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Prova MS CONCURSOS - 2014 - IF-AC - Assistente em Administração


ID
2203630
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

De acordo com o texto, a expressão “O Brasil não vai nem se classificar!” pode ser resumida ou interpretada em qual das seguintes alternativas?

Alternativas
Comentários
  • ..."Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar"....Nelson Rodrigues estava eganado, os 7 x 1 da Alemanha fez sim o Brasil esquecer a pequena vergonha que ocorreu em 1950. 

  • Questão confusa!

  • Pode parecer confusa entre as opções B e C mas o enunciado da questão B é um questionamento e não uma afirmação, logo não pode ser entendido como uma interpretação!


ID
2203633
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

A interpretação de um texto passa pela análise do contexto em que foi escrito. Qual das alternativas apresenta um contexto aceitável para o texto?

Alternativas
Comentários
  • Como o próprio enunciado sugere, a interpreteção do texto em tela necessita de um conhecimento de mundo externo para captar todas as mensagens que o autor pretendeu passar. 

    a. A primeira copa do mundo que o Brasil ganhou foi na Suécie em 58. "Maracanazzo" foi o nome dado a vitória do Uruguay sobre o Brasil na copa de 50. (Correta);

    b. O " Complexo de vira-latas" - conforme o autor - tem relação com a posição que a seleção se colocava perante os outros. Não apenas a escrete da Argentina. (Incorreta);

    c. O Brasil ainda não tinha título mundial. (Incorreta);

    d. No texto informa que os hungaros perdeam para o flamengo, logo, não era uma copa mundial. Punkas era jogador hungaro e o Brasil perdeu para o Uruguai. (Incorreta).


ID
2203636
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

Assinale a alternativa que resume a intenção do autor na escolha do título.

Alternativas

ID
2203639
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

No título do texto, encontramos a palavra “complexo”. Assinale a alternativa que analisa com exatidão o número de letras e fonemas contido nessa palavra.

Alternativas
Comentários
  • COMPLEXO = 8 LETRAS

    C/Õ/P/L/E/K/S/O = 8 FONEMAS

     

     

     

    Gabarito: letra D.

  • C Õ P L E K S O = D

  • Gabarito: D

    COMPLEXO - 8 LETRAS

    CÕPLEKSO - 8 FONEMAS

  • C - Õ - P - L - E - K - S - O = Oito letras e idem aos números de fonemas, além de ser trissílaba.  Acento prosódico na penúltima sílaba, e como a maioria das palavras da Língua Portuguesa, é paroxítona.

  • Quando as vogais (a,e,i,o e u) seguidas de n ou m(exceto no final de frase, podendo ter sim 2 fonemas e nao apenas 1) subtrai um fonema com o respectivo som de; am = ã, e assim seguindo a mesma regra para as demais vogais seguidas de n ou m.

    E sempre fiquem de olho no "X" ele pode ter diversos sons( ch, z, ks ), e considere 2 fonemas quando tiver som de "ks".

    ficando a palavra "COMPLEXO" = CÕPLEKSO

  • para acertar o número de fonemas da palavra faça:

    N° LETRAS - N° DÍGRAFOS + N° DÍFONOS = N° DE FONEMAS.

    Sempre dá certo, pode conferir!


ID
2203642
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

Releia o segundo parágrafo: “— Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?”. O processo de formação das palavras utilizado nas duas palavras sublinhadas pode ser encontrado respectivamente em qual das seguintes alternativas?

Alternativas
Comentários
  • * Derivação prefixal (ou prefixação)

    Tal modalidade é resultante do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, cujo resultado implica na alteração de sentido.
    Exemplos:

    leal – desleal
    por – dispor
    feliz – infeliz
    fazer – desfazer...


    * Derivação sufixal (ou sufixação)

    Resulta no acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.
    Exemplos:
    terraço
    pedraria
    feliz
    mente...


    * Derivação prefixal e sufixal

    Consiste na formação de uma nova palavra a partir do acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo ao radical.
    Exemplos:

    desigualdade
    infelizmente
    desvalor
    ização...


    * Derivação parassintética

    Consiste também no acréscimo de um prefixo e um sufixo ao radical, de modo a fazer com que a palavra não exista apenas com um ou com o outro. Representa um processo que dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos.
    Exemplos:

    abençoar – bênção
    amanhecer - manhã
    amaldiçoar – maldição
    enrijecer – rijo
    enlouquecer – louco
    entristecer – triste..

    Alternativa C

    Fonte : Info escola

  • Formação das palavras:


     

    Derivação: forma palavras pelo acréscimo de afixos. A derivação se divide em:

    ■ Prefixal: pela colocação de prefixos: reler, infeliz, ultravioleta, super-homem.

    ■ Sufixal: pela colocação de sufixos: boiada, canalizar, felizmente, artista.

    ■ Prefixal-sufixal: pela colocação de prefixo e sufixo numa só palavra: deslealdade, infelizmente, desligado.


     

    Parassintética (ou parassíntese): pela colocação simultânea de prefixo e sufixo numa mesma palavra: entardecer, entristecer, desalmado, emudecer.

    → A diferença entre a derivação prefixal-sufixal e a derivação parassintética está no fato de que na primeira podemos tirar o prefixo ou o sufixo e a palavra continua existindo; na segunda, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe em língua portuguesa:

    deslealdade = desleal, lealdade — derivação prefixal-sufixal

    entardecer = *entarde, *tardecer — essas palavras não existem — derivação parassintética.


     

    Regressiva: pela redução de uma palavra primitiva: sarampo (de sarampão), pesca (de pescar), barraco (de barracão), boteco (de botequim).

    → quando a palavra original a ser reduzida é um verbo, recebe o nome de derivação regressiva deverbal: pesca (de pescar).


     

    Imprópria: pela mudança de classe gramatical da palavra: o jantar (substantivo formado pelo uso do verbo jantar), o belo (substantivo formado pelo uso do adjetivo belo).


     

    Fonte: Agnaldo Martino; Pedro Lenza - Português Esquematizado.

     

    GAB. C


ID
2203645
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

No fragmento “... menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1.”, temos sublinhado um substantivo. Assinale a alternativa que classifica corretamente o substantivo sublinhado.

Alternativas
Comentários
  • Dor de cotovelo é uma expressão popular que significa tristeza, decepção, frustação, forte depressão moral (fossa).

     

    Substantivos abstratos nomeiam ações, estados, qualidades e sentimentos. Gab: C

  • (A) - Substantivo próprio: é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma particular.

    Por exemplo:Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.

     

    (B) - Substantivo simples: Os substantivos simples são formados por apenas uma palavra.

    Por exemplo: casa, carro, camiseta.

     

    (C) - Substantivo abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para se manifestar ou existir.

    Por exemplo: a beleza não existe por si só, não pode ser observada. Só podemos observar a beleza numa pessoa ou coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser para se manifestar. Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.

    Os substantivos abstratos designam estados, qualidades, ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser abstraídos, e sem os quais não podem existir. Por exemplo: vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade (sentimento).  

     

    (D) - Substantivo concreto: é aquele que designa o ser que existe, independentemente de outros seres.

    Obs.: os substantivos concretos designam seres do mundo real e do mundo imaginário.

              Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília, etc.

              Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d'água, fantasma, etc.

     

    Gabarito: Letra C

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf12.php

  • Abstrato passa no SAQE.


