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Prova Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Agente Comunitário de Saúde


ID
5383978
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fazer nada

Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

    Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se. 
    Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma. 
    Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.
Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/. Edições/037/caminho/conteúdo_237474.shtml. Acesso em:
13/07/2019.)

De acordo com as ideias apresentadas no texto, podemos inferir que:

Alternativas

ID
5383981
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fazer nada

Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

    Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se. 
    Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma. 
    Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.
Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/. Edições/037/caminho/conteúdo_237474.shtml. Acesso em:
13/07/2019.)

Considerando o trecho “Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições.” (2º§), podemos perceber que o autor:

Alternativas

ID
5383984
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fazer nada

Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

    Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se. 
    Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma. 
    Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.
Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/. Edições/037/caminho/conteúdo_237474.shtml. Acesso em:
13/07/2019.)

Considerando o sentido e o significado que as palavras empregam no texto, assinale a associação INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Sinônimo de ofegante · 1 arfante, arquejante, esbaforido, esbofado. Que está muito cansado: · 2 cansado, esgotado, exausto, extenuado, exaurido, fatigado.


ID
5383987
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fazer nada

Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

    Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se. 
    Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma. 
    Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.
Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/. Edições/037/caminho/conteúdo_237474.shtml. Acesso em:
13/07/2019.)

Considerando que o sujeito é a parte da oração sobre a qual a restante oração se refere, ou seja, de quem ou do que se fala, assinale a afirmativa transcrita do texto que evidencia um sujeito simples.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    "Ele" é um sujeito simples.


ID
5383990
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fazer nada

Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

    Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se. 
    Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma. 
    Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.
Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/. Edições/037/caminho/conteúdo_237474.shtml. Acesso em:
13/07/2019.)

Em “Afinal, nós nunca aceleramos tanto.” (3º§), a expressão “afinal” pode ser substituída, sem alteração semântica, por:

Alternativas

ID
5383993
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fazer nada

Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

    Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se. 
    Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma. 
    Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.
Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/. Edições/037/caminho/conteúdo_237474.shtml. Acesso em:
13/07/2019.)

Em Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair.” (2º§), o termo destacado exprime circunstância de:

Alternativas
Comentários
  • Advérbio de modo: Ajuda a especificar a maneira como a ação dos verbos foi feita. São palavras como “bem”, “mal”, “melhor”, “pior”, “devagar”, “rápido”, entre outras. Quando se acrescenta o sufixo –mente a muitos adjetivos, estes passam a ser advérbios de modo.

    Advérbio de tempo: Dá ideia de tempo e período dos verbos a que se referem. São palavras como “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “antes”, “depois”, “cedo”, “tarde”, “sempre”, “nunca”, entre outras.

    Advérbio de dúvida: Complementam ou reforçam o sentido de dúvida. São palavras como “talvez”, “quiçá”, “possivelmente”, “provavelmente”, “porventura”, entre outras.

    Advérbio de afirmação: Essas palavras complementam ou reforçam o sentido de afirmação. São palavras como “sim”, “certo”, “claro”, “positivo”, “decerto”, “realmente”, entre outras que contribuem para marcar o valor afirmativo.

  • Gab. D

    Advérbios : Modificador de Adjetivos, Verbos, Advérbios

    Exprimem circunstâncias de tempo, lugar, modo, negação...

    Advérbio de dúvida: Complementam ou reforçam o sentido de dúvida. São palavras como “talvez”, “quiçá”, “possivelmente”, “provavelmente”, “porventura”, entre outras.

  • A questão é sobre advérbios e quer saber qual circunstância exprime o advérbio destacado em Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair.” (2º§) . Vejamos:

     .

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio. Pode ser de afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, tempo e negação.

     .

    A) Modo.

    Errado.

    Advérbios de modo (indicam como algo acontece): bem, mal, assim, depressa, devagar, como, adrede, debalde, alerta, melhor (= mais bem), pior (= mais mal), aliás (de outro modo), calmamente, livremente, propositadamente, selvagemente, e quase todos os advérbios terminados em -mente.

