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Prova IF-SP - 2019 - IF-SP - Letras: Português e Espanhol


ID
2895205
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Joana, servidora de carreira técnico-administrativa do Câmpus São Roque, recentemente foi nomeada para o cargo de Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Câmpus Barretos, onde já se encontra em exercício do novo cargo. Seu marido, Carlos, é servidor efetivo do Câmpus São Roque. Carlos deseja trabalhar no mesmo Câmpus que sua esposa. Para isso, considerando o que dispõe a lei nº 8.112/90, ele pode:

Alternativas
Comentários
  • Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: (Redação dada pela Lei no 9.527, de 10.12.97)

    I - de ofício, no interesse da Administração; (Incluído pela Lei no 9.527, de 10.12.97)

    II - a pedido, a critério da Administração; (Incluído pela Lei no 9.527, de 10.12.97)

    III- a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:(Incluído pela Lei no 9.527, de 10.12.97)

    a)para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; (Incluído pela Lei no 9.527, de 10.12.97)

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; (Incluído pela Lei no 9.527, de 10.12.97)

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.(Incluído pela Lei no 9.527, de 10.12.97) 

  • GABARITO: C

    Lei 8.112

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração;

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; 

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

  • Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor:

     

    *Pode ser de Duas Formas:

     

    -A Pedido__________________>Com o sem Sede

    -Ofício_____________________>Com ou Sem Sede

     


    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:


    I -Ofício__________________>Interesse da Administração; 


    II - A pedido__________________>Critério da Administração


    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:


    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;


    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;


    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados

     

    Na Remoção de Ofício (somente nela), desde que haja mudança de sede, o servidor possuirá o direito à ajuda de custo

     prevista no art. 53 da Lei 8.112/1990.

     

    ___>Remoção é o Deslocamento do Servidor

    ___>Redistribuição é o Deslocamento de Cargo

     

     

    Letra: C

    Bons Estudos ;)

  • A Servidora ( esposa dele ) foi deslocada no interesse da ADM?

    -não.

    Logo, ele não é obrigado a ir, ela quis prestar concurso pra outro lugar e quis assumir em outro lugar, cabe agora ele pedir e esperar. É conveniente para ADM removê-lo?

  • nao entendi

    IIIa pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:(Incluído pela Lei no 9.527, de 10.12.97).

    Deveria ser letra A então, né. Pois ele que está requisitando, independente da cônjuge ter sido removida com interesse ou não da Adm.

  • Lucas Chagas, ela não foi removida de ofício (já que se trata de um novo concurso prestado por ela), por isso o marido tem que solicitar a remoção dele a pedido, que será concedida a critério da administração.

    Só seria a pedido do servidor, independente do interesse da administração, nos seguintes casos:

    a) para acompanhar o cônjuge removido de ofício;

    b) motivo de saúde (comprovado por junta médica oficial);

    c) processo seletivo (concurso de remoção)

  • Lucas Chagas a questão é categórica em não mencionar "remoção"/ "deslocamento", logo não entra nas modalidades referente ao I e III do art. 36 da L8112/90, mas sim ela fora outrora aprovada no certame e está atuando cargo em determinada localidade e o marido dela apenas quer acompanhá-la, então entra na hipótese discricionária, ou seja, a critério da administração.

    resumindo: a Guria passou lá longe e tomou posse lá e o figura quis ir pra lá também, então ele pediu a administração e por sua vez a admin dá se quiser.

    bem isso, bons estudos.

  • Resumindo, tá com medo de ser traído
  • Redistribuição  é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder (art. 37).  --> deslocamento do cargo

    Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede (art. 36). --> deslocamento do servidor

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.112 de 1990.

    Dados do enunciado:
    Joana - servidora de carreira técnico-administrativa do Campus São Roque
    Joana foi nomeada para o cargo de Professora do Campus Barretos 
    Carlos - marido de Joana - servidor efetivo do Campus São Roque
    Carlos deseja trabalhar no mesmo Campus que sua esposa

    O que Carlos pode fazer?

    • Remoção: 

    Conforme delimitado por Mazza (2013), a remoção "é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede". A remoção pode ser de ofício, no interesse da Administração ou a pedido, a critério da Administração ou para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.
    - Hipóteses de Remoção (Lei nº 8.112 de 1990):
    Art. 36, § único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
    I - de ofício, no interesse da Administração;
    II - a pedido, a critério da Administração;
    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:
    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;
    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados;
    A) ERRADO, tendo em vista que Joana foi nomeada e não deslocada. Segundo Carvalho Filho (2018), "a nomeação é o ato administrativo que materializa o provimento originário de um cargo". 
    B) ERRADO, já que Joana foi nomeada. Conforme delimitado no art. 84, da Lei nº 8.112 de 1990, "Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo". 
    C) CERTO, com base no art. 36, §único, da Lei nº 8.112 de 1990.

    D) ERRADO, pois a transferência era uma das hipóteses de vacância de cargo público - art. 33, da Lei nº 8.666/93-, que foi revogada pela Lei nº 9.527 de 1997. 

    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: C
  • Será a alternativa "C" Ser removido a pedido, a critério da Administração.

    Joana, fez um concurso e foi nomeada. Saiu de São Roque e foi para Barreto. Seu marido quiz ir também. Não há nada de errado, porém como Joana foi por conta próprio, isto é, não foi a critério da adm, ela quem escolheu fazer o concurso, portanto ela tem o direito de exigir a transferência. Já o Carlos, seu marido, cabe a adm decidir se deixa o acompanha-la ou não.

    Agora, se Joana tivesse sido removida a pedido da adm, aí sim, Carlos tinha o direito de exigir.

  • Gabarito C

    No vídeo, há a questão resolvida.

    Assistir a partir de 04:38:05

    https://www.youtube.com/watch?v=AWiqGIHeOJs&t=15671s

    fonte: Super Revisão UNILAB - Administração Geral, Português, Direito Administrativo, Lei 8.112 - Curso Prime - Prof. Lucas Martins

  • GABARITO C

  • Por que a D está errada?


ID
2895208
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a seção IV – Da Posse e do Exercício, do Capítulo I do Regime Jurídico Único – Lei nº 8112/90, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

    Art. 13. §1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

  • Gabarito A 

     

    B ) Caso não tome posse no prazo legal, a nomeação (ato de provimento) é tornada sem efeito (não confundir com exoneração).

    Art. 13.§ 2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18

    Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez eno máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 2o É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput

    C )       § 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento

  • Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

            § 1  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

  • D)  Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo.

  • GABARITO: Letra A

    *CONCURSO > Validade: até 2 anos prorrogável 1x = período (ato discric.)

    *HOMOLOGAÇÃO > Início prazo de validade do concurso (ato vinculado)

    *NOMEAÇÃO > Provimento

    Ato vinculado: p/ aprovados DENTRO nº vagas

    Ato discricionário:  p/ aprovados FORA nº vagas (expect. de direito)

    *POSSE > Investidura PRAZO: 30D A contar da nomeação

    Se não: SEM EFEITO Pode: Procuração específica

    *EXERCÍCIO > PRAZO: 15D após a posse

    Se não: EXONERAÇÃO ou RECONDUÇÃO

    *ESTÁGIO PROBATÓRIO > Avalia aptidão p/ exercício do cargo

    Responsabilidade

    Assiduidade

    Produtividade 

    Iniciativa

    Disciplina

    PRAZO: 3 anos =  Estabilidade (entendimento stf e stj)

    *ESTABILIDADE >

    Após 3 anos de efetivo exercício     

         +        

    Aprovação no estágio probatório     

      +

    Avaliação especial de desempenho 

  • LETRA A

     

    lei 8112

     

    A -     Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

            § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

     

    EXERCÍCIO 15 DIAS

    POSSE = 30 DIAS

     

    B -   Art. 13.§ 2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18

    Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez eno máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

     

    C - Art. 13  § 1o  A Posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de Provimento. (nomeação)

     

    D -  Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 meses , durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (ATUALIZANDO)

     

    O período de três anos para aquisição da estabilidade pode ser desde logo aplicado. Com efeito, no caso do servidor nomeado por concurso, a estabilidade se adquire depois de três anos, o período compreendido entre o início do exercício e a aquisição da estabilidade é denominado estágio probatório e tem por finalidade apurar se o servidor apresenta condições para o exercício do cargo, referente, à moralidade, assiduidade, disciplina e eficiência.” (Direito Administrativo, p.593. Maria Sylvia Zanella Di Pietro. 22ª ed. São Paulo: Atlas: 2009)

     

    @qciano -> Mnemônicos para concursos -> https://www.instagram.com/qciano

     

  • A) A posse ocorrerá no prazo máximo de trinta dias contados da publicação do ato de nomeação. CERTO

    B) Caso a posse não ocorra no prazo previsto na lei nº 8.112/90, o servidor será exonerado do cargo. ERRADO, A NOMEAÇÃO TORNARÁ SEM EFEITO.

    C) É de trinta dias (15 DIAS) o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. ERRADO, é de 15 dias.

    D) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório pelo total período de 12 (doze) meses (36 meses), durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo. ERRADO, SÃO 36 MESES, OU SEJA, 3 ANOS.

  • A) CORRETA

    Art. 13. § 1 A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

    B) ERRADA

    Art. 13. § 6 Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1 deste artigo.

    C) ERRADA

    Art. 15. § 1 É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

    D) ERRADA

    Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

    GABARITO: A

  • A - A  posse ocorrerá no prazo máximo de trinta dias contados da publicação do ato de nomeação.

  • Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    § 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

    A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

        Nomeação ------------30 dias--------------->Posse--------------15 dias-------------------->Exercício---->Estágio Prob. 3 anos 

    GABARITO A

  • Nomeação----------------30 dias------------Posse-----------15 dias--------------Exercício.

    Observações:

    a) A investidura ocorre com a posse.

    b) Se o servidor nomeado não tomar posse dentro do prazo previsto (30 dias), a nomeação tornar-se-á sem efeito.

    c) Após a posse se o servidor não entrar em exercício será exonerado.

    d) Após entrar em exercício o servidor ficará em estágio probatório por um período de 3 anos, de acordo com a CF/98.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.112 de 1990.

    Art. 13 A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. 
    §1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

    A) CERTA, com base no art. 13, §1º - literalidade da lei. 

    B) ERRADA, tendo em vista que "será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no §1º deste artigo", com base no art. 13, §6, da Lei nº 8.112 de 1990.
    C) ERRADA, segundo Mazza (2013), "o servidor empossado tem o prazo de quinze dias para entrar em exercício (art.15, §1º, da Lei nº 8.112 de 1990), contados da data da posse, sob pena de ser exonerado do cargo ou de tornar-se sem efeito sua designação para função de confiança". 
    D) ERRADA, uma vez que a duração do estágio probatório é de três anos. 
    Primeiramente, pode-se dizer que o art. 41, da CF/88, dispõe que "são estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso público" (Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998.
    Conforme indicado no art. 20, da Lei nº 8.112 de 1990, "ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade".
    Segundo Mazza (2013), "a corrente majoritária sustenta que a duração atual do estágio probatório é de três anos, ou trinta e seis meses, mesmo período exigido para o servidor ocupante de cargo efetivo adquirir estabilidade". 
    Referência:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: A
  • Gabarito letra A para os não assinantes

    Posse: ato de investidura pelo qual ficam atribuídos ao servidor as prerrogativas, os direitos e deveres do cargo.

    nomeação..........> (30 dias) posse--------> exercício (15 dias)

    InveStidura-----> poSSe.

    noMEação ---> proviMEnto.

