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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Professor - Anos Iniciais


ID
3045220
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

O conto é narrado de uma perspectiva externa; o ponto de vista é o de uma testemunha invisível e onisciente, capaz de apresentar o que os personagens fazem, pensam e sentem. Um exemplo de fala de personagem inserida no relato do narrador é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito

    → é inserido uma fala das pessoas (personagens), em que o narrador faz um relato daquilo que as pessoas reclamavam.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!


ID
3045223
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

Ao finalizar a leitura do conto, constata-se que os temas principais abordados nesse texto literário são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    envelhecimento (Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última → ou seja, relata a velhice e o modo que as pessoas começaram a tratá-lo) e morte (no final é feito uma analogia ao ato do velho morder o anzol, ele descansou, ele morreu fazendo o que gostava).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3045226
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

No segmento “deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia”, o verbo em destaque é empregado duas vezes e assume, respectivamente, os seguintes significados:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

    → pegando esse trecho fica mais fácil de desvelar o sentido: eles PERMITIRAM/CONSENTIRAM que fosse; deixaram de reparar (abster-se → negarão, não compactuaram, abdicaram).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3045229
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

“Não havia nada ali que não conhecesse.” O verbo em destaque, nesse contexto, é impessoal. Também é impessoal o verbo da frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → queremos um sujeito inexistente:

    a) Subitamente a tarde escurece no inverno. → sujeito simples: o quê escurece? A TARDE.

    b) Naquele lugar existia uma ventania contínua. → verbo "existir" não é impessoal, perguntando ao verbo: o quê existia? UMA VENTANIA (sujeito simples).

    c) De manhã cedo está fazendo muito frio. → temos um fenômeno da natureza, não há sujeito, fazendo a locução verbal "está fazendo" ser impessoal.

    d) Vinha amanhecendo o dia com a cantoria dos pássaros. → o quê vinha amanhecendo? O DIA → sujeito simples.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Letra C

    Mas o verbo amanhecer muitas vezes também é impessoal por indicar fenômeno da natureza, assim como: chover, nevar, anoitecer, escurecer, alvorecer, ventar, relampejar, trovejar.

  • Apenas reforçando, os verbos impessoais são:

    . Haver;

    . Fazer;

    . Fenômeno da Natureza ou atmosférico.

    Conjugação:

    . 3ª pessoa do singular


ID
3045232
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

“E chegou a manhã em que [...] viu faiscar um brilho novo.” O termo em destaque é pronome relativo, pois retoma um termo antecedente e insere uma oração subordinada na principal. O mesmo ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Conjunção integrante

    Letra B - Conjunção integrante

    Letra C - Pronome relativo

    Letra D - conjunção subordinativa adverbial comparativa

    GAB. C

  • GABARITO: LETRA C

    → “E chegou a manhã em que [...] viu faiscar um brilho novo.”  → pronome relativo que retoma o substantivo "manhã", função sintática de adjunto adverbial de lugar, pode ser substituído por "a qual".

    a) considerando que um mal súbito seria solução → considerando ISSO (temos uma conjunção integrante).

    b) acordava certo de que aquela seria a última → certo DISSO (conjunção integrante).

    c) mordeu o anzol que havia vindo por ele → pronome relativo que retoma o substantivo "anzol", pode ser substituído por "o qual".

    d) um anzol bem maior do que o seu agitava-se → maio do que (correlação que indica uma conjunção comparativa), a preposição "do" é facultativa.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3045235
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

Estão grafados incorretamente os seguintes nomes de peixe:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO DA BANCA: LETRA D

    → questão deveria ter sido anulada, visto que há dois gabarito (B e D):

    → letra B: manjubinha; bagre de penacho → temos uma espécie de animal (um peixe), os animais e plantas, mesmo com elementos de ligação, possuem hífen, logo o correto é: BAGRE-DE-PENACHO (única forma aceita pelo VOLP → Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa).

    → letra D: cação-lagarticha; liguado-zebra → o correto é LAGARTIXA e LINGUADO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Eh mole kkkkkkkk

  • Cargo: Pescador

  • de lascar...

  • GAB D

    Inacreditável isso

  • Se essa questão não foi anulada, então houve incúria da banca ou dos candidatos que não interpuseram um recurso. A palavra " bagre de penacho", como o próprio enunciado esclarece, define o nome de um peixe. Por se tratar de uma espécie animal, deve haver hifenização na palavra. A escorreita grafia, conforme registro no VOLP, é " bagre-de-penacho".

    Diante do exposto, devido à existência de erro na alternativa B e na D, a questão não possui um único gabarito.

  • Quem cai na rede é peixe.

  • Tommy Shelby kkkkk ri alto.. pensei a mesma coisa.

  • NOSAAAAA.... deve ser uma questão para cargo de Pescador ou Guarda Costeira....

    Olho no Status de Prova: Professor.. (????)

    Tá bem, mas deve ser uma cidade ribeirinha ou que a economia local é baseada na pesca....

    olho na Banca: Cidade do Rio de janeiro!! (????))

    Enfim,

    Gaba: Letra D (Contém erros quanto à escrita das palavras) - Gabarito Oficial da banca!

    e Letra B (contém erros quanto à falta de Hífen) - Outra possível resposta

    Palavras compostas da Fauna/Flora sempre são grafadas com Hífen = Bagre-de-Penacho.

    CONCLUSÃO: Se eu fosse Professor do RJ, entraria com Recurso nessa questão!

  • NOSAAAAA.... deve ser uma questão para cargo de Pescador ou Guarda Costeira....

    Olho no Status de Prova: Professor.. (????)

    Tá bem, mas deve ser uma cidade ribeirinha ou que a economia local é baseada na pesca....

    olho na Banca: Cidade do Rio de janeiro!! (????))

    Enfim,

    Gaba: Letra D (Contém erros quanto à escrita das palavras) - Gabarito Oficial da banca!

    e Letra B (contém erros quanto à falta de Hífen) - Outra possível resposta

    Palavras compostas da Fauna/Flora sempre são grafadas com Hífen = Bagre-de-Penacho.

    CONCLUSÃO: Se eu fosse Professor do RJ, entraria com Recurso nessa questão!

  • Questão com dois gabaritos. B e D.

  • Que loucura xerife.

  • A prefeitura do Rio dando "show" até nas provas. O carioca é um povo sofrido mesmo!

  • bagre-de-penacho.

