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Prova INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Fisioterapeuta - Terapia Intensiva Neonatal (HUJB – UFCG)


ID
2337061
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Em relação às palavras “cachorra”, “companheira”, “excessivamente” e “apocalipse”, retiradas do texto, assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica de todas elas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

     

    >> CACHORRA - Os dois "RR" se separam. = CA - CHOR - RA

    >> COMPANHEIRA - Palavra com a presença do ditongo "nhei" = COM - PA - NHEI - RA

    >>EXCESSIVAMENTE -  Palavra com "EX" = permanecem juntos, só na separação de sílabas rrsrsrsrs e dois "ss" que se separam  = EX - CES - SI - VA - MEN - TE.

     

  • Sabendo que o dígrafo ''RR'' não pode ficar na mesma sílaba, já eliminamos a letra B. E sabendo  que o dígrafo ''SS'' age de igual maneira, eliminamos C, D, E. Restou-nos a alternativa A.

     

    Gabarito A

  • A-po-ca-lip-se

  • Essa banca é o A-po-ca-lip-se kkkk

  • SAÍMOS DO GÊNESIS NA FCC E VIEMOS PARA O APOCALIPSE NA AOCP KKKK

  • Sobre o a-po-ca-lip-se: o encontro consonantal deve ser separado por estar em sílaba no interior da palavra.

    ap – to
    ab – dô – men

     

    Diferente do que ocorre com os grupos consonantais que iniciam palavras, estes devem permanecer juntos:

    pneu – mo – ni – a
    pneu – má – ti – co
    psi – có – lo – go

  • vivendo e ser aprendendo.

  • Excessivamente elimina três alternativas (C,D e E) e Apocalipse elimina B, D e E. Resolvido!

    a) ca.chor.ra; com.pa.nhei.ra; ex.ces.si.va.men.te e a.po.ca.lip.se. --> Todas corretas

    b) ca.cho.rra; com.pa.nhei.ra; ex.ces.si.va.men.te e a.po.ca.li.pse. --> ca-chor-ra; a-po-ca-lip-se

    c) ca.chor.ra; com.pan.hei.ra; e.xce.ssi.va.men.te e a.po.ca.lip.se. --> ex-ces-si-va-men-te

    d) ca.chor.ra; com.pa.nhei.ra; ex.ce.ssi.va.men.te e a.po.ca.li.pse. --> ex-ces-si-va-men-te; a-po-ca-lip-se

    e) ca.cho.rra; com.pa.nhei.ra; ex.ce.ssi.va.men.te e a.po.ca.li.pse. --> ca-chor-ra; ex-ces-si-va-men-te; a-po-ca-lip-se

     

    Alternativa "A"


ID
2337079
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Referente ao trecho “Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.

     

    A expressão “em geralpode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra.

     

    >>EXPLICAÇÃO:


    1- expressões SINÔNIMAS podem ser sempre substituídas entre sí que não causam prejuízo na compreensão textual. 
    Sinônimos de "Em geral": de modo geral, geralmente, comumente, usualmente, habitualmente.

     

    2- Chatérrimos e Líquidos são proparoxítonas, portanto, ambas acentuadas pela mesma regra.

     

    Nos encontramos na posse. Avante amigos ;)

  • Dígrafo consonantal: É a presença de duas letras que representam um único som. Alguns dígrafos são inseparáveis, entretanto, há aqueles que não devem ficar juntos na divisão silábica. 

    Carro

    ssaro

    Abelha

    Guerrear

    Um conhecimento só é válido quando compartilhado

  • Vamos ao que segue....

     

    A- a palavra “surpreendo” possui tanto encontro consonantal quanto dígrafo e “profetas” está flexionada no feminino plural.

    ERRADA - Surpreendo tem encontro consonantal e dígrafo (primeira parte correta), mas "profetas" é MASCULINO (os profetas)

     

    B - a palavra “mesmo” é invariável e tanto a palavra “apocalipse” quanto a palavra “profetas” possuem dígrafo

    ERRADA - "mesmo" é invariável por ser um advérbio (primeira parte certa). Mas "apocalipse" e "profetas" NÃO possuem dígrafo.

     

    C -  a expressão “em geral” pode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra.

    CORRETA

     

    D - o verbo “acho” é transitivo direto e o verbo “surpreendo” está na forma nominal do particípio passado.

    ERRADA - O verbo "acho" é VTD (primeira parte certa). "Surpreendo" está no PRESENTE.

     

    E - tanto a expressão “me surpreendo” como a expressão “se torne” são reflexivas, ou seja, o sujeito pratica e, ao mesmo tempo, sofre a ação e o sujeito do verbo “estão” é “chatérrimos”.

    ERRADO - "me surpreendo" é reflexiva (peirmiera parte certa). "se torne" NÃO é reflexiva, pois o sujeito do v erbo não faz e sofre a ação ao mesmo tempo.

     

    Espero ter ajudado...

     

    Abraço

  • CHA-TÉR-RI-MO - PROPAROXÍTONA

     

    LÍ-QUI-DO - PROPAROXÍTONA

  • CHA-TÉR-RI-MO - PROPAROXÍTONA

     

    LÍ-QUI-DO - PROPAROXÍTONA

  • c-

    Locuções adverbiais podem ser substuídas por um advérbio equivalente na maioria dos casos: geralmente -> em geral. raramente -> em raros casos etc.Todas as proparóxítonas são acentuadas

  • Sobre a letra B a palavra mesmo é variável pois se fosse uma mulher escreveria ''eu mesma'', o erro está em dizer que a palavra  ''profeta'' possui dígrafo.

  • QUESTAO TOP CARA AOCP

  • Galera, gostaria de esclarecer a questão do MESMO ser invariável.

     

    Se o mesmo for um advérbio, realmente será invariável, como todos os advérbios o são.

     

    No entanto, no caso da questão, o mesmo não é um advérbio, é um pronome, VARIÁVEL, substituível pela palavra "próprio".

     

    Assim, na frase "Eu mesmo me surpreendo", seria naturalmente possível a variação para "Ela mesma se superpreende" ou "Eles mesmos se surpreendem".

  • Na letra E chatérrimos  não é sujeito do verbo estão.
    Ordem direta: Os profetas do apocalipse acho chatérrimos.E reparem que o sujeito do verbo achar ( Eu ) está elíptico
    Se alguém achar que estou equivocada me avise, mas acho que este que retoma os profetas.

  • O verbo é pronominal (me surpreendo). Certo galera?
  • GALERA ATENÇÃO AOS COMENTÁRIOS

    Devido aos erros encontrados nos comentários, feitas as devidas vênias (e abrindo possibilidade para o próprio erro), venho tentar esclarecer:

    "MESMO" não é advérbio nem pronome. Fica claro que não é advérbio, pois varia (Se o narrador fosse mulher, seria "Eu mesma", por exemplo). Também não é pronome pelo fato de ser PALAVRA DENOTATIVA DE REALCE. Notem que pronomes não podem ser retirados das sentenças e estas permanecerem com sentido completo. (Havia muita gente lá -> havia gente lá; Não lhe comprei o vestido -> não comprei o vestido etc etc). Percebam que a supressão do pronome faz com que a frase perca parcial ou totalmente seu sentido, o que NÃO ACONTECE COM PALAVRAS DENOTATIVAS DE REALCE que, por natureza, realçam, reforçam a ideia tratada. A função do MESMO na frase é reforçar a ideia de surpresa. Tanto é que a frase poderia ser reescrita como "Eu me surpreendo", sem perda de sentido, apenas perda do realce.

    Quanto à análise da Letra E, o verbo "surpreender" é, SIM, reflexivo. Isto porque admite outras conjugações não pronominais (Ex: Surpreendi os namorados se beijando -> sujeito EU; OD os namorados se beijando. NÃO HÁ PRONOME em relação ao verbo surpreender) Percebam que, para ser um verbo pronominal, essas hipóteses não podem existir, de maneira que o verbo é SEMPRE acompanhado de um pronome (suicidar-se, esforçar-se, queixar-se, candidatar-se etc).
    Já o verbo "tornar-se" é pronominal, uma vez que é impossível formular uma frase sem utilizar o pronome anexo. (se duvida, tente formular haha)

    Espero ter ajudado e peço desde já desculpas por eventuais erros.
    Grande abraço

  • Ao que tudo indica as provas de Nivel superior da AOCP SÃO INFINITAMENTE melhor formuladas do que as provas de nível médio.

     

    Tanto essa prova em tela quanto a prova de "INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Analista Administrativo - Administração (HUJB – UFCG)"  vieram bem diferentes do padrão de formulação das provas de nível médio.

     

    As provas de nível médio sempre tem umas questões bizarras , alternativas subjetivas e mal formuladas , e as vezes até erros conceituais que são dados como certo.   

     

    I

  • Complementando..

    Classes da palavra "mesmo":

     

    1) Pronome - possível substituir por "próprio". ex: Ela mesma fez o relatório.

     

    2) Adjetivo - mesmo sentido de "igual". ex: Estudamos na mesma escola.

     

    3) Advérbio - possível substituir por "realmente". ex: Ele é mesmo confiável?

     

    4) Conjunção - possível substituir por "embora". ex: Mesmo chateado, ele a procurou.

     

    Fonte: Rafaela Mota

  • A) "Surpreendo" realmente possui encontro consonantal [PR] e Dígrafo [EN]. "Profetas" não está flexionada no feminino, pois é um substantivo sobrecomum.

    .

    B) "Mesmo" realmente é invariável. "Apocalipse" possui encontro vocálico [PS] e "profetas" possui encontro vocálico [PR].

    .

    C) "Em geral", no contexto, realmente pode intercambiar com "geralmente", pois indica uma situação ampla. "Chatérrimos" e "líquidos" são proparoxítonas terminadas em "OS".  [GABARITO]

    .

    D) "acho" realmente é VTD [Quem acha acha alguma coisa]. "Surpreendo" não está no particípio, mas no gerúndio [NDO].

    .

    E) "Me surpreendo" é pronome reflexivo (ele surpreende a si mesmo - ele mesmo se surpreende). "Se torne" também é reflexivo, pois o os profetas têm medo de que o mundo [SE TORNE - a si mesmo (o mundo), líquido ou coisa que valha]. O sujeito que pratica ação não é o mencionado, mas sim o pronome relativo "QUE", o qual apresenta como referencial "profetas do apocalipse".

    .

    Espero ter ajudado. 

    "Everything i do, i do it big. "

  • Mesmo É VARIÁVEL (eu mesmo/ela mesma/eles mesmos...) porque tem valor de PRONOME DEMONSTRATIVO ACIDENTAL
  • William Simmer,

    [PS] de apocalipse e [PR] de profetas é ENCONTRO CONSONANTAL e não encontro vocálico.

  • GABARITO C

     

    Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnhchrrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

  • 1 - Oque um encontro consonantal ?

    É a sequência de duas ou mais consoantes numa palavra, sem a existência de uma vogal intermediária.

    2 - O que é um dígrafo ?

    Encontro de duas letras em um único som.

