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Prova CS-UFG - 2019 - IF Goiano - Pedagogo


ID
2968345
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

No título do texto, a expressão “breve história” remete ao fato de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     Uma breve história da conquista espacial

    -------> "breve" está relacionado a algo rápido, o conteúdo do texto constitui uma visão panorâmica (vista superficialmente, sem todos os detalhes) do tema.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Significado de breve:

    Em pouco tempo; cuja duração é pequena, reduzida.

    Exposto sucinta e resumidamente; resumido.

    Muito pequeno; minúsculo.

    Qual é o sinônimo da palavra breve?

    1 curto, passageiro, efêmero, rápido, momentâneo, transitório, fugaz. Que é resumido: 2 resumido, conciso, sintético, sucinto, sumário, lacônico, preciso.

  • Visão panorâmica

    1. Visão ampla de um determinado assunto, imagem ou local.

    Sinônimos de Visão panorâmica

     visão ampla , visão total mais...

    Palavras relacionadas a Visão panorâmica

     visão geral mais...

    Antônimos de Visão panorâmica

     visão reduzida mais...


ID
2968348
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Qual fato comprova o argumento de que estudos sistematizados do espaço exterior à Terra são relativamente tardios?

Alternativas
Comentários
  • Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Gab. A

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
2968351
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Considerando-se o processo coesivo do texto, a expressão “a propósito”, no trecho “A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas”,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    -------> De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. 

    ------> o termo em destaque dá início a uma informação que irá reforçar uma informação apresentada anteriormente.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GAB C

    "Informações anteriores" L-9

    De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito...

  • A proposito sinônimo de: por sinal, por falar nisso, interessantemente, .

  • Tendo em conta o que está sendo dito;

    sobre este respeito;

    convenientemente, aliás

    Por sinal:

    1 por sinal, por falar nisso, , , , , interessantemente, .

    No momento certo:

    2 no momento certo, na hora, , , a tempo, no momento adequado, no momento favorável, na ocasião certa, na ocasião adequada, na ocasião favorável


ID
2968354
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Considerando-se a funcionalidade para a organização gramatical do texto, qual trecho constitui um fato?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    a) “a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu”. ------> temos uma locução verbal indicando uma possibilidade.

    b) “alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste”. ------> presente do indicativo, indicando um fato.

    c) “um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

    d) “naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

    Força, guerreiros(as)!!

  • De acordo com o dicionário, fato é alguma coisa que aconteceu, pelas alternativas da questão a única que apresenta verbo no pretérito perfeito é a letra "b".

    b) “alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste”.

    As alternativas "c "e "d", os verbos estão no futuro do pretérito, o qual indica incerteza, surpresa e indignação, sendo utilizado para se referir a algo que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação no passado.

    c) “um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial”.

    d) “naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

  • GABARITO B

    Todas as outras alternativas mostram hipóteses ("deve ter", "teria conhecimentos", "faria sentido"), não sendo, desta forma, fatos concretos.

  • Um fato é uma declaração/afirmação de algo que podemos perceber através de experimentação ou observação.

    Quando falamos de um fato científico, nos referimos a um fenômeno que ocorre tantas vezes que, para todas as propostas, é aceito como verdade.

    Uma hipótese é uma forma de tentarmos encontrar uma explicação para um fato.

    Uma hipótese é passiva de ser testada para ver sua validade.

    Podemos encarar uma hipótese como sendo uma aposta, previsão ou uma possível explicação para a ocorrência de um fenômeno.

  • Um fato é uma declaração/afirmação de algo que podemos perceber através de experimentação ou observação.

    Quando falamos de um fato científico, nos referimos a um fenômeno que ocorre tantas vezes que, para todas as propostas, é aceito como verdade.

    Uma hipótese é uma forma de tentarmos encontrar uma explicação para um fato.

    Uma hipótese é passiva de ser testada para ver sua validade.

    Podemos encarar uma hipótese como sendo uma aposta, previsão ou uma possível explicação para a ocorrência de um fenômeno.


ID
2968357
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Infere-se do texto que uma importante estratégia americana para incentivar a corrida espacial envolveu

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    ...a adesão da opinião pública.

    "Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar".

    Bons estudos.

  • Estranho é que o enunciado fala em "estratégia americana", como algo q os EUA fez intencionalmente. Entretanto, o texto diz que o impacto foi causado pelo sucesso dos soviéticos e que isso levou os EUA a uma reação... ou seja, algo não intencional.

  • O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar.

    Gabarito: A

  • Oh o trem querendo


ID
2968360
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Quanto à sua função social e discursiva, o Texto 1 objetiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999.

    -----> respondemos a questão através da referência do texto, é uma história, responsável por divulgar novas informações.

    Força, guerreiros(as)!!

  • pela referência vemos que se trata de um texto científico, com publicação em um periódico.

    Finalidade de um Artigo Científico. Comunicar os resultados de pesquisas, idéias e debates de uma maneira clara, concisa e fidedigna. Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores e das intituições a qual servem. ... É um bom veículo para clarificar e depurar suas idéias.

  • pela referência vemos que se trata de um texto científico, com publicação em um periódico.

    Finalidade de um Artigo Científico. Comunicar os resultados de pesquisas, idéias e debates de uma maneira clara, concisa e fidedigna. Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores e das intituições a qual servem. ... É um bom veículo para clarificar e depurar suas idéias.


ID
2968363
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Qual informação pressupõe uma ação extremada na política interna americana voltada para a corrida espacial?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ------> O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

    -----> a ampliação e melhoramento do ensino norte-americano começou a partir dos jardins de infância (pressupõe uma medida implantada pela política do EUA).

    Força, guerreiros(as)!!

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
2968366
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Na configuração estrutural do texto, predominam sequências

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    O autor enumera datas sequenciais na narrativa. 

     

    "...o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial".

    "Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico..."

     

  • TIPOLOGIA TEXTUTAL

     

    Decritivo: conta os detalhes de lugares, coisas e personagens

    a)descritivo subjetivo

    b)descritivo objetivo

    Injuntivo: textos que têm a finalidade de instruir, orientar, determinar uma ação, algo que deve ser cumprido.

    Narrativo: apresenta uma sequência de ação

    Dissertativo: discore sobre um assunto

    a)expositivo

    b)argumentativo: tenta persuadir o leitor

  • TEXTO ENORME, MAS LENDO APENAS AS TRÊS PRIMEIRAS LINHAS JÁ RESOLVE A QUESTÃO


ID
2968369
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto e não auxilia na representação do evento descrito?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    a) “A cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    b) “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”. -----> nesse caso o "que" não marca fatos descritivos.

    c) “Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    d) “Houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    Força, guerreiros(as)!!

  • A, C e D são Conjunções Integrantes, Iniciando Orações Subordinadas Substantivas.

  • Na assertiva "b" o "é que" pode ser retirado da frase.

  • basicamente, ele quer saber qual é o "que" que é partícula expletiva.

  • Obrigada, Arthur Carvalho! Sempre vejo seus comentários.

  • LETRA B

    Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto(PRONOME RELATIVO) e não auxilia na representação do evento descrito(CONJUNÇÃO INTEGRANTE)?

    pelo que entendi o examinador quer saber em qual das opções o QUE é pronome relativo -> serve para a constituição do texto e NÃO auxilia na representação do evento descrito.

  • A - constata que -> CONSTATA ISSO

    B- foguetes é que -> Se retirado é que não causa prejuízo

    “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”.

    Detalhe observe e o verbo levar VTDI - quem leva,leva alguma coisa em algum lugar.

    levou os governos da Alemanha, e da URSS e dos EUA (OD) a apreciar e aproveitar os resultados obtidos (OI)

    C - demonstrariam que -> DEMONSTRARIAM ISSO

    D - entendeu que -> ENTENDEU ISSO

  • Se você ver um " É QUE " pode retirar que não causa prejuízo algum pra o texto.

  • "Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto e não auxilia na representação do evento descrito?" resumidamente, qual a partícula expletiva?

  • Não entendi sequer o enunciado!

    Pelo que entendi dos colegas, a banca quer aquela alternativa em que QUE é uma partícula expletiva (remoção não causa prejuízo ao texto, trata-se apenas de uma partícula de realce).

  • reescrevendo a pergunta

    Qual frase a gente pode tirar o "que" de forma que nao cause problemas?

  • A partícula expletiva também é chamada de partícula de realceexpressão expletiva ou expressão de realce.

    Ela não tem valor sintático. É apenas um artifício de estilo. Se você retirá-la da frase, o sentido não se altera.

    VejaÉ durante os meses de janeiro e fevereiro que mais se viaja.

    Agora sem a partícula expletiva: Durante os meses de janeiro e fevereiro, viaja-se mais.

    Dito isso, a forma mais correta é no singular (“É durante os meses de janeiro e fevereiro que mais se viaja”)

    Como partícula de realce, normalmente “” aparece depois de advérbios, expressões ou conjunções.

    Ex1: Quase que eu caí.

    Ex2: Desde de ontem que Maria esperava notícias.

    Ex3: Enquanto que eles conversavam, Maurício terminava a tarefa.

    Os  serão expressões expletivas sempre que acompanharem verbos intransitivos e puderem ser retirados da frase sem alterar os sentido.

    Ex1: Vão-se os anéis, ficam-se os dedos.

    Ex2: Vou-me embora agora mesmo.

    Esses termos podem exercer função de realce dos verbos.

    Ex1: Tenho  meus questionamentos sobre esse projeto.

    Ex2: Veja  como fala com as crianças.

    Ex3: Olhe  que bagunça!

    Exerce a função de partícula expletiva quando acompanha outro verbo e não funciona como auxiliar.

    Ex1: Você fez foi piorar a situação.

    Ex2: Eles queriam era ganhar o jogo.

    Ex3: Maria deseja é ser promovida este ano.

    Ex1: Os cidadãos é que devem defender a democracia.

    Ex2: No Nordeste é onde há as maiores festas de São João.

    Ex3: Durante o verão é quando as pessoas mais vão à praia.

    Atenção! No exemplo trazido pelo leitor, quando se retira a partícula expletiva da frase, é necessário utilizar a vírgula. Veja:

    Durante os meses de janeiro e fevereiro, viaja-se mais.

    Isso ocorre, porque há o deslocamento do adjunto adverbial de tempo “durante os meses de janeiro e fevereiro”. Isso configura uma inversão da ordem direta (Sujeito – Verbo – Complemento verbal). Nesse contexto, a vírgula é obrigatória.

    Vale destacar também que, nesse caso, “se” atua  e deve vir após o verbo, porque temos um caso de .

  • Você sabe o que é pragmatismo? então terá maiores chances de acertar a questão!

    Pragmatismo - corrente de ideias que prega que a validade de uma doutrina é determinada pelo seu bom êxito prático. 

    Se pararmos pra pensar todas as assertivas exceto a B estão em tempos verbais semelhantes, além de ter a palavra "concreta" em seu texto, o que confirma o tal pragmatismo.

    A) “A cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava”. (verbo no Pretérito Imperfeito)

    B) “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”. (verbo no Presente)

    C) “Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível”. (verbo no Futuro do Pretérito)

    D) “Houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar”. (verbo no Pretérito Imperfeito)

    Se eu estiver enganada me corrijam, por favor! Para acertar a assertiva foi esse o raciocínio que eu levei em conta.

    "Peça inteligência e sabedoria ao Senhor, Ele que é misericordioso te dará! Porém, não deixe de fazer a parte que te compete!"

  • Letra C- (é que),partícula expletiva de realce.