  • Começar a acordar mais cedo pra assistir Pesca & Cia no SBT pra ver se consigo acertar uma questão dessas.

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • mas gente kkkkkkk acertei só pelo lagarticha msm


ID
3045238
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.” Na locução adverbial em destaque, como em várias outras, usa-se o sinal grave denotador de crase. Porém, NÃO se deve empregar o acento grave em:

Alternativas
Comentários
  • O uso do acento indicativo de crase antes de verbo no infinitivo é proibido. portanto, temos apenas o uso da preposição.

    GAB. B

  • GABARITO: LETRA B

    → queremos uma alternativa em que a crase não deva ser empregada:

    a) É delicioso deixar-se estar beira do mar, para tranquilamente pescar. → à beira de (locução adverbial de lugar com núcleo feminino, crase obrigatória).

    b) Nascido para pescar, forçado a trabalhar. → forçado a alguma coisa (somente a preposição presente, visto que temos um VERBO, não há artigo definido "a" antes de verbo, logo não haverá crase).

    c) Não basta ir a água com vontade de pescar, é preciso levar o caniço. → ir a algo (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "água", formando, assim, crase.

    d) Nem tudo o que vem a rede é peixe. → que vem a algo (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "rede", formando, dessa forma, crase.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • Diante de AÇÃO, crase NÃO!

    Gab. B

  • Gab: B

    > Não há crase diante de verbos;

  • Eu queria só saber se a resposta é A ou B.

  • Nascido para pescar, forçado a trabalhar. ? forçado a alguma coisa (somente a preposição presente, visto que temos um VERBO, não há artigo definido "a" antes de verbo, logo não haverá crase).

    gb b

    pmgo


ID
3045241
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

Em “tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo”, os pronomes pessoais oblíquos em destaque estão corretamente empregados. Obedecendo à norma relativa à língua padrão, os mesmos pronomes, na mesma ordem, devem ser utilizados para preencher as lacunas em:

Alternativas
Comentários
  • Quem proporciona, proporciona alguma coisa a alguém logo se usa o LHE indicando o objeto indireto.

    Quem cumprimenta, cumprimenta alguém, logo se usa O por ser objeto direto e em próclise por causa do adverbio de negação não.

    GAB. A

  • GABARITO: LETRA A

    → tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo” → resumindo, queremos uma lacuna que caiba o "lhe → complemento nominal, adjunto adnominal ou objeto indireto" e o pronome oblíquo átono "o", que assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las.

    a) O contato com a natureza LHE proporcionava bem-estar; o ambiente O acariciava. → proporcionava algo (contato) a alguém (lhe → a ele → objeto indireto); acariciava alguma coisa (o → objeto direto).

    b) Nenhuma pessoa O acompanhava em suas pescarias, mas a solidão não O incomodava. → acompanhava algo e incomodava algo (pronome que deve ser usado é o "o", sendo um objeto direto).

    c) Entre o velho e as pessoas que O conheciam havia um abismo; a indiferença O magoava. → conhecia alguém e magoava alguém (pronome que deve ser usado é o "o", sendo um objeto direto).

    d) Sentiram, mais tarde, falta do pescador e quando O procuraram, já não O encontraram. → procuraram alguém e encontraram alguém (pronome que deve ser usado é o "o", sendo um objeto direto).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • LO e O é a mesma coisa ?

    achei que quando o enunciado diz que " os mesmos pronomes, na mesma ordem " significa dizer que LO É LO e O é O

  • GAB AAAAAA

    O contato com a natureza LHE proporcionava bem-estar; o ambiente O acariciava.

    proporcionava -> vtdi

    proporcionava isso A ele

  • A questão exige conhecimento de colocação pronominal.

    O pronome lhe é usado para complemento verbal indireto, complemento nominal e adjunto adnominal

    La e Lo são usados como complementos verbais diretos quando os verbos são terminados com R, S, Z e só são usados em ênclise e quando em próclise usam o "a, e o".

    a) O contato com a natureza LHE proporcionava bem-estar; o ambiente O acariciava.

    O verbo proporcionar exige um objeto indireto, proporcionar A alguém.

    Acariciar é transitivo direto e seu complemento é o O. CORRETA.

    b) Nenhuma pessoa O acompanhava em suas pescarias, mas a solidão não O incomodava.

    Os dois verbos são transitivos diretos e estão em próclise, por isso usam como complemento o "o". INCORRETA

    c) Entre o velho e as pessoas que O conheciam havia um abismo; a indiferença O magoava

    Os dois verbos são transitivos diretos e estão em próclise, por isso usam como complemento o "o". INCORRETA.

    d) Sentiram, mais tarde, falta do pescador e quando O procuraram, já não O encontraram.

    Os dois verbos são transitivos diretos e estão em próclise, por isso usam como complemento o "o". INCORRETA.

    GABARITO A


ID
3045244
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

Em “mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer”, a oração intercalada à oração principal é subordinada reduzida de gerúndio, com valor adverbial. No contexto, percebe-se que essa oração em destaque expressa:

Alternativas
Comentários
  • Qual a causa do caminho ser só prazer? Não ter pressa, portanto não ter pressa vai ser a causa.

    GAB. A

  • GABARITO: LETRA A

    → “mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer”

    → O FATO DE (CAUSA) não ter pressa alguma FEZ QUE (CONSEQUÊNCIA) o caminho fosse-lhe só prazer.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gab: A

    >> Não tendo eu pressa alguma (causa) o caminho será só prazer (consequência).

  • já que não tem pressa alguma, o caminho será só o prazer a oração desenvolvida

  • Gabarito: A

    Orações reduzidas

    Características:

    1-apresenta verbo na forma nominal (infinitivo, gerúndio, particípio).

    2- não contém conjunção ou pronome relativo.

    3- É sempre uma oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial).

  • porque, uma vez que, já que  o caminho lhe era só prazer  não tinha pressa alguma.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Voltando ao texto dá para entender muito melhor. O trecho mais completo é:

    "Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer."

    É o mesmo que:

    "Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, como não tinha pressa alguma, o caminho lhe era só prazer."

    Como, no início de oração é sempre causa. Ainda poderia ser outras conjunções: uma vez que, visto que, já que.

  • GABARITO A

     não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer [ ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL REDUZIDA DE GERÚNDIO ]

     JÁ QUE NÃO TINHA PRESSA ALGUMA, o caminho lhe era só prazer. [ ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL DESENVOLVIDA ]

    O MOTIVO / A CAUSA / A RAZÃO / O FATO de ele não ter pressa, faz com que o caminho fosse só prazer A ELE.

