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Questões de Encontros vocálicos: Ditongo, Tritongo, Hiato


ID
335974
Banca
IPAD
Órgão
COREN-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cientistas descobrem proteína envolvida no diabetes tipo 2.

O diabetes tipo 2, que impede as células de absorver glicose, tinha origem misteriosa até esta semana, quando cientistas do Instituto de Pesquisa Biomédica Whitehead e da Universidade Yale, nos EUA, divulgaram ter descoberto uma proteína que tem relação com a doença. Ao contrário do diabetes de tipo 1, adquirido na infância e na qual o sistema imunológico da pessoa ataca as células que produzem insulina, a tipo 2, se desenvolve na fase adulta e impede que as células respondam à insulina. Esse hormônio é secretado na corrente sanguínea pelo pâncreas quando o organismo detecta excesso de glicose no sangue, interagindo com “receptores” na superfície das células e instruindo-as a absorver e armazenar o excesso de glicose.

Milhões de proteínas 

O estudo, publicado na revista “Nature”, relata a descoberta de uma proteína denominada TUG. Ela se mostrou intimamente ligada a um receptor celular de glicose, o GLUT4, único receptor da substância que fica no interior das células (os restantes ficam em sua superfície). Quando a insulina atua nos “receptores” da membrana celular, o GLUT4 sobe e traz a glicose para o interior da célula. Ele é, também, o único receptor que responde exclusivamente à presença da insulina. Em pessoas com diabete tipo 2, o GLUT4 não vai até a membrana celular, impedindo a absorção da glicose. Os cientistas Jonathan Bogan e Harvey Lodish, autores do estudo, pesquisaram por cinco anos mais de 2,4 milhões de proteínas para identificar qual delas atuaria na distribuição do GLUT4, chegando à TUG. Fonte: Folha Online. Acesso em 10/2003 

Dentre os vocábulos abaixo, um não apresenta a mesma justificativa para o uso do acento. Assinale-o

Alternativas
Comentários
  • O acento circunflexo na palavra "pâncreas" indica sinal de nasalização. Por isso não apresenta a mesma justificativa para o uso do acento.

  • Todas são proparoxítonas, porém, a acentuação em ''pâncreas'' se dá com o acento circunflexo, pois falamos essa palavra de forma fechada, nasal.

  • pâncreas é um paroxítona terminada em ditongo crescente as outras são proparoxítonas e todas as proparoxítonas são acentuadas


ID
354181
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Campo Verde - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:
Era assim...
Quando eu fazia Jornalismo na PUC era assim: se eu quisesse saber das novidades, das festas, dos encontros, das viagens, eu tinha que encontrar o pessoal ali perto de uma enorme cabeça do Kennedy, em frente aos elevadores. Às vezes, rodávamos a PUC inteira atrás de alguém que estivesse com a tabela do nosso campeonato de futebol. Não havia celular ou internet, e a sala de computadores ainda era a sala das máquinas de escrever. Isso tem 20 anos. O resultado é que nos encontrávamos mais. Estar com as pessoas era o ponto de partida para... estar com as pessoas.
Aí inventaram o celular, a internet e, com ela, uma série de ferramentas para aproximar mais as pessoas. Aproximar?
Hoje, as pessoas já se acostumaram a viver nos seus miniescritórios individuais, com telefone, caixa de correio e música ambiente — o MP3 no ouvido. Ninguém precisa mais encontrar ninguém para saber de nada: as informações vão chegar. Sabemos muito da vida de todos os nossos amigos, sem precisar estar com eles.
Quando uma grande amiga foi morar em Madri, lá no início dos anos 90, semanalmente nos correspondíamos. Por carta. Eu mandava as novidades à mão. E recebia dela — também à mão — as novidades. Esperar pela carta era parte da brincadeira. Dava quase para imaginar as viagens que nossas cartas faziam para levar um pouco de um amigo ao outro. E quando chegava tinha aquela letra dela, com o primeiro sentimento que as palavras deitavam no papel — uma era pré-delete e pré-backspace.
Hoje, se uma amiga que mora a dez minutos daqui dá à luz um filho, recebemos a foto da criança por email, mandamos um SMS com “parabéns” e esperamos o aniversário de um ano, quando receberemos aquele cartão virtual convidando para a festa. Se não pudermos ir, basta entrar na internet e enviar um presente. Incrível que o que foi inventado para encurtar distâncias tenha criado abismos.
Os que ainda não desistiram e me leem agora devem estar meio enjoados com meu saudosismo. Óbvio que toda essa modernidade trouxe milhões de coisas boas. Essas nós sabemos quais são. Mas não deixo de sentir saudade da época em que a vida tinha — ao menos para mim — um outra velocidade. Uma época em que as respostas podiam demorar. Em que o destino agia mais sobre os encontros e desencontros. Uma época em que eu decidia mais com quem eu ia me corresponder.
Sempre alguém pode dizer: “Mas você tem controle sobre isso. Desligue o celular, não olhe seus emails, não entre em redes sociais...”É verdade, é possível fazer tudo isso. Mas hoje em dia equivale quase a investir num retiro tibetano. A impressão é de que estaríamos desistindo da vida em sociedade.
Aí você deve estar pensando: “Mas nem você, que tá aí reclamando disso tudo, teria a força de vontade de abdicar dessas ferramentas do demônio?”
Acho que não. Afinal, enquanto escrevia esta coluna, chegaram cinco emails (que res pondi), consultei o Twitter duas vezes, atendi minha mulher no rádio, um colega de trabalho no celular e mandei dois SMS. Isso em 52 minutos. Tem jeito, não.
(Marcius Melhem / Revista O Globo – 13/06/2010)

Quando eu fazia Jornalismo na PUC era assim: ...” As palavras destacadas no trecho anterior, apresentam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Quando --- QUAN - DO --- (U) SEMIVOGAL (A) VOGAL NA MESMA SÍLABA --- DITONGO CRESCENTE 

    fazia ---- FA - ZI - A ---- ( I ) SEMIVOGAL (A) VOGAL EM SÍLABAS SEPARADAS --- HIATO 

    assim  ---- AS - SIM --- SS ENCONTRO CONSONANTAL --- DÍGRAFO 

    ALTERNATIVA C) 

  • Questão :


    Quando eu fazia Jornalismo na PUC era assim: ...” As palavras destacadas no trecho anterior, apresentam, respectivamente :


    Quan - do : di/tongo (2 vogais juntas )


    Fa - zi -a : hiato ( 2 vogais que se separam)


    As - sim : dígrafo ( 2 consoantes : SS QUE SE SEPARAM) que parece ter 1 som único) :EX :

    AS/SIM som : ACIM ;

    TER/RA = ( RR )

    PÁS/SA/ RO = ( SS )

    NAS/CER = ( SC)

    EX/CE/ÇÃO = ( XC )

    DES/CER = ( SC)



    Ou 2 letras QUE NÃO SE SEPARAM : EX :

    FO - LHA = ( LH ) ;

    CHU - VA = ( CH ) ;

    I - GUAL = ( GU ) ;

    QUEI - JO = ( QU ).


    GABARITO :


    C ) :


    QUANDO = DITONGO ;


    FAZIA = HIATO ;


    ASSIM = DÍGRAFO .

  • QuAN- do porque não é digrafo ? AN

  • QU nem sempre é dígrafo!

    Observe:

    Quando ---> C.u.ã.d.o

    Paquera ---> P.a.qu.e.r.a

    No primeiro exemplo, o Q virou C, e por isso não aglutinou a sílaba.

  • Na palavra "assim" existem 2 dígrafos?

    SS = /ç/ - Dígrafo Consonantal

    IM = /î/- Dígrafo Vocálico

  • É exorbitantemente arbitrário. Como que QUAN- é ditongo, mas não é dígrafo?

    Cada uma. Deve ser pela ordem.


ID
355357
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Campo Verde - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Grandes e pequenas mulheres

Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.
Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum.
Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que apoia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo.
Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está.
Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.
Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco para assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária.
Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor.
Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi.
Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.
(Martha Medeiros)

Por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.” As palavras destacadas apresentam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C - CORRETA

    palavra dígrafo é formada pelos elementos gregos di, "dois", e grafo, "escrever". O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema. Também se pode usar a palavra digrama (di, "dois"; grama, "letra") para designar essas ocorrências. Isto posto, não se pode dizer que há encontro consonantal nos dígrafos consonantais, pois as letras presentes neles representam apenas uma consoante. Da mesma forma que não se pode dizer que há encontro consonantal nas palavras campo e ponto, pois o "m" e o "n" funcionam essencialmente como sinais de nasalidade da vogal anterior, com o valor de um "til".
  • Deve haver algum erro nesta questão.
    trás - encontro consonantal
    pequeno - dígrafo
    mulherzinha - dígrafos
  • QU e GU são dígrafos eventuais. Só formam ditongos junto com a vogais A ou O. No caso da palavravra pequeno QU é dígrafo. Não há alternativa correta para questão.
  • Acho que a questão deve ser anulada. rsrs
  • Aonde tem ditongo em "pequeno"?

  • Trás _ Encontro consonantal
    Pequeno _ Dígrafo
    Mulherzinha _ Dígrafo

    Acredito que há algum erro na questão.
  • Sem sombra de dúvidas há erro nessa questão... .



    Trás - Encontro consonantal



    Pequeno - Dígrafo eventual



    Mulherzinha - Dígrafos



    Não há presença de hiato tão pouco ditongo nas palavras grifadas, logo não existe alternativa que corresponda a resposta adequada.
  • Na palavras trás ocorre um encontro consonantal.

    Em "pequeno", o que temos é um dígrafo. QU é representado foneticamente pelo / k /. Duas letras representando um único fonema, temos então um dígrafo. Caso tIvéssemos a letra U pronuncianda como na palavra QUATRO ou em CINQUENTA, teríamos um ditongo crescente.

    Agora na palavra mulherzinha, temos dois dígrafos (LH e NH) e um encontro consonantal (RZ).

    Assim, pode-se notar que não há alternativa que responda corretamento o que se pede.
  • Com certeza há erro nessa questão, os grupos GU e QU eventuamente não representam dígrafo, mas, para que isso aconteça é necessário que o som do U seja pronunciado, como em: tranquilo, aguentar, sagui... O que não é o caso da palavra PEQUENO.
  • Resposta :  Letra C 

    Encontros Vocálicos :  É o agrupamento de vogais e semivogais. Há três tipos de encontros vocálicos:

    Hiato
    = É o agrupamento de duas vogais, cada uma em uma sílaba diferente.

    Lu-a-na, a-fi-a-do, pi-a-da

    Ditongo = É o agrupamento de uma vogal e uma semivogal, em uma mesma sílaba. Quando a vogal estiver antes da semivogal, chamaremos de Ditongo Decrescente, e, quando a vogal estiver depois da semivogal, de Ditongo Crescente. Chamaremos ainda de oral e nasal, conforme ocorrer a saída do ar pelas narinas ou pela boca.

    Cai-xa = Ditongo decrescente oral.
    Cin-qüen-ta = Ditongo crescente nasal, com a ocorrência do Ressôo Nasal.


    Tritongo = É o agrupamento de uma vogal e duas semivogais. Também pode ser oral ou nasal.

    A-güei = Tritongo oral.
    Á-güem = Tritongo nasal, com a ocorrência da semivogal m.

    Além desse três (hiato, ditongo e tritongo), há dois outros encontros vocálicos importantes:

    Iode = É o agrupamento de uma semivogal entre duas vogais. São aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, uie, aio, eio, oio, uio, uiu, em qualquer lugar da palavra - começo, meio ou fim. Foneticamente, ocorre duplo ditongo ou tritongo + ditongo, conforme o número de semivogais. A Iode será representada com duplo Y: ay-ya, ey-ya, representando o "y" um fonema apenas, e não dois como possa parecer. A palavra vaia, então, tem quatro letras (v - a - i - a) e quatro fonemas (v - a - y - a), sendo que o "y" pertence a duas sílabas, não havendo, no entanto, "silêncio" entre as duas no momento de pronunciar a palavra.

    Vau = O mesmo que a Iode, porém com a semivogal W.

    Pi-au-í = Vau, com a representação fonética Pi-aw-wi. Com o "w" ocorre o mesmo que ocorreu com o "y", ou seja, representa um fonema apenas.

    Ocorrem, também, na Língua Portuguesa, encontros vocálicos que ora são pronunciados como ditongo, ora como hiato. São eles:

    Sinérese = São os agrupamentos ae, ao, ea, eo, ia, ie, io, oa, oe, ua, ue, uo.

    Ca-e-ta-no, Cae-ta-no; ge-a-da, gea-da; Na-tá-li-a, Na-tá-lia; du-e-lo, due-lo.

    Diérese = São os agrupamentos ai, au, ei, eu, iu, oi, ui.

    re-in-te-grar, rein-te-grar; re-u-nir, reu-nir; di-u-tur-no, diu-tur-no.

     


     

  • Continuação:

    Encontros Consonantais

    É o agrupamento de consoantes. Há três tipos de encontros consonantais:

    Encontro Consonantal Puro = É o agrupamento de consoantes, lado a lado, na mesma sílaba.

    Bra-sil, pla-ne-ta, a-dre-na-li-na

    Encontro Consonantal Disjunto = É o agrupamento de consoantes, lado a lado, em sílabas diferentes.

    ap-to, cac-to, as-pec-to

    Encontro Consonantal Fonético = É a letra x com som de ks.

    Maxi, nexo, axila = maksi, nekso, aksila.



    Dígrafos : É o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr, ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu. Representam-se os dígrafos por letras maiores que as demais, exatamente para estabelecer a diferença entre uma letra e um dígrafo. Qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, sem trema. Os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs têm suas letras separadas silabicamente; lh, nh, ch, qu, gu, não.

    arroz = ar-roz - aRos;
    assar = as-sar - aSar;
    nascer = nas-cer - naSer;
    desço = des-ço - deSo;
    exceção = ex-ce-ção - eSesãw;
    exsudar = ex-su-dar - eSudar;
    alho = a-lho - a?o;
    banho = ba-nho - baÑo;
    cacho = ca-cho - kaXo;
    querida = que-ri-da - Kerida;
    sangue = san-gue - sãGe.

    Dígrafo Vocálico = É o outro nome que se dá ao Ressôo Nasal, pelo fato de serem duas letras com um fonema vocálico.

    sangue = san-gue - sãGe

     

  • Contiunação:       M / N

    As letras M e N devem ser analisadas com muito cuidado. Elas podem ser:


    Consoantes = Quando estiverem no início da sílaba.

    Semivogais = Quando formarem os grupos AM, EM e EN, em final de palavra - somente em final de palavra - sendo representadas foneticamente por Y ou W.

    Ressôo Nasal = Quando estiverem após vogal, na mesma sílaba que ela, excetuando os três grupos acima. Indica que o M e o N não são pronunciados, apenas tornam a vogal nasal, portanto haverá duas letras (a vogal + M ou N) com um fonema só (a vogal nasal).

    exemplo:
    na palavra manchem, terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo manchar, teremos o seguinte: man-chem, 2 vogais = a, e; 2 consoantes = o 1º m, x(ch); 1 semivogal = y (o 2º m); 1 ressôo nasal = an (ã). mãx?y.

    Bom Estudo!




     

  • Trás - encontro consonantal perfeito , pois o encontro que ocorre entre as consoates 't' e 'r' , se encontra na mesma sílaba .
    Pequeno - dígrafo , pois nesse caso as duas letras 'q' e 'u' representam apenas um único fonema , /k/ , que se juntam à letra 'e' para formar a sílaba 'que' , /ke/ , não formando o ditongo /ue/ .
    Mulherzinha - nessa palavra não existem hiatos , e sim dígrafos : 'lh' e 'nh' ...
    Logo , a questão não nos traz a alternativa correta , pois a alternativa 'c' indica que na palavra 'pequeno' existe um ditongo , e desse modo a questão seria nula ...
  • É uam boa questão busca confundir o candidato pois este tem que analizar diversas regras em um único exercicío prendendo-o e induzindo-o ao erro, é´de fato uma questão muito bem preparada. A alternativa correta de fato é a letra "C".
  • Boa tarde!
    Acho que está havendo algum equívoco com relação a palavra "pequeno" - "qu" seguido de "e" sem pronunciar a letra "u" É DÍGRAFO - o som é K.
  • Não há resposta certa para esta questão, visto que:

    Ts: encontro consonantal

    Pequeno: Dígrafo (qu, seguidos de e, emitem apenas 1 fonema)

    Mulherzinhas: Dígrafos

    A resposta correta seria, respectivamente: encontro consonantal / dígrafo / dígrafos
  • encontro consonantal, digrafo e digrafos
  • Pequeno não pode conter um ditongo. Mesmo que existe e encontro de duas vogais em Pe-queno, não pode ser ditongo por a letra U não é pronunciada.

    Só existem encontros vocálicos quando todas as letras (vogais) são pronunciadas, ou seja, corresponde a um fonema.
  • DÍGRAFOS VOCÁLICOS

     
       O tempo vai passando, os conteúdos estudados para os vestibulares vão se acumulando e muita gente deixa de lado a revisão de conteúdos mais básicos, como a FONOLOGIA.

     
       Nesse campo de estudos, os dígrafos vocálicos compreendem o estudo mais confuso, que, portanto, ocasionam mais erros em provas. Vamos relembrá-los!


       Dígrafos vocálicos ocorrem sempre que houver encontro das cinco letras que representam as vogais (A, E, I, O, U) somados às letras "M" e "N", na mesma sílaba. Nesses casos, as letras "M" e "N" não são consoantes, são apenas nasalizadores das vogais, com o mesmo papel que tem o til(~).

       Sendo assim, os dígrafos vocálicos são apenas dez: AM, EM, IM, OM, UM, AN, EN, IN, ON, UN. No entanto, destaca-se que existe um pequeno (mas não pouco importante) porém a ser destacado. Quando os encontrosAM, EM e EN estiverem na última sílaba de uma palavra, não serão considerados dígrafos, mas ditongos decrescentes nasais. Diante disso, a palavra "tempo", por exemplo, tem dígrafo vocálico EM, mas a palavra "comem", tem ditongo decrescente nasal EM, por estar no final da palavra (última sílaba).

    FIZERAM --> AM = DITONGO DECRESCENTE (ÚLTIMA SÍLABA)
     
    COM --> OM = DÍGRAFO VOCÁLICO
     
    VENDERAM --> EN = DÍGRAFO VOCÁLICO / AM = DITONGO DECRESCENTE
     
    TAMBÉM --> AM = DÍGRAFO VOCÁLICO / EM = DITONGO DECRESCENTE
     
    ARRANCARAM --> AN = DÍGRAFO VOCÁLICO / AM = DITONGO DECRESCENTE
     
    ABALAM --> AM = DITONGO DECRESCENTE
     
    MANDE --> AN = DÍGRAFO VOCÁLICO
     
    INFERNO --> IN = DÍGRAFO VOCÁLICO
     
       É importante destacar que os encontros "OM", "AN" e "IN" não serão ditongos nunca, mesmo que estejam em final de palavra. Somente os encontros AM, EM EN podem ser dígrafos ou ditongos, os demais são sempre dígrafos.

    fonte: http://lauroportugues.blogspot.com.br/2012/06/digrafos-vocalicos.html
     
     
  • Deveria ser anulada mesmo.

    -qu e -gu antes de -e ou -i deve ser classificado como dígrafo e não como ditongo.
  • a alternativa mais correta é a alternativa C, contudo verifica-se que na alternativa existem duas possibilidades com relação a palavra pequeno, vejamos:

    pequeno - dígrafo (que)
    pequeno - ditongo (pe - que - no)



  • Olá, pessoal.

    Acredito que tenho uma resposta em relação ao que ocorreu com a questão. Acho que no momento da digitação da prova, sublinharam a palavra pequeno ao invés de homem, que por sua vez tem um ditongo nasal (EM). Analisem a questão após a substituição. A letra C passa a ser a única certa realmente. Contudo, ao verificar o gabarito oficial da prova no site da banca, não anularam a questão. Não é possível que nenhum dos concursandos não tenha verificado este erro. Ou estou errado?
  • EU ERREI A QUESTÃO, MAS DEPOIS ENTENDI A QUESTÃO CORRETA, POR QUÊ?

    PORQUE :
    ENCONTRO CONSONATAL - DUAS OU MAIS CONSOANTE NA MESMA SÍLABA
    TRÁS  OBS: NÃO SE SEPARA O ENCONTRO CONSONATAL

    DITONGO - PODEM SER CRESCENTE (CRESCENTE OU DECRESCENTE)
    PEQUENO - qu -  É DÍGRAFO, MAS NÃO BATE COM AS QUESTÓES, POR ISSO, TEMOS DITONGO CRESCENTE ( SEMIVOGAL( U) + VOGAL( E ),

    DÍGRAFOS - PODEM SER: CONSONATAIS, VOCÁLICO E ENCONTRO CONSONATAIS.
    MULHERZINHA - TEMOS LH, NH ( CONSONATAL) E TAMBÉM VOCÁLICO IN - 

    A QUESTÃO FOI UM POUCO MAUDOSA, MAS TEMOS QUE ESTÁ ATENTO A ESSAS PEGADINHAS.

    NADA É IMPOSSIVEL PARA QUEM TEM DETERMINAÇÃO E PERSISTÊNCIA!



  • Se a letra /q/ vem seguida das vogais /e/ e /i/, a letra /u/ não é pronunciada, portanto, trata-se de um dígrafo consonantal.
  • Galera, a questão foi anulada!! O correto seria:
    encontro consonantal- dígrafo- dígrafos
  • Essa questão deveria conter as seguinte opção de resposta:
    Encontro Consonantal / digrafo / digrafos 
    Uma vez que:
    Trás - Encontro Consonantal entre "TR".
    Pequeno - Digrafo, já que em "QU" seguido de  E, acaba por não pronunciar o U, emitindo assim um som de K, ou seja, "pekeno" formando assim um Digrafo Consonantal. 
    Mulherzinha - "lh" e "nh" são os Digrafos 
  • A Banca não teve  capacidade de revisar a prova antes de imprimi-la...

    A resposta seria, sem dúvidas : encontro consonantal / dígrafo / dígrafo
  • Realmente concordo que a questão deve ser anulada. 
  • Pessoal, acredito que a questão tenha sido anulada pela polêmica, pois a palavra pequeno pode ser tanto digrafo quanto ditongo.
    Nos grupos do que, qui, gue e gui, apesar de o "u" não ser pronunciado, ele será sempre uma semi vogal, pois terá um som semi-vocálico.
    O fato de ele não ser pronunciado é uma REGRA APENAS PARA CARACTERIZÁ-LO COMO DIGRAFO. ISSO NÃO RETIRA DELE A CLASSIFICAÇÃO, NESSE CASO, COMO SEMI-VOGAL, FORMANDO UM DITONGO CRESCENTE COM "E".
  • " Por trás" => encontro consonantal

    " Um pequeno" => dígrafo

    " uma mulherzinha" => dois dígrafos


    Mas a reposta é letra C e alguém colocou essa resposta errada e deve colocar a resposta direitinho é encontro consonantal / dígrafo / dígrafos .


  • também achei esquisita essa questão está errada tem que ser revista .

  • Não sou ignorante ao ponte de achar o contrário,pois as palavras citadas são ao meu ver.

    Trás:Encontro consonantal

    Pequeno:não escutamos o som do u,ao pronunciar portanto é dígrafo.

    Mulherzinha:tem dois dígrafos. lh e nh,favor responsável do site verificar as questões mostradas para que possamos dar mais credibilidade ao site,ainda bem que estudamos o certo.

  • "qu" é dígrafo

  • Não entendi porque ditongo.

  • Pequeno não tem dígrafo? pq a resposta é ditongo? :x

  • Trás: encontro consonatal

    Pequeno: Dígrafo (pe -qe - no) ou no caso, ditongo aparente.
    Mulherzinhas: Dígrafos. 
    Logo, quem soubesse as regras  marcaria a resposta certa, mesmo sabendo que se trata de um dígrafo na palavra pequena. É assim que cai... Fazer o que né. 
    •  c) encontro consonantal / ditongo / dígrafos

  • No caso de PEQUENO ser ditongo, é porque o U não é pronunciado. QU será dígrafo ex: QUANDO

  • Os "cabra" têm tempo para fazer uma questão e não têm tempo para olhar para ela e ver se tem realmente item correto... "Comé" q pode? Aí o candidato fica confuso, relê a questão, perde tempo e possivelmente não resolverá uma questão elaborada corretamente.

    Os caras ganham dinheiro pra fazer algo que qualquer um pode fazer... nada... Essas provas não são revisadas antes do dia de realização do concurso?

  • Alguém poderia me explicar porque pequeno é ditongo

  • Questão mal elaborada! 

    Pequeno = Dígrafo

  • Encontros Consonantais

    O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:

      - os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se... 

      - os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...

    Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo,psi-có-lo-go...

    Dígrafos

    De maneira geral, cada fonema é representado, na escrita, por apenas uma letra. 
    Por Exemplo:

      lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.

    Há, no entanto, fonemas que são representados, na escrita, por duas letras. 

    Por Exemplo:

      bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.

    Na palavra acima, para representar o fonema | xe| foram utilizadas duas letras: o c e o h.

    Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = letra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos: consonantais e vocálicos.

    Dígrafos Consonantais

    LetrasFonemasExemplos
    lhlhetelhado
    nhnhemarinheiro
    chxechave
    rrRe (no interior da palavra)carro
    ssse (no interior da palavra)passo
    quque (seguido de e e i)queijo, quiabo
    gugue (seguido de e e i)guerra, guia
    scsecrescer
    sedeo
    xcseexceção

    Dígrafos Vocálicos: registram-se na representação das vogais nasais.

    FonemasLetrasExemplos
    ã  am  tampa
     ancanto
     etilll.gif (126 bytes)emtemplo
     en  lenda  
     itil.gif (111 bytes)imlimpo
     inlindo
    õomtombo  
     on  tonto  
     util.gif (118 bytes)umchumbo
     uncorcunda

  • A questão (olha um dígrafo) está claramente equivocada. Pequeno não tem ditongo, e sim, dígrafo. No entanto, é a questão mais passiva de estar correta, por exclusão. 

  • Olá, pessoal!

    Essa questão não foi alterada pela Banca. Alternativa correta Letra C, conforme publicado no edital de Gabaritos no site da banca.

    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Kkkkkk!!!! Engraçado um monte de gente comentar uma questão que foi anulada. Se foi anulada é porque tinha problema na construção! Bora estudar!!!!!

  • TRÁS = ENCONTRO CONSONANTAL

    PEQUENO = DIGRAFO

    MULHERZINHA = 2 DIGRAFOS

  • c) Encontro consonantal / ditongo / dígrafos.

     

     

    Encontro consonantal - Quando duas ou mais consoantes aparecem juntas num mesmo vocábulo. Exemplo: Trás.

     

     

    Ditongo - Quando aparece em sequência vogal + semivogal ou vice-versa. Exemplo: Pequeno.

     

     

    Dígrafo - Quando a língua recorre a duas letras para representar um só fonema (som). Exemplo: Mulherzinha.

  • Pessoal é ditongo do caso reto. O u nesse caso representa frango do Nepal

  • Questão mal elaborada..

  • TRás e um encontro consonantal por conta do TR. Pequeno e um ditongo crescente (semivogal (u)+vogal(e) ) Mulherzinha e um Dígrafo (lhe e nha) porém existe duas responde para a questão. más nesse gabarito só há uma, e oque faz com que todo mundo ache que está errada a questão..... acredito que seja por conta do Ditongo crescente.
  • qu = dígrafo .... msm assim deu pra acertar a questão.


ID
357187
Banca
INSTITUTO CIDADES
Órgão
AGECOM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Internet alterou profundamente a forma de fazer
jornalismo. Criou novas possibilidades de captar,
armazenar e distribuir informações, constituindo um
veículo de comunicação novo, capaz de compartilhar
diferentes formatos e permitir um nível de interatividade
até então desconhecido. Diante desta nova realidade
profissional, formar novos jornalistas tornou-se um
desafio. O mundo contemporâneo e muito mais o do
futuro próximo produz uma quantidade cada vez maior de
informação, interpretação e opinião.

Isto pode significar, de um lado, um alargamento das
possibilidades de atuação para os profissionais da
imprensa. Pode, de outro, implicar em um verdadeiro
aniquilamento do espaço de atuação. Às instituições que
preparam estes profissionais, cabe o papel de apresentar
este novo contexto, evidenciar a importância estratégica
do domínio das tecnologias da informação e, além disso,
continuar formando bons repórteres, redatores e editores.
Paulo Roberto Botão


Fonte: http://www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/especial5_b.htm

A relação está correta em:

( 1 ) hiato
( 2 ) dígrafo vocálico
( 3 ) dígrafo consonantal
( 4 ) ditongo
( ) imprensa
( ) possibilidades
( ) nível
( ) tecnologias

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = E
    [Im]
    prensa = dígrafo vocálico
    po[ss]ibilidades = dígrafo consonantal  
    Nível [el = eu] = ditongo fonético
    Tecnolog[i-a]s = hiato 

    shmyt : )

  • O Dígrafo vocálico em IMPRENSA não seria "EN"... som de "Ẽ"?

  • é o QUEEEEEEEEEEEEE?

  • Não sabia que "nível" se enquadrava em dígrafo vocálico, estranho pra mim

  • No caso "Nível" é um ditongo, porque o "L" tem som de "U" funcionando como uma semivogal. As semivogais são "i" ou "u" escrito ou FALADO, nesse caso o "u" foi na forma falada, ou seja, como a gente pronúncia (níveU), aí no caso é um ditongo decrescente.

ID
380854
Banca
EJEF
Órgão
TJ-MG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na seqüência de palavras: açoitar, ambrosia, triunfo, fortuito, autora, têm-se

Alternativas
Comentários
  • a-çoi-tar

    am-bro-si-a

    tri-un-fo

    for-tui-to

    au-to-ra

    Ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal ou de uma semivogal com uma vogal; em ambos os casos, vogal e semivogal pertencem obviamente a uma mesma sílaba. O encontro vogal + semivogal é chamado de ditongo decrescente (como em moi -ta, cai, mói). O encontro semivogal + vogal forma o ditongo crescente (como em qual, pá-tria, sé-rio). Os ditongos podem ser classificados ainda em orais (todos apresentados até agora) e nasais (como mãe ou pão).


     Hiato
    Hiato é o encontro de duas vogais tônicas num vocábulo, como em saída (sa-í-da). Os hiatos são sempre separados quando da divisão silábica: mô-o, ru-im, pa-ís. 



    Pessoal....só conseguir encontrar 1(um) Hiato, quem encontrar o outro me deixe um recado!

    até mais!

    ;)
  • Ajuste no comentário do Diêgo, pois a divisão silábica de triunfo está incorreta:
    • a.çoi.tar DITONGO
    • am.bro.si.a HIATO
    • tri.un.fo HIATO
    • for.tui.to DITONGO
    • au.to.ra DITONGO
  • Correta letra B

    A - çoi - tar = DITONGO
    Am - bro - si - a = HIATO
    Tri - un - fo = HIATO
    For - tui - to = DITONGO
    Au - to - ra = DITONGO

    Contando, veremos que tem 3 ditongos e 2 hiatos.

    Espero ter ajudado...
    Bons Estudos !!

    Pedro.
  • O mais difícil nesta questão foi a palavra ambrosia. O "si" de ambrosia é sílaba tônica, portanto é hiato, separando-se o "si" do "a".
  • Também fiquei muito em dúvida quanto à palavra "ambrosia". Porém, basta observar a falto do acento agudo pra descobrir a sílaba tônica.

  • Colegas está questão é dubia uma fez que a palavra ambrosia pode ser tanto ditongo como hiato . Os denominados  instaveis são sempre localizados no final  da palavra  e terminados em ia, ie, io, ao, eu, uo.
  • O que pode ocorrer ( segundo alguns gramáticos) é o fenômeno da sinérise e diérise na palavra AMBROSIA. Isso acontece quando determinadas palavras podem ser HIATO ou DITONGO:

    a) AM-BRO-SI-A

    b) AM-BRO-SIA

    OBS: O entendimento recorrente de acordo com alguns livros é a preferência pela divisão silábica que acarrete em HIATO, porém , certas questões assim, ainda são plausíveis de anulação. ( a não ser quando a banca sugere livros para estudos, o que é pouco provável)

    Resumindo:

    Fiquem atento quanto às questões que tratam de divisão silábica, pois depende muito da gramática que a banca irá cobrar.

  • Prezados,

    Segue abaixo uma pequena explicação em relação à palavra ambrosia:

    "Embora os encontros "IA, IE, IO, UA, UE, UO" de finais átonos, seguidos ou não de "S", possam ser analisados tanto como ditongos quanto como hiatos, a tendência hoje é considerá-los apenas como ditongos. Por isso, tais grupos vocálicos devem - preferencialmente - permanecer numa mesma sílaba. Ex.: lírio > lí-rio."

    BEZERRA, Rodrigo. Nova gramática da língua portuguesa para concursos - 5ª ed. / São Paulo : MÉTODO, 2011.

    Reparem que "ambrosia" não tem final átono. Ou seja, não se encaixa na regra acima. Portanto, não é facultaiva a separação do "-SIA", é obrigatória. 

    Espero ter ajudado.

    Grande abraço.
  •  Aquestão  é: AmBROsia ( com acentuação tônica na sílaba BRO) ou AmbroSia( com acentuação no SI)?
    Se for  amBROsia, a palavra seria acentuada graficamente. Lembre-se que toda palavra paroxítona terminada em ditongo crescente ou decrescente é acentuada.
    Se for ambroSIa, a palavra não recebe acento. Lembre-se que toda palavra paroxítona terminada em A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS, e AM, não são acentuadas.
    Como não recebe acento, presume-se ser uma paroxítona. A pronúncia correta seria então: am-bro-si-a. Paroxítona, sem acento. Ou, seja, possui um hiato. 
  • A-ÇOI-TAR (ÇOI FICOU JUNTO, POR ISSO É DITONGO).
    AM-BRO-SI-A (HIATO)
    TRI-UN-FO (HIATO)
    FOR-TUI-TO (DITONGO)
    AU-TO-RA (AU JUNTO = DITONGO).

  • Ambrosia 

    IA - IE - IO - UA - UE - UO 

    Quando 'i' e 'u' forem tônicos no fim da palavra é hiato

  • DITONGO: ENCONTRO DE UMA VOGAL E UMA SEMIVOGAL NUMA MESMA SÍLABA). 

    açoitar ( A-ÇOI-TAR) OI - VOGAL (O) SEMIVOGAL (I) --- DITONGO 

    ambrosia ( AM - BRO- SI - A ) ( I ) SEMIVOGAL  E (A) VOGAL ---- HIATO 

    triunfo ( TRI - UN- FO) ( I ) SEMIVOLGAL ( U ) SEMIVOLGAL ----- HIATO 

    fortuito ( FOR- TUI- TO ) ( U ) SEMIVOLGAL (I) SEMIVOLGAL ------ DITONGO 

    autora ( AU -TO-RA)  (A) VOGAL (U) SEMIVOGAL ----- DITONGO 

     

  • a-ç[oi]-tar (ditongo), am-bro-s[i-a] (hiato), tr[i-u]n-fo (hiato), for-t[ui]-to (ditongo), [au]-to-ra (ditongo).

    shmyt :)

  • b) 3 ditongos e 2 hiatos.

    "Açoitar, ambrosia, triunfo, fortuito, autora."

    Ditongo - É o encontro de uma vogal e de uma semivogal, ou vice�versa, na mesma silaba:

    Exemplos:

    A- çoi- tar.

    For- tui- to.

    Au- to- ra.

    Hiato - É o encontro de duas vogais em sílabas diferentes por guardarem sua individualidade fonética.

    Exemplos:

    Am- bro- si- a.

    Tri- un- fo.


ID
580969
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

O granizo é um fenômeno meteorológico associado a condições de acentuada instabilidade atmosférica, principalmente, na fase de maturidade de nuvens cumulus nimbos.

Correlacione a coluna da esquerda (palavras destacadas) e a da direita (respectivas classificações). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. dígrafo consonantal

2. ditongo nasal

3. proparoxítona


(  ) fenômeno

(  ) associado

(  ) condições

Alternativas
Comentários
  • FE--ME-NOS PROPAROXÍTONA

    ASSOCIADO DÍGRAFO CONSONANTAL

    CONDIÇÕEDITONGO NASAL

    GAB.: D

  • D- 3/ 1/ 2


ID
580981
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

Potência útil é a potência de tração, ou tratora, desenvolvida pelo grupo motopropulsor. Nos aviões à hélice, a potência útil é igual à potência efetiva, multiplicada pela eficiência da hélice.

Assinale a alternativa correta referente às palavras destacadas.

Alternativas
Comentários
  • Minha dúvida era sobre a palavra "potência" não ser um hiato. Pesquisei um pouco e descobri que se trata de uma "proparoxitona aparente".

  • Caro emerson william, creio eu que  "potência" se trata de um ditongo crescente.

    po-tên-cia

  • Segundo Evanildo bechara, em Moderna Grmática Portuguesa, 9º edição:

     

    Os Ditongos Orais escrevem-se com  a subjuntiva i ou u:

    Po- tên- cia (ia) ditongo crescente e oral devido a letra subjuntiva.

    Ù- til (l) paroxítona termina em l.

     

     

  • A- “Potência” e “útil” são palavras paroxítonas acentuadas por serem, respectivamente, terminadas em ditongo oral e em “l”.

  • Ù- til -> ESSE é acento grave de crase ta escrita errada a palavra brother...

    Muito obrigado pelo seu comentário me ajudou muito.

  • As bancas antigas não consideravam a regra da proparoxítona aparente, porém a banca atual considera. Então para a banca atual, a palavra "potência" apresenta sim hiato, por ser paroxítona terminada em ditongo crescente, pode, portanto, ser classificada como proparoxítona aparente: po-tên-ci-a.

    Tem bancas que consideram essa regra e outras que não consideram


ID
580987
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que completa a lacuna corretamente, tendo em vista como exemplo as palavras destacadas.

A potência da queima dos gases sobre o pistão é calculada através de aparelhos chamados indicadores, medindo diretamente as pressões dentro do cilindro.

O (A) _________ existe quando duas letras representam o mesmo fonema.

Alternativas
Comentários
  • b) dígrafo



    Sempre que a língua recorre a duas letras para representar um só fonema, formam- se um dígrafo ou digrama. Os principais são: 



    nh: unha;     rr: carro;      sç: naa;     ch: chave;     ss: massa;   xc: exceção;    qu: quilo;     lh: palha;     sc: nascer; gu: guidão.



    O conjunto de dois fonemas representados por uma única letra recebe o nome de dífono. É o caso de táxi, em que o x representa o fonema dúplice /ks/.

ID
608014
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde fica o gol?

   Em função da mobilização com a Copa do Mundo, andei me lembrando de uma conversa que tive com um amigo, anos atrás. Ele liderava uma equipe numa agência de publicidade e trabalhava em ritmo alucinado. No decorrer do papo, ele desabafou dizendo que era difícil conviver com colegas que não sabiam para que lado ir, o que fazer, como agir, e que, por causa dessas incertezas, perdiam tempo e faziam os outros perderem também. E exemplificou:
   − Sabe por que eu sempre gostei do Pelé? Porque o Pelé pegava a bola em qualquer lugar do gramado e ia com ela reto para o gol. Ele sabia exatamente para onde tinha que chutar. Isso que você nem é muito fã do esporte. − Comentei.
   − Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro: entro em campo e já saio perguntando onde é que é o gol. É pra lá? Então é pra lá que eu vou, sem desperdiçar meu tempo, sem ficar enfeitando.
    Taí o que a gente precisa se perguntar todo dia quando acorda: onde é que é o gol?
   Muitas pessoas vivem suas vidas como se dopadas, chutando para todos os lados, sem nenhuma estratégia, contando apenas com a sorte. Elas acreditam que, uma hora dessas, de repente, quem sabe, a bola entrará. E até que isso aconteça, esbanjam energia à toa.
   Goal, em inglês significa objetivo. Você deve ter um. Conquistar um cliente, ser o padeiro mais conceituado do bairro, melhorar a aparência, sair de uma depressão, ganhar mais dinheiro, se aproximar dos seus pais. Pode até ser algo mais simples: comprar as entradas para um show, visitar um amigo doente, trocar o óleo do carro, levar flores para sua mulher. Ou você faz sua parte para colocar a bola dentro da rede ou seguirá chutando para as laterais, catimbando, sem atingir nenhum resultado.
   Quase invejo quem tem tempo a perder: sinal de que é alguém irritantemente jovem, que ainda não se deu conta da ligeireza da vida. Já os veteranos não podem se dar ao luxo de acordar tarde, e, no caso, “acordar tarde” não significa dormir até meio-dia: significa dormir no ponto, comer mosca. Não dá. Depois de uma certa idade, é preciso ser mais atento e proativo.
   Parece um jogo estafante, nervoso, mas não precisa ser. O gol que você quer marcar talvez seja justamente aprender a ter um dia a dia mais calmo, mais focado em seus reais prazeres e afetos, sem estresse. É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra. Só que não pode ser um “quem sabe”, tem que ser um gol feito.
   Esta é a diferença entre aqueles que realizam as coisas e os que ficam só empatando.
(Revista O Globo, 04 de julho de 2010, Martha Medeiros)  

É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra.” As palavras destacadas apresentam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • “É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra.” 

    va-li-o-sa  -> hiato, pois cada  vogal fica em uma sílaba.

    Ou-tra ->  Ditongo (decrescente)pois temos uma vogal e uma semi vogal na mesma sílaba e encontro consonatal.
  • mas no item b! vejamos: encontro vocãlico ( valiosa)/dígrafo (outra) e encontro vocálico (outra)? pois bem, alguém consegue desvendar essa questão?
  • David,
    Não ocorre dígrafo na palavra outra, ocorre encontro consonantal.
  • Na palavra outra não ocorre dígrafo, pois dígrafo é a ocorrência de duas letras representando um único fonema.
    Ocorre encontro consonantal perfeito (inseparável, pois as consoantes pertencem a mesma sílaba)  ou - tra
  • Ditongo é um encontro vocálico, e como tal se traduz na presença de dois fonemas vocálicos na mesma sílaba, o que não ocorre com a palavra PEQUENO, pois, QUE forma um dígrafo KE. Por isso, considero a questão errada.

  • Valiosa:  va-li-o-sa  > hiato
    outra: Ou (v+sv) Ditongos decrescente + tra Encontro consonatal
  • Gabarito: C

    va-li-o-sa  -> hiato, pois cada  vogal fica em uma sílaba.

    Ou-tra ->  Ditongo na primeira sílaba encontro consonatal na segunda.

    Questão bem fácil!

  • Bueno! 

  • va-li-o-sa - Hiato, pois existem duas vogais pronunciadas em sílabas diferentes.


    Ou-tra - Ditongo oral descrescente "ou"/ Econtro consonantal perfeito "tr".

  • valiosa (Hiato)
    outra (Ditongo decrescente + encontro consonantal) 

  • porque VALIOSA é hiato? hiato é o encontro de duas vogais. o I não seria uma semivogal?

  • Gabarito C

    Comentários

    va-li-o-sa: hiato

    ou-tra: ditongo e encontro consonantal: 

  • Q495050       Q785517

    Hiato: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas  em sílabas DEFERENTES.

     

    Po - é - ti - ca

    CRI-AN-ÇA

  • Va - lI - O - so = HIATO ( 2 VOGAIS SE SEPARARAM : I/O ) ;


    OU - TRa = DITONGO = OU : DUAS VOGAIS JUNTAS


    e TR = ENCONTRO CONSONANTAL.


    GABARITO : C =


    HIATO ;

    DITONGO ;

    ENCONTRO CONSONANTAL.

  • c)

    digrafo - 2 letras,1 fonema

    hiato - vogal isolada na silaba formando silaba tonica.

    ditongo - vogal + semivogal

    encontro consonantal - 2 consonates na mesma silaba.

  • VALIOSA -

    VA - LI - O - SA (hiato)

    OUTRA -

    OU - TRA (ditongo e

    encontro consonantal perfeito)

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais, que acabam ficando em sílabas separadas (V – V), porque só pode haver uma vogal por sílaba.
    sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or…

    Ditongo:
    Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou nasal).
    Crescente (SV + V, na mesma sílaba):
    magistério (oral), série (oral), várzea (oral), quota (oral), quatorze (oral), enquanto (nasal), cinquenta (nasal), quinquênio (nasal)…
    Decrescente (V + SV, na mesma sílaba):
    item (nasal), amam (nasal), sêmen (nasal), cãibra (nasal), caule (oral), ouro (oral), veia (oral), fluido (oral), vaidade (oral)…
     

    Encontros Consonantais:
    É a sequência de consoantes numa palavra. Existem os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na mesma sílaba).
    Geralmente, os encontros consonantais perfeitos apresentam consoante + l ou r.
    Flamengo (perfeito) > Fla-men-go
    Vasco (imperfeito) > Vas-co
    OBS: Não confunda encontro consonantal com dígrafo vocálico! Exemplo: campo (o M nasaliza a vogal anterior; não é consoante, é só uma marca de nasalização; não forma encontro consonantal com P!).

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.
    Há dois tipos:
    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.
    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.
    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)
    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. – Rio de Janeiro :Método, 2017 .


ID
879265
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras corretamente acentuadas pela mesma regra.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA C.


    Oxítonas terminadas em A, E, O, seguidas ou não de S, EM, ENS, serão acentuadas.


    OBS:  Não serão acentuadas as oxítonas terminadas em I e U, e em CONSOANTES nem os INFINITIVOS em I, seguidos dos pronomes oblíquos LO, LA, LOS, LAS. 


    Ex: ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor, fi-lo, puni-la, reduzi-los, feri-las.

  • Qual o erro da A?

  • Bom, essa questão não possui nenhuma resposta, afinal as regras são: Regra 1. Monossilabos tônicos terminados em a, e ou o, seguidos ou não de s, são acentuados; Regra 2. Oxítonas terminadas em a, e ou o, seguidas ou não de s, são acentuadas; Regra 3: Oxítonas terminadas em EM ou ENS são acentuadas. As regras de acentuação deixam bem explicitas que elas diferenciam-se entre a posição da sílaba tônica, a separação silábica, bem como regras que abragem vogais são diferentes das que abragem consoantes... Fonte: Rafaela Motta e Daniel Vícola (Getussp)
  • Por qual razão alguém que sabe empregar corretamente a acentuação gráfica precisa conhecer a regra envolvida? É o mesmo que exigir o conhecimento de como um determinado sinal gráfico ou palavra se desenvolveu ao longo dos séculos para justificar seu emprego nos dias de hoje.   

  • Letra: C

    Oxítonas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM e ENS são todas acentuadas - as paróxitonas nesta terminação não são acentuadas.

    O erro da letra A é que PÁ e LÁ são monossílabos e não oxítonas como as demais da acertiva.

  • Paulo Emmanuel 

     

    pá, lá são "monossílabos" e Amapá, ananás, dominó são "óxítonas".

     

    O correto é a letra (C) que são todos óxitonas.

     

     

  • Regra geral das oxítonas - LETRA  C 

  • pá - monossílaba tônica terminada em A

    lá- monossílaba tônica terminada em A

    Amapá - oxítona terminada em A

    ananás- oxítona terminada em A

    dominó - oxítona terminada em O

    série - paroxítona terminada em Ditongo

    vôos = voos -  releem - palavras com OO e EE não recebem acento

    relêem = releem - palavras com OO e EE não recebem acento

    saíste - regra do hiato

    revólver - paroxítona terminada em R

    refém - oxítona terminada em EM

    vocês - oxítona terminada em E(S)

    porém - oxítona terminada em EM

    café - oxítona terminada em E

    maracujá - oxítona terminada em A

    fácil - paroxítona terminada em L

    amável - paroxítona terminada em L

    elétron - paroxítona terminada em ON (S)

    lâmpada - proparoxítona todas acentuadas

    África - proparoxítona todas acentuadas

    saúde - regra do hiato

    saída - regra do hiato

    metafísica - proparoxítona todas acentuadas

    pólen - paroxítona terminada em N - ATENÇÃO: macete não se acentuam as paroxítonas terminadas em A (s),E (s), O (s), EM, ENS.

    beribéri - paroxítona terminada em I(s).


  • Quando as palavras oxítonas são acentuadas por tais motivos, as paroxítonas jamais serão pelos mesmos.

    Vice-versa.

    Gabarito: C

    No item A, ''pá'' e ''lá'' são monossílabos tônicos abertos.

    Amapá, ananás, dominó são palavras oxítonas.

    Para todos aqueles quem lutam, que a injustiça passe longe.


ID
953677
Banca
IOBV
Órgão
PM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as palavras destacadas no texto de Oswald de Andrade:

Vício na fala

1 Para dizerem milho dizem mio.
2 Para melhor dizem mió.
3 Para pior dizem pió.
4 Para telha dizem teia.
5 Para telhado dizem teiado.
6 E vão fazendo telhados.


De acordo com a palavra destacada, assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • FAZENDO(no zen, en faz dígrafo vocálico,ou seja 2 grafias para o som de um fonema vocálico).

  • pior não é hiato, pois os hiatos são palavras tônicas acentuadas graficamente. Saí (hiato), Sai (ditongo) 

  • Provavelmente anulada por possuir duas alternativas C e D

    C) FAZENDO ( EN possui uma pronuncia, logo é dígrafo vocálico)

    D) VÃO ( É ditongo decrescente nasal)

  • juliete meu amor, hiato são "encontros vocálicos" os quais se separaram
  • DIGRAFO VOCÁLICO

    Encontro de uma vogal seguida das letras m ou n, que resulta num fonema vocálico. Eles são: am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.

    Vale lembrar que nessa situação, as letras m e n não são consoantes; elas servem para nasalizar as vogais.

    Exemplos:

    • amplo, anta
    • temperatura, semente
    • empecilho, tinta
    • ombro, conto
    • umbanda, fundo
  • DÍGRAFO CONSONANTAL

    Encontro de duas letras que representam um fonema consonantal. Os principais são: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, gu e qu.

    Exemplos:

    • chave, chefe
    • olho, ilha
    • unha, dinheiro
    • arranhar, arrumação

    Dígrafo e Encontro Consonantal são encontros de letras, mas como vimos, no dígrafo essas letras são pronunciadas uma única vez, ao contrário do encontro consonantal. Essa é a diferença!

    Exemplos de Encontros Consonantais:

    brinde, claridade, flor, sopro, refrão.


ID
976360
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01  Eu que nasci na Era da Fumaça: - trenzinho
      vagaroso com vagarosas
      paradas
      em cada estaçãozinha pobre
05  para comprar
      pastéis
      pés-de-moleque
      sonhos
      - principalmente sonhos!
10  porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar;
      elas suspirando maravilhosas viagens
      e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando
      sempre...Nisto,
      o apito da locomotiva
15  e o trem se afastando
      e o trem arquejando é preciso partir
      é preciso chegar
      é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!
20   ...no entanto
      eu gostava era mesmo de partir...
      e - até hoje - quando acaso embarco
      para alguma parte
      acomodo-me no meu lugar
25  fecho os olhos e sonho:
      viajar, viajar
      mas para parte nenhuma...
      viajar indefinidamente...
      como uma nave espacial perdida entre as estrelas.

