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Prova INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Técnico em Enfermagem (HC-UFG)


ID
2080042
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube

FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html

Em relação ao texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) a existência de museus como o do Holocausto e o de Hiroshima nos dá a certeza e a garantia de que tais tragédias jamais se repetirão.
    "Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto."

    b) o cuidado para evitar conteúdos violentos é uma forma de negar e se afastar da realidade, de acordo com a autora.
    "O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar." 

    c) todas as religiões e filosofias pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes.
    "Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes."

    d) a autora afirma que o ato de visitar museus como o do Holocausto e de Hiroshima provoca e tem, sobre nós, o mesmo efeito de imagens vistas em programas sensacionalistas.
    "Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet."

    e) a autora, ao ver as notícias em geral, utiliza o artifício de desviar o foco de seu olhar, temendo pelo que pode ver.
    "
    Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. "


ID
2080045
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube

FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html

Em “Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página.”, em relação aos termos destacados, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D. 

    Adverbio modifica um verbo, um adjetivo ou outro adverbio. Sabemos que " espetacularmente" é adverbio pois se retirarmos da frase, a mesma ainda terá sentido/ modifica o adjetivo.

  • questão muito boa, pena que errei por não ter lido as assertivas  sem a atenção que o enunciado exige. 

  • QUESTÃO REPETIDA, JÁ RESPONDI UM BUCADO DE VEZES. ¬¬'


ID
2080048
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube

FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html

Em “... para navegar na internet ou zapear os canais de TV.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Po não assinalei a letra B pois achei que o controle remoto extrapolava o texto... em nenhum momento fala em controle remoto ¬¬

  • ZAPEAR é o ato de mudar rápida e repetidamente de canal de televisão ou frequência de rádio, de forma a encontrar algo interessante para ver ou ouvir, geralmente através de um controle remoto.

  • Questão bizarra.

    Em “... para navegar na internet ou zapear os canais de TV.”, é correto afirmar que

    Ela se dá a resposta somente de um termo, quando na verdade ela pede de 2 temos em destaques sublinhados. Zapear é forma de mexer no controle da TV, mais o significado de navegar ? foi posto na pergunta pra que? A Banca tem que saber o que quer, isso é questão que extrapola a mente humana. sem sentido, tanto que  a resposta se remete só a um dos temos, grifasse então só ele. Bizarrizze

  • O erro da letra C está em: "sentido literal"?

    Não entendi.

  • Marquei letra D e não concordo com o gabarito.

     

    Mudar os canais sim, mas NÃO NECESSARIAMENTE pelo controle remoto.

  • pensei igualmente ao Eduardo qc e  Elton Neto. "por meio do controle remoto " e uma extrapolação no meu ponto de vista

  • Tem que ir por eliminação.  Todas estão erradas , salvo a aternativa B , embora exorbite o que disse o texto , é a mais correta

    .

    A)Falso pois afirma que "os termos foram utilizados em sentido literal", e claramente navegar está no sentido figurado (navegar é de navio no mar , e não na internet)

     

    B)Correta , embora extrapole o texto

     

    C)Falso , claramente navegar está no sentido figurado 

     

    D) Falso , são duas ações distintas, tratando-se de dois verbos distintos, não há possibilidade de serem sinônimos (mesma ação)

     

    E)Falso , zapear está no sentido literal ,  e os verbos não são opostos

     

     

    Em tempo , o examinador deve ter dado um "buscar" no google , e copiou a definição do Wikipedia:

     

    "Zapear é o ato de mudar rápida e repetidamente de canal de televisão ou frequência de rádio, de forma a encontrar algo interessante para ver ou ouvir, geralmente através de um controle remoto. (Wikipedia)"

  • Controle remoto? está de brincadeira comigo? , isso extrapolou o texto.


ID
2080051
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube

FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html

Em “Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens...”, o termo em destaque expressas circunstância de

Alternativas
Comentários
  • tempo. Adverbios de tempo designam quando um fato ocorreu ou e provavel de aconteça. e.g.: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antes, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, breve, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

  • Essa é uma questão que já vi se repetir algumas vezes na AOCP ,  a banca sempre tenta confundir frequência de tempo  com intensidade. 

     

     

    Frequência de tempo:  Sempre , nunca , às vezes , diariamente , semanalmente, etc..

    Intensidade: Muito , Pouco , bastante , etc..

  • GABARITO: LETRA D

    Do ponto de vista semântico, o advérbio é um modificador ou ampliador de sentido de certos vocábulos ou estruturas e, nessa relação, pode indicar algumas circunstâncias (ou valores semânticos), como afirmação, acréscimo, negação, modo, lugar, tempo, dúvida, intensidade, causa, concessão, conformidade, finalidade, condição, meio, instrumento, assunto, companhia, preço, ordem etc. Do ponto de vista morfológico, o advérbio não se flexiona em gênero nem em número, por isso é chamado de palavra invariável. Só varia em grau por meio de derivação. Do ponto de vista sintático, tradicionalmente falando, o advérbio se refere a um verbo, a um adjetivo (ou locução adjetiva), a outro advérbio (ou locução adverbial) ou a uma oração inteira, exercendo apenas uma função sintática na frase: adjunto adverbial. FONTE: A Gramática Para Concursos Públicos – Pestana,Fernando.


ID
2080054
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube

FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html

Assinale a alternativa correta em relação ao que ser afirma dentro dos parênteses quanto à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • Uma das regras básicas de colocação pronominal é PRONOME atrai PRONOME.

     

    LETRA E.

  • Questão pro Jason responder!! mas segui aí o pensamento do amigo de dizer que pronome atrai pronome e deu certo. 

     

    Fala sério! 

  • A) Adequada - Quando (advérbio) atrai o pronome

    B) Inadequada - O que (conjunção) atrai o pronome. Então o correto seria: imagens que nos assaltam.

    C) Adequada - O que (conjunção) atrai o pronome.

    D) Adequada - não inicia uma oração com pronomes. (...,protegendo-se de atrocidades.)

    E) Adequada -  "...para não deixar que ele se repita.” RESPOSTA

  • A próclise É PREFERIDA em orações subordinadas ( reduzidas ou não).  No caso em tela , trata-se de uma oração subordinada adverbial final , por isso a próclise foi preferida. NÃO há atração se o fator de atração não estiver colado no termo.

     

    Fonte: Gramática do Celso Cunha

  • e)

    “... para não deixar que ele se repita.” (gramaticalmente adequada).

  • Mas cara a questão não diz que é para considerar o que diz dentro do parenteses ? na letra A o pronome é usado corretamente por causa do adverbio QUANDO , e no parenteses diz que ela esta INADEQUADA . Por isso marque a letra A como certa , tô é confusa agora .. kkk

  • Cristiane, QUANDO é conjunção subordinativa

  • Cristiane, QUANDO é conjunção subordinativa

  • GABARITO: LETRA E

    ► O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); a próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s);

    PRÓCLISE

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    Não o quero aqui. / Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    Foi ela que o fez. / Alguns lhes deram maus conselhos. / Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    Ontem me disseram que havia greve hoje. / Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    Oxalá me dês a boa notícia. / Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    Embora se sentisse melhor, saiu. / Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    6. Palavras interrogativas no início das orações:

    Quando te deram a notícia? / Quem te presenteou?

    MESÓCLISE

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei);

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia).

    ÊNCLISE

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    Depois de terminar, chamem-nos. / Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    Gostaria de pentear-te a minha maneira. / O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo. / Surpreendi-me com o café da manhã.

    TODA MATÉRIA.

