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Prova FUNCAB - 2014 - IF-AM - Bibliotecário - Documentalista


ID
2112748
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Ao longo da argumentação, a autora entende como ideologicamente afins os termos relacionados na seguinte alternativa:

Alternativas

ID
2112751
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Preserva-se o sentido de: “... o que está acontecendo em cada uma delas é RESULTADO da dinâmica que faz com que todas interajam...” (§ 3) com a substituição do nome em destaque pela seguinte metáfora:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

  • Gabarito letra c

     

    Para responder é só pensar um pouquinho e fazer uma associação com o Eco. Quando vc grita em um determinado lugar o que vc tem como consequência um eco (Repetição de palavras ou de sons) a mesma coisa acontece com o conhecimento, quando você o transmite o que acontece como consequência? A repetição desse conhecimento como se fosse um eco. 

     

     O conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, (É REPETIDO COMO SE FOSSE UM ECO) de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo.


ID
2112754
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Entre os processos metonímicos exemplificados a seguir, aquele de que a cronista se vale em sua argumentação (§ 1) é:

Alternativas
Comentários
  • O uso metonímico de alguma palavra ou expressão é manifestado quando se toma:

    a) o autor pela obra: “Trabalhava ao piano, não só Chopin como ainda os estudos de Czerny.” (Murilo Mendes) ( Chopin representa uma partitura musical de sua autoria)

    b) a parte pelo todo: Comprei duzentas cabeças de gado. (a cabeça se refere ao animal como um todo)

    c) o continente pelo conteúdo: O menino é bom de prato.

    d) A marca pelo produto: Para deixar esta panela brilhando vou precisar de Bombril.

    Gabarito Letra A. Porém, na minha opinião, a B também está correta.

  • Para mim a resposta é passiva de recurso.

    A letra B também está correta. 

    O autor pela obra.

    Vive lendo as obras de Machado de Assis

  • TIPOS DE METONÍMIA

    1 - Autor pela obra: 

    Gosto de ler Machado de Assis(= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.) 

    2 - Inventor pelo invento: 

    Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadasiluminam o mundo.)

    3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: 

    Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

    4 - Lugar pelo produto do lugar: 

    Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

    5 - Efeito pela causa: 

    Sócrates bebeu a  morte. (= Sócrates tomou veneno.)

    6 - Causa pelo efeito: 

    Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

    7 - Continente pelo conteúdo: 

    Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

    8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: 

    Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram atrás dos jogadores.)

    ****** 9 - Parte pelo todo: ( O TEXTO DISCORRE SOBRE ESSE TIPO DE METONÍMIA)

    Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

    10 - Gênero pela espécie: 

    Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

    11 - Singular pelo plural: 

    mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheres foram chamadas, não apenas uma mulher.)

    12 - Marca pelo produto: 

    Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

    13 - Espécie pelo indivíduo: 

    homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

    14 - Símbolo pela coisa simbolizada: 

    balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)


ID
2112757
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Em: “... a forma mais desenvolvida de mercadoria era ANTES a imagem que o produto material concreto...” (§ 4), a palavra em destaque está empregada com o mesmo sentido que em:

Alternativas
Comentários
  • O termo ANTES no contexto da ideia de contrariedade o que poderia se explicar caso inserir o termo DO QUE

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem DO QUE o produto material concreto

    Em outras palavras a comunicação era mais focada na imagem (cenas,dramaturgia e sensacionalismo) do que a própria noticia o material concreto que poderia ser transmitida de forma mais direta.


ID
2112763
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Altera-se o sentido de: “Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.” (§ 3) com a mudança de pontuação proposta em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

  • Uma mesma informação pode vir entre vírgulas, travessões ou parênteses.

    Brasília, a capital do Brasil, tem 3 milhões de moradores.

    Brasília – a capital do Brasil – tem 3 milhões de moradores.

    Brasília (a capital do Brasil) tem 3 milhões de moradores

    Mas então não há diferença?

    Filosoficamente, por "Dad Squarisi"

     Assim como não há palavras inocentes, não há sinais ingênuos.

    A vírgula é neutra. Separa o termo explicativo.

    O travessão grita. Dá realce.

    Os parênteses escondem. Desqualificam a informação.


ID
2112766
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Em: “... está ainda mal desenhado, com contornos borrados.” (§ 3), “mal” tem o mesmo valor significativo que em:

Alternativas
Comentários
  • MAL = BEM

    MAU=BOM


ID
2112769
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Com a substituição do complemento verbal por um pronome átono, infringe-se norma de regência em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: e)

    O verbo 'substituir' pede OD como complemente e o pronome átono que cumpre o papel de OD é o O, OS, A , AS.

  • GABARITO A

     

    O pronome LHE sempre terá função de OBJETO INDIRETO, indicando pessoas. 

     

    Vamos às outras regrinhas que nos salvam na hora da prova:

     

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

     

    exs.: Chame-o agora.

            Deixei-a mais tranquila.

     

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

     

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

            (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

     

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

     

    exs.:  Chamem-no agora. 

             Põe-na sobre a mesa.

     

     

    bons estudos

  • Substituir é VTD, pede como complemento um OD. Lhe funciona como OI. Por isso a E está errada.

  • na letra "e" o correto seria substituir-los-ia


ID
2112772
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Pode-se, no texto, sem prejuízo da concordância, substituir a forma verbal em destaque pela forma que se propõe em:

Alternativas
Comentários
  • CERTO - C

     

    Oração na ordem direta: 

     

    Os meios de comunicação (SUJ.) transformam (V.T.D.) os acontecimentos selecionados para se tornar notícias em verdadeiros espetáculos (O.D.), sobretudo a televisão, ao produzir (= que produz) essas informações.
     

  • GABARITO = C

    PRODUZEM = PRODUZIR

    PM/SC

  • No caso, tanto faz estar no infinitivo pessoal quanto infinitivo impessoal.

  • Obrigado Isaias


ID
2112775
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Observando as construções: a) “Todos temos observado” (§ 2), e b) “todas interajam” (§ 3), é possível afirmar, acerca da concordância verbal, que:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da primeira frase não ser concordância por pessoa também já que o verbo está conjugado na 2ª pessoa do plural ("Nós" temos). Alguém poderia explicar?


    Gabarito =

    Letra D = em a) ela se faz apenas em número; em b), em número e pessoa.


    Outra questão sobre o assunto: Q607379



  • Alice, também fiquei na dúvida disso...

  • Também quero saber Alice. Solicitei um comentário do professor pra vê se ajuda

  • Alice, acredito que seja caso de Silepse de Pessoa, pois se concordasse com "Todos" a forma verbal deveria ser "Têm", mas no caso o verbo concorda com a ideia implícita.

    * Silepse de pessoa: ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal. Observe os exemplos:

    O brasileiro, somos patriotas.

    (Observe que a flexão verbal somos está concordando com o pronome nós, que não está expresso na oração).