(QUINTANA, Mário. Baú de Espantos. in: MARÇAL, Iguami Antônio T. Antologia Escolar, Vol.1; BIBLIEX; p. 169.)

Qual das alternativas abaixo é formada por ditongos decrescentes?


Alternativas
Comentários
  • É a letra "b"

    b) inquietação, pouco, aumenta, grau.

    ão   "a" é a vogal e o "o" é a semivogal com som de "U", então ditongo decrescente.

    ou   "o" é a vogal e o "u" é a semivogalentão ditongo decrescente.

    au   "a" é a vogal e o "u" é a semivogal, então ditongo decrescente.

    DICA: o "a" será sempre  VOGAL.


  • E a palavra compreensível? é ditongo crescente ou decrescente???

  • Qual das alternativas abaixo é formada por ditongos decrescentes?

    Simplificando a questão:

    a) estratégia é ditongo crescente 
    b) CERTA
    c) compreensível é hiato
    d) psicologia é ditongo crescente
    d) história é ditongo crescente

  • inquietação não é não é ditongo nasal ?

  • Inquietação é ditongo nasal e também é decrescente. O é vogal e o a semi vogal.

  • inquietação, pouco, aumenta, grau.

  • Ditongo decrescente é aquele em que a vogal vem antes das semivogais "i" e "u"

    inq"ui"etação - A vogal "u" vem antes da semivogal "i"

    p"ou"co - A vogal "o" vem antes da semivogal "u"

    "au"menta - A vogal "a" vem antes da semivogal "u"

    gr"au"- A vogal "a" vem antes da semivogal "u"

    Gabarito letra B

  • O é semivogal?? Aprendi que somente U e I são semivogais.

  • Só observar que a letra B é a única forma com V+SV

  • Bizu:

    A- 4

    E - 3

    O - 2

    E/U - 1

  • B) inquietação, pouco, aumenta, grau.


ID
977557
Banca
FUNRIO
Órgão
MPOG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 01 a 04 tomarão por base o seguinte texto:


      Uma negociação bem-sucedida se concretiza quando duas partes com interesses distintos cedem um pouco em favor da conquista de um objetivo comum maior. Sob essa ótica, democratas e republicanos não têm muito a comemorar no acordo da semana passada que tentou pôr em ordem as contas do governo. É verdade que o presidente eleito Barack Obama conseguiu afastar o risco imediato do “abismo fiscal” cavado por anos a fio de gastos acima das receitas. Os dois lados conseguiram evitar que aumentos abrangentes de impostos entrassem em vigor imediatamente, o que poria em perigo a retomada ainda titubeante da economia americana. Obama e a oposição concordaram em não punir mais a classe média, por enquanto. O imposto de renda será reajustado apenas para o 1% mais rico da população.

                                                         (Revista Veja, edição 2.303, ano 46, nº 4, 09 de janeiro de 2013.)

Sobre a identificação de encontros consonantais, encontros vocálicos e dígrafos é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho,rr em arroz e qu em querido, emitimos apenas um fonema?

    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnhch,rrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

    Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto, a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.
    Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro termo não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que acontece no segundo termo.

    Portanto, fique atento aos dígrafos “gu” e “qu” seguidos de e ou i!

    Vejamos alguns exemplos de palavras com dígrafos:

    alho = lh
    chuva = ch
    ninho = nh
    carro = rr
    assistir = ss
    águia = gu
    aquilo = qu
    nascer = sc
    descer = sc
    cresça = sç
    exceção = xc
    exsurgir = xs


    Além desses, há os chamados dígrafos vocálicos, os quais são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un): amparar, antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo, fundo.

    Interessante: Uma observação que podemos fazer é que toda segunda letra do dígrafo não compreende um fonema, mas sim uma letra diacrítica, ou seja, ela constata que tipo de som deverá ser emitido. Lembre-se também que o “h” não é um fonema, mas uma letra, considerada etimológica, ou seja, que permanece em nosso idioma por uma questão de origem.

    IMPORTANTE: Jamais confunda encontro consonantal com dígrafo, pois no primeiro há o encontro de duas consoantes com sons distintos (cartela = rt) e no segundo, como vimos, há a pronúncia de apenas um som (massa).

    Fonte:http://www.brasilescola.com/gramatica/digrafo.htm
  • Por que a Letra D está errada?
    não consegui identificar o erro...
  • Na letra D temos a seguinte situação:
    CONQUISTA = con - quiS - Ta = encontro consonantal
    OBJETIVO = oB - Je - ti - vo = encontro consonantal
    AUMENTO = au - mEN - to = DÍGRAFO VOCÁLICO

    espero ter ajudado
  • LETRA A

    Porque a letra A esta correta?


    O grupo de letras am, em, im, om, um, an, en, in, on, un estando em palavras que ao serem separadas permanecem juntas, formam os famosos DÍGRAFOS VOCÁLICOS. Vejamos:

    DIS - TIN - TOS
    PRE - SI - DEN - TE
    IM - POS - TO

    Caso fiquem em sílabas separadas, serão Encontros Consonantais!

    Foco, força e fé!  ;)


  • Comentário:
    A assertiva (A), resposta da questão, pegou muitos candidatos. Nessa opção, todas as palavras contêm dígrafos vocálicos nas sílabas destacadas: distintos – encontros – imposto.             Nas demais opções:
     
    b) apenas a palavra oposição contém ditongo. Em quando, há dígrafo, e em duas, ocorre hiato.
    c) a palavra muito apresenta ditongo.
    d) o vocábulo aumentos não contém encontro consonantal, mas sim um ditongo e um dígrafo vocálico, respectivamente: aumentos.
    e) não há tritongo em qualquer dos vocábulos.
     
    Gabarito: A.
    fonte:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/mpog-prova-comentada-de-lingua-portuguesa-3/
  • Dígrafo

    O nome já explica do que se trata: dupla grafia, formando, contudo, apenas

    um fonema. Os casos são: RR, SS, CH, LH, NH, GU, QU, SC, XC, SÇ e as

    NASALIZAÇÕES representadas pelas letras M e N.

    Ex.: carro, osso, enchova, molho, unha, jogue, querido, oscilação, exceder,

    nasço, campo, tonto.

    Obs.: As letras ocorrentes nos dígrafos RR, SS, SC, XC, SÇ não podem ficar na

    mesma sílaba.

    Ex.: EX-CE-LEN-TE; GUER-RA; AS-SAS-SI-NO; NAS-CER.

    Obs.: “AM” e ”EM”, em fim de palavra, não formam dígrafos, mas sim ditongos.

    Ex.: COMPRAVAM (VÃU), TAMBÉM (BEIM).

    Obs.: Os dígrafos consonantais são aqueles em que a consoante se pronuncia:

    RR, SS, CH, LH, NH, SC, XC, SÇ, GU e QU – repare que, nesses dois

    últimos casos, pronunciam-se as consoantes G (GUE) e Q (QUE).

    Todos os casos de nasalização formam os dígrafos v ocálicos, pois são as v ogais

    nasalizadas que são pronunciadas.


  • Gabarito A.

    A) Certo. Caso de Dígrafo em que a sílaba é terminada em M ou N. Considera-se um som apenas. Ex: Dis-tin-to, pre-si-den-de.

    B) Errado. "Duas" tem hiato. Hiato é formado por duas vogais, separadas em sílabas vizinhas. Du-as. As demais palvras estão corretas.

    C)  Errado. "Muito" tem ditongo. Ditongo é formado por uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba. Mui-to. As demais palvras estão corretas

    D)  Errado. "Aumento" tem dígrafo, portanto, não há encontro consonantal. Dígrafo ocorre em duas letras com um som apenas. (SS, RR) ou sílabas terminadas em M e N. No item, há dígrafo em aumento, em que EN é considerado como um único fonema. Por isso, au-men-to não tem encontro consonantal. 

    E)  Errado. Não há tritongo em nenhuma das palavras. Tritongo é o encontro de uma semivogal, vogal e semivogal. Ex: saguão

  • Gabarito A.

    A) Certo. Caso de Dígrafo em que a sílaba é terminada em M ou N. Considera-se um som apenas. Ex: Dis-tin-to, pre-si-den-de.

    B) Duas tem hiato. Hiato é formado por duas vogais, separadas em sílabas vizinhas. Du-as. As demais palvras estão corretas.

    C) Muito tem ditongo. Ditongo é formado por uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba. Mui-to. As demais palvras estão corretas

    D) Aumento tem dígrafo, portanto, não há encontro consonantal. Dígrafo ocorre em duas letras com um som apenas. (SS, RR) ou sílabas terminadas em M e N. No item, há dígrafo em aumento, em que EN é considerado como um único fonema. Por isso, au-men-to não tem encontro consonantal. 

    E) não há tritongo em nenhuma das palavras. Tritongo é o encontro de uma semivogal, vogal e semivogal. Ex: saguão. 

  • Por que a palavra " Oposição" é ditongo * "o" é semivogal ?? *- Semivogais não são somente "i" ,"u". 

  • Dígrafos ou digramas: são grupos de letras que representam um único fonema. Classificam-se em:

    a) consonantais: ch, lh, nh, ss, rr, sc, sç,xs, xc, gu, qu. Ex: Malha, cheque.

    b) vocálicos: am, an, em, en, im, in, om, on, um, un, desde que as letras m e n, não estejam seguidas de vogal. Ex: interior, ontológico.


  • Sinceramente... não entendi o "por quê da resposta" à questão ser o item "a": "há dígrafo nas seguintes palavras: distintos, presidente e imposto."

  • questão ; A

     Sim foneticamente temos: dis-t~i-to

                                                pre-si-d~e-te

                                                 ~i-pos-to  , "tin, den, im", ~termos nasalizados, duas letras com apenas um som.

  •  c)há hiato nas seguintes palavras: negociação, muito e imediato


    não entendi por que estão dizendo que negociação e imediato tem hiato?

    pois  a sílaba mais forte é ção, e na palavra imediato o "a" é mais forte então não seria um ditongo "i" semi-vogal  e "a" vogal?

    ??Alguém explique!

  • é simples gabriel:

    ne-go-ci-a-ção; i-me-di-a-to

  • ola pessoal por que os videos de portugues esta travando

  • Negociação e imediato são ditongos decrescentes. 

  • Gabarito A

    todas as palavras contêm dígrafos vocálicos nas sílabas destacadas: distintos – encontros – imposto.          

    Nas demais opções:
     
    b) ERRADA - apenas a palavra oposição contém ditongo. Em quando, há dígrafo, e em duas, ocorre hiato.

  • M ou N depois de vogal forma dígrafo vocálico, pois acabam nasalizando a letra anterior, ex. importado = i~portado. Ou seja, duas letras formando um só som. 


    Att. ja errei algumas questões por não me ater à ideia de que existem dígrafos formados por vogais!!

  • olha a casca de banana aí, minha gente!

    não esqueçam dos dígrafos vocálicos.

    o M ou N dos dígrafos vocálicos não são consoantes. 

  • Errei presidente "marvado"

    Se fosse presidenta eu ficaria mais conformado, considerando a atual situação na qual estamos todos lascados mesmo. kkkk

  •  a)distintos, presidente e imposto dígrafo

    b)quando:ditongo crescente e dígrafo, duas:hiato, oposição:ditongo decrescente

    c)negociação:hiato e ditongo decrescente, muito:hiato, imediato:hiato

    d) conquista e objetivo encontro consonantal, aumento:dígrafo

    e) imediatamente e  titubeante:hiato, população:ditongo decrescente

  • Dígrafos  VOCÁLICOS, rs não ensinam isso a gente.


    Vai uma lista com dígrafos vocálicos galera

    campo

    encampar 

    lembar 

    tonto

    canto

    importar 

    ontem 

    fundo 


  • Professor maravilhoso. explica muito bemm

  • DIGRAFOS VOCALICOS ( se cair na sua prova, 90% vão errar)  :A,E,I,O,U + M ou N . ( am, an, em,en, im, in, om,on, um,un).

     

    GABARITO ''A''

     a) há dígrafo nas seguintes palavras: distintos, presidente e imposto. 

     

  • Digrafos VOCÁLICOS

  • Compreender a fonologia é essencial, não adianta ir direto para a sintaxe, sem antes saber a sonorização da palavra.


ID
1003474
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."

Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php. Acesso em 28 1abr 2010.


Assinale a alternativa que NÃO apresenta um ditongo.

Alternativas
Comentários
  • esta questão de ditongo + hiato é tão controversa, o que pensar? Já achei várias posições, alguns dizem ditongo + hiato, alguns falam em iode, já achei também que é só hiato. O que fazer???

  • a) SEIS- não separa- (ditongo)

    b) ATUAM -   A-TU-AM separa (hiato)

    c) AÇÃO-  A-ÇÃO (ditongo)

    d) MAIS- não separa (ditongo)

    e) OUTRA- OU-TRA (ditongo)

  • alguém mais não conseguiu responder?


ID
1103305
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando os encontros consonantais e vocálicos, dígrafos e divisão silábica, marque a(s) afirmativa(s) correta(s).

I) Os termos do texto I “repugnância” (3º§) e “estigma” (4º§) apresentam encontro consonantal, cuja separação silábica é “re-pug- nân-cia” e “es-tig-ma”
II) A palavra “sessão” do texto II (1º§) apresenta um dígrafo e pode ser escrita “sesção”, mantendo-se o mesmo sentido no texto.
III) A palavra “cláusula” (4º §) do texto II apresenta um ditongo decrescente e “ministério” do texto II (1º§) apresenta um ditongo crescente.

Está(ão) correta(s):

Alternativas
Comentários
    •  b) I e III.

  • Encontro consonantal não é quando o vocábulo está na mesma sílaba? como em "blu-sa"? 

    Não entendi.

  • O encontro consonantal pode ser Perfeito(na mesma sílaba) ou Imperfeito(sílabas diferentes).

    Letra B.

  • O encontro consonantal ocorre quando 2 duas ou mais consoantes estão em sequência, sem uma vogal entre elas.


    Há dois tipos de encontros consonantais:

    São puros ou perfeitos ou próprios - quando ocorrem em uma mesma sílaba: prato (PRa-to), palavra (pa-la-VRa), psicologia (PSi-co-lo-gia), pneumático (PNeu-má-ti-co), encontrar (en-con-TRar), blusa (BLu-sa), atleta (a- TLe-ta), bíblia (bí-BLia).


    São disjuntos ou imperfeitos ou impróprios - quando estão em sílabas diferentes, ou seja, quando na divisão de sílabas ficam separados: alcançar (aL-Can-çar), subsolo (suB-So-lo), advogado (aD-Vo-ga-do), aspecto (aS -Pec-to), apto (aP-To), costa (coS-Ta).

  • Então quando a banca não especifica que é perfeito ou imperfeito, supõe-se que são os dois se houver.


  • II) A palavra “sessão” do texto II (1º§) apresenta um dígrafo e pode ser escrita “sesção”, mantendo-se o mesmo sentido no texto. 

    esta errada por que se eu mudar sessão para sesção , o ss é digrafo e o sç é encontro consonantal? Alguem pode me explicar se isso esta certo? ou se eu estou muito enganada?

  • II) A palavra “sessão” do texto II (1º§) apresenta um dígrafo e pode ser escrita “sesção”, mantendo-se o mesmo sentido no texto. errado 
    sessão: reunião
    sesção: nao existe no nosso português 

  • Apesar de sç ser dígrafo não se usa na palavra para reescrever sessão. Existem na língua Portuguesa três tipos de se escrever esta palavra, mas o sentido é totalmente diferente um do outro, qual sejam:

    Cessão: significa conceder algo (Houve cessão de crédito);Seção: significa departamento (órgão), e;Sessão: significa reunião (sessão legislativa, sessão de cinema).
  • Gabarito B

    O encontro consonantal pode ser Perfeito(na mesma sílaba) ou Imperfeito(sílabas diferentes).

    separação silábica é “re-pug- nân-cia” e “es-tig-ma” 


  • - REPUGNÂNCIA E ESTIGMA - ENCONTRO CONSONANTAL É O ENCONTRO DE SUAS CONSOANTES PRONUNCIÁVEIS, TEM A VER COM FONEMA. NÃO PRECISAM ESTAR NECESSARIAMENTE NA MESMA SÍLABA. JÁ CH É UM DÍGRAFO POIS SÓ PRONUNCIA UM FONEMA.
    - NÃO EXISTE SESÇÃO.

  • - REPUGNÂNCIA E ESTIGMA - ENCONTRO CONSONANTAL É O ENCONTRO DE SUAS CONSOANTES PRONUNCIÁVEIS, TEM A VER COM FONEMA. NÃO PRECISAM ESTAR NECESSARIAMENTE NA MESMA SÍLABA. JÁ CH É UM DÍGRAFO POIS SÓ PRONUNCIA UM FONEMA.
    - NÃO EXISTE SESÇÃO.

  • Encontro Consonantal em REPUGNÂNCIA ? AONDE DEUS DO CEU

    encontro consonantal = encontro de duas consoantes que, apesar de juntas na mesma sílaba, produzem sons diferentes.

    Ex: BR, BL ; CR, CL; DR; FR, FL; ETC.....

  • Matheus Ferreira: EXISTEM DOIS TIPOS DE ENCONTROS CONSONANTAIS: Puro ou Proprio: na mesma silaba Impuro ou Improprio: em silabas separadas. Nesse caso o encontro e o GN de Repugnancia.

ID
1158202
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MAPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Brasil ainda fosse uma monarquia?


Dom Luiz de Orleans e Bragança estrelaria os desfiles de Sete de Setembro, data que teria muito mais pompa, já que não haveria o Quinze de Novembro para rivalizar como dia mais importante da nação. E, sem a Proclamação da República em 1889, o governo Getúlio, a ditadura militar e a redemocratização do País, as seis constituições que tivemos em cem anos não existiriam ou seriam diferentes. Nosso rei de hoje, então, seguraria as rédeas do governo com o Poder Moderador, herança da Constituição de 1824 que o coloca acima dos três poderes. “Se um partido fosse contra o que o rei queria, ele colocava a oposição no lugar”, diz Eduardo Afonso, professor de história da Unesp.

A capital seria Brasília do mesmo jeito, por se tratar de um plano da monarquia. Em 1823, o patriarca da independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, apresentou o projeto de levar a capital ao Centro-Oeste, distante de ataques de corsários no litoral. E seria nessa região que o governo teria seu maior apoio. Os produtores de soja e outros grãos seriam a base da política imperial, assim como os cafeicultores foram no século 19. “O império nunca formulou uma política econômica, só seguiu o projeto de uma colônia que sobrevive de seu reservatório”, explica Estevão Martins, professor de história da UnB. Assim, agricultura, mineração e petróleo seriam ainda mais importantes para a economia do que são hoje

Nos anos 60, para combater a “ameaça comunista” dos movimentos da época, o imperador D. Pedro Henrique diminuiria o poder do Parlamento. Nessa ditadura, a MPB faria barulho com letras cheias de metáforas contra o império, driblando a censura.


Essa não seria a única ameaça, já que houve um racha na linhagem real em 1908, quando D. Pedro de Alcântara renunciou ao direito dinástico ao se casar com uma reles condessa (e não uma princesa), passando a coroa ao irmão Luis Maria. A situação não ficou tensa porque, bem, já não havia um trono a disputar. Mas, se ainda fôssemos um reino, as relações familiares ficariam ruins. Os descendentes de D. Luis Maria, do chamado ramo de Vassouras, teriam de lidar com a oposição dos primos do ramo de Petrópolis. Isso ficaria claro em 2013. Durante as manifestações de junho, D. Luiz (neto de Luis Maria) recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas, temendo “envolvimento em atos de anarquismo”. Se fosse rei, a declaração o deixaria no alvo dos protestos. E o nome do liberal D. João, do ramo de Petrópolis, ganharia força. Empresário, fotógrafo e surfista, ele defende as monarquias parlamentaristas e representaria um sopro de mudança - pelo menos até que a república fosse declarada.

(Nathan Fernandes. Disponível em: http://super.abril.com.br/historia/se-brasil-ainda-fosse-monarquia-769935.shtml.)

Analise as seguintes afirmativas.

I. Na palavra “quinze”, “qu” configura-se como um dígrafo.

II. Em “redemocratização”, há uma dígrafo na quarta sílaba.

III. No termo “cafeicultores”, há um ditongo na segunda sílaba.

IV. Há em “monarquia” um ditongo na sílaba final.

Estão corretas apenas as afirmativas :

Alternativas
Comentários
  • Muito estranho essa questão pois se formos seguir a regra da separação silábica vamos verificar que "ca-fe-i-cul-to-res" possui um hiato e não uma semivogal. Uso a regra da separação silábica pq assim fica mais fácil de identificar as vogais e semivogais. De acordo com o ensinamento de vários gramáticos na língua portuguesa não existe silaba sem vogal. Já solicitei a revisão do professor mas continuo achando que a questão deveria ser anulada.

  • Letra A                                       O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema, como ocorreu na letra A , com a palavra quinze.  Letra B                        Redemocratização não ocorre dígrafo pois não há um único fonema!                  LETRA C CA-FE-I-CUL-TO-RESA banca considera a III correta, porém, em \\\"cafeicultores\\\" não há ditongo, e sim hiato (encontro de dois sons vocálicos cujas vogais são separadas na divisão de sílabas), já que a separação silábica é ca-fe-i-cul-to-res Portanto, somente a afirmativa I é correta, e não há nas alternativas esta opção; assim, considero que a referida questão deve ser anulada. LETRA D      MO-NAR-QUI-A
    Na sílaba final há um hiato.Ditongo é o nome que se dá à combinação de um som vocálico com um som semivocálico emitidos num só esforço de voz. O ditongo diferencia-se do hiato pelo fato de este último ser constituído por duas vogais e ser pronunciado em sílabas diferentes.
  • Na minha época de escola, aprendi que a separação de sílabas da palavra cafeicultor é "ca·fei·cul·tor".

  • Gente, a divisão silábica de cafeicultores é ca-fei-cul-to-res.

  • Não, cada vogal = 1 sílaba.  Questão anulada.

  • Nem lembrava mais o que era dígrafo. Acostumado com o cespe já viu kkk

    dígrafo consonantal: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs

    ex de dígrafo: gu erreiro, qu eda, ch ave, lh ama, nh oque, arra stao,  ass ado

    ca fei cul tor = ditongo cresente Semivogal + Vogal na mesma frase série)


    GAB LETRA B

  • Mylena Velasco, 
    Em "cafeicultor" a divisão silábica é   ca·fei·cul·tor. "i" é uma SV e não uma V.
    Fonte: Dicionário de divisão silábica http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=syllables&act=list&letter=c&start=1000

    Resposta letra "B". A questão não foi anulada.

  • Questão polêmica! Consultei no dicionário e cafeicultor é separado ca-fe-i-cul-tor e eu achava que era ca-fei-cul-tor. 

  • Na verdade a palavra cafeicultor há um ditongo sim! se fosse duas vogais seria hiato. o 'ei' você lê junto, não separado. aqui fonema pessoal! precisa-se pronunciar a palavra para saber seu verdadeiro sentido.

  • Definição de Cafeicultor

    Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino
    Separação das sílabas: ca-fe-i-cul-tor
    Plural: cafeicultores


    Ou seja, a letra b não está correta, pois se trata de um hiato e não ditongo.

  • Carma ai pessoinhas, a questão está ,ccorretissimamente, correta.Cafeicultores apenas seria hiato caso fosse acentuada a letra i.

  • Pessoal tbem não sabia como se separava a palavra cafeicultores, porém, por eliminação,  dava p responder,  pois eu sabia que a II e IV estavam erradas....só sobrava a letra b) para responder. 

  • Significado de Cafeicultor

    sm (cafei+cultor) Aquele que se dedica à cultura do café.

    Definição de Cafeicultor

    Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino
    Separação das sílabas: ca-fe-i-cul-tor
    Plural: cafeicultores

    http://www.dicio.com.br/cafeicultor/

  • Se fosse : Ca-fe-i-cul-to-res, o I deveria ser acentuado.
    Conforme o acordo ortográfico.
    B

  • Pessoal, pelo amor de Deus. Estão dizendo que se houvesse hiato em "cafeicultores" o "i" deveria estar acentuado, assim: ca-fe-í-cul-to-res. Vocês acabaram de acentuar a quarta sílaba, o que não existe na língua portuguesa.

    Hiato é a sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Nada a ver com a regra de acentuação, na qual o i teria de estar acentuado se fosse sílaba tônica, transformando-o em uma vogal, e não permanecendo como semivogal, o que é por definição.

    Há hiato sim. Vejam a separação silábica do Michaelis (http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=cafeicultor):

    cafeicultor 
    ca.fe.i.cul.tor 
    sm (cafei+cultor) Aquele que se dedica à cultura do café

    A questão deveria ter sido anulada.

  • Pessoal, no site que eu pesquisei a separação é assim: CA-FEI-CUL-TO-RES.


  • Gabarito B

    Comentário


    Dígrafo: quando duas letras apresentam um único som

    I – Quinze (certo)

    Dígrafo, QU apresenta apenas som de “Q” a vogal “U” não é pronunciada.


    II – Re-de-mo-cra-ti-za-ção.

    4ª sílaba não possui dígrafo, mas sim, um encontro consonantal perfeito.


    Ditongo: é o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice e versa) numa mesma sílaba.

    III – ca-fei-cul-to-res (certo)

    2ª sílaba com ditongo “ei” presente: “e” é uma vogal; “i” é uma semivogal.


    IV – Mo-nar-qui-a

    Na sílaba final não tem ditongo, mas, um hiato.
  • cafeicultor 
    ca.fe.i.cul.tor 
    sm (cafei+cultor) Aquele que se dedica à cultura do café.


    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=cafeicultor

  • DESCOMPLICA:     GAB.   B

     

    ca-fei-cul-to-res =      PAROXITONA !       

     

    Q368620     Q107389

    Para fugir da REGRA DO HIATO (I - U), MACETE: CHAMA A PALAVRA EM VOZ ALTA !!!

    Justifica-se com base na mesma regra de acentuação gráfica o emprego do acento gráfico nos vocábulos “sabíamos” e “procurávamos”.

    Todas as proparoxítonas são acentuadas. Esta regra prevalece sobre as outras. Por exemplo, caso a banca diga que a palavra friíssimo é acentuada pela regra dos hiatos (I e U), isso estará errado, pois a palavra é proparoxítona; devido a isso, dizemos que ela é acentuada por ser proparoxítona.

    Q398018      O emprego do acento gráfico em “remédios" pode ser justificado com base em duas regras distintas de acentuação   (paroxítona  e paproparoxítonas  aparentes  ou EVENTUAL)

    REMÉDIO, SÉRIE, EMPRESÁRIO, HISTÓRIA...

     

     

     

     

    Hiato: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas  em sílabas DEFERENTES.

     

    Po - é - ti - ca

    CRI-AN-ÇA

     

     

    DÍGRAFOS    =        DUAS LETRAS PARA UM SOM

    CORRUPÇÃO, CAMINHO, DISCUSSÃO

     

    CH-UVA

    GUE-RRA

    ASSAR

    CAMPO

    EMPRESA

     

     

     

     

    Ditongo crescente

    É quando há na sílaba a junção de semivogal + vogal

    Ex: qua-dra-do (u=SV, a=V)

    Ditongo Decrescente

    É quando, na mesma sílaba, junta-se vogal + semivogal

    Ex: noi-te (o=V, i=SV)

    Para compreendermos o que é um ditongo oral ou um ditongo nasal, precisamos entender que há vogais que são pronunciadas somente pela boca, chamadas de vogais orais (a, é, ê, i, ó, ô, u), e há vogais que são pronunciadas também pelo nariz, chamadas de vogais nasais.

    Ditongo oral

    É quando há uma junção de duas vogais orais na mesma sílaba.

    Ex: cai-xa

    Ditongo nasal

    É quando há uma junção de duas vogais nasais ou de uma vogal nasal e uma oral na mesma sílaba.

    Ex: sa-bão

  • I -> "qu" configura-se como um dígrafo (CORRETA)
    II -> "cr" não se configura como um dígrafo (ERRADA)
    III -> ca-fei-cul-to-res, há um ditongo (CORRETA)
    IV -> mo-nar-qui-a (ERRADA, há um hiato)

    GABARITO -> [B]

  • II. Em “redemocratização”, há uma dígrafo na quarta sílaba.

    ERRADO

    DÍGRAFOS: DÍGRAFO : 2 GRAFIAS = 1 SOM

    CH = /X/

    NH = /NH/

    LH = /LH/

    RR = /R/

    SS = /S/

    SC= /S/

    XC = /S/

    QU = /K/

    GU = /G/

    RE - DE - MO - CRA - TI - ZA - ÇÃO

    IV. Há em “monarquia” um ditongo na sílaba final.

    ERRADO

    MO - NAR - QUI - A (HIATO)


ID
1201816
Banca
ADVISE
Órgão
Câmara Municipal de Puxinanã - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a nova reforma ortográfica da língua portuguesa é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
1268029
Banca
IESES
Órgão
GasBrasiliano
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única alternativa INCORRETA sobre as regras de acentuação gráfica vigentes, incluindo as estabelecidas pelo último acordo ortográfico:

Alternativas
Comentários
  • Ditongos abertos terminados em "ei, eu e oi" são acentuados

  • Acentuam-se ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU seguidos ou não de "s" em palavras oxítonas, proparoxítonas e monossílabas tônicas. Exemplo: chapéu (oxítona), aracnóide (proparoxítona), céu (monossílaba tônica)

    Exceção: Paroxítonas com ditongo aberto não se acentuam mais. Exemplo: ideia.

  • Maldade essa questão.. Te faz imaginar que é a regra das paroxítonas que caiu com o Novo Acordo. 

  • Aracnoide é paroxítona e não proparoxítona

  • Essa questão deveria ser anulada pois a letra ( c ) não especificou.


  • Os ditongos abertos "EI" "OI" "EU" são acentuados nas oxítonas. EX: pas-téis, He-rói, cha-péu

    Somente nas paroxítonas não são acentuados.

     

  • Item d) Não recebem acento agudo as vogais tônicas “I” e “U” quando forem paroxítonas e precedidas de ditongo.

    Exemplo: feiura, boiuna, Sauipe (isso porque são falsos hiatos, por exemplo, "fei (vogal + semivogal) - u (vogal) - ra".

    Os únicos falsos hiatos acentuados com a nova regra são "Tuiuiú" e "Piauí": "Pi (vogal) - au (vogal + semivogal) - í (vogal)".

  • Aracnoide é paroxítona e não tem acento (A-rac-noi-de)

    Aracnóideo é proparoxítona e portanto é acentuada (A-rac-nói-de-o)

  • Não recebem acento agudo as vogais tônicas i e u das palavras paroxítonas, quando estas são precedidas de ditongo:

    Baiuca, Boiuno, Cauila, Cheiinho, Saiinha

    https://www.infoescola.com/acordo-ortografico/base-x-acentuacao-das-vogais-tonicas-grafadas-i-e-u-das-palavras-oxitonas-e-paroxitonas/

  • Letra A - Herói não leva acento ou estou enganado?


ID
1395556
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Chapecó - SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Amor Moderno Dispensa Idealizações



O amor romântico não vive só nas telas de cinema. A publicidade também prega o resgate do romantismo. A atmosfera da ________ com vinho, namorados se beijando na chuva e até mesmo a paquera por telefone ditam o comportamento neo-romântico e ajudam a vender produtos.
De acordo com o diretor de marketing da agência de propagando DPZ, a publicidade ________ o conceito de romantismo ___ modernidade. Para que uma idéia seja aceita pelo público, é necessário que a situação seja pertinente ao seu estilo de vida.
Machado explica que, se a mídia ignorar esse aspecto, vai facilmente despencar para o brega. “Impossível conceber, por exemplo, um comercial onde duas pessoas, de poder aquisitivo alto e residentes em uma metrópole, ficam em casa escrevendo cartas de amor." Na sua opinião, a dose exata de romantismo é aquela que melhor corresponde à modernidade: de forma objetiva, sem cenários idealizados.



(Karin Dauch - O Estado de São Paulo)



Não há tritongo em:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: B

    boi-a-da

  • Não há tritongo quando o "i" está entre duas vogais

    gabarito: b

  • esse site e horrivel

     

  • Essa é fácil 

    bo i a da

     

  • Não há tritongo na palavra 'boiada', pois apenas duas vogais se encontram na mesma sibala. 

    Tritongo é quando há três vogais ou mais na mesma sílaba. Por exemplo: Pa=ra-guai-o. Repare o 'uai' na mesma sílaba. Agora, separe boiada: Boi-a-da. Não tem três vogais na mesma sílaba. 

    Gabarito Letra C 

  • Gabarito Letra B

    Antes é importante saber o que é um tritongo.

    -> Encontros vocálicos podem ser de três tipos: ditongo, tritongo e hiato.

    -> Ditongo é a junção de uma vogal (v) + uma semivogal (sv) ou vice-versa em uma mesma sílaba. Exemplo: a palavra DEGRAU se separa da seguinte forma: de-grau, e não de-gra-u.

    -> Tritongo é a junção de sv + v + sv em uma mesma sílaba. Exemplo: uruguai

    -> Hiato é a junção de v + v pronunciadas em sílabas diferentes. Exemplo: saúde se lê sa-ú-de e não sau-de.

    -> Na palavra BOIADA não temos um tritongo (sv+v+sv), pois O e A são vogais e não semivogais. Assim, a letra A fica isolada compondo uma sílaba.

    Obs.: em toda sílaba no português deve haver pelo menos uma vogal, ou seja, a vogal é elemento necessário e suficiente para formar uma sílaba, uma vez que pode haver sílaba formada por somente uma vogal. Percebeu o ponto?

    x

    Espero ter ajudado :)

    Educação transforma vidas,

    transformou a minha,

    pode transformar a sua.

    Bons estudos!

  • Tritongo será sempre: S.V + V + S.V


ID
1449253
Banca
INAZ do Pará
Órgão
BANPARÁ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vocações
Luís Fernando Veríssimo.
Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica. Passava horas brincando de médico com as
bonecas. Só que, ao contrário de outras crianças, quando largou as bonecas, não perdeu a mania. A primeira
vez que tocou no rosto do namorado foi para ver se estava com febre. Só na segunda é que foi com carinho.
Ia porque ia ser médica. Só tinha uma coisa. Não podia ver sangue.
“Mas, Leninha, como é que...”
“Deixa que eu me arranjo.”
Não é que ela tivesse nojo de sangue. Desmaiava. Não podia ver carne malpassada. Ou ketchup. Um
arranhãozinho era o bastante para derrubá-la. Se o arranhão fosse em outra pessoa ela corria para socorrê-la
– era o instinto médico – , mas botava o curativo com o rosto virado.
“Acertei? Acertei?”
“Acertou o joelho. Só que é na outra perna!”
Mas fez o vestibular para medicina, passou e preparou-se para começar o curso.
“E as aulas de Anatomia, Leninha? Os cadáveres?”
“Deixa que eu me arranjo.”
Fez um trato com a Olga, colega desde o secundário. Quando abrissem um cadáver, fecharia os olhos. A
Olga descreveria tudo para ela.
“Agora estão no fígado. Tem uma cor meio...”
“Por favor. Sem detalhes.”
Conseguiu fazer todo o curso de medicina sem ver uma gota de sangue. Houve momentos em que precisou
explicar os olhos fechados.
“É concentração, professor.”
Mas se formou. Hoje é médica, de sucesso. Não na cirurgia, claro. Se bem que chegou a pensar em convidar
a Olga para fazerem uma dupla cirúrgica, ela operando com o rosto virado e a Olga dando as coordenadas.
“Mais para a esquerda... Aí. Agora corta!”
Está feliz. Inclusive se casou, pois encontrou uma alma gêmea. Foi num aeroporto. No bar onde foi tomar um
cafezinho enquanto esperava a chamada para o embarque puxou conversa com um homem que parecia
muito nervoso.
“Algum problema?” – perguntou, pronta para medicá-lo.
“Não” – tentou sorrir o homem. “É o avião...”
“Você tem medo de voar?”
“Pavor. Sempre tive.”
“Então por que voa?”
“Na minha profissão é preciso.”
“Qual é a sua profissão?”
“Piloto.”
Casaram-se uma semana depois.

Sob a análise acústica do vocábulo arranhãozinho, temos:

Alternativas
Comentários
  • ARRANHÃOZINHO

    /ARAÑAOZIÑO/  10 FONEMAS, 3 dígrafos, e não possui encontro vocálico !
  • A resposta correta é a letra A, pois arranhãozinho = aranãozino, pois rr é um digrafo e nh é um digrafo.

  • LETRA A

    a-râ-não-zi-nõ

    10 FONEMAS

     

  • Resposta, letra - A

    arranhãozinho -  Separção silábica - ar - ra - nhão - zi - nho 

    Separação fonética - /a//Ra//ñão//zi//ño/

  • "RR" e "NH" são dígrafos, entretanto são dígrafos consonantais. Diferente do que pede na questão - apenas Dígrafos Vocálicos( análise acústica do vocábulo), caso que não há nenhum na palavra apresentada.

  • ARRANHÃOZINHO = 13 Letras         

    RR + NH + NH = 3 Dígrafos Consonantais

    13 - 3=   10 Fonemas 

  • Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.


    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz e qu em querido, emitimos apenas um fonema?


    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnhchrrssqugu (seguidos de e ou i), scxcxs.


ID
1463563
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de São Borja - RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um gramático contra a gramática 

Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino (L&PM, 1995, 112 páginas) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de ideias que subverte a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veemente, o ensino da gramática em sala de aula.

Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla ­ uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática linguística, a postura prescritiva, purista e alienada ­ tão comum nas "aulas de português".

O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação linguística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e linguística; o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos linguistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante.

Essa fundamentação linguística de que lança mão - traduzida de forma simples com fim de difundir assunto tão especializado para o público em geral - sustenta a tese do Mestre, e o leitor facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz ver o ensino gramaticalista tradicional. É, antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser humano; um processo espontâneo, automático, natural, inevitável, como crescer. Consciente desse poder intrínseco, dessa propensão inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do artificialismo do ensino definitório, nomenclaturista e alienante, o aluno poderá ter a palavra, para desenvolver seu espírito crítico e para falar por si.

Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos teóricos ao longo da história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente fundamentação que lhe sustenta a tese e atenua o choque que os leitores ­ vítimas do ensino tradicional ­ e os professores de português ­ teóricos, gramatiqueiros, puristas ­ têm ao se depararem com uma obra de um autor de gramáticas que escreve contra a gramática na sala de aula.

Gilberto Scarton

Na oração “O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação linguística e professor de longa experiência (...)” , é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Por que essa questão foi anulada?

  • Acredito que a questão foi anulada porque tem duas alternativas correta: B E D


ID
1482895
Banca
MGS
Órgão
MGS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                              Ousadia

                                                            (Fernando Sabino)

            A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
            - A sua passagem já está paga - disse o motorista.
            - Paga por quem?
            - Esse cavalheiro aí.
            E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
            - É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
            - Mas já está paga...
            - Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
            O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
            A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
            Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
            Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
            Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
            - Abre! Abre aí!
            A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
            -       Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
            De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
            - Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
            Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
            - Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
            - Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
            - Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
            A moça só faltou morrer de vergonha:
            - É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
            No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
            - A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...

Todas as palavras abaixo, retiradas do texto, possuem encontros vocálicos, menos uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Todos são hiatos, menos ônibus

  • meio é um falso hiato. Ocorreu um glide, onde essa palavra apresenta dois ditongos "mei-io".

  • meio e deixar e ditongo decrescente

  • alguem poderia me explicar esta questao nao entendi


  • a questão é clara: qual palavra não possui encontro vocálico(encontro de duas ou mais vogais juntas numa palavra? ÔNIBUS= ô- ni- bus

  • Encontros - contém dígrafo vocálico - EN som de ~e - duas letras num só som.

    Por fim, ENCONTROS VOCÁLICOS - ENCONTRO de duas vogais numa mesma PALAVRA e não numa mesma SÍLABA

    mei-o 

    duas vogais na mesma palavra, embora em sílabas diferentes.

    DU-AS 

    duas vogais numa mesma palavra, e assim por diante. 

    esses são dois exemplos de encontros vocálicos.

    agora, na palavra 

    Ô-NI-BUS

    TEM ENCONTRO DE DUAS VOGAIS JUNTAS? isso não se trata de encontro vocálico. 

    mais exemplos para clarear tuas ideias

    coração, mamãe, herói, loiro, Paraguai, ciúme e poético.

  • Separação normal

    mei-o (2 sílabas)

     

    Separação normal

    dei-xar (2 sílabas)

     

     

    Separação normal

    du-as (2 sílabas)

     

     

    Separação normal

    o-ni-bus (3 sílabas)

     

     

    ALTERNATIVA B é a nossa resposta.

     

     

  • Lembrando que no hiato(tb encontro vocalico) as vogais não estão nas mesmas sílabas. Vqv

  • Lembrem-se que o encontro vocálico são todos ditongos, hiato e tritongo!

  • A) "deixar" = dei-xar, apresenta ditongo decrescente oral

    B) "ônibus" = ô-ni-bus, aqui não temos nenhum encontro vocálico.

    C) "duas" = du-as, apresenta hiato que é o encontro de duas vogais que são separadas por sílaba já que só pode haver uma vogal por sílaba

    D) "meio" = mei-o, apresenta ditongo decrescente oral. também ocorre um falso hiato I-O já que a vogal é a letra E


ID
1485157
Banca
CONSULPLAN
Órgão
HOB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Repolhos iguais

     Sempre me impressiona o impulso geral de igualar a todos: ser diferente, sobretudo ser original, é defeito. Parece perigoso. E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali uma medicaçãozinha ajuda. Alguém é mais triste? Remédio nele. Deprimido? Remédio nele (ainda que tenha acabado de perder uma pessoa amada, um emprego, a saúde). Mais gordinho? Dieta nele. Mais alto? Remédio na adolescência para parar de crescer. Mais relaxado na escola? Esse é normal. Mais estudioso, estudioso demais? A gente se preocupa, vai virar nerd (se for menina, vai demorar a conseguir marido).

     Não podemos, mas queremos tornar tudo homogêneo: meninas usam o mesmo cabelo, a mesma roupa, os mesmos trejeitos; meninos, aquele boné virado. Igualdade antes de tudo, quando a graça, o poder, a força estão na diversidade. Narizes iguais, bocas iguais, sobrancelhas iguais, posturas iguais. Não se pode mais reprovar crianças e jovens na escola, pois são todos iguais. Serão? É feio, ou vergonhoso, ter mais talento, ser mais sonhador, ter mais sorte, sucesso, trabalhar mais e melhor.

     Vamos igualar tudo, como lavouras de repolhos, se possível… iguais. E assim, com tudo o que pode ser controlado com remédios, nos tornamos uma geração medicada. Não todos - deixo sempre aberto o espaço da exceção para ser realista, e respeitando o fato de que para muitos os remédios são uma necessidade -, mas uma parcela crescente da população é habitualmente medicada. Remédios para pressão alta, para dormir, para acordar, para equilibrar as emoções, para emagrecer, para ter músculos, para ter um desempenho sexual fantástico, para ter a ilusão de estar com 30 anos quando se tem 70. Faz alguns anos reina entre nós o diagnóstico de déficit de atenção para um número assustador de crianças. Não sou psiquiatra, mas a esta altura de minha vida criei e acompanhei e vi muitas crianças mais agitadas, ou distraídas, mas nem por isso precisadas de medicação a torto e a direito. Fala-se não sei em que lugar deste mundo louco, em botar Ritalina na merenda das escolas públicas. Tal fúria de igualitarismo esconde uma ideologia tola e falsa.

     Se déssemos a 100 pessoas a mesma quantidade de dinheiro e as mesmas oportunidades, em dois anos todas teriam destino diferente: algumas multiplicariam o dinheiro; outras o esbanjariam; outras o guardariam; outras ainda o dedicariam ao bem (ou ao mal) alheio.

     Então, quem sabe, querer apaziguar todas as crianças e jovens com medicamentos para que não estorvem os professores já desesperados por falta de estímulo e condições, ou para permitir aos pais se preocuparem menos, ou ajudar as babás enquanto os pais trabalham ou fazem academia ou simplesmente viajam, nem valerá a pena. Teremos mais crianças e jovens aturdidos, crianças e jovens mais violentos e inquietos quando a medicação for suspensa. Bastam, para desatenção, agitação e tantas dificuldades relacionadas, as circunstâncias da vida atual. [...]

    Mudar de vida é difícil. Em lugar de correr mais, parar para pensar, roubar alguns minutos para olhar, contemplar, meditar, também é difícil, pois é fugir do padrão. Então seguimos em frente, nervosos com nossos filhos mais nervosos. Haja psicólogo, psiquiatra e medicamento para sermos todos uns repolhos iguais.

                                                                                ( LUFT, Lya. Revista Veja - 07 de maio de 2014.)

Faz alguns anos reina entre nós o diagnóstico de déficit de atenção para um número assustador de crianças.” (3º§) Nessa frase, as palavras sublinhadas apresentam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • C

    reina (ditongo); entre (encontro consonantal); assustador (dígrafo - duas letras, um som); cri-an-ças (hiato)

  • Rei-na : Uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba- ditongo oral crescente

    En-tre: Duas vogais pronunciadas separadamente independente se na mesma sílaba ou não - Encontro Consonantal

    as-sus-ta-dor: Duas letras formando um único fonema (ss) - dígrafo

    Cri-an-ças: Encontro vocálico separado em sílabas diferentes - hiato.



  • "Crianças" pode ser separado também como cri-ã-sas. Então, a palavra teria 8 letras e 7 fonemas. O que caracteriza um hiato é o fato de ele ter uma vogal sozinha (ou seguida de  'S') numa sílaba, essa é a regra geral. Em cri-an-ças, o 'a' está seguida de  'n' o que não caracterizaria o hiato. Mas se olhar a separação fonética sim, você vê o 'a' sozinho.

    Fonte: anotações do meu caderno das aulas Flávia Rita :D

    Acho que é isso. Se eu estiver equivocada, por favor, entrem em contato pela caixa de mensagens.

  • LETRA C CORRETA - Essa questão eu fiz por eliminação, pois a palavra CRI-AN-ÇAS além de haver um hiato, ela também tem um dígrafo vocálico, mas na ordem das afirmativas, a letra C é a que se encaixa perfeitamente. 

    REINA: A letra "e" é uma vogal e a a letra "i" é uma semivogal, portanto é um ditongo decrescente, seria crescente se a semivogal viesse primeiro e a vogal depois.

    ENTRE: As letras "TR" é um encontro consonantal, veja na separação de sílabas --> En-tre.

    ASSUSTADOR: O "SS" é um dígrafo consonantal, pois é um encontro de duas letras que emitem o mesmo som.

    CRIANÇAS: As vogais "i" e "a" juntas formam o encontro vocálico, e na se separação formam o hiato, mas as palavras "AN" também é um dígrafo, só que na questão não afirma sobre isso. 

  • Daniel mas no  "ENTRE" seria primeiro EN-TRE = dígrafo e depois um encontro consonantal, acabe indo por eliminação, mas esta questão foi mal feita, nao acha? pq na pergunta ele fala em respectivamente... eu fiz todas e fui colocando na ordem e n batia pq eles desconsideraram o digrafo... estou certa?

  • reina entre assustador crianças

    Reina - rei . na - ditongo oral decrescente. 

    Entre - en. tre - digrafo (en) e encontro consonantal perfeito (tr)

    Assustador - as.sus.ta.dor: dígrafo (ss) e encontro consonantal imperfeito (st)

    Crianças - cri.an.ças: encontro consonantal perfeito (cr) e hiato (ia) 

  • Hiato em crianças? Por isso que odeio prova de português!

  • Fiquei realmente na dúvida em crianças ser hiato.

  • DESCOMPLICA:     GAB.   C

     

    Hiato: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas  em sílabas DEFERENTES.

     

    Po - é - ti - ca

    CRI-AN-ÇA

     

     

    DÍGRAFOS    =        DUAS LETRAS PARA UM SOM

    CORRUPÇÃO, CAMINHO, DISCUSSÃO

     

    CH-UVA

    GUE-RRA

    ASSAR

    CAMPO

    EMPRESA

     

     

     

     

    Ditongo crescente

    É quando há na sílaba a junção de semivogal + vogal

    Ex: qua-dra-do (u=SV, a=V)

    Ditongo Decrescente

    É quando, na mesma sílaba, junta-se vogal + semivogal

    Ex: noi-te (o=V, i=SV)

    Para compreendermos o que é um ditongo oral ou um ditongo nasal, precisamos entender que há vogais que são pronunciadas somente pela boca, chamadas de vogais orais (a, é, ê, i, ó, ô, u), e há vogais que são pronunciadas também pelo nariz, chamadas de vogais nasais.

    Ditongo oral

    É quando há uma junção de duas vogais orais na mesma sílaba.

    Ex: cai-xa

    Ditongo nasal

    É quando há uma junção de duas vogais nasais ou de uma vogal nasal e uma oral na mesma sílaba.

    Ex: sa-bão

     

  • Isso é uma pegadinha da banca. Mesmo que de cara o concurseiro não enxergasse um hiato na palavra cri-an-ças/cri-ã-sas (2 dígrafos), por eliminação a letra C seria a indicada na resposta. Isso é maldade do examinador.

  • Custei a encontrar o hiato.. Boa!! Dá para responder por eliminação para quem ficou com dúvida.

  • “rEIna” – ditongo “ei” (o ditongo é um encontro vocálico de vogal com semivogal)
    “enTRe"- encontro consonantal.
    “aSSustador” – dígrafo “ss”, duas letras com som único, som de “ç”.
    “crI-An-ças” – hiato, encontro de duas vogais em sílabas diferentes.

    GABARITO -> [C]

  • reina= ditongo, entre= encontro consonantal, assustador= dígrafo, cri-anças= hiato
    c)


     

  • reina = VOGAL E SEMIVOGAL (DITONGO DECRESCENTE). 

    entre = ENCONTRO CONSONANTAL 

    assustador  = DÍGRAFO 

    crianças  = CRI - AN - ÇAS = HIATO 

  • c) ditongo, encontro consonantal, dígrafo e hiato. 

     

     

     

    Ditongo - É a sequência vogal + semivogal ou vice-versa. Decrescente (V+S) ou Crescente (S+V). Exemplo: reina.

     

     

    Encontro consonantal - Quando duas ou mais consoantes aparecem juntas num mesmo vocábulo. Exemplo: entre.

     

     

    Dígrafo ou Digrama - É quando a língua recorre a duas letras para representar um só fonema. Exemplo: assustador.

     

     

    Hiato - É a sequência imediata de vogal + vogal. Exemplo: crianças.

  • cri-an-ças = 8 letras

    Agora ouça a pronúncia:

    cri-ã-ças = 7 fonemas

    i-ã = hiato

    hiato = "abertura" = duas vogais PRONUNCIADAS em duas emissões sonoras distintas, ou seja, em sílabas distintas.

