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Prova UFTM - 2018 - UFTM - Técnico em Anatomia e Necropsia


ID
2842981
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

De acordo com o texto:

Alternativas
Comentários
  • Get out!

  • questão muito vaga, onde diz no texto que a autora é negra?

  • A questão exige a compreensão do texto, então temos que nos ater ao que foi escrito pela autora.


    a) ERRADO. Muito pelo contrário. De acordo com a autora, o racismo no Brasil não se resume a casos isolados, e sim a um problema estrutural na sociedade brasileira. "gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural"." (parág. 11), e também em " É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack", "Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão" (parág. 7)


    b) CORRETO. "Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente" (parág. 3)


    c) ERRADO. Na opinião da autora é o oposto. "o comentário foi desrespeitoso e claramente racista." (parág. 2), "Coisa de preto. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial." (parág. 3)


    d) ERRADO. Em nenhum momento a autora expressou sua opinião sobre as críticas dirigidas ao jornalista.

  • texto chato

  • Maria Maria foi perfeita em sua colocação! No começo achei estranha a resposta, pois eu não percebi que a autora usou recursos expressivos que a incluía no texto e na fala de quem é negro. A questão me fez perceber as possibilidades de cobrança de interpretação. (Questão muito inteligente).


    b) CORRETO. "Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente" (parágrafo 3)




ID
2842984
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

Observe os elementos em destaque nos trechos a seguir e assinale a alternativa em que a relação de sentido que emerge do emprego desses elementos difere da indicada entre parênteses:

Alternativas
Comentários
  • Ideia de consequência - CONSECUTIVA.

  • proporcionalidade=á proporçao que /á medida que

  • Tanto...que / Tamanho... que/ --> Oração consecutiva.

    Gabarito: E

  • Depois do Tesão (Tão/ Tamanho/ Tanto...) vem a CONSEQUÊNCIA.


ID
2842987
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

O vocábulo “desrespeitoso”, em “este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista.”, é um adjetivo formado a partir de um substantivo (respeito). O mesmo processo de formação ocorre nos dois vocábulos listados nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • desrespeitoso


    intercultural / interdisciplinar

    desfavorável / desonrado

    inflacionário / investigatório

    extracurricular / extraoficial - (curriculO / oficiO)




  • (A) intercultural / interdisciplinar --> Cultura/Disciplina + Prefixo (INTER)

    (B) desfavorável / desonrado --> Favorável/Honra + Prefixo (DES)

    (C) inflacionário / investigatório --> Já é os próprios substantivos (Inflacionário e Investigatório --> Não temos prefixo)

    (D) extracurricular / extraoficial --> Currículo/Oficial + Prefixo (EXTRA)

    Gabarito: D


  • O Gabarito é a letra C!

  • EXTRA tbm é prefixo!

    A única q n tem prefixo é a alternativa C

    E realmente o Gab é a C.

  • Que ambígua essa questão.

  • A QUESTÃO QUER A EXCEÇÃO

    POR ISSO É A (C)

  • Gabarito C

    DERIVAÇÃO:

    Afixos = prefixos e sufixos.

    •      Prefixal: prefixo + radical. Ex.: percurso;

    •      Sufixal: radical + sufixo. Ex.: fumante;

    •      Parassintética: prefixo + radical + sufixo. Ex.: subterrâneo;

    o  ATENÇÃO: Só é parassintética se ao tirarmos o prefixo ou sufixo a palavra deixa de ter sentido.

    o  Caso tenha sentido ela sofre derivação prefixal e sufixal. Ex.: infelicidade.

  • Entendi nada

  • #PMMINAS


ID
2842990
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

Observe o emprego do elemento que destacado no trecho “Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro” e, depois, assinale a alternativa em que esse elemento exerce a mesma função, em relação à norma culta:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede para acharmos o Pronome Relativo.


    (A) “Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.” --> "Que" com sentido comparativo (conjunção).


    (B) “Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.” (Pronome relativo - Função subjuntiva - Sujeito) --> GABARITO.


    (C) “E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado...” --> Preposição. (Eu acho, não tenho certeza)


    (D) “Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista.” (Conjunção Integrante [ISSO] chama a atenção.)


    Gabarito: B


  • Complementando...


    Acho que a alternativa "C" a palavra "tamanho" antes do "que" dá a ideia de que seja uma conjunção consecutiva e não partícula expletiva


    Gabarito B

  • Pessoal, acho que seria o seguinte:


    a) Conjunção Integrante;

    b) Pronome Relativo;

    c) Me parece conjunção consecutiva, porém não tenho certeza.

    d) Conjunção Integrante


    Gab.: B

  • PRONOME RELATIVO/O QUAL,A QUAL,AS QUAIS,OS QUAIS

  • Essa letra C acho que é Pronome Relativo EXPLICATIVO

  • A Letra C o 'que' é conjunção consecutiva. "Tão/Tal/Tamanho/Tanto...Que". Quando estão coladas confunde mesmo. Mas a primeira parte é deslocável. Reescrevendo: TAMANHO é o privilégio do homem branco Que ele teria sido demitido e processado... Tirei o Adjunto Adverbial. Assim fica mais claro. Até a vitória!!!

  • Ambos retomam termos, sendo que em: “Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro” e, depois, assinale a alternativa em que esse elemento exerce a mesma função, em relação à norma culta retoma o termo tradição. “Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.” retoma um complexo sistema de opressão.

  • LETRA B

    “Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.”

    PRONOME RELATIVO.

    DEUS É FIEL!

  • A) conjunção comparativa

    B) Pronome Relativo

    C) Conjunção consecutiva

    D) Conjunção Integrante

  • A letra C está osso de identificar, mas eu acho que é Conjunção comparativa.

    “E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado...”

    substituindo por conjunção comparativa fica:

    dois exemplos:

    E mais: o privilégio do homem branco é tamanho como, nos EUA ou em países da Europa...

    E mais: o privilégio do homem branco é tamanho quanto , nos EUA ou em países da Europa...

    Gabarito letra B.

    Força guerreiros!


ID
2842993
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

Releia o trecho “Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública...” e assinale a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo se justifica pelo mesmo motivo, segundo a norma culta:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: A

    No trecho o pron. oblíquo está anteposto ao verbo sendo precedido pelo QUE( que sendo o que for) é fator atrativo de próclise e além disso o pronome oblíquo está na 3° pessoa.

  •  Mas se é para assinalar a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo se justifica pelo mesmo motivo, não seria a letra D (Há professores que nos marcam para sempre)? Pois o pronome oblíquo também está anteposto ao verbo sendo precedido por um pronome relativo.

  • o pronome está na 3 pessoa do singular..entao nas alternativas temos que ver qual pronome está na terceira pessoa do singular ..a resposta é a letra A porque o lhe é primeira pessoa do singular assim como está no enunciado

  • Não entendi, o correto não seria letra D?

  • Não seria letra C, próclise!

  • Pessoal, o POA não está sendo atraído por uma Conjunção Subordinativa?

    "Que" Conjunção Subordinativa Integrante e "Conforme" Conjunção Subordinativa Conformativa?

  • Renata Da Silva Beyruth Borges,


    O que isso tem a ver?

  • conjunção subordinativa QUE e CONFORME

  • Sinceramente não entendi. Não seria alternativa D?

    "Waack pode até ser brilhante,mas cometeu mais do que um deslize numa CONVERSA privada, sem saber que se tornaria pública..."


    Bem, ao meu ver se trata de PRÓCLISE > PRONOME RELATIVO (que) ANTES DO VERBO.

    Por que esse 'que' é um p. relativo e não uma conjunção??

    Para saber a diferença basta trocar pelo correspondente ( o qual, a qual, as quais... )


    Então, a colocação do pronome obliquo é pelo fato do PRONOME RELATIVO!

    Outro exemplo: Identificaram-se duas pessoas que se encontravam desaparecidas.


    Agora vamos à Alternativa D:


    Há professores que nos marcam para sempre.


    Há professores [os quais] nos marcam para sempre.


    Sendo assim, 'que' também um PRONOME RELATIVO, ou seja, é a alternativa em que a colocação do pronome obliquo se justifica pelo mesmo motivo.



    A alternativa C está incorreta, pois a colocação do pronome relativo foi pelo fato de ter uma palavra com SENTIDO NEGATIVO ANTES DO VERBO (NADA).

    Outro exemplo: Não se esqueça de mim.


    Só não sei explicar a B e a A. rss.. Se eu estiver viajando, me corrijam por gentileza!


    vlw!




  • Não entendi e concordo com a Yasmin Cunha, PRÓCLISE PRONOME RELATIVO (que) ANTES DO VERBO.

    Vou fazer questóes da FCC e Cespe,cansei de me estressar!

  • Pessoal!

    Vamos observar o comentário do Concurseiro Goiano!, pois ele está certo em sua análise.

    Vejamos:

    A questão pede a colocação do pronome oblíquo que se justifica pelo mesmo motivo em "Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública...".

    Sem saber o quê?

    RESPOSTA: ISSO = Isso se tornaria pública...

    Na alternativa A "Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram", o Pronome Oblíquo Átono está sendo atraído por uma Conjunção Subordinativa.

    Resumindo...

    Em "Que" Conjunção Subordinativa Integrante.

    Em "Conforme" Conjunção Subordinativa Conformativa.

    Forte abraço!

  • Aaaaaaah "mizeravi" acho que entendi!!!


    Vou diminuir essa frase um pouquinho, fica melhor.


    "Waack cometeu mais do que um deslize numa CONVERSA privada, SEM SABER que se tornaria pública..."

    ( sem saber oq?? Que se tornaria pública ( que isso se tornaria pública) , ou seja, vc consegue substituir por um pronome.


    Outro exemplo que vi na aula da professora aqui do QC:


    Quero (que) me traga de presente um relógio. (Quer oq?? (quero ISTO)

    Percebam que a oração substantiva pode ser substituída por um pronome.