ID
2203648
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

“(...) Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo.” Para formar a palavra sublinhada, o autor lança mão do sufixo “ismo”, muito comum em palavras como “catolicismo”, “farisaísmo”, dadaísmo, etc... Contudo, ele inventa essa palavra. No processo de formação das palavras, essa técnica é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Neologismo é um fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ouexpressão nova, ou na atribuição de um novosentido a uma palavra já existente. Pode ser fruto de um comportamento espontâneo, próprio do ser humano e da linguagem, ou artificial, para fins pejorativos ou não. Geralmente, os neologismos são criados a partir de processos que já existem na língua: justaposição, prefixação, aglutinação, verbalização e sufixação

     

    Fonte : wikipedia

  • Nossa que banca lixo...


ID
2203651
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

“... qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia...” O verbo sublinhado apresenta seus respectivos elementos mórficos. Assinale a alternativa que apresenta um elemento inexistente no verbo sublinhado.

Alternativas
Comentários
  • gab...a

    Desinência modo-temporal.

     

     

  • verbo: amarrar

    des => prefixo

    amarr => radical

    a => vogal temática

  • a-

    desinência modo-temporal indica o tempo e o modo e ocorre em 4 situações:

    -va- e -ia- para o Pretérito Imperfeito do Indicativo = estudava, vendia.

    -ra- para o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo = estudara, vendera.

    -ria- para o Futuro do Pretérito do Indicativo = estudaria, venderia

    -sse- para o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo = estudasse, vendesse.

    Presente do indicativo & preterito perfeito geralmente sao so desinencia de n° e pessoa

  • Des/amarr/a

    Des=prefixo amarr=radical a=vogal temática

  • Errei por não prestar atenção na palavra inexistente :(

  • Vamos lá!

    Primeiro vamos entender o que são Desinências - São elementos que indicam a flexão da palavra. Podem ser:

    1) Nominais- flexionam-se aos nomes em gênero e número.

    2) Verbais - flexionam-se aos verbos em número, pessoa, tempo e modo. Podem ser:

    2.1) Desinências número-pessoas: aparecem depois das desinências modo-temporal (quando estas existirem) e indicam o número e a pessoa do Verbo. São as seguintes:

    1ª pes. do sing. - o, i (canto, amei)

    2ª pes. do sing. - s, ste, es (andas, partiste, cantares)

    3ª pes. do sing. - u (chorou)

    1ª pes. do plural - mos (louvamos)

    2ª pes. do plural - is, stes, des (falais, voltastes, olhardes)

    3ª pes. do plural - m, ram, em, o (vendem, compraram, gritarem, pedirão)

    2.2) Desinências modo-temporais: aparecem depois da vogal temática (quando esta existe), e se repetem em todas as pessoas. São as seguintes:

    Presente do Indicativo: Não há. (É zero).

    Pretérito Perfeito: Não há. (É zero).

    Pretérito Imperfeito: VA, VE, (1ª conj.); A, E (2ª e 3ª conjugações)

    Pretérito mais-que-perfeito: RA, RE (átonas)

    Futuro do Presente: RA, RE (tônicas)

    Futuro do Pretérito: RIA, RIE

    Presente do subjuntivo: E (1ª conj.); A (2ª e 3ª conjugações)

    Imperfeito do Subjuntivo: SSE

    Futuro do Subjuntivo: R

    Infinitivo: R

    Gerúndio: NDO

    Particípio: D, S, T

    Analisando a explicação, agora fica fácil de resolver a questão. Só lembrar que no Presente do indicativo não há desinência modo temporal. Nesse caso Gab. A.

    AVANTE!

  • Presente do indicativo e pretérito perfeito não há desinência modo-temporal.

  • Em desamarra, não há desinência modo-temporal, pois o verbo está no presente do indicativo, que não se expressa nominalmente no verbo. Há, sim, desinência número-pessoal, -a, o jogador brasileiro se desamarrA, se fosse eu, eu me desamarrO. Se não me engano, aqui a vogal temática também é desinência.

  • GABARITO: A

    VERBO: amarrar

    PREFIXO: desamarrar

    RADICAL: desamarrar

    VOGAL TEMÁTICA: a


ID
2203654
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

No fragmento “É um problema de fé em si mesmo.”, o pronome sublinhado classifica-se corretamente em qual alternativa?

Alternativas
Comentários
  • Achei estranho, se  não é pronome reflexivo?

  • Os pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos por preposições, em geral as preposições aparade ecom. Por esse motivo, os pronomes tônicos exercem a função de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica  forte.

    O quadro dos pronomes oblíquos tônicos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo

    - 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo

    - 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela

    - 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco

    - 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco

    - 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas

    - Observe que as únicas formas próprias do pronome tônico são a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As demais repetem a forma do pronome pessoal do caso reto.

    - As preposições essenciais introduzem sempre pronomes pessoais do caso oblíquo e nunca pronome do caso reto. Nos contextos interlocutivos que exigem o uso da língua formal, os pronomes costumam ser usados desta forma:

    Não há mais nada entre mim e ti.

    Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela.

    Não há nenhuma acusação contra mim.

    Não vá sem mim.

    Atenção:

    Há construções em que a preposição, apesar de surgir anteposta a um pronome, serve para introduzir uma oração cujo verbo está no infinitivo. Nesses casos, o verbo pode ter sujeito expresso; se esse sujeito for um pronome, deverá ser do caso reto.

    Por exemplo:

    Trouxeram vários vestidos para eu experimentar.

    Não vá sem eu mandar.

    - A combinação da preposição "com" e alguns pronomes originou as formas especiais comigo, contigo, consigo, conosco e convosco. Tais pronomes oblíquos tônicos frequentemente exercem a função de adjunto adverbial de companhia.

    Por exemplo: Ele carregava o documento consigo.

    - As formas "conosco" e "convosco" são substituídas por "com nós" e "com vós" quando os pronomes pessoais são reforçados por palavras como outrosmesmosprópriostodosambos ou algum numeral.

    Por exemplo:

    Você terá de viajar com nós todos.

    Estávamos com vós outros quando chegaram as más notícias.

    Ele disse que iria com nós três.

    Pronome Reflexivo

    São pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    O quadro dos pronomes reflexivos é assim configurado:

    - 1ª pessoa do singular (eu): me, mim.

    Por exemplo:

    Eu não me vanglorio disso.

    Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.

    - 2ª pessoa do singular (tu): te, ti.

    Por exemplo:

    Assim tu te prejudicas.

    Conhece a ti mesmo.

    - 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, si, consigo.

    Por exemplo:

    Guilherme já se preparou.

    Ela deu a si um presente.

    Antônio conversou consigo mesmo.

    - 1ª pessoa do plural (nós): nos.

    Por exemplo:

    Lavamo-nos no rio.

    - 2ª pessoa do plural (vós): vos.

    Por exemplo:

    Vós vos beneficiastes com a esta conquista.

    Por exemplo:

    - 3ª pessoa do plural (eles, elas): sesi, consigo.

    Por exemplo:

    Eles se conheceram.

    Elas deram a si um dia de folga

     

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf45.php

  • Adriana o enunciado nao é "se" é "si". Ambos são reflexivos. O "se" é oblíquo reflexivo átono e o "si" é oblíquo reflexivo tônico

    GAB.C

  • Os pronomes oblíquos tônicos são sempre precedidos por preposições.

    “É um problema de fé em si mesmo.”

    Letra: C.

