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Prova FCC - 2014 - METRÔ-SP - Engenheiro Júnior - Mecânica


ID
1222777
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


A qualidade que o autor do texto ressalta em seu amigo e colega de redação Guilherme Cunha Pinto diz respeito.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias.


ID
1222780
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Atente para as seguintes afirmações:

I. A frase Meu texto é melhor que eu é precedida por visíveis sinais de inquietação de Guilherme Cunha Pinto, que sugerem os momentos de uma tensa autoanálise desse jornalista.

II. O autor do texto reconhece como uma das virtudes principais do colega a capacidade de dar forma verbal àquilo que parece definitivamente resistir à corporeidade da expressão.

III. A relevância do jornalista Guilherme Cunha Pinto destaca-se, sobretudo, na oposição a um jornalismo praticado com mão pesada e visão preconcebidas coisas.

Em relação ao texto está correto o que se afirma em :

Alternativas
Comentários
  • I. A frase Meu texto é melhor que eu é precedida por visíveis sinais de inquietação de Guilherme Cunha Pinto, que sugerem os momentos de uma tensa autoanálise desse jornalista. CORRETO

    Justificativa: ''Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava''


    II. O autor do texto reconhece como uma das virtudes principais do colega a capacidade de dar forma verbal àquilo que parece definitivamente resistir à corporeidade da expressão. CORRETO

    Justificativa: ''(...)da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas(...)''


    III. A relevância do jornalista Guilherme Cunha Pinto destaca-se, sobretudo, na oposição a um jornalismo praticado com mão pesada e visão preconcebidas coisas. CORRETO

    Justificativa: ''Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás''


ID
1222783
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


O autor do texto, ao se valer do segmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    O texto inteiro é praticamente um elogio do autor ao colega Gulherme Cunha Pinto. Ao fim do texto o autor faz questão de ressaltar o quão talentoso era o seu colega de profissão: "Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”.


    Para quem como eu havia ficado em dúvida sobre a letra D: Pelo tom do autor do texto, não havia qualquer astúcia na forma como o Guilherme Cunha Pinta lidava com as pessoas, ou seja, a forma amorosa era tenra mesmo.

  • Ajudem-me entender o erro da (C):

    mero recolhedor de aspas (4º parágrafo), está acusando o vício comum, entre jornalistas, de apresentarem como suas as declarações alheias.

  • Estava em dúvida entre D e E.

  • Também não conseguir entender o problema com a letra (C). A expressão "mero recolhedor  de aspas" aparenta significar o vicio como de alguns jornalistas, que utilizão frases dos entrevistados como próprias.

    Se algum colega puder ajudar.

  • Depois de ter errado e marcado a alternativa C acredito que o erro da questão está justamente no fato de dizer que "recolher aspas" é utilizar-se das falas como próprias. Na verdade não é. Recolher aspas é escrever o que pensa, o que acha, sem se importar com o que o entrevistado diz, ou então com a realidade dos fatos. Recolher as aspas é retirar do texto aquilo que o entrevistado diz.

     


  • Só pra complementar o comentário da Cristiane, o significado de astúcia é" (1) Manha ardilosa e sutil ou (2) Estratagema.

    "astúcia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ast%C3%BAcia [consultado em 09-04-2015].

  • Na verdade, se formos ao pé da letra, ser um recolhedor de aspas significa se valer de paráfrases a todo instante, ou seja, deixando de lado as próprias ideias, não priorizando-as. Portanto, não é propriamente apresentar as ideias de outrem como próprias, mas retardar a exposição do próprio pensamento.   

  • erro da letra C

    mero recolhedor de aspas (4º parágrafo), está acusando o vício comum, entre jornalistas, de apresentarem como suas as declarações alheias
    mero = qualquer ======>  a palavra não tem relação com vício, Guilherme não era qquer jornalista que apenas reporta a notícia. é uma extrapolação 
  • Recolher aspas no jargão jornalístico é apenas colher declarações, de autoridades, testemunhas, fontes em geral, sem contextualizar etc, muito comum no jornalismo apressado de hoje em dia, na qual o profissional tem que escrever 10 matérias por dia.


ID
1222786
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    ajustar os fatos a uma pauta (4º parágrafo) = enquadrar as ocorrências num roteiro prévio.
    Ajustar = enquadrar
    Fatos = ocorrências
    Pauta = roteiro prévio

  • Quanto a letra E: inquisitorial significa investigação.


ID
1222789
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Apontei alguns erros que encontrei em cada alternativa. Corrijam-me, por favor, se eu estiver equivocada :)
    a) Acredito que não há necessidade de preposição (em) antes do pronome relativo cujo.
    b) O pronome relativo onde só pode ser usado para se referir a lugar (lugar fixo). 

    c) correta.
    d) O pronome relativo onde só pode ser usado para se referir a lugar (lugar fixo). 
    e) Acrescentando o quê? Seu ponto de vista mais pessoal... (OD)
    Acrescentando a/em quê? Ao/no fato. (exigência de preposição - OI)
    Portanto, o verbo acrescentar é VTDI. Desse modo, como é o OI que está sendo substituído, o pronome oblíquo o se torna inadequado, uma vez que este deve substituir apenas o OD. Assim, a forma correta deveria ser acrescentando-no.
  • erro da letra D: "sobre a perspectiva de Guilherme", o correto seria "sob a perspectiva de Guilherme"

  • Letra e - em relação àquele artista. crase.

  • Artista, no caso, está no masculino, não admite crase, creio...


ID
1222792
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito D.

    a) Sujeito:Os textos memoráveis. "apresentavam".

    b) ?

    c) Sujeito Ler. "cabe".

    d) Gabarito.

    e) haveria. "verbo impessoal".

  • Qual é o erro da letra b? 

    Sei que com o termo ''a maioria'' pode-se utilizar tanto ''acontece'' quanto ''acontecem'', este último regendo-se de acordo com o substantivo ''jornalistas''. Mas acredito que a preposição ''com'' muda tudo, só não consegui enxergar o porquê. 

    Se alguém souber, por favor, explique!

  • No item B temos um sujeito oracional: Isso acontece com a maioria dos jornalistas.

    que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão acontece com a maioria dos jornalistas.


  • Qual o erro da letra B?

  • B) Acredito que o erro está em acontecem(presente) submetam(presente do subjuntivo); o correto seria submetem(presente).

    Frequentemente,com a maioria dos jornalistas acontecem, que se submetem às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.

  • a) textos apresentavam

    b) acontece frequentemente com a maioria dos jornalistas

    c) cabe aos leitores... ler com prazer

    d) CORRETA (quem habilita-se... lhes impinge)

    e) haveria jornalistas (haver no sentido de existir)

  • Pessoal para mim o erro da letra b esta:


    se submetem : o sujeito desse verbo não poder ser preposicionado, acredito que o sujeito desse verbo e DESAFIADORA PROFISSÃO (singular)


  • O erro da letra b) está no fato de o verbo "Acontecer" não estar concordando com a Oração Subordinada Substantiva Subjetiva "que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão".


    Substituindo essa Oração por "Isto", teremos que:

    Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente, ISTO. 

    Sendo assim, o correto seria:

    "Com a maioria dos jornalistas ACONTECE, frequentemente, ISTO.


    Espero ter ajudado.

  • A)  Os textos memoráveis que, com a arte desse jornalista, apresentavaM sempre uma perspectiva especial, encantavam a todos os seus fiéis leitores.

    B)  Com a maioria dos jornalistas acontece, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão. (note que o primeiro verbo obrigatoriamente faz concordância com a expressão quantitativa "a maioria" porque "jornalistas" está preposicionado, já no segundo verbo "submetam" nada mais é que silepse, ou seja, singular ou plural tanto faz!)

    C) Aos leitores dos grandes jornalistas cabe não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar- se com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias. (Cabe aos leitores dos grendes....)

    D)  GABARITO

    E) Ainda haveria, numa época de tanta pressa e tanta precipitação, jornalistas capazes de surpreender o leitor com uma linguagem de fato criativa? (Verbo Impessoal, ou seja, NÃO VARIA! - 3ªP.S.)

  • Galera, pra quem tiver dúvida acerca da letra "b", recomendo a leitura dos comentários dos colegas Concurseiro Operacional e Rodrigo Cavalcante. Ressalto meu respeito aos demais colegas, mas os comentários que discriminei são categóricos sobre o assunto. Resumindo, na letra "b" temos uma oração subordinada substantiva subjetiva: " que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.". Assim, ela exerce função de sujeito, de sujeito oracional, eis que composta por verbo. Se ela tem função de sujeito, o verbo com ela deve concordar.

    Por fim, "acontecem" e "submetam" não constituem erro, pois trata-se, nesse caso, como já ressaltado por um colega, de silepse, silepse de pessoa. A silepse não constitui um erro. Mas cuidado! Vou transcrever aqui, para fins de eventual redação, o cuidado que se deve ter com o uso da silepse. O fragmento é extraído da obra do Prof. Fernando Pestana. Vejam:

    ""Como bem observa o Professor Mattoso Câmara Jr., “não constituem solecismos (desvios gramaticais) os desvios das normas sintáticas feitos com intenção estilística, em que a afetividade predomina sobre a análise intelectiva, como na silepse...” [grifos meus]. Dessa forma, a silepse pode ser usada em situações de comunicação que não deixem dúvidas quanto à capacidade do falante sobre o domínio da norma culta, desde que se sublinhe bem sua intenção estilística. Não é possível fazer silepse “a torto e a direito”, pois muitas silepses são próprias do registro coloquial, não encontrando respaldo no registro culto da língua.

      Segundo uma semiparáfrase do que diz o eminente gramático Evanildo Bechara, com exceção de certas construções populares, como “O povo trabalham” ou “A gente vamos”, havendo distanciamento entre o sujeito e o verbo, a silepse de número não constitui incorreção gramatical.

    Quando uma banca não trabalha questão de silepse, stricto sensu, trabalha a ideia de que a silepse não constitui um erro gramatical, mas é um tipo especial de concordância – mais encontrada como recurso expressivo em textos igualmente expressivos."

  • Não entendi a razão da letra "d" está correta, pois impinge deveria estar no plural uma vez que o sujeito é o pronome relativo "que", que concorda com "os rígidos paradigmas" (plural).

  • Galera,

    Tem umas explicações bem confusas com relação a letra "b". Vou tentar explicar, resumidamente, como eu pensei e eliminei essa letra.
    1) "Com a maioria dos jornalistas" é uma expressão partitiva, ou seja, aceita tanto a plural quanto o singular do verbo. Ex.: A maioria dos brasileiros deve/devem ao governo. Dessa forma, não há erro no verno "submetam".
    2) O erro está, para mim, no verbo "submetam". Quando o verbo que "se" estiver ligado for VTI, o se será indíce de indeteminação do sujeito o verbo deverá ficar no singular. Caso contrário, se o "se" for ligado a um VTD, o "se" será partícula apassivadora e o  verbo deverá ficar no plural ou singular concordando com o sujeito da frase. No caso em questão, o verbo "submeter" é VTI, tendo em vista a crase em "às fáceis"(houve exigência de preposição mais artigo). Assim sendo, é índice de indeterminação do sujeito e o verbo "submeter" deverá ficar no singular. 
    Abraços!
  • Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente,  (isso) que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.

    então é oração subordinada substantiva subjetiva.Assim, o verbo, necessáriamente, fica na 3ª pessoa do singular.

