SóProvas



Prova IESES - 2017 - GasBrasiliano - Técnico de Operação Júnior


ID
2400685
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

De acordo com o que se apresenta no texto, é possível inferir corretamente apenas que:

Alternativas
Comentários
  • " Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes " - último parágrafo do texto.

    Gab. A

  • (A)

    Somando ao comentário da colega,também,pode-se deduzir através dessa passagem:

    2°Parágrafo:

    " Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã."

     

  • Qual o erro da letra D?


ID
2400691
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

Assinale a alternativa que completa corretamente a ideia: A função do texto lido é, predominantemente:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    "Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente."


    Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).

  • Correta, A

     

    Complementando o comentário do colega Ferraz F, o  titulo também poderia nos ajudar a responder a assertiva: A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE.


ID
2400697
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

Analise as proposições abaixo. Em seguida, assinale a alternativa que contém a resposta correta.
I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito determinado.
II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado.
III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração coordenada.
IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra monossílaba tônica.

Alternativas
Comentários
  • I - Correto;

    II Correto;

    III Errado. Na verdade a vírgula separa uma oração SUBORDINADA, "Se nada mudasse"

    IV Errado. A palavra ATÉ não é monossílaba, e sim dissílaba, A -´TÉ. Logo é uma oxitona terminada em "E", por isso leva acento.

  • I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito determinado. (NINGUÉM PRONOME INDEFINIDO)

    II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado. (ADJUNTO ADVÉRBIAL DESLOCADO)

    III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração coordenada. (É ORAÇÃO SUBORDINADA CONDICIONAL)

    IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra monossílaba tônica. (ATÉ NÃO É MONOSSÍLABA É OXITONA TERMINADA EM "E")

  • c) Estão corretas apenas as proposições I e II. 

  • I - Quem se entenderia? Ninguém!
    II - "Um desvio da norma gramátical foi considerado por muito tempo um erro" ou "Um desvio da norma gramátical foi considerado um erro por muito tempo".
    III - SE --> Condição, --> OSCond.
    IV - A - TÉ --> Monossílaba?

  • Eu não marquei nada. Pois não sabia o que marcar. Considerei certa apenas a II.

  • Essas questões que envolvem vários assuntos são muito boas..

  • I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito determinado. (CORRETA) - "ninguém" é quem pratica a ação do verbo "entender".

    II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado. (CORRETA) - É um adjunto adverbial considerado grande, por ter três ou mais palavras. Se fosse pequeno, a vírgula não seria obrigatória (segundo a ABL).

    III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração coordenada.(INCORRETA) - Aqui não há uma oração coordenada, mas sim uma oração subordinada à oração principal com valor condicional.

    IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra monossílaba tônica. (INCORRETA) - A palavra "até" é acentuada por ser oxítona terminada em "e".

     

    Gabarito: C.

  • I -> "Ninguém" exerce a função de sujeito.
    II -> A ordem direta no período simples: sujeito + verbo + complemento + (adj. adv.)
    III -> Não é coordenada, é subordinada.
    IV -> A palavra até é uma oxítona! "A-té"

    GABARITO -> [C]

  • Muito bons os comentários. Não sabia que adjunto adverbial quando contiver três ou mais palavras é obrigatoriamente isolado por vírgulas. Sigamos aprendendo. Avante!

  • I. Em: “ninguém mais se entenderia”, a palavra “ninguém” é um pronome indefinido e ocupa a função de sujeito simples determinado.

    II. Em: “Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro”, a vírgula empregada está separando um adjunto adverbial antecipado.

    III. Em: “Se nada mudasse, a língua seria estática”, a vírgula isola uma oração subordinada adverbial condicional.

    IV. Em: “a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas”, a palavra “até” é acentuada por ser uma palavra oxítona terminada em a(s), e(s), o(s), em, ens.

  • PARA VOCÊS VEREM QUE NÃO É BRINCADEIRA, O BRASILEIRO NÃO SABE SEPARAR SÍLABA!


ID
2400703
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

Assinale a correta. Releia: “A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança”. A palavra dialética, nesse contexto, tem o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Dialética (substantivo feminino)

    fil em sentido bastante genérico, oposição, conflito originado pela contradição entre princípios teóricos ou fenômenos empíricos.
    Dicionário do Google.

    Letra A

  • GAB: A.

    Confluência é igual a convergência, que é diferente de divergência.

    /

    Significado de Confluência

    Substantivo FemininoCaracterística do que é confluente.Que se dirige para o mesmo ponto; convergência.

    [Por Extensão] Ponto em que (algo) se encontra; ponto de convergência ou de encontro.

    [Por Extensão] Duas ou mais coisas que são coincidentes: confluência de opiniões.

    /

    fonte: https://www.dicio.com.br/confluencia/

     

  • a) Debate, conflito que se origina na contradição entre teoria e realidade.  

  • sinônimos de dialética para 2 sentidos da palavra dialética: Debate: 1 debate, discussão, diálogo, retórica.

  • Gabarito: Letra A

     

    A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança.

     

    Ou seja, há um debate entre a conservação e a mudança. São ideias opostas em que há um conflito que se origina na contradição entre teoria e realidade.  

  • A

    Gostei da definição do dicionário Michaelis:

    Dialética

    1 A arte de discutir, de desenvolver raciocí­nios e apresentar argumentos com os quais se pretende esclarecer uma questão ou fazer valer um ponto de vista.

     

  • Para os não-assinantes:

     

    Sinônimos de dialética para 2 sentidos da palavra dialética: Debate: 1 debate, discussão, diálogo, retórica.


ID
2400709
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

No texto, a palavra “histórico-comparativos” aparece separada, corretamente, por hífen, pois sempre se emprega o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e que sejam de natureza nominal, adjetiva, numeral ou verbal, constituindo unidade semântica, com acento próprio.
Assinale a alternativa em que todas as palavras apareçam grafadas corretamente de acordo com as regras vigentes sobre a aplicação ou não do hífen:

Alternativas
Comentários
  • A) correta

    B) ultrassom (terminada em s é junto com a consoante duplicada) micro-ondas (vogal igual separada)

    C) auto-organizado (vogais iguais separadas)

    D) super-rápido (r no início e no final separados), subaquático

  • O interessante dessa questão é observar que porta-retrato possui hífen porque ''porta'', nesse contexto,  vem do verbo portar e não constitui um prefixo.

     

    A fé não costuma falhar!

  •  a) Minissaia, porta-retratos, hiper-resistente, ultrarresistente. CORRETO

     

     b) Subregião, portacopos, ultra-som, microondas. Sub-região => Se prefixo terminar em consoante + letra R ou S = separa |Ultrassom => Se prefixo terminar em consoante + letra R ou S = junta e duplica | Micro-ondas => letras iguais = separa

     

     c) Beija-flor, Ponte Rio-São Paulo, autoorganizado, auto-pista.  Auto-organizado => letras iguais = separa

     

     d) Antissinais, autoescola, superrápido, sub-aquático. Super-rápido => letras iguais = separa

     

  • Explicando pq a A está correta:

    Minissaia - Quando encontrarmos R e S e o prefixo terminar em vogal, a consoante deverá ser dobrada.

    porta-retratos - "porta" nesse contexto vem do verbo portar, não sendo, portanto, um prefixo.

    hiper-resistente, Quando o R ou S se encontrarem, permanece a regra geral: letras iguais, separa. 

    ultrarresistente - Novamente: se o prefixo terminar em vogal, e tiver R ou S, a consoante deverá ser dobrada.

    **São os meus comentários, caso verifiquem algum erro, favor apontar**

  • * Regra Geral I:

    1. emprega-se o hífen nas palavras compostas quando o primeiro elemento termina em vogal e o segundo inicia-se com “H ou vogal idêntica” (nos demais casos, junta-se as palavras). Exemplos: anti-inflamatório, infravermelho; autopista;

    1.1. exceção: o prefixo “co” aglutina-se, em geral, com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante;

    2. se o 2º elemento se iniciar com “R ou S”, será necessário duplicar essas consoantes, de modo a preservar a sua pronúncia. Exemplos: antissemita, antirruído, suprarrenal, ultrassonografia, ultrarresistente, infrassom, ultrassom, minissaia;

    2.1. exceção: “porta” e “guarda” não são considerados prefixos, e sim formas verbais de “portar” e “guardar”, portanto, são exceções à regra e devem ser escritas com hífen (exemplos: porta-copos, porta-retratos; guarda-roupa);

     

    * Regra Geral II:

    1. emprega-se o hífen nas palavras compostas quando o primeiro elemento termina em consoante e o segundo inicia-se com “H ou consoante idêntica” (nos demais casos, junta-se as palavras). Exemplos: hiper-hidratação, hiper-resistente, hipersensibilidade, hiperacidez; super-rápido;

    1.2. exceção (sub): emprega-se o hífen nas palavras compostas que usam o prefixo “sub” e a palavra seguinte começa com “B/H/R”. Exemplos: sub-bloco, sub-base, sub-hepático, sub-humano, sub-região, sub-raça, subaquático;

     