  • 1ºnomeação(PROVIMENTO)----------> posse(INVESTIDURA)-----------> exercício

    ______________________________ 30 dias __________________________15 dias

  • 30 dias pra posse

    15 dias pro exercício

  •        § 1  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento

  • b - Nomeação sem efeito (exoneração só se tomar posse e não entrar em exercicio) 

    c - da posse para o exercicio são 15 DIAS

    d - estagio probatório 3 anos (constituição) / 2 anos (8112)

  • Gabarito''A''.

    A) CERTA, A posse ocorrerá no prazo máximo de trinta dias contados da publicação do ato de nomeação. com base no art. 13, §1º - literalidade da lei. 

    B) ERRADA, tendo em vista que "será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no §1º deste artigo", com base no art. 13, §6, da Lei nº 8.112 de 1990.

    C) ERRADA, segundo Mazza (2013), "o servidor empossado tem o prazo de quinze dias para entrar em exercício (art.15, §1º, da Lei nº 8.112 de 1990), contados da data da posse, sob pena de ser exonerado do cargo ou de tornar-se sem efeito sua designação para função de confiança". 

    D) ERRADA, uma vez que a duração do estágio probatório é de três anos. 

    Primeiramente, pode-se dizer que o art. 41, da CF/88, dispõe que "são estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso público" (Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998.

    Conforme indicado no art. 20, da Lei nº 8.112 de 1990, "ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade".

    Segundo Mazza (2013), "a corrente majoritária sustenta que a duração atual do estágio probatório é de três anos, ou trinta e seis meses, mesmo período exigido para o servidor ocupante de cargo efetivo adquirir estabilidade".

    Estudar é o caminho para o sucesso. 

  • Gabarito A

    No vídeo, há a questão resolvida.

    Assistir a partir de 04:32:40

    https://www.youtube.com/watch?v=AWiqGIHeOJs&t=15671s

    fonte: Super Revisão UNILAB - Administração Geral, Português, Direito Administrativo, Lei 8.112 - Curso Prime - Prof. Lucas Martins


ID
2895211
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Após processo de consulta à comunidade do IFSP, a servidora Carla foi quem obteve o maior índice de votos dentre todos os candidatos para o cargo de Diretor Geral do Campus Itapetininga. Carla possui título de doutora e é Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do quadro permanente do IFSP há cinco anos, tendo exercido cargo de gestão de Diretora Educacional do Câmpus Itapetininga nos últimos dois anos. Nessas condições, a nomeação de Carla para o cargo de Diretora Geral do câmpus Itapetinga:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Lei Nº 11.892/2008

    Art.13, §1º Poderão candidatar-se ao cargo de Diretor-Geral do campus os servidores ocupantes de cargo efetivo da carreira docente ou de cargo efetivo de nível superior da carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica e que se enquadrem em pelo menos uma das seguintes situações:

    I - preencher os requisitos exigidos para a candidatura ao cargo de Reitor do Instituto Federal;

    II - possuir o mínimo de 2 (dois) anos de exercício em cargo ou função de gestão na instituição; ou

    III - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação para o exercício de cargo ou função de gestão em instituições da administração pública.

  • CUIDADO COM A OPÇÃO (C)

    A BANCA FEZ UMA PEGADINHA COM UM TRECHO DO CAPÍTULO III

    § 3º O Diretor-Geral nomeado para o cargo de Reitor Pro-Tempore do Instituto Federal, ou de Diretor-Geral Pro-Tempore do Campus, não poderá candidatar-se a um novo mandato, desde que já se encontre no exercício do segundo mandato, em observância ao limite máximo de investidura permitida, que são de 2 (dois) mandatos consecutivos.

  • Carla atende todos os pré-requisitos para assumir o cargo de diretora-geral!!

    Letra A

  • Questão muito boa.

  • Diretor-Geral.

    Os campi serão dirigidos por Diretores-Gerais, nomeados pelo Reitor para mandato de 4 anos, permitida uma recondução, APÓS processo de CONSULTA à comunidade do respectivo campus, atribuindo-se o peso de:

    UM TERÇO para a manifestação do corpo docente;

    UM TERÇO para a manifestação dos servidores técnico-administrativos;

    UM TERÇO para a manifestação do corpo discente.

    Requisitos para candidatar-se ao cargo de Diretor-Geral do campus: servidores ocupantes de cargo EFETIVO da carreira DOCENTE ou de cargo EFETIVO de nível SUPERIOR da carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica e que se enquadrem em pelo menos UMA das seguintes situações:

    Preencher os requisitos exigidos para a candidatura ao cargo de Reitor do Instituto Federal;

    Possuir o mínimo de 2 anos de exercício em cargo ou função de Gestão na Instituição;

    Ter concluído, com aproveitamento, curso de formação para o exercício de cargo ou função de gestão em instituições da administração pública

    O Ministério da Educação expedirá normas complementares dispondo sobre o reconhecimento, a validação e a oferta regular dos cursos.


ID
2895214
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na lei nº 11.892/2008, escolha a alternativa que preencha corretamente as lacunas da afirmação abaixo:


No desenvolvimento da sua ação acadêmica, o Instituto Federal, em cada exercício, deverá garantir o mínimo de ______ de suas vagas para a educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos e o mínimo de 20% de suas vagas para cursos de____________.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lei Nº 11892/2008

    Art. 8 No desenvolvimento da sua ação acadêmica, o Instituto Federal, em cada exercício, deverá garantir o mínimo de 50% (cinqüenta por cento) de suas vagas para atender aos objetivos definidos no inciso I do caput do art. 7 desta Lei, e o mínimo de 20% (vinte por cento) de suas vagas para atender ao previsto na alínea b do inciso VI do caput do citado art. 7.

    Art. 7 Observadas as finalidades e características definidas no art. 6 desta Lei, são objetivos dos Institutos Federais:

    I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos;

    VI - ministrar em nível de educação superior:

    b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;

  • da onde que vem esse 30%???????????????????????????

  • 50 % para tecnico de nivel medio (art.7o, I)

    20% para licenciatura (art.7o , VI,b)

  • 20% par cursos em licenciatura, 50 % para técnico de nível médio,30% bacharelado engenharias e pós.

  • Art. 8º No desenvolvimento da sua ação acadêmica, o Instituto Federal, em cada exercício, deverá garantir o mínimo de 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para atender aos objetivos definidos no inciso I do caput do art. 7º desta Lei [Ensino Médio], e o mínimo de 20% (vinte por cento) de suas vagas para atender ao previsto na alínea b do inciso VI do caput do citado art. 7º [Licenciatura].


ID
2895217
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere as seguintes assertivas a respeito da Educação Profissional e Tecnológica, nos termos da Lei nº 11.741/2008, que alterou dispositivos da Lei nº 9.394/96:


I – Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação estão adstritos às diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.

II – A Educação Profissional e Tecnológica contempla a educação profissional técnica de nível médio, contudo, fica dispensada de observar as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.

III – A educação de jovens e adultos deverá articular-se, obrigatoriamente, com a educação profissional.

IV – As instituições de educação profissional e tecnológica oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionando a matrícula necessariamente ao nível de escolaridade do candidato.


Está correto o que se afirmar em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 36-B, parágrafo único.

    A educação profissional técnica de nível médio deverá observar:

    I - os objetivos e definições contidos nas diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação;

  • LDB:

    Art. 42. As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.

  • Letra Correta: A

    Art. 36-B, parágrafo Única, Inciso I - I – Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação estão adstritos às diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.

    II – A Educação Profissional e Tecnológica contempla a educação profissional técnica de nível médio, contudo, fica dispensada de observar as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.(Este item contradiz o Item I e está ao contrário do que a LDB afirma).

    III – A educação de jovens e adultos deverá articular-se, obrigatoriamente (preferencialmente), com a educação profissional.

    IV – As instituições de educação profissional e tecnológica oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionando a matrícula necessariamente ao nível de escolaridade do candidato. (Art. 42. As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.)

  • Amiga Elizandra, você se equivocou no gabarito. Por favor, corrija.

    Gabarito. Letra:C

  • Esquisita essa questão: II,III,IV estão erradas e a I não está no Art. 36-B - Parágrafo Único..Acabei de achar.. O item I está no Art. 39, 3º...


ID
2895220
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Na Lei de Diretrizes da Educação Nacional (nº 9394/1996), encontramos nos artigos 70 e 71 as especificações sobre as despesas para a manutenção e desenvolvimento do ensino e à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis. São apresentadas, respectivamente, o que são as despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino e o que não o são. Sobre as despesas apresentadas nos artigos supracitados assinale a alternativa que contemple de forma correta as despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Lei Nº 9.394/96

    Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:

    I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;

    II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;

    III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;

    IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;

    V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;

    VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;

    VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;

    VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.

    A) remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação; concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas; obras de infraestrutura realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar.

    B) aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino; formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos; aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.

    C) remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação; concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas; amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos do artigo 70 da lei nº 9394/1996.

    D) remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação; programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social; uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino.

  • Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:

    I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;

    II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;

    III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;

    IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;

    V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;

    VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;

    VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;

    VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.

    Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:

    I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;

    II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural;

    III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos;

    IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social;

    V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;

    VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.


ID
2895223
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em 2018, a fiscalização do Tribunal de Contas da União, com apoio dos responsáveis pelo controle interno, constatou irregularidades na aplicação da receita resultante de impostos no âmbito da União e de diversos Municípios, gerando prejuízos à manutenção e desenvolvimento do ensino. Nos termos da Constituição Federal, a União e os Municípios deverão aplicar, para esse fim, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Art. 212, CF/88. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

  • Gab. A

    União: 18% da receita anual de impostos

    Estado, DF e municípios: 25 %

  • Assertiva Correta: "A".

    Consoante a CF:

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

  • → Aplicação de recursos na educação

    A União vai aplicar, anualmente, não menos de 18% de impostos.

    E os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não menos do que 25% da receita resultante de impostos. As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.

    Esses percentuais serão aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Tal exigência constitui princípio sensível da ordem federativa, de forma que a inobservância dessa aplicação poderá justificar a intervenção federal, através de representação do PGR. A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada receita do governo que a transferir.

    Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas. Caso não seja destinado a escola pública, poderá ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

    •       comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

    •       assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

    cpiuris

  • U: 18% | E, DF, M: 25%

    Receita resultante de IMPOSTOScompreendida a proveniente de transferências!

    Se falar "tributos", estará errado.

     

    Art. 212, CF.

  • Para não confundir...

    Como são Estados, DF e municípios (3) a aplicação tem que ser maior - - > 25%.

    Como é "só" a UNIÃO tem que ser menor ---> 18%

    Não confundi mais

  • União: mín. 18%

    Estado/DF/Municípios: mín. 25%

    da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências

  • Trata-se de uma questão onde se cobra o conhecimento da letra seca da Constituição, mais precisamente do seu art. 212, perguntando sobre a porcentagem da aplicação de receita resultante de impostos pela União e pelos Municípios. Conforme o artigo mencionado:
    "Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino." 



