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Prova FCC - 2014 - METRÔ-SP - Analista Desenvolvimento Gestão Júnior - Administração de Empresas


ID
1222777
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


A qualidade que o autor do texto ressalta em seu amigo e colega de redação Guilherme Cunha Pinto diz respeito.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias.


ID
1222780
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Atente para as seguintes afirmações:

I. A frase Meu texto é melhor que eu é precedida por visíveis sinais de inquietação de Guilherme Cunha Pinto, que sugerem os momentos de uma tensa autoanálise desse jornalista.

II. O autor do texto reconhece como uma das virtudes principais do colega a capacidade de dar forma verbal àquilo que parece definitivamente resistir à corporeidade da expressão.

III. A relevância do jornalista Guilherme Cunha Pinto destaca-se, sobretudo, na oposição a um jornalismo praticado com mão pesada e visão preconcebidas coisas.

Em relação ao texto está correto o que se afirma em :

Alternativas
Comentários
  • I. A frase Meu texto é melhor que eu é precedida por visíveis sinais de inquietação de Guilherme Cunha Pinto, que sugerem os momentos de uma tensa autoanálise desse jornalista. CORRETO

    Justificativa: ''Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava''


    II. O autor do texto reconhece como uma das virtudes principais do colega a capacidade de dar forma verbal àquilo que parece definitivamente resistir à corporeidade da expressão. CORRETO

    Justificativa: ''(...)da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas(...)''


    III. A relevância do jornalista Guilherme Cunha Pinto destaca-se, sobretudo, na oposição a um jornalismo praticado com mão pesada e visão preconcebidas coisas. CORRETO

    Justificativa: ''Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás''


ID
1222783
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


O autor do texto, ao se valer do segmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    O texto inteiro é praticamente um elogio do autor ao colega Gulherme Cunha Pinto. Ao fim do texto o autor faz questão de ressaltar o quão talentoso era o seu colega de profissão: "Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”.


    Para quem como eu havia ficado em dúvida sobre a letra D: Pelo tom do autor do texto, não havia qualquer astúcia na forma como o Guilherme Cunha Pinta lidava com as pessoas, ou seja, a forma amorosa era tenra mesmo.

  • Ajudem-me entender o erro da (C):

    mero recolhedor de aspas (4º parágrafo), está acusando o vício comum, entre jornalistas, de apresentarem como suas as declarações alheias.

  • Estava em dúvida entre D e E.

  • Também não conseguir entender o problema com a letra (C). A expressão "mero recolhedor  de aspas" aparenta significar o vicio como de alguns jornalistas, que utilizão frases dos entrevistados como próprias.

    Se algum colega puder ajudar.

  • Depois de ter errado e marcado a alternativa C acredito que o erro da questão está justamente no fato de dizer que "recolher aspas" é utilizar-se das falas como próprias. Na verdade não é. Recolher aspas é escrever o que pensa, o que acha, sem se importar com o que o entrevistado diz, ou então com a realidade dos fatos. Recolher as aspas é retirar do texto aquilo que o entrevistado diz.

     


  • Só pra complementar o comentário da Cristiane, o significado de astúcia é" (1) Manha ardilosa e sutil ou (2) Estratagema.

    "astúcia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ast%C3%BAcia [consultado em 09-04-2015].

  • Na verdade, se formos ao pé da letra, ser um recolhedor de aspas significa se valer de paráfrases a todo instante, ou seja, deixando de lado as próprias ideias, não priorizando-as. Portanto, não é propriamente apresentar as ideias de outrem como próprias, mas retardar a exposição do próprio pensamento.   

  • erro da letra C

    mero recolhedor de aspas (4º parágrafo), está acusando o vício comum, entre jornalistas, de apresentarem como suas as declarações alheias
    mero = qualquer ======>  a palavra não tem relação com vício, Guilherme não era qquer jornalista que apenas reporta a notícia. é uma extrapolação 
  • Recolher aspas no jargão jornalístico é apenas colher declarações, de autoridades, testemunhas, fontes em geral, sem contextualizar etc, muito comum no jornalismo apressado de hoje em dia, na qual o profissional tem que escrever 10 matérias por dia.


ID
1222786
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    ajustar os fatos a uma pauta (4º parágrafo) = enquadrar as ocorrências num roteiro prévio.
    Ajustar = enquadrar
    Fatos = ocorrências
    Pauta = roteiro prévio

  • Quanto a letra E: inquisitorial significa investigação.


ID
1222789
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Apontei alguns erros que encontrei em cada alternativa. Corrijam-me, por favor, se eu estiver equivocada :)
    a) Acredito que não há necessidade de preposição (em) antes do pronome relativo cujo.
    b) O pronome relativo onde só pode ser usado para se referir a lugar (lugar fixo). 

    c) correta.
    d) O pronome relativo onde só pode ser usado para se referir a lugar (lugar fixo). 
    e) Acrescentando o quê? Seu ponto de vista mais pessoal... (OD)
    Acrescentando a/em quê? Ao/no fato. (exigência de preposição - OI)
    Portanto, o verbo acrescentar é VTDI. Desse modo, como é o OI que está sendo substituído, o pronome oblíquo o se torna inadequado, uma vez que este deve substituir apenas o OD. Assim, a forma correta deveria ser acrescentando-no.
  • erro da letra D: "sobre a perspectiva de Guilherme", o correto seria "sob a perspectiva de Guilherme"

  • Letra e - em relação àquele artista. crase.

  • Artista, no caso, está no masculino, não admite crase, creio...


ID
1222792
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito D.

    a) Sujeito:Os textos memoráveis. "apresentavam".

    b) ?

    c) Sujeito Ler. "cabe".

    d) Gabarito.

    e) haveria. "verbo impessoal".

  • Qual é o erro da letra b? 

    Sei que com o termo ''a maioria'' pode-se utilizar tanto ''acontece'' quanto ''acontecem'', este último regendo-se de acordo com o substantivo ''jornalistas''. Mas acredito que a preposição ''com'' muda tudo, só não consegui enxergar o porquê. 

    Se alguém souber, por favor, explique!

  • No item B temos um sujeito oracional: Isso acontece com a maioria dos jornalistas.

    que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão acontece com a maioria dos jornalistas.


  • Qual o erro da letra B?

  • B) Acredito que o erro está em acontecem(presente) submetam(presente do subjuntivo); o correto seria submetem(presente).

    Frequentemente,com a maioria dos jornalistas acontecem, que se submetem às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.

  • a) textos apresentavam

    b) acontece frequentemente com a maioria dos jornalistas

    c) cabe aos leitores... ler com prazer

    d) CORRETA (quem habilita-se... lhes impinge)

    e) haveria jornalistas (haver no sentido de existir)

  • Pessoal para mim o erro da letra b esta:


    se submetem : o sujeito desse verbo não poder ser preposicionado, acredito que o sujeito desse verbo e DESAFIADORA PROFISSÃO (singular)


  • O erro da letra b) está no fato de o verbo "Acontecer" não estar concordando com a Oração Subordinada Substantiva Subjetiva "que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão".


    Substituindo essa Oração por "Isto", teremos que:

    Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente, ISTO. 

    Sendo assim, o correto seria:

    "Com a maioria dos jornalistas ACONTECE, frequentemente, ISTO.


    Espero ter ajudado.

  • A)  Os textos memoráveis que, com a arte desse jornalista, apresentavaM sempre uma perspectiva especial, encantavam a todos os seus fiéis leitores.

    B)  Com a maioria dos jornalistas acontece, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão. (note que o primeiro verbo obrigatoriamente faz concordância com a expressão quantitativa "a maioria" porque "jornalistas" está preposicionado, já no segundo verbo "submetam" nada mais é que silepse, ou seja, singular ou plural tanto faz!)

    C) Aos leitores dos grandes jornalistas cabe não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar- se com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias. (Cabe aos leitores dos grendes....)

    D)  GABARITO

    E) Ainda haveria, numa época de tanta pressa e tanta precipitação, jornalistas capazes de surpreender o leitor com uma linguagem de fato criativa? (Verbo Impessoal, ou seja, NÃO VARIA! - 3ªP.S.)

  • Galera, pra quem tiver dúvida acerca da letra "b", recomendo a leitura dos comentários dos colegas Concurseiro Operacional e Rodrigo Cavalcante. Ressalto meu respeito aos demais colegas, mas os comentários que discriminei são categóricos sobre o assunto. Resumindo, na letra "b" temos uma oração subordinada substantiva subjetiva: " que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.". Assim, ela exerce função de sujeito, de sujeito oracional, eis que composta por verbo. Se ela tem função de sujeito, o verbo com ela deve concordar.

    Por fim, "acontecem" e "submetam" não constituem erro, pois trata-se, nesse caso, como já ressaltado por um colega, de silepse, silepse de pessoa. A silepse não constitui um erro. Mas cuidado! Vou transcrever aqui, para fins de eventual redação, o cuidado que se deve ter com o uso da silepse. O fragmento é extraído da obra do Prof. Fernando Pestana. Vejam:

    ""Como bem observa o Professor Mattoso Câmara Jr., “não constituem solecismos (desvios gramaticais) os desvios das normas sintáticas feitos com intenção estilística, em que a afetividade predomina sobre a análise intelectiva, como na silepse...” [grifos meus]. Dessa forma, a silepse pode ser usada em situações de comunicação que não deixem dúvidas quanto à capacidade do falante sobre o domínio da norma culta, desde que se sublinhe bem sua intenção estilística. Não é possível fazer silepse “a torto e a direito”, pois muitas silepses são próprias do registro coloquial, não encontrando respaldo no registro culto da língua.

      Segundo uma semiparáfrase do que diz o eminente gramático Evanildo Bechara, com exceção de certas construções populares, como “O povo trabalham” ou “A gente vamos”, havendo distanciamento entre o sujeito e o verbo, a silepse de número não constitui incorreção gramatical.

    Quando uma banca não trabalha questão de silepse, stricto sensu, trabalha a ideia de que a silepse não constitui um erro gramatical, mas é um tipo especial de concordância – mais encontrada como recurso expressivo em textos igualmente expressivos."

  • Não entendi a razão da letra "d" está correta, pois impinge deveria estar no plural uma vez que o sujeito é o pronome relativo "que", que concorda com "os rígidos paradigmas" (plural).

  • Galera,

    Tem umas explicações bem confusas com relação a letra "b". Vou tentar explicar, resumidamente, como eu pensei e eliminei essa letra.
    1) "Com a maioria dos jornalistas" é uma expressão partitiva, ou seja, aceita tanto a plural quanto o singular do verbo. Ex.: A maioria dos brasileiros deve/devem ao governo. Dessa forma, não há erro no verno "submetam".
    2) O erro está, para mim, no verbo "submetam". Quando o verbo que "se" estiver ligado for VTI, o se será indíce de indeteminação do sujeito o verbo deverá ficar no singular. Caso contrário, se o "se" for ligado a um VTD, o "se" será partícula apassivadora e o  verbo deverá ficar no plural ou singular concordando com o sujeito da frase. No caso em questão, o verbo "submeter" é VTI, tendo em vista a crase em "às fáceis"(houve exigência de preposição mais artigo). Assim sendo, é índice de indeterminação do sujeito e o verbo "submeter" deverá ficar no singular. 
    Abraços!
  • Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente,  (isso) que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.

    então é oração subordinada substantiva subjetiva.Assim, o verbo, necessáriamente, fica na 3ª pessoa do singular.

    Acho que é isso, porém, tratando de português, nunca se sabe.


  • Mas na letra "c", no verbo "caber" - Aos leitores dos grandes jornalistas cabem não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar- se com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias.- eu identifiquei uma ideia de adição em  "não apenas + mas (como tbm)"....fiquei confusa.

  • Descordo do gabarito.

    A meu ver, a alternativa d trata-se de uma oracção subordinada adjetiva restritiva,em que o termo ´que´ exerce a classe de pronome relativo,assumindo o núcleo da oração.

    O ´que´retoma rígidos paradigmas;lhes,(jornalistas).

    Quanto à concordância:

    Pergutar-nos-emos:Quem impinge?O verbo que se liga ao núcleo(pron rel)que,por meio da coesão referencial anafórica,nos remete ào termo:Os rígidos paradigmas`.Agora Olhem só:Impinge o que?´A direção de um jornal´, que então exerce função sintática de objeto direto.

    Neste caso,houve a concordância com o objeto e não com o sujeito.
    Gabarito alterado?


  • (B) Com a maioria dos jornalistas acontece, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.

    Observe que o sujeito de “acontecem” é oracional: “que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão”. Substitua a oração subjetiva por ISS0, para perceber melhor: ISSO acontece frequentemente com a maioria dos jornalistas. Toda vez que o sujeito for oracional, o verbo ficará na 3ª pessoa do singular.

     

     

    (C) Aos leitores dos grandes jornalistas cabe não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar-se com o ângulo criativo pelo qual tratam suas matérias.

     

    Observe que o sujeito de “cabe” é oracional, por isso tal verbo fica na 3ª pessoa do singular. Além disso, “tratam” deve ficar no plural para concordar com o referente “jornalistas”.

     

     

    (D) Quem, entre os muitos jornalistas de hoje, habilita-se a desafiar os rígidos paradigmas que lhes imginge a direção de um jornal?

     

    Note a concordância perfeita entre os verbos e os seus sujeitos. Sobre o “lhes”, no plural, saiba que está correta tal concordância, pois esse pronome retoma o referente “jornalistas”.

     

     

    Prof. Fernando Pestana. 

  • O correto não seria "Quem se habilita"? Alguém poderia me explicar?

  • Descordo do gabarito.Não que ele esteja errado,mas a letra "B" também está correta pois com as expressões partitivas "a maior parte,grande parte,A MAIORIA,grande número,acompanhados de adjunto adnominal no plural(no caso da letra b "dos jornalistas")o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito ou com o adjunto especificador. Nesse caso há duas respostas certas.


ID
1222795
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Na frase Caso os leitores ...... (vir) a ler o jornal com maior rigor, certamente ...... (poder) perceber os estereótipos que ...... (predominam) nas reportagens de hoje, as lacunas serão corretamente preenchidas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    Viesse: pretérito perfeito do subjuntivo

    poderiam: pretérito imperfeito do indicativo

    predominam: presente do indicativo

  • e)                                                                                                                                                                                                                       
    viessem=>pretérito imperfeito do subjuntivo;                                                                                                                                       poderiam=>futuro do pretérito;                                                                                                                                         predominam=>presente do indicativo.


  • Podemos descartar de cara a opção B pois VIREM e conjugação do verbo VER e não do verbo VIR

    Caso os leitores = se eles = pretérito imperfeito do subjuntivo = se eles/elas viessem 

    certamente ...... (poder) perceber os estereótipos que ...... = trata-se de uma afirmação se a condição anterior for atendida, portanto estamos no futuro do pretérito do indicativo = poderiam

    Resposta: E




  • A FCC adora essa combinação ou correlação verbal:

    imperfeito do subjuntivo = vieSSEm + o futuro do pretérito do indicativo = podeRIAm

    fica a dica!

  • Pretérito Imperfeito do subjuntivo (se ... -sse): Indica condição, hipótese; normalmente é usado com o Futuro do Pretérito do Indicativo.

    Ex. Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse tanto.

    Estudaria no Maxi, se morasse em Londrina.

    Eu confiaria mais uma vez naquele amigo, se ele me prometesse não mais me trair.


  • Passei a manhã inteira fazendo exercício desse matéria, e em principio desse conteúdo. Com o tempo e os comentários certos, conseguimos arrecadar conhecimentos ao ponto de depois de 3 horas, conseguir responder algumas questões complicadas!

    Então fica a Dica: Muitoooooooo exercício e teoria é que fazem um Aprovação!

  • dica: "SSE" combina com "RIA" na correlação.

  • Eu discordo da Banca! Presente do Indicativo se relaciona com passado do subjuntivo??? As correlações sao preteritos entre si/futuro do preterito... e todos os presentes com os futuros (exceto o futuro do preterito)


ID
1222798
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Considerado o contexto e transpondo-se para a voz passiva o segmento sem jamais pendurá-los no pau de arara, a forma resultante será :

Alternativas
Comentários
  • mto fácil!! se na voz ATIVA tem um verbo "pendurar", na voz PASSIVA, terá dois verbos...dá pra acertar por eliminação...

  • Não consegui identificar em qual tempo o verbo "pendurá-los" está, por causa da ênclise. Alguém pode me explicar?

  • Voz passiva: Locução Verbal = verbo SER + PARTICÍPIO 

    Simples assim... Única opção letra A

  • GABARITO: A


    Quando se passa um verbo da voz ativa para a passiva, o verbo vira uma locução verbal formada por "ser + particípio". Assim sendo, a única alternativa que se adequa a esta construção é a letra A.

  • As regras que eu aprendi não serviram para achar a resposta. Mas com um conceito básico consigui eliminar a C, pois em voz passiva o verbo não pode ser Ter/Haver. Para a frase não perde o sentido, também não devo alterar quem não for sujeito, verbo , OD ou Partícula apassivadora, elimino B e D.
    Na letra E o pronome se não deve ser confundido com verbo.

    Resta a letra A.

  • Pessoal cuidado com essa questão de contar os verbos.

    Olhem essa questão aqui do qc. achei difícil, mas olhem os comentários...

    8 • Q388687  

    Prova: FCC - 2014 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário - Contabilidade


  • Se transformamos a frase " sem jamais pendurá-los" para a forma desenvolvida " sem que jamais os pendurasse" veremos que o verbo está no pret. imperfeito do subjuntivo. Então o verbo auxiliar da passiva (ser) tb deve ficar neste tempo. Portanto a resposta é Fossem pendurados! Letra A. Vamos ter cuidado com essa história de contar os verbos...

  • Sem jamais perdurá-los no pau de arara -----> sem que jamais fossem (VERBO SER) pendurados (VERBO NO PARTICÍPIO) no pau de arara.

    Se fosse em outros tempos me confundiria com a letra c.

    Voz passiva analítica: verbo ser + verbo no particípio.

    Vos passiva sintética: VTD + partícula apassivadora "se".

    Gabarito: letra A.

  • Locução verbal (qualquer verbo como auxiliar + outro verbo no gerúndio ou infinitivo).

    Tempo composto (verbos auxiliares ter ou haver + qualquer verbo no particípio).
    Para ocorrer o acréscimo doo verbo na voz passiva analítica, a voz ativa deve estar transcrita no tempo composto. Notem que na questão, não há o que se falar de locução verbal e nem tempo composto, pois a voz ativa só está utilizando de um verbo e na forma infinitiva (pendurar). Isso que dizer que a forma passiva analítica utilizará de apenas um verbo e no mesmo tempo, independente do modo.
  • GALERA, É SIMPLES: CUSTEI ACHAR A RESPOSTA PORQUE NORMALMENTE A GENTE ESTA ACOSTUMADO A PASSAR PARA PASSIVA SE MUDAR O TEMPO E MODO VERBAL, CORRETO? PORÉM, PERCEBI QUE A QUESTÃO PEDE CONSIDERANDO O CONTEXTO, OU SEJA, NÃO FAZ MENÇÃO A TEMPO OU MODO.


    LOGO, A QUE ESTÁ NA VOZ PASSIVA, MUITO EMBORA EM OUTRO TEMPO OU MODO, É A LETRA 'A'. AS DEMAIS CONTINUAM NA ATIVA.

    ESPERO TER AJUDADO!

  • Alguém poderia explicar a diferença da letra A pra letra E. Entendo que a A está na voz passiva analítica (verbo ser + particípio) e a letra E está na voz passiva sintética (vtd + se). Fossem pendurados não seria igual a SE PENDURASSEM?


ID
1222801
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

A semelhança central entre uma viagem de avião e uma viagem de metrô, explorada pelo autor ao longo do texto, é estabelecida pelo fato de que ambas

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica o porquê da letra A estar errada. Qual o trecho da texto que nos remete a esse trecho da resposta da letra B "monotonia do que corre lá fora" ?

  • Gabarito: B

    Acredito que as partes destacadas no texto, confirmem a "incursão do passageiro" à sua interioridade.

    Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interiorAs nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nosdeixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentosque também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós – uma experiência rara em nossos dias, concordam? 


  • Essa é daquelas que não convencem.


ID
1222804
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Considerando-se o sentido do contexto, guardam entre si uma relação de oposição os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Ajudem-me entender a questão.

    Eu marquei a letra (B): hipnotizam-nos e deixam-nos a sós com nossas imagens. 

  • correta LETRA E.


    no texto, as obrigações mundanas - algo comum e que praticamos 24h por dia, sem termos tempo para reflexões interiores/conversas mentais


    contrasta com a íntima peregrinação - proporcionado pelas viagens de avião ou trem, que nos "hipnotizam", e permitem termos esse tipo de "meditação pessoal"

  • Íntima peregrinação = está ligada a algo interno, interior, ao pensamento.

    Obrigações mundanas = ideia de algo externo aos pensamentos. 



ID
1222807
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. Na expressão tampouco sabe da viagem, justifica- se o emprego do termo sublinhado porque já se afirmara antes que o passageiro não sente que está em percurso (1º parágrafo).

II. No 2º parágrafo, o emprego de paradoxalmente justifica-se pelo fato de que uma sensação de letargia ocorre concomitantemente à velocidade da viagem.

III. Expressões como concordam? (2º parágrafo) e por favor (3º parágrafo) são indicativas da impossibilidade de conexão entre a autoria e a recepção do texto.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em :

Alternativas
Comentários


  • Alguém poderia me explicar por que a III está errada?


