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Prova CESPE - 2014 - SUFRAMA - Economista


ID
1108024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o  item a seguir, com base na Constituição Federal de 1988 (CF), no Decreto-Lei n.º 288/1967, no Decreto-Lei n.º 356/1968 e no Decreto n.º 61.244/1967.

A CF manteve a Zona Franca de Manaus com suas características de área de livre comércio, tendo a Emenda Constitucional n.º 42/2003, no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, ampliado o prazo de sua manutenção em dez anos.

Alternativas
Comentários
  • ADCT

    Art. 40. É mantida a Zona Franca de Manaus, com suas características de área livre de comércio, de exportação e importação, e de incentivos fiscais, pelo prazo de vinte e cinco anos, a partir da promulgação da Constituição.         

    (...)

    Art. 92. São acrescidos dez anos ao prazo fixado no art. 40 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.             

  • Gabarito:"Certo"

    (CF)ADCT, art. 40. É mantida a Zona Franca de Manaus, com suas características de área livre de comércio, de exportação e importação, e de incentivos fiscais, pelo prazo de vinte e cinco anos, a partir da promulgação da Constituição.         

    (CF)ADCT,art. 92. São acrescidos dez anos ao prazo fixado no art. 40 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.  


ID
1108030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o  item  a seguir, com base na Constituição Federal de 1988 (CF), no Decreto-Lei n.º 288/1967, no Decreto-Lei n.º 356/1968 e no Decreto n.º 61.244/1967.

As atribuições do superintendente da SUFRAMA são indelegáveis

Alternativas

ID
1108033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o  item a seguir, com base na Constituição Federal de 1988 (CF), no Decreto-Lei n.º 288/1967, no Decreto-Lei n.º 356/1968 e no Decreto n.º 61.244/1967.

Considere que determinada mercadoria estrangeira tenha entrado na Zona Franca de Manaus para ser estocada e reexportada. Nessa situação, se a mercadoria for utilizada e exportada posteriormente, será devido o imposto de exportação.

Alternativas

ID
1108036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o  item a seguir, com base na Lei Complementar n.º 134/2010 e nos Decretos n.° 7.138/2010 e 7.139/2010.

A Coordenação-Geral de Promoção Comercial é responsável por prestar apoio às missões de investidores estrangeiros de interesse do polo industrial de Manaus.

Alternativas

ID
1108039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o  item  a seguir, com base na Lei Complementar n.º 134/2010 e nos Decretos n° 7.138/2010 e 7.139/2010.

Suponha que o superintendente da SUFRAMA pretenda alienar vários veículos pertencentes à autarquia, os quais se tornaram parcialmente obsoletos. Nessa situação, o superintendente deverá enviar a proposta de alienação ao Conselho de Administração da entidade

Alternativas

ID
1108042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o  item a seguir, com base na Lei Complementar n.º 134/2010 e nos Decretos n° 7.138/2010 e 7.139/2010.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na condição de conselheiro titular do Conselho de Administração da SUFRAMA, tem a faculdade de indicar pessoas para representá-lo nas reuniões desse conselho.

Alternativas

ID
1108045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o  item a seguir, com base na Lei Complementar n.º 134/2010 e nos Decretos n° 7.138/2010 e 7.139/2010.

Considere que o Conselho de Administração da SUFRAMA tenha sido convocado para reunião extraordinária, à qual não poderá comparecer seu presidente em virtude de grave doença. Nessa situação, o ministro de Estado das Cidades presidirá interinamente a referida reunião

Alternativas

ID
1108051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o  item a seguir, com base nas Leis n°8.387/1991 e 9.960/2000 e no Decreto n.º 6.008/2006

O não recolhimento da taxa de serviços administrativos da SUFRAMA devida em virtude da importação de determinado produto na Zona Franca de Manaus sujeita o contribuinte-importador ao pagamento de juros e multa de mora.

Alternativas

ID
1108054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o  item  a seguir, com base nas Leis n° 8.387/1991 e 9.960/2000 e no Decreto n.º 6.008/2006

Considere que determinada empresa tenha importado peças metálicas para a fabricação de brinquedos na Zona Franca de Manaus, os quais serão destinados exclusivamente à exportação. Nessa situação, a sociedade empresária estará isenta do pagamento de taxas, preços públicos e emolumentos devidos a órgãos, autarquias ou quaisquer entidades da administração pública, direta ou indireta.

Alternativas
Comentários
  •      Leis n° 8.387/1991 

    Art. 8º Estarão isentas do pagamento de taxas, preços públicos e emolumentos, devidos a órgãos, autarquias, ou quaisquer entidades da Administração Pública, direta ou indireta, as importações de partes, peças, componentes, matérias-primas, produtos intermediários e outros insumos, vinculados à fabricação exclusiva na Zona Franca de Manaus de produtos destinados à exportação para o exterior.


ID
1112347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com base nas Leis n. os 8.387/1991 e 9.960/2000 e no Decreto n.º 6.008/2006.

Suponha que determinada empresa fabricante de microcomputador portátil na Zona Franca de Manaus pretenda ser beneficiada com a isenção do imposto sobre produtos industrializados e a redução do imposto de importação. Nessa situação, ela deve apresentar projeto ao Conselho de Administração da SUFRAMA e seus produtos devem ser produzidos de acordo com o processo produtivo básico definido pelo Poder Executivo.

Alternativas

ID
1307980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

                                                   alimento         tecido
                            economia A         3                   4
                            economia B         2                   3

A tabela acima apresenta os coeficientes técnicos de horas de trabalho da mão de obra na produção de uma unidade de alimento e de uma unidade de tecido em duas economias, identificadas como A e B. A partir dessas informações, julgue o  item  a seguir.

A economia A tem menos custo de oportunidade na produção de tecidos que a economia B.

Alternativas
Comentários
  • Questão 51) A economia A tem menos custo de oportunidade na produção de tecidos que a economia B.

    Comentários:

    Repare que a questão fala que os coeficientes técnicos representam os  coeficientes de HORAS trabalhadas para uma unidade de alimento e  tecido. 

    No caso em questão, a economia A tem maior custo de oportunidade na  produção de tecidos, pois deixa de ganhar 3 unidades de  limento ao  resolver produzir tecidos.

    Já a economia B deixa de ganhar apenas 2 unidades de alimento para  produzir tecidos.

    Dessa forma, o custo de oportunidade de A é MAIOR.

    Gabarito: Errado.

    Fonte: Estratégia Concursos - Economia - Cespe - Prova Comentada - Profs. Heber Carvalho e Jetro Coutinho - www.estrategiaconcursos.com.br

  • Não entendi até agora a resposta, parece que até a banca não entendeu a questão:

    se a questão diz que a tabela representa o número de horas para produção de uma unidade de produto isso quer dizer:

    economia A leva 4 horas para produzir um tecido e 3 horas para produzir um alimento 

    economia B leva 3 horas para produzir um tecido e 2 horas para produzir um alimento

    então da onde vem que a economia B produzir um alimentos vai deixar de produzir 3 unidades de tecidos?

    ATENÇÃO: a questão não diz que a economia A produz 4 unidades de tecido ou 3 unidades de alimento e sim quantas horas leva para produzir cada produto,  o mesmo acontece na economia B.

    os números da tabela se referem a horas e não a unidades produzidas, ou estou errado?

    eu achei  a seguinte resposta:

    para a economia A produzir 1 tecido leva 4 horas, e pra isso deixa de produzir 1,33 alimento, pois: 1 alimento leva 3 horas para ser feito, assim restam ainda uma hora que é suficiente para se fazer 1/3 alimento=1+1/3=1,33.(custo de oportunidade)

    para a economia B produzir 1 tecido leva 3 horas e pra isso deixa de produzir 1,5 alimento, pois: 1 alimento leva 2 horas para ser feito, assim restam uma hora que é suficiente para se fazer 1/2 alimento = 1+1/2=1,5 (custo de oportunidade)

    então o custo de oportunidade da economia A realmente é menor que de B, e o gabarito da banca está errado.

    Gabarito: certo 

    alguém por favor me ajude!!!!

  • porque irá alocar todos os seus fatores de produção para produzir alimento e assim abrir mao de 3 unidades de tecido

  • Questão bem esquisita da CESPE. Pelo enunciado, entende que os números representam as horas de trabalho.

  •        Alimento   tecido (ADAPTEI OS VALORES DE HORA PARA QTD DE UNIDADES PRODUZIDAS EM 12 HORAS)

    A      4UND     3UND

    B      6UND     4UND




    ALIMENTO:       A: 1 - 0,7 e B: 1 - 0,66

    TECIDO:          A: 1 - 1,3  e B: 1 - 1,5




    Dessa forma, fica claro que A possui vantagem comparativa na produção de TECIDO (para cada 1UND de tecido, deixa de prod. 1,3 de alimento, enquanto em B a relação é de 1-1,5 UND), por outro lado, nota-se que B possui vant. comp. na produç. de ALIMENTO (p/ cada 1UND de alim, deixa de produzir 0,66 UND de tecido, ao passo que a relação p/ A é de 1-0,7). Minha conclusão: ITEM CORRETO, gabarito absolutamente errado, questão deveria ser anulada ou mudar o gabarito.  


    PS: SE ALGUÉM ENTENDEU DIFERENTE, FAVOR MANDAR MENSAGEM!

  • Para produzir tecidos, em A, deve-se abrir mão de gatar 3 horas na produção de alimento para gastar 4 horas para produzir tecido, gerando custo de oportunidade (relativo) de 3/4 = 0,75. Para B, a proporção envolve 2 horas na produção de alimento e 3 horas na produção de tecido, gerando custo de produção da ordem de 2/3 = 0,666... Consequentemente, como 0,666 < 0,75, o custo de oportunidade será maior em A.

    Enfim, o item está ERRADO.

  • Questão deveria ser anulada, não se fala em custo. A questão está assumindo que o custo do trabalho é o mesmo para ambos os produtos.

  • Questão deveria ser anulada, não se fala em custo. A questão está assumindo que o custo do trabalho é o mesmo para ambos os produtos.


ID
1307983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

                                                        alimento     tecido
                                economia A          3              4
                                economia B          2              3

A tabela acima apresenta os coeficientes técnicos de horas de trabalho da mão de obra na produção de uma unidade de alimento e de uma unidade de tecido em duas economias, identificadas como A e B. A partir dessas informações, julgue o  item a seguir.

Na economia B, o custo de oportunidade na produção de alimentos é menor que o da economia A.

Alternativas
Comentários
  • Questão 52) Na economia B, o custo de oportunidade na produção de alimentos é menor que o da economia A.

    Comentários: 

    Para a Economia B, o custo de produzir alimentos significa deixar de ganhar 3 unidades de tecidos.

    Já para a Economia A, o custo de produzir alimentos significa deixar de ganhar 4 unidades de tecidos.

    Assim, o custo de oportunidade de B é menor que o de A, por isso, cabe recurso nessa questão.

    Gabarito: Errado 

    Gabarito proposto: Certo


    Fonte: Estratégia Concursos - Economia - Cespe - Prova Comentada - Profs. Heber Carvalho e Jetro Coutinho - www.estrategiaconcursos.com.br

  • Meu deus, Rabelo, isso ai foi recurso de professor? Me perdoem, acabei de aprender microeconomia e custo de oportunidade, mas é a questão pode ser uma simples regra de três.

    Economia A: pra produzir 3 alimentos, deixa de produzir 4 tecidos, logo, para cada 1 alimento deixa de produzir 1,33 tecidos.

    Economia B: para produzir 2 alimentos, deixa de produzir 3 tecidos, logo, para cada 1 alimento deixa de produzir 1,50 tecidos.


  • Gostaria muito de uma explicação sobre o assunto, pois a questão fala de custo e vários materiais que vi tratam a questão como se fosse quantidade produzida.

  • Não entendi até agora a resposta, parece que até a banca não entendeu a questão:

    se a questão diz que a tabela representa o número de horas para produção de uma unidade de produto isso quer dizer:economia A leva 4 horas para produzir um tecido e 3 horas para produzir um alimento economia B leva 3 horas para produzir um tecido e 2 horas para produzir um alimentoentão da onde vem que a economia B produzir um alimentos vai deixar de produzir 3 unidades de tecidos?


    ATENÇÃO: a questão NÃO diz que a economia A produz 4 UNIDADES de tecido ou 3 UNIDADES de alimento e sim QUE LEVA 4 HORAS para produzir 1 unidade de tecido ou 3 HORAS para produzir 1 unidade de alimento,  o mesmo acontece na economia B.

    os números da tabela se referem a horas e não a unidades produzidas, ou estou errado?


    eu achei  a seguinte resposta:para a economia A produzir 1 alimento leva 3 horas, e pra isso deixa de produzir 0,75 tecido, pois: 1 tecido leva 4 horas para ser feito, assim falta uma hora que é necessário para terminar a quarta parte do tecido, assim o custo de oportunidade para se produzir 1 alimento é = 0,75 de tecido. (produzida em 3 horas)

    já para a economia B produzir 1 alimento leva 2 horas e pra isso deixa de produzir 0,66 tecido, pois: 1 tecido leva 3 horas para ser feito, assim falta uma hora que é necessário para terminar o terço final do tecido, assim o custo de oportunidade para se produzir 1 alimento é = 0,66 de tecido (produzida em 2 horas).então o custo de oportunidade da economia B realmente é menor que de A,
     e o gabarito da banca está errado.

    Gabarito: certo


    alguém por favor me ajude!!!!
  • Tenho o mesmo pensamento da Michele e da Emanoela. A questão fala sobre CUSTOS, não sobre unidades produzidas. E transformando esses custos em unidades produzidas, a resposta deveria ser sempre inversa ao que o Cespe propõe, em todas as questões desse tipo.

    Claramente tanto quanto alguns professores como alguns colegas e o próprio Cespe parecem estar tratando da mesma forma questões que envolvem CUSTO e questões que envolvem UNIDADES PRODUZIDAS.

    Por exemplo na questão :

    Situação hipotética: O estado de Goiás tem capacidade de produzir 6 milhões de toneladas de milho e 8 milhões de toneladas de soja ou uma combinação desses dois produtos, enquanto o estado de Mato Grosso pode produzir 11 milhões de toneladas de milho e 22 milhões de toneladas de soja ou uma combinação desses dois produtos. Assertiva: Nessa situação, caso haja maior demanda de milho, os custos de oportunidade para produzir o milho, em relação à soja, são maiores em Goiás do que em Mato Grosso.

    Gabarito: Errado.

    ______________________________________________________________________________________

    A questão acima fala sobre unidades produzidas. Aí o custo de oportunidade de produzir Milho é calculado pela produção de Soja dividido pela produção de milho. Todo mundo concorda nisso.

    O problema é que em questões que falam sobre os CUSTOS (horas gastas na produção), o Cespe usa exatamente a mesma fórmula/raciocínio. Mas na verdade era pra ser o raciocínio INVERSO...

    Só resta muita paciência pra entender isso...


ID
1307986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

                                                       alimento    tecido
                                economia A          3              4
                                economia B          2              3



A tabela acima apresenta os coeficientes técnicos de horas de trabalho da mão de obra na produção de uma unidade de alimento e de uma unidade de tecido em duas economias, identificadas como A e B. A partir dessas informações, julgue o  item  a seguir.

Na comparação entre as duas economias, verifica-se que a economia B tem vantagem comparativa na produção de tecidos.

Alternativas
Comentários
  • Questão 53) Na comparação entre as duas economias, verifica-se que a economia B tem vantagem comparativa na produção de tecidos.

    Comentários:

    A teoria das vantagens comparativas nos informa que cada economia deve se especializar na produção de bens em que é mais  eficiente. Veja que a Economia A é mais eficiente tanto na produção de alimentos quanto na de tecidos, mas qual é a melhor solução para as duas economias em conjunto?