    Eu tinha colocado um outro exemplo no meu comentário anterior para mostrar o 'que' como pron. relativo. Percebam a diferença do exemplo que dei para esses.



    Identificaram-se duas pessoas que se encontravam desaparecidas.

    Tem como eu perguntar: "Identificaram-se oq??" Não, né! Fica bizarro, então nada a ver eu ter colocado essa frase como exemplo. Sendo assim, obviamente o 'que' nessa frase é um pron. relativo e não uma conjunção. Com isso,

    a colocação do pronome obliquo no enunciado é pela CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA, sendo uma integrante e outra conformativa.


    #taquipariu... treinar essa benção até chorar sangue. Confunde real! ¬¬'


    Obrigada, Antonio da Silva!

  • Aaaaaaah "mizeravi" acho que entendi!!!


    Vou diminuir essa frase um pouquinho, fica melhor.


    "Waack cometeu mais do que um deslize numa CONVERSA privada, SEM SABER que se tornaria pública..."

    ( sem saber oq?? Que se tornaria pública ( que isso se tornaria pública) , ou seja, vc consegue substituir por um pronome.


    Outro exemplo que vi na aula da professora aqui do QC:


    Quero (que) me traga de presente um relógio. (Quer oq?? (quero ISTO)

    Percebam que a oração substantiva pode ser substituída por um pronome.


    Eu tinha colocado um outro exemplo no meu comentário anterior para mostrar o 'que' como pron. relativo. Percebam a diferença do exemplo que dei para esses.



    Identificaram-se duas pessoas que se encontravam desaparecidas.

    Tem como eu perguntar: "Identificaram-se oq??" Não, né! Fica bizarro, então nada a ver eu ter colocado essa frase como exemplo. Sendo assim, obviamente o 'que' nessa frase é um pron. relativo e não uma conjunção. Com isso,

    a colocação do pronome obliquo no enunciado é pela CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA, sendo uma integrante e outra conformativa.


    #taquipariu... treinar essa benção até chorar sangue. Confunde real! ¬¬'


    Obrigada, Antonio da Silva!

  • Letra A

  • GABARITO: A



     sem saber que se tornaria pública... ( o que pode ser trocado por ISSO, logo, é uma conjunção integrante )


    Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram... ( Conforme é uma conjunção subordinativa conformativa )


    ambos os casos temos CONJUNÇÃO que é um dos fatores de atração.

  • Neste caso a palavra "QUE" não está desempenhando papel de pronome relativo, mas sim de conjunção.

    Como diz o professor Andresan, em língua portuguesa o "quê" pode ser tudo.

    Agora vou estudar as funções do "quê" para não errar mais.

  • típica safadeza de banca fdp,aquela q premia mais alguém que chutou sem nenhuma ideia pq nao estudou,e ferra aos que estudaram coloção pronominal fazendo confusão entre conjução e pronome relativo...

  • Muito astuto do examinador.

    Ele quer a mesma alternativa que age como oração subordinada: conjunção integrante

  • conforme conjunção atrai a ploclise

  • “Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública...”

    Esse "que" é conjunção. logo a única alternativa que possui uma conjunção como atrativa é a letra A.

  • Essa daqui só faz quem estudou. Se não sabe o que é conjunção subordinativa integrante, não acerta nem no chute. É a questão que separa os homens dos meninos.

  • Trecho do enunciado da questão:

     "Que" Conjunção Subordinativa Integrante.

    Gabarito - Alternativa A:

    "Conforme" Conjunção Subordinativa Conformativa.

    Não caberia anulação dessa questão? a alternativa A não precisa ser também Conjunção Subordinativa Integrante?

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO, PORQUE APRESENTA DOIS GABARITOS. AINDA TENHO DE VER ALGUNS QUERENDO ACHAR EXPLICAÇÃO E JUSTIFICAR DO PORQUÊ A QUESTÃO ESTÁ CORRETA. A VERDADE É QUE A QUESTÃO FOI MUITO MAL ELABORADA.

  • Questão capciosíssima!!! Trata-se da regra de próclise devido à conjunção subordinativa. Tenso!

  • Resumindo:

    “(...) sem saber que se tornaria pública...” ------ "Sem saber isso", portanto o "QUE" é conjunção subordinativa integrante.

    a) Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram. ------ "CONFORME" = conjunção subordinativa adverbial conformativa.

    b) Quero uma cidade tranquila onde me sinta em paz. ------ "ONDE" = pronome relativo.

    c) Nada me faz querer sair dessa cama. ------- "NADA" = pronome indefinido.

    d) Há professores que nos marcam para sempre. ------- "QUE" = pronome relativo.

    A colocação do pronome oblíquo se justifica pelo mesmo motivo que o apresentado no enunciado na letra A, pois em ambos os casos a próclise ocorre por atração de uma conjunção.

    Nos demais itens, a próclise está correta, mas os motivos da atração dos pronomes são outros.

  • Gabarito do professor pfv...ainda estou com dúvida.

    Gab: A

  • No enunciado, o pronome oblíquo átono, se, é atraído pela conjunção integrante, que, a qual introduz uma oração subordinativa.

    Entre as alternativas, a letra A é a única que se assemelha.

    Nos demais casos, o pronome oblíquo átono é atraído por pronomes.

    Gabarito A


ID
2842996
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

Observe as afirmações a respeito dos elementos linguísticos empregados no texto e analise se, de acordo com a norma culta, estão certas ou erradas:


I – Em “são mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack”, a conjunção “porém” pode ser substituída por “portanto”, sem alteração de sentido.

II – Em “o pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos”, o ponto e vírgula foi empregado para separar orações coordenadas que já possuem vírgulas.

III – No fragmento “a indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados”, a palavra destacada está empregada conotativamente.

IV – Os verbos “apontamos”, “atacamos” e “ignoramos”, em “o pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos.”, indicam uma ação pontual, no presente.

V – Em “...cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública”, o elemento “se” desempenha a mesma função que em “É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo”.


Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B de bolo de cenoura com cobertura de chocolate

    O erro na alternativa IV, que foi o que pegou, é que os verbos 'apontamos', 'atacamos' e 'ignoramos' não indicam uma ação pontual e sim contínua.

    Ação pontual: momentânea, ocorre apenas num determinado momento.

    Ação contínua: ocorre de forma frequente.

  • Fiz da seguinte maneira:

    I – Em “são mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack”, a conjunção “porém” pode ser substituída por “portanto”, sem alteração de sentido.

    O correto seria trocar o "porém" por "contudo", ou, "entretanto", isso porque essas palavras indicam ideia de adversidade. Portando indica uma conclusão.

    Assim, elimino as alternativas C e D que dizem que essa assertiva está correta.

    Olhando as alternativas A e B a única diferença entre elas está na assertiva IV.

    IV – Os verbos “apontamos”, “atacamos” e “ignoramos”, em “o pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos.”, indicam uma ação pontual, no presente.

    Se fosse uma ação pontual os verbos seriam escritos da seguinte maneira: apontei, ataquei e ignorei.

    Portanto, essa assertiva está errada.

    GAB: B


ID
2842999
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

Volte ao texto, e releia os trechos a seguir e assinale a única alternativa cujo referente indicado entre parênteses corresponde à expressão em negrito na frase:

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com o gabarito (D). Tô esperando alguém comentar.

  • Não seria a alternativa A?

  • Sua? homem branco?

    Bom.. não concordo!


    Para mim a correta é letra A.

    Se alguém puder esclarecer, pode me chamar no privado.

  • Não concordo com o gabarito D

    O correto seria a letra A

  • Também não concordo.


  • Não concordo com o gabarito D.

    Também assinalei a alternativa A.

    Isso porque a palavra carreira está se referindo ao pronome possessivo "sua" da alternativa A.

    Basta fazer a seguinte pergunta: Sua bem sucedida e respeitada o quê?



    Caso haja algum erro avisem :D

  • Certamente haverá uma mudança de gabarito... Claramente o gabarito é letra A.

  • Na minha opinião, só pode ser a letra A.

  • letra a com certeza

  • Também acredito que seja A!

  • Questão mal formulada.

    Os pronomes possessivos referem-se a um possuidor e uma coisa possuída.

    Acredito que o examinador tentou perguntar sobre o "possuidor", mesmo o pronome concordando sempre com a coisa possuída, levando a acreditar que é o único referente do pronome.


    Na letra A, que pra mim, devido a formulação da questão tbm seria a correta, sua concorda [e, para mim, portanto, refere-se] com carreira (coisa possuída)

    Na letra D, dada como gabarito, a questão interpretou como o referente homem branco (possuidor)

  • No gabarito oficial esta letra D, por gentileza alguém solicite explicação ao professor.

  • na letra a) sua se refere a Waack, assim como na letra d) sua se refere a homem branco

    gabarito d

  • UFTM, eu te amo tanto, mas não me passa vergonha com esse gabarito não, please! Claramente A, gente

  • A banca não alterou o gabarito para letra A?


  • Pessoal, também marquei letra "a". Porém...


    Pronome Possessivo, assim como o Relativo, "retoma" seu referente. Ele diz "de quem é", não "o que é de quem".


    Exemplo: Felipe, a culpa é sua!

    O pronome "sua" concorda em gênero e número com "culpa", mas REFERE-SE a "Felipe", atribuindo a culpa este.


  • A-A-A-A-A-A- MARCARIA A UM MILHÃO DE VEZES.

  • Alguém sabe se mudaram o gabarito? Porque, claramente, a resposta correta é a letra A! A letra D não faz sentido algum!

  • comenta pra nois ai professor arenildo.

    t

  • eu não entendi essa questão, se alguém poder explicar
  • Marquei letra A,to confusa.