    Fonte: Mundoeducação.

    Fiquei em dúvida entre a ocorrência de Silepse e a elipse do pronome Nós, após Todos.

  • pra mim essa resposta deveria ser invertida

  • Solicitei um comentário...

    Na minha opinião também concorda em número e pessoa... com o NÓS (todos nós) elíptico.


ID
2112778
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

A gramática normativa censura, no português padrão, a mudança de posição do pronome átono proposta em:

Alternativas
Comentários
  • A letra correta seria a letra b pois não tem palavra atrativa  .Portanto a resposta do gabarito está incorreta.

  • d (o que atrai)

  • Justificativa para D:

    "Não se pospõe pronome átono a verbo flexionado em oração subordinada". Evanildo Bechara.

  • Maurício, você está certo, mas não está começando a oração não: A informação se tornou... quem se tornou? A informação, logo ela é o sujeito; facultando a colocação do pronome

  • Gab D - "de que as coisas se passam desse modo...” (§ 5) / passam-se .

    O pronome RELATIVO "QUE" atrai próclise, mesmo tendo palavras depois dele (...as coisas...) .

  • Mauricio a letra E esta correta por que o sujeito esta explícito e nao há nenhuma palavra atrativa, portanto o emprego do pronome antes ou depois do verbo é facultativa.

    Benânia, a questa quer a incorreta e nao a correta, por isso o gab é a letra D pois o QUE é palavra atrativa exigindo-se o emprego de próclise.

  • Letra E, mas a banca deu como gabarito a D.

  • NA LETRA D "QUE" NÃO É PRONOME RELATIVO. "QUE" É CONJUNÇÃO INTEGRANTE... POR ISSO ATRAI O PRONOME ÁTONO. É UM CASO DE PRÓCLISE OBRIGATÓRIA.

ID
2112784
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

    Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

    O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

    Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

    Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê.

    O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

    A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

    É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: PerseuAbramo, 2000, p. 106-7.

Em: “... continua a ser condição indispensável PARA A CRÍTICA.” (§ 6), a reescrita do complemento nominal em destaque torna obrigatório o uso do acento grave no “a” que se lê em:

Alternativas
Comentários
  • Casos proibidos:

    Antes do artigo indefinido uma e dos pronomes que não admitem o artigo a (pronomes pessoais, indefinidos, demonstrativos, relativos)
     

    Gab. B

  • LETRA B 

  • GABARITO B

     

     a) a uma visão crítica.

    PROIBIDO CRASE ANTES DE PRONOME INDEFINIDO

     

     b) a crítica social. GABARITO (crase antes de palavra feminina, ok!)

     

     c) a nossa crítica.

    FACULTATIVO CRASE ANTES DE PRONOME POSSESSIVO FEMININO NO SINGULAR (no plural é obrigatório, não se esqueçam!)

     

     d) a essa crítica.

    PROIBIDO CRASE ANTES DE PRONOME DEMONSTRATIVO

     

     e) a toda e qualquer crítica.

    PROIBIDO CRASE ANTES DE PRONOME INDEFINIDO

  • Te, falar entendi foi é nada pqp !!!

  • Te, falar entendi foi é nada pqp !!!

  • Não concordei muito com a questão Crítica é conjunção do verbo Criticar e antes de verbo não se utiliza crase, duvidosa a questão!

  • GABARITO: LETRA B

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC


ID
2112787
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o regime jurídico dos empregados públicos, assinale a resposta correta.

Alternativas
Comentários
  • Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deu provimento parcial, nesta quarta-feira (20), ao Recurso Extraordinário (RE) 589998, para assentar que é obrigatória a motivação da dispensa unilateral de empregado por empresa pública e sociedade de economia mista tanto da União, quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=233987

  • O único problema da fundamentação da alternativa A, é que na decisão do STF não constam efeitos para todas as SEM e EP. Mas apenas aquelas que prestem serviços públicos, o que torna, portanto, o enunciado da questão irregular.

  • Pois é, acontece que o acordão faz expressa menção aos EMPREGADOS DE EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS, em nenhum momento a decisão se refere a TODAS as SEM e EP.

     

       Segue o acórdão:

     

    ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-179 DIVULG 11-09-2013 PUBLIC 12-09-2013

    Parte(s)

    RECTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - ECT ADV.(A/S) : GUSTAVO ESPERANÇA VIEIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : HUMBERTO PEREIRA RODRIGUES ADV.(A/S) : CLEITON LEITE DE LOIOLA INTDO.(A/S) : FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE CORREIOS E TELÉGRAFOS E SIMILARES - FENTECT ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)

    Ementa

     

    Ementa: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT. DEMISSÃO IMOTIVADA DE SEUS EMPREGADOS. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DA DISPENSA. RE PARCIALEMENTE PROVIDO. I - Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC nº 19/1998. Precedentes. II - Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso publico, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. III – A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir. IV - Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho.

  • Essa letra B ipsis litteris com o Livro do Alexandre Mazza. Alguém sabe dizer o erro dela ?

  • GABARITO: A

    Em um posicionamento adotado pelo STF quando julgou o Recurso Extraordinário nº 58998, o Relator Ricardo Lewandowski entendeu ser imprescindível a motivação para a dispensa de empregados de empresas estatais e sociedades de economia mista, tanto da União quanto dos estados, municípios e do Distrito Federal.

  • Sugiro cuidado ao responder a questão.

    A assertiva A (apontada como correta) encontra-se sob análise junto ao STF, onde se discute exatamente a necessidade de motivação do ato de dispensa de empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista diversas da EBCT (vulgo Correios) - tema 1022 da Rep.Geral.

    (cuidado porque o TST tem posicionamento (inclusive sumulado) no sentido de ser desnecessária a motivação).

    Porém, em se tratando dos Correios (que opera sob um regime especial, que explora um serviço público sob regime de exclusividade, que paga seus débitos mediante precatórios, que disfruta de imunidade tributária ...) deve ser motivado o ato de dispensa (tema 131 - da Rep. Geral - STF)


ID
2112790
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Está sujeito à punição por ato de improbidade administrativa o agente público que, agindo de forma meramente culposa e gerando prejuízo ao erário:

Alternativas
Comentários
  • lei 8.429/1992,Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades [...]

     VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014)     (Vigência)

     

  • LETRAS A e B - São atos de improbidade que caracterizam enriquecimento ilícito:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;"

    LETRAS C e E - são atos de improbidade que violam os princípios da administração pública:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

      IV - negar publicidade aos atos oficiais;"

    GABARITO LETRA D

  • Gabarito: D

     

    Lei 8.429/1992

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades [...]

     VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;

     

    Bons estudos!

  • É o macete do L-L: frustrar Licitação => Lesão ao erário.. É mister salientar também que as provas amam querer confundir os candidatos no tocante à outra questão : frustrar concurso público => ato de improbidade que atenta contra os princípios
  • A questão quer que seja assinalada a alternativa que traz uma hipótese de ato de improbidade que importa em lesão ao erário.