    A melhor solução é que A produza Alimentos ( já que é mais eficiente que B) e B produza tecidos (pois já que A produzirá alimentos, B deve produzir tecidos). Pois, desse modo, a sociedade terá 3 unidades de alimento e 3 de tecido. De qualquer outra forma a sociedade terá mais de um bem do que de outro e, assim, não teremos uma satisfação melhor.

    Gabarito: Certo


    Fonte: Estratégia Concursos - Economia - Cespe - Prova Comentada - Profs. Heber Carvalho e Jetro Coutinho - www.estrategiaconcursos.com.br

  • Eu li essa mas não entendi muito bem... achei o raciocínio dele pouco conclusivo. Na comparação entre duas economias quando a questão pedir comparação na produção de determinado produto(tecido) o raciocínio deve ser olhar para o outro produto em questão(alimento) e ver qual das economias leva maior vantagem... nesse caso, como A leva vantagem em B c/ Alimentos, só sobrou para B produzir tecidos.

  • Porque a economia A é mais eficiente que B?

    a economia A leva 3 horas para produzir 1 alimento, enquanto a economia B leva 2 horas para produzir 1 alimento.

    então B é mais eficiente que A, ou estou enganado?

    a tabela refere-se a horas de trabalho e não de unidades produzidas.

    "coeficientes técnicos de horas de trabalho da mão de obra na produção de uma unidade"


    alguém explica?

  • Transforme horas de trabalho por quantidade produzida, que fica mais fácil de vizualizar. Depois, veja a razão entre as quantidades produzidas. O custo de oportunidade para o país B produzir tecido (0,66) é menor que para o país A (0,75). Então, o país B tem essa vantagem comparativa. 

  • Discordo do gabarito.

    O conceito de vantagem comparativa está associado aos custos de oportunidade.

    A economia A, ao produzir 1 unidade de tecido, abre mão de 1,33 unidades de alimento. Já a economia B, ao produzir um tecido, abre mão de 1,5 unidades de alimento. O custo de oportunidade de produzir uma unidade de tecido é maior para a economia B, mostrando que a economia A possui vantagem comparativa na produção de tecidos. Logo, a economia A deveria focar seus esforços em produzir tecidos e a economia b em produzir alimentos.

    Bons estudos!

  • Gab. C

    O Felipe SImão inverteu valores, e Emanoela conceituou vantagem absoluta. 

    Economia A

    • Alimento ---- Tecido
    • 3 ------------------- 4
    • y --------------------1

    y = 3/4 = 0, 75 alimento. Ou seja, a Economia A gasta 0,75 horas para produzir 1 unidade de tecido.

    Economia B

    • Alimento ---- Tecido
    • 2 ------------------- 3
    • x --------------------1

    x = 2/3 = 0,66 alimento. Ou seja, a Economia B gasta 0,66 horas para produzir 1 unidade de tecido.

    Nesse caso, como custo de oportunidade é tempo que a Economia renuncia ao tomar uma decisão, a Economia B possui custo de oportunidade menor que a Economia A, ou seja, possui vantagem competitiva.

    Nota: Uma nação/empresa possui uma vantagem absoluta na produção de um bem quando o custo é mais baixo do que o custo de produção desse mesmo bem em outro país/empresa. Assim, a Economia B possui vantagem absoluta sobre a Economia A.

    No entanto, a questão pede uma vantagem comparativa, a qual implica o fato de que o custo em um país/empresa, em relação aos custos dos outros bens nele produzidos, é mais baixo do que o de outros países/empresa.


ID
1307989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

                                                        alimento    tecido
                                economia A          3              4
                                economia B          2              3

A tabela acima apresenta os coeficientes técnicos de horas de trabalho da mão de obra na produção de uma unidade de alimento e de uma unidade de tecido em duas economias, identificadas como A e B. A partir dessas informações, julgue o item a seguir.

Na comparação entre as duas economias, verifica-se que a economia B possui vantagem absoluta na produção de tecidos.

Alternativas
Comentários
  • Conceitos importantes para a resolução da questão: 

    Vantagem absoluta: Habilidade para produzir um bem empregando menor quantidade de insumo que outro produtor.

    Vantagem comparativa: Habilidade para produzir um bem com menor custo de oportunidade que outro produtor.

  • GAB: CERTO


ID
1307992
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

                                                        alimento    tecido
                                economia A          3              4
                                economia B          2              3



A tabela acima apresenta os coeficientes técnicos de horas de trabalho da mão de obra na produção de uma unidade de alimento e de uma unidade de tecido em duas economias, identificadas como A e B. A partir dessas informações, julgue o  item a seguir.

A economia B apresenta vantagem relativa na produção de alimentos e tecidos, em comparação com a economia A.

Alternativas
Comentários
  • A vantagem ou é comparativa ou é absoluta. Não existe a expressão teórica de vantagem relativa.

  • Apesar de controvérsias acerca do pioneirismo do conceito de vantagem comparativa, tal ideia ainda é em larga escala atribuída a Ricardo. A vantagem comparativa, denominada também vantagem relativa, reflete o custo de oportunidade relativa, ou seja, a relação entre as quantidades de um determinado bem que dois países precisam deixar de produzir para concentrar sua produção em outro bem. As vantagens comparativas, segundo Ricardo, advém das diferenças de produtividade do fator trabalho para distintos bens, influenciados também pelo clima e pelo ambiente de cada nação. Assim, os países deviam se especializar em produtos onde encontram vantagem comparativa, aumentando sua produção doméstica, sendo que a produção não vendida no mercado doméstico deveria ser exportada. 

    Fonte: http://www.infoescola.com/economia/teorias-classicas-do-comercio/

    O erro da questão está em não relacionar o parâmetro para o qual seria mais vantajoso a produção (vantagem relativa), ou estaria correto dizer que s economia B possui maio VANTAGEM ABSOLUTA, pois ela produz mais em menos tempo que A.

  • Errado!

    Uma economia NUNCA vai ter vantagem RELATIVA nos dois bens! 

    Pode haver vantagem absoluta nos dois, mas vantagem relativa nunca será em ambos os bens (o nome já diz: relativa). 

    Se o país A tem vantagem relativa na produção de tecido, necessariamente o B terá vantagem relativa na produção de alimento e vice-versa. 

    No caso da tabela, a economia B apresenta vantagem ABSOLUTA nos dois bens porque produz ambos com custo menor. 

    Mas você sabe: vantagem relativa é medido em termos de custos de oportunidade. 

    Para produzir 1 unidade de tecido, a economia A abre mão de 4/3 unidades de alimento. 

    Para produzir 1 unidade de tecido, a economia B abre mão de 3/2 unidades de alimento. Ou seja, seu custo de oportunidade é maior.

    Então, A tem vantagem comparativa na produção de tecido e B na produção de alimento

    Resposta: E

  • tenho material de economia para revisao da sefaz ce- instagram thaispc15


ID
1307995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos efeitos preço, renda e substituição em uma microeconomia, julgue o  item  seguinte.

Dois bens são complementares se a elasticidade-preço cruzada da demanda é positiva.

Alternativas
Comentários
  • A elasticidade preço da demanda cruzada caracteriza-se por ser positiva quando medida entre bens substitutos, negativa entre bens complementares, e zero entre bens independentes.


  • Elasticidade preço cruzado da demanda


    E > 0 SUBSTITUTO

    E = 0 INDEPENDENTE

    E < 0 COMPLEMENTAR

  • ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA é a Exy:

    o    O que é? Esta elasticidade mensura qual o efeito que variações no preço de X provocam nas quantidades demandadas de Y.

    o    Negativa: BENS COMPLEMENTARES;

    o    Positiva: BENS SUBSTITUTOS;

    o    IGUAL A 0: bens independentes;

  • Mentira.

     

    A elasticidade preço da demanda cruzada caracteriza-se por ser:

     

    - positiva quando medida entre bens substitutos;

    negativa entre bens complementares; e

    - zero entre bens independentes.

     

    Fonte:Amigos do QC pode confiar.

  • Gabarito: ERRADO

     

    Para bens COMPLEMENTARES, a elasticidade-preço cruzada da demanda é NEGATIVA. JÁ para bens SUBSTITUTOS, a elasticidade-preço cruzada da demanda é POSITIVA.

     

    Resuminho:

     

    Bens SUBSTITUTOS ---> EPC = POSITIVA  ( Eu gravei o "S" de Substituto e associei a "Soma" )

     

    Bens COMPLENTARES --> EPC = NEGATIVA

  • EPCD para bens complementares é negativa.

    Gabarito Errado


ID
1307998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos efeitos preço, renda e substituição em uma microeconomia, julgue o  item  seguinte.

Quando a elevação do preço do bem causa redução da quantidade demandada, diz-se que o bem é inferior.

Alternativas
Comentários
  • Bem inferior é aquele cuja demanda diminui quando se aumenta a renda.

  • A análise de um bem ser inferior ou superior é feita quando estamos estudando a elasticidade-renda da demanda. Assim, o item está incorreto, pois um bem é considerado inferior se o aumento da renda (e não a queda do preço) provoca queda na quantidade demandada do bem. 

     

    Estratégia

  • cuidado! bem inferior pode ser em relação a renda ou ao preço:

    -RENDA A demanda diminui quando ocorre o aumento da renda

    -PREÇO:  A quantidade demandada do bem diminui quando seu preço diminui (Bem de Giffen) 

     

     

    1.        Q704658 2016 FCC Economista

    Na análise microeconômica, é relevante considerar os demais bens que podem trazer impactos sobre um bem específico. Nesse sentido, e tudo mais permanecendo constante, se o aumento de preço do bem X provocar o aumento da demanda do bem Y, pode-se dizer que esses bens X e Y são

      a) inferiores e complementares.

      b) inferiores.

      c) normais.

      d) normais e complementares.

      e) substitutos.

     

    2.        Q364912 2008 Prefeitura - RJ COMLURB Economista

    A quantidade demandada de um bem diminui em 20% em consequência de um aumento de 10% na renda do consumidor. Essa situação caracteriza o bem classificado como:

      a) superior  b) normal  c) inferior  d) substituto

     

    3.        Q295051 2013 CESPE ANP Especialista em Regulação - Área II

    De acordo com a teoria clássica da demanda, julgue os itens a seguir.

    Em um ambiente sem incerteza, se a quantidade demandada do bem diminui quando seu preço reduz, então, o bem é inferior. C. Um bem do qual a demanda diminui quando seu preço diminui é conhecido como um bem de Giffen - como TODO bem de Giffen é um bem inferior a questão está correta!

     

    4.        Q295052 2013 CESPE ANP Especialista em Regulação - Área II

    De acordo com a teoria clássica da demanda, julgue os itens a seguir.

    Por definição, um bem é dito inferior se, e somente se, sua quantidade demandada reduz quando o preço do bem diminui. E. pode ser quando:

    A demanda diminui quando aumenta a renda; e

    A quantidade demandada diminui quando seu preço diminui

     

    5.        Q394683 2014 CESPE MEC Analista - Economia

    De acordo com a teoria clássica da demanda, julgue o item que se segue.

    Se a redução do preço de um bem acarreta a redução da sua quantidade demandada, então o bem em questão será, necessariamente, um bem inferior. Correto.

  • Isso é um bem normal

  • Mentira.

     

    ·    Bens complementares (bem associado ao consumo de outro bem): Preço bem A, Demanda bem B.

  • cuidado! bem inferior pode ser em relação a renda ou ao preço:

    -RENDA A demanda diminui quando ocorre o aumento da renda

    -PREÇO:  A quantidade demandada do bem diminui quando seu preço diminui (Bem de Giffen) 

     

    Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Em relação aos efeitos preço, renda e substituição em uma microeconomia, julgue o item seguinte.

    Quando a elevação do preço do bem causa redução da quantidade demandada, diz-se que o bem é inferior.

    g: ERRADO

     

    1.        Q704658 2016 FCC Economista

    Na análise microeconômica, é relevante considerar os demais bens que podem trazer impactos sobre um bem específico. Nesse sentido, e tudo mais permanecendo constante, se o aumento de preço do bem X provocar o aumento da demanda do bem Y, pode-se dizer que esses bens X e Y são

     a) inferiores e complementares.

     b) inferiores.

     c) normais.

     d) normais e complementares.

     e) substitutos.

     

    2.        Q364912 2008 Prefeitura - RJ COMLURB Economista

    quantidade demandada de um bem diminui em 20% em consequência de um aumento de 10% na renda do consumidor. Essa situação caracteriza o bem classificado como:

     a) superior b) normal c) inferior d) substituto

     

    3.        Q295051 2013 CESPE ANP Especialista em Regulação - Área II

    De acordo com a teoria clássica da demanda, julgue os itens a seguir.

    Em um ambiente sem incerteza, se a quantidade demandada do bem diminui quando seu preço reduz, então, o bem é inferior. C. Um bem do qual a demanda diminui quando seu preço diminui é conhecido como um bem de Giffen - como TODO bem de Giffen é um bem inferior a questão está correta!

     

    4.        Q295052 2013 CESPE ANP Especialista em Regulação - Área II

    De acordo com a teoria clássica da demanda, julgue os itens a seguir.

    Por definição, um bem é dito inferior se, e somente se, sua quantidade demandada reduz quando o preço do bem diminui. E. pode ser quando:

    A demanda diminui quando aumenta a renda; e

    A quantidade demandada diminui quando seu preço diminui

     

    5.        Q394683 2014 CESPE MEC Analista - Economia

    De acordo com a teoria clássica da demanda, julgue o item que se segue.

    Se a redução do preço de um bem acarreta a redução da sua quantidade demandada, então o bem em questão será, necessariamente, um bem inferior. Correto.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    O bem em questão é um bem comum, pois segue a lei da demanda. Alguns bens inferiores são comuns, ou seja, têm preço e quantidade demandada negativamente relacionados, mas nem todos: o bens de Giffen. E por isso a questão está errada. 


ID
1308001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à teoria do consumidor, julgue o  item  que se segue.

Quando preços dos bens e renda do consumidor são multiplicados por escalar positivo, a restrição orçamentária não é alterada.

Alternativas
Comentários
  • Multiplicar por um escalar positivo é o mesmo que multiplicar a renda e os preços na mesma proporção. E, ao multiplicar renda e preços na mesma proporção, a restrição orçamentária não é alterada, pois a equação da linha de orçamento permanece a mesma.

  • Essa questão demonstra um cenário de inflação por exemplo. 

    A renda sobe, mas o preço dos bens também. Se a subida for proporcional (escalar positivo), a reta orçamentária continua igual. 

  • Aqui esta a resposta.

    Ano: 2015

    Banca: CESPE

    Órgão: MPOG

    Prova: Economista - Cargo 18

     

    Considerando a restrição orçamentária linear do consumidor no espaço de bens, em que a quantidade do bem x é representada no eixo das abscissas, e a do bem y, no eixo das ordenadas, julgue o próximo item.

     

    Se os preços e a renda forem multiplicados pelo mesmo escalar positivo, então a utilidade do consumidor não será alterada.

     

    Gab:Certo

  • GABARITO CORRETO.

     

    Ao multiplicarmos tanto os preços quanto a renda por 2, por exemplo, a restrição orçamentária não sofrerá qualquer alteração. A multiplicação da renda desloca a restrição para a direita, enquanto a duplicação dos preços desloca a restrição para a esquerda na mesma magnitude. O efeito líquido é nulo.

  • Escalar = Todos na mesma proporção.

  • Multiplicar por um escalar positivo é o mesmo que multiplicar a renda e os preços na mesma proporção. E, como vimos na aula, ao multiplicar renda e preços na mesma proporção, a restrição orçamentária não é alterada, pois a equação da linha de orçamento permanece a mesma.

  • Essa questão pra alguém das exatas é péssima.

    Primeiro pq ele não diz que é o mesmo escalar que irá multiplicar os preços e a renda. Essa conclusão não é lógica. 
    Enfim, pecaram no português. 
    Questão antiga, espero que tenham melhorado. 

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Um escalar é uma grandeza numérica associada a uma unidade de medida qualquer, que serve para quantificá-la. Grosso modo, é apenas um número. Ao multiplicar tanto a renda do consumidor quando o preço dos bens, acontece, na reta orçamentário, exatamente o que diz no enunciado: nada

    =-=-=-=-=-=

    Reta original 

    • P1: R$1 
    • P2: R$2 
    • Renda: R$100

    Intercepto horizontal = 100

    Intercepto vertical = 50

    =-=-=-=-=-=

    Reta com “preços vezes 2” 

    • P1: R$2 
    • P2: R$4 
    • Renda: R$100 

    Intercepto horizontal = 50

    Intercepto vertical = 25

    =-=-=-=-=-=

    Reta com “renda vezes 2” 

    • P1: R$2 
    • P2: R$4 
    • Renda: R$200

    Intercepto horizontal = 100

    Intercepto vertical = 50

    Aí está. A última reta orçamentária, com a renda e os preços multiplicados por dois, é idêntica à primeira.

    =-=-=-=-=-=

    INDO MAIS ALÉM!!

    P1 -> Eixo "X" / Eixo horizontal / Abscissa 

    P2 -> Eixo "Y" / Eixo vertical/ ordenada

    =-=-=-=

    RETA ORÇAMENTÁRIA:

    Mudanças no preço do bem 1 

    • Se for aumento, desloca o intercepto horizontal para a esquerda
    • Se for diminuição, desloca o intercepto horizontal para a direta
    • Alteram a inclinação da reta orçamentária. 

    Mudanças no preço do bem 2 

    • Se for aumento, desloca o intercepto vertical para baixo
    • Se for diminuição, desloca o intercepto vertical para cima
    • Alteram a inclinação da reta orçamentária. 

     

    Mudanças na renda 

    • Se for aumento, desloca a reta orçamentária para fora/direita; 
    • Se for diminuição, desloca a reta orçamentária para dentro/esquerda; 
    • Não altera a inclinação da reta orçamentária. 


ID
1308004
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à teoria do consumidor, julgue o  item  que se segue.

A escolha ótima do consumidor é sempre caracterizada pela igualdade entre a taxa marginal de substituição dos bens e a razão entre os seus respectivos preços.

Alternativas
Comentários
  • O ótimo do consumidor é a maximização das escolhas deste, ou seja, é a cesta de bens que lhe trará maior utilidade dentro de sua restrição orçamentária. A curva de indiferença e a de restrição orçamentária se tangenciam.

  • Gab: E. A escolha ótima do consumidor NÃO É SEMPRE caracterizada pela igualdade entre a taxa marginal de substituição dos bens e a razão entre os seus respectivos preços.

    A escolha ótima do consumidor também pode ocorrer nos casos das preferências mal comportadas em que essa relação não é válida. Um ex: bens substitutos perfeitos (manteiga e margarina), nesse caso a curva de indiferença é uma reta e a taxa marginal de substituição é constante, pois tanto faz consumir manteiga ou margarita.

  • Ver questão Q49695 também da cespe. 

  • Só complementando o comentário do Charles: Ainda há outras situações em que a escolha ótima do consumidor não é representada pela igualdade entre a taxa marginal de substituição dos bens e a razão entre seus respectivos preços:

     

    Bens Complementares: o equilíbrio será atingido nos vértices dos L; neste caso, no equilíbrio, NÃO temos TMgS = p1/p2.

     

    Preferências côncavas:  O consumidor prefere se especializar no consumo de um bem a diversificar a cesta; TMgS também não é igual a p1/p2

  • Grande Charles Ivan hoje Agente da PF !

  • TMS = dY/dX = -Px/Py. Assim, a escolha ótima do consumidor é sempre caracterizada pela igualdade entre a taxa marginal de substituição dos bens e o "negativo" da razão entre os seus respectivos preços "invertidos".

  • Estudamos o caso das preferências bem comportadas e, para estas, a igualdade entre a TMgS e a razão entre os respectivos preços é válida. No entanto existem as preferências mal comportadas e, nesse caso, tal relação não é válida. Assim, não é sempre que a escolha ótima do consumidor será caracterizada pela relação apresentada no enunciado, mas apenas quando tivermos preferências bem comportadas.

       Para bens substitutos perfeitos, por exemplo, essa igualdade não é válida


ID
1308007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à teoria do consumidor, julgue o  item  que se segue.

Considere uma economia com dois bens, B1 e B2, estando B1 representado no eixo das ordenadas, e B2, no eixo das abscissas. Nessa situação, se o preço de B1 for duplicado e o de B2 for triplicado, a restrição orçamentária do consumidor será deslocada para a esquerda e ficará mais inclinada

Alternativas
Comentários
  • Eixo das ordenadas é o eixo vertical. Eixo das abscissas é o eixo horizontal. Assim, B1 estará no eixo vertical e B2 no eixo horizontal.

    Exatamente como vimos, caso haja mudança nos preços, haverá mudança também nos interceptos da curva de orçamento.

    O intercepto do bem B1 é representado por m/p1 enquanto o intercepto do bem B2 é representado por m/p2. Vimos que o aumento do preço do bem do intercepto vertical (B1) torna a reta de restrição menos inclinada e que o aumento do preço do bem do intercepto horizontal (B2) torna a reta de restrição mais inclinada (vertical). Assim, como o preço de B2 aumentou mais que B1 (triplicou, enquanto B1 duplicou), o resultado final é que o efeito de B2 será maior, tornando, portanto, a reta de restrição mais inclinada.


  • Ok, concordo que como o efeito final de B2 é maior, a reta de restrição ficará mais inclinada. Mas porque a reta também será deslocada para a esquerda? Até onde aprendi, a reta somente será deslocada para a esquerda ou direita se houver alteração na RENDA do consumidor. A questão não menciona isso, apenas alteração no preço dos ítens, ou seja, não desloca a reta em sí, apenas sua inclinação. Alguém pode ajudar?

     

    Para mim a questão está errada....

  • QC, KD OS PROFESSORES DE ECONOMIA PARA NOS AJUDAR??

  • Colega Gabriel Vacaro os interceptos diminuem de valor, já que houve um aumento nos preços dos bens. Item C.

  • GABARITO CORRETO.

     

    A magnitude do deslocamento para dentro do intercepto horizontal (eixo das abcissas) foi, de acordo com a questão, superior ao deslocamento para baixo do intercepto vertical (eixo das ordenadas). Dessa forma, a inclinação certamente aumentará.

  • O deslocamento para esquerda ocorre em virtude da redução no consumo dos bens devido ao aumento dos preços. O aumento da inclinação ocorre por causa da mudança nos preços relativos.

  • B1= y e B2= x

    A restrição orçamentária é com base no preço e na quantidade de B1 e B2.

    Sendo que os valores de y e de x são referentes a quantidade. Desta forma, se B2 teve um aumento maior no preço em relação a B1, então a restrição orçamentária se deslocará para a esquerda ( renda igual, logo comprará uma quantidade menor de B2). Deslocamento para esquerda gera uma inclinação maior.


    gabarito= Certo

  • Eixo das ordenadas é o eixo vertical. Eixo das abscissas é o eixo horizontal. Assim, B1 estará no eixo vertical e B2 no eixo horizontal.

              Exatamente como vimos, caso haja mudança nos preços, haverá mudança também nos interceptos da curva de orçamento.

              O intercepto do bem B1 é representado por m/p1 enquanto o intercepto do bem B2 é representado por m/p2. Vimos que o aumento do preço do bem do intercepto vertical (B1) torna a reta de restrição menos inclinada e que o aumento do preço do bem do intercepto horizontal (B2) torna a reta de restrição mais inclinada (vertical). Assim, como o preço de B2 aumentou mais que B1 (triplicou, enquanto B1 duplicou), o resultado final é que o efeito de B2 será maior, tornando, portanto, a reta de restrição mais inclinada.

  • a questão fala que os preços aumentaram, mas naõ fala nada sobre a renda... ou seja: ela continua constante.

    se os preços aumentaram ( um duplicou e outro triplicou) e a sua renda não aumentou, então, a sua renda vai diminuir.

    você vai gastar mais para consumir esses novos produtos com os novos preços.

    por isso a restrição orçamentária se deslocará para a esquerda.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

    https://www.instagram.com/ser_concursos_publicos/

    @ser_concursos_publicos


ID
1308010
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a função utilidade U = 2x 0,4y 0,6 , com px = 1 e py = 6, em que pi é o preço do bem i e a renda do consumidor é igual a 50 unidades monetárias, julgue o  seguinte  item.

O consumidor escolhe de forma ótima 25 unidades do bem x.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. O consumidor escolhe de forma ótima 20 unidades do bem x.

    Inicialmente, vale notar que a função utilidade em questão é uma função Cobb-Douglas e que, além disso, o enunciado ainda nos deu a renda do consumidor. Utilizando a fórmula que mostra a quantidade ótima do consumidor, temos:

    Q = 0,4 / 0,4+0,6 x 50 / 1 (renda / preço de "x")

    Resolvendo a equação, encontraremos que X = 20. Ou seja, a  quantidade ótima do consumo de X é igual a 20 e não a 25, como afirma a questão.

  • resolução direta:

    X:

    0,4 * 50 = 20

    logo:

    20/ 1 (preço) = 20

    bons estudos!

  • CURVA DE INDIFERENÇA (inclinação)

    U (x, y) = K . x^a . y^b

     

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Umgx = ∆U / ∆x = aK . x^a-1 . y^b

    Umgy = ∆U / ∆y = bK . x^a . y^b-1

     

    Inclinação da curva de indiferença = TmgS(U)

    TmgS(U) = ∆y / ∆x = ∂y / ∂x

     

    Variações ( ∆U ) dentro de uma mesma curva de indiferença resultam em,

    Umgx = ∆U / ∆x >>> ∆U = ∆x . Umgx

    Umgy = ∆U / ∆y >>> ∆U = ∆y . Umgy

    - ∆U = + ∆U

    - ∆x . Umgx = + ∆y . Umgy

    ∆y / ∆x = - Umgx / Umgy

    TmgS(U) = - Umgx / Umgy

     

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (inclinação)

    R = px.x + py.y

    py.y = R – px.x

    y = R/py – (px/py).x

    inclinação de RO = y’(x) = -px/py

     

    OTIMIZAÇÃO: Inclinação de U = inclinação de RO

    (-) Umg(x1) / Umg(x2) = - px / py

    Umgx / px = Umgy / py

    aK . x^a-1 . y^b / px = bK . x^a . y^b-1 / py

    x^-1 . y^1 = (b / a) . (px / py)

    y = (b / a) . (px / py) . x

     

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (CUSTO TOTAL)

    R = px . x + py . y

    R = px . x + py . (b / a) . (px / py) . x

    R = px . x + (b / a) . (px) . x

    R = x {px + (b / a) . px}

    R = x { a.px + b.px} / a

    R = x { px . (a + b) } / a

    x = (a / a+b) . R / px

     

    x* = { a  / ( a + b ) } . R / px

    y* = { b  / ( a + b ) } . R / py

     

    x* = { 0,4  / ( 0,4 + 0,6 ) } . 50 / 1

    x* = 20

    GABARITO: errado.

    Bons estudos!

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A função fornecida, do tipo Cobb-Douglas, nos entrega de bandeja qual será o percentual da renda que o consumidor gastará com cada bem

    • U(x,y) = 2x^0,4 .y^0,6
    • Percentual da renda gasta com o bem x: a/(a+b) -> X=40%
    • Percentual da renda gasta com o bem y: b/(a+b) -> Y=60%

    Como a questão também informou a renda do consumidor (50 unidades monetárias), basta sabermos quanto dá 40% de 50 para sabermos quantas unidades do bem X serão demandadas: 

    50 x 0,4 = 20 unidades monetárias

    Traduzindo:

    • Consumidor tem R$ 50,00
    • Dessa quantia R$ 20,00 serão utilizados na compra do bem X, que com o preço de R$ 1,00 por bem serão adquiridos 20 bens

    A questão fala em 25 unidades, então está errada. 

    =-=-=

    PRA AJUDAR!!

    Q436003


ID
1308013
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a função utilidade U = 2x 0,4y 0,6 , com px = 1 e py = 6, em que pi é o preço do bem i e a renda do consumidor é igual a 50 unidades monetárias, julgue o  seguinte  item.

O nível de satisfação ótimo do consumidor é superior a 17 unidades.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Para encontrarmos o nível de satisfação ótimo do consumidor, temos que ter o consumo ótimo da quantidade dos bens X e Y, mas como o consumo ótimo de X é 20 (como analisado na questão Q436001), já podemos concluir que o nível de satisfação é superior a 17 unidades. 

  • A justificativa do professor Héber me parece estar errada.

    O nível de satisfação significa o valor da utilidade no ponto ótimo, isso pois não se faz nenhuma referência à unidades de bens, o que implica que é unidade de utilidade:

    No ponto ótimo x=20 e y=5, aplicando na fórmula de utilidade:

    U= 2 * 20 ^ 0,4 * 5 ^ 0,6 = 17,41

  • Para calcularmos o nível de satisfação, devemos substituir as quantidades demandadas dos dois bens na função utilidade.

    Vimos que a quantidade demandada de X é igual a 20.

    Mas e a quantidade demandada de Y?

    Podemos calcular a quantidade de Y da mesma forma que fizemos na questão anterior. Mas vamos resolver de uma forma diferente, para te dar mais um bizú. Repare na questão utilidade:

  • CURVA DE INDIFERENÇA (inclinação)

    U (x, y) = K . x^a . y^b

     

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Umgx = ∆U / ∆x = aK . x^a-1 . y^b

    Umgy = ∆U / ∆y = bK . x^a . y^b-1

     

    Inclinação da curva de indiferença = TmgS(U)

    TmgS(U) = ∆y / ∆x = ∂y / ∂x

     

    Variações ( ∆U ) dentro de uma mesma curva de indiferença resultam em,

    Umgx = ∆U / ∆x >>> ∆U = ∆x . Umgx

    Umgy = ∆U / ∆y >>> ∆U = ∆y . Umgy

    - ∆U = + ∆U

    - ∆x . Umgx = + ∆y . Umgy

    ∆y / ∆x = - Umgx / Umgy

    TmgS(U) = - Umgx / Umgy

     

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (inclinação)

    R = px.x + py.y

    py.y = R – px.x

    y = R/py – (px/py).x

    inclinação de RO = y’(x) = -px/py

     

    OTIMIZAÇÃO: Inclinação de U = inclinação de RO

    (-) Umg(x1) / Umg(x2) = - px / py

    Umgx / px = Umgy / py

    aK . x^a-1 . y^b / px = bK . x^a . y^b-1 / py

    x^-1 . y^1 = (b / a) . (px / py)

    y = (b / a) . (px / py) . x

     

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (CUSTO TOTAL)

    R = px . x + py . y

    R = px . x + py . (b / a) . (px / py) . x

    R = px . x + (b / a) . (px) . x

    R = x {px + (b / a) . px}

    R = x { a.px + b.px} / a

    R = x { px . (a + b) } / a

    x = (a / a+b) . R / px

     

    x* = { a / ( a + b ) } . R / px

    y* = { b / ( a + b ) } . R / py

     

    x* = { 0,4 / ( 0,4 + 0,6 ) } . 50 / 1

    x* = 20

      

    y* = { 0,6 / ( 0,4 + 0,6 ) } . 50 / 6

    y* = 5

     

    U ( 20,5 ) = 2 . (20)^0,4 . (5)^0,6

    U ( 20,5 ) = 2 . 3,31 . 2,62

    U ( 20,5 ) = 17,38

    U ( 20,5 ) > 17

     

    GABARITO: certo

     

    Bons estudos!

