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Prova UFU-MG - 2010 - UFU-MG - Vestibular - Prova 2


ID
3782302
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A relação entre mito e filosofia é objeto de polêmica entre muitos estudiosos ainda hoje. Para alguns, a filosofia nasceu da ruptura com o pensamento mítico (teoria do “milagre grego”); para outros, houve uma continuidade entre mito e filosofia, ou seja, de alguma forma os mitos continuaram presentes – seja como forma, seja como conteúdo – no pensamento filosófico.
A partir destas informações, assinale a alternativa que NÃO contenha um exemplo de pensamento mítico no pensamento filosófico.

Alternativas

ID
3782305
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em um importante trecho da sua obra Metafísica, Aristóteles se refere a Sócrates nos seguintes termos:

Sócrates ocupava-se de questões éticas e não da natureza em sua totalidade, mas buscava o universal no âmbito daquelas questões, tendo sido o primeiro a fixar a atenção nas definições.

Aristóteles. Metafísica, A6, 987b 1-3. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002.


Com base na filosofia de Sócrates e no trecho supracitado, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3782308
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Conforme o Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano, Platão emprega a palavra silogismo para definir o raciocínio em geral. Aristóteles, por sua vez, o define como o tipo perfeito de raciocínio dedutivo, “um discurso em que, postas algumas coisas, outras se seguem necessariamente.” Considere que a premissa “Todo atleta treina”, sentença universal e afirmativa, é a premissa maior de um silogismo, cuja conclusão é: “Logo, Maria treina”.


(ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi e Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2003.)



De acordo com tal definição, assinale a alternativa que indica, corretamente, a premissa menor:

Alternativas

ID
3782311
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A filosofia de Agostinho (354 – 430) é estreitamente devedora do platonismo cristão milanês: foi nas traduções de Mário Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfírio, cujo espiritualismo devia aproximá-lo do cristianismo. Ouvindo sermões de Ambrósio, influenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas últimas resistências (de tornar-se cristão).


PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrística ocidental. In: CHÂTELET, François (org.) A Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p. 77.



Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Platão, por meio dos escritos de Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenças se comparado ao pensamento de Platão. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenças.

Alternativas

ID
3782314
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia

Para responder a questão, leia o seguinte texto.


O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a todas as coisas (por exemplo, o conceito de ser humano). Em outras palavras, pergunta-se se os gêneros e as espécies têm existência separada dos objetos sensíveis: as espécies (por exemplo, o cão) ou os gêneros (por exemplo, o animal) teriam existência real? Ou seriam apenas ideias na mente ou apenas palavras?


(ARANHA, M. L. A. & MARTINS, M. H. Filosofando. 3ª edição. São Paulo: Moderna, 2003, p. 126.)



A resposta correta à pergunta formulada no texto acima, sobre os universais, é:

Alternativas

ID
3782317
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia com atenção o texto abaixo.


A finalidade da política não é, como diziam os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça e o bem comum, mas, como sempre souberam os políticos, a tomada e manutenção do poder. O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder [...].


(CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 396.)


A respeito das qualidades necessárias ao príncipe maquiaveliano, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3782320
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Thomas Hobbes, o estado de natureza é caracterizado pela “guerra de todos contra todos”, porque, não havendo nenhuma regra ou limite, todos têm direito a tudo o que significa que ninguém terá segurança de seus bens e de sua vida. A saída desta situação é o pacto ou contrato social, “uma transferência mútua de direitos”.


HOBBES, T. Leviatã. Coleção Os Pensadores. Trad. João P. Monteiro e Maria B. N. da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 78-80.



Com base nestas informações e nos seus conhecimentos sobre a obra de Hobbes, assinale a alternativa que caracteriza o pacto social.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto é a letra B.


ID
3782323
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em O Discurso sobre o método, Descartes afirma:


Não se deve acatar nunca como verdadeiro aquilo que não se reconhece ser tal pela evidência, ou seja, evitar acuradamente a precipitação e a prevenção, assim como nunca se deve abranger entre nossos juízos aquilo que não se apresente tão clara e distintamente à nossa inteligência a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida.


(REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: Do humanismo a Descartes.
Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2004. p. 289.)




Após a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3782326
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Para Marx, o materialismo histórico é a aplicação do materialismo dialético ao campo da história. Conforme Aranha e Arruda (2000) “Marx inverte o processo do senso comum que pretende explicar a história pela ação dos ‘grandes homens’ ou, às vezes, até pela intervenção divina. Para o marxismo, no lugar das ideias, estão os fatos materiais; no lugar dos heróis, a luta de classes”.
Assim, para compreender o homem é necessário analisar as formas pelas quais ele reproduz suas condições de existência, pois são estas que determinam a linguagem, a religião e a consciência.

(ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000, p. 241.)


A partir da explicação acima e dos seus conhecimentos sobre o pensamento de Karl Marx, assinale a alternativa que indica, corretamente, os dois níveis de “condições de existência” para Marx.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está errado . O correto seria LETRA A.

    Para Marx, as condições materiais da vida ( trabalho, modo de produção e economia ) estrutura e fundamenta a sociedade, logo deriva de tais condições a necessidade de criação de instituições, leis e educação que obedecem a mesma lógica da produção material.

    ''A Estrutura econômica (modo de produção material) condiciona a superestrutura ideológica (o processo social, político e espiritual da vida: direito, moral, filosofia, arte e religião). ''

    APMBB


ID
3782329
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Friedrich Nietzsche (1844 – 1900) opõe à moral tradicional, herdeira do pensamento socrático-platônico e da religião judaica-cristã, a transvaloração de todos os valores. Conforme Aranha e Arruda (2000): “Ao fazer a crítica da moral tradicional, Nietzsche preconiza a ‘transvaloração de todos os valores’. Denuncia a falsa moral, ‘decadente’, ‘de rebanho’, ‘de escravos’, cujos valores seriam a bondade, a humildade, a piedade e o amor ao próximo”. Desta forma, opõe a moral do escravo à moral do senhor, a nova moral.


(ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000, p. 286.)



Assinale a alternativa que contenha a descrição da “moral do senhor” para Nietzsche.

Alternativas
Comentários
  • A moral do senhor (ou do nobre) surge da afirmação e, mais, da autoafirmação de si. Nisso reside a diferença fundamental entre esta e a moral dos escravos. Porque toda moral nobre parte de um dizer sim a si mesmo. Há nessa moral uma maneira de avaliar que ressalta o sentimento de plenitude e excesso da própria força. Tomando-se como único ponto de referência, o forte não necessita de aprovação e dispensa qualquer termo de comparação – sabe-se criador de valores. Em um primeiro momento atribui valores à homens, mais tarde, por extensão, atribuirá aos atos destes homens. Sua ação pressupõe que julgar um homem pelos seus atos é pressupor que a ele seria possível agir de outro modo. Mas, para o forte, não há escolha: é preciso extravasar a própria força, ela não pode não ser exercida.

