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Prova FUNCAB - 2015 - FUNASG - Fisioterapeuta


ID
1811368
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Sobre o texto analise as afirmativas a seguir.

I. A tragédia alheia pode tocar as pessoas de muitos modos, e confirma-se a motivação pessoal da compaixão.
II. Há uma reformulação do pensamento, oposta à ideia de que a compaixão é um ato altruísta de esquecimento de si mesmo.
III. As motivações pessoais da com paixão impossibilitam a crítica social.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 

Alternativas
Comentários
  • Gab B

    Rumo ao CFSD! PMSC 2019

    Toda Glória a Cristo


ID
1811371
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

O texto de Friedrich Nietzsche faz uma crítica à: 

Alternativas

ID
1811374
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

No trecho “...EMBORA não tenhamos por ele qualquer simpatia particular?" a palavra em destaque expressa, no contexto, o sentido de: 

Alternativas
Comentários
  • As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada aocontraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA


ID
1811377
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Analise as afirmativas a seguir sobre o fragmento: “O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência..."

I. NOS e NOSSA são pronomes adjetivos.
II. Os verbos tocar e fazer estão flexionados no presente do indicativo e no futuro do pretérito, respectivamente.
III. A palavra OUTRO, no contexto, é um substantivo.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s): 

Alternativas
Comentários
  • Letra B


ID
1811380
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Conforme as regras de colocação e uso dos pronomes, a reescrita da frase “... porque saltamos à água para socorrer ALGUÉM", substituindo a palavra em destaque por um pronome oblíquo átono, seria: 

Alternativas
Comentários
  • OBS.  Quando o verbo terminar em "R, S ou Z" retira a consoante, logo o complemento será   LO(S), LA(S)

    Socorrer "VTD"

    Socorrê-lo

    CAVEIRA!!

     


ID
1811383
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Em “... TAL COMO o dele diz respeito a ele.", os elementos em destaque atribuem à oração ideia de: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    É só voltar um pouquinho no texto que consegue identificar a ideia de comparação.

     "diz-nos respeito a nós TAL COMO o dele diz respeito a ele"


ID
1811386
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

O mecanismo de uso anafórico dos pronomes contribui para a coesão e para a compreensão dos textos, porque evita repetições e garante a manutenção dos sentidos referidos. Exemplo inadequado a essa definição pode ser identificado no uso do pronome destacado em:

Alternativas

ID
1811389
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

A opção em que a palavra destacada encontra-se em sentido figurado ou conotativo é: 

Alternativas
Comentários
  • Não pode ser a Letra C?


ID
1811392
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Como ficará a forma verbal do fragmento “Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa", passando-a para a voz passiva analítica?

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de miséria e de ofensa é rechaçado por nós.


ID
1811395
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

A oração destacada no fragmento “A verdade é QUE NA COMPAIXÃO — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — NÃO PENSAMOS CERTAMENTE EM NÓS DE MODO CONSCIENTE" é subordinada: 

Alternativas
Comentários
  • Predicativa

       A oração subordinada substantiva predicativa exerce papel de predicativo do sujeito do verbo da oração principal e vem sempre depois do verbo ser.

    Por Exemplo:

    Nosso desejo era 

    sua desistência.
                                Predicativo do Sujeito
                             
    Nosso desejo era que ele desistisse. (Nosso desejo era isso.)
                  Oração Subordinada Substantiva Predicativa                            

     

    Obs.: em certos casos, usa-se a preposição expletiva "de" para realce. Veja o exemplo:

    A impressão é de que não fui bem na prova.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint34.php

  •  d)substantiva predicativa.

    Verbos de ligação (ser,estar, permanecer, andar, continuar, ficar etc) ligam sujeito ao predicativo do sujeito, o qual é um termo que o modifica

     


ID
1811398
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Assinale a alternativa que contém afirmação correta, considerando a acentuação das palavras EQUILÍBRIO, INDÍClO e IMPOTÊNCIA.