  • Resolver em casa com a calculadora a raiz decimal é barbada, agora quero ver resolverem na prova!!

    O macete que usei foi decompondo os n° em fatores primos e aplicando as regras de operação com potências (mas para isso é preciso estar craque na matemática, viu?)

    Depois que já obtemos as quantidade (não irei repetir pq os comentários acima já esclarecem adequadamente), temos que: X = 20 | Y = 5

    U(X,Y) = 2 (20)^0,4*5^0,6

    Sabe-se que 20 = 2²*5, logo: 2 (2²*5)^0,4*5^0,6 -> Pela regra do "chuveirinho" -> 2¹*2^0,8*5^0,4*5^0,6

    Quem lembra do ensino médio, irá lembrar que multiplicação de poténcias de mesma base, conserva-se as bases e somam-se os expoentes:

    2^(1+0,8)*5(0,4+0,6) = 2^1,8*5¹

    Agora é preciso uma inferência do valor de 2^1,8. Sabe-se que 2² = 4, então 2^1,8 deve ser um número próximo de 4.


ID
1308016
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a função utilidade U = 2x 0,4y 0,6 , com px = 1 e py = 6, em que pi é o preço do bem i e a renda do consumidor é igual a 50 unidades monetárias, julgue o seguinte  item.

O consumidor escolhe de forma ótima 5 unidades do bem y.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Vale o mesmo raciocínio que foi analisado na questão Q436001; no entanto, para o bem y. Utilizando a fórmula que mostra a quantidade ótima do consumidor, temos:

    Y = 0,6 / 0,4+0,6 x 50 / 6 (renda / preço de y)

    Resolvendo a equação, encontraremos que Y = 5 unidades


  • BOM NÃO SEI SE ISSO AJUDA, MAS TENHO OUTRO RACIOCÍNIO QUE CHEGA NA MESMA RESPOSTA



    RESTRIÇÃO ORÇAMENTARIA: Px.X + Py.Y = 50


    pela função U = 2X^ 0,4 x Y^0,6


    Sei que Y representa 60% do total de 50 UNIDADES MONETÁRIAS


    Entao =: Px.X + Py.Y = 50 -------> 20(px.qx) + 30 (py.qy) = 50


    Se o preço fosse 1 tanto para X quanto para Y, seriam 30 unidades do bem Y e 20 do bem X.


    Se o preço de Y= 6, então temos que manter a mesma proporção , pois nossa renda é constante.


    30= 6 x q (py.qy)


    qy= 5


  • Função Cobby-Douglas:

    b/a+a .m/py

    Não desiste!

  • CURVA DE INDIFERENÇA (inclinação)

    U (x, y) = K . x^a . y^b

     

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Umgx = ∆U / ∆x = aK . x^a-1 . y^b

    Umgy = ∆U / ∆y = bK . x^a . y^b-1

     

    Inclinação da curva de indiferença = TmgS(U)

    TmgS(U) = ∆y / ∆x = ∂y / ∂x

     

    Variações ( ∆U ) dentro de uma mesma curva de indiferença resultam em,

    Umgx = ∆U / ∆x >>> ∆U = ∆x . Umgx

    Umgy = ∆U / ∆y >>> ∆U = ∆y . Umgy

    - ∆U = + ∆U

    - ∆x . Umgx = + ∆y . Umgy

    ∆y / ∆x = - Umgx / Umgy

    TmgS(U) = - Umgx / Umgy

     

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (inclinação)

    R = px.x + py.y

    py.y = R – px.x

    y = R/py – (px/py).x

    inclinação de RO = y’(x) = -px/py

     

    OTIMIZAÇÃO: Inclinação de U = inclinação de RO

    (-) Umg(x1) / Umg(x2) = - px / py

    Umgx / px = Umgy / py

    aK . x^a-1 . y^b / px = bK . x^a . y^b-1 / py

    x^-1 . y^1 = (b / a) . (px / py)

    y = (b / a) . (px / py) . x

     

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (CUSTO TOTAL)

    R = px . x + py . y

    R = px . x + py . (b / a) . (px / py) . x

    R = px . x + (b / a) . (px) . x

    R = x {px + (b / a) . px}

    R = x { a.px + b.px} / a

    R = x { px . (a + b) } / a

    x = (a / a+b) . R / px

     

    x* = { a  / ( a + b ) } . R / px

    y* = { b  / ( a + b ) } . R / py

     

    y* = { 0,6  / ( 0,4 + 0,6 ) } . 50 / 6

    y* = 5

     

    GABARITO: certo

     

    Bons estudos!

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A função fornecida, do tipo Cobb-Douglas, nos entrega de bandeja qual será o percentual da renda que o consumidor gastará com cada bem

    • U(x,y) = 2x^0,4 .y^0,6
    • Percentual da renda gasta com o bem x: a/(a+b) -> X=40%
    • Percentual da renda gasta com o bem y: b/(a+b) -> Y=60%

    Como a questão também informou a renda do consumidor (50 unidades monetárias), basta sabermos quanto dá 60% de 50 para sabermos quantas unidades do bem y serão demandadas: 

    50 x 0,6 = 30 unidades monetárias

    Traduzindo:

    • Consumidor tem R$ 50,00
    • Dessa quantia R$ 30,00 serão utilizados na compra do bem Y, que com o preço de R$ 6,00 por bem serão adquiridos 5 bens.

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    Q436001


ID
1308019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a função utilidade U = 2x 0,4y 0,6 , com px = 1 e py = 6, em que pi é o preço do bem i e a renda do consumidor é igual a 50 unidades monetárias, julgue o  seguinte  item.

A demanda marshalliana do bem x é igual a 30/px.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Em uma Cobb-Douglas do tipo U = x^a.y^b a demanda marshalliana do bem X é: 

    X = a/a+b.M/Px

    Onde,

    M = renda do consumidor

    Px = preço do bem X

    Com a = 0,4, M = 50 e Px = 1 a demanda marshalliana é igual a 20/Px.

  • CURVA DE INDIFERENÇA (inclinação)

    U (x, y) = K . x^a . y^b

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Umgx = ∆U / ∆x = aK . x^a-1 . y^b

    Umgy = ∆U / ∆y = bK . x^a . y^b-1

     

    Inclinação da curva de indiferença = TmgS(U)

    TmgS(U) = ∆y / ∆x = ∂y / ∂x

     

    Variações ( ∆U ) dentro de uma mesma curva de indiferença resultam em,

    Umgx = ∆U / ∆x >>> ∆U = ∆x . Umgx

    Umgy = ∆U / ∆y >>> ∆U = ∆y . Umgy

    - ∆U = + ∆U

    - ∆x . Umgx = + ∆y . Umgy

    ∆y / ∆x = - Umgx / Umgy

    TmgS(U) = - Umgx / Umgy

     

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (inclinação)

    R = px.x + py.y

    py.y = R – px.x

    y = R/py – (px/py).x

    inclinação de RO = y’(x) = -px/py

     

    OTIMIZAÇÃO: Inclinação de U = inclinação de RO

    (-) Umg(x1) / Umg(x2) = - px / py

    Umgx / px = Umgy / py

    aK . x^a-1 . y^b / px = bK . x^a . y^b-1 / py

    x^-1 . y^1 = (b / a) . (px / py)

    y = (b / a) . (px / py) . x

     

    RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA (CUSTO TOTAL)

    R = px . x + py . y

    R = px . x + py . (b / a) . (px / py) . x

    R = px . x + (b / a) . (px) . x

    R = x {px + (b / a) . px}

    R = x { a.px + b.px} / a

    R = x { px . (a + b) } / a

    x = (a / a+b) . R / px

     

    x* = { a / ( a + b ) } . R / px

    y* = { b / ( a + b ) } . R / py

    --------------------------------------------------------------------------

    x* = { 0,4 / ( 0,4 + 0,6 ) } . 50 / px

    x* = 20 / px

    x* = 20

    --------------------------------------------------------------------------

    GABARITO: errado.

    Bons estudos!


ID
1308022
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a função de produção Cobb-Douglas descrita por f(x,y) = Axa yβ , em que x e y são os fatores de produção e a e β, os parâmetros, julgue o  item  subsequente.

A produtividade média e a produtividade marginal do insumo y são dadas, respectivamente, por Axa yβ-1 e ßAxa yβ-1 .

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Correto

    A produtividade média do insumo y é dada por f(x,y)/y, ou seja:

    PMe= Ax^ay^β/y = Ax^ay^βy^-1 = Ax^ay^(β-1) 

    A produtividade marginal do insumo y é dada por df(x,y)/dy, ou seja:

    PMg= dAx^ay^β/dy = Ax^aβy^(β-1)

     


ID
1308025
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a função de produção Cobb-Douglas descrita por f(x,y) = Axa yβ , em que x e y são os fatores de produção e a e β, os parâmetros, julgue o  item  subsequente.

Se a tecnologia de produção tem rendimentos constantes à escala, então a produtividade marginal dos fatores é constante.

Alternativas
Comentários
  • errado

    k = trabalhador

    T = tecnologia

    pt = produção total

    Veja que que a produtividade marginal dos fatores não é constante (0,1,2,4...) se fosse contante seria: (2,2,2,2 ou 1,1,1,1 ou 3,3,3,3)


    K

    T

    PT

            Produtividade marginal

    1

    1

    1

    0

    2

    2

    2

    1

    4

    4

    4

    2

    8

    8

    8

    4




    bom, eu acho que isso seja suficiente para responder a pergunta.

  • Podemos definir economias de escala tanto do ponto de vista tecnológico como dos custos (conceito mais “econômico”):


    ·  Economia de escala técnica ou tecnológica: quando a produtividade física varia com a variação de todos os fatores de produção;


    ·  Economia de escala pecuniária: quando os custos por unidade produzida variam com a variação de todos os fatores de produção.


    Livro Economia Micro e Macro de Marco Antonio Sandoval.

  • Se os rendimentos são constantes à escala, isso significa apenas que se dobrarmos os fatores de produção, dobraremos a produção também.

              No entanto, isso não significa que a PMg desses fatores é constante. A PMg se tornará decrescente mesmo que os rendimentos sejam constantes à escala.

              “Rendimentos constantes” é diferente de produtividade marginal constante.

  • CURVA DE INDIFERENÇA COBB-DOUGLAS

    U (x, y) = A . x^a . y^b

    Umgx = ∆U / ∆x = aA . x^a-1 . y^b (DECRESCENTE)

    Umgy = ∆U / ∆y = bA . x^a . y^b-1 (DECRESCENTE)

    Como os rendimentos de escala são constantes, a + b = 1.

    As utilidades marginais são sempre decrescentes quando a função é Cobb-Douglas, pois isso quanto mais de um bem/fator se consome/utiliza, menor é o benefício oriundo desse consumo no geral. Isso se chama saciedade.

    GABARITO: errado

    Bons estudos!


ID
1308028
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a função de produção Cobb-Douglas descrita por f(x,y) = Axa yβ , em que x e y são os fatores de produção e a e β, os parâmetros, julgue o  item  subsequente.

Se a + β > 0, a economia apresenta rendimentos crescentes à escala.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    A economia apresenta rendimentos crescentes à escala quando a + β > 1.

  • Atenção em questões desse tipo! Concurseiro que não presta atenção toma prejú! Para que a economia apresente rendimentos crescentes à escala, a soma dos coeficientes deve ser maior que 1 e não maior que zero

  • Não se pode afirmar. Se for <1, será decrescente.

    Se for maior que 1, crescente.

  • a + β > 1 - Crescente

    a + β < 1 - (De)Crescente

    a + β = 1 - Costante

  • a + β > 1 - Crescente

    a + β < 1 - (De)Crescente

    a + β = 1 - Costante


ID
1308031
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que uma firma opera em concorrência perfeita, praticando preço de mercado unitário de 6 unidades monetárias e cuja função custo total é descrita por CT = 0,2Q2 - 5Q + 30, em que Q é a função de produção. Com base nessas informações, julgue o  item  que se segue.

A empresa está no equilíbrio de longo-prazo.

Alternativas
Comentários
  • No longo prazo todos os fatores variam em função da produção. Portanto, a equação apresenta o somatório de 30 unidades sem estar em função da produção, demonstrando ser custos fixos, logo essa equação é curto prazo, quando tem apenas um fator variando em função da produção. 

  • Excelente, Paulo Brito!

  • Há um custo fixo de 30 unidades. Este insumo, o custo fixo, configura situação de curto prazo uma vez que no curto prazo PELO MENOS UM INSUMO É  FIXO. 

     

    lembremos que no longo prazo todos os insumos sao variáveis! 

  • Dados

    Ct = 0,2q^2 – 5q + 30

    Cmg = 0,4q – 5

    p = 6

    Rt = 6q

    Rmg = 6

    Otimização

    Cmg = Rmg

    0,4q – 5 = 6

    q = 27,5

    Rt (27,5) = 6(27,5) = 165

    Ct (27,5) = 0,2(27,5)^2 – 5(27,5) + 30 = 151,25 – 137,5 + 30 = 43,75

    L = 165 – 43,75 = 121,25

    Ou assim...

    L = Rt – Ct

    L = 6q – 0,2q^2 + 5q – 30

    L = -0,2q^2 + 11q – 30

    L’ = -0,4q + 11

    Lmáx: L’ = 0

    q = 27,5

    L (27,5) = -0,2(27,5)^2 + 11(27,5) – 30 = 121,25

    Ou seja, há lucro. Se há lucro, não estamos no longo prazo, pois nele p = Cme, ou seja, L = 0.

    GABARITO: errado

    Bons estudos!


ID
1308034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que uma firma opera em concorrência perfeita, praticando preço de mercado unitário de 6 unidades monetárias e cuja função custo total é descrita por CT = 0,2Q2 - 5Q + 30, em que Q é a função de produção. Com base nessas informações, julgue o  item  que se segue.

A empresa vende mais que 25 unidades.

Alternativas
Comentários
  • Como é concorrência perfeita, então RMg = Cmg = Preço. Temos que descobrir o custo marginal e igualar ao preço pra obter a quantidade a ser produzir.

    CMg = dCT/dq (derivada de CT em q) =  0,4q - 5

    Preço = CMg => 6 = 0,4q - 5 => q = 27,5 unidades.
  • MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Ponto extremo da curva: f’(x) = 0

     

    Rmg = ∂Rt / ∂q = ∆Rt / ∆q (e Cmg = ∂Ct / ∂q = ∆Ct / ∆q)

     

    p = 6

    Rt = p . q = 6q

    Rmg = 6

     

    Ct = 0,2q^2 – 5q + 30

    Cmg = 0,4q – 5

     

    Lucro = Rt – Ct

    Lucro’(q) = Rt’(q) – Ct’(q)

    Lucro máximo: Lucro’(q) = 0

    0 = Rt’(q) – Ct’(q)

    Rt’(q) = Ct’(q)

    Rmg = Cmg (regra da maximização em qualquer caso)

    6 = 0,4q – 5

    11 = 0,4q

    q = 27,5 (> 25)

     

    GABARITO: certo

     

    Bons estudos!


ID
1308037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que uma firma opera em concorrência perfeita, praticando preço de mercado unitário de 6 unidades monetárias e cuja função custo total é descrita por CT = 0,2Q2 - 5Q + 30, em que Q é a função de produção. Com base nessas informações, julgue o  item  que se segue.

A firma opera com lucro positivo superior a 120 unidades monetárias.

Alternativas
Comentários
  • Help???

  • Lucro = Custo Total - Receita Total
    P = 6

    Receita Total = P x Q = 6 x Q
    Custo Total = CT = 0,2Q^2 - 5Q + 30
    Custo Marginal = 0,4Q - 5
    Em concorrência perfeita Cmg = P, logo:
    0,4Q - 5 = 6
    0,4Q = 11Q = 11/0,4
    Q = 27,5
    Receita Total = 6 X 27,5 = 165 unidades monetárias.
    Custo Total = 0,2(27,5)^2 - 5(27,5) + 30 = 0,2(756,25) - 137,5 + 30 = 151,25 - 107,5 = 43,75 unidades monetárias.