     .

    B) Tempo.

    Errado.

    Advérbios de tempo: (dão ideia de tempo e período) agora, hoje, amanhã, depois, ontem, anteontem, já, sempre, amiúde, nunca, jamais, ainda, logo, antes, cedo, tarde, ora, afinal, outrora, então, breve, aqui (= neste momento), nisto, aí (= então, nesse momento), entrementes, brevemente, imediatamente, raramente, finalmente, comumente, presentemente, diariamente, concomitantemente, simultaneamente, etc.

     .

    C) Dúvida.

    Errado. "Talvez" é advérbio de dúvida e está modificando o verbo "apavorado".

    Advérbios de dúvida: talvez, quiçá, acaso, porventura, certamente, provavelmente, possivelmente, decerto, certo...

     .

    D) Afirmação.

    Errado.

    Advérbios de afirmação (afirmam algo): sim, realmente, perfeitamente, positivamente, efetivamente, incontestavelmente, certamente, deveras...

     .

    Gabarito: Letra C 


ID
5383996
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fazer nada

Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

    Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se. 
    Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma. 
    Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.
Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/. Edições/037/caminho/conteúdo_237474.shtml. Acesso em:
13/07/2019.)

Em “Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar?” (2º§), o ponto de interrogação tem como finalidade:

Alternativas
Comentários
  • O tipo de questão que não cai nas minhas provas kkkkkkkkk


ID
5383999
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
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Disciplina
Português
Assuntos

Fazer nada

Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

    Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se. 
    Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma. 
    Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.
Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/. Edições/037/caminho/conteúdo_237474.shtml. Acesso em:
13/07/2019.)

De acordo com a classe de palavras, assinale a correlação INADEQUADA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa letra B

    Usamos um chapéu para levá-lo à varanda.

    O "um "aqui é artigo indefinido. A dúvida que poderia causar é se classificaria como numeral.

    Para ajudar, quem possui essa dúvida, vale ressaltar que em se tratando da intenção de indicar a espécie, estamos, pois, referindo-nos ao artigo indefinido. Agora, de posse da ideia de indicar a quantidade, significa tratar-se de um numeral.

  • A questão é de morfologia e quer saber, de acordo com a classe de palavras, qual a correlação INADEQUADA. Vejamos:

     .

    A) “Apagamos as luzes.” (1º§) – substantivo.

    Certo. "Luzes" é um substantivo.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau. Dividem-se os substantivos em comuns, próprios, concretos, abstratos, simples, compostos, primitivos, derivados, coletivos.

     .

    B) “Usamos um chapéu para levá-lo à varanda (...)” (1º§) – preposição.

    Errado. "Um", nesse caso, é um artigo indefinido e não uma preposição.

    Artigo: é uma palavra que antepomos aos substantivos para dar aos seres um sentido determinado ou indeterminado. Dividem-se os artigos em definidos e indefinidos.

    Artigos definidos: determinam de forma precisa os substantivos. São eles: o, a, os, as.

    Artigos indefinidos: indeterminam os substantivos, caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar pessoas, objetos ou lugares. São eles: um, uma, uns, umas.

     .

    Preposição: palavra invariável que une dois termos de uma oração, subordinando um ao outro, de tal modo que o sentido do primeiro (antecedente) é explicado ou completado pelo segundo (consequente). Ex.: Concordo com você.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, pe r, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     .

    C) “Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama.” (2º§) – pronome.

    Certo. "Nossa" é um pronome possessivo.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui o substantivo, determina ou o acompanha, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo. São classificados em pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos e também podem ser classificados em pronomes adjetivos e pronomes substantivos.

    Pronomes possessivos: são palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). O pronome possessivo concorda em pessoa com o possuidor e em gênero e número com a coisa possuída. São eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s) e vossa(s).

     .

    D) “Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha?” (3º§) – adjetivo.

    Certo. "Estranha" é um adjetivo e está modificando o substantivo "porta".

