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Prova FUNCERN - 2019 - Prefeitura de Jardim do Seridó - RN - Assistente Social


ID
3028450
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

O texto, de forma predominante,

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    No primeiro parágrafo o autor já deixa bem claro que o texto é fruto de sua reflexão, seu ponto de vista: "A reflexão que farei a seguir....."

  • Letra A

    Observem a tipologia textual e o gênero.

  • Gab.: A

    Fala sobre os rumos políticos acerca do combate ao vírus. Por exemplo

    no 6º parágrafo: "No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus."

  • Texto argumentativo, como o tal , defende um ponto de vista.

    Gabarito ´´A´´ de Iron Maiden. rrrsrsrsrrsrsrs...


ID
3028453
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

No terceiro parágrafo, há

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento

    → temos uma citação indireta, em que o autor acrescentou informações aos dados obtidos pelo Programa Conjunto das Nações Unidas, faz uma comparação com outros dados (uma informação acrescentada).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • citação indireta, também conhecida como paráfrase, é quando a ideia do(a) autor(a) lido(a) é incorporada ao seu texto a partir de suas próprias palavras e não mais das palavras desse(a) autor(a).

    Ou seja, na citação indireta, você “traduz” a ideia do(a) autor(a) com os seus próprios termos, sem jamais alterar ou deturpar o que foi dito originalmente. Essa “tradução” (citação indireta) deve ser sempre devidamente acompanhada da identificação da fonte.

    Fonte: www. escritaacademica.com/topicos/uso-de-fontes/citacao-indireta/

    Gabarito: D

    Bons estudos, avante!

  • serie PRF bem explicado valeu!!

     o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento.

    citação indireta, também conhecida como paráfrase, é quando a ideia do(a) autor(a) lido(a) é incorporada ao seu texto a partir de suas próprias palavras e não mais das palavras desse(a) autor(a).

    Ou seja, na citação indireta, você “traduz” a ideia do(a) autor(a) com os seus próprios termos, sem jamais alterar ou deturpar o que foi dito originalmente. Essa “tradução” (citação indireta) deve ser sempre devidamente acompanhada da identificação da fonte.

    Fonte: www. escritaacademica.com/topicos/uso-de-fontes/citacao-indireta/

    Gabarito: D=citação indireta, em que a informação da fonte citada é parafraseada.


ID
3028456
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

Os parágrafos 5 e 6 estão interligados por elemento coesivo que assinala

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → 5º paragráfo: Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

    → 6º paragráfo: No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV.

    → o termo em destaque é a chave para a nossa resposta: temos uma conjunção coordenativa adversativa, a qual expressa, a depender do contexto: CONTRAPOSIÇÃO, ADVERSIDADE, ADVERSIDADE, OPOSIÇÃO.

    → assim, temos a nossa resposta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Gabarito C

    Contraposição => Adversativa (mas, porém, contudo, NO ENTANTO...)

  • O termo em destaque NO ENTANTO : temos uma conjunção coordenativa adversativa, a qual expressa, a depender do contexto: CONTRAPOSIÇÃO, ADVERSIDADE, ADVERSIDADE, OPOSIÇÃO.

    Gabarito ´´C´´ de SEPULTURA...RSRSRSRSRRSRSR


ID
3028459
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

No trecho a seguir

Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação [...]

Considerando-se as normatizações atuais da ortografia oficial da língua portuguesa, a palavra em destaque recebe hífen pela mesma orientação normativa de

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    OBS: A questão pede qual das alternativas recebe hífen pela mesma regra!

    Centro-africana = substantivo + adjetivo

    A) ERRADA - Prefixo terminado em vogal + vogal idêntica = recebe hífen;

    B) CORRETA - Substantivo + Adjetivo;

    C) ERRADA - Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró;

    D) ERRADA - Regra específica para nomes compostos de animais, ex: bem-te-vi; lobo-guará;

  • Gab: B

    OBS: A questão pede qual das alternativas recebe hífen pela mesma regra!

    Centro-africana = substantivo + adjetivo

    A) ERRADA - Prefixo terminado em vogal + vogal idêntica = recebe hífen;

    B) CORRETA - Substantivo + Adjetivo;

    C) ERRADA - Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró;

    D) ERRADA - Regra específica para nomes compostos de animais, ex: bem-te-vi; lobo-guará;

  • GABARITO: LETRA B

    →  República Centro-Africana e a Guiné → temos uma palavra composta por justaposição (duas palavras, cada uma com o seu sentido), que foi constituída uma única unidade semântica e sintagma, é o que procuramos:

    a) anti-inflamatório. → composição prefixal, acréscimo do prefixo -anti.

    b) médico-cirurgião. → temos uma palavra composta por justaposição (duas palavras, cada uma com o seu sentido), que foi constituída uma única unidade semântica e sintagma; médico tem um sentido e cirurgião tem o seu sentido, unindo as duas, temos somente um sentido.

    c) pós-graduação. → composição prefixal, acréscimo do prefixo -pós.

    d) João-de-barro.→ usado, pois se trata de uma espécie de animal (um pássaro), o hífen continua para distinguir espécies botânicas e zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, mico-leão-dourado, erva-doce...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Objetivamente:

    quando se tiver diante de um caso de justaposição em que o segundo termo delimitar a ideia do primeiro. = "-"

    Guarda-noturno, conta-gotas, sul-africano, tenente-coronel, tio-avô.

    fonte: Gramática para concursos, J.c. Flauzino.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Na composição por justaposição ocorre a junção de duas ou mais palavras ou radicais, sem que haja alteração desses elementos formadores, ou seja, mantêm a mesma ortografia e acentuação que tinham antes da composição, havendo apenas alteração do significado.

    Muitas palavras compostas por justaposição são ligadas através do hífen. Contudo, o hífen é apenas uma convenção ortográfica, uma vez que os compostos por justaposição podem ser escritos unidos ou sem o hífen.

  • Gabarito B

    Justaposição em que o segundo termo delimitar a ideia do primeiro.

  • Letra B. Recebe hífen por ser palavra composta

  • A) anti-inflamatório. Justificativa: quando o 2º elemento começa por "h" ou pela mesma letra que finaliza o 1º elemento.

    B) médico-cirurgião. Justificativa: justaposição, sem elemento de ligação, quando o 1º termo é representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal.

    C) pós-graduação.Justificativa: formação com prefixos "pós", "pré" e "pró", quando o 2º elemento tem vida própria.

    D) João-de-barro.Justificativa: compostos que designam espécies botânicas, zoológicas e afins, ligados ou não por preposição.

  • Dica sobre Hífen

    REGRA GERAL: Não se usa hífen entre palavras compostas com elemento de ligação,Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen.

    EXCEÇÕES: arco-da-velha; mais-que-perfeito; cor-de-rosa; água-de-colônia; pé-

    de-meia; gota- d ’ á g u a , ao deus-dará, à queima-roupa. Também recebem hífen 

    espécies botânicas e zoológicas: bem-te-vi, erva-doce, pimenta-do-reino, cravo-

    da-índia; bico-de-papagaio,joão-de-barro.

  • Cuidem bem do Arthur, ele salva concurseiros todos os dias.

  • Se um dia eu encontrar o Arthur Carvalho na rua; eu dou Cinquentão para ele!!

    O cara tá em todos comentários de todas Disciplinas! O mito do QC.

    Salva geral das dúvidas mesmo!


ID
3028462
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

Considere os trechos reproduzidos a seguir


(1) Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

(2) Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.


Mantendo-se a mesma estrutura dos trechos 1 e 2 e permutando-se as formas verbais em destaque, é correto afirmar, considerando-se a orientação gramatical normativa do português, que

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    > "haver" no sentindo de "ocorrer" ou "existir" é impessoal, portanto não flexionará, permanecendo no singular;

    > "existir", por sua vez, pode flexionar a depender da colocação, mas no caso aqui, como ele concorda com "aumento" não irá flexionar, permanecendo no singular > o que não existirá? o aumento.

  • GABARITO: LETRA B

    → o difícil é desvendar a pergunta da questão:

    → Mantendo-se a mesma estrutura dos trechos 1 e 2 e permutando-se as formas verbais em destaque, é correto afirmar → permutar (trocar), a questão quer saber o que acontece se trocar os verbos um com o outro (haver → existir; existir → haver):

    → (1) Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV. → trocando por "haver": Há também indícios; antes "indícios" era o sujeito e agora é o objeto direto do verbo "haver" (sentido de "existir", sendo impessoal, não possuindo sujeito e não devendo ser flexionado).

    → (2) Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids. → trocando por "existir": existirá aumento de testes e tratamento "aumento de testes e tratamento → núcleo do sujeito é "aumento", logo o verbo "existir" ficará no singular, visto que o seu sujeito está no singular.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • GAB 'B'

    " Existem também indícios preocupantes (...)"

    Substituindo o verbo 'existir' pelo verbo 'haver', o verbo 'haver' ficará no singular, uma vez que o verbo 'haver' no sentido de 'existir' torna-se impessoal. (não possui sujeito, mas possui complemento)

    "Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento (...)

    Substituindo o verbo 'haver' pelo verbo 'existir', o verbo 'existir' irá concordar com o sujeito (aumento), uma vez que o verbo é pessoal.

    Audaces Fortuna Juvat

  • Gabarito''B''.

    (1) Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

    (2) Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

    =>O verbo impessoal é haver, com o sentido de existir, ocorrer ou acontecer. É possível, portanto, substituir“existiam”.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O verbo haver no sentido de existir, não tem plural e nem sujeito e seu auxiliar também. MÚSICA :0

  • Fiquei embatucada com o fragmento após o travessão. Não poderíamos considerá-lo como outro núcleo de um sujeito composto, levando o verbo para o plural, dado termos um "nem" com sentido aditivo?

    Desculpem a provável ignorância...

  • PERMUTAR (V.T.D.) = TROCAR OU MUDAR RECIPROCAMENTE

  • GAB B

    Núcleos ligados por “nem... nem”

    ·        Verbo preferencialmente no plural.

    ex.:Nem a televisão nem a internet desviarão meu foco nos estudos.”

    Sujeito posposto ao verbo

    ·        Preferência pelo singular.

    ex.: “Não desviará meu foco nos estudos a televisão nem a internet.”


ID
3028465
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

Considerando-se as relações sintático-semânticas da língua portuguesa e a coerência da informação produzida, é possível a substituição da vírgula pelo ponto final em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento.