ID
2968372
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Quanto à constituição e funcionalidade do sujeito, na frase “Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis”, há

Alternativas
Comentários
  • O sujeito dessa frase é toda oração depois da conjunção integrante Que
  • Eu identifiquei o sujeito, agora não acertei foi descobrir o que a questão queria.

    Qual a funcionalidade do sujeito?

  • um processo de impessoalização dos agentes europeus envolvidos nas pesquisas espaciais.

  • Por favor, alguém pode explicar essa questão?

  • Ficou demonstrado ou seja impessoalização do sujeito pelo verbo ficar.

  • Não entendi essa questão. Se alguém puder explicá-la.

  • Acho que o lance dessa questao é esquecer o que a questao falou sobre sujeito! Jogou essa palavrinha só pra confundir!

    Quando a gente ignora o sujeito dá pra responder por interpretação da frase como um todo

    Aiiii UFG, sendo UFG

  • Inicialmente, há que se lembrar a existência de quatro tipos de Sujeitos nas orações: Sujeito simples, composto, elíptico e indeterminado.

    1) simples é o que tem um núcleo ;

    2) composto o que tem mais de um núcleo;

    3) elíptico ou oculto ocorre quando não está expresso mas é possível identificá-lo pela desinência verbal (forma em que o verbo está conjugado. p.ex (concordaremos com a votação). nsse caso "nós" é o sujeito porque somente a primeira pessoa do plural rege a conjugação "concordaremos".

    4) Indeterminado: hipótese em que o sujeito de quem se fala não está determinado e tampouco há como se inferir quem realizou a ação descrita na oração. pode ocorrer de três maneiras:

    4.1)Oração com verbo na 3ª pessoa do plural. Ex:"Roubaram meu carro ontem".

    4.2) Oração com verbo na 3ª pessoa do singular acrescido do pronome se: ex: "Discutiu-se sobre o aumento do preço da gasolina".

    4.3) Com o verbo no infinitivo impessoal: ex: "Fumar faz mal à saúde".

    Dito isso, na presente questão. tem-se a primeira hipótese de formação de sujeito indeterminado. com efeito trecho: ficou demonstrado equivale à "demonstraram" (após a conversão da forma passiva para ativa).

    Associando-se o detalhe da questão (que mencionou o sujeito da oração), mais a questão gramatical, associada à interpretação do texto, tem-se a "impessoalização" ou "indeterminação" dos sujeitos. ou seja, daqueles que "demonstraram que os objetos se submetem às mesmas leis".

    portanto correta letra D

    fonte:

  • Penso que o erro da letra A seja a palavra "todos" na assertiva.

    A uma recuperação resumida de todos os referentes já mencionados no texto.

    Não há a recuperação de todos os referentes mencionados anteriormente no texto, apenas o que se refere a "Europa" ou aos europeus envolvidos no caso.

  • Eu li a questão varias vezes, e nao entendi nada!! Que palhaçada é essa!!

  • Questão nível Hard ! Só Jesus na causa,,,

  • Aquela questão que te mata de ódio

  • Que viagem foi essa? kkk

  • "Sei que nada sei"

    Gabarito Letra A

    Ops...

    Letra D

    #vousernomeado


ID
2968375
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

O “efeito Sputinik” constitui

Alternativas
Comentários
  • gab: C

    "O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial".

    "Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional".

    O embate rumo à corrida espacial ocorreu no contexto da Guerra Fria. O texto é interessantíssimo.

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA C

    O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. 

    ------> a reação foi a criação da NASA, pelos EUA, e o investimento na área educacional.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968378
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Os Textos 1 e 2 se aproximam quanto à temática, mas se distinguem quanto à função social e discursiva porque o Texto 2

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ------> o texto I é uma charge da Malfada que faz uma crítica acerca da possível urbanização da Lua.

    ------> o texto II noticia um importante feito de cientistas espaciais contemporâneos, sendo um marco para a história mundial.

    Força, guerreiros(as)!!

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
2968381
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Considerando-se as informações do Texto 1, o feito chinês apresentado no Texto 2 é histórico porque

Alternativas
Comentários
  • Cadê o texto 1?

  • GABARITO: LETRA D

    --------> o texto I é a charge da Mafalda, que está nas questões anteriores, a charge trata, basicamente, de um cenário em que há uma reflexão comparando as construções urbanas que existem com um possível começo de construções na lua e assim uma urbanização da Lua.

    -------> o texto II traz uma possível exploração inédita da forma, estrutura e composição do espaço oculto do ambiente lunar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA D

    O erro da C está em afirmar que o lado negro e oculto da lua era " desconhecido". Na verdade ele era conhecido de outras missões, mas nunca tinha sido explorado: " Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele" ( linha 4). Esse foi um dos feitos da  sonda lunar Chang'e-4.

  • meu paiiiiiiii amado que tamanhooo de texto, e ainda por cima, são dois. Se me deparo com uma questão dessa na prova dá vontade de sumir.


ID
2968384
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

O significado e a classe da palavra “orbita” são contextualmente distintos com base

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Orbitar: significa andar à volta de algo.

    Órbita: é a trajetória que um corpo percorre ao redor de outro sob a influência de alguma força.

     

    * Palavras com significados distintos. 

     

     

  • GABARITO: LETRA A

    A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

    -------> observamos que trata-se de um verbo: ORBITAR, conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo; ---> Ela orbita (sendo uma palavra paroxítona ---> or-biiiiiii-ta ----> as paroxítonas terminadas em -a não são acentuadas)

    -------> diferenciação pela tonicidade ---> órbita ----> substantivo (sendo uma proparoxítona e assim sendo acentuada).

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968387
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Na organização semântica do texto, em qual uso das aspas há uma estratégia metafórica para valorizar o feito chinês?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

    -------> usa uma linguagem metafórica para comparar a façanha da China, dizendo que ela ergueu o véu do mistério (revelou o desconhecido "lado negro" da Lua).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Entendemos por metáfora a palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto. Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.

    Pode ser entendida como um artifício linguístico capaz de promover uma transferência de significado de um vocábulo para outro, através de comparação não claramente explícita.

    Veja alguns exemplos: Aquele rapaz é um “gato”. – A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato.

    Ela me encarou e seu olhar era “pedra”. – A dureza e rigidez da pedra está sendo atribuída ao olhar. Podemos observar que a palavra pedra está sendo usada de forma figurativa e não no sentido literal da palavra.

    Aquela menina é uma “flor”. – Subtende-se que a menina é meiga, bonita, cheirosa, delicada. Ou seja possui características de flor. Mas, sabemos que aqui o vocábulo “flor” não se refere ao órgão de reprodução de uma planta.


ID
2968390
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Quanto ao seu papel para a progressão textual, o trecho “A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta”

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    “A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta”.

    Justifica a existência do lado oculto da lua a partir da ótica terrestre. 

     

     

  • GABARITO: LETRA B

    A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

    -----> explica por que o nome "lado negro" da Lua a partir da lógica terrestre.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968393
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Na composição argumentativa do texto, a oração “Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas” instaura uma sequência discursiva que

Alternativas
Comentários
  • Gab: A. - envolve quebra de expectativa em relação às tradicionais consequências da corrida espacial.

  • GABARITO A

    Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

    Vejam que a conjunção concessiva, presente nessa oração subordinada adverbial concessiva QUEBRA A EXPECTATIVA de a China construir "pacificamente" uma estação espacial. A ideia de concessão (embora) está diretamente ligada ao contraste, a uma contradição, a um fato inesperado.

    São também conjunções e locuções subordinativas concessivas: conquanto, ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    Espero ter ajudado...

  • Embora é uma conjução concessiva que traz sentido de oposição/excessão, ou seja, quebra de expectativa.


ID
2968396
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Qual estratégia é decisiva para levar a China ao topo do ranking da corrida espacial internacional?

Alternativas
Comentários
  • § 6° Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem.

  • GABARITO: LETRA A

    O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem

    -------> a China já é um grande potencial, de acordo com o trecho apresentado, mas ainda falta algo para que se atinja outras potências ------> A construção de sua própria estação vai ser um marco decisivo.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968405
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o texto a seguir.


A Netflix superou sua estimativa de crescimento e adicionou 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, no último trimestre de 2018, um aumento de 32% em relação ao número de assinantes que foram adicionados no mesmo período do ano anterior. A empresa esperava adicionar, no último trimestre de 2018, 7,6 milhões de pessoas.

Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheirol> . Acesso em: 5 jan. 2019. (Adaptado).


De acordo com os dados apresentados, se o número de usuários adicionados, no último trimestre de 2018, fosse exatamente o número esperado pela empresa, então, a taxa de crescimento do número de usuários que foram adicionados no último trimestre de 2017 para o número de usuários adicionados no último trimestre de 2018 seria, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • "No último trimestre de 2018 adicionou 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior (2017)."

     

    Primeiro passo: descobrir quantos assinantes existiam no mesmo período de 2017: x * 1,32 = 8712 (x é o valor que quero descobrir; 1,32 corresponde ao aumento de 32%; 8712 corresponde aos 8,712 milhões de assinantes no período de 2018).

     

    Fazendo as contas, x * 1,32 = 8712 dá o valor de 6600. Então no mesmo período de 2018, a Netflix tinha 6,6 milhões de assinantes.

     

    A questão: se o número de usuários adicionados, no último trimestre de 2018, fosse exatamente o número esperado pela empresa (7,6 milhões, conforme o enunciado), então, a taxa de crescimento do número de usuários que foram adicionados no último trimestre de 2017 para o número de usuários adicionados no último trimestre de 2018 seria, aproximadamente, igual a:

     

    6600 * x = 7600 => x = aproximadamente 15,1% (Gabarito: A)

  • A chave está em descobrir quanto foi o crescimento do último tri de 2017.

    8.712        132%

    X               100%   X= 6.600 assinantes adicionados no último tri de 2017

    Em seguida: 7.600 (quantidade de usuários esperados para último tri de 2.018) menos 6.600 = 1000

    6.600      100%

    1.000        X   X= 15% aprox.

  • Total anterior era de 100 e subiu 32% do total aterior, ou seja 132% e o aumento 8,712 Milhoes 

    8,712M ---------132%
    7,6 ---------X
    X= Aproximadamente 15,1%

  • Você somente tem o valor, 8,712, e o aumento em porcentagem 32%, dados pelo exercício.

    Primeira coisa a ser feita, nessa situação, é achar o valor ANTERIOR ao aumento de 32%.

    Para fazer isso, base dividir o valor (8,712) pela porcentagem (1,32%), se tendo: (6,6). Esse era o valor anterior ao aumento de 32%.

    agora, para se achar o aumento de 32 basta usar:

    (Valor de maior) - (Valor menor) x 100%

    ................(Valor inicial)............

    7,6 - 6,6 x 100%

    .....6,6....

    =15%

    OBS: Por que 1,32 e não 32?

    é assim: A porcentagem é um número decimal da forma 0,xx, em que xx é o valor da porcentagem (10, 20, 32, 50). Sempre que for AUMENTO acrescenta-se 1.

    10 dividido por 100 é 0,10. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,10 =1,10

    20 dividido por 100 é 0,20. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,20 =1,20

    32 dividido por 100 é 0,32. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,32 =1,32

    50 dividido por 100 é 0,50. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,50 =1,50

    Exemplo:

    Uma mercadoria custava R$ 100,00 e teve um aumento de 25%. No final, por quanto seu preço inicial foi multiplicado?