    Acho que é isso, porém, tratando de português, nunca se sabe.


  • Mas na letra "c", no verbo "caber" - Aos leitores dos grandes jornalistas cabem não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar- se com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias.- eu identifiquei uma ideia de adição em  "não apenas + mas (como tbm)"....fiquei confusa.

  • Descordo do gabarito.

    A meu ver, a alternativa d trata-se de uma oracção subordinada adjetiva restritiva,em que o termo ´que´ exerce a classe de pronome relativo,assumindo o núcleo da oração.

    O ´que´retoma rígidos paradigmas;lhes,(jornalistas).

    Quanto à concordância:

    Pergutar-nos-emos:Quem impinge?O verbo que se liga ao núcleo(pron rel)que,por meio da coesão referencial anafórica,nos remete ào termo:Os rígidos paradigmas`.Agora Olhem só:Impinge o que?´A direção de um jornal´, que então exerce função sintática de objeto direto.

    Neste caso,houve a concordância com o objeto e não com o sujeito.
    Gabarito alterado?


  • (B) Com a maioria dos jornalistas acontece, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.

    Observe que o sujeito de “acontecem” é oracional: “que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão”. Substitua a oração subjetiva por ISS0, para perceber melhor: ISSO acontece frequentemente com a maioria dos jornalistas. Toda vez que o sujeito for oracional, o verbo ficará na 3ª pessoa do singular.

     

     

    (C) Aos leitores dos grandes jornalistas cabe não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar-se com o ângulo criativo pelo qual tratam suas matérias.

     

    Observe que o sujeito de “cabe” é oracional, por isso tal verbo fica na 3ª pessoa do singular. Além disso, “tratam” deve ficar no plural para concordar com o referente “jornalistas”.

     

     

    (D) Quem, entre os muitos jornalistas de hoje, habilita-se a desafiar os rígidos paradigmas que lhes imginge a direção de um jornal?

     

    Note a concordância perfeita entre os verbos e os seus sujeitos. Sobre o “lhes”, no plural, saiba que está correta tal concordância, pois esse pronome retoma o referente “jornalistas”.

     

     

    Prof. Fernando Pestana. 

  • O correto não seria "Quem se habilita"? Alguém poderia me explicar?

  • Descordo do gabarito.Não que ele esteja errado,mas a letra "B" também está correta pois com as expressões partitivas "a maior parte,grande parte,A MAIORIA,grande número,acompanhados de adjunto adnominal no plural(no caso da letra b "dos jornalistas")o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito ou com o adjunto especificador. Nesse caso há duas respostas certas.


ID
1222795
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Na frase Caso os leitores ...... (vir) a ler o jornal com maior rigor, certamente ...... (poder) perceber os estereótipos que ...... (predominam) nas reportagens de hoje, as lacunas serão corretamente preenchidas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    Viesse: pretérito perfeito do subjuntivo

    poderiam: pretérito imperfeito do indicativo

    predominam: presente do indicativo

  • e)                                                                                                                                                                                                                       
    viessem=>pretérito imperfeito do subjuntivo;                                                                                                                                       poderiam=>futuro do pretérito;                                                                                                                                         predominam=>presente do indicativo.


  • Podemos descartar de cara a opção B pois VIREM e conjugação do verbo VER e não do verbo VIR

    Caso os leitores = se eles = pretérito imperfeito do subjuntivo = se eles/elas viessem 

    certamente ...... (poder) perceber os estereótipos que ...... = trata-se de uma afirmação se a condição anterior for atendida, portanto estamos no futuro do pretérito do indicativo = poderiam

    Resposta: E




  • A FCC adora essa combinação ou correlação verbal:

    imperfeito do subjuntivo = vieSSEm + o futuro do pretérito do indicativo = podeRIAm

    fica a dica!

  • Pretérito Imperfeito do subjuntivo (se ... -sse): Indica condição, hipótese; normalmente é usado com o Futuro do Pretérito do Indicativo.

    Ex. Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse tanto.

    Estudaria no Maxi, se morasse em Londrina.

    Eu confiaria mais uma vez naquele amigo, se ele me prometesse não mais me trair.


  • Passei a manhã inteira fazendo exercício desse matéria, e em principio desse conteúdo. Com o tempo e os comentários certos, conseguimos arrecadar conhecimentos ao ponto de depois de 3 horas, conseguir responder algumas questões complicadas!

    Então fica a Dica: Muitoooooooo exercício e teoria é que fazem um Aprovação!

  • dica: "SSE" combina com "RIA" na correlação.

  • Eu discordo da Banca! Presente do Indicativo se relaciona com passado do subjuntivo??? As correlações sao preteritos entre si/futuro do preterito... e todos os presentes com os futuros (exceto o futuro do preterito)


ID
1222798
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Considerado o contexto e transpondo-se para a voz passiva o segmento sem jamais pendurá-los no pau de arara, a forma resultante será :

Alternativas
Comentários
  • mto fácil!! se na voz ATIVA tem um verbo "pendurar", na voz PASSIVA, terá dois verbos...dá pra acertar por eliminação...

  • Não consegui identificar em qual tempo o verbo "pendurá-los" está, por causa da ênclise. Alguém pode me explicar?

  • Voz passiva: Locução Verbal = verbo SER + PARTICÍPIO 

    Simples assim... Única opção letra A

  • GABARITO: A


    Quando se passa um verbo da voz ativa para a passiva, o verbo vira uma locução verbal formada por "ser + particípio". Assim sendo, a única alternativa que se adequa a esta construção é a letra A.

  • As regras que eu aprendi não serviram para achar a resposta. Mas com um conceito básico consigui eliminar a C, pois em voz passiva o verbo não pode ser Ter/Haver. Para a frase não perde o sentido, também não devo alterar quem não for sujeito, verbo , OD ou Partícula apassivadora, elimino B e D.
    Na letra E o pronome se não deve ser confundido com verbo.

    Resta a letra A.

  • Pessoal cuidado com essa questão de contar os verbos.

    Olhem essa questão aqui do qc. achei difícil, mas olhem os comentários...

    8 • Q388687  

    Prova: FCC - 2014 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário - Contabilidade


  • Se transformamos a frase " sem jamais pendurá-los" para a forma desenvolvida " sem que jamais os pendurasse" veremos que o verbo está no pret. imperfeito do subjuntivo. Então o verbo auxiliar da passiva (ser) tb deve ficar neste tempo. Portanto a resposta é Fossem pendurados! Letra A. Vamos ter cuidado com essa história de contar os verbos...

  • Sem jamais perdurá-los no pau de arara -----> sem que jamais fossem (VERBO SER) pendurados (VERBO NO PARTICÍPIO) no pau de arara.

    Se fosse em outros tempos me confundiria com a letra c.

    Voz passiva analítica: verbo ser + verbo no particípio.

    Vos passiva sintética: VTD + partícula apassivadora "se".

    Gabarito: letra A.

  • Locução verbal (qualquer verbo como auxiliar + outro verbo no gerúndio ou infinitivo).

    Tempo composto (verbos auxiliares ter ou haver + qualquer verbo no particípio).
    Para ocorrer o acréscimo doo verbo na voz passiva analítica, a voz ativa deve estar transcrita no tempo composto. Notem que na questão, não há o que se falar de locução verbal e nem tempo composto, pois a voz ativa só está utilizando de um verbo e na forma infinitiva (pendurar). Isso que dizer que a forma passiva analítica utilizará de apenas um verbo e no mesmo tempo, independente do modo.
  • GALERA, É SIMPLES: CUSTEI ACHAR A RESPOSTA PORQUE NORMALMENTE A GENTE ESTA ACOSTUMADO A PASSAR PARA PASSIVA SE MUDAR O TEMPO E MODO VERBAL, CORRETO? PORÉM, PERCEBI QUE A QUESTÃO PEDE CONSIDERANDO O CONTEXTO, OU SEJA, NÃO FAZ MENÇÃO A TEMPO OU MODO.


    LOGO, A QUE ESTÁ NA VOZ PASSIVA, MUITO EMBORA EM OUTRO TEMPO OU MODO, É A LETRA 'A'. AS DEMAIS CONTINUAM NA ATIVA.

    ESPERO TER AJUDADO!

  • Alguém poderia explicar a diferença da letra A pra letra E. Entendo que a A está na voz passiva analítica (verbo ser + particípio) e a letra E está na voz passiva sintética (vtd + se). Fossem pendurados não seria igual a SE PENDURASSEM?


ID
1222801
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

A semelhança central entre uma viagem de avião e uma viagem de metrô, explorada pelo autor ao longo do texto, é estabelecida pelo fato de que ambas

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica o porquê da letra A estar errada. Qual o trecho da texto que nos remete a esse trecho da resposta da letra B "monotonia do que corre lá fora" ?

  • Gabarito: B

    Acredito que as partes destacadas no texto, confirmem a "incursão do passageiro" à sua interioridade.

    Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interiorAs nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nosdeixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentosque também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós – uma experiência rara em nossos dias, concordam? 


  • Essa é daquelas que não convencem.


ID
1222804
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Considerando-se o sentido do contexto, guardam entre si uma relação de oposição os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Ajudem-me entender a questão.

    Eu marquei a letra (B): hipnotizam-nos e deixam-nos a sós com nossas imagens. 

  • correta LETRA E.


    no texto, as obrigações mundanas - algo comum e que praticamos 24h por dia, sem termos tempo para reflexões interiores/conversas mentais


    contrasta com a íntima peregrinação - proporcionado pelas viagens de avião ou trem, que nos "hipnotizam", e permitem termos esse tipo de "meditação pessoal"

  • Íntima peregrinação = está ligada a algo interno, interior, ao pensamento.

    Obrigações mundanas = ideia de algo externo aos pensamentos. 



ID
1222807
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. Na expressão tampouco sabe da viagem, justifica- se o emprego do termo sublinhado porque já se afirmara antes que o passageiro não sente que está em percurso (1º parágrafo).

II. No 2º parágrafo, o emprego de paradoxalmente justifica-se pelo fato de que uma sensação de letargia ocorre concomitantemente à velocidade da viagem.

III. Expressões como concordam? (2º parágrafo) e por favor (3º parágrafo) são indicativas da impossibilidade de conexão entre a autoria e a recepção do texto.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em :

Alternativas
Comentários


  • Alguém poderia me explicar por que a III está errada?


  • Lúbian; veja na III Expressões como concordam? (2º parágrafo) e por favor (3º parágrafo) são indicativas da impossibilidade de conexão entre a autoria e a recepção do texto. 

    São indicadores sim de diálogo com o receptor no caso o leitor do texto. Então não é impossibilidade e sim possibilidade!
  • Marquei a letra (e). Fiquei em dúvida sobre a assertiva (a), porque pensei que o 'tampouco' justificava-se por esta passagem " diante das velozes e uniformes paredes de concreto". Porém, o uso do "tampouco"  >>>funciona, na estrutura oracional, como um reforço para uma negação feita anteriormente "o passageiro não sente que está em percurso", ou seja, o "tampouco" adicionará uma ideia negativa a uma ideia negativa precedente.<<< fonte: Rodrigo Bezerra / Nova Gramática da Língua Portuguesa


ID
1222810
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

A frase Navegar é preciso (3º parágrafo) encontra na frase que se lhe segue, há viagens em que o menos importante é chegar

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Se viajar é preciso e chegar ao destino é o menos importante, logo a analogia está correta ao dizer que o importante mesmo é viajar.


