SóProvas



Prova INSTITUTO MAIS - 2016 - Câmara de Santana de Parnaíba - SP - Analista Técnico Legislativo


ID
2036947
Banca
INSTITUTO MAIS
Órgão
Câmara de Santana de Parnaíba - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Caso de recenseamento

    Carlos Drummond de Andrade


    O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
    — Não quero comprar nada.
    — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
    — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
    Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
    E fecha-lhe a porta.
    Ele bate de novo.
    — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
    — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
    — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
    A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
    — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
    — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
    (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
    — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
    — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
    — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
    — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
    O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
    E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
    — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
    — Tenho três, sim senhor.
    — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
    — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
    — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
    — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
    — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
    — Isso eu não sei, não me lembro.
    E, voltando-se para a cozinha:
    — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
    A mulher aparece confusa.
    — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
    Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
    — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
    — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
    Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

    Assinale a alternativa que apresenta a definição correta do termo “recenseamento”.

    Alternativas
    Comentários
    • kkkkkkkkkkkkkkk  Essas histórias do censo.

       

    • Recenseamento

      substantivo masculino

      1. ato ou efeito de recensear; recenseio.

      2. arrolamento de pessoas ou animais; recensão.

    • Censo é o conjunto de dados estatísticos que informa diferentes características dos habitantes de uma cidade, um estado ou uma nação.

      A palavra tem origem no latim “census” que significa "estimativa".

       

    • Alternativa Correta: A

      Obs.: Tá falando sério que fizeram essa pergunta? Eu já achando que era pegadinha.

       

    • O duro de provas assim é que vc tem que gabaritar a prova e torcer pra ficar na frente no critério desempate. =/

    • Que LIXO, INSTITUTO MAIS, NÃO TEM RESPEITO ou competência  EM ABORDAR CARLOS DRUMMOND E FAZER ESTA PERGUNTA SOBRE? Sejam menos displicentes por favor, para se fazer uma pergunta dessas não precisa deste texto. Quem já estudou para o IBGE foi obrigado acertar esta questão.

    • Até agora tentando entender o que essa pergunta afere do candidato em relação a conhecimento de Português. Meu Deus!

    ID
    2036950
    Banca
    INSTITUTO MAIS
    Órgão
    Câmara de Santana de Parnaíba - SP
    Ano
    2016
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

      Caso de recenseamento

      Carlos Drummond de Andrade


      O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
      — Não quero comprar nada.
      — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
      — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
      Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
      E fecha-lhe a porta.
      Ele bate de novo.
      — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
      — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
      — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
      A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
      — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
      — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
      (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
      — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
      — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
      — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
      — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
      O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
      E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
      — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
      — Tenho três, sim senhor.
      — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
      — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
      — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
      — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
      — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
      — Isso eu não sei, não me lembro.
      E, voltando-se para a cozinha:
      — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
      A mulher aparece confusa.
      — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
      Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
      — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
      — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
      Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

      Na frase: — O senhor, outra vez?!, a senhora que atende o pesquisador, demonstra

      Alternativas
      Comentários
      • Alternativa correta: B

      • Irritação pois ele acabou de bater a porta.interpretação de texto.


      ID
      2036953
      Banca
      INSTITUTO MAIS
      Órgão
      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
      Ano
      2016
      Provas
      Disciplina
      Português
      Assuntos

        Caso de recenseamento

        Carlos Drummond de Andrade


        O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
        — Não quero comprar nada.
        — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
        — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
        Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
        E fecha-lhe a porta.
        Ele bate de novo.
        — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
        — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
        — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
        A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
        — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
        — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
        (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
        — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
        — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
        — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
        — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
        O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
        E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
        — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
        — Tenho três, sim senhor.
        — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
        — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
        — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
        — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
        — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
        — Isso eu não sei, não me lembro.
        E, voltando-se para a cozinha:
        — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
        A mulher aparece confusa.
        — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
        Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
        — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
        — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
        Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

        Na frase: “A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo”, o narrador, ao dizer que o agente estava obstinado, se refere ao fato de que ele estava 

        Alternativas
        Comentários
        • Significado de Relutante

          adj.Que resiste; que não aceita; que reluta; obstinado ou teimoso: estive relutante sobre aquele assunto.

          http://www.dicio.com.br/relutante/

        • obstinao = relutante???????? nem mesmo no contexto do texto, pois o recenseador jamais reluta em fazer a pesqisa, tanto que jamais desiste, mesmo com a porta fechada algumas vezes. não entendi o gabarito.

        • Gabarito letra C

          Significado de Relutante 

          Oferecer resistência: resistir.

          Não aceitar a condição proposta no momento.

          http://www.dicionarioinformal.com.br/relutante/

        • Na minha opinião, houve um erro de interpretação da banca: no caso em tela, obstinado seria igual a relutante se a alternativa "c" estivesse escrita da seguinte forma: "realmente relutante em aceitar a recusa da família em abrir a porta."
          Se o recenseador estivesse "realmente relutante em querer fazer a pesquisa com a família.", teria ido embora e desistido da entrevista quando a porta foi fechada. 

           

        • Não entendi? Passar em concurso é sorte ou conhecimento?

        • Gente, banquinha ruim demais Apesar de relutante poder significar tesistir, é ato negativo...rs, reluta em responder, a falar Obstinado é ser insistente, nnao desistir de fazer., qual seja o agente reluta em desistir; pois tem a obrigação de execuatar a ação. Ele não resiste em fazer,se assim fosse possivelmente nem tentaria...
        • Essa questão deveria ser anulada. Ele não estava relutante!

        • Essa me pegou. Procurando no dicionário, realmente relutante é sinônimo de obstinado.

          https://www.dicio.com.br/relutante/

          Relutante é sinônimo de: pertinaz, obstinado, teimoso, resistente

          Sinal que até hoje eu usei essa palavra (relutante) de forma errada, pois na verdade pensei que fosse exatamente o contrário de obstinado.... A última opção minha seria a letra C.

           

          Olhem o significado de RELUTAR:

          https://www.dicio.com.br/relutar/

          Lutar novamente: mesmo depois de perder tudo, ele estava disposto a relutar.

          Criar formas de resistir; resistir a: relutou em aceitar aquele emprego; aceitou voltar para o marido, depois de muito relutar.

          Relutar é sinônimo de: resistir

          Parece que nessa pergunta, relutante (relutar) tem sentido de lutar novamente... por isso é sinônimo de obstinado...

          Ou seja, realmente querendo fazer a pesquisa com a família, e não realmente evitando querer fazer a pesquisa...

          Apesar de eu sempre ter visto a palavra relutar com o sentido de "resistir"..., parece que essa pergunta está correta.

          O perguntinha maldosa ein....

           

        • Apesar do significado de RELUTANTE ser: Que resiste; que não aceita; que reluta; obstinado ou teimoso: estive relutante sobre aquele assunto. 

          A questão deixa dúvida pelo modo como a palavra foi utilizada na alternativa.

        • Discordo do gabarito!!!

          Segundo o Mínidicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 6ª edição, fevereiro 2007, editora Positivo, pág. 695, tem-se:

          relutância --> 1. ato ou efeito de relutar; 2. qualidade de relutante; 3. resistência, oposição.

          relutar --> 1. lutar novamente; 2. oferecer resistência.

          Portanto, obstinação e relutância NÃO são sinônimos.

          Para ser mais claro: se uma pessoa reluta em estudar, não significa que ela é obstinada a estudar, ao contrário, tem dificuldade em iniciar os estudos.

        • No dicionario online, ao pesquisar "relutante" aparece obstinado como sinônimo. Entretanto, ao pesquisar "obstinado", que é o caso da questão, não aparece relutante como sinônimo. Questão extremamente controversa!
        • Discordo do gabarito. Relutar é hesitar, opor-se, mostrar discordância.

        • Relutante é a forma como ele estava, não precisa ser sinônimo de obstinado, pois a questão fala do fato de como ele estava, e ele estava relutante(discordando da família e insistindo) em querer fazer a pesquisa, pois ele estava obstinado(modo de ser).

        • errado o gabarito, não é possível! Nunca vi obstinado ser sinônimo de relutante. Têm significados absolutamente diferentes, opostos.

        • Eu não estava 100% seguro, mas acertei a questão por eliminação. Nenhuma das outras alternativas sequer chegam perto de estarem corretas.

        • relutar

          verbo

          1. 1.
          2. intransitivo
          3. tornar a lutar.
          4. 2.
          5. transitivo indireto e intransitivo
          6. opor resistência; resistir, obstinar-se.
          7. "aceitou o encargo, depois de r. muito"


        ID
        2036956
        Banca
        INSTITUTO MAIS
        Órgão
        Câmara de Santana de Parnaíba - SP
        Ano
        2016
        Provas
        Disciplina
        Português
        Assuntos

          Caso de recenseamento

          Carlos Drummond de Andrade


          O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
          — Não quero comprar nada.
          — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
          — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
          Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
          E fecha-lhe a porta.
          Ele bate de novo.
          — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
          — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
          — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
          A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
          — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
          — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
          (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
          — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
          — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
          — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
          — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
          O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
          E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
          — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
          — Tenho três, sim senhor.
          — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
          — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
          — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
          — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
          — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
          — Isso eu não sei, não me lembro.
          E, voltando-se para a cozinha:
          — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
          A mulher aparece confusa.
          — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
          Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
          — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
          — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
          Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

          Na frase: “O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias", o termo “aonde" está empregado de maneira correta. Assinale a alternativa na qual os termos “onde” e “aonde" estejam empregados INCORRETAMENTE. 

          Alternativas
          Comentários
          • Só acertei por causa do advérbio de lugar kkkk..

          • Qual o erro da letra a? Para mim, há duas respostas possíveis nessa questão!