    Gabarito: D

    A) recebe presente no exercício da função pública. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    B) utiliza em proveito próprio veículo pertencente ao serviço público. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    C) deixa de conferir publicidade aos atos oficiais. ATENTA CONTRA PRINCÍPIOS

    D) dispensa indevidamente processo licitatório. LESÃO AO ERÁRIO

    E) pratica ato sem observar regra de competência. ATENTA CONTRA PRINCÍPIOS


ID
2112793
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Configura princípio das licitações, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º, § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

  • § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, SALVO quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

     

    A quebra do sigilo da proposta pode ocorrer de forma intencional com a participação de concorrentes agindo em conluio, com ou sem o conhecimento da Administração, ou também pode ser devassado o sigilo das propostas por algum agente da Administração, para favorecer um determinado licitante. Em qualquer caso, devem ser adotas as medidas cabíveis para coibir essas práticas ilegais.

     

    PORTANTO: Constitui crime devassar ou violar o sigilo das propostas (ver art. 94), com pena prevista de detenção de dois a três anos, e multa.

     

    Mas a quebra do sigilo da proposta também pode ocorrer de forma acidental, quando, por exemplo, o envelope de proposta de uma licitação é aberto na sessão de outro certame, ou mesmo quando uma proposta é aberta ainda na fase de habilitação, nos casos em que a habilitação precede a classificação das propostas.

     

    Mesmo nos casos em que a violação da proposta não for intencional, está configura a quebra do sigilo da proposta e o certame fica comprometido.

     

    Importante destacar que o sigilo da proposta só existe até a data de sua regular abertura.

     

    Após a abertura do envelope da proposta, na sessão própria para tal, o seu conteúdo passa a receber, como todo o restante do processo, o tratamento de ampla publicidade, devendo ser divulgado a qualquer interessado.

  • Gabarito Letra E

  • Gabarito Letra E

  • Princípios IMPLÍCITOS:

    CAPS

    Competitividade

    Adjudicação Compulsória

    Procedimento Formal

    Sigilo das propostas

  • Gab. E

    Princípios: isonomia/igualdade, julgamento objetivo, sigilo das propostas, vinculação ao instrumento convocatório, adjudicação compulsória.


ID
2112799
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos convênios regulados pela Portaria Interministerial 507/2011, a realização, sob sua inteira responsabilidade, do processo licitatório, compete ao(à):

Alternativas
Comentários
  • § 2º Para os efeitos desta Portaria (507/2011), considera-se:

    II - convenente: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração pública federal pactua a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco; também entendido como contratado no âmbito do Contrato de Repasse;        

    Art. 6º Ao convenente compete:

    VII - realizar, sob sua inteira responsabilidade, o processo licitatório nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, e demais normas pertinentes à matéria, assegurando a correção dos procedimentos legais, a suficiência do projeto básico, da planilha orçamentária discriminativa do percentual de Bonificação e Despesas Indiretas - BDI utilizado e o respectivo detalhamento de sua composição, por item de orçamento ou conjunto deles, e a disponibilidade de contrapartida, quando for o caso, sempre que optar pela execução indireta de obras e serviços, ressalvada a exceção contida no art. 57 desta Portaria.

  • Saber o significado das palavras ajuda bastante:

       

    Significado de Convenente: Contratante; que contrata.

        

     

    Significado de Concedente: Que aceita, concorda ou permite o que foi proposto.

  • questão para "bibliotecário"?..... rsrsrs

  • § 2º Para os efeitos desta Portaria, considera-se:

     

    I - concedente: órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, responsável pela transferência dos recursos financeiros e pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio;

     

    II - convenente: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração pública federal pactua a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco; também entendido como contratado no âmbito do Contrato de Repasse;

     

    IX - órgãos de controle: instituições vinculadas aos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que possuem designação constitucional para orientar, auditar, fiscalizar e acompanhar a execução dos programas, projetos e atividades de governo nos aspectos de legalidade, economicidade e eficiência;

     

    XI - mandatária da União: instituições e agências financeiras controladas pela União que celebram e operacionalizam, em nome da União, os instrumentos jurídicos de transferência de recursos aos convenentes;

     

    XIII - beneficiários finais: população diretamente favorecida pelos investimentos;


ID
2112802
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do BrOffice Calc deseja que o cursor da planilha se posicione exatamente na célulaA1. Nesse caso, ele deve digitar as teclas de atalho:

Alternativas
Comentários
  •  a) Alt+PageDown -vai para última celula da linha selecionada 

     b) Alt+PageUP - volta na primeira celula da primeira coluna (a) da linha selecionada 

     c) Ctrl+Home - volta para primeira celula da primeira colula (A1)

     d) Ctrl+PageUp - não  faz nada

     e) Shift+Tab - Faz voltar a célula da esquerda

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos de teclado e suas funções no Calc, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para mover o cursor no início da planilha.

     

    A) Incorreta – O atalho ALT + Page Down é utilizado para mover o cursor uma tela à direita.

    B) Incorreta - O atalho ALT + Page Up é utilizado para mover o cursor uma tela à esquerda.

    C) Correta – O atalho CTRL + Home tem como função mover o cursor para o início da planilha, ou seja, para a célula A1.

    D) Incorreta – O atalho CTRL + Page Up tem como função exibir a planilha anterior.

    E) Incorreta – O atalho SHIFT + TAB tem como função mover o cursor para a célula à esquerda ou retroceder o foco nos botões em caixas de diálogo.

     

    Gabarito – Alternativa C.


ID
2112805
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do BrOffice Writer deseja acessar a funcionalidade de Autotexto. Nesse caso, ele deve digitar a(s) seguinte(s) tecla(s) de atalho:

Alternativas
Comentários
  • Ou pela guia Ferramentas -> Autotexto

  • F10 --> FICA ALTERNANDO ENTRE O MENU ARQUIVO E A ÁREA DE DIGITAR O TEXTO.

    F5 --> NAVEGADOR

    CTRL+SHIFT+V --> COLAR ESPECIAL 

    CTRL+A --> SELECIONA TUDO

    CTRL+F3 --> AUTOTEXTO

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos de teclado e suas funções no Writer, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para acionar o recurso “Autotexto”.

     

    A) Incorreta – O atalho CTRL + A tem como função selecionar todo o documento.

    B) Correta – O recurso “Autotexto” é utilizado para armazenar textos ou formatos para que o usuário possa inseri-los rapidamente posteriormente. Para acessar esse recurso, o usuário poderá utilizar o atalho CTRL + F3.

    C) Incorreta – Não há função para a combinação CTRL + SHIFT + V.

    D) Incorreta – A tecla F5 exibe a caixa de diálogo “Navegação”, que tem como função mover o cursor para uma parte específica do documento, como, por exemplo, uma página, um comentário, uma nota de rodapé etc.

