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Prova CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Fiscal Tributário


ID
3420787
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Fora Uber! E leve o Facebook junto.

           Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia

                 mais desconectada da   realidade. Não sei o que vai ser do mundo

                                       se essa modinha de internet pegar.


      Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

      O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

      Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

      Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

      Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

      Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

      Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

      Maldita inclusão digital.

      Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

      Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

      Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

      O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

      Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

De acordo com o texto, infere‐se que o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O autor foi irônico, principalmente nesta parte:  Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

    ? Eliminamos as outras alternativas com esta parte do texto:  Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420790
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Fora Uber! E leve o Facebook junto.

           Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia

                 mais desconectada da   realidade. Não sei o que vai ser do mundo

                                       se essa modinha de internet pegar.


      Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

      O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

      Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

      Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

      Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

      Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

      Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

      Maldita inclusão digital.

      Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

      Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

      Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

      O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

      Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

Assinale a alternativa que NÃO apresenta a opinião do autor.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

  • Interpretação de texto.


ID
3420793
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Fora Uber! E leve o Facebook junto.

           Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia

                 mais desconectada da   realidade. Não sei o que vai ser do mundo

                                       se essa modinha de internet pegar.


      Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

      O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

      Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

      Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

      Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

      Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

      Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

      Maldita inclusão digital.

      Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

      Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

      Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

      O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

      Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado faz a correspondência INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro?taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes.

    ? O pronome pessoal do caso reto refere-se ao substantivo "bichos" (assobiar aos bichos).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420796
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Fora Uber! E leve o Facebook junto.

           Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia

                 mais desconectada da   realidade. Não sei o que vai ser do mundo

                                       se essa modinha de internet pegar.


      Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

      O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

      Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

      Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

      Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

      Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

      Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

      Maldita inclusão digital.

      Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

      Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

      Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

      O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

      Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento.” (10º§) Sintaticamente, o trecho sublinhado exerce a função de:

Alternativas
Comentários
  • Gab A para os iniciantes

  • “Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento.”

    Em vermelho temos um verbo transitivo direto que pede complemento sem uso de preposição, e a expressão em azul é o objeto direto do verbo matar.

    GABARITO. A

  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento.? 

    ? Matamos alguma coisa (verbo transitivo direto, é um verbo que pede um complemento sem preposição); o termo em destaque é o objeto direto.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420799
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Fora Uber! E leve o Facebook junto.

           Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia

                 mais desconectada da   realidade. Não sei o que vai ser do mundo

                                       se essa modinha de internet pegar.


      Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

      O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

      Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

      Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

      Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

      Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

      Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

      Maldita inclusão digital.

      Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

      Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

      Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

      O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

      Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina.” (4º§) O uso de vírgula no trecho sublinhado justifica‐se por:

Alternativas
Comentários
  • Gab D e prior pra campeão

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina.? 

    ? As vírgulas estão marcando uma enumeração de termos coordenados (trata-se de um desdobramento desse desenvolvimento).

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Ano
2015
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Disciplina
Português
Assuntos

                                    Fora Uber! E leve o Facebook junto.

           Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia

                 mais desconectada da   realidade. Não sei o que vai ser do mundo

                                       se essa modinha de internet pegar.


      Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

      O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

      Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

      Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

      Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

      Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

      Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

      Maldita inclusão digital.

      Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

      Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

      Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

      O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

      Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.” (5º§) Segundo a classe de palavras, os termos sublinhados são classificados, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.?

    ? aqueles (pronome demonstrativo); jamais (advérbio de tempo); o "que" foi classificado incorretamente pela banca (ele é uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE; equivale a "isso"; saberíamos algo; dá início a uma oração subordinada substantiva objetiva direta).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • essa questão na minha humilde concepção está errada, pois esse QUE é uma conjunção integrante e não um pronome relativo.

  • Questão passível de anulação.


ID
3420805
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Fora Uber! E leve o Facebook junto.

           Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia

                 mais desconectada da   realidade. Não sei o que vai ser do mundo

                                       se essa modinha de internet pegar.


      Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

      O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

      Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

      Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

      Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

      Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

      Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

      Maldita inclusão digital.

      Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

      Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

      Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

      O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

      Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

Ninguém precisava dizer ‘sou contra’, ‘sou a favor, mas veja bem’, sobretudo mulheres.” (7º§) Assinale a alternativa em que o vocábulo NÃO substitui corretamente a palavra sublinhada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Ninguém precisava dizer ?sou contra?, ?sou a favor, mas veja bem?, sobretudo mulheres.? (7º§) 

    ? O termo em destaque equivale a "especialmente", "principalmente"; o termo "exceto" traz uma exclusão (sentido diferente).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420808
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português

                                    Fora Uber! E leve o Facebook junto.

           Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia

                 mais desconectada da   realidade. Não sei o que vai ser do mundo

                                       se essa modinha de internet pegar.


      Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

      O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

      Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

      Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

      Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

      Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

      Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

      Maldita inclusão digital.

      Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

      Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

      Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

      O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

      Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel,...” (11º§) Sobre o trecho sublinhado, é correto afirmar que traz uma ideia de

Alternativas

ID
3420811
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Fora Uber! E leve o Facebook junto.

           Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia

                 mais desconectada da   realidade. Não sei o que vai ser do mundo

                                       se essa modinha de internet pegar.


      Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

      O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

      Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

      Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

      Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

      Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

      Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

      Maldita inclusão digital.

      Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

      Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

      Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

      O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

      Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade.” (13º§) A palavra sublinhada expressa uma ideia de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade.? (13º§)

    ? Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa (ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação); outas conjunções com esse valor: porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420814
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Fora Uber! E leve o Facebook junto.

           Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia

                 mais desconectada da   realidade. Não sei o que vai ser do mundo

                                       se essa modinha de internet pegar.


      Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

      O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

      Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

      Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

      Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

      Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

      Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

      Maldita inclusão digital.

      Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

      Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

      Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

      O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

      Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

Assinale a alternativa em que o verbo sublinhado está flexionado em tempo diferente dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Cautelinha, eu resolvi a primeira vez errado pois fui comparar com os verbos da continuação do parágrafo e é para comparar com os verbos das opções A,B,C e D.

    A) PERDERAM: Pretérito PERFEITO do Indicativo ex: Eles perderam (ALTERNATIVA CORRETA)

    B) GOSTAVA: Pretérito imperfeito (rotina no passado)

    C) TINHA: Pretérito imperfeito (rotina no passado)

    D) DECIDIA: Pretérito imperfeito (rotina no passado)

  • Embora eu tenha acertado a questão, ao meu ver, ela está bem mal formulada, ambígua. O enunciado deve ter clareza para não confundir o candidato.
  • Não é no tempo e sim no MODO DIFERENTE.

  • (A) Perderam - Pretérito perfeito do indicativo

    (B) Gostavam - Pretérito imperfeito do indicativo

    (C) Tinha - Pretérito imperfeito do indicativo

    (D) Decidia - Pretérito imperfeito do indicativo

    Resposta: A

  • VA IA NHA pq já ERA

  • Vamos lá.

    A questão pede assim " Assinale a alternativa em que o verbo sublinhado está flexionado em tempo diferente dos demais".

    O Gabarito letra A. O tempo verbal está no pretérito perfeito.(ação totalmente terminada no passado)

    Já as demais estão todas no Pretérito imperfeito

  • Ao meu ver todas estão no mesmo tempo, contudo em modo diferente. O comando desta questão está induzindo o candidato ao erro. Acredito que essa questão devia ter sido anulada.

  • Resposta: “A”

    a)   “Perderam o posto o lenhador,...” (11º§)

    Pretérito Perfeito do Indicativo (conjugado na 3ª pessoa do plural, termina em “ram”. É fixo para todos os verbos.

    b) “Gostava mesmo era dos cavalos.” (4º§)

    Pretérito imperfeito do Indicativo VA - Verbos terminados em “ar”

    c) “Não tinha essa necessidade boba...” (9º§)

    Pretérito imperfeito do Indicativo NHA - Verbos terminados em “ter- verbo irregular”

    d) “o que o soberano decidia estava decidido.” (9º§)

    → Pretérito imperfeito do Indicativo IA - Verbos terminados em “er/ir”

    Bizu: VA-IA-NHA-ERA

    (ERA= verbo SER)

    #Aprovação é uma questão de escolha!