Alternativas
Comentários
  • Aos colegas que não têm acesso: OPÇÃO A


  • Gabarito letra A

     

    A fundamentação da banca procede,mas deve-se saber que há autores que consideram as palavras mencionadas como proparoxítonas. Por isso é importante fazer questões da banca para saber seu estilo de cobrança. Está correta também a separação Abaixo:

     

    E- QU I- LÍ- BRI - O, IN - DÍ- Cl - O e IM- PO - TÊN - CI - A.

     

     

  • GARITO: LETRA A

    Regra de Acentuação para Paroxítonas

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem;

    fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA


ID
1811401
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Sobre os elementos da oração “diz-nos respeito a nós", pode-se afirmar corretamente que há nela: 

Alternativas
Comentários
  • O objeto pleonástico ocorre só em objetos diretos? Não. Ele pode também pode aparecer em orações cujo objeto seja indireto. Leia a frase a seguir, de Dalton Trevisan:

    Às violetas, na janela, não lhes poupei água”.

    O verbo poupar é transitivo direto e indireto, já que fazemos duas perguntas a ele: “não poupei o quê a quem?”. Logo, "às violetas"  respondem a pergunta “a quem?” (objeto indireto). O pronome lhes refere-se também às violetas. Percebe-se que o escritor teve a intenção de dar ênfase ao objeto indireto. Portanto, tem-se aqui expresso um objeto indireto pleonástico.

    Para se identificar facilmente a presença de um objeto pleonástico, lembre-se sempre de verificar primeiro a presença do objeto. Caso haja um pronome átono que se refira a esse mesmo objeto, trata-se de um objeto pleonástico. Agora, se ele é direto ou indireto, você já sabe! É só verificar a presença (ou não) da preposição.

    REFERÊNCIAS
    MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 421-2.
    SAVIOLI, Francisco de Platão. Gramática em 44 lições. 15. ed. São Paulo: Ática, 1989, p. 30.

  • GABARITO - B

     “diz-nos respeito a nós", 

    Diz respeito a alguém ( A nós / nos ) =Objeto indireto

    Objeto Indireto Pleonástico", "Enfático" ou "Redundante" é apenas um objeto Indireto sob a forma pronominal. Ele é usado quando queremos dar destaque ou ênfase à ideia contida no objeto direto, por isso, o colocamos no início da frase e depois o repetimos ou reforçamos por meio do pronome oblíquo.

    Bons estudos!


ID
1811404
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Em “um aviso do perigo que também nos espia", a figura de linguagem presente é: 

Alternativas
Comentários
  • Prosopopeia (ou personificação) significa atribuir a seres inanimados(sem vida) características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais.

    Prosopopeia é uma figura de linguagem usada para tornar mais dramática a comunicação.

    Exemplos:

    -Árvores pedem socorro.

    -O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

    -A raposa disse algo que convenceu o corvo.

    -As árvores são imbecis: se despem justamente quando começa o inverno.

    -Através desse recurso os poetas fazem os seres inanimados agirem e sentirem como pessoas humanas, intensificando assim a força dramática da descrição.

    Exemplos:

    -“Hoje  a cobiça assentou-se no lugar da equidade.” (Alexandre Herculano)

    -“La fora, no jardim que o luar acaricia, um repuxo apunhala a alma da solidão.” (Olegário Mariano)

     

    http://www.significados.com.br/prosopopeia/

  • Prosopopeia/Personificação

    Atribui características humanas a seres inanimados.

    O rio tinha entrado em agonia.


