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Prova FUNDATEC - 2019 - Prefeitura de Salto do Jacuí - RS - Procurador Jurídico


ID
3612190
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Regime Jurídico do Município do Salto do Jacuí, equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro com mais de _________ anos de vida comum ou por menor tempo, se da união houver prole.


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

Alternativas

ID
3612193
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Para os efeitos do Regime Jurídico do Município do Salto do Jacuí, na seção que trata da contratação temporária de excepcional interesse público, determina que os contratos serão de natureza administrativa, ficando assegurados os seguintes direitos:


I. Remuneração 20% menor à percebida pelos servidores de igual ou assemelhada função no quadro permanente do Município.

II. Jornada de trabalho, serviço extraordinário, repouso semanal remunerado, adicional noturno e gratificação natalina proporcional, nos termos desta lei.

III. Férias proporcionais, ao término do contrato.

IV. Inscrição em sistema oficial de previdência social adotado pelo Município.


Quais estão corretas?

Alternativas

ID
3612196
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação aos benefícios do Plano de Seguridade Social estabelecidos pelo Regime Jurídico do Município do Salto do Jacuí, no que se refere aos dependentes dos servidores municipais, ele prevê:


I. Pensão por morte.

II. Auxílio-funeral.

III. Auxílio-reclusão.


Quais estão corretas?

Alternativas

ID
3612199
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o rito a ser adotado pela autoridade em face do processo administrativo disciplinar do Município do Salto do Jacuí, de acordo com o Regime Jurídico municipal, a autoridade, de posse do relatório, acompanhado dos elementos que instruíram o processo, decidirá, no prazo de __________ pela aplicação de penalidade de advertência ou suspensão, pela instauração de processo administrativo disciplinar ou arquivamento do processo.


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • De posse do relatório, acompanhado dos elementos que instruíram o processo, decidirá, no prazo de 05 dias úteis pela aplicação de penalidade de advertência ou suspensão, pela instauração de processo administrativo disciplinar ou arquivamento do processo.


ID
3612202
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com as prerrogativas do Regime Jurídico do Município do Salto do Jacuí, a autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata por meio dos meios previstos pela referida Lei, ressaltando que quando o fato narrado, de modo evidente, não configurar infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por:

Alternativas

ID
3612205
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise as assertivas abaixo que trazem proibições ao servidor e assinale PP, para aquelas proibições previstas no Regime Jurídico e NP para aquelas que não estão previstas.


( ) Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.

( ) Retirar e/ou fornecer cópia xerográfica, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.

( ) Entregar-se a atividades político-partidárias nas horas e locais de trabalho.

( ) Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares.

( ) Entreter-se durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividades estranhas ao serviço.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas

ID
3612208
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Município do Salto do Jacuí, em cumprimento aos desígnios da Lei Orgânica, deverá, na promoção de seus programas de habitação popular, articular-se com os órgãos estaduais, regionais e federais competentes e quando couber, estimular a iniciativa privada a contribuir para aumentar a oferta de moradias adequadas e compatíveis com a capacidade

Alternativas

ID
3612211
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município do Salto do Jacuí, as microempresas, assim consideradas pela legislação estadual, estão isentas do pagamento de _________ por cento da receita da prestação do serviço.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

Alternativas

ID
3612214
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A parte da Lei Orgânica do Município do Salto do Jacuí, a qual trata da execução orçamentária municipal, determina que as alterações orçamentárias durante o exercício se representarão pelos:


I. Créditos adicionais, suplementares, especiais e extraordinários.

II. Remanejamentos, transferências e transposições de recursos de uma categoria de programação para outra.

III. Créditos suplementares entendidos como necessários unicamente pelo poder executivo.


Quais estão INCORRETOS?

Alternativas

ID
3612217
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com as prerrogativas da Lei Orgânica do Município do Salto do Jacuí é vedado a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma dotação para outra ou de um órgão para outro sem previa autorização

Alternativas

ID
3612220
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Neste ano, a Declaração do Imposto de Renda terá como prazo limite a data de _________ e deve ser feita _____________________.


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

Alternativas

ID
3612223
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em fevereiro deste ano, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 242/2015, de autoria do governo de José Ivo Sartori, que extingue a licença-prêmio assiduidade do servidor estadual, e criando, no lugar,

Alternativas

ID
3612226
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em novembro do ano passado, _______________ assinou o “acordo de retirada” do país da União Europeia.


Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

Alternativas

ID
3612229
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Uma parceria entre a administração municipal de Salto do Jacuí e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) levou, em fevereiro deste ano, ___________ às comunidades ______________, na localidade de __________________.


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

Alternativas

ID
3612232
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A UNICEF, em fevereiro deste ano, fez um alerta sobre a alta nos casos de sarampo em vários países. Sobre esse assunto, analise as assertivas abaixo:


I. O Brasil apareceu em 3º lugar na lista de países com maior aumento de casos.

II. O sarampo é uma doença viral, altamente contagiosa.

III. No Brasil, a vacinação está disponível nos postos durante todo o ano.


Quais estão corretas?

Alternativas

ID
3612238
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual das seguintes regras define uma função de 2º grau?

