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Prova FUNCAB - 2015 - FUNASG - Enfermeiro


ID
1563478
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


Sobre o texto analise as afirmativas a seguir.


I. A tragédia alheia pode tocar as pessoas de muitos modos, e confirma-se a motivação pessoal da compaixão.


II. Há uma reformulação do pensamento, oposta à ideia de que a compaixão é um ato altruísta de esquecimento de si mesmo


III. As motivações pessoais da compaixão impossibilitam a crítica social.


Está(ão) correta(s)  afirmativa(s):


Alternativas
Comentários
  • I - CERTA


    II - CERTA

    III - ERRADA, POIS - AO MEU HUMILDE ENTENDER - O TEXTO FALA QUE A CRÍTICA SOCIAL É POSSÍVEL CASO NÃO NOS CONVALECESSIMOS DA DOR ALHEIA, O PADRÃO SOCIAL É VOCÊ TER COMPAIXÃO, O DESVIO É RECHAÇADO.
  • pensei dessa forma.

  • Caro colega, o erro da questão não reside no que mencionaste, senão vejamos:

    "Aquele que será empossado em cargo público deve estar presente, perante a autoridade competente, no momento da posse, que é considerada ato pessoal."

    Ao propor a obrigatoriedade com o verbo destacado acima, tornará a assertiva incorreta pela possibilidade de tomar posse por procuração específica.


ID
1563481
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


O texto de Friedrich Nietzsche faz uma crítica à:

Alternativas
Comentários
  • AO MEU ENTENDIMENTO, A PALAVRA " COMPAIXÃO " APARECE EM DOIS SENTIDOS.


    A DO " IRREFLETIDO " ( O IDIOTA QUE SÓ NÃO PENSA )

    E A DO FODÃO DO NIETZCHE, QUE FAZ UMA REFLEXÃO MAIS APROFUNDADA.

ID
1563487
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


Analise as afirmativas a seguir sobre o fragmento: “O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência..." 


I. NOS e NOSSA são pronomes adjetivos.


II. Os verbos tocar e fazer estão flexionados no presente do indicativo e no futuro do pretérito, respectivamente.


III. A palavra OUTRO , no contexto, é um substantivo.


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):


Alternativas

ID
1563490
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


Conforme as regras de colocação e uso dos pronomes, a reescrita da frase “... porque saltamos à água para socorrer ALGUÉM”, substituindo a palavra em destaque por um pronome oblíquo átono, seria:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Socorrer = Verbo Transitivo Direto. 

    Então, "...para socorrê-lo. "


ID
1563493
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


Em “... TAL COMO o dele diz respeito a ele.”, os elementos em destaque atribuem à oração ideia de:

Alternativas
Comentários
  • 1 — Conjunções comparativas «[...] (iniciam uma oração que encerra o segundo membro de uma comparação, de um confronto): quedo que (depois de maismenosmaiormenormelhor pior), qual (depois de tal), quanto (depois de tanto), comoassim comobem comocomo seque nem». 


ID
1563496
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


O mecanismo de uso anafórico dos pronomes contribui para a coesão e para a compreensão dos textos, porque evita repetições e garante a manutenção dos sentidos referidos. Exemplo inadequado a essa definição pode ser identificado no uso do pronome destacado em:

Alternativas
Comentários
  • A) É um pronome Indefinido substantivo invariável

    pois se refere à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.

    Por exemplo: Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.

    Não é difícil perceber que "alguém"  indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar. 

    Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.(Os indefinidos adjetivos qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada.São eles: cada, certo(s), certa(s))

    invariável: seria variável se fosse algum, algumas, alguns ou algumas(em gênero e número)


    B,C,D,E) Simplificando:


    Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior. 
    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

  • O LANCE AQUI É MAIS SIMPLES E LÓGICO QUE PARECE
    BASTA SABER:
    ANÁFORA - RETOMA O TERMO ANTERIOR
    CATÁFORA RETOMO TERMO POSTERIOR
    FAZ A PERGUNTA PARA O VERBO: AFOGANDO ---- QUEM ESTÁ SE AFOGANDO? R: ALGUÉM
    BINGO ! ! !

  • só eu achei que a letra B também está errada? uma vez que "isso" faz referência ao que será dito depois dos dois pontos: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular?

  • Não, Ana. Também enxerguei da mesma forma

  • Eu enxerguei da mesma forma que a colega Ana.Vou pedir revisão

  • Eu passei uns três minutos analisando e cheguei na seguinte conclusão ele que coisa que possam retomar coisas do texto, certo? o alguém não retoma nada apenas indetermina, por isso a marquei.


ID
1563499
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


A opção em que a palavra destacada encontra-se em sentido figurado ou conotativo é:

Alternativas
Comentários
  • O acidente do outro não tem como nos tocar, a não ser que este acidente tenha nos atingido fisicamente. Daí o caráter figurado ou contativo da palavra "TOCA".

  • Ué, pelo mesmo raciocínio: o perigo tem como avisar alguém???

  • Tanto que na questão Q521169 sobre o texto, o gabarito é Prosopopeia ou personificação que é a figura de linguagem que empresta vida a seres ou objetos inanimados.

  • GABARITO = B

    PM/SC

    ACREDITO DEUS


ID
1563502
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


Como ficará a form a verbal do fragmento “Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa”, passando-a para a voz passiva analítica?

Alternativas
Comentários
  • A Voz Passiva Analítica é construída da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Assim, nas frases com locuções verbais, o verbo SER assume o mesmo tempo e modo do verbo principal da voz ativa.

  • esse tipo de miséria e de ofensa é rechaçado por nós.

  • Fiz um cursinho com um professor que fala que a transformação só poderia ser do singular para o singular ou do plural para o plural. Alguém sabe me dizer algo sobre isso?Estou com dúvida.