ID
2843002
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

Observe o trecho “Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais...” e assinale a alternativa em que o elemento destacado tem a mesma função que nesse trecho:

Alternativas
Comentários
  • CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONFORMATIVA: "quando iniciam oração que exprime um fato em conformidade com outro expresso na oração na oração principal: como, conforme, segundo, consoante." BECHARA, Moderna Gramática Portuguesa (2009), pg 327.


    Podemos observar essa relação de conformidade tanto na oração do comando da questão, que mostra a conformidade da acusação feita contra aos críticos com a possibilidade da acusação ser direcionada ao autor do texto, quanto na assertiva D, que "conforma" o surgimento dos "nefastos efeitos do desmatamento" com o aviso previamente dado pelos cientistas.


  • GABARITO: D



    A Como foi que a aluna ficou sabendo da sua classificação? (Advérbio Interrogativo de modo)

    B Como estivesse chovendo muito, o show foi suspenso. (Conjunção CAUSAL)

    CC Como o Brasil, há atualmente outros países com alto índice de desemprego. (Conjunção COMPARATIVA)

    D Como avisaram os cientistas, começam a surgir nefastos efeitos do desmatamento. (Conjunção CONFORMATIVA)

    corrijam-me se estiver errado.


    #MaiorDoBrasil

  • Gabarito: D


    Sabendo que se trata de uma conjunção conformativa, é só substituir por segundo, conforme, consoante... se fizer sentido é a correta.

  • COMO - NEXO CAUSAL


    Quando:

    = já que

    estiver no início



    COMO - NEXO CONFORMATIVO


    Quando:

    = conforme

    e o verbo for diferente



    COMO - NEXO COMPARATIVO


    Quando

    = igual/ igual a

    e o verbo for igual

  •  

     d)

    Como avisaram os cientistas, começam a surgir nefastos efeitos do desmatamento.  da ideia de conformativo

  • Fiquei muito na dúvida achando que deveria ser Comparação, comentário do professor ajudaria a esclarecer.

    Gab: D ( ideia de Conformidade )

  • Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais...” IGUAL FIZERAM COM MUITOS

    CRÍTICOS DE AGREDIR DIREITOS INDIVIDUAIS.

    LETRA (C) = Como o Brasil, há atualmente outros países com alto índice de desemprego.

    IGUAL O BRASIL, HÁ ATUALMENTE OUTROS PAÍSES COM ALTO ÍNDICE DE DESEMPREGO.

    PRA MIM DA IDEIA DE COMPARAÇÃO. GABARITO, NA MINHA OPINIÃO, É A LETRA (C)


ID
2843005
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

Assinale a única alternativa cujo significado indicado entre parênteses não corresponde ao elemento destacado na frase:

Alternativas
Comentários
  • A questão trata de sinônimos e antônimos, a unica alternativa em que ocorre antonímia é a C.


    Significado de Conivente

    Cúmplice; que esconde uma ação ilegal ou imoral cometida por outra pessoa; que não faz nada para impedir uma ação errada ou criminosa.

    Que não tenta evitar nem prevenir um crime; que expressa cumplicidade.

    Conivente é sinônimo de: parcioneiroconluiadocúmplice.


    Significado de Zombeteiro

    adjetivo

    Diz-se do indivíduo que tem o hábito de zombar de; trocista.

    Quem possui zombaria; que está repleto de ironia: olhou-me com uns olhos zombeteiros.

    Zombeteiro é sinônimo de: escarnecedormotejadorzombadorbrincalhãotrocista.

  • Gabarito C


    Melindrado

    adjetivo

    Que se ofende com facilidade; fácil de magoar; magoado, ressentido.

    Que tende a se sentir ofendido, escandalizado ou a se ressentir de coisas sem significância.

  • Amigo Fernando Dias, a questão não quer saber qual o antônimo, mas qual não tem o mesmo significado da palavra empregada, há uma tênue diferença.


    Abraço!


ID
2843008
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

No fragmento “Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística.”, no primeiro parágrafo do texto, os travessões foram empregados para:

Alternativas
Comentários
  • Letra B


    O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:

    No discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.

    Por Exemplo:  O que é isso, mãe?  É o seu presente de aniversário, minha filha.


     Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

    Por Exemplo: "E logo me apresentou à mulher,  uma estimável senhora  e à filha." (Machado de Assis) - Para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto. Por Exemplo: "Junto do leito meus poetas dormem O Dante, a Bíblia, Shakespeare e Byro Na mesa confundidos." (Álvares de Azevedo)

    Para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.

    Por Exemplo: "Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana  acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase." (Raul Pompeia)

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono34.php

  • Discordo do gabarito, uma vez que se trata de uma oração subordinada adverbial conformativa.

  • Discordo totalmente do gabarito: A questão trata de uma oração subordinada adverbial conformativa

  • Ué... por que a alternativa D está errada?

    De fato está isolando uma oração com função adverbial comparativa (como, (tal) qual, assim como, (tanto) quanto, que, (tão)...quão, feito, que nem, qual, como se)


ID
2843011
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o disposto na Lei n. 8.112/90, julgue os itens a seguir em V (verdadeiro) e F (falso):


( ) Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

( ) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

( ) Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

( ) É permitida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.


Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    Lei 8.112/1990


    (V) Art. 2o  Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.


    (V) Art. 3o  Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.


    (V) Art. 3o, Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.


    (F) Art. 4o  É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

  • (V) Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

    (V) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    (V) Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    (F) É permitida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

    ~> Regra: Vedado

    ~> Exceção: Quando previsto em lei


  • Lei 8112:


    Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.


    Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.


    Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.


    Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

  • POUCAS PESSOAS DÃO DETERMINADA ENFÂSE NESSAS BANCAS, POR ACHAREM SER FÁCIL DEMAIS OU ALGO DO TIPO, ENTRETANTO DEVE-SE ENTENDER QUE MESMO AS QEUSTÕES SENDO DE BANCAS NÃO TÃO GRANDES, DEVEM SER RESOLVIDAS, ANTIGAMENTE EU MESMO ACABARA POR OPTAR EM RESOLVER QUESTÕES APENAS DE "BANCAS GRANDES", PORÉM EM DETERMINADO MOMENTO VI QUE O ASSUNTO NÃO MUDAVA, MAS SIM O ESTILO DE COBRANÇA, E SEGUE O BAILE ATUALMENTE TODA QUESTÃO SEJA LÁ DO CONCURSO PARA COVEIRO(NÃO SEI QUAL BANCA FAZ),SEJA LÁ PARA CONCURSO DE PGFN(CONCURSO QUE ERA REALIZADO PELA EXTINTA "ESAF") CORRO LOGO PARA RESOLVER A QUESTÃO E OBTER O CONHECIMENTO O QUAL A QUESTÃO QUER ME PASSAR.

  • Art. 1o  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.


     Art. 2o  Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

           

     Art. 3o  Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

            Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

           

    Art. 4o  É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.


  • Gabarito: letra d).


    A regra: veda-se a prestação de serviços gratuitos.

    A Exceção: salvo nos casos previstos em lei.



  • Letra D

    Lei 8.112/90

     Art. 2o  Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

     Art. 3o  Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

     Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

     Art. 4o  É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

  • a) Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

    A lei detalha "Servidor Público", passível de recurso.(?)

  • LETRA D.

    Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

  • V – V – V – F

  • Examinemos cada afirmação, considerando o disposto na Lei n. 8.112/90:

    “Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público”.

    Verdadeira. Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público, conforme o art. 2º, da Lei 8.112/90.

    “Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor”.

    Verdadeira. O referido estatuto, em seu art. 3º, preceitua que: “Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor”.

    “Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão”.

    Verdadeira. Com base no art. 3º, PU, da Lei nº 8.112 de 1990. "Art.3º, Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão".

    “É permitida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei”.

    Falsa. A presente afirmativa diverge do teor do art. 4º, da Lei 8.112/90, como se depreende de sua leitura: “Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei”.

    Ante o exposto, a sequência correta é V – V – V – F.

    Gabarito: alternativa “D”.

  • A questão trata de disposições preliminares da Lei nº 8.112/1990, que regulamenta o regime jurídico dos servidores públicos civis da União,

    Determina o artigo 2º da Lei nº 8.112/1990 que, para os efeitos da referida lei, “servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público".

    Já o artigo 3º do mesmo diploma, estabelece que “cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor"

    O parágrafo único do artigo 3º da Lei nº 8.112/1990, por sua vez, estabelece que “os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão".

    Por fim, o artigo 4o da Lei nº 8.112/1990, dispõe que “é proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei".

    Vejamos as afirmativas da questão:

    A) Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

    A afirmativa é verdadeira, conforme artigo 2º da Lei nº 8.112/1990.

    B) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    A afirmativa é verdadeira, nos termos do artigo 3º da Lei nº 8.112/1990

    C) Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    A afirmativa é verdadeira, na forma parágrafo único do artigo 3º da Lei nº 8.112/1990

    D) É permitida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

    A afirmativa é falsa. De acordo com o artigo 4º da Lei nº 8.112/1990, é vedada a prestação de serviços gratuitos, salvo nos casos previstos em lei. Essa alternativa, portanto, é a resposta da questão. 


    Gabarito do professor: D. 


ID
2843014
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei n. 11.091/05, assinale o item INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  • Engraçado pois de acordo com a Lei 11.091:


    Art. 10 § 2 o  Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subseqüente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capacitação.


    Art. 10-A. A partir de 1 o  de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na Carreira, de que trata o § 2 o  do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício.               



    Ao meu ver a questão deveria ter sido anulada pois possui o item C e D como incorretos.


    Art. 10 § 1 o  Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em Programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses, nos termos da tabela constante do Anexo III desta Lei.

  • é de 18 meses, caberia recurso eu acho.

  • Gabarito da banca: C; mas a letra D também está errada =

    no .Art. 10-A.- A partir de 1 o  de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na Carreira, de que trata o § 2 o  do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício.     e não a cada " 2 "anos.   

