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Prova INSTITUTO AOCP - 2019 - IBGE - Analista Censitário -Letras


ID
3474076
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sete candidatos a uma vaga em uma empresa (identificados pelas iniciais de seus nomes: A, B, C, D, E, F e G) foram convocados para uma dinâmica. Três desses candidatos já estavam previamente contratados, porém nenhum deles sabia desse fato. Havia ainda mais duas vagas para serem preenchidas. Para a primeira dinâmica proposta pela empresa, foi formado um grupo com cinco pessoas, sendo que os candidatos A e B não foram incluídos. Em seguida, foi formado um segundo grupo para participar da segunda dinâmica, também com cinco pessoas, sendo que os candidatos C e D não foram incluídos. Sabendo que os três candidatos previamente contratados fizeram parte dos dois grupos citados anteriormente, então as outras duas vagas poderão ser preenchidas pelos candidatos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Os 3 contratados previamente participaram dos dois grupos

    A e B não participaram do primeiro grupo

    A B C D E F G

    C e D não participaram do segundo grupo

    A B C D E F G

    E F G foram os contratados previamente e restaram duas vagas para A B C D

    FONTE: Zé Richard Q1177363

  • São 7 candidatos: A, B, C, D, E, F e G.

    1º grupo para dinâmica (foram excluídos A e B): C, D, E, F e G.

    2º grupo para dinâmica: (foram excluídos C e D): A, B, E, F e G.

    3 candidatos previamente contratados fizeram parte dos dois grupos -->quais participaram dos dois grupos? E, F e G.

    Assim, como E, F e G já estão previamente contratados, isto é, estão "garantidos" e, portanto, não concorrem as outras 2 vagas que sobraram.

    As 2 vagas restantes serão destinadas para A, B, C ou D, logo qualquer alternativa que contemple E, F ou G estão incorretas, pois estes já estão previamente contratados.

    Logo: gabarito "C".

  • QUESTÃO SEM GABARITO

    Responde-se por eliminação, mas o gabarito é claramente uma extrapolação. Considerando-se o enunciado, não se pode concluir que o candidato A não pode ocupar uma das duas vagas. O que se conclui é que aqueles que podem ocupar alguma dessas vagas são A, C e E. Todo o resto é extrapolação.

  • Essa questão ja apareceu umas mil vezes, que bug é esse!

  • O erro também consiste na LC, pois para este imposto pode ser mediante lei ordinária


ID
3474079
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para obter a informação sobre a origem de seus funcionários, identificados pelo estado em que nasceram, uma empresa selecionou um grupo de funcionários.

Após essa seleção, foi obtido que 1/3 das pessoas eram do estado da Bahia, 3/7 das pessoas eram do estado do Rio de Janeiro, 1/9 das pessoas eram do estado do Paraná e o restante era do estado de Minas Gerais.

Dessa forma, a fração que representa a quantidade de pessoas originárias do estado do Rio de Janeiro em relação à quantidade de pessoas originárias do estado da Bahia é igual a

Alternativas
Comentários
  • Dados:

    BAHIA 1/3

    RIO 3/7

    PARANÁ 1/9

    A questão pede RIO / BAHIA = 3/7 / 1/3 que é o mesmo que 3/7 * 3/1 = 9/7


ID
3474088
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Se não é verdade que na próxima quinta-feira não haverá jogo de futebol e também não é verdade que no próximo domingo vai chover, então é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO SEM GABARITO. EXAMINADOR ANALFABETO FUNCIONAL

    A questão é completamente irrespondível


ID
3474091
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Comparando a agilidade de quatro rendeiras na confecção de uma toalha de mesa, sabe-se que Fabiana não é mais ágil que Paula, ou Claudia ou Larissa é a rendeira menos ágil entre as quatro, Larissa não é mais ágil do que Paula e é mais ágil do que duas outras rendeiras. Sabendo que a cada duas rendeiras as agilidades são sempre diferentes, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO SEM GABARITO. EXAMINADOR ANALFABETO FUNCIONAL

    A questão é totalmente irrespondível.


ID
3474109
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma academia de ginástica, sabe-se que todo frequentador que pratica o exercício de supino fortalece os tríceps e todo frequentador que pratica o exercício de agachamento não fortalece o tríceps. Sabendo que todo frequentador dessa academia ou pratica o exercício de supino ou o exercício de agachamento, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Resolução

    Vamos montar, primeiramente, as proposições compostas do enunciado:

    1 - S -> T

    2 - A -> ~T

    3 - S v A (ou exclusivo)

    Com base nisso, vamos analisar os itens:

    Item A - Errado, pois, pela proposição 3, não há possibilidade de praticar os dois exercícios (se S e A forem V, então 3 é falso, o que contraria as premissas).

    Item B - Correto, de acordo com a proposição 3. Para que a premissa 3 seja verdadeira, como diz o enunciado, é preciso que não haja nenhum caso em que S e A sejam, ao mesmo tempo, verdadeiros. Ou seja, ninguém realiza os dois exercícios.

    Item C - Errado, pois a premissa 1 diz exatamente o contrário. Todos que praticam supino fortalecem o tríceps.

    Item D - Errado, pois a premissa 2 diz o contrário. Se pratica agachamento, não pratica supino. E o agachamento não fortalece o tríceps.

    Item E - Errado, pela premissa 1 e 3. Todos os frequentadores praticam ou supino ou agachamento (mas não os dois). Se fortalece o tríceps certamente pratica supino então.

  • Questão chatinha....

    Assertiva: (...) todo frequentador dessa academia ou pratica o exercício de supino ou o exercício de agachamento.

    GAB B: única alternativa que representa uma disjunção exclusiva (OU...OU), dentro do contexto oferecido pelo enunciado."nenhum que é isso (...) é aquilo"

  • A resposta é praticamente a reescrita do que o enunciado já diz

  • "B" Correta!

    Fiz por diagramas para ter uma noção do sistema.

    http://sketchtoy.com/69387019

  • Fazendo por diagramas lógicos fica bem mais tranquila a resolução.

  • Como falaram em outro comentário, fica BEM mais fácil resolver por diagrama, vejam:

    http://sketchtoy.com/69502230

  • Quem prestou atenção acertou.

  • DIAGRAMA E LÓGICA!

  • "ou supino ou agachamento" quer dizer que não existe alguem que faça os dois

  • Galera só um detalhe que não tem nada a ver com a questão

    reparar na questão se ele fala algum ou algunS


ID
3474112
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que seja aplicada uma nova lei no Brasil que altere a identificação das placas dos automóveis brasileiros. Nessa nova lei, as novas placas serão formadas por sete dígitos, sendo: os três dígitos iniciais escolhidos entre as 26 letras do alfabeto, o quarto dígito um algarismo escolhido entre 0 e 9, o quinto dígito novamente uma letra do alfabeto e os dois últimos dígitos formados por dois algarismos, também escolhidos entre 0 e 9. Dessa forma, o total de placas distintas que poderão ser formadas, nessa nova lei, será dado por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    1- (26 letras)

    2- (26 letras)

    3- (26 letras)

    4- (0 a 9)

    5- (26 letras)

    6- (0 a 9)

    7- (0 a 9)

    A questão informou as posições, então a ordem importa, vou usar o Princípio da Multiplicação, que é o "E" - multiplica (x). E também não restringiu a repetição de letras ou algarismos, ou seja:

    26 x 26 x 26 x 10 x 26 x 10 x 10

  • Questão fácil.

    Como não houve nenhuma restrição, você poderá repetir as LETRAS e NÚMEROS, ficando:

    26 - 26 - 26 - 10 - 26 - 10 - 10


ID
3474115
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Durante uma pesquisa sobre as vítimas fatais em decorrência de acidentes viários, foram entrevistadas 1500 pessoas e suas declarações foram registradas em fichas individuais. Sabe-se que 200 pessoas entrevistadas são pedestres, 400 pessoas são motociclistas e as demais são motoristas de carros de passeio. Dentre todas as fichas registradas, uma foi escolhida aleatoriamente. A probabilidade de que essa ficha escolhida aleatoriamente seja de um motorista de carro de passeio é igual a

Alternativas
Comentários
  • 1500 - 600 = 900/1500 = 0,6%

    gab. E

  • GABARITO: E

    foram entrevistadas= 1500

    pedestres=200

    motociclistas=400

    motoristas de carros de passeio=900 que é o resto

    p=900/1500=0,6x100=60%

  • GAB E

    Probabilidade : Quero/ Total

    Quero: 900 (motoristas);

    Total: 1500

    900/1500 = 0,6%

  • Questão repetida umas 300 vezes. Mesmo notificando o problema, essas questões continuam aparecendo. QC!!! Por favor melhore sua plataforma, são muitos erros contínuos.

  • O QUE QUERO 90

    ---------------------- -------

    O QUE EU TENHO 1500 0,6

  • FAVORÁVEIS = 900

    POSSÍVEIS = 1500

    É só dividir: 900/1500= 0,6

  • Tranquilo...mas na hora da prova tem que manter essa tranquilidade pra não fazer caca kkkk


ID
3474118
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os buracos do espelho
 Arnaldo Antunes
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

Disponível em: <http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=69>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Assinale a alternativa INCORRETA no que diz respeito aos elementos linguísticos e à construção de sentidos no Texto I.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ O poema é construído com base em diferentes oposições, como ocorre nas relações entre fechado x aberto; lá x cá; dentro x fora; abandono x abandonado e agora x aqui.

    ➥ Temos sim termos antônimos (=com significados opostos), mas nem todos: abando/abandonado (=não são opostos, eles apresentam valor semântico semelhante). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Para muitos a frente que verão essa questão, notem que ela é uma questão para um concurso de graduados em letras. Logo, muitos não precisarão entrar tão profundamente no tema para seus concursos em áreas policiais, judiciais, fiscais...

  • Questão puxada em!

  • Pense numa rasteira que levei

  • INSTITUTO AOCP se superando ...

    admito não respondi e estou indo para a próxima rsrsrs....

  • Fui por eliminação mesmo... quando cheguei no final da letra C, vi que não há oposição em AGORA x AQUI.

  • Entendi NÃO, AOCP. Próxima kkkkkkk!!!

  • Não há oposição entre aqui e agora, possuem significados diferentes

  • gab c

    agora x aqui (não tem ideia de oposição).

  • "Agora" indica tempo

    "Aqui" indica lugar

    Não tem relação de oposição

  • ESSA MUSICA DE ARNALDO ANTUNES RETRATA UM INDIVIDUO QUE NAO CONSEGUE SAIR DO ESTADO DA LOUCURA , POR MAIS QUE TENTE


ID
3474121
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os buracos do espelho
 Arnaldo Antunes
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

Disponível em: <http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=69>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Considerando o trecho “agora eu tenho que ficar aqui / com um olho aberto, outro acordado”, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) “Aberto” e “acordado” são o particípio regular dos verbos “abrir” e “acordar”, respectivamente, e estão sendo utilizados com função adjetiva.

( ) A reescritura “com um olho que foi abrido” estaria adequada, pois está acompanhado do verbo “ser”, que pede a forma regular do verbo.

( ) O verbo “abrir” apresenta apenas particípio irregular, formando, assim, o adjetivo “aberto”.

Alternativas
Comentários
  • F - Aberto é o particípio irregular;

    F -" Abrido" é a forma regular do particípio do verbo "abrir" que não é admitida;

    V: somente o particípio irregular de "abrir" é admitido"

    Celso Cunha e Lindley Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo, p. 440, são muito claros: "Há alguns verbos da 2.ª e da 3.ª conjugação que possuem apenas particípio irregular, não tendo conhecido jamais a forma regular em -ido. São os seguintes: dizer/dito; escrever/escrito; fazer/feito; ver/visto; pôr/posto; abrir/aberto; cobrir/coberto; vir/vindo."

  • Falta de atenção kkkkkk

  • Particípio regular vs particípio irregular: 

    - Duplo particípio: verbos abundantes

    Há, vários verbos que apresentam duplo particípio, ou seja, um particípio regular e um particípio irregular, sendo

    chamados de verbos abundantes.

    Verbos abundantes com particípio regular e irregular: 

    Verbo aceitar: aceitado (regular) e aceito (irregular)

    Verbo entregar: entregado (regular) e entregue (irregular)

    Verbo prender: prendido (regular) e preso (irregular)

    Verbo eleger: elegido (regular) e eleito (irregular) 

    Verbo exprimir: exprimido (regular) e expresso (irregular)

    Verbo extinguir: extinguido (regular) e extinto (irregular)

    - Nos verbos abundantes, o particípio regular é usado de forma preferencial com os verbos auxiliares ter e haver, na voz ativa. 

    - Já o particípio irregular é usado de forma preferencial com os verbos auxiliares ser e estar, na voz passiva. 

    Exemplos de uso do particípio regular:

    tinham entregado a encomenda quando lá cheguei. (Voz ativa)

    Eles nunca teriam aceitado aquele comportamento. (Voz ativa)

    Meu irmão, aos seis anos, já tinha ganhado dois torneios de tênis. (Voz ativa)

    Exemplos de uso do particípio irregular:

    A encomenda já foi entregue? (voz passiva)

    Esse comportamento não será aceito! (voz passiva)

    O torneio de tênis já está ganho. (voz passiva)

  • gente o q ta acontecendo

  • Gabarito letra B

    Aberto é o particípio irregular do verbo abrir.

    Abrido" é a forma regular que não é admitida

  • Li "abrir" e já fui julgando que era infinitivo e errei a questão.

ID
3474124
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os buracos do espelho
 Arnaldo Antunes
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

Disponível em: <http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=69>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Assinale a alternativa correta quanto ao uso dos verbos no Texto I.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     a) A forma composta “vou ficar” equivale semanticamente à forma simples “ficarei” → CORRETO. Marca-se uma ação futura, futuro do presente do indicativo. 
     b) Em “toda vez que eu vou a porta some”, o verbo em destaque está conjugado no futuro do presente → INCORRETO. Está conjugado no presente do indicativo. 
     c) Em “já tentei dormir a noite inteira”, a expressão em destaque poderia ser substituída por “dormi” sem prejuízos semânticos ao poema → INCORRETO. O verbo "dormi" indica ação realizada, já "tentei dormir" indica algo que não foi concretizado.
     d) Em “agora eu tenho que ficar agora”, o verbo “ter” está sendo utilizado no sentido de “posse” → INCORRETO. Está sendo usado com sentido de necessidade (=preciso ficar).
     e) Em “pro lado de cá não tem acesso”, o verbo “ter” está sendo utilizado no sentido de “necessidade” → INCORRETO. Está sendo usado com o sentido de possuir (=possui acesso).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito: A

    Modos verbais:

    -Modo indicativo: exprime um fato certo, concreto, atual.

    -Modo subjuntivo: exprime um fato hipotético, duvidoso.

    -Modo imperativo: exprime uma ordem.


ID
3474127
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os buracos do espelho
 Arnaldo Antunes
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

Disponível em: <http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=69>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Considerando que a preposição “de” pode assumir diferentes relações semânticas, assinale a alternativa em que essa preposição é usada para introduzir uma circunstância temporal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ “[…] quatro, cinco, seis da madrugada […]”.

    ➥ Preposição "de" + artigo definido "a" (=da). O termo inicia um valor semântico de tempo (=um horário referente à madrugada). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • As preposições ligam termos e estabelecem relações semânticas entre o termo regente (aquele que pede a preposição) e o termo regido (aquele que completa seu sentido).

    a)    “[…] o buraco do espelho está fechado [...]”. Valor semântico de matéria.

    b)   “[…] no lado de lá onde eu caí […]”.Valor semântico de lugar.

    c)    “[…] a palavra de água se dissolve […]”.Valor semântico de modo.

    d)   “[…] quatro, cinco, seis da madrugada […]”. Valor semântico de tempo. CORRETO.

    e)    “[…] aqui dentro do lado de fora […]”. Valor semântico de lugar.

  • “[…] o buraco do espelho está fechado [...]”. Especificação

    “[…] no lado de lá onde eu caí […]”. Lugar

    “[…] a palavra de água se dissolve […]”. Matéria

    “[…] quatro, cinco, seis da madrugada […]”. Tempo

    “[…] aqui dentro do lado de fora […]”. Lugar.

  •  seis da madrugada - tempo tempo tempo

  • D) “[…] quatro, cinco, seis da madrugada […]”.

    APENAS COLOQUEI O QUANDO EX:

    QUANDO? quatro, cinco, seis da madrugada

    ASSERTATIVA: D


ID
3474130
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os buracos do espelho
 Arnaldo Antunes
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

Disponível em: <http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=69>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Na construção do Texto I, predomina a tipologia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ Temos um texto narrativo, refere-se à música "O buraco do espelho", de Arnaldo Antunes.

    ➥ A narração é um estilo de texto que visa contar um fato, com narrador, personagens, noção espaço/tempo, enredo etc. Para tal, os verbos se encontram normalmente nos tempos pretéritos do indicativo, pois as narrações normalmente remetem a fatos que já ocorreram.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    → Narração = Sua principal característica é contar uma história, real ou não, geralmente situada em um tempo e espaço, com personagens, foco narrativo, clímax, desfecho, entre outros elementos. Os gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias etc.

    → Dissertação = Tipo de texto opinativo em que ideias são desenvolvidas por meio de estratégias argumentativas. Sua maior finalidade é conquistar a adesão do leitor aos argumentos apresentados. Os gêneros que se apropriam da estrutura dissertativa são: ensaio, carta argumentativa, dissertação, editorial etc.

    → Descrição = Têm por objetivo descrever objetiva ou subjetivamente coisas, pessoas ou situações. Os gêneros que se apropriam da estrutura descritiva são: laudo, relatório, ata, guia de viagem etc. Também podem ser encontrados em textos literários por meio da descrição subjetiva.

    → Injunção = São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os gêneros que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruções, receitas culinárias, bulas, regulamentos, editais, códigos, leis etc.

    → Exposição = O texto expositivo tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou fato específico, enumerando suas características por meio de uma linguagem clara e concisa. Os gêneros que se apropriam da estrutura expositiva são: reportagem, resumo, fichamento, artigo científico, seminário e etc.

    FONTE: QC

  • GABARITO: C

    Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço.

  • Sinceramente, odeio questões desse tipo... ODEIO

  • Acertei a questão, mas não entendi do que se trata! alguém entendeu o que ele quis dizer ?

  • Nem se eu lesse mais 6x esse texto entenderia a parte narrativa dele

  • pra fazer um texto desses precisa fumar o quê?

  • NARRAÇÃO

    Objetivo: reproduzir uma realidade dinâmica (com progressão temporal, ou seja, relação

    de anterioridade e posterioridade entre os acontecimentos).

    Características:

    • Elementos narrativos:

    ° Narrador: quem conta a história (pode dela participar);

    ° Personagem: quem vive o enredo;

    ° Enredo: sucessão de acontecimentos (em regra, tem como elementos a apresentação, a complicação, o clímax e o desfecho);

    ° Tempo: quando a história acontece e quanto tempo dura;

    ° Espaço: onde a história acontece;

    ° Discurso: voz das personagens.

    • Verbos no pretérito

    Fonte: Tereza Cavalcanti, Gran Cursos


ID
3474133
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os buracos do espelho
 Arnaldo Antunes
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

Disponível em: <http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=69>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Assinale a alternativa que analisa corretamente o sentido expresso pela oração em destaque em “pro lado de cá não tem acesso / mesmo que me chamem pelo nome”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ pro lado de cá não tem acesso / mesmo que me chamem pelo nome”. 

    ➥ Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa concessiva, ela dá início a uma oração subordinada adverbial concessiva. Expressa valor semântico de concessão, exprime contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A segunda oração é incapaz de alterar o fato da primeira. Independente de chamar ou não, do lado de cá não tem saída.

  • GABARITO: LETRA E

    Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • GABARITO: E

    Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

  • Conjunções subordinadas concessivas.

    Embora

    Conquanto

    Mesmo que

    Mesmo quando

    Se bem que

    Posto que

    Apesar de que

    Nem que

    Em que (pese)

    Por [Mais | Menos | Menor | Maior | Melhor | Pior] que

    Não obstante (+ verbo no subjuntivo)

  • Conjunções são palavras que atuam como elemento de ligação entre termos semelhantes de uma oração ou entre duas orações. As conjunções são invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número.