ID
1222813
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Função Sintática = é o papel que os elementos da frase exercem em seu interior, considerando as relações entre eles. (Ex. sujeito, objeto, adjunto adnominal etc.).

    Diferente da "classe gramatical" (ex. artigo, substantivo etc.)


    Letra D:


    "O único compromisso" = SUJEITO (sendo compromisso = núcleo do sujeito).

    "nossa imaginação" = SUJEITO (sendo imaginação = núcleo do sujeito).


  • Gabarito: letra D

     

    a) Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Funções sintáticas diferentes: viagens de avião e de metrô (sujeito); certa semelhança (objeto direto).

     

    b) Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós. Funções sintáticas diferentes: tais (adjunto adnominal); sós (adjunto adverbial).

     

    c) Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica. Funções sintáticas diferentes: ninguém (sujeito); engenhoca (objeto indireto).

     

    d) O único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Mesma função sintática: compromisso (núcleo do sujeito); imaginação (núcleo do sujeito).

     

    e) Chegando à nossa estação, retomaremos a rotina. Funções sintáticas diferentes: nossa (pronome possessivo; função sintática adjunto adnominal); rotina (objeto direto).

     

     

     

      

  • Acredito que o sós na alternativa B, é Predicativo do sujeito.

    Explicação: Pois está qualificando o sujeito oculto e concordando com o verbo de ligação. Sendo modificado pelo advérbio surpreendentemente. 

  • Na alternativa B - SÓS é o modo como (nós) estamos, portanto é um adjunto adverbial!

  • LEMBRANDO QUE: O NÚCLEO DO SUJEITO SÓ VAI SER UM SUBSTANTIVO OU UM PRONOME SUBSTANTIVO, E NUNCA VAI SER ANTECEDIDO DE PREPOSIÇÃO!

  • Gab. D

     

     

    a) ERRADO. Sujeito/OD.

    b) ERRADO. Adjunto adnominal/Adjunto adverbial.

    c) ERRADO. Sujeito/OI.

    d) CORRETO. Sujeito/Sujeito.

    e) ERRADO. Adjunto adnominal/Sujeito.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Achei a D mais correta. Porém, na alternativa B, acredito que sós é um adjetivo com função sintática de Adjunto Adnominal. Sós significa sozinho. Nós estamos surpreendentemente sozinhos.


ID
1222816
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Estão plenamente adequados o emprego e a colocação dos pronomes na frase:

Alternativas
Comentários
  • a)O pronome "lhe" está sendo utilizado equivocadamente,já que após pausa ou início de frase não se utiliza próclise.

    b)O verbo utilizar é transitivo direto,e o pronome "lhe" funciona somente como objeto indireto ;o certo é:utilizando-o.
    d)O erro está no final da frase com a utilização errônea " conosco mesmos".Conosco ou convosco são utilizados nos finais de frases sem determinantes.As expressões "com nós" e "com vós" é que vêm determinadas por expressões como:mesmos,próprios,outros,ambos, etc.
    e)A palavra atrativa "não" atrai o pronome,portanto o correto seria: "...ela não se dispõe à prática..."

  • Gabarito C

    Verbos terminados em R, S e Z pede lo, la, los las na forma enclítica: 

    Ver (terminado em R) vemo-las passar...

    Outro fator para a forma ser enclítica é que não há fator de atração que puxe o pronome para para antes do verbo (próclise).


  • Erro da Letra D

    Os verbos terminados em R, S e Z pede lo, la, los las na forma enclítica: 

    Realizamo-la

  • Na letra (D)  o advérbio "somente" puxa o pronome para antes do verbo: - Somente a realizamos (a viagem).

    Conosco significa  "com nós mesmos" , sendo redundante o termo (conosco mesmos).

  • Verbo no inicio da oração a Ênclise é obrigatória

  • Gabarito C

    Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave.

    VTD com CD no feminino e no plural, ou seja terminado em S =as = las


  • Onde - Em que

    Aonde - Na Qual

    Vale esta substituição em muitos dos casos. 


  • Corrigindo o colega William de Oliveira no seu comentário da letra D, creio que o erro esteja na colocação pronominal  "somente realizamo-na 

    quando dispostos a ficar sós" . Somente é advérbio, logo é palavra atrativa. O correto seria somente as realizamos quando...

  • Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave.

    Olhando as nuvens pela janela do avião, "vemos ela passar" (( verbos terminados em S,R,Z trocamos por la(s),lo(s) )) e o "se" funciona como palavra atrativa do pronome " como se as afugentassem..." sendo caso obrigatório de próclise.
  • Realmente concordo com lis

  • Genteeeeeeee , o erro na D, é que "realizamos" termina em S, então seria realizamo-las ! Porém o Advérbio atrai o pronome, e seria " a realizamos " !

  • Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas. ( , notou-lhes certa semelhança ) 

  • Isso mesmo Marcelo, não se usa pronome oblíquos átonos para iniciar frases ou períodos. Então nunca use tal pronome no começo de frases ou depois de pontuação.

  • RESPOSTA : LETRA C. 

    PROFESSOR ROSENTHAL 

    CASOS DE PRÓCLISE (ATRAÇÃO DO PRONOME OBLÍQUO PARA ANTES DO VERBO) - PALAVRAS ATRATIVAS- ADVÉRBIOS - CONJUNÇÕES SUBORDINADAS E PRONOMES (EXCETO OS PESSOAIS QUE SERÁ FACULTATIVO) ATRAEM NECESSARIAMENTE O PRONOME OBLÍQUO. 

    PRONOMES OBLÍQUOS - LHE(S) - USA-SE QUANDO SE TRATAR DE COMPLEMENTO PREPOSICIONADO 

    PRONOME OBLÍQUO- O(S) A(S) - USA-SE QUANDO SE TRATAR DE COMPLEMENTO SEM PREPOSIÇÃO 

    a) Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas.ERRADO,  NÃO SE INICIA ORAÇÃO COM PRONOME OBLIQUO - o certo seria. NOTOU - LHE O AUTOR    

      b) Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-lhe mesmo em viagens rápidas de metrô. ERRADO. UTILIZANDO (O CELULAR) NÃO TEM PREPOSIÇÃO, ASSIM TEM QUE USAR O "O" - UTILIZANDO-O 

      c) Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave. CORRETA -VEMOS + AS QUANDO O VERBO TERMINAR EM R, S e T , eles serão cortado e se inseri LA(S) ou LO(S) a depender do gênero do complemento. 

      d) Uma viagem por dentro de nós - somente realizamo-na quando dispostos a ficar sós conosco mesmos.ERRADO, 

    1º somente - é palavra atrativa (o pronome oblíquo é atraído)

    2º REALIZAMOS + A = caso não houvesse palavra atrativa seria o certo: REALIZAMO-LA .

    RESPOSTA: SOMENTE A REALIZAMOS...


      e) A razão por que ela não dispõe-se à prática da interiorização é o receio de que isso obrigue-lhe a enfrentar seus fantasmas.ERRADO-  "NÃO" É PALAVRA ATRATIVA- atrai o pronome oblíquo "se" - NÃO SE DISPÕE ... que ISSO (palavra atrativa pronome demonstrativo) LHE OBRIGUE A ENFRENTAR. 



  • Errei por besteira.. muito bom o comentário do professor.

  • A) não utiliza pronome oblíquo depois de vírgula.

    B) VTD e não VTI

    D) Advérbio provocaria provoca a próclise

    E) idem D

  • -

    gente esse Professor Alexandre é tudo de bom. Adoro as explicações!

    ¨¨top¨¨

  • Macete para memoriar a colocação pronominal da Próclise

    NARIS DE OPTOU EM GERÚNDIO

    N: Palavras negativas.

    A: Advérbio

    R: Pronome relativo

    I: Pronome indefinido

    S: Conjunção Subordinativa

    DE: Pronome demonstrativo

    OP: Optativa

    OU: Alternativa

    EM GERÚNDIO: Preposição EM + Gerúndio

     

    Ênclise

    - Após a vírgula;

    - Início orações;

    - Verbos no infinitivo;

    - Verbos gerúndio;

    - Verbos no imperativo afirmativo

     

    Mesóclise = meio

    Sempre ligado a hífen

    Verbos no futuro presente: realizarei

    Verbos futuro do pretérito: realizaria

     

     

  • VIRGULA JUNTO DE PRONOME DÁ LUBISOMEM.

  •  (A) está errada, pois o pronome “-lhes” está posicionado imediatamente após a vírgula. Assim, devemos posicioná-lo após o verbo. Note que tal pronome é o objeto indireto do verbo transitivo direto e indireto “notou” (o autor notou a algumas pessoas certa semelhança).

     

    Deve-se evitar o uso do pronome demonstrativo “mesmas” com valor substantivo. Tal pronome deve ser usado com valor de reforço reflexivo, sinônimo de “próprias”. Assim, cabe o pronome pessoal do caso oblíquo tônico “elas”.

     

    Veja a correção: Ao falar sobre viagens de metrô e avião, notou-lhes o autor certa semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre elas.

     

     

    (B) está errada, pois o verbo “utilizando” é transitivo direto e o pronome deve ser “-o”, por estar na função de objeto direto. Veja a correção: Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-o mesmo em viagens rápidas de metrô.

     

     

    (C) é a correta, pois o verbo “vemos” é transitivo direto e termina com “s”. Assim, exclui-se a letra “s” e se insere a letra “l” antes do pronome “as”. Os vocábulos “-las” e “-as” estão corretamente empregados por retomarem o substantivo feminino plural “nuvens”. Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave.

     

     

    (D) está errada, pois o verbo “realizamos” é transitivo direto e termina com “s”. Assim, deve-se excluir a letra “s” e inserir a letra “l” (e não “n”) antes do pronome “as” (realizamo-la). Porém, o advérbio “somente” é palavra atrativa, por isso deve haver próclise. O pronome demonstrativo “mesmos” impede o uso do pronome “conosco” e força o uso da expressão “com nós”.

     

    Veja a correção: Uma viagem por dentro de nós − somente a realizamos quando dispostos a ficar sós com nós mesmos.

     

     

    (E) está errada, pois a palavra negativa “não” é atrativa, devendo haver próclise. Além disso, o verbo “obrigue” é transitivo direto, por isso não cabe “-lhe”, mas o objeto direto “-a”. Mesmo o pronome demonstrativo “isso” não sendo especificamente palavra atrativa, é bom manter o pronome pessoal oblíquo átono ante do verbo. A razão por que ela não se dispõe à prática da interiorização é o receio de que isso a obrigue a enfrentar seus fantasmas.

     

    Fonte: Prof Décio Terror

  • A] notou-os

    B] utilizando-o

    C] Gabarito

    D] somente a realizamos

    E] não se dispõe

  • gab. C


ID
1222819
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Atente para as seguintes frases:

I. Numa viagem de metrô, sentimos que o próprio tempo parece acelerar.

II. Ele prefere evitar o metrô, por conta de sua tendência claustrofóbica.

III. Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente.

A supressão da(s) vírgula(s) altera o sentido do que está APENAS em :

Alternativas
Comentários
  • III. Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente

    Oração Subordinada Adjetiva explicativa. Caso a vírgula fosse retirada passaria a ser OS Adjetiva restritiva mudando completamente o sentido de uma explicação para uma restrição.

  • Por que as outras não mudam o sentido ?