    25% de 100 = R$ 25,00

    Preço original + aumento = R$ 100,00 + R$ 25,00 = R$ 125,00

    É o resultado que seria obtido se multiplicássemos o preço original (100) por 1,25

  • Essa ai fica para eu entender em outra vida

  • Não sei porque insisto nessa @#$%&*

  • pra mim o texto está errado pq se "adicionou" 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, no último trimestre de 2018 quer dizer que só nesses 3 meses foram 8,712 m de assinantes

  • Primeiro procurei saber por regra de três quanto seria os 100%:

    8712 --- 132%

    x --- 100%

    =6600

    Dúvida: Mas por que o valor é 132% e não 32%? Por que todo valor é 100% e com o acréscimo temos um valor maior que os 100% agora. Eu tinha 10 reais, esses 10 reais é meu valor todo = 100, e acrescentei mais 100% então eu digo que dos meus 10(100%) eu acrescentei mais 100% do valor = 10. Muita gente não consegue entender por conta disto.

    Depois com os 100% descoberto tratei de saber quantos porcento seria o acréscimo, lembrando, todo valor é 100% então o resultado será 100% + o acréscimo.

    6600 --- 100%

    7600 --- x

    = 115% = 15%

    E tirando uma dúvida, o resultado será sempre o que você quer achar, no caso eu queria saber a clientela de 2017 em x, depois eu queria descobrir o resultado do acréscimo esperado para 2018, então consequentemente o valor que aparecerá sempre será o valor que falta em "X"


ID
2968408
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma locadora de veículos aluga em média 160 carros por dia, cobrando R$ 120,00 pela diária de cada carro. O proprietário da locadora percebeu que, cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor da diária, ele alugava 20 carros a mais por dia. Neste caso, para que a locadora tenha faturamento diário máximo, o preço da diária de cada veículo deve ser de

Alternativas
Comentários
  • Como o proprietário percebeu que diminuindo R$10,00 no valor da diária de R$120,00, alugava 20 carros a mais:

    160 x 120 = 19.200

    180 x 110 = 19.800

    200 x 100 = 20.000 <------- FATURAMENTO MÁXIMO Valor da diária de R$100,00

    220 x 90 = 19.800

    GABARITO: B

  • Luíza orlando, onde voçê achou diária de R$ 160,00?

  • oi eu nao entendi de onde saiu este 200 do faturamento máximo.

  • mds que questão tensa da pra resolver por testando como a Luiza Orlando ou por equação de 2 gral

    (120-10M). (160+20M)

    2m^2 -8m-192 = 0

    -----------------------------------------------------------

    ponto max do vertice da parabola

    M= -B/2a

    2

    ------------------------------------------------------------------

    120-10.2

    100 valor max em R$ para cada veiculo

    quero ver eu lembra disso na hora da prova

  • Sebastião Pinto foi do enunciado da questão! Testando as alternativas você consegue chegar lá!!!

  • Beleza, interresante que o examinador NÃO deixou claro que ao aumentar o PREÇO a média de carros por dia seria comprometida, acertei a questão, mas creio que pecou sem deixar isso evidente. O que acham?

  • Resolução pela equação da reta

    traçar um plano cartesiano X = CARROS E Y = DIÁRIA com os pontos a e b

    ponto a Xa=160 e Ya=120

    ponto b Xb=180 e Yb= 110

    Achando o ponto b - se no enunciado diz que se diminuir 10,00 aluga 20 carros a mais então temos que 160 carros + 20 carros = Xb=180

    e 120 reais - 10 reais = Yb=110,00

    achando a inclinação da reta, pela fórmula de inclinação da reta 

    (Yb- Ya)/(Xb-Xa) =m

    (110 - 120)/(180-160) = -0,50 m

    achando a equação da reta, para achar o Y, e o X no gráfico 

    Y-Yº = m (X-Xº)

    vamos usar o ponto a, para achar a função de y

    Y - 120 = -0,5(X-160) = 

    função de y

    Y = -0,5X+200

    PARA ACHAR O RESULTADO TEMOS QUE OBTER O PRODUTO DE X*Y

    ENTÃO TEMOS QUE O FATURAMENTO MÁXIMO = T

    T= (-0,5X+200)*X

    T= -0,5X²+200X

    TEMOS UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU, UMA PARÁBOLA

    PARA ACHARMOS O X DO VÉRTICE, QUE É A QUANTIDADE TOTAL DE CARROS USAMOS A FÓRMULA -b/(2*a)

    LOGO TEMOS -200*(2*(-0,5) = 200 CARROS 

    SUBSTITUINDO X NA EQUAÇÃO Y = -0,5X+200

    TEMOS Y = -0,5 * 200 + 200 = 100 ( DIÁRIA )

    PARA CONFERIRMOS O FATURAMENTO MÁXIMO É O MESMO QUE O PONTO MÁXIMO DA FUNÇÃO USAREMOS A FÓRMULA DE Y DO VÉRTICE 

    - (DELTA) /4.a.c

    DELTA = 200²

    -200²/(-2) = 20.000

  • Gab: B

    A questão quer que a locadora tenha faturamento diário máximo de acordo com o último procedimento (cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor da diária, ele alugava 20 carros a mais por dia), pois repare que ela usou " Neste caso"...

    Então fiz assim:

    160 Carros - cobrando 120,00 - rende 19.200,00

    Cada vez que vc aumentar 20 carros, deve diminuir 10,00 do preço. Então:

    180 Carros - cobrando 110,00 - renderá 19.800,00

    200 Carros - cobrando 100,00 - renderá 2.000,00

    220 Carros - cobrando 90,00 - renderá 19.800,00 (Parou de aumentar o lucro!!)

    Então a locadora gerará + lucro cobrando 100,00.

  • F= (160-2x)*(120-X)

    F= 160*120 + 240x - 160x - 2x²

    máximo faturamento: dF/dx = 0.

    0= 240 - 160 - 4x

    80= 4x

    x= 20.

    Logo 120- 20= R$100,00


ID
2968411
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um construtor dispõe de duas barras de parafusos com 180 cm e 140 cm, respectivamente. Ele deseja cortar as barras em pedaços menores, todos do mesmo tamanho e de maior comprimento possível. Nestas condições, o número de pedaços menores que ele conseguirá obter será igual a

Alternativas
Comentários
  • Soma-se 180 + 140 = 320.

    Depois é só dividir por 16 (pois ele quer pedaços com o maior comprimento possível)

    Teremos 16 pedaços de 20cm cada

    R = A

  • MDC

    180, 140 / 2

    90, 70 / 2

    45, 35 /5

    9, 7

  • MDC

    180,140 / 2

    90,70 / 2

    45,35 / 5

    2*2*5= 20cm cada peça, logo é só dividir 180/20= 9 peças de 20cm

    140/20= 7 peças de 20cm

    total= 16 peças

  • MDC

    180,140|10

    18, 14 |2 = 2*10 = 20 cm

    9 ,7 = 9+7 = 16 pedaços

    Letra A

  • Uma das formas de calcular o M.D.C. é decompor em números primos separadamente e multiplicar os números em comum.

    1º passo: decompor em números primos

    180 -> 2, 2, 3, 3, 5

    140 -> 2, 2, 5, 7

    2º passo: multiplicar os números primos em comum

    2 x 2 x x 5 = 20

    3º passo: depois de encontrar o M.D.C., é só dividir pelos números 180 e 140 para saber quantos pedaços de cada

    180/20 = 9

    140/20 = 7

    Por fim, têm-se 16 pedaços iguais (9 + 7).

  • MDC

    180, 140| 2

    90, 70 | 2

    45,37 | 5

    9, 7

    MULTIPLICANDO 2X2X5 = 20 QUE É O TAMANHO DAS BARRAS, 20 CM

    SOMANDO 9+7 = 16 QUE É A QUANTIDADE DE BARRAS.

  • MDC (180, 140) = 9 pedaços e 7 pedaços com 20cm.

    9 + 7 = 16.

  • MDC

    180,140| 2*

    90 , 70 | 2*

    45 , 35 | 5*

    2.2.5= 20 ----> cada pedaço de tapete terá 20 cm

    180/20 ---> 9 | 140/20---> 7

    9+7= 16 pedaços de 20 cm cada


ID
2968414
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O processo de resfriamento de um corpo, conhecido como lei de resfriamento de Newton, é descrito por uma função exponencial dada por T (t)=TA +B.3Ct , onde T(t) é a temperatura do corpo, em graus Celsius, no instante t, dado em minutos, TA é a temperatura ambiente, que é considerada constante, e B e C são constantes. O referido corpo foi colocado dentro de um congelador que tem temperatura constante de -24 graus. Um termômetro no corpo indicou que ele atingiu 0 ° C após 90 minutos e chegou a −16° C, após 180 minutos. Nesse caso, o valor da constante B é igual a

Alternativas
Comentários
  • Monta um sistema:

    0 = -24 + B3^C*90

    -16 = -24 + B3^C*180

    24=B3^C*90

    8=B3^C*180 --> (divide uma pela outra)

    24/8 = B3^C*180/B3^C*180

    3 = 3^(C*90 - C*180) --> corta as bases

    1 = -C*90

    C = - 1/90

    Substitui C em 24=B3^C*90:

    24 = B3^-1/90*90

    24 = B3^-1

    24/3^-1 = B

    B = 24*3

    B = 72

  • resolução em 5:00 do https://www.youtube.com/watch?v=MLbl0cCXy3E

  • T(t)=Ta+B*3^(ct)

    T(90)=-24+B*3^(90c) --> 0 = -24+B*3^(90c) --> 3^(90c)=24/B

    T(180)=-24+B*3^(180c) --> -16 = -24+B*3^(180c) --> 3^(180c)=8/B

    3^(180c)=(3^(90c))²

    8/B = (24/B)² --> 8/B = (24*24)/B² --> B = (24*24)/8 = 72

  • Questão resolvida no vídeo abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=emYrgdre0FU

    Bons estudos

  • VERY EASY =D

  • 0 = -24 + B * 3^(C*90)

    -16 = -24 + B * 3^(C*180)

    __________________________

    (I) Isolei o B da equação da segunda equação e ficou assim: 

    B = 8 / (3^(C*180))

    (II) Coloquei na primeira equação o valor de B isolado em (I), e ficou assim:

    0 = -24 + (8 / (3^(C*180))) * 3^(C*90)

    24 = (8 / (3^(C*180))) * 3^(C*90)

    24 = 8 * (3^(C*90)) / (3^(C*180))

    24 = 8 * (3^((C*90) - (C*180)))

    (IV) Isolei o expoente encontrado em (II) e ficou assim:

    (C*90) - (C*180) = C*(90 - 180) = C*-90 = -(C*90)

    (V) Com o expoente acima simplificado, a equação de (II) fica assim:

    24 = 8 * (3^(-(C*90)))

    24 = 8 / (3^(C*90))

    3 * 8 = 8 / (3^(C*90))

    3 * 1 = 1 / (3^(C*90))

    3^(1+(C*90)) = 1

    (VI) Qualquer número elevado a ZERO é 1, então:

    1 + (C*90) = 0

    C*90 = -1

    C = -1/90

    (VII) Substituí o valor de C na equação encontrada em (I), e ficou assim:

    B = 8 / (3^((-1/90)*180))

    B = 8 / (3^(-2))

    B = 8 * (3 ^ 2)

    B = 72 


ID
2968420
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

No sistema operacional Windows 7, a fragmentação faz com que o disco rígido tenha um trabalho adicional que pode deixar o computador lento. O desfragmentador de disco reorganiza dados fragmentados para que o disco rígido trabalhe de forma mais eficiente. Entretanto, o disco rígido deve ter sido formatado usando o sistema de arquivos

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C.

