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Prova ESAF - 2005 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Área Tecnologia da Informação - Prova 1


ID
8554
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão 01.

A questão proposta é a do acaso. Na tradição ocidental, o
tema aparece invariavelmente ligado a um outro, o da razão:
o dos limites e do alcance da racionalidade. Nem seria
errôneo afi rmar que o empenho maior para o pensamento
fi losófi co inaugurado na Grécia antiga resume-se em
querer vencer a sujeição ao acaso. De fato, um dos
traços peculiares ao homem primitivo está em deixar-se
surpreender pelo acaso, em guiar-se pelo imprevisível.
Já o homem racional instaurado pelos gregos entrega-se,
pela primeira vez na história, a esse esforço descomunal e
decisivo para a evolução do Ocidente, de tentar conjurar o
mais possível as peias do acaso, estabelecendo as bases
para um comércio racional do homem com o seu meio
ambiente; mais precisamente: a postura racional passou
a designar, de modo gradativo, um comportamento de
dominação por parte do homem, elaborando racionalmente
as suas relações com a natureza, o homem terminaria
abocanhando as vantagens de ver subordinada a natureza
aos seus desígnios pessoais.

(Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento)

Assinale a opção que apresenta coerência com as idéias do texto e correção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Por entender que há coerência com o texto no que se diz na letra A, acredito apenas se tratar de problema gramático. a partícula atrativa "que" (conjunção) e "nem" (oração negativa) devem puxar o "se" para antes do verbo "sujeitar".

    Teríamos, acho, a seguinte frase com correção gramatical: "Seria errôneo afirmar que nem o empenho maior do pensamento filosófico grego SE SUJEITARIA ao objetivo de querer trocar os limites do acaso pelo alcance da racionalidade".
  • A) A forma correta seria: sujeitar-se-ia

ID
8557
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão 02.

O advento da moderna indústria tecnológica fez
com que o contexto em que passa a dispor-se a
máquina mudasse completamente de confi guração.
Entretanto, tal mudança obedece a certas
coordenadas que começam a ser pensadas já na
antiga Grécia, que novamente se relacionam com
a questão da verdade. É que a verdade, a partir de
Platão e Aristóteles, passa a ser determinada de
um modo novo, verifi cando-se uma transmutação
em sua própria essência. Desde então, entende-se
usualmente a verdade como sendo o resultado
de uma adequação, ou seja, a verdade pode ser
constatada sempre que a idéia que o sujeito forma
de determinado objeto coincida com esse objeto.

(Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento)

Assinale a opção correta a respeito do uso das estruturas lingüísticas do texto.

Alternativas
Comentários
  • Erros:
    b)a construção 'em qual' não existe.
    em + a/o = na/no (qual)
    c)embora nao haja moficiação no sentido, a supressão da preposição desobedece às regras da concordância verbal.
    d)o sentido da expressão 'desde então' é: a partir de então. seria adequada a troca, portanto, por 'a partir destes filófosos, partindo deste filósofos, etc'.
    e)ou seja, nao permite troca.

ID
8563
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão 04.

É urgentemente necessário criar critérios objetivos para
a seleção de projetos, obrigando a autoridade pública a
comprovar o atendimento a critérios mínimos de interesse
público, de viabilidade econômico-fi nanceira, de equilíbrio
social e ambiental e de agregação de valor.
Diante da realidade federativa do Brasil, é de se esperar
também que o governo federal tenha uma visão ampla e
generosa do papel central que deve exercer, no incentivo
às boas práticas de planejamento e implantação de
projetos.
Essas inquietações surgem porque ações prepósteras
do governo podem gerar erros graves na condução
de programas de Parcerias Público-Privadas (PPP).
Reverter erros em PPP - que se verifi cam na experiência
internacional - pode custar muito caro ao país e a
frustração decorrente pode inviabilizar mudança cultural
tão necessária.

(Rubens Teixeira Alves & Leonardo Grilo. PPP - uma lei só
não faz verão
. Correio Braziliense, 25 de julho de 2005, com
adaptações)

A argumentação textual está organizada em torno da seguinte relação de condicionalidade:

Alternativas
Comentários
  • A opção D demonstra uma relação de conformidade com as idéias apresentadas no primeiro e no último período do texto: é necessário criar critérios objetivos para a seleção de projetos, obrigando a autoridade pública a comprovar o atendimento a critérios mínimos de interesse público, senão podem ocorrer erros graves na condução de PPPs e, como consequência, esses erros custarão caro ao país.

ID
8572
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao texto, assinale a opção correta.

IBGE e BNDES mostraram que a desesperança nas cidades pequenas empurra a força de trabalho para as médias, que detêm maior dinamismo econômico. A carga da pesada máquina administrativa das pequenas "cidades mortas" é paga pelas verbas federais do Fundo de Participação dos Municípios. A economia local nesses municípios, como o IBGE também já mostrou, é dependente da chegada do pagamento dos aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social. O seminário "Qualicidade", por sua vez, confi rmou que a favelização é produto de "duas ausências", a do crescimento econômico e a de política urbana.

(Gazeta Mercantil, 17/10/2005, Editorial)

Alternativas
Comentários
  • será que a letra E tb nao estaria correta? alguem pode me ajudar?

  • b) ERRADA. A expressão "é paga" concorda com "a carga...administrativa". E não somente com "máquina admininstrativa".
  • Galera, parece que as linhas não estão na ordem correta...
  • a)...mostraram que a desesperança nas cidades pequenas empurra a força de trabalho para as médias, que detêm maior dinamismo...
  • Olá,
    Rápido comentário:
    A) ERRADA. Está fazendo referência a "médias".
    B) ERRADA. Está concordando com " A carga".
    C) CERTA. Está isolando " como o IBGE também já mostrou". Verificamos que realmente é uma oração intercalada entre a oração principal e por isso precisa ser isolada por vírgulas.
    D) ERRADA. Tanto a vírgula como os dois pontos introduzem a explicação.
    E) ERRADA. Na verdade está substendido " ausência". Isso se dá justamente porque o texto cita duas ausências e a vírgula delimita que irá ocorrer a explicação posterior.
    Espero ter ajudado.
    Bons estudos.

    Alexandre
  • AONDE ESTAO AS LINHAS DO TEXTO?

ID
8575
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os problemas políticos contemporâneos são extremamente inquietantes e complexos e exigem intensos esforços para sua compreensão. Parece-me que pode haver um caminho promissor na perspectiva que busca problematizar não os valores da modernidade mas a lógica das fundações através da qual esses valores foram apresentados com o caráter de verdade que legitimou projetos de dominação em seu interior. Ao invés de rejeitar a modernidade, esse pensamento crítico investe em seu caráter refl exivo, visando ampliar os ideais libertários e emancipatórios do projeto iluminista.

(Sylvia G. Garcia, Antropologia, modernidade, identidade. In: Tempo Social, vol. 5, no. 1 - 2, com adaptações)

De acordo com o desenvolvimento das idéias do texto, a autora sugere que

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. O texto deixa claro no último período que não se trata de rejeitar a modernidade, posto que investe em seu caráter reflexivo.
    c) ERRADA. Pois enfatiza-se, no texto, a idéia de que são exigidos intensos esforços e não que faltam esforços.
    d) ERRADA. Visto que, parece exister um caminho que busca problematizar, tão logo, entender, a lógica das fundações. Concordando com a proposição da letra E.
    e) CORRETA

ID
8578
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mas os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes. Eles viverão no meio de um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos. Sim, porque dois terços dos moradores do planeta - cerca de dois bilhões de habitantes - terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

(Antônio Ermírio de Moraes, O planeta e o desafi o do futuro. Jornal do Brasil, 20 de março de 2005, com adaptações)

Assinale a opção que constitui uma paráfrase coerente e gramaticalmente correta para o trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • A Contudo, os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes porque eles viverão em meio a um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos, dado que dois terços dos moradores do planeta - cerca de dois bilhões de habitantes - terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

    B Mas os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes, posto que eles viverão no meio de um crescimento entre os povos perigosamente desequilibrados. Sim, pois dois terços dos moradores do planeta (aproximadamente de dois bilhões de habitantes), terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

    C Todavia os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes: eles viverão no meio de um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos; num planeta em cujos dois terços dos moradores - cerca de dois bilhões de habitantes - terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

    D Porém , os problemas do mundo, e dos nossos netos e bisnetos, serão diferentes, pois viverão entre povos de um crescimento perigosamente desequilibrado. Isso, porque cerca de dois bilhões de habitantes do planeta (dois terços deles) terão de se alimentar e educar em nações pobres e sem recursos.

    E No entanto, os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes, eles viverão em nações pobres e sem recursos, no meio de um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos, onde terão de ser alimentados e educados. Sim, porque serão dois terços dos moradores do planeta - cerca de dois bilhões de habitantes.


ID
8581
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 10 e 11 tomam por base o seguinte fragmento
de texto.

A extrema diferenciação contemporânea entre
a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a
desconexão das três com a vida cotidiana
desacreditaram a utopia iluminista. Não faltaram
tentativas de conectar o conhecimento científi co
com as práticas ordinárias, a arte com a vida, as
grandes doutrinas éticas com a conduta comum,
mas os resultados desses movimentos foram
pobres. Será então a modernidade uma causa
perdida ou um projeto inconcluso?

(Nestor Garcia Canclini, Culturas Híbridas, p. 33, com
adaptações)

Assinale a opção que constituiria, de maneira coerente com a argumentação e gramaticalmente correta, uma possível resposta para a pergunta final do texto.

Alternativas
Comentários
  • olhei direto para a letra E por achar que uma resposta deveria iniciar com as hipoteses levantadas na pergunta e nao reparei que a letra E possui erro gramatical
  • erro letra (e):
    nem causa perdiada, nem projeto inconcluso:apenas a necessidade DE que o conhecimento e as relações sociais VENHAM a ser recolocados em novos patamares de dinâmica interna, criando novas relações entre os sujeitos.
  • O gabarito definitivo alterou a resposta correta para letra b).
  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "B", após recursos, conforme edital publicado pela banca.

    Bons estudos!

  • Mesmo com palavras atrativas, a ênclise é possível com infinitivo. 
  • Só complementando...

    O verbo no infinitivo (estudar, ver, ir etc.) admite a colocação de pronome átono ao seu fim, mesmo havendo termo que o atraia.

    Ex: Não encontrar-te amanhã será triste.



ID
8584
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 10 e 11 tomam por base o seguinte fragmento
de texto.

A extrema diferenciação contemporânea entre
a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a
desconexão das três com a vida cotidiana
desacreditaram a utopia iluminista. Não faltaram
tentativas de conectar o conhecimento científi co
com as práticas ordinárias, a arte com a vida, as
grandes doutrinas éticas com a conduta comum,
mas os resultados desses movimentos foram
pobres. Será então a modernidade uma causa
perdida ou um projeto inconcluso?