  • Lúbian; veja na III Expressões como concordam? (2º parágrafo) e por favor (3º parágrafo) são indicativas da impossibilidade de conexão entre a autoria e a recepção do texto. 

    São indicadores sim de diálogo com o receptor no caso o leitor do texto. Então não é impossibilidade e sim possibilidade!
  • Marquei a letra (e). Fiquei em dúvida sobre a assertiva (a), porque pensei que o 'tampouco' justificava-se por esta passagem " diante das velozes e uniformes paredes de concreto". Porém, o uso do "tampouco"  >>>funciona, na estrutura oracional, como um reforço para uma negação feita anteriormente "o passageiro não sente que está em percurso", ou seja, o "tampouco" adicionará uma ideia negativa a uma ideia negativa precedente.<<< fonte: Rodrigo Bezerra / Nova Gramática da Língua Portuguesa


ID
1222810
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

A frase Navegar é preciso (3º parágrafo) encontra na frase que se lhe segue, há viagens em que o menos importante é chegar

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Se viajar é preciso e chegar ao destino é o menos importante, logo a analogia está correta ao dizer que o importante mesmo é viajar.


ID
1222813
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Função Sintática = é o papel que os elementos da frase exercem em seu interior, considerando as relações entre eles. (Ex. sujeito, objeto, adjunto adnominal etc.).

    Diferente da "classe gramatical" (ex. artigo, substantivo etc.)


    Letra D:


    "O único compromisso" = SUJEITO (sendo compromisso = núcleo do sujeito).

    "nossa imaginação" = SUJEITO (sendo imaginação = núcleo do sujeito).


  • Gabarito: letra D

     

    a) Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Funções sintáticas diferentes: viagens de avião e de metrô (sujeito); certa semelhança (objeto direto).

     

    b) Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós. Funções sintáticas diferentes: tais (adjunto adnominal); sós (adjunto adverbial).

     

    c) Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica. Funções sintáticas diferentes: ninguém (sujeito); engenhoca (objeto indireto).

     

    d) O único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Mesma função sintática: compromisso (núcleo do sujeito); imaginação (núcleo do sujeito).

     

    e) Chegando à nossa estação, retomaremos a rotina. Funções sintáticas diferentes: nossa (pronome possessivo; função sintática adjunto adnominal); rotina (objeto direto).

     

     

     

      

  • Acredito que o sós na alternativa B, é Predicativo do sujeito.

    Explicação: Pois está qualificando o sujeito oculto e concordando com o verbo de ligação. Sendo modificado pelo advérbio surpreendentemente. 

  • Na alternativa B - SÓS é o modo como (nós) estamos, portanto é um adjunto adverbial!

  • LEMBRANDO QUE: O NÚCLEO DO SUJEITO SÓ VAI SER UM SUBSTANTIVO OU UM PRONOME SUBSTANTIVO, E NUNCA VAI SER ANTECEDIDO DE PREPOSIÇÃO!

  • Gab. D

     

     

    a) ERRADO. Sujeito/OD.

    b) ERRADO. Adjunto adnominal/Adjunto adverbial.

    c) ERRADO. Sujeito/OI.

    d) CORRETO. Sujeito/Sujeito.

    e) ERRADO. Adjunto adnominal/Sujeito.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Achei a D mais correta. Porém, na alternativa B, acredito que sós é um adjetivo com função sintática de Adjunto Adnominal. Sós significa sozinho. Nós estamos surpreendentemente sozinhos.


ID
1222816
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Estão plenamente adequados o emprego e a colocação dos pronomes na frase:

Alternativas
Comentários
  • a)O pronome "lhe" está sendo utilizado equivocadamente,já que após pausa ou início de frase não se utiliza próclise.

    b)O verbo utilizar é transitivo direto,e o pronome "lhe" funciona somente como objeto indireto ;o certo é:utilizando-o.
    d)O erro está no final da frase com a utilização errônea " conosco mesmos".Conosco ou convosco são utilizados nos finais de frases sem determinantes.As expressões "com nós" e "com vós" é que vêm determinadas por expressões como:mesmos,próprios,outros,ambos, etc.
    e)A palavra atrativa "não" atrai o pronome,portanto o correto seria: "...ela não se dispõe à prática..."

  • Gabarito C

    Verbos terminados em R, S e Z pede lo, la, los las na forma enclítica: 

    Ver (terminado em R) vemo-las passar...

    Outro fator para a forma ser enclítica é que não há fator de atração que puxe o pronome para para antes do verbo (próclise).


  • Erro da Letra D

    Os verbos terminados em R, S e Z pede lo, la, los las na forma enclítica: 

    Realizamo-la

  • Na letra (D)  o advérbio "somente" puxa o pronome para antes do verbo: - Somente a realizamos (a viagem).

    Conosco significa  "com nós mesmos" , sendo redundante o termo (conosco mesmos).

  • Verbo no inicio da oração a Ênclise é obrigatória

  • Gabarito C

    Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave.

    VTD com CD no feminino e no plural, ou seja terminado em S =as = las


  • Onde - Em que

    Aonde - Na Qual

    Vale esta substituição em muitos dos casos. 


  • Corrigindo o colega William de Oliveira no seu comentário da letra D, creio que o erro esteja na colocação pronominal  "somente realizamo-na 

    quando dispostos a ficar sós" . Somente é advérbio, logo é palavra atrativa. O correto seria somente as realizamos quando...

  • Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave.

    Olhando as nuvens pela janela do avião, "vemos ela passar" (( verbos terminados em S,R,Z trocamos por la(s),lo(s) )) e o "se" funciona como palavra atrativa do pronome " como se as afugentassem..." sendo caso obrigatório de próclise.
  • Realmente concordo com lis

  • Genteeeeeeee , o erro na D, é que "realizamos" termina em S, então seria realizamo-las ! Porém o Advérbio atrai o pronome, e seria " a realizamos " !

  • Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas. ( , notou-lhes certa semelhança ) 

  • Isso mesmo Marcelo, não se usa pronome oblíquos átonos para iniciar frases ou períodos. Então nunca use tal pronome no começo de frases ou depois de pontuação.

  • RESPOSTA : LETRA C. 

    PROFESSOR ROSENTHAL 

    CASOS DE PRÓCLISE (ATRAÇÃO DO PRONOME OBLÍQUO PARA ANTES DO VERBO) - PALAVRAS ATRATIVAS- ADVÉRBIOS - CONJUNÇÕES SUBORDINADAS E PRONOMES (EXCETO OS PESSOAIS QUE SERÁ FACULTATIVO) ATRAEM NECESSARIAMENTE O PRONOME OBLÍQUO. 

    PRONOMES OBLÍQUOS - LHE(S) - USA-SE QUANDO SE TRATAR DE COMPLEMENTO PREPOSICIONADO 

    PRONOME OBLÍQUO- O(S) A(S) - USA-SE QUANDO SE TRATAR DE COMPLEMENTO SEM PREPOSIÇÃO 

    a) Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas.ERRADO,  NÃO SE INICIA ORAÇÃO COM PRONOME OBLIQUO - o certo seria. NOTOU - LHE O AUTOR    

      b) Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-lhe mesmo em viagens rápidas de metrô. ERRADO. UTILIZANDO (O CELULAR) NÃO TEM PREPOSIÇÃO, ASSIM TEM QUE USAR O "O" - UTILIZANDO-O 

      c) Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave. CORRETA -VEMOS + AS QUANDO O VERBO TERMINAR EM R, S e T , eles serão cortado e se inseri LA(S) ou LO(S) a depender do gênero do complemento. 

      d) Uma viagem por dentro de nós - somente realizamo-na quando dispostos a ficar sós conosco mesmos.ERRADO, 

    1º somente - é palavra atrativa (o pronome oblíquo é atraído)

    2º REALIZAMOS + A = caso não houvesse palavra atrativa seria o certo: REALIZAMO-LA .

    RESPOSTA: SOMENTE A REALIZAMOS...


      e) A razão por que ela não dispõe-se à prática da interiorização é o receio de que isso obrigue-lhe a enfrentar seus fantasmas.ERRADO-  "NÃO" É PALAVRA ATRATIVA- atrai o pronome oblíquo "se" - NÃO SE DISPÕE ... que ISSO (palavra atrativa pronome demonstrativo) LHE OBRIGUE A ENFRENTAR. 



  • Errei por besteira.. muito bom o comentário do professor.

  • A) não utiliza pronome oblíquo depois de vírgula.

    B) VTD e não VTI

    D) Advérbio provocaria provoca a próclise

    E) idem D

  • -

    gente esse Professor Alexandre é tudo de bom. Adoro as explicações!

    ¨¨top¨¨

  • Macete para memoriar a colocação pronominal da Próclise

    NARIS DE OPTOU EM GERÚNDIO

    N: Palavras negativas.

    A: Advérbio

    R: Pronome relativo

    I: Pronome indefinido

    S: Conjunção Subordinativa

    DE: Pronome demonstrativo

    OP: Optativa

    OU: Alternativa

    EM GERÚNDIO: Preposição EM + Gerúndio

     

    Ênclise

    - Após a vírgula;

    - Início orações;

    - Verbos no infinitivo;

    - Verbos gerúndio;

    - Verbos no imperativo afirmativo

     

    Mesóclise = meio

    Sempre ligado a hífen

    Verbos no futuro presente: realizarei

    Verbos futuro do pretérito: realizaria

     

     

  • VIRGULA JUNTO DE PRONOME DÁ LUBISOMEM.

  •  (A) está errada, pois o pronome “-lhes” está posicionado imediatamente após a vírgula. Assim, devemos posicioná-lo após o verbo. Note que tal pronome é o objeto indireto do verbo transitivo direto e indireto “notou” (o autor notou a algumas pessoas certa semelhança).

     

    Deve-se evitar o uso do pronome demonstrativo “mesmas” com valor substantivo. Tal pronome deve ser usado com valor de reforço reflexivo, sinônimo de “próprias”. Assim, cabe o pronome pessoal do caso oblíquo tônico “elas”.

     

    Veja a correção: Ao falar sobre viagens de metrô e avião, notou-lhes o autor certa semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre elas.

     

     

    (B) está errada, pois o verbo “utilizando” é transitivo direto e o pronome deve ser “-o”, por estar na função de objeto direto. Veja a correção: Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-o mesmo em viagens rápidas de metrô.

     

     

    (C) é a correta, pois o verbo “vemos” é transitivo direto e termina com “s”. Assim, exclui-se a letra “s” e se insere a letra “l” antes do pronome “as”. Os vocábulos “-las” e “-as” estão corretamente empregados por retomarem o substantivo feminino plural “nuvens”. Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave.

     

     

    (D) está errada, pois o verbo “realizamos” é transitivo direto e termina com “s”. Assim, deve-se excluir a letra “s” e inserir a letra “l” (e não “n”) antes do pronome “as” (realizamo-la). Porém, o advérbio “somente” é palavra atrativa, por isso deve haver próclise. O pronome demonstrativo “mesmos” impede o uso do pronome “conosco” e força o uso da expressão “com nós”.

     

    Veja a correção: Uma viagem por dentro de nós − somente a realizamos quando dispostos a ficar sós com nós mesmos.

     

     

    (E) está errada, pois a palavra negativa “não” é atrativa, devendo haver próclise. Além disso, o verbo “obrigue” é transitivo direto, por isso não cabe “-lhe”, mas o objeto direto “-a”. Mesmo o pronome demonstrativo “isso” não sendo especificamente palavra atrativa, é bom manter o pronome pessoal oblíquo átono ante do verbo. A razão por que ela não se dispõe à prática da interiorização é o receio de que isso a obrigue a enfrentar seus fantasmas.

     

    Fonte: Prof Décio Terror

  • A] notou-os

    B] utilizando-o

    C] Gabarito

    D] somente a realizamos

    E] não se dispõe

  • gab. C


ID
1222819
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Atente para as seguintes frases:

I. Numa viagem de metrô, sentimos que o próprio tempo parece acelerar.

II. Ele prefere evitar o metrô, por conta de sua tendência claustrofóbica.

III. Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente.

A supressão da(s) vírgula(s) altera o sentido do que está APENAS em :

Alternativas
Comentários
  • III. Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente

    Oração Subordinada Adjetiva explicativa. Caso a vírgula fosse retirada passaria a ser OS Adjetiva restritiva mudando completamente o sentido de uma explicação para uma restrição.

  • Por que as outras não mudam o sentido ?

  • Ele prefere evitar o metrô, por conta de sua tendência claustrofóbica 


    Essa virgula não esta separando o VTDI do seu OI ?

  • Alexandre, vou tentar esclarecer. 

    I. Numa viagem de metrô, sentimos que o próprio tempo parece acelerar

    Nesta frase, o termo sublinhado funciona como um adjunto adverbial. E a regra é:

    Adjunto adverbial de grande corpo: 

    *Na ordem direta: usar preferencialmente sem vírgula, ou seja, esta é facultativa.

    *Na ordem inversa: A vírgula é obrigatória

    Obs.: Logo, se retirarmos a vírgula não alteraria o sentido pois este continuaria sendo um adjunto adverbial contudo, teria erro gramatical. 

    II. Ele prefere evitar o metrô, por conta de sua tendência claustrofóbica.

    Essa frase sublinhada equivale a causa dele preferir evitar o metrô. Como se fosse: ele tem tendência claustrofóbica(1°) então prefere evitar o metrô(2°). A 1ª parte é a causa e a 2ª, a consequência. Retirando a vírgula a ideia de causa/consequencia continuaria a mesma.


    Espero que ajude!


  • correta LETRA E.


    atentem para o comando da questão:


    está pedindo para encontrar a frase que há alteração de SENTIDO, e não a que tem a correção prejudicada.


    atentem para diferença entre SEMÂNTICA (sentido) e SINTÁTICA (função das palavras)



  • achei que no I a "," estivesse escondendo um pronome relativo "a qual" por isso mudaria o sentido também.

  • RAPIDINHA

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA   ---> sem virgula

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA ---> com virgula

    **TIRANDO A VIRGULA DA "III"  TORNAMOS UMA ORAÇÃO EXPLICATIVA EM RESTRITIVA, E ISSO CAUSA PREJUIZO SEMANTICO SIMMMM**

  • Na I alternativa "Numa viagem de metro" da ideia de lugar no caso seria um adjunto adverbial de lugar, sendo assim estaria deslocado e se suprimir a virgula mudaria o sentido da frase. Meu pensamento foi esse por isso errei a questão de cara.  

  • Se retirar a vírgula qual seria o segundo sentindo da frase?

    Por favor alguém poderia explicar!

    "Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente."


  • esse professor que comentou é ótimo

  • Resposta: e-).

    Explicação de semântica pra quem não entendeu a mudança:

    "Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente." Natureza explicativa, logo só havia uma horário para optar. A frase após a vírgula, apenas explica sobre o horário.

    "Ele optou pelo horário do metrô que lhe parece mais conveniente." Natureza restritiva, pode ser afirmar com certeza que havia mais de uma opção de horário do metrô, e no caso, ele optou pelo que lhe parecia mais conveniente.


  • Eu emprestei o livro para meu irmão, que mora Recife.

     

    Com vírgula ---> oração adjetiva EXPLICATIVA

    * Quantos irmãos eu tenho? Mais de um, sendo que um deles mora em Recife.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Eu emprestei o livro para meu irmão que mora em recife.

     

    Sem vírgula ---> oração adjetiva RESTRITIVA

    * Quantos irmãos eu tenho? Só um, e ele mora em Recife.


ID
1222825
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira

O investimento J gera um rendimento de 1/4 do valor aplicado por um período de tempo x. O investimento K gera um rendimento de 1/2 do valor aplicado pelo mesmo período de tempo x. Nesses investimentos, os rendimentos são calculados e creditados sempre ao final dos períodos de tempo x. Um investidor aplica simultaneamente uma certa quantia em J e metade dessa quantia em K, e não retira dos investimentos os seus rendimentos obtidos. Após alguns períodos de tempo x, o montante aplicado em K supera o montante aplicado em J. Quando isso ocorre, essa superação corresponde a uma fração, da quantia inicial aplicada em J, igual a :

Alternativas
Comentários
  • Correta LETRA E


    Questão complicada, por causa das contas, mas cheguei ao seguinte resultado:


    1: inventei valores para J (100) e K (50) - uma certa quantia em J e metade dessa quantia em K


    2: multipliquei J e K por seus respectivos juros (compostos)


    (J gera um rendimento de ¼ = 25%)

    (K gera um rendimento de ½ = 50%)


    3: após multiplicar 4 vezes cada valor, por seu respectivo rendimento, tem-se que K= 253,125 e J= 244,1406. Observe que É NESSE MOMENTO que K supera J (supera em 8,9844)


    4: fica a pergunta a ser respondida: superação corresponde a uma fração, da quantia inicial aplicada em J (100). A fração da quantia inicial é 8,9844/100


    5: substituindo nas alternativas que acha possível (dá para eliminar, por exemplo, 5/8, pois 8,9844/100 nunca daria 5/8) percebe-se que 100 x 2,56 = 256 e 2,56 x 8,9844 é praticamente igual a 23, logo, marco a LETRA E


    8,9844/100 = 23/256


    Obs: obviamente seria a última questão que faria na prova ¬¬


  • que lombra essa questão


  • A dificuldade desta questão, como as mais duras em matemática financeira, é que deve-se acertar a forma de resolver.

    Então vamos lá:

    Investimento J:

    Arbitrando o capital em 100, tem-se:

    Mj=100.(1,25)^n

    Daí, nesta questão a boa era ter em mente trabalhar nas frações.

    Logo, segue:

    Mj=100.(5/4)^n

    Investimento K:

    Mk=50.(1,5)^n

    Por fração:

    Mk=50.(6/4)^n

    Atendendo ao enunciado, tem-se que:

    Mk > Mj

    Com esta afirmação do enunciado, deve-se fazer uma iteração dos valores de n.

    Daí, chega-se à conclusão que n = 4

    E seguiremos calculando a diferença Mk - Mj, para depois calcular a fração que será a resposta.

    Temos:

    Mk - Mj = 50.(6/4)^4 - 100.(5/4)^4

    Mk - Mj = 50.[(6/4)^4 - 2.(5/4)^4]

    Mk - Mj = 50.[(1296 - 1250)/256] = 50.(46/256)

    Operando a fração, tem-se:

    (M- Mj) / (100) = [50.(46/256)]/100 = 23/256

    GABARITO LETRA "E"

  • Supondo um investimento de 100 reais, considerando o tempo x igual a 1, o montante neste período é igual a M = 100(1+1/4)^1, ou seja, M = 125. Seguindo este procedimento recursivamente para o investimento J = C, temos que: Mj = C* (1+1/4)^x Mj = C* (1+0,25)^x Mj = C* (1,25)^x Analogamente, para o investimento K = C/2, temos que: Mk = C/2*(1+1/2)^x Mk = C/2*(1,5)^x Por hipótese, após alguns períodos de tempo x, o montante aplicado em K supera o montante aplicado em J, assim: Mk>Mj C/2*(1,5)^x > C* (1,25)^x 1/2*(1,5)^x > (1,25)^x (1,5)^x/(1,25)^x > 2 (1,5/1,25)^x > 2 (1,2)^x > 2 Para valores naturais de x a desigualdade acima só ocorre para x≥ 4. O primeiro período em que Mk supera Mj é x = 4, então: Mk – Mj = C/2*(1,5)^4 - C* (1,25)^4 Mk – Mj = C[1/2*(1,5)^4 - (1,25)^4] Mk – Mj = C[1/2*(3/2)^4 - (5/4)^4] Mk – Mj = C[1/2*81/16 - 625/256] Mk – Mj = C[81/32 - 625/256] Mk – Mj = C[(648 – 625)/256] Mk – Mj = C*23/256

    Gabarito: Letra “E".

  • Supondo um investimento de 100 reais,

    considerando o tempo x igual a 1,

    o montante neste período é igual a M = 100(1+1/4)^1,

    ou seja, M = 125.

    Seguindo este procedimento recursivamente para o investimento J = C,

    temos que: Mj = C* (1+1/4)^x Mj = C* (1+0,25)^x Mj = C* (1,25)^x

    Analogamente, para o investimento K = C/2,

    temos que: Mk = C/2*(1+1/2)^x

    Mk = C/2*(1,5)^x

    Por hipótese, após alguns períodos de tempo x, o montante aplicado em K supera o montante aplicado em J, assim:

    Mk>Mj C/2*(1,5)^x > C* (1,25)^x

    1/2*(1,5)^x > (1,25)^x

    (1,5)^x/(1,25)^x > 2 (1,5/1,25)^x > 2 (1,2)^x > 2

    Para valores naturais de x a desigualdade acima só ocorre para x≥ 4.

    O primeiro período em que Mk supera Mj é x = 4,

    então: Mk – Mj =

    C/2*(1,5)^4 - C* (1,25)^4

    Mk – Mj =C[1/2*(1,5)^4 - (1,25)^4]

    Mk – Mj =C[1/2*(3/2)^4 - (5/4)^4]

    Mk – Mj =C[1/2*81/16 - 625/256]

    Mk – Mj =C[81/32 - 625/256]

    Mk – Mj =C[(648 – 625)/256]

    Mk – Mj =C*23/256

    Gabarito: Letra “E".