  • REINA = DITONGO. V+ SV

    ENTRE = ENCONTRO CONSONANTAL PERFEITO

    ASSUSTADOR = DÍGRAFO : 2 GRAFIAS = 1 SOM

    OUTROS: CH = /X/

    NH = /NH/

    LH = /LH/

    RR = /R/

    SS = /S/

    SC= /S/

    XC = /S/

    QU = /K/

    GU = /G/

    CRIANÇAS = HIATO

  • Para mim, esta questão é estranha, porque observem:

    REINA - EI é ditongo

    ENTRE - EN - é dígrafo e hiato; TRE é encontro consonantal TR

    ASSUSTADOR - SSU- é dígrafo; sta - encontro consonantal st

    CRIANÇAS - CRI - encontro consonantal cr; an é dígrafo e hiato

    Então a resposta correta para mim seria: Ditongo, dígrafo e hiato, encontro consonantal, dígrafo, encontro consonantal, encontro consonantal, dígrafo e hiato. A questão não tem essa resposta logo deveria ser anulada.


ID
1509007
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas palavras gratuito, vácuo, frear e minguam, há, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica por que foi anulada?

  • não tem nem uma assertiva com as especificações pedidas pela banca.

  • No caso, "gratuito" não tem hiato, mas ditongo decrescente.

    "Vácuo" tem ditongo crescente, porque o O é mais forte.

    "Frear" tem hiato.

    "Minguam" tem ditongo crescente.

    O mais próximo é a letra E.

    Contudo, em "minguam", considerou-se o "in" como um ditongo também, por conta da nasalização.

  • Aspira Dedeu, "minguãu" é considerado um tritongo nasal


ID
1509130
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todas as palavras contêm hiato em qual alternativa?

(Obs.: Os acentos gráficos foram retirados propositadamente.)

Alternativas
Comentários
  • e-go-ís-ta , je-su-í-ta , sa-ú-de

  • Hiato=  Duas vogais que são separadas nas sílabas.

    Gab. C 

    E-go-ís-ta ; Je-su-í-ta ; Sa-ú-de

    #Persista 

  • Hiato nada mais é que a separação de duas vogais.

  • BORA PAPIRAAAAR !!!!!

  • e-gO-Ís-mo / je-sU-Í-ta / sA-Ú-de

ID
1514662
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há hiato em:

Alternativas
Comentários
  • Custa nada saber as regras do hiato:

    Quando a vogal do hiato for i ou u tônicos, acompanhados ou não de "s", haverá acento: Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís.

    Observação importante: com a nova regra não serão mais acentuados i ou u tônicos, formando hiato quando vierem depois de ditongo: bocaiuva, feiura, Sauipe.

    O acento pertencente aos hiatos “oo” e “ee” que antes existia, agora foi abolido: creem, leem, voo, enjoo.

    Não se acentuam o i ou u que formam hiato quando seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z: Ra-ul, ru-im, con-tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz.

    Não se acentuam as letras i ou u dos hiatos se estiverem seguidas do dígrafo nh: ra-i-nha, ven-to-i-nha.

    Não se acentuam as letras i ou u dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba.

    Agora é só correr para o abraço!

  • Letra c.

    Pa-í-ses.

  • GABARITO C

     

     

    HIATO: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas em sílabas diferentes.

    ex.:

    SA-Ú-DE

    PA-RA-Í-BA

    SO-AR

  • c) Países.

     

     

    Hiato - É o encontro de duas vogais pronunciadas em dois impulsos distintos, formando sílabas diferentes.

    Exemplos:

     

    Pses (pa- í- ses)

     

    Saara (Saa- ra)

     

    fsca (faís- ca)

     

    podia (po- di -a)

     

    sde (saú- de)

  • c

  • vogal é a sílaba que tem o som mais forte, não pode ficar junto VOGAL+VOGAL

    a letra A sempre será vogal.

    No caso da questão, na palavra pa-í-ses, o Í (VOGAL) tem também som forte por causa do acento agudo, ficando separado da vogal A.

  • GABARITO LETRA C

    PA-Í-SES


ID
1516774
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Restos do carnaval

       Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Atéque viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
    No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
    E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados,pois, era essencial para mim. 
    Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça - eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável - e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice. 
    Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha eo nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira. 
    Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga - talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel - resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma. 
    Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas - à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha - mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.
    Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa. 
    Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e aindasem batom e ruge - minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa - mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vidainfantil - fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava. 
    Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se,minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
    Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa. 

                       (Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

“Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval.” (1º§)

Alternativas
Comentários
  • Be-a-ta. Véu ( ditongo V+ sV). I- gre-ja. Segue (não pronuncio o u )


ID
1516822
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Restos do carnaval

       Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Atéque viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
    No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
    E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados,pois, era essencial para mim. 
    Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça - eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável - e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice. 
    Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha eo nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira. 
    Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga - talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel - resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma. 
    Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas - à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha - mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.
    Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa. 
    Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e aindasem batom e ruge - minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa - mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vidainfantil - fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava. 
    Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se,minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
    Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa. 

                       (Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

“Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval." (1º§)

Na frase anterior, as palavras sublinhadas apresentam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Hiato no A

    Ditongo no ÉU

    Encontro consonantal no GR

    Dígrafo no GU


    Letra B

  • Hiato é o nome que se dá quando 2 vogais estão juntas porém em sílabas vizinhas.

  • Véu - ditongo


ID
1517575
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

O granizo é um fenômeno meteorológico associado a condições de acentuada instabilidade atmosférica, principalmente, na fase de maturidade de nuvens cumulus nimbos.

Correlacione a coluna da esquerda (palavras destacadas) e a da direita (respectivas classificações). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. dígrafo consonantal
2. ditongo nasal
3. proparoxítona
( ) fenômeno
( ) associado
( ) condições

Alternativas
Comentários
  • Fe/nô/me/no -  proparoxítona

    as/so/ci/a/do - dígrafo é encontro de duas letras com único som - SS 

    con/di/ções - uma junção de duas vogais nasais ou de uma vogal nasal e uma oral na mesma sílaba.


ID
1521292
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual alternativa destaca-se um tritongo?

Alternativas
Comentários
  • Acho que o gabarito D está incorreto.

    Eu marcariaa como tritongo co-roei

  • Tritongo - SV- V - SV alternativa correta D

  • Tritongo nasal...

     

  • Letra: D

    Tritongo = SV+ V+ SV

    deságuam

    de-sá-guam

    de-sá-guãu (sv+ v+ sv)

  • letra D está correta pq o M tem FUNCÃO de SV ,U. Logo é uma tritongo

  • M e N - tem função de semivogal

    (D)

  • GABARITO LETRA D

    TRITONGO - SEMIVOGAL+VOGAL+SEMIVOGAL

    m e n tem função de semivogal.

    #AVANTE

  • letra : D -> Tritongo = SV+V+SV Semivogais= Tem o som de (I) e (U) apoiados em uma vogal na mesma sílaba. São representados : I, U, E, O, M, N, W, Y. De-sá-guam (M tem um som de 'U' ) De-sá-guãu
  • E a palavra CO-ROEI ?

  • @Mania Sims, a divisão silábica correta da palavra "coroei" é CO-RO-EI

  • co-roei não seria um tritongo oral ????

  • am/em/en(s)- Encontros vocálicos só quando estão no final da palavra hehee// Ent "u" (semivogal) + "am" (vogal e semivogal)

ID
1550275
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre os recursos de construção do texto I, leia com atenção as assertivas a seguir. Em seguida assinale a alternativa que contenha a análise correta das mesmas.

 I. “A arte vai servir aí como parâmetro, exprimindo o imaginário, não se estruturando mais na paródia." Nesse período, podemos afirmar corretamente que uma palavra foi acentuada por apresentar hiato, uma foi acentuada por ser proparoxítona e duas receberam acentos por serem paroxítonas terminadas em ditongo.

 II. Ainda em: “A arte vai servir aí como parâmetro, exprimindo o imaginário, não se estruturando mais na paródia", o pronome “se" aí empregado também poderia aparecer na forma enclítica, sem que com isso se alterasse a correção do período, pois o verbo no gerúndio permite a ênclise. 

III. O verbo “ir" é utilizado em mais de uma ocorrência no texto como verbo auxiliar, constituindo perífrase de futuro do presente. Esse tempo verbal é adequado à proposição do autor do texto, que faz referência a eventos vindouros. 

IV. “A arte eletrônica vai se constituir numa nova forma simbólica." A locução verbal presente nesse período poderia ser substituída pelo verbo na forma sintética, resultando, corretamente, na reescrita a seguir: A arte eletrônica constituirá-se numa nova forma simbólica.

Alternativas
Comentários
  • Basta saber que a assertiva I está super-correta. 

  • Cadê o Texto 1?

    Acertei por eliminação.


ID
1558768
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ipatinga - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:

      O riso é tão próprio do homem que os humoristas existem em todas as sociedades e provavelmente existiram em todas as épocas, como o bobo da corte que alegrava a nobreza na Idade Média. Pode-se dizer que por trás do riso há uma indústria muito rentável, a julgar pela audiência dos inúmeros programas humorísticos ou pela triagem das revistas cômicas. O humor também ajuda a vender produtos – os comerciais que mais chamam a atenção dos compradores, e que apresentam o maior índice de retenção, são justamente aqueles que utilizam essa arma infalível.

      O riso é próprio do homem. Nos outros animais vertebrados, os músculos faciais regulam apenas a abertura e fechamento dos olhos, da boca e do nariz. Nos mamíferos, por outro lado, o sistema muscular é muito mais complexo. Esse fato está possivelmente relacionado com duas formas particulares de alimentação: a amamentação e, mais tarde, a mastigação. Ao mamar, as bochechas se tornam extraordinariamente móveis. Com a mastigação, a musculatura facial completa sua formação. Entretanto, não basta que os outros mamíferos possuam os músculos necessários para rir; é preciso o sentido de humor, que somente o ser humano tem. Nem mesmo o conhecido “riso” das hienas tem essa conotação humorística. Além disso, os macacos que vemos “rir” nos comerciais de televisão são apenas animais treinados, que não compreendem o significado de seu gesto.

                                                          (Enciclopédia Isto É. Tudo: o livro do conhecimento. São Paulo)

Em “Ao mamar, as bochechas se tornam extraordinariamente móveis” as palavras em destaque apresentam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • coloquei B mas vi que foi anulada

  • Foi anulada por que a palavra "ex-tra-or-di-na-ri-a-me-nte tem encontro consonantal, hiato, dígrafo nasal.


ID
1573693
Banca
CISLIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação. 

        'Professores em greve também educam', defende professora da rede municipal de SP 

      A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco" no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também!

      Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados.

      Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 

      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos", com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.

      Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função. 

      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional". Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

      A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.

      A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos. 

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental. 

                                                                                 Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Leia as palavras, a seguir, retiradas do texto, e indique (EV) para Encontro Vocálico e (EC) para Encontro Consonantal (em destaque a silabar-referência para responder a questão):


( ) Novembro.

( ) Entregues.  

(  ) Inadequado.

( ) Salário.

( ) Direito. 


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é: 


Alternativas
Comentários
  • (EC ) No-vem-bro

    (EC) En-tre-gues.  

    ( EV) I-na-de-qua-do. 

    (EV) Sa-lá-rio

    ( EV) Di-rei-to. 


    A sequência CORRETA, de cima para baixo, é: 

     

     a)

    EV – EC – EV – EV – EV.

     b)

    EC – EV – EV – EC – EC.

     c)

    EC – EV – EV – EC – EV.

     d)

    EC – EC – EV – EV – EV.

     

    EXPLICAÇÃO:

     

    Encontros consonantais

    Quando existe uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, denominamos essa sequência de encontro consonantal.

    O encontro pode ocorrer: 

    - na mesma sílabacla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-pl

    - em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio 

     

    Encontro vocálico é o encontro de duas ou mais vogais em uma palavra.

    Exemplos: co-ra-ção, ma-mãe, he-rói, loi-ro, Pa-ra-guai, ci-ú-me e po-é-tico.

    Classificação do encontro vocálico: ditongo, hiato e tritongo.

     

    Existem outros fonemas denominados consoantes, e apenas são pronunciados quando combinados com alguma vogal. 

    O termo consoante também é usado para classificar as letras do alfabeto, por causa dos sons que elas representam. 

    No alfabeto português são chamadas de consoantes: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W, X, Z.

     

     

    As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livrementepela boca. Em nossa língua, desempenham  o papel de núcleo das sílabas. Assim, isso significa que em toda sílaba há necessariamente uma única vogal.

       Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entreaberta. As vogais podem ser:

    a) Orais: quando o ar sai apenas pela boca.

     

    b) Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.

    c) Átonas: pronunciadas com menor intensidade.

     

    d)Tônicas: pronunciadas com maior intensidade.

    Por Exemplo:

    /a/, /e/, /i/, /o/, /u/.

    Por Exemplo:

    /ã/:  fã, canto, tampa 
    //: dente, tempero
    //: lindo, mim
    /õ/ bonde, tombo
    // nunca, algum

     

    Por Exemplo:

    até, bola

    Por Exemplo:

    até, bola

    Quanto ao timbre, as vogais podem ser:

    Abertas

    Exemplos:

     

    Fechadas

    Exemplos:

     

    Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das palavras.

    Exemplos:

     

    pé, lata, pó

    mês, luta, amor

    dedo, ave, gente

    Quanto à zona de articulação:

    Anteriores ou Palatais - A língua eleva-se em direção ao palato duro (céu da boca).

    Exemplos:

     

    Posteriores ou Velares - A língua eleva-se em direção ao palato mole (véu palatino).

    Exemplos:

     

    Médias - A língua fica baixa, quase em repouso.

    Por Exemplo:

    é, ê, i

    ó, ô, u

    a

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono2.php

     

  • GABARITO: LETRA D

    Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato.

    Ditongo:

    É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:

    a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal. Por exemplo:

    sé-rie (i = semivogal, e = vogal)

    b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal. Por exemplo:

    pai (a = vogal, i = semivogal)

    c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca. Exemplos:

    pai, série

    d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.Por exemplo:

    mãe

    Tritongo:

    É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal. Exemplos:

    Paraguai - Tritongo oral

    quão - Tritongo nasal

    Hiato:

    É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Por exemplo:

    saída (sa-í-da)

    poesia (po-e-si-a)

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1611202
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Qual o jeito correto de pronunciar Roraima? 
                                                                                      Por Marina Bessa

“Roráima" ou “Rorâima", como você preferir. É que, segundo os linguistas, as regras fônicas de uma palavra são regidas pela língua falada. Portanto, não há certo ou errado. Há apenas a maneira como as pessoas falam.
O que se observa na língua portuguesa falada no Brasil é que sílabas tônicas que vêm antes de consoantes nasalizadas (como “m" ou “n") também se nasalizam (aperte o seu nariz e repita a palavra cama. Sentiu os ossinhos vibrarem? É a tal nasalização). Por isso, a gente diz “cãma" – o “ca" é a sílaba tônica e o “m" é nasalizado. Se a sílaba que vier antes dessa mesma consoante não for uma sílaba tônica, a pronúncia passa a ser opcional: você escolhe – “bánana" ou “bãnana".
No caso de Roraima, a sílaba problemática (“ra") é tônica e vem antes do “m". Mas aí entra em cena o “i", que acaba com qualquer regra. A mesma coisa acontece com o nome próprio Jaime: tem gente que nasaliza, tem gente que não.
Então, fique tranquilo: se você sempre falou “Rorâima", siga em frente – ninguém pode corrigi-lo por isso. No máximo, você vai pagar de turista se resolver dar umas voltas por lá – os moradores do estado, não adianta, são unânimes em falar “Roráima".

Fonte: Disponível em: <super.abril.com.br/cultura/qual-jeito-correto-pronunciar- roraima-447648.shtml>.

Indique a alternativa FALSA em relação ao texto.

Alternativas
Comentários
  • Pelo contrário,elas reafirmam a regra

    R: letra A

  • Vou discordar do sob controle. "Acabar com a regra" é mencionado no terceiro parágrafo, e não no segundo. Questão que pega por pura desatenção.

    Abraços. Bons estudos.
  • Pegadinha maldosa.

    Pra mim essas questão está toda certa, o único erro que deixa a alternativa "a" errada é que mudou o parágrafo, porém se fosse mencionado o parágrafo certo estaria correta. 

  • Questão bem interessante!

  • Imaginem na hora da prova os cochichos da galera analisando as alternativas kk


ID
1626472
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação.

‘Professores em greve também educam’, defende professora da rede municipal de SP 

     A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também! 
     Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 

    Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 
      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos”, com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.
     Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função.
      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional”. Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

    A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.
     A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos.

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Leia as palavras, a seguir, retiradas do texto, e indique (EV) para Encontro Vocálico e (EC) para Encontro Consonantal (em destaque a silabar-referência para responder a questão):

( ) Novembro.

( ) Entregues.

( ) Inadequado.

( ) Salário.

( ) Direito.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Há três tipos de encontros vocálicos: ditongo, hiato e tritongo.

    Ditongo: é a junção de uma vogal + uma semivogal (ditongo decrescente), ou vice-versa (ditongo crescente), na mesma sílaba. 
    Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo crescente).

    Hiato: é a junção de duas vogais pronunciadas separadamente, formando sílabas distintas.
    Ex.: saída, coelho

    Tritongo: é a junção de semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba.
    Ex.: Paraguai, arguiu.

    Encontros consonantais

    Quando existe uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, denominamos essa sequência de encontro consonantal.

    O encontro pode ocorrer: 

    - na mesma sílaba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-pl

    - em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio 

    Atenção:

    Nos encontros consonantais, somos capazes de perceber o som de
    todas as consoantes.

    Fonte http://portugues.uol.com.br/gramatica/encontros-vocalicos-consonantais.html

  • QUESTÃO :

    Leia as palavras, a seguir, retiradas do texto, e indique : Encontro Vocálico ( EV ) e Encontro Consonantal (EC ) :

    NovemBRO : EC

    EnTREgues : EC

    InadeQUAdo : EV

    SaláRIO : EV

    DiREIto : EV

    A sequência CORRETA, de cima para baixo, é : 

    D ) EC – EC – EV – EV – EV .

  • GABARITO: LETRA D

    Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato.

    Ditongo:

    É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:

    a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal. Por exemplo:

    sé-rie (i = semivogal, e = vogal)

    b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal. Por exemplo:

    pai (a = vogal, i = semivogal)

    c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca. Exemplos:

    pai, série

    d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.Por exemplo:

    mãe

    Tritongo:

    É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal. Exemplos:

    Paraguai - Tritongo oral

    quão - Tritongo nasal

    Hiato:

    É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Por exemplo:

    saída (sa-í-da)

    poesia (po-e-si-a)

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1658428
Banca
CETREDE
Órgão
Prefeitura de Paracuru - CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção CORRETA em que todas as palavras apresentam ditongo.

Alternativas
Comentários
  • Impossível, "Também" não possui ditongo, muito menos "Amaram".

    ANULADA!

  • Possui ditongo sim pela fonética:
    TAM - BEIM
    A - MA - RAUM
    Palavras com som nasal (terminadas em M, ão, ãe...) leva-se em contra o efeito de som que liberam. Nos casos citados, o efeito do som é de uma vogal, formando assim, o ditongo ;)

  • Fiquei muito em dúvida com esta questão!

  • palavras terminadas em (AM OU EM)  terminam em ditongo. valeu galera

  • pessoal a letra D porque nao e a certa?

     

    História / órfão / saguão.elas nao apresenta ditongo

  • Saiba que:

    - Na terminação -em em palavras como ninguémtambémporém e na terminação -am em palavras como amaramfalaram ocorrem ditongos nasais decrescentes.

    Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal. 
    Por Exemplo:

    pai (a = vogal, i = semivogal)

  • Erivando a letra D não é a correta, pois saguão é tritongo.

  • ENCONTROS VOCÁLICOS

    Ditongo

    a) Decrescente: encontro de vogal com semivogal;

    ------->oral (lei, mal, mau, véu) ou

    ------->nasal (  amam= a/m/ã/u     amem= a/m/e/i    também= t/ã/b/e/i).



    b) Crescente: encontro de semivogal com vogal;

    --------> oral (água, sábio, série) ou

    --------> nasal (frequente), pinguim, quando).

     

    Fonte: http://jmpport1.blogspot.com.br/

  • pow  galerla mais a questão  fala ditongo e não ditongo nasal  putz.;(

  • mas pq não seria a letra e)  ?

  • Gabarito C

    Questão com ditongos nasais

     

    A)Pão-ditongo \ pa-ís-hiato \tam-bém-(bêin) ditongo nasal

    B)a-lam-bi-que \ho-je \ pi-au-i -ditongo

    C)tam-bém-(bêin) ditongo nasal \ mão ditongoa-ma-ram (raun)-ditongo nasal

    D)his--ria ditongo \or-fão ditongosa-guão tritongo

    E)sa-ú-de hiato\  sau-da-de ditongo \ pi-a  hiato

  • a) Pão / país / também.

    PÃO ---- DITONGO 

    PA- ÍS ---- HIATO 

    TAM - BÉM ---- DITONGO DECRESCENTE NASAL 

     

    b) Alambique / hoje / Piauí.

    ALAM - BI - QUE --- DITONGO CRESCENTE ORAL 

    HO - JE --- DÍGRAFO 

    PI - AU - Í  --- DITONGO DECRESCENTE ORAL 

     

    c) Também / mão / amaram.

    TAM - BÉM ---- DITONGO DECRESCENTE NASAL 

    MÃO --- DITONGO 

    A - MA- RAM --- DITONGO DECRESCENTE NASAL 

     

    d) História / órfão / saguão.

    HIS - TÓ - RI - A --- HIATO 

    ÓR - FÃO ---- DITONGO 

    SA - GUÃO - TRITONGO 

     

    e) Saúde / saudade / pia.

    SA - Ú - DE --- HIATO 

    SA - U - DA - DE ---- HIATO 

    PIA ---- DITONGO DECRESCENTE ORAL 

  • questãozinha do capeta.

  • Respondendo John

    Porque saúde tem hiato

    Sa-ú-de

  • Se ditongo é uma vogal e uma semivogal ou vice versa em uma mesma sílaba, tasquei logo a letra D. Nem lembrava q existia ditongo nasal. Português dos infernos!

  • gab.C

    já tô começaaaando a ficar blindado com esse negócio de ditongo nasal

  • Também : "Tam-bẽi" : ditongo decrescente nasal

    Mão: ditongo decrescente nasal

    Amaram: "A-ma-rão" : ditongo decrescente nasal

    GAB:C

  • Escorreguei gostoso na banana.

    Da questão


ID
1661059
Banca
IOBV
Órgão
Prefeitura de Apiúna - SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das opções abaixo há um ditongo?

Alternativas
Comentários
  • Ditongo:  vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. NingUÉm (d)

  • A palavra "ninguém" possui o ditongo nasal "em". Isso acontece porque a consoante "m" dessa sílaba, por estar em final de palavra, tem o som de "ei", como se estivéssemos dizendo "ninguei". 

  • Deve-se estar atento aos sons nasalizados. Principalmente o "m" acompanhado da vogal "e". Porém este assunto é muito controverso.

  • Não estou 100% certo, mas fiz da seguinte forma. Primeiramente, usei a regra da consoante "m", que no final da palavra pode representar uma vogal. Todavia, por conta do UE pensei "ih rapaz virou tritongo" contudo, o GU é um dígrafo, ou seja, 2 letras que ao serem pronunciadas emitem um único som. Logo, desconsiderei a vogal "u" e levei conta o que sobrou o "EI" no final.  

  • Jéssica Pires, atenção! Já caí várias vezes nesse seu erro de interpretação, e a alternativa está correta pela explicação dada pela Elisabeth. Você se equivocou na justificativa.
  • Dígrafos não formam encontros consonanteis e nem vocálicos!

    ch, lh, nh, rr, sc, sç, ss, xc, gu e qu = 2 letras um som.

     

    Ditongo: encontro de 2 SONS vocálicos (vogal + semi vogal). 

    Ditongo nasal: além de passar pela cavidade bucal, também passa pela nasal.

    Ex.: pão, mãe, realizam, bem e falaram. 

  • NINGUÉM: ditongo  (vogal + semivogal). 

    SAGUÃO: tritongo (2 semivogais + 1 vogal)

  • O ditongo está na última sílaba da palavra "ninguém". Mas não por conta do "u" e do "e". Seria, na verdade, porque a última sílaba "guém", foneticamente apresenta o ditongo "ei" nasalizado por força do "m" ao final da palavra: |é| |i| |n|. Mais ou menos por aí!

  • a) saída - SA - Í - DA  --- ( VOGAIS SEPARADAS) NÃO TEM DITONGO 

    b) hiato  HI- A- TO ----- ( VOGAIS SEPARADAS) NÃO TEM DITONGO TEM HIATO Rsrsrs!!

    c) saguão - SA - GUÃO ( SEMIVOGA , VOGAL, SEMIVOGAL ) TRITONGO 

    d) ninguém ( NIN - GUÉM ) ( SEMIVOGAL E VOGAL JUNTAS NA MESMA SÍLABA (DITONGO) 


ID
1665421
Banca
IESES
Órgão
TRE-MA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           A ÁGUA QUE VEM DO AR

Na falta de chuvas, ninguém precisa passar sede. E nem depender da dessalinização do mar, um processo caro e de logística complexa. Conheça a região no meio do deserto chileno que tira água do ar, sem gastar um pingo de energia.

                                        Por: Fellipe Abreu; Luiz Felipe Silva. Editado por: Karin Hueck. Adaptado de:

                                        http://super.abril.com.br/ideias/a-agua-que-vem-do-ar Acesso em 18 jul. 2015.

      Entre a longa Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, no país mais esticado do mundo, está o maior deserto latino-americano, o chileno Atacama. A aridez domina a região e os municípios próximos - são quase 1.500 km de extensão onde a média de chuvas é de 0,1 mm ao ano, com áreas onde a água fica sem cair por séculos. Nesse mar de sequidão, fica a região de Coquimbo, no município de Chungungo, que é banhado pelo mar, e onde choveu apenas cinco vezes em todo o ano de 2013. Na área, a média histórica de chuvas é de apenas 100 mm ao ano - contra 1.500 mm em São Paulo, por exemplo. Mas, ao contrário da capital paulista, aqui não falta água - é possível tirá-la do ar. 

      O que acontece em Coquimbo é que faltam chuvas, mas sobram nuvens hiperúmidas. São as "nieblas costeras", que se formam sobre a orla, movem-se em direção ao continente e acabam aprisionadas por uma serra, num fenômeno chamado de camanchaca, as "chuvas horizontais". A camanchaca acontece em condições muito específicas de geografia, clima e correntes marítimas, e é bem comum ao longo do litoral peruano e chileno. Essa neblina é composta por minúsculas gotas de água, que, de tão leves, se mantêm suspensas no ar. Se a nuvem encontrar algum tipo de obstáculo, as partículas de água se chocam umas com as outras e começam a se concentrar. Alcançam, então, peso suficiente para cair, virar gotas de água, e deixar um rastro de umidade por onde passam. Nas regiões em que o fenômeno acontece, é comum encontrar árvores eternamente encharcadas e animais com os pelos molhados o tempo todo. A umidade é visível por aqui. Nas altitudes entre 600 e 1.200 metros, onde o fato é mais intenso, a vegetação é abundante e frondosa - ao contrário das zonas em que as neblinas costeiras não acontecem, e que têm solo seco e pouca flora. Foi observando esse contraste que, há 50 anos, pesquisadores da Universidad de Chile tiveram uma ideia: se a água não cai das nuvens, será que daria para pegá-la de dentro delas? Assim nasceu a ideia dos atrapanieblas (em português, algo como "capta-nuvem") - artefatos criados para tirar, literalmente, água do ar.  

      As engenhocas são simples: basta esticar malhas de polietileno de alta densidade (parecidas com as que são usadas para proteger plantações do sol), de até 150 metros de largura, entre dois postes de madeira ou aço. A neblina passa pela malha, mas os fios de plástico retêm parte da umidade, que condensa, vira água e escorre até uma canaleta que leva a um reservatório. O negócio é barato e eficiente: cada metro quadrado da malha capta, em média, 4 litros de água por dia, e um atrapaniebla de 40 m2 custa entre US$ 1.000 e 1.500. Para melhorar, o modelo é 100% sustentável. Não atrapalha a flora e a fauna, e funciona durante quase o ano todo, o que torna possível planejar a produção de água. Mas não para por aí: a verdadeira vantagem é que os atrapanieblas não utilizam luz elétrica. Diferentemente de outros métodos caros de obtenção de água em regiões secas, como a dessalinização do mar, eles não precisam de energia para funcionar. O vento trata de espremer as nuvens pelas malhas, e a gravidade cuida de carregar a água até os baldes. Perfeito.

      Infelizmente, o projeto não é replicável no mundo todo por causa das condições necessárias de clima e temperatura. Mas países como México e Peru também utilizam a técnica. No árido Estado de Querétaro, na região central do México, e nas secas áreas costeiras do Peru - que inclui a capital Lima, onde a média anual de pluviosidade é de menos de 10 mm, mas cuja umidade relativa do ar chega a 98% -, o projeto já funciona em larga escala. O maior complexo de malha do mundo, contudo, localiza-se em Tojquia, Guatemala: são 60 captadores que, ao todo, compõem uma rede de 1.440 m2 e captam quase 4 mil litros de água diariamente, abastecendo cerca de 30 famílias. Sem gastar energia.  

Observe a acentuação da palavra “diluída". Agora escolha a alternativa que contenha uma palavra que seja acentuada pela mesma razão.

Alternativas
Comentários
  • Diluída segue a regra dos hiatos tônicos, com I como vogal tônica (vogal mais forte) e como segunda vogal do hiato, e que fica sozinha (di-lu-í-da), como é o caso de concluíram.

  • Regra do Hiato: O "i" e o "u", quando estiveram na sílaba tônica, sozinhos ou seguidos de "s", não acompanhados de "l", "m", "n", "r","z", "nh" e formarem hiato, serão acentuados

  • Gabarito letra C - Trata-se de um Hiato (Con-clu-í-ram).

  • Regra do Hiato

    Di-lu-í-da
    Con-clu-í-ram

    hiatos em "I" ou "U" tônicos (com ou sem "S") recebem acento agudo quando:
    não forem seguidas de nh - ex: rainha
    não repetirem a vogal - ex: xiita
    não formarem sílaba com consoante que não seja o "S" - ex: juiz

  • alguém sabe qual é a regra de acentuação de "íris"?

  • Íris fica na regra das paroxítonas terminadas em "i" ou "is", como ágeis, lápis, férteis, fósseis, júri...

  • A palavra "íris" não é HIATO.

  • 4ª vez seguida que respondo essa mesma pergunta, mas tem alternativas diferentes

  • GABARITO: LETRA C

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U)

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1688098
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Terapeuta junta quase 40 livros de colorir e coleção vira objeto de estudo

     Os livros de colorir para adultos se tornaram um fenômeno de vendas, mas enquanto alguns não se tornam fãs tão adeptos, a terapeuta Simone Mascarenhas aproveitou a sua coleção pessoal para usá-la como objeto de estudo. Após ganhar o primeiro exemplar em abril deste ano, a moradora de Sorocaba (SP) já possui 40 livros do tipo. “Achei interessante. Fui comprando outros para colorir e estudar esse movimento com um foco mais sociológico.”
    Simone tem 46 anos e conta que dedica até duas horas diárias, geralmente à noite, para a atividade. Ela também busca por vídeos na internet que trazem ideias e inspiração para colorir. A mesa espaçosa com dezenas de lápis de cor organizados em potes mostram um gosto antigo que voltou a integrar a rotina da terapeuta. “Já fiz cursos de desenho e pintura, mas já faz uns 30 anos que estudei isso. Agora que retomei o hobby, estou relembrando as técnicas e até estudando de novo.”
    A febre dos livros de colorir chamou a atenção de Simone, não só pela retomada de uma atividade que lhe dava prazer, mas também pela mudança de comportamento que tem observado nas pessoas. “A partir do momento em que adotam esses livros de colorir como um hobby, as pessoas deixam um pouco de lado as redes sociais e param de se preocupar com a vida dos outros para prestar mais atenção em si mesmas, conhecer gente nova, desenvolver a criatividade e até despertar um lado artístico”, explica.
    Segundo a terapeuta, a atividade contribuiu para melhorar a qualidade das relações. “Melhorou a interação familiar porque os pais estão sentando com os filhos para pintar o livro. Tenho visto idosos pintando, se divertindo e achei isso muito bacana. Os temas dos desenhos tendem a despertar a vontade de pesquisar, aprender, conhecer e até viajar”, ressalta Simone.
    Os benefícios também puderam ser percebidos na rotina dela. “Na correria do dia a dia, a gente se esquece de prestar atenção em coisas novas. Agora eu sempre passo na livraria para ver e comprar as novidades que me agradam. Pintar me distrai e estimula minha curiosidade porque eu quero saber que flor é aquela, que lugar é aquele do desenho e ‘quebro a cabeça’ até achar os nomes para saber mais a respeito”.

Perfeccionismo
Os livros, lançados no Brasil no final de 2014, têm temas que vão desde a natureza até histórias em quadrinhos, mas são os que reproduzem mandalas que ficam entre os preferidos da terapeuta.
    Os materiais utilizados para pintar são os mais variados: lápis de cor, canetinhas, tintas e o que mais a criatividade permitir. “Já vi pessoas usando vários [materiais], como glitter e até maquiagem, algo que nunca pensei em usar para pintar. Sempre estou experimentando coisas novas também e misturo materiais no mesmo desenho. Mas sou perfeccionista, se erro uma parte, fico irritada”, revela Simone.

Livro próprio
   Entre a pintura de um jardim e outro, Simone plantou uma ideia na cabeça: a de criar seu próprio livro. Mas, por enquanto, o projeto ainda é apenas uma semente. Um sonho que, segundo ela, resolveria defeitos encontrados em alguns exemplares. “Alguns livros não têm papel de boa qualidade e poucos deles indicam quais são os materiais adequados para pintar. É frustrante quando estraga a página. Outra falha é que não trazem os nomes das flores, lugares e outras coisas”, aponta a terapeuta.
   Questionada sobre um possível tema, ela não hesita. “Por que não comidas, frutas coloridas? Percebo nos desenhos de alguns títulos que foram feitos com cuidado, tem amor e carinho no trabalho. Gostaria de criar um que fosse bem feito, que ajudasse as pessoas e informasse, evitando o consumismo exacerbado dos materiais porque, muitas vezes, o vendedor não sabe indicar o correto”, completa.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2015/07/ terapeuta-junta-quase-40-livros-de-colorir-e-colecao-vira-objeto-de-estudo.html

Assinale a alternativa que apresenta, na sequência, palavras que tenham um tritongo, um encontro consonantal e um dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva Correta D.

    Tritongo: quando três vogais estão juntas na mesma sílaba. Ex: Quais

    Encontro consonantal:  é a sequência de duas ou mais letras com sons consonantais na mesma palavra.

     PUROS ou PERFEITOS: quando acontecem entre as consoantes de uma mesma sílaba. Ex: a-tle-ta

    Tampa = 2 sílabas / 5 letras / 4 fonemas (o dígrafo aqui é o encontro das letras “am” que forma o som único /ã/; dígrafo vocálico).

    Sua vitória está próxima. DEUS é contigo!


  • Dígrafo: duas letras, um fonema. Ou, duas letras, um único som.

    Exemplo: banho, arroz, querido É diferente de encontro consonantal, pois neste há encontro de duas consoantes com sons distintos, como por exemplo em cartela, costela. Para treinar, teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.*

    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz equ em querido, emitimos apenas um fonema?

    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lh, nh, ch, rr, ss, qu e gu(seguidos de e ou i), sc, sç, xc, xs.

    Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto, a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.
    Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro termo não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que acontece no segundo termo.

    Portanto, fique atento aos dígrafos “gu” e “qu” seguidos de e ou i!

    Vejamos alguns exemplos de palavras com dígrafos:

    alho = lh
    chuva = ch
    ninho = nh
    carro = rr
    assistir = ss
    águia = gu
    aquilo = qu
    nascer = sc
    descer = sc
    cresça = sç
    exceção = xc
    exsurgir = xs

    Além desses, há os chamados dígrafos vocálicos, os quais são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un): amparar, antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo, fundo.

    Interessante: Uma observação que podemos fazer é que toda segunda letra do dígrafo não compreende um fonema, mas sim uma letra diacrítica, ou seja, ela constata que tipo de som deverá ser emitido. Lembre-se também que o “h” não é um fonema, mas uma letra, considerada etimológica, ou seja, que permanece em nosso idioma por uma questão de origem.
    * http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/digrafo.htm, acesso em 11/01/2016
  • Galera vou tentar detalhar um pouco, se houver quaisquer sugestões eu mudo depois.

    Precisamos de :  um tritongo, um encontro consonantal e um dígrafo.

     

     a) Queijo (u não é pronunciando, por tanto não é uma semivogal) – por-ta (Encontro Consonantal Impuro) – cha-ve (Dígrafo)

     b)Ma- ri-nhei-ro (Ditongo) – por-ta (Encontro Consonantal Impuro)  – iguais - (tritongo - SV, V, SV)

     c)Iguais (tritongo - SV, V, SV) – tampa - tãpa (Dígrafo vocálico)  – marinheiro (Ditongo) 

     d)Quais (Tritongo SV (U)  V(A) SV (I) – a-tle -ta (Encontro Consonantal puro)  – tampa  tãpa (Dígrafo vocálico)

     e) Queijo (u não é pronunciando, por tanto não é uma semivogal) – tampa - tãpa (Dígrafo vocálico)–  cha-ve (Dígrafo)

     

  • gabarito letra (D)

  • Essa questão foi muito inespecífica, visto que há dois tipos de encontros consonantais: perfeitos e imperfeitos (Prof.ª Flávia Rita). Além do mais a alternativa "C" não pode ser considerada incorreta, pois também possui o que a questão pede. Vejamos:

     

    a)      QUEIJO – possui um ditongo decrescente [V+SV] (qe.i.jo); visto que a letra “U” não é pronunciada, não se trata de uma semivogal, mas é nula.

    PORTA – encontro consonantal imperfeito (POR-TA)

    CHAVE – dígrafo consonantal (xa.ve)

     

    b)      MARINHEIRO – dígrafo consonantal (ma.ri.!e.i.ro) e ditongo decrescente [V+SV]

    PORTA – encontro consonantal imperfeito (POR-TA)

    IGUAIS – tritongo [SV+V+SV]

     

    c)      IGUAIS – tritongo [SV+V+SV]

    TAMPA – dígrafo vocálico (tã.pa) e encontro consonantal imperfeito (TAM-PA)

    MARINHEIRO – dígrafo consonantal (ma.ri.!e.i.ro) e ditongo decrescente [V+SV]

     

    d)     QUAIS - tritongo [SV+V+SV]

    ATLETA - encontro consonantal perfeito (A-TLE-TA)

    TAMPA – dígrafo vocálico (tã.pa) e encontro consonantal imperfeito (TAM-PA)

     

    e)      As palavras da alternativa “E” já foram explicadas acima.

     

    Se observarmos, tanto a alternativa "C" como a "D" possuem as estruturas pedidas no enunciado e na mesma ordem: TRITONGO, ENCONTRO VOCÁLICO e DÍGRAFO.

     

    Espero ter contribuído. ;)

  • Quando existe digrafo ex:Queijo o U não é pronunciado logo não forma tritongo e sim digrafo . espero ter ajudado

  • GABARITO D

    Por que a palavra "queijo" não é tritongo?

    A letra U, nesse caso, é indiferente. Por exemplo: Queijo / Qeijo (No último caso, não é pronunciada)

    Já a palavra "iguais", por exemplo, sem a vogal "U" ficaria "Igais" mudando, completamente o sentido.

    Logo...

    Se se você retirar a vogal U da palavra e não mudar o sentido, será ditongo. Ex.: Queijo

    Se se você retirar a vogal U da palavra e mudar o sentido, será tritongo. Ex.: iguais

  • A letra C também está correta.

    c)     IGUAIS – tritongo [SV+V+SV]

    TAMPA – dígrafo vocálico (tã.pa) e encontro consonantal imperfeito (TAM-PA)

    MARINHEIRO – dígrafo consonantal (ma.ri.!e.i.ro) e ditongo decrescente [V+SV]


ID
1699633
Banca
Instituto Acesso
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo tomará por base os versos iniciais da canção “Mesmo que seja eu", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos: 

“Sei que você fez os seus castelos / E sonhou ser salva do dragão. / Desilusão, meu bem. / Quando acordou, estava sem ninguém 

Há encontro vocálico nas palavras da seguinte série: “Sei que você fez os seus castelos / E sonhou ser salva do dragão. / Desilusão, meu bem. / Quando acordou, estava sem ninguém..."

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Quan-do    a-cor-dou   nin-guem

  • Estranho, pq na palavra nin-guém, a letra "u" não é pronunciada, ocorre um dígrafo consonantal oscilante, e não um encontro vocálico...

  • Há encontro vocálico em:

    quando =  quã.do       ( sv + v)  = ditongo encontro de semivogal + vogal na mesma sílaba

    acordou = a.cor.dou   ( v + sv) = ditongo encontro de vogal + semivogal na mesma sílaba

    ninguém = ni.guei      ( sv + v + sv) = tritongo encontro de semivogal + vogal + encontro de semivogal na mesma sílaba

     

     

  • Gabarito A

    QUANDO - tando o U quanto o A são proninciados então é ditongo crescente 

    ACORDOU -  O e U ditongo decrescente 

    NINGUÉM - o U não é procinciado porém o M faz som de I portanto temos um ditongo nasal (NINGUÉI)

     

    ESPERO TER AJUDADO.

  • Hiatos Quando as vogais se encontram em sílabas diferentes, embora estejam em sequência, temos um hiato. Veja a diferença entre sai e saí. Em sai temos um ditongo, com as duas vogais na mesma sílaba, enquanto em saí temos um hiat, pois as duas vogais estão em sílabas diferentes (sa-í).

    Exemplo: hi-a-to   /    en-jo-o    / ál-co-ol

     

    Não entendi o gabarito.

  • Alguém pode comentar os erros das demais opções?

  • Eu acho que entendi aqui. Na verdade o tema encontros vocálicos se trata de fonologia, ou seja, os sons e não a grafia. 

    a) quan-do / a-cor-dou / nin-gm.

     b) sei / que (dígrafo = duas letras formam um som) / meu.

     c) seus / so-nhou / sal-va.

     d) sal-va / dra-gão / qua-ndo

     e) nin-gm / so-nhou / es-ta-va.

     

    ERREI ESSA MAS APRENDI PARA A VIDA TODA 

  • A palavra ninguém é reconhecida como um ditongo nasal [ém]. Nesse sentido fazendo uma analogia, talvez até errada, mas se esse ditongo é nasal, então talvez pode-se assumir como um encontro vocálico dado a definição de ditongos.

  • Alguém explica o "que"... Não é ditongo crescente pq são semi-vogais, é isso? Perdão pela ignorância

  • É interessante, ninguém é um ditongo nasal

    E salva deveria ser ditongo, pois o L tem som de U, mas parece que não é

  • É interessante, ninguém é um ditongo nasal

    E salva deveria ser ditongo, pois o L tem som de U, mas parece que não é

  • É interessante, ninguém é um ditongo nasal

    E salva deveria ser ditongo, pois o L tem som de U, mas parece que não é

  • Bruno AT

    "que" eu sei que é dígrafo.

  • essa questão deve ter sido anulada. pq nenhuma hipótese bate.


ID
1700860
Banca
Quadrix
Órgão
CRESS-PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conselho Europeu pede divisão de refugiados entre países da UE 

        O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, convocou os estados membros da UE a aceitar dividir o acolhimento de ao menos 100 mil refugiados, para aliviar a pressão sobre os países na linha de frente da crise migratória.
       "Aceitar mais refugiados é um importante gesto de solidariedade real. Uma divisão justa de ao menos 100.000 refugiados entre os Estados da UE é o que precisamos agora", disse Tusk em uma coletiva de imprensa junto ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban.
      Vários países europeus já rejeitaram quotas de divisão de refugiados – e com números muito inferiores aos 100.000 – e em uma cúpula em junho acordaram apenas acolher voluntariamente 32.000 pessoas procedentes de Síria e Eritreia, menos dos 40.000 propostos pela Comissão Europeia em maio. 
      Na mesma entrevista, Orban disse que a crise de migrantes não é um problema europeu, mas alemão, ao defender a política de seu governo para enfrentar a onda de refugiados que passa por seu país rumo à Alemanha.
     "O problema não é um problema europeu, é um problema alemão", disse Orban em uma coletiva de imprensa em Bruxelas.
     "Ninguém quer ficar na Hungria, na Eslováquia, na Estônia, na Polônia. Todos querem ir à Alemanha. Nosso trabalho consiste apenas em registrá-los, e faremos isso", afirmou em uma coletiva de imprensa com o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.
     "Os húngaros, os europeus têm medo, porque é possível ver que os líderes europeus (...) não são capazes de controlar a situação", acrescentou o primeiro-ministro, cujo país é criticado por ter erguido uma cerca metálica em sua fronteira com a Sérvia.
     "Peço que Schulz diga aos deputados europeus que parem de criticar a Hungria, porque está fazendo o que é obrigada a fazer", afirmou Orban. 

(g1.globo.com/) 

A regra de acentuação que justifica o uso do acento agudo em “países” é a mesma que justificaria seu uso em “rainha”, não fosse o caso de, nesta última palavra, a sílaba “i” ser seguida, na sílaba seguinte, de “nh”. Qual é, portanto, a regra que justifica a acentuação em “países”?

Alternativas
Comentários
  • Acentue o i e o u tônicos, quando forem a segunda vogal do hiato. Ex: sda, sde.
    Nem o i nem o u recebem acento quando aparecerem antes de nh (rainha), ou quando estiverem na mesma sílaba de l, m, n, r e u. Ex: Saul, sair, ruim...

  • Para haver acento obrigatório nos hiatos, estes devem crumprir os seguintes requisitos:

    . I ou U serem a segunda vogal do hiato

    . Ser a vogal tônica

    . Aparecer sozinho ou seguidos de S na mesma sílaba

    . Após a sílaba não pode haver NH

     

    Exemplos: Sa-ú-de, Pa-ís, Ju-í-za...

     

    Lembrando que com o restante das palavras pode ocorrer hiato com outras vogais que não o I e o U, porém não haverá acento. Exemplo: Jo-e-lho.

     

    Fonte: Professor Paciello e Priscila do Alfacon,

    Bons Estudos!!

  • Hiato- recebem acento ''i'' ou ''u'' quando:

    -sejam a segunda volgal do hiato

    -sejam tônicas

    -estejam sozinhas ou com ''S'' na mesma sílaba 

    -não sofram nasalização.

  • Hiatos= I/U sozinhos ou seguidos por "S"

    Ex: Saída; Egoísmo.

  • fácil.

  • b-

    Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando fazem hiato com vogal anterior, sozinhos ou acompanhados de "s". Exceto em -nh, q nao leva acento


ID
1701568
Banca
CONSESP
Órgão
DAE-Bauru
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as palavras a seguir.

Mês – Más – Há – Nós

Essas palavras são classificadas como

Alternativas
Comentários
  • LETRA "B"


    Monossílabos Tônicos

      Possuem autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase onde aparecem. Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em:

    a(s): lá, cá 
    e(s): pé, mês 
    o(s): só, pó, nós, pôs


  • desde quando um monossílabo pode ser proparoxítona?

  • Monossílabos = palavras com apenas uma sílaba e essa é tônica.

     

    GABARITO: B.

  • Por que a alternativa E está Incorreta?

  • Leandro uma palavra paroxítona é caracterizada por ter a penúltima sílaba mais forte (ex.: ca-CHOr-ro), logo, inexiste paroxítona com a última sílaba tônica (forte). Também é impossível dizer que uma monossílaba (palavras que comportam apenas uma silaba, como: sol, mar, lua, mel, etc.) possa ser paroxítona, pois não há nela outra sílaba diferente para dizer que a penúltima é a mais forte (ex.: na palavra "can-to" há pelo menos 2 sílabas, assim tenho dois elementos para avaliar. Já que a penúltima sílaba "can" é a mais forte, será uma palavra paroxítona, mas se a última fosse mais forte, seria uma oxítona).

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1701571
Banca
CONSESP
Órgão
DAE-Bauru
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras “tetra”, “represa” e “clima” têm, em comum,

Alternativas
Comentários
  • LETRA "B"


    Encontros Consonantais

    O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal.Existem basicamente dois tipos:

    - os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se... 

    - os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...

    Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo,psi-có-lo-go...


  • TE-TRA

    RE-PRE-SA

    CLI-MA

    Todas as palavras têm ENCONTRO CONSONANTAL em comum

    LETRA: B

  • A questão quer saber o que as palavras “tetra”, “represa” e “clima” têm em comum. Vejamos:

     . 

    tetra”, “represa” e “clima

     . 

    A) ditongo crescente.

    Errado.

    Ditongo crescente: ocorre quando a semivogal vem antes da vogal. (SV + V). Nesse caso, há um crescimento sonoro (do som mais fraco para o som mais forte). Ex.: á-gua, sé-rio, o-blí-quo...

     . 

    B) encontro consonantal.

    Certo. Temos os seguintes encontros consonantais: "tr", "pr" e "cl".

    Encontro consonantal é a sequência de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: pedra (pe-dra)

     . 

    C) hiato.

    Errado.

    Hiato: é o encontro de duas vogais (V + V) em sílabas diferentes. Ex.: pa-ís, pi-a-da, po-é-ti-co...

     . 

    D) dígrafo.

    Errado.

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema. Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "Xávi", ocorre o dígrafo "ch". Dígrafos consonantais: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. Dígrafos vocálicos: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     . 

    E) ditongo decrescente.

    Errado.

    Ditongo decrescente: ocorre quando a vogal vem antes da semivogal (V + SV). Nesse caso, há um decrescimento sonoro (do som mais forte para o som mais fraco). Ex.: céu, ou-tro, pa-péis...

     . 

    Gabarito: Letra B

  • Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema. Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "Xávi", ocorre o dígrafo "ch". Dígrafos consonantais: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. Dígrafos vocálicos: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     . 


ID
1703371
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ortografia da língua portuguesa sofreu algumas alterações, a fim de unificar a escrita do português brasileiro e do português europeu. Entre as alterações estão as seguintes:

1 - Eliminação do acento agudo nos ditongos abertos -ei, -oi e -eu das palavras paroxítonas.

2 - Inclusão do hífen em vocábulos derivados por prefixação cujo prefixo terminar por vogal igual à vogal inicial do segundo elemento.

3 - Eliminação do hífen em vocábulos derivados por prefixação, cujo prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com consoante.

Levando-se em conta as regras acima, analise as asserções e, em seguida, marque a alternativa CORRETA:

I. Em geleia, heroico e Coreia, o acento agudo foi eliminado atendendo ao acordo.

II. As palavras anéis, herói e chapéu se enquadram na regra 1, portanto aqui estão indevidamente grafadas com acento.

III. Contrarregra e microssistema passaram a ser escritos sem hífen, atendendo ao que está explicitado na regra 3.

IV. Co-operar e co-ordenar passaram a ser grafadas com hífen, atendendo à regra 2.

Alternativas
Comentários
  • ITEM IV – ERRADO – Co-operar  e co-ordenar passaram a ser grafadas com hífen, atendendo à regra 2.


    Com relação às palavras Co-operar e co-ordenar estão erradas, conforme o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 23) aduz:


    “O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperação, cooptar, coocupante.”(Grifamos).