(Nestor Garcia Canclini, Culturas Híbridas, p. 33, com
adaptações)

Preservam-se a coerência da argumentação e a correção gramatical ao se substituir "desacreditaram a utopia iluminista" (l.4) por

Alternativas
Comentários
  • cadê o texto para resolução da questão???????
  • O TEXTO FICA OCULTO , PARA ABRIR DEVE CLICAR NO LOCAL INDICADO. LETRA A) DEVERIA SER FIZERAM ACREDITAR LETRA B) NEM MENCIONA UTOPIA ILUMINISTA ENTAO ESTA ERRADO POIS ESSA INFORMACAO NAO ESTA EM NENHUM OUTRO LUGAR NO TEXTO. C)CORRETA D)SE REFLEXIVO TOTALMENTE INCOERENTE E) FOI DESACREDITADA ESTA CONCORDANDO COM A EXTREMA DIFERENCIACAO , ERRADO NAO E ESSA A IDEIA, DEVERIA CONCORDAR COMa moral, a ciência e a arte hegemônicas e a
    desconexão das três com a vida cotidiana.
  •  

    Deixar de crer, de dar crédito, veracidade ou confiar em pessoas, informações, pareceres, juizos, narrações, testemunhos ou opiniões.
     

    Exemplo:
    O(s) vereador(es) da situação tenta(m) desacreditar o(s) vereador(es) da oposição, ou vice-versa.


    Fonte: 
    http://www.dicionarioinformal.com.br/desacreditar/

  • Comentário: Veja que a expressão “desacreditaram a utopia iluminista” tem o sentido de que a “utopia iluminista” ficou sem crédito, o crédito desta utopia se perdeu. Assim, a alternativa que mantém o mesmo sentido é a (C). Veja que se preservou o verbo no plural, porque o sujeito é composto: “A extrema diferenciação contemporânea entre a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a desconexão das três com a vida cotidiana desacreditaram a utopia iluminista.” “A extrema diferenciação contemporânea entre a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a desconexão das três com a vida cotidiana tornaram desacreditada a utopia iluminista.” 

    A alternativa (A) está errada, porque o verbo “fez” se encontra no singular. 

    A alternativa (B) está errada, porque o pronome oblíquo átono “-na” só pode ser usado se a expressão a ser substituída já tiver sido utilizada anteriormente, porém percebemos que esta é a única vez em que aparece a expressão “a utopia iluminista” no texto.

     A alternativa (D) está errada, pois a estrutura “desacreditaram-se de” muda o sentido: não acreditar em alguém ou algo. Mas esta questão não está errada simplesmente porque mudou o sentido, mas porque esse sentido cabe a um ser humano, o qual pode pensar, acreditar ou desacreditar. Assim, não há lógica em dizermos que “A extrema diferenciação contemporânea entre a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a desconexão das três com a vida cotidiana desacreditaram-se da utopia iluminista.”, pois o sujeito não é um ser humano. 

    A alternativa (E) está errada, porque, além de não manter lógica na argumentação, a locução verbal “foi desacreditada” se encontra no singular. 


    FONTE: http://download.oversubs.org/RECEITA%20FEDERAL%202013%20-%20PONTO%20DOS%20CONCURSOS/PORTUGU%C3%8AS/Aula%2007.pdf


ID
8587
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder às questões 12 e
13.

Enquanto o patrimônio tradicional continua sendo
responsabilidade dos Estados, a promoção da
cultura moderna é cada vez mais tarefa de empresas
e órgãos privados. Dessa diferença derivam dois
estilos de ação cultural. Enquanto os governos
pensam sua política em termos de proteção e
preservação do patrimônio histórico, as iniciativas
inovadoras fi cam nas mãos da sociedade civil,
especialmente daqueles que dispõem de poder
econômico para fi nanciar arriscando. Uns e outros
buscam na arte dois tipos de ganho simbólico: os
Estados, legitimidade e consenso ao aparecer como
representantes da história nacional; as empresas,
obter lucro e construir através da cultura de ponta,
renovadora, uma imagem "não interessada" de sua
expansão econômica.

(Nestor Garcia Canclini, Culturas Híbridas, p. 33, com
adaptações)

Assinale como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes inferências a respeito do texto.

( ) O Estado e a sociedade civil são co-responsáveis por ações culturais, cada um no seu âmbito. ( ) Não existe preservação do patrimônio histórico sem produção de cultura de ponta.

( ) Ambos os estilos de ação cultural identifi cados no texto produzem ganhos simbólicos.

( ) Financiar iniciativas culturais inovadoras implica incorrer em riscos econômico-fi nanceiros.

( ) A arte pode servir para camufl ar interesses econômicos expansionistas.

( ) Só pela atuação cultural, os Estados podem tornar-se representantes da história nacional.

A seqüência de respostas corretas é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Analisando item a item:

    O Estado e a sociedade civil são co-responsáveis por ações culturais, cada um no seu âmbito. Verdadeiro.
    Justificativa: 'Enquanto os governos pensam sua política em termos de proteção e preservação do patrimônio histórico, as iniciativas inovadoras ficam nas mãos da sociedade civil, especialmente daqueles que dispõem de poder econômico para financiar arriscando.'

    Não existe preservação do patrimônio histórico sem produção de cultura de ponta. Falso.
    Justificativa: O texto fala que o interesse pela 'cultura de ponta' parte das empresas, visando mostrar uma parte 'não interessada' de sua expansão econômica, mas diz, logo no início do texto, que o Estado continua responsável pelo patrimônio tradicional.

    Ambos os estilos de ação cultural identificados no texto produzem ganhos simbólicos. Verdadeiro.
    Justificativa: 'Uns e outros buscam na arte dois tipos de ganho simbólico: os Estados, legitimidade e consenso ao aparecer como representantes da história nacional; as empresas, obter lucro e construir através da cultura de ponta, renovadora, uma imagem "não interessada" de sua expansão econômica.'

    Financiar iniciativas culturais inovadoras implica incorrer em riscos econômico-financeiros.Verdadeiro.
    Justificativa: Mesma passagem que justifica o primeiro item.

    A arte pode servir para camufl ar interesses econômicos expansionistas. Verdadeiro.
    Justificativa: Mesma passagem que justifica o terceiro item.

    Só pela atuação cultural, os Estados podem tornar-se representantes da história nacional. Falso.
    Justifcativa: Os Estados são responsáveis pelo patrimônio tradicional, mas também buscam ganhos 'como legitimidade e consenso, aparecendo como representantes da história nacional.'


ID
8593
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo homem, como membro da sociedade, tem o direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade.

(Artigo XXII da Declaração Universal dos Direitos Humanos)

O artigo acima está organizado em apenas um período sintático. Assinale a opção que o reescreve em dois períodos sintáticos, preservando as relações semânticas entre as idéias originais.

Alternativas
Comentários
  • Para ficar melhor a compreensão, vamos tirar duas vírgulas (as que confundem o entendimento) e colocar travessões:

    "Todo homem, como membro da sociedade, tem o direito à segurança social e à realização -- pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada estado -- dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade".

    Prestem atenção que pulando os travessões a compreensão não se perde.
  • Todo homem, como membro da sociedade, tem o direito à segurança social e à realização dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade. Isso se dá pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada estado.


ID
8596
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados.

Ordene-os nos parênteses e indique a seqüência correta.

( ) Principalmente porque, com recursos parcos e uma formação basicamente literária, ele anteviu o mundo em que vivemos, no qual as palavras se evaporam e se dispersam em redes virtuais, as idéias circulam em direções caóticas e a noção de sentido, quer dizer, de uma direção e de um futuro, se perde num presente em abismo.

( ) E no qual, enfi m, depois de séculos de hostilidade e de enclausuramento, o homem se veria dissolvido em uma grande colcha democrática, capaz de abrigar a todos, sem lugares fixos e sem destinos rígidos, um mundo, por fi m, em que poderíamos compartilhar uma mesma experiência.

( ) Profeta da morte da imprensa e do fim de um mundo linear e geométrico, ele antecipou, já nos anos 50 e 60, a chegada de um novo mundo unifi cado, na forma de grande teia, e gerido por uma espécie de alma suprapessoal.

( ) Nascido em 1911, em Edmonton, Canadá, Herbert Marshall McLuhan foi, afora erros e acertos de suas hipóteses, um pensador genial.

( ) Previa McLuhan que, nesse novo mundo unifi cado da mídia que estava a se afirmar, os homens se veriam imersos em uma grande malha global, um mundo devassado, sobreposto e instantâneo, no qual as idéias se dissolveriam e as diferenças se anulariam - exatamente como na cultura pop que ele mesmo via nascer.

(Adaptado de José Castello http://nominimo.http://nominimo.ibest.com.br/notitia)

Alternativas
Comentários

  • Esse gabarito está errado, a questão menos certa é a B.
  • Tatiana, acho que você interpretou de forma equivocada o que a questão pedia. A ESAF gosta de trabalhar esse tipo de questão, fazendo uma certa confusão na cabeça do candidato. O que ela pede é a ordem que cada trecho deve possuir para se formar uma sequência lógica. Entendeu?!

    Exemplo, no caso da resposta:

    ( ) "Principalmente porque, com"... Esse trecho deverá estar no segundo lugar em nossa arrumação.

    ( ) "E no qual, enfim, depois"... Este deverá ocupar o quinto lugar, fechando nosso texto.

    ( ) "Profeta da morte da imprensa"... 3º lugar.

    ( ) "Nascido em 1911, em Edmonton, Canadá, Herbert"... 1º lugar, iniciando o texto.

    ( ) "Previa McLuhan que, nesse"... 4º lugar.

    Portanto, a sequência seria:
    2º, 5º, 3º, 1º, 4º (Letra B).
  • Ótima observação, Jean. É essencial, para essas questões, observar as expressões que abrem cada trecho!
  • Parece-me que a lógica tá invertida: de baixo para cima. Ridículo!!!


ID
8599
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As opções trazem o diagnóstico e a indicação de correção do que estiver gramatical e lingüisticamente errado no trecho abaixo.

Podemos prever o traço fundamental do comércio
colonial: ele deriva imediatamente do próprio caráter
da colonização, organizada como ela está na base
da produção de gêneros tropicais e metais preciosos
para o fornecimento do mercado internacional. É a
exportação desses gêneros, pois, que constituirá
o elemento essencial das atividades comerciais da
colônia.
O comércio exterior brasileiro é todo ele, pode-se
dizer, marítimo. Nossas fronteiras atravessavam áreas
muito pouco povoadas, quando não inteiramente
indevassadas. A colonização portuguesa vinda do
Atlântico, e a espanhola, quase toda do Pacífi co, mal
tinham ainda engajado suas vanguardas, de sorte
que entre ambas ainda sobravam vastos territórios
ocupados.
Circunstância essa ditada por contingências
geográfi cas e econômicas, e que tem grande
signifi cação política e administrativa, pois facilitou,
pode-se dizer mesmo que tornou possível, o monopólio
do comércio da colônia que a metrópole pretendia para
si. Foi bastante reservar-se a navegação, providência
muito mais simples que uma fi scalização fronteiriça
– difícil, se não impraticável, nos extensos limites do
país.


(Caio Prado Júnior, História econômica do Brasil, com
adaptações)

Alternativas
Comentários

  • a)"pois" está bem colocado.
    b)Concordo que há um erro no trecho "vinda do Atlântico", devendo haver antes de "vinda" uma vírgula e não ser colocado o trecho entre parênteses.
    c)A colonização portuguesa... e a (colonização) espanhola ... tinham...
    e)travessão adequado.
  • Olá,

    Rápido comentário:

    A) INCORRETA. Não podemos suprimir a vírgula que isola "pois". Isso ocorre por se tratar de "pois deslocado" que demarca uma oração adverbial conclusiva. Tente substituir por "PORTANTO".
    B) INCORRETA. Não a obrigatoriedade de isolar o termo "vinda do Atlântico".
    C) INCORRETA. O verbo tem sujeito composto, dessa forma deve permanecer no plural.
    D) CORRETA. A interpretação do texto informa que o correto é que sobrassem territórios desocupados. Veja a argumentação do 2° parágrafo. Fala em áreas pouco povoadas, indevassadas, etc.
    E) INCORRETA. O travessão é necessário.Acredito que o travessão se deve a um termo subtendido.

    Espero ter ajudado.

    Alexandre

  • O que doeu foi essa palavra: "INOCUPADOS"! Não seria mais fácil utilizar DESOCUPADOS?

  • INOCUPADO: que não foi ocupado, ocioso, desocupado.


ID
8602
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos abaixo foram adaptados do texto O
sentido do som, de Leonardo Sá, para compor três
itens. Julgue-os quanto ao respeito às regras gramaticais
do padrão culto da língua portuguesa para assinalar a
opção correta a seguir.

I. A ausência de discurso é silêncio. O silêncio enquanto
formador do discurso expressivo e entendido em
sua forma dinâmica, em contraposição aquele que
corresponde à ausência de discurso, ganha amplitude a
gravidade quando passa a ser o perfi l de comportamento,
isto é, quando passa a ser uma atitude assumida por (e
imposta a) segmentos sociais que não “discursam”, mas
que apenas silenciam, que exercem a expressão em
dimensão mínima e deixam projetarem-se no discurso
de outrem como sendo o seu discurso.


II. Em um contexto como o do Brasil, no qual há uma
perversa concentração de privilégios, e no qual o acesso
aos meios disponíveis é restrito, outra vez coloca-se a
questão que abordamos ao falar dos silêncios: apenas
alguns segmentos sociais “emitem”, enquanto amplas
maiorias tornam-se “silenciosas”, resultando daí que as
imagens acústicas encontram suporte em meios que,
por razões tecnológicas e culturais, são inacessíveis às
massas.

III. Por conseguinte, esse monólogo passa a gerar imagens
sobre si mesmo, imagens de imagens, sem diálogo,
produtos fortuitos que a indústria da cultura massifi ca,
difunde, impõe, substitui, esquece, retoma, redimensiona,
rejeita e reinventa.... As razões do “silêncio”, portanto, são
também razões sociais e econômicas. Neste silêncio, o
que se absorve não são apenas imagens, mas também
o imaginário em seu conjunto pré-delimitado, um
imaginário que não identifi ca as fontes de suas imagens,
que nem sequer se preocupa em identifi cá-las, que aos
poucos as esquece.

Estão respeitadas as regras gramaticais apenas

Alternativas
Comentários
  • No item I: "em contraposição aquele que corresponde à ausência de discurso". Em contraposição a (preposição) algo... Em contraposição a + aquele.

    Correto: "em contraposição ÀQUELE que corresponde à ausência de discurso"
  • Na última assertiva, não estaria errado utilizar "nem sequer"??? Acredito que sim.
  • No Item II, "amplas maiorias tornam-se silenciosas"... Esta palavra, maiorias, existe? Procurei e não encontrei.

  • Prof Claudia Kozlowski - Português
    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=100&art=2534&idpag=15

    Não há dúvidas de que o item I desrespeita as regras gramaticais. Os diversos problemas observados são:
    - erro de regência nominal: o vocábulo “contraposição” exige a preposição a, que, associada ao pronome demonstrativo subseqüente, forma àquele (“em contraposição aquele que corresponde à ausência de discurso”);
    - incoerência textual: a expressão “a gravidade” não apresenta nexo em relação ao restante da estrutura oracional, cujo sujeito é silêncio (“O silêncio enquanto formador do discurso expressivo e entendido em sua forma dinâmica, em contraposição aquele que corresponde à ausência de discurso, ganha amplitude...”).
    - pontuação: a estrutura adverbial que vai de “enquanto formador” até “ausência de discurso” deveria estar isolada por um par de vírgulas, mas apresenta apenas uma, antes de “ganha”, pontuação essa inadequada por separar o núcleo do sujeito de seu verbo correspondente;
    - construção verbal: em “deixam projetarem-se”, a forma verbal apropriada seria “se deixam projetar”, ocorrendo a próclise por força da forma oracional subordinada, ou “deixam projetar-se”, com a ênclise no infinitivo, que está sempre certa, todas elas com o verbo projetar no singular.

    O gabarito apontou para a letra d – estão respeitadas as regras gramaticais apenas nos itens II e III.

    Ocorre que o item III apresenta, à linha 5, o emprego de quatro pontos, em vez de três (reticências) e isso suscitou muitas dúvidas sobre o emprego correto da pontuação, inclusive com pedidos de elaboração de recurso.
    Pode ser que isso tenha sido um mero erro de digitação (o que, por si só, ensejaria a troca do gabarito de D para C - somente estaria correto o item II). Mas existe, na Gramática, respaldo para o emprego de quatro pontinhos. Celso Cunha, em Nova Gramática do Português Contemporâneo, indica a possibilidade do uso de reticências como modo de demonstrar a supressão de alguma(s) palavra(s), no meio ou no fim de uma citação. Afirma, na seqüência, que:
    "Modernamente, para evitar qualquer dúvida, tende a generalizar-se o uso de quatro pontos para marcar tais supressões, ficando os três pontos como sinal exclusivo de reticências."
    Sinceramente, não acredito que o examinador possa ter sido tão detalhista. Dado o contexto, acreditamos que essa não seria uma boa justificativa para o emprego de quatro pontos, por não se tratar de citação, mas de uma enumeração (“produtos fortuitos que a indústria da cultura massifica, difunde, impõe, substitui, esquece, retoma, redimensiona, rejeita e reinventa....”).
  • No item II, a oração" outra vez coloca-se a questão que abordamos ao falar dos silêncios" não possui erro de colocação pronominal, já que o termo "outra vez" é locução adverbial e exigiria próclise?

  • Concordo com o Luan. Neste caso, seria obrigatória a próclise: equivale a advérbio que é palavra atrativa.

  • Na III "sobre si mesmo" não é pleonasmo ?

  • texto massa

  • No item III, há o trecho "Neste silêncio" que faz referência a algo que já foi dito. O correto, nesse caso, não seria utilizar a expressão "Nesse silêncio"? Anáfora em vez de catáfora?

    Se algum colega puder me explicar, eu agradeço. 


ID
8605
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente a seqüência
de lacunas do texto, mantendo sua coerência textual e sua
correção gramatical.

Tendo _____ unidade de análise o gênero humano no
tempo, Morgan dispõe ______ sociedades humanas
na história segundo graus de complexidade crescente
_________ se aproximam da civilização. Diferentes
organizações sociais sucedem-se porque se superam
______ desenvolvimento de sua capacidade de ______ e
de dominar a natureza, identifi cando vantagens biológicas
e econômicas em certas formas de comportamento que
são, então, instituídas ________ modos de organização
social.

(Sylvia G. Garcia, Antropologia, modernidade, identidade. In:
Tempo Social, vol. 5, no. 1 – 2, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  • É pelo fato de estar no infinitivo, assim com o verbo "dominar". Não sei muito bem as regras dos verbos infinitivos, mas deve haver alguma faculdade de concordância com o sujeito da frase nesse caso.
  • Teríamos, portanto, caso optássemos pela concordância do verbo "adaptar" com o sujeito da frase (ficando "adaptarem-se"), também modificar o verbo "dominar" para "dominarem", o que não se pode fazer. Pelo princípio da simetria, ficaria mesmo "adaptar-se".
  • Regras de Concordância.
    Casos de NÃO flexão do INFINITIVO:

    4) Quando complemento de adjetivo ou substantivo, precedidos, respectivamente, de preposição DE ou PARA.
    Exemplos:
    Eles têm aptidão PARA APRENDER línguas estrangeiras.

    São casos difíceis DE SOLUCIONAR.

    Gramática para concursos - Fernando Pestana

  • Tendo (POR, COMO) unidade de análise o gênero humano no tempo, Morgan dispõe (AS) sociedades humanas na história segundo graus de complexidade crescente (CONFORME, À MEDIDA QUE) se aproximam da civilização.

    Diferentes organizações sociais sucedem-se porque se superam (PELO, NO) desenvolvimento de sua capacidade de (ADAPTAR-SE) e de dominar a natureza, identificando vantagens biológicas e econômicas em certas formas de comportamento que são, então, instituídas (COMO) modos de organização social.

    Dica: comece eliminando as mais fáceis: 2, 3 ou 5. Mas explicando em ordem:

    1) Para dar coerência pode-se usar por ou como. (a, b, c, d)

    2) DISPOR: (TI) 1. resolver, decidir: preposição “a”; 2. possuir; ter disponível; utilizar: preposição “de”; (TD) colocar em ordem (a, c).

    3) Conforme: conformativa. Pode ser (a, d).

    À medida que: locução proporcional (à proporção que). Pode ser (b, e).

    Na medida em que: locução causal (tendo em vista que, porque). Não pode ser.

    4) O verbo superar pode ser empregado como transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto, regendo as preposição “em” e “por”. Assim, seriam possíveis as opções: pelo e no (a, b).

    5) O verbo fica no singular pois completa o sentido de capacidade. Confirma-se pelo verbo dominar no singular. (a, c, e)

    6) O termo “instituídas” pode ser acompanhado pelas preposições “por”, “como” e “em”, dependendo do sentido da frase. Nesse caso, os “modos de organização social” são a forma como essas “formas de comportamento” são instituídas. Podemos perceber que a preposição “como” é a correta (a, d).


ID
8608
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o segmento inteiramente correto quanto ao emprego dos sinais de pontuação.

(Tome os segmentos como partes consecutivas de um texto)

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, onde está o erro da C?
  • Segundo o Décio Sena a C também estaria correta:"O gabarito da questão está apontando a alternativa “e”. Nada há contra talindicação. Nele não se nota, realmente, qualquer deslize de pontuação. O que pretendemos mostrar é que a alternativa “c” também está isenta dedeslizes de pontuação e, assim sendo, a questão deverá ser anulada. "
  • O erro da letra "c" é uma vírgula a mais antes de "por meio de desenho".O correto seria: "Num estudo...definissem um cientista por meio de desenho,...
  • Caros, esta questão foi anulada no gabarito definitivo do concurso.A alternativa c) também está correta.

ID
8611
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo foram substituídos sinais de pontuação por
números. Assinale a seqüência de sinais de pontuação que
devem ser inseridos nos espaços indicados para que o texto
se torne coerente e gramaticalmente correto.

Desconsidere a necessidade de transformar letras
minúsculas em maiúsculas.


Os seres humanos sofrem sempre confl itos de interesse
com os ressentimentos, facções, coalizões e instáveis
alianças que os acompanham(1) no entanto, o que
mais interessa nesses fenômenos confl ituosos não é
o quanto eles nos separam, mas quão freqüentemente
eles são neutralizados, perdoados e desculpados. Nos
seres humanos(2) com seu extraordinário dom narrativo,
uma das principais formas de manutenção da paz é o
dom humano de apresentar(3) dramatizar e explicar as
circunstâncias atenuantes em torno de violações que
ameaçam introduzir confl ito na habitualidade da vida(4) o
objetivo de tal narrativa não é reconciliar, não é legitimar,
nem mesmo desculpar, mas antes(5) explicar.


(Jerome Bruner. Atos de signifi cação, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  • Olá,

    Vamos tantar fazer uma análise de cada pontuação, para tentarmos chegar à resposta correta.
    Nesse tipo de questão é necessário trabalharmos por eliminação, pois há casos em que é possível utilizar, sintaticamente, mais de uma pontuação.

    1. Poderia ser utilizado tanto vírgula quanto ponto ou até mesmo o ponto e vírgula. Não podemos eliminar nenuma das allternativas.
    2. Poderia ser utilizada a vírgula, o ponto e vírgula ou o travessão. Não podemos eliminar nenuma das allternativas.
    3. Poderia ser utilizada apenas  a vírgula ou o travessão, pois trata-se de uma enumeração e não foi utilizada vírgula em outro local do período. Eliminamos a A, B e D.
    4. Poderia ser utilizado apenas o ponto. Eliminamos A,C,D.

    5. Poderia ser utilizada  vírgula, ponto e vírgula e até dois pontos, pois há uma supressão de termos. Não eliminamos nenhuma.

    Note que a única que não foi eliminada é a letra "E".
    Espero ter ajudado.
    Bons estudos
    Alexandre


ID
8614
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Your answers to questions 21 to 24 must be based on the
text below entitled "A dip in the middle":

A dip in the middle
Source: The Economist (adapted)
Sep 8th 2005

Income tax has been paid in Britain for more
than two centuries. First introduced by William Pitt the
Younger to finance the war against Napoleonic France,
it is the Treasury´s biggest source of revenue, raising
30% of tax receipts. It arouses strong political emotions,
regarded as fair by some because it makes the rich pay a
bigger share of their income than the poor, but unfair by
others because it penalizes enterprise and hard work.
During the past 30 years, income tax has been
subject to sweeping changes, notably the cut in the top
rate from 98% to 40% under Margaret Thatcher between
1979 and 1988. Now another Conservative politician,
George Osborne, is floating a radical reform to match
that earlier exploit. The shadow chancellor announced
on September 7th that he was setting up a commission
to explore the possible introduction of a flat income tax
in Britain.
Introducing a flat income tax into Britain would
involve two main changes. At present, there are three
marginal tax rates. These three rates would be replaced
by a single rate, which would be considerably lower than
the current top rate. At the same time there would be an
increase in the tax-free personal allowance, currently
worth 4,895 pounds.

According to the text,

Alternativas
Comentários
  • Eu errei ao marcar a letra e). Ao verificar me supreendi que o termo "has managed" signfica "conseguiu" e não "tem gerenciado" como parece.Sendo assim a letra E) torna-se totalmente errada.
  • b)
    Income tax has been paid in Britain for more
    than two centuries. First introduced by William Pitt the
    Younger to finance the war against Napoleonic France,
    it is the Treasury´s biggest source of revenue, raising
    30% of tax receipts.
  • Qual o erro da C?

  • b-

    First introduced by William Pitt the Younger to finance the war against Napoleonic France, it is the Treasury´s biggest source of revenue, raising 30% of tax receipts.


ID
8617
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Your answers to questions 21 to 24 must be based on the
text below entitled "A dip in the middle":

A dip in the middle
Source: The Economist (adapted)
Sep 8th 2005

Income tax has been paid in Britain for more
than two centuries. First introduced by William Pitt the
Younger to finance the war against Napoleonic France,
it is the Treasury´s biggest source of revenue, raising
30% of tax receipts. It arouses strong political emotions,
regarded as fair by some because it makes the rich pay a
bigger share of their income than the poor, but unfair by
others because it penalizes enterprise and hard work.
During the past 30 years, income tax has been
subject to sweeping changes, notably the cut in the top
rate from 98% to 40% under Margaret Thatcher between
1979 and 1988. Now another Conservative politician,
George Osborne, is floating a radical reform to match
that earlier exploit. The shadow chancellor announced
on September 7th that he was setting up a commission
to explore the possible introduction of a flat income tax
in Britain.
Introducing a flat income tax into Britain would
involve two main changes. At present, there are three
marginal tax rates. These three rates would be replaced
by a single rate, which would be considerably lower than
the current top rate. At the same time there would be an
increase in the tax-free personal allowance, currently
worth 4,895 pounds.

According to paragraph 2, Margaret Thatcher's government brought in

Alternativas
Comentários
  • a)
    During the past 30 years, income tax has been
    subject to sweeping changes,
    notably the cut in the top
    rate from 98% to 40% under Margaret Thatcher
    between
    1979 and 1988.
  • a-

    the second paragraph:

    "During the past 30 years, income tax has been subject to sweeping changes, notably the cut in the top rate from 98% to 40% under Margaret Thatcher btw 1979 and 1988."

     

    This implied acute reduction of the established rate, which beckoned a change in the taxation system under that person`s rule


ID
8620
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Your answers to questions 21 to 24 must be based on the
text below entitled "A dip in the middle":

A dip in the middle
Source: The Economist (adapted)
Sep 8th 2005

Income tax has been paid in Britain for more
than two centuries. First introduced by William Pitt the
Younger to finance the war against Napoleonic France,
it is the Treasury´s biggest source of revenue, raising
30% of tax receipts. It arouses strong political emotions,
regarded as fair by some because it makes the rich pay a
bigger share of their income than the poor, but unfair by
others because it penalizes enterprise and hard work.
During the past 30 years, income tax has been
subject to sweeping changes, notably the cut in the top
rate from 98% to 40% under Margaret Thatcher between
1979 and 1988. Now another Conservative politician,
George Osborne, is floating a radical reform to match
that earlier exploit. The shadow chancellor announced
on September 7th that he was setting up a commission
to explore the possible introduction of a flat income tax
in Britain.
Introducing a flat income tax into Britain would
involve two main changes. At present, there are three
marginal tax rates. These three rates would be replaced
by a single rate, which would be considerably lower than
the current top rate. At the same time there would be an
increase in the tax-free personal allowance, currently
worth 4,895 pounds.

The flat income tax

Alternativas
Comentários
  • which would be considerably lower thanthe current top rate = would be below the present top rate
  • Atenção para a alternativa C, ela é uma inferência que faz sentido, mas não está contida no texto.

  • b-

    "would be considerably lower than the current top rate". Upon replacement of the current 3-tier tax system, the flat rate model would mean a reduction of the share normally forked to the Powers That Be.

  • B - would be below the present top rate - estaria abaixo da taxa máxima atual.

    TEXTO

    These three rates would be replaced by a single rate, which would be considerably lower than the current top rate. 

    Essas três taxas seriam substituídas por uma única taxa, que seria consideravelmente menor do que a taxa máxima atual.


ID
8623
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Your answers to questions 21 to 24 must be based on the
text below entitled "A dip in the middle":

A dip in the middle
Source: The Economist (adapted)
Sep 8th 2005

Income tax has been paid in Britain for more
than two centuries. First introduced by William Pitt the
Younger to finance the war against Napoleonic France,
it is the Treasury´s biggest source of revenue, raising
30% of tax receipts. It arouses strong political emotions,
regarded as fair by some because it makes the rich pay a
bigger share of their income than the poor, but unfair by
others because it penalizes enterprise and hard work.
During the past 30 years, income tax has been
subject to sweeping changes, notably the cut in the top
rate from 98% to 40% under Margaret Thatcher between
1979 and 1988. Now another Conservative politician,
George Osborne, is floating a radical reform to match
that earlier exploit. The shadow chancellor announced
on September 7th that he was setting up a commission
to explore the possible introduction of a flat income tax
in Britain.
Introducing a flat income tax into Britain would
involve two main changes. At present, there are three
marginal tax rates. These three rates would be replaced
by a single rate, which would be considerably lower than
the current top rate. At the same time there would be an
increase in the tax-free personal allowance, currently
worth 4,895 pounds.

In paragraph 3, the author notes that the present tax-free personal allowance would

Alternativas
Comentários
  • c)
    The author wrote:
    ... At the same time there would be an
    increase in the tax-free personal allowance, currently
    worth 4,895 pounds.
  • (rise) tem o mesmo significado de (increase), dar um sentido de (aumentar). É importante conhecer os sinônimos das palavras mais usadas ,pois o examinador explora estes artifícios.

  • c-

    "At the same time there would be an increase in the tax-free personal allowance, currently worth 4,895 pounds."

    Personal allowance is a threshold for determining one's liability to pay income taxes. If one's yearly income is equal to or below the pesonal allowance threshold, this person isn't liable for taxation on his income. The text hints at an increase of the current threshold of 4,895 £


ID
8626
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Your answers to questions 25 to 27 must be based on the
text below entitled "Flight of the French":

Flight of the French
Source: Newsweek (adapted)
Sept 26th/Oct 3rd 2005

The Belgians call them "fiscal refugees", but these
refugees wear Chanel. They are runaways from high
taxes in France. Officially, France has lost, on average,
one millionaire or billionaire tax payer per day for tax
reasons since 1997, when the government started trying
to track capital flight. Privately, economists say the
number is much higher. "The statistic is stupid," holds
French economist Nicolas Baverez. "It's as if, to count
contraband, you only counted what people declared at
the border."
While much of Europe has revised its tax codes, France's
fiscal inertia is virtually begging its rich to leave. Holding dear
its commitment to égalité and fraternité, France has bucked
the trend in the European Union, where most member states
have dropped the wealth tax since the mid-1990s. France
went the opposite way in 1997 by abolishing a cap that limited
the wealth-tax bill, which kicks in at incomes over 720,000
euros to 85% of a taxpayer's income. The result: some pay
more taxes than they earn in income.

The text refers to France's

Alternativas
Comentários
  • France's
    fiscal inertia is virtually begging its rich to leave. Holding dear
    its commitment to égalité and fraternité, France has bucked
    the trend in the European Union, where most member states
    have dropped the wealth tax since the mid-1990s. 

    Basicamente esse texto reafirma a posição francesa de não-modificar suas políticas em relação aos muito ricos.
  • d-

    The tax is levied on people whose wealth fluctutates in the millions, which in turn causes them to leave for Belgium where their income is not as heavily taxed.


ID
8629
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Your answers to questions 25 to 27 must be based on the
text below entitled "Flight of the French":

Flight of the French
Source: Newsweek (adapted)
Sept 26th/Oct 3rd 2005

The Belgians call them "fiscal refugees", but these
refugees wear Chanel. They are runaways from high
taxes in France. Officially, France has lost, on average,
one millionaire or billionaire tax payer per day for tax
reasons since 1997, when the government started trying
to track capital flight. Privately, economists say the
number is much higher. "The statistic is stupid," holds
French economist Nicolas Baverez. "It's as if, to count
contraband, you only counted what people declared at
the border."
While much of Europe has revised its tax codes, France's
fiscal inertia is virtually begging its rich to leave. Holding dear
its commitment to égalité and fraternité, France has bucked
the trend in the European Union, where most member states
have dropped the wealth tax since the mid-1990s. France
went the opposite way in 1997 by abolishing a cap that limited
the wealth-tax bill, which kicks in at incomes over 720,000
euros to 85% of a taxpayer's income. The result: some pay
more taxes than they earn in income.