  • Vamos trabalhar com números para ficar mais fácil você acompanhar o desenvolvimento dessa questão. Suponha que investimos 200 reais no investimento J, e metade dessa quantia (100 reais) no investimento K. Ao final do primeiro período x, primeiro investimento gera um rendimento de 1/4 x 200 = 50 reais, e o segundo investimento gera um rendimento de 1/2 x 100 = 50 reais. Dessa forma ficamos com 250 reais investidos em J e 150 reais investidos em K. Ao final do segundo período x, ficamos com:

    Montante em J = 250 + 1/4 x 250 = 312,50 reais

    Montante em K = 150 + 1/2 x 150 = 225 reais

    Seguindo esta mesma lógica, ao final do terceiro período x nós ficamos com:

    Montante em J = 312,50 + 1/4 x 312,50 = 390,625 reais

    Montante em K = 225 + 1/2 x 225 = 337,5 reais

    Ao final do quarto período x nós ficamos com:

    Montante em J = 390,625 + 1/4 x 390,625 = 488,281 reais

    Montante em K = 337,5 + 1/2 x 337,5 = 506,25 reais

    Veja que neste momento o montante no investimento K supera o montante no investimento J em 506,25 - 488,281 = 17,968 reais. Em relação à quantia aplicada inicialmente no investimento J (200 reais), esse valor corresponde a:

    17,968 / 200 = 0,0898

    Comparando este número com as alternativas de resposta, veja que ele se aproxima daquele valor presente na alternativa E, pois 23/256 = 0,0898. Este é o nosso gabarito. Vale dizer que nós encontramos um resultado aproximado pois fomos fazendo cálculos a partir de um exemplo concreto, sem utilizar fórmulas de matemática financeira, apenas raciocínio matemático. Caso você saiba utilizá-las, é possível fazer uma resolução ainda mais rápida e direta.

    Resposta: E


ID
1222828
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para inaugurar no prazo a estação XYZ do Metrô, o prefeito da cidade obteve a informação de que os 128 operários, de mesma capacidade produtiva, contratados para os trabalhos finais, trabalhando 6 horas por dia, terminariam a obra em 42 dias. Como a obra tem que ser terminada em 24 dias, o prefeito autorizou a contratação de mais operários, e que todos os operários (já contratados e novas contratações) trabalhassem 8 horas por dia. O número de operários contratados, além dos 128 que já estavam trabalhando, para que a obra seja concluída em 24 dias, foi igual a :

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    operarios   h/dia   dias

    128            6         42

      x              8          24

    Lembrando que "h/dia" e "dias" são inversamente proporcionais a quantidade de operários, já que se o número de operários aumentar diminui a quantidade de "h/dia" e "dias".

    Fica assim:

    128/X = 8/6 . 24/42 => X = 168

    como a questão pede o número além dos 128 = 40


  • 128 op X 6h = 768h (número de horas trabalhadas por dia somando todos eles)

    768 X 42d = 32.256. (número de horas trabalhadas nos 42 dias, necessárias para fazer o metrô)

    já temos 128X8h=1024 (mas tem que ser em 24 dias)

    1024 X 24= 24.576 horas

    O número total que vimos acima de horas necessárias é 32.256, mas temos apenas 24.576

    Faltam 7680 horas 

    precisamos de Y(funcionários)X 24d X 8h = 7680

    Y= 7680/192

    Y=40


  • Correção pelo prof Ivan Chagas:

    https://www.youtube.com/watch?v=lJI9OD0C7Gk


ID
1222831
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um pequeno ramal do Metrô, um trem parte da estação inicial até o destino final e volta à estação inicial em exatos 25 minutos. Em outro ramal, parte outro trem da mesma estação inicial, vai até o destino final e volta à estação inicial em exatos 35 minutos. Suponha que os dois trens realizem sucessivas viagens, sempre com a mesma duração e sem qualquer intervalo de tempo entre uma viagem e a seguinte. Sabendo-se que às 8 horas e 10 minutos os dois trens partiram simultaneamente da estação inicial, após às 17 horas deste mesmo dia, a primeira vez que esse fato ocorrerá novamente será às :

Alternativas
Comentários
  • 35 - 70 - 105 - 140 - 175

    25 - 50 - 75 - 100 - 125 - 150 - 175 

    Repare que a cada 175 min (= 2h 55min) os 2 trens estarão novamente na estação inicial.

    8h 10min + 2h 55 = 11h 05 min + 2:55 = 14h + 2:55 = 16:55h + 2:55 = 19:50h (primeiro encontro após às 17h).

  • Chega-se a este tempo de 175 min., que é o tempo em que os trens se encontram novamente, fazendo o MMC entre 25 e 35.

    Bons estudos, Elton.

  • 175 minutos; some três horas e tire cinco minutos, a partir do primeiro horário da partida simultânea (08:10)


ID
1222834
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa, com 200 pessoas, investigou como eram utilizadas as três linhas: A, B e C do Metrô de uma cidade. Verificou-se que 92 pessoas utilizam a linha A; 94 pessoas utilizam a linha B e 110 pessoas utilizam a linha C. Utilizam as linhas A e B um total de 38 pessoas, as linhas A e C um total de 42 pessoas e as linhas B e C um total de 60 pessoas; 26 pessoas que não se utilizam dessas linhas. Desta maneira, conclui-se corretamente que o número de entrevistados que utilizam as linhas A e B e C é igual a :

Alternativas
Comentários
  • Soma A: 92 , B:94, C:110 = 296

    Menos (-)

    A Soma de AeB:38, AeC:42, BeC:60 = 140

    Mais +

    X (interseção dos 3 conjuntos)

    Isso tudo q esta acima será igual a = 174 (200-26)

    Ficará: 296-140+x=174

    X=18.

    Expandindo: achando a interseção dos 3 conjuntos conseguiremos encontrar as demais interseções e quantos estao apenas no A, no B e no C. (Caso fosse pedido em outra questao)

  • Resolução 

    https://www.youtube.com/watch?v=L0J4OAiGjxw

    A partir do minuto 14:43

  • Nesta questão, podemos resolver por dois caminhos, por diagrama de Venn ou analiticamente, vamos escolher o segundo caminho, assim:

    Somando A + B + C temos 92 + 94 + 110 = 296.


    Subtraindo este valor da soma entre as interseções A e B, A e C, B e C temos:


    296 - (38 + 42 + 60) = 296 - 140 = 156.

    Devemos somar esse resultado a intercessão entre os três conjuntos A e B e C e mais as 26 pessoas que não utilizam nenhuma destas linhas. Feito isso, igualaremos ao total de entrevistados:

    156 + x + 26 = 200
    x = 200 - 26 - 156
    x = 18

    Resposta: Alternativa E.
  • Assistam o vídeo com o link indicado pela Izabel pereira, explicação bem simples do professor Bruno do ponto dos concursos 

    Resolução 

    https://www.youtube.com/watch?v=L0J4OAiGjxw

    A partir do minuto 14:43

  • Eu fiz assim gente:


    Após ler todo enunciado eu sei que 26  pessoas não usam as linhas A,B,C ok?

    Então não tem pra que elas estarem juntas das 200 pessoas, por que eu só quero trabalhar com quem usa as linhas certo?

    200 - 26 = 174

    Vamos ver quem utiliza as linhas:

    A=92

    B=94

    C=110

    Somando todas essas pessoas que utilizam as linhas A+B+C= 296... Aãã? Como assim? 

    Isso mesmo a questão quer mostrar as garras, mas vamos lá.

    Acabamos de ver lá em cima que apenas 174 pessoas fizeram  parte da pesquisa, então de onde surgiram essas 296?

    De lugar nenhum, veja que as 174 pessoas podem usar as 3 (A,B,C) linhas se quiserem ok? Mas quantos são esses que usam mais de uma linha?

    296 - 174= 122 (Essas 122 pessoas disseram na hora da pesquisa que utilizam as linhas A,B,C ok aí?)

    Certo Estênio, mas eu não sei quem usa a A e B ou A e C ou ainda quem usa a BC. Mas a questão diz veja:

    Utilizam as linhas A e B um total de 38 pessoas;

    as linhas A e C um total de 42 pessoas;

    e as linhas B e C um total de 60 pessoas.

    Então essa povaiada toda que usam essas linhas dão um total de 38+42+60= 140 pessoas. Oxente? De novo?

    Mas acabamos de ver que foram 122 pessoas que disseram que usam as 3 linhas. 

    Aí a questão vem e nos salva e diz: " ...o número de entrevistados que utilizam as linhas A e B e C é igual a?"

    Veja que a questão não diz quem usa as 3 linhas só quem usa A e B, A e C, B e C. E cadê as pessoas que usam A, B e C ?

    140 - 122 = 18 pessoas ( Elas são exatamente o número que passa de 122 no caso as 18 pessoas, por que na hora da pesquisa, dessas 122 pessoas apenas 18 disseram que além de usar as linhas A e B, A e C, B e C usam A, B e C)





  • 200 - 26 = 174 -> entrevistados - entrevistados não usuários

    174 = 156 + X  -> Total de usuários = soma das intersecções

    x = 174 - 156

    x = 18

  • AuBuC = 174 (200-26)
    A = 92
    B = 94
    C = 110
    AuB = 38
    AuC = 42
    BuC = 60
    A∩B∩C = é o que queremos saber


    Fórmula dos conjuntos (vale a pena decorar)     =     AuBuC = A + B + C -AuB -AuC -BuC +A∩B∩C


    174 = 92 + 94 + 110 - 38 - 42 - 60 + x
    174 = 296 - 140 + x
    174 - 296 + 140 = x
    x = 18


    Gab E
     

  • Por fórmulas consegui fazer, porém, na raça, sem fórmulas, complicou....

  • pelo diagrama não vai de jeito nenhum, questão estranha viu.


ID
1222837
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um ramal do Metrô de uma cidade possui 5 estações, após a estação inicial, e que são nomeadas por Água, Brisa, Vento, Chuva e Terra. Essas estações não estão localizadas no ramal, necessariamente, na ordem dada. Considerando o sentido do trem que parte da estação inicial, sabe-se que:

I. os passageiros que descem na estação Chuva, descem na terceira estação após os passageiros que descem na estação Vento.

II. os passageiros que descem na estação Brisa, descem antes do que os passageiros que descem na estação Água e também os que descem na estação Vento.

III. a estação Terra não é a estação central das cinco estações.

Dos 500 passageiros que embarcaram no trem na estação inicial, 35% desceram em Água, 12% desceram em Brisa, 32% desceram em Chuva, 10% desceram em Terra e 11% desceram em Vento. Assim, pode-se concluir corretamente que, dos 500 passageiros que embarcaram no trem na estação inicial, ainda restam no trem, após a estação Água, um número de passageiros igual a :

Alternativas
Comentários
  • 1) Brisa (antes de agua e antes de vento)

    2) vento (precisa estar aqui, pois 3 estações depois dele tem chuva e Brisa esta antes da estação Vento)

    3) Agua (como terra nao pode estar no meio, só sobrou agua)

    4) Terra

    5) Chuva (terceira estação depois de Vento)


    Depois de agua, terra:10%, chuva:32%. 42% de 500=210

  • alguém poderia explicar mais detalhadamente obrigada

     

  • Precisamos começar a resolução dessa questão descobrindo em que ordem estão as estações. Utilizando as informações fornecidas, veja inicialmente que a estação chuva e depois da estação vento, pois:

    I. Os passageiros que descem na estação Chuva, descem na terceira estação após os passageiros que descem na estação Vento.

    Sendo ainda mais preciso, você pode reparar que entre a estação vendo e à estação chuva nós temos 2 outras estações. Podemos representar assim:

    ... Vento ___  ___ Chuva ...

    Veja que utilizei as reticências para representar aqueles locais onde não sabemos quantas estações existem, utilizei duas lacunas para representar as estações que certamente estão entre vento e chuva.

     Veja agora essa informação:

    II. Os passageiros que descem na estação Brisa, descem antes do que os passageiros que descem na estação Água e também os que descem na estação Vento.

    A partir dela podemos concluir que a estação brisa se encontra antes da estação vento, podendo ser representada assim:

    ... Brisa ... Vento ___ ___ Chuva ...

    A última informação nos dias que a estação Terra não é a central. Veja que falta preencher apenas as duas lacunas entre as estações vento e chuva. Essas lacunas devem ser preenchidas com as estações restantes que são a terra e a água. Como a estação terra não é a central, podemos concluir que a disposição correta das estações é:

    Brisa - Vento - Água - Terra - Chuva

    Veja que 12 por cento dos passageiros descem na estação brisa, 11 por cento descem na estação vento, e 35 por cento descem na estação água. Ou seja, após a estação água já terão descido 12% + 11% + 35% = 58% dos passageiros, restando apenas 42 por cento deles, isto é:

    42% de 500 = 42% x 500 = 0,42 x 500 = 210 passageiros

    Resposta: D

  • Questão muito ruim. Como as pessoas vão descendo em cada estação por vez, como que esse examinador faz o cálculo total das pessoas como se estivessem descendo tudo juntas? sem sentindo nenhum


ID
1222840
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um rico empresário resolveu presentear seus bisnetos com uma grande fortuna. A fortuna deve ser repartida a cada bisneto em partes inversamente proporcionais à idade de cada um. Sabe-se que as idades dos bisnetos correspondem exatamente aos divisores de 18, exceto o menor dos divisores, e que não há bisnetos que sejam gêmeos, trigêmeos etc. Dividindo a fortuna dessa maneira, coube ao último bisneto, o mais novo,

Alternativas
Comentários
  • Os divisores de 18 são: 18, 9, 6, 3, 2 e 1.

    O enunciado pediu para excluir o menor dos divisores, que é 1.

    Então, a herança será dividida da seguinte forma:

    Herança = 1/18 + 1/9 + 1/6 + 1/3 + 1/2

    Colocando todos os valores na mesma base, para facilitar a comparação, temos:

    Herança = 1/18 + 2/18 + 3/18 + 6/18 + 9/18

    Tendo estes valores é só analisar as alternativas, o que nos leva à alternativa D:

    o mesmo do que coube ao penúltimo e antepenúltimo bisnetos somados.

    3/18 + 6/18 = 9/18

  • Eu entendi a resolução feita pelo Renato, mas não entendi uma coisa:

    Se o mais novo vai ganhar a metade da herança, os outros todos SOMADOS não ganhariam a outra metade? Logo, a alternativa A não estaria correta? 
  • Não, Felipe.


    ele não vai ganhar a metade. O total da herança é 21/18. 1/2 ou 9/18 não representa a metade da herança.




  • Não entendi, alguem poderia me ajudar com o calculo completo, passo  a passo ??? Desde já, agradeço quem puder... Muito obrigada !!!

  • Resolvi assim:

    Primeiro: encontrar os divisores do número 18; que são 1, 2, 3, 6, 9 e 18. Exclui o 1, como indicou a questão.

    Supus que a herança fosse de R$ 1.800 (coloquei esse valor para facilitar as contas).

    Sabendo-se que a herança será inversamente proporcional às idades, vamos às contas:

    O último, mais novo, de 2 anos, ficará com 900 reais de herança (1.800 do total dividido por 2 - que é a idade);

    Continuando com o mesmo raciocínio:

    O penúltimo, de 3 anos, ficou com 600 de herança (1.800 dividido por 3);

    O antepenúltimo, de 6 anos, ficou com 300 (1.800 dividido por 6);

    O segundo mais velho, de 9 anos, ficou com 200 (1.800 reais dividido por 9);

    E, por fim, o mais velho, de 18 anos, ficou com 100 (1.800 dividido por 18).

    Assim, verifica-se que a resposta correta é a letra D, pois 600 + 300, do penúltimo e antepenúltimo, respectivamente, equivalem à herança do mais novo = 900 reais.

  • RESOLVI DESTA FORMA:

    Os divisores de 18 são: 18, 9, 6, 3, 2 e 1.

    O enunciado pediu para excluir o menor dos divisores, que no caso é 1.

    Então, a herança será dividida da seguinte forma:

    Herança => 1/18 + 1/9 + 1/6 + 1/3 + 1/2

    Tira o MMC dos denominadores acima e coloque todos os valores na mesma base:

    Herança = 1/18 + 2/18 + 3/18 + 6/18 + 9/18

    Atribuí um valor à herança que é divisível pela soma dos numeradores, que no caso, é 21. Depois disso, multipliquei por cada um dos numeradores e analisei as alternativas, chegando à letra D. 

  • Os divisores de 18 são: 18, 9, 6, 3, 2 e 1.

    O enunciado pediu para excluir o menor dos divisores, que é 1.

    Então, a herança será dividida da seguinte forma:

    Herança = 1/18 + 1/9 + 1/6 + 1/3 + 1/2

     

    Agora vamos fazer o mmc e igualar a 21

     

    ficou 1x+2x+3x+6x+9x=21

    21x=21

    x=1

     

    Agora só voltar

    A=1.1= 1

    B=2.1=2

    C=3.1=3

    D=6.1=6

    E=9.1=9

    3+6=9

     

    LOGO D

  • Questão resolvida em vídeo:

    youtube.com/watch?v=kqje0p2UHvc

  • Gabarito : "D"

    Eu resolvi assim (ignora a idade referente e multiplica o resto):

    A 18 ANOS= 9.6.3.2.k= 324k

    B 9 ANOS=18.6.3.2.k= 648k

    C 6 ANOS=18.9.3.2.k= 972k

    D 3 ANOS= 18.9.6.2.k= 1.944k

    E 2 ANOS= 18.9.6.3.k=2.916k

    Agora vamos encontrar a constante, veja:

    Soma-se os valores encontrados e os iguala ao valor que você atribuiu:

    324k+648k+972k+1.944k+2.916k = 50.000 (valor que eu atribuí)

    6.804k= 50.000

    k= 7,34... (eu utilizei o número inteiro, ou seja, o "7")

    Agora é só multiplicar os valores pela constante "7"

    A 18 ANOS = 324.7= 2.268

    B 9 ANOS= 648.7= 4.536

    C 6 ANOS= 972.7= 6.804

    D 3 ANOS= 1.944.7= 13.608

    E 2 ANOS= 2.916.7= 20.412

    Por fim, soma-se o penúltimo com o antepenúltimo e chega-se ao valor do mais jovem, portanto a resposta correta é a letra D.

    13.608 + 6.804= 20.412.

    Espero ter ajudado. Qualquer erro, avise-me que retifico.


ID
1222843
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A loja A pretende reduzir em 20% o preço P de determinado produto. A loja B vende o mesmo produto pela metade do preço P e pretende aumentar o seu preço de tal forma que, após o aumento, seu novo preço ainda seja 10% a menos do que o preço já reduzido a ser praticado pela loja A. O aumento que a loja B deve realizar é de :

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    A = P - 0,2P = 0,8P

     valor atual de B = P/2

    O valor pretendido de B é que o novo preço ainda seja 10% a menos do que o preço já reduzido a ser praticado pela loja A.

    Valor pretendido de B = A - 10%A = P/2 + X%P/2 

    Valor pretendido de B => 0,8P - 10% . 0,8P = P/2 + X%P/2 

    0,72P = P/2 + X%P/2    => X = 44


  • Vamos supor q o preço P=100

    A: 80%de 100=80

    B: 50% de 100= 50

    Novo preço de B=50 (preço antigo) x fator = 72 (preço de A=80 - 8 (10%de 80))

    50 x f = 72

    f= 72/50=144/100=1,44 (aumentou 44%)

  • Pa era 100% e passou a ser 80%. Portanto Pa’=80%.
    Pb era de 50% e que aumentar desde que seja menor de 10% de Pa’. Temos que:

    Regra de três
    80---100
     x---90
    x = 72
    Assim, o Pb’ = 72

    Regra de três
    50---100
    72---x
    Logo: 7200/50 = x
    X = 144%
    Portanto, a loja B deve fazer um aumento de 44% do valor de seu produto.

  • Supondo P = 100


    A --> P=100 -------------> -20% _____________ P=80

    B) --> P=50 --------------> + X%_____________P=72 (10% a menos do que o preço de A depois da redução dos 20%)


    Regra de 3

    50 --- 100%

    72 ---- x%


    x = 144%


    Então, a loja B precisa aumentar 44%.

  • Reduzindo o preço P em 20 por cento, como a loja A pretende fazer, o preço final passa a ser igual a:

    (1 - 20%) x P = 0,80 x P

    A loja B pretende trabalhar com um preço que é 10 por cento a menos do que isso, ou seja,

    (1 - 10%) x (0,80xP) = 0,90 x 0,80P = 0,72 x P

    O preço atual da loja B metade de P, ou seja, 0,50P. Para chegar em 0,72P, o aumento percentual "p" deve ser igual a:

    (1 + p%) x 0,50P = 0,72P

    (1 + p%) x 0,50 = 0,72

    (1 + p%) = 0,72 / 0,50

    (1 + p%) = 1,44

    p = 1,44 - 1

    p = 0,44

    p = 44%

    Resposta: C


ID
1222846
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Subiram no trem vazio, na estação inicial, x pessoas e nesse dia ninguém mais entrou nesse trem. Na 1ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que estavam no trem e ainda mais 10 passageiros. Na 2ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que ainda estavam no trem e mais 10 pessoas. Exatamente assim aconteceu também nas 3ª , 4ª e 5ª estações. Da 5ª estação em diante, o trem trafegou com apenas 1 passageiro. Desta maneira, o número de passageiros que desembarcaram, ao todo, nas três primeimeiras estações, é igual a :

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado, na 1ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que estavam no trem e ainda mais 10 passageiros, assim, montando a equação temos:



    Na 2ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que ainda estavam no trem e mais 10 pessoas, logo:

     

    Exatamente assim aconteceu também nas 3ª , 4ª e 5ª estações.

