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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Logística


ID
3299020
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tenho saudade da época em que devolver o troco

errado era normal

Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos dava para comprar doces no mercadinho da esquina.

Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente, se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério, me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.

Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui caminhando até a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma vaga reservada para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que é errado).

A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme desânimo me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me senti uma tola. Por fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]

De acordo com o texto, não se pode afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Queremos a alternativa incorreta, a autora levanta apenas uma possibilidade de qual atitude terá esse filho, não faz afirmações:

    ? Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que é errado).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Recriminar: criticar amargamente

    D) Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. 

  • O adverbio talvez indica possibilidade e não

    certeza. GABARITO LETRA B.


ID
3299023
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tenho saudade da época em que devolver o troco

errado era normal

Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos dava para comprar doces no mercadinho da esquina.

Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente, se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério, me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.

Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui caminhando até a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma vaga reservada para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que é errado).

A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme desânimo me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me senti uma tola. Por fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]

Releia o trecho a seguir.

“[...] provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho.”

O uso do futuro do pretérito nesse trecho confere ao texto uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...] provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho.?

    ? O verbo está conjugado na 1ª pessoa do singular do futuro do pretérito do indicativo, o tempo da -maria; marca uma ideia de possibilidade, condição.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Futuro do pretérito marca uma ideia de: possibilidade,condição,ironia,situação hipotética,algum que não será realizado

  • O fato de o verbo "ter" estar conjugado na 1ª pessoa do futuro do pretérito do indicativo indica uma possibilidade, condição.

    Para facilitar a compreensão, retorne ao trecho que antecede o excerto.

    "Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (condição), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho." (consequência)

    Repare que o modo do verbo "ter" influencia na construção da oração. O "teria" possibilita a construção do período antecedente, que é condicional. Assim, o uso do futuro do pretérito nesse trecho confere ao texto uma ideia de condição.

    Se eu estiver errado, por favor, avise-me. Respondo questões para fixar os conteúdos. :)


ID
3299026
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tenho saudade da época em que devolver o troco

errado era normal

Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos dava para comprar doces no mercadinho da esquina.

Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente, se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério, me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.

Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui caminhando até a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma vaga reservada para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que é errado).

A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme desânimo me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me senti uma tola. Por fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]

É possível depreender que as moedas parecem se multiplicar na mão da autora porque:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo parágrafo do texto: Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente, se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério, me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.

    ? Ou seja, depreendemos/inferimos que algo de errado aconteceu na hora que o vendedor contou o troco ou na hora da contagem das balas.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3299029
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tenho saudade da época em que devolver o troco

errado era normal

Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos dava para comprar doces no mercadinho da esquina.

Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente, se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério, me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.

Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui caminhando até a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma vaga reservada para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que é errado).

A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme desânimo me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me senti uma tola. Por fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]

Os sentimentos a seguir estão presentes no relato da autora, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Nostalgia ? correto, saudades de momentos vividos no passado.

    B) Frustração ? correto, frustração apresentada no último parágrafo: [...] provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me senti uma tola.

    C) Saudosismo ? consiste na valorização demasiada do passado, exatamente o que a autora apresenta.

    D) Tristeza ? incorreto, a autora não se sente triste e sim frustrada, a ideia da lembrança do avô pode aludir tristeza, mas está relacionada somente à saudade.

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  • Errei por não saber o que era "saudosismo" rsrs


ID
3299032
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tenho saudade da época em que devolver o troco

errado era normal

Na minha infância, nos finais de semana, íamos à casa de nossos avós para uma visita. Enquanto o papai ouvia as histórias do vovô e a mamãe ajudava a vovó a passar o café, meu irmão e eu nos deliciávamos com o bolo de fubá. Mas a nossa maior expectativa era o que vinha depois do lanche: as moedinhas que o vovô nos dava para comprar doces no mercadinho da esquina.

Uma vez, voltei radiante após uma compra em que as moedas, misteriosamente, se multiplicaram: as balas não cabiam na minha mão. Mas meu avô, muito sério, me levou de volta ao bar para saber o que tinha acontecido.

Trinta anos depois, estava eu, havia 20 minutos, procurando por uma vaga em um estacionamento lotado. Então parei meu carro num local distante e fui caminhando até a entrada do shopping. Vi uma moça manobrar seu carro em uma vaga reservada para idosos. Ela estava junto com uma criança, e fiquei pensando no futuro adulto que aquela mãe está criando (talvez alguém que não dará valor para o que é certo e o que é errado).

A moça passou por mim, em seu mundinho pequeno, enquanto um enorme desânimo me abateu. Se eu tivesse parado em uma das vagas reservadas para idosos (muitas estavam vazias), provavelmente já teria pago a minha conta e teria tido tempo de almoçar antes de voltar para o trabalho. Senti raiva. Também me senti uma tola. Por fim, senti vergonha e senti falta do meu avô. [...]

São características do gênero textual desse texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Temos um texto narrativo, esse texto não tem o objetivo de convencimento, isso se vincula a um texto dissertativo-argumentativo, logo, letra "c" incorreta.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ONDE TEM HUMOR NISSO ?


ID
3299035
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A liberdade sempre foi um elemento fundamental da cultura ocidental, que tem nela toda sua sólida base cultural.

Há dois caminhos para se conceituar “liberdade”. O primeiro, de natureza filosófica, examina-a sob o prisma do determinismo e do livre-arbítrio. O homem, em sociedade, está sujeito a limitações permanentes. Sofre injustiças, é cerceado na sua espontaneidade. O Estado o envolve com seu manto quase sempre opressor.

Por outro lado, por mais que o homem se envolva nas teias limitadoras da sociedade, sobra-lhe sempre um espaço em que é autônomo para pensar e agir. Nele faz escolhas e exerce predileções. É sujeito responsável por tudo que faz. Livre-arbítrio e liberdade são dois parâmetros em que o homem se situa, ora limitado ou autônomo para agir.

O segundo caminho da liberdade é o jurídico. O homem, desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo, criou imediatamente normas que possibilitaram a convivência das tribos. Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa. Esta sociedade abafa e limita o indivíduo que é obrigado a ceder, para o interesse público e vontade coletiva, muito de sua liberdade.

Também aqui, criou-se um espaço, à custa de esforço, lutas e guerras entre o indivíduo e o Estado, verdadeiro Leviatã que a cada dia o envolve em sua rede cada vez mais limitadora. A resposta foi a criação de direitos que a experiência e a história do homem colocou como imprescindíveis para a vida coletiva e individual. São os direitos humanos, que passaram a anteceder o Estado, impondo-lhe limitações e reservas. Entre eles e o Estado nasceu a liberdade moderna, com o necessário equilíbrio nem sempre fácil de obter. Se há liberdade “plena”, ela se deturpa em libertinagem.

Se não há liberdade, caímos no mundo das ditaduras em que o homem é apenas um ser que vive debaixo do tacão do Estado. Assemelha-se aos animais e reduz-se à vida não criativa, tornando-se mera unidade social. [...]

SILVA, Antônio Álvares. Hoje em dia.

Disponível em: <https://goo.gl/QCG3vf>.

Acesso em: 19 out. 2017

(Fragmento adaptado).

De acordo com o texto, a liberdade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Há dois caminhos para se conceituar ?liberdade?. O primeiro, de natureza filosófica, examina-a sob o prisma do determinismo e do livre-arbítrio. O homem, em sociedade, está sujeito a limitações permanentes. Sofre injustiças, é cerceado na sua espontaneidade. O Estado o envolve com seu manto quase sempre opressor [...]

    ? O segundo caminho da liberdade é o jurídico. O homem, desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo, criou imediatamente normas que possibilitaram a convivência das tribos. Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa. Esta sociedade abafa e limita o indivíduo que é obrigado a ceder, para o interesse público e vontade coletiva, muito de sua liberdade [...].

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Dicotomia: modalidade de classificação em que cada uma das divisões e subdivisões contém apenas dois termos.


ID
3299038
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A liberdade sempre foi um elemento fundamental da cultura ocidental, que tem nela toda sua sólida base cultural.

Há dois caminhos para se conceituar “liberdade”. O primeiro, de natureza filosófica, examina-a sob o prisma do determinismo e do livre-arbítrio. O homem, em sociedade, está sujeito a limitações permanentes. Sofre injustiças, é cerceado na sua espontaneidade. O Estado o envolve com seu manto quase sempre opressor.

Por outro lado, por mais que o homem se envolva nas teias limitadoras da sociedade, sobra-lhe sempre um espaço em que é autônomo para pensar e agir. Nele faz escolhas e exerce predileções. É sujeito responsável por tudo que faz. Livre-arbítrio e liberdade são dois parâmetros em que o homem se situa, ora limitado ou autônomo para agir.

O segundo caminho da liberdade é o jurídico. O homem, desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo, criou imediatamente normas que possibilitaram a convivência das tribos. Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa. Esta sociedade abafa e limita o indivíduo que é obrigado a ceder, para o interesse público e vontade coletiva, muito de sua liberdade.

Também aqui, criou-se um espaço, à custa de esforço, lutas e guerras entre o indivíduo e o Estado, verdadeiro Leviatã que a cada dia o envolve em sua rede cada vez mais limitadora. A resposta foi a criação de direitos que a experiência e a história do homem colocou como imprescindíveis para a vida coletiva e individual. São os direitos humanos, que passaram a anteceder o Estado, impondo-lhe limitações e reservas. Entre eles e o Estado nasceu a liberdade moderna, com o necessário equilíbrio nem sempre fácil de obter. Se há liberdade “plena”, ela se deturpa em libertinagem.

Se não há liberdade, caímos no mundo das ditaduras em que o homem é apenas um ser que vive debaixo do tacão do Estado. Assemelha-se aos animais e reduz-se à vida não criativa, tornando-se mera unidade social. [...]

SILVA, Antônio Álvares. Hoje em dia.

Disponível em: <https://goo.gl/QCG3vf>.

Acesso em: 19 out. 2017

(Fragmento adaptado).

Analise as afirmativas a seguir.

I. Sem liberdade, o homem torna-se um indivíduo sem vontade própria.

II. Os direitos humanos fazem um contraponto ao poder opressor do estado.

III. O homem cede parte de sua liberdade para viabilizar a vida em sociedade.

De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Todas alternativas corretas e conforme o texto:

    I. Sem liberdade, o homem torna-se um indivíduo sem vontade própria.

    II. Os direitos humanos fazem um contraponto ao poder opressor do estado.

    III. O homem cede parte de sua liberdade para viabilizar a vida em sociedade.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3299041
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A liberdade sempre foi um elemento fundamental da cultura ocidental, que tem nela toda sua sólida base cultural.

Há dois caminhos para se conceituar “liberdade”. O primeiro, de natureza filosófica, examina-a sob o prisma do determinismo e do livre-arbítrio. O homem, em sociedade, está sujeito a limitações permanentes. Sofre injustiças, é cerceado na sua espontaneidade. O Estado o envolve com seu manto quase sempre opressor.

Por outro lado, por mais que o homem se envolva nas teias limitadoras da sociedade, sobra-lhe sempre um espaço em que é autônomo para pensar e agir. Nele faz escolhas e exerce predileções. É sujeito responsável por tudo que faz. Livre-arbítrio e liberdade são dois parâmetros em que o homem se situa, ora limitado ou autônomo para agir.

O segundo caminho da liberdade é o jurídico. O homem, desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo, criou imediatamente normas que possibilitaram a convivência das tribos. Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa. Esta sociedade abafa e limita o indivíduo que é obrigado a ceder, para o interesse público e vontade coletiva, muito de sua liberdade.