  • Os pronomes oblíquos tônicos "mim", "ti", "nós", "vós", "ele", "eles", "ela", "elas" e "si" são usados a seguir de qualquer preposição, exceto "com". Os pronomes oblíquos tônicos "comigo", "contigo", "connosco", "convosco" e "consigo" indicam o caso comitativo, substituindo o uso da preposição com.

    São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são precedidos de preposição.

    - 1ª pessoa do singular (eu): me

    - 2ª pessoa do singular (tu): te

    - 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, o, a, lhe

    - 1ª pessoa do plural (nós): nos

    - 2ª pessoa do plural (vós): vos

    - 3ª pessoa do plural (eles, elas): se, os, as, lhes



ID
2203657
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

Ao lançar mão da expressão “Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.”, o autor alude ao conhecido mote “ser ou não ser, eis a questão”, de Will Skakespeare. Ao fazer isso, dizemos que ocorreu:

Alternativas
Comentários
  • De intertextualidade:

    Alusão – referência implícita ou explícita a um autor ou obra, como termo de comparação, não para criticar ou deformar.

  • Mesmo sabendo que se tratava de intertextualidade fui verificar o que era verossimilhança.

     

    Chama-se verossimilhança (português brasileiro) ou verosimilhança (português europeu), em linguagem corrente, ao atributo daquilo que parece intuitivamente verdadeiro, isto é, o que é atribuído a uma realidade portadora de uma aparência ou de uma probabilidade de verdade, na relação ambígua que se estabelece entre imagem e ideia.

  • A resposta é a alternativa "A" pois o significado de intertextualidade é o seguinte:

    Significado de Intertextualidade
    substantivo feminino
    Diálogo entre textos; criação ou superposição de textos.

    #Composição de um texto usando outro como base, pode ser feita por meio de citação, paródia ou paráfrase: intertextualidade entre uma poesia e uma música.
    [Literatura] Mistura de textos ou partes de textos já existentes, compostos por um ou vários autores, que resulta num novo texto.

  • Intertextualidade:

    -Acontece quando há, no texto, uma referência explícita ou implícita de outro texto;

    -É um diálogo entre textos;

    -Um texto que toma a ideia de outro;

    Tipos de intertextualidade:

    1.Paráfrase (resumo);

    2.Paródia (a questão acima é um exemplo);

    3.Epígrafe;

    4.Alusão;

    5.Citação (para quem fez TCC nunca irá esquecer que citação é um dos exemplo de intertextualidade).


ID
2203660
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual das alternativas traz sublinhado um exemplo de objeto direto preposicionado?

Alternativas
Comentários
  • GAB letra C

    Os demais são objetos indiretos e a questão pede objeto direto preposicionado

  • não acredito que errei :)

     

  • A) OBJETO INDIRETO

    B) COMPLEMENTO NOMINAL DE (MEDO)

    C) OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO

    D) COMPLEMENTO NOMINAL

  • O verbo "comeram" é VTD, porém, quando se quer dar ideia partitiva (parte de um todo) ao objeto direto, utilizamos a preposição.

  • Eles não comeram o pão mas apenas uma parte do pão !!! GAB C

  • Complemento:

    para identificar um predicado nominal imagine um Verbo transitivo direto, mas com o emprego de preposição.

    Exemplo: O verbo louvar é transitivo direto

    mas por uma questão estilística ou mesmo para evitar ambiguidades, a maioria das pessoas emprega com preposição: Louvar à Deus.

    Algumas vezes e importante que se use para evitar ambiguidade:

    O leão matou o caçador

    Ao leão matou o caçador.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito C

    Em (c), Objeto direto preposicionado por causa da ideia partitiva “Comer o pão” – o pão todo, para “Comer do pão” parte dele.

    Em (a) temos um objeto indireto;

    Em (b) um complemento nominal, completando o sentido do substantivo abstrato paciente (paciente sim, “você”, recebe o medo, não pratica) e;

    Em (d) um adjunto adnominal, pois completa um substantivo abstrato agente “O patrão pediu”.

  • objeto direto preposicionado:

    Fácil de ser confundido com objeto indireto e complemento nominal.

    Os ministros gostam de sopa. (Gostar é Verbo transitivo indireto, será seguido de preposição + Objeto indireto.

    Eles têm medo de você. (''medo'' É um substantivo abstrato. Substantivo é um NOME, portanto não será seguido de um objeto mas sim de um COMPLEMENTO NOMINAL.)

    Os discípulos comeram do pão. (Comer é um Verbo Transitivo DIRETO. O ideal seria comeram O pão. Mas ai eles comeriam o pão inteiro., No caso, eles comeram um pedaço do Pão. (pedaço está oculto). Obj indireto (para alguns gramáticos) Obj direto PREPOSICIONADO. (para outros gramáticos). GABARITO.

    Atenderam o pedido do patrão. ( adj adnominal do Pedido. (sentido de POSSE do patrão). Substituir por ''DELE''. (PEDIDO DELE.)

    Vídeo para auxílio: https://www.youtube.com/watch?v=ayckKCBJEew (professor João Batista)

  • Os ministros gostam de sopa (verbo transitivo indireto)

    Eles têm medo de você. (complemento nominal - medo é substantivo abstrato)

    Os discípulos comeram do pão (Objeto direto preposicionado - comer é VTD)

    Atenderam o pedido do patrão (complemento nominal - pedido é substantivo abstrato)


ID
2203663
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das alternativas configura-se erro, pois o uso da crase seria indispensável?

Alternativas
Comentários
  • Dedicou À vida a outra família.  ( quem dedica .... decida A alguma coisa)

  • dedicou a vida (OD) a + a outra família (OI)

  • Cristiane Oliveira, não é isso não! a crase deveria estar no segundo "a".

    Dedicou o tempo à outra família. se o masculino é "o", então não vai crase! somente se fosse "ao". ex: vou à praia - vou ao sítio.

    Dedicou a vida à família. (etirando a palavra outra, fica mais fácil de enxergar). Dedicou a vida ao orfanato. - masculino "ao".

     

    Quem dedica, dedica algo a alguém: sim, porém nesse caso está fora de ordem: Dedicou à outra família a (sua) vida. ou Dedicou a (sua) vida à outra família.

  • A - crase facultativa antes de pronome possessivo feminino;

    B - não se usa antes de pronome de tratamento; 

    C - crase facultativa antes de nomes própios femininos;

    D - gabarito

  • cheio de professores com diversar teses!

  • Discordo totalmente!! As gramáticas falam que não pode haver crase antes de pronome indefinido, pois este não pode ser antecedido de artigo. 

  • Anula e seguimos.

  • Pronomes Indefinidos que admitem crase: Pouca, muita, outra, demais,várias e mesma.

  • A - crase facultativa antes de pronome possessivo (NO SINGULAR) feminino

    caso fosse "Fez alusão às suas antigas professoras. (PRONOME POSSESSIVO NO PLURAL), o uso da crase seria obrigatório

  • A crase é a junção do artigo com a preposição.

    Outra família dispensa o artigo, ou não: A outra família chegou a casa/ Outra família chegou a casa

    Para ficar mais claro: Dedicou a vida a outro filho. Dedicou a vida ao outro filho

    Muda-se o sentido, mas não a torna incorreta, muito menos indispensável o uso da crase. Assim como na c

  • palavras OUTRA e DEMAIS segue a regra geral ou seja se o verbo pedir preposição coloca crase.


