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Prova FGV - 2014 - SUSAM - Auxiliar de Saúde Bucal


ID
1319167
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

Após a leitura do texto, é correto afirmar que o título tem valor de

Alternativas
Comentários
  • No texto ele diz que é preciso tomar cuidado com as formas de abastecimento de energia, faz uma comparação a 2001 e diz q agora (momento de desenvolvimento do texto) talvez não fosse necessário a adoção de um plano de racionamento mas deixa subentendido que para frente talvez é preciso e que o governo não pode ficar sem fazer nada em prol do ano eleitoral e que é preciso se antecipar.

  • O enunciado da questão 15 dessa prova diz o seguinte:"O texto aconselha o governo que". Haja paciência mano!

  • ACHO QUE CABERIA RECURSO DESSE GABARITO, A QUE É O MAIS CERTO, A C SERIA O MOTIVO. PEDI COMENTÁRIO DO PROFESSOR.


ID
1319170
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

“Há  previsão  de  chuvas  para  a maior  parte  das  regiões  do  país  nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que  afetou  o  Sudeste  e  o  Centro-Oeste,  o  Operador  Nacional  do  Sistema  Elétrico  (NOS)  trabalha  com  uma  estimativa  de  que  no  atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da  média histórica...”. 

Nesse segmento inicial do texto, o termo “ainda assim” tem valor  semântico de

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente não entendi porque o "mas" não se encaixa.  "Há previsão de chuvas......nos próximos dias. Mas, por força da longa.....

  • Ainda assim é um conetivo de concessão.

    • Concessão - embora, mesmo que, se bem que, apesar de, ainda assim, ainda que, por mais que, mesmo assim, de qualquer forma, posto que…



    Mas é um conetivo de oposição/contraste.

    • Oposição/ contraste: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, contrariamente, em vez de, ao invés de, pelo contrário, por oposição, oposto, opostamente, entretanto, doutro modo, ao contrário, não obstante, por outro lado…

  • para mim tb caberia o mas. =/

  • As frases não são coordenadas? Como pode haver valor semântico de concessão? Pelo que entendo, as frases são independentes:

    1) Há  previsão  de  chuvas. 

    2) O operador trabalha com uma estimativa.

    Outra coisa: "ainda assim" não é exemplo de conjunção concessiva. "Ainda que", sim.

    – Era humilde, ainda assim possuía muitos bens (adversativa)

    – Era humilde, ainda que possuísse muitos bens (concessiva)

  • tambem errei, mas lendo essa explicacao, da pra entender: https://flaverlei.wordpress.com/2009/09/21/diferencas-entre-a-concessiva-e-adversativa/

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

     

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • Acho esse gabarito errado. A questão NÃO possui resposta válida. pelo simples fato de que a principal diferença semântica entre adversidade e concessão está na frase que a conjunção inicia.

    Até onde sei, a adversidade expressa a ideia mais forte, que, de fato, se contrapõe a anterior, enquanto a concessividade não impede que a ação na oração principal aconteça, apenas demonstra que existe um obstáculo, não um impedimento.

    No texto: o fato de haver previsão de chuva não é o fato principal. É o mesmo que dizer: Embora haja previsão de chuvas, o Operador Nacional do Sistema Elétrico.... O Operador Nacional trabalhar com uma estimativa tal é o conteúdo mais importante, logo, a conjunção deve ter valor adversativo em relação ao período anterior.

    Até o comando da questão reforça a isso: Nesse segmento inicial do texto, o termo “ainda assim” tem valor semântico de

    Também não poderia ser a letra "A". Porque, segundo a maioria dos gramáticos, não se começa período com a conjunção "MAS". Então, teria que ser outra conjunção adversativa.


ID
1319173
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

Assinale  a opção em que o  conectivo  “e”  tem  valor  adversativo  (oposição) e não aditivo (adição).

Alternativas
Comentários
  • “...asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários  anos, mas sim por meses

  • GABARITO C

     

    Sempre voltem ao texto e releiam o trecho por inteiro, as bancas colocam so um pedacinho para nos confundir.