    .

    Transmitem uma ideia de adição:

    • e;
    • nem;
    • também;
    • bem como;
    • não só...mas também.

    Exemplo: Eu vou para Teresópolis e a Heloísa vai comigo.

    Transmitem uma ideia de oposição:

    • mas;
    • porém;
    • contudo;
    • todavia;
    • entretanto;
    • no entanto;
    • não obstante.

    Exemplo: Eu esperei por você, mas você não veio.

    Transmitem uma ideia de alternância:

    • ou;
    • ou...ou;
    • já…já;
    • ora...ora;
    • quer...quer;
    • seja...seja.

    Exemplo: Já chega de televisão: leia um livro ou jogue um jogo.

    Transmitem uma ideia de conclusão:

    • logo;
    • pois;
    • portanto;
    • assim;
    • por isso;
    • por consequência;
    • por conseguinte.

    Exemplo: Já fiz todas as tarefas, por isso vou descansar.

    Transmitem uma ideia de explicação:

    • que;
    • porque;
    • porquanto;
    • pois;
    • isto é.

    Introduzem uma oração que apresenta uma condição para a realização ou não do acontecimento da oração principal:

    • se;
    • caso;
    • desde;
    • salvo se;
    • desde que;
    • exceto se;
    • contando que.

    Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de contraste e contradição do acontecimento da oração principal:

    • embora;
    • conquanto;
    • ainda que;
    • mesmo que;
    • se bem que;
    • posto que.

    Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de conformidade em relação ao acontecimento da oração principal:

    • conforme;
    • como;
    • consoante;
    • segundo.

    Exemplo: Nunca soube dividir conforme aprendi na escola.

    Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de proporcionalidade com o acontecimento da oração principal:

    • à proporção que;
    • à medida que;
    • ao passo que;
    • quanto mais… mais.

    ExemploÀ medida que o tempo ia passando, ela ia envelhecendo rapidamente.

    Gab. E

    @foco_na.policia


ID
3474136
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os buracos do espelho
 Arnaldo Antunes
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

Disponível em: <http://www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=69>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Assinale a alternativa em que a voz passiva tenha sido utilizada com o objetivo de realçar os sentimentos de exclusão e solidão experimentados pelo eu lírico.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ “[…] fui pelo abandono abandonado […]”.

    ➥ Temos o verbo "ser" + particípio (=fui abandonado) e o agente da passiva (=pelo abandono)= voz passiva analítica. Esse recurso reforça a ideia de abandono, visto que o próprio abandono é que foi o agente da ação de abandonar.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • "...fui (ser) pelo abandono (agente da passiva) abandonado (particípio)"  - Voz passiva analítica

    Fazendo sua transposição para voz ativa ficaríamos com: "O abandono(Sujeito) abandonou (VTD) a mim (OD)"

    Em caso de erro pf me corrijam amigos

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.

    O trabalho é feito por ele.

    Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção com a preposição de. Por exemplo:

    A casa ficou cercada de soldados.

    - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase. Por exemplo:

    A exposição será aberta amanhã.

    Voz Passiva Sintética

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    Abriram-se as inscrições para o concurso.

    Destruiu-se o velho prédio da escola.

    Obs.: o agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • analisei pelo termo especifico da palavra:

    Assinale a alternativa em que a voz passiva tenha sido utilizada com o objetivo de realçar os sentimentos de exclusão e solidão experimentados pelo eu lírico.

     fui pelo abandono abandonado.

    abandono= exclusão

    solidão= sentimento de abandono

  • [GABARITO: LETRA B]

    Realça os sentimentos de exclusão e solidão ➥ “..fui pelo abandono abandonado…”.

  • dá meio que um gerundismo. Fala a mesma coisa querendo enfatizar.

    desculpe o termo.... mas pensei dessa forma.

    e é claro: quero tentar ajudar.

  • Colocando na ordem direta: "fui abandonado pelo abandono"

    verbo ser + particípio

    gab.b


ID
3474139
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Assinale a alternativa que analisa corretamente as formas verbais em destaque.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ Em “[…] esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente”, os verbos destacados estão no gerúndio e ajudam a caracterizar as ações da “corcundinha”.

    ➥ Ambos verbos estão no gerúndio (=terminação -ndo) e caracterizam as ações da "corcundinha".

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • a) SERVIR não é VL;

    b) HAVER na frase tem o sentido de existir, logo, é impessoal;

    c) Gabarito;

    d) Modo presente do subjuntivo, não é o imperativo.

    e) Não expressa comando/ordem, já que na frase está no sentido de "ser suficiente".

  • Memorize-os

    Verbo ser

    Verbo estar

    Verbo parecer

    Verbo andar

    Verbo ficar

    Verbo continuar

    Verbo permanecer

    Verbo viver

    Verbo virar

    Verbo torna-se

    Verbo achar-se

    Verbo encontrar-se

    Verbo fazer-se

  • ---> Em “[…] esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente”, os verbos destacados estão no gerúndio e ajudam a caracterizar as ações da “corcundinha”.

    ---> Fui pela que achei mais correta.Se você analisar bem a letra C está mais adequada devido a forma verbal ser o gerúndio e caracterizar as ações da corcundinha.

    Bons estudos:)

  • Verbos de Ligação:

    SECAPPFT

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se

    Bons estudos!!

  • Verbos no infinitivo nomeiam, no particípio caracterizam e no gerúndio expressão circunstâncias.

    Descartei a opção C por ter aprendido o que mencionei anteriormente.

  • Minha contribuição.

    Formas nominais do verbo

    Particípio (adjetivo): terminado em ADO/IDO.

    Ex.: Temos estudado muito.

    Gerúndio (advérbio): terminado em NDO.

    Ex.: Chegando à casa da irmã, ficou tranquila.

    Infinitivo (substantivo): terminado em R.

    Ex.: Conhecermos nosso país é fundamental.

    Abraço!!!


ID
3474142
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Assinale a alternativa que classifica corretamente a função sintática exercida pelo termo em destaque no trecho “Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta [...]”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ “Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta [...]”.

    ➥ Temos o pronome relativo equivalendo a "o qual" e retomando o substantivo "segredo". O vosso amigo (=sujeito) oculta (=verbo transitivo direto e indireto) algo (=objeto direto: que/segredo) a alguém (=objeto indireto: vos).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: B

    o QUE quando for pronome relativo vai se retratar ao termo anterior para não haver ambiguidade !

    o termo anterior e SEGREDO e esse termo está com a função de OBJETO DIRETO !

  • GABARITO: B

    o QUE quando for pronome relativo vai se retratar ao termo anterior para não haver ambiguidade !

    o termo anterior e SEGREDO e esse termo está com a função de OBJETO DIRETO !

    wendel Garcia Obrigado ... rs

  • Colocá-la em ordem direta é a premissa para resolvê-la sem maiores dificuldades.

    O amigo oculta um segredo.

  • O 'QUE' é um pronome relativo que retoma SEGREDO.

    O verbo OCULTAR é transitivo direito, logo o 'que', que retoma SEGREDO exerce função de OD.

  • Antes do pronome relativo "que" poderá existir uma preposição, desde que seja regida pelo verbo da oração subordinada adjetiva.

  • GABA: B

    O pronome relativo exerce a função do termo que ele retoma. Se na questão está a retomar um objeto direto, objeto direto será.

  • O que é um pronome relativo que retoma a palavra segredo, nesse caso você substitui o que pela palavra segredo.

    Um segredo vosso amigo vos oculta.

    Quem oculta? vosso amigo, função de sujeito.

    Oculta o que? um segredo, função de objeto direto.

    Loqo o que exerce função de objeto direto

  • O pronome que faz função de pronome relativo retomando um segredo

    Quereis pescar ALGO (um segredo) - Objeto Direto

    Se o QUE retoma um segredo, então o que só pode ser Objeto direto.

    GAB B

  • Gabarito: B

    Basta saber que é Pronome Relativo , ao trocar o ''que'' por ''o qual'' ou '' a qual'' e posteriormente classificar o seu antecedente ao qual se refere. Nesse caso o antecedente é objeto direto '' um segredo'', portanto o pronome relativo ''que'' também será objeto direto.

  • quereis pescar o que? um segredo. Logo, o que tem função de OD, pois retoma UM SEGREDO. Em vez de repetirmos o trecho um segredo, usamos o que (pronome relativo, nessa ocasião) que retoma um segredo.


ID
3474145
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Assinale a alternativa correta, quanto à colocação pronominal no trecho “– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ “– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?”.

    ➥ Em próclise: pronome colocado antes do verbo;

    ➥ Em ênclise: pronome colocado depois do verbo;

    ➥ Em mesóclise: pronome colocado no meio do verbo.

    ➥ No caso, a próclise também poderia ocorrer, temos uma colocação pronominal facultativa. O Sr. pode emprestar-me OU O Sr. pode me emprestar.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    “– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?”

    a) A ênclise é obrigatória com verbos no infinitivo pessoal.

    Incorreto. A próclise (me emprestar) também seria legítima;

    b) A ênclise é justificada por se tratar de frase interrogativa.

    Incorreto. Justifica-se em função da presença de verbo no infinitivo;

    c) A ênclise está inadequada.

    Incorreto. Está plenamente de acordo com a norma culta;

    d) Poderia ocorrer próclise, por se tratar de uma frase interrogativa.

    Correto. Inexistem fatores impeditivos de próclise;

    e) A mesóclise seria mais adequada por se tratar de uma situação hipotética, própria ao futuro do presente.

    Incorreto. Não há que se falar em mesóclise, visto inexistir verbo no futuro, seja no presente, seja no pretérito.

    Letra D

  • Questão muito mal elaborada, não tem nada a ver ser interrogativa ou não.

  • VERDADE, NÃO TEM A VER SE A FRASE É INTERROGATIVA OU NÃO.

    CASO FACULTATIVO DE COLOCAÇÃO!

  • FRASES INTERROGATIVAS OU EXCLAMATIVAS PODEM SER FATORES DE PRÓCLISE!!!!!!!

    ENTRETANTO,HÁ VERBO NO INFINITIVO, COM ISSO, PODE-SE OCORRER ENCLISE..

    O senhor pode me emprestar [...] ?

    O senhor pode emprestar-me [...] ?

    Mesmo sendo facultativo o uso da interrogação ou não. Não tira a coerência da questão.

    Qualquer coisa me contate..

  • Parem de dizer que é facultativa sem justificar adequadamente.

    Não há clareza em gramáticas mais tradicionais (Bechara, Celso Cunha) sobre faculdade da próclise como essa da questão.

    O que acontece é que alguns gramáticos "mais modernos" consideram que a próclise tem se tornado mais recorrente no português brasileiro do que a ênclise.

    Assim, gera-se uma "abertura" para que as bancas usem questões desse tipo. O que gera uma grande confusão nos candidatos que estudam pela gramáticas mais tradicionais. O professor Fernando Pestana, em A Gramática para Concursos Públicos, faz essa consideração.

    Ele diz, inclusive, que "apesar de alguns gramáticos de visão mais ortodoxa se oporem à colocação do pronome oblíquo átono proclítico ao verbo principal de uma locução, considerado um coloquialismo, as bancas em geral vêm considerando tal possibilidade como correta, sem qualquer tipo de ressalva". (PESTANA, Fernando. A Gramática para Concursos Públicos. São Paulo: Método. 2019. 4ªed. p. 260)

    Portanto, antes de saírem marcando de qualquer jeito nas provas, considerem que esse é um tema polêmico. Se você errar, não se culpe demasiadamente, provavelmente a banca escolhe o que bem quiser.

  • CUIDADO

    A questão é nula.

    Temos uma locução verbal "pode emprestar" com verbo principal no infinitivo, sem presença de fator de próclise. A colocação pronominal aqui é facultativa, podendo o pronome ficar antes, entre ou após a locução.

    A banca condiciona a possibilidade de próclise - sem determinar se refere-se a um dos verbos de forma especifica ou a locução de forma integral - ao cunho interrogativo da construção, o que torna a assertiva viciada.

    Para fins de comparação, a afirmação da banca é equivalente a afirmar que o termo "próclise" é acentuado por terminar em "e". Ainda que o acento esteja correto, a correlação é incorreta e a afirmação é viciada.

    Axel Foley, mesmo que levemos em consideração a visão mais ortodoxa que defende a não possibilidade de facultatividade na condição em questão, a condição imposta pela banca ainda é falsa, de modo que a questão continuara desprovida de gabarito.

  • Eu acho que o gabarito da questão não é justificativa para ela ser considerada correta. Mas, fazer o que né, se eu quiser passar no concurso, tome estudo ... 

  • A justificativa correta seria:

    Com verbos no infinitivo, mesmo havendo palavra atrativa, pode haver ênclise. a posição é facultativa.

    ex: espero não me arrepender (próclise) ou espero não arrepender-me. (ênclise)

  • tem um pronome indefinido UNS =atração eu acho kkkk

  • Gabarito: D. Usa-se a próclise em frases interrogativas (como na questão), exclamativas (ex.: Quanto me custou passar no concurso!) e optativas (exprimem desejo; ex.: Deus te pague).
  • Geralmente perguntamos da seguinte forma: Você pode me emprestar...? Eu respondi com essa lógica rsrs

  • Galera! Verbo no infinitivo vc pode colocar onde bem entender Abraços.

  • A justificativa mas adequada seria por se tratar de um verbo no infinitivo sendo permitida as duas colocações independente de palavras atrativas. Mas dá para fazer por eliminação.

  • Questão mal feita. Rasgaram a gramática. "SUJEITARAM A COLOCAÇÃO AO FATO DE SER UMA FRASE INTERROGATIVA" BANCA DO LIXO!

  • USO OBRIGATÓRIO DA PRÓCLISE:

    1) PALAVRAS ATRATIVAS que podem ser:

    1.1) SENTIDO NEGATIVO: Ex.: Ele não se importa com a mãe.

    1.2) ADVÉRBIOS: Ex.: Ele sempre nos prejudicou.

    1.3) PRONOMES DEMONSTRATIVOS NEUTROS: Ex.: Aquilo me comoveu muito.

    1.4) PRONOMES INDEFINIDOS: Ex.: Tudo se acaba nesse mundo.

    1.5) PRONOMES RELATIVOS. Ex.: Guarda a rosa que te dei.

    1.6) CONJUNÇÕES SUBORDINADAS. Ex.: Quando se aborreceu saiu.

    1.7) CONJUNÇÃO COORDENADA ADITIVA "MAS TAMBÉM". Ex.: Não só falou alto mas também me xingou muito.

    1.8) CONJUNÇÕES COORDENADAS ALTERNATIVAS: Ex.: Ora se irrita, ora se espanta.

    2) FRASES que podem ser:

    2.1) INTERROGATIVAS. Ex.: Quem me chamou?

    2.2) EXCLAMATIVAS. Ex.: Como te chamam!

    2.3) OPTATIVAS (EXPRIMEM DESEJO). Ex.: Raios o partam!

    3) VERBOS nos casos em que há:

    3.1) GERÚNDIO PRECEDIDO DE PREPOSIÇÃO "EM". Ex.: Em se tratando dela, não hesite.

    3.2) INFINITIVO FLEXIONADO PROCEDIDO DE PREPOSIÇÃO. Ex.: As ordens eram para nos levarem até você.

    OBS: O infinitivo impessoal é livre, pode ser colocado antes ou depois do verbo.

    Portanto, o gabarito correto é D.

  • UMA VERGONHA ESSA BANCA!

    EU MARQUEI A ÚNICA ALTERNATIVA QUE DIZ QUE PODE OCORRER PRÓCLISE, MAS A JUSTIFICATIVA NÃO TEM NADA A VER POR SER FRASE INTERROGATIVA. JESUSSS

  • EU GOSTARIA QUE A BANCA FUNDAMENTASSE ISSO, E QUEM É , O GRAMATICO QUE SUSTENTA ESSA TESE.

  • Gab.: D

    CASOS DE PRÓCLISE - Professora Flávia Rita

    Os cinco primeiros casos são atrações fortes (o que significa que atraem o pronome oblíquo átono mesmo que exista termo intermediário); os cinco últimos, fracas (não atraem o pronome oblíquo átono se existir termo intermediário).

    CASOS DE ATRAÇÃO FORTE:

    #1 Palavra de sentido negativo (não, nunca, jamais, nem, ninguém, nenhum…) impõe colocação proclítica.

    • Não se (colocação proclítica – partícula negativa atrativa) manifestou nem se (colocação proclítica – partícula negativa atrativa) posicionou sobre o fato.

    #2 Em advérbios curtos sem vírgula (hoje, já, agora…), haverá atração do pronome.

    • Já se (colocação proclítica – advérbio curto) sabe a importância do português para as provas.

    #3 Conjunção subordinativa (se, que, quando, caso) exercerá atração sobre o pronome.

    • Se se (colocação proclítica – conjunção subordinativa) dedicar, será aprovado.
    • Quando o rapaz se (colocação proclítica – conjunção subordinativa) propuser a falar.

    #4 Em gerúndios precedidos da preposição “em”.

    • Em se (colocação proclítica – gerúndio precedido de em) tratando de português, tudo é lindo.

    #5 Pronomes relativos (que, o qual, onde, cujo, quem, como…) exercem atração sobre os pronomes oblíquos.

    • A mulher a cujos filhos me (colocação proclítica – pronome relativo – cujo) refiro é especial.

    CASOS DE ATRAÇÃO FRACA:

    #6 Pronomes indefinidos (cada, tudo, nada, alguma, alguém…) exercem atração sobre os pronomes oblíquos.

    • Alguém se (colocação proclítica – pronome indefinido) manifestou sobre o fato.
    • Algumas pessoas se manifestaram./Algumas pessoas manifestaram-se.

    ATENÇÃO! Ambas as opções estão corretas, pois a atração, nesse caso, não é forte.

    #7 Pronomes demonstrativos (esse, este, esta, essa, aquilo, aquele, aquela…) exercem atração sobre os pronomes oblíquos.

    • Isso se (colocação proclítica – pronome demonstrativo) aprende na escola.

    #8 Em frases optativas, ou seja, aquelas que exprimam desejo, o pronome será anteposto ao verbo.

    • Que Deus o (colocação proclítica – expressão de desejo) abençoe.

    #9 Em frases interrogativas, o pronome ocorrerá em sua posição proclítica.

    • O governo se (colocação proclítica – frase interrogativa) manifestou?

    #10 Em frases exclamativas, o pronome ocorrerá em sua posição proclítica.

    • O governo se (colocação proclítica – frase exclamativa) manifestou!

    ATENÇÃO! Se o ponto de exclamação estiver muito longe do pronome, não ocorrerá atração proclítica.

    https://blog.flaviarita.com/colocacao-pronominal-proclise-mesoclise-e-enclise/

  • Fernando Pestana. A Gramática para Concursos.

    Casos Facultativos - Nas Locuções Verbais.

    Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um gerúndio, se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar (com hífen), antes do principal (sem hífen) ou depois do verbo principal (com hífen).

    Exemplos:

    – Devo-lhe esclarecer o ocorrido. / Devo lhe esclarecer o ocorrido. / Devo esclarecer-lhe o ocorrido.

    – Estavam-me chamando pelo rádio. / Estavam me chamando pelo rádio. / Estavam chamando-me pelo rádio.

  • Locução verbal no infinitivo a posição do pronome pode ser antes, entre ou depois da locução. Que banca louca

  • Verbo no particípio não aceita ênclise. Letra C também devia ser correta.

  • Aprendi no curso alfacon com o professor Alexandre Soares que frase interrogativa é caso de próclise obrigatória. Não sei em quem acreditar.

  • d)  Poderia ocorrer próclise, por se tratar de uma frase interrogativa.

    Alternativa correta. Emprega-se a próclise, obrigatoriamente, quando houver fator de atração como:

    • palavras ou expressões negativas;
    • conjunções subordinativas;
    • advérbios;
    • pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos;
    • frases interrogativas, exclamativas ou optativas;
    • verbo no gerúndio antecedido da preposição “em” ou formas verbais proparoxítonas.

