“O conhecimento histórico é sempre (...) uma consciência de si mesmo: ao estudar a história de uma outra época, os homens
não podem deixar de compará-la com seu próprio tempo (...). Mas, ao comparar a nossa época e a nossa civilização com as
outras épocas e civilizações, corremos o risco de lhes aplicar a nossa própria medida(...)". (GUREVICH, Aron. As categorias da
cultura medieval. Lisboa: Editorial Caminho, p. 15).
Aplicando o raciocínio exposto acima aos sentidos que a Idade Média adquiriu em diferentes tempos históricos,
identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) Atualmente, os historiadores entendem o medievo na sua multiplicidade, com suas especificidades regionais e
temporais, ao mesmo tempo que mostram a permanência e a relevância de determinadas instituições e invenções
medievais, como a universidade, o livro, a imprensa e o banco.
( ) No século XV, surge a noção negativa de Idade Média, considerada uma era intermediária e homogênea de trevas
e ignorância, separando a antiguidade Greco-romana e o Renascimento, que se via como herdeiro do período
“clássico" – noção que ainda perdura entre muitas pessoas.
( ) Nos séculos XX e XXI, obras como “O Senhor dos Anéis", “As crônicas de Nárnia" e “Game of Thrones" evocam
elementos medievais imaginativos, tais como a floresta como lugar do mágico, cavaleiros, espadas, dragões,
religiosidade, dando continuidade a recriações da Idade Média em curso desde o século XIX.
( ) Na recente historiografia, por conta das apropriações midiáticas da Idade Média, procura-se estabelecer as
diferenças e as distâncias entre a Idade Média e a História do Brasil, mostrando que o medievo não possui relação
com a formação de nosso país, por ter sido um fenômeno europeu.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.