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Prova MS CONCURSOS - 2017 - Prefeitura de Piraúba - MG - Odontólogo


ID
2307316
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

De acordo com o texto “O vagabundo na esplanada”, leia os itens e assinale a alternativa correta:
I - A história inicia-se em uma rua do centro da cidade e, depois, a personagem principal entra em um estabelecimento, que parece ser um restaurante ou um bar.
II - O trecho é predominantemente descritivo.
III - As palavras tiradas do texto (esburacada, cambados, alvacenta, deambulante) são todas adjetivos.
IV - Pelas vestes que usa, por sua aparência, o vagabundo passa uma imagem negativa para as pessoas que o veem. O conto contradiz essa imagem que as pessoas fazem dele.
V - O vagabundo também é apresentado de maneira superior aos demais, como se estivesse acima das pessoas que o discriminavam.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, pq a questão que "a" personagem principal. Mas "o" personagem principal não se trata do homem vagabundo?

  • Kerlen Aline Muller, "personagem" é um substantivo de gênero feminino por isso se diz: "a personagem", porém há gramáticas que também aceitam o artigo "o" para fazer referência ao masculino.


ID
2307319
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

Assinale a alternativa incorreta quanto ao entendimento do texto:

Alternativas
Comentários
  • c) A expressão “à vontade”, no texto, é empregada como adjunto adverbial. 

     

    Texto grande...

  • Que texto pessimo dessa banca :/

  • Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 

    expressão empregada como substantivo, uma vez que está antecedida de artigo e pode ser substituída por um substabtivo, tal como: com o ar/ espírito/jeito de um frequentador ...

     

  • "Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se."

     

    Via de regra, advérbios e locuções adverbiais funcionam como adjuntos adverbiais. A expressão "à vontade" é uma locução adverbial, mas nesse caso ela foi "substantivada" devido à colocação do artigo definido "o", que a antecede.

  • Lucas e demais colegas, uma duvida: já que a loc adv passou a ser um termo substantivado, não estaria o gabarito errado? E por qual motivo a alternativa A não é a resposta? Grata


ID
2307322
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

Ainda sobre a devida interpretação do texto, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    O vagabundo não se considera indigno de frequentar o restaurante, visto que toma lugar e permanece naturalmente, sem se preocupar com os outros que o julgam.


ID
2307325
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda a questão:

O vagabundo na esplanada. (Manuel da Fonseca, autor português). 

A surpresa, de mistura com um indefinido receio e o imediato desejo de mais acautelada perspectiva de observação, levava os transeuntes a afastarem-se de esguelha para os lados do passeio. Pela clareira que se abria, o vagabundo, de mãos nos bolsos das calças, vinha despreocupadamente, avenida abaixo. 
Cerca de cinquenta anos, atarracado, magro, tudo nele era limpo, mas velho e cheio de remendos. Sobre a esburacada camisola interior, o casaco puído nos cotovelos e demasiado grande, caía-lhe dos ombros em largas pregas, que ondulavam atrás das costas ao ritmo lento da passada. Desfiadas nos joelhos, muito curtas, as calças deixavam à mostra as canelas, nuas, finas de osso e nervo, saídas como duas ripas dos sapatos cambados. Caído para a nuca, copa achatada, aba às ondas, o chapéu semelhava uma auréola alvacenta.  
Apesar de tudo isso, o rosto largo e anguloso do homem, de onde os olhos azuis-claros irradiavam como que um sorriso de luminosa ironia e compreensivo perdão, erguia-se, intacto e distante, numa serena dignidade. Era assim, ao que se via, o seu natural comportamento de caminhar pela cidade.
Alheado, mas condescendente, seguia pelo centro do passeio com a distraída segurança de um milionário que obviamente se está nas tintas para quem passa. Não só por educação, mas também pelo simples motivo de ter mais e melhor em que pensar.  
O que não sucedia aos transeuntes. Os quais, incrédulos ao primeiro relance, se desviavam, oblíquos, da deambulante causa do seu espanto. E à vista do que lhes parecia um homem livre de sujeições, senhor de si próprio em qualquer circunstância e lugar, logo, por contraste, lhes ocorriam todos os problemas, todos os compadrios, todas as obrigações que os enrodilhavam. E sempre submersos de prepotências, sempre humilhados e sempre a fingir que nada disso, lhes acontecia. 
Num instante, embora se desconhecessem, aliviava-os a unânime má vontade contra quem tão vincadamente os afrontava em plena rua. Pronta, a vingança surgia.. Falavam dos sapatos cambados, do fato de remendos do ridículo chapéu. Consolava-os imaginar os frios, as chuvas e as fomes que o homem havia de sofrer. Entretanto, alguém disse: 
- Vê-se com cada sujeito.  
Um senhor vestido de escuro, de pasta negra e luzidia, colocada ostensivamente ao alto e bem segura sob o braço arqueado, murmurou azedamente:  
- Que benefício trará tal criatura à sociedade?  
- Devia era ser proibido que gente desta (classe) andasse pelas ruas da cidade – murmurou, escandalizada, uma velha senhora a outra velha senhora de igual modo escandalizada. E assim, resmungando, se dispersavam, cada um às suas obrigações, aos seus problemas. Sem dar por tal, o homem seguia adiante.  
Junto dos Restauradores, a esplanada atraiu-lhe a atenção. De cabeça inclinada para trás, pálpebras baixas, catou pelos bolsos umas tantas moedas, que pôs na palma da mão. Com o dedo esticado, separou-as, contando-as conscienciosamente. Aguardou o sinal de passagem e saiu da sombra dos prédios para o sol da tarde quente de verão.  
Ao meio da esplanada havia uma mesa livre. Com o à vontade de um frequentador habitual, o homem sentou-se. 
Após acomodar-se o melhor que o feitio da cadeira de ferro consentia, tirou os pés dos sapatos, espalmou-os contra a frescura do empedrado, sob o toldo. As rugas abriram-lhe no rosto curtido pelas soalheiras um sorriso de bem-estar.
Mas o fato e os modos da sua chegada haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras. Ao desassossego de semelhante atrevimento sucedera a indignação. 
Ausente, o homem entregava-se ao prazer de refrescar os pés cansados, quando um inesperado golpe de vento ergueu do chão a folha inteira de um jornal, e enrolou-lha nas canelas. O homem apanhou-a, abriu-a. Estendeu as pernas, cruzou um pé sobre o outro. Céptico, mas curioso, pôs-se a ler. 
O facto, de si tão discreto, pareceu constituir a máxima ofensa para os presentes. Franzidos, empertigaram-se, circunvagando nos olhos, como se gritassem: “Pois não há um empregado que venha expulsar daqui este tipo!” Nas caras, descompostas pelo desorbitado melindre, havia o que quer que fosse de recalcada, hedionda raiva contra o homem malvestido e tranquilo, que lia o jornal na esplanada.  
Um rapaz aproximou-se. Casaco branco, bandeja sob o braço, muito senhor do seu dever. Mas, ao reparar no rosto do homem, tartamudeou:
- Não pode... 
E calou-se. O homem olhava-o com benevolência.
- Disse? 
 É reservado o direito de admissão – tornou o rapaz, hesitando. – Está além escrito. Depois de ler o dístico, o homem, com a placidez de quem, por mera distração, se dispõe a aprender mais um dos confusos costumes da cidade, perguntou:  
Que direito vem a ser esse? 
- Bem... – volveu o empregado. – A gerência não admite... Não podem vir aqui certas pessoas.
- E é a mim que vem dizer isso?
O homem estava deveras surpreendido. Encolhendo os ombros, como quem se presta a um sacrifício, deu uma mirada pelas caras dos circunstantes. O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe. 
- Talvez que a gerência tenha razão – concluiu ele, em tom baixo e magoado. – Aqui para nós, também me não parecem lá grande coisa. O empregado nem podia falar. 
Conciliador, já a preparar-se para continuar a leitura do jornal, o homem colocou as moedas sobre a mesa, e pediu, delicadamente: 
- Traga-me uma cerveja fresca, se faz favor. E diga à gerência que os deixe ficar. Por mim, não me importo.  

Leia os itens e assinale a alternativa correta, quanto às ideias do texto:
I - O fato e os modos da chegada do vagabundo haviam despertado nos ocupantes da esplanada, mulheres e homens, uma turbulência de expressões desaprovadoras.
II - A maneira como o vagabundo se comportava provocou um mal-estar nos clientes da esplanada, demonstrado por suas expressões faciais.
III - “O azul-claro dos olhos embaciou-se-lhe”. Significa que o azul-claro dos olhos perdeu o brilho, os olhos ficaram obscurecidos.
IV - O texto foi escrito por um autor português e traz palavras e construções que causam certo estranhamento, por serem grafadas de um modo diferente ou, até mesmo, por não serem habituais na língua portuguesa do Brasil, exemplos: “céptico”, “facto”, “está além escrito”, “se faz favor”.

Alternativas
Comentários
  • a) Todos os itens estão corretos. 


ID
2307328
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto às regras de acentuação gráfica, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • A) Ditongos abertos "ei" e "oi" PAROXITONOS não sao mais acentuados. Ex: Heroico, assembleia, etc. Mas atenção, se for oxítona, continua sendo acentuado! Ex: herói. GABARITO

     

    B) O novo Acordo Ortográfico aboliu o acento das vogais i e u tônicas isoladas na sílaba, formando vocábulos paroxítonos, quando precedidas de ditongo. Ex.: fei-u-ra, bai-u-ca, bo-cai-u-va. 

     

    C) É uma exceção da língua. 

     

    D) Correto tbm, já está autoeplicativo. 

     

    Bons estudos! 

  • a)  Acentuam-se os ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas.   (ERRADO)  OBS.   Quanto a sílaba da paroxítona for: EI ou OI não acentuará, pois o único caso, nessa forma, será O "EU".   EX: Ideia, joia, geladeira....

     

    b) Não se acentuam as palavras paroxítonas cujas vogais tônicas “i” e “u” são precedidas de ditongo.   (CORRETO)

     

    c) È facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar “fôrma” e “forma.” Exemplo: Qual é a forma da sua fôrma de bolo?     (CORRETO) 

     

    d) Segundo o Novo Acento Ortográfico, não se usa mais o acento agudo quando o “u” for tônico. Exemplos: averigue, apazigue.    (CORRETO) 

  • U tônico

    A letra u não será mais acentuada nas sílabas que, qui, gue, gui dos verbos como arguir, redarguir, apaziguar, averiguar, obliquar. Assim, temos apazigue (em vez de apazigúe), argui (em vez de ele argúi), averigueoblique. Pode-se também acentuar desta forma esses verbos: ele apazígue, averígue, oblíque.

    I e U tônicos

    As palavras paroxítonas que têm i ou u tônicos precedidos por ditongos não serão mais acentuadas. Desta forma, agora escreve-se feiurabaiucaboiunocauila.

    Essa regra não vale quando se trata de palavras oxítonas; nesses casos, o acento permanece. Assim, continua correto Piauí, teiús, tuiuiú.

  • Gabarito A

    Os ditongos abertos: éi (s) ; éu (s) ; ói (s)  são acentuados quando forem palavras OXÍTONAS 

    Bons estudos ! 

  • Na letra A - é o caso de IDEIA ou ASSEMBLEIA, que não são mais acentuados.

  • Gabarito A

     

    ATENÇÃO! • Segundo a Regra dos Ditongos abertos só são acentuados se forem OXÍTONOS e MONOSSÍLABOS.

    Ex.: He - rói (ditongo oxítono) Céu (ditongo monossilábico)

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • DICA: acentuação nos ditongos abertos ei e oi.

    -> PAROXÍTONAS: perde acentuação. Heroico, ideia, europeia, alcateia, estoico, joia 

    -> OXÍTONA: contina acentuado. pastéis, papéis, anéis, herói, dói.

     

    GABARITO ''A''

  • "não se usa mais o acento agudo quando o “u” for tônico"
    Desculpe mas... como isto pode estar certo?

    Saúde. ú é tônico, e tem acento. 

  • EI, OI EU só acentuam-se as oxítonassss.

     

  • Entao porque se acentua a palavra Vôlei e Jóquei?

  • Um reforça para alternativa D) Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. Isso vale para o seu composto redarguir. Não há mais o trema nas formas desses verbos, obviamente. De acordo com a antiga ortografia, a escrita era assim: argúis, argúi, argúem... Falarei mais sobre isso no capítulo Verbo. Fernando Pestana.

       

  • Boa tarde amigo Charlisom.

    Aprendi no curso esta semana e adotei como forma de resolver problemas de vogais isoladas, especialmente as vogais " i " e "u", que se antecederem de ditongo decrescente não serão acentuadas.

    Ex: fei - u - ra,

    O "ei" é formado de uma vogal,seguida de uma semi vogal, formando assim um ditongo decrescente.

    Além disso, para que a vogal "u" e "i" recebam acento agudo deverão ser antecedido de uma vogal (ditongo crescente), caso este que não ocorreu, já que uma semi vogal que o antecede.

  • A)  por que a palavra destróier é acentuada? se ela é ditongos abertos “oi” de uma paroxítona.

  • Respondendo o Carlos Augusto. A acentuação que ocorre nas palavras "Vôlei" e "Jóquei" se dá pelo fato destas terminarem em ditongo. A regra de acentuação de palavras com terminação em "-EI" e "-OI", faz referência para as oxítonas. É regra de uso para as palavras oxítonas.  

  • David Almeida

    A palavra des-trÓI-eR, apesar de apresentar ditongo aberto, é acentuada por ser paroxítona terminada em R. Assim como as palavras es-fe-rÓI-dEO, xi-fÓI-dEO, paroxítonas terminadas em ditongo oral.

    Assim, a regra do ditongo aberto só vale para as palavras que não terminem em:

    L
    I (S)
    N
    US
    PS
    Ã (S)

    R
    UM (S)
    UNS
    ON
    X
    ÃO (S)


    Ditongos orais crescentes e decrescentes

    Musiquinha para não esquecer: https://www.youtube.com/watch?v=vRQ9mbVy5dk

     

    Pela graça sois salvos mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus (Paulo aos efésios).

  • GABARITO LETRA A

     

    Acentuam-se os ditongos de pronúncia aberta éu, éi, ói APENAS em palavras oxítonas ou monossilábicas.

  • Peido

    não tem acento

  • David Almeida, aí vai uma explicação para sua dúvida:

     

     destróier ou destroier?

     

    O Acordo Ortográfico retirou o acento agudo das paroxítonas com ditongos abertos ÓI, então destroier não leva acento.

    Base IX, parágrafo 3º

    Não se acentuam graficamente os ditongos representados por ei e oi da sílaba tónica/tônica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua articulação.

    Porém, paroxítonas terminadas em R são acentuadas, então destróier leva acento.

    Base IX, parágrafo 2.º

    Recebem, no entanto, acento agudo:
    a) As palavras paroxítonas que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -l, -n, -r, -x e -ps

    E agora, qual das regras seguir?

    Grafia Oficial

    No Brasil, a grafia oficial das palavras é definida pela Academia Brasileira de Letras no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). Em sua 5ª edição (2009), ele foi atualizado conforme as novas regras do Acordo Ortográfico.

    Ele traz uma recomendação específica para esta dúvida, não coberta pelo Acordo original:

    VOLP - Encarte de Correções e Aditamentos à 5ª Edição

    Página LII: 1) Restabelecer o acento gráfico nos paroxítonos com os ditongos éi e ói quando incluídos na regra geral dos terminados em -r: Méier, destróier.

    Conclusão

    O correto é destróier, segundo o VOLP.

    Fonte: http://umportugues.com/destroier

  •  a) Acentuam-se os ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas. POSIÇÃO DE OXÍTONAS.

  • Gabarito A

    È facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar “fôrma” e “forma.” Exemplo: Qual é a forma da sua fôrma de bolo? 

    fôrma/ forma de bolo

    forma geométrica só sem acento

    ATENÇÃO! • Segundo a Regra dos Ditongos abertos só são acentuados se forem OXÍTONOS e MONOSSÍLABOS.

    Ex.: He - rói  (ditongo oxítono)

    Céu (ditongo monossilábico)

  • Muito bem, vamos lá:

     

    Regra dos ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s):

    - Levam acento em oxítonas (a-néis, fi-éis, pa-péis, tro-féu, he-rói, cons-trói);

    - Levam acento em monossílabos tônicos (céu);

    Não levam acento em paroxítonas (as-sem-blei-a, boi-a, col-mei-a, i-dei-a, eu-ro-pei-a, he-roi-co).

     

    Regra dos hiatos (V + V):

    - “i” e “u” levam acento se estiverem sozinhos na sílaba ou com “s”, desde que não estejam seguidos de “nh”;

    - O acento não ocorre quando o hiato é antecedido de ditongo (fei-u-ra). Exceto se for oxítona terminada em “i”, “u” seguidos ou não de “s” (Pi-au-í).

     

    Acento diferencial:

    Desaparece em quase todas as palavras, exceto:

    1. Verbo “pôr” (infinitivo);

    2. Verbo “pôde” (“poder” no pretérito perfeito).

    - O acento é facultativo para distinguir “forma” de “fôrma”.

     

    Com relação à alternativa "d", eu não sabia, aprendi agora =)

     

     

  • questão MAL ELABORADA?

    acho que sim. basta analisar a palavra Guaíra: paroxítona; vogal tônica precedida de ditongo crescente.

    O que também torna incorreta a redação da alternativa B.


ID
2307331
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Veja os itens sobre pontuação e assinale a alternativa correta:
I - Usamos o ponto e vírgula para separar orações de um período longo em que já existem vírgulas. 
II - Usamos dois-pontos em enumerações, nas exemplificações, antes de citação da fala ou de declaração de outra pessoa, antes das orações apositivas.
III - Usamos a vírgula para separar adjuntos adverbiais no início ou meio da frase.
IV - Usamos parênteses para intercalar palavras e expressões de explicação ou comentário.
V - Usamos as aspas para separar expressões explicativas.  

Alternativas
Comentários
  • questão muito boa,somente acerta que estudou.

     

  • I - Usamos o ponto e vírgula para separar orações de um período longo em que já existem vírgulas. OK

    II - Usamos dois-pontos em enumerações, nas exemplificações, antes de citação da fala ou de declaração de outra pessoa, antes das orações apositivas.OK

    III - Usamos a vírgula para separar adjuntos adverbiais no início ou meio da frase.OK

    IV - Usamos parênteses para intercalar palavras e expressões de explicação ou comentário. OK

    V - Usamos as aspas para separar expressões explicativas ( Explicação ou generalizaçao utilizamos vírgulas). 

  • GABARITO: ''B'' ... COMPLEMENTANDO: 

     ASPAS ( “ ” )

    a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.

    b) indicar uma citação textual.  

     

    VÍRGULA ( , ) 

    a) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo. ITEM ''V''  - Usamos as aspas para separar expressões explicativas.  

  • Não consigo concordar com a I. Explicação de pontuação da tia da quinta série, que também não sabia a regra.
     

    Posso criar uma oração bem curta e usar ponto-e-vírgula.

    Ontem, fui; voltei, porém, cedo.

  • Usamos a virgula para separar orações explicativas... aspas serve para outra coisa,como para citações; destacar palavras pouco usadas,quando usamos uma ironia no texto...

  • Olá, 

    As aspas são utililzadas para enfatizar palavras ou expressões, além de indicar citações.

    Portanto, não se deve usar aspas para separar expressões conforme o item V

  • Aspas:

    - Isolar palavras ou expressões fora da norma padrão;

    - Indicar citação textual.


ID
2307334
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à ortografia do hífen, veja os itens e assinale a alternativa correta:
I – Emprega-se o hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro termo, por extenso ou reduzido, estiver representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal.
II – Usa-se o hífen nos elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica.
III – Receberão o hífen os compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento for “além”, “aquém”, “recém” e “sem”.
IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos.
V – Emprega-se o hífen em todos os compostos que designam espécies botânicas, zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos. ERRADO.

     

    Emprega-se o hífen:

    Nos topônimos compostos iniciados pelos adjetivos grãgrão, ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigos.

    Exemplos:

    Grã- Bretanha, Grão -Pará;
    Passa-Quatro, Quebra-Costas, Traga-Mouros, Trinca-Fortes;
    Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, 
    Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.

  • Vale a pena dar uma olhada: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono27.php

  • I – Emprega-se o hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o primeiro termo, por extenso ou reduzido, estiver representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal.

    COMPOSTOS:

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° termo, por extenso ou reduzido, está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal: ano-luz, tio-avô, luso-brasileiro, primo-infecção, arcebispo- bispo, zé-povinho, má-fé, segunda-feira, arco-íris, afro-asiático, mato-grossense, bate-estacas, decreto-lei, afro-luso-brasileiro, norte-americano, conta-gotas, azul-escuro, porto-alegrense, finca-pé, joão-ninguém, alcaide-mor, seu-vizinho, guarda-chuva, médico-cirurgião, amor-perfeito, sul-africano, vaga-lume, mesa-redonda, boa-fé, verbo-nominal, porta-aviões, rainha-cláudia, forma-piloto, primeiro-ministro, porta-retrato, tenente-coronel, guarda-noturno, primeiro-sargento, quebra-mar.

    III – Receberão o hífen os compostos sem elemento de ligação quando o primeiro elemento for “além”, “aquém”, “recém” e “sem”.

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° elemento está representado pelas formas além, aquém, recém, bem e sem: além-Atlântico, bem-aventurado, bem-mandado, além-mar, bem-estar, bem-nascido, além-fronteiras, bem-humorado, bem-vestido, aquém-mar, bem-criado, bem-vindo, aquém-Pireneus, bem-visto, recém-casado, bem-dito, sem-cerimônia, recém-eleito, bem-dizer, sem-número, recém-nascido, bem-falante, sem-vergonha.

     

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° elemento está representado pela forma mal e o 2° elemento começa por vogal, “h” ou “l”: mal-afortunado, mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-informado, mal-limpo.

    IV – Não se emprega o hífen em nomes geográficos (topônimos) compostos por forma verbal, ou ainda ligados por artigo. Exemplo: Baía de Todos os Santos. Porque esta falso:

    Porque se Emprega hífen nos topônimos compostos pelas formas grã, grão, ou por forma verbal ou, ainda, naqueles ligados por artigo:

    Grã-Bretanha Quebra-Costas Albergaria-a-Velha;

    Grão-Pará Quebra-Dentes Baía de Todos-os-Santos;

    Abre-Campo Traga-Mouros Entre-os-Rios;

    Obs.: Os outros topônimos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem o hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Freixo de Espada à Cinta, etc.

    Os topônimos Guiné-Bissau e Timor-Leste são, contudo, exceções consagradas.

    Passa-Quatro Trinca-Fortes.

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos que designam espécies botânicas, zoológicas e áreas afins, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, andorinha-do-mar, dente-de-leão, andorinha-grande, erva-doce, erva-do-chá, bálsamo-do-canadá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer (mas malmequer), bem-te-vi, feijão-branco, bênçãos-de-deus, cobra-d’água, lesma-de-conchinha, coco-da-baía, vassoura-de-bruxa.

     

     

  • Continuando....

    V – Emprega-se o hífen em todos os compostos que designam espécies botânicas, zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento.

    EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos que designam espécies botânicas, zoológicas e áreas afins, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, andorinha-do-mar, dente-de-leão, andorinha-grande, erva-doce, erva-do-chá, bálsamo-do-canadá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer (mas malmequer), bem-te-vi, feijão-branco, bênçãos-de-deus, cobra-d’água, lesma-de-conchinha, coco-da-baía, vassoura-de-bruxa. 

     

  • E complementando o colega Renato Rocha:

    II – Usa-se o hífen nos elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica.

    Há emprego do hífen nos compostos formados com elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica de formas onomatopeicas, por serem de natureza nominal, sem elemento de ligação, por constituírem unidade sintagmática e semântica e por manterem acento próprio: blá-blá-blá, reco-reco, trouxe-mouxe.

    Fonte: https://www.escolaaberta.com.br/?p=1964

  • vejam que na resposta a banca aponta os itens II e III em todas as alternativas. Ou seja, para encurtar caminho, sequer precisariamos ler os itens II e III. Para obter o gabarito, bastaria saber 2 de 3 itens I, IV e V. 

  • Os únicos que eu tinha certeza constavam em todas as opções AFF 

  • O emprego do Hífen representa uma das partes mais mal sistematizadas do acordo ortográfico; Precisa decorar, abaixo trascrevo um mapa mental com base no matrial do curso Estratégia Concursos. Professor: Felipe Luccas;

    MAPA MENTAL  

    NÃO USA HÍFEN

       1)  p/ unir Vogais Diferentes.................... agroindustrial, autoestrada, anteontem, extraoficial, videoaulas, coautor, infraestrutura

              a)      Prefixo CO não tem hífen, mesmo que a próxima letra seja igual:  cooperativa,  coobrigado, 

       2)  p/ unir consoantes Diferentes............. hipermercado, superbactéria, intermunicipal

       3)  p/ unir consoante com vogal.............. interescolar, supereconomico, interação

            a) se consoante for S / R duplica........ contrarregra, contrarrazões, contrassenso, ultrassom, antissocial, antirracismo, antirrugas

       4) após "quase"  e "não" ........................ não agressão, não bligerante, não fumante, não violência, quase delito, quase morte, etc

       5) entre palavras com elemento de ligação... mão de obra, café com leite, pé de moleque, cara de pau, camisa de força, cão de guarda

           a)  se NÃO há elemento de ligação haverá hífen. (vaga-lume, porta-malas, boa-fé, guarda-chuva, bate-boca, pega-pega, pingue-pongue)

           b) Exceções: Palavras com Elemento de ligação mas que tenha

                b1) sentido composto: pé-de-meia, gota-d´água, cor-de-rosa, água-de-colônia

                b2) nomes botânicos ou científicos: pimenta-do-reino, bico-de-papagaio, cravo-da-índia

               b3) vocábulos que perderam noção de composição perderam o hífen:   paraquedas, mandachuva

      6) entre palavras repetidas...........................(dia a dia, corpo a corpo, face a face, porta em porta)

          a) Se não houver elemento de ligação,  háverá emprego do hífen......  corre-corre,  pega-pega, cri-cri

     .

    .

    .

    .

    EMPREGO DO HÍFEN

      1) Encadeamento, sentido particular,  não composto:......... Ponte Rio-Niterói,  Eixo Rio-São Paulo,  Percurso casa-trabalho...

      2) Após prefixos Recém, além, aquém, sem, pós, pre, ex, vice

      3) Prefixo antes de palavra com H.........

      4) Após prefixos Pro, Pre, Pos.............

      5) Sub /  Sob  +  R/B.......................... sub-região,  sub-raça, sub-reitor, sub-reptício

      6) Curcum / PAN + Vogal ..................  Pan-americano, Pan-europeu, circum-adjacente, curcum-navegação

      7)  Bem + Vogal / Consoante .............   bem-aventurado, bem-criado, bem-estar, bem-visto, bem-ditoso, bem-feito

          a) Exceto se palavra seguinte derivar de querer / fazer .......... bemquerer, bemfeito, bemquisto...

      8)  Mal + Vogal.................................  mal-educado, mal-humorado, mal-afortunado, mal-estar....

          a) Exceto se palavra seguinte derivar de querer / fazer .......... bemquerer, bemfeito, bemquisto...

          b) Se palavra seguinte iniciar com consoante........................ malnascido, malvisto, malfeito, valcriado, malditoso

     

    Esperto ter ajudado:  Gabarito LETRA C

  • SÓ COM A IV MATARIA A QUESTÃO.

  • Embora dê pra deduzir que a correta é a letra C, acho que cabe recurso  nessa questão, pois a assertiva V diz que TODOS os compostos que designam espécies botânicas tem hífen, o que não é verdade, haja vista a exceção que é a palavra malmequer.

  • Se tenho certeza que a assertiva IV está errada, já acho o gabarito sem precisar lê o restante. haha

     

    Estratégia de prova!!!

     

    Att,

  • "além”, “aquém”, “recém”, "sem", "vice" e "soto" = sempre terão hífen.

  • Basta saber que a lV está errada que mata a questão! Gab: C

  • Se é verdade que "EMPREGA-SE O HÍFEN nos compostos sem elemento de ligação quando o 1° termo, por extenso ou reduzido, está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal", por que "biogás", por exemplo, não recebe hífen? Só se "bio" foi prefixo... Mas o encarei como termo reduzido de "biológico". O que acham?


ID
2307337
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à concordância verbal, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra E.

    A - Certo ; Tu e ele fizestes (Concordando com "vós fizestes" no pretérito perfeito do indicativo.) ou Fizeram (Concordando com Eles fizeram no pretérito perfeito do indicativo) ; Fizeram é mais usual.

    B - Certo ;  Quando o sujeito anteposto vier interligado pela conjunção: "ou"; irá para o plural se a ação puder ser praticada por ambos.

    C - Certo ; como pânico e medo são sinônimos / quase sinônimos o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.

    D - Errado ; Quando os elementos de um sujeito composto são resumidos por um aposto recapitulativo, a concordância é feita com esse termo resumidor. No caso Os gritos, o choro, a angústia, "Nada disso " Mudou sua opinião.

  • A letra D não é um sujeito composto por elementos sinônimos ou que sugerem gradação? Em uma vídeo aula do CERS a professora deu o seguinte exemplo: A tristeza, a angústia, a dor comoveu/comoveram a equipe. O exemplo foi dado como correto, ou seja, o verbo pode ser usado tanto no singular quanto no plural nesta situação. Não entendi o erro da D ainda.

  • Ou será preferência de banca ? Aposto recapitulativo como mencionou The V ? Por que não há um vídeo de um professor explicando ???

  • Marli santos

    Indo diretamente ao ponto, na concordância verbal o verbo concorda com o sujeito, certo?
    Quando estiver em dúvida para identificar o sujeito, pergunte ao verbo.
    "Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram sua opinião. " -----> Quem mudou sua opnião? nada disso.(sujeito)
    Correto: Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudou sua opinião. 

  • Marli Cruz, o erro da da alternativa "D" é por conta da palavra "NADA". Ela é um termo resumitivo (resume tudo). Neste caso, fica no singular. O seu pensamento tá correto. Mas perceba que não há o termo resumitivo no exemplo que deu... Espero ter ajudado!!
  • D. Sujeitos em gradação realizam concordância atrativa.

  •  d) Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram (mudou) sua opinião. ERRADO

    Quando um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém, alguém) resumir os núcleos do sujeito, o verbo fica no singular. 

    Exemplo: As tribulações, o sofrimento, as tristezas, nada nos separa de quem nos ama e amamos de verdade. 

     

     

  • Sobre a letra B acreditei que ela passava a ideia de exclusão. FODA.

  • marli santos, o video de concordancia verbal explica isso sim! só que a professora utiliza a terminologia "aposto resumitivo" que acredito ter a mesma consequencia.

  • Gabarito: letra "d"

    Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram sua opinião. (errado)

    Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudou sua opinião. (certo)

    justificativa: o verbo "mudar" concordará com o aposto resumitivo "nada".

    Sds.

  •  Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudou sua opinião

  • Flávia Rita é feraaaaaaaaaaaaa

  • a) Tu e ele fizestes a tarefa. 

    Quando houver sujeito composto de pronomes pessoais do caso reto de diferentes pessoas gramaticais, a primeira pessoa do plural prevalece sobre as outras. Geralmente, a segunda pessoa (tu) prevalece sobre a terceira, por se subentender “vós”. Fizestes ou fizeram estariam corretos.

     

     b) Você ou seu irmão conseguirão resolver essa questão.  

    OU com valor de exclusão Verbo no singular

    OU com valor de inclusão ou oposição Verbo no plural

     

     c) Pânico e medo nos envolveu naquele instante.

    Quando o sujeito composto for constituído por núcleos sinônimos, o verbo flexiona-se no singular ou plural. Então a concordância dependerá bastante da ênfase.

     

     d) Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudaram sua opinião. 

    Quando o sujeito composto é resumido por um pronome-síntese (aposto recapitulativo), o verbo concorda apenas com este pronome.

     

    Baseado no ensinamentos do Prof Décio Terror (estratégiaconcursos)

  • Quando o sujeito composto vier resumido por palavras como tudo, nada, ninguém, etc... o verbo concordará OBRIGATORIAMENTE com a palavra RESUMITIVA.

     

    Os utensílios, os móveis, a roupa, tudo estava fora de lugar.

    Alunos, mestres, direitores, funcionários, todos foram ao casamento.

  • a) Tu e ele fizestes(OU FIZERAM) a tarefa.

     b) Você ou seu irmão conseguirão resolver essa questão.  

     c) Pânico e medo nos envolveu(ENVOLVERAM) naquele instante.

     d) Os gritos, o choro, a angústia, nada disso(CONCORDA COM O APOSTO RESUMITIVO OU RECAPITULATIVO) mudaram sua opinião. 

     

  • Os gritos, o choro, a angústia, nada disso mudOU sua opinião. 

  • Aposto resumitivo: concorda com ele, logo, fica no singular.


ID
2307340
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à concordância nominal, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D está INCORRETA.

    O correto seria: Comi bastantes maçãs. Dica, só trocar por muitas

  • Escrito por Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori – Educação Corporativa

    O uso do termo “bastante” no singular é tão praticado pelos falantes do português brasileiro que nem nos damos conta de quantas vezes por dia o ouvimos.Quem nunca se sentiu em uma encruzilhada, sem saber quando é correto usar “bastante” ou “bastantes”?

    A palavra “bastante” pode assumir formas diferentes de acordo com seu uso. Ela pode ser advérbio de intensidade significando “muito”, sendo esse seu uso mais comum, e nesse caso ser invariável, ou seja, só é admitida para essa função a forma singular. Nesse caso a palavra deve estar ligada a um verbo, advérbio ou adjetivo, como por exemplo, em “Eles comem bastante” e “Elas são bastante queridas”.

    Como adjetivo, a palavra “bastante” é variável, indicando “suficiente”, devendo vir na frase logo após um substantivo com que deve concordar. Neste caso, podemos citar como exemplo “Já há bastantes quadros na sala”.

    A palavra “bastante” também pode assumir a função de pronome indefinido, expressando qualidades ou quantidades indefinidas, aparecendo na frase antes de um substantivo com o qual concorda em número. Como exemplo dessa função, temos frases como: “Bastantes bancos aumentaram as taxas administrativas”, “Ela tem bastantes amigos” e “Vimos bastantes produtos no mercado”. Porém, essa função não é de uso recorrente em nossa língua.

    Mas, em todos os casos o uso da palavra “muito” é admitido e, para não errar, basta prestar atenção nas variações. Se “muito” sofrer variações, ele é adjetivo e concordará sempre com o substantivo devendo ser utilizada a forma “bastantes”. Se não sofrer variações ele é advérbio, portanto, invariável devendo permanecer na forma singular “bastante”.

    Assim, como na alternativa "D" BASTANTE pode ser substituído por sificiente e vem seguido de substantivo no plural, trata-se de adjetivo que deve concordar com o substantivo maças, ficando no plural.

  • a)  A mãe está meio nervosa.     (CORRETO)  OBS.  Meio é advérbio, logo não varia.

     

    b)  É proibida a entrada.        (CORRETO)  OBS.   Proibida concorda com A entrada.

     

    c)  Segue a foto anexa ao bilhete.        (CORRETO)  OBS.  Anexa concorda com A FOTO, que está no feminino.

     

    d)  Comi bastanteS maçãs.        (ERRADO)  OBS. Bastante= Muito   Bastantes= Muitos. Nesse caso irá para o plural.

  • a) A mãe está meio nervosa.  (CORRETO - Advérbio, permanece invariável)

     

    b) É proibida a entrada.  (CORRETO - Proibida nesse caso é no feminino, pois "entrada" está precedido de artigo)

     

    c) Segue a foto anexa ao bilhete.  (CORRETO - Anexa concorda com o feminino "a foto")

     

    d) Comi bastante maçãs. (ERRADO - o correto seria BASTANTES. Nesse caso se trata de um adjetivo e não de adverbio, tornando-se variável o termo bastante).

  • Letra D) Errada.

    'Bastante' funcionando como pronome indefinido sendo variável e indo para o plural junto a 'maçãs'.

  • a) SE MEIO SIGUINIFICAR METADE É VARIÁVEL, SE SIGUINIFICAR UM POUCO É INVARIÁVEL.

    b) SE O SUJEITO ESTIVER DETERMINADO (ARTIGO) É VARIÁVEL

    c) ANEXO E INCLUSO SÃO VARIÁVEIS, POIS SÃO ADJETIVOS, PORÉM SE VIEREM ATECEDIDOS DE "EM" SÃO INVARIÁVEIS

    d) SE BASTANTE PUDER SER SUBSTITUÍDO POR VÁRIOS OU VÁRIAS É VARIÁVEL, SE PUDER SER SUBSTITUÍDO POR BEM É INVARIÁVEL.

  • D. BASTANTE vai para o PLURAL quando for equivalente a MUITOS, MUITAS ou SUFICIENTES.

  • Significar...

  • Para complementar

    Anexo

    Adjetivo que deve concordar com o substantivo a que se refere.

    Exemplos:

    A fotografia vai anexa ao curriculum.

    Os documentos irão anexos ao relatório.

    Dicas:
    Quando precedido da preposição em, fica invariável.


    Ex.: A fotografia vai em anexo.

     

  • vamos ao que segue..

     

    Sobre quando utilizar BASTANTE ou BASTANTES..

     

    ► Quando o “bastante” for um advérbio de intensidade: Esse é o seu uso mais comum, aquele com o qual estamos mais habituados. Quando queremos intensificar uma ideia, logo empregamos o “bastante”, que tem o significado de “muito”. Quando atuar como um advérbio, a palavra “bastante” não sofrerá variação, isto é, não será flexionada no plural e virá ligada a um verbo, advérbio ou adjetivo. Observe os exemplos:

     

    As crianças comeram bastante no lanche da tarde!
    As amigas são bastante queridas!
    Estudamos bastante para a avaliação de Português.

     

    ► Quando o “bastante” for um adjetivo: Ao contrário de quando atua como advérbio, a palavra “bastante”, quando adjetivo, é variável, isto é, pode sofrer flexão de número, e o termo subsequente na oração deverá concordar com essa variação. Quando houver dúvida sobre empregá-la ou não no plural, faça a substituição pela palavra “suficiente”. Observe:

     

    Já há bastantes brinquedos em seu quarto!
    (Já há brinquedos suficientes em seu quarto!)

     

    Já há bastantes livros na prateleira.
    (Já há livros suficientes na prateleira.)

     

    ► Quando o “bastante” for um pronome indefinido: Quando a palavra “bastante” assumir a função de pronome indefinido, ela expressará qualidades ou quantidades indefinidas e surgirá na frase antes de um substantivo com o qual concordará em número, ou seja, é variável. Exemplos:

     

    Bastantes pessoas foram às ruas protestar contra a corrupção. (Muitas pessoas, não é possível precisar quantas)
    Vimos bastantes livros na biblioteca. (Vários livros, não é possível quantificá-los)

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Só trocar por muita, se muita variar, bastante também varia.

     

    Comi muitas maças. / Comi bastantes maças

  •  d) Comi bastante maçãs. INCORRETA.

    CORRETO SERIA: COMI BASTANTES(MUITAS) MAÇÃS. 

     

    BASTANTES> É UM ADJETIVO QUE DEVE VARIAR.

  •  a) A mãe está meio(UM POUCO NERVOSA-ADJ. ADV.) nervosa. 

     b) É proibida(VERBO CONCORDA COM O ARTIGO DO NÚCLEO DO SUJEITO) a entrada. 

     c)  Segue a foto anexa(CONCORDA COM O SUJEITO) ao bilhete.

     d) Comi bastante(=MUITAS) maçãs.

  •  a) A mãe está meio (mais ou menos) nervosa. Ok.

     

     b) É proibida a entrada. Ok.

     

     c) Segue a foto anexa ao bilhete. Ok.

     

     d) Comi bastanteS (muitaS) maçãS.

  • BASTANTE ou BASTANTES

     

    >> A palavra "BASTANTE" pode funcionar como adjetivo ou advérbio.

     

    > Quando ADJETIVO, admite flexão de número e concorda com o nome a que se refere. Nesse caso, pode ser substituída por MUITOS OU MUITAS ou por SUFUCIENTES.

     

    1) Há motivos bastantes para o divórcio.  (Motivos SUFICIENTES)

    2) Havia bastantes razões para ele comparecer. (MUITAS razões)

    3) Não há provas bastantes para condenar o réu. (provas SUFICIENTES)

    4) Bastantes pessoas compareceram à reunião. (MUITAS pessoas)
    5) Os salgados e as bebidas não serão bastantes para a festa. (serão SUFICIENTES)

     

     

     > Quando ADVÉRBIO, o termo não deve ser flexionado. Como dica prática, nesse caso, ele pode ser substituído por MUITO(SINGULAR)
     

    1) Elas falam bastante. (falam MUITO)
    2) Elas são bastante simpáticas. (Elas são MUITO simpáticas)

    3) O álibi foi bastante para retirar as acusações. ( foi MUITO)

    4) O frio é bastante intenso por aqui em julho. ( O frio é MUITO intenso)

  • AAA MULEKE

  • Comi bastanteS maçãs.


ID
2307343
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à regência verbal, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    B) Errada. A regência do verbo "aspirar", no sentido de desejar, ambicionar é indireta e exige preposição.

     

    C) Errada. a regência do verbo "agradar", no sentido de satisfazer, contentar, é indireta, ou seja, alguma coisa ou alguém  agrada "a" algo/alguém.

     

    D) Errada. A regência do verbo "aspirar", no sentido de inalar, cheirar, sorber é direta, não exige proposição.

  • a) Resido na Rua Monte Castelo.   (CORRETO )

     

    b) Ele sempre aspirou Ao cargo de diretor executivo.  (ERRADO)

     

    c)  A peça não agradou Aos críticos.  (ERRADO)

     

    d) Adoro aspirar (a)o perfume das flores.   (ERRADO)

  • a) Resido na Rua Monte Castelo - Resido em + a Rua Monte Castelo.

    Gaba letra A

  • a) Resido na [em+a = na] Rua Monte Castelo.  [CORRETO] ~> Quem reside, residem em algum lugar [VTI]

     

    b) Ele sempre aspirou o cargo de diretor executivo.  ~> Aspirar no sentido de desejar, é VTD. Quem aspira, aspira a alguma coisa.

       Ele sempre aspirou ao cargo de diretor executivo.

     

    c) A peça não agradou os críticos.  ~> "agradar" é VTI. Quem agrada, agrada a alguém.

        A peça não agradou aos críticos.

     

    d) Adoro aspirar ao perfume das flores.  CUIDADO!!! Aspirar no sentido de "cheirar" é VTD. Quem aspira, aspira algo.

        Adoro aspirar o perfume das flores.

  • GAB - A

    a) RESIDIR EXIGE PREPOSIÇÃO "EM" NESSE CASO ESTÁ IMPLÍCITA - RESIDO NA (EM+O) - Alternativa CORRETA

    b) ASPIRAR NO SENTIDO DE DESEJAR EXIGE PREPOSIÇÃO - O correto seria "Ele sempre aspirou AO cargo de diretor executivo";

         ASPIRAR NO SENTIDO DE CHEIRAR NÃO EXIGE PREPOSIÇÃO

    c) AGRADAR NO SENTIDO DE SATISFAZER EXIGE PREPOSIÇÃO - O correto seria "A peça não agradou AOS críticos";

       AGRADAR NO SENTIDO DE "FAZER AGRADOS" SEM PREPOSIÇÃO

    d) ASPIRAR NO SENTIDO DE CHEIRAR SEM PREPOSIÇÃO - O correto seria "Adoro aspirar o perfume das flores"

  • a)Resido na Rua Monte Castelo.

    bEle sempre aspirou ao cargo de diretor executivo. 

    c)A peça não agradou aos críticos. 

    d)Adoro aspirar o perfume das flores.  

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO. Mas essa foi a visão da banca, pois agradar é um verbo polêmica. 

     

    Agradar é uns dos poucos verbos que aceitam ambas as regências para o mesmo significado. Portanto, "agradar" significando satifazer tem dupla regência.  Inclusive é assim tb que a CESPE o considera.

     

    A regência, como tudo na língua, a pronúncia, a acentuação, a significação, etc., não é imutável. Cada época tem sua regência, de acordo com o sentimento do povo, o qual varia, conforme as condições novas da vida”, já dizia o filólogo e dicionarista Antenor Nascentes em 1960. E também dissera que agradar ocorre também com Transitividade Direta, sintaxe geralmente impugnada por gramáticos e puristas. Advertiu, contudo: Já foi trans. dir. A velha regência está voltando por analogia com "contentar".

     

    Em resumo, pode-se usar corretamente o verbo agradar com o mesmo valor semântico como transitivo direto ou transitivo indireto, todos devidamente dicionarizados em:

     

    HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 1.ed.: Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

    LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal - Nova Ortografia, 9. ed. : São Paulo: Ática, 2010.

    Portanto, há duas alternativas corretas: A e C

  • O examinador trocou às regências do verbo Aspirar.

  • A - quem reside, reside NA

     

    B - Quem ASPIRA / ALMEJA, almeja A / AO -------- VTI

     

    C - Quem não agrada, não agrada A / AO ------ VTI

     

    D - Quem aspira / cheira, cheira A FLOR / O PERFUME ----- VTD

     

    OBS: foi trocado o sentido dos verbos nas letras B e D

     

  • Hygor Machado,

    você está equivocado.

    A regência do verbo "agradar", no sentido de satisfazer, contentar, é indireta, ou seja, alguma coisa ou alguém  agrada "a" algo/alguém:

    O espetáculo agradou ao público. (A mesma regência de tem o verbo oposto,  “desagradar”: O filme desagradou à crítica.)

     

    agradar = transitivo direto

    quando "agradar" significa fazer carinho, afagar, ele é transitivo direto, portanto rege complemento sem preposição:

    Todas as noites, o pai agrada (=afaga) os filhos.

     

    Portanto, não há duas alternativas corretas. A única correta é a letra A, conforme já exaustivamente comentado pelos colegas.

  •  a) Resido na (em + a) Rua Monte Castelo.

     

     b) Ele sempre aspirou AO cargo de diretor executivo.

     

     c) A peça não agradou AOS críticos.

     

     d) Adoro aspirar O perfume das flores.


ID
2307346
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre colocação pronominal, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA: B

     "Tudo impressionou-as no museu."  

    "Tudo" é um pronome indefinido o qual exige que o pronome oblíquo , as, seja colocado antes do verbo. Portanto, utiliza-se a próclise.

     

  • CORRETO: tudo as impressionou no museu.

  •  a) Ninguém me convidou para a festa.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE.

     b) Tudo impressionou-as no museu.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE. GABARITO

     c) Bem, vê-se que você é inteligente.  DEPOIS DA VIRGULA é como se fosse o começo de uma sentença, já que não tem atrativo de proclise - tem que ser ênclise mesmo.

     d) Ser-me-ia bom viajar agora. FUTURO DE PRESENTE ou DO PRETÉRITO usa-se MESÓCLISE.

  • questão deve ser anulada

     a) Ninguém me convidou para a festa.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE. CORRETO

     b) Tudo impressionou-as no museu.  PRONOME INDEFINIDO ATRAI PRÓCLISE. ERRADO

     c) Bem, vê-se que você é inteligente.  DEPOIS DA VIRGULA é como se fosse o começo de uma sentença, já que não tem atrativo de proclise - tem que ser ênclise mesmo.CORRETO

     d) Ser-me-ia bom viajar agora. FUTURO DE PRESENTE ou DO PRETÉRITO usa-se MESÓCLISE. não se usa MESÓCLISE no começo de frase, e sim ênslice. ERRADO

  • Leando Awayy, NÃO SE USA ÊNCLISE COM verbo no futuro do presente ou do pretérito.

  •  a) Ninguém me convidou para a festa. Palavra atrativa (pronome indefinido) atrai o pronome pessoal oblíquo: próclise. (ok)

     

     b) Tudo (as) impressionou-as no museu. Palavra atrativa (pronome indefinido) atrai o pronome pessoal oblíquo: próclise. (errado)

     

     c) Bem, vê-se que você é inteligente. Não se inicial com pronome pessoal oblíquo: ênclise. (ok)

     

     d) Ser-me-ia bom viajar agora. Futuro do presente/pretérito sem palavra atrativa: mesóclise. (ok)

  • GABARITO B

     

     

    CASOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

     

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

      2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

  • Tudo AS impressionou  no museu

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que possui a posição do pronome oblíquo de forma incorreta. Vejamos:

    a) Correta.

    "Ninguém me convidou para a festa."

    A palavra "ninguém" é um pronome indefinido que, por conseguinte, atrai o pronome para posição proclítica.

    b) Incorreta.

    Tudo impressionou-as no museu."

    A palavra "tudo" é um pronome indefinido que, por conseguinte, atrai o pronome para posição proclítica. O correto é "tudo me impressionou..."

    c) Correta.

    "Bem, vê-se que você é inteligente."

    Diante de verbos sem conjugação no futuro do indicativo logo após pontuação, usa-se ênclise.

    d) Correta.

    Ser-me-ia bom viajar agora.

    Diante de verbos no futuro do indicativo começando período, usa-se mesóclise.

    Gabarito: B


ID
2307349
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa onde temos a figura de linguagem prosopopeia (ou personificação):

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Prosopopéia/Personificação:figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes.

  • Gabarito C.

    Toda vez que atribuímos atitudes e sentimentos a seres inanimados, pessoas já falecidas, animais, fenômenos da natureza ou figuras imaginárias, estamos criando uma prosopopeia.

    Exemplos: "Hoje até o sol está mais feliz."                                                                                                                                                                                 O sol é uma estrela, não fica feliz e nem triste.

                     "A regravação que fizeram ficou tão ruim que Bob Marley deve estar se revirando no túmulo."                                                                                     Bob Marley está morto, logo, não pode estar se revirando no túmulo.

  • A - País do sol nascente. (= Japão) - Perífrase, pois designa o Japão através de uma característica.

    B - Amar é mudar a alma de casa.- Metáfora, pois utiliza a palavra fora do seu sentido básico, dá um novo significado, sendo esse subjetivo.

    C - A lua assistia ao amor dos namorados. - Prosopopéia/Personificação, pois o autor dá a um ser inanimado caractéricas humanas.

    D - És na minha vida como um luminoso poema que se lê comovidamente. (Manuel Bandeira). - Idem letra B.

     

  • Na letra "D" temos uma COMPARAÇÃO, pois lá está explícito a conjunção coordenada sindetica comparativa "como", "in verbis":

     

    "d) És na minha vida como (comparado a) um luminoso poema que se lê comovidamente. (Manuel Bandeira)."

     

    Espero ter ajudado e que Deus nos abençoe. ;)

  • A última não é comparação?
  • A última  é  comparação pessoal. Colega Jony Santana está certo.

  •  a) País do sol nascente. (= Japão). Figura de palavra antonomásia/perífrase: substituição de palavra por outra que a identifique. Ex.: foi até a cidade maravilhosa (Rio de Janeiro).

     

     b) Amar é mudar a alma de casa. Figura de palavra metáfora: comparação implícita.

     

     c) A lua assistia ao amor dos namorados. Figura de pensamento prosopopéia: atribuir a seres inanimados (lua, no caso) ações humanas (assistir, no caso).

     

     d) És na minha vida como um luminoso poema que se lê comovidamente. (Manuel Bandeira). Figura de palavra comparação (explícita).

  • A prosopopeia é um das figuras mais usadas nos textos literários, principal­mente fábulas e apólogos.Mas está presente, também, nas conversas cotidia­nas, por meio de expressões como “a vida é cruel”, “o carnaval da Bahia pede passagem“, “o Rio pede socorro!”, “a cidadezinha chora a morte...” etc.

  • Leta A) Perífrase;

    Letra B) é uma metáfora;

    Letra C) Prosopéia;

    Letra D) Comparação.


ID
2307352
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto aos recursos de coesão e coerência sobre o uso correto da língua, assinale a alternativa incorreta, após a leitura do texto:
“... Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa. Mas ninguém fala, ninguém diz nada. Por quê, não o sei”.

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA: D

    Quem "substitui termos, evitando repetições, ajudando na retomada do que foi dito" é o pronome.

  • Conjunções ligam orações.

  • Sábio,o pronome relativo ''que''é que retoma ou substitui no texto, se trocar a palavra ''que'' por o qual ou a qual e não alterar o significado no texto é pronome relativo e se substituir pela palavra''isso''será conjunção integrante.

  • Preposições ligam termos (palavras) e conjunções ligam orações. Assim, ambas são elementos concetivos.

  • “... Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa. Mas ninguém fala, ninguém diz nada. Por quê, não o sei”.

     

     a) O uso da conjunção “mas” indica a introdução de ideia de adversidade. Sim, conjunção coordenativa adversativa.

     

     b) Podemos reescrever a frase usando outra conjunção, sem alterar o sentido original do trecho: “Muitas pessoas devem ter pensado a mesma coisa. Porém/contudo/todavia/entretanto/no entanto/não obstante, ninguém fala, ninguém diz nada”. Sim, conjunções coordenativas adversativas.

     

     c) O pronome pessoal oblíquo “o” está substituindo a palavra “por quê,”, ou seja, o motivo de ninguém falar isso. Sim, o pronome oblíquo "o" retoma termo anteriormente citado (anáfora).

     

     d) A diferença entre uma conjunção (mas, porém, porque, quando) e um pronome oblíquo (o, a, lhe) é que a conjunção substitui termos, evitando repetições, ajudando na retomada do que foi dito. Errado, são os pronomes oblíquos que exercem essa função, as conjunções ligam orações.

  • Há um problema na alternativa (C). De fato há o mecanismo da substituição pelo pronome "o". Ocorre que, nesta frase, ele não é um pronome oblíquo, mas DEMONSTRATIVO. Essa questão poderia ter sido anulada.

  • conjuçao e preposicao ligam, nao substituem nada


ID
2307355
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os itens abaixo e assinale a alternativa correta sobre frase, oração, período e conjunção: Texto:
“- Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos caminha bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”
I - A única frase que não pode ser considerada um período é “- Rapaz!”
II - Dois períodos simples: “Todos são poetas no Chile” e “Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”
III - Dois períodos compostos: “É mais original que você continue sendo carteiro” e “Pelo menos caminha bastante e não engorda.”
IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. 

Alternativas
Comentários
  • "Rapaz!" não é período porque não é formada por uma ou mais orações (não tem verbo).

  • Primeiramente vamos a algumas definições:

    FRASE: A frase pode ser definida por seu propósito comunicativo, ou seja, é todo enunciado capaz de transmitir, de traduzir sentidos completos em um contexto de comunicação, de interação verbal. Pode apresentar um verbo ou não. 

    ORAÇÃO: A oração é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado linguístico cuja estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença de um VERBO.

    PERÍODO: O período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído por uma ou mais orações e possui sentido completo. Podem ser simples (quando constituído por apenas uma oração, ou seja, um verbo) ou compostos (quando constituído por mais de uma oração, ou seja, mais de um verbo).

    Analisando as alternativas temos:

    - Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos caminha bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.

    I - A única frase que não pode ser considerada um período é “- Rapaz!” - CORRETO, pois não há verbo

    II - Dois períodos simples: “Todos são poetas no Chile” e “Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.” CORRETO. Temos duas orações constituídas por apenas um verbo cada uma. 

    III - Dois períodos compostos: “É mais original que você continue sendo carteiro” e “Pelo menos caminha bastante e não engorda.” CORRETO. As locuções verbais cotam como um verbo. 

    IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. CORRETO.

     

     

  • Muito boa a explicação da Brenda !!! Parabéns !!!

    Bons estudos !!!

  • IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. Achei estranho o sindética.

    Conjunção coordenativa aditiva. ok

    Oração coordenada sindética aditiva. ok

  • “- Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos caminha bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”

     

    I - A única frase que não pode ser considerada um período é “- Rapaz!”. Correto. Período é frase constituída por uma ou mais orações, ou seja, deve ter pelo menos um verbo.

     

    II - Dois períodos simples: “Todos são poetas no Chile” e “Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.”. Correto. Período simples: constituído por apenas uma oração (oração absoluta), portanto, possuem um único verbo.

     

    III - Dois períodos compostos: “É mais original que você continue sendo carteiro” e “Pelo menos caminha bastante e não engorda.” Correto. Período composto: constituído por duas ou mais orações, portanto, possui dois ou mais verbos.

     

    É mais original que você continue sendo carteiro (ISSO)”:

    - É mais original: oração inicial assindética.

    - que você continue sendo: oração subordinada substantiva (introduzida pela conjunção integrante "que").

     

    “Pelo menos caminha bastante e não engorda.”

    - Pelo menos caminha bastante: oração inicial assindética.

    - e não engorda: oração coordenada sindética aditiva.

     

    IV - O “e” é uma conjunção coordenativa sindética aditiva. Correto.

  • OBS: esse "e" também pode ser uma conjunção consecutiva, já que introduz a consequência da oração principal.

     

    VEJA: "Pelomenos caminha bastante e não engorda" =  "pelomenos caminha bastante DE MODO QUE nao engorda"

    VEJA: "Pelomenos caminha bastante e não engorda" = "caminha TANTO QUE nao engorda"

    VEJA: "Pelomenos caminha bastante e não engorda" = "O FATO DE caminhar bastante GERA A CONSEQUÊNCIA DE não engordar"

     

    MAS AINDA ASSIM O GABARITO DA BANCA ESTÁ CORRETO, PORQUE DAVA PARA ACERTAR A QUESTÃO COM BASE NAS OUTRAS ACERTIVAS E ESSE  "E" PODE SER CONSECUTIVO OU ADITIVO.

     

    É BOM SEMPRE FICAR ATENTO COM ESSAS BANCAS MALDITAS...


ID
2307358
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta quanto à ocorrência ou não da crase:

Alternativas
Comentários
  • Diante da expressão a distância, emprega-se crase se a mesma estiver especificada.

    Exemplos:

    a) As caixas amplificadoras de som estavam à distância de 200m do público. 
    b) O detetive vigiava o suspeito a distância.

  •  a) Chegamos cedo à casa de seus pais. 

    Quando "casa" vier no sentido de "lar" e for determinada haverá crase.

    ex.: Regressam à casa de sua mãe.

    quando "casa" vier no sentido indefinido não tem crase.

    ex.: Regressam a casa para almoçar.

     

     b)Fiz o curso à distância.

    Quando a distância é definida vai crase, quando não for, não vai.

    ex.: Meu escritório fica à distância de 200 metros daqui.

     

     c) Ele fez um gol à Pelé. 

    Quando a expressão "à moda de" ou "à moda" estiver oculta.

     

     d) Refiro-me a ela e não a você.

    Quando "a" vier antes de pronome pessoal.

    ex.:  Eu pedi a ela que me esperasse para irmos embora juntos.

  • A questão está incorreta pelo motivo que à distância, o verbo fazer rege preposição "a" , a distância com o artigo "a" teria se indicasse qual a distância, como não fez, o "a" antes de distância é somente preposição.

  • B. casa, terra e distância:

    sem especificador, sem crase;

    com especificador, admite crase.

  • locuções adverbiais de instrumento ou circunstância que, para alguns gramáticos, aceitam crase para evitar ambiguidade, para essa banca não devem ser craseadas:

    Bateu a máquina.

    Cortou a faca.

    Lavou a mão.

    Combateremos a sobra.

    estuda a distância.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2307379
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As questões da intersetorialidade e do controle social nas vigilâncias em saúde são de tal importância que a Lei nº 8.080/90 (BRASIL, 1990), em seu artigo 13, cria comissões intersetoriais de âmbito nacional em alguns dos componentes da vigilância em saúde. Sobre isso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D. 

    Fundamento:

    Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:

    I - alimentação e nutrição;

    II - saneamento e meio ambiente;

    III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;

    IV - recursos humanos;

    V - ciência e tecnologia; e

    VI - saúde do trabalhador.

     

     

    FONTE: LEI 8.080/90.

     

     


ID
2307388
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta características ligadas ao SUS:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica essa questão. 

  • Ana Carolina!

    Gabarito letra "B"

    A referida pergunta tem haver com a descentralização (criar entidade) do serviço público,  logo, para responder tal questionamento, deve-se ter conhecimento sobre as entidades dotadas de personalidade jurídica própria.

    Desta feita, trago a baila o Decreto-Lei nº 200, que elenca não só os Entes da Administração DIRETA (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), bem como as Entidades que compõe a Administração INDIRETA descritas no artigo 4º do referido Decreto.

    A resposta em comento descreve as incumbencias daS "AUTARQUIAS" previstas na alíne "a" do inciso  “II” do mesmo artigo, as quais são dotadas dos preceitos delineados na resposta. Verbis:

     b) Uma entidade integrante da administração pública indireta, com autonomia administrativa, financeira, orçamentária e patrimonial. 

    Entretanto, para quem se interessar, visando aprofundar o assunto, recomento a leitura do conteúdo insculpido no link ao final.

     

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.

     Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

            Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.   

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?artigo_id=5299&n_link=revista_artigos_leitura 

    Salvo melhor juízo...

     

    Bons estudos.

  • SUS é autarquia? Pensei que era órgão do Ministério da Saúde.
  • Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

     

    Ficar fazendo prova de banca pequena dá nisso....Perguntas mal feitas ,sem nexo, erros grotescos......Não me espanta em nada a banca aparecer qualquer dia no Fantástico por suspeita de fraude.

  • ESSA QUESTÃO FOI ANULADA PELA BANCA!!

    https://www.msconcursos.com.br/anterior/concursoEdital.php?aba=4&con=261


ID
2311978
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A área do triângulo ABC formado no plano complexo, onde os vértices A, B e C são dados pelos números complexos z1 = 2i, z2 = 5i e z3 = 4 – 5i respectivamente, é:

Alternativas
Comentários
  • z1= 2i = (0,2)

    Z2=5i = (0,5)

    z3=4-5i = (4,5)

    0,2

    0,5

    4,5

    0,2

    0,5   multiplica cruzado a determinate = 8-20=-12

    A=|D|/2

    A=12/2=6

    resposta letra A de aprovação.

  • rpz... eu só fiz somar tudo e deu a conta certa kkkkkkkkkkkk

  • Acredito que o terceiro complexo z3=4+5i e não 4-5i. Pensando em pares, conseguiremos montar o triangulo ABC facilmente e notar que se trata de um triângulo retângulo, Logo é só multiplicar 3*4 e dividir por dois.

  • É bastante complicado explicar por aqui, mas é a mesma forma de achar a área na geometria analítica.

    (0,2i) (0,5i) (4,-5i) faz o determinante, multiplica por l1/2l


ID
2311984
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em 22 de fevereiro de 2006, a Portaria nº 399 divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido Pacto. Esse passa a ser o novo instrumento de gestão interfederativo do SUS, em que a habilitação é substituída pelo termo de compromisso de formalização dos acordos entre os gestores de saúde. O Pacto pela Saúde 2006 apresenta três componentes, são eles:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A, os componentes do Pacto pela Saúde são:

    1) Pacto pela Vida -->  compromisso sanitário com as prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira.

    2) Pacto em Defesa do SUS -->  compromisso com a consolidaç˜ao dos fundamentos e princípios constitucionais do SUS. 

    3) Pacto de Gestão --> compromisso com os princípios e diretrizes para a descentralização, regionalização, financiamento, planejamento, programação pactuada e integrada, participação social, gestão do trabalho e da educação e educação em saúde.

     

     

     

    FONTE: PORTARIA 399/2006 

  • QUESTÃO :

    O PACTO PELA SAÚDE 2006 APRESENTA TRÊS COMPONENTES , são eles :

    GABARITO :

    A )

    1 Pacto pela : Vida ,

    2 Pacto em : Defesa ,

    3 Pacto de : Gestão .

    1 PACTO PELA VIDA ( SAÚDE ) :

    Promover saúde ; prevenir mortalidade ( morte ) .

    2 PACTO PELA DEFESA :

    Aplicar a POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE , fundamentos , princípios e diretrizes dentro da CONSTITUIÇÃO nas ações dos serviços de saúde do SUS .

    3 PACTO PELA GESTÃO ( ADMINISTRAÇÃO ) :

    DESCENTRALIZAR ( COMPARTILHAR AS AÇÕES E SERVIÇOS ) .

    GESTÃO DE FINANCIAMENTO , DE PLANEJAMENTO...

  • GABARITO: LETRA A

    O Pacto pela Vida, o Pacto em Defesa do SUS e o Pacto de Gestão do SUS.

  • COMENTÁRIOS

    Os componentes do Pacto pela Saúde são:

    1) Pacto pela Vida:  compromisso sanitário com as prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira.

    2) Pacto em Defesa do SUS: compromisso com a consolidação dos fundamentos e princípios constitucionais do SUS. 

    3) Pacto de Gestão: compromisso com os princípios e diretrizes para a descentralização, regionalização, financiamento, planejamento, programação pactuada e integrada, participação social, gestão do trabalho e da educação e educação em saúde.

    RESPOSTA: A.


ID
2311993
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Organização e Funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde) referente à Administração Direta, dentro do Regime Jurídico de Direito Público, ela é compreendida como:

Alternativas
Comentários
  • O Sistema Único de Saúde (SUS) é o conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público.


    O SUS é um sistema porque é formado por várias instituições dos três níveis de governo (União, Estados e Municípios) e pelo setor privado com o qual são feitos contratos e convênios para a realização de serviços e ações, como se fosse um corpo único.

    fonte: internet...

  • é para testar conhecimentos na área de saúde ? ou administrativo?

    já basta o Cespe querer acabar com a gente, ai vem essa outra banca me quebrando no meio kkkkkk

  • Orgãos é chamado de administração centralizada???

  • A política de saúde e os serviços dela decorrentes são regidos pelos artigos 196 a 200 da Carta Maior e por um conjunto de normas infraconstitucionais. A Lei 8.080/90, assim define o SUS:

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    Vejamos as assertivas:

    A) ERRADO – Saúde e educação são exemplos de serviços públicos não exclusivos, definidos, pela doutrina, como aqueles que não são de titularidade do Estado, podendo, por isso, ser prestados diretamente pelo particular. Não há que se falar em execução de tarefas típicas de estado, no contexto da educação, tampouco da saúde.

    B) ERRADO – Como vimos, o SUS compreende um programa governamental, envolvendo uma série de ações e serviços de saúde, praticadas por órgãos e instituições federais, estaduais e municipais, e portanto, não pode ser confundido com autarquia, uma vez que, não possui personalidade jurídica.

    C) ERRADO – Conforme letra B

    D) CERTO – a alternativa, mostra-se a mais adequada, partindo da premissa de que o SUS não possui personalidade jurídica, integrando a administração centralizada. Não possui, portanto, autonomia administrativa financeira e orçamentária, admitindo, inclusive, um regime de complementariedade, em casos de insuficiência de recursos. (art. 199, §1º, CRFB)

    Gabarito do Professor: Letra D .

    BIBLIOGRAFIA DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 32ªed., Rio de Janeiro: Forense, 2019.

ID
2315200
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um determinado jogo, o prêmio total é o mesmo em todas as rodadas. Sabe-se que na penúltima rodada houve 12 ganhadores e que cada um deles recebeu R$ 4.800,00. Se, na última rodada, cada um dos ganhadores recebeu R$ 3.200,00, o número de ganhadores da última rodada foi:

Alternativas
Comentários
  • 12 x 4800 = 57600 = Total do prêmio em todas as rodadas

     

    57600 ÷ 3200 = 18

     

    GAB. D

  • Regra de três inversa

    x  4800

    12  3200                  

     

    simplificando

    12 * 48 = 576

    576/32 = 18

  • x ----------4.800

    12-------- 3200

    x= 57.600/3.200

    x= 18

    Alternativa D

  • Primeira rodada foram 12 ganhadores e cada um recebeu 4.800, logo:

    12 . 4800 = 57600

     

    Como a questão afirma que em todas as rodadas o prêmio é mesmo então montamos uma simples equação de 1º grau, em que na segunda rodada será:

    3200 . x = 57600

    x = 57600/3200

    x = 18


ID
2315206
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O conjunto solução da equação cos(2x) = 1, onde 0<x<4π, possui:

Alternativas
Comentários
  • cos (2*pi)

    cos (2*2pi)

    cos (2*3pi)

  • A restrição desse domínio está com a desigualdade em intervalos abertos, onde nem o 0 e nem o 4pi pertencem ao intervalo desse domínio.

    Essa questão teria que ser anulada, pois pela notação desse intervalo, teria só um elemento nesse conjunto solução.

  • O conjunto solução é pi, 2pi e 3pi, pois para esses valores o cosseno do arco dobro (2x) será igual a 1.

    0 e 4pi não entram pois não atende o requisito do domínio. 

     

    Assim, há 3 elementos.

    Gab.: B

  • Chamando 2x de "w" teríamos cos(w) = 1, onde 0 < w <8pi. Cujas soluções seriam:

     

    w1 = 2pi

    w2 = 4pi

    w3 = 6pi.

     

    O que implicariam, respectivamente em:

     

    2x'= 2pi => x = pi

    2x'' = 4pi => x = 2pi

    2x''' = 6pi => x = 3pi

     

    Assim, entre 0 e 4pi temos três soluções: pi, 2pi e 3pi.

  • VAMOS A RESPOSTA MAIS DIDÁTICA:

    TEMOS COS (2X) = 1 , SABEMOS QUE O COSSENO DE ZERO É IGUAL A 1, ENTÃO:

    2X = 0 + 2Kπ, lembrando que 2Kπ é o período do cosseno, blz?

    simplificando , temos;

    x = Kπ

    observando que 0 < x < 4π, assim:

    # k = 0

    Kπ = (0).π = 0 (não serve)

    # k = 1

    Kπ = (1).π = π ( serve)

    # k = 2

    Kπ = (2).π = 2π ( serve)

    # k = 3

    Kπ = (3).π = 3π ( serve)

    # k = 4

    Kπ = (4).π = 4π ( não serve)

    deste modo, 3 elementos reynaldovic@gmail.com

  • Há um erro no intervalo o correto seria: "x" em um intervalo (maior igual a zero) e (menor igual a 2pi).

  • Ângulos em que o cosseno vale 1: 0°, 360°, 720°, 1080°, 1440°...

    Pega-se cada um desses ângulos e coloca no lugar do 2x, assim: cos (0°)=1; cos (360°)=1; cos (720°)=1; cos (1080°)=1; cos (1440°)=1

    Temos, então: 2x=0 --> x=0

    2x=360 --> x=180

    2x=720 --> x=360

    2x=1080 --> x=540

    2x=1440 --> x=720

    Como o intervalo de x não permite o 0 e nem o 2pi (que é o 720), temos como resposta 3 elementos: 180°, 360° e 540°


ID
2315212
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A probabilidade de qualquer uma das 3 crianças de um grupo soletrar, individualmente, a palavra PIRAÚBA de forma correta é 70%. Qual a probabilidade das três crianças soletrarem essa palavra de maneira errada?

Alternativas
Comentários
  • Probabilidade individual:

    70% correta

    30% errada

     

    Probabilidade das 3 soletrarem de maneira errada:

    30/100 x 30/100 x 30/100 = 0,027

    0,027 x 100 = 2,7%

     

    GAB. A

  • 30% é igual a 0,3

    0,3 * 0,3 * 0,3 =2,7

  • 3 crianças tem 30% chance de errar logo 30%de30%de30% = 27000

    cada simbolo de %=00  equivale à 0 0, devemos somar e subtrair por 2 sempre. 6-2=4 é o numeros de casas decimais que devemos voltar.

    2,7,0,0,0=2,7

  • MAMÃO, 0.3 X 0.3 X 0.3 = 0.027

  • vídeo com a resolução da questão no link:

    https://youtu.be/nwggc0DOYEw


ID
2315230
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Os materiais que tomam presa por meio da reação entre o pó de vidro e o ácido poliacrílico são genericamente denominados de Cimentos de Ionômero de Vidro (CIV) e possuem diversas aplicabilidades na odontologia. Sobre esse material, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • As partículas do CIV de alta viscosidade se apresentam menores e em maior número.
  • Gabarito B

    O CIV de alta viscosidade ( fluido) contém partículas de vidro menores, resultando em um diminuição da resistência à compressão.

  • Os cimentos de alta viscosidade tem pó com partículas de dimensões inferiores às dos cimentos convencionais, são mais densos com maior dureza superficial. Esse material apresenta tempo de presa menor, maior resistência à compressão, quando comparado aos convencionais.


ID
2315233
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

As fissuras de lábio e palato possuem origem embriológica e etiologia multifatorial. Sobre esse assunto, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • As fissuras de lábio transforame são uni ou bilaterais e completas.

     

  • QUESTÃO A N U L A D A 
    a) VERDADEIRO. A classificação feita por Spina e Silva Filho (1972 e 1992, respectivamente) contempla sim fendas transforame (que passam pelo forame incisivo) uni ou bilaterais, completas ou incompletas.
    b) VERDADEIRO. "A mediana da idade gestacional no diagnóstico na nossa amostra foi de 26 semanas, sendo similar ao observado por Fischer et al.6 (média de 27 semanas). Alguns autores13,14 propõem o diagnóstico mais precoce, ao redor da 14a semana de gestação, com o auxílio da ultra-sonografia transvaginal." Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032001000900003
    c) VERDADEIRO.
    d) VERDADEIRO.

  • as transforames são completas, tanto uni como bilateral. por isso a A é incorreta. não há incompletas.

ID
2315236
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O conhecimento das técnicas de anestesia local bem como das substâncias utilizadas para essa prática são primordiais na odontologia, tendo em vista a importância do controle da dor para o atendimento adequado do paciente. Sendo assim, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A. Felipressina é um hormonio sintetico similar ao hormonio vasopressina (ADH=hormonio antidiuretico) que junto com o sal prilocaina constitue um A.L. que NÃO AGE EM RECEPTORES ADRENERGICOS (portanto, não produz alterações significativas na frequencia cardiaca), podendo ser utilizado em pacientes com diabetes tipo I e II e  em pacientes com Hipertensão CONTROLADA no estágio I e II na Odontologia

    B.Os A.L. possuem uma porção HIDROFILICA-ionizada (importante para difusão do A.L.nos tecidos, sem entrada nos neuronios ) e outra LIPOFILICA-não ionizada(importante para difusão para interior do neuronio). O baixo pH nos tecidos  promove IONIZAÇÃO da molecula do A.L. ( recebem íons H e tornam-se positivos), impedindo a ação de penetração no neuronio (Lembrar que a forma ionizada permite a difusão do AL nos tecidos e que forma NÃO IONIZADA (lipofilica) é que permite a penetraçãodas moleculas do AL para o interior do neuronio, onde irá fechar o canal de sodio

    C.Lembrar que o n Glossofaringeo (IX par) é que vai inervar o terço posterior da lingua

    D. A felipressina deve ser evitada na gravidez por possivelmente induzirem contrações uterinas com possibilidade de provocar parto prematuro, alem de poderem promover complicações cardiovasculares e neurologicas


ID
2315239
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Sobre a terapêutica medicamentosa aplicada à odontologia, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Sim, mas a questão é qual a Incorreta.

  • A questão pede para marcar a INCORRETA... 

    Gabarito letra D

    Ibuprofeno não é indicado par gestantes

  • Nao encontrei erro na Alternativa D,pq ibuprofeno pode sim ser usado tanto por gravidas quanto durante a amamentacao.Questao poderia ser anulada.

  • D) Incorreta A administração de ibuprofeno não é recomendada durante a gravidez ou a lactação. O uso de AINEs no terceiro trimestre está associado a malformações cardíacas como fechamento prematuro do ductus arteriosus e prolongamento do trabalho de parto e deverá ser evitado após a 30a semana de gestação. FONTE: Bula do ibuprofeno
  • gestantes (risco C), lactação pode, assim como na lactação podem outros fármacos AINES (evitar aspirina- Sindrome de Reye)


ID
2315242
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Reconhecer as peculiaridades anatômicas e desenvolvimento dos dentes decíduos é importante para a correta orientação, o diagnóstico e tratamento do paciente pediátrico. Sendo assim, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • C) ERRADA. Seu comprimento é maior que o da coroa.

  • raizes dos dentes decíduos sao mais longas e finas

  • Diferenças Morfológicas entre Dentes Decíduos e Permanentes

    1. As coroas dos dentes decíduos são mais largas no sentido mesiodistal, em comparação com o comprimento das coroas, do que as dos dentes permanentes;
    2. As raízes dos dentes decíduos anteriores são estreitas e longas em comparação com a largura e o comprimento da coroa;
    3. As raízes dos molares decíduos são relativamente mais longas e afiladas do que as raízes dos dentes permanentes. Há também uma distância maior entre as raízes decíduas no sentido mesiodistal. Esse "afastamento” permite mais espaço entre as raízes, para o desenvolvimento das coroas dos dentes pré-molares;
    4. A bossa cervical de esmalte, no terço cervical das coroas dos dentes anteriores, é muito mais proeminente nos sentidos labial e lingual do que nos dentes permanentes;
    5. As coroas e raízes dos molares decíduos são mais delgadas no sentido mesiodistal, no terço cervical, do que as dos molares permanentes;
    6. A bossa cervical da face vestibular dos molares decíduos é muito mais acentuada, particularmente nos primeiros molares superiores e inferiores, do que nos molares permanentes;
    7. As superfícies vestibular e lingual dos molares decíduos são mais planas acima das curvaturas cervicais do que as dos molares permanentes, tornando assim, a superfície oclusal mais estreita em comparação com a dos dentes permanentes.
    8. Os dentes decíduos têm geralmente cor mais clara do que os dentes permanentes;

ID
2315245
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum, e esteve no foco de campanhas do Ministério da Saúde em 2016 devido aos últimos boletins epidemiológicos apontarem um crescimento significativo de casos no país nos últimos anos. Tendo em vista os acometimentos bucais relacionados a essa patologia, o cirurgião-dentista deve estar atento para auxiliar no diagnóstico precoce e orientações ao paciente. Sobre esse assunto, julgue os itens abaixo como verdadeiro (V) ou falso (F) e assinale a alternativa correta.

I. As lesões primárias, chamadas de cancro, podem surgir na mucosa oral em um período de 2 a 3 semanas após a infecção.

II. O cancro apresenta-se geralmente como uma tumefação indolor e endurecida, de cor vermelha-escura e superfície acetinada.

III. No momento da lesão primária, é possível sentir, à palpação, aumento e endurecimento dos linfonodos cervicais.

IV. No segundo estágio da doença, pode-se observar na mucosa oral úlceras branco-acinzentadas cobertas por espessa pseudomembrana.

V. No estágio terciário da sífilis, pode-se observar na mucosa oral a leucoplasia sifilítica, e o desenvolvimento de uma granulação crônica em geral no palato.

VI. A sífilis congênita pode afetar a dentição permanente e ocasionar os “molares em amora” e os incisivos de “Hutchinson”.

VII. O diagnóstico definitivo da sífilis em geral é baseado nos testes sorológicos, sendo o mais conhecido a Referência Laboratorial da Doença Venérea (VDRL).

VIII. O tratamento de escolha para a sífilis é com a Penicilina.

Alternativas
Comentários
  • o cancro nao se apresenta como uma tumefação e sim como uma ulceração


ID
2315248
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Os fungos Candida spp fazem parte da flora comensal do corpo humano do indivíduo saudável. A presença de doença devido à proliferação desse micro-organismo é um sinal de alteração na resistência ou no metabolismo do paciente e deve ser investigada. Sobre o assunto, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
2315251
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma grande diversidade de infeções virais pode acometer a região oral e perioral, causando desconforto para o paciente. Sobre as características e manejo dessas manifestações, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
2315254
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

As manifestações orais da infecção por HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) são de grande importância, tanto para o diagnóstico da doença, como para sua correta identificação e tratamento, evitando o agravamento da condição geral do paciente. Marque a assertiva incorreta sobre esse assunto.

Alternativas

ID
2315257
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O líquen plano é uma doença mediada imunologicamente e tem etiologia diversa, apresenta-se como lesões na pele ou na boca, isoladas ou associadas. Sobre essa patologia, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • O líquen plano afeta mais mulheres entre a quarta e a quinta década de vida
  • A alternativa I está correta, mas tb acomete gengiva. A alternativa II está incorreta, pois a faixa-etária mais acometida é a meia idade com proporção maior de mulheres afetadas. A alternativa III está correta, pois o em casos raros as reações liquenóides podem ser iniciadas pelo uso de algumas drogas como os esteróides. 


ID
2315260
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Anemia é a redução da capacidade do sangue de carrear oxigênio, pode ter causas diversas e manifestações bucais importantes, além de exigir cuidado no atendimento odontológico. Tendo em vista esses aspectos, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A "D" não está totalmente errada... a tríade clássica de Plummer-Vinson é disfagia + anemia ferropriva + membranas esofágicas, mas o paciente também pode ter glossite. Como a alternativa não pedia a tríade, mas o que apresentam geralmente, acho que poderiam ter anulado essa questão...

  • A pergunta é qual a incorreta, então a D está correta.
  • - Maior prevalência de overjet e sobremordida.

    - Pode-se observar proeminência dos ossos zigomático e parietal.


ID
2315263
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O exame atento da cavidade bucal e a identificação de aspectos clínicos suspeitos podem garantir o diagnóstico precoce do carcinoma oral e um melhor prognóstico para o paciente. Sobre os sinais clássicos que sugerem uma condição maligna e podem ser identificados ao exame clínico odontológico, podemos citar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Acho que tem um probleminha nesse gabarito... pseudomembrana esbraquiçada sobre mucosa é mais sugestivo para uma candidíase, por exemplo. Lesão maligna tem mais sinais de bordas elevadas, endurecidas, irregulares. Eu ficaria entre a A e a B. 

     

  • Pablo, a questão pede a alternativa incorreta, portanto o gabarito está correto.

  • Pseudomenbrana é quando a superfície é destacável, o que indica que a lesão não é maligna.


ID
2315266
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Relacione as colunas, identificando as anomalias dentárias associadas às doenças sistêmicas ou genéticas, e assinale a alternativa correta.

COLUNA 1

I. Pigmentações intrínsecas

II. Taurodontismo

III. Erupção prematura

IV. Dentes inclusos


COLUNA 2

A.Síndrome de Klinefelter

B. Hipertireoidismo

C. Doença de Günter

D. Displasia cleidocraniana

Alternativas
Comentários
  • Síndrome de Klinefelter (Síndrome 47, XXY, Hipogonadismo)

    Prognatismo mandibular (XXYY), palato fendido (15% de XXXXY), taurodontismo freqüente em XXXY e XXXXY.

    Hipertireoidismo

    lterações nos tecidos ósseos da face (osteoporose do osso alveolar), os dentes e maxilares se desenvolvem rapidamente, perda prematura dos dentes decíduos, erupção precoce dos dentes permanentes, cáries dentárias e doença periodontal.

    Hipotireoidismo

    hipoplasia condilar, atresia maxilar ou mandibular, prognatismo maxilar, maloclusão, hipoplasia de esmalte e dentina, retardo na erupção dentária e no desenvolvimento radicular, hipossalivação, macroglossia, demora maior na reparação dos tecidos e cicatrização de úlceras em boca.

    Porfiria Eritropoiética congênita (Doença de Günther)

    A formação de bolhas e úlceras na pele em caso de exposição à luz solar ou mesmo intensa luz artificial costuma ser o principal sintoma da CEP. A pele pode ficar com manchas escuras ou claras. É comum também a urina passar a ter coloração vermelha, por conta da eliminação das porfirinas em excesso.

    Os olhos também podem ficar muito sensíveis à luz, levando a feridas e queda dos cílios. Anemia, baço aumentado e excesso de pelo no rosto e no dorso das mãos e escurecimento dos dentes também são relatados.

    Displasia Cleidocraniana

    Atraso no crescimento dos dentes; Dentes inclusos (que não nascem); Má formação das clavículas – que podem ser menores ou mesmo ausentes; Ombros estreitos e/ou inclinados; Demora para o fechamento das moleiras dos recém-nascidos; Alteração na profundidade do céu da boca; Queixo, testa e nariz proeminentes.


ID
2315269
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

As práticas de biossegurança no cotidiano da odontologia englobam um conjunto de medidas com o objetivo de prevenir riscos ocupacionais principalmente por doenças infecciosas e aspectos ergonômicos relacionados à profissão. Sobre esse assunto, avalie as assertivas abaixo e marque a incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Assepsia é o conjunto de medidas para impedir a contaminação de objetos, superfícies e equipamentos

    Antissepsia é a eliminação de formas vegetativas de bactérias patogênicas em um tecido vivo.

  • Instrumentos críticos: são instrumentos de corte ou ponta que penetram nos tecidos sub-epiteliais. Devem ser obrigatoriamente esterilizados. => Instrumentos semi-críticos: são instrumentos que entram em contato com a mucosa ou pele íntegra (moldeiras, espelhos, instrumentais para restaurações). Podem ser desinfetados, mas quando possível e preferencialmente esterilizados. => Instrumentos não críticos: entram em contato apenas com a pele íntegra ou não entram em contato com o paciente. (pinça perfuradora de lençol de borracha, arco de Young, mufla). Devem ser desinfetados.
  • Antissepsia utilza produtos sobre a pele ou mucosa para remover microorganismos. Assepsia é um conjunto de medidas para evitar a contaminação, por exemplo, limpando o equipo após o atendimento, descartando corretamente os resíduos etc.
  • Assepsia é o conjunto de medidas para impedir a contaminação de objetos, superfícies e equipamentos! RT

  • Acho que o gabarito tem um probleminha, alternativa B correta... Assepsia: é o conjunto de medidas adotadas para impedir que determinado meio seja contaminado. O que elimina micro-organismos é a desinfecção ou esterilização. 

     Instrumentos críticos: são instrumentos de corte ou ponta que penetram nos tecidos sub-epiteliais. Devem ser obrigatoriamente esterilizados.

    => Instrumentos semi-críticos: são instrumentos que entram em contato com a mucosa ou pele íntegra (moldeiras, espelhos, instrumentais para restaurações). Podem ser desinfetados, mas quando possível e preferencialmente esterilizados.

    => Instrumentos não críticos: entram em contato apenas com a pele íntegra ou não entram em contato com o paciente. (pinça perfuradora de lençol de borracha, arco de Young, mufla). Devem ser desinfetados.  http://143.107.206.201/restauradora/dentistica/temas/biosseguranca/biosseguranca.html 

  • assepsia é a ausência (e não a eliminação, que configura a antissepsia) de matérias sépticas (germes e bactérias infecciosas ou patogênicas, por exemplo) em determinados ambientes, através de um conjunto de medidas que impedem a entrada e a proliferação dos agentes contaminadores.


ID
2315272
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Considerando-se as características clínicas e radiológicas para identificação e diagnóstico de lesões ósseas maxilares, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Só a ultima frase da assertiva D onde diz:" mais frequente em pacientes idosos". Aí vai depender do pseudocisto. Do tipo Stafne sim, ocorre mais em pacientes idosos. O cisto ósseo simples (traumático) e o cisto aneurismático - ambos pseudocistos - são notoriamente mais prevalentes em pacientes jovens. Enfim...


ID
2315290
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que o determinante de uma matriz A4x4 é 64. Se dividirmos todos os elementos da segunda coluna de A por 16 e multiplicarmos todos os elementos da matriz A por 2, obtemos uma matriz B4x4. O determinante da matriz B é:

Alternativas
Comentários
  • d) 64

  • Resolução: dividir um número qualquer por x equivale e a multiplicá-lo por 1/x. Sendo assim, aplica-se a propriedade:

     

    se multiplicarmos uma linha ou coluna por uma constante, o determinante também será multiplicado por essa constante.

     

    64 . 1/16 = 64/16 = 4

     

     

    Aplica-se agora outra propriedade, a saber:

     

    se multiplicarmos todos os elementos por uma constante, o determinante também será multiplicado por essa constante elevado a “n”.

     

    det(k . A) = k^n . det(A)

     

    det(2 . A) = 2^4 . 4

     

    det(2 . A) = 16 . 4

     

    det (2 . A) = 64

  • O amigo não deixou claro o que seria o N na explicação dele, se é o numero de elementos ou número de linha ou de colunas ou numero de elementos da diagonal, só sei que vou ter que pesquisar pra saber, mesmo assim muito obrigado pelo bizu Paulo Sérgio.


ID
2315308
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Piraúba - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

Sobre os indicadores sociais, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice de Desenvolvimento da Educação (IDEB), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     é feito anualmente e trata-se de uma média entre as três dimensões consideradas na análise: renda, saúde e educação, tendo cada dimensão o mesmo peso no cálculo a ser realizado. Para cada uma delas, é criado um índice, que seleciona os valores mínimo e máximo, entre 0 e 1, a fim de chegar-se a uma média.|1| Por exemplo:

    O Ideb agrega ao enfoque pedagógico das avaliações em larga escala a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O índice varia de 0 a 10