  • Barros Matemática, o tempo é o mesmo, pretérito imperfeito. Só um que estava no pretérito perfeito. Caso só um estivesse no presente, também estaria errado.

    O modo é pra determinar quando é indicativo, subjuntivo ou imperativo.

  • va-ia-nha-era

  • Questão mal elaborada, fui procurar foi no texto verbos pra poder comparar


ID
3420817
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Durante certo mês João fez as seguintes movimentações em sua conta bancária em ordem: sacou 1/3 do valor inicial, depositou R$ 100,00, sacou 3/4 do valor que tinha na conta e por último sacou R$ 50,00. Sabendo que sobraram R$ 110,00 na conta de João no final do mês, então o valor inicial que havia em sua conta no início do mês era:

Alternativas
Comentários
  • VALOR INICIAL = X

    SACOU 1/3 DO VALOR INICIAL = -X/3

    DEPOSITOU 100,00 = +100

    SACOU 3/4 DO VALOR QUE TINHA NA CONTA = - 3/4( X-X/3 +100)

    SACOU 50,00 = -50

    RESTOU 110,00

    MONTANDO A EQUAÇÃO, TEMOS:

    X - X/3 + 100 - 3/4 (X - X/3 +100) - 50 = 110

    X - X/3 + 100 - 3X/4 + 3X/12 - 75 -50 = 110 (MMC = 12)

    12X - 4X +1200 -9X + 3X - 900 - 600 = 1320

    2X - 300 = 1320

    2X = 1620

    X = 810

    LOGO, O VALOR INICIAL DA CONTA DE JOÃO ERA R$810,00

  • Alguém tem uma forma mais simples para solucionar esta questão?

  • Para resolver esse tipo de questão é só fazer o caminho inverso. começa a resolver do final da questão até o inicio

    por exemplo:

    sacou 3/4 do valor que tinha na conta e por último sacou R$ 50,00. Sabendo que sobraram R$ 110,00 na conta de João no final do mês, então o valor inicial que havia em sua conta no início do mês era:

    ele no final do mês ficou com 110

    e tinha sacado 50

    então ele tinha 160 que representa 1/4....cont.

    se torna mais simples com a pratica.

  • A única forma simples de resolver essa questão é indo pelas alternativas

  • Para resolver essa questão deve-se iniciar pelo final.

    Sobrou na conta R$ 110,00

    O último saque foi de R$ 50,00

    110 + 50 = 160

    Então se 160,00 representa 1/4 os 3/4 sacados representam 640

    Logo, o segundo saque foi no valor de R$ 640,00

    Desses 640 foi acrescido um valor de 100 reais que devem ser retirados para encontrar o valor inicial da conta

    640 100 = 540,00

    O primeiro saque foi de 1/3 do valor original

    Assim, o valor da conta bancaria que ficou foram 2/3

    2/3 representam R$ 540,00

    Para achar o valor inicial deve-se dividir pelo numerador e multiplicar pelo denominador

    540 / 2 = 270

    270 * 3 = 810

    GAB: B de BAHIA

  • Fiz pelas alternativas.

    Tem que sobrar 110,00 na conta, certo?

    Letra A: sobram 75,00

    Letra B: 1/3 de 810= 270 (saque), logo sobram 540 na conta; 540 + 100 (depósito)= 640; 3/4 de 640 = 480 (saque), logo sobram na conta 160,00 - 50,00 (saque)= 110,00


ID
3420820
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um blog iniciou uma votação a fim de saber se seus leitores assistiam filmes ou séries e obteve o seguinte resultado:


46% dos leitores assistiam filmes;

475 leitores assistiam apenas séries; e,

200 leitores não assistiam nem filmes nem séries.