    E) Incorreta – Não há função para a tecla F10.

     

    Gabarito – Alternativa B.


ID
2112808
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No BrOffice Writer, se um usuário quiser utilizar o recurso que permite percorrer o texto de forma mais fácil, para poder encontrar rapidamente elementos como títulos, tabelas ou imagens no documento, deve acessar a função do(a):

Alternativas
Comentários
  • C) Navegador

    Tecla de atalho F5 ou na guia "Exibir"!

  • O Navegador lista objetos contidos em um documento, separados em categorias. Por exemplo, no Writer, ele mostra Títulos, Tabelas, Quadros de texto, Comentários, Figuras, Marcadores, e outros itens. No Calc, ele mostra Planilhas, Nomes de Intervalos, Intervalos de Bancos de Dados, Figuras, Objetos de Desenho, e outros itens. No Impress e no Draw, ele mostra Slides, Fotos, e outros itens.


ID
2112814
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário de um sistema operacional MS Windows XP, utilizando o prompt de comandos, deseja retirar os atributos de Arquivo Morto e de Arquivo de Sistema de um arquivo denominado ifamnvs.bkp. O comando a ser digitado é:

Alternativas
Comentários
  • kkkkk bibliotecario vai passar o dia mechendo com MS dos...é cada uma

     

  • Gab A

     

    "O comando ATTRIB é usado para consultar os atributos, atribuir ou remover. Entre as opções, A (arquivo), R (somente leitura), H (oculto), S (sistema), + (incluir), - (remover).Para atribuir somente leitura (read only) e oculto (hidden), +r e +h." ( Prof. Fernando Nishimura)

  • "O comando ATTRIB é usado para consultar os atributos, atribuir ou remover. Entre as opções, A (arquivo), R (somente leitura), H (oculto), S (sistema), + (incluir), - (remover).Para atribuir somente leitura (read only) e oculto (hidden), +r e +h." ( Prof. Fernando Nishimura)


ID
2112817
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Se um usuário X de um sistema operacional Linux, utilizando o prompt de comandos, desejar configurar o arquivo Ifamns.html como sendo acessível só para leitura pelos usuários do mesmo grupo do usuário X, para leitura e execução pelo usuário X e sem qualquer tipo de acesso aos outros usuários, deverá digitar o comando:

Alternativas

ID
2112820
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O comando no prompt de comando de um sistema Windows para listar os arquivos de um diretório qualquer é o:

Alternativas
Comentários
  • WINDOWS: dir.

    LINUX: Is

  • Sacanagem! Li "listar" e fui direto no ls :/

  • quem que usa comando no windows?

  • Pegadinha, quem não leu windows, já pensou que fosse linux Puff! Is

  • Errou né Lula? Eu não, abraço!


ID
2112823
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Se um usuário de um sistema Linux quiser sair de um diretório e ir para outro, deve digitar, no prompt de comados, o comando:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    cd (change diretory)

  • Prompt de comado?

     

    O.o 

     

    Terminal....


  •   cat (mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto)

      is   (lista o conteúdo de um diretório (similar a dir, no Windows).

  • bg: significa “Trabalhos” e serve para exibir tudo o que você está fazendo no shell do GNU/Linux mas que está em segundo plano

    cat é para concatenar (concatenate), juntar (attach) e mostrar (type) o conteúdo de arquivos.

    Cd: muda de diretório

    Ls- lista arquivos

    Apropos- Este comando tem como sua função procurar por programas/comandos através da sua descrição.

    exemplo: apropos “ls”

    Digitando apropos ls, serão mostrados todos os comandos que tem a palavra ls em sua descrição.

     

  • cd ou cd ~ Permite acessar o diretório home do usuário.

    cd / Permite acessar o diretório raiz do Linux.

    cd diretório Permite acessar um diretório filho do diretório atual.

    cd . Permite acessar o próprio diretório atual (na prática, não faz nada).

    cd .. Permite acessar o diretório pai do diretório atual.

    cd ../diretório Permite acessar um diretório irmão do diretório atual.

    cd - Permite acessar o último diretório visitado antes do diretório atual.

    cd caminho-diretório Permite acessar qualquer diretório quando utilizado o caminho completo.

    *Diretório filho = Diretório dentro do diretório atual.

    *Diretório pai = Diretório em que a pasta atual está dentro.

    *Diretório irmão = Diretório que está dentro da mesma pasta que o atual

    Fonte: Estratégia + Eu

  • Fiquei com a impressão que essa questão pode ser anulada pelo ponto final (cd. acessa o diretório atual)

  • Gabarito d: CD

    Sobre o comando apropos:

    apropos pesquisa nas páginas de manual uma palavra – chave ou expressão

    https://linuxsolutions.com.br/ajuda-linux-dia-832-comando-apropos/

  • GAB D

    Comando Cd (mudar diretório)    ****

    cd= indica o diretório atual

    cd .. = vai para diretório anterior

     cd- = vai para o último diretório

    Questão ) Em sistemas Windows, é possível digitar comandos do sistema operacional utilizando-se, para isso, o prompt de comando. Exemplos de comandos que podem ser utilizados, com suas respectivas funções, são: cd, para mudar de diretório; mkdir, para criar um novo diretório; e del, para apagar um arquivo. Gab c 

  • bg: significa “Trabalhos” e serve para exibir tudo o que você está fazendo no shell do GNU/Linux mas que está em segundo plano

    cat é para concatenar (concatenate), juntar (attach) e mostrar (type) o conteúdo de arquivos.

    Cd: muda de diretório

    Ls- lista arquivos

    Apropos- Este comando tem como sua função procurar por programas/comandos através da sua descrição.


ID
2112826
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um formato utilizado para as mensagens de correio eletrônico que auxilia na transmissão de dados multimídia é o:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    MIME - MULTIMÍDIA

  •  

     

    MIME  =  formato utilizado para as mensagens de correio eletrônico que auxilia na transmissão de dados MultiMídia

     

    SMTP = protocolo = envial email

  • MIME é a sigla em inglês para Multipurpose Internet Mail Extensions, que se refere a um padrão da internet para o formato das mensagens de correio eletrônico. Ele pode ser utilizado para incluir vários tipos de conteúdo dentro de uma única mensagem.

    O MIME estende o formato de protocolo de transferência de correio simples (SMTP) dos e-mails para inserir diferentes tipos de conteúdo, sendo eles em texto ou não. Algumas partes dessas mensagens podem envolver imagens, áudios e textos em caracteres distintos. Como muitas das mensagens na internet possuem uma associação bem próxima entre os padrões SMTP e MIME, algumas vezes eles são denominados de mensagens SMTP/MIME.

     

    Continua em: https://canaltech.com.br/produtos/O-que-e-MIME/

     

    Alternativa B

  • Gabarito B



    MIME - MULTIMÍDIA


    Chiara FT

  • Etaaaaa Nunca ouvi esse MIME
  • Questão não era tão simples, mas dá pra acertar eliminando alternativas.