ID
3782332
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Há uma interpretação consolidada na historiografia brasileira acerca do processo de colonização, que atribui o atraso brasileiro ao fato de este país ter sido uma “colônia de exploração”, em comparação aos Estados Unidos da América, que teriam sido uma “colônia de povoamento”. Mary Anne Junqueira afirma, sobre a caracterização do Brasil como “colônia de exploração”, que este conceito se encontra “incorporado/introjetado pelas sociedades que passaram pelos processos de domínio e ainda têm na Europa ou nos Estados Unidos a sua referência do que é ser moderno”


ABREU, M. et al. Cultura política e leituras do passado: historiografia e
ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. p. 183.



A partir da perspectiva do texto acima, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3782335
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Lei nº 601, de 18 de setembro de 1850, ficou conhecida como a “Lei de Terras” no Brasil Imperial.


Sobre as consequências desta lei para o Brasil, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A lei n. 601, de 18 de setembro de 1850, amplamente conhecida como Lei de Terras, foi o dispositivo legal que, pela primeira vez, buscou regulamentar a questão fundiária no Império do Brasil. Esse ato determinou que a única forma de acesso às terras devolutas da nação fosse através da compra ao Estado em hasta pública, garantindo, entretanto, a revalidação das antigas sesmarias, que era até então a forma de doação da terra por parte do Estado à iniciativa particular – prática existente desde os tempos coloniais – e das posses realizadas até aquele momento, desde que estas tivessem sido feitas de forma mansa e pacífica. 


ID
3782338
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) foi criada em 1960 por Plínio Corrêa de Oliveira (1908-1995), tornando-se um dos mais influentes setores do pensamento católico no Brasil.


É correto afirmar que a TFP:

Alternativas

ID
3782347
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia atentamente o texto abaixo sobre os exploradores espanhóis.


Nas Ilhas e na faixa continental, que começa a ser explorada a partir de 1498, as iniciativas mais desordenadas são comuns. Não se encontra, evidentemente, naquelas terras virgens de europeus, nem esquadrinhamento eclesiástico, nem organização senhorial, nem costumes ancestrais, ou seja, nenhum ponto de referência, nenhuma estrutura à qual um cristão pudesse estar ligado. Multiplicando as situações-limite, essa mudança radical de ambiente precipita decisões, reações, escolhas, que mesclam inextricavelmente um passado que acaba de ser deixado para trás e o presente das Ilhas, o acúmulo de experiências anteriores e o imprevisível, material com o qual é feita a realidade das novas Índias.


BERNAND, C. & GRUZINSKI, S. História do Novo Mundo: da descoberta à conquista. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,



Segundo a perspectiva do texto, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3782350
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Leia o texto abaixo.



O trabalho, como as outras coisas que se compram e se vendem e cuja quantidade pode aumentar ou diminuir, tem o seu preço natural e o seu preço de mercado. [...] O preço natural do trabalho depende do preço dos produtos alimentares, bens de primeira necessidade e outros artigos necessários para o sustento dos trabalhadores e de sua família [...] O preço de mercado do trabalho é o preço realmente pago por ele com base na relação natural entre a oferta e a procura.


RICARDO, D. Princípios de economia política e de tributação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1965, p. 103-104.



As ideias defendidas pelo autor integram o contexto de industrialização e urbanização na Europa ocidental na primeira metade do século XIX. Sobre este período, analise as seguintes afirmativas:


I - O postulado do liberalismo econômico se sustenta na defesa da propriedade privada e na economia de mercado, baseada na liberdade de comércio e de produção.

II - O incentivo à superpopulação era garantia de plena oferta de força de trabalho a baixos custos.

III - O nível dos salários dos trabalhadores corresponde sempre ao mínimo imprescindível para mantê-los vivos, permitindo-lhes perpetuar a espécie.

IV - Os trabalhadores conquistariam o controle do Estado e implantariam uma nova forma de governo, extinguindo a propriedade privada dos meios de produção.



Assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
3782353
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na Alemanha do século XVI, teve início, em meio a uma série de transformações econômicas, políticas, sociais e culturais que assinalaram o período de transição entre a sociedade feudal e a moderna, a Reforma Religiosa.


Dentre as principais causas da Reforma Religiosa, NÃO é possível assinalar:

Alternativas

ID
3782356
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em visita à Argélia no dia 03/12/2007, o presidente francês Nicolas Sarkozy proferiu em seu discurso:


Venho à Argélia para edificar um futuro de solidariedade entre nossos povos. Falar de futuro não é ignorar o passado. Estou convencido de que para construir um futuro melhor devemos ao contrário, olhar o passado de frente. [...] Sim, o sistema colonial foi profundamente injusto, contrário às três palavras fundadoras de nossa República: liberdade, igualdade, fraternidade [...]. Sim, os terríveis crimes cometidos ao longo da guerra de independência fizeram inumeráveis vítimas [...]. A primeira maneira de o fazer, é em princípio, encorajar nossas empresas a participar do esforço de modernização da Argélia e nela investir. Os contratos que assinaremos amanhã ultrapassam os 5 (cinco) milhões de euros. Trata-se, essencialmente, de equipamentos para a modernização da Argélia...

Tradução livre. Discurso disponível em: www.afrik.com/
article13062html. Acesso em 12/04/2010.




Considere o texto acima e a situação da África pós-colonial e assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
3782362
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Espanhol

Pelota valenciana: un deporte olímpico 

Josué Ferrer

       ¿Y por qué no? La pelota, deporte nacional de los valencianos, ha sido históricamente uno de los deportes más grandes del mundo. A pesar de que la burguesía y la intelectualidad valencianas a menudo le han dado la espalda, este glorioso deporte ha sobrevivido a las adversidades gracias a la práctica que de él se ha hecho en muchísimos pueblos de nuestro país. Desde aquí enarbolo mi voz a favor de que se trabaje para promocionar la pelota valenciana de cara a que pueda tener representación en los Juegos Olímpicos (JJOO) pues es un deporte más importante de lo que creemos. Por eso, hay que desterrar los mitos y prejuicios que provienen de la ignorancia y darnos cuenta de que el deporte de pelota reúne grandes condiciones para ser olímpico y de que de hecho se lo merece muchísimo más que otros.