  • ITEM III – CORRETA - Contrarregra microssistema passaram a ser escritos sem hífen, atendendo ao que está explicitado na regra 3.


    Com relação à palavra CONTRARREGRA E MICROSSISTEMA estão corretas, conforme o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 23) aduz:


    “Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se as letras. Exemplos: sociorreligioso; antirrábico; antirracismo; antirreligioso; antirrugas; antissocial; biorritmo; contrarregra; contrassenso; cosseno; infrassom; microssistema; minissaia; multissecular; neorrealismo; neossimbolista; semirreta; ultrarresistente; ultrassom.”(Grifamos).

  • ITEM II – CORRETA - As palavras anéis, herói chapéu se enquadram na regra 1, portanto aqui estão indevidamente grafadas com acento.


    Com relação às palavras ANÉIS, HERÓI, CHAPÉU estão corretas, conforme o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 19) aduz:


    “Permanece o acento agudo nos monossílabos tônicos e oxítonos terminados em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: dói, céu, papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus.”(Grifamos)

  • ITEM I – CORRETA - Em geleia, heroico e Coreia, o acento agudo foi eliminado atendendo ao acordo.


    Com relação a palavra geleia, heroico e Coreia, o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 18) aduz:


    “3.1 Desaparece o acento dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos, v.g., alcateia, androide, apoia, asteroide, boia, celuloide, claraboia, colmeia, Coreia, debiloide, epopeia, estoico estreia, geleia, heroico, ideia, jiboia.” (Grifamos). 

  • Valeu pela aula. Estava com muita dúvida.

  •  Eliminação do hífen em vocábulos derivados por prefixação, cujo prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com consoante. Não concordo pois não é qualquer consoante, apenas r o s.

  • Sao todos muito bons..parabens!!! (Com acento no "e", pois trata-se de palavra oxitona terminada em "ens" rss)











  • Só consertando o item II comentado pelo nosso colega  Henrique Fragoso:
    Regra 1 - Eliminação do acento agudo nos ditongos abertos -ei, -oi e -eu das palavras paroxítonas.
    ITEM II --> ERRADO  As palavras anéis, herói e chapéu se enquadram na regra 1, portanto aqui estão indevidamente grafadas com acento.

    Não, as palavras anéis, herói e chapéu são OXÍTONAS terminadas em ditongo aberto e NÃO paroxítonas portanto, estão devidamente grafadas.GABARITO (C) APENAS I e III  SÃO VERDADEIRAS.
  •  Eliminação do hífen em vocábulos derivados por prefixação, cujo prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com consoante. 

    DISCORDO... E SE FOSSE O "H"?!

    QUALQUER QUER DIZER "TODOS".

  • Wilma Amorin e Alfred Morais,

     

    Cuidado, vocês estão discutindo a regra número 3, ao invés de discutir as assertivas I, II, III e IV. As 3 primeiras regras são informações dadas pela questão, não estão sob discussão. Mesmo que a regra 3 estivesse incompleta e devesse conter a informação sobre as consoantes serem apenas r e s, a assertiva III que foi a única relacionada a ela, contém exatamente um exemplo de segundo elemento começando com r e outro começando com s. Além disso, não existe a palavra "qualquer" escrita em nenhum lugar da regra 3.

     

    É verdade que abriria sim margem para discussão com a banca depois, mas é bem mais fácil responder o que a questão está perguntando.

     

    Bons estudos!!

  • APENAS COMPLEMENTANDO:

    prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA e ULTRA passaram a exigir hífen diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo. 
     

    os prefixos ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE passaram a exigir hífen diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo. 
     

    os prefixos CIRCUM e PAN exigem hífen somente diante de palavras iniciadas pelas consoantes H, M, N ou por vogal idêntica à do prefixo. Diante de outras consoantes, o prefixo CIRCUM se aglutina. 
     

    o prefixo SUB exige hífen somente diante de palavras iniciadas pelas consoantes B, H e R. 
     

    o prefixo CO exige hífen somente diante de palavras iniciadas pela consoante H. 
     

    os falsos prefixos AERO, AGRO, BIO, ELETRO, ENTRE, GEO, HIDRO, MACRO, MAX, MICRO, MINI, MULTI, PLURI, RETRO etc. exigem hífen somente diante de palavras iniciadas pela consoante H ou por vogal idêntica à do prefixo.


ID
1712857
Banca
IESES
Órgão
CRM-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto responda à seguinte questão.

TECNOLOGIA PARECE ALTERAR CARÁTER DE AMIZADES JUVENIS
 HILARY STOUT – THE NEW YORK TIMES

Antigamente, as crianças conversavam fisicamente com seus amigos. Aquelas horas passadas no telefone da família ou na companhia de amigos do bairro desapareceram muito tempo atrás. Hoje, porém, até mesmo trocar _______ por celular ou e-mail está __________ . Para os adolescentes e pré-adolescentes atuais, a amizade parece se desenrolar cada vez mais por meio de minitextos, SMSs ou nos fóruns muito públicos de Facebook ou MySpace.
Boa parte das preocupações com esse uso da tecnologia tem sido voltada, até agora, a suas implicações no desenvolvimento intelectual das crianças. Mas especialistas começam a estudar um fenômeno profundo: a possibilidade de a tecnologia estar mudando a própria natureza das amizades das crianças.
“De modo geral, os temores suscitados pelo ciberbullying e o sexting (troca de mensagens com textos e imagens de teor sexual) têm ocupado o primeiro plano, deixando em segundo plano um olhar sobre coisas realmente nuançadas, como a maneira como a tecnologia está afetando o caráter de proximidade de amizade”, disse Jeffrey G. Parker, professor-associado de psicologia na Universidade do Alabama, que estuda as amizades infantis desde a década de 1980. “Estamos apenas começando a analisar essas modificações sutis.”
A dúvida é se todo esse envio de mensagens e a participação em redes sociais on line permite aos adolescentes e crianças ficar mais em contato com seus amigos e lhes dar mais apoio – ou se a qualidade de suas interações está sendo prejudicada pela ausência de intimidade e da troca emocional dadas pelo tempo passado fisicamente juntos.
Ainda é muito cedo para saber a resposta. Escrevendo no periódico “The Future of Children”, Kaveri Subrahmanyam e Patricia M. Greenfield, psicólogos, [...] observaram: “Evidências qualitativas iniciais indicam que a facilidade das comunicações eletrônicas pode estar fazendo os ‘teens’ terem menos interesse em comunicação cara a cara com seus amigos. São necessárias mais pesquisas para avaliar até que ponto esse fenômeno está presente e quais seus efeitos sobre a qualidade emocional de um relacionamento”.
Mas a questão é importante, acreditam estudiosos, porque as amizades infantis estreitas ajudam as crianças a ganhar confiança em pessoas de fora de seu círculo familiar e a deitar as bases para relacionamentos adultos saudáveis. “Não podemos deixar que os relacionamentos bons e estreitos desapareçam. Eles são essenciais para permitir que as crianças brinquem com suas emoções, expressem suas emoções – todas as funções de apoio que acompanham os relacionamentos adultos”, disse Parker.
O que veem muitos profissionais que trabalham com crianças são intercâmbios mais superficiais e mais públicos que no passado. Um dos receios é que a criança e os adolescentes de hoje possam estar deixando de viver experiências que os ajudam a desenvolver empatia, compreender nuances emocionais e interpretar indicações como as expressões faciais e a linguagem corporal. Com as obsessões tecnológicas das crianças começando em idade cada vez mais precoce, é possível que seus cérebros acabem sofrendo modificações e que essas habilidades se enfraqueçam mais, pensam alguns pesquisadores.
Mas outros estudiosos da amizade argumentam que a tecnologia está aproximando as crianças mais do que nunca. Elizabeth Hartley-Brewer, autora do livro “Making Friends: A Guide to Undestanding and Nurturing Your Child’s Friendships”, […] acredita que a tecnologia permite a adolescents e crianças ficar conectados com seus amigos 24 horas por dia [...]
[...]
Para algumas crianças ou adolescentes, a tecnologia é um instrumento que facilita a vida social ativa. Hannah Kliot, 15 [...] diz que usa o SMS para fazer planos e para transmitir coisas que acha engraçadas ou interessantes. Mas também o usa para saber como estão suas amigas que podem estar chateadas com alguma coisa – e, nesses casos, procura conversar realmente com elas. “Mas acho que a nova forma de conversar com uma pessoa é o bate-papo por vídeo, no qual você realmente vê a outra pessoa”, disse. “Já dei telefonemas, mas telefonar é considerado antiquado.”
(Folha de São Paulo, 10/5/2010.)

As palavras que completam correta e respectivamente as lacunas do primeiro parágrafo do texto encontram-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o novo acordo ortográfico foram retirados  os acentos das palavras paroxítonas com ditongo aberto aberto (éi, ói). O correto agora é: Ideia, europeia, heroico, seborreia

    Quanto ao não uso do hífen em "ultrapassado" vale lembrar a regrinha de não usar hífen em VOGAIS + VOGAIS ou CONSOANTES + CONSOANTES,  a exemplo de: Anti + aéreo=Antiaéreo; Agro+industrial=Agroindustrial; Auto + escola=Autoescola


  • Com relação a palavra ideia, o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 18) aduz:

    “3.1 Desaparece o acento dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos, v.g., alcateia, androide, apoia, asteroide, boia, celuloide, claraboia, colmeia, Coreia, debiloide, epopeia, estoico estreia, geleia, heroico, ideia, jiboia.” (Grifamos).




    Com relação a palavra ultrapassado, o professor Fernando Moura ( in Vade-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. Página 23) aduz:

    “4.3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: autodefesa; anteprojeto; antipedagógico; autopeça; autoproteção; coprodução; geopolítica; microcomputador; pseudomestre; semicírculo; semideus; seminovo; ultramoderno.”

  • tanto faz

    o novo acordo ortográfico ainda não está valendo.


  • Tanto faz não, apesar do acordo ortográfico só vigorar em 2016, se estiver expresso no edital que as regras serão por ele, então a banca exigirá.

  • letras iguais,separa com hifén

    letras diferentes,junta

  • Nem precisa perder tempo lendo o texto, só olha a grafia nas alternativas e ir por eliminação!! '-'

  • Os ditongos (ÉI, ÓI, ÉU), no antigo acordo ortográfico, todos eles eram acentuados, bastavam aparecer nas palavras. Mas, com a entrada do novo acordo, eles só recebem acento quando estiverem em vocábulos OXÍTONOS ou quando forem MONOSSÍLABOS TÔNICOS, por exemplo: HERÓI, RÉU. Mas quando esses ditongos estiverem em vocábulos paroxítonos, não receberão o acento, por isso as palavras Ideia, assembleia, europeia, plebeia, todas perderam o acento. Por isso, o certo é IDEIA.

    Também em fator do novo acordo ortográfico, o uso do hífen sofreu mudanças. Uma delas foi por exemplo, ANTI-SOCIAL, antes utilizada com o hífen. Agora, o novo acordo define que se a primeira palavra terminar em vogal(a,e,i,o,u) e a segunda palavra começar por R ou S, deve-se juntar as palavras dobrando o R ou S, ficando o certo como ANTISSOCIAL. Por isso, o certo é ULTRAPASSADO.

    DÁ UM JOINHA AÊ!! :D

     

  • gabarito letra A 

    ideias - ultrapassados 

  • Acentuação + Hífen .... GAB:A

  • REGRA GERAL 

    Letras diferentes -> JUNTA | Letras iguais -> SEPARA

    Prefixo co, re, pre -> JUNTA (ex: coordenar, reescrever, preexistir) | Depois de ex, vice, pós, pré, pró -> SEPARA (ex: ex-mulher, vice-presidente)

    Quando a segunda palavra começar com H, -> SEPARA (ex: super-homem)

    Quando o prefixo terminar em vogal e a "outra palavra" começar com R ou S -> JUNTA (e dobra a consoante) (ex: parassintático, minissaia)

    ATENÇÃO: quando dois "R" e dois "S" se encontrarem, permanece a regra geral : SEPARA!!!

    Espero ter ajudado :) Bons estudos. 

  • fácil.

  • Só eu que odeio os comentários desse professor ?
  • Não precisa nem ler o texto. 

    E isso é bom para evitar a fadiga.

     

  • Na aula do tem a palavra lava-roupa. O certo seria lava-roupa ou lavaroupa?


ID
1731634
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
IF-AL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual opção abaixo apresenta na sequência de palavras um encontro consonantal perfeito, um encontro consonantal imperfeito, um encontro vocálico e um dígrafo vocálico?

Alternativas
Comentários
  • letra D

    Há, basicamente, dois tipos de encontros consonantais:

    a) PUROS ou PERFEITOS: quando acontecem entre as consoantes de uma mesma sílaba. CRÍ / TI / CA

    b) DISJUNTOS ou IMPERFEITOS: quando acontecem entre consoantes de sílabas diferentes. AF / TA

    Encontro vocálico: SA / GUÃO

    O dígrafo vocálico é formado por uma vogal (a, e , i, o, u)  + m ou n na mesma silaba, formando um único som, de vogal: TE / NEN / TE.

  • Não sabia desses encontros consonantais perfeitos e imperfeitos. Acertei por eliminação. xD

  • Eu acertei por dedução mas estou com uma dúvida com a opção A:
    A palavra "raiz" é um hiato, ok. Mas o hiato não faz parte do encontro vocálico?
    Os encontros vocálicos são: ditongos, tritongos e hiatos.
    Logo, para mim, parece uma opção correta.
    Alguém pode me esclarecer melhor essa dúvida?
    Abraços.

  • Mariana, na letra "a", o erro está na palavra lenha e nao em raiz... pois lenha é um dígrafo consonantal e nao vocálico, como pede a questão...

  • Os encontros vocálicos são formados por Vogais: a - e - i - o - u + Semivogais: i – u. Logo, os encontros vocálicos são classificados em Ditongo, Tritongo e Hiatos.

    RAIZ é um hiato mas leNHa é um dígrafo consonantal, portanto não pode ser a letra A, pois, a questão pede dígrafo vocálico na última palavra.

    Resposta correta é a D.

    Acho que você está se contradizendo com as frases abaixo:

    A palavra "raiz" é um hiato, ok. Mas o hiato não faz parte do encontro vocálico? FAZ SIM.
    Os encontros vocálicos são: ditongos, tritongos e hiatos. (Aqui vc afirma que SIM)

  • lENha não seria um dígrafo vocálico? Vogal + som nasal?

  • Roberto Pereira dos Santos Junior,


    Não pois você pronuncia ambas as letras.

    É diferente, por exemplo, de "lenda", que se aplica a regra de dígrafo vocálico

  • GABARITO: d

    a) [Pr]ato = ECP, |
         Pa[ct]o= ECI, |
         R[ai]z= EV, (hiato),|

         Lenha= NDV,(dígrafo consonantal)

    b) Absoluto = NECP, (bs - ECI)|
       Cre[sc]er = ECI, |
       
    Limpo=NEV, (dígrafo vocálico) |
       Paraguai= NDV.  (tritongo)

    c) Quando= NECP, (qu = dígrafo consonantal, an = dígrafo vocálico)|
        Exce[rt]o= ECI,|

        ritmo=NEV, (tm - ECI)|
        Saara.  = NDV (hiato)

    d) [Cr]ítica = ECP, |
        A[ft]a= ECI, |
        saguão = EV, (uão=tritongo)|
        tenente=  DV {GABARITO}

    e) Assado= NECP, (ss= dígrafo consonantal)|
        clima = NECI, (ECP)|
        
    Abstinência=EV,(hiato ou ditongo aparente)|
        guerra.  = NDV, ([gu],[rr] dígrafo consonantal)

    LEGENDA 

    ECP = encontro consonantal perfeito
    NECP = não tem encontro consonantal perfeito
    ECI = encontro consonantal imperfeito
    NECI = não tem encontro consonantal imperfeito
    EV = encontro vocálico
    NEV = não tem encontro vocálico
    DV = dígrafo vocálico
    NDV = não tem dígrafo vocálico

    :) Shmyt

  • LENHA é um dígrafo consonantal e não um dígrafo Vocálico sendo estes apenas: am, an, em, en, in, im, on, om, un, um.


ID
1731652
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
IF-AL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas palavras: lírio, régua, infância e mágoa, tem-se

Alternativas
Comentários
  • Letra B: 
    DITONGOS CRESCENTES (semivogal + vogal na mesma sílaba) 
    DITONGOS ORAIS (o som não passa pela narina, como em mãe, pão, muito. Tem uma pronúncia mais aberta). 
    LÍRIO: lí-rio ("i" semivogal - pronúncia mais fraca, "o" vogal)
    RÉGUA: ré-gua ("u" semivogal - pronúncia mais fraca; "a" sempre será VOGAL)
    INFÂNCIA: in-fân-cia ("I" semivogal - pronúncia mais fraca; "a" sempre será VOGAL)
    MÁGOA: má-goa ("o" semivogal pronúncia mais fraca; "a" sempre será VOGAL)

  • ROSENTHAL:

     

    Ditongo oral
     

    É o ditongo pronunciado pela boca sem que o som passe pela narina. Ex.: viu, boi.


    Ditongo nasal
     

    É o ditongo cujo som passa pela narina. Ex.: não, muito. 
     

  • No dicionário as palavras estão assim: má.go.a/ lí.ri.o/ ré.gua/ in.fân.ci.a.

    Não entendi a questão, porque as palavras, mágoa, lírio e infância não são ditongos orais crescentes e sim hiatos, como estão devidamente separadas no dicionário. 

    Alguém sabe me informar o porquê da alternativa B ser a correta?

  • mágoa- "o" vogal+"a"vogal ("o" não é semi vogal então seria hiato)

  • E ainda tem gente que quer justificar os erros grotescos da questão...Sei não viu kkkkkkkkkkkkkk

  • Toda palavra Paroxítona terminada em ditongo crescente pode ser transformada em proparoxítona.

    Portanto, todas as palvras da questao sao paroxítonas termindas em ditongos crescentes, que podem sim ser transformadas em PROPAROXÍTONAS. 

    A palavra Mágoa, 'o' tem som de 'u' por isso o 'o' se torna uma semi vogal.

  • Essa questão esta toda errada


ID
1734436
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
SES-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ELEIÇÕES 2014

Passada a Copa do Mundo, chegou a hora de torcermos pelo Brasil de outra forma: torcer por educação e saúde de mais qualidade, torcer por políticos que honrem nossos votos. Voto não é moeda de troca para interesses pessoais, mas poder de mudança e melhorias. O que foi de bom no governo passado deve continuar e, de preferência, ser incrementado. O que foi de ruim deve mudar em nome do bem da coletividade. Para isso, é necessário conhecer a plataforma de governo, além da vida pregressa dos candidatos às eleições. Uma vez eleito, o candidato deve ser fiscalizado, cobrado do que foi prometido em época de campanha. O voto não é um gesto único, mas estende-se por todo o mandato. Temos que nos comprometer com nossas escolhas.

Disponível em: http://rabiscosdiversos.blogspot.com.br/

No texto “ELEIÇÕES 2014",

I. encontra-se a palavra “saúde" acentuada porque o “u" tônico forma um hiato.
II. registra-se a presença dos termos “único" e “políticos" que recebem acento por serem proparoxítonos.
III. identificam-se os termos “preferência" e “necessário", acentuados por serem paroxítonos terminados em ditongo.
IV. tem-se o termo “além", acentuado por ser um oxítono terminado em EM.

Estão CORRETOS os itens

Alternativas
Comentários
  • Só ler com atenção, questão fácil.

  • Tô Orando pra que essa banca Upenet mantenha os mesmos moldes de questões na prova da PMPE dia 29 de maio!
    assertiva E está correta.

  • Rickson Souza, somos dois.

  • REGRINHAS DE ACENTUAÇÃO RESUMIDAS:

     

    1. MONOSSÍLABOS TÔNICOS: terminados em A,E,O (s)

    2. OXÍTONAS: terminadas em a,e,o (s) + EM, ENS

    3. PAROXÍTONAS: terminadas em L,N,R,X , I,UM, UNS, Ã, ÃO, PS, ditongo

    4. PROPAROXÍTONAS

    5. HIATO: i, u (s) longe de NH.

     

     

    GABARITO ''E''

  • Tão fácil que causa preocupação com a casca de banana.

  • Atentar para nova regra de acentuação... Acentuação ocorre em oxítonas terminadas em ditongos! 

  • fiquei um pouco confusa pelo necessário... ditongo não separa... NE-CES-SÁ-RI-O É ASSIM NÃO ?

  • Michele Gharden ''NE-CES-SÁ-RIO é assim separada, portanto o ditogo é inseparável.

    A regra geral é que paroxítonas terminadas em ditongo são acentuadas.

    Gab.: E

  • na separação sílabica, a vogal puxa a semi-vogal ne-ces-sá-rio

  • GABA: C

  • GABARITO CORRETO: E

  • “saúde" acentuada porque o “u" tônico forma um hiato. ==> é a regra do hiato

  • De acordo com a nova ortografia a resposta seria letra A e não letra E.

    Novo Acordo: “As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta, e que terminam por sequências vocálicas póstónicas/pós-tônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo, etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo.”

  • Há discrepância entre a aula da professora Isabel Vega e esta questão, bem como a explicação do professor Alexandre Soares. Cada qual mantém uma opinião sobre a acentuação de paroxítonas terminadas em ditongo, ou, proparoxítonas aparentes. Seria de grande valia a AConcuros manter uma opinião para que seus alunos possam sentir-se mais seguros. Também marquei a letra A.

  • GABARITO ´´E´´.

    I, II, III e IV.

  • Lembrem-se, hiato "i" e "u" não recebem acento quando estão próximos de "Nh"

  • GABARITO: E

    I. encontra-se a palavra “saúde" acentuada porque o “u" tônico forma um hiato. 

    II. registra-se a presença dos termos “único" e “políticos" que recebem acento por serem proparoxítonos.

     

    III. identificam-se os termos “preferência" e “necessário", acentuados por serem paroxítonos terminados em ditongo. 

    IV. tem-se o termo “além", acentuado por ser um oxítono terminado em EM.


ID
1762636
Banca
IBFC
Órgão
MGS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Nhenhenhén - Conversa interminável, monótona. Vem do tupi nheem, falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os nativos, que aqui estavam já havia séculos, não entenderam patavina da estranha falação daqueles lusitanos barbudos e emplumados que desceram de barcos tão enormes, tão esquisitos. Deu-se um diálogo de verdadeiro nhenhenhém dos dois lados, ninguém se entendia, todos perplexos. Nos dias atuais, essa antiga expressão dos silvícolas ainda permanece vivíssima. Na palavra de certos demagogos e em arengas para plenários sonolentos, por exemplo...

                             (COTRIM, Márcio. O Pulo do Gato 2. São Paulo: Geração Editorial, 2009. p. 25)

Considerando as regras para separação silábica, indique a opção em que a palavra indicada foi dividida de modo ERRADO.

Alternativas
Comentários
  • c) Di.á.lo.go.

  • : Di -à - lo-go hiato

  • Letra correta: c

    se separam os hiatos.

  • n. s

    n.v

  • Acredito que a palavra DI-Á-LO-GO seja uma proparoxítona, e não hiato.

  • Dica simples para quem ficou com dúvida na alternativa D: separe as sílabas da palavra atual (A-TU-AL) logo atuais (A-TU-AIS) deverá se separar da mesma forma, uma vez que o plural não é alterado quando a divisão silábica.

    Diálogo é hiato, pois tem duas vogais fortes, porém em sílabas separadas. DI-Á-LO-GO
    Já a proparoxítona tem somente uma sílaba forte (antepenúltima) EX: GRA-MÁ-TI-CA

    Resposta: C

    Espero ter ajudado ;)
  • A palavra Diálogo é um Hiato e por esse motivo está errada a sua separação.

  • ele queria a errada? putZ,kkkkkk.

  • C  errada

     

  • Di-á-lo-go

    Hiato é o encontro de duas vogais. Cada vogal corresponde a uma sílaba, isto é, as vogais que formam os hiatos pertencem a sílabas distintas. Veja uns exemplos:

    Sa-ú-de

    Sa-í-da

    Ra-iz

    Sa-a-ra

    En-jo-o

    me-lan-ci-a

  • DI - Á - LO - GO

    É um hiatão na veia!

  • GABARITO: LETRA C

    DI - Á - LO - GO

  • HIATO - encontro de duas vogais, cada uma pertence a sílabas distintas

    di - á - lo -go

  • Gabarito letra: C

    Hiato: as vogais sempre ficarão separadas!

  • A palavra DIÁLOGO é uma proparoxítona, a confusão é porque ela é um hiato também, mas a regra das proparoxítonas prevalecem sobre a regra dos hiatos


ID
1774798
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    A língua que somos, a língua que podemos ser

                                             (Eliane Brum)

      A alemã Anja Saile é agente literária de autores de língua portuguesa há mais de uma década. Não é um trabalho muito fácil. Com vários brasileiros no catálogo, ela depara-se com frequência com a mesma resposta de editores europeus, variando apenas na forma. O discurso da negativa poderia ser resumido nesta frase: “O livro é bom, mas não é suficientemente brasileiro". O que seria “suficientemente brasileiro"? 

      Anja (pronuncia-se “Ânia") aprendeu a falar a língua durante os anos em que viveu em Portugal (e é impressionante como fala bem e escreve com correção). Quando vem ao Brasil, acaba caminhando demais porque o tamanho de São Paulo sempre a surpreende e ela suspira de saudades da bicicleta que a espera em Berlim. Anja assim interpreta a demanda: “O Brasil é interessante quando corresponde aos clichês europeus. É a Europa que define como a cultura dos outros países deve ser para ser interessante para ela. É muito irritante. As editoras europeias nunca teriam essas exigências em relação aos autores americanos, nunca".

      Anja refere-se ao fato de que os escritores americanos conquistaram o direito de ser universais para a velha Europa e seu ranço colonizador― já dos brasileiros exige-se uma espécie de selo de autenticidade que seria dado pela “temática brasileira". Como se sabe, não estamos sós nessa xaropada. O desabafo de Anja, que nos vê de fora e de dentro, ao mesmo tempo, me remeteu a uma intervenção sobre a língua feita pelo escritor moçambicano Mia Couto, na Conferência Internacional de Literatura, em Estocolmo, na Suécia. Ele disse: 

       — A África tem sido sujeita a sucessivos processos de essencialização e folclorização, e muito daquilo que se proclama como autenticamente africano resulta de invenções feitas fora do continente. Os escritores africanos sofreram durante décadas a chamada prova de autenticidade: pedia-se que seus textos traduzissem aquilo que se entendia como sua verdadeira etnicidade. Os jovens autores africanos estão se libertando da “africanidade". Eles são o que são sem que se necessite de proclamação. Os escritores africanos desejam ser tão universais como qualquer outro escritor do mundo. (...) Há tantas Áfricas quanto escritores, e todos eles estão reinventando continentes dentro de si mesmos.

[...]

       — O mesmo processo que empobreceu o meu continente está, afinal, castrando a nossa condição comum e universal de contadores de histórias. (...) O que fez a espécie humana sobreviver não foi apenas a inteligência, mas a nossa capacidade de produzir diversidade. Essa diversidade está sendo negada nos dias de hoje por um sistema que escolhe apenas por razões de lucro e facilidade de sucesso. Os autores africanos que não escrevem em inglês – e em especial os que escrevem em língua portuguesa – moram na periferia da periferia, lá onde a palavra tem de lutar para não ser silêncio.

[...] 

        Talvez os indígenas sejam a melhor forma de ilustrar essa miopia, forjada às vezes por ignorância, em outras por interesses econômicos localizados em suas terras. Parte da população e, o que é mais chocante, dos governantes, espera que os indígenas – todos eles – se comportem como aquilo que acredita ser um índio. Portanto, com todos os clichês do gênero. Neste caso, para muitos os índios não seriam “suficientemente índios" para merecer um lugar e para serem escutados como alguém que tem algo a dizer.

       Outra parte, que também inclui gente que está no poder em todas as instâncias, do executivo ao judiciário, finge que os indígenas não existem. Finge tanto que quase acredita. Como não conhecem e, pior que isso, nem mesmo percebem que é preciso conhecer, porque para isso seria necessário não só honestidade como inteligência, a extinção progressiva só confirmaria uma ausência que já construíram dentro de si.

[...] 

Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/ eliane-brum/noticia/2012/01/lingua-que-somos-lingua-que-podemos-ser.html>

Na palavra ANJA, tal qual a pronúncia que é indicada, no segundo parágrafo, é acertado dizer que apresenta:

Alternativas
Comentários
  • Ânia:   Â-nia

    semivogal - i

    logo alternativa C

  • Gabarito C

     

    Acertei a questão por já conhecer como a banca cobra esse assunto, por isso é importante resolver questões anteriores para saber o estilo de cobrança da banca. Mas para mim há mais de uma questão correta pois:

     

    A) um ditongo, já que há aí o encontro de duas vogais em uma única sílaba.

     

    Errado : Â - nia (i é semivogal e o a vogal)

     

     b) um hiato, uma vez que as vogais excluem-se em sílabas distintas.

     

    Não deixa de estar certo também pois há autores que consideram certa a separação silábica  - NI- A. Como disse eliminei essa por saber o estilo de cobrança da Funcab.

     

     c) um ditongo crescente, dada a semivogal em primeira posição silábica.

     

    Certo : Â - nia (ditongo crescente vai da semivogal (i) para a vogal (a). porém ambas as separações silábicas estão corretas / Â - NI- A. A Funcab considera a primeira como correta. 

     

     d)um ditongo decrescente, pela última posição do encontro ser ocupado por semivogal.

     

    Não pode ser um ditongo decrescente, visto que começa com uma semivogal e vai para uma vogal.

     

     e)um ditongo crescente, no qual a semivogal encerra o encontro vocálico.

     

    Na verdade é a vogal (a) que encerra o encontro vocálico 

     

    Com a Funcab temos que ter muita atenção, pois vi várias questões que têm mais de uma alternativa certa ou com gabaritos absurdos, com a Funcab se vc achar duas alternativas certas vai na menos errada. 

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Nao sei voces, mas pra mim a questao aparece a palavra ANJA

    Na palavra ANJA, tal qual a pronúncia que é indicada, no segundo parágrafo, é acertado dizer que apresenta:

  • Questão cabe recurso

  • Pessoal... no próprio texto diz que lê-se ânia... sabendo disso justifica a alternativa c. 

    Acho que foi pegadinha para quem só lê o enunciado e as alternativas para ganhar tempo :0

    Mas não sabia que era da banca, interessante a resposta da Danielle 

  • putz

  • Pra mim aparece ANJA também, logo tudo sai errado na resolução

  • De acordo com o segundo parágrafo temos "Ânia", ou seja, "Â-nia", um ditongo crescente, dada a semivogal em primeira posição silábica.

    Alternativa correta Letra C.

  • Espada Justiceira-me a visão além do alcance.

  • Para acertar, tem que ir no texto. O texto diz: leia-se Ânia. Quem erra, erra por preguiça.
  • Pra mim apareceu "!Anja"


ID
1780561
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       

                              Texto 1

                    Agricultura digital, você sabe o que é?

                                                                              (Bianca Zadrozny) 

1 O uso de tecnologias de agricultura de precisão – como GPS, monitores de colheita, equipamentos para aplicação variada de sementes, água e fertilizantes – é algo cada vez mais comum no País. Além de sua utilidade direta em permitir a automação e o controle mais preciso das operações no campo, esse tipo de tecnologia tem outro efeito, talvez ainda mais importante: a geração de dados precisos sobre cada operação realizada desde o plantio até a colheita, em cada ponto de uma propriedade rural.  

2 Com a maior disponibilidade de acesso à Internet em áreas rurais do Brasil, esses dados começam a ser transmitidos automaticamente dos equipamentos até a nuvem, ou seja, computadores acessíveis pelos agricultores remotamente por meio de websites conhecidos como portais de telemetria. Esses portais permitem o acompanhamento remoto das operações no campo, geralmente com a visualização dos valores medidos e da localização de equipamentos na forma de mapas. Outras fontes de informação, como imagens e medições feitas por câmeras e sensores em satélites, no solo, ou em veículos aéreos não tripulados (VANTs), além de dados meteorológicos locais, começam também a ser utilizadas e visualizadas nesse tipo de portal.

3 A coleta e a integração de todos esses dados, aliadas a técnicas avançadas de análise de dados e modelagem computacional, torna possível a criação de modelos cada vez mais detalhados e capazes de simular com exatidão o que acontece no campo. Essas simulações, sendo executadas na nuvem, podem ser utilizadas para gerar automaticamente diversos tipos de recomendações que vão desde a seleção das sementes, criação de mapas de aplicação e irrigação a taxas variadas até a determinação do momento mais adequado para a colheita. A promessa é que essa “agricultura digital" aumente a produtividade agrícola e, ao mesmo tempo, diminua o uso de água e de fertilizantes, evitando desperdícios.  

4 Um exemplo de sucesso da agricultura digital foi uma parceria da IBM Research com a Vinícola E & J Gallo, na Califórnia (EUA), a maior exportadora de vinhos californianos. Os produtores notaram que a irrigação e a fertilização uniformes não produziam uvas de boa qualidade por causa das características variadas do solo. Por meio do uso de sensores de umidade, temperatura e radiação, além de imagens de satélite, foi desenvolvido um sistema para fazer recomendações em tempo real para cada planta, diretamente controlando as linhas de irrigação e fertilização por gotejamento. O resultado do uso desse sistema integrado foi um aumento de 23% na produção de uvas com uma redução de 20% no uso de água, sem comprometimento da qualidade das uvas.

5 Estima-se que a agricultura digital possa trazer benefícios similares para diversas outras culturas. A Federação dos Agricultores Norte-Americanos prevê um aumento médio de 13% na produtividade e na redução de 15% dos custos. Gigantes do ramo, como Monsanto, John Deere & Co., Dupont e BASF, já perceberam o potencial da agricultura digital e estão investindo pesadamente nesse tipo de solução como forma de agregar valor aos seus produtos e serviços.  

6 Fabricantes de equipamentos agrícolas têm certa vantagem por terem acesso direto aos dados gerados por seus equipamentos. Por outro lado, os produtores de sementes e fertilizantes têm um grande incentivo de fazer que seus produtos tragam bons resultados ao agricultor, através de recomendações mais adequadas às necessidades dele e, por isso, muitas vezes oferecem recomendações em troca de dados. Dessa forma, eles passam a ter acesso a dados de inúmeras fazendas, o que dá ainda mais subsídio aos seus sistemas de recomendação.

7 Percebendo o valor dos dados e preocupadas com a sua privacidade, as cooperativas e associações de agricultores nos EUA, como a Iowa Farm Bureau e a Flint River Partnership, estão começando a discutir o assunto, tentando influenciar as regulamentações sobre uso dos dados agrícolas por terceiros, além de desenvolver suas próprias soluções de agricultura digital. Nesse cenário, também surgem empresas especializadas somente em agricultura digital que oferecem serviços aos agricultores, desde a coleta de dados usando VANTs até previsões meteorológicas mais precisas e adequadas às suas necessidades.  

8 A agricultura digital é uma nova maneira de olhar para o negócio no campo em fazendas de todos os tamanhos, desde as das grandes empresas até a do pequeno produtor. A revisão da automatização de processos por meio de tecnologias cada vez mais acessíveis a todos melhora a produtividade e reduz desperdícios, agregando mais valor ao produto final.  

Texto adaptado de <http://revistagloborural.globo.com/Tecnologia-no-Campo/noticia/2015/09/o-nascimento-da-agricultura-digital.html> . Acessado em 12 de outubro de 2015. 


Assinale a alternativa em que ambas as palavras retiradas do texto 1 são acentuadas porque apresentam hiato.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A


    Hiato é  a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. 


    A) Pa-ís / Ve - í - cu - lo


  • Veículo não seria assentuado por ser proparoxítona não?

  • Eu penso que  veículo é acentuado não pela regra do Hiato mas sim por ser uma proparoxitona, de qqr não deixa de ocorrer um hiato !

     

  • Há hiato em veículo, mas essa palavra é acentuada por ser proparoxítona.

  • A palavra veículo é acentuada pela regra do hiato porque ela é uma regra especial, e as regras especiais se sobrepõem às regras gerais, que nesse caso seria a regra das proparoxítonas.

    Obs: Sempre que uma palavra puder ser acentuada por duas regras(geral e especial), ela sempre sera acentuada usando a regra especial.


ID
1787959
Banca
IDECAN
Órgão
PRODEB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Juízes e advogados devem estudar neurociência

    A neurociência busca determinar como o cérebro afeta o comportamento, e o Direito se preocupa em regular o comportamento. Assim, é de se esperar que as descobertas dos neurocientistas tenham um peso cada vez maior nas leis. No Reino Unido, porém, existe uma enorme brecha entre os avanços dos laboratórios e o dia a dia dos tribunais. Não há fóruns de discussão para que cientistas e profissionais da Justiça explorem temas de interesse comum. Em países como o Brasil, não é diferente. E isso traz grandes consequências para a sociedade.
    Uma delas diz respeito à maioridade penal, que é de 10 anos no Reino Unido e de 18 no Brasil. A neurociência indica que os adolescentes não são indivíduos plenamente responsáveis, já que o cérebro continua a se desenvolver até a idade adulta. O córtex pré‐frontal, associado à tomada de decisão e ao controle de impulsos, é a última parte do cérebro que amadurece e isso só se completa ao redor dos 20 anos. É o que mostra o relatório Neurociência e a Lei, fruto de um grupo de trabalho que coordenei e publicado recentemente pela Royal Society [a academia nacional de ciências do Reino Unido]. O amadurecimento tardio do cérebro pode estar associado a comportamentos de risco na adolescência. Veja o caso dos protestos que sacudiram a Inglaterra no verão passado. Muitos manifestantes provocaram incêndios e outros atos criminosos, mas vários deles eram garotos que estavam só passando pelas ruas e se uniram ao vandalismo por impulso. A neurociência confirmou ainda que a taxa de maturação do córtex pré‐frontal varia muito de pessoa para pessoa. Do mesmo jeito que há enormes diferenças na inteligência medida em testes de QI.
    É por isso que os cursos de Direito deveriam incluir matérias sobre ciência – sobretudo psicologia, neurociência e genética. Advogados e juízes deveriam receber treinamento permanente nessas disciplinas como parte de seu desenvolvimento profissional. E também os cursos de graduação em neurociência deveriam incluir as aplicações sociais do que é estudado.
    Em alguns casos, as discrepâncias na função cerebral são levadas em conta pela Justiça. A Suprema Corte dos EUA, por exemplo, estabeleceu que uma pessoa só pode ser executada se tiver um QI acima de 70. Mas as leis ainda revelam anomalias de todo tipo. No Brasil, jovens de 16 anos não podem ser presos, mas podem votar. Na Inglaterra, é crime fazer sexo com menores de 16 anos – também a idade mínima para se casar. Ninguém pode dirigir nas vias públicas inglesas até os 17 anos (ou 14 em muitos estados americanos) e só vota quem tem mais de 18 – apesar da maioridade penal aos 10. Essas variações não são racionais. E as discrepâncias entre os países sugerem que algumas delas são bem arbitrárias. Não cabe a mim dizer se a maioridade penal deve subir ou baixar. Mas os legisladores deveriam se sentir obrigados a explicá‐la, em função do amadurecimento do cérebro: por que ela é de 10 anos na Inglaterra? E por que de 18 no Brasil?

(Nicholas Mackintosh – Professor emérito do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Cambrigde, no Reino Unido.)

Assinale a alternativa que apresenta um vocábulo que é acentuado graficamente por razão DISTINTA das demais.

Alternativas
Comentários
  • b) hiato


    as outras são paroxítonas

  • a) Vá-rios (paroxítona terminada em ditongo)

    b) Pa-í-ses (hiato)

    c) Ci-ên-cias (paroxítona terminada em ditongo)

    d) La-bo-ra-tó-rios (paroxítona terminada em ditongo)

  • acentua-se o "u" e o "i" tônico dos hiatos pra não formar ditongo 


  • Só países que é Hiato.

  • Não leiam o comentário de Rodrigo, que feio!!!!

  • Pessoal, ignorem o comentário do Rodrigo Xavier, está 100% errado. Vou reproduzir um correto aqui para ficar no destaque:

    a) Vá-rios (paroxítona terminada em ditongo)

    b) Pa-í-ses (hiato)

    c) Ci-ên-cias (paroxítona terminada em ditongo)

    d) La-bo-ra-tó-rios (paroxítona terminada em ditongo)

    Fonte: Comentário original de Anderson Oliveira em 27/01/16 nesta mesma questão.

  • Rodrigo uma breve correção: 

    a) Vá-rios (paroxítona terminada em ditongo)

    b) Pa-í-ses (hiato)

    c) Ci-ên-cias (paroxítona terminada em ditongo)

    d) La-bo-ra-tó-rios (paroxítona terminada em ditongo)

    As paroxítonas terminadas em ditongo, podem ser consideradas proparoxítonas eventuais para algumas bancas.

  • A -  Vá-rios (paroxítona terminada em ditongo)

    B - Pa-í-ses (hiato)

    C - Ci-ên-cias (paroxítona terminada em ditongo)

    D - La-bo-ra-tó-rios (paroxítona terminada em ditongo)

    Hiato é a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. 

    Acentuam-se as vogais ‘i’ ou ‘u’ dos hiatos tônicos, desde que em segunda posição, sozinhas ou seguidas de ‘s’ e longe de ‘nh’.

    Resumindo: i/u tônicos; segunda posição; sozinhos ou com s; longe de nh.

     

  • b)Países (hiato).

  • Todas alternativas são paroxítonas terminadas em ditongo, exceto a letra B.

    Pa-í-ses (hiato)

  • B

  • GABARITO: LETRA B

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U)

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • A palavra "países" é acentuada devido à regra do hiato: acentuam-se o I e o U tônicos, que formam hiato com vogal anterior, que estão sozinhos na sílaba ou acompanhados de S, sem dígrafo NH na sílaba seguinte.

    As demais palavras são paroxítonas terminadas em ditongo.

  • A questão é sobre acentuação gráfica e quer que identifiquemos a palavra abaixo que apresenta um vocábulo que é acentuado graficamente por razão DISTINTA das demais palavras. Vejamos: 

     .

    A) Vários.

    Errado. "Vá-rios" é acentuada por ser uma paroxítona.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), en, om, ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

     .

    B) Países.

    Certo. "Pa-í-ses", diferente das demais palavras aqui, é acentuada por ter um hiato (a-i).

    Hiato é o encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Devemos acentuar as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando aparecem sozinhas na sílaba ou acompanhadas por "s". Ex.: sa·í·da, pa·ís, sa·ú·de, ba·ús.

     .

    C) Ciências.

    Errado. "Ci-ên-cias" é acentuada por ser uma paroxítona.

     .

    D) Laboratórios.

    Errado. "La-bo-ra-tó-rios" é acentuada por ser uma paroxítona.

     .

    Para complementar:

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    Gabarito: Letra B


ID
1787971
Banca
IDECAN
Órgão
PRODEB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Juízes e advogados devem estudar neurociência

    A neurociência busca determinar como o cérebro afeta o comportamento, e o Direito se preocupa em regular o comportamento. Assim, é de se esperar que as descobertas dos neurocientistas tenham um peso cada vez maior nas leis. No Reino Unido, porém, existe uma enorme brecha entre os avanços dos laboratórios e o dia a dia dos tribunais. Não há fóruns de discussão para que cientistas e profissionais da Justiça explorem temas de interesse comum. Em países como o Brasil, não é diferente. E isso traz grandes consequências para a sociedade.
    Uma delas diz respeito à maioridade penal, que é de 10 anos no Reino Unido e de 18 no Brasil. A neurociência indica que os adolescentes não são indivíduos plenamente responsáveis, já que o cérebro continua a se desenvolver até a idade adulta. O córtex pré‐frontal, associado à tomada de decisão e ao controle de impulsos, é a última parte do cérebro que amadurece e isso só se completa ao redor dos 20 anos. É o que mostra o relatório Neurociência e a Lei, fruto de um grupo de trabalho que coordenei e publicado recentemente pela Royal Society [a academia nacional de ciências do Reino Unido]. O amadurecimento tardio do cérebro pode estar associado a comportamentos de risco na adolescência. Veja o caso dos protestos que sacudiram a Inglaterra no verão passado. Muitos manifestantes provocaram incêndios e outros atos criminosos, mas vários deles eram garotos que estavam só passando pelas ruas e se uniram ao vandalismo por impulso. A neurociência confirmou ainda que a taxa de maturação do córtex pré‐frontal varia muito de pessoa para pessoa. Do mesmo jeito que há enormes diferenças na inteligência medida em testes de QI.
    É por isso que os cursos de Direito deveriam incluir matérias sobre ciência – sobretudo psicologia, neurociência e genética. Advogados e juízes deveriam receber treinamento permanente nessas disciplinas como parte de seu desenvolvimento profissional. E também os cursos de graduação em neurociência deveriam incluir as aplicações sociais do que é estudado.
    Em alguns casos, as discrepâncias na função cerebral são levadas em conta pela Justiça. A Suprema Corte dos EUA, por exemplo, estabeleceu que uma pessoa só pode ser executada se tiver um QI acima de 70. Mas as leis ainda revelam anomalias de todo tipo. No Brasil, jovens de 16 anos não podem ser presos, mas podem votar. Na Inglaterra, é crime fazer sexo com menores de 16 anos – também a idade mínima para se casar. Ninguém pode dirigir nas vias públicas inglesas até os 17 anos (ou 14 em muitos estados americanos) e só vota quem tem mais de 18 – apesar da maioridade penal aos 10. Essas variações não são racionais. E as discrepâncias entre os países sugerem que algumas delas são bem arbitrárias. Não cabe a mim dizer se a maioridade penal deve subir ou baixar. Mas os legisladores deveriam se sentir obrigados a explicá‐la, em função do amadurecimento do cérebro: por que ela é de 10 anos na Inglaterra? E por que de 18 no Brasil?

(Nicholas Mackintosh – Professor emérito do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Cambrigde, no Reino Unido.)

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam a semivogal “u".

Alternativas
Comentários
  • Letra C: 

    Confirmou: con-fir-mou ("O" é vogal; u semivogal)
    Estabeleceu: es-ta-be-le-ceu ("E" é vogal; u semivogal)
    Pouca: pou-ca ("O"é vogal; u semivogal) 



    A semivogal tem sempre uma pronúncia mais rápida e fraca. 

     



  • A semivogal jamais será núcleo de uma sílaba, devendo sempre ser acompanhada de uma vogal. As vogais são núcleos das sílabas!

    Podem ser semivogal: "i" e "u", e mais raramente, "e" e "o".

    Para saber se tais vogais estão exercendo o papel de semivogal na palavra, basta separar corretamente as sílabas. Se não puderem se separar, ou seja, ficar em sílabas diferentes, é porque uma das vogais será necessariamente uma semivogal, que poderá ser decrescente ou crescente, caso venham após ou antes a vogal, respectivamente. Duas vogais não podem fazer parte de uma mesma sílaba!

  • Fui descartando a vogal que não possuía semivogais U aí caiu na C
  • Também fui fazendo por eliminação, Rianne Freire. E caiu justamente na letra "C".


    Obrigado Flávia Rita!

  • Dica: pronuncie a palavra, em voz alta ou mentalmente, como se estivesse chamando alguém. Na sílaba tônica haverá uma demora maior na vogal e, consequentemente, a outra (vogal) será pronunciada mais rápida e menos intensa= semivogal.

  • Trata-se da alternativa que apresenta DITONDO DECRESCENTE (vogal+semi vogal):

    - con/fir/mou – es/ta/be/le/ceu – pou/ca.

  • "Semivogais

       Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Nesse caso, esses fonemas são chamados de semivogais. A diferença fundamental entre vogais e semivogais está no fato de que estas últimas não desempenham o papel de núcleo silábico." Ex. saudade. 

  • a)continua – algum – muita.

    Com-ti-nu(v) -a/ al-gum (v)/ mu(v)i (sm)- ta

    b)indivíduo – incluir – regular.

    In-di-vi-du(v)-o  /  in-clu(v)-ir    /   re-gu(v) - lar

    c)confirmou – estabeleceu – pouca.

    Com-fir-mou(sm)   /   es-ta-be-le-ceu(sm)     /  pou(sm)-ca  GABARITO

    d)neurociência – preocupa – graduação.

    Neu(sm)-ro-ci-ên-ci-a   /   pre-o-cu(v)-pa     /   gra-du(v)-a-ção

  • Macete:


    BIZU¹: A=3, E=2, I=1, O=2, U=1

    VÁCUO (U=1, O=2, logo U é SV e O é vogal)

    HISTÓRIA (I=1, A=3, logo I é SV e A é vogal)

     SÉRIE (I=1, E=2, logo I é SV e E é vogal)


    C) confirmou (O=2 e U=1, logo, O é vogal e U é semivogal) – estabeleceu (E= 2 e U=1, logo, E é vogal e U é semivogal) – pouca (O=2 e U=1, logo, O é vogal e U é semivogal.


    *CUIDADO COM “UI” “IU” “EO”

    BIZU²: ACENTO HIPOTÉTICO

    RUI BARBOSA = RÚI BARBOSA / RUÍ BARBOSA (U vogal e I semivogal)

    PARTIU = PARTÍU / PARTIÚ (I vogal e U semivogal)

    PINGUIM = PINGÚIM / PINGUÍM (I vogal e U semivogal)


    Encontro EO não se encaixa em nenhum BIZU

    DECORAR:    Ó        L         E         O

                           Ó        L         I          U

                                                  SV  + V

    Sempre o E será SV                                   Sempre o O será V


    Prof Fernando Pestana que ensinou.


ID
1794517
Banca
EXATUS-PR
Órgão
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O que é... decisão

1º         No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido como “processo decisório", que são aqueles insondáveis critérios adotados pela alta direção da empresa para chegar ____ decisões que o funcionário não consegue entender. Tudo começa com a própria origem da palavra “decisão", que se formou ____ partir do verbo latino caedere (cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra assume um significado diferente: “incisão" é cortar dentro, “rescisão" é cortar de novo, “concisão" é o que já foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde veio “decisão" significa “cortar fora". Decidir é, portanto, extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e ficar com o que interessa.

2º        E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter ouvido a célebre história do não menos célebre rei Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando os acontecimentos para uma empresa moderna. Então, está um dia o rei Salomão em seu palácio quando duas mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade de uma criança recém-nascida. Ambas possuem argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente, depoimentos das parteiras, certidões de nascimento. Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara o filho da outra.

3º      Então Salomão, em sua sabedoria, chama um guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe iminente, a verdadeira mãe suplica: “Não! Se for assim, ó meu Senhor, dê a criança inteira viva ____ outra!", enquanto a falsa mãe faz aquela cada de “tudo bem, corta aí". Pronto. Salomão manda entregar o bebê ____ mãe em pânico, e a história se encerra com essa salomônica demonstração de conhecimento da natureza humana.

4º       Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje, com certeza as duas mulheres optariam pela primeira alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios dos salomões corporativos. Um gerente Salomão perguntaria à mãe putativa A: “Se eu lhe der esse menino, ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria? “Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade". E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de pronto responderia: “Que o menino cresça forte e obediente e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem piscar, o gerente Salomão ordenaria que o bebê fosse entregue à mãe putativa B.

5º        Por quê? Porque na salomônica lógica das empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais justo ou mais humano. A balança sempre pende para os putativos que trazem mais benefícios para o sistema.

Max Gehringer, Revista Você S. A. Ano 5. Edição 43. São Paulo, Abril, jan./2002. P. 106.

Analise as afirmativas e em seguida assinale a incorreta:  

Alternativas
Comentários
  • Letra C, guarda. não apresenta hiato, pois a separação é de fato guar-da.

  • oxente , onde q mundo tem um dígrafo? 

  • MUNDO - 5 letras; 4 fonemas (m~udo), 1 dígrafo vocálico (UN)

  • Mundo dígrafo vocálico por conta da nasalização da letra m . Segundo o Livro Português descomplicado da Favia Rita.  Os grupos am, an , en em , im , etc ,. o M ou N não são pronunciados , apanas nasalizam a vogal anterior , por isso são considerados dígrafos vocálicos , esta de acordo também com a Gramatica houaiss 

  • O dígrafo da palavra MUNDO está no "un" (mUNdo), pois são duas letras com som de uma só. Nesse caso, é um DÍGRAFO VOCÁLICO, pois são duas letras com som de vogal; repare que UN = u com o acento ~.
    Existem dois tipos de dígrafo:

    - dígrafo consonantal = duas letras com som de consoante: ex.: lh, nh, ch, rr, ss, sç, xc, qu (quente, quilombo - repare que o "u" não é pronunciado), gu (guerreiro, mangue - repare que o "u", aqui, também não é pronunciado) - se o "u" for pronunciado não será dígrafo = ex.: equidade, averigue, nessas duas últimas palavras o U é pronunciado, portanto não é dígrafo.

    - dígrafo vocálico = duas letras com som de vogal: ex.: am/an = ã - tAMpa, prANto; em/en = ~e - tEMpo, tENda. Etc.

    OBS: DÍFONO = uma letra que representa dois fonemas, ou seja, uma letra = dois sons. Ex.: táXi (táQUI-CI).


    Bons estudos!

  • Guarda não tem hiato, a resposta é a letra" d"

  • Bom Dia Galera, vamos analisar a palavra Mundo


    MUNDO = 5 LETRAS, 4 FONEMAS E 1 DÍGRAFO

    Dígrafo é quando duas letras juntas tem o mesmo som.  Lembrando que letra  sempre acompanhará a outra na direita, o que chamamos de diacrítica 
     O Dígrafo poder ser Consonantal que é quando a palavra tem (rr, ss, sc, sç, xc, xs, ch, lh gu, qu, nh);
    Digráfico Vocálico ou Nasal  (Que é quando o m e n acompanha as vogais na mesma silaba);

    Então a resposta correta é a Letra A, pois mundo é um dígrafo Vocálico ou Nasal

  • Letra C estar correta, pois o enunciado pede para marcar a alternativa incorreta. Ou seja, letra C.


  • "Criança" tem apenas 1 encontro consonantal? CR e NÇ não seriam dois? Pela regra não importa se está ou não na mesma sílaba. Alguém poderia elucidar?

  • MUITOS NÃO SE ATENTARAM... MARQUE A INCORRETA!

  • Ricardo

    No termo criança. 

    ====== Cri. ã .sa  ========= 

    7 letras > CRIANÇA

    6 fonemas > Cri. ã .sa 

    1 encontro consonantal → cr

     1 hiato → IA

     1 dígrafo. → NÇ (dígrafo  consonantal variável )

  • O erro está na letra C. Não há hiato (V-V) em guarda, há sim um ditongo crescente oral (guár-da e não gú-ar-da).


    A -> sempre vogal;


    E, O -> Vogais ou semivogais;


    I, U -> semivogais.



  • Incorreta letra C 
    B) Criança - 7 letras => CORRETO
    Cri-an-ça - 6 Fonemas => CORRETO , pois o "AN" é um dígrafo vocálico (é escrito com 2 letras e possui 1 som = CRIÃÇA) 
    Cr - 1 encontro consonantal => CORRETO
    Cri-an - 1 hiato => CORRETO, pois o Hiato é a presença de Vogal + Vogal que são separadas na separação das sílabas. Cri-an-ça - 1 dígrafo => CORRETO, pois possui o "AN" que é um dígrafo vocálico


    C) Guarda - 6 letras => CORRETO
    G-U-A-R-D-A - 6 Fonemas => CORRETO (todas as letras são pronunciadas, inclusive o "U")

    GUAR-DA - 1 Hiato => INCORRETO, pois o Hiato é a presença de Vogal + Vogal que são separadas na separação das sílabas. 
    Ex: vo-o (vogal + vogal = hiato)  
    a-ça-í (vogal + vogal = hiato)

  •  ""C"".  Hiato é a presença de duas vogais em sílabas diferentes. A palavra GUARDA não tem hiato pois não podemos dividir a palavra dessa maneira: GU-AR-DA  e sim GUAR-DA. Portanto a palavra guarda trata-se de um DITONGO CRESCENTE.

  • Ódioooooo!!! Falta de atenção!!! Marquei a correta! ¬¬'

  • Lembrando que além de não ter hiato, a opção C não tem um encontro consonantal!

     

  • Todo digrafo é um encontro consonantal?

  • letra C, DDO e não hiato

  • Letra C, pois não há hiato. A palavra GUARDA é um ditongo. A separação silábica é GUAR-DA. Observação: Não há encontro consonantal também.

  • Guarda: guar-da (encontro consonantal imperfeito)

    Os encontros consonantais podem ser:

    Perfeitos – Consoantes pertencentes a uma mesma sílaba. Ex.: blu-as, bri-as, pra-to;

    Imperfeitos – Consoantes em sílabas diferentes. Ex.: af-ta, ab-so-lu-to, a-rit-mé-ti-ca, ad-vo-ga-do;

    Mistos – agrupamentos consonantais que misturam os dois modos descritos. Ex.: fel-tro, dis-pli-cen-te, dês-tro.

  • Alguns aqui estão dizendo que Não há encontro consonantal em Guarda .. gostaria de entender melhor isso .. seria pela separaçao da palavra por separar o R do D  ... GuaR-Da?

     

     

    gente a regra : 

    encontro consonantais: O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal.Existem basicamente dois tipos:

    - os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra,  pla-no, a-tle-ta, cri-se... 

    - os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...

    Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-m

     

  • Tem gente comentando explicações incorretas.

    Na palavra GUARDA há encontro consonantal sim! Não é um encontro perfeito, mas é um encontro. Ou seja, um encontro consonantal imperfeito.

    E realmente o erro está em não ocorrer nenhum hiato, e sim um ditongo decrescente.

  • Hudson Almeida, se for para comentar, comenta certo!!!

    Guarda é ditongo crescente, formado por (semivogal + vogal)

     

    Ditongo decrescente é formado por (vogal + semivogal)

    Ex: solidão, pai, boi, noite, mau

     

    a: sempre vogal

    e - o: vogal ou semivogal

    i - u: semivogal

     

     

     

  • A letra B tbm está errada pois tem dois encontros consonantais, não apenas um!

  • - MUNDO: SOM DO M, DO UN (QUALQUER FONEMA SEGUIDO DE N OU M DENTRO DE UMA SÍLABA É DÍGRAFO). O 'N' NÃO É PRONUNCIADO, ELE SERVE SÓ DE ANALISADOR, +D+0 = 4 FONEMAS.
    - CRIANÇA: O ENCONTRO CONSONANTAL É SÓ NO 'CRI", O 'NÇ' É SÓ UM ANALISADOR DO 'A'.
    - GUARDA: NÃO HÁ HIATO E SIM UM DITONGO CRESCENTE.
    - GLÓRIA: IA É UM DITONGO CRESCENTE.

  • A letra B está certa, NÇ não é encontro consonantal, o N só está presente pra nasalizar o som do A.

  • Algum dos colegas poderia esclarecer esse hiato na palavra criança ?

     

  • Patrícia, o Hiato é a separação entre duas vogais certo? então quando separamos a palavra " criança", fica assim:

    Cri-an-ça ( 7 letras)

    Fonema- Cri-ã-ça( 6 fonemas)

    Ou seja, o I é vogal e o A é vogal e estão separados, ocorrendo assim o hiato.

     

     

  • Fonema: São os sons da fala representados em forma de grafia (letras) 

    Encontro consonantal: Encontro de duas consoantes em sílabas (juntas ou separadas) , em silabas juntas teremos o que chamamos de encontro consonantal perfeito e em silabas separadas encontro consonantal imperfeito. 

    Ditongo: encontro de vogal + semivogal em uma silaba ou semivogal + vogal. 

    Tritongo (triângulo): encontro de uma semivogal + vogal + semivogal na mesma silaba

    Hiato: Encontro de duas vogais. Como não podemos ter numa silaba duas vogais, então, separa-se. 

    Digrafo: Duas letras com um unico som. 

    Partindo desses conceitos, vamos a resolução das questões. 

    a) mundo: m("un" formam um digrafo, pois temos duas letras com um unico som que é o U nasal) do. M"U"DO (4 fonemas/sons), MUNDO (5 letras), UN (Digrafo: duas letras com um unico som) 

    b) criança: (7 letras) CRI-Ã-SA (6 fonemas/sons), CR (encontro consonantal perfeito), AN (Digrafo: duas letras com um unico som). 7 letras, 6 fonemas, 1 encontro consonantal e 1 digrafo. 

    c) guarda: (6 letras), Guar-da (6 fonemas), UA (1 ditongo crescente). 6 letras, 6 fonemas, 1 ditongo. 

    d) glória: (6 letras), Gló-ria (6 fonemas), GL (1 encontro consonantal), IA (1 ditongo crescente). 6 letras, 6 fonemas, 1 encontro consonantal e 1 ditongo.  

    Gabarito: C 

  • ....

     a) “mundo" tem 5 letras 4 fonemas e um dígrafo.

     

    LETRA A – CORRETA:

     

    Mundo – mũndo – 4 fonemas e um dígrafo vocálico

     

     

     

     

    b) “criança" tem 7 letras, 6 fonemas, 1 encontro consonantal, 1 hiato e 1 dígrafo.

     

    LETRA B – CORRETA - 

     

     

    C/R/I/Ã/Ç/A – 6 FONEMAS

    CR – Encontro consonantal perfeito – mesma sílaba

    Cri . an . ça – presença de hiato em IA

    “an” – presença de dígrafo vocálico – vogal + m/n (nasal/nulos)

    Ex. quando – quã . do;  tempo – tẽ. po

     

     

    c)“guarda" tem 6 letras, 6 fonemas, 1 hiato, 1 encontro consonantal.

     

     

    LETRA C – ERRADA:

     

     

    G/U/A/R/D/A – 6 FONEMAS

     

    “RD” – Encontro consonantal imperfeito – sílabas distintas

     

    “GU” - Em palavras como quatro, guaraná e escola, não encontramos dígrafos, porque qugu e sc representam dois sons. 

     

    O erro da questão é afirmar a existência de hiato, que é o encontro de duas vogais em sílabas separadas, situação que não ocorre.

     

     

    d) “glória" tem 6 letras, 6 fonemas, 1 encontro consonantal e 1 ditongo.

     

    LETRA D – CORRETA –

     

    “GL” – Encontro consonantal perfeito (mesma sílaba)

    “RIA” – Ditongo decrescente – Encontro de dois sons vocálicos na mesma sílaba

    G/L/Ó/R/I/A – 6 fonemas

     

    FONTE: CURSO FLÁVIA RITA

  • Sobre a palavra CRIANÇA: existe uma regra que diz que: M N em fim de silaba nao forma encontro consonatal

  • Vou tentar tirar a dúvida de todos quanto a existência de um hiato na palavra crianças...

    O que acontece é que na hora de analizar a palavra muitos se esquecem da sílaba tônica...

    A palavra criANça é uma paroxítona logo teremos duas vogais fazendo assim com que seja descartado a existência de ditongo e em contrapartida surge um hiato.


ID
1794526
Banca
EXATUS-PR
Órgão
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O que é... decisão

1º         No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido como “processo decisório", que são aqueles insondáveis critérios adotados pela alta direção da empresa para chegar ____ decisões que o funcionário não consegue entender. Tudo começa com a própria origem da palavra “decisão", que se formou ____ partir do verbo latino caedere (cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra assume um significado diferente: “incisão" é cortar dentro, “rescisão" é cortar de novo, “concisão" é o que já foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde veio “decisão" significa “cortar fora". Decidir é, portanto, extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e ficar com o que interessa.

2º        E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter ouvido a célebre história do não menos célebre rei Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando os acontecimentos para uma empresa moderna. Então, está um dia o rei Salomão em seu palácio quando duas mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade de uma criança recém-nascida. Ambas possuem argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente, depoimentos das parteiras, certidões de nascimento. Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara o filho da outra.

3º      Então Salomão, em sua sabedoria, chama um guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe iminente, a verdadeira mãe suplica: “Não! Se for assim, ó meu Senhor, dê a criança inteira viva ____ outra!", enquanto a falsa mãe faz aquela cada de “tudo bem, corta aí". Pronto. Salomão manda entregar o bebê ____ mãe em pânico, e a história se encerra com essa salomônica demonstração de conhecimento da natureza humana.

4º       Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje, com certeza as duas mulheres optariam pela primeira alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios dos salomões corporativos. Um gerente Salomão perguntaria à mãe putativa A: “Se eu lhe der esse menino, ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria? “Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade". E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de pronto responderia: “Que o menino cresça forte e obediente e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem piscar, o gerente Salomão ordenaria que o bebê fosse entregue à mãe putativa B.

5º        Por quê? Porque na salomônica lógica das empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais justo ou mais humano. A balança sempre pende para os putativos que trazem mais benefícios para o sistema.

Max Gehringer, Revista Você S. A. Ano 5. Edição 43. São Paulo, Abril, jan./2002. P. 106.

Analise as afirmativas referentes à acentuação gráfica das palavras retiradas do texto:

I - A paroxítona “decisório" é acentuada por terminar em ditongo crescente.

II - As palavras “célebre", “catástrofe" e “salomônica" obedecem À mesma regra de acentuação gráfica.

III - As palavras “aí" e “benefícios" são acentuadas por ser o “i" tônico de hiato.

Quais afirmativas estão corretas?  

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

     

    DE - CI - - RIO ->  A justificativa do acento gráfico no vocábulo "decisório", dá-se pelo fato de ser uma paroxítona seguida/terminada de ditongo, não precisa ser, necessariamente, um ditongo crescente (semivogal+vogal) como trouxe a assertiva, pois a mesma regra vale para os ditongos decrescentes (vogal+semivogal).

     

     

    - LE - BRE     -    CA - TÁS - TO - FRE     -    SA - LO - - NI - CA ->  Todas estas três palavras seguem a mesma regra de acentuação, pois todas são proparoxítonas, ou seja, todas têm como sílaba tônica a ANTEPENÚLTIMA. e diga-se de passagem que todas as proparoxítonas são acentuadas.

     

     

    A - Í        -     BE - NE - - CIOS -> Aqui temos duas regras de acentuação diferentes, o vocábulo "AÍ" é acentuado por se tratar de um HIATO, já a palavra benefícios é acentuada por ser uma paroxítona seguida de ditongo. . .vejamos a regra do hiato:

     

     

    * Acentuam-se, o I e o U tônicos, em hiato formando sílaba sozinhos ou com s.

     

    Ex: Ca - í - da    /     tra - í - ram    /     fa - ís - ca   /   car - na - ú - ba.

     

     

    Mas cuidado: Não se acentuam i e u se depois vier NH.

     

    Ex: ra-i-nha, mo-i-nho, ta-i-nha

     

     

    * NOVIDADE: nas paroxítonas, o I e U não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo: 

     

    Ex: bai - u - ca    /   bo - cai - u - va     /    fei- u - ra     /    sai - i - nha (saia pequena)    /     chei - i - nho (cheio). 


     

    obs: Mas, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o I e U estiverem no final, haverá acento

     

    Ex: tui - ui- ú      /      Pi - au - í       /     tei - ú.

     

     

     

                                                  "Um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: Esforça-te" - Is. 41:6

  • Semivogais: i, u

  • descordo pois só existe um ditongo decrescente que leva acentuação que é o ei(s), portato a alternativa I esta correta

  • Não confundir com a nova regra de ditongos ''ei'' e ''oi''  que são paroxitonas não possuem mais acento

  • Simplifcando a regra de acentuação de paroxítonas


    -Acentuam-se as terminadas em R,X,N,L.

    âmbaR, tórax, hífen.

    Acentuam as terminadas em ditongo átono

    índio, ciência, tênue, águe(verbo), túneis, fáceis, decisório

    -Acentuam-se as terminadas em ÃO, Ã, PS, I, IS, US, UM, UNS, ON, ONS.

    Órfão, imã, fórceps, júri, tênis

    -Nas paroxítonas não se usa o acento gráfico no I ou no U tônicos após ditongo.

    Bocaiuva, feiura, cauila, cheiinho, taoísmo.

  • MACETE PARA SABER O QUE É VOGAL E SEMIVOGAL NOS ENCONTROS VOCÁLICOS:

    >>SUBSTITUA AS VOGAIS POR VALORES DE INTENSIDADE, ASSIM:

    A=3, E=2, I=1, O=2, U=1

    EXEMPLO: VÁCUO => U=1 e O=2, LOGO U É SEMIVOGAL E O É VOGAL (lembrando que A será sempre vogal).

    NA LETRA A, TEMOS A PALAVRA 'DECISÓRIO': I = 1(SEMIVOGAL) e O = 2 (VOGAL). HÁ DITONGO CRESCENTE.

  • I - A paroxítona “decisório" é acentuada por terminar em ditongo crescente. (VERDADEIRO)

    II - As palavras “célebre", “catástrofe" e “salomônica" obedecem À mesma regra de acentuação gráfica. (VERDADEIRO)

    III - As palavras “aí" e “benefícios" são acentuadas por ser o “i" tônico de hiato. regra do hiato a silaba tem que aparecer sozinha quando for separada = aí = a-í; benefícios =  be-ne-fí-cios(regra da paroxitona terminado em ditongo) (FALSO).

  • O comentário do colega Elvis FCC está perfeito. Venho somente acrescentar que, no caso de hiato, devemos ter cuidado também se depois do "i" ou "u" vier NH, R, Z, M, N, L, pois eles não se acentuam.

    Ex. Juiz, Raul, Constituinte, Demiurgo, etc...

  • A palavra "decisório" não seria proparoxítona? De-ci-só-ri-o?

  • Maisa, o 'rio' forma uma única sílab. Sendo 'io' ditongo crescente. Logo, 'decisório' é paroxítona.

  • A separação correta e De-ci-só-rio

  • Desde cirança eu sempre separava palavras tipos essas assim: de-ci-só-rio, me-mó-ria, ci-ên-cia...

    Mas parece que agora não é mais assim, todas essas palavras que eu coloquei no dicionário de divisão silábica estão assim:

    de-ci-só-ri-o, me-mó-ri-a, ci-ên-ci-a

    Como vou saber qual critério vou usar na hora da prova? Nessa questão, por exemplo, eu erraria se fosse seguir o que diz o dicionário.

    Link do dicionário: http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=syllables&act=list

  • Oi Nina Dias.

    Tenho o mesmo problema que você. Porém na questão nós deveriamos ter atentado que o banca definiu a palavra como paroxítona.

  • Decisório= de- ci- só- rio (Se tem acento no vizinho, o final fica juntinho)

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1798441
Banca
EXATUS-PR
Órgão
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     Socorrinho

      Moço, não, sua mão, suando, grito no semáforo, em contramão, suada, pelos carros, sobre os carros, carros, moço, não, viu sua mãe e a cidade, nervosa, avançando o meio-dia, dia de calor, calor enorme, ninguém que avista, Socorrinho, algumas __________, céu de gasolina, ozônio, cheiro de álcool, moço, não, parecido sonho ruim, dor de dente, comprimido, pernilongo, extração de ouvido, o ônibus elétrico, esquinas em choques, paralelepípedos, viagens que não conhece – hoje desaparecida menina de seis anos, ou sete, trajada de camiseta, sapatinhos ou chinelos, fita crespa no cabelo, azul forte ou infinito, moço, não, aquele grito franzino, miúdo, a polícia que alega _________, magia negra, sequestro, mastiga um fósforo, a mãe de Socorrinho acende velas, incensos, chorando a Deus justiça divina, justiça duvidosa, viver agora o que seria se já não era, se por um descuido já se foi um dia sem ela, dois, Socorrinho, céus e preces, moço, não, Maria do Socorro Alves da Costa, mulatinha, sumiu misteriosa, diz uma testemunha que um negro levou sua filha embora, revolta da família, vizinho, jornal, televisão, igreja, depois de dois meses, moço, não, boneca, foto de batizado, festinha de bairro, tudo que pudesse trazer Socorrinho de volta para a memória, peito, o quarto morto, as horas puxando apreensão, suor, desesperança, batida de polícia em favelas, rodoviárias, botecos, matagais, tudo isso feito e desfeito, a mãe de Socorrinho ouvia boatos, silenciava à base de comprimidos, o marido já enlouquecido e internado, que __________, agonia de cidade, moço, não, gente ruim, sem sentimento, pra que deixar sofrendo a mãe humilde, o bairro, a câmera de TV que treme aquela realidade de cão, mundo cachorro, já noitinha de outra noite, mais outra, notícia mais nenhuma, nunca, Socorrinho desaparecida, amor quando vai embora, quando vira fé, chamado, súplica, saudade, a filha fosse devolvida, a felicidade, moço, não, gritava três meses, cinco, infinitamente, crônica policial, fichário, esquecida realidade, extraí-la do sonho para sempre, no horizonte, trajada de camiseta, sapatinhos ou chinelo, descalça, fita crespa no cabelo, azul forte ou infinito, moço, não, descaso, não escuto, moço, não, quero ir pra casa, não, moço, não, o homem arreava as calças, mais o grito, moço, não, não, Socorrinho chorava, Socorrinho esperneava, Socorrinho mais não entendia aquele mundo estranho, aquele desmaio de anjo.

                                                             Angu de sangue. São Paulo, Ateliê, 2000. 

Assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Letra a) SOFRENDO - 1 encontro consonantal (FR); 1 dígrafo vocálico (EN);


    Letra b) NOITINHA - 1 ditongo (noi-ti-nha); 1 dígrafo consonantal (NH);
    Letra c) DESCUIDO - 1 encontro consonantal (SC); não tem hiato (des-cui-do);
    Letra d) ESPERNEAVA - 2 encontros consonantais (SP; RN); 1 hiato (es-per-ne-a-va) 
  • Hiato : Duas vogais (A-E-I-O-U) juntas em silabas diferentes. Só es-per-ne-a-va 

  • É a letra C, pois não há encontro consonantal em ''descuido'' visto que o sc é um dígrafo

  • LETRA C - Não existe hiato.
    DES-CUI-DO - 8 letras, 8 fonemas, 1 encontro consonantal (SC) e 1 ditongo (UI).

    O dígrafo (do grego di, "dois", e grafo, "escrever") ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema.OBS.: SC não representam um único fonema, portanto não é dígrafo. É um encontro consonantal.
  • Gente, não é sempre que o sc é dígrafo. Ele só é dígrafo quando tem apenas um som.

  • Desulpem a ignorância, mas na A não seriam 2 encontros consonantais (FR e ND)?

  • Na Palavra SOFRENDO, o EN é um Digrafo Vocalico.

  • so-fren-do //sofredo//  correto

    noi-ti-nha //noitiña// correto

    des-cui-do // discuido// errado

    es-per-ne-a-va// esperneava// correto

    GAB: C

  • Oi, alguém podería esclarecer a dúvida do André? O dígrafo vocàlico descaracterizou o encontro consonantal "en-do"?

  • Alternativa C.

    a) SO-FREN-DO: 1 encontro consonantal (FR) e 1 dígrafo vocálico (EN). Só lembrando que o dígrafo vocálico ocorre em caso de VOGAL + M/N.

    b) NOI-TI-NHA: 1 ditongo (noi) e 1 dígrafo (nha)

    c) DES-CUI-DO: 1 encontro consonantal imperfeito (SC) e 1 ditongo (cui). O encontro consonantal imperfeito ocorre em sílabas distintas. Precisa ter cuidado porque no caso da questão o SC não é dígrafo! A questão está errada porque não existe hiato na palavra.

    d) ES-PER-NE-A-VA: 2 encontros consonantais imperfeitos (SP e RN) e um hiato (es-per-ne-a-va)

  • O dígrafo vocálico descaracterizou o encontro vocálico 'EN-DO" ? [2]

  • Letra a) SOFRENDO - 1 encontro consonantal (FR); 1 dígrafo vocálico (EN);

     


    Letra b) NOITINHA - 1 ditongo (noi-ti-nha); 1 dígrafo consonantal (NH);
    Letra c) DESCUIDO - 1 encontro consonantal (SC); não tem hiato (des-cui-do);
    Letra d) ESPERNEAVA - 2 encontros consonantais (SP; RN); 1 hiato (es-per-ne-a-va)

  • Dúvidas da alternativa C)

    Dígrafo e Dífono
    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é
    diacrítica (exceto em: sc, sç, xc, xs), isto é, existe apenas para ajudar numa determinada
    pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro.
    Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.

    Parece bobeira, mas não confunda, por exemplo, piscina (sc: 1 som), escola (sc: 2 sons). Outra informação:
     

    Descuido o SC não é dígrado pois sem o (S) fica Decuido por isso há encontro consonantal porém, em Descuido não há hiato e sim um ditondo C. Alternatica C incorreta.

     

     

  • DÍGRAFO: para representar um único fonema; digrama, monotongo [No português são dígrafos: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc ; incluem-se tb. am, an, em, en, im, in, om, on, um, un (que representam vogais nasais), gu e qu antes de e de , e tb. ha, he, hi, ho, hu e, em palavras estrangeiras, th, ph, nn, dd, ck, oo etc.].

  • Se é para dá dica importante: Lá vai uma!

    Não tenha auto confiança demais, preste atenção no que de fato a questão está pedindo alternativa incorreta.

    Questão boa!

  • já que tocamos no assunto hiato

    Hiatos: Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh".

    Exemplos:

    sa - í - dae - go - ís -mosa - ú - de

     

    Não se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras:

    ju - iz

    ra - iz

    ru - im

    ca - ir

    Razão:  -i ou -u não estão sozinhos nem acompanhados de -s na sílaba.

     

    Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem hiatos, mas por outras razões. Veja os exemplos abaixo:

    po-é-ti-co: proparoxítona
    bo-ê-mio: paroxítona terminada em ditongo crescente.
    ja-ó: oxítona terminada em "o".

     

    SITE: so portugues.

    GABARITO ''C''

  • Gabarito C

    Des- cui- do (Não tem hiato).

  • Em NOITINHA;

    Não teriam dois digrafos?

    NOI - TI~ (I+N) - A (H+A

  • A) "SOFRENDO" SO-FRÊ-DO ->  1 Encontro consonantal perfeito FR e 1 dígrafo vocálico Ê  CERTO 

    B) "NOITINHA" NOI-TÍ-JA ->  1 Ditongo decrescente OI e 1 dígrafo NH  CERTO

    C) "DESCUIDO" DES-CUI-DO ->  "1 Encontro consonantal e 1 hiato"  ERRADO

    O correto é dizer que a palavra DECUIDO TEM 1 Encontro consonantal imperfeito SC e 1 ditongo UI

    D) "ESPERNEAVA" ES-PER-NE-A-VA ->  2 Encontros consonantais imperfeitos SPRN e 1 hiato A  CERTO

     

    Gabarito: C

     

  • errei pq achava q todo encontro consonantal tinham que fazer parte da mesma sílaba, e não precisa.

ID
1799872
Banca
MGS
Órgão
MGS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a divisão silábica de todas as palavras foi realizada corretamente:

Alternativas
Comentários
  •  

    a) i-na-pro-vei-tá-vel / tó-xi-cas 

    b)o-cor-rên-cia / des-tru-i-ção 

    c) des-per-di-cio / plânc-tom

    d) pro-pi-ci-ar / pre-o-cu-pa-ção

    Obrigado MARIA OLIVEIRA cada uma viu, dicionario de internet nao é confiavel, e de acordo com o dicionario michaelis

    Letra b esta errada    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/ocorrencia%20_1010094.html

    Cuidado com estas fontes a baixo nao sao confiaveis:

    http://www.dicio.com.br/

    http://silabas.a77.com.br/separacao-silabica/separacao-silabica-449.php

     


  • DITONGO: vogal + semivogal e vice-versa

    HIATO: vogal + vogal


    O que eu sempre tento lembrar é que "i" e "u" tanto podem ser vogais quanto semivogais. Já "a", "e" e "o" só podem ser vogais, o que torna o encontro vocálico em "prEOcupação" necessariamente um HIATO.


    Espero ter ajudado.


  • Fabio, a palavra OCORRÊCIA não separa no final, pois quando a palavra termina com dois sons vocálicos ascendentes e a sílaba anterior for acentuada não há separação por se tratar de um ditongo (crescente). Então:

    SE TEM ACENTO NO VIZINO O FINAL FICA JUNTINHO, caso contrário seria um hiato e aí sim separaria.

    O mesmo ocorre em des-per-dí-cio, por isso a letra C está esrrada.

  • Pessoal fugindo do assunto em si, alguém pode me explicar porquê a palavra Plânctom nas alternativas, está com M e vez de N?

    Outra duvida, as palavras Ocorrência e Desperdicio estarão certas se eu separa-las assim: O-cor-rên-ci-a e Des-per-di-ci-o, de acordo com a nova regra? Nessa situação elas duas seriam Proparoxítonas, no entanto, todas as Proparoxítonas são acentuadas. Me expliquem Por favor.

  • Marcelo Maciel, as palavras: ocorrência e desperdício são paroxítonas terminadas em ditongo, e pela regra, elas são acentuadas. Porém há divergências entre os gramáticos a respeito de ser ou não ditongo. 

  • Separação das sílabas: o-cor-rên-cia

    Separação das sílabas: des-tru-i-ção
     

    http://www.dicio.com.br

     


     

  • Diante de ditongos crescentes IE, IO, IA, alguns gramaticos admitem a dupla forma de separação silabica. A palavra vira uma proparoxitona acidental ou eventual.

     

    Se isso for levado em consideração a B e D estão corretas..

     

    Dei uma olhada nos dicionarios, Priberam e Aurélio, e de acordo com eles a B e D estão corretas sim..


ID
1801165
Banca
FURB
Órgão
ISSBLU - SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SOLIDARIEDADE

   O gesto não precisa ser grandioso nem público, não é necessário pertencer a uma ONG ou fazer uma campanha. Sobretudo, convém não aparecer.
   O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora.
   Assim devíamos ser habitualmente, e não somos, ou geralmente não somos: cuidar do que está do nosso lado. Cuidar não só na doença ou na pobreza, mas no cotidiano, em que tantas vezes falta a delicadeza, a gentileza, a compreensão; esquecidos os pequenos rituais de respeito, de preservação do mistério, e igualmente da superação das barreiras estéreis entre pessoas da mesma casa, da família, das amizades mais próximas.
   Dentro de casa, onde tudo deveria começar, onde se deveria fazer todo dia o aprendizado do belo, do generoso, do delicado, do respeitoso, do agradável e do acolhedor, mal passamos, correndo, tangidos pelas obrigações. Tão fácil atualmente desculpar-se com a pressa: o trânsito, o patrão, o banco, a conta, a hora extra... Tudo isso é real, tudo isso acontece e nos enreda e nos paralisa.
   Mas, por outro lado, se a gente parasse (mas parar pra pensar pode ser tão ameaçador...) e fizesse um pequeno cálculo, talvez metade ou boa parte desses deveres aparecesse como supérfluo, frívolo, dispensável.
   Uma hora a mais em casa não para se trancar no quarto, mas para conviver. Não com obrigação, sermos felizes com hora marcada e prazo pra terminar, mas promover desde sempre a casa como o lugar do encontro, não da passagem; a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado; o quarto como o lugar do afeto, não do cansaço.
   Pois se ainda não começamos a ser solidários dentro de nós mesmos e dentro de nossa casa ou do nosso círculo de amigos, como querer fazer campanhas, como pretender desfraldar bandeiras, como desejar salvar o mundo − se estamos perdidos no nosso cotidiano?
   Como dizer a palavra certa se estamos mudos, como escutar se estamos surdos, como abraçar se estamos congelados?
   Para mim, a solidariedade precisa ser antes de tudo o aprendizado da humanidade pessoal.
   Depois de sermos gente, podemos − e devemos − sair dos muros e tentar melhorar o mundo. Que anda tão, tão precisado.
(LUFT Lya. São Paulo, 2001.)

Assinale a alternativa em que as palavras do texto são acentuadas graficamente, de acordo com a mesma regra de acentuação:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - Paroxítonas terminadas em ditongo.

  • Gabarito D - todas as palavras são paroxítonas terminadas em ditongo crescente seguidas ou não de S.

    Vale acrescentar que a palavra supérfluo causa um pouco de estranheza, pois muitos pronunciam supérfulo, mas o correto é supérfluo, que possui o significado de algo desnecessário.Bons estudos!!!
  • Dica sobre a alternativa "A": o til não é acento

  • São acentuadas por terminarem em Ditongo Crescente.

  • Complementando o aque foi dito pela colega tatiana martins...

    O  til (~), em regra, não é acento gráfico, classifica-se como sinal gráfico, PORÉM, se o mesmo incidir sobre a sílaba tônica da palavra será alçado a categoria de acento gráfico.

    Exemplo para entendimento:

    órfão (nesse caso, o acento gráfico recai sobre a letra "o" e o til funciona como sinal gráfico, gerando apenas a nasalização.)

    maçã ( nesse caso, como o til recai sobre a sílaba tônica da palavra, o mesmo será considerado acento gráfico)

  • Letra D- Paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

  • D família, mistério, supérfluo, necessário, solidários = TODAS SÃO PROPAROXITONAS APARENTES

  • GABARITO: LETRA D

    Regra de Acentuação para Paroxítonas

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem;

    fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • GABARITO: LETRA D

    Regra de Acentuação para Paroxítonas

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem;

    fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • paroxitonas terminadas em ditongo

ID
1814935
Banca
IDECAN
Órgão
PRODEB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A mulher e o poder 

    Escrever sobre homens e poder seria de um óbvio ululante. O poder transforma, e nem sempre para melhor. É preciso saber lidar com ele, para que não nos deforme. A pergunta sobre como as mulheres exercem cargos de mando tem várias respostas, e eu já fiz o teste: desde “estão maravilhosas”, “estão poderosas”, até “andam muito loucas, mandonas demais”. Mulheres são gente: seres humanos, complexos e desvalidos como todos. A vida é que andou se complicando muito desde que mulheres (tão poucas, ainda!) começaram a assumir algum poder. A velocidade com que as mudanças sociais acontecem hoje é perturbadora e, embora nossos avós também dissessem “Nossa! Como este ano passou rápido!”, hoje nossa vida se transforma em mera correria se a gente não cuidar. [...]
    Com o poder acontece o mesmo que ocorre com o tempo: ou o transformamos em nosso bicho de estimação ou ele nos devora. [...] Já que mulheres no poder são quase uma novidade, é sobre isso que me interessa refletir aqui. Não faz tanto tempo que começamos a assumir funções de ministra, prefeita, governadora, cientista, motorista de táxi e ônibus, reitora, e tantas outras. [...] Sendo pioneiras, e sem modelos a seguir, a quem deveríamos recorrer, em quem nos inspirar à frente do país, do ministério, dos empregados da estância, dos colegas lidando com grandes máquinas agrícolas ou à frente de sindicatos? Restava‐nos a imagem dos homens.
    Algumas pensaram em igualar‐se a eles, com jeitos e trejeitos de capataz furioso ou comandante carrancudo, isto é, virando a caricatura de homens poderosos. Pior que eles, por estarem inseguras, sendo prepotentes. Outras tentaram disfarçar esse poder com exageros de sedução: muitas foram educadas para agradar, não para mandar, e o espectro da mulher sozinha existe. De um homem sozinho, dizem que está “aproveitando a vida”, mas da mulher sozinha eventualmente se comenta: “Coitada, ninguém a quis”. E não adianta reclamar: essa é uma realidade burra, um preconceito idiota, mas não falecido. Com todo esse dilema, corre‐se em busca de um “jeito feminino de exercer o poder”. Isso existe? Tem de ser buscado? E o que será, afinal: um jeito delicado, doce ou cor‐de‐rosa? Que os deuses nos livrem disso. Talvez seja apenas um jeito humano, pois é o que todos somos: cheios de fragilidade e força, de qualidades e defeitos, todos em última análise com medo de não ser atendidos. [...]
    O mais positivo pode ser as mulheres, sobre as quais especialmente escrevo, tentarem ser naturais. Nem ir ao posto de comando vestidas de freira ou militar, cheias de convencionalismos, ar gélido e voz de metal, nem sedutoras por medo de perder a feminilidade (seja lá o que pensam que isso é). Ser apenas uma pessoa a quem o poder foi dado pela sorte, pelo destino, pelo mérito (o melhor de todos), por algum concurso, enfim, pelos caminhos da profissão, e tentar fazer isso da melhor forma possível. Para exercer o poder não é preciso nem beleza nem feiúra, nem coisa alguma além de preparo e capacidade, humanidade, ética, honradez, informação, entendimento do outro, respeito pelo outro para que ele também nos respeite. Para homens e mulheres o comando é difícil, é solitário. E, acreditem, exige cuidado: porque, se pode ajudar, pode também contaminar. Nada melhor do que agir com simplicidade, lucidez e alguma bem‐humorada autocrítica, em qualquer posto e em qualquer circunstância desta nossa vida.
(LUFT, Lya. Veja, p. 22, 28 jan. 2009.)  

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam ditongo.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a formação, o ditongo pode ser:

    Crescente: Começa com semivogal (-) e termina com vogal (+): cárie, história, tênue, náusea, etéreo, glória, série, mágoa, vácuo.

    Decrescente: Começa com vogal (+) e termina com semivogal (-): touro, dentais, peixe, jóquei, pônei.


    DITONGO - inseparável (+) (-) ou (-) (+).

    Ocorre quando juntamos dois sons vocálicos numa única / mesma sílaba, veja que não são duas vogais, pois só há uma única vogal por sílaba, lembra:

    ca - iu;

    viu;

    tou - ro;

    den - tais.


    cuidado com a letra D

    cor-re-ri-a

    i-gua-lar

    quem


  • Vale a pena assistir a aula de Divisão Silábica - Português para Concurso, com a aula da professora Flávia Rita.

    https://www.youtube.com/watch?v=aRbMolV5YqY

  • A óbvio – sociais – país. (1 ditongo) 

    B loucas – deuses – cheios.  (3 ditongos. Gabarito

    C sobre – prefeita – pouco. (2 ditongos) 

    D correria – igualar – quem. (2 ditongos) 

  • Gab. B

     

    A -

    óbvio = ób-vi-o - hiato

    sociais = so- cia-is - ditongo

    país = pa-ís - hiato

     

    B - GABARITO

    loucas = lou-cas - ditongo

    deuses = deu-ses - ditongo

    cheios = che-ios - ditongo

     

    C - 

    sobre = so-bre

    prefeita = pre-fei-ta - ditongo

    pouco = pou-co - ditongo

     

    D -

    correria = cor-re-ri-a - hiato

    igualar = i - gua-lar - ditongo

    quem - ditongo (ocorre o dígrafo entre "QU", pois o "U" não é pronunciado, mas o "EM" formam o ditongo, visto que o "M" tem som de semivogal "I")

  • Márcio Meireles

     

    Tem certeza que sociais se separa assim???????

    Acho que é : So Ci Ais


ID
1841626
Banca
IBFC
Órgão
Emdec
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Aprendendo a pensar
                                                          (Frei Beto)

  Nosso olhar está impregnado de preconceitos. Uma das miopias que carregamos é considerar criança ignorante. Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem.
  O educador e cientista Glenn Doman se colocou a pergunta: em que fase da vida aprendemos as coisas mais importante que sabemos?
  As coisas mais importantes que todos sabemos é falar, andar, movimentar-se, distinguir olfatos, cores, fatores que representam perigo, diferentes sabores etc. Quando aprendemos isso? Ora, 90% de tudo que é importante para fazer de nós seres humanos, aprendemos entre zero e seis anos, período que Doman considera “a idade do gênio”.
  Ocorre que a educação não investe nessa idade. Nascemos com 86 bilhões de neurônios em nosso cérebro. As sinapses, conexões cerebrais, se dão de maneira acelerada nos primeiros anos da vida.
  Glenn Doman tratou crianças com deformações esqueléticas incorrigíveis, porém de cérebro sadio. Hoje são adultos que falam diversos idiomas, dominam música, computação etc. São pessoas felizes, com boa autoestima. Ao conhecer no Japão um professor que adotou o método dele, foi recebido por uma orquestra de crianças; todas tocavam violino. A mais velha tinha quatro anos...
  Ele ensina em seus livros como se faz uma criança, de três ou quatro anos, aprender um instrumento musical ou se autoalfabetizar sem curso específico de alfabetização. Isso foi testado na minha família e deu certo. Tenho um sobrinho- neto alfabetizado através de fichas. A mãe lia para ele histórias infantis e, em seguida, fazia fichas de palavras e as repetia. De repente, o menino começou a ler antes de ir para a escola.
[...]

(Disponível em: http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.
Dhp?artld=5069. Acesso em 27/12/15, adaptado)

Todas as palavras listadas abaixo são acentuadas em função da mesma regra, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D


    IN - COR - RI - GÍ - VEIS

    Paroxítona, as demais proparoxítona

  • Trata-se ser a letra d uma paroxítona terminada em ditongo aberto.


    Todas as outras são obrigatoriamente acentuadas pela regra das proparóxitonas.


  •  nossa amada Paroxítona terminada em DITONGO! 

  • regra 1: paroxítona terminada em vogal não se acentua.

    exceções: as terminadas em ditongos e as terminadas em ã e ão (seguidos ou não de "s")

    regra 2: acentuam-se TODAS as proparoxítonas.

  • Errada: Letra D, paroxítona terminada em ditongo.

    As demais são proparoxítonas.

  • a) cé-re-bro = proparoxítona (todas são acentuadas).

    b) es-que-lé-ti-cas = proparoxítona. 

    c) mé-to-do = proparoxítona.

    d) in-cor-ri-gí-veis = paroxítona (terminada em "i(s)") - gabarito.

    obs.: Paroxítonas = possuem mais de uma sílaba, onde a posição da sílaba tônica é a penúltima: (me-sa; ca-be-lo).

    Proparoxítonas = possuem mais de uma sílaba, onde a posição da sílaba tônica é a antepenúltima: (ár-vo-re).

  • Das letras A a C temos proparoxítonas (regra: antepenúltima sílaba, sempre acentuada).
    A letra D (gabarito) é paroxítona terminada em ditongo.

  • Letra D

    Paroxítona terminando em ditongo.

  • Letra d, paroxitona terminada em ditongo. 


  • terminado em ditongo aberto

  • GABARITO D

     

    Todas PROPAROXÍTONAS são acentuadas!

     

    D)  in-cor-ri-gí-veis : PAROXÍTONA (terminada em i(s)) 

     

  • Todas são proparoxítonas,exceto LETRA D (paroxítona terminada em ditongo).

  • OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

    Esse ditongo da letra D  NÃO É CRESCENTE

    Ele é decrescente (ei)

    "Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s)."

    Logo - a acentuação segue a regra das PAROXÍTONAS TERMINADAS COM A LETRA I ou IS => júri(s), táxi(s), lápis, tênis

    Obs. 2 => a letra D também não é proparoxítona eventual porque o ditongo não é crescente.

  • Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos (crescentes ou decrescentes).
    Acento agudo
    Se a sílaba tônica possui vogal aberta:

    áurea, áureo, calúnia, espécie, búzio, mágoa, míngua, ágeis, férteis, fósseis, imóveis, jóqueis, pudésseis, quisésseis, tríduo, tínheis, úteis, variáveis etc.

    Acento circunflexo
    Se a sílaba tônica possui vogal fechada:

    tênue, escrevêsseis, fôsseis, pôneis etc.

  • ótima observação, Daniel!

  • Todas são proparóxitonas menos a letra D

     

  • A, B e C são acentuadas porque são proparoxítonas. A letra D é uma paroxítona terminada em ditongo aberto seguida de S (ÉI(s), ÉU(s) e ÓI(s)). 

  • Cara, nunca caiu questões destas nas minhas provas, meu Deus!!!

  • Tipo de questão ruim. Todo mundo acerta, inclusive aquele candidato que não está estudando!

  • eu que nao quero q caia uma questão dessa.

  •  

    In-cor-ri--veis -> É uma palavra grave ou também chamado paroxítona (acento tônico na penúltima sílaba).

    ■ Ditongo decrescente ei

  • questãozinha sem futuro! 

  • Letra A- Proparoxítona;

    Letra B- Proparoxítona;

    Letra C- Proparoxítona;

    Letra D- Paroxítona terminada com Ditongo Oral. (CORRETA)

     

    Obs: Todas as proparoxítonas são acentuadas!

  • In cor ri gí veis --> paroxítona terminada em ditongo decrescente "ei(s)". Outros exemplos: Vôlei, fáceis.

    Também ocorre com as terminadas em ditongo decrescente "ão(s)": órgão, órfão, etc.

    As demais alternativas são proparoxítonas (todas são acentuadas).

    Gab. "D"

  • É bom sempre redobrar a atenção!

  • Pra ficar claro para os amigos:

    A palavra IN-COR-RI-GÍ-VEIS é uma paroxítona terminida em DITONGO DECRESCENTE. Mas, como sabemos, a regra é que se acentua apenas as paroxítonas terminadas em DITONGOS CRESCENTES. Então, por que a palavra está acentuada? Respondo: porque ele termina com EI que também é uma terminação que faz a sílaba tônica receber o acento.

  • - PROPAROXÍTONAS

    “cérebro” (4°§)

    “esqueléticas” (5°§)

    “método” (5°§)

    - PAROXÍTONA

    “incorrigíveis” (5°§)

  • PAROXÍTONA  “incorrigíveis” 

    As demais são PROPAROXÍTONAS 

  • Q613873 – GABARITO D

      a) “cé-re-bro” (4°§) regra das proparoxítona todas são acentuadas.

      b) “es-que-lé-ti-cas” (5°§) regra das proparoxítona todas são acentuadas.

      c) “mé-to-do” (5°§) regra das proparoxítona todas são acentuadas.

      d) “in-cor-ri-gí-veis” (5°§) regra paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

  • A=proparoxítona B=proparoxítona C=proparoxítona D=paroxítona terminada em ditongo crescente
  • PAROXÍTONA TERMINADA EM  DITONGO CRESCENTE.

  • Paroxítona terminada em ditongo crescente soldado Lucas

    Foco PM SE

  • Gab: D

    #PMSE

  • PAROXÍTONA  “incorrigíveis”. O resto são todas  PROPAROXÍTONAS 

  • Gabarito: Letra D

    O único patinho feio do grupo, pois é PAROXÍTONA e as demais são PROPAROXÍTONAS

     

    Tragam-me um litro de pinga no dia de visita

  • d-

    Acentuam-se paroxitonas termi. em Ditongo decrescente: vogal + semivogal

  • CÉ-RE-BRO proparoxitona(ultima sílaba tônica)

    ES-QUE-LÉ-TI-CAS proparoxitona

    MÉ-TO-DO proparoxitona

    IN-COR-RI-GÍ-VEIS paroxitona terminada em L(VEIS)plural esta correta GAB.D

  • fiquei até com vergonha de responder.
  • CÉ-RE-BRO proparoxitona(ultima sílaba tônica)

    ES-QUE-LÉ-TI-CAS proparoxitona

    MÉ-TO-DO proparoxitona

    IN-COR-RI-GÍ-VEIS paroxitona terminada em ditongo.

  • GABARITO: LETRA D

    Regra de Acentuação para Paroxítonas

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem;

    fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA

  • Aprendo mais nesses comentários do que nos PDFs

  •  Paroxítonas terminadas em A , E, O, EM, AM, Seguidas ou não do não são acentuadas.

    Fonte: Gramática para concursos, Marcelo Rosenthall

  • D) IN-COR-RI-GÍ-VEIS paroxítona terminada em ditongo. As demais são proparoxítona!

  • IN - COR- RI - -VEIS - Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s)

  • D

    “incorrigíveis” não é proparoxítona

  • LETRA D

    PAROXÍTONA

  • Paroxítona terminado em ditongo seguido de s, decrescente, diferente das demais alternativas que são proparoxítonas
  • Paroxítona terminada em ditongo.

  • IN - COR - RI - GÍ - VEIS

    É paroxítona terminada em DITONGO DECRESCENTE!

    GABARITO: D


ID
1843894
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Brusque - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que só palavras paroxítonas estão apresentadas.

Alternativas
Comentários
  • (penúltima sílaba tônica): ex.: rubrica, facilitada, minha, canta, palmeiras etc.

    [Gab. A]

    bons estudos!

  • Também concordo com o gabarito apresentado, pois marquei a mesma letra.

  •  a) facilitada, minha, canta, palmeiras.

     b) ma, pa, sinhá, canção.

     c) cá, pé, a, elio.

     d) terra, ponta, murrio, aves.

     e) saúde, primonito, computador, devêssemos.

  • São acentuadas as oxítonas terminadas em: A(s), E(s), O(s), Em, Ens, Éi(s),Ói(s), Éu(s)

    São acentuadas as paro​xítonas terminadas em: o oposto das oxítonas.

    São acentuadas todas as proparoxítonas

  • A)Facilitada, minha, canta, palmeiras.

  •  a)faciliTAda, MInha, CANta, palMEIras.

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1850755
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 

                                        Pitangueira inspiradora 

      As árvores daquele bosque tornavam o residencial ainda mais atraente e harmonioso. Em pouco tempo, a pitangueira passou a mesclar o verde das folhas com vários tons de vermelho das frutinhas. Os pássaros sentiam-se em casa, como que num grande refeitório. As duas meninas, Luisa e Mariana, gostavam de brincar no bosque. Naquela manhã, sem nenhum ruído estrondoso, _________ uma fantástica ideia: colher pitangas e vender aos moradores. Colhidas as frutas, tocaram …...... campainha dos apartamentos: três pitangas por um real. Os rendimentos seriam destinados ao Projeto Mão Amiga, que _________ crianças em situação de vulnerabilidade social.

      Senti uma grande emoção quando recebi um saquinho com as moedas arrecadadas com a comercialização das pitangas. Um gesto que ultrapassou a quantidade para elevar a solidariedade. Pensei comigo: o mundo não está perdido, como alguns pensam. Quando crianças de sete anos colhem algumas frutinhas para ajudar outras crianças, em situação menos favorável, a esperança de um mundo novo deixa de ser distante e anônima. Nem os pais sabiam do incrível plano de ação fraterna. A alegria contagiou os presentes. O fato não sai da lembrança. Um aprendizado e tanto.