Alternativas
Comentários
  • GABA D

    a) n tem icognita

    b) exponencial

    c) 1 grau

    e) logaritmica


ID
3612241
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria tem 32 anos, Jorge tem 27 anos e Antônia tem 31 anos. A média aritmética das idades de Maria, Jorge e Antônia é de quantos anos?

Alternativas
Comentários
  • gab: B

    32+27+31 = 90 / 3 = 30


ID
3612244
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se estudo, então passo na prova. Se passo na prova, então sou nomeado. Se sou nomeado, então vou trabalhar em Salto do Jacuí. Sabe-se que não vou trabalhar em Salto do Jacuí. Disso pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Pontapé: Não vou trabalhar em Salto do Jacuí.

    A partir da afirmação acima podemos avaliar as frases e encontrar a resposta.

    Se sou nomeado, então vou trabalhar em Salto do Jacuí.

    Aqui já sabemos que não vou trabalhar em Salto do Jacuí, então também não será nomeado.

    Se passo na prova, então sou nomeado.

    Já sabemos que não será nomeado, então também não passará na prova.

    Se estudo, então passo na prova.

    Já sabemos que ele não passará na prova, então sabemos que ele não estuda.

    Conclusão:

    Não é nomeado.

    Não passa na prova e nem estuda.

  • de queimar os neurônios

  • Nesse tipo de questão devemos valorar todas as proposições como verdadeiras, começando pela proposição simples. A partir daí conseguiremos valorar as demais e chegar ao gabarito.

    Se estudo(F), então passo na prova(F). (VERDADEIRA)

    Se passo na prova(F), então sou nomeado(F). (VERDADEIRA)

    Se sou nomeado(F), então vou trabalhar em Salto do Jacuí(F). (VERDADEIRA)

    Sabe-se que não vou trabalhar em Salto do Jacuí.  (VERDADEIRA) -> Comecei por aqui, agora com esse valor lógico consigo deixar as demais proposições verdadeiras.

    Conclusões:

    Não estudo.

    Não passo na prova.

    Não sou nomeado.

    Não vou trabalhar em Salto do Jacuí.

    Gabarito(C)

  • Assertiva C

    Não passo na prova e não sou nomeado.

    Examinador neg "Sabe-se que não vou trabalhar" Vc tbm Neg

  • Se estudo(F), então passo na prova(F). 

    Se passo na prova(F), então sou nomeado(F). 

    Se sou nomeado(F), então vou trabalhar em Salto do Jacuí(F). 

    Sabe-se que não vou trabalhar em Salto do Jacuí. (V)

    Conseguimos afirmar com certeza o valor de todas as proposições.

  • Reflexão= banca dando a deixa que deve estudar para passar. Só não pega a dica quem não quer. Mas, obviamente, que só estudar não garante aprovação infelizmente. Quem não estuda, dificilmente passa ;) Estudamos então!!

  • questão desmotivante, afffffffffff


ID
3775207
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado cidadão, objetivando acesso a informações relativas à sua pessoa, constantes de banco de dados de caráter público, impetra habeas data. O que caberá ao julgador fazer?

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 9° Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar necessárias.

    b) Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, quando não for o caso de habeas data, ou se lhe faltar algum dos requisitos previstos nesta Lei.

    Parágrafo único. Do despacho de indeferimento caberá recurso previsto no art. 15.

    Art. 15. Da sentença que conceder ou negar o habeas data cabe apelação.

    c) Alternativa correta

    d) Art. 15. Da sentença que conceder ou negar o habeas data cabe apelação.

    Parágrafo único. Quando a sentença conceder o habeas data, o recurso terá efeito meramente devolutivo.

    e) Art. 12. Findo o prazo a que se refere o art. 9°, e ouvido o representante do Ministério Público dentro de cinco dias, os autos serão conclusos ao juiz para decisão a ser proferida em cinco dias.

  • Questão difícil, às vezes temos que tentar achar uma forma de eliminar alternativas. Neste caso, percebi que duas alternativas eram bem parecidas (B e C), geralmente, nessas questões, eu foco em uma das duas. Bom, mesmo que você não saiba a resposta, pode te ajudar no chute.

    Bom saber que: o Recurso de Apelação pode ser definido como o recurso utilizado para interposição frente a sentenças proferidas, seja ela de mérito ou terminativa, pelo juízo de primeiro grau de Jurisdição com o objetivo de se encaminhar a causa para o reexame junto ao juízo de segundo grau.

  • São dois pontos que merecem atenção:

    I) Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, quando não for o caso de habeas data, ou se lhe faltar algum dos requisitos previstos nesta Lei.

    II) Parágrafo único. Do despacho de indeferimento caberá recurso previsto no art. 15.

    Bons estudos!

  • A questão em tela versa sobre o habeas data e a lei 9.507 de 1997 (regula o direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do habeas data).

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 9º, da citada lei, ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar necessárias.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 10 e 15, da citada lei, a inicial será desde logo indeferida, quando não for o caso de habeas data, ou se lhe faltar algum dos requisitos previstos nesta Lei. Nesse sentido, do despacho de indeferimento caberá recurso previsto no artigo 15 desta lei, sendo que este dispõe que da sentença que conceder ou negar o habeas data cabe apelação. Logo, o recurso correto é apelação, e não agravo de instrumento. Por isso, esta assertiva está errada.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, conforme as explicações da alternativa "b".