    → temos uma oração coordenada adversativa separa por vírgula, a mudança seria estilística e não causaria erro, visto que orações coordenadas são independentes sintaticamente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • GAB A

    Arthur mandou bem!

  • Arthur é o bichão meRmo.

    Ajudando muito parceiro. Obrigado.

  • Cara, ainda estou em duvida sobre esta questão. Alguem poderia me dar uma explicaçao mais detalhada. E o que acontece com a conjunção MAS?

  • Ronan, o "mas" tem duas regras específicas sobre pontuação:

    a) o "mas" não pode ser isolado por vírgulas para dar ênfase.

    b) o “mas” também não pode ser deslocado.

    PONTUAÇÃO DAS COORDENADAS: Nesse caso específico (adversativa), é obrigatória a pontuação. Pode ser empregado tanto ponto final, como vírgula ou ponto e vírgula.

  • Isso mesmo Arthur e Paulo, o os comentários dos amigos com fundamentação nos ajudam demais!!! Vlw mesmo!! Nao precisa de egoismo, cada um terá a sua hora!

  • Letra A e a alternativa correta, logo a virula pode ser substituida por ponto final e também ponto e virgula nas conjunções adversativas.

  • Com a interpretação do fragmento textual é possível responder esta questão.

    Basta que o candidato perceba que na letra não A não se perde o sentido da frase ao separar a 1ª oração da 2ª (a oração é coordenada), nas demais as orações são subordinadas, desta maneira não convém separá-las pois assim se perderia o entendimento textual.

  • O Qconcursos poderia contratar o Arthur já que os professores sumiram.

  • a) temos uma oração coordenada adversativa e elas são independentes, pode haver ponto final sem mudar o sentido. (gabarito).

    b) oração subordinada adverbial de tempo não é possível o ponto final antes do advérbio HOJE.

    c) outra oração subordinada.

    d) há uma enunciação após a primeira vírgula.


ID
3028468
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

São gêneros textuais que apresentam a mesma sequência textual dominante no texto desta prova:

Alternativas
Comentários
  • O texto editorial é um tipo de texto jornalístico que, diferente dos outros textos que compõem um jornal, de caráter informativo, os editoriais são textos opinativos.

    Carta Argumentativa é um tipo de texto que tem como objeto principal persuadir o leitor.

    Nesse sentido, a argumentação é sua principal arma de convencimento, de forma que o emissor (escritor), através do seu ponto de vista, tenta convencer o receptor (leitor) sobre determinado assunto.

    Vale frisar que a principal característica do gênero textual “carta” é justamente a existência de um emissor (remetente) e de um receptor (destinatário).

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Gabarito: Letra D

    Bons estudos, avante!

  • Aqui esta nossa resposta (  <https://brasil.elpais.com/brasil> ).

  • GABARITO: D

    CARTA ARGUMENTATIVA: ---CARTA DO LEITOR

    EDITORIAL:--- POSICIONAMENTO

    FONTE: PROF GIANCARLA BOMBONATO

  • Interessante, aprendi que o Conto e a Crônica são narrativas, ou seja, de mesmo gênero textual!


ID
3028471
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

Há palavra em que o acento gráfico indica flexão de número em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento.

    → "têm" acento diferencial, marca o plural do verbo → ELES TÊM (terceira pessoa do plural do presente do indicativo); ELE TEM (terceira pessoa do singular do presente do indicativo).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Tem deverá ser usado quando o sujeito for singular: ele tem; ela tem; você tem.

    Têm deverá ser usado quando o sujeito for plural: eles têm; elas têm; vocês têm.

    -------

    Conjugação dos verbos derivados do verbo ter. Os verbos derivados dos verbos ter são conjugados com acento agudo na 3.ª pessoa do singular e com acento circunflexo na 3.ª pessoa do plural.

    Verbo manter: ele mantém, eles mantêm;

    Verbo conter: ele contém, eles contêm;

    Verbo obter: ele obtém, eles obtêm;

    Verbo deter: ele detém, eles detêm;

    Verbo reter: ele retém, eles retêm. 

    Verbo vir e com os seus derivados:

    Verbo vir: ele vem, eles vêm;

    Verbo convir: ele convém, eles convêm;

    Verbo provir: ele provém, eles provêm;

    Verbo advir: ele advém, eles advêm.

    ---------

    GAB (D): ...59% das pessoas têm acesso ao tratamento.

  • Letra D

  • Para quem assim como eu errou a questão pela perguntar conter a palavra "Flexão de Número", aqui vai um simples conceito:  Flexão de Número do Substantivo. Em português, há dois números gramaticais: O singular, que indica um ser ou um grupo de seres; O plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres.

  • Não vou mentir que dei uma "boiada" na questão. Mais pela encheção de linguiça do que outra coisa, pois sabemos que o o verbo "ter" não modifica a sua estrutura ortográfica por completo, necessitando apenas da colocação do acento para indicar a flexão em número plural, ou seja, TÊM.

    PORTANTO, GABARITO LETRA D DE DODÓI.

  • TÊM = PLURAL.

    TEM = SINGULAR.

  • nao sei pq a D

  • Fernando "Têm" é uma forma verbal do verbo "ter" flexionada no plural, enquanto "Tem", é a forma verbal no singular do verbo ter. Plural e singular indicam flexões quanto ao número nos verbos.

  • Tem => Sujeito Singular => Exemplo: Ele tem uma casa.

    Têm => Sujeito Plural => Exemplo: Eles têm uma casa.

    Bom estudo !!!

  • REGRA GERAL: A maioria dos acentos diferenciais desapareceram,contudo,permanecem em:

    1) Pôde (pretérito) Vs. Pode (presente)  

    2) Pôr (verbo) Vs. Por (preposição) 

    3) Têm e vêm (plural) Vs. Tem e Vem (singular)

    Gabarito: D

  • Questão mamão com açúcar.

  • Traduzindo: flexão de número= acento diferencial.

    Sucesso!

  • Assertiva d

    Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento.

  • Têm- plural

  • GABARITO LETRA D!

    Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento.

    "têm" plural - "tem" singular.

    Só suporta o processo quem vive de propósito!


ID
3028474
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

Considere o período


O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso.


Esse período é composto por

Alternativas
Comentários
  • O mundo se acostumou a notícias

    SUJEITO VTD OD

    que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso.

    VTDI OD OI

    Como está sem virgula é restritiva.

    Comentário em caráter pessoal.

  • Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. 

    As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas. 

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. 

    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários. 

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. 

    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados. 

  • Que>Pronome Relativo:Introduz O.S. Adjetiva

    S/pontuação :reStritiva

  • Artur, obrigada por compartilhar seu conhecimento.Aprendo muito com vc!

  • Artur, obrigada por compartilhar seu conhecimento.Aprendo muito com vc!

  • Quando o "QUE" for um pronome relativo teremos uma Oração Subordina Adjetiva, contudo elas podem ser restritivas ou explicativas, COMO SABER?.

    ReStritiva (SEM VIRGULA) ExpliCativa (COM VIRGULA).

  • letra A oração subordinada adjetiva restritiva,(Sem vírgula). #BORAVENCER
  • Se o QUE é OS QUAIS, então é uma O.S.A.

  • GABARITO LETRA A

  • ADJETIVA RESTRITIVA, basta observar se o pronome tem vírgula, caso sim, RESTRITIVA.

  • LETRA A

    Separe a oração, antes da conjunção ->"¹O mundo se acostumou a notícias / ²que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso". -> Percebe-se que há dois verbos no período, logo, duas orações. A primeira oração como mostrado acima, depende semanticamente da 2ª oração para que haja sentido, logo, é oração SUBORDINADA. -> Sobrando a alternativa A e a alternativa B, sabemos que a RESTRITIVA não tem o uso da vírgula, já a EXPLICATIVA, sim.

  • Obrigado Filipe

  • Gabarito: A

  • Eu fiz desta foma, se estiver errado me corrijam, por favor.

    O mundo se acostumou a notícias | (noticias ) que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso.

    Então eu separei as orações( fiquei bastante confuso com o SE) , sabendo que o QUE tem uma função de retomada eu o classifiquei como oração adjetiva. agora resta saber se esta é coordenada ou subordinada.

    fiz assim:

    a primeira oração se liga a segunda,, portanto sofre subordinação


ID
3028477
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

No período


Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.


O elemento linguístico em destaque

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

    → primeiro temos que eliminar a "ênclise" (depois do verbo → fazem-no).

    → pronome demonstrativo que retoma o substantivo "tratamento", com valor de "isso", fazem ISSO → "o".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • B retoma informação e assume posição de próclise em relação ao verbo.

  • Que tamanho de texto

  • Próclise é a colocação do pronome antes do verbo.

    Ênclise é a colocação do pronome depois do verbo.

  • Próclise: o pronome se posiciona antes do verbo.

    O verbo em questão é o " iniciam o tratamento o fazem com (...)", assim, percebemos que o pronome está anteposto ao verbo caracterizando-se como Próclise.

  • Fazem o tratamento, retoma tratamento.

    o fazem, (antes do verbo Próclise.)

    Gabarito ´´B´´ de BLACK SABBATH, rsrrsrsrsrs


ID
3028480
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao analisar a afirmação “Não é verdade que, se João mora em Caicó, então José mora em Cruzeta”, conclui-se que ela é logicamente equivalente à afirmação:

Alternativas
Comentários
  • p ---> q ===== ~p v q

  • GABARITO C

    Equivalências do "se, então" (P → Q):

    ~Q → ~P

    ~P v Q (Resposta do exercício)

  • Errei a questão, porque fui na letra B

  • Ele quer a negação, depois ele pergunta é a mesma coisa quê.?

    A negação do se então?

    P-->Q = P ^ ~Q = ~P ou Q

    Gab C

    Corrija-me se eu estiver errado.

  • Ele quer a negação, depois ele pergunta é a mesma coisa quê.?

    A negação do se então?

    P-->Q = P ^ ~Q = ~P ou Q

    Gab CCCC

  • Nega primeira ou mantém a segunda

  • Tem que começar a negar a partir do "SE" ( P.>Q) equivalência = ( ~p v q )

  • GABARITO: C

    "Não é verdade que, se João mora em Caicó, então José mora em Cruzeta"

    Não é verdade que = NEGAÇÃO

    Portanto a NEGAÇÃO de:

    SE João mora em Caicó, ENTÃO José mora em Cruzeta ( Negação = Mantém a primeira E nega a segunda )

    João mora em Caicó E José NÃO mora em Cruzeta

    É EQUIVALENTE a NEGAÇÃO de:

    “Não é verdade que João não mora em Caicó OU José mora em Cruzeta”. ( GABARITO )

    João não mora em Caicó OU José mora em Cruzeta ( Vamos fazer a negação )

    João mora em Caicó E José NÃO mora em Cruzeta

  • Gabarito''C''.