ID
1563505
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


A oração destacada no fragmento “A verdade é QUE NA COMPAIXÃO — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — NÃO PENSAMOS CERTAMENTE EM NÓS DE MODO CONSCIENTE” é subordinada:

Alternativas
Comentários
  • CERTA A

    A) é aquela que funciona como predicativo do sujeito, portanto há sujeito na oração principal. O verbo da oração principal será sempre de ligação.(isso implica em dizer que a oração QUE NA COMPAIXÃO.... adjetiva a  oração principal: “A verdade é ESQUISITA, “A verdade é A SUA ALIADA )


    B) No período: “O garoto estudou porque precisava ser aprovado”,"Por precisar ser aprovado, o garoto estudou" a oração sublinhada indica causa. É uma oração subordinada adverbial causal.(já que,visto que, uma vez que,porquanto)
    Machado de Assis – D. Casmurro

    Então, como eu quisesse ir para dentro, prima Justina reteve-me alguns minutos, falando do calor e da próxima festa.


    C) Completa um verbo transitivo direto. Ela pode ser introduzida por conjunção subordinativa integrante (que e se), por pronome interrogativo (que, quem, qual, quanto) e por advérbio interrogativo (onde, por que, como e quando).


    D) Nas orações subjetivas, o sujeito do verbo da voz passiva é a oração(Nunca, na oração subjetiva, o verbo vai para o plural. EX:           Revelou-se / que aqueles políticos haviam participado de falcatruas. (sintética) 
    Foi revelado / que aqueles políticos haviam participado de falcatruas. (analítica)
    ,o que não ocorre na voz passiva.Ex.: Aceitam-se doações. Contam-se casos de assombração. Resolvem-se problemas.) 
    A oração predicativa é muito parecida com a subjetiva, quando a oração principal da subjetiva tiver verbo de ligação
    O ideal é / que nos tornemos amigos. Predicativa 
    É ideal / que nos tornemos amigos. Subjetiva

    O lógico será / que ele procure os canais competentes para a reivindicação. Predicativa 
    Será lógico / que ele procure os canais competentes para a reivindicação. Subjetiva


    E)O homem (1) /que(o qual) diz (2) / vou (3) /não vai (1). 
    Você divide o período da seguinte maneira:

    O homem não vai = oração principal; 
    que diz = oração subordinada adjetiva restritiva; 
    vou = oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Para ser adjetiva restritiva ou explicativa devemo-nos ater à palavra quê(o qual), um pronome relativo, isto é, está no lugar da palavra anterior: o homem. 
    Substituindo fica: O homem / o homem diz / vou / não vai.

  • MUITO BOM, HEM MÁRIO. ÓTIMA EXPLICAÇÃO.

  • A verdade é QUE NA COMPAIXÃO NÃO PENSAMOS CERTAMENTE EM NÓS DE MODO CONSCIENTE

    [ISSO] é [ISSO]. [ISSO[ retomando termos diferentes antes e depois do verbo. Predicativa.

    O artigo muda tudo neste tipo de oração.

    verdade é QUE NA COMPAIXÃO NÃO PENSAMOS CERTAMENTE EM NÓS DE MODO CONSCIENTE

    verdade é [ISSO] / [ISSO] é verdade. Aqui [ISSO] retoma termos iguais antes e depois do verbo. objetiva.


ID
1563508
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


Assinale a alternativa que contém afirmação correta, considerando a acentuação das palavras EQUILÍBRIO, INDÍCIO e IMPOTÊNCIA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - 

    Regra de Acentuação para Paroxítonas

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1563511
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


Sobre os elementos da oração “diz-nos respeito a nós”, pode-se afirmar corretamente que há nela:

Alternativas
Comentários
  • diz: Verbo Transitivo Direto e Indireto. 
    nos: pronome possessivo 
    respeito: Objeto Direto. 
    a nós: Objeto Indireto pleonástico. 
    diz respeito a nós: Predicado Verbal.


    A)O predicativo do objeto é o termo da oração que complementa e caracteriza, principalmente, o objeto direto, atribuindo-lhe uma qualidade. Pode caracterizar também o objeto indireto, sendo contudo mais raro, apenas utilizado com o verbo chamar(Eu chamei-lhe de falsa). Aparece apenas com o predicado verbo-nominal. 
    A função de predicativo do objeto pode ser desempenhada: 
    - Por um adjetivo ou uma locução adjetiva
    Nós consideramos esta funcionária dispensável. 
    - Por um substantivo
    A direção elegeu-o presidente.


    B)CERTA. Ocorre quando há uma repetição e intensificação do objeto indireto, para que seja mais expressivo. 
    Para que não haja confusão entre o objeto indireto e adjunto adverbial:

    - Se completar o sentido de um verbo, é objeto indireto. 
    - Se apresentar informação acessória a um verbo, sendo portanto dispensável, é adjunto adverbial.


    C) O sujeito desta oração é oculto. 
    Sujeito inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, haver no sentido de existir ou ocorrer, fazer indicando tempo ou clima.


    D) Diz-se do objeto direto que vem precedido, excepcionalmente, de uma preposição (a, de, com,...). Essa preposição aparece por razões diversas, não pela regência obrigatória do verbo. Ou seja, o complemento não necessita de preposição, mas mesmo assim o autor insistiu em inseri-la. Por exemplo: 
    “Os revoltosos tomaram das armas”.(“os revoltosos tomaram ‘o que’?”, a resposta que obteríamos seria “as armas”, e não “das armas”, como a frase sugere. Neste caso, a preposição de não é exigida pelo verbo: ela até poderia ser excluída, sem prejuízo de sentido.
    Casos onde se deve usar obrigatoriamente a preposição antes do objeto direto:

    1. Junto ao pronome quem, caso antecedente esteja expresso na frase: “O homem a quem cumprimentara friamente era o anfitrião" 
    2. Com o pronome pessoal oblíquo tônico: “Não a ti, Cristo, odeio ou menosprezo”. (Fernando Pessoa) 
    3. Para evitar a ambiguidade, com nomes próprios ou comuns: “Judas traiu a Cristo”. 
    4. Para garantir a clareza da frase, com expressões de reciprocidade e com o objeto direto antes do verbo (ordem inversa da frase): “Os parceiros do barão acusaram-se uns aos outros”. (Machado de Assis). 
    “Ao médico é que não enganam”.