  • Ele prefere evitar o metrô, por conta de sua tendência claustrofóbica 


    Essa virgula não esta separando o VTDI do seu OI ?

  • Alexandre, vou tentar esclarecer. 

    I. Numa viagem de metrô, sentimos que o próprio tempo parece acelerar

    Nesta frase, o termo sublinhado funciona como um adjunto adverbial. E a regra é:

    Adjunto adverbial de grande corpo: 

    *Na ordem direta: usar preferencialmente sem vírgula, ou seja, esta é facultativa.

    *Na ordem inversa: A vírgula é obrigatória

    Obs.: Logo, se retirarmos a vírgula não alteraria o sentido pois este continuaria sendo um adjunto adverbial contudo, teria erro gramatical. 

    II. Ele prefere evitar o metrô, por conta de sua tendência claustrofóbica.

    Essa frase sublinhada equivale a causa dele preferir evitar o metrô. Como se fosse: ele tem tendência claustrofóbica(1°) então prefere evitar o metrô(2°). A 1ª parte é a causa e a 2ª, a consequência. Retirando a vírgula a ideia de causa/consequencia continuaria a mesma.


    Espero que ajude!


  • correta LETRA E.


    atentem para o comando da questão:


    está pedindo para encontrar a frase que há alteração de SENTIDO, e não a que tem a correção prejudicada.


    atentem para diferença entre SEMÂNTICA (sentido) e SINTÁTICA (função das palavras)



  • achei que no I a "," estivesse escondendo um pronome relativo "a qual" por isso mudaria o sentido também.

  • RAPIDINHA

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA   ---> sem virgula

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA ---> com virgula

    **TIRANDO A VIRGULA DA "III"  TORNAMOS UMA ORAÇÃO EXPLICATIVA EM RESTRITIVA, E ISSO CAUSA PREJUIZO SEMANTICO SIMMMM**

  • Na I alternativa "Numa viagem de metro" da ideia de lugar no caso seria um adjunto adverbial de lugar, sendo assim estaria deslocado e se suprimir a virgula mudaria o sentido da frase. Meu pensamento foi esse por isso errei a questão de cara.  

  • Se retirar a vírgula qual seria o segundo sentindo da frase?

    Por favor alguém poderia explicar!

    "Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente."


  • esse professor que comentou é ótimo

  • Resposta: e-).

    Explicação de semântica pra quem não entendeu a mudança:

    "Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente." Natureza explicativa, logo só havia uma horário para optar. A frase após a vírgula, apenas explica sobre o horário.

    "Ele optou pelo horário do metrô que lhe parece mais conveniente." Natureza restritiva, pode ser afirmar com certeza que havia mais de uma opção de horário do metrô, e no caso, ele optou pelo que lhe parecia mais conveniente.


  • Eu emprestei o livro para meu irmão, que mora Recife.

     

    Com vírgula ---> oração adjetiva EXPLICATIVA

    * Quantos irmãos eu tenho? Mais de um, sendo que um deles mora em Recife.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Eu emprestei o livro para meu irmão que mora em recife.

     

    Sem vírgula ---> oração adjetiva RESTRITIVA

    * Quantos irmãos eu tenho? Só um, e ele mora em Recife.


ID
1222825
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira

O investimento J gera um rendimento de 1/4 do valor aplicado por um período de tempo x. O investimento K gera um rendimento de 1/2 do valor aplicado pelo mesmo período de tempo x. Nesses investimentos, os rendimentos são calculados e creditados sempre ao final dos períodos de tempo x. Um investidor aplica simultaneamente uma certa quantia em J e metade dessa quantia em K, e não retira dos investimentos os seus rendimentos obtidos. Após alguns períodos de tempo x, o montante aplicado em K supera o montante aplicado em J. Quando isso ocorre, essa superação corresponde a uma fração, da quantia inicial aplicada em J, igual a :

Alternativas
Comentários
  • Correta LETRA E


    Questão complicada, por causa das contas, mas cheguei ao seguinte resultado:


    1: inventei valores para J (100) e K (50) - uma certa quantia em J e metade dessa quantia em K


    2: multipliquei J e K por seus respectivos juros (compostos)


    (J gera um rendimento de ¼ = 25%)

    (K gera um rendimento de ½ = 50%)


    3: após multiplicar 4 vezes cada valor, por seu respectivo rendimento, tem-se que K= 253,125 e J= 244,1406. Observe que É NESSE MOMENTO que K supera J (supera em 8,9844)


    4: fica a pergunta a ser respondida: superação corresponde a uma fração, da quantia inicial aplicada em J (100). A fração da quantia inicial é 8,9844/100


    5: substituindo nas alternativas que acha possível (dá para eliminar, por exemplo, 5/8, pois 8,9844/100 nunca daria 5/8) percebe-se que 100 x 2,56 = 256 e 2,56 x 8,9844 é praticamente igual a 23, logo, marco a LETRA E


    8,9844/100 = 23/256


    Obs: obviamente seria a última questão que faria na prova ¬¬


  • que lombra essa questão


  • A dificuldade desta questão, como as mais duras em matemática financeira, é que deve-se acertar a forma de resolver.

    Então vamos lá:

    Investimento J:

    Arbitrando o capital em 100, tem-se:

    Mj=100.(1,25)^n

    Daí, nesta questão a boa era ter em mente trabalhar nas frações.

    Logo, segue:

    Mj=100.(5/4)^n

    Investimento K:

    Mk=50.(1,5)^n

    Por fração:

    Mk=50.(6/4)^n

    Atendendo ao enunciado, tem-se que:

    Mk > Mj

    Com esta afirmação do enunciado, deve-se fazer uma iteração dos valores de n.

    Daí, chega-se à conclusão que n = 4

    E seguiremos calculando a diferença Mk - Mj, para depois calcular a fração que será a resposta.

    Temos:

    Mk - Mj = 50.(6/4)^4 - 100.(5/4)^4

    Mk - Mj = 50.[(6/4)^4 - 2.(5/4)^4]

    Mk - Mj = 50.[(1296 - 1250)/256] = 50.(46/256)

    Operando a fração, tem-se:

    (M- Mj) / (100) = [50.(46/256)]/100 = 23/256

    GABARITO LETRA "E"

  • Supondo um investimento de 100 reais, considerando o tempo x igual a 1, o montante neste período é igual a M = 100(1+1/4)^1, ou seja, M = 125. Seguindo este procedimento recursivamente para o investimento J = C, temos que: Mj = C* (1+1/4)^x Mj = C* (1+0,25)^x Mj = C* (1,25)^x Analogamente, para o investimento K = C/2, temos que: Mk = C/2*(1+1/2)^x Mk = C/2*(1,5)^x Por hipótese, após alguns períodos de tempo x, o montante aplicado em K supera o montante aplicado em J, assim: Mk>Mj C/2*(1,5)^x > C* (1,25)^x 1/2*(1,5)^x > (1,25)^x (1,5)^x/(1,25)^x > 2 (1,5/1,25)^x > 2 (1,2)^x > 2 Para valores naturais de x a desigualdade acima só ocorre para x≥ 4. O primeiro período em que Mk supera Mj é x = 4, então: Mk – Mj = C/2*(1,5)^4 - C* (1,25)^4 Mk – Mj = C[1/2*(1,5)^4 - (1,25)^4] Mk – Mj = C[1/2*(3/2)^4 - (5/4)^4] Mk – Mj = C[1/2*81/16 - 625/256] Mk – Mj = C[81/32 - 625/256] Mk – Mj = C[(648 – 625)/256] Mk – Mj = C*23/256

    Gabarito: Letra “E".

  • Supondo um investimento de 100 reais,

    considerando o tempo x igual a 1,

    o montante neste período é igual a M = 100(1+1/4)^1,

    ou seja, M = 125.

    Seguindo este procedimento recursivamente para o investimento J = C,

    temos que: Mj = C* (1+1/4)^x Mj = C* (1+0,25)^x Mj = C* (1,25)^x

    Analogamente, para o investimento K = C/2,

    temos que: Mk = C/2*(1+1/2)^x

    Mk = C/2*(1,5)^x

    Por hipótese, após alguns períodos de tempo x, o montante aplicado em K supera o montante aplicado em J, assim:

    Mk>Mj C/2*(1,5)^x > C* (1,25)^x

    1/2*(1,5)^x > (1,25)^x

    (1,5)^x/(1,25)^x > 2 (1,5/1,25)^x > 2 (1,2)^x > 2

    Para valores naturais de x a desigualdade acima só ocorre para x≥ 4.

    O primeiro período em que Mk supera Mj é x = 4,

    então: Mk – Mj =

    C/2*(1,5)^4 - C* (1,25)^4

    Mk – Mj =C[1/2*(1,5)^4 - (1,25)^4]

    Mk – Mj =C[1/2*(3/2)^4 - (5/4)^4]

    Mk – Mj =C[1/2*81/16 - 625/256]

    Mk – Mj =C[81/32 - 625/256]

    Mk – Mj =C[(648 – 625)/256]

    Mk – Mj =C*23/256

    Gabarito: Letra “E".

  • Vamos trabalhar com números para ficar mais fácil você acompanhar o desenvolvimento dessa questão. Suponha que investimos 200 reais no investimento J, e metade dessa quantia (100 reais) no investimento K. Ao final do primeiro período x, primeiro investimento gera um rendimento de 1/4 x 200 = 50 reais, e o segundo investimento gera um rendimento de 1/2 x 100 = 50 reais. Dessa forma ficamos com 250 reais investidos em J e 150 reais investidos em K. Ao final do segundo período x, ficamos com:

    Montante em J = 250 + 1/4 x 250 = 312,50 reais

    Montante em K = 150 + 1/2 x 150 = 225 reais

    Seguindo esta mesma lógica, ao final do terceiro período x nós ficamos com:

    Montante em J = 312,50 + 1/4 x 312,50 = 390,625 reais

    Montante em K = 225 + 1/2 x 225 = 337,5 reais

    Ao final do quarto período x nós ficamos com:

    Montante em J = 390,625 + 1/4 x 390,625 = 488,281 reais

    Montante em K = 337,5 + 1/2 x 337,5 = 506,25 reais

    Veja que neste momento o montante no investimento K supera o montante no investimento J em 506,25 - 488,281 = 17,968 reais. Em relação à quantia aplicada inicialmente no investimento J (200 reais), esse valor corresponde a:

    17,968 / 200 = 0,0898

    Comparando este número com as alternativas de resposta, veja que ele se aproxima daquele valor presente na alternativa E, pois 23/256 = 0,0898. Este é o nosso gabarito. Vale dizer que nós encontramos um resultado aproximado pois fomos fazendo cálculos a partir de um exemplo concreto, sem utilizar fórmulas de matemática financeira, apenas raciocínio matemático. Caso você saiba utilizá-las, é possível fazer uma resolução ainda mais rápida e direta.

    Resposta: E


ID
1222828
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para inaugurar no prazo a estação XYZ do Metrô, o prefeito da cidade obteve a informação de que os 128 operários, de mesma capacidade produtiva, contratados para os trabalhos finais, trabalhando 6 horas por dia, terminariam a obra em 42 dias. Como a obra tem que ser terminada em 24 dias, o prefeito autorizou a contratação de mais operários, e que todos os operários (já contratados e novas contratações) trabalhassem 8 horas por dia. O número de operários contratados, além dos 128 que já estavam trabalhando, para que a obra seja concluída em 24 dias, foi igual a :

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    operarios   h/dia   dias

    128            6         42

      x              8          24

    Lembrando que "h/dia" e "dias" são inversamente proporcionais a quantidade de operários, já que se o número de operários aumentar diminui a quantidade de "h/dia" e "dias".