    Lucro = Receita - Custo = 165 - 43,75 = 121,25 unidades monetárias. ITEM CORRETO.
  • Dados

    Ct = 0,2q^2 – 5q + 30

    Cmg = 0,4q – 5

    p = 6

    Rt = 6q

    Rmg = 6

    Otimização

    Cmg = Rmg

    0,4q – 5 = 6

    q = 27,5

    Rt (27,5) = 6(27,5) = 165

    Ct (27,5) = 0,2(27,5)^2 – 5(27,5) + 30 = 151,25 – 137,5 + 30 = 43,75

    L = 165 – 43,75 = 121,25

    Ou assim...

    L = Rt – Ct

    L = 6q – 0,2q^2 + 5q – 30

    L = -0,2q^2 + 11q – 30

    L’ = -0,4q + 11

    Lmáx: L’ = 0

    q = 27,5

    L (27,5) = -0,2(27,5)^2 + 11(27,5) – 30 = 121,25

    GABARITO: certo

    Bons estudos!

  • Lucro = Custo Total - Receita Total

    P = 6

    Receita Total = P x Q = 6 x Q

    Custo Total = CT = 0,2Q^2 - 5Q + 30

    Custo Marginal = 0,4Q - 5

    Em concorrência perfeita Cmg = P, logo:

    0,4Q - 5 = 6

    0,4Q = 11Q = 11/0,4

    Q = 27,5

    Receita Total = 6 X 27,5 = 165 unidades monetárias.

    Custo Total = 0,2(27,5)^2 - 5(27,5) + 30 = 0,2(756,25) - 137,5 + 30 = 151,25 - 107,5 = 43,75 unidades monetárias.

    Lucro = Receita - Custo = 165 - 43,75 = 121,25 unidades monetárias. ITEM CORRETO.


ID
1308040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o sistema de contas nacionais, os conceitos de déficit e de dívida pública e as identidades e os agregados macroeconômicos, julgue o  item  a seguir.

Quanto maior for o crescimento da economia de um país, maior será a necessidade de geração de superávits primários, para se manter constante a relação dívida pública/PIB.

Alternativas
Comentários
  • Comentário do professor Heber Carvalho:

    "Quanto maior for o crescimento de um país, MENOR será a necessidade de geração de superávits primários, pois como o denominador PIB cresce bastante, isso diminui a relação dívida pública/PIB e, assim, pode haver um menor esforço para alcançar superávit"

  • Ta mas e se este aumento do PIB for ocasionado por um aumento de gastos do governo?

  • Acredito que o erro da questão foi mencionar apenas o superávit primário. Ou seja, será possível manter constante a relação dívida/PIB, também, se os encargos da dívida acompanharem o crescimento do PIB na mesma proporção.


ID
1308043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o sistema de contas nacionais, os conceitos de déficit e de dívida pública e as identidades e os agregados macroeconômicos, julgue o  item  a seguir.

No cálculo do produto interno líquido a preços de mercado, considera-se o fluxo de bens de propriedade de residentes do país, excluindo-se tanto a depreciação quanto os impostos indiretos e os subsídios.

Alternativas
Comentários
  • Não se excluem os impostos indiretos e subsídios, senão seria PIL a custo fator.

  • Discordo do Guilherme.

    O Produto Interno Líquido a preços de mercado consiste em: PILpm = PILcf + Impostos Indiretos - Subsídios
    Onde o Produto Interno Líquido a custo de fatores é: PILcf = PIBcf - Depreciação

    O que está errado na questão é considerar a depreciação no cálculo do PIL a preços de mercado. Por se tratar de uma variável líquida, já foi descontada a depreciação. Outro erro é que os Impostos Indiretos são somados e não excluídos. 
  • Segue resumo q pode ajudar nas questões:Sabendo que: 
    (1) PIB pm = C + I + G + X - M
    (2) PIB pm = PIB cf + II - Sub
    (3) Renda Nacional = RNLcf = PNLcf = salario + lucros + alugueis + juros
    (4) PIB - Dep = PIL
    (5) PIB = PNB + RLEE
    (6) EOB (excedente operacional bruto) + RMB (rendimento misto bruto) = PIB p.m. - RE (remuneração dos empregados) - Impostos sobre produção e importação + Subsídios
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/economia/126606-pib-custo-de-fatores-x-precos-de-mercado

    Ou seja, PILpm=PIBcf + II - Sub - Dep
  • E quanto a afirmação de considerar o fluxo de bens de propriedade de residentes do país?

    Por ser produto interno, não importa quem é o proprietário do bem. Basta que seja produzido internamente e será contabilizado.

    O fluxo de bens de propriedade de residentes é considerado no produto nacional. (Bens produzidos fora do país da propriedade de residentes).

  • Uma questão que necessita de atenção. O enunciado está dizendo que no conceito PIL são excluídos a depreciação, os Impostos Indiretos e os subsídios. Isso não é verdade, pois o conceito de PILPM leva em consideração (ou seja, NÃO exclui) os Impostos Indiretos. Isso porque os II são SOMADOS no calculo. Para lembrá-los, calculamos o PIL pela fórmula:

    PIL = PNBcf – Depreciação + II – Sub

    Resposta: E

  • Gabarito: Errado

    Bens de propriedade de residentes do país - Produto Interno

    Excluindo a depreciação - Líquido

    Excluindo os impostos indiretos e os subsídios - Custo de Fatores

    A Custo de Mercado seria com os impostos e os subsídios!

    Abraços!

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Para tornar essa questão correta (sim, ela está errada), teríamos de fazer os seguintes ajustes: 

    No cálculo do produto interno líquido a preços de mercado, considera-se o fluxo de bens de propriedade  de  residentes  e  de  não  residentes  produzidos  no  país,  excluindo-se  tanto  a depreciação quanto os subsídios, e incluindo os impostos indiretos

    Afinal, o PIL é um critério geográfico, e não nacional. 

  • Gab. E

    Produto a preços de mercado e produto a custo de fatores

    Com a introdução do governo, podemos chegar a dois outros conceitos de produto: o Produto a custo de fatores (Pcf) e o Produto a preço de mercado (Ppm).

    Os impostos indiretos, pois, estão embutidos no preço dos bens. Assim, tais impostos fazem com que o preço de mercado de determinado bem seja maior do que seu custo de produção. Em outras palavras, a existência dos impostos indiretos faz com que nem toda a receita proveniente da venda da mercadoria vá para a remuneração dos fatores envolvidos no processo produtivo dessa mercadoria.

    Por outro lado, alguns bens, costumam receber subsídios, isto é, o pagamento pelo governo de parte dos custos de produção, fazendo com que o preço de venda seja menor do que a remuneração dos fatores (salários, juros, aluguéis e lucros).

    Nesse sentido, o subsídio pode ser considerado um imposto indireto negativo. Quando incluímos, no cálculo do produto, os impostos indiretos e subtraímos os subsídios, estamos trabalhando com o conceito de preço de mercado, que é o preço final pago pelo consumidor. Quando excluímos os impostos indiretos e incluímos os subsídios, temos o conceito de custo de fatores, isto é, o produto medido com base na soma dos salários, juros, aluguéis e lucros.

    Assim, temos a seguinte relação: Ppm = Pcf + impostos indiretos - subsídios

    Possível REESCRITA CORRETA: No cálculo do produto interno líquido a preços de mercado, considera-se o fluxo de bens de propriedade de residentes do país, INCLUINDO-SE os impostos indiretos e EXCLUINDO-SE os subsídios.

    Fonte: Manual de Macroeconomia (USP); p. 25

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/12/2019 às 11:21

    Uma questão que necessita de atenção. O enunciado está dizendo que no conceito PIL são excluídos a depreciação, os Impostos Indiretos e os subsídios. Isso não é verdade, pois o conceito de PILPM leva em consideração (ou seja, NÃO exclui) os Impostos Indiretos. Isso porque os II são SOMADOS no calculo. Para lembrá-los, calculamos o PIL pela fórmula:

    PIL = PNBcf – Depreciação + II – Sub

    Resposta: E


ID
1308046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o sistema de contas nacionais, os conceitos de déficit e de dívida pública e as identidades e os agregados macroeconômicos, julgue o  item  a seguir.

O produto nacional calculado sob a ótica da renda pode ser expresso pela soma dos salários e dos lucros das empresas, deduzindo-se as despesas com aluguéis e com juros, para se evitar a dupla contagem.

Alternativas
Comentários
  • O PIB sob a ótica da renda, ou a Renda Agregada, consiste em:

    RA = Aluguéis + Juros + Salários + Royalties + Lucros.

    O PIB sob essa ótica é visto como uma forma de remunerar a utilização dos fatores de produção, dentre eles trabalho (salários), capital (juros), terra (aluguéis), etc.

  • Gabarito: ERRADO


    Complementando a explicação da Iara:


    O PIB pela ótica da renda é obtido pela soma da remuneração dos trabalhadores, do excedente operacional bruto e dos impostos sobre a produção e produtos. Os aluguéis e juros não são excluídos, apenas os subsídios são excluídos. Não há dupla contagem porque não considera a renda transferida entre os agentes, tal com os aluguéis, nem a renda de aplicações financeiras.


  • A renda é composta pelos salários, lucros, aluguéis e juros. Assim, a ótica da renda leva em consideração os aluguéis e os juros. Portanto, temos que SOMAR salários, lucros, aluguéis e juros.

    Quando levamos em consideração alguma variável, nós somamos ela no cálculo, não deduzimos como afirma a questão.

    Resposta: E

  • AI EU PERGUNTO, E ESSA GALERA DE 2012 RESPONDENDO KKKKK

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/12/2019 às 11:22

    A renda é composta pelos salários, lucros, aluguéis e juros. Assim, a ótica da renda leva em consideração os aluguéis e os juros. Portanto, temos que SOMAR salários, lucros, aluguéis e juros.

    Quando levamos em consideração alguma variável, nós somamos ela no cálculo, não deduzimos como afirma a questão.

    Resposta: E


ID
1308049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o sistema de contas nacionais, os conceitos de déficit e de dívida pública e as identidades e os agregados macroeconômicos, julgue o  item a seguir.

As tabelas de recursos e usos (TRU), que representam as operações de produção, importação e consumo (intermediário e final) por atividade econômica, apresentam como saldo o valor adicionado e, consequentemente, o produto interno bruto (PIB) do país.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

     

    As TRU representam as operações de produção, importação e usos (intermediário e final) realizadas pelas atividades econômicas - fluxos. E, apresentam como saldo o valor adicionado bruto a preços básicos (VA) por atividade econômica e, consequentemente, o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Ou seja, as TRU mostram as relações de produção entre as atividades e a renda gerada no processo produtivo.

     

    Fonte: ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Sistema_de_Contas_Nacionais/Notas_Metodologicas_2010/02_estrutura_scn.pdf

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    O nome “Tabela de Recursos e Usos” sugere que temos dois aspectos principais: os usos e os recursos. Registra-se como usos as operações que diminuem o valor do setor, enquanto em recursos temos as operações que aumentam o valor do setor em questão. 

    A diferença entre usos e recursos em cada conta fornece um saldo, cujo valor é utilizado na conta seguinte, sucessivamente, até, consequentemente, o produto interno bruto (PIB) do país.

  • (CESPE/MEC/2014) A partir das tabelas de recursos e usos (TRU), que representam as operações de produção, importação e consumo intermediário e final, é possível calcular o produto interno bruto do Brasil, tanto pela ótica da produção quanto pela da demanda. (Certo)


ID
1308052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito ao comércio exterior, à formação de blocos econômicos e ao fenômeno da globalização, julgue o  item  seguinte.

O MERCOSUL é considerado um mercado comum, porque há livre movimentação de capital e trabalho entre os países-membros do bloco.

Alternativas
Comentários
  • O Mercosul é tido como uma união aduaneira imperfeita e não como um mercado comum, ao menos, ainda não!

  • Aos não assinantes Resposta Errada


ID
1308055
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito ao comércio exterior, à formação de blocos econômicos e ao fenômeno da globalização, julgue o  item  seguinte.

Os efeitos do processo de globalização são tanto positivos quanto negativos, uma vez que esse fenômeno permitiu a melhor alocação de fatores de produção, mas aumentou a interdependência econômica de países com poucas relações comerciais.

Alternativas

ID
1308058
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito ao comércio exterior, à formação de blocos econômicos e ao fenômeno da globalização, julgue o  item  seguinte.

O livre-comércio de mercadorias entre dois países tende a aumentar a riqueza de ambos os países, ainda que um deles seja mais eficiente, em termos absolutos, na produção de qualquer mercadoria.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    É o que propõe a Teoria da Vantagem Comparativa de David Ricardo. Entretanto, esta teoria não é aceita por todos os economistas. Isso porque ela quase não considera a lei da oferta e da procura.


ID
1308061
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O balanço de pagamentos é o registro contábil das transações econômicas de um país com o resto do mundo. Acerca desse assunto, julgue o  próximo  item.

Um dos objetivos da criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi a concessão de empréstimos aos países-membros para se reduzir a duração e se diminuir a intensidade do desequilíbrio nos balanços de pagamentos desses países.

Alternativas
Comentários
  • O FMI se descreve como "uma organização de 188 países, trabalhando para promover a cooperação monetária global, a estabilidade financeira segura, facilitar o comércio internacional, promover elevados níveis de emprego e crescimento econômico sustentável e reduzir a pobreza em todo o mundo".

     Os objetivos declarados da organização são promover a cooperação econômica internacional, o comércio internacional, o emprego e a estabilidade cambial, inclusive mediante a disponibilização de recursos financeiros para os países membros para ajudar no equilíbrio de suas balanças de pagamentos.

     FONTE: Articles of Agreement of the International Monetary Fund, Article I – Purposes


ID
1308064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O balanço de pagamentos é o registro contábil das transações econômicas de um país com o resto do mundo. Acerca desse assunto, julgue o  próximo  item.

Conceder subsídios às exportações e estabelecer restrições não tarifárias às importações, embora sejam medidas contrárias aos preceitos do livre- comércio, são formas de se elevar o saldo da balança comercial e reduzir o déficit no balanço de pagamentos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

     

    Tais mecanismos auxiliam na elevação das exportações, logo, elevam o saldo da balança comercial.

  • RESOLUÇÃO:

    Certo!

    A Balança Comercial do BP é composta pelas exportações e importações (X – M). Assim, quando há subsídios às exportações há um aumento das exportações (aumenta o X).

    Quando há restrição para as importações há uma diminuição das importações (diminui o M). Assim, como houve aumento de X e diminuição de M, há uma melhora no saldo X – M e, então, uma melhor no saldo da BC, o que reduz o déficit no Balanço de Pagamentos.

  • Certo!

    A Balança Comercial do BP é composta pelas exportações e importações (X – M). Assim, quando há subsídios às exportações há um aumento das exportações (aumenta o X).

    Quando há restrição para as importações há uma diminuição das importações (diminui o M). Assim, como houve aumento de X e diminuição de M, há uma melhora no saldo X – M e, então, uma melhor no saldo da BC, que reduz o déficit no Balanço de Pagamentos.

    Resposta: E


ID
1308067
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O balanço de pagamentos é o registro contábil das transações econômicas de um país com o resto do mundo. Acerca desse assunto, julgue o  próximo  item.

Um país está sujeito a perder reservas internacionais caso o ingresso líquido de recursos financeiros registrados na conta de capital e na conta financeira supere o déficit registrado no balanço de transações correntes.

Alternativas
Comentários
  • Se o ingresso líquido da conta capital e da conta financeira é positivo, superior ao déficit em transações correntes, ele mais que cobre o déficit, então não há que se falar em perda de reservas internacionais.