  • O caminho era só prazer por causa que não tinha pressa alguma.

  • Podemos tentar reescrever:: "mas já que não tinha pressa alguma" - a causa do caminho ser só prazer é porque não tinha pressa.

    Gabarito letra A!


ID
3045247
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

Em “faiscar um brilho novo”, inverte-se a ordem usual da oração, que consiste na colocação do verbo depois do sujeito, em português. Também se verifica ordem inversa em:

Alternativas
Comentários
  • E chegou a manhã. O que , que chegou? a manhã (sujeito) chegou (verbo).

    Gab. C

  • GABARITO: LETRA C

    → “faiscar um brilho novo” → faiscar o quê? UM BRILHO NOVO (sujeito); está na ordem inversa, o verbo vem primeiro do que o sujeito, é o que queremos:

    → E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água... → o quê chegou? A MANHÃ chegou (ocorreu a inversão, logo temos o nosso gabarito).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3045250
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

No adjetivo desguarnecidas há um prefixo que também se inclui, com o mesmo valor semântico, na composição da seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • A palavra "guarnecida" possui o sentido de "protegido"

    O prefixo "des" tem o significado de negação, ou seja, de oposição ao significado da palavra.

    Assim, como no caso em exame a palavra "guarnecida" significa "protegida", o prefixo "des", faz com que a palavra passe a ter o sentido contrário, que é "desprotegida"

    No caso das alternativas, a única que tem o mesmo sentido de oposição ao sentido original do radical é a alternativa "e"

  • Fiar: reduzir a fios

    Desfiar: desmanchar em fios

    não possuem sentidos opostos, não são iguais, mas não são opostos.

  • gabarito D, não existe letra E nas opções

  • Ok, mas e quanto a destripar?

  • Gabarito: D

    destravar - prefixação

  • Felipe Almeida aqui em Minas destripar é tirar as triplas.kkkk


ID
3045253
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

“E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.” O sentido dessa frase é alterado significativamente, caso seja reescrita da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Temos que procurar uma alternativa que não indique concessão.

    A alternativa que difere das demais é a letra B, pois introduz uma oração subordinada adverbial causal, as demais como dito são concessivas.

    GAB. B

  • GABARITO: LETRA B

    → “E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.”  → conjunção subordinativa concessiva, queremos uma frase em que não apresente esse valor:

    a) E, se bem que a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo. → locução conjuntiva subordinativa concessiva.

    b) E, uma vez que a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo. → locução conjuntiva subordinativa CAUSAL.

    c) E, mesmo que a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo. → locução conjuntiva subordinativa concessiva.

    d) E, ainda que a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo. → locução conjuntiva subordinativa concessiva.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!


ID
3045256
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

É recorrente, no texto, o estabelecimento da relação lógica e gramatical de comparação entre dois termos. Isso, no entanto, não ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → simplificando a questão: ela quer uma alternativa que não tenha comparação:

    a) Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se... → compara o anzol de duas pessoas (o tamanho desses anzóis).

    b) Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo. → não há comparação.

    c) O dia escorria mais lento que a água. → compara o modo como o dia escorre com o modo que a água escorre.

    d) a ao rio com a alma fresca como a manhã. → compara o frescor da alma com o frescor da manhã através da conjunção subordinativa comparativa "como".

    FORÇA, GUERREIROS(aS)!! ☺


ID
3045259
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

Segundo a convenção ortográfica atual, emprega-se o hífen em bem-vindo. O hífen também está corretamente empregado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) anti-inflamatório → hífen correto, vogais repetidas, o hífen é usado quando a palavra começa com a mesma vogal que finaliza o prefixo → micro-ondas, semi-interno, para-atleta...

    B) extra-escolar → vogais diferentes, juntam-se as palavras: extraescolar.

    C) auto-aprendizagem → vogais diferentes, juntam-se as palavras: autoaprendizagem.

    E) sócio-econômico → vogais diferentes, juntam-se as palavras: socioeconômico.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Os opostos se atraem e os iguais se repelem.

  • Vogais iguais > separam

    Vogais diferentes> juntam.

    Os opostos se atraem

    Anti- inflamatório

    Socioeconômico

    Pm/BA 2019

  • ficaria estranho escrever ANTIINFLAMATÓRIO

  • Os opostos se atraem e os iguais se repelem. NA FÍSICA, LEI DE COULUMB

  • GABARITO: A

    Síntese das principais regras do Hífen:

    Letras diferentes: não use hífen. Ex.: Infraestrutura, extraoficial, supermercado.

    Letras iguais: use hífen. Ex.: Anti-inflamatório, contra-argumento, etc.

    Vogal + r ou s: não use hífen (duplique o r ou s). Ex.: Corréu, cosseno, minissaia, autorretrato.

    Bem: use hífen. Ex.: Bem-vindo, bem-humorado.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Gab AA "BEM" não gosta de ninguém, logo tem que usar hífen
  • GAB: A 

    A) Os opostos se atraem e os iguais se separam. 

    B) Vogais diferentes juntam-se 

    C) Vogais diferentes Juntam-se

    D) Vogais diferentes juntam-se

  • B) extraescolar.

    C) autoaprendizagem.

    D) socioeconômico.

    GABARITO -> A

  • GABALEVELS: A

    LETRAS IGUAIS SE REPELEM* (USA HÍFEN)


ID
3045262
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Pescando na margem do rio


      Era um homem muito velho, que cada manhã acordava certo de que aquela seria a última. E porque seria a última, pegava o caniço, a latinha de iscas, e ia pescar na beira do rio. As poucas pessoas que ainda se ocupavam dele reclamaram, a princípio. Que aquilo era perigoso, que ficava muito só, que poderia ter um mal súbito. Depois, considerando que um mal súbito seria solução para vários problemas, deixaram que fosse, e logo deixaram de reparar quando ia. O velho entrou, assim, na categoria dos ausentes.

      Ausente para os outros, continuava docemente presente para si mesmo.

      Ia ao rio com a alma fresca como a manhã. Demorava um pouco para chegar porque seus passos eram lentos, mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer. Não havia nada ali que não conhecesse, as pedras, as poças, as árvores, e até o sapo que saltava na poça e as aves que cantavam nos galhos, tudo lhe era familiar. E, embora a natureza não se curvasse para cumprimentá-lo, sabia-se bem-vindo.