Também aqui, criou-se um espaço, à custa de esforço, lutas e guerras entre o indivíduo e o Estado, verdadeiro Leviatã que a cada dia o envolve em sua rede cada vez mais limitadora. A resposta foi a criação de direitos que a experiência e a história do homem colocou como imprescindíveis para a vida coletiva e individual. São os direitos humanos, que passaram a anteceder o Estado, impondo-lhe limitações e reservas. Entre eles e o Estado nasceu a liberdade moderna, com o necessário equilíbrio nem sempre fácil de obter. Se há liberdade “plena”, ela se deturpa em libertinagem.

Se não há liberdade, caímos no mundo das ditaduras em que o homem é apenas um ser que vive debaixo do tacão do Estado. Assemelha-se aos animais e reduz-se à vida não criativa, tornando-se mera unidade social. [...]

SILVA, Antônio Álvares. Hoje em dia.

Disponível em: <https://goo.gl/QCG3vf>.

Acesso em: 19 out. 2017

(Fragmento adaptado).

Releia o excerto a seguir.

“O homem, desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo, criou imediatamente normas que possibilitaram a convivência das tribos.”

O trecho destacado desse excerto exerce sobre o restante da frase uma ideia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?O homem, desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo, criou imediatamente normas que possibilitaram a convivência das tribos.?

    ? Temos uma conjunção subordinativa temporal "desde que"; dá início a uma oração subordinada adverbial temporal, ela expressa matiz semântica de tempo, temporalidade.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3299044
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A liberdade sempre foi um elemento fundamental da cultura ocidental, que tem nela toda sua sólida base cultural.

Há dois caminhos para se conceituar “liberdade”. O primeiro, de natureza filosófica, examina-a sob o prisma do determinismo e do livre-arbítrio. O homem, em sociedade, está sujeito a limitações permanentes. Sofre injustiças, é cerceado na sua espontaneidade. O Estado o envolve com seu manto quase sempre opressor.

Por outro lado, por mais que o homem se envolva nas teias limitadoras da sociedade, sobra-lhe sempre um espaço em que é autônomo para pensar e agir. Nele faz escolhas e exerce predileções. É sujeito responsável por tudo que faz. Livre-arbítrio e liberdade são dois parâmetros em que o homem se situa, ora limitado ou autônomo para agir.

O segundo caminho da liberdade é o jurídico. O homem, desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo, criou imediatamente normas que possibilitaram a convivência das tribos. Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa. Esta sociedade abafa e limita o indivíduo que é obrigado a ceder, para o interesse público e vontade coletiva, muito de sua liberdade.

Também aqui, criou-se um espaço, à custa de esforço, lutas e guerras entre o indivíduo e o Estado, verdadeiro Leviatã que a cada dia o envolve em sua rede cada vez mais limitadora. A resposta foi a criação de direitos que a experiência e a história do homem colocou como imprescindíveis para a vida coletiva e individual. São os direitos humanos, que passaram a anteceder o Estado, impondo-lhe limitações e reservas. Entre eles e o Estado nasceu a liberdade moderna, com o necessário equilíbrio nem sempre fácil de obter. Se há liberdade “plena”, ela se deturpa em libertinagem.

Se não há liberdade, caímos no mundo das ditaduras em que o homem é apenas um ser que vive debaixo do tacão do Estado. Assemelha-se aos animais e reduz-se à vida não criativa, tornando-se mera unidade social. [...]

SILVA, Antônio Álvares. Hoje em dia.

Disponível em: <https://goo.gl/QCG3vf>.

Acesso em: 19 out. 2017

(Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa.”

Esse trecho não pode, sem prejuízo de seu sentido original, ser reescrito da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa.? ? temos uma conjunção coordenativa adversativa, queremos uma frase que não apresente esse valor:

    A) Depois, com o correr dos séculos, em lenta, portanto permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa ? Conjunção coordenativa conclusiva, temos aqui a nossa resposta.

    B) Depois, com o correr dos séculos, em lenta, contudo permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa ? conjunção coordenativa adversativa.

    C) Depois, com o correr dos séculos, em lenta, todavia permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa ? conjunção coordenativa adversativa.

    D) Depois, com o correr dos séculos, em lenta, entretanto permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa ? conjunção coordenativa adversativa.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • PESSOAL BASTA SABER AS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS --- MAS, PORÉM,CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO.

    FUNDEP ADORA ESSE TIPO DE QUESTÃO, JÁ DEVO TER FEITO UMAS 6 DESTE JEITO.

  • Só há duas alternativas. A B, a C e a D são a mesma alternativa.

  • A questão quer saber por qual conjunção abaixo NÃO podemos substituir a conjunção adversativa "mas" em “Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa.”. Vejamos:

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    A ... portanto...

    "Portanto" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    B ... contudo...

    "Contudo" é conjunção coordenativa adversativa.

    C ... todavia...

    "Todavia" é conjunção coordenativa adversativa.

    D ... entretanto...

    "Entretanto" é conjunção coordenativa adversativa.

    Gabarito: Letra A


ID
3299047
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

A liberdade sempre foi um elemento fundamental da cultura ocidental, que tem nela toda sua sólida base cultural.

Há dois caminhos para se conceituar “liberdade”. O primeiro, de natureza filosófica, examina-a sob o prisma do determinismo e do livre-arbítrio. O homem, em sociedade, está sujeito a limitações permanentes. Sofre injustiças, é cerceado na sua espontaneidade. O Estado o envolve com seu manto quase sempre opressor.

Por outro lado, por mais que o homem se envolva nas teias limitadoras da sociedade, sobra-lhe sempre um espaço em que é autônomo para pensar e agir. Nele faz escolhas e exerce predileções. É sujeito responsável por tudo que faz. Livre-arbítrio e liberdade são dois parâmetros em que o homem se situa, ora limitado ou autônomo para agir.

O segundo caminho da liberdade é o jurídico. O homem, desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo, criou imediatamente normas que possibilitaram a convivência das tribos. Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa. Esta sociedade abafa e limita o indivíduo que é obrigado a ceder, para o interesse público e vontade coletiva, muito de sua liberdade.

Também aqui, criou-se um espaço, à custa de esforço, lutas e guerras entre o indivíduo e o Estado, verdadeiro Leviatã que a cada dia o envolve em sua rede cada vez mais limitadora. A resposta foi a criação de direitos que a experiência e a história do homem colocou como imprescindíveis para a vida coletiva e individual. São os direitos humanos, que passaram a anteceder o Estado, impondo-lhe limitações e reservas. Entre eles e o Estado nasceu a liberdade moderna, com o necessário equilíbrio nem sempre fácil de obter. Se há liberdade “plena”, ela se deturpa em libertinagem.

Se não há liberdade, caímos no mundo das ditaduras em que o homem é apenas um ser que vive debaixo do tacão do Estado. Assemelha-se aos animais e reduz-se à vida não criativa, tornando-se mera unidade social. [...]

SILVA, Antônio Álvares. Hoje em dia.

Disponível em: <https://goo.gl/QCG3vf>.

Acesso em: 19 out. 2017

(Fragmento adaptado).

Releia os trechos a seguir.

I. “Há dois caminhos para se conceituar ‘liberdade’.”

II. “[...] por mais que o homem se envolva nas teias limitadoras da sociedade [...]”

III. “[...] são dois parâmetros em que o homem se situa [...]”

IV. “[...] desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo [...]”

V. “Também aqui, criou-se um espaço, à custa de esforço [...]”

A palavra “se”, destacada nesses trechos, possui a mesma função sintática em:

Alternativas

ID
3299050
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nós e os brasileiros

Gostamos muito de falar dos brasileiros.

Alguns de nós,mais  inclinados para a pureza,reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TV) e a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa alma linguística ao Brasil.

Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito.

Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste que os brasileiros falem a nossa língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira.

Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português.

Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim, também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores desempoeirados. Pouco mais do que isso.

Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica.

A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.

Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece. [...] 


NEVES, Marco. Blog da Parábola Editorial.

Disponível em: <https://goo.gl/qWPdWy>.

Acesso em: 20 out 2017.

Analise as afirmativas a seguir.

I. O autor não concorda com a aprovação do último Acordo Ortográfico.

II. Há reconhecimento, por parte do autor, da importância histórica do Brasil para Portugal, e vice-versa.

III. Para o autor, o número de telenovelas exportadas para seu país é demasiado.

De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? I. O autor não concorda com a aprovação do último Acordo Ortográfico.

    ? Incorreto, o autor não demonstra seu posicionamento, conforme o texto: [...] e a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa alma linguística ao Brasil [...].

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • III- Sem o Brasil, a lusofonia seria uns pedacinhos de terra europeus e africanos. (por parte do autor)

    "...o Brasil é uma das balizas da nossa identidade"

    O autor reconhece, mas, para ele, os brasileiros é que não o fazem.

  • na 3 não deveria ser "importadas"?

ID
3299053
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nós e os brasileiros

Gostamos muito de falar dos brasileiros.

Alguns de nós,mais  inclinados para a pureza,reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TV) e a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa alma linguística ao Brasil.

Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito.

Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste que os brasileiros falem a nossa língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira.

Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português.

Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim, também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores desempoeirados. Pouco mais do que isso.

Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica.

A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.

Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece. [...] 


NEVES, Marco. Blog da Parábola Editorial.

Disponível em: <https://goo.gl/qWPdWy>.

Acesso em: 20 out 2017.

“Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece.”

Pelo contexto, é possível perceber que o verbo “arrefecer” pode ser substituído, mantendo-se a mesma relação semântica entre as palavras, pelo verbo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece.?

    ? O verbo em destaque marca a ideia de diminuição de temperatura, de resfriamento, a substituição é correta por "esfriar".

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ID
3299056
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nós e os brasileiros

Gostamos muito de falar dos brasileiros.

Alguns de nós,mais  inclinados para a pureza,reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TV) e a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa alma linguística ao Brasil.

Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito.

Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste que os brasileiros falem a nossa língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira.

Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português.

Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim, também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores desempoeirados. Pouco mais do que isso.

Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica.

A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.

Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece. [...] 


NEVES, Marco. Blog da Parábola Editorial.

Disponível em: <https://goo.gl/qWPdWy>.

Acesso em: 20 out 2017.

“Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece.”

A expressão “em suma” serve para:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos. Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece. [...] 

    ? A expressão em destaque significa: afinal, em conclusão, em resumo, em síntese, enfim, finalmente, por último, resumidamente, marca a ideia de um resumo de algo apresentado anteriormente.

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ID
3299059
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nós e os brasileiros

Gostamos muito de falar dos brasileiros.

Alguns de nós,mais  inclinados para a pureza,reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TV) e a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa alma linguística ao Brasil.

Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito.

Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste que os brasileiros falem a nossa língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira.

Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português.

Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim, também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores desempoeirados. Pouco mais do que isso.

Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica.

A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.

Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece. [...] 


NEVES, Marco. Blog da Parábola Editorial.

Disponível em: <https://goo.gl/qWPdWy>.

Acesso em: 20 out 2017.

O uso de palavras não tão comuns ao português brasileiro ou de estruturas sintáticas relativamente diferentes nesse texto é um exemplo típico de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre pela diversificação dos sistemas de uma língua em relação às possibilidades de mudança de seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe).

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  • c) variação linguística. O uso de vocabulário típico de Portugal dá ao texto variação linguística geográfica.


ID
3299062
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nós e os brasileiros

Gostamos muito de falar dos brasileiros.

Alguns de nós,mais  inclinados para a pureza,reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TV) e a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa alma linguística ao Brasil.

Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito.

Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste que os brasileiros falem a nossa língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira.

Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português.

Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim, também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores desempoeirados. Pouco mais do que isso.

Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica.

A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.

Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece. [...] 


NEVES, Marco. Blog da Parábola Editorial.

Disponível em: <https://goo.gl/qWPdWy>.

Acesso em: 20 out 2017.

Segundo o autor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto, último parágrafo:

    ? A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.

    ? Ou seja, o importante é não ter a língua dos vizinhos (=países sul-americanos).

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ID
3299065
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nós e os brasileiros

Gostamos muito de falar dos brasileiros.