  • RESOLUÇÃO:

              Na verdade, não.

              Se o ingresso líquido de recurso financeiros na CCF é superior ao déficit em TC, isso significa que o BP é superavitário (já que, basicamente, BP = TC + CCF). Dessa forma, como o BP é superavitário há GANHO em reservas internacionais e não perda como afirma a questão.

  •   Na verdade, não.

       Se o ingresso líquido de recurso financeiros na CCF é superior ao déficit em TC, isso significa que o BP é superavitário (já que, basicamente, BP = TC + CCF). Dessa forma, como o BP é superavitário há GANHO em reservas internacionais e não perda como afirma a questão.

    Resposta: E


ID
1308070
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O balanço de pagamentos é o registro contábil das transações econômicas de um país com o resto do mundo. Acerca desse assunto, julgue o  próximo  item.

A valorização do real frente ao dólar norte-americano aumenta o poder de compra do exportador brasileiro e encarece os produtos importados, o que resulta na elevação do saldo da balança comercial.

Alternativas
Comentários
  • Na realidade o Real(R$) valorizado em relação ao dólar(USD) torna os produtos do mercado internacional relativamente mais baratos. Isso aumenta o poder de compra dos nacionais, aumenta as importações e reduz as exportações. Foi basicamente o que aconteceu com o Brasil a partir da introdução do R$, até 1999.

    o item ficaria correto com as alterações: "A valorização do real frente ao dólar norte-americano aumenta o poder de compra do importador brasileiro e torna os produtos importados relativamente mais baratos, o que resulta na redução do saldo da balança comercial(= na deterioração do saldo da BC)."
  • RESOLUÇÃO:

    Tá tudo ao contrário!

    A valorização do real frente ao dólar norte-americano DIMINUI o poder de compra do exportador brasileiro (pois o produto dele fica mais “caro” para os estrangeiros que compram seus produtos) e BARATEIA os produtos importados, o que resulta na PIORA do saldo da balança comercial.

    Se o dólar baixar de 4 para 2 reais, houve valorização do real, isso prejudica o exportador (que recebe menos dólar por cada venda que realiza) e beneficia o importador (que pode comprar os produtos estrangeiros de forma mais barata). 

  • Tá tudo ao contrário!

    A valorização do real frente ao dólar norte-americano DIMINUI o poder de compra do exportador brasileiro (pois o produto dele fica mais “caro” para os estrangeiros que compram seus produtos) e BARATEIA os produtos importados, o que resulta na PIORA do saldo da balança comercial.

    Resposta: E

  • Errada -

    Não encarece os importados, e sim ficam mais baratos.


ID
1308073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos agregados monetários, bem como dos instrumentos e efeitos econômicos das políticas monetária e fiscal, julgue o  item  subsequente.

As operações de mercado aberto são os instrumentos mais eficazes de política monetária, nas quais o Banco Central vende títulos para aumentar a liquidez da economia e produzir uma elevação da renda.

Alternativas
Comentários
  • A operação no mercado aberto, ou Open Market, é um instrumento da politíca monetária, que tem o objetivo de reduzir a liquidez do mercado, quando o governo vende titulos - retém moeda, ou aumentar a liquidez do mercado comprando titulos - aumentando a quantidade de moeda em circulação... Não é possível dizer se esse é o instrumento mais eficaz da politíca monetária.

  • �Compra de títulos = diminuição da liquidez

  • Na verdade, quando o Banco Central vende títulos ele DIMINUI a liquidez na economia, pois entrega título e retira moeda. Assim, ao vender títulos públicos, o Banco Central pratica política monetária contracionista.

    Resposta: E

  • Se o BANCO está VENDENDO títulos, significa q ele está recebendo dinheiro por isso.

    Como esse dinheiro está sendo acumulado pelo banco, há menos dinheiro circulando na economia e menos dinheiro circulando significa menor liquidez.

    Portanto, o erro da questão foi afirmar q a venda de títulos aumenta a liquidez da economia.

    Gabarito: Errado

    Espero ter ajudado

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof.  Amanda Aires

    ➜ As operações de mercado aberto são atividades de política monetária que possuem o objetivo imediato de influenciar a taxa de juros e quantidade de moeda na economia. A elevação da renda é variável medita (indireta)  nas  considerações  de  política  monetária.  Dito  de  outro  modo,  as  variações  na  renda  podem acontecer, mas indiretamente, pois são funções das variações na quantidade de moeda em circulação na economia e da taxa de juros, estas sim, funções diretas da política monetária. 

    ➜ As operações de mercado aberto consistem na compra de títulos na posse do setor privado. Assim, o Banco Central troca com o setor privado ativos monetários de alta liquidez em troca de outros não tão líquidos. 

    ➜ Utilizando o exemplo da venda de títulos, podemos compreender que se trata de uma política para reduzir a quantidade de moeda em circulação na economia. Ao vender títulos para o setor privado, o Banco Central retira moeda em circulação da economia, pois o setor privado adquire os títulos em troca de moeda, que fica retida nos cofres do Banco Central. Assim, há redução de liquidez na economia.  

    ===

    PRA AJUDAR:

    (CESPE - Técnico Bancário Novo (CEF)/Administrativa/2010/RJ e SP) O  BACEN  atua  no  mercado  primário  de  títulos  públicos  mediante  a  emissão  de  títulos  de  sua responsabilidade. (ERRADO)

    • R: O Bacen atua no mercado secundário e não emite mais títulos de sua responsabilidade desde 2002. 
    • O Banco Central compra e vende títulos públicos federais ativamente. As operações são sempre realizadas no mercado secundário - mercado monetário -, pois é vedado ao Bacen conceder empréstimos ao Tesouro Nacional, comprando e vendendo títulos públicos federais em transações realizadas com o setor privado. 
    •  O objetivo único destas transações é realizar política monetária. Como a taxa de juros básica da economia está  negativamente  relacionada  ao  preço  dos  títulos,  a  elevação  na  demanda  por  títulos  possibilita  a elevação no preço dos mesmos e, portanto, queda na taxa de juros, além de disponibilizar mais moeda em circulação para as transações de ativos.  

    ===

    (CESPE - Técnico Bancário Novo (CEF)/Administrativa/2010/RJ e SP) O registro das operações no mercado secundário de títulos públicos federais ocorre, exclusivamente, na CETIP S.A. – Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. (ERRADO)

    • R:  O registro ocorre no Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC 

    ===

    (CESPE - Técnico Bancário Novo (CEF)/Administrativa/2010/RJ e SP) Por  questão de  isonomia, o BACEN pode  comprar  ou vender títulos públicos no mercado secundário apenas mediante a realização de leilões aos quais, independentemente de credenciamento, tenham igual acesso todas as instituições financeiras. (ERRADO)

    • R: As negociações no SELIC ocorrem apenas entre instituições autorizadas 


ID
1308076
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos agregados monetários, bem como dos instrumentos e efeitos econômicos das políticas monetária e fiscal, julgue o  item  subsequente.

A elevação da taxa de recolhimento compulsório, que mede a relação entre os encaixes legais e os depósitos à vista de bancos comerciais, reduz o volume de meios de pagamento em circulação na economia, movimento que é representado pelo deslocamento da curva LM para a esquerda.

Alternativas
Comentários
  • O compulsório é o percentual que o BACEN exige que os bancos comerciais deixem em garantia, para que se evite futuras crises de liquidez. No Brasil é comum o compulsório ser inferior à taxa efetivamente aplicada pelos bancos, o que diz respeito ao histórico inflacionário do país. Em tese, um aumento do compulsório reduz a capacidade de multiplicação de moeda pelos bancos comerciais. Isso desloca a curva LM, que é ascendente, para a esquerda/cima.

  • Certíssimo!

    Quando elevamos a taxa de recolhimento compulsório, praticamos política monetária restritiva (há redução do volume de meios de pagamento em circulação) e, assim, a curva LM se desloca para a esquerda.

    Resposta: C

  • Gab. C

    Essa questão do CESPE ajuda a responder várias da curva LM, então é uma boa salvá-la. 

    Bom, quando a inflação está em ascensão, uma medida adotada pelo Banco Central é de enxugar o estoque monetário da Economia. Para isso, o Banco Central obriga os bancos comerciais a reter uma parcela dos depósitos como depósitos obrigatórios (instrumento de política monetária), que não poderão ser utilizados pelos bancos para empréstimos ou outras aplicações. 

    O efeito imediato é a diminuição dos meios de pagamento, dado que os bancos emprestarão menos ao público e, consequentemente, controla a tendência inflacionária.

    Ainda, tal política monetária contracionista desloca a curva LM para cima e para esquerda, aumentando a taxa de juros e diminuindo a renda. 


ID
1308079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos agregados monetários, bem como dos instrumentos e efeitos econômicos das políticas monetária e fiscal, julgue o  item  subsequente.

A adoção de uma política fiscal restritiva por meio da elevação de impostos tende a aumentar a renda, deslocando a curva IS para a direita.

Alternativas
Comentários
  • Aumento dos impostos desloca a curva IS para a esquerda, reduzindo a renda.

  • Gabarito: ERRADO


    Política fiscal restritiva ou contracionista (redução dos gastos do governo e/ou aumento de impostos) reduz a renda de equilíbrio. A elevação dos impostos reduz o consumo das famílias, haja vista que reduz a renda disponível, o que deprime a renda. 

  • Erradíssimo! Uma política fiscal restritiva desloca a curva IS para a esquerda.

    Ou seja, ela contrai a demanda agregada por bens e serviços, o que tende a reduzir a renda.

    Resposta: E

  • MUITO PELO CONTRÁRIO

  • Gab. E

    REESCRITA CORRETA: A adoção de uma política fiscal restritiva por meio da elevação de impostos tende a DIMINUIR a renda, deslocando a curva IS para a ESQUERDA.


ID
1308082
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos agregados monetários, bem como dos instrumentos e efeitos econômicos das políticas monetária e fiscal, julgue o  item  subsequente.

A senhoriagem é uma política limitada em razão do risco de se criar processo inflacionário, embora possa ser utilizada para se financiar o déficit público e se manter constante a relação dívida pública/PIB.

Alternativas
Comentários
  • Senhoriagem: Os bancos centrais possuem o poder de emissão de moedas. Considerado como o poder de compra dos bancos através da expansão da base monetária. Os ganhos da senhoriagem são obtidos através da diferença entre o valor nominal da moeda e o custo em produzi-la.

    O Valor nominal de um título é o seu valor facial, o valor expresso no título. Este valor não é necessariamente o valor pago ou recebido pelo título. No caso de uma nova emissão em que o preço pago é acima do valor nominal, a diferença apelida-se de prémio de emissão.

  • Alguém pode analisar meu comentário e complementá-lo, por favor?

    "Com a senhoriagem não há a emissão de títulos da dívida pública, logo, não temos aumento da dívida."

    Masss, com a inflação e um aumento da oferta de moeda o PIB não iria crescer, ao menos nominalmente?

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    Questão parcialmente correta.  

    De fato, a senhoriagem é uma política limitada em razão do risco de se criar processo inflacionário, embora possa ser  utilizada para se financiar o déficit público. No entanto, a tendência é  de  redução da relação dívida/PIB. A própria questão (Q493275) afirma neste sentido. 

    Mas, o CESPE a considerou como correta.  

    ===

    TOME NOTA (!)

    É muito importante notar que esta emissão de moeda pelo Banco Central equivale a uma receita, do ponto de vista do governo. Ora, através dela o governo pode financiar o aumento de suas despesas e do déficit orçamentário.  Esta  receita  é  conhecida  como  senhoriagem  e,  como  vimos,  consiste  na  receita  real  do governo advinda do aumento da base monetária


ID
1308085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos agregados monetários, bem como dos instrumentos e efeitos econômicos das políticas monetária e fiscal, julgue o  item  subsequente.

Os meios de pagamentos ampliados (M2) correspondem à soma dos meios de pagamentos restritos (M1) com os depósitos especiais remunerados, depósitos de poupança e títulos emitidos por instituições depositárias.

Alternativas
Comentários
  •  O conceito de meios de pagamento ampliados "Inclui moeda legal e quase-moeda, correspondendo aos instrumentos de elevada liquidez, em sentido amplo. O M2 corresponde ao M1 mais as emissões de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno por instituições depositárias - as que realizam multiplicação de crédito."

    Fonte: https://www.fundacaoitaipu.com.br/pefp/dicionario-financeiro/m

    • M2 = M1 + depósitos a prazo (depósitos para investimentos, depósitos de poupança, fundos de aplicação financeira e de renda fixa de curto prazo) + títulos do governo em poder do público.

  • Correto! Questão meio decoreba, então, não temos muito o que acrescentar, além de dar uma revisada nos demais conceitos: 


ID
1308088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o papel do governo na economia, os postulados da teoria keynesiana, as curvas de oferta e demanda agregada e a relação destas com a curva de Philips, julgue o  item  que se segue.

Com a adoção de uma política monetária contracionista, reduz-se a taxa de juros e aumenta-se o volume real de moeda, deslocando-se a curva LM para a direita e para cima, contudo, sem gerar efeitos na curva de demanda agregada.

Alternativas
Comentários
  • PM contracionista = desloca-se a curva LM para a esquerda. Além disso, há um aumento da taxa de juros.

    bons estudos!

  • A política monetária expansiva consiste em aumentar a oferta de moeda, reduzindo assim a taxa de juros básica e estimulando investimentos maioritariamente no setor privado. Essa política é adaptada em épocas de recessão visando aumentar a demanda agregada e gerar novos empregos.

    Ao contrário, a política monetária contracionista consiste em reduzir a oferta de moeda, aumentando assim a taxa de juros e reduzindo os investimentos no setor privado. Essa modalidade da política monetária é aplicada quando a economia está a sofrer alta inflação, visando reduzir a procura agregada e, consequentemente, o nível de preços. 

  • Esses são efeitos da política monetária EXPANSIONISTA.

    Mas, no caso de uma política monetária expansionista, o deslocamento da LM é para direita e para baixo:

  • Questão Errada. Não tem como a Curva LM se movimentar para Direita e para Cima.

    A Curva LM ou se movimenta para DIREITA e para BAIXO (Política Monetária Expansionista) ou então se desloca para ESQUERDA e para CIMA (Política Monetária Restritiva).

    As demais características descritas no item descrevem o comportamento da Política Monetária Expansionista (e não a Contracionista). É com política monetária expansionista (como a compra de títulos público pelo Governo), que o Governo aumentará a Oferta Monetária, deslocando a Curva LM para baixo e para direita.

  • Gab. E

    REESCRITA CORRETA: Com a adoção de uma política monetária contracionista, AUMENTA-SE a taxa de juros e DIMINUI-SE o volume real de moeda, deslocando-se a curva LM para a ESQUERDA e para CIMA, gerando efeitos na curva de demanda agregada.


ID
1308091
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o papel do governo na economia, os postulados da teoria keynesiana, as curvas de oferta e demanda agregada e a relação destas com a curva de Philips, julgue o  item  que se segue.

A adoção de uma política fiscal expansionista tende a elevar a inflação e a demanda agregada e a reduzir a taxa de desemprego, relação entre preços e mercado de trabalho ilustrada na curva de Philips.

Alternativas
Comentários
  • Embora o CESPE tenho escrito de uma forma meio confusa de propósito, a questão está certíssima.

  • A política monetária expansiva consiste em aumentar a oferta de moeda, reduzindo assim a taxa de juros básica e estimulando investimentos maioritariamente no setor privado. Essa política é adaptada em épocas de recessão visando aumentar a demanda agregada e gerar novos empregos.

  • GAB: C !! Segundo a curva de Phillips, no curto prazo, a inflação e a taxa de desemprego estão relacionadas de forma inversa, ou seja, inflação elevada reduz a taxa de desemprego efeito este ocasionado por uma política fiscal expansionista que eleva os juros e os gastos do governo reduzindo investimentos uma vez que os juros estão elevados !