     

     "Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses. "

     

    Nitidamente a ideia de oposição.

     

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim.

     

     

    bons estudos

  • Aquela velha virgula ajudando!rsrsr

  • E com virgula - adversativo

    E sem vírgula - aditivo

    O mesmo acontece com o ' mas ' ,porém inversamente


ID
1319176
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

“Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas”.

Nesse segmento do texto, é correto colocar uma vírgula

Alternativas
Comentários
  • Não poderia ser colocada uma vírgula após "áreas" (como afirma a letra B) porque a oração subsequente deixaria de ser restritiva para se tornar explicativa. Logo, a letra correta é a D. 

  • "no atual período úmido", é um adjunto adverbial, e está deslocado na frase.

    GABARITO LETRA D


ID
1319179
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

“No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001(34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade”.


Desse segmento inicial do segundo parágrafo deduz-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    “No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001(34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade”.
  • A letra A parecia tão certa que dava até medo de marcar.

    • ¨deduz-se que¨ um dos comandos de interpretação de texto.

ID
1319182
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

“o país teve de recorrer a um programa de racionamento”. 

Assinale  a  opção  que  apresenta  a  forma  de  reescrever  esse  segmento, que altera o seu sentido original.

Alternativas
Comentários
  • humm dei bobeira nessa questão. escolhi B, mas o correto é mesmo E, pois no primeiro o país "teve", ou seja, foi obrigado.  já na letra E o país OPTOU, ou seja, escolheu e não foi obrigado.

  • Ele teve de = Ele foi obrigado.

    Ele não OPTOU.


    Portanto, Gabarito: E.
  • Pois é a letra B muda um pouco o significado mesmo. Mas a letra E é uma modificação mais evidente.

  • Fiquei na dúvida entre B e E

  • A questão pede uma alternativa que altera a forma original da frase:

    "o país teve de recorrer a um programa de racionamento”. 

    logo, a que altera logo de início o sentido original da frase é a alternativa E) O Brasil optou por um programa de racionamento.

    "teve de recorrer" é diferente de "optar"

    GABARITO LETRA E


ID
1319185
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

“Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento”.

Assinale a opção em que a forma sublinhada foi substituída incorretamente.

Alternativas
Comentários
  • alguém explica pq a letra A está errada?

  • Também não entendi por que a letra A esta errada.

  • Eu acredito que a A esteja errada, pois a frase está no passado - aconteceu, e reduza encontra-se no presente do subjuntivo (que indica fato incerto no presente). Assim, não há uma correlação verbal neste caso.

  • hahaha verdade. agora que eu percebi que realmente ficou estranho "muita coisa aconteceu (passado) para que se reduza". hauhuhaua

  • todas se referem a finalidade, menos a alternativa a

  • Colega Marcos Junior a alternativa B está correta.

  • Gerson Jonathan a assertiva a) também refere ai sentido de finalidade.

  • Muita coisa aconteceu = Passado

    Para que se reduza = Presente

  • Se a A está errada devido a condição do verbo estar no passado e no subjuntivo, a B também deveria estar.

  • Aconteceu = Passado

    Para que se reduza = Ainda vai acontecer ( Futuro)

    Letra A

  • É fgv, temos que esperar de tudo!

  • Os tempos verbais se anulam , como pode algo ter acontecido no passado e causar uma possibilidade no presente (?)

    Bizu's: Correlações verbais importantes.

    Presente com Presente

    Futuro do Presente com Presente do Indicativo

    Futuro do Presente com Presente do Subjuntivo

    Pretérito Perfeito com Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.

    LETRA A

    APMBB


ID
1319188
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

“Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores”

A partir do texto, a palavra sublinhada que apresenta um sinônimo adequado é

Alternativas
Comentários
  • Precipitado


    1.Que não reflete; inconsiderado, imprudente.
    2.Apressado, açodado, arrebatado.

    Ex: Você foi precipitado demais


  • As vezes a FGV dá uma questão de presente.


ID
1319191
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

“...todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja,  dependem da vazão dos rios...”. 