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, característica, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     .

    Gabarito: Letra B

  • B - “Usamos um chapéu para levá-lo à varanda (...)” (1º§) – preposição.

    Artigo indefinido.

    Veja que neste caso não é um chapéu especifico.

    Há uma diferença entre "Usamos o chapéu para levá-lo à varanda..." e 'Usamos um chapéu para levá-lo à varanda..."

    Neste caso trata-se de um chapéu qualquer, porém a palavra "um" pode ser confundida facilmente com numeral, o que tornaria a correlação inadequada.


ID
5384002
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fazer nada

Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

    Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se. 
    Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma. 
    Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.
Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/. Edições/037/caminho/conteúdo_237474.shtml. Acesso em:
13/07/2019.)

No trecho “À noite, entrou pela janela um passarinho.” (1º§), o acento indicativo de crase foi adequadamente empregado. Assinale, a seguir, a afirmativa em que o seu uso é facultativo.

Alternativas
Comentários
  • CASOS FACULTATIVO S DE CRASE 1. Depois da preposição “até”; 2. Antes dos nomes próprios femininos; 3. Antes dos pronomes possessivos.
  • Casos facultativos:

    # Antes de pronomes possessivos femininos;

    Desejei boa viagem à (a) minha prima.

    # Depois da preposição “até”;

    Devemos ir até a (à) secretaria para pegar a transferência.

    # Antes de nomes próprios femininos (de pessoas).

    Dirigi-me a (à) Paula no sentido de lhe dar a boa notícia

    Observação: Nos casos em que o nome próprio vier especificado, determinado, haverá o uso da crase:

    Dirigi-me à bela Paula no sentido de lhe dar a boa notícia.

    https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/casos-especiais-facultativos-uso-crase.htm

  • Crase é facultativa depois da proposição ATÉ.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em crase. Vejamos o conceito:

    Crase é a fusão de A + A, sendo que o primeiro é sempre a preposição, o segundo pode ser artigo definido "a" ou pronome "aquela, aquele, aquilo..."

    O candidato deve encontrar uma assertiva que a crase ocorre de forma facultativa. Vejamos:

    a) Incorreta.

    "Às vezes é necessário fugir do presente."

    O acento indicativo de crase foi empregado, porque "à noite" é uma locução adverbial de núcleo feminino iniciado por A. Dessa forma, emprega-se a crase de forma obrigatória.

    b) Incorreta.

    "Estamos à espera de simplesmente fazer nada."

    O acento indicativo de crase foi empregado, porque "à espera de" é uma locução prepositiva de núcleo feminino iniciado por A. Dessa forma, emprega-se a crase de forma obrigatória.

    c) Correta.

    "Voou até à varanda do hotel que é abraçada por árvores."

    A crase é facultativa, pois temos a preposição "até" antecedendo uma expressão adverbial feminina "varanda do hotel'. A preposição "até" é uma preposição especial no que diz respeito à crase, pois torna a crase opcional desde que o substantivo seguinte seja feminino e aceite o artigo definido A.

    d) Incorreta.

    "À tarde, os passarinhos entraram acelerados nas plantações."

    O acento indicativo de crase foi empregado, porque "à tarde" é uma locução adverbial de núcleo feminino iniciado por A. Dessa forma, emprega-se a crase de forma obrigatória.

    Gabarito: C


ID
5384005
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fazer nada

Como a visita de um pássaro nos fez pensar no tempo.

    Conseguimos uns dias de folga e fomos passar um tempo cuidando um do outro. No hotel, em Itatiba, deram-nos o quarto 37, que se abre para um mar de morros verdes, com plantações, pastos, florestas. Fica no piso superior, tem pé-direito alto e uma varanda abraçada por árvores repletas de pássaros. À noite, entrou pela janela um passarinho. Minúsculo, branco no peito e na parte inferior da face, preto no dorso e na metade de cima da cabeça. Entrou pelo quarto, acelerado. Voava junto ao teto e não conseguia baixar até a altura da porta por onde havia entrado. Temíamos que se machucasse. Apagamos as luzes. Ele se acalmou e parou para descansar no toucador. Pulou em pé, no chão. Caminhou um pouco, ofegante. Usamos um chapéu para levá-lo à varanda, onde ficou ainda um tempo, refazendo-se. 
    Depois, vimos que deixou de lembrança um cocozinho na nossa cama. De onde teria vindo essa ave? Qual o significado do carimbo de passarinho sobre o lençol? Resisti à ideia de lembrar que excremento de pássaro é sinal de boa fortuna em antigas tradições. Augúrio? Sinal? Ali não havia mistério. Era apenas um bichinho assustado, acelerado demais. Talvez apenas apavorado por haver entrado em um lugar de onde parecia impossível sair. Mais do que um significado oculto, sua visita pode é nos inspirar, quem sabe, uma analogia. Quantas vezes o homem não se debate, na ilusão de que está acuado? Quantas vezes sofre sem perceber que está saturado por estímulos que ele próprio foi buscar? A sensação de que seu tempo é estrangulado, sem se dar conta de que é ele quem cultiva desassossego para si. Um amigo, sobrinho de um sábio do interior, costuma usar a imagem da trajetória errática e vã das formigas para ilustrar a ilusão que acomete o homem em movimentos inócuos e sem sentido, o esforço inútil. Não é à toa que se fale tanto na necessidade de ir com mais calma. 
    Afinal, nós nunca aceleramos tanto. Na ilusão de anteciparmos o futuro, roubamos o momento seguinte e deixamos de vivê-lo. Convivemos sem prestar atenção no outro, respiramos com sofreguidão, comemos sem sentir o sabor. Fugimos do presente, o único tempo que existe e sobre o qual criamos a referência para um passado reconstruído na memória e um futuro sonhado. Como parar e fazer nada? Como apenas ser, sem se debater por ter entrado em uma porta estranha? Há quem não consiga relaxar e, simplesmente, fazer nada. Alguém já disse que fazer nada não é a completa falta de ação, mas a ação feita com desapego, sem visar resultado para si mesmo. Há algo de bom em atingir esse momento em que só se é parte da paisagem e não um observador separado. Se ainda quiséssemos procurar um significado para a visita da pequena ave, poderíamos dizer que ela veio trazer o tema para estas linhas que você lê agora. Como se nos dissesse: que bom que vocês conseguiram uns dias de folga e vieram aqui, cuidar um do outro. Sejam bem-vindos a este momento e esqueçam o resto. Fui.

(NOGUEIRA, Paulo. Vida Simples, ed. 37. São Paulo: Abril, 2006.
Disponível em http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/. Edições/037/caminho/conteúdo_237474.shtml. Acesso em:
13/07/2019.)

Assinale a alternativa que CONTRARIA a norma-padrão da Língua Portuguesa em relação à concordância.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Pessoal, regrinha básica do sujeito composto: 

    1) Quando o sujeito é composto e vem ANTES do verbo, a concordância se faz obrigatoriamente no PLURAL:

    Ex.: Pai e filho conversavam longamente.

    2) Quando o sujeito composto vem DEPOIS do verbo (ordem inversa do sujeito), o verbo pode ir para o PLURAL ou SINGULAR:

    Ex.: "Irei ao Rio eu e ela"  ou   "Iremos ao Rio eu e ela".

    bons estudos

  • Não consegui achar o erro da C. O adjetivo anteposto a substantivo composto não deve obrigatoriamente concordar com o substantivo mais próximo?
  • No item c, há um predicativo do objeto composto. A regra é que esse predicativo faça a concordância total ou gramatical — a concordância no plural. Por isso, o adjetivo "difícil" não pode aparecer no singular. É importante salientar que isso independe da posicão do predicativo em relação ao obejto.

ID
5384011
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) se refere a um conjunto de programas (softwares), que permite aos usuários construírem e manterem um banco de dados. NÃO se trata de característica de um SGBD: 

Alternativas
Comentários
  • Nao entendi o pq ta dentro de MS WOrd kkkk

  • B - INTERFACE ÚNICA

  • Principais características

    Controle de redundância

    compartilhamento de dados

    Restrições de Acesso

    fornecimentos de Múltiplas interfaces

    representações de integridade

    Backup e Restauração.

  • São vantagens que vão além das quatro principais características apresentadas:

    • Controle de redundância;

    • Restrição de acesso;

    • Estruturas de armazenamento e técnicas de pesquisa eficientes;

    • Backup e recuperação de dados;

    • Múltiplas interfaces para os usuários.

  • GAB-B

    Interface única.

    PEGOU PESADO ESSA!!!


ID
5384014
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sistema operacional é o conjunto de softwares que gerenciam recursos, processadores, armazenamento, dispositivos de entrada e saída e dados de um microcomputador e seus periféricos. Assinale a alternativa que melhor define um Sistema Operacional Proprietário.

Alternativas
Comentários
  • GAB - D

    Sistemas operacionais proprietários são sistemas que não podem ser modificados por usuários ou por outras empresas.

    Se eu sou o proprietário, somente eu posso alterar.

  • Assertiva D

    Sistema Operacional Proprietário. = Windows.


ID
5384020
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

MSDOS é o sistema operacional responsável pela comunicação entre usuário e computador. O DOS utiliza uma linguagem própria denominada linguagem de controle. Assinale, a seguir, a função do comando date /?

Alternativas

ID
5384023
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Vinte amigos que jogam futebol aos domingos fizeram um churrasco e consumiram 8 kg de carne. Como o evento foi muito divertido, resolveram marcar um novo churrasco para quarta-feira, mas apenas doze amigos confirmaram presença. Considerando que todos comam a mesma quantidade, quantos quilogramas de carne serão necessários para esse churrasco na quarta-feira?

Alternativas
Comentários
  • 8000 / 20 = 400 Cada amigo comeu 400g No próximo churrasco apenas 12 pessoas irá comparecer. 12*400 = 4800 convertendo 4,8g
  • 20 amigos ----- 8kg

    12 amigos ----- x kg

    x= 8.12/ 20 = 4,8kg


ID
5384029
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Manoel é um pedreiro que está trabalhando em uma obra onde há uma laje que deve ser construída em concreto com 12 metros de largura, 8 metros de comprimento e 20 centímetros de espessura. Quantos metros cúbicos de concreto Manoel deverá preparar para utilizar nessa laje?

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    V = b * l * h

    20cm = 0,2m

    V = 12m * 8m * 0,2m

    V = 19,2 m³


ID
5384032
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Rosana deseja colocar um número em sua residência e, para isso, pediu autorização na prefeitura para escolher livremente qual seria a numeração da sua casa. Desse modo, Rosana comprou numa loja de construções os algarismos 3, 4, 5, 7 e 8 e decidiu que iria colocar em sua residência um número par, formado por três algarismos distintos. Com base nos critérios estabelecidos e usando apenas os algarismos comprados na loja, a quantidade de números diferentes que Rosana poderá colocar em sua residência está compreendida entre:

Alternativas
Comentários
  • Ela dispõe de cinco algarismos, sendo que dois deles são pares. O último algarismo, para formar um nº par, necessariamente deve ser o 4 ou 8 (duas possibilidades).

    Nas primeiras casas restantes, pode-se colocar qualquer algarismo, atentando-se para o fato de que um já foi (por exemplo, usei o 4 na última).

    Então, a configuração fica: 4 x 3 x 2 = 24 possibilidades, o que nos dá a alternativa B.

    Bons estudos!


ID
5384035
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marcus recebeu uma herança de seu avô e, rapidamente, começou a gastar o dinheiro. Primeiramente, ele comprou uma casa usando 3/7 do valor que recebeu de herança. Em seguida, pegou metade do que havia lhe sobrado e comprou um carro. Após comprar o carro, resolveu pegar o restante da herança e guardar 80% na poupança e gastou os R$ 24.000,00 que sobraram com uma viagem à Europa. É correto afirmar que o valor que Marcus recebeu de herança está compreendido entre:

Alternativas

ID
5384038
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Mariana começou a namorar José quando sua idade correspondia a 5/7 da idade dele. Depois de 12 anos de namoro, a idade de Mariana equivalia a 80% da idade de José. Quantos anos Mariana tinha quando começou a namorar José?

Alternativas

ID
5384044
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere uma reta definida no plano cartesiano que passa pelo ponto (4, 7) e possui coeficiente angular igual a –2. Qual das alternativas apresenta um ponto pelo qual essa reta passa?

Alternativas
Comentários
  • Eu fiz assim.

    achar a equação da reta

    x-xo = m(y-yo)

    y=-2x + 15

    Testa os pontos e ver qual torna a equação verdadeira.

    Resposta letra c


ID
5384050
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma progressão aritmética tem razão igual a seu oitavo termo. Sabendo-se que a2 - a4 = 4, quanto vale o primeiro termo dessa progressão?

Alternativas
Comentários
  • acho que gabarito errado (se estiver errada, alguém corrija ^^)

    resposta correta: -12 (d)

    ->

    a2 - a4 = 4

    a1+r - a1+r+r+r = 4

    2r = 4

    r = 2

    A8 = 2

    A8 = A1 + (8-1)*2

    2 = A1 + 7*2

    2 = A1 + 14

    2 - 14 = A1

    -12 = A1

  • a2 - a4 =4

    a1 + r - ( a1 + 3r ) = 4

    a1 + r - a1 - 3r = 4

    -2r = 4

    r = -2

    Se a 8= r

    a8 = a1 + 7r

    -2 = a1 + 7 (-2)

    -2 = a1 - 14

    a1= -2 + 14

    a1 = 12

    Letra B

  • Razão= a8

    Quanto vale a1?

    a1= x

    a2= x +a8

    a3= x+2*a8

    a4= x+3*a8

    A soma de a1 até a4:

    x+x+a8+x+(2*a8)+x+(3*a8)=

    4x + a8 + a16 + a24=

    4x +a48

    x=48/4

    x= 12

    x=12

  • LETRA B -> 12

    Vamos esmiuçar a operação :

    a2 = a1 + r

    a4 = a1 + 3r

    *Lembrando que a8 = r

    a2 - a4 = 4

    a1 + r - (a1 + 3r) = 4

    a1 + r - a1 - 3r = 4

    -2r = 4

    r = 4/-2

    r = -2

    -----------------------------------------------------------------

    a8 = a1 + 7r

    -2 = a1 + 7. (-2)

    -2 = a1 - 14

    a1 = 12


ID
5384053
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Pitangueiras, nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelos Diretores de Departamentos Municipais, EXCETO nos casos de:

Alternativas

ID
5384056
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Remuneração é o salário-base ou vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em Lei. Em relação à remuneração, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5384059
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Pedro, servidor estável, sofreu penalidade de demissão através de processo administrativo disciplinar, sendo-lhe negada a ampla defesa. A pena foi invalidada por decisão judicial transitada em julgado. Segundo a Lei, Pedro deverá ser reinvestido no cargo anteriormente ocupado. Tal ato denomina-se:

Alternativas

ID
5384062
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997, ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual a sua aptidão e a capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo. Deste modo, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5384065
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere a situação hipotética de que um casal, sendo um servidor público efetivo e o outro em estágio probatório, acredita que serão pais de uma criança e, durante o parto, descobrem que a mulher estava grávida de gêmeos. Em relação aos auxílios concedidos pela Lei, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5384068
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A sua principal forma de transmissão é pela picada dos mosquitos e pela transmissão vertical. Assinale, a seguir, um sinal característico da forma grave dessa doença.