O número total de leitores que participaram da votação é:

Alternativas
Comentários
  • 46% assistiam filmes. Sabendo disso, o restante (475 leitores assistiam apenas séries e 200 leitores não assistiam nem filmes nem séries) é o quanto falta para chegar em 100%, ou seja, 54%.

    475 + 200 ---------- 54%

    x ---------------------- 100%

    675 ------------------- 54%

    x ----------------------- 100%

    54x = 67500

    x = 67500/54

    x = 1,250 leitores

  • 475+200=675

    675----------54%

    X-------------46%

    multiplica cruzado

    X.54=675.46

    X=31050÷54=575

    575+675=1250

  • Fiz da seguinte forma:

    46% dos leitores assistiam filmes, então

    0,46.x assistiam filmes

    475 leitores assistiam apenas séries; e

    200 leitores não assistiam nem filmes nem séries.

    x = O número total de leitores que participaram da votação

    0,46.x + 475 + 200 = x

    0,46.x + 675 = x

    675 = 0,54.x

    x= 675/0,54

    x= 1.250

    Resposta letra C.

    Bons estudos.


ID
3420823
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analise a sequência a seguir.


6, 10, 14, 18 . . .


A soma dos 17 primeiros termos dessa sequência é:

Alternativas
Comentários
  • 1º -> An=A¹+(n-1).r

    An=6+(17-1).4

    An=6+64

    An=70

    ---------------------------------

    2º -> Sn=(A¹+An).N/2

    Sn=(6+70).17/2

    Sn=102+1190/2

    Sn=1292/2

    Sn=646.


ID
3420826
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma das idades dos três netos de Maria é 43 anos. Sabe‐se que a diferença da idade do caçula para a idade do mais velho é de 13 anos e que a razão da idade do neto do meio para o neto mais velho é 4/5. A idade do neto mais novo de Maria é:

Alternativas
Comentários
  • irinel

  • x+y+z = 43 z-x = 13 --> z = 13+x --> x = z-13 y/z = 4/5 --> y = 4z/5 x+y+z = 43 z-13 + 4z/5 + z = 43 2z+4z/5 = 43+13 10z+4z = 280 14z = 280 z = 280/14 z = 20 Logo, x é o mais novo, y é o do meio e o z é o mais velho z-x = 13 20-x = 13 x = 20-13 x = 7, Letra A
  • Vitor Silveira só esqueceu de colocar na resolução que quando você chegou na equação ''2z + 4z/5 = 56'' deixou o 4z/5 = 0,8 e depois multiplicou todo mundo por 5 pra deixar ele como um número inteiro.

  • 43 total

    -13 = 30

    30/5 = 6

    4/5 falta 1/5 então é = 7

  • Eu achei uma forma de resolver essa conta mas não sei se o método está certo e se funcionou por um "acaso" então gostaria que alguém pudesse dar uma analisada:

    x = mais novo

    y = do meio

    z = mais velho

    --------------------------

    (Total de idades somadas) x + y + z = 43

    (Diferença entre mais velho e mais novo) z - x = 13

    Se tirarmos a diferença entre Z e X do total de anos somados dos 3 netos vamos obter 30 (43-13=30)

    Então o enunciado diz que a razão entre Y e Z é 4/5, mas como tiramos a diferença entre Z e X do total então só podemos mexer com o número 30.

    (30 dividido entre os dois netos): 30/2 = 15

    Fica: Y15 e Z15

    Se somarmos o Z15 com os 13 da diferença entre Z e X, obtemos 28: Z15 + 13 = Z28

    28/4 = 7 (dividi por 4 pois o enunciado diz 4/5). Se somarmos o 7 que sobra da divisão com 28 obtemos como resultado 35 (28 + 7 = 35). 35/5 = 7 (pois o enunciado diz 4/5).