    E) O verbo da oração é transitivo direto e indireto. 
    verbo intransitivo são os que não necessitam de complementação. Sozinhos, indicam a ação ou o fato. São verbos que constituem orações de predicado simples. 
    Há verbos que, segundo o conteúdo semântico, variam de intransitivos para transitivos: 
    Os meninos não comeram hoje. (intransitivos) 
    Os meninos não comeram bananas hoje. (trans.direto)


    Fonte: www.capcursos.com.br 

               www.normaculta.com.br


ID
1563514
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


Em “um aviso do perigo que também nos espia”, a figura de linguagem presente é:

Alternativas
Comentários
  • A) (ex.: subir para cima, hemorragia de sangue, vi com os meus olhos) = perissologia, redundância,tautologia.Fonte:Priberam


    B)  Figura de retórica pela qual se suavizam expressões tristes ou desagradáveis empregando outras mais suaves e delicadas. Ex: Este trabalho poderia ser melhor (em vez de está ruim). Fonte:Michaels


    C) CERTA. Figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes; personificação, metagoge.


    D) metáfora já absorvida no uso comum da língua, de emprego tão corrente que não é mais tomada como tal, e que serve para suprir a falta de uma palavra específica que designe determinada coisa; abusão (p.ex.: braços de poltrona; cair num logro; dentes do serrote; nariz do avião; pescoço de garrafa; virar um vaso de cabeça para baixo etc.).


    E) designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança (p.ex., ele tem uma vontade de ferro, para designar uma vontade forte, como o ferro).
  • Essa banca é ruim

  • Mas é o que temos Ueslei

    Prosopopeia - Atribuir sentidos racionais a seres irracionais : O perigo nos espia


ID
1563517
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


O A empregado na frase “quando nos entregamos a ATOS de compaixão.”, imediatamente depois de entregamos, deverá receber o sinal indicativo de crase caso o segmento destacado seja substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Gabatito letra A

     

    (...) quando nos entregamos à atitude de compaixão.

    Verbo pede preposição a + atitude aceita artigo feminino a (a+a = à)

     

  • ENTREGAMOS À ATITUDE.

  • GABARITO A


    “quando nos entregamos a ATITUDE de compaixão.”

    Quem entrega, entrega ALGO (nos) A ALGUÉM (a atitude de compaixão).

    Logo a regência pede a crase.

    ________________________________________________________________________________


    CASOS FACULTATIVOS DE CRASE

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.

    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Cedi o lugar minha avó.

    Cedi o lugar à minha avó.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.

    Fui até à praia.


    bons estudos


ID
1563520
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            133. “Não pensar mais em si" 


      Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensam os, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao cham ar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

               NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo;Escala,2007.p .104 -105.


Sem prejuízo para a correção e a lógica, uma vírgula poderia ser colocada imediatamente depois de:


I. CERTAMENTE, na frase “não pensam os certamente em nós de modo consciente"


II. NÓS, na frase “diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele."


III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s): 


Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre o uso da vírgula e temos que informar qual situação apresentada poderíamos colocar uma vírgula após a palavra apresentada. Vejamos:

    I. CERTAMENTE, na frase “não pensamos certamente em nós de modo consciente”

    Incorreta. Para está certo deveria colocar dupla vírgula, pois se trata de um adjunto adverbial deslocado e nesse caso deve isolar por completo.

    Não pensamos,certamente , em nós de modo... (assim estaria correta).

    II. NÓS, na frase “diz- nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele.”

    Correta. A informação posterior está acrescentando uma suplementação de forma independente sintaticamente e dessa forma pode ser separada pela vírgula.

    III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo...”

    Incorreta. A vírgula poderia ser colocada antes e não após, pois não se separa a partícula "que" com uma vírgula posposta, sendo conjunção causal, explicativa ou pronome relativo.

    Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento, que nos causa um tal espetáculo...

    Somente a assertiva II está correta.

    GABARITO: B


ID
1563526
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Para reduzir o aquecimento global, cada país teria de fazer investimentos equivalentes a 0,06% de seu PIB. É pouquíssimo, em especial se for considerada a gravidade das mudanças climáticas e suas conseqüências. Todo o mundo será afetado pelo aquecimento global, em especial as nações mais pobres, e poderá haver graves riscos à segurança alimentar, além do surgimento de novos bolsões de miséria.

Os alertas feitos na recente apresentação do relatório-síntese do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), na Dinamarca [...] O entendimento e a adoção de providências são impreteríveis, pois o fenômeno, se não for controlado logo, aumentará a probabilidade de impactos severos , invasivos e sem volta para os ecossistemas."

                                                                                    (Adaptado do jornal Folha de S. Paulo, 14.nov.2014). 

A partir do texto é correto afirmar: 


Alternativas
Comentários
  • Para reduzir o aquecimento global, cada país teria de fazer investimentos equivalentes a 0,06% de seu PIB. É pouquíssimo, em especial se for considerada a gravidade das mudanças climáticas e suas conseqüências.

  • Aquecimento global é o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra causado pelas emissões humanas de gases do efeito estufa, amplificado por respostas naturais a esta perturbação inicial, em efeitos que se auto reforçam em realimentação positiva.


ID
1563529
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em matéria divulgada pela imprensa no dia 22/10/2014, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) concluiu que 200 pessoas foram presas e torturadas [...] em São Gonçalo, no Rio, entre 1969 e 1971 [...] Segundo as testemunhas, sessões de tortura eram acompanhadas por um médico, conhecido entre os presos como Dr. Coutinho, que avaliava a condição de saúde do torturado e autorizava a continuidade da sessão .

O local em São Gonçalo no qual aconteciam as sessões de tortura, segundo a Comissão Nacional da Verdade,era:


Alternativas
Comentários
  • A Comissão Nacional da Verdade concluiu que 200 pessoas foram presas e torturadas na Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores (BFNIF), em São Gonçalo, no Rio, entre 1969 e 1971. A conclusão foi anunciada numa visita à base nesta terça (21).