       1. La pelota es un deporte histórico. Llamarle milenario no es exagerar pues se ha jugado, en unas modalidades u otras, desde tiempos inmemoriales en pueblos tan diversos como el egipcio, el japonés o el maya. En ese aspecto la pelota, solamente por historia, merece su condición olímpica mucho más que deportes recientes como fútbol o bolea playa.
       2. No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc. El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita.
          3. La pelota no es propia de ignorantes. Ignorante es quien piense lo contrario pues no sabe que la pelota ha cautivado a los más altos intelectuales. Escritores como Luis Vives, Pedro Calderón de la Barca o Francesc Almela i Vives, pintores como Francisco de Goya o Josep Bru o escultores como Ignasi Pinazo, entre otros, se han interesado por ella.
      4. La pelota no es un deporte minoritario. De hecho, hasta el siglo XVIII fue el deporte más practicado en toda Europa. Y a pesar de la dura competencia de los deportes de masas, la pelota valenciana se encuentra en auge. Atrae cada vez a más críticos, prensa y público. Además cuenta con una proyección internacional con los campeonatos de Europa y del mundo.
      5. Tiene un enorme potencial de expansión. La pelota valenciana se puede jugar prácticamente en cualquier rincón, como por ejemplo la calle. En ese aspecto, a nivel de deporte de base, los niños de cualquier país del mundo pueden interesarse más por la pelota que por otros deportes que requieren instalaciones especiales como el tenis o el golf.
      6. Es un deporte plural. La pelota es un deporte extraordinariamente plural tanto en las modalidades como en las reglas que en ellas se aplican. Así vemos que en Euskadi los pelotaris juegan frente a un muro mientras en el Reino de Valencia juega un hombre frente a otro. El tenis (que es deporte olímpico) es un invento anglosajón inspirado en la pelota.
       7. La pelota es un deporte competitivo. Actualmente la pelota se practica a un alto nivel en el Reino de Valencia, Bélgica, Holanda, Italia, Francia y Argentina. Otros deportes olímpicos como el hockey sobre hielo tienen mucha menos rivalidad. De hecho, con la desintegración de la Unión Soviética, Canadá es prácticamente la única gran potencia mundial en este juego.
      8. La pelota no es un deporte caro. A lo largo de la historia las autoridades pertinentes han eliminado muchísimos deportes de los Juegos para reducir costes que en algunos casos eran exorbitantes. No es el caso de este juego que cuenta con plantillas reducidas, un material económico y que lejos de necesitar grandes estadios se puede disputar en cualquier lugar.
      9. Da espectáculo. La pelota no tiene por qué ser un deporte aburrido como lo pueda ser el remo para alguna gente. Al contrario. Las reglas son bien sencillas y fáciles de entender, el duelo que se da entre los pelotaris resulta apasionante y titánico, el público se va satisfecho del trinquete y las apuestas dan aún más interés al juego.
     10. Es clásico y prestigioso. La pelota valenciana no es como esos ridículos pseudodeportes que salen de la noche a la mañana y que aunque se les tilde de deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento. Es una disciplina clásica, como el maratón, y cuenta por historia, tradición y cultura con un prestigio que difícilmente se encuentra en otro juego.
          El deporte de pelota fue diluyéndose y desestructurándose poco a poco por toda Europa a lo largo del tiempo. Sólo se conservó en un altísimo grado de pureza en nuestro país, el Reino de Valencia (la pelota vasca funciona con reglas más modernas que no se enraízan en la tradición histórica más pura), por lo que podemos llamarle pelota valenciana. Por todas estas razones enarbolo mi voz a favor de que a la pelota, en sus diversas modalidades (incluyendo las vascas), sea disciplina olímpica. Somos potencia mundial; la Selección Valenciana, bajo bandera valenciana, se ha proclamado campeona de Europa y del mundo y mitos como Paco Cabanes Genovés Enric Sarasol han sido considerados los mejores no sólo del país, sino también de Europa y del mundo. Eso sería un oro (casi) seguro para el país.
A menudo los valencianos no llegamos a apreciar la inmensa riqueza y valor de nuestra historia y cultura. Es por eso que hace falta un compromiso cívico y patriótico de todos los valencianos (políticos, intelectuales, ciudadanos de a pie…) por tal de potenciar y prestigiar, aún más si cabe, un juego que como la pelota valenciana es un deporte milenario. La pelota valenciana no es solamente nuestro deporte nacional y autóctono; es historia, es cultura, es tradición, es orgullo, es casta, es prestigio, es un emblema identitario de nuestro pueblo y lo más importante; es un clarísimo referente internacional que nos sitúa en el mapa de este mundo cada vez más globalizado y que hace que en el extranjero la gente se interese por nuestra cultura y que se convenza de que los valencianos también sabemos hacer las cosas muy bien.

Disponível em:<http://josueferrer.wordpress.com/2010/01/07/pelota-valenciana-un-deporte-olimpico>.


Leia as afirmativas abaixo, verifique se são falsas ou verdadeiras e, a seguir, assinale a alternativa correta.


Josué Ferrer, en su texto,


I - compara la pelota con otros deportes y por eso incita a la promoción de la pelota valenciana a la condición de deporte olímpico.

II - levanta la voz a favor de la pelota valenciana, puesto que está desterrada de los juegos olímpicos desde la época de los emperadores.

III - recuerda los aficionados a la pelota, cuyo renombre en la historia cultural del país realza la importancia del juego, así que llama ignorante al lector que cree que es un deporte de gente sin cultura.

IV - argumenta a favor de la pelota valenciana ya que su importancia sobrepasa los límites sociales y de frontera.

Alternativas

ID
3782365
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Inglês

Pelota valenciana: un deporte olímpico 

Josué Ferrer

       ¿Y por qué no? La pelota, deporte nacional de los valencianos, ha sido históricamente uno de los deportes más grandes del mundo. A pesar de que la burguesía y la intelectualidad valencianas a menudo le han dado la espalda, este glorioso deporte ha sobrevivido a las adversidades gracias a la práctica que de él se ha hecho en muchísimos pueblos de nuestro país. Desde aquí enarbolo mi voz a favor de que se trabaje para promocionar la pelota valenciana de cara a que pueda tener representación en los Juegos Olímpicos (JJOO) pues es un deporte más importante de lo que creemos. Por eso, hay que desterrar los mitos y prejuicios que provienen de la ignorancia y darnos cuenta de que el deporte de pelota reúne grandes condiciones para ser olímpico y de que de hecho se lo merece muchísimo más que otros.