    Só é possível chegar neste resultado por conta dos 13 da diferença, então sabemos que esse 7 vem do irmão mais novo, ou seja, 7X.

    Mas somar 15 + 15 + 7 ainda não chegaria no resultado, então se tirarmos 7 de 13 obtemos 6 (13 - 7 = 6) e esse 6 é somado com o 15Z do mais velho (já que o seis integrava o 13 da diferença entre X e Z), sendo assim temos:

    X = 7

    Y = 15

    Z = 21

    Trocando as incógnitas:

    7 + 15 + 21 = 43

    Assim é possível confirmar que a idade do mais novo é 7 anos (letra A)

    Por favor, eu gostaria muito de uma análise desse raciocínio.


ID
3420829
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Antônio e Carlos estavam disputando uma corrida. Antônio manteve uma velocidade média de 28,8 km/h e percorreu o trajeto em 31,25 segundos. Sabendo que Carlos manteve uma velocidade média de 28,125 km/h, então a diferença dos tempos gastos por Antônio e Carlos foi de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    É possível resolver fazendo regra de 3:

    28,8/28,125=31,25/x

    28,8x= 31,25 . 28,125

    28,8x= 878,906

    x=878,906/28,08

    x=30,51

    Então é só subtrair: 31,25-30,51 = 0,74, então aproximei e chegamos a 0,75

    (QUALQUER ERRO ME COMUNIQUEM VIA INBOX)

    Força pessoal!

  • É possível resolver por regra de 3, porém se trata de uma grandeza inversamente proporcional.

    Fica:

    28,8 x 31,25 = 28,125 x X

    X= 32

    então, 32 - 31,25 = 0,75

  • oh mdss, de cabeça resolvi em menos de 1 minuto kkkkk


ID
3449128
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

“Uma indústria do Município de Patos de Minas contratou uma firma de prestação de serviços para cuidar da limpeza de sua área de trabalho. Essa firma é instalada em outra cidade. Para o cumprimento da obrigação tributária, no que se refere ao ISSQN, a responsabilidade tributária pela retenção e pelo recolhimento desse imposto incidente sobre os serviços será do(s) __________________________________.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A) tomador do serviço

    ⇢ Art. 6º (...)

    (...)

    § 2o Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são responsáveis:

    (...)

    II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa.

    LC 116

    B) prestador do serviço

    ⇢ Art. 5o Contribuinte é o prestador do serviço."

    C) empregados que trabalham com a limpeza

    ⇢ Não estão descritas na LEI.

    D) município originário da firma de limpeza que deverá efetuar uma transferência a Patos de Minas

    ⇢ Não estão descritas na LEI.

  • "Regra geral o ISS é devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador. Porém, é imprescindível a consulta do art. 3º da LC 116/2003 para verificar quais são as prestações em que o ISS será obrigatoriamente devido no LOCAL DE EXECUÇÃO do serviço."

    "Mas isso não basta para determinar a retenção do ISS por parte do tomador!

    Deve ser verificado se a Lei do Município do LOCAL DO SERVIÇO transferiu a responsabilidade do recolhimento do ISS do Prestador para o TOMADOR do serviço."

    https://www.contabeis.com.br/artigos/5427/iss-conheca-06-seis-hipoteses-de-retencao/


ID
3449131
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Compete ao Município de Patos de Minas instituir impostos sobre, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Não vejo alternativa correta, mas a banca marcou a mais correta. Letra B.

    A) Propriedade Predial e Territorial Urbana.

    ⇢ O IPTU é um imposto de competência municipal. Conforme o CF/88 e o CTM e CTN.

    B) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

    ⇢ O ICMS não poder ser instituído por Municípios

    C) Vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel.

    ⇢ O imposto foi extinto pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993. Logo, não pode ser instituído pelo Município. Levando em conta o CTM de Patos de Minas, especificamente no art. 184, está descrito como competência do município. Não foi especificado a fonte (CF/88 ou CTM).