No segmento acima, o termo sublinhado indica

Alternativas
Comentários
  • “...todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja,  dependem da vazão dos rios...”.

  • Gab: B

    ou seja:

    Expressão usada para explicar algo que já foi dito, reformulando.
    O mesmo que "isto é"

    fonte : dicionário informal

  • O que me deixou em dúvida foi dizer que é UM TERMO, não acredito que seja só UM TERMO anterior.

    Alguém tem mais ideia?

  • Eu mudei o "ou seja" por pois. Ai pois antes do verbo é uma explicação e não conclusão




ID
1319194
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

Assinale a opção em que os dois vocábulos não fazem o plural da  mesma forma.

Alternativas
Comentários
  • adoções - cidadãos  

  • Uma dica: Toda palavra paroxítona terminada em "ão", faz o plural com: ãos, apenas acrescentando o s.

  • GABARITO -D

    Fazem plural com "ãos "

    Cidadãos , cristãos, pagãos, chãos, vãos , mãos...

    Fazem plural com "ães".

    Alemães, escrivães, tabeliães, capitães.

  • previsões – vazões.

    regiões – populações.

    transmissões – situações.

    adoções – cidadãos.

    gerações – contribuições.


ID
1319197
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

Assinale a frase que apresenta forma verbal na voz passiva.

Alternativas
Comentários
  •  a)  “Linhas de transmissão foram instaladas...”.  - Voz Passiva

    Instalar = verbo transitivo direto.  Quem instala, instala o que ? linhas de transmissão - objeto direto  ---> sujeito da passiva

    Instalaram-se linhas de transmissão.

  • Voz ativa: Instalaram linhas de transmissão

  • Voz passiva analítica, verbo ser + particípio

  • Na voz passiva o sujeito é paciente e, assim, não pratica, mas recebe a ação.

    Exemplos:

    • A vítima foi vista ontem à noite.
    • Aumentou-se a vigilância desde ontem.

    A voz passiva pode ser analítica ou sintética.

  • MACETE:

    voz ativa sempre terá um verbo a menos do q na voz passiva analítica. 

    Logo, a única questão c um verbo a mais, será voz passiva: Gab B


ID
1319200
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

Assinale a frase em que a preposição “para” tem valor de finalidade, de forma diferente dos demais casos.

Alternativas
Comentários
  • c) para =  a fim de

  • para + verbo no infinitivo = finalidade

  • Dói na alma errar uma questão que a maioria absoluta acerta.

  • esquenta nao , jorge ! vai dar certo !

  • Colega Jorge, o caminho do concurseiro é esse. Segue estudando pois a cada dia que passa estamos melhores e a aprovação uma hora virá.

     

  • Caro Jorge,

    Estamos todos no mesmo barco. A diferença está em não desistir. 

    Persista. 

  • Não desista !!

  • Só trocar a preposição para por a fim (finalidade). Não confundir com afim (semelhança).

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    A preposição "para" tem diversos sentidos, de acordo com o contexto em que se insere.

    Um dos valores mais comuns e mais usados é o de finalidade, que pode ser facilmente identificado quando há a construção "para+verbo" ou "para que+verbo". É o caso da nossa alternativa!


ID
1319203
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

“...seria um esforço em prol da racionalização...”.

A expressão sublinhada significa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    em prol de

    Com vantagem paraem favor de (ex.: trabalhamos em prol da população desfavorecida).

    Em defesa de (ex.: estas são medidas em prol do meio ambiente).





ID
1319206
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

Os  jornais  falam  frequentemente  sobre  a  racionalização  do  uso  da água e, para isso, sugerem algumas medidas. 

Assinale  a  opção  que  não serve  como  exemplo  para  essa  racionalização. 

Alternativas
Comentários
  • é cada pergunta que essa banca  inventa kkkkk


  • Segundo Michaelis.uol.com.br: Racionalizar = 3 neol Tornar mais eficiente ou racional; planejar método de trabalho, organização econômica etc.

    Segundo Priberam.pt: Racionar = limitar a quantidade de

    O racionamento é uma medida mais drástica.  No parágrafo 5º o texto aborda os conceitos de racionar e racionalizar.