    Fica assim:

    128/X = 8/6 . 24/42 => X = 168

    como a questão pede o número além dos 128 = 40


  • 128 op X 6h = 768h (número de horas trabalhadas por dia somando todos eles)

    768 X 42d = 32.256. (número de horas trabalhadas nos 42 dias, necessárias para fazer o metrô)

    já temos 128X8h=1024 (mas tem que ser em 24 dias)

    1024 X 24= 24.576 horas

    O número total que vimos acima de horas necessárias é 32.256, mas temos apenas 24.576

    Faltam 7680 horas 

    precisamos de Y(funcionários)X 24d X 8h = 7680

    Y= 7680/192

    Y=40


  • Correção pelo prof Ivan Chagas:

    https://www.youtube.com/watch?v=lJI9OD0C7Gk


ID
1222831
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um pequeno ramal do Metrô, um trem parte da estação inicial até o destino final e volta à estação inicial em exatos 25 minutos. Em outro ramal, parte outro trem da mesma estação inicial, vai até o destino final e volta à estação inicial em exatos 35 minutos. Suponha que os dois trens realizem sucessivas viagens, sempre com a mesma duração e sem qualquer intervalo de tempo entre uma viagem e a seguinte. Sabendo-se que às 8 horas e 10 minutos os dois trens partiram simultaneamente da estação inicial, após às 17 horas deste mesmo dia, a primeira vez que esse fato ocorrerá novamente será às :

Alternativas
Comentários
  • 35 - 70 - 105 - 140 - 175

    25 - 50 - 75 - 100 - 125 - 150 - 175 

    Repare que a cada 175 min (= 2h 55min) os 2 trens estarão novamente na estação inicial.

    8h 10min + 2h 55 = 11h 05 min + 2:55 = 14h + 2:55 = 16:55h + 2:55 = 19:50h (primeiro encontro após às 17h).

  • Chega-se a este tempo de 175 min., que é o tempo em que os trens se encontram novamente, fazendo o MMC entre 25 e 35.

    Bons estudos, Elton.

  • 175 minutos; some três horas e tire cinco minutos, a partir do primeiro horário da partida simultânea (08:10)


ID
1222834
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa, com 200 pessoas, investigou como eram utilizadas as três linhas: A, B e C do Metrô de uma cidade. Verificou-se que 92 pessoas utilizam a linha A; 94 pessoas utilizam a linha B e 110 pessoas utilizam a linha C. Utilizam as linhas A e B um total de 38 pessoas, as linhas A e C um total de 42 pessoas e as linhas B e C um total de 60 pessoas; 26 pessoas que não se utilizam dessas linhas. Desta maneira, conclui-se corretamente que o número de entrevistados que utilizam as linhas A e B e C é igual a :

Alternativas
Comentários
  • Soma A: 92 , B:94, C:110 = 296

    Menos (-)

    A Soma de AeB:38, AeC:42, BeC:60 = 140

    Mais +

    X (interseção dos 3 conjuntos)

    Isso tudo q esta acima será igual a = 174 (200-26)

    Ficará: 296-140+x=174

    X=18.

    Expandindo: achando a interseção dos 3 conjuntos conseguiremos encontrar as demais interseções e quantos estao apenas no A, no B e no C. (Caso fosse pedido em outra questao)

  • Resolução 

    https://www.youtube.com/watch?v=L0J4OAiGjxw

    A partir do minuto 14:43

  • Nesta questão, podemos resolver por dois caminhos, por diagrama de Venn ou analiticamente, vamos escolher o segundo caminho, assim:

    Somando A + B + C temos 92 + 94 + 110 = 296.


    Subtraindo este valor da soma entre as interseções A e B, A e C, B e C temos:


    296 - (38 + 42 + 60) = 296 - 140 = 156.

    Devemos somar esse resultado a intercessão entre os três conjuntos A e B e C e mais as 26 pessoas que não utilizam nenhuma destas linhas. Feito isso, igualaremos ao total de entrevistados:

    156 + x + 26 = 200
    x = 200 - 26 - 156
    x = 18

    Resposta: Alternativa E.
  • Assistam o vídeo com o link indicado pela Izabel pereira, explicação bem simples do professor Bruno do ponto dos concursos 

    Resolução 

    https://www.youtube.com/watch?v=L0J4OAiGjxw

    A partir do minuto 14:43

  • Eu fiz assim gente:


    Após ler todo enunciado eu sei que 26  pessoas não usam as linhas A,B,C ok?

    Então não tem pra que elas estarem juntas das 200 pessoas, por que eu só quero trabalhar com quem usa as linhas certo?

    200 - 26 = 174

    Vamos ver quem utiliza as linhas:

    A=92

    B=94

    C=110

    Somando todas essas pessoas que utilizam as linhas A+B+C= 296... Aãã? Como assim? 

    Isso mesmo a questão quer mostrar as garras, mas vamos lá.

    Acabamos de ver lá em cima que apenas 174 pessoas fizeram  parte da pesquisa, então de onde surgiram essas 296?

    De lugar nenhum, veja que as 174 pessoas podem usar as 3 (A,B,C) linhas se quiserem ok? Mas quantos são esses que usam mais de uma linha?

    296 - 174= 122 (Essas 122 pessoas disseram na hora da pesquisa que utilizam as linhas A,B,C ok aí?)

    Certo Estênio, mas eu não sei quem usa a A e B ou A e C ou ainda quem usa a BC. Mas a questão diz veja:

    Utilizam as linhas A e B um total de 38 pessoas;

    as linhas A e C um total de 42 pessoas;

    e as linhas B e C um total de 60 pessoas.

    Então essa povaiada toda que usam essas linhas dão um total de 38+42+60= 140 pessoas. Oxente? De novo?

    Mas acabamos de ver que foram 122 pessoas que disseram que usam as 3 linhas. 

    Aí a questão vem e nos salva e diz: " ...o número de entrevistados que utilizam as linhas A e B e C é igual a?"

    Veja que a questão não diz quem usa as 3 linhas só quem usa A e B, A e C, B e C. E cadê as pessoas que usam A, B e C ?

    140 - 122 = 18 pessoas ( Elas são exatamente o número que passa de 122 no caso as 18 pessoas, por que na hora da pesquisa, dessas 122 pessoas apenas 18 disseram que além de usar as linhas A e B, A e C, B e C usam A, B e C)





  • 200 - 26 = 174 -> entrevistados - entrevistados não usuários

    174 = 156 + X  -> Total de usuários = soma das intersecções

    x = 174 - 156

    x = 18

  • AuBuC = 174 (200-26)
    A = 92
    B = 94
    C = 110
    AuB = 38
    AuC = 42
    BuC = 60
    A∩B∩C = é o que queremos saber


    Fórmula dos conjuntos (vale a pena decorar)     =     AuBuC = A + B + C -AuB -AuC -BuC +A∩B∩C


    174 = 92 + 94 + 110 - 38 - 42 - 60 + x
    174 = 296 - 140 + x
    174 - 296 + 140 = x
    x = 18


    Gab E
     

  • Por fórmulas consegui fazer, porém, na raça, sem fórmulas, complicou....

  • pelo diagrama não vai de jeito nenhum, questão estranha viu.


ID
1222837
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um ramal do Metrô de uma cidade possui 5 estações, após a estação inicial, e que são nomeadas por Água, Brisa, Vento, Chuva e Terra. Essas estações não estão localizadas no ramal, necessariamente, na ordem dada. Considerando o sentido do trem que parte da estação inicial, sabe-se que:

I. os passageiros que descem na estação Chuva, descem na terceira estação após os passageiros que descem na estação Vento.

II. os passageiros que descem na estação Brisa, descem antes do que os passageiros que descem na estação Água e também os que descem na estação Vento.

III. a estação Terra não é a estação central das cinco estações.

Dos 500 passageiros que embarcaram no trem na estação inicial, 35% desceram em Água, 12% desceram em Brisa, 32% desceram em Chuva, 10% desceram em Terra e 11% desceram em Vento. Assim, pode-se concluir corretamente que, dos 500 passageiros que embarcaram no trem na estação inicial, ainda restam no trem, após a estação Água, um número de passageiros igual a :

Alternativas
Comentários
  • 1) Brisa (antes de agua e antes de vento)

    2) vento (precisa estar aqui, pois 3 estações depois dele tem chuva e Brisa esta antes da estação Vento)

    3) Agua (como terra nao pode estar no meio, só sobrou agua)

    4) Terra

    5) Chuva (terceira estação depois de Vento)


    Depois de agua, terra:10%, chuva:32%. 42% de 500=210

  • alguém poderia explicar mais detalhadamente obrigada

     

  • Precisamos começar a resolução dessa questão descobrindo em que ordem estão as estações. Utilizando as informações fornecidas, veja inicialmente que a estação chuva e depois da estação vento, pois:

    I. Os passageiros que descem na estação Chuva, descem na terceira estação após os passageiros que descem na estação Vento.

    Sendo ainda mais preciso, você pode reparar que entre a estação vendo e à estação chuva nós temos 2 outras estações. Podemos representar assim:

    ... Vento ___  ___ Chuva ...

    Veja que utilizei as reticências para representar aqueles locais onde não sabemos quantas estações existem, utilizei duas lacunas para representar as estações que certamente estão entre vento e chuva.

     Veja agora essa informação:

    II. Os passageiros que descem na estação Brisa, descem antes do que os passageiros que descem na estação Água e também os que descem na estação Vento.

    A partir dela podemos concluir que a estação brisa se encontra antes da estação vento, podendo ser representada assim:

    ... Brisa ... Vento ___ ___ Chuva ...

    A última informação nos dias que a estação Terra não é a central. Veja que falta preencher apenas as duas lacunas entre as estações vento e chuva. Essas lacunas devem ser preenchidas com as estações restantes que são a terra e a água. Como a estação terra não é a central, podemos concluir que a disposição correta das estações é:

    Brisa - Vento - Água - Terra - Chuva

    Veja que 12 por cento dos passageiros descem na estação brisa, 11 por cento descem na estação vento, e 35 por cento descem na estação água. Ou seja, após a estação água já terão descido 12% + 11% + 35% = 58% dos passageiros, restando apenas 42 por cento deles, isto é:

    42% de 500 = 42% x 500 = 0,42 x 500 = 210 passageiros

    Resposta: D

  • Questão muito ruim. Como as pessoas vão descendo em cada estação por vez, como que esse examinador faz o cálculo total das pessoas como se estivessem descendo tudo juntas? sem sentindo nenhum


ID
1222840
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um rico empresário resolveu presentear seus bisnetos com uma grande fortuna. A fortuna deve ser repartida a cada bisneto em partes inversamente proporcionais à idade de cada um. Sabe-se que as idades dos bisnetos correspondem exatamente aos divisores de 18, exceto o menor dos divisores, e que não há bisnetos que sejam gêmeos, trigêmeos etc. Dividindo a fortuna dessa maneira, coube ao último bisneto, o mais novo,

Alternativas
Comentários
  • Os divisores de 18 são: 18, 9, 6, 3, 2 e 1.

    O enunciado pediu para excluir o menor dos divisores, que é 1.