    Equivalências do "se, então" (P → Q):

    Macete NEYMAR=>Nega primeira ou mantém a segunda.

    ~P v

    >Conclui-se que ela é logicamente equivalente à afirmação:“Não é verdade que João não mora em Caicó ou José mora em Cruzeta”.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • 3 equivalências de negação do se, então: Se João mora em Caicó, então José mora em Cruzeta

    1ª inverte as frases, mantém o se, então e nega as duas: Se José não mora em Cruzeta, então João não mora em Caicó.

    2º trocar o se,então por e: mantém a primeira, coloca e e nega a 2ª: João mora em Caicó e José não mora em Cruzeta.

    3° trocar o se,então por ou: nega a primeira, coloca ou e mantém 2ª: João não mora em Caicó ou José mora em Cruzeta.

    O gabarito é C, veja que é o 3° caso começando com a negação:

    "Não é verdade que João não mora em Caicó ou José mora em Cruzeta”. Não Não é sim.

    Não é verdade que João não mora em Caicó ou não é verdade que José mora em Cruzeta.

    Achei as aulas de negação do professor Renato Oliveira aqui do qconcursos ótimas.

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/negacao-parte-1-1224

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/negacao-parte-2-1225

  • Negação = Ma^ne (mantém a primeira E nega a segunda)

    Equivalência = NeVmar (nega a primeira V mantém a segunda)

  • Muito bem elaborada!

  • Neymar ou mane.

  • GABARITO: C

    "Não é verdade que, se João mora em Caicó, então José mora em Cruzeta"

    Não é verdade que = NEGAÇÃO

    ~(P ---> Q) = ~(~P v Q) - só mantêm o sinal de negação e faz e equivalência do parênteses.

    “Não é verdade que João não mora em Caicó OU José mora em Cruzeta”. ( GABARITO )

  • Ignorem a parte " “Não é verdade ", ela n irá influenciar em nada. Só influenciaria se a questão pedisse a negação, como ta pedindo equivalencia, faz a equivalencia da da Condicional.

    NEyMAR - nega a 1 e mantem a 2.

    GABARITO : C

    Bem tranquilo!!

  • GABA c)

    p → q = ~p ou q

  • GABARITO LETRA C

    Pegadinha foi colocar não é verdade que


ID
3028483
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um candidato a um concurso organiza seu material para levar no dia da prova. Ele possui 13 canetas, sendo 7 azuis e 6 pretas. Se, por segurança, ele pretende levar seis canetas para o concurso, sendo duas pretas, o número de maneiras que ele pode selecionar essas canetas são

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Ele possuí 13 canetas, mas pretende levar 6 canetas para a prova.

    Das 13 canetas, são 6 pretas e 7 azuis.

    Vai ser combinação:

    I - A ordem não importa, caneta azul é azul, e preta é preta

    II - Não se mistura azul com preta

    OBS: C quantas têm pretas,quantas pretas vai levar e C quantas têm azul, quantas azuis vai levar

    Dessas 6 ele vai levar 2 pretas. -> C 6,2

    6-2 = 4 -> Dessas 6 ele vai levar 4 azuis. -> C 7,4

    É só multiplicar: C 6,2 . C 7,4

    Sertão!

  • ESSA É A INFORMAÇÃO MAIS IMPORTANTE PARA SABER QUE A QUESTÃO É DE COMBINAÇÃO E NÃO DE ARRANJO

    I - A ordem não importa, caneta azul é azul, e preta é preta

    II - Não se mistura azul com preta

  • olha aí d Deus! Mas eu não consegui resolver a questão...

  • Percebam que não foi falado o termo "aleatoriamente",isso já ajuda muito,já que ele mesmo pode dispor da forma que ele quiser as canetas...e como a ordem não importa,temos o caso de combinação,tendo assim:

    C 6,2 . C 7,4 

  • É COMBINAÇÃO PORQUE A ORDEM NÃO IMPORTA (azul, preta ou preta ou azul...)

    . PRETENDE LEVAR SEIS CANETAS;

    . SENDO 2 PRETAS;

    . DAS PRETAS pretende levar duas: C 6,2

    . DAS AZUIS, como já escolheu duas pretas, ELE PRETENDE LEVAR 4 AZUIS: C 7,4

  • por que o gabarito foi letra D????

  • Só tenho uma coisa para dizer:

    Caneta azul, azul caneta / Caneta azul tá marcada com minhas letra:)

  • Wallison, a questão é combinação, pois a ordem não importa. Ele levará 6 canetas, sendo 2 pretas e as 4 demais necessariamente azuis (Caso contrário ele pediria pelo menos 2 pretas)

    _ _ _ _ _ _

    C6,2 pois são 6 canetas pretas levando apenas 2

    C7,4 pois são 7 canetas azuis levando apenas 4

    Multiplica, pois são 2 pretas E 4 azuis.

  • Ahhhm valeu Fabiana, fiquei em dúvida nessa parte de sendo/pelo menos.

  • Me tirem uma dúvida, qual a diferença da letra A e D . Só por causa da letra a-c?

  • Já fui eliminando arranjo porque a ordem não importa


ID
3028486
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria e Joana estão participando de uma competição em que a probabilidade de pelo menos uma delas ser vitoriosa é de 90%. Se a probabilidade de Maria vencer a competição é de 60%, a probabilidade de Joana ser a vitoriosa é de

Alternativas
Comentários
  • Probabilidade da soma (Probabilidade de Maria ganhar + Probabilidade de Joana ganhar - (Probabilidade de Maria e de Joana ganharem ou empatarem)):

    Pm + Pj - (Pm*Pj) = 90%

    6/10 + Pj - (6/10*Pj) = 9/10

    Pj - 6/10Pj = 3/10

    4/10Pj = 3/10

    Pj= 3/10*10/4

    Pj = 3/4 = 75%

  • Tá estranho isso...

    Se numa competição uma tem 60% e a outra 75%, qual seria a probabilidade de pelo menos uma das duas ganharem?

    Se é "pelo menos uma", a conta é uma ou outra, ou as duas. Ficaria 60%+75%+(60%x75%)=180%

    Para dar 90% com esses números, o certo seria o enunciado dizer que essa é a probabilidade de apenas uma das duas ganharem. Desse modo a conta seria 60%+75%-(60%x75%): Uma ou a outra menos a chance das duas ganharem.

    Corrijam-me

  • Wolgono Aredes, talvez fique mais fácil se pensarmos assim:

    Como a probabilidade de pelo menos uma delas ser vitoriosa é de 90%, então a probabilidade de nenhuma delas serem vitoriosas é de 10%.

    Sabemos que Maria tem 60% de chance de vencer e, portanto, 40% de chance de perder.

    Vamos falar que a chance de Joana ganhar é de x%, então a chance de ela perder vai ser (100 - x)%, certo?!

    Podemos então considerar a chance de as duas perderem e fazer os cálculos a partir daí:

    Maria Perder | Joana Perder

    40% x (100 - x)% = 10%

    40/100 x (100 - x)/100 = 10/100

    40(100 - x)/10000 = 1000/10000

    40(100 - x) = 1000

    100 - x = 1000/40

    100 - x = 100/4

    100 - x = 25

    x = 75

    Joana tem então 75% de chance de vencer!

    Para resolução de mais questões como essa, se inscreva em Professor em Casa - Felipe Cardoso no YouTube. Abraço!

  • vcs complicam de mais... apenas somem as probabilidades e dividem pela quantidade de pessoas envolvidas ... r 75

  • fórmula da união: P (X U Y) = PX + PY - P(X ^ P)

    fórmula da condição: P(X ^ P) = P(X/Y)/P(Y)

    CASO 1(Maria ou Joana) Apenas uma das duas irão ganhar

    OU

    CASO 2(maria e joana) no caso de empate

    Percebam que caso aconteça o CASO2, nós iremos eliminar o caso 1, visto que é impossível as duas empatarem e ao mesmo tempo uma das duas ganharem.... precisamos saber que se acontecer o caso 2, não irá acontecer o caso 1 (por isso o sinal negativo), diferente do primeiro caso, onde maria pode ganhar e joana tb, por isso usamos o sinal positivo

    Probabilidade Maria = PM

    Probabilidade Joana= PJ

    CASO1 - CASO 2 = 90%

    (PM+PJ) - (PM . PJ) = 90%

    (60/100 + 1PJ) - (60/100.PJ) = 90/100

    *vamos passar o 60/100 para o outro lado, e cortar os 0

    1PJ - (6/10.PJ) = 9/10 - 6/10

    *bases iguais, para + ou -, mantém a base e soma e substitui o numerado)

    1PJ - 6/10PJ = 9-6/10

    1PJ - 6/10PJ = 3/10

    *precisamos saber que 10/10PJ = 1 PJ, logo 6/10 = 60% de 1 PJ.

    10/10PJ - 6/10PJ = 3/10

    todas as bases são 10, os dois lados, posso cortar.

    10PJ - 6PJ = 3

    4PJ = 3

    PJ = 3/4

    PJ = 75%

  • Resolvi essa e outras questões de probabilidade nesse vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=5-yASiWTvwo

    Se inscreva e acompanhe as outras resoluções que serão postadas. Abraço!

  • A correção em vídeo do Felipe está muito boa e completinha!