       1. La pelota es un deporte histórico. Llamarle milenario no es exagerar pues se ha jugado, en unas modalidades u otras, desde tiempos inmemoriales en pueblos tan diversos como el egipcio, el japonés o el maya. En ese aspecto la pelota, solamente por historia, merece su condición olímpica mucho más que deportes recientes como fútbol o bolea playa.
       2. No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc. El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita.
          3. La pelota no es propia de ignorantes. Ignorante es quien piense lo contrario pues no sabe que la pelota ha cautivado a los más altos intelectuales. Escritores como Luis Vives, Pedro Calderón de la Barca o Francesc Almela i Vives, pintores como Francisco de Goya o Josep Bru o escultores como Ignasi Pinazo, entre otros, se han interesado por ella.
      4. La pelota no es un deporte minoritario. De hecho, hasta el siglo XVIII fue el deporte más practicado en toda Europa. Y a pesar de la dura competencia de los deportes de masas, la pelota valenciana se encuentra en auge. Atrae cada vez a más críticos, prensa y público. Además cuenta con una proyección internacional con los campeonatos de Europa y del mundo.
      5. Tiene un enorme potencial de expansión. La pelota valenciana se puede jugar prácticamente en cualquier rincón, como por ejemplo la calle. En ese aspecto, a nivel de deporte de base, los niños de cualquier país del mundo pueden interesarse más por la pelota que por otros deportes que requieren instalaciones especiales como el tenis o el golf.
      6. Es un deporte plural. La pelota es un deporte extraordinariamente plural tanto en las modalidades como en las reglas que en ellas se aplican. Así vemos que en Euskadi los pelotaris juegan frente a un muro mientras en el Reino de Valencia juega un hombre frente a otro. El tenis (que es deporte olímpico) es un invento anglosajón inspirado en la pelota.
       7. La pelota es un deporte competitivo. Actualmente la pelota se practica a un alto nivel en el Reino de Valencia, Bélgica, Holanda, Italia, Francia y Argentina. Otros deportes olímpicos como el hockey sobre hielo tienen mucha menos rivalidad. De hecho, con la desintegración de la Unión Soviética, Canadá es prácticamente la única gran potencia mundial en este juego.
      8. La pelota no es un deporte caro. A lo largo de la historia las autoridades pertinentes han eliminado muchísimos deportes de los Juegos para reducir costes que en algunos casos eran exorbitantes. No es el caso de este juego que cuenta con plantillas reducidas, un material económico y que lejos de necesitar grandes estadios se puede disputar en cualquier lugar.
      9. Da espectáculo. La pelota no tiene por qué ser un deporte aburrido como lo pueda ser el remo para alguna gente. Al contrario. Las reglas son bien sencillas y fáciles de entender, el duelo que se da entre los pelotaris resulta apasionante y titánico, el público se va satisfecho del trinquete y las apuestas dan aún más interés al juego.
     10. Es clásico y prestigioso. La pelota valenciana no es como esos ridículos pseudodeportes que salen de la noche a la mañana y que aunque se les tilde de deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento. Es una disciplina clásica, como el maratón, y cuenta por historia, tradición y cultura con un prestigio que difícilmente se encuentra en otro juego.
          El deporte de pelota fue diluyéndose y desestructurándose poco a poco por toda Europa a lo largo del tiempo. Sólo se conservó en un altísimo grado de pureza en nuestro país, el Reino de Valencia (la pelota vasca funciona con reglas más modernas que no se enraízan en la tradición histórica más pura), por lo que podemos llamarle pelota valenciana. Por todas estas razones enarbolo mi voz a favor de que a la pelota, en sus diversas modalidades (incluyendo las vascas), sea disciplina olímpica. Somos potencia mundial; la Selección Valenciana, bajo bandera valenciana, se ha proclamado campeona de Europa y del mundo y mitos como Paco Cabanes Genovés Enric Sarasol han sido considerados los mejores no sólo del país, sino también de Europa y del mundo. Eso sería un oro (casi) seguro para el país.
A menudo los valencianos no llegamos a apreciar la inmensa riqueza y valor de nuestra historia y cultura. Es por eso que hace falta un compromiso cívico y patriótico de todos los valencianos (políticos, intelectuales, ciudadanos de a pie…) por tal de potenciar y prestigiar, aún más si cabe, un juego que como la pelota valenciana es un deporte milenario. La pelota valenciana no es solamente nuestro deporte nacional y autóctono; es historia, es cultura, es tradición, es orgullo, es casta, es prestigio, es un emblema identitario de nuestro pueblo y lo más importante; es un clarísimo referente internacional que nos sitúa en el mapa de este mundo cada vez más globalizado y que hace que en el extranjero la gente se interese por nuestra cultura y que se convenza de que los valencianos también sabemos hacer las cosas muy bien.

Disponível em:<http://josueferrer.wordpress.com/2010/01/07/pelota-valenciana-un-deporte-olimpico>.


Entre os mitos e preconceitos sobre a “pelota valenciana” assinalados pelo autor está o de ser

Alternativas

ID
3782374
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Espanhol

Pelota valenciana: un deporte olímpico 

Josué Ferrer

       ¿Y por qué no? La pelota, deporte nacional de los valencianos, ha sido históricamente uno de los deportes más grandes del mundo. A pesar de que la burguesía y la intelectualidad valencianas a menudo le han dado la espalda, este glorioso deporte ha sobrevivido a las adversidades gracias a la práctica que de él se ha hecho en muchísimos pueblos de nuestro país. Desde aquí enarbolo mi voz a favor de que se trabaje para promocionar la pelota valenciana de cara a que pueda tener representación en los Juegos Olímpicos (JJOO) pues es un deporte más importante de lo que creemos. Por eso, hay que desterrar los mitos y prejuicios que provienen de la ignorancia y darnos cuenta de que el deporte de pelota reúne grandes condiciones para ser olímpico y de que de hecho se lo merece muchísimo más que otros.