      O dia escorria mais lento que a água. Quando algum peixe tinha a delicadeza de morder o seu anzol, ele o limpava ali mesmo, cuidadoso, e o assava sobre um fogo de gravetos. Quando nenhuma presença esticava a linha do caniço, comia o pão que havia trazido, molhado no rio para não ferir as gengivas desguarnecidas.

      À noite, em casa, ninguém lhe perguntava como havia sido o seu dia.

      Fazia-se mais fraco, porém.

      E chegou a manhã em que, debruçando-se sobre a água antes mesmo de prender a isca na barbela afiada, viu faiscar um brilho novo. Apertou as pálpebras para ver melhor, não era um peixe. Movido pela correnteza, um anzol bem maior do que o seu agitava-se, sem isca. Por mais que se esforçasse, não conseguiu ver a linha, enxergava cada vez menos. Nem havia qualquer pescador por perto.

      O velho não descalçou as sandálias, as pedras da margem eram ásperas.

      Entrou na água devagar, evitando escorregar. Não chegou a perceber o frio, o tempo das percepções havia acabado. Alongou-se na água, mordeu o anzol que havia vindo por ele, e deixou-se levar.

Marina Colasanti. In: Hora de Alimentar Serpentes. São Paulo: Global, 2013. Páginas 363 – 364.

mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer”. Nesse contexto, a conjunção em destaque explicita a seguinte relação de sentido:

Alternativas
Comentários
  • As conjunções adversativas além de expressarem adversidade também expressam contraste e oposição.

    Gab. D

  • GABARITO: LETRA D

    → “mas, não tendo pressa alguma, o caminho lhe era só prazer”

    → conjunção coordenativa adversativa, expressa: contraste, ressalta, oposição, contraposição, adversidade.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3045265
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pirâmide quadrangular possui um total de F faces, enquanto um prisma triangular possui um total de A arestas. O valor da soma (F + A) é igual a:

Alternativas
Comentários
  • A pirâmide quadrangular possui 5 faces, sendo 4 faces laterais e a face da base.

    Assim, temos que F = 5.

    Em se tratando do número de arestas do prisma triangular, basta multiplicar o número de lados do polígono da

    base por 3.

    Como o prisma triangular tem 3 lados em sua base, então possui 9 arestas (3 x 3 = 9).

    Logo, A = 9.

    Sendo assim, a soma entre as faces da pirâmide e as arestas do prisma triangular é igual a 14 (5 + 9 = 14).

    Gabarito do monitor: LETRA D


ID
3045268
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere-se a expressão numérica 2378 x 13 – 2378 x 6 + 2378 x 4 + 2378 x 9, que corresponde ao número natural n.


A soma dos algarismos de n é:

Alternativas
Comentários
  • n = 2378 x 13 - 2378 x 6 + 2378 x 4 + 2378 x 9

    n = 30914 - 14268 + 9512 + 21402

    n = ( 30914 + 9512 + 21402) - 14 268

    n = 61828 - 14268

    n = 47560

    soma dos algarismos de n = 4 + 7 + 5 +6 + 0

    soma dos algarismos de n= 22

    letra b

  • n = 2378 x 13 - 2378 x 6 + 2378 x 4 + 2378 x 9

    n = 2378 x (13 - 6 + 4 + 9) [coloquei o 2378 em evidência, se pensarmos no caminho contrário, faríamos a distributiva]

    n = 2378 x 20

    n = 47560

    4 + 7 + 5 + 6 + 0 = 22

    Resposta: B

  • Nessa questão, não precisamos inventar, basta calcular todos os produtos e, em seguida, resolver a “continha”. Veja:

    2378 x 13 – 2378 x 6 + 2378 x 4 + 2378 x 9

    30.914 – 14.268 + 9512 + 21.402 = 47.560

    A questão nos pede a soma dos algarismos do resultado.

    Logo, temos: 4 + 7 + 5 + 6 + 0 = 22

    Gabarito do monitor: LETRA B


ID
3045277
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marta e Júlia foram ao mercado e gastaram, respectivamente, 2/5 e 3/7 das quantias que possuíam. Após pagarem as compras, verificaram que ficaram com quantias iguais. Se, ao entrarem no mercado, elas levavam um total de R$ 820,00, Marta gastou em suas compras o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • Chamarei Marta de "M" e Júlia de "J".

    Inicialmente, elas tinham, juntas, R$820,00. Então:

    M + J = 820.

    O problema diz que, após gastarem, as duas ficaram com a mesma quantidade de dinheiro em mãos. Então:

    M - (2/5) = J - (3/7)

    Se isolar o "J", teremos que

    J = M - (1/35).

    Como sabemos que M + J = 820, então é só substituir o "J" por "M - (1/35)":

    M + M - (1/35) = 820

    Com isso, temos que M é aproximadamente R$400,00.

    Como Marta gastou 2/5, então ela gastou R$160,00 (2/5 de 400).

  • M+J=820 M=820-J

    3M/5=4J/7

    21M=20J

    21(820-J)=20J

    17220-21J=20J

    41j=17220

    J=17220/41=420

    M+420=820

    M=820-420=400

    2/5*400=160

    Gabarito: E

    De nada. Não desistam!

  • Resolvendo passo a passo:

    Marta: x

    Júlia: y

    “Se, ao entrarem no mercado, elas levavam um total de R$ 820,00...”

    x + y = 820

    “Marta e Júlia foram ao mercado e gastaram, respectivamente, 2/5 e 3/7 das quantias que possuíam...”

    Marta ------ Gastou: 2/5x; Sobrou: 3/5x

    Júlia -------- Gastou: 3/7y; Sobrou: 4/7y

    Após gastarem determinados valores no mercado, as quantias restantes ficaram IGUAIS. Assim, temos:

    3/5 x = 4/7 y

    x = (4/7 y) : 3/5 --- divisão de fração: [repete a 1ª e multiplica pelo inverso da segunda]

    x = 4/7 y . 5/3 ---- x = 20/21 y

    Agora, substituímos o valor de x na equação abaixo:

    x + y = 820

    20/21 y + y = 820 --- [Como o “único denominador” é ‘21’, então o mesmo é o MMC. Basta repetir o numerador que contém o MMC e multiplicar ‘21’ pelos outros numeradores].