  • Dividiremos em casos:

    Maria e Joana vencem a competição. A probabilidade de isso ocorrer é = 0,6.X

    Apenas Maria vence a competição. A probabilidade de isso ocorrer é = 0.6 (1 - X)

    Apenas Joana vence a competição. A probabilidade de isso ocorrer é = 0,4.X

    0,6.X + 0.6 (1 - X) + 0,4.X = 0.9

    resposta: X = 0,75

  • (60+90) / 2 = 75

    método TELLES

  • Considere:

    P(m)-->probabilidade de Maria vencer

    P(j)--->probabilidade de Joana vencer

    P(mUj)-->probabilidade de Maria ou Joana vencer

    P(m^j)-->probabilidade de Maria e Joana vencer

    Temos que,

    P(mUj)=90% ou 0,9

    P(m)=60% ou 0,6

    P(j)=x

    P(m^j)=0,6x

    Assim,

    P(mUj)=P(m)+P(j)-P(m^j)

    0,9=0,6+x-0,6x

    0,4x=0,3

    x=0,3/0,4

    x=0,75 ou 75%

  • Considere:

    P(m)-->probabilidade de Maria vencer

    P(j)--->probabilidade de Joana vencer

    P(mUj)-->probabilidade de Maria ou Joana vencer

    P(m^j)-->probabilidade de Maria e Joana vencer

    Temos que,

    P(mUj)=90% ou 0,9

    P(m)=60% ou 0,6

    P(j)=x

    P(m^j)=0,6x

    Assim,

    P(mUj)=P(m)+P(j)-P(m^j)

    0,9=0,6+x-0,6x

    0,4x=0,3

    x=0,3/0,4

    x=0,75 ou 75%

  • 60.J = 99 J = 90÷60 J = 3/2 J = 3÷2 J = 15 100% - 15 = 75

ID
3028489
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Suponha que as prefeituras das cidades XIS, IPSILON e ZÊ possuem um veículo cada uma, de modelos diferentes. Considere que os modelos de veículos que essas prefeituras possuem são: caminhonete, sedã ou hatch e que somente uma das afirmativas a seguir é verdadeira:


I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete.

II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete.

III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã.


Sendo assim, os modelos dos veículos das prefeituras XIS, IPSILON e ZÊ são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Associação lógica.

    O Gabarito está comprometedor.

  • Não entendi o porque desta resposta.. alguém me explica?

  • GABARITO B

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (FALSA) → Só sobrou o sedã.

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (FALSA) → Será caminhonete.

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã (VERDADEIRA) → Não será sedã nem caminhonete, logo, será hatch.

    Iniciei da premissa III como sendo verdadeira e depois fui passando para as outras hipóteses falsas...

    Qualquer erro, avisem por mensagem.

    De Matos'

  • As aulas indicadas não explicam esse tipo de questão

  • Essa questão parece estar errada.

    a Sequência lógica deveria ser Caminhonete, Sedã e Hatch.

  • Atenção ao comando da questão: somente uma das premissas poderá ser verdadeira.

  • Dá pra resolver levando em consideração qualquer das premissas como a que seja verdadeira, chegando a resultados diferentes.

    O gabarito é levando em consideração a III como verdadeira. Levando a I, não há resposta. Levando a II, a resposta seria a D.

  • AO MEU VER ESTÁ ERRADO O GABARITO.

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO!

  • Vamos lá galera, não tem nada de ambíguo ou aberto, a questão é bem tranquila. Vou fazer uma correção resumida, se alguém quiser que eu elabore mais chama de inbox.

    Como a questão falou que só uma afirmativa está certa, então tem três possibilidades: VFF; FVF; e FFV

    1) Na 1º VFF não pode ser pq as proposições I e II vão conflitar.

    2) Na 2º FVF não pode ser pq ela não sustenta coisa alguma. IMPORTANTE: no raciocínio lógico uma questão que não se sustenta ou que está aberta é falsa.(lógica bivalente)

    3) RESOLUÇÃO:

    Na 3º FFV

    "X é caminhonete" é falsa então ela não é caminhonete, sobrou sedã ou hatch, vamos ver as outras proposições;

    "Y não é caminhonete" é falsa, então ela é caminhonete.

    "Z não é uma sedã" é verdadeira, então ela não pode ser nem caminhonete nem um sedã, sobrou o hatch.

    E o X que ficou em aberto a gente tem certeza agora que ele é um sedã.

  • Galera, a questão é um pouco trabalhosa, mas não impossível. Também não há gabarito duvidoso. Vamos lá!

    Considerando o que a banca disse, só uma das 3 opções é verdadeira. Logo há três possibilidades:

    A B C

    V F F

    F V F

    F F V

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete.

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete.

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã.

    Se I for verdadeira, II também será, pois ela diz que IPSILON não é uma caminhonete, o que torna a questão verdadeira (só podemos ter um carro de cada tipo). Logo haveria uma contradição, pois só pode haver uma opção verdadeira. Então não pode ser a sequência A.

    Na sequência B, se I for falso (não for uma caminhonete), deverá ser um Sedã ou um Hatch.

    II sendo VERDADEIRA, NÃO será uma caminhonete. DEVERÁ SER UM HATCH OU SEDÃ.

    III SENDO FALSA, ZÊ DEVERÁ SER UM SEDAN, PORÉM SÓ PODEMOS TER 1 CARRO DE CADA MODELO. JÁ TERÍAMOS 1 HATCH E 1 SEDÃ, POIS I E II NECESSARIAMENTE DEVERÃO SER UM DOS DOIS.

    NA SEQUÊNCIA C, SE I FOR FALSO, DEVERÁ SER UM SEDÃ OU HATCH

    II SENDO FALSA, IPSILON SERÁ UMA CAMINHONETE

    III SENDO VERDADEIRA, ZÊ SERÁ UM HATCH, POIS SÓ PODERÁ SER SEDÃ OU HATCH E COMO A QUESTÃO É VERDADEIRA (NÃO É UM SEDÃ, DEVERÁ SER UM HATCH)

    LOGO XIS SERÁ UM SEDÃ

    RESPOSTA:

    XIS -> SEDAN

    IPSILON -> CAMINHONETE

    ZÊ-> HATCH

    LETRA B

  • Ok. Resolvi de uma forma bem simples.

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete.

    Levando em consideração as alternativas, I é falsa. De fato há resultados diferentes se I for verdadeira, mas o gabarito não deu essa alternativa. O que significa que não é essa a resposta que ele quer. (Aliás, não adianta de nada discutir com a banca se há gabarito).

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete.

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã.

    Tive um pouco mais de dificuldade nessas duas, mas avaliei de duas formas:

    1) II é verdadeiro.

    Nesse caso Y realmente não teria caminhonete, o que faria a caminhonete ser de Z, (lembrando que não é de X nem de Y).

    Nesse caso, isso também faria da III verdadeira, porque foi o único carro que sobrou.

    Como a questão diz que só uma é verdadeira, a II não pode ser, porque também faria a III ser verdadeira.

    2) III é verdadeiro.

    Agora, Z não tem um sedã. II é falso, então a caminhonete é de Y.

    O único carro que sobrou para Z, já que a caminhonete é de Y e seu carro não é sedã, foi o hatch. Isso também faz o carro de X ser o sedã.

    Gab: B.

    Espero ter ajudado.

  • Bom dia a todos!

    Levei um tempo para entender essa mas minha conclusão foi a seguinte:

    Não consegui fazer de primeira então vim consultar meus colegas para poder entender melhor, então apliquei a mesma lógica do jogo de sudoku, fiz um jogo de sudoku imaginário com os critérios avaliados e cheguei a conclusão que a unica resposta correta é a B por eliminação de conflitos.

  • se você assumir a 1 ou a 2 como certas, você verá que terão o mesmo veículo para duas prefeituras.

    F

    F

    V

  • Fritando o cérebro e sem entender!

  • Samantha Vieira, segue abaixo a resolução:

    A alternativa diz que só existe UMA verdadeira. Geralmente é a última para que o candidato perca tempo na prova, mas nem sempre. Então, se você assumir que a última é a ÚNICA CORRETA FICA ASSIM:

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. -> Logo, pode ser hatch ou Caminhonete

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. -> Logo, Caminhonete - Note que vc considerou falsa

    Nesta fase você já consegue inferir que Z só pode ser Hatch pois Y já é caminhonete.

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete -> Logo, pode ser Hatch ou sedã - Porém hatch já é o Z, então só sobrou sedã pra ele.

    Fechando com :

    X - Sedâ

    Y - Caminhonete

    Z - Hatch

    Espero ter ajudado.

  • Primeiro, sabemos que a proposição I é falsa, porque, pelas alternativas, sabemos que só pode ser ou sedã ou hatch.

    Daí, devemos prosseguir no teste de hipóteses:

    1)

    I - F (então pode ser sedã ou hatch)

    II - V (então pode ser sedã ou hatch)

    III - Esta, obrigatoriamente teria que ser falsa, porque só há uma verdadeira. Porém, se ela for falsa, terá que ser obrigatoriamente um sedã, o que faz com que eliminemos a possibilidade de a proposição I ser um sedã, sobrando apenas o hatch. Mas, se a proposição I é hatch e a III é sedã, a II teria que ser a caminhonete. Logo, errada.

    2)

    I - F (então pode ser sedã ou hatch)

    II - F (então é uma caminhonete)

    III - V (se ele de fato não é um sedã e a caminhonete pertence à proposição II, só sobra o hatch. Sendo o hatch da proposição III, só sobra o sedã para a proposição I.)

    ALTERNATIVA B

  • Não entendi a questão e não entendi os comentários. NEXT.

  • Há uma questão parecida com essa que tem vídeo do professor explicando.

    Questão Q886344

  • Tem que tentar fazer por chute, pra adivinhar qual é a UNICA proposição verdadeira e obter a resposta: (LEMBRANDO QUE CADA UMA TEM UM VEÍCULO DIFERENTE)

    1ª tentativa: vamos supor que só a primeira seja verdadeira:

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (verdadeira)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (falsa)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (falsa)

    XIS: Caminhonete

    IPSILON: se a sentença é falsa, então seria correto dizer que: a pref. de IPSILON tbm tem caminhote....

    Logo, não dá pra continuar, pois não podem ter veículos repetidos

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2ª tentativa: vamos supor que só a segunda seja verdadeira:

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (falsa)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (verdadeira)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (falsa)

    XIS: NÃO é caminhonete, pode ser sedã ou hatch

    IPSILON: NÃO é caminhonete, pode ser sedã ou hatch

    ZÊ: Sedã

    Logo, não podemos concluir nada alem do veículo de ZÊ.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3ª tentativa: vamos supor que só a terceira seja verdadeira:

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (falsa)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (falsa)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (verdadeira)

    XIS: NÃO é caminhonete, pode ser sedã ou hatch

    IPSILON: Caminhonete

    ZÊ: Não é sedã e não pode ser caminhote, sobrou hatch

    Logo: XIS = sedã | IPSILON = caminhonete | ZÊ = hatch

  • Fiz assim... considerei o primeiro como verdade e os outros como mentira e a resposta não foi garantida, ai considerei o segundo como verdade e tbm não me garantiu nada, na terceira considerei a numero 3 como verdade e a resposta foi garantida, sem duvida alguma.