  • SMTP - SUA MENSAGEM TA PARTINDO

    nunca mais esquece kkkkkk

  • Resumindo o MIME é um formato que permite o envio de mensagens de e-mails com figuras, cabeçalhos elaborados, vários anexos, cores... é como se estivesse navegando em um site, normalmente as mensagens que recebemos de lojas, companhias aéreas, cursinhos para concursos estão nesse formato.

    "O MIME propõe descrever, graças a cabeçalhos, o tipo de conteúdo da mensagem e a codificação utilizada. Graças a ele, o serviço de e-mail pode ter vários anexos numa mesma mensagem, um comprimento de mensagem ilimitado, usar outros caracteres (alfabetos) além do ASCII, usar textos enriquecidos (formatação das mensagens, fontes de caracteres, cores etc.), inserir anexos binários (executáveis, imagens, arquivos de áudio ou vídeo etc.) eventualmente com várias partes." https://br.ccm.net/contents/118-padrao-mime

    Seja bem vinda ao "caderninho" MIME, estará entre nós, jamais a esqueceremos!

  • MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions) é um padrão para aumentar as possibilidades limitadas do e-mail e, principalmente, permitir inserir documentos (imagens, sons, textos etc.)

    Gabarito: B


ID
2112829
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma característica associada ao modelo de correio eletrônico denominada Webmail é que ele é um tipo de e-mail que opera:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

     

    http://www.cursosdeinformaticabasica.com.br/tag/qual-a-definicao-de-webmail/

  • Webmail permite que você acesse sua conta de e-mail @seudominio.com.br em qualquer lugar diretamente de seu navegador.

    Exatamente da mesma forma que você acessa os principais serviços de e-mail (Gmail, Hotmail, Yahoo! Mail, etc).

     

    ALTERNATIVA A

  • Como o Webmail é uma página web que fornece uma interface web entre um cliente e um servidor de e-mails, ele na verdade utiliza o Protocolo HTTP/HTTPS. Por trás dos panos, os Protocolos SMTP e IMAP continuam sendo utilizados para envio e recebimento de e-mail respectivamente.

    ESTRATÉGIA CONCURSO.


ID
2112832
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2), determine a entrada correta para o Fundo Editorial, da Associação Comercial do Amazonas.

Alternativas
Comentários
  • 24.4 A Acréscimos

    São acrescentados, após  o nome da entidade, entre parênteses  e grifados, palavras, data, nomes de lugar de localização necessários à identificação da entidade.

    24.4 B

    Quando seus nomes não expressam ideia de entidade.

    24.4 C

    Quando duas  ou mais entidades usam nomes iguais ou semelhantes, inclusive nomes de governos.

    Fonte: AACR


ID
2112835
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A CDU, Classificação Decimal Universal, possui notação mista composta por símbolos universalmente reconhecidos através dos números arábicos, sinais extraídos da matemática e da pontuação ordinária. Nesse contexto, assinale a opção que apresenta uma extensão consecutiva.

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

     

    "Extensão consecutiva / : liga números e assuntos consecutivos, indicando uma série de conceitos. Liga também locais e épocas cujas notações sejam consecutivas. Liga o primeiro e todos os demais números até o último da série. Ex.: 53/55 Física, Química e Geociências." (SOUZA, 2004, p. 43-44)


ID
2112838
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A biblioteca é uma instituição imprescindível ao desenvolvimento cultural e social de um país. Ligada a contextos diversos, é constituída a partir dos interesses e das necessidades de seus usuários. Nesse contexto, a Biblioteca Nacional, está comprometida com o(a):

Alternativas
Comentários
  • C depósito legal.


ID
2112841
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A fonte de informação geográfica, que apresenta as características físicas de um continente, região, país, estado ou município é conhecida como atlas:

Alternativas
Comentários
  • Os mapas e atlas podem ser de vários tipos:

    astronômicos: contêm informações sobre os planetas, estrelas

    e galáxias. São também denominados mapas ou atlas celestes

    ou estelares;

    históricos: representam os movimentos dos povos, nações,

    fronteiras políticas e movimentos sociais ocorridos num período

    histórico;

    políticos: mostram as divisões políticas de um continente, região,

    país, província, estado ou município;

    topográficos: mostram as características físicas de um continente,

    região, país, estado ou município;

    batimétricos: mostram a profundidade e características do

    solo do mar, zonas costeiras, rios e lagoas;

    GABARITO D

    (CUNHA, Murilo Bastos. Manual de Fontes de Informação, 2020, p. 103-104).


ID
2112844
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A Classificação Decimal de Dewey (CDD) que divide o conhecimento humano em dez classes é o sistema de classificação mais utilizado em todo mundo. Relacione as notações apresentadas na coluna I com as classes descritas na coluna II.
Coluna I
1. 090
2. 330
3. 981
4. 869
Coluna II
( ) história do Brasil
( ) economia
( ) literatura portuguesa
( ) livros raros
A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • 090 - livros raros

    330 - economia

    869 - literatura portuguesa

    981 - história do Brasil

    Gab. A

  • você passou ou desistiu?


ID
2112847
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Fundamentais ao desenvolvimento da profissão de bibliotecário, as cinco leis da biblioteconomia foram criadas pelo indiano Shiyali Ramamrita Ranganathan em 1931 e vigoram até hoje. Marque a alternativa que apresenta a 2ª lei.

Alternativas
Comentários
  • Estas leis podem ser resumidas da seguinte forma:

    Os livros são escritos para serem lidos - o livro é um meio que impulsiona o conhecimento. E podemos observar a importância de uma biblioteca na seguinte frase: "quem tem informação, tem poder". Aponta para o livro como um meio e não como tendo um fim em si mesmo. Em relação as bibliotecas de nada adianta tê-las cheias de livros senão se dá o acesso a informação. Por isso, esta afirmativa de Ranganathan se perpetua até os dias de hoje.

    Todo leitor tem seu livro - o bibliotecário deve fazer o estudo dos usuários, observando a clientela para preparar o acervo. Aponta para a seleção de acordo com o perfil do usuário.

    Todo livro tem seu leitor - refere-se a disseminação da informação, em que se deve divulgar os livros existentes em cada biblioteca. Aponta para a importância da divulgação do livro, sua disseminação, antecipando a estética da recepção.

    Poupe o tempo do leitor - a arrumação e catalogação dos documentos diminui o tempo necessário para encontrar a informação desejada. Aponta para o livre acesso às estantes, o serviço de referência e a simplificação dos processos técnicos.

    Uma biblioteca é um organismo em crescimento - o bibliotecário deve controlar esse crescimento, verificando qual a informação que está sendo usada, através de estatísticas da consulta e empréstimo. Decorre da explosão bibliográfica que exige atualização das coleções e previsão do crescimento da área ocupada pela biblioteca.

     

  • Agora ficou fácil: a cada leitor o seu livro.  


ID
2112850
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O serviço de referência tem por objetivo auxiliar e orientar o usuário na busca da informação pertinente. Recepcionar os usuários e explicar as normas adotadas pela Biblioteca são tarefas inseridas nesse serviço, do qual também faz parte:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a literatura da área a alternativa B está correta também

    "O inventário é uma das atividades do serviço de referência, que possibilita o

    conhecimento adequado e a avaliação do estado da coleção da biblioteca"

    R. Bibliotecon. Brasília, 13(1): 59-65, jan./jun. 1985


ID
2112853
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No gerenciamento de Bibliotecas e Centros de Informação, o relatório é um instrumento que ajudará o bibliotecário no cumprimento de suas funções de administração e planejamento. O relatório deve conter as seguintes partes: sumário, a introdução, os dados e análise dos dados, conclusão e:

Alternativas
Comentários
  • 3.6 Estrutura do relatório
    O relatório deve conter as seguintes partes: sumário, introdução, dados e análise dos dados, conclusão e recomendações
     

    Almeida, Maria Christina Barbosa de
    Planejamento de bibliotecas e serviços de informação / Maria Christina Barbosa
    de Almeida. — 2. ed. rev. e ampl. — Brasília, DF : Briquet de Lemos / Livros, 2005
     


ID
2112856
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Observe a referência bibliográfica abaixo.

PIETRO, Sônia. Fachada do Teatro Municipal de São Paulo. 1976. 1 fotografia, p&b, 19 cm x 24 cm.

Identifique o tipo de documento a que ela se refere.

Alternativas
Comentários
  • NBR 6023

    7.11 Documento iconográfico - inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.

    Gab. A

    7.12 Documento cartográfico

    Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros.


ID
2112859
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em desenvolvimento de coleções, a política de seleção procura garantir que todo material seja incorporado ao acervo segundo razões objetivas predeterminadas. Um dos critérios da seleção que procura verificar se todos os lados do assunto são apresentados de maneira justa, sem favoritismos, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Princípios da Comissão

    • Conhecer as características dos usuários, interesses culturais, atividades

    estudantis, profissionais, bem como o acervo existente

    • Fornecer material para os usuários, satisfazendo as demandas existentes

    • Evitar a aquisição (compra, doação e permuta) de materiais para os quais

    a demanda não é evidente

    • Manter imparcialidade na seleção

     

     

    POLÍTICA de desenvolvimento de coleções. Canoas: Unilassale, 2005. Disponível em:

  • Continuação...

    Conforme Vergueiro (2010, p. 22-24):

    Critérios que abordam a adequação ao usuário

    • Conveniência. Intimamente ligado ao critério de cobertura/tratamento. Procura verificar se o trabalho é apresentado em um nível, de vocabulário e visual, que seja compreensível pelo usuário. Em geral, neste critério são levantados aspectos relativos à idade dos usuários, desenvolvimento intelectual, etc.
    • Idioma. Trata-se de definir se a língua do documento é acessível ao usuário da coleção.
    • Relevância/Interesse. Busca definir se o documento é relevante para experiência do usuário, sendo-lhe de alguma utilidade. Da mesma forma, tenta-se verificar se o texto tem condições de despertar sua imaginação e curiosidade.
    • Estilo. Muitas vezes o estilo utilizado não é apropriado ao assunto ou ao objetivo do texto. Este critério procura verificar este fato, bem como constatar se ele é adequado ao usuário-alvo.

     Critérios relativos a aspectos adicionais do documento

    • Características físicas. Abrangem os aspectos materiais dos itens a serem selecionados. Na aplicação deste critério, o bibliotecário, em face do uso pretendido para o material e as características dos usuários, verificará se os caracteres tipográficos foram bem escolhidos, têm boa legibilidade, tamanho apropriado, etc. [...]. Analisará também a qualidade do papel, submetendo-o a escrutínio semelhante ao da encadernação.[...]. As características físicas são muito importantes para materiais com previsão de alta demanda ou dirigidos para públicos específicos.
    • Aspectos especiais. Neste item analisam-se a inclusão e a qualidade de bibliografias, apêndices, notas, índices, etc. Enfim, todos os elementos que contribuem para melhor utilização do documento. Às vezes, mais que constatar a existência desses elementos, será necessário avaliar se valorizam e não constituem apenas um fator totalmente supérfluo para suas finalidades.
    • Contribuição potencial. Este critério leva em consideração a coleção já existente, na qual o documento a ser selecionado deverá ocupar um lugar específico.
    • Custo. Presumindo-se que a consideração inicial sobre a possibilidade de a biblioteca arcar com o custo do material tenha sido realizada e seja positiva, este critério procurará identificar alternativas financeiramente mais compensadoras para a biblioteca.
  • Conforme Vergueiro (2010, p. 18-21):

     Critérios que abordam o conteúdo dos documentos

    • Autoridade. Busca definir a qualidade do material a partir da reputação de seu autor, editora ou patrocinador. Baseia-se na premissa de que o fato de um autor ter produzido materiais de qualidade no passado é um indicador razoavelmente confiável de sua produção futura.
    • Precisão. Visa evidenciar o quanto a informação veiculada pelo documento é exata, rigorosa, correta. Para analisar um documento sob este ponto de vista, o bibliotecário precisará muitas vezes da opinião de um especialista, pois nem sempre a imprecisão está tão evidente quanto se desejaria que estivesse.
    • Imparcialidade. Procura verificar se todos os lados do assunto são apresentados de maneira justa, sem favoritismos, deixando clara, ou não, a existência de preconceitos. Deve-se ter em mente, no entanto, que esta imparcialidade poderá, ou não, ser pré-requisito necessário para inclusão na coleção.
    • Atualidade. Uma informação desatualizada perde muito de seu valor. Para bibliotecas onde a atualidade dos dados tem muita importância, este critério é decisivo. É importante ter esse fato bem claro, pois afetará diretamente a atividade de seleção.
    • Cobertura/Tratamento. Refere-se à forma como o assunto é tratado. Na aplicação deste critério, o bibliotecário distinguirá:

    → se o texto entra em detalhes suficientes sobre o assunto ou se a abordagem é apenas superficial;

    → se todos os aspectos importantes foram cobertos ou alguns foram  tratados ligeiramente ou deixados de fora.

    Gab. D

    VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. 3.ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2010.

  • Em desenvolvimento de coleções, a política de seleção procura garantir que todo material seja incorporado ao acervo segundo razões objetivas predeterminadas. Um dos critérios da seleção que procura verificar se todos os lados do assunto são apresentados de maneira justa, sem favoritismos, é denominado: imparcialidade


ID
2112862
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As obras de referência são publicações de consulta rápida e apresentam características próprias de arranjo interno do seu conteúdo. A obra que explica o significado de vocábulos pouco comuns, bem como termos técnicos e científicos, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • NBR 14724:2011

    3.20 Glossário - relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.

    Gab. B

  • Glossário elemento pós- textual; lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro acompanhadas das respectivas definições.( SILVA ; ARAÚJO, 2014, P. 34).


ID
2112865
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O catálogo da biblioteca deve representar o seu acervo, possibilitando a identificação e recuperação dos documentos nele inseridos. O catálogo que apresenta, em uma única ordem alfabética, as entradas de autor, título e assunto, é chamado:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Russo & Negrão (1975, p. 69):

    O Catálogo Dicionário reúne, em uma única ordem alfabética, as fichas de autor, título, assunto e remissivas.

    Gab. E

    Fonte: http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/18090#:~:text=O%20CATALOGO%20DICIONARIO%20re%C3%BAne%2C%20em,%2C%20t%C3%ADtulo%2C%20assunto%20e%20remissivas.&text=Seu%20conjunto%20constitui%20o%20cat%C3%A1logo%20topogr%C3%A1fico%20ou%20cat%C3%A1logo%20de%20controle%20do%20acervo.


ID
2112868
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.610/1998, que discorre sobre direitos autorais, considera-se esgotada a edição quando restarem, em estoque, em poder do editor, exemplares em número inferior a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"

    Art. 63.

    § 2º Considera-se esgotada a edição quando restarem em estoque, em poder do editor, exemplares em número inferior a dez por cento do total da edição.

  • é necessário quer dizer o que?


ID
2112874
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quando desejar obter artigos completos em periódicos científicos nacionais de diversas áreas, disponível no portal da CAPES/MEC, um bibliotecário deverá consultar a base de dados:

Alternativas
Comentários
  • Esta é a home page do site SciELO Brasil.

    O objetivo deste site é implementar uma biblioteca eletrônica que possa proporcionar um amplo acesso a coleções de periódicos como um todo, aos fascículos de cada título de periódico, assim como aos textos completos dos artigos. O acesso aos títulos dos periódicos e aos artigos pode ser feito através de índices e de formulários de busca.

    O site da SciELO é parte do Projeto FAPESP/BIREME/CNPq e um dos produtos da aplicação da metodologia para preparação de publicações eletrônicas em desenvolvimento, especialmente o módulo de interface Internet.

    Este site é constantemente atualizado tanto no seu formato como no seu conteúdo, de acordo com os avanços e os resultados do projeto.

    Fonte: http://www.scielo.br/?lng=pt

    Gab. D


ID
2112877
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O programa de cooperação entre instituições bibliotecárias oferecido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, que possibilita ao usuário obter cópia de um artigo na íntegra, publicado no fascículo de determinado periódico científico, impresso em 1980, pertencente ao acervo de outra biblioteca, é o:

Alternativas

ID
2112880
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em uma base de dados sobre o meio ambiente, na estratégia de busca para recuperar documentos que tratem de poluentes químicos e rios, mas não fertilizantes, a operação booleana a ser empregada é:

Alternativas

ID
2112883
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A base para pesquisa de livros-texto em português no formato digital, com mais de 1400 títulos nas mais diversas áreas, como administração, marketing, engenharia e outras, disponível no site da Biblioteca do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM) é a(o):

Alternativas

ID
2112886
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com a NBR 6028/2003, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a extensão do resumo de teses, dissertações e relatórios técnico-científicos deve conter até:

Alternativas
Comentários
  • De 150 a 500 palavras. 

  • Conforme a ABNT NBR 6028 (2003, p. 2):

    3.3.5 Quanto a sua extensão os resumos devem ter:

    a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-científicos;

    b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;

    c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

    Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras.

    Gab. C


ID
2112889
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a NBR 6032/1989, a abreviação correta para o periódico intitulado Revista Brasileira de Educação Especial é:

Alternativas
Comentários
  • "2.2.2.2 Grafa-se a letra inicial dos substantivos com maiúsculas e a dos adjetivos com minúsculas, excetuando-se os "intitulativos de entidades públicas e privadas."

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6032: abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro, 1989.

  • Revista - R.

    https:// ppgipc.cienciassociais.ufg.br/ up/378/o/NBR_6032_-_1989.pdf


ID
2131492
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

      Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

      O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

      Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

      Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê. 

      O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

      A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

      É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: Perseu Abramo, 2000, p. 106-7. 

Com a argumentação que desenvolve ao longo do texto, pretende a autora persuadir o leitor a concluir que:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    1° Parágrafo:

    "   São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós. "

  • Para completar a resposta do nosso amigo "FERRAZ F"

    " É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. "

     

    RESPOSTA: no liberalismo, a informação midiática transmite uma visão fragmentária e unilateral – e, pois, não crítica – da sociedade.


ID
2131495
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

      Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

      O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

      Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

      Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê. 

      O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

      A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

      É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: Perseu Abramo, 2000, p. 106-7. 

O tópico do segundo parágrafo – “Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante.” – é proposição que a autora, no desenvolvimento, busca:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Nota-se,no texto,claramente o propósito do autor em justificar a informação.


ID
2131510
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

      Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

      O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

      Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

      Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê. 

      O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

      A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

      É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: Perseu Abramo, 2000, p. 106-7. 

Mantém-se o sentido de: “POR sua condição de ‘espetáculo’, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração...” (§ 5) com a substituição da preposição destacada pela seguinte locução:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se uma oração subordinada adverbial causal.

    POR = EM RAZAO DE

  • Letra D

    Mantém-se o sentido com a locução prepositiva “em razão de” por ter valor semântico de causa.


ID
2131531
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      São os meios de comunicação, em especial a televisão, que divulgam, em escala mundial, informações (fragmentadas) hoje tomadas como conhecimento, construindo, desse modo, o mundo que conhecemos. Trata-se, na verdade, de processo metonímico – a parte escolhida para ser divulgada, para ser conhecida, vale pelo todo. É como se “o mundo todo” fosse constituído apenas por aqueles fatos/notícias que chegam até nós.

      Informação, porém, não é conhecimento, podendo até ser um passo importante. O conhecimento implica crítica. Ele se baseia na inter-relação e não na fragmentação. Todos temos observado que essa troca do conhecimento pela informação tem resultado na diminuição da criticidade.

      O conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um “dado”, possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo reconhecer, trazer à superfície o que ainda é virtual, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos borrados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo que o que está acontecendo em cada uma delas é resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, de acordo com as possibilidades daquela formação social, naquele momento histórico; permite perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida social estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo. Para tanto, podemos perceber, as informações – fragmentadas – não são suficientes.

      Os meios de comunicação, sobretudo a televisão, ao produzirem essas informações, transformam em verdadeiros espetáculos os acontecimentos selecionados para se tornar notícias. Já na década de 1960, Guy Debord percebia “na vida contemporânea uma ‘sociedade de espetáculo’, em que a forma mais desenvolvida de mercadoria era antes a imagem que o produto material concreto”, e que “na segunda metade do século XX, a imagem substituiria a estrada de ferro e o automóvel como força motriz da economia”.

      Por sua condição de “espetáculo”, parece que o mais importante na informação passa a ser aquilo que ela tem de atração, de entretenimento. Não podemos nos esquecer, porém, de que as coisas se passam desse modo exatamente para que o conhecimento – e, portanto, a crítica – da realidade fique bastante embaçada ou simplesmente não se dê. 

      O conhecimento continua a ser condição indispensável para a crítica. A informação, que parece ocupar o lugar desse conhecimento, tornou-se, ela própria, a base para a reprodução do sistema, uma mercadoria a mais em circulação nessa totalidade.

      A confusão entre conhecimento e informação, entre totalidade e fragmentação, leva à concepção de que a informação veiculada pelos meios é suficiente para a formação do cidadão, de que há um pressuposto de interação entre os meios e os cidadãos e de que todas as vozes circulam igualmente na sociedade.

      É a chamada posição liberal, a qual parece esquecer-se de que ideias, para circular, precisam de instrumentos, de suportes – rádio, televisão, jornal etc. – que custam caro e que, por isso, estão nas mãos daqueles que detêm o capital. [...]

BACCEGA. Maria Aparecida. In: A TV aos 50 – Criticando a televisão brasileira no seu cinquentenário. São Paulo: Perseu Abramo, 2000, p. 106-7. 

O verbo que se flexiona em todos os tempos e modos como aquele que se destaca em: “... é um processo que PREVÊ a condição de reelaborar o que vem como um ‘dado’... (§ 3) é:

Alternativas
Comentários
  • verbos derivados do verbo VER são conjugados da mesma forma que esse. 

    observem a conjugação para clarear a ideia! ;)

    VER                     PREVER                                 ENTREVER

    eu vejo                eu prevejo                               eu entrevejo

    tu vês                  tu prevês                                  tu entrevês

    ele                   ele prevê                                   ele entre

    nós vemos          nós prevemos                          nós entrevemos

    vós vedes           vós prevedes eles preveem     vós entrevedes eles entreveem

    eles veem ( sem acento, de acordo com a nova regra ortgráfica)

     

     

  • Que decoreba da zorra. Exceções PARTE: prever, antever, rever, telever e entrever


ID
2131546
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A alternativa que aponta característica dos contratos administrativos é:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADO - o desequilíbrio econômico-financeiro -> Muito pelo contrário, os contratos administrativos prezam pelo equilíbrio econômico-financeiro. Nas palavras de Marçal Justen Filho "equação econômico-financeira é a relação entre encargos e vantagens assumidas pelas partes do contrato administrativo, estabelecida por ocasião da contratação, e que deverá ser preservada ao longo da execução do contrato".

     

    b) CORRETO - a possibilidade de alteração unilateral do objeto do contrato. -> Para adequar as disposições contratuais, na busca incessante pelo interesse público, o Estado contratante pode modificar a avença, independentemente do consentimento da outra parte, desde que não prejudique o contratado e desde que a modificação seja feita nos limites previamente estipulados pela lei. Sendo assim, não pode haver alteração que atinja o equilíbrio econômico financeiro do contrato ou que modifique a natureza do objeto que foi explicitado no edital do procedimento licitatório.

     

    Dessa forma, a lei estipula ser possível a alteração unilateral quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos e quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto.

     

    c) ERRADO - a liberdade de forma -> Todo contrato administrativo tem uma forma definida na lei, indispensável à sua regularidade.


    A Lei 8.666/93, em seu artigo 55, prevê a forma do contrato, designada pela doutrina de Instrumento (ou termo) do contrato.

     

    d) ERRADO - a ausência de sinalagma -> A alternativa está plenamente errada, pois as obrigações das partes são recíprocas, ou seja, a execução da atividade de uma das partes enseja o adimplemento contratual pela outra.

     

    e) ERRADO - o caráter personalíssimo absoluto -> A alternativa "peca" quando diz  "a-b-s-o-l-u-t-o", pois, na verdade, há possiblidade de o contrato ser subcontratado, sendo, então, o carárter perssonalíssimo do contrato  r-e-l-a-t-i-v-o. Assim ensina o professor Matheus Carvalho:

     

    Os contratos administrativos devem ser celebrados com o vencedor do procedimento licitatório, não podendo ser transferido a terceiro. Nesse sentido, o contrato tem natureza intuito personae e a possibilidade de subcontratação do objeto do acordo fica limitada às hipóteses legalmente admitidas. 

     

    Sendo assim, os contratos são celebrados com aqueles que participaram e venceram os certames, restringindo a possibilidade de subcontratação, àquelas situações em que haja previsão editalícia e contratual e autorização do ente público (alguns contratos, como a concessão de serviços públicos, exige licitação para subcontratação).


    No que pertine à subcontratação, a lei 8666/93, no seu artigo 72, prevê esta possibilidade, sendo certo que só ocorrerá se houver previsão no edital ou no contrato e desde que haja a concordância da Administração, sob pena de haver a rescisão contratual.

     

     

     

    Manual de Direito Administrativo - 2ª edição - Matheus Carvalho

  • Cláusulas exorbitantes →contratos adm. Pública.

     As cláusulas implícitas classificadas como exorbitantes tipicamente presentes no contrato administrativo, garantem a supremacia do interesse público ao concederem várias prerrogativas à administração pública.

    F – Fiscalização da execução do contrato.

    A - Alteração unilateral do contrato.

    RRescisão unilateral do contrato.

    AAplicação direta de sanção (advertência, multa, declaração de idoneidade e suspensão temporária ) .

    OOcupação temporária. (nos casos de serviços essenciais)

    →Importante!no direito público- a aplicação decorre da lei, é implícita,ou seja , não precisam estar expressas no contrato.→ Uma das características dos contratos administrativos é a presença de cláusulas exorbitantes, aquelas que não seriam comuns ou que seriam ilícitas em contrato celebrado entre particulares, por conferirem prerrogativas a uma das partes em relação à outra; elas colocam a Administração em posição de supremacia sobre o contratado.

    No direito privadotem que está expresso no contrato.


ID
2131561
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Caso um usuário do BrOffice Calc deseje realizar a correção da ortografia para toda uma planilha, segundo uma língua escolhida, deve digitar a tecla:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Assim como nos aplicativos do Microsoft Office, F7 é para verificar Ortografia também no LibreOffice.

  • LETRA E

     

    F7 -  ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA

     

    CTRL + F7 - DEFINIR

     

    SHIFT + F7 - DICIONÁRIO DE SINÔNIMOS

  • Letra E.

    Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

     

    Assim como nos aplicativos do Microsoft Office, F7 é para verificar Ortografia também no LibreOffice.