    A questão quer saber quais sistemas de arquivos o Windows 7 consegue trabalhar (leia-se "quais sistemas de arquivos o W7 suporta"). O Win7 utiliza o NTFS como sistema de arquivos, mas também é compatível com FAT16 (ou FAT) e FAT32, que são sistemas de arquivos de versões mais antigas do Windows. Se não me engano do Windows95 e 98.

    Naturalmente, pra poder fazer a desfragmentação de um sistema de arquivos, o Sistema Operacional deve ter suporte ao mesmo.

  • O Windows 7 aceita 3 sistemas de arquivos (NTFS, FAT e FAT 32), porém ele só pode ser instalado no NTFS.


ID
2968423
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nas versões mais recentes do programa Microsoft Word é possível salvar ou converter os arquivos diretamente para os formatos Portable Document Format ou

Alternativas
Comentários
  • (D)

    XML Paper Specification, anteriormente apelidada de "Metro", é um formato de arquivo desenvolvido pela Microsoft para representar documentos portáteis, visando facilitar a distribuição de documentos entre aplicativos, sistemas operacionais e periféricos como impressoras e scanners.

  • GABARITO D

    Xml Paper Specification. XPS OU Portable Document Format PDF

  • Colegas, desculpa o desconhecimento, mas alguém saberia explicar o porquê de não ser a alternativa B? Não é possível a conversão para o formato CSV também??

  • Resposta: alternativa d

    Para converter para PDF ou XPS é só ir em Arquivo > Exportar > Criar PDF/XPS
    Para salvar como esses tipos de arquivos, o que também faz converter, vai em Arquivo > Salvar Como > Escolhe o local > Tipo (seleciona PDF ou XPS ou qualquer outro formato).

  • Stéfani Ranck, a alternativa não pode ser "B", pois o CSV é para Excel, no caso em tela foi pedido o Word.

  • O Word não tem a capacidade de criar arquivos com extensão CSV (Comma Separated Values), mas ele pode abri-los e até editá-los, desde que tais edições sigam os mesmos parâmetros do documento.

    Os arquivos CSV são criados por aplicativos que trabalham com gestão de dados (em suma, com planilhas). Os apps mais comuns são: Excel, Calc, Google Sheets, Apple Numbers, entre outros.

    Para maiores dúvidas, consulte o link: https://rockcontent.com/blog/csv/

    Bons estudos

  • apenas noções de informática... :/


ID
2968426
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um cabo cruzado (do inglês: crossover) é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de dois computadores pelas respectivas placas de rede, sem a necessidade de um

Alternativas
Comentários
  • (A)

    O switch (comutador) é um importante equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. Bem, a melhor maneira de entender o funcionamento do Switch é considerá-lo como uma evolução do HUB.


    -SwItch-------->Inteligênte

    -HuB------------>Burro

  • GABARITO: A

     

    Um cabo crossover, também conhecido como cabo cruzado, é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de 2 (dois) computadores pelas respectivas placas de rede sem a necessidade de um concentrador (Hub ou Switch) ou a ligação de modems.

     

    A questão poderia apresentar como resposta Hub ou Switch

  • Browser é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP.

    Cluster é um termo que veio do inglês que, em português, significa "aglomerar" ou "aglomeração" e é comumente aplicado em vários contextos. No contexto da computação, o termo cluster faz referência à arquitetura de sistema que une dois ou mais computadores como se fossem apenas um.

  • Switch - equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. 

    Browser - programa de navegação.

    Cluster (ou clustering) - sistema que relaciona dois ou mais computadores para que estes trabalhem de maneira conjunta no intuito de processar uma tarefa. Estas máquinas dividem entre si as atividades de processamento e executam este trabalho de maneira simultânea.

    drive - componente físico da máquina que serve como uma unidade de armazenamento. 

  • Na prática, nenhum dos itens são necessários

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • O par trançado NÃO se conecta diretamente a placa de rede do computador ou ao componente centralizador HUB ou SWITCH. Precisam de um conector que é um encaixe na placa de rede. Esse conectores são RJ45 e RJ11

  • O cabo crossover não é mais necessário nos dias de hoje, porque as placas de rede modernas já conseguem detectar a ligação direta entre dois computadores, sem um switch no meio do caminho. Mas, como caiu em prova... vale destacar que, antigamente, quando queríamos conectar dois computadores diretamente (ninguém faz mais isso nos dias atuais, rs), era necessário um cabo crossover, com seus fios internos organizados de forma diferente do cabo convencional.

    Resposta certa, alternativa a).

  • crossover em x os ratos de academia vão entender

  • hahah questão maluca nenhum desses dispositivos são necessários para se fazer esse p2p loucura caldeirão
  • Switch (comutador)

    -> Camada 2 do modelo OSI (enlace)

    -> Tipologia de rede estrela - evitar/reduzir colisões

    -> Armazena (verificação de erro) e encaminha pacotes somente ao destinatário utilizando o endereço físico (MAC)

    "envia flood"

  • Lembrando que atualmente as placas de redes já realizam a troca de informações placa a placa sem a necessidade do cabo crossover. Elas reconhecem os cabos comuns norma T568 A ou T568B e já fazem o cruzamento dos dados quando as pontas são iguais.

ID
2968429
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os dispositivos para armazenamento de dados com tecnologia do tipo SSD (do inglês: Solid State Drive) estão substituindo gradativamente os tradicionais dispositivos com tecnologia do tipo magnética. Em comparação à tecnologia do tipo magnética, a SSD apresenta, de forma geral,

Alternativas
Comentários
  • (C)


    Na dúvida só lembrar da palavra evolução:

    Os HDs passaram por evoluções espantosas nos últimos anos. No entanto, aplicações atuais exigem dispositivos de armazenamento ainda mais sofisticados, capazes de unir desempenho rápido, capacidade razoável de armazenamento, menor consumo de energia e durabilidade. As unidades — ou "discos" — SSD (Solid-State Drive) são a resposta para essa necessidade.

  • Gabarito Letra C

     

    SSD (SolidState Disks) ou HDD (Hard Disk Drive) são componentes de armazenamento de dados de computadores não voláteis, conhecidos como “memória de massa” ou “memória secundária”, ou seja, não perdem as informações quando são desligados. Eles são utilizados para expandir a memória do aparelho, e sua memória volátil carrega e executa programas e arquivos quando o computador é novamente liga

     

    Vantagens do SSD

    O drive é 3 vezes menor, ou seja, ocupa pouco espaço.

    É totalmente silencioso e mais rápido (chega a ser 5 vezes mais veloz que um HDD).

    É ideal para quem necessita de velocidade, pois carrega programas e arquivos rapidamente e melhora a performance do sistema.

    Não possui uma grande estrutura de discos mecânicos.

    É mais resistente em caso de queda, mas isso não quer dizer que seja indestrutível.

    Utiliza menor temperatura e menos consumo de luz.

    Ele não trava o computador.

  • Essa tecnologia SSD é muito apreciada pela FCC.

  • Os SSDs, sigla em inglês para solid state drive- ainda que com custo mais elevado

    Diferenças físicas entre o HD e o SSD

    O disco rígido (ou HD, de hard disk) é uma uma engenhoca cuidadosamente pensada e usada desde a década de 50. Para simplificar seu funcionamento, explicamos que consiste em um disco rígido magnético que gira a uma alta velocidade e um braço que usa uma agulha em um braço mecânico que percorre a superfície na hora da leitura e gravação dos dados.

    Já o drive de estado sólido (tradução livre para a sigla SSD) possui apenas dois componentes: um chip de memória flash e um controlador que passa as informações ao computador.

    Trocando em miúdos, o HD depende de impulsos mecânicos que façam o disco girar e o braço se movimentar. O segundo apenas de impulsos elétricos que transmita os dados necessários.

    SSD não está sujeito a panes como o HD. Suas peças não se gastam da mesma forma.

    Menor consumo de energia

    Menos componentes, menor espaço gasto, computadores menores e mais leves

    a alta velocidade.

    SSD dá a um computador capacidade de iniciar o sistema operacional em segundos além de abrir aplicativos e ler arquivos muito mais rapidamente.

    SSD enfrenta o problema de ser uma tecnologia cara.

    Aos poucos, com a popularização, ficará mais e mais acessível.

    SSD não precisa ser tão espaçoso quanto um HD.

  • O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; possui um consumo reduzido de energia; consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C); e, por fim, realiza leituras e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura.

    Gabarito:C

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O que é ??? O SSD (solid-state drive) é uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido (HD).

    Vantagens do SSD

    Ele não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs).

    Tempo de acesso reduzido à memória flash

    O SSD também é mais resistente que os HDs 

    O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; 

    possui um consumo reduzido de energia;

    consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C);

    realiza leituras e gravações de forma mais rápida,

    DESVANTAGENS

    *Muito caro

    *Capacidade de armazenamento menor que as dos discos rígidos

  • Gabarito: C

    A diferença entre SSD e HD cai mais que o Vasco!

  • SSD = eletrônico HD = magnético (gasta mais energia para emitir o pulso)

    SSD = maior velocidade HD = mais lento que SSD

    SSD = mais seguro HD = menos seguro (pode esbarrar a "agulha" no disco)

    SSD = menos popular (preço alto) HD = popular (opção com melhor custo benefício)

  • Só pelo fato de um HD ter discos rodando, ou seja, ter um movimento físico, já é o suficiente para se deduzir que este gasta mais energia.

  • Questão meio ambígua.

  • Memória secundária: magnética, óptica e sólida.

    HD - memória magnética

    SSD - memória sólida

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de Hardware.

    Gabarito: Letra C

    O que é SSD?

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD x  HD

    SSD MAIS Silencioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD ​ MENOS Energia consome do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida do que os HDs

    SSD veio para substituir os HDs

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada.

    Pessoal, Questões como essa, misturando discos rígidos (HDs) é unidades de estado sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD. cai em todas as bancas, é preciso saber as diferenças entre os dois.

    Acredito que com essas informações, muitas questões de concursos serão resolvidas!

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos!


ID
2968432
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em sistemas computacionais, além das ameaças causadas por invasores nocivos, dados valiosos podem ser perdidos por acidente. Algumas das causas mais comuns de perda acidental de dados são aquelas decorrentes de erros de hardware ou de software, de erros humanos e de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Questão bastante peculiar, porém, é possível respondê-la pela lógica visto que apenas a alternativa B apresenta uma causa de perda de dados.

    Ex: enchentes, incêncidos (comuns em bibliotecas)

     

    De acordo com dados fornecidos pela Kroll Ontrok principais causas de perda de dados:

    66%: Falha de Hardware

    14%: Erro humano

    6%: falha de software

    14%: outros

  • GABARITO: B

    Para quem respondeu letra A, percebam que o ato de espionagem em si, não gera perda de dados.

    Logo, pela lógica como o colega disse, letra B

  • Ah meu ver seria espionagem digital, uma vez que a espionagem pode gerar como efeito o perdimento de dados e não de fenônemos natuais que em tese já estaria ligado a erros de hardware e erros humanos, questão muito mal formulada!

  • ...além das ameaças causadas por invasores nocivos.... esse trecho da pegunta exclui a letra A, logo não poderia ser ela

  • Pessoal, a questão fala sobre PERDA ACIDENTAL. Como o próprio nome já diz, a espionagem apenas observa, monitora atividades, senhas.. não necessariamente faz PERDER dados.