    D) Transmissão “inter vivos” a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição.

    ⇢ Também pode ser instituído pelo Município de Patos de Minas


ID
3449134
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

“No Município de Patos de Minas, o Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISSQN será recolhido até o dia _____ do mês subsequente ________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 50. O imposto será recolhido até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao do fato gerador, por meio de Guia de Recolhimento (GR), em modelo próprio, sem prévio exame da Autoridade Administrativa.

    Fonte: Lei Complementar 204/2003 do município de Patos de Minas


ID
3449137
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

“Uma empresa localizada no município de Patos de Minas, especializada na prestação de serviços para o desenvolvimento de cálculos matemáticos, pretende exportar esses serviços para os Estados Unidos.” Para tanto, a tributação do ISSQN será:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Art. 2o O imposto não incide sobre:

    I – as exportações de serviços para o exterior do País;

    Fonte: LC 116


ID
3449140
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Municipal de Patos de Minas, todas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização dos tributos municipais serão exercidas pelo(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Art. 6º Todas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização de tributos municipais, aplicação de sanções por infração de disposição deste Código, bem como as medidas de prevenção e repressão às fraudes, serão exercidas pelos órgãos fazendários e repartições a eles subordinadas segundo as atribuições constantes da lei de organização dos serviços administrativos e regulamentos.


ID
3449143
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No Município de Pato de Minas, “a medida de valor e parâmetro de atualização monetária referente a tributos, multas fiscais e faixas de tributação, multas administrativas e tarifas” denomina‐se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    UFPM -> (Unidade Fiscal do Município de Patos de Minas)


ID
3449146
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

“No Município de Patos de Minas, a cobrança dos tributos far‐se‐á pela rede bancária autorizada, por procedimento amigável ou mediante ação executiva. Expirado o prazo para o pagamento e havendo espontaneidade no recolhimento do principal e acessórios, nos casos de falta de pagamento, pagamento a menor ou intempestivo do tributo, a multa será de 0,15% do valor do tributo, por dia de atraso, limitada ao percentual máximo de _________%. Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 27 I - havendo espontaneidade no recolhimento do principal e acessórios, nos casos de falta de pagamento, pagamento a menor ou intempestivo do tributo, a multa será de 0,15% (zero vírgula quinze por cento) do valor do tributo, por dia de atraso, limitada ao percentual máximo de 12% (doze por cento);


ID
3449149
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em Patos de Minas, “a atividade da Administração que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público” é denominada de Poder de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    PODER DE POLÍCIA:

    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”

    Celso Antônio Bandeira de Mello: “a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-​lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo”.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público”.

    José dos Santos Carvalho Filho: “prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”.

    O art. 78 do Código Tributário Nacional apre​senta a seguinte conceituação: “Considera​-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.
    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • Trata-se do poder de polícia!

    Definição do CTN

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o conceito de Poder de Polícia.

    O Poder de Polícia pode ser definido como a prerrogativa de direito público a qual, embasada na lei, permite à Administração Pública a restrição de direitos dos particulares, tendo como benefício o interesse da coletividade. É importante destacar que, via de regra, o poder de polícia é essencialmente discricionário. No entanto, em certos casos, este pode ser vinculado, e as normas legais podem aumentar ou reduzir essa discricionariedade.

    Nesse sentido, ressalta-se que o Poder de Polícia significa restringir, frenar, limitar a atuação do Particular em nome do Interesse Público. O Poder de Polícia é, pois a busca de um Bem-Estar Social. É a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade.

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, pode-se afirmar que “a atividade da Administração que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público” corresponde ao conceito de Poder de Polícia.

    Gabarito: letra "d".


ID
3449152
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

“Princípio que determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.” A citação se refere ao conceito estabelecido no Princípio Contábil da:

Alternativas
Comentários
  • Prudencia é substimar o ativo e superestimar o passivo!