    Deixar de dar descarga no vaso sanitário é uma medida drástica.


  • Aí vc ri na hora da prova, levanta suspeita do fiscal e ele toma sua prova e vc é reprovado, essa a intenção da banca, não riam na hora da prova, até nisso ela pensa.

  • Eu nunca vi campanha de racionalização pedindo para a população consertar casos de vazamento. Lembro que pediam para aproveitar a água usada na máquina de lavar para outras finalidades, inclusive usar no vaso sanitário para evitar desperdício de água na descarga, por isso fui na D. É meio absurdo, mas na minha cabeça fazia sentido.

  • Que pergunta sem pé e sem cabeça kkkkkkkk

  • kkkkkkkk Não dar descarga nos vasos sanitários. Lembre-se que a descarga pode ser manual também ( Dar descargas com baldes, por exemplo- modo mais econômico ) e jamais um jornal vai sugerir que parem de dar descargas nos vasos sanitários ou em outro lugar.

    Consertar rapidamente os casos de vazamento- O conserto pode ser rápido, demorado... o importante é que conserte.

  • Gente deixar o colega lá no vaso boiando não dá né kkkkkkk


ID
1319209
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

O texto aconselha ao governo que

Alternativas
Comentários
  • Obs: Tome atitudes prudentes, se necessárias. Há uma necessidade urgente por parte do governo. Não entendi se necessário no enunciado da questão?


  • Concordo e acho que a letra "C" se encaixa melhor como aconselhamento ao governo !!  Mas temos que ter paciência porque é a FGV.

  • "talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia" - não o que há de errado com a letra b.


  • Engraçado é que na pergunta é conselho e em outra questão eles falaram que p texto é de alerta,FGV É DEMAIS MESMO!!!!


ID
1319212
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

Assinale  a  opção  em  que  a  mudança  de  posição  dos  termos  altera o seu significado.

Alternativas
Comentários
  • Essa letra "b" parecia uma opção plausível. "Histórica média" tem o mesmo significado de "média histórica", professor? Qual a explicação teórica por trás desse erro comum entre muitos aqui?

    Pra mim parece:

    Média histórica: valor que aponta para onde mais se concentram os dados de uma distribuição AO LONGO DA HISTÓRIA.

    Histórica média: valor que aponta para onde mais se concentram os dados de uma distribuição, DE FORMA EXCEPCIONAL, MARCANTE;

  • Embora a letra B pareça estar correta, a D também está, veja:

    substituindo o termo racionamento para ficar mais fácil:

    ex: comprei um novo carro(o modelo do automóvel é mais novo)

        comprei um carro novo(nesse caso não se está falando do modelo, mas sim da sua idade, pode ser novo porem de modelo anterior)

  • Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento. 

    Novo racionamento = outro racionamento
    Racionamento novo = racionamento recente
  • Outro exemplo para ajudar:

    -  Comprei um carro novo

    -  Comprei um novo carro velho

    A primeira você pode ter a certeza que o carro é novo, faz entender a idade do carro.

    Já na segunda você pode ter comprado outro carro, que para você é uma ''novidade'', mas ele é velho.

  • FGV é RIDÍCULA nas provas de língua portuguesa... questão deveria ser anulada, alternativa B também está correta...

  • Fgv adora os adjetivos “diversa” e “nova” para questões desse tipo.


ID
1319215
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

Assinale a opção que mostra um antônimo adequado.

Alternativas
Comentários
  • Essa é pra não zerar.

  • questao muito complexa. alto grau de dificuldade. exige do candidato um conhecimento apurado da lingua portuguesa. 

  • A gente fica até com medo de marcar ! kkkkkk


ID
1319218
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

“No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico,...”.

Assinale a opção que apresenta a conjunção que não substitui corretamente “no entanto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    Logo = É uma conjunção conclusiva. As conjunções conclusivas ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

    Por exemplo:  Leide estava bem preparada para a prova, portanto não ficou nervosa.


    As demais opções apresentam conjunções adversativas. As conjunções adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas:mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

    Por exemplo: Tentou chegar mais cedo, porém não conseguiu.