    GABARITO: B

    b

  • Pessoal,

    Esse tipinho de questão está virando modinha. Fiz uma prova no último domingo em que apareceu uma questão idêntica.

    Na verdade o que eles pedem é que neguemos as assertivas e a partir disso irmos trocando no quadrinho associativo. Dessa forma, quando você nega as assertivas, chega-se ao gabarito letra B.

    Tentem aí que dá certo.

    Abraço e bons estudos!

  • RESOLUÇÃO: basta pegar uma das alternativas e considera-la como V e as outras duas como F.

  • MELHOR COMENTÁRIO PARA OS INICIANTES: PAULO VÍCTOR RESENDE

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO!

  • cabe recurso pq zê é uma caminhonete e nao tem nenhuma começando com a tal.

  • LETRA B.

    Questão fácil.

    Porém se perde muito tempo para fazer.

  • É como foi dito, é só utilizar o método da hipótese. Você coloca o valor de Verdadeiro na primeira (por exemplo) e tenta fazer, se der errado, quer dizer que é falsa; daí você segue para a segunda e coloca o valor de Verdadeiro, se der errado quer dizer que é falsa e que a opção verdadeira é a terceira, o que resultaria na opção B.

  • Gente, a primeira vista achei a questão DIFICIL, mas depois percebi que a alternativa I e II SE CONTRARIAVAM, POIS SE QUALQUER UMA DAS 2 FOSSE VERDADEIRA, A OUTRA OBRIGATORIAMENTE TAMBÉM SERIA, MAS O COMANDO DA QUESTÃO DIZ QUE APENAS UMA E VERDADEIRA, VEJAMOS

    I DIZ: QUE O VEICULO DA CIDADE X É UMA CAMIONETE( SE VC CONSIDERA ESSA VERDADEIRA A II AUTOMATICAMENTE TAMBÉM SERIA VERDADEIRA, POIS DIZ QUE O VEICULO DA CIDADE Y NÃO É UMA CAMIONETE, LOGO AMBAS OBRIGATORIAMENTE SÃO FALSAS, E SE A AFIRMAÇÃO ''VEICULO DA CIDADE Y NAO E UMA CAMIONETE'' É FALSA, SIGNIFICA QUE O VEICULO DESSA CIDADE E A CAMIONETE

    III -COMO JÁ COMENTEI ACIMA AS 2 PRIMEIRAS ALTERNATIVAS SÃO OBRIGATORIAMENTE FALSAS, ENTÃO SIGNIFICA Q ESSA E A VERDADEIRA E ELA DIZ '' O VEICULO DA CIDADE Z N É O SEDA'' ORA, JÁ SABEMOS QUE O VEICULO DA CIDADE Y É A CAMIONETE, E SE O DA CIDADE Z NÃO É O SEDÃ, ENTÃO SERA O QUE SOBRA, O HATCH, O SEDÃ POR SUA VEZ SERA DA CIDADE QUE SOBRA, DA CIDADE X

  • Pelas respostas já notamos que a I será falsa, pois não dá opção de X ser caminhonete.

    Assim, partir pra ideia de que a III seria a única verdadeira e cheguei no gabarito.

    Se tentarmos a II como a única verdadeira, não conseguimos decidir quem é quem entre os três.

    Tentei mostrar aqui como fiz mas pelo celular é muito difícil.

    Gab B

  • Como foi explicado pelos colegas, temos VFF, FVF ou FFV.

    Saca nas alternativas que nenhuma começa com CAMINHONETE, o que isso quer dizer? Que X não é CAMINHONETE, logo a I será FALSA.

    Se colocarmos a II sendo VERDADEIRA, teremos ambiguidade no final (testem).

    Só nos resta colocarmos a II - F e a III - V.

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. F

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. F (negação de ~P é P. IPSILON é caminhonete)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. V

    Como IPSILON nos deu a certeza que ele é CAMINHONETE, e ZÊ não é um sedã, ZÊ só pode ser Hatch. Sobrando para XIS o sedã.

    Como a ordem é XIS, IPSILON e ZÊ: Sedã, Caminhonete e Hatch.

    GAB B

  • Doeu até a cabeça...mas consegui!!!

    AAAAAAFFFFFFF!!!!

  • Só existe uma premissa verdadeira, as outras duas são falsas.

    Vamos atribuir valores V e F, até chegarmos a uma conclusão:

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (V)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (F)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (F)

    1ª hipótese

    Se assumirmos na I premissa que o veículo da prefeitura Xis é uma caminhonete, na II premissa teremos uma incongruência, pois de é F que o veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete, isso significa que o veículo da prefeitura IPSILON é um caminhonete e não podemos ter duas prefeituras com o mesmo veículo.

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (F)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (V)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (F)

    2ª hipótese:

    Se a I premissa é falsa, então Xis pode ter um Sedã ou um Hach, ainda não sabemos

    Se a II é verdadeira, então IPSIOLON pode ter um Sedã ou um Hach, não sabemos

    Se a III é falsa, então a Prefeitura ZÊ tem um Sedã, visto que é FALSO que veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã.

    Ou seja, não chegamos a nenhuma conclusão.

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (F)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (F)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (V)

    3ª hipótese:

    Se é falso que a pref Xis tem uma caminhonete, ela pode ter um sedã ou um hach

    Se é F que a pref IPSILON não tem uma caminhonete, então ela tem uma caminhonete.

    Já sabemos o carro da pref. IPISILON.

    Se é V que a prefeitura ZÊ não tem um sedã, então ela tem Hach

    Só sobrou o Sedã para a pref. XIS

    Então, XIS tem um sedã, IPISILON tem uma caminhonete e ZÊ tem um Hach

  • Só de começar a resolução do problema, já sabemos que as duas primeiras (I e II) estão erradas, porque levam o Xis a ter caminhonete, e não já caminhonete nas alternativas (nenhuma alternativa começa com caminhonete). Dica: sempre comecem pelo último porque as bancas geralmente querem que a gente perca tempo até chegar ao resultado, como foi o caso.
  • não sei se fiz da forma correta, mas fui testando as alternativas com as proposições! Aquelas em que dava mais de uma certa eu descartei, consequentemente sobrou só a letra B !

  • Fiz testando as respostas.

    A) F - V - V - Errada - 2V e 1F

    B) F - F - V - Certa - 2F e 1 V

    C) F - V - V - Errada - 2V e 1F

    D) F - F - F - Errada 3F

  • Fiz testando as respostas.

    A) F - V - V - Errada - 2V e 1F

    B) F - F - V - Certa - 2F e 1 V

    C) F - V - V - Errada - 2V e 1F

    D) F - F - F - Errada 3F

  • VERDADES E MENTIRAS. ASSIM, VOCÊ, NECESSARIAMENTE, CONSIDERA UMA DAS PROPOSIÇÕES COMO VERDADEIRA, CONSEQUENTEMENTE, AS OUTRAS SERÃO FALSAS. ATO CONTÍNUO, MONTA A TABELA E FAZ A ASSOCIAÇÃO LÓGICA, SEGUINDO OS VALORES LÓGICOS DA PROPOSIÇÕES. SE NÃO DER CERTO, CONSIDERE OUTRA PROPOSIÇÃO COMO VERDADEIRA E FAZ O MESMO TRÂMITE!!!

  • OBS.: “somente uma das afirmativas a seguir é verdadeira”.

    1ª Tentativa de solução

      | X | Y | Z

    C | V | F | F

    S | F | F | V

    H | F | V | F

    Resp.: Caminhonete, hatch e Sedã 

    ERRO: Nesse caso estaria considerando duas afirmativas como verdadeiras.

    2ª Tentativa de solução

      | X | Y | Z

    C | F | V | F 

    S | V | F | F 

    H | F | F | V 

    Resp.: sedã, caminhonete e hatch [ALTERNATIVA B]

    Afirmativa verdadeira: “O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã”.

    Caso siga o mesmo raciocínio de teste, vai descartar as demais alternativas por encontrar mais de uma afirmativa verdadeira. Nesse segundo teste foi considerado "O veículo da prefeitura IPSILON é uma caminhonete" e feito o preenchimento da tabela.

    A aula da questão Q886344 ajudou muito.

  • OBS.: “somente uma das afirmativas a seguir é verdadeira”.

    1ª Tentativa de solução

      | X | Y | Z

    C | V | F | F

    S | F | F | V

    H | F | V | F

    Resp.: Caminhonete, hatch e Sedã 

    ERRO: Nesse caso estaria considerando duas afirmativas como verdadeiras.

    2ª Tentativa de solução

      | X | Y | Z

    C | F | V | F 

    S | V | F | F 

    H | F | F | V 

    Resp.: sedã, caminhonete e hatch [ALTERNATIVA B]

    Afirmativa verdadeira: “O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã”.

    Caso siga o mesmo raciocínio de teste, vai descartar as demais alternativas por encontrar mais de uma afirmativa verdadeira. Nesse segundo teste foi considerado "O veículo da prefeitura IPSILON é uma caminhonete" e feito o preenchimento da tabela.

    A aula da questão Q886344 ajudou muito.

  • comentários por favor.

  • fiz uma tabelinha (colunas com XYZ e linhas com CSH) e testei a terceira afirmação, já que a primeira e segunda era negação uma da outra e não permitia testar de início


ID
3028492
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Os termos da sequência (7, 21, 43, 73,…) foram obtidos segundo uma lei de formação. De acordo com essa lei, o valor do 7º termo subtraído do 6º termo dessa sequência é igual a

Alternativas
Comentários
  • 2^2 + 3= 7

    4^2 + 5= 21

    6^2 + 7 = 43

    8^2 + 9 = 73

    10^2 + 11= 111

    12^2 + 13= 157

    14^2 + 15= 211

    16^2+ 17= 273

    211-157= 54

    Letra C

  • Primeiro temos que analisar a sequencia:

    7, 21, 43, 73

    o primeiro termo somado com 14 dá o valor do segundo termo, o segundo somado com 22 da o valor do terceiro termo, o valor do terceiro termo somado com mais 30 dá o valor do quarto termo.

    E o que o 14, 22, e 30 tem em comum? todos tem um diferença de 8.

    Então o quinto termo teria que ser somado a 38. O sexto termo somado a 46, e o sétimo somado a 54.

    Fica a seguinte sequencia:

    7, 21, 43, 73, 111, 157, 211

    Agora só subtrair 211 - 157 = 54.

    Meio complicado, mas dá pra fazer sem formulas mirabolantes!