ID
1563532
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

De acordo com a ONG Transparência Internacional, em ranking divulgado no dia 03/12/2014, o Brasil melhorou três posições e ocupa a 69a colocação no levantamento que avaliou 175 países e territórios. Ainda segundo o estudo, o Brasil é o segundo país com a melhor percepção sobre corrupção no setor público dos BRICs.


                             Alguns países do ranking da ONG Transparência Internacional
                                           País                                       Posição no ranking

                                           Dinamarca                                            1°
                                           Suécia                                                   4°
                                           Canadá                                                10°
                                           Africa do Sul                                         68°
                                           Coreia do Norte                                 174° 


De acordo com a tabela apresentada e excetuando o Brasil, citado no texto, qual o único país classificado que faz parte do grupo dos BRICs? 


Alternativas
Comentários
  • Brics:


    Grupo é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e Brasil.

  • Gabarito: letra C.

    BRICS:

    Brasil

    Rússia

    Índia

    China

    South Africa (África do Sul).

  • Em economia, BRICS é um acrônimo que se refere aos países membros fundadores.

    (o grupo BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que juntos formam um grupo político de cooperação.)

    Fonte: Wikipédia

  • Essa questão já apareceu mais de 1000000x aqui no QC, MDS!!


ID
1563535
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia o texto:


“O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou, no dia 14/11/2014, as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e União Européia (UE) contra o país, classificando-as como ilegais, afirmando que enfraquecem as relações econômicas mundiais [...] Os países ocidentais impuseram punições à Rússia pela sua influência (na nação) vizinha (do leste europeu), acusando o país de ajudar os separatistas [...] com armas e tropas, o que Moscou nega."

                                                                        (Adaptado do jornal Folha de S. Paulo, Mundo, 15.nov.2014.)

O texto se refere às sanções aplicadas à Rússia por auxiliar os separatistas de(da):


Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    O primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, anunciou nesta quinta-feira que o país deixa imediatamente de importar frutas, verduras, laticínios, carne e pescado da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Noruega, em resposta às sanções impostas por eles devido à ingerência do Kremlin na Ucrânia.


ID
1563538
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Em 1987 foram criados os Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS). A respeito desses sistemas analise as afirmativas a seguir. 


I. É possível localizar nos SUDS os antecedentes mais imediatos da criação do Sistema Único de Saúde


II. O SUDS teve como principais objetivos a unificação dos sistemas com conseqüente universalização da cobertura e a descentralizaçao


III. Um dos pontos negativos do SUDS foi a pouca importância dada à equidade no acesso aos serviços de saúde.


 Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):


Alternativas
Comentários
  • Bo@ T@rde, coleguinhas!

     

    Em 1987 é implementado o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), como uma consolidação das AIS, que adota como diretrizes a universalização e a eqüidade no acesso aos serviços, a integralidade dos cuidados, a regionalização dos serviços de saúde e implementação de distritos sanitários, a descentralização das ações de saúde, o desenvolvimento de instituições colegiadas gestoras e o desenvolvimento de uma política de recursos humanos.

  • Em 1987 foram criados os Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS). A respeito desses sistemas analise as afirmativas a seguir.

    I. É possível localizar nos SUDS os antecedentes mais imediatos da criação do Sistema Único de Saúde

    II. O SUDS teve como principais objetivos a unificação dos sistemas com conseqüente universalização da cobertura e a descentralizaçao

    III. Um dos pontos negativos do SUDS foi a pouca importância dada à equidade no acesso aos serviços de saúde.

    R: Pois o SUDS buscou sim promover a equidade no sistema de saúde, que até então não existia.

    Gabarito: Letra E (I e II)


ID
1563541
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Marque a alternativa que corresponde a uma atribuição comum de todas as esferas de governo na gestão do SUS

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO IV
    Da Competência e das Atribuições

    Seção I
    Das Atribuições Comuns

    Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;

    ******Errei, fui no macete da professora que as atribuiçoes em comum sempre terminam em "ão", não deu certo, a banca colocou o verbo no infinitivo.

  • De acordo com a Lei 8.080:

     

     

     

    a) Compete à Direção Estadual (Art.17 I)

     

    b)Compete à Direção Nacional (Art.16 C-III)

     

    c)Compete à  União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (Art.15 III)

     

    d)Compete à Direção Nacional (Art.16 D - VI)

     

    e)Compete à Direção Municipal (Art. 18 E- XI).

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm


ID
1563544
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

São competências dos Conselhos de Saúde,EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Decreto 7508

    Art. 32.  As Comissões Intergestores pactuarão

    Parágrafo único.  Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação:

    I - das diretrizes gerais para a composição da RENASES;

    II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e

    III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as normas que regem as relações internacionais.

  • A pactuação das diretrizes gerais sobre regiões de saúde, integração de limites geográficos, referência e contrareferência é uma atribuição das comissões intergestores. Na questão está EXCETO.

  • São competências dos Conselhos de Saúde,EXCETO:

    A) Avaliar, explicitando os critérios utilizados, a organização e o funcionamento do Sistema Único de S aú de-S U S .

    B) Discutir, elaborar e aprovar proposta de operacionalização das diretrizes aprovadas pelas conferências de saúde.

    C) Implementar a mobilização e articulação contínuas da sociedade, na defesa dos princípios que fundamentam o SUS.

    D) Fiscalizar e controlar gastos e deliberar sobre critérios de movimentação de recursos da Saúde.

    E) Pactuar os critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da região de saúde.

    R: A competência citada é da CIT e não dos Conselhos de Saúde.

    Gabarito: Letra E


ID
1563547
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Relacione os instrumentos de planejamento no SUS apresentados a seguir com suas respectivas características.


(1) Plano de saúde

(2) Programação pactuada integrada

(3) programação anual de saúde

(4) Relatório anual de gestão


( ) operacionaliza as intenções expressas no plano de saúde

( ) norteia todas as medidas e iniciativas em cada esfera de gestão

( ) deve conter o resultado da apuração dos indicadores e as recomendações julgadas necessárias.

( ) fornece subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde.


A sequência correta è

Alternativas
Comentários
  • Bo@ T@rde, coleguinh@s!