  • na letra A- QUANDO É CONJ SUBORDINATIVA, ENTÃO É ATRATIVO- QUANDO ME APROXIMO

    ESTARIA CERTA SE TIVESSE FALANDO QUE ESTAVA ADEQUADO

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem.

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos analisar cada assertiva a fim de encontrarmos a única assertiva que justifique a  colocação do pronome oblíquo de forma correta.  Analisemos:

    a) Incorreta.

    “...quando me aproximo dos jornais pela manhã.”(gramaticalmente inadequada).

    A colocação do pronome oblíquo está correta visto que a palavra "quando" é uma conjunção subordinativa temporal e isso atrai a próclise.

    b) Incorreta.

    “... imagens que assaltam-nos...”. (gramaticalmente adequada).

    A partícula "que" atrai o pronome para trás do verbo.

    c) Incorreta.

    “... é não deixar que nos esqueçamos...”. (gramaticalmente inadequada).

    A partícula "que" atrai o pronome para trás do verbo, ou seja, a colocação está adequada.

    d) Incorreta.

    “... fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades...” (gramaticalmente inadequada).

    Em início de frase com verbo que não esteja no futuro do indicativo, é obrigatório o uso da ênclise.

    e) Correta.

    “... para não deixar que ele se repita.” (gramaticalmente adequada).

    A oração "que ele se repita" é uma oração subordinada substantiva, pois é iniciada por conjunção integrante. "Mas como saberei isso?"

    Para saber se é uma oração subordinada substantiva, basta trocar a partícula "que" e tudo que vem após por "isto". Em oração subordinada, usa-se a próclise.

    Gabarito: E


ID
2080057
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube

FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html

Em “Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos.”, o termo destacado, sintaticamente, exerce função de

Alternativas
Comentários
  • Oração 1: Os pesquisadores acompanharam o grupo 

    Oração 2: O grupo desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos.

    O grupo = Sujeito 

    Gabarito, C.

  • então na oração 1 o grupo é OD do verbo acompanhar, e na oração 2 é o sujeito do verbo desenvolveu?

  • Não entendi.

    Os pesquisadores acompanharam o grupo... - Quem acompanhou ? Os pesquisadores (sujeito)

    Os pesquisadores acompanharam (o quê) ? - O grupo (objeto direto)

    O grupo (que) desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. 

    Como o pronome pode ser o sujeito ?

  • Jadson, que é = aos quais , os pesquisadores.

  • Gabarito C.

    Obrigada, David Lopes! Só assim consegui entender.

  • Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos.

    (Sujeito)                            (P       r       e       d       i        c        a         d        o)

     

    Quem acompanhou? Os pesquisadores (sujeito).

    O que acompanhou? O grupo que desenvolveu sintomas... (predicado).

    O "que" está retomando um termo que está no predicado (o grupo).

    Não seria possível estar funcionando como pronome sujeito.

     

    Alguém elucidaê pelo amor do nosso senhor e salvador J.C.!!!

     

     

  • Conforme o entendimento de David Lopes, "o que" é uma particula expletiva ou de realçe que é aquela em que pode ser retirada da oração sem alterar o seu sentido, assim na segunda oração " (...) grupo desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos." poderia ser retirado 'o que' sem nenhuma alteração no sentido e dessa forma fazendo com 'o que' se tornasse um mero acompanhamento do sujeito "grupo". Entendi assim. Tinha marcado objeto direto.

  • este video acabou com a minha duvida nessa questão.

     

    https://www.youtube.com/watch?v=b1Y5HfZ1hMI

     

    Vamo que Vamo!

  • Wendell cuidado , isto está errado.  Morfologicamente , o "que" neste contexto é um pronome relativo.   Sabemos que pronomes relativos possuem função anafórica.  Neste caso , o "que" possui o mesmo valor de "o grupo". 

     

    Um artifício para descobrir a função sintática do "que" é justamente trocá-lo pelo termo que ele retoma.  Obtemos a oração:

    [que] = O grupo desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos."

     

    Qual a função sintática de "O grupo" ?  Claramente é sujeito , então analogamente , a função do "que" é SUJEITO ! 

     

     

    Em tempo , tenho em registro cerca de 5 questões desse mesmo estilo da AOCP , quando o "que" é pronome relativo e ele pede a função sintática , em todas as ocorrências se configurou a função de sujeito.

     

     

  • O "que" se submete a "o grupo"

    "Os pesquisadores acompanharam o grupo que (o grupo) desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos.”

    Como se a frase ficasse: "...o grupo desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos"

  • Entendendo a questão fica o seguinte: São duas orações

    1° oração o sujeito do verbo ''acompanharam'' é (os pesquisadores).

    2° oração o sujeito do verbo '' desenvolveu'' é ( o grupo )

    Então na verdade o pronome relativo que, esta retomando o sujeito (o grupo) da segunda oração.

  • A banca adora pedir a função do "QUE" como Sujeito.

  • “Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos.”

    Que - pronome relativo, retoma/substitui o substantivo.

    Coloquem o substantivo ''o grupo'' no lugar do pronome relativo que.

    Agora perguntem ao verbo. Quem desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos?

    Sujeito: o grupo.

    GABARITO C

  • ele (que) desenvolveu. Que funciona como sujeito da oração

    C


ID
2080060
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube

FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html

Em “É uma forma de acionar nossa memória sinestésica.”, o termo destacado refere-se à memória que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    Consegui acertar essa questão por lembrar da figura de linguagem Sinestesia, que envolve sensações simultâneas, também fazendo refência aos 5 sentidos.

  • Consegui acertar a questão apenas eliminando as alternativas que contém a palavra Somente 

  • Letra B.

    Pude resolver essa questão pela compreensão do texto no trecho abaixo:

    Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

  • "O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...]."

  • b-

    Sinestesia (do grego συναισθησία, συν- (syn-) "união" ou "junção" e -αισθησία (-esthesia) "sensação") é a relação de planos sensoriais diferentes: Por exemplo, o gosto com o cheiro, ou a visão com o tato. O termo é usado para descrever uma figura de linguagem e uma série de fenômenos provocados por uma condição neurológica.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinestesia


ID
2080063
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube

FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO caracteriza o termo que o acompanha.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    No meu entendimento, o termo caracterizador (adjetivo) é LONGA, e PESQUISA é o substantivo (= Pesquisa longa)

     

     

    bons estudos

  • EU PENSEI ASSIM:

    Alguma coisa é FORTE!

    Algo é REAL

    Alguma coisa é FISICA

    PESQUISA É PESQUISA( PODE FICAR SOZINHO)

    Algo é denescessario

     

  • A palavra pesquisa é um SUBSTANTIVO, ao passo que os demais termos são ADJETIVOS.

     

  • TANTA IMAGEM

    TANTO EFEITO

    TANTA SAUDE

    TANTO LONGA (FICOU SEM SENTIDO)

    TANTAS ABERRAÇOES


ID
2080066
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube

FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html

Em “Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos.”, a oração em destaque é

Alternativas
Comentários
  • Gab A

     

    “Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos.”

     

    Este "que" é pronome relativo ( o qual ), estabelecendo assim uma subordinação com a oração anterior. Devido ao segmento não estar entre virgulas e especificar  o grupo, portanto é classificado como  subordinada adjetiva restritiva.

  • a) subordinada adjetiva. 

    nao é qualquer grupo que acompanhou eles, somente aquele que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos.

  • As orações subordinadas se dividem em 3. São elas:

    SUBSTANTIVAS: Inicia com conjunção integrante (que/se).

    ADJETIVAS: Sempre inicia por pronome relativo. Serão explicativas se estiver com virgula e restritiva se estiver sem virgula.

    ADVERBIAIS: Demais conjunções.

     

    Dica: Façam um mapa mental resumindo as orações subordinadas e coordenadas. Vai ajudar muito.

     

    GABARITO LETRA A 

  • Restritiva... Gaba. A

  • ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA:

    PRONOME RELATIVO E REFERE-SE A UM TERMO DA ORAÇÃO PRINCIPAL.

    COM VIRGULA - EXPLICATIVA

    SEM VIRGULA - RESTRITIVA

  • Letra A

    Tem Pronome Relativo? Então é Oração subordinada adjetiva.

  • Segundo Fernando Pestana,

    "Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas têm o papel de LIMITAR a parte de um CONJUNTO, restringindo o sentido do termo antecedente. Por via de regra, não vêm separadas por pontuação.

    Exemplo:

    Os candidatos que participaram das aulas extras não encontraram dificuldades na prova.

    Entenda: do "CONJUNTO" candidatos, forma todos que não encontraram dificuldades na prova? Claro que não! APENAS alguns, ou seja, só aqueles que participaram das aulas extras não encontraram dificuldade na prova, ok? E os que não participaram..... devem ter saído chorando...."

    Fonte: A gramática para concursos público, fernando pestanda, pag. 684, edição.02.


ID
2080069
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As imagens e o nosso bem-estar Por que devemos selecionar o que vemos e evitar muitos conteúdos - mesmo que sejam recordes de audiência no Youtube

FLÁVIA YURI OSHIMA

Sabe como é embaçar a própria visão fazendo um movimento leve de estrabismo? É isso o que faço quando me aproximo dos jornais pela manhã. Meu receio é me deparar com alguma imagem forte, triste e espetacularmente desumana na primeira página. Tomo o mesmo cuidado para abrir o caderno de notícias internacionais e o de cidades, e para navegar na internet ou zapear os canais de TV. Não quero ser surpreendida com provas visuais dos crimes locais e globais ou com cenas de séries que mostram como dissecar cadáveres. Se ocorrer, será um caminho sem volta. A visão ficará gravada em minha mente por mais tempo do que sou capaz de precisar. Talvez por toda a minha sanidade.

O cuidado para evitar conteúdos violentos não é um tipo de negação da realidade. Eventualmente, temos de nos defrontar com certas cenas para nos mobilizar. Um dos propósitos de museus como o de Hiroshima e os do Holocausto, que tentam reproduzir a atmosfera de episódios extremos, é justamente esse: nos tirar da zona de conforto. Mais do que documentar e prestar homenagem aos que sofreram, eles tentam gerar sensações que passem algum tipo de ideia do horror vivido pelas vítimas desses eventos. É uma forma de acionar nossa memória sinestésica [...].

Uma das ideias por trás desses memoriais é não deixar que nos esqueçamos do tamanho do horror para não deixar que ele se repita. Uma diferença fundamental em relação ao que vemos numa visita a um museu desses e à avalanche de conteúdos alucinados de todos os dias é que, no primeiro caso, escolhemos estar lá – e nos preparamos para o que vamos sentir. O mesmo não ocorre com a maioria das imagens que assaltam-nos em programas sensacionalistas, filmes e internet.

[...]

Vários estudos analisaram o efeito das imagens em nosso bem-estar e até em nossa saúde física. Uma longa pesquisa, feita por estudiosos da Universidade da Califórnia, acompanhou 1322 pessoas por vários anos, usando imagens de alguns eventos extraordinários dos últimos 12 anos: o 11 de setembro, o tsunami da Tailândia, a guerra do Iraque, a morte de Osama Bin Laden e o tsunami do Japão. Diariamente, os voluntários acompanharam notícias com imagens, na TV ou na internet, por pelo menos uma hora, durante seis meses. Uma hora é o período de tempo regular que alguém que acompanha noticiários, pelo meio que for, fica em contato com conteúdos extremos no primeiro mês após um evento da magnitude dos analisados. Mais de 30% dos voluntários sofreram crises de dor de cabeça diárias. Do total de participantes, 13% chegaram ao nível de estresse agudo, com alterações nos batimentos cardíacos e na atividade cerebral, medidos por exames de imagem, a partir de seis semanas de exposição contínua a esses conteúdos. Os casos de estresse agudo exigiram tratamento com medicamento e terapia.

Os pesquisadores acompanharam o grupo que desenvolveu sintomas mais acentuados ao longo de três anos. Nesse período, qualquer imagem que remetesse aos eventos voltava a causar dores de cabeça, ansiedade e irritabilidade. Mesmo entre os participantes que não tiveram problemas de saúde, as imagens produziram ansiedade e desconforto no momento e por cerca de 3 horas depois de apresentadas, também durante os três anos de acompanhamento depois do experimento principal.

Algumas religiões e filosofias orientais pregam que devemos evitar falar, ler e olhar imagens de violência e catástrofes. Ao proteger nossos sentidos contra conteúdos como esses, protegemos nosso espírito, nossa mente e nosso bem-estar, afirmam. Para quem não é monge, não dá para seguir esses preceitos sem se tornar um desconectado com a realidade. Mas é saudável e recomendável fazer uma dieta de imagens, protegendo-se de atrocidades e aberrações desnecessárias. Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noticia/2014/11/imagens-e-o-nosso-bbem-estarb.html

Em “Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida.”, o termo destacado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Acentuação
    – Tem legislação de combate à homofobia, de acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, dos municípios brasileiros, cerca de 2%.
    Os verbos vir e ter, na 3a pessoa do plural, recebem acento circunflexo diferencial, logo a forma culta é esta, pois o núcleo do seu sujeito está na 3a pessoa do plural (2%).
    – Têm legislação de combate à homofobia, de acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, dos municípios brasileiros, cerca de 2%.

     

    Pestana (2012)

  • Tem -> singular.

    Têm -> plural.

    Potanto, "têm" está concordando com o sujeito -plural- (fotoS e vídeoS). Observe que o sujeito é composto: fotos + videos.

     

  • "Fotos e vídeos agressivos têm um efeito real sobre a nossa qualidade de vida."
    (Suj. composto          (verbo plural
      plural)                       concordando
                                         c/ o sujeito)

     

     

    Obs: acento diferencial: têm (plural) tem (singular).

     

     

     

    Gabarito: letra C.

     

     

    Bons estudos!

     

     

  • uma questão simples tem explicação do professor!

    tem hora que peno em questões aki!

    poupe-me!


ID
2080072
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um teclado alfanumérico com 105 teclas tem um terço de suas teclas com algum número. As teclas sem números estão em quantidade igual a

Alternativas
Comentários
  • Respondi da seguinte maneira:

    Bom peguei 105/3 = 35.

    Depois peguei 35 X 2 = 70 esse será o numero que a questão esta pedindo.

    Bons estudos e muita fé em Deus!

  • 1/3 de 105= 35;

    105-35=70 

    LETRA (A)

  • Se um terço (1/3) são número. Os outros dois terços (2/3) são letras.

    Ou seja,

    105 x 2/3 = 210/3 = 70

    Gab: C


ID
2080075
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um Set de um jogo de vôlei, o placar foi 25 para o time A e 16 para o time B. Rafael é jogador do time A e fez 24% dos pontos do seu time durante o set. Os pontos feitos por Rafael, nesse set, correspondem a

Alternativas
Comentários
  • O correto é multiplicar 25 * 0,24 = 6.

    Para agilizar você pode notar que os pontos que Rafael fez foram
    = 25 * 0,24

    = 25 * (24/100)

    = (25/100) * 24

    = 0,25 * 24

    = (1/4) * 24

    = 24 / 4

    = 6

     

    http://rlm101.blogspot.com.br/

  • Regra de três simples:

     

    25      100%

    X        24%

    100X= 600

    X=600

        100

    X=6


ID
2080078
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O conjunto C é formado pelas letras da palavra PERNAMBUCO e o conjunto D é formado pelas letras da palavra PARAÍBA. O conjunto formado pela união de C e D tem, exatamente,

Alternativas
Comentários
  • Pode-se responde da seguinte maneira:

    C ( P E R N A M B U C O )

    D ( P A R A I B A )

    C e D ( P E R N A M BU C O I)

     

    Ficou estranho, mas acredite quando ele afirma que quer a união vai ser as letras que vai ter em ambos os nomes ou até mesmo em um só dessa forma formando um grupo com 11 letras onde as mesmas aparecerá tanto em uma como em outra ou em ambos.

    Bons estudos e espero ter ajudado.

    Fé em Deus que a vitória e garantida!

  • Quando falamos de união, devemos lembrar : primeiro somamos (ou juntamos) os dois conjuntos, depois excluimos os elementos que são iguais em ambos os grupos (interseção).

    C= PERNAMBUCO {P,E,R,N,A,M,B,U,C,O}

    D = PARAIBA {P,A,R,I,B}

    LETRAS que se intercedem = {P,A,R,B}

    RESULTADO = {P,E,R,N,A,M,B,U,C,O} + {P,A,R,I,B} - {P,A,R,B} = {P,E,R,N,A,M,B,U,C,O,I}

     

    Bons estudos

  • Sempre conto o número de elementos de um e adiciono o número de não repetidos no outro:

    C = {P, E, R, N, A, M, B, U, C, O} 10 elementos + 1 do D = 11 elementos.

    D = {P, A, R, A, Í, B, A}

  • Dica: A União entre os elementos de C e D, não repete as letras iguais: A,A,A


ID
2080081
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A sequência apresentada a seguir tem sua lei de formação bem determinada a partir da análise de cada um dos seus elementos:

1, 8, 27, ....., 125, 216, 343, ...


O quarto termo da sequência foi omitido. Para que seja satisfeita a formação dessa sequência, o número omitido deve ser

Alternativas
Comentários
  • Sequência iniciada pelo numero 1 elevado a 3.

    1, 8, 27, 64, 125, 216, 343...

    1^3, 2^3, 3^3, 4^3, 5^3, 6^3...

    Espero ter ajudado!

    Foco, Força e Fé! 

  • Valeu Alisson !

  • 1 X 1 = 1 

    2 X 4 = 8 - O 4 É 3 A MAIS QUE O 1 

    3 X 9 = 27 - O 9 É 5 A MAIS QUE O 4 

    4 X 16 = 64 - O 16 É 7 A MAIS QUE O 9 

    5 X 25 = 125 - O 25 É 9 A MAIS QUE O 16 

    6 X 36 = 216 - O 36 É 11 A MAIS QUE O 25 

    7 X 49 = 343 - O 49 É 13 A MAIS QUE O 36

  • Sempre que quisermos fazer sequências, temos que pensar em sequencias. Qual a mais óbvia? 1,2,3... ou ABC...  Aqui o segundo número é múltiplo de 2 e o segundo de 3. O que eles têm de igual? Ambos são seus múltiplos multiplicados por eles mesmos 3 vezes. logo podemos pensar que... 2x2x2= 8   e 3x3x3 = 27. Encaixou? Sim, logo o 4º número poderá ser o 4 multiplicado 3 vezes, o que dá 4x4x4= 16.

  • Questão de potências.

    2x2x2 = 8

    3x3x3 = 27

    4x4x4 = 64

    GABARITO E

  • O meu jeito foi o seguinte.

    Sequência 1

    Sequencia 8

    Sequencia 27 [somei o 2+7=9]

    Sequencia __

    Sequencia 125 [somei 1+2+5 = 8]

    Sequencia 216 [somei 2+1+6 = 9]

    Sequencia 343 [somei 3+4+3 = 10]

    Perceba que a sequencia somando é 8,9, 10

    Logo, O QUARTO TERMO É 64 POR QUÊ?

    Simples [somei 6+4 = 10] os números antes são 8, [2+7 =9], [6+4=10]

    Espero que tenham entendido! =)


ID
2080084
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Negar logicamente a proposição “Todo homem é rico” é dizer que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B;

     

    Temos uma proposição quantificada.

     

    Para negarmos uma proposição quantificada, basta proceder da seguinte forma:

     

    1°) Trocar o quantificador.

    2°) Negar a sentença;

     

    1°) A sentença “Todo homem é rico” é uma proposição que apresenta um quantificador universal, logo devemos trocá-lo por um quantificador existencial (existe um, pelo menos um, algum, etc.).

     

    Vai ficar assim: Algum homem é rico.

     

    2°) Agora, vamos negar a sentença “Algum homem é rico”. Basta colocar o “não” antes do verbo.

     

    Solução: “algum homem não é rico”.

  • GAB: B

     

    Negação do todo:

    PEA + não

     

    Pelomenos um

    Existe um

    Algum

  • GABARITO: LETRA B

    ? Temos que FURAR/QUEBRAR a ideia e ao dizer que é rico não significa dizer que é pobre (foi aos extremos);

    ? Negamos o todo com o PEA (pelo menos algum/ existe algum/ algum).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • TODO A É B a negação é ALGUM A NÃO É B

    ALGUM A NÃO É B a negação é NENHUM A É B

  • ME IDENTIFIQUEI COM ESSA NEGAÇÃO ...

    Força ,Guerreiros (as) !


ID
2080087
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Decreto nº 7661/2011:

    Art. 6º  O capital social da EBSERH é de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), integralmente sob a propriedade da União. 

    Parágrafo único.  O capital social da EBSERH poderá ser aumentado e integralizado com recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União, bem como pela incorporação de qualquer espécie de bens e direitos suscetíveis de avaliação em dinheiro. 

  • GAB.E

    Decreto nº 7661/2011:

    Art. 6º  O capital social da EBSERH é de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), integralmente sob a propriedade da União. 

    Parágrafo único.  O capital social da EBSERH poderá ser aumentado e integralizado com recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União, bem como pela incorporação de qualquer espécie de bens e direitos suscetíveis de avaliação em dinheiro. 

  • a] empresa pública; com capital integralmente da União; personalidade jurídica de direito privado.

     

    b] é uma empresa pública unipessoal

     

    c] com patrimônio integralmente da União

     

    d] pode ter filiais

     

    e]

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.

    § 1º A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e poderá manter escritórios, representações, dependências e filiais em outras unidades da Federação.

    § 2º Fica a EBSERH autorizada a criar subsidiárias para o desenvolvimento de atividades inerentes ao seu objeto social, com as mesmas características estabelecidas no caput deste artigo, aplicando-se a essas subsidiárias o disposto nos arts. 2º a 8º , no caput e nos §§ 1º , 4º e 5º do art. 9º e, ainda, nos arts. 10 a 15 desta Lei.

    Art. 2º A EBSERH terá seu capital social integralmente sob a propriedade da União.

    Parágrafo único. A integralização do capital social será realizada com recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União, bem como pela incorporação de qualquer espécie de bens e direitos suscetíveis de avaliação em dinheiro.

    FONTE: LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2080090
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Art. 9o  A EBSERH prestará os serviços relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições públicas congêneres, o qual conterá, obrigatoriamente:

    I - as obrigações dos signatários;

    II - as metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem observados pelas partes; e

    III - a respectiva sistemática de acompanhamento e avaliação, contendo critérios e parâmetros a serem aplicados. 

    Parágrafo único.  A EBSERH dará ampla publicidade aos contratos firmados, inclusive por meio de sítio na Internet.