       1. La pelota es un deporte histórico. Llamarle milenario no es exagerar pues se ha jugado, en unas modalidades u otras, desde tiempos inmemoriales en pueblos tan diversos como el egipcio, el japonés o el maya. En ese aspecto la pelota, solamente por historia, merece su condición olímpica mucho más que deportes recientes como fútbol o bolea playa.
       2. No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc. El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita.
          3. La pelota no es propia de ignorantes. Ignorante es quien piense lo contrario pues no sabe que la pelota ha cautivado a los más altos intelectuales. Escritores como Luis Vives, Pedro Calderón de la Barca o Francesc Almela i Vives, pintores como Francisco de Goya o Josep Bru o escultores como Ignasi Pinazo, entre otros, se han interesado por ella.
      4. La pelota no es un deporte minoritario. De hecho, hasta el siglo XVIII fue el deporte más practicado en toda Europa. Y a pesar de la dura competencia de los deportes de masas, la pelota valenciana se encuentra en auge. Atrae cada vez a más críticos, prensa y público. Además cuenta con una proyección internacional con los campeonatos de Europa y del mundo.
      5. Tiene un enorme potencial de expansión. La pelota valenciana se puede jugar prácticamente en cualquier rincón, como por ejemplo la calle. En ese aspecto, a nivel de deporte de base, los niños de cualquier país del mundo pueden interesarse más por la pelota que por otros deportes que requieren instalaciones especiales como el tenis o el golf.
      6. Es un deporte plural. La pelota es un deporte extraordinariamente plural tanto en las modalidades como en las reglas que en ellas se aplican. Así vemos que en Euskadi los pelotaris juegan frente a un muro mientras en el Reino de Valencia juega un hombre frente a otro. El tenis (que es deporte olímpico) es un invento anglosajón inspirado en la pelota.
       7. La pelota es un deporte competitivo. Actualmente la pelota se practica a un alto nivel en el Reino de Valencia, Bélgica, Holanda, Italia, Francia y Argentina. Otros deportes olímpicos como el hockey sobre hielo tienen mucha menos rivalidad. De hecho, con la desintegración de la Unión Soviética, Canadá es prácticamente la única gran potencia mundial en este juego.
      8. La pelota no es un deporte caro. A lo largo de la historia las autoridades pertinentes han eliminado muchísimos deportes de los Juegos para reducir costes que en algunos casos eran exorbitantes. No es el caso de este juego que cuenta con plantillas reducidas, un material económico y que lejos de necesitar grandes estadios se puede disputar en cualquier lugar.
      9. Da espectáculo. La pelota no tiene por qué ser un deporte aburrido como lo pueda ser el remo para alguna gente. Al contrario. Las reglas son bien sencillas y fáciles de entender, el duelo que se da entre los pelotaris resulta apasionante y titánico, el público se va satisfecho del trinquete y las apuestas dan aún más interés al juego.
     10. Es clásico y prestigioso. La pelota valenciana no es como esos ridículos pseudodeportes que salen de la noche a la mañana y que aunque se les tilde de deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento. Es una disciplina clásica, como el maratón, y cuenta por historia, tradición y cultura con un prestigio que difícilmente se encuentra en otro juego.
          El deporte de pelota fue diluyéndose y desestructurándose poco a poco por toda Europa a lo largo del tiempo. Sólo se conservó en un altísimo grado de pureza en nuestro país, el Reino de Valencia (la pelota vasca funciona con reglas más modernas que no se enraízan en la tradición histórica más pura), por lo que podemos llamarle pelota valenciana. Por todas estas razones enarbolo mi voz a favor de que a la pelota, en sus diversas modalidades (incluyendo las vascas), sea disciplina olímpica. Somos potencia mundial; la Selección Valenciana, bajo bandera valenciana, se ha proclamado campeona de Europa y del mundo y mitos como Paco Cabanes Genovés Enric Sarasol han sido considerados los mejores no sólo del país, sino también de Europa y del mundo. Eso sería un oro (casi) seguro para el país.
A menudo los valencianos no llegamos a apreciar la inmensa riqueza y valor de nuestra historia y cultura. Es por eso que hace falta un compromiso cívico y patriótico de todos los valencianos (políticos, intelectuales, ciudadanos de a pie…) por tal de potenciar y prestigiar, aún más si cabe, un juego que como la pelota valenciana es un deporte milenario. La pelota valenciana no es solamente nuestro deporte nacional y autóctono; es historia, es cultura, es tradición, es orgullo, es casta, es prestigio, es un emblema identitario de nuestro pueblo y lo más importante; es un clarísimo referente internacional que nos sitúa en el mapa de este mundo cada vez más globalizado y que hace que en el extranjero la gente se interese por nuestra cultura y que se convenza de que los valencianos también sabemos hacer las cosas muy bien.

Disponível em:<http://josueferrer.wordpress.com/2010/01/07/pelota-valenciana-un-deporte-olimpico>.


Assinale a opção que completa corretamente a paráfrase abaixo:


La pelota posee enormes posibilidades de convertirse en deporte olímpico porque, ______________________, lo tiene muy merecido.

Alternativas

ID
3782377
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Espanhol

Pelota valenciana: un deporte olímpico 

Josué Ferrer

       ¿Y por qué no? La pelota, deporte nacional de los valencianos, ha sido históricamente uno de los deportes más grandes del mundo. A pesar de que la burguesía y la intelectualidad valencianas a menudo le han dado la espalda, este glorioso deporte ha sobrevivido a las adversidades gracias a la práctica que de él se ha hecho en muchísimos pueblos de nuestro país. Desde aquí enarbolo mi voz a favor de que se trabaje para promocionar la pelota valenciana de cara a que pueda tener representación en los Juegos Olímpicos (JJOO) pues es un deporte más importante de lo que creemos. Por eso, hay que desterrar los mitos y prejuicios que provienen de la ignorancia y darnos cuenta de que el deporte de pelota reúne grandes condiciones para ser olímpico y de que de hecho se lo merece muchísimo más que otros.

