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Prova Instituto Acesso - 2018 - SEDUC-AM - Engenheiro Mecânico


ID
2744467
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Pode-se pedir ÀS GERAÇÕES atuais que se rejam por tais valores".


Assinale a opção que apresenta a explicação correta para o uso do acento indicador de crase na expressão destacada:

Alternativas
Comentários
  • Quem pede, pede algo A alguém.

  • Questão errada, o verbo é VTDI...

  • O verbo, pelo que pude entender, é Bitransitivo. 

  • Por que a alternativa (C) está incorreta?

  • verbo "pedir" é transitivo direto e indireto.

    Passivel de anulação.

  • Fui direto na C, já que o verbo é VTDI... " Banquinha Miserávi " Kkkkk

     

  • Quem pede, pede algo A alguém. Entendo como Verbo transitivo DIRETO e INDIRETO.

    OBJETO DIRETO: (que se rejam por tais valores)

    OBJETO INDIRETO: (ÀS GERAÇÕES atuais)

    A questão não é passível de anulacão, pois o verbo regente (VTI) do termo regido (OBJETO INDIRETO), que exige a crase, é indireto, o que se faz necessária a contracão de uma preposicão a+a artigo, resultando em crase obrigatória.

  • Gente, as alternaticas "a" e "c" estão incorretas porque não se trata de locução!

    Uma locução possui dois termos aliados que exprimem a mesma função. Ex: às pressas, às avessas, à distância, à direita.

    São dois termos que não se dissociam. 

     

    "Pedir às gerações" = Pedir algo a alguém; 2 termos distintos; não há locução.

    "Pedir algo às pressas = Locução adverbial de modo; os 2 termos unidos exprimem a mesma função.

     

    *Não sei se fui clara, rs. Corrijam-me se estiver errada! Bjs

  • Um verbo pode ter várias transitividades!

     

  • PEDIR ISSO A ALGUÉM

  • GENTE O VERBO É VTDI MAS O EMPREGO DA CRASE SE DÁ PELA TRANSITIVIDADE INDIRETA, POR ISSO ESTA RESPOSTA.


ID
2744470
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

De acordo com o texto lido, os dois grandes problemas que assolam a humanidade, a injustiça social e a injustiça ecológica, devem ser enfrentados conjuntamente para que a humanidade e o planeta sejam colocados em rota segura. Para que isso se dê, o autor apresenta como proposta:

Alternativas
Comentários
  • Gab - B _>Unir esforços de todos, pobres e ricos, na procura do bem-estar da humanidade e do planeta


ID
2744476
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Diante desta IMINÊNCIA, todos se uniriam".


Assinale a opção em que todos os vocábulos são acentuados obedecendo à mesma regra de acentuação aplicada na palavra em destaque:

Alternativas
Comentários
  • paroxítona terminado em ditongo crescente!!!

  • Regra: Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    Gab: A

  • Regra: "Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes, seguidas ou não de s"

    I-MI-NÊN-CIA é uma paroxítona terminada em ditongo crescente; de-lí-rios, per-sis-tên-cia, mis-té-rio, também são.

    Gabarito: letra (a)

  • Acentua-se as paroxítonas terminadas em Ditongo crescente e seguido de S.

  • Para quem ficou em dúvida quanto a alternativa C): História, tênue, fácil;

    His-tó-ria (Regra: paroxítona terminada em ditongo crescente)

    Tê-nue (Regra: paroxítona terminada em ditongo crescente)

    Fá-cil (Regra: paroxítonas terminadas em: L, R, US, PS, UM,UNS,EN, ÃO, AÕS, I, IS,X,Ã,ÃS,ON, ONS)

     

  • Gabarito: A 

     

    Regras para acentuar palavras paroxítonas

     

    1-Que terminam em ditongo (quando duas vogais aparecem juntas na mesma sílaba)

    2-Terminadas em R

    3-Terminadas em N

    4-Terminadas em L

    5-Terminadas em X

    6-Terminadas em i, is

    7-Terminadas em us

    8-Terminadas em ei, eis

    9-Terminadas em ps

    10-Terminadas em um, uns, om, ons

    11-Terminadas em ã, ãs, ão, ãos

     

     

  • Gabarito: A 

     

    Paroxítona terminada em ditongo

    a)Delírios, persistência, mistério

     

    Um pouco mais sobre as paroxítonas...

    1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não (hifens, jovens).

    2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super).

    3)  Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s).

    Exemplos: várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início

     

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono9.php

  • Gabarito: A

    A palavra em destaque é uma paroxítona terminada em ditongo.

    Sobre as palavras paroxítonas: O acento tônico recai na penúltima sílaba.  As paroxítonas só recebem acento em sua sílaba tônica quando terminadas em: R-I-N-L-X e ditongos: Ã-ÃO-UM-UNS E PS.

  • Delírios - paroxítona terminada em ditongo
    persistência - paroxítona terminada em ditongo
    mistério - paroxítona terminada em ditongo

     

    - monossílabo tônico terminado em o(s)
    cipó - oxítona terminada em o(s)
    demônio - paroxítona terminada em ditongo

     

    História - paroxítona terminada em ditongo
    tênue - paroxítona terminada em ditongo
    fácil - paroxítona terminada em (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps)

     

    Açúcar - paroxítona terminada em (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps)
    artérias - paroxítona terminada em ditongo
    Antártida - proparoxítona

     

    Irresistível - paroxítona terminada em (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps)
    mágico - proparoxítona
    afrodisíaco - proparoxítona


    No caso de erros manda mensagem pra nóis! Bons estudos.

  • Hmmm segundo o Michaelis online, IMINÊNCIA é PROPAROXÍTONA, portanto, acentuada. I.mi.nên.ci.a

    A) Delírios, persistência, mistério

    De.lí.ri.os, per.sis.tênci.a, mis.té.ri.o

    Todas as palavras da A também são PROPAROXÍTONAS, segundo o mesmo dicionário. Assim, o gabarito é a A.

     

    https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/

  • Delírios, persistência, mistério, iminência = em todos os casos aqui ocorreu a presença de dois sons vocálicos e neste caso, havendo a presença de sinal na sílaba anterior, ocorre ditongo. 

    Assim, temos:

    delírios = de + lí+rios ('io' fica junto pela presença de sinal na sílaba anterior)

    o mesmo pensamento ocorre nas demais palavras da alternativa "A".

     

    Acaso, não houvesse sinal na sílaba anterior a expressão ficaria com vogais separadas

    ex: melancia = me+lan+ci+a (note que não ocorreu sinal na sílaba anterior, portanto, fica separado) 

  • o Foda é que o CESPE considera como paroxitonas terminadas em ditongos crescentes, mas podem ser proparoxítonas eventuais, ou aparentes.

  • Delírios, persistência, mistério

  • GABARITO: LETRA  A

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

     


ID
2744479
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas".


A partir do trecho destacado, infere-se que:

Alternativas
Comentários
  • os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar(= mais suave) os efeitos danosos das mudanças climáticas. Logo GAB:B


ID
2744482
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Essa ANTIREALIDADE foi por muito tempo mantida invisível".


O vocábulo em destaque está escrito de acordo com as novas regras do Acordo Ortográfico.


Assinale o item em que as palavras escritas seguem as novas regras do Acordo Ortográfico em vigor:

Alternativas
Comentários
  • AntiRealidade... não deveria dobrar o R? Tipo: Antirrealidade?


    Pré-vestibular, previsível, preocupado

    Agroindustrial, antiaéreo, super-realista 

    Contrarregra, pan-americano, circum-navegação 

    Hipermercado, inter-racial, autoestrada

    Micro-ondas, microvarizes, microssistema (não achei nada aqui.. :/)


  • Questão mal elaborada.
    ANTIRREALIDADE!!!

    Existem duas alternativas corretas. B e E.

  • O erro da letra E está em micro varizes.

  • Existem duas alternativas corretas. A B e E.

  • QUESTAO MAL ELABORADA!! Como o colega falou, creio que existem duas opções corretas ( B e E).

     

    Complementando:

     

    Com hífen

    O prefixo anti é seguido de hífen apenas quando a segunda parte da palavra começar com as letras h ou i. Exemplos:

    anti-herói;

    anti-higiênico;

    anti-histamínico;

    anti-imigração.

     

    Sem hífen

    Quando a segunda parte da palavra é iniciada por quaisquer outras letras, não há o uso de hífen. Exemplos:

    antiácido;

    antiabortivo;

    antibacteriano;

    anticoncepcional;

    anticristão;

     

    Para que a escrita não crie confusões sobre o significado e reflita a pronúncia original da segunda parte da palavra, quando anti for seguido de r ou s, a consoante deve ser duplicada (rr ou ss):

    antirrábico;

    antirracismo;

    antissemita;

    antissocial.

     

    O CORRETO É ANTIRREALIDADE.

     

    Fonte: https://30segundos.org/2016/06/24/anti-com-ou-sem-hifen/

  • Quando uma banca descompromissada com o trabalho que executa está no mercado acontece disso. Erro ortográfico numa questão de Língua Portuguesa, no mínimo, concurso para ser anulado. Qual foi o profissional que elaboreu essa prova? Até suspeito que nem da área de Língua Portuguesa tenha sido.

    #maisrespeitocomquemestuda 

  • Eu uai. Direito difuso é sempre coletivo, mas o coletivo não necessariamente é difuso. Se ela se referiu ao coletivo stricto censu que deixasse específico. Direito coletivo e direito difuso não se confundem de acordo com o art. 81 do CDC.


ID
2744485
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"É fundamental a consciência da INTERDEPENDÊNCIA entre todos. "


Assinale a opção em que há um vocábulo que tenha sido formado pelo mesmo processo que a palavra em destaque:

Alternativas
Comentários
  • Me fuuuu nessa.