ID
1811407
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

O A empregado na frase “quando nos entregamos a ATOS de compaixão.", imediatamente depois de entregamos, deverá receber o sinal indicativo de crase caso o segmento destacado seja substituído por: 

Alternativas
Comentários
  • E) Definição
    Antes de tudo, quem diz que crase é fácil está enganado! Crase é risível de fácil!
    – Poxa, Pestana, até hoje eu tenho trauma com esse sinal de crase! Nem consigo dormir pensando em questões de crase!
    – Para começar, o nome do sinal é grave! É isso mesmo! O sinal (`) tem nome: acento grave! É ele que indica a crase. E pode dormir tranquilo a partir de agora.
    – Ué, então crase não é o nome do acento?
    – Nunca foi! O nome do acento é “grave”. A crase é um fenômeno em que duas vogais iguais se tocam, por isso se diz a + a = à. E... se eu fosse você... faria uma recapitulação do capítulo Artigo. Safo? Vamos entender melhor agora!
    Para concursos, o que você precisa saber é o seguinte: a crase é a fusão de duas vogais idênticas. A primeira vogal a é uma preposição, a segunda vogal a é um artigo ou um pronome demonstrativo.
    “Muito bem. Mas como essas vogais se fundem formando a crase?” Muito simples. Normalmente um verbo ou um nome exige a preposição a, que se funde com outro a (artigo ou pronome demonstrativo), formando a crase: à.

  • Quem se entrega, entrega-se a algo. + A atitude. Letra e.

    Erro da letra D: Práticas está no plural e o a permanece no singular, ou seja não ha o uso do artigo.

  • GABARITO: LETRA E

    os principais casos em que a crase NÃO ocorre:

    - Diante de substantivos masculinos:

    Andamos cavalo.

    Fomos a pé.

    Passou a camisa a ferro.

    Fazer o exercício lápis.

    - Diante de verbos no infinitivo:

    A criança começou a falar.

    Ela não tem nada a dizer.

    Estavam a correr pelo parque.

    Estou disposto a ajudar.

    Obs.: como os verbos não admitem artigos, constatamos que o "a" dos exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase.

    - Diante da maioria dos pronomes e das expressões de tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:

    Diga a ela que não estarei em casa amanhã.

    Entreguei a todos os documentos necessários.

    Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.

    Peço Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.

    Mostrarei vocês nossas propostas de trabalho.

    Quero informar a algumas pessoas o que está acontecendo.

    Agradeci a ele, quem tudo devo.

    - Diante de numerais cardinais:

    Chegou a duzentos o número de feridos.

    Daqui a uma semana começa o campeonato.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1811410
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão.

133. “Não pensar mais em si" 

    Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo — responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós — responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão — quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão — não pensamos certamente em nós de modo consciente, mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Sem prejuízo para a correção e a lógica, uma vírgula poderia ser colocada imediatamente depois de:

I. CERTAMENTE, na frase “não pensamos certamente em nós de modo consciente"
II. NÓS, na frase “diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele."
III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo..."

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s): 

Alternativas
Comentários
  • No item 3 está errado, pois a inserção da vírgula após o pronome relativo que, o qual tem a função de sujeito.

  • A questão é sobre o uso da vírgula e temos que informar qual situação apresentada poderíamos colocar uma A questão é sobre o uso da vírgula e temos que informar qual situação apresentada poderíamos colocar uma vírgula após a palavra apresentada. Vejamos:

    I. CERTAMENTE, na frase “não pensamos certamente em nós de modo consciente”

    Incorreta. Para está certo deveria colocar dupla vírgula, pois se trata de um adjunto adverbial deslocado e nesse caso deve isolar por completo.

    Não pensamos,certamente , em nós de modo... (assim estaria correta).

    II. NÓS, na frase “diz- nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele.”

    Correta. A informação posterior está acrescentando uma suplementação de forma independente sintaticamente e dessa forma pode ser separada pela vírgula.

    III. QUE, na frase “Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo...”

    Incorreta. A vírgula poderia ser colocada antes e não após, pois não se separa a partícula "que" com uma vírgula posposta, sendo conjunção causal, explicativa ou pronome relativo.

    Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento, que nos causa um tal espetáculo...

    Somente a assertiva II está correta.

    GABARITO: B


ID
1811416
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia o texto.