  • GABARITO: LETRA C

    → a lógica é aumentar de 8 em 8 a cada elemento (VERMELHO É O AUMENTO), sendo que o aumento começou em 14:

    → 7, 7+14 (21), 21+22 (43), 43+30 (63), 63+38 (111), 111+46 (157), 157+54 (211).

    → diferença do 7º (verde → 211) - o 6º (azul → 157) = 211 - 157= 54

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Questão difícil esta. Não entendi mito a logica, mas acertei no chute. Alguém pode explicar como vou saber que tenho que sempre elevar a 2 e no inicio somar mais 3, e depois basta fazer a contagem de 2 em 2 e elevar 2 somando mais 2 novamente?

  • caso alguém faça por PA:

    (7,21,43,73,...)

    DIFERENÇA ENTRE O PRIMEIRO E O SEGUNDO TERMO = 14

    DIFERENÇA ENTRE TERMOS = 8

    Adequa-se a seguinte PA --> 8n + 14

    Diferença entre 1º e 2º Termo: 8.0 + 14 = 14

    Diferença entre 2º e 3º Termo: 8.1 + 14 = 22

    Diferença entre 3º e 4º Termo: 8.2 + 14 = 30

    Logo, a diferença entre o 6º e 7º Termo seria 8.5 + 14 = 54

  • Josiane, nem sempre é a mesma lógica para todas as questões. Temos que descobrir como é formada a sequência, a partir de nosso raciocínio. Eu mesma, descobri a sequência da mesma forma que a Caroline.

  • Bem bolado, Bem bolado... SANTOS, S.

  • Nº Dados: 7, 21, 43, 73, 111 , 157, 211,.

    Termos: 1- 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7

    Faz-se:

    7-21=14.

    21-43=22.

    43-73=30.

    ( A diferença entre os resultados é de 8 então para achar os demais.)

    30+8=38

    38+73=111

    38+8=46

    46+111=157

    46+8=54

    54+157=211

    ( 7º termo - o 6º termo / 157-211= 54 )

    Letra -C


ID
3028495
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

A gratuidade nas viagens interestaduais de ônibus foi regulamentada em 2006, fazendo parte da Lei nº 10.741/2003 - Estatuto do Idoso. Tendo conhecimento desse direito, a Sra. Ana Maria, de 66 (sessenta e seis) anos de idade, aposentada, com renda mensal de R$ 1.830,00 (Um mil, oitocentos e trinta reais), que reside em Natal-RN e pretende visitar parentes em Salvador- BA, dirigiu-se à empresa de transporte para marcar o seu bilhete de viagem. No entanto, foi informada de que as duas vagas gratuitas reservadas para pessoas idosas, no horário e data em que ela desejava embarcar, já estavam ocupadas. Diante da situação relatada, o Estatuto do Idoso prevê que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    →  Lei nº 10.741/2003 - Estatuto do Idoso:

    → Capítulo X (do transporte) →

     Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica:            

    I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos;

    II – desconto de 50% (cinquenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • O examinador deveria ter colocado o valor vigente do salário mínimo na data do fato....

  • TRANSPORTE COLETIVO INTERESTADUAL: Artigo 40 Lei n° 10.741/03

    I- RESERVA DE 2 VAGAS GRATUITAS POR VEÍCULO PARA IDOSOS COM RENDA IGUAL OU INFERIOR A 2 SALÁRIOS-MÍNIMOS;

    II- DESCONTO DE 50%, NO MÍNIMO, NO VALOR DAS PASSAGENS, PARA OS IDOSOS QUE EXCEDEREM AS VAGAS GRATUITAS, COM RENDA IGUAL OU INFERIOR A 2 SALÁRIOS-MÍNIMOS.

    ** Como as vagas gratuitas já estavam ocupadas, a Sra. Ana Maria poderá se beneficiar do desconto de 50% no valor da passagem!

    "Você nunca será o melhor fazendo somente o normal"

  • Erros encontrados nas outras alternativas:

    B) A legislação local só dispõe sobre a gratuidade quando a faixa etária for entre 60 a 65 anos.

    C) São asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veículos do sistema de transporte coletivo.

    D) Os mecanismos e critérios são definidos pelo Decreto 5934, de 2006

  • Douglas, muitos editais cobram atualidades como um de seus tópicos. Nesse caso, saber o valor atual do salário-mínimo se enquadraria.

     

    LEI Nº 10.741/2003

     

    Art. 40 – No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica: 

     

    II – desconto de 50%, no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 salários-mínimos.

     

    Lembrando que se a Sra. Ana Maria faz jus ao desconto somente porque tem renda inferior a 2 salários-mínimos

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica:       

           I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos;

           II – desconto de 50%, no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.

           Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios para o exercício dos direitos previstos nos incisos I e II.

    GAB = A

  • Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica:            

           I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos;

           II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.

           Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios para o exercício dos direitos previstos nos incisos I e II.

  • A questão trata do direito ao transporte.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica:       (Regulamento)     (Vide Decreto nº 5.934, de 2006)

    II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.

    A) caberá o direito ao desconto mínimo de cinquenta por cento do valor da passagem para os demais assentos do veículo. 

    Caberá o direito ao desconto mínimo de cinquenta por cento do valor da passagem para os demais assentos do veículo. 


    Correta letra “A". Gabarito da questão.


    B) ficará a critério da legislação local dispor sobre as condições para exercício da gratuidade nos meios de transporte previstos. 

    Estatuto do Idoso:

    Art. 40. Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios para o exercício dos direitos previstos nos incisos I e II.

    Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios para o exercício da gratuidade e do desconto no valor das passagens.

    Incorreta letra “B".

    C) competirá aos órgãos competentes assegurarem ao idoso a prioridade nos procedimentos de embarque e desembarque.

    Estatuto do Idoso:

     Art. 42. São asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veículos do sistema de transporte coletivo.       (Redação dada pela Lei nº 12.899, de 2013)

    São asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veículos do sistema de transporte coletivo.      

    Incorreta letra “C".

    D) caberá à empresa de transporte definir os mecanismos e os critérios para garantir os direitos aos idosos que excederem as vagas gratuitas.  

    Estatuto do Idoso:

        Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica:       (Regulamento)     (Vide Decreto nº 5.934, de 2006)

            II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.

    Quando excederem as vagas gratuitas, haverá desconto de 50% (cinquenta por cento), no valor das passagens, para os idosos.

    Incorreta letra “D".

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
3028498
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Para a Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS, Lei n° 8.742/93, atualizada pela Lei 12.435/2011, são consideradas “entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos” (Art. 3º - LOAS). E para o funcionamento de tais entidades e organizações, o Art. 9º, da referida lei, define que dependerá de prévia inscrição no respectivo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → cópia da Lei 8742/93 (LOAS):

    Art. 9º O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Gabarito''D''.

    >Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS, Lei n° 8.742/93, atualizada pela Lei 12.435/2011.

    >Art. 9º O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Lei 8.742/93, artigo 9º . O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, OU NO CONSELHO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO DISTRITO FEDERAL, conforme o caso.


ID
3028501
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Norma Operacional Básica (NOB) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) - NOB/SUAS- 2012, para operacionalização e gestão tanto da proteção social básica quanto da proteção social especial, toma-se como unidade de medida a família, ou seja, a “família referenciada”, a qual é definida como aquela que vive em áreas caracterizadas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    FAMÍLIA REFERENCIADA: é aquela que vive em áreas caracterizadas como de vulnerabilidade, definidas a partir de indicadores estabelecidos por órgão federal, pactuados e deliberados. A unidade de medida “família referenciada” é adotada para atender situações isoladas e eventuais relativas a famílias que não estejam em agregados territoriais atendidos em caráter permanente, mas que demandam do ente público proteção social.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Gabarito''C''.

    > Norma Operacional Básica (NOB) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) - NOB/SUAS- 2012, para operacionalização e gestão tanto da proteção social básica quanto da proteção social especial, toma-se como unidade de medida a família, ou seja, a “família referenciada”, a qual é definida como aquela que vive em áreas caracterizadas como de vulnerabilidade, definidas a partir de indicadores estabelecidos pelo órgão federal, pactuados e deliberados.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Só encontrei esse conceito na NOB 2005, na de 2012 não há.

  • essa questão deveria ser anulada, pois refere-se a NOB 2005.

  • o conceito de FAMÍLIA REFERENCIADA encontra-se na NOB 2012 no item dos conceitos básicos ao final do documento.
  • A rede socioassistencial se organizará a partir dos seguintes parâmetros: (NOB/SUAS_2005, pg: 21):

     

    considera-se “família referenciada” aquela que vive em áreas caracterizadas como de vulnerabilidade, definidas a partir de indicadores estabelecidos pelo órgão federal, pactuados e deliberados;

    Gabarito: C
     


ID
3028504
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Uma das mais importantes ações de enfrentamento ao trabalho infantil, no país, é o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), o PETI é um programa de caráter intersetorial, integrante da Política Nacional de Assistência Social, que compreende

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → de acordo com a Lei 8742/93 (LOAS):

    Art. 24-C. Fica instituído o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), de caráter intersetorial, integrante da Política Nacional de Assistência Social, que, no âmbito do Suas, compreende transferências de renda, trabalho social com famílias e oferta de serviços socioeducativos para crianças e adolescentes que se encontrem em situação de trabalho.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Gabarito''B''.

    > Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).

    Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI.

    O PETI foi instituído pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) como um programa de caráter intersetorial, integrante da Política Nacional de Assistência Social, que compreende: transferências de renda; trabalho social com famílias e oferta de serviços socioeducativos para crianças e adolescentes que se encontram em situação de trabalho.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: B

    Segundo a Lei 8742/93 (LOAS):

    Art. 24-C:

    --> É um Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) - de caráter intersetorial;

    --> Integra a PNAS - no âmbito do SUAS;

    --> Compreende:

    Transferência de Renda;

    Trabalho social com famílias;

    Oferta de serviços socioeducativos.

    --> Para crianças e adolescentes que se encontrem em situação de trabalho.


ID
3028507
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), Autarquia pública federal que, em conjunto com os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), tem como atribuição orientar, disciplinar, normatizar, fiscalizar e defender o exercício profissional do/a assistente social no Brasil. De acordo com a Lei de Regulamentação da Profissão nº 8.662/1993, é de competência do CFESS, na qualidade de órgão normativo de grau superior, o exercício da seguinte atribuição:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) expedir carteiras profissionais de assistentes sociais → compete aos CRESS, artigo 10 da Lei de Regulamentação 8662/93.