The so-called 'fiscal refugees' are the

Alternativas
Comentários
  • fleeing taxpayers - significa pagadores d eimpostos fugitivos.
  • seguem algumas observações que podem ser úteis

    a) Correta
    flee = fugir, escapar, abandonar ------- refugee= refugiado
    taxpayer = contribuinte

    b) incorreta
    shareholder = acionista

    c) incorreta
    attorneys = advogado, procurador

    d) incorreta

    notorious = notório, conhecido / de má fama (PODE SER FALSO COGNATO, DEPENDENDO DO CONTEXTO)
    smuggler = contrabandista

    e) incorreta
  • a-

    they`re making for a country where they don't need to pay as high an income tax


ID
8632
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Your answers to questions 25 to 27 must be based on the
text below entitled "Flight of the French":

Flight of the French
Source: Newsweek (adapted)
Sept 26th/Oct 3rd 2005

The Belgians call them "fiscal refugees", but these
refugees wear Chanel. They are runaways from high
taxes in France. Officially, France has lost, on average,
one millionaire or billionaire tax payer per day for tax
reasons since 1997, when the government started trying
to track capital flight. Privately, economists say the
number is much higher. "The statistic is stupid," holds
French economist Nicolas Baverez. "It's as if, to count
contraband, you only counted what people declared at
the border."
While much of Europe has revised its tax codes, France's
fiscal inertia is virtually begging its rich to leave. Holding dear
its commitment to égalité and fraternité, France has bucked
the trend in the European Union, where most member states
have dropped the wealth tax since the mid-1990s. France
went the opposite way in 1997 by abolishing a cap that limited
the wealth-tax bill, which kicks in at incomes over 720,000
euros to 85% of a taxpayer's income. The result: some pay
more taxes than they earn in income.

According to the author, France

Alternativas
Comentários
  • a) incorreta:
    might change its fiscal system - em nenhum local está escrito que ela pode mudar o sistema fiscal
    b) incorreta 

    must preserve its wealth tax - pelo contrário, ela precisa mudar, e não preservar os impostos sobre a fortuna/riqueza
    c) correta

    has not changed its fiscal policy = não têm mudado sua política fiscal
    d) incorreta

    ought to slash its public spending = deveria reduzir sua despesa pública - informação não contida no texto
    slash: reduzir
    e) incorreta

    could lose from a tax reform = pode perder de uma reforma tributária - o texto não fala sobre reforma.
  • Letra C

    trecho "While much of Europe has revised its tax codes, France's
    fiscal inertia is virtually begging its rich to leave."

    fiscal inertia ---> has not changed its fiscal policy.

    bons estudos.

  • c-

    While much of Europe has revised its tax codes, France's fiscal inertia is virtually begging its rich to leave.

  • C - has not changed its fiscal policy – não mudou sua política fiscal

    TEXTO

    While much of Europe has revised its tax codes, France's fiscal inertia is virtually begging its rich to leave.

    Embora grande parte da Europa tenha revisado seus códigos tributários, a França a inércia fiscal está virtualmente implorando que seus ricos partam.


ID
8635
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Your answers to questions 28 to 30 must be based on
the text below entitled "The real medicine":

The real medicine
Source: Newsweek (adapted)
Oct 17th 2005

People who survive a heart attack often
describe it as a wake-up call. But for a 61-year old
executive I met recently, it was more than that. This
man was in the midst of a divorce when he was
stricken last spring, and he had fallen out of touch
with friends and family members. The executive´s
doctor, unaware of the strife in his life, counseled him
to change his diet, start exercising and quit smoking.
He also prescribed drugs to lower cholesterol and
blood pressure. It was sound advice, but in combing
the medical literature, the patient discovered that he
needed to do more. Studies suggested that his risk of
dying within six months would be four times greater
if he remained depressed and lonely. So he joined
a support group and reordered his priorities, placing
relationships at the top of the list instead of the bottom.
His health has improved steadily since then, and so
has his outlook on life. In fact he now describes his
heart attack as the best thing that ever happened to
him. "Yes, my arteries are more open," he says. "But
even more important, I´m more open."

According to the text, the executive

Alternativas

ID
8638
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Your answers to questions 28 to 30 must be based on
the text below entitled "The real medicine":

The real medicine
Source: Newsweek (adapted)
Oct 17th 2005

People who survive a heart attack often
describe it as a wake-up call. But for a 61-year old
executive I met recently, it was more than that. This
man was in the midst of a divorce when he was
stricken last spring, and he had fallen out of touch
with friends and family members. The executive´s
doctor, unaware of the strife in his life, counseled him
to change his diet, start exercising and quit smoking.
He also prescribed drugs to lower cholesterol and
blood pressure. It was sound advice, but in combing
the medical literature, the patient discovered that he
needed to do more. Studies suggested that his risk of
dying within six months would be four times greater
if he remained depressed and lonely. So he joined
a support group and reordered his priorities, placing
relationships at the top of the list instead of the bottom.
His health has improved steadily since then, and so
has his outlook on life. In fact he now describes his
heart attack as the best thing that ever happened to
him. "Yes, my arteries are more open," he says. "But
even more important, I´m more open."

The advice given by the doctor is defined as sound. In other words, it

Alternativas
Comentários
  • Uma das traduções para a palavra "sound" é no sentido de ser sadio, saudável, bom. Logo, a frase " It was sound advice" siginifica foi um bom conselho.

    Logo, a alternativa que mais se encaixa com o sentido do texto é a "
    is reliable and effective", ou seja, é confiável e efetivo.
  • b-

    sound advice - advice that follows common sense, that has a right ring to one's ears and doesn't seem to go against conventiona wisdom.


ID
8641
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Your answers to questions 28 to 30 must be based on
the text below entitled "The real medicine":

The real medicine
Source: Newsweek (adapted)
Oct 17th 2005

People who survive a heart attack often
describe it as a wake-up call. But for a 61-year old
executive I met recently, it was more than that. This
man was in the midst of a divorce when he was
stricken last spring, and he had fallen out of touch
with friends and family members. The executive´s
doctor, unaware of the strife in his life, counseled him
to change his diet, start exercising and quit smoking.
He also prescribed drugs to lower cholesterol and
blood pressure. It was sound advice, but in combing
the medical literature, the patient discovered that he
needed to do more. Studies suggested that his risk of
dying within six months would be four times greater
if he remained depressed and lonely. So he joined
a support group and reordered his priorities, placing
relationships at the top of the list instead of the bottom.
His health has improved steadily since then, and so
has his outlook on life. In fact he now describes his
heart attack as the best thing that ever happened to
him. "Yes, my arteries are more open," he says. "But
even more important, I´m more open."

The text focuses on the relevance of

Alternativas
Comentários
  • A letra E) está errada pois o significado de "in spite of" é "apesar de".
  • d-

    So he joined a support group and reordered his priorities, placing relationships at the top of the list instead of the bottom.

     

    The moneyshot of the text was his brush with heart problems, which caused him to rethink his choices and habits. Following through on other people's advice, he pushed away from destructive behaviour and started to emphasise the social facet of his life

  • D - a desirable change of attitude to life - uma desejável mudança de atitude perante a vida.

    TEXTO

    So he joined a support group and reordered his priorities, placing relationships at the top of the list instead of the bottom.

    Então ele se juntou a um grupo de apoio e reordenou suas prioridades, colocando relacionamentos no topo da lista em vez de na parte  inferior.


ID
8668
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para dados agrupados representados por uma curva de freqüências, as diferenças entre os valores da média, da mediana e da moda são indicadores da assimetria da curva. Indique a relação entre essas medidas de posição para uma distribuição negativamente assimétrica.

Alternativas
Comentários
  • Do item b, podemos tirar a seguinte relação: Média < Mediana < Moda, que é nada mais nada menos do que diz o item c. Portanto, há duas alterantivas corretas.
  • Há 3 tipos de distribuições de freqüência: 

    - simétrica: "formato sino", x = Mod = Md (assim, elimina-se a alternativa 'd')

    - positiva assimétrica ou à direita: Mo < Md < x

    - negativa assimétrica ou à esquerda: x < Md < Mo (alternativas b ou c) 

    onde x = média, Md = Mediana e Mo = moda (sempre o maior valor, elimina-se, assim, as alternativas 'a' e 'e').


  • Questão anulada! Gabarito: B e C.


ID
8689
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias):

Investimento bruto total: 700

Depreciação: 30

Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes: 100

Saldo do governo em conta corrente: 400

Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas decorrentes de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que a poupança líquida do setor privado foi igual a

Alternativas
Comentários
  • I = S
    S = Sgov + Spriv + Sext - dep
    700 = 400 + Spriv + 100 -30
    700 = 530 + Spriv => 170
  • Conta Consolidada de Capital
    Fbkf + VE = S + (T-G) + D + (Cc)

    Sabe-se que Fbkf + VE = Investimento

    Portanto,
    I = S + (T-G) + D + (Cc)
    700 = S + 400 + 30 + 100
    S = 170
  • >>>> Identidade Básica: Investimento = Poupança <<<> INVESTIMENTO = POUPANÇA670 = 500 + S(privada)S(privada) = 170 (Alternativa A)
  • I = 700

    Depreciação : 30

    BTC = -100

    Sg = 400

    Sl=?

     

    I = Sg + S – BTC

    700 = 400 + S + 100

    S = 200

    Sl= 200 – depreciação = 170

  • I = S ;
    S=Spriv+Sgov+Sext;
    Sext = déficit em transações correntes.    OBS. Superávit em transações correntes = - Sext 

    Logo:
    700-30 = Spriv + 400+100
    670 = Spriv + 500
    Spriv = 170.
  • Se Y = C + S + T (ótica da utilização da renda) e Y = C + I + G + X - M (ótica da distribuição das despesas), então igualando as duas equações e rearranjando os termos temos:

    C + S + T = C + I + G + X - M

    (X - M) = (S - I) + (T - G)

    Sabe-se que Investimento Líquido = Investimento Bruto - Depreciação. Logo, I = 700 - 30 = 670

    Aplicando os demais valores na fórmula, temos:

    (X - M) = (S - I) + (T - G)

    - 100 = S - 670 + 400

    S = 270 - 100

    S = 170

    Fonte: Manual de Macroeconomia do Lopes e Vasconcellos (Equipe de Professores da FEA-USP)

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte:   Celso Natale - Estratégia

    Vamos nos concentrar na identidade macroeconomia que nos diz que I=Spriv+Spub+Sext . Lembre-se que são todos valores brutos, ou seja, sem considerar a depreciação. 

    Substituindo com o que temos: 

    • 700=S PRIV +400+100 
    • Spriv = 200 

    Por fim, para obtermos a poupança líquida do setor privado, basta deduzirmos a depreciação da poupança bruta do setor privado: 

    Poupança Líquida do Setor Privado = Poupança Bruta do Setor Privado – Depreciação 

    Poupança Líquida do Setor Privado = 200 – 30 

    Poupança Líquida do Setor Privado = 170

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    Outro exemplo:

    (2002/ESAF/INSS/Auditor) Considere os seguintes dados: 

    poupança líquida =100;  

    depreciação = 5;  

    variação de estoques = 50. 

    Com base nessas informações e considerando uma economia fechada e sem governo, a formação bruta de capital fixo e a poupança bruta total são, respectivamente  55 e 105. (CERTO)

    R: Sabendo-se que a poupança líquida é igual à poupança bruta menos a depreciação, os dados fornecidos são suficientes para concluirmos que: 

    • Slíquida = Sbruta - Depreciação  ...colocando os valores fornecidos pela questão... 
    • 100 = Sbruta  - 5       ...somando 5 dos dois lados... 
    • 105 = Sbruta  

    Considerando que I=FBKF+∆E e I=S, podemos dizer que: 

    • S=FBKF+∆E       ...colocando os valores fornecidos pela questão... 
    • 105=FBKF+50      ...subtraindo 50 dos dois lados... 
    • 55=FBKF 


ID
8692
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias):

Investimento privado: 500

Investimento público: 100

Poupança privada: 300

Poupança do governo: 200

Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas decorrentes de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que essa economia hipotética apresentou

Alternativas
Comentários
  • I = S
    500 + 100 = 300 + 200 + RLEE
    RLEE = 100 => poupança externa = déficit
  • De acordo com os dados da questão:* Investimento Total = Investimento Privado + Investimento do Governo* Poupança Total = Poupança Privada + Poupança do Governo + Poupança ExternaInvestimento Total = 500 + 100 = 600Poupança Total = 200 + 300 + Poupança Externa = 500 + S(ext)Como Investimento = Poupança, tem-se:600 = 500 + S(ext) >>> S(ext) = 100Quando há Déficit em Transações Correntes, diz-se que o país importou poupança externa [S(ext)>0]; qdo há superávit, S(ext) < 0 (houve exportação de poupança interna).Alternativa B
  • I = S
    500 + 100 = S priv + S gov + S ext
    600 = 300 + 200 + S ext
    100 = S ext


    Sabendo que "STC ou SCC = - S ext"

    STC = - 100

    Como não foi informado nada sobre conta capital e financeira...

    SBP = STC = -100 (déficit de 100)
     


ID
8695
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados, extraídos de um sistema de contas nacionais - conta de bens e serviços - que segue a metodologia adotada atualmente no Brasil (em unidades monetárias):

Produção total: 1.323

Importação de bens e serviços: 69

Impostos sobre produtos: 84

Consumo final: 630

Formação bruta de capital fixo: 150

Variação de estoques: 12

Exportações de bens e serviços: 56

Com base nessas informações, o consumo intermediário dessa economia foi

Alternativas
Comentários
  • 1.323 + 69 + 84 = CI + 630 + 150 + 12 + 56
    CI = 628
  • Produção + M + Imp. Ind. - Subsídios = CI + C + FBCF + VE + XDe um lado vc tem a oferta que é formada pela soma da produção com a importação mais os impostos sobre produtos líquidos de subsídios. E do outro, vc tem a demanda desses produtos, os destinos desses produtos: consumo intermediário, consumo final, exportação, formação bruta de capital e estoques.
  • Não entendi conceitualmente a resposta. A conta eu fiz sem problemas, segue abaixo, assumindo as seguintes hipóteses, que não entendi: subsídios = 0 e G = 0.Producao c.f. + Ti - subsidios = (CF+CI)+(FBCF+Delta estoques)+G+X-M1323+84-0=630+CI+150+12+0+56-69 -> CI = 628
  • 1-achar o valor do PIB

    PIB=C+I+G=X-M ;PIB=630+150+12+56-69 (G=0)

    PIB=779

    2-achar o valor do consumo intermediário

    PIB=PRODUÇÃO - CI +IINDIRETOS

    779=1323-CI+84

    CI=628

  • PIB=CI+CF+G+FBCF+VE+X-M-IMPOSTOS= 1323=CI+630+150+12+56-69-84/ CI=1323-695....=628.
  • A questão nos forneceu os dados para se chegar primeiro ao PIBpm, que faz parte da equação para se chegar ao Consumo Intermediário (CI). Portanto primeiro vamos ao PIB:

    PIBpm = C+I+G+X - M
    PIBpm = 630+150+12+56-69
    PIBpm = 779

    Agora usamos o PIBpm na fórmula que contém o Consumo Intermediário (CI):

    PIBpm = Produção Total - Consumo Intermediário + Impostos - Subsídios
    779 = 1323 - CI +84 - 0
    CI = 628
  • Só uma observação:

    O gasto do governo NÃO é zero

    está incluso no consumo final de 630, pois quando a questão fala consumo final está se referindo ao consumo das famílias e do governo.

  • PIBpm = VBP – CI

    C + I + G + X – M = VBP – CI

    630 + (150 + 12) + 0 + 56 – (69 + 84) = 1323 – CI

    792 + 56 – 153 = 1323 – CI

    CI = 1323 – 848 + 153

    CI = 1300 + 23 – 800 – 48 + 153

    CI = 500 + 23 + 105

    CI = 628


ID
8698
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados, extraídos de um sistema de contas nacionais - conta de produção - que segue a metodologia adotada atualmente no Brasil:

Produção total: 1.323

Consumo intermediário: 628

Impostos de importação: 4

Demais Impostos sobre produtos: 79

Com base nessas informações, o Produto Interno Bruto dessa economia foi de

Alternativas
Comentários
  • 1.323 + 4 + 79 - 628 = 778
  • 1.323 + 4 + 79 - 628 = 778
  • Nas questões onde o "consumo intermediário" é mencionado, devemos considerar que:

    PIB(preços de mercado) = Produção total - consumo intermediário + impostos indiretos sobre produtos e serviços - subsídios.

    Neste caso temos :

    Produção total = 1.323 (valor bruto da produção)

    Consumo intermediário = 628

    Impostos sobre produtos = 4 (imposto de importação incide sobre produtos/serviços) + 79 (demais impostos sobre produtos) = 83

    então PIB = 1.323 - 628 + 83 = 778 (alternativa A)

  • PIBcf = [ VBP ] - CI

    PIBcf = [ 1323 ] - 628

    PIBcf = 695

    ---------------------

    PIBpm = PIBcf + (ii) - sub

    PIBpm = 695 + (4 + 79) - 0

    PIBpm = 778 (GABARITO: A)

    --------------------

    OBS.: sempre que a questão perguntar qual é o "PIB", trata-se do PIB a preços de mercado (o último acima).

    Bons estudos!


ID
8701
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Não faz(em) parte do passivo do balancete do Banco Central:

Alternativas
Comentários
  • O redesconto é a grana que o Bacen empresta para bancos comerciais, então um ativo;
    O Tesouro depositou um $$ no Bacen, então deverá devolvê-lo (passivo);
    O Bacen emitiu moeda, como se fosse um cheque, deverá honrar o valor - passivo também;
    Os encaixes dos bancos comerciais são o compulsório e o voluntário e esse dinheiro pertence aos bancos comerciais, então mais um passivo do Bacen.
  • O redesconto bancário é a taxa de juros que o Bacen cobra quando lhes concede empréstimo de assistência e liquidez.

ID
8704
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Não é verdadeiro no modelo IS/LM sem os "casos extremos"

Alternativas
Comentários
  • (A) A Curva de Demanda Agregada É derivada do Modelo IS-LM. Já a curva de Oferta Agregada é definida a partir da Teoria da Produção.(B) Função demanda de Moeda, L(i,Y), é diretamente proporcional à renda (Y) e inversamente proporcional à taxa de juros (i). Política Fiscal expansionista desloca a IS para a direita, aumentando a taxa de juros.(C) Haverá um deslocamento da IS para a direita, aumentando a renda e a taxa de juros.(D) Mesmo mecanismo da alternativa (C)(E) INCORRETA // A demanda por moeda DIMINUI com a taxa de juros. Quanto maior a tx de juros, menor a demanda por moeda (pois ficará mais "caro" ficar com $ no bolso; compensa mais aplicá-lo no banco)
  • Gabarito: E

    A taxa de juros funciona como "preço" da moeda. Logo, se as taxas estão altas, o preço está alto, e a demanda por moeda será baixa.

ID
8707
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados:

Consumo autônomo: 500

Investimento: 300

Gastos do Governo: 200

Exportações: 200

Importações: 100

Renda agregada: 5.500

Com base nessas informações e considerando uma função consumo keynesiana linear, pode-se afirmar que o valor da propensão marginal a consumir é de:

Alternativas
Comentários
  • Y = C + I + G + (X - M)Y = Renda agregada: 5.500C = a + b.Y (a: consumo autônomo; b: propensão marginal a consumir)C = 500 + b.YI = Investimento: 300G = Gastos do Governo: 200X = Exportações: 200M = Importações: 1005500 = [500 + b.5500] + 300 + 200 + (200 - 100)5500 = 5500.b + 11005500.b = 4400b = 4400/5500b = 0,80Alternativa D
  • Gabarito: Alternativa "D"

     

    C = a + b.Y

    C = 500 + b.5500

     

    Y = C + I + G + (X - M)

    5500 = (500 + b.5500) + 300 + 200 + (200 - 100)

    5500 = 5500.b + 1100

    5500.b = 4400b

    b = 0,8

  • Y = (C) + I + G + X - M

    5500 = c0 + c1Y + 300 + 200 + 200 - 100

    5500 = 500 + c1 (5500) + 600

    4900 = 5500c1

    c1 = 0,891

     

    >>> Gabarito: D

  • Essa economia tá meio esquisita hein... Tem governo mas não tem imposto?

    A única forma de responder a questão é assumindo que a renda disponível (Yd) é igual a renda agregada. Ao meu ver a questão deveria ser anulada.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Para resolver esse tipo de questão, basta usarmos a identidade Y = CA+cY+G+I+(X-M)

    Façamos isso,  imputando  os  valores  fornecidos  pela  questão,  para  descobrir  a  propensão  marginal  a consumir (c): 

    • Y=CA+cY+G+I+(X-M) 
    • 5500=500+c.5500+200+300+(200-100) 
    • 5500=5500c+1100 
    • 4400=5500c 
    • c=4400/5500 
    • c=0,8 


ID
8710
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os mecanismos da tributação afetam grande parte do sistema econômico. Com relação à teoria da tributação, identifi que a afi rmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Uma alíquota muito elevada de impostos propicia um grau de ineficiência elevado, o que torna a primeira parte da questão verdadeira.
    Já a segunda parte nem sempre verdadeira.
    Um imposto elevado sobre um produto de demanda totalmente
    inelástica não reduz sensivelmente o tamanho do mercado desse bem. Mas seria uma exceção à regra. Em geral, impostos elevados reduzem o mercado de um produto. Além disso, a arrecadação do governo poderá ser reduzida por fatores como a sonegação de impostos.
  • (A) que imposto unitário é esse? Mesmo que fosse sobre a renda, ao retirar renda dos trabalhadores, o imposto afetaria tanto os consumidores (que teriam menos renda) como as empresas (pois, com menos renda, menos consumo).(B) Uma curva de oferta perfeita elástica (horizontal) não permitirá qualquer repasse do ônus tributário aos consumidores via aumento de preços.(C) CORRETO >> apesar de não ser inteiramente correta (há inúmeros "se" para ela estar correta), é a menos errada de todas. Além da aliquota do imposto, o tamanho do peso morto e a queda no consumo dependerão, principalmente, das elasticidades-preço da oferta e da demanda. Se essas curvas forem pouco elásticas (praticamente duas linhas verticais), haverá uma pequena queda do tamanho do mercado.(D) Não se pode afirmar nada disso. Qual seria o "imposto unitário"? Sobre a renda? Sobre o produto?(E) Misturou alhos com bugalhos.
  • Discordo do colega Rodrigo qto ao item b:

    Item  “b”  –  uma  curva  de  oferta  perfeitamente  elástica  pressupõe  um  mercado imperfeito onde quase a totalidade do imposto será absorvida pelo consumidor. Portanto, o repasse não será apenas parcial, será praticamente total. Qto mais elástica for a Oferta, maior será o repasse do ônus tributário para o consumidor.
    Item “a” – está incorreto por que os efeitos da aplicação de um imposto unitário (ou mesmo ad valorem) podem afetar também o produtor.
    Item d –  regra  geral,  o que define o  potencial  do imposto ad  valorem é alíquota aplicada. A elasticidade da oferta e da demanda determinará sobre quem incidirá o  maior  ônus.  É  possível  que  em  uma  situação  especial  a  assertiva  “d”  esteja correta,  por  exemplo  quando  a  alíquota  ad  valorem  for  muito  inferior  a  um determinado imposto específico.
    Item “e” –  essa questão  está cheia  de equívocos. Regra  geral, são  os impostos indiretos e não os diretos que admitem repasse. Além disso, a incidência tributária não  valoriza  trabalho  e  poupança.  Na  verdade  existe  uma  redução  da  oferta  de trabalho com a incidência de tributação e uma redução na poupança no caso de alíquotas crescentes sobre aplicações financeiras.
  • A letra "a" tem dupla interpretação:

    "Os efeitos da aplicação do imposto unitário podem afetar apenas o consumidor."

    1ª) Na instituição de um imposto unitário, independentemente das elasticidades da demanda e da oferta, "APENAS" (SEMPRE) o consumidor será afetado. (Isso é errado, e foi essa interpretação que a banca considerou)
    2º) Na instituição de um imposto unitário, dependendo das elasticidades da demanda e da oferta, os efeitos "PODEM" afetar "APENAS" o consumidor. (Isso é certo, e foi o que eu considerei para errar a questão ... heh)

    No caso de um bem extremamente essencial (como água por exemplo) a demanda pode ser perfeitamente inelástica, ou seja, a demanda por esse bem não é sensível a variações de preços. Assim, por maior que seja o valor do imposto unitário instituído e o consequente aumento de preço da água, ninguém deixará de consumi-la e consequentemente o valor do imposto poderá ser integralmente repassado para o consumidor.

    Nessa interpretação, dependendo das elasticidades, "os efeitos da aplicação do imposto unitário PODEM (neste caso) afetar APENAS (somente) o consumidor".

    Talvez ficasse mais clara a interpretação da banca se a assertiva tivesse sido escrita assim:

    "Os efeitos da aplicação do imposto unitário SÓ podem afetar o consumidor."

ID
8713
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Afi rma-se que o conceito de tributo, de forma resumida, é sempre um pagamento compulsório em moeda, forma normal de extinção da obrigação tributária. No tocante ao conceito de tributo, no Brasil, aponte a única opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • d) A receita tributária é composta, exclusivamente, por impostos, taxas e contribuições de melhoria
  • (D) Receita tributária é aquela proveniente de tributos. Como há 5 tipos de tributos, então, a receita tributária é proveniente de: impostos, taxas, contribuição de melhoria, emprésticos compulsórios e contribuições econômicas.
  • Cuidado pessoal !! A receita tributária é composta apenas por impostos, taxas e contribuições de melhoria. Lembrem q as contribuições possuem receita própria, a receita de contribuições.

ID
8716
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Do ponto de vista da eficiência econômica e da competitividade dos produtos brasileiros nos mercados doméstico e internacional, há enormes entraves fiscais que precisam ser eliminados. Aponte a opção falsa no que concerne a esses entraves fiscais.

Alternativas
Comentários
  • O efeito da tributação que onera as operações fiscais.
  • Explicando melhor, um sistema tributário é considerado regressivo quando a participação dos tributos sobre a renda e a riqueza dos indivíduos acresce na relação inversa destas, que em linguagem simples quer dizer, paga mais (em termos relativos) quem ganha menos. Um sistema tributário é dito progressivo, quando esta participação aumenta na mesma proporção da renda e da riqueza, ou seja, paga mais quem ganha mais.[1] Assim, a regressividade é o reverso da progressividade, razão por que é adequada uma explicação desta, para entender-se os efeitos perversos daquela.

    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/20574/o-modelo-regressivo-de-tributacao-no-brasil#ixzz2RZpgP2lD
  • O que não faz sentido nessa questão é considerar a letra "c" correta. Praticamente o produto exportado não sofre tributação, é isento ou imune de todos impostos.


ID
8719
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às transações tipicamente fiscais, às Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP) e à Dívida Pública, identifique a única opção errada.

Alternativas
Comentários
  • c) No Brasil, as NFSPs são medidas pelo conceito "abaixo da linha".
  • No Brasil, as NFSP são medidas abaixo da linha, a partir das alterações no valor dos individamentos públicos. A razão da escolha desse critério é que, se o cotejo de receitas e despesas é diferente da variação do endividamento, o mais provável não é que a estatística da dívida pública esteja errada  e sim que algum item talvez não tenham sido corretamente apurado pelas estatísticas desagregadas, gerando, porém, na prática, uma variação do endividamento.

  • Essa questão não foi anulada ??????

    Não  existe  na  Lei  de  Responsabilidade  Fiscal  exigência  para  apuração  do resultado operacional, mas do resultado nominal, junto do resultado primário. Além desse item, também está errado o item “c”, apresentado como resposta para a  questão.  Na  verdade,  o  conceito  das Necessidades  de  Financiamento  do Setor  Público  no  Brasil  é  usualmente  medido  pelo  conceito  “abaixo  da  linha”, quando a análise é feita a partir da variação da dívida líquida.
  • Acerca da NFSP, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige que sejam apurados os seguintes resultados fiscais: 
    Resultado Primário: procura medir o comportamento fiscal do Governo no período, representando a diferença entre a arrecadação de impostos, taxas, contribuições e outras receitas inerentes à função arrecadadora do Estado, excluindo-se as receitas de aplicações financeiras, e as despesas orçamentárias do Governo no período, excluindo-se as despesas com amortização, juros e encargos da dívida, bem como as despesas com concessão de empréstimos. Em síntese, avalia se o Governo está ou não vivendo dentro de seus limites orçamentários, ou seja, contribuindo para a redução ou elevação da endividamento do setor público.

    Resultado Nominal: para a apuração do resultado nominal, deve-se acrescentar ao resultado primário os valores pagos e recebidos de juros nominais junto ao sistema financeiro, o setor privado não-financeiro e o resto do mundo. Deste modo, este resultado indica, efetivamente, o montante de recursos que o setor público necessitou captar junto ao sistema financeiro, o setor privado e o resto do mundo para a realização de suas despesas orçamentárias.
    Existem duas formas de apuração dos resultados supracitados. São os chamados critérios "abaixo da linha" e "acima da linha". O critério "abaixo da linha" leva em consideração apenas os itens de financiamento, apurando o desempenho fiscal do Governo por intermédio do cálculo de variação do endividamento líquido em determinado período. Já o "acima da linha", apura o desempenho fiscal do Governo mediante a apuração dos fluxos de receitas e despesas orçamentárias em determinado período.

    Fonte:http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=51&sub=131&sec=8

  • De fato, existe aqui um problema que, certamente poderia levar a anulação da questão. Existem pelo menos dois itens errados. O primeiro é a letra “b”. Não existe na Lei de Responsabilidade Fiscal exigência para apuração do resultado operacional, mas do resultado nominal, junto do resultado primário. Além desse item, também está errado o item “c”, apresentado como resposta para a questão. Na verdade, o conceito das Necessidades de Financiamento do Setor Público no Brasil é usualmente medido pelo conceito “abaixo da linha”, quando a análise é feita a partir da variação da dívida líquida. Os demais itens estão corretos, não havendo maiores questionamentos a respeito. 

  • RESPOSTA C

    e) >>Com relação à economia do setor público, julgue o item subsequente. As necessidades de financiamento do setor público correspondem ao montante de recursos que o setor público não financeiro deve captar junto ao setor financeiro interno e(ou) externo, além de suas receitas fiscais, para custear os seus dispêndios.(CERTO)

    #QUESTÃORESPONDENDOQUESÕES #SEFAZAL #AP14.6-12


ID
8722
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), não se pode afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O anexo de riscos fiscais faz parte da Lei de Diretrizes Orçamentárias, e não da LRF.
  • Art. 4o § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
  • É o anexo de Metas Fiscais e não o Anexo de Riscos Fiscais que deve identificar resultados fiscais para exercícios seguintes. Art. 4º,§ 1º– LRF.
  • LEI DE RESPONSABILIDADE FISCALArt. 4 (...)§3 A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
  • o Anexo dos Riscos Fiscais, inovação da LRF,destaca fatos que poderão impactar nos resultados fiscais estabelecidos para exercíco. O reconhecimento de uma despesa potencial corresponderá a um novo elemento a ser avaliado nas metas propostas no Anexo de Metas Fiscais
  • Sinceramente eu não entendi o gabarito dessa questão!
    A Banca pede para assinalar a opção que não está de acordo com a LRF. Pra mim todos os comentários acima indicam que a opção (e) está verdadeira, ou seja, em consonância com a LRF.

    O parágrafo 3 do  art. 4 da Lei menciona que a LDO conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas caso se concretizem.

    Entendo que talvez o erro estaria na expressão "impactarão os resultados fiscais", uma vez que os passivos contingentes não impactarão necessariamente, eles poderão afetar as contas públicas. 

    Por favor, se alguém souber explicar melhor o erro dessa questão e puder postar um comentário, iria ajudar muito!!!

    Grata
    Adriane
  • Para mim o erro, é a expressão "destaca fatos que impactarão", ou seja, por tal expressão parece que na LRF é enumeradas situações que irão acontecer, quando na mesma LRF, nem há citação de tais fatos que poderão ocorrer.
  • O anexo de Riscos Fiscais trata de passivos contingentes, que exprimem a possibilidade de um gasto futuro, não uma certeza (ex: decisões judiciais). São medidas prudenciais, até porque se o gasto fosse certo seria um passivo (sem ser contingente).

    Todavia, essa letra A está horrível. A LRF traz instrumentos de planejamento que vão além da CF... em todo caso, as questões de LRF da ESAF parecem bem fracas..
  • Colegas, percebam que essa questão foi retirada da publicação encontrada no site da STN.
    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/EntendendoLRF.pdf

    a) "Os instrumentos preconizados pela LRF para o planejamento do gasto público são os mesmos já adotados na Constituição Federal: o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA.  O que a LRF busca, na verdade, é reforçar o papel da atividade de planejamento e, mais especificamente, a vinculação entre as atividades de planejamento e  de execução do gasto público." b) "Diferente do equilíbrio  orçamentário, este já previsto na Lei 4.320 de  1964, a Lei de Responsabilidade Fiscal traz uma nova noção de  equilíbrio para as contas públicas: o equilíbrio das chamadas “contas primárias”, traduzida no Resultado Primário equilibrado. Significa, em outras palavras, que o equilíbrio a ser buscado é o equilíbrio auto-sustentável, ou seja, aquele que prescinde de operações de crédito e, portanto, sem aumento da dívida  pública."
    c) "A concessão indiscriminada dos chamados “incentivos fiscais” é prática danosa às finanças de qualquer ente público, e deve estar sujeita a regras disciplinadoras.  A partir da vigência da LRF, tais iniciativas deverão atender, não só ao que dispuser a LDO, mas ainda aos seguintes requisitos: Demonstrar que a renúncia delas decorrente foi considerada ao se estimar a receita do orçamento e que não afetará as metas de resultados fiscais previstas na LDO;"
    continua ....
  • continuando ....

    d) "a LRF atribui à contabilidade pública novas funções no controle orçamentário e financeiro, garantindo-lhe um caráter mais gerencial.  Com a LRF, as informações contábeis passarão a interessar não apenas à administração pública e aos seus gestores.  A sociedade passa a tornar-se participante do processo de acompanhamento e fiscalização das contas públicas, mediante os instrumentos que a LRF incorpora para esta finalidade. "

    e) "O Anexo de Riscos Fiscais, outra inovação da LRF, a constar da LDO, destaca aqueles fatos que poderão impactar nos resultados fiscais estabelecidos para o exercício.   Um bom exemplo disso são as sentenças judiciais, que podem a qualquer momento gerar uma despesa inesperada, se não houver uma reserva para este tipo de contingência. O reconhecimento de uma despesa potencial  corresponderá a um novo elemento a ser avaliado nas metas propostas no Anexo de Metas Fiscais."

    Bons estudos.
  • Leonardo, isso mesmo. Mas há um porém em relação a alternativa A. O tópico da LRF que tratava sobre o Plano Plurianual foi vetado, de modo que hoje, a LRF não trata desse instrumento.
  • Boa tarde a todos!

    Sou novo no mundo dos concursos, entrando pra 8 meses de estudos, mas pelo que ja pude estudar conclui que os créditos adicionais divididos em 3 tipos:

    Crédito Suplementar - Utilizado como reforço de dotação orçamentária. Autorizados por lei (legislativo - normalmente LOA) e abertos por decreto do Poder Executivo (lei 4.320/64). Vigência durante exercício financeiro (não podendo ser reaberto no ano seguinte) e requer indicação de receita.

    Crédito Especial - Utilizados para despesas que não haja dotação específica. Autorizados por lei (legislativo - normalmente LOA) e abertos por decreto do Poder Executivo (lei 4.320/64). Vigência durante exercício financeiro (podendo ser reaberto no ano seguinte pelo limite do saldo, caso tenha sido autorizado nos últimos 4 meses do ano) e requer indicação de receita.

    Crédito Extraordinário -  Utilizados para despesas urgentes e imprevistas (guerra, comoção intestina (interna) ou calamidade pública). Não precisa de lei autorizando, pois na CF/88 art. 167 §3º de certa forma ja pré-autoriza o executivo nesses tipos de casos a sua abertura, ficando a cargo de Medida Provisória, devendo dar apenas conhecimento ao Legislativo. Vigência durante exercício financeiro (podendo ser reaberto no ano seguinte pelo limite do saldo, caso tenha sido autorizado nos últimos 4 meses do ano). Não é necessário indicar a receita (citar a fonte de recursos).


    Pelo que eu entendi até agora de créditos adicionais foi isso.

    Acredito que possa ajudar quem esta iniciando os estudos!!!

    Abraço!!
  • Não sei se sou eu que já estou cansado ou se o Rudinei que tá doidão... Não entendi o comentário dele!!! kkkk
  • Trata-se do Anexo de METAS Fiscais que destaca fatos que impactarão os resultados fiscais estabelecidos peara os exercícios seguintes. Já no Anexo de RISCOS Fiscais serão avaliados os passivos contigentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
  • O prof. Deusvaldo Carvalho nos ensina o objetivo dos Anexos de Riscos Fiscais:

    "Esses riscos podem ser, grosso modo, classificados em duas categorias diferentes:

    Os riscos orçamentários e os riscos de dívida.

    Os riscos orçamentários são aqueles que dizem respeito à possibilidade de as receitas e despesas previstas não se confirmarem, isto é, de existir desvios entre as receitas ou despesas orçadas e as realizadas.

    Pode-se apontar como exemplo a frustração de parte da arrecadação de determinado imposto, em decorrência de fatos novos e imprevisíveis à época da programação orçamentária.

    A segunda categoria compreende os chamados riscos de dívida, que podem gerar ou não despesa primária. Os riscos de dívida são especialmente relevantes porque afetam a relação entre dívida e PIB, que é considerada o indicador mais importante de solvência do setor público".

    Daí fica mais fácil compreender o erro da questão.


  • O Anexo de Riscos Fiscais destaca fatos que PODERÃO impactar os resultados do orçamento. 

  • De fato, não há dúvidas em relação à opção incorreta (item “e”). Ocorre que é o Anexo de Metas Fiscais e não o Anexo de Riscos Fiscais que deve identificar resultados fiscais para exercícios seguintes, nos termos do artigo quarto, parágrafo primeiro da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

    Uma das funções do Anexo dos Riscos Fiscais, da Lei de Diretrizes Orçamentárias, é acompanhar a execução orçamentária, prevendo riscos e corrigindo fatores que possam comprometer o orçamento corrente

    Veja a transcrição do parágrafo 1º e 3º do artigo XXX da LRF:


    Art. 4º.

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.


    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    ...

  • § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes

  •         § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

  • Com o objetivo de prover maior transparência na apuração dos resultados fiscais dos governos, a Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, estabeleceu que a Lei de Diretrizes Orçamentárias Anual – LDO deve conter o Anexo de Riscos Fiscais, com a avaliação dos passivos contingentes e de outros riscos capazes de afetar as contas públicas e a elaboração do orçamento.

  • Resposta E

    ----------------------------------

     a) os instrumentos preconizados pela LRF para o planejamento do gasto público são os mesmos adotados na Constituição Federal: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei do Orçamento Anual.

    Ressalta-se que os instrumentos preconizados pela LRF para o planejamento do gasto público são os mesmos já adotados na Constituição Federal, somente reforça cada vez mais o papel da atividade de planejamento e de execução. Leonardo

    ----------------------------------

    b) a LRF traz uma nova noção de equilíbrio às chamadas "contas primárias", traduzido no Resultado Primário equilibrado.

    Diferente do equilíbrio orçamentário, este já previsto na Lei 4.320 de 1964, a Lei de Responsabilidade Fiscal traz uma nova noção de equilíbrio para as contas públicas: o equilíbrio das chamadas “contas primárias”, traduzida no Resultado Primário equilibrado. Leonardo

    ----------------------------------

    c) a partir da vigência da LRF, a concessão dos chamados incentivos fiscais deverão atender, não só o que dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas ainda demonstrar que a renúncia dela decorrente foi considerada ao se estimar a receita do orçamento e que não afetará as metas fiscais previstas na LDO.

    A concessão indiscriminada dos chamados “incentivos fiscais” é prática danosa às finanças de qualquer ente público, e deve estar sujeita a regras disciplinadoras.  A partir da vigência da LRF, tais iniciativas deverão atender, não só ao que dispuser a LDO, mas ainda aos seguintes requisitos: Demonstrar que a renúncia delas decorrente foi considerada ao se estimar a receita do orçamento e que não afetará as metas de resultados fiscais previstas na LDO Leonardo
    ----------------------------------

    d) a LRF atribui, à contabilidade pública, novas funções no controle orçamentário e financeiro, garantindo-lhe um caráter mais gerencial.

    Com a LRF, as informações contábeis passarão a interessar não apenas à administração pública e aos seus gestores.  A sociedade passa a tornar-se participante do processo de acompanhamento e fiscalização das contas públicas, mediante os instrumentos que a LRF incorpora para esta finalidade. Leonardo

    ---------------------------------

    e) o Anexo dos Riscos Fiscais introduzidos pela LRF destaca fatos que impactarão os resultados fiscais estabelecidos para os exercícios seguintes.

    Trata-se do Anexo de METAS Fiscais que destaca fatos que impactarão os resultados fiscais estabelecidos peara os exercícios seguintes. Já no Anexo de RISCOS Fiscais serão avaliados os passivos contigentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. Elaine Vital

    O Anexo de Riscos Fiscais destaca fatos que PODERÃO impactar os resultados do orçamento. Lorena Silva​

     

    https://goo.gl/kwwxjH 

    https://goo.gl/m5iuAk 

     

     #juntosnoQCaprendemosmais #sefazal


ID
8725
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Observando-se o comportamento das finanças públicas, no Brasil, a partir de 1999, não se pode afi rmar que:

Alternativas
Comentários
  • b) o ajuste fiscal foi fortemente concentrado na elevação das receitas de impostos cumulativos, os exemplos são: COFINS, CIDE, CSLL
  • Na  verdade  o  que  sustenta  a  assertiva  “b”  como  item  incorreto é o fato de que o ajuste fiscal concentrou-se muito mais no controle do gasto e na geração de superávits primários do que na elevação de receitas a partir de impostos não-cumulativos como o IPI e o ICMS. De fato, o incremento das receitas ocorreu no período – o que justifica inclusive a realização  de  resultados  primários  positivos  –  mas  o  ajuste  não  foi  fortemente concentrado na elevação das receitas públicas conforme asseverado no item “b”. (Edson Ronaldo Nascimento)

ID
8728
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Lei n. 4.320/64 classifica a receita segundo as categorias econômicas em receitas correntes e de capital e define as fontes que compõem cada categoria. Posteriormente, face à necessidade de melhor identificação dos ingressos nos cofres públicos, o esquema inicial foi desdobrado em subníveis que formam o código identificador de receita. Indique o desdobramento não pertinente.

Alternativas
Comentários
  • Em 2005, de fato, existia a tal subfonte- alternativa E- mas com o advento do manual de procedimentos instituído pela portaria nº 02 do STN/SOF, a classificação economica passoa a ser assim:
    1º nível: CATEGORIA ECONOMICA
    2º nível: ORIGEM ( antiga fonte)
    3º n´vel: ESPÉCIE ( antiga subfonte)
    4º nível: RUBRICA
    5º nível: ALÍNEA
    6º nível: SUBALÍNEA
  • x.x.x.xxxx.x

    categoria econômica

    origem

    especie

    identificador de desdobramento

    tipo

  • Resposta D

    ------------------------------------------

    Atualização 2016

    Categoria econômica

    Origem

    Espécie

    Desdobramentos para Identificação de Peculiaridades

    Tipo

    https://goo.gl/bXvZWp

    #SEFAZAL


ID
8731
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sabendo-se que um sistema tributário é um conjunto de normas constitucionais de natureza tributária, indique a opção falsa com relação às mudanças no Sistema Tributário Brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Tributo com alíquota de 0,38% incidente sobre o valor de movimentações financeiras de pessoas físicas ou jurídicas. Apesar do caráter provisório, vem sendo prorrogada sucessivamente. Os recursos deveriam ser destinados integralmente à área de saúde, mas o governo tem liberdade de gastar 20% da arrecadação dessa contribuição, nos termos da DRU. A arrecadação da CPMF alcançou R$ 32 bilhões em 2006.
  • Cuidado com a redação, colega.
    A CPMF foi extinta no início de 2008.