ID
2203666
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual das frases apresenta erro no uso do pronome.

Alternativas
Comentários
  • Vocês e eu (forma errada )

    ...entre eu e vocês (forma certa )

    Alternativa A

  • GABARITO LETRA A

     

    Os pronomes restos não podem vir preposicionados, ou seja de acordo com a norma culta, após as preposições emprega-se a forma oblíqua dos pronomes pessoais, o correto seria "Entre mim e vocês".

  • Entre nós... vocês errada.

  • LETRA A 

  • Partícula ENTRE sempre pede MIM!!

    O correto é entre mim e vocês.

  • Errei selecionando "d", entao segue licoes sobre o tema:

    Conosco ou com nós? As duas opções estão corretas, mas devem ser usadas em situações diferentes.

    Com nós deverá ser utilizado apenas quando houver uma referência às pessoas abrangidas pelo pronome nós: 

    Você vem à praia com nós duas? / Fique aqui com nós todos!

    Conosco deverá ser utilizado quando não houver essa referência: 

    Você vem à praia conosco? / Fique aqui conosco!

     

  • Usou o termo ENTRE não se utiliza o EU nem o TU. Estes são usados como sujeitos da oração. Portanto, usa-se MIM.


ID
2203669
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta erro de concordância verbal.

Alternativas
Comentários
  • Deve faltar mais pessoas sem ingresso.  ( errado)

     

    correto:

     

    DEVEM faltar  ( para concordar com pessoas)

  • MOLEZA!

  • Engraçado esse ze ruela do Isaias. Se a questão é moleza por que não explica. 

  • -> Se o verbo principal da locução verbal é impessoa, então o verbo auxiliar também não varia.
    -> Na locução verbal, o verbo auxiliar é que varia.

    Deve haver centenas de erros nessa planilha. ("haver" é impessoal)

    Devem existir mais vidas além da Terra. (Verbo auxiliar varia)

     

    Deve fazer dois anos que não a vejo.  (verbo indicando tempo decorrido é impessoal)

    Deve faltar mais pessoas sem ingresso. -> Devem faltar mais pessoas sem ingresso.

    GABARITO -> [E]

  • a) Deve haver centenas de erros nessa planilha.

    HAVER no sentido e existir = IMPESSOAL, não flexiona, se ele não flexiona, o V.A. também não flexiona.

     

    b) Devem existir mais vidas além da Terra.

    EXISTIR É INTRANSITIVO e tem sujeito (mais vidas)

    REGRA GERAL: O primeiro verbo, se o segundo permitir, vai receber a flexão para concordar com seu sujeito.

     

    c) Deve fazer dois anos que não a vejo.

    FAZER indicando tempo decorrido = IMPESSOAL, não flexiona, se ele não flexiona, o V.A. também não flexiona.

     

    d) Devem faltar mais pessoas sem ingresso.

    FALTAR É INTRANSITIVO e tem sujeito (mais pessoas)

    REGRA GERAL: O primeiro verbo, se o segundo permitir, vai receber a flexão para concordar com seu sujeito.


ID
2203672
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto ao uso do particípio regular e irregular, qual das alternativas está incorreta?

Alternativas
Comentários
  • a) Eu havia chego atrasado.  ( errado)

     

    correto : eu havia CHEGADO atrasado

  • Essa é para não zerar a prova de PT-BR

  • O varbo chegar não apresenta particípio abundante, portanto, só se usa " chegado"

  • Os Verbos Trazer, Chegar, Abrir, Cobrir e Escrever NÃO são abundantes.

    Únicas formas no Particípio: Trazido, Chegado, Aberto, Coberto e Escrito

  • Gabarito: A


ID
2203675
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma fábrica de relógios possui 5 máquinas que produzem 200 relógios por dia. Devido a um aumento nas vendas foram compradas mais 3 máquinas de mesma capacidade de produção que as primeiras. Sendo assim a produção diária dessa fábrica passará a ser de:

Alternativas
Comentários
  • maquina            relogio

    5                         200

    8                           x

     

    5x = 200 . 8

    x = 200 . 8  / 5

    x = 320


ID
2203678
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num evento, cada convidado que chegava ganhava um número para um sorteio. Foram distribuídos 108 números no total. No sorteio, qual a probabilidade de ser sorteada uma pessoa que recebeu um número múltiplo de 7?

Alternativas
Comentários
  • numero de senhas = 108

     

    mult (7) = 7,14,21,28,35,42,49,56,63,70,77,84,91,98,105

     

    total de mult(7) = 15

     

     

    p = q / t

    p = 15 / 108 (dividi por 3)

    p = 5 / 36

  • Para encontrar os múltiplos de 7 basta dividir 108 por 7:

    108 / 7 = 15, logo, temos 15 múltiplos de 7 no intervalo de 1 a 108.

     

    agora basta calcular a probabilidade:

    O que queremos / sobre o total

    15 / 108 (simplifica por 3)

    5 / 36


ID
2203681
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ronaldo fará uma exposição de seus quadros com retratos de pessoas famosas. Em uma parede deseja colocar os quadros de Emílio Santiago, Vinicius de Moraes, Cazuza, Elis Regina e Jair Rodrigues, um ao lado do outro; porém não quer que o quadro de Vinícius de Moraes e o de Cazuza fiquem nas extremidades. Sendo assim, de quantas formas diferentes ele pode posicionar esses quadros?

Alternativas
Comentários
  • Resolução:

    O primeiro quadro terá 3 possiblidades, pq das 5 não poderão ser colocados nem Vinícius de Moraes e nem o de Cazuza.

    O ultimo tb não podera ser nem em Vinícius de Moraes e nem o de Cazuza, mas só possui 2 possibilidades poque 1 já foi usada no primeiro.

    No segundo serão as 5 possibilidades menos as 2 que já foram usadas nas extremidades.

    No terceiro as 5 menos as 3 que foram os usadas.

    No quarto as 5 menos 4 que ja foram usadas. Logo temos:

    3x3x2x1x2=36

    Letra B

  • Gab. B

    temos 5 quadros. dos quais 2 não podem ir para as pontas. Então para colocar na ponta eu tenho 3 opções (5 - 2 = 3).

    Na ponta da esquerda eu tenho quantas opções? 3

    Para a ponda da direita eu tenho quantas opções (lembrando que uma obra já esta na ponta esquerda!!!)? 2

     Agora dos 5 quadros dois já foram para as pontas para colocar no meio me resta os dois que não poderá ir para a ponta e mais um (a terceira opção dos 3 que podiam ir para a ponta) 3 quadros para preencher o meio. Esse 3 quadros podem ser colocados de qualquer forma, logo 3!.

    3 * 3 * 2 * 1 * 2 = 36

  • Gab B

    5 qds - 2qds que não ficam nas pontas = sobram 3 possibilidades (das 3 possib usamos um para colocar na ponta logo sobra 2 possib na outra ponta)

    dos 5 já foram 2 nas pontas = sobram nos meios 3.2.1

    3 x 3 x 2 x 1 x 2 = 36


ID
2203684
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Fernanda perder o emprego, então não vai comprar seu carro novo. Se Fernanda não gravar o CD do Bob, então perde o emprego. Se Bob cantar bem, então Fernanda grava um CD dele. Ora, Fernanda comprou seu carro novo. Logo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

  • GABARITO: LETRA A

    F -> F

    Se Fernanda perder o emprego, então não vai comprar seu carro novo.(V)

    F -> F

    Se Fernanda não gravar o CD do Bob,então perde o emprego.(V)

    (F ou V) -> V

    Se Bob cantar bem, então Fernanda grava um CD dele.(V)

    Ora, Fernanda comprou seu carro novo. (V)


ID
2203687
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se todas as baleias são mamíferos e existem animais de estimação que são mamíferos, pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Essa é pra não zerar a prova :)

  • c

  • GABARITO: LETRA C

    Se todas as baleias são mamíferos e existem animais de estimação que são mamíferos, então existe pelo menos um mamífero que é animal e estimação.