    Surpreendo

  • Às vezes, MESMO funciona como pronome demonstrativo. Aí, concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere: o mesmo jogoa mesma camisa, os mesmos jogadores, as mesmas partidas.

    1. chatérrimo e líquido são acentuadas pelos mesmo motivo, são proparoxítonas e TODAS as proparoxítona são acentuadas.

  • GAB C. São proparoxítonas, por isso são acentuadas; em geral pode ser substituída por geralmente.

  • gab c

  • GABARITO: LETRA C

    A opção C está correta. Estão incorretas as demais opções, porque

    A) a palavra “surpreendo” apresenta encontro consonantal rp e dígrafo en, mas o feminino plural de “profetas” é “profetizas”;

    B) a palavra “mesmo”, no trecho destacado no enunciado, pode variar em gênero e número, dependendo de a que pessoa o pronome “eu” se refere, e as palavras “apocalipse” e “profetas” não possuem dígrafos, somente encontros consonantais “ps” e “pr”, respectivamente;

    D) o verbo “acho” é transitivo direto, mas o verbo “surpreendo” está no presente do indicativo (“surpreendido” é o particípio do verbo “surpreender”);

    E) as expressões “me surpreendo” e “se torne” são reflexivas, mas o sujeito do verbo “estão” é o pronome relativo “que”, cujo antecedente é “profetas”.

    FONTE: Evanildo Bechara para concursos : ENEM, vestibular e todo tipo de prova de Língua Portuguesa.

  • 1 - Mesmo não é advérbio, mas sim, pron. demonstrativo. A feminina poderia dizer: "eu mesma me surpreendo."

    2- "Surpreendo-me" não se trata de uma voz reflexiva, há uma voz ativa e o verbo é pronominal acompanhado de parte integrante.

  • a expressão “em geral” pode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” , e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra

    Faltou essa vírgula em vermelho bem ali pra melhorar a compreensão dessa questão, por isso tava parecendo sem sentido, cada vez mais acredito que os examinadores são estagiários que ainda estão na graduação, assim a banca economiza dinheiro


ID
2337109
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo om o que estabelece o Decreto 7.661/2011, assinale a alternativa correta no que diz respeito à Diretoria Executiva da EBSERH.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 10. A Ebserh será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

  • A) 10 ANOS.

    B) 1 VEZ POR SEMANA

    C) CORRETA

    D) submetendo-as ao Conselho DE ADMINISTRAÇÃO

    E) TRIMESTRALMENTE

  • a) Seus membros deverão possuir mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija conhecimentos nas áreas de gestão, atenção hospitalar e ensino à saúde.

    b) A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo presidente da EBSERH, deliberando com a presença da maioria de seus membros.

    c) Correta

    d)O Presidente poderá vetar as deliberações da Diretoria, submetendo-as ao Conselho de Administração

    e) Compete ao Presidente apresentar, trimestralmente, ao Conselho de Administração, relatório das atividades da EBSERH.

  • a) 10 anos

     

    b) Toda semana 

     

    c) certo


    d) submete ao conselho de administração


    e) Relatório do presidente ao conselho de administração é TRIMESTRAL

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis
    Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro
    de Estado da Educação.

  • Art. 17.  A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente da EBSERH, deliberando com a presença da maioria de seus membros. 
     

  • GABARITO: LETRA C CAPÍTULO VI DA DIRETORIA Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação. DECRETO 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.
  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO VI

    DA DIRETORIA

    Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

    FONTE: DECRETO 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2338552
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    o autor argumenta sobre como a seleção de informações no feed de notícias do Facebook pode ser direcionada, a partir dos gostos do dono do perfil, para apresentar apenas textos que corroborem com a opinião previamente estabelecida nesse leitor, assim, essa forma de acesso à informação prejudicaria a diversidade informativa recebida, uma vez que reduz a apresentação dos dados a apenas um ponto de vista, sem imparcialidade.

  • O autor nos leva a refletir. Se criticamos tanto a mídia secular por noticiar apenas informações de determinada posição. Não dando vazão as diversidades de informações, como por exemplo, criar um "feed" de notícias personalizada, apenas com informações que acha correto, não dando espaço para outras posições.

  • Texto grande, questão fácil!

  • Interpretação é um negócio

    que dá, deveras, pano pra manga.


ID
2338555
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Referente à expressão “vivia na paz de um consenso universal”, em relação ao contexto em que ela aparece no texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta "E"

    No terceiro paragráfo consta:  "Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu (DANDO A ILUSÃO QUE A MÍDIA CONCORDAVA COM O AUTOR) – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal."


ID
2338558
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Em relação às afirmações apresentadas a seguir, considerando para tanto a leitura do texto, assinale apenas a alternativa completamente correta.

Alternativas
Comentários
  • junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”

    Letra: D

  • Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

  • a) ERRADA.

    No excerto “Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial.”, a expressão “naquela época” se refere à fase em que o autor do texto lia as notícias no feed do Facebook. 

    "NAQUELA ÉPOCA" refere-se à "MINHA JUVENTUDE", segundo o narrador em idos dos anos 1970, época na qual,obviamente, não existia Facebook.

     

     b) ERRADA.

     No excerto “Eles estão mais na imprensa tradicional [...]”, o pronome “eles” poderia ser substituído, sem prejuízos para o sentido expresso no texto, por “Os leitores”

    "ELES" refere-se aos "COLUNISTAS" – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

     

     c) ERRADA.

    No excerto “[...] somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele.”, o termo “nele” se refere a “jornal”.

    "NELE" refere-se a ISOLAMENTO. "...criamos nosso próprio isolamento e vivemos NELE."

     d) CORRETA.

     No excerto “Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos [...]”, a expressão “nesses segundos jornais” se refere ao segundo jornal que o autor do texto lia diariamente, durante a sua juventude, juntamente com a leitura do “L’Unità”.

     e) ERRADA.

    No excerto “Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude [...]”, a expressão “essa vontade” se refere à vontade que o autor tinha, na juventude, de se manter imparcialmente bem informado.

     ..."a INTERNET potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude."

    A vontade é de perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Apesar de ser a mesma da juventude, essa vontade é nova, renovou-se.

    Espero ter colaborado!

    Bons estudos!

    "Existe uma enorme diferença entre o TARDE e o TARDE DEMAIS!" (Ivan Maia).

  • Tinha que ter o numero da linha ou pelo menos o parágrafo, perdemos muito tempo procurando


ID
2338564
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

A respeito das palavras destacadas nos excertos “Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook.” e “Claro, que não é um caso de ignorância completa [...]”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Dígrafo ou digrama é o encontro de duas letras para representar um único fonema. Os dígrafos podem ser consonantais ou vocálicos.

    Dígrafos consonantal: ch, lh, nh, rr, sc, sç,  ss, xc, gu, qu.

    Dígrafos vocálicos: am, an. em, en, im, in, om. on. um, un.


     

    Encontro consonantais são grupos formados por mais de uma consoante sem vogal intermediária.

    Perfeitos -> Consoantes pertencem a mesma sílaba. Nesse caso, geralmente a segunda consoante é l ou r: blu-sa, pra-to, a-plau-so, cri-ti-ca

    Imperfeitos -> Consoantes pertencem a sílabas diferentes: af-ta, ab-so-lu-to, rit-mo, pac-to

    Obs.: gn, mn, pn e ps quando no início das palavras são perfeitos, no interior são imperfeitos:

    gnomo, gnostico;

    cognata, agnóstico;

     

  • ditongo crescente - aquele que é composto por uma semivogal seguida de uma vogal

    ditongo decrescente - aquele que é composto por uma vogal seguida de uma semivogal

     

  • LEMBRANDO AINDA ( adorei...todo mundo deu uma explicação DIFERENTE e complementar para a questão)

    PREFERÊNCIA PARA SER SEMIVOGAL ( na ordem)= ( i, u) > e >  o

    SEMPRE VOGAL = A

    SE VIR ( i , u) JUNTOS=  o 1 vai ser vogal e o 2 vai ser semivogal. ( Caiu)  CA- IU( v+sv).

     

    NO TEXTO= meu ( u tem maior preferência para ser SV) V + SV ( decrescente)

     

     

    Erros, avise-me.

    CURSO DA FLAVIA RITA ( top das galaxias)

    GABARITO ''C''

  • Troquei as bolas quanto ao ditongo crescente/decrescente e porque não acahava que conta seria dígrafo, mas achei a seguinte explicação:

     

    a) poderíamos dizer que na palavra “ponto” há um econtro consonantal das consoantes “nt”?

    A resposta é NÃO!

     

    Nestes casos, a consoante N não funciona como consoante, nem mesmo tem som de consoante. Ela fará parte do dígrafo vocálico “on” (õ), e não constituirá um encontro consonantal.

     

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/digrafos/

     

  • Avante PMTO 2018, Deus na frente

  • galera tenho uma lógica para entender o termo crescente e decrescente... A E I O U 3 2 1 2 1 O número mais baixo é decrescente...espro q funcionem para vcs pois eu não erro nunca....
  • ∆ ESCALA DE VOGAL |A -> Sempre vogal | | |O -> vogal | |E -> vogal | |i/u quem vier primeiro é vogal ex: Diu v+sv | ex: Muito v+sv + V | ü (u tremado) *sempre sv semivogal Ditongo crescente quando estiver indo do mais baixo para o mais alto, no caso dessa tabelinha. Mais alto o A mais baixo o ü. Ex: Espontâneo termina em ditongo crescente E está abaixo de O na escala. Então é sv+v. Ex: Restaurante o a é sempre vogal
  • ESCALA DE VOGAL (imagine uma seta para cima) /\ |A -> Sempre vogal | | |O -> vogal | |E -> vogal | |i/u quem vier primeiro é vogal ex: Diu v+sv | ex: Muito v+sv + V | ü (u tremado) *sempre sv (semivogal) Quando estiver indo do mais baixo para o mais alto, ü para o A no caso dessa tabelinha será ditongo crescente, e do alto o A mais baixo o ü decrescente. Ex: Espontâneo termina em ditongo crescente E está abaixo de O na escala. Então é sv+v. Ex: Restaurante o A é sempre vogal então a+u é v+sv logo é ditongo decrescente porque sai do topo da régua que é onde está o A e desce para o U. Ex: Caiu V+ v+sv ditongo decrescente Ex: Coração v+sv a é sempre vogal Se subi nessa escala é crescente se descer é decrescente.
  • GABARITO C

     

     

    "há dígrafo em seguir, filho e conta, ditongo decrescente em meu e encontro consonantal em claro. "

     

    Dígrafo: quando duas letras emitem um ÚNICO som. --> seguir (gu) , filho (lh), conta (on).

    Ditongo Crescente: duas vogais juntas (vogal + semivogal) e a última sempre pronunciada em menor tom. (meu)

    Encontro consonantal: encontro de duas consoantes --> claro (cl)

  • Letra C ! 

    Dígrafo: encontro de duas letras que produzem um único som.

    Bizu : 2L > único som (nh, ch, lh, rr, ss )

  • Tomar cuidado com os dígrafos, pois tem os que são as Vogais e semivogais acompanhadas de "M" e "N", por exemplo: Campo - Canta- embalar-venda. São dígrafos que representam vogais nasais.

  • Ditongo é o encontro vocálico, numa única sílaba, de uma semivogal + vogal (ditongo crescente)

    ou vogal + semivogal (ditongo decrescente). Ao estudar os ditongos, consideramos: vogais: os sons /a/, /e/, /o/ semivogais: os sons: /i/ /u/, representando semitons.

    MEU - Ditongo Decrescente - V+SV


ID
2338567
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Em relação aos termos que compõem o excerto “A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira durante minha juventude nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • “A conta é no nome da cachorra pointer que ( =  A QUAL = PR)  foi minha grande companheira durante minha juventude nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que ( = ISSO  = CI)  é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém.”

  • a-

    Quando que for usado em oração subordinada adjetiva (restritiva ou explicativa), sera pronome relativo. Quando que for usado em oração subordinada substantiva, será conjunção integrante. 

  • I-     "(...) da cachorra pointer que foi minha grande (....)"

    Q464094          QUE      =   PRONOME       RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

     

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

     

    II-     ninguém sabe que  = ISSO é minha conta,

    Q496634

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE:

     

    DIZENDO   =    ISSO

    ACREDITAVA   =  ISSO

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.
     

    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos

     

    Verifico que não tenho

           VERIFICO      +    ISSO

          Não sei que pessoa é esta

    ..................

     

    ADVÉRBIO

    MODO: bem, mal, ASSIM, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

  •  a) o primeiro “que” classifica-se como pronome relativo e o segundo “que” é uma conjunção integrante. Gabarito

     

     b) o primeiro e o segundo pronome “minha” são possessivos e referem-se à palavra “cachorra”, concordando com ela, e o terceiro pronome “minha” concorda com o feminino da palavra “conta”. Acredito que todos façam referência à pessoa do discurso. Corrijam-me caso esteja errada.

     

     c) a palavra “funciona” concorda com o feminino da expressão “a conta” que inicia o excerto em questão. "funciona" não flexiona independente da expressão ser masculina ou feminina

     

     d)  a palavra “assim” é invariável, pois trata-se de um advérbio de intensidade. Advérbio de modo

     

     e) tanto o primeiro quanto o segundo “que” funcionam como conjunção integrante.O primeiro "que" é pronome relativo

  • ASSIM, no sentido do texto, está funcionando como MODO ( troque para vê!)

     

    FUNCIONA ASSIM ( desse modo): (...)

    GABARITO ''A''

  • não existe flexão de gênero em verbos, logo a C) esta errada 

    Poucos percebem, mas há a flexão de gênero do verbo. É o único caso em que ocorre flexão de gênero, seja masculino ou feminino, com o verbo. A marcação de gênero nos verbos só acontece na formação da voz passiva, quando o particípio do verbo sempre concordará com o gênero do sujeito. Muito confundidos com adjetivos, os verbos possuem particípios que se aproximam muito daquela classe de palavras.

    Exemplos: O livro foi comprado.   A matéria foi ensinada.

     

    "português dominado" 

     

  • “A conta é no nome da cachorra pointer que ( =  A QUAL = PR)  foi minha grande companheira durante minha juventude nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que ( = ISSO  = CI)  é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém.”

    Sabendo isso dava pra matar a questão de primeira .

    PMTO2018

  • Só pra completar a explicação da colega RaísaBacelar a respeito da assertiva c).  A primeira ocorrência do "minha" refere-se à cachorra; a segunda, à palavra juventude. O erro da alternativa c) está em afirmar que a primeira e a segunda ocorrência do pronome minha estão relacionadas à cachorra.

     

     a) o primeiro “que” classifica-se como pronome relativo e o segundo “que” é uma conjunção integrante. Gabarito

     

     b) o primeiro e o segundo pronome “minha” são possessivos e referem-se à palavra “cachorra”, concordando com ela, e o terceiro pronome “minha” concorda com o feminino da palavra “conta”. Acredito que todos façam referência à pessoa do discurso. Corrijam-me caso esteja errada.

     

     c) a palavra “funciona” concorda com o feminino da expressão “a conta” que inicia o excerto em questão. "funciona" não flexiona independente da expressão ser masculina ou feminina

     

     d)  a palavra “assim” é invariável, pois trata-se de um advérbio de intensidade. Advérbio de modo

     

     e) tanto o primeiro quanto o segundo “que” funcionam como conjunção integrante.O primeiro "que" é pronome relativo

  • Em relação ao QUE lembrar:

    Que = Isso = Conjunção Integrante

    Que = O qual / As quais / Os quais = Pronome Relativo

  • Leiam este texto, importante reflexão!

  • Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS

  • Os pronomes possessivos são os tipos de  que fazem uma referência às pessoas do discurso indicando uma relação de posse.

    fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome_possessivo


ID
2338570
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Em relação ao excerto “Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Nós temos hábitos de analisar o que está fora da vírgula e desprezar o que está entre vírgulas, porém olha só:

     

    Quem que acontece depois? A leitura do jornal.

    Que faz papel de sujeito da oração.

  • de analisarmos***

  • A) Abriria ( O que???) VTD

    B) não é a intensidade é o modo

    C) enquanto -  conjução subordinativa de tempo 

    D) adversativa

    E) que pronome relativo ( leitura do jornal)  Gabarito 

     

    Caso haja algum equivoco, favor enviar mensagem.

     

    DESISTTIR JAMAIS!! "TAMO" NA FILA!!

     

  • Penso que o erro da B é dizer que "excessivamente" (um advérbio) modifica o substantivo "tempo". Na verdade está intensificando o verbo "usurpar"

  • GABARITO - E

    A) Abriria - VTD ( EU - SUJ, ABRIRIA - VTD, ALGUNS LINKS - OD)

    B) Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Portanto não modifica substantivo.

    C) Enquanto - conjunção temporal.

    D) Mas - adversativa . Embora possa ser aditiva em alguns casos, na questão passa o sentido de ideia contrária.

  • Pq o gabarito é letra E se o sujeito não pode vir preposicionado? Acho que cabe anulação.

  • Em relação ao excerto “Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.”, assinale a alternativa correta.

    a) O verbo “abriria” é intransitivo e possui sujeito simples cujo núcleo se encontra no pronome “eu”. eu abriria alguns links - oração invertida- o verbo é transitivo direto porque tem objeto direto.

    b)O vocábulo “excessivamente” caracteriza-se por modificar a intensidade do substantivo “o tempo”. advérbio modifica verbo, advérvio e adjetivo e não substantivo.

    c)A palavra “enquanto” introduz uma oração subordinada adverbial proporcional. ideia de tempo

    d)A conjunção adversativa “mas” funciona, nesse caso, como conjunção aditiva e poderia, sem prejuízos sintáticos e semânticos, ser substituída pela conjunção “e”. ideia de contradição e não tem adição

     

    e) O “que” tem função anafórica e retoma “leitura do jornal”, funcionando como sujeito. o "que" é um pronome relativo e o sendo refere-se a termo que o anteceda (anafórico), difere de catafórico - quando o termo se refere ao que vem depois. e não a termo que vem antes.

  • só uma dica no item D

    TERMO ANAFÓRICO= a é a primeira letra do alfabeto ( RETORNA TERMO ANTERIOR) esse, nisso, ...

    TERMO CATAFÓRICO=  C vem depois do A ( FAZ REFERENCIA A TERMO POSTERIOR): este, neste, isto...

     

    erros, avise-me. TST abriu hoje. Fê ....................em Deus e nos teus estudos!

    GABARITO ''E''

  • Muito boa essa questão!

    Gab: E

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

  • E a preposição com crase "à", como pode ser a E ?? Se está retomando, tem que pegar a expressao inteira, afff banca atrapalhada, um dia ta errado outro ta certo... :@@@

  • Anáfora --> Termo Anterior

  • o tempo dedicado à leitura do jornal acontece depois, enquanto tomo meu café

     

     O �que� tem função anafórica e retoma �leitura do jornal�, funcionando como sujeito.

    ANAFÓRICA - RETOMA UM TERMO ANTERIOR

    CATAFÓRICA- SE REFERE A UM TERMO QUE SER� VISTO A FRENTE;

    BASTA FAZER A SUBSTITUIÇÃO, SE ENCAIXAR É SÓ CORRER PARA O ABRAÇO.

  • Só eu achei a B) bandida? hahahaa.

  • Fui de B! 

  • ADVÉRBIO, palavra invariável que modifica VERBO, ADJETIVO ou OUTRO ADVÉRBIO.

     

    Neste caso excessivamente está modificando o verbo USUSPAR.

  • Leonardo, a b) não pode ser, pois o advérbio não modifica o substantivo, mas sim outro advérbio, adjetivo e verbo.

    O correto é a letra e) - é perceber que o "que" é pronome relativo.

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

  • A questão exige conhecimento em sintaxe e morfologia.

    a) O verbo é transitivo, pois quem abre, abre alguma coisa. Incorreta.

    b) Advérbio não modifica substantivo. Na verdade está modificando o verbo (usurpar). Incorreta.

    c) "Enquanto" na oração apresentada tem carga temporal e não proporcional. Incorreta.

    d) "Mas" está com o seu valor adversativo. Incorreta.

    e) Anafórico que retoma algo já dito.

    Repare que o examinador se referiu apenas a (leitura do jornal) sem a crase, pois na oração que é representada pelo pronome relativo (que) ele teria sim valor de sujeito pois seria oração diferente nada tendo a ver com a outra que está craseada.

    Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, LEITURA DO JORNAL acontece depois, enquanto tomo meu café.” CORRETA.

    GABARITO E

  • Gabarito: E

     

    O "que" é pronome relativo, possuindo função anafórica (referir-se a termo anteior, que é "leitura do jornal").

     

    Em se tratando de análise sintática do "que", pronome relativo, não se deve fazer olhando a oração anteior e o refente, mas sim substituí-lo pelo referente, fazer a reescritura da oração e análisá-la.

     

    O "que" refere-se à "leitura de jornal".

     

    Substituindo o "que" pelo referente e reescrevendo.

     

    Ex.: "A leitura do jornal acontece depois".

     

    Assim fica claro que "leitura do jornal" (referente do "QUE") tem o papel de sujeito na oração.

     

    Obs.: A regência exigida na oração anterior não acopanha o refente na reescritura! Então não há que se falar em sujeito preposicionado!

     

    Acredito ter sido claro e ter ajudado!

  • Para identificar a função sintática do "que" na oração, basta reescrevê-la, substituindo o pronome relativo pelo termo a que ele se refere.

    Assim, temos:

    "que acontece depois" >>>> "leitura do jornal acontece depois"

    A função do termo "leitura do jornal" na oração reescrita (na ordem direta) corresponderá a função do pronome relativo "que".

    Logo, o "que" desempenha função de sujeito!

  • essa prova de português, Ebserh 2017, não veio fácil hein!!
  • Advérbio dá uma circunstância à ação de um verbo, a um adjetivo ou a outro advérbio.

  • Pegadinha essa letra E. kkkkk

  • se não fossem esses comentários daqui para ajudar...

  • A questão exige conhecimento em sintaxe e morfologia.

    a) O verbo é transitivo, pois quem abre, abre alguma coisa. Incorreta.

    b) Advérbio não modifica substantivo. Na verdade está modificando o verbo (usurpar). Incorreta.

    c) "Enquanto" na oração apresentada tem carga temporal e não proporcional. Incorreta.

    d) "Mas" está com o seu valor adversativo. Incorreta.

    e) Anafórico que retoma algo já dito.

    Repare que o examinador se referiu apenas a (leitura do jornal) sem a crase, pois na oração que é representada pelo pronome relativo (que) ele teria sim valor de sujeito pois seria oração diferente nada tendo a ver com a outra que está craseada.

    Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, LEITURA DO JORNAL acontece depois, enquanto tomo meu café.” CORRETA.

    GABARITO E

    Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.


ID
2338573
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Referente aos excertos “Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias[...]” e “O resultado é uma escrita extrema[...]”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B.

     

    Excerto é o mesmo que "trecho", parte de uma oração. Então vamos lá.

     

    No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de finalidade e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples. CERTO

     

    1-PARA: As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a FINALIDADE daquilo que se declara na oração principal.

     

    2- O resultado é uma escrita extrema = "o que é uma escrita extrema"? RESPOSTA: O RESULTADO, logo "O RESULTADO" é sujeito simples da oração.

  • A) No segundo trecho, o o verbo ''é'' é de ligação, logo não pode ser verbo transitivo direto.

    B) Correto. Sujeito é 'o resultado'. - suj.simples.

    C) Os verbos do primeiro trecho são VTD.

    D) Primeiro trecho - suj oculto (eu) / segundo trecho - sujeito simples

    E) Para expressa finalidade.

  • “[EU] Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias[...]”

     

    Sujeito oculto + VTD + OD + oração subordinada adverbial Final

     

     

     

    O resultado é uma escrita extrema[...]”

     

    Sujeito + VL + Predicativo do sujeito

  • “Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias[...]” e “O resultado é uma escrita extrema[...]”, assinale a alternativa correta.

     a) Tanto no primeiro quanto no segundo excerto há verbo transitivo direto.

    (eu) uso o face .... - verbo transitivo direto.

    o resultado é uma escrita exttrema - verbo de ligação - verbo ser.  

     b) No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de finalidade (correto) e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples.(correto) O resultado.

     c) No primeiro excerto, há verbo transitivo indireto (transitivo direto) e, no segundo excerto, há predicativo do sujeito 

     d) Tanto no primeiro quanto no segundo excerto há indeterminação de sujeito. errados 

     e) No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de modo e, no segundo excerto, há verbo de ligação.(certo)

    RESPOSTA B

  • “Uso o Face apenas para (COM A FINALIDADE DE) selecionar um “feed” de notícias[...]” e “O resultado( SUJEITO) é (VERBO) uma escrita extrema[...]

     

    No primeiro excerto, opara” introduz uma noção de finalidade e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples.

  • O PARA NÃO SERIA PREPOSIÇÃO TORNANDO V T I ? TORNANDO A LETRA C CORRETA ??? ALGUÉM PODE RESPONDER POR FAVOR???

  • Alison o verbo usar e bitransitivo: usa o face (obj. Dir.) Para selecionar  (obj. Ind.) 

  • Pra quem não marcou a letra "b" achando que existia erro pelo simples fato de não haver a preposição no segundo excerto.

    Presta atenção na redação.

    "No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de finalidade e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples."

    "Identifica-se" não está se referindo a conjunção "para", mas sim ao segundo excerto.

    Parece besteira, mas o cansaço é traiçoeiro.

    Ler com atenção.

    Boa sorte a todos.

  • a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, PARA, perante, por = Todas são preposições


ID
2338576
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Em relação às afirmações a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) a formação de mediato é prefixal e sufixal

    B) eles é pronome e para (= a fim de ) 

    C) mesmo não é condição e tamanho (NH - dígrafo consonantal e juventude ( EN - digrafo vocálico) 

    D) gabarito

    E) potencializar é VTD

  • a) errada. Embora o pronome possessivo MEU indique posse, o termo IMEDIATAMENTE é um advérbio formado através de derivação sufixal.

    b) errada. O termo PARA realmente exprime noção de finalidade, sendo uma conjunção, contudo o termo ELES é um pronome pessoal reto.

    c) errada. O termo MESMO apresenta uma ideia de concessão.

    d) CORRETA.

    e) errada. O conectivo E é uma conjunção coordenada que liga duas orações coordenadas. O verbo POTENCIALIZAR é VTD

  • Para maior aprofundamento desta

    ver questão:

    Q779023

    De onde o colega Gustavo copiou a resposta da colega Raiani Stati.

  • As pessoas que ficam COPIANDO os COMENTÁRIOS DOS OUTROS talvez queiram "apenas ibope" e não o estudo em si, já sofri com isso também, lamentável.

  • Uma observação que eu não sabia e achei num site que talvez ajude:

     

    O nome prefixo ou sufixo é dado mediante o lugar que ocupam na palavra. Ou seja, se estiver antes do radical é prefixo, mas se estiver depois do radical é sufixo.

  • Bom galera fiquei na dúvida do verbo Potencializar mas fiz uma análise e percebi que ele é transitivo direto, portanto marquei a correta.

     

    Obs: Comentários copiados,colados.clonados sejam lá de que forma aparecam aqui. Na minha opinião, Potencializam os estudos de todos.

    O que não serve para uns pode servir para outros.

  • Não estou conseguindo ouvir áudio de nenhuma das aulas, alguém mais está com o mesmo problema?
  • Questão chataaaaaaa. As pegadinhas estão somente no final e isso demanda tempo e interpretação. Se você errou, tenha foco e perseverança que sua vitória chegará!


    GAB D.

  • CONJUNÇÕES SUBORDINADAS CONCESSIVAS

     

    embora, malgrado, conquanto, ainda que, mesmo que, apesar de que, se bem que, nem que, posto que.

  • ERRATA:

    A palavra "mesmo", na alternativa C, não assume a função de conjunção concessiva, mas de ADVÉRBIO DE INCLUSÃO. Lembrando que "mesmo que" e "mesmo" só possuem equivalência quando o "que" é suprimido por funções estilísticas, podendo ser novamente acrescentado à frase sem prejuízos semânticos.

    Exemplo:

    "Mesmo ferido no braço, o assaltante voltou para a sala de projeção e assistiu ao fim do filme..."

    "Mesmo que ferido no braço, o assaltante voltou para a sala de projeção e assistiu ao fim do filme..."

    Percebam que a adição do "que" em nada altera o sentido das orações. No caso da nossa questão, porém, isso não seria possível:

    "Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade."

    "Mesmo que na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade."

    Todavia, caso substituamos o "mesmo" por outro advérbio de inclusão, como "também", a troca ocorre sem mais problemas:

    "Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade."

    "Também na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade."

    Fontes: educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/mesmo-voce-sabe-utilizar-o-pronome.htm

    soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php

  • Nossa CÃO_cursado! Deve ter sofrido muito. Força aí guerreiro, vc supera!

  • a) errada. Embora o pronome possessivo MEU indique posse, o termo IMEDIATAMENTE é um advérbio formado através de derivação sufixal.

    b) errada. O termo PARA realmente exprime noção de finalidade, sendo uma conjunção, contudo o termo ELES é um pronome pessoal reto.

    c) errada. O termo MESMO apresenta uma ideia de concessão.

    d) CORRETA.

    e) errada. O conectivo E é uma conjunção coordenada que liga duas orações coordenadas. O verbo POTENCIALIZAR é VTD

  • O Instituto AOCP gosta de misturar vários temas dentro de uma unica questão. precisamos ficar focados nas palavras chaves, veja:

    A) meu plano, indica posse.

    imediatamente é um adverbio de modo formado por derivação sufixal: mente

    B) para, indica finalidade.

    eles, pronome pessoal do caso reto, 3º pessoa do plural.

    C) Mesmo é uma conjunção de concessão, não condição.

    Tamanho -> dígrafo

    Juventude-> dígrafo vocálico nasal

    D)Embora é uma concessão

    Existem concorda com o núcleo do sujeito, os colunistas, Estão falando de quem existem, os colunistas.

    E) o e é uma conjunção aditiva que liga dois termos a oração acrescentando uma informação a mais com o segundo termo, o erro da questão foi ´afirmar que o verbo potencializar é um verbo Bitransitivo, o que não é, o verbo é transitivo direto, o que é potencializado? a vontade.

    Gabarito : D, de eu


ID
2338582
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Comumente, representamos dados estatísticos em um sectograma (gráfico de pizza). Tal representação conta com um círculo dividido em partes proporcionais ao valor total. Se certa pesquisa foi feita com 540 pessoas, sendo 135 homens, a fração do círculo que representa as mulheres é

Alternativas
Comentários
  • total = 540

    h = 135

    m = 405

     

    razao de : 

    m / total

    405 / 540 ( simplifica por 5)

    81 / 108 ( simplifica por 9)

    9 / 12    ( simplifica por 3)

    3 / 4

  • 135 = 25%

    405 = 75%

     

    3/4 = 0,75 = 75%

     

    GABARITO A

  • 540______100

    135______X

    X=0,25 são homens.


    Falta 0,75 para o total de

    pessoas da pesquisa, sendo

    assim, 0,75 são mulheres.


    Tendo em vista que: 

    0,75 = 75/100 

    simplificando, isto é dividindo os dois número por 25. 

    75: 25 = 3 

    100:25 = 4 


    isto é igual a 3/4 


  • 135x4 = 540


    135 = 1/4

  • LETRA D

    540----100

    135---H

    H=25 %=1/4

    Logo, M =3/4 para completar o círculo


ID
2338585
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma mistura é composta por leite e achocolatado líquido. Sabe-se que o preparado tinha 121 ml e foi feito colocando-se certa quantidade de leite e, em seguida, o achocolatado líquido, correspondendo a 10% da quantidade de leite. Nesse caso, a quantidade de leite na mistura era

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar essa questão?? Não consigo chegar no resultado...

  • questão meio chatinha, mas é so usar as alternativa para chegar n resposta que a soma do leite mais o achocolatado dê 121.

    10% de 110ml de leite = 11ml de achocolatado onde 11+110=121 ml

  • 10/100 x 110 =11 ml;

    11ml de achocolatado + 110ml de leite = 121 ml " letra e"

    O jeito é ir testando as alternativas

  • Sendo o total do composto 121 ml 

    X = Quantidade de leite e 10% de X (0,1X) a quantidade de achocolatado temos :

    X + 0,1 X = 121 ml               
    X(1 + 0,1) = 121 ml

    1,1X=121
    X = 121/1,1 ml
    X = 110 ml 

    Bons estudos!!!

  • 121/10= 1,21

    1,21 x 10= 12,1

    12,1 - 121= 108,9

    não? 

    por quê?

    A questão refere que os 10% é da quatidade de leite, logo, de 110ml de leite,  10% =11 

     110 +11= 121

  • 121 x (1 - 0,10)

    121 x 0,90

    108,9

  • 110%____121


    100%_____X


    X = 110

  • L = leite

    A = achocolatado líquido

    L + A = 121

    A = 0,1L

    L + 0,1L = 121

    1,1L = 121

    L = 110 ml

  • 121 = X + Y (leite)

    X = Y x 10/100 (o valor do achocolatado é de 10% do valor do leite)

    Agora é só substituir:

    121 = Y x 10/100 + Y

    121 = 10Y/100 + Y

    121 = 0,1 Y + Y

    121 = 1,1 Y

    121/1,1 = Y

    Y = 110


ID
2338588
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, .... o vigésimo termo é

Alternativas
Comentários
  • do re mi re  

    do re mi re  

    do re mi re  

    do re mi re  

    do re mi RE

  • teria alguma fórmula????

  • A sequência é DÓ, RÉ, MÍ, RÉ. Após isso, repete-se a mesma sequência. Repita-a e enumere-a. Quando chegar no 20° termo, encontrará a sílaba RÉ.

     

    Gabarito B

     

    Obs: Não precisa cálculo nem fórmula. Racionício lógico puro, do jeito que eu gosto, sem decoreba, apenas ser humanos pensantes.

  • A formula que vc pode usar para qualquer questão dessa é: você dividir o vigesimo termo pela quantidade de letra.... ai é so depois fazer a contagem . EX: 4/20 = 5 ....terminou em Re na questão, logo voce começa a contar da ultima sequencia que é a Re

  • TIZA,

    A SENHORITA PODE PEGAR O VIGÉSIMO TERMO (20)

    E FAZER A DIVISÃO SOBRE A SEQUÊNCIA DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ.

    NOTE QUE DE 4 EM 4 SE REPETE A SEQUÊNCIA.

    ENTÃO PEGAR O 20/4 =5, NOTA-SE TAMBÉM QUE O VALOR É CERTO E NÃO TEM RESTO ALGUM, ENTÃO FICA SENDO A ULTIMA PALAVRA DA SEQUENCIA NO CASO O

  • Eu pensei da seguinte forma: a questão está com 10 termos, e a última é RÉ logo a 20 também será RÉ, pois é só dobrar os termos na mesma sequência.

  • DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ

    DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ

  • esse tipo de questão sempre pode-se resolver assim:

    na sequencia são 4 termos, e a questão pede o 20

    dividimos 20/4 e pegamos o numero que "sobrou" que seria 0

    e 0 representa o ultimo numero dos termos exposto:

    1 = do

    2 = re

    3 = mi

    0 = re

    RESP = B (RÉ)

  • EU ESCREVI ATÉ CHEGAR A 20º, PRONTO NEM DEU TRABALHO.

  • Sete notas musicais. 3x7=21 (do)-20 = (re) Gabarito.

  • DÓ = 1

    RÉ = 2

    MI = 0

    Numera a sequência do 1 ao zero

    SEMPRE no último termo da sequência se associa o ZERO para que na hora da divisão, o RESTO encontrado equivalha a número correspondente (se der resto zero, a resposta da questão será aquela que vc atribuiu o zero)

    20/3 = dá resto 2, procura o que vc numerou por 2, no caso o RÉ

  • DÓ = 1

    RÉ = 2

    MI = 0

    Numera a sequência do 1 ao zero

    SEMPRE no último termo da sequência se associa o ZERO para que na hora da divisão, o RESTO encontrado equivalha a número correspondente (se der resto zero, a resposta da questão será aquela que vc atribuiu o zero)

    20/3 = dá resto 2, procura o que vc numerou por 2, no caso o RÉ


ID
2338591
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Pedro confessar o crime, será preso. Se Pedro for preso, será julgado. Se Pedro for julgado, será condenado. Se Pedro for condenado, perderá a confiança de todos. Se Pedro perder a confiança de todos, terá que se desculpar. Ora, Pedro não se desculpou, então

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA C

    Primeiro consideram-se todas as proposições verdadeiras. Inicia-se o raciocinio considerando a ultima proposição verdadeira e depois comparando- a com as demais. Isso seguindo o sentido de de baixo para cima.

    Macete: quando for falso atrás será falso na frente ( Prof Renato do QC)

     

    FALSA                                      FALSA

    Se Pedro confessar o crime, será preso = V

    FALSA                             FALSA                                  

    Se Pedro for preso, será julgado = V

    FALSA                                  FALSA

    Se Pedro for julgado, será condenado = V

    FALSA                                       FALSA

    Se Pedro for condenado, perderá a confiança de todos = V

    FALSA                                                           FALSA

    Se Pedro perder a confiança de todos, terá que se desculpar =  V

                    VERDADEIRA

    Ora, Pedro não se desculpou, então = V

  • Na implicação, quando a segunda for falsa, a primeira também será e isso acarretará em todas serem. Basta procurar na alternativa a que destoa das demais em forma negativa.

  •                PCC  ( F   -->  F ) PFP     =   V

    Se Pedro confessar o crime, será preso.

                    PFP  ( F  -->  F ) PSJ     =   V

    Se Pedro for preso, será julgado.

                   PSJ    ( F  --> F )  PSC     =   V

    Se Pedro for julgado, será condenado.

                    PSC ( F -->  F ) PCT     =   V

    Se Pedro for condenado, perderá a confiança de todos.

                    PCT ( F -->   F )  PTD     =   V

    Se Pedro perder a confiança de todos, terá que se desculpar.

                      ~PTD = V

    Ora, Pedro não se desculpou,  

    GABARITO LETRA "C"

  • sempre nesse tipo de questão da AOCP, quando todas forem afirmativas e a última proposição for falsa, basta procurar nas questões a única alternativa negativa, que será essa a resposta com certeza. De todas as questões que eles fizeram assim (mais de 10 iguais a essa, só muda o assunto), o gabarito é sempre o mesmo, e as alternativas são feitas da mesma forma... é um padrão já

  • GABARITO: LETRA C

    CASOS:

    SE NEGAR "A"/PRIMEIRA PARTE, NÃO SEI CONCLUIR SOBRE "B"/SEGUNDA PARTE

    SE AFIRMAR "A"/PRIMEIRA PARTE, AFIRMO "B"/SEGUNDA PARTE

    SE NEGAR "B"/SEGUNDA PARTE, NEGO "A"/PRIMEIRA PARTE

    SE AFIRMAR "B"/SEGUNDA PARTE, NÃO SEI CONCLUIR SOBRE "A"/PRIMEIRA PARTE

  • Todas as premissas foram falsas.

    Resposta C)


ID
2338594
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No caso da proposição composta pela disjunção exclusiva das proposições simples P e Q (P V Q), temos que

Alternativas
Comentários
  • P V Q  sera VERDADEIRA quando ( F,V ou VF )

    diferentes = verdadeira

     

    P V Q sera FALSO quando ( V,V ou FF) 

    iguais = falso

  • Achei a questão um pouco confusa, porque, até onde sei, a lógica seria essa:

    Uma disjunção é falsa somente quando as duas proposições que a compõem forem falsas. Ou seja, a disjunção V Q é falsa somente quando P é falsa e Q é falsa também. Mas se P for verdadeira ou se Q for verdadeira ou mesmo se ambas, P e Q, forem verdadeiras, então a disjunção será verdadeira.

  • Proposição Composta - DISJUNÇÃO (OU)

     

                         (INCLUSIVA)

    P      Q           P v (OU) Q

    V       V                V   

    V       F                V

    F       V                V

    F       F                F

     

     

     

                         (EXCLUSIVA)

    P      Q           P v (OU) Q

    V       V                F   

    V       F                V     D - Uma das proposições deve ser V e a outra F  para que P v Q seja V.

    F       V                V

    F       F                F

     

     

  • Disjunção Exclusiva = ou P ou Q

    Portanto, somente uma das duas é verdadeira.

  • Disjunção Exclusiva (ou..ou): Somente uma Verdadeira para a proposição ser verdadeira.

  • Segue a resposta anexa.


    https://drive.google.com/file/d/1bNtpYWFiEEZSvWSkM8a4ZlzikFYKCU7S/view

  • Disjunção EXCLUsiva, uma verdadeira exclui a outra. Logo, uma delas deve, obrigatoriamente, ser falsa!

  • Disjunção

    a) Inclusiva - V "ou" (mínimo uma verdadeira)

    b) Exclusiva - V "ou...ou" (ser diferentes)

  • Para não esquecer....

    O conectivo OU.... OU ... gosta de exclusividade, exige apenas uma proposição verdadeira, logo a outra deverá ser falsa.

    Não importando a ordem.... VvF ou FvV terá operação lógica igual a V.

  • Item D ! A melhor explicação é a do Vinicius Miranda. Abaixo do meu comentário!

  • Letra D

    Ou uma coisa ou outra.

  • AOCP uma mãe mesmo.

  • Errei pq li P e Q fora do parenteses e não prestei atenção na diferença v e ^

  • Disjunção exclusiva: ou p ou q

    quando os valores são diferentes o resultado da verdadeiro (V + F = V ou F + V = V)

    quando os valores são iguais o resultado da falso (V+ V = F ou F + F = V)

  • Gabarito: D

    Disjunção exclusiva = OPOSTOS DA ''V''

    Bicondicional = IGUAIS DA ''V''

    Disjunção inclusiva = BASTA UM ''V'' PARA DAR ''V''

    Condicional = SOMENTE NO Vera Fisher DA ''F''

    Conjunção = TUDO ''V'' DA ''V''

  • Com a tabuada logica você responde quase tudo.

    Gabarito: D

  • ✅Letra D.

    Disjunção exclusiva (OU...OU):

    Duas proposições IGUAIS = Valor FALSO.

    Duas proposições DIFERENTES = Valor VERDADEIRO.

    Fonte: Aulas do Prof: Josimar Padilha, Gran Cursos.

  • Pode haver apenas uma verdade.....


ID
2338597
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da EBSERH, propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, para que a EBSERH atinja os objetivos para os quais foi criada, compete

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

    De acordo com o Regimento Interno 3º Revisão.2016

     

    Artigo 13. Compete ao Conselho Consultivo:

     

    II – propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, para que a Ebserh atinja os objetivos para os quais foi criada;

     

     

  • GABARITO: LETRA D

    Artigo 13. Compete ao Conselho Consultivo:

    I – opinar a respeito das linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da Ebserh, indicando propostas de melhoria ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva;

    II – propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, para que a Ebserh atinja os objetivos para os quais foi criada;

    III – acompanhar periodicamente o desempenho da Ebserh; e

    IV – assistir a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação de estratégias de ação da Ebserh.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).

  • GABARITO: LETRA D

    Artigo 13. Compete ao Conselho Consultivo:

    I – opinar a respeito das linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da Ebserh, indicando propostas de melhoria ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva;

    II – propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, para que a Ebserh atinja os objetivos para os quais foi criada;

    III – acompanhar periodicamente o desempenho da Ebserh; e

    IV – assistir a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação de estratégias de ação da Ebserh.

    vai ser na decoreba mesmo!!!!!!!!


ID
2338600
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo o disposto no Regimento Interno da EBSERH, receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam, compete à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

    De acordo com o Regimento Interno 3º Revisão.2016

     

    Artigo 44. Compete à Corregedoria-Geral:

     

    IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam;

  • Muitas questões se repetem.

     

  •  

    Letra A

    Artigo 44. Compete à Corregedoria-Geral:

     

    IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam;

  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 44. Compete à Corregedoria-Geral:

    IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam;

    REGIMENTO INTERNO - 3º REVISÃO - 2016.

  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 44. Compete à Corregedoria-Geral:

    IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2338603
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o estabelecido no Regimento Interno da EBSERH, são órgãos de administração:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

    De acordo com o Regimento Interno 3º Revisão.2016

     

    CAPÍTULO II - DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS E REGIMENTAIS

    SEÇÃO I - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

     

    Artigo 3º. Para cumprimento das suas competências legais, a Ebserh apresenta a seguinte estrutura de governança:

     

    § 1º Órgãos de administração:

     

    I – Conselho de Administração;

    II – Diretoria Executiva;

    III – Conselho Consultivo.

     

    § 2º Órgãos de fiscalização:

     

    I – Conselho Fiscal;

    II – Auditoria Interna

  • LETRA : A

     

    ...........................................................................................................................................................

    ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO:

     

    Mnemônico :     "CADÊ O CC"

     

    a) Conselho de Administração,

    b) Diretoria Executiva 

    c) Conselho Consultivo.

    ...................................................................................................................

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • Artigo 3º. Para cumprimento das suas competências legais, a Ebserh apresenta a seguinte estrutura de governança:
    § 1º Órgãos de administração:

    I – Conselho de Administração;
    II – Diretoria Executiva;
    III – Conselho Consultivo.

    § 2º Órgãos de fiscalização:
    I – Conselho Fiscal;
    II – Auditoria Interna.

    § 3° Comissões e Comitês:

    I – Comissão de Ética;
    II – Comitê Interno de Gestão do Rehuf;
    III – Comissão de Controle Interno;
    IV – Comitê de Gestão de Riscos e Crises;
    V – Comitê Permanente de Desenvolvimento de Pessoas da Sede;
    VI – Comitê Gestor de Segurança da Informação e Comunicação;
    VII – Comitê de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação;
    VIII – Comitê de Governança do Aplicativo para Gestão dos Hospitais Universitários; e
    IX – Outras Comissões e Comitês constituídos pela Presidência ou pela Diretoria Executiva.

  • Artigo 3º. Para cumprimento das suas competências legais, a Ebserh apresenta a seguinte estrutura de governança: § 1º Órgãos de administração: I – Conselho de Administração; II – Diretoria Executiva; III – Conselho Consultivo. § 2º Órgãos de fiscalização: I – Conselho Fiscal; II – Auditoria Interna.

  • GABARITO: LETRA A

    SEÇÃO I - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    Artigo 3º. Para cumprimento das suas competências legais, a Ebserh apresenta a seguinte estrutura de governança:

    § 1º Órgãos de administração:

    I – Conselho de Administração;

    II – Diretoria Executiva;

    III – Conselho Consultivo.

    § 2º Órgãos de fiscalização:

    I – Conselho Fiscal;

    II – Auditoria Interna.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2338606
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à EBSERH, assinale a alternativa correta de acordo com o que estabelece a Lei 12.550/2011.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

     

    De acordo com a LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

    Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH; acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; e dá outras providências.

     

    a) Errada.

    Art. 5o  É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. 

     

    b) Errada.

    § 4o  A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante. 

     

    c) Errada.

    Art. 10.  O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e legislação complementar, condicionada a contratação à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas editadas pelo Conselho de Administração. 

     

    d) Errada.

    Art. 1o  Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5o do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5o do Decreto-Lei no 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. 

     

    e) Correta.

    Art. 5o  É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. 

  • GABARITO: LETRA E Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. LEI 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.
  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.

    FONTE: LEI 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • dispensada a referida LICITAÇÃO

    :)

    FOCO, FORÇA E FÉ


ID
2338612
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A saúde é direito de todos e dever do Estado. De acordo com a Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    ART. 198 

    § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:

    I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; 

    II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; 

    III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;

  • a) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, bimestralmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados, no caso dos Estados e do Distrito Federal, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento). ERRADA

    b) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, bimestralmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados, no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 10% (dez por cento).

    ERRADA. Art. 198, § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento da RLC); 

     

    c) A Lei Orgânica disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.

    ERRADA. Art. 198,  § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.

     

    e) As normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal serão dispostos através de Lei ordinária, que será reavaliada pelo menos a cada dez anos.

    ERRADA. CF, Art. 198, § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: 

    III � as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;  

  • Letra: D

    Seção II
    DA SAÚDE

    ART 198

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); 

    II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;

    III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.

    § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:

    I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; 

    II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;

    III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal

  • Alternativa D correta. Lembrando que a Lei complementar a qual o enunciado faz referência é a Lei 141 de 2012.

  • Constituição Federal - Art. 198

     

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, NÃO podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); 

    II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; 

    III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.

     

    § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:

    I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º;  

    II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;

    III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;

     

    § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. 

     

    § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. 

     

    ==> Letra D

     

    Observação:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012

    Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá outras providências.

  • Artigo197 $3 a 5

    Item d

  • A aplicação é feita ANUALMENTE (não bimestralmente) e a UNIÃO NÃO pode oferecer como recurso MENOS DE 15 %), a lei é FEDERAL (não orgânica) e a lei COMPLEMENTAR deve ser reavaliada a PELO MENOS CADA CINCO ANOS (não dez anos). Gabarito: D

  • Os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais, serão dispostos através de Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos.

    Alternativa D

    #PMBA2020

    RUMO A CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre saúde.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Tal aplicação é anual, não bimestral. Além disso, no caso dos Estados, o cálculo é feito sobre produto da arrecadação dos impostos. Art. 198, § 2º, CRFB/88: " A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (...) II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios".

    Alternativa B - Incorreta. Tal aplicação é anual, não bimestral. Além disso, o percentual da União é de 15%, não 10%. Art. 198, § 2º, CRFB/88: " A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); 

    Alternativa C - Incorreta. A Constituição fala em lei federal, não em lei orgânica. Art. 198, § 5º, CRFB/88: "Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial".  

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 198, § 3º, CRFB/88: "Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: (...) II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais".

    Alternativa E - Incorreta. A reavaliação ocorre, pelo menos, a cada cinco anos, não dez. Art. 198, § 3º, CRFB/88: "Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: (...) III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
2338615
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Em relação aos sistemas de informação em saúde, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito

    a) O SIAB foi implantado para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família – PSF. Além disso, foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e responsabilidade sanitária.

  • Gabarito A

    B) O Programa Nacional de Imunização (PNI) visa contribuir para o controle ou erradicação das doenças infecto-contagiosas e imunopreveníveis, tais como a poliomielite (paralisia infantil), sarampo, difteria, tétano, coqueluche, tuberculose e outras, mediante a imunização sistemática da população. (Texto da alternativa D)

    C) SISCOLO/ SISMAMA - Sistema informatizado de entrada de dados desenvolvido pelo DATASUS em parceria com o INCA, para auxiliar a estruturação do Viva Mulher (Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama). Coleta e processa informações sobre identificação de pacientes e laudos de exames citopatológicos e histopatológicos, fornecendo dados para o monitoramento externo da qualidade dos exames, e assim orientando os gerentes estaduais do Programa sobre a qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames no município. (Texto da alternativa B)

    D) O Hiperdia destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados.

    E) DE-PARA SIA é um sistema descentralizado utilizado mensalmente pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde para atualizar as informações sobre estabelecimentos de saúde no sistema SIASUS.

    Mais alguns em:

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/129028/mod_resource/content/1/Apostila%20SIS.pdf

  • SI - PNI - Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações

    HIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos

    SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica 

    SISCOLO/SISMAMA - Sistema de Informação do câncer do colo do útero e Sistema de Informação do câncer e mama. 

    DE-PARA-SIA - o sistema converte/transfere os dados cadastrais da base do Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) para a base cadastral do sistema SIA.

  • QUESTÃO :

    SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS) : ASSINA - LE A alternativa CORRETA .

    GABARITO : A ) :

    A ) SIAB (SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA = atenção primária) :

    Incorporou os conceitos como : Território, problema e responsabilidade sanitária .

    Foi implantado para :

    Acompanhar as ações e os resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família – PSF .

    Gerenciar os Sistemas Locais de Saúde .

    Comentário das alternativas erradas B , C , D , E :

    O CORRETO SERÁ :

    B ) SISCOLO : SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO :

    SISMAMA : SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO CÂNCER E MAMA.

    SISTEMA PARA :

    1 ) Auxiliar a estruturação do Viva Mulher (Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama) :

    2 ) Coletar e processar informações dos pacientes ( laudos dos exames citopatológicos e histopatológicos ) : fornecer os dados para :

    Monitorar / acompanhar a qualidade dos exames e

    Orientar os GERENTES / GESTORES ESTADUAIS do Programa sobre a qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames no MUNICÍPIO .

    C ) PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO NO PRÉ NATAL E NASCIMENTO (

    (PHPN) DATASUS ) :

    SisPreNatal : software para : acompanhar as gestantes inseridas nesse PROGRAMA : reduzir morbidades = doenças e mortalidade ( materna , perinatal e neonatal ) e proporcionar assistência adequada no pré- natal .

    D )MISTUROU DOIS TEMAS :

    HIPER/DIA = CONTROLAR HIPERtensão E DIAbetes .

    PROGRAMA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO ( PNI ) :

    Programar as vacinas adequadas ,

    Controlar as vacinas : Vigilância Sanitária e epidemiológica .

    ANVISA .

    E ) MENCIONA 2 SISTEMAS :

    Obs : DATASUS ( DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SUS ) :

    O DATASUS disponibiliza informações que podem servir para :

    Subsidiar análises objetivas da situação sanitária .

    Tomar decisão baseadas em evidências .

    Elaborar programas de ações de saúde .

    1 BPA MAGNÉTICO - BOLETIM DE PRODUÇÃO AMBULATORIAL :

    SISTEMA descentralizado UTILIZADO mensalmente PELAS UNIDADES PRESTADORAS DE SERVIÇOS :

    Transcriever quantos atendimentos prestados nos ambulatórios (Boletim de Produção Ambulatorial - BPA), criticando-os conforme regras estabelecidas em portarias .

    2 DE - PARA SIA - DATASUS :

    SISTEMA descentralizado UTILIZADO mensalmente PELAS SECRETARIAS MUNICIPAIS e ESTADUAIS DE SAÚDE para ATUALIZAR INFORMAÇÕES do SIASUS ( SISTEMA DE ATENDIMENTO DO SUS ) :

    ACOMPANHAR ORÇAMENTO .

    IMPORTAR PRODUÇÃO, CALCULAR o CRÉDITO AOS PRESTADORES, EMITIR RELATÓRIOS gerenciais E GERAR DISQUETE do Banco de Dados Nacional .


ID
2338618
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O processo bem-sucedido de descentralização da saúde promoveu o surgimento de Conselhos Regionais, Conselhos Locais, Conselhos Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Assim, os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas públicas e na administração da saúde. De acordo com a resolução 453/2012, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

     

     

    De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

     

     

    a) Errada.

    O Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei no 8.142/90.

     

    b) Errada.

    O Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei no 8.142/90.

     

    c) Errada.

    Parágrafo único. Na instituição e reformulação dos Conselhos de Saúde o Poder Executivo, respeitando os princípios da democracia, deverá acolher as demandas da população aprovadas nas Conferências de Saúde, e em consonância com a legislação.

     

    d) Errada.

    Parágrafo único. Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros.

     

    O Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo.

     

    e) Correta.

    Parágrafo único. Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros.

  • A LEI 8.142 - TEM A DEFINIÇÃO DE CONSELHO DE SAÚDE.

    ART 1º § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.


  • QUESTÃO :

    Os CONSELHOS DE SAÚDE são espaços instituídos de :

    Participação da comunidade nas POLÍTICAS PÚBLICAS E NA ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE .

    De acordo com a RESOLUÇÃO ( PODER ) 453/2012, assinale a alternativa CORRETA :

    GABARITO : E ) : Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua para :

    Formular e propôr estratégias ;

    Controlar a execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros .

    Comentários das alternativas erradas : A , B , C , D :

    A ) O Conselho de Saúde é uma instância colegiada, consultiva e provisória do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei nº 8.142/90 .

    ARGUMENTAÇÃO : CONSELHO E CONFERÊNCIA DE SAÚDE ( ÓRGÃOS COLEGIADOS = COLEGA = UM DEPENDE DO OUTRO ) ..rsrs .

    CONSELHO DE SAÚDE : TODO ESTADO TEM : ENTÃO É: PERMANENTE E DELIBERATIVO ( REUNIÃO ENTRE OS GESTORES = ADMINISTRADORES : ANUAL PARA DISCUTIR AS AÇÕES DE SERVIÇOS DE SAÚDE; PROPOR MUDANÇAS E DE/LIBERAR O ACORDO PARA CADA LOCAL ) .

    CONFERÊNCIA DE SAÚDE ( = CONFERE = CONSULTA AS PROPOSTAS E APROVAÇÕES DO CONSELHO = CONSULTIVO = avalia /consulta de 4/4 anos )

    B ) O Conselho de Saúde, embora não seja uma instância colegiada, apresenta característica deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei nº 8.080/90.

    ARGUMENTAÇÃO : CONSELHO E CONFERÊNCIA DE SAÚDE ( ÓRGÃOS COLEGIADOS = COLEGAS= UM DEPENDE DO OUTRO ) ..rsrs .

    C) Na instituição e reformulação dos Conselhos de Saúde : o Poder Judiciário : juiz irá julgar e decidir??respeitando os princípios da democracia, deverá acolher as demandas da população aprovadas nas Conferências de Saúde e em consonância com a legislação.

    ARGUMENTAÇÃO :

    O PODER EXECUTIVO ( tem poder para executar as ações ) :

    Para instituir ; reformular ; executar as ações dos Conselhos de Saúde .

    Respeitar as DIRETRIZES/princípios = normas da democracia institucional Acolher as demandas da população aprovadas nas Conferências de Saúde e em consonância com a legislação .

    D ) Como Subsistema da Assistência Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros, sendo um órgão eminentemente : consultivo.

    ARGUMENTAÇÃO :

    CONSELHO DE SAÚDE :

    Formular e propor estratégias.

    Controlar a executar as políticas de saúde ( inclusive nos aspectos econômicos e financeiros ) .

    Sendo um órgão : PERMANENTE E DELIBERATIVO .


ID
2338621
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com Lei 8.142/90, qual das alternativas a seguir NÃO corresponde aos requisitos estabelecidos em Lei para que os Municípios, os Estados e o Distrito Federal recebam os recursos?

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

     

    Lei nº 8.142/90

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

     I - Fundo de Saúde;

     II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

     IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

     V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

  • Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990

    III - plano de saúde ✓

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990 

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação 

  • Para receber recurso precisa de:

    CPF + CCR

    Conselho;------\

    Plano; ----------- {de saúde}

    Fundo;----------/

    Contrapartida de recursos;

    Comissão de elaboração de plano de carreira;

    Relatórios de gestão.

  • De acordo com Lei 8.142/90, qual das alternativas a seguir NÃO corresponde aos requisitos estabelecidos em Lei para que os Municípios, os Estados e o Distrito Federal recebam os recursos ?

    GABARITO : C ) :

    Diretoria da saúde com eleições feitas a cada dois anos, com composição superior de profissionais de saúde .

    Alternando a questão :

    De acordo com Lei 8.142/90, qual das alternativas a seguir CORRESPONDE aos requisitos estabelecidos em Lei para que os Municípios, os Estados e o Distrito Federal recebam os recursos ?

    A ) PLANO de saúde ;

    B ) RELATÓRIOS de gestão ;

    C ) GABARITO ;

    D ) FUNDO DE SAÚDE.

    E ) COMISSÃO de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação .

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

    FONTE: LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

    Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
2338624
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à assistência terapêutica e à incorporação de tecnologia em saúde, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LEI 8080/90:

    A - ERRADA. Art. 19-Q.  A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.  

    B. ERRADA. Art. 19-Q.  § 1o  A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina.  

    C- correta. Art.19Q - § 2o  O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.   (D - ERRADA ART. 19Q, §2)

    E. ERRADA - 

    Art. 19-T.  São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)

    I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.” 

  • LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

     

    Art. 19-Q.  A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. 

     

    § 2o  O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: 

     

    I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)

     

    II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. 

     

    GAB: LETRA C

  • ALTERNATIVA A: FALSA 

    Art. 19-Q.  A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. 

    ALTERNATIVA B: FALSA 

    Art. 19-Q. § 1o  A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina

    ALTERNATIVA C: VERDADEIRA 

    Art. 19-Q § 2o  O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: 

    II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. 

    ALTERNATIVA D: FALSA 

    Art. 19-Q § 2o  O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente:

    I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso. 

    ALTERNATIVA E: FALSA 

    Art. 19-T.  São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS: 

    I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; 

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

    § 2  O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: 

    II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.  

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • ALTERNATIVA AFALSA 

    Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. 

    ALTERNATIVA B: FALSA 

    Art. 19-Q. § 1o A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina

    ALTERNATIVA CVERDADEIRA 

    Art. 19-Q § 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: 

    II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. 

    ALTERNATIVA D: FALSA 

    Art. 19-Q § 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente:

    I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso. 

    ALTERNATIVA EFALSA 

    Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS: 

    I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; 


ID
2378221
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
“O___________________________é o principal músculo respiratório. Ele sustenta _______, separando a cavidade________ da cavidade _______.

Alternativas

ID
2378224
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Aproximadamente 25% do ar inspirado permanece nas vias aéreas, enquanto o restante passa para a membrana alvéolo-capilar, onde ocorre a troca gasosa. As vias aéreas condutoras não participam das trocas gasosas de O e CO , sendo denominadas

Alternativas
Comentários
  • O espaço morto anatômico corresponde ao volume (espaço) das vias aéreas condutoras em que não há trocas gasosas.

    O espaço morto fisiológico refere-se ao espaço (volume) pulmonar que não elimina gás carbônico, ou seja, refere-se ao espaço que, antes, realizava trocas gasosas e que não as realiza mais.


ID
2378227
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A capacidade residual funcional (CRF) é o volume de ar remanescente nos pulmões ao final de uma expiração normal. No recémnascido (RN), a CRF é menor do que em uma criança de cinco anos de idade. Dessa forma, como se apresenta a chance de colapso dinâmico das vias aéreas do RN comparativamente a uma criança de cinco anos de idade?

Alternativas
Comentários
  • O recém-nascido apresenta cerca de 25 milhões de alvéolos que aumentam drasticamente após o nascimento, atingindo a faixa de 300 milhões de alvéolos entre 8 a 10 anos de idade, equiparando-se a um adulto. O menor tamanho dos alvéolos predispõe mais facilmente, ao aparecimento de atelectasias, visto que a tensão superficial é inversamente proporcional ao tamanho do raio. O menor número e tamanho dos alvéolos fazem com que a criança tenha uma menor reserva de troca gasosa, predispondo-a a desenvolver insuficiência respiratória aguda (AMIB, 2004).

    Letra D


ID
2378230
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A resistência das vias aéreas pode ser definida como a capacidade inerente do sistema de condução do ar e tecidos para resistir ao fluxo aéreo. A mesma pode ser expressa por qual das equações matemáticas a seguir?
Sendo: R= resistência das vias aéreas; ▲P= variação de pressão nas vias aéreas; C= complacência das vias aéreas.

Alternativas
Comentários
  • P. de pico - Ppausa (cmH2O)/Fluxo (l/s). 

    Valor Normal: 4 a 10 cmH2O/l.s 


ID
2378233
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A constante de tempo inspiratória (Ctinsp) é importante para se determinar o tempo inspiratório (Tinsp), ao titular os parâmetros da ventilação mecânica invasiva (VMI) ou não invasiva. O fisioterapeuta é chamado para ajustar o Tinsp de um recém-nascido (RN) a termo em VMI. Sabendo que a Ctisp para RNs é aproximadamente de 0,15 segundos (s) e que 03 Ctinsp são suficientes para o equilíbrio dos gases nas vias aéreas, qual Tisp aproximado é necessário colocar no aparelho de VMI?

Alternativas
Comentários
  • Como é feito esse cálculo?

  • Ctisp = 0,15seg certo? e no próprio enunciado diz que 3 Ctisp são suficientes para atingir o objetivo. Daí te pergunta qual Tisp é necessário. 
    Levando em consideração então que o recém nascido necessita de 3Ctisp para que seja suficiente (3x 0,15seg = 0,45), desta maneira o tempo inspiratório deve ser no mínimo o mesmo necessário do Ctisp neste caso.

    Obs: levando em consideração o caso


ID
2378236
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Um fisioterapeuta é chamado pela equipe médica da UTI Neonatal para instituir a ventilação não invasiva em um recém-nascido (RN) a termo. O médico sugere que o fisioterapeuta avalie o pulso arterial do RN. Quais são os dados provenientes dessa avaliação?

Alternativas

ID
2378242
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um sinal tardio de insuficiência ventilatória aguda.

Alternativas
Comentários
  • Há diversas causas e mecanismos possíveis que podem levar a insuficiência respiratória, sendo assim a apresentação clínica de casos com insuficiência respiratória pode ser bastante variada. Entretanto, alguns sinais e sintomas são bastante comuns, independentemente da etiologia, e são relacionados com as alterações dos gases sanguíneos. Pacientes com insuficiência respiratória geralmente queixam se de falta de ar e demonstram elevações da freqüência respiratória e cardíaca. Cianose está presente e à medida que a hipoxemia acentuam-se, manifestações neurológicas, tais como diminuição da função cognitiva, agressividade, incoordenação motora e mesmo coma e morte podem surgir. O aumento do PaCO2 pode desencadear sintomas semelhantes aos da hipoxemia crônica, além de cefaléia, distúrbios do sono e irritabilidade.


ID
2378245
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

São exemplos de causas de aumento unilateral da opacidade pulmonar observados no raio-x de tórax de recém-nascidos:

Alternativas

ID
2378248
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Um recém-nascido de 38 semanas de idade gestacional (pesando 2Kg) apresenta insuficiência ventilatória aguda moderada após a extubação. A equipe médica chama o fisioterapeuta para instituir a ventilação não invasiva e ele opta pelo uso de dois níveis de pressão (bilevel). Assinale a alternativa que inclui os parâmetros iniciais da VNI indicados nesse caso.

Sendo: IPAP= pressão positiva inspiratória; EPAP= pressão positiva expiratória final.

Alternativas
Comentários
  • Após sistema montado e máscara escolhida, os parâmetros iniciais colocados serão: IPAP= 08cm H2O e EPAP= 04 cmH2O tendo a pressão de suporte inicial – PS ( IPAP – EPAP) igual a 04 cmH2O. Quanto maior a PS, maior a ajuda dada ao paciente no ciclo ventilatório.

  • C

    IPAP < 16cmh2O

    EPAP entre 4 e 6cmh2O


ID
2378251
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A pressão contínua nas vias áereas é um modo de ventilação não invasiva (VNI) que pode ser aplicado em recém-nascidos. A CPAP nessa faixa etária está indicada, principalmente, com nível de evidência científica A, em quais das situações clínicas a seguir?

Alternativas
Comentários
  • Edema agudo pulmonar e laringotraqueomalácea.

  • A laringomalácia deve-se à flacidez da cartilagem da laringe e resulta em colapso das pregas ariepiglóticas sobre a epiglote durante a inspiração. Dessa forma, o estridor é do tipo inspiratório.Caracterizada pela má-formação ou instabilidade da cartilagem que sustenta as vias aéreas centrais (laringe e traquéia) ou ramificadas (brônquios), a patologia pode ser congênita ou adquirida em certas circunstâncias, como em casos de bebês prematuros ou que já apresentaram problema cardiorrespiratório, de acordo com a pneumopediatra da SPPT, dra. Marina Buarque de Almeida.


ID
2378254
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Um dos modos ventilatórios mais utilizados para teste de respiração espontânea em neonatologia é a ventilação com pressão de suporte (PSV). Um fisioterapeuta é chamado para conduzir o TRE de um recém-nascido pré-termo de 32 semanas de idade gestacional, peso de 1.800 g (em uso de cânula intratraqueal número 3,0). Qual nível de PSV ele deve escolher?

Alternativas

ID
2378257
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Um recém-nascido a termo, em ventilação pulmonar mecânica invasiva, apresenta cardiopatia que cursa com hiperfluxo pulmonar. Quais são os sinais clínicos esperados?

Alternativas

ID
2378260
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A aplicação do óxido nítrico inalatório (NOi) é frequente em neonatologia, principalmente em situações clínicas que cursem com hipertensão pulmonar. Em qual das situações clínicas, em neonatologia, o NOi é contraindicado?

Alternativas
Comentários
  • Contra-indicações

    O uso do NO está contra-indicado para recém-nascidos com cardiopatias dependentes de shunt direito-esquerdo, e em presença de deficiência de metahemoglobina redutase congênita ou adquirida.

  • Cardiopatias congênitas dependentes de shunt direita-esquerda, porque nesses casos é importante manter a pressão dos vasos pulmonares alta, a fim de manter o escoamento de sangue em direção à circulação sistêmica. 

  • GABARITO : B

    A hipertensão pulmonar persistente neonatal (HPPN) é entidade clínica caracterizada por resistência vascular pulmonar aumentada (RVP), pressão elevada na artéria pulmonar, shunt direita-esquerda de sangue não oxigenado através do canal arterial patente e/ou forame oval e hipoxemia sistêmica grave. Ocorre sempre que a transição da circulação pulmonar fetal não se instala normalmente ao nascimento.Os principais fatores que contribuem para a não reversibilidade da circulação fetal em neonatal e impedem a redução pós-natal da RVP são hipóxia intrauterina, asfixia perinatal, acidose respiratória e/ou metabólica e hipercapnia.

    óxido nítrico inalatório (NOi) é método terapêutico que atua como vasodilatador pulmonar seletivo e tem efeitos benéficos sobre as trocas gasosas e a ventilação, revertendo rapidamente hipóxia.

    Com base nas evidências clínicas atuais, a indicação e a utilização do NO inalatório ficam restritas as duas entidades: hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido e hipertensão pulmonar acompanhada de hipoxemia e disfunção de ventrículo direito nas cardiopatias congênitas, principalmente no pós-operatório imediato.

    Contra-indicações

    O uso do NO está contra-indicado para recém-nascidos com cardiopatias dependentes de shunt direito-esquerdo, e em presença de deficiência de metahemoglobina redutase congênita ou adquirida.

    Precauções

    Deve haver precaução com o uso de NO: em presença de anemia, trombocitopenia, leucopenia ou distúrbios de coagulação; em presença de edema pulmonar ou infecção pulmonar aguda; e nos pacientes com disfunção ventricular esquerda grave, os quais somente poderão receber o NO inalatório em combinação com outros agentes que melhorem o desempenho ventricular esquerdo.

     


ID
2378263
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Um recém-nascido pré-termo de 31 semanas de idade gestacional e peso de 1.920g está em ventilação pulmonar mecânica invasiva devido à Síndrome do Desconforto Respiratório grave. Apresenta colapso do terço médio do pulmão direito observado no raio-x de tórax. Qual(is) técnica(s) de fisioterapia respiratória o fisioterapeuta indicaria e realizaria nesse caso?

Alternativas
Comentários
  • O paciente em questão apresenta colabamento de alvéolos, posto isso a hiperinsuflação manual promove aumento da pressão transpulmonar e com isso ocorre o recrutamento alveolar.

  • Hiperinflação manual = Bag Squeezing : Tem como objetivo aumentar a ventilação alveolar, mobilizar secreções brônquicas, reverter áreas colapsadas, além de melhorar a complacência estática. 


ID
2378266
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que inclui técnicas de inspiração lenta, com objetivo de desobstrução das vias aéreas, que podem ser indicadas tanto para recém-nascidos a termo quanto para pré-termo.

Alternativas

ID
2378269
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
“As__________ técnicas de lenta atuam nas vias aéreas de médio e de _________ calibre e podem ser aplicadas com objetivos de ____________ das vias aéreas.

Alternativas
Comentários
  • A primeira lacuna encontra-se no local errado.

    As técnicas de EXPIRAÇÃO lenta atuam nas vias aérea de médio e de PEQUENO calibre e podem ser aplicadas com objetivos de DESOBSTRUÇÃO das vias aéreas


ID
2378272
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O posicionamento funcional no leito inclui diversas posições corporais as quais contribuem para o desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido (RN). Assinale a alternativa que inclui o principal posicionamento que facilita a postura do RN em padrões de comportamento em flexão.

Alternativas
Comentários
  • Descrição do procedimento - Prona

    A posição prona é o posicionamento do paciente em decúbito ventral. A cabeça mantida lateralizada, alinhada ao tronco para evitar flexão ou extensão excessivas (principalmente nos RN em uso de ventilação mecânica) deve-se alternar a lateralização da cabeça para que não ocorram deformidades de crânio, encurtamento unilateral da musculatura do pescoço e evitar edema e lesões na face. Os MMSS e MMII são mantidos em flexão, respeitando o padrão flexor fisiológico, evitando abdução e rotação externa exageradas nos MMII.


ID
2378275
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia

Um fisioterapeuta é chamado para realizar a avaliação do estado funcional quanto ao desenvolvimento neuropsicomotor de um recém-nascido de 30 semanas de idade gestacional. Qual das escalas a seguir ele deve utilizar?

Alternativas

ID
2378278
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O médico solicita que o fisioterapeuta avalie o nível de dor de um recém-nascido (RN) de 32 semanas (peso de 1.200g) por meio da análise da expressão facial do RN. Qual das escalas a seguir o fisioterapeuta deve utilizar?

Alternativas
Comentários
  • ESCALAS DE AVALIAÇÃO As escalas mais usadas nessa faixa etária considerando as particularidades acima citadas são: o Sistema de Codificação da Atividade Facial Neonatal (Neonatal Facial Coding System – NFCS, Tabela I) 12 e a Escala de Dor no RecémNascido e no Lactente (Neonatal Infant Pain Scale – NIPS, Tabela II) 6 .

    letra A

  • A NIPS avalia outros parâmetros além da expressão facial. Já a NFCS avalia apenas a expressão facial do RN. 

  • GABARITO : A

    NIPS: Escala de dor do RN e Lactente

    NFCS: Sistema de codificação de atividade facial do neonato

    Prechtl: Avaliação qualitativa dos movimentos generalizados. Avaliação neurológica de desenvolvimento motor.

    ABIP: Reação comportamental de neonatos frente a ruídos.

    NIDCAP: Programa de desenvolvimento e cuidados individualizados do RN. Visa integrar todos os aspectos do neurodesenvolvimento com base na prontidão neurocomportamental do bebê em uma abordagem centrada na família. 


ID
2378281
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Um recém-nascido de 29 semanas de idade gestacional, devido a sua gravidade clínica, encontra-se em suporte ventilatório invasivo há 10 dias, necessitando ficar por tempo prolongado em posição supina no leito. Assinale a alternativa que NÃO inclui alterações musculoesqueléticas devido ao tempo prolongado na posição supina.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : E

    Pagliocefalia: assimetria do crânio

    escafocefalia: fusão prematura da sutura sagital


ID
2378284
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Qual alternativa a seguir apresenta uma estratégia de neurofacilitação que pode ser aplicada em recém-nascidos?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    O método Bobath é também conhecido como tratamento neuroevolutivo e fundamenta-se no reconhecimento de dois fatores: a interferência na maturação normal do cérebro pela lesão, levando a atraso ou ao impedimento de alguns ou de todos os aspectos do desenvolvimento; a presença de padrões anormais de postura e de movimento, devido à liberação da atividade postural reflexa anormal, ou à interrupção do controle normal dos reflexos de postura e movimento.

    A abordagem Bobath tem por objetivo inibir os padrões da atividade reflexa anormal e facilitar padrões motores mais normais como uma preparação para uma maior variabilidade de habilidades funcionais.


ID
2378287
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Um recém-nascido (RN) de extremo baixo peso apresenta necessidade do uso de ventilação não invasiva e a equipe opta pelo uso da pressão contínua nas vias aéreas. Por qual das interfaces a seguir o fisioterapeuta deve optar?

Alternativas
Comentários
  • A pronga nasal é a interface mais indicada


ID
2378290
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um dos métodos/intervenções de estimulação sensório-motor que pode ser indicado para recém-nascidos prematuros em UTI Neonatal.

Alternativas

ID
2378293
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma situação que contraindica a estimulação sensório-motora neonatal no momento de sua ocorrência?

Alternativas