      Toda vez que meus olhos alcançarem uma pitangueira recordarei do doce coração das duas meninas que comercializaram pitangas, para auxiliar outras crianças em situação social desfavorável. Onde está alguém fazendo o bem, a emoção se torna incontida. Evidente que esses gestos deveriam estar multiplicados nos diversos ambientes de convivência humana. Afinal, a bondade nunca deixou de ser significativa. Talvez os humanos andaram um tanto esquecidos de tal prática. Aprender com as crianças é alcançar a essência.

      Nem todos levam jeito para comercializar pitangas. Porém, todos podem usar da criatividade que é inerente …...... bondade. Faz bem fazer o bem. Se não …...... nada para ser ofertado, ainda assim restam muitas opções: escutar quem necessita desabafar, abraçar quem já não tem motivos para continuar a caminhada, sorrir para quem foi tomado pela tristeza, acolher quem está sem rumo, amar quem nunca provou da gratuidade do amor. Antes que a pitangueira _________ novamente, é importante dar-se conta que somente um coração de criança é capaz de entender que a fraternidade é possível e que a solidariedade é um fruto encontrado em todas as estações. 

         (Frei Jaime Bettega – Jornal Correio Riograndense – 18/11/2015 – adaptado)

Marque a alternativa que apresenta a adequada justificativa para a acentuação dos vocábulos “desfavorável" e “refeitório", retirados do texto:

Alternativas
Comentários
  • Uma das regras da acentuação das palavras paroxítonas:

    - Acentua-se as palavras terminadas em L, N, R, X (DESFAVORÁVEL)

    - Acentua-se as palavras terminadas em DITONGO ORAL (REFEITÓRIO)

  • No segundo vocábulo, a regra é paroxítona terminada em ditongo crescente. Bons estudos!

  • CORRETA letra B)a primeira é paroxítona terminada em “L" e a segunda é paroxítona terminada em ditongo `IO´ CRESCENTE

  • A primeira é paroxítona terminada em “l" e a segunda é paroxítona terminada em ditongo.

    [Gab. B]

    Bons estudos!

  • Ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal.


    A última sílaba de "desfavorável" é -vel. Vejam que não há mais de uma vogal na sílaba, motivo pelo qual não existe ditongo.
    Eliminadas as opções A e E. 
    A sílaba tônica é a que classifica as palavras em oxítonas (última sílaba tônica), paroxítonas (penúltima) e proparoxítonas (antepenúltima).
    Portanto, "desfavorável" é uma palavra paroxítona.
    Eliminada a opção C.
    Opção correta, letra B.
  • GABARITO B 

     

     Guardem a palavra ROUXINOL.

     

    Todas as paroxítonas terminadas pelas consoantes contidas nesta palavra - R, X, N, L - são acentuadas. 

     

    Também são acentuadas as que terminam em I (S), US, UM (UNS), ÃO (ÃOS), Ã (S), PS, DITONGO.

  • O macete do ROUXINOL é show! 

  • Dica: ROUXINOL

  • Na dica do ROUXINOL, vale lembrar que nessa regra também entram as paroxítonas terminadas em PS. 

    Ex:-ceps. 

  • GABARITO: LETRA B

    Regra de Acentuação para Paroxítonas

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem;

    fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA


ID
1858933
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam dígrafo. 

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADA: só há dígrafo na palavra galho;

    B - CORRETA: chave - carro - campeão;

    C - ERRADA: só há dígrafo nas palavras chuva e campeão;

    D - ERRADA: só há dígrafo nas palavras passo e chave;

    E - ERRADA: não há dígrafo em nenhuma das palavras.

  • Dígrafo - duas letras que emitem um único som. 

    "xave"; "caro" e "cãpeão".

    Resposta C

  • Voce quis dizer letra B Lilian Tavares.

  • Alternativa B.

     

    Duas letras, um fonema (som).

    a) ParaGUai (dígrafo consonantal)/ trato (não apresenta dígrafo)/ gaLHo (dígrafo consonantal).

     b) CHave (dígrafo consonantal)/ caRRo (dígrafo consonantal)/ cAMpeão (dígrafo vocálico).

     c) CHuva (dígrafo consonantal)/ pedra (não apresenta dígrafo)/ cAMpeão (dígrafo vocálico).

     d) PaSSo (dígrafo consonantal)/ CHave (dígrafo consonantal)/ trigo (não apresenta dígrafo) .

     e) Trigo (não apresenta dígrafo)/ pedra (não apresenta dígrafo)/  ParaGUai (dígrafo consonantal).


ID
1859059
Banca
KLC
Órgão
Prefeitura de Alto Piquiri - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras “gênio”, “ história” e “próprios” recebem acentos porque são

Alternativas
Comentários
  • Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo.

  • Vale aqui uma observação útil que ja foi cobrada em provas com níveis mais altos.

    Essas palavras também são consideras proparoxítonas eventuais, ou seja, paroxitonas terminadas em ditongo crescente podem ter seu ditongo separados virando 2 fonemas.

    Gênio = GÊ.NIO ou GÊ.NI:O
    História =  HIS.TÓ.RIA  ou  HIS.TÓ.RI:A

    Próprios = PRÓ.PRIOS ou PRÓ.PRI:OS

  • Gabarito letra a).

     

    REGRA: PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO SÃO ACENTUDAS.

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono9.php

     

    Porém, ATENÇÂO com o novo acordo ortográfico. Não deverão ser acentuados os ditongos abertos “ei/oi” nas paroxítonas, mas não confunda, são os ditongos abertos na sílaba que caracteriza as paroxítonas e não paroxítonas terminadas com a letra “i”.

    Sendo assim, não se acentuam: heroico, jiboia, ideia, assembleia, aldeia, baleia etc. Para não errar, no momento em que ler uma paroxítona, note se na sílaba tônica há os ditongos abertos “ei/oi”, se os tiverem, é só não os acentuar.

     

    Fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1350

     

     

    Ordem das vogais de modo crescente: u (sempre semivogal), i, e, o, a (sempre vogal)

    Ditongo Crescente = Semivogal + Vogal

    Ditongo Decrecente = Vogal + Semivogal

     

    Gê-nio (Semivogal + Vogal) -> Ditongo Crescente

    His-tó-ria (Semivogal + Vogal) -> Ditongo Crescente

    Pró-prios (Semivogal + Vogal) -> Ditongo Crescente

     

    Fonte: http://www.separarensilabas.com/index-pt.php

     

     

    * IMPORTANTE A LEITURA SOBRE A FLUTUAÇÃO PROSÓDICA NO LINK ABAIXO.

     

    Dicas sobre Flutuação Prosódica (caso de as palavras "raciocínio", "diárias" e "memórias" possuírem duas formas de separações silábicas):

    http://portuguescomentado.blogspot.com.br/2015/01/cespe-unb-acentuacao-grafica.html

    http://portuguescomentado.blogspot.com.br/2015/06/cespeunb-acentuacao-grafica.html

     

     

    Obs: Recomendo a resolução da Q519861 para aprimorar os conhecimentos sobre acentuação.

    Link: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/72934520-19

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Acho que essas palavras são proparoxitonas aparentes de acordo com novo acordo ortográfico. ( ditongo crescente) formadas pelas semi vogal I + U e vogais AEO 

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs
    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: so(s), axé(s), bon(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: hisria, ries, quei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; cil, glúten, rum, cater, prótons, rax, ri, pis, rus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas. Ex.: álcool, quiem, máscara, nite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...
    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1877086
Banca
CONPASS
Órgão
Prefeitura de Carnaíba - PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Planeta Água


Água que nasce na fonte serena do mundo

E que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho e deságua

Na corrente do ribeirão

Águas escuras dos rios

Que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias

E matam a sede da população

Águas que caem das pedras

No véu das cascatas ronco de trovão

E depois dormem tranquilas

No leito dos lagos, no leito dos lagos

Água dos igarapés onde Iara, mãe d'água

É misteriosa canção

Água que o sol evapora

Pro céu vai embora

Virar nuvens de algodão

Gotas de água da chuva

Alegre arco-íris sobre a plantação

Gotas de água da chuva

Tão tristes são lágrimas na inundação

Águas que movem moinhos

São as mesmas águas

Que encharcam o chão

E sempre voltam humildes

Pro fundo da terra, pro fundo da terra

Terra planeta água... Terra planeta água

Terra planeta água.


                                                         ARANTES, Guilherme. Planeta Água.

           Disponível em: http://letras.terra.com.br/guilhermearantes/46315/.

                                                                            Acesso em: 24 fev. 2009. 

No verso “Água que nasce na fonte serena do mundo” identificamos:

Alternativas
Comentários
  • Água : ditongo crescente Digrafo QUe: son de Q , naSCe : son de Ç , fONte : son de Õ , mUNdo : son de Ú
  • Gabarito letra C.

  • Boiei nessa.

  • PENSEI QUE DÍGRAFO ERA SOMENTE: LH, NH, CH, RR, SS, QU, GU, SC, SÇ, XC.

  • Á-GUA: Ditongo crescente -ua

    QUE: Dígrafo consonantal -qu

    NAS-CE: Dígrafo consonantal -sc

    FON-TE: Dígrafo vocálico -on

    MUN-DO: Dígrafo vocálico -un


ID
1877107
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Feira Grande - AL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas frases seguintes,

I. Ele resolveu pôr o livro na estante.

II. As pessoas detêm o poder.

III. Meu amigo não pôde sair ontem à noite.

a acentuação gráfica das palavras destacadas justifica-se pela regra

Alternativas
Comentários
  • A  certa

     

  • Acento Diferencial !!!

    Dica: PODE PÔR A FÔRMA!

    Pôde - Pode

    Por - Pôr 

    Forma - Fôrma

  • Acredito que "detêm" tenha entrado como regra de acento diferencial devido ao mesmo acontecer para diferenciar Tem/Têm... aprendi que acentos diferenciais são apenas 6: pôr, pôde, têm, fôrma, dêmos e cantámos. Logo, o detêm entra na regra do acento diferencial de Têm, sendo um derivado, assim como mantêm, retêm, etc.

     

    Fonte: Adriano Paciello Alfacon

     

    Bons Estudos!

  • I - Acento diferencial - "Pôr" é verbo / "Por" é preposição

    II - Acento diferencial - "Deter": Derivado do verbo "ter"

    III - Acento diferencial - "Pôde" é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3.a pessoa do singular. "Pode" é a forma do presente do indicativo, na 3.a pessoa do singular.

     

    Gabarito: A

    _____________________________________________________________________________________________________________________________

     

    Explicação:

     

    1) Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3.a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3.a pessoa do singular.


    Ex.: Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

     

    2) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.


    Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

     

    3) Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).


    Ex.: Ele tem duas lanchas. / Eles têm duas lanchas. Ele vem de Mato Grosso. / Eles vêm de Mato Grosso. Ele mantém sua palavra. / Eles mantêm sua palavra. Ele intervém em todas as reuniões. / Eles intervêm em todas as reuniões.

    ___________________________________________________________________________________________________________________________

     

    Caso especial (Uso facultativo do acento diferencial):

     

    4) É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma, dêmos (presente do subjuntivo) e demos (pretérito perfeito do indicativo).

     

    Fonte: Fernando Pestana - A Gramatica para Concursos

  • Gab: A

    Detêm = acento diferencial para marcar o plural o mesmo que acontece com o têm;


ID
1899388
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Aceita um cafezinho

      Ó Estrangeiro, ó peregrino, ó passante de pouca esperança - nada tenho para te dar, também sou pobre e essas terras não são minhas. Mas aceita um cafezinho.

      A poeira é muita, e só Deus sabe aonde vão dar esses caminhos. Um cafezinho, eu sei, não resolve o teu destino; nem faz esquecer tua cicatriz.

      Mas prova.... Bota a trouxa no chão, abanca-te nesta pedra e vai preparando o teu cigarro...

      Um minuto apenas, que a água já está fervendo e as xícaras já tilintam na bandeja. Vai sair bem coado e quentinho.

      Não é nada, não é nada, mas tu vais ver: serão mais alguns quilômetros de boa caminhada... E talvez uma pausa em teu gemido!

      Um minutinho, estrangeiro, que teu café já vem cheirando...

                                                                                                                     (Aníbal Machado) 

Nas palavras poeira, muita e trouxa, temos, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de anulação. A palavra POEIRA, possui tanto hiato como Ditongo  PO-EI-RA, O-E hiato, EI ditongo.

  • Não é passível de anulação. O fato de ter ditongo não elimina o fato de ter um hiato... Simples!

  • putz.. estou chateado ... eu sei todas as regras.. há 3 meses sem errar uma questao de fonema...dei uma bobeada e errei essas simples questão...
    A palavra "Muita"... minha mente me traiu.apostei em ditongo crescente..

  • Acertei essa só no olhometro kkkk

  • Po - ei - ra ~> hiato

    Mui - ta ~> ditongo decrescente

    Trou - xa ~> ditongo decrescente 

  • É maravilhoso estudar e conseguir aprender.

  • Passivél mesmo de anulação

    Realmente o fato de ter ditongo elemina o fato de ter um

     hiato. Mas também o fato de ter hiato não elimina o fato de ter um ditongo.

  • * ALTERNATIVA CERTA: "e".

    ---

    * JUSTIFICATIVA:

    1º) Po-ei-ra: Possui tanto HIATO [conjunto de 2 vogais (no caso, "o" e "e") em contato, pertencendo cada uma à sílaba diferente] quanto ditongo DEcrescente (no caso, o "ei", sendo o "e" a vogal e o "i" a semivogal).

    2º) Mui-ta: ditongo DEcrescente.

    3º) Trou-xa: ditongo DEcrescente.

    ---

    Bons estudos, pessoal.

  • DUVIDA!

     por que a palvar ''muita'' possui ditongo decrescente e não crescente? não é uma semi vogal com uma vogal?

  • Pessoal, aprendi ontem a Escala de timbre.

    Funciona para definir se a vogal é semivogal ou vogal.  

    Nessa sequencia: a, o, e, (i/u => quem aparece primeiro é a vogal), e por último u com trema. 

    A - O - E - I/U - Ü ==> Sempre nessa ordem, o A é vogal sobre os demais, depois vem o O que é vogal sobre o i ou u, que entre eles é vogal sobre o que aparecer primeiro, e por ultimo ü. 

    Exemplificando o i/u:

    Na palavra MUITO - o U apareceu na frente do I entao o U é vogal e o I semivogal, formando ditongo decrescente.

    Na palavra CAIU - o I aparece na frente do U, entao o I é vogal e o U semivogal

     

     

  • ORDEM:

    A

    E

    O

    U/ I

  • Po - ei - ra = hiato???? Alguém pode explicar isso?? o.O

  • Também não entendi, João Filho. Hiato?

  • Em PO- EI- RA o hiato está entre as vogais "O" e "E".

    Hiato é o encontro de duas vogais em sílabas separadas.

  • João, é hiato devido a sequência de duas vogais separadas pela silaba PO EI RA

    acredito que a confusão fica no EI da palavra, que da a idéia de que seja ditongo. 

  • Na minha humilde opinião todos são são DITONGOS DECRESCENTES.

  • Fiquei sabendo aqui que hiato pode ser formado por duas vogais juntas, numa sílaba distinta.

  • Não seria poei-ra? 

  • e) hiato, ditongo decrescente e ditongo decrescente.  

     

     

    Hiato - É a sequência imediata de vogal + vogal.

    Exemplos: Sde (Sa- ú- de), rainha (ra- i- nha), filosofia (fi- lo- so- fi- a), baiuca (bai- u- ca), poeira  (po-ei-ra).

     

     

    Ditongo - É a sequência vogal + semivogal (Decrescente ↓ ) ou  semivogal + vogal  (Crescente ↑).

    Exemplos: Faixa (V+S),  muita (V+S) ,trouxa (V+S), série (S+V).

  • Questão pessimamente formulada. respectivamente temos: hiato, ditongo decrescente,(po ei ra) ditongo decrescente,(mui ta) ditongo decrescente.(trou xa).

    Nessa formulação fica impossível responder corretamente, visto que, o número de constituinte não é igual ao elencado, sendo assim, impossível elenca los respectivamente.

  • Tem duas alternativas iguais.

  • tiraram essa regra do inferno só pode, sílabas formadas por duas vogais são hiatos.
  • po-ei-ra(PÔ-ÊI-RA)

  • sabe como é o apelido dessa palha assada ? chamasse NUCEPE... PQPPPP,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

    mas infelimente consegui acertar

    GABA-IRRITO; E


ID
1923115
Banca
MGA
Órgão
Prefeitura de Pelotas - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       APELO

      Amanhã faz um mês que a senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa da esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

    Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles saiam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz da varanda.

      Eu comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero da salada – meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? As suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcharam. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.

                                                                                           Dalton Trevisan

No trecho “Uma hora da noite”, a palavra em destaque corresponde a um:

Alternativas
Comentários
  • noi-te = Ditongo

    Tritongo: 3 vogais na mesma sílaba!

    Ditongo: 2 vogais na mesma sílaba.

    Hiato: 2 vogais em sílabas diferentes!

     

  •  Noi-te - b) Ditongo

  • ditongo decrescente.

  • Conforme ROSENTHAL:
     
    Ditongo crescente
     
    É quando a sequência específica é SEMIVOGAL + VOGAL. Ex.: quanto, silêncio.
  • NOI-TE= Ditongo Decrescente, pois apresenta a V (O) + SV (I).


ID
1923121
Banca
MGA
Órgão
Prefeitura de Pelotas - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alho, carro, assistir e cresça, são exemplos de:

Alternativas
Comentários
  • Percebam que as palavras aLHo, caRRo, aSSistir e creSÇa trazem 2 letras que formam apenas um som, e é nisso que consiste o Dígrafo

    2 letras = 1 fonema!!!

     

    Nessas palavras temos o Dígrafo Consonantal!

  • Digrafo: rr,ss,nh,lh,sc,,xc,gu,qu e etc.

     

    Alho, carro, assistir e crea,    São todos Dígrafos bastam olharem a regra.

     

     

    Gabarito:A

  • Dígrafo é, conforme ROSENTHAL, a dupla grafia que forma apenas um fonema.

  • Dígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr, ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu.

     

     

    Representam-se os dígrafos por letras maiores que as demais, exatamente para estabelecer a diferença entre uma letra e um dígrafo. Qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, sem trema. Os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs têm suas letras separadas silabicamente; lh, nh, ch, qu, gu, não.

     

    arroz = ar-roz - aRos; assar = assar- aSar;

    nascer = nas-cer - naSer; desço = des-ço - deSo;

    exceção = ex-ce-ção - eSesãw;

    exsudar = ex-su-dar - eSudar;

    alho = a-lho - aío; banho = banho - baÑo;

    cacho = ca-cho - kaXo; querida = que-ri-da - Kerida;

    sangue = san-gue - sãGe.

     

    Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/5960/1/Digrafos/Paacutegina1.html

  • GABARITO: LETRA A

    Existem dois tipos de dígrafos: os dígrafos consonantais e os dígrafos vocálicos.

    Dígrafos consonantais:

    Nos dígrafos consonantais, o encontro de duas letras forma um único som consonantal. Os dígrafos consonantais são: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

    LH: agasalho, baralho, espelho.

    CH: machado, chuva, chocolate.

    NH: carinho, ganho, estranho.

    RR: carro, torre, morro.

    SS: massa, pêssego, pássaro.

    QU: aquilo, máquina, querosene, toque.

    GU: guitarra, águia, guerra, dengue.

    SC: nascer, descer, piscina.

    SÇ: nasço, desço, cresça.

    XC: exceção, excesso, excelente.

    XS: exsudar, exsudação, exsudativo.

    Dígrafos vocálicos:

    Nos dígrafos vocálicos, o encontro de duas letras forma um único som vocálico. Os dígrafos vocálicos são: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un. AM: lâmpada, ambição, campeão.

    EM: sempre, lembrança, tempo.

    IM: limpo, cachimbo, símbolo.

    OM: rombo, tombo, sombra.

    UM: cumprimento, tumba, chumbo.

    AN: tanque, sangue, canto.

    EN: frente, pente, mentira.

    IN: lindo, finta, cinto.

    ON: ponte, onde, fonte.

    UN: sunga, mundo, fundo.

    FONTE: NORMACULTA.COM.BR

  • A questão é de fonologia e quer que classifiquemos as palavras alho, carro, assistir e cresça. Vejamos:

     .

    A) Dígrafos.

    Certo. Todas essas palavras apresentam dígrafos consonantais: alho, carro, assistir e crea.

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    B) Encontros vocálicos.

    Errado. Os encontros vocálicos são três: ditongo, tritongo e hiato.

     .

    C) Hiatos.

    Errado.

    Hiato: é o encontro de duas vogais pronunciadas em dois impulsos distintos, formando sílabas diferentes: Sa-a-ra, fa-ís-ca, po-di-a, sa-ú-de, ci-ú-me, pre-en-cher, cru-el, fre-ar, ju-í-zo, a-or-ta, do-er, vo-o, cre-em, pas-se-e-mos, po-ei-ra, me-ei-ro, fu-i-nha, la-go-a, fri-ís-si-mo.

     .

    D) Ditongos.

    Errado.

    Ditongo: é a combinação de uma vogal + uma semivogal (V + SV), ou vice-versa (SV + V), na mesma sílaba. Ex.: pai, rei, sou, pão, fui, herói, sério, quando.

    Ditongo crescente: (semivogal + vogal): gênio, pátria, série, quatro, aguentar, quantia, tênue, vácuo etc.

    Ditongo decrescente: (vogal + semivogal): pauta, meu, riu, constitui, dói, ouro, jeito etc.

     . 

    Tritongo: é conjunto semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba. O tritongo pode ser: a) oral: iguais, averiguei, averiguou, delinquiu, sequoia, Uruguai. b) nasal: quão, saguão, saguões, mínguam (mínguão).

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     . 

    Gabarito: Letra A


ID
1924729
Banca
Itame
Órgão
Câmara Municipal de Inhumas - GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Uma Galinha – Conto de Clarice Lispector

“Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.

Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto voo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro voo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre. 

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma. 

Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:

— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! Ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:

— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!

— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: “E dizer que a obriguei a correr naquele estado!” A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.”

                                                                “Uma Galinha” Clarice Lispector, 1960

Selecione qual das alternativas abaixo apresenta um dígrafo vocálico:

Alternativas
Comentários
  • a) aRRoz - dígrafo consonantal

    b) QUerida - dígrafo consonantal

    c) sANto ( sã.to) - dígrafo vocálico 

    d) baNHo - dígrafo consonantal 

     

    Dígrafo vocálico = som de vogal ( - vogal + m/n). Ex: cANto ( cã.to), tANto (tã.to).

  • DÍGRAFO VOCÁLICO :


    sANto = sAN -to ( AN) = sAAANNNto

  • DIGRAFOS CONSONANTAIS:

    --> CH , RR, SS, LH

    DIGRAFOS VOCALICOS:

    ---> AN, EN

  • Pq o "an" de Banho nao pode ser considerado dígrafo vocálico?

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos qual das alternativas abaixo apresenta um dígrafo vocálico. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) Arroz

    Errado. Em "ar-roz" há o dígrafo consonantal "rr".

     .

    B) Querida

    Errado. Em "que-ri-da" há o dígrafo consonantal "qu".

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.

     .

    C) Santo

    Certo. Em "san-to" há o dígrafo vocálico "an".

     .

    D) Banho

    Errado. Em "ba-nho" há o dígrafo consonantal "nh".

     .

    Gabarito: Letra C


ID
1927837
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Cascavel - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           A AIDS na adolescência

      A adolescência é um período da vida caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento, que se manifesta por transformações físicas, psicológicas e sociais. Ela representa um período de crise, na qual o adolescente tenta se integrar a uma sociedade que também está passando por intensas modificações e que exige muito dele. Dessa forma, o jovem se vê frente a um enorme leque de possibilidades e opções e, por sua vez, quer explorar e experimentar tudo a sua volta. Algumas dessas transformações e dificuldades que a juventude enfrenta, principalmente relacionadas à sexualidade, bem como ao abuso de drogas ilícitas, aumentam as chances dos adolescentes de adquirirem a infecção por HIV, fazendo-se necessária a realização de programas de prevenção e controle da AIDS na adolescência.

      Estudos de vários países têm demonstrado a crescente ocorrência de AIDS entre os adolescentes, sendo que, atualmente, as taxas de novas infecções são maiores entre a população jovem. Quase metade dos novos casos de AIDS ocorre entre os jovens com idade entre 15 e 24 anos. Considerando que a maioria dos doentes está na faixa dos 20 anos, conclui-se que a grande parte das infecções aconteceu no período da adolescência, uma vez que a doença pode ficar por longo tempo assintomática.

      Existem algumas características comportamentais, socioeconômicas e biológicas que fazem com que os jovens sejam um grupo propenso à infecção pelo HIV. Dentre as características comportamentais, destaca-se a sexualidade entre os adolescentes. Muitas vezes, a não utilização dos preservativos está relacionada ao abuso de álcool e outras drogas, os quais favorecem a prática do sexo inseguro. Outras vezes os jovens não usam o preservativo quando em relacionamentos estáveis, justificando que seu uso pode gerar desconfiança em relação à fidelidade do casal, apesar de que, no mundo, hoje, o uso de preservativo nas relações poderia significar uma prova de amor e proteção para com o outro. Observa-se, também, que muitas jovens abrem mão do preservativo por medo de serem abandonadas ou maltratadas por seus parceiros. Por outro lado, o fato de estar apaixonado faz com que o jovem crie uma imagem falsa de segurança, negando os riscos inerentes ao não uso do preservativo.

      Outro fator importante a ser levado em consideração é o grande apelo erótico emitido pelos meios de comunicação, frequentemente direcionado ao adolescente. A televisão informa e forma opiniões, unificando padrões de comportamento, independente da tradição cultural, colocando o jovem frente a uma educação sexual informal que propaga o sexo como algo não planejado e comum, dizendo que “todo mundo faz sexo, mas poucos adoecem”.

(Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3867/-1/a-aids-na-adolescencia.html. Adaptado. Acesso em: 19/04/2016.)

São palavras transcritas do texto que apresentam ditongo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra "a”

    E - ró - ti - co = adjetivo e não tem ditongo

  • Quando juntamos duas ou mais vogais em uma palavra, temos um encontro vocálico.

    Os encontros vocálicos são divididos em três tipos: DITONGO, TRITONGO e HIATO.

    DITONGO: quando dois sons vocálicos (vogais) estão juntas na mesma sílaba.

    Ex:PEIXE, SAUDADE, PAIXÃO.

     

     

  • Ditongo são encrontos de duas vogais juntas que não se separa.

     

    Erótico= e-ro-ti-co

    Infecção= in-fec-ção

    Necessária = Ne-ces-sa-ria

    Apaixonado= a-pai-xo-na-do

    Adolescência= a-do-les-cen-cia

     

    Então vemos que a palavra '' Erótico'' não tem Ditongo.

     

    Gabarito:A

  • Na verdade não são duas vogais juntas, mas uma V + SV... não tem como ter 2 ou mais vogais na mesma sílaba.

  • Erótico= e-ro-ti-co

    Infecção= in-fec-ção

    Necessária = Ne-ces-sa-ria

    Apaixonado= a-pai-xo-na-do

    Adolescência= a-do-les-cen-cia

  •  a) RESPOSTA 

     

     b) Infecção = ditongo NASAL decrescente (v + sv)  *ão = /ãu/

     

    c) Necessária = ditongo ORAL crescente   (sv + v)

     

    d) Apaixonado = ditongo ORAL decrescente (v + sv)

     

    e) Adolescência = ditongo ORAL crescente (sv + v)

  • Atentem para o que o Eduadro falou: Não existe duas vogais em uma mesma silába. Ele está certinho. Isso pode ser cobrado e pode derrubar muita gente...

  • Nossa, fiquei desconfiada com essa questão, achei que era pegadinha kkkk

  • Resposta A
    Ditongo: Encontro de uma vogal e semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba.

  • Erótico. 

  • a) Erótico. 

    b) Infecção. -- IN- FEC- ÇÃO ---- DITONGO 

    c) Necessária.  -- NE- CES- SÁ - RIA - DITONGO 

    d) Apaixonado. -- A - PAI - XO - NA - DO - DITONGO 

    e) Adolescência. -- A - DO - LES - CEN - CIA - DITONGO 

  • GABARITO: LETRA A

    Ditongo

    Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou nasal).

    Crescente (SV + V, na mesma sílaba):

    Ex.: magistério (oral), série (oral), várzea (oral), quota (oral), quatorze

    (oral), enquanto (nasal), cinquenta (nasal), quinquênio

    (nasal)...

    Decrescente (V + SV, na mesma sílaba):

    Ex.: item (nasal), amam (nasal), sêmen (nasal), cãibra (nasal), caule (oral), ouro (oral), veia (oral), fluido (oral), vaidade (oral)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA

  • A) Erótico. GAB

    B) Infecção.

    C) Necessária.

    D) Apaixonado.

    E) Adolescência.

  • Desde quando infecção tem ditongo?

    Vogal com til, produzindo som nasal, não é considerada vogal...


ID
1940284
Banca
CONPASS
Órgão
Prefeitura de Carpina - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifique a alternativa em que ocorre um ditongo decrescente em todas as palavras:

Alternativas
Comentários
  • semivogal "i" ou "u"

  • Letra C: boi - canteiros - mau

  • É quando, na mesma sílaba, junta-se vogal + semivogal - semivogal "i" ou "u" . Avante !

  • Ditongos Decrescentes (Vogal + semivogal = vogal mais forte + vogal menos forte) : Mão - gratuito - fauna - boi - canteiros - mau- leite - ateu - noite - sda

    Ditongos Crescentes (Semivogal + vogal = vogal menos forte + vogal mais forte): glória - visualizar - árduo - sério - sago

     

    Vogal: a (sempre)

    Semivogais: i - u - m - n - l

    Vogal ou semivogais: e - o

  • "Saguão" é TRITONGO!

    E "saída" é Hiato.

  • GABARITO: C

    A --> vogal

    I, U -->  Semivogais.

    E,O --> Vogais ou semivogais. Serão semivogais se forem atónas ex: mãe ( e =semivogal), Pão ( o= semivogal).

     

     a) mão – gratuito – glória --> glória  semivogal i +vogal a. 

     b) fauna – visualizar – árduo --> vi-su-a-li-zar  hiato

     c) CORRETA boi – canteiros – mau

     d) leite – ateu – sério --> sério  semivogal i +vogal o

     e) noite – saguão – saída --> saguão  uma vogal entre duas semivogais e sda não é ditongo, e sim hiato.

     

    Acredite!

     

  • decrescente semivogal para vogal 

  • Gabarito: Letra B

     

    Ditongo Crescente = SV + V, na mesma sílaba;  

    Ex: série, varzea, quatorze

     

    Ditongo decrescente = (V + SV, na mesma sílaba)

    Ex: caule, ouro, veia, fluido, vaidade...

     

     

  • Pelo amor de Deus: VI-SU-A-LI-ZAR é um hiato.

  • Pessoal cuidado com algumas opiniões aqui dos comentários, vi pessoas colocando gabarito incorreto.

    GABARITO CORRETO:  "C"

  • "Kelvin Alencar" está equivocado... gabarito letra ''C''.

  • Toda sílaba tem no máximo (e no mínimo) 1 vogal.
    Vogal é a mais perto da letra A. (Para gravar a ordem é só ver sua boca fechando na pronúncia.)  
    A ordem de cima pra baixo é: 
    A (sempre vogal) 
    O
    E
    U e I (o primeiro que aparecer é vogal, ex: gra-tui-to --> vogal: u)
    som de Ü (sempre semivogal) 

    a) gló-ria (ditongo crescente)
    b) vi-su-a-li-zar (hiato: encontro de 2 vogais em sílabas separadas), ár-duo (ditongo crescente) 
    c) correta
    d) sé-rio (ditongo crescente) 
    e) sa-guão (Tritongo: SV + V + SV), sa-í-da (hiato: encontro de 2 vogais em sílabas separadas)

  • DITONGO DECRESCENTE ---- VOGAL E SEMIVOGAL SEGUIDAS NA MESMA SÍLABA NA SEPARAÇÃO SILÁBICA. 

    a) mão – gratuito – glória

    MÃO --- DITONGO CRESCENTE NASAL 

    GRA- TUI - TO ---- DITONGO DECRESCENTE ORAL 

    GLÓ - RIA ---- DITONGO DECRESCENTE ORAL 

     

    b) fauna – visualizar – árduo

    FAU - NA  - DITONGO DECRESCENTE ORAL 

    VI - SU - A - LI - ZAR ---- HIATO 

    ÁR - DUO ---- DITONGO CRESCENTE ORAL 

     

    c) boi – canteiros – mau

    BOI -- DITONGO DECRESCENTE ORAL 

    CAN - TEI - RO --- DITONGO DECRESCENTE ORAL 

    MAU ---- DITONGO DECRESCENTE ORAL 

     

    d) leite – ateu – sério

    LEI - TE --- DITONGO DECRESCENTE ORAL 

    A - TEU ---- DITONGO CRESCENTE ORAL 

    SÉ- RIO --- DITONGO CRESCENTE ORAL 

     

    e) noite – saguão – saída

    NOI - TE  --- DITONGO DECRESCENTE ORAL

    SA- GUÃO ---- TRITONGO

    SA - Í - DA ---- HIATO  

     

  • Talita, Glória possui DITONTO CRESCENTE e Mão possui DITONGO DECRESCENTE.


ID
1949830
Banca
SCHNORR
Órgão
Prefeitura de Canudos do Vale - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a série que apresenta, respectivamente, os seguintes encontros vocálicos: ditongo crescente, hiato e ditongo decrescente:

Alternativas
Comentários
  • a- qua- rio- ditongo crescente ( i- semivogal + o- vogal)

    ru- im- hiato

    so- li- dão-  ditongo decrescente???

                      

  • so - li - dão (Vogal + semivogal) = ditongo decrescente  CORRETO

  • Silvia, também achei estranho o gabarito, mas pesquisando encontrei está explicação.

    Solidão - ditongo decrescente nasal ex: cãi-bra, cem, mui-to, fa-lam etc.

    Ditongo Nasal: É quando há uma junção de duas vogais nasais ou de uma vogal nasal e uma oral na mesma sílaba.

    Há cinco vogais nasais: (ã, e~, i~, õ, u~) ex: clã, quente, Campinas, canhões, monge, onde, untar, juntar etc.

    Tem também a letra (m) como nasal.

  • QUESTÃO :

    Marque a série que apresenta, respectivamente, os seguintes encontros vocálicos : ditongo crescente, hiato e ditongo decrescente : 

    GABARITO : D :aquário, ruim, solidão :

    ARGUMENTAÇÃO :

    Para saber se é crescente ou decrescente, teremos que saber :

    VOGAL ( SOM FORTE ) : A , E .

    SEMIVOGAL ( SOM FRACO ) : I , o , U .

    OBS :Em algumas palavras que tiver ( o ) esse poderá ser vogal ou semivogal : se estiver com pronúncia tônica = som forte : será vogal ; se estiver com pronúncia átona = som fraco : será semivogal .

    a - q - ri - o : ( ditongo crescente : som irá crescer : semivogal ( u ) : som fraco + vogal ( som forte : (á) ) .

    ru - im : hiato ( dua letras q se separam ) .

    so - li - dão : ditongo decrescente = decresce ( diminui : maior p o menor som ) : uma vogal = som forte ( ã) + uma semivogal = som fraco ( o) ).

    Tampar o nariz e pronunciar a palavra p perceber o som que geralmente sai pelo nariz : origem nasal .


ID
1956481
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Diante dos fatos marcantes da infância, eu não podia acreditar na inocência de meu pai.”

As palavras podia e pai apresentam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  •  c) hiato e ditongo decrescente.

     

     

    O hiato é a sequência imediata de vogal + vogal. Exemplos: sde, rainha, podia.

     

     

    O ditongo é a sequência de vogal + semivogal, ou vice- versa.

     

    • a sequência vogal + semivogal produz um ditongo decrescente. Exemplos: noite, pai.

     

    • a sequência semivogal +  vogal produz um ditongo crescente. Exemplos: série, aqrio.

  •  

                                                                                                                   

               

        grêmio/ gre-mio       Sílaba anterior: COM ACENTO (vogal junto) DITONGO

                                                                                                                   

         alegria/ a-le-gri-a     sílaba anterior:SEM ACENTO (vogal separado)HIATO 

     

       OU seja em caso de palavras terminadas em 2 sons vocalicos de natureza ascendente, verifique se há  OU não ACENTO na sílaba anterior. Caso tenham ACENTO o final será  junto. Caso nao tenha acento o final será  separado. 

     

    VOGAIS ASCENDETES 

    A

    O

    E

    I/U

    U

  • podia - hiato
    pai - ditongo decrescente

    c) hiato e ditongo decrescente

  • PODIA: po - di - a: HIATO

    PAI: Não se separa (ai= Vogal + Semivogal): DITONGO DECRESCENTE 

  • Alternativa C

    Importante lembrar:

    A  - Sempre vogal
    E  - Vogal / Semi-Vogal
     I  - Semi-Vogal
    O - Vogal / Semi-Vogal
    U - Semi-Vogal

     

    Pai → Parte da vogal "A" para semi-vogal "I"  
    Pod I a → Po - Di - A → Separação silábica de duas vogais originais da origem a um hiato.

  • O hiato diferencia-se de um ditongo e de um tritongo pelo fato de ser constituído por duas vogais e, consequentemente, ser pronunciado em dois esforços de voz. Ou seja, as palavras têm a maior inflexão de voz na antepenúltima sílaba

  • BIZU!!!

    Palavras que possuem a mesma terminação e rimam com "ALEGRIA" são classificadas como hiato.

    Ex: ousadia, podia, alegoria, euforia etc...

  • Seguinte comparsa, se a letra A estiver acompanhada de uma sílaba como nesse caso é Di, o A como todos nós sabemos sempre será a vogal e a outra letra, a semivogal, se a "semivogal" estiver junta de uma consoante, automaticamente ela forma uma sílaba e a letra A é obrigatoriamente separada.


ID
1974334
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

A vida é o dia de hoje,

A vida é o ai que mal soa,

A vida é sombra que foge,

A vida é nuvem que voa.

Quanto aos encontros vocálicos, os termos acima destacados apresentam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • c) ditongo decrescente e hiato.

     

    O ditongo é a sequência de vogal + semivogal, ou vice- versa. A sequência vogal + semivogal produz um ditongo decrescente. Exemplos: mãe, pai, pão, mau, fui.

     

     

    O hiato é a sequência imediata de vogal +vogal. Exemplos: saúde (sa- ú- de), faísca (fa- ís- ca), lagoa (la- go- a), meeiro(me- ei- ro).

  • "Ai" é ditongo decrescente, visto que "a" é vogal e "i" semivogal.

    "Voa" é hiato e sua separação silábica se dá como "vo-a".

    Obs.: uma grande dica que auxilia na separação silábica é a definição de sílaba, que é a quantidade de letras que você consegue pronunciar em somente um "sopro". Portanto, perceba que em "voa" o nosso aparelho fonador necessita de dois movimento para realizar sua pronúncia, um para "vo" e outro para o "a".


ID
1974613
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte período:

O Ministério da Alegria adverte:

Mau humor é prejudicial à saúde.

É incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Prejudicial é oxitona.
  • socorro ja fiz 3 vezes e não entendi alguem me explica pelo amor de deus??????????

  • A) maU   => ditongo monossilabo

     sa-ú-de=> Hiato

    C)

    Mi-nis-té-ri-o => Hiato

     sa-ú-de => Hiato

  • B Ministério, Alegria prejudicial classificam-se, quanto à tonicidade, como paroxítonas.


  • letra B pois Ministério e uma proparoxítona . Mi-nis-té-ri-o. e não uma paroxítona como foi dito no anunciado da questão............

  • Só complementando... palavras paroxitonas terminadas em ditongo crescente admitem divisão fonética do ditongo e são chamadas de proparoxítonas eventuais, portando pode ser separada fonéticamente como mi-nis-té-ri-o ou mi-nis-té-rio, como alternativa fala em tonicidade...

  • Ao meu ver, na alternativa b, o erro não está em ministério, pois palavras terminadas em 2 sons vocálicos crescentes com a silaba anterior com acento ,não se separa, caso não tenha acento , ai sim , pode separar.

    EX:

    horários- ho-rá-ri-os

    desafio- de-sa-fi-o

    ministério-mi-nis-té-rio

    Portanto,conforme o pressuposto, o erro não se dá em ''ministério'' e sim na palavra prejudicial que se classifica como oxitona

  • ministério, alegria, adverte e saúde ( ao meu ver mesmo sendo hiato ela ñ deixa de ser paroxítona, pois tem sua penúltima sílaba acentuada ) . humor e prejudicial - oxítonas !!!!!!!!!!

  • ATENÇÃO!! Tem gente como o Ewandro Franca Franca falando coisa ERRADA.

    Afirmativa INCORRETA - B: Ministério, Alegria prejudicial classificam-se, quanto à tonicidade, como paroxítonas.

    1) MI NIS RIO - É uma palavra paroxítona terminada em ditongo oral crescente. Por isso se acentua (no Brasil não separa os ditongos orais crescente, como, MI NIS TÉ RI O/ HO NO RÁ RI OS/ ETC. Isso só ocorre com o português de Portugal e outros países).

    2) A LE GRI A - É uma palavra paroxítona terminada com a vogal A, por isso NÃO se acentua.

    3) PRE JU DI CI AL - É uma oxítona, tônica a última sílaba.

  • Gente, a letra C está correta.

    Realmente a palavra MI-NIS-TÉ-RI-O e a palavra SA-Ú-DE são acentuadas por regras diferentes.

    MI-NIS-TÉ-RI-O --> Proparoxitona

    SA-Ú-DE --> Regra do Hiato

  • GENTEEEE MINISTÉRIO É PROPAROXÍTONA EM PORTUGUALLLL, AQUII É PAROXÍTONAAA.. PELO AMORR

  • Uai, como ministério é paroxítona ? Não entra em nenhum caso pelo que eu saiba. Aliás pesquisei no dicionário de língua portuguesa e lá está dividido silabicamente dessa forma: mi-nis-té-ri-o

    https://www.dicio.com.br/ministerio/

  • eu também tive algumas dúvidas e cogitei até o gabarito estar errado mas, vamos lá:

    b) INCORRETA pois:

    afirma que ministério, alegria e prejudicial são paroxítonas

    (paroxítonas: sílaba tônica na penúltima sílaba)

    MINISTÉRIO: mi-nis--rio

    No Brasil, quando a palavra termina com um encontro vocálico mas há dúvida quanto ser ditongo ou hiato, basta observar a sílaba anterior. Não se pode separar quando a sílaba anterior é acentuada, logo, sempre será um ditongo.

    outros exempos: Fa-mí-lia; E-gí-deo;

    Logo, separar como: mi-nis-té-ri-o está ERRADO, sendo uma PAROXÍTONA terminada em ditongo crescente.

    ALEGRIA: a-le-gri-a

    Aqui temos uma paroxítona terminada em a, logo não é acentuada

    (lembra-se que a regra da paroxítona diz que não se acentua quando o vocábulo termina em a, e, o)

    PAROXÍTONA.

    PREJUDICIAL: pre-ju-di-ci-al

    Oxítona. Caso haja confusão com paroxítona, basta lembrar que toda paroxítona terminada em L é acentuada, logo deveria ser prejudicíal, o que está ERRADO.

    espero ter ajudado s2


ID
1985875
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todas as palavras contêm hiato em qual alternativa?

(Obs.: Os acentos gráficos foram retirados propositadamente.)

Alternativas
Comentários
  •  a) gratuito, fluido, Camboriu /ditongo decrescente, ditongo decrescente, hiato

     b) distraido, atribuir, peixada /hiato, hiato, ditongo decrescente

     c) egoismo, jesuita, saude /hiato, hiato, hiato

     d) ruivo, jamais, circuito /ditongo decrescente, ditongo decrescente, ditongo decrescente

  • e-go-ís-ta , je-su-í-ta , sa-ú-de => HIATO,HIATO, HIATO.

    Encontro de vogais, mas em sílabas separadas.

    GAB: C

  • Espero ajudar

    •Hiato - Nada mais é que a separação de duas vogais originais.

    •Não confuda hiato com ditongo, sempre que a palavra conter acento (Ex: e-go-ís-ta , je-su-í-ta , sa-ú-de) vamos separar as vogais.

    [GAB C]

  • Mas a palavra egoismo é um ditongo. A questão deve ser anulada!


ID
1994161
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

As operárias concorreram ao chamado da abelha rainha.

Na palavra em negrito acima, há um hiato. Em qual palavra que se segue há um exemplo desse mesmo tipo de encontro vocálico?

Alternativas
Comentários
  • co-e-lho

  • ra-i-nha

    co-e-lho

    rei-zi-nho

    pai-sa-gem

    pai-co-ló-gi-co

  • sacanagem ne ?? rainha tem hiato, mas reizinho nao tem

  • OBSERVAÇÂO:

    Mas coelho pode ser Ditongo ou Hiato. hahahahah

    Vale ressaltar que, isso é um fenômeno que ocorre na língua portuguesa, denomina-se sinérese e diérese.

    Co-e-lho (hiato) -> Coe-lho (ditongo crescente), quando transformamos um hiato num ditongo, surge a sinérese.

    Coe-lho (ditongo crescente) -> Co-e-lho (hiato), quando transformamos um ditongo num hiato, surge a diérese.

    As duas formas estão corretas.

    Questão muito boa!


ID
2002075
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA (SIC) COMARCA DE PATU R. Capitão José Severino, nº 248, Centro, Patu/RN 


RECOMENDAÇÃO Nº 13/2010  


A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PATU, através da Promotora de Justiça signatária, no uso de suas atribuições legais e constitucionais, e com base nos arts. 25, inciso III, da Lei nº 8.625/93, e 50, incisos, I, II, III, VIII, IX e XIII, da Lei Complementar Estadual nº 141, de 09 de fevereiro de 1996; CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público, de acordo com os arts. 129, inciso VII, da Constituição Federal de 1988; 84, inciso VI, da Constituição Estadual do Rio Grande do Norte de 1989; e 49, inciso XVI, da Lei Complementar Estadual nº 141/96, “exercer o controle externo da atividade policial”;

CONSIDERANDO que são atribuições do membro do Ministério Público, em matéria penal, nos termos do art. 50, incisos I, II, III,, IX e XIII, da Lei Complementar Estadual nº 141, de 09 de fevereiro de 1996, respectivamente: a)“exercer as atribuições conferidas ao Ministério Público pela legislação penal, processual penal e de execuções penais”; b) “requisitar a instauração de inquérito policial, civil ou militar, quando necessário à propositura da ação penal pública”; c) “examinar os inquéritos policiais, oferecendo denúncia, requerendo as diligências imprescindíveis para oferecê-la ou promovendo o seu arquivamento”; d) “inspecionar as delegacias, casas de albergados, cadeias públicas, casas de detenção, estabelecimento de recolhimento de prisões especiais, manicômios judiciários e as penitenciárias, tendo livre acesso, em qualquer horário, às suas dependências, adotando as medidas necessárias à preservação dos direitos e garantias individuais da higiene e da decência dos preso, bem como verificando a estrutura material desses estabelecimentos para recomendar o seu perfeito funcionamento”; f) “oficiar nos processos em execução penal, requerendo as medidas necessárias”;

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público zelar pelo cumprimento da Constituição Federal, do Código de Processo Penal e de outras leis extravagantes, principalmente no que se refere à inviolabilidade do direito à liberdade; 

CONSIDERANDO a necessidade de melhor execução dos inquéritos policiais, da lavratura de termos circunstanciados de ocorrência bem como do acompanhamento de sua confecção por parte da autoridade policial;

CONSIDERANDO a deficiência, notadamente de pessoal, para atender às demandas da Delegacia Regional de Polícia Civil de Patu;

CONSIDERANDO ainda a constatada deficiência na elaboração dos autos de prisão em flagrante delito, dos inquéritos policiais e termos circunstanciados de ocorrência, especialmente no tocante à materialidade do crime, impedindo a formação da opinio delicti do órgão ministerial;

CONSIDERANDO que muitos dos procedimentos investigatórios instaurados em decorrência de violência doméstica e familiar contra a mulher não atendem os preceitos normativos estatuídos na Lei nº 11.340/2006, principalmente quanto à redução a termo da representação da vítima, encaminhamento desta para exame de corpo de delito e pedido de medida protetiva;

CONSIDERANDO as condições desfavoráveis da Delegacia Regional de Polícia Civil de Patu bem como as informações frequentes de deficiências operacionais, inclusive quanto ao atendimento das vítimas de crimes, ainda que de menor potencial ofensivo;

CONSIDERANDO que os procedimentos investigatórios policiais não têm sido concluídos no prazo legal e, apesar da delonga, geralmente não são ultimadas as diligências necessárias para o oferecimento da denúncia nos moldes do art. 41 do Código de Processo Penal, mormente se considerada a alteração deste diploma legal que culminou na unicidade da audiência de instrução;

CONSIDERANDO, outrossim, que o Estatuto da Criança e do Adolescente define regras específicas para a apreensão de adolescente infrator;

CONSIDERANDO que a Lei de Execução Penal determina a forma de execução da pena privativa de liberdade, seja no regime fechado, semi-aberto ou aberto;

CONSIDERANDO, por fim, que a presente recomendação objetiva propiciar uma integração das funções deste órgão ministerial e da polícia judiciária voltada para a persecução penal, sempre respeitando os direitos fundamentais;  

RESOLVE RECOMENDAR, ao Delegado Regional de Polícia Civil de Patu, a adoção das seguintes providências legais:

A) Na instrução dos inquéritos policias referentes a crimes contra o patrimônio, a juntada, aos autos, do laudo de avaliação do objeto material da conduta, não se limitando à avaliação realizada pela própria vítima; bem como, se possível, da nota ou cupom fiscal correlato; 

B) Quanto aos inquéritos policias relativos a crimes de dano, a juntada, aos autos, de laudo de avaliação do prejuízo causado;

C) Na instrução dos inquéritos policias sobre crimes de lesão corporal grave e lesão corporal gravíssima, a juntada, aos autos, do laudo de exame complementar realizado na vítima, 30(trinta) dias após a ofensa; e, em caso de restar prejudicada sua elaboração, determinar, no citado prazo, a oitiva de testemunhas e vítima a respeito de estado atual de saúde e capacidade para exercer atividades cotidianas desta última;

D) Na instrução dos inquéritos policiais em geral, identificação e oitiva de testemunhas (inclusive com extração de cópia do(s) documentos(s) de identificação civil de RG e CPF) que tenham conhecimento do fato, inclusive aquelas referidas, não se limitando à tomada de depoimento dos policiais e da vítima, como, costumeiramente, ocorre;

E) Na instrução dos inquéritos policiais com várias vítimas, a oitiva de todas elas;

F) Quando da autuação em flagrante delito ou lavratura de termo circunstanciado de ocorrência, a juntada de cópia do documento de identificação civil e comprovante de residência do suposto autor do fato delituoso;

G) Tratando-se de crimes que admitam arbitramento de fiança pela autoridade policial, a juntada, aos autos, se for o caso, do comprovante de depósito do valor pago pelo flagranteado, não se limitando a juntar o termo de arbitramento de fiança;

H) Nas investigações relativas a tráfico de drogas, originadas de denúncia anônima, a oitiva de usuários de drogas, além da realização de diligências no sentido de localizar testemunhas que residam próximo ao lugar indicado, pela notitia criminis, como sendo o “ponto” de venda de drogas, com a conseguinte inquirição daqueles tenham conhecimento sobre o fato delituoso; em qualquer caso, a realização de laudo de constatação da natureza da substância apreendida.

I) Nos inquéritos policiais referentes a crimes de furto qualificado pela destruição com rompimento de obstáculo à subtração da coisa ou mediante escalada, a realização de laudo de constatação, a requisição de exame pericial bem como a oitiva das vítimas e testemunhas indagando-as sobre essa qualificadora;

J) Nos procedimentos investigatórios acerca de crime de homicídio em sua forma tentada, ponderando-se que somente se configura quando a consumação não ocorre por motivo alheio à vontade do agente (art. 14, II, do CP), a realização de diligências tendentes a aferir se o suspeito ainda podia agir contra a vida da vítima durante o curso da ação criminosa ou se a interrompeu por circunstância alheia à sua intenção; sendo positiva esta última, a apuração do fator externo que provocou a interrupção do iter criminis;

L) Nas investigações referentes a homicídios tentados mediante disparo de arma de fogo, a realização de diligência a fim de constatar se o suspeito disparou todos os projéteis nela constantes ou se assim não o fez por outra razão, a qual deve ser indicada, explicitando, outrossim, nesta última hipótese, se o indiciado, após o disparo de arma de fogo, se retirou do local do crime livremente ou empreendeu fuga em face do surgimento de outras pessoas ou da atividade policial;

M) Nos inquéritos policiais que tenham por objeto a apuração de crimes de porte ou posse ilegal de arma, a consignação do local exato em que foi encontrada a arma, o interrogatório quanto à autorização legal para possuir/portar arma de fogo, forma e local de aquisição, identificação do antigo possuidor; o encaminhamento da arma de fogo apreendida para o ITEP realizar exame pericial sobre a potencialidade lesiva correlata; a expedição de ofício à DAME-Divisão de Armas, Munições e Explosivos - a fim de solicitar informação sobre o registro da arma bem como acerca da autorização legal para a posse/porte do investigado; caso exista somente prova testemunhal do crime, a representação de busca e apreensão judicial a ser cumprida na residência ou estabelecimento do indiciado;

N) Em procedimentos investigatórios referentes a crimes de disparo de arma de fogo, caso existam marcas em parede ou em outro local, a requisição de perícia junto ao ITEP; e encaminhamento do suspeito para realização do exame de residuograma de pólvora;

O) Nos inquéritos policiais relativos a crimes contra a pessoa praticados com o uso de arma de fogo, a apreensão do instrumento do delito e conseguinte encaminhamento ao ITEP para realização de confronto balístico entre a arma apreendida e os projéteis ou cápsulas deflagradas e recuperadas bem assim para perícia na arma que indique a existência de mancha de substância hematóide e/ou de impressões digitais; se a arma não tiver sido apreendida, de forma urgente, a representação de busca e apreensão na residência do indiciado ou no estabelecimento ou residência de familiar ou amigo com quem o mesmo tenha vínculo afetivo, conforme esclarecimentos tomados durante a instrução da investigação;

P) Nos procedimentos investigatórios instaurados em decorrência de violência doméstica e familiar contra a mulher, o atendimento dos preceitos normativos estatuídos na Lei nº 11.340/2006, precipuamente quanto à redução a termo da representação da vítima, nas hipóteses de crimes que se processam mediante ação pública condicionada (notadamente ameaça e lesão corporal leve); encaminhamento desta para exame de corpo de delito; bem como realização de pedido de medida protetiva, sendo do interesse da vítima; senão, consignação, nos autos da investigação, dos esclarecimentos correspondentes a ela prestados;

Q) Nos inquéritos policiais relativos a crimes contra a dignidade sexual ( Lei nº 12.015/2009), redução a termo da representação da vítima; exceto se vítima for menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável( art. 225, parágrafo único do Código Penal, incluído pela Lei nº 12.015/2009);

R) Nas investigações referentes a crimes de qualquer natureza, identificação do local exato onde o crime foi realizado a fim de evitar, inclusive, dúvida sobre a atribuição do Promotor de Justiça, o dia, horário, as circunstâncias do crime bem como a qualificação completa do indiciado e da vítima; além da juntada de cópia do documento de identificação civil do investigado, especialmente para que não haja equívoco na expedição de certidão de antecedentes criminais;

S) Nas investigações que ensejem representação pela prisão preventiva, prisão temporária ou busca e apreensão, o apensamento do pleito correspondente aos autos do inquérito policial correlato.


Patu/RN 28 de setembro de 2010.

Micaele Fortes Caddah

Promotora de  Justiça


(Disponível em: www.cnpg.org.br/c/document_library/get_file?p_l_id Acesso: 19 de agosto de 2012)  

Segundo o novo acordo ortográfico, o acento em “hematóide”

Alternativas
Comentários
  • NOVO ACORDO: • Paroxítonas:

     Nas palavras paroxítonas, ou seja, nos vocábulos cuja tonicidade recai na penúltima sílaba, os ditongos abertos ei e oi que eram acentuados, não são mais. Este fato é justificado na existência de oscilação entre a abertura e fechamento na articulação destas palavras. Assim, alguns termos que hoje se escreve de um jeito, tomam novos formatos ortográficos, como: assembleia, ideia, jiboia, proteico, heroico, etc. Já outros, continuam como são: cadeia, cheia, apoio, baleia, dezoito, etc.  ~HE-MA-TOI-DE~

    Porém, o acento agudo permanece nas oxítonas (vocábulos cuja tonicidade incide na última sílaba) e nos monossílabos tônicos com ditongos abertos –éi, -éu ou oi, seguidos ou não de –s: papéis, herói, remói, anéis, ilhéus, chapéu, etc.

     

    GABARITO ''B''

  • Elimina-se o acento agudo das paroxítonas com ditongos abertos éi ói.

    Exemplos: assembleia, asteroide, boia, heroico, ideia, geleia, paranoico.

     

    Gabarito: B

  • -> Os ditongos abertos ÉU, ÉI e ÓI (tônicos) serão acentuados quando em POSIÇÃO de oxitona. Ex.: herói e papéis.

  • Acentuam-se os ditongos abertos- OI-EU-EI (seguidos ou não de S) no fim da palavra. Exemplo: Constrói

  • Não é mais acentuada de acordo com novo acordo ortográfico.

    Gab B

  • não mais se acentuam as palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas.

    Os ditongos abertos ÉU, ÉI e ÓI (tônicos) serão acentuados somente em oxítonas.

  • não mais se acentuam as palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas.

    Os ditongos abertos ÉU, ÉI e ÓI (tônicos) serão acentuados somente em oxítonas.

  • Errei por falta de atenção :(

  • Agora os ditongos Éi Ói Éu só são acentuados nas oxítonas e nas monossílabas

  • GABARITO: LETRA B

    Ditongos Abertos

    Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras oxítonas (éi e não êi), são acentuados. Veja:

    éi (s): anéis, fiéis, papéis

    éu (s): troféu, céus

    ói (s): herói, constrói, caubóis

    Obs.: os ditongos abertos ocorridos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados.

    Exemplos: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia, etc.

    Atenção: a palavra destróier é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "r" (e não por possuir ditongo aberto "ói").

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono11.php


ID
2003875
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

fre-ar: contém hiato

pou-co: contém ditongo oral decrescente

Em qual alternativa a palavra não apresenta nenhuma das classificações acima? 

Alternativas
Comentários
  • a-or-ta =hiato 

    mi-o-lo=hiato

    vaidade =não contem hiato mas tem ditongo oral decrescente

    qua-tro=não tem hiato nem ditongo oral decrescente 

    GABARITO= D

    TENHO 12 ANOS DE IDADE

  • quatro - ditongo crescente.

  • QUATRO - Ditongo CRESCENTE, pois primeiro veio a semivogal, e em seguida a vogal.

    #Avante

  • a-or-ta: hiato e encontro consonantal imperfeito

    mi-o-lo: hiato

    vai-da-de: ditongo oral decrescente

    qua-tro: ditongo oral crescente e encontro consonantal perfeito

    <3

  • Ditongo crescente > Semivogal + vogal

    Ditongo decrescente > Vogal + Semivogal

    Vogais (A,E,I,O,U, *)

    Semivogais (I,U)

    QUADRO> QUA-DRO Semi

  • Quatro = Kuatro

    U - semivogal

    A - Vogal

    Se após a semivogal (mais fraco) vem a vogal (mais forte), é ditongo decrescente


ID
2004175
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Fui à janela indagar da noite por que razão os sonhos hão de ser assim tão tênues que se esgarçam ao menor abrir de olhos. Nesse momento os morros palejavam de luar e o espaço morria de silêncio.

Os encontros vocálicos dos termos destacados no texto acima recebem, respectivamente, os nomes de

Alternativas
Comentários
  • noite = noi - te -> ditongo decrescente ("o" = vogal, "i" = semi-vogal)

    tênues = tê - nues -> ditongo crescente ("u" = semi-vogal, "e" = vogal)

    luar = lu - ar (hiato)

     

    LETRA "C"

  • 1= nas palavras nao tem nenhum tritongo

    2= o+i =oi - ditongo decrescente o e vogal e o i semivogal. CEGALLA e o nome do brabo

  • Ditongo crescente > SV+V

    Ditongo decrescente > V+SV


ID
2006335
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Sete anos de pastor Jacó servia

Labão, pai de Raquel, serrana bela.” (Camões)

As palavras servia e pai apresentam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • c) hiato e ditongo decrescente.

     

     

    Hiato é o encontro de duas vogais pronunciadas em dois impulsos distintos, formando sílabas diferentes. Exemplo: Servia (ser- vi- a).

     

    Ditongo decrescente é a combinação de uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba. Exemplo: pai (pai).

  • SER-VI-A HIATO (encontro de duas vogais na mesma palavra separadas pela sílaba)

    PAI DITONGO DECRESCENTE (vogal A no valor de 4 e vogal i no valor de 1 )

    tabela

    A=4

    O=3

    E=2

    I/U=1


ID
2007580
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Relacione as colunas considerando as regras de acentuação gráfica e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

1- quilômetro – déssemos

2- pôr – pôde

3- faísca – reúne

4- será – pajé


( ) vocábulos oxítonos

( ) vocábulos com acento diferencial

( ) vocábulos proparoxítonos

( ) hiatos

Alternativas
Comentários
  • Matei a questão só com a proparoxítona.

  • Acentuam-se oxítonas terminadas em A(S) - E(S) - O(S) - EM - ENS e DITONGO... Só com isso já matou a questão.

  • A- 4 – 2 – 1 – 3

  • Da para matar a questão pelo acento diferencial e pela proparoxítona

  • Matei so por hiato. Tambem dava sabendo oxítonas

  • ai se toda questão fosse assim.
  • matei só pelo hiato rsrs
  • pajé e será, são oxítonas, logo apenas há uma resposta com 4 iniciando na ordem, mata direto
  • 1- qui--me-tro / dés-se-mos : Proparoxítonas

    2- pôr / pôde : Acento diferencial de intensidade

    3- fa-ís-ca / re-ú-ne: Hiatos

    4- se- / pa-: Oxítonas

    Gabarito: 4-2-1-3, Letra A


ID
2014060
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                     Banzo

                                 Raimundo Correia

Visões que n‟alma o céu do exílio incuba,

Mortais visões! Fuzila o azul infando...

Coleia, basilisco de ouro, ondeando

O Níger... Bramem leões de fulva juba...


Uivam chacais... Ressoa a fera tuba

Dos cafres, pelas grotas retumbando,

E a estralada das árvores, que um bando

De paquidermes colossais derruba...


Como o guaraz nas rubras penas dorme,

Dorme em ninhos de sangue o sol oculto...

Fuma o saibro africano incandescente...


Vai co‟a sombra crescendo o vulto enorme

Do baobá... E cresce n‟alma o vulto

De uma tristeza, imensa, imensamente...


(In: RAMOS, Péricles Eugênio da Silva. Panorama da poesia brasileira. Rio, Civilização Brasileira, 1959, v. III, p. 90-1.) 

No poema, os dois vocábulos cujos encontros vocálicos constituem exemplos do fenômeno fonético conhecido como sinérese são:

Alternativas
Comentários
  • Caros Jideis,

    Resposta B

    A sinérese é a passagem de um hiato, no interior da palavra, a ditongo.
    Isso ocorre quando pronunciamos ma-goa-do (o “o-a” se torna o ditongo “oa”) e pi-a-no, quando pronunciamos piã-no.

    O processo inverso ocorre na diérese, quando pronunciamos o ditongo das palavras como se fossem tritongos, o que ocorre com a palavra sau-da-de, quando pronunciada sa-u-da-de.

     

    Confesso que mesmo assim ainda não entendi!

    Que a força esteja com vocês!!!

  • Mesmo pesquisando, ainda não entendo.

  • Sinérese: Aglutinação de duas vogais num ditongo.

    Ex: ter ----teer       / rei ----reei

    Na questão a únicas palavras que tem essa pronúncia são ondeando e leão.

    ONDEANDO----OONDEAANDO

    LEÃO----LEÃÃO
     

    As demais palavras não são pronunciadas com som repetido da vogal.

  • A sinérese é a passagem de um hiato, no interior da palavra, a ditongo.
    Isso ocorre quando pronunciamos ma-goa-do (o “o-a” se torna o ditongo “oa”) e pi-a-no, quando pronunciamos piã-no.

    O processo inverso ocorre na diérese, quando pronunciamos o ditongo das palavras como se fossem tritongos, o que ocorre com a palavra sau-da-de, quando pronunciada sa-u-da-de.

  • O gabarito é letra B. 

    Primeiramente temos que dominar o conceito de Sinérese que ocorre quando pronunciamos vogais que formam um hiato (vogais silabas separadas) como se fossem ditongo.

    Vejamos os vocábulos:

    Palavra              Divisão silábica         Pronuncia

    Coleia                Co-lei-a (ditongo)           =

    Ondeando          On-de-an-do (hiato)    On-deã-do (ditongo)

    Leões                Le-ões (hiato)             Leõ-es (ditongo)

    Chacais             Cha-cais (ditongo)          =

    Baobá              Ba-o-bá (hiato)           =

  • Sinérese = hiato para ditongo 
    Diérese = ditongo para hiato 

    Hiato        Sinérese
    Pi-a-no     pia-no
    Pi-a-da     pia-da
    Ca-ir        Caí-r
    Ci-ú-me   Ciú-me
    Hi-a-to     Hia-to


    Ditongo             Diérese
    Mau                  Ma-u
    Grau                 Gra-u
    Põe                  Põ-e
    Quase              Qu-a-se
    Cuidado           Cu-i-da-do
    Sou                  So-u

    GAB: B 
    Co-léi-a ( ditongo )
    Cha-cais ( ditongo) 
    Ba-o-ba (hiato) --- bao-ba ( ditongo )
    on-de-an-do (hiato) ---- on-dean-do (ditongo)
    Le-ões (hiato) --- Leo-es (ditongo)
     

  • GABARITO: Letra B

     

    Sinérese: pronunciar um hiato como se ele fosse um ditongo. É quando junta o que é separado.
    Diérese: pronunciar um ditongo como se ele fosse um hiato. É quando separa o que é junto.

     

    co-lei-a - “ei” é ditongo mas pode ser falado como hiato: co-le-i-a (diérese).

    on-de-an-do - “an” é hiato mas pode ser falado como ditongo: on-dean-do (sinérese).

    le-ões - “ões” é hiato mas pode ser falado como ditongo: leões (sinérese)

    cha-cais - “cais” é ditongo mas pode ser falado como hiato: cha-ca-is (diérese)

    ba-o-bá - “o” é hiato mas poder ser falado como ditongo: bao-bá (sinérese)

     

    Ocorre sinérese em: ondeando, leões e baobá.

     

     

  • Só dou um desconto porque a prova era para professor de língua portuguesa.... pois confesso que nunca ouvi falar nessa tal de sinérese....cada uma!!!

  • Primeiro precisamos entender o que é sinérese.

    Sinérese: pronúncia de um hiato como se fosse um ditongo. A passagem de um hiato para ditongo.

    Seguindo essa lógica, para resolvermos a questão, precisamos identificar quais as palavras que apresentam hiato para que esse fenômeno fonético possa ocorrer, são elas: "ondeando" (on-de-an-do); "leões" (le-ões); e "baobá" (ba-o-bá).

    A única alternativa que apresenta apenas hiatos é a letra B. As palavras "ondeando" e "leões", em que aparesentam hiatos, podem, ocosialmente, apresentar pronúncia como se tivessem ditongos.

  • Ainda não entendi! Uma pena!

  • Sinerese é falso hiato????

    Sinerese e Falso hiato é a mesma coisa??

    Alguem pode me explicar isso??

  • Esse professsor explica esse fenômeno ai.

     

    https://www.youtube.com/watch?v=8dY8Z1QZEe0

  • Essa questão é muito específica.
    Primeiro, precisamos entender claramente os outros conceitos.
    Sílaba: Não existe sílaba sem vogal. Vogal e som vocálico. Toda sílaba tem uma, e somente uma, vogal
    Som Vocálico: A, E, I, O, U.
    Vogal: Som Vocálico Tônico
    Semivogal: Som Vocálico Átono

    HIATO: Definição: Que é o encontro de duas vogais, ou seja, dois sons vocálicos tônicos (mais intenso), que podem estar ou não na mesma sílaba. Exemplo: saída ---------> sa-í-da
    gaúcho ------------> ga-ú-cho
    juízes ---------------> ju-í-zes

    DITONGO:
    É o encontro de dois sons vocálicos (Vogal + Semivogal) ou (Semivogal + vogal) numa mesma sílaba.
    Exemplo:  co-lé-gio
    lín-gua
    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
    Sinérese: é passagem de um hiato, no interior da palavra, a ditongo.
    Por exemplo: ma-go-a-do (hiato)
    Leia-se: ma-goa-do (ditongo)
    Piano: pi-a-no (hiato)
    pia-no (ditongo)

    Regra prática: Teste na pronúncia, respeitando os hífens. 
    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Vamos a resolução da questão:
     

    a) ERRADO coleia (v. 3) / ondeando (v. 3). 
    co-lei-a (ditongo)  / on-de-an-do (hiato) on-deã-do (ditongo)
    b) CERTO ondeando (v. 3) / leões (v. 4).
    on-de-an-do (hiato) on-deã-do (ditongo) / le-ões (hiato) leõ-es (ditongo)
    c) ERRADO leões (v. 4) / chacais (v. 5)
    le-ões (hiato) leõ-es (ditongo) / cha-cais (ditongo)
    d) ERRADO chacais (v. 5) / baobá (v. 13).
    cha-cais (ditongo) / ba-o-bá (hiato)
    e) ERRADO baobá (v. 13) / coleia (v. 3).
    ba-o-bá (hiato) / co-lei-a (ditongo)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Coleia: Co-lei-a (ditongo)
    Ondeando: On-de-an-do (hiato)  |    On-deã-do (ditongo)
    Leões: Le-ões (hiato)   |  Leõ-es (ditongo)
    Chacais: Cha-cais (ditongo)  
    Baobá: Ba-o-bá (hiato)

     

  • Sinérese é pronunciar um hiato como ditongo. É uma área complicada porque qualquer hiato pode ser pronunciado como ditongo considerando as diferenças regionais. A logica da questão, portanto, é localizar os hiatos.

    Achei legal a explicação desse site, o qual descreve sinérese como "espécie de crase".
    https://www.priberam.pt/dlpo/sin%C3%A9rese

  • Só banca medíocre cobra esse tipo de assunto.

  • Esta língua portuguesa inventa cada coisa?!! Para que estas coisas?! kkkkk Só para ferra com concurseiro

  • Sinérese seria na escrita um hiato, na pronúncia um ditogo.

    Foi isso o que eu entendi na explicação do Professor.

    Escrita: on-de-an-do ( hiato)

    Pronúncia: on - dean-do ( ditongo)

     

  • Boa tarde , 
    entendi assim:

    Hiato são duas vogais separadas em sílabas  diferentes. ( V-V)
    Ditongo é uma vogal e uma semivogal  presentes em uma sílaba ( SV+V) ou (V+SV)

    ex: IDEIA = I-DEI-A => I(v)- DEI(v+sv)- A(v) => 1 Ditongo 

    Repare que só há um ditongo e nao existe hiato, pois mesmo o A mesmo estando sozinho, esta precedido por uma SV.

    RESOLVENDO O EXERCÍCIO

    COLEIA => CO(v)-LEI(v+sv)- A(v) =>   DITONGO

    ORDEANDO=>OR(v)-DE(v)-AN(v)-DO(v) => HIATO

    LEÓES=>LE(v)-ÕES (v+sv) => HIATO

    CHACAIS=> CHA(v) - CAIS (v+sv)=> DITONGO

    BAOBÁ=> BA(v)-O(v)-BÁ (v)=>  HIATO

     

    LOGO AS ÚNICAS ALTERNATIVAS PARA OCORRER A  sinérese (passagem de um hiato, no interior da palavra, PARa UM ditongo), SÃO:

    ORDEANDO , LEÕES E BAOBÁ.

    Como duas delas só estão presentes na letra B (ORDEANDO , LEÕES )
    Essa será a alternativa. 

    A meu ver !

  • O que falta mais gente?

     

     

  • Sinérese = hiato para ditongo                        

    Hiato        Sinérese
    Pi-a-no     pia-no
    Pi-a-da     pia-da
    Ca-ir        Caí-r
    Ci-ú-me   Ciú-me
    Hi-a-to     Hia-to

     

      Diérese = AO REVERSO = ditongo para hiato 


    Ditongo             Diérese
    Mau                  Ma-u
    Grau                 Gra-u
    Põe                  Põ-e
    Quase              Qu-a-se
    Cuidado           Cu-i-da-do
    Sou                  So-u

  • Observando para que tipo de prova fora feita a questão, professor de língua portuguesa, o tema pedido está correto, pois é necessário ao professor saber de fato tal conteúdo, o que não será cobrado em uma prova de analista ou escrevente de tribunal, por exemplo. Ao menos, nas que resolvi e prestei, ainda não ví.

  • Difícil.

     

  • sinérese: Passagem de um hiato, no interior da palavra, a ditongo (p.ex.: ma-goa-do por ma-go-a-do); 

    Leia o poema em voz alta. Vai ver que para que a ritmica do verso se mantenha, na palavra "ondeando" é como se lesse: "on- dian-do", e na palavra "leões", ao contrário do que a regra gramatical rege, lê-se: "li-ôes."

    Semelhante ocorre na música:

    "É que um joelho ralado dói bem menos que um "coráçao" partido. Não é a mesma regra, mas pra ententer que a rítmica do poema seria alterada se aplicasse a norma culta de acentuação e pronúncia.

  • COMPLICADO!

  • Fazendo a escanção do poema podemos perceber como a sinérese é utilizada para manter o decassilabo de cada final de estrofe. Assim, a única opção que transforma ditongos como le-ões e on-de-an-do em hiatos para manter a métrica do poema é a alternativa B! 

  • QUE DIFICIL

  • A prova é para professor de lingua portuguesa gente 

  • O que é sinérese?

     

    A transformação de um hiato em um ditongo crescente é um fenômeno conhecido como sinérese.

    fonte:BRASIL ESCOLA

  • passagem de um hiato para um ditongo, hm............

  • Sinérese: A transformação de um hiato em um ditongo crescente. (Exemplo: Pi-e-do-so --> Pie-do-so)

    No poema apresentado a sinérese é utilizada para manter o decassílabo (verso com dez sílabas poéticas) de cada final de estrofe. Ao ler o poema, é possível perceber que para manter a rítmica do verso as palavras "Ondeando" e "Leões" são lidas como "On-dian-do" e "Liões" respectivamente.

    Transformando ditongos em hiatos para manter a métrica do poema.

    Respostas: Letra B

  • Sinerese é quando na palavra tem um iato, mas nela vc pronuncia tudo junto, e em regra formando um ditongo e as vezes um tritongo. 

    Um exemplo é “ondeando”. Separando as silabas há um iato.  ON-DE-AN-DO.

    Mas na hora de pronunciar fala on-dean-do.

    A palavra coleia não é sinérese. CO-LEI-A. aqui há um ditongo EI. Então tira as letras A e E.

    Em CHACAIS não há hiato, portanto não há formação de Sinerese.  CHA-CAIS. Se chacais fosse iato seria CHACAÍS. SILABA TONICA NO IS.

    Já LEÕES é iato. LE-ÕES. E pronuncia como ditongo.

    Letra B. 

  • Resumindo, sinérese é quando tu tens um iato mas pronuncia como ditongo, e às vezes um tritongo. 

  • Isso te a ver métrica de poemas.

    ON-DE-AN-DO tem que rimar com IN-FAN-DO, por isso, no poema, se pronuncia como ON-DEAN-DO.

    LE-ÕES tem que ser pronunciado como uma sílaba só: LEÕES

    Ocorre sinérese quando vc tem que juntar sílabas para pronunciar metricamente um poema.

  • Sinérese: pronunciar um hiato como se ele fosse um ditongo. É quando junta o que é separado.

    Diérese: pronunciar um ditongo como se ele fosse um hiato. É quando separa o que é junto.

     

    co-lei-a - “ei” é ditongo mas pode ser falado como hiato: co-le-i-a (diérese).

    on-de-an-do - “an” é hiato mas pode ser falado como ditongo: on-dean-do (sinérese).

    le-ões - “ões” é hiato mas pode ser falado como ditongo: leões (sinérese)

    cha-cais - “cais” é ditongo mas pode ser falado como hiato: cha-ca-is (diérese)

    ba-o-bá - “o” é hiato mas poder ser falado como ditongo: bao-bá (sinérese)

  • Ja tem um monte de comentário dizendo oq é sinérese, mas vou comentar mesmo assim pq nunca nem vi isso.

    Sinérese --> hiato na escrita vira ditongo na pronúncia.

    Living and Learning

  • Não entendi! LEÕES não é hiato é ditongo. Se sinérese são hiatos que tornam ditongos, como vou transformar leões uma palavra que já é ditongo em ditongo novamente?

  • Nunca tinha visto essa palavra.

  • Sintetizando, ''sinérese é pronunciar um hiato como se ele fosse um ditongo. O fenômeno inverso é chamado de diérese. ''

    Sinérese = Casamento. Juntar o que é separado

    Diérese = divórcio. Separar o que é junto

  • No início não sabia nada sobre essa questão e no final parecia que tava no início... MISERICÓRDIA....KKKK


ID
2015323
Banca
FGV
Órgão
SEE-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em uma prova de Português, uma das questões solicitava a separação silábica da palavra importância e o gabarito seguido pela professora era o de que a palavra deveria ser separada da seguinte forma: im-por-tân-cia.
Assinale a opção que indica o comentário correto sobre a questão.

Alternativas
Comentários
  • Para uma prova específica para esse cargo realmente tem que saber:

    Os ditongos não são separados, mas os crescentes finais (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -ue, -uo) são vistos
    pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) e por muitos gramáticos como possíveis hiatos de
    palavras proparoxítonas acidentais, ou eventuais. Por exemplo: his-tó-ria (paroxítona/ditongo
    crescente) ou his-tó-ri-a (proparoxítona/hiato). Em concurso, é comuníssima a primeira análise, ou seja,
    áu-rea, plúm-beo, ca-lú-nia, sé-rie, co-lé-gio, má-goa, á-gua, tê-nue, trí-duo. Olho vivo!

    FERNANDO PESTANA

    IM-POR-TÂN-CI-A PROPAROXÍTONA DE ACORDO COM A NGB TAMBÉM ESTÁ CORRETO.

    ALTERNATIVA (C)

  • im-por-tân-cia =  paroxítonas  terminadas em ditongo crescente (antiga regra).

    im-por-tân-ci-a = proparoxítona aparente (nova regra).

  • Quando agente acha que já sabe tudo...

     

  • --'

     

  • Pessoal,

    sempre temos que nos atentar para um coisa: o que importa é a vogal e não a semivogal. Muita gente se esquece disso.

    Por exemplo: CI - ÊN - CIA ou CI - ÊN CI - A.

    Uma dica: a letra A quase sempre será vogal, em detrimento das demais. Logo, a posição do A vai definir quem é vogal (A) e quem é semivogal (qualquer outra vogal alfabética).

  • Importante estudar o estilo da banca, pois nem todas consideram esse diacho de "proparoxítona aparente". Eu errei essa questão! rs

  • Qual a im-por-tân-ci-a disso? kk

  • Prova para professor de português, só isso.

    Sinceramente, para quem não estiver estudando para este específico cargo, não vejo o porquê de responder tais questões, pois em provas "normais" não caem questões dessa forma.

  • A BANCA CONSIDEROU COMO  PROPAROXÍTONA EVENTUAL

     

    Esse fenômeno acontece com as paroxítonas terminadas por ditongos crescentes. Considera-se que é possível interpretar esses ditongos crescentes como hiatos, o que faria com que a palavra deixasse de ser paroxítona e passasse a ser proparoxítona. Sendo assim, como as duas interpretações são possíveis, são palavras eventualmente proparoxítonas

    importância -->> IM - POR - TÂN - CIA / IM - POR - TÂN - CI - A

     

    GABA  C

     


  • Os encontros "ia, ie, io, ua, ue, uo" em finais átonos, seguidos ou não de "S", classificam-se quer como ditongos, quer como hiatos. Preferencialmente, ditongos. Ex: his-tó-ri-a / his-tó-ri-a  hós-tia / hós-ti-a  im-por-tân-cia / im-por-tân-ci-a.

     

    Rodrigo Bezerra

  • Nunca que eu iria acertar, nunca imaginei q duas separações para a mesma palavra seria possivel.

    Principalmente marcar uma resposta em que algo está correto, mas incompleto. Ou está certo, ou não está. Afinal, a questão é objetiva ou subjetiva?

  • Proparoxítona aparente. Termina em ditongo crescente pós-tônico. Antes do acordo poderia ser considerada proparoxíona ou paroxítona, agora é considerada proparoxítona. Isso que não entendo, se agora são consideradas proparoxítonas, por quê possuem duas separações? Marquei certo porque a maioria das bancas estão aceitando os dois casos ainda. 

     

  • Letra C.

    E se fosse  vocábulo "distância; dis-tân-cia, sendo pronunciado: dis-tân-ci-a, transformaria o substantivo em verbo. É muita norma para nos distânciar da VITÓRIA. Foco, Força e Fé.

  • Os ditongos não são separados, mas os crescentes finais (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -ue, -uo) são vistos
    pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) e por muitos gramáticos como possíveis hiatos de
    palavras proparoxítonas acidentais, ou eventuais. Por exemplo: his-tó-ria (paroxítona/ditongo
    crescente) ou his-tó-ri-a (proparoxítona/hiato). Em concurso, é comuníssima a primeira análise, ou seja,
    áu-rea, plúm-beo, ca-lú-nia, sé-rie, co-lé-gio, má-goa, á-gua, tê-nue, trí-duo. Olho vivo!

    Gramática para Concursos/Pestana

  • proparoxítona acidental seria a outra forma de divisão silábica. Resposta letra (C)

  • Manoel Neto,

    mas como verbo distanciar, a palavra obrigatoriamente perde o acento gráfico na conjugação na 3 pessoa do indicativo singular que você indicou, pois se transforma numa paroxítona terminada em 'a': dis-tan-ci-a.

    É o mesmo caso do do substantivo e-vi-dên-cia (ou e-vi-dên-ci-a) e do verbo evidenciar que será: e-vi-den-ci-a.

    Bons estudos!

  • As paroxítonas terminadas em ditongo crescente ( semivogal+ vogal) apresentam certa instabilidade fonética. Em razão disso, eventualmente, são lidas como proparoxítonas. Trata-se de hipótese de proparoxítona eventual ou fonética.

    Importância: im - por - tân - cia ou im - por - tân - ci -a.

     

  • Felipe essa divisão "im-por-tân-ci-a" não é uma nova regra, mas uma visão tradiconal, segundo próprio comentário do professor e que ele mesmo não concorda.

  • FGV éfegevando

  • Quando o próprio professor explica, no vídeo, que a questão não foi bem feita... melhor nem perder tempo tentando entender.

    FGV é a banca mais ambígua que já vi. Pior, esse tipo de "confusão" é recorrente neles.

  • Como "importância" termina em ditongo crescente há 2 possibilidade de separação das sílabas:
    im-por-tân-cia -> paroxítona
    im-pot-tân-ci-a -> proparoxítona aparente.

    GABARITO -> [C]

  • Eu critico a FGV nas questões de Português e Administração Geral, mas nessa, n tem como querer julgar. Ela apenas foi bem específica na regra (lógico, foi uma questão para professor da matéria)

     

    São as chamadas proparoxítonas aparentes. 

    Dica: paroxítona terminada em ditongo crescente, fique ligado quando for divisão silábica pq duas formas estão corretas.

  • se B estivesse certa, a E também estaria, só soube responder por conta disso.

  • Existem várias questões sobre essa diferença de proparoxítonas acidentais x paroxítonas terminadas em ditongo crescente. Doa a quem doer, mas esse entendimento é pacífico entre a maioria dos gramáticos e dificilmente um recurso será aceito. É uma regra muito importante para levar no dia da sua prova!

  • PAROXÍTONA TERMINADA EM DITONGO ORAL CRESCENTE 

    OU

    PROPAROXÍTONA APARENTE

  • Essa é do famoso Novo Acordo Ortográfico. Palavras Paroxítonas que terminam em ditongo crescente pode também ser consideradas Proparoxítona

    Percebe-se que : 

    Existe o som fonético que usamos para pronunciar a palavra que também facilita a pessoa. 

    IMPORTÂNCIA  -->  IM - POR - TÂN - CIA  => Paroxítina em ditongo
                             -->  
    IM - POR -TÂN - CI -A => Proparoxítona em hiato.


    Lembrando que essa forma de compreender a matéria, é entender que só pode ser considerada Proparoxítona também quando terminar em ditongo crescente. Pois quando termina em ditongo decrescente, não tem como separar as vogais, exemplificando e lembrando do som fonético que pronunciamos. 

    ÓRGÃO --> ÓR - GÃO => Paroxítona terminando em ditongo decrescente. 
                 --> ÓR - GÃ - O => NÃO EXISTE ESSA SEPARAÇÃO, sendo assim, apenas o ditongo crescente pode se tornar Proparoxítona

  • Bingo! Rs!

  • A FVG TEM UM CASO DE AMOR COM AS PROPAROXITONAS EVENTUAIS, FIQUEM ATENTOS. 

  • POLÊMICA: Algumas paroxítonas terminadas em ditongo crescente podem ser consideradas como proparoxítonas eventuais ou aparentes.

     

    Por exemplo, a palavra importância, paroxítona terminada em ditongo crescente: im-por-tân-ciA.

     

    Poderia,alternativamente, ser considerada também uma proparoxítona, caso se considerasse sua divisão como:im-por-tân-ci-a.

     

    O acordo ortográfico fala sobre isso:
    [...serão acentuadas] As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta, e que terminam por seqüências vocálicas pós-tónicas/póstônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo, etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo.

     

    Embora exista essa teoria (minoritária), a maioria das bancas continua cobrando essas palavras como PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO CRESCENTE, não como proparoxítona!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas - Estratégia.

    Mas a FGV já cobrou assim outras vezes - vide Q864815.

    Cespe: Q411788

  • "... o gabarito seguido pela professora era o de que a palavra deveria ser separada da seguinte forma: im-por-tân-cia."  

    O certo aí seria "poderia" e não "deveria" tendo em vista que existe uma outra possíbilidade. 

  • Toda paroxítona terminada em ditongo crescente é, também, proparoxítona aparente. (também chamada de eventual).

  • IM-POR-TÂN-CI:A 
     

  • aff... a FGV gosta dessa p%#* de proparoxitona eventual T.T...

    (só lamento y.y)

  • Algumas paroxítonas terminadas em ditongo crescente podem ser consideradas como proparoxítonas eventuais ou aparentes.

     

    IMPORTÂNCIA  -->  IM - POR - TÂN - CIA  => Paroxítina em ditongo crescente. 
                             -->  IM - POR -TÂN - CI -A => Proparoxítona eventuais ou aparentes em hiato.

  • Pela fé ... essa FGV gosta de inovar!!!

  • Fgv e suas chatices !
  • Trata-se de um caso de DIÉRESE (Pronúncia opcional de um ditongo crescente em uma palavra paroxítona como sendo um hiato, tornando a palavra uma proparoxítona ocasional). O contrário também seria verdadeiro, sendo um legítimo caso de SINÉRESE.

  • FGV E SEUS ESTAGIÁRIOS KKKK

    QUE EU SAIBA TEM Q SEPARAR QUANDO O VIZINHO NÃO TEM ACENTO, MAS ESSA AGORA É NOVA.

  • FGV ama as proparoxítonas eventuais rs.

  • Para resolver questões de prova :

    Toda paroxítona terminada em ditongo crescente pode ser considerada como uma proparoxítona eventual.

  • GABARITO: LETRA C

  • Concordo com o professor que comentou a questão. A meu ver estaria correta apenas a alternativa B. Quando falamos em proparoxítona aparente/ocasional/eventual trata-se de separação FONÉTICA. Pela norma culta, a única separação SILÁBICA possível seria IM-POR-TÂN-CIA. Por tal razão, a proparoxítona aparente jamais será proparoxítona real, pois não admite tal separação (im-por-tân-ci-a). Justamente se chama aparente porque admite a separação fonética, mas não a silábica. Contudo, a banca teve outro posicionamento.

  • Alguns encontros vocálicos podem ser pronunciados como ditongo ou hiato. Esses encontros denominam-se instáveis.

    As duas formas da divisão silábica estão corretas:

    HIATO: im - por - tân - ci - a

    DITONGO: im - por - tân - cia (Ditongo Crescente Oral)

  • Bota Jesus na frente e vai!

  • Im-por-tân-ci-a : trata-se de proparoxítona e todas são acentuadas.

  • Gabarito: LETRA C

    DIVISÃO SILÁBICA: im-por-tân-cia

    DIVISÃO FONÉTICA: im-por-tân-ci-a (conhecida também como proparoxítona eventual).

  • Letra C: confirma que a palavra é paroxítona terminada em ditongo, mas também ressalva a possibilidade de outra separação (como proparoxítona): im - por - tân - ci - a

    O erro da B é o mesmo da E, ambas dizem categoricamente que a regra é uma ou outra, só está certa a opção que menciona que as duas possibilidades são válidas.

  • É a chamada proparoxítona aparente, devemos atentar para a fonética.

  • B e E corretas....marquei a C....e acertei.
  • Marcamos o que a banca quiser!!

  • PROPAROXÍTONAS EVENTUAIS ou APARENTES.

    Letra C.

  • Não temos o que fazer infelizmente. Só nos resta aceitar e conhecer a banca para dançar conforme sua música.

  • Proparoxítonas Eventuais: As paroxítonas terminadas em ditongo crescente aceitam divisão fonética do ditongo.

    im.por.tân.cia -> Divisão Silábica (acento no vizinho, final fica juntinho)

    im.por.tân.ci.a -> Divisão Fonética

  • A alternativa "e", no meu ponto de vista, está correta também.

  • O CESPE adora considerar proparoxítonas eventuais! Cuidado!

  • Tudo bem que exista outra opção de divisão, a fonética. Mas, a questão pede a explicação para a divisão SILÁBICA.

    Tá parecendo que foi pra ajeitar um peixe.

  • a letra E está correta também,paroxítona terminada em ditongo crescente

  • Letra C - Correta.

    Explicação: Existe duas possibilidades de separação para essa palavra especificamente.

    im-por-tân-cia = Ditongo Crescente = ia

    im-por-tân-ci - a = Hiato = "i ", "a"

    Sendo assim a LETRA E ate poderia esta correta, porem caso se atentarem a pergunta: uma das questões solicitava a separação silábica da palavra importância e o gabarito seguido pela professora era o de que a palavra deveria ser separada da seguinte forma.

    Esta pedindo quais formas é a separação nessa questão

    Na letra E: O gabarito está correto, pois se trata de um ditongo crescente e não de um hiato. ( Essa palavra possui HIATO )

    LETRA C - CORRETA: O gabarito está correto, mas incompleto, pois outra separação é possível.

    Sim esta correto a separação da professora, mas incompleta devido a possibilidade de separação como HIATO.

    im-por-tân-cia = Paroxitona

    im-por-tân-ci- a = Proparoxíona

    A explicação dos Senhores abaixo foi correta, porem a mais plausível seria essa, visto que tem muitas questões da CESPE, FGV, FCC e ESAC que acaba pedindo questão desse estilo.

  • Proparoxítonas eventuais = prêmio, história, importância.

    IM-POR-TÂN-CIA

    IM-POR-TÂN-CI-A

  • eu odeio essa banca

  • No gabarito comentado, o professor Alexandre Soares expõe claramente o "modo FGV de examinar".

  • Os ditongos não são separados, mas os crescentes finais (EA, EO,IA,IE,IO,OA,UA,UE e UO) são vistos pela Nomenclatura Gramatical Brasileira e por muitos gramáticos como possíveis hiatos de palavras proparítonas acidentais ou eventuais. Por exemplo:

    PÁ-TRIA (paroxítona/ditongo crescente)

    PÁ-TRI-A (proparoxítona/hiato)

    É isso! Avante, nobres colegas!

  • banca maldita

  • Essa banca adora proparoxitona eventual

  • Gabarito: Letra C

    Essa questão, compatível com o concurso de professor, resume esta polêmica.

    c) O gabarito está correto, mas incompleto, pois outra separação é possível.

    Ou seja: confirma que a palavra é paroxítona terminada em ditongo, mas também ressalva a

    “possibilidade” de outra separação (como proparoxítona).

    O erro da B é o mesmo da E, ambas dizem categoricamente que a regra é uma ou outra, só está certa a opção que menciona que as duas possibilidades são válidas.

    Bons estudos, Não desista!!

  • exemplo: de 2 separaçoes possiveis

    his-tó-ria (paroxítona/ditongo)palavras

    his-tó-ri-a (proparoxítonas acidentais, ou eventuais)

    im-por-tân-cia.

    im-por-tân-ci-a.

  • Marquei a letra ''B''

    Quanto à acentuação gráfica, as paroxítonas terminadas em ditongo crescente (DC) são chamadas de proparoxítonas eventuais. Porém na divisão silábica os ditongos finais ficam juntos.

  • Daí colocar "incompleto" é para ferrar com o candidato

  • im-por-tân-cia -> paroxítona EVENTUAL

    im-pot-tân-ci-a -> proparoxítona APARENTE.

  • Gostei muito da sinceridade do professor kkkkkk

  • im-por-tân-cia

    im-por-tân-ci-a

  • Pode ser separada assim:

    Im-por-tân-cia

    Im-por-tân-ci-a

    IM-POR-TÂN-CIA - GRAMÁTICOS RENOMADOS E BANCAS DE CONCURSO PREFEREM ESSA SEPARAÇÃO SILÁBICA EM QUESTÕES ONDE DEVE-SE MARCAR A OPÇÃO PARÓXITONA TERMINADAS EM DITONGO DECRESCENTE.

  • Im-por-tân-cia

    ou

    im-por-tân-ci-a

    Gab: C

  • Ditongos crescentes pode ser transformados em hiatos.
  • nunca que sabia disso!!

    FGV está me alfabetizando na marra

  • esse é o tipo de questão que a FGV desenvolve pro concurseiro não gabaritar a prova KKKKKK

ID
2019394
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Em relação à divisão silábica, marque a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Dicas: Ditongos não se separam; dígrafos consonantais ficam separados, prefixos formam sílaba, encontro consonaltal se separa. 

    Logo, 

    I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;  (Letra C)

  • a- incorreto. Me-ios; a-bsur-da-men-te; es-pé-cie; as-pectos;co-rrup-tos; i-de-ia; as-sim;

    b- incorreto. Ab-sur-da-men-te; ne-ce-ssá-ri-o; as-pec-tos; cará-ter; i-de-ia;as-sim;

    c- gabarito. I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;

    d- incorretoInsa-tis-fa-ção; a-bsur-da-men-te; as-pe-ctos; mei-os; si-tua-ção; as-sim;

    e- incorreto. Es-pé-ci-e; in-as-tis-fa-ção; a-pro-pria; ma-i-ores; ab-sur-da-men-te.

  • Uma observação para a palavra IDEIA - A palavra ideia é classificada como paroxítona e tendo como sílaba tônica o ditongo aberto ei. O que ocorre nesta palavra é um fenômeno fonético chamado glide - é como se houvesse um deslizamento da semivogal i: ela permanece na segunda sílaba e também se estende para a terceira, assim: i-dei-ia. 

  • macete: i-dei-a, palavras terminadas em tres vogais, sendo a última A ou O, essa ultima vogal ficará separada.

  •  I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;

    GABARITO C

  • questão absurda, algumas sílabas separadas chega a ser " gritante"

  •  a)Mei-os; ab-sur-da-men-te; es-pé-cie; as-pec-tos;cor-rup-tos; i-dei-a; as-sim;-------ERRADA

     b)Ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; as-pec-tos; ca-rá-ter; i-dei-a;as-sim;----------------ERRADA

     c)I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;---------------CORRETA

     d)In-sa-tis-fa-ção; ab-sur-da-men-te; as-pe-ctos; mei-os; si-tu-a-ção; as-sim;---------ERRADA

     e)Es-pé-cie; in-sa-tis-fa-ção; a-pro-pri-a; mai-o-res; ab-sur-da-men-te------------------ERRADA

  • Que questão porcaria.

  • Eu achei que essa questão confunde um pouco, peguei cada palavra e fiz sua separação com bases nas regras e no que aprendi. Fiquei com dificuldade nas palavras difíceis, aspectos e insatisfação.

  • ae eles trocam as palavras in-as-tis-fa-ção(insastifação) e fico me perguntando que palavra seria kkkk cada doidera ! 

  • https://www.dicio.com.br/especie/

    A separação correta da palavra espécie é ES-PÉ-CI-E

  • Prefiro passar mais tempo tirando algum proveito da questão, do que reclamando dela. 

     

  • c-

    Regras da separação:

    I-dei-a - ditongo mais vogal (contraste com tritongo)

     cor-rup-tos - 2 consoantes iguais nunca na mesma sílaba.

    di-fí-ceis - ditongo decrescente

     ab-sur-da-men-te - prefixos derivativos sempre formam sílabas sozinhos.

  • a) Me-ios (Mei-os); a-bsur-da-men-te (ab-sur-da-men-te); es-pé-cie; as-pectos (as -pec-tos);co-rrup-tos (cor-rup-tos); i-de-ia; as-sim;

     b) Ab-sur-da-men-te; ne-ce-ssá-ri-o (ne-ces-sá-rio); as-pec-tos; cará-ter (ca-rá-ter); i-de-ia;as-sim;

     c) I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie; GABARITO

     d) Insa-tis-fa-ção (In-sa-tis-fa-ção); a-bsur-da-men-te (Ab-sur-da-men-te); as-pe-ctos (as -pec-tos); mei-os; si-tua-ção (si-tu-a-ção); as-sim;

     e) Es-pé-ci-e (es-pé-cie); in-as-tis-fa-ção; a-pro-pria (a-pro-pri-a); ma-i-ores (mai-o-res); ab-sur-da-men-te.

  • MACHETE!!!! KKK 

    ES-PÉ-CIE = ACENTO NO VIZINHO (PÉ) FINAL JUNTINHO (CIE)

     


ID
2019673
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Cascavel - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A AIDS na adolescência
A adolescência é um período da vida caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento, que se manifesta por transformações físicas, psicológicas e sociais. Ela representa um período de crise, na qual o adolescente tenta se integrar a uma sociedade que também está passando por intensas modificações e que exige muito dele. Dessa forma, o jovem se vê frente a um enorme leque de possibilidades e opções e, por sua vez, quer explorar e experimentar tudo a sua volta. Algumas dessas transformações e dificuldades que a juventude enfrenta, principalmente relacionadas à sexualidade, bem como ao abuso de drogas ilícitas, aumentam as chances dos adolescentes de adquirirem a infecção por HIV, fazendo-se necessária a realização de programas de prevenção e controle da AIDS na adolescência.
Estudos de vários países têm demonstrado a crescente ocorrência de AIDS entre os adolescentes, sendo que, atualmente, as taxas de novas infecções são maiores entre a população jovem. Quase metade dos novos casos de AIDS ocorre entre os jovens com idade entre 15 e 24 anos. Considerando que a maioria dos doentes está na faixa dos 20 anos, conclui-se que a grande parte das infecções aconteceu no período da adolescência, uma vez que a doença pode ficar por longo tempo assintomática.
Existem algumas características comportamentais, socioeconômicas e biológicas que fazem com que os jovens sejam um grupo propenso à infecção pelo HIV. Dentre as características comportamentais, destaca-se a sexualidade entre os adolescentes. Muitas vezes, a não utilização dos preservativos está relacionada ao abuso de álcool e outras drogas, os quais favorecem a prática do sexo inseguro. Outras vezes os jovens não usam o preservativo quando em relacionamentos estáveis, justificando que seu uso pode gerar desconfiança em relação à fidelidade do casal, apesar de que, no mundo, hoje, o uso de preservativo nas relações poderia significar uma prova de amor e proteção para com o outro. Observa-se, também, que muitas jovens abrem mão do preservativo por medo de serem abandonadas ou maltratadas por seus parceiros. Por outro lado, o fato de estar apaixonado faz com que o jovem crie uma imagem falsa de segurança, negando os riscos inerentes ao não uso do preservativo.
Outro fator importante a ser levado em consideração é o grande apelo erótico emitido pelos meios de comunicação, frequentemente direcionado ao adolescente. A televisão informa e forma opiniões, unificando padrões de comportamento, independente da tradição cultural, colocando o jovem frente a uma educação sexual informal que propaga o sexo como algo não planejado e comum, dizendo que “todo mundo faz sexo, mas poucos adoecem”.
(Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3867/-1/a-aids-na-adolescencia.html. Adaptado. Acesso em: 19/04/2016.)

São palavras transcritas do texto que apresentam ditongo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Palavras com 7 Letras
    A Palavra Erótico possui 7 Letras
    A Palavra Erótico possui 4 vogais - e o i o 
    A Palavra Erótico possui 3 consoantes - r t c 
    A Palavra Erótico ao contrário: Ocitóre 
    Busca reversa Onomasiológica por Erótico

     

    http://www.dicionarioinformal.com.br/erótico/

  • Para ser ditongo , necessário duas vogais(semi vogal e vogal) na mesma sílaba..O único que não apresenta é a palavra Erótico...

  • Toda sílaba tem apenas e somente uma vogal. O ditongo ocorre quando há encontro de vogal + semivogal ou semivogal + vogal na mesma sílaba.

     

    e•ró•ti•co

    in•fec•ção - ditongo decrescente - vogal + semivogal ( a letra "o" tem som de "u", por isso é semivogal )

    ne•ces•sá•ria - ditongo crescente - semivogal + vogal

    a•pai•xo•na•do - ditongo decrescente - vogal + semivogal

    a•do•les•cên•cia - ditongo crescente - semivogal + vogal

     

  • Questão eroticamente fácil kkk

     

  • Essa é para ninguém zerar rsrs 

  • Ensinamentos da Prof Flávia Rita

    Não esquecer que em uma sílaba tem apenas uma vogal.