    * Casos Excepcionais:

    1. Palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas:

    -- emprega-se o hífen, estejam ou não ligadas por outro elemento. Exemplos: sabiá-da-serra, couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, beija-flor;

    2. Combinação de duas ou mais palavras que não formam propriamente vocábulos, e sim encadeamentos vocabulares:

    -- emprega-se o hífen. Exemplos: ponte Rio-São Paulo, eixo Rio-São Paulo;

     

    * Letra A: correta

    -- minissaia (correta): regra geral I;

    -- porta-retratos (correta) exceção à regra geral I;

    -- hiper-resistente (correta): regra geral II;

    -- ultrarresistente (correta): regra geral I;

     

    * Letra B: incorreta

    -- subregião (sub-região): exceção à regra geral II;

    -- portacopos (porta-copos): exceção à regra geral I;

    -- ultra-som (ultrassom): regra geral I;

    -- microondas  (micro-ondas): regra geral I;

     

    * Letra C: incorreta

    -- beija-flor (correto): caso excepcional 1;

    -- ponte Rio-São Paulo (correto): caso excepcional 2;

    -- autoorganizado (auto-organizado): regra geral I;

    -- auto-pista (autopista): regra geral I;

     

    * Letra D: incorreta

    -- antissinais (correto): regra geral I;

    -- autoescola (correto): regra geral I;

    -- superrápido (super-rápido): regra geral II;

    -- sub-aquático (subaquático): regra geral II.

  •  a) Minissaia, porta-retratos, hiper-resistente, ultrarresistente. CORRETA!

        mini+saia = prefixo terminado em vogal + palavra começada por consoante "r" ou "s", junta e dobra-se a consoante = minissaia

        porta+retratos = do verbo portar, entao separa por hífen = porta-retratos

        hiper+resistente = vogais ou consoantes iguais se repelem, ou seja, separam = hiper-resistente

        ultra+resistente = prefixo terminado em vogal + palavra começada por consoante "r" ou "s", junta e dobra-se a consoante = ultrarresistente (o mesmo caso de minissaia)

     

     b) Subregião, portacopos, ultra-som, microondas. 

        Sub-região, porta-copos, ultrassom, micro-ondas.

       sub+regiao = prefixo terminado por "b" ou "d" + palavra começada por "r" separa = sub-regiao

       porta+copos = do verbo portar, entao separa = porta-copos

       ultra+som = prefixo terminado em vogal + palavra começada por consoante "r" ou "s", junta e dobra-se a consoante = ultrassom 

       micro+ondas = vogais ou consoantes iguais se repelem, ou seja, separam = micro-ondas

     

     c) Beija-flor, Ponte Rio-São Paulo, autoorganizado, auto-pista.  

        Beija-flor, Ponte Rio-São Paulo, auto-organizado, autopista

        beija+flor = palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas separam = beija-flor

        Ponte+Rio+Sao Paulo = encadeamentos vocabulares ocasionais ou nas combinaçoes históricas separam = Ponte Rio-Sao Paulo

        auto+organizado = vogais ou consoantes iguais se repelem, ou seja, separam = auto-organizado

        auto-pista = prefixo terminado em vogal + palavra começada por consoante, junta = autopista

     

     d) Antissinais, autoescola, superrápido, sub-aquático. 

        Antissinais, autoescola, super-rápido, subaquático.

        anti+sinais = prefixo terminado em vogal + palavra começada por consoante "r" ou "s", junta e dobra-se a consoante = antissinais

        auto+escola = prefixo terminado em vogal + palavra começada por outra vogal diferente da terminada pelo prefixo, junta = autoescola

        super+rápido = vogais ou consoantes iguais se repelem, ou seja, separam = super-rápido

        sub+aquático = prefixo terminado por consoante + palavra começada por vogal, junta = subaquático

     

    OBS: Nathalia Servidora, nem sempre quando o prefixo termina em consoante + palavra começada por R ou S, separa por hífen, pois essa nao é a regra geral. Veja: subsolo, subscrito, substantivo, submissao, submergir, etc. A regra é: prefixos terminados por consoantes e palavras começadas pelas mesmas consoantes separam-se ou prefixos terminados por B ou D e palavras começadas por R, separam-se.

       

  • Aprendi aqui no QC:

     

     

    Os iguais se repelem: Super-resistente;  extra-auricular, MIcro-ondas, MICRO-ORGANISMO

     

     

    Os opostos se atrem:  ultrarresistente; extraocular;

     

  • GABARITO A

  • a)

    Minissaia, porta-retratos, hiper-resistente, ultrarresistente. 

  • Minissaia- Se a consoante após a vogal for  R ou S, deve ser duplicada.

    Porta-retratos - Há hífen em palavaras compostas sem elemento de ligação.

    Hiper-resistente - Há hífen para separ consoantes iguais.

    Ultrarresistente- Se  a consoante após a vogal for  R ou S, deve ser duplicada.

  • GABARITO -

    Galera, vamos ajudar colocando o gabarito para aqueles q não podem pagar.

  • Regra Geral.

    Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.

    Anti-inflamatório                            neoliberalismo

    Supra-auricular                               extraoficial

    Arqui-inimigo                                 semicírculo


    Entretanto, se o prefixo terminar em consoante, não se unem de jeito nenhum.

    Sub-reino ab-rogar sob-roda


    ATENÇÃO!

    Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra geral: letras iguais, SEPARA.

    super-requintado                            super-realista

    inter-resistente


    verbo + substantivo = hífen

    Porta-copos 


    Eu havia ficado em dúvida entre A e C fui na A por achar menos errada

  • Gabarito A


    Minissaia, porta-retratos, hiper-resistente, ultrarresistente

    Quando o prefixo termina por vogal e o segundo elemento começa por r ou s a letra aparece dobrada.

    Verbo+substantivo = hífen

    Regra Geral.

    Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.


    Subregião, portacopos, ultra-som, microondas

    Quando o prefixo termina em b ou d e o segundo elemento inicia-se por r, usa-se hífen.

    Verbo+substantivo = hífen

    Quando o prefixo termina por vogal e o segundo elemento começa por r ou s a letra aparece dobrada.

    Regra Geral.

    Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.


    Beija-flor, Ponte Rio-São Paulo, autoorganizado, auto-pista.  

    Nomes de animais silvestres e plantas compostos por justaposição levam hífen.

    Palavras justapostas sem elemento de ligação de natureza substantiva, adjetiva ou numeral levam hífen.

    Regra Geral.

    Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.

    O falso prefixo auto é um elemento de composição na formação de palavras. Pela nova ortografia, somente é separado do segundo elemento por hífen nos casos em que este inicia por "o" ou "h". Caso o segundo elemento inicie com a consoante "s" ou "r", é necessário dobrá-la, sem usar hífen. Nos demais casos, quando o segundo elemento inicia por outras consoantes ou vogais, não há hífen.


    Antissinais, autoescola, superrápido, sub-aquático. 

    Quando o prefixo termina por vogal e o segundo elemento começa por r ou s a letra aparece dobrada.

    O falso prefixo auto é um elemento de composição na formação de palavras. Pela nova ortografia, somente é separado do segundo elemento por hífen nos casos em que este inicia por "o" ou "h". Caso o segundo elemento inicie com a consoante "s" ou "r", é necessário dobrá-la, sem usar hífen. Nos demais casos, quando o segundo elemento inicia por outras consoantes ou vogais, não há hífen.

  • Letra a.

    A forma correta das demais é sub-região, porta-copos, ultrassom, micro-ondas, auto-organizado, autopista e super-rápido.

     


    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana 

  • A questão não foi anulada.


ID
2400712
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

São ideias presentes no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    "Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras."

  • Também não poderia ser a letra B?

    "A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva."

  • Rodrigo, 

    a passagem que você destacou fala basicamente a mesma coisa do item 

    b) Ao mesmo tempo em que a língua muda ao longo do tempo, há também uma parte dela que se mantém > texto destacado por você: "algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva."

    A questão pediu para marcar o item que não concorda com as ideias do texto (ele destaca a palavra EXCETO), e apenas a letra D se choca com o que foi dito, mais precisamente nessa passagem: "Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras." (letra d: A forma inovadora que surge com a evolução da língua sempre se sobrepõe às formas anteriores.)

  • Breves comentários (não vou copiar e colar trechos do texto. Farei os comentários com base nas minhas considerações sobre ele)

     

    a) CERTO - o autor disserta que, por muitos séculos, o erro gramatical era considerado um erro e ponto final. As pessoas que erravam eram consideradas como pessoas que não sabiam falar a língua. A partir do século XIX, com estudos de um determinado gramático, o erro gramatical passou a ser considerado um fato natural da linguagem, podendo até mesmo vir a ser considerado como regra gramatical no futuro.

     

    b) CERTO - de acordo com o texto, podemos concluir que a língua está em constante mudança, sob pena de se tornar engessada, obsoleta, mas é necessário que se mantenha boa parte dela, porque senão as pessoas não vão ter segurança quanto às normas e, dessa maneira, não conseguirão estabelecer comunicação umas com as outras.

     

    c) CERTO - com a aceitação de que o erro gramatical é considerado como fato natural da linguagem, houve uma supervalorização dele, relativizando-se assim a importância das normas-padrão da língua.

     

    d) ERRADO - não se depreende do texto que a forma inovadora da linguagem sempre se sobrepõe sobre às formas anteriores. Pelo contrário, o autor do texto até destaca que as formas inovadoras podem ser absolutamente DERROTADAS pelas normas antigas, e exemplifica isso com a questão das gírias efêmeras (passageiras, transitórias).

     

    Gabarito letra D

     


ID
2400721
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

Em: “a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista”, a crase foi corretamente empregada por tratar-se de uma locução adverbial com palavra feminina. Assinale a alternativa em que a crase deveria, obrigatoriamente, ser empregada para que o período estivesse correto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B  QUESTÃO BACANA.

     

     a) Dirigiram-se até a porta e ficaram observando-as a distância.  (NÃO OCORRE CRASE NESSE CASO, não está especificando a palavra "DISTÂNCIA") 

     b) Aquela nova realidade, todos teriam que se adaptar, a não ser que tivessem a anistia garantida.  ( A ORAÇÃO ESTÁ DESLOCADA A ORDEM DIRETA SERIA "todos teriam que se adaptar ÀQUELA nova realidade (...)"  quem se adapita, se adapita a. Caso obrigatório de crase)

     c) Perguntou a sua mãe se poderia ir a Paris. ( caso facultativo de crase ) 

     d) Referiam-se, dia a dia, caso a caso, a situações que não podiam ser evitadas. (não se usa crase diante de palavras repetidas).

  • Creio que a alternativa A esteja errada pq "segundo alguns gramáticos, não ocorre crase antes da palavra 'distância' empregada sem determinação, a não ser que a crase seja indispensável para impedir ambiguidade" (Nilson Teixeira de Almeida - Gramática Completa para Concursos e Vestibulares).

    Ou seja, só no caso da palavra estar especificada, ex. "à distância de 100 m".

  • Gabarito: letra b

     

    a) Normalmente a locução adverbial a distância não deve ser acentuada:

    Ex.: Observávamos a queima de fogos a distância.

    Porém, se a palavra distância aparecer determinada, teremos locução prepositiva e não locução adverbial. Nesse caso, ocorrerá a crase:

    Ex.: Observávamos a queima de fogos à distncia de cem metros.

     

    b) É a resposta!

     

    c) Nomes próprios geográficos, substiutui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Se resultar a expressão voltar da, a crase será confirmada:

    ex: Iremos à Argetina 

          Voltaremos da Argentina

           Iremos a Paris

           Voltaremos de Paris ( então neste caso não há crase)

     

    d) Em locuções formadas de palavras repetidas não ocorre a crase:

    Ex.: Estávamos frente a frente.  o mesmo caso da questão: dia a dia e caso a caso.

     

    Fonte: Teixeira,Nílson. Gramática para Concursos. Ed. Saraiva.

     

    Graça e Paz

  • GAB LETRA B

     

    FRASE NA ORDEM DIRETA:

     

    Todos teriam que se adaptar àquela nova realidade, a não ser que tivessem a anistia garantida.  

     

    VERBO: ADAPTAR >>> VTI

    Se adaptar a quê? >>> (A+A) àquela nova...

  • As questões de crase dessa banca, IESES, são sensacionais.

  • a)dirigiam-se até à porta ( facultativo) à distancia (locução adv feminina)

    c) perguntou à sua mãe(pron poss fem é facultativo)

     

    Obs: ficaram observando a quilometragem ou de longe "à distancia"

    Quem fica medindo a distancia até a porta ? só se for retardado

    Certinho essa questão,  bem bolada .
    Vou comprar até livro de questões dela !

     

  • Questão parece muito fácil, mas não é. 

     

    Resposta correta é a alternativa B: quem se adapta, se adapta a algo "... teriam que se adaptar àquela nova realidade..."

  • Segundo a professora Isabel Vega, do Qconcursos, a locução "à distância" sempre deve ser acentuada, pois está especificado no novo Acordo Ortográfico. Marquei a alternativa "a" seguindo o que ela ensinou na aula.

    A alternativa "b" está correta. Mas depois de assistir a aula dela, fiquei com dúvida sobre essa locução.

  •  a) Dirigiram-se até a porta e ficaram observando-as a distância. APÓS PREPOSIÇÃO ATÉ A CRASE É FACULTATIVA

     b) Aquela nova realidade, todos teriam que se adaptar, a não ser que tivessem a anistia garantida. SE ADAPTAR ÀQUELA NOVA REALIDADE

     c) Perguntou a sua mãe se poderia ir a Paris. VOU A PARIS/VOLTO DE PARIS (SE VOU A E VOLTO DE, CRASE PRA QUÊ?)

     d) Referiam-se, dia a dia, caso a caso, a situações que não podiam ser evitadas NÃO HÁ CRASE ENTRE PALAVRAS REPETIDAS. 

  • Segundo a professora Isabel Vega, do Qconcursos, a locução "à distância" sempre deve ser acentuada, pois está especificado no novo Acordo Ortográfico. Marquei a alternativa "a" seguindo o que ela ensinou na aula.

    A alternativa "b" está correta. Mas depois de assistir a aula dela, fiquei com dúvida sobre essa locução.

  • Repondí errado também ("A"), mas pesquisando encontrei a resposta para minha dúvida: no caso da letra "a" é facultativo o uso da crase, então não está errado, como não estaria errado se tivesse crase. Antes de locução adverbial feminina há crase, mas neste caso específico não existe hunanimidade.

    Reposta correta é letra "b", pois o verbo "se adaptar" rege/exige preposição: Quem se adapta, se adapta a alguma coisa..., colocando a oração na ordem direta, ficaria: Todos teriam que se adaptar a + aquela nova realidade...

    então o correto é:

    Àquela nova realidade, todos teriam que se adaptar, a não ser que tivessem a anistia garantida.  

  • Letra A-

    1)Após a preposição "Até": a crase é facultativa.

    2) Caso especial de crase: Antes das palavras "Casa, Terra e Distância" somente haverá crase caso elas estejam especificadas.

     

  •  

    a) Após a preposição até a crase é facultativa; observando-as faz uso de ênclise não há crase;

    b) todos teriam que se adaptar àquela nova realidade > repare que foram intercaladas as orações e a substituição do pronome "AQUELA" por "esta"  a frase ficaria assim , "a esta nova realidade", tornando-se obrigatória a crase.

    c) antes de pronome possessivo femino a crase é facultativa.

    d) não se usa crase entre uma preposição que liga palavras repitidas; artigo no singular palavra no plural crase nem a pau, no caso da palavra situações.

  • Uma amiga do Q passou um macete do cacete relacionado à facultatividade da crase.

    ATÉ SUA JÉSSICA.
    antes do até;
    antes de pron.pos. fem. ( sua, minha etc.)
    antes de nome próprio fem

  • Todos teriam que se adaptar a que???

    A aquela = Àquela nova realidade

    Gab.: B

  • Para nunca mais errar o emprego do sinal indicativo de crase:

    Canal - Nirvana atômico

    https://www.youtube.com/watch?v=2QzaRCkkMgU

     

  • Marisa Garcia. só terá crase se estiver especificado. EX: À distância de 100 metros. 

  • OBSERVAÇÃO QUANTO A LETRA "c":

     

    Antes de pronomes possessivos femininos o uso da crase é facultativo.Como a questão pede a situação em que obrigatoriamente deveria colocar a crase, a letra "c" está incorreta para a questão.

  • a)      

    DISTÂNCIA     IN - DETERMINADA     (SEM CRASE)

    Ele observou tudo A DISTÂNCIA. (sem crase)

    Sempre acompanho os jogos do meu time, mesmo A DISTÂNCIA.

    Hoje nos matriculamos num curso A DISTÂNCIA.

    A 10 Quilômetros

     


            DISTÂNCIA DETERMINADA (COM CRASE)



    Os militares acompanharam tudo À DISTÂNCIA de 10 metros.

    No zoológico, as feras ficam À DISTÂNCIA de 15 metros.

     

     

    c)      

     

    Fui a e voltei DA = CRASE HÁ

    Fui a e voltei DE = CRASE PARA QUÊ

    Fui a Fortaleza, voltei de Fortaleza. 

     

     

    d)   

    VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE)

     

    Não há crase antes de palavra masculina  (A PRAZO =   O PRAZO)

     

    Não há crase diante de palavras no plural:   a oligarquias locais

     

    Não usa crase em palavras no plural:        A   nossaS      !!!

     

    PALAVRAS REPETIDAS =  FRENTE A TENTE

     

  • a)Dirigiram-se até a porta e ficaram observando-as a distância. ERRADA. Depois de ATÉ é caso de crase facultativo. A palavra distância, quando NÃO VEM ESPECIFICADA, não aceita crase. 

     

     b)Aquela nova realidade, todos teriam que se adaptar, a não ser que tivessem a anistia garantida.  CORRETO. ÀQUELA, devido a regência do verbo adaptar. 

     

     c)Perguntou a sua mãe se poderia ir a Paris. ERRADA. Possessivos acompanhados de substantivos trazem artigo facultativo. 

     

     d) Referiam-se, dia a dia, caso a caso, a situações que não podiam ser evitadas.  ERRADA. Expressões formadas por palavras repetidas, a crase é proibida. 

  • A professora na segunda parte da aula de crase diz que "a distância" é craseado, mesmo sem especificar acdistância, por causa do novo acordo ortográfico. E que no exemplo do próprio acordo "a distancia" está sem especificação e craseado.

  • a) Só há crase quando a distância é especificada.

    b) Gabarito.

    c) Se você vai a e volta da, crase há. Se você vai a e volta de, crase pra que ?

    d) Não se usa crase diante de palavras repetidas.

  • Acrescentar a resposta de Paulo

     c) Perguntou a sua mãe se poderia ir a Paris. ( caso facultativo de crase ) 

    Nesse caso tem que observar a regência do verbo PERGUNTAR- VTD por esse motivo que não usa crase.

     

  • A) Após "até" a crase é facultativa B) pronome àquele C) todos sabem o macetinho D) antes de pronome possessivo feminino adjetivo a crase é facultativa
  • Só eu que achei essa questão "estranhamente ruim"?

  • " se não foi especificada a distância, não necessita de crase".

    Uai, se a frase contida na letra A prescindissse de crase  "Dirigiram-se até a porta e ficaram observando-as a distância. " a distância poderia ser tomada como substantivo, dando a idéia de que ela observava as duas...alguém irá dizer que a conjugação verbal impede esse raciocínio, mas francamente....

  •  a) Crase facultativa após "até".

     c) Crase facultativa antes de pronome possessivo feminino.

     d) Não há crase entre palavras repetidas, tampouco se o "a" singular antecede palavra no plural.

    A resposta é a alternativa "b" por eliminação, já que a questão pede o caso OBRIGATÓRIO de crase, e "a" e "c" são facultativos. 

  • ÀQUELA  nova realidade, todos teriam que se adaptar, a não ser que tivessem a anistia garantida

  • Acredito que a ideia da banca na assertiva "D" seja fazer regência do verbo "Referir-se à"... porém o seu complemento vem no plural, fato que invalida esta alternativa.


ID
2400724
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

Assinale a alternativa correta. As palavras destacadas no texto, “a” e “elas”, referem-se, respectivamente a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Apenas leitura caro estudante. Se você é concurseiro e não lê, esquece!

  • Gabarito: D

     

    Remissão anafórica (para trás): remete a algo já dito.

    " As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras."

    AS: remete as formas já existentes;

    ELAS: remete as formas já existentes. 


     

  • Ao concurseiro !! Somente ligar uma frase com as palavras pedidas para a resposta! Lendo e relendo, voce vai descobrir na hora! A ligacao com o sujeito !!!

  •  d) Formas – formas. 

  • As palavras forma e forma são termos anafórico e eliptico, respectivamente.

  • As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as (formas) já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as (formas) até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.

  • A banca comeu o S do enunciado


ID
2400733
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

Assinale a alternativa em que todas as palavras do período estão acentuadas (ou não) corretamente pelas normas vigentes.

Alternativas
Comentários
  • A) Cefaleia - ideia perdeu o acento, assim como geleia, plateia, estreia, diarreia, cefaleia e tantas outras palavras paroxítonas cuja sílaba tônica é um ditongo aberto.

    B) Túneis - O acento agudo deverá ser mantido no plural da palavra túnel, dado que, normalmente, as palavras paroxítonas terminadas em -l, -n, -r e –x mantêm a sua acentuação no singular e no plural.

    C) O correto é suecos (sem acento)

    D) Gabarito - O acento diferencial de "para-raios" caiu com a reforma ortográfica, mas o hífen permanece. 

  • Complementando a resposta da colega Concurseira Convocada:

    b) "Túneis" deve ser acentuada não porque é plural de "túnel" que é paroxítona terminada em "L", mas por ser paroxítona terminada em "-eis"

  • Complementando:

    d) "asteroides" também perdeu o acento.

  • Alguém pode me explicar pq a palavra "para-raios" não entra na regra de que se tivermos um prefixo terminado em vogal + a letra R ou S, a consoante deve ser dobrada ? 

  • Nicole Abrel, boa noite!! retirando sua dúvida, que por sinal é bem pertinente, a palavra PARA- RAIOS não segue a regra de duplicação da consoante com junção das palavras. Isso deve-se ao fato de sua primeira composição ser um verbo, o mesmo ocorrendo com PARA- SOL. Observe que esse para é de obstar, bloquear,proteger, servir como barreira etc. Diferente acontece com palavras como AUTORRETRATO e MINISSAIA, vez que a primeira composição pertence a classe gramatical diversa. Ainda no contexto, GIRASSOL não se escreve com hífen, pois a ideia de verbo na composição não existe, não exprimindo ação, e sim mera referência a um substantivo.  

     

    Espero ter ajudado.!! Bons estudos

  • Complementando a resposta da Concurseira Convocada:

    C - Asteroide - perdeu o acento. 

  • Regra I:

    1. Ditongos abertos (“éi” e “ói”) em palavras paroxítonas (tonicidade na penúltima sílaba):

    -- não possuem acentos;

    -- exemplos: android, assembleia, asteroide, boia, cefaleia, claraboia, colmeia, joia.

     

    Regra II:

    ROSENTHAL, Marcelo. Gramática para Concursos. 2013:

    1. São acentuadas, as palavras paroxítonas (tonicidade na penúltima sílaba) terminadas em “ditongo, I(S), N, Ã(S), PS, US, L, UM, UNS, X);

    macete (frase 1 de 2)

    -- ao (ditongo) INAM(ã) PS  

    DITONGOS:    móveis, inflamáveis;

    I(S):                 táxi, biquíni, biquínis, júri, júris, túneis;

    N:                    hífen, pólen, abdômen;

    Ã(S):                ímã, órfã, órfãs;

    PS:                  bíceps, fórceps;

    macete (frase 2)

    -- eu USo Luvas e tomo RUM (ou RUNS) de Xícara

    US:                  bônus;

    L:                     móvel, inflamável, revólver;

    R:                    fêmur;

    UM:                 álbum, fórum;

    UNS:                álbuns;

    X:                    tórax, fênix;

    2. “hífen” possui acento, mas “item” não, pois não há regra dizendo que paroxítono terminado em “M” leva acento;

    3. “hifens”, “polens” e “abdomens” não levam acento, pois não há regra dizendo que paroxítono terminado em “ENS” leva acento. No entanto, estas palavras possuem outra forma de plural: “hífenes”, “pólenes” e “abdômenes”. Esta forma alternativa de plural se acentua, pois os vocábulos tornam-se proparoxítonos (que já se enquadram em outra regra).

     

    * Letra A: incorreta

    -- cefaléia (cefaleia): regra I;

     

    * Letra B: incorreta

    -- claraboias (correta): regra I;

    -- tuneis (túneis): regra II;

     

    * Letra C: incorreta

    -- asteróide (asteroide): regra I;

    -- suécos (suecos): tanto “sueco” quanto “suecos” não possuem acento, pois não há regra dizendo que paroxítono terminado em “O” ou “OS” levam acento (vide regra II);

     

    * Letra D: correta

    -- para-raios (correto): “para” não possui acento, pois não há regra dizendo que paroxítono terminado em “A” leva acento (vide regra II).

  • d) O para-raios é uma haste metálica construída para suportar o calor gerado pela descarga elétrica.

  • Algum tempo atrás aprendi em um curso presencial com uma ótima professora de português e desde então nunca mais esqueçi deste macete para decorar a regra de acentuação das paroxítonas(qualquer erro me corrijam)

     

    ACENTUAM-SE AS PAROXÍTONAS TERMINADAS EM:

    EI(S),PSIU UM(UNS) XI(S)RU(S) NÃO(S) LÊ DITONGO ORAL,Â(S)! + OM(ONS)

     

    GABA  D

  • Na letra C, existe crase em (à Terra)? Terra não está de forma genérica sem espicificação?

     

    Um asteróide está se dirigindo à Terra, afirmam astrônomos suécos

  • Diferente da palavra paraquedas, que perdeu o hífen após a reforma ortográfica, para-raios continua sendo escrita com hífen, porém perdeu o acento diferencial da palavra pára. Portanto, para-raios se escreve sem o acento agudo e com hífen.

     

    A CRASE E A "TERRA"

     

    NÃO HAVERÁ CRESE se "terra" estiver em oposição a "bordo":

    Exemplos:

    1) Após muito navegar, dirigiram-se a terra.

    2) Os marinheiros foram atacados, mal desceram a terra.

     

    HAVERÁ crase em qualquer outro caso.

    Exemplo: Um asteróide está se dirigindo à Terra, afirmam astrônomos suécos.

     

     

     

     

    http://ortografia.wiki/index.php?title=Para-raios e Venícius Telles

  • Cacciatore vítor

     

    Eu sempre uso esse bizu que aprendi nem lembro onde, mas sempre deu certo..rrsrsrsrrsrsr!!