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme as explicações da alternativa "b", embora o recurso correto seja a apelação, o efeito desta é meramente devolutivo, de acordo com o Parágrafo único, do artigo 15, da citada lei. Logo, a expressão "suspensivo" torna esta assertiva errada.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, de acordo com o artigo 12, da citada lei, a atuação do Ministério Público é indispensável no rito do habeas data, sendo que esse órgão deve ser ouvido, no prazo de cinco dias, após o processamento do feito.

    GABARITO: LETRA "C".

  • Constitucional?

  •  Art. 9° Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar necessárias.

    Tome café, beba água e leia a Bíblia, ame Deus acima de tudo e todos, Amém. foco no discurso.

  • GAB: C

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 9º, da citada lei, ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar necessárias.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 10 e 15, da citada lei, a inicial será desde logo indeferida, quando não for o caso de habeas data, ou se lhe faltar algum dos requisitos previstos nesta Lei. Nesse sentido, do despacho de indeferimento caberá recurso previsto no artigo 15 desta lei, sendo que este dispõe que da sentença que conceder ou negar o habeas data cabe apelação. Logo, o recurso correto é apelação, e não agravo de instrumento. Por isso, esta assertiva está errada.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, conforme as explicações da alternativa "b".

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme as explicações da alternativa "b", embora o recurso correto seja a apelação, o efeito desta é meramente devolutivo, de acordo com o Parágrafo único, do artigo 15, da citada lei. Logo, a expressão "suspensivo" torna esta assertiva errada.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, de acordo com o artigo 12, da citada lei, a atuação do Ministério Público é indispensável no rito do habeas data, sendo que esse órgão deve ser ouvido, no prazo de cinco dias, após o processamento do feito.

    Fonte: professor andre aguiar, gabarito comentado do professor.

  • questão boa para revisar ou levar um "tapa na cara" e ir ler a lei seca

  • Pessoal, toda vez que houver o indeferimento da inicial o processo será extinto sem julgamento de mérito, o que, por via de consequência, desafia o recurso de apelação.

  • HABEAS DATA

    • Retificação de dados ou informações.

    • Obter informações pessoais (Personalíssimo), SALVO → Informativo 342/STJ: O cônjuge supérstite tem legitimidade para impetrar habeas data em defesa do interesse do falecido

    • Gratuito – mas precisa de advogado

    •   Não se sujeita a decadência ou prescrição

    •  Pode ser impetrado por pessoa FÍSICA ou JURÍDICA

    •  O HD pode ser impetrado contra autoridade pública ou contra particular detentora de banco de dados de caráter público (SPC, Serasa).

    •   SÓ HAVERÁ HABEAS DATA REPRESSIVO. Esse entendimento decorre do fato de que se exige o prévio indeferimento na via administrativa da autoridade detentora da informação.

    Súmula 2, STJ - Não cabe o habeas data (CF, art. 5, LXXII, letra "a") se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

     

     

    NÃO CABE HD PARA:

    ·         vista de processo administrativo (HD n. 80, STF);

    ·         pretensão de sustar a publicação de matéria em sítio eletrônico (HD n. 100, STF)

    ·         para solicitar informações relativas a terceiros (HD n. 87, STF)

    CABE HD PARA obtenção dos dados concernentes ao pagamento de tributos do próprio contribuinte constantes dos sistemas informatizados da Receita Federal (RE n. 673.737, STF);


ID
3775210
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos consórcios públicos, analise as seguintes afirmações:

I. Possuem caráter contratual.
II. A União não pode integrá-los.
III. É necessária autorização legislativa para que o Executivo os celebre.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Justificativas:

    Lei 11107/05

    I- Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

    II- Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

    § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

    III- Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções.

  • “Com o advento da Lei 11.107/2005, as novas características dos consórcios públicos são: 1) os consórcios públicos são contratos: o caráter contratual dos consórcios foi mencionado, por exemplo, no art. 3.º da Lei 11.107/2005. Cabe registrar que, mesmo antes do advento da Lei dos Consórcios Públicos, alguns autores já apontavam o seu caráter contratual. De acordo com essa doutrina, que não era majoritária no Direito Administrativo, os contratos poderiam ser divididos em duas categorias: a) “contratos de intercâmbio”: contratos com interesses antagônicos (ex.: contrato entre a Administração e uma empreiteira para execução de obra); e b) “contratos de comunhão de escopo”: contratos com interesses comuns (ex.: contrato de consórcio público); 2) a União pode integrar consórcios: a participação da União nos consórcios públicos é autorizada pelo art. 1.º da Lei 11.107/2005; 3) exigência de autorização legislativa para formatação dos consórcios: o art. 5.º da Lei 11.107/2005 exige a autorização legislativa para que o Executivo celebre consórcios públicos; 4) imposição de personificação dos consórcios: os arts. 1.º, § 1.º, e 6.º da Lei 11.107/2005 exigem a instituição de pessoa jurídica de direito público (associação pública) ou de direito privado para execução do contrato de consórcio.” (‘Curso de direito administrativo’. 6ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, pp. 150-1)

  • A questão em tela versa sobre os consórcios públicos e a lei 11.107 de 2005 (dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências).

    Ressalta-se que os consórcios públicos podem ser definidos como a pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, a fim de estabelecer relações de cooperação federativa, visando à concretização de objetivos de interesse comum, constituída ou sob a forma de associação pública, com personalidade jurídica de direito público e de natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o artigo 3º, da citada lei, "o consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções."

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o § 2º, do artigo 1º, da citada lei, "a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados." Logo, a União pode integrar, sim, os consórcios públicos.

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 5º, da citada lei, "o contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções." Logo, é necessária uma autorização legislativa, para que o Executivo celebre consórcios públicos.

    Gabarito: letra "e".

  • Vi em um site muito bacana (perdi o link e estou apenas com a info no resumo :x):

    NÃO PODE:

    > Estado + Município sozinho de outro Estado

    > União + Município (exceto se o Estado a que este fizer parte também integrar no consórcio)

    PODE:

    > DF + Município

    Ratificação, alteração e extinção de consórcios = dependem de atuação do Poder Legislativo

  • O consórcio público é um contrato em que podem participar todos entes federativos (União, Estados, DF e Municípios), desde que obedecidas alguns critérios já citados pelo colega Enrico. Por fim, exige-se autorização legislativa.

  • gabarito: E

    corretas as afirmativas em I e III

  • A alternativa III dá a entender que para o ente ir assinar o contrato é necessário autorização legislativa, quando na verdade a autorização legislativa (ratificação) vem depois.

  • Ouso discordar do gabarito (mas quem sou eu na fila do pão, né?!).

    Ao meu ver a assertiva III peca ao afirmar que é necessária autorização legislativa, quando na verdade, o que se exige é apenas a ratificação por meio de lei do protocolo de intenções.

  • I. Possuem caráter contratual.

    II. A União não pode integrá-los.

    III. É necessária autorização legislativa para que o Executivo os celebre.

    I e III CERTAS

  • I e III estão corretas.

    A União pode sim celebrar consórcio publico.


ID
3775213
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O que acontece no caso de o Estado não respeitar a autonomia do Município?

Alternativas
Comentários
  • Caso o Estado não respeite a autonomia do Município, poderá ser decretada a intervenção federal no Estado. Neste sentido estabelece a CF/88:

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    [...]

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    [...]

    c) autonomia municipal;

    ______________________________________________

    Neste caso, ocorre o que a doutrina denomina de intervenção provocada, dependendo de provimento de representação.

    Assim, ensina Pedro Lenza que o art. 34, VII, combinado com o art. 36, III, primeira parte, no caso de ofensa aos princípios constitucionais sensíveis, previstos no art. 34, VII, da CF/88, a intervenção federal dependerá de provimento, pelo STF, de representação do Procurador-Geral da República.

    Ademais, Antônio Sérgio P. Mercier diz que os princípios constitucionais que devem ser obrigatoriamente aceitos e respeitados, ensejando a intervenção da União em Estado Federado ou no Distrito Federal desde que violados, encontram-se elencados neste inciso VII. Ele diz respeito ao Estado Democrático de Direito definido na opção política da Constituição.

    Menciona, também, a soberania popular ao guardar o sistema representativo, além de afirmar o conceito de República e proceder à defesa da Federação apontando a autonomia municipal.

    Portanto, o gabarito realmente é a alternativa "A".

    Lenza, Pedro. Direito Constitucional esquematizado / São Paulo : Saraiva Educação, 2020.

    Constituição Federal interpretada: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo/ Adriana Zawada Melo ... [et al.); Barueri [SP]: Manole, 2019.

  • ADI INTERVENTIVA

    P. SENSÍVEIS

    Forma Republicana

    Autonomia municipal

    Regime democrático

    Direitos da pessoa humana

    Aplicação do mínimo em saúde e educação

    Sistema representativo

    Prestação de contas

  • Inicialmente, é interessante que seja realizada uma abordagem geral sobre o tema “Intervenção Federal".

                No que concerne aos princípios que regem a Intervenção Federal, podemos citar:

    1) Princípio da excepcionalidade: tal medida sempre será excepcional, já que a regra no federalismo é a autonomia do ente;

    2) Princípio da Taxatividade: as hipóteses de intervenção estão taxativamente previstas no art.34, CF/88, constituindo numerus clausus;

    3) Princípio da Temporalidade: a intervenção sempre terá prazo certo.

                Quanto ao conceito, segundo Bernardo Gonçalves Fernandes, a intervenção federal é um ato de natureza política excepcional, que consiste na supressão temporária da autonomia de um ente, em virtude de hipóteses taxativamente previstas na Constituição visando à preservação da soberania da RFB e da autonomia dos entes federativos. Acontece sempre do ente mais amplo para o ente menos amplo.

                Salienta-se que, segundo o art. 36, CF/88, os procedimentos para intervenção variam de acordo com as hipóteses estabelecidas no art. 34, CF/88. Vejamos:

    - Art. 34, I, II, III e V: será decretada ex officio pelo Presidente da República, dependendo apenas da verificação de motivos pelo Presidente, que apenas consultará o Conselho da República e o Conselho de Defesa, sendo consulta meramente opinativa.

    - Art. 34, IV: dependerá de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido ou de requisição do Poder Judiciário coacto ou impedido via STF para o Presidente. Aqui é interessante mencionar que, para a doutrina majoritária, há discricionariedade para decretar a intervenção na solicitação realizada pelo Executivo/Legislativo e vinculação à requisição realizada pelo Poder Judiciário via STF.

    - Art. 34, VI, 2ª Parte (descumprimento de ordem judicial): dependerá de requisição do próprio STF, STJ ou do TSE para o Presidente da República.

    - Art.34, VI, 1ª Parte (inexecução de lei federal): dependerá de provimento do STF em representação do PGR.

    - Art. 34, VII (descumprimento de princípios constitucionais sensíveis): dependerá de provimento o STF em representação do PGR. Nesse caso, a representação do PGR dá ensejo a uma ADI Interventiva, atualmente regulada pela Lei nº12.562/2011.

                Assim, realizada uma abordagem sobre os pontos principais do tema, passemos à análise da questão, que traz uma indagação sobre a consequência advinda do fato de um Estado não respeitar a autonomia do Município.

                Como vimos, o artigo 34, VII, c, CF/88 estabelece que a União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais, entre eles a autonomia municipal. Assim, ocorrendo a desrespeito ao princípio constitucional da autonomia municipal, o Estado estará sujeito à Intervenção Federal.

    a) CORRETO – A assertiva está em consonância com o que estabelece o artigo 34, VII, c, CF/88, hipótese em que o descumprimento ao princípio constitucional sensível referente ao respeito a autonomia do Município enseja a Intervenção Federal.

    b) ERRADO – A intervenção federal no Município é vedada, exceto Municípios de território da própria União, o qual nem existe ainda.

    c) ERRADO – As hipóteses de Intervenção Estadual encontram-se no artigo 35, CF/88, não sendo o caso da questão.

    d) ERRADO – O rol apresentado pela Constituição e pelo artigo 988 do novo CPC é exaustivo, não englobando a hipótese da questão.

    e) ERRADO – Vide assertiva a.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

     

  •  Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    c) autonomia municipal;

     Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.

  • Gabarito: A

    VII- Se for hipótese para prover execução de Lei Federal ou se ferido Princípio Constitucional Sensível: (No caso da questão art.34, VII, B CF/88)

    -PROCEDIMENTO:

    • Haverá Representação Interventiva/Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva 
    • Legitimado ativo = SOMENTE O PGR (ele quem irá provocar o Judiciário)
    • Competência para julgar = STF
    • Dispensa apreciação do Congresso Nacional, ou seja, não há controle político
    • Também não precisa da participação dos Conselhos

    Fonte: meus resumos das aulas do Estratégia


ID
3775216
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

É ajuizada uma demanda cível, discutindo a validade de um negócio jurídico. O autor alega ter sofrido coação na prática da referida contratação. Se o julgador colher a alegação do autor, o contrato

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    a) e b) CC, Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    I - por incapacidade relativa do agente;

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    c) Não se aplica à Coação

    CC,Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    § 1 Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.

    § 2 Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

    Enunciado 142: Ao "estado de perigo" (art. 156) aplica-se, por analogia, o disposto no § 2º do art. 157.

    d) CC, Art. 155. Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto.

    e) CC, Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.

  • Vale lembrar que a COAÇÃO FÍSICA é causa de nulidade.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Coação é um vício de consentimento e pode ser conceituada como “pressão física ou moral exercida sobre o negociante, visando obriga-lo a assumir uma obrigação que não lhe interessa" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 417), com previsão no art. 151 e seguintes do CC. Por envolver, apenas, o interesse das partes, é um vício considerado não tão grave e, por tal razão, quando presente, gera anulabilidade do negócio jurídico, de acordo com o art. 171, II do CC: “Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores". Para que o vício não morra, não convalesça, deverá ser alegado dentro do prazo decadencial do art. 178, I: “É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado no caso de coação, do dia em que ela cessar". Correta;

    B) Os vícios que geram a nulidade são considerados mais graves, por ofenderem preceito de ordem pública. Exemplo: art. 426 do CC. Interessante recordar o art. 169: “O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo". Significa que o ato não pode ser aproveitado, convalidado. Por tal razão, não se sujeitam a prazo decadencial. Incorreta;

    C) O CC não admite a sua revisão, mas permite, no art. 172, a sua confirmação: “O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro". Assim, ao contrário do que acontece com o negócio jurídico nulo (art. 169 do CC), o negócio anulável pode ser ratificado pelas partes. Exemplo: O pai do relativamente incapaz poderá ratificar o ato praticado sem a sua assistência; todavia, os terceiros devem ser protegidos contra eventuais danos decorrentes dessa ratificação. Exemplo: a venda de imóvel feita por relativamente incapaz, sem estar assistido, e que o vendeu também a terceiro, assim que completou a maioridade. Neste caso, não poderá confirmar a primeira alienação para não prejudicar os direitos do segundo adquirente (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Esquematizado. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. V. 1, p. 403). Incorreta;

    D) Se o julgador colher a alegação do autor, o contrato será inválido. Incorreta;

    E) Se o julgador colher a alegação do autor, o contrato será inválido, mas o legislador admite, no art. 172, que ele seja “confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro". Incorreta.





    Resposta: A 
  • GABARITO: A

    Colaborando com a diferença entre a coação física e a moral na visão do Tartuce:

    (...) a) Coação física (vis absoluta) – “constrangimento corporal que venha a retirar toda a capacidade de querer de uma das partes, implicando ausência total de consentimento, o que acarretará nulidade absoluta do negócio”. A nulidade absoluta estava justificada, pois a situação de coação física fazia com que a pessoa se enquadrasse na antiga previsão do art. 3.º, III, do CC, como uma pessoa que por causa transitória não puder exprimir sua vontade. Entretanto, como demonstrado, o sistema de incapacidades foi alterado substancialmente, passando tais pessoas a ser consideradas como relativamente incapazes, com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (novo art. 4.º, III, do CC).

    b) Coação moral ou psicológica (vis compulsiva) – coação efetiva e presente, causa fundado temor de dano iminente e considerável à pessoa do negociante, à sua família, à pessoa próxima ou aos seus bens, gerando a anulabilidade do ato (art. 151 do CC). (...)

    (Tartuce, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2020. fl. 397)

  • Daria para acertar por exclusão e acredito eu que esteja apenas pensando demais, mas.... A questão nada fala que a coação foi realizada pela outra parte do contrato, podendo muito bem ter sido feita por terceiro, sendo que, neste caso, o contrato permaneceria válido e as perdas e danos seria contra o terceiro.

    Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.

    Art. 155. Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto.

    Dúvida particular mesmo, se alguém poder esclarecer ou corrigir, agradeço.

  • anulável quer dizer que "será anulado." ? realmente isso me é estranho, ou é NULO ou é ANULÁVEL


ID
3775219
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Numa demanda cível, o autor postulou indenização, alegando ter experimentado danos materiais e morais. O réu, na contestação, reconheceu a ocorrência dos danos materiais, concordando com a indenização postulada em relação a este item, mas não reconheceu a ocorrência de danos morais. Nessa hipótese:

Alternativas
Comentários
  • Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:

    I - mostrar-se incontroverso;

    ____________

    Gabarito: Letra E

  • Curiosidade: Resolve com fundamento no 487, iii, "a".

  • Achei a questão incompleta, porque: O juiz procederá ao julgamento antecipado parcial do mérito em relação ao dano material, pq ainda pendente a análise do dano moral....

  • A) O julgamento liminar é de IMprocedência e é no início do processo, antes da citação do réu. Reconhece outras questões irregulares no pedido, contradição com enunciado de súmula do STF ou STJ, por exemplo, entre outras hipóteses.

    B) A decisão de saneamento e organização do processo não é obrigatória. Se o pedido ou parte dele estiver em condições de ser julgado antecipadamente, o juiz deve julgar.

    C) Não faz sentido dizer que o pedido perdeu o objeto, o réu reconheceu a procedência e deve ser julgado.

    D) Também não tem sentido que o reconhecimento de um leva a presunção de outro.

    E) O juiz procederá ao julgamento antecipado parcial do mérito. Alternativa correta.

  • Letra E - Importante, não confundir JULGAMENTO PARCIAL DO MÉRITO com JULGAMENTO DE MÉRITO PARCIAL, no primeiro o juiz decide um ou mais pedidos, permanecendo a demanda quanto aos demais, no segundo, o juiz profere a sentença, pondo fim à fase de conhecimento, acolhendo parte do pedido formulado pelo autor.
  • Opa! O pedido de indenização por danos morais é incontroverso, tendo em vista que o réu, na contestação, reconheceu a ocorrência dos danos materiais, concordando com a indenização postulada em relação a este item.

    Dessa forma, como há um pedido incontroverso, pronto para ser julgado e outro (indenização por danos materiais) sobre o qual recai controvérsia e, consequentemente, necessidade de produção de provas, o juiz procederá ao julgamento antecipado parcial do mérito:

    Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:

    I - mostrar-se incontroverso;

    II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 .

    Resposta: E


ID
3775222
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Numa ação civil pública, determinada entidade, durante a fase probatória, postulou o ingresso no feito na condição de amicus curiae. Nesse caso:

Alternativas
Comentários
  • A) Errada. A lei não impede atuação do amicus curie em ACP.

    B) Errada. O amicus curie pode atuar inclusive nos Tribunais/demandas de 2º grau, tanto é que o pedido pode ser deferido tanto pelo juiz, quanto pelo relator. Vejamos: art. 138 CPC - O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    C) Errada. A lei permite atuação do amicus curie em qualquer fase processual.

    D) Correta. Art. 138 O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    E) Errada. Art. 138 §1º CPC A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

  • Tanto a decisão do Relator que ADMITE como a que INADMITE o ingresso do amicus curiae é irrecorrível.

    STF. Plenário. RE 602584 AgR/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 17/10/2018 (Info 920).

  • Cuidado pessoal:

    1. No RE 602584 AgR/DF, 17/10/2018, o STF analisou o tema à luz do artigo 138 do CPC, num processo subjetivo, tendo decidido que não cabe recurso contra a decisão que admite ou inadmite amicus curiae;

    2. Na ADI 3396 AgR/DF, decisão de 06/08/2020, o STF analisou o assunto à luz do artigo 7º, § 2º, da Lei 9868/99 (Lei da ADI, ADC e ADO), num processo abstrato e admitiu o recurso(agravo) contra a decisão que não permitiu o ingresso do amicus curiae.

  • Acerca do amicus curiae, a doutrina explica: "O 'amigo da Corte' é um terceiro, representativo de certo grupo, categoria ou interesse, cuja intervenção se faz por determinação judicial, a requerimento da parte de processo, ou por iniciativa do próprio terceiro. O objetivo da intervenção é o aperfeiçoamento da decisão judicial, subsidiando o magistrado e o processo com argumentos e considerações mais profundas, para a adequada definição do litígio. Embora não se exija imparcialidade do amicus curiae, a função de auxiliar do Judiciário que lhe é inerente impõe, ao menos, que o amigo da Corte não tenha nenhum interesse jurídico (relação jurídica conexa ou dependente da relação deduzida no processo) no feito, sob pena de essa intervenção transformar-se em uma assistência escamoteada (art. 119, CPC). A admissão do amicus curiae no processo exige a aferição de sua representatividade adequada, ou seja, da efetiva verificação de que ele (pessoa natural ou jurídica) tem condições de representar certo grupo, categoria ou interesse e que efetivamente o faz ao longo do processo. Se, no curso do processo, o juiz perceber que o amicus curiae perdeu essa representatividade, pode excluí-lo do feito" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 210). 

    Alternativa A) A participação do amicus curiae, ao contrário do que se afirma, é plenamente admissível na ação civil pública. Sobre o tema, foi editado o enunciado 619, no Fórum Permanente de Processualistas Civis, com os seguintes dizeres: "(arts. 6º, 138, 982, II, 983, §1º) O processo coletivo deverá respeitar as técnicas de ampliação do contraditório, como a realização de audiências públicas, a participação de amicus curiae e outros meios de participação. (Grupo: Impacto do novo CPC e os processos coletivos)". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) A participação do amicus curiae, diversamente do que se afirma, é admissível nas demandas que tramitam em primeiro grau. Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) A lei processual não delimita até que momento processual o amicus curiae pode intervir no processo. A doutrina admite que essa intervenção ocorra em qualquer momento - mesmo após, portanto, o saneamento do processo -, desde que seja aberto o devido contraditório. Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) É certo que a decisão que admite a participação do amicus curiae é irrecorrível, senão vejamos: "Art. 138, caput, CPC/15. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação". Afirmativa correta.
    Alternativa E) A decisão que admite a participação do amicus curiae é irrecorrível. Vide comentário sobre a alternativa D. Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • A título de APROFUNDAMENTO.

    Inform. 985. STF. É RECORRÍVEL a decisão denegatória de ingresso no feito como amicus curiae. É possível a impugnação recursal por parte de terceiro, quando denegada sua participação na qualidade de amicus curiae. (STF. Plenário. ADI 3396 AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 6/8/2020).

    Inform. 920. STF. Diz que tanto a decisão que ACEITA ou NEGA Amicus Curiae é IRRECORRÍVEL. (STF. Plenário. RE 602584 AgR/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 17/10/2018).

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB


ID
3775225
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas é competência

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A questão apresenta uma das competências comuns, disposta no bojo da CF/88. Senão vejamos:

    CF/88 - Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    [...]

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

  • Entes federativos 

    União

    Estados 

    DF

    Municípios

    Observação

    *Todos autônomos.

    *Somente a república federativa do Brasil que possui soberania.

    *Territórios federais não é ente federado.

    Capital federal 

    Brasília

    Territórios federais 

    *Integra a união 

    *criação

    *transformação em Estado 

    *reintegração ao Estado de origem 

    *regulado por lei complementar 

    Estados 

    *Incorporar entre si

    *subdividir-se

    *desmembrar para anexarem a outros

    *formarem novos estados e territórios federais 

    *aprovação da população diretamente interessada 

    *plebiscito

    *lei complementar 

    Municípios 

    *criação

    *incorporação

    *fusão 

    *desmembramento de Municípios

    *lei estadual

    *dentro do período determinado por Lei Complementar Federal

    *mediante plebiscito

    *divulgação dos estudos de viabilidade municipal 

    Proibido aos entes federados 

    *Estabelecer cultos religiosos,igrejas,relações de dependência e aliança, salvo no caso de colaboração do interesse público.

    *Recusar fé a documentos público 

    *Criar distinções entre brasileiros e diferenças entre si

  • Competência comum

    envolve todos os entes federativos

    (união, estados,DF e os municípios)

  • GABARITO -E

    Isto ajuda a resolver a maioria das questões sobre esse tópico:

    No Art. 23 nós temos competências comuns a todos os entes federativos .. todo mundo faz..

    II) São relacionadas à proteção e envolvem verbos nesse sentido: Proteger , zelar , cuidar , Impedir , proporcionar...

    III) Não são competências de cunho legislativo, portanto, se falarem na questão sobre legislação, nem titubei..

    Bons estudos!

  • O QUE MAIS CAI SOBRE COMPETÊNCIA COMUM (U, E, DF E M) “MaMãe”

    Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas

    Registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios.

    Preservar as florestas, a fauna e a flora.

    Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar.

    Promover programas de construção de moradias.

    Combater as causas da pobreza.

    Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência comum.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa B – Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa E - Correta! É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 23: "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • A autonomia das entidades federativas pressupõe repartição de competências legislativas, administrativas e tributárias, sendo, pois, um dos pontos caracterizadores e asseguradores do convívio no Estado Federal.

    A competência é a prerrogativa juridicamente atribuída a uma entidade, órgão ou agente do Poder Público para emitir decisões.

    A CF determinará as matérias próprias de casa um dos entes federativos, a partir do princípio da predominância do interesse, o qual consubstancia-se na ideia de que à União caberá questões de interesse geral, ao passo que aos Estados matérias de interesse regional, enquanto aos Municípios assuntos de interesses locais. Quanto ao DF, por dicção do artigo 32, §1º, CF, acumulam-se competências estaduais e municipais, em regra, com a exceção prevista no artigo 22, XVII, CF/88.

    O legislador estabeleceu quatro pontos básicos no que tange à competência:

    1) Reserva de campos específicos de competência administrativa e legislativa, sendo a União com poderes enumerados no artigo 21 e 22, CF; Estados no artigo 25,§1º, CF; Município no artigo 30, CF; Distrito Federal no artigo 32, §1º, CF;

    2) Possibilidade de delegação presente no artigo 22, § único, CF, onde lei complementar pode autorizar Estados a legislar sobre questões específicas das matérias de competência privativa da União;

    3) Áreas comuns de atuação paralela, presentes do artigo 23, CF;

    4) Áreas de atuação legislativa concorrentes, presentes no artigo 24, CF.

    Assim, feitas as considerações gerais sobre o tema e passando para a análise específica da questão, é importante mencionar que, nos termos do artigo 23, VI, CF/88, é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.

    Logo, a assertiva correta é a letra E.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

     

  • Os Municipios não têm competência concorrente; mas comum sim!!!!

  • comum: administrar.

    concorrente: legislar.

  • MACETE:

    COMbater a poluição: competência COMum da União, Estados, DF e Municípios.

    CONtrolar a poluição: competência CONcorrente da União, Estados e DF legislar.

    *OBS: na competência comum não há a palavra "legislar", logo, dependendo da questão tu já consegue diferenciar de cara.

  • Exclusiva - Administrativa - UNIÃO

    Privativa - Legislativa - UNIÃO

    Comum - Administrativa - U/E/DF/M

    Concorrente - Legislativa - U/E/DF

  • Vejamos o que diz o texto constitucional: “É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas” – art. 23, VI, CF/88. Destarte, vamos assinalar a alternativa ‘e’ como nosso gabarito. 


ID
3775228
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação ao imposto sobre transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3775231
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O artigo 165 da Constituição Federal estabelece a existência das seguintes leis orçamentárias:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    Fonte: CF/88

  • Olá, pessoal!

    A questão cobra do candidato um conhecimento direto da letra seca da Constituição, uma vez que o seu próprio enunciado pergunta sobre o art. 165.

    Vejamos:

    "Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais.".

    Pois bem, podemos definir então o GABARITO como LETRA A.

  • GAB-A

    O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

     Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    FELIZ ANO NOVO PARA VOCÊS. MUITAS BEBIDAS E DINHEIRO.

    VOU CONTINUAR ESTUDANDO AQUI.!!!

  • O examinador anda meio sem criatividade kkkk


ID
3775234
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Salto do Jacuí - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A não quitação das verbas rescisórias incontroversas na data do comparecimento do empregador à Justiça do Trabalho implicará em acréscimo de quanto sobre estas verbas?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta por cento". 

  • A questão exige o conhecimento sobre a multa prevista no art. 467 da Consolidação das Leis Trabalhistas, que versa sobre a não quitação das verbas rescisórias incontroversas na data do comparecimento do empregador à Justiça do Trabalho.

    Veja o que dispõe a CLT:

    Art. 467 CLT: em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de 50%.

    Conforme se observa, a multa corresponde a 50% sobre as verbas incontroversas.

    Gabarito: D

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre as multas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quando do desligamento de empregados.


    Inteligência do art. 467 da CLT, em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento". 


    A) A assertiva está incorreta nos termos do art. 467 da CLT.


    B) A assertiva está incorreta nos termos do art. 467 da CLT.


    C) A assertiva está incorreta nos termos do art. 467 da CLT.


    D) A assertiva está correta nos termos do art. 467 da CLT.


    E) A assertiva está incorreta nos termos do art. 467 da CLT.


    Gabarito do Professor: D

  • A não quitação das verbas rescisórias incontroversas na data do comparecimento do empregador à Justiça do Trabalho implicará em acréscimo de 50% sobre estas verbas.

     Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento.

    Gabarito: D

  • Famosa multa prevista no art. 467, da CLT. Tenho para mim que foi criada para a famosa frase: "Vá procurar seus direitos na Justiça"!
  • Gabarito letra "D"

    Art. 467, CLT.