    Já os fenômenos naturais, como uma enchente, por exemplo, seria capaz de PERDER os dados. Gabarito letra B

  • Para mim a letra B não poderia ser. A questão está bem clara. Perda por falha humana. Alternativa seria criptografia simetrica. O cara pode criptografar um dado e esquecer a a chave para descriptar. Então ficou bem mau formulada.
  • Jean Maicon, acho que você não sabe o que é fenômenos naturais para dizer que isso está ligado a erros humanos

  • spyware é espião não necessariamente ladrão, mas uma fenômeno como: acabar a luz e corromper dados e perdendo-os , é algo possível !

  • Gabarito: B

    O examinador tenta induzir o candidato ao erro. De inicio imaginamos na opção de espionagem, mas como já colocado pelos colegas essa forma não causa a perda, causa até o monitoramento menos a perda e ainda mais se falar de forma acidental como a questão cobra. Se a perda foi acidental e já foi disponibilizado algumas das causas mais comuns, faltou pontuar os fenomenos naturais.

    Ex.: Uma tempestade ou algum outro tipo de desastre natural pode causar perda de dados. A tempestade pode danificar um edifício ou linhas de dados que um sistema de computador precisa para operar

  • Mas então, essa banca aí é 1.5 ou 1.6?

  • Sei lá, caiu um meteoro na casa do cara e esmagou o computador dele, um fenômeno natural

    :/

  • Muita vaga essa questão.

    Sem fundamentos.

  • Questão de interpretação do comando da questão!


ID
2995618
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A gestão da escola se constrói com a colaboração de todos os envolvidos no processo educativo; no entanto, é preciso que cada profissional assuma as funções específicas do cargo que ocupa. Ao orientador educacional cabe estar atento, mais especificamente,

Alternativas
Comentários
  • O orientador educacional zela pelo processo de aprendizagem e formação dos estudantes por meio do auxílio ao docente na compreensão dos comportamentos dos alunos, aqui entram: os alunos, suas histórias, seus sucessos, dificuldades e ainda as famílias.

  • O diretor escolar traça os objetivos e metas da instituição de ensino a respeito do aprendizado e do método de ensino que será aplicado na escola. Por isso, cabe a ele realizar as reuniões com professores, orientadores e coordenadores e entender as necessidades de seus estudantes, assim como encontrar em conjunto a solução para os problemas que podem acontecer. É também o diretor quem tem a responsabilidade legal pela instituição de ensino e ele quem responde judicialmente por algum problema, assim como é dele a responsabilidade pedagógica. Ou seja, não apenas o método de ensino, mas a conduta de todos os professores.

    O coordenador pedagógico é também um dos profissionais que mais recebe cobranças internas e externas. Por ser um expert nas práticas de ensino ele se torna uma espécie de conselheiro para professores e também para pais interessados na metodologia de ensino aplicada.

    Por conhecer bem as práticas de ensino e ter mais experiência, ele atua junto ao diretor para facilitar o trabalho de quem está dentro da sala de aula e expor as vantagens da prática adotada.

    Já o orientador educacional é aquele profissional que consegue diagnosticar o nível de aprendizagem do aluno e suas dificuldades, coordenar o professor e descobrir as falhas que podem estar atrapalhando a evolução dos estudantes.

     

    a)aos alunos, suas histórias, sucessos, dificuldades e suas famílias.

     

    De nada. Não desistam!


ID
2995621
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Toda instituição escolar possui uma estrutura de organização interna que visa assegurar o funcionamento da escola como um todo, prevista, geralmente, no regimento escolar ou em legislação específica federal, estadual ou municipal. Um dos setores que compõem essa estrutura é o setor pedagógico, do qual fazem parte:

Alternativas
Comentários
  • B- conselho de classe, coordenação pedagógica e orientação educacional.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
2995624
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A didática, para Libâneo (2012), constitui a ciência profissional do professor. De acordo com esse autor, sua especificidade epistemológica é o estudo

Alternativas
Comentários
  • Essa imundície de site não libera pra assistir as aulas vou querer de volta meu dinheiro porque só tenho o celular pra assistir e não abre
  • da atividade de ensino-aprendizagem na relação com um saber, em situações pedagógicas contextualizadas.

  • Para abrir os videos e so apera no + do lado direito

  • Para abrir os videos e so apera no + do lado direito

  • Didática: principal ramo de estudo da pedagogia, tendo como objeto de estudo o processo de ensino e aprendizagem!

  • Com base nesse aporte teórico, cabe à didática investigar os processos de ensino-aprendizagem na sua relação com conteúdos específicos. Assim, o núcleo do problema didático é o conhecimento enquanto processo mental a ser desenvolvido pelo aluno para conhecer os objetos, ou seja, seu processo de formação de conceitos. Trata-se, pois, de uma didática cuja especificidade epistemológica é o estudo da atividade de ensino-aprendizagem na relação com saberes, em situações pedagógicas contextualizadas, visando ao desenvolvimento do aluno. Nessa concepção, é fundamental a unidade entre o aprender e o ensinar, em que o professor atua na direção da atividade autônoma dos alunos para se apropriem dos produtos da cultura, da ciência, da arte, constituídos ao longo da experiência humana.


ID
2995627
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a formação docente para o exercício da docência no ensino superior se fará, preferencialmente, nos cursos de

Alternativas
Comentários
  • O Art. 66 da LDB responde:

    Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.

  • Pois então a letra A estar certa
  • Mestrado e Doutorado são ambos stricto sensu.

  • A alternativa A está errado porque, especialização se classifica com latu sensu e não stricto sensu.

    Pós-graduação:

    Latu senso: especialização e MBA;

    Stricto sensu: mestrado e doutorado

    conforme a  Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a formação docente para o exercício da docência no ensino superior se fará, preferencialmente, nos cursos de mestrado e doutorado. Assim, a alternativa correta é a D.

  • As pós-graduações lato sensu compreendem programas de especialização e incluem os cursos designados como MBA (Master Business Administration).

    Por outro lado, as pós-graduações stricto sensu compreendem programas de mestrado e doutorado.

    Comportando, o que pede o enunciado da questão; explicitado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, em seu artigo 66.

    Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á

    em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado

    e doutorado.

    Portanto, letra D, corretíssima.

  • A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação

    Prioritariamente em programas de mestrado e doutorado

  • A resposta é a letra D, pois está escrito na lei - Ao pé da letra.

    Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.

  • Só na lei mesmo, porque na prática hoje em dia só com doutorado mesmo.


ID
2995630
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação é um fenômeno e uma prática complexos, porque é práxis humana histórica. De acordo com essa concepção, a educação é:

Alternativas
Comentários
  • B-produto do trabalho de seres humanos e, como tal, responde aos diferentes desafios que os diferentes contextos políticos e sociais lhe colocam.

  • A educação é, pois, produto do trabalho de seres humanos, e como tal, responde aos desafios que diferentes contextos políticos e sociais lhe colocam. A educação reflete, retrata e reproduz a sociedade, mas também projeta a sociedade que se quer, vinculando-se profundamente ao processo civilizatório e humano. A sociedade humana, por sua vez, é responsável por esse processo através de suas instituições das quais a escola é partícipe. Enquanto práxis histórica tem o desafio de responder às demandas que os contextos históricos colocam. 


ID
2995633
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Escola Nova, de acordo com Gadotti (2003), representou um dos movimentos mais vigorosos de renovação da educação depois da criação da escola pública burguesa. O educador norte-americano John Dewey, integrante do movimento escolanovista, propôs que o ensino deveria, prioritariamente, dar-se pela

Alternativas
Comentários
  • A- ação

  • A- Ação. É o Aprender fazendo ou aprender a aprender. O aluno aprendendo na prática. Escola Nova.

  • Dewey era defensor da escola ativa, que propunha a aprendizagem por meio da atividade pessoal do aluno, ou seja, da ação. Era uma educação essencialmente pragmática (pragmatismo).

    GABARITO: alternativa “A”

  • GAB: A

    Dewey propõe uma educação ativa, mas não questionava as sociedades divididas em classes sociais. Por isso, a Pedagogia Nova é considerada burguesa.


ID
2995636
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Compreender as políticas educacionais e a implementação destas numa determinada rede de ensino implica compreender as relações complexas que envolvem essa questão. De acordo com Nóvoa (2009), a escola moderna se desenvolveu pelo “transbordamento” de missão e conteúdos, com forte apelo à cidadania e pela responsabilização das redes de ensino, provocando, dessa forma,

Alternativas
Comentários
  • C- a sobreposição dos objetivos assistenciais aos objetivos de aprendizagem.

  • [...] produz-se, nos sistemas de ensino, o que Nóvoa (2009) chamou de transbordamento de objetivos, em que os objetivos assistenciais se sobrepõem aos objetivos de aprendizagem.


ID
2995639
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O planejamento pedagógico é uma ação assegurada pela Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a qual garante que os profissionais da escola tenham um tempo para planejar suas atividades. No entanto, a sua importância não se constitui apenas por ser assegurado por lei, mas pelo planejamento se constituir parte indispensável do trabalho docente, pois o planejamento docente deve ser

Alternativas
Comentários
  • um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando atividade escolar e o contexto social.

  • Questão inspirada no conceito de planejamento de Libâneo

    Um processo de sistematização e organização das ações do professor. É um instrumento da racionalização do trabalho pedagógico que articula a atividade escolar com os conteúdos do contexto social. LIBÂNEO (1991)

  • Para Libâneo

     

    "a ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo, é, antes, a atividade consciente da previsão das ações político – pedagógicas, e tendo como referência permanente às situações didáticas concretas (isto é, a problemática social, econômica, política e cultural) que envolve a escola, os professores, os alunos, os pais, a comunidade, que integram o processo de ensino."


ID
2995642
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o trecho a seguir.


A primeira ação que me parece fundamental para nortear a organização do trabalho da escola é a construção do projeto pedagógico assentado na concepção de sociedade, educação e escola que vise à emancipação humana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente ele se constitui como processo. E, ao se constituir como processo, o projeto político-pedagógico reforça o trabalho integrado e organizado da equipe escolar.

VEIGA, 1996, p.157 (Adaptado).


Nesse sentido, de acordo com a autora, a função primordial do projeto pedagógico é:

Alternativas
Comentários
  • coordenar a ação educativa da escola para que ela atinja o seu objetivo político-pedagógico.

  • Resposta A, mas na realidade é claramente a D kkk

  • Tão absurda a questão que até por eliminação pode-se responder corretamente.
  • Letra A, porém achei um pouco confusa as respostas para o papel do PPP.


ID
2995645
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A compreensão da relação entre teoria e prática tem iluminado perspectivas para uma nova concepção de estágio. Pimenta (1994) introduz, nesse contexto, a discussão da práxis, na tentativa de superar a dicotomia entre teoria e prática. Nessa perspectiva, o estágio se constitui como uma atividade

Alternativas
Comentários
  • Na direção desse aprofundamento, Pimenta (1994), partindo de pesquisa realizada em

    escolas de formação de professores, introduz a discussão de práxis, na tentativa de superar a

    decantada dicotomia entre teoria e prática. Conclui que o estágio, nessa perspectiva, ao

    contrário do que se propugnava, não é atividade prática, mas atividade teórica,

    instrumentalizadora da práxis docente, entendida esta como a atividade de transformação da

    realidade. Nesse sentido, o estágio atividade curricular é atividade teórica de conhecimento,

    fundamentação, diálogo e intervenção na realidade, este sim objeto da práxis. Ou seja, é no

    trabalho docente do contexto da sala de aula, da escola, do sistema de ensino e da sociedade

    que a práxis se dá.

  • A teórica, instrumentalizadora da práxis docente.

  • GAB: A

    O estágio como forma teórica e instrumentalizadora (práxis) está contemplado na descrição dessa alternativa.


ID
2995648
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No período de influência do tecnicismo na educação, o planejamento prevaleceu como

Alternativas
Comentários
  • Tecnicismo> eficiência e produtividade, o professor é um bom administrador, sendo o método o centro do processo educacional

  • Professor é um administrador e o aluno é um produto para o

    trabalho. Retoma o regime militar, por isso há toda uma rigidez.

  • mecanismo burocrático de padronização e controle do trabalho dos professores, privilegiando a forma.

    GAB: D

  • o que ainda, em off, é exigido nas maiorias das escolas; o ensino baseado em conteúdos e no silêncio. Estudamos o moderno e vamos trabalhar com o velho, infelizmente.

  • prática refletida a serviço da transformação da realidade e humanização e emancipação do sujeito.

    Aqui falar sobre a tendência de Paulo Freire, libertadora.

    instrumento de diagnóstico sobre a prática com vistas a incorporar na ação docente os anseios dos discentes.

    Tendência tradicional.

    abordagem que favoreceu o desenvolvimento de práticas coletivas e colaborativas.

    ?

    mecanismo burocrático de padronização e controle do trabalho dos professores, privilegiando a forma.

    Essa ser encaixa na descrição da questão, tendência tecnicista.

    Quem saber essa...compartilhe?

    abordagem que favoreceu o desenvolvimento de práticas coletivas e colaborativas.

    ?

  • A) prática refletida a serviço da transformação da realidade e humanização e emancipação do sujeito

    Pedagogia Libertadora: Ensino centrado na realidade social, temas geradores, educação não formal, o professor é animador o caráter é meramente político.

    B) instrumento de diagnóstico sobre a prática com vistas a incorporar na ação docente os anseios dos discentes.

    Pedagogia Crítico Social: Leva-se em conta a realidade do estudante por meio do domínio de conteúdos científicos com função social e política.

    C)abordagem que favoreceu o desenvolvimento de práticas coletivas e colaborativas.

    Tendência libertária: Baseia-se na autogestão o indivíduo é produto social se desenvolve tanto individualmente como coletivamente em grupo.

    D)mecanismo burocrático de padronização e controle do trabalho dos professores, privilegiando a forma.

    Tendência tecnicista: Surgiu a sombra da escola nova tomando forma nos anos 60 com a ditadura militar, evidencia-se a forma a mensuração dos conteúdos por meio de técnicas eficiência forma indivíduos para o mercado de tralho.


ID
2995651
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A formação de professores tem se constituído, atualmente, um campo de estudo bastante profícuo e de profundas transformações. A didática, como uma das áreas da pedagogia, também passa por transformações importantes, possibilitando novas configurações de programas. Constituem objetos de investigação e estudo da didática:

Alternativas
Comentários
  • os fundamentos, as condições e os modos de realizar a educação mediante o ensino.

  • O processo de ensino-aprendizagem é o objeto de estudo da didática.


ID
2995654
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A formação continuada representa parte importante da formação docente e compreende dimensões coletivas, organizacionais e profissionais que visam repensar o processo pedagógico e os saberes que a orientam. De acordo com a Resolução CNE/CP n. 02/2015 (Brasil, 2015b), a formação continuada é constituída por

Alternativas
Comentários
  • GAB B

  • Gabarito B

    Justificativa: RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015.

    Artigo 17....

    § 1º Em consonância com a legislação, a formação continuada envolve:

    I - atividades formativas organizadas pelos sistemas, redes e instituições de educação básica incluindo desenvolvimento de projetos, inovações pedagógicas, entre outros;

    II - atividades ou cursos de atualização, com carga horária mínima de 20 (vinte) horas e máxima de 80 (oitenta) horas, por atividades formativas diversas, direcionadas à melhoria do exercício do docente;

    II - atividades ou cursos de extensão, oferecida por atividades formativas diversas, em consonância com o projeto de extensão aprovado pela instituição de educação superior formadora;

    IV - cursos de aperfeiçoamento, com carga horária mínima de 180 (cento e oitenta) horas, por atividades formativas diversas, em consonância com o projeto pedagógico da instituição de educação superior;

    V - cursos de especialização lato sensu por atividades formativas diversas, em consonância com o projeto pedagógico da instituição de educação superior e de acordo com as normas e resoluções do CNE;

    VI - cursos de mestrado acadêmico ou profissional, por atividades formativas diversas, de acordo com o projeto pedagógico do curso/programa da instituição de educação superior, respeitadas as normas e resoluções do CNE e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes;

    VII - curso de doutorado, por atividades formativas diversas, de acordo com o projeto pedagógico do curso/programa da instituição de educação superior, respeitadas as normas e resoluções do CNE e da Capes.

  • cursos de aperfeiçoamento: 180h

    cursos de atividades ou cursos de atualização com carga horária mínima de 20h e máxima de 80h

    os cursos de pós-graduação lato sensu ( especialização) têm duração mínima de 360 h

    cursos de pós-graduação stricto sensu : mestrado 360h / doutorado: 720h


ID
2995657
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Libâneo (2010), definir educação pode ser uma tarefa um tanto quanto complexa, visto que as definições de educação são tão variadas quantas são as correntes e autores que se dedicaram a essa definição. No entanto, ao longo dos anos, foram definidas por autores e estudiosos da educação concepções pedagógicas que visam aclarar posicionamentos sobre a natureza da ação de educar. Dentre essas concepções, encontra-se a concepção

Alternativas
Comentários
  • alguém explica essa questão,please

  • tendi nada....

  • Segundo Libâneo, a didática é uma disciplina pedagógica que estuda o processo de ensino no seu conjunto teórico e prático, no qual os objetivos, conteúdos, métodos e formas planejados na aula, relacionam-se entre si para criar uma condição satisfatória de conhecimento e aprendizagem que produzam sentido e significado.

    Portanto: letra a.

  • A) Interacionismo .. entre o Organismo e o meio ( o erro está na palavra conhecimento )

    B) Pragmática não descarta

    c) Ambientalista do externo para o interno

    D) Correto

  •              As concepções naturalistas vêm de fatores biológicos do desenvolvimento do ser humano, que é influenciado por fatores externos vindos da sociedade e da cultura, mas são apenas auxiliares para a manifestação dos fatores internos, a finalidade seria tirar para fora, à tona o que existe na natureza do indivíduo.

                 As concepções pragmáticas concebem que a educação é um processo imanente ao desenvolvimento humano, do qual é resultado da adaptação do indivíduo ao meio social, assim o conhecimento vem da realidade a partir daquilo que se vivencia em seu meio social, é ele que consegue desenvolver suas funções, ou seja, do desenvolvimento, do crescimento e do ideal.

                As concepções espiritualistas vêm de um processo do qual cada pessoa vai se aperfeiçoando, porém é necessária a adesão das verdades, ensinadas de fora, que dizem como o homem deve ser. Assim cada indivíduo faz seu aperfeiçoamento, assimilando os conhecimentos, aprimorando suas habilidades e seus ideais. 

                As concepções ambientalistas atribuem que o ambiente é à força da atuação sobre o indivíduo, configurando sua conduta e às exigências da sociedade. A sociedade molda o indivíduo, a partir de tudo que ocorre no ambiente externo, a corrente ambientalista vem do behaviorismo, que expressa o controle externo do ambiente para proporcionar o desenvolvimento esperado, o condicionamento por meio do estimulo que faz a estratégia para o desenvolvimento.

                As concepções interacionistas vêm a partir do desenvolvimento biológico e psíquico que por meio da interação entre sujeito e o ambiente, o indivíduo constrói sua aprendizagem, por meio da inter-relação constante, entre fatores externos e internos. Esta concepção apóia-se na ideia de interação entre organismo e o meio que o conhecimento vem, assim o indivíduo se desenvolve implicando a interação entre sujeito e meio.

                A culturalista está voltada na formação de indivíduo mediante a transmissão de bens culturais, que formam forças que se englobam internamente no indivíduo. O processo realiza-se entre duas realidades, a partir da realidade individual, da qual é a vida interior e as condições externas da vida real do mundo, conciliando as duas realidades, que formam a vida e a personalidade do indivíduo.

    Gab: D

     

    De nada. Não desistam!

  • Letra D

    A) Interacionista, que fomenta a interação entre o conhecimento e o meio como produto da aprendizagem. Errada a construção do conhecimento é contínua, não produto que quer dizer algo final.

    B) pragmática, que descarta a interação entre o organismo e o meio para o desenvolvimento das funções cognitivas do indivíduo. Errrada a concepção pragmatista ou progressivista, o indíviduo é um ser ativo em sua aprendizagem e o professor apenas auxiliar o contexto e a prática são muito importantes.

    C) ambientalista, que confere predomínio às ações internas sobre o indivíduo no processo de aprender. Errado o que predomina são as ações internas o indíviduo é moldado pelo meio ambiente.

    D) naturalista, que prioriza os fatores biológicos do desenvolvimento. Correta a corrente inatista, apriorista ou naturalista preceitua que a aprendizagem ocorre de fora para dentro. O que prevalece são as característica hereditárias.


ID
2995660
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola inclusiva tem se tornado, ao longo do tempo, um tema amplamente discutido, visto que a ideia de inclusão não é um tema recente entre os educadores brasileiros. Porém, o que tem se configurado como novo é o movimento educacional que, seja por concordar com os princípios da educação inclusiva, seja por força de lei, procura instaurar o novo como condição necessária de adequação das escolas às exigências atuais. Assim sendo, para que a inclusão se efetive, faz-se necessária

Alternativas
Comentários
  • C) uma alteração do atual paradigma educacional, construído com base nos princípios da escola para poucos.

  • Letra C

    A) a compreensão de que há um único modelo de cientificidade e ensino a ser seguido. Errado a inclusão é heterogênea.

    B) a propagação da concepção de normalização como forma de inclusão nas escolas. Errado isso é segregação, excluir.

    C) uma alteração do atual paradigma educacional, construído com base nos princípios da escola para poucos. Correto deve haver uma alteração sistemática no sistema educacional

    D) uma valorização das categorizações e das oposições, como iguais versus diferentes e normais versus deficientes. Errado segregação.


ID
2995663
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A indiferenciação entre o processo de integração e o de inclusão escolar tem reforçado, de acordo com Mantoan (2003), a vigência do paradigma tradicional dos serviços educacionais. Embora os vocábulos inclusão e integração tenham significados semelhantes, fundamentam-se em perspectivas teórico-metodológicas divergentes, pois

Alternativas
Comentários
  • D- nas situações de integração escolar há a compreensão de que nem todos os alunos com deficiência estão aptos à inserção no ensino regular.

  •   Resposta: D

  • Nas situações de integração escolar, nem todos os alunos com deficiência cabem nas turmas de ensino regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos à inserção.

    Para esses casos, são indicados: a individualização dos programas escolares, currículos adaptados, avaliações especiais, redução dos objetivos educacionais para compensar as dificuldades de aprender.

    Em suma: a escola não muda como um todo, mas os alunos têm de mudar para se adaptarem às suas exigências.

    Fonte:

  • Letra D

    Segregação: Deixar de lado, excluir eliminação da participação social

    Integração: todos juntos, mas sem adequações

    Inclusão: Todos juntos e respeitados.