    3ª:

    4ª:

    5ª:

    Da 5ª estação em diante, o trem trafegou com apenas 1 passageiro, então:



    Somando todas as etapas e igualando a 3873:



    Resposta: Alternativa B.

  • Parece demorado, mas são contas simples e rápidas.
    Na 5ª Estação:

      Após o desembarque Ficou 1 passageiro.  Daí a pergunta é: quantos passageiros CHEGARAM na 5ª Estação (antes do Desembarque)? Resposta, Y   
    Y - (2/3Y + 10) = 1; então resolvendo a equação, 1/3Y = 11, então Y = 33            Y = quantidade de passageiros que FICARAM no trem após o desembarque na 4ª Estação (e seguiram para a 5ª Estação).
    Na 4ª Estação: Quantos chegaram?  (33 + 10) x 3 = 129 (= qtd de passageiros que ficaram no trem após o desembarque na 3ª Estação)
    Na 3ª Estação: Quantos chegaram?  (129 + 10) x 3 = 417
    Na 2ª Estação: Quantos chegaram?  (417+ 10) x 3 = 1281
    Na 1ª Estação: Quantos chegaram?  (1281+ 10) x 3 = 3873
    Estação Inicial: 3873
    A questão quer saber quantos passageiros desembarcaram nas 3 primeiras estações. Basta pegar o total de passageiros (3.873) e RETIRAR a qtd de passageiros que ficaram no trem após o desembarque na 3ª Estação.
    FICA: 3.873 - 129 = 3.744
    GABARITO: "B"
    BONS ESTUDOS !!!!
  • nao consegui resolver ainda... deixa ver se entendi na primeira estacao sobrou x-30/3?

    entao na segunda estacao eu nao teria q  pegar esse numero x-30/3 e diminuir 2/3 -10?
  • Jo,

    Se na primeira estação desembarcaram 2/3*X + 10, então sobraram 1/3*X - 10 no trem.

    Se a cada estação você multiplicar os passageiros que estavam no trem por (1/3*X' - 10) e depois da 5a igualar o resultado destas multiplicações a 1, você encontra X. Mas da muito trabalho e a chance de errar é grande.

    Essa solução do Silva F é muito boa, é bem melhor fazer do fim para o começo. A cada estação você sabe que restarão (1/3*X' - 10) passageiros no trem, ache quantos chegaram na 5a e vá voltando os cálculos.

    Bons estudos, Elton

  • Uma dúvida, nós temos um "X" que entou na estação inicial ≠ primeira estação de desembarque.

    PORQUE, pressupoem-se que as pessoas que saíram na estação 1 e o valor x são diferentes, já que não faria sentido entrar e sair na mesma estação, e mesmo porque na estação 1 é =====> x -(1/3x+10)

    logo, teria um valor antes de 3873 da primeira estação, o X da estação inicial. Que seria  de 11259.

    Então seria assim: 

    1º estação desceu= 11259 -3873

    2ºestação=3873 - 1281

    ---------------

    Não é estranho isso???

     

  • Deus me defenderay =~~

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/i9-4MenezFA

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1222849
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um caminhante do deserto possui, no ponto A, 20 pacotes de suprimentos diários. No deserto, a cada 30 Km, em linha reta, há um abrigo no qual o viajante pode dormir para seguir viagem no dia seguinte e também para guardar pacotes de suprimentos. O caminhante percorre 30 Km por dia e consegue transportar, no máximo, 4 pacotes de suprimentos, sendo que, desses 4 pacotes, um é consumido no caminho entre dois abrigos consecutivos. Consumindo sempre um pacote por dia de viagem, a maior distância do ponto A, em Km, que esse caminhante conseguirá atingir é igual a :

Alternativas
Comentários
  • pensa no problema como um "joguinho de computador".


    informações do problema:


    O caminhante possui 20 pacotes de suprimentos

    A cada 30 Km, há um abrigo para dormir e guardar os pacotes que quiser

    O caminhante percorre no máximo 30 Km por dia

    O caminhante consegue transportar, no máximo, 4 pacotes

    1 pacote é consumido por viagem.


    vamos lá:


    1- levar todos os pacotes para o ponto B. porém, como não vai conseguir levar tudo de uma vez (só consegue levar 4 por vez), vai ter que fazer mais de uma viagem.


    2- comece sua caminhada de doido pelo deserto... saíra com 4 pacotes e chegará com 3 no ponto B, pois consumiu um no percurso.


    3- dos 3 pacotes que chegou no ponto B, pegue 1 para comer na viagem de volta para o ponto A. deixando 2 no ponto B.


    4- brincando de fazer viagens, perceberá que fará 5 viagens de ida e 4 de volta, acumulando 10 pacotes no ponto B


    5- repita o processo até o ponto C.


    6- perceberá que terá feito 3 viagens de ida e duas de volta, acumulando 5 pacotes.


    7- com esses 5 pacotes, não vai compensar mais fazer viagens para acumular pacotes no próximo ponto, pois vc só tem 1 pacote a mais do que consegue carregar. então o jeito é encher a mochila de pacote de comida e caminhar igual doido até o máximo que conseguir.


    8- com pacotes de comida para 4 dias, terá percorrido mais 4 pontos: ponto D, E, F e G.


    9- terá chegado no "ponto G" ( hummmmm... :3 ) sem comida... do ponto A até o ponto G terá caminhado 180 km.


    resposta correta LETRA A.


    OBS: espero que no ponto G tenha uma clínica psiquiatra para te internar, pois essa vida de concurseiro tá deixando vc louco. rs



  • Não aguento mais essa vida! Tenho que passar no concurso do TJ SP pra ter finais de semana livre rs

  • euri do ponto g kkkkkkk  ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • Pense no ponto G como a aprovação! Essa questão reflete a vida do concurseiro, um caminho sem volta..., e quando chegar no ponto G, cansado e sem mais recursos, será sua base final, sua aprovação!!!

    Questão bem elaborada. Bons estudos!

     

  • excelente explicação, mas acho que ao final das primeiras viagens entre A e B ele fica com 11 pacotes no posto B, porque na primeira ida ele deixa 2 pacotes em B, na segunda deixa mais 2 e ai fica com 4, na terceira fica com 6, na quarta fica com 8 e na quinta viajem ele pega os  4 pacotes que restaram no ponto A para levar até B e como ele consome 1 nesse caminho fica com 3 para somar com os 8 que havia ao final da quarta viajem.

  • Uma operação de 20 dias!

    9 dias para carregar 11 pacotes para o ponto B;

    5 dias para carregar 6 pacotes para o ponto C;

    3 dias para carregar 3 pacotes para o ponto D;

    e 3 dias com a carga da mochila até o ponto G!


ID
1222852
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

San Francisco Subway TBMs Dig Deep to Overcome Tunnel Challenges
September 4, 2013
By Greg Aragon

     Tunneling 100 ft below a busy city with varying substructure is a delicate job, especially when the work comes .....A.... 8 ft of existing tunnels. Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month.
     "The tunnels pass through both soft ground and Franciscan formation, which is heterogeneous rock that is not predictable except in its unpredictability," says Sarah Wilson, a San Francisco Municipal Transportation Agency (SFMTA) resident engineer.
     While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson. The TBMs, dubbed Mom Chung and Big Alma, are each 350 ft long and weigh 750 tons.
     Mom Chung was first out of the 450-ft-long launch box. Over the next 10 months, she will travel north, creating a 1.7-mile-long tunnel. Big Alma will begin digging a southbound parallel tunnel later this month.
     The tunnels are the main component of the Central Subway Project, which is extending the Muni Metro T Third Line through one of the most densely populated neighborhoods in the U.S. with three new underground stations and one at street level. Work on the line is scheduled to wrap up in 2019.
     To prevent and control ground and adjacent structure settlement, the team will use compensation grouting, in which a horizontal array of grout pipes is installed into a shaft drilled down next to the tunnel alignment. "We are basically preconditioning the ground and making it homogeneous so that there are no surprises for the crossing," says John Funghi, SFMTA program director. 


(Adapted from http://enr.construction.com/products/equipment-
/2013/0909san-fran-subway-tbms-digs-deep-to-overcome-tunnel-challenges.asp)

A palavra que preenche corretamente a lacuna ...A... é :

Alternativas
Comentários
  • Construir um túnel  100 pés abaixo de uma cidade movimentada com subestruturas  variadas é um trabalho delicado, especialmente quando o trabalho vem ..... A .... 8 pés de túneis existentes. 
    A) perto
    B) sem
    C) com
    D) dentro
    E) mais
    A palavra que preenche a lacuna é "within". Alternativa D
  • close - perto

    within - dentro

    without - sem

    with - com

    further - mais

  • Essa questão não faz sentido. Eles vão fazer tuneis a 100ft de profundidade "dentro" de outros túneis existentes que estão a 8ft de profundidade?

    Fiquei muito em dúvida e não achei a melhor maneira de escrever mas escolhi a alternativa "E" por imaginar que teriam que ir "além" dos túneis existentes, ou seja, cavar mais profundo abaixo deles.

  • Concordo com o Leonardo. Pensei, pensei e errei. Nenhuma das alternativas faz muito sentido...

  • Acredito que a melhor traducao para a resposta correta seria "8 pes A DENTRO", por isso esta correta.

  • Gente, a questão está ok. A expressão "comes within" significa que algo está dentro de um determinado intervalo. No caso, seria o limiar inferior, a distância mínima entre os túneis. O texto quer dizer que os novos túneis estarão, em alguns trechos, a 8 pés de distância dos túneis existentes.

    "Comes from within" que seria "vem de dentro".

  • Within:  inside or not further than an area or period of time:

    Two thirds of Californians live within 15 miles of the coast.

    (Definição de "within" do Cambridge Advanced Learner's Dictionary & Thesaurus © Cambridge University Press)

  • A palavra within é usada para se referir a período de tempo ou distância. No texto acompanha 8 ft (feet - unidade de medida para distância). 

     

    GAB.: D

    PARA CONSULTAR DIFERENÇAS ENTRE INSIDE AND WITHIN, ACESSE O LINK:  https://www.inglesnapontadalingua.com.br/2015/11/inside-e-within.html 


ID
1222855
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

San Francisco Subway TBMs Dig Deep to Overcome Tunnel Challenges
September 4, 2013
By Greg Aragon

     Tunneling 100 ft below a busy city with varying substructure is a delicate job, especially when the work comes .....A.... 8 ft of existing tunnels. Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month.
     "The tunnels pass through both soft ground and Franciscan formation, which is heterogeneous rock that is not predictable except in its unpredictability," says Sarah Wilson, a San Francisco Municipal Transportation Agency (SFMTA) resident engineer.
     While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson. The TBMs, dubbed Mom Chung and Big Alma, are each 350 ft long and weigh 750 tons.
     Mom Chung was first out of the 450-ft-long launch box. Over the next 10 months, she will travel north, creating a 1.7-mile-long tunnel. Big Alma will begin digging a southbound parallel tunnel later this month.
     The tunnels are the main component of the Central Subway Project, which is extending the Muni Metro T Third Line through one of the most densely populated neighborhoods in the U.S. with three new underground stations and one at street level. Work on the line is scheduled to wrap up in 2019.
     To prevent and control ground and adjacent structure settlement, the team will use compensation grouting, in which a horizontal array of grout pipes is installed into a shaft drilled down next to the tunnel alignment. "We are basically preconditioning the ground and making it homogeneous so that there are no surprises for the crossing," says John Funghi, SFMTA program director. 


(Adapted from http://enr.construction.com/products/equipment-
/2013/0909san-fran-subway-tbms-digs-deep-to-overcome-tunnel-challenges.asp)

Segundo Wilson,

Alternativas
Comentários
  •  Linhas 5 e 6 -> "While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson."


ID
1222858
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

San Francisco Subway TBMs Dig Deep to Overcome Tunnel Challenges
September 4, 2013
By Greg Aragon

     Tunneling 100 ft below a busy city with varying substructure is a delicate job, especially when the work comes .....A.... 8 ft of existing tunnels. Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month.
     "The tunnels pass through both soft ground and Franciscan formation, which is heterogeneous rock that is not predictable except in its unpredictability," says Sarah Wilson, a San Francisco Municipal Transportation Agency (SFMTA) resident engineer.
     While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson. The TBMs, dubbed Mom Chung and Big Alma, are each 350 ft long and weigh 750 tons.
     Mom Chung was first out of the 450-ft-long launch box. Over the next 10 months, she will travel north, creating a 1.7-mile-long tunnel. Big Alma will begin digging a southbound parallel tunnel later this month.
     The tunnels are the main component of the Central Subway Project, which is extending the Muni Metro T Third Line through one of the most densely populated neighborhoods in the U.S. with three new underground stations and one at street level. Work on the line is scheduled to wrap up in 2019.
     To prevent and control ground and adjacent structure settlement, the team will use compensation grouting, in which a horizontal array of grout pipes is installed into a shaft drilled down next to the tunnel alignment. "We are basically preconditioning the ground and making it homogeneous so that there are no surprises for the crossing," says John Funghi, SFMTA program director. 


(Adapted from http://enr.construction.com/products/equipment-
/2013/0909san-fran-subway-tbms-digs-deep-to-overcome-tunnel-challenges.asp)

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • "Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month."
    o texto foi escrito em "September 4, 2013" , então o mês passado (last month) é agosto.


ID
1222861
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Metro releases preliminary findings of investigation into overnight construction accident in Red Line work zone

News release issued at 3:27 pm, October 6, 2013.

     The investigation into the cause of a fatal overnight construction accident on the Red Line in Washington, D.C. is ....B.... . The investigation team, led by Metro's Chief Safety Officer, has authorized the release of the following facts and preliminary findings:
     The incident occurred shortly after midnight, Sunday, October 6, 2013, in a work zone on the outbound (Glenmont direction) track between Union Station and Judiciary Square.
     Contractors and WMATA employees were performing rail renewal, a process that involves removing old sections of rail, installing new sections of rail and related activity such as welding and grinding.
     At approximately 12:03 a.m., there was a fire and loud noise that originated near heavy track equipment used to weld rail sections together into a continuous strip.
     The fire and loud noise originated approximately 70 to 80 feet from the injured workers. The root cause of the fire/noise has not yet been determined. It is not yet known if there was a fluid leak or another mechanical issue.
     The fire was extinguished by workers using a handheld fire extinguisher.
     The incident caused a 40-foot section of rail to move, striking three workers (two WMATA employees and a contractor). It is not yet known what caused the piece of rail to move.
     The two WMATA employees - one track worker and one supervisor - suffered serious but non-life-threatening injuries from being struck by the piece of rail. They were transported to local hospitals.
     The contractor, an employee of Holland Co., was fatally injured as a result of being struck by the   piece of rail.   

 
(Adapted from http://www.wmata.com/about_metro/news/-
PressReleaseDetail.cfm?ReleaseID=5588)
 


Dentro do contexto, a palavra que preenche corretamente a lacuna ...B... é

Alternativas
Comentários
  • complete - completo

    ongoing - continuo

    further - mais

    current - atual

    recent - recente

  • ongoing - em andamento 

    "The investigation into the cause of a fatal overnight construction accident on the Red Line in Washington, D.C. is --- ongoing" - A investigação sobre a causa de um acidente de construção durante a noite fatal na Linha Vermelha em Washington, D.C. está em andamento. 

     

  • It is not yet known what caused the piece of rail to move.

    Esse seria um indício de que a investigação ainda esta em andamento (ongoing)


ID
1222864
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Metro releases preliminary findings of investigation into overnight construction accident in Red Line work zone

News release issued at 3:27 pm, October 6, 2013.

     The investigation into the cause of a fatal overnight construction accident on the Red Line in Washington, D.C. is ....B.... . The investigation team, led by Metro's Chief Safety Officer, has authorized the release of the following facts and preliminary findings:
     The incident occurred shortly after midnight, Sunday, October 6, 2013, in a work zone on the outbound (Glenmont direction) track between Union Station and Judiciary Square.
     Contractors and WMATA employees were performing rail renewal, a process that involves removing old sections of rail, installing new sections of rail and related activity such as welding and grinding.
     At approximately 12:03 a.m., there was a fire and loud noise that originated near heavy track equipment used to weld rail sections together into a continuous strip.
     The fire and loud noise originated approximately 70 to 80 feet from the injured workers. The root cause of the fire/noise has not yet been determined. It is not yet known if there was a fluid leak or another mechanical issue.
     The fire was extinguished by workers using a handheld fire extinguisher.
     The incident caused a 40-foot section of rail to move, striking three workers (two WMATA employees and a contractor). It is not yet known what caused the piece of rail to move.
     The two WMATA employees - one track worker and one supervisor - suffered serious but non-life-threatening injuries from being struck by the piece of rail. They were transported to local hospitals.
     The contractor, an employee of Holland Co., was fatally injured as a result of being struck by the   piece of rail.   

 
(Adapted from http://www.wmata.com/about_metro/news/-
PressReleaseDetail.cfm?ReleaseID=5588)
 


Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • The incident caused a 40-foot section of rail to move, striking three workers (two WMATA employees and a contractor). It is not yet known what caused the piece of rail to move.
         The two WMATA employees - one track worker and one supervisor - suffered serious but non-life-threatening injuries from being struck by the piece of rail. They were transported to local hospitals. 
         The contractor, an employee of Holland Co., was fatally injured as a result of being struck by the   piece of rail.  

  • Que questão triste...


ID
1222870
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo.

I. Chandler (1962), ao pesquisar quatro grandes empresas, constatou que as respectivas estruturas organizacionais não eram continuamente ajustadas às suas estratégias.

II. As estruturas informais, que são as que proporcionam maior rapidez nos processos, são as divulgadas oficialmente pelas organizações.

III. Os gerentes de projetos necessitam ter um perfil de liderança e de negociação, a fim de evitar competições desgastantes pelos recursos técnicos disponíveis na empresa.

IV. Quanto mais estável for o ambiente menor será a contingência, permitindo uma estrutura burocrática e conservadora.

Sobre Estrutura Organizacional está correto o que consta em :

Alternativas
Comentários
  • I) Errada. Creio que o erro está em dizer que o autor constatou "que as estruturas não eram continuamente ajustadas às estratégias". Acho que não é bem este o ponto.... segue algumas questões sobre Alfred D. Chandler: Estudou quatro grandes empresas:  
    1. DuPont: passou de uma estrutura centralizada para uma descentralizada para acomodar uma estratégia administrativa de diversificação de produto; 
    2. GM: depois da morte de seu fundador que era autoritário (centralizador), uma estrutura estabeleceu controle centralizado sobre operações descentralizadas, obtendo grande sucesso. 
    3. Standart Oil: descentralização sobre base não sistemática e gradativa. 
    4. Sears-Roebuck: a partir de uma estrutura descentralizada, com problemas de comunicação e planejamento, passou por uma estrutura centralizada que também fracassou. Gradativa e planejadamente passou a uma estrutura descentralizada e obteve sucesso.
    II) Errada. As estruturas formais são as divulgadas pelas empresas.
    III) Correta.
    IV) Correta. A organização burocrática precisa de estabilidade no ambiente para funcionar melhor. "A burocracia se sustenta sobre o conhecimento técnico, que além de lhe conferir caráter racional, a transforma em instrumento capaz de assegurar alta eficiência administrativa. Isso pressupõe certa racionalidade impessoal que, guiada por regras formais que padronizam e conferem igualdade no tratamento dos casos, define com precisão as relações de mando e subordinação, mediante a distribuição das atividades a serem executadas tendo em vista os fins a que se visa" (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552002000100011).
  • Chandler constatou exatamente o contrário: que as estruturas dessas quatro grandes empresas (GM, DuPont, Standard Oil e Sears) eram continuamente ajustadas às suas estratégias, demonstrando a relação entre a estratégia e a estrutura organizacional.

    Fonte:

    https://books.google.com.br/books?id=1eJFN1kO74IC&pg=PA112&lpg=PA112&dq=Chandler+standard+oil+gm+constatou&source=bl&ots=v0VWy09dBd&sig=3OJdr4zhXoGfCYBste0k8IrZ5CU&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjxzqfKk6HXAhXJj5AKHcAjArwQ6AEIJzAA#v=onepage&q=Chandler%20standard%20oil%20gm%20constatou&f=false

  • Contingência é a característica daquilo que é contingente, ou seja, que é duvidoso, possível, mas incerto, que pode ocorrer mas não necessariamente.

  • Sobre a I:

    "Chandler, sobre Estratégia e Estrutura: realizou seus estudos em quatro grandes empresas, como a DuPont, Standard OI Co., General Motors e Sears Roebuck & Co, e constatou que as estruturas organizacionais são gradativamente determinadas pela estratégia mercadológica, concluindo que a estrutura depende da estratégia organizacional" (MOREIRA, 2019, p. 374).


ID
1222873
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma organização que vive num ambiente estável cresce anualmente devido às ações feitas pela atual gestão que visa a modernização, tais como: investimentos em tecnologia, capacitação dos empregados e foco em resultados que tragam alinhamento ao cumprimento da sua missão. Sobre administração estratégica considere as afirmativas a seguir.

I. O nível estratégico é o nível mais alto de uma empresa, onde as decisões são tomadas, onde são traçados os objetivos a serem alcançados.

II. A direção estratégica está relacionada com os objetivos que a empresa deseja atingir num determinado espaço de tempo.

III. Segundo Hamel & Prahalad, a estratégia deve ser baseada no interior da empresa. São as suas competências nucleares, os seus saberes, o alinhamento dos seus elementos que vai permitir à empresa ser e atuar de forma diferente, permitindo assim inovar e criar uma vantagem competitiva.