  • GAB.C

    DECRETO 7661/2011

    Art. 9o  A EBSERH prestará os serviços relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições públicas congêneres, o qual conterá, obrigatoriamente:

    I - as obrigações dos signatários;

    II - as metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem observados pelas partes; e

    III - a respectiva sistemática de acompanhamento e avaliação, contendo critérios e parâmetros a serem aplicados. 

    Parágrafo único.  A EBSERH dará ampla publicidade aos contratos firmados, inclusive por meio de sítio na Internet.

  • Art. 8o  A EBSERH exercerá atividades relacionadas com suas finalidades, competindo-lhe, particularmente:

    I - administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, integralmente disponibilizados ao Sistema Único de Saúde;

     

    Art. 9o  A EBSERH prestará os serviços relacionados às suas competências mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições públicas congêneres, o qual conterá, obrigatoriamente:

    I - as obrigações dos signatários;

    II - as metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem observados pelas partes; e

    III - a respectiva sistemática de acompanhamento e avaliação, contendo critérios e parâmetros a serem aplicados

     

    Letra C

    Conferir: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7661.htm

     

     


ID
2080093
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto ao Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

    a) Errada.

    Decreto 7661/2011

    Art. 24. Compete ao Conselho Consultivo:


    III - acompanhar e avaliar periodicamente o desempenho da EBSERH; 

     

    b) Errada.

     

    § 2º O representante dos empregados, de que trata o inciso V deste artigo, e seu respectivo suplente, serão escolhidos dentre os empregados ativos da EBSERH, pelo voto direto de seus pares, em eleição organizada pela empresa em conjunto com as entidades sindicais que os representem, na forma da Lei no 12.353, de 2010, e sua regulamentação.

     

    c) Errada.

     

    § 3º O representante dos empregados não participará das discussões e deliberações sobre assuntos que envolvam relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens, inclusive assistenciais ou de previdência complementar, hipóteses em que fica configurado o conflito de interesse, sendo tais assuntos deliberados em reunião separada e exclusiva para tal fim.

     

    d) Errada.

     

    Regimento interno-3ª revisão.

     

    Artigo 11. Compete à Diretoria Executiva:
    II – propor os valores dos regimes de alçada para as várias instâncias de gestão da Ebserh;

     

    e) Correta.

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO V

    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    Art. 12. § 1º O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração será de dois anos contados a partir da data de publicação do ato de nomeação, podendo ser reconduzidos por igual período.

    FONTE: DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • pessoal atenção o decreto 7.661 foi excluído do edital da ebserh 2019 a resposta correta é o prazo de gestão dos membros do conselho de administração é de 2 anos podendo ter até três reconduções

ID
2080096
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto ao Conselho Consultivo da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    a) Errada.

    § 1º Os membros do Conselho Consultivo serão indicados bienalmente pelos respectivos órgãos e entidades e designados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo sua investidura feita mediante registro na ata da primeira reunião de que participarem.

     

    b) Correta.

     

    c) Errada.

    § 2º A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante, assegurado o reembolso das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função.

     

    d) Errada.

    Art. 20. Cabe ao Conselho Fiscal:
    IV - denunciar, por qualquer de seus membros, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis;

     

    e) Errada.

    Art. 18. O Conselho Consultivo reunir-se-á ordinariamente pelo menos uma vez por ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente, por sua iniciativa ou por solicitação do Conselho de Administração, ou a pedido de um terço dos seus membros.

  • GABARITO: LETRA B

    Subseção III - Do Conselho Consultivo

    Artigo 12. O Conselho Consultivo é o órgão permanente da Ebserh que tem a finalidade de oferecer consultoria e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, além de avaliar e fazer sugestões em relação ao papel social da Ebserh, de acordo com seus objetivos específicos na sociedade

    REGIMENTO INTERNO - 3º REVISÃO - 2016.

  • GABARITO: LETRA B

    Subseção III - Do Conselho Consultivo

    Artigo 12. O Conselho Consultivo é o órgão permanente da Ebserh que tem a finalidade de oferecer consultoria e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, além de avaliar e fazer sugestões em relação ao papel social da Ebserh, de acordo com seus objetivos específicos na sociedade.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO - 3º REVISÃO - 2016


ID
2080099
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     De acordo com o Regimento Interno-3ª edição.2016.

     

    a) Errada.

     

     

    Subseção I - Da Comissão de Ética


    Artigo 23. O Presidente da Ebserh constituirá Comissão de Ética composta por 3 servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente, e seus respectivos suplentes, conforme Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994.

     

    b) Errada.

     

     

    Subseção I - Da Comissão de Ética

     

    Artigo 24. É finalidade da Comissão de Ética zelar pelo cumprimento do Código de Ética da Ebserh.

    § 2º A atuação no âmbito da Comissão de Ética não enseja qualquer remuneração para seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público.

     

    c) Errada.

     

     

    Subseção I - Da Comissão de Ética

     

    Artigo 25. Compete à Comissão de Ética:

    V – elaborar e aprovar seu regimento interno;

     

     

    d) Correta.

     

     

    e) Errada.

     

    Artigo 28. O presidente da Ebserh constituirá o Comitê Interno de Gestão do Rehuf com a seguinte composição:


    I –Diretor Vice-Presidente Executivo, que o presidirá;
    II –Diretor de Gestão de Pessoas;
    III –Diretor de Atenção à Saúde;
    IV –Diretor de Administração e Infraestrutura;
    V –Diretor de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação;
    VI –Diretor de Orçamento e Finanças;
    VII –Coordenador de Gestão Estratégica; e
    VIII –Supervisores Regionais, da Coordenadoria de Gestão Estratégica, responsáveis pelo acompanhamento dos hospitais universitários federais.


    § 1º O Coordenador de Gestão Estratégica substituirá o Diretor Vice-Presidente Executivo, na Presidência do Comitê, em suas ausências e impedimentos.


    § 2º A critério do Presidente do Comitê, poderão participar das reuniões, como convidados, gestores, empregados e/ou assessores das Diretorias.

     

     

     

  • A LETRA D NÃO ESTÁ CORRETA! PROVAVELMENTE ESTÁ DESATUALIZADA.

     

    O REGIMENTO INTERNO (3ª REVISÃO) NÃO TRAZ SEQUER UM ESPAÇO PARA TRATAR SOBRE A COMISSÃO DE CONTROLE INTERNO MAIS.

    APENAS SOBRE A COMISSÃO DE ÉTICA E SOBRE O COMITÊ INTERNO DE GESTÃO DO REHUF.

     

    ALÉM DO MAIS, AGORA SÃO OS 6 DIRETORES COMPLETOS E, COM O REPRESENTANTE DA PRESIDÊNCIA, SERIAM 7 MEMBROS, NÃO 6.

  • Gilberto está certo. de acordo com o regimento 3 revisão só trás as seguintes coisas sobre a comissão de controle interno:

    - será nomeada pelo presidente da ebserh

    - terá seus regulamentos aprovados por ato próprio.

  • Questão DESATUALIZADA!

     

    Regimento antigo

    Da Comissão de Controle Interno: Artigo 26 ==> O presidente da Ebserh poderá constituir Comissão de Controle Interno, composta por seis membros, sendo um representante da Presidência e um representante de cada Diretoria.

     

    Regimento ATUAL só tem isso:

    Artigo 33. Ao Presidente da Ebserh compete:

    XVIII – instituir a Comissão de Controle Interno da Ebserh e designar seus membros;

  • Com a atualização a alternativa "E" passaria a ser correta?