    GABARITO -  LETRA A


  • União aplicará, anualmente, NUNCA menos de 18%;

    Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 25% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, NÃO É CONSIDERADA, para efeito do cálculo, receita do governo que a transferir.


ID
2895226
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No Capítulo IV do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA -, lei 8069/1990, denominado “Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer” são apresentados os direitos e também os deveres do Estado e da família para com a educação, cultura, esporte e lazer. Em relação à educação, o ECA apresenta que toda criança e adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Para que isso seja alcançado o Estado tem o dever de oferecer a educação pública e gratuita próxima à residência dos sujeitos.


Sobre os deveres do Estado, apresentados no artigo 54, assinale a alternativa que contemple de forma correta os deveres para a oferta da educação escolar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Lei Nº 8.069/1990

    Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;            

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

    VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    B) atendimento em creche e pré-escola às crianças de dois a seis anos de idade; progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.

    C) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; oferta de ensino noturno regular, para os maiores de dezoito anos que comprovarem vínculo empregatício.

    D) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, preferencialmente para crianças e adolescentes de seis a quatorze anos; progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.

  • b) Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    (...)

    IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade.

  • Art. 54 do ECA. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

    VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

  • Gabarito: letra A 

    a) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um. Correto, conforme art. 54  I É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada
    um;
     

     b) atendimento em creche e pré-escola às crianças de dois a seis anos de idade; progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio. Errado. O atendimento deve às crianças de zero a cinco anos de idade.

     

     c) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; oferta de ensino noturno regular, para os maiores de dezoito anos que comprovarem vínculo empregatício. Errado. O ensino noturno independe de comprovação de vínculo empregatício. 

     

     d) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, preferencialmente para crianças e adolescentes de seis a quatorze anos; progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio. Errado. O ensino fundamental é extensivo a todos, independente da idade. 

  • Sobre os deveres do Estado, apresentados no artigo 54, assinale a alternativa que contemple de forma correta os deveres para a oferta da educação escolar:

    A) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    B) atendimento em creche e pré-escola às crianças de dois a seis anos de idade; progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.

    IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;

    C) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; oferta de ensino noturno regular, para os maiores de dezoito anos que comprovarem vínculo empregatício.

     VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

    D) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, preferencialmente para crianças e adolescentes de seis a quatorze anos; progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.

     I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

  • Amigo, PUG CONCURSEIRO...

    Sua informação está errada! NÃO é de 0 a 6 anos de idade, mas sim de 0 a 5 anos, ok!

    IV –  atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;                 (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016)

  • IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;                 

  • Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;  

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

    VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.

    § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.

  • A questão está errada em seu enunciado, onde diz: "Para que isso seja alcançado o Estado tem o dever de oferecer a educação pública e gratuita próxima à residência dos sujeitos". Não é dever do Estado oferecer educação próxima à residência dos sujeitos.

  • Gabarito D

  • @Darlan Silva vai nessa de gabarito D, e se de muito bem na prova!

  • Gab. Letra A

  • A questão exige o conhecimento do direito à educação, garantia prevista tanto na Constituição Federal quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente. É importante ressaltar que o direito à educação é uma garantia constitucional (prevista no art. 227 da Constituição Federal), e foi reproduzida no ECA.

    Veja o que diz o art. 54 do ECA:

    Art. 54 ECA: é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - atendimento em creche e pré escola às crianças de 0 a 5 anos de idade;

    V - acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criança artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

    VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    Conforme se observa dos incisos do art. 54, apenas a alternativa A está totalmente correta. Vamos ver os erros das demais alternativas:

    B - incorreta. Atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 5 anos de idade, e não 2 a 6 anos.

    C - incorreta. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador, e não somente para os maiores de 18 anos que comprovarem vínculo empregatício.

    D - incorreta. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que não tiveram acesso na idade correta, e não preferencialmente para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos.

    Gabarito: A


ID
2895229
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A obra de Paulo Freire “Pedagogia da Autonomia” está dividida em três capítulos: “Não há docência sem discência”; “Ensinar não é transferir conhecimento” e “Ensinar é uma especificidade humana”. Com isso o autor apresenta, analisa e discute uma série de características, conceitos e fundamentos sobre o ato de ensinar.


Assinale a alternativa que contemple de forma correta alguns dos pressupostos desta obra sobre o ato de ensinar:

Alternativas
Comentários
  • Quem nos dera todos os brasileiros conhecessem a obra de Paulo Freire

  • Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo, educo e me educo.

  • A questão aborda a obra de Paulo Freire, intitulada “Pedagogia da Autonomia", solicitando que seja indicada a alternativa que contém alguns dos pressupostos desta obra sobre o ato de ensinar.

    A) Uma das tarefas primordiais dos educadores é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar" dos objetos cognoscíveis, isto é, a preocupação central da práxis pedagógica é a transmissão e assimilação de conteúdos para os sujeitos das classes populares. Afinal, esses sujeitos somente poderão superar a ingenuidade e ignorância por meio da apropriação dos conteúdos técnicos.
    ERRADO - Para o autor, não há docência sem discência. Neste sentido, ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos, nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá forma a um corpo indeciso e acomodado. Docência e discência, se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. O educador democrático, crítico, em sua prática docente deve forçar a capacidade de crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar" dos objetos cognoscíveis, é uma de suas tarefas primordiais. Para isso, ele precisa ser um educador criador, instigador, inquieto, rigorosamente curioso, humilde e persistente. Deve ser claro para os educandos que o educador já teve e continua tendo experiência de produção de certos saberes e que estes não podem ser simplesmente transferidos a eles. Educador e educandos, lado a lado, vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber. É impossível tornar-se um professor crítico, aquele que é mecanicamente um memorizador, um repetidor de frases e ideias inertes, e não um desafiador. Pensa mecanicamente. Pensa errado. A verdadeira leitura me compromete com o texto que a mim se dá e a que me dou e de cuja compreensão fundamental me vou tornando também sujeito.

    B) Ensinar exige criticidade e pesquisa. Assim, para aproximar o mundo do conhecimento das classes trabalhadoras é preciso abandonar e negar o senso comum de modo a superar a visão ingênua para construir, por meio da ciência, a visão crítica, capaz de questionar as relações sociais.
    ERRADO - Paulo Freire enfatiza a necessidade do respeito à identidade de todos, independente de raça, classe social, sexo ou religião, ou seja o respeito à autonomia do educando, dando-lhe direito a pensar, agir e se expressar, buscando a construção do conhecimento. Para o autor, a educação é uma forma de construir a autonomia dos educandos, valorizando e respeitando sua cultura e seu acervo de conhecimentos empíricos junto à sua individualidade. Enfatiza a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico, e da compreensão de que "formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas". Define essa postura como ética e defende a ideia de que o educador deve buscar essa ética, a qual chama de "ética universal do ser humano", essencial para o trabalho docente.

    C) É possível e desejável que os estudantes das classes trabalhadoras se tornem leitores críticos da realidade, a partir dos ensinamentos dos professores. O educador estabelece com o educando uma relação educador-educando no qual o conhecimento advém daquele que já percorreu uma trajetória acadêmica, isto é, o educador. Cabe ao educador instigar a curiosidade crítica para que o educando seja capaz de superar a realidade imediata.
    ERRADO - A prática pedagógica do professor em relação à autonomia de ser e de saber do educando engloba a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico, e a compreensão de que "formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas". Freire define essa postura como ética e defende a ideia de que o educador deve buscar essa ética, a qual chama de "ética universal do ser humano", essencial para o trabalho docente. Dessa forma, deixa claro que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno. "Não há docência sem discência, as duas se explicam, e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender". Justifica assim o pensamento de que o professor não é superior, melhor ou mais inteligente, porque domina conhecimentos que o educando ainda não domina, mas é, como o aluno, participante do mesmo processo da construção da aprendizagem.

    D) Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo, educo e me educo.
    CORRETO - Em sua obra, Freire coloca a necessidade do rigor metódico e intelectual que o educador deve desenvolver em si próprio, como pesquisador, sujeito curioso, que busca o saber e o assimila de uma forma crítica, não ingênua, com questionamentos, e orienta seus educandos a seguirem também essa linha metodológica de estudar e entender o mundo, relacionando os conhecimentos adquiridos com a realidade de sua vida, sua cidade, seu meio social. Afirma que "não há ensino sem pesquisa nem pesquisa sem ensino". Esse pesquisar, buscar e compreender criticamente só ocorrerá se o professor souber pensar. Para Freire, saber pensar é duvidar de suas próprias certezas, questionar suas verdades. Se o docente faz isso, terá facilidade de desenvolver em seus alunos o mesmo espírito. Ensinar, aprender e pesquisar lidam com dois momentos: o em que se aprende o conhecimento já existente e o em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente. Ensinar, para Freire, requer aceitar os riscos do desafio do novo, enquanto inovador, enriquecedor. É ter certeza de que faz parte de um processo inconcluso, apesar de saber que o ser humano é um ser condicionado, portanto há sempre possibilidades de interferir na realidade a fim de modificá-la.
    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
  • Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo, educo e me educo.

  • confesso q n lembrava da assertiva, mas acertei pelo estilo de escrita do autor
  • Diante dos conhecimentos sobre a doutrina de Paulo Freire, é possível destacarmos a seguir o erro das alternativas.

    A) Uma das tarefas primordiais dos educadores é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis (que podem ser conhecidos), isto é, a preocupação central da práxis pedagógica é a transmissão e assimilação de conteúdos para os sujeitos das classes populares. Afinal, esses sujeitos somente poderão superar a ingenuidade e ignorância por meio da apropriação dos conteúdos técnicos.

    Errada! Não há rigorosidade metódica, nem o foco da pedagogia freireana é a transmissão ou apropriação de conteúdos técnicos, mas sim a construção da autonomia do educando, com o intuito de proporcionar-lhe a liberdade.

    B) Ensinar exige criticidade e pesquisa. Assim, para aproximar o mundo do conhecimento das classes trabalhadoras é preciso abandonar e negar o senso comum de modo a superar a visão ingênua para construir, por meio da ciência, a visão crítica, capaz de questionar as relações sociais.

    Errada! O senso comum deverá ser respeitado para que seja gradativamente superado por meio do processo educacional.

    C) É possível e desejável que os estudantes das classes trabalhadoras se tornem leitores críticos da realidade, a partir dos ensinamentos dos professores. O educador estabelece com o educando uma relação educador-educando no qual o conhecimento advém daquele que já percorreu uma trajetória acadêmica, isto é, o educador. Cabe ao educador instigar a curiosidade crítica para que o educando seja capaz de superar a realidade imediata.

    Errada! O conhecimento é construído em uma relação dialógica entre educador e educando, na qual o educador é o mediador do processo educativo que conduzirá o educando à liberdade e à autonomia, por meio da problematização da realidade.

    D) Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo, educo e me educo.

    Certa! Essa alternativa reproduz exatamente as palavras de Paulo Freire em sua obra Pedagogia da Autonomia.

    GABARITO: alternativa “D”

  • Discussão do tema e dessa questão no youtube:

    https://youtu.be/K9PAbKilKyM


ID
2895232
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No livro Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo, Tomaz Tadeu da Silva, argumenta que um currículo crítico inspirado nas teorias sociais que questionam a construção social da raça e da etnia também evitariam tratar a questão do racismo de uma forma simplista. Para o autor, o racismo não poderia ser tratado simplesmente como uma questão de preconceito individual, pois isso geraria uma pedagogia e um currículo centrados numa simples “terapêutica” de atitudes individuais consideradas erradas.


Considerando tais argumentações, uma unidade educacional que estivesse diante de uma situação de racismo praticada entre estudantes, estaria alinhada corretamente com os pensamentos do teórico, se:

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão, tomando por base o livro Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo, de Tomaz Tadeu da Silva, deve-se indicar a alternativa que traz a atitude mais adequada diante de uma situação de racismo praticada entre estudantes. 
    A) Realizasse uma investigação da situação, ouvindo a todos os envolvidos, tendo como exclusivo resultado a aplicação das sanções previstas no regimento escolar aos estudantes agressores, pois a punição, tomada como exemplo, poderia inibir a prática de atos racistas por outros estudantes. 
    ERRADO -De acordo com o autor, identidade e diferença são processos de produção social, processos que envolvem relações de poder. O outro cultural é sempre um problema, pois coloca permanentemente em xeque nossa própria identidade. A questão da identidade, da diferença e do outro é um problema social ao mesmo tempo que é um problema pedagógico e curricular. É um problema social porque, em um mundo heterogêneo, o encontro com o outro, com o estranho, com o diferente, é inevitável. É um problema pedagógico e curricular não apenas porque as crianças e os jovens, em uma sociedade atravessada pela diferença, forçosamente interagem com o outro no próprio espaço da escola, mas também porque a questão do outro e da diferença não pode deixar de ser matéria de preocupação pedagógica e curricular. Mesmo quando explicitamente ignorado e reprimido, a volta do outro, do diferente, é inevitável, explodindo em conflitos, confrontos, hostilidades e até mesmo violência. A incapacidade de conviver com a diferença é fruto de sentimentos de discriminação, de preconceitos, de crenças distorcidas e de estereótipos, isto é, de imagens do outro que são fundamentalmente errôneas. Como o tratamento preconceituoso e discriminatório do outro é um desvio de conduta, a pedagogia e o currículo deveriam proporcionar atividades, exercícios e processos de conscientização que permitissem que as estudantes e os estudantes mudassem suas atitudes. A punição sem um trabalho de discussão e conscientização, além de não questionar as relações de poder envolvidas na produção da identidade e da diferença culturais, pode reforçar um sentimento de “oposição", ressentimento e, até mesmo, de agressividade. Em geral, a apresentação do outro, nessas abordagens, é sempre o suficientemente distante, tanto no espaço quanto no tempo, para não apresentar nenhum risco de confronto e dissonância. Tratariam a identidade e a diferença como questões de conduta. A pergunta crucial a guiar o planejamento de um currículo e de uma pedagogia da diferença seria: como a identidade e a diferença são produzidas? Quais são os mecanismos e as instituições que estão ativamente envolvidos na criação da identidade e de sua fixação? Uma estratégia que simplesmente admita e reconheça o fato da diversidade torna-se incapaz de fornecer os instrumentos para questionar precisamente os mecanismos e as instituições que fixam as pessoas em determinadas identidades culturais e que as separam por meio da diferença cultural. Antes de tolerar, respeitar e admitir a diferença, é preciso explicar como ela é ativamente produzida.
    B) Procurasse não dar visibilidade à situação, empreendendo esforços para que somente os envolvidos a conhecessem, pois se a atitude racista dos estudantes se tornasse pública, poderia inspirar outros estudantes a terem atitudes semelhantes. 
    ERRADO - Numa visão crítica, podemos afirmar que as práticas curriculares reproduzem o saber de um grupo dominante que manipula o conhecimento e os saberes com base na afirmação de uma hegemonia racional que coloca em desvantagem as minorias desprivilegiadas dos bens culturais. Infelizmente, essa prática é concretizada em muitas escolas que não aceitam a flexibilidade do currículo como caminho para acolher os diversos saberes produzidos pelos sujeitos aprendentes. Não debater a situação, contribuiria para minimizar e invisibilizar as questões raciais, silenciando aqueles que são alvo de situações de racismo. Situações devem ser discutidas e problematizadas entre os estudantes. 
    C) Investigasse a situação e como proposta de resolução para o conflito, solicitasse aos agressores que se desculpassem junto à vítima, comprometendo-se a não terem mais atitudes semelhantes, sensibilizando-os sobre os danos do racismo para quem o sofre. 
    ERRADO - O autor coloca que o currículo é afetado de diferentes formas, mas principalmente através das relações humanas de poder. Há uma grande desigualdade em matéria de educação e currículo, no tocante a gênero, raça e sexualidade, estabelecendo neste referente, uma nítida relação de poder em sua base. Então, tratar da questão do racismo baseado nas ideias de tolerância, respeito e convivência harmônica entre os diferentes, mostra de certa forma uma superioridade por parte de quem promove esta tolerância. Não se discute, assim, as bases do preconceito, como ele é produzido, que relações de poder estão em jogo e como ele tem se perpetuado ao longo dos anos. 
    D) Propusesse, juntamente a outras medidas institucionais, uma ampla discussão sobre as causas institucionais, históricas e discursivas do racismo, procurando identificar o quê no currículo e nas práticas pedagógicas poderia minimizar ações desta natureza. 
    CORRETO  - Existe uma desigualdade no currículo no que diz respeito a gênero, raça e sexualidade, reproduzindo os saberes construídos por grupos historicamente hegemônicos e estabelecendo uma relação de poder em sua base. Uma política pedagógica e curricular da identidade e da diferença tem a obrigação de ir além das benevolentes declarações de boa vontade para com a diferença. Ela tem que colocar no seu centro uma teoria que permita não simplesmente reconhecer e celebrar a diferença e a identidade, mas questioná-las. Discutir como elas são produzidas. Favorecer toda experimentação que torne difícil o retorno do eu e do nós ao idêntico. Aproximar a diferença do múltiplo e não do diverso. É preciso trabalhar um currículo e uma pedagogia da diferença, que representem algum questionamento não apenas à identidade, mas também ao poder ao qual ela está estreitamente associada, um currículo e uma pedagogia da diferença e da multiplicidade. Nesse sentido, é importante que questões como essa sejam trabalhadas em diferentes componentes curriculares, como também de maneira interdisciplinar, envolvendo diferentes atores e promovendo discussões amplas e aprofundadas a respeito do racismo, suas origens, manifestações e efeitos ao longo da história.
    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
  • Letra D.


ID
2895235
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o conceito de capital social desenvolvido pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002), é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão solicita a alternativa que contém a afirmação correta sobre o conceito de capital social desenvolvido pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002). 
    A) A noção de capital social impôs-se, primeiramente, como uma hipótese dispensável para dar conta da desigualdade de desempenho escolar de crianças provenientes das diferentes classes sociais. 
    ERRADO -  A escola não consegue suprir as deficiências da formação familiar e social das crianças e jovens no que concerne ao capital social. Uma importante fonte de desenvolvimento do capital social que, segundo autores como Bourdieu, acaba tendo um peso maior que a escola é a família. Neste ponto, é tanto maior o capital social adquirido, quanto mais elevado for o nível cultural e o capital social e cultural da família em que o aluno se insere. Ele possibilita que seu possuidor usufrua de bens simbólicos e culturais e de serviços de boa qualidade, garantindo um melhor lugar no topo da pirâmide social. Assim, o capital social estaria mais ou menos fortemente na dependência do capital econômico da família. Para o autor, o capital cultural consiste num conjunto de qualificações que são adquiridas, basicamente, através do sistema escolar e da família e do que ela pode proporcionar. Uma família de posição social mais elevada transmitirá aos filhos um domínio da língua materna mais vasto, mais rico e mais escorreito do que aquele que os filhos de uma família de posses modestas e de posição social desfavorável será capaz de fazer pelos seus filhos. Repassará aos filhos, informalmente, no seu cotidiano, conhecimentos preciosos sobre arte, economia, finanças, história, mercado, profissões, países e outras informações que, mesmo de modo informal, vão produzindo uma diferenciação de seus filhos em relação aos filhos de famílias mais modestas. E a escola não consegue suprir totalmente as deficiências e lacunas na formação de uma pessoa originária de família de um nível cultural baixo e econômico pobre. Assim, alunos originários dessas famílias podem apresentar desempenhos escolares inferiores e índices de evasão escolar e repetência superiores. Portanto, a noção de capital social não é dispensável para dar conta da desigualdade de desempenho escolar de crianças provenientes das diferentes classes sociais. Privações e desigualdades extra escolares e condições socioeconômicas das famílias se relacionam diretamente com desempenhos escolares. Nesse sentido, é fundamental a consideração do capital social como um dos determinantes do desempenho e das desigualdades educacionais. 
    B) O capital social é o conjunto de recursos atuais ou potenciais que estão ligados à posse de uma rede durável de relações mais ou menos institucionalizadas de “interconhecimento" e “inter-reconhecimento". 
    CORRETO - Para Bourdieu o capital social consiste num conjunto de recursos potenciais de que uma pessoa dispõe, tanto de caráter intelectual, cultural, social quanto material e que podem ser mobilizados socialmente em benefício de seu detentor. É adquirido ao longo da vida por meio de relações sociais duráveis, forjadas em espaços sociais mais ou menos institucionalizados como a família, a escola, os amigos, os amigos da família, a universidade etc. Verifica-se uma amplitude no significado de capital social: ele se estende desde a facilidade de penetração e relacionamento com pessoas influentes, como qualidades pessoais, tais como o domínio da língua ou a arte de falar em público de forma clara, lógica e convincente; ou um elevado conhecimento no terreno de áreas novas e importantes como a engenharia genética ou a informática; da mesma forma, possui capital social maior ou menor alguém que tenha obtido um diploma num curso de pós-graduação conceituado, ou que saiba operar com ações na bolsa, proporcionando bons lucros para os investidores que nele confiaram suas ações. Portanto, o conceito abrange um largo espectro, é intangível e socialmente valioso. Assim sendo, o capital social apresenta uma dupla face: é individual, na medida em que é um conjunto de recursos pessoais, mas também é coletivo, na medida em que é adquirido, desenvolvido, reconhecido e legitimado pelo grupo social no qual a pessoa se insere. Para o autor, o capital social de uma família, tem a ver com a posição social que ela ocupa e este tem por base o capital econômico. 
    C) A noção de capital social impôs-se como, entre os diferentes meios de designar o fundamento de efeitos sociais, um determinante que não considera o capital econômico e cultural dos diferentes grupos. 
    ERRADO - A noção de capital social considera o capital econômico e cultural dos diferentes grupos. Além disso, o capital econômico permite o acesso a uma educação de melhor qualidade, acrescida que é pelo estudo de línguas estrangeiras, pela experiência adquirida por meio de viagens, da frequência a museus, ao cinema, pelo acesso às leituras de qualidade e, sobretudo, pela aquisição da linguagem dita oficial e, por isto, mais refinada. Enfim, o capital econômico encontrar-se subjacente ao capital social, seria um pressuposto deste. 
    D) O volume do capital social que um agente individual possui independe da extensão da rede de relações que ele pode efetivamente mobilizar e do volume do capital (econômico, cultural ou simbólico) que é posse exclusiva de cada um daqueles a quem está ligado. 
    ERRADO - Ele depende da extensão da rede de relações que ele pode efetivamente mobilizar e do volume do capital (econômico, cultural ou simbólico) que é posse exclusiva de cada um daqueles a quem está ligado. O capital social apresenta uma dupla face: é individual, na medida em que é um conjunto de recursos pessoais, mas também é coletivo, na medida em que é adquirido, desenvolvido, reconhecido e legitimado pelo grupo social no qual a pessoa se insere. O grupo social em que a pessoa se insere confere a ela, em contrapartida, um sentido de pertencimento; com ele e nele, ela estabelece laços sociais, modos de interação e, de distinção de seu grupo ou sua classe social em relação aos demais grupos sociais. 
    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.
  • O que é capital social para Bourdieu?

    Bourdieu define o capital social como [...] “um conjunto de recursos atuais ou potenciais que estão vinculados a um grupo, por sua vez constituído por um conjunto de agentes que não só são dotados de propriedades comuns, mas também são unidos por relações permanentes e úteis”

    Claramente identificamos um problema no contexto escolar: e os alunos que não detém o mesmo capital social?

    Gabarito B.

    #vousernomeado


ID
2895238
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Freire (2011, p.49) aponta que “o clima do pensar certo não tem nada a ver com o das fórmulas pré-estabelecidas, mas seria a negação do pensar certo se pretendêssemos forjá-lo na atmosfera da licenciosidade ou do espontaneísmo”.


Assinale a alternativa que apresenta corretamente a relação entre “pensar certo” e “método” para Freire (2011):

Alternativas
Comentários
  •  c) Sem rigorosidade metodológica não há pensar certo.

  • A questão solicita que seja indicada a alternativa que contém a relação correta entre “pensar certo" e “método" para Freire (2011) 
    A) Não há pensar certo sem considerar o materialismo histórico-dialético. 
    ERRADO - O materialismo dialético é uma teoria filosófica cujo conceito defende que a realidade da sociedade é definida por meios materiais com base em estudos que podem ser realizados, por exemplo, no âmbito da economia, da geografia, das ciências, etc. No pensamento educacional de Paulo Freire, é próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico. Pensar mecanicamente é pensar errado. Pensar certo significa procurar descobrir e entender o que se acha mais escondido nas coisas e nos fatos que nós observamos e analisamos. Pensar certo é estar disposto à dúvida, ao questionamento, sem certezas absolutas. 
    B) O método escolhido pelo sujeito determina seu pensar certo. 
    ERRADO - Paulo Freire construiu ao longo de sua obra uma teoria do conhecimento, a qual o próprio não desejava que fosse reduzida a mera metodologia. Para o autor, quando a curiosidade rompe as barreiras da ingenuidade e adentra a esfera da criticidade, da rigorosidade metodológica, torna-se epistemológica. São os métodos que propiciam a construção sócio histórica contínua do próprio ser humano e do seu conhecimento acumulado historicamente. Sem os métodos não poderíamos conhecer, nem dominar a nossa pluralidade, criticidade, temporalidade, historicidade, muito menos tomaríamos ciência das consequências dos nossos atos, da nossa ação e reflexão na e com a realidade. Tampouco repassaríamos esses conhecimentos às gerações mais novas, para garantir que estas se situem espaço-temporalmente no processo e possam, a partir daí, continuar. A rigorosidade metodológica é importante para o saber, mas um determinado método não é determinante para o pensar certo. Pensar certo para o autor é o pensar reflexivo, crítico, criativo, ético e autônomo. 
    C) Sem rigorosidade metodológica não há pensar certo. 
    CORRETO - Para Freire, a aprendizagem autêntica é gerada a partir do desafio de metodicamente conhecer o mundo. A curiosidade ingênua vai agregando rigor metódico, tornando-se exigente, fomentando o afastamento do objeto para ser observado, estudado, desvendado sob o crivo da criticidade, superando gradativamente as visões parciais, as fugas recorrentes pelo interesse e desejo de compreensão global e análise metódica e rigorosamente crítica. Não há para o autor, na diferença e na "distância" entre a ingenuidade e a criticidade, entre o saber de pura experiência feito e o que resulta dos procedimentos metodicamente rigorosos, uma ruptura, mas uma superação. A superação e não a ruptura se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, pelo contrário, continuando a ser curiosidade, se torna crítica. É a mesma curiosidade. Muda só a sua qualidade. A essência continua a mesma. Para ser gerida e aperfeiçoada, para se tornar epistêmica, a curiosidade precisa ser metódica. 
    D) O pensar certo é possível a partir do método que lhe confere veracidade. 
    ERRADO -  Para Freire, faz parte do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo e a utilização de um critério para a recusa do velho, estando presente a rejeição a qualquer tipo de discriminação. O pensar propicia a percepção do inacabamento e a permanente busca por ser mais, percurso em que trava interações com os outros e com o mundo da cultura. O desenvolvimento da curiosidade epistemológica, condição para o pensar certo, possibilita a pergunta e problematização do mundo, a apreensão e produção reflexiva e crítica de conhecimento verdadeiro, gerado no e pelo diálogo e que pode transformar a realidade. Dessa forma, questionar certezas e verdades tidas como “absolutas" faz parte do pensar certo, conferir veracidade não consiste em seu objetivo. A dúvida, a incerteza, o questionamento e a abertura ao novo fazem parte desse pensamento. 
    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.
  • Sem rigorosidade metodológica não há pensar certo.


ID
2895241
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Demerval Saviani descreve onze teses sobre educação e política em sua obra Escola e Democracia, mostrando como se configuram as relações entre educação e política e evidenciando que “toda prática educativa, como tal, possui uma dimensão política assim como toda prática política possui, em si mesma, uma dimensão educativa.”


Assinale a alternativa que apresenta corretamente a definição sobre a dimensão política da educação presente na obra referida acima:

Alternativas
Comentários
  • A dimensão política da educação consiste em que, dirigindo-se aos não-antagônicos a educação os fortalece (ou enfraquece) por referências aos antagônicos e desse modo potencializa (ou despotencializa) a sua prática política.

  • Na questão, é solicitado que seja assinalada a alternativa que apresenta corretamente a definição sobre a dimensão política da educação presente nas onze teses sobre educação e política em, na obra Escola e Democracia, de Demerval Saviani. 
    A) A dimensão política da educação apresenta uma existência histórica e pode ser compreendida para além das manifestações sociais determinadas. 
    ERRADO - De acordo com a obra do autor, a teses quatro e cinco dizem: A explicitação da dimensão política da prática educativa está condicionada à explicitação da especificidade da prática educativa; A explicitação da dimensão educativa da prática política está, por sua vez, condicionada à explicitação da especificidade da prática política. 
    B) A dimensão política da educação consiste em que, dirigindo-se aos não-antagônicos a educação os fortalece (ou enfraquece) por referências aos antagônicos e desse modo potencializa (ou despotencializa) a sua prática política. 
    CORRETO - Conforme consta na tese oito: As relações entre educação e política se dão na forma de autonomia relativa e dependência recíproca. 
    C) A dimensão política da educação consiste em envolver a articulação entre antagônicos visando a derrota dos não-antagônicos. 
    ERRADO - Consta nas teses seis e sete da referida obra: A especificidade da prática educativa define-se pelo caráter de uma relação que se trava entre contrários não-antagônicos; A especificidade da prática política define-se pelo caráter de uma relação que se trava em contrários antagônicos. Assim, não existe menção a uma derrota dos contraditórios não-antagônicos. 
    D) A dimensão política da educação consiste no enfraquecimento dos não-antagônicos em busca da apropriação dos instrumentos culturais. 
    ERRADO - Não há menção sobre apropriação dos instrumentos culturais nas teses sobre educação e política. 
    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.
  • VIAGEM LEGAL

  • Viajou mesmo!


ID
2895244
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No livro “Escola e Democracia”, Saviani (2018) destaca que a importância política da Educação reside na sua função de socialização do conhecimento. Nesse aspecto, elabora onze teses sobre Educação e Política. Assinale a alternativa que corresponde a uma dessas teses:

Alternativas
Comentários
  • ONZE TESES SOBRE EDUCAÇÃO E POLÍTICA

    Tese 1: Não existe identidade entre educação e política.

    Tese 2: Toda prática educativa contém inevitavelmente uma dimensão política.

    Tese 3: Toda prática política contém, por sua vez, inevitavelmente uma dimensão educativa.

    Tese 4: A explicitação da dimensão educativa da prática política está por sua vez, condicionada à explicitação da especificidade da prática educativa.

    Tese 5: A explicitação da dimensão educativa da prática política está por sua vez, condicionada à explicitação da especificidade da prática política.

    Tese 6: A especificidade da prática educativa define-se pelo caratê de um relação que se trava entre contrários não-antagônicos.

    Tese 7: A especificidade da prática política define-se pelo caráter de uma relação que se trava entre corolários antagônicos.

    Tese 8: As relações entre educação e política dão-se na forma de autonomia relativa e dependência recíproca.

     

    Tese 9: As sociedades de classe caracterizam-se pelo primado da política, o que determina a subordinação real da educação à prática política.

     

    Tese 10: Superada a sociedade de classes, cessa o primado da política e, em conseqüência, a subordinação da educação.

     

    Tese 11: A função política da educação cumpre-se na medida em que ela se realiza como prática especificamente pedagógica.

  •  d) Toda prática educativa contém inevitavelmente uma dimensão política

  • Nesta questão, é preciso indicar a alternativa que contém uma dessas teses sobre educação e política, constantes no livro “Escola e Democracia", de Saviani (2018). 
    A) Nem toda prática educativa contém uma dimensão política. 
    ERRADO - Toda prática educativa contém inevitavelmente uma dimensão política. Para o autor, educação e política são práticas distintas, porém inseparáveis e com íntima relação. São modalidades especificas da prática social, integrando uma mesma totalidade. 
    B) A especificidade da prática educativa se define pelo caráter de uma relação que se trava entre contrários antagônicos. 
    ERRADO - De acordo com as teses seis e sete sobre educação e política da referida obra: A especificidade da prática educativa define-se pelo caráter de uma relação que se trava entre contrários não-antagônicos; A especificidade da prática política define-se pelo caráter de uma relação que se trava em contrários antagônicos. 
    C) As sociedades de classe se caracterizam pelo primado da política, o que determina a insubordinação real da educação à prática educativa. 
    ERRADO - De acordo com a obra, a tese nove traz: As sociedades de classes caracterizam-se pelo primado da política, o que determina a subordinação real da educação à prática política. 
    D) Toda prática educativa contém inevitavelmente uma dimensão política. 
    CORRETO - Trata-se da tese dois sobre educação e política da referida obra. Para o autor, educação e política são práticas distintas, porém inseparáveis e com íntima relação. 
    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
  • Valeu, Lídia!