    Fica assim:

    20 y + 21 y = 17.220

    41 y = 17.220

    y = 17.220 : 41

    y = 420

    Como y é 420, e x + y = 820, temos que:

    x + 420 = 820

    x = 820 – 420

    x = 400

    A questão nos pede quanto Marta gastou. Sabemos que:

    * Marta ------ Gastou: 2/5 x

    Portanto, 2/5  400 = 800/5 = 160

    Gabarito do monitor: Letra D


ID
3045283
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O manobrista de um estacionamento deve estacionar 4 carros nas últimas 4 vagas disponíveis, que ficam lado a lado. A única restrição é que um dos carros, por ser maior que os demais, não pode ser estacionado em uma das vagas, que é menor do que as outras.


Dessa forma, o número máximo de maneiras distintas pelas quais esses carros podem ser distribuídos entre as vagas é:

Alternativas
Comentários
  • ______ _______ _______ _______

    3menor 4-1=3 2 1

    3x3x2x1=18

  • Gab. C

    Dica: para este tipo de questão, comece sempre pela restriçao:

    Vaga menor

    V1:Quantas possibilidades? 3

    Demais vagas

    V2: Quantas possibilidades? 3(pois uma vaga já foi preenchida)

    V3: Quantas possibilidades? 2(pois duas vagas já foram preenchidas)

    V4: Quantas possibilidades? 1(pois 3 vagas já foram preenchidas)

    Aplicando o princípio fundamental da contagem:

    3 x 3 x 2 x 1 = 18

  • Nessa questão, temos que aplicar o princípio multiplicativo.

    São 4 vagas e existe uma restrição: O carro “maior” não pode ser estacionado em uma das vagas.

    Assim, para essa vaga (vou denominar vaga 1), existem 3 possibilidades de carros para serem estacionados.

    A partir daí, como não há possibilidade de repetir carro, os três que restaram podem entrar em quaisquer vagas restantes.

    Daí, para a vaga 2 teremos 3 possibilidades, para a vaga 3, 2 possibilidades e para a vaga 4, apenas 1 possibilidade.

    Fica assim:

    3 x 3 x 2 x 1 = 18

    Gabarito do monitor: Letra C


ID
3045286
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para armazenar todo o papel que seria usado, ao longo do ano, por determinada turma, um professor usou uma caixa cúbica de aresta medindo 8 dm. Sabendo-se que 1 dm³ corresponde a 1 L, a capacidade dessa caixa, em litros, equivale a:

Alternativas
Comentários
  • V= 8x8x8=512

  • Para calcular o volume de um cubo, aplicamos a fórmula seguinte:

    Fórmula: a^3, onde 'a' representa a aresta deste cubo.

    Como a unidade de medida do lado do cubo está em decímetros (8dm) e a própria questão nos disse que 1 dm^3

    = 1litro, então basta substituir o valor na fórmula.

    Fica assim:

    8^3 = 8 x 8 x 8 = 512 dm^3 = 512 litros

    Gabarito do monitor: Letra A


ID
3045289
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em determinado município, o salário de um professor é de R$ 2.400,00. Se essa categoria profissional receber um aumento de 18%, seu salário passará a ser de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    2400 * (1 + 18/100) =

    2400 * (1+ 0,18) =

    2400 * 1,18 = 2.832,00

  • 18/100.2400 (dezoito sobre 100 x 2.400)=

    1,18 x 2.400 = 2.832

    ou

    18 x 24 = 432

    432+2.400 = 2.832

    ou

    quebra 18% ficando

    10% de 2.400= 240

    8% de 2.400= 192

    (8% de 2.400 é a mesma coisa que 18x24)

    Agora soma 240 + 192 = 432

    Pega os 432 (18% do salário) e soma aos 2.400 (salário total)

    resultado 2.832

  • 2400,00 + 18% = ?

    2400 --- 100%

    x ----------18%

    x = 432,00

    2400,00 + 432,00 = 2832,00

    GAB D

  • Gabarito : D

    100% + 18% = 118% aumento de 118%

    Então:

    2.400 * 118 = 2.832,00

  • Eu posso errar na primeira, mas depois eu mesma me corrijo, sem olhar respostas! Será que aprendo de vez a matemática?

  • 18% de 2400 = 2.832,00.

    (18 . 24 = 432).

    Letra: D.

  • É 18/100=0,18% daí é só pega 0,18%x2400=432

  • Salário atual 2400,00

    100 % + 18 % = 118% = 1,18 - Transformando para forma unitária, basta descolar duas casas da vírgula para a esquerda

    Logo temos:

    2400 * 1,18 = 2832

    Letra D.

    Bons estudos.

  • O jeito mais fácil é o vezes 118. Porém, vou dar uma outra opção: Para saber quanto é 18 porcento, calculo que 10% é 240. E 8% é 240 menos 48 (que é 24+24), que dá 192. Assim, 18% é 240 + 192 = 432. Por fim: 2400 + 432 = 2832 (esse nem precisava fazer conta).
  • forma fácil de resolver um aumento de 18% corresponde a 100+18 ou seja 118 por cento que e mesma coisa de 1,18 que multiplica 2400 vai dar 2832
  • Basta saber que o salário inicial é de 100 % e, como houve um aumento de 18%, esse salário passa a “valer” 118%.

    Agora, basta calcular 118% de 2400.

    Fica assim:

    118/100 x 2400 = [cortam-se os zeros]

    Solução: 118 x 24 = 2832

    Gabarito do monitor: Letra D


ID
3045292
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em certo país, o tempo que um partido político tem direito de usar na propaganda eleitoral gratuita na TV é diretamente proporcional ao número de deputados que esse partido elegeu nas últimas eleições. Considere-se que os partidos A e B elegeram nas últimas eleições, respectivamente, 40 e 16 deputados. Se o partido A tem direito a 15 minutos de TV,o partido B terá, em minutos, o seguinte tempo:

Alternativas
Comentários
  • Regra de três

    A B

    40 16

    15 X

    Multilica cruzado

    40 x=240

    x=240/40

    x=6

  • Como a divisão é de maneira diretamente proporcional, temos que a divisão entre o tempo e a quantidade de deputados, nessa ordem, é igual a ambos os partidos. Logo:

    15/40 = x/16 --- É uma proporção, logo multiplicamos cruzado.

    Fica assim:

    40 x = 16 . 15

    x = 16 . 15 / 40

    x = 240/40 = 6 minutos

    Gabarito do monitor: Letra B


ID
3045301
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma escola recebeu dois galões de tinta para pintar suas dependências. O primeiro galão veio com a especificação de que poderia ser usado para pintar uma área de até 6500 dm². Instruções no segundo galão afirmavam que poderia ser usado para pintar uma área de até 1,5 dam².


Assim, toda a tinta recebida pela escola poderia ser usada para pintar uma área máxima, em metros quadrados, correspondente a:

Alternativas
Comentários
  • 6,500 dam²= 65m²

    1,5 dam²=150m²

    65+ 150=215 m²

  • A QUESTÃO NÃO FALOU 6,500 DM?

  • Inicialmente precisamos fazer a conversão das medidas dadas para m², pois a questão nos pede a quantidade, em m^2, de tinta usada, nessa escola, para pintar uma área.

    Logo, temos:

    6500 dm^2 = 65 m^2 --- Do dm^2 para o m^2, temos 1 casa à esquerda.

    [Como o expoente é 2, em cada casa à esquerda, é feita a divisão por 100, isto é, desloca-se a vírgula 2 casas à esquerda].

    1,5 dam^2 = 150 m^2 ---- Do dam^2 para o m^2, temos 1 casa à direita.

    [Como o expoente é 2, em cada casa à direita, é feita a multiplicação por 100, isto é, desloca-se a vírgula 2 casas à direita].

    Portanto, podemos usar 65 m^2 + 150 m^2 de tinta = 215m^2 de tinta.

    Gabarito do monitor: Letra B


ID
3045304
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A secretária de uma escola deve arquivar N documentos de matrícula dos alunos do ano de 2015. Ela tem à sua disposição dois tipos de pastas para executar essa tarefa. As pastas do tipo 1 comportam 36 documentos cada, e as pastas do tipo 2 comportam 60 documentos cada. Ela notou que, tanto usando somente pastas do tipo 1 quanto somente pastas do tipo 2, as pastas usadas ficariam completamente cheias e não sobrariam documentos. A soma dos algarismos do menor valor possível para N é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Sabemos que as pastas do tipo 1 comportam 36 documentos cada, e as pastas do tipo 2 comportam 60 documentos cada.

    Além disso, reparem que foi dito pela questão o seguinte: “usando somente pastas do tipo 1 quanto somente pastas do tipo 2, as pastas usadas ficariam completamente cheias e não sobrariam documentos”.

    Daí, sabemos que esta quantidade N de documentos é um número COMUM a 60 e 36.

    A questão nos pede o MENOR valor possível desse N.

    Logo, precisamos achar o MENOR múltiplo comum (MMC) entre 60 36.

    O MMC entre 60 e 36 é 180.

    Assim, a soma dos algarismos de 180 é: 1 + 8 + 0 = 9 algarismos.

    Gabarito do monitor: Letra C

  • É fazer o mínimo múltiplo comum entre 36 e 60.

    Dará 180 e ao somar os algarismos 1+8+0 =9


ID
3045310
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Pierre Lévy analisa outras formas de viver/sentir/pensar/produzir o tempo na era da informática. A primeira inferência diz da velocidade do tempo [...]. Esta velocidade é percebida em vários sentidos e estamos sempre ‘atrasados’ em relação a essa tecnologia”.

[BERGAMASCHI, Mª Aparecida. O Tempo Histórico nas Primeiras Séries do Ensino Fundamental. In: Anais da 23ª Reunião da ANPED, Caxambu - MG, 24 a 28 set. 2000, p. 11]


A temporalidade a que o autor se refere como sendo a que se organiza em rede, como rizoma, é a do tempo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    "Estamos sempre atrasados" = não somos pontuais


ID
3045313
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Passados quase 500 anos do descobrimento do Brasil, não mudou muito a forma como a nossa sociedade se divide, principalmente no exercício da cidadania e no acesso às condições concretas de qualidade de vida. O efeito de uma colonização baseada na segregação, no domínio pelo poder e pela força sobre aqueles que produziam, não permitiu que nossa cultura, ao contrário de outros países, fosse capaz de superar o estigma de que só é cidadão, respeitado e aceito socialmente, quem tem poder de consumo”.

[SPOSATI, Adaíza. Feios, Sujos e Malvados. In: PINSK, J. 12 Preconceitos.São Paulo: Contexto, 2011, p. 114]


O preconceito de classe, o direito à cidadania e o acesso à qualidade de vida no Brasil, segundo o texto, tem entre suas raízes históricas as relações de trabalho:

Alternativas

ID
3045316
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O estado do Rio de Janeiro tem um percentual muito elevado de população classificada como urbana: cerca de 96% [...]. Não há dúvidas de que o estado do Rio de Janeiro é altamente urbanizado, com um dos mais elevados percentuais de população entre todas as unidades federativas”.

[SANTANA, F.T., DUARTE, R.G. Rio de Janeiro: Estado e Metrópole. São Paulo: Brasil, 2009, p. 90]


Entre os fatores socioeconômicos que, ao longo do século XX, contribuíram para explicar o fenômeno demográfico descrito, destaca-se o:

Alternativas

ID
3045319
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“ O AI-5 foi o instrumento de uma revolução dentro da revolução ou de uma contrarrevolução dentro da contrarrevolução. (...) O presidente da República voltou a ter poderes (...) que a Constituição de 1967 não autorizava. Restabeleciam-se os poderes presidenciais para cassar mandatos e suspender direitos, assim como para demitir ou aposentar servidores públicos”.

[BORIS, Fausto. História Concisa do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2002, p. 265. ]


A característica deste Ato Institucional contrária à dos demais Atos Institucionais anteriores foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O AI-5, era uma ferramenta de intimidação pelo medo, não tinha prazo de vigência e seria empregado pela ditadura contra a oposição e a discordância. Por meio do AI-5, as forças de segurança do governo tiveram carta branca para ampliar a campanha de perseguição e repressão contra a esquerda revolucionária, oposição democrática e Igreja.

    Esse ato institucional foi apresentado à população brasileira em cadeia nacional de rádio e foi lido pelo Ministro da Justiça, Luís Antônio da Gama e Silva. Contava com doze artigos e trazia mudanças radicais para o Brasil. Por meio desse decreto, foi proibida a garantia de habeas corpus em casos de crimes políticos.

    Também decretou o fechamento do Congresso Nacional, pela primeira vez desde 1937 e autorizava o presidente a decretar estado de sítio por tempo indeterminado, demitir pessoas do serviço público, cassar mandatos, confiscar bens privados e intervir em todos os estados e municípios.