    Então, a herança será dividida da seguinte forma:

    Herança = 1/18 + 1/9 + 1/6 + 1/3 + 1/2

    Colocando todos os valores na mesma base, para facilitar a comparação, temos:

    Herança = 1/18 + 2/18 + 3/18 + 6/18 + 9/18

    Tendo estes valores é só analisar as alternativas, o que nos leva à alternativa D:

    o mesmo do que coube ao penúltimo e antepenúltimo bisnetos somados.

    3/18 + 6/18 = 9/18

  • Eu entendi a resolução feita pelo Renato, mas não entendi uma coisa:

    Se o mais novo vai ganhar a metade da herança, os outros todos SOMADOS não ganhariam a outra metade? Logo, a alternativa A não estaria correta? 
  • Não, Felipe.


    ele não vai ganhar a metade. O total da herança é 21/18. 1/2 ou 9/18 não representa a metade da herança.




  • Não entendi, alguem poderia me ajudar com o calculo completo, passo  a passo ??? Desde já, agradeço quem puder... Muito obrigada !!!

  • Resolvi assim:

    Primeiro: encontrar os divisores do número 18; que são 1, 2, 3, 6, 9 e 18. Exclui o 1, como indicou a questão.

    Supus que a herança fosse de R$ 1.800 (coloquei esse valor para facilitar as contas).

    Sabendo-se que a herança será inversamente proporcional às idades, vamos às contas:

    O último, mais novo, de 2 anos, ficará com 900 reais de herança (1.800 do total dividido por 2 - que é a idade);

    Continuando com o mesmo raciocínio:

    O penúltimo, de 3 anos, ficou com 600 de herança (1.800 dividido por 3);

    O antepenúltimo, de 6 anos, ficou com 300 (1.800 dividido por 6);

    O segundo mais velho, de 9 anos, ficou com 200 (1.800 reais dividido por 9);

    E, por fim, o mais velho, de 18 anos, ficou com 100 (1.800 dividido por 18).

    Assim, verifica-se que a resposta correta é a letra D, pois 600 + 300, do penúltimo e antepenúltimo, respectivamente, equivalem à herança do mais novo = 900 reais.

  • RESOLVI DESTA FORMA:

    Os divisores de 18 são: 18, 9, 6, 3, 2 e 1.

    O enunciado pediu para excluir o menor dos divisores, que no caso é 1.

    Então, a herança será dividida da seguinte forma:

    Herança => 1/18 + 1/9 + 1/6 + 1/3 + 1/2

    Tira o MMC dos denominadores acima e coloque todos os valores na mesma base:

    Herança = 1/18 + 2/18 + 3/18 + 6/18 + 9/18

    Atribuí um valor à herança que é divisível pela soma dos numeradores, que no caso, é 21. Depois disso, multipliquei por cada um dos numeradores e analisei as alternativas, chegando à letra D. 

  • Os divisores de 18 são: 18, 9, 6, 3, 2 e 1.

    O enunciado pediu para excluir o menor dos divisores, que é 1.

    Então, a herança será dividida da seguinte forma:

    Herança = 1/18 + 1/9 + 1/6 + 1/3 + 1/2

     

    Agora vamos fazer o mmc e igualar a 21

     

    ficou 1x+2x+3x+6x+9x=21

    21x=21

    x=1

     

    Agora só voltar

    A=1.1= 1

    B=2.1=2

    C=3.1=3

    D=6.1=6

    E=9.1=9

    3+6=9

     

    LOGO D

  • Questão resolvida em vídeo:

    youtube.com/watch?v=kqje0p2UHvc

  • Gabarito : "D"

    Eu resolvi assim (ignora a idade referente e multiplica o resto):

    A 18 ANOS= 9.6.3.2.k= 324k

    B 9 ANOS=18.6.3.2.k= 648k

    C 6 ANOS=18.9.3.2.k= 972k

    D 3 ANOS= 18.9.6.2.k= 1.944k

    E 2 ANOS= 18.9.6.3.k=2.916k

    Agora vamos encontrar a constante, veja:

    Soma-se os valores encontrados e os iguala ao valor que você atribuiu:

    324k+648k+972k+1.944k+2.916k = 50.000 (valor que eu atribuí)

    6.804k= 50.000

    k= 7,34... (eu utilizei o número inteiro, ou seja, o "7")

    Agora é só multiplicar os valores pela constante "7"

    A 18 ANOS = 324.7= 2.268

    B 9 ANOS= 648.7= 4.536

    C 6 ANOS= 972.7= 6.804

    D 3 ANOS= 1.944.7= 13.608

    E 2 ANOS= 2.916.7= 20.412

    Por fim, soma-se o penúltimo com o antepenúltimo e chega-se ao valor do mais jovem, portanto a resposta correta é a letra D.

    13.608 + 6.804= 20.412.

    Espero ter ajudado. Qualquer erro, avise-me que retifico.


ID
1222843
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A loja A pretende reduzir em 20% o preço P de determinado produto. A loja B vende o mesmo produto pela metade do preço P e pretende aumentar o seu preço de tal forma que, após o aumento, seu novo preço ainda seja 10% a menos do que o preço já reduzido a ser praticado pela loja A. O aumento que a loja B deve realizar é de :

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    A = P - 0,2P = 0,8P

     valor atual de B = P/2

    O valor pretendido de B é que o novo preço ainda seja 10% a menos do que o preço já reduzido a ser praticado pela loja A.

    Valor pretendido de B = A - 10%A = P/2 + X%P/2 

    Valor pretendido de B => 0,8P - 10% . 0,8P = P/2 + X%P/2 

    0,72P = P/2 + X%P/2    => X = 44


  • Vamos supor q o preço P=100

    A: 80%de 100=80

    B: 50% de 100= 50

    Novo preço de B=50 (preço antigo) x fator = 72 (preço de A=80 - 8 (10%de 80))

    50 x f = 72

    f= 72/50=144/100=1,44 (aumentou 44%)

  • Pa era 100% e passou a ser 80%. Portanto Pa’=80%.
    Pb era de 50% e que aumentar desde que seja menor de 10% de Pa’. Temos que:

    Regra de três
    80---100
     x---90
    x = 72
    Assim, o Pb’ = 72

    Regra de três
    50---100
    72---x
    Logo: 7200/50 = x
    X = 144%
    Portanto, a loja B deve fazer um aumento de 44% do valor de seu produto.

  • Supondo P = 100


    A --> P=100 -------------> -20% _____________ P=80

    B) --> P=50 --------------> + X%_____________P=72 (10% a menos do que o preço de A depois da redução dos 20%)


    Regra de 3

    50 --- 100%

    72 ---- x%


    x = 144%


    Então, a loja B precisa aumentar 44%.

  • Reduzindo o preço P em 20 por cento, como a loja A pretende fazer, o preço final passa a ser igual a:

    (1 - 20%) x P = 0,80 x P

    A loja B pretende trabalhar com um preço que é 10 por cento a menos do que isso, ou seja,

    (1 - 10%) x (0,80xP) = 0,90 x 0,80P = 0,72 x P

    O preço atual da loja B metade de P, ou seja, 0,50P. Para chegar em 0,72P, o aumento percentual "p" deve ser igual a:

    (1 + p%) x 0,50P = 0,72P

    (1 + p%) x 0,50 = 0,72

    (1 + p%) = 0,72 / 0,50

    (1 + p%) = 1,44

    p = 1,44 - 1

    p = 0,44

    p = 44%

    Resposta: C


ID
1222846
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Subiram no trem vazio, na estação inicial, x pessoas e nesse dia ninguém mais entrou nesse trem. Na 1ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que estavam no trem e ainda mais 10 passageiros. Na 2ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que ainda estavam no trem e mais 10 pessoas. Exatamente assim aconteceu também nas 3ª , 4ª e 5ª estações. Da 5ª estação em diante, o trem trafegou com apenas 1 passageiro. Desta maneira, o número de passageiros que desembarcaram, ao todo, nas três primeimeiras estações, é igual a :

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado, na 1ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que estavam no trem e ainda mais 10 passageiros, assim, montando a equação temos:



    Na 2ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que ainda estavam no trem e mais 10 pessoas, logo:

     

    Exatamente assim aconteceu também nas 3ª , 4ª e 5ª estações.

    3ª:

    4ª:

    5ª:

    Da 5ª estação em diante, o trem trafegou com apenas 1 passageiro, então:



    Somando todas as etapas e igualando a 3873:



    Resposta: Alternativa B.

  • Parece demorado, mas são contas simples e rápidas.
    Na 5ª Estação:

      Após o desembarque Ficou 1 passageiro.  Daí a pergunta é: quantos passageiros CHEGARAM na 5ª Estação (antes do Desembarque)? Resposta, Y   
    Y - (2/3Y + 10) = 1; então resolvendo a equação, 1/3Y = 11, então Y = 33            Y = quantidade de passageiros que FICARAM no trem após o desembarque na 4ª Estação (e seguiram para a 5ª Estação).
    Na 4ª Estação: Quantos chegaram?  (33 + 10) x 3 = 129 (= qtd de passageiros que ficaram no trem após o desembarque na 3ª Estação)
    Na 3ª Estação: Quantos chegaram?  (129 + 10) x 3 = 417
    Na 2ª Estação: Quantos chegaram?  (417+ 10) x 3 = 1281
    Na 1ª Estação: Quantos chegaram?  (1281+ 10) x 3 = 3873
    Estação Inicial: 3873
    A questão quer saber quantos passageiros desembarcaram nas 3 primeiras estações. Basta pegar o total de passageiros (3.873) e RETIRAR a qtd de passageiros que ficaram no trem após o desembarque na 3ª Estação.
    FICA: 3.873 - 129 = 3.744
    GABARITO: "B"
    BONS ESTUDOS !!!!
  • nao consegui resolver ainda... deixa ver se entendi na primeira estacao sobrou x-30/3?

    entao na segunda estacao eu nao teria q  pegar esse numero x-30/3 e diminuir 2/3 -10?
  • Jo,

    Se na primeira estação desembarcaram 2/3*X + 10, então sobraram 1/3*X - 10 no trem.

    Se a cada estação você multiplicar os passageiros que estavam no trem por (1/3*X' - 10) e depois da 5a igualar o resultado destas multiplicações a 1, você encontra X. Mas da muito trabalho e a chance de errar é grande.

    Essa solução do Silva F é muito boa, é bem melhor fazer do fim para o começo. A cada estação você sabe que restarão (1/3*X' - 10) passageiros no trem, ache quantos chegaram na 5a e vá voltando os cálculos.

    Bons estudos, Elton

  • Uma dúvida, nós temos um "X" que entou na estação inicial ≠ primeira estação de desembarque.

    PORQUE, pressupoem-se que as pessoas que saíram na estação 1 e o valor x são diferentes, já que não faria sentido entrar e sair na mesma estação, e mesmo porque na estação 1 é =====> x -(1/3x+10)

    logo, teria um valor antes de 3873 da primeira estação, o X da estação inicial. Que seria  de 11259.

    Então seria assim: 

    1º estação desceu= 11259 -3873

    2ºestação=3873 - 1281

    ---------------

    Não é estranho isso???