ID
1308094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o papel do governo na economia, os postulados da teoria keynesiana, as curvas de oferta e demanda agregada e a relação destas com a curva de Philips, julgue o  item  que se segue.

O governo tem como funções a busca da adequada alocação de bens públicos e a promoção de distribuição de renda equitativa, de forma que a estabilidade e o crescimento econômicos são alcançados pela própria dinâmica do sistema de mercado.

Alternativas
Comentários
  • As funções do governo são: alocativa, distributiva e estabilizadora. 

  • Questão phoda... apesar de as funções do governo serem alocativa, distribuitiva e estabilizadora, que na verdade são intervenções via orçamento público, as teorias economicas defendem cada vez mais que o governo intervenha menos na economia...

  • Me perdoem se eu estiver errado, marquei a questão como errada pq desconfiei, mas ao meu ver a questão esta certa, desde já peço perdão se eu estiver errado...

  • O enunciado fala que devem ser considerados os postulados keynesianos, defensor da intervenção do estado na economia, e portanto a questão está realmente errada.
  • Falso.

    Estabilidade e crescimento econômico podem ser, eventualmente, alcançados no longo prazo por intermédio do livre mercado, mas isso não é verdadeiro no curto prazo, onde imperam as oscilações econômicas. É justamente para equalizar essas oscilações que se admite a intervenção estatal no curto prazo, a fim de corrigir o rumo da economia, inclusive dando suporte para que se alcance o equilíbrio no longo prazo. Keynes provou isso no crash de 1929, oportunidade na qual se demonstrou a incapacidade de o mercado resolver questões vitais à economia no curto e, inclusive, no longo prazo.

    • Keynesianismo surgiu na década de 30 do séc. XX e recebe esse nome por ter sido elaborado pelo economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946). Sua teoria econômica foi exposta na obra “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda”, publicada em 1936.
    • A doutrina Keynesiana ficou conhecida como uma “revisão da teoria liberal”. Nesta teoria, o Estado deveria intervir na economia sempre que fosse necessário, afim de evitar a retração econômica e garantir o pleno emprego.
    • Daí o erro da questão ao aduzir que a estabilidade e o crescimento econômicos são alcançados pela própria dinâmica do sistema de mercado ( Falso). Essa ideia aproximasse do Liberalismo ( Teoria que faz oposição ao Keynianismo).
    • Enquanto o liberalismo defende o Estado mínimo, reduzindo a participação do Estado como ator econômico. O keynianismo propõe exatamente o contrário. Ampliação da participação do Estado coo regulador econômico, tentando corrigir a inlfação, injetando dinheiro público através de auxílios aos mais vulneráveis, aumentando o consumo das pessoas que estão à margem do capitalismo, gerando mais tributos, mais receitas, incentivando o crescimento interno, gerando empregos , através de uma ação Estatal com o fomento de políticas públicas.
    • Liberalismo - Bolsonaro.
    • Keynesianismo - Ciro Gomes.

  • "a estabilidade e o crescimento econômicos são alcançados pela própria dinâmica do sistema de mercado" - ERRADO

    O fato de o mercado não alcançar a estabilidade por si, que o governo deve atuar também na função estabilizadora.

    Fonte: Material Estratégia


ID
1308097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o papel do governo na economia, os postulados da teoria keynesiana, as curvas de oferta e demanda agregada e a relação destas com a curva de Philips, julgue o  item  que se segue.

Na teoria geral do emprego, Keynes refuta a noção de pleno emprego ao admitir que os salários nominais são rígidos e o desemprego é involuntário o que, dado um baixo nível de demanda agregada, pode levar à recessão econômica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO


    De acordo com a teoria neoclássica, todos os preços, incluindo os salários, seriam flexíveis, de modo que reduções de demanda seriam seguidas por quedas sucessivas dos preços que manteriam o mercado equilibrado. A teoria keynesiana, por outro lado, ao supor rigidez dos salários nominais, admitiu que as reduções de preços em virtude da queda da demanda agregada poderia inviabilizar a produção (deflação).

  • O argumento central de A Teoria Geral é que o nível de emprego é determinado não pelos preços do trabalho como na , mas pelos gastos em dinheiro (). Ele argumenta que é errado assumir que mercados  irão, no longo prazo, levar ao pleno emprego ou que o pleno emprego é o estado de equilíbrio natural de uma economia monetária. Pelo contrário, sub-emprego e sub-investimento são provavelmente um estado natural a menos que medidas ativas sejam tomadas. Uma implicação de A Grande Teoria é que a falta de  não é o problema fundamental e que medidas para reduzir o desemprego pelo corte de salários não são apenas insensíveis mas também ineficazes.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Teoria_Geral_do_Emprego,_do_Juro_e_da_Moeda

  • Acredito que a resposta esteja errada. Até onde sei, a teoria da rigidez salarial é proposta pelos economistas Novos-Keynesianos. Keynes acreditava que a economia poderia se equilibrar em nível abaixo do pleno emprego, mas não por conta da rigidez salarial (na verdade, ele até assumia que os salários eram flexíveis), mas pela insuficiência da demanda agregadaa. Essa insuficiência era resultado dos baixos níveis de investimento, já que na teoria Keynes assumia o consumo uma constante, ocasionados pelo baixo retorno do capital e das incertezas em relação ao futuro econômico (o que levou a elaboração da Teoria da preferêcia pela liquidez).


ID
1308100
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às políticas fiscal e monetária do setor público, julgue o  item  a seguir.

Considerando-se que a poupança nacional seja superior ao investimento agregado e que as reservas internacionais sejam constantes, será correto afirmar que o país apresentará déficit em transações correntes.

Alternativas
Comentários
  • Considerando-se que poupança nacional (Sn) é, juntamente com poupança externa (Sext) e poupança governamental (Sgov), a poupança total (St), ou seja, St=Sn+Sext+Sgov ; e que St = Investimento agregado (I), então:

    se Sn>I

    o país não necessariamente apresentará déficit em transações correntes. 

    O que o item propõe é que uma Sn maior que I leva a uma poupança externa positiva, o que não se verifica necessariamente, vez que ainda deve ser observada a Sgov. 

    De todo o modo, (Sext+Sgov) deve, necessariamente, ser negativo para compensar o tanto que Sn excede I. Para isso, podemos ter tanto uma Sext neg que compense a Sgov positiva, como uma Sgov negativa que compense a Sext.

    Há que se ressaltar também a igualdade, somente em módulo, do saldo de transações correntes(STC) e da Sext [Sext= - SCC], lembrando que um país com STC negativo é importador de poupança e STC positivo é exportador de poupança - tema recorrente nas provas CESPE. 

     

  • A questão afirma que TC < 0, entretanto, pela relação entre poupança externa, interna e investimento temos que:

    > SD + SE = I

    > SD = I - SE, como SE = - TC, temos que

    > SD = I + TC

    E se SD > I , então TC deve ser positivo.

    Questão Falsa.

  • Considerando-se que a poupança nacional seja superior ao investimento agregado e que as reservas internacionais sejam constantes, será correto afirmar que o país apresentará déficit em transações correntes.

    Gabarito: Errado

    I = S

    I = Sinterna + Sexterna

    I = Sint + Sext

    I = Sint + DBPTC

    Se Sint > I, Sext < 0, logo DBPTC < 0, ou seja, há um déficit negativo, que significa superávit.


ID
1308103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às políticas fiscal e monetária do setor público, julgue o  item a seguir.

A variação positiva das reservas internacionais faz que o BACEN tenha de vender títulos públicos no mercado para manter a taxa de juros, SELIC, constante, o que resulta diretamente da fixação da taxa de juros pelo BACEN.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO


    A variação positiva das reservas internacionais obrigada o BACEN a realizar operações de esterilização de liquidez a fim de manter a taxa de juros constante. Para tanto, venderá títulos públicos, substituindo uma ativo líquido (moeda) por outro sem liquidez imediata (títulos).

  • A variação positiva das reservas internacionais implica expansão da base monetária e, consequentemente, redução da taxa de juros. Assim, para manter a taxa de juros constante, passa a ser necessário reduzir a base monetária, o que pode ser feito mediante a venda de títulos públicos no mercado (open market).

  • Certo

    A variação da quantidade de reservas internacionais é vista como uma das formas de política monetária. A ocorrência de superávits no balanço de pagamentos resulta em aumento das reservas internacionais do país. Muito simples, há mais dólares entrando no país do que saindo, evidenciando acúmulo de dólares: dito de outro modo, variação positiva de reservas internacionais.

     

    Ocorre que a moeda brasileira é o Real. Sendo assim, os dólares em excesso, quando entram no Brasil, são convertidos em Reais, elevando a quantidade de moeda em circulação na economia. No entanto, uma das funções do Banco Central é controlar a quantidade de moeda em circulação na economia. Para tanto, ele costuma esterilizar este excesso de moeda em circulação, resultado do acúmulo de reservas internacionais.

     

    Ele faz isso através da venda de títulos públicos ao setor privado, que reduz a quantidade de moeda em circulação.

    Fazendo isto, ele influencia a taxa de juros da economia, pois, enquanto o aumento da quantidade de moeda em circulação tende a reduzir a taxa de juros, a venda de títulos públicos ao setor privado tende a elevar a taxa de juros da economia: o resultado líquido destas duas operações é a manutenção da taxa de juros no nível anterior.

    Fonte: Estratégia


ID
1308106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às políticas fiscal e monetária do setor público, julgue o  item  a seguir.

A redução do compulsório por parte do Banco Central do Brasil (BACEN), independentemente do comportamento dos bancos comerciais, amplia a liquidez da economia.

Alternativas
Comentários
  • Depende. Eles podem aumentar os encaixes voluntários

  • A decisão de emprestar é do banco, apesar da redução dos encaixes compulsórios... Num cenário de crescimento do nível de inadimplência, por exemplo, os bancos podem optar por manter os recursos em caixa a emprestar ao mercado .

  • Para ampliar a liquidez da economia, a redução do compulsório pelo BACEN depende do comportamento dos bancos comerciais. O que ocorre é que quando o BACEN reduz o compulsório e os bancos comerciais emprestam esses recursos que antes estavam contingenciados, há ampliação da liquidez da economia.

              Diferentemente, se os bancos resolverem não repassar esses recursos, sob a forma de empréstimos ou o que for, para os clientes, não haverá ampliação da liquidez.

              Ou seja, a atuação do Bacen não é independente do comportamento dos bancos comerciais, ao contrário, ela depende do comportamento dos bancos.

    Resposta: E

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    É interessante resolver esta questão em dois momentos. 

    • Primeiro, compreender que o Banco Central é o responsável pela política monetária, influenciando a base monetária da economia. Os depósitos compulsórios são instrumentos desta política, pois representa uma parcela dos depósitos captados  pelos bancos que diariamente é  obrigatoriamente  depositada no Banco Central,  retirando  liquidez  da  economia.  Ou  seja,  a  elevação  (redução)  do  depósito  compulsório  reduz (aumenta) a base monetária da economia ao retirar liquidez da economia, deixando os bancos com uma quantidade menor de moeda para praticar suas operações financeiras. 

    • Segundo,  a  quantidade  de  moeda  em  circulação  na  economia  (a  variável  solicitada  pela  questão)  é influenciada  pela  base  monetária  através  do  conceito  de  multiplicador  monetário.  O  multiplicador representa o índice pela qual multiplica-se a base monetária para encontrar a quantidade de moeda em circulação. Ou seja, a quantidade de moeda é maior que a base monetária na proporção do multiplicador monetário.Ocorre que, em tese, a redução do compulsório eleva a base monetária e, consequentemente, a quantidade de moeda em circulação, desde que o multiplicador não varie, ou aumente de valor. Mas, caso o  multiplicado  reduza, até  mesmo  a  redução  do  compulsório pode  provocar  redução  na quantidade de moeda. Afinal, a base monetária, mesmo que maior, será multiplicada por um índice menor, obtendo uma quantidade menor de moeda em circulação. Este pode ser o caso da questão. 

    Concluindo, a liquidez da economia depende da atuação dos bancos  comerciais, pois eles influenciam o multiplicador monetário e, consequentemente, a quantidade de moeda na economia. 


ID
1308109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às políticas fiscal e monetária do setor público, julgue o  item  a seguir.

A emissão de letras financeiras do tesouro (LFT) para financiar a dívida pública brasileira reduz o poder da política monetária.

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica?

    Não entendi o "reduz o poder" 

  • as letras do tesouro são título pós-fixados, atrelados à taxa Selic e isso deixa o país mais vulnerável por não saber o valor exato a se pagar de juros. Por exemplo, em períodos de alta inflação a Selix está mais alta e, consequentemente, os encargos da dívida resultam em valores altos.

    se as letras tivessem juros prefixados a vulnetabilidade seria menor e num cenário de menos vulnerabilidade as políticas têm mais poder.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof.  Amanda Aires

    ➜ A política monetária pode ser realizada através das políticas de mercado aberto (open market). Esta prática consiste na compra e venda de títulos pelo Banco Central. Ao comprar títulos, a autoridade monetária eleva a demanda pelos mesmos, aumenta seu preço, eleva a quantidade de moeda em circulação na economia (pois troca títulos por moeda com o setor privado) e reduz a taxa de juros. Este exemplo é considerado como uma política monetária expansionista, pois possui como resultado o aumento da quantidade de moeda em circulação e a redução na taxa de juros. Para realizar uma política reducionista, o Banco Central pode fazer o contrário, ou seja, vender títulos: o resultado será a redução da quantidade de moeda em circulação e elevação da taxa de juros. 

    ➜ Ocorre que a emissão de LFT é feita através de um preço nominal fixado, que não varia mesmo com as operações de mercado aberto. Assim sendo, a taxa de juros também não varia. Ou seja, a eficácia da política monetária é reduzida, pois a emissão de LFTs não confere a possibilidade de variação na taxa de juros da economia

    ===

    PRA AJUDAR:

    (CESPE - Técnico Bancário Novo (CEF)/Administrativa/2010/RJ e SP) Por meio das operações conhecidas como overnight, as instituições financeiras efetuam gerenciamento de sua liquidez em médio e longo prazos. (ERRADO)

    • R: Por meio das operações conhecidas como overnight, as instituições financeiras efetuam gerenciamento de sua liquidez no curto prazo. 

    ===

    (CESPE - Técnico Bancário Novo (CEF)/Administrativa/2010/RJ e SP) É vedado ao BACEN comprar títulos da dívida pública na data de sua colocação em mercado, salvo para refinanciar a dívida mobiliária federal que estiver vencendo em sua carteira. (CERTO)

    • R:  O Bacen não pode conceder empréstimos ao Tesouro - operação equivalente a comprar títulos do Tesouro. No entanto, pode refinanciar a dívida mobiliária federal que estiver vencendo em sua carteira, como previsto pela CF/88. 
    • O Banco Central compra e vende títulos públicos federais ativamente. As operações são sempre realizadas no mercado secundário - mercado monetário -, pois é vedado ao Bacen conceder empréstimos ao Tesouro Nacional, comprando e vendendo títulos públicos federais em transações realizadas com o setor privado. 
    •  O objetivo único destas transações é realizar política monetária. Como a taxa de juros básica da economia está  negativamente  relacionada  ao  preço  dos  títulos,  a  elevação  na  demanda  por  títulos  possibilita  a elevação no preço dos mesmos e, portanto, queda na taxa de juros, além de disponibilizar mais moeda em circulação para as transações de ativos.  


ID
1308112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o  item  subsequente , relativo  à estrutura orçamentária e à evolução do déficit e da dívida pública no Brasil.

A DBGG considera o total das dívidas de responsabilidade do governo junto ao setor privado.

Alternativas
Comentários
  • DBGG - Dívida Bruta do Governo Geral.