    A) Todos os animais de estimação são mamíferos. (NÃO, EXISTEM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO QUE SÃO MAMÍFEROS)

    B) Todos os animais de estimação são baleias.( NÃO É POSSÍVEL AFIRMAR)

    D) Todo mamífero é uma baleia. (TODA BALEIA QUE É UM MAMÍFERO)

  • De tanto errar chega dar remoço de responder


ID
2203690
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Word 2010, quando se cola algum conteúdo, o botão opção de colagem oferece três opções, exceto:

Alternativas
Comentários
  • O word fornece a opção "Colar como Imagem" e não "Manter somente imagem".


ID
2203693
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual função do Word 2010 é utilizada para aplicar ou copiar formatação de texto e algumas formatações básicas de gráfico como bordas e preenchimento?

Alternativas
Comentários
  • Use o Pincel de Formatação para copiar rapidamente a formatação de um item em um documento para outro. Basta selecionar o item com a aparência desejada, clicar em Pincel de Formatação e clicar no item que você deseja alterar para que tenha a mesma aparência. O Pincel de Formatação seleciona toda a formatação do primeiro item, quer ele seja uma forma, uma célula, uma borda de imagem ou um texto, e a aplica ao segundo item. As etapas e as opções variam ligeiramente, dependendo do aplicativo que você usa

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Copiar-formata%C3%A7%C3%A3o-usando-o-Pincel-de-Formata%C3%A7%C3%A3o-b9fe82ea-c0a0-41de-837b-d2f15dd41ea9


ID
2203696
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual das alternativas corresponde a objetos de texto criados com efeitos predefinidos, aos quais é possível aplicar opções de formatação adicionais?

Alternativas
Comentários
  • WordArt é uma forma rápida de fazer o texto se destacar com efeitos especiais. Você escolhe um estilo de WordArt na galeria WordArt, iniciada na guia Inserir, e pode personalizá-lo.

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Inserir-WordArt-c5070583-1ebe-4dc4-a41f-5e3729adce54


ID
2203699
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um __________ é um conjunto de características de formatação, como nome da fonte, tamanho, cor, alinhamento de parágrafo e espaçamento.
Qual das alternativas preenche corretamente a lacuna?

Alternativas
Comentários
  • Letra C - Estilo.

    https://support.office.com/pt-br/article/Aplicar-alterar-criar-ou-excluir-um-estilo-1a2cead9-897f-48a7-9122-7849d3b5030a


ID
2203702
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Excel 2010, uma fórmula também pode conter alguns dos itens seguintes, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Excel faz isto utilizando fórmulas nas células. Uma fórmula executa cálculos ou outras ações nos dados na folha de cálculo. Uma fórmula começa sempre com um sinal de igual (=), pode ser seguido de números, operadores matemáticos (como um + ou - iniciar sessão para a adição ou subtracção) e incorporadas funções do Excel, que realmente pode expandir potência de uma fórmula.  

     

    Utilizar operadores de cálculo em fórmulas do Excel

     

    Operadores especificam o tipo de cálculo que pretende executar sobre os elementos de uma fórmula. Excel segue regras matemáticas gerais para cálculos, que é parênteses, expoentes, multiplicação e divisãoe adição e subtraçãoou o acrónimo PEMDAS (consulte desculpa meus estimado tia Sara). Utilização de parênteses permite-lhe alterar essa ordem de cálculo.

     

    Operadores de referência

    Combinam intervalos de células para cálculos com os seguintes operadores.

     

    Utilizar funções e funções aninhadas em fórmulas do Excel

     

    Funções são fórmulas predefinidas que efectuam cálculos utilizando valores específicos, chamados argumentos, numa ordem particular ou estrutura. Funções podem ser utilizadas para efetuar cálculos simples ou complexos. Pode encontrar todas as funções do Excel no separador fórmulas

     

     

    https://support.office.com/pt-pt/article/Descri%C3%A7%C3%A3o-geral-de-f%C3%B3rmulas-no-Excel-ecfdc708-9162-49e8-b993-c311f47ca173

     

  • Uma fórmula pode conter:

     

    1 - Operadores (Aritméticos, de comparação, texto, referência)

    2 - Referências (colunas e linhas)

    3 - Números (constantes)

    4 - Funções (são as operações pré formatadas que o excel possui, ex.: ARRED(..); RAIZ(...); SOMA (....)  etc )


ID
2203705
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as assertivas a seguir e, com base no que estabelece o Capítulo VII da Constituição Federal/88, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

     

    CRFB/88

    a) Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

     

    b) Art. 37, § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

     

    c) Art. 39, § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.

     

    d) Art. 40, § 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. 

  • LETRA A  INCORRETA 

    CF/88

    ART. 37 IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

  • Essa questão da pra resolver lembrando dos tantos concursos que abrem por prazo de contratação determinado por 1 ou 2 anos, por exemplo ibge.
  • O que me causou estranheza é esse "tempo máximo seis meses", pois isso não está na letra da lei.


    "IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;"

  • O que me causou estranheza é esse "tempo máximo seis meses", pois isso não está na letra da lei.


    "IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;"

  • Suavão.


ID
2203708
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Conselho Superior (CS) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC), através da Resolução nº 165, de 11 de novembro de 2013, aprovou o Estatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFAC. Seguindo o estabelecido nessa Resolução, responda à próxima questão.

Julgue se são verdadeiras ou falsas as afirmativas, assinale V para verdadeira e F para falsa, e depois marque a alternativa correta.
( ) O Instituto Federal do Acre, em sua atuação, observa dentre outros o seguinte princípio norteador: verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão.
( ) O Instituto Federal do Acre tem dentre outras a finalidade e característica de promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão.
( ) Estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional é um dos objetivos do Instituto Federal do Acre.

Alternativas
Comentários
  •  c)

    V, V, V.

  • A primeira assertiva é uma outra maneira de dizer o que está contido no inciso III, do art. 6º da Lei n.º 11.892/08:

     

    Art. 6o  Os Institutos Federais têm por finalidades e características:

     

    [...]

     

    III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;
     


ID
2203711
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Conselho Superior (CS) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC), através da Resolução nº 165, de 11 de novembro de 2013, aprovou o Estatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFAC. Seguindo o estabelecido nessa Resolução, responda à próxima questão.

Dentre as alternativas a seguir, qual é incorreta?

Alternativas
Comentários
  •  b)

    O regime disciplinar do corpo discente é estabelecido em regulamento próprio aprovado pela Pró-Reitoria de Administração.

  • Resposta: letra B

     

    a)

    Art. 10.  A administração dos Institutos Federais terá como órgãos superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior.

    § 2o  O Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, será composto pelo Reitor, pelos Pró-Reitores e pelo Diretor-Geral de cada um dos campi que integram o Instituto Federal.

    § 3o  O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

    Art. 11.  Os Institutos Federais terão como órgão executivo a reitoria, composta por 1 (um) Reitor e 5 (cinco) Pró-Reitores.   (Regulamento)

    § 2o  A reitoria, como órgão de administração central, poderá ser instalada em espaço físico distinto de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que previsto em seu estatuto e aprovado pelo Ministério da Educação.

     

    c)

    Art. 17.  O patrimônio de cada um dos novos Institutos Federais será constituído:

    I - pelos bens e direitos que compõem o patrimônio de cada uma das instituições que o integram, os quais ficam automaticamente transferidos, sem reservas ou condições, ao novo ente;

    II - pelos bens e direitos que vier a adquirir;

    III - pelas doações ou legados que receber; e

    IV - por incorporações que resultem de serviços por ele realizado.

    Parágrafo único.  Os bens e direitos do Instituto Federal serão utilizados ou aplicados, exclusivamente, para a consecução de seus objetivos, não podendo ser alienados a não ser nos casos e condições permitidos em lei.

     

    d) NÃO ENCONTREI

  • Na minha opinião a alternativa A está errada, pois diz que PODERÁ constituir orgãos de colegiado.... Sendo que o art 10 diz que a administração dos Institutos Federais TERÁ como órgãos superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior.

  • Resposta B : O regime disciplinar do corpo discente é estabelecido em regulamento próprio aprovado pelo Conselho Superior.

  • Todas as respostas estão no Estatuto do respectivo IF

    Gabarito : B

    Art. 41. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais, conforme sua necessidade específica, poderá constituir órgãos colegiados de natureza normativa e consultiva e comissões técnicas e/ou administrativas. A

    Art. 35. O regime disciplinar do corpo discente é estabelecido em regulamento próprio aprovado pelo Conselho SuperiorB

    Art. 40. O patrimônio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais é constituído por:

    I – bens e direitos que compõem o patrimônio da Reitoria e de cada um dos campi que o integram;

    II – bens e direitos que vier a adquirir;

    III – incorporações que resultem de serviços por ele realizados; e

    IV – doações ou legados que receber. (Incluído pela Resolução Consup n° 002, de 17 de março de 2017.) C

    Art. 39. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais poderá conferir títulos de mérito acadêmico, conforme disciplinado no Regimento Geral. D


ID
2203714
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Qual alternativa não atende ao estabelecido no Decreto nº 7.415, de 30 de dezembro de 2010?

Alternativas

ID
2203717
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise os itens e, de acordo com a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, assinale a alternativa correta.

I – Os agentes públicos detentores de cargo de confiança são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.
II – Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário.
III – Na fixação das penas previstas na Lei nº 8.429/92 o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

Alternativas
Comentários
  • Não, o princípio da eficiência veio com a emenda nº 19/1998 e essa lei é de 1992. Não consta principio da eficiencia mesmo. 

    Esta errada porque não esta exatamente igual a lei:

    Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

    Questão ridicula, porque se é agente público e de qualquer nível ou hierarquia, logo o detentor de cargo de confiança também é obrigado a observar os principios mencionados. 

  • Concordo com você Julia, além da sua fundamentação com base no art. 4º da referida Lei, temos o art. 2º, que expõe:

     

    "Art. 2º. Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior."

  • Sem falar que na alternativa I não diz " somente aos princípios..." 

  • MS CONCURSOS deveria ser banida das elaborações de concursos. Pense numa banca pra errar!

  • Deus me livre de prestar algum concurso elaborado por essa banca podre.

  • claramente nós podemos formular uma questão melhor que essa banca mequetrefe.

  • Só podia ser essa MS CONCURSOS mesmo pra formular uma questão ridícula!

  • Com certeza, questão anulável.

     

  • Errei essa questão, mas vou considerar que acertei, pois quem errou foi a banca.

    Gabarito B -  São verdadeiros apenas os itens I e III.

    I – Os agentes públicos detentores de cargo de confiança são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos. (Questão que, embora incompleta, está correta de acordo com a lei);

    II – Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário. (Atenta contra os princípios da Adm).

    III – Na fixação das penas previstas na Lei nº 8.429/92 o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

     

  • Eu errei a questão, mas faz sentido o gabarito.

    A alteração do artigo quarto da lei de improbidade, que era:

     

    Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

     

    para : Os agentes públicos detentores de cargo de confiança são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

     

    Altera o sentido da lei, dando a entender que somente os detentores de cargo de confiança devem obedecer a tais principios, quando a lei é mais abrangente, dizendo que "os agentes públicos de qqr nível ou hierarquia", incluindo, obviamente, os detentores de cargo de confiança, devem obedecer a tais princípios.

     

  • Gab.: C

    É verdadeiro apenas o item III.

  • Banca letra C

    I – Os agentes públicos detentores de cargo de confiança são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos. (de qualquer nível ou hierarquia)

     II – Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário. 

    Ato Adm. atenta contra Princípios da Adm. Pública. Não Prejuízo ao Erário como diz questão

     III – Na fixação das penas previstas na Lei nº 8.429/92 o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    C) É verdadeiro apenas o item III.

    Errei essa questão, no entanto fui procurar meu erro, e simplesmente estava na lei.

    Não sei porque tem pessoas só culpando banca. onde na verdade quem está errando somos nós e muitas vezes atrapalhando os estudos de outras pessoas.

    Bons Estudos !!!!

  • dizer que uma afirmação não é verdadeira significa negar ela, então:

    Os agentes públicos detentores de cargo de confiança NÃO são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos. 

    a banca não soube formular esta questão, que está totalmente em desacordo com a lei...

  • o item I não está errado. em nenhum momento usaram a palavra somente!!!  banca fuleira.  podem comparar com outras bancas para ver.

    questão para vc marcar certo e seguir em frente. não vale a pena ficar revisando.

  • Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

    Art. 11

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    Art. 12

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

  • O item I está de acordo com a lei 8429. Afinal, cargos de confiança também são exercidos por agentes públicos. O erro da banca foi não colocar "Nos termos da lei". Questão anulável.

ID
2203720
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Analise se as afirmações a seguir estão em consonância com a Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, que institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e assinale a alternativa correta.
I – O Poder Executivo disporá sobre o valor de cada bolsa formação, considerando-se, entre outros, os eixos tecnológicos, a modalidade do curso, a carga horária e a complexidade da infraestrutura necessária para a oferta dos cursos.
II – O Pronatec foi instituído com a finalidade de ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica, por meio de programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira.
III – O Poder Executivo disporá sobre normas relativas ao atendimento ao aluno, às transferências e à prestação de contas dos recursos repassados no âmbito do Pronatec.
IV – As transferências de recursos de que trata o art. 6º da Lei nº 12.513/11 dispensam a realização de convênio, acordo, contrato, ajuste ou instrumento congênere, observada a obrigatoriedade de prestação de contas da aplicação dos recursos.

Alternativas
Comentários
  • I – § 5 O Poder Executivo disporá sobre o valor de cada bolsa formação, considerando-se, entre outros, os eixos tecnológicos, a modalidade do curso, a carga horária e a complexidade da infraestrutura necessária para a oferta dos cursos.

    II- Art. 1  É instituído o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), a ser executado pela União, com a finalidade de ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica, por meio de programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira.

    III – § 6  O Poder Executivo disporá sobre normas relativas ao atendimento ao aluno, às transferências e à prestação de contas dos recursos repassados no âmbito do Pronatec.

  • Todas estão corretas!