ID
2080102
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8080/90

    Art. 3o  Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

  • A iniciativa privada (poderá) participar do sistema único de saúde, em caráter complementar (NÃO DEVERÁ)

  • Uma obs:

    Comparem esta alternativa com a Lei:

    Alternativa:  As fundações mantidas pelo Poder Público e a Administração Pública Indireta não fazem parte do Sistema Único de Saúde.

    Lei:  Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

     

    A alternativa apresentada em momento algum destaca que são Fundações e Administração Pública Indireta referentes a serviços de saúde, ficando a alternativa correta no meu ponto de vista.

     

  • Lei 8080/90

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

    § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

    .

    § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

  • Iniciativa privada poderá...

  • LEI 8.080 

    Art.  3o  Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.   

  • Gabarito: Letra C.


    Complementando


    De acordo com LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.


    a) Errada.

    Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

    § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

    b) Errada.

    Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

    § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.

    c) Correta.

    Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.

    d) Errada.

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    e) Errada.

    § 2º A iniciativa privada (PODERÁ) participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.





  • Uma palavra faltando e o apressado come cru...

  • A iniciativa privada deverá participar do Sistema Único de Saúde, em caráter complementar.


ID
2080105
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta um princípio e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8080/90

    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

    II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

    III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;

    IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

    V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

    VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;

    VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;

    VIII - participação da comunidade;

    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

    b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

    X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

    XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;

    XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e

    XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

  • Gabarito letra E

    Lei 8080/90

    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

    II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

    III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;

    IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

    V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

    VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;

    VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;

    VIII - participação da comunidade;

    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

    b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

    X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

    XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;

    XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e

    XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.


ID
2080108
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

    Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica: são os documentos que estabelecem critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. 

     

  • Lei 8.080 - Capítulo VIII - Artigo 19 N ;  II

  • A) Rede de Atenção à Saúde – conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade CRESCENTE, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

    B) Serviços Especiais de Acesso Aberto – serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial;

    • Os serviços especiais de acesso aberto são serviços específicos, pois não são ofertados a todos, mas conforme a necessidade.

     C) Região de Saúde – espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e infraestrutura de transportes, com a finalidade na execução de ações e serviços de saúde;

    A região de saúde é um espaço geográfico definido e delimitado pela aglomeração de municípios com necessidades parecidas, a fim de facilitar a propositura de ações.

     D) Mapa da Saúde – descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada;

    • A iniciativa privada pode participar, de forma complementar.

    E) Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica – documento que estabelece (padrão a ser seguido nacionalmente): a. Critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; b. O tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; c. As posologias recomendadas; d. Os mecanismos de controle clínico (se há resposta positiva); e. E o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. Gabarito E

  • a letra C e a letra D estao invertidas 


ID
2080111
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a Seguridade Social, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 194. da CF: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Fonte: http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/constituicaof.nsf/0/4ddaf343a364a5010325675400672374


ID
2080114
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Quanto aos serviços privados de assistência à saúde, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

  • Lei 8080/90 / TÍTULO III - DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE / CAPÍTULO I - Do Funcionamento

    Art. 23.  É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:       (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)

    I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;       (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:         (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    b) ações e pesquisas de planejamento familiar;        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e         (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    IV - demais casos previstos em legislação específica.          (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

  • Lei 8.080/90 

     

    Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

     

    § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).

     

  • Lembrando que em caso de ressarcimento por parte de convênio de pessoas que tiveram assistência ofertada pelo SUS, os valores serão estabelecidos pela ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar

  • Questão muito boa!

  • Lei 8080/90 / TÍTULO III - DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE / CAPÍTULO I - Do Funcionamento

    Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:       (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)

    I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;       (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:         (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    b) ações e pesquisas de planejamento familiar;        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e         (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    IV - demais casos previstos em legislação específica.          (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)


ID
2080117
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o Código de Ética dos profissionais de enfermagem (COFEN 311/2007), administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos é considerado  

Alternativas
Comentários
  • Considerando, portanto, a Resolução COFEN – Conselho Federal de Enfermagem, n. 311 de 2007, que normatiza o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, em seus artigos:

    Art. 30 (Proibições) – Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade dos riscos.

    Art. 32 (Proibições) – Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da pessoa.


ID
2080120
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um paciente chegou ao serviço de saúde prostrado, pálido, queixando-se de dor de garganta e febre não muito elevada (37,5 - 38,5°C). Ao exame físico, apresentava placas pseudomembranosas branco-acinzentadas nas amígdalas. De acordo com este quadro, possivelmente, o paciente está apresentando qual das seguintes doenças transmissíveis?

Alternativas
Comentários
  • Os sintomas mais comuns entre as pessoas com difteria são:

    Tosse;

    Febre entre 38 e 40 graus;

    Dor e inflamação na garganta;

    Rouquidão;

    Dor de cabeça;

    Paralisia do pescoço, garganta;

    Toxemia;

    Chiado no peito ao respirar;

    Dor e dificuldade ao engolir;

    Paralisia dos olhos;

    Mal estar;

    Catarro;

    Paralisia dos músculos do aparelho respiratório;

    Manchas vermelhas na pele;

    Aparecimento de placas pseudomembranosas acinzentadas nas amígdalas;

    Cansaço;

    Prostração;

    Corrimento nasal;

    Náusea;

    Asfixia mecânica;

     

     

     

    Letra: C


ID
2080123
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um paciente do sexo masculino compareceu ao serviço de saúde relatando que, há três semanas, surgiu um caroço muito pequeno no seu pênis. Hoje, ele relata que neste local apareceu uma ferida e que há presença de secreção purulenta e deformidade local. Qual das seguintes DSTs o paciente pode estar apresentando?

Alternativas
Comentários
  • linfogranuloma venério tbém conhecida como bubão.


ID
2080126
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A dengue é uma doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico. Enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. No período de desfervescência da febre, geralmente entre o 3º e 7º dia, ocorre a fase crítica da doença, que é caracterizada por

Alternativas
Comentários
  • Entre o terceiro e o sétimo dia do inicio da doença, quando ocorre a defervescência da febre (diminuição da febre), podem surgir sinais e sintomas como vômitos importantes e frequentes, dor abdominal intensa e continua, hepatomegalia dolorosa, desconforto respiratório, sonolência ou irritabilidade excessiva, hipotermia, sangramento de mucosas, diminuição da sudorese e derrames cavitários (pleural, pericárdico, ascite). Os sinais de alarme devem ser rotineiramente pesquisados, bem como os pacientes devem ser orientados a procurar a assistência medica na ocorrência deles. Em geral, os sinais de alarme anunciam a perda plasmática (aumento da permeabilidade capilar) e a iminência de choque, que sinalizam a fase crítica da doença.

    Resposta D

    Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
  • Gabarito: b) febre alta (39° a 40° C) e de início abrupto.

    Entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, quando ocorre a defervescência da febre.

  • Gabarito: d) aumento da permeabilidade capilar.


ID
2080129
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É uma das modalidades mais simples de avaliação qualitativa dos riscos existentes nos locais de trabalho. É a representação gráfica dos riscos por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos, permitindo fácil elaboração e visualização. O enunciado refere-se

Alternativas
Comentários
  • O mapa de Risco é a representação gráfica dos riscos presentes no ambiente de trabalho.

  • Mapa de Risco

    Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)

     

    http://portal.pucminas.br/cipa/index_padrao.php?pagina=618


ID
2080132
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um trabalhador que está sujeito a uma jornada de trabalho prolongada, está submetido a qual tipo de risco ambiental?

Alternativas
Comentários
  • "riscos ergonômicos são quaisquer circunstâncias de trabalho que, por motivos psicológicos ou fisiológicos, causem desconforto ao trabalhador. Isso inclui desde um trabalho realizado em uma posição inadequada, como no caso da Sara, até jornadas muito longas, monotonia e repetitividade nas atividades executadas, ou situações de alto nível de estresse mental".

    Fonte: INBEP http://blog.inbep.com.br/o-que-sao-riscos-ergonomicos/ .


ID
2080135
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para evitar resultados falso-negativos para fenilcetonúria, o teste do pezinho deve ser realizado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

    De acordo com o CAB nº 33 SAÚDE DA CRIANÇA: CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO.Brasília – DF.2012.

     

    Realização do teste do pezinho

     

    O teste deverá ser feito a partir do 3º dia de vida da criança, quando já ocorreu uma ingestão adequada de proteínas e é possível analisar com mais segurança o metabolismo da fenilalanina, evitando-se resultados falsos negativos para fenilcetonúria.

     

    Além disso, a dosagem de hormônioestimulante da tireoide (TSH) nas primeiras 24 horas de vida pode acarretar um aumento de falsos positivos para hipotireoidismo congênito.

     

    Assim, a coleta para o exame deve ser realizada entre o 3º e o 7º dia de vida da criança

     

    Embora não seja o ideal, aceita-se que seja feita a coleta até o 30º dia de vida do bebê.


ID
2080138
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No sentido de detectar alterações auditivas, o profissional de saúde deverá orientar as mães para acompanhar os marcos do desenvolvimento de seus filhos até os 12 meses de vida, de acordo com a Caderneta de Saúde da Criança. Além disso, faz-se necessário conhecer os indicadores de risco para perdas auditivas congênitas ou progressivas na infância, que são os seguintes, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:Letra E.

     

    De acordo com o CABº 33 Saúde da Criança: Crescimento e Desenvolvimento.Brasília – DF.2012

     

    Os indicadores de risco para perdas auditivas congênitas no período neonatal ou progressivas na infância são os seguintes:


    História familiar de perda auditiva congênita; (c)


    Permanência na UTI por mais de 5 dias em situação que envolva: circulação extracorpórea, ventilação assistida, exposição a medicamentos ototóxicos e diuréticos de alça, hiperbilirrubinemia com níveis de exsanguineotransfusão e infecções intrauterinas (tais como: citomegalovirose, herpes, rubéola, sífilis e toxoplasmose); (d)


    Anomalias craniofaciais; (b)


    • Síndromes com perda auditiva sensorioneural ou condutiva associadas, entre as quais:
    Waardenburg, Alport, Pendred, Jervell e Lange-Nielson;


    • Doenças neurodegenerativas, como neuropatias sensoriomotoras, síndrome de Hunter, ataxia de Friedreich e síndrome de Charcot-Marie-Tooth;


    • Infecções pós-natais associadas à perda auditiva sensorioneural, incluindo meningites bacterianas e virais confirmadas (especialmente herpesvírus e varicela);


    Traumatismos cranioencefálicos (TCE), especialmente fraturas do osso temporal;(a)


    • Quimioterapia (AMERICAN..., 2007).


ID
2080141
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No caso da atenção ao câncer de colo de útero e mama, qual é o nível assistencial no qual são realizados os procedimentos cirúrgicos e de alta complexidade em oncologia (cirurgia oncológica, radioterapia e quimioterapia) e que é responsável pela oferta ou coordenação dos cuidados paliativos das pacientes com câncer?

Alternativas
Comentários
  • Atenção terciária à Saúde.

  • De acordo com o Ministério da Saúde/2013

    Níveis de prevenção: Na década de 70, foram estabelecidos, por Leavell & Clark (1976), três níveis de prevenção que inter-relacionam atividade médica e saúde pública. Nesse esquema, a promoção da saúde era concebida apenas como um elemento da prevenção primária e voltada mais para os aspectos educativos individuais. No entanto, a partir da década de 80, após a Carta de Otawa, a promoção da saúde foi revalorizada, tornando-se objeto de políticas públicas em várias partes do mundo. Diferentemente da promoção da saúde, a prevenção de enfermidades tem como objetivo a redução do risco de se adquirir uma doença específica por reduzir a probabilidade de que uma doença ou desordem venha a afetar um indivíduo (CZERESNIA, 2003).

    a) Prevenção primária é a ação tomada para remover causas e fatores de risco de um problema de saúde individual ou populacional antes do desenvolvimento de uma condição clínica. Inclui promoção da saúde e proteção específica (ex.: imunização, orientação de atividade física para diminuir chance de desenvolvimento de obesidade).

    b) Prevenção secundária é a ação realizada para detectar um problema de saúde em estágio inicial, muitas vezes em estágio subclínico, no indivíduo ou na população, facilitando o diagnóstico definitivo, o tratamento e reduzindo ou prevenindo sua disseminação e os efeitos de longo prazo (ex.: rastreamento, diagnóstico precoce).

    c) Prevenção terciária é a ação implementada para reduzir em um indivíduo ou população os prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico, incluindo reabilitação (ex.: prevenir complicações do diabetes, reabilitar paciente pós-infarto – IAM ou acidente vascular cerebral). CAP 29 (23-12-10) Miolo.indd 14 23/12/2010 11:35:45 15 RASTREAMENTO

    d) Prevenção quaternária, de acordo com o dicionário da WONCA3 é a detecção de indivíduos em risco de intervenções, diagnósticas e/ou terapêuticas, excessivas para protegê-los de novas intervenções médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis.


ID
2080144
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Qual vacina deverá ser aplicada nos contatos intradomiciliares de um paciente fonte de hanseníase, independentemente de serem contatos de casos paucibacilares (PB) ou multibacilares (MB)?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    No caso de contato intradomiciliar de paciente com diagnóstico de hanseníase que não apresenta sinais e sintomas, independentemente de ser paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB), o esquema de vacinação deve considerar a história vacinal do contato da seguinte forma:

    • Contatos intradomiciliares com menos de 1 ano de idade comprovadamente vacinados não necessitam da administração de outra dose de BCG.
    • Para contatos intradomiciliares com mais de 1 ano de idade, adote o seguinte esquema:
    - O contato domiciliar sem cicatriz vacinal ou na incerteza da existência de cicatriz vacinal: administre uma dose de BCG;
    - O contato domiciliar comprovadamente vacinado com a primeira dose: administre outra dose de BCG (mantenha o intervalo mínimo de seis meses entre as doses);
    - O contato domiciliar com duas doses/cicatrizes – não administre nenhuma dose adicional.


ID
2080147
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 tem como objetivo prevenir e controlar seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados para a atenção aos portadores de doenças crônicas. Das alternativas apresentadas a seguir, qual apresenta um fator de risco para as DCNT?

Alternativas
Comentários
  •  e) Tabagismo.

  • O Plano aborda quatro principais doenças:

    doenças do aparelho circulatório

    - câncer

    - respiratórias crônicas

    - diabetes

    Fatores de risco

    tabagismo

    - consumo nocivo de álcool

    - inatividade física

    - alimentação inadequada

    - obesidade

     

    fONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf

  • Eu errei porque não consegui diferenciar doenças de fatores de risco.

    Nas alternativas tem 4 doenças e somente um fator de risco.

    É triste a conclusão!!!!

    Falta de atenção.

  • E tabagismo


ID
2080150
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre as orientações que o profissional de saúde deve fornecer ao paciente quanto à prevenção de quedas de pessoas idosas, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. Se na casa existem escadas, deve-se colocar um corrimão fixado à parede ou ao chão para apoio.