  • contrários não-antagônicos? Um exemplo, por favor.


ID
2895247
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao caracterizar a relação entre educação e sociedade para as teorias não-críticas, Saviani (2018, p. 4) afirma que concebem “a educação com uma ampla margem de autonomia em face da sociedade”, cabendo-lhe “um papel decisivo na conformação da sociedade evitando sua desagregação e, mais do que isso, garantindo a construção de uma sociedade igualitária”.


Assinale a alternativa que apresenta corretamente as pedagogias que Saviani (2018) define como teorias não-críticas.

Alternativas
Comentários
  • C

  • A , Pedagogia Nova é não-crítica?

  • Oi Allan, para Saviani, a Pedagogia Nova foi reprodutora do modelo Tradicional, mantendo-se o mesmo viés, por perdurar os papéis socialmente definidos, sem rupturas significativas. Neste sentido, ela é não-critica.
  • saviani nao e dualista

  • Nesta questão, deve-se assinalar a alternativa que apresenta corretamente as pedagogias que Saviani (2018) define como teorias não-críticas. 
    A) Pedagogia Nova e Teoria da Escola como Aparelho Ideológico de Estado (AIE). 
    ERRADO - A Teoria da Escola como Aparelho Ideológico de Estado (AIE) é uma teoria Crítico-Reprodutivista. 
    B) Pedagogia Tradicional, Pedagogia Tecnicista e Teoria da Escola Dualista. 
    ERRADO - A Teoria da escola dualista integra as teorias críticas da educação. 
    C) Pedagogia Tradicional, Pedagogia Nova e Pedagogia Tecnicista. 
    CORRETO - Entre as teorias não-críticas é possível destacar três principais linhas: A primeira é a da Escola Tradicional, modelo já conhecido em que a escola é centrada no professor; A Escola Nova, ou escolanovismo, que aponta que o marginalizado não é o ignorante, e sim o rejeitado; O terceiro modelo em destaque, entre as teorias não-críticas, é o pedagogia tecnicista, que parte do pressuposto da neutralidade científica e é inspirada nos princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, defendendo a reordenação do processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional. 
    D) Pedagogia Tecnicista e Teoria da Escola como Aparelho Ideológico de Estado (AIE). 
    ERRADO - A Teoria da Escola como Aparelho Ideológico de Estado (AIE) é uma teoria Crítico-Reprodutivista. 
    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.
  • Saviani compreende as pedagogias em duas perspectivas (ou vertentes):

    Teorias Não-Críticas: Tradicional, Nova e Tecnicista

    Teorias Crítico-Reprodutivistas (a mudança social é necessária, mas não é possível_:

    1) Escola como Aparelho Ideológico do Estado (AIE - Althusser)

    2) Teoria da Violência Simbólica (Bourdieu e Passeron)

    3) Teoria da Escola Dualista (Baudelet e Establet)

  • Gabarito: C - Pedagogia Tradicional, Pedagogia Nova e Pedagogia Tecnicista.


ID
3021700
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   ROCK COM BANANA


      Nem que seja apenas por uma questão cronológica: já é tarde demais para se ficar discutindo a validade ou não da informação rock na música brasileira. Há quase 20 anos pelo menos ela transita de maneira constante, misturada e confusa por diversos setores da juventude urbana do Brasil. O mínimo que se poderia fazer, agora, seria tentar entender o fenômeno: que trajeto segue o dado X, informação musical de procedência estrangeira, até ser incorporado ao arsenal de recursos da criação brasileira? Já se fez isso com a polka (ou polca) e schottisch (ou xote) – que, como todos sabem, deram no choro, no maxixe e, em certa medida, no samba. Já se fez também com o jazz (que deu na bossa-nova, se em mais nada). Mas o rock é muito recente. Ou será muito espinhoso, muito constrangedor?

      Não há nenhum levantamento sistemático da trajetória do rock por terras brasileiras. Então, é preciso usar os elementos disponíveis: no caso, discos. Vinte anos depois, cada disco que se produz hoje no Brasil contendo algo de rock serve, no mínimo, como base para pesquisas e meditações. Para quem quer entender, é claro!

(BAHIANA, Ana Maria. Nada será como antes: MPB anos 70 – 30 anos depois. Rio de Janeiro: Senac Rio, 2006).


Segundo Vanoye (2003), há mensagens em que não se percebe a presença do destinador, porque elas são produto de um processo de construção que busca a neutralização intencional do “eu”. Há, porém, mensagens em que o destinador manifesta claramente suas opiniões ou reações relativamente ao conteúdo de que trata; e ainda há aquelas em que a expressão pessoal intervém de maneira dissimulada. Isso considerado, com relação ao texto Rock com banana, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão apareenta ser difícil, mas não é. Em resumo: O enunciado queria saber de nós uma alternativa que mostrasse, por intermédio de uma explicação, o fato da autora usar do juízo de valor, subjetividade sem a enos ter que colocar o pronome "eu" no texto.

    Com certeza, caso você tenha lido, perceberá um tom subjetivo na maior parte do texto. A autora usa fatos históricos ao meio de opiniões, subjetividade.

    Gabarito letra D

    Bons estudos.


ID
3021703
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Said Ali (2001), ao estudar os verbos, problematiza não só a nomenclatura, mas também o uso de seus modos. O autor observa que, se, por um lado, o modo conjuntivo ocorre em orações subordinadas, por outro, ele também está presente em orações principais. Constata, ainda, que a simples caracterização desse modo como oposição à realidade e a certeza do fato enunciado pelo indicativo não são suficientes para definir o emprego do conjuntivo. Diante desses e de outros dados que ainda tornam mais complexo o problema, Said Ali propõe examinar diversos fatos linguísticos, a fim de estabelecer, entre outros elementos, as regras de uso do modo verbal conjuntivo.


Qual das opções tem correspondência adequada às regras apresentadas por Said Ali para o uso ou não do modo conjuntivo?

Alternativas

ID
3021709
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não se enojem teus ouvidos

De tantas rimas em a,

Mas ouve meus juramentos,

Meus cantos, ouve, sinhá!

Te peço pelos mistérios

Da flor do maracujá!

(VARELA, F. A flor do maracujá. In: Cantos e fantasias e outros cantos. São Paulo: Martins Fontes, 2003)


O excerto do poema de Fagundes Varela utiliza-se de recurso de linguagem, especificamente no segundo verso, que se relaciona, do ponto de vista da classificação de Jakobson para as funções da linguagem, à função:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → temos um "poema" que trata de uma parte que constituí o código: as rimas (De tantas rimas em a,); tratar do código pelo código é característica de uma linguagem metalinguística.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • O autor teve a intenção de explicar o código, resumindo o texto nele.

  • O autor usa uma rima, para falar de outra rima. Código explicando código = Função metalinguística.

  • Ênfase no canal

  • GABARITO: C

    O Autor faz uma rima no segundo verso para explicar a estrutura da rima do poema inteiro.

    Código explicando código: Função metalinguística.


ID
3021712
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A coesão e a coerência constituem dois fatores importantes da textualidade. Quanto ao primeiro, Fávero expõe várias propostas de classificação no que diz respeito às relações que podem ser estabelecidas formalmente num texto. De sua parte, a autora propõe uma reclassificação baseada na função que os mecanismos exercem na construção do texto.


Que opção se refere à proposta de Fávero (1997) quanto à reclassificação teórica dos elementos da coesão?

Alternativas
Comentários
  • Não tem texto?


ID
3021715
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“(Fabiano) - Sinhá Vitória desejava possuir uma cama igual a de seu Tomás da bolandeira. Doidice. Não dizia nada para não contrariá-la, mas sabia que era doidice. Cambembes podiam ter luxo? E estavam ali de passagem. Qualquer dia o patrão os botaria fora, e eles ganhariam o mundo, sem rumo, nem teriam meio de conduzir os cacarecos. Viviam de trouxa arrumada, dormiriam bem debaixo de um pau. Olhou a caatinga amarela, que o poente avermelhava. Se a seca chegasse, não ficaria planta verde. Arrepiou-se. Chegaria naturalmente. Sempre tinha sido assim, desde que ele se entendera. E antes de entender, antes de nascer, sucedera o mesmo – anos bons misturados com anos ruins. A desgraça estava em caminho, talvez andasse perto. Nem valia a pena trabalhar. Ele marchando para casa, trepando a ladeira, espalhando seixos com as alpercatas – ela se avizinhando a galope com vontade de matá-lo”. (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 1980).


“(Sinhá Vitória) - Pensou de novo na cama de varas e mentalmente xingou Fabiano. Dormiam naquilo, tinham-se acostumado, mas seria mais agradável dormirem numa cama de lastro de couro, como outras pessoas. Fazia mais de um ano que falava nisso ao marido. Fabiano a princípio concordara com ela, mastigara cálculos, tudo errado. Tanto para o couro, tanto para a armação. Bem. Poderiam adquirir o móvel necessário economizando na roupa e no querosene. Sinhá Vitória respondera que isso era impossível, porque eles vestiam mal, as crianças andavam nuas, e recolhiam-se todos ao anoitecer. Para bem dizer, não se acendiam candeeiros na casa”. (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. São Paulo: Record, 1980).


Leite (2001) apresenta a tipologia do narrador formulada por Norman Friedman (1967), que propôs um conjunto de categorias ao mesmo tempo mais sistemático e mais completo para responder às questões: Quem narra? De que posição ou ângulo em relação à história o narrador conta? Que canais de informação o narrador usa para comunicar a história? A que distância ele coloca o leitor da história?


Com base nesses autores, podemos associar o narrador dos excertos de Vida Secas à categoria

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Onisciência seletiva múltipla → Nesse tipo de foco narrativo, a presença do narrador é ofuscada, pois a narrativa passa a acontecer a partir do que contam os próprios personagens. Eles apresentam seus sentimentos, pensamentos, ações etc. no interior da narrativa e diretamente ao leitor, sem a intermediação da voz do narrador.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3021718
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ainda sei da fala e sei da lavra

e sei das pedras nas palavras áspedras.

E sei que o leito da linguagem leixa

pedregulhos na letra.

É como o logro

da poeira na louça ou como o lixo

nos baldios do livro.

Ainda sei da língua e sei da linha

do luxo e suas luvas, amaciando

os calos e os dedais.

E sei da fala

E do ato de lavrá-la na falavra.

(TELES, Gilberto Mendonça. Poemas reunidos. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979).


Ao estudar a estilística morfológica, Martins (2000) defende que os aspectos morfológicos da língua são importantes para a linguagem expressiva. Segundo ela, a ideia de que vocábulos que não se incorporam na língua não têm interesse estilístico é bem discutível, já que, por um lado, não se pode antever o seu destino e, por outro lado, eles evidenciam as potencialidades dos processos de renovação do léxico e dos elementos formadores (lexemas e morfemas).


Entre os diversos processos estudados por Martins, essenciais aos recursos expressivos estilístico-lexicais, o poeta Gilberto Mendonça Teles serviu-se da

Alternativas
Comentários
  • Amálgama: processo irregular de formação de palavras que consiste na criação de uma palavra a partir da junção de partes de duas ou mais palavras (exemplo: informática > informação+automática; cibernauta > cibernética+astronauta).