          • Quem está, está em algum lugar, logo, em que = onde é não aonde. Letra B. 

          • onde mora? aonde vai?     

          •  

            Gabarito letra B

            Aonde é um advérbio que, assim como onde, indica lugar. Entretanto, só pode ser utilizado como indicativo de movimento, por isso deve ser usado ao lado de verbos que indiquem esse deslocamento (ir, levar, chegar, dirigir etc.). Acompanhe os exemplos:

            Aonde devo ir para resolver esse problema?

            Aonde você pensa que vai?

            Aonde devo dirigir-me a fim de resolver esta questão?

            http://escolakids.uol.com.br/onde-ou-aonde.htm

          • Mário Magalhães, na letra a o aonde dá ideia de movimento quando diz: aonde foram passar... Diferentemente da letra b que deixa explicito onde eles estão (lugar físico)

          • Parem de estudar pelo caderno da "tia" da 5º série hehe

             

            Não tem nada haver com verbo de movimento ou não, tem haver com a regência do verbo:


            verbo + em + onde = onde      ex: O lugar onde moro é perto.           > quem mora, mora em.

            verbo + a + onde = aonde       ex: O lugar aonde vou é perto            > quem vai, vai a

          • Não entendi, para mim a letra A está tão errada quando a letra B. Mais um concurso com banca louca, meu Deus, não aguento isso.

             

          • O macete da ideia de movimento e estaticidade geralmente funciona porque verbos que indicam movimento, em geral, pedem preposição. Se ficar dificil visualizar desta maneira, vá para a regência.

            Na letra A os proprietários da casa "foram", e quem vai, vai "a" algum lugar, portanto: aonde;

            Na letra B quem está está em algum lugar, portanto: onde;

            Na letra C, idem a letra B;

            Na letra D, por mais que estamos acostumados a utilizar a expressão "chegar em", o fazemos de maneira errada, já que chegar pede preposição; Portanto, quem chega, chega "a" algum lugar: "As notícias chegaram aonde (a + onde) ninguém havia pensado."

          • @Natália Campos 

            Quem chega, chega a algum lugar

            Quem vai, vai a algum lugar

            Por isso a letra A está correta

          • Alquimista Federal, pare de escrever "nada haver". O correto é "nada a ver".

          • A letra A) é estranha mesmo. Na locução verbal "foram passar", a regência é dada pelo último verbo, não pelo primeiro (regra geral de locuções verbais). Não seria um absurdo pensar dessa forma: "Quem vai passar um final de semana, vai passar EM algum lugar". Afinal, não é errado escrever: "Fulano passou o dia NO escritório". Ninguém diria algo como: "Eu vou passar o feriado A praia", mas sim "Eu vou passar o feriado NA praia".

             

            Acredito que a justificativa para a alternativa A) é que o verbo "passar" está empregado com sentido de algum outro verbo que pede a preposição "A", mas não tenho certeza.

          • O pronome relativo “aonde” é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “a”, com sentido de “em direção a”.


            O pronome relativo “onde” pode ser usado quando o antecedente indicar lugar físico, com sentido de “posicionamento em”. Então é utilizado com verbos que pedem “em”.

            GABARITO -> [B]


             

          • Gabarito B


            O pronome relativo “onde” deve ser usado quando o antecedente indicar LUGAR FÍSICO (ainda que virtual, figurativo), com sentido de “posicionamento em”. Como preposição “em” também indica uma referência locativa, podemos substituir “onde” por “em que” e por “no qual” e variações.

            Ex: A academia onde treino não tem aulas de MMA. (treino na academia> academia na qual/em que treino...


            Veja que é inadequado usar o onde para outra referência que não seja lugar físico.

            xEx: Essa é a hora onde o aluno se desespera.

            Ex: Essa é a hora em que/na qual o aluno se desespera.


            O pronome relativo “aonde” é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “a”, com sentido de “em direção a”.

            Ex: Gosto da cidade aonde irei.


            O pronome relativo arcaico “donde”, que equivale a “de onde”, é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “de”, com sentido de “procedência”.

            Ex: O lugar donde você voltou é distante.


            Fonte: Estratégia Concursos



            Tudo posso Naquele que me fortalece!

          • Só um adendo, o aonde da alternativa insere uma oração substantiva objetiva direta.


          ID
          2036959
          Banca
          INSTITUTO MAIS
          Órgão
          Câmara de Santana de Parnaíba - SP
          Ano
          2016
          Provas
          Disciplina
          Português
          Assuntos

            Caso de recenseamento

            Carlos Drummond de Andrade


            O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
            — Não quero comprar nada.
            — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
            — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
            Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
            E fecha-lhe a porta.
            Ele bate de novo.
            — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
            — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
            — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
            A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
            — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
            — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
            (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
            — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
            — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
            — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
            — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
            O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
            E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
            — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
            — Tenho três, sim senhor.
            — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
            — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
            — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
            — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
            — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
            — Isso eu não sei, não me lembro.
            E, voltando-se para a cozinha:
            — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
            A mulher aparece confusa.
            — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
            Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
            — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
            — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
            Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

            Assinale a alternativa correta cujo termo destacado seja um exemplo de verbo na forma nominal.

            Alternativas
            Comentários
            • Formas nominais: 

              ♦Infinitivo

              ♦Gerúndio

              ♦Particípio

               

              Gabarito B (gerúndio)

            • Gabarito B

               -r: para o infinitivo: brincar, conhecer, sorrir.

              -ndo: para o gerúndio: pensando, fazendo, partindo.

               -do: para o particípio: falado, permanecido, escolhido.

              http://escolakids.uol.com.br/formas-nominais-do-verbo.htm

            • formas nominais 

              gerundio

              participio

              infinitivo

            • Formas nominais: 

              ♦Infinitivo: Ia fazer o censo da população...

              ♦Gerúndio: Estou fazendo o censo da população...

              ♦Particípio: Tinha feito o censo da população...

               

              Gabarito B (gerúndio)

            • As formas nominais do verbo ou verbos não-finitos são o gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos. Por serem tomadas como nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), recebem o nome de formas nominais.

              Formas nominais do verbo – Wikipédia, a enciclopédia livre

            • 1. Infinitivo (amar, fazer, partir, comemorar, por, ser, ir) - esta forma verbal representa o nome do verbo, como nos referimos a ele, ou seja, sem nenhuma conjugação. Podemos ter verbos da primeira, da segunda e da terceira conjugação, e a terminação do verbo indicará que ele está na forma nominal:

              terminados em AR - 1ª conjugação
              terminados em ER - 2ª conjugação
              terminados em IR - 3ª conjugação

              O Infinitivo possui duas formas, o INFINITIVO IMPESSOAL e o INFINITIVO PESSOAL. No primeiro caso o processo verbal não se relaciona a nenhum sujeito, ou seja, fala-se da ação por ela mesma. Já no segundo caso existe um sujeito envolvido na ação, o que a torna pessoal. Vejamos exemplos dos dois casos:

              Infinitivo Impessoal:
              Trouxe algumas tarefas para fazer.

              Infinitivo Pessoal:
              Trouxe algumas tarefas para eles fazerem.

               

              2. Gerúndio (amando, fazendo, partindo, comemorando, pondo, sendo, indo) - indica uma noção de continuidade da ação verbal, e costuma ser reconhecida pela terminação -ndo. Pode ser utilizada em qualquer tempo verbal, e em muitos casos vem acompanhado de um verbo auxiliar.

              Exemplos:
              Fazendo
              tudo com calma conseguiremos concluir ainda hoje.
              Estiveram investigando minha casa estes dias.
               

              3. Particípio (amado, feito, partido, comemorado, posto, sido, ido) - indica uma noção de finalização, conclusão da ação verbal e possui para a grande maioria dos verbos as terminações ADO ou IDO. Quando está sendo utilizado como um adjetivo, pode ser flexionado em gênero e número (ADA, ADAS, IDA, IDAS).

              Exemplos:
              Ele estava apaixonado pela sua melhor amiga.
              Ela estava apaixonada pelo seu melhor amigo.
              Terminado o julgamento, o réu foi absolvido.
              Eu não teria chegado na hora se não fosse por você.

              Fonte: https://www.infoescola.com/portugues/formas-nominais-do-verbo/

              GABARITO -> [B]

            • Acertei a questão, mas as alternativas A e C têm verbos no infinitivo. Considerando a explicação dos demais concurseiros, seriam 3 alternativas corretas então.
            • Formas nominais: 

              ♦Infinitivo: fazer  ( ER,AR,IR)

              ♦Gerúndio: fazendo (NDO)

              ♦Particípio:  feito (IDÉIA DE TERMINADO)


            ID
            2036962
            Banca
            INSTITUTO MAIS
            Órgão
            Câmara de Santana de Parnaíba - SP
            Ano
            2016
            Provas
            Disciplina
            Português
            Assuntos

              Caso de recenseamento

              Carlos Drummond de Andrade


              O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
              — Não quero comprar nada.
              — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
              — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
              Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
              E fecha-lhe a porta.
              Ele bate de novo.
              — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
              — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
              — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
              A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
              — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
              — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
              (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
              — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
              — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
              — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
              — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
              O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
              E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
              — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
              — Tenho três, sim senhor.
              — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
              — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
              — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
              — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
              — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
              — Isso eu não sei, não me lembro.
              E, voltando-se para a cozinha:
              — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
              A mulher aparece confusa.
              — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
              Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
              — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
              — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
              Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

              Releia o texto e analise as afirmativas abaixo a respeito da colocação pronominal.

              I. Na frase: “O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções”, o pronome destacado refere-se a esposa, uma vez que o gesto é feita para que ela se cale.