    Por meio do AI-5, a Ditadura Militar iniciou o seu período mais rígido, e a censura aos meios de comunicação e a tortura como prática dos agentes do governo consolidaram-se como ações comuns da Ditadura Militar.

  • A-) Errada. O AI-5 fechou o Congresso

    B-) Errada. O AI-5 foi outorgado.

    C-) GABARITO

    D-) Errada. A pena de morte foi instituída no AI-14 nos casos casos de guerra externa, psicológica adversa, revolucionária ou subversiva

  • Os outros Atos Institucionais tiveram Prazo de vigência?

  • Walter Kiffmana, essa minha dúvida também.

  • hahaha tbm faço a mesma pergunta

  • Sobre os prazos dos Atos Institucionais:

    AI - 1

    "Art. 11 - O presente Ato vigora desde a sua data até 31 de janeiro de 1966; revogadas as disposições em contrário."

    AI-2:

     "Art. 33 - O presente Ato Institucional vigora desde a sua publicação até 15 de março de 1967"

    AI-3 e AI-4 não encontrei


ID
3045322
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“O grande marco da administração [...] foi o desmonte do Morro do Castelo, sítio histórico original da cidade, retirado para dar lugar a uma grande esplanada (hoje conhecida como Castelo) que seria parcialmente ocupada com os pavilhões da exposição [de 1922]. O material resultante serviu para fazer o aterro marítimo da Ponta do Calabouço, parte da área atual do Aeroporto Santos Dumont”.

[SANTANA, F.T., DUARTE, R.G. Rio de Janeiro: Estado e Metrópole. São Paulo: Brasil, 2009, p.157]


O texto refere-se à administração do prefeito:

Alternativas

ID
3045328
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Para a localização de um ponto sobre a superfície terrestre são utilizadas as coordenadas geográficas: latitude e longitude. Se, por exemplo, uma cidade possui alta latitude, pode-se afirmar que ela apresenta uma localização próxima:

Alternativas
Comentários
  • Latitude é o ângulo formado entre o Equador e um ponto estimado.

    Todos os pontos do Equador possuem latitude geográfica igual a 0º. Pontos situados ao norte do equador têm latitudes maiores que 0º, variando até 90º, que é a latitude do polo geográfico norte. Da mesma forma variam as latitudes ao sul do equador terrestre, desde 0º a 90º, latitude do polo geográfico sul.

    Letra C

  • Questão dada pra ninguém sair chorando da prova. kkkk

  • GABALEVELS: C

    SEM MENOSPREZAR, NINGUÉM É OBRIGADO A SABER DE TUDO; É UM PROCESSO, VAMO AGREGAR CONHECIMENTO!

    • EM RELAÇÃO AS LATITUDES, QUANTO MAIS PRÓXIMO DA LINHA DO EQUADOR MENOS SERÁ SUA LATITUDE;
    • QUANTO MAIS DISTANTE, MAIOR LATITUDE.

    O QUE TALVEZ CONFUNDA NA QUESTÃO É O EXAMINADOR N REFERIR-SE ESPECIFICAMENTE AO EQUADOR NA ASSERTIVA CORRETA, MAS OS POLOS ESTÃO DISTANTES DA LINHA PRINCIPAL.

    BONS ESTUDOS!


ID
3045334
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os processos de urbanização e de industrialização são fundamentais para a compreensão da ocupação do espaço no território fluminense. Considerando a organização do espaço no estado do Rio de Janeiro, é possível identificar nos dias atuais uma tendência de:

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

  • Gabarito E de letra D. Atenção é fundamental para realizar provas, colega!!


ID
3045337
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Brasil é um país com elevado potencial de geração de energia elétrica, com a utilização de variadas fontes. Em relação à oferta interna de energia, quase a metade é obtida de fontes renováveis, como, por exemplo:

Alternativas
Comentários
  • Gab: b

  • hidráulica seria de usinas?

    Gab: b

  • " O Brasil será o primeiro país com energia 100% renovável do mundo" - 08/10/2019

    O Brasil é uma potência da energia renovável. Por aqui, 65% da energia já vem de fontes renováveis, as hidrelétricas. No futuro, com o desenvolvimento das fontes de energia solar e eólica, associado ao uso de baterias, deve se tornar a primeira grande nação do mundo a usar 100% de energia renovável. 

    Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2019/10/o-brasil-sera-o-primeiro-pais-com-energia-100-renovavel-do-mundo.html

    @Amanda Tauil, Energia Hidráulica é também conhecida como energia hídrica ou hidrelétrica

    Fonte: https://www.suapesquisa.com/energia/energia_hidraulica.htm

    Gabarito ( B )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Gabarito B

    O Brasil caminha firme na produção da energia através de fontes renováveis. A oferta interna de energia elétrica, que é um subconjunto da matriz energética, chega a 83% e é produzida por diversas fontes renováveis.

    A energia hidrelétrica predomina no País, com 68% de participação na produção, distribuição e consumo. Na sequência, vem a energia de biomassa, a eólica e a solar ou fotovoltaica. O Brasil está bem adiantado em relação à média mundial, que é de apenas 24,1%.

    Para a professora Sonia Valle Oliveira, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, a tendência de crescimento da energia de fonte renovável é irreversível e sua participação na matriz energética brasileira será cada vez maior.

    Fonte: https://jornal.usp.br/atualidades/fontes-renovaveis-de-energia-tem-potencial-de-crescimento/

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Gás natural- combustível fóssil, energia não-renovável

    Hidráulica - Usinas Hidrelétricas (água)- energia renovável e com grande potencial no Brasil.

    Carvão mineral- combustível fóssil, energia não- renovável

    Petróleo- combustível fóssil, energia não- renovável

  • A questão fala de fonte de energia renovável, mas todas as opções, com exceção da B, apresentam fontes de energia não renováveis.

    Assim, a alternativa correta é a B.

    Comparada à matriz elétrica do resto do mundo, a brasileira é mais limpa.

    Resposta: B


ID
3045340
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ciências
Assuntos

A azia apresenta como principal sintoma uma sensação de “queimação” que vai da “boca” do estômago até a garganta. Geralmente, tal sensação é tratada com a ingestão de pequenas doses de bicarbonato de sódio (NaHCO3 ). Essa substância química pertence à função inorgânica:

Alternativas
Comentários
  • Deve-se atentar para o comando da questão que pede sobre: função inorgânica.