IV. A análise SWOT é uma das principais ferramentas utilizadas na administração estratégica.

Está correto o que consta em :

Alternativas
Comentários
  • Em cada assertiva, deixo o conceito postulado pelo autor Rodrigo Rennó:

    I - Dessa forma, o planejamento estratégico se refere à organização de modo global e é focado no longo prazo. Esse tipo de planejamento tem uma visão forte no ambiente externo, ou seja, em como preparar a organização para os desafios do meio ambiente (economia, clientes, governos, concorrentes, fornecedores etc.). Os objetivos nesse nível devem ser mais gerais, ou seja, pouco detalhados. O planejamento estratégico tem como principais fases: a definição do negócio, missão, visão e valores da organização, o diagnóstico estratégico (composto da análise interna e externa da organização), a formulação da estratégia, a implantação dela e o controle de todo o processo)

    III - Os autores mais conhecidos dessa corrente são Hamel e Prahalad, que criaram um novo conceito: o da intenção estratégica. Para eles, as empresas devem perseguir uma visão de longo prazo e ter um conjunto de competências centrais para ter sucesso. O objetivo da estratégia deixa de ser a adequação estratégica ao ambiente externo para se tornar a eterna renovação e inovação, buscando sempre o “movimento” estratégico. Podemos resumir essa ideia como: o “ataque é a melhor defesa” como a estratégia para se manter competitivo.

    IV -  uma das ferramentas mais utilizadas é a análise SWOT (aerônimo dos termos em inglês: Strengths = forças; Weaknesses = fraquezas; Opportunities = oportunidades; Threats = ameaças). A principal diferença entre o ambiente interno e externo para o gestor é que no primeiro caso (ambiente interno) as variáveis são controláveis, e no segundo caso (ambiente externo),não!

  • I. O nível estratégico é o nível mais alto de uma empresa, onde as decisões são tomadas, onde são traçados os objetivos a serem alcançados.

    Essa afirmativa deixa um entendimento que as decisões somente são tomadas no nível estratégico "...onde as decisões são tomadas..". Sabemos que decisões são tomadas nos 3 níveis: estratégico, tático e operacional.
    Se eu estiver errado, me corrijam.

  • Alternativa (c)


    Nesse sentido é pertinente reafirmar que o plano de marketing é um complemento do planejamento estratégico e está diretamente relacionado com os objetivos que a empresa deseja atingir em um determinado espaço de tempo. Portanto, qualquer direção estratégica começa com a definição de qual o caminho a seguir para que haja a formulação das táticas e implementação das mesmas (PÚBLIO, 2008)


    FONTE: http://www.uern.br/controledepaginas/depto-comunicacao-social-producao-discente/arquivos/0301plano_de_marketing_da_empresa_rnfestas.pdf

  • A opção III diz que Segundo Hamel & Prahalad, a estratégia deve ser baseada no interior da empresa. São as suas competências nucleares, os seus saberes, o alinhamento dos seus elementos que vai permitir à empresa ser e atuar de forma diferente, permitindo assim inovar e criar uma vantagem competitiva.

    Alguém tem essa base teórica?

    Entendo que a estratégia deve ser baseada em parâmetros internos e externos. A própria análise SWOT enfatiza esse aspecto.


ID
1222876
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que a organização é de natureza sistêmica e as características ambientais funcionam como variáveis independentes. No contexto de Ambiente Geral, encontram-se as variáveis

Alternativas
Comentários
  • Conforme Chiavenato:

    Em função da complexidade, da natureza multivariada e da constante mudanças e recomendável que se trate o ambiente de acordo com o grau de influencia “micro” ou “operacional”.


    Ambiente geral: e também chamado macro ambiente e é constituído de um conjunto amplo e complexo, de condições e fatores externos que envolvem e influenciam difusamente todas as organizações, é um conjunto de condições genéricas e externas a organização que contribuem de um modo geral para tudo aquilo que ocorre em cada organização, para as estratégias adotadas e para as conseqüências das ações organizacionais. Geralmente pode ser constituído das variáveis que não estão associadas ao dia-a-dia da organização: tecnologia, políticas, econômicas, sociais, demográficas e ecológicas.


    Ambiente de tarefa: é o contexto ambiental mais próximo da organização que lhe fornece as entradas ou insumos de recursos e informações, bem como a colocação e distribuição de suas saídas ou resultados. O ambiente de tarefa é constituído pelas partes do ambiente que são relevantes ou potencialmente relevantes para a organização poder estabelecer e alcançar seus objetivos. Geralmente constituído de agentes com quem a organização tem uma relação direta no seu dia-a-dia como os consumidores, clientes, usuários, fornecedores, concorrentes e grupos reguladores.

  • Política: geral

    Clientela: tarefa

    Fornecedores: tarefa

    Concorrência: tarefa

    Grupos reguladores: tarefa

    Tecnológica: geral

    Legal: geral

    Econômica: geral

    Social: geral

    Demográfica: geral

    Ecológica: geral

    Técnica: ? realmente não sei

    Sociológica: ? acredito que seja geral

    Consumidores: tarefa


ID
1222879
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito da estruturação de cargos e remuneração considere as afirmações a seguir.

I. O corte de extremos é uma técnica utilizada para evitar distorções na amostragem de informações a serem processadas.

II. Pode-se adotar como verdadeiros os dados de pesquisas salariais, mesmo sem conhecimento da metodologia aplicada nelas.

III. Para implementar uma estrutura salarial numa organização não é necessária a criação, com antecedência, da sua política salarial.

IV. O número de faixas que compõe uma estrutura de salários é variável e depende da metodologia a ser aplicada e da política de remuneração desejada.

Está correto o que consta em :

Alternativas
Comentários
  •  5.3 Política salarial

      Política salarial refere-se ao conjunto de princípios e diretrizes que refletem a orientação e a filosofia da organização, relacionado aos assuntos de remuneração dos colaboradores. Assim, as normas e as decisões sobre os salários e benefícios dos colaboradores são orientadas por esses princípios e diretrizes. A política salarial não é imutável; ela evolui de acordo com os fatores internos e externos. (CHIAVENATO, 1999)


    Temos o gabarito mais palpável o A. 
  • Gabarito A.

    I -  Uma vez coletados os dados,é realizada a análise a fim de evitar-se que informações influenciem de alguma forma a massa salarial pesquisada. Adota-se os seguintes critérios de eliminação de extremos inferiores e superiores: (...) (MARRAS, 2000)


    III - Para implementar uma estrutura salarial numa organização é necessária a criação, com antecedência, da sua política salarial.  Para Pontes (2007, pág. 36) Para implantação de cargos e salários é necessário, antes de mais nada, seguir as etapas de planejamento, estrutura e política salarial.

    Para se construir a estrutura salarial é preciso ter à mão os resultados da pesquisa salarial e definir a política salarial ou, ao menos, alguns dos seus pontos básicos. (PASCHOAL, 2007) 


    IV - O número de faixas que compõe uma estrutura de salários é variável e depende da metodologia a ser aplicada e da política de remuneração desejada.  Essas estrutura compõem-se de parâmetros da política salarial. 


    MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 3. ed. São Paulo: Futura, 2000. 



ID
1222885
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Ao avaliar os resultados de um módulo de treinamento, as organizações se utilizam de um ou mais indicadores, EXCETO.

Alternativas
Comentários
  • Ele pede a exceção e aqui amigo (a), você deve ter muita atenção. Eventualmente me pego errando essas questões bobas, mas uma dica que concedo aqui é: ao lado do período marque OK ou CERTO.

    Segundo Chiavenato (1999), a avaliação dos resultados do treinamento pode ser feita em três níveis, a saber:

      4.4.1 Avaliação em nível organizacional.  O treinamento deve proporcionar resultados, como:

      • aumento da eficácia organizacional;    • melhoria da imagem da empresa;   • melhoria do clima organizacional; ( alternativa e)

      • melhor relacionamento empresa e empregados;   • facilidades nas mudanças e na inovação • aumento da eficiência etc. 

      4.4.2 Avaliação em nível dos recursos humanos.  O treinamento deve proporcionar resultados, como:

      • redução da rotatividade de pessoal;   • redução do absenteísmo;   • aumento da eficiência individual dos empregados;   • aumento das habilidades das pessoas;   • aumento do conhecimento das pessoas;   • mudanças de atitudes e de comportamentos das pessoas etc. 

     4.4.3 Avaliação em nível das tarefas e das operações.  O treinamento deve proporcionar resultados, como:

      • aumento da produtividade; (b)   • melhoria da qualidade dos produtos e serviços; (c)   • redução no fluxo da produção;

      • melhor atendimento ao cliente;   • redução do índice de acidentes;   • redução no índice de manutenção de máquinas e equipamentos etc 

    Conclusão

    Voltando à questão, a alternativa A não está presente na doutrina de forma específica (me parece que o examinador inventou) e a alternativa D, bem é a exceção. Lembrando que treinamento é temporário.  

  • Complementando Vanessa,


    De acordo com Donald Kirkpatrick, existem quatro níveis em avaliação de treinamento de vendas que podem ser utilizados para verificar se os resultados atingiram os objetivos:

    1 - Reações:, 

    2 - Aprendizado:  

    3 - Comportamento e  

    4 - Resultados: indicam se o treinamento de vendas está se transformando em resultados melhores de desempenho. É o último teste para verificar se os benefícios do treinamento de vendas contrabalançam seu investimento. Medidas como aumento de vendas e de rentabilidade, maior retenção de clientes, quantidade de cliente inativos transformados em ativos novamente, redução de custos diretos ou indiretos, redução da rotatividade de pessoal. aumento da satisfação dos clientes quanto ao atendimento e número de novas contas podem ser usadas para avaliar resultados. 

  • Pessoal, o autor que cita estes fatores indicativos de resultados de um módulo de treinamento é Jean Pierre Marras. Além dos listados acima, ele fala sobre:

    - melhoria na qualidade dos resultados
    -otimização da eficiência e eficácia
    - modificação percebida das atitudes e comportamentos
    - elevação do saber
    - aumento de habilidades
    - redução do indice de acidentes .....

  • Mudar a Cultura Organizacional é um processo muito mais amplo e profundo, que demanda tempo e esforços da organização como um todo.
    Treinamento é imediato e de curto prazo, voltado para um cargo específico. Portanto, nem de longe iria mudar a Cultura Organizacional.

  • Já é dificil mudar a cultura da empresa intencionalmente... imagine então sem querer, por causa de um único programa de treinamento.

  • Tudo que a organização faz, intrínsica ou extrinsicamente, é no sentido de reduzir seus custos e aumetar seus ganhos. 

  • A ferramenta denominada TREINAMENTO só faz mudança de curto prazo, voltando-se para a capacitação das pessoas. Já a cultura organizacional é algo mais amplo, com fatores extrínsecos e intrísicos da organização. Para mudar algo tão irraizado, seria necessário o uso de uma ferramenta voltada ao longo prazo, que é o caso do DESENVOLVIMENTO. Esta tem a função de modificar o comportamento dos indivíduos na organização.


ID
1222888
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Muitos gestores evitam o feedback ou só o fazem quando pressionados pela organização. A principal razão parece ser o receio do confronto com o avaliado, especialmente quando o feedback é negativo. Sobre as falhas cometidas pelo avaliador no processo de avaliação de desempenho humano, considere as afirmações a seguir.

I. Atribuir apenas conceitos no ponto médio da escala; o conceito excelente ou o conceito péssimo seriam exceções. Essa falha é chamada de Tendência Central.

II. Julgar o indivíduo por alguma característica que se destaca, generalizando essa característica e contaminando a avaliação de forma positiva ou negativa, é chamada de Unilateralidade.

III. Valorizar aspectos que o avaliador julga importantes, mas não o são para a organização ou para a função do avaliado. Essa falha é denominada Efeito Halo.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • A banca inverteu os conceitos de efeito halo e unilateralidade.

  • Conceituando os erros de avaliação de desempenho:

    1- Falta de técnica:  O avaliador julga apenas com base no bom senso, sem discernir informações importantes das irrelevantes;

    2- Tendência Central: O avaliador atribui apenas conceitos no ponto médio da escala; o conceito excelente ou péssimo seriam exceções;

    3- Efeito Halo: Ocorre em função da empatia pelo subordinado ocasionando uma distorção positiva no desempenho. Julga o ind. a partir de um único traço de personalidade.

  • I) Tendencia central
    II) efeito hallo: tendência de nivelar o julgamento de uma pessoa por cima ou por baixo. O avaliador generaliza um aspecto do desempenho, bom ou ruim, e aplica para todos os quesitos.
    III) unilateralidade: o avaliador valoriza aspectos que apenas ele julga importantes, dando maior atenção a esses itens na avaliação

    GAB A

  • O EFEITO HALO ("auréola", em inglês) significa aquela "bom moço". Um pesquisador americano, durante a Primeira Guerra, constatou uma relação entre as avaliações de um grupo de militares e sua aparência física. Quanto mais bem apessoado e atlético era o militar (ou seja, quanto mais próximo do estereótipo do "militar ideal"), melhores eram suas avaliações em outros quesitos. Outro exemplo seria o chefe que avalia bem um servidor apenas pelo fato de ele ser pontual e nunca se atrasar para o trabalho.


    Não podemos esquecer que o Efeito Halo possui um irmão gêmeo: EFEITO HORN. Só pela palavra HORN ("chifre", em inglês), já podemos perceber que se trata do oposto do Efeito Halo. Seria o caso do "Capitão América", o franzino e baixinho não se enquadra no perfil do "militar ideal".

  • Afirmação I  - CORRETA- Tendência Central - Nesse caso o avaliador tende a atribuir notas médias ao avaliado por medo ou insegurança. 

    Afirmação II - FALSA - Unilateralidade - Julgar aspectos que apenas o avaliador julga importante e não são importantes para a empresa ou cargo. 

    Afirmação III - FALSA - Efeito Halo - Leva o avaliador a considerar o avaliado ótimo em todos os fatores, oposto do efeito Horn que leva o avaliador a considerar os avaliado como fraco em todos os aspectos. 

  • Item II e III estão trocados! SHOW!

  • Atenção: Algumas bancas e alguns autores dividem o efeito Halo em dois: efeito
    Halo e efeito Horn. No efeito Halo, o julgamento é nivelado por cima
    (pontos positivos), enquanto no efeito Horn a avaliação é nivelada por
    baixo (pontos negativos).

    Fonte: Gestão de pessoas para Concursos - Andréia Ribas

  • I) Tendencia central: Atribuir apenas conceitos no ponto médio da escala; o conceito excelente ou o conceito péssimo seriam exceções.

    II) efeito hallo: tendência de nivelar o julgamento de uma pessoa por cima ou por baixo. O avaliador generaliza um aspecto do desempenho, bom ou ruim, e aplica para todos os quesitos.

    III) unilateralidade: o avaliador valoriza aspectos que apenas ele julga importantes, dando maior atenção a esses itens na avaliação

  • I – Correto. No efeito de tendência central, o avaliador, para não se comprometer ou ter que dar satisfações, tende a escolher o ponto médio da escala ou uma nota mediana para todos ou quase todos os avaliados.

    II - Errado. O viés descrito no item é o efeito Halo, ou generalização, no qual, por conta de uma característica que o avaliador julga muito importante, o julgador acaba contaminando os demais quesitos avaliados, levando em conta somente esse comportamento-chave. O viés da unilateralidade é quando se julga baseado em aspectos que somente o avaliador percebe importantes, mas que na realidade não são cruciais para o exercício do cargo do avaliado.

    III – Errado. É justamente o erro de Unilateralidade, o qual explicamos no item anterior. Então a FCC inverteu os conceitos dos dois itens.

    Gabarito: A


ID
1222891
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as afirmativas I e II:

I. Pessoas físicas, empresas, órgãos governamentais e instituições financeiras dispõem de fundos temporariamente ociosos aos quais desejam dar uso remunerado PORQUE

II. o Mercado Monetário é criado por uma relação financeira entre fornecedores e tomadores de fundos de longo prazo (com vencimento acima de um ano).

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O Mercado Monetário é uma das subdivisões do Mercado Financeiro. O Mercado Monetário – ou mercado de moeda – é onde ocorrem as captações de recursos à vista, no curtíssimo e no curto prazo. Nesse mercado, atuam principalmente os intermediadores financeiros, negociando títulos e criando um parâmetro médio para taxas de juros do mercado.

    O Mercado Monetário é constituído pelas instituições do mercado financeiro que possuem excedentes monetários e que estejam interessadas em emprestar seus recursos em troca de uma taxa de juros. Também é composto por aqueles agentes econômicos com escassez de recursos, que precisam de dinheiro emprestado para manter seu giro financeiro em ordem. É nesse ponto que chegamos a definir os prazos. No geral, as negociações com títulos e outros ativos no mercado monetário não ultrapassam os 12 meses. Por isso figuram nesse mercado, na grande maioria dos casos, os Certificados de Depósito Interbancário e as operações de empréstimo de curto prazo feitas com títulos públicos – operações compromissadas.

    Fonte: http://financaspessoais.blog.br/financas-pessoais/artigos/hot-money/2010/06/08/o-que-e-o-mercado-monetario/


  • As pessoas que dispõem de fundos nós chamamos de agentes superavitários.

    E nós sabemos também que o dinheiro tem preço no tempo.

    Se as pessoas abrem mão de consumo presente, fazem isso para que aumentar mais do que proporcionalmente sua capacidade de consumo futura.

    Então, quem “empresta” sua poupança espera receber um prêmio pela não utilização imediata do seu recurso.

    Por outro lado, os agentes deficitários estariam dispostos a pagar um prêmio para obter um recurso que por ora não possuem.

    Então, a afirmativa I é verdadeira!

    Mas a segunda afirmação não justifica a primeira e está incorreta.

    O mercado monetário é aquele em que os agentes ofertam e demandam moeda e títulos de curto prazo.

    Ou seja, não está restrito a um mercado de fornecedores e tomadores de fundos de longo prazo.

    Esse seria o mercado financeiro de longo prazo.

    Resposta: C


ID
1222894
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Comissão de Valores Mobiliários - CVM é uma entidade

Alternativas
Comentários
  • B) não é eminentemente estatal e nem vinculada à Casa Civil

    C) não é privada

    D) não auxilia a Casa Civil

    E) não é paraestatal

  • A) Vinculada ao Ministério da Fazenda

    As outras opcoes não são!

  • Gabarito Letra A

    A Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, porém sem subordinação hierárquica.

    Com o objetivo de reforçar sua autonomia e seu poder fiscalizador, o governo federal editou, em 31.10.01, a Medida Provisória nº 8 (convertida na Lei nº 10.411 de 26.02.02) pela qual a CVM passa a ser uma "entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária" (art. 5º).

    É administrada por um Presidente e quatro Diretores, nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal. Eles formam o chamado "colegiado" da CVM. Seus integrantes têm mandato de 5 anos e só perdem seus mandatos "em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar" (art. 6º § 2º).

    http://www.portaldoinvestidor.gov.br/menu/primeiros_passos/papel_CVM.html

    bons estudos

  • A CVM

    *entidade autárquica em regime especial,

    * atualmente - - - - > vinculada ao Ministério da Economia <----------

    *personalidade jurídica e patrimônio próprios, *dotada de autoridade administrativa independente,

    *ausência de subordinação hierárquica, *mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes,

    *autonomia financeira e orçamentária.

    objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.

    Fonte

    http://www.cvm.gov.br/menu/acesso_informacao/institucional/sobre/cvm.html#:~:text=A%20Comiss%C3%A3o%20de%20Valores%20Mobili%C3%A1rios,de%20valores%20mobili%C3%A1rios%20no%20Brasil.


ID
1222897
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os gestores da alta administração de uma empresa se preparam para a elaboração do planejamento estratégico, período de 2015 a 2020. Em relação à elaboração do planejamento estratégico, considere as afirmações abaixo:

I. A análise deve considerar apenas as forças e fraquezas na elaboração dos planos de ação, uma vez que os gestores é que são os responsáveis por implementá-los.

II. O ambiente organizacional pode ser analisado com o uso da SWOT.

III. Na fase de mapeamento ambiental, as organizações utilizam-se de seleção ambiental, percepção ambiental, limites ou fronteiras.

Estão corretas as afirmações:

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa I faz sentido ao comparar a análise interna (forças e fraquezas) com o comportamento dos gestores, responsáveis pela implementação do planejamento estratégico. Contudo, a organização deverá considerar também a análise externa (oportunidades e ameaças). As afirmativas II e III estão corretas.

  • A assertiva I está errada pois deve-se também considerar as oportunidades e ameaças, uma vez que ações devem ser tomadas para aproveitar as oportunidades e para reduzir as ameaças.

    Além disso há as estratégias a serem tomadas baseado na combinação desses 4 elementos: força e oportunidade, força e ameaça, fraqueza e oportunidade, fraqueza e ameaça.

  • Quanto a alternativa III fui pesquisar sobre o Mapeamento ambiental e encontrei o seguinte;

     "Ambiente é tudo que envolve uma organização. É o contexto na qual ela está inserida. É tão vasto e complexo que é impossível conhecê-lo e compreendê-lo totalmente. Assim as organizações precisam tatear, explorar e discernir o ambiente, para reduzir a incerteza a seu respeito. Em outros termos a organização precisa mapear seu espaço ambiental.

    Envolve aspectos relacionados à;

    a) Seleção ambiental: de acordo com a natureza dos estímulos, as condições da empresa e o que está em jogo.

    b) Percepção ambiental: de acordo com as expectativas, experiências, problemas, convicções e motivações das empresas e dos administradores.

    c) Consonância e dissonância: confirmação, ou não, das percepções, refletindo na manutenção, ou não, do comportamento da empresa.

    d) Limites e fronteiras: identificação de aspectos que ajudam a separar a empresa do seu contexto ambiental.