  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante

     

    a letra C :

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • Pessoal, lembrando que algumas bancas não considerariam correta a alternativa A, uma vez que, a conjunção adversativa "MAS" não  admite vírgula logo após  ela.

  • Conjunções adversativas, Dica: Tome no copo

    Todavia, mas, entretanto, no entanto, contudo, porém

  • Logo é conclusiva. As outras dão ideia de adversativas.

    gabarito letra B

  • Única que não é adversativa

  • Conjunções coordenativas adversativas:

    mas, porém, contudo,todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, ...

    Memorizei essa ordem e acertei a questão. .

  • Conjunções Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contradição ou oposição.

    Um mnemônico para lembrar delas:

    Adversativas: TOME NO COPO

    TOdavia

    Mas

    Entretanto

    NO entanto

    COntudo

    POrém

    Conclusivas: PELO DE PORCA

    Pois (depois do verbo)

    Então

    LOgo

    DEsse modo

    PORtanto

    Com isso

    Assim

    ;)


ID
1319227
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre as competências do Sistema Único de Saúde – SUS dispostas na Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir.

I. O SUS não deve participar da política e da execução das ações de saneamento básico.
II. O SUS deve colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o ambiente do trabalho.
III. O SUS deve incrementar o desenvolvimento científico e tecnológico dentro de sua área de atuação.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I é falsa:

    Art. 200; parágrafo IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico.

    II é verdadeira

    Art. 200; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

    III é verdadeira 

    Art. 200; V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico.



ID
1319230
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A atuação do Conselho Nacional de Saúde está diretamente ligada ao seguinte princípio do SUS:

Alternativas
Comentários
  • Participação social não é um princípio mas sim uma diretriz.

  • concordo, deveria ser anulada

  • Não está errada, a participação social aparece como diretriz na constituição e como princípio na lei 8.080, portanto não cabe anulação.

  • OS Conselhos de Saúde foram instituídos pela Lei Federal nº 8.142/90, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela define que o Conselho de Saúde é uma instância colegiada, onde os s usuários possuem representatividade. Esse conselho é permanente e deliberativo, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. Portanto, o Conselho de Saúde está intrinsicamente ligado ao princípio da "participação popular".


ID
1319233
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Conforme estabelecido na Lei Complementar nº 141/2012, a metodologia de alocação dos recursos estaduais e a previsão anual de recursos aos municípios, pactuadas pelos gestores estaduais e municipais, deverão ser explicitadas

Alternativas
Comentários
  • Art. 19.  O rateio dos recursos dos Estados transferidos aos Municípios para ações e serviços públicos de saúde será realizado segundo o critério de necessidades de saúde da população e levará em consideração as dimensões epidemiológica, demográfica, socioeconômica e espacial e a capacidade de oferta de ações e de serviços de saúde, observada a necessidade de reduzir as desigualdades regionais, nos termos do inciso II do § 3º do art. 198 da Constituição Federal. 

    § 1o  Os Planos Estaduais de Saúde deverão explicitar a metodologia de alocação dos recursos estaduais e a previsão anual de recursos aos Municípios, pactuadas pelos gestores estaduais e municipais, em comissão intergestores bipartite, e aprovadas pelo Conselho Estadual de Saúde. 



ID
1319236
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Estado transfere recursos destinados a financiar ações e serviços públicos de saúde para os Municípios.

Essa transferência é realizada diretamente para

Alternativas
Comentários
  • Art.20 da LC 141/12

     

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012


    Art. 20.  As transferências dos Estados para os Municípios destinadas a financiar ações e serviços públicos de saúde serão realizadas diretamente aos Fundos Municipais de Saúde, de forma regular e automática, em conformidade com os critérios de transferência aprovados pelo respectivo Conselho de Saúde. 


ID
1319239
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a opção que apresenta uma das competências da direção nacional do Sistema Único de Saúde.

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.080/1990

    Seção II

    Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;


    FOCO,FORÇA E FÉ!


  • POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇAO:

    UNIÃO: compete a formulação, avaliação e apoio.

    ESTADOS: compete a coordenação complementar e a execução.

    DF: compete a execução.

  • Assinale a opção que apresenta uma das competências da direção  nacional do Sistema Único de Saúde.

     

    a) Formar consórcios administrativos intermunicipais. ERRADO. Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;


    b) Gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros. ERRADO. Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;


    c) Fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde. ERRADO. Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;


    d) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição. CERTO. Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;  


    e) Acompanhar,  controlar  e  avaliar  as  redes  hierarquizadas  do  SUS. ERRADO.. Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);

     

    Fundamentação: Lei 8080/90. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

  • Formular*

  • GABA. D

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas de controle do meio ambiente, de saneamento básico e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas de redes de assistência de alta complexidade, de laboratórios, de vigilância epidemiológica e sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle de agravo sobre o meio ambiente;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões dos ambientes de trabalho;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras.

    VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, de consumo humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na produção de insumos e equipamentos para a saúde;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao DF e Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o SUS e os serviços privados;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços de saúde;

    XVI - normatizar e coordenar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e DF;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e DF;


ID
1319242
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito das Conferências de Saúde, considerando o que dispõe a Lei nº 8.142/90, analise as afirmativas a seguir.

I. As Conferências de Saúde reunir-se-ão a cada dois anos com a representação dos vários segmentos sociais.

II. Nas Conferências de Saúde, a representação dos usuários deve ser paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

III. Um dos requisitos para que Municípios, Estados e o Distrito Federal recebam os recursos destinados às ações de saúde é que estes realizem Conferências de Saúde.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Lei nº 8.142/1990

    I - ERRADA!

            Art. 1° - § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    II- CORRETA!

      Art 1º -  § 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

    III- ERRADA!

           Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

      I - Fundo de Saúde;

      II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com oDecreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o§ 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

      V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

      VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

      Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.


    FOCO, FORÇA E FÉ!

  • Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

    Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.

  • B

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

    Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.


ID
1319245
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre as Comissões Intergestores, de acordo com o Decreto nº 7.508/11, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o  Para efeito deste Decreto, considera-se:

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;
  • A.

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

    III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

    VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

    VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • Letra C é +- a definição de conselho de saúde (lei 8.142)

  • DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;


ID
1319248
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A  respeito  da  Relação  Nacional  de Medicamentos  Essenciais  –  RENAME, assinale a afirmativa incorreta

Alternativas
Comentários
  • Atualizada a cada 2 anos

  • Letra C também está errada. Os estados e municipios também podem adotar relações especificas e complementares.

  • Alternativas C e D incorretas. 


ID
1319251
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando o que dispõe a Constituição Federal/88 acerca da Saúde, analise as afirmativas a seguir.

I. As ações de saúde são de relevância pública, cabendo ao Poder Público dispor sobre sua regulamentação, fiscalização e controle.

II. O Sistema Único de Saúde será financiado com recursos do orçamento da Seguridade Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

III. A diretriz mais importante do SUS é o atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

  • GAB D

    Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

    Fé, Forças e Foco. Bons estudos.

  • Mas a III nao ta correta?

  • A III está correta, mas não é a única ou a mais importante diretriz do SUS.


ID
1319254
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a opção que apresenta uma competência da direção municipal do Sistema Único de Saúde.

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;

    II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;

    III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;

    IV - executar serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    b) vigilância sanitária;

    c) de alimentação e nutrição;

    d) de saneamento básico; e

    e) de saúde do trabalhador;

    V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;

    VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

    VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;

    IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

    XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.

    .

  • Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    III - definir e coordenar os sistemas:

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

  • GABARITO: B

     

    a) Promover  a  descentralização  dos  serviços  e  das  ações  de  saúde para os Municípios. 

    Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde - SUS compete:
    I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;

     

     b) Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados  de saúde. 

    CERTA

     

     c) Coordenar  e  participar  da  execução  das  ações  de  vigilância  epidemiológica

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde - SUS compete:

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

     

     d) Participar da formulação e da implementação das políticas de  saneamento básico.

    Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde - SUS compete:

    VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;

     

     e) Definir  e  coordenar  os  sistemas  de  rede  de  laboratórios  de  saúde pública. 

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde - SUS compete:

    III - definir e coordenar os sistemas:

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

     

  • não se esqueçam de colocar a lei!

  • A

    Promover a descentralização dos serviços e das ações de saúde para os Municípios. DIREÇÃO ESTADUAL

    B

    Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde. DIREÇÃO MUNICIPAL

    C

    Coordenar e participar da execução das ações de vigilância epidemiológica. DIREÇÃO NACIONAL

    D

    Participar da formulação e da implementação das políticas de saneamento básico. DIREÇÃO NACIONAL

    E

    Definir e coordenar os sistemas de rede de laboratórios de saúde pública. DIREÇÃO NACIONAL

  • Lei 8080, Art. 16, XI Se refere às competências dos municípios: Controlar e fiscalizar os procidimentos dos serviços privados de saúde.

  • Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;

    II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;

    III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;

    IV - executar serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    b) vigilância sanitária;

    c) de alimentação e nutrição;

    d) de saneamento básico; e

    e) de saúde do trabalhador;

    V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;

    VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

    VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;

    IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

    XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.

    Gabarito: B


ID
2100826
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Analise o fragmento a seguir.

“A língua é recoberta por 4 tipos de _____ que possuem receptores gustativos que permitem a percepção dos gostos.”

Assinale a opção que completa corretamente a lacuna do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • 4 papilas linguais: doce, amargo, azedo e salgado.

ID
2100829
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Analise o fragmento a seguir.
“A dentição permanente é constituída por um total de _____ dentes, sendo _____ incisivos, 2 caninos, _____ pré‐molares e _____ molares em cada arcada.”
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO MAL FORMULADA


ID
2100832
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A respeito da anatomia oral, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa

( ) Os dentes desempenham funções mastigatórias, estéticas e fonéticas.

( ) Na dentição decídua, não existem pré‐molares.

( ) A formação dos dentes inicia‐se logo após o nascimento do bebê.

As alternativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • A formação dos dentes inicia-se na vida intra-uterina.


ID
2100835
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

De acordo com o sistema de dois dígitos utilizado no Brasil, relacione o dente com sua respectiva numeração.
1. Incisivo central superior esquerdo
2. Canino inferior direito
3. Primeiro molar superior direito
4. Primeiro pré‐molar inferior esquerdo
( ) 43
( ) 16
( ) 34
( ) 21
Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Questão pegadinha, péssima no meu ponto de vista.

    Resp-E


ID
2100838
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A representação esquemática dos dentes da arcada do paciente, utilizada pelo cirurgião‐dentista para fazer anotações sobre a condição de saúde bucal do paciente na consulta inicial, é chamada de

Alternativas

ID
2100841
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O processo de esterilização dos instrumentais odontológicos com autoclave deve utilizar, obrigatoriamente,

Alternativas

ID
2100844
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O arco de Young e o arco de Ostby são instrumentos utilizados para realização de

Alternativas

ID
2100847
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Assinale a opção que apresenta somente os instrumentais utilizados na realização de uma restauração em amálgama de prata.

Alternativas

ID
2100850
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Os fórceps mais indicados para a extração de um molar superior direito e de um incisivo central inferior são, respectivamente,

Alternativas

ID
2100853
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação aos procedimentos de moldagem e confecção de modelos, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.
(   ) Para selecionar as moldeiras mais adequadas para cada paciente, basta realizar uma avaliação visual da arcada do paciente.
(   ) Para a manipulação de alginato utiliza‐se cuba de borracha e espátula 36.
(   ) Para a confecção de modelos de trabalho de prótese fixa, utiliza‐se, idealmente, o gesso tipo IV.
As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Espátula 36 é indicada para manipulação de cimentos e resinas acrílicas.