    B) estabelecer os sistemas de registro dos profissionais habilitados. → compete aos CFESS, artigo 08 da Lei de Regulamentação 8662/93.

    C) zelar pela observância do Código de Ética Profissional. → compete aos CRESS, artigo 10 da Lei de Regulamentação 8662/93.

    D) aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional. → CRESS aplica e o CFESS é órgão recursal (tribunal superior).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
3028510
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O atual projeto de formação profissional em Serviço Social demarca a necessidade de uma formação competente técnica, teórica e eticamente, entendidas como indissociáveis entre si. Nesse contexto, Iamamoto (1998), no seu livro "Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional", aponta para a necessidade de romper com a visão endógena e focalista do Serviço Social, uma visão de dentro do Serviço Social, prisioneira em seus muros internos” (p.20). Assim, quando o(a) assistente social privilegia a eficiência técnica, de forma isolada, correm o risco de cair na armadilha do

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → a mestre IAMAMOTO aponta três armadilhas em que podemos cair:

    → TEORICISMO → O primeiro pressuposto é o de que a apropriação teórico-metodológica no campo das grandes matrizes do pensamento social permitiria a descoberta de novos caminhos para o exercício profissional. A primeira assertiva é que a busca de novos caminhos passaria por uma apropriação mais rigorosa da base teórico-metodológica.

    → POLITICISMO → O segundo pressuposto é de que o engajamento político nos movimentos organizados da sociedade e nas instâncias de representação da categoria garantiria - ou seria uma condição fundamental para tanto -, a intervenção profissional articulada aos interesses dos setores majoritários da sociedade. A segunda afirmativa é o reconhecimento da dimensão política da profissão e as suas implicações mais além do campo estrito da ação profissional, pensada a partir da inserção nos movimentos organizados da sociedade.

    → TECNICISMO → O terceiro pressuposto diz respeito à necessidade de uma base técnico-operativa para a profissão, o que é procedente. Porém, o privilégio da eficiência técnica, se considerado isoladamente, é insuficiente para propiciar uma atuação profissional crítica e eficaz. Ao se descolar dos fundamentos teórico-metodológicos e ético políticos poderá derivar em mero tecnicismo.

    → Referência: Minhas anotações.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Nao podemos pensar e nem dar enfase em nenhuma dessas 3 separadamente, porque sao; indissociáveis.


ID
3028513
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Netto (2012), em seu texto “cinco notas a propósito da questão social', afirma que a “questão social” é produzida compulsoriamente pelo capitalismo em seus diferentes estágios e que, em cada estágio, se produz diferentes manifestações da “questão social”. Em relação a esse fenômeno, resultante da contradição entre capital e trabalho, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A “questão social” é resultante da contradição entre capital e trabalho, sua gênese data aproximadamente dos anos 30 do século XIX na Europa. Como já foi dito, a história aponta duas formas de abordagem da “questão social”, qual seja a conservadora – Expressa pelo pensamento laico e pelo pensamento confessional – e a socialista revolucionária. A solução proposta por eles para a “questão social” era respectivamente: reforma e revolução aliada à reforma.

    Desde sua gênese até os dias atuais a “questão social” não tem sido tratada em sua totalidade, apenas se interfere nas suas refrações com o intuito de amenizar seus efeitos deletérios. Durante seu percurso histórico a “questão social”

    Sobre a possibilidade de uma “nova questão social”, concordamos com Paulo Netto e Iamamoto quando afirmam que não há uma nova “questão social”, mas há o surgimento de novas expressões e formas de manifestação da “questão social” existente.

    → Referência: www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/pdfs/eixo4/a-categoria-questao-social-e-o-combate-a-pobreza-na-atualidade.pdf

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
3028516
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O exercício profissional do Serviço Social, referenciado no seu projeto ético-político, crítico e progressista, choca-se, cotidianamente, com a condição de trabalhador assalariado, a qual se encontram submetidos os(as) assistentes sociais. Isso demonstra a limitação posta ao exercício pleno da autonomia desses(as) profissionais, pois, apesar de desfrutarem do estatuto de profissional liberal, os(as) assistentes sociais

Alternativas
Comentários
  • Desprovidos de todas as condições necessárias para exercer suas atividades?

    Pois, apesar de desfrutarem do estatuto de profissional liberal – ou seja, possuírem formação que lhes habilita a execução de serviços de natureza técnica e de possuírem deontologia própria, um conjunto de deveres a serem observados pelos seus agentes inscritos em um código de ética – os assistentes sociais não dispõem de todas as condições necessárias para exercer suas atividades (SIMÕES, 2012). 

  • Desprovidos?.!

  • Provinha ruim

  • Achei a redação complicadinha, também!

  • não são Desprovidos de todas as condições necessárias para exercer suas atividades, pois ainda tem a LINGUAGEM a seu favor, errei porque considerei muito restritivo esse todas...

    mais os professores das bancas que decidem!

  • Não possuímos condições materiais que são fundamentais pra realização do nosso trabalho (como um espaço físico para atendimento, recursos financeiros das políticas públicas e etc) , mas dispomos de capacidade intelectual, técnica, ética. Portanto, não é possível dizer que somos desprovidos de tudo.

  • Não concordo com a palavra todas

  • Os ASs apesar não possuírem as condições materiais para sua atuação, possuem sua capacita técnica, ética, intelectual, política.

    Acredito que seria uma questão passível de recurso.

  • não concordo com o gabarito, não somos desprovidos de tudo...


ID
3028519
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O exercício profissional do (a) assistente social é orientado pelo projeto ético e político do Serviço Social-PPPSS. Resultado de um “processo histórico de construção coletiva, sob a direção das entidades nacionais da categoria” (CFESS/CRESS, ABEPSS e ENESSO), esse projeto de profissão e de formação profissional, que tem como pano de fundo um projeto societário, radicalmente democrático, apresenta como um de seus componentes materializadores a

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  • GABARITO: LETRA A

    Dimensão jurídico-política da profissão: Temos aqui o aparato jurídico-político e institucional da profissão que envolve um conjunto de leis e resoluções, documentos e textos políticos consagrados no seio profissional. Há nessa dimensão duas esferas diferenciadas, porém articuladas, são elas: um aparato político-jurídico de caráter estritamente profissional; e um aparato jurídico-político de caráter mais abrangente. No primeiro caso, temos determinados componentes construídos e legitimados pela categoria tais como: o atual Código de Ética Profissional, a Lei de Regulamentação da Profissão (Lei 8662/93) e as novas Diretrizes Curriculares recentemente aprovadas pelo MEC. No segundo, temos o conjunto de leis advindas do capítulo da Ordem Social da Constituição Federal de 1988 que, embora não exclusivo da categoria, foi fruto de lutas que envolveram os assistentes sociais e, por outro lado, faz parte do cotidiano profissional de tal forma que pode funcionar como instrumento viabilizador de direitos através das políticas sociais que executamos e/ou planejamos. 

    REFERÊNCIA: BRAZ, M.M.R. (1999) A contemporaneidade do Capital e o Serviço Social: limites e possibilidades do projeto profissional. Projeto de pesquisa – ESS/UFRJ (mimeo)

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • POLÍTICO-ORGANIZATIVA> Estão incluídos os fóruns consultivos e deliberativos das entidades representativas do Serviço Social.... espaço aberto, democrático e em permanente construção.

  • não entendi o porque da letra A, a questão fala de elementos que estão na dimensão político-organizativa da profissão. Achei que seria a letra B

  • não entendi o porque da letra A, a questão fala de elementos que estão na dimensão político-organizativa da profissão. Achei que seria a letra B


ID
3028522
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Está prevista, no capítulo V do atual Código de Ética Profissional do(a) assistente social (1993), que trata diretamente do sigilo profissional, a guarda de informações obtidas em razão do exercício profissional, de tudo aquilo que foi confiado a esse profissional como sigilo. De acordo com o referido Código de Ética, a quebra do sigilo só é admissível ao (à) assistente social quando

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  • GABARITO: LETRA D

    → De acordo com o nosso Código de Ética de 1993, em seu capítulo V, que trata acerca do sigilo:

    → Art. 18 A quebra do sigilo só é admissível quando se tratarem de situações cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos interesses do/a usuário/a, de terceiros/as e da coletividade. 

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • A questão requer conhecimento do Código de Ética profissional de 1993.

    Do Sigilo Profissional, temos:

    “Art. 15º” - Constitui direito do/a assistente social manter o sigilo profissional.

    “Art. 16º” - O sigilo protegerá o/a usuário/a em tudo aquilo de que o/a assistente social tome conhecimento, como decorrência do exercício da atividade profissional.

    Parágrafo único - Em trabalho multidisciplinar só poderão ser prestadas informações dentro dos limites do estritamente necessário.

    “Art. 17º” - É vedado ao/à assistente social revelar sigilo profissional.

    Art. 18º” - A quebra do sigilo só é admissível quando se tratarem de situações cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos interesses do/a usuário/a, de terceiros/as e da coletividade.

    Vamos, então, analisar as alternativas:

    A, B e C – Incorretas. As alternativas estão incorretas.

    D – Correta. Se tratar de situações cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízos aos interesses do usuário, de terceiros ou da coletividade. A alternativa está em conformidade com o “Art. 18º” do Código de Ética profissional de 1993.

    Gabarito: D


ID
3028525
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O planejamento em instrumentos normativos e legislações específicas do Serviço Social constitui-se em uma atribuição e uma competência no exercício profissional do/a assistente social nas diferentes esferas de atuação, seja pública, privada ou terceiro setor. No que se refere ao planejamento participativo, no âmbito do Serviço social é correto afirmar que

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  • GABARITO: LETRA C

    → Considerando tal caracterização, o mesmo autor continua afirmando que o planejamento participativo parte da premissa de que a sociedade está “[...] organizada de forma injusta, injustiça esta que se caracteriza pela falta de participação”. Com isso o autor quer dizer que o planejamento participativo:

    → [...] quer contribuir para a transformação da sociedade na linha da justiça social, no sentido de que todos participem das decisões, mas sobretudo, dos bens materiais e não materiais encontrados na natureza ou produzidos pelas pessoas humanas. (GANDIN, 2001, p. 91, grifos do autor).

    → Assim sendo, é possível perceber uma vinculação entre o que propõe o planejamento participativo e o projeto ético-político profissional do Serviço Social. Ao afirmar que todos devem participar e usufruir dos bens naturais e/ou produzidos pelo homem reitera-se a possibilidade e necessidade de superação da ordem socialmente imposta pelo capital. É nessa luta que o Serviço Social se coloca, e nesse sentido a utilização do planejamento participativo pelo seu coletivo profissional é uma das possibilidades para ir além da mera “administração” e apaziguamento das ‘demandas e necessidades’ dos sujeitos, mas sim para construção de outra realidade social.

    Referência: GANDIN, Danilo. A posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção na realidade. Currículo sem fronteiras, v.1, n.1, p. 81-95, 2001.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Alguém poderia, por gentileza, informar o erro da letra E? Grata!


ID
3028528
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) são modalidades de serviços que englobam as redes de assistência ao idoso. De acordo a legislação pertinente, as ILPIs seriam destinados apenas àqueles idosos dependentes e sem vínculos familiares (Brasil, 1994). No entanto, na atualidade, o que é possível observar é que as famílias depositam nessas instituições a responsabilidade maior de cuidado de seus parentes. Nesse contexto e de acordo com o artigo 4°, da Lei Nº 8.842/94, que regulamenta a Política Nacional do Idoso, é correto afirmar que

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  • GABARITO: LETRA B

    → de acordo com a lei 8842/94, que trata da Política Nacional do Idoso:

    Art. 4º Constituem diretrizes da política nacional do idoso: III - priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias famílias, em detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não possuam condições que garantam sua própria sobrevivência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Acerca da modalidade asilar está prevista no Decreto n. 9.921 de 18 de julho de 2019, que consolida os atos normativos editados pelo Poder Executivo Federal que dispõe sobre a temática da pessoa idosa. Nela são definidas também as modalidades NÃO asilares, a saber: centro de convivência, centro de cuidados diurno (hospital-dia e centro-dia), casa-lar, oficina abrigada de trabalho, atendimento domiciliar e outras formas de atendimento. Ademais, define ainda os tipos de envelhecimento, bem como regulamenta a Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa.

  • O examinador misturou a lei 8842/94 com o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) e o Decreto 9.921/19.

     A - é obrigação do Estado garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de igualdade. (INCORRETA)

     Lei 10.741/03 - Art. 9 É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.

    B - prioriza o atendimento ao idoso através da própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto aos que não possuam, ou careçam de condições de manutenção de sua própria sobrevivência. (CORRETA)

    Lei 8842/94 - Art. 4º Constituem diretrizes da política nacional do idoso:

    III - priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias famílias, em detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não possuam condições que garantam sua própria sobrevivência;

          

    C - nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma desta lei. (INCORRETA)

     Lei 10.741/03 - Art. 4o Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.

    D - a modalidade asilar é o atendimento, em regime de internato, ao idoso sem vínculo familiar ou sem condições de prover à própria subsistência, de modo a satisfazer suas necessidades de moradia, alimentação, saúde e convivência social.(INCORRETA)

    Decreto 9.921/19 - Art. 16. Para fins do disposto neste Capítulo, entende-se por modalidade asilar o atendimento, em regime de internato, à pessoa idosa sem vínculo familiar ou sem condições de prover a própria subsistência, de modo a satisfazer as suas necessidades de moradia, de alimentação, de saúde e de convivência social.

         

  • PNI - ART. 4 - DIRETRIZES - III - priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias famílias, em detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não possuam condições que garantam sua própria sobrevivência;

  • Gab. B

    O artigo 4°, da Lei Nº 8.842/94 TRATA Das Diretrizes..

    Artigo 4º - Constituem diretrizes da política nacional do idoso:

    I - viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso, que proporcionem sua integração às demais gerações;

    II - participação do idoso, através de suas organizações representativas, na formulação, implementação e avaliação das políticas, planos, programas e projetos a serem desenvolvidos;

    III - priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias famílias, em detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não possuam condições que garantam sua própria sobrevivência;

    IV - descentralização político-administrativa;

    V - capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços;

    VI - implementação de sistema de informações que permita a divulgação da política, dos serviços oferecidos, dos planos, programas e projetos em cada nível de governo;

    VII - estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do envelhecimento;

    VIII - priorização do atendimento ao idoso em órgãos públicos e privados prestadores de serviços, quando desabrigados e sem família;

    IX - apoio a estudos e pesquisas sobre as questões relativas ao envelhecimento. 


ID
3028531
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Código de Ética Profissional do/a Assistente Social em vigor é organizado por meio de princípios, deveres, direitos e proibições que orientam o comportamento ético profissional, ofertando seus objetivos ético-políticos, e, também parâmetros para atuação do assistente social no cotidiano profissional (BARROCO; TERRA, 2012). Esse Código destaca, como valor central de caráter humano-genérico que norteia a prática profissional do/a assistente social,

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  • GABARITO: LETRA D

    → A liberdade é destacada como valor ético central, a democracia como valor político central e a emancipação como valor central de caráter humano-genérico. Barroco e Terra (2012) apontam que tais valores se articulam entre si e com os outros, e, estão conectados enquanto totalidade, sendo possível assim a viabilidade dos demais valores.

    A emancipação como valor central de caráter humano-genérico é potencializada por meio dos demais valores proposto pelo CE/93. A plena realização da liberdade, da democracia, da autonomia, do pluralismo, a viabilização dos direitos humanos (direitos sociais, políticos, civis, econômicos e culturais), a ampliação da cidadania (universalização de tais direitos), a equidade e justiça social e o reconhecimento da igualdade entre os homens, visam, portanto, o direcionamento ao horizonte da emancipação humana, (PAIVA; SALES, 2011; BARROCO;TELES, 2012; CARDOSO, 2013).

    Referência: repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/181339/Eixo_2_97_3%20correto.pdf?sequence=1&isAllowed=y

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Gabarito : D

    Princípio Fundamental

    Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, EMANCIPAÇÃO e plena expansão dos indivíduos sociais.

  • O CE/93 indica princípios fundamentais a serem apreendidos pelos profissionais, e, destacam-se:

    O reconhecimento da liberdade, a defesa aos direitos humanos, ampliação e consolidação da cidadania, a democracia, favorecimento da equidade e justiça social, a eliminação de todos os tipos de preconceitos, a garantia do pluralismo, a opção por um projeto profissional que vise à construção de outra forma de sociedade (sem exploração).

    Como também a articulação com movimentos sociais, compromisso com a qualidade de serviços e a negação da discriminação (de classes sociais, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, idade e condição física e mental) (CFESS, 2011).

    A liberdade é destacada como valor ético central;

    A democracia como valor político central;

    A emancipação como valor central de caráter humano-genérico.

    Barroco e Terra (2012) apontam que tais valores se articulam entre si e com os outros, e, estão conectados enquanto totalidade, sendo possível assim a viabilidade dos demais valores

  • A liberdade => valor ético central

    A democracia =>  valor político central

    A emancipação =>  valor central de caráter humano-genéralico.

    Fonte: meus resumos.


ID
3028534
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Tendo como fundamento o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que é regulamentado pela LEI Nº 8.069, de 1990 e com atualizações pela LEI Nº 13.257, de 2016, analise as hipotéticas situações, abaixo:


Marília, de 9 anos, era espancada todos os dias pela madrasta, sem que o pai tivesse conhecimento. Os pais de Jonas, de 1 ano, fugiram e o deixaram com os vizinhos. Carla, de 6 anos, era agredida pela mãe que não tinha paciência de ensinar o dever de casa. Histórias como essas chegam todos os dias aos Conselhos Tutelares do Brasil inteiro. São retratos de uma realidade do país, onde a negligência, o abandono e a agressão física são as principais formas de violência contra crianças e adolescentes. Essa violência, na maioria das vezes, é praticada pelos próprios pais ou responsáveis. Considerando esses hipotéticos casos relatados e analisando-os à luz do artigo 129 do ECA, a opção que apresenta uma das medidas aplicáveis aos pais ou responsável é:

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  • GABARITO: LETRA B

    → de acordo com o ECA (Lei 8069/90):

    → Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:

    I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:

    I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família; 

    II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

    IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

    V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar;

    VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;

    VII - advertência;

    VIII - perda da guarda;

    IX - destituição da tutela;

    X - suspensão ou destituição do pátrio poder poder familiar . 

    Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, observar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao item que apresente uma das medidas aplicáveis aos pais ou responsável. Vejamos:

    a) proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

    Errado. Trata-se de uma política de atendimento, conforme se verifica no art. 87, V, ECA: Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento: V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

    b) encaminhamento à programa oficial ou comunitário de proteção à família.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 129, II, ECA: Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável: II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    c) orientação e apoio sociofamiliar.

    Errado. Trata-se de um regime que as entidades de atendimento deve utilizar, nos termos do art. 90, I, ECA: Art. 90. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de: I - orientação e apoio sócio-familiar;

    d) atendimento personalizado e em pequenos grupos.

    Errado. Trata-se de princípio que as entidades, que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional, devem adotar, nos termos do art. 92, III, ECA: Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios: III - atendimento personalizado e em pequenos grupos;

    Gabarito: B


ID
3028537
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

É notório que, nos diferentes contextos sócio-ocupacionais, o(a) assistente social é requisitado para elaborar, operacionalizar e avaliar planos, programas e projetos, meios pelos quais o planejamento se materializa nas mais variadas áreas e setores. Diante de tal requisição, o(a) assistente social explicita e manifesta as três dimensões que constituem o seu fazer profissional: a dimensão técnico-operativa, a teórico-metodológica e a ético-política. Isso quer dizer que, na operacionalização dos planos, programas e projetos, esse(a) profissional explicita o referencial teórico-metodológico adotado na elaboração desse instrumentos, o que determina

Alternativas
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  • GABARITO LETRA C

    "São nestes diferentes contextos sócio-ocupacionais que o assistente social ao ser requisitado para o planejamento, a execução e a avaliação das ações explicita e manifesta as três dimensões que constituem o seu exercício profissional: a dimensão técnico-operativa, teórico-metodológica e ético-política. Queremos dizer que a operacionalização dos planos, programas e projetos requer e explicita o referencial teórico-metodológico adotado pelo assistente social na elaboração dos mesmos, o que determina a opção ético-política assumida. "

    Fonte: Temporalis, Brasília (DF), ano 16, n. 31, jan/jun. 2016.

  • Adendo: a autora do texto apontado pela colega é a Kathiuça Bertollo e o título é "PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL: TENSÕES E DESAFIOS NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL".

    (pra facilitar nas buscas)

  • Muito Obrigada Bea A e Micaela A.