     

    O Relatório Anual de Gestão é o instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde.

     

    O Plano de Saúde, instrumento que norteia todas as atividades do SUS, deverá ser compatível, em cada esfera de governo, com o arcabouço legal nacional, balizador do planejamento setorial, consubstanciado na legislação específica citada.

     

    A Programação Anual de Saúde é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde.

     

    A Programação Pactuada Integrada fornece subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde.

     

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Caderno2_Planejasus.pdf

  • Relacione os instrumentos de planejamento no SUS apresentados a seguir com suas respectivas características.

    (1) Plano de saúde

    (2) Programação pactuada integrada

    (3) programação anual de saúde

    (4) Relatório anual de gestão

    ( 3 ) operacionaliza as intenções expressas no plano de saúde

    ( 1 ) norteia todas as medidas e iniciativas em cada esfera de gestão

    ( 4 ) deve conter o resultado da apuração dos indicadores e as recomendações julgadas necessárias.

    ( 2 ) fornece subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde.


ID
1563550
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Considerando as disposições do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde acerca do acesso ordenado às ações e serviços na rede de atenção à saúde, analise as afirmativas a seguir.


I. A atenção básica é a ordenadora do sistema e, portanto, deve ser resolutiva na região de saúde.


II. A participação complementar do setor privado no SUS só poderá acontecer mediante contratos, não sendo mais permitido estabelecer convênios.


III. A identificação do usuário nos serviços de saúde se dará mediante o Cartão Nacional de Saúde.


Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s): 


Alternativas
Comentários
  • letra B

    a participação complementar do setor privado no sus se dara por contrato e convenio dando preferencia para as instituiçoes sem fins lucrativos

  • Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.

    Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

    Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).


ID
1563553
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A pactuação das diretrizes gerais sobre regiões de saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência é uma atribuição das(os):

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

     

    Questão repeteco da zorra!

     

    Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

     

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde,aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

     

    II - diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos;

     

    III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos;

     

    IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e as solidárias; e

     

    V - referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o atendimento da integralidade da assistência.

  • De acordo com a lei 8.080 e com materiais do Ministério da saúde:

    a)Comissões intergestores: As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).A atuação das Comissões terá por objetivo: I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados;III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.      ​

     

    b)Conferências de saúde: É o fórum que reúne todos os segmentos representativos da sociedade, um espaço de debate para avaliar a situação de saúde, propor diretrizes para a formulação da política de saúde nas três esferas de governo. É convocada pelo Poder Executivo ou pelo conselho de saúde, quando 50% + 1 dos integrantes desse fórum conclamam a conferência. Acontece de 4 em 4 anos. É realizada pelas esferas municipal, estadual e federal. É o espaço de debate, formulação e avaliação das políticas de saúde.

     

    c & e)Conselho Muncipal e Conselhos estaduais de saúde: Conselhos são órgãos colegiados, deliberativos e permanentes do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de governo. Atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. O conselho analisa e aprova o plano de saúde. Analisa e aprova o relatório de gestão. Informa a sociedade sobre a sua atuação

     

    d)Comissões intersetoriais: de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. Têm a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), que são:I- alimentação e nutrição; II- saneamento e meio ambiente; III -vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; IV- recursos humanos; V- ciência e tecnologia; e VI- saúde do trabalhador.

     

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/conselhos_saude_responsabilidade_controle_2edicao.pdf

     

     

     

  • dica de prova: pactuação = comissões Intergestores

ID
1563556
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Um determinado município registrou 100 novos casos de tuberculose no ano de 2013. Com base nesse dado pode-se afirmar que nesse município:

Alternativas
Comentários
  • letra B

     

    Incidência= novos casos.

  • GABARITO: B

    SURTO EPIDÊMICO: Refere-se a elevação brusca, temporária e significantemente acima do esperado da incidência de uma determinada doença.

    INCIDÊNCIA = o número de novos casos diagnosticados em uma população, durante um período específico.


ID
1563559
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Os sistemas de informação do Ministério da Saúde geram indicadores que auxiliam na gestão e monitoramento de várias situações de saúde.

Marque a alternativa que corresponde a um indicador que pode ser gerado a partir do Sistema de Nascidos Vivos -SINASC

Alternativas

ID
1563562
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Decreto n° 7.508/2011 institui novos elementos à gestão compartilhada do SUS dentre os quais estão as regiões de saúde. De acordo com esse decreto, a finalidade de uma região de saúde é:

Alternativas
Comentários
  • Decreto nº 7.508/2011 

    Art. 2o  Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

  • jurava que era a E :(

  • eu tb natalia

  • Eu tb rs

  • Não pode ser a E, porque a região é apenas a base territorial para as Redes de Atenção à Saúde. Logo, que presta assistência é a RAS para a região de saúde.


ID
1563565
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

As alterações inusitadas na incidência das doenças, diferente do que seria esperado, denominam-se variações:

Alternativas
Comentários
  • Bo@ t@rde, coleguinha@s!

     

    As variações irregulares na ocorrência das doenças na comunidade é peculiar das epidemias. Para sua caracterização, é indispensável a compreensão dos conceitos de epidemia, endemia e dos fatores envolvidos no que podemos denominar processo epidêmico.

    Entende-se por nível endêmico de um determinado agravo à saúde a situação na qual sua frequência e distribuição, em agrupamentos humanos distribuídos em espaços delimitados, mantenham padrões regulares de variações num determinado período, ou seja, as oscilações na ocorrência das doenças correspondem somente às flutuações cíclicas e sazonais.

    Nos momentos em que essas variações apresentam-se de forma irregular, temos uma epidemia, que pode ser definida como: a ocorrência de um claro excesso de casos de uma doença ou síndrome clínica em relação ao esperado, para uma determinada área ou grupo específico de pessoas, num particular período.