ID
2100856
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação às competências dos Auxiliar de Saúde Bucal, analise as afirmativas a seguir.
I. Deve desenvolver, em equipe, ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e sanitários, visando uma melhor qualidade de vida da população.
II. Deve organizar o ambiente de trabalho, considerando a sua natureza e as finalidades das ações desenvolvidas em saúde bucal.
III. Deve realizar ações de atendimento clínico‐odontológico voltadas para o restabelecimento da saúde, conforto, estética e função mastigatória do indivíduo.
Assinale:

Alternativas

ID
2100859
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Assinale a opção que apresenta atividades que devem ser realizadas exclusivamente pelos auxiliares de saúde bucal.

Alternativas

ID
2100862
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com relação às atribuições dos Auxiliares de Saúde Bucal, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.
( ) É vedado ao auxiliar de saúde bucal exercer sua atividade de forma autônoma.
( ) É vedado ao auxiliar de saúde bucal realizar, em equipe, levantamento de necessidades de saúde bucal.
( ) É de competência do auxiliar de saúde bucal adotar medidas de biossegurança visando ao controle de infecção.
As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
2100865
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A área onde deve estar situado tudo que se transfere à boca do paciente, tal como a bandeja com os instrumentos, permitindo que eles sejam alcançados apenas com o movimento do antebraço, é chamada de

Alternativas

ID
2100868
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

As roupas utilizadas pelo auxiliar de saúde bucal e pelo cirurgião dentista devem apresentar características específicas para permitir a adequada proteção durante sua atividade.
Com relação às roupas de proteção, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) O jaleco deve ser de gola alta e possuir mangas longas que possam ser recobertas pela luva.
( ) No caso de procedimentos de alto risco, as roupas de proteção devem ser longas o bastante para proteger, pelo menos até a altura dos joelhos, se o auxiliar de saúde bucal estiver sentado.
( ) As roupas de proteção devem ser lavadas idealmente pelo ASB, em sua residência, juntamente com suas demais roupas de uso profissional.
As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
2100871
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

As posições ergonômicas ideais que o auxiliar deve adotar quando estiver realizando a instrumentação para um cirurgião dentista destro, que trabalha sentado, são

Alternativas
Comentários
  • Q783510

    Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: TJ-AM Prova: FGV - 2013 - TJ-AM - Assistente Judiciário-Auxiliar de Consultório Dentário

     

    Com o objetivo de executar correta e eficientemente um atendimento odontológico a quatro mãos, a área de trabalho é dividida em quatro áreas: 

    1. Área do operador 2. Área do auxiliar 3. Área de transferência 4. Área estática    Relacione corretamente as quatro áreas citadas acima com a descrição de sua localização e função, descritas a seguir. (   ) entre 11 e 12 horas – espaço vazio, situado entre o dentista e o auxiliar, que pode ser ocupada pelo dentista em certas manobras bastante raras. (   ) entre 8 e 11 horas – aquela em que o dentista atua.        (   ) entre 2 e 5 horas – pode ter por perto os materiais e instrumentais mais usados.   (   ) entre 5 e 8 horas – onde ocorre a troca de instrumentos entre o dentista e o auxiliar.       Assinale a alternativa que mostra a relação correta, de cima para baixo.

     

    Gabarito:4 – 1 – 2 – 3

    pelo que entendi a FGV esta se contradizendo vejam essa questão um ano anterior.

  • 3 e 5 horas.


ID
2100874
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Assinale a opção que indica o método mais indicado para a esterilização dos instrumentais odontológicos.

Alternativas
Comentários
  • Esterilização por autoclave


ID
2100877
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O cimento odontológico que requer uma técnica de espatulação na qual o cimento é dividido em 6 porções fracionadas (1/4, 1/4, 1/4, 1/8, 1/16 e 1/16) que são incorporadas gradualmente ao líquido devendo ser espatuladas com movimentos circulares em uma grande área da placa de vidro, é o

Alternativas

ID
2100880
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Assinale a opção que indica o método auxiliar mais indicado para a limpeza dos espaços interproximais em pacientes sem diastemas.

Alternativas

ID
2100883
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Após a revelação, as radiografias periapicais devem ser montadas nas cartelas e armazenadas adequadamente. Para ter certeza que a película está montada na posição correta, o auxiliar deve observar que

Alternativas
Comentários
  • Pit = picote.