    Quando não houver fator de atração, tanto poderá empregar a próclise quanto a ênclise.

    Como regra, emprega-se a próclise quando houver pronomes interrogativos ou advérbios interrogativos. No caso, não há, mas a oração é interrogativa. Assim, poderia, sim, ser empregada a próclise.

  • Não sei vocês, mas para mim, esse é o pior assunto de Português.

  • A galera reclama da questão, mas o gabarito é o que faz mais sentido. As outras não têm sentido nenhum, estão completamente erradas!

  • Não seria a alternativa C, já que a próclise é obrigatória em frases interrogativas e exclamativas?

  • Segundo uma aula que assisti o enunciado seria:

    O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí? - CERTO

    verbos no infinitivo sempre aceitam ênclise

    O Sr. pode me emprestar uns duzentos mil réis aí? - CERTO

    frase interrogativa assume próclise

    a) a ênclise é obrigatória com verbos no infinitivo pessoal- FALSO -não é obrigatória

    b) A ênclise é justificada por se tratar de frase interrogativa.- FALSO - é uma regra para próclise

    c)A ênclise está inadequada- FALSO- não está inadequada pois existe um verbo no infinitivo.

    d)Poderia ocorrer próclise, por se tratar de uma frase interrogativa.

    e) A mesóclise seria mais adequada por se tratar de uma situação hipotética, própria ao futuro do presente- FALSO

  • Pode emprestar nao é uma locução verbal?

    Verbo auxiliar E infinitivo. O pronome poderia vir antes no meio ou depois.

  • Não entendi essa questão. Frases interrogativas não são fator de próclise facultativa, muito menos ênclise obrigatória ou facultativa. O ideal seria usar a regra do infinitivo.


ID
3474148
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Considere as pontuações dos trechos dados e assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ Em “[...] requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol [...]”, a vírgula antes do “e” justifica-se por haver mudança de sujeito sintático entre as orações presentes no período.

    ➥ INCORRETO. O sujeito continua sendo oculto/elíptico (2ª pessoa do plural: vós). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A vírgula na alternativa B está adequada... ou estou errado?

  • Na letra A não seria " ZEUGMA" ( Omissão de um termo JÁ dito anteriormente)

  • TRIPLO GABARITO

    Deve-se atentar às alternativas A e D.

    Na A, a vírgula indicando a elipse do verbo é opcional, segundo o consagrado gramático Celso Pedro Luft, que foi o revisor do Manual de Redação Oficial da Presidência da República. Nas palavras dele (A Vírgula: considerações sobre o seu ensino e o seu emprego. 2ª edição. 2002. Editora Ática. São Paulo. 87 páginas. ISBN 8508061382. Paginas 25-6):

    "Vírgula e verbo subentendido

    Observe a pontuação destas frases:

    (1) O pai se chamava Rodrigo Bastos: a mãe, Ana da Silva.

    (1a) O pai se chamava Rodrigo Bastos, a mãe Ana da Silva.

    Foram alternativas de questão de vestibular. Lá se mandava "selecionar a opção que corresponde ao período de pontuação correta".

    Não faço ideia de como se decidiram os candidatos, pois as duas pontuações são corretas. Mais econômica a forma (1a). O gabarito oficial deu a alternativa da forma (1).

    Questão a anular. Ou atribuir ponto também aos que assinalaram a opção (1a).

    Bem sei que as nossas gramáticas - e as apostilas por aí, via cópia... - dão essa vírgula como regra: vírgula quando há elipse ["indicar a supressão de uma palavra (geralmente o verbo) ou de um grupo de palavras" - Celso Cunha; "para marcar a supressão do verbo" - Rocha Lima].

    Regra artificial, apenas parcialmente confirmada na prática dos bons escritores. Isso é caso de vírgula facultativa. Só obrigatória em casos de ambiguidade [...]".

    Como há discórdia entre os especialistas, a alternativa é nula.

    Na D, o sujeito não é oracional. Sujeito oracional é o sujeito expresso por uma oração, algo ausente aí - o sujeito é ninguém; por definição uma oração precisa ter verbo -. Como a condição imposta pela alternativa é falsa, ela está incorreta e também serve como gabarito.

    Está provado, portanto, que a questão é nula.

  • CUIDADO

    A questão possui problemas, bem como comentários incorretos. O comentário mais curtido apenas justifica o gabarito e não analisa as demais assertivas.

    A)Em “O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra [...]”, falta uma vírgula para indicar elipse do verbo “é”.

    Correto. É consenso quando falamos em norma culta que a elipse do verbo deve ser sempre marcada por vírgula, de modo que a correta grafia seria: "e o fio ou cordel, a palavra".

    Orlando Guimarães, tu insistes em utilizar posições minoritárias para justificar posições não ortodoxas. Não podemos abandonar o consenso em detrimento de um gramático, assim fosse não haveria regra sedimentada na língua portuguesa. A assertiva é correta.

    B)Em “1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber […]”, a vírgula antes do “e” está inadequada, visto que separa orações que se coordenam por adição.

    Incorreta. Embora de fato tenhamos uma oração coordenada sindética aditiva separada por virgula, a oração que a antecede é uma subordinada adjetiva restritiva com sujeito diferente das demais. O uso da virgula é defensável como modo de evitar ambiguidades dentro da construção, não sendo de todo inadequada.

    C)Em “O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar [...]”, a vírgula deveria estar após o “e”, assim como ser utilizada após “conseguinte”, pois o sujeito dos dois verbos da oração é o mesmo, além de a expressão consecutiva ficar isolada por vírgulas.

    Correta. A proposta da assertiva é valida.

    D)Em “[…] ninguém portanto diz pura e simplesmente [...]”, a conjunção conclusiva deve ser isolada por vírgulas, pois encontra-se intercalada, após o sujeito oracional.

    Incorreta. Embora a assertiva esteja correta ao afirmar que a conjunção conclusiva deveria ser isolada, o sujeito do trecho (ninguém) não é oracional, o que a torna inválida.

    E)Em “[...] requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol [...]”, a vírgula antes do “e” justifica-se por haver mudança de sujeito sintático entre as orações presentes no período.

    Incorreta. O sujeito é o mesmo nas três ações verbais da passagem.

    Possuímos três alternativas incorretas. A questão é nula.

  • Não adianta copiar o gabarito e colar aqui nos comentários. Se quer curtida vai pro instagram...

  • Ivan Lucas havia dito aqui que eu insistia em querer anular o gabarito me baseando na opinião de um único gramático. Pois bem. Transcrevo agora a opinião de MAIS UM gramático que diz ser opcional a vírgula no zeugma. Eis Napoleão Mendes de Almeida (Gramática Metódica da Língua Portuguesa, § 783):

    "A vírgula, quando não traz perigo de confusão, é usualmente empregada para indicar o zeugma do verbo: [...]

    Quando outras vírgulas já houver em partes de um período que encerrem zeugma, coloca-se ponto e vírgula entre essas partes, para maior clareza: [...]

    Quando, ao contrário, curtas e já separadas por vírgula forem as partes de um período nas quais há zeugma, desnecessário se tornará esse ponto e vírgula e também desnecessária a vírgula indicativa do zeugma: [negrito meu] "Seus movimentos eram rápidos, o olhar perscrutador, o ouvido atilado"".

  • Orlando Guimarães

    Como já disse, bloquear-me não me impede de visualizar teus comentários. Fazer isso com intuito de poder citar meu nome, sem direito de resposta, é, no mínimo, má-fé.

    Quanto ao uso de vírgula para indicar a elipse de verbos, teu posicionamento segue equivocado e baseado em má interpretação de doutrina gramatical.

    A questão Q1392876 não questiona a correção da pontuação do período, mas apenas a acentuação dos termos que lá se encontram grifados.

    Abraços.

  • Veja como é escrito o zeugma (sem vírgula!) na Q1392876

  • Ivan Lucas tua linguagem é rebuscada ó varão

  • Se possível, façam comentários mais sucintos, visto que não são todos que podem ou têm acesso ao gramático "a" ou "b".

  • Gosto da humildade do examinador Chicó, ele não consegue se ater apenas nas suas psicodelias interpretativas, ele precisa inovar gramaticalmente. O bom é que ele não deve explicações para ninguém, faz o que bem entende e ainda ri da nossa cara.


ID
3474151
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

No trecho “Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.”, o sujeito do verbo “saibam” é classificado como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ “Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.”

    ➥ Quem está exercendo a ação de saber que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol? Os meus leitores saibam (=temos um sujeito posposto ao verbo, é um sujeito simples, ele é formado por somente um núcleo= leitores).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: A

    SUJEITO SIMPLES.

    O SUJEITO ESTÁ DEPOIS DO VERBO.

  • Organizando a oração:

    Por hora basta que os meus eleitores saibam que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

    Pergunta: Quem sabe? Os meus eleitores.

    Logo, sujeito explícito simples.

  • Ficou com vontade de marcar "Oculto desinencial"....pode falar...

    A banca tentou colocar uma pegadinha, deslocando o sujeito para depois do verbo. Contudo, é um sujeito simples.

  • Quem deve saber? "Os meus leitores".

  • Repetindo a resposta do Arthur Carvalho

    ✅ Gabarito: A

    ✓ “Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.”

    ➥ Quem está exercendo a ação de saber que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol? Os meus leitores saibam (=temos um sujeito posposto ao verbo, é um sujeito simples, ele é formado por somente um núcleo= leitores).

  • Gabarito A

    Colocando na ordem direta (canônica): (...) basta que os meus leitores saibam.

    Quem sabe? os meus leitores é o sujeito.

    Núcleo do sujeito: leitores

    Logo temos sujeito simples.

  • Gabarito: A

    Sujeito+ verbo= Ordem direta

    Verbo +Sujeito= Ordem indireta.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em tipos de sujeitos. O candidato deve indicar a assertiva correta.

    No trecho “Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.”, o sujeito do verbo “saibam” é classificado como

    A parte que nos interessa é esta: “saibam os meus leitores". Esta parte da oração está de forma inversa, a ordem direta seria assim: "os meus leitores saibam." 

    Dessa forma, fica mais fácil identificar o sujeito da oração que é “meus leitores”. O núcleo desse sujeito é “leitores” pois é a parte mais central. Quem sabe? Meus leitores.

    Sabendo isso, iremos identificarmos a classificação desse sujeito de apenas um núcleo. Analisemos:

    a) Correta.

    O sujeito é simples, porque possui apenas um núcleo.

    b) Incorreta.

    O sujeito será composto quando apresentar dois núcleos, ou seja, duas partes importantes.

    Ex: João e Maria comeram demais.

    c) Incorreta.

    O sujeito será indeterminado quando na terceira pessoa do singular acompanhada de partícula "se" funcionando de índice de indeterminação do sujeito, isto é, com verbos transitivos indiretos. O sujeito também será indeterminado com verbos na terceira pessoa do plural sem sujeito expresso e identificável em qualquer parte.

    Ex: Precisa-se de empregados/ discutem muito lá.

    d) Incorreta.

    O sujeito oculto desinencial é quando pudermos identificá-lo por meio da conjugação do verbo.

    Ex: (Eu) fui ao parque neste fim de semana. O verbo está na primeira pessoa do singular, assim, podemos saber que a primeira pessoa do singular é o sujeito.

    e) Incorreta.

    O sujeito é oculto desinencial é quando pudermos identificá-lo por meio da de outra parte do texto. 

    Ex: João e Maria comeram demais. Beberam muita água também.

    Gabarito: A

  • que os meus leitores saibam


ID
3474154
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Assinale a alternativa em que o verbo em destaque exige, no contexto dado, dois complementos: um regido por preposição (objeto indireto) e outro, sem (objeto direto).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ “– Empresta-me trezentos mil réis?”.

    ➥ Empresta algo a alguém. O verbo "emprestar" está sendo usado como transitivo direto e indireto. Ele pede um complemento sem preposição (=trezentos mil réis → objeto direto) e um com preposição (=me; equivalendo a "a mim" → objeto indireto).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Quem empresta, empresta ALGUMA COISA a ALGUÉM. O verbo emprestar funciona como transitivo direto e indireto.

  • Resumindo, a questão pede pra achar o VTDI...

  • Analise comigo os itens..

    A) “ não se pode fazer sem um ponto de interrogação.”

    Nessa caso, não estamos utilizando complementos = Verbo intransitivo.

    B) “[…] basta olhar-lhe para a cara.”

    O Lhe = é usado quando temos verbos transitivos indiretos , pois os substitui.

    C) que serve para pescar.”

    O verbo servir está sendo utilizado como verbo intransitivo.

    D)  lançais o anzol de repente [...]”.

    Lançais - algo - VTD- OD.

    E) “– Empresta-me trezentos mil réis?”.

    Empresta algo - VTD-OD-trezentos mil réis

    A alguém - OI- me

  • Sejamos objetivos:

    Quem empresta, empresta alguma coisa a alguém !!!!

    Verbo transitivo Direto e indireto

  • Na verdade, o “lhe”, no item b, atua como adjunto adnominal pior caracteriza um substantivo e traz uma relação intrínseca de posse. ...olhar-lhe para a cara. (a cara dele) Portanto, o “lhe”, nesse contexto, não corresponde a um O.I.
  • GABARITO: E

    empresta-me trezentos mil réis

    fazendo a pergunta ao verbo

    quem empresta-------- empresta algo a alguém !

  • QUESTÃO MALICIOSA

    Qualquer outra banca usaria o verbo exige neste enunciado no sentido de fazer com que o candidato procurasse a alternativa em que um dos dois complementos estivesse faltando. Porém, esta banca o usa no sentido de obrigar o candidato a procurar a alternativa em que ambos os complementos estão presentes. O que a questão está dizendo é que a frase E não poderia ser escrita de outra forma no contexto; tal interpretação gera estranheza porque a frase não exige os complementos, ela já os tem.

    Além disso, o objeto indireto da E é representado pelo mero pronome oblíquo, não há preposição. O gab é absurdo.

  • Nível hard, em?

    Fiquei em dúvida da B e E... mas fui na E no final.

  • O uso dos pronomes oblíquos àtonos está aliado à regência.

    a,as, o, os: Objeto direto

    lhe, lhes: Objeto indireto

    me,te,se,nos,vos: Objeto direto ou Objeto indireto.

  •  Empresta-me trezentos mil réis?

    EMPRESTAR- EMPRESTA ALGO (TREZENTOS MIL RÉIS-OD) A ALGUÉM (ME-OI).

  • Quem empresta, empresta ALGO a ALGUÉM

    Diogo França

  • […] Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.”

    o verbo fazer é transitivo direto. quem faz faz alguma coisa

    B

    “[…] basta olhar-lhe para a cara.”

    o verbo olhar é transitivo indireto. O pronome oblíquo "lhe" é objeto indireto pleonástico

    C

    “[…] o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.”

    o verbo servir é transitivo direto.

    D

    “[…] preparais o cordel e lançais o anzol de repente [...]”.

    o verbo lançar é transitivo direto.

    E

    “– Empresta-me trezentos mil réis?”.

    correto. pois o verbo emprestar é VTDI. quem empresta, empresta algo a alguém.

    o objeto direto é: trezentos mil réis

    o objeto indireto é: o pronome obliquo "me"

  • Eu entendi assim:

    Empresta-me (a mim - preposição - OI)

    o quê? trezentos mil réis (OD)

    (PS:eu ainda estou aprendendo o conteúdo, foi só a forma que usei para entender)

  • Minha contribuição.

    Preposições: são palavras invariáveis que ligam dois termos, subordinando um antecedente ao outro consequente.

    Ex.: Necessito de chocolate.

    Preposições essenciais: a, ante, após, com, até, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

    Mnemônico das palavras invariáveis:

    Preposições

    Interjeições

    Conjunções

    Advérbios

    Abraço!!!

  • GAB:E

    COMPLEMENTO TEÓRICO

    • Os pronome oblíquos ME,TE,SE,NÓS e VÓS podem substituir o termo objeto direto quando estiver associado a um verbo transitivo direto e também podem substituir um objeto indireto quando estiverem associado a um verbo transitivo indireto
  • meu entendimento foi que pediram pra encontrar um VTDI , o verbo EMPRESTAR SERIA ESSE, quem empresta, empresta ALGO a/ para ALGUEM


ID
3474157
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Considerando o fato de que as pessoas do discurso “tu” e “vós” têm sido substituídas atualmente pelo uso do “você(s)”, assinale a alternativa que reescreve adequadamente o seguinte excerto, mantendo-lhe o sentido e a correção gramatical:

“Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.”.

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra A.

    Se (VOCÊS) fizerem esta pergunta a um gramático, ele atordoará seus ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

    Fizerem= Futuro do Subjuntivo / atordoará= Futuro do Presente

  • GAB A

    “Se fizerdes esta pergunta a um gramático------FUTURO DO SUBJUNTIVO

    Se fizerem esta pergunta a um gramático

  • Você é um pronome de tratamento que atualmente ocupa a posição de 2ª pessoa (tu e vós), mas, historicamente, nem sempre foi assim. Originalmente, vossa mercê era um pronome de tratamento dado a uma pessoa de autoridade (ao rei na verdade). Então quando alguém dizia: "Vossa Mercê chagará à cidade ainda hoje", queria dizer que o rei chegaria. Com o passar do tempo, Vossa Mercê começou a ser usado para tratamentos em relação ao interlocutor (tu e vós) até virar o você.

    Quem se interessar mais, pesquise "Formas de tratamento na história do português - Revistas UFRJ". E pesquisa o assunto da pesquisa da professora Célia Regina dos Santos Lopés e Leonardo Marcotulio, ambos da UFRJ. Eles têm uma pesquisa maneiríssima sobre isso.

  • Eu entendi que a frase original tinha sujeito no singular, por isso exclui a letra A de cara... Não creio que a reescrita tabulada como gabarito mantém de modo fidedigno o sentido.

  • se -condicional- vós fizerdes... 2a pessoa do plural ..conjuga com a 3a do plural. vocês

    caso/se vós fizerdes

    se vocês fizerem

    no singular seria; se tu fizeres.

  • Tu vs você: 

    Por exemplo: lê ou leia?

    - Você leia este livro 

    Usou o tratamento você (3.ª pessoa) e o verbo ler ficou leia (3.ª pessoa do modo imperativo). Houve uniformidade de tratamento.

    - Tu lê este livro 

    Usou o tratamento tu (2.ª pessoa) e o verbo ler ficou lê (2.ª pessoa do modo imperativo). Houve uniformidade de tratamento.

    - O português moderno permite que se escolha livremente entre tratá-lo por tu ou por você. Nas gramáticas tradicionais, são duas formas igualmente corretas para tratar a segunda pessoa do discurso: 1.ª pessoa: quem fala (eu-nós)/ 2.ª pessoa: com quem se fala (tu-vós, você-vocês)/ 3.ª: de quem se fala (ele-eles, ela-elas).

    - Embora tu e você se refiram à segunda pessoa do discurso, tu pertence à 2.ª e você pertence à 3.ª pessoa gramatical, exigindo as formas verbais e os pronomes respectivos.

    ✨- Mas o rumo evolutivo da língua aponta a supremacia absoluta do você e a retirada de cena de tu/vós. A conjugação verbal se reduzirá a quatro pessoas: eu, ele, você; nós, eles, vocês.✨

  • Fizerdes - Vocês/Vós (2ª pessoa do plural) - Ex.: Quando vós fizerdes...;

    Fizeres - Você/Tu (2ª pessoa do singular) - Ex.: Quando tu fizeres...;

  • A questão pede para reescrever adequadamente o excerto, trocando as pessoas do discurso “tu” e “vós” por “você(s), de maneira a manter o sentido e a correção gramatical.

    “Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.”.

    Primeiro ponto: o sujeito oculto está no plural (vós). Segundo ponto: a conjunção "SE", embora possa ter valor integrante, condicional, causal e concessional, nesse caso específico ela possui valor TEMPORAL. Como percebemos isso? Pela conjugação verbal e pelo sentido da frase, que indica ser uma hipótese temporal. Isso é perceptível trocando a conjunção, vejamos:

    QUANDO (VÓS) fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.”.

    A questão pede para substituir pelo pronome pessoal de tratamento você(s), que se refere à segunda pessoa do discurso, mas, por ser pronome de tratamento, é empregado na terceira pessoa. Assim, nós devemos procurar a conjugação adequada para VOCÊS no futuro do subjuntivo:

    FUTURO DO SUBJUNTIVO

    • quando eu fizer
    • quando tu fizeres
    • quando ele, ela, você fizer
    • quando nós fizermos
    • quando vós fizerdes
    • quando eles, elas, vocês fizerem

    Assim, chegando ao gabarito:

    A) Se fizerem esta pergunta a um gramático, ele atordoará seus ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos. CORRETO!

    Um detalhe importante quanto a letra C:

    C) Quando fizer esta pergunta a um gramático, ele atordoará seus ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos. ERRADA!

    A gramática do excerto está correta, porém, o único motivo de não ser o gabarito é que o pronome "você" está no singular, não se adequando ao pedido da questão.

    B) Caso faça esta pergunta a um gramático, ele lhes atordoaria os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos. ERRADA!

    Caso você faça está no presente do subjuntivo e no singular, não atendendo ao pedido da questão.

    D) Nas hipóteses de serem feitas (1) esta pergunta a um gramático, (2) seus ouvidos seriam atordoados durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos. ERRADA!

    (1) Serem feitas por quem? Indeterminação do sujeito, visto que o verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado anteriormente. (2) Ouvidos do gramático ou do sujeito indeterminado? De quem? - Nada a ver com a exceto original.

    E) Desde que façais esta pergunta a um gramático, ele atordoará vossos ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos. ERRADA!

    Que vós façais, além de ser conjugado no presente do subjuntivo, o sujeito é VÓS e não "você", logo também não atende ao pedido da questão.


ID
3474160
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Assinale a alternativa que indica os sentidos assumidos, respectivamente, pelo uso do diminutivo no trecho “Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha [...]”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação. Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente

    ➥ Temos, respectivamente, o uso do diminutivo denotando tamanho e logo após depreciação ao ponto de interrogação. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • totalmente subjetivo, o examinador se baseia nas impressões que ele tirou da leitura , nada além disso, não há respaldo gramatical algum.
  • Não sei como responderam a isto. As funções são cumulativas no contexto em que estão. Essas dicotomias das alternativas não existem.

  • sem pé nem cabeça, essa só com bola de cristal

  • como diria padre quevedo: isso non ecziste!!

  • Quase 60% de acerto nessa questão ? kkkk anham tá, você pode até enganar o QC, mas os deuses dos concursos estão vendo você olhando primeiro os comentários e depois marcando a alternativa !!

  • Dono do questões se esconde pq não responde em ver .Tanta lambança que essa equipe faz por isso vai ser processado. Tem 1 ano que não reformulam e fazem questões de 4 serie.

  • Gab.: B

    O autor diz que tem "birra" do ponto de interrogação. Então, os diminutivos empregados depois (figurinha e corcundinha) têm sentido depreciativo.

    Por exemplo, imagine alguém querendo menosprezar uma mulher pela qual tem antipatia. Poderia perfeitamente dizer: "Aquela mulherzinha me paga". O diminutivo, nesse caso, assume sentido depreciativo.

  • indicação de tamanho?????


ID
3474163
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Considerando que alguns nomes são flexionados em número por meio do acréscimo da desinência ‘-s’, assinale a alternativa em que o processo de flexão de número esteja corretamente construído nos vocábulos a seguir, finalizados por ditongos ou consoantes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     a) Anzol – anzoles → INCORRETO. O correto é "anzóis".
     b) Mel – mels → INCRRETO.  O correto  é méis OU meles.
     c) Cidadão – cidadões → INCORRETO. O correto é "cidadãos".
     d) Aluvião – aluviães → INCORRETO. O correto é "aluviões".
     e) Cordel – cordéis → CORRETO.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Arthur Carvalho MEU FI, vc só estuda português?

  • o plural de cidadão é cidadãos

  • Terminou com AL, EL, OL, UL : Só cabe +IS

    -Papel/ papéis; Anzol/ anzóis; Azul/ azuis.

    Terminou com IL: cabe +EIS ou +S

    -Fuzil/ fuzis; Fóssil/ fósseis

  • Anzol - anzóis

    Mel - méis ou meles

    Cidadão - cidadãos

    aluvião - aluviões


ID
3474166
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

No Texto II, ao comparar as estratégias de pesca às habilidades retóricas, o cronista utiliza uma linguagem figurada. Nesse contexto, relacione a primeira coluna com a segunda, de modo a equiparar a linguagem figurada e o tipo de discurso utilizado, e assinale a alternativa com a sequência correta.


1. Isca com mel.

2. Isca com erva para embebedar os peixes.

3. Anzol sem isca.


( ) – O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

( ) – Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, empresta-me trezentos mil réis?

( ) – Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ➥ Segundo o texto: 

    Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes. Assim, ou dizem (PRIMEIRO MEIO, Isca com mel) :

    – Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

    Ou então empregam o segundo meio: – Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis? (=SEGUNDO MEIO, ou seja, a segunda hipótese: Isca com erva para embebedar os peixes).

    ➥ Dessa forma, 3 - 1 - 2.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Eu acertei, letra A, mas que questão ruim... Entendi quase nada dela. 

  • Ã? Que viagem é essa?

  • Nenhum professor vai comentar esta b*?

  • É uma questão puramente interpretativa. Basta ler o texto. O comentário do colega Arthur torna as coisas mais complicadas do que são.

    Basicamente estamos diante de três formas de pedir dinheiro, sendo que o autor compara cada uma a um modo de tentar "fisgar um peixe".

    (3) "O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?" Aqui o pedido é feito de forma direta, sem qualquer cortesia, comparável a tentar fisgar o peixe sem utilizar isca.

    (1) "Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, empresta-me trezentos mil réis?" Aqui existe alguma cortesia, é o equivalente a colocar mel no anzol para atrair o peixe.

    (2) "Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?" Aqui a cortesia é exagerada, equivale a tentar embebedar o peixe para facilitar o trabalho.

  • ?????????????? tendi foi nada

  • Galera, é só não complicar, está no texto!

    Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca (3); ninguém portanto diz pura e simplesmente:

    – Empresta-me trezentos mil réis?

    __________________________________________________________________________________________________

    Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel (1)

    Assim, ou dizem:

    – Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

    __________________________________________________________________________________________________

    outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes (2):

    – Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

    No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

  • parece raciocinio logico kk

  • Maconha pura


ID
3474169
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Considerando o uso e a função das palavras em destaque nos seguintes excertos, assinale a alternativa que as analisa corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ Em “[…] mas tudo depende da isca que se lhe deita [...]”, o pronome em destaque é utilizado para construir uma referência genérica, encapsulando um determinado assunto.

    ➥ Temos, em destaque, um pronome indefinido, ele apresenta um valor genérico, indefinido. É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita (=ele encapsula um assunto referente à utilização do ponto de interrogação). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Muito bom seus comentários, Artur. Obrigada por compartilhar conosco.

  • Só um adendo quanto à letra A:

    este(s), esta(s), isto - apontam para perto do falante

    esse(s), essa(s), isso - apontam para perto do ouvinte

    aquele(s), aquelas(s), aquilo - apontam para longe do falante e/ou do ouvinte

  • a)   Em “Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia [...]”, o pronome demonstrativo justifica-se pela localização espacial do referente (perto de quem ouve). Esta – pronome demonstrativo localizado próximo à pessoa que fala (1ª pessoa).

    b)   Em “[…] mas tudo depende da isca que se lhe deita [...]”, o pronome em destaque é utilizado para construir uma referência genérica, encapsulando um determinado assunto. Tudo – pronome indefinido – CORRETA.

    c)   Em “Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.”, os termos em destaque são numerais ordinais. Na verdade os termos em destaque são artigos indefinidos.

    d)   Em “[…] deitais o anzol com a ponta da língua [...]”, o artigo realça uma parte especial do corpo, portanto funciona como um artigo de notoriedade. Trata-se de artigo definido, pois define ou individualiza o substantivo ponta da língua.

    e)   Em “Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca”, o termo em destaque é um numeral e poderia ser substituído por “nem um”. O termo “nenhum” é um pronome indefinido – faz referência à 3ª pessoa do discurso de modo vago, genérico e impreciso.

    Avante!

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    FUNÇÃO ESPACIAL

    ESTE (A/S), ISTO: Próximo do falante ou que o falante toma como tal ou em referência à correspondência que enviamos.

    Ex: Esta camisa aqui do Flamengo é minha.

    Este documento segue anexo aos demais.

    ESSE (A/S), ISSO: Ser que está próximo do ouvinte ou que o falante toma como tal.

    Ex: Essa camisa aí é tua?

    Saía do meio dessa rua, garoto!

    AQUELE (A/S), AQUILO: ser que está distante do ouvinte e do falante ou de que algo que se encontra na pessoa de quem se fala.

    Ex: Aquela camisa lá é dele.

    Aquele país onde ele mora não presta.

    FONTE: A Gramática para Concursos - Fernando Pestana.

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS

    Cuidado com essas justificativas tortas de Arthur Carvalho e Priscila da Silva Souza quanto à alternativa D. Não existe dicotomia entre artigo de notoriedade e artigo definido, pois o artigo de notoriedade é um tipo de artigo definido. A alternativa está errada porque o artigo apontado não é de notoriedade.

    Para quem não está familiarizando com o assunto: o artigo de notoriedade é uma forma estilística apontada pelo gramático Celso Cunha em frases equivalentes às do tipo

    Essa não é qualquer questão, essa é a questão.

    Esse não é um problema, esse é o problema.

    Essa não é uma dificuldade, é a dificuldade.

  • Falou em genérico, já remeteu a indefinição.

    #Partiu aprovação!

    Gab.: B

  • Na letra A

    O termo "figurinha de ortografia" se refere à "ponto de interrogação" o certo seria o uso do pronome demonstrativo "essa" que apontam para o que já foi mencionado.

  • Artigo de notoriedade é quando se realça, algo ou alguém, tipo : João é o cara .

  • Letra A está incorreta.

    "Esta" é quando está perto de quem fala.

    "Essa" é quando está perto de quem ouve. (longe de quem fala).


ID
3474172
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Assinale a alternativa em que ocorre um dígrafo consonantal capaz de ocasionar um desvio ortográfico motivado pelo modo como a palavra é pronunciada.

Alternativas
Comentários
  • Possível = *Pocível (erro gramatical pelo fonema /s/)

  • Corcundinha também não é ? dígrafo ?

  • alguém podia explicar detalhadamente?
  • Dígrafo é quando dois consoantes formam apenas um som, exemplo: Carro, nascer, assado...

    Nesse caso, o desvio ortográfico poderia ocorrer na palavra "possível", uma vez que podem acabar trocando os dois "s" por um "c" -> Pocível

  • Trata - de da possibilidade de ocorrer o desvio ortográfico poderia na palavra "possível", uma vez que pode haver a troca do "s" pelo "c" -> Pocível

  • GABARITO: C) PoSSível / Desvio Ortográfico = PoCÍvel

    OBS:

    D) CorcundiNHa:

    Também é considerado um dígrafo consonantal, porém como pede no enunciado (dígrafo consonantal capaz de ocasionar um desvio ortográfico motivado pelo modo como a palavra é pronunciada) a única capaz de ocasionar seria a ALTERNATIVA (C)

  • Desvio ortográfico é o mesmo que erro ortográfico, é o erro na transcrição da oralidade para a forma escrita, isto é, escreve-se da mesma forma que pronuncia..

     C) PoSSível / Desvio Ortográfico = PoCÍvel

  • Dígrafo consonantal capaz de ocasionar um desvio ortográfico motivado pelo modo como a palavra é pronunciada:

    Possível

    FONETICAMENTE: POCÍVEL

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Existem dois tipos de dígrafos: os dígrafos consonantais e os dígrafos vocálicos.

    Dígrafos consonantais:

    Nos dígrafos consonantais, o encontro de duas letras forma um único som consonantal. Os dígrafos consonantais são: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

    LH: agasalho, baralho, espelho.

    CH: machado, chuva, chocolate.

    NH: carinho, ganho, estranho.

    RR: carro, torre, morro.

    SS: massa, pêssego, pássaro.

    QU: aquilo, máquina, querosene, toque.

    GU: guitarra, águia, guerra, dengue.

    SC: nascer, descer, piscina.

    SÇ: nasço, desço, cresça.

    XC: exceção, excesso, excelente.

    XS: exsudar, exsudação, exsudativo.

    Dígrafos vocálicos:

    Nos dígrafos vocálicos, o encontro de duas letras forma um único som vocálico.

    Os dígrafos vocálicos são: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

    AM: lâmpada, ambição, campeão.

    EM: sempre, lembrança, tempo.

    IM: limpo, cachimbo, símbolo.

    OM: rombo, tombo, sombra.

    UM: cumprimento, tumba, chumbo.

    AN: tanque, sangue, canto.

    EN: frente, pente, mentira.

    IN: lindo, finta, cinto.

    ON: ponte, onde, fonte.

    UN: sunga, mundo, fundo.

    FONTE: NORMACULTA.COM.BR

  • kkkkk quanta apelação numa questão.
  • A questão em tela exige conhecimento sobre encontro consonantal e dígrafo. Vejamos alguns conceitos antes de fazer a resolução. Vejamos:

    ENCONTROS CONSONANTAIS

    O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontros consonantais: a) consoante + “l” ou “r” - são encontros que pertencem a uma mesma sílaba, como nos vocábulos pra-to, pla-ca, bro-che, blu-sa, trei-no, a-tle-ta, cri-se, cla-ve, fran-co, flan-co; b) duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes - é o que ocorre em ab-di-car, sub-so-lo, ad-vo-ga-do, ad-mi-ti r, al-ge-ma, corte. Há grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu-mo-ni-a, psi-co-se, gno-mo

    DÍGRAFOS

    O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema

    ▪Dígrafos consonantais;   gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs..

    ▪Dígrafos vocálicos.  am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.

    Devemos marcar como correta a alternativa que tenha palavra que possa ocasionar um desvio ortográfico motivado pelo modo como a palavra é pronunciada. . Inspecionemos:

    a) Entretanto.

    Incorreta. En e an são dígrafos vocálicos.

    b) Segredo.

    Incorreta. "Gr" é apenas um encontro consonantal.

    c) Possível.

    Correta. "SS" o som deve ser deve seguir com som de "S" e não de "Z". O "s" sozinho no interior de uma palavra que tem o som de "Z".

    Ex: vaso (z), passo (s).

    d) Corcundinha.

    Incorreta. "Un e Nh" são dígrafos vocálico e consonantal respectivamente, contudo não tem o problema de ocasionar som diferentes.

    e) Trezentos.

    Incorreta. "En" é dígrafo vocálico.

    GABARITO: C

  • Dígrafos vocálicos.  am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.

    CORCUNDINHA , está errado devido ter um dígrafo vocálico é um dígrafo consonatal .

  • Pra mim o erro que possível pode levar, justamente pela sua pronúncia fonética é poscível, e não pocível.

  • a língua portuguesa é a coisa mais nada haver que eu já vi na minha vida

  • Que onda é essa mermão.

  • ▪Dígrafos consonantais  gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs..

    OBS : As letras gu e qu são consideradas como dígrafos somente quando seguidas das  'e' ou 'i', representando os fonemas /g/ e /k/, como em gueixaquilo. Nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema.

    CORCUNDINHA , está errado devido ter um dígrafo vocálico + um dígrafo consonatal .

    ▪Dígrafos vocálicos.  am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.

  • Redação confusa, acertei por eliminação.

  • NÃO CONSEGUI COMPREENDER NEM O ENUNCIADO....

  • ele só queria saber o dígrafo consonantal que daria pra escrever errado ...

    eu entende assim !

  • Os dígrafos podem ser :

    Consonantais :

    É o encontro de duas letras que formam um único som consonantal. Exemplos: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

    Obs: Somente serão considerados dígrafos as letras gu e qu quando estiverem seguidas das vogais

    'e' ou 'i', representando os fonemas /g/ e /k/.

    Vocálicos:

    am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

    Comentário de um Colega do QC.

  • Pelo amor de Deus!!! Assim não vale.

  • Simplificando....

    Dígrafo consonantal a forma que se fala pode não ser a como se pensa que escreve.

    EX: O POSSÍVEL que falamos pode ser entendido e se escrever POCÍVEL.

  • não entendi muito a questão ao responder, mas consegui com a orientação dos colegas.

  • errando, errando e errando....

  • O gabarito da questão é a letra C. O encontro consonantal é o "SS", podendo o desvio ortográfico ser com o "Ç".

    PoSSível - poÇível.

  • O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (fonema é o som que a letra ”representa”).

    Existem dígrafos vocálicos e consonantais.

    Dígrafos consonantais:

    • SS - AS-SUN-TO, AS-SEM-TO, ISSO.
    • SC - AS-CEN-SÃO, DES-CEN-DEN-TE.
    • - CRES-ÇA.
    • GU (quando não prenunciamos o “u”) - GUI-TAR-RA, Á-GUIA.
    • QU (quando não prenunciamos o “u”) - QUES-TÃO, QUI-LO.
    • LH... NH...CH... RR... XS... XC…

     

    Dígrafos vocálicos

    Quando “M” e “N” aparecem no final da sílaba.

    • AM ou AN - CAMPO, SANGUE.
    • EM ou EN - SEMPRE, TENTO.
    • IM ou IN - LIMPO, TINGIR.
    • OM ou ON - ROMBO, TONTO.
    • UM ou UN - BUMBO, SUNGA.
  • Nao entendi o que a questao pedia , com as expliações dos amigos consegui entender . Uma questão simples, mas difícil compreensão.

  • GABARITO: Letra C

    DÍGRAFOSquando duas letras são usadas para representar um único fonema. Os dígrafos podem ser:

    • ConsonantaisLH, NH, CH, RR, SS, QU, GU, SC, SÇ, XC. Exemplos: palha, escaninho, chuveiro, torrone, passado, querosene, quilo, gueixa, seguinte, descer, creo, exceção.
    • VocálicosAM, AN, EM, EN, IM, IN, OM, ON,UM, UN. Exemplos: campo, manto, tempo, venda, limpo, cinto, quilombo, ponto, macumba, rotunda.
  • Em que pese a redação da questão seja diferente, é importante reparar que o enunciado menciona o dígrafo consonantal. Sendo assim, podemos eliminar as alternativas com digráfo vocálico.

  • desvio ortográfico = erro

  • Feliz por errar essa questão!

  • Questão sem vergonha que pesa no enunciado, prestar bastante atenção para não errar.

  • a única que possui digrafo consonatal é a letra c


ID
3474175
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Assinale a alternativa na qual predomina o discurso expositivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ “[...] o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.” 

    ➥ Temos a predominância de um discurso expositivo, visto que foi exposto uma informação sem ter o objeto de convencer o leitor de algo (=dissertação expositiva).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Texto expositivo: apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição, a enumeração de suas características. Esse deve permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto. O texto expositivo deve ser abrangente, deve permitir que seja compreendido por diferentes tipos de pessoas.

    Fonte: apostila Loja do Concurseiro 2020


ID
3474178
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

[4 de novembro de 1855]

Desejava dirigir uma pergunta aos meus leitores.

Mas uma pergunta é uma coisa que não se pode fazer sem um ponto de interrogação.

Ora, eu tenho uma birra muito séria a esta figurinha de ortografia, a esta espécie de corcundinha que parece estar sempre chasqueando e zombando da gente.

Com efeito, o que é um ponto de interrogação?

Se fizerdes esta pergunta a um gramático, ele vos atordoará os ouvidos durante uma hora com uma dissertação de arrepiar os cabelos.

Entretanto, não há coisa mais simples de definir do que um ponto de interrogação; basta olhar-lhe para a cara.

Vede: ?

É um pequeno anzol.

Ora, para que serve o anzol?

Para pescar.

Portanto, bem definido, o ponto de interrogação é uma parte da oração que serve para pescar.

Exemplo:

1º Quereis pescar um segredo que o vosso amigo vos oculta, e que desejais saber; deitais o anzol disfarçadamente com a ponta da língua:

– Meu amigo, será verdade o que me disseram, que andas apaixonado?

2º Quereis pescar na algibeira de algum sujeito uma centena de mil réis; preparais o cordel e lançais o anzol de repente:

– O Sr. pode emprestar-me uns duzentos mil réis aí?

3º Quereis pescar algum peixe ou peixãozinho: requebrais os olhos, adoçai a voz, e, por fim, deitais o anzol:

– Uma só palavra: tu me amas?

É preciso, porém, que se advirta numa coisa. O ponto de interrogação é um anzol, e por conseguinte serve para pescar; mas tudo depende da isca que se lhe deita.

Nenhum pescador atira à água o seu anzol sem isca; ninguém portanto diz pura e simplesmente:

– Empresta-me trezentos mil réis?

Não; é preciso que o anzol leve isca e que esta isca seja daquelas que o peixe que se quer pescar goste de engolir. 

Alguns pescadores costumam deitar um pouco de mel, e outros seguem o sistema dos índios que metiam dentro d’água certa erva que embebedava os peixes.

Assim, ou dizem:

– Meu amigo, o senhor, que é o pai dos pobres, (isca) empresta-me trezentos mil réis? (anzol).

Ou então empregam o segundo meio:

– Será possível que o benfeitor da humanidade, o homem que todos apregoam como a generosidade personificada, que o cidadão mais popular e mais estimado desta terra, que o negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco, me recuse a miserável quantia de trezentos mil réis?

No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

Ainda tinha muita coisa a dizer sobre esta arte de pescar na sociedade, arte que tem chegado a um aperfeiçoamento miraculoso. Fica para outra ocasião.

Por ora basta que saibam os meus leitores que o ponto de interrogação é um verdadeiro anzol.

O caniço desta espécie de anzol é a língua, e o fio ou cordel a palavra; fio elástico como não há outro no mundo. […]

Adaptado de: ALENCAR, José de. Ao correr da pena. Edição preparada por João Roberto Faria. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Assinale a alternativa correta acerca da palavra em destaque em “No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio [...]”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ No meio do discurso, já o homem está tonto de tanto elogio, de maneira que, quando o outro lhe lança o anzol, é, com certeza, de trazer o peixe.

    ➥ O substantivo foi usado para qualificar as ifnormações referentes à utilização do ponto de interrogação para que se consiga aquilo que quer, sendo que os "elogios" são para trazer o peixe (=no caso, convencer a pessoa de algo e consiguir aquilo que se quer). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • para responder essa questão foi preciso ler o texto com bastante atenção

  • Blz, mas ele foi irônico sim!

  • PENSAVA Q ELE TINHA FALADA EM UM TOM IRONICO!

    GUAAAA

  • FORÇA,MEUS LINDOS!

  • O tom irônico está no momento em que se utiliza os elogios de forma exagerada para fazer pressão ao pedir dinheiro.

    No entanto, mesmo em tom irônico, espera-se que a pessoa a quem se pede dinheiro se sinta elogiada, caracterizar os termos descritos como elogios não foi ironia, realmente são elogios, para serem interpretados como elogios a fim de se receber o dinheiro.

    "benfeitor da humanidade"

    "o homem que todos apregoam como a generosidade personificada"

    "cidadão mais popular e mais estimado desta terra"

    "negociante que revolve todos os dias um aluvião de bilhetes do banco"

    "miserável quantia de trezentos mil réis"

    Tudo isso foi utilizado em ironia.

    "elogio" não.

  • Pessoal, por que não pode ser a letra B?

  • Que texto show!

    Por isso que eu amo José de Alencar, pra mim, indiscutivelmente o melhor escritor brasileiro (seguido de Machado, claro)

    letra D


ID
3474181
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Em “[...] o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão [...]”, o verbo em destaque, mantendo a regência e o sentido do texto, pode ser substituído por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ “[...] o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão [...]”.

    ➥ Expõe algo (=verbo transitivo direto). O seu sentido é o de apresentar algo/mostrar algo (=apresentar algo, mesma regência, verbo transitivo direto, refere-se àquele que pede um complemento sem preposição).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Expõe

    Põe em exibição:

    exibe, apresenta, patenteia.

  • GABARITO: E

    Expõe é sinônimo de: exibe, expressa, manifesta, profere, diz, dize, mostra, aduz, aduze, alega, apresenta.

  • APRESENTA

  • Gabarito: E

    enfatiza = DESTACA / REALÇA

    conclui = FINALIZAR

    sugere = ACONSELHA / RECOMENDA

    reitera = INSISTE/ RENOVA

    apresenta = MOSTRA/ EXPÕE / EXIBE / OSTENTA

  • Minha contribuição.

    Expõe vem do verbo expor. O mesmo que: mostra, explica, esclarece, elucida, explana, dilucida, interpreta, expende, clarifica.

    Fonte: www.dicio.com.br

    Abraço!!!


ID
3474184
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Considerando as normas da ABNT para a redação de referências bibliográficas, assinale a alternativa que reescreve adequadamente as seguintes informações apresentadas no corpo do texto de apoio:

“Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943”.

Alternativas
Comentários
  • 7.7.5 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica

    Inclui partes de publicação periódica, artigo, comunicação, editorial, entrevista, recensão, reportagem, resenha e outros.

    Os elementos essenciais são: autor, título do artigo ou da matéria, subtítulo (se houver), título do periódico, subtítulo (se houver), local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número e/ou edição, tomo (se houver), páginas inicial e fnal, e data ou período de publicação. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identifcar o documento.

    EXEMPLO 1 — Elementos essenciais DE LUCCA, Gabriella. Notas curtas. Getulio, São Paulo, ano 3, p. 9, jul./ago. 2009.

    EXEMPLO 2 — Elementos essenciais DOREA, R. D.; COSTA, J. N.; BATITA, J. M.; FERREIRA, M. M.; MENEZES, R. V.; SOUZA, T. S. Reticuloperitonite traumática associada à esplenite e hepatite em bovino: relato de caso. Veterinária e Zootecnia, São Paulo, v. 18, n. 4, p. 199-202, 2011. Supl. 3.

    Alternativa correta: C


ID
3474187
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Em “Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943”, de acordo com as normas da ABNT, qual(quais) informação(ções) deve(m) complementar os dados apresentados para que a referência bibliográfica fique completa?

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBR 6023/2018:

    7.7.5 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica

    Inclui partes de publicação periódica, artigo, comunicação, editorial, entrevista, recensão, reportagem,

    resenha e outros.

    Os elementos essenciais são: autor, título do artigo ou da matéria, subtítulo (se houver), título do

    periódico, subtítulo (se houver), local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número e/ou

    edição, tomo (se houver), páginas inicial e final, e data ou período de publicação. Quando necessário,

    acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

    Alternativa: A


ID
3474190
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Considere as características utilizadas de modo a construir a objetividade textual como efeito de sentido e assinale a alternativa INCORRETA em relação ao Texto III.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

  • GAB A

    "Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter."

  • Alguém explica?

  • A questão pede a INCORRETA, entre as alternativas a única que expõe subjetividade é a (A), ou seja a errada. Cabe ressaltar que trata-se de um texto objetivo.

  • Acertei por eliminação.

    Acredito que o trecho destacado no item A traz a percepção do autor do artigo publicado na revista, e não a opinião do autor do texto.

  • No trecho, o autor fez uso dos chamados adjetivos subjetivos, que são aqueles que caracterizam com uma avaliação pessoal (dando opinião ou fazendo julgamento pessoal)


ID
3474193
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Assinale a alternativa em que a sugestão de reescrita da seguinte adaptação do excerto do Texto III colabore com os critérios de concisão e clareza, mantendo o sentido e a correção gramatical do período:

A primeira campanha teve como objetivo o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     a) Primeiramente, a campanha feita teve como objetivos reconhecer a geografia regional, na qual a Lagoa do Veredão se encontra situada → INCORRETO. O correto é "objetivo", visto que somente um item foi levantado.
     b) A primeira campanha objetivou reconhecer a geografia da região onde a Lagoa do Veredão se localiza → CORRETO. 
     c) A primeira campanha teve como objetivo principal que fosse determinada a região do Veredão, com vistas a reconhecer a lagoa → INCORRETO. O correto é "vista", invariável (=com vista).
     d) A primeira coisa feita na campanha foi reconhecer a Lagoa do Veredão → INCORRETO. O uso do substantivo "coisa" traz valor indefinido e danifica a clareza e a objetividade textual.
     e) A campanha primeiro objetivou levantar coordenadas geográficas da Lagoa do Vered → INCORRETO. O uso de "primeiro" danifica a clareza do texto, visto que o correto é "primeira campanha" (=enumerando como algo inicial referente à campanha).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3474196
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Assinale a alternativa que analisa corretamente o uso e a função dos sinais de pontuação utilizados no Texto III.

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

  • A - Não é facultativo, as abreviações devem ser terminadas com ponto.

    B - Não existe quantidade determinada para o uso das vírgulas.

    C - A oração não esta posposta à oração principal.

    D. CORRETO.

    E. O hífen serve para indicar que as informações às quais o texto se refere encontram-se nas páginas DE 574 ATÉ 622.

  • Vamos aos itens..

    A) Na verdade, existem regras para abreviação.

    De acordo com a norma padrão, a abreviatura deve ser feita seguindo a regra geral:

    Primeira sílaba da palavra + a primeira letra da sílaba seguinte + ponto abreviativo.

    Adj. (adjetivo)

    Ed. (edição)

    As palavras devem ser cortadas em consoantes, nunca em vogais. Se a primeira letra da segunda sílaba for uma vogal, o correto é escrever a palavra até a consoante seguinte;

    Caso haja acento na primeira sílaba da palavra, ele deve ser mantido (Exemplo: séc. = século);

    Se a segunda sílaba for iniciada por duas consoantes, as duas devem estar presentes na abreviação (Exemplo: constr. = construção).

    Mas existem casos em que não usamos nenhuma regra:

    Exemplos: Gram. – gramática

    A.C. – antes de Cristo

    B) Segundo a ABNT Os elementos das notas tipográficas (local, editor, data) e bibliográficas devem ser separadas, entre si, por dois pontos. Datas são separadas por vírgula.

    C) Temos termo intercalado.. podemos retirá-lo sem que haja prejuízo para a semântica da frase.

    D) Um dos casos clássicos de ponto e vírgula é justamente para separar esses tipos de enumerações.. exemplo: Constituição federal..

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    E) Ele indica até.

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    Ponto final – pausa total.

    a) É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:

    - O jogo acabou.

    b) Em abreviaturas:

    - Sr., a. C., Ltda., num., adj., obs.

    Ponto-e-vírgula – pausa maior do que uma vírgula e menor do que um ponto final.

    Usa-se para:

    a) separar itens que aparecem enumerados:

    Uma boa dissertação apresenta:

    - coesão;

    - coerência;

    - progressão lógica;

    - riqueza lexical;

    - concisão;

    - objetividade; e

    - aprofundamento.

    b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas:

    - Queria ter o marido novamente; mudar não queria, porém.

    c) separar partes do texto que se equilibram em importância:

    - O Capitalismo é a exploração do homem pelo homem; o Socialismo é exatamente o contrário.

    Dois-pontos – indicam algum tipo de apresentação.

    São usados quando:

    a) Discurso direto:

    Senhor Barriga exclamou:

    - Tinha que ser o Chaves!

    b) Em citações:

    De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”.

    c) Introduzir uma enumeração:

    - Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele passe no concurso.

    d) Introduzir sentença comprobatória à anterior:

    Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar.

    Aspas – indicativo de destaque.

    São usadas para indicar:

    a) Citação literal:

    “A mente do homem é como uma távola rasa” – disse o filósofo.

    b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias:

    “Peace” foi o que escreveram na faixa.

    Ficava “desmorrendo” com aquela feitiçaria.

    Estou sentido uma “treta”.

    c) Indicar o sentido não usual de um termo.

    Energia “limpa” custa caro.

    d) Indicar título de obra.

    “Sentimento do Mundo” é uma obra do Modernismo Brasileiro.

    e) Indicar ironia

    Ele é um grande “pensador” da humanidade.

    Reticências (...)

    São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar ideia de continuidade ao segmento.

    (...)

    O amor na humanidade é uma mentira!

    É. E é por isso que na minha lira (...)

    - Então, ele entrou na sala e...

    - Oi, galera!

    Eu até acho você aceitável, mas...

    Parênteses

    São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.

    Não posso mais fazer a inscrição (O prazo expirou).

    Travessão

    1 - Indica a fala de um personagem no discurso direto.

    Cíntia disse:

    - Amigo, preciso pedir-lhe algo.

    2 - Isola um comentário no texto (sentença interferente).

    Aquela pessoa – eu já havia falado isso – acabou de mostrar que tem péssimo caráter.

    3 - Isola um aposto na sentença.

    Minha irmã – a dona da loja – ligou para você.

    4 - Reforçar a parte final de um enunciado:

    Para passar no concurso você deve estudar muito – muito mesmo!

    RESUMO DAS AULAS DO PROFº PABLO JAMILK.

  • A questão em tela versa sobre pontuação. Vejamos:

    a) A utilização dos pontos nas abreviações “out./dez.” é facultativa, visto que, ao lê-las, o leitor já sabe o significado da palavra inteira.

    Incorreta. Há 2 erros: o conceito trazido é de abreviatura e não abreviação.

    Abreviações: consistem na redução de palavras até limites que não comprometam sua compreensão. Por exemplo: moto (motocicleta), metrô {metropolitano), ônibus (auto-ônibus), foto (fotografia), quilo (quilograma).  

    Abreviaturas: consistem na redução principalmente de nomes científicos e gramaticais, de Estados e territórios, profissões, pronomes de tratamento: PB (Paraíba) av. (avenida) 

    Outro erro que o ponto é obrigatório na abreviatura e não facultativo.

    b) Em “No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574- 622, out./dez. 1943 [...]”, as informações bibliográficas deveriam estar separadas por ponto e vírgulas (;), pois já há muitas vírgulas no interior da frase.

    Incorreta. A primeira informação que devemos saber é que não existe quantidade de vírgulas. A segunda e mais precisa informação é que as vírgulas estão sendo usadas por motivos abarcados pela regra gramatical. São elas: respectivamente separar adjunto adverbial de lugar, separar termo informativo, separar adjunto adverbial de tempo.

    c) A oração “atravessando sempre zonas semidesertas” não deveria estar entre vírgulas, pois está posposta à oração principal.

    Incorreta. A oração está intercalada e não posposta (após).

     "que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos...."

    Notem que essa oração está entre uma sequência logica que não é a dela, tanto que daria para ler os dois trechos sem precisar lê-la.

    d) Na primeira frase, os pontos e vírgulas são utilizados para separar elementos coordenados de longa extensão, os quais se referem aos objetivos da campanha “do Programa Goiás-Bahia”.

    Correta. Vejam que os termos e não orações, são coordenados (não há verbo entre eles).

     A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. (São termos com valores completos). Um dos usos do ponto e a vírgula é para separar elementos coordenados (enumerados).

    e) Em “p. 574-622”, o hífen serve para indicar que as informações às quais o texto se refere encontram-se nas páginas 574 e 622.

    Incorreta. O hífen é usado para indicar que se encontra da página 574 até a página 622. Ou seja, conta-se todas as páginas desde 574 até 622.

    Referência bibliográfica.

    CEREJA, William Roberto Conecte : gramática reflexiva / William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães - 2. ed. - São Paulo: Saraiva, 2013.

    GABARITO: D

  • Quem já sofreu muito com a ABNT nos tempos de faculdade vai lembrar rapidinho dessas regras kk

  • Ok, era a única plausível, só acho que se referia ao lago, e não a campanha.


ID
3474199
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Assinale a alternativa em que a expressão adjetiva em destaque apresente função descritiva, ao estabelecer com o substantivo uma relação de lugar.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Zonas semidesertas.= É UM LUGAR SEMIDESERTO.

  • Zonas semidesertas.

    Dicas: fazer a pergunta: Onde? Ou verificar ponto de referência.

    Avante!

  • GABARITO: C

  • GAB C

    Assinale a alternativa em que a expressão adjetiva em destaque apresente função descritiva, ao estabelecer com o substantivo uma relação de lugar.

    Zonas semidesertas.--UNICO QUE DA IDEIA DE LUGAR

  • DIFICULDADES ENCONTRADAS. Leiam o texto. Foi exatamente o que o autor descreveu

  • Zonas SEMIDESERTAS

  • Avante, PC PA!

  • A QUESTÃO PEDE UMA RELAÇÃO DE LUGAR!, LOGO A UNICA CORRETA É A C

    acredite se cair isso na minha prova vou achar que é pegadinha kkkk


ID
3474202
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Relacione a primeira coluna com a segunda, conforme a classificação dos nomes quanto à sua flexão de gênero, e assinale a alternativa com a sequência correta.

A. Gênero único.
B. Dois gêneros com flexão redundante.
C. Dois gêneros sem flexão redundante.

( ) Programa.
( ) Chefe.
( ) Autor.
( ) Expedição. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    (A) Programa → Gênero único (=somente existe "o programa" → masculino).

    (C) Chefe → Dois gêneros sem flexão redundante (=o chefe OU a chefe).

    (B) Autor → Dois gêneros com flexão redundante (=o autor OU a autora).

    (A ) Expedição → Gênero único (=somente existe "a expedição" → feminino).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Nomes substantivos de gênero único: o carro, a casa, o algoz, a testemunha, o jacaré, a cobra;

    Nomes de dois gêneros sem flexão: o/a estudante, o/a artista, o/a mártir;

    Nomes substantivos de dois gêneros com flexão redundante: o lobo/ a loba, o mestre/ a mestra, o autor/ a autora.

  • ele chamam AUTOR de flexão redundante pq se pode perceber o gênero tanto pelo nome AUTORA quanto pelos determinantes A AUTORA, já em CHEFE, não há redundância (repetição de uma ideia) porque o gênero se fez apenas pelos determinantes , a chefe, isso embora o VOLP registre CHEFA
  • 1. Nomes substantivos de gênero único: o carro, o programa

    2. Nomes de dois gêneros sem flexão: o/a estudante, o/a artista, o/a mártir;

    3. Nomes substantivos de dois gêneros com flexão redundante: o lobo/ a loba, o mestre/ a mestra, o autor/ a autora.

  • Cara que questão mal formulada, pelo amor de jeová... Consegui fazer, mas tive muito dificuldade de entender o que o enunciado queria.

  • Q.questoes essas reformulações está um lixo.Pessoal eles colocam de qualquer maneira o nível está péssimo.

  • Substantivos ou Nomes de:

    • Gênero único: o caderno, o computador, a tela.

    • Dois gêneros sem flexão: o/a mártir, o/a estudante, o/a artista.

    • De dois gêneros com flexão redundante: o lobo/ a loba, o mestre/ a mestra, o autor/ a autora.
  • Flexão redundante é a p* que p*

  • Quanto choro por uma questão fácil kk, aiai.

  • AOCP MALDITA! Redundante é meu ovo

  • lembrei que a bebel chamava a marilda de "chefa", enfim errei a questão kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • SUBSTANTIVOS:

    Sobrecomum: Será um único substantivo que servirá tanto para (masculino/feminino) com um único Determinante.

    ex: A criança (masculino/feminino)

    Comum de dois gêneros: Haverá também um único (substantivo) tanto para (masculino/feminino). Diferente do "Sobrecomum" que só haverá um único Determinante, aqui, termos determinantes diferentes para (masculino O) (feminino A)

    Ex : A atriz (feminino)

    ex: O ator (masculino)

  • 1. Nomes substantivos de gênero único: o carro, a casa, o algoz, a testemunha, o jacaré, a cobra;

    2. Nomes de dois gêneros sem flexão: o/a estudante, o/a artista, o/a mártir;

    3. Nomes substantivos de dois gêneros com flexão redundante: o lobo/ a loba, o mestre/ a mestra, o autor/ a autora.


ID
3474205
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Considerando o trecho “expedição ao Jalapão”, assinale a alternativa em que a substituição do termo em destaque exige o acento grave indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “expedição ao Jalapão”. Se eu vou a, volto da, crase há. Se vou a, volto de, crase para quê?

     a) Goiás → SEM CRASE. Vou a Goiás e volto DE Goiás (=expedição a Goiás).
     b) Tocantins → SEM CRASE. Vou a Tocantis e volto DE Tocantis (=expedição a Tocantis).
     c) Bahia → COM CRASE. Se vou a Bahia, volto DA Bahia (=preposição "a" + artigo definido "a"= crase= à Bahia).
     d) Rio São Francisco → SEM CRASE. Vou a Rio São Francisco e volto DE Rio São Francisco (=expedição ao Rio São Francisco).
     e) Brasil → SEM CRASE. Vou a Brasil e volto DE Brasil (=expedição a Brasil).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ESSA É PRA NÃO ZERAR !