Alguns de nós,mais  inclinados para a pureza,reclamamos muito por causa da suposta brasileirização da cultura portuguesa, a começar no excesso de telenovelas brasileiras (tópico na moda há uns anos, entretanto apagado por via duma dieta prolongada de novelas da TV) e a terminar no horror ao Acordo Ortográfico, para muitos uma cedência imperdoável da nossa alma linguística ao Brasil.

Outros de nós gostamos do Brasil porque nos dá uma sensação de grandeza, chamemos-lhe lusofonia ou a tal pátria que é a língua portuguesa. Sem o Brasil, a lusofonia seria uns pedacinhos de terra europeus e africanos. Quem gosta de sentir uma identidade mais misturada em direcção ao sul gosta muito do Brasil e não se importa com miscigenações culturais e linguísticas. Fica até aliviado, que isto da pureza cansa muito.

Há ainda quem misture um pouco as coisas e goste que os brasileiros falem a nossa língua, mas gostava mais se não tivessem esse desplante de a falar doutra maneira.

Para o mal e para o bem, o Brasil é uma das balizas da nossa identidade: pelo medo ou pelo fascínio, está bem presente nas discussões sobre o que é ser português.

Ora, para os brasileiros, somos pouco mais do que um povo europeu como os outros (que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história). Enfim, também lhes demos alguns imigrantes, umas boas anedotas e, agora, alguns actores desempoeirados. Pouco mais do que isso.

Os brasileiros conhecem Portugal, até têm avós transmontanos, mas estamos longe de ser uma das balizas da identidade brasileira. Somos uma curiosidade histórica.

A língua portuguesa é parte, claro, da identidade brasileira, mas sem que por isso os brasileiros sintam uma ligação especial ao longínquo país donde a língua veio (e donde vieram os brasileiros quase todos, claro). Para os brasileiros, o nome da língua é um pormenor: o importante é não ser a mesma língua dos vizinhos.

Em suma, o que para nós é um foco de tensão identitária, para eles não aquece nem arrefece. [...] 


NEVES, Marco. Blog da Parábola Editorial.

Disponível em: <https://goo.gl/qWPdWy>.

Acesso em: 20 out 2017.

Releia o trecho a seguir.

“[...] que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história [...]”

Sobre o acento indicativo de crase nesse trecho, assinale as afirmativas a seguir.

I. É obrigatório.

II. Nessa acepção, o verbo “dar” é bitransitivo e rege o acento.

III. Ocorre devido à determinação do substantivo “língua”.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Todos itens corretos:

    ? ?[...] que por obra do mero acaso lhes deu o nome à língua e aparece nos livros de história [...]?

    I. É obrigatório ? correto, verbo "dar" regeu a preposição "a" (dar algo a alguma coisa) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "língua" (=crase).

    II. Nessa acepção, o verbo ?dar? é bitransitivo e rege o acento ? correto, é um verbo que rege um complemento direto (=sem preposição) e um complemento indireto (=com preposição) ? verbo bitransitivo ou transitivo direto e indireto.

    III. Ocorre devido à determinação do substantivo ?língua? ? correto, o termo é acompanha pelo artigo definido "a" para que venha a ser formada a crase.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Achei pouco mal elaborada marquei a letra A,Mas fiquei em duvida na letra D. Pois deixa uma certa ambiguidade. Ocorre pelo verbo ser Bitransitivo e o Substantivo língua.


ID
3299068
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O conhecimento da terminologia é importante para a correta interpretação das normas. A exemplo de outras, a norma ABNT NBR ISO 14001:2015 define alguns termos.

Assinale a alternativa que apresenta o termo da ABNT NBR ISO 14001:2015 que é definido como “elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que interage ou pode interagir com o meio ambiente”.

Alternativas
Comentários
  • A) Estado ou característica do meio ambiente, conforme determinado em certo momento;

    B) Desempenho relacionado á gestão dos aspectos ambientais;

    C) Modificação no meio ambiente, tanto benéfica quanto adversa, total ou parcialmente resultante dos aspectos ambientais de uma organização;

    D) ALTERNATIVA CORRETA

  • Resposta correta é:

    D - Aspecto ambiental


ID
3299071
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas relativas à norma ABNT NBR ISO 14001:2015 e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) A norma ABNT NBR ISO 14001:2015 indica que a organização deve promover a mitigação de efeitos adversos das suas condições ambientais para alcançar o desenvolvimento sustentável.

( ) A norma ABNT NBR ISO 14001:2015 é capaz de alterar os requisitos legais da organização.

( ) A adoção da norma ABNT NBR ISO 14001:2015 garante resultados ambientais ideais.

( ) Duas organizações distintas podem ter metas diferentes de desempenho ambiental e, mesmo assim, ambas podem atender aos requisitos da norma ABNT NBR ISO 14001:2015.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra: C

    ( ) A norma ABNT NBR ISO 14001:2015 é capaz de alterar os requisitos legais da organização.

    Errado porque ela não tem capacidade para alterar os aspectos legais, ela direciona e orienta a organização em um caminho para atender esses requisitos.

    ( ) A adoção da norma ABNT NBR ISO 14001:2015 garante resultados ambientais ideais.

    Adotar a ISO 14001 não garante resultados ambientais ideais porque esses dependem de como a organização vai trabalhar para alcança-lós e mantê-los.

  • Gabarito: C

    A ISO 14001 não altera os requisitos legais de uma organização, tampouco garante resultados ambientais ideais. O foco principal é a melhoria do desempenho ambiental da Organização, através de uma série de medidas a serem adotadas, em coerência com a política ambiental.


ID
3299074
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Existe um conjunto de normas complementares às normas que determinam os requisitos para o sistema de gestão das organizações. Relacione a COLUNA I com a COLUNA II, associando as normas às suas respectivas indicações de conteúdo.

COLUNA I

1. ABNT NBR ISO 9000:2015

2. ABNT NBR ISO 10013:2002

3. ABNT NBR ISO 10015:2001

4. ABNT NBR ISO 19011:2012

COLUNA II

( ) Diretrizes para a documentação de sistema de gestão da qualidade.

( ) Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão.

( ) Fundamentos e vocabulário para sistemas de gestão da qualidade.

( ) Diretrizes de como aplicar treinamento, para atender às necessidade do sistema de gestão da qualidade.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3299077
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A norma BS OSHAS 18001:2007 estabelece uma hierarquia para a redução de riscos associados à segurança e à saúde ocupacional. A esse respeito, considere as seguintes ações:

1. Equipamento de proteção individual.

2. Eliminação.

3. Sinalização / advertência e / ou controles administrativos.

4. Substituição.

5. Controles de engenharia.

Segundo a hierarquia determinada nessa norma, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de ações para a redução desses riscos.

Alternativas
Comentários
  • a) eliminação;

    b) substituição;

    c) controlos de engenharia;

    d) sinalização/advertência e/ou controlos administrativos;

    e) equipamento de protecção individual. 


ID
3299080
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em acordo com a BS OHSAS 18001:2005, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Por ser um incidente, as ações serão preventivas e não corretivas.


ID
3299083
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre as normas ABNT NBR ISO 9001:2015, ABNT NBR ISO 14001:2015 e BS OHSAS 18001:2007, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Os três padrões foram desenvolvidos originalmente pela mesma organização.


ID
3299086
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As normas ABNT NBR ISO 9001:2015, ABNT NBR ISO 14001:2015 e BS OHSAS 18001:2007 têm elementos em comum. Considere os seguintes itens:

I. Ações corretivas

II. PDCA

III. Análise de riscos

IV. Melhoria contínua

É correto afirmar:

Alternativas

ID
3299089
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Algumas organizações exibem certificados de conformidade de seu sistema de gestão com a ABNT NBR ISO 9001:2015, e / ou com a ABNT NBR ISO 14001, e / ou com a BS 18001:2007.

Sobre esses processos de certificação de sistema de gestão, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3299092
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para a ABNT NBR ISO 9004:2010, uma organização que almeja atingir e manter o sucesso sustentado deve fornecer e gerenciar um ambiente de trabalho adequado.

De acordo com essa norma, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Errada D: a norma não se refere ao processo de certificação.


ID
3299095
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

As normas de sistemas de gestão podem trazer benefícios para a organização e para as partes interessadas nas atividades da organização. Associe a COLUNA I com a COLUNA II, relacionando as normas a seus benefícios potenciais.

COLUNA I

1. ABNT NBR ISO 9001:2015

2. ABNT NBR ISO 14001:2015

3. BS OHSAS18001:2007

COLUNA II

( ) Redução das devoluções de produto.

( ) Redução das faltas ao trabalho.

( ) Redução das autuações relativas ao destino incorreto de resíduos.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3318970
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo Meirelles (2015), os gestores da coisa pública, investidos de competência decisória, passam a ser autoridades, com poderes específicos do cargo ou da função que ocupam e, consequentemente, com as responsabilidades próprias de suas funções.
Sobre esse tema, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (C) Incorreta

    Cada agente administrativo é investido da necessária parcela de poder

    público para o desempenho de suas atribuições. Esse poder é de ser usado

    normalmente, como atributo do cargo ou da função, e não como privilégio da

    pessoa que o exerce. É esse poder que empresta autoridade ao agente

    público quando recebe da lei competência decisória e força para impor suas

    decisões aos administrados. Por isso mesmo, o agente, quando despido da

    função ou fora do exercício do cargo, não pode usar da autoridade pública,

    nem invocá-la ao talante de seu capricho para superpor-se aos demais

    cidadãos. Tal conduta caracterizaria abuso de poder e, conforme o caso,

    tipificaria o crime de abuso de autoridade, definido e punido pela Lei 4.898,

    de 9.12.65 (v. cap. VII, item referente à responsabilidade dos servidores).

    Fonte Direito Administrativo (Hely Lopes)

  • Gabarito letra C para os não assinantes.

    Segundo Hely Lopes Cada agente administrativo é investido da necessária parcela de poder público para o desempenho de suas atribuições. Ess e poder é de ser usado normalmente, como atributo do cargo ou da função, e não como privilégio da pessoa que o exerce. É esse poder que empresta autoridade a o agente público quando recebe da lei competência decisória e força para impor suas decisões aos administrados. Por isso mesmo, o agente, quando despido da função ou fora do exercício do cargo, não pode usar da autoridade pública, nem invocá-la ao talante de seu capricho para superpor -se aos demais cidadãos. Tal conduta caracterizar ia abuso de poder e, conforme o caso, tipificaria o crime de abuso de autoridade, definido e puni do pela LeI4.898, de 9.12.65 (v. cap. VII, item referente à responsabilidade dos s ervidores).

  • Essa D aí não ta errada também não?? Ta muito genérico isso aí.

  • Examinemos cada assertiva, individualmente:

    a) Certo:

    De fato, a lei confere a cada agente público um determinado feixe de atribuições, as quais devem ser exercidas sempre que se deparar com situações fáticas que as legitimem, observando-se, invariavelmente, o interesse público. Sem equívocos, pois, neste item.

    b) Certo:

    Trata-se de afirmativa devidamente amparada na doutrina de Hely Lopes Meirelles, como abaixo se depreende da leitura do seguinte trecho de sua obra:

    "Qualquer ato de autoridade, para ser irrepreensível, dever conformar-se com a lei, com a moral da instituição e com o interesse público. Sem esses requisitos o ato administrativo expõe-se a nulidade.
    (...)
    Usar normalmente do poder é empregá-lo segundo as normas legais, a moral da instituição, a finalidade do ato e as exigências do interesse público."

    c) Errado:

    Por evidente, o uso da autoridade pública pressupõe que o respectivo agente administrativo esteja no regular exercício de suas funções públicas. Caso não esteja, seja porque se encontre em sua esfera particular, seja porque não investido de função pública, não se mostrará legítimo o pretenso exercício da autoridade pública, resultando tal conduta em abuso de poder, logo, invalidando os atos daí decorrentes, bem assim podendo caracterizar o delito de abuso de autoridade, originariamente disciplinado na Lei 4.898/65, e que, atualmente, encontra-se previsto pela Lei 13.869/2019.

    d) Certo:

    Conquanto se revele um tanto concisa demais, não vejo como discordar de afirmativa segundo a qual o uso da autoridade, isto é, o manejo dos poderes administrativos outorgados por lei a cada agente público, está condicionado a evitar que um indivíduo prejudique direitos alheios.