  • Processo de formação de palavras e estruturas das palavras são bem decorreba. 

    até hoje dou umas derrapadas. 

  • interdependência / prefixo -inter

     

  • interdependênia: pendência, dependência e interdependência

    b) desconfiança: fiança, confiança e desconfiança.

     

    Derivação prefixal com dois prefixos.


ID
2744488
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança".


No período destacado, há um caso de mesóclise, colocação pronominal pouco comum na língua falada no Brasil. Assinale a opção em que a mesóclise foi usada INCORRETAMENTE:

Alternativas
Comentários
  • A) Falar-lhe-ei a seu respeito

    Falar, verbo bitransitivo indireto

    Na frase encontra-se duas preposições


    Falarei "a" ele "sobre" você


    lhe é um pronome oblíquo átono que já se apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união entre o pronome o ou a e preposição a ou para. Por acompanhar diretamente uma preposição, o pronome lhe exerce sempre a função de objeto indireto na oração.



    B) Publicar-se-á a notícia.

    Verbo conjugado na terceira pessoa do singular, no futuro do indicativo, usando pronome oblíquo atono.

    ELA, ELE, VOCÊ PUBLICAR-SE-Á



    C) Jamais publicar-se-á esse livro.

    Neste caso, não admite-se mesóclise, pois a palavra com sentido de negação "JAMAIS" tem efeito atrativo, sendo obrigatório o uso de próclise.



    D) Hoje entregar-lhe-iam todos os documentos.

    Advérbios não seguidos de vírgula, também têm efeito atrativo sobre o pronome.

    >>>> Hoje lhe entregaria todos os documentos.



    E)No momento certo, contar-lhe-ei a verdade. 

    Verbo bitransitivo:

    Contarei (OD)a verdade (OI) 'a' você




    Portanto, na minha opinião, existem duas alternativas.


    CORREÇÃO DO COMENTÁRIO: POR FAVOR ME MANDEM MSG! :)

  • Tô junto com a opinião da colega.

  • C ou D, jamais saberemos.. ! DHASUDHUIDS. (O gabarito foi divulgado dia 09/07 no site do Instituto Acesso, porém não há indicação de recursos... )

  • C) Jamais se publicaria esse livro. ( Palavra de sentido negativo é uma palavra atrativa de próclise )

    D) Hoje lhe entregariam todos os documentos. ( Advérbio é uma palavra atrativa de próclise )

    Duas respostas ! C e D 


ID
2744491
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis".


De acordo com a norma culta, no período destacado, a forma verbal "vive":

Alternativas
Comentários
  • Concordância Verbal


    Sujeito: Número Percentual:

    Pode concordar tanto com o número, quanto com a especificação:


    Concordância com numeral:

    1% dos estudantes passou no teste

    30% da turma faltaram no teste



    Concordância com a especificação:

    1% dos estudantes passaram no teste

    30% da turma faltou no teste



    Na questão, o núcleo do sujeito é 2,6 bilhões, usamos o verbo no plural.

  • Lembrar que os 40% é uma aposto somente com isso você descarta A,C e D.

    Na B seria opcional coso fosse uma fração.

  • eu entendo que quem determinaria a concordância seria o artigo

    nas frases " "E há 2,6 bilhões" e "40% da humanidade"

    como não tem então é obrigado a permanecer no singular.

  • Senhores(a), o comentário da Mileny Cardoso está PARCIALMENTE errado. 

     

    _______________________________________________________________________________

    (...) 

    A confusão com a concordância ocorre, normalmente, porque a pessoa tenta decorar a regra. Aí, na hora de colocar em prática, não sabe como fazer. Mas, se você entender a sentença, tudo fica mais fácil. Vamos aos casos.

    1. Quando o número percentual estiver antes do verbo, sem nenhum complemento, o verbo vai concordar com o número:                                                   Ex:  “Apenas 11% aprovam o sistema judiciário brasileiro”

     

    2. Quando o número percentual estiver com o complemento do percentual, o verbo concorda com este último. Confira dois exemplos:

                      Ex:  “Este ano, 32% da verba será para a educação” CONCORDA COM ''VERBA''

                      Ex:   “Atualmente, 87% dos entrevistados julgam pertinente a mudança na lei” CONCORDA COM ''ENTREVISTADOS''.

     

    3. Quando o número percentual estiver especificado com um pronome, por exemplo, o verbo faz concordância com o número:

                      Ex: “Esses 41% do montante serão divididos entre os familiares”

     

    site: http://noticias.r7.com/blogs/portugues-de-brasileiro/concordancia-com-numero-percentual-20140506/

    ________________________________________________________________________________________

     

    Exemplo citado pela Mileny:

     

    1% dos estudantes passou no teste. ERRADO, pois conforme a explicação acima, essa possibilidade não é admitida.  

    O CERTO É: 1% dos estudantes passaram no teste.

     

    30% da turma faltaram no teste. ERRADO, pois conforme a explicação acima, essa possibilidade não é admitida. 

    O CERTO É: 30% da turma faltou no teste.

     

     

  • Não entendi essa bagaça!

    Esse aposto eu ignoro, então, né? Taí de escroto pra complicar, ok.

    Então o certo é dois bilhoes VIVEM, concorda com o numerador ou com o número inteiro, o antes da virgula.

    Willian, na gramatica do Pestana, diz assim: Sujeito formado por percentual o verbo concorda com o numerador ou com o numero inteiro, mas pode concordar com o especificador dele. E se o numeral vier antecedido por determinante, concordará com o numeral:

    Apenas 30% do povo SABEM

    Apenas 30% do povo SABE

    Os 30% da população SABEM

  • Willian PRF, a explicaçao da Mileny está corretíssima. 

    Quando o for Sujeito Número Percentual podemos concordar tanto com o número, quanto com a especificação. 

  • até 1,9 = singular

    ->2 = plural


ID
2744494
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

Leia as seguintes frases:


I. "Os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais".

II. "Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas".

III. "Diante desta iminência, todos se uniriam".


Com relação ao uso da vírgula, ela é:

Alternativas
Comentários
  • I. "Os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais".


    Termo deslocado:

    Por serem mais responsáveis no passado e no presente, os ricos devem contribuir muito mais.

    Uso obrigatória da Vírgula.


    II. "Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas".

    Adjunto Adverbial de modo. Como o adjunto é pequeno (até 3 palavras) a vírgula se torna facultativa


    III. "Diante desta iminência, todos se uniriam"

    Adjunto Adverbial de grande porte, a vírgula se torna obrigatória.



    O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DUVIDA E O SENSATO REFLETE

    Aristóteles



  • Dica: termo deslocado, manda vírgula.

    Pra identificar se há o deslocamento, tenta reescrever (pensar) na frase com o termo em questão em outro ponto:


    Os ricos devem contribuir muito mais por serem mais responsáveis no passado e no presente

    Não podemos negligenciar soluções técnicas seguramente.

    Todos se uniriam diante desta eminência.


  • Até 3 palavras n é considerado pequeno?

    Diante desta iminência tem 3 palavras...

  • Kaor, segundo a ABL (associação brasileira de letras, com 3 palavras já é considerado extenso).


    Dependendo a banca considera 2 como sendo, outras 4, outras 5.

    Mas o pradrão é 3.

  • No item I , (por serem mais responsáveis no passado e no presente) analisei como fosse aposto explicativo.

  • Alternativa "c".

  • Errei porque achei que   '' por serem mais responsáveis no passado e no presente''  fosse Objeto deslocado.

  • a vírgula se torna facultativa quando o adjunto adverbial deslocado possui até 3 SÍLABAS

  • Pessoal, a vírgula se torna facultativa quando o adjunto adverbial deslocado possui até DUAS SÍLABAS!!!

  • Até onde eu sei é facultativo até 2 PALAVRAS e não até 2 SÍLABAS...

  • Na minha opinião, o caso em II e III são vírgulas facultativas, pois o Adjunto Adverbial é de pequeno porte em ambos os casos.

  • Lucas medeiros, no primeiro caso a vírgula foi utilizada para separar um aposto explicativo.

  •  

    Antonio Amaral, eu me confudi. Já alterei meu comentário, na verdade acredito que no caso II e III as vírgulas são facultativas.

  • I. "Os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais".

    Virgula obrigatória, se tirarmos a virgula do termo deslocado estaríamos quebrando a regra do Sujeito + Verbo + Complemento


    II. "Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas".

    Adjunto de curto (até 3 palavras) = Virgula facultativa


    III. "Diante desta iminência, todos se uniriam".



    GAB: C




ID
2744497
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"[...] há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são PERVERSAS[...]".


O vocábulo destacado pode ser substituído sem prejuízo do sentido por:

Alternativas
Comentários
  • Uma pessoa perversa é uma pessoa má! Maléfica!!!..

    Não vou analisar o pervertido. ¢¬¬

  • GABARITO: letra A


    "Perverso" pode significar "pervertido" também, mas neste contexto tem o mesmo significado de "cruel".


    Sinônimos de "perverso": cruel, desumano, vil, ferino, impiedoso, maléfico, malévolo, malvado, mau, pravo, ruim, traiçoeiro.


    (Fonte: https://www.sinonimos.com.br/perverso/ )


ID
2744500
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las."


Ao ligar as duas orações destacadas com um conectivo, a relação semântica original está mantida na seguinte opção:

Alternativas
Comentários
  • Reposta letra B.


    Cabe uma conjunção conclusiva que exprime conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.


  • Eliminem a D, pois na adição, se muda os sujeitos das coordenadas, põe uma vírgula entre elas. (Caso alguém fique se perguntando "Por que não?")

  • GAB B

     

    Conclusivas -ideia de conclusão.