    A) no processo de inclusão há a inserção parcial do aluno com deficiência, visto que o sistema prevê serviços educacionais segregados. Errado integração

    B) no processo de inclusão a noção de base é o princípio da normalização para inclusão do aluno com deficiência no ensino regular. Errado exclusão a inclusão é heterogênea.

    C) no processo de integração há a previsão da inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Errado segregação

    D) nas situações de integração escolar há a compreensão de que nem todos os alunos com deficiência estão aptos à inserção no ensino regular. Correto seleção prévia de aptos e não aptos


ID
2995666
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Mantoan (2008), inúmeras propostas educacionais, que defendem a inclusão, o fazem diferenciando alunos pela deficiência, o que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    Eliminação de todas as formas de discriminação contra pessoas portadoras de deficiência e o favorecimento pleno de sua integração à sociedade.

    Define a discriminação como toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, ou em seus antecedentes, conseqüências ou percepções, que impeçam ou anulem o reconhecimento ou exercício, por parte das pessoas com deficiência, de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais.


ID
2995669
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015, é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto na lei, EXCETO a incumbência de

Alternativas
Comentários
  • A) pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva.

    De acordo com a Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015

    Art. 28

    § 1º Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do  caput  deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.

    Ou seja, o IV e o VI estão fora!! As instituições privadas não estão obrigadas a cumprir...

    IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;

    E essa alternativa "a" é justamente a VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva;

    Fonte: www.planalto.gov.br

  • RESPOSTA: A

    Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015

    Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino; ITEM C

    VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva; ITEM A

    VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva; ITEM B

    XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio; ITEM D

    § 1º Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.


ID
2995672
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Sistema Nacional Superior (Sinaes), criado pela Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004, é responsável pela avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. As informações obtidas nas avaliações institucionais devem ser utilizadas para

Alternativas
Comentários
  • a) a melhoria da qualidade do trabalho do professor por meio da adoção de premiações individuais baseadas na produtividade.

    b) a criação de um ranking entre as instituições de ensino superior para definição de repasses financeiros.

    c) a orientação institucional dos estabelecimentos de ensino superior e para embasar políticas públicas.

    d) o estabelecimento de padrões de medida e quantificação de aprendizagem dos estudantes e intervir na prática pedagógica dos professores.

    Resposta: Letra C

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
2995675
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Jussara Hoffmann, estudiosa da área da avaliação, define a avaliação como uma ação reflexiva e desafiadora do educador em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de ideias entre e com seus alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados, o que se traduz na concepção de uma avaliação

Alternativas
Comentários
  • '' contribuir, elucidar, favorecer a troca de ideias entre e com seus alunos''!

    Ao passo que o professor avalia seus alunos ele também se auto-avalia...

    é um tipo de avaliação mediadora

  • Avaliação Mediadora, de acordo com Jussara Hoffmann (2009), exige prestar muita atenção no aluno, conhecê-lo, ouvir seus argumentos, propor-lhe questões novas e desafiadoras, guiando-o por um caminho voltado à autonomia moral e intelectual, pois estamos vivendo um momento caracterizado por uma infinidade de fontes de informação.

    "Quanto maior a empatia entre professor e aluno, maior será o aprendizado”.

  • C mediadora.

  • Jussara Hoffmann, pesquisadora há 30 anos sobre avaliação, critica métodos avaliativos numéricos de dados estatísticos de aprovação. Um exemplo de avaliação somatória, quantitativa e classificatória. Sendo assim, Jussara desenvolveu o método de avaliação mediadora.

  • De acordo c/ Jussara Hoffman O paradigma de avaliação que se opõe ao paradigma sentencioso, classificatório é o que denomino de "avaliação mediadora".

    "O que pretendo introduzir neste texto é a perspectiva da ação avaliativa como uma das mediações pela qual se encorajaria a reorganização do saber. Ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando idéias, reorganizando-as. "(HOFFMANN, 1991, p. 67) 

    Tal paradigma pretende opor-se ao modelo do "transmitir-verificar-registrar" e evoluir no sentido de uma ação avaliativa reflexiva e desafiadora do educador em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de idéias entre e com seus alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados. 

  • Jussara Hoffmann, pesquisadora há 30 anos sobre avaliação, critica métodos avaliativos numéricos de dados estatísticos de aprovação. Um exemplo de avaliação somatória, quantitativa e classificatória. Sendo assim, Jussara desenvolveu o método de avaliação mediadora.


ID
2995678
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O planejamento é um processo de sistematização, organização e coordenação da ação docente que articula a atividade escolar ao contexto social. A escola, os professores e os alunos são integrantes desse processo. Nesse sentido, o planejamento de ensino necessita

Alternativas
Comentários
  • ser produzido de forma consciente e qualitativamente satisfatória, no que diz respeito aos aspectos científicos e aos aspectos político-pedagógicos.

  • Enunciado foi baseado no conceito de planejamento de Libâneo

    "Um processo de sistematização e organização das ações do professor. É um instrumento da racionalização do trabalho pedagógico que articula a atividade escolar com os conteúdos do contexto social." LIBÂNEO (1991)

  • Segundo Libâneo

    " a ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo, é, antes, a atividade consciente da previsão das ações político – pedagógicas, e tendo como referência permanente às situações didáticas concretas (isto é, a problemática social, econômica, política e cultural) que envolve a escola, os professores, os alunos, os pais, a comunidade, que integram o processo de ensino."

  • Ser produzido de forma consciente e qualitativamente satisfatória, no que diz respeito aos aspectos científicos e aos aspectos político-pedagógicos. (B


ID
2995681
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O projeto político-pedagógico exige uma profunda reflexão sobre as finalidades da escola, bem como a explicitação de seu papel na comunidade e na sociedade. No que se refere à execução, o projeto político-pedagógico deve

Alternativas
Comentários
  • Exite três perguntas fundamentais dentro do PPP.

    Ensinar o quê?

    a quem?

    e como?

    dentro dessa visão deve se enfrentar os problemas e superar coletivamente.

  • Segui esse raciocínio:

    a) ser construído pela equipe diretiva da escola, abarcando exclusivamente os interesses desse grupo com vistas a conhecer o funcionamento da escola.

    b) explicitar as causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem com vistas a enfrentá-los e superá-los coletivamente.

    c) fomentar (incentivar) a ação dos membros da escola na execução das tarefas da comunidade com vistas a solucionar os problemas que surgirem.

    d) explicitar os princípios baseados nas ações de controle, tanto interna quanto externa, com vistas a minimizar (diminuir) a ação dos professores no exercício de sua função.

  • Marcos do PPP

    1-Referencial> o que se quer alcançar. Subdvisão: Situacional, Político-pedagógico (conceitual) e o Operativo 

  • Danilo Gandin (1991) e Celso Vasconcellos (2000), destacam três etapas constituintes
    do projeto político pedagógico: o estabelecimento do Marco Referencial, composto pelo Marco
    Situacional, o Marco Político-Filosófico (ou Conceitual) e o Marco Operativo; a constituição de um
    Diagnóstico, e o estabelecimento da Programação.

  • LETRA B

    A ) ser construído pela equipe diretiva da escola, abarcando exclusivamente os interesses desse grupo com vistas a conhecer o funcionamento da escola.

    B) explicitar as causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem com vistas a enfrentá-los e superá-los coletivamente.

    C) fomentar a ação dos membros da escola na execução das tarefas da comunidade (comunidade escolar) com vistas a solucionar os problemas que surgirem.

    D) explicitar os princípios baseados nas ações de controle, tanto interna quanto externa, com vistas a minimizar a ação dos professores no exercício de sua função.

  • B)

    explicitar as causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem com vistas a enfrentá-los e superá-los coletivamente.


ID
2995684
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com a Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013, que altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a educação básica, obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, deverá se organizar da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • A educação básica, compõe-se em 3 etapas: Educação Infantil (Creche + Pré Escola), Ensino Fundamental e Ensino Médio.

    Porém:

    A educação básica obrigatória e gratuita se trata dos 4 aos 17 anos, ou seja, envolve apenas a pré escola (4 - 5 anos), Ensino Fundamental e Ensino Médio, não abrangendo a creche (0 - 3 anos).

    Gabarito letra D

  • Art 4º

    A educação básica obrigatória e gratuita é só para a pré escola, ensino Fundamental e Ensino Médio.

  • TÍTULO III – Do Direito à Educação e do Dever de Educar

    Art. 4o O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado

    mediante a garantia de:

    I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)

    anos de idade, organizada da seguinte forma:

    a) pré-escola;

    b) ensino fundamental;

    c) ensino médio;

    Bons Estudos!

  • A partir dos 6 anos de idade a criança já deve (ou deveria) estar no ensino fundamental, logo, dos 4 aos 5 anos, ela está na pré-escola, que também é obrigatória e compõe a educação básica escolar.

    Antes de 4 anos a criança deve estar na creche, que não é obrigatória.

    Gabarito letra E)

    Colega Caroline Magalhães, a letra A) diz respeito ao Art. 21 da LDB que diz:

    "Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;"

    Já o Art. 4:

    "Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:

    a) pré-escola; 

    b) ensino fundamental; 

    c) ensino médio; 

    Por isso o gabarito é a letra D. As bancas estão trocando esses dois artigos para confundir os candidatos. Observe que há diferença no texto da lei.

  • Não entendi porque foi considerada errada já que a alternativa não diz "toda educação infantil" diz "educação infantil" e a pré-escola faz parte da educação infantil. Não vejo a letra A como errada, entendo que a "D" esteja mais correta, porém a letra A não está errada.

  • ETAPAS da Educação Básica:

    Educação Infantil: obrigatório a partir dos 4 anos (creche 0 a 3 anos),

    Ensino Funtamental: era obrigatória aos 7 anos, passou a ser a partir dos 6 anos de idade (pois aumentou o tempo de estudo p/9 anos de estudos desde 2006 (esta mudança já estava no PNE desde 2001, porém precisava de uma lei p/ ser implementado). Lei 11. 274/2006 de 8 p/9 anos de estudos no Ensino Fundamental. Aumentou o tempo de estudo p/desenvolver mais o país e aproximar dos países desenvolvidos)

    Ensino Médio: obrigatoriedade da família e do Estado.

    NÍVEIS da Educação: Educação Básica e Educação Superior.

    Modalidades: indígenas, quilombolas, especial, EJA, profissional e tecnológica, do campo, regular, EAD

    Creche - 0 a 3 anos

    Pré-escola - 4 a 5 anos – obrigatoriedade da família e do Estado.

  • Caroline Magalhães,

    a educação infantil engloba as creches e essas não são consideradas obrigatórias.

  • A educação básica é o primeiro nível do ensino escolar no Brasil. Compreende três etapas: a educação infantil obrigatório (para crianças de 4 a cinco anos), o ensino fundamental (para alunos de seis a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos)

  • Esqueminha do amor para não errar mais:

            EDUCAÇÃO INFANTIL                          ENSINO FUNDAMENTAL                        ENSINO MÉDIO

          CRECHE               PRÉ ESCOLA

    ----------------------_---------------------------/-------------------------------------------------------/-----------------------------

       0 a 3 anos              4 a 5 anos                                  6 a 14 anos                                       15 a 17 anos

                               /---------------------------------------------------------------------------------------------------------------/

    OBRIGATÓRIO

  • Na minha opinião cabe recurso. A pré-escola é uma subdivisão da educação infantil. A questão que a organização da educação básica. Na minha opinião a mais adequada seria a letra A. Mas a D não está errada também. Enfim, eu entraria com recurso.
  • Com certeza caberia recurso, já que a pré escola esta dentro da educação infantil.