“Para reduzir o aquecimento global, cada país teria de fazer investimentos equivalentes a 0,06% de seu PIB. É pouquíssimo, em especial se for considerada a gravidade das mudanças climáticas e suas consequências. Todo o mundo será afetado pelo aquecimento global, em especial as nações mais pobres, e poderá haver graves riscos à segurança alimentar, além do surgimento de novos bolsões de miséria. Os alertas feitos na recente apresentação do relatório-síntese do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), na Dinamarca [...] O entendimento e a adoção de providências são impreteríveis, pois o fenômeno, se não for controlado logo, aumentará a probabilidade de impactos severos, invasivo s e sem volta para os ecossistemas."
(Adaptado do jornal Folha de S. Paulo, 14.nov.2014). 

A partir do texto é correto afirmar:

Alternativas

ID
1811419
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em matéria divulgada pela imprensa no dia 22/10/2014, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) concluiu que 200 pessoas foram presas e torturadas [...] em São Gonçalo, no Rio, entre 1969 e 1971 [...] Segundo as testemunhas, sessões de tortura eram acompanhadas por um médico, conhecido entre os presos como Dr. Coutinho, que avaliava a condição de saúde do torturado e autorizava a continuidade da sessão.

O local em São Gonçalo no qual aconteciam as sessões de tortura, segundo a Comissão Nacional da Verdade, era: 

Alternativas

ID
1811422
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

De acordo com a ONG Transparência Internacional, em ranking divulgado no dia 03/12/2014, o Brasil melhorou três posições e ocupa a 69a colocação no levantamento que avaliou 175 países e territórios. Ainda segundo o estudo, o Brasil é o segundo país com a melhor percepção sobre corrupção no setor público dos BRICs. 

Alguns países do ranking da ONG Transparência Internacional

País
Dinamarca
Suécia
Canadá
África do Sul 
Coreia do Norte

Posição no ranking 


10° 
68°
174°

De acordo com a tabela apresentada e excetuando o Brasil, citado no texto, qual o único país classificado que faz parte do grupo dos BRICs? 

Alternativas

ID
1811425
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia o texto.

“O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou, no dia 14/11/2014, as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e União Europeia (UE) contra o país, classificando-as como ilegais, afirmando que enfraquecem as relações econômicas mundiais [...] Os países ocidentais impuseram punições à Rússia pela sua influência (na nação) vizinha (do leste europeu), acusando o país de ajudar os separatistas [...] com armas e tropas, o que Moscou nega."
(Adaptado do jornal Folha de S. Paulo, Mundo, 15.nov.2014.) 

O texto se refere às sanções aplicadas à Rússia por auxiliar os separatistas de(da): 

Alternativas
Comentários
  • Crimeia!


ID
1811428
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em 1987 foram criados os Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS). A respeito desses sistemas analise as afirmativas a seguir.

I. É possível localizar nos SUDS os antecedentes mais imediatos da criação do Sistema Único de Saúde.
II. O SUDS teve como principais objetivos a unificação dos sistemas com consequente universalização da cobertura e a descentralização.
III. Um dos pontos negativos do SUDS foi a pouca importância dada à equidade no acesso aos serviços de saúde.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas

ID
1811431
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Marque a alternativa que corresponde a uma atribuição comum de todas as esferas de governo na gestão do SUS.

Alternativas
Comentários
  • Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;

    II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;

    III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;

    IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde;

    V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde;

    VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador;

    VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente;

    VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;

    IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;

    X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade com o plano de saúde;

    XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública;

    XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal;

    XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;

    XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente;

    XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde;

    XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde;

    XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;

    XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;

    XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária;

    XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial.


  • a) Coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica. (direção nacional)

     b) Definir e coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de alta complexidade. (direção nacional)

     c) Promover a descentralização para os municípios dos serviços e das ações de saúde. (direção estadual)

     d) Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde. (direção estadual)

     e) Acompanhar, avaliar e divulgar o nível de saúde da população e as condições ambientais (Alternativa comum a todas)

  • Diferente do que a colega Rayza falou, 

    Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde é de competência da direção Municipal.