  • Questão com duas respostas incorretas portanto caberia recurso

  • Creio que caberia recurso:


    Art. 10-A. A partir de 1 o  de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na Carreira, de que trata o § 2 o  do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício.

  • cabe recurso.

  •  Questão com duas respostas incorretas (C e D) portanto caberia recurso.

    C) Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

    § 1o Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em Programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses, nos termos da tabela constante do Anexo III desta Lei.

    D) Art. 10 § 2 o  Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subseqüente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capacitação.

    Art. 10-A. A partir de 1 o  de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na Carreira, de que trata o § 2 o  do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício.

  • C e D incorretas. Engraçado que a questão é de 2018. A banca tá sabendo muito ein. Sqn.
  • § 1  Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em Programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses, nos termos da tabela constante do Anexo III desta Lei.

  • Essa é aquela questão que o concurseiro sabe que existem duas respostas erradas, e dependeria de recurso para anularem. O que fazer? Sabe-se que progressão por mérito e capacitação, são 18 meses, correto? Na lei, fala-se sobre o intersticio de 2 anos na progressão por mérito, mas em nenhuma das duas se fala em 12 meses. Portanto, na hora da prova, o mais certo seria marcar a letra C, porque com certeza essa está errada, e as bancas, muitas vezes, não aceitam recursos e não adianta recorrer ao Judiciário. Então fica a dica. Sempre marque a mais errada, depois tu pensa no recurso.

  • Nossa, que questão totalmente ERRADA. Vamos aos fatos de acordo com a lei 11.091, de acordo com a mesma, a letra D está errada por que a lei diz no seu art 10, § 2 que:  "Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subseqüente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente resultado fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capacitação". Mas o Art. 10-A, diz que " A partir de 1  de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na Carreira, de que trata o § 2  do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício". OU SEJA, O PRAZO CERTO É DE 18 MESES.

    QUESTÃO QUE SER ANULADA

  • Esta questão possui duas alternativas erradas, pois o interstício atual é de 18 (dezoito) meses.

  • Questão passível de anulação

    Art. 10 - A a partir de 1º de maio de 2018 passa ser, também, de 18 meses de efetivo exercício a Progressão por Mérito Profissional

  • Marquei a alternativa C, mesmo sabendo que a D estava errada, uma vez que o parágrafo 2º do art. 10 foi alterado pelo art. 10-A. No entanto, o prazo de 12 meses para progressão por capacitação profissional está mais errado ainda. Caso o gabarito fosse diferente da letra C, entraria com recurso certamente. Na minha opinião, questão muito mal elaborada.

  • eh um lixo prova feita pelos proprios servidores da instituicao. vergonha nao saberem nem o que diz a lei que rege os cargos que ocupam.

  • Teve uma mudança na lei o prazo para progressão por mérito é também de 18 meses agora.

  • Desafio é saber qual a questão mais errada! o que é completamente subjetivo. Mas vamos lá!!

  • Esse prazo da questão D está desatualizado. houve mudança agora é também 18meses

  • C e D incorretas, porém a mais absurda é a letra C.

  • Josy Emiliano, mais alguma coisa mudou na lei?

    Se puder ajudar, agradeço.

  • pergunta sincera e não contém ironia ou coisa do tipo: mas arquivos não são dados? não entendo nada de informática

  • Pra mim essa não é justificativa correta da questão, visto que todo arquivo contém dados. Dessa forma, falar que becape salva dados é a mesma coisa que falar que becape salva informações.

  • Pra mim não tem nada a ver isso..

  • Pra mim não tem nada a ver isso..

  • nada a ver

  • sem nexo

  • A incorreta era a C e a D tornou-se incorreta pois agora o prazo é 18 meses.


ID
2843017
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n. 9.784/99, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    Lei 9.784/1999


    a) Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;


    b) Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.


    c) Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


    não pode ser objeto de delegação: CE NO RA


    d) Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • Da série DEBREIE, DECORE: A Lei 9.784/1999 somente fala em 3º grau.

  • CAPÍTULO VIII

    DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    § 1 Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

    § 2 Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

    § 3 A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.

    § 4 O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas.

  • Lei 8112-90: uma das proibições ao servidor é manter sob sua chefia imediata parente até o 2º grau.

    Lei 9784-99: uma das hipóteses de impedimento é ter, no processo, parente até o 3º grau.

    ATENTEM!!

  • A) Será impedido.

    C) Não se pode delegar a CENORA: Competência Exclusiva, Atos Normativos e Recursos Administrativos.

    D) 3º grau.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • a) impedido de atuar: Servidor / autoridade que tenha participado ou venha a participar como perito, 

    testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    b) correta : Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    c) Não podem ser objeto de delegação : as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    d) Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória 

    com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • LETRA B CORRETA

    LEI 9.784

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

  • Gabarito: B

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

  • O examinador solicitou a assertiva CORRETA no que concerne à Lei do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99):

    A) INCORRETA. Nessa hipótese há impedimento e tal ocorre com parentes e afins ATÉ O TERCEIRO (E NÃO QUARTO) GRAU, segundo o art. 18, II da lei 9.784/99: “É IMPEDIDO de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: [...] II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins ATÉ O TERCEIRO GRAU

    B) CORRETA É A RESPOSTA. Dispõe o art. 22 da lei 9.784/99: “Os atos do processo administrativo NÃO dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.” Portanto, esquematizando:

    REGRA – Os atos processuais não possuem forma (PRINCÍPIO DO INFORMALISMO OU DO FORMALISMO MODERADO)

    EXCEÇÃO – Os atos processuais podem ter forma (quando a LEI expressamente exigir).

    C) INCORRETA. A lei 9.784/99 nos apresenta 3 situações em que é VEDADA a delegação de competência em seu art. 13: NÃO podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    A assertiva cobrou justamente a hipótese do inciso III.

    DICA: Sugere-se memorizar esse dispositivo, pois costuma ser muito cobrado nas provas de concursos. O seguinte método mnemônico pode auxiliar nessa tarefa: CENORA

    CECompetência Exclusiva do órgão ou autoridade (art. 13, III da lei 9.784/99)

    NO – Edição de atos de caráter NOrmativo

    RA – Decisão de Recursos Administrativos

    D) INCORRETA. A suspeição atinge parentes e afins ATÉ O TERCEIRO (E NÃO SEGUNDO) GRAU. Observe o art. 20 da lei 9.784/99: “Pode ser argüida a SUSPEIÇÃO de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins ATÉ O TERCEIRO GRAU.”

    DICA: Não confunda impedimento com suspeição

    IMPEDIMENTO – natureza objetiva – presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade

    SUSPEIÇÃO – natureza subjetiva – presunção relativa (juris tantum) de parcialidade

    Os casos de impedimento possuem natureza OBJETIVA porque são verificados pelas circunstâncias (exemplo: grau de parentesco com alguém). Como consequência, existe uma PRESUNÇÃO ABSOLUTA (juris et de jure) de parcialidade da autoridade ou servidor impedido.

    Já os casos de suspeição possuem natureza SUBJETIVA porque é necessário um juízo de valor (exemplo: constatar que duas pessoas possuem amizade íntima). Como consequência, existe uma PRESUNÇÃO RELATIVA (juris tantum) de parcialidade da autoridade ou servidor suspeito.

    GABARITO: LETRA “B”

  • A questão trata de temas diversos acerca do processo administrativo e das disposições da Lei nº 9.784/1999.

    O primeiro desses temas é o impedimento de servidor ou autoridade para participar em processo administrativo.

    De acordo com o artigo 18 da Lei nº 9784/1999, está impedido de participar em processo administrativo o servidor ou autoridade que

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.


    Importante não confundir o impedimento do servidor ou autoridade com a suspeição dos servidores ou autoridade para atuar em processos administrativos.



    A suspeição deve ser arguida pela parte interessada. Nos termos do artigo 20 da Lei nº 9.784/1999, “pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau".


    O segundo tema abordado na questão é o da forma dos atos que integram os processos administrativos. Em regra, os atos praticados em processos administrativos não têm forma determinada, terão forma determina apenas excepcional quando a forma for expressamente determinada em lei.

    Assim, determina o artigo 22 da Lei nº 9784/1999 que “os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir".


    Ainda com relação à forma dos atos do processo administrativo, determina a Lei nº 9784/1999 que:

     i) os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável (art. 22, § 1º, da Lei 9784/1999);

    ii) o reconhecimento de firma somente só será exigido quando a lei expressamente determinar ou quando houver dúvida de autenticidade (art. 22, § 2º, da Lei 9784/1999);

    iii) A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo (art. 22, § 3º, da Lei 9784/1999); iv) o processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas (art. 22, § 4º, da Lei 9784/1999).



    O terceiro tema abordado nas alternativas da questão é a delegação de competências administrativas. A delegação de competências administrativas é a transferência de uma autoridade para outra, que pode ser ou não sua subordinada, de algumas de suas atribuições.

    A delegação de competência é ato que deve ser publicado em meio oficial. (art. 14, caput, da Lei nº 9784/1999).

    O ato de delegação da competência deve especificar as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada (art. 14, §1º, da Lei nº 9784/1999).


    O ato de delegação pode ser revogado a qualquer tempo pela autoridade delegante. A revogação da delegação de competência também deve ser publicada em meio oficial (art. 14, caput e §2º, da Lei nº 9784/1999).


    Nem todos os atos podem ser objeto de delegação de competência. De acordo com o artigo 13 da Lei nº 9784/1999, não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.



    Feitas essas considerações, vejamos as alternativas da questão:

    A) Pode atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o quarto grau.

    Incorreta. Não pode atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha participado ou venha a participar do processo como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o quarto grau, na forma do artigo 18, II, da Lei nº 9.784/1999.