    Há ditongo :  encontro de v+ sv ou sv+ v na mesma sílaba.

     

    e•ró•ti•co >>>> proparoxítona

    in•fec•ção - ditongo decrescente - vogal + semivogal                              

    ne•ces•sá•ria - ditongo crescente - semivogal + vogal                                                  

     a•pai•xo•na•do - ditongo decrescente - vogal + semivogal                                          

      a•do•les•cên•cia - ditongo crescente - semivogal + vogal                                                    

                5- A

                4- O

                3- E

                2- I/U NA MESMA SÍLABA O PRIMEIRO É VOGAL

                1-  U DO GRUPO GUE,GUI,QUE,QUI (ANTIGO TREMA).

                                                                                            .

     

    a•do•les•cên•cia ->>> - i (2) SEMIVOGAL e A é (5)VOGAL  de 2 para 5 crescendo = ditongo crescente

    Na escala o maior número sempre será a vogal.

    GAB<<<<<< LETRA A

  • Eu não entendo essas questões de Português eles lançam um texto enorme, mas que no final não é importante para responder a pergunta!

  • Pra não zerar

     

  •  

    Quando juntamos duas ou mais vogais em uma palavra, temos um encontro vocálico.

    Os encontros vocálicos são divididos em três tipos: DITONGO, TRITONGO e HIATO.

    DITONGO: quando dois sons vocálicos (vogais) estão juntas na mesma sílaba.

    Ex:

    PEIXE

    SAUDADE

    PAIXÃO

    O ditongo pode ser classificado de duas formas:

    Ditongo crescente ou Ditongo decrescente

    Ditongo oral ou Ditongo nasal

    Para entendermos como acontece a classificação de crescente ou decrescente, temos que saber distinguir uma vogal de uma semivogal.

    Toda vez que uma vogal está sozinha na sílaba, ela classifica-se como vogal, mas quando ela está junto a outra vogal ela pode ficar em menos evidência, mais “fraca” ou “escondida”, estas são as chamadas semivogais.

    Ex:

    APAIXONADO: neste caso a sílaba -PAI- contém duas vogais. A mais aberta ou “forte” é a letra A, enquanto que a letra I é mais fechada e “fraca”. Neste caso, diz-se que é a junção da vogal A + a semivogal I.

    Ditongo crescente

    É quando há na sílaba a junção de semivogal + vogal

    Ex: qua-dra-do (u=SV, a=V)

    Ditongo Decrescente

    É quando, na mesma sílaba, junta-se vogal + semivogal

    Ex: noi-te (o=V, i=SV)

    Para compreendermos o que é um ditongo oral ou um ditongo nasal, precisamos entender que há vogais que são pronunciadas somente pela boca, chamadas de vogais orais (a, é, ê, i, ó, ô, u), e há vogais que são pronunciadas também pelo nariz, chamadas de vogais nasais.

    Ditongo oral

    É quando há uma junção de duas vogais orais na mesma sílaba.

    Ex: cai-xa

    Ditongo nasal

    É quando há uma junção de duas vogais nasais ou de uma vogal nasal e uma oral na mesma sílaba.

    Ex: sa-bão

     

  • Bem, marquei a alternativa A por motivos óbvios mas, corrijam-me  inclusive se estiver errado. 

    DITONGO: É a ocorrência de duas vogais na mesma silaba, certo?

    Não se acentua paroxítonas terminadas em A(s)

    Toda palavra proparoxítona é necessariamente acentuada.

    Logo, pela minha lógica (que inclusive pode estar errada) a separação silábica se daria da seguinte forma:

    A-do-les-cên-ci-a  NÃO APRESENTANDO DITONGO;

    Ne-ces-sá-ri-a TAMBÉM NÃO APRESENTANDO. Se a alternativa A não fosse tão gritante, ficaria na dúvida.

  • Mateus Silva

    Sua dúvida também há um tempo foi minha dúvida também. Mas deixa eu tentar explicar , já ouviu falar em :

    PROPAROXÍTONA EVENTUAL? 

    Pois é justamente isso que acontece com as palavras NECESSÁRIA E ADOLESCÊNCIA

     

     As palavras "Necessária" e "adolescência" são proparoxítonas eventuais, isto é, são paroxítonas terminadas em ditongos crescentes, que podem também ser consideradas proparoxítonas.

     

    NE-CES-SÁ-RIA = paroxítona  ou   NE-CES-SÁ-RI-A= proparoxítona

     

       fonte:http://portugues-concursos.blogspot.com.br/2014/01/proparoxitonas-eventuais.html 

  • a) E-ró-ti-co. (não há nenhum encontro vocálico) [GABARITO]
    Nas demais opções, temos ditongos:
    b) In-fec-ção.
    c) Ne-ces-sá-ria.
    d) A-pai-xo-na-do.
    e) A-do-les-cên-cia.
     

  • GABARITO: LETRA A

    Ditongo

    Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou nasal).

    Crescente (SV + V, na mesma sílaba):

    Ex.: magistério (oral), série (oral), várzea (oral), quota (oral), quatorze

    (oral), enquanto (nasal), cinquenta (nasal), quinquênio

    (nasal)...

    Decrescente (V + SV, na mesma sílaba):

    Ex.: item (nasal), amam (nasal), sêmen (nasal), cãibra (nasal), caule (oral), ouro (oral), veia (oral), fluido (oral), vaidade (oral)...

    FONTE:  A Gramática Para Concursos Públicos – Pestana,Fernando.

  • Desde quando infecção tem ditongo?

    Letras com til não são consideradas vogais...


ID
2024029
Banca
Câmara de Mongaguá - SP
Órgão
Câmara de Mongaguá - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Responda a questão de acordo com a nova ortografia:

Está correto apenas:

Alternativas
Comentários
  • a) nao se acentua mais éi

    b) ler nao tem mais acento diferencial

    c) autoescola. Nao tem hífen, pois só há hífem se o prefixo é terminado em vogal e a outra palavra começa com H ou mesma vogal!

    d) Lesa sempre pede hífen

    e) CORRETA! RE, CO, PRE, TELE -> NAO pedem hífen!

  • na realidade na letra A- não se acentuam os ditongos EI OI EU - fechados, ele tem que ser forte e estar no fim para poder acentuar exemplos: SEIS, FOI, MEU, SEREI, DEPOIS, exceto qd formam sílaba tônica de vocábulo proparoxítono, exemplo, maiêutica, propedêutico

    a letra B- não se acentuam mais hiato EE ( crêdêlêvÊ) crê-creem/ lê-leem

     

    a letra C- autoescola se escreve junto pois qd o prefixo termina com vogal e o segundo começa com vogal diferente não se usa mais hífen

    a letra D-  LESA-ORTOGRAFIA

    a letra E- é o GABARITO  - Coprodução fica tudo junto pois se o prefixo termina com vogal e o segundo elemento começa com consoante diferente de R ou S ele vai ser escrito junto, exemplo: autopeças, passatempo

  • muito bom rebeca seu comentario...parabéns....

  • Coprodução é escrito junto pq o co não exige mais hífen, ou toh errado?
  • Não compliquem os conceitos: 

    A) Ditongos ABERTOS só são acentuados no FINAL da palavra, fora isso, não tem aceto 

    Chapéu, Réu ( Viram? Final da palavra) \\ Jiboia, Epopeia ( Viram? No meio da palavra) 

    B) Vogais duplicadas não se acentuam mais (Leem, Veem, Enjoo...) 

    c) Prefix terminado por vogal + radical iniciado por vogal = Se forem DIFERENTES, JUNTA!  (Autoescola, Retroalimentação...)

    d) Prefixos como - Lesa, - Luso, etc. mantém o hífen (Luso - Brasileiro, Ibéro - Americano...) 

    e) Prefixos como -CO, -RE não pedem hífen. (GAB.)

  • a) epopeia -  ditongo aberto somente para oxítonas, não cabendo para paroxitonas, exemplos: ideia, heroico, geleia entre outras.

    b) leem / creem / veem /  VOGAL DUPLICOU ,ACENTUAÇÃO ACABOU!!!

    c) vogais diferentes  unem-se Autoescola, Antiaéreo, autoaprendizagem, agroindustrial...

    d)Lesa-ortografia ( Lesa sempre pedirá hífen)

    e)Coprodução / Co não pede hífen mesmo quando o segundo termo começar com a mesma letra que terminou o prefixo Co ,  exemplos : coordenador , coobrigação e coocupante.

  • opções:

    a) Epopéia - E - po - pei - a  OPÇÃO ERRADA / ditongos abertos "ei, oi e eu sendo paroxítona não são acentuadas

    b) Lêem - Le-em - OPÇÃO ERRADA / Os hiatos ee ou oo não são mais acentuados

    c) Auto-escola - OPÇÃO ERRADA / o final do prefixo e o começo da palavra que acompanha as letras forem diferentes se juntam, letras iguais se separam. Com exceção: aos prefixos circum e pan - diante de vagais se separam; diante das palavras iniciadas pelas letras r ou s, o prefixo terminado em vogal juntam-se dobrando o r ou o s; prefixo co não se separa de jeito nenhum; os prefixos ex, eso, esa, vice e vizo são hifenizados em qualquer hipótese. O certo é Autoescola e não auto - escola.

    d) lesaortografia - OPÇÃO ERRADA /  Uma das exceções de que diferentes se juntam

    e)coprodução - OPÇÃO CORRETA / Co prefixo não há hifenização

  • A nova reforma aboliu acento em leem e ditongo aberto em paroxitonas.

    Em substantivos compostos que terminam em vogal e o segundo termo inicia com vogal diferente, é junto e sem hífen: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoestrada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, autoescola, infraestrutura, etc.

    A forma correta é 
    "lesa-ortografia".

    A única opção que resta é 'e'

  • Os prefixos "co" e "re" mesmo com vogal igual ficam juntos

    Ex.: coordenar, reescrever

  • gab e

     

  • LESA COM HÍFEN

  • GABARITO LETRA E

     

     a) Epopéia. (errado) = os ditongos abertos "éi" e "ói" não são mais acentuados em palavras paroxítonas. Ex.: plateia, ideia.

     

     b)  Lêem. (errado) =  o acento circunflexo não será mais utilizado em verbos com conjugações da 3.ª pessoa do plural terminadas em –eem. 

     

     c) Auto-escola. (errado) = não se usa hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Ex.: antiaéreo, agroindustrial.

     

     d) Lesaortografia.(errado) = prefixo lesa sempre usará hífen.

     

     e) Coprodução. (correto) = o prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por O ou H. Ex.: coobrigação, coeducar, cofundador.

  • Letra - E

    COPRODUÇÃO - Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.


ID
2032729
Banca
Exército
Órgão
IME
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          Texto 2

                          CONSUMIDORES COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO

                             QUESTIONAM A VERDADE QUE LHES É VENDIDA

                                                                                                                           Ênio Rodrigo

      Se você é mulher, talvez já tenha observado com mais atenção como a publicidade de produtos de beleza, especialmente os voltados a tratamentos de rejuvenescimento, usualmente possuem novíssimos "componentes anti-idade" e "micro-cápsulas" que ajudam "a sua pele a ter mais firmeza em oito dias", por exemplo, ou mesmo que determinados organismos "vivos" (mesmo depois de envazados, transportados e acondicionados em prateleiras com pouco controle de temperatura) fervilham aos milhões dentro de um vasilhame esperando para serem ingeridos ajudando a regular sua flora intestinal. Homens, crianças, e todo tipo de público também não estão fora do alcance desse discurso que utiliza um recurso cada vez mais presente na publicidade: a ciência e a tecnologia como argumento de venda.

     Silvania Sousa do Nascimento, doutora em didática da ciência e tecnologia pela Universidade Paris VI e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enxerga nesse processo um resquício da visão positivista, na qual a ciência pode ser entendida como verdade absoluta. "A visão de que a ciência é a baliza ética da verdade e o mito do cientista como gênio criador é amplamente difundida, mas entra, cada vez mais, em atrito com a realidade, principalmente em uma sociedade informacional, como ( 1 ) nossa", acrescenta.

      Para entender esse processo numa sociedade pautada na dinâmica da informação, Ricardo Cavallini, consultor corporativo e autor do livro O marketing depois de amanhã(Universo dos Livros, 2007), afirma que, primeiramente, devemos repensar a noção de público específico ou senso comum. "Essas categorizações estão sendo postas de lado. A publicidade contemporânea trata com pessoas e elas têm cada vez mais acesso ( 2 ) informação e é assim que vejo a comunicação: com fronteiras menos marcadas e deixando de lado o paradigma de que o público é passivo", acredita. Silvania concorda e diz que a sociedade começa ( 3 ) perceber que a verdade suprema é estanque, não condiz com o dia-a-dia. "Ao se depararem com uma informação, as pessoas começam a pesquisar e isso as aproxima do fazer científico, ou seja, de que a verdade é questionável", enfatiza.

      Para a professora da UFMG, isso cria o "jornalista contínuo", um indivíduo que põe a verdade à prova o tempo todo. "A noção de ciência atual é a de verdade em construção, ou seja, de que determinados produtos ou processos imediatamente anteriores à ação atual, são defasados".

      Cavallini considera que ( 4 ) três linhas de pensamento possíveis que poderiam explicar a utilização do recurso da imagem científica para vender: a quantidade de informação que a ciência pode agregar a um produto; o quanto essa informação pode ser usada como diferencial na concorrência entre produtos similares; e a ciência como um selo de qualidade ou garantia. Ele cita o caso dos chamados produtos "verdes", associados a determinadas características com viés ecológico ou produtos que precisam de algum tipo de "auditoria" para comprovarem seu discurso. "Na mídia, a ciência entra como mecanismo de validação, criando uma marca de avanço tecnológico, mesmo que por pouquíssimo tempo", finaliza Silvania.

      O fascínio por determinados temas científicos segue a lógica da saturação do termo, ou seja, ecoar algo que já esteja exercendo certo fascínio na sociedade. "O interesse do público muda bastante e a publicidade se aproveita desses temas que estão na mídia para recriá-los a partir de um jogo de sedução com a linguagem" diz Cristina Bruzzo, pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e que acompanhou ( 5 ) apropriação da imagem da molécula de DNA pelas mídias (inclusive publicidade). "A imagem do DNA, por exemplo, foi acrescida de diversos sentidos, que não o sentido original para a ciência, e transformado em discurso de venda de diversos produtos", diz.

      Onde estão os dados comprovando as afirmações científicas, no entanto? De acordo com Eduardo Corrêa, do Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária (Conar) os anúncios, antes de serem veiculados com qualquer informação de cunho científico, devem trazer os registros de comprovação das pesquisas em órgãos competentes. Segundo ele, o Conar não tem o papel de avalizar metodologias ou resultados, o que fica a cargo do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou outros órgãos. "O consumidor pode pedir uma revisão ou confirmação científica dos dados apresentados, contudo em 99% dos casos esses certificados são garantia de qualidade. Se surgirem dúvidas, quanto a dados numéricos de pesquisas de opinião pública, temos analistas no Conar que podem dar seus pareceres", esclarece Corrêa. Mesmo assim, de acordo com ele, os processos investigatórios são raríssimos. 

RODRIGO, Enio. Ciência e cultura na publicidade. Disponível em:<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252009000100006&script=sci_arttext>. Acesso em 22/04/2015. 

Dentre os vocábulos abaixo, assinale aquele cuja regra de acentuação é diversa daquela usada no vocábulo destacado em:

"(...) a verdade é questionável ". (3º parágrafo, texto 2)

Alternativas
Comentários
  • c) fascínio 

     

     

    • Acentue todas as palavras paroxítonas terminadas em l, n, r, x, ã(s), i(s), us, um(uns), ons, ps, ditongo. Exemplos:

     

    questionável, abdômen, fóssil, tórax, câncer...

     

     

    • Acentue todas as palavras proparoxítonas. Exemplos:

     

    fascínio, árvore, médico, paralelepípedo...

  • Eu acredito que "fascínio" se encaixe na regra de paróxitonas terminadas em ditongo crescente.

  • fascínio neste caso é uma paróxitona que funciona como uma proparóxitona eventual, assim passa a não fazer parte da mesma regra das paróxitonas, só fazendo mesma regra daquelas que forem proparóxitonas eventuais, tais, como: his-tó-ria que passa a ser his-tó-ri-a, na acepção de proparóxitona eventual, logo, a palavra fascínio faria mesma regra com história, mas não com questionável.

  • Fascínio é paroxítona terminada em ditongo crescente. fas--nio

    O comentário da colega Giselle Moraes está incorreto.

  •  a)abdômen - Terminado em N

     b)fóssil - Terminado em L

     c)fascínio  - Terminado em Ditongo

     d)tórax - Terminado em X

     e) câncer - Terminado em R

    L, I(S), N,US,PS,Ã ,R,UM,UNS,ON,X,ÃO

  • Complicado!

  • Na minha opniao a banca nao pediu certo.

  • Eu classifiquei fascínio como proparoxítona e acertei

  • Caio Guarda o exemplo da Giselle não está errado, nem o seu, pois as palavras terminadas em IA, IE,IO,UA,UE,UO podem ser tanto paroxítona como proparoxítona , ou seja , é facultativo.

  • fas-cí-nio é terminado em ditongo, as demais terminam em n, l, x, r. então é diferente das demais
  • Ele deu a resposta na pergunta, questão mais de interpretação.

  • Não conseguir intender o que a pergunta pede

  • Fascínio é proparoxítona apenas em Portugal e na CPLP,entretanto no Brasil a consideramos paroxítona, embora o Brasil faça parte da CPLP.

    fas--nio (no Brasil);

    fas--ni-o (no Portugal e restante )

  • Acentua-se paroxítonas terminadas em en , ens?

  • fas-cí-ni-o : Há alguns gramáticos que consideram essa palavra com uma proparoxítona Acidental, Eventual ou Aparante .

    Fas-cí-nio : Outros a consideram uma Paroxítona terminada em Ditongo , no caso, crescente..

    ou seja, ambos os casos se diferem do do caso da palavra " Questionável" a qual é acentuada por ser uma Paroxítona terminada em L

  • essa questão deveria ser anulada.

  • Então, é aquele ditado.

    "se só tem tu, vai tu mesmo".

    paroxitonas terminadas em ditongo, ACIDENTALMENTE pode ser proparoxitona.

    A PRIORIDADE SEMPRE É DITONGO, MAS SE N TIVER OUTRA RESPOSTA SEMPRE VAI SER AS TERMINADAS EM DITONGO.

    Ex:

    Es-pon-tâ-neo é a separação certa.

    Mas acidentalmente pode ser Es-pon-tâ-ne-o, fas-cí-ni-o, His-tó-ri-a


ID
2038912
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Apuiarés - CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTINHO


Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:


_ Você aí, menino, para onde vai essa estrada?

_ Ela não vai, não: nós é que vamos nela.

_ Engraçadinho duma figa! Como se chama?

_ Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.


                                                             (Paulo Mendes Campos. Crônica 1. São Paulo: Ática, 2002.p.76)

O substantivo soalheira apresenta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    Quando juntamos duas ou mais vogais em uma palavra, temos um encontro vocálico. Os encontros vocálicos são divididos em três tipos: DITONGO, TRITONGO e HIATO.

    HIATO: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas em sílabas diferentes.

    DITONGO: quando dois sons vocálicos (vogais) estão juntas na mesma sílaba. Ele pode ser classificado em crescente e decrescente.

    Ditongo crescente

    É quando há na sílaba a junção de semivogal + vogal

    Ex: qua-dra-do (u=SV, a=V)

    Ditongo Decrescente

    É quando, na mesma sílaba, junta-se vogal + semivogal

    Ex: noi-te (o=V, i=SV)

    No caso da palavra Soalheira ocorre a seguinte divisão: Separação das sílabas: so-a-lhei-ra.

    De início temos um hiato: so-a, e posteriormente temos um ditongo decrescente: lhEI.

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/hiato/ e http://www.infoescola.com/portugues/ditongo/

    Espero ter ajudado! Foco nos estudos! ;)

  • GABARITO LETRA: A

    SOALHEIRA = SO-A-LHEI-RA

    SO-A (HIATO)

    LHEI (DITONGO ORAL DECRESCENTE)

  • só observando: o lh é dígrafo né?

  • Soalheira : so - a - lhei - ra



    GABARITO : a ) Um hiato e um ditongo oral decrescente.


    Hiato = duas sílabas se separam : soa = o - a ;


    Ditongo oral decrescente : ei = lhei ( duas vogais EI parece q perde o som / força ao falar .

  • Ditongo crescente

    É quando há na sílaba a junção de semivogal + vogal

    Ditongo Decrescente

    É quando, na mesma sílaba, junta-se vogal + semivogal

  • pq o 'o' e o 'a' são hiatos e não um ditongo crescente?

  • Errei pq separei errado. Separação silábica!!!!

  • Soalheira : so - a - lhei - ra

    o - a = hiato

    ei =  ditongo oral decrescente (E vogal, I semi)

  • LETRA A


ID
2044471
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Martinópole - CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão separadas corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    Separação correta:
    ​pneu
    joi-a
    tungs-tê-nio
    e-gip-cio

     

  • Não existe sílabas sem vogal. Então, o correto é "pneu"

    Consoante solta fica sempre na sílaba anterior. Então, o correto é tungs-tê-nio, e-gip-cio.

     

  • Gab. A

     

    Complementando a galera...

     

    # Os sons vocálicos dos tritongos (Sv, V, Sv), ficam sempre na mesma sílaba. 

    AVERIGUEI = A-VE-RI-GUEI

  • Pfv alguém poderia me dizer porque egípcio se separa e-gíp-ci-o e não e-gíp-cio pois a silaba anterior tem acento

  • E/gíp/cio termina em ditongo crescente

  • Ditongos são encontros vocálicos na mesma sílaba, então não era pra ser "jó-ia" (paraxítona terminada em ditongo crescente) ao invés de "jói-a" ? Alguém ajuda por favor.

  • Palavras terminadas em três sons vocálicos

    * Se o último for a ou o eles ficarão sozinhos;

    plateia - pla.tei.a

    assembleia - as.sem.blei.a

    joia - joi.a

    * Se o o ou a estiverem no meio ficarão todos juntos

    iguais - i.guais

    uruguai - u.ru.guai

    saguões - sa.guões

    (Flávia Rita)

  • a) a-ve-ri-guei, Pi-au-í, mag-ní-fi-co (C)

    a.ve.ri.guei= Os sons vocálicos dos tritongos ficam sempre na mesma sílaba

    Pi.au.í= As vogais dos hiatos ficam sempre em sílabas separadas

    mag.ní.fi.co= Consoantes soltas ficam sempre na sílaba anterior. 

     

     b)sa-iu, p-neu, Jó-ia

    sa.iu= Os sons vocálicos dos ditongos ficam sempre na mesma sílaba

    pneu= Não existe sílaba sem vogal

    joi.a= Palavras terminadas em 3 sons vocálicos: Se o último for A ou O eles ficarão sozinhos. Se o A ou O estiver no meio ficarão todos juntos. 

     c) tun-gstê-nio, re-lap-so, pers-cru-tar

    tungs.tê.nio= Consoante solta fica sempre em sílaba anterior

    re.lap.so= Consoante solta fica sempre em sílaba anterior

    pers.cru.tar= Consoante solta fica sempre em sílaba anterior

     

    d) at-mos-fe-ra, e-gi-pcio, pers-pi-caz

    at.mos.fe.ra= Consoante solta fica sempre em sílaba anterior

    e.gíp.cio= Consoante solta fica sempre em sílaba anterior

    pers.pi.caz= Consoante solta fica sempre em sílaba anterior

     

  • LETRA A


ID
2044486
Banca
CONSULPAM
Órgão
Prefeitura de Martinópole - CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B


    alforje: OK. Não se acentuam as paroxítonas terminadas em "a", "e", "i" e "em".

    jibóia: Não se acentuam mais os dintongos "oi" e "ei" das sílabas tônicas das palavras paroxítonas.

    cangica: canjica: origem africana - kanjika

    pedágio: OK. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    agiota: OK. Apenas se acentuam os hiatos de "i" e "u"... não sucedidos de "nh", "r", "l" e "m".

    jeito: OK: palavra de origem latina - jactu

    jergelim: gergelim: palavra de origem árabe - gigilan

    vagem: OK - substantivos terminados em –agem, -igem, -ugem.

    Itajubá: OK. Acentuam-se as oxítonas terminadas em "a", "e", "i" e "em".

    vertiginoso: OK: do latim vertigine - redemoinho

    gerimum: jerimum: Do tupi yuru'mu.

    agente: OK

  • Itajubá: OK. Acentuam-se as oxítonas terminadas em "a(s)", "e(s)", "o(s)", "em", "ens", "éis", "éu(s)" e "ói(s)". Não se deve acentuar as terminadas em "i(s)" e "u(s)", exceto quando precedidas de vogal átona com a qual formem hiato.

  • O que tem de errado no gerimum?
  • a) alforjejibóia (jiboia) – cangica 

    b) pedágioagiotajeito

    c) jergelim (gergelim) vagem Itajubá

    d) vertiginosogerimum (jerimum) – agente

  • E corrigindo o comentário abaixo, canjica é com J

     

    -------------------

    Gabarito: B

  • Marque a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:


    A alforje – jibóia (jiboia) – cangica B

    b)pedágio – agiota – jeito Gabarito

    C jergelim (gergelim) – vagem – Itajubá

    D vertiginoso – gerimum (jerimum) – agente

  • A alforje – jibóia (jiboia) – cangica (canjica) B

    b)pedágio – agiota – jeito Gabarito

    C jergelim (gergelim) – vagem – Itajubá

    D vertiginoso – gerimum (jerimum) – agente

  • A Ana Paula se enganou a grafia correta de CANJICA é com J.

  • A) alforje – jibóia – cangica

    alforje - jiboia - canjica.

    B) pedágio – agiota – jeito

    pedágio - agiota - jeito

    C) jergelim – vagem – Itajubá

    gergilim

    D) vertiginoso – gerimum – agente

    vertiginoso - jerimum - agente

  • "canjica" com "J"
  • Outros que podem confundir :

    Jiló, Jirau, Lojista , Canjica , Gorjeta , Sarjeta.


ID
2045836
Banca
EXATUS
Órgão
PM-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresentar informações errôneas:

Alternativas
Comentários
  • b) su-a-do hiato

    pos-su-ir hiato

    no-tí-cia ditongo crescente

  • Assinale a alternativa que apresentar informações errôneas:

    a) As palavras: “faixa, andou e patrão”, possuem ditongos, ou seja, encontro de dois sons vocálicos na mesma sílaba.

    Correto: fai-xa, an-dou, pa-trão.

    b) As palavras: “suado, possuir e notícia”, possuem hiatos, ou seja, encontro de dois sons vocálicos pronunciados um numa sílaba e o outro na imediatamente seguinte.

    Errado: no-ti-cia, contem um ditongo crescente e não um hiato, portanto, GABARITO: B

    c) As palavras: “passar, falha e nasça”, possuem dígrafos.

    Correto: passar, falha, naa.

    d) As palavras: “iguais, saguão e averiguei”, possuem tritongos.

    Correto: i-guais, sa-guão, a-ve-ri-guei.

    e) Em: “enguiçado, delícia e ruim”, temos, respectivamente, dígrafo, ditongo e hiato.

    Correto: en-gui-ça-do, de-lí-cia, ru-im. Lembre-se ''gu'' e ''qu'' quando seguidos de ''e'' ou ''i'' serão dígrafos.

  • Passível de anulação, pois a palavra "delícia", é uma proparoxítona eventual, podendo ser separada de duas formas: de-lí-cia / de-lí-ci-a.. podendo tanto ser a letra "B" ou a "E"

  • Errei, mas vou melhorar, marquei a E


ID
2054596
Banca
COPEVE-UFMS
Órgão
UFMS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe e analise as proposições de I a IV que seguem:

I. Possuem dígrafo as palavras: “conselho”, “assalariado” e “exsurgir”.

II. Possuem encontros consonantais imperfeitos as palavras: “pasta”, “digno” e “portaria”.

III. Possuem ditongo decrescente as palavras: “enxáguem”, “acórdão” e “salmoura”.

IV. Possuem hiato as palavras: “cooperativa”, “corrigíamos” e “aorta”. 

Alternativas
Comentários
  • Proposição lll possui ditongo crescente e não decrescente na palavra enxaguem. 

  • Item I:

    “conselho”, “assalariado” e “exsurgir”

     

    Item II:

    “pasta”, “digno” e “portaria”

     

    Item IV:

    -cor-ri-gí-a-mos

    -a-or-ta

    -co-o-pe-ra-ti-va

     

    Gab.C

  • enxaguém = tritongo nasal.

  • Encontros consonantais

     

    PERFEITOS: qaundo acontecem entre as consoantes de uma mesma sílaba. Ex :pra-to

     

    IMPERFEITOS: quando acontecem entre consoantes de sílabas diferentes. Ex : cos-ta

     

    infoescola

  • Enxáguem = tritongo
  • Concordo com Erika. O contexto do enunciado não é relacionada a sons e sim, se o ditongo é crescente ou decrescente.

    enxaguem (SV+V), logo, crescente.


ID
2056819
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir:

     

O alagoano Graciliano Ramos mostrou-se merecedor dos parabéns de toda a imprensa brasileira, quando lançou o romance “Vidas Secas”, livro que confirmou sua excelência como escritor. Nessa obra, ele narra de maneira subliminar a caminhada de uma família pela caatinga. Eram todos fugitivos da seca e quase não falavam. A personagem marcante, por incrível que pareça, é a cachorra Baleia.


Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • ACERTEIIIIII , BILLLL

     

  • Questão sobre fonética.

    a) São sinais de nasalidade M, N ou til (~);

    b) Digrafo são letras que representam um único fonema (rr, ss, sc, sç, xc, ch, nh, lh, gu e qu (quando o u não é pronunciado), an, em, in...

    c) Divisão silábica - ca-a-tin-ga (separam-se os hiatos); sub-li-mi-nar (o prefixo sub permanece inteiro na separação quando vem antes de palavra iniciada por consoante, só se separa quando a palavra a qual o prefixo se une é iniciada por vogal, ex.: su-bo-fi-ci-al);

    d) São semivogais: I e U;

    e) RR é dígrafo; NC é encontro consonantal e BR é "zueira"!!!!!!!!

     

  • que banca horrível. 

  • Respondi letra (E) pois confundi o (RR) da palavra NARRA como encontro consonantal... mas ta de boa.
    Alguém pode me explicar por que a palavra parabéns tem ditongo nasal, ÉNS?

  • Daniel Lopes agradeço pela sua explicação, mas acredito que a palavra "quando" tem dígrafo por causa do "an" que na pronuncia seria "ã" e não pelo "u" como vc explicou. Só completando qu e gu são dígrafos seguido de e e i.

  • falam  [falãw]  /ãw/ ditongo nasal

     

    alguém pode me explicar porque não entendi.

    Aonde está o ditongo?

  • ditongos nasais PARABÊIS FALAVÃU ASCENSÃU

  • Brunna

    A fonética da palavra FALAM seria FALÃO, o "ÃO" é um ditongo correto? E se você praticar a pronúncia da palavra FALÃO (falam), verá que é anasalada. Portanto, a palavra FALAVAM (falavão), é um ditongo nasal.

  • Bruna, a letra "M" no final da palavra pode representar as vogais "i" ou "u", nesse caso ai tem som de "u".

    E a letra "L" pode representar a vogal "u".

     

    Exemplo: Papel = Papeu = Ditongo decrescente / Alto = Auto = Ditongo decrescente / Cantam = Cantãu = Ditongo decrescente

    Exemplo: Também = Tambei com o ~ em cima do "e" = Ditongo decrescente

     

    Espero ter ajudado, bons estudos!

  • Afffff... como sou burro!! Parece que falo outra lingua! ;(

  • GAB. A

     

     a) CORRETA. Ditongo nasal - terminados em M, N e TIL (~)

     b) ERRADA! Não há dígrafo em "quase", pois aí o "u" é fracamente pronunciado, logo é uma semivogal. Nas demais, IMprENsa, quANdo.

     c) ERRADA! Divisão silábica de "subliminar" é sub-li-mi-nar. Regra de separação silábica qnd há prefixo: Con+Vog = junto (su-ben-ten-der), Cons+Cons = separa (sub-li-nhar)

     d) ERRADA! De fato é decrescente, mas a vogal vem antes da semivogal e n depois.

     e) ERRADA! Não existe encontro consonantal em "romance", e sim dígrafo. Nas demais, naRRa, BRasileira

     

  • sobre a ''B'': "Gu" e "qu" são dígrafos somente quando, seguidos de "e" ou "i", representam os fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo.

    Sim, sou adepto do principio que cada questão e cada item podem nos ensinar algo, nem que seja so uma informação...mas valerá a pena.

     

    GABARITO ''A''

  • Exemplo de dígrafo: QUeda, QUilo.

    Exemplo de encontro vocálicos  (ditongo): cinqUEnta (nasal), qUAdro (oral). 

  • Qu e gu: São dígrafos apenas quando seguidos de e ou i e quando não se pronuncia a vogal u: queda, guerra, quitanda, guito,… Qu e gu não são dígrafos quando seguidos de a e o (quase, quadro, aquoso,…) ou quando a vogal u é pronunciada (cinquenta, frequente, tranquilo, linguiça, aguentar,…).
    (Perseverança)

  • Sabendo que ditongo é o encontro de uma vogal + semivogal, como Parabéns , Falavam e Ascenção podem ser ditongo Oral ?

  • Indicada para comentário

  • Jesus...

  • a-

    O ditongo pode ser oral ou nasal. Oral é o padrão: pai, cai, doi, sei etc. Nasal é encontro de vogal + 'n' ou 'm'. 

    “parabéns” - /pa/-/ra/-b~eins

    , “falavam” - /fa/-/la/-vãum

    “ascensão”- /a/-/s~e/-/sãum/

  • Excelência é ditongo crescente. Semivogal "i" + vogal "a" ?

  • DITONGO NASAL =    encontro de vogal   +    'n'    ou     'm'. 

  • ÓTIMA QUESTÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Alguém pode me explicar o porque a leta D, esta errada?

  • Reinlado Ribeiro, no caso em questão o ditongo é crescente (semivogal = "i" antes de vogal = "a"). O "i" é semivogal por apresentar uma pronúncia mais fraca.


ID
2057752
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir:

Se a exploração de cassiterita tem defensores, não faltam também os críticos. Muitos acusam-na de criar uma riqueza passageira, que beneficiará principalmente as empresas multinacionais, restando apenas os imensos buracos no coração da selva amazônica. A eliminação da garimpagem realmente tirou de Rondônia sua fase de fartura, quando alguém podia entrar de mãos vazias numa área de exploração e retornar dias depois com dinheiro até a cintura e uma pistola 45 na mão. De 1967 a 1971, os valentes homens do garimpo transformaram a fisionomia de Porto Velho, que se tornou uma cidade onde o dinheiro corria farta e irresponsavelmente. Até hoje, na cidade, uma corrida de táxi, por mais curta, é sempre muito cara. É um testemunho abrupto daqueles tempos em que os garimpeiros alugavam carros, fechavam bares, restaurantes, casas noturnas e se sentiam um pouco donos do mundo. Julgados por padrões civilizados, aqueles tempos eram verdadeiros abscessos.

(Do livro “Amazônia, a última fronteira”, de Edilson Martins, p. 68. Adaptado.)

Sobre o texto, foram feitas as seguintes afirmativas:

I. O autor se sente decepcionado com o declínio de Porto Velho, após o encerramento do período da garimpagem.

II. O pronome “na” (em “acusam-na”, no segundo período do texto) se refere à exploração da cassiterita.

III. Existe ditongo nasal nas palavras “transformaram” e “muito” e ditongo oral decrescente em “restaurante”.

IV. A separação silábica da palavra “abrupto” é “a-brup-to”, enquanto a de “abscessos” é “abs-ces-sos”.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer por que o item III está incorreto?

  • O item III está correto. Os itens errados são I e o IV. Divisao silábica de abrupto é Ab_rup_to
  • Ditongo nasal é aquele com som nasal e pronúncia fechada e podem ser representados por vogal e semivogal (mãe, pão, cão, mãos) ou pelas vogais A e E seguidas de M (falam, batem, alguém, põem), pronunciado ora pelo boca ora pelo nariz. No caso em questão, transformaram = vogal A seguida de M (não aparece escrita a semivogal no ditongo em (ẽi) e am (ãu)) e muito = ditongo com vogal U e semivogal I. 

    Restaurante - ditongo oral pronunciado totalmente pela boca e decrescente porque a pronuncia da sílaba res-tau-ran-te - AU (vogal + semivogal) = vogal A é mais forte e a semivogal U é mais fraca.

     

  • I. O autor se sente decepcionado com o declínio de Porto Velho, após o encerramento do período da garimpagem. INCORRETA! Nao, pois no texto percebe-se que ele é contra a garimpagem.

     

    II. O pronome “na” (em “acusam-na”, no segundo período do texto) se refere à exploração da cassiterita. CORRETA! "Se a exploração de cassiterita tem defensores, não faltam também os críticos. Muitos acusam-na de criar uma riqueza passageira, {...}" = "Muitos críticos acusam a exploraçao de cassiterita de criar uma riqueza passageira"

     

    III. Existe ditongo nasal nas palavras “transformaram” e “muito” e ditongo oral decrescente em “restaurante”. CORRETA! "transformaram" = trans-for-ma-ram (am = ãu); "muito" = mui-to; "restaurante" = res-tau-ran-te ("a" = vogal + "u"= semi-vogal = ditongo decrescente, ou seja, do som mais forte para o mais fraco). 

     

    IV. A separação silábica da palavra “abrupto” é “a-brup-to”, enquanto a de “abscessos” é “abs-ces-sos”. INCORRETA! "a-brup-to" (incorreta) > "ab-rup-to" (correta); já "abs-ces-sos" (correta). Sempre se separa por hífen quando o prefixo termina com "b" ou "d"  (ex: sub, sob, ab, ad, etc) e a palavra seguinte começa com "r" (ex: rupto, renal, rogar, reitor, etc).

     

    GABARITO: C

  • Camila valeu pela explicaçao.

  • Eu diria que o item I está incorreto porque o texto não mostra o declínio após a garimpagem, mas sim o "legado" da garimpagem na cidade, digamos assim. Porto Velho declinou a partir de 1967 a 1971, como o autor coloca no texto.

  • " O pronome "na" " Achei que era uma pegadinha, já que o pronome é o "a" , que se transforma em "na" por motivo fonético.


ID
2057761
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a frase a seguir:

Averiguei que Luana também atravessou o saguão, carregando uma bacia de louça suja que ninguém imaginaria ser demasiado pesada para seus braços finos.

Nessa frase existem:

Alternativas
Comentários
  • Hiatos: Luana, bacia, imaginaria e demasiado

    Ditongos: que, atravessou, bacia, louça e ninguém

    Tritongos: Averiguei e saguão

     

    GAB. A

  • A palavra ninguém, não e tritongo nasal decrescente por causa do digrafo GUé ???

    Obrigado :D

  • DITONGOS também atravessou louça ninguém seus

  •  

    Ditongos: também, atravessou, louça, ninguém e seus.

    Hiatos: Luana, bacia, imaginaria e demasiado

    Tritongos: Averiguei e saguão

    Poranto, resposta letra A.

  • Alguém poderia me explicar o motivo de enxaguem, minguam serem tritongos nasais e ninguém não?

  •  Oi Mario e Cleidson,  TAMBÉM não tem ditongo.

     

  • Roseanne: Que = dígrafo (não há pq se falar de ditongo)

    Inês: Também = ditongo decrescente (vogal E + semivogal M)

    Tatiana: no caso da palavra ENXAGUEM (lembre-se do trema) temos tritongo pq tanto o U, o E e a semvigoal M são pronunciadas. O mesmo ocorre com MINGUAM.

    Flavio: NINGUÉM = dígrafo G+U+E / ditongo = E+M (vogal + semivogal)

     

    A resposta do Mário é perfeita.

     

  • questão difícil 

  • 'Ninguém' não é trigongo porque a letra 'u' é nula, não é pronunciada. Se é nula, não é consoante nem vogal ou semivogal. O encontro das letras 'gu' forma um dígrafo consonantal. Como a letra 'm' está assumindo o papel de semivogal, temos na palavra apenas um ditongo descrescente.

  • Gab. A

     

    # HIATO

     

    LU-A-NA

    BA-CI-A

    I-MA-GI-NA-RI-A

    DE-MA-SI-A-DO

     

    # DITONGO

     

    TÃ-BÊI

    A-TRA-VES-SOU

    LOU-ÇA

    NÎ-GÊI

    SEUS

     

    # TRITONGO

     

    A-VE-RI-GUEI

    SA-GUÃO

  • Indicada para comentário

  • a-

    tritongo - Averiguei, saguão

    ditongo - também, atravessou, louça, ninguém, seus

    hiato - Luana, bacia, demasiado,imaginaria

  • que é dígrafo e não ditongo oral!

  • @Gloomy Gulch, Luana é hiato ? Luana é ditongo.

  • Ditongos: que, a-tra-ves-sou, lou-ça, seus e nin-gm

    Tritongos: A-ve-ri-guei e sa-guão

    Hiatos: Lu-a-na, ba-ci-a, i-ma-gi-na-ri-a e de-ma-si-a-do

    OBS: as palavras que e ninguém são ditongos formados por u + vogal, antecedidos de 'g' ou 'q': 'gué' e as palavras atravessou, louça e seus são ditongos decrescentes.

  • Que /ke/ não é ditongo, mas sim dígrafo. Se que fosse ditongo, teríamos 7 ditongos na questão.

    Ditongos: também /tã-bei/, atravessou /a-tra-ve-sou/, louça /lou-sa/, ninguém /ni-gei/ e seus /seus/.

    Hiatos: Luana /lu-a-na/, bacia /ba-ci-a/, imaginaria /i-ma-gi-na-ri-a/ e demasiado /de-ma-zi-a-do/.

    Tritongos: Averiguei /a-ve-ri-guei/ e saguão /sa-guãu/.

    Portanto, resposta letra A.

  • "Ninguém" não é tritongo porque o U não é pronunciado...é uma letra diacrítica. Portanto temos somente o E e o M (faz a vez de uma semivogal i)

ID
2061730
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir:


O alagoano Graciliano Ramos mostrou-se merecedor dos parabéns de toda a imprensa brasileira, quando lançou o romance “Vidas Secas”, livro que confirmou sua excelência como escritor. Nessa obra, ele narra de maneira subliminar a caminhada de uma família pela caatinga. Eram todos fugitivos da seca e quase não falavam. A personagem marcante, por incrível que pareça, é a cachorra Baleia.


Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • letrinha A

  • Ditongos nasais: ditongos com som nasalizado e pronúncia fechada. Podem ser representados por vogal e semivogal ou pelas vogais A e E seguidas de M no final da palavra.

    Exemplos: mãe, pão, falam (fálãu), batem (bátêi), alguém (alguêi)

     

    abraço

  • Letra E tem encontros consonatais perfeitos e imperfeitos, está errada pq?

  • Thiago, a questão ( E ) esta errada porque a palavra "Narra" é Digrafo. 

  • Letra C: A palavra CAATINGA esta separada de forma correta; já a palavra SUBLIMINAR esta errada pois é um encontro consonantal imperfeito fica assim: SUB-LI-MI-NAR esta é a separaçao correta.

  • Letra E está errada pois não existe EC.

    "RO.MÃ.CE"

  • a)CORRETA.

    parabéns= Formam ditongo nasal palavras terminadas com: m, n ,~ ,ém ou -éns

    falavam= o “m” será semivogal quando tiver SOM  de “i” ou “u” fa-la-vãu .O (a) é a vogal,o “m” com som de “u” é a semivogal,estando juntas na mesma sílaba formando um ditongo nasal

    ascensão= as-cen-sãu Tem um “~ “ na ultima sílaba,temos um ditongo nasal.

     

    b)ERRADA.

       imprensa= Temos 2 dígrafos vocálicos  (im) e (en)

       quase= Temos 1 ditongo (ua)

    obs: O encontro do “ gu ou qu” no grupo: gue,gui,que,qui só foram dígrafos quando o “u” não for pronunciado.

    Se esse “u” for pronunciado, mas o som dele for átono(fraco), o encontro “gu ou qu “  será um ditongo.É o que ocorre com a palavra “quase” . O “qu” só seria dígrafo se o “u” não fosse pronunciado.

    quando= Segue a mesma explicação da palavra anterior.Temos um ditongo .O “qu” só seria dígrafo se o “u” não fosse pronunciado.

     

    c)ERRADA.

      caatinga=  ca-a-tin-ga;

      subliminar= sub-li-mi-nar

     

    d)ERRADA.

    excelência=  temos um ditongo crescente SV+V (ia)

     

    e)ERRADA.

    Narra= 1 dígrafo(rr)

      romance=  1 dígrafo (an)

      brasileira= 1 encontro consonantal (br) e 1 ditongo decrescente SV+V (ei)

  • Eu aprendi assim : QU, GU + e,i = digrafo.

    "Gu" e "qu" são dígrafos somente quando, seguidos de "e" ou "i", representam os fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo. Nesses casos, a letra "u" não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o "u" representa um fonema semivogal ou vogal (aguentar, linguiça, aquífero...) Nesse caso, "gu" e"qu" não são dígrafos. Também não há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o" (quase, averiguo).

    SOBRE A 'B': Existe dígrafo em “imprensa” - DIGRAFO, “quando” e “quase”

    SOBRE A ''A'': http://www.escolavirtual.pt/assets/conteudos/downloads/5por/5por0105pdf01.fh11.pdf , bem explicativo.

          

    Para quem fara o IFCE, cuide-se : a banca gosta de cobrar esse assunto do portugues.

    GABARITO ''A''

  • Também fiquei com dúvida na Letra E. Mas aí achei estes dois conceitos: 

    Dígrafo consonantal: É a presença de duas letras que representam um único som. (2 letras - 1 som)

    Encontro consonantal: Quando duas ou mais consoantes se unem, sem que haja entre elas uma vogal. Embora nesse encontro as consoantes estejam unidas, cada uma delas mantém sua unidade sonora (fonema) (2 letras - 2 sons)

    Me corrijam se eu estiver errado.

  • “parabéns”, “falavam” e “ascensão

    pronuncia:

    PARABÉIS - ditongo nasal;

    FALAVAU - ditongo nasal;

    ASCENSÃO - ditongo nasal.

  • “narra” => dígrafo consonantal (na-ra / rr com som de r)

     

    “romance" => dígrafo vocálico (ro-mã-ce)

  • VOGAL COM M ou N = é ditongo nasal

  • Dígrafo Nasal

    a,e,i,o,u seguidos de M/N no meio da frase


    Ditongo Crescente

    AM/EN (s) final de frase


    Dígrafo GU-QU

    serão apenas se estiverem seguídas de E e I

  • há dígrafos vocálicos em: am, an , em , en , im , in, om, on, um. un.

    OBS: Não serão dígrafos vocálicos: am, em, en no final da palavra, pois m e n serão semivogais.


ID
2066092
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Averiguei que Luana também atravessou o saguão, carregando uma bacia de louça suja que ninguém imaginaria ser demasiado pesada para seus braços finos.

Nessa frase existem:

Alternativas
Comentários
  • Tritongos: Averiguei; Saguão; 

    Hiato: Luana; Bacia; Imaginaria; Demasiado;

    Ditongo; Atravessou; Louça; que; ninguém, seus

     

    2 tritongos; 4 hiatos, e 5 ditongos

     

    Gabarito A

  • Ditongo: TAMBÉM (ditongo nasal), ATRAVESSOU, LOUÇA, NINGUÉM, SEUS

    Trintongo: AVERIGUEI, SAGUÃO

    Hiato: LUANA, BACIA, IMAGINARIA, DEMASIADO

    GABARITO: A

     

  • *Posso estar errado, mas acredito que o pronome "QUE" não se enquadra como ditongo, pois é um dígrafo /KE/.

    Portanto, seria:

    Ditongo: TAMBÉM (ditongo nasal), ATRAVESSOU, LOUÇA, NINGUÉM, SEUS

    Trintongo: AVERIGUEI, SAGUÃO

    Hiato: LUANA, BACIA, IMAGINARIA, DEMASIADO

  • São dígrafos:

    Consonatais = gu qu ch lh nh rr ss sc sç xc xs

    Vocálicos( ou nasais) = a e i o u seguidos de m ou na mesma sílaba

  • 5 Ditongos,2 Tritongos e 4 hiatos 

    Resposta A

  • Eu acredito que averiguei seja um ditongo, pois gu é um dígrafo. Da mesma forma, acredito que ninguém seja um tritongo formado pela semivogais u- e m- e pela vogal e-. No mais, concordo com os amigos.
  • Errado André Souza, Averiguei se pronuncia o "u", logo não é dígrafo. Seu erro é pronunciar a palavra errada. Não é "averigay".

  • A-ve-ri-guei = tritongo 
    sa-guão = tritongo 
    Lu-a-na = hiato 
    ba-ci-a = hiato 
    i-ma-gi-na-ri-a = hiato 
    de-ma-si-a-do = hiato 
    a-tra-ves-sou = ditongo 
    lou-ça = ditongo 
    nin-guém = ditongo 
    seus = ditongo 
    que=ditongo

  • Dou a mesma resposta do Diego, só que trocando o QUE por TAMBÉM (mesmo caso de ninguém), que tem um ditongo fonético no final da palavra.
  • Em carregando não á ditongo nasal??


ID
2069188
Banca
CIAAR
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Restos do carnaval

      Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.

      No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.

      E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados, pois, era essencial para mim.

      Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça – eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável – e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice.

      Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira.

      Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga – talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel – resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.

      Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas – à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha – mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.

      Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa.

      Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e ainda sem batom e ruge – minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa – mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vida infantil – fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava.

      Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.

      Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.

(Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

“Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval.” (1º§)

Na frase anterior, as palavras sublinhadas apresentam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • 1) Ditongo: encontro de vogal + semivogal na mesma sílaba.

    -Exemplos: precárias, história, primário, indivíduos, série, homogênea, médio, água, nódoa, médio, enquanto, cinquenta...

    -Exemplos: jóquei, imóveis, manaus, azeite, etc...

    2) Tritongo: semivogal + vogal + semivogal.

    -Exemplos: Uruguai, iguais, saguão...

    3) Hiato: vogal + vogal em sílabas DIFERENTES.

  • Caso alguém estrenhe em primeiro momento, por que Véu é um ditongo e é acentuado mesmo sendo oxítona terminada em U, como eu. Véu, ditongo aberto. Oxítonas terminadas em ditongo aberto Éi / Ói / Éu, são acentuadas.
  • A palavra Véu é uma monossílaba tônica.

    Nesse caso, os ditongos monossílabos abertos éi(s), éu(s), ói(s) são acentuados.

    Exemplo: Véu, céu, dói entre outros.

  • Complementando os comentários dos colegas:

    DÍGRAFO: grupo de duas letras para representar um único fonema; digrama, monotongo [No português são dígrafos: chlhnhrrssscxc ; incluem-se tb. amanemeniminomonumun (que representam vogais nasais), gu e qu antes de <e>e de , e tb. ha, he, hi, ho, hu e, em palavras estrangeiras, th, ph, nn, dd, ck, oo etc.].

  • B