              II. Na frase: “O agente explica-lhe tudo com calma”, o pronome destacado se refere ao marido.

              III. Na frase: “Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar”, o pronome destacado se refere ao marido.'

              É correto o que se afirma em 

              Alternativas
              Comentários
              • por que a banva não põe o numero da linha onde se encontram as perguntas?!

              • Isaias TRT

              • kkkk, colocação pronominal que não tratou de colocação pronominal, apenas usou, kkkkk

              • Diego, pq a banca é ruim!!!!!

              • III. Na frase: “Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar”, o pronome destacado se refere ao esposa".

                GABARITO -> [A]

              • GABARITO LETRA A - CORRETA

                Apenas I e II corretas

                Erro da III: — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar. (refere-se à esposa, e não ao marido)


              ID
              2036965
              Banca
              INSTITUTO MAIS
              Órgão
              Câmara de Santana de Parnaíba - SP
              Ano
              2016
              Provas
              Disciplina
              Português
              Assuntos

                Caso de recenseamento

                Carlos Drummond de Andrade


                O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
                — Não quero comprar nada.
                — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
                — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
                Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
                E fecha-lhe a porta.
                Ele bate de novo.
                — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
                — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
                — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
                A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
                — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
                — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
                (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
                — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
                — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
                — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
                — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
                O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
                E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
                — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
                — Tenho três, sim senhor.
                — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
                — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
                — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
                — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
                — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
                — Isso eu não sei, não me lembro.
                E, voltando-se para a cozinha:
                — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
                A mulher aparece confusa.
                — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
                Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
                — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
                — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
                Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

                Assinale a alternativa correta que apresenta a explicação correta sobre o uso do “que” enquanto pronome relativo ou conjunção integrante.

                Alternativas
                Comentários
                • PRONOME RELATIVO: REFERE-SE AO TERMO ANTERIOR.

                  PODE TROCAR POR: O QUAL, A QUAL, OS QUAIS AS QUAIS

                  GABARITO LETRA C. 

                  Quem é bonzinho e respeitoso?????? O rapaz, ou seja, retomando o termo anterior!


                  espero ter ajudado.

                • conjução integrante troque o QUE por isso ou disso. Beleza?

                • “Não custa atender ao rapaz, que/o qual é bonzinho e respeitoso". Nessa frase, o termo destacado funciona como pronome relativo.

                  CERTO

                  Está retomando o termo rapaz, e introduz oração subordinada adjetiva explicativa.

                   

                  Gabarito: C

                   

                  Avante...

                • -> QUE + SUBST = PRONOME RELATIVO.
                  -> VERBO + QUE = CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

                  GABARITO -> [C]

                • Substantivo mais o que,igual a pronome relativo.Verbo mais o que,igual a conjunção integrante.

                • Na letra B funciona como conjunção subordinativa


                ID
                2036968
                Banca
                INSTITUTO MAIS
                Órgão
                Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                Ano
                2016
                Provas
                Disciplina
                Português
                Assuntos

                  Caso de recenseamento

                  Carlos Drummond de Andrade


                  O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
                  — Não quero comprar nada.
                  — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
                  — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
                  Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
                  E fecha-lhe a porta.
                  Ele bate de novo.
                  — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
                  — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
                  — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
                  A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
                  — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
                  — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
                  (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
                  — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
                  — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
                  — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
                  — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
                  O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
                  E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
                  — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
                  — Tenho três, sim senhor.
                  — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
                  — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
                  — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
                  — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
                  — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
                  — Isso eu não sei, não me lembro.
                  E, voltando-se para a cozinha:
                  — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
                  A mulher aparece confusa.
                  — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
                  Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
                  — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
                  — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
                  Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

                  As alternativas abaixo apresentam preposições essenciais, EXCETO, uma. Assinale-a.

                  Alternativas
                  Comentários
                  • Conforme dessa questão está parecendo conjução. A oração tem dois verbos entaõ é desenvolvida. Alguém aí expica por favor.

                  • Alguém poderia explicar essa questão?

                  • Preposição essenciais

                    As essenciais são as que exercem a função de preposição. São essas: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em entre, para, por, perante, sem, sob, sobre.

                    Exemplos:

                    O vento sopra sobre a Vila.

                    Aguardo com alegria sua chegada.

                    Aconteceu em março deste ano.

                    http://www.educacao.cc/lingua-portuguesa/preposicao-essenciais-acidentais-e-contracao/

                     

                    Preposição liga um termo simples a outro termo simples (subordinação SEMPRE), diferente de conjunção que ligam essencialmente orações.

                     

                    ALTERNATIVA (A)

                  • "Conforme" é advérbio e, em determinadas situações, pode atuar como preposição. Por isso, é chamado de preposição acidental.

                  • Alternativa correta: A

                     

                    De acordo com Duda Nogueira, as preposições são classificadas em essenciais e acidentais. As primeiras desempenham apenas o papel de preposição, ao passo que estas são palavras de outras classes gramaticais que são usadas  como preposição.

                     

                    Preposições essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

                     

                    Preposições acidentais:  como (=na qualidade  de), conforme (= de acordo com), segundo (=conforme), consoante (=conforme), visto (=por).

                     

                    Bons estudos! \o

                     

                    NOGUEIRA, Duda. Lingua Portuguesa para Concursos. 3ª ed. Salvador:JusPODIVM, 2016.

                  • Para responder essa questão basta lembrar das preposições: 

                    a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

                    Gabarito: A

                  • Quero muito uma dessa na minha prova

                  • PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS: para, perante, após, sem, sob, sobre, com, contra, até, ante, de, desde, por, em, entre.

                    PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS: assim, afora, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, menos, não obstante, salvo, segundo, senão, visto.

                    GABARITO -> [A]

                  • Só eu quem fui de letra A, porque tem um "0" no início ao invés de um "O" ?

                  • Errei porque não prestei atenção no enunciado da questão.

                    ''As alternativas abaixo apresentam preposições essenciais, EXCETO, uma. Assinale-a.''


                  ID
                  2036971
                  Banca
                  INSTITUTO MAIS
                  Órgão
                  Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                  Ano
                  2016
                  Provas
                  Disciplina
                  Português
                  Assuntos

                    Caso de recenseamento

                    Carlos Drummond de Andrade


                    O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
                    — Não quero comprar nada.
                    — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
                    — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
                    Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
                    E fecha-lhe a porta.
                    Ele bate de novo.
                    — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
                    — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
                    — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
                    A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
                    — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
                    — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
                    (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
                    — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
                    — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
                    — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
                    — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
                    O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
                    E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
                    — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
                    — Tenho três, sim senhor.
                    — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
                    — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
                    — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
                    — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
                    — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
                    — Isso eu não sei, não me lembro.
                    E, voltando-se para a cozinha:
                    — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
                    A mulher aparece confusa.
                    — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
                    Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
                    — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
                    — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
                    Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

                    Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao uso da ênclise.

                    Alternativas
                    Comentários
                    • Palavra negativa próclise obrigatória - Palavra atrativa
                      Não SE sabe porque os índios são tão maltratados 

                    •  a) Não sabe-se por que os índios são tão maltratados.    (ERRADO)   OBS. A partícula "SE" deve ficar em próclise, pois estar diante de palavra negativa.

                    •  Por que da letra D está errado, o certo é porque.

                    • Todos querem vê-lo para indagar sobre a atitude do governo contra os índios.(pronome indefinido palavra atrativa) para  proclise.   existem tres respostas  a,c, observação na  letra (d) questão  o uso da enclise esta correta nao se pode começar frase com pronomes  gabarito errado

                    • Palavra NEGATIVA atrai Próclise

                       

                    • a) Não sabe-se por que os índios são tão maltratados. (INCORRETA) - Palavra negativa é fator de próclise.

                      b) Devemos respeitá-los porque são os donos dessa terra.   (CORRETO) "Respeitar" está no infinitivo.

                      c) Todos querem vê-lo para indagar sobre a atitude do governo contra os índios. (CORRETO) "VER" está no infinitivo

                      d) Disseram-me que iriam à reunião por que gostariam de saber o motivo da injustiça. (CORRETO) Verbo "disseram" está no inicio da frase. 

                    • O Não é palavra atrativa!

                      Não se sabe!!

                      Gabarito: A 

                    • Não é palavra invariável e palavra invariável é palavra atrativa.

                    • Benania, após infinitivo sempre cabe enclise. 

                    • Palavras Atrativas - provocadoras de próclise:

                       

                      - Palavras negativas: não, nunca, jamais, ninguém, nada, nenhum, nem

                       

                      - Pronome relativo: que, o qual, quem, cujo, onde, quanto, quando, como

                       

                      - Advérbios (sem vírgula, pois após a vírgula é como se fosse inicio de frase e não é permitido próclise em início de frase)

                       

                      - Pronomes indefinidos: todo, tudo, alguém, ninguém, algum, etc.

                       

                      - Conjunções Subordinativas: que, uma vez que, já que, embora, ainda que, desde que, posto que, caso, contanto que, conforme, quando, depois que, sempre que, para que, a fim de que, à proporção que, à medida que, etc. Exemplo: Já era tarde quando se notou o problema.

                       

                      - Locuções com gerúndio, "em+gerúndio" como: "Em se tratando"

                       

                      - Pronomes ou Advérbios Interrogativos (o uso destas palavras no início da oração interrogativa atrai o pronome para antes do verbo): O que ? Quem ? Por que ? Quando ? Onde ? Como ? Quanto ? Exemplo: Quem vestiu assim?

                      https://exame.abril.com.br/carreira/colocacao-pronominal-4-regras-praticas/

                       

                      "Pé que dá fruto é o que mais leva pedrada"

                    • A) Palavra negativa, é palavra atrativa.

                      GABARITO -> [A]

                    • Não SE sabe  por que os índios são tão maltratados.

                    • Gabarito: A.

                      .