    Ex. Logo, portanto, por isso, assim,pois(depois do verboda segunda oração).

  • Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas, contudo temos que fazer tudo para salvá-las. Contudo = adversativa 

    Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas, logo, temos que fazer tudo para salvá-las. Logo = conclusiva

    Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas, no entanto, temos que fazer tudo para salvá-las. No entanto = adversativa

    Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas e temos que fazer tudo para salvá-las. E = aditiva

    Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas, pois temos que fazer tudo para salvá-las.  Pois = Conclusivo, Explicativa ou Causal

    Gab. B - Conclusão 

  • CONCLUSIVAS

    desse modo, e, logo, por conseguinte, pois(posposto ao verbo, deslocado por vírgulas), portanto, à vista disso, desarte, destarte, donde, por isso.

  • Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou consequência.

    Algumas podem vir separadas por vírgula quando deslocadas.

    Não confundir: Logo e então advérbios de tempo X logo e então conjunção conclusiva.

    Logo, Portanto, Por isso, Assim, Pois, Por conseguinte, Então, Em vista disso.


ID
2744503
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

Pode-se afirmar que a argumentação no texto se apoia fundamentalmente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E


    "E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários."


    "(...) contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis."


    "(...) os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões."


    Dados estatísticos.


ID
2744509
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

Os conectivos, além de ligar palavras ou partes da frase, podem apresentar sentido específico.


Assinale a opção cujo conectivo destacado contém traço de sentido conclusivo:

Alternativas
Comentários
  • Colocando a frase em uma ordem direta e trocando o conectivo ficaria assim:


    Portanto após uma grande catástrofe que afligiria milhões.

  • POIS pós posto ao verbo, geralmente é conclusivo. (E pensar que esse "conceito" mataria duas questões desse texto :D)

  • a) A solução deve nascer de todos, NO ENTANTO, os ricos devem colaborar mais. ADVERSATIVAS

    b) "possuem refrigeradores OU aquecedores" ALTERNATIVAS

    c) "dificilmente pode ser tornada invisível NEM pode ser resolvida só pelos ricos". ADITIVAS

    d) "os ricos têm mais condições de adaptar-se E mitigar os efeitos" ​ADITIVAS

    e) Após uma grande catástrofe que afligiria, POIS, milhões. CONCLUSIVAS

  • " pois" entre virgulas=PORTANTO

  •  

    DICA:

     

    POIS precedido de vírgula e ANTES do verbo    =   EXPLICATIVO

     

    POIS entre vírgulas e DEPOIS do verbo     =   CONCLUSIVO

     

    Ex. João estudou muito,   POIS     =   PORTANTO,  passou no concurso.

     

    NEM  =  E NÃO 


ID
2744512
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza".


Assinale a opção em que o segmento substitui, sem prejuízo de sentido, a segunda oração do período destacado:

Alternativas
Comentários
  • letra d

    Pronome Relativo O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS

    "O qual"," a qual"," os quais" e "as quais" são usados com referência a pessoa ou coisa.

    Desempenham as mesmas funções que o pronome "que"; seu uso, entretanto, é bem menos frequente e tem se limitado aos casos em que é necessário para evitar ambiguidade. 

    Por Exemplo:

    Existem dias e noites, às quais se dedica o repouso e a intimidade.

    O uso de às quais permite deixar claro que nos estamos referindo apenas às noites. Se usássemos a que, não poderíamos impor essa restrição. Observe esses dois exemplos:

    a) Sujeito:

    Conhecemos uma das irmãs de Pedro, a qual trabalha na Alemanha.

    Nesse caso, o relativo a qual também evita ambiguidade. Se fosse usado o relativo que, não seria possível determinar quem trabalha na Alemanha.

    b) Adjunto Adverbial:

    Não deixo de cuidar da grama, sobre a qual às vezes gosto de um bom cochilo.

    A preposição sobre, dissilábica, tende a exigir o relativo sob as formas " o / a qual", "os / as quais", rejeitando a forma "que".

     

    fonte:https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint38_3.php

  • Os quais se refere ao aquecimento global e devastação

  • O estranho é que a letra C (Salvo melhor julgamento) não estaria errada, e a letra D (Dada como gabarito) faz as coisas ficarem BEM ambíguas. Pois "OS quais" parece se referir a países. 

     

    OBS: Corrijam-me se eu estiver errado. Obviamente, o que falei é só opinião minha com base no meu conhecimento. 

  • "Os quais" pode se referir tanto à países quanto à devastação da natureza e o atual aquecimento global e a questão é dada como certa? Absurdo!

  • Só deixando um comentário para voltar aqui ddepois e ver se alguém aparece com a explicação do pq a letra D

  • Ficou uma frase bem estranha, até ambígua, de fato a banca pisou na bola com essa questão...


ID
2744515
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

Observando a concordância nominal, ela está correta em:

Alternativas
Comentários
  • É proibido entrada // É proibida a entrada

    Estavam desertos o corredor e a sala de reuniões. // Estava deserto o corredor e a sala de reunião.

    Os políticos deixaram o recinto rápido? Seria rapidamente aqui?

    Nunca houve diferença entre mim e ti / mim e você. Se for sujeito, então usa-se EU (Traga a roupa para eu passar. - quem passará? Eu. // Traga a roupa para mim. Mim complemento)

  • sempre que for utilizar antes de um verbo, determinando uma ação (fazemos isso usando o verbo no infinitivo – a forma original do verbo, terminada em ARERIR e OR), usa-se o EU. Antes de NÃO – usar MIM ou ELE? Quando tiver que usar numa frase com a negativa entre o sujeito e o verbo, usa-se o EU, pois continua existindo uma ação (na verdade, só se diz que a ação NÃO irá ocorrer, mas se está conjugando o verbo).

    Ou seja, você deve escrever:

    Para EU não errar. (NUNCA: Para MIM errar.)

    Uma segunda dica que deixo é deslocar a o "mim" na frase se ficar com sentido está correto se ficar estranho então é EU.


  • Olha, eu posso estar chorando, mas é a segunda questão que erro nessa prova e dessa banca... GABARITO A
    Invariavelmente, a A está correta, mas a D também.

    A frase, do jeito que está, faz sentido e está correta. O que o examinador, provavelmente, pensou foi: 

    "Os políticos, rápido, deixaram o recinto." "Os políticos, rápidos, deixaram o recinto". 

  • a) É necessário firmeza.

     

    b) É proibido a entrada de pessoas não autorizadas.

     

    c) Estavam desertas o corredor e a sala de reuniões. [Para concordar com os dois, sendo um termo masculino e outro feminino, devese utilizar o plural masculino - Desertos -]

     

    d) Os políticos, rápido, deixaram o recinto. [Acredito que seja "rápidos"]

     

    e) Nunca houve diferença entre eu e você. [Mim] 

  •  a)

    É necessário firmeza.CORRETRÉUPIS

     

     b)

    É proibido a entrada de pessoas não autorizadas. É PROIBIDA...

     

     c)

    Estavam desertas o corredor e a sala de reuniões. ESTAVAM DESERTOS....

     

     d)

    Os políticos, rápido, deixaram o recinto.RAPIDAMENTE

     

     e)

    Nunca houve diferença entre eu e você. ENTRE MIM E VOCÊ

  • É perceptível que a alternativa A está correta, mas fiquei em dúvida de qual seria o erro da D, fui nos comentários e os colegas também tiveram dúvidas pra saber por qual motivo a D está incorreta. Pensei como o joão Hilton, o certo seria rapidamente. 


ID
2744518
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

Há uma locução verbal em:

Alternativas
Comentários
  • letra a

    Locução verbal

    Uma locução verbal é a combinação de um verbo auxiliar e um verbo principal. Esses dois verbos, aparecendo juntos na oração, transmitem apenas uma ação verbal, desempenhando o papel de um único verbo.

    Exemplos de locuções verbais

    estive pensando

    quero sair

    pode ocorrer

    tem investigado

    tinha decidido

     

    fonte: https://www.conjugacao.com.br/locucao-verbal/

  • Gabarito A

     Apenas para agregar conhecimento aos amigos, em sua obra, Pestana versa sobre verbos que juntos não compõem locução verbal, são eles : mandar, deixar, fazer, sentir, ouvir ,ver, dentre outros..

    Força!

  • TABELA DE LOCUÇÕES VERBAIS

    PRINCIPAIS AUXILIARES

    TseH

    ter, haver, ser, estar

    PD

    poder, dever

    CIVCCC

    chegar, ir, voltar, começar, continuar, costumar

     

     

    #Flávia Rita

  • Os verbos PODER, DEVER E COSTUMAR + "SE" (P.A) podem ser vistos como LOCUÇÃO VERBAL ou como 1 VERBO + SUJ. ORACIONAL. Logo, a alternativa C) também seria uma possível resposta!

    Mas, como ninguém vai brigar com a banca, corramos pra mais correta entre as alternativas. GAB: A

  • Tão dada que dá até medo de marcar a alternativa.

  • Eu até acertei, mas alguém poderia me explicar por que a alternativa C "Pode-se pedir" não é locução verbal?

  • A alternativa C está errada por se tratar de sujeito oracional.

    Ex.: Pode-se pedir às gerações (...)

           O que se pode? pedir às gerações (...)


ID
2744521
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes".


No trecho destacado, a segunda oração tem valor:

Alternativas
Comentários
  • letra d

    Aditivas

    Expressam ideia de adição, acrescentamento.

    Adversativas

    Exprimem fatos ou conceitos que se opõem ao que se declara na oração coordenada anterior, estabelecendo contraste ou compensação.

    Alternativas

      Expressam ideia de alternância de fatos ou escolha.

    Conclusivas

    Exprimem conclusão ou consequência referentes à  oração anterior.

    Explicativas

    Indicam uma justificativa ou uma explicação referente ao fato expresso na declaração anterior. As conjunções que merecem destaque são: que, porque e pois (obrigatoriamente anteposto ao verbo).

     

    fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint28.php

  • O grande "chato" aqui é saber diferenciar conclusiva de explicativa (e ainda adicionaria causal se cá estivesse).

    Se vc souber diferenciar as 3, tá uma passo mais perto!

  • Na dúvida os porques explicativos não vem indicados por vírgula, os conclusivos vem, e os causais são subordinados

  • As oraçoes coordenadas sindéticas explicativas explicam as oraçoes e possuem conjuções como: porque, porquanto e pois (antes do verbo). Já as conclusivas concluem a oraçao e possuem conjunções como: pois(depois do verbo), logo, portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto.


ID
2744524
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013. 

"Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a OUTRA, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles":


Assinale a opção em que a palavra destacada pertence à mesma classe gramatical do vocábulo destacado nos trechos abaixo:

Alternativas
Comentários
  • A palavra outras da uma ideia de retomar um nome ; a classe gramatical que exprime a mesma ideia sao os pronomes olhando as alternativas a unica que tem a ideia de substituir um nome é a letra B

  • A presença de um artigo não substantiva a palavra?

  • A MESMA 

    A OUTRA  ----------------------- A Júlia esteve aqui 

    PRONOME = nesse caso dá a ideia de substituir um nome

  • Gabarito B

     

     

    A questão se trata de pronome demonstrativo.

     

    "Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a OUTRA (aquela outra injustiça)...

     

    A única alternativa que é pronome demonstrativo é a B, pois as outras são pronomes indefinidos.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!


ID
2744527
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do Regime Disciplinar dos Servidores Públicos do Estado do Amazonas, analise as assertivas a seguir:


I - A pena de repreensão será aplicada de forma verbal, nos casos de indisciplina.

II - A pena de demissão será aplicada ao servidor que coagir ou aliciar subordinados a se filiarem a partido político.

III - Poderá o servidor promover listas de donativos na repartição, para fins de caridade;

IV - Não poderá o servidor participar do conselho técnico de empresa, ainda que a mesma não tenha vínculo com a Administração Pública ou tenha atividade diversa à natureza do cargo ocupado pelo servidor.

V - É dever do servidor representar contra ordens superiores ilegais.


Estão corretas as assertivas:

Alternativas
Comentários
  • Analisando cada assertiva:


    I - A pena de repreensão será aplicada de forma verbal, nos casos de indisciplina. (Errado)

    Fundamentação: Art. 158 da Lei 1.762/1986 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres funcionais.


    II - A pena de demissão será aplicada ao servidor que coagir ou aliciar subordinados a se filiarem a partido político. (Certo)

    Fundamentação: Art. 161 da Lei 1.762/1986 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    XII - Transgressão de quaisquer dos itens IV, V, VI, VII e IX do artigo 150.


    Art. 150 - Ao funcionário é proibido:

    VII - Coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária.


    III - Poderá o servidor promover listas de donativos na repartição, para fins de caridade. (Errado)

    Fundamentação: Art. 150 da Lei 1.762/1986 - Ao funcionário é proibido:

    X - Promover manifestações de apreço ou desapreço, mesmo para obsequiar superiores hierárquicos, e fazer circular ou subscrever lista de donativos na repartição;


    IV - Não poderá o servidor participar do conselho técnico de empresa, ainda que a mesma não tenha vínculo com a Administração Pública ou tenha atividade diversa à natureza do cargo ocupado pelo servidor. (Errado)

    Fundamentação: Art. 150 da Lei 1.762/1986 - Ao funcionário é proibido:

    XII - Participar da diretoria, gerência, administração, conselho-técnico ou administrativo de empresa ou sociedade:

    a) Contratante ou concessionária de serviço público;

    b) Fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie, a qualquer órgão estadual;

    c) Com atividades relacionadas à natureza do cargo ou função pública exercida;


    V - É dever do servidor representar contra ordens superiores ilegais. (Certo)

    Fundamentação: Art. 149 da Lei 1.762/1986 - Além do exercício das atribuições do cargo, são deveres do funcionário:

    III - Cumprimento de ordens superiores, representando quando manifestamente ilegais;


    Bons estudos!

  •  Aplicar-se-á pena de repreensão em caso de indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres funcionais por ESCRITO.

  • eu nem leio mais a questão, vou logo pra resposta, de tanto que já repetiu esta questão.


ID
2744530
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando a Lei nº 1762/1986 e suas alterações, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

     

    Letra A) 

     

    Art. 150. Ao funcionário é proibido:

    XIV – Entreter-se, nos locais e horas de trabalho, em palestras, leituras ou atividades estranhas ao serviço;

     

    Letra B)

    Art. 161. A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    III – Inassiduidade habitual;

    § 2º Entende-se como inassiduidade habitual a falta ao serviço sem causa justificada, por sessenta dias intercaladas durante o período de doze meses.

     

    Letra C)

    Art. 168. Prescreverá:

    I – Em dois meses, a falta sujeita à repreensão;

     

    Letra D)

    Art. 150. Ao funcionário é proibido:

    XV – Atender pessoas estranhas ao serviço no local de trabalho, para tratar de assuntos particulares;

     

    Letra E)

    Art. 169. A prescrição começa a contar da data em que a autoridade tomar conhecimento da existência da falta.

    Parágrafo único. O curso de prescrição interrompe-se pela abertura do competente procedimento administrativo.

     

    Deus no Comando!

  • Gab.: a) Comete infração disciplinar servidor que, durante expediente, lê o jornal local a fim de manter-se informado.

     

     

     a) Inassiduidade habitual é uma infração não apenada com demissão.

     Errada Art. 161 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

                    III - Inassiduidade habitual;

    (2.º - Entende-se como inassiduidade habitual a falta ao serviço sem causa justificada, por
    sessenta dias intercalados durante o período de doze meses.)

     

     

     b) A ação disciplinar prescreverá em seis meses, quanto da repreensão. 

     Errada > Art. 168 - Prescreverá:
                    I - Em dois meses, a falta sujeita à repreensão;

     

     c) Não há interrupção de prescrição com a instauração de sindicância ou de inquérito administrativo. 

    Errada Art. 169 - A prescrição começa a contar da data em que a autoridade tomar conhecimento da existência da falta.
                  Parágrafo único - O curso de prescrição interrompe-se pela abertura do competente procedimento administrativo.

     

     

     d) Comete infração disciplinar servidor que, durante expediente, lê o jornal local a fim de manter-se informado.

    Correta Art. 150 - Ao funcionário é proibido:

                   XIV - Entreter-se, nos locais e horas de trabalho, em palestras, leituras ou atividades estranhas ao serviço;

     

     

     e) Servidor que recebe seu advogado para tratar de assuntos pessoais, durante o horário de serviço, comete mero desvio ético.

    Errada Art. 150 - Ao funcionário é proibido:

                  XV - Atender pessoas estranhas ao serviço no local de trabalho, para tratar de assuntos particulares;

     

    Keiko Urameshi

  • Essa questão já repetiu mil vezes, tá estressante isso, Qconcurso, por favor, corrigir.


ID
2744533
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Educação é um direito social que a todos deve alcançar, sendo indispensável à formação do indivíduo. Acerca do tema, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • CF Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

     VII -  atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. (C ERRADA)

    § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. (A ERRADA)

    A respeito da B e D nunca tinha ouvido falar (ou não me lembro, queridos colegas, refresquem minha memória, por favor!). Quanto à E (GABARITO) o ECA realmente deixa implícito que a educação deve atender às "necessidades pedagógicas" dos alunos, e como é implícito, não tem um trecho de referência exata para colocar aqui, mas acaba sendo uma conclusão meio óbvia. Questão meio esquisita, a meu ver!

  • Gabarito: E

     

    B e E) - O direito à permanência na escola (assim como os demais relacionados à educação) é assegurado tanto aos alunos da rede pública quanto particular de ensino, não mais sendo admissível a aplicação da “expulsão” do aluno a título de sanção disciplinar. Isto não significa, logicamente, que crianças e adolescentes autores de atos de indisciplina não possam ser responsabilizados pelos seus atos, mas apenas que isto deve ocorrer na forma prevista no regimento escolar, em observância às normas e princípios expressos no ECA, na LDB e na CF, sem prejuízo à frequência e ao acesso irrestrito aos conteúdos pedagógicos ministrados. Sobre a matéria, vide também o disposto na Lei nº 9.870/1999, de 23/11/1999, cujo art. 6º é expresso ao proibir a aplicação de qualquer sanção pedagógica, assim como a retenção de documentos, no caso de inadimplência das mensalidades escolares. O desligamento do aluno por inadimplência somente poderá ocorrer ao final do ano letivo ou, no ensino superior, ao final do semestre letivo quando a instituição adotar o regime didático semestral. Quando a lei fala em igualdade de condições para o acesso e permanência, está também implícita a necessidade de uma “adaptação” da metodologia de ensino aos novos tempos, de modo que a educação atenda as “necessidades pedagógicas” específicas do alunado, tal qual previsto no art. 100, caput, do ECA; arts. 4º, incisos VI e VII, 26, 28 e 37, da LDB e disposições correlatas contidas no PNE.

    Fonte: http://femparpr.org.br/site/wp-content/uploads/2017/07/Livro-ECA.pdf pag. 3

     

    D) - ECA Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: [...]

    IV - direito de organização e participação em entidades estudantis [...]

     

    A) - CF Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: [...]

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

     

    C) – CF Art. 208, § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    Segundo Pompeu (2005, p. 91) “o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo e o não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou a sua oferta irregular, importa em responsabilidade da autoridade competente”. (art. 208,VII, §§1° e 2°, CF/88) As ações constitucionais cabíveis são: mandado de segurança e ação civil pública.