       1. La pelota es un deporte histórico. Llamarle milenario no es exagerar pues se ha jugado, en unas modalidades u otras, desde tiempos inmemoriales en pueblos tan diversos como el egipcio, el japonés o el maya. En ese aspecto la pelota, solamente por historia, merece su condición olímpica mucho más que deportes recientes como fútbol o bolea playa.
       2. No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc. El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita.
          3. La pelota no es propia de ignorantes. Ignorante es quien piense lo contrario pues no sabe que la pelota ha cautivado a los más altos intelectuales. Escritores como Luis Vives, Pedro Calderón de la Barca o Francesc Almela i Vives, pintores como Francisco de Goya o Josep Bru o escultores como Ignasi Pinazo, entre otros, se han interesado por ella.
      4. La pelota no es un deporte minoritario. De hecho, hasta el siglo XVIII fue el deporte más practicado en toda Europa. Y a pesar de la dura competencia de los deportes de masas, la pelota valenciana se encuentra en auge. Atrae cada vez a más críticos, prensa y público. Además cuenta con una proyección internacional con los campeonatos de Europa y del mundo.
      5. Tiene un enorme potencial de expansión. La pelota valenciana se puede jugar prácticamente en cualquier rincón, como por ejemplo la calle. En ese aspecto, a nivel de deporte de base, los niños de cualquier país del mundo pueden interesarse más por la pelota que por otros deportes que requieren instalaciones especiales como el tenis o el golf.
      6. Es un deporte plural. La pelota es un deporte extraordinariamente plural tanto en las modalidades como en las reglas que en ellas se aplican. Así vemos que en Euskadi los pelotaris juegan frente a un muro mientras en el Reino de Valencia juega un hombre frente a otro. El tenis (que es deporte olímpico) es un invento anglosajón inspirado en la pelota.
       7. La pelota es un deporte competitivo. Actualmente la pelota se practica a un alto nivel en el Reino de Valencia, Bélgica, Holanda, Italia, Francia y Argentina. Otros deportes olímpicos como el hockey sobre hielo tienen mucha menos rivalidad. De hecho, con la desintegración de la Unión Soviética, Canadá es prácticamente la única gran potencia mundial en este juego.
      8. La pelota no es un deporte caro. A lo largo de la historia las autoridades pertinentes han eliminado muchísimos deportes de los Juegos para reducir costes que en algunos casos eran exorbitantes. No es el caso de este juego que cuenta con plantillas reducidas, un material económico y que lejos de necesitar grandes estadios se puede disputar en cualquier lugar.
      9. Da espectáculo. La pelota no tiene por qué ser un deporte aburrido como lo pueda ser el remo para alguna gente. Al contrario. Las reglas son bien sencillas y fáciles de entender, el duelo que se da entre los pelotaris resulta apasionante y titánico, el público se va satisfecho del trinquete y las apuestas dan aún más interés al juego.
     10. Es clásico y prestigioso. La pelota valenciana no es como esos ridículos pseudodeportes que salen de la noche a la mañana y que aunque se les tilde de deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento. Es una disciplina clásica, como el maratón, y cuenta por historia, tradición y cultura con un prestigio que difícilmente se encuentra en otro juego.
          El deporte de pelota fue diluyéndose y desestructurándose poco a poco por toda Europa a lo largo del tiempo. Sólo se conservó en un altísimo grado de pureza en nuestro país, el Reino de Valencia (la pelota vasca funciona con reglas más modernas que no se enraízan en la tradición histórica más pura), por lo que podemos llamarle pelota valenciana. Por todas estas razones enarbolo mi voz a favor de que a la pelota, en sus diversas modalidades (incluyendo las vascas), sea disciplina olímpica. Somos potencia mundial; la Selección Valenciana, bajo bandera valenciana, se ha proclamado campeona de Europa y del mundo y mitos como Paco Cabanes Genovés Enric Sarasol han sido considerados los mejores no sólo del país, sino también de Europa y del mundo. Eso sería un oro (casi) seguro para el país.
A menudo los valencianos no llegamos a apreciar la inmensa riqueza y valor de nuestra historia y cultura. Es por eso que hace falta un compromiso cívico y patriótico de todos los valencianos (políticos, intelectuales, ciudadanos de a pie…) por tal de potenciar y prestigiar, aún más si cabe, un juego que como la pelota valenciana es un deporte milenario. La pelota valenciana no es solamente nuestro deporte nacional y autóctono; es historia, es cultura, es tradición, es orgullo, es casta, es prestigio, es un emblema identitario de nuestro pueblo y lo más importante; es un clarísimo referente internacional que nos sitúa en el mapa de este mundo cada vez más globalizado y que hace que en el extranjero la gente se interese por nuestra cultura y que se convenza de que los valencianos también sabemos hacer las cosas muy bien.

Disponível em:<http://josueferrer.wordpress.com/2010/01/07/pelota-valenciana-un-deporte-olimpico>.


Observe as expressões destacadas nas frases abaixo e indique a opção em que a substituição pelo termo dado entre parênteses, no final de cada frase, NÃO altera o significado original.

Alternativas

ID
3782380
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Espanhol

Pelota valenciana: un deporte olímpico 

Josué Ferrer

       ¿Y por qué no? La pelota, deporte nacional de los valencianos, ha sido históricamente uno de los deportes más grandes del mundo. A pesar de que la burguesía y la intelectualidad valencianas a menudo le han dado la espalda, este glorioso deporte ha sobrevivido a las adversidades gracias a la práctica que de él se ha hecho en muchísimos pueblos de nuestro país. Desde aquí enarbolo mi voz a favor de que se trabaje para promocionar la pelota valenciana de cara a que pueda tener representación en los Juegos Olímpicos (JJOO) pues es un deporte más importante de lo que creemos. Por eso, hay que desterrar los mitos y prejuicios que provienen de la ignorancia y darnos cuenta de que el deporte de pelota reúne grandes condiciones para ser olímpico y de que de hecho se lo merece muchísimo más que otros.

       1. La pelota es un deporte histórico. Llamarle milenario no es exagerar pues se ha jugado, en unas modalidades u otras, desde tiempos inmemoriales en pueblos tan diversos como el egipcio, el japonés o el maya. En ese aspecto la pelota, solamente por historia, merece su condición olímpica mucho más que deportes recientes como fútbol o bolea playa.
       2. No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc. El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita.
          3. La pelota no es propia de ignorantes. Ignorante es quien piense lo contrario pues no sabe que la pelota ha cautivado a los más altos intelectuales. Escritores como Luis Vives, Pedro Calderón de la Barca o Francesc Almela i Vives, pintores como Francisco de Goya o Josep Bru o escultores como Ignasi Pinazo, entre otros, se han interesado por ella.
      4. La pelota no es un deporte minoritario. De hecho, hasta el siglo XVIII fue el deporte más practicado en toda Europa. Y a pesar de la dura competencia de los deportes de masas, la pelota valenciana se encuentra en auge. Atrae cada vez a más críticos, prensa y público. Además cuenta con una proyección internacional con los campeonatos de Europa y del mundo.
      5. Tiene un enorme potencial de expansión. La pelota valenciana se puede jugar prácticamente en cualquier rincón, como por ejemplo la calle. En ese aspecto, a nivel de deporte de base, los niños de cualquier país del mundo pueden interesarse más por la pelota que por otros deportes que requieren instalaciones especiales como el tenis o el golf.
      6. Es un deporte plural. La pelota es un deporte extraordinariamente plural tanto en las modalidades como en las reglas que en ellas se aplican. Así vemos que en Euskadi los pelotaris juegan frente a un muro mientras en el Reino de Valencia juega un hombre frente a otro. El tenis (que es deporte olímpico) es un invento anglosajón inspirado en la pelota.
       7. La pelota es un deporte competitivo. Actualmente la pelota se practica a un alto nivel en el Reino de Valencia, Bélgica, Holanda, Italia, Francia y Argentina. Otros deportes olímpicos como el hockey sobre hielo tienen mucha menos rivalidad. De hecho, con la desintegración de la Unión Soviética, Canadá es prácticamente la única gran potencia mundial en este juego.
      8. La pelota no es un deporte caro. A lo largo de la historia las autoridades pertinentes han eliminado muchísimos deportes de los Juegos para reducir costes que en algunos casos eran exorbitantes. No es el caso de este juego que cuenta con plantillas reducidas, un material económico y que lejos de necesitar grandes estadios se puede disputar en cualquier lugar.
      9. Da espectáculo. La pelota no tiene por qué ser un deporte aburrido como lo pueda ser el remo para alguna gente. Al contrario. Las reglas son bien sencillas y fáciles de entender, el duelo que se da entre los pelotaris resulta apasionante y titánico, el público se va satisfecho del trinquete y las apuestas dan aún más interés al juego.
     10. Es clásico y prestigioso. La pelota valenciana no es como esos ridículos pseudodeportes que salen de la noche a la mañana y que aunque se les tilde de deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento. Es una disciplina clásica, como el maratón, y cuenta por historia, tradición y cultura con un prestigio que difícilmente se encuentra en otro juego.
          El deporte de pelota fue diluyéndose y desestructurándose poco a poco por toda Europa a lo largo del tiempo. Sólo se conservó en un altísimo grado de pureza en nuestro país, el Reino de Valencia (la pelota vasca funciona con reglas más modernas que no se enraízan en la tradición histórica más pura), por lo que podemos llamarle pelota valenciana. Por todas estas razones enarbolo mi voz a favor de que a la pelota, en sus diversas modalidades (incluyendo las vascas), sea disciplina olímpica. Somos potencia mundial; la Selección Valenciana, bajo bandera valenciana, se ha proclamado campeona de Europa y del mundo y mitos como Paco Cabanes Genovés Enric Sarasol han sido considerados los mejores no sólo del país, sino también de Europa y del mundo. Eso sería un oro (casi) seguro para el país.
A menudo los valencianos no llegamos a apreciar la inmensa riqueza y valor de nuestra historia y cultura. Es por eso que hace falta un compromiso cívico y patriótico de todos los valencianos (políticos, intelectuales, ciudadanos de a pie…) por tal de potenciar y prestigiar, aún más si cabe, un juego que como la pelota valenciana es un deporte milenario. La pelota valenciana no es solamente nuestro deporte nacional y autóctono; es historia, es cultura, es tradición, es orgullo, es casta, es prestigio, es un emblema identitario de nuestro pueblo y lo más importante; es un clarísimo referente internacional que nos sitúa en el mapa de este mundo cada vez más globalizado y que hace que en el extranjero la gente se interese por nuestra cultura y que se convenza de que los valencianos también sabemos hacer las cosas muy bien.

Disponível em:<http://josueferrer.wordpress.com/2010/01/07/pelota-valenciana-un-deporte-olimpico>.


Leia a seguinte passagem extraída do texto e assinale a opção que NÃO apresenta um equivalente para o fragmento em destaque:


“Aunque SE LES TILDE DE deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento.” (párrafo 11)

Alternativas

ID
3782383
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Pelota valenciana: un deporte olímpico 

Josué Ferrer

       ¿Y por qué no? La pelota, deporte nacional de los valencianos, ha sido históricamente uno de los deportes más grandes del mundo. A pesar de que la burguesía y la intelectualidad valencianas a menudo le han dado la espalda, este glorioso deporte ha sobrevivido a las adversidades gracias a la práctica que de él se ha hecho en muchísimos pueblos de nuestro país. Desde aquí enarbolo mi voz a favor de que se trabaje para promocionar la pelota valenciana de cara a que pueda tener representación en los Juegos Olímpicos (JJOO) pues es un deporte más importante de lo que creemos. Por eso, hay que desterrar los mitos y prejuicios que provienen de la ignorancia y darnos cuenta de que el deporte de pelota reúne grandes condiciones para ser olímpico y de que de hecho se lo merece muchísimo más que otros.