    Gabarito do professor: C

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 106.


ID
3318973
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O dever da probidade está constitucionalmente integrado à conduta do administrador público como elemento necessário à legitimidade de seus atos. O velho e esquecido conceito romano do probus e do improbus está presente em nossa legislação administrativa, como também na Constituição da República Federativa do Brasil.
No que se refere aos atos de improbidade administrativa, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Improbidade administrativa é um ilícito civil sua responsabilização se dará por meio de ação judicial civil. "Exclusivamente no âmbito administrativo" GAB: D

  • Gab. D (incorreta)

    Não é uma questão de português, mas vale a observação:

    IMPLICAR, no sentido de acarretar, é VTD (verbo transitivo direto), portanto, não rege preposição. O examinador se equivocou nas alternativas "A" e "C".

  • FÁCIL DE MAIS

  • A questão requer conhecimento da Lei nº 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa (LIA), em especial das sanções aplicáveis aos agentes que cometem tais atos.

    DICA: As sanções estão previstas no art. 12, da LIA, podendo ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato e a modalidade de ato de improbidade.

    Analisando as alternativas, lembrando que é pedida a INCORRETA.

    Letra A: correta. A suspensão dos direitos políticos é uma sanção aplicável (art. 12, da LIA), variável de acordo com a espécie de ato de improbidade administrativa praticada. Segundo CARVALHO (2020), sendo silente a sentença em relação ao prazo de suspensão dos direitos políticos, o prazo aplicado será o menor previsto em lei para aquela infração.

    Letra B: correta. Também é uma sanção possível, nos termos do art. 12, da LIA. Logicamente, não é aplicável ao particular que concorre para o ato, uma vez que este não possui função pública.

    Letra C: correta. A indisponibilidade dos bens (medida acautelatória) e ressarcimento ao erário são sanções possíveis, nos termos do art. 12, da LIA. Nos termos da Edição nº 38, itens 11, 12 e 13, da ferramenta “Jurisprudência em Teses”, do Superior Tribunal de Justiça: “11) É possível o deferimento da medida acautelatória de indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa nos autos da ação principal sem audiência da parte adversa e, portanto, antes da notificação a que se refere o art. 17, § 7º, da Lei n. 8.429/92; 12) É possível a decretação da indisponibilidade de bens do promovido em ação civil Pública por ato de improbidade administrativa, quando ausente (ou não demonstrada) a prática de atos (ou a sua tentativa) que induzam a conclusão de risco de alienação, oneração ou dilapidação patrimonial de bens do acionado, dificultando ou impossibilitando o eventual ressarcimento futuro; e 13) Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma.

    Letra D: incorreta. É preciso relembrar que a ação de improbidade tem natureza cível e que as instâncias penal, administrativa e cível são independentes (art. 12, da LIA), podendo o agente ser condenado em todas as três, inclusive. Logo, não há a mencionada “exclusividade” para a aplicação das sanções no âmbito administrativo.

    Referência: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo - 7. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM. 2020.

    Gabarito: Letra D (a INCORRETA).

  • GABARITO: LETRA D!

    Complementando:

    CF/88, art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos [A], a perda da função pública [B], a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário [C], na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível [D].

    @caminho_juridico


ID
3318976
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos, como emanação do Poder Público, trazem em si certos atributos que os distinguem dos atos jurídicos privados e lhes emprestam características próprias e condições peculiares de atuação.
São atributos dos atos administrativos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    -> Atributos do ato:

    PATI -> Presunção de Legitimidade/Veracidade, Autoexecutoriedade, Tipicidade e Imperatividade

    Presente em todos os atos -> Presunção de Legitimidade/Veracidade e Tipicidade (Consoantes)

    "Melhor professor, o fracasso é" - Yoda

  • GABARITO: A

    Mnemônico: PAI

    Atributos ou características dos Atos Administrativos (adotadas por Carvalho Filho):

    P = Presunção de legitimidade.

    A = Auto-executoriedade

    I = Imperatividade.

    Além do PAI, para os atributos não se esqueça da Coercibilidade e Tipicidade (Maria Silvia de Pietro) que também são cobrados em concursos…

  • Os atributos dos atos administrativos, consoante firme magistério doutrinário, vêm a ser os seguintes:

    - presunção de legitimidade e de veracidade;

    - autoexecutoriedade (desdobrada em executoriedade e exigibilidade);

    - imperatividade; e

    - tipicidade.

    Neste sentido, por exemplo, é a posição externada por Maria Sylvia Di Pietro.

    Logo, diante das opções fornecidas pela Banca, percebe-se que a única que não constitui atributo dos atos administrativos é aquela indicada na letra A ("adequabilidade").


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 205.


ID
3318979
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os contratos devem conter cláusulas com sanções administrativas a serem aplicadas em decorrência de atraso injustificado na sua execução, sujeitando o contratado à multa de mora.
Com relação à aplicação da multa de mora, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A questão trata do artigo 86 da Lei 8.666/93:

    Art. 86.  O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

    § 1  A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei. (A)

    § 2  A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado. (C)

    § 3  Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.(D)

    GAB - B

  • ERRO DA LETRA B:

    A multa depende de regular processo administrativo:

    Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

    § 2o A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado.

  • GABARITO: "b) A multa de mora pode ser aplicada diretamente pelo administrador público, sem qualquer tipo de formalização."

    A Administração Pública exige a formalização de todos os seus atos. Isso é importante para a própria fiscalização e prestação de contas ao povo.

    Imagine que você contratou verbalmente uma empresa para a construção da sua casa, sem nenhuma formalização. A empresa, após receber parte do dinheiro, poderia muito bem te dar um calote e você não conseguiria comprovar que aquela firmou um contrato com você.

    No caso da Administração, isso é muito mais sério, pois ela gere toda a nação. Sem essa formalização, abusos poderiam ser cometidos, os órgãos de fiscalização não conseguiriam desempenhar seu papel, o povo não teria a capacidade de ficar a par dos acontecimentos, etc.

  • GABARITO: LETRA B!

    Complementando:

    A questão (bem como as outras questões da mesma prova) tem como fundamento a Lei nº 13.303/16, e não a Lei nº 8.666/93.

    Lei nº 13.303/16, art. 82. Os contratos devem conter cláusulas com sanções administrativas a serem aplicadas em decorrência de atraso injustificado na execução do contrato, sujeitando o contratado a multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. (Vide Lei nº 14.002/20)

    § 1º A multa a que alude este artigo não impede que a empresa pública ou a sociedade de economia mista rescinda o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei. (A)

    § 2º A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado. (B) (C)

    § 3º Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela empresa pública ou pela sociedade de economia mista ou, ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente. (D)

    @caminho_juridico

  • De início, em se tratando de questão que se dirigiu expressamente às empresas públicas e às sociedades de economia mista, devem ser aplicadas, preferencialmente, as normas vazadas na Lei 13.303/2016 - Estatuto das Empresas Estratais. Dito isso, vejamos cada opção:

    a) Certo:

    Trata-se de proposição perfeitamente de acordo com o teor do art. 82, §1º, da Lei 13.303/2016, que assim estabelece:

    "Art. 82. Os contratos devem conter cláusulas com sanções administrativas a serem aplicadas em decorrência de atraso injustificado na execução do contrato, sujeitando o contratado a multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.
    § 1º A multa a que alude este artigo não impede que a empresa pública ou a sociedade de economia mista rescinda o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei."

    Logo, não há incorreções a serem apontadas.

    b) Errado:

    Na realidade, a lei exige que a multa de mora seja aplicada somente após regular processo administrativo, a teor do art. 82, §2º, de tal diploma legal, in verbis:

    "Art. 82 (...)
    § 2º A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado."

    Assim sendo, está errado sustentar que tal sanção possa ser imposta diretamente pelo administrador público, sem qualquer tipo de formalização.

    c) Certo:

    A teor do mesmo dispositivo legal acima transcrito, percebe-se o acerto desta opção.

    d) Certo:

    Por fim, esta alternativa está devidamente apoiada na regra do art. 82, §3º, da Lei 13.303/2016:

    "Art. 82 (...)
    § 3º Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela empresa pública ou pela sociedade de economia mista ou, ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente."


    Gabarito do professor: B


ID
3318982
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei Nº 13.303/2016, são situações em que os contratos administrativos podem ser alterados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 81. Os contratos celebrados nos regimes previstos nos incisos I a V do art. 43 contarão com cláusula que estabeleça a possibilidade de alteração, por acordo entre as partes, nos seguintes casos:

    I - quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    II - quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    III - quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    IV - quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    V - quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    VI - para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

    Gabarito: B

  • Estágios da Despesa Orçamentária ==> Empenho --> Liquidação --> PAGAMENTO (Pagto só ocorrerá APÓS a regular liquidação, e NÃO EXISTE esta "conversa mole da banca" de antecipação de pagamento.

    Bons estudos.

  • Para resolver a questão, é necessário o conhecimento acerca da Lei 13303/16 – Lei das Estatais, em especial das situações em que os contratos administrativos podem ser alterados (art. 81).

    Analisando as alternativas (é pedida a EXCEÇÃO/INCORRETA).

    Letra A: correta. Trata-se de situação devidamente prevista no art. 81, I, da Lei 13303/16: “Art. 81. Os contratos celebrados nos regimes previstos nos incisos I a V do art. 43 contarão com cláusula que estabeleça a possibilidade de alteração, por acordo entre as partes, nos seguintes casos: I - quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos”.

    Letra B: incorreta. A antecipação do pagamento é vedada expressamente no art. 81, V, da Lei 13303/16: “Art. 81. (...) V - quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço”. Ainda, o mesmo dispositivo traz situação diversa, prevendo a “modificação da forma de pagamento (...) mantido o valor inicial atualizado”, enquanto a alternativa trouxe a modificação do “seu valor inicial”.

    Letra C: correta. Trata-se de situação devidamente prevista no art. 81, III, da Lei 13303/16: “Art. 81. (...) III - quando conveniente a substituição da garantia de execução”.

    Letra D: correta. Trata-se de situação devidamente prevista no art. 81, IV, da Lei 13303/16: “Art. 81. (...) IV - quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários”.

    Gabarito: Letra B (a EXCEÇÃO/INCORRETA).


ID
3318985
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo Meireles (2015), o patrimônio da sociedade de economia mista é formado com bens públicos e subscrições particulares. Os bens públicos recebidos para a integralização do capital inicial e os havidos no desempenho das atividades estatutárias, na parte cabente ao Poder Público, continuam sendo patrimônio público, mas com destinação especial, sob administração particular da entidade a que foram incorporados para a realização dos objetivos estatutários.
No que se refere aos bens públicos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GAB B - ALTERNATIVA INCORRETA

    Na extinção da sociedade de economia mista, os bens públicos NÃO são leiloados.

    Os bens das autarquias (inclui a Sociedade de Economia Mista) tem como atributos a INALIENABILIDADE (exceção - regras específicas) e a IMPENHORABILIDADE. Se a autarquia for extinta (por lei específica - art. 37, XIX CF), os seus bens serão reincorporados ao patrimônio da pessoa política que a criou.

  • Como assim? Autarquia é de direito público e S.E.M é de direito privado!

    A primeira inclui a segunda????????

  • Cláusula de reversão.

  • chama-se CLÁUSULA DE REVERSÃO, os bens das empresas públicas e sociedades de economia mista, quando da sua extinção, voltam para o patrimônio do ente político que as criou.

  • REVERSÃO --- OS BENS DAS EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA VOLTAM PARA O PATRIMONIO DA ADM .

  • Eis os comentários sobre cada opção, levando-se em conta a doutrina referida pela Banca, da lavra de Hely Lopes Meirelles:

    a) Certo:

    Cuida-se de proposição afinada com o seguinte trecho da obra de tal doutrinador:

    "A transferência inicial de bens públicos imóveis, para a formação do patrimônio da empresa e subseqüentes aumentos de seu capital, tem sido feita por decreto, com avaliação prévia e posterior recebimento pela diretoria, a título de integralização, transcrevendo-se, após, a respectiva ata no Registro Imobiliário competente."

    b) Errado:

    Em rigor, no caso de extinção da sociedade, após dedução da parcela dos particulares, o aludido doutrinador sustentar a necessidade de os bens restantes serem incorporados ao patrimônio do ente central instituidor da entidade, o que se extrai do trecho a seguir transcrito:

    "Na extinção, seu patrimônio - deduzida a parte dos particulares nas empresas de capital misto - reincorpora-se à entidade estatao-matriz, como consequência natural da dominialidade pública de tais bens."

    c) Certo:

    Realmente, os atos lesivos ao patrimônio das empresas estatais, inclusive, é claro, sociedades de economia mista, encontram-se sujeitos à proteção pelo ordenamento jurídico, o que se depreende da passagem a seguir colacionada:

    "Por essa mesma razão, os atos lesivos do patrimônio da empresa estatal sujeitam-se a anulação por ação popular (Lei 4.717/65, art. 1º), nos termos do art. 5º, LXXIII, da CF."

    d) Certo:

    Nada impede, obviamente, que imóveis públicos sejam incorporados ao patrimônio de sociedade de economia mista. A propósito do ponto, eis a seguinte lição de Hely:

    "Quanto aos bens públicos recebidos para formação inicial de seu patrimônio e os adquiridos no desempenho de suas atividades, passam a formar uma outra categoria de bens públicos, com destinação especial, sob administração particular da empresa a que foram incorporados, para a consecução de seus fins estatutários.
    (...)
    A transferência inicial de bens públicos imóveis, para a formação do patrimônio da empresa e subseqüentes aumentos de seu capital, tem sido feita por decreto, com avaliação prévia e posterior recebimento pela diretoria, a título de integralização, transcrevendo-se, após, a respectiva ata no Registro Imobiliário competente."

    Logo, sem equívocos nesta opção.


    Gabarito do professor: B


    Referências Bibliográficas:

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 348


ID
3318988
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo Meireles (2015), empresa pública é uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por Lei.
Nesse contexto, com relação ao patrimônio de uma empresa pública, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A resposta da A é a alternativa C. (vide lei 8666)

  • A UTILIZAÇÃO não depende de autorização e sim a ALIENAÇÃO....dããã...

  • Gente ela é CRIADA por lei, ou por lei é AUTORIZADA sua criação??

  • empresa publica nem é criada por lei, a lei autoriza a sua criação

  • qual o fundamento da alternativa D) Todo o patrimônio de uma empresa pública pode ser dado em garantia na obtenção de empréstimos decorrentes de suas atividades.

    alguem sabe a base legal para a alternativa estar correta?

  • Sobre o item D:

    Uma EP que exerce atividade econômica equipara-se a uma empresa do setor privado, e, assim, não poderá receber tratamento privilegiado (prerrogativas de inalienabilidade, impenhorabilidade...) em relação às outras empresas privadas. Ou seja, se o patrimônio dessa EP não for destinado às atividades essenciais inerentes ao SERVIÇO PÚBLICO, este poderá, sim, ser dado em garantia na obtenção de empréstimos, como qualquer outra empresa privada.

  • Gabarito A

    EMPRESAS PÚBLICAS

    Criadas para prestar serviço público ou explorar atividade econômica.

    ·       Pessoas jurídicas de direito privado;

    ·       São autorizadas por lei;

    ·       Possuem patrimônio próprio;

    ·       Possuem autonomia financeira e administrativa;

    ·       SEUS BENS SÃO PENHORÁVEIS;

    ·       Capital 100% público;

    ·       Pode adotar qualquer forma societária;

    ·       Não podem gozar de privilégios fiscais (não extensivos ao setor privado);

    ·       Se prestadoras de serviço público, não se submetem ao regime falimentar (para preservar a continuidade do serviço). Já se forem exploradoras de atividade econômica, podem falir;

    Exemplos: Caixa Econômica Federal, Correios, BNDES etc.

  • Ele quer a incorreta

    Letra D é a incorreta

  • Vejamos cada uma das assertivas lançadas pela Banca, à procura da incorreta, tendo por apoio a doutrina de Hely Lopes Meirelles:

    a) Errado:

    Inexiste a exigência sustentada neste item, como se infere da seguinte lição do referido doutrinador:

    "Com essa qualificação, tais bens podem ser utilizados, onerados ou alienados, sempre na forma estatutária e independentemente de autorização legislativa especial, porque tal autorização está implícita na lei que autorizou a criação da empresa."

    Logo, incorreta esta alternativa.

    b) Certo:

    Trata-se de afirmativa de acordo com a doutrina de Hely, conforme trecho a seguir:

    "O patrimônio dessas empresas é constituído com recursos públicos (na empresa pública) ou públicos e particulares (no caso da sociedade de economia mista)."

    c) Certo:

    A exigência de prévia licitação, como regra geral para a alienação de bens das empresas públicas, decorre de expressa imposição legal, constante do art. 49, II, da Lei 13.303/2016:

    "Art. 49. A alienação de bens por empresas públicas e por sociedades de economia mista será precedida de:   

    (...)

    II - licitação, ressalvado o previsto no § 3º do art. 28."

    d) Certo:

    Novamente, aqui se insere afirmativa afinada com a doutrina de Hely:

    "Daí decorre que todo o seu patrimônio - bens e rendas - serva para garantir empréstimos e obrigações resultantes de suas atividades, sujeitando-se a execução pelos débitos da empresa, no mesmo plano dos negócios da iniciativa privada, pois sem essa igualdade obrigacional e executiva seus contratos e títulos de crédito não teriam aceitação e liquidez na área empresarial."


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 348

  • Por que a B ta certa? Não faz o menor sentido para mim.


ID
3318991
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei Nº 13.303/2016, a empresa pública e / ou a sociedade de economia mista devem informar os dados relativos às sanções por elas aplicadas aos contratados, de forma a manter atualizado o cadastro de empresas inidôneas.
Com relação aos fornecedores incluídos no cadastro de empresas inidôneas, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 37. A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão informar os dados relativos às sanções por elas aplicadas aos contratados, nos termos definidos no art. 83, de forma a manter atualizado o cadastro de empresas inidôneas de que trata o . .

    § 1º O fornecedor incluído no cadastro referido no caput não poderá disputar licitação ou participar, direta ou indiretamente, da execução de contrato.

    § 2º Serão excluídos do cadastro referido no caput , a qualquer tempo, fornecedores que demonstrarem a superação dos motivos que deram causa à restrição contra eles promovida.

    Gabarito: D

  • Passei batido no "Incorreta"

  • A questão trata da Lei 13303/16, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Os fornecedores incluídos no cadastro de empresas inidôneas estarão sujeitos, nos termos do art. 37, da Lei 13303/16:

    “Art. 37. A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão informar os dados relativos às sanções por elas aplicadas aos contratados, nos termos definidos no art. 83, de forma a manter atualizado o cadastro de empresas inidôneas de que trata o art. 23 da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013. §1º O fornecedor incluído no cadastro referido no caput não poderá disputar licitação ou participar, direta ou indiretamente, da execução de contrato. §2º Serão excluídos do cadastro referido no caput, a qualquer tempo, fornecedores que demonstrarem a superação dos motivos que deram causa à restrição contra eles promovida”.

    Analisando as alternativas, lembrando que é pedida a INCORRETA.

    Letra A: correta. É uma sanção prevista no art. 37, §1º, da Lei 13303/16.

    Letra B: correta. É uma sanção prevista no art. 37, §1º, da Lei 13303/16.

    Letra C: correta. É o que consta no art. 37, §2º, da Lei 13303/16.

    Letra D: incorreta. A empresa que está incluída no referido cadastro está proibida de participar (seja direta ou indireta) da execução de contrato objeto da licitação, como consta no art. 37, §1º, da Lei 13303/16.

    Gabarito: Letra D.

  • Só um bizu:

    Fornecedor: não pode participar;

    Autor ou Financiador: pode participar;

    Consultor ou Técnico: pode participar.


ID
3318994
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei Nº 13.303/2016, as licitações e contratos administrativos devem observar diretrizes.
São diretrizes estabelecidas nessa lei, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 32. Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

    I - padronização do objeto da contratação, dos instrumentos convocatórios e das minutas de contratos, de acordo com normas internas específicas; (A)

    II - busca da maior vantagem competitiva para a empresa pública ou sociedade de economia mista, considerando custos e benefícios, diretos e indiretos, de natureza econômica, social ou ambiental, inclusive os relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e resíduos, ao índice de depreciação econômica e a outros fatores de igual relevância; (B)

    III - parcelamento do objeto, visando a ampliar a participação de licitantes, sem perda de economia de escala, e desde que não atinja valores inferiores aos limites estabelecidos no art. 29, incisos I e II; (C)

    IV - adoção preferencial da modalidade de licitação denominada pregão, instituída pela , para a aquisição de bens e serviços comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado;

    V - observação da política de integridade nas transações com partes interessadas.

    § 1º As licitações e os contratos disciplinados por esta Lei devem respeitar, especialmente, as normas relativas à:

    I - disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados pelas obras contratadas;

    II - mitigação dos danos ambientais por meio de medidas condicionantes e de compensação ambiental, que serão definidas no procedimento de licenciamento ambiental;

    III - utilização de produtos, equipamentos e serviços que, comprovadamente, reduzam o consumo de energia e de recursos naturais;

    IV - avaliação de impactos de vizinhança, na forma da legislação urbanística;

    V - proteção do patrimônio cultural, histórico, arqueológico e imaterial, inclusive por meio da avaliação do impacto direto ou indireto causado por investimentos realizados por empresas públicas e sociedades de economia mista;

    VI - acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    § 2º A contratação a ser celebrada por empresa pública ou sociedade de economia mista da qual decorra impacto negativo sobre bens do patrimônio cultural, histórico, arqueológico e imaterial tombados dependerá de autorização da esfera de governo encarregada da proteção do respectivo patrimônio, devendo o impacto ser compensado por meio de medidas determinadas pelo dirigente máximo da empresa pública ou sociedade de economia mista, na forma da legislação aplicável.

    § 3º As licitações na modalidade de pregão, na forma eletrônica, deverão ser realizadas exclusivamente em portais de compras de acesso público na internet.

    § 4º Nas licitações com etapa de lances, a empresa pública ou sociedade de economia mista disponibilizará ferramentas eletrônicas para envio de lances pelos licitantes.

  • A questão trata da Lei 13303/16, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Segundo o art. 32, da citada Lei:

    Art. 32. Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes: I - padronização do objeto da contratação, dos instrumentos convocatórios e das minutas de contratos, de acordo com normas internas específicas; II - busca da maior vantagem competitiva para a empresa pública ou sociedade de economia mista, considerando custos e benefícios, diretos e indiretos, de natureza econômica, social ou ambiental, inclusive os relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e resíduos, ao índice de depreciação econômica e a outros fatores de igual relevância; III - parcelamento do objeto, visando a ampliar a participação de licitantes, sem perda de economia de escala, e desde que não atinja valores inferiores aos limites estabelecidos no art. 29, incisos I e II; IV - adoção preferencial da modalidade de licitação denominada pregão, instituída pela Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002 , para a aquisição de bens e serviços comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado; V - observação da política de integridade nas transações com partes interessadas”.

    Analisando as alternativas (é pedida a EXCEÇÃO/INCORRETA).

    Letra A: correta. Como consta no art. 32, I, da Lei 13303/16.

    Letra B: correta. Como consta no art. 32, II, da Lei 13303/16.

    Letra C: correta. Como consta no art. 32, III, da Lei 13303/16.

    Letra D: incorreta. É orientada a adoção preferencial da modalidade de licitação denominada pregão (e não tomada de preços), nos termos do art. 32, IV, da Lei 13303/16.

    Gabarito: Letra D (a INCORRETA).


ID
3318997
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei Nº 13.303/2016, a contratação direta poderá ser feita para a execução de serviços técnicos especializados. São tipos de serviços técnicos especializados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 30. A contratação direta será feita quando houver inviabilidade de competição, em especial na hipótese de:

    I - aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo;

    II - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

    a) estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    b) pareceres, perícias e avaliações em geral;

    c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    g) restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    § 1º Considera-se de notória especialização o profissional ou a empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiência, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2º Na hipótese do caput e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado, pelo órgão de controle externo, sobrepreço ou superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado quem houver decidido pela contratação direta e o fornecedor ou o prestador de serviços.

    § 3º O processo de contratação direta será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:

    I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;

    II - razão da escolha do fornecedor ou do executante;

    III - justificativa do preço.

  • Art 13 LEI 8.666/83

    GAB. C


ID
3319000
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei Nº 13.303/2016, os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos serão divulgados, devendo ter prazos mínimos para a apresentação de propostas ou lances, contados a partir desse momento.
Assinale a alternativa que apresenta incorretamente uma descrição de prazos mínimos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 39. Os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos disciplinados por esta Lei serão divulgados em portal específico mantido pela empresa pública ou sociedade de economia mista na internet, devendo ser adotados os seguintes prazos mínimos para apresentação de propostas ou lances, contados a partir da divulgação do instrumento convocatório:

    I - para aquisição de bens:

    a) 5 (cinco) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto;

    b) 10 (dez) dias úteis, nas demais hipóteses;

    II - para contratação de obras e serviços:

    a) 15 (quinze) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto;

    b) 30 (trinta) dias úteis, nas demais hipóteses;

    III - no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias úteis para licitação em que se adote como critério de julgamento a melhor técnica ou a melhor combinação de técnica e preço, bem como para licitação em que haja contratação semi-integrada ou integrada.

    Parágrafo único. As modificações promovidas no instrumento convocatório serão objeto de divulgação nos mesmos termos e prazos dos atos e procedimentos originais, exceto quando a alteração não afetar a preparação das propostas.

  • Prazos mínimos ==> Todos são MÚLTIPLOS de "5".

    Bons estudos.

  • Um comparativo entre as Leis 13.303 e 8666

    Lei 13.303 Prazos OBS

    a - para aquisição de bens  5 (cinco) dias úteis quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto;  

    b - 10 (dez) dias úteis nas demais hipóteses;

    II - para contratação de obras e serviços:

    a -  15 (quinze) dias úteis quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto

    b -   30 (trinta) dias úteis nas demais hipóteses;      

    III no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias úteis para licitação em que se adote como critério de julgamento a melhor técnica ou a melhor combinação de técnica e preço, bem como para licitação em que haja contratação semi-integrada ou integrada.

    Lei 8666 Prazos  OBS

    I- Concurso  45 dias  

    II- Concorrência 45 dias  quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"     

    III- Concorrência 30 dias Nos demais casos

    IV - Tomada de Preços 30 dias quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço

    V - Tomada de Preços 15 dias Nos demais casos

    VI - Convite 5 dias úteis  

  • Era só saber não existir prazo de 7 dias.

  • Para encontrar a resposta, é necessário o conhecimento acerca da Lei 13303/16 – Lei das Estatais, em especial dos prazos mínimos previstos na citada lei (estão em seu art. 39).

    Vamos às alternativas (lembrando que é pedida a INCORRETA).

    Letra A: correta. Exatamente como dispõe o art. 39, I, “a”, da Lei 13303/16: “Art. 39. (...) devendo ser adotados os seguintes prazos mínimos para apresentação de propostas ou lances, contados a partir da divulgação do instrumento convocatório: I - para aquisição de bens: a) 5 (cinco) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto”.

    Letra B: incorreta. Para contratação de obras e serviços, a regra geral traz o prazo mínimo de 30 (trinta) dias, desde que não seja a hipótese do art. 39, II, “a”, da Lei 13303/16 (vide letra D), caso em que serão “15 (quinze) dias úteis”.

    Letra C: correta. Exatamente como dispõe o art. 39, I, “b”, da Lei 13303/16: “Art. 39. (...) devendo ser adotados os seguintes prazos mínimos para apresentação de propostas ou lances, contados a partir da divulgação do instrumento convocatório: I - para aquisição de bens: (...) b) 10 (dez) dias úteis, nas demais hipóteses”.

    Letra D: correta. Exatamente como dispõe o art. 39, II, “a”, da Lei 13303/16: “Art. 39. (...) devendo ser adotados os seguintes prazos mínimos para apresentação de propostas ou lances, contados a partir da divulgação do instrumento convocatório: (...) II - para contratação de obras e serviços: a) 15 (quinze) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto”.

    Gabarito: Letra B (a INCORRETA).


ID
3319003
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo Meireles (2015), a administração dos bens públicos compreende normalmente a utilização e a conservação do patrimônio público, mas, excepcionalmente, pode a administração ter necessidade ou interesse na alienação de alguns bens públicos.
Nesse contexto, com relação à alienação de bens públicos, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Alienação - Alienação é toda transferência de propriedade, remunerada ou gratuita, sob a forma de venda, permuta, doação, dação em pagamento, investidura, legitimação de posse ou concessão de domínio.

    Qualquer dessas formas de alienação pode ser utilizada pela Administração, desde que satisfaça as exigências administrativas para o contrato alienador e atenda aos requisitos do instituto específico. Em princípio, toda alienação de bem público depende de lei autorizadora, de licitação e de avaliação da coisa a ser alienada, mas casos há de inexigibilidade dessas formalidades, por incompatíveis com a própria natureza do contrato. Há, ainda, uma forma excepcional de alienação de bem público, restrita a terras devolutas, que é a denominada legitimação de posse, que conceituamos adiante.

    Direito administrativo brasileiro / Hely Lopes Meirelles, José Emmanuel Burle Filho. - 42. ed. / São Paulo : Malheiros, 2016.

  • Qual o erro do item D?

  • Duas questões certas. A letra D também está correta.

  • a B e a D tb não estão corretas ???
  • acho que o examinador queria a incorreta....
  • GAB A

    Quanto à alternativa D, suponho que nem todo caso de alienação dependa de licitação. Tem os casos de DISPENSA da licitação e de acordo com a lei de licitações, a alienação também pode se dar sem licitação. Parece que a alternativa dá uma ideia categórica de que a alienação é só por licitação. Mass... convenhamos, a alternativa D dá a entender que está correta.

  • Marcela Lima, a propria alternativa ja abrange o que vc disse qdo coloca salvo as exceções previstas em lei

  • Que??? Letra D está correta, uai...

  • Parece que existem duas alternativas corretas, vamos analisar o meu primeiro comentário no qconcurso!

    A) A alienação é a transferência da posse, remunerada ou gratuita, na forma de venda, permuta, doação, dação em pagamento. 

    Correta. Art. 17 da Lei 8.666 

    B) A alienação de bem público depende de lei autorizadora.  

    Errada 

    Art.17, I- quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: 

    II_ quando móveis, dependerá de avaliação prévia ... 

    Nos casos de bens móveis não depende de autorização, Logo, nem toda alienação de bem público precisa de Lei autorizadora. 

     

    C) A legitimação de posse de terras devolutas é um tipo de alienação de bem público. 

    ERRADA 

    Lei 6.383/76, art.29, § 1º A legitimação da posse de que trata o presente artigo consistirá no fornecimento de uma Licença de Ocupação, pelo prazo mínimo de mais 4 (quatro) anos, findo o qual o ocupante terá a preferência para aquisição do lote... 

    Logo, trata-se de ato administrativo precário, e não de alienação de bem público.  

     

    D) A alienação de bem público se dá por intermédio de procedimento licitatório, salvo as exceções prevista em lei. 

    CORRETA 

    Lei Federal 8.666/93, no art. 22, § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis adquiridos em procedimento judicial ou através de dação em pagamento. 

    Exceções: O STF criou relevante e perigosa orientação em emblemático julgamento, cujo acórdão foi publicado em 24 de agosto de 2007, ao estabelecer que lei específica pode permitir a venda de lotes irregulares situados em áreas públicas diretamente ao ocupante, fora das hipóteses de dispensa de  previstas na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. 

    Trata-se do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 2.990, que considerou constitucional a Lei Federal nº 9.262, de 12 de janeiro de 1996, cujo principal objeto é, atendidos determinados requisitos, permitir a venda direta sem licitação aos ocupantes de lotes nos chamados "condomínios irregulares" situados em terras públicas na Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São Bartolomeu, que está predominantemente no Distrito Federal. 

  • Letra a) "Alienação é toda transferência de propriedade[...]" (vide comentário do Elvis O. F.).

    Então a alternativa A está incorreta, visto que ela fala sobre posse, e não propriedade, como deveria ser. Inclusive marquei a D (que está apenas incompleta, não incorreta) por causa disso.

    Letra A deveria ser incorreta. Me impressiona não terem alterado o gabarito ou anulado esta questão! Essa banca é péssima!

    Letra b) A alienação de bem público não depende de lei autorizadora, bastando a aprovação (ato administrativo) do legislativo. Incorreta.

    Letra c) A legitimação de posse não é um tipo de alienação, pois a alienação envolve não só a transferência de posse, mas principalmente de propriedade. Não se fala em alienação a menos que envolva a alienação da propriedade, e a legitimação de posse, apesar de dar preferência de aquisição da propriedade ao legitimado, não caracteriza a transferência de propriedade.

    Letra d) Apesar de que poderia-se argumentar que esta opção está incompleta, ela está correta! De fato, a alienação de bens públicos se dá, via de regra, por procedimento licitatório, tendo a lei estabelecido outras circunstâncias em que não se realiza este procedimento.

  • A questão D também está correta!

  • A alienação de bem público se dá por intermédio de procedimento licitatório, salvo as exceções prevista em lei

    Eu acho que o erro esta em dizer que vai existir exceções no procedimento licitatório, no caso o procedimento licitatório sempre vai existir, porem a licitação poderá sim ter exceções.

    Corrijam-me se estiver errado

  • Bens públicos 

    Espécies:

    Bens públicos de uso comum do povo

    •Uso de todos

    •Acesso irrestrito 

    •Pode ser de uso gratuito ou retribuído 

    •Destinação pública

    •Inalienáveis

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis

    •Praias, lagoas, praças , ruas , avenidas , rios e etc

    Bens públicos de uso especial 

    Uso limitado

    •Acesso restrito (regras)

    •Destinação pública específica 

    •Inalienáveis 

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis 

    •Onde a administração exerce suas atividades funcionais 

    •Destinados ao uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços

    •Fórum, prédios das repartições públicas, departamentos e etc 

    Bens públicos de uso dominicais ou domínio nacional 

    •Constituem patrimônio das pessoas jurídicas de direito público interno , como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    •Não possuem uma destinação pública determinada ou um fim administrativo específico

    Alienáveis 

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis 

    •Prédios , terrenos e lotes desativados e etc

    Observação

    •Apenas os bens públicos de uso dominicais podem ser alienados.

    •Os bens públicos não estão sujeito a usucapião.

    •Nenhuma espécie de bens públicos pode sofrer usucapião.

  • Analisemos as opções, tendo como referências a doutrina de Hely Lopes Meirelles, tal como adiantado no enunciado da presente questão:

    a) Errado:

    O conceito aqui esposado, referente à alienação, não se mostra perfeitamente de acordo com o proposto pelo aludido doutrinador. Confira-se:

    "Alienação é toda transferência de propriedade, remunerada ou gratuita, sob a forma de venda, permuta, doação, dação em pagamento, investidura, legitimação de posse ou concessão de domínio."

    A assertiva fala em transferências apena de posse, e não de propriedade, o que denota o desacerto desta opção.

    Incompreensível, portanto, esta alternativa ter sido adotada como gabarito da questão.

    b) Certo:

    Ainda de acordo com a doutrina de Hely Lopes Meirelles, confira-se a seguinte lição:

    "Em princípio, toda alienação de bem público depende de lei autorizadora, de licitação e de avaliação da coisa a ser alienada, mas casos há de inexigibilidade dessas formalidades, por incompatíveis com a própria natureza do contrato."

    A despeito da exigência de lei autorizadora não estar presente em todos os casos, a Banca não se valeu de expressões que sugerissem a inexistência de exceções ou mesmo de casos nos quais tal requisito não fosse exigido. O próprio doutrinador sinaliza que não se cuida de regra que não comporte exceções.

    Destarte, da maneira como redigida esta opção, não vejo como discordar de seu teor, porquanto retrata aquilo que, consoante o próprio doutrinador em que se baseou a Banca, constitui uma regra geral atinente à alienação de bens públicos.

    c) Certo:

    Realmente, cuida-se a legitimação de posse de uma das possíveis formas de alienação de bens públicos, na linha do seguinte trecho da obra de Hely Lopes Meirelles:

    "Há, ainda, uma forma excepcional de alienação de bem público, restrita a terras devolutas, que é a denominada legitimação de posse, que conceituamos adiante."

    Embora excepcional, trata-se, sim, de forma de alienação de bens públicos, de sorte que está correta esta opção.

    d) Certo:

    O mesmo trecho doutrinário transcrito nos comentários à opção B revela o acerto desta alternativa, visto que a licitação, de fato, constitui, como regra geral, um dos requisitos para a legítima alienação de bens públicos, ressalvados os casos em que for dispensada.

    Logo, curiosamente, das quatro opções, a única que está incorreta é aquela adotada pela Banca como correta, o que nos leva a crer que possa existir algum equívoco no enunciado da questão, uma vez que o objetivo seria apontar a assertiva incorreta, e não o contrário.

    De todo o modo, seguindo o enunciado, tal como consta acima, a questão seria passível de anulação, por divergência de gabarito e por conter mais de uma opção acertada.


    Gabarito do professor: B, C e D.

    Gabarito oficial: A

    Referências Bibliográficas:

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 502.


ID
3319006
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As empresas públicas e as sociedades de economia mista devem publicar e manter atualizado o regulamento interno de licitações e contratos.
São itens que devem compor esse regulamento, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.303 / 16, Art. 40. As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão publicar e manter atualizado regulamento interno de licitações e contratos, compatível com o disposto nesta Lei, especialmente quanto a:

    I - glossário de expressões técnicas;

    II - cadastro de fornecedores;

    III - minutas-padrão de editais e contratos;

    IV - procedimentos de licitação e contratação direta;

    V - tramitação de recursos;

    VI - formalização de contratos;

    VII - gestão e fiscalização de contratos;

    VIII - aplicação de penalidades;

    IX - recebimento do objeto do contrato.

  • A análise desta questão demanda que seja aplicada a norma do art. 40 da Lei 13.303/2016, que abaixo transcrevo:

    "Art. 40. As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão publicar e manter atualizado regulamento interno de licitações e contratos, compatível com o disposto nesta Lei, especialmente quanto a:    

    I - glossário de expressões técnicas;

    II - cadastro de fornecedores;

    III - minutas-padrão de editais e contratos;

    IV - procedimentos de licitação e contratação direta;

    V - tramitação de recursos;

    VI - formalização de contratos;

    VII - gestão e fiscalização de contratos;

    VIII - aplicação de penalidades;

    IX - recebimento do objeto do contrato."

    Como daí se extrai, as opções A, C e D correspondem fielmente aos incisos I, II e III do aludido rol legal. De seu turno, a letra B não tem amparo na norma acima colacionada. O máximo que a lei exige é previsão concernente à tramitação de recursos, mas no tocante aos recursos financeiros disponíveis, de maneira que se revela equivocada a referida alternativa.


    Gabarito do professor: B

  • Direito administrativo é comparado à informática, para você saber tudo é algo impossível, por mais que vc estude sempre aparece uma coisinha aqui outra ali que vc ainda não memorizou.


ID
3319009
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A fase externa do pregão, nos termos da Lei Nº 10.520/2002, é iniciada com a convocação dos interessados, observando-se regras estabelecidas.
Com relação às regras estabelecidas nessa lei para a fase externa de um pregão, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O prazo fixado para a apresentação das propostas, contando a partir da publicação do aviso de licitação, não será inferior a 5 (cinco) dias úteis. ( INCORRETA)

    O prazo fixado para a apresentação das propostas contando a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 dias úteis ( CORRETA)

    Gab: Letra B

  • Prazo para pregão é de no mínimo 8 dias úteis à partir da publicação do aviso de licitação.

  • Mudança: Art. 4 I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso na imprensa oficial e em sítio eletrônico oficial do respectivo ente federativo, facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, alternativamente, a utilização de sítio eletrônico oficial da União, conforme regulamento do Poder Executivo federal; (Redação dada pela Medida Provisória nº 896, de 2019)

  • A) incorreta.

    Art. 4º, I: havia sido alterado pela MP n. 896/2019, cuja vigência encerrou-se em 16.2.2020.

    Redação original vigente:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

  • GABARITO: LETRA B!

    (A) Lei nº 10.520/02, art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º; [...]

    (B) Lei nº 10.520/02, art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 dias úteis; [...]

    (C) Lei nº 10.520/02, art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei nº 9.755/98; [...]

    (D) Lei nº 10.520/02, art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] XI - examinada a proposta classificada em 1º lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade; [...]

    @caminho_juridico

  • O examinador deseja obter a alternativa INCORRETA sobre o pregão, modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02.

    A) CORRETA. A convocação dos interessados na fase externa do pregão ocorre da seguinte maneira:

    1)     OBRIGATORIAMENTE: Diário oficial ou jornal de circulação local

    2)     FACULTATIVAMENTE: Meios eletrônicos ou jornal de grande circulação

    É o que podemos extrair da dicção do art. 4º, I da lei 10.520/02:

    Art. 4º. “A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º”

    B) INCORRETA. É A RESPOSTA. O referido prazo é de 8 dias úteis e não de 5 dias úteis, de acordo com o art. 4º, inciso V da Lei 10.520/2002: “o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis”.

    C) CORRETA. A assertiva reproduziu o teor do art. 4º, IV da lei 10.520/02: “cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta [...]".

    D) CORRETA. Segundo o art. 4º, XI da lei 10.520/02: “examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade”.

    GABARITO: “B”


ID
3319012
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo Meireles (2015), a venda, ou, mais propriamente, venda e compra, é o contrato civil firmado entre as partes interessadas.
Com relação aos aspectos citados, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  A Lei 8.666/93 traz certas regras específicas no tocante a alienação e disposição dos bens públicos dominicais, no âmbito da esfera federal, sendo aplicada para as demais esferas quando não houver regramento específico próprio.

    Destaca-se que as alienações efetuadas por institutos de direito privado seguem as regras do Código Civil desde que não afrontem as normas do direito público, principalmente com relação ao procedimento, competência, forma, finalidade e motivação do ato administrativo.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) “A Administração Pública PODE PRATICAR ATOS OU CELEBRAR CONTRATOS EM REGIME DE DIREITO PRIVADO (Civil ou Comercial), no desempenho normal de suas atividades. Em tais casos ela se nivela ao particular, abrindo mão de sua supremacia de poder, desnecessária para aquele negócio jurídico. É o que ocorre, p. ex., quando emite um cheque ou assina uma escritura de compra e venda ou de doação, sujeitando-se em tudo às normas do Direito Privado" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Atualizado por José Emmanuel Burle Filho e Carla Rosado Burle. 42. ed. São Paulo: Malheiros, 2016. p. 180). Correta;

    B) Nas lições de Meirelles, “TODA VENDA, ainda que de bem público, É CONTRATO DE DIREITO PRIVADO. Não há venda administrativa; há, tão-somente, venda e compra civil ou comercial em que o vendedor é a Administração, mas isto não transforma a operação em contrato administrativo. É, e será sempre, contrato de Direito Privado, apenas realizado pelo Poder Público com formalidades administrativas prévias, exigidas para a regularidade da alienação do bem público" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Atualizado por José Emmanuel Burle Filho e Carla Rosado Burle. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 495). Incorreta;

    C) De fato, de acordo com as lições de Hely Lopes, “há, tão-somente, venda e compra civil ou comercial em que o vendedor é a Administração, mas isto não transforma a operação em contrato administrativo" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Atualizado por José Emmanuel Burle Filho e Carla Rosado Burle. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 495). Correta;

    D) “As formalidades administrativas para a venda de bem público imóvel são, como já vimos, a autorização competente, a avaliação prévia e a licitação, nos termos da legislação pertinente. Tratando-se de bem de uso comum do povo ou de uso especial, haverá necessidade de desafetação legal, que poderá constar da mesma norma que autorize a alienação. A avaliação deverá ser feira por perito habilitado ou órgão competente da entidade estatal, responsável por seu patrimônio. A licitação obedecerá às normas gerais da Lei 8.666/93, no que couber, e às especiais do Estado ou do município, se as tiver, aplicáveis à espécie (...)" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Atualizado por José Emmanuel Burle Filho e Carla Rosado Burle. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 495). Correta.





    Resposta: B 
  • Quem mais não viu “INCORRETA”??

  • Quem mais não viu “INCORRERA”??

  • A) “A Administração Pública PODE PRATICAR ATOS OU CELEBRAR CONTRATOS EM REGIME DE DIREITO PRIVADO (Civil ou Comercial), no desempenho normal de suas atividades. Em tais casos ela se nivela ao particular, abrindo mão de sua supremacia de poder, desnecessária para aquele negócio jurídico. É o que ocorre, p. ex., quando emite um cheque ou assina uma escritura de compra e venda ou de doação, sujeitando-se em tudo às normas do Direito Privado" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Atualizado por José Emmanuel Burle Filho e Carla Rosado Burle. 42. ed. São Paulo: Malheiros, 2016. p. 180). Correta;

    B) Nas lições de Meirelles, “TODA VENDA, ainda que de bem público, É CONTRATO DE DIREITO PRIVADO. Não há venda administrativa; há, tão-somente, venda e compra civil ou comercial em que o vendedor é a Administração, mas isto não transforma a operação em contrato administrativo. É, e será sempre, contrato de Direito Privado, apenas realizado pelo Poder Público com formalidades administrativas prévias, exigidas para a regularidade da alienação do bem público" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Atualizado por José Emmanuel Burle Filho e Carla Rosado Burle. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 495). Incorreta;

    C) De fato, de acordo com as lições de Hely Lopes, “há, tão-somente, venda e compra civil ou comercial em que o vendedor é a Administração, mas isto não transforma a operação em contrato administrativo" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. Atualizado por José Emmanuel Burle Filho e Carla Rosado Burle. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 495). Correta;

    D) “As formalidades administrativas para a venda de bem público imóvel são, como já vimos, a autorização competente, a avaliação prévia e a licitação, nos termos da legislação pertinente. Tratando-se de bem de uso comum do povo ou de uso especial, haverá necessidade de desafetação legal, que poderá constar da mesma norma que autorize a alienação. A avaliação deverá ser feira por perito habilitado ou órgão competente da entidade estatal, responsável por seu patrimônio. A licitação obedecerá às normas gerais da Lei 8.666/93, no que couber, e às especiais do Estado ou do município, se as tiver, aplicáveis à espécie (...)" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo

  • gabarito B


ID
3319015
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei Nº 10.520/2002 prevê a designação do pregoeiro e da equipe de apoio para a realização da licitação na modalidade de pregão eletrônico.
Sobre esse tema, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    A homologação é feita pela autoridade competente e não pelo pregoeiro.