  • O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

    Gabarito: O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o P.L.

    O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.


ID
3449155
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei nº 6.404/1976 estabelece que no balanço patrimonial as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. Assim sendo, no ativo as contas serão dispostas em ordem

Alternativas
Comentários
  • No ativo as contas estarão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados.

  • Art 178. §1 - No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nela registrados.

  • Conforme a Lei 6.404/76, as contas do Balanço Patrimonial devem ser assim dispostas:

    - Ativo: em ordem decrescente do grau de liquidez;

    Ex.: Primeiro vem itens monetários (Caixa, por exemplo) e depois os itens não monetários (Imobilizado, por exemplo).

    - Passivo: em ordem decrescente do grau de exigibilidade;

    Ex.: Primeiro vem itens com vencimentos em curtíssimo prazo (salários a pagar, por exemplo) e depois os itens exigíveis no longo prazo (debênture, por exemplo).

    As letras A, B e C não existem na nomenclatura. Portanto, a letra D preenche o exigido pela questão.

    Gabarito D


ID
3449158
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Entrou em vigor no Brasil a Lei nº 13.104/2015 que alterou o código penal incluindo mais uma modalidade de homicídio qualificado, o feminicídio, que ocorre quando

Alternativas

ID
3449161
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“A crise econômica na Europa há alguns anos vem pautando o noticiário internacional, principalmente com foco no _____________, termo utilizado principalmente pela imprensa britânica para se referir ao grupo de países formado por Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha que foram considerados de economias vulneráveis, no final da década passada, já que acumulou grande endividamento e déficit público do PIBs. Destas nações, a __________________ continua no foco da atenção internacional devido à grave crise que ainda enfrenta nos dias atuais.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior

Alternativas

ID
3449164
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão . Leia‐o atentamente.


“Confusão no trânsito. Tudo por causa de um aplicativo para celular. Através dele, você pode chamar um carro, como um táxi. Com um motorista, parecido com um táxi. Só que não é um táxi. Os taxistas de verdade estão reclamando há muito tempo dizendo que é concorrência desleal, que o serviço é ilegal. Fizeram vários protestos e o maior deles foi nesta sexta‐feira, no Rio de Janeiro. O clima está tenso e tem gente querendo partir para a briga.”  


(Disponível em: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/07/.)

Como se chama o polêmico aplicativo?

Alternativas
Comentários
  • (B)

    Uber Technologies Inc. é uma empresa multinacional americana, prestadora de serviços eletrônicos na área do transporte privado urbano, através de um aplicativo de transporte que permite a busca por motoristas baseada na localização, em inglês e-hailing, oferecendo um serviço semelhante ao tradicional táxi.

  • gab B

    Polêmico para os taxistas, órgãos públicos... bom para os consumidores.


ID
3449167
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão . Leia‐o atentamente.


“Confusão no trânsito. Tudo por causa de um aplicativo para celular. Através dele, você pode chamar um carro, como um táxi. Com um motorista, parecido com um táxi. Só que não é um táxi. Os taxistas de verdade estão reclamando há muito tempo dizendo que é concorrência desleal, que o serviço é ilegal. Fizeram vários protestos e o maior deles foi nesta sexta‐feira, no Rio de Janeiro. O clima está tenso e tem gente querendo partir para a briga.”  


(Disponível em: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/07/.)

De que forma este aplicativo vem sendo utilizado pelos usuários?

Alternativas

ID
3449170
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Procuradores suecos suspenderam as investigações sobre as acusações de abuso sexual feitas em 2010 contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, porque venceu o prazo de apresentar acusações formais, mas continuam com investigações sobre um suposto estupro cometido por Assange, também em 2010. Negando as acusações, Assange está vivendo dentro da embaixada do Equador, em Londres, desde 2012 para evitar extradição para a Suécia e, consequentemente, para os Estados Unidos, onde enfrentaria julgamento por

Alternativas