  • Questão Cespe, parcial não está errado!


    A Dívida Bruta do Governo Geral – DBGG abrange o total dos passivos de responsabilidade do Governo Federal, dos governos estaduais e dos governos municipais junto ao setor privado, ao setor público financeiro e ao resto do mundo.

    Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/268746/Informe_Indicadores_Portugues_final.pdf/a2f7643b-3ae8-4359-8630-8935ca9396dc

  • Gabarito: Certo


    Sim, a DBGG compreende o total das dívidas do governo junto ao setor privado, ao setor público financeiro, ao BACEN e ao resto do mundo.


    No caso, a questão só falou da dívida junto ao setor privado, mas ela não está incorreta, pois a questão não falou em “somente”. 

     

     

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Amanda Aires

    A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) abrange, em linhas gerais, o total das dívidas de responsabilidade dos governos federal (incluindo INSS), estaduais e municipais, junto ao setor privado (títulos públicos), ao setor financeiro, ao Banco Central e ao resto do mundo. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    No Brasil, quatro medidas são utilizadas na mensuração da dívida pública: 

    • (i) Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG); 

    • (ii) Dívida Líquida do Governo Geral (DLGG); 

    • (iii) Dívida Líquida do Setor Público Consolidado (DLSP); e 

    • (iv) Dívida Fiscal Líquida (DFL). As definições abaixo seguem o Manual de Estatísticas Fiscais do Bacen 

    Dívida Bruta do Governo Geral  (DBGG), indicador fiscal muito utilizado para efeitos de comparação internacional, abrange, em linhas gerais, o total  das dívidas de responsabilidade dos governos federal (incluindo INSS), estaduais e municipais, junto ao setor privado (títulos públicos), ao setor financeiro, ao Banco Central e ao resto do mundo. 

    A Dívida Líquida do Governo Geral é o balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal (inclusive INSS), estaduais e municipais. A diferença entre os dois conceitos (Dívida Bruta e Líquida do Governo Geral) é dada pelos Créditos do Governo Geral, o saldo dos Títulos livres na Carteira do BCB e o saldo de equalização cambial (resultado financeiro das operações com reservas cambiais e das operações com derivativos cambiais).

    A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) consolida o endividamento líquido do setor público não financeiro e do BCB junto ao setor privado (títulos públicos), ao setor financeiro e ao resto do mundo.

    • É o conceito mais amplo de dívida, pois inclui os governos federal, estaduais e municipais, o BCB, a Previdência Social e as empresas estatais. 

    A  Dívida Fiscal Líquida  (DFL), que é a medida considerada no computo das necessidades de financiamento do setor público


ID
1308115
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o  item  subsequente , relativo  à estrutura orçamentária e à evolução do déficit e da dívida pública no Brasil.

Uma operação de crédito internacional a favor do governo federal aumenta a DBGG.

Alternativas
Comentários
  • DBGG:  Abrange o total das dívidas de responsabilidade do governo federal, dos governos estaduais e dos governos municipais com o setor privado e o setor público financeiro. Destaca-se que as dívidas de responsabilidade das empresas estatais das três esferas de governo não são abrangidas pelo conceito de DBGG. Embora o Banco Central não seja um ente cujos passivos constem desse indicador, suas operaçõescompromissadas com o setor financeiro são registradas como dívida do governo geral.

    OBS.: ELA SÓ LEVA EM CONTA OS PASSIVOS DO GOVERNO.

    http://www3.tesouro.gov.br/divida_publica/downloads/Parte%201_4.pdf


  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    Os créditos internacionais tomados pelo governo englobam a dívida externa que, por sua vez, faz parte da DBGG.


ID
1308118
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o  item  subsequente, relativo à estrutura orçamentária e à evolução do déficit e da dívida pública no Brasil.

O cálculo da dívida bruta do governo geral (DBGG) considera as operações compromissadas realizadas pelo BACEN.

Alternativas
Comentários
  • Dívida Bruta do Governo Geral 

    Abrange o total das dívidas de responsabilidade dos governos federal, estaduais e municipais (incluindo administração direta e indireta e INSS) junto ao setor privado, ao setor público financeiro, ao Banco Central e ao resto do mundo.

  • Questões semelhantes para revisão:


    Q349898

    Considerando o financiamento da dívida pública e os seus principais conceitos e metodologias de cálculo, julgue os itens seguintes. 

    As operações compromissadas efetuadas pelos bancos públicos junto ao Banco Central são computadas para fins da apuração da dívida bruta do governo geral.

    Gab.: C


    Q313626

    Considerando a estrutura orçamentária e a evolução do déficit e da dívida pública no Brasil, julgue os itens a seguir. 

    No cálculo da DBGG, não são consideradas as operações compromissadas realizadas pelo Banco Central. 

    Gab: E



  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    DBGG  considera,  além  dos  títulos  do  financiamento  mobiliário  do  Tesouro  Nacional,  as  operações compromissadas  realizadas  pelo  Banco Central,  abrangendo,  assim,  toda  a  dívida  mobiliária  federal  em mercado.  


ID
1308121
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o  item  subsequente , relativo  à estrutura orçamentária e à evolução do déficit e da dívida pública no Brasil.

O cálculo da dívida bruta realizado no Brasil difere daquele realizado pelo FMI.

Alternativas
Comentários
  • https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2013/07/30/internas_economia,429279/calculo-da-divida-bruta-do-pais-e-melhor-que-a-do-fmi-diz-bc.shtml


    Segundo Rocha, o BC considera na dívida bruta os títulos públicos que estão sendo efetivamente utilizados em operações compromissadas, utilizadas para reduzir ou aumentar a liquidez (recursos disponíveis na economia). Já o FMI considera todos os títulos públicos, utilizados ou não nessas operações, da carteira do BC. “É por isso que a dívida no conceito do FMI é maior que no cálculo do BC. Isso é uma diferença conceitual. A forma mais correta é a utilizada pelo Banco Central e não a utilizada pelo FMI”,disse.


ID
1308124
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que uma economia seja descrita pelas equações abaixo, em que u é a taxa de desemprego, g é a taxa de crescimento da economia, π é a taxa de inflação, gm é a taxa de crescimento da oferta de moeda e t é o indicativo de tempo, base anual.

ut= ut - 1 - 0,2( g t- 0,03)
π t= π t - 1 - (u t- 0,06)
g t= g mt - πt

Com base nas informações apresentadas acima, julgue o  item  que se segue.

Caso o Banco Central reduza a taxa de inflação de 10% para 5% ao ano de uma única vez, a taxa de desemprego subirá para 13%.

Alternativas
Comentários
  • Substituindo na segunda equação:

    0,05 = 0,1 - (ut - 0,06)

    ut = 0,05 + 0,06

    ut = 0,11


ID
1308127
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que uma economia seja descrita pelas equações abaixo, em que u é a taxa de desemprego, g é a taxa de crescimento da economia, π é a taxa de inflação, gm é a taxa de crescimento da oferta de moeda e t é o indicativo de tempo, base anual.

ut= ut - 1 - 0,2( g t- 0,03)
π t= π t - 1 - (u t- 0,06)
g t= g mt - πt

Com base nas informações apresentadas acima, julgue o  item  que se segue.

O produto potencial da economia é de 3% ao ano.

Alternativas
Comentários
  • Quando a economia opera dentro do seu produto potencial o desemprego da economia será igual ao seu desemprego natural. Isso significa que ut e ut-1 são iguais. Passando ut-1 para o outro lado com sinal negativo (eliminando esses caras - já que um será subtraído e são iguais), fica assim:

    0= 0,2( gt- 0,03)

    0 / 0,2 = ( gt- 0,03)

    gt = 0,03 = 3%

    Resposta: Certo | Fonte: Macroeconomia Esquematizado


ID
1308130
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que uma economia seja descrita pelas equações abaixo, em que u é a taxa de desemprego, g é a taxa de crescimento da economia, π é a taxa de inflação, gm é a taxa de crescimento da oferta de moeda e t é o indicativo de tempo, base anual.

ut= ut - 1 - 0,2( g t- 0,03)
π t= π t - 1 - (u t- 0,06)
g t= g mt - πt

Com base nas informações apresentadas acima, julgue o  item  que se segue.

Se for observada inflação de 10% ao ano e a economia estiver operando no nível do produto potencial, a taxa de crescimento da oferta de moeda será de 13% ao ano.

Alternativas
Comentários
  • Se a economia está operando no seu produto potencial logo a taxa de desemprego é constante ao longo dos períodos (ut=ut-1), sendo assim gt=0,03 conforme a primeira expressão. Encontrando o crescimento da economia e com o exercicio fixando em 10% a taxa de inflação é só substituir os dois valores na ultima expressão que você encontra que o crescimento da oferta de moeda tem que ser de 13% a.a.

  • u: taxa de desemprego

    g: taxa de crescimento da economia

    π: taxa de inflação

    gm: taxa de crescimento da oferta de moeda

    t: indicativo de tempo, base anual

     

    Produto potencial = desemprego constante (ut = ut-1),

    ut = ut-1 - 0,2 (gt- 0,03)

    ut = ut - 0,2gt + 0,06

    0,2gt = ut – ut + 0,06

    gt =0,06 / 0,2 = 0,03

     

    Como gt = 0,03 e inflação = 10%,

    gt = gmt - πt

    0,03 = gmt – 0,1

    gmt = 0,13 = 13%

     

    Gabarito: certo


ID
1308133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca de bens públicos, julgue o  item  a seguir.

Os shopping centers são tradicionalmente classificados como bens públicos.

Alternativas
Comentários
  • Shopping centers apresentam rivalidade e exclusão do consumo, por isso, não podem ser classificados como bens públicos.

     

    Gabarito: Errado


ID
1308136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca de bens públicos, julgue o  item a seguir.

O sistema monetário nacional pode ser considerado um exemplo de bem comum.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o site Estratégia Concursos:

    "Acredito que o termo “bem comum” se aproximaria do conceito de “bem público”, nesse caso. E assim, podemos inferir que o gabarito é Errado, pois o sistema monetário apresenta características de exclusão no consumo e rivalidade."
    Fonte: https://s3-us-west-2.amazonaws.com/estrategia-blog/2014/03/Prova-Suframa-2014-Comentada.pdf 

ID
1308139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos de dívida pública e superávit primário, julgue o  item  seguinte.

No cálculo da dívida líquida do setor público, não são consideradas as dívidas junto a instituições como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES e demais bancos públicos federais.

Alternativas
Comentários
  • A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) refere-se ao total das obrigações do setor público não financeiro, deduzido dos seus ativos financeiros, junto aos agentes privados não financeiros e aos agentes financeiros, públicos e privados. Os saldos dos componentes da dívida líquida são apurados por competência, ou seja, pela apropriação mensal ao estoque do período anterior dos encargos relativos a cada obrigação ou haver, deduzidos eventuais pagamentos/recebimentos.


  • Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) - Total - Banco Central

     

    O conceito de setor público utilizado para mensuração é o de setor público não-financeiro mais Banco Central. Considera-se como setor público não financeiro as administrações diretas federal, estaduais e municipais, as administrações indiretas, o sistema público de previdência social e as empresas estatais não-financeiras federais, estaduais e municipais, exceto as empresas do Grupo Petrobras e do Grupo Eletrobras. Considera-se também a empresa Itaipu Binacional.

    (...)

     

    Fonte: Banco Central do Brasil – Departamento Econômico ( https://dadosabertos.bcb.gov.br/dataset/4505-divida-liquida-do-setor-publico--pib---total---banco-central )


ID
1308142
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos de dívida pública e superávit primário, julgue o  item  seguinte.

O superávit fiscal primário corresponde à diferença entre receitas e gastos governamentais, excetuadas as despesas com pagamento de juros. No conceito acima da linha, as receitas são apuradas pelo regime de caixa, enquanto as despesas são apuradas pelo regime de competência.

Alternativas
Comentários
  • No cálculo do superávit primário, usa-se regime de caixa tanto para receitas quanto para despesas.


ID
1741090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o item a seguir, com base na Constituição Federal de 1988 (CF), no Decreto-Lei n.º 288/1967, no Decreto-Lei n.º 356/1968 e no Decreto n.º 61.244/1967.

Considere que uma máquina usada na construção de rodovias tenha sido importada e esteja na Zona Franca de Manaus aguardando para ser enviada a determinada zona de fronteira, no estado do Acre, onde finalmente será utilizada. Nessa situação, esse produto estará isento dos impostos de importação e sobre produtos industrializados.


Alternativas
Comentários
  • A resposta está no Decreto-Lei no 356/1968. Esse Decreto-Lei estendeu às zonas de fronteira localizadas na Amazônia Ocidental os benefícios fiscais previstos pelo Decreto-Lei no 288/1967. O Estado do Acre, mencionado pela assertiva, faz parte da Amazônia Ocidental. O art. 2º diz que as isenções de II e IPI são aplicáveis, entre outros, às máquinas para construção rodoviária. 

    Art. 2º - As isenções fiscais previstas neste Decreto-Lei aplicar-se-ão aos bens de produção e de consumo e aos gêneros de primeira necessidade, de origem estrangeira, a seguir enumerados:

    I - motores marítimos de centro e de popa, seus acessórios e pertences, bem como outros utensílios empregados na atividade pesqueira, exceto explosivos e produtos utilizados em sua fabricação;

    II - máquinas, implementos e insumos utilizados na agricultura, na pecuária e nas atividades afins;

    III - máquinas para construção rodoviária

    IV - máquinas, motores e acessórios para instalação industrial;

    V - materiais de construção;

    VI - produtos alimentares; e

    VII - medicamentos.

  • DL 288/67: 30 anos = 1967-1987 regime militar

    D 92.560: +10 anos = 1997

    CF 1988, art 40 ADCT: +25 anos = 2013

    EC 42/2003: +10 anos = 2023

    EC 83/2014: +50 anos = 2073


ID
1741123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, com base na Resolução SUFRAMA n.º 203/2012, no Decreto n.º 783/1993 e na Portaria Interministerial n.º 170/2010.

A Resolução SUFRAMA n.º 203/2012 veda qualquer hipótese de transferência de bem móvel objeto de benefício fiscal entre sociedades empresárias cujos projetos industriais tenham sido aprovados pela SUFRAMA.


Alternativas

ID
1741126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, com base na Resolução SUFRAMA n.º 203/2012, no Decreto n.º 783/1993 e na Portaria Interministerial n.º 170/2010.

Suponha que Alfa Ltda. seja titular de projeto industrial na Zona Franca de Manaus. Nessa situação, a sociedade empresária estará obrigada a apresentar à SUFRAMA, anualmente, laudo técnico emitido por entidade de auditoria independente relativo a seu processo produtivo básico e a seu sistema de qualidade.


Alternativas

ID
1741132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, com base na Resolução SUFRAMA n.º 203/2012, no Decreto n.º 783/1993 e na Portaria Interministerial n.º 170/2010.

Entre as competências do Grupo Técnico Interministerial de Análise de Processos Produtivos Básicos (GT-PPB) estão o exame e a aprovação de fixação ou alteração dos processos produtivos básicos.


Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADOOO

    Acertei, pois fiz analogia com o judiciário. A ideia é a seguinte: o judiciário não pode criar lei, e o legislativo não pode exercer a jurisdição. Exceto os casos especiais e atípicos claro. Portanto, como que o grupo que fiscaliza os ministérios pode criar as regras que fiscaliza? Não faz sentido, simples assim!


ID
1884718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o item que se segue, com base na Resolução SUFRAMA n.º 203/2012, no Decreto n.º 783/1993 e na Portaria Interministerial n.º 170/2010.

Os projetos industriais que têm por objetivo a industrialização de produtos na Zona Franca de Manaus recebem abatimento de até 24,5% no imposto de importação relativo a embalagens de origem estrangeira.

Alternativas