    Gab. A

  • Alguns exemplos de Amálgama :

    Português + Espanhol → Portunhol

    Tomate + Marte → Tomarte

    Aborrecer + Adolescente → Aborrecente

    Crédito + Telefone → Credifone

    Copo + Companheiro Copoanheiro

    Brasileiro + Paraguaio → Brasiguaio

    Grêmio + Internacional → Grenal

    Show + Comício → Showmício

    Atlético + Curitiba → Atletiba

    Obs: Lembrando-se que muitas palavras amálgamas não estão dicionarizadas. Não confunda, portanto, com palavras formadas por composição por aglutinação, uma vez que estas já se encontram dicionarizadas e são encontradas no registro culto da língua.

    Força Galera!

  • Gabarito: a)

    AMÁLGAMA: junção do início de uma palavra + final de outra.

    Ex.: Esquipáticas: Esquisitas + antipáticas / Aborrecente: Aborrecer + Adolescente.

  • Isso se chama Chipar alguém kkkkk

  • SÓ SEI QUE NADA SEI...KKKKKKK

  • Muito fácil manda uma mais difícil, afinal quem não sabe o que é um AMÁLGAMA ?

  • 'Amálgama está definido quer como «processo morfológico que permite formar novas unidades lexicais a partir da fusão de duas ou mais unidades lexicais truncadas»,1 quer como a unidade lexical resultante desse processo.2 Margarita Correia e Lucia San Payo de Lemos (Inovação Lexical em Português, 2005, Colibri, pág. 44) explicam que este tipo de unidade lexical é constituído «com partes de palavras, que se juntam, formando uma palavra gráfica», dando os seguintes exemplos: credifone («crédito para o telefone»); telemóvel («telefone móvel»); setor/setora (amálgam de «senhor/a doutor/a» não aceite pela norma).'

    in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-conceito-de-amalgama/16233 [consultado em 21-01-2020]

  • Processo também conhecido por "palavra-valise".

  • Quer entender essa questão? Leaia-me:

    Dê atenção às seguintes palavras retiradas do poema:  áspedras e falavra. Com apenas essas duas palavras e com o conceito de 'amálgama', vc entenderá.

    Conceito: 'No subdomínio de semântica lexical da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), o conceito de amálgama está definido quer como «processo morfológico que permite formar novas unidades lexicais a partir da fusão de duas ou mais unidades lexicais truncadas»,1 quer como a unidade lexical resultante desse processo.2 Margarita Correia e Lucia San Payo de Lemos (Inovação Lexical em Português, 2005, Colibri, pág. 44) explicam que este tipo de unidade lexical é constituído «com partes de palavras, que se juntam, formando uma palavra gráfica», dando os seguintes exemplos: credifone («crédito para o telefone»); telemóvel («telefone móvel»); setor/setora (amálgam de «senhor/a doutor/a» não aceite pela norma).'

    Pronto, vc está hapto a resolver essa questão.

  • pesquisei oq e amalgama e apareceu q era uma liga de mercurio


ID
3021721
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marcuschi assume que, de acordo com as diferentes posições existentes, pode-se ver a língua:

i) como forma ou estrutura – um sistema de regras que defende a autonomia do sistema diante das condições de produção;

ii) como instrumento – transmissor de informações, sistema de codificação;

iii) como atividade cognitiva – ato de criação e expressão do pensamento típica da espécie humana;

iv) como atividade sociointerativa situada – a perspectiva sociointeracionista relaciona os aspectos históricos e discursivos.

(adaptado de: MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Cortez, 2008).


Considerando as diferentes correntes apresentadas por Marcuschi, assinale aquela que representa a concepção de língua como atividade sociointerativa:

Alternativas

ID
3021724
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No poemeto “I-Juca Pirama”, a crítica unânime tem admirado a ductibilidade dos ritmos que vão recortando os vários momentos da narração. Amplo e distendido nos cenários (...). Ondeante nos episódios em que se movem grupos humanos (...). Martelado nas tiradas de coragem, até o emprego do anepesto nas apóstrofes célebres da maldição.

(BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 35. ed. São Paulo: Cultrix, 1994).


Trecho 1

Tu choraste em presença da morte?

Na presença de estranhos choraste?

Não descende o cobarde do forte;

Pois choraste, meu filho não és!

Possas tu, descendente maldito

De uma tribo de nobres guerreiros,

Implorando cruéis forasteiros,

Seres presa de via Aimorés.


Trecho 2

Não vil, não ignavo,

Mas forte, mas bravo,

Serei vosso escravo:

Aqui virei ter.

Guerreiros, não coro

Do pranto que choro:

Se a vida deploro,

Também sei morrer.

(...)

(DIAS, G. Gonçalves Dias: poesias e prosa completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008).

Alfredo Bosi, em sua leitura do poema indianista I-Juca Pirama, ressalta as qualidades rítmicas dos versos de Gonçalves Dias. Considerando os trechos extraídos do poema, podemos afirmar, com base nas observações de Bosi, que:

Alternativas

ID
3021727
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Ler, escrever e refletir sobre a língua. Essas três tarefas – que no fundo são uma só: desenvolver o letramento – constituem toda a missão da escola no que diz respeito à educação em língua materna. Não há tempo a perder com outras práticas que já se comprovaram absolutamente irrelevantes e inúteis para se cumprir essa missão”

(BAGNO, M. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2013).


De acordo com o excerto acima, há práticas pedagógicas que se mostraram ineficazes para a educação em língua materna, ou seja, que não levam a desenvolver a leitura, escrita e reflexão sobre a língua. Assinale a alternativa que apresenta atividades dessa natureza.

Alternativas
Comentários
  • O trecho fala sobre "Ler, escrever e refletir sobre a língua." Não há mais tempo a perder com outras práticas.

    a) Leitura de gêneros textuais diversos, com foco nas diversas funções sociais possíveis.

    Ele não explica os textos, só diz que tem que ler. Então não poderia ser a alternativa correta

    b) Produção de textos tendo como referência textos de circulação em jornais e revistas.

    Produção textual consiste na escrita, então também não poderia ser essa.

    c) Análise sintática de termos de uma oração, nomeando seus elementos constituintes, identificando categorias gramaticais.

    Análise sintática é uma coisa muito mais profunda que foge um pouco do "apenas" ler, escrever e refletir.

    d) Identificação de categorias gramaticais, levando-se em consideração os efeitos discursivos que elas produzem.

    Seria justo o que ele chama de refletir sobre a língua materna.


ID
3021730
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Se, para tentar e intimidar, o destinador oferece valores que ele acredita desejados ou temidos pelo destinatário, para seduzir e provocar, o destinador apresenta imagens positivas ou negativas do destinatário, de sua competência. Nesses casos, para manter ou para evitar a imagem que o outro faz dele, o destinatário realizará o que lhe é proposto (...)”.

(BARROS, D. L. P. Estudos do discurso. In: FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à linguística II: princípios de análise. 4. ed. 2a reimpressão. São Paulo: Contexto, 2008).


A partir do trecho citado e considerando a noção de manipulação no âmbito dos estudos de semiótica, indique a frase em que a estratégia utilizada é a sedução.

Alternativas
Comentários
  • Na semiótica gerativa, a manipulação é o processo por meio do qual o destinador compromete o sujeito a entrar em conjunção com um determinado objeto de valor.

    O trabalho do destinador imita a atuação dos profissionais de branding na medida em que estes dedicam-se a transformar as marcas em objetos de valor para os indivíduos, lançando-os na aventura do consumo.

    Há muitas maneiras de destinar alguém segundo a narratologia. Greimas e Courtés destacam os quatro principais tipos de manipulação, todos eles facilmente identificáveis nas histórias que as marcas contam.


ID
3021733
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

«Olá, guardador de rebanhos,

Aí à beira da estrada,

Que te diz o vento que passa?»


«Que é vento, e que passa,

E que já passou antes,

E que passará depois.

E a ti o que te diz?»


«Muita coisa mais do que isso,

Fala-me de muitas outras coisas.

De memórias e de saudades

E de coisas que nunca foram.»


«Nunca ouviste passar o vento.

O vento só fala do vento.

O que lhe ouviste foi mentira,

E a mentira está em ti.»

(PESSOA, F. O eu profundo e outros eus: antologia poética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980).


“Com efeito, os heterônimos são, pode dizer-se, uma invenção nova na história da poesia europeia, embora no desenvolvimento de uma tendência antiga. Podemos talvez compreendê-la supondo que cada heterônimo corresponde a um ciclo de atitudes como que experimentais. O heterônimo Alberto Caeiro reage em verso prosaicamente livre contra o transcendentalismo saudosista, mostrando que ’o único sentido oculto das coisas / é elas não terem sentido oculto nenhum‘, e contra o farisaísmo, então concorrentemente jacobino e devoto, da poesia compassiva sentimental”.

(SARAIVA, A. J.; LOPES, Ó. História da literatura portuguesa. 26. ed. Porto: Porto Editora, 1996).


O poema de Fernando Pessoa, excerto de O guardador de rebanhos, vincula-se ao heterônimo Alberto Caeiro e estrutura-se em forma de diálogo entre dois sujeitos com percepções distintas sobre o vento. Considerando o trecho citado de Saraiva e Lopes em História da literatura portuguesa, a oposição entre as vozes que realizam o diálogo no texto de Pessoa-Caeiro relaciona-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → ao sentimentalismo transcendental associado ao vento pelo sujeito que interpela o guardador de rebanhos.

    → um sentimentalismo que ultrapassa limites, é transcendente (incomum); o sujeito interpela o vento como um agente que marca o tempo da vida, fazendo uma alusão aos momentos em que vivemos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • VERDADE ARTHUR! O TEXTO POÉTICO RETRATA CLARAMENTE O SENTIMENTALISMO TRANSCENDENTAL DO PERSONAGEM QUE QUESTIONA E NOS REMETE AO SENTIMENTO DE SAUDOSISMO, ATRELADO A MUITAS LEMBRANÇAS.


ID
3032131
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em síntese: existe uma linguagem verbal, linguagem de sons que veiculam conceitos e que se articulam no aparelho fonador, sons estes que, no Ocidente, receberam uma tradução visual alfabética (linguagem escrita), mas existe simultaneamente uma enorme variedade de outras linguagens que também se constituem em sistemas sociais e históricos de representação do mundo. Portanto, quando dizemos linguagem, queremos nos referir a uma gama incrivelmente intrincada de formas sociais de comunicação e de significação.

(SANTAELLA, L. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1993. Coleção Primeiros Passos.)


No trecho citado, a semioticista Lucia Santaella procura mostrar que o conceito de linguagem abrange outros elementos além daqueles pertinentes à linguagem verbal. Para a autora, a definição do objeto de estudo da Semiótica enquanto ciência articula-se com essa concepção de linguagem porque:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D: tem como objeto de investigação todas as linguagens possíveis.

    TRECHO DA RESPOSTA:

    [...] quando dizemos linguagem, queremos nos referir a uma gama incrivelmente intrincada de formas sociais de comunicação e de significação.