                      A. Não sabe-se por que os índios são tão maltratados. - palavra negativa é fator de PRÓCLISE, portando deveria ser: "Não se sabe por que os índios são tão maltratados".

                    • A questão é sobre colocação dos pronomes oblíquo. Queremos a alternativa incorreta.

                      a) Em "Não sabe-se..." o correto é usar a próclise diante de palavra negativa. INCORRETA

                      Forma correta: não se base...

                      b) Em "Devemos respeitá-los" temos um caso de locução verbal com principal no infinitivo, nesse caso podemos colocar tanto na frente do principal quanto atrás. CORRETA.

                      c) Em "Todos querem vê-lo..." temos um caso de locução verbal com verbo principal no infinito e com palavra atrativa. Nesse caso poderia tanto está atrás do verbo auxiliar, atrás do verbo principal como também na frente do principal. CORRETA.

                      d) Em "Disseram-me..." começo de frase não se inicia com pronome oblíquo, logo ficará após o verbo. CORRETA.

                      GABARITO A


                    ID
                    2036974
                    Banca
                    INSTITUTO MAIS
                    Órgão
                    Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                    Ano
                    2016
                    Provas
                    Disciplina
                    Português
                    Assuntos

                      Caso de recenseamento

                      Carlos Drummond de Andrade


                      O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
                      — Não quero comprar nada.
                      — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
                      — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
                      Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
                      E fecha-lhe a porta.
                      Ele bate de novo.
                      — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
                      — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
                      — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
                      A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
                      — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
                      — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
                      (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
                      — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
                      — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
                      — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
                      — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
                      O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
                      E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
                      — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
                      — Tenho três, sim senhor.
                      — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
                      — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
                      — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
                      — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
                      — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
                      — Isso eu não sei, não me lembro.
                      E, voltando-se para a cozinha:
                      — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
                      A mulher aparece confusa.
                      — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
                      Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
                      — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
                      — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
                      Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

                      Assinale a alternativa correta que apresente um exemplo de conjunção adversativa.

                      Alternativas
                      Comentários
                      • Conjuções adversativas: Mas( com sentido de oposição), porém, todavia, entretanto, no entanto, contudo, contraste....

                         

                        Gabrito:B 

                      • Como diz o professor Fabrício Dutra : decore as conjunções.

                      • CONJUNÇÃO COORDENATIVAS: ADVERSATIVAS

                        É, pode ser. Mas você viu o cabelo dele?  É, pode ser. (MAS,PORÉM, CONTUDO, TODAVIA,NO ENTANTO) você viu o cabelo dele?

                         

                        ENTENDIMENTO: É,PODE SER. O MAS TEM  O SENTINDO DE OPOSIÇÃO OU RESSALVA, QUE É VALOR SEMÂNTICO DAS ADVERSATIVAS.

                         

                         

                      • A) Porque = Explicativas;

                        B) Mas = Adversativas;

                        C) Pois = Explicativas;

                        D) Que = Explicativas.

                         

                         

                      • Uma questão de nível superior cobrando isso? Tá de brincadeira!

                      • A) Explicativa
                        B) Adversativa [GABARITO]
                        C) Explicativa
                        D) Explicativa

                      • GABARITO B

                         

                        Conjunções coordenativas:

                         

                        Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

                      • GABARITO: LETRA B

                        Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

                        Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

                        FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

                      • Pois Antes do Verbo é Explicativa

                        Pois Depois do Verbo é Conclusiva

                      • Gabarito B.

                      • Gabarito B.


                      ID
                      2036977
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Raciocínio Lógico
                      Assuntos

                      Antônio pesa 5 Kg a mais que Patricia. Esta é 8 Kg mais leve que Joana. A média do peso dos três é de 65 Kg. O peso de Joana está numa faixa

                      Alternativas
                      Comentários
                      • A= peso de antonio
                        P= peso de patricia
                        J= peso de joana

                        {A=P+5
                        {J=P+8
                        {(A+P+J)/3=65  ----> A+P+J=65*3 ---> A+P+J=195

                        substituindo os valores de A e J na terceira equação

                        A+P+J=195

                        P+5+P+P+8=195

                        3P+13=195

                        3P=195-13

                        P=182/3

                        substituindo para achar o valor de J:

                        J=P+8

                        J=182/3+8

                        J=206/3  (68,6 Kg) aproximadamente



                        Gabarito C

                      • Use a ferramenta adequada. Para quê bater um prego com um trator se você pode usar um martelo?

                      • A=P+5    e P=J-8

                        Logo:  A+P+J= P+5+P+J = 2P + J+5 = 2(J-8) +J+5 --> 3J -16+5 = 65.3

                        Assim: 3J = 195+11 =206  J= 206/3 ~68,6

                        Joana tem idade entre 65 e 70

                      • nao entendi as respostas

                      • Não está falando sobre idade e sim sobre peso, se os 3 juntos tem em média 65 KILOS, então é impossível Joana ter mais de 60 KILOS...

                        Na minha opinião a resposta é A

                      • RESPOSTA: 68

                        A=P+5

                        P=J-8

                        A+P+J=65

                        (P+5)+(J-8)+(J)/3=65

                        J-8+5+J-8+J/3=65

                        J-9/3=65

                        J=65+3

                        J=68

                         

                      • Rita, você não entendeu a questão. Média é a soma do peso das 3 dividido por 3 (que é o nº de pessoas em questão. Ex: eu peso 85, meu pais 90 e meu irmão 50, então soma-se 85+90+50 = 225.

                        Para saber a "média" do peso dos 3 então se divide por 3, que é igual a 75.

                      • Média Aritmética:

                        Peso de Antônio + Peso de Patricia + Peso de Joana / 3 = 65 Kg

                        Resolução:

                        Peso de Patricia = P

                        Peso de Antônio = (P + 5)

                        Peso de Joana = (P + 8)

                        P + (P+5) + (P+8) / 3 = 65

                        3*P + 13 = 3*65

                        3*P = 195 - 13

                        3*P = 182

                        P = 182/3

                        P = 60,67 Kg ( Peso de Patricia)

                        (P+8) = Peso de Joana

                        (60,67 + 8) = Peso de Joana

                        (68,67 Kg) = Peso de Joana

                        Gabarito C

                      • Matemática Para Concursos - Nível médio

                        Raciocínio Lógico

                        Banca Instituto Mais – 2016

                        Concurso Para Analista Técnico Legislativo

                         

                        11.Antonio pesa 5 kg a mais que Patrícia. Esta é 8 kg mais leve que Joana. A média do peso dos três é de 65 kg. O peso de Joana está numa faixa

                        (A) inferior a 60kg

                        (B) entre 60 e 65 kg

                        (C) entre 65,1 e 70 kg

                        (D) superior a 70 kg

                         

                         

                        65*3= 195

                         

                        Peso Antonio + Peso Patrícia + Peso Joana= 195

                               x+5 + x + x+8 = 195

                                3x+5+8=195

                                  3x+13=195

                                   3x=195-13

                                    3x=182

                                      x = 182/3

                                      x = 60

                         

                        60+5 + 60 +60+8 = 193

                         

                        Antonio pesa entre 65    e    66

                        Patrícia pesa entre 60    e    61

                        Joana pesa entre     68   e    69

                                  Média entre 193  e   196

                         

                         

                        ...O peso de Joana está numa faixa

                        (A) inferior a 60kg

                        (B) entre 60 e 65 kg

                        (C) entre 65,1 e 70 kg

                        (D) superior a 70 kg

                      • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

                        https://youtu.be/r2S_TpxBmw0

                        Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


                      ID
                      2036980
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Raciocínio Lógico
                      Assuntos

                      Preocupado em cumprir o prazo de um contrato importante um empresário superdimensionou seus quadros de funcionários. No entanto, após 50% do prazo estabelecido cerca de 85% da obra já foi feita. Como não há premiação para a entrega antes do prazo, o empresário decide cortar parte do quadro dessa obra para terminá-la exatamente no prazo. Sabendo-se que a velocidade da obra é proporcional à quantidade de funcionários, o percentual de funcionários a ser demitido ou realocado em outras obras estará numa faixa

                      Alternativas
                      Comentários
                      • Fiz regra de três composta. 

                      • POVO AJUDA PORQUE NAO SEI COMO REALIZAR ESSE EXERCÍCIO.

                        OBRIGADA E BONS ESTUDOS

                      • GABARITO (C)

                         

                        100% de funcionários X  50% do tempo 85% do serviço

                        x nº de funcionários 50% do tempo        15% do serviço

                        (100 . 50 . 15) = (x . 50 . 85)

                         75000 = x4250

                          x=17,64%

                        Ele só precisa de 17,64% de funcionários pra fazer o serviço, deve então demitir 82,36%.

                         

                      • Não tem Sentido! Pq conforme vc diminui a quantidade aumenta o tempo. Teria que considerar isso né? não só fazer regra de três. Hunf 

                      • Marcia Vou(?) tá pensando demais,a banca pede algo mais simples.

                        com  n funcionários fez 85% de uma obra em tempo t

                        pede, quantos funcioários seriam necessários para fazer 15% nesse mesmo tempo t? ( até facilitou, porque os

                        Ora se   

                        N=85% em tempo T

                        X=15% em Tempo T --- sendo os tempois iguais, vira uma regra de 3 simples

                        X= 15%/85% n ==> X=3/17 avos dos n funcionarios ~ 17% n,  ou seja precisaria apenas de 17% dos n trabalhadores, assim  ~ 83% podem ser dispensados..

                      • Fiz regra de três composta.

                      • 50___85%

                        x_____15%

                        85x___50.15 =750       logo x=750/85=8 dias 

                        50 dias mais 8 dias =58 dias pra finalizar

                        100 dias-58dias=42dias 

                        50___85%

                        42___x%

                        50x____85.42=3570 logo x=3570/50=71,4%  Gab.C

                         


                      ID
                      2036983
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Raciocínio Lógico
                      Assuntos

                      Um baralho perfeitamente embaralhado e constituído de 52 cartas, sendo 4 naipes (espadas, paus, copas e ouros) e 13 cartas por naipe (ás, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,10, valete, dama e rei). Considere ás como carta de valor 1, valete como 11, dama como 12 e rei como 13. A probabilidade da soma das duas primeiras cartas retiradas ser igual a 3 está numa faixa 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • Fala galerinha,

                        o espaco amostral e 52, que e a quantidade de cartas no baralho.

                        o evento vai ser 8, como cheguei a este valor:

                        4 naipes, cada naipe 13 cartas, so que, ele quer a combinacao em que duas cartas retiradas somem 3, ou seja:

                        Espada: ( 1,2 ) , ( 2,1 ),

                        Paus: ( 1,2 ) , ( 2,1 ),

                        Ouro: ( 1,2 ) , ( 2,1 ),

                        Copas: ( 1,2 ) , ( 2,1 ).

                        Na contagem de jogadas, o somatorio e 8.

                        P= evento/espaco amostral= 8/52= 1,53%.

                        abs.

                      • Alexandre, muito obrigada por sua explicação.

                        Ainda me resta uma dúvida quanto à resolução: neste cálculo, não foram consideradas as combinações possíveis entre os naipes, não é? Por exemplo, as duas primeiras cartas serem um ás de ouros e um "2" de paus, ou um ás de ouros e um "2" de copas, e assim por diante. Tentei resolver desta forma, e a resposta foi errada. Alguém poderia me ajudar com esta dúvida?

                      • A resolução  de Alexandre Jesus está errada, ele fala que 8/52 = 1,53%, ou seja, ERRADA, pois é 15,38% e não 1,53%.

                        Eu fiz assim, 4/52 . 4/51 . 2   obs: Mutipliquei por 2 por causa da permuta (1, 2) ou (2, 1), lembrando que o ás vale 1, conforme a questão fala, e o 4 é por que temos quatro ás e quatro 2. 

                        Resp: 32/2652 = 0,012066 = 1,2 %  B)

                      • Soma das cartas retiradas tem que que ser 3, logo só podemos retirar ás e 2. Assim temos:

                        P(2, 1) ou P(1 ,2)

                        Temos 4 naipes, então temos 4 cartas com número 2 e 4 áses (que equivale 1). Montando o problema:

                        4/52 x 4/51 + 4/52 x 4/51 

                        16/2652 + 16/2652

                        32/2652 ou 0,012 ou 1,2%

                        Observem que após retirar a primeira carta, o baralho ficará com 51 cartas.

                      • Utilizei o conceito de combinação para resolver esta questão...

                        O número de possibilidades distintas q eu posso escolher 2 cartas dentre 52 cartas são: C52,2= (52x51x50!/2! × 50!)= 1326....

                        Possibilidades para q soma das duas cartas dê 3: (carta Ás, carta 2)

                        Ás(espadas) com a carta 2 de espadas, ou com a carta 2 de ouros, ou com carta 2 de paus, ou com carta 2 de copas. Assim, temos 4 possibilidades para q a soma, retirando duas cartas, dê 3 utilizando o Ás(espada)... Para o Ás de copas, de paus e de ouro o raciocínio é o mesmo. Então para cada Ás(copas,paus,ouro e espada) teremos 4 possibilidades. Assim, o número de possibilidades para q a soma dê 3, retirando duas cartas do baralho, é= 4+4+4+4=4×4=16.

                        Aplicando o conceito de probabilidade temos:

                        Probabilidade=casos favoráveis/ universo= 16/1326=0,012

                      • Ao puxar a primeira carta, podemos ter 8 possibilidades (4 nº "as" e 4 nº "2") e na segunda, apenas 4 possibilidades (4 nº "as" OU 4 nº "2"), logo:

                        8/52 x 4/52 = 1,1834, aproximadamente 1,2%

                         

                      • Como temos 4 de cada uma das cartas,

                        queremos  8 cartas entre 52 na primeira extração ( são 4 1´s e 4 2´s )

                        Como segunda carta precisamos o complemento para 3, ié, se saiu 1 quero o 2 ou se saiu 2 quero 1 ; de qualquer jeito temos 4 entre as 51 cartas restantes.

                        a probabilidae é a razão entre casos favoráveis e possíveis.

                        8/52  x 4/51  ( multiplicamos porque as duas condições precisam ser satisfeitas )

                        agora dando uma acochambrada 4/51  é quase 4/52  = 1/13

                        temos assim que calcular 2/169 ~ 1,18%
                        Nas contas exatas resultaria ~ 1,20%

                      • 8/52 x 7/51 = 56/2652 = 0.02111 ,ou seja, entre 1% e 3%

                      • 1° retirada tenho 4 às (paus, copas, ouro, espada), mas tb posso retirar qualquer um dos ''2'' de qualquer um dos nipes  

                        = 8 possiblidades (4 ás +4 dois)

                         

                         

                        2° reitirada tenho que diminuir uma carta do total (ficando com 51 cartas)

                        Tenho que diminuir uma carta na minha retirada(ficando com 7 possibilidades de retirada) ,

                        Então tenho as  7 possibildades de retirada e 51 cartas no espaço amostral

                         

                        Resultado:

                        8 / 52    x    7 / 51   = 0,021 ou 2,11%

                         

                      • Tem umas contas erradas nesses comentários. Só pra exemplificar: Pra soma dar 3 só temos a possibilidade de retirar ás e 2. Como na primeira "puxada" você pode tirar tanto um ás quanto um dois, vão ser 8 possibilidades (pois cada naipe tem um ás e um 2, ou seja, 4 "ás" e 4 "2"). Jà na segunda vão ser 4 possibilidades, já que se você retirar um ás, não poderá tiar outro ás na segunda "puxada", somente um dos quatro "2". Vai ficar assim:

                         

                        8/52 . 4/51 (como a questão não mencionou que era com reposição, então ao retirar uma carta do baralho vão sobrar 51). O resultado vai ser 0.02071005917, que passando pra porcentagem é aproximadmente 2%

                      • Cuidado, quando vc calcula 8/52*7/51está inserindo a probabilidade de se obter A+A, ou seja, soma 2, o que não é correto! 

                        Como foi dito abaixo, temos a opção de se sair com um A e depois retirar um dois, ou vice versa. Assim:

                        4/52*4/51*2= 0,012 = 1,2% (considerando sem reposição)

                      • Temos 4 cartas de ás e 4 de 2, sendo 8 possibilidades para 52 cartas = 8/52

                        Ao retirarmos uma, sendo ás por exemplo, para que a soma de dê 3, temos que tiras um 2, que no caso temos 4 possibilidades e como já retiramos um ás, temos no baralho somente 51 cartas = 4/51


                        8/52 . 4/51 = 32/2652 = 0,1206 ou 0,1206/100 = 1,20%

                        Resposta letra B

                      • É cada um achando que fez certo! uhehuhuehu cada raciocínio ueuhhuehuehue

                      • isso é combinação de 2 números, como posso combinar 2 e 1, somente de 4 formas

                        ou tiro 1,2 ou 1,1

                        ou tiro 2,2 ou 2,1

                        massssss minha gente, nesse caso só tenho 2 possibilidade de 4 naipes pois, 1+1=2 e 2+2=4

                        a única forma de combinar e o resultado ser 3 é (1,2 ou 2,1) ou seja apenas 2 possibilidades seja qual for o naipe ( a banca fez pra confundir)

                        Gabarito B

                      • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

                        https://youtu.be/ijMqsRKEouA

                        Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

                      • 4/52 x 4/51 + 4/52 x 4/51 

                        16/2652 + 16/2652

                        FICA 32/2652 

                        A partir daqui nao precisamos fazer o calculo.

                        10% de 2652 é 265,2

                        1 % de 2652 é 26,52

                        Logo 32 é um pouco mais que 1%.


                      ID
                      2036986
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Raciocínio Lógico
                      Assuntos

                      Uma classe em determinada faculdade tem 30 alunos dos quais 8 têm menos de 1,60 m de altura, 12 têm entre 1,60 e 1,69 m, 5 têm entre 1,70 m e 1,80 m e os outros 5 têm mais de 1,80 m. Sorteando-se 5 alunos aleatoriamente a probabilidade de que o time de basquete constituído de 5 jogadores tenha apenas alunos com alturas superiores a 1,80 m estará numa faixa 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • A chance de tirar um aluno com mais de 1,80m entre 30 alunos é igual a 5/30.

                        Uma vez retirado esse aluno, restam 4 alunos com mais de 1,80m e 29 alunos ao todo, então a probabilidade de retirar mais um é 4/29.

                        Uma vez retirado esse outro aluno, restam 3 alunos com mais de 1,80m e 28 alunos ao todo, então a probabilidade de retirar mais um é 3/28.

                        E assim por diante.

                         

                        A probabilidade de selecionar aleatoriamente 5 alunos com mais de 1,80m é

                        = (5/30) * (4/29) * (3/28) * (2/27) * (1/26)

                        = 5*4*3*2 / 30*29*28*27*26

                        = 1 / 29*27*26*7

                        = 1 / 142.506 (não me pergunte como calcular isso rapidamente sem calculadora em uma prova haha).

                         

                        Se você multiplicar 142.506 por cinco vai encontrar algo um pouco superior a 700.000.

                        Se você multiplicar 142.506 por 10 vai encontrar 1.425.060.

                         

                        Logo:

                        (1 / 142.506) ≈ (5 / 700.000) > (5 / 1.000.000)

                        (1 / 142.506) = (10 / 1.425.060) < (10 / 1.000.000)

                        Letra C.