  • Mapeamento Ambiental, nunca ouvi falar! ¬¬

  • A fonte da explicação da colega Lu Silva é a seguinte: https://claudioconsultoria.files.wordpress.com/2010/02/apostila-de-tga-unipac.pdf Página 81

     

  • Sobre mapeamento ambiental: https://www.fragmaq.com.br/blog/mapeamento-ambiental-papel-empresas/


ID
1222903
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Joaquim pretende comprar um carro no valor de R$ 12.500,00 e fará um depósito bancário. Sabendo-se que a taxa de juros do Banco A é de 6% ao ano, e que ele deverá resgatar o total do valor do carro, ao final de 12 meses, o valor principal a ser depositado por Joaquim deve ser de:

Alternativas
Comentários
  • M=12.500,00

    C=?

    i=6% ao ano

    n=12 meses

    M=C(1+i)^n

    12.500,00=C(1+0.06)¹

    C=12.500,00/1,06

    C=11.792,45 letra c

  • O detalhe dessa questão é saber se estamos diante de um desconto por dentro ou por fora. Como ele fala em "taxa de juros" , é desconto por dentro.

  • não precisa saber nada de desconto por dentro ou fora

    apenas uma simples conta

    12.500,00/1,06 = 11792, ....

    12 meses = 1 ano ( então não tem variação nenhuma)


ID
1222906
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Josefa necessitava de R$ 5.000,00. Para tanto buscou um determinado banco, que propôs o empréstimo para sua quitação em 3 meses, a uma taxa de juros de 4% ao mês. Considerando juros compostos, ao final dos 3 meses Josefa terá pago o valor total de :

Alternativas
Comentários
  • M=C(1+1)^n

    M=5000(1+0.04)^3

    M=5,624,32 letra D

  • 4%am - 3m

    (1,04)^3=1,124864 ->Fator (f)

     

    M: montante  C:capital f:Fator

     

    M=C.f

    M=5000*1,124864

    M=5.624,32

    LETRA (D)

     

  • Fiz de um jeito talvez mais analógico, digamos assim.. mas que eu acho mais fácil:

    5.000 * 4/100 = 50 * 4 = 200

        5.200 * 4/100 = 52 * 4 = 208

            5.408 * 4/100 = 54,08 * 4 = 216,32

                = 5.624,32

  • Usei a lógica 
    4%am - 3meses

    aproximadamente 12% no trimestre se fosse juros simples 
    logo ..

     como é juros composto tem um pequeno erro para mais 

    Sendo assim,...

    50000*0,12=R$600,00 então a resposta deveria ser por eliminatória 

    Letra D

  • Letra D

    5.000.4 = 200

    5.200.4 = 208

    5.208.4 = 216,32___  5.624,32


  • Pessoal, me desculpe utilizar esta pagina para tirar duvida de outra questão, mas estamos com uma dificuldade em um exercício de juros compostos. Será que alguém pode nos ajudar;;; Esta questão foi de uma prova de concurso! Desde já agradeço...

    28 - Pedro resolveu aplicar parte de suas economias em um novo fundo de investimentos que garante rendimentos de 10%

    ao ano, em regime de juros compostos. Esse fundo tem uma particularidade: os juros são creditados na conta do

    investidor apenas uma vez por ano, na data do aniversário da conta. Se o saque for feito antes da data de aniversário,

    os juros referentes ao valor sacado são perdidos. Qual é o número mínimo de anos que Pedro deve esperar para retirar

    seu dinheiro desse fundo, sabendo que ele pretende retirar todo o dinheiro após ter alcançado o dobro do capital

    inicial?


  • retificando 5.408.4=216,32

  • Fica bem fácil utilizando a técnica de arrastar.

    Ex: se 1% de 5000 é 50´, então 4% é 200, logo forma 5200.

    1% de 5200 é 52,então 4% é 208,logo forma 5408.

    1% de 5408 é 54,08; então 4% é 216,32, logo forma um montante de 5624,32.

  • J = juros

    C= capital

    X = vezes

    i = taxa

    n = tempo

    Fórmula dos juros compostos: J = C x (1+i)elevado a N     

    J = 5000 x (1+0,04)elevado a 3 >>>>>>  (1,04) elevado a 3 = 1,124864

    J = 5000 x 1,124864

    j = 5624,32


  • Tatiana, para saber quando Pedro terá o dobro do valor aplicado use a formula: M=Px(1+i)^n substituindo M por 2P você vai achar um n igual a 7.3 anos. Como Pedro não pode tirar o investimento antes do mês de aniversário, deduz-se que o tempo mínimo é de 8 anos.

  • No primeiro instante, Josefa necessita de R$ 5.000,00 de empréstimo, logo este será o seu capital.

    Dados da questão:

    C=5.000,00

    t=4 meses

    i=4%a .m

    M=?

    Como o tempo e a taxa estão na mesma unidade, podemos passar para a solução da questão. Algebricamente, temos:

    M=C*(1+i)  ͭ

    M=5.000*(1+0,04)³

    M=5.000*(1,04)³

    M=5.000*1.12486

    M=5.624,32

    Gabarito: Letra “D”.

  • Usando a técnica de técnica de arrastar como bem lembrou a Ana Barbosa,fica muito fácil.



  • não precisa arrastar e nada rsrs... simples conta já resolve...

    5000 x  (1,04) elevado a 3 = 1,124864

    5000 x 1,124864

    = 5624,32

  • M = C(1+i)^n

    (1+0,04)^3 = 1,124864

    5.000x1,124864 

    Uma dica: qd forem números inteiros (2.000, 3.000, 50.0000 etc) pegue o valor 1,124864 e corra as casas para a direita(ex. 5.000 tem 3 zeros, então corra 3 casas para a direita, se fosse 60.000, como tem 4 zeros correria quatro casas para a direita!)

    Como está sendo multiplicado por 5.000(3 zeros então corre 3 casas para a direita!) e depois multiplica pelo primeiro número!

    1,124864 x  5000= 1.124,864x 5 = 5.624,32 

    Achei mais fácil fazer desse jeito.

  • Gostei da dica da Maiara, mas também bom calcular para exercitar, de vez em quando...rs...

     

     

  • sensacional, Maiara!


ID
1222909
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dentre as funções desempenhadas pelo Banco Central do Brasil, NÃO está contemplada:

Alternativas
Comentários
  • Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    Qual seria a justificativa para a letra B ser o gabarito?

  • Porque quem produz é a Casa da Moeda . O Bacen só emite. 

  • emitir e produzir são conceitos diferentes. quem produz fabrica, quem emite solta.

  • O Banco Central do Brasil foi criado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos:

    zelar pela adequada liquidez da economia;manter as reservas internacionais em nível adequado;estimular a formação de poupança;zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.


    http://www.bcb.gov.br/?LAICOMPETENCIAS


    gab B

  • Autoriza = Conselho Monetário Nacional (CMN)

    Produz = Casa da Moeda

    Emite = Banco Central

     


ID
1222912
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/10/2012 uma empresa recebeu R$ 24.000,00 de um cliente para a entrega de mercadorias até 30/09/2013. A empresa entregou, até 31/12/2012, mercadorias que correspondiam a 40% do total negociado. O valor da Receita de Vendas apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2012 correspondente a esta operação foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Essa questão tem uma pegadinha que nos induz a marcar a letra D, de acordo com o regime de competência, deveria ser registrado o valor total que ele recebeu, ou seja, R$ 24.000,00.

    Mas, este valor se refere ao total das mercadorias, ou seja, a medida que o fornecedor entrega o valor das mercadorias vai atingindo o seu total sendo que ele vai apresentar na demonstração do resultado os valores correspondentes de acordo com o percentual de entrega. Se ele já entregou mercadorias que correspondem a 40% do total negociado, ele já entregou em valores R$ 9.600,00 ao cliente até 12/2012.

  • Não concordo com essa resposta, haja vista que a questão perguntou a receita de vendas para  exercício de 2012.Na minha singela opinião essa questão deveria ter sido anulada.

  • Quando a empresa recebe uma receita antecipada, deverá ser feito o seguinte lançamento:

    D Caixa/Bancos
    C Receita Antecipada (Passivo) *vc adquire uma obrigação de entregar a mercadoria*

    Apenas ao entregar a mercadoria é que esse valor vira receita na DRE

    D Receita Antecipada
    C Receita de Vendas (Resultado)

  • O item A é o correto pois na contabilidade, o regime usado é o de competência, ou seja, o valor só entra na DRE no momento em que for entregue a mercadoria ou parte dela no exercício em questão. Como nesse caso foi vendido 24.000 em mercadoria em 2012, porém só foi entregue 40% ou 9.600 em mercadoria em 2012, é esse o valor que aparecerá na DRE nesse ano.

    40% de 24.000 = 9.600


ID
1222915
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O valor do Patrimônio Líquido de uma empresa, em 31/12/2012, era R$ 10.000,00 e o valor do ativo total, na mesma data, era R$ 40.000,00. O grau de concentração da dívida no curto prazo era de 60% e o índice de liquidez corrente da empresa nesta data era 1,20. Com base nestas informações, o valor total do Ativo Não Circulante da empresa, em 31/12/2012 era, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Questão simples sobre a equação fundamental da contabilidade com análise de balanços.

    Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido

    Dados na questão: PL = 10.000

    Ativo = 40.000.

    Logo, passivo = 30.000

    60% da dívida é curto prazo: 30.000 X 60% = 18.000 (Passivo Circulante)

    ìndice de liquidez corrente = Ativo Circulante/Passivo Circulante

    X/18.000 = 1,2

    x = 21.600. Como a questão perguntou o ANC, temos: 40.000 (Ativo total) - 21.600 (AC) = 18.400.

  • Muito obrigada Sérgio ! Me ajudou muito !! =)


ID
1222921
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as informações a seguir sobre as empresas Cia. Alfa, Cia. Beta, Cia. Gama e Cia. Delta:

- A Cia. Alfa adquiriu 30% das ações da Cia. Epsilon, passando a ter influência significativa na administração.

- A Cia. Beta é uma empresa comercial e adquiriu máquinas especiais para revender.

- A Cia. Gama adquiriu máquinas especiais que serão utilizadas em seu processo produtivo.

- A Cia. Delta adquiriu um lote de ações da Cia. Mega e pretende negociá-las a qualquer momento, quando houver necessidade de recursos financeiros.

Os ativos adquiridos pelas Cias. Alfa, Beta, Gama e Delta são classificados no Balanço Patrimonial das respectivas empresas no Ativo

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    - Ações de Empresa = Atividades de Financiamento = Ativo não Circulante
    - Máquinas p/ revenda = Atividades Operacionais = Geradora de caixa p/ empresa = Circulante
    - Máquinas p/ processo produtivo = Atividades de Investimento = Ativo não Circulante
    - Ações para negociá-las a qualquer momento = Atividades de Financiamento = Ativo Circulante

  • Resposta A

    - A Cia. Alfa adquiriu 30% das ações da Cia. Epsilon, passando a ter influência significativa na administração. -> Não circulante (Investimento)
    - A Cia. Beta é uma empresa comercial e adquiriu máquinas especiais para revender. -> Circulante (produtos a serem revendidos)
    - A Cia. Gama adquiriu máquinas especiais que serão utilizadas em seu processo produtivo. -> Não circulante (Imobilizado)
    - A Cia. Delta adquiriu um lote de ações da Cia. Mega e pretende negociá-las a qualquer momento, quando houver necessidade de recursos financeiros. -> Circulante (aqui eu havia errado, achando que era investimento, logo Não circulante, porém como são ações que se pretende negociar a qualquer momento, se encaixa em Circulante)

  • não circulante --> investimento

    circulante --> estoque

    não circulante --> imobilizado

    circulante --> negociação imediata/liquidez imediata

  • Questão identica>> Q596918


ID
1222924
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Alguns grupos do Balanço Patrimonial de uma empresa, em 31/12/2013, apresentavam os seguintes saldos:

- Ativo Circulante = R$ 20.000,00
- Ativo Realizável no Longo Prazo = R$ 10.000,00
- Investimentos em Participações Societárias = R$ 20.000,00
- Ativo Imobilizado = R$ 25.000,00
- Ativo Intangível = R$ 5.000,00
- Passivo Circulante = R$ 10.000,00
- Passivo Não Circulante = R$ 22.000,00
- Patrimônio Líquido = R$ 48.000,00

Com base nestes dados, o índice de liquidez corrente, o grau de endividamento (participação de capitais de terceiros em relação aos recursos totais) da empresa e o grau de concentração da dívida no curto prazo são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Liquidez Corrente = Ativo Circulante/Passivo Circulante  (20.0000/10.000 = 2)


    Grau de endividamento = Passivo/Passivo + PL  (10.000+22.000/10.000+22.000+48.000 = 0,4)


    Grau de Concentração da dívida no curto prazo = Passivo Circulante/Passivo  (10.000/10.000+22.0000 = 0,3125)

  • De acordo com o livro do prof. José Jayme Moraes, é possível calcular o Grau de endividamento de duas formas:
    IE = (PC + PNC) / (AC + ANC)
    ou,
    IE = (PC + PNC) / PL
    Se eu fizer pelo segundo método, encontrarei a resposta de 66,7% indicado no gabarito C.

    Alguém poderia me explicar melhor?
  • Thiago, pra mim o grau de endividamento é a sua segunda fórmula, marquei letra C também. Mas observe que no enunciado ele diz "grau de endividamento (participação de capitais de terceiros em relação aos recursos totais)", essa é a descrição da sua primeira fórmula, que na verdade é PE/A. O jeito é ficarmos atentos nas próximas.

    Bons estudos, Elton.


ID
1222927
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

Representam três métodos de apreçamento dentro do Mix de Marketing,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa (A) - Mark-up (preço baseado no custo do produto com uma margem de lucro); orientação pela concorrência (entendo como podendo ser estratégias de skimming e penetração, entre outras); e orientação pelo valor percebido (preço baseado no valor).

    Alguns comentários quanto aos outros itens:
    Branding não é forma de precificação, e sim posicionamento de marca.
    Bypass é uma forma de "ataque" ao concorrente, e refere-se a estratégias de marketing, e não precificação.
    Licitação tem nada a ver com mix de marketing!!!
    Leilão não é forma de precificação, nunca foi nem nunca será.

  • A definição do preço de um produto deve ter em conta o valor criado para o consumidor[1] . No entanto, há empresas que produzem produtos com qualidade, mas com pouco valor para o cliente, lógica essa que está por trás da definição de preços baseados nos custos (Cost-based pricing)[14] . Duas formas comuns de definição de preços segundo este método são:

    Preço custo-mais (Cost-plus pricing): o preço é estabelecido acrescentando, aos custos de produção, uma margem de lucro fixa[1] , ou uma percentagem desses mesmos custos[15] ;

    Preço mark-up (Mark-up pricing): consiste no cálculo do preço do produto através de uma percentagem sobre os custos ou sobre o preço de venda[15] , que permita fazer face aos custos correntes (overhead costs) e atingir determinada taxa de retorno, pré-definida pela empresa[1] .

    Quanto à definição de preço baseado no valor (value-based pricing), que reverte o processo de definição de preço através dos custos, centrando-a no cliente[15] , i.e., tem em conta a sua percepção de valor[1] , distingue-se entre:

    Preço pelo justo valor (Good-value pricing): consiste em oferecer a "combinação essencial" (p.641) de qualidade ao seu produto a um preço justo[1] , o que envolve estabelecer preços "razoavelmente baixos" (p. 248) mas, ainda assim, com elevada qualidade[16] , o que pode envolver a introdução de versões menos caras de produtos já estabelecidos no mercado ou redesenhar o produto no sentido de oferecer maior qualidade pelo mesmo preço ou a mesma qualidade a um preço inferior[1] ;

    Preço pelo valor acrescentado (Value-added pricing): a empresa acrescenta valor à sua oferta de mercado, diferenciando o seu produto[1] , proporcionado um retorno do investimento "adequado" (p. 45), justificando a opção pelo produto[17] , com o objectivo de evitar uma guerra de preços entre empresas concorrentes[1] .

    Estabelecer o preço deverá ter em conta, também, o ciclo de vida do produto[1] . Na fase do lançamento de um produto no mercado[16] , particularmente no que diz respeito a ofertas inovadoras[18] , a empresa pode escolher entre duas estratégias:

    Preço de desnatação do mercado (Market-skimming pricing): a empresa, quando lança um novo produto, estabelece, inicialmente, preços elevados[1] no sentido de tirar partido de segmentos do mercado mais propensos a novos produtos ou cujo poder de compra faça destes menos sensíveis ao preço[18] , de forma a recuperar os custos de desenvolvimento[16] ;

    Preço de penetração no mercado (Market-penetration pricing): consiste em estabelecer um preço baixo para um novo produto[1] , abaixo do preço dos produtos concorrentes[15] , de forma a atrair o maior número de clientes no menor espaço de tempo possível, tirando partido de economias de escala e da capacidade produtiva da empresa[18] .

  • No entanto, a opção por estabelecer o preço quando este integra um conjunto de produtos pode levar a empresa a optar por entre várias estratégias de definição de preço, visando a maximização dos lucros do seu mix[1] , tais como:

    Preço da linha de produtos (Product line pricing): ao invés de definir o preço "produto-a-produto" (p. 332), a opção pode passar por estabelecer ou ajustar o preço do conjunto de ofertas que constituem a sua linha de produtos (product line)[15] , tendo em conta as suas diferenças ao nível de custos, a avaliação dos consumidores e preços concorrentes[1] ;

    Preço do produto cativo (Captive-product pricing): o preço do produto básico é baixo, enquanto que o preço de produtos necessários ao seu funcionamento ou para a melhoria da sua performance são elevados[15] ;

    Preço em duas partes (Two-part pricing): no caso dos serviços, o seu preço pode ser dividido numa parte fixa e noutra variável, consoante a frequência da sua utilização[1] . O montante fixo deve ser baixo o suficiente para incentivar a compra, sendo que o lucro advém das taxas de utilização[19] ;

    Preço pelo conjunto (Product-bundle pricing): consiste em combinar vários produtos e colocar este conjunto no mercado a um preço reduzido[1] , juntando dois ou mais produtos, habitualmente complementares, e estabelecer um preço único[15] , frequentemente mais baixo do que o preço a ser cobrado caso esses produtos fossem adquiridos individualmente[20] .

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_mix


ID
1222930
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

A administração de marketing está embasada na escolha organizacional de mercados-alvo e na captação, manutenção e fidelização de clientes por meio da criação, da entrega e da comunicação de um valor superior ao cliente.

PORQUE

o marketing pode ser definido como a atividade humana dirigida à satisfação de necessidades e desejos por meio de processos de troca.

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • As duas afirmações são verdadeiras, mas não mantém relação entre si.

  • Essa foi a pior definição de marketing que já li na minha vida!

  • b) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.

  • Raciocínio totalmente ilógico!

  • Associação Americana de Marketing, no qual dizem que "a administração de marketing é o desempenho das atividades de negócios que dirigem o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor, ou usuário". Ou seja, trata-se do elo de ligação entre o que a empresa produz e a informação que chega no seu consumidor final.

    Portanto, de acordo com os dois conceitos acima citados, podemos entender que a administração de marketing é muito mais do que uma simples propaganda bem feita, e sim uma ferramenta de extrema importância para qualquer organização que pense em valorizar sua marca. Há alguns anos, quando se falava em planejamento de marketing, todos associavam o assunto à questão dos quatro pês do marketing. Entretanto, para o marketing moderno, os 4Ps não devem ser tratados de forma isolada, resolução que acabou gerando o conceito dos 4Cs. Porém, do que se trata esse novo conceito? A resposta é bem simples, eles fazem parte de um mix de marketing focado na visão do consumidor. Logo abaixo veremos cada um detalhadamente, sendo eles:

     

     

  • 1 - Cliente: Para a administração de marketing é o ponto mais importante dos 4Cs. São as pessoas cujo desejos e necessidades seu produto, ou serviço precisa satisfazer. Entender e satisfazer seus clientes são tarefas fundamentais para obter uma boa margem de vendas e manter o negócio rentável. Realizar pesquisas de satisfação, ouvir opiniões de consumidores e aumentar a fidelidade dos mesmos é parte do papel de um administrador que trabalha com marketing.
     

    2 - Custo: Esse ponto dos 4Cs trata do valor percebido pelo consumidor. Em outras palavras, é o custo que ele considera justo pagar por um produto, ou serviço para satisfazer suas necessidades. O que a organização considera "preço" o cliente considera "custo". Portanto, é importante que a empresa conheça bem o perfil de seus consumidores, poder aquisitivo, classe social, etc. É importante também que o preço do produto, ou serviço esteja bem alinhado com a percepção de valor do cliente.


    3 - Conveniência: É o ponto dos 4Cs que corresponde ao ponto de venda dos 4Ps. No geral, é como sua empresa, seu produto ou serviço se adapta às necessidades e comodidades do consumidor, considerando questões como conforto, distância, facilidade de acesso, localidade, entre outros aspectos. Se a organização conhecer bem o perfil de seu cliente, saberá com exatidão, onde expor e distribuir seu produto. Lembre-se de que uma das coisas que todo consumidor anseia chama-se praticidade.