  • Dica rápida

    Você fala "o Goiás" ou "a Goiás"? O Goiás.

    Você fala "o Tocantins" ou "a Tocantins"? O Tocantins.

    Você fala "o Bahia" ou "a Bahia"? A Bahia.

    Você fala "o Rio São Francisco" ou "a Rio São Francisco"? O Rio São Francisco.

    Você fala "o Brasil" ou "a Brasil"? O Brasil.

    Logo, "A" + "A" = Crase.

  • GABARITO: C

    Cinco dicas simples sobre o uso da crase

    1. A crase deve ser empregada apenas diante de palavras femininas

    Ex: As amigas foram à confraternização de final de ano da empresa.

    2. Lembre-se de utilizar a crase em expressões que indiquem hora

    Ex: Às três horas começaremos a estudar.

    3. Antes de locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e modo

    Ex: Às vezes chegamos mais cedo à escola.

    4. A crase, na maioria das vezes, não ocorre antes de palavra masculina

    Ex: O pagamento das dívidas foi feito a prazo.

    5. Casos em que a crase é opcional:

    → Antes dos pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc

    Ex: Eu devo satisfações à minha mãe ou Eu devo satisfações a minha mãe.

    → Antes de substantivos femininos próprios

    Ex: Carlos fez um pedido à Mariana ou Carlos fez um pedido a Mariana.

    Fonte:https://www.portugues.com.br/gramatica/cinco-dicas-simples-sobre-uso-crase.html

  • Aprendi dessa forma, espero que ajude

    Quem vai A e volta DE, crase pra quê?

    Quem vai A e volta DA, crase há

  • Esse "exige" é meio tenso, já que a crase antes de substantivos femininos próprios é facultativa, e não obrigatória.

  • Vai A e volta DE, crase pra quê?

    Vai A e volta DA, crase há

  • A questão em tela versa sobre a regra da crase e quer que indiquemos na alternativa qual traz uma reescrita que a manutenção ocorreria a crase. Vejamos alguns conceitos sobre a regra de crase:

    "Emprega-se o acento grave nos casos de crase e aqueles indicados em emprego do à acentuado. 1.º) Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo o ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as). 2.º) Na contração da preposição a com o a inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, e aquilo ou ainda da mesma preposição com compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo, àqueloutro(s), àqueloutras(s). 3.º) Na contração da preposição a com os pronomes relativos a qual, as quais: à qual, às quais.

    Para resolver essa questão precisamos saber o seguinte conceito extraído do livro do Bechara. Vejamos:

    Ocorre a crase :

    Diante de palavra feminina, clara ou oculta, que não repele artigo:

    ▪Fui à cidade / voltei da cidade 

    ▪Fui a Copacabana/ voltei de Copacabana ( se não houver o “da” não há crase)."

    Após vermos alguns importantes conceitos iremos analisar as alternativas: Analisemos:

    a) Goiás.

    Incorreta. Fui a Goiás, voltei de Goiás ( sem crase).

    b) Tocantins.

    Incorreta. Fui a Tocantins , voltei de Tocantins ( sem crase).

    c) Bahia.

    Correta. Fui a Bahia, voltei da Bahia (com crase)

    Fui à Bahia.

    d) Rio São Francisco.

    Incorreta. Fui a Rio São Francisco, voltei do Rio São Francisco( sem crase).

    e) Brasil.

    Incorreta. Fui a Brasil., voltei do Brasil.( sem crase).

    Referência bibliográfica: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa.39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

    GABARITO: C

  • gabarito: C

    Se eu vou a, volto da, crase há. Se vou a, volto de, crase para quê?

    vou à Bahia

    volto da Bahia

    vou a Manaus

    volto de Manaus

  • uma dica: em nomes de lugares que não admitem o artigo feminino "a", por exemplo, Londres.Não haverá crase, porém, se esse nome vier determinado haverá:

    vou a londres. volto da londres? volto de londres é o correto. Aqui não há crase, beleza?

    vou à londreschuvosa. voltoda londres chuvosa ou volto de londres chuvosa? volto da londres chuvosa, portanto haverá crase!!

  • Apenas dois estados brasileiros admitem crase: a Bahia e a Paraíba.

  • Gabarito C

    Se vou a Bahia, volto DA Bahia

  • Vou à "...", volto DA "..." = Crase há!

  • O que é fácil pra você hoje, foi difícil ontem, lembre-se

  • Fui À BAHIA, retornei DA BAHIA

    Diogo França

  • BAHIA E PARAIBA- OBRIGATÓRIOS

  • Minha contribuição.

    Topônimos (nomes de lugar): só ocorrerá crase se o topônimo for antecedido de artigo a.

    Ex.: Vou à Itália. (a + a)

    Ex.: Vou a Portugal. (a)

    Abraço!!!


ID
3474208
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


1943 – Região do Jalapão


    A primeira campanha do Programa Goiás Bahia teve como objetivos o reconhecimento geográfico da região onde se encontra a Lagoa do Veredão; a determinação do divisor de águas entre as Bacias dos Rios São Francisco e Tocantins; o estudo da Bacia Hidrográfica do Rio Preto; o levantamento de coordenadas geográficas, topográfico e de altitudes; e os estudos de Geomorfologia e de Geografia. No artigo publicado na Revista Brasileira de Geografia, v. 5, n. 4, p. 574-622, out./dez. 1943, o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101574.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2019.

Qual tipo de recurso polifônico é utilizado na construção do Texto III?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     ...o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, organizada e conduzida a expedição ao Jalapão, região do Brasil Central ainda pouco conhecida. Ao descrever tudo que observou, o autor revela também as dificuldades encontradas e os sacrifícios dos expedicionários no cumprimento do programa que foi feito no curto prazo de cinco meses, atravessando sempre zonas semidesertas, onde todos os recursos eram difíceis ou impossíveis de se obter.

    Citação indireta é aquela em que você constrói com as suas palavras. Ou seja, você lê a parte que lhe interessou de determinada obra e explica do seu jeito o que aquele trecho do texto significa. Como ocorreu no texto.

    Citação direta é aquela que transcreve parte de uma obra, com as palavras do autor. Quando usamos esse tipo de citação devemos colocar entre parênteses o sobrenome do autor, o ano da publicação da obra e o número da página (tudo separado por vírgulas).

    As citações diretas que tenham até três linhas devem ser colocadas entre aspas duplas. As aspas simples servem para introduzir citações dentro de uma citação

  • Quem já fez dois TCCs (meu caso) jamais poderia errar essa kkkkkkk

  • Recurso polifônico não é mais que a simples intertextualidade

  • Na , epígrafe é uma citação ou frase curta, que, colocado no início de uma obra, serve como tema ou assunto para resumir ou introduzir a obra. Constitui uma escrita introdutória a outra, um texto breve, em forma de inscrição solene, que abre um livro ou uma composição poética.

    Fonte: Wiki

  • GABARITO E

    "(...)o chefe da expedição, Gilvandro Simas Pereira, expõe como foi projetada, (...)"


ID
3474211
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Assinale a alternativa que classifica corretamente a função sintática da oração em destaque na seguinte frase: “Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego.”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:B

    “Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego.”.

    Classificando, temos que:

    Oração principal - constata-se, todavia

    Oração subordinada substantiva subjetiva –  que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego.”.

    Transformando essa oração para a voz passiva analítica, temos:

    É constatado, toda via, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego.”.

    Quando analisamos, percebemos que a oração principal é dada por “é constatado”.

    Acerca, portanto, dessas elucidações, equivale afirmar que se trata de uma oração subordinada subjetiva, haja vista que o sujeito não se encontra nela contido.

    Diferente da ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA QUE O SUJEITO É ENCONTRADO NA ORAÇÃO PRINCIPAL NA FORMA EXPLICÍTA OU O DESINENCIAL.

    AVISE-ME DE QUALQUER EQUÍVOCO.

  • GABARITO: B

    Oração Subordinada Substantiva Subjetiva é aquela que exerce a função de sujeito da oração principal. Ex: É necessário que eles façam o trabalho.

  • Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego.

    -> Todavia é uma conjunção adversativa, que, por estar deslocada, exige vírgulas.

    -> Assim, para facilitar a classificação, iremos "esquecê-la".

    .

    .

    Pois bem, vamos a análise.

    Constata-se que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego.

    -> Quem constata, constata algo. No caso, constata ISSO (oração subordinada substantiva objetiva direta).

    -> Logo, estaríamos, em tese, diante de um objeto direito.

    -> No entanto, percebe-se a presença da PARTÍCULA APASSIVADORA (SE).

    -> Assim, o objeto direto tornar-se-á SUJEITO PACIENTE.

  • GABARITO: B

    FIZ ASSIM

    constata-se,todavia,que o contrario dessa premissa vai se assentando

    como tem um termo entre virgulas pode ser retirado...ficando assim !

    constata-se isso-----> o QUE representando isso,e sujeito oracional !

  • LETRA B

    Constata-se isto = Isto é constatado. Logo, a oração que o contrário dessa premissa vai se assentando tem função de sujeito. Oração subordinada substantiva subjetiva.

  • O trecho em destaque é uma oração subordinada substantiva subjetiva a qual exerce função de sujeito do verbo da oração principal ex: Isto é constatado. ( voz ativa) constata-se isso. ( Voz passiva) . . . Treino difícil, combate fácil!!
  • Sujeito em forma de oração (oracional).

  • Ex: Praticar exercícios frequentemente é bom para a saúde.

    Perceba que a oração “Praticar exercícios frequentemente” é sujeito do predicativo “é bom para saúde”.

    Para identificar um sujeito oracional, basta substituir a oração por “isso”.

    Ex: Isso é bom para saúde.

    constata-se isso

    isso contata-se

    a oração tinha tudo pra ser objeto direto, mas a partícula apassivadora a transformou em sujeito paciente.

  • Gab. B

    “Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando,..."

    -temos uma voz passiva sintética, que é marcada pelo pronome apassivador "se". (vtd ou vtdi + se / "se" = pronome apassivador).

    -fazendo a pergunta ao verbo: constata-se o que? resposta: "que o contrário dessa premissa vai se assentando", logo o que era pra ser OD vira, na voz passiva, Sujeito paciente.

  • Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego.”

    .

    O trecho em destaque é uma oração subordinada substantiva subjetiva a qual exerce função de sujeito do verbo da oração principal

    .

    Constata-se ISSO/ISSO é constatado (=função sintática de sujeito).

    Gab. B

    @foco_na.policia

  • Tenho duas formas para achar a resposta!

    Vejamos a frase:

    Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego.

    .

    1ª)ANÁLISE:

    -> Quem constata, constata algo. No caso, constata ISSO (oração subordinada substantiva objetiva direta).

    -> Logo, estaríamos, em tese, diante de um objeto direito.

    -> No entanto, percebe-se a presença da PARTÍCULA APASSIVADORA (SE).

    -> Assim, o objeto direto tornar-se-á SUJEITO PACIENTE.

    .

    Outra maneira de encerrarmos dúvidas

    2ª) ANÁLISE:

    USO DO MACETE!!

    " QUE É QUE SE (+ VERBO)? "

    -> QUE É QUE SE CONTATA?

    Resposta:  que o contrário dessa premissa vai se assentando.

    .

    PLUS!

    .

    MAS E O "SE"? É INDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO OU PARTÍCULA APASSIVADORA?

    .

    SIMPLES!

    .

    Transforme a frase, da passiva sintética para a voz passiva analítica!

    HÁ CONCORDÂNCIA? PARTÍCULA APASSIVADORA

    NÃO HÁ CONCORDÂNCIA? INDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

    .

    EXEMPLO:

    .

    Lê-se todos os dias naquela escola? --> " Que é que se lê?" ---> Não tem resposta, pois não há concordância, logo, é índice de indeterminação do sujeito.

    #

    Lê-se um livro por semana naquela turma? --> "Que é que se lê"? --> Resposta é um livro, há concordância, logo é partícula apassivadora.


ID
3474214
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Assinale a alternativa em que a partícula “se” tenha função de indeterminar o sujeito.

Alternativas

ID
3474217
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Assinale a alternativa que apresenta a principal estratégia argumentativa utilizada pelo autor no Texto IV.

Alternativas
Comentários
  • O texto traz passagens factuais do cotidiano e os efeitos da inserção da tecnologia na sociedade. Nos dois últimos períodos, principalmente, fica evidenciado o apelo emocional.

    "Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]"

  • O terceiro parágrafo exemplifica bem os argumentos usados pelo autor.

    Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.


ID
3474220
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Em “[…] abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.”, a oração em destaque

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ “[…] abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.”

    ➥ Temos o pronome relativo "que" equivalendo a "as quais", ele retoma o substantivo "nuvens" e dá início a uma oração subordinada adjetiva restritiva (=sem pontuação). A explicativa vem entre pontuação. A função da oração é restringir/especificar o sentido de “nuvens”, delimitando-lhe a função.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: B

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.

    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

  • o "que" pode ser substituído por "ao qual". Desse modo, morfologicamente, trata-se de um pronome relativo, isto é, faz referência ao termo anterior. Assim, sintaticamente, trata-se de uma oração subordinada adjetiva, que pode ser restritiva( que geralmente especifica algo e não vem acompanhada por vírgula) ou explicativa ( que generaliza e acompanha vírgula). Por tanto, a Letra B responde a questão.


ID
3474223
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

No excerto “[…] a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado.”, a expressão em destaque indica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ “[…] a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado.”

    ➥ Teve que fazer algo/precisou fazer algo/foi necessário fazer algo (=valor de necessidade). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Esse que é uma preposição acidental, equivale a de: "...teve de se adaptar..."


ID
3474226
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Assinale a alternativa que apresenta os conectivos que substituem adequadamente os termos em destaque no seguinte excerto:


“Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego [...]”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    No entanto - adversativa

    À medida que - proporção

    Na medida em que - causal

    À medida em que - não existe.

  • O preço fica mais caro à medida que os produtos escasseiam. = proporcional

    Observação: São incorretas as locuções à medida em que, na medida em que e na medida que usadas com proporcionais, porque elas são causais ou explicativas.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em conectores e seus significados. O candidato deve indicar qual assertiva possui conectores com mesmo valor que os destacados abaixo respectivamente.. Vejamos:

    “Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego [...]”.

    Todavia⇨ possui sentido de conclusão.

    Na medida que⇨  possui sentido de causa.

    Dito isso, iremos procurar nas assertivas outros conectivos de igual valor. Analisemos:

    a) Incorreta.

    Mas⇨ possui sentido de adversidade.

    À medida que⇨  possui sentido de proporção.

    b) Correta

    No entanto⇨ possui sentido de adversidade.

    tendo em vista que⇨ possui sentido de causa

    “Constata-se, no entanto, que o contrário dessa premissa vai se assentando, tendo em vista que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego [...]”.

    c) Incorreta.

    Não obstante⇨ possui sentido de adversidade.

    À medida em que⇨ essa construção gráfica não existe, o correto é " na medida em que"

    d) Incorreta

    Embora⇨ possui sentido de concessão.

    Visto que⇨ possui sentido de causa.

    e) Incorreta.

    Constantemente⇨ possui sentido de modo ou tempo.

    Na medida que⇨ possui sentido de causa, mas o correto é "na medida em que".

    Gabarito: B


ID
3474229
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Assinale a alternativa que reescreve adequadamente, de forma mais objetiva, sem linguagem figurada e mantendo o sentido original, o excerto a seguir:

“Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual.”. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     a) Por isso, atualmente as pessoas dançam conforme a música que toca nas redes sociais → INCORRETO. Temos uma linguagem figurada, irreal, conotativa (=dos contos de fadas).
     b) Porém, as normas sociais apregoadas em um ambiente virtual têm influenciado as pessoas contemporaneamente → INCORRETO. Temos uma linguagem figurada; além disso, foi usada a conjunção coordenativa adversativa "porém", não temos esse valor na frase original.
     c) Já se acomodaram as regras da internet, com vistas à inclusão social → INCORRETO. Temos uma linguagem figurada.
     d) Hodiernamente, a humanidade almeja orquestrar as normas de convivência digital → INCORRETO. Temos uma linguagem figurada.

     e) Assim, a sociedade contemporânea busca se adequar às demandas sociais impostas pela utilização dos recursos virtuais → CORRETO. Linguagem real, denotativa (=dos dicionários); uso da conjunção coordenativa conclusiva para manter o mesmo valor da frase original.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Olho no lanceeeeee..... ÉÉÉÉ golll!!!

  • QUESTÃO SEM GABARITO. EXAMINADOR ANALFABETO FUNCIONAL

    A questão está dizendo que a substituição do advérbio temporal agora pelo advérbio modal assim, ou ainda pela conjunção conclusiva assim (ela não é clara quanto a isso), mantém o sentido. É uma afirmação falsa, porque o texto original trabalha com uma progressão temporal específica, justapondo o modo de agir da humanidade no início dos anos 80 com o modo de agir da humanidade agora (2019). O sentido não se mantém.

  • Pensa num golaço de bicuda!

  • A única que não tem linguagem figurada é a alternativa "E"


ID
3474232
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Assinale a alternativa que apresenta o vocábulo em que a mudança no acento da palavra altere sua classe gramatical e, consequentemente, sua função textual.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ INÍCIO (=paroxítona terminada em ditongo, é um substantivo).

    ➥ INICIO (=é um verbo, conjugação do verbo "iniciar").

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • nem entendi direito o enunciado da questão.. muito confuso

  • D- Início -- Se retirar o acento vira o verbo iniciar conjugado no presente do indicativo. ( eu inicio)

  • A questão quer saber em qual alternativa tem uma palavra que se fosse retirado o acento ela mudaria de classe gramatical.

    a) Critérios.

    Incorreta. Substantivo e se retirar o acento a palavra deixa de existir, não muda de classe.

    b) Inúmeros.

    Incorreta. Substantivo e se retirar o acento a palavra deixa de existir, não muda de classe.

    c) Diálogos.

    Incorreta. Substantivo e se retirar o acento a palavra deixa de existir, não muda de classe.

    d) Início.

    Correta. Caso retire o acento a palavra que é substantivo muda a classe gramatical para verbo (iniciar).

    e) Família.

    Incorreta. Substantivo e se retirar o acento a palavra deixa de existir, não muda de classe.

    GABARITO: D

  • cololca um artigo/ pronome pra ficar mais fácil.

     

    Eu inicio  (verbo)

    O início (substantivo)

  • A justificativa para INICIO (verbo) e INÍCIO (substantivo) também vale para DIÁLOGO (substantivo) E DIALOGO (verbo). Corrijam-me se eu estiver errado!

  • Chutei essa questão, não entendi o enunciado da questão.

  • Início - subst. = começo

    Inicio - 1ª p.s.ind verbo iniciar

  • Diálogo também seria o caso, ficaria "dialogo", deixaria de ser substantivo passando a ser um verbo.

  • Assinale a alternativa que apresenta o vocábulo em que a mudança no acento da palavra altere sua classe gramatical e, consequentemente, sua função textual. ❌

    Assinale a alternativa que apresenta o vocábulo em que a retirada do acento da palavra altere sua classe gramatical e, consequentemente, sua função textual. ✔

    se dependesse do enunciado teria errado a questão gabarito D

  • Gabarito Letra D. Início é um substantivo e Inicio é a forma verbal do verbo iniciar.

  • GAB: LETRA D.

    Deixaria de ser substantivo e se tornaria verbo.

  • Caso tivesse "Diálogo" seria a mesma regra ?

  • INÍCIO - O Início do jogo (Substantivo)

    INICIO - Eu inicio o jogo (Verbo)

    GABARITO : D

  • Também não entendi o comando da questão. Parabéns para os que responderam e obrigado pois me basie por vocês para entender a resposta

  • O problema é esse enunciado horrível, te leva ao erro quando fala em mudança no acento da palavra. Não se muda o acento da palavra "início" para "inicio". E sim, se retira o acento da palavra início.

  • se tirarmos o acento da palavra DIÁLOGOS, ela não muda de classe, na verdade ele nem existirá. Porém, se fosse DIÁLOGO (singular), aí sim poderia-se tirar o sinal que a palavra existiria. Questão bastante capciosa.
  • a retirada do acento pode mudar o sentido, por exemplo: público/publico - babá/baba

  • Início (com acento) --> indica um substantivo = O início do jogo é agora.

    inicio (sem acento) -----> indica um verbo= Eu inicio o jogo agora.

    Ao meu ver, não há nenhum problema com o enunciado, uma vez que mudança significa, implicitamente, retirada. Mudar algo pode ser realocar como também remover. Mudança é alterar o status quo da coisa.

    Melhorem a interpretação galera!

  • Costumeiramente, esse tipo de questão é para trocar um substantivo por um verbo.


ID
3474235
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Assinale a alternativa que analisa corretamente o uso do verbo em destaque na frase “Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ “Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]”.

    ➥ Temos uma voz passiva sintética e o sujeito paciente vem logo após o verbo (=a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social). O verbo está no singular para concordar com o núcleo do sujeito que também está no singular (=ideia); vende-se a ideia/a ideia é vendida.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Para responder a essa questão, deve-se notar dois tópicos: concordância verbal e voz verbal. Vejamos:

    "(...) de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação."

    A estrutura acima acha-se na voz passiva sintética (note a presença da partícula "se"). Nesse tipo de voz, há sujeito — no caso em tela, "ideia de facilitação" — e com ele o verbo (vender) deve concordar. Como o núcleo desse sujeito está no singular (ideia), o verbo se flexiona no singular (vende). Veja outros exemplos:

    I) Compraram-se roupas novas (roupas novas foram compradas);

    II) Usam-se ônibus velhos para transportes (ônibus velhos são usados para transporte);

    III) Naquele fatídico verão, fizeram-se as pazes (as pazes foram feitas naquele fatídico verão).

    a) O verbo deveria estar no plural para concordar com o sujeito composto “de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social”.

    Incorreto. Deve estar no singular, conforme expresso acima;

    b) O verbo está no singular para concordar com o núcleo do sujeito no singular “ideia”.

    Correto. Vide explicação inicial;

    c) O verbo está no singular para concordar com o sujeito “universo da informática”.

    Incorreto. Concorda com o núcleo do sujeito "ideia";

    d) O verbo está no singular para indicar a ocorrência de sujeito indeterminado.

    Incorreto. Está no singular para concordar corretamente com o núcleo "ideia";

    e) O verbo está no singular para concordar com o núcleo do sujeito no singular “seguimento”.

    Incorreto. Está no singular para concordar corretamente com o núcleo "ideia".

    Letra B

  • Arthur carvalho, gosto muito das suas explicações! continue rsrs

  • QUESTÃO ANULÁVEL

    A alternativa D também está correta, segundo vários gramáticos de renome e outras bancas de renome que se baseiam neles. Veja o que diz, por exemplo, Evanildo Bechara (Moderna Gramática Portuguesa. 37º edição. 2009. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro. 854 páginas. ISBN 9788520930496. Página 212):

    "[o se] exerce as seguintes funções sintáticas em face das unidades léxicas que com o pronome concorrem:

    [...]

    Índice de indeterminação do sujeito:

    vive-se bem.

    Lê-se pouco entre nós

    Precisa-se de empregados.

    É-se feliz.

    [...] Pelos exemplos acima, o se como índice de indeterminação de sujeito – primitivamente exclusivo em combinação com verbos não acompanhados de objeto direto –, estendeu seu papel aos transitivos diretos (onde a interpretação passiva passa a ter uma interpretação impessoal: Vendem-se casas = ‘alguém tem casa para vender’) e de ligação (É-se feliz). A passagem deste emprego da passiva à indeterminação levou o falante a não mais fazer concordância, pois o que era sujeito passou a ser entendido como objeto direto, função que não leva a exigir o acordo do verbo:

    Vendem-se casas (= ‘casas são vendidas’) = Vendem-se casas (= ‘alguém tem casa para vender’) = Vende-se casas.

    “Vende-se casas e frita-se ovos são frases de emprego ainda antiliterário, apesar da já multiplicidade de exemplos. A genuína linguagem literária requere vendem-se, fritam-se. Mas ambas as sintaxes são corretas [negrito meu], e a primeira não é absolutamente, como fica demonstrado, modificação da segunda. São apenas dois estágios diferentes de evolução. Fica também provado o falso testemunho que levantaram à sintaxe francesa, que em verdade nenhuma influência neste particular exerceu em nós...” [MAg.2, 181-183]".

    Aproveite para ver os gabaritos das seguintes questões, que foram baseadas nele:

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/13911e6b-51

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/fd3e000c-48

  • voz passiva sintética se faz com o "se"

    Ex:

    vendem-se casas.

    aluga-se carro.

    compram-se joias.

    Bizu: o verbo tem esta na 3°pessoa singular ou plural e tem que ter transitividade direta.

    Índice de indeterminação do sujeito também se faz com o "se"

    Ex:

    trabalha-se de dia.

    precisa-se de vendedores.

    Bizu: o verbo tem esta na 3°pessoa singular e tem que ter transitividade indireta.

  • GAB B

    Voz passiva sintética : verbo principal, conjugado na 3º pessoa (singular ou plural) seguido da partícula apassivadora "se".

    vende-se a ideia..

  • Idéia de facilitação é vendida, sim, ai idéia é sujeito, mas não enquanto estiver no modo passivo.

    Vende-se idéia, VTD, sujeito é indefinido, idéia é objeto direto.

    o que era OD vira sujeito --> mas não no modo que a questão apresenta.

  • GABA: B

    Simplificando: (No seguimento da informática) vende-se a ideia de facilitação

    "Vender" é VTD, logo, o "se" é partícula apassivadora, o que indica que a oração está na voz passiva sintética. Assim, o verbo "vender" deve concordar com "ideia", permanecendo no singular. Ponha a oração da voz ativa, na ordem direta, e verá com mais facilidade: "A ideia de facilitação é vendida (no seguimento da informática)".

  • Minha contribuição.

    Pronome apassivador: quando o verbo (VTD/VTDI) estiver acompanhado do pronome apassivador, concordará em número e pessoa com o sujeito, que normalmente vem posposto ao verbo.

    Ex.: Compraram-se as balas de morango.

    Índice de indeterminação do sujeito: quando o sujeito estiver indeterminado pelo pronome se, o verbo (VL/VTI/VI) ficará sempre na terceira pessoa do singular.

    Ex.: Obedeceu-se às regras do jogo.

    Abraço!!!


ID
3474238
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Assinale a alternativa em que a palavra seja formada pelo processo de parassíntese.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ENCURTAMENTO.

    ➥ A derivação parassintética ocorre quando há acréscimo simultâneo de prefixo e de sufixo a uma palavra primitiva (substantivo ou adjetivo). Alguns exemplos: envelhecer (en + velho + ecer), aterrar (a + terra + ar), abençoar (a + bênção + ar), amanhecer (a + manhã + ecer).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA D

    Derivação Prefixaldesfazer , impaciente.

    Derivação Sufixal: realmente , pacientemente.

    Derivação Prefixal e Sufixaldeslealmente. Removendo um deles, a palavra ainda existe: Desleal ou Lealmente.

    Derivação Parassintética: anoitecer. Acrescenta-se simultaneamente um prefixo e um sufixo. Retirando um dos dois, a palavra não existe: anoite ou noitecer.

    Derivação Regressiva: Ocorre redução da palavra primitiva e não acréscimo: dança(dançar)

    Derivação Imprópria: A palavra permanece igual, mas há mudança na classe gramatical. Ex.: O verde do parque.. (Adjetivo => Substantivo)

    FONTE: QC

  • a-Desemprego. ERRADO essa só é prefixal

    b-Estabelecido. ERRADO essa só é sufixal*

    c-Digitalizado. ERRADO essa só é sufixal*

    d-Encurtamento. certo. ENcurtaMENTO prefixo+sufixo

    e-Implantação.ERRADO essa só é sufixal*

  • GABARITO: D

    A derivação parassintética é um dos processos de formação de palavras existentes. Sendo uma forma de derivação, ocorre a junção de afixos a uma palavra simples ou radical, formando uma nova palavra com significação própria. Ex: abençoar (a- + bênção + -ar); desgelar (des- + gelo + -ar); emagrecer (em- + magro + -ecer).

  • Essa questão deveria ser anulada.

    Outra informação pertinente é que palavras terminadas em -mento são erradamente analisadas como parassintéticas por alguns professores (eu, inclusive, em início de carreira) e por algumas bancas de concurso. Nenhuma palavra da língua portuguesa terminada em -mento pode ser encarada como parassintética, pois esse sufixo é formador de substantivos a partir de verbos, logo: alinhar + mento = alinhamento; desmatar + mento = desmatamento

    retirado da gramatica do Pestana

  • A questão quer que encontremos na alternativa correta a palavra que é formada por derivação parassintética.

    Derivação – Derivação consiste em formar palavras de outra primitiva por meio de afixos. Os afixos se dividem, em português, em prefixos (se vêm antes do radical) ou sufixos (se vêm depois). Daí a divisão em derivação prefixal e sufixal. Derivação sufixal: livraria, livrinho, livresco. Derivação prefixal: reter, deter, conter. 

    O que nos importa nesta questão é a derivação parassintética. Vejamos o conceito:

    O processo consiste na entrada simultânea de prefixo e sufixo, de tal modo que não existirá na língua a forma ou só com prefixo ou só com sufixo; é o caso de claro para formar aclarar, em cujo processo entram concomitantemente o prefixo a- e o final -ar, elemento de flexão verbal que funciona, por acumulação. Ex: AMANHECER ( AMANH+ ECER), (MANHECER).. 

    Analisemos após breve introdução, iremos analisar cada assertiva. Analisemos:

    a) Desemprego.

    Incorreta. Des + emprego é formada por prefixo + palavra primitiva, ou seja, derivação prefixal.

    b) Estabelecido.

    Incorreta. Estabelecer + ido é formada por palavra primitiva + sufixo, logo temos uma derivação sufixal.

    c) Digitalizado.

    Incorreta. Digitalizar+ ado é formada por palavra primitiva + sufixo, assim temos uma derivação sufixal.

    d) Encurtamento.

    Correta. Veja o que diz o Bechara sobre essa formação de palavra: – Intimamente ligado à noção dos constituintes imediatos está o conceito de parassíntese, conceito não de todo assente entre os estudiosos. Para uns, para haver parassíntese basta a presença de prefixo e sufixo no derivado; é o caso de descobrimento, maneira de ver que rejeitamos, por não levar em conta a noção dos constituintes imediatos. Assim é que diante de uma forma como descobrimento, não iremos enquadrá-la no grupo das palavras chamadas parassintéticas (considerando des + cobri + mento); trata-se de um derivado secundário cujos constituintes imediatos são o radical secundário descobri- e o sufixo ment (o). Após lermos as palavras do Bechara podemos concluir que Encurtar+ mento não é formada por parassintética e sim por derivação sufixal, igualmente Descobrir+ mento. Contudo a banca aponta de forma erra como correta.

    e) Implantação.

    Incorreta. Im + plantação é formada por prefixo + palavra primitiva, portanto, é derivação prefixal.

    Referência bibliográfica: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019

    Gabarito da banca: D

    Gabarito do monitor: Nulo com base nos ensinamentos do gramático Evanildo Bechara.

  • RESULTADO DA ANÁLISE: Questão Mantida.

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será mantida, tendo em vista as seguintes explanações para cada uma das alternativas:

    Alternativa A: incorreta, pois ‘desemprego’ é formado por prefixação apenas.

    Alternativa B: incorreta, pois ‘Estabelecido’ é formado por sufixação apenas.

    Alternativa C: incorreta, pois ‘digitalizado’ é formado por sufixação apenas

    Alternativa D: correta, pois ‘encurtamento’ exige a inserção de prefixo e sufixo ao mesmo tempo, pois não existe ‘curtamento’, embora o encurta até possa existir, mas, ao acrescer o sufixo ‘mento’, faz-se necessária a inclusão do prefixo.

    Alternativa E: incorreta, pois ‘implantação’ é formado por prefixação e sufixação, mas não constitui parassíntese. Portanto recurso indeferido. 

    fonte: Instituto AOCP

  • Edson De Lima Oliveira, a AOCP é uma piada mesmo. Ela não sabe que existe a palavra encurtar (e consequentemente encurtar+mento), fazendo todo mundo engolir a análise que ela tirou do c*. A culpa é da Academia de Letras, que não faz nada para uniformizar as análises (a PL 4350/84 foi arquivada e todo mundo a esqueceu).

  • Existe encurta (Ele encurta), mas não curtamento. A palavra não existe nas duas formas, por isso é uma parassíntese.

  • Parassintética: funciona em bloco, ou seja, tem que adicionar o prefixo e o sufixo concomitantemente: a + manh + ecer: amanhecer.

  • D) Encurtamento.

    NÃO EXISTE CURTAMENTO

    ASSERTATIVA: D

  • GABARITO: D

    a) Desemprego.→ Errado. Temos um caso de derivação sufixal (des + emprego)

    b) Estabelecido.→ Errado. Temos, aqui, um caso de derivação sufixal (estabelecer + do)

    c) Digitalizado. .→ Errado. Temos, aqui, um caso de derivação sufixal (digitalizar + do)

    d) Encurtamento. → Correto. Temos um caso de parassíntese. Veja que, ao retirarmos o sufixo '-en, a frase não faz sentido: encurtamento (curtamento não existe).

    e) Implantação. → Errado. Temos um caso de derivação prefixal e sufixal (im + plantar + ação)

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

    • Abençoar (a- prefixo e -oar - sufixo)
    • Amanhecer (a- prefixo e -ecer - sufixo)
    • Anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo)
    • Entardecer (en- prefixo e -ecer - sufixo)
    • Envelhecer (en- prefixo e -ecer - sufixo)
    • Envernizar (en- prefixo e -izar - sufixo)
    • Enrijecer (en- prefixo e -ecer - sufixo)
    • Entristecer (en- prefixo e -ecer - sufixo)
    • Emagrecer (e- prefixo e -ecer - sufixo)

    FONTE: TODA A MATERIA

  • Não fazia ideia do que é parassíntese, acertei eliminando as alternativas que se repetiam, exemplo:

    B. Estabelecido.

    C. Digitalizado.

    que são verbos conjugados.

    e

    A. Desemprego.

    E. Implantação.

    que são palavras formadas pelos radicais: emprego e plantação, + um prefixo : des e im.

    GABARITO OPÇÃO E


ID
3474241
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Quanto ao Texto IV, no que diz respeito aos elementos da comunicação e às funções da linguagem, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Predomina a função emotiva

  • GABARITO: C

  • Gabarito: C

    Também chamada de função expressiva, na função emotiva o emissor tem como objetivo principal transmitir suas emoções, sentimentos e subjetividades por meio da própria opinião.

  • parece que os comentários são feitos depois de verem o gabarito, até pq nas estatísticas mostram que houve erro de mais de 60%... Aí fica fácil! maneiro é quando alguem faz um comentário falando sobre as alternativas... agora ver o gabarito e ratificar fica fácil

  • A) Há presença de função poética e há metáforas, porém a função poética não é predominante pois ocorre de maneira pontual no texto. A principal característica da função poética é um texto elaborado de uma forma autêntica, diferente e literária, como ocorre na poesia.

    B) A função emotiva pode estar presente no texto mesmo quando ele não é escrito em 1a pessoa. É o caso, por exemplo, quando o autor usa adjetivos e advérbios para expressar seu sentimento ou pensamento.

    C) Já explicado na letra B. Exemplos: "... as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, ..."; "Essas certificam pesarosas, ..."

    D) Há emprego da 3a pessoa, porém não há predomínio de referências, isto é, não há dados, definições ou informações diretas e objetivas, pelo contrário, predomina a linguagem literária, como ocorre na função emotiva. O assunto não é sobre inteligência artificial, e sim sobre como o mundo virtual tem afastado as pessoas em vez de aproximá-las.

    E) A função apelativa não está presente, pois o autor não pede ao leitor que tome determinada atitude, não há intuito de convencer o leitor, apenas expressar a opinião do autor diante da relação mundo virtual X relações interpessoais. A função apelativa é muito comum em propagandas, fazendo-se uso do verbo no imperativo. Ex: "Compre batom".

  • me desculpem, mas pra mim é mais argumentativo que emotivo. a que mais se aproxima é a letra D

    como disse o colega, depois de ver o gabarito é fácil justificar a resposta

  • Entendi foi nada. E o os professores não comentam UMA questão sequer da banca Instituto AOCP.. que raça!

  • emotiva... quando? errei e erro de novo...
  • Esses que comentam GABARITO C é pq olham primeiro as estatísticas para depois marcar a alternativa

  • Galera, a resposta é letra C . Função emotiva, porque em todo texto ele coloca sua opinião sem usar argumentos ou frases imperativas . Para ter função apelativa além de argumentos ao final teria a indicação do que fazer . EX.: " Não perca!" , "É preciso..." Ele não tenta convencer.

    Na função emotiva o texto não precisa necessariamente apresentar verbos ou pronomes em primeira pessoa . Quando o autor coloca sua opinião ,desde de que não tenha armentos ou verbos no imperativo, também teremos função emotiva.

  • Não consegui identificar a função emotiva e sim a referencial. Esta banca está de sacanagem.

  • Peçam comentário do professor!!!!

  • Errei ontem, errei hoje, errarei amanhã, errarei sempre. Não há função emotiva nessa @#$%.

  • Por exclusão marquei a C, inclusive pq na D o texto não tem como referente as inteligências artificiais, mas sim sobre o distanciamento humano por causa da tecnologias. Mas no geral também, A INTENÇÃO PRINCIPAL DO AUTOR É EMITIR SUA OPNIÃO, sendo o referente pano de fundo.

  • Função emotiva- exteriorização da emoção do remetente (daquele que fala).

    Temos segmentos no texto que nos apontam para tal função:

    "No modus vivendi da pressa e do estresse" - esse é um exemplo da exteriorização do remetente, cujo objetivo não é o de influenciar o comportamento do leitor (função conotativa), tampouco falar sobre um tema de maneira neutra (função referencial).

    Todo o texto, de um modo geral, aponta para as opiniões do autor sobre o tema. O foco não está na mensagem, seja na subjetividade dela ou não. A atenção está voltada para a ideia que Zilmar Filho tem sobre o tema. Vejam que se trata de ARTIGO (opinião).

  • Em um texto argumentativo também tem ponto de vista. Bato cabeça para entender isso, viu!

  • Por que Deus nos abandona numa hora dessas?

  • tu tá de sacanagem só podxi

  • a) A função poética é predominante, devido às metáforas utilizadas ao longo de todo o texto. Alternativa incorreta. Na função poética, encontradas principalmente em obras literárias, possui como marca o emprego do sentido conotativo das palavras, com intuito de dar tom emotivo ao discurso. O foco é na mensagem. 

    b) A função emotiva não está presente no texto, pois, para isso ocorrer, ele deveria estar escrito na 1ª pessoa do singular.

    Alternativa incorretaFunção emotiva, também conhecida como expressiva, é aquela em que se pode identificar emoções, opiniões, sentimentos, pontos de vista. O foco é no leitor, receptor. Se o foco está no receptor, o texto não deve estar escrito na primeira pessoa do singular. Contudo, o texto reflete o estado de ânimo do emissor (seus sentimentos e emoções), já que emprega adjetivos e advérbios, funções típicas da subjetividade. 

    c) No texto, predomina a função emotiva, visto que a escolha vocabular é feita de modo a evidenciar o ponto de vista do emissor do texto.

    Alternativa correta. Na função emotiva, o foco está no receptor. Repare: No caso, ao apresentar a ideia de que as redes sociais cultivam pessoas solitárias, o autor deixa claro seu ponto de vista a respeito do assunto. Os qualificadores, também empregados pelo autor, são traços da função emotiva, da linguagem subjetiva.

    d) No texto, predomina a função referencial, visto que é utilizada a 3ª pessoa do discurso de modo a colocar em evidência o referente, ou seja, o assunto das inteligências artificiais. Alternativa incorreta. Função referencial, também conhecida como função denotativa, é aquela em que a mensagem é centrada naquilo de que se fala, o que quer dizer que o foco dessa função é transmitir ao interlocutor dados da realidade de maneira direta e objetiva.

    e) No texto, predomina a função apelativa, pois há diversas marcas linguísticas que comprovam que o propósito comunicativo do texto é convencer o leitor.

    Alternativa incorreta. A função apelativa tem como intuito conversor o leitor. Dessa maneira, o foco do discurso está no receptor da mensagem.

  • resposta letra c , na leitura do texto se pode ver muitas conotações e opiniões expressando emoções do autor.

  • que questao cagada, na minha opiniao e refencial sim!

  • Artigo opinião: função emotiva

  • Marquei C e nao a D pq nao se fala de inteligencias artificiais como afirma alternativa D. Pelo menos nao é o assunto principal.

     Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social.. UMA OPINAO DO AUTOR, EVIDENCIA SEU PONTO DE VISTA


ID
3474244
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

No trecho “Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas.”, o verbo “propugna” pode ser substituído, sem alterações de sentido e de construção, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas.”

    ➥ O verbo em destaque possui o seguinte significado: defender; usar de esforços em prol, em defesa, a favor de: propugnava suas convicções; propugnou pela solução da pobreza, lutar por algo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA C

    Significado de Propugna:

    Propugna vem do verbo propugnar. O mesmo que: defende, sustenta, luta, advoga.

    Defender; usar de esforços em prol, em defesa, a favor de: propugnava suas convicções; propugnou pela solução da pobreza.

    Etimologia (origem da palavra propugnar). Do latim propugnare.

    FONTE: https://www.dicio.com.br/propugna/

  • São correspondentes: propugnar por e lutar por, por isso a resposta é C.

  • GABARITO: C

    Propugna é sinônimo de: defende, sustenta, luta, advoga.

  • letra c

    Propugnar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto

    Defender; usar de esforços em prol, em defesa, a favor de: propugnava suas convicções; propugnou pela solução da pobreza.Etimologia (origem da palavra propugnar). Do latim propugnare.

    Sinônimo Propugnar é sinônimo de: defender, sustentar, lutar e advogar.

    Antônimo Propugnar é o contrário de: recusar, rejitar, reprovar, censurar, afrontar, contrariar, opor e contrariar

  • Gab.: C

    Atenção para o enunciado: "o verbo “propugna” pode ser substituído, sem alterações de sentido e de construção,". A única palavra que mantém o sentido e a construção é "luta". Vejamos:

    a) numa época que tanto se propõe por ações inclusivas. ERRADO

    b) numa época que tanto se discute por ações inclusivas .ERRADO

    c) numa época que tanto se luta por ações inclusivas. CERTO

    d) numa época que tanto se contradiz por ações inclusivas. ERRADO

    e) numa época que tanto se preocupa por ações inclusivas. ERRADO

  • Vamos primeiramente observar a transitividade do verbo. Por ai já consegue matar a questão.

    a) numa época que tanto se propõe (se propõe A algo...) por ações inclusivasERRADO

    b) numa época que tanto se discute (se discute sobre algo ...)por ações inclusivas .ERRADO

    c) numa época que tanto se luta (se luta POR algo ...) por ações inclusivasCERTO

    d) numa época que tanto se contradiz (se contradiz A algo ...) por ações inclusivasERRADO

    e) numa época que tanto se preocupa (se preocupa COM algo ...)por ações inclusivasERRADO


ID
3474247
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Em “[…] aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes [...]” (2º parágrafo), o pronome destacado apresenta como referente o termo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    ➥ Ceder a alguém (=temos o pronome oblíquo átono "lhes" equivalendo a "a elas"). Ele retoma o termo "as pessoas" (=ceder às pessoas), termo que é mencionado anteriormente no texto.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Tipo de questão que me faz querer desistir.

  • O pronome LHE, só substitui pessoas, veja que as demais opções são coisas ou objetos.

  • Lembrando que o pronome oblíquo -Lhe(s) é sempre um OBJETIVO INDIRETO.

  • as pessoas.

     Gabarito: D


ID
3474250
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


    No início dos anos 80, a humanidade teve que se adequar às novas posturas em nome de um mercado globalizado. Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual. São regras e comportamentos assentados sem plebiscitos ou referendos. [...]

    Deste modo, as pessoas adentram no universo da informática, em cujo seguimento, de forma instigadora, vende-se a ideia de facilitação, de encurtamento de distâncias, e de inclusão social […]. No caminho desses trilhos virtuais se estabelecem dependências, e as pessoas, apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos. Essas certificam pesarosas, enfim, que as telas de computadores ou de celulares não lhes proporcionam aquilo que apenas outro humano poderia ceder-lhes, a exemplo do calor e afeição.

    No modus vivendi da pressa e do estresse, enquanto marco da nova era, abre-se o leque para temáticas que vão desde os meandros da informática até a implantação de chips em humanos, sem embargo das nuvens que acondicionam informações digitais.

    O diálogo, agora, se esvazia na perspectiva de humanos. Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais, que vicejam superar homens, antes de servi-los, apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos. Constata-se, todavia, que o contrário dessa premissa vai se assentando, na medida em que pais de família, superados por computadores, estão expostos na vala do desemprego. Nesse sentido, atesta-se a estruturação de uma sociedade de excluídos numa época que tanto se propugna por ações inclusivas. […]

FILHO, Zilmar Wolney Aires. Fragmentos. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10633/Rastros-de-uma-nova-era-inteligencias-artificiais-reproducoes-assistidas-vidas-virtuais-chips-na-pele-e-fisica-quantica>. Acesso em: 18 jun. 2019.

Assinale a alternativa que classifica corretamente o excerto em destaque.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

    oração subordinada adverbial final.

  • Alguém saberia explicar pq a letra C não é TEMPORAL?

  • Pedro, a C sequer é oração, pois não possui verbo. É um aposto explicativo.

  • CADÊ O ARTHUR?

    :(

  • A) Certa

    B) Oração subordinada adverbial concessiva

    C) Aposto explicativo

    D) Oração subordinada substantiva objetiva direta

    E) Essa parte que grifaram nem chega a ser uma oração, a frase completa(apesar da evidente colisão com o princípio da automação) que dá sinais de ser uma oração subordinada adverbial concessiva

    Pelo meu tempo de estudo foi o que consegui decifrar. Agora é esperar outros colegas mais letrados

  • GABARITO: LETRA A

    As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa final: A FIM DE QUE

    Outras conjunções finais: que, porque (= para que) e a locução conjuntiva para que.

    Por Exemplo:

    Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigos.

    Felipe abriu a porta do carro para que sua namorada entrasse.

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint43.php

  • Júnior Souza,

    O termo destacado na letra B não é uma oração. É apenas um adj. adverbial.

  • Gabarito: A.

    a) Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado PARA não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual.” = oração subordinada adverbial final.

    Correta! A conjunção para na oração acima, indica a finalidade (o fim) de acomodar-se aos critérios do mundo globalizado.

    b) “[...] as pessoas, APESAR DOS inúmeros amigos em suas redes sociais, estão sozinhas ao final de cada acesso e bate-papos.” = oração coordenada adversativa.

    Errada: na verdade, trata-se de uma oração subordinativa concessiva.

    c) No modus vivendi da pressa e o do estresse, ENQUANTO marco da nova era, abre-se o leque para temáticas [...]” = oração subordinada adverbial temporal.

    Errada: não há que se falar em oração, se não há a presença de um verbo. Trata-se de um adjunto adverbial temporal.

    d) Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais [...], apesar da evidente colisão com o princípio da automação que recomenda que a máquina jamais supere humanos.” = oração subordinada adjetiva restritiva.

    Errada: o princípio da automação que recomenda ISSO (trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta).

    e) Há um monólogo estabelecido com robôs ou inteligências artificiais [...], apesar da evidente colisão com o princípio da automação [...]” = oração subordinada substantiva completiva nominal.

    Errada: confesso que fiquei em dúvida, mas ao meu ver, trata-se de um longo ADJUNTO ADVERBIAL CONCESSIVO, uma vez que não há verbo para falarmos em oração. No entanto, só se destacou o trecho colisão com o princípio da automação, fiquei com dúvida.

  • Orações coordenadas possuem independência sintática. Podem ser assindéticas - sem conjunção- ou sindéticas - com conjunção.

    Orações subordinadas possuem dependência sintática. Elas podem ser:

    SUBSTANTIVAS: exercem função de complemento verbal e nominal, sujeito, aposto e predicativo. Podem ser substituídas por ISSO

    ADJETIVAS: exercem função de adjetivo. Sempre vêm introduzidas por pronomes relativos, os quais retomam um termo anterior.

    ADVERBIAIS: exercem função de adjunto adverbial (dão uma circunstância à ação do verbo). Sempre vêm introduzidas por conjunções, e são elas que classificam a oração.

    1) "apesar de" é locução conjuntiva concessiva (exceção) - embora, ainda que, mesmo que...

    2) oração subordinada substantiva completiva nominal vem introduzida por uma preposição e só completa o sentido de um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.

    ERA PARA SER UMA ANOTAÇÃO PARTICULAR, MAS O QC ESTÁ HÁ 11 DIAS ''TENTANDO'' RESOLVER MEU PROBLEMA (AS ANOTAÇÕES PARTICULARES NÃO SALVAM).

    SINCERAMENTE, ESTOU USANDO A PLATAFORMA PORQUE JÁ ESTÁ PAGO, SE FOSSE MENSALIDADE EU JÁ ESTAVA NO TEC CONCURSOS.

  • Para + infinitivo= Oração adverbial final

  • GAB A

    Para + Infinitivo : OS Advb final.

    “Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual.” = oração subordinada adverbial final

  • Vou ajudar com o gabarito conforme bibliografia:

    GAB A

    A) Para + Infinitivo : OS Advb final.

    “Agora, acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado para não se excluir da dança orquestrada pelos artífices da vida virtual.” = oração subordinada adverbial final

    B) adjunto adverbial

    C) Aposto explicativo

    D) Oração subordinada substantiva objetiva direta

    E) Essa parte que grifaram nem chega a ser uma oração, a frase completa(apesar da evidente colisão com o princípio da automação) que dá sinais de ser uma oração subordinada adverbial concessiva

  • CUIDADO COM O COMENTÁRIO DE "HUDO ALMEIDA"

    ERRADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

    A LETRA "B" NÃO É ORAÇÃO, NÃO TEM VERBO!!!!!!!!!!!!!

    Erro primária de quem não entende nem o básico.

  • A) ... acomoda-se aos critérios do mundo digitalizado A FIM DE não se excluir ... [oração subordinada adverbial final]

    B)... ,apesar dos inúmeros amigos em suas redes sociais, ... [não tem verbo, como que vai ser oração?]

    C) ... , enquanto marco da nova era,  ... [não tem verbo, como que vai ser oração?]

    D) ... recomenda ("ISSO") que a máquina jamais supere humanos [oração substantiva OD]

    E) ... colisão com o princípio da automação ... [não tem verbo, como que vai ser oração?]


ID
3475282
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No último recenseamento de um bairro em uma grande cidade, foram utilizadas folhas de sulfite, com um questionário impresso em cada folha, e canetas esferográficas para preencher os questionários, tal que foram utilizadas 1000 canetas e a quantidade de folhas de sulfite utilizada foi o quádruplo da quantidade de canetas. O custo de cada caneta foi de R$ 2,00 e o custo de cada folha de sulfite foi de R$ 0,10. Em um novo recenseamento nesse mesmo bairro, ficou estipulado que serão utilizados 1/4 a menos de canetas e a metade de folhas de sulfite utilizadas no recenseamento anterior, mantido o custo de cada folha de sulfite, porém com um aumento de R$ 0,05 no custo de cada caneta. Dessa forma, a economia no custo total para esse novo recenseamento será de

Alternativas
Comentários
  • é fazer conta, não tem nada de difícil nessa questão. Parece que as bancas seguem certo padrão, se tem dão uma questão trabalhosa, ela é fácil; se te dão uma questão difícil, ela é pouco trabalhosa. Claro que não é regra, há muitas questões fáceis e pouco trabalhosas e muitas difíceis e muito trabalhosas e as intermediárias em um aspecto e não no outro e vice-versa e em ambos e... kkkkkkkkk

  • LETRA B

    CANETA---1000 X R$2,00= 2000

    SULFITE----4000 X R$0,10= 400

    TOTAL---------------------------R$2400

    CANETA---750 X R$2,05= 1537.5

    SULFITE----2000 X R$0,10= 200

    TOTAL---------------------------R$1737.5

    R$2400 - R$1737.5 = 662,50

  • [GABARITO: LETRA B]

    1000 CANETAS A 2,00 → 2.000

    O QUÁDRUPLO DE CANETAS = A QUANTIDADE DE FOLHAS = 1000*4 = 4000

    4000 FOLHAS A 0,10 = 4000*0,10 = 400

    2400 TOTAL.

    1/4 A MENOS DE CANETAS = -250

    1000 - 250 = 750 CANETAS.

    CANETAS COM NOVO ACRÉSCIMO DE 0,05 = CADA UMA CUSTA AGORA 2,05.

    750*2,05 = 1.537,50

    REDUZIU-SE A METADE DE FOLHAS. ERA 4 MIL CUSTANDO 400 REAIS, AGORA SÓ É 2 MIL,CUSTANDO 200.

    1.537,50 + 200 = 1.737,50

    2400 - 1737,50 = 662,50


ID
3475945
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas competidoras irão fazer uma disputa particular em uma pista circular de atletismo, cujo comprimento total é de 600 metros. Por meio de medições em disputas anteriores, a corredora Alice corre a uma velocidade de 120 metros por minuto e a corredora Tereza corre a uma velocidade de 180 metros por minuto. Ambas correm no mesmo sentido da pista. Como Tereza é mais rápida que Alice, fica estipulado que Alice iniciará a corrida em um ponto da pista e Tereza somente entrará na competição no exato momento em que Alice passar novamente no ponto de partida, ou seja, quando ela completar 1 volta. Dado o início da prova, a quantidade de voltas completas que Tereza dará na pista até encontrar Alice no ponto de partida pela terceira vez será igual a

Alternativas

ID
3476068
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um bairro de uma cidade existem 10 casas, numeradas de 1 a 10. Duas pessoas visitaram algumas dessas casas, para divulgação de um novo produto no mercado. Sabe-se que a primeira pessoa visitou as casas de número ímpar e a segunda visitou as casas cuja numeração era um número par e divisor de 8. Dessa forma, as casas que NÃO foram visitadas foram as que possuem as respectivas numerações iguais a

Alternativas
Comentários
  • GAB:C

    IMPAR=1379 (PRIM,VISITANT)

    PAR,MULT DE 8=248(SEG,VISIT)

    RESTOU=6,10

  • [GABARITO: LETRA C]

    10 CASAS ENUMERADAS DE 1 A 10.

    1 - VISITOU AS CASAS ÍMPARES = 1,3,5,7 e 9

    2 - PAR QUE DIVIDEM 8 = 2,4 e 8

    CASAS VISITADAS: (COM CORES) 1,2,3,4,5, 6, 7,8,9,10.

    AS QUE NÃO FORAM VISITADAS 6 E 10.


ID
3531709
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
IBGE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se não é verdade que, se o carro é um Fiesta, então sua cor não é azul, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    PROPOSIÇÃO:

    Se o carro é um Fiesta, então sua cor não é azul

    A NEGAÇÃO DA CONDICIONAL É MANTENHO A PRIMEIRA E NEGO A SEGUNDA

    A e ~B

    O CARRO É UM FIESTA E SUA COR É AZUL.

    COMPLEMENTANDO:

    ➤NEGAÇÃO COM CONECTIVO "E" (CONJUNÇÃO):

    ⇛ TROCA-SE O "E" POR "OU" E NEGA TUDO.

    ➤NEGAÇÃO COM CONECTIVO "OU" (DISJUNÇÃO INCLUSIVA):

    ⇛ TROCA-SE O "OU" POR "E" NEGA TUDO.

    ➤NEGAÇÃO COM SE... ENTÃO (CONDICIONAL):

    ⇛ RETIRO O "SE" MANTENHO A PRIMEIRA PARTE E NEGO A SEGUNDA PARTE.

    ➤NEGAÇÃO DO SE E SOMENTE SE (BICONDICIONAL):

    ⇛ TRANSFORMA E DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (OU...OU).

    ➤NEGAÇÃO DO OU...OU (DISJUNÇÃO EXCLUSIVA)

    ⇛ TRANSFORMA EM BICONDICIONAL

  • Gabarito A.

    Ao dizer ''se não é verdade'', a banca quis dizer que a proposição ''Se o carro é um Fiesta, então sua cor não é azul'' é falsa, e quer a verdade, ou seja, a negação dessa mentira.

    Negação da condicional, chamamos o nosso colega MANÉ => MAntém a primeira, NEga a segunda, trocando o (-->) pelo (e):

    Se o carro é um Fiesta, então sua cor não é azul

    Negação: O carro é um Fiesta e sua cor é azul.

  • Assertiva A

    o carro é um Fiesta e sua cor é azul.

  • A expressão "não é verdade que" indica a negação da proposição que a sucede.

    Assim, precisamos encontrar a negação da proposição composta do tipo condicional "se o carro é um Fiesta, então sua cor não é azul"

    A negação de uma condicional é obtida da forma seguinte:

    Repete-se o antecedente "e" nega-se o consequente.

    Assim, temos:

    Proposição: "se o carro é um Fiesta, então sua cor não é azul”.

    Negação da proposição: "o carro é um Fiesta e sua cor é azul”.

    Gabarito do monitor: Letra A

    MACETE! Podemos "decorar" essa regra de negação de duas formas distintas:

    1ª) REGRA DO MA ---- MANTÉM "E" NEGA

    2ª) RENEGA--- REPETE "E" NEGA

  • Gabarito: Letra A

    Se o precedente da proposição afirma que não é verdade, concluímos que será falsa.

    A única maneira do se...então ser falso é Vera Fischer.

    Logo,

    se o carro é um Fiesta (V)

    então sua cor não é azul (F) ---> sua cor é azul

  • NEGA NEGA.

    LOGO, O CARRO É FIESTA E SUA COR É AZUL

  • Cadê as questões comentadas em vídeo?

  • Negação da Condicional (-->)

    Confirma a primeira E nega a segunda.

    P: Se o carro é um fiesta, então sua cor não é azul.

    ¬P: O carro é um fiesta E sua cor é azul.

    Letra A.

  • "Se não é verdade" = negação

    Negação do condicional é "mantém a primeira proposição e nega a segunda proposição".

    ~(P→Q) = P ^ ~ Q = "O carro é um Fiesta e sua cor é azul"

    Alternativa "A"

  • Famosa: Vera Fischer Falsa...

  • é o famoso MANÉ= MANTEM E NEGA

  • gaba A

    Famoso MANÉ

    mantém a primeira parte E nega a segunda

    se o carro é um Fiesta, então sua cor não é azul

    o carro é um fiesta E sua cor é azul

    pertencelemos!

  • Só queria saber, QC, porque tantas questões repetidas? Sério que vcs nunca perceberam isso?

  • GAB A

    sempre que AOCP FALA , não é verdade = negação

    negação da condicional "se então" ->

    Mantem a primeira e nega a segunda .

    obs: lembre -se , troque o conectivo !

    Urgente ........ "a negação do se então , nunca vai ser se então "

  • Negação de proposição composta do tipo BICONDICIONAL. A regra diz o seguinte: mantém a primeira proposição E(^) nega a segunda. Portanto, fica: "o carro é um fiesta e sua cor é azul".