    Fonte: http://femparpr.org.br/site/wp-content/uploads/2017/07/Livro-ECA.pdf pag. 3

     

  • (E) Lei n. 8.069/1990

    Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.


ID
2744536
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme Constituição Estadual do Amazonas, no que se refere à Educação, analise as afirmativas abaixo e assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: a) O Estado e os Municípios deverão investir parte de sua receita (resultante de impostos) na manutenção e desenvolvimento do ensino público, tendo como exemplo, as obras de infraestrutura urbana ou rural que beneficiem a rede escolar pública.>> Alternativa incorreta, todas as demais estão certas.

     

    Keiko Urameshi

  • ART. 200. O Estado e os Municípios aplicarão, anualmente, vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino público.

    § 9ºNão serão consideradas aplicações para o desenvolvimento e manutenção do ensino aquelas relacionadas com obras de infraestrutura urbana ou rural, mesmo que beneficiem a rede escolar pública. 


ID
2744542
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da Administração Pública, analise as afirmativas abaixo, classificando-as em verdadeiras (V) ou falsas (F) . Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.


( ) O servidor público não estável que adere a movimento grevista poderá ser exonerado, mediante avaliação do estágio probatório, por considerar este ato um fato desabonador à conduta do avaliado.

( ) No caso de o servidor acumular um cargo científico com um cargo de professor, o teto remuneratório é considerado em relação ao somatório do que recebido.

( ) A Constituição Federal determina a obrigatoriedade de licitação aos entes federativos. A mesma regra não se aplica às entidades privadas que atuam em colaboração com a administração pública.

( ) Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória.

( ) O edital de concurso, devidamente legal, obriga candidatos e Administração Pública.

Alternativas
Comentários
  • 1: DIREITOS CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DIREITO DE GREVE. SERVIDOR PÚBLICO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO. FALTA POR MAIS DE TRINTA DIAS. DEMISSÃO. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. A simples circunstância de o servidor público estar em estágio probatório não é justificativa para demissão com fundamento na sua participação em movimento grevista por período superior a trinta dias. 2. A ausência de regulamentação do direito de greve não transforma os dias de paralização em movimento grevista em faltas injustificadas. 3. Recurso extraordinário a que se nega seguimento. (RE 226.966/RS Julgado em 20/8/2009).

     

    2: Art. 37, XVI da CF - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI (este dispõe sobre o teto constitucional).

    Nessa senda, o STF se posicionou indicando haver um teto para cada cargo. Veja-se: TETO CONSTITUCIONAL – ACUMULAÇÃO DE CARGOS – ALCANCE. Nas situações jurídicas em que a Constituição Federal autoriza a acumulação de cargos, o teto remuneratório é considerado em relação à remuneração de cada um deles, e não ao somatório do que recebido.(RE 612975, Relator(a):  Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 27/04/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-203 DIVULG 06-09-2017 PUBLIC 08-09-2017).

     

    3: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, [...]: ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública [...] 

    Ou seja, nada se fala acerca da obrigatoriedade daqueles que atuam em colaboração com o Poder Público, e bem se sabe que a regra para estes é a autonomia privada (só há limitações quando impostas por lei).

     

    4: Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    §1º. Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: II - Compulsoriamente na forma da LC...

    Neste caso, o que marca a questão como correta é a ausência da disposição para o servidor comissionado, que tem como regime de previdência o RGPS, ou seja, o Regime Geral. Veja-se RE 786540/DF.

     

    5: CONCURSO PÚBLICO - PARÂMETROS - EDITAL. O edital de concurso, desde que consentâneo com a lei de regência em sentido formal e material, obriga candidatos e Administração Pública.
    (RE 480129, Relator(a):  Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 30/06/2009, DJe-200 DIVULG 22-10-2009 PUBLIC 23-10-2009 EMENT VOL-02379-07 PP-01454)

     

  •  

    A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da Administração Pública. Analisemos as assertivas:

     

    Assertiva I: é falsa. Conforme já decidiu o STF: EMENTA: 1. Ação Direta de Inconstitucionalidade. 2. Parágrafo único do art. 1º do Decreto estadual n.° 1.807, publicado no Diário Oficial do Estado de Alagoas de 26 de março de 2004. 3. Determinação de imediata exoneração de servidor público em estágio probatório, caso seja confirmada sua participação em paralisação do serviço a título de greve. 4. Alegada ofensa do direito de greve dos servidores públicos (art. 37, VII) e das garantias do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV). 5. Inconstitucionalidade. 6. O Supremo Tribunal Federal, nos termos dos Mandados de Injunção n.ºs 670/ES, 708/DF e 712/PA, já manifestou o entendimento no sentido da eficácia imediata do direito constitucional de greve dos servidores públicos, a ser exercício por meio da aplicação da Lei n.º 7.783/89, até que sobrevenha lei específica para regulamentar a questão. 7. Decreto estadual que viola a Constituição Federal, por (a) considerar o exercício não abusivo do direito constitucional de greve como fato desabonador da conduta do servidor público e por (b) criar distinção de tratamento a servidores públicos estáveis e não estáveis em razão do exercício do direito de greve. 8. Ação julgada procedente. (STF, ADI 3235/AL, Relator para acórdão Ministro GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, DJe-045 DIVULG 11-03-2010, PUBLIC 12-03-2010, EMENT VOL-02393-01 PP-00153).

     

    Assertiva II: é falsa. O Supremo Tribunal Federal, em julgamento de paradigma da repercussão geral (RE-RG 612.975/MT, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 27/04/2017, DJe 06/09/2017 - Tema nº 377), firmou a tese de que o teto remuneratório constitucional deve ser considerado em relação a cada um dos cargos em relação aos quais a Constituição Federal autoriza a acumulação, e não ao somatório recebido. Eis a tese do precedente: 'Nas situações jurídicas em que a Constituição Federal autoriza a acumulação de cargos, o teto remuneratório é considerado em relação à remuneração de cada um deles, e não ao somatório do que recebido'.

     

    Assertiva III: é verdadeira. Conforme o STF: “A CF, no art. 37, XXI, determina a obrigatoriedade de obediência aos procedimentos licitatórios para a administração pública direta e indireta de qualquer um dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A mesma regra não existe para as entidades privadas que atuam em colaboração com a administração pública (...) [ADI 1.864, rel. p/ o ac. min. Joaquim Barbosa, j. 8-8-2007, P, DJE de 2-5-2008].

     

    Assertiva IV: é verdadeira. Segundo o STF, os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se submetem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, II, da CF/88. Este dispositivo atinge apenas os ocupantes de cargo de provimento efetivo. Por conta disso, não existe qualquer idade limite para fins de nomeação a cargo em comissão. STF. Plenário. RE 786540, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 15/12/2016 (repercussão geral) (Info 851).

     

    Assertiva V: é verdadeira. Conforme o STF, o edital de concurso, desde que consentâneo com a lei de regência em sentido formal e material, obriga candidatos e Administração Pública (RE 480.129/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO).

     

    Portanto, a sequência correta é: F, F, V, V, V.

     

    Gabarito do professor: letra c.


ID
2744548
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Amazonas, NÃO será considerado como efetivo exercício para fins de aposentadoria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

    Na verdade, é 15 (quinze) dias:

    Art. 56. Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em virtude de:

    (...)

    VIII – Trânsito em decorrência de mudança da sede de exercício, até quinze dias

    (...)

     

    Deus no Comando!

  • Art. 56. Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em virtude de:


    I – Férias;


    II – Casamento, até oito dias;


    III – Falecimento do cônjuge ou parente consangüíneo ou afim, até o segundo grau, não excedente a oito dias;


    IV – Serviços obrigatórios por lei;


    V – Licença, salvo a que determinar a perda do vencimento;


    VI – Faltas justificadas, até o máximo de três por mês, na forma prevista no artigo 86 deste Estatuto;


    VII – Missão ou estudo fora da sede de exercício, quando autorizado o afastamento pela autoridade competente;


    VIII – Trânsito em decorrência de mudança da sede de exercício, até quinze dias;


    IX – Competições esportivas em que represente o Brasil ou o Estado do Amazonas;


    X – Prestação de concurso público;


    XI – Disposição ou exercício de cargo de confiança no serviço público
     


ID
2744557
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Em uma rotina com movimentações de cargas com um guindaste houve a necessidade de uma manutenção corretiva pois ocorreu um fenômeno onde ocorre falha prematura ou dano permanente de uma peça ou equipamento que tem carregamentos cíclicos.


A este fenômeno dá-se o nome de:

Alternativas
Comentários
  • A FADIGA É QUE OCORRE POR ESFORÇOS CICLÍCOS. 

  • Fadiga cíclica flexural e fadiga torcional são as causas de fraturas mais comuns nos ins- trumentos rotatórios de NiTi (Pruett55 1997). Fadiga cíclica ocorre quando um instrumento é submetido a sucessivas cargas de compressão e tensão no mesmo pon- to, como ocorre na instrumentação rotatória na região da curvatura.

  • A FADIGA NÃO É UMA FALHA NORMALMENTE PREMATURA. SÓ SERÁ EM COMBINAÇÃO COM OUTROS AGENTES NÃO MENCIONADOS NA QUESTÃO.


ID
2744560
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

A transformação dos metais e ligas metálicas para ser usada em diferentes aplicações na indústria, pode ser feita por diferentes processos, em sua grande maioria tendo o metal líquido ou fundido. Basicamente, podemos afirmar que:


I. Forjamento que consiste na conformação por esforços compressivos, tendo a fazer o material assumir o contorno da ferramenta conformadora, chamada matriz ou estampo.

II. Extrusão onde ocorre a redução da seção transversal de uma barra, fio ou tubo, utilizando uma ferramenta com forma de canal convergente.