    Todas aa paroxítonas terminadas na forma de acentuação das oxitonas: 

    A, E, O, EM,

    AS, ES, OS, ENS 

    Não serão acentuadas. ex:

    macaco, banana, panela, macete,valas, trecos, rebolem,,origem, rabugem, homens, himens, valete, coco, bolo. A contrário senso, as demais serão acentuadas.

     

    PS:  Não serve para regras de acentuções autônomas, como paraxítona terminada em ditongo crescente átono:

    polícia, malícia, negócio.

    Ou acentuação das vogais I e U em hiatos:

    saída, caída, balaústre.

    O fato é que tais regras são autônomas, a despeito de incidirem sobre palavras paroxítonas. 

     

  • Oi Nicole. Também tive essa dúvida, mas o que ocorre é que as expressões de composição com o prefixo para continuam hifenizadas, exceto paraquedas.

     

    Fonte: umportugues.com

  • d

    O periodo acentua corretamente todas proparoxitonas e hiato que nao for precedido de ditongo aberto em paroxitona

  • para-raios permanece o híen?

     

  • Por que não se acentua o "PARA"?

  • A palavra ''PARA'' não mais é acentuada, ou seja, ela não faz parte da lista de acentos diferencias.

    - O hífen cai pelo fato de haver uma palavra iniciada com ''R'', ou seja, deve-se duplicar esse ''R'' ficando: pararraios. 

    REGRA BÁSICA: Prefixo + Palavra iniciada com ''R'' ou ''S'': duplica-se o ''R''/''S''. Exemplo: Minissaia / Ultrassom / Antirrábica !

  • DESCOMPLICA:

     

    NOTA:  A REFORMA ORTOGRÁFICA SÓ ATINGIU as       PAROXÍTONAS.

     

     

    2-        PAROXÍTONAS     =       SÍLABAS MAIS FORTE A PENÚLTIMA    

     

       JA-NE-LA

     

     

    DITONGO abertos   =    DUAS  VOGAIS  JUNTAS na mesma sílaba

     

    ACENTUAM-SE       AS       PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO  !        VOGAL SEMIVOGAL

    Regra: Acentuam-se as palavras paroxítonas termindas em ditondos crescentes (semivolgal + vogal).

     

    => consultório: con-sul-tó-rio [ditongo crescente io = i (semivogal) + o (vogal)] 

    => área: á-rea [ditongo crescente ea = e (semivogal) + a (vogal)]

    => várias: vá-rias [ditongo crescente ia = i (semivogal) + a (vogal)]

     

     

    ÁREA = á-rea                 - paroxítona terminada em ditongo (regra dos ditongos)

    distúrbio = dis-túr-bio   - paroxítona terminada em ditongo (regra dos ditongos)

    método  = mé-to-do      - proparoxitona

    próprias = pró-prias      - paroxítona terminada em ditongo (regra dos ditongos)

     

    ÁGUA, INDIVÍDUOS, PRECÁRIAS, SÉRIE, HISTÓRIA, HOMOGÊNEA, MÉDICO, BROMÉLIA

     

    Lín-gua - É acentuada porque é paroxítona terminada em ditongo.

     

    ÓRFÃO

    A palavra “rubrica” tem apenas uma forma correta para ser escrita, que é a paroxítona.

    Todos paroxítonos exceto os terminados por a(s), e(s), o(s)

    glória, pólen, útil, caráter, série, órfão (ditongo crescente), órgão (ditongo crescente)

    Acentuam-se as paroxítonas terminadas em todas as consoantes da palavra RouXiNoL, mais as terminações em: i, is, ã, ãs, ão, ãos, us, um, uns e ps.

     

    NÃO SE ACENTUAM     as paroxítonas com ditongos orais abertos:     EI e OI

    ideia, geleia, assembleia, jiboia, espermatozoide

     A palavra “espermatozoide” e  ‘androide” não levam acento por se tratar de ditongo aberto em paroxítona.

      asterOide

     

     

  • Raiane Nayara, permita-me discordar.

     

    A palavra PARA- RAIOS não segue a regra de duplicação da consoante com junção das palavras. Isso deve-se ao fato de sua primeira composição ser um verbo, o mesmo ocorrendo com PARA- SOL, PARA- BRISA, PARA- CHOQUE, PARA- LAMA,. A exceção fica por conta da palavra PARAQUEDAS que se escreve sem hífen. Observe que esse para é de obstar, bloquear,proteger, servir como barreira etc. Diferente acontece com palavras como AUTORRETRATO e MINISSAIA, vez que a primeira composição pertence a classe gramatical diversa. Ainda no contexto, GIRASSOL não se escreve com hífen, pois a ideia de verbo na composição não existe, não exprimindo ação, e sim mera referência a um substantivo. noutro giro, PARAMÉDICO também deve assim ser analisada.

     

    Espero ter ajudado.!! Bons estudos

  • Alguém pode ser mais claro quanto a para-raios, pq o pessoal falou, falou, e não foram claros.

    Que raios de item! :/

  • Cefaléia -->Errada!  Paroxítonas com ditongos abertos perderam o acento.

    claraboias  --> Esta palavra está escrita corretamente, pois paroxítonas com ditongos abertos perderam o acento. 

    tuneis  --> O certo é túneis --> paroxitona terminada em ditondo. 

     

  • Liliane Siqueira, o acento que existia para diferenciar para (preposição) de pára (verbo) caiu com a reforma ortográfica, e quanto ao hífen, embora os gramáticos não tenham chegado a uma unanimidade, para o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, definido pela Academia Brasileira de Letras), somente paraquedas (e seus derivados) escreve-se sem hífen. Os outros termos com prefixo PARA- continuam hifenizados.

  • rai-o  ---->  (2 sílabas)

    A: vogal

    I: semi-vogal

    o: vogal

    Não há nenhuma regra para acentuação nesta palavra.

    Não existe ditongo no final da palavra para acentuar.

    Não se acentuam as paroxítimas terminas em O

     

  • Não se deve usar o hífen em CERTAS palavras (não todas palavras) que perderam a noção de composição.

    Exemplos:

    girassol
    madressilva
    mandachuva
    paraquedas
    paraquedista

    pontapé

  • De acordo com o VOLP a palavra para - raios se escreve assim:

     

    Resultados encontrados

    Palavra

    para-raios.m.2n.

     

    GAB.: d) O para-raios é uma haste metálica construída para suportar o calor gerado pela descarga elétrica.


ID
2400739
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE
Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp Acesso em: 28 mar 2017.
   Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto, entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.
  Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.
   No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão.
  Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.
  As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas, isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.
  [...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura (dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e professores.
  [...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser estudado cientificamente.
Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da Cultura (Palas Athena).  

“Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua padrão”
Quanto à estrutura e processo de formação de algumas das palavras desse período, analise as alternativas a seguir e assinale a única correta.

Alternativas
Comentários
  • A desinência é "am" e não "ram"
  • RESPOSTA:

    Letra B

  • Desinências são os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Existem dois tipos:

    Desinências Nominais: indicam as flexões de gênero (masculino e feminino) e de número (singular e plural) dos nomes.

    Exemplos:

    alun-o  aluno-s

    alun-aluna-s

    Desinências Verbais: indicam as flexões de número e pessoa e de modo e tempo dos verbos.

    Exemplos:

    compr-ocompra-scompra-moscompra-iscompra-m

    compra-vacompra-va-s

     

    Logo, na letra A  temos uma desinência modo temporal

  •  a) Em “passaram”, a desinência “–ram" é númeropessoal.  

    ERRADO. É desinência modo-temporal: caracteriza uma forma verbal do pretérito perfeito do indicativo, na 3ª conjugação.

     b)“Valor” é o radical da palavra “supervalorizar”. 

    CERTO. Super (prefixo) valor (radical) izar (sufixo).

     c)Em: “relativizar”, a segunda vogal “a” é uma desinência modo-temporal. 

    ERRADO. Verbo está no infinitivo.

     d) Em “equivocadamente”, tem-se a presença de prefixo e de sufixo.

    ERRADO. Apenas presença de sufixo. Equivocad(a) + mente.

  • Observação: a desinência número-pessoal não indica o tempo nem o modo que o verbo está conjugado. letra a ERRADO

    RESPOSTA LETRA B

     b) “Valor” é o radical da palavra “supervalorizar”.   SUPER (prefixo) - VALOR - IZAR (sufixo) 

  • b-

    ALguns conceitos de morfologia:

    Radical - É a parte com significado. Também chamado morfema lexical.

    Vogal temática - aparece depois do radical, sendo um link com outros elementos, como verbos.

    Tema - Radical + vogal temática ou desinência nominal.

    Desinência - Indica gênero e número para desinência nominal e modo, tempo e pessoa para desinência verbal.

  • No caso "valor" não seria o tema? ( ---)

     

  • Conjugação do verbo 'passar' no pretérito perfeito do indicativo:

    Eu passei; Tu passaste; Ele passou; Nós passamos; Vós passastes; Eles passaram

    Percebam que o fragmento que não se altera é o radical.

    Desmenbrando a palavra 'passaram' é possivel verificar que há 2 desinências, e não uma só como verificado na alternativa 'a'.

     Pass                a                                   ra                                        m

    Radical    Vogal temática        Desinência Modotemporal       Desinência Númeropessoal

  • Radical e raiz são a mesma coisa?

  • Palavras são compostas por unidades menores, chamadas de morfemas.

     

    Radical (ou morfema lexical): elemento que contém a significação básica da palavra: livro , livraria, livreira.

     

    Desinência (ou morfema flexional): elementos terminais do vocábulo. Servem para marcar:

    a) gênero e número nos nomes (desinências nominais);

    b) pessoa/número e tempo/modo nos verbo (desinências verbais):

    ■ meninas = menin (radical) + a (desinência nominal de gênero feminino) +

    s (desinência nominal de número plural)

     

    Vogal temática: elemento que, nos verbos, serve para indicar a conjugação. São três:

    a — para verbos de 1ª conjugação: fal+A=r

    e — para verbos de 2ª conjugação: varr+E+r

    i — para verbos de 3ª conjugação: part+I+r

    Curiosidade: O verbo pôr e seus derivados (compor, repor, impor etc.) incluem-se na 2ª conjugação, pois a sua forma original em português é poer. A vogal temática também pode aparecer nos nomes. Neste caso, sua função é a de preparar o radical para receber as desinências.

    mares = mar (radical) + e (vogal temática) + s (desinência nominal de número plural)

     

    Tema: radical + vogal temática.

    bebemos = beb (radical) + e (vogal temática) + mos (desinência verbal número-pessoal)

    bebe = tema

     

    Afixos: Elementos de significação secundária que aparecem agregados ao radical.

    Podem ser:

    ■ Prefixo — morfemas que se antepõem ao radical: reluz, expor.

    ■ Sufixo — morfemas que se pospõem ao radical: moralista, lealdade.

     

    Vogal e consoante de ligação: São elementos que, desprovidos de significação, são usados entre um morfema e outro para facilitar a pronúncia.

    gasômetro = gás + metro — o é vogal de ligação

    chaleira = chá + eira — l é consoante de ligação

     

    Fonte: Agnaldo Martino; Pedro Lenza - Português Esquematizado.

  • Valor seria radical? E qual seria o radical de valioso? Ou valioso não advém de valor? 

    Questão equivocada!

  • radical é uma palavra que não depende de um prefixo nem um sufixo para ser uma palavra,por exemplo:deslealdade--temos a presença do prefixo "des" e o sufixo "dade" e mesmo assim o radical "leal" continua tendo sentido sozinho.

     

    Diferentemente do que foi citado pela colega abaixo,pois a palavra 'VALIOSO' é um derivação parassintética,um palavra formada tendo como base uma outra que seria o radical "valor",mas não a usa diretamente na composição.

  • a) só o m seria a desinência número-pessoal

    b) Correta

    c) ar seria desinência numero-temporal

    d) Só tem sufixo

  • Na letra "A", eu vejo bem claro que a desinência 'RAM' indica:

     numero: plural ;

    pessoa : eles - terceira pessoa do singular.

  • Sabrina, para que valor fosse o tema precisaria de uma vogal temática ao final. Não tem a vogal.

     

    Aucielly, acredito que valioso venha de "valia", e não de valor.

    Significado de Valia (substantivo feminino): Valor essencial e particular à constituição de certo objeto, coisa etc.

  • a) Em “passaram”, a desinência “–ram" é númeropessoal. 

    ERRADO - Só 'am' (DNP) 

     b)“Valor” é o radical da palavra “supervalorizar”. CORRETO - Super (prefixo) Izar (sufixo). 

     c)Em: “relativizar”, a segunda vogal “a” é uma desinência modo-temporal. ERRADO

     d) Em “equivocadamente”, tem-se a presença de prefixo e de SUFIXO.  ERRADO (Apenas sufixo). 

  • Ao meu ver o gabarito está errado. Segundo a gramática do Fernando Pestana "ram" é desinência número-pessoal na 3 p.p do pretérito perfeito do indicativo. Por ora, concordo com a colega Aucielly, não acho que "valor" seja o radical. Abraços.

  • eu fico revoltado quando vejo um BANDO idi-o-tas comentando e recebendo tanto like pela bur-ri-ce dita:

    PASSARAM está no pretérito perfeito do indicativo, portanto é um tempo primitivo, tempos primitivos não têm desinências MODO-TEMPORAIS.

    PASSARAM -> PASS = RADICAL; A = VOCAL TEMÁTICA DE PRIMEIRA CONJUGAÇÃO; RAM = DESINÊNCIA NÚMERO-PESSOAL.

    Letra A está correta.

    _____________

    SUPERVALORIZAR = SUPER + VALOR + IZAR , de fato VALOR é o radical da palavra.

    ___________________

    A e B estão corretas, questão INVÁLIDA.

  • a) Em “passaram”, a desinência “–ram" é númeropessoal.

    • A desinência seria apenas o "-m"

ID
2400742
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual é o resultado da expressão 5 - 5 / 5 + 5 x 5 – 5 ?

Alternativas
Comentários
  • 5 - 5/5 + 5*5 - 5 =

    5 - 1 + 25 - 5 =

    4 + 20 = 24 (letra A)

  • Lembrar que devemos fazer divisões e multiplicações antes de adições e subtracoes. É a tal da hierarquia 

  • sempre em frente !!!


ID
2400751
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O capital de $ 1.500,00 foi aplicado gerando o montante de $ 1.590,00 no regime dos juros simples. Sabendo-se que a taxa de juros empregada foi de 18% ao ano, pergunta-se qual foi o prazo da aplicação?

Alternativas
Comentários
  • Resolvi assim 18% a.a = 1,5% a.m 1.500*1,5% a.m = 22,5 22,5 *4 = 90 Gabarito= 4 meses Letra E
  • GABARITO D

     

    M = montante     C =Capital      i = Juros      T = tempo

    M = C ( 1 + it )

    1590 = 1500 ( 1 + 0,015t)

    1590 = 1500 + 22,5t     ( fazer distributiva...multiplicar 1500 por 1 e por 0,015t)  

    1590 -1500 = 22,5 t

    90 = 22,5t

    t = 4

     

  • M-1590

    C-1500

    I- 18aa/12=1,5m

    t- ?

    M - C = 1590 - 1500 = 90

    J= CIT/100  

    90= 1500.1,5*T/100

    90= 22,5T

    T= 90/22,5

    T= 4 meses

  • Fiz assim: 18% de 1500 = 270

    Ou seja, se os 12 meses tivessem sidos completos teriam gerado 270 reais. No caso, gerou 90 reais.

    Assim temos duas soluções. A primeira é a regra de 3:

    270-------12 ( meses)

    90---------X ( meses)

    270X=1.080

    X=1.080/270 = 4 meses.

    Outra possível solução: Identificado que em 12 meses se faz 270 e notando que 90 equivale a 1/3 de 270 ( total), dividimos os 12 meses por 3, sendo assim 4 meses. 1/3 de 12 é 4.

  • m= R$1590,00

    c= R$1500,00

    i= 18% ao ano ou 18/12= 1,5% ao mês ------------------ > 1,5/100= 0,015 (no sistema decimal)

    j= m-c= R$90,00

    t: ?

    Por meio da regra para calcular juros:

    j= c.i.t

    90=1500 x 1,5/100 x t

    90= 15 x 1,5 x t

    90= 225t

    t= 90/225

    t= 0,4 ou seja, 4 meses.


ID
2400757
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Leia as frases abaixo sobre as conjuntos A = {0,1,2,3,4} e B = {4,5,6,7}:
I. A - B é igual a {0,1,2,3}.
II. A união de A e B é igual a {0,1,2,3,5,6,7}.
III. A intersecção de A e B é igual a {4}.
IV. B é um subconjunto de A.
A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • A = {0,1,2,3,4} e B = {4,5,6,7}

     

    I. A - B é igual a {0,1,2,3}. (certa)

    A - B = o que tem em A e NÃO tem em B

     

    II. A união de A e B é igual a {0,1,2,3,5,6,7}. (errada)

    A união de A e B é {0,1,2,3,4,5,6,7}:

     

    III. A intersecção de A e B é igual a {4}. (certa)

    Intersecção = o que os dois têm em comum

     

    IV. B é um subconjunto de A. (errada)

    seria subconjunto se todo elemento de B fosse elemento de A

     

    gabarito: letra B

  • ERROS:

    II. A união de A e B é igual a {0,1,2,3,5,6,7} FALTOU O 4

    IV. B é um subconjunto de A. O ELEMENTO DE B NÃO É O DE A SÃO DISTINTOS.


ID
2400760
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se um produto teve seu preço elevado em 10% e depois sofreu um segundo reajuste de mais 15%, pode-se afirmar que o reajuste total foi de:

Alternativas
Comentários
  • aumento de 10%  e 15%

    = 1,1 x 1,15

    = 1,265  ( menos 1,00)

    = 0,265 ( x 100%)

    = 26,5%

  • gabarito letra C

     

    1º PASSO: como a questão não deu o valor do produto, temos que supor que o valor é 100

     

    1º aumento: 10% de 100 = 10   (o valor do rpoduto ficou de 110 com o primeiro aumento)

    2º aumento: 15% de 110 = 16,5 ( o valor do produto ficou 126,50 com o segundo aumento)

     

    2º PASSO: SOMANDO OS VALORES DOS AUMENTOS, FICA: 10 + 16,5 =   26,5%    OU subtraia 100 (que era o valor inicial) de 126,50 (que é o valor após os aumentos).

  • Macete (C.V.M)

                               (+10%)  (+15%)= + 25%

                              (+ 1%) . (+1,5%)= + 1,5 %

     

    soma: 25% + 1,5 % = 26,5% 

    Letra C

  • 1.º Passo: 20 x 40 = 80

    2.º Passo:80/100 = 8

  • nessas questoes sempre faço com numero "100"

    100---->10% = 10 logo 100+10="110" +15% = 110x15=16.50 logo 110+16,50 = 126,50

    agora diminui 126,50 - 100 = 26,50%

  • nesse caso usa-se a fórmula de descontos e aumentos sucessivos

    SMV= soma, volta e multiplica

    10%+15%= 25%

    1,0*1,5=1,5

    25+1,5=26,5


ID
2400769
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A diferença entre o montante e o capital investido chama-se?

Alternativas
Comentários
  • J = M - C

     

    Juros

  • Montante (lembra total)

     

    Montante = Capital + Juros

    Montante - Capital = Juros

  • é serio isso ..????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????/


ID
2400772
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa que contém como resultado um número irracional:

Alternativas
Comentários
  • √2 é um número irracional, extraindo sua raiz obtemos o número 1,4142135 . . . Infinito não forma período. Outro número irracional que é mt usado na geometria é o π
  • Os Números Irracionais são números decimaisinfinitos e não-periódicos e não podem ser representados por meio de frações irredutíveis.

  • Letra C - Raiz quadrada inexata.

  • Gabarito (C)

    Números irracionais (I)são números decimais, infinitos e não periódicos.

    Ex.:

    √2 = 1,4142...

    √3 = 1,7320...

    ATENÇÃO!

    → Os números irracionais NÃO PODEM ser escritos na forma a / b

    Bons estudos!


ID
2400781
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quanto é 20% de 40%?

Alternativas
Comentários
  • 20 / 100   x  40 / 100

    2 / 10  x 4 / 10

    8 / 100

    8%

  • GABARITO LETRA A

     

    QUESTÃO QUE VOCÊ FAZ EM 5 SEGUNDOS, FICA ASSIM: 20/100   x   40/100   É SÓ CORTAR TODOS OS ZEROS E MULTIPLICAR O 2 POR 4 = 8.

  • 20% = 20/100 = 0,2

    0,2 * 40% = 8% 

  • Fiz da seguinte forma:

    20/100 . 40 => corta 0 de 100 e 0 de 40, ficando:

    20/10 . 4 => vinte dividido por dez:

    2 . 4 = 8%

  • Eu pensei da seguinte forma:

    40% é o total e 20 % representa um quinto do total, porque 20 x 5 = 100

    Logo, 40 dividido por 5 = 8%


  • FÓRMULA: MULTIPLICA E VOLTA DUAS CASAS


    EX.: 20*40=800 (800)= 8


    MACETE DO PROFESSOR RENATO OLIVEIRA QC


ID
2400787
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

São medidas estatísticas que medem a dispersão de um conjunto de dados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Medidas que dividem a amostra ordenada em 100 partes.
  • resposta D

    Desvio Padrão

  • LETRA: D percentil

  • GABARITO LETRA D.

    PERCENTIL é a medida que divide a amostra (por ordem crescente dos dados) em 100 partes, cada uma com uma percentagem de dados aproximadamente igual. 


ID
2400793
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma obra de arte foi comprada por $ 5.000,00 e vendida por $ 6.500,00. Qual foi o lucro percentual obtido na operação?

Alternativas
Comentários
  • r$                %

    5000            100

    6500              x

     

    x = 6500 . 100   / 5000

    x = 130%

    x = 130 - 100 = 30%

  • 5.000 1.500

    X 100

    5.000 X = 1.500x100

    X=150.000 / 5.000

    X=30

  • Jeito simples de descobrir o valor. --> Porcentagem X Valor = 100

    10% de 5.000 = 500,00. -----> 20% de 5.000 = 1.000,00. -----> 30% de 5.000 = 1.500,00.

    Como foi vendida por 6.500, o lucro percentual foi de 30%!

    Alternativa "D"


ID
2400796
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sobre uma conta a pagar de $ 2500,00 foram feitos descontos sucessivos de 8%, 5% e 1%. Qual é o valor líquido a ser pago?

Alternativas
Comentários
  • desconto de 8% ( 100% - 8% = 92% )  = 0,92

    desconto de 5% ( 100% - 5% = 95% ) = 0,95

    desconto de 1% ( 100% - 1% = 99/5 )  = 0,99

     

    0,92 x 0,95 x 0,99 = 0,86526

     

    2500 x 0,86526  =  2 163, 15

  • 2.500,00 x 0,08 = 200

    2.500,00 - 200,00 = 2.300,00

     

    2.300,00 x 0,05 = 115

    2.300,00 - 115 = 2.185,00

     

    2.185,00 x 0,01 = 21,85

    2.185,00 - 21,85 = 2.163,15

     

    Resposta: c)

     

     


ID
2400802
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
Os pontos de contato entre os dentes da engrenagem motora e movida estão ao longo do flanco do dente e, com o movimento das engrenagens, deslocam-se em uma linha reta, a qual forma, com a tangente comum às duas engrenagens, um ângulo. Esse ângulo é chamado ângulo de:

Alternativas

ID
2400808
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
O elemento de máquina que transmite velocidade constante e tem comando através de esferas de aço que se alojam em calhas; sendo que o formato dessas calhas permite que o plano de contato entre as esferas e as calhas divida sempre, o ângulo das árvores em duas partes iguais; onde essa posição do plano de contato é que possibilita a transmissão constante da velocidade é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • esferas de aço...


ID
2400817
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
O processo de tratamento térmico que tem como objetivo diminuir a granulação do aço, é um tratamento que refina a estrutura do aço, dando propriedades melhores que as conseguidas no processo de recozimento. Esse processo pode ser feito no final ou pode ser um processo intermediário; normalmente é feito em duas etapas: o aquecimento e resfriamento ao ar. É feito o aquecimento (austenização) a aproximadamente 900°C e o resfriamento até 600°C. Na alteração de temperatura, a estrutura passa de austenita para perlita e ferrita. Este tratamento é chamado de:

Alternativas
Comentários
  •  O Recozimento é um processo feito após a tempera visando à redução da dureza do metal.

     A Austenização provém do aquecimento do metal, quanto maior a temperatura maior o tamanho dos grãos.

  • O enunciado praticamento ajudou na resposta vejam:

    Ele fala que o tratamento solicitado é melhor que o recozimento portanto recozimento não é.

    Depois ele fala que foi aquecido (austenização) também não é.

    Na alteração de temperatura, a estrutura passa de austenita para perlita e ferrita, só ai já matou a questão.


ID
2400823
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Desenho Técnico

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são:

Alternativas
Comentários
  • a) Legalidade, universidade, reprovação de desenhos sem perca da qualidade. 

    b) Legibilidade, uniformidade, reprodução de desenhos sem perda da qualidade. 

    c) Legibilidade, universidade, reprodução de desenhos com perda de qualidade.  

    d) Leiturabilidade, uniformização das letras, copias com facilidade.  

  • 2 Condições gerais

    2.1 As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são:

    a) legibilidade;

    b) uniformidade;

    c) adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução.


ID
2400829
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Desenho Técnico

Identifique a opção que preenche de forma correta o enunciado abaixo:
O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a ______ e de lados medindo _____, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um _____ e sua diagonal.

Alternativas
Comentários
  • NBR 10068 O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m2 e de lados medindo 841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagona. 

    841 mm = 0,841 m 

    1.189 mm = 1.189 m 

    0,841 m X 1.189 m = 0,999949 m² OU APROXIMANDAMENTE = 1 m² 

  • Dimensões do formato A0


ID
2400835
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
O tipo de elemento de máquina de fixação, que é utilizado principalmente como trava, sendo empregado na retenção e segurança em eixos ou furos, impedindo o deslocamento axial de peças ou componentes e posicionando ou limitando o curso de uma peça deslizante sobre um eixo, fabricado de aço mola, recebe a denominação de:

Alternativas

ID
2400838
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
Os elementos de fixação móveis, de corpo cilíndrico, que servem para unir duas ou mais peças e alinhar furos concêntricos que podem ter cabeça ou não, serem cônicos, fixos com rosca ou fixos com contra pinos e podem ser colocados com ajuste por interferência ou ajuste com folga, dependendo do tipo de aplicação. São chamados de:

Alternativas
Comentários
  • Pinos

  • Esta questão está muito mal escrita, mas deu pra entender kkkk

  • Ele deu a dica contra pinos.

  • Rebite nao é móvel,

    Cuspilhas nao existe, o correto é cupilhas.

    Chavetas nao se encaixam na descricao,

    Portanto pinos...


ID
2400847
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
Ao acompanhamento periódico dos equipamentos, baseado na análise de dados coletados através de monitoração ou inspeções em campo através do uso de instrumentos de medição de grandezas mecânicas, e que tem por objetivo principal a verificação pontual do funcionamento dos equipamentos, antecipando eventuais problemas que possam causar gastos maiores, é conhecido como manutenção:

Alternativas
Comentários
  • ANÁLISE PERIÓDICA - MANUTENÇÃO PREDITIVA


ID
2400853
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
O processo de soldagem por arco elétrico entre a peça e o consumível em forma de um arame não revestido que atua como eletrodo, fornecido por um alimentador contínuo, realizando uma união de materiais metálicos pelo aquecimento e fusão. Onde o arco elétrico funde de forma contínua o arame à medida que é alimentado à poça de fusão. O metal de solda é protegido da atmosfera por um fluxo de gás, ou mistura de gases, inerte ou ativo, é o processo de soldagem:

Alternativas

ID
2400859
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

O elemento de máquina que transmite momentos de rotação segundo os princípios da forma e do atrito é chamado de:

Alternativas

ID
2400865
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

O manômetro que opera sob o princípio de se suportar um peso (força) conhecido por meio de uma pressão agindo sobre uma área conhecida; que satisfaz a definição de um padrão primário baseado em massa, comprimento e tempo. É chamado de manômetro:

Alternativas
Comentários
  • Utiliza-se o manômetro de peso morto na calibração de outros medidores de pressão devido a sua precisão. A pressão é obtida pela colocação de massas conhecidas e padronizadas sobre um êmbolo de área também conhecida. Para uma determinada força-peso sobre o êmbolo pode-se calcular a pressão exercida.


ID
2400871
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Identifique a opção que preenche de forma correta o enunciado: A _____ de um medidor mostrador de pressão é determinada pelo valor absoluto da razão percentual entre o resíduo máximo e a amplitude de medição. O resíduo para uma dada indicação é definido pela diferença absoluta entre o valor medido e o respectivo valor obtido pela curva de calibração.

Alternativas
Comentários
  • PROPRIEDADES DOS DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO

    A seguir são apresentados alguns conceitos contidos na Portaria INMETRO nº 319, VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIA- Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (VIM 2008).  

    Linearidade

    A linearidade de um medidor mostrador de pressão é determinada pelo valor absoluto da razão percentual entre o resíduo máximo e a amplitude de medição. O resíduo para uma dada indicação é definido pela diferença absoluta entre o valor medido e o respectivo valor obtido pela curva de calibração.  

    FONTE: http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/mecanica/pdf/manAnalogico.pdf

    Minha opinião: algo muitooooooo especifico, teria que ser analisado como estava o edital, não cheguei a procurar, mas acredito que não se encontra essas definições nas bibliografias clássicas como Lira e Albertazzi.


ID
2400877
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Identifique a opção que preenche de forma correta o enunciado abaixo:
A _____ de um medidor mostrador de pressão é determinada num mesmo ponto nominal de pressão, pelo valor absoluto da razão percentual entre a diferença máxima das indicações do instrumento em um dos ciclos (pressão ascendente e pressão descendente), e a amplitude de medição.

Alternativas
Comentários
  • PROPRIEDADES DOS DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO

    A seguir são apresentados alguns conceitos contidos na Portaria INMETRO nº 319, VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIA- Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (VIM 2008).  

    Histerese

    A histerese de um medidor mostrador de pressão é determinada num mesmo ponto nominal de pressão, pelo valor absoluto da razão percentual entre a diferença máxima das indicações do instrumento em um dos ciclos (pressão ascendente e pressão descendente), e a amplitude de medição.  

    FONTE: http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/mecanica/pdf/manAnalogico.pdf

    Mesmo arquivo para resolver a questão: Q800288

    Minha opinião: algo muitooooooo especifico, teria que ser analisado como estava o edital, não cheguei a procurar, mas acredito que não se encontra essas definições nas bibliografias clássicas como Lira e Albertazzi.


ID
2400883
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

O medidor de vazão por pressão diferencial, que mede a diferença entre a pressão estática e a pressão total dada pela soma da pressão estática e aquela devida a velocidade do fluído (pressão dinâmica). Que possui duas aberturas para a medição das pressões, uma perpendicular ao eixo do fluxo (tomada de baixa pressão) e a outra com frente para o fluido (tomada de alta), é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • d) Tubo de Pitot.  


ID
2400886
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

A operação que estabelece, numa primeira etapa e sob condições especificadas, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidas por padrões e as indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza esta informação para estabelecer uma relação visando à obtenção de um resultado de medição a partir de uma indicação, é chamada de:

Alternativas

ID
2400895
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Identifique a opção que preenche de forma correta o enunciado abaixo:
O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da ______:  

Alternativas
Comentários
  • NR 5

    5.32.1 - O treinamento da CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse.

  • Quando é primeiro mandato - até 30 dias após a posse

     

    Quando não é - Antes da posse

  • A questão exige conhecimento acerca do treinamento dos membros da CIPA.

    De acordo com a NR-05:

    "5.7 Treinamento

    5.7.1 A organização deve promover treinamento para o representante nomeado da NR-5 e para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.

    5.7.1.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da posse."

    Logo, a alternativa "d" é a única que traz o termo que completa corretamente a lacuna do enunciado.

    GABARITO: LETRA D

     


ID
2400901
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
- Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
- Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e:

Alternativas
Comentários
  • NR 6

    6.3 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

    a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

    b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e;

    c) para atender a situações de emergência.

  •  

     

    Gabarito C

    NR 6

    6.3 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

    a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

    b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e;

    c) para atender a situações de emergência.


ID
2400907
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Identifique a opção que preenche de forma correta o enunciado abaixo:
Consideram-se _____ as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

Alternativas
Comentários
  • NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

     

    9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

     

    GABARITO: A

  • Resposta a)

     

    infrassom e ultrassom banca analfabeta!

  • Wagner, analfabetos funcionais, qdo o argumento é "está escrito na lei" então só copiam sem entender que o novo acordo ortográfico é para ser usado......kkkkkk

  • Gabarito: Letra A

     

    *  Agentes Físicos -   Formas de energia

    ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som

     

    *  Agentes QuímicosSubstâncias ou partículas

    poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores

     

    *  Agentes Biológicos Seres vivos microscópicos

    bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros


ID
2400913
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
A NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS estabelece como a distância máxima para o transporte manual de um saco:

Alternativas
Comentários
  • NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

     

    11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco.

     

    GABARITO: C

  • Gab: C

     

    Lembre do seguinte: A distancia máxima de 60,00m é para o transporte manual. Se o camarada estiver transportando um saco em carrinho de mão, vagonete,etc. essa distância já não se aplica.

     

    Bora!!!

  • CLT art. 198/199 determina um limite para transporte manual de cargas de 60 kg para homens.

    Para o transporte manual de sacas, a distância máxima é de 60 m. Acima desta, o transporte deve ser por meio de vagonetes, carrinhos de mão, carros...

     

  • CARGA MÁXIMA POR TRABALHADOR HOMEM ACIMA DE 18 ANOS 60KG

    DISTÂNCIA MÁXIMA 60 METROS

  • A questão exige conhecimento sobre as atividade de transporte de sacas, de acordo com as disposições da NR-11 (Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais).

    Segundo a NR-11, a expressão "Transporte manual de sacos" da seguinte forma: "Atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição".

    Em relação a essas atividades, a NR-11 traz as seguintes normas de segurança, entre outras.

    "11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.

    11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco.

    11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.

    11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão.

    11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinquenta centímetros). (...)"

    Portanto, verifica-se que a distância máxima para o transporte manual de sacos solicitada na questão é de 60 metros.

    GABARITO: LETRA C


ID
2400919
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:
Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio, recebe a denominação de:

Alternativas
Comentários
  • NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

     

    33.1 Objetivo e Definição

    33.1.2 Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

     

    GABARITO: C

  • Gab: C

     

    Quem é da área de segurança achou essa questão dada, mas vamos dá uma mergulhada no assunto.

     

    Fique ligado no seguinte, para que haja a caracterização do espaço confinado, tais condições (ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.) devem ocorrer simultâneamente, senão, não configura um espaço confinado nos moldes da NR 33. Um bom exemplo disso é o submarino.  

    Ele possui limitação de entrada e saída? com certeza!

    Pode haver deficiência de oxigênio dentro dele? Claro! (vai que dá uma falha num gerador ou sei lá o que).

    O submarino foi projetado para a ocupação humana contínua? SIMMMM! (os tripulantes de um submarino podem passar meses dentro dele numa boa). 

    Então, já que ele pode ser ocupado pelo homem de forma contínua, desconfigura-se a caracterização do submarino como um  espaço confinado. 

     

    Se eu estiver errado, me corrijam!

    Vamos em frente. Foco total!!!