    O bicarbonato de sódio é um sal ácido devido àquele hidrogênio na fórmula. Entretanto isso não deve ser confundido com o pH do mesmo, já que seu pH é básico devido ao fato de ele ser formado a partir de uma base forte e um ácido fraco. logo, é um sal ácido que tem pH básico.

  • D

    sal


ID
3045343
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O transporte de oxigênio (O2 ) para as células do corpo humano é fundamental no processo de produção de trifosfato de adenosina (ATP) pelas mitocôndrias. As células sanguíneas humanas responsáveis pelo transporte de O2 são:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

     Glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias): são células sanguíneas que carregam hemoglobina. Eles são responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões para os tecidos e pela retirada do gás carbônico para ser eliminado pelos pulmões.


ID
3045346
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A vacina contra o vírus HPV tem o propósito de imunizar o organismo e prevenir um dos tipos mais comuns de câncer entre as mulheres. Esse vírus é o principal responsável pelo aparecimento, em mulheres, do câncer de:

Alternativas

ID
3045349
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A ingestão periódica de pílulas hormonais anticoncepcionais, com prescrição e supervisão médica, visa impedir o amadurecimento dos folículos ovarianos e, consequentemente, a ovulação. Para atingir o objetivo descrito acima, a pílula provoca:

Alternativas
Comentários
  • A)O anticocepcional hormonal consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise.

    B)O anticoncepcional não estimula a síntese de hormonios. Os hormônios ja estão na pilula


ID
3045352
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

As bactérias do gênero Rhizobium, encontradas em numerosos nódulos nas raízes de plantas leguminosas, realizam a fixação de um elemento químico essencial à vida chamado:

Alternativas
Comentários
  • Rhizobium é um gênero de bactérias gran-negativas que vivem no solo e fixam nitrogênio, sendo assim essenciais no ciclo do nitrogênio. As bactérias do gênero Rhizobium são endossimbiontese vivem nas células das raízes de leguminosas.

    As plantas por sua vez fornecem às bactérias compostos orgânicos produzidos por meio da fotossíntese. Este relacionamento denominado mutualismo, é benéfico e ocorre com toda a ordem Rhizobiales, do qual o gênero Rhizobium é um exemplo típico.


ID
3045355
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia

De acordo com o Art. 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394 de 20 de novembro de 1996, zelar pela aprendizagem dos alunos e estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento é incumbência:

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

  • Zelar pela aprendizagem dos alunos é de incumbência dos docentes. Letra A.


ID
3045358
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia

O planejamento na escola traduz a condução da ação pedagógica dos professores. Seus tipos são variados: anual, bimestral, semanal etc. Contudo, em todo planejamento, há uma característica que expressa os objetivos que os professores têm ao abordar determinado conceito por meio de determinada metodologia.


Trata-se da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    A própria questão dá a resposta ao afirmar que "expressa os objetivos que os professores têm ao abordar determinado conceito por meio de determinada metodologia" = intencionalidade pedagógica


ID
3045361
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia

Na década de 1980, o campo da alfabetização recebeu influências variadas e passou por um período de intenso questionamento e reavaliação. Nesse contexto, foi constituído o conceito de letramento, o qual tem como um de seus pressupostos que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B POIS A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DEVE SER ENSINADO DE FORMA SISTEMATICA, E NAO DEVE SER DILUÍDA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM. ESSES DOIS SAO INDISSOCIAVEIS, UM NAO ESTA A FENTE DO OUTRO, PORTANTO SE COMPLEMENTAM JUNTANDO A TECNICA COM AS PRATICAS DESSA TECNICA...ABRAÇO !


ID
3045364
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia

Paulo Freire enuncia no livro Pedagogia da Autonomia:


Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia; saberes necessários à prática educativa.

 Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1996. p. 14


Segundo a perspectiva freireana, a dimensão da pesquisa na prática docente é fundamental como compromisso firmado entre educadores e educandos, promovendo a consciência crítica. Nesse sentido, o professor pesquisa com o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • Baseado no livro "Pedagogia da Autonomia":  Ensinar é, portanto, buscar, indagar, constatar, intervir, educar. O ato de ensinar exige conhecimento e, consequentemente, a troca de saberes. Pressupõe-se a presença de indivíduos que, juntos, trocarão experiências de novas informações adquiridas, respeitando também os saberes do senso comum e a capacidade criadora de cada um.

    http://letrasunifacsead.blogspot.com/p/paulo-freire-concepcoes-de-escola.html

    Gebarito Letra D


ID
3045367
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia

A Resolução nº 07, de 14 de dezembro de 2010, que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, enuncia em seu Art. 42:


Parágrafo Único. O atendimento educacional especializado poderá ser oferecido no contraturno, em salas de recursos multifuncionais na própria escola, em outra escola ou em centros especializados e será implementado por professores e profissionais com formação especializada, de acordo com plano de atendimento aos alunos que identifique suas necessidades educacionais específicas, defina os recursos necessários e as atividades a serem desenvolvidas.


Tendo em vista a legislação vigente acima apresentada, o atendimento educacional especializado oferecido aos alunos da Educação Especial:

Alternativas
Comentários
  • a) pode ser uma alternativa de atendimento no caso de estudantes que tenham dificuldade em se manter nas classes comuns do ensino regular. (ERRADO)

    b) exclusivamente em contraturno, torna facultativo o comparecimento na classe comum do ensino regular. (ERRADO)

    c) não substitui a escolarização, contudo auxilia no acesso ao currículo, proporcionando independência e favorecendo a autonomia dos estudantes. (CORRETO)

    d) dependendo da necessidade apresentada pelo estudante, pode desobrigá-lo a frequentar a classe comum do ensino regular, (ERRADO)

  • Art. 42 O atendimento educacional especializado aos alunos da Educação Especial será promovido e expandido com o apoio dos órgãos competentes. Ele não substitui a escolarização, mas contribui para ampliar o acesso ao currículo, ao proporcionar independência aos educandos para a realização de tarefas e favorecer a sua autonomia (conforme Decreto nº 6.571/2008, Parecer CNE/CEB nº 13/2009 e Resolução CNE/CEB nº 4/2009).

    Parágrafo único. O atendimento educacional especializado poderá ser oferecido no contraturno, em salas de recursos multifuncionais na própria escola, em outra escola ou em centros especializados e será implementado por professores e profissionais com formação especializada, de acordo com plano de atendimento aos alunos que identifique suas necessidades educacionais específicas, defina os recursos necessários e as atividades a serem desenvolvidas.