III. Conformação de chapas compreende as operações de: embutimento, estiramento, laminação e trefilação.

IV. Dobramento é um processo de conformação mecânica no qual uma tira metálica é submetida a esforços aplicados em duas direções opostas para provocar a flexão e a deformação plástica.

V. Estiramento consiste na aplicação de forças de tração, de modo a modificar o material sobre uma ferramenta ou bloco.

Alternativas
Comentários
  • Uma questão com erros sutis.

     

    I. Forjamento que consiste na conformação por esforços compressivos, tendo a fazer o material assumir o contorno da ferramenta conformadora, chamada matriz ou estampo.

    II. Extrusão onde ocorre a redução da seção transversal de uma barra, fio ou tubo, utilizando uma ferramenta com forma de canal convergente. O correto seria conformação para a produção de uma nova seção transversal, e não redução.

    III. Conformação de chapas compreende as operações de: embutimento, estiramento, laminação e trefilação.

    IV. Dobramento é um processo de conformação mecânica no qual uma tira metálica é submetida a esforços aplicados em duas direções opostas para provocar a flexão e a deformação plástica.

    V. Estiramento consiste na aplicação de forças de tração, de modo a modificar? o material sobre uma ferramenta ou bloco.

     

    Não consegui achar o erro da alternativa V. Na definição do site CIMM temos: É a operação que consiste na aplicação de forças de tração, de modo a esticar o material sobre uma ferramenta ou bloco (matriz). Entretanto, não vi erro na alternativa.

  • No item 5 não há modificação do material

  • I. Forjamento que consiste na conformação por esforços compressivos, tendo a fazer o material assumir o contorno da ferramenta conformadora, chamada matriz ou estampo.

    II. Extrusão onde ocorre a redução da seção transversal de uma barra, fio ou tubo, utilizando uma ferramenta com forma de convergente

    III. Conformação de chapas compreende as operações de: embutimento, estiramento, laminação e trefilação.

    IV. Dobramento é um processo de conformação mecânica no qual uma tira metálica é submetida a esforços aplicados em duas direções opostas para provocar a flexão e a deformação plástica.

    V. Estiramento consiste na aplicação de forças de tração, de modo a modificar o material sobre uma ferramenta ou bloco.

    Tive dúvida quanto a quinta afirmação.

  • Gab B

    Item I correto.

    II se refere à trefilação

    III trefilação não é usado em conformação de chapas,e sim de tubos e fios

    IV é correto

    em V o correto é "Estiramento consiste na aplicação de forças de tração, de modo a esticar o material sobre uma ferramenta ou bloco"

  • GABARITO ERRADO PARA MIM.

    A QUINTA AFIRMAÇÃO ESTÁ CERTA E A QUARTA SUBJETIVA EM RELAÇÃO AOS SENTIDOS DAS FORÇAS.

    ENTÃO, PODERIA SER A "B".


ID
2744566
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Quando há na realização de um exame por líquido penetrante em uma peça forjada, uma indicação que é linear, mas não necessariamente reta, que pode ocorrer em qualquer direção e aparece como se penetrasse no forjado.


Este fenômeno pode ser causado por:

Alternativas
Comentários
  • DEFEITOS EM FORJADOS:

    Penetração incompleta do forjamento;

    Trincamento superficial;

    Trincamento devido a rebarbação;

    Defeitos de dobra (Descontinuidade originada quando duas superfícies do metal se dobram uma

    contra a outra);

    Falha de enchimento;

    Trincamento interno.


    O único defeito de forjados nas opções é o defeito de dobra... as outras alternativas não compõem falhas em forjados

  • Thales, não está dizendo que o defeito é originário do processo de forja (mesmo que fosse intenção da banca), diz que a peça é forjada.

    A questão é estranha mais uma vez do instituto acesso. Essa banca foi muito infeliz nesta prova.

  • Questão estranha da bexiga


ID
2744569
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Trocadores de calor são equipamentos em que dois fluidos com temperaturas diferentes trocam calor através de uma interface metálica. Esta troca térmica é empregada para atender as necessidades do processo para haver ou não mudança de fase dos fluidos envolvidos. Podemos afirmar que é uma das características de um dos modelos de trocador de calor:

Alternativas
Comentários
  • UM TROCAOR DE CAOR CASCO E TUBO É UMA CLASSE DE PROJETOS DE TROCADOR DE CALOR. É O TIPO MAIS COMUM DE TROCADOR DE CALOR EM REFINARIAS DE PETRÓLEO E OUTRAS INSTALAÇÕES DE PROCESSO QUÍMICO, E É ADEQUADO PARA APLICAÇÕES PRA ALTA PRESSÃO. COMO SEU NOME IMPLICA, ESSE TIPO DE TROCADOR DE CALOR CONSISTE EM UM CASCO ( UM GRANDE VASO DE PRESSÃO ) COM UM FEIXE DE TUBOS DENTRO DELE. UM FLUIDO CORRE ATRAVÉS DOS TUBOS E OUTRO FLUIDO CORRE SOBRE OS TUBOS ( ATRAVÉS DO CASCO DE MANEIRA A TRANFERIR CALOR ENTRE OS DOIS FLUIDOS.  

    FONTE: WIKIPÉDIA. 

  • "Esta troca térmica é empregada para atender as necessidades do processo para haver ou não mudança de fase dos fluidos envolvidos"

    Se há a possibilidade de ter tanto ocorrer mudança de fase como não ocorrer,então todas as alternativas tão certas. Na verdade, não entendi oq o examinador quer dizer com isso, que característica é essa.

  • Questão mal elaborada.

  • Tipos de trocadores de calor: Tubo Duplo; Compacto; Casco e tubos.


ID
2744572
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Em estruturas metálicas, como em vigas, as vibrações ocorrem de forma regular ou irregularmente em um período de tempo. Quanto à classificação das vibrações, é mais correto afirmar que:


I. As vibrações podem ser classificadas quanto à excitação, ao amortecimento, quanto ao conhecimento da força e quanto aos diversos elementos.

II. As vibrações podem ser classificadas quanto à excitação, ao amortecimento, quanto ao conhecimento da força e quanto a ressonância.

III. As vibrações podem ser classificadas quanto ao modo de vibração, à ressonância, quanto à vibrações diversas e quanto aos diversos elementos.

IV. As vibrações podem ser classificadas quanto à excitação, e ao amortecimento.

V. As vibrações podem ser classificadas quanto à excitação, ao amortecimento, força vibratória e quanto aos diversos elementos.

Alternativas
Comentários
  • Gab E

    Essas questões de engenharia que o examinador inventa da cabeça dele são as que mais me dão medo...

    O que será que ele quis dizer em "quanto ao conhecimento da força"... Só ele mesmo pra saber o que isso significa, porque pra mim classificar a vibração de acordo com a força a qual o sistema é exposto é falar de excitação, força de excitação.

    "Quanto ao conhecimento da força"...Como diria o grande poeta Que Deus perdoe essas pessoas ruins.

  • Acho que o que ele quis dizer sobre "quanto ao conhecimento da força" foi se a vibração é Determinística ou Aleatória. Quanto à excitação, é forçada ou livre, quanto ao amortecimento é amortecido ou não, e quanto aos elementos acho que tem a ver com os graus de liberdade. Mas, realmente, questão muito estranha...

  • Vibration can be classified in several ways. Some of the important classifications are as follow:

     

    * Free and Forced Vibration (excitação)

    * Undamped and Damped Vibration (amortecimento)

    * Linear and Nonlinear Vibration: If all the basic components of a vibratory system the spring, the mass, and the damper behave linearly, the resulting vibration is known aslinear vibration.If, however, any of the basic components behave nonlinearly, the vibration is called nonlinear vibration. (elementos do sistema)

    * Deterministic and Random Vibration: f the value or magnitude of the excitation (force or motion) acting on a vibratory system is known at any given time, the excitation is called deterministic. The resulting vibration is known as deterministic vibration. In some cases, the excitation is nondeterministic or random; the value of the excitation at a given time cannot be predicted. (conhecimento da força)

  • Nao se preocupem, essa prova não foi elaborada por um professor.


ID
2744575
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Na indústria, a usinagem dos materiais é muito importante para obtenção de peças e componentes de equipamentos. Das questões abaixo, qual define melhor este processo?

Alternativas
Comentários
  • A letra D é definição de torneamento.

  • LETRA D É TORNEAMENTO

    LETRA E É USINAGEM NO GERAL

    LETRA C NÃO É NADA

    LETRAS A e B (FALANDO PRATICAMENTE A MESMA COISA) é o Fresamento

  • ESSA QUESTÃO É PASSÍVEL DE ANULAÇÃO. EXCETO A LETRA C NÃO É USINAGEM.

  • Questão sebosa. Dá pra ser anulada tranquilamente. A definição na letra E é generalista e não aborda apenas a usinagem, mas pode ser aplicável a maior parte dos processos de fabricação.


ID
2744578
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Dureza é uma propriedade mecânica bastante utilizada na especificação de materiais, em pesquisas metalúrgicas, mecânica e na comparação de diversos materiais. No ensaio de dureza, utilizamos os principais métodos.

São eles: (CANCELADA)

Alternativas

ID
2744581
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

As regiões da superfície de uma peça magnética, nas quais o campo magnético entra ou sai dela, são denominados:

Alternativas

ID
2744584
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Conformação mecânica é a modificação de um corpo em outra forma, diferente de sua forma original. Quando utilizamos uma fieira para que haja a conformação de um material, estamos utilizando o processo de:

Alternativas
Comentários
  • PARA LEMBRAR 

    FIEIRA ---- FIO --- TREFILAÇÃO. 

    TREFILAÇÃO OU TREFILAGEM, É O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ARAME E BARRAS FINAS DE METAL. É UM PROCESSO INDUSTRIAL QUE ACARRETA NA REDUÇÃO DA SEÇÃO TRANSVERSAL ( LARGURA) E RESPECTIVO AUMENTO NO COMPRIMENTO DO MATERIAL. CONSISTE NA TRAÇÃO DA PEÇA ATRAVÉS DE UA MATRIZ CHAMADA FIEIRA OU TREFILA. COM FORMA DE CNAL CONVERGENTE. 

    FONTE: WIKIPÉDIA. 

  • Vale lembrar que o processo de TREFILAÇÃO também é conhecido por ESTIRAMENTO.

  • O processo que conformação que utiliza uma fieira (canal com entrada convergente e saída divergente) é a trefilação.

  • Trefilação ou estiramento é um processo de conformação mecânica no qual um material é tracionado e forçado a passar por orifício convergente de formato determinado, para a obtenção de peça com longo comprimento e pequena área de seção transversal.


ID
2744587
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Em uma caldeira gera-se o vapor que, por sua vez, é distribuído através de tubos em alta pressão, podendo executar este trabalho da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • O vapor é gerado através da caldeira e segue, em alta pressão, pelos tubos. Para a caldeira, o trabalho é aquecer a água e gerar esse vapor, utilizando para isso dois métodos mais comuns: o tubo de fogo e o tubo de água.

  • questão mal formulada: duas opções falando a mesma coisa...

    enfim, essa questão faz menção às caldeiras que são de dois tipos:


    FLAMOTUBULARES: Os produtos de combustão circulam pelo interior dos tubos, que ficam imersos na água a ser vaporizada.

    Baixo rendimento térmico;

    Maior espaço ocupado;

    Ideal para pequenas

    instalações;

    Simples construção.


    AQUATUBULARES: O vapor circula por dentro dos tubos.

    Maior Rendimento;

    Maior produção de Vapor;

    Maior Superfície de Aquecimento.

  • É MUITO MAL FORMULADA A QUESTÃO E AS ALTERNATIVAS.

  • Essa questão fala dos dois principais tipos de caldeira que existem:

    Flamotubulares: a água fica no casco e os gases de combustão ficam nos tubos. Nesse caso, há uma menor superficie térmica em geral para que a água troque calor com esses gases, o que faz com que elas sejam menos eficientes. Portanto, produzem menos vapor

    Aquatubulares: a agua fica nos tubos enquanto os gases de combustão passam pelo casco. Nesse caso, como o número de tubos é muito grande, há maior superfície de troca térmica, o que faz com que o rendimento e a produção de vapor sejam maiores. Essas caldeiras são mais adequadas para grandes instalações.


ID
2744590
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Qual das seguintes descontinuidades pode ser classificada como uma descontinuidade de serviço do equipamento:

Alternativas
Comentários
  • COM OS CICLO DE SERVIÇO O EQUIPAMENTO TRICA POR FADIGA. 

  • Descontinuidade de serviço significa que foi causada devido a operação do serviço, por exemplo, a fadiga.

    Letra A) Trinca de fadiga

  • Concordo que é por fadiga, mas também pode ser a resposta "porosidade". A corrosão por pites pode acontecer durante a operaçao do equipamento e ela é caracteristicamente formada por poros que cobrem toda a superfície do material. Portanto, o fato de operacionalizar o funcionamento de uma máquina, colocando-a em serviço, poderia gerar vapores, gases que incitariam a corrosão por pites, demonstrando a porosidade em serviço.


ID
2744599
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Em manutenção industrial, para manter o funcionamento dos equipamentos e para que não hajam perdas, devemos trabalhar com as manutenções preditiva e corretiva obedecendo os prazos planejados. Em uma bomba hidráulica, podem surgir problemas como:

Alternativas
Comentários
  • O vazamento pela """GRAXETA""" é necessário para lubrificação, não é um problema.

  • Sim! A graxeta precisa vazar para que funcione corretamente. Este vazamento é necessário para a lubrificação da graxeta, sem à qual causará a falha prematura do equipamento devido à queima pelo excesso de atrito.


    Fonte: http://www.mesindustrial.com.br

  • Graxeta é ótimo...

  • É necessario o gotejamento na graxeta, de 30 a 60 gotas por minuto, mais que isso é um vazamento que indica desgaste e necessidade de substituição.

  • SÃO RIDÍCULAS AS QUESTÕES DO INSTITUTO ACESSO (MUITO SUPERFICIAL E SUBJETIVA). NÃO FAZ QUALQUER SENTIDO A MAIORIA DAS QUESTÕES.

    ESSE ENUNCIADO É CONFUSO, FALA EM MANUTENÇÃO PREDITIVA, CORRETIVA, OBEDECER PRAZOS E BOMBA HIDRÁULICA (HÁ OUTROS TIPOS DE MANUTENÇÃO E DE QUAL TIPO DE BOMBA HIDRÁULICA ESTÁ FALANDO?)

    MUITAS QUESTÕES FORAM ANULADAS NESTE CONCURSO, ACHO QUE ESSA DEVE SER UMA DELAS.


ID
2744602
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Das descontinuidades apresentadas abaixo, marque aquela que só é encontrada em juntas de topo utilizando o método de ensaio Visual (ensaio não destrutivo).

Alternativas
Comentários

  •  Junta soldada de topo, cujas superfícies das peças, embora paralelas, apresentam-se desalinhadas

  • Isso quer dizer que o desalinhamento é identificável APENAS pelo ensaio visual? Não sei se entendi muito bem a questão. Alguém poderia ajudar?

  • Correto, o desalinhamento só é percebido por ensaio visual.

    imagine ultrassom, ou emissão acústica... não tem como servirem para identificar desalinhamento...

    Desalinhamento se identifica com paquímetro por exemplo... mas daí não é um ensaio não destrutivo, sendo assim a resposta é ensaio visual mesmo.

    todas as outras quatro opções são imperceptíveis a olho nú.

  • HÁ MUITO ESPAÇO PARA INTERPRETAÇÕES NESTA QUESTÃO (SUBJETIVIDADE).

    POR EXEMPLO DESALINHAMENTO DO CORDÃO OU DA PEÇA?

    DESALINHAMENTO É UMA DESCONTINUIDADE?

    OUTRAS COISAS: DEFORMAÇÃO ANGULAR E CONVEXIDADE DO CORDÃO DE SOLDA SÃO DETECTADOS EM EXAME VISUAL.

    MAIS UMA VEZ O INSTITUTO ACESSO, MUITAS QUESTÕES DESTE CONCURSO FORAM ANULADAS.


ID
2744605
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Bombas centrífugas são equipamentos rotativos e que tem a função de transmitir líquidos de um ponto a outro, usando a força centrífuga de um rotor acionado por um motor elétrico ou uma turbina à vapor. Uma das principais vantagens:

Alternativas
Comentários
  • a) Aspiração difícil ( SE É DIFÍCIL NÃO É VANTAGEM );

     

    b) Baixo custo de manutenção

     

    c) Necessidade de escorva ( É UM PROCESSO DE DE RETIRADA DO AR DE DENTRO DA BOMBA, ENTÃO NÃO É UMA VANTAGEM );

     

    d) Desaconselháveis para grandes vazões e baixas pressões ( RESTRIÇÕES NÃO É UMA VANTAGEM );

     

    e) Rendimento razoável  ( FALTA DE EFICIÊNCIA NÃO É UMA VANTAGEM ) 

  • A)A aspiração difícil é uma limitação desse tipo de bomba. Por isso que se deve ter cuidado com a altura negativa máxima de sucção

    B)Baixo custo de manutenção, visto que tende a ter menos componentes que os outros tipos de bomba

    C)Precisa de escorva para que a cavitação seja evitada,o que é um fator adicional de dificuldade de operação

    D) Isso é uma restrição. Além disso, essas bombas geram muito menos pressão que outros tipos

    E) Isso não é uma vantagem. Vantagem seria altos rendimentos


ID
2744608
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

A caldeira é um equipamento que faz parte de plantas de processos. Tem por finalidade a produção de vapor a partir de um fluido vaporizante e energia térmica. Podemos afirmar que as seguintes alternativas estão corretas:


I. As caldeiras flamotubulares apresentam vantagens, pois são de fácil construção, são bastante robustas, exigem pouca alvenaria, não exigem tratamentos de água muito cuidadosos.

II. As caldeiras Aquotubulares apresentam vantagens, pois, são de fácil construção, são bastante robustas, exigem pouca alvenaria, não exigem tratamentos de água muito cuidadosos.

III. Como desvantagens podem ser observados os seguintes aspectos: pressão máxima limitada até 15 atm, devido à espessura da chapa dos corpos cilíndricos crescer com o diâmetro; partida lenta devido ao grande volume de água; pequena taxa de vaporização.

IV. As caldeiras Aquotubulares são utilizadas nos modernos projetos industriais, pois produzem grandes quantidades de vapor a elevadas temperaturas. Neste tipo de caldeira a produção de vapor atinge a temperatura de até 750 ton/h, a pressões da ordem de 200t.

Alternativas

ID
2744611
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

O ensaio de ultrassom é um método não destrutivo, no qual o feixe sônico percorre o interior de um material com a finalidade de detectar descontinuidades :

Alternativas
Comentários
  • Em todo volume de solda, incluindo metal de base (ZTA), superfície e acabamento.

  • O ensaio por ultrassom não detecta defeitos superficiais, somente para defeitos internos. É um ensaio não destrutivo, sem radiação, que permite inspecionar desde seções pequenas até forjados de grandes dimensões. É utilizado em detecção de espessuras e detecção de sua redução.

    Ao meu ver o único gabarito que podiia estar certo seria a letra A, pois todas as outras alternativas falam em superfície.

  • Usar ultrassom para verificar acabamento?

    Será que na cabeça do examinador partículas magnéticas são usadas para identificar respingos também?

  • Concordo com o Marcelo!

  • Pelos amor de Deus!! É Letra A!!!
  • Concordo com o gabarito. Falta de fusão não é dectável por ultrassom

  • Yann, falta de fusão é sim detectado no ultra som, por isso é usado para inspeção de soldas. A falta de fusão gera uma linha de separação entre duas camadas de material (falta de fusão na solda, também chamada de caldeamento ou penetração).

    O GABARITO ESTÁ ERRADO COM CERTEZA.

    A ALTERNATIVA DITA COMO CORRETA AINDA CHAMA METAL DE BASE DE ZTA (TENHA DÓ)

    TÁ EXPLICADO É DO INSTITUTO ACESSO, SEDUC AM A QUESTÃO. 30% DAS QUESTÕES ESPECÍFICAS DESTE CONCURSO FORAM ANULADAS.

  • Banca: Instituto Acesso.

    Sem mais a declarar.

    Vamos para a próxima.

  • Que questão fuleira, pqp


ID
2744614
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Nos motores de combustão interna existem componentes fixos e componentes móveis.
Alguns dos componentes móveis são:

Alternativas

ID
2744623
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.

Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas poder-se-ia contar com esta radical mudança".


Assinale a opção que apresenta a circunstância expressa pelo advérbio no período apresentado:

Alternativas
Comentários
  • Resposta E: 

    Dúvida: Talvez, será, tomara, quiçá.

  • Há muitas questões repetidas. Por favor Qconcursos, dê uma verificada aí.Fiz a mesma questão dez vezes.

    Agradecida!


ID
2744806
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto


Justiça Social - Justiça ecológica


Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.

A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.

Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.

A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.

Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?

Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.


Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.

"Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe".

O trecho destacado tem como principal função:

Alternativas
Comentários
  • coagir = obrigar (alguém) a fazer ou não alguma coisa; constranger, forçar.

    Informar = notificar, fazer saber, dar conhecimento ou tomar ciência de.

    Convencer = persuadir (alguém ou a si mesmo) a aceitar uma ideia ou admitir um fato, por meio de razões ou argumentos bem fundados.

    Dissuadir = convencer (alguém ou a si mesmo) a mudar de ideia, a abdicar de uma decisão; despersuadir(-se).

    Apelar = invocar auxílio, proteção de (alguém ou algo) a fim de resolver um problema; pedir, recorrer.


ID
2744851
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O servidor público civil do Estado do Amazonas NÃO poderá permanecer licenciado por mais de 24 meses consecutivos, salvo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

     

    Art. 65. Conceder-se-á, nos termos e condições de regulamento, licença:

    I – Para tratamento de saúde;

    Art. 86. Serão abonadas até três faltas, durante o mês, por motivo de doença comprovada mediante atestado passado por médico ou dentista do serviço oficial ou particular.

    II – Por motivo de doença em pessoa da família;

    III – À gestante;

    IV – Por motivo de afastamento do cônjuge, funcionário civil, militar, ou servidor de autarquia;

    V – Para tratamento de interesse particular;

    Art. 75. A critério da Administração, ao servidor poderá ser concedida licença para tratar de interesses particulares, por período fixado no ato concessivo e sempre sem remuneração.

    VI – Para serviço militar obrigatório; e

    VII – Especial.

     

    Art. 67. O funcionário não poderá permanecer licenciado por prazo superior a vinte e quatro meses, consecutivos, salvo nos casos dos itens IV, V e VI do artigo 65.

     

    Deus no Comando!

  • Gab.: a) Para tratamento de assunto particular.

     

    Art. 65 - Conceder-se-á, nos termos e condições de regulamento, licença:

     

    I - Para tratamento de saúde;
    II - Por motivo de doença em pessoa da família;
    III - À gestante;
    IV - Por motivo de afastamento do cônjuge, funcionário civil, militar, ou servidor de
    autarquia;
    V - Para tratamento de interesse particular;
    VI - Para serviço militar obrigatório; e
    VII - Especial.

     

    Art. 67 - O funcionário não poderá permanecer licenciado por prazo superior a vinte e quatro
    meses
    , consecutivos, salvo nos casos dos itens IV, V e VI do artigo 65.

     

    Keiko Urameshi

  • teu comentário me convenceu.


ID
2763547
Banca
Instituto Acesso
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no Sistema Constitucional Brasileiro, analise as assertivas que se seguem e assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO VI
    DA INTERVENÇÃO

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I - manter a integridade nacional;

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    bons estudos!

  • Gabarito letra e).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.

     

    * Logo, o Governador não poderá, por Decreto, dispor sobre aumento salarial concedido aos Técnicos Administrativos da Secretaria de Educação, já que para esse caso é necessária a edição de uma lei específica.

     

     

    b) Art. 24, § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

     

    Art. 24, § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

     

    Art. 24, § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     

    Art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

     

    c) Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

     

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

     

     

    d) Art. 28, § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

     

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

     

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

     

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

     

    * Logo, o Governador do Estado do Amazonas, caso seja empossado no cargo de Professor Efetivo de Universidade Federal, não perderá o mandato eletivo no momento da posse no referido cargo. Cabe destacar, porém, que o Governador deverá se afastar do cargo efetivo para não perder o respectivo mandato.

     

     

    e) Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

     

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

     

    b) direitos da pessoa humana.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • A) Art. 24, § 3º e 4º CF - Lei Federal SUSPENDE a Lei Estadual NÃO revoga.

    B) Art. 37, X, CF - SÓ por Lei Específica.

    C) Art. 28 § 1º c/c Art. 38, I CF. - Ressalvada posse em virtude de concurso - NÃO perde o mandato.

    D) Art. 35, IV, CF. - Gov. pode intervir.

    E) Art. 34, VII, b, CF.

  • Leandro, Você misturou or artigos todos 

     

    conserta isso aí por favor 

  • C - O Governador não poderá intervir no Município de Alvarães para garantir observância de princípios estabelecidos na Constituição do Estado.

    Existe alguma diferença conceitual entre princípios estabelecidos e princípios indicados, conforme disposto no 35, IV?

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO VI

    DA INTERVENÇÃO

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    b) direitos da pessoa humana;

    FONTE: CF 1988

  • ASSERTIVA LETRA E

    A)Poderá o Governador do Estado do Amazonas, mediante Decreto(somente por lei específica), dispor sobre aumento salarial concedido aos Técnicos Administrativos da Secretaria de Educação.

    B)Sendo a União omissa sobre normas gerais, o Estado do Amazonas poderá exercer a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. Caso sobrevenha lei federal no tocante as gerais, revogará(suspenderá) a lei estadual no que lhe for contrário.

    C)O Governador não poderá(poderá sim) intervir no Município de Alvarães para garantir observância de princípios estabelecidos na Constituição do Estado.

    D)Caso o Governador do Estado do Amazonas participe de certame de Professor Efetivo de Universidade Federal e seja aprovado, perderá(não perderá e sim ficará afastado) o mandato eletivo no momento da posse no referido cargo.

    E)Poderá a União intervir nos Estados para assegurar a observância dos princípios constitucionais direitos da pessoa humana.( Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

     

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

     

    b) direitos da pessoa humana.)


  • A presente questão versa acerca da organização político administrativa dos entes federativos.


    a)Incorreta. O Governador poderá, mediante decreto, dispor sobre organização e funcionamento da administração estadual, quando não dispor acerca de aumento de despesas para o Estado. Aplica-se o art. 84, VI, “a", da CF/88 em âmbito estadual.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 


    b)Incorreta. O erro da assertiva está no fato de que se sobrevier uma lei federal que verse sobre normas gerais, a lei estadual não será revogada e sim SUSPENSA no que lhe for contrária. Para compreender o item é necessário ter conhecimento do art. 24, § 3º e § 4º da CF/88.


    CF, art. 24, § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.   


    c)Incorreta. A assertiva está incorreta, pois o Governador poderá intervir no Município em casos de não prestação de contas devidas, não aplicação de receita mínima predisposta, não pagamento de dívida, por 02 anos consecutivos, e inobservância dos princípios constitucionais estaduais, conforme prevê o art. 35 da CF/88.


    CF, art. 35, IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.


    d)Incorreta. Caso o Governador seja aprovado no certame de Professor Efetivo da Universidade Federal, ele NÃO PERDERÁ O MANDATO, mas somente ficará afastado de seu cargo, emprego ou função. Portanto, enquanto perdurar o mandato de Governador, este ficará afastado do cargo de professor efetivo da universidade federal para não perder seu mandato eletivo.


    CF, Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;


    e)Correta. CF, Art. 34, VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: b) direitos da pessoa humana;


    Gabarito da professora: E


  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre organização político-administrativa.

    A– Incorreta - Aplica-se, por simetria, o art. 84 da Constituição, que dispõe que o Presidente da República só pode dispor, por meio de decreto, sobre organização e funcionamento da administração quando não implicar aumento de despesa, criação ou extinção de órgãos públicos. Art. 84, CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (...)".

    B– Incorreta - Nessa hipótese, a lei federal não revoga a lei estadual, mas a suspende no que lhe for contrária. Art. 24, CRFB/88: "(...) § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (...)".

    C– Incorreta - Trata-se de hipótese de intervenção estadual prevista na Constituição. Art. 35, CRFB/88: " O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: (...) IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial".

    D- Incorreta - Nesse caso, o mandato de governador não é compatível com o exercício concomitante do cargo de professor, de modo que, enquanto for governador, ficará afastado do cargo de professor. Art. 38,CRFB/88: "Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; (...)".

    E– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 34: "A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: (...) VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: (...) b) direitos da pessoa humana; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.