                         

                        http://rlm101.blogspot.com.br

                      • bem ED, o resultado é ( no braço ) 1/142506

                        como ele quer por milhão, se fossem 10 x daria  10 por 1.420.00 portanto é abaixo de 10 / milhão

                        porém por 6 ficaria abaixo do milhão( ~~840 mil ), logo estara entre 6 e 10 ) Gab C;

                      • Bem o resultado é 1/142506.

                        Se fosse em porcentagem faríamos:

                        (1/142.506) * 100 = 0,0007017 %

                        Como o resultado deve ser por milhão, logo fazemos:

                        (1/142.506) * 1.000.000 = 7,017 por milhão.

                        Letra C - entre 5,1 e 10 por milhão.

                      • o tipo de questão que você resolve por último na ´prova


                      ID
                      2036989
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Raciocínio Lógico
                      Assuntos

                      Se A é o mais jovem entre os alunos de uma classe, B é uma garota, C é afrodescendente e D tem um Ql superior a 135, pode-se concluir que 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • Óbvio demais . Pegadinha.

                      • A é O mais jovem , entendi que a não é uma garota, logo respondi B.

                        Não concordei com a resposta.sei lá, estranha.

                      • A ≠ B ≠ C ≠ D, independente das características de cada um, o A será sempre A, o B sempre B e assim por diante. Logo, como temos A, B, C e D, a sala tem no mínimo 4 alunos.

                      • Que questão insana.

                      • questão que você lê e relê varias vezes e a resposta tá na sua cara

                      • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

                        https://youtu.be/r2S_TpxBmw0

                        Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


                      ID
                      2036992
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Raciocínio Lógico
                      Assuntos

                      O número correspondente aos pontos (...) na sequência 2, 5, 10..... 26, 37 e 50 é

                      Alternativas
                      Comentários
                      • A sequência é formada pela soma dos números ímpares, mas começa pelo número 2.
                        2
                        5 = 2 + 3
                        10 = 2 + 3 + 5
                        ... = 2 + 3 + 5 + 7 = 17
                        26 = 2 + 3 + 5 + 7 + 9
                        37 = 2 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11
                        50 = 2 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + 13

                      • 2, 5, 10..... 26, 37 e 50 é a sequência é formada pela soma com números ímpares sequenciais com o resultado da soma anteiror.
                        2

                        2+3=5

                        5+5=10

                        10+7=17

                        17+9=26

                        26+11=37

                        37+13=50

                      • É a soma do número anterior mais o próximo número primo dentro da sequência.

                         

                      •  

                        02..05..10..X..26..37..50

                        5-2=3

                        10-5=5

                        X-10= ? --- 7

                        26-X= ? ---- 9 --- logo X=17

                        37-26=11

                        50-37=13

                      • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

                        https://youtu.be/ILN0tva-61c

                        Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


                      ID
                      2036995
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Raciocínio Lógico
                      Assuntos

                      A distância da Lua até a Terra é de aproximadamente 384 mil km. Considere que a luz viaja a uma velocidade de 300 mil km por segundo. Um raio laser emitido na Terra reflete na superfície lunar e é recebido de volta na Terra numa faixa 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • velocidade 

                      • O laserr tem que percorrer 384.000 Km para ser observado na Lua, portanto com viaja a 300.000 Km leva mais de 1s para chegar à lua,para refletir e ser observado na terra, seguramente mais de 2 e menos de 4 segundos

                      • Velocidade= distância sobre tempo

                        V=D/T

                        300=384/T

                        300T=384

                        T=384/300

                        T= 1,28

                        Resposta: b

                         

                         

                      • Usei regra de três e depois multipliquei por 2, considerando que o laser percorrerá o trajeto duas vezes.
                        300.000 km ------ 1s
                        384.000 km ------ x
                        300.000x = 384.000
                        384.000/300.000 = (aproximadamente) 1,2 s.
                        Multiplica-se 1,2 por 2 = 2,4 s aproximadamente.
                        Gab B


                      ID
                      2036998
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Raciocínio Lógico
                      Assuntos

                      Celso, Walter, Milton e Miriam são quatro irmãos. Um dos homens é casado com uma mulher,20 anos mais jovem, outro com uma 5 anos mais nova e o outro tem a mesma idade da sua esposa. Miriam é divorciada. O mais velho dos irmãos tem um ano mais que um de seus irmãos, 8 anos mais que o segundo e 10 anos mais que sua irmã. Aquele que é casado com a mulher mais jovem não é o mais jovem entre os irmãos e o casado com a esposa de mesma idade que ele, que é o Milton, não é o mais velho entre os homens. A esposa de Celso é 16 anos mais velha que a mais nova entre as cunhadas, que está com 51 anos de idade. Miriam completou 62 anos. Pode-se concluir, que Walter tem 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • confusão do cassete!

                      • 1) IDADES DOS IRMÃOS:

                        Mirian: 62 anos

                        Irmão mais velho: 72 anos (idade de Mirian + 10 anos)

                        Segundo Irmão: 71 anos (idade do Irmão mais velho - 1 ano)

                        Terceiro Irmão: 64 anos (idade do mais velho - 8 anos)

                        2) IDADE DAS CUNHADAS:

                        Cunhada mais nova: 51 anos

                        Cunhada mais velha: 67 anos (idade da cunhada mais nova + 16 anos)

                        3) ESPOSA DO IRMÃO DE 72 ANOS: cunhada de 67 anos (irmão que é casado com uma mulher 5 anos mais nova)

                        4) ESPOSA DO IRMÃO DE 71 ANOS: cunhada de 51 anos (irmão que é casado com uma mulher 20 anos mais nova)

                        5) ESPOSA DO IRMÃO DE 64 ANOS: cunhada de mesmos 64 anos. 

                        6) ATRIBUIÇÃO DOS IRMÃOS ÀS IDADES:

                        Milton: 64 anos - "casado com a esposa de mesma idade que ele, que é o Milton, não é o mais velho entre os homens";

                        Celso: 72 anos - "A esposa de Celso é 16 anos mais velha que a mais nova entre as cunhadas";

                        Walter: 71 anos - é o irmão que sobra, pois são somente 3 irmaõs.

                         

                        Conclusão: idade do Walter (71 anos) - alternativa C.

                         

                        Espero ter ajudado. Bons estudos!

                         

                      • Alguem conseguiu fazer isso em menos de 20min? eu devo ter demorado uns 30.... rsrs

                      • Dá pra fazer, mas demora!

                      • Gab.: C


                        (a) (ERRADO) Dada regra das idades dos irmãos esta alternativa se refere ao irmão mais novo, de 64 anos.


                        Idades dos irmãos: 64, 71, e 72 anos. Todas em função da idade da irmã, Miriam (62 anos), e do irmão mais velho (62 + 10).


                        62 + 10 = 72

                        72 - 1 = 71

                        72 - 8 = 64


                        Esse irmão mais novo é casado com a mulher com a mesma idade que ele.


                        Explicando, o "mais novo não é casado com a mais nova", 51 anos, mas também não é casado com a mulher de 67 anos, esposa do Celso (51 + 16), já que o irmão mais novo tem 64 e nenhum irmão é casado com mulher mais velha, apenas 20 ou 5 anos mais jovem, ou ainda com esposa da mesma idade.


                        A mulher com 51 anos necessariamente tem que ser casada com o irmão de 71 anos (20 mais velho), porque não tem irmão com 51 ou 56 anos! Celso é casado com esposa de 67 anos, logo, Celso tem que ser 5 anos mais velho, ou seja, 72 anos. Aqui estão as duas esposas mais novas!


                        A terceira esposa tem a mesma idade que o marido (Milton), ambos com 64 anos.


                        Assim, o irmão mais novo é o Milton (64 anos). Depois, em ordem crescente tem o Walter com 71 anos e o Celso com 72.


                        (b) (ERRADO) Não tem irmão com idade nesse intervalo! As idades são: 64, 71 e 72.


                        (c) (GABARITO) por eliminação das alternativas! Mas também, conforme explica do em (a)

                        Milton (64), esposa (64)

                        Walter (71), esposa (51)

                        Celso (72), esposa (67)


                        (d) (ERRADO) não tem ninguém acima dos 72 anos.


                        Bons estudos!!


                      ID
                      2037001
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Segundo expressa disposição contida no Regimento Interno da Câmara Municipal de Santana de Parnaíba, o arquivamento do processo de cassação do mandato do prefeito, por falta de conclusão no prazo previsto, 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • B


                      ID
                      2037004
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Para fins de subsidio, não será considerada a licença do Prefeito, como se em exercício estivesse, na hipótese de licença 

                      Alternativas

                      ID
                      2037007
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      O Vereador que descumprir os deveres inerentes ao seu mandato ou praticar ato que afete a sua dignidade, estará sujeito, dentre outras, a medida disciplinar de 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • D


                      ID
                      2037010
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Dependerá do voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal de Santana de Parnaíba, a aprovação do(a)

                      Alternativas
                      Comentários
                      • B)


                      ID
                      2037013
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Assinale a alternativa correta que indica uma das Comissões Temporárias que podem ser instituídas junto à Câmara Municipal de Santana de Parnaíba. 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • A)


                      ID
                      2037016
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      A respeito das sessões extraordinárias da Câmara Municipal de Santana de Parnaíba, pode-se afirmar que 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • B)


                      ID
                      2037019
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Apresenta-se como atribuição do primeiro secretário da Câmara Municipal de Santana de Parnaíba

                      Alternativas
                      Comentários
                      • D)


                      ID
                      2037022
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Compete à Mesa da Câmara Municipal de Santana de Parnaíba, dentre outras atribuições, propor projetos de Decreto Legislativo dispondo sobre

                      Alternativas
                      Comentários
                      • A)

                      • Normalmente o decreto se refere às questões mais externas da Câmara, enquanto a portaria tem ação mais interna.

                        Gabarito A

                        Bons estudos!!


                      ID
                      2037025
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Os atos do Presidente da Câmara Municipal de Santana de Parnaíba devem observar a forma de portaria na hipótese de

                      Alternativas
                      Comentários
                      • B)

                         

                        Glória a Deus Deus Perfeito e Maravilhoso 


                      ID
                      2037028
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Direito Financeiro
                      Assuntos

                      Em conformidade com o previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, integra(m) a dívida pública consolidada

                      Alternativas
                      Comentários
                      • GABARITO: LETRA A.

                         

                        Vide art. 29 da LC 101/2000.

                         

                        Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

                        I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

                        §2º Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

                        §3º Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

                      • A - Dívida Pública Consolidada ou Fundada, art. 29 §3º LRF

                        B - Dívida Pública Mobiliária, art. 29, II LRF

                        C - Concessão de Garantia, art. 29, IV LRF

                        D - Refinanciamento da Dìvida Mobiliária, art. 29, V LRF

                      • não entendi o gabarito ser a letra A pois a operação tem que ser superior e na questão diz inferior a doze meses

                      • Fabio Henrique, vide art. 29, I §3o:

                        Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.


                      ID
                      2037031
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Direito Financeiro
                      Assuntos

                      Para os efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal, entende-se como

                      Alternativas
                      Comentários
                      • Fala galera!! Gabarito letra B.

                         

                        A) Errada. Inverteu o coneito com e letra C.

                         

                        B) Certa. LC 101, Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

                         

                        C) Errada. Iverteu o conceito com a letra A. 

                         

                        D) Errada. Lei 4320, Art.11, § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

                         

                        Jesus é o caminho, a verade e a vida!

                      • Complementando:

                        Em relação à letra D... De acordo com a LRF:

                        "Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

                        [...]

                        IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

                                a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

                                b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

                                c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição."

                         


                      ID
                      2037034
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Direito Financeiro
                      Assuntos

                      A Lei de Responsabilidade Fiscal autoriza

                      Alternativas
                      Comentários
                      • (Gabarito B)

                        Definições Básicas

                                Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

                                I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

                                II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

                                III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

                                IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

                                V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

                      • GABARITO LETRA B

                         

                        Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão VEDADOS:

                                I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7o do art. 150 da Constituição; (LETRA D)

                             

                           II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, SALVO lucros e dividendos, na forma da legislação; ( LETRA B)

                            

                            III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, NÃO se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes; ( LETRA C)

                             

                           IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços ( LETRA A)

                      • Tema: Vedações da LRF em Operação de Crédito. Gabarito: D

                         

                        São vedados:

                         

                        1) BACEN emitir títulos após maio/02

                         

                        2) Entes realizarem operação de crédito entre si mesmo que seja novação/refinanciamento/postergação de dívida anterior

                                       Exceções: Instituição financeira estatal (ex. Caixa, BNDES) a outro ente. Neste caso, os recursos não podem ser empregados para gastos com despesas correntes ou para refinanciamento de dívida com outro ente.

                                                         Aplicar disponibilidades em títulos de outro ente.

                                                         Instituição financeira adquira títulos para seus clientes. Alnternativa d)

                         

                        3) Operação de crédito entre instituição financeira estatal e o ente que a controla (e foi aqui que a Dilma rodou).

                         

                        4) ARO sem fato gerador ocorrido, sem prejuízo das hipóteses de substituição tributária com fato gerador presumido. Alternativa e)

                         

                        5) Recebimento antecipado de empresa. Alternativa a)

                                       Exceções: Lucros e dividendos

                         

                        6) Compromisso com fornecedor mediante título de crédito. Alternativa b)

                                       Exceções: Estatais dependentes. (Lembrando que estatais independentes não estão sujeitas à LRF!)

                         

                        7) Obrigação de pagamento a posteriori sem autorização legislativa. Alternativa c)


                      ID
                      2037037
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Direito Constitucional
                      Assuntos

                      Apresenta-se como direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros, que tenham por objetivo a melhoria de sua condição social a(o)

                      Alternativas
                      Comentários
                      • Letra A

                         

                        CF/1988

                         

                        A) CERTO - Art.6. XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

                         

                        B) Errado - Art. 6. XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho

                         

                        C) Errado - Art. 6. IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

                         

                        D) Errado - Art. 6. XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

                      • Amigo Emerson Cley, a resposta correta está no art. 7º, XXI da CF e não no art.6º, como mencionado, pois o art. 6º não possui incisos.

                         Acredito que tenha se confundido.

                         

                        Bons estudos.

                      • CAPÍTULO II

                        DOS DIREITOS SOCIAIS

                        Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social

                        XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

                      • GABARITO: LETRA A

                        DOS DIREITOS SOCIAIS

                        Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

                        XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

                        FONTE: CF 1988

                      • A questão exige conhecimento acerca dos direitos sociais/direitos dos trabalhadores urbanos e rurais nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa CORRETA:

                        a) CORRETA. O aviso prévio PROPORCIONAL ao tempo de serviço, senão vejamos:

                        Art. 7º. [...] XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

                        b) ERRADA. O trabalho NÃO pode ser SUPERIOR a 8h/dia NEM 44h/semana. (Art. 7º, XIII, CF).

                        Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

                        [...] XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 

                        c) ERRADA. Há PREVISÃO CONSTITUCIONAL de que o trabalho NOTURNO tem remuneração MAIOR do que o trabalho diurno. (Art. 7º, IX, CF)

                        Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

                        [...] IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

                        d) ERRADA. É PROIBIDO QUALQUER TRABALHO a menores de 16 anos e, ainda, TRABALHO NOTURNO, PERIGOSO ou INSALUBRE aos menores de 18 anos, SALVO na condição de APRENDIZ, a partir dos 14 anos (Art. 7º, XXXIII, CF).

                        Art. 7º [...] XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;        

                        GABARITO: LETRA “A”


                      ID
                      2037040
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Direito Constitucional
                      Assuntos

                      No que se refere aos concursos públicos, dispõe a Constituição Federal que o prazo de validade do concurso público será de até 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • Letra A

                         

                        CF/1988

                         

                        Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

                      • LETRA A CORRETA 

                        CF/88

                        ART. 37 III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

                      • Isaias TRT

                      • GABARITO: LETRA A

                        DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

                        Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

                          III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

                        FONTE: CF 1988

                      • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre concurso público.

                        A- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, III: "o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período".

                        B- Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema, vide alternativa A.

                        C- Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema, vide alternativa A.

                        D- Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema, vide alternativa A.

                        O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


                      ID
                      2037043
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Direito Constitucional
                      Assuntos

                      A Constituição Federal autoriza a acumulação de cargos e empregos públicos, desde que se faça presente o requisito da compatibilidade 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • Letra A

                        CF/1988

                         

                        Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

                        a) a de dois cargos de professor;

                        b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

                        c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

                      • Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

                        a) a de dois cargos de professor;

                        b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

                        c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

                        letra A

                        #RumoPosse

                      • LETRA A CORRETA 

                        CF/88

                        ART. 37 

                        XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

                        a) a de dois cargos de professor;

                        b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

                        c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas

                      • pq não a C?

                      • Matheus Bezerra,

                        Acredito que o erro da C esteja na palavra relativa ...

                        c) relativa de horários e se trate da acumulação de dois cargos de professor.

                      • GABARITO: LETRA A

                        DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

                        Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

                        XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:             

                        a) a de dois cargos de professor;             

                        b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              

                        c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

                        FONTE: CF 1988

                      • Acrescentando...

                        Fonte: Buscador Dizer o Direito

                        A acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista no art. 37, XVI, da CF/88, não se sujeita ao limite de 60 horas semanais previsto em norma infraconstitucional, pois inexiste tal requisito na Constituição Federal. O único requisito estabelecido para a acumulação é a compatibilidade de horários no exercício das funções, cujo cumprimento deverá ser aferido pela administração pública. STF. Plenário. ARE 1246685, Rel. Min. Min. Dias Toffoli, julgado em 19/03/2020. (Tema 1081 Repercussão Geral) STF. 1ª Turma. RE 1176440/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 9/4/2019 (Info 937). STF. 2ª Turma. RMS 34257 AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 29/06/2018. STJ. 1ª Seção. REsp 1767955/RJ, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 27/03/2019 (Info 646).

                      • lembrando que o juiz não pode mais decretar a preventiva de ofício, apenas mediante requerimento do MP, querelante ou assistente, ou mediante representação da autoridade policial

                      • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre acumulação de cargos.

                        A- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 37, XVI: "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".  

                        B- Incorreta. Não há tal hipótese na Constituição, vide alternativa A.

                        C- Incorreta. Embora seja possível tal hipótese de acumulação de cargos (vide alternativa A), não há menção na Constituição de que a compatibilidade pode ser relativa.

                        D- Incorreta. Não há tal hipótese na Constituição, vide alternativa A.

                        O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


                      ID
                      2037046
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Direito Constitucional
                      Assuntos

                      O controle externo, no âmbito da administração estadual, encontra-se sob a responsabilidade da Assembléia Legislativa, e deve ser exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete, dentre outras atribuições, 

                      Alternativas
                      Comentários
                      • A) [ ERRADA ] O Tribunal de Contas assina prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada a ILEGALIDADE

                         

                        B) [ GABARITO ] 

                         

                        C) [ ERRADA ] O Tribunal emite parecer nas contas prestadas pelo prefeito, nas contas da administração financeira, ele JULGA.

                         

                        D) [ ERRADA ] O Tribunal de Contas pode realizar tanto de oficio quanto de provocação as inspeções e auditorias

                      • Não concordo, para mim quem tem essa competência é o controle interno de cada poder:

                         

                        Art 74 Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

                        I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da união.

                      • Data Venia o que o colaga abaixo falou, o erro da "C" está no "todos" pois existe o TCM-SP, logo o TCE-SP não emite parecer sobre as contas do municípo de São Paulo-Capital.

                         

                      • Letra B.

                         

                        Não procede o comentário de Henrique Rosa. Embora o gabarito dado pela questão tratar de competência do Controle Interno CF, 74, I, tal competência do controle interno não exclui a do controle Externo no mesmo sentido.

                      • PROFESSOR COMENTANDO QUE É BOM , NAAAADAA NE!!!!!!!!!!!!!!!!!!


                      • A - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada hipótese de revogação do ato. ERRADO

                        Art 71 CF - IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

                        ART 33 CESP - X - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada a ilegalidade;

                        B - avaliar a execução das metas previstas no plano plurianual, nas diretrizes orçamentárias e no orçamento anual.

                        GABARITO CERTO.

                        CESP. Artigo 33 - O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

                        IV - avaliar a execução das metas previstas no plano plurianual, nas diretrizes orçamentárias e no orçamento anual;

                        C- emitir parecer sobre a prestação anual de contas da administração financeira de todos os Municípios situados no Estado de São Paulo. ERRADO

                        CESP. Artigo 33 - O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

                        XIII - emitir parecer sobre a prestação anual de contas da administração financeira dos Municípios, exceto a dos que tiverem Tribunal próprio;

                        D- realizar, exclusivamente, mediante provocação, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. ERRADO

                        CESP. Artigo 33 - O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

                        V - realizar, por iniciativa própria, da Assembleia Legislativa, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, do Ministério Público e demais entidades referidas no inciso II;

                      • Cadê o comentário do professor sobre a questão??

                      • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição do Estado de São Paulo dispõe sobre controle externo.

                        A- Incorreta. Tal competência só é exercida em caso de ilegalidade, não em hipótese de revogação do ato. Art. 33 da Constituição estadual: "O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete: (...) X - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada a ilegalidade; (...)".

                        B- Correta. É o que dispõe a Constituição do Estado de São Paulo em seu art. 33: "O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete: (...) IV - avaliar a execução das metas previstas no plano plurianual, nas diretrizes orçamentárias e no orçamento anual; (...)".

                        C- Incorreta. A Constituição exclui, nesse caso, as contas dos Municípios que têm tribunal próprio. Art. 33 da Constituição estadual: "O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete: (...) XIII - emitir parecer sobre a prestação anual de contas da administração financeira dos Municípios, exceto a dos que tiverem Tribunal próprio; (...)".

                        D- Incorreta. As inspeções e auditorias são realizadas por iniciativa própria. Art. 33 da Constituição estadual: "O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete: (...) V - realizar, por iniciativa própria, da Assembleia Legislativa, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, do Ministério Público e demais entidades referidas no inciso II; (...)".

                        O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


                      ID
                      2037049
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Direito Constitucional
                      Assuntos

                      Compete ao Município instituir impostos sobre

                      Alternativas
                      Comentários
                      • Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

                        I - (...)

                        II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

                         

                        Gabarito letra {c}

                      • Impostos Municipais: ISS, IPTU, ITBI

                        Impostos Estaduais: ICMS, IPVA, ITCMD

                        Os demais são instituídos pela União.

                      • GABARITO LETRA C - CORRETA

                        Fonte: CF88

                        Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

                        I - propriedade predial e territorial urbana;

                        II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

                        III - vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel;

                        III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.  

                      • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência tributária municipal.

                        A- Incorreta. Trata-se de imposto de competência dos Estados. Art. 155, CRFB/88: "Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:; (...) III - propriedade de veículos automotores". 

                        B- Incorreta. Trata-se de imposto de competência dos Estados. Art. 155, CRFB/88: "Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:; (...) II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (...)".   

                        C- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 156: "Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) II - transmissão 'inter vivos', a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; (...)".

                        D- Incorreta. Trata-se de imposto de competência dos Estados. Art. 155, CRFB/88: "Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (...)".   

                        O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


                      ID
                      2037052
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Assinale a alternativa correta que indica um direito do servidor público municipal previsto expressamente na Lei Orgânica do Município de Santana de Parnaíba. 

                      Alternativas

                      ID
                      2037055
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Dentre os princípios gerais da Administração Municipal previstos expressamente pela Lei Orgânica do Município de Santana de Paranaiba, podem ser assinalados, dentre outros,

                      Alternativas
                      Comentários
                      • A)

                         

                        GLÓRIA A DEUS PERFEITO E MARAVILHOSO 


                      ID
                      2037058
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Apresenta-se como dever do Prefeito do Município de Santana de Parnaíba, dentre outros,

                      Alternativas
                      Comentários
                      • C)


                      ID
                      2037061
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Compete, privativamente, ao Prefeito do Município de Santana de Parnaíba a iniciativa dos Projetos de Leis de

                      Alternativas
                      Comentários
                      • B)

                      • GABARITO B

                        rt. 6º Cabe à Câmara, com sanção do Prefeito, legislar sobre as matérias de competência do Município no que tange ao interesse local, especificamente:

                        I - sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções e anistias fiscais e a remissão de dividas de sua competência, obedecido os parâmetros do sistema tributário nacional e os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange à renúncia fiscal e outros pertinentes à receita municipal;

                        II - votar o orçamento anual e plurianual de investimentos, a lei de diretrizes orçamentárias, bem como autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais, elaborado pelo Executivo dentro dos padrões da nova realidade fiscal determinada pela Lei de Responsabilidade Fiscal e viabilizando a execução orçamentária e a execução de planos, metas e programas de interesse municipal;

                        III - deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como sobre a forma e os meios de pagamento, atendidas as restrições contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como os limites de endividamento;

                        IV - autorizar a concessão de auxílios e subvenções;

                        V - autorizar a concessão de serviços públicos, desde que cumpridas todas as formalidades necessárias e subordinadas à legislação federal aplicável;

                        VI - autorizar a concessão do direito real de uso dos bens municipais;

                        VII - autorizar a concessão administrativa do uso de bens municipais, inclusive a cessão de uso especial de áreas públicas disponíveis e desafetadas, para fins de moradia, em projetos e núcleos populares para famílias de baixa renda, na forma prevista no Estatuto da Cidade, nas condições previstas e atendidos requisitos legais;

                        VIII - autorizar a alienação de bens imóveis, obedecida a legislação federal aplicável;

                        IX - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo;

                        X - criar, alterar e extinguir cargos públicos e fixar os respectivos vencimentos, inclusive os dos serviços da Câmara, obedecidas as iniciativas de cada Poder;

                        XI - aprovar o Plano Diretor de Desenvolvimento e de Expansão Urbana, com base nas diretrizes inseridas no Estatuto da Cidade, bem como atualizá-lo periodicamente;

                        XII - delimitar o perímetro urbano;

                        XIII - autorizar a alteração da denominação de próprios, vias e logradouros públicos;

                        XIV - dar denominação a próprios, vias e logradouros públicos.

                        Parágrafo único. Compete ao Município, nos termos da Constituição Federal, além de assuntos de interesse local, suplementar a legislação federal e estadual, no que couber.

                      • ermendas ! rsrs


                      ID
                      2037064
                      Banca
                      INSTITUTO MAIS
                      Órgão
                      Câmara de Santana de Parnaíba - SP
                      Ano
                      2016
                      Provas
                      Disciplina
                      Legislação Municipal
                      Assuntos

                      Compete ao Poder Legislativo do Município de Santana de Parnaíba autorizar a(o)

                      Alternativas
                      Comentários
                      • Capítulo III
                        DO PODER LEGISLATIVO


                        SEÇÃO I
                        ORGANIZAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO


                        Art. 11 O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, cabendo-lhe dispor, com sanção do Prefeito, sob todas as matérias da competência do Município, especialmente:

                        I - Legislar sobre assuntos de interesse local;

                        II - Legislar sobre os tributos Municipais e os critérios para fixação dos preços dos serviços públicos;

                        III - Deliberar sobre o plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual e abertura de créditos especiais e suplementares;

                        IV - Deliberar sobre a realização de empréstimos e operações de crédito;

                        V - Deliberar sobre a remissão de dívidas e a concessão de isenções e anistias fiscais;

                        VI - Autorizar sobre a concessão de auxílios e subvenções a serem regulamentadas por Lei Complementar;

                        VII - Autorizar a aquisição e a alienação de bens imóveis ou a concessão de direitos reais a eles relativos, bem como o recebimento, pelo Município, de doações com encargos, não se considerando encargo a destinação específica do bem;

                        VIII - Autorizar a cessão ou a concessão de uso de bens imóveis do Município, para particulares, excluídas as permissões e autorizações de uso, outorgadas a título precário;

                        IX - Deliberar sobre o regime jurídico dos servidores municipais;

                        X - Deliberar sobre a criação de cargos públicos, sua classificação, extinção e fixação dos respectivos padrões de vencimentos;

                        XI - Deliberar sobre o plano diretor de desenvolvimento integrado do Município;

                        XII - Deliberar sobre as normas de polícia administrativa;

                        XIII - Deliberar sobre a organização dos serviços municipais;

                        XIV - Legislar sobre a denominação de próprios e logradouros públicos;

                        XV - Autorizar a alteração da denominação de próprios e logradouros públicos;

                        XVI - Autorizar a delimitação do perímetro dos bairros; e

                        XVII - Autorizar a concessão de serviços públicos.

                        Parágrafo Único - O disposto do Inciso VII, deste Artigo, não se aplica à aquisição de imóveis por doação sem encargos.

                         

                        Fonte: https://leismunicipais.com.br/lei-organica-santana-de-parnaiba-sp