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Prova INSTITUTO AOCP - 2016 - EBSERH - Fisioterapeuta (CH-UFPA)


ID
2252950
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 O que é ética hoje?

            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                            Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.

Alternativas
Comentários
  • O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia.

  • Resposta Letra "C".

     Ela seguiu a linha da FCC , Texto longo ai se você desfocar um pouquinho perde a questão.

    Esse tipo de questão tende a ter a alternativa de fácil identificação.

    O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. 

     

    ;)

  • GABARITO: LETRA C

    O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. 


ID
2252953
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 O que é ética hoje?

            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                            Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

De acordo com o texto, ainda há ignorância sobre a prática ética porque

Alternativas
Comentários
  • "Letra E"

    Praticamente , CTRL C + CTRL V   do Texto.

     

    Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

  • Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser.

    As questões não são difícieis, eu mesmo acertei todas sobre interpretação e compreensão. 
    O instituto AOCP segue o ritmo e a linha da FCC neste tipos de questão, não são todas, mas a sua maioria é baseada na FCC. 
    Os textos são longos e isso pede bastante atenção, mas não há dificuldade. 

    Bons estudos galera.
    ;)

  • Apesar de não ser pertinente, 3º  vez que encontro a mesma  questão..

  • Texto de comuna é brabo, falando de ética então...(desculpem por divagar e desviar o foco)


ID
2252956
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 O que é ética hoje?

            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                            Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • QUEM DIZ RESPEITO,DIZ RESPEITO A ALGO

    RELAÇÃO -->>substantivo feminino que pode ser antecedido pelo artigo “a”.

     

    GABA  C

  • A) Errado, pois "isso" é pronome demonstrativo e os únicos pronomes demonstrativos que aceitam crase são: "aquilo", "aquele" e "aquela".
    B) ???, nada a ver.
    C) Quem diz respeito, diz respeito a algo ou alguém. Então temos preposição. Agora, você fala: "A relação é bonita", ou "relação é bonita"? A primeira maneira correto? Exato, logo "relação" é um substantivo feminino que pede o artigo "a". Os "a's" se contraem e acontece a crase.
    D) Creio que o erro aqui seja a respeito da justificativa da crase.
    E) Antes de verbo não ocorre crase.

  • a- Em “[...] Falta, para se chegar a isso [...]”, poderia haver crase antes da palavra “isso”, uma vez que, pela regência, o verbo “chegar” exige a preposição “a”.  ERRADO - o uso da crase é proibido antes de pronomes demonstrativos. Contudo, poderá haver crase antes dos pronomes demonstrativos aquele (a/s), aquilo, mesma (s), própria (s).

    Fonte - Gramática para concursos públicos do Fernando Pestana.

     

     

  • Crase é a junção de 2A ( um A preposição + um A artigo).

    Os mandamentos da Crase:

    1º Diante de Masculino, crase é pepino!

    2° Diante de ação, crase é marcação!

    3° Palavras repetidas: crase proibida!

    4° Diante de numeral, crase faz mal!

    5º Quando houver hora, crase sem demora!

    6° Palavra determinada, crase liberada!

    7° Vou a, volto dá = crase há / vou a volto de = crase para quê?

    8º "A" no singular, palavra no plural: crase nem a pau!

    9° Palavra indefinida, crase tá fod#d#!

    Fonte: Comentários do QConcursos.

  • GABARITO C

     

     

    Gravem os casos facultativos da CRASE :

     

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.
    Entreguei o cartão à Paula.

     

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Cedi o lugar minha avó.
    Cedi o lugar à minha avó.

     

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.
    Fui até à praia.

     

     

    bons estudos

  • A alternativa B está incorreta pelo fato de que ocorreu na oração o chamado paralelismo sintético, obrigando os termos em sequencia a ter a mesma correspondência no emprego da acentuação.

  • LETRA C

    O uso da crase é facultativo em APENAS 3 casos:

    1.Diante de pronomes possessivos femininos:

    Ex: Sua, tua, nossa.

    2.Diante de nomes próprios femininos:

    Ex: Entreguei o convite à/a Roberta.

    3.Depois da preposição até:

    Ex: Fui até à/a praia.

  • Além dos casos já mencionados, também é facultativo o uso do acento grave:

    Depois da preposição "ATÉ" antecedendo substantivo feminino.

    Ex.: Iremos até as últimas consequências.

    Iremos até às últimas consequências.

  • GABARITO: C

    Basta saber o uso da vírgula FACULTATIVO:

    Macete: ATÉ SUA MARIA

    ATÉ: Depois da palavra até o uso da vírgula é facultativo.Ex. Todos os alunos foram até à escola / Todos os alunos foram até a escola

    SUA: Antes de pronomes possessivos sua, tua e minha, a vírgula é facultativa. Ex: Ele se refere a minha mãe / Ele se refere à minha mãe

    MARIA: Antes do nome de mulheres, vírgula facultativa. Ex: Eu me referí à Joana / Eu me referi a Joana

    Rumoaaprovação

  • [GABARITO: LETRA C]

    ⇉ Há crase:

    ☛ Diante de palavra feminina que venha acompanhada de artigo, desde que o termo regente exija a preposição a:

    ☑ Ex: O juiz pronunciou-se favoravelmente à ré.

    ☛ Na indicação de horas:

    ☑ Ex: Combinamos de nos encontrar às seis horas.

    ☛ Diante de nomes masculinos, apenas nos casos em que é possível subentender-se palavra como moda ou maneira:

    ☑ Ex: Desenvolveu um modo de pintar à Van Gogh. (À maneira de Van Gogh).

                Apresenta programas à Chacrinha. (À moda do Chacrinha).

    ☛ Diante de nomes de lugares que geralmente não admitem artigo, quando apresentarem um elemento que os caracterize ou qualifique:

    ☑ Ex: Vou à famosa Roma.

                Finalmente chegamos à encantadora Ouro Preto.

    ☛ Diante da palavra “casa”, quando determinada:

    ☑ Ex: Você vai comigo à casa deles / dos meus amigos?

    ☛ Diante de “madame”, “senhora” e “senhorita”:

    ☑ Ex: Enviaremos uma carta à senhorita.

    ☛ Diante da palavra “distância” (quando estiver determinada):

    ☑ Ex: O acidente se deu à distância de 100 metros.

    Há crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas a partir de palavras femininas, pois, nesses casos, estaremos diante da sequência constituída de preposição + artigo feminino.

     

    Locuções adverbiais: Às vezes, à noite, à tarde, às claras, à meia-noite, às três horas.

    Locuções prepositivas: À frente de, à beira de, à exceção de.

    Locuções conjuntivas: À proporção que, à medida que.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em crase. Vejamos o conceito:

    Crase é a fusão de A + A, sendo que o primeiro é sempre a preposição, o segundo pode ser artigo definido "a" ou pronome "aquela, aquele, aquilo..."

    Após vermos o conceito, iremos assinalar a assertiva que possui a justificativa do emprego de crase corretamente. Analisemos:

    a) Incorreta.

    Em “[...] Falta, para se chegar a isso [...]”

    Não há crase antes de pronome demonstrativo.

    b) Incorreta.

    Em “[...] emoções em relação à política, à miséria ou à violência[...]”

    Como a primeira palavra teve crase, a outras também devem ter para seguir o paralelismo sintático. Caso as outras palavras fossem masculinas, iriam vir antecedidas por "AO".

    c) Correta.

    Em “[...] ela diz respeito à relação entre um ‘eu’ e um ‘tu’ [...]”

    A palavra "respeito" rege a preposição A e a palavra relação aceita o artigo A, dessa forma, é feita a união entre as vogais identidades (A + A= À).

    d) Incorreta.

    Em “[...] uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade [...]”,

    O uso da crase se justifica pela regência do verbo “DAR”, pois quem dá, dá algo A alguém. É claro que foi preciso ter um substantivo feminino que aceitasse o artigo definido A (A + A= À).

    e) Incorreta.

    Em “[...] o que nos levaria a sermos éticos [...]”

    O verbo "ser" não rege preposição A, pois é um verbo de ligação.

    Gabarito: C


ID
2252959
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 O que é ética hoje?

            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                            Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

Assinale a alternativa em que todos os vocábulos tenham 6 fonemas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas:

     

    Fonemas:

    D/e/p/ê/d/e - 6

    Letras:

    D/e/p/e/n/d/e - 7

     

    Fonemas:

    E/x/c/l/u/i - 6 

    Letras:

    E/x/c/l/u/i - 6 

     

    Fonemas:

    A/v/ã/ç/a/r - 6

    Letras:

    A/v/a/n/ç/a/r - 7

  • letra D  a palavra "exclui" tem digrafo "xc" conta um SOM, por tanto do jeito que está ali só configurar 5 fonemas. 

    Agora acredito eu, que a palavra seria: Exclui"r" com o R, e ai sim seria 6 fonemas.

  • INFORMAÇÃO : EXCLUI NÃO TEM DÍGRAFO

    CONCEITO DE DÍGRAFO : ENCONTRO DE DUAS LETRAS QUE EMITEM O ÚNICO SOM 

    EX: EXCEÇÃO ( DÍGRAFO CONSONOTAL)

    O "X' NÃO É PRONUCIADO OU SEJA  NESSE CASO HÁ DÍGRAFO

    EX2: EXCLAMAÇÃO E EXCLUI ESCUTAMOS O SOM DO X POR ISSO NÃO HÁ DIGRAFO

    GABARITO D

    OUTROS CONCEITOS:

    A LETRA M E N OCASIONALMENTE,SÃO USADAS PARA INDICAR A NASALIZAÇÃO DA VOGAL QUE A ANTECEDE. NESSE CASO,TAIS LETRAS NAO SERÃO CONSIDERADAS CONSOANTES PORQUE NÃO EMITEM SOM 

    EX:DEPENDE, CONTRA, CONTINUA ....

     

     

     

  • GABARITO: D

    D/e/p/en/d/e: 6 fonemas 

    e/x/c/l/u/i: 6 fonemas

    a/v/an/ç/a/r: 6 fonemas

    ***O dígrafo equivale a um único som

  • GAB. D

    REGRINHA DOS FONEMAS

    H inicial, não é fonema. Ex. Hoje

    Dígrafo equivale a um fonema.

    M/N não são contados após vogais. (não são fonemas nem consoantes) Ex. Depende, avançar.

    X com som de KS, vale por dois fonemas

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    FONÉTICA/ FONOLOGIA: Estudo dos sons e se dividem em VOGAIS, CONSOANTES E SEMIVOGAIS.

    LETRA: Sinal gráfico (grafema) elementar que apresenta os vocábulos da língua.

    FONEMA: Unidade mínima distinta no sistema sonoro. EX: CASA = K|A|Z|A

    TIPOS DE FONEMAS: VOGAIS, CONSOANTES E SEMIVOGAIS.

    VOGAIS:  Sons formados sem obstáculo para a saída do ar. As vogais são a base da sílaba; NÃO HÁ SÍLABA SEM VOGAL!

    5 VOGAIS: A, E, I, O, U;

    12 SONS: VOGAIS ABERTAS: A, É, O; FECHADAS: Ê, I, Ô, U; NASAIS: Ã, Ẽ, Ĩ, Õ, Ũ;

    Nas nasais, a corrente de ar flui em parte pela cavidade bucal, em parte nasal.

    M e N: Lâmpada, sândalo;

    NH é um sinal de nasalização: Rainha.

    SEMIVOGAIS: São fonemas vocálicos com duração menor de som que as vogais e se apoiam para construir as sílabas. São elas: E, I, O U.

    M e N nas terminações AM, EM, EN.

    CONSOANTES: Obstáculos na corrente de ar (só existe junto de uma vogal).

    São 21: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, X, W, Y, Z.

    São 19 os FONEMAS CONSONANTAIS: B, K, S, D, F, G (som de “GUE”), J, L, λ (som de “LHE”), M, N ,Ñ, P , r, R, T, V, X, Z.

    ENCONTROS VOCÁLICOS: Agrupamento de vogais e semivogais. E é dividido em: HIATO, DITONGO E TRITONGO.

    HIATO: Agrupamento de duas vogais em sílabas diferentes. Ex: Sa-ú-de.

    DITONGO: Agrupamento de um vogal e uma semivogal na mesma sílaba. É divido em CRESCENTE E DESCRESCENTE.

    CRESCENTE: Vogal depois de semivogal. SV + V.

    DESCRECENTE: Vogal antes da semivogal. V + SM.

    TRITONGO: Agrupamento de uma vogal entre duas semivogais. Podendo ser oral ou nasal.

    ENCONTRO CONSONANTAIS: Agrupamento de consoantes. Há três tipos: Perfeito, Imperfeito (Disjunto) e Fonético (Dífono).

    PERFEITO: Lado a lado, mesma sílaba. Ex: BRa – sil.

    IMPERFEITO: Lado a lado, más sílabas diferentes. Ex: CaC – To.

    FONÉTICO: Letra X com som de KS. Ex: Táxi – TaKSi.

    OBS: M e N pós-vocálicas não são consoantes, e sim semivogais ou simples sinais de sinalização.

    DÍGRAFO: Agrupamento de duas letras com apenas um fonema. E podem ser CONSONANTAIS ou VOCÁLICOS.

    CONSONANTAL: RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU.

    QU e GU: Só serão dígrafos se estiverem seguidos de E ou I.

    VOCÁLICO: É o encontro de uma vogal com M ou N na mesma sílaba: AM, AN, EM EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN.

    A função do M e N é indicar a vogal nasal. Não representam outro som.

    FONTE: RITA SILVA

  • Apesar de acertar a questão, porque fui para a mais correta kkkkk. Mas, a palavra "EXCLUI" possui um dígrafo consonantal XC, assim tendo a palavra com 5 fonemas.


ID
2252962
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 O que é ética hoje?

            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                            Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A.

     

    Eufemismo: figura de linguagem que consiste em empregar expressões suaves no lugar de outra desagradável ou chocante.

     

    Ex.: "Era uma moça de inteligência bastante limitada".

     

    -------------------------------------------------------------------------

     

    Hipérbole: é exatamente oposta ao eufemismo. Enquanto no eufemismo suavizamos uma expressão chocante, na hipérbole expressamos exageradamente uma idéia, a fim de enfatizar essa informação.

     

    Ex.: “Está muito calor. Os jogadores estão morrendo de sede no campo”.

     

    -------------------------------------------------------------------------

     

    Metáfora: é a figura de linguagem que consiste em empregar uma palavra num sentido que não lhe é comum ou próprio, numa relação de semelhança entre dois termos.

     

    Ex.: O samba é o pai do prazer
    O samba é filho da dor”.

     

    -------------------------------------------------------------------------

     

    Antítese: é a figura de linguagem que consiste em construir um sentido através do confronto de idéias opostas.

     

    Ex.: “Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem”.

     

    http://www.infoescola.com

  • Boa tarde, fiz um mnemônico parece ser meio bobo, mas tem me ajudado a responder algumas questões de figura de linguagem, talvez ajude algum colega também 

     

    METÁFORA = FIGURA DE LINGUAGEM

     

    ANTÍTESE = SENTIDOS OPOSTOS EX: DIA X NOITE - VIDA X MORTE ( LEMBRA QUE A PALAVRA ANTI NO DICIONÁRIO INDICA OPOSIÇÃO)

     

    HIPERBOLE= É UM EXAGERO NAS IDEIAS ( LEMBRAR A PALAVRA HIPER NO DICIONÁRIO SIGNIFICA EXAGERO)

     

    EUFEMISMO = SUAVIZAÇÃO DE UMA MENSAGEM NEGATIVA EX:  ELE ENTREGOU A ALMA A DEUS, EM VEZ DE MORREU!

  • GABARITO A

     

    Complementando os estudos ...

     

     

    FIGURAS DE LINGUAGEM

     

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPÉIA : é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido. ex.: Cri cri: o som que emite o grilo

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

  • Ironia

    Toda sugestão, pela entonação e contexto, do contrário do que as palavras ou as frases exprimem, por intenção sarcástica, constitui uma ironia. Ex: Que menina linda (Quando a menina é, na verdade, um monstrinho); O ministro foi sutil como uma bazuca...

    As reticências são a pontuação que mais evidenciam um pensamento irônico ou sarcástico.

  • a-

    ironia- afirmacao que afirma o contrario do que se afirma.

    a ironia esta indicando que a opiniao nao se relaciona a ‘cultos’ e ‘inteligentes’.


ID
2252965
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 O que é ética hoje?

            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                            Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a ) sujeito simples

    b ) aposto resumitivo

    c ) sujeito oculto,desinencial,elíptico

    d )sujeito oculto,desinencial,elíptico

    e )sujeito simples

     

    GABA  A

  • CACCIATORE, sua letra D está equivocada, cuidado!

     

    a) Em “[...] E isso não é opinião de ignorantes [...]”, o sujeito é simples, cujo núcleo é formado pelo pronome “isso”. (CORRETO)

     

    b) Em “[...] esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas [...]”. (APOSTO RESUMITIVO)

     

    c)Em “[...] Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. [...]”. (SUJEITO OCULTO NÓS)

     

    d)Em “[...] evitam a profundidade da questão [...]”, a expressão em destaque é predicativo do sujeito. (OBJETO DIRETO)

     

    e)Em “[...] é preciso diálogo [...]”, o termo “diálogo” é um objeto direto que complementa o termo “preciso”. (Sujeito)

  • a)  Em “[...] E isso não é opinião de ignorantes [...]”, o sujeito é simples, cujo núcleo é formado pelo pronome “isso”.  (CORRETO)

     

    b) Em “[...] esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas [...]”, o termo em destaque é complemento nominal dos elementos que o antecedem.     (ERRADO)  OBS. Nesse caso "TODOS" está exercendo função de Aposto Resumitivo.

     

    c) Em “[...] Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. [...]”, o sujeito é indeterminado.     (ERRADO)  OBS. Sujeito está elíptico ou oculto.  Falamos ou Nós Falamos. Segunda pessoa do plural.

     

    d) Em “[...] evitam a profundidade da questão [...]”, a expressão em destaque é predicativo do sujeito.     (ERRADO)  OBS.  Evitam VTD, logo será OD, ou seja, Objeto Direto.

     

    e) Em “[...] é preciso diálogo [...]”, o termo “diálogo” é um objeto direto que complementa o termo “preciso”.    (ERRADO)  OBS. O que é preciso? Diálogo, logo será o sujeito da lucução verbal.

  •  a) Em “[...] E isso não é opinião de ignorantes [...]”, o sujeito é simples, cujo núcleo é formado pelo pronome “isso”. 

    ANÁLISE SINTÁTICA

    O que é que não é opinião de ignorantes? " ISSO",  Logo: E isso não- é  o SUJEITO DA ORAÇÂO. Qual a palavra  que é um substantivo ou possui o seu valor? Logo, isso é o núcleo

     b) Em “[...] esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas [...]”, o termo em destaque é complemento nominal dos elementos que o antecedem.

    ANÁLISE SINTÁTICA

    O termo TODOS(P. INDEFINIDO e que NORMALMENTE FUNCIONA COMO APOSTO RECAPITULATIVO) retoma professores, jornalista e intelectuais, resumindo-os. 

     c) Em “[...] Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. [...]”, o sujeito é indeterminado.

    ANÁLISE SINTÁTICA

    Quem é que falou sobre ética....? > NÓS FALAMOS, Logo o sujeito é oculto, elípitico ou desinêncial

     d) Em “[...] evitam a profundidade da questão [...]”, a expressão em destaque é predicativo do sujeito.

    ANÁLISE SINTÁTICA

    O que é que é evitado? > A PROFUNDIDADE.... Logo sujeito

     e) Em “[...] é preciso diálogo [...]”, o termo “diálogo” é um objeto direto que complementa o termo “preciso”.

    ANÁLISE SINTÁTICA

    O que é que é preciso? >>>> DIÁLOGO

  • a letra D -  não pode ser sujeito pq o verbo está no plural, ele é OD

    evitam a profundidade da questão

    quem evita? "eles"

    evitam o quê? a profundidade da questão


ID
2252968
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 O que é ética hoje?

            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                            Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra D

    TODAS PAROXITONAS!!!

  • Todas são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

     

    ur-gên-cia / prin--pio / mi--ria  / con--vio

     

     

    Gabarito: letra D.

     

     

    Bons estudos! Fé em Deus sempre! 

     

     

  • Não sei se já tinha mudado as regras ortográficas, mas no caso da letra "a", são proparoxítonas aparentes, ou seja, antes do acordo ortográfico eram consideradas proparoxítonas ou paroxítonas. Com o novo acordo ortográfico são consideradas proparoxítonas, com isso, a alternativa "a" estaria correta. 

  • Urgência- Ur-gên-cia = Paroxítona terminada em ditongo crescente

    Princípio = Prin-cí-pio = Paroxítona terminada em ditongo crescente

    Miséria= Mi-sé-ria = Paroxítona terminada em ditongo crescente

    Convívio= Con-ví-vio = Paroxítona terminada em ditongo crescente

     

  • vale ressaltar que são classificadas como proparoxítonas aparentes também

  • a) O vocábulo “ética” (proparoxítona) recebe acento por seguir as mesmas regras de acentuação de “violência”, (paroxítona- ditongo crescente) “empáfia” ( paroxítona- ditongo crescente) e “política” (proparoxítona).

     

    b) Os vocábulos “sensíveis” (paroxítona- ditongo decrescente), “diálogo” (proparoxítona) e “ignorância” (paroxítona- ditongo crescente)  recebem acento por seguirem as mesmas regras de acentuação.

     

     c) Os vocábulos “possível”  (paroxítona terminada em "L") e “códigos” (proparoxítona)  têm a acentuação justificada pelo fato de que ambos são terminados em uma sílaba constituída por consoante-vogal-consoante.

     

     d) GABARITO O vocábulo “urgência” (paroxítona- ditongo crescente) , recebe acento por seguir as mesmas regras de acentuação de “princípio”(paroxítona- ditongo crescente), “miséria” (paroxítona- ditongo crescente) e “convívio” (paroxítona- ditongo crescente).

     

     e) Os vocábulos “indignação” (acento diferencial), “conteúdo” (via de regra as vogais "i" e "u" tônicos, em hiato com vogal, formando sílaba ou sozinhos ou com "s" são acentuadas) e “ninguém” (oxítona terminada em "em") são acentuados porque a sílaba tônica apresenta uma vogal nasal.

  • D - Paroxítona termina em DITONGO ABERTO

  • Pão ,Pão ,Queijo,Queijo..rsrs

  • Pensei que a letra D) estivesse errada . Penso que Urgência- Ur-gên-cia é Paroxítona terminada em ditongo decrescente, assim como Miséria= Mi-sé-ria = Paroxítona terminada em ditongo decrescente. Alguém aqui pode ajudar?

  • ALTERNATIVA D - 

    PORQUE Todas são paroxítonas terminadas em ditongo crescente: ur-gên-cia / prin--pio / mi--ria  / con--vio

  • ATUALIZADO 2020 !!!!

    A e D estão corretas!

    Todas as palavras citadas nas alternativas A e D são PROPAROXÍTONAS!

  • A questão quer que indiquemos qual alternativa traz uma afirmação correta sobre a regra de acentuação. Vejamos alguns conceitos:

    Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪São acentuadas as que terminam em: a, as, e, es, o, os, em, ens

    Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

     ➡ Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

    Sabendo os conceitos, iremos inspecionar as alternativas, Vejamos:

    a) O vocábulo “ética” recebe acento por seguir as mesmas regras de acentuação de “violência”, “empáfia” e “política”.

    Incorreta. "Ética" somente recebe acento pela mesma regra que "política", pois ambas são proparoxítonas. "Violência" e “empáfia” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo.

    b) Os vocábulos “sensíveis”, “diálogo” e “ignorância” recebem acento por seguirem as mesmas regras de acentuação.

    Incorreta. “Sensíveis” e “ignorância” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo, mas diálogo” recebe por ser uma proparoxítona.

    c) Os vocábulos “possível” e “códigos” têm a acentuação justificada pelo fato de que ambos são terminados em uma sílaba constituída por consoante-vogal-consoante.

    Incorreta. São acentuadas respectivamente por serem paroxítona terminada em L, por ser proparoxítona e por ser o verbo "ter" conjugado na terceira pessoa do plural do indicativo.

    d) O vocábulo “urgência”, recebe acento por seguir as mesmas regras de acentuação de “princípio”, “miséria” e “convívio”.

    Correta. Ambas são acentuadas por terminarem em ditongo (são vogais e semivogais que não se separam na sílaba).

    e) Os vocábulos “indignação”, “conteúdo” e “ninguém” são acentuados porque a sílaba tônica apresenta uma vogal nasal

    Incorreta. "Indignação" não leva acento, pois é uma oxítona terminada em "ão" (o til é somente para marcar nasalidade), “conteúdo” é acentuado, porque é um hiato formado por "u" e fica sozinho na sílaba (con- te- ú-do) e “ninguém” é uma oxítona terminada em "em".

    Referência bibliográfica:

    CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008. (Novo Acordo Ortográfico) 

    GABARITO: D

  • GABARITO: LETRA D

    Oxítonas: Última sílaba tônica.

    Paroxítonas: Penúltima sílaba tônica.

    Proparoxítonas: Antepenúltima sílaba tônica.

    Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O, seguidos ou não de S"

    Oxítonas ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, O, EM, ENS e DITONGO".

    OBS: “I” e “U” após ditongo nas oxítonas recebem acento. – Pia, Tuiu.

    Acentuamos verbos oxítonos terminados em “A,E,O”, seguidos dos pronomes pessoais oblíquos átonos “LA, LO, LAS, LOS”. CANTA-LÁ.

    OBS: Não se acentua oxítona terminada em “I”. – Vou parti-lo.

     

    Paroxítonas ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em " L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e DITONGO".

    OBS: NÃO se acentua os DITONGOS ABERTOS “OI”e “EI” nas paroxítonas.

    Proparoxítonas ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.

    Hiatos ↳ Acentuam-se o "I e o U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) e que não sofram nasalização.

    Obs:

    Se junto ao I e U vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento.

    Se o I for seguido de nh, não haverá acento.

    Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

    MEU RESUMO DE AULAS ASSISTIDAS.

  • O vocábulo “urgência”, recebe acento por seguir as mesmas regras de acentuação de “princípio”, “miséria” e “convívio”

    Sim, são as famosas paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    também são chamadas de proparoxítonas aparentes, eventuais, ocasionais, relativas.

    Bons estudos!!

    GABARITO: D


ID
2252971
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 O que é ética hoje?

            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                            Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

Em “[...] A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa é o que está em jogo. [...]”,

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada adjetiva restritiva

  • GABARITO ====>>>>  B

  • A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa é o que está em jogo.

                        ORAÇÃO PRINCIPAL(em preto)                                                                                                    O.S.ADJETIVA RESTRITIVA(em azul)                         

  • Alguém poderia comentar as outras alternativas?

  • gabarito B

     

  •  b) tem-se um período composto formado pela oração principal “A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada é o que está em jogo.” e pela oração subordinada “que possa sustentar a ação boa e justa”. CERTA

     

    A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa é o que está em jogo.

    A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada é o que está em jogo - oração principal

    que possa sustentar a ação boa e justa - oração subordinada adjetiva restritiva 

     

    a) o verbo “é” pode ser colocado no plural para concordar com o sujeito “emoções”. Assim, a frase ficaria: “[...] A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa são o que está em jogo. [...]” ERRADA

     

    > o que está em jogo? "A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa"

    Assim, o verbo "é" fica no singular para concordar com o núcleo do sujeito, qual seja "A passagem". 

     

     c) o termo “elaborada” poderia estar no plural para concordar com “emoções” e “sensibilidade”. Assim, a frase ficaria: “[...] A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaboradas que possa sustentar a ação boa e justa é o que está em jogo. [...]” ERRADA

     

    > na expressão "uma sensibilidade elaborada",  "elaborada" consiste em um adjetivo que modifica o substantivo "sensibilidade", o com ele concorda em número e gênero. 

     

     d) os termos “passagem”, “indignadas”, “elaboração” e “sensibilidade” são adjuntos adnominais do núcleo do sujeito “emoções”. ERRADA

     

    > "das emoções" exerce função de complemento nominal do substantivo "passagem"; 

    > "indignadas" exerce função de adjunto adnominal do substantivo "emoções".

     

     e) o sujeito da oração “que possa sustentar a ação boa e justa” é “a passagem das emoções indignadas”. ERRADA

     

    > "que" exerce a função de pronome relativo e retoma o termo antecedente "uma sensibilidade elaborada", o qual funciona como sujeito da oração “que possa sustentar a ação boa e justa” ( uma sensibilidade elaborada pode sustentar a ação boa e justa). 

     

     

  • Sobre o item d

    Como diria o professor Devid Xavier, pra ser Adjunto  Adnominal tem que está junto ao nome.

     

  • Essa questão deveria ser ANULADA.

    b) tem-se um período composto formado pela oração principal “A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada é o que está em jogo.” e pela oração subordinada “que possa sustentar a ação boa e justa”. ERRADA

    1° oração: A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada é o

    2° oração: que possa sustentar a ação boa e justa

    3°oração: que está em jogo

    3 verbos, portanto 3 orações.

  • Que frase do inferno, ta loco. Parece tirada diretamente do gerador de lero lero, você lê, lê, e não entende nada.

  • Conceito sobre o que é o período composto:

    O período composto é formado por mais do que uma oração (Aquela que possui verbo) e pode ser classificado em Período composto por Coordenação e Período composto por Subordinação.

    Há tantas orações quanto o número de verbos existentes no período, ou seja, oração = número de verbos. A Sintaxe dos períodos compostos estuda a função e a relação entre os períodos e a sua lógica.

    A alternativa B por sua vez trata da ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA, que possui duas classificações:

    RESTRITIVA= QUE + SEM VIRGULA

    EXPLICATIVA= QUE + COM VIRGULA

    Feita essa abordagem sigamos:

    "tem-se um período composto formado pela oração principal “A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada é (VERBO 1) o que está em jogo.” e pela oração subordinada “que possa (VERBO 2) sustentar a ação boa e justa”.

    Observem que o item de verde não possui vírgula e por isso é restritiva.


ID
2252974
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 O que é ética hoje?

            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                            Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

Em “[...] Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. [...]”, o vocábulo “empáfia” poderia ser substituído, sem causar alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Sinônimos de Empáfia

    Empáfia é sinônimo de: presunção, altivez, arrogância, insolência, soberba

  • Empáfia :

    Excesso de orgulho; comportamento de quem manifesta superioridade, arrogância ou pretensão;  Presunção ; arrogância, insolência ou soberba

    Sinônimos de Empáfia

    Empáfia é sinônimo de: presunção, altivez, arrogância, insolência, soberba

    Antônimos de Empáfia

    Empáfia é o contrário de: equilíbrio, parcimônia, ponderação, discrição

    Classe gramatical: substantivo feminino
    Separação silábica: em-pá-fi-a

  • Pra quem se perguntou  " Que diabos é PARCINÔMIA?"

     

    Modo de se comportar comedido, calmo, sóbrio; sobriedade

  • "A palavra convence, exemplo arrasta."

    É bastante controverso ela falar de ética...

    Segue o jogo, pois estamos aqui para aprender.

  • Absurdo em um texto desse tamanho não citar no enunciado da questão a linha que se encontra o trecho.Só acho. rsrs

  • agora tem que decorar o dicionário pra passar, sinceramente que banca podre


ID
2252977
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 O que é ética hoje?

            Sem uma discussão lúcida sobre a ética não é possível agir com ética

                                                                                                            Marcia Tiburi

A palavra ética aparece em muitos contextos de nossas vidas. Falamos sobre ética em tom de clamor por salvação. Cheios de esperança, alguns com certa empáfia, exigimos ou reclamamos da falta de ética, mas não sabemos exatamente o que queremos dizer com isso. Há um desejo de ética, mas mesmo em relação a ele não conseguimos avançar com ética. Este é nosso primeiro grande problema.

O que falta na abordagem sobre ética é justamente o que nos levaria a sermos éticos. Falta reflexão, falta pensamento crítico, falta entender “o que é” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que a ética inicia. Para que ela inicie é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor, e chegar à reflexão ética. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente éticos porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à política, à miséria ou à violência, passam e tudo continua como antes. A passagem das emoções indignadas para a elaboração de uma sensibilidade elaborada que possa sustentar a ação boa e justa - o foco de qualquer ética desde sempre - é o que está em jogo.

Falta, para isso, entendimento. Ou seja, compreensão de um sentido comum na nossa reivindicação pela ética. Falta, para se chegar a isso, que haja diálogo, ou seja, capacidade de expor e de ouvir o que a ética pode ser. Clamamos pela ética, mas não sabemos conversar. E para que haja ética é preciso diálogo. E, por isso, permanecemos num círculo vicioso em que só a inação e a ignorância triunfam.

Na inanição intelectual em voga, esperamos que os cultos, os intelectuais, os professores, os jornalistas, todos os que constroem a opinião pública, tragam respostas. Nem estes podem ajudar muito, pois desconhecem ou evitam a profundidade da questão. Há, neste contexto, quem pense que ser corrupto não exclui a ética. E isso não é opinião de ignorantes que não frequentaram escola alguma, mas de muitos ditos “cultos” e “inteligentes”. Quem hoje se preocupa em entender do que se trata? Quem se preocupa em não cair na contradição entre teoria e prática? Em discutir ética para além dos códigos de ética das profissões pensando-a como princípio que deve reger nossas relações?

Exatamente pela falta de compreensão do seu fundamento, do que significa a ética como elemento estrutural para cada um como pessoa e para a sociedade como um todo, é que perdemos de vista a possibilidade de uma realização da ética. A ética não entra em nossas vidas porque nem bem sabemos o que deveria entrar. Nem sabemos como. Mas quando perguntamos pela ética, em geral, é pelo “como fazemos para sermos éticos” que tudo começa. Aí começa também o erro em relação à ética. Pois ético é o que ultrapassa o mero uso que podemos fazer da própria ética quando se trata de sobreviver. Ética é o que diz respeito ao modo de nos comportamos e decidirmos nosso convívio e o modo como partilhamos valores e a própria liberdade. Ela é o sentido da convivência, mais do que o já tão importante respeito do limite próprio e alheio. Portanto, desde que ela diz respeito à relação entre um “eu” e um “tu”, ela envolve pensar o outro, o seu lugar, sua vida, sua potencialidade, seus direitos, como eu o vejo e como posso defendê-lo.

A Ética permanece, porém, sendo uma palavra vã, que usamos a esmo, sem pensar no conteúdo que ela carrega. Ninguém é ético só porque quer parecer ético. Ninguém é ético porque discorda do que se faz contra a ética. Só é ético aquele que enfrenta o limite da própria ação, da racionalidade que a sustenta e luta pela construção de uma sensibilidade que possa dar sentido à felicidade. Mas esta é mais do que satisfação na vida privada. A felicidade de que se trata é a “felicidade política”, ou seja, a vida justa e boa no universo público. A ética quando surgiu na antiguidade tinha este ideal. A felicidade na vida privada – que hoje também se tornou debate em torno do qual cresce a ignorância - depende disso.

Por isso, antes de mais nada, a urgência que se tornou essencial hoje – e que por isso mesmo, por ser essencial, muitos não percebem – é tratar a ética como um trabalho da lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.

(http://www.marciatiburi.com.br/textos/somoslivre.htm)

O excerto “[...] um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista. [...]” pode ser reescrito, sem gerar prejuízos semânticos e morfossintáticos, da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • relaciona dois substantivos, um antecedente e outro consequente, sendo este último possuidor de algo (qualidade, condição, sentimento, ser etc.) designado pelo primeiro; equivale a de quede quemdo/da qualdos/das quais.

    então o erro da letra A esta em ter o artigo posposto ao cujo

    Não se usa artigo definido entre o pronome ora em discussão (cujo) e o substantivo subsequente.   exemplo  

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (situação inadequada)

    O garoto cujo pai esteve aqui (situação adequada)

  • Na alternativa "E" o certo seria "onde" não "aonde".

     

    Onde
    • É invariável.
    • Aparece com antecedente locativo real ou virtual.
    • Substituível por em que, no qual (variações).
    • Pode ser antecedido, principalmente, pelas preposições a, de, por e para. Aglutina-se
    com a preposição a, tornando-se aonde, e com a preposição de, tornando-se donde.

     

    – A cidade onde (= em que/na qual) moro é linda.
    – Meu coração, onde tu habitas, é teu e de mais ninguém.
    – O sítio para onde voltei evocava várias lembranças.
    – As praias aonde fui eram simplesmente fantásticas.
    – O lugar donde retornei não era tão bom quanto aqui.
    – A casa por onde passamos ontem era minha.
    – O adversário invadiu sua mente – onde ninguém antes havia entrado.

     

    Prof: Fernando Pestana

  • GAB. B. 

  • Não se usa artigo definido entre o pronome ora em discussão (cujo) e o substantivo subsequente.   exemplo  

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (situação inadequada)

    O garoto cujo pai esteve aqui (situação adequada)


ID
2252980
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência de letras do alfabeto iniciada pela letra F. Qual é o quinto termo dessa sequência?

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra B

     

    Considere a sequencia de letras do alfabeto iniciadas pela F: F, G, H, I, J

  • Sério isso?

  • A prova é para qual cargo? Apoio de mesa? apoio de porta? Enfeite de jardim?

  • errei kkkkkkkkk

     

  • Teste pra saber se o candidato sabe o alfabeto.....kkkkk

  • hAUEIHEAKKK q massa

    se colocassem o final do alfabeto complicava... kk

     

  • de tão óbvia eu errei, me neguei a marcar o J
  • 1    2    3    4   5
    F;  G;   H;   I;  J; K;L

     

    Se tivesse pedido o 7 pessoal ia se enrolar.

  • Tenho uma leve impressão que 99 % selecionaram letra K kkk

  • Serve para saber se o candidato presta atenção em contar o primeiro termo ou não, já vi alta galera sem atenção na hora e começar contando "nos dedos".. g h i j k <--

  • Essa é para saber se o candidato Não é um robô.

    kkkkkkkkkkkkkkk


ID
2252983
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma bola azul tem o mesmo peso que cinco bolas brancas e uma bola branca tem o mesmo peso que 3 bolas amarelas. Sendo assim, a alternativa que apresenta o mesmo peso de 4 bolas azuis é

Alternativas
Comentários
  • 1AZ = 5 BR

    1BR = 3 AM

     

    4A = 20BR

    20BR = 10BR + 10BR

    10BR = 30AM

     

    4AZ = 10BR + 30AM

  • 2 bolas azuis corresponde à 10 bolas brancas

    5 bolas brancas vezes 3 bolas amarelas = 15  bolas amarelas corresponde 1 bola azul

    soma mais 15 amarelas que faltou para igualar 4 azuis resulta = 30 bolas amarelas. 

  • adoro questõs assim....

  • achei uma maneira fácil da resolução, dar valor  múltiplo as cores:

    amarelo = 2

    branca = 6 (2'3)

    azul = 30 (6'5)

    resolução :

    azul = 30x4 (bolas) = 120

    brancas = 6 x 10 (bolas) = 60

    amarelo = 2 x 30 (bolas) = 60

    resposta letra e

  • É mais fácil entender se desenhar...

    Mas vamos lá para o raciocínio=

    1 bola Azul tem o mesmo peso que 5 bolas Brancas. O peso de 4 bolas Azuis é igual a 20 bolas Brancas (Pois 4azuis x 5brancas = 20Brancas), como não tem esta alternativa, fui observar a letra D e E. Calculando assim: como 5 bolas Brancas tem o mesmo peso que 1 bola azul, com 10 bolas brancas consigo 2 bolas azuis (5brancas X 2azuis= 10brancas). Agora, para calcular as outras 2 bolas Azuis eu preciso transformar as amarelas em azuis: 3amarelas x 10brancas  = 30 Brancas. Pois 3 amarelas  é o mesmo que 1 branca. Assim, preciso de mais 10 brancas então: (3amarelas x 5brancas = 15amarelas) + (3amarelas x 5brancas = 15amarelas).

    GABARITO LETRA E = 10 BOLAS BRANCAS E 30 AMARELAS.

     

  • Já que a questão não pede uns calculos absurdos decidi jogar um valor e indo pelas alternativas, as vezes me perco nas fórmulas haha.


    Uma bola azul tem o mesmo peso que cinco bolas brancas e uma bola branca tem o mesmo peso que 3 bolas amarelas. Sendo assim, a alternativa que apresenta o mesmo peso de 4 bolas azuis é



    Vamos supor que a bola azul tem 30kg então ficaria assim


    Azul = 30kg

    Branca = 6KG (6x5=30)

    Amarela = 2KG =(2X3=6)



    A questão quer a alternativa que apresenta o mesmo peso de 4 bolas azuis, Bola azul -> 30KG -> 30x4 = 120



    A) 30 bolas brancas -> Bola branca pesa 6KG -> 6x30 = 180


    B) 50 Bolas amarelas -> Bola amarela pesa 2KG -> 2x50 = 100


    C) 40 bolas brancas -> 6x40 = 240


    D) 10 bolas brancas e 20 amarelas = 6x10+2x20 = 60+40 = 100


    E) 10 bolas brancas e 30 amarelas = 6x10+30x2 = 60+60 = 120



  • Melhor forma de realizar essa questão é atribuir peso as bolas.

  •  

     

    multiplicação e divisão foi resolvida

    Umabola azul tem o mesmo peso que cinco bolas brancas e uma bola branca tem o mesmo peso que 3 bolas amarelas. Sendo assim, a alternativa que apresenta o mesmo peso de 4 bolas azuis é

     

     a)errado

    30 bolas brancas.

    30/5= 6 bolas azul

     

     b)errado

    50 bolas amarelas.

    50/3= 16,66 brancas

    16,66 / 5 = 3,33 azul

     

     c)errado

    40 bolas brancas.

    40/5 = 8 bolas azul

     

     d)errado

    10 bolas brancas e 20 bolas amarelas.

    10/5 = 2 azul

    +

    20/3 = 6,66 / 5 = 1,33 azul

    = 2 + 1,33 = 3,33 azul

     

     e)correta

    10 bolas brancas e 30 bolas amarelas.

    10/5= 2 azul

    +

    30/3= 10 brancas = 2 azul

    = 2+2 = 4 azul

  • questão simples: a cada 5 bolas brancas temos UMA azul, assim 10 bolas brancas é igual a 2 azuis, até aqui blz. Agora é só substituir: Az= 5 x branca, no entanto 1 branca é igual a 3 x amarelas, assim ficamos com Az= 5 x 3am, Az=15 am, ou seja, a cada 15 bolas amarelas temos 1 bola AZUL, se pegarmos 30 (15am + 15am) bolas amarelas teremos as outras duas bolas azuis que precisamos formando assim as 4 bolas azuis


ID
2252986
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação de “Todas as pessoas gostam de ler livros de aventura” é

Alternativas
Comentários
  • Todo A é B

    ~ = Existe algum A que não é B

     

    Todas as pessoas gostam de ler livros de aventura = Todo A é B

    Existem pessoas que não gostam de ler livros de aventura = Existe algum A que não é B

  • Negação do Todo X

    Existe X que não é 

    Pelo menos um X não é 

    Para ser falso, baste que 1 não seja X.

    Abraço 

  • Gabarito: Letra A

    Existem pessoas que não gostam de ler livros de aventura.

  • LETRA: A

  • furar a regra = exitem pessoas que não gostam de ler livros de aventura

  • Negação de TODO é Algum

  • Macete do Professor Arthur Lima que ajuda a memorizar essa negação: Nesse caso do enunciado, devemos trazer para a realidade, pois num grupo de pessoas que leem, pelo menos uma/existe uma/alguma (pessoa) não gosta de ler livros de aventura.

     

    Gabarito: letra A

  • Todo A é B

    ~ = Existe algum A que não é B

     

    Todas as pessoas gostam de ler livros de aventura = Todo A é B

    Existem pessoas que não gostam de ler livros de aventura = Existe algum A que não é B

  • Letra: A

    “Existem pessoas que não gostam de ler livros de aventura”.

  • Dica sempre busque o mínimo possível para provar.... 

  • GAB: LETRA A

    Macete: Negação do TODO substitui por PEA + NÃO

    Pelo menos

    Existe um

    Algum

    NÃO (significa negar a segunda parte).

     

    PROPOSIÇÃO: “Todas as pessoas gostam de ler livros de aventura” (substitui o TODAS por uma das opções do PEA (Pelo menos, Existe um ou Algum e depois nega a segunda parte)

     

    NEGAÇÃO: EXISTEM pessoas que NÃO gostam de ler livros de aventura. (RESPOSTA)

     

  • O tema é um pouco confuso, então segue o meu BIZU:

    Quando houver "TODOS SÃO", sua negação será "ALGUM NÃO É"

    Quando houver "TODOS NÃO SÃO", sua negação será "ALGUM É"

    .

    Sinônimos:

    "TODOS SÃO" = "NENHUM NÃO É"

    "TODOS NÃO SÃO" = "NENHUM É"

    .

    ALGUM = PELO MENOS UM = EXISTE UM

    .

    .

    Força, Determinação e Fé

    A dificuldade é para todos.

    Bons estudos!

  • GABARITO A

    NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES DO TIPO: TODO, NENHUM, ALGUM E ALGUM NÃO.

    A Negação de Todo A é B é=Algum A não é B

    A Negação de Algum A não é B =Todo A é B

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B.

    A Negação de Algum A é B = Nenhum A é B

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B.

    bons estudos

  • negação de ''todos

    PEA + Nao

    Pelo menos

    existe

    algum

    negação do PEA

    todo ou nenhum!!!!!

  • Gente, qual a diferença da letra "A" pra letra "D"?

  • Gabarito: Letra A

    Negação das proposições categóricas:

    TODO A É B ----> ALGUM A NÃO É B

    NENHUM A É B ----> ALGUM A É B

  • pq essa banca usa plural????


ID
2252989
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um homem deu de entrada R$ 600,00 em uma geladeira e parcelou o restante em 4 vezes iguais sem juros. Sabendo que a entrada corresponde a 40% do valor total da geladeira, qual é o valor de cada parcela?

Alternativas
Comentários
  • 600 ----- 40%

    x -------- 60%

    40x = 36000

    x = 36000/40

    x = 900 (restante que foi parcelado em 4 vezes)

    900/4 = 225

  • 600 -  40%

    x  -  100%

    x= 1500 - valor total da geladeira

    1500(total) - 600(valor da entrada)=900

    900/4(parcelas)= 225 valor de cada parcela

  • 600 ----------> 40%

    X -----------> 60% (quanto falta para acabar de pagar)

    40 x = 60 .  600

    x = 36000/40 = 900 (falta pagar ) 

    4 parcelas?

    900 /4 = 225

      

  • Quer começar a estudar RLM ou Matemática?

    COMEÇA PELA REGRA DE TRÊS

  • 40% _________ 600R$

    100% ________ X R$

    40x = 60000

    X = 1500

    1500 - 600 = 900/4 = 225R$


ID
2252992
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para saber sobre a preferência entre dois determinados produtos, 300 pessoas foram entrevistadas. Sabendo que 2/3 do total de pessoas optou pelo produto A, 3/5 do total de pessoas optou pelo produto B e 90 pessoas optaram pelos 2 produtos (A e B), quantas pessoas NÃO optaram por nenhum desses dois produtos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

     

    Dica: faça os conjuntos e comece pela interseção.

  • Total de pessoas entrevistadas = 300

    Pessoas que gostam de ambos os produto(Intecessão) = 90

    Falta descobrir os valores de A e B

    Pessoas que não optaram por nenhum produto = X

     

    1 passo:

     

    Valor de A:

    300 x 2/3 = 600/3 = 200

    valor de B:

    300 x 3/5 = 900 / 5 = 180

     

    2 Passo : Descobrir o numero de pessoas que gostam apenas de A / e Apenas de B

     

    Somente A : 200 - 90 = 110

    Somente B: 180 - 90 = 90

     

    3 Passo e ultimo passo: Soma os valores de Somente A, Somente B, interceção, e subtrai com o valor total de pessoas que não optaram pelos produtos.  

     

    110 + 90 + 90 + X = 300

    290 + X = 300

    X = 300 - 290 -----> 10

     

    Gabarito letra C

     

     

     

  • Gabarito letra C

    Segue a resolução

    http://sketchtoy.com/68875906

  • Comece pela pela interseção

    A e B = 90 (subtraia esse valor de A e B)

    A => 200-90 = 110

    B => 180-90 = 90

    Soma os resultados => 90+110+90 = 290

    São 300 entrevistados => 300-290 = 10

    Letra C

  • dá pra fazer de cabeça


ID
2252995
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca do regime jurídico da EBSERH, disciplinado na Lei n° 12.550/2011, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

     

    § 1o A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e poderá manter escritórios, representações, dependências e filiais em outras unidades da Federação.

     


    § 2o Fica a EBSERH autorizada a criar subsidiárias para o desenvolvimento de atividades inerentes ao seu objeto social, com as mesmas características estabelecidas no caput deste artigo, aplicando-se a essas subsidiárias o disposto nos arts. 2o a 8o, no caput e nos §§ 1o, 4o e 5o do art. 9o e, ainda, nos arts. 10 a 15 desta Lei.

  • GABARITO: LETRA C

    § 1º A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e poderá manter escritórios, representações, dependências e filiais em outras unidades da Federação.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1º

    § 1º A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e poderá manter escritórios, representações, dependências e filiais em outras unidades da Federação.

    § 2º Fica a EBSERH autorizada a criar subsidiárias para o desenvolvimento de atividades inerentes ao seu objeto social, com as mesmas características estabelecidas no caput deste artigo, aplicando-se a essas subsidiárias o disposto nos arts. 2º a 8º , no caput e nos §§ 1º , 4º e 5º do art. 9º e, ainda, nos arts. 10 a 15 desta Lei.

    FONTE: LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2252998
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No tocante ao funcionamento e à administração da EBSERH, de acordo com as disposições da Lei n° 12.550/2011, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  

    a)    o lucro líquido da EBSERH será totalmente reinvestido para atendimento do objeto social da empresa. (ERRADA)

    Resposta: Art. 8º ...

    Parágrafo único: O lucro líquido da EBSERH será reinvestido para atendimento do objeto social da empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da reserva legal e da reserva para contingência. 

     b) o regime de pessoal permanente da EBSERH será o estatutário. (ERRADA)

    Art. 10.  O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e legislação complementar, condicionada a contratação à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas editadas pelo Conselho de Administração.

     c) a EBSERH, para fins de sua implantação, está autorizada a contratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado. (CORRETA)

    Art. 11.  Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada a contratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado.

     d) a EBSERH não pode patrocinar qualquer entidade de previdência privada. (ERRADA)

    Art. 15.  A EBSERH fica autorizada a patrocinar entidade fechada de previdência privada, nos termos da legislação vigente

     e) Os editais de concursos públicos para o preenchimento de emprego no âmbito da EBSERH não poderão estabelecer, como título, o tempo de exercício em atividades correlatas às atribuições do respectivo emprego. (ERRADA)

    Art. 10 ...

    Parágrafo único.  Os editais de concursos públicos para o preenchimento de emprego no âmbito da EBSERH poderão estabelecer, como título, o cômputo do tempo de exercício em atividades correlatas às atribuições do respectivo emprego. 

    Abraço, bons estudos! 

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 11. Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada a contratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado.

    FONTE: LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2253001
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos do Decreto n° 7.661/2011, cabe ao Conselho Consultivo, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

     

    Na alternativa E temos uma atribuição do Conselho Fiscal.

     

    Art. 22. Cabe ao Conselho Fiscal:

     

    V - analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela EBSERH;

  • São competências do Conselho Consultivo:

    opinar sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da Ebserh, orientando o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva no cumprimento de suas atribuições;

     

    propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, orientando para que a Ebserh atinja os objetivos para a qual foi criada;

     

    acompanhar e avaliar periodicamente o desempenho da Ebserh; e

     

    assistir à Diretoria e ao Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação das estratégias de ação da Ebserh.


ID
2253004
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito dos órgãos de administração previstos no Regimento Interno da EBSERH, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho Fiscal. (ERRADA)

    R. Art 6º. O órgão de orientação superior da Ebserh é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação...

    b) O Presidente da EBSERH poderá acumular a função de Presidente do Conselho de Administração. (ERRADA)

    R. Art. 6º ... II – o Presidente da Ebserh, que não poderá exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente;

    c) O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração será de dez anos, com uma recondução.(ERRADA)

    R. § 1º O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração será de dois anos, contados a partir da data de publicação do ato de nomeação, podendo ser reconduzidos por igual período. 

    d) CORRETA

    e) O Conselho de Administração somente deliberará com a presença de dois terços de seus membros. (ERRADA)

    R. Art. 9º § 1º O Conselho somente deliberará com a presença da maioria absoluta de seus membros.

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO V

    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    Art. 13. Compete ao Conselho de Administração:

    I - fixar as orientações gerais das atividades da EBSERH;

    LEI Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 13. Compete ao Conselho de Administração:

    I - fixar as orientações gerais das atividades da EBSERH;

    FONTE: DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2253007
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito dos órgãos de fiscalização previstos no Regimento Interno da EBSERH, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Órgãos de fiscalização: Conselho Fiscal;  Auditoria Interna.

     

    b) O mandato dos membros do Conselho Fiscal será de dois anos, contados a partir da data de publicação do ato de nomeação, podendo ser reconduzidos por igual período.

     

    c) correta

     

    d) É vedada a atuação dos auditores internos em atividades que possam caracterizar participação na gestão.

     

    e) A Auditoria Interna poderá solicitar às áreas da Sede ou das filiais, ou a unidades a ela vinculadas, quando necessário ou pertinente, informações que deverão ser apresentadas tempestiva e obrigatoriamente pelos seus respectivos gestores.

  • GABARITO: LETRA C

    Subseção I - Do Conselho Fiscal

    Artigo 16. § 3º Em caso de renúncia, falecimento ou impedimento, os membros efetivos do Conselho Fiscal serão substituídos pelos seus suplentes, até a nomeação de novo membro.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2253010
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, a proposta de orçamento da seguridade social será elaborada

Alternativas
Comentários
  • Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    [...]

    § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    Resposta: A

  • slc, como que acerta isso 

  • AOCP adora colocar a educação no meio da seguridade social. EDUCAÇÃO ESTÁ FORA!!

    Seguridade = PAS

    Previdência

    Assistência

    Saúde

  • só é lembrar que não tem EDUCAÇÃO na seguridade social, apenas previdência, saúde e assistência social, como apontado pela colega!

    #avante

  • GABARITO: LETRA A

    DA SEGURIDADE SOCIAL

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

     2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO: A

    Art. 195, § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre orçamento da seguridade social.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe o art. 195, § 2º, CRFB/88: "A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,   assegurada a cada área a gestão de seus recursos".

    Alternativa B - Incorreta. Como visto no comentário anterior, cada área é responsável pela gestão de seus recursos.

    Alternativa C - Incorreta. Como visto no comentário da alternativa A, a elaboração é feita de forma integrada pela saúde, previdência e assistência.

    Alternativa D - Incorreta. Como visto no comentário da alternativa A, a elaboração é feita de forma integrada pela saúde, previdência e assistência. Além disso, a educação não está incluída na seguridade social.

    Alternativa E - Incorreta. A educação, direito social previsto no art. 6º da CRFB/88, não compõe o tripé da seguridade social (previdência, assistência social e saúde).

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • PAS = Previdência, assistência e saúde.


ID
2253013
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Resolução n° 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde, acerca da estrutura e funcionamento dos Conselhos de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;

     

    RESOLUÇÃO No 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

     

     

     

  • Letra B.

    Se reunirá a cada mês!!

  • IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;

  • A)O Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão.Correta!

    B)O Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada 90 (noventa) dias e, extraordinariamente, quando necessário, terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 20 (vinte) dias. Errada!!

    resposta:IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias; 

    C)As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade.Correta!

    D)Os Conselhos de Saúde, com a devida justificativa, buscarão auditorias externas e independentes sobre as contas e atividades do Gestor do SUS.Correta!

    E)Cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e ao quadro de pessoal.Correta!


ID
2253016
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080/1990, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    § 1o  O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União. 

     

     

    Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

  • CONASS  

    CONASEMS         

     

    >>> RECEBEM RECURSOS DO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO

    >>> POR MEIO DO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE

     

    E ainda podem CELEBRAR CONVÊNIOS COM A UNIÃO.

     

     

    Gab. A

                            

  • Capítulo III -Da Organização, da Direção e da Gestão. Art. 14- B. § 1o.O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União. 

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 14-B. § 1 O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União.  

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
2253019
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Para efeito do Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 2011, considera-se “Mapa da Saúde”

Alternativas
Comentários
  • V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;
  • a) Comissões Intergestores;

    b) Região de Saúde;

    c) Gabarito;

    d) Protocolo clínico e Diretriz Terapêutica

    e) Rede de Atenção à Saúde.

  • A dica é:

    MAPA tem Recursos Humanos

    REGIÃO tem municípios limítrofes. Vamos tentar responder?

     

     a) as instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS. (Errado! Aqui é comissão intergestores)

     

     b) o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. (Errado! Tem Municípios limítrofes é conceito de Região de Saúde.)

     

     c) a descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema. (Opa, falou de recursos humanos? Mapa de saúde!)

     

     d) o documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. (Documento? Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica)

     

     e) o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. (Errado! Este é o conceito de Redes de Atenção à Saúde)

  • MAPA -DESCRIÇÃO

    REGIÃO -ESPAÇO


ID
2253022
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o que dispõe o Decreto Presidencial nº 7.508, de 28 de junho de 2011, acerca da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 7.508

    Seção II

    Da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME

     

    Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.

  • CIT - PACTUA DIRETRIZES

    MINISTÉRIO DA SAÚDE - DISPÕE SOBRE RENAME

     

  • Gabarito em suma:

     

    e) O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela Comissão Intergestores Tripartite – CIT. (Quando falarmos de competência no decreto Lei 7508, esta vai ser do Ministério da Saúde sempre respeitando as diretrizes estabelecidas pela CIT, que é FEDERAL. Só a CIT pode alterar qualquer coisa em conjunto com o MS. A CIB e CIR são respectivamente estaduais e regionais, vão obedecer portanto à Secretaria de Saúde. Esta, está hierarquicamente subordinada ao Ministério da Saúde. Logo, não tem como falar de Ministério da Saúde tendo q/ obedecer a diretriz de CIB ou CIR sendo q/ ele está acima destas)

     

     

  • Da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME  

    Art. 25. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS. 

    Parágrafo único. A RENAME será acompanhada do Formulário Terapêutico Nacional - FTN que subsidiará a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medicamentos. 

    Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela CIT. 

    Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e publicará as atualizações da RENAME, do respectivo FTN e dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. 

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA E

    Seção II Da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME

    Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.  

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
2253025
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto a testes de exame físico para identificar instabilidade de ombro.

Alternativas
Comentários
  • D =O teste de apreensão é realizado com o paciente em supino, ombro em abdução de 90º e cotovelo flexionado a 90º. O fisioterapeuta exerce uma rotação externa até o limite máximo.

  • a) O teste do sinal do sulco pode ser visualizado com o paciente em pé ou sentado. O membro é mantido em posição neutra e realiza-se uma tração com sentido caudal (inferior).
    b) ídem letra A
    c) O teste de speed avalia a um possível quadro de tendiníte da cabeça longa do bíceps.
    d) O teste de apreensão é realizado com o paciente em supino, ombro em abdução de 90º e cotovelo flexionado a 90º. O fisioterapeuta exerce uma rotação externa até o limite máximo. GABARITO.
    e) O sinal do sulco apresenta valores MENORES que 80% pelo menos na sensibilidade. (Nakagawa, Yoneda e Hayashida; 2005)


ID
2253028
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Em relação à anatomia do ombro, assinale a alternativa que apresenta 2 componentes dinâmicos que proporcionam a estabilidade do ombro.

Alternativas
Comentários
  • a) Manguito rotador (COMPONENTE DINÂMICO) / pressão intra-articular negativa. (COMPONENTE ESTÁTICO)
    b) Estruturas capsulares (COMPONENTE ESTÁTICO) / Lábio glenoidal. (COMPONENTE ESTÁTICO)
    c) Controle neuromuscular (COMPONENTE DINÂMICO) / Posicionamento escapular. (COMPONENTE DINÂMICO)
    d) Estruturas ósseas (COMPONENTE ESTÁTICO) / Compressão da concavidade. (COMPONENTE ESTÁTICO)
    e) Coeficiente de fricção (COMPONENTE ESTÁTICO) / Cabeça longa do bíceps. (COMPONENTE DINÂMICO)

  • Não entendi a diferença de estático e dinâmico


ID
2253031
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Paciente, sexo feminino, após dois meses de dores em ombro direito sem histórico de trauma, foi diagnosticada com capsulite adesiva. Em relação aos estágios dessa doença, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) De acordo com Nevasier (1945) A capsulite percorre 4 estágios de progressão.
    b) O estágio pré-adesivo dura até 3 meses, sendo os 3 meses iniciaais.
    c) GABARITO.
    d) Há recuperação parcial do movimento e retorno de parte da função perdida.
    e) No estágio pré-adesivo, a dor ocorre durante o dia e podem relatar dor a noite com resolução espontânea.


ID
2253034
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Contração voluntária.

     

    B) Coração - tecido muscular estriado cardíaco.

     

    C) Epimisio que é a camada mais externa. Sendo que a ordem de envolvimento de fora para dentro segue-se assim:Epimísio-perimísio e endomísio.

     

    D) Um músculo é considerado sinergista sempre quando se contrai ao mesmo tempo em que o agonista, mas não é o principal músculo responsável pelo movimento ou manutenção da postura.

     

    E) GABARITO


ID
2253037
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Paciente, sexo masculino, 58 anos, trabalhou por mais de 20 anos em construção civil, onde realizava muito esforço dos membros superiores, como carregar sacos de cimento com mais de 40 quilos. Ao sentir limitações dos movimentos e dor em ombros, procurou um médico que lhe informou o diagnóstico de ruptura parcial do manguito rotador. Sabendo-se da extrema importância do conhecimento desse complexo muscular pelo profissional fisioterapeuta, assinale a alternativa correta sobre o manguito rotador.

Alternativas
Comentários
  • musculo deltóide (que não faz parte do MR) e músculos redondo menor (que faz parte do MR) são inervados pelo nervo axilar. 

     

  • Letra E !

    músculo redondo menor é um músculo estreito e alongado do manguito rotador e é inervado pelo nervo axilar.

  • manguito rotador

    supraespinhal:  abdução

    subescapular: rotação interna do umero

    infraespinhal: rotação externa

    redondo menor: rotação externa

     


ID
2253040
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa correta referente à inervação do músculo bíceps braquial.

Alternativas
Comentários
  • Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6).

  • Bíceps braquial: nervo musculocutâneo (C5-C6);

    Tríceps braquial: nervo radial (C5-T1).

    Alternativa correta é a letra A


ID
2253043
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

É caracterizada por ser uma afecção degenerativa do sistema nervoso central que envolve os neurônios motores do córtex cerebral, do tronco encefálico e do corno anterior da medula espinhal. O enunciado refere-se à

Alternativas
Comentários
  • a)- Miastenia Grave : alteração na transmissão nervo-músculo decorrente da deficiência, bloqueio e destruição de receptores de acetilcolina na junção neuromuscular.

    b)- Alternativa correta.

    c)- Mielomeningocele: malformação embrionária do sistema nervoso decorrente de uma falha no processo de fechamento do tubo neural.

    d)- Paralisia Cerebral: distúrbio da postura e do movimento, resultante de lesão no sistema nervoso central não progressiva nos períodos pré, peri ou pós-natal.

    e)- Guillain-Barré:  polineuropatia inflamatória desmielinizante aguda que acomete os nervos periféricos.


ID
2253046
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre os nervos cranianos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O quinto par de nervos cranianos é o trigêmeo. Sua parte sensorial é responsável pela sensibilidade da face e da articulação temporomandibular.

    Comentário: Nervo Craniano misto que controla a matisgação, face e outros.

    O primeiro par de nervo craniano é o troclear.

    Comentários: 1 par de nervos olfatório

    O sexto par de nervos cranianos é o óptico, que possui origem na pontinha e controla o movimento lateral dos olhos.

    Comentários: 2 par de nervos é o óptico e controla a percepção visual

    O nervo acessório é responsável pela inervação dos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua.

    Comentários: nervo hipoglosso

  • São eles:

    III – Nervo Oculomotor

    IV – Nervo Troclear

    VI – Nervo Abducente

    XI – Nervo Acessório

    XII – Nervo Hipoglosso

    Os Sensitivos (puros) destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados sensoriais e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade geral (dor, temperatura e tato).

    Os sensoriais são:

    I – Nervo Olfatório

    II – Nervo Óptico

    VIII – Nervo Vestibulococlear

    Os Mistos (motores e sensitivos) são em número de quatro:

    V – Trigêmeo

    VII – Nervo Facial

    IX – Nervo Glossofaríngeo

    X – Nervo Vago

    Cinco deles ainda possuem fibras vegetativas, constituindo a parte crânica periférica do sistema autônomo.

    São os seguintes:

    III – Nervo Oculomotor

    VII – Nervo Facial

    IX – Nervo Glossofaríngeo

    X – Nervo Vago

    XI – Nervo Acessório

  • b) errada , são 12 pares

    c) errada o 1º olfatorio ( o troclear é o 4º)

    d) errado o 6º é o abducente responsável pelo músculo reto lateral - abducao de olho

    e) errado

    letra correta letra A


ID
2253049
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Paciente feminina, 40 anos, apresentando cervicalgia postural crônica, compareceu ao consultório de fisioterapia para tratamento. A conduta inicial a ser tomada deve ser

Alternativas
Comentários
  • No caso de dor aguda seria a letra E (evitar fortalecimento de cervical, focar apenas no alongamento e pompages.), mas como a questão aborda uma cervicalgia postural crônica,devemos partir para fortalecimento e alongamento dos flexores cervicais profundos e espinhais também. 

  • A questão pra você achar a "menos errada".


ID
2253052
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Paciente, 50 anos, foi diagnosticada com espondilolistese degenerativa. Ao realizar avaliação com o fisioterapeuta, foi detectada dor lombar sem sinais neurológicos associados. Qual é o prognóstico de tratamento para o caso?

Alternativas

ID
2253055
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Paciente masculino, 48 anos, com diagnóstico de hérnia de disco em região lombar, comparece ao consultório fisioterapêutico para tratamento. O profissional opta por incluir em uma das suas condutas a tração mecânica, técnica que NÃO deve ser realizada no caso de

Alternativas
Comentários
  • questão poderia ser anulada, uma vez que a tração mecânica também é contraindicada em casos de dor aguda pois pode exacerbar o caso.  

  • são contra indicações de mobilização articular

    hipermobilidade, derrame articular e inflamação, além da fratura

    questão passível de anulação

  • As contra-indicações da tração são para:

    - Doença estrutural secundária a tumor, devido ao cuidado de não produzir nenhuma complicação clínica como fraturas;

    - Infecção pela provável disseminação de microorganismos piogênicos;

    - Em pacientes com problemas vasculares de qualquer condição, principalmente nas trações gravitacionais;

    - As cardiopatias, toracoplastias, distúrbios respiratórios graves, pelo efeito compressivo dos cinturões torácicos da tração;

    - Nos processos anquilosantes da coluna vertebral, pela provável fratura dos sindesmófitos;

    - Na osteoporose, pela fragilidade óssea da coluna vertebral que pode levar a fraturas (SAUNDERS, 1982; RODRIGUES, 1998).

    - Hipermobilidade

    - Doença articular

    - inflamação

    TEM 2 GABARITOS CORRETOS, LETRA B E C


ID
2253058
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Ao realizar procedimento de mastectomia radical à direita, paciente de 49 anos do sexo feminino começou a apresentar edema de membro superior direito. Qual das alternativas a seguir apresenta a melhor conduta a ser adotada pelo fisioterapeuta:

Alternativas
Comentários
  • compressão com faixas elásticas também é indicado no lindedema. 

     

  • Poderiam ser aplicadas tanto a compreensão com faixas elásticas quanto a DLM.

  • Letra A e B são corretas, visto que ambas auxiliam no linfedema.


ID
2253061
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Na reabilitação aquática, são recomendadas temperaturas mais amenas para pacientes com esclerose múltipla.
( ) Na reabilitação aquática, são recomendadas temperaturas mais elevadas para pacientes com lesões centrais que apresentam tônus muscular muito elevado.
( ) Logo após o corpo ser imerso na água, em razão da pressão hidrostática, ocorre uma diminuição do débito cardíaco e um aumento da frequência cardíaca.
( ) Dentre as contraindicações da hidroterapia, estão: infecções cutâneas e pacientes que utilizam marca-passo cardíaco.

Alternativas
Comentários
  • Infecções de cutâneas são contraindicações sim!

  • Letra A Porém marca passo nada a ver
  • O único detalhe que faz a última afirmação ser falsa é o marca-passo como contraindicação. infecções cutâneas, sim; mas o marca-passo, não.

  • (V) Pacientes com esclerose múltipla não podem realizar exercícios em água com temperaturas muito elevadas.

    (V) É indicada temperaturas mais elevadas para pacientes hipertônicos, pois a água quente irá ajudar a relaxar a musculatura e auxilia na normotonicidade.

    (F) Os efeitos da pressão hidrostática no DC e FC são de aumentar e não reduzir.

    (F) Infecções cutâneas são contraindicadas para a reabilitaçao aquática, porém marca-passo não. O marca-passo seria uma contraindicação para utilização de eletroterapia, caso seja em uma região próxima da que se deseja aplicar.


ID
2253064
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) A eletroestimulação neuromuscular em pacientes neurológicos pode ser indicada com o objetivo de reeducação neuromuscular.
( ) A eletroestimulação neuromuscular em pacientes neurológicos é contraindicada quando se tem como objetivo o aumento da resistência muscular.
( ) O TENS (Eletroestimulação transcutânea neuromuscular) é considerada uma corrente pulsada.
( ) Quanto aos tipos de corrente elétrica, a contínua é de fluxo unidirecional. Podemos citar como exemplo a corrente galvânica.

Alternativas
Comentários
  • O TENS (Eletroestimulação transcutânea neuromuscular) = Estimulação elétrica Nervosa Transcutânea  é considerada uma corrente de baixa frequencia, despolarizada, alternada e pulsada. 

    Acredito que o erro está na caracterização da corrente em dizer que é  transcutânea neuromuscular

  • Essa eu errei pela segunda vez não percebi a pegadinha TENS (Transcutaneous electrical nerve stimulation), ( neuroestimulação elétrica transcutânea.) REALMENTE NÃO É NEUROMUSCULAR.


ID
2253067
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A mãe de uma criança de 1 ano e sexo masculino relata que o parto da criança foi prolongado, sendo a criança diagnosticada com paralisia cerebral do tipo TETRAPARESIA ESPÁSTICA. Para uma boa avaliação do fisioterapeuta, é necessário o conhecimento da doença. Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa INCORRETA para o caso citado.

Alternativas

ID
2253070
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Ainda sobre o caso citado na questão anterior, nº 40, qual conduta NÃO é indicada para essa criança?

Alternativas
Comentários
  • Q concurso é o ó! Qual caso??? Tive que ir buscar na prova.

    A mãe de uma criança de 1 ano e sexo masculino relata que o parto da criança foi prolongado, sendo a criança diagnosticada com paralisia cerebral do tipo TETRAPARESIA ESPÁSTICA. Para uma boa avaliação do fisioterapeuta, é necessário o conhecimento da doença.


ID
2253073
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Paciente de 84 anos foi diagnosticado com uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, com aparecimento insidioso que acarreta a perda da memória e diversos distúrbios cognitivos. A doença descrita nesse enunciado é

Alternativas
Comentários
  • o mal de Alzheimer


ID
2253076
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Qual dos incentivadores respiratórios a seguir tem como objetivo a desinsuflação pulmonar e a higiene brônquica?

Alternativas
Comentários
  • Flutter/shaker


ID
2253079
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Qual é a função do teste de Thompson?

Alternativas
Comentários
  •  teste de Thomson é realizado ao fazer o diagnóstico de um tendão de Aquiles rompido.

    Para realizar o teste de Thompson, o paciente deve ficar em decubito ventral sobre a mesa de exame. Os pés devem ficar extendidos para fora da mesa. O examinador então aperta o músculo da panturrilha.

    Este movimento, em um paciente normal, deve fazer com que pé realize uma discreta flexão plantar. Em um paciente com um tendão de Aquiles rompido, o pé não irá se mover. Isto é chamado um teste de Thompson positivo.

  • Resposta:C

    Avaliar a integridade do tendão de aquiles ou tendão do calcâneo.


ID
2253082
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Qual(is) é/são a(s) principal(is) função(ões) do músculo glúteo máximo?

Alternativas
Comentários
  • Glúteo máximo faz extensão e RE


ID
2253085
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O teste que objetiva avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior (LCA), em que o terapeuta segura firmemente e traciona anteriormente a região de tíbia superior e observa o grau de deslocamento, denomina-se teste

Alternativas
Comentários
  • Teste de gaveta anterior: o joelho do paciente é fletido à 90º enquanto o paciente encontra-se em decúbito dorsal (DD). ... O examinador segura o pé do paciente com uma das mãos mantendo discreta rotação interna.


ID
2253088
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre a manovacuometria, importante instrumento na avaliação de força muscular respiratória, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • * Avalia a força muscular na inspiração(PI máx) e expiração (PE máx).

    * PImáx normal: -90 a -120 cmH2O

    * PEmáx normal: 100 a 150 cmH2O

    * PImáx entre -40 a -75cmH2O indica FRAQUEZA muscular

                           -40  cmH2O indica FADIGA muscular

                           < -20 cmH2O indica FALÊNCIA muscular


ID
2253091
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Para que o fisioterapeuta teste a força muscular de Iliopsoas, qual deve ser o movimento a ser resistido?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Músculo Psoas Maior + Ilíaco

    Ação :Flexão do quadril, rotação lateral da coxa, flexão lateral da coluna, movimentação e estabilização da pelve

  • Flexão de quadril


ID
2253094
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre a pubalgia, assinale a alternativa que descreve a “trilogia infeliz” dessa afecção.

Alternativas
Comentários
  • letra B

    na "triologia infeliz" encontramos músculos abdominais fracos, hiperlordose lombar e adutores fortes

  • O osso púbis é como um cabo de guerra entre os músculos abdominais e os adutores do quadril. A inflamação acontece quando um lado é muito mais forte. A pubalgia é um quadro que gera dor na virilha e na região central do osso púbis.


ID
2253097
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre a escala de coma de Glasgow, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • abertura ocular: 1 a 4

    resposta verbal: 1 a 5

    resposta motora: 1 a 6

  • a escala de Glasgow não pode ser usada em paciente sedado, mas pode ser usada em paciente intubado

  • Paciente sedado nao se usa essa escala...

     

  • cabe recurso sendo q á (A e C) estão corretas 

  • Intubado pode usar e dependendo do nível de sedação. A medida que as dosagens reduzem e caminha-se para extubação e estabilidade clínica .

  • Em pacientes entubados, não há como aplicar a ECG adequadamente. Nesse caso, a avaliação do nível de consciência pode ser realizada com aplicação da escala de Ramsay.