     

  • Deus me defenderay =~~

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/i9-4MenezFA

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1222849
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um caminhante do deserto possui, no ponto A, 20 pacotes de suprimentos diários. No deserto, a cada 30 Km, em linha reta, há um abrigo no qual o viajante pode dormir para seguir viagem no dia seguinte e também para guardar pacotes de suprimentos. O caminhante percorre 30 Km por dia e consegue transportar, no máximo, 4 pacotes de suprimentos, sendo que, desses 4 pacotes, um é consumido no caminho entre dois abrigos consecutivos. Consumindo sempre um pacote por dia de viagem, a maior distância do ponto A, em Km, que esse caminhante conseguirá atingir é igual a :

Alternativas
Comentários
  • pensa no problema como um "joguinho de computador".


    informações do problema:


    O caminhante possui 20 pacotes de suprimentos

    A cada 30 Km, há um abrigo para dormir e guardar os pacotes que quiser

    O caminhante percorre no máximo 30 Km por dia

    O caminhante consegue transportar, no máximo, 4 pacotes

    1 pacote é consumido por viagem.


    vamos lá:


    1- levar todos os pacotes para o ponto B. porém, como não vai conseguir levar tudo de uma vez (só consegue levar 4 por vez), vai ter que fazer mais de uma viagem.


    2- comece sua caminhada de doido pelo deserto... saíra com 4 pacotes e chegará com 3 no ponto B, pois consumiu um no percurso.


    3- dos 3 pacotes que chegou no ponto B, pegue 1 para comer na viagem de volta para o ponto A. deixando 2 no ponto B.


    4- brincando de fazer viagens, perceberá que fará 5 viagens de ida e 4 de volta, acumulando 10 pacotes no ponto B


    5- repita o processo até o ponto C.


    6- perceberá que terá feito 3 viagens de ida e duas de volta, acumulando 5 pacotes.


    7- com esses 5 pacotes, não vai compensar mais fazer viagens para acumular pacotes no próximo ponto, pois vc só tem 1 pacote a mais do que consegue carregar. então o jeito é encher a mochila de pacote de comida e caminhar igual doido até o máximo que conseguir.


    8- com pacotes de comida para 4 dias, terá percorrido mais 4 pontos: ponto D, E, F e G.


    9- terá chegado no "ponto G" ( hummmmm... :3 ) sem comida... do ponto A até o ponto G terá caminhado 180 km.


    resposta correta LETRA A.


    OBS: espero que no ponto G tenha uma clínica psiquiatra para te internar, pois essa vida de concurseiro tá deixando vc louco. rs



  • Não aguento mais essa vida! Tenho que passar no concurso do TJ SP pra ter finais de semana livre rs

  • euri do ponto g kkkkkkk  ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • Pense no ponto G como a aprovação! Essa questão reflete a vida do concurseiro, um caminho sem volta..., e quando chegar no ponto G, cansado e sem mais recursos, será sua base final, sua aprovação!!!

    Questão bem elaborada. Bons estudos!

     

  • excelente explicação, mas acho que ao final das primeiras viagens entre A e B ele fica com 11 pacotes no posto B, porque na primeira ida ele deixa 2 pacotes em B, na segunda deixa mais 2 e ai fica com 4, na terceira fica com 6, na quarta fica com 8 e na quinta viajem ele pega os  4 pacotes que restaram no ponto A para levar até B e como ele consome 1 nesse caminho fica com 3 para somar com os 8 que havia ao final da quarta viajem.

  • Uma operação de 20 dias!

    9 dias para carregar 11 pacotes para o ponto B;

    5 dias para carregar 6 pacotes para o ponto C;

    3 dias para carregar 3 pacotes para o ponto D;

    e 3 dias com a carga da mochila até o ponto G!


ID
1222852
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

San Francisco Subway TBMs Dig Deep to Overcome Tunnel Challenges
September 4, 2013
By Greg Aragon

     Tunneling 100 ft below a busy city with varying substructure is a delicate job, especially when the work comes .....A.... 8 ft of existing tunnels. Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month.
     "The tunnels pass through both soft ground and Franciscan formation, which is heterogeneous rock that is not predictable except in its unpredictability," says Sarah Wilson, a San Francisco Municipal Transportation Agency (SFMTA) resident engineer.
     While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson. The TBMs, dubbed Mom Chung and Big Alma, are each 350 ft long and weigh 750 tons.
     Mom Chung was first out of the 450-ft-long launch box. Over the next 10 months, she will travel north, creating a 1.7-mile-long tunnel. Big Alma will begin digging a southbound parallel tunnel later this month.
     The tunnels are the main component of the Central Subway Project, which is extending the Muni Metro T Third Line through one of the most densely populated neighborhoods in the U.S. with three new underground stations and one at street level. Work on the line is scheduled to wrap up in 2019.
     To prevent and control ground and adjacent structure settlement, the team will use compensation grouting, in which a horizontal array of grout pipes is installed into a shaft drilled down next to the tunnel alignment. "We are basically preconditioning the ground and making it homogeneous so that there are no surprises for the crossing," says John Funghi, SFMTA program director. 


(Adapted from http://enr.construction.com/products/equipment-
/2013/0909san-fran-subway-tbms-digs-deep-to-overcome-tunnel-challenges.asp)

A palavra que preenche corretamente a lacuna ...A... é :

Alternativas
Comentários
  • Construir um túnel  100 pés abaixo de uma cidade movimentada com subestruturas  variadas é um trabalho delicado, especialmente quando o trabalho vem ..... A .... 8 pés de túneis existentes. 
    A) perto
    B) sem
    C) com
    D) dentro
    E) mais
    A palavra que preenche a lacuna é "within". Alternativa D
  • close - perto

    within - dentro

    without - sem

    with - com

    further - mais

  • Essa questão não faz sentido. Eles vão fazer tuneis a 100ft de profundidade "dentro" de outros túneis existentes que estão a 8ft de profundidade?

    Fiquei muito em dúvida e não achei a melhor maneira de escrever mas escolhi a alternativa "E" por imaginar que teriam que ir "além" dos túneis existentes, ou seja, cavar mais profundo abaixo deles.

  • Concordo com o Leonardo. Pensei, pensei e errei. Nenhuma das alternativas faz muito sentido...

  • Acredito que a melhor traducao para a resposta correta seria "8 pes A DENTRO", por isso esta correta.

  • Gente, a questão está ok. A expressão "comes within" significa que algo está dentro de um determinado intervalo. No caso, seria o limiar inferior, a distância mínima entre os túneis. O texto quer dizer que os novos túneis estarão, em alguns trechos, a 8 pés de distância dos túneis existentes.

    "Comes from within" que seria "vem de dentro".

  • Within:  inside or not further than an area or period of time:

    Two thirds of Californians live within 15 miles of the coast.

    (Definição de "within" do Cambridge Advanced Learner's Dictionary & Thesaurus © Cambridge University Press)

  • A palavra within é usada para se referir a período de tempo ou distância. No texto acompanha 8 ft (feet - unidade de medida para distância). 

     

    GAB.: D

    PARA CONSULTAR DIFERENÇAS ENTRE INSIDE AND WITHIN, ACESSE O LINK:  https://www.inglesnapontadalingua.com.br/2015/11/inside-e-within.html 


ID
1222855
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

San Francisco Subway TBMs Dig Deep to Overcome Tunnel Challenges
September 4, 2013
By Greg Aragon

     Tunneling 100 ft below a busy city with varying substructure is a delicate job, especially when the work comes .....A.... 8 ft of existing tunnels. Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month.
     "The tunnels pass through both soft ground and Franciscan formation, which is heterogeneous rock that is not predictable except in its unpredictability," says Sarah Wilson, a San Francisco Municipal Transportation Agency (SFMTA) resident engineer.
     While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson. The TBMs, dubbed Mom Chung and Big Alma, are each 350 ft long and weigh 750 tons.
     Mom Chung was first out of the 450-ft-long launch box. Over the next 10 months, she will travel north, creating a 1.7-mile-long tunnel. Big Alma will begin digging a southbound parallel tunnel later this month.
     The tunnels are the main component of the Central Subway Project, which is extending the Muni Metro T Third Line through one of the most densely populated neighborhoods in the U.S. with three new underground stations and one at street level. Work on the line is scheduled to wrap up in 2019.
     To prevent and control ground and adjacent structure settlement, the team will use compensation grouting, in which a horizontal array of grout pipes is installed into a shaft drilled down next to the tunnel alignment. "We are basically preconditioning the ground and making it homogeneous so that there are no surprises for the crossing," says John Funghi, SFMTA program director. 


(Adapted from http://enr.construction.com/products/equipment-
/2013/0909san-fran-subway-tbms-digs-deep-to-overcome-tunnel-challenges.asp)

Segundo Wilson,

Alternativas
Comentários
  •  Linhas 5 e 6 -> "While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson."


ID
1222858
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

San Francisco Subway TBMs Dig Deep to Overcome Tunnel Challenges
September 4, 2013
By Greg Aragon

     Tunneling 100 ft below a busy city with varying substructure is a delicate job, especially when the work comes .....A.... 8 ft of existing tunnels. Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month.
     "The tunnels pass through both soft ground and Franciscan formation, which is heterogeneous rock that is not predictable except in its unpredictability," says Sarah Wilson, a San Francisco Municipal Transportation Agency (SFMTA) resident engineer.
     While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson. The TBMs, dubbed Mom Chung and Big Alma, are each 350 ft long and weigh 750 tons.
     Mom Chung was first out of the 450-ft-long launch box. Over the next 10 months, she will travel north, creating a 1.7-mile-long tunnel. Big Alma will begin digging a southbound parallel tunnel later this month.
     The tunnels are the main component of the Central Subway Project, which is extending the Muni Metro T Third Line through one of the most densely populated neighborhoods in the U.S. with three new underground stations and one at street level. Work on the line is scheduled to wrap up in 2019.
     To prevent and control ground and adjacent structure settlement, the team will use compensation grouting, in which a horizontal array of grout pipes is installed into a shaft drilled down next to the tunnel alignment. "We are basically preconditioning the ground and making it homogeneous so that there are no surprises for the crossing," says John Funghi, SFMTA program director. 


(Adapted from http://enr.construction.com/products/equipment-
/2013/0909san-fran-subway-tbms-digs-deep-to-overcome-tunnel-challenges.asp)

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • "Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month."
    o texto foi escrito em "September 4, 2013" , então o mês passado (last month) é agosto.


ID
1222861
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Metro releases preliminary findings of investigation into overnight construction accident in Red Line work zone

News release issued at 3:27 pm, October 6, 2013.

     The investigation into the cause of a fatal overnight construction accident on the Red Line in Washington, D.C. is ....B.... . The investigation team, led by Metro's Chief Safety Officer, has authorized the release of the following facts and preliminary findings:
     The incident occurred shortly after midnight, Sunday, October 6, 2013, in a work zone on the outbound (Glenmont direction) track between Union Station and Judiciary Square.
     Contractors and WMATA employees were performing rail renewal, a process that involves removing old sections of rail, installing new sections of rail and related activity such as welding and grinding.
     At approximately 12:03 a.m., there was a fire and loud noise that originated near heavy track equipment used to weld rail sections together into a continuous strip.
     The fire and loud noise originated approximately 70 to 80 feet from the injured workers. The root cause of the fire/noise has not yet been determined. It is not yet known if there was a fluid leak or another mechanical issue.
     The fire was extinguished by workers using a handheld fire extinguisher.
     The incident caused a 40-foot section of rail to move, striking three workers (two WMATA employees and a contractor). It is not yet known what caused the piece of rail to move.
     The two WMATA employees - one track worker and one supervisor - suffered serious but non-life-threatening injuries from being struck by the piece of rail. They were transported to local hospitals.
     The contractor, an employee of Holland Co., was fatally injured as a result of being struck by the   piece of rail.   