    B) Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    Correta. Em regra, os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada, devendo ter forma determinada apenas quando a lei expressamente exigir, nos termos do artigo 22 da Lei nº 9.784/1999.


    C) As matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade podem ser objeto de delegação.

    Incorreta. Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade não podem ser objeto de delegação, conforme artigo 13, III, da Lei nº 9.784/1999.


    D) É permitido arguir a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o segundo grau.

    Incorreta. Segundo o artigo 20 da Lei nº 9.784/1999, é permitido arguir a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau e não apenas até segundo grau.




    Gabarito do professor: B. 


ID
2843020
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com fundamento na Lei n. 8.666/93, relacione as modalidades de licitação e assinale a alternativa CORRETA:


I – Concorrência

II – Concurso

III – Convite

IV – Leilão

V – Tomada de Preços


( ) é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

( ) é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

( ) é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

( ) é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

( ) é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    Lei 8.666/1993


    Art. 22.  


    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.


    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.


    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.


    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

  • Modalidades de Licitação

    Concorrência: quaisquer interessados/ habilitação preliminar/ requisitos mínimos de qualificação

    Tomada de preços: interessados devidamente cadastrados/ atenderem as condições exigidas para o cadastramento/ até o 3º dia anterior/ à data do recebimento da proposta

    Convite: interessados do ramo pertinente, cadastrados ou não/ número mínimo de 3/ manifestação de interesse com antecedência de 24h

    Concurso: trabalho técnico, científico ou artístico/ prêmio ou remuneração aos vencedores/ publicação de edital com antecedência de 45 dias

    Leilão: venda de bens móveis inservíveis/ produtos apreendidos ou penhorados/ alienação de bens imóveis/ maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação

    Pregão: aquisição de bens e serviços comuns/ aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade/ objetivamente definidos pelo edital/ por meio de especificações usuais de mercado

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  • Gab.: D

    V, I, II, IV, III

  • LETRA D CORRETA

    LEI 8.666

    ART 22

    § 1  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.  

  • Letra D Correta.

    V, I, II, IV, III

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5 o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • A questão exige conhecimento da Lei de Licitações (Lei 8666/93), em especial das modalidades de licitação nela previstas: concorrência (art. 22, §1º), tomada de preços (art. 22, §2º), convite (art. 22, §3º), concurso (art. 22, §4º), leilão (art. 22, §5º).

    Existem outras modalidades de licitação em outros diplomas, como o “pregão” (art. 1º, da Lei 10520/02), a “consulta” (art. 55, da Lei 9472/97) e o procedimento especial “Regime Diferenciado de Contratação” (RDC), da Lei 12462/11 (considerado uma modalidade de licitação por parte da doutrina), todas com suas particularidades.

    Passamos às alternativas (na ordem apresentada).

     ( V ) – Tomada de preços é a “modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação” (art. 22, §2º, da Lei 8666/93). DICA: Tomada de Preços – “até o Terceiro dia(...)”.

    ( I ) – Concorrência é a “modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto” (art. 22, §1º, da Lei 8666/93). DICA: “quaisquer interessados” + “habilitação preliminar”.

    ( II ) – Concurso é a “modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias” (art. 22, §4ª, da Lei 8666/93). DICA: Traz os termos “prêmio” e “remuneração”.

    ( IV ) – Leilão é a "modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação” (art. 22, §5º da Lei 8666/93). DICA: “venda“ + “maior lance”.

    ( III ) – Convite é a “modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas” (art. 22, §3º, da Lei 8666/93). DICA:Convidou? É convite”.

    Logo, temos a sequência: V – I – II – IV – III.

    Gabarito: Letra D.

  • Tente resolver do último para o primeiro, ganha-se tempo.


ID
2843023
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Relativamente ao artigo 37 da Carta Magna, analise as assertivas abaixo:


I - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

II - O direito de greve do servidor público será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar.

III - Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

IV - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.


Está(ão) INCORRETA(S):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C


    II - O direito de greve do servidor público será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar


    Art. 37


    VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

  • I - Art. 37, caput, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (correto)


    II - Art. 37, VII, CF. O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica (lei ordinária)

    (incorreto)


    III - Art. 37, XII, CF. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (correto)


    IV - Art. 37, § 4º, CF. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. (correto)


    Gabarito: (C)



  • TERMOS DE LEI ORDINARIA

  • Os atos de improbidade importarão:

    Perda da função pública

    Ação penal cabível

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos

    [PARIS]

  • Preciso ficar atento nessas de marcar as incorretas. Quase caí do cavalo...

  • Item da questão II - O direito de greve do servidor público será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar.


    Art. 37

    VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

  • Gab C

    Art. 37

    VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em LEI ESPECÍFICA

  • Gab c.

    É lei especifica, nao lei complementar.

    nao prestei atenção e errei.

    em tempo...Serio que os vencimentos do judiciario e legislativo nao podem superar os do executivo ?

  • Gab c.

    É lei especifica, nao lei complementar.

    nao prestei atenção e errei.

    em tempo...Serio que os vencimentos do judiciario e legislativo nao podem superar os do executivo ?

  • Art. 37 XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

  • DECOREI de tanto o Alê do Neaf repetir (ah de tanto ler tbm, rs)- "greve- mediante lei específica"

  • A III também está errada, visto que o salário de um técnico administrativo do Senado federal e 17 mil , e no poder executivo não passa 3.500
  • Direito de Greve = Lei específica

  • III- Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e judiciário de fato não são superiores aos pagos pelo poder executivo, o que ocorre é que as remunerações são superiores devido ao acréscimo de vantagens.

    Remuneração = Vencimento + vantagens.

  • GABARITO: C

    I - CERTO: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte 

    II - ERRADO: Art. 37. VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 

    III - CERTO: Art. 37. XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    IV - CERTO: Art. 37. § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível

  • Art. 37. XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    Alguém pode me explicar como isso é possível? Ao que me consta, o teto remuneratório é o dos Ministros do Supremo (Poder Judiciário).

    Espero não estar falando besteira ...

    Obrigado desde já.

  • GABARITO C.

    É lei especifica, não lei complementar.

    Os vencimentos do Poder Judiciário e do Poder Legislativo não podem superar os vencimentos do Poder Executivo.

  • Guilherme Alves, o que acontece é que os ministros não recebem remuneração (Vencimentos + vantagens), eles são pagos mediante subsídio, em parcela única.

    4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    O subsídio é, portanto, precipuamente, uma forma de retribuição orientada, original e obrigatoriamente, a agentes políticos que ocupam cargos públicos intrínsecos à estrutura do Estado como forma de expressão dos Poderes da República, nos três níveis de Governo. Pretende o comando constitucional, por meio do subsídio, impedir que tais agentes tenham sua retribuição composta por vantagens ou parcelas remuneratórias que impeçam a plena e fácil identificação pelos cidadãos dos seus valores efetivos. Dessa forma, ao determinar que tais agentes públicos sejam remunerados por subsídio fixado em parcela única, pretende impedir que lhes possam ser acrescidas ou concedidas quaisquer outras vantagens com natureza remuneratória. Tal parcela, porém, fixada por lei, há de ser preservada da corrosão inflacionária por meio da aplicação do princípio da revisão geral anual (art. 37, X) mas, também, limitada ao teto remuneratório do serviço público, que é a remuneração dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (art. 37, XI).

    Fonte:

  • grEvE -> EspEcífica

  • Em 2007, quando julgava mandados de injunção impetrados por sindicatos de servidores públicos, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que, até a publicação de norma regulamentadora específica, o direito de greve dos servidores públicos seria exercido com base na , que define as atividades essenciais e regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

  • Assertiva Correta: "C".

    II - O direito de greve do servidor público será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar.

    Art. 37 da CF:

    VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

  • Art. 37 da CF:

     

    VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

  • Gab. C

    Lei específica, o servidor está esperando.

    Dica do profê Rodrigo Motta

  • II- O direito de greve do servidor público será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar. (Errado)

    II - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica. (Certo)

    Gabarito: C

  • INCORRETA. LETRA C.

    E LEI ESPECIFICA

  • C. II somente

  • R$ - LEG e JUD NÃO É MAIOR QUE EXE

    Art. 37

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

  • Norma de eficácia limitada

  • II - A lei não é complementar.

  • GABARITO B

    Art. 3º - Os vencimentos dos cargos EM COMISSÃO Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar

  • Art. 37 da CF:

     

    VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

  • INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

  • INCORETAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, AFF

  • CF88

    Art. 37

    VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

  • Lei eSPecífica

    SP ----> Servidor Público

    Lei complementar pode ser um estatuto municipal. Imagina que bagunça se em cada município existisse uma forma diferente de fazer greve?

  • Em se tratando de greve em atividade essencial, definida em lei, e havendo possibilidade de lesão ao interesse público, o MPT poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo a Justiça do Trabalho decidir o conflito.
  • II - O direito de greve do servidor público será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar (específica).

  • Lei Específica

  • GABARITO: C

    I - CERTO: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    II - ERRADO: Art. 37. VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

    III - CERTO: Art. 37. XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    IV - CERTO: Art. 37. § 4º. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • Poder executivo superior ao legislativo e ao judiciário.

  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre as disposições gerais concernentes a Administração Pública e servidores públicos, disposto na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise de cada afirmativa:

    I) CORRETA

    Alternativa correta, em função de reproduzir os exatos termos do diploma constitucional.

    A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (art. 37).

    MACETE: Para guardar esses princípios, utilize o mnemônico LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. 

    II) ERRADA

    O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica (art. 37, VII da CF/88).   

    DICA: Pare tudo! É realmente isso que você leu meu amigo. Pare tudo e faça URGENTEMENTE uma lista das situações que mencionam “lei complementar”, e memorize, isso te ajudará sobremaneira. Esse inciso é EXTREMAMENTE cobrado e as bancas adoram colocar “por lei complementar”.

    III) CORRETA

    Alternativa correta, em função de reproduzir os exatos termos do diploma constitucional.

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (art. 37, XII, CF/88).

    CUIDADO: muito cuidado, as bancas adoram fazer inversões e colocam “superiores aos pagos pelo Poder Legislativo” ou “poderão ser superiores”. Esse inciso DEVE ser memorizado.

    IV) CORRETA

    Esta opção está correta. Note a redação do art. 37, §4º da CF/88: Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível

    >>> Aqui um MACETE: SU PE RE I

    SU spensão dos direitos políticos

    PE rda da função pública

    RE ssarcimento ao erário

    I ndisponibilidade dos bens

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C

  • Errei por falta de atenção -  INCORRETA(S) :/

  • Letra C

    Greve do servidor públIico = Eficácia LImitada.

    Greve iniciativa privadA = Eficácia ContidA.

    Erros? Só avisar!!

  • VII – o direito de será exercido nos termos e nos limites definidos em LEI ESPECÍFICA- SERVIDOR PÚBLICO.

  • Lei específica


ID
2843026
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às vantagens e indenizações instituídas no Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    Lei 8.112/1990


    a) Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

            I - indenizações;

            II - gratificações;

            III - adicionais.


    b) Art. 49, § 1o  As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.


    c) Art. 49, § 2o  As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.


    d) Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.  

  • VANTAGENS:

    Indenizações ~> Não incorpora

    Gratificações ~> Incorpora

    Adicionais ~> Incorpora

  • Vantagens pecuniárias:

    ⦁   Gratificações - incorporam-se

    ⦁   Indenizações - não se incorporam

    ⦁   Adicionais - incorporam-se

    [GIA]

  • INDENIZAÇÃO É IN - NÃO INCORPORA

  • Marcelino Saboia,

    Imagine você tendo plataformas específicas pra anunciar seus serviços e respeitando o site que é destinado exclusivamente para estudo.


    acesse: https://olx.com.br/servicos - https://www.mercadolivre.com.br/servicos/

  • GABARITO: B.

    VANTAGENS:

    Indenizações ~> Não incorpora

    Gratificações ~> Incorpora

    Adicionais ~> Incorpora

  • LETRA B INCORRETA

    LEI 8.112

     Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

           I - indenizações;

           II - gratificações;

           III - adicionais.

           § 1  As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

  • Indenização: DATA (Mnemônico)

    -Diária

    -Ajuda de custo

    -Transporte

    -Auxílio-moradia

    Essas são as devidas indenizações que não incorporam ao vencimento ou provento, até porque trata-se de uma vantagem feita somente para indenizar o servido,não será feita para sempre.

  • Art.49

    Indenizações - NÃO se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    Gratificações e adicionais - Incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

  • GABARITO: LETRA B

    Das Vantagens

    Art. 49. § 1   As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8.112/90.

    O conhecimento exigido diz respeito às vantagens e indenizações.

    Na linha do exposto, o mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 772), ensina que:

    “Vantagens pecuniárias são as parcelas pecuniárias acrescidas ao vencimento-base em decorrência de uma situação fática previamente estabelecida na norma jurídica pertinente”.

    “A Lei nº 8.112/1990 alinha as indenizações ao lado de adicionais e gratificações, na classificação de “vantagens” (art. 49). Todavia, as primeiras não se confundem com estas últimas, como resta claro nos §§ 1º e 2º do mesmo dispositivo”.

    À luz dessa premissa conceitual, passemos à análise individual de cada afirmativa, sinalizando o dispositivo legal necessário para a resolução. O candidato deverá assinalar a alternativa INCORRETA.

    A) Correta:

    Sendo transcrição ipsis litteris do art. 49 e incisos, in verbis:

    “Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizações; II - gratificações; III – adicionais”.

    B) Incorreta:

    O equívoco aqui está no fato de se afirmar que as indenizações são incorporadas, quando o §1º do art. 49 determina que não, litteris:

    “§1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito”.

    C) Correta:

    Como se extrai do §2 do art. 49:

    “§2º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei”.

    D) Correta:

    Com embasamento na previsão do art. 53, abaixo transcrito:

    “Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede”.        

    GABARITO: B.

    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 51.  

  • Lei 8.112/1990

    Art. 49

    § 1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.


ID
2843029
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei n. 12.527/11 regulamenta o acesso às informações e estabelece os critérios e procedimentos a serem adotados pela Administração Pública. De acordo com o referido dispositivo legal, assinale a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EM CASO DE INDEFERIMENTO DE ACESSO A INFORMAÇÕES: 10 DIAS.

  • Trecho de lei

    Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência. 

  • Interpor recurso 10 dias

    Será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada,

    que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias. 

  • Letra D : Manifestação é o mesmo que manipulação ?

    Na letra da Lei diz Manipulação (art. 13)

  • Interpor recurso 10 dias.

    Será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada,

    que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias. 

    Letra D.

  • Em relação as assertivas propostas pela banca, possuímos duas assertivas que podem ser assinaladas como incorreta:


    (A) É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas produzidas por seus órgãos e entidades, assegurando a sua proteção. (DE ACORDO COM A LETRA DA LEI)


    (B) O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. (DE ACORDO COM A LETRA DA LEI)


    (C) Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja manifestação possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de que esta confere com o original. (ARTIGO 17 - QUANDO SE TRATAR DE ACESSO À INFORMAÇÃO CONTIDA EM DOCUMENTO CUJA MANIPULAÇÃO POSSA PREJUDICAR SUA INTEGRIDADE, DEVERÁ SER OFERECIDA A CONSULTA DE CÓPIA, COM CERTIFICAÇÃO DE QUE ESTA CONFERE COM O ORIGINAL).


    (D) No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 15 (quinze) dias a contar da sua ciência. (ARTIGO 19 - NO CASO DE INDEFERIMENTO DE ACESSO AOS DOCUMENTOS, DADOS E INFORMAÇÕES OU ÀS RAZOES DA NEGATIVA DO ACESSO, BEM COMO O NÃO ATENDIMENTO DO PEDIDO, PODERÁ O INTERESSADO INTERPOR RECURSO CONTRA A DECISÃO NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS A CONTAR DE SUA CIÊNCIA).


  • A) CORRETA. ART. 25;

    B) CORRETA. ART. 31;

    C) CORRETA. ART. 13;

    D) INCORRETA. ART. 15 ( O PRAZO É DE 10 DIAS A CONTAR DA SUA CIÊNCIA).

  • RESPOSTA D

    >>Assinale a alternativa correta, considerando o disposto na Lei n° 12.527, de 18/11/2011, sobre recursos no procedimento de acesso à informação: C) No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência, sendo que o recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • LETRA D INCORRETA

    LEI 12.527

    Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

  • Recurso: 10 dias Prazo pra autoridade se manifestar: 5 dias
  • 10 DIASSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


ID
2843032
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Decreto n. 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. Com base neste dispositivo legal, julgue as assertivas abaixo:


I – A divulgação e gerenciamento das ações de capacitação está entre as finalidades da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal.

II – O prazo do afastamento para os servidores cursarem pós-doutorado ou especialização é de até 48 (quarenta e oito) meses.

III – A licença para capacitação poderá ser utilizada parcialmente para a elaboração de dissertação de mestrado ou tese de doutorado, cujo objeto seja compatível com o plano anual de capacitação da instituição.

IV – A licença para capacitação poderá ser parcelada, não podendo a menor parcela ser inferior a trinta dias.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I – A divulgação e gerenciamento das ações de capacitação está entre as finalidades da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. (CORRETA)


    II – O prazo do afastamento para os servidores cursarem pós-doutorado ou especialização é de até 48 (quarenta e oito) meses. (ERRADA) (PRAZO DE 12 MESES)


    III – A licença para capacitação poderá ser utilizada parcialmente para a elaboração de dissertação de mestrado ou tese de doutorado, cujo objeto seja compatível com o plano anual de capacitação da instituição. ERRADA

    (Eu particularmente não entenderia como errada mas a banca aceitou assim) LETRA DE LEI (No ARTº 10 §4/º A licença para capacitação poderá ser utilizada INTEGRALMENTE para a elaboração de dissertação de mestrado ou tese de doutorado, cujo objeto seja compatível com o plano anual de capacitação da instituição.)



    IV – A licença para capacitação poderá ser parcelada, não podendo a menor parcela ser inferior a trinta dias. (CORRETA)


  • I – A divulgação e gerenciamento das ações de capacitação está entre as finalidades da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. (CORRETA)- Art 1º -IV

    II – O prazo do afastamento para os servidores cursarem pós-doutorado ou especialização é de até 48 (quarenta e oito) meses. (ERRADA) (PRAZO DE 12 MESES)-Art 9º III

    III – A licença para capacitação poderá ser utilizada parcialmente para a elaboração de dissertação de mestrado ou tese de doutorado, cujo objeto seja compatível com o plano anual de capacitação da instituição. ERRADA- art 10- § 4º

    IV – A licença para capacitação poderá ser parcelada, não podendo a menor parcela ser inferior a trinta dias. (CORRETA)- Art 10 §2º

  • I – A divulgação e gerenciamento das ações de capacitação está entre as finalidades da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal.

    II – O prazo do afastamento para os servidores cursarem pós-doutorado ou especialização é de até 48 (quarenta e oito) meses.

    12 meses

    48 é P/doutorado

    III – A licença para capacitação poderá ser utilizada parcialmente para a elaboração de dissertação de mestrado ou tese de doutorado, cujo objeto seja compatível com o plano anual de capacitação da instituição.

    integralmente

    IV – A licença para capacitação poderá ser parcelada, não podendo a menor parcela ser inferior a trinta dias.

  • LETRA D)

  • Stritu Sensu:

    24-48-12-04

    Mestrado: 24 meses

    Doutorado: 48 meses

    Pós-Doutorado:12 meses

    Estudo no Exterior: 4 anos

    Seguimos na luta.


ID
2843035
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n. 8.429, de 02 de junho de 1992, trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional. As alternativas abaixo relacionadas estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Será punido com a pena de suspensão por 90 (noventa) dias, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.


    Suspensão não, demissão.


    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.


    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • Gabarito: D


    Lei 8.429/1992


    a) Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;


    b) Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;


    c) Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: [...]


    d) Art. 13, § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.


    DEclaração de bens = DEmissão

  • D) Será punido com a pena de suspensão por 90 (noventa) dias, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.


    Errado - A punição correta é a DEMISSÃO

  • DEMISSÃO

  • d) Art. 13, § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.




    letra D errada

  • não DEclarou - DEmitido

  • DEMITIDO!

  • Gabarito: D

    Sujeita-se a demissão a bem do serviço público.

  • Gabarito D.

    Declaração dos bens = Demissão.

    Será punido com a pena de demissão, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • D) Será punido com a pena de suspensão por 90 (noventa) dias, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa. ERRADA


    Pena de demissão a bem do serviço público.


  • CUIDADO:


        II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;


    Quando o Poder Público contrata (paga por isso), o valor SUPERIOR ao de mercado enseja ato de improbidade.


            III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;



    Quando o bem ou o fornecimento de serviço do próprio Poder Público for INFERIOR ao valor de mercado.

  • Gabarito: D

    Não declarou? Demitido!

    Declarou, mas falso? Demitido!

  • A única punição aplicada a bem do serviço público é a DEMISSÃO.

  • Não existe mais DEMISSÃO A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO. Termo antigo que tornou-se obsoleto e inaplicável atualmente.

  • DECLARAÇÃO DE BENS QUE DEVE SER ATUALIZADA ANUALMENTE (PODE SER SUBSTITUIDA PELA DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DA RFB) O AGENTE PUBLICO QUE SE RECUSAR A DECLARAR OU PRESTAR INFORMAÇÕES FALSAS SERA PUNIDO COM DEMISSÃO .

  • gab D)

    VOCÊ ESTA DEMITIDO! KKK

  • DA DECLARAÇÃO DE BENS: (Art.13)

    Art. 13: A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    §1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

    §2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

    §3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • Qualquer percepção de vantagem econômica é enriquecimento ilícito.

    Gabarito:D

  • Qualquer percepção de vantagem econômica é enriquecimento ilícito.

    Gabarito:D

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

     

    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • Letra D

    Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • Gabarito: D

    §3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa (LIA).

    Vamos às alternativas, lembrando que é pedida a INCORRETA.

    Letra A: correta. É que dispõe o art. 23, da LIA: “Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança”. DICA: Nos termos da Edição nº 38, item 14, da ferramenta “Jurisprudência em Teses”, do Superior Tribunal de Justiça: “14) No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações de improbidade administrativa deve ser contado a partir do término do último mandato”.

    Letra B: correta. Realmente, trata-se de uma hipótese de ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9º, III, da LIA: “Art. 9º (...) III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado".

    Letra C: correta. Exatamente como dispõe o art. 11, da LIA, ao trazer as hipóteses de ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração: “Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:”.

    Letra D: incorreta. Nesse caso, o agente será punido com a pena de demissão (e não suspensão de 90 dias), como aponta o art. 13, §3º, da LIA: "Art. 13 (...) §3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa".

    Gabarito: Letra D (pedia a INCORRETA).

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) As ações destinadas a apurar os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, podem ser propostas em até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança. 

    A alternativa está correta. De acordo com o artigo 23, caput e inciso I, da Lei nº 8.429/1992, as ações que visem a impor as sanções previstas na lei de improbidade administrativa a agentes ocupantes de cargos políticos, cargos em comissão ou funções de confiança devem ser propostas em até cinco anos a contar do término do exercício do mandato, de cargo em comissão ou função de confiança.

    Importante ressaltar que, em caso de dano ao erário causado por ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa, o Supremo Tribunal Federal entendeu que as ações de ressarcimento ao erário serão imprescritíveis. Firmou, com efeito, a Corte Constitucional no RE 852.475/SP o Tema 987 da repercussão geral no sentido de que são “imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa".

    Assim, embora as ações que visem a imposição das demais sanções previstas na Lei de Improbidade estejam sujeitas à prescrição, as ações de ressarcimento ao erário, especificamente, quando visem a reparar dano decorrente de ato de improbidade doloso, são imprescritíveis, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.


    B) Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, receber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado .

    A alternativa está correta. Os atos de improbidade administrativa são classificados pela doutrina nas seguintes categorias: i) atos que importam em enriquecimento ilícito que são os atos previstos no artigo 9º da Lei de Improbidade Administrativa; ii) atos que geram lesão, dano ou prejuízo ao erário que são os atos previstos no artigo 10 da Lei de Improbidade Administrativa e iii) atos que atentam contra os princípios da Administração Pública que são os atos previstos no artigo 11da Lei nº 8.429/1992.

    De acordo com o artigo 9º da Lei nº 8.429/1992, constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° da Lei de Improbidade.

    O artigo 9º do diploma legal, ademais, prevê, em seus incisos, rol de atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito. Importante destacar que esse rol é exemplificativo e que outros atos que importem em enriquecimento ilícito do agente, ainda que não expressamente tipificados, nos incisos do artigo 9º da Lei de Improbidade também podem ser considerados atos de improbidade administrativa.

    O ato de improbidade descrito na alternativa, que consiste em receber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado, está expressamente tipificado no artigo 9º, III, da Lei nº 8.429/1992.


    C) Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições.

    A alternativa está correta. Como já dito, os atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública estão previstos no artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa.

    O referido artigo 11 da Lei dispõe que “constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições".

    Assim, a alternativa reproduz está correta, dado que reproduz o disposto no artigo 11, caput, da Lei de Improbidade Administrativa.


    D) Será punido com a pena de suspensão por 90 (noventa) dias, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

    A alternativa está incorreta. De acordo com o artigo 13 da Lei nº 8.429/1992, os agentes públicos devem, no momento da posse e início do exercício de cargo, emprego ou função pública, devem apresentar declaração dos bens e valores que compõem seu patrimônio.

    Nos termos do artigo 13, §2º, do mesmo diploma, a declaração deverá ser anualmente atualizada, bem como deverá ser atualizada no momento em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

    Determina, ainda, o artigo 13, §3º, da Lei de Improbidade Administrativa que “será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa".

    Assim, está errada a alternativa, dado que contém a afirmação de que o agente público que deixar de prestar declaração de bens e valores ou prestar declaração falsa será punido com a pena de suspensão por 90 dias. Na verdade, nos termos do artigo 13, §3º, da Lei nº 8.429/1992, a pena aplicável ao agente na hipótese é de demissão.



    Gabarito do professor: D. 

  • a D está muito errada.

    mas a letra A também tecnicamente não está correta. Não se pode falar que para qualquer servidor público as ações prescreverão em cinco anos a contar do término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.

    Só um adendo aí porque vi essa letra A e achei muito estranha, apesar de a D estar claramente errada e ser o gabarito que eu marcaria na prova.


ID
2843038
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O Decreto n. 1.171/94 aprovou o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e determina que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    Decreto 1.171/1994


    a) XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.


    b) XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    não há pena de advertência segundo o decreto 1.171/94


    c) XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.


    d) XV - E vedado ao servidor público: a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

  • Complementando, quanto à Letra B:


    Comissão de Ética ---> CEnsura

  • A única pena aplicável pela Comissão de Ética é a censura que é diferente de censura ética.



  • GABARITO: LETRA A

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.

    FONTE: DECRETO N° 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994


ID
2843041
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Os ossos podem ser classificados através de alguns critérios. Um deles é a relação entre suas dimensões. Marque a opção que relaciona de maneira CORRETA o nome do osso e sua classificação morfológica.

Alternativas
Comentários
  • a) Escápula --> osso chato e triangular

    b) Esfenóide --> CORRETA

    c) Falanges proximais da mão --> ossos longos, apesar de seu tamanho reduzido.  

    d) Metatarsos --> ossos longos  


ID
2843044
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Para visualizar a glândula pineal, qual seria a melhor peça anatômica?

Alternativas
Comentários
  • A secção sagital mediana é a mais indicada pois a pineal se encontra na parte

    centralizada do cranio.

    GABARITO C


ID
2843047
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O crânio apresenta articulações que se modificam da fase fetal ao envelhecimento. Assinale a alternativa que aponta a articulação presente apenas no crânio recém-nascido.

Alternativas

ID
2843050
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Para uma aula de cadeia simpática e seus gânglios, é solicitado ao técnico uma peça para tal visualização. Qual seria a peça anatômica mais apropriada?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Tronco com ausência das vísceras abdominais e torácicas, mas com SNP preservado.


ID
2843053
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a sequência que preenche CORRETAMENTE as lacunas.


De acordo com o Art. 2º da Lei nº 8.501, de 30 de novembro de 1992, o cadáver não reclamado junto às autoridades públicas, no prazo de ___ dias, poderá ser destinado às _____________________, para fins de ensino e de pesquisa de caráter científico.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2° O cadáver não reclamado junto às autoridades públicas, no prazo de trinta dias, poderá ser destinado às escolas de medicina, para fins de ensino e de pesquisa de caráter científico.

    G - ( B )


ID
2843056
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Osteotécnica é um procedimento realizado no laboratório de Anatomia para preparação de esqueletos articulados e desarticulados. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO representa uma etapa da osteotécnica.

Alternativas
Comentários
  • Essa técnica é voltada ao preparo e melhoria das peças. Corrosão

    é um processo desgaste e destruição.


ID
2843059
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Para a fixação de cadáver não necropsiado é adequado colocar, primeiramente, a cânula com solução fixadora em qual vaso?

Alternativas

ID
2843062
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

A fixação de tecidos com a utilização de formol é uma das rotinas do laboratório de anatomia. Para preparar uma solução de formol 8% seria necessária que proporção de formol e água?

Alternativas
Comentários
  • 8 ml de formol em 92 ml de água.


ID
2843065
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Quando ocorre a morte, o sangue deposita-se nas partes mais baixas por ação da gravidade, pela posição que o corpo assume sobre a superfície em que permanece quando perde o seu tônus muscular e também quando ocorre a mudança do decúbito, se a mudança ocorrer nas primeiras horas após a morte. O nome do fenômeno observado no cadáver, relacionado ao descrito acima, está indicado de maneira CORRETA na opção:

Alternativas
Comentários
  • Os recursos são pertinentes, sendo a resposta correta a alternativa "B". Após a morte, pela ação da gravidade o sangue acumula-se nas veias mais próximas do solo, denominado esse fenômeno como Livores de hipóstase. Todavia, Algor post mortem corresponde ao fenômeno relacionado à redução linear da temperatura da pele após a morte, em que o corpo esfria a uma média de 1,0 ºC a 1,5ºC por hora. 


ID
2843068
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Para preparação da árvore brônquica por meio de injeção com vinilite, deve-se fazer a injeção em qual local apropriado?

Alternativas
Comentários
  • O único caminho para injetar a solução para observar a peça citada é...

    LARINGE OU TRAQUEIA.

  • A laringe ou a traqueia é os caminhos que levam a peça citada.


ID
2843071
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Preencha a lacuna e assinale a alternativa CORRETA.


Quando um cadáver encontra-se deitado com o peito, a barriga e membros inferiores em contato com a mesa, essa posição é denominada de _______________________.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Posição prona ou decúbito ventral = o corpo está deitado com a face virada para baixo.

    Fonte:https://www.auladeanatomia.com/novosite/generalidades/posicao-anatomica/

  • bizu: com venta na mesa ventral.

  • Ortostase = de frente palmas das mãos para frente.

    decubito lateral = deitado de lado.

    sedestação = sentado.

    decubito ventral = barriga para baixo.

    decubito dorsal = barriga para cima.


ID
2843074
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Os fixadores mais comumente utilizados no Brasil são formol, álcool etílico, glicerina e fenol. O formol, ou formalina é uma solução aquosa saturada de aldeído fórmico a 40%. Para o embalsamamento de um cadáver para fins acadêmicos, qual a solução aquosa de formol deve ser empregada na fixação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • tem que pesquisar o que é mais utilizados sobre produtos


ID
2843077
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Grande parte do material utilizado em anatomia e necropsia é de aplicação cirúrgica. O enterótomo é um instrumento utilizado durante a inspeção e/ou dissecação toracoabdominal. Assinale a alternativa CORRETA relacionada a esse instrumento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

    Antes de mais nada, é preciso conhecer os instrumentos cirúrgicos, por que já dá para ter uma noção para que ele serve.

  • precisa ter conhecimentos dos instrumentos cirúrgicos usados na necropsia

    Este é considerado o melhor apetrecho para secção dos tecidos, por sua excelente precisão de corte. Grande parte dos bisturis são cabos destinados a fixação de lâminas, em geral são estes: argônio, bipolar, elétrico e harmônico.


ID
2843080
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em relação aos instrumentos de dissecação e a preparação de cadáveres e peças anatômicas, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

  • pinça média ou mequena apenas para pequenos enxertos ou para trabalho minucioso e não deteriorar estruturas.

  • São pinças interpotentes utilizadas para firmar o material para exposição, corte ou sutura. - Pinças de dissecção.

    A pinça anatômica é utilizada quando da manipulação de tecidos friáveis, para evitar danificá-los.

    Já a pinça do tipo dente de rato é aplicada quando se objetiva tracionar tecidos resistentes.

    Trata-se de um tipo de pinça interfixa com dentes fixadores na extremidade.

    Os modelos mais utilizados em necropsia são as pinças de Crile, de Kocher e de Kelly.

    São utilizadas para fechar possíveis lesões em vísceras, evitando extravasamentos, ou para promover oclusão de órgãos. - Pinça hemostática.


ID
2843083
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Das soluções utilizadas nas várias técnicas histomorfológicas, é aquela que apresenta maior toxidade para quem às manipula. Estamos falando de:

Alternativas
Comentários
  • XILOL

    Os sinais apresentados por citotécnicos e histotécnicos coincidem com os da literatura creditados à exposição ocupacional ao xilol. São eles: náuseas, vômitos, dores de cabeça, tosses, irritação no nariz e na garganta, sintomas associados à inalação deste produto no ambiente de trabalho.

  • A partir do cloro que é feito o hipoclorito de sódio e a água sanitária. Assim, oferecer cloro como hipoclorito de sódio não está certo. O hipoclorito de sódio vem da reação do cloro com hidróxido de sódio. O composto contém entre 10% a 13% de cloro ativo. Assim, o hipoclorito depende dessa reação para existir.

    Também é empregado como diluente pelos fabricantes de thinner e redutores, quando estes necessitam de um produto com evaporação mais lenta que o Toluol. O Xilol é utilizado ainda nas formulações de tintas de impressão e pigmentos têxteis.

    o Xilol acaba sendo mais gravoso do que o hipoclorito de sódio.


ID
2843086
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

As soluções fixadoras e conservadoras têm a função de evitar a deteriozação dos tecidos e preservar os elementos úteis aos estudos. Sendo assim, os fixadores e conservadores comumente empregados nas técnicas anatômicas são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • É só pesar nas substancias corrosivas, cara a oxigenada vai ferrar é tudo, o nitrato tbm, então o que resta é gabarito C de com certeza já passamos

  • É so pensar no que vai fuder com sua propria pele e oq nao vai.


ID
2843089
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Para o estudo da angioarquitetura dos órgãos, é necessário injetarmos os vasos com resina sintética e, logo em seguida, realizar a destruição do parênquima ou partes moles, com o intuito de visualizar tridimensionalmente os vasos. Esse processo é denominado de:

Alternativas

ID
2843092
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Riscos profissionais são aqueles que decorrem de condições precárias inerentes ao ambiente ou ao processo operacional das diversas atividades profissionais e podem afetar a saúde, a segurança e o bem-estar do trabalhador. Com base nessa informação, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA (A)

    A- Micro-organismos causadores de doenças com os quais o trabalhador pode entrar em contato no exercício das atividades profissionais caracterizam fatores de risco biológicos. (SIM)

    # Riscos Biológicos: Bactérias, fungos, micro-organismos.

    B- Calor, frio, umidade e radiações ionizantes não são admitidos como fatores de risco.

    # Sim! São fatores de risco FÍSICO.

    C- O técnico em necropsia não está sujeito a riscos ergonômicos no seu ambiente de trabalho.

    # Sim, o risco ergonômico, se encontra em vários locais de trabalho, como a postura de trabalho.

    D- Os equipamentos de proteção individual protegem contra riscos ergonômicos.

    # Equipamentos de proteção individual (EPI´S) e os (EPC´S) equipamentos de proteção coletivo, não irão proteger o colaborador contra a má postura ner, sim contra os riscos biológicos e químicos poderíamos dizer.

  • GABARITO LETRA (A)

    A- Micro-organismos causadores de doenças com os quais o trabalhador pode entrar em contato no exercício das atividades profissionais caracterizam fatores de risco biológicos.

    # Riscos Biológicos: Bactérias, fungos, micro-organismos.

    B- Calor, frio, umidade e radiações ionizantes NÃO são admitidos como fatores de risco.

    # Sim! São fatores de risco FÍSICO.

    C- O técnico em necropsia não está sujeito a riscos ergonômicos no seu ambiente de trabalho.

    # Sim, o risco ergonômico, se encontra em vários locais de trabalho, como a postura de trabalho.

    D- Os equipamentos de proteção individual protegem contra riscos ergonômicos.


ID
2843095
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Em relação à biossegurança laboratorial, julgue os itens a seguir em V (verdadeiro) e F (falso):


( ) Os vidros quebrados acidentalmente na prática de necropsia não devem ser manipulados diretamente com a mão, mas removidos por meios mecânicos, como vassoura e pá de lixo, pinça ou fórceps.

( ) No interior do laboratório, os frequentadores deverão utilizar roupas apropriadas, como jalecos, gorros ou uniformes de proteção, sendo as mesmas também utilizadas em áreas externas (cantina, biblioteca).

( ) O material perfuro-cortante (agulhas, lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo estéril, deve ser desprezado em recipientes com tampa e resistentes à perfuração.

( ) É liberada a utilização de adornos durante a realização de procedimentos na sala de necropsia, pois esses materiais não acumulam sujeira e ou microrganismos.


Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • É só pensar no obvio sobre o que não seria feito.

  • exatamente é só pensar no óbvio


ID
2843098
Banca
UFTM
Órgão
UFTM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em uma necropsia e preparo de cadáveres, devem-se adotar precauções relacionadas à biossegurança. A precaução padrão está designada para todo o tipo de cadáveres, independentemente do diagnóstico ou do presumido estado de infecção. São precauções-padrão, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Para exercer cargo em àreas da saúde e derivadas, é necessário calendário vacinal atualizado, por existir risco de acidentes com instrumentos perfurocortantes containados em laboratórios e objetos do mesmo tipo em local de crime.

  • GABARITO: A

    A máscara facial para gases não é necessária (é necessário conhecimento dos equipamentos)

    Partículas ionizantes :

    Radiação pode ser definida como Isso pode ocorrer tanto por intermédio de fenômenos ondulatórios, quanto através de partículas dotadas de energia cinética.