    Lei 10520/02

    Art. 4º

    XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital;

    Obs: caso encontrem algum erro no meu comentário favor enviar uma mensagem para mim!

  • No pregão

    Se não houver recurso.....pregoeiro adjudica.......depois autoridade competente homologa.

    Se houver recurso.....autoridade competente adjudica e homologa.

    obs: na 8.666/93 a ordem é inversa, ou seja, é a autoridade competente quem homologa e adjudica.

    Bons estudos!

  • GAB: C

    Sem Interposição de Recurso - PregoeiroAdjudica

    Com Recurso Interposto - Autoridade CompetenteAdjudica

    Autoridade Competente: Homologação

  • O pregoeiro pode adjudicar quando não houver a interposição de recursos. Mas, em regra, a autoridade competente que realiza a adjudicação e a homologação.

  • GABARITO: LETRA C!

    (A) Lei nº 10.520/02, art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: [...] IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor. [...]

    (B) Lei nº 10.520/02, art. 3º, § 1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento. [...]

    (C) Lei nº 10.520/02, art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital; e [...]

    (D) Lei nº 10.520/02, art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor; [...]

    @caminho_juridico

  • O examinador deseja obter a alternativa INCORRETA sobre o pregão, modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02.

    A) CORRETA. Conforme o art. 3º, IV da lei 10.520/02: a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

    B) CORRETA. Conforme o art. 3º, § 1º da lei 10.520/02: A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

    C) INCORRETA. É A RESPOSTA. A licitação deve ser homologada pela autoridade competente, e não pelo pregoeiro e sua equipe de apoio, conforme o art. 4º, XXII da lei 10.520/02: homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital”

    D) CORRETA. Conforme o art. 3º, IV da lei 10.520/02: “a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

    GABARITO: “C”

  • A homologação é de responsabilidade da autoridade competente.


ID
3319018
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Consideram-se administradores da empresa pública e da sociedade de economia mista os membros do Conselho de Administração e da diretoria.
São requisitos para cidadãos serem indicados como administradores, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

  • Deve ter formação acadêmica compatível com a atividade em que irá atuar. .

  • Em qual lei se baseia essa resposta? Nunca vi esse conteúdo ser cobrado...

  • GABARITO: LETRA B!

    Lei nº 13.303/16, art. 17. Os membros do Conselho de Administração e os indicados para os cargos de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serão escolhidos entre cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento, devendo ser atendidos, alternativamente, um dos requisitos das alíneas “a”, “b” e “c” do inciso I e, cumulativamente, os requisitos dos incisos II e III:

    I - ter experiência profissional de, no mínimo:

    a) 10 anos, no setor público ou privado, na área de atuação da EP ou da SEM ou em área conexa àquela para a qual forem indicados em função de direção superior; ou (A)

    b) 4 anos ocupando pelo menos 1 dos seguintes cargos:

    1. cargo de direção ou de chefia superior em empresa de porte ou objeto social semelhante ao da EP ou da SEM, entendendo-se como cargo de chefia superior aquele situado nos 2 níveis hierárquicos não estatutários mais altos da empresa;

    2. cargo em comissão ou função de confiança equivalente a DAS-4 ou superior, no setor público; (D)

    3. cargo de docente ou de pesquisador em áreas de atuação da EP ou da SEM;

    c) 4 anos de experiência como profissional liberal em atividade direta ou indiretamente vinculada à área de atuação da EP ou SEM;

    II - ter formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi indicado; e (B)

    III - não se enquadrar nas hipóteses de inelegibilidade previstas nas alíneas do inciso I do caput do art. 1º da LC nº 64/90, com as alterações introduzidas pela LC nº 135/10. (C)

    [...]

    @caminho_juridico

  • Vejamos cada uma das opções lançadas pela Banca, à luz do que estabelece o art. 

    "Art. 17. Os membros do Conselho de Administração e os indicados para os cargos de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serão escolhidos entre cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento, devendo ser atendidos, alternativamente, um dos requisitos das alíneas “a”, “b” e “c” do inciso I e, cumulativamente, os requisitos dos incisos II e III:

    I - ter experiência profissional de, no mínimo:

    a) 10 (dez) anos, no setor público ou privado, na área de atuação da empresa pública ou da sociedade de economia mista
    ou em área conexa àquela para a qual forem indicados em função de direção superior; ou

    b) 4 (quatro) anos ocupando pelo menos um dos seguintes cargos:

    1. cargo de direção ou de chefia superior em empresa de porte ou objeto social semelhante ao da empresa pública ou da sociedade de economia mista, entendendo-se como cargo de chefia superior aquele situado nos 2 (dois) níveis hierárquicos não estatutários mais altos da empresa;

    2. cargo em comissão ou função de confiança equivalente a DAS-4 ou superior, no setor público;

    3. cargo de docente ou de pesquisador em áreas de atuação da empresa pública ou da sociedade de economia mista;

    c) 4 (quatro) anos de experiência como profissional liberal em atividade direta ou indiretamente vinculada à área de atuação da empresa pública ou sociedade de economia mista;

    II - ter formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi indicado; e

    III - não se enquadrar nas hipóteses de inelegibilidade previstas nas alíneas do inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maior de 1990, com as alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010."

    Como se depreende da leitura destes dispositivos legais, é de se concluir que as opções A, C e D correspondem, com precisão, aos incisos I, "a" e "b", item 2, e III, acima destacados em negrito.

    De seu turno, a alternativa B destoa do inciso II, que exige formação acadêmica compatível para o cargo objeto de indicação, sendo, portanto, incorreto aduzir que seria possível ter formação acadêmica em qualquer área de atuação.


    Gabarito do professor: B


ID
3319021
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei Nº 13.303/2016, são competências do Conselho de Administração de uma empresa pública ou sociedade de economia mista, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    LEI 13.303/2016

    Art. 18. [...] compete ao Conselho de Administração:

    I - discutir, aprovar e monitorar decisões envolvendo práticas de governança corporativa [...]; (LETRA B)

    II - implementar e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno [...]; (LETRA C)

    III - estabelecer política de porta-vozes [...]; (LETRA D)

    IV - avaliar os diretores da empresa pública ou da sociedade de economia mista [...].

    O erro da alternativa "A" é trocar "avaliar" por "indicar" os diretores.

  • Para encontrar a resposta, é necessário o conhecimento acerca da Lei 13303/16, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    As competências do Conselho de Administração de uma empresa pública ou sociedade de economia estão previstas no art. 18, da mencionada Lei:

    Art. 18. Sem prejuízo das competências previstas no art. 142 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e das demais atribuições previstas nesta Lei, compete ao Conselho de Administração: I - discutir, aprovar e monitorar decisões envolvendo práticas de governança corporativa, relacionamento com partes interessadas, política de gestão de pessoas e código de conduta dos agentes; II - implementar e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno estabelecidos para a prevenção e mitigação dos principais riscos a que está exposta a empresa pública ou a sociedade de economia mista, inclusive os riscos relacionados à integridade das informações contábeis e financeiras e os relacionados à ocorrência de corrupção e fraude; III - estabelecer política de porta-vozes visando a eliminar risco de contradição entre informações de diversas áreas e as dos executivos da empresa pública ou da sociedade de economia mista; IV - avaliar os diretores da empresa pública ou da sociedade de economia mista, nos termos do inciso III do art. 13, podendo contar com apoio metodológico e procedimental do comitê estatutário referido no art. 10”.

    Analisando as alternativas (é pedida a EXCEÇÃO/INCORRETA).

    Letra A: incorreta. O Conselho tem competência para avaliar os diretores (e não indicar) da empresa pública ou da sociedade de economia mista, nos termos do inciso III do art. 13, podendo contar com apoio metodológico e procedimental do comitê estatutário referido no art. 10”, como aponta o art. 18, IV, da Lei 13303/16.

    Letra B: correta. É o que consta no art. 18, I, da Lei 13303/16.

    Letra C: correta. É o que consta no art. 18, II, da Lei 13303/16.

    Letra D: correta. É o que consta no art. 18, III, da Lei 13303/16.

    Gabarito: Letra A (a INCORRETA).


ID
3319024
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos disciplinados pela Lei Nº 13.303/2016 são divulgados em portal específico mantido pela empresa pública ou sociedade de economia mista na internet, sendo observados prazos mínimos para a apresentação de propostas ou lances, contados a partir da divulgação do instrumento convocatório.
A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta corretamente o prazo mínimo estabelecido para essa divulgação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 39. Os procedimentos licitatórios, a pré-qualificação e os contratos disciplinados por esta Lei serão divulgados em portal específico mantido pela empresa pública ou sociedade de economia mista na internet, devendo ser adotados os seguintes prazos mínimos para apresentação de propostas ou lances, contados a partir da divulgação do instrumento convocatório:

    I - para aquisição de bens:

    a) 5 (cinco) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto;

    b) 10 (dez) dias úteis, nas demais hipóteses;

    II - para contratação de obras e serviços:

    a) 15 (quinze) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto;

    b) 30 (trinta) dias úteis, nas demais hipóteses;

    III - no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias úteis para licitação em que se adote como critério de julgamento a melhor técnica ou a melhor combinação de técnica e preço, bem como para licitação em que haja contratação semi-integrada ou integrada.

    Parágrafo único. As modificações promovidas no instrumento convocatório serão objeto de divulgação nos mesmos termos e prazos dos atos e procedimentos originais, exceto quando a alteração não afetar a preparação das propostas.

  • Para compra de bens, o menor prazo, pois promoção sempre dura pouco!

    a) 5 (cinco) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o menor preço ou o maior desconto;


ID
3319027
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei Nº 13.303/2016, são requisitos para as pessoas serem indicadas como membros do Conselho Fiscal de uma empresa pública ou sociedade de economia mista, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    LEI 13.303/2016

    Art. 26, p. primeiro: "Podem ser membros do Conselho Fiscal pessoas naturais, residentes no País, com formação acadêmica compatível com o exercício da função e que tenham exercido, por prazo mínimo de 3 (três) anos, cargo de direção ou assessoramento na administração pública ou cargo de conselheiro fiscal ou administrador em empresa.".

    Logo, a assertiva errada é a letra "D".

  • O artigo não menciona nada a respeito da nacionalidade.

  • Pessoa natural é sinônimo de nacional.

    Que pertencente a uma nação: 1 pátrio, vernáculo, materno, local, natal. Que é natural de um país: 2 natural, nativo, autóctone, aborígene, indígena, primitivo, patrício, morador.

  • O comentário do colega Danilo está equivocado.

    A Lei 13.303 prevê, na seção sobre Conselho Fiscal, artigo 26: Além das normas previstas nesta Lei, aplicam-se aos membros do Conselho Fiscal da empresa pública e da sociedade de economia mista as disposições previstas na , relativas a seus poderes, deveres e responsabilidades, a requisitos e impedimentos para investidura e a remuneração, além de outras disposições estabelecidas na referida Lei.

    Conforme a Lei 6.404

    Art. 162. Somente podem ser eleitos para o conselho fiscal pessoas naturais, residentes no País, diplomadas em curso de nível universitário, ou que tenham exercido por prazo mínimo de 3 (três) anos, cargo de administrador de empresa ou de conselheiro fiscal.

    Portanto, o estrangeiro somente poderá ser administrador, com visto permanente e membro de conselho fiscal de sociedade anônima se residir no Brasil.

    Consulta realizada no Manual de Registro da Sociedade Anônima em http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Manual-Registro-SA.pdf