    I- Art. 6   § 5   O Poder Executivo disporá sobre o valor de cada bolsa formação, considerando-se, entre outros, os eixos tecnológicos, a modalidade do curso, a carga horária e a complexidade da infraestrutura necessária para a oferta dos cursos.

     II  Art. 1   – O Pronatec foi instituído com a finalidade de ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica, por meio de programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira.

     III – Art. 6   § 6 O Poder Executivo disporá sobre normas relativas ao atendimento ao aluno, às transferências e à prestação de contas dos recursos repassados no âmbito do Pronatec.

    IV- Art. 6 § 1   As transferências de recursos de que trata o caput dispensam a realização de convênio, acordo, contrato, ajuste ou instrumento congênere, observada a obrigatoriedade de prestação de contas da aplicação dos recursos.


ID
2203723
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Para fins do disposto no Art. 6º-A da Lei nº 12.513/11, as instituições privadas de ensino superior e de educação profissional técnica de nível médio deverão, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A) INCORRETA

    Atender aos índices de qualidade acadêmica e a outros requisitos estabelecidos em ato do Secretário de Estado da Educação.

    Atender aos índices de qualidade acadêmica e a outros requisitos estabelecidos em ato do Ministro de Estado da Educação.


ID
2203726
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. De acordo com o que preconiza essa lei, responda à próxima questão.

Analise as alternativas e assinale a incorreta.

Alternativas
Comentários
  • " B"

    Art. 12., § 3o :

    Os Pró-Reitores são nomeados pelo Reitor do Instituto Federal, nos termos da legislação aplicável à nomeação de cargos de direção.

  • Não entendi, o gabarito lebra B.

    Os Pró-Reitores não são indicados pelo Reitor?

     

  • Idallya  a questão pede a INcorreta.

  • Não aguento mais cair nesse lance das incorretas. 

  • Na lei, em nenhum momento, o MINISTRO DA EDUCAÇÃO NOMEIA alguém.

    .

    Presidente da República nomeia o Reitor, o Reitor nomeia os Pró-Reitores e os Diretores Gerais de cada Campus.

    .


ID
2203729
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. De acordo com o que preconiza essa lei, responda à próxima questão.

Analise as alternativas e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • " A"

    Art. 12.  Os Reitores serão nomeados pelo Presidente da República, para mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução, após processo

    de consulta à comunidade escolar do respectivo Instituto Federal, atribuindo-se o peso de 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo docente, de

    1/3 (um terço) para a manifestação dos servidores técnico-administrativos e de 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo discente.

  • Na lei não há a porcentagem "35%" - Já se elimina C e D. 50% de chances de acerto

    .

    Na lei não há o termo "DOIS ANOS" - Já se elimina B. 75% de chances de acerto

    .

    Sobra então: ALTERNATIVA [A]


ID
2203735
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC prosseguiu essa semana com a visita aos gestores municipais para apresentar as ofertas de cursos e acordar propostas de expansão das atividades na modalidade FIC pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego”. (Texto extraído e adaptado da notícia “Equipe do Pronatec apresenta cursos e negocia expansão com os gestores do Alto Acre”, do site www.ifac.edu.br). A sigla “FIC” corresponde à:

Alternativas
Comentários
  • Formação Inicial e Continuada


ID
2203741
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Nos últimos anos, segundo dados de pesquisa de 2010 do IBGE e SEPLAN, o PIB p.c. (Produto Interno Bruto per capita) do Estado do Acre teve uma melhora sensível. Sabe-se que, nesse ano, o PIB p.c. nacional era de aproximadamente R$ 19,5 mil. Com base nos dados de 2010 para o Acre e para o Brasil, ao se comparar o PIB p.c. do Estado do Acre com o do Brasil, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2203744
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia o fragmento de texto a seguir:
"Achava que estava sem horizonte. Saí do Acre com 17 anos. O Acre é uma magia. É o único estado que é brasileiro por devoção. É uma causa da humanidade. Cheguei ao Rio de Janeiro em setembro. (...) Nos jornais e na TV, passei a vida procurando palavras, não necessariamente a mais bela, mas a exata. A palavra é como o ser humano: nasce, cresce e morre. Mas tem sobre nós a vantagem do renascer. Sofro tanto no processo da escrita que hoje acho que muito melhor que escrever é ter escrito. (...) Não sei o que virá depois, mas tenho uma desconfiança: quem morre muda, e quem muda melhora. Tenho notado que os meus amigos que morreram melhoraram com a morte. Eu não a desejo, mas também não vejo na morte o fim do mundo. É só uma grande mudança. E pode ser o começo de outro mundo”. Fonte: do texto integral “Deus é esférico”, extraído e adaptado do site: http://veja.abril.com.br/070410/deus-esferico-p-082.shtml.
A autoria do texto acima, dessa personalidade nascida em Xapuri, é de:

Alternativas

ID
2203747
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios

Rio Branco, capital do Acre, tem seu atual nome em homenagem ao Barão do Rio Branco, por sua atuação na condução de um importante evento histórico para o Acre e para o Brasil. O nome completo do barão e o nome formalizado pelo qual ficou conhecido esse evento, eram, respectivamente:

Alternativas

ID
2203753
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Qual dos métodos de arquivamento a seguir, não é da classe padronizados?

Alternativas
Comentários
  • Não existe o método Duplex.

     

    Os metódos de arquivamento são: 

    Básicos: Númerico, Ideográfico, geográfico, Alfabético

    Padronizados: Variadex, Rôneo, Automático, Mnemônico, Soundex

  • Rafael Rafael, existe sim, é uma subdivisão do metodo numerico. 

    leia por favor livro da Bellotto pagina 61

  • O MÉTODO NUMÉRICO:

    Divide-se em numérico simples e Duplex.

     

    Método Duplex:

    Na classificação, procedimento que utiliza números de tantas classes quantas forem necessárias , sem o requisito de um plano previamente estabelecido; as unidades de arquivamento são divididas em grandes classes temáticas numeradas consecutivamente, podendo subdividir-se em classes subordinadas através do uso de números justapostos aos dos assuntos principais.

    Portanto existe  o método Duplex, porém não classifica-se em Padronizados.

  • GABARITO: D

     

    Nem o LULA quis seguir a classe dos padronizados! Ele prefere TRIPLEX kkkkkkkkkkkk


ID
2203756
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Existem vários métodos de arquivamento, um em especial é utilizado em biblioteca, pois sua classificação divide o saber humano em nove classes principais e uma décima reservada para os assuntos por demais gerais e que não podem ser incluídos em uma das nove classes preestabelecidas. Este método é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • B)  - 1a) Os métodos numéricos podem ser: simples/cronológico/dígito-terminal
    2a) Os métodos ideográficos podem ser: • alfabético (enciclopédico/dicionário)
    • numérico (duplex/decimal /unitermo ou indexação coordenada)

     

    1a) Os métodos numéricos podem ser:
    simples/cronológico/dígito-terminal
    2a) Os métodos ideográficos podem ser:
    • alfabético (enciclopédico/dicionário)
    • numérico (duplex/decimal /unitermo ou indexação coordenada)

     

    Decimal – Baseia-se no sistema decimal de “Melvil Dewey”, que divide o saber humano em 9 classes principais e uma décima geral. As classes são divididas em subclasses e assim sucessivamente. Separa-se o número em classes de 3 algarismos (por um ponto). Portanto, a parte inteira do número é composta por 3 algarismos. E a parte decimal? Pode ou não existir

     

    Valentini (2014)

  • DECIMAL

  • Todos que a questão apresenta são Ideográficos numéricos

    unitermo (indexação coordenada): consiste em atribuir a cada documento um número em ordem crescente de acordo com a entrada.

    decimal: conceito apresentado pela questão

    duplex: divide por assunto em classe e subclasses.