  • A sacanagem da banca está no "obrigatória". Errei bonito também. : /

  • PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1º A passa a vigorar com as seguintes alterações: Lei 12.796, 4 de abril de 2013

  • A questão exige conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996, em especial do artigo 4º inciso I. Vejamos:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: 

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) Incorreta.

    Como a educação infantil pega a creche que é de 0 a 3 anos e não é obrigatória, tornou a assertiva incorreta..

    b) Incorreta.

    Essa tem dois erros: considerar educação infantil e não colocar ensino médio.

    c) Incorreta.

    Ensino profissionalizante é uma modalidade de ensino e não uma etapa da educação básica..

    d) Correta.

    Pré-escola, ensino fundamental e ensino médio.

    A questão cobrou a literalidade da lei. Portanto, o gabarito é a alternativa D.

    Referência:

    BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. 

    GABARITO: D

  • A educação básica é formada por: educação infantil, ensino fundamental e médio. Porém só é OBRIGATÓRIA da pré-escola até o ensino médio. ( A creche é opcional)

  • A QUESTAO NAO CABE RECURSO. ESTÁ CORRETA.POIS ELE FALA CLARAMENTE EM EDUCACAO BÁSICA OBRIGATÓRIA(4 AOS 17 ANOS). A EDUCACAO BÁSICA OBRIGATÓRIA NAO CONTEMPLA TODA A EUCACAO INFANTIL.QUANDO SE FALA EM EDUCACAO INFANTIL,NÓS TEMOS CRECHE E PRÉ ESCOLA. SOMENTE A PRÉ ESCOLA É OBRIGATÓRIA .A CRECHE NAO É OBRIGATÓRIA.UMA OUTRA INFORMACAO IMPORTANTE QUE A BANCA DEIXA CLARA É EM RELACAO A IDADE. DOS 4 AOS 17 ANOS. A CRECHE É SOMENTE ATÉ OS 03 ANOS DE IDADE.PESSOAL,ATENTEM-SE PARA OS ENUCIADOS DAS QUESTOES.


ID
2995687
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer meios para que ele progrida no trabalho e em estudos posteriores. Dentre as etapas da educação básica encontra-se o ensino médio. De acordo com o artigo 35, da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, essa etapa do ensino regular tem como finalidade:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

  • Ensino Médio:

     

    - Etapa final da educação básica
    - Duração mínima de 3 anos

     

    Finalidades

     

    - Consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitanto o prosseguimento de estudos
    - Preparação básica para o trabalho e cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores
    - Aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico
    - Compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina

     

    Base Nacional Comum Curricular - Áreas do conhecimento: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas.


    Base Nacional Comum Curricular - obrigatoriedades:

    - Estudos e prática de educação física
    - Arte
    - Sociologia
    - Filosofia

    * Matemática e português = obrigatórios nos 3 anos do ensino médio
    * Comunidades indígenas têm asseguradas a utilização das respectivas línguas maternas

    Currículos do ensino médio incluirão obrigatoriamente o estudo da língua inglesa (podem ofertar outras línguas estrangeiras - optativamente - preferencialmente o espanhol)


     

  • a) o aprimoramento do educando como profissional, incluindo formação ética e o desenvolvimento de habilidades técnicas específicas. (Isso seria a educação Profissional)

    b) a preparação especializada para o trabalho, de modo que o aluno seja capaz de desenvolver com especialidade as tarefas da profissão exercida. (Isso também seria Educação Profissional)

    c) a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos. (certo)

    d) a compreensão dos fundamentos ontológicos de cada disciplina que compõem o currículo profissionalizante.

    (Significa nos remeter às origens, à natureza das coisas e de conceitos).

  • Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

    I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

     

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento sobre as finalidades do ensino médio conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9394/1996. O candidato deve indicar a assertiva correta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Os erros são que o aprimoramento do educando não é como profissional e o desenvolvimento de habilidades não são  técnicas específicas. Vejam o texto legal:

    "Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: (...) III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; (...)"

    b) Incorreta.

    O erro foi dizer que há preparação  especializada para o trabalho. Vejam o texto legal:

    "Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; (...)"

    c) Correta.

    "Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; (...)"

    d) Incorreta.

    O erro foi dizer compreensão dos fundamentos ontológicos. Vejam o texto legal:

    "Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: (...) IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina (...)"

    Gabarito do monitor: C


ID
2995690
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A relação entre ensino e pesquisa tem sido amplamente discutida, especialmente pelo desenvolvimento do campo da pesquisa nas universidades. As ideias de Stenhouse (1975), reforçadas por Donald Schön (1983, 1987), defendem que

Alternativas
Comentários
  • A

  • Por que é a letra A Jeane Gomes?

  • Letra A

    Lawrence Stenhouse dizia que professor deveria assumir papel de aprendiz, pois quem mais precisa aprender é aquele que ensina, ainda segundo ele o ensino mais eficaz é baseado em descoberta e pesquisa, a investigação deve ser voltada para a prática.


ID
2995693
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para a construção de uma cultura avaliativa mediadora é necessário que se compreenda que a avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ter como objetivo a melhoria do ensino e da aprendizagem. De acordo com essa perspectiva, a prova, como instrumento de avaliação do processo ensino-aprendizagem, deve

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (B)

    As funções da avaliação são 3 - Função pedagógico-didática, Função de diagnóstico e Função de controle.

    A função cobrada na questão tem aspecto diagnóstico.

    Função de diagnóstico: permite identificar progressos e dificuldades dos alunos e a atuação do professor que, por sua vez, determinam modificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos. Segundo o autor, é a função mais importante, pois é a função que possibilita a avaliação do cumprimento da função pedagógico-didática e a que dá sentido pedagógico à função de controle. A Avaliação Diagnóstica deve ser realizada no início, durante e no final do processo de ensino.

    a. No início devem ser diagnosticadas as condições prévias do aluno, sendo uma etapa de sondagem de conhecimentos e de experiências já disponíveis bem como de provimento dos pré-requisitos para a sequência da unidade didática.

    b. Durante o processo de ensino é feito o acompanhamento do progresso dos alunos, apreciando os resultados, corrigindo falhas, esclarecendo dúvidas, estimulando-os a continuarem trabalhando até que alcancem resultados positivos. Ao mesmo tempo, essa avaliação fornece ao professor informações sobre como ele está conduzindo o seu trabalho: andamento da matéria, adequação de métodos e materiais, comunicação com os alunos, adequabilidade da sua linguagem etc.

    c. No Final de uma determinada unidade didática, do bimestre ou ano letivo, por exemplo, o diagnóstico realizado nesta fase tem o intuito de avaliar o resultado global do processo de aprendizagem.

  • “Aprender não é só memorizar informações. É preciso saber relacioná-las, resignificá-las e refletir sobre elas. É tarefa do professor, então, apresentar bons pontos de ancoragem, para que os conteúdos sejam aprendidos e fiquem na memória, e dar condições para que o aluno construa sentido sobre o que está vendo em sala de aula”. (Revista Nova Escola, p. 55, 2012)


ID
2995696
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, trata, no artigo 24, inciso V, da verificação do rendimento escolar, tendo como um dos pressupostos básicos a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. A prática descrita a seguir, que corrobora com esse pressuposto, é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24°

    V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

    b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

    c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

    d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

    e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

  • "o professor deve atribuir qualidade à avaliação da aprendizagem dos alunos com vistas à promoção dos alunos."

  • GABARITO B

  • a banca considerou como letra D a resposta correta.

  • Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de

    acordo com as seguintes regras comuns:

    V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

    dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

    período sobre os de eventuais provas finais;

  • Analisando as alternativas de uma forma mais objetiva... ele quer a alternativa que ... "tendo como um dos pressupostos básicos a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos"

    a) o professor deve registrar a aprendizagem dos alunos em forma de notas e realizar a média aritmética dessas notas com vistas à seleção dos melhores alunos da sala. (Errada. O enunciado fala de aspectos qualitativos sobre quantitativos)

    b) o professor deve atribuir notas sobre as tarefas, testes e provas finais realizadas pelos alunos com vistas à retenção dos alunos na respectiva série ou ano. (Errada!!)

    c) o professor deve transformar a qualidade da aprendizagem dos alunos em um processo quantitativo com vista à classificação dos alunos. (Errada. De novo?? O enunciado fala de aspectos qualitativos, não quantitativos)

    d) o professor deve atribuir qualidade à avaliação da aprendizagem dos alunos com vistas à promoção dos alunos.

    Resposta certa: Letra D

    *Nesta questão, bastava apenas prestar atenção no que o enunciado pede!

  • Antes de tudo, lembrar que na verificação do rendimento escolar deve prevalecer os aspectos qualitativos (qualidades, rendimentos) em vez dos quantitativos (números e médias).

    Além disso a classificação em qualquer série ou etapa do ensino fundamental e do ensino médio, exceto o 1° do ensino fundamental, pode ser feita por:

    -Promoção -> para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola

    P.S. a avaliação na educação infantil não pode ser objeto de promoção.

    -Transferência -> para candidatos procedentes de outras escolas.

    -Avaliação feita pela escola -> independente de escolarização anterior.


ID
2995699
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o artigo 30, da Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015, nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:

Alternativas
Comentários
  • atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das instituições de ensino superior e nos serviços.

  • GAB: C.

    Lei 13.146/2015

    Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:

    I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços;

    II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;

    III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência;

    IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;

    V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;

    VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;

    VII - tradução completa do edital e de suas retificações em Libras.

  • Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:

    I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços;

    II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;

    III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência;

    IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;

    V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;

    VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;

    VII - tradução completa do edital e de suas retificações em Libras.


ID
2995702
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A inclusão implica um esforço de modernização e reestruturação das condições de funcionamento e organização da maioria das escolas brasileiras, em especial as de educação básica. No entanto, mudar a escola é enfrentar, de acordo com Mantoan, estudiosa da questão da inclusão, muitas frentes de trabalho, cuja tarefa fundamental é:

Alternativas
Comentários
  • Recriar o modelo educativo da escola, tendo como eixo o ensino para todos.

  •  Resposta: A

  • A recriar o modelo educativo da escola, tendo como eixo o ensino para todos.

  • Normalizar, integrar e especializar são, normalmente, palavras contrárias a INCLUSÃO.

  • Letra A

    Segundo Mantoan: A inclusão não é um processo, pois o processo é lento e a inclusão deve ser algo reacionário. A inclusão é acolher a todos, não a diferença acolhe todas as pessoas sem exceção.


ID
2995705
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Lüdke e André (1986), a palavra “pesquisa” ganhou uma popularização que, por vezes, chega a comprometer seu verdadeiro sentido. No campo da vida social, da política, bem como da educação, esse tema nem sempre tem sido tratado com o rigor e cuidado que deveria, promovendo uma compreensão de pesquisa bastante estreita. No campo da educação, portanto, para se realizar uma pesquisa qualitativa é preciso

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Segundo Preti (2005 apud MARTINS; RAMOS, 2013, p. 6), “pesquisar vem da palavra latina perquirere, que significa buscar com cuidado, procurar por toda parte, informar-se”. Para realizar uma pesquisa é necessário um trabalho intenso e profundo, é necessário haver um confronto entre os dados, as evidências, as informações, coletas sobre o assunto e o conhecimento teórico sólido adquirido no processo de investigação. Em geral isso ocorre a partir do estudo de um problema que surgiu da curiosidade e necessidade do pesquisador em busca de respostas (LUDKE; ANDRÉ, 1986).

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn