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Prova INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Engenheiro Civil (HUJB – UFCG)


ID
2337052
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Desculpas, gabarito B

     

  • Boa questão!

  • ótimo texto!

  • Ta aí um ótimo texto e uma ótima questão dessa banca. Retrata bem o que passamos nas redes sociais. Se vc defende uma certa posição política, ou emite uma opinião contrária a grande maioria, bicho, tua vida já era! kk. Tá tudo no extremo, tudo polarizado. Não é o correto, mas é o aconselhável: fique em cima do muro que vc evita problemas de estresses na internet.

  • 5 horas pra ler tudo


ID
2337058
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Em relação às afirmações apresentadas a seguir, considerando para tanto a leitura do texto, assinale apenas a alternativa completamente correta.

Alternativas
Comentários
  • No excerto “Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos [...]”, a expressão “nesses segundos jornais” se refere ao segundo jornal que o autor do texto lia diariamente, durante a sua juventude, juntamente com a leitura do “L’Unità”.. 
    "Nesses" elemento coesivo anafórico que retoma os referentes “Corriere della Sera”,  “Journal de Genève” e “Le Monde”
    Gab D

  • Confuso...

  • a) Naquela época- refere-se a fase da juventude

    b)Eles - os colunistas

    c) Nele - isolamento

    d)CORRETA

    e)essa vontade” se refere - a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria

  • Entendi que Nesses segundos jornais se refere a todos os outros jornais( “Corriere della Sera”,  “Journal de Genève” e “Le Monde”) que o autor lia depois do primeiro, e não somente do segundo jornal( “Corriere della Sera” ). Assim, o trecho em negrito, no meu entendimento, deveria esta no singular para o sentença esta correta.

     

  • No excerto “Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos [...]”, a expressão “nesses segundos jornais” se refere ao segundo jornal que o autor do texto lia diariamente, durante a sua juventude, juntamente com a leitura do “L’Unità”..

     

    Pela alternativa eu entendi que a banca se referia apenas ao segundo jornal e não a todos. Mais alguém? :/

     

  • ALINE E DEMAIS QUE TIVERAM DIFICULDADES,

     

    O AUTOR NÃO LIA TODOS DE UMA VEZ, E SIM O JORNAL RESPECTIVO DE CADA REGIÃO EM QUE ELE SE ENCONTRAVA:

     

    "junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal (SEGUNDO JORNAL) – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos"

     

    LOGO, ELE SEMPRE LIA DIARIAMENTE DOIS JORNAIS:

    -> EDITORIAL "L'UNITÀ"

    -> E O SEGUNDO EDITORIAL QUE VARIAVA DE ACORDO COM A REGIÃO. 

  • Nem pra citar  pargrafo ou linha.. Só AOCP mesmo...

  • O foda dessa banca e que ela nao diz a linha que esta tal elemento

  • òtima explicação, Hugo. 


ID
2337061
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Em relação às palavras “cachorra”, “companheira”, “excessivamente” e “apocalipse”, retiradas do texto, assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica de todas elas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

     

    >> CACHORRA - Os dois "RR" se separam. = CA - CHOR - RA

    >> COMPANHEIRA - Palavra com a presença do ditongo "nhei" = COM - PA - NHEI - RA

    >>EXCESSIVAMENTE -  Palavra com "EX" = permanecem juntos, só na separação de sílabas rrsrsrsrs e dois "ss" que se separam  = EX - CES - SI - VA - MEN - TE.

     

  • Sabendo que o dígrafo ''RR'' não pode ficar na mesma sílaba, já eliminamos a letra B. E sabendo  que o dígrafo ''SS'' age de igual maneira, eliminamos C, D, E. Restou-nos a alternativa A.

     

    Gabarito A

  • A-po-ca-lip-se

  • Essa banca é o A-po-ca-lip-se kkkk

  • SAÍMOS DO GÊNESIS NA FCC E VIEMOS PARA O APOCALIPSE NA AOCP KKKK

  • Sobre o a-po-ca-lip-se: o encontro consonantal deve ser separado por estar em sílaba no interior da palavra.

    ap – to
    ab – dô – men

     

    Diferente do que ocorre com os grupos consonantais que iniciam palavras, estes devem permanecer juntos:

    pneu – mo – ni – a
    pneu – má – ti – co
    psi – có – lo – go

  • vivendo e ser aprendendo.

  • Excessivamente elimina três alternativas (C,D e E) e Apocalipse elimina B, D e E. Resolvido!

    a) ca.chor.ra; com.pa.nhei.ra; ex.ces.si.va.men.te e a.po.ca.lip.se. --> Todas corretas

    b) ca.cho.rra; com.pa.nhei.ra; ex.ces.si.va.men.te e a.po.ca.li.pse. --> ca-chor-ra; a-po-ca-lip-se

    c) ca.chor.ra; com.pan.hei.ra; e.xce.ssi.va.men.te e a.po.ca.lip.se. --> ex-ces-si-va-men-te

    d) ca.chor.ra; com.pa.nhei.ra; ex.ce.ssi.va.men.te e a.po.ca.li.pse. --> ex-ces-si-va-men-te; a-po-ca-lip-se

    e) ca.cho.rra; com.pa.nhei.ra; ex.ce.ssi.va.men.te e a.po.ca.li.pse. --> ca-chor-ra; ex-ces-si-va-men-te; a-po-ca-lip-se

     

    Alternativa "A"


ID
2337064
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

A respeito das palavras destacadas nos excertos “Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook.” e “Claro, que não é um caso de ignorância completa [...]”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Seguir, filho - Dígrafo consonantal, Conta - Dígrafo vocálico

    Meu - e é vogal e u é semivogal - Ditongo decrescente

    Claro - Encontro consonantal perfeito

  • c

    Dígrafo é 2 letras == 1 fonema. gu em gui, lh em filho e on em conta contam como 1 so som. Encontros consonantais sao cl, cr, vr etc. Ditongo decrescente é uma silaba com uma vogal antes de semivogal.

  • Respota Letra C

    Seguir - Dígrafo Consonantal (oscilante);

    Filho - Dígrafo Consonantal;

    Conta - Dígrafo Vocálico;

    Meu - Ditongo Decrescente (e - vogal, u - semivogal);

    Claro - Encontro Consonantal Perfeito (na divisão silábica cl fica na mesma sílaba).

  • Dígrafo ocorre quando duas palavras têm o som de um único fonema. 

  • Gabarito C

     

    seguir - dígrafo

    meu - ditongo

    filho - dígrafo

    conta - dígrafo

    claro - encontro consonantal

  • Não sei se é só comigo, mas eu esqueço a regra do dígrafo vocálico. Na palavra conta, por exemplo, eu esqueço que "con" é dígrafo pela pronúncia ser "cõ".

  • a) há encontro consonantal em filho e conta, dígrafo em claro e seguir e ditongo crescente em meu. (filho é dígrafo, claro é encontro consonantal, meu é ditongo decrescente)

     b) há dígrafo em filho, claro e seguir, ditongo crescente em meu e encontro consonantal em conta. (claro é encontro consonantal, meu é ditongo decrescente, conta é dígrafo pois o "n" nasaliza a vogal)

     c) há dígrafo em seguir, filho e conta, ditongo decrescente em meu e encontro consonantal em claro. 

     d) há dígrafo em filho e claro, ditongo em seguir meu e encontro consonantal em conta. (claro é encontro consonantal, seguir é dígrafo, meu é ditongo, conta é dígrafo)

     e) há hiato em meu seguir, dígrafo em filho e encontro consonantal em conta e claro.

  • DITONGO DECRESCENTE MATA A QUESTÃO!

     

  • O CONJUNTO DAS VOGAIS DE SUBDIVIDEM EM: VOGAIS: A,E,O  SEMI VOGAIS: I,U

     

    DITONGO: É O ENCONTRO DE DUAS VOGAIS QUE PERTENCEM A MESMA SILABA.

     

    DITONGO CRESCENTE: É O ENCONTRO DE UMA SEMIVOGAL + VOGAL --- I/U + A/E/O

     

    DITONGO DECRESCENTE: É O ENCONTRO DE UMA VOGAL + SEMIVOGAL --- A/E/O + I/U

     

  • Dígrafo Nasal

    a,e,i,o,u seguidos de M/N no meio da frase


    Ditongo Crescente

    AM/EN (s) final de frase


    Dígrafo GU-QU

    serão apenas se estiverem seguídas de E e I

  • GABARITO C

     

    Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Compreende o seguinte grupo de letras: lhnhchrrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

  • seguir --> separação silábica:se-guir , há um dígrafo consonantal em "gui -  a letra 'u' nesse caso é uma letra diacrítica que ajuda somente na pronúncia, mas não possui som"

    meu --> separação silábica: meu, há um encontro vocálico em "meu - e=vogal e i=semivogal representada pelo fonema /y/ que é chamado de iode" que nesse caso é um ditongo decrescente.

    filho --> separação silábica:fi-lho, há um dígrafo consonantal em "lh".

    conta --> separação silábica: con-ta, há um dígrafo vocálico em "con- a letra 'n' é uma letra diacritica que marca a nasalização da vogal 'o' ".

    Claro --> separação silábica:cla-ro, há um encontro consonantal perfeito em "cl".

    Resposta: letra c.

  • seguir, filho e conta: Dígrafo

    meu: Ditongo Decrescente oral ,   p o i s   “ e ”   é   u m a   v o g a l   e   “u ”   é   u m a  semivogal. 

    claro: Encontro Consonantal

  • O dígrafo é o encontro de duas letras com um único som.

  • filho --- dígrafo consonantal

    conta --- dígrafo vocálico

    claro--- encontro consonantal

    meu --- ditongo decrescente

    seguir --- dígrafo consonantal

    *No dígrafo consonantal temos 2 letras e 1 som

    *Encontro consonantal temos 2 letras e 2 sons

  • N e M + consoante= nunca é encontro consonantal


ID
2337070
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Em relação ao excerto “Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    A) Abriria - VTD ( EU - SUJ, ABRIRIA - VTD, ALGUNS LINKS - OD)

    B) Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Portanto não modifica substantivo.

    C) Enquanto - conjunção temporal.

    D) Mas - adversativa . Embora possa ser aditiva em alguns casos, na questão passa o sentido de ideia contrária.

  • Essa foi filé :D

  • O professor podia comentar essa questão.
  • Anaforico: Faz referência a um termo anterior.

    Resposta E

  • “Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.”

     

    O pronome "que" é relativo pelo simples fato de poder ser substituído por "o qual" ou "a qual" e variantes sem ter seu sentido alterado. O pronome relativo sempre substitui algum termo anterior. Nesse caso, o termo substituído é: "leitura do jornal". Para saber qual a função sintática do "que", basta substituir o pronome relativo pelo termo o qual ele se refere e observar a sua função como normalmente é feito. Vejamos:

     

    “Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, leitura de jornal acontece depois, enquanto tomo meu café.”

     

    Viram? Claramente, o "que" exerce função de sujeito do verbo "acontece".

     

    GAB: LETRA E

  • B) O vocábulo "excessivamente” caracteriza-se por modificar usurpar e não o substantivo o tempo. por isso o erro da alternativa. 

     

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

  • nunca qualquer ADVÉRBIO modificará SUBSTANTIVOS!

  • ANafórico  =  termo ANterior

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

     

    As outras alternativas ajudaram bastante, pois mesmo não sabendo o conceito de Anáfora as outras alternativas estão muito erradas.

    Mas Conjunção Aditiva?

    VTI?

    Enquanto: Proporcional?

    Advérbio mudando sentido do substantivo?

     

     

  • Nao entendi esse sujeito preposicionado ?

  • Não há sujeito preposicionado, pois à significa preposição a + artigo a 

  • Blza...o que como pronome relativo e termo anafórico tudo bem. Mas leitura do jornal como SUJEITO???

  • Sujeito preposicionado é complicado.

  • Marquei C por achar a menos errada, JAMAIS cogitei uma Banca considerar termo preposicionado como sujeito..

    Enfim: " Aceita, que dói menos"...rs

     

     

  • Parabéns pra quem viu sentido adversativo nesse MAS.

     

    Analisando mais, talvez a vírgula possa excluir a opção E, mas realmente o sentido adversativo ainda não achei.

  • Vocês estã misturando as coisas, O SUJEITO NÃO ESTÁ PREPOSICIONADO, o sujeito é o "que".

     

    Isso cai em todas as bancas, não só na AOCP.

  • ME DIZ COMO A BANCA BICA UMA REGRA SIMPLES DE QUE NÃO PODE SEPARAR SUJEITO POR VÍRGULA AI O QUE ELA FAZ HEHE PEGA O SUJ. PÕE UMA VÍRGULA E USA O QUE PARA RETOMAR CRISTO DO CÉU.

  • Alguns links eu abriria enquanto tomo meu café- ORAÇÃO PRINCIPAL

    mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal- ORAÇ COORD ADV SINDÉTICA

     ,que acontece depois-ORAÇ SUB ADJ EXPLICATIVA

    PERÍODOS CORRETOS E O QUE FUNCIONA COMO SUJEITO

  • a) o é transitivo direto e possui sujeito simples cujo núcleo se encontra no pronome “eu”;

    b) é um advérbio que modifica a intensidade do verbo usurpar;

    c) introduz uma oração subordinada adverbial temporal;

    d) é uma conjunção adversativa de modo que não poderia ser substituída por "e" (conjunção aditiva) sem causar prejuízos semânticos;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Errei por ter um sujeito preposicionado, aff. Bate um desânimo, mas serve de aprendizagem!


    #FOCONÃODESISTA!

    #DEUSAJUDAQUEMESTUDA!

  • GABARITO: E

  • Gabarito: E

     

    O "que" é pronome relativo, possuindo função anafórica (referir-se a termo anteior, que é "leitura do jornal").

     

    Em se tratando de análise sintática do "que", pronome relativo, não se deve fazer olhando a oração anteior e o refente, mas sim substituí-lo pelo referente, fazer a reescritura da oração e análisá-la.

     

    O "que" refere-se à "leitura de jornal".

     

    Substituindo o "que" pelo referente e reescrevendo.

     

    Ex.: "A leitura do jornal acontece depois".

     

    Assim fica claro que "leitura do jornal" (referente do "QUE") tem o papel de sujeito na oração.

     

    Obs.: A regência exigida na oração anterior não acopanha o refente na reescritura! Então não há que se falar em sujeito preposicionado!

     

    Acredito ter sido claro e ter ajudado!

  • OBS: Na letra B, o excessivamente é um advérbio, como bem sabemos, advérbio não muda, nem se refere nunca ao substantivo.

    Advérbio sempre modifica um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio. Nunca modifica um substantivo.

  • Em relação ao excerto “Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.”, assinale a alternativa correta.

    O verbo “abriria” é intransitivo e possui sujeito simples cujo núcleo se encontra no pronome “eu”.

    eu abriria [ISSO] Alguns links. Transitivo Direto

    O vocábulo “excessivamente” caracteriza-se por modificar a intensidade do substantivo “o tempo”. modifica o verbo usurpar.

    A palavra “enquanto” introduz uma oração subordinada adverbial proporcional. é temporal.

    A conjunção adversativa “mas” funciona, nesse caso, como conjunção aditiva e poderia, sem prejuízos sintáticos e semânticos, ser substituída pela conjunção “e”. Funciona como adversativa.

    O “que” tem função anafórica e retoma “leitura do jornal”, funcionando como sujeito.

    dedicado à leitura do jornal, [A QUAL] que acontece depois.

    à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

    O que acontece depois? a leitura do jornal - sujeito

  • Bom eu acho que essa questão deveria ser anulada ... meu Deus não tem um professor que possa corrigir essas questões tão complexas esse sait esta deixando a desejar já esta na hora de migrar para outro.

  • e-

    o pronome relativo 'que' remete a "leitura do jornal", especificando seu significado no contexto e funcionando como sujeito da oracao principal

  • A) Incorreta. Para saber qual a classificação do verbo quanto à sua transitividade, procura-se saber o que ou ou quem do verbo. Nesse caso, nota-se que o complemento é "alguns links"

    B) Incorreta. Tempo é substantivo e substantivos não são modificados por advérbios. Esses somente modificam verbos(circunstanciamento), outros advérbios (intensificação) ou a adjetivos (intensificação)

    C) Errada. Enquanto é uma conjunção subordinada temporal que traz ideia de simultaneidade

    D) Errada. O mas, nesse caso, funciona como uma conjunção adversativa

    E) Correta. O que é pronome relativo. Esse tipo de pronome possui função coesiva, de retomada de informações. Como ele retoma algo já citado, fala-se que sua função é endofórica - anafórica .

  • ANÁFORA: termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um termo anterior.

    ADVÉRBIO: dá uma circunstância a um verbo, adjetivo ou outro advérbio - NUNCA A UM SUBSTANTIVO


ID
2337076
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Em relação às afirmações a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) errada. Embora o pronome possessivo MEU indique posse, o termo IMEDIATAMENTE é um advérbio formado através de derivação sufixal.

    b) errada. O termo PARA realmente exprime noção de finalidade, sendo uma conjunção, contudo o termo ELES é um pronome pessoal reto.

    c) errada. O termo MESMO apresenta uma ideia de concessão. A palavra TAMANHO apresenha dígrafo (nh), o que não ocorre com a palavra JUVENTUDE.

    d) CORRETA.

    e) errada. O conectivo E é uma conjunção coordenada que liga duas orações coordenadas. O verbo POTENCIALIZAR é VTD.

  • Quanto à letra C:  a palavra juventude não apresenta dígrafo vocálico "en"? 

  • Sim. A letra C apresenta dígrafo vocálico. juvENtude.

     

     

  • Raiane, não esqueça do dígrafo EN em juventude.

  • c-

    EMbora é conjunção subordinativa adverbial concessiva. Para verificar que colunistas é o sujeito de existem, é só remover tudo que nao interessa e ver a concordância:

    Hoje, os colunistas existem, embora sejam poucos.

  • Não caberia recurso nessa questão?
    Pois não encontrei nenhum erro na letra C.

  • Adda, não cabe recurso.

     

    O erro da C está em dizer que "mesmo" transmite uma ideia de condição, quando na verdade transmite uma ideia de concessão.

  • Galera, digrafo é a parte genérica. Divide-se em:

    CONSONANTAIS   e VOCÁLICOS.

    Exemplo de Vocálicos:

    en: encontrar, tento, vento. 

    Isso deixaria a alternativa C correta, porém MESMO dá ideia de CONCESSÃO.

     

  • Dígrafo - Quando duas letras representam um único som.

    Ex; CH, SC, LH, SÇ, NH, QU, GU, SS,RR, OM, UM, AM, EM, IM, AN, EN, IN, ON, UN.

  • Que questão bonita.

  • No excerto “Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos.”, o “embora” introduz uma noção de concessão e o verbo existeconcorda com o núcleo do sujeito “colunistas”.

    AUTO EXPLICATIVA

  • Conjunções Subordinativas Concessivas: mesmo que, por mais que, embora, ainda que, se bem que..

  • Mesmo é um advérbio e dá ideia de "até"

  • Ao contrário do que o colega falou, JUVEN(~e)TUDE tem dígrafo vocálico.

  • Essas questões da AOCP estão de parabéns! De fato são muito bem feitas e medem muito bem o conhecimento, valorizando os que estudam.

  • Em 09/07/2018, às 12:18:17, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 04/07/2018, às 15:15:30, você respondeu a opção D.Certa!

  • ORAÇÃO ADVERBIAL CONCESSIVA:

    EMBORA, APESAR DE, AINDAQUE, POR MAIS QUE, SE BEM QUE, MESMO QUE, CONQUANTO, EM QUE PESE, POSTO QUE....

  • Realmente questão muito boa !!!!

  • a) errada. Embora o pronome possessivo MEU indique posse, o termo IMEDIATAMENTE é um advérbio formado através de derivação sufixal.

    b) errada. O termo PARA realmente exprime noção de finalidade, sendo uma conjunção, contudo o termo ELES é um pronome pessoal reto.

    c) errada. O termo MESMO apresenta uma ideia de concessão. A palavra TAMANHO apresenha dígrafo (nh), o que não ocorre com a palavra JUVENTUDE.

    d) CORRETA.

    e) errada. O conectivo E é uma conjunção coordenada que liga duas orações coordenadas. O verbo POTENCIALIZAR é VTD.


ID
2337079
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Referente ao trecho “Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.

     

    A expressão “em geralpode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra.

     

    >>EXPLICAÇÃO:


    1- expressões SINÔNIMAS podem ser sempre substituídas entre sí que não causam prejuízo na compreensão textual. 
    Sinônimos de "Em geral": de modo geral, geralmente, comumente, usualmente, habitualmente.

     

    2- Chatérrimos e Líquidos são proparoxítonas, portanto, ambas acentuadas pela mesma regra.

     

    Nos encontramos na posse. Avante amigos ;)

  • Dígrafo consonantal: É a presença de duas letras que representam um único som. Alguns dígrafos são inseparáveis, entretanto, há aqueles que não devem ficar juntos na divisão silábica. 

    Carro

    ssaro

    Abelha

    Guerrear

    Um conhecimento só é válido quando compartilhado

  • Vamos ao que segue....

     

    A- a palavra “surpreendo” possui tanto encontro consonantal quanto dígrafo e “profetas” está flexionada no feminino plural.

    ERRADA - Surpreendo tem encontro consonantal e dígrafo (primeira parte correta), mas "profetas" é MASCULINO (os profetas)

     

    B - a palavra “mesmo” é invariável e tanto a palavra “apocalipse” quanto a palavra “profetas” possuem dígrafo

    ERRADA - "mesmo" é invariável por ser um advérbio (primeira parte certa). Mas "apocalipse" e "profetas" NÃO possuem dígrafo.

     

    C -  a expressão “em geral” pode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra.

    CORRETA

     

    D - o verbo “acho” é transitivo direto e o verbo “surpreendo” está na forma nominal do particípio passado.

    ERRADA - O verbo "acho" é VTD (primeira parte certa). "Surpreendo" está no PRESENTE.

     

    E - tanto a expressão “me surpreendo” como a expressão “se torne” são reflexivas, ou seja, o sujeito pratica e, ao mesmo tempo, sofre a ação e o sujeito do verbo “estão” é “chatérrimos”.

    ERRADO - "me surpreendo" é reflexiva (peirmiera parte certa). "se torne" NÃO é reflexiva, pois o sujeito do v erbo não faz e sofre a ação ao mesmo tempo.

     

    Espero ter ajudado...

     

    Abraço

  • CHA-TÉR-RI-MO - PROPAROXÍTONA

     

    LÍ-QUI-DO - PROPAROXÍTONA

  • CHA-TÉR-RI-MO - PROPAROXÍTONA

     

    LÍ-QUI-DO - PROPAROXÍTONA

  • c-

    Locuções adverbiais podem ser substuídas por um advérbio equivalente na maioria dos casos: geralmente -> em geral. raramente -> em raros casos etc.Todas as proparóxítonas são acentuadas

  • Sobre a letra B a palavra mesmo é variável pois se fosse uma mulher escreveria ''eu mesma'', o erro está em dizer que a palavra  ''profeta'' possui dígrafo.

  • QUESTAO TOP CARA AOCP

  • Galera, gostaria de esclarecer a questão do MESMO ser invariável.

     

    Se o mesmo for um advérbio, realmente será invariável, como todos os advérbios o são.

     

    No entanto, no caso da questão, o mesmo não é um advérbio, é um pronome, VARIÁVEL, substituível pela palavra "próprio".

     

    Assim, na frase "Eu mesmo me surpreendo", seria naturalmente possível a variação para "Ela mesma se superpreende" ou "Eles mesmos se surpreendem".

  • Na letra E chatérrimos  não é sujeito do verbo estão.
    Ordem direta: Os profetas do apocalipse acho chatérrimos.E reparem que o sujeito do verbo achar ( Eu ) está elíptico
    Se alguém achar que estou equivocada me avise, mas acho que este que retoma os profetas.

  • O verbo é pronominal (me surpreendo). Certo galera?
  • GALERA ATENÇÃO AOS COMENTÁRIOS

    Devido aos erros encontrados nos comentários, feitas as devidas vênias (e abrindo possibilidade para o próprio erro), venho tentar esclarecer:

    "MESMO" não é advérbio nem pronome. Fica claro que não é advérbio, pois varia (Se o narrador fosse mulher, seria "Eu mesma", por exemplo). Também não é pronome pelo fato de ser PALAVRA DENOTATIVA DE REALCE. Notem que pronomes não podem ser retirados das sentenças e estas permanecerem com sentido completo. (Havia muita gente lá -> havia gente lá; Não lhe comprei o vestido -> não comprei o vestido etc etc). Percebam que a supressão do pronome faz com que a frase perca parcial ou totalmente seu sentido, o que NÃO ACONTECE COM PALAVRAS DENOTATIVAS DE REALCE que, por natureza, realçam, reforçam a ideia tratada. A função do MESMO na frase é reforçar a ideia de surpresa. Tanto é que a frase poderia ser reescrita como "Eu me surpreendo", sem perda de sentido, apenas perda do realce.

    Quanto à análise da Letra E, o verbo "surpreender" é, SIM, reflexivo. Isto porque admite outras conjugações não pronominais (Ex: Surpreendi os namorados se beijando -> sujeito EU; OD os namorados se beijando. NÃO HÁ PRONOME em relação ao verbo surpreender) Percebam que, para ser um verbo pronominal, essas hipóteses não podem existir, de maneira que o verbo é SEMPRE acompanhado de um pronome (suicidar-se, esforçar-se, queixar-se, candidatar-se etc).
    Já o verbo "tornar-se" é pronominal, uma vez que é impossível formular uma frase sem utilizar o pronome anexo. (se duvida, tente formular haha)

    Espero ter ajudado e peço desde já desculpas por eventuais erros.
    Grande abraço

  • Ao que tudo indica as provas de Nivel superior da AOCP SÃO INFINITAMENTE melhor formuladas do que as provas de nível médio.

     

    Tanto essa prova em tela quanto a prova de "INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Analista Administrativo - Administração (HUJB – UFCG)"  vieram bem diferentes do padrão de formulação das provas de nível médio.

     

    As provas de nível médio sempre tem umas questões bizarras , alternativas subjetivas e mal formuladas , e as vezes até erros conceituais que são dados como certo.   

     

    I

  • Complementando..

    Classes da palavra "mesmo":

     

    1) Pronome - possível substituir por "próprio". ex: Ela mesma fez o relatório.

     

    2) Adjetivo - mesmo sentido de "igual". ex: Estudamos na mesma escola.

     

    3) Advérbio - possível substituir por "realmente". ex: Ele é mesmo confiável?

     

    4) Conjunção - possível substituir por "embora". ex: Mesmo chateado, ele a procurou.

     

    Fonte: Rafaela Mota

  • A) "Surpreendo" realmente possui encontro consonantal [PR] e Dígrafo [EN]. "Profetas" não está flexionada no feminino, pois é um substantivo sobrecomum.

    .

    B) "Mesmo" realmente é invariável. "Apocalipse" possui encontro vocálico [PS] e "profetas" possui encontro vocálico [PR].

    .

    C) "Em geral", no contexto, realmente pode intercambiar com "geralmente", pois indica uma situação ampla. "Chatérrimos" e "líquidos" são proparoxítonas terminadas em "OS".  [GABARITO]

    .

    D) "acho" realmente é VTD [Quem acha acha alguma coisa]. "Surpreendo" não está no particípio, mas no gerúndio [NDO].

    .

    E) "Me surpreendo" é pronome reflexivo (ele surpreende a si mesmo - ele mesmo se surpreende). "Se torne" também é reflexivo, pois o os profetas têm medo de que o mundo [SE TORNE - a si mesmo (o mundo), líquido ou coisa que valha]. O sujeito que pratica ação não é o mencionado, mas sim o pronome relativo "QUE", o qual apresenta como referencial "profetas do apocalipse".

    .

    Espero ter ajudado. 

    "Everything i do, i do it big. "

  • Mesmo É VARIÁVEL (eu mesmo/ela mesma/eles mesmos...) porque tem valor de PRONOME DEMONSTRATIVO ACIDENTAL
  • William Simmer,

    [PS] de apocalipse e [PR] de profetas é ENCONTRO CONSONANTAL e não encontro vocálico.

  • GABARITO C

     

    Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnhchrrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

  • 1 - Oque um encontro consonantal ?

    É a sequência de duas ou mais consoantes numa palavra, sem a existência de uma vogal intermediária.

    2 - O que é um dígrafo ?

    Encontro de duas letras em um único som.

    Surpreendo

  • Às vezes, MESMO funciona como pronome demonstrativo. Aí, concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere: o mesmo jogoa mesma camisa, os mesmos jogadores, as mesmas partidas.

    1. chatérrimo e líquido são acentuadas pelos mesmo motivo, são proparoxítonas e TODAS as proparoxítona são acentuadas.

  • GAB C. São proparoxítonas, por isso são acentuadas; em geral pode ser substituída por geralmente.

  • gab c

  • GABARITO: LETRA C

    A opção C está correta. Estão incorretas as demais opções, porque

    A) a palavra “surpreendo” apresenta encontro consonantal rp e dígrafo en, mas o feminino plural de “profetas” é “profetizas”;

    B) a palavra “mesmo”, no trecho destacado no enunciado, pode variar em gênero e número, dependendo de a que pessoa o pronome “eu” se refere, e as palavras “apocalipse” e “profetas” não possuem dígrafos, somente encontros consonantais “ps” e “pr”, respectivamente;

    D) o verbo “acho” é transitivo direto, mas o verbo “surpreendo” está no presente do indicativo (“surpreendido” é o particípio do verbo “surpreender”);

    E) as expressões “me surpreendo” e “se torne” são reflexivas, mas o sujeito do verbo “estão” é o pronome relativo “que”, cujo antecedente é “profetas”.

    FONTE: Evanildo Bechara para concursos : ENEM, vestibular e todo tipo de prova de Língua Portuguesa.

  • 1 - Mesmo não é advérbio, mas sim, pron. demonstrativo. A feminina poderia dizer: "eu mesma me surpreendo."

    2- "Surpreendo-me" não se trata de uma voz reflexiva, há uma voz ativa e o verbo é pronominal acompanhado de parte integrante.

  • a expressão “em geral” pode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” , e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra

    Faltou essa vírgula em vermelho bem ali pra melhorar a compreensão dessa questão, por isso tava parecendo sem sentido, cada vez mais acredito que os examinadores são estagiários que ainda estão na graduação, assim a banca economiza dinheiro


ID
2337082
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Comumente, representamos dados estatísticos em um sectograma (gráfico de pizza). Tal representação conta com um círculo dividido em partes proporcionais ao valor total. Se certa pesquisa foi feita com 540 pessoas, sendo 135 homens, a fração do círculo que representa as mulheres é

Alternativas
Comentários
  • Total de 540 pessoas

    540/4 = 135

    1/4 de homens

    3/4 de mulheres

  • total: 540
    540 - 135(homens) = 405 (mulheres)

    razão: mulheres / total
    405 / 540 
    simplifiquei a fração até torna-lá irredutivel = 3/4 

  • pdf dessas aulas nunca estão disponiveis, 

     

  • Dá pra fazer essa questão por porcentagem também.

     

    Se 100% é 540, 405 (mulheres) é x

     

    100% -------------- 540

    x -------------------- 405

     

    x= 40500/540

    x = 75%

     

    75% = 3/4

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

     

     

  • Na pressa, se não prestar bem atenção ao que se pede o enunciado, você acaba calculando a razão de homens e mulheres, que por sinal, tem a resposta em uma das alternativas.

  • Galera é só fazer assim, (3/4 de 540=405)+135 vai da os próprios 540, ou seja a quantidade de mulheres é igual 405 e em fração da igual 3/4!


ID
2337085
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma mistura é composta por leite e achocolatado líquido. Sabe-se que o preparado tinha 121 ml e foi feito colocando-se certa quantidade de leite e, em seguida, o achocolatado líquido, correspondendo a 10% da quantidade de leite. Nesse caso, a quantidade de leite na mistura era

Alternativas
Comentários
  • C

     

  • Leite + Chocolate = 121

    Chocolate = 0,1L 

    1L+0,1L=121

    1,1L = 121

    L= 110

  • Gab C

    10% = 0,1

    0,1 x 121= 12,1 (qtd de achocolatado, logo para saber a qtd de leite, temos q subtrair a qtd de achocolatado (12,1) com a qtd geral (121) e chegarems a qtd de leite) 

    212 - 12,1=108,9

  • L + A = 121

    L + 0,1.L = 121

    1,1.L = 121

    L = 110 mL

     

    Fonte: . Acesso em 23/05/2018.

  • Olá QColegas.

    Poderiam ajudar nessa questão?

    O Gabarito correto é a alternativa c , não é ?

     

    Minha Resolução:

    Mistura (Leite + Achocolatado) = 121 ml
    Achololatado é 10% do Leite ==> 10/100 x 121 = 12,1

    Quantidade de Leite = 121 - 12,1(achocolatado) = 108,9  portanto gabarito C.

     

    Estou errada?

    Obrigada!

     

    Na Luta!!! ;-)

     


       

  • X + 10% de X = 121

    1,1x = 121

     x = 1210/11  x= 110 --- ELIMINA-SE A VÍRGULA DO DIVISOR E COLOCA-SE 0  NO DIVIDENDO

    PORTANTO GABA E

  • GAB:E

    Arya, na vdd a resposta é E mesmo.

    A questão fala que a quantidade de achocolatado é 10% DO LEITE, ou seja, 10% da quantidade de leite que esta na mistura. Se tu pegar 10% de 121, tu esta usando o TOTAL DA MISTURA, isso não é o que a questão diz.

     

    A questão fala que o LEITE + Achocolatado que corresponde a 10% DO LEITE= 121. Eu fiz testando as altenativas,comecei pela de menor valor.

    Se o leite é  110 ml, então o achocolatado é 10% de 110 e os dois juntos tem que dar 121.

    Fazendo o calc:

     x = quantidade de leite
    0,1 x = quantidade de achocolatado

    x + 0,1 x = 121 ml
    x(1 + 0,1) = 121 ml
    x = 121/1,1 ml
    x = 110 ml

  • Olá Daniela RFB.

    Obrigada pelo retorno!!!

    Verdade ... estava trabalhando com o percentual sobre o total da mistura... com a sua explicação ... entendi meu erro.

    Um abraço e bons estudos!  ;-)

     

    Na Luta!!!  ;-)

  • L + A = 121 ml

    10%L = A

    L + 10%L = 121 ml 

    essa é a estrura da conta, agora só resolver.bons estudos!

     

  • Mistura = 121ml

    Leite = L

    Achocolatado = 10% de Leite.

    10/100 (dez por cento) de L = L/10

    Logo,

    L/10 + L = 121

    Aplicando MMC,

    L/10 + 10L/10 = 121

    L+10L = 121*10

    11L = 1210

    L=1210/11

    L=110ml

  • O jeito mais prático é usar os valores que a questão disponibiliza... comecei com a última opção...

    A questão diz que 10% do valor do leite será igual a quantidade do achocolatado..

    10% de 110 é 11... então: 110 ml+ 11 ml =121ml

    FOCO NA MISSÃO!

  • x + x/10 = 1210

    11x/10 = 1210

    x= 110

  • LETRA E

    L=leite, C= chocolate

    121 ml = L+ C

    C= 10% L -> C= 0,1L

    L+C= 121

    L + 0,1L = 121

    1,1L = 121

    L=110 ml


ID
2337088
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, .... o vigésimo termo é

Alternativas
Comentários
  • A nota ré aparece em todos os índices pares, 2, 4, 6, 8, etc.

    O vigèsimo termo é par e portanto será essa nota de novo. Letra B.

     

    www.rlm101.blogspot.com.br

  • Gostaria de contribuir!

    Se observarmos a sequência:

    Dó Ré Mi Ré - Dó Ré Mi Ré - Dó Ré... faltando completar com Mi Ré

    Então, o período se repete a cada 4 notas.

    Dividindo 20, que representa a vigésima nota, pelo período que é 4:

    Temos quociente 5 e resto 0.

    Nesse tipo de questão, que envolve figuras, letras e números, toda vez que o resto for ZERO, então a resposta será o último elemento da sequência.

    Espero ter ajudado.

              Bons estudos!

     

  • 20/10= 2   logo 2 termo do Carimbo...

  • Numerei as notas:

    Dó:1

    Ré:2

    Mi:3

    Assim percebi que a sequencia foi alternando entre (2 e 3) e  (2 e 1)

    DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ (vigésimo termo)
    1      2     3      2     1     2    3     2     1     2   ..........

     

     

  • todo par é ré

     

  • DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ,DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ,

    1      2     3     4     5     6     7    8      9    10    11   12  13  14  15   16    17  18   19   20

     

    o vigésimo termo----------   20

    DÓ, RÉ, MI------------------   03

    20/3= 6

    RESTA 2 

    DÓ, RÉ

    1   ,   2

  • O padrão é DÓ, RÉ, MI, RÉ

    Escreva num papel essas notas e vá contando de um até 20, indo até o final e depois voltando do começo. Dá pra resolver a questão em 30 segundos.

  • A explicação do JEAN serve para qualquer questão desse tipo

  • NA VERDADE É SÓ CANTAR E IR CONTANDO NO DEDO...

     

    DÓ RÉ MI RÉ DÓ RÉ MI RÉ  DÓ RÉ MI RÉ  DÓ RÉ MI RÉ  DÓ RÉ MI   

  • GALERA , sem RODEIOS !! É uma típica questão de CICLOS!

    - - MI - RÉ ( 4 elementos dps começa de novo) - RE - MI - RÉ  ( 4 elementos dps começa de novo ) OU SEJA , o ciclo se completa DE 4 EM 4 NOTAS.

    Se ele pediu o vigésimo, basta dividir : 20 / 4 = resultado=  5 COM RESTO 0

    ( O RESTO QUE NOS INTERESSA ) pois quando o resto da 0 CAIU NO ULTIMO ELEMENTO DO CICLO (RÉ).

    Se tivesse dado resto 1 - CAIRIA NO PRIMEIRO ELEMENTO DO CICLO (DÓ)

    resto 2 ( RÉ)

    resto 3 (MI)

    Ou seja , essas questões se resolvem apenas com uma continha de dividir.

    FORÇA 

  • acredito que também possa ser feito assim:

    ela se repete de 4 em 4 termos DÓ RÉ MI RÉ

    soma-se o total de letras: 8

    20/8 = 2 e resto 4 

    o 4 significa o quarto agrupamento de duas letras em sequência que no caso é o RÉ

  • A regra vale para qualquer questão desse tipo.

    Sendo a sequencia (DO,RE,MI,RE), composta por 4 elementos.

    Qualquer numero divisível por 4, que o resto seja ZERO, completa perfeitamente o conjunto da sequência, ou seja, o último elemento. No caso dessa questão: RÉ.

    20/4 = 0

    Como o 0 representa a sequencia completa, logo, módulo 0 (zero) sempre representará o último algarismo de qualquer sequencia.

    Por exemplo,

    QUal seria a nota número 1435?

    1435 mod 4 = 3

    portanto, a terceira nota "MI"

  • Padrão de 4, 5x4 = 20. Gab Ré

    Pra quem é músico, acostumado ao 4x4, essa é ainda mais fácil.

    Avantee

  • DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ

    DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ

  • Quando a divisão não ter sobra usaremos o último termo Do,Re,Mi,Re

    20/4=5

  • Se o resto fosse “1” então a resposta seria o primeiro elemento da sequência cíclica?


ID
2337091
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Pedro confessar o crime, será preso. Se Pedro for preso, será julgado. Se Pedro for julgado, será condenado. Se Pedro for condenado, perderá a confiança de todos. Se Pedro perder a confiança de todos, terá que se desculpar. Ora, Pedro não se desculpou, então

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Esse tipo de questão se torna muito simples se lembrarmos que o único caso em que p --> q é falso é V F F

    Começando pela última proposição, temos: Pedro não se desculpou é verdade

     

    Aqui só pode ser falso, porque se colocarmos verdadeiro, a proposição inteira fica falsa (F) Se Pedro perder a  confiança de todos ----> desculpar (F) porque já sabemos que ele não se desculpou

    Seguindo o mesmo raciocínio para todas, veremos que as demais proposições serão todas falsas.

     

  • Confirmou a 1ª, continua confirmando todas...

     

    Negou a última , volta negando todas...

  • Vera Ficher

  • Segundo o bizu do Professor Carlos Henrique

    No Se... Então...  A falsidade anda para trás e a verdade anda para frente!!

    Só com isso dava pra matar a questão!

  • aqui vale a regra do "se, então". Nesse caso a unica possibilidade não aceita para as proposições é VF

    AS proposições foram

    confessar crime ---.> ser preso

    ser preso --------> ser julgado

    ser julgado -------> ser condenado

    ser condenado -----> perder confiança de todos

    perder confiança de todos -----> se desculpar (F)

    o enunciado afirma q ele não se desculpou (portanto, a proposição simples é F). Como VF gera uma proposiçao composta falsa "perder a confiança de todos" terá q ser F também. seguindo essa lógica de preenchimento das proposições simples veremos que todas as proposições simples são falsas para tornar as proposições compostas verdadeiras

    dessa forma o gabarito poderia ser qualquer negativa e a questao só oferece uma: LETRA C

  • Deus salve a rainha ...

     

  • P.C.C -> S.P = V

       F            F

    P.F.P. -> S.J. = V

       F          F

    P.F.J -> S.C. = V

       F          F

    P.F.C -> P.C.T. = V

      F             F

    P.P.C.T. -> T.S.D. = V

        F               F 

    P.Ñ.D. 

       V

    V V -> V

    V F -> F

    F V -> V

    F F -> V

    OBS: Se o examinador não comentar nada das preposições, deve-se, considera-lás verdadeiras.

    Logo, Gab. C

  • Confirmou a 1ª, continua confirmando  em  todas  a  seguir ,porém , 

    Negou a última , volta negando todas 

    aparece  diversas questões  assim .  pensem  desse jeito que  vcs  veram  que  vai  da tudo  certo

  • Pedro crime(F) => Preso(F)

    Preso(F) => Julgado(F)

    Julgado(F) => Condenado(F)

    Condenado(F) => Confiança(F)

    Confiança (F)=> Desculpa (F)

              ÑDesculpa (V)

     

    Para ajudar a única que tem não é alternativa C, se quisecem piorar eles misturava então,ou junto com e

    essa banca usa mais o então é de boa galera.

  • Tudo falso...

  • falso na última, todas são falsas.


ID
2337094
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No caso da proposição composta pela disjunção exclusiva das proposições simples P e Q (P V Q), temos que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    disjunção exclusiva: ou P é verdadeira ou Q

  • TABUADA LÓGICA

    “e ^”  TUDO V DÁ V

    “ou V" TUDO F DÁ F

    “ou...ou” IGUAIS DÁ F; DIFERENTES DÁ V

    “se..., então” V COM F DÁ F

    “se e somente se ↔”  IGUAIS DÁ V; DIFERENTES DÁ F

     

  • Não entendi essa questão, alguém poderia explicar melhor?

  • P   Q    ^     _V_ (ou ... ou)

    V V      V    F

    V F      F    V

    F V      F    V

    F F      F    F

    OBS: No (ou ... ou) : Tem que ser uma coisa ou outra, não pode ser os dois, pois então será F.

    Gab: letra D

     

  • Só achei errado o simbolo, aprendi que " v " siginifica "ou" e a  disjunção exclusiva é o "ou ... ou " que seria o simbolo  , alguem mais ??

  • Vivan o "v" sublinhado também é disjunção exclusiva
  • @Marcos Mandato,

    A questão quer que a gente responda com base na tabela de estruturas lógicas, lembra?

    O enunciado da questão é bastante chato de interpretar, realmente, mas a ideia no final é simples.


    1) P e Q trata-se de uma proposição simples (vide tabela de estruturas lógicas do E, representada pelo ^).

    A única condição verdadeira do E (proposição simples citada no enunciado) é que ambas as partas sejam verdadeiras (V V = V).


    2) Na segunda etapa da questão, ele quer que a gente diga qual a condição da disjunção exclusiva ser verdadeira com base na proposição simples. Mas pera aí, na proposição simples só pode ser verdadeiro se ambos forem verdadeiros, certo? Certo.


    Mas na disjunção, que é o foco da questão, ela só pode ser verdadeira se for V F e F V, o que anularia a proposição simples (que não é o intuito da questão).



    Analisando as alternativas:

    A) basta que P seja verdadeira para que P V Q também seja

    Comentário: Não somente P, precisa que P seja verdade e V falso, resposta incompleta para confundir.


    B) basta que Q seja verdadeira para que P V Q também seja.

    Comentário: Mesma situação da letra A.


    C) P e Q devem ser verdadeiras (simultaneamente) para que P V Q também seja.

    Comentário: Essa aqui confunde bem, por que na proposição simples P e Q (ou P ^ Q) precisaria ser verdade as duas partes para que tudo fosse verdade, mas no caso da disjunção exclusiva não aceita essa combinação.


    E) P e Q devem ser falsas (simultaneamente) para que P V Q seja verdadeira.

    Comentário: Na disjunção exclusiva só aceita um dos termos verdadeiro.


    Símbolos das estruturas lógicas:

    ^ equivale ao E

    V equivale ao OU

    V equivale ao OU...OU

    -> equivale ao Se...Então

    <-> equivale ao se e somente se


    Espero ter ajudado.

  • @Marcos Mandato, toda questão de RLM tem duvida sua. vc precisa estudar de verdade a teoria antes de praticar. essa questao e uma das mais simples:


    Quando é uma disjuncao exclusiva so se pode escolher uma das duas, e escolher que eu digo é ser verdadeira. sendo uma verdadeira a outra tem q ser falsa. mas vc n pode deixar de escolher, pelo menos uma, das questoes. Disjuncao EXCLUSIVA = uma escolha elimina a outra!


    ex: Ou vc me mata ou eu te mato.

    Tem como vc escolher as duas coisas? nao tem... ou uma ou outra... e vc é incapaz de optar por nao escolher PELO MENOS UMA. portanto uma deve ser verdadeira.

  • É só pensar assim:

    DISJUNÇÃO INCLUSIVA V: Tem que ter pelo menos 1 verdade para que a proposição seja verdadeira.

    DISJUNÇÃO EXCLUVISA VTem que ter APENAS 1 verdade para que a proposição seja verdadeira. 

  • Basta que tenha sinais iguais para que a proposição seja falsa.

    Gabarito B)

  • Basta que tenha sinais iguais para que a proposição seja falsa.

    Gabarito B)

  • Gabarito: D

    Resumo dos conectivos:

    conectivo E = é Exigente, todas as proposições devem ser verdadeiras - V ^ V : V

    conectivo OU = só não aceita duas proposições falsas - F v F : F

    conectivo se...então... = só é falso na "Vera Fisher" - V --> F : F

    conectivo se...e somente se... - as duas proposições devem ser simultaneamente iguais para ser verdadeira - V <--> V : V / F <--> F : V

    conectivo ou...ou... (disjunção exclusiva) = as duas proposições devem ser diferentes para ser verdadeira - ou V ou F : V / ou F ou V : V


ID
2337097
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da EBSERH, propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, para que a EBSERH atinja os objetivos para os quais foi criada, compete

Alternativas
Comentários
  • Art. 24.  Compete ao Conselho Consultivo

    II - propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, orientando para que a EBSERH atinja os objetivos para a qual foi criada;

  • Subseção III - Do Conselho Consultivo                       REGIMENTO INTERNO 3º REVISÃO

    .............................................................................................................................................................................

    Artigo 13. Compete ao Conselho Consultivo:

     

    I – opinar a respeito das linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da Ebserh, indicando propostas de melhoria ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva;

     

    II – propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, para que a Ebserh atinja os objetivos para os quais foi criada;

     

    III – acompanhar periodicamente o desempenho da Ebserh; e

     

    IV – assistir a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação de estratégias de ação da Ebserh

    .....................................................................................................................................................................

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

     

    FONTE : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 24. Compete ao Conselho Consultivo:

    I - opinar sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da EBSERH, orientando o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva no cumprimento de suas atribuições;

    II - propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, orientando para que a EBSERH atinja os objetivos para a qual foi criada;

    III - acompanhar e avaliar periodicamente o desempenho da EBSERH; e

    IV - assistir à Diretoria e ao Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação das estratégias de ação da EBSERH.

    FONTE: DECRETO 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2337100
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo o disposto no Regimento Interno da EBSERH, receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam, compete à

Alternativas
Comentários
  • Regimento EBSERH:

    Artigo 44. Compete à Corregedoria-Geral:

    IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam;

     

  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 44. Compete à Corregedoria-Geral:

    IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam;

    REGIMENTO INTERNO - 3º REVISÃO - 2016.

  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 44. Compete à Corregedoria-Geral:

    IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2337103
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o estabelecido no Regimento Interno da EBSERH, são órgãos de administração:

Alternativas
Comentários
  • § 1º Órgãos de administração:
    I –Conselho de Administração;
    II –Diretoria Executiva;
    III – Conselho Consultivo.

  •  

    ..................................................................................................................................................................

    SEÇÃO I - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

     

    Artigo 3º. Para cumprimento das suas competências legais, a EBSERapresenta a seguinte estrutura de governança:

     

    § 1º Órgãos de administração:

     

    I – Conselho de Administração;                                            BIZU

                                                                                               MNEMÔNICO :  "CADÊ O CC"

     

    II – Diretoria Executiva;

     

     

    III – Conselho Consultivo.

    ..............................................................................................................................................................

     

    FONTE : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • Artigo 3º. Para cumprimento das suas competências legais, a Ebserh apresenta a seguinte estrutura de governança:
    § 1º Órgãos de administração:
    I – Conselho de Administração;
    II – Diretoria Executiva;
    III – Conselho Consultivo.

    § 2º Órgãos de fiscalização:
    I – Conselho Fiscal;
    II – Auditoria Interna.

    § 3° Comissões e Comitês:
    I – Comissão de Ética;
    II – Comitê Interno de Gestão do Rehuf;
    III – Comissão de Controle Interno;
    IV – Comitê de Gestão de Riscos e Crises;
    V – Comitê Permanente de Desenvolvimento de Pessoas da Sede;
    VI – Comitê Gestor de Segurança da Informação e Comunicação;
    VII – Comitê de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação;
    VIII – Comitê de Governança do Aplicativo para Gestão dos Hospitais Universitários; e

    IX – Outras Comissões e Comitês constituídos pela Presidência ou pela Diretoria Executiva.

  • ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO

    CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    DIRETORIA EXECUTIVA

    CONSELHO CONSULTIVO

  • Órgãos de Administraçãoc&a (a loja)

    Conselho Consultivo.
    Diretoria &xecutiva;
    Conselho de Administração;

  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 3º. Para cumprimento das suas competências legais, a Ebserh apresenta a seguinte estrutura de governança:

    § 1º Órgãos de administração:

    I – Conselho de Administração;

    II – Diretoria Executiva;

    III – Conselho Consultivo.

    § 2º Órgãos de fiscalização:

    I – Conselho Fiscal;

    II – Auditoria Interna.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).

  • Para quem fará EBSERH 2020 é solicitado saber o Estatuto Social da EBSERH, nele não constam tais divisões.

    Art. 12. A Ebserh terá Assembleia Geral e os seguintes órgãos estatutários :

    I - Conselho de Administração;

    II - Diretoria Executiva;

    III - Conselho Fiscal;

    IV - Conselho Consultivo;

    V - Comitê de Auditoria;

    VI - Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração;

    VII - Comitê de Compras e Contratações;

    VIII - Comitê de Partes Relacionadas; e

    IX - Comissão de Ética.


ID
2337106
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à EBSERH, assinale a alternativa correta de acordo com o que estabelece a Lei 12.550/2011.

Alternativas
Comentários
  • a) FALSA

    Art. 5º - É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. 

    bFALSA

    Art. 9º § 4º - A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante.

    cFALSA

    Art. 10º - O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT ... 

    dFALSA

    Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado

    e) VERDADEIRA

    Art. 5º - É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social..

  •  a)É obrigatória a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.

    Art. 5o  É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. 

     


      b)A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo da EBSERH será remunerada de acordo com a relevância de sua função.

    ART 9º, § 4o  A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante

     

     

      c)O regime de pessoal permanente da EBSERH será o estatutário, condicionada a contratação à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.
    Art. 10.  O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e legislação complementar, condicionada a contratação à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas editadas pelo Conselho de Administração.

     

     

      d)É empresa pública com personalidade jurídica de direito público, vinculada ao Ministério da Saúde e com prazo de duração indeterminado.
    Art 1º (...) personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. 

     

     

      e) É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.

    Art. 5o  É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. 

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.

    FONTE: LEI 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2337109
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo om o que estabelece o Decreto 7.661/2011, assinale a alternativa correta no que diz respeito à Diretoria Executiva da EBSERH.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 10. A Ebserh será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

  • A) 10 ANOS.

    B) 1 VEZ POR SEMANA

    C) CORRETA

    D) submetendo-as ao Conselho DE ADMINISTRAÇÃO

    E) TRIMESTRALMENTE

  • a) Seus membros deverão possuir mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija conhecimentos nas áreas de gestão, atenção hospitalar e ensino à saúde.

    b) A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo presidente da EBSERH, deliberando com a presença da maioria de seus membros.

    c) Correta

    d)O Presidente poderá vetar as deliberações da Diretoria, submetendo-as ao Conselho de Administração

    e) Compete ao Presidente apresentar, trimestralmente, ao Conselho de Administração, relatório das atividades da EBSERH.

  • a) 10 anos

     

    b) Toda semana 

     

    c) certo


    d) submete ao conselho de administração


    e) Relatório do presidente ao conselho de administração é TRIMESTRAL

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis
    Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro
    de Estado da Educação.

  • Art. 17.  A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente da EBSERH, deliberando com a presença da maioria de seus membros. 
     

  • GABARITO: LETRA C CAPÍTULO VI DA DIRETORIA Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação. DECRETO 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.
  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO VI

    DA DIRETORIA

    Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

    FONTE: DECRETO 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2337115
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Em relação aos sistemas de informação em saúde, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • b) Sistemas de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI–PNI) O Programa Nacional de Imunização (PNI) visa contribuir para o controle ou erradicação das doenças infecto-contagiosas e imunopreveníveis, tais como a poliomielite (paralisia infantil), sarampo, difteria, tétano, coqueluche, tuberculose e outras, mediante a imunização sistemática da população. O Sistema de Informação do PNI (SI–PNI) tem por objetivo possibilitar aos gestores envolvidos no programa a avaliação do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunos aplicados e quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em determinado período, em uma área geográfica. Por outro lado, possibilita o controle do estoque de imunos, necessário aos administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição.

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/129028/mod_resource/content/1/Apostila%20SIS.pdf

    c) 

    SISCOLO/SISMAMA - Sistema de Informação do câncer do colo do útero e Sistema de Informação do câncer e mama

    Sistema informatizado de entrada de dados desenvolvido pelo DATASUS em parceria com o INCA, para auxiliar a estruturação do Viva Mulher (Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama). Coleta e processa informações sobre identificação de pacientes e laudos de exames citopatológicos e histopatológicos, fornecendo dados para o monitoramento externo da qualidade dos exames, e assim orientando os gerentes estaduais do Programa sobre a qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames no município.

    http://www.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=060303

    d)

    HIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos

    O Hiperdia destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados. O sistema envia dados para o Cartão Nacional de Saúde, funcionalidade que garante a identificação única do usuário do Sistema Único de Saúde – SUS.

    http://datasus.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/epidemiologicos/hiperdia

    e) 

    DE-PARA SIA - Utilização do Cadastro Nacional de estabelecimentos de saúde

    Sistema descentralizado utilizado mensalmente pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde para atualizar as informações sobre estabelecimentos de saúde no sistema SIASUS. A partir do momento da atualização, o sistema SIASUS passa a considerar essas informações para validar o orçamento, importar/digitar a produção, calcular o crédito aos prestadores, emitir os diversos relatórios gerenciais e gerar disquete do Banco de Dados Nacional. Constitui uma ponte entre o cadastro de estabelecimentos em ambiente windows (CNES) e o aplicativo em ambiente DOS (SIASUS).

     

     

  • Sistemas Locais de Saúde= SIAB

  • Resposta letra A

    SIAB - Sistema de Informação de Atenção Básica

    O Sistema de Informação da Atenção Básica foi implantado para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família - PSF. O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e responsabilidade sanitária.

    Através dele obtêm-se informações sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de saúde. Principal instrumento de monitoramento das ações do Programa Saúde da Família, tem sua gestão na Coordenação de Acompanhamento e Avaliação do Departamento de Atenção Básica / SAS.