     

    De qualquer forma, Gabarito E

  • art 15 - III Acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais.


ID
1811434
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

São competências dos Conselhos de Saúde, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • I - atuar na formulação de estratégias e no controle da execução da Política Nacional de Saúde, na esfera do Governo Federal, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros;

    II - estabelecer diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços;

    III - elaborar cronograma de transferência de recursos financeiros aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, consignados ao Sistema Único de Saúde - SUS;

    IV - aprovar os critérios e os valores para remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura de assistência;

    V - propor critérios para a definição de padrões e parâmetros assistenciais;

    VI - acompanhar e controlar a atuação do setor privado da área da saúde, credenciado mediante contrato ou convênio;

    VII - acompanhar o processo de desenvolvimento e incorporação científica e tecnológica na área de saúde, visando à observação de padrões éticos compatíveis com o desenvolvimento sócio-cultural do País; e

    VIII - articular-se com o Ministério da Educação quanto à criação de novos cursos de ensino superior na área de saúde, no que concerne à caracterização das necessidades sociais

  • alternativa A - que é competência exclusiva das comissões intergestores

  • Decreto 7508

    Art. 32.  As Comissões Intergestores pactuarão:

    Parágrafo único.  Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação:

    I - das diretrizes gerais para a composição da RENASES;

    II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e

    III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as normas que regem as relações internacionais.

     

    GERALMENTE, quando se fala em "pactuar", "pactuação", se está falando das Comissões Intergestores.

     

    Bons estudos!


ID
1811437
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Relacione os instrumentos de planejamento no SUS apresentados a seguir com suas respectivas características.

(1) Plano de saúde
(2) Programação pactuada integrada
(3) Programação anual de saúde
(4) Relatório anual de gestão

( ) operacionaliza as intenções expressas no plano de saúde.
( ) norteia todas as medidas e iniciativas em cada esfera de gestão.
( ) deve conter o resultado da apuração dos indicadores e as recomendações julgadas necessárias.
( ) fornece subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    ( 3 ) Programação anual de saúde  operacionaliza as intenções expressas no plano de saúde.
    ( 1 ) Plano de saúde norteia todas as medidas e iniciativas em cada esfera de gestão.
    ( 4 ) Relatório anual de gestão deve conter o resultado da apuração dos indicadores e as recomendações julgadas necessárias.
    ( 2 ) Programação pactuada integrada fornece subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde.


ID
1811440
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando as disposições do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde acerca do acesso ordenado às ações e serviços na rede de atenção à saúde, analise as afirmativas a seguir.

I. A atenção básica é a ordenadora do sistema e, portanto, deve ser resolutiva na região de saúde.
II. A participação complementar do setor privado no SUS só poderá acontecer mediante contratos, não sendo m ais permitido estabelecer convênios.
III. A identificação do usuário nos serviços de saúde se dará mediante o Cartão Nacional de Saúde.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s): 

Alternativas
Comentários
  • R: 'b'
    I - CERTA
    II - A participação complementar do setor privado no SUS poderá acontecer mediante contratos E convênios. A.24 P.ÚNICO
    III - CERTA ... http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sgep/cartao-nacional-de-saude

  • III. A identificação do usuário nos serviços de saúde se dará mediante o Cartão Nacional de Saúde.

    Portaria MS 1.560/2002

    Art. 1º Instituir no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Cartão de Nacional de Saúde, instrumento de identificação unívoca dos usuários do SUS e de informação sobre o atendimento individual prestado pelos serviços de saúde.


ID
1811443
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A pactuação das diretrizes gerais sobre regiões de saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência é uma atribuição das(os): 

Alternativas
Comentários
  • Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde

    dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde,aprovados pelos respectivos conselhos de

    saúde;

    II - diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos;

    III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos;

    IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro, estabelecendo as responsabilidades individuais e as solidárias; e

    V - referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o atendimento da integralidade da assistência.

  • Art. 7o As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores.

    Parágrafo único. Os entes federativos definirão os seguintes elementos em relação às Regiões de Saúde:

    I - seus limites geográficos;

    II - população usuária das ações e serviços;

    III - rol de ações e serviços que serão ofertados; e

    IV - respectivas responsabilidades, critérios de acessibilidade e escala para conformação dos serviços.


ID
1811446
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Um determinado município registrou 100 novos casos de tuberculose no ano de 2013. Com base nesse dado pode-se afirmar que nesse município: 

Alternativas

ID
1811449
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Os sistemas de informação do Ministério da Saúde geram indicadores que auxiliam na gestão e monitoramento de várias situações de saúde.

Marque a alternativa que corresponde a um indicador que pode ser gerado a partir do Sistema de Nascidos Vivos-SINASC. 

Alternativas

ID
1811452
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Decreto n° 7.508/2011 institui novos elementos à gestão compartilhada do SUS dentre os quais estão as regiões de saúde. De acordo com esse decreto, a finalidade de uma região de saúde é: 

Alternativas
Comentários
  • I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

    III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

    V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

    VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

    VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial; e

    VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

  • I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

     

    II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde;

     

    III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

     

    IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;

     

    V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;

     

    VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;

  • GABARITO: LETRA D

    → Conforme Decreto nº 7.508/11:

    >>> I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

    ECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • - espaço geográfico CONTÍNUO constituído por agrupamentos de MUNICÍPIOS

    LIMÍTROFES, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de

    comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a

    organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;


ID
1811455
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As alterações inusitadas na incidência das doenças, diferente do que seria esperado, denominam-se variações:

Alternativas

ID
1811458
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O tipo da articulação umeroulnar (cotovelo) é: 

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA: Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovoide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial.

    B) ERRADA: é uma nomenclatura similar para articulação condilar, e se baseia nos mesmos movimentos.

    C) CORRETA: as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Assim, quando analisa-se a inserção da incisura troclear na tróclea do úmero, os únicos movimentos permitidos serão os de flexão e extensão.

    D) ERRADA: Quando o único movimento permitido nessa articulação é o de rotação. Por exemplo, o movimento da articulação rádio-ulnar.

    E) ERRADA: É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum.Por exemplo, a articulação do quadril, que realiza basicamente todos os movimentos em torno de vários eixos e planos anatômicos.


ID
1811461
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre o sistema musculoesquelético pode-se afirmar que:

I. o músculo que se contrai para produzir o movimento desejado é chamado sinergista.
II. agonista é considerado o músculo que trabalha junto com o outro para produzir o movimento desejado.
III. o coração é um tipo de músculo cardíaco.
IV. o reto femoral é um tipo de músculo estriado esquelético.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 

Alternativas
Comentários
  • Considero apenas a questão IV correta pois, apesar do coração ser realmente músculo cardiaco, ele não faz parte do sistema músculoesquelético.


ID
1811464
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Segundo Cyriax, o teste isométrico, quando positivo para a rotação interna da articulação do ombro e do quadril, sugere: 

Alternativas

ID
1811467
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Observe as informações sobre o sistema nervoso periférico.

I. o nervo comprometido na síndrome do túnel do tarso é o tibial posterior.
II. o reflexo tendinoso aquileu visa pesquisar o nervo fibular.
III. o nervo do músculo cutâneo inerva o músculo bíceps braquial.
IV. a síndrome do desfiladeiro cervicotorácico braquial compromete o nervo radial. 

Com base nas informações acima, pode-se afirmar que está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • A IV está incorreta pois não compromete o nervo radial e sim o ulnar 

    e o reflexo tendinoso aquileu visa pesquisar o nervo tibial.


ID
1811470
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O livro “Fisioterapia Ortopédica" de Mark Dutton afirma que a crioterapia:

I. provoca vasodilatação reflexa se aplicada prolongadamente.
II. reduz a velocidade de condução nervosa.
III. provoca vasoconstricção e redução do metabolismo.
IV. minimiza a quantidade de exsudato.

Estão corretas as afirmativas: 

Alternativas

ID
1811473
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Os efeitos fisiológicos das aplicações locais do calor incluem, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • Efeitos fisiológicos do calor = vasodilatação periférica, aumento do metabolismo celular, aumento da oxigenação local, aumento do fluxo sanguíneo local, aumento do relaxamento muscular, efeitos anestésicos, aumento da mobilidade muscular, aumento da mobilidade articular, diminuição do tônus muscular.


ID
1811476
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre ultrassom, pode-se afirmar que:

I. as frequências de 1 MHz atingem profundidades de 4 a 5cm.
II. o ultrassom contínuo produz efeitos térmicos.
III. as intensidades de 0,1 a 0,3 W/cmI2 são recomendadas para lesões crônicas.
IV. ciclos superiores que 100% são conhecidos por ultrassom pulsado.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • III. as intensidades de 0,1 a 0,3 W/cmI2 são recomendadas para lesões crônicas. (F)    AGUDAS
    IV. ciclos superiores que 100% são conhecidos por ultrassom pulsado.  NEM ENTENDI ESSA AFIRMACAO.


ID
1811479
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre a anatomia e fisiologia do coração pode-se afirmar que:

I. em repouso o volume de ejeção varia em torno de 70 mL.
II. uma pressão arterial média exercida pelo ventrículo esquerdo de 83 mmHg é considerada normal.
III. as coronárias são irrigadas durante a diástole.
IV. o com plexo QRS do coração significa despolarização ventricular.

Com base nas informações acima, estão corretas as afirmativas: 

Alternativas

ID
1811482
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Analise os dados a seguir e assinale a afirmativa correta. Frequência respiratória de 20 ipm, volume corrente de 400 mL, espaço morto anatômico 100 mL, volume sistólico de 60 mL e frequência cardíaca de 100 bpm. 

Alternativas
Comentários
  • cálculos

    DC : VS x FR - >> 6000

    VENTILAÇÃO ALVEOLAR : VC - V. ESPAÇO MORTO x (FR) ->> 6000

    Letra A - acredito pq a PRESSÃO ALVEOLAR e o DC estão dando a mesma coisa, jogando para a relação V/Q daria 1.


ID
1811485
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Para um enfisematoso que apresenta VEF1 < 50% e VEF1 / CVF < 70%, constituem estratégias adequadas de tratamento, EXCETO: 

Alternativas

ID
1811488
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A utilização da pressão positiva contínua nas vias aéreas provoca: 

Alternativas

ID
1811491
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre os princípios básicos da facilitação neuromuscular proprioceptiva, pode-se afirmar que:

I. o contato manual serve para corrigir o movimento.
II. o estímulo visual serve para guiar ou dirigir o movimento.
III. o comando verbal serve para favorecer a compreensão e aprendizagem do movimento.
IV. o padrão de facilitação se caracteriza por ser em diagonal e espiral.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas

ID
1811494
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O modelo teórico atual do conceito neuroevolutivo é fundamentado na: 

Alternativas
Comentários
  • O Conceito Neuroevolutivo/Bobath é uma abordagem terapêutica e de reabilitação que prioriza a solução de problemas de função, movimento e tônus, e foi desenvolvido para indivíduos com patofisiologia de SNC. Trabalha com a facilitação do movimento, ou seja, solicita-se ajustamentos automáticos da postura, a fim de produzir uma atividade através de reações automáticas de proteção, endireitamento e equilíbrio. A partir da compreensão e percepção do movimento normal, usa-se a facilitação de movimentos e posturas seletivas, objetivando-se um aprimoramento da qualidade da função, melhorando a qualidade de vida dos pacientes neurológicos.

ID
1811497
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Observe as afirmativas sobre a avaliação do estado mental de pacientes.