 
(Adapted from http://www.wmata.com/about_metro/news/-
PressReleaseDetail.cfm?ReleaseID=5588)
 


Dentro do contexto, a palavra que preenche corretamente a lacuna ...B... é

Alternativas
Comentários
  • complete - completo

    ongoing - continuo

    further - mais

    current - atual

    recent - recente

  • ongoing - em andamento 

    "The investigation into the cause of a fatal overnight construction accident on the Red Line in Washington, D.C. is --- ongoing" - A investigação sobre a causa de um acidente de construção durante a noite fatal na Linha Vermelha em Washington, D.C. está em andamento. 

     

  • It is not yet known what caused the piece of rail to move.

    Esse seria um indício de que a investigação ainda esta em andamento (ongoing)


ID
1222864
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Metro releases preliminary findings of investigation into overnight construction accident in Red Line work zone

News release issued at 3:27 pm, October 6, 2013.

     The investigation into the cause of a fatal overnight construction accident on the Red Line in Washington, D.C. is ....B.... . The investigation team, led by Metro's Chief Safety Officer, has authorized the release of the following facts and preliminary findings:
     The incident occurred shortly after midnight, Sunday, October 6, 2013, in a work zone on the outbound (Glenmont direction) track between Union Station and Judiciary Square.
     Contractors and WMATA employees were performing rail renewal, a process that involves removing old sections of rail, installing new sections of rail and related activity such as welding and grinding.
     At approximately 12:03 a.m., there was a fire and loud noise that originated near heavy track equipment used to weld rail sections together into a continuous strip.
     The fire and loud noise originated approximately 70 to 80 feet from the injured workers. The root cause of the fire/noise has not yet been determined. It is not yet known if there was a fluid leak or another mechanical issue.
     The fire was extinguished by workers using a handheld fire extinguisher.
     The incident caused a 40-foot section of rail to move, striking three workers (two WMATA employees and a contractor). It is not yet known what caused the piece of rail to move.
     The two WMATA employees - one track worker and one supervisor - suffered serious but non-life-threatening injuries from being struck by the piece of rail. They were transported to local hospitals.
     The contractor, an employee of Holland Co., was fatally injured as a result of being struck by the   piece of rail.   

 
(Adapted from http://www.wmata.com/about_metro/news/-
PressReleaseDetail.cfm?ReleaseID=5588)
 


Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • The incident caused a 40-foot section of rail to move, striking three workers (two WMATA employees and a contractor). It is not yet known what caused the piece of rail to move.
         The two WMATA employees - one track worker and one supervisor - suffered serious but non-life-threatening injuries from being struck by the piece of rail. They were transported to local hospitals. 
         The contractor, an employee of Holland Co., was fatally injured as a result of being struck by the   piece of rail.  

  • Que questão triste...


ID
1262110
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

O momento de inércia polar e o módulo de resistência polar em relação ao centro geométrico de um círculo são dados, respectivamente, por πd4/32 e πd3/16 , sendo d, o diâmetro do círculo. Já, as mesmas grandezas para um quadrado de lado l são dadas, respectivamente, por l4 /6 e

Alternativas
Comentários
  • O móduo de resitência polar é dado por:

    W = J/r(máx)

    J = Ix + Iy

    J = (L^4)/12 + (L^4)/12 = (L^4)/6

    r(máx) = (rx²+ry²)^1/2

    W = [L³.(2^1/2)]/6 


ID
1262122
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

O efeito desoxidante e controlador do tamanho de grão, formando carbonetos estáveis e melhorando a temperabilidade dos aços para ferramentas, se dá, principalmente, pela presença do elemento químico

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil, pois Molibdênio e Tungstênio formam carbonetos e molibdênio melhora a temperabilidade. Mas falou em refino de grão aí é o Vanádio.

  • Todos elementos de liga aumentam a temperabilidade, com excessão do cobalto.

    Os elementos silício e cobalto não formam carbonetos. Dos restantes que formam, os (carbonetos) mais estáveis são dos com vanádio e tungstênio (por essa razão utilizados em aços ferramenta).

    Os elementos vanádio e silício são agente oxidantes na produção do aço.

    Molibdênio e vanádio são refinadores ou controladores de crescimento de grão.

    O único que reúne todas essas características é o VANÁDIO.

    Bons estudos!


ID
1262134
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Uma engrenagem cilíndrica com dentes helicoidais apresenta as seguintes características geométricas:

d - diâmetro primitivo
α - ângulo de pressão normal
ß - ângulo de hélice

Conhecido o torque T aplicado na engrenagem, a força axial é determinada por

Alternativas
Comentários
  • Seja Wt a força tangencial aplicada à engrenagem e Wa a força axial (para ficar mais claro, melhor olhar o link http://www.fem.unicamp.br/~lafer/em718/arquivos/Engrenagens_Helicoidais.pdf):

    T = Wt.D/2

    Sendo:

    tg ß = Wa/Wt => Wt = Wa/tgß

    Logo:

    T = Wa.D/2tgß => Wa = 2T.tgß/D



ID
1262140
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Um rolamento rígido de esfera 6211 deverá ser montado na carcaça de uma bomba. Seguindo orientação do fabricante, a escolha do ajuste a ser adotado pertence ao sistema eixo base, dado por 100 K7h6. Nesse caso,

Alternativas

ID
1262152
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

O raio hidráulico de uma vala aberta por onde escoa água é de 0,5 m. Essa vala é retangular com 2 m de largura e altura suficiente para que a água não transborde. Se essa vala tivesse o dobro da largura, mantidas a vazão e a velocidade de escoamento, o raio hidráulico seria de

Alternativas
Comentários
  • Rh = A/P

    0,5 = (2*h)/[2*(2+h)]

    h=2 m

    Considerando que dobrou a largura, calcularemos o novo raio hidráulico assim:

    Rh= 2*4 / [2*(4+2)]

    Rh = 2/3 = 0,666 m

    Não cheguei em nenhuma alternativa!

  • HAHA Agora eu cheguei...

    Vamos analisar a questão, dados:

    Largura = l = 2 m

    Altura = h = ?

    Rh= 0,5 m

    Canal aberto

    ==> Calculando a altura desta vala

    Rh = A/P

    0,5 = 2*h/(2+2*h)

    h= 1 m

    ==> Calculando a NOVA altura desta vala

    Lembrando-se que a "vala tivesse o dobro da largura, mantidas a vazão e a velocidade de escoamento"

    Q1 =Q2

    V1*A1 = V2*A2

    A1=Q1/V1

    A2=Q2/V2

    A1=A2

    2*h = 4*h|novo

    2*1 = 4*h|novo

    h|novo = 0,5 m

    ==> Calculando o novo Rh

    Rh = A/P

    Rh = 4*0,5/(4+2*0,5)

    Rh= 0,4 m

    LETRA B


ID
1262164
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

O ar de um ambiente fechado foi aquecido por meio de calor sensível. Isso resultou

Alternativas
Comentários
  • Para o aquecimento ou resfriamento:

    a) A umidade absoluta permanece a mesma, não há alteração;

    b) Quando há um aumento na temperatura, a temperatura de bulbo úmido aumenta também;

    c) A umidade relativa será diminuída, pois seu aumento é no sentido da redução da temperatura (Resposta correta);

    d) O ponto de orvalho permanece o mesmo;

    e) O ponto de orvalho permanece o mesmo.

    (Stoecker, Jones, 1985, pg. 56 a 58)

    STOECKER, Wilbert F.; JONES, Jerold W. Refrigeração e Ar Condicionado. 1985, 1 ed., São Paulo. McGraw Hill.



ID
1262167
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Aditivos tais como: teflon, grafite, bissulfeto de molibdênio ou, a base de molibdênio ou boro, são empregados visando reduzir a energia necessária ao deslizamento de partes móveis entre si, formando uma película que se rompe com o movimento, mas que se recompõe automaticamente. Estes aditivos são ditos

Alternativas
Comentários
  • são empregados visando reduzir a energia necessária ao deslizamento de partes móveis entre si:

    A) modificadores de atrito.


ID
1262173
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

O cálculo da vida nominal de rolamentos em milhões de rotação é dado por: L = ( c/p )p, sendo C a capacidade de vida dinâmica, P a carga dinâmica equivalente e o expoente p, que é função

Alternativas
Comentários
  • Se o elemento rolante for uma esfera, o valor de p será 3. Se o elemento rolante for rolos, o valor de p será 10/3.

    http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM245/ROLAMENTOS1.pdf

ID
1262191
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Em relação às partículas magnéticas via úmida, o método de ensaio por partículas magnéticas secas utilizado em materiais ferromagnéticos na detecção de descontinuidades superficiais, apresenta:

Alternativas
Comentários
  • Com relação ao item A, o fato de se reutilizar o material ferromagnético seco, pode alterar a sensibilidade dos próximos ensaios pois acaba por agregar impurezas da peça ao material utilizado. Sua reutilização deve ser cautelosa, pois as impurezas não metálicas atrapalham na detecção das descontinuidades superficiais de outras peças.

  • Via úmida é o método de ensaio pelo qual as partículas se encontram em dispersão em um líquido que pode ser água, querosene ou óleo leve. No método por via úmida, as partículas possuem granulometria muito fina, sendo possível detectar descontinuidades muito pequenas, como trincas de fadiga.

    Deve-se ressaltar que neste método de ensaio as partículas que estão em dispersão, mesmo na presença do campo magnético, têm maior mobilidade do que na via seca, e podem percorrer maiores distâncias enquanto se acomodam ou até serem aprisionadas por um campo de fuga. Além disso, quando em superfícies inclinadas ou verticais, requerem menor esforço para remoção do excesso.

    No caso de máquinas estacionárias ou manuais, os aplicadores para via úmida apresentam-se sob forma de chuveiro de baixa pressão, tipo borrifadores, que produzem uma névoa sobre a região em exame. Contudo, nada impede que na aplicação manual a suspensão seja derramada sobre a peça. A escolha do aplicador tipo borrifador tem finalidades econômicas e de execução do ensaio, visto que a quantidade aplicada é menor; para o inspetor, a visualização das indicações é imediata, pois ocorre ao mesmo tempo em que a as partículas se acomodam; além disso, há pouco excesso para remoção. Embora já existam no mercado suspensões em forma de "spray", a aplicação mais usual é aquela preparada pelo próprio inspetor.

    O método por via úmida exige uma constante agitação da suspensão para garantir a homogeneidade das partículas na região de exame. Essa agitação é automática nas máquinas estacionárias. Na aplicação manual, o próprio inspetor deverá fazê-la, agitando o aplicador antes de cada etapa de aplicação.

    As partículas para via úmida requerem a preparação da suspensão ou banho e podem estar na forma de pó ou pasta; já as partículas aplicadas por via seca não requerem preparação e são retiradas diretamente das embalagens para os aplicadores de pó.


ID
1262194
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Os dados de ocorrência de falhas nos trilhos foram tabulados no período de 1 ano.

            Fatores de falhas             Nº mensal de             Frequência
                                                   falhas ocorridas          (nº de meses)

      Microestrutura                                     1                               3
      Inclusões                                             2                               4
      Impurezas                                            3                               3
      Dureza                                                 2                               2
      Alteração superficial
      aquecimento soldagem                         6                               5
      Sobrecarga                                          2                               3

A média de falhas ocorridas na linha é igual a

Alternativas