  • muito obrigada


ID
2337118
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O processo bem-sucedido de descentralização da saúde promoveu o surgimento de Conselhos Regionais, Conselhos Locais, Conselhos Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Assim, os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas públicas e na administração da saúde. De acordo com a resolução 453/2012, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Corrigindo as demais:

    a) Primeira Diretriz: o Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo 

    b) é um instância colegiada

    c) Na instituição e reformulação dos Conselhos de Saúde o Poder Executivo, respeitando os princípios da democracia, deverá acolher as demandas da população aprovadas nas Conferências de Saúde, e em consonância com a legislação.

    d) O Conselho não é um órgão eminentemente consultivo (vide "a")

    FONTE: RESOLUÇÃO 453/2012.

     

     

  • DA DEFINIÇÃO DE CONSELHO DE SAÚDE Primeira Diretriz:

     

    o Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei no 8.142/90. O processo bem-sucedido de descentralização da saúde promoveu o surgimento de Conselhos Regionais, Conselhos Locais, Conselhos Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Assim, os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas públicas e na administração da saúde.

     

    Parágrafo único. Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros.

     

    Fonte: RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

     

     

  •  

    Parágrafo único. Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros.

  • Parágrafo único. Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros.

  • DA DEFINIÇÃO DE CONSELHO DE SAÚDE Primeira Diretriz:

    o Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei no 8.142/90. O processo bem-sucedido de descentralização da saúde promoveu o surgimento de Conselhos Regionais, Conselhos Locais, Conselhos Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Assim, os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas públicas e na administração da saúde.

    Parágrafo único. Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros.


ID
2337121
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com Lei 8.142/90, qual das alternativas a seguir NÃO corresponde aos requisitos estabelecidos em Lei para que os Municípios, os Estados e o Distrito Federal recebam os recursos?

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

     

    Lei nº 8.142/90

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

     I - Fundo de Saúde;

     II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

     IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

     V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

  • Lei nº 8.142/90 Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

     I - Fundo de Saúde;

     II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - Plano de saúde;

     IV - Relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    P.S.: § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080 O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei. 

     V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

     

    Como podem observar, não há qualquer menção à diretoria de saúde. Destarte, o gabarito é a letra C

  • OBRIGADO, Hendy Lima

  • Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde; (D)

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde; (A)

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; (B)

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. (E)

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

    Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

    FONTE: LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
2337124
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à assistência terapêutica e à incorporação de tecnologia em saúde, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra c a correta.

    19q a 19t 

    letraA) são atribuições do MS, assessorado pela comissão nacional de incorporação de tecnologias no SUS.

    LetraB) um indicado pelo CNS e outro pelo CFM;

    letra D) levará em conta necessariamente:

    as evidências científicas sobre a eficácia, acuracia, a efetividade.....

    a avaliação econômica comparativa....

    Letra e ) são vedados o pagamento , o ressarcimento ou desembolso de medicamentos , produto ou procedimento clínico experimental , ou de uso não autorizado pela Anvisa.

  • LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

     

    Art. 19-Q.  A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. 

     

    § 2o  O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: 

     

    I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)

     

    II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. 

     

    GAB: LETRA C

  • Lei 8080/90

    A) Art. 19-Q.  A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.  

    B) Art. 19 - Q § 1o A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina.   

    C) Gabarito   

    D) Art. 19 - Q § 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente:      

    I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso.

    E) Art. 19-T.  São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:

    I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.

    Bons Estudos !!! ;)

  • a) FALSA

    Art 19-Q.  A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.   

     

    b) FALSA

    Art 19-Q § 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina.  

     

    c) VERDADEIRA

    Art 19-Q § 2º inciso II O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.

     

    d) FALSA

    Art 19-Q § 2º incisoO relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso.

     

    e) FALSA

    Art 19-T inciso I São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS  o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA;

  • A letra C se refere a lei ​LEI Nº 12.401, DE 28 DE ABRIL DE 2011 e não a Lei 8080/90. Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12401.htm. 

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.       

    § 1 A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina.      

    § 2 O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente:       

    I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; 

    II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.   

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
2338555
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Referente à expressão “vivia na paz de um consenso universal”, em relação ao contexto em que ela aparece no texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta "E"

    No terceiro paragráfo consta:  "Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu (DANDO A ILUSÃO QUE A MÍDIA CONCORDAVA COM O AUTOR) – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal."


ID
2338567
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Em relação aos termos que compõem o excerto “A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira durante minha juventude nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • “A conta é no nome da cachorra pointer que ( =  A QUAL = PR)  foi minha grande companheira durante minha juventude nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que ( = ISSO  = CI)  é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém.”

  • a-

    Quando que for usado em oração subordinada adjetiva (restritiva ou explicativa), sera pronome relativo. Quando que for usado em oração subordinada substantiva, será conjunção integrante. 

  • I-     "(...) da cachorra pointer que foi minha grande (....)"

    Q464094          QUE      =   PRONOME       RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

     

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

     

    II-     ninguém sabe que  = ISSO é minha conta,

    Q496634

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE:

     

    DIZENDO   =    ISSO

    ACREDITAVA   =  ISSO

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.
     

    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos

     

    Verifico que não tenho

           VERIFICO      +    ISSO

          Não sei que pessoa é esta

    ..................

     

    ADVÉRBIO

    MODO: bem, mal, ASSIM, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

  •  a) o primeiro “que” classifica-se como pronome relativo e o segundo “que” é uma conjunção integrante. Gabarito

     

     b) o primeiro e o segundo pronome “minha” são possessivos e referem-se à palavra “cachorra”, concordando com ela, e o terceiro pronome “minha” concorda com o feminino da palavra “conta”. Acredito que todos façam referência à pessoa do discurso. Corrijam-me caso esteja errada.

     

     c) a palavra “funciona” concorda com o feminino da expressão “a conta” que inicia o excerto em questão. "funciona" não flexiona independente da expressão ser masculina ou feminina

     

     d)  a palavra “assim” é invariável, pois trata-se de um advérbio de intensidade. Advérbio de modo

     

     e) tanto o primeiro quanto o segundo “que” funcionam como conjunção integrante.O primeiro "que" é pronome relativo

  • ASSIM, no sentido do texto, está funcionando como MODO ( troque para vê!)

     

    FUNCIONA ASSIM ( desse modo): (...)

    GABARITO ''A''

  • não existe flexão de gênero em verbos, logo a C) esta errada 

    Poucos percebem, mas há a flexão de gênero do verbo. É o único caso em que ocorre flexão de gênero, seja masculino ou feminino, com o verbo. A marcação de gênero nos verbos só acontece na formação da voz passiva, quando o particípio do verbo sempre concordará com o gênero do sujeito. Muito confundidos com adjetivos, os verbos possuem particípios que se aproximam muito daquela classe de palavras.

    Exemplos: O livro foi comprado.   A matéria foi ensinada.

     

    "português dominado" 

     

  • “A conta é no nome da cachorra pointer que ( =  A QUAL = PR)  foi minha grande companheira durante minha juventude nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que ( = ISSO  = CI)  é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém.”

    Sabendo isso dava pra matar a questão de primeira .

    PMTO2018

  • Só pra completar a explicação da colega RaísaBacelar a respeito da assertiva c).  A primeira ocorrência do "minha" refere-se à cachorra; a segunda, à palavra juventude. O erro da alternativa c) está em afirmar que a primeira e a segunda ocorrência do pronome minha estão relacionadas à cachorra.

     

     a) o primeiro “que” classifica-se como pronome relativo e o segundo “que” é uma conjunção integrante. Gabarito

     

     b) o primeiro e o segundo pronome “minha” são possessivos e referem-se à palavra “cachorra”, concordando com ela, e o terceiro pronome “minha” concorda com o feminino da palavra “conta”. Acredito que todos façam referência à pessoa do discurso. Corrijam-me caso esteja errada.

     

     c) a palavra “funciona” concorda com o feminino da expressão “a conta” que inicia o excerto em questão. "funciona" não flexiona independente da expressão ser masculina ou feminina

     

     d)  a palavra “assim” é invariável, pois trata-se de um advérbio de intensidade. Advérbio de modo

     

     e) tanto o primeiro quanto o segundo “que” funcionam como conjunção integrante.O primeiro "que" é pronome relativo

  • Em relação ao QUE lembrar:

    Que = Isso = Conjunção Integrante

    Que = O qual / As quais / Os quais = Pronome Relativo

  • Leiam este texto, importante reflexão!

  • Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS

  • Os pronomes possessivos são os tipos de  que fazem uma referência às pessoas do discurso indicando uma relação de posse.

    fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome_possessivo


ID
2338573
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Referente aos excertos “Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias[...]” e “O resultado é uma escrita extrema[...]”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B.

     

    Excerto é o mesmo que "trecho", parte de uma oração. Então vamos lá.

     

    No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de finalidade e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples. CERTO

     

    1-PARA: As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a FINALIDADE daquilo que se declara na oração principal.

     

    2- O resultado é uma escrita extrema = "o que é uma escrita extrema"? RESPOSTA: O RESULTADO, logo "O RESULTADO" é sujeito simples da oração.

  • A) No segundo trecho, o o verbo ''é'' é de ligação, logo não pode ser verbo transitivo direto.

    B) Correto. Sujeito é 'o resultado'. - suj.simples.

    C) Os verbos do primeiro trecho são VTD.

    D) Primeiro trecho - suj oculto (eu) / segundo trecho - sujeito simples

    E) Para expressa finalidade.

  • “[EU] Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias[...]”

     

    Sujeito oculto + VTD + OD + oração subordinada adverbial Final

     

     

     

    O resultado é uma escrita extrema[...]”

     

    Sujeito + VL + Predicativo do sujeito

  • “Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias[...]” e “O resultado é uma escrita extrema[...]”, assinale a alternativa correta.

     a) Tanto no primeiro quanto no segundo excerto há verbo transitivo direto.

    (eu) uso o face .... - verbo transitivo direto.

    o resultado é uma escrita exttrema - verbo de ligação - verbo ser.  

     b) No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de finalidade (correto) e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples.(correto) O resultado.

     c) No primeiro excerto, há verbo transitivo indireto (transitivo direto) e, no segundo excerto, há predicativo do sujeito 

     d) Tanto no primeiro quanto no segundo excerto há indeterminação de sujeito. errados 

     e) No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de modo e, no segundo excerto, há verbo de ligação.(certo)

    RESPOSTA B

  • “Uso o Face apenas para (COM A FINALIDADE DE) selecionar um “feed” de notícias[...]” e “O resultado( SUJEITO) é (VERBO) uma escrita extrema[...]

     

    No primeiro excerto, opara” introduz uma noção de finalidade e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples.

  • O PARA NÃO SERIA PREPOSIÇÃO TORNANDO V T I ? TORNANDO A LETRA C CORRETA ??? ALGUÉM PODE RESPONDER POR FAVOR???

  • Alison o verbo usar e bitransitivo: usa o face (obj. Dir.) Para selecionar  (obj. Ind.) 

  • Pra quem não marcou a letra "b" achando que existia erro pelo simples fato de não haver a preposição no segundo excerto.

    Presta atenção na redação.

    "No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de finalidade e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples."

    "Identifica-se" não está se referindo a conjunção "para", mas sim ao segundo excerto.

    Parece besteira, mas o cansaço é traiçoeiro.

    Ler com atenção.

    Boa sorte a todos.

  • a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, PARA, perante, por = Todas são preposições


ID
2338612
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A saúde é direito de todos e dever do Estado. De acordo com a Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    ART. 198 

    § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:

    I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; 

    II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; 

    III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;

  • a) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, bimestralmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados, no caso dos Estados e do Distrito Federal, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento). ERRADA

    b) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, bimestralmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados, no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 10% (dez por cento).

    ERRADA. Art. 198, § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento da RLC); 

     

    c) A Lei Orgânica disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.

    ERRADA. Art. 198,  § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.

     

    e) As normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal serão dispostos através de Lei ordinária, que será reavaliada pelo menos a cada dez anos.

    ERRADA. CF, Art. 198, § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: 

    III � as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;  

  • Letra: D

    Seção II
    DA SAÚDE

    ART 198

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); 

    II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;

    III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.

    § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:

    I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; 

    II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;

    III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal

  • Alternativa D correta. Lembrando que a Lei complementar a qual o enunciado faz referência é a Lei 141 de 2012.

  • Constituição Federal - Art. 198

     

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, NÃO podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); 

    II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; 

    III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.

     

    § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:

    I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º;  

    II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;

    III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;

     

    § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. 

     

    § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. 

     

    ==> Letra D

     

    Observação:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012

    Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá outras providências.

  • Artigo197 $3 a 5

    Item d

  • A aplicação é feita ANUALMENTE (não bimestralmente) e a UNIÃO NÃO pode oferecer como recurso MENOS DE 15 %), a lei é FEDERAL (não orgânica) e a lei COMPLEMENTAR deve ser reavaliada a PELO MENOS CADA CINCO ANOS (não dez anos). Gabarito: D

  • Os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais, serão dispostos através de Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos.

    Alternativa D

    #PMBA2020

    RUMO A CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre saúde.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Tal aplicação é anual, não bimestral. Além disso, no caso dos Estados, o cálculo é feito sobre produto da arrecadação dos impostos. Art. 198, § 2º, CRFB/88: " A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (...) II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios".

    Alternativa B - Incorreta. Tal aplicação é anual, não bimestral. Além disso, o percentual da União é de 15%, não 10%. Art. 198, § 2º, CRFB/88: " A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); 

    Alternativa C - Incorreta. A Constituição fala em lei federal, não em lei orgânica. Art. 198, § 5º, CRFB/88: "Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial".  

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 198, § 3º, CRFB/88: "Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: (...) II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais".

    Alternativa E - Incorreta. A reavaliação ocorre, pelo menos, a cada cinco anos, não dez. Art. 198, § 3º, CRFB/88: "Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: (...) III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
2341387
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Qual das resistências características à compressão NÃO é considerada como concreto para fins estruturais?

Alternativas
Comentários
  • fck = 15MPa (C15 ---> Para Obras provisórias ou sem fim estrutural).
    fck = 20 Mpa ---> Concreto armado (armadura passiva)
    fck = 25Mpa ---> Concreto armado (armadura ativa)

  • Segundo a NBR 6118:

     

    Esta Norma se aplica aos concretos compreendidos nas classes de resistência dos grupos I e II, até a classe C90.

     

    A classe C20, ou superior, se aplica ao concreto com armadura passiva (concreto armado).

     

    A classe C25, ou superior, ao concreto com armadura ativa (concreto protendido).

     

    A classe C15 pode ser usada apenas em obras provisórias ou concreto sem fins estruturais.

  • De acordo com NBR 6118:

     

    Classe >=  C20 armadura passiva

    Classe  >= C25 armadura ativa.

     

    A classe C15 pode ser usada apenas em obras provisórias ou concreto sem fins estruturais.


     

    Aprofundando, soma-se ao conhecimento a classe de concreto utilizada quanto à agressividade do ambiente. Dessa forma:

     

    CLASSE DE CONCRETO ARMADO X CLASSE DE AGRESSIVIDADE

    >= C20      -------------------------------------- I

    >= C25      -------------------------------------- II

    >= C30      -------------------------------------- III

    >= C40      -------------------------------------- IV 

     

     

    CLASSE DE CONCRETO PROTENDIDO X CLASSE DE AGRESSIVIDADE

    >= C25      ---------------------------------------------------------- I

    >= C30      ---------------------------------------------------------- II

    >= C35      ---------------------------------------------------------- III

    >= C40      ---------------------------------------------------------- IV 

     

    Observa-se assim que não se usa concreto de 15 MPa para fins estruturais e que a classe de concreto C35 só é mensionada em protendido na tabela. 

     

    Lembrando:  AGRESSIVIDADE -        RISCO

    CLASSE I ->           FRACA    -     INSIGNIFICANTE

    CLASSE II->      MODERADA -        PEQUENO

    CLASSE III->           FORTE -           GRANDE 

    CLASSE IV->    MUITO FORTE -     ELEVADO 

     

    FONTE: NBR 6118/2014

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!


ID
2341390
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Qual das classes de consistência de concreto é recomendada para a aplicação em concretagem de elementos estruturais esbeltos ou com alta densidade de armaduras?

Alternativas
Comentários
  • 3) Classifica os concretos pela sua trabalhabilidade, sendo criadas 5 classes:

    – S10: concretos com consistência seca, que vão desde o abatimento 10 mm até 45 mm
    – S50: concretos pouco trabalháveis, que vão desde o abatimento 50 mm até 95 mm
    – S100: concretos de aplicação normal, que vão desde o abatimento 100 mm até 155 mm
    – S160: concretos plásticos aplicados por bombeamento, que vão desde o abatimento 160 mm até 215 mm
    – S220: os concretos fluídos

  • CONCRETO AUTO ADENSÁVEL OU FLUÍDO

      

    -> Este concreto, com grande variedade de aplicações é obtido pela ação de aditivos superplastificantes, que proporcionam maior facilidade de bombeamento, excelente homogeneidade, resistência e durabilidade.

     

    -> Sua característica é de fluir com facilidade dentro das formaspassando pelas armaduras preenchendo os espaços sob o efeito de seu próprio peso, sem o uso de equipamento de vibração.

     

    -> Indicados  para concretagens de peças densamente  armadas, estruturas pré-moldadasfôrmas em alto relevo, fachadas em concreto aparente, painéis arquitetônicos, lajes, vigas, etc.

     

    fonte: http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/adensavel.html

     

     

     

                                                                                                  Vá e vença, que por vencido não os conheça.

  • Complementando:

     

     Pontos de destaque da ABNT NBR 8953:2009, Versão Corrigida 1:2011

     

    1) Classifica os concretos em normais, leves ou pesado/denso, em função de sua massa específica, classificação que não ocorria em nenhuma outra norma.

    Concreto leve -> 800 kg/m3 < ρ < 2 000 kg/m3.

     

    Concreto normal -> 2000 kg/m3 < ρ < 2800 kg/m3.

     

    Concreto pesado ->  ρ > 2800 kg/m3.

     

    concreto de alta resistência -> Concreto com classe de resistência à compressão > C50


     

    2) Classifica os concretos em 3 grupos, sendo os grupos I e II concretos estruturais e um grupo de concretos não estruturais que seriam os fck 10 MPa e o 15 MPa.

    Os concretos do grupo I começam com o fck 20 MPa e vão até o fck 50 MPa.

    Os concretos do Grupo II são considerados de alto desempenho e começam com fck 55 MPa e atingem até fck 100 MPa.

     

    3) Classifica os concretos pela sua trabalhabilidade, sendo criadas 5 classes:

    – S10: concretos com consistência seca, que vão desde o abatimento 10 mm até 45 mm
    – S50: concretos pouco trabalháveis, que vão desde o abatimento 50 mm até 95 mm
    – S100: concretos de aplicação normal, que vão desde o abatimento 100 mm até 155 mm
    – S160: concretos plásticos aplicados por bombeamento, que vão desde o abatimento 160 mm até 215 mm
    S220: os concretos fluídos

     

    Fonte: ABNT; 

    Fonte: NBR12655

  • Classificação dos concretos quanto a trabalhabilidade:

     

    S10: abatimento de 10 até 45 mm; apresenta consistência seca.

    S50: abatimento de 50 até 95 mm; concretos pouco trabalháveis.

    S100: abatimento de 100 até 155 mm; concretos de aplicação normal.

    S160: abatimento de 160 até 215 mm; concretos plásticos aplicados por bombeamento.

    S220: abatimento acima de 220 mm; concretos fluídos.
     

  • Galera, essa questão retrata extamente a Tabela 2, contida nó ítem 5 (Classes de consistência) da NBR 8953/2015. Essa tabela expressa o seguinte:

     

    Classe S220 - Abatimento (mm): A ≥ 200 - Aplicações típicas: elementos estruturais esbeltos ou com alta densidade de armaduras.

  • http://www.tce.eng.br/utilidades/concreto/consistencia

  • GABARITO LETRA E

    Classificação dos concretos quanto a trabalhabilidade:

     

    S10: abatimento de 10 até 45 mm; apresenta consistência seca.

    S50: abatimento de 50 até 95 mm; concretos pouco trabalháveis.

    S100: abatimento de 100 até 155 mm; concretos de aplicação normal.

    S160: abatimento de 160 até 215 mm; concretos plásticos aplicados por bombeamento.

    S220: abatimento acima de 220 mm; concretos fluídos.


ID
2341393
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Como pode ser classificado um concreto leve, com resistência característica à compressão de 20MPa e abatimento de 60mm?

Alternativas
Comentários
  • 3) Classifica os concretos pela sua trabalhabilidade, sendo criadas 5 classes:

    – S10: concretos com consistência seca, que vão desde o abatimento 10 mm até 45 mm
    – S50: concretos pouco trabalháveis, que vão desde o abatimento 50 mm até 95 mm
    – S100: concretos de aplicação normal, que vão desde o abatimento 100 mm até 155 mm
    – S160: concretos plásticos aplicados por bombeamento, que vão desde o abatimento 160 mm até 215 mm
    – S220: os concretos fluídos

  • – S10:  abatimento 10 mm a 45 mm
    – S50: abatimento 50 mm até 95 mm
    – S100: abatimento 100 mm até 155 mm
    – S160:  abatimento 160 mm até 215 mm
    – S220: os concretos fluídos

     

    Não existe a classificação S60. 

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

     

     

  • Segundo a NBR 8953/15, no seu ítem 5 (Classes de consistência), tem-se:

     

    Classe S50 - Abatimento (mm): 50 ≤ A < 100.

     

    Já o ítem 6 (Classificação) dessa mesma norma nos indica que os concretos devem ser classificados por sua massa específica, sendo concreto leve o que possi massa específica seca inferior a 2000 kg/m³, nomeado com a sigla "CL" seguida da sua classe de resistência e de sua classe de consistência. Ou seja, o concreto em questão é o CL20 S50, alternativa E.

     


ID
2341396
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para aços destinados a armaduras para estruturas de concreto armado, qual categoria de barras deve ser obrigatoriamente provida de nervuras transversais oblíquas?

Alternativas
Comentários
  • Aços CA-25 e CA-50
    Aço CA-25 (superfície lisa) e CA-50 (superfície nervurada) estão à disposição em barras retas ou barras dobradas em diversas bitolas. São perfeitos para aplicação em armaduras para concreto armado.

    Aços CA-60
    Já o aço CA-60 apresenta alta resistência em estruturas de concreto mais leves, pois aumenta a aderência com o concreto. Por isso, é indicado para fabricação de lajes, tubos de concreto, lajes treliçadas, estruturas pré-moldadas de pequeno porte, entre outras. Também é fornecido em barras retas ou dobradas.

  • CA-25 -> OBRIGATORIAMENTE SUPERFÍCIE LISA

     

    CA-50 OBRIGATORIAMENTE SUPERFÍCIE NERVURADA

     

    O comprimento das barras deve ser de 12 m com tolerância de +/- 1%. 

     

    A tolerância de massa linear da bitola 6,3 mm é de +/- 7%. 

     

  • Segundo a NBR 7480, segue abaixo:

     

    4.2.1 Configuração geométrica de barras nervuradas - Categoria CA-50

    4.4.1.1  As barras da categoria CA-50 são obrigatoriamente providas de nervuras tranversais oblíquas

     

    Os fios de aço da categoria CA-60 podem ser lisos, entalhados ou nervurados, já as barras da categoria CA-25 devem ter superfície obrigatoriamente lisa, desprovida de qualquer tipo de nervuras ou entalhes.

  • - Barras = Diâmetro maior ou igual a 6,3mm -> Laminação a quente -> CA25 (obrigatoriamente lisa) e CA50 (nervura obrigatória).

     

    - Fios = Diâmetro menor ou igual a 10 mm --> Trefilação ou Laminação a frio -> CA60 (liso, entalhado ou nervurado).


ID
2341399
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As barras e os fios de aço destinados a armaduras de concreto armado devem ser isentas de defeitos prejudiciais. Qual característica pode ser considerada como um defeito de barras ou fios de aço?

Alternativas
Comentários
  • Ferragem torta é fácil de endireitar.

    Letra C.

  • Defeitos: As barras e os fios de aço destinados a armadura para concreto armado devem ser isentos de defeitos prejudiciais. Uma oxidação do produto pode ser admitida, quando for uniforme, leve e superficial.

     

     

    Recebimento
    Veja o que é importante conferir no recebimento do aço, em suas diversas formas:

    Aço em barras

    • Quantidade
    • Comprimento das barras
    • Bitola do aço
    • Se os ensaios abrangem todos os lotes entregues
    • Se o nome do fabricante está estampado nas barras de diâmetro superior a 10 mm
    • Aspecto geral do aço, observando se há defeitos ou impurezas (fissuras, esfoliações, corrosão)... 

     

    fonte: http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/3/armacao-aquisicao/execucao/55/armacao-aquisicao.html

    https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/04/nbr-7480-barras-e-fios-de-ac3a7o-destinas-a-armaduras-para-concreto-armado.pdf

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

     

     

  • Segundo a NBR 7480:

     

    4.3 Defeitos

    As barras e os fios de aço destinados a armaduras de concreto armado devem ser isentos de defeitos prejudiciais, tais como: esfoliação (escamas), corrosão, manchas de óleo, redução de seção e fissuras transversais.

    Uma oxidação do produto pode ser admitida quando for superficial, sem comprometimento de sua conformação geométrica.

     

  • Entalhe: A função das nervuras ou entalhes é impedir o giro da barra de dentro do concreto e proporcinar maior aderência, permitindo assim a ação conjunta aço/concreto quando a estrutura é submetida a cargas.

    Oxidação superficial, sem comprometimento da conformação geométrica e sem evidências de corrosão. Isso é comum que aconteça, quando as barras são expostas as intemperies. Mas deve ter cuidado para que não fique por muito tempo exposta e ocorra a corrosão em alguns pontos da armadura, tornando essa inútil.

    Brilho: Não é um defeito, é comum que as barras, conforme dito acima, perca o brilho.

    Falta de retilinearidade. É só desdobrar.

     Esfoliação (escamas). Gabarito.


ID
2341402
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para agregados graúdos a serem utilizados em concreto, o índice de desgaste por abrasão “Los Angeles” deve ser inferior a

Alternativas
Comentários
  • 6.1.3 Desgaste O índice de desgaste por abrasão “Los Angeles”, determinado segundo a ABNT NBR NM 51, deve ser inferior a 50%, em massa, do material.

  • -> A resistência à abrasão é a resistência ao desgaste superficial dos grãos de agregado quando é submetido ao atrito.

     

    -> Mede, portanto a capacidade do agregado não se alterar (quebrar) quando manuseado. É medida na máquina “Los Angeles”.

     

    -> A especificação de agregado para concreto NBR 7211:2009 estabelece que o índice de desgaste por abrasão  deve ser inferior a 50% em
    massa do material inicial.

     

    fonte: http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/passo-passo-ensaio-de-abrasao-de-los.html

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

     

  • Definição do Ensaio de Abrasão Los Angeles - (ref.: DNER-ME 35-981)

    "Mede o desgaste de um agregado por abrasão através do impacto entre agregados e esferas de aço padronizadas que giram em um tambor, com velocidade controlada de 30 a 33 rpm.

    O número de rotações é especificado. Após isso, o agregado é peneirado e pesado. De acordo com o uso do material, são estabelecidos valores máximos de abrasão Los Angeles."

    Fonte: PCF-EC1 
     


ID
2341408
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Qual tipo de cimento apresenta em sua composição escória granular de alto-forno em quantidade superior a 35% da massa total de aglomerante?

Alternativas
Comentários
  • Hoje o cimento portland é normalizado e existem onze tipos no mercado:

     

    CP I – Cimento portland comum

     

    CP I-S – Cimento portland comum com adição

     

    CP II-E– Cimento portland composto com escória

     

    CP II-Z – Cimento portland composto com pozolana

     

    CP II-F – Cimento portland composto com fíler

     

    CP III – Cimento portland de alto-forno

     

    CP IV – Cimento portland Pozolânico

     

    CP V-ARI – Cimento portland de alta resistência inicial

     

    RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos

     

    BC – Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação

     

    CPB – Cimento Portland Branco

     

    FONTE: http://www.ecivilnet.com/artigos/cimento_portland_tipos.htm

  • Cimento Portland Comum

     

    Escória, pozolana ou fíler (até 5%)

    CP I-S 32

    CP I-S 40

    5732

     

    Cimento Portland Composto

    Escória (6-34%)

    CP II-E 32

    CP II-E 40

    11578

     

    Pozolana (6-14%)

    CP II-Z 32

    Fíler (6-10%)

    CP II-F 32

    CP II-F 40

    Cimento Portland de Alto-Forno

    Escória (35-70%)

    CP III 32

    CP III 40

    5735

     

    Cimento Portland Pozolânico

    Pozolana (15-50%)

    CP IV 32

    5736

    Cimento Portland de Alta Resistência Inicial

    Materiais carbonáticos (até 5%)

    CP V-ARI

    5733

    Cimento Portland Resistente aos Sulfatos

    Estes cimentos são designados pela sigla RS. Ex.: CP III-40 RS, CP V-ARI RS

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • http://www.abcp.org.br/cms/perguntas-frequentes/quais-sao-os-tipos-de-cimento-portland/

  • NBR 16697:2018 - Cimento Portland

    Tabela 5

    CPIII = > Cimento Portland de Alto-Forno

    -Clínquer + sulfato de cálcio: 25-65%

    -Escoria granular de alto forno: 35-75%

    -Material Pozolânico: 0%

    -Material Carbonático: 0-15%


ID
2341411
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para produção de concretos com qualidade, deve-se ter atenção quanto ao armazenamento adequado dos seus componentes na obra ou na central de dosagem. O cimento fornecido em sacos deve ser guardado em pilhas separadas por corredor e ficar apoiados sobre estrado ou paletes de madeira. Para o caso de armazenamento superior a 15 dias, qual é a altura máxima recomendada para a pilha de sacos de cimento?

Alternativas
Comentários
  • Menos de 15 dias de armazenamento -> Pilha de 15 sacos;

     

    Mais de 15 Dias de armazenamento -> Pilha de 10 Sacos. 

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

     

  • A NBR 12655/06 versa sobre o preparo, controle e recebimento do concreto de cimento Portland.  Segundo essa norma, segue abaixo:

     

    5.3.1 Cimento

    (...)

    Os sacos devem ser empilhados em altura de no máximo 15 unidades, quando ficarem retidos por período inferior a 15 dias, ou em altura de no máximo 10 unidades, quando permanecerem por período mais longo.


ID
2341414
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No estudo de dosagem do concreto, a composição de cada concreto de classe C20 ou superior deve ser definida em dosagem racional e experimental. Porém, para concretos das classes C10 e C15, o traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente. Qual é o consumo mínimo de cimento por metro cúbico recomendado para a dosagem empírica dos concretos das classes C10 e C15?

Alternativas
Comentários
  • O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto da classe C10, com consumo mínimo de 300 kg de cimento por metro cúbico.

  • 6.4.2 Dosagem empírica

    O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto da classe C10, com consumo mínimo de 300 kg de cimento por metro cúbico.

  • 5.6.2 Dosagem empírica

     

    O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto das classes C10 e C15, com consumo mínimo de 300 kg de cimento por metro cúbico.

     

    fonte: NBR 12655 - Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento

     

     

  • nbr 12655 

    6.4.2

    O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto da classe C10, com consumo mínimo de 300 kg de cimento por metro cúbico.

     

    não fala nada sobr c15. 

    mas a ustao pd consumo mínimo d cimnto q no caso seria c10 consumo mínimo de 300kg/m3

     

  • qual é 350 ?

  • Dosagem Empírica: É a dosagem feita de forma arbitrária, com base na experiência do construtor. Pode se utilizada para concretos classe C10 e C15, com consumo mínimo de cimento de 300kg/m3.

     

    Dosagem Experimental: É a dosagem em que os materiais constituintes e o produto resultante são ensaiados em laboratório. O estudo deve ser realizado com os mesmos materiais e condições semelhantes com a obra. Pode se utilizada para concretos classe C15 ou superior, com consumo mínimo de cimento variando de 260kg/m3 a 360 kg/m3 , dependendo da classe de agressividade ambiental, conforme indicado na Tabela 2 da NBR 12.655 - Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento.

  • NBR 12655/2006

    5.6.2 Dosagem empírica

    O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto da classe C10, com consumo mínimo de 300 kg de cimento por metro cúbico.

  • Cuidado! NBR 12655 /2015 atual

  • Segundo a NBR 12655:2015 existem duas formas de dosagem para traço de concreto:

    5.6 Estudo de dosagem do concreto

    => 5.6.1 Dosagem racional e experimental 

    => 5.6.2 Dosagem empírica

    .

    .

    .

    5.6.1 Dosagem racional e experimental

    A composição de cada concreto de classe C20 ou superior, a ser utilizado na obra, deve ser definida, em dosagem racional e experimental, com a devida antecedência em relação ao início da concretagem da obra. O estudo de dosagem deve ser realizado com os mesmos materiais e condições semelhantes àquelas da obra, tendo em vista as prescrições do projeto e as condições de execução.

    O cálculo da dosagem do concreto deve ser refeito cada vez que for prevista uma mudança de marca, tipo ou classe do cimento, na procedência e qualidade dos agregados e demais materiais. Para concreto auto-adensável, no estudo de dosagem devem ser verificados os requisitos da ABNT NBR 15823-1.

    Pode ser utilizada para concretos classe C20 ou superior, com consumo mínimo de cimento variando de 260kg/m3 a 360 kg/m3, dependendo da classe de agressividade ambiental, conforme indicado na Tabela 2 da NBR 12.655 - Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento

    Classe de agressividade .................... Consumo de cimento Portland por m³ de concreto (kg/m3)

    .........................I .................................................................................................≥ 260

    .........................II................................................................................................ ≥ 280

    .........................III ................................................................................................≥ 320

    .........................IV................................................................................................ ≥ 360

    5.6.2 Dosagem empírica

    O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto das classes C10 e C15, com consumo mínimo de 300 kg de cimento por metro cúbico.

    Empiricamente => com base na experiência, sem cálculos.

    Gabarito C


ID
2341417
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Qual é o tipo de fundação profunda no qual as cargas são transmitidas preponderantemente pela ponta?

Alternativas
Comentários
  • TUBULÃO AO CÉU ABERTO

     

    De acordo com a NBR 6122 (2010):

     

    Elemento de fundação profunda, escavado no terreno em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoas, que se faz necessária para executar o alargamento de base ou pelo menos a limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de fundação as cargas são transmitidas preponderantemente pela ponta.

  • Tubulão

     

    -> fundação profunda

    -> pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoas

    -> cargas transmitidas preponderantemente pela ponta.

     

    Fonte: NBR 6122 (2010)

  • tubulão

    elemento de fundação profunda em que, pelo menos na etapa final da escavação do terreno, faz-se

    necessário o trabalho manual em profundidade para executar o alargamento de base ou pelo menos

    para a limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de fundação as cargas são resistidas

    preponderantemente pela ponta

    Fonte: NBR 6122 (2019).


ID
2341420
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em estruturas de fundações, como é denominada a sapata que é comum a mais de um pilar não alinhado?

Alternativas
Comentários
  • Sapata associada: sapata comum a vários pilares, cujo o centro, em planta não estejam situados em um mesmo alinhamento. 

  • SAPATA ASSOCIADA OU RADIER PARCIAL:  Sapata comum a vários pilares com centros não alinhados;

     

    VIGA DE FUNDAÇÃO: Elemento de fundação comum a vários pilares com centros alinhados.

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

     

  • A, de Arya Stark!

  • de acordo com a NBR6122/2019

    • Sapata associada sapata comum a dois pilares a denominação se aplica também a sapata comum a mais do que dois pilares, quando não alinhados e desde que representem menos de 70 das cargas da estrutura

    • Sapata alavancada No caso de sapatas de pilares de divisa ou próximos a obstáculos onde não seja possível fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com o centro de carga do pilar, cria se uma viga alavanca ligada entre duas sapatas, de modo que um pilar absorva o momento resultante da excentricidade da posição do outro pilar

    • Viga alavanca ou de equilíbrio elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de carga) e é dimensionado de modo a transmiti las centradas às fundações

ID
2341423
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para construção de lajes maciças em concreto armado, qual é a espessura mínima exigida para uma laje de piso que não esteja em balanço?

Alternativas
Comentários
  • 13.2.4 Lajes

    13.2.4.1 Lajes maciças

    Nas lajes maciças devem ser respeitados os seguintes limites mínimos para a espessura:

    a) 5 cm para lajes de cobertura não em balanço;

    b) 7 cm para lajes de piso ou de cobertura em balanço;

    c) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;

    d) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;

    e) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, L/42  para lajes de piso L/50 biapoiadas e para lajes de piso contínuas;

    f) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo.

  • A resposta é 8 cm conforme versão atualizada da norma 6118. 

    O comentário de Lucas está desatualizado

  • Atualizada quando Paola? No site da ABNT informa que a 6118 em vigor é a de 29.05.2014.

  • 13.2.4 Lajes

     

    13.2.4.1

    Lajes maciças

     

    Nas lajes maciças devem ser respeitados os seguintes limites mínimos para a espessura:

     

    a) 7 cm para cobertura não em balanço;

    b) 8 cm para lajes de piso não em balanço;

    c) 10 cm para lajes em balanço;

    d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;

    e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;

    f) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, com o mínimo de l 42 para lajes de piso biapoiadas e l 50 para lajes de piso contínuas;

    g) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo, fora do capitel.

     

    LEMBRANDO QUE A NOVA VERSÃO DE 2014 NÃO ADMITE MAIS A ESPESSURA DE 5 CM. 

     

    fonte: NBR 6118/2014 - Projeto de estruturas de concreto — Procedimento

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

     

  • Lajes Maciças

    7 cm coberturas

    8 cm para laje de piso sem balanço

    10 cm para laje c/ veiculos com peso =< 30 kN

    12 cm para laje c/ veículos com peso => 30 kN

    15 cm para lajes c/ protensão apoiada em vigas

    16 cm para lajes lisas

    14 cm para lajes cogumelos

    Lajes Nervuradas

    Mín 5 cm

    Nervuras: com espessura menor que 8 cm não podem conter armaduras de compressão.


ID
2341426
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para lajes nervuradas em concreto armado, qual é a menor espessura que a nervura pode ter?

Alternativas
Comentários
  • No caso de não haver tubulações embutidas na laje, a espessura da mesa deve ser maior ou igual a 1/15 da distância entre as nervuras e nunca menor que 3cm. Quando houver  tubulações embutidas (de diâmetro máximo 12,5mm), a espessura da mesa deve ser de, no mínimo, 4cm.

    A largura das nervuras não deve ser inferior a 5cm e, quando houver armaduras de compressão, a largura das nervuras não deve ser inferior a 8cm.

  • 13.2.4.2 Lajes nervuradas
    A espessura da mesa, quando não existirem tubulações horizontais embutidas, deve ser maior ou
    igual a 1/15 da distância entre as faces das nervuras (lo) e não menor que 4 cm.
    O valor mínimo absoluto da espessura da mesa deve ser 5 cm, quando existirem tubulações embutidas
    de diâmetro menor ou igual a 10 mm. Para tubulações com diâmetro F maior que 10 mm, a mesa deve
    ter a espessura mínima de 4 cm + F, ou 4 cm + 2F no caso de haver cruzamento destas tubulações.
    A espessura das nervuras não pode ser inferior a 5 cm.
    Nervuras com espessura menor que 8 cm não podem conter armadura de compressão.

    NBR 6118 - 2014

  • 13.2.4.2 Lajes nervuradas

     

    -> A espessura da mesa, quando não existirem tubulações horizontais embutidas, deve ser maior ou igual a 1/15 da distância entre as faces das nervuras (lo) e não menor que 4 cm.

     

    -> O valor mínimo absoluto da espessura da mesa deve ser 5 cm, quando existirem tubulações embutidas de diâmetro menor ou igual a 10 mm. Para tubulações com diâmetro Φ maior que 10 mm, a mesa deve ter a espessura mínima de 4 cm + Φ, ou 4 cm + 2Φ no caso de haver cruzamento destas tubulações.

     

    -> A espessura das nervuras não pode ser inferior a 5 cm.

     

    -> Nervuras com espessura menor que 8 cm não podem conter armadura de compressão.

     

    Fonte: NBR 6118/2014 

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!


ID
2341429
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Qual é a diferença entre lajes lisas e lajescogumelo?

Alternativas
Comentários
  • 14.7.8 Lajes lisas e lajes-cogumelo

     

    -> Lajes-cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com capitéis, enquanto

     

    -> Lajes lisas são apoiadas nos pilares sem capitéis.

     

    Fonte: NBR 6118/2014 

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • Resumo excelente pro pessoal que vai fazer SEAD GO - ENG I:

    https://abre.ai/d3wY


ID
2341432
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O sistema de impermeabilização de construções é composto por camadas. Como é denominada a camada que tem a função de apoio e proteção da camada impermeável contra agressões provenientes do substrato?

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBR 9575: 2010  têm-se: 

    a) camada de IMPRIMAÇÃO - estrato com a função de FAVORECER A ADERÊNCIA da camada impermeável, aplicado ao substrato a ser impermeabilizado.

     b) camada de AMORTECIMENTO - estrato com a função de ABSORVER E DISSIPAR os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços.

    b)camada de PROTEÇÃO MECÂNICA - estrato com a função de ABSORVER E DISSIPAR os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços

     c) camada de REGULARIZAÇÃO HORIZONTAL OU CONTRAPISO - estrato com as funções de REGULARIZAR o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de apoio, coesa, perfeitamente aderida e adequada à camada impermeável, e de fornecer a ele um certo caimento ou declividade.

    d) camada separadora - estrato com a função de EVITAR A ADERÊNCIA de outros materiais sobre a camada impermeável.

     e) camada de BERÇO - estrato com a função de APOIO E PROTEÇÃO da camada impermeável contra agressões provenientes dosubstrato.

  • 3.21 camada de berço

     

    estrato com a funçáo de apoio e proteção da camada impermeável contra agressóes provenientes do substrato. 

     

    (Lembra de berço, dormir, embaixo de todas as outras proteções como leçol, cobertor e tals). 

     

    Fonte: NBR 9575/10

     

                                                                                                  Vá e vença, que por vencido não os conheça.

  • A) Camada de REGULARIZAÇÃO HORIZONTAL OU CONTRAPISO - estrato com as funções de REGULARIZAR o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de apoio, coesa, perfeitamente aderida e adequada à camada impermeável, e de fornecer a ele um certo caimento ou declividade.

     

    B) ) Camada de IMPRIMAÇÃO - estrato com a função de FAVORECER A ADERÊNCIA da camada impermeável, aplicado ao substrato a serimpermeabilizado.

     

    C)???

     

    D) ???

     

    E)  3.21 camada de berço

     

    estrato com a funçáo de apoio e proteção da camada impermeável contra agressóes provenientes do substrato. 

     

    (Lembra de berço, dormir, embaixo de todas as outras proteções como leçol, cobertor e tals). 

     

    Fonte: NBR 9575/10

     

                                                                                                  Vá e vença, que por vencido não os conheça.