    4 - Comunicação: Como último ponto abordado pelos 4Cs, temos a comunicação. Esse ponto em questão refere-se a promoção e integra todas as atividades que procuram promover o produto, ou serviço. Basicamente, é o caminho que a empresa deve construir para que o consumidor chegue até ela. Em todo negócio, sem exceção, é necessário divulgar, propagandear, ou seja, dizer para os outros que sua empresa existe. É extremamente importante conhecer o cliente e saber qual a melhor maneira de se comunicar com ele. Essa atividade deve ser praticada constantemente, a fim de gerar bons resultados de vendas e de fidelização. Sendo assim, o ideal para o marketing moderno é a junção dos 4Ps (fundamentos do produto) com os 4Cs (estratégias de divulgação), ou seja, um complementa a visão do outro, criando uma união forte de valores internos e externos para o produto, ou serviço que a empresa oferece (assim como para si mesma também).

  • Pelo que entendi, o conceito de administração de marketing é tão específico que o próprio conceito de marketing não cria um vínculo de justificativa. É isso?

  • Não entendi. Ilógico! Seria a a-) e não a B.

  • A administração de marketing está embasada na escolha organizacional de mercados-alvo e na captação, manutenção e fidelização de clientes por meio da criação, da entrega e da comunicação de um valor superior ao cliente.

    PORQUE

    marketing pode ser definido como a atividade humana dirigida à satisfação de necessidades e desejos por meio de processos de troca.

    É correto afirmar:

    B As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.

    "a administração de marketing como a arte e a ciência de selecionar mercados-alvo e captar, manter e fidelizar clientes por meio da criação, entrega e comunicação de um valor superior para o cliente." (KOTLER e KELLER, 2012, p.3, grifo nosso) Veja que este é o conceito de administração de marketing.

    "Eis uma definição social que atende aos nossos propósitos: marketing é um processo social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam por meio da criação, da oferta e da livre troca de produtos de valor entre si." (KOTLER e KELLER, 2012, p.4, grifo nosso). E este é o conceito de marketing.

  • Sendo assim, o ideal para o marketing moderno é a junção dos 4Ps (fundamentos do produto) com os 4Cs (estratégias de divulgação), ou seja, um complementa a visão do outro, criando uma união forte de valores internos e externos para o produto, ou serviço que a empresa oferece (assim como para si mesma também).


ID
1222933
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

A chamada Matriz BCG, utilizada no planejamento e orçamento de marketing,

Alternativas
Comentários
  • Matriz BCG é dividida em duas partes: crescimento do mercado e participação relativa de mercado (em comparação à participação de seu maior concorrente). Onde, pode-se concluir, em uma primeira análise, que quanto mais rápido for o crescimento de mercado de um produto ou, quanto maior for sua participação de mercado melhor será para empresa analisada. Maior será sua vantagem competitiva por produto em relação à seus concorrentes.

    Em uma segunda análise, é preciso posicionar os produtos da empresa dentro da matriz, de acordo com suas características principais, sendo classificados de acordo com o quadrante que ocupam. Os quadrantes são:

    Ponto de interrogação (também conhecido como “em questionamento” ou “criança-problemática”): Neste quadrante, estão posicionados os produtos pertencentes a um mercado com altas taxas de crescimento. Exige grandes investimentos e possui baixo retorno, com possibilidade de se tornar um “abacaxi” em pouco tempo. Porém, por estar em um mercado com alto crescimento, pode também se tornar uma “estrela”, desde que seja bem tratado pela empresa;

    Estrela: Neste quadrante, estão posicionados os produtos  com alta participação de mercado, com altas taxas de crescimento. São líderes de mercado, exigindo grandes investimentos. Caso o crescimento do mercado seja reduzido, pode facilmente se tornar uma “vaca leiteira”.

    Vaca leiteira: Neste quadrante, estão posicionados os produtos com taxa de crescimento moderada em mercados já estabelecidos. Não demandam grandes investimentos, uma vez que o crescimento do mercado é baixo. Algumas empresas tem estes produtos como sua base, por terem os lucros e a geração de caixa são altos. É comum ver “estrelas” se transformando em “vacas leiteiras”. Abacaxi (também conhecido como “animal de estimação”, “cão” ou “vira-lata”): Neste quadrante estão posicionados os produtos com baixa participação em um mercado maduro, sem crescimento aparente. Estes produtos devem ser evitados ao máximo pela empresa, sendo possível até um descarte de tais produtos do portfólio da empresa, do ponto de vista financeiro (evitando os altos custos de recuperação) e estratégico.

    Como dito acima, esta matriz BCG auxilia os profissionais de marketing e vendas a analisar os produtos que são comercializados pela empresa, identificando aspectos importantíssimoos para a manutenção destes. A empresa precisa saber qual é a possibilidade de crescimento de um produto, a sua condição perante o fluxo de caixa, a aceitação do público etc. Por isso, é preciso que o departamento de marketing domine esta ferramenta e a utilize da forma mais eficaz possível.

    Fonte: http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-e-como-funciona-a-matriz-bcg/


  • b) relaciona duas variáveis, que são o crescimento do mercado e a participação relativa de mercado de uma dada empresa.

  • qual é a ferramenta da Letra D?

  • [Quanto à letra a]

     

    Prof. Vinicius Ribeiro: 

     

    Essa matriz classifica as unidades de negócios de acordo com a sua participação no mercado e a taxa de crescimento do mercado em que atuam. Um ponto importante é que há um dinamismo nessa matriz. Muitos produtos nascem como pontos de interrogação, virando estrelas. Com novos concorrentes surgindo, transformam-se em vacas leiteiras e, finalmente, em vira-latas (abacaxis). Essas mudanças não ocorrem de maneira tão linear como um ciclo evolutivo do ser humano.

  • Marco Almeida, a alternativa D se refere a Matriz GE ou Matriz McKinsey

  • B) relaciona duas variáveis, que são o crescimento do mercado e a participação relativa de mercado de uma dada empresa.

    Pergunta: Não seria "...participação relativa de mercado de um DADO PRODUTO?"

  • Alternativa A. Errado. A alternativa descreve corretamente a ideia básica do ciclo de vida do produto. Contudo para a elaboração da matriz BCG parte-se de duas variáveis: crescimento do mercado e participação relativa da empresa naquele mercado. Após esse enquadramento que é identificado em o ciclo de vida do produto.

    Alternativa B. Correto. Descreve corretamente os eixos da Matriz BCG.

    Alternativa C. Errado. A Matriz BCG já utiliza informações de fluxo de caixa para orientar no enquadramento dos produtos. Uma característica, por exemplo, de uma vac@ leiteira é gerar um bom volume de fluxo de caixa.

    Alternativa D. Errado. Força do negócio e atratividade do mercado são os eixos da Matriz GE. Na Matriz BCG os eixos são crescimento do mercado e participação relativa da empresa no mercado.

    Alternativa E. Errado. A Matriz BCG pode ser utilizada para análise em nível de linha de produto ou até mesmo para unidades de negócio inteiras

    .

    Gabarito: B


ID
1222936
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Marketing

Sobre os canais de distribuição física, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Cadê os comentários do Professor ???

  • A estratégia do tipo push é quando a empresa fabrica o material e depois tenta vende-lo, quando a empresa tenta criar o desejo do consumir , criar a demanda , antes de fabrica-lo é a do tipo PULL.

  • d) Representam uma estratégia de marketing de tipo push (pressão) que ocorre quando o fabricante utiliza a propaganda para induzir o comprador a solicitar o produto para os intermediários.

    Canais de distribuição física é Pull.


    Sistema Push - produção empurrada

    Sistema Pull: instalações cujo objetivo é receber produtos just-in-time de modo a atender às necessidades dos clientes.



  • Praça (Distribuição)

    Preocupa-se com a disponibilização dos produtos aos seus mercados consumidores[carece de fontes]. Produzir um produto e disponibilizá-lo ao consumidor final exige a existência de uma rede de relações entre clientes, fornecedores e revendedores, integrados na cadeia logística da empresa[1] . Assim, a distribuição refere-se aos canais através dos quais o produto chega aos clientes e inclui pontos de vendas, pronta-entrega, horários e dias de atendimento e diferentes vias de compra

     

    A cadeia de distribuição inclui as "actividades necessárias à transformação de matérias primas em bens ou serviços e colocá-las nas mãos dos consumidores ou clientes empresariais" (p. 448)[20] . A gestão da cadeia de distribuição tem como objectivo sincronizar as exigências dos clientes com o fluxo de matérias primas dos fornecedores[21] , que se traduz em relações duradouras entre os membros da cadeia logística, de forma a reduzir ineficiências, custos[15] e maximizar lucros[20] . O movimento do produto através da cadeia logística é facilitado através dos canais de distribuição ou canais de marketing[11] , definidos como "o conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilizar o produto para uso ou consumo" (p. 468)[19] . A maioria desses canais possui intermediários[15] , (também denominados como membros do canal, revendedores ou agentes), que facilitam o processo de distribuição[11] , entre o produtor e o consumidor[22] [20] . O número de intermediários define a extensão do canal de distribuição[1] :

     

    Canal de marketing directo (ou venda directa; Direct distribution channel): consiste na venda do produto directamente ao consumidor, sem a existência de intermediários[19] (e.g., venda por catálogo ou compras online[11] , "lojas de fabrica" e os próprios prestadores de serviço que executam o serviço diretamente ao consumidor, como os cabeleireiros e dentistas

     

    Canal de marketing indirecto (Indirect distribution channel): contém, pelo menos, um intermediário (e.g., grossista ou retalhista[1] , supermercados, conveniências e até as próprias livrarias

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_mix

  • Cadeia de suprimentos diz respeito a um conjunto de processos organizacionais ligados diretamente à aquisição de insumos e matéria-prima, à produção, à venda e à distribuição de produtos.

    Para distribuir sua produção e disponibilizá-la para o consumo, as organizações podem utilizar canais de distribuição. Por meio de seus contatos, experiência, especialização e escala de operação, os distribuidores podem proporcionar à empresa melhores resultados do que ela conseguiria realizar por conta própria, como adequado ajuste entre oferta e demanda.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção errada:

    A) Certo. Os canais de distribuição física são conhecidos como canais de marketing. Além de disponibilizar os produtos – agindo como ponto (um dos P's do mix de marketing), ajudam a coletar e a distribuir informações sobre os produtos, quem os consome e os fabrica, e sobre outros agentes envolvidos nesses processos; adequam as ofertas para suprir às demandas do cliente; negociam preços e condições de venda e entrega; e assumem riscos.

    B) Certo. Os canais de distribuição física podem ser definidos como conjuntos de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilização de produto ou serviço para uso ou consumo e atuam como pontes entre os produtores e os consumidores nos aspectos posse, tempo e espaço.

    C) Certo. Os canais de distribuição física podem ser diretos (quando a organização vende diretamente para o consumidor) ou indireto (quando a organização comercializa seus produtos por meio de intermediários, como atacadistas e varejistas, incluindo comerciantes, representantes e facilitadores).

    D) Errado. Os canais de distribuição física podem desenvolver estratégias de marketing do tipo pull (atração), não push (pressão), que ocorrem quando são utilizadas propaganda e promoção para induzir o comprador a solicitar o produto para os intermediários.

    E) Certo. Os canais de distribuição física formam um sistema de canais de marketing, junto com os canais de distribuição online, quando agregados.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa D é a errada.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    Bibliografia:

    - Kotler, Philip & Armstrong, Gary. Princípios de marketing. Tradução: Sabrina Cairo. Revisão técnica: Dilson Gabriel dos Santos e Francisco Alvarez. 15. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.


ID
1222939
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma concessionária de rodovias está promovendo a duplicação de trecho cuja exploração lhe fora outorgada. Considerando que se trata de duplicação de pista, será necessário adquirir determinada porção de faixa de terras. Para tanto, a concessionária.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de um caso de desapropriação.

  • Inciso VI, Artigo 31 da Lei n° 8987/95:

    Incumbe à concessionária promover desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato.

  • Impende ressaltar que, malgrado tenha competência para promover a fase executória da desapropriação, na esteira do dispositivo legal já colacionado pelo colega, a concessionária não tem competência para declarar formalmente o imóvel como sujeito à desapropriação por utilidade pública, necessidade pública ou interesse social (fase declaratória), a qual se limita aos entes federados e a algumas autarquias, como a ANEEL e DNIT, por expressa previsão legal.

  • Por que não pode ser a letra C? Alguém explica?

  • Thiago Augusto, segue o conceito de servidão administrativa:

    É o direito real público que autoriza o poder público usar da propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo. É a servidão administrativa um ônus real, incidente sobre um bem particular, com a finalidade de permitir uma utilização pública. Embora a regra seja a instituição de servidão administrativa sobre imóvel particular, nada impede que, em situações especiais, possa ela incidir sobre bem público (a União pode instituir servidão sobre bens estaduais e municipais). São exemplos de servidão administrativa: a instalação de redes elétricas, de redes telefônicas e a implantação de gasodutos e oleodutos em áreas privadas para a execução de serviços públicos; a colocação em prédios privados de placas e avisos para a população, como nome de ruas; a colocação de ganchos em prédios públicos para sustentar a rede elétrica etc. A servidão administrativa implica, tão somente, o direito de uso pelo poder público de imóvel alheio, para o fim de prestação de serviços públicos. Não há perda da propriedade pelo particular, como ocorre na desapropriação. Por esse motivo, a indenização, se houver, não será pela propriedade do imóvel, mas sim pelos danos ou prejuízos que o uso dessa propriedade pelo poder público efetivamente causar ao imóvel.

    Fonte: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado. 6ed. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • Para os não assinantes, gabarito D

  • Decreto no 3.3651/41

    "Art. 3o  Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de carater público ou que exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações mediante autorização expressa, constante de lei ou contrato."

    Da mesma forma dispõe o artigo 31, VI da 8987/95:

    Incumbe à concessionária promover desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato

     

     


ID
1222942
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma ambulância estadual trafegava por via local de determinado Município, num dia chuvoso, sem que estivesse atendendo nenhum chamado, vez que havia deixado, há pouco, um paciente no hospital público mais próximo. No trajeto de retorno, na tentativa de desviar de um buraco na pista, não sinalizado, colidiu com um bueiro, que estava com a tampa erguida, ocasionando danos de expressivo valor no veículo. Considerando que o serviço prestado pela ambulância estadual também foi prejudicado pela interrupção temporária, considere as seguintes alternativas, com vistas a identificar fundamento da responsabilidade civil nas disposições da Constituição Federal:

I. Considerando que estava chovendo, está-se diante de hipótese de força-maior, excludente de responsabilidade, não sendo possível pleitear do Município indenização pelos danos causados na ambulância estadual.

II. Considerando que o Município não agiu com o zelo e responsabilidade esperados, sinalizando o buraco e se ocupando de manter em adequado funcionamento as tampas de bueiros, em especial na época de chuvas, deve responder civilmente pelos danos causados na ambulância estadual, observado do procedimento legal para tanto.

III. Não obstante o Município tenha violado deveres de manutenção e sinalização da via por ele administrada, entre entes públicos não incide responsabilidade civil, resolvendo-se eventuais intercorrências por meio de cooperação

Dentre as assertivas acima, está correto o que consta em :

Alternativas
Comentários
  • Questão que demanda atenção, vou dividi-la em partes:

    1) Uma ambulância estadual trafegava por via local de determinado Município, num dia chuvoso, sem que estivesse atendendo nenhum chamado, vez que havia deixado, há pouco, um paciente no hospital público mais próximo. 

    2) No trajeto de retorno, na tentativa de desviar de um buraco na pista, não sinalizado, colidiu com um bueiro, que estava com a tampa erguida, ocasionando danos de expressivo valor no veículo.

    3) Considerando que o serviço prestado pela ambulância estadual também foi prejudicado pela interrupção temporária, considere as seguintes alternativas, com vistas a identificar fundamento da responsabilidade civil nas disposições da Constituição Federal:


    Por que a I está errada?

    Com efeito, caso fortuito e força maior são excludentes de Responsabilidade Civil, contudo, temos que o dano causado se remete à ausência de serviço do Município,o buraco não saneado pelo ente compele a um problema que a doutrina chama de Culpa Administrativa (Inexistência do serviço, mau funcionamento do serviço ou retardamento do serviço).  Outra observação é que um dia chuvoso, mencionado pelo contexto acima, não pode ser interpretado como algo que imune o Estado. 

    Por que a III está errada?

    Bem, dentro do tópico de Responsabilidade Civil da Administração Público não recordo do instituto da cooperação. Acredito que este seja o equívoco. 

    José dos Santos Carvalho Filho conceitua: 

    Teoria foi consagrada pela clássica doutrina de PAUL DUEZ, segundo a qual o lesado não precisaria identificar o agente estatal causador do dano. Bastava-lhe comprovar o mau funcionamento do serviço público, mesmo que fosse impossível apontar o agente que o provocou.[1514] A doutrina, então, cognominou o fato como culpa anônima ou falta do serviço.

          A falta do serviço podia consumar-se de três maneiras: a inexistência do serviço, o mau funcionamento do serviço ou o retardamento do serviço.  Em qualquer dessas formas, a falta do serviço implicava o reconhecimento da existência de culpa, ainda que atribuída ao serviço da Administração. Por esse motivo, para que o lesado pudesse exercer seu direito à reparação dos prejuízos, era necessário que comprovasse que o fato danoso se originava do mau funcionamento do serviço e que, em consequência, teria o Estado atuado culposamente. Cabia-lhe, ainda, o ônus de provar o elemento culpa


    Caros, se algo da minha explicação estiver divergente nos ensinamentos, por favor me corrijam. 

    Abraços.

  • Queridos, olá.

    O caso fortuito, como causa excludente da responsabilidade civil do Estado, consiste em acontecimento imprevisível, evitável/controlável e completamente alheio à vontade das partes, razão por que não pode o dano daí decorrente ser imputado à administração.


    Segundo a banca CESPE.



    *abraço.

  • Existe responsabilidade civil entre entes federativos? Muito estranho, já que se trata do Estado indenizando o próprio Estado. Alguém poderia deixar aqui lei, doutrina ou jurisprudência a respeito? Agradeço!

  • Para resolver questões sobre a responsabilidade por fatos imprevisíveis: análise de concausa. 

    Critério: contribuição que deu causa ao resultado + equidade (indenização mitigada).


    Sobre a responsabilidade entre pessoas políticas, perfeitamente cabível, pois o regime jurídico constitucional da responsabilidade diz "causar dano a terceiro". Não há imunidade entre pessoas políticas em relação à responsabilidade civil como nos impostos (não confundir).

    Abraços.

  • “No âmbito de direito público, temos que a responsabilidade civil da Administração Pública evidencia-se na obrigação que tem o Estado de indenizar os danos patrimoniais ou morais que seus agentes, atuando em seu nome, ou seja, na qualidade de agentes públicos causem a esfera juridicamente tutelada dos particulares. Traduz-se, pois, na obrigação de reparar economicamente danos patrimoniais, e com tal reparação exaure”, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. 

    Se a responsabilidade civil observa a esfera tutelada dos particulares, não vejo como o item II está correto, visto que o mesmo previa a reparação entre entes federativos (Estado e Município). Acredito que os três itens estejam falsos. Caso alguém possa esclarecer esse item II de forma mais clara, seria bastante válido.

  • Alguém conhece fundamento legal ou jurisprudencial para embasar a alternativa III? Muito curiosa essa possibilidade de o "Estado indenizar o próprio Estado"! Não imaginei que fosse possível!

  • Ana, 

    na verdade, o que acontece na assertiva III é que quando os entes federativos "brigam" entre si (não se fala aqui em cooperação), a briga é de cachorro grande, e resolve-se em ação comum de indenização, um contra o outro. Prova contra prova. Não necessariamente Estado indenizando Estado. 


    Sendo assim, não incide responsabilidade objetiva entre os entes, e o que na verdade torna a assertiva falsa é a parte "cooperação".


  • Vendo os comentários agora, depois de resolver,  concluo: briga de cachorro grande chefia. 

    II está certa. 


    gab C

  • Só uma observação ao comentário da brilhante colega Vanessa, Alexandre Mazza diz que: 

    "b) força maior: é um acontecimento involuntário, imprevisível e incontrolável que rompe o nexo de causalidade entre a ação estatal e o prejuízo sofrido pelo particular. Exemplo: erupção de vulcão que destrói vila de casas. Já no caso fortuito, o dano é decorrente de ato humano ou de falha da Administração. Exemplo: rompimento de adutora. O caso fortuito não exclui a responsabilidade estatal;"
  • I. ERRADO. O caso fortuito e força maior são excludentes de Responsabilidade Civil, contudo, temos que o dano causado se remete à ausência de serviço do Município,o buraco não saneado pelo Estado é um problema chamado de Culpa Administrativa (Inexistência do serviço, mau funcionamento do serviço ou retardamento do serviço). Além dia, “ um dia chuvoso”, mencionado na questão, não pode ser interpretado como algo que imune o Estado.

    II. CORRETA. Considerando que o Estado não agiu com o zelo e responsabilidade esperados deve responder civilmente pelos danos causados na ambulância estadual, observado do procedimento legal para tanto.

    III. ERRADA. Entre entes públicos incide responsabilidade civil. Além disso, não deve se falar em cooperação na responsabilidade do Estado.

    Gabarito: C

    Fonte: Professor Daniel Mesquita - Curso Estratégia


  • Resumindo:

    I. ERRADO. O caso fortuito e força maior são excludentes de Responsabilidade Civil, contudo, temos que o dano causado se remete à ausência de serviço do Município,o buraco não saneado pelo Estado é um problema chamado de Culpa Administrativa (Inexistência do serviço, mau funcionamento do serviço ou retardamento do serviço). Além dia, “ um dia chuvoso”, mencionado na questão, não pode ser interpretado como algo que imune o Estado.