ID
3032161
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Matte Bon (1995), al discutir el Imperativo, hace mención a la necesidad de hacer distinción entre las formas verbales propias de ese modo y las que corresponden al Imperativo como función, “es decir, como microsistema empleado en una serie de contextos distintos, con intenciones comunicativas muy variadas” (ibid., tomo I, p. 89). A continuación senale la opción que presenta formas propias del Imperativo:

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas.
    A) Essa alternativa está errada, pois a forma verbal "hables" também pertence ao presente do subjuntivo.
    B) Essa alternativa está certa, já que a forma "di" não se apresenta em mais nenhum tempo ou modo, somente no imperativo, é uma forma própria desse modo.
    C) Essa alternativa está errada, pois as formas "hablen" e "coman" também se apresentam em outros modos e tempos verbais, não são exclusivas do modo imperativo.
    D) Essa alternativa está errada, pois a forma "escribe" também se apresenta em outros modos e tempos verbais, não é exclusiva do modo imperativo.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na alternativa B.

    Gabarito dado pela banca: letra B.
    Gabarito do professor: letra B.


ID
3032164
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Conforme Di Tullio y Malcouri (2012), la sufijación es “el proceso de derivación por medio del cual se forman nuevas palabras posponiendo un sufijo a una base léxica” (p. 123). Los sufijos forman nombres a partir de verbos, de adjetivos y de otros nombres; forman adjetivos a partir de nombres, de verbos y de otros adjetivos; y forman verbos a partir de nombres, adjetivos y de otros verbos.
Por esa característica, los sufijos poseen su propia categoría gramatical, pues la imponen a la base a la cual se adjuntan.
Señale la opción que presenta sustantivos deverbales, formados a partir de verbos por el proceso de sufijación: 

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas.
    A) Essa alternativa está errada, pois os substantivos "zapatero" e "altura" não são derivados de verbos.
    B) Essa alternativa está certa, porque os substantivos apresentados aqui são derivados, pelo processo de sufixação, dos respectivos verbos: predecir, demolir e abreviar.
    C) Essa alternativa está errada, pois nenhum dos substantivos aqui apresentados são derivados de verbos.
    D) Essa alternativa está errada, pois nenhum dos substantivos aqui apresentados são derivados de verbos.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na alternativa B.

    Gabarito dado pela banca: letra B.
    Gabarito do professor: letra B.


ID
3032170
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

El leísmo es un fenómeno que ocurre en algunas zonas de España, y cuya característica es la utilización de los pronombres de complemento indirecto como complemento directo. Elija la opción que lo presenta.

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas.
    A) Essa alternativa está errada, já que aqui não foi usado nenhum pronome de complemento indireto.
    B) Essa alternativa está errada, pois aqui o pronome "le" foi usado normalmente como um complemento indireto.
    C) Essa alternativa está errada, pois aqui os dois pronomes "le" foram usados normalmente como complementos indiretos.
    D) Essa alternativa está certa, já que aqui o correto, segundo a norma culta, seria utilizar o pronome "lo" em lugar do "le",porém foi utilizado o pronome de complemento indireto "le" para representar um complemento direto.

    Logo, concluímos que a resposta certa está na alternativa de letra D.

    Gabarito dado pela banca: letra D.
    Gabarito do professor: letra D.

  • lo vi com sus peros... gabarito

ID
3032182
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Bruno (2005) aborda el tema dei acusativo preposicional y su uso por parte de los estudiantes brasileiros de lengua española. Para la autora, la tesis de la individnalidad o individuación ofrece “al alumno la comprensión del uso de la preposición a partir de una perspectiva enunciativa” (ibid., p. 139).


Elija la opción que contenga un ejemplo sobre el uso del acusativo preposicional en español cuya individuación es compartida tanto por el hablante como para el oyente:

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas.
    A) Essa alternativa está errada, pois aqui o ouvinte não conhece a menina que o falante cita, portanto, para o ouvinte, o referente não é identificável, logo, não haveria preposição.
    B) Essa alternativa está errada, pois aqui a individuação não pode ser compartilhada tanto pelo ouvinte quanto pelo falante.
    C) Essa alternativa está errada, pois aqui a individuação não é compartilhada tanto pelo ouvinte quanto pelo falante.
    D) Essa alternativa está certa, pois aqui a preposição 'a' deve ser usada tanto pelo falante quanto pelo ouvinte.

    Portanto, concluímos que a resposta certa está na alternativa D.

    Gabarito dado pela banca: letra D.
    Gabarito do professor: letra D.


ID
3032185
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Briz (1998) al discutir el español coloquial, expone una reflexión sobre la oposición que generalmente se establece entre el registro oral y el escrito. Según el autor, es equivocado: 

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas. 
    A) Essa alternativa está errada, pois, na verdade, para o autor, não é equivocado dizer que no registro escrito há a presença do coloquial.
    B) Essa alternativa está certa, já que o autor acredita que não se pode associar o registro oral ao coloquial e o escrito ao formal, pois não há, na realidade, oposição entre discurso oral e escrito.
    C) Essa alternativa está errada, pois, na verdade, o autor não crê que seja um erro dizer que no registro oral há a presença do formal.
    D) Essa alternativa está errada, já que o autor não pensa que seja equivocado associar a escrita ao formal dado que a formalidade é específica da norma culta da língua.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na alternativa de letra B.

    Gabarito dado pela banca: letra B.
    Gabarito do professor: letra B.


ID
3032188
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Baralo (1999), al discutir el papel de los errores en la enseñanza de lenguas extranjeras, considera:

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas.
    A) Essa alternativa está certa, já que, em sua obra, Baralo considera que é essencial assumir o erro como um elemento necessário para aprender uma língua, desse modo se reconheceriam os erros transitórios e os fossilizáveis.
    B) Essa alternativa está errada, pois Baralo não considera banal considerar o erro como elemento necessário para aprender a língua.
    C) Essa alternativa está errada, já que Baralo não considera impossível trabalhar com as possíveis fossilizações.
    D) Essa alternativa está errada, pois Baralo não considera que é essencial trabalhar com os erros somente para que o aluno saiba utilizar a gramática normativa da língua que aprende.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na alternativa A.

    Gabarito dado pela banca: letra A.
    Gabarito do professor: letra A.


ID
3032191
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

 “Pero más frecuente es lo expresado por el poeta Heinrich Heine en uno de sus textos. Según nos manifiesta con filosa ironia, resulta más fácil simular que uno renuncia al desquite que hacerlo efectivo desde la profundidad del alma. Con engañosa humildad desnudó lo siguiente: Mi naturaleza es la más pacífica del mundo. Todo lo que pido es una casita sencilla, una cama decente, buena comida, algunas flores frente a mi ventana y unos cuantos árboles junto a la puerta. Luego, si el buen Dios quiere hacerme completamente feliz, podría hacerme gozar del espectáculo de seis o siete de mis enemigos colgados de esos árboles. Yo les perdonaría todos los agravios que me hicieron, puesto que debemos perdonar a nuestros enemigos. Pero luego que los hayan ahorcado. ” AGUINIS, M. El placer de la venganza. Letras Libres- 2004 


La palabra “luego” en negrita podría ser reemplazada sin pérdida de sentido por

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos uma a uma.
    A) Essa alternativa está correta, pois as palavras "luego" e "después" são advérbios de tempo que indicam uma ação que vem em seguida, sendo assim, uma poderia substituir a outra sem nenhuma alteração de sentido. 
    B) Essa alternativa está errada, já que "luego" significa "depois" e "mientras" significa "enquanto".
    C) Essa alternativa está errada, pois "cuánto" não é um advérbio de tempo.
    D) Essa alternativa está errada, já que as palavras "luego" e "antes" são, na verdade, antônimas, possuem sentidos opostos.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na alternativa A.

    Gabarito dado pela banca: letra A.
    Gabarito do professor: letra A.

  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos uma a uma.
    A) Essa alternativa está correta, pois as palavras "luego" e "después" são advérbios de tempo que indicam uma ação que vem em seguida, sendo assim, uma poderia substituir a outra sem nenhuma alteração de sentido. 
    B) Essa alternativa está errada, já que "luego" significa "depois" e "mientras" significa "enquanto".
    C) Essa alternativa está errada, pois "cuánto" não é um advérbio de tempo.
    D) Essa alternativa está errada, já que as palavras "luego" e "antes" são, na verdade, antônimas, possuem sentidos opostos.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na alternativa A.

    Gabarito dado pela banca: letra A.
    Gabarito do professor: letra A.




  •  

    RESOLUÇÃO:

    As palavras "luego" e "después" são advérbios de tempo que indicam uma ação que vem em seguida, sendo assim, uma poderia substituir a outra sem nenhuma alteração de sentido. 

    Resposta: A


ID
3032194
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

González (1999), al hablar sobre las teorias del lenguaje implícitas en las metodologias, discute la importância de una práctica docente “teóricamente fundamentada, que a su vez pueda (re)alimentar las teorias, (...) condición para el ejercicio de la crítica y por lo tanto de la libertad, de la autonomia” (ibid.) del profesor de lenguas extranjeras. Sobre este tema, la autora considera que el “descompás entre la teoría explícita y formalizada y una práctica apoyada en creencias, o incluso el divorcio total entre ambas, es justamente lo que puede instalamos en la zona de mayor peligro” (ibid.). Para González, el mayor peligro sería justamente

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas.
    A) Essa alternativa está errada, pois no trecho a autora diz justamente que o professor deve ter liberdade e autonomia, portanto o maior perigo não é que o professor utilize apenas materiais autênticos em sua prática docente.
    B) Essa alternativa está errada, pois no trecho não é dito que a autora teme que o professor valorize, em sua prática docente, ideologias políticas dos países que falam espanhol.
    C) Essa alternativa está certa, pois o maior medo, para González, é justamente que o professor não inclua, em sua prática docente, o sentido crítico, pois é ele o responsável pela liberdade e pela autonomia.
    D) Essa alternativa está errada, já que a autora defende que o professor deve exercitar o sentido crítico e deve ter liberdade, logo, esse não pode ser o maior perigo.

    Logo, concluímos que a resposta certa está na alternativa C.

    Gabarito dado pela banca: letra C.
    Gabarito do professor: letra C.


ID
3032197
Banca
IF-SP
Órgão
IF-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Serrani (2005) considera fundamental el trabajo del profesor de lenguas como un profesional intercuturalista. Para la autora, ello requeriría:

Alternativas
Comentários
  • tá, mas cade o texto ?

  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas.
    A) Essa alternativa está errada, pois a autora não considera que o interculturalismo, que deve fazer parte do trabalho do professor, requer o uso de materiais didáticos autênticos que apresentem a realidade da língua espanhola.
    B) Essa alternativa está certa, pois, para a autora, o professor, como profissional interculturalista, deve requerer a compreensão de que a língua não é um simples instrumento que deve ser dominado.
    C) Essa alternativa está errada, pois não é necessário que o professor conheça outros países para ser um profissional interculturalista.
    D) Essa alternativa está errada, pois não é necessário que o professor conheça as políticas educacionais produzidas por todos os países falantes do espanhol para ser um profissional interculturalista.

    Logo, concluímos que a resposta certa está na alternativa B.

    Gabarito dado pela banca: letra B.
    Gabarito do professor: letra B.

  • Isso não é interpretação de texto. É adivinhação de texto.