Alternativas

ID
5384071
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O câncer de mama é causado por alterações genéticas, diretamente relacionadas à biologia celular, que podem ser estimuladas por fatores ambientais, tais como: tabagismo, uso de hormônios (TRH – Terapia de Reposição Hormonal por tempo prolongado), obesidade, fumo e alcoolismo. O Agente Comunitário de Saúde (ACS), durante a visita domiciliar, poderá:

Alternativas

ID
5384074
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“Por meio das ações produzidas, busca alcançar os melhores resultados possíveis, principalmente em relação à cobertura (número de pessoas atendidas) e à concentração (número de ações oferecidas a cada pessoa).” O trecho citado anteriormente refere-se a qual conceito?

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica essa questão?

  • Eficácia: Capacidade de alcançar os objetivos e obter o melhor resultado possível.

    Eficiência: Utilizar os recursos do melhor modo, pensando no melhor custo-benefício.

    Efetividade: Impacto das ações e mudança de realidade.

  • Gab : Eficácia.


ID
5384077
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O uso da Terapia Antirretroviral (TARV) tem diminuído significativamente a morbidade e a mortalidade das pessoas infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), propiciando, em consequência, o aumento da expectativa de vida desses sujeitos. Quanto às ações dos Agentes Comunitários de Saúde aos pacientes portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), analise as afirmativas a seguir.

I. Realizar uma escuta qualificada, tratando com respeito e dignidade seus comunitários portadores do HIV.
II. Orientar e articular juntamente com a sua Equipe de Saúde da Família (ESF) os cuidados em saúde direcionados aos indivíduos portadores do HIV, mesmo que eles não tenham autorizado a divulgação da sua doença.
III. Avaliar as condições individuais e sociais que determinam sua vulnerabilidade e prescrever o uso da Terapia Antirretroviral (TARV).

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5384080
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São consideradas funções do Sistema de Informação em Saúde (SIS), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Qual deve ser o papel de um Sistema de Informação em Saúde?

    1. Organizar a produção de informações compatíveis com as necessidades dos diferentes níveis, garantindo uma avaliação permanente das ações executadas e do impacto destas sobre a situação de saúde;
    2. Assessorar o desenvolvimento de sistemas voltados para as especificidades das diferentes unidades operacionais do sistema de saúde;
    3. Contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de saúde, para a construção de uma consciência sanitária coletiva, como base para ampliar o exercício do controle social e da cidadania. Também para resgatar uma relação mais humana entre a instituição e o cidadão. 

ID
5384083
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Ministério da Saúde definiu a Saúde da Família como estratégia prioritária para a organização e fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) no país. Cada equipe é composta, minimamente, por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e ACS, cujo total não deverá ultrapassar a:

Alternativas

ID
5384086
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a administração de suplementos de vitamina A para prevenir a carência, a xeroftalmia e a cegueira de origem nutricional em crianças de 6 a 59 meses. Quanto à administração de vitamina A, o Agente Comunitário de Saúde (ACS) deverá, EXCETO:

Alternativas

ID
5384089
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Analise as assertivas correlatas a seguir.


“Articular com o Ministério da Educação estratégias de indução às mudanças curriculares nos cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde visando à formação de profissionais e gestores com perfil adequado à Atenção Básica.”

E

“Estabelecer, de forma tripartite, diretrizes nacionais e disponibilizar instrumentos técnicos e pedagógicos que facilitem o processo de gestão, de formação e educação permanente dos gestores e profissionais da Atenção Básica.”

É correto afirmar que as assertivas evidenciam competências:

Alternativas

ID
5384092
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no sistema de informação indicado pelo gestor municipal e utilizar, de forma sistemática, os dados para a análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local” são atribuições:

Alternativas

ID
5384095
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Agente Comunitário de Saúde (ACS) deve considerar as condições que aumentam o risco de as pessoas adoecerem. São riscos que podem levar a doenças, EXCETO:

Alternativas