    II. CORRETA. Considerando que o Estado não agiu com o zelo e responsabilidade esperados deve responder civilmente pelos danos causados na ambulância estadual, observado do procedimento legal para tanto.

    III. ERRADA. Entre entes públicos incide responsabilidade civil. Além disso, não deve se falar em cooperação na responsabilidade do Estado.

  • Sobre o tema: http://www.conjur.com.br/2013-abr-17/toda-prova-responsabilidade-estado-stf-stj


  • Para quem desconhece o tema (na hora da prova), nessa questão é aplicável as "as técnicas de chute", vejam bem:


    I - Fala em: (...) excludente de responsabilidade (...)

    II - Fala em: (...) responder civilmente pelos danos causados (...)

    III - Fala em: (...) entes públicos não incide responsabilidade civil (...)

    Ou seja, não podem ser duas ou mais alternativas, tendo em vista que elas são excludentes, ou seja, é de um tipo, ou de outro. Por isso, fica muito fácil, já que somente a alternativa C possui uma opção.  


  • Mariana, de qualquer forma isso que vc falou pra quem não sabe nada, de nada ajudaria kkkkkkkk!


ID
1222945
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O movimento de privatização adotado por diversos entes públicos expressa-se de diversas maneiras representativas da transferência à iniciativa privada de atividades antes exercidas pelo Poder Público. Dentre elas, pode-se indicar, como exemplo dessa influência na organização administrativa, a:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta "E".

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/12228/o-processo-de-privatizacao-e-desestatizacao-do-estado-brasileiro#ixzz3BVQknl00

    Lei 9.491 de 1997 regulamenta o Programa Nacional de Desestatização.


  • A) Errada. As autarquias especiais são as agências reguladoras, cuja função é regularizar, normatizar, controlar e fiscalizar a prestação dos serviços públicos que foram privatizados. São consideradas "especiais" porque possuem mais liberdade que as autarquias, já que têm poder de fiscalização.


    B) Errada. As empresas estatais têm a sua criação AUTORIZADA por lei; as funções da sociedade de economia mista e também das empresas estatais podem ser de prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica.


    C) Errada. As autarquias fundacionais são as fundações públicas de direito público, que efetivamente se submetem ao regime de direito público, mas seu objeto deve ser uma atividade de interesse social, não a prestação de serviço público.

  • Parece-me que o erro da letra D está no seguinte trecho: "estatais exploradoras de atividade econômica, que passam, então, a se submeter a regime jurídico de direito privado."

    Na verdade, elas já se submetiam a regime jurídico de direito privado. Ou seja, não é com a licitação que elas passariam a se submeter ao regime de direito provado.



  • D) errada, as estatais já se submetem ao regime jurídico de direito privado, independente de privatização. 

    Respondi por eliminação :)

  • Cuidado, a justificativa da Sabrina Medeiros quanto à letra C está incorreta. 

    O erro da questão está na "atividades privadas de interesse público" ! 

    A Fundação Pública é uma espécie de autarquia (Autarquia Fundacional) e as atividades por ela desempenhadas são as TÍPICAS da Administração Pública, quais sejam: 1) Fomento; 2)Poder de Polícia e 3)Serviços Públicos.

    Logo, o erro da questão está em afirmar que a Fundação Pública exerce atividades privadas; 

  • No tocante ao tema da privatização, o diploma fundamental consiste na Lei 9.491/97. Da leitura desse texto legal, extrai-se que um dos objetivos do denominado “Programa Nacional de Desestatização – PND consiste em reordenar a posição estratégica do Estado na economia, transferindo à iniciativa privada atividades indevidamente exploradas pelo setor público (art. 1º, I). 

    Ademais, afirma-se que poderão ser objeto de desestatização empresas, inclusive instituições financeiras, controladas direta ou indiretamente pela União, instituídas por lei ou ato do Poder Executivo (art. 2º, I).

    Por fim, é relevante anotar que, dentre as “modalidades operacionais" de desestatização, figura a alienação de participação societária, inclusive de controle acionário, preferencialmente mediante a pulverização de ações (art. 4º, I), sendo que, neste caso, pode-se adotar a licitação na modalidade de leilão (art. 4º, §3º).


    Firmadas tais premissas, vejamos as opções:

    a) Errado: obviamente, a criação de uma autarquia mantém a atividade, seja ela qual for, sob a titularidade do Poder Público, em nada representando exemplo de privatização.

    b) Errado: a criação de sociedades de economia mista representa apenas mecanismo de descentralização administrativa por outorga legal, e não genuína privatização. Ademais, sociedades de economia mista não se afinam com a atividade de regulação, própria, na verdade, das agências reguladoras, instituídas hodiernamente sob a forma de autarquias.

    c) Errado: valem aqui os mesmos comentários feitos na alternativa “a".

    d) Errado: as empresas estatais, que desempenham atividade econômica, já se submetem a regime jurídico majoritariamente privado, em vista de expressa imposição constitucional (art. 173, §1º, II, CF/88), não sendo correto, portanto, afirmar que somente com a privatização passariam a estar submetidas a tal regime jurídico.

    e) Certo: as informações acima prestadas, antes do início do exame de cada alternativa, demonstram o completo acerto desta afirmativa.


    Gabarito: E
  • LETRA B - ERRADA - Função precípua de regulamentar é das Agências Regulamentadoras.

    LETRA C

    De qualquer modo, são quatro os fatores diferenciais trazidos pelo STF para a distinção entre as fundações governamentais de direito público e as de direito privado:

    desempenho de serviço estatal; (PÚBLICO)

    regime administrativo;

    finalidade; e

    origem dos recursos.

    As fundações governamentais se destinam, habitualmente, às seguintes atividades: a) assistência social; b) assistência médica e hospitalar; c) educação e ensino; d) pesquisa; e) atividades culturais. Aqui cabem duas observações. Primeiramente, pode a lei estabelecer outros fins, desde que tenham feição social. Depois, não é incomum que objetivos fundacionais coincidam com fins autárquicos, já que em ambos sobreleva o aspecto social

    Carvalinho pg. 351 (2017)


ID
1222948
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diz-se que determinado ato foi praticado com desvio de finalidade

Alternativas
Comentários
  • Pode-se inferir do gabarito C o cerne apresentado pelo professor José dos Santos Carvalho Filho:

     Já o desvio de poder é a modalidade de abuso em que o agente busca alcançar fim diverso daquele que a lei lhe permitiu, como bem assinala LAUBADÈRE.   A finalidade da lei está sempre voltada para o interesse público. Se o agente atua em descompasso com esse fim, desvia-se de seu poder e pratica, assim, conduta ilegítima. Por isso é que tal vício é também denominado de desvio de finalidade, denominação, aliás, adotada na lei que disciplina a ação popular (Lei nº 4.717, de 29/6/1965, art. 2º, parágrafo único, “e”)

          O desvio de poder é conduta mais visível nos atos discricionários. Decorre desse fato a dificuldade na obtenção da prova efetiva do desvio, sobretudo porque a ilegitimidade vem dissimulada sob a aparência da perfeita legalidade. Observa a esse respeito CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO: Trata-se, pois, de um vício particularmente censurável, já que se traduz em comportamento soez, insidioso. A autoridade atua embuçada em pretenso interesse público, ocultando dessarte seu malicioso desígnio.[122] Não obstante, ainda que sem prova ostensiva, é possível extrair da conduta do agente os dados indicadores do desvio de finalidade, sobretudo à luz do objetivo que a inspirou.


  • Gabarito letra C.

    O princípio da supremacia do interesse público fundamenta a existência dos denominados poderes administrativos que são: poder vinculado, poder discricionário, poder regulamentar que é espécie do gênero poder normativo, poder hierárquico, poder disciplinar e poder de polícia). Tais poderes consistem em prerrogativas conferidas a determinados agentes públicos com vistas a possibilitar-lhes a consecução dos fins que devem perseguir no desempenho de suas funções públicas.

    Representa uma violação ao princípio da supremacia do interesse público, o desempenho dos poderes administrativos sem observância dos direitos e garantias fundamentais constitucionais, bem como dos princípios jurídicos em geral e dos termos e limites estabelecidos na lei. O exercício ilegítimo das prerrogativas conferidas pelo ordenamento jurídico à administração pública caracteriza, genericamente, o denominado abuso de poder. A corrente majoritária na doutrina, afirma que o abuso de poder é espécie do gênero ilegalidade, significa dizer, toda conduta que implique abuso de poder é uma conduta ilegal (contrária ao ordenamento jurídico, incluídos as leis e outros atos normativos, bem como os princípios jurídicos). Embora nem toda ilegalidade configure abuso de poder, toda atuação com abuso de poder é ilegal

    O abuso de poder desdobra-se em duas categorias consagradas que são:

    1º)  Excesso de poder, ocorre quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competências. É vício relacionado ao elemento competência dos atos administrativos.

    2º) Desvio de poder, que acontece quando a atuação do agente, embora, dentro de sua órbita de competências, contraria a finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou a sua atuação. Constata-se nesse caso o vício no elemento finalidade do ato administrativo, por essa razão, o desvio de poder é também denominado "desvio de finalidade" (que é gabarito da questão). 

    Fonte: livro direito administrativo descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 21ª edição páginas 262 e 263.

  • Excesso de poder - o agente atua de boa-fé, no sentido do interesse público, mas extrapola o poder legal.

    Desvio de poder - o agente atua dentro do permissivo legal, mas busca outra finalidade.

    Matheus Carvalho - CERS

  • Lei 4.717/65 (Lei Ação Popular):

    Art.2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidadesmencionadas no artigo anterior, nos casos de:

    a)incompetência;

    b)vício de forma;

    c)ilegalidade do objeto;

    d)inexistência dos motivos;

    e)desvio de finalidade.

    Parágrafoúnico.Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

    a) a incompetência ficacaracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente queo praticou;

    b) o vício de forma consistena omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidadesindispensáveis à existência ou seriedade do ato;

    c) a ilegalidade do objeto ocorrequando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro atonormativo;

    d) a inexistência dos motivosse verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato,é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;

    e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o atovisando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regrade competência.
  • Gabarito Letra C

    Desvio de Poder ou Desvio de finalidade-Exercer poder usando fim diferente do que previsto em lei.Por assim dizer o agente público ,ao desviar de poder,desempenha atividades administrativas dentro de suas competências legais,porém,pretendendo saciar interesses contrários aos públicos previstos em lei.

  • Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (2015, p. 282-283) explicam que desvio de poder/finalidade é uma espécie que deriva do gênero abuso de poder (a outra espécie seria o excesso de poder). Para os precitados autores, desvio de poder/finalidade ocorre "quando a atuação do agente, embora dentro de sua órbita de competências, contraria a finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou a sua atuação; tanto é desvio de poder a conduta contrária à finalidade geral (ou mediata) do ato - o interesse público -, quanto a que discrepe de sua finalidade específica (ou imediata)".


  • Quando o exercício dos poderes forem praticados além dos limites necessário, ocorrerá o ABUSO DE PODER.
    O abuso de poder se divide em:
    1) Excesso de poder: Extrapola o limite da competência estabelecido em lei (vício de competência)
    2) Desvio de poder: Atua nos limites da competência, mas visa uma finalidade diversa da prevista (vício de finalidade) - Que é o que trata a questão. 

  • Alguém poderia me explicar a B ? 

  • Olá!!! Por que a B está errada?

  • A letra B prevê a teoria dos motivos determinantes, o ato com motivo falso é nulo, diz respeito ao elemento "motivo", e não ao elemento "finalidade", por isso B está falso. 

  •                                                         USO DO PODER

     

    É  prerrogativa da  autoridade ligado ao PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE e LEGALIDADE.

    NÃO É INCONDICIONADO ou ILIMITADO: as prerrogativas conferidas à Administração Pública não são absolutas. Elas se sujeitam a limites e devem ser usadas na exata medida em que sejam necessárias para atingir os fins públicos que as justificam.

     

    O abuso de poder é gênero que se desdobra em duas categorias, a saber:

     

     

    Desvio de poder: vício de finalidade

     

    Excesso de poder: vício de COMPETÊNCIA ou atuação desproporcional

     

     

                                                                   ABUSO DE PODER

     

    Ocorre quando a autoridade embora competente para a prática do ato ULTRAPASSA OS LIMITES (FORA DOS LIMITES – EXCESSO DE PODER); OU se DESVIA DAS FINALIDADES administrativas ( FOGE O INTERESSE)

    Abuso de poder pode se expressar tanto na conduta comissiva (no fazer) quanto na conduta omissiva (deixar de fazer)

     

    I-                         TOTAL:  DESVIO DE FINALIDADE ou PODER:        FOGE O INTERESSE PÚBLICO.  

     

    Ex.     REMOÇÃO POR DESAVENÇA, VINGANÇA, ofende o princípio da IMPESSOALIDADE.

    O ato administrativo é ILEGAL, portanto nulo.     Pratica o ato por MOTIVOS ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou INTERESSE PÚBLICO, EMBORA atuando nos LIMITES de sua competência (DESVIO DE FINALIDADE)  NÃO HÁ COMO APROVEITÁ-LO.

    Quando o agente, embora competente e atuando dentro dos limites da lei, busca FIM diverso daquele que não seja interesse público, ele estará atuando com desvio de finalidade.

    O desvio de poder se refere ao elemento da FINALIDADE.

    (Cespe MDIC 2014 - Adaptada) Suponha que, após uma breve discussão por questões partidárias, determinado servidor, que sofria constantes perseguições de sua chefia por motivos ideológicos, tenha sido removido, por seu superior hierárquico, que desejava puni-lo, para uma localidade inóspita. Nessa situação, houve abuso de poder, na modalidade desvio de poder.

     

     

     

    II-                   PARCIALMENTE -   EXCESSO DE PODER:  VISA O INTERESSE PÚBLICO.  O ato praticado NÃO é NULO por inteiro; prevalece naquilo que NÃO EXCEDER.

     

    Ex.           IMPÕE PENA MAIS GRAVE DO QUE PERMITIDO

     

    A autoridade  VAI além do permitido e EXORBITA no uso de suas faculdades administrativas. Embora COMPETENTE para praticar o ato, atua fora dos limites de sua competência, MAS VISA O INTERESSE PÚBLICO.         Quando o agente, embora competente, exorbita na sua competência, isto é, agindo fora dos limites traçados por lei, ele esta agindo com excesso de poder.

     

    (Cespe PC/BA 2013) Incorre em abuso de poder a autoridade que nega, sem amparo legal ou de edital, a nomeação de candidato aprovado em concurso público para o exercício de cargo no serviço público estadual, em virtude de anterior demissão no âmbito do poder público federal.

     

    A autoridade, ao tomar decisão sem ter competência para tanto, extrapolando os limites da lei, agiu com abuso de poder, na modalidade excesso de poder.

     

  • LETRA C

     

    Observemos que ocorreu o Desvio de Poder (ou Finalidade), espécie do gênero Abuso de Poder.

     

    Ocorre que o Desvio de Poder se desdobra em duas acepções:

     

    I - de forma ampla, quando o ato praticado ofende genericamente o interesse público, a exemplo do desvio de recursos de obras públicas;

     

    II - de forma específica, quando o ato desatende o objetivo imediato previsto em norma, tal como no caso clássico de remoção de ofício do servidor como forma de punição.

     

    No caso da assertiva gabarito, tem-se a forma específica do Desvio de Poder.

     

    Fonte: Estratégia Concursos - Erick Alves

  • O erro da ''B" é que apresenta o conceito da teoria dos motivos determinantes. Ocorre que, não é isso que a questão pede. A questão quer saber o o conceito de desvio de finalidade.

  • Gabarito: C.

    Desvio de finalidade/poder ocorre quando o agente, mesmo possuindo competência, pratica um ato com uma finalidade diversa da lei.
    O interesse público deve ser a finalidade constante dos atos.

  • GAB C

     

    Desvio de poder: vício de finalidade

    DESVIO DE FINALIDADE ou PODER: FOGE O INTERESSE PÚBLICO.  

  • Ocorre o desvio de finalidade (também chamado de desvio de poder) quando a autoridade age dentro de sua competência, mas pratica o ato por motivos pessoais ou com fins diversos dos objetivos dados pela lei ou exigidos pelo interesse público.

    Gab: c

  • Deve-se ter em mente que a Administração Pública terá como finalidade o INTERESSE PÚBLICO

    Observa-se, dessa forma, que a alternativa correta é a C, quando fala que a edição do ato não foi aquele previsto em lei.


ID
1222951
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os servidores públicos sujeitam-se a deveres legais e têm assegurado outra gama de direitos em seu favor. Alguns desses direitos e deveres relacionam-se aos princípios que regem a atuação da Administração pública, podendo- se exemplificar com a

Alternativas
Comentários
  • Belo comentário!

  • Ela está informando o gabarito a quem não assina, e por isso não tem acesso a ele!

  • Resposta letra  " a " 

    A questão pergunta sobre a relação entre direitos e deveres, portanto:

    DIREITO DE GREVE   X   CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

  • Gabarito "A"

    O atual entendimento do STF (desde 2007) se fundamentou no Mandado de Injunção, cujo objetivo é suprir a omissão do legislador, quando a falta de norma impede o exercício de direitos e liberdades constitucionais. Anteriormente, o STF assumia atitude tímida quanto a esse remédio jurídico constitucional, declarando apenas a mora do poder responsável pela omissão.

    O direito de greve está inserido na Constituição Brasileira de 1988 no Título II, que trouxe o gênero DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS.

    Visto que o direito de greve é um direito fundamental, e que a Constituição preconiza o direito à igualdade, poder-se-ia argumentar que o direito de greve não permite distinção entre o trabalhador do setor privado e o do setor público. Contudo, o princípio da igualdade deve ser visto com cautela, pois a constituição pode dispor em contrário. Nesse sentido, Celso Antônio Bandeira de Melo numera critérios para que seja possível discriminar sem ferir os interesses constitucionais.

    Obedecendo ao comando da Constituição de 1988, a Lei 7.783/89, em seu art. 9º e 10, trata dos serviços e atividades essenciais, sendo esses assim considerados, pois se não atendidos, colocam em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população, conforme dispõe o art. 11. Portanto, não se proíbe a greve nessas atividades, mas deve-se manter uma equipe de empregados com o fim de assegurar a continuidade dos serviços, evitando, assim, prejuízos irreparáveis à comunidade.

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11182&revista_caderno=4

    Espero ter ajudado!

  • Direito de greve como expressão do princípio da continuidade do serviço público? Ficou meio contraditório, não? É que a greve é a própria paralisação do serviço público (ainda que se mantenha um percentual de pessoal trabalhando), como pode ser considerada a expressão do princípio da continuidade do serviço público? 

  • Concordo com vc Concurseiro Nato. Não vejo sentido...

  • "como expressão do princípio da continuidade dos serviços públicos." Existe esse princípio?

  • Colega Emanuelle Menezes,

    o princípio da continuidade dos serviços públicos é um dos que regem o serviço público. Garante aos usuários a prestação contínua dos serviços públicos, ditos essenciais, mas guarda exceções.

  • Colegas, não fiquem tentando justificar o posicionamento das bancas.

    Há casos que, sinceramente, não há o que fazer. Inúmeras vezes as bancas utilizam termos inadequados em suas proposições de modo a induzir em erro os candidatos, e, pior, não dão o braço a torcer para anular suas questões.

    Paciência. Faz parte do estudo para concursos. O candidato tem que ter plena consciência de que haverá momentos em que simplesmente tem que aceitar o gabarito e partir pra a próxima questão, sem ficar remoendo ou indignado, pois tais sentimentos apenas atrapalham a preparação.

    No entanto, penso ser igualmente equivocado o posicionamento de muitos candidatos ao tentarem, de todas as formas possíveis e imagináveis, torcer os significados das expressões inadequadas utilizadas pela banca, com a finalidade de justificar o gabarito. Fazem verdadeiros malabarismos interpretativos na tentativa de chancelar a alternativa dita por "correta".

     

    Deixem disso, amigos, pois tal postura apenas atrapalha a preparação dos candidatos. Acaba por passar a mensagem de que o candidato não está se preparando corretamente e que não enxergou "o óbvio". Ou pior: o candidato pensa que não aprendeu corretamente o assunto.

  • questão esquisita, mas Letra A, correta.

  • Fui por eliminação, pois li e reli e voltei a ler e ainda não entendi essa letra A.

  • Redação como sempre terrível!


ID
1222954
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública celebrou contrato para fornecimento de material de informática. No curso do contrato, considerando que tinha contemplado aumento de demanda que não se verificou, comunicou o contratado que faria uma redução de 20% (vinte por cento) do objeto, mantendo o fornecimento restante. Considerando que a celebração do contrato e o objeto original tenham observado o regular procedimento legal, a Administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Lei 8666

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; 

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • o "somente" da alternativa C matou essa questão.... tava na dúvida entre C e E. Sempre há uma palavra chave que, analisando com um foco maior a questão e um pouco de atenção, mata a alternativa errada! É treinar essa percepção sempre!

    bons estudos!

  • Como a Informática, enquadra-se como sendo uma Prestação de Serviço, a supressão e o acréscimo poderá ser feita em até 25%.

    Essa prerrogativa de mutabilidade do Contrato Administrativo chama-se de Cláusula Exorbitante.

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; 

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.