    A aplicação deste último conceito para a identificação precisa de uma epidemia pressupõe a disponibilidade, em tempo oportuno, de séries históricas rigorosamente atualizadas e, portanto, a existência de sistemas específicos de vigilância. ( Saúde e Cidadania)


ID
1563568
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A lavagem gástrica é um procedimento de urgência que deve ser realizado o mais precoce possível, quando indicado, nos casos de ingestão acidental ou intencional de substâncias tóxicas (medicamentos, plantas etc.), a fim de diminuir a exposição e absorção da substância em questão. Sobre o procedimento da lavagem gástrica é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Geralmente quando realiza-se passagem de sonda nasogátrica solicita-se ao paciente a posição de Fowler e não semi Fowler. 


ID
1563571
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O hidrocoloide é uma cobertura muito utilizada em feridas e pode se apresentar na forma de placa ou pasta. Sobre essa cobertura é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B- Não necessita de curativo secundário;

    C- Não pode ser utilizado em queimaduras de 3 grau;

    D- Não deve ser utilizado em feridas infectadas;

    E- Auxilia a angiogênese.

    Gabarito A


ID
1563574
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Foi prescrito de 20 Ul de insulina NPH, tendo o frasco 100 UI/mL. Porém na unidade de saúde há somente seringas de 3 ml_. Dessa maneira, será(ão) administrado(s) quantos m Lde insulina?

Alternativas
Comentários
  • 100UI --- 1 ml

    20UI --- Xml

    100X = 20

    X= 20/100

    X= 0,2ml

  • F —— S P —— x 100 UI ——- 1 ml 20 UI ——— x 100 x = 20 X = 20/100 = 0,2

ID
1563577
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma paciente em pós-operatório aguarda sair de alta. Porém, foi orientada que somente receberá alta quando a infusão da hidratação que está recebendo endovenosa terminar. A paciente pergunta ao enfermeiro quando a infusão irá terminar e o enfermeiro percebe que ainda há 500 mL da solução e o gotejamento está a 10 gotas por minuto. O enfermeiro irá responder que a paciente irá embora após:

Alternativas
Comentários
  • KKKKKKKKKKKKK
  • alguem para comentar?

  • g = v/t x 3        10= 500/t x 3   30t=500   t=500/30   t= 16m e 36 s

  • Explicação desta questão. 

    https://www.youtube.com/watch?v=QY2BxIvUGtE&index=4&list=PLGDXJwFblLvkyqy9K-e7u3i1oewzMFtNd

  • C . As 17h pois 500/10×3= 16,666 arredonda para 17 pois esta mais próximo.

  • 500 ÷ ( sempre colocar : 3 x ) 10 =

    500 ÷ 30 = 16,666666667 = arredondar para : 17 : ( GABARITO :

    C ) : 17 HORAS .

  • cabe recurso!

  • Nesta questão podemos fazer 10 gotas igual a 0,5 ml (20 gotas = 1 ml) e depois utilizar "tipo velocidade média".

    G = V/T

    0,5 = 500T

    T = 500/0,2 (dividir por 0,5 é a mesma coisa que multiplicar por 2)

    T = 1000

    Para converter 1000 minutos em horas basta dividir por 60

    1000/60 = 16,6 Horas (Nada de arredondamento aqui)

    São 16 horas + 0,6 horas

    Para converter horas em minutos basta multiplicar por 60.

    0,6x60 = 36 Minutos

    16 horas e 36 minutos


ID
1563580
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As vacinas contra a poliomelite são apresentadas de duas maneiras diferentes, conforme deparado na coluna I. Estabeleça a correta correspondência com as características da coluna II


Coluna I

1.VIP

2.VOP

Coluna II

( ) Vírus vivos atenuados

( ) Via de administração oral

( ) É administrada em crianças com 2 e 4 meses.

( ) O volume administrado é 0,5 ml

( ) É utilizada na campanha nacionais.

A sequência correta é :

Alternativas
Comentários
  • A vacina oral poliomielite (VOP) contém uma suspensão dos vírus da poliomielite atenuados dos tipos I,II e III (cepas sabin).

    A vacina inativada poliomielite (VIP) é constituída por cepas inativadas (mortas) dos três tipos de poliovírus e produz anticorpos para todos eles.


ID
1563583
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Síndrome da Rubéola Congênita é uma complicação da infecção pelo vírus da rubéola durante a gestação, principalmente no 1° trimestre, podendo comprometer o desenvolvimento do feto e causar abortamento, morte fetal ou anomalias congênitas. Sobre esta síndrome é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra E, correto!


ID
1563586
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os antidiabéticos orais constituem-se a primeira escolha para o tratamento do Diabetes melitus tipo 2 não responsivo a medidas não farmacológicas isoladas. As classes farmacológicas com suas respectivas denominações genéricas dos hipoglicemiantes orais disponíveis na Relação Nacional de Medicamento (Rename) de 2012 são:

Alternativas
Comentários
  • O DM tipo 2, que acomete a grande maioria dos indivíduos com diabetes, exige tratamento não farmacológico, em geral complementado com antidiabético oral (hipoglicemiates) e, eventualmente, uma ou duas doses de insulina basal, conforme a evolução da doença. Os antidiabéticos orais constituem-se a primeira escolha para o tratamento do DM tipo 2 não responsivo a medidas não farmacológicas isoladas, uma vez que promovem, com controle estrito, redução na incidência de complicações, têm boa aceitação pelos pacientes, simplicidade de prescrição e levam a menor aumento de peso em comparação à insulina. Os hipoglicemiantes orais mais utilizados são: metformina, Glibenclamida e Gliclazida. A metformina pertence a um grupo de medicamentos denominados biguanidas. O cloridrato de metformina é um medicamento antidiabético de uso oral, que associado a uma dieta apropriada, é utilizado para o tratamento do diabetes tipo 2, isoladamente ou em combinação com outros antiadiabéticos orais. Glibenclamida é um produto que apresenta como princípio ativo a glibenclamida, antidiabético oral do grupo das sulfonilureias, com potente ação hipoglicemiante e ótima tolerabilidade. Gliclazida é uma sulfonilureia, reduz os níveis sanguíneos de glicose por estimulação da secreção de insulina pelas células beta das ilhotas de Langerhans. O aumento de insulina pós-prandial e a secreção de peptídeo C persistem após 2 anos de tratamento. Além destas propriedades metabólicas, a gliclazida possui propriedades hemovasculares. Logo, conforme os hipoglicemiantes orais utilizados são as biguanidas (cloridrato de metformina) e sulfonamidas (glicazida e glibenclamida). Resposta E Bibliografia Asperheim, M K. Farmacologia para Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
  • As classes farmacológicas com suas respectivas denominações genéricas dos HIPOGLICEMIANTES ORAIS ( DIABETES II ) disponíveis na Relação Nacional de Medicamento (Rename) de 2012 são :

    GABARITO :

    E ) biguanidas (cloridrato de metformina) e SULFonamidas (glicazida e GLI benclamida) .

  • As classes farmacológicas com suas respectivas denominações genéricas dos HIPOGLICEMIANTES ORAIS ( DIABETES II ) disponíveis na Relação Nacional de Medicamento (Rename) de 2012 são :

    GABARITO :

    E ) biguanidas (cloridrato de metformina) e SULFonamidas (glicazida e GLI benclamida) .

  • SULFONAMIDA????????????????????????????/ Não seria sulfonilureia? Sulfonamida é classe de antibióticos!


ID
1563589
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em idosos , é comum encontrar a pseudo-hipertensão, caracterizada por níveis pressóricos falsam ente elevados, devido ao enrijecimento da parede arterial, que dificulta a oclusão da artéria. Pode-se identificar esta situação ao inflar o manguito até acima do nível da pressão sistólica e palpar a artéria radial. Nos pacientes que apresentam calcificação vascular a artéria permanece palpável. Este fato revela que o idoso possui:

Alternativas
Comentários
  • Cacifosinal de cacifo ou sinal de Godet é um sinal clínico avaliado por meio da pressão digital sobre a pele, por pelo menos 5 segundos, a fim de se evidenciar edema. É considerado positivo se a depressão ("cacifo") formada não se desfizer imediatamente após a descompressão. Pode tanto estar relacionado a edemas localizados, mais comumente em membros inferiores, como também a estados de edema generalizado, denominados de anasarca. O edema pode ser quantificado a partir deste sinal, em função do tempo de retorno da pele após a compressão e da profundidade do cacifo formado.

  • Pseudo-hipertensão


    A pseudo-hipertensão é um achado clínico em que a insuflação do manguito não é capaz de colapsar a artéria braquial, originando leituras falsamente positivas. A manobra de Osler é um procedimento propedêutico que consiste na insuflação do manguito até a total oclusão da artéria braquial.


    É considerado Osler positivo quando a artéria radial permanece palpável. A maneira de se comprovar este fato é pela concomitante medição intra-arterial.


    http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=405


ID
1563592
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O álcool é amplamente usado como desinfetante no âmbito hospitalar, tanto o álcool etílico 70%, como o isopropílico 92%, por terem atividade germicida, menor custo e pouca toxicidade. Sobre o álcool é correto afirmar:

Alternativas

ID
1563595
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O enfermeiro deverá constatar a cada consulta de pré-natal a presença, o ritmo, a frequência e a normalidade dos batimentos cardíacos fetais (BCF). É considerada normal a frequência cardíaca fetal entre quantos batimentos por minuto?

Alternativas

ID
1563598
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os resultados do exame mamográfico são classificados de acordo com o Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS®). Esse sistema utiliza categorias de 0 a 6 para descrever os achados do exame e prevê recomendações de conduta. Quando o resultado colocado na categoria BI-RADS 1, significa que é um exame:

Alternativas
Comentários
  • Categoria BI-RADS no exame  mamográfico:

    0 - Exame incompleto; 1 - Exame negativo; 2 - Exame com achado tipicamente benigno; 3 - Exame com achado provavelmente benigno; 4 - Exame com achado suspeito; 5 - Exame om achado altamente suspeito; 6 - Exames com achados cuja malignidade já está comprovada.
  • 0 - Exame incompleto; 1 - Exame negativo; 2 - Exame com achado tipicamente benigno; 3 - Exame com achado provavelmente benigno; 4 - Exame com achado suspeito; 5 - Exame om achado altamente suspeito; 6 - Exames com achados cuja malignidade já está comprovada.


ID
1563601
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A infecção por dengue pode ser assintomática ou causar doença cujo espectro inclui desde formas oligossintomáticas até quadros graves com choque, com ou sem hemorragia, podendo evoluir para o óbito. São sinais de choque na dengue, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Sinais de choque

    •Pressão arterial convergente (PA diferencial

    •Hipotensão arterial.

    •Extremidades frias, cianose.

    •Pulso rápido e fino.

    •Enchimento capilar lento > 2 segundos

  • pressão é divergente quando a diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica (Pressão diferencial) ultrapassa o valor de 60mmHg.

    pressão é convergente quando a diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica (Pressão diferencial) é menor que 30mmHg.

    No choque da dengue a pressão está convergente e não divergente;

  • Sinais de choque

    •Pressão arterial convergente (PA diferencial

    •Hipotensão arterial.

    •Extremidades frias, cianose.

    •Pulso rápido e fino.

    •Enchimento capilar lento > 2 segundos


ID
1563604
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É considerado um fluido biológico de risco para as hepatites B e C . Assinale - o

Alternativas
Comentários
  • No ato sexual.


ID
1563607
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O diafragma é um método vaginal de anticoncepção que consiste em um capuz macio de látex ou de silicone côncavo, com borda flexível, que recobre o colo uterino. Sobre o diafragma é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O diafragma apresenta tamanho variados e deve ser feito de acordo com a medicao por um profissional habilitado; a durabilidade e de aproximadamente de 03 anos guardados com higiene adequada e local apropriado, deve ser retirado apos 8 a 24 horas por relação sexual; e deve ser colocado logo antes da relação sexual.

  • Previne DST?? como assim?

  • Gente como assim previne algumas DST's? Alguém sabe de alguma bibliografia que fala sobre isso?

  • Resposta D Correta 

    Segundo a OMS, as pesquisas sugerem que o diafragma pode ajudar de alguma forma a proteger contra infecções do cérvix tais como gonorréia e clamídia. Alguns estudos também constataram que também pode ajudar a proteger contra a doença inflamatória pélvica e tricomoníase. Há estudos em andamento que buscam avaliar a proteção em relação ao HIV. Atualmente, somente os preservativos masculinos e femininos são recomendados como proteção contra o HIV e outras DSTs.

     

    Fonte:OMS, Organização Mundial da Saúde. Planejamento Familiar: um manual global para profissionais e serviços de saúde – orientações baseadas em evidência científica, elaboradas por meio de colaboração em âmbito mundial 2007. Disponível em:http://www.reprolatina.org.br/site/pdfs/HANDBOOK_PORT.pdf.

  • Realmente... A professora comeu bola nos comentários pois está no manual que protege contra algumas DSTs, sim!!

     

  • ESSE GABARITO ESTÁ EQUIVICADO E A BANCA LOUCA

  • Questão passível de anulação!

  • caderno atenção básica > saúde sexual e saúde reprodutiva nº26

    Pontos-chave

    • É um método controlado pela mulher.

    • Previne algumas DST e complicações por elas causadas, especialmente gonococos e clamídia.

    • Não protege contra HIV, HPV, herpes genital e tricomonas porque não recobre a parede vaginal e a vulva.

    • Previne a gravidez, se utilizado correta e consistentemente.


ID
1563610
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Portaria n° 529/2013 que institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), define-se Segurança do Paciente como:

Alternativas
Comentários
  • Portaria 529

    Art 4º, I - Segurança do Paciente: Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.

    Gab.: Letra C

  • Abatimento de 100% dos eventos adversos ou incidentes que resultam em dano (físico, social ou psicológico) ao paciente. (Não deve ser de 100%, mas a um mínimo aceitável)

    Comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento e morte. (CONCEITO DE DANO)

    Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. (GABARITO DA QUESTÃO)

    Aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, que afetam a segurança, a saúde humana e a imagem institucional.(CONCEITO DE GESTÃO DE RISCO)

    Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente. (CONCEITO DE EVENTO ADVERSO)

  • A) abatimento de 100% dos eventos adversos ou incidentes que resultam em dano (físico, social ou psicológico) ao paciente ( NÃO É OBJETIVO, ATÉ PORQUE É IMPOSSÍVEL REDUZIR TOTALMENTE OS ERROS, DESSA FORMA, O OBJETIVO É A UM MÍNIMO ACEITÁVEL)

    B) DANO É DEFINIDO COMO: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento e morte.

    C) SP É DEFINIDO COMO: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.

    D) A GESTÃO DE RISCO É DEFINIDO COMO: aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, que afetam a segurança, a saúde humana e a imagem institucional.

    E) INCIDENTE É DEFINIDO COMO: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente.


ID
1563613
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma das manifestações gastrointestinais mais comuns na infância é o refluxo gastroesofágico. Muitas vezes essa condição se resolve espontaneamente com a maturação do mecanismo de funcionamento do esfíncter esofágico inferior, nos primeiros meses de vida. Nas crianças amamentadas no peito, os efeitos do refluxo gastroesofágico costumam ser mais brandos do que nas alimentadas com leite não humano, devido à:

Alternativas
Comentários
  •  

    Nas crianças amamentadas no peito, os efeitos do refl uxo gastroesofágico costumam ser mais brandos do que nas alimentadas com leite não humano, devido à posição supina do bebê para mamar e aos vigorosos movimentos peristálticos da língua durante a sucção.

     

     

    - Caderno de Atenção Básica, nº 23, MS, 2009.
     


ID
1563616
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A taxonomia da NANDA representa um sistema conceituai para direcionar a classificação dos diagnósticos tendo como objetivo fundam ental padronizar a nomenclatura dos diagnósticos de enferm agem . Os diagnósticos encontram -se estruturados em:

Alternativas
Comentários
  • domínios, classes e conceitos diagnósticos.


ID
1563619
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem é considerada uma infração grave a(s):

Alternativas
Comentários
  • B infrações  gravíssima

     C infrações leves

     D infrações gravíssimas  

     E infrações leves 

     

     

    C i

  • a) infração grave (correta)

    b) infração leve

    c) infração gravíssima

    d) infração gravissíma

    e) infração leve

  • Dubia:

    Na grave provoca debilidade permenente e não temporaria

    e dano moral irreversivel também fa parte da GRAVE

    § 3º São consideradas infrações GRAVES as que provoquem perigo de morte, debilidade PERMANENTE de membro, sentido ou função, dano moral IRREMEDIAVÉL na pessoa ou ainda as que causem danos mentais, morais, patrimoniais ou financeiros.

  • Na infração grave, há debilidade PERMANENTE de membro ! E, não existe perigo de VIDA e sim perigo de MORTE. Esse gabarito está incorreto !


ID
1563622
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Acidentes ofídicos são envenenamentos causados pela inoculação de toxinas, por intermédio das presas de serpentes, podendo determinar alterações locais e sistêmicas. Sobre os acidentes ofídicos é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • 90% dos acidentes com ofídeos no Brasil são ocasionados por Bothrops (jararacas), seguido de 10% por Crotalus (cascavel)

  • jurAVA que fosse letra B

  • As regiões brasileiras onde há maior incidência são Norte e Centro-Oeste. Os meses de maior frequência de acidentes são os quentes e chuvosos, períodos de maior atividade em áreas rurais.

    A maioria dos acidentes é classificada clinicamente como leve, porém, a demora no atendimento médico e soroterápico pode elevar consideravelmente a taxa de letalidade.                          


ID
1563625
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A doença de Alzheim er é cerebral, degenerativa p rim á ria, com aspectos neuropatológicos e neuroquímicos característicos. Marque a alternativa que apresenta fatores relacionados com a menor incidência dessa demência.

Alternativas

ID
2119270
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder á questão.

133. “Não pensar mais em si”

Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105.

No trecho “...EMBORA não tenhamos por ele qualquer simpatia particular?” a palavra em destaque expressa, no contexto, o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • CONCESSIVAS= embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.