ID
2203759
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Em relação à linguagem nas comunicações oficiais, marque V para verdadeira e F para falsa.

( ) As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro.
( ) Nos textos oficiais deve-se utilizar de uma linguagem impessoal.
( ) De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.
( ) A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

  •  a)

    V, V, V, V.

  • Perigosa essa alternativa A. Uma pessoa destreinada vai começar a colocar as exceções nesse "todo e qualquer", como por exemplo, os analfabetos. Pela configuração de V ou F dá pra entender que a banca considerou correta, entretanto se tivesse a seguinte configuração: FVVV muita gente erraria essa questão justamente por generalizar demais a alternativa. 


ID
2203762
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Leia as afirmativas com relação ao Memorando.

I – A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.
II – Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.
III – É a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes.
IV – Sua característica principal é a agilidade.

Alternativas
Comentários
  • (D)

    3.4. Memorando


    3.4.1. Definição e Finalidade

           
    O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

           
    Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

           
    Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.

    3.4.2. Forma e Estrutura

          
    Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

  •  3.4. Memorando

    3.4.1. Definição e Finalidade

            O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

            Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

            Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.

  • todas estão corretas 

     

  • GABARITO D

     

     

    memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

     

      Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

     

      Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.

    Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.

     

     

    Bons estudos.


ID
2203765
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Os pronomes de tratamento utilizados para Prefeitos Municipais e para Monsenhores, respectivamente, são:

Alternativas
Comentários
  • Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:

            Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é:

            Santíssimo Padre,
            (...)

            Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:

            Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou

            Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,
            (...)

            Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiososVossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

     

    Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

     

    a) do Poder Executivo;

    Presidente da República;

    Vice-Presidente da República;

    Ministros de Estado;

    Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

    Oficiais-Generais das Forças Armadas;

    Embaixadores;

    Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

    Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

    Prefeitos Municipais.

     

    b) do Poder Legislativo:

    Deputados Federais e Senadores;

    Ministro do Tribunal de Contas da União;

    Deputados Estaduais e Distritais;

    Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

    Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

     

    c) do Poder Judiciário:

    Ministros dos Tribunais Superiores;

    Membros de Tribunais;

    Juízes;

    Auditores da Justiça Militar.


ID
2203774
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Dentre as funções básicas do computador, podemos citar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    A figura mais básica sobre as funções básicas de um computador:

    Dados (entrada) -> Processamento -> Informação (Saída)


ID
2203777
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do Word 2010, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta D:

     

    Não é possivel : É possível digitar texto na caixa de diálogo para encontrar o lugar instantaneamente.


ID
2203780
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A transferência fácil do Windows permite que seja possível copiar arquivos e configurações de um computador para outro.
Dentre as opções apresentadas nas alternativas, qual não é possível transferir?

Alternativas
Comentários
  • letra C aplicativos

  • Use a Transferência Fácil do Windows para copiar arquivos, fotos, músicas, emails, configurações e muito mais de um computador executando o Windows XP para outro executando o Windows 7. Você pode transferir dados usando um Cabo de Transferência Fácil, uma mídia removível ou através de uma rede.

     

    Informações adicionais:

    Você pode transferir arquivos e configurações usando uma rede, um Cabo USB de Transferência Fácil, uma mídia removível ou um disco rígido externo.

    A Transferência Fácil do Windows não migra programas instalados.

    Os dois computadores devem oferecer suporte ao método de transferência escolhido. Por exemplo, se você optar por transferir os dados por uma rede, os dois computadores devem estar conectados à mesma rede.

  • Questão desatualizada. 

    No Windows 10 o recurso Transferência fácil foi substituído pelo PCmover Express. 

    https://support.microsoft.com/pt-br/instantanswers/d4872cf1-5854-a363-2e14-2497f56f1505/windows-easy-transfer-is-not-available-in-windows-10

  • Pessoal isso é como se você tivesse comprado um PC novo, e não quer instalar tudo do começo, você apenas transfere de um PC para o outro, tipo uma conexão Bluetooth.


ID
2203783
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Se a barra de tarefas não estiver visível, existem diversos motivos possíveis, dentre eles:

Alternativas
Comentários
  • Não precisa ter conhecimento técnico, apenas uma boa interpretação de texto, veja:

    a) A barra de tarefas está desbloqueada e foi reduzida para um tamanho pequeno demais para ser vista.
    --> Correta. É possível, mas vamos verificar se as outras também são possíveis. 

     b) Ocultar automaticamente está desativado.
    --> Ora, se o botão de ocultar está desativado, logo, a barra não será ocultada (estará visível). 

     c) A barra de tarefas está bloqueada.
    --> Bloqueada não significa que estará invisível e sim "travada".

     d) Os botões da barra de tarefas estão com a opção de combinar.
    --> Se está aparecendo os botões para combinar, a barra não pode estar invisível. 


ID
2203786
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

É possível desinstalar um programa do computador, caso não o use mais ou para liberar espaço no disco rígido. Para realizar essa tarefa é utilizado ____________ para desinstalar programas ou alterar a configuração de um programa, adicionando ou removendo certas opções.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Já desinstalei milhões de programas, mas nunca tinha me ligado no nome do programa: "programas e recursos".

    Letra:B.

  • Gab : B

    INICIA --> PAINEL DE CONTROLE ---> PROGRAMAS E RECURSOS.


ID
2203789
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando se quer visualizar todos os dispositivos conectados ao computador, usar um deles ou solucionar o problema de um que não esteja funcionando corretamente, utiliza-se a opção Dispositivos e Impressoras.
O que não é possível encontrar em Dispositivos e Impressoras?

Alternativas
Comentários
  •  c) Alto-falantes conectados ao computador com fios convencionais.

  • Boa questão! Testem povo!

    Letra:C.


ID
2203792
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Excel 2010, qual opção é utilizada para escolher uma imagem a ser exibida como plano de fundo de uma planilha?

Alternativas
Comentários
  • No Microsoft Excel, você somente poderá usar uma imagem como plano de fundo de uma planilha para fins de exibição. O plano de fundo da planilha não será impresso nem mantido em uma planilha individual ou em um item salvo como página da Web.

     

    Como um plano de fundo de planilha não é impresso, ele não pode ser usado como marca d'água. No entanto, você pode simular uma marca d'água que será impresso, inserindo um elemento gráfico em um cabeçalho ou rodapé.

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Adicionar-ou-remover-um-plano-de-fundo-de-planilha-3577a762-8450-4556-96a2-cc265abc00a8

  • Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão ?


ID
2315650
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“O Programa ‘Mulheres Mil’ possibilita que mulheres moradoras de comunidades com baixo índice de desenvolvimento humano, sem o pleno acesso aos serviços públicos básicos, ou integrantes dos Territórios da Cidadania, tenham uma formação educacional, profissional e tecnológica, que permita sua elevação de escolaridade, emancipação e acesso ao mundo do trabalho, por meio do estímulo ao empreendedorismo, às formas associativas solidárias e à empregabilidade”. São vários os objetivos desse programa, menos:

Alternativas