  • Camada de berço: apoio e proteção contra agressões do substrato.

     

    Camada de imprimação: favorece a aderência da camada ao substrato.

     

    Camada de amortecimento: absorve e dissipa esforços estáticos e dinâmicos.

     

    Camada de regularização: regulariza o substrato e fornece caimento.

     

    Camada separadora: evita a aderência de materiais à impermeabilização.

  • Camada de Berço:


    É uma camada sobressalente a camada de regularização, que além da função amortecedora tem a função de proteger a camada impermeável contra agressões provenientes do substrato. Sendo utilizada em conjunto com a camada amortecedora, a qual fica sob a proteção mecânica e protege mecanicamente a impermeabilização.




    Ordem das camadas:


    7º.Proteção mecânica

    6º.Camada de amortecimento

    5º.Camada separadora

    4º. Impermeabilização

    3º.Camada de berço

    2º.Camada regularizadora

    1º.Base

  • Berço - Protege

    Contra substrato - o que vem de baixo

  • 3.6 água sob pressão positiva

    ~~>água, confinada ou não, que exerce pressão hidrostática superior a 1 kPa (0,l m.c.a), de forma direta 

    3.23 camada de proteção mecânica

    ~~>estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços

    3.22 camada de imprimação

    ~~>estrato com a função de favorecer a aderência da camada impermeável, aplicado ao substrato a ser impermeabilizado

    3.21 camada de berço

    ~~>estrato com a função de apoio e proteção da camada impermeável contra agressões provenientes do substrato


ID
2341435
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para impermeabilização rígida do tipo “argamassa impermeável com aditivo hidrófugo”, a espessura que a argamassa impermeável deve ter é 3cm, sendo aplicada em sucessivas camadas. Quanto de espessura deve ter cada camada?

Alternativas
Comentários
  • NBR 9574 

    A argamassa impermeável deve ser aplicada de forma contínua, com espessura de 30 mm, sendo a aplicação em camadas sucessivas de 15 mm, evitando-se a superposição das juntas de execução. A primeira camada deve ter acabamento sarrafeado, a fim de oferecer superfície de ancoragem para camada posterior, sendo a argamassa impermeável manualmente adensada contra a superfície para eliminar ao máximo o índice de vazios.

  • Para impermeabilização rígida do tipo “argamassa impermeável com aditivo hidrófugo

     

    4.2.1.2 Aplicação do tipo de impermeabilização

     

    ... A argamassa impermeável deve ser aplicada de forma contínua, com espessura de 30 mm, sendo a aplicação em camadas sucessivas de 15 mm, evitando-se a superposição das juntas de execução.

     

    fonte: NBR 9574/08

     

     

     

                                                                                                  Vá e vença, que por vencido não os conheça.

     

  • 2 camadas de 1,5 cm.


    Dava para eliminar de cara a D e E, pois não são múltiplos de 3

  • Resumo excelente pro pessoal que vai fazer SEAD GO - ENG I:

    https://abre.ai/d3wY


ID
2341438
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para a impermeabilização, nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e internas, deve haver diferença de cota entre as áreas. Nesse caso, qual é a diferença de cota mínima que deve existir?

Alternativas
Comentários
  • NBR 9574

    5.10 Nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e internas, deve haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa.

  • 5.10 Nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e internas, deve haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa

     

    Fonte: NBR 9574

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

     


ID
2341441
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Como é denominada a tubulação predial de água fria que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico?

Alternativas
Comentários
  • Alimentador Predial -> tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira derivação ou válvula de flutuador do reservatório.

     

     a) Ramal ->  Ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais;

     

     b) Sub-ramal.->  Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização.

     

     c) Coluna de distribuição ->  Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais;

     

     

     e) Tubulação de extravasão -> Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento.

     

    Fonte: NBR 5626. 

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • COMPLEMENTANDO..

    ·           RAMAL PREDIAL: Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária;

    FONTE: NBR 5626

  • + NBR 5626 +

     

    alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico.

     

    barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular.

     

     coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais.

     

     ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais.

     

    ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária.

     


     rede predial de distribuição: Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização.

     

    registro de fechamento: Componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado.

     

    registro de utilização: Componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais.

     

    retrossifonagem: Refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à atmosférica.

     


    separação atmosférica: Separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização.


    sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização.

     

    tubulação de aviso: Tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da água no interior do reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto. Deve ser dirigida para desaguar em local habitualmente observável.

     


    tubulação de extravasão: Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento.


     tubulação de limpeza: Tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório, para permitir sua limpeza e manutenção.

     

    refluxo de água: Escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes.


ID
2341444
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Para o caso de alimentador predial enterrado, qual é a distância mínima horizontal que o alimentador predial deve estar de qualquer fonte potencialmente poluidora?

Alternativas
Comentários
  • NBR 5626

    5.2.3.4 O alimentador predial pode ser aparente, enterrado, embutido ou recoberto. No caso de ser enterrado, deve-se observar uma distância mínima horizontal de 3,0 m de qualquer fonte potencialmente poluidora, como fossas negras, sumidouros, valas de infiltração, etc., respeitando o disposto na NBR 7229.
     

  • 5.2.3.4 O alimentador predial pode ser aparente, enterrado, embutido ou recoberto.

     

    No caso de ser enterrado, deve-se observar uma distância mínima horizontal de 3,0 m de qualquer fonte potencialmente poluidora, como fossas negras, sumidouros, valas de infiltração, etc., respeitando o disposto na NBR 7229.

     

    Fonte: NBR 5626. 

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • 7229. Complementando os colegas

     

     

    Os tanques sépticos devem observar as seguintes distâncias horizontais mínimas:
    a) 1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros, valas de infiltração e ramal predial de água;
    b) 3,0 m de árvores e de qualquer ponto de rede pública de abastecimento de água;
    c) 15,0 m de poços freáticos e de corpos de água de qualquer natureza.

  • desatualizada.

    NBR 5626 -20 não fala mais!

     

    agora ela só fala que:

    deve ter um afastamento horizontal de qualquer fonte potencialmente poluidora para evitar contaminação.

    Quando instalado na mesma vala que aloja tubulações enterradas potencialmente poluidoras, o alimentador predial deve apresentar:

    Sua geratriz inferior externa em cota acima da geratriz superior externa destas tubulações;


ID
2341447
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O reservatório de água potável em instalações prediais é responsável por armazenar um volume de água suficiente para atender a demanda de uso doméstico do edifício, por um determinado tempo, além do volume de água necessário para combate a incêndio. O volume de água para uso doméstico do reservatório deve ser, no mínimo, o necessário para quanto tempo de consumo normal no edifício?

Alternativas
Comentários
  • Apenas um dia.

  • 5.2.5.1 O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24 h de consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio.

     

    fonte: NBR 5626 

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • Mín = 24 horas

    Max. recomendado = 3 dias.

  • Na prática 2 dias.

    Na norma 1 dia.

  • NBR 5626/2020

    6.5.6.2 O volume total de água reservado deve atender no mínimo 24 h de consumo normal no edifício e deve considerar eventual volume adicional de água para combate a incêndio quando este estiver armazenado conjuntamente.

  • Depois da atualização virou

    MÍNIMO 24h

    MÁXIMO 3 DIAS (para que não ocorra a estagnação da água)


ID
2341450
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em um sistema predial de esgoto sanitário, como se denomina a caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário?

Alternativas
Comentários
  • A) Caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto.

     

    B) Caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica.

     

    C) Caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.

     

    D) Caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário.

     

    E) Caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações.

     

    Fonte: NBR 8160/99

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • DESPENCA EM PROVA!!!!!!!!

    ======================

     

    DEFINIÇÕES

    NBR 8160

    caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica. 

    caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações.

    caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto.

    caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário.

    caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.

     


ID
2341453
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em um sistema predial de esgoto sanitário, como se denomina a tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga?

Alternativas
Comentários
  • TUBO VENTILADOR DE ALÍVIO ->  Tubo ventilador ligando  o tubo de queda ou ramal de esgoto ou de descarga à coluna de ventilação.

     

    O tubo ventilador de circuito ->  é o tubo ventilador secundário que, ligado a um ramal de esgoto, serve a um grupo de aparelhos sem ventilação individual.

     

    Tubo de queda-> Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga.

     

    Unidade Hunter de Contribuição (UHC) ->  é o fator probabilístico que relaciona a frequência de utilização e a vazão de um conjunto de aparelhos heterogêneos em funcionamento simultâneo.

     

    Fonte: NBR 8160/99

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • Tubo de queda – tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga.

     

    UM DIA EU CHEGO!!!

  • TUBO QUEDA

    DEFINIÇÃO: Tubulação vertical q recebe efluentes Subcoletores Ramais Esgoto Descarga

    MATERIAIS EMPREGADOS: PODE: I- PVC II- Ferro fundido galvanizado III- Cobre IV- Aço-carbono galvanizado V- Níquel Ñ PODE: Chumbo

    COLUNA VENTILAÇÃO: Dispensado quando ramal vazo esta ligado diretamente na coluna ventilação

    OCORRÊNCIA ESPUMA: DEVE ADOTAR: I- Ñ é devido efetuar ligações esgoto em regiões com ocorrência sobre-pressão II- Indicado sempre instalar dispositivos com final evitar retorno espuma III- Desvio tubo queda p/ horizontal deve ser feito com curva de 90° de raio longo ou 2 curvas 45°

    Estou comercializando meus mapas mentais de Engenharia Civil! São materiais feitos com os melhores materiais do Estratégia + lei seca + 29 mil questões resolvidas.

    Tenho sobre diversas matérias como:

    ·        Instalações hidráulicas

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    ·        Empuxo e Contenção de taludes

    ·        Estrutura metálica

    ·        Hidrologia

    ·        Hidráulica

    ·        Instalações elétricas

    ·        Instalações especiais (gás, rede lógica, água quente, Telefone)

    ·        Lei 5.194/1996 (Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências)

    ·        Lei 6.496/1977 (Institui a " Anotação de Responsabilidade Técnica ")

    ·        Sistema nacional de viação

    ·        Fundações

    ·        Alvenaria

    ·        Tratamento de água

    ·        Estrutura de madeira

    ·        Segurança e saúde

    ·        Concreto Armado

    ·        Revestimento

    ·        Canteiro de obras

    ·        Cobertura

    ·        Terraplenagem

    ·        Sondagens

    ·        Pavimentação

    ·        Drenagem

    ·        OAE

    ·        Meio ambiente

    ·        Conservação rodoviária

    ·        Obras portuárias

    ·        Impermeabilização

    ·        Característica dos materiais

    ·        Análise orçamentária

    ·        Planejamento e gerenciamento obras

    ·        Ensaios

    ·        Fiscalização

    ·        Sinalização rodoviária

    ·        Ferrovia

    ·        Análise estrutura

    ·        Pisos

    ·        Esquadrias

    ·        Controle tecnológico

    ·        Argamassa

    ·        Lei 8.666/93

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ID
2341456
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nos condutores verticais, das instalações prediais de águas pluviais, os tubos e conexões podem ser de qual material?

Alternativas
Comentários
  • Nos condutores Verticais é PVC rígido. 

  • 4.1 Materiais

     

    4.1.1 As calhas devem ser feitas de chapas de aço galvanizado, (NBR 7005, NBR 6663), folhas-de-flandres (NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), aço inoxidável, alumínio, fibrocimento, PVC rígido, fibra de vidro, concreto ou alvenaria.

     

    4.1.2 Nos condutores verticais, devem ser empregados tubos e conexões de ferro fundido (NBR 8161), fibrocimento, PVC rígido (NBR 10843, NBR 5680), aço galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cobre, chapas de aço galvanizado (NBR 6663, NBR 7005), folhas-de-flandres (NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), aço inoxidável, alumínio ou fibra de vidro.

     

    4.1.3 Nos condutores horizontais, devem ser empregados tubos e conexões de ferro fundido (NBR 8161), fibrocimento (NBR 8056), PVC rígido (NBR 10843, NBR 5680), aço galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cerâmica vidrada (NBR 5645), concreto (NBR 9793, NBR 9794), cobre, canais de concreto ou alvenaria.

     

    Fonte: NBR 10844/1989 -  Instalações prediais de águas pluviais

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • Em tabela pra ficar mais fácil:

     

    ----------- > representa o que não pode!!!

    Em branco ----> é permitido.

      

                                                CALHAS                        CONDUTOR VERTICAL                   CONDUTOR HORIZONTAL  

    chapa de aço

    folha de flandres                                                                                                                                  X

    chapa de cobre

    aço inox                                                                                                                                               X

    alumínio                                                                                                                                               X  

    PVC rígido

    Fibra de vidro                                                                                                                                     X

    concreto                                                                                   X

    alvenaria                                                                                  X

    FOFO                                      X

    Fibrocimento                         X

    cerâmica vidrada                  X                                               X

     

    FONTE: NBR 10844

     

  • A NBR 10844/1989 - Instalações de águas pluviais - distingue os materiais possíveis considerando calhas, tubos e conecções em condutores horizontais e tubos e conecções em condutores verticais.

    A lista é grande, mas decore pelo menos que concreto e alvenaria não é listado para tubos e conecções em condutores verticais.

  • Meu resuminho..

    Condutor Horizontal >> Não pode Folha de flandres; Aço inoxidável; Fibra de vidro; Alumínio

    Condutor Vertical >> Não pode Concreto; Alvenaria; Cerâmica vidrada

    Calha >> Não pode Cerâmica vidrada

    qualquer erro, mandem msg :)


ID
2341459
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em instalações prediais de águas pluviais, como é definida a tubulação destinada a recolher águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior do edifício?

Alternativas
Comentários
  • 3.10 Condutor vertical

     

    Tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior do edifício.

     

     

    A) 3.9 Condutor horizontal

    Canal ou tubulação horizontal destinado a recolher e conduzir águas pluviais até locais permitidos pelos dispositivos legais.

     

    B) CERTA

     

    C) 3.6 Calha de água-furtada

     

    Calha instalada na linha de água-furtada da cobertura.


    D) 3.7 Calha de beiral

     

    Calha instalada na linha de beiral da cobertura.


    E) 3.4 Caixa de areia

     

    Caixa utilizada nos condutores horizontais destinados a recolher detritos por deposição.

     

    fonte: 

    NBR 10844/1989 -  Instalações prediais de águas pluviais

     

     

     

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!