I. Praxia é a capacidade de realizar uma sequência motora quando solicitada.
II. Gnosia relaciona-se com o reconhecimento de estímulos a partir de informações previamente armazenadas.
III. Nível de consciência significa o quanto o paciente está desperto e pronto para interagir com o meio.
IV. Orientado e desorientado são exemplos de conteúdo de consciência.

Com base nas informações acima, estão corretas as afirmativas: 

Alternativas

ID
1811500
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Quando a função motora está preservada abaixo do nível da lesão e com maior parte dos músculos abaixo do nível neurológico apresentando força muscular maior ou igual a 3, pode-se dizer que houve lesão incompleta e: 

Alternativas

ID
1811503
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Analise as afirmativas sobre os nervos cranianos.

I. O lll nervo controla os movimentos oculares.
II. O V nervo controla os movimentos da expressão facial.
III. O VII nervo controla os movimentos da mastigação.
IV. O XI nervo controla alguns movimentos de girar a cabeça e elevar os ombros.

Com base nas informações acima, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 

Alternativas
Comentários
  • Os Motores (puros) são os que movimentam o olho, a língua e acessoriamente os músculos látero-posteriores do pescoço.

    São eles:

    III – Nervo Oculomotor

    IV – Nervo Troclear

    VI – Nervo Abducente

    XI – Nervo Acessório

    XII – Nervo Hipoglosso

    Os Sensitivos (puros) destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados sensoriais e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade geral (dor, temperatura e tato).

    Os sensoriais são:

    I – Nervo Olfatório

    II – Nervo Óptico

    VIII – Nervo Vestibulococlear

    Os Mistos (motores e sensitivos) são em número de quatro:

    V – Trigêmeo

    VII – Nervo Facial

    IX – Nervo Glossofaríngeo

    X – Nervo Vago


ID
1811506
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

As alternativas relacionadas a seguir sugerem falha de extubação, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • Notoriamente este estudo veio solidificar ainda mais a arte/ciência da extubação, sendo publicado após uma revisão sistemática e metanálise do assunto de Karen E A Burns et al. Trata-se de um estudo multicêntrico (3), randomizado, realizado na Tailândia com o objetivo de avaliar a reintubação e mortalidade em pacientes preditos para extubação, um grupo com utilização da VNI e outro com o tratamento usual. Foram randomizados 406 pacientes, 202 com VNI (GT) e 204 com tratamento convencional (TC). Com inclusão dos pacientes com índices satisfatórios para extubação: Pimáx 5 ml/Kg, FR 90% com FiO2 40% e PEEP de 5 cmH2O e que toleraram o teste do tubo T por 2 horas com estabilidade hemodinâmica e sem agitação. O grupo que recebia VNI iniciava com PEEP de 5 cmH2O e Pins: 10 – 12 cmH2O, sendo ajustadas para manter SpO2 > 92% e pH> 7,35 e FR
  • a PIMáx menor que 30 cmH2O indica fadiga muscular. Sendo assim, falha no processo de extubação.

  • PI máxima deve sair MAIOR que -30.


ID
1811509
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Os índices usados para prever o sucesso no desmame e na interrupção do ventilador de pacientes adultos são: 

Alternativas
Comentários
  • SpO2 menor que 90 prediz sucesso no desmame? letra C esta errada 

     


ID
1811512
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Analise os volumes pulmonares a seguir, e assinale a alternativa correta. Volume corrente de 400 mL, volume de reserva inspiratório de 2.800 mL, volume residual de 1.200 mL e volume de reserva expiratório de 1.400 mL.

Alternativas
Comentários
  • capacidade vital = soma volume corrente+volume de reserva inspiratorio+ volumede reserva expiratorio

    cv=400+2800+1400

    cv=4600 ml


ID
1811515
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Durante a inspiração máxima sustentada pode-se afirmar que ocorre:

I. aumento da capacidade inspiratória.
II. negativação forte da pressão pleural.
III. aumento da pressão alveolar.
IV. aumento da capacidade residual funcional.

Com base nas informações acima, está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): 

Alternativas