II. Deve-se remover os tapetes soltos no chão, dar preferência aos tapetes que sejam antiderrapantes e fixos ao chão.

III. Deve-se colocar tudo que se precisa ao alcance e evitar subir em banquinhos ou escadas para pegá-lo.

IV. Deve-se cuidar do piso da casa para evitar as quedas, utilizando cera ou outro produto que dê polimento.

V. É importante que se coloque no banheiro barras de apoio ao lado do vaso e dentro do box.

Alternativas
Comentários
  • IV.Deve-se cuidar do piso da casa para evitar as quedas, utilizando cerâmica anti-derrapante.

  • Corrimão fixado ao chão? Achei estranho


ID
2080153
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Das situações apresentadas a seguir, assinale aquela que compete especialmente ao Técnico de Enfermagem, de acordo com a Lei do Exercício Profissional (Lei nº 7498/86).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

     

    De acordo com a LEI No 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências

     

    Art. 12. O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

     

    a) participar da programação da assistência de enfermagem;

    b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, observado o disposto no parágrafo único do art. 11 desta lei;

    c) participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;

    d) participar da equipe de saúde.

     

    Art. 11. O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe:

     

    I - privativamente:

     

    a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;

    b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

    c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem;

    d) (VETADO);

    e) (VETADO);

    f) (VETADO);

    g) (VETADO);

    h) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;

    i) consulta de enfermagem;

    j) prescrição da assistência de enfermagem;

    l) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

    m) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas;

     

  • E.

    Art. 12. O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

    a) participar da programação da assistência de enfermagem;

    b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, observado o disposto no parágrafo único do art. 11 desta lei;

    c) participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;

    d) participar da equipe de saúde.


ID
2080156
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um paciente adulto, submetido a uma cirurgia de médio porte, após o procedimento cirúrgico, foi encaminhado ao centro de recuperação pós-anestésico, com o objetivo principal de

Alternativas
Comentários
  • DRAIN & SHIPLEY (1981) citam que o objetivo básico da sala de recuperação é a avaliação crítica dos pacientes em pós-operatório com ênfase na previsão e prevenção de complicações que resultam da anestesia ou do procedimento cirúrgico.

     

    Conferir em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11691998000300015

     

    Letra B


ID
2080159
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Ao verificar o material utilizado durante o procedimento cirúrgico, o técnico de enfermagem aponta como um dos instrumentos utilizados para diérese dos tecidos

Alternativas

ID
2080162
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Compete especialmente ao Técnico de Enfermagem da Central de Material e Esterilização, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

    De acordo com o artigo CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL REGIONAL DE FRANCISCO SÁ.

     

    O quadro de pessoal de uma CME deve ser composto por enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e auxiliares administrativos, cujas funções estão descritas nas práticas recomendadas da SOBECC, cujas funções estão descritas abaixo:

     

    Enfermeiro Supervisor

     

    • Atua na coordenação do setor; ( item C )

  • Função do TÉCNICO DE ENFERMAGEM, e não do Enfermeiro. Gabarito errado.


ID
2080165
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A lavadora ultrassônica é indicada principalmente para

Alternativas

ID
2080168
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um paciente admitido na clínica médica, após confirmação diagnóstica, foi isolado em quarto privativo com precauções para aerossóis. Assim, a possível patologia envolvida neste caso é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

    a) colonização por KPC-Precaução por Contato.

    b) infecção de ferida operatória-Precaução por Contato

    c) HIV- Precaução Padrão

    d) Tuberculose-Precaução por Aerossóis

    e) Meningite-Precaução por Gotículas

  • Sarampo, variola e tuberculose - Aerossóis

  • GABARITO D.

    FALOU EM AEROSSÓIS SEMPRE LEMBRE DE TUBERCULOSE + VARICELA + SARAMPO + HERPES ZOSTER.

    HIGIENIZAR SEMPRE AS MÃOS + MASCARA PFF2(N95) PROFISSIONAL + PACIENTE COM MÁSCARA CIRÚRGICA PARA SAIR DO QUARTO, QUANDO FOR FAZER EXAMES... + QUARTO PRIVATIVO.

    AEROSSÓIS < 5 MICRAS

    GOTÍCULAS > 5 MICRAS.

  • Aerossóis .

    Tuberculose

    Sarampo

    Herpes zoster

    Varicela


ID
2080171
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Das medidas adotadas nas precauções padrão ou precauções universais, aquela que isoladamente mais contribui para o controle de infecções hospitalares é

Alternativas
Comentários
  • HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS.


ID
2080174
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Após aplicação do soro antirrábico heterólogo, é necessário que o paciente seja observado pelo prazo de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

     

    De acordo com o artigo soro antirrábico imunoglobulina heteróloga contra vírus rábico: 200 UI/mL.Butantan

     

    Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

    Reações precoces podem ocorrer durante ou nas 2 ( duas ) horas subsequentes à administração do soro antirrábico. Na maioria das vezes, são leves.

  • EU ACERTO A QUESTÃO E NA CORREÇÃO DO SIMULADO DIZ QUE TA ERRADO.. O SITE PRECISA CONSERTA ISSO.


ID
2080177
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Qual vacina deve ser administrada, em menores de 01 ano, em duas doses, sendo aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, por via intramuscular?

Alternativas

ID
2080180
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É/são condição(ões) padronizada(s) para a medida da Pressão Arterial:

Alternativas
Comentários
  • Palpar a artéria RADIAL e inflar até deixar de ser sentida.

  • Segundo Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial de 2020:

    5° passo: estimar PAS pela palpação do pulso RADIAL (método auscultatório).

    Gabarito da banca: C

    Gabarito correto: D


ID
2080183
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São modificações no estilo de vida importantes para o manejo da Hipertensão Arterial Sistêmica, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • O uso de medicamento não faz parte de estilo de vida, mas sim rotina terapêutica. Por tanto, alternativa D. 


ID
2080186
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre as características das insulinas NPH e Regular, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

    De acordo com o CAB nº 36  Diabetes Mellitus.Brasília – DF.2013.

     

     

    a) Errada.

    INSULINA RÁPIDAREGULAR

    - Tem aspecto cristalino.

     

    INSULINA INTERMEDIÁRIA-NPH

    -Tem aspecto turvo.

     

    b) Errada.

     

    INSULINA RÁPIDAREGULAR                                                 INSULINA INTERMEDIÁRIA-NPH

    30 minutos antes das refeições                                                    recomendar dose noturna às 22h
    1– 3x/dia

     

    c) Correta.

     

    d) Errada.

      INSULINA RÁPIDAREGULAR                                     INSULINA INTERMEDIÁRIA-NPH

                Início 30 – 60min                                                              Início 2 – 4h

     

     

    e) Errada.

      INSULINA RÁPIDAREGULAR                                     INSULINA INTERMEDIÁRIA-NPH

                Duração 8 – 10h                                                               Duração 12 – 18h


ID
2080189
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um portador de Diabetes tipo 2 é internado na clínica médica devido à lesão ulcerada em membro inferior esquerdo. Neste caso, é recomendado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

    De acordo com o CAB nº 36  Diabetes Mellitus.Brasília – DF.2013.

     

    Cuidados recomendados para lesões ulceradas nos pés de pessoas com DM

     

    a) Correto.

     

    b) Errado.

    Em caso de crosta ou calosidades, o desbridamento pode ser diário, avaliando a necessidade de encaminhamento ao cirurgião.

     

    c) Errado.

    Não usar em nenhuma fase dos curativos: solução furacinada, permanganato de potássio ou pomadas com antibióticos.

     

    d) Errado.

    Uso de preparados enzimáticos que não contenham antibióticos de acordo com protocolo local. Nestes casos, na fase inicial, a limpeza da lesão deve ser feita 2 vezes ao dia.

     

    e) Errado.

    Evitar o uso de esparadrapo diretamente sobre a pele.