       1. La pelota es un deporte histórico. Llamarle milenario no es exagerar pues se ha jugado, en unas modalidades u otras, desde tiempos inmemoriales en pueblos tan diversos como el egipcio, el japonés o el maya. En ese aspecto la pelota, solamente por historia, merece su condición olímpica mucho más que deportes recientes como fútbol o bolea playa.
       2. No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc. El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita.
          3. La pelota no es propia de ignorantes. Ignorante es quien piense lo contrario pues no sabe que la pelota ha cautivado a los más altos intelectuales. Escritores como Luis Vives, Pedro Calderón de la Barca o Francesc Almela i Vives, pintores como Francisco de Goya o Josep Bru o escultores como Ignasi Pinazo, entre otros, se han interesado por ella.
      4. La pelota no es un deporte minoritario. De hecho, hasta el siglo XVIII fue el deporte más practicado en toda Europa. Y a pesar de la dura competencia de los deportes de masas, la pelota valenciana se encuentra en auge. Atrae cada vez a más críticos, prensa y público. Además cuenta con una proyección internacional con los campeonatos de Europa y del mundo.
      5. Tiene un enorme potencial de expansión. La pelota valenciana se puede jugar prácticamente en cualquier rincón, como por ejemplo la calle. En ese aspecto, a nivel de deporte de base, los niños de cualquier país del mundo pueden interesarse más por la pelota que por otros deportes que requieren instalaciones especiales como el tenis o el golf.
      6. Es un deporte plural. La pelota es un deporte extraordinariamente plural tanto en las modalidades como en las reglas que en ellas se aplican. Así vemos que en Euskadi los pelotaris juegan frente a un muro mientras en el Reino de Valencia juega un hombre frente a otro. El tenis (que es deporte olímpico) es un invento anglosajón inspirado en la pelota.
       7. La pelota es un deporte competitivo. Actualmente la pelota se practica a un alto nivel en el Reino de Valencia, Bélgica, Holanda, Italia, Francia y Argentina. Otros deportes olímpicos como el hockey sobre hielo tienen mucha menos rivalidad. De hecho, con la desintegración de la Unión Soviética, Canadá es prácticamente la única gran potencia mundial en este juego.
      8. La pelota no es un deporte caro. A lo largo de la historia las autoridades pertinentes han eliminado muchísimos deportes de los Juegos para reducir costes que en algunos casos eran exorbitantes. No es el caso de este juego que cuenta con plantillas reducidas, un material económico y que lejos de necesitar grandes estadios se puede disputar en cualquier lugar.
      9. Da espectáculo. La pelota no tiene por qué ser un deporte aburrido como lo pueda ser el remo para alguna gente. Al contrario. Las reglas son bien sencillas y fáciles de entender, el duelo que se da entre los pelotaris resulta apasionante y titánico, el público se va satisfecho del trinquete y las apuestas dan aún más interés al juego.
     10. Es clásico y prestigioso. La pelota valenciana no es como esos ridículos pseudodeportes que salen de la noche a la mañana y que aunque se les tilde de deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento. Es una disciplina clásica, como el maratón, y cuenta por historia, tradición y cultura con un prestigio que difícilmente se encuentra en otro juego.
          El deporte de pelota fue diluyéndose y desestructurándose poco a poco por toda Europa a lo largo del tiempo. Sólo se conservó en un altísimo grado de pureza en nuestro país, el Reino de Valencia (la pelota vasca funciona con reglas más modernas que no se enraízan en la tradición histórica más pura), por lo que podemos llamarle pelota valenciana. Por todas estas razones enarbolo mi voz a favor de que a la pelota, en sus diversas modalidades (incluyendo las vascas), sea disciplina olímpica. Somos potencia mundial; la Selección Valenciana, bajo bandera valenciana, se ha proclamado campeona de Europa y del mundo y mitos como Paco Cabanes Genovés Enric Sarasol han sido considerados los mejores no sólo del país, sino también de Europa y del mundo. Eso sería un oro (casi) seguro para el país.
A menudo los valencianos no llegamos a apreciar la inmensa riqueza y valor de nuestra historia y cultura. Es por eso que hace falta un compromiso cívico y patriótico de todos los valencianos (políticos, intelectuales, ciudadanos de a pie…) por tal de potenciar y prestigiar, aún más si cabe, un juego que como la pelota valenciana es un deporte milenario. La pelota valenciana no es solamente nuestro deporte nacional y autóctono; es historia, es cultura, es tradición, es orgullo, es casta, es prestigio, es un emblema identitario de nuestro pueblo y lo más importante; es un clarísimo referente internacional que nos sitúa en el mapa de este mundo cada vez más globalizado y que hace que en el extranjero la gente se interese por nuestra cultura y que se convenza de que los valencianos también sabemos hacer las cosas muy bien.

Disponível em:<http://josueferrer.wordpress.com/2010/01/07/pelota-valenciana-un-deporte-olimpico>.


A partir das justificativas finais apresentadas pelo autor do texto, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3782386
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Pelota valenciana: un deporte olímpico 

Josué Ferrer

       ¿Y por qué no? La pelota, deporte nacional de los valencianos, ha sido históricamente uno de los deportes más grandes del mundo. A pesar de que la burguesía y la intelectualidad valencianas a menudo le han dado la espalda, este glorioso deporte ha sobrevivido a las adversidades gracias a la práctica que de él se ha hecho en muchísimos pueblos de nuestro país. Desde aquí enarbolo mi voz a favor de que se trabaje para promocionar la pelota valenciana de cara a que pueda tener representación en los Juegos Olímpicos (JJOO) pues es un deporte más importante de lo que creemos. Por eso, hay que desterrar los mitos y prejuicios que provienen de la ignorancia y darnos cuenta de que el deporte de pelota reúne grandes condiciones para ser olímpico y de que de hecho se lo merece muchísimo más que otros.

       1. La pelota es un deporte histórico. Llamarle milenario no es exagerar pues se ha jugado, en unas modalidades u otras, desde tiempos inmemoriales en pueblos tan diversos como el egipcio, el japonés o el maya. En ese aspecto la pelota, solamente por historia, merece su condición olímpica mucho más que deportes recientes como fútbol o bolea playa.
       2. No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc. El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita.
          3. La pelota no es propia de ignorantes. Ignorante es quien piense lo contrario pues no sabe que la pelota ha cautivado a los más altos intelectuales. Escritores como Luis Vives, Pedro Calderón de la Barca o Francesc Almela i Vives, pintores como Francisco de Goya o Josep Bru o escultores como Ignasi Pinazo, entre otros, se han interesado por ella.
      4. La pelota no es un deporte minoritario. De hecho, hasta el siglo XVIII fue el deporte más practicado en toda Europa. Y a pesar de la dura competencia de los deportes de masas, la pelota valenciana se encuentra en auge. Atrae cada vez a más críticos, prensa y público. Además cuenta con una proyección internacional con los campeonatos de Europa y del mundo.
      5. Tiene un enorme potencial de expansión. La pelota valenciana se puede jugar prácticamente en cualquier rincón, como por ejemplo la calle. En ese aspecto, a nivel de deporte de base, los niños de cualquier país del mundo pueden interesarse más por la pelota que por otros deportes que requieren instalaciones especiales como el tenis o el golf.
      6. Es un deporte plural. La pelota es un deporte extraordinariamente plural tanto en las modalidades como en las reglas que en ellas se aplican. Así vemos que en Euskadi los pelotaris juegan frente a un muro mientras en el Reino de Valencia juega un hombre frente a otro. El tenis (que es deporte olímpico) es un invento anglosajón inspirado en la pelota.
       7. La pelota es un deporte competitivo. Actualmente la pelota se practica a un alto nivel en el Reino de Valencia, Bélgica, Holanda, Italia, Francia y Argentina. Otros deportes olímpicos como el hockey sobre hielo tienen mucha menos rivalidad. De hecho, con la desintegración de la Unión Soviética, Canadá es prácticamente la única gran potencia mundial en este juego.
      8. La pelota no es un deporte caro. A lo largo de la historia las autoridades pertinentes han eliminado muchísimos deportes de los Juegos para reducir costes que en algunos casos eran exorbitantes. No es el caso de este juego que cuenta con plantillas reducidas, un material económico y que lejos de necesitar grandes estadios se puede disputar en cualquier lugar.
      9. Da espectáculo. La pelota no tiene por qué ser un deporte aburrido como lo pueda ser el remo para alguna gente. Al contrario. Las reglas son bien sencillas y fáciles de entender, el duelo que se da entre los pelotaris resulta apasionante y titánico, el público se va satisfecho del trinquete y las apuestas dan aún más interