- ID
- 3041515
- Banca
- UFRGS
- Órgão
- UFRGS
- Ano
- 2019
- Provas
- Disciplina
- Atualidades
- Assuntos
Leia as declarações a respeito do incêndio que destruiu o Museu Nacional em setembro de 2018.
O material que estava ali servia de base para pesquisas do nosso povo e de muitos outros povos nativos do Brasil. Era uma forma de ter reconhecida nossa cultura e afirmar nossa existência. Sem eles, é como se fôssemos extintos novamente. [...] É mais uma destruição para a nossa cultura.
Temos a destruição das nossas línguas, dos nossos costumes, das nossas terras e até mesmo dos nossos indivíduos. Então, esse incêndio no Museu Nacional parece parte da mesma agressão. É o que a gente sente (Daniel Tutushamum Puri, historiador e mestre em Educação pela USP).
Isso é a morte da memória dos povos originários, uma negligência com o nosso patrimônio. A memória de todas as línguas da América Latina estava aqui, tínhamos registros sonoros e escritos de povos que já não existem. Estamos vendo a cultura indígena sendo apagada. Uma perda irreparável (Urutau Guajajara, mestre em Linguística e Língua Indígena pela UFRJ).
ZARUR, Camila. É como se fôssemos extintos novamente. Revista Piauí,
Disponível em:<https://piaui.folha.uol.com.br/e-como-se-fossemos-extintos-novamente/#
( ) A destruição das coleções que representavam diversas formas culturais de grupos indígenas
significou a primeira forma de extinção desses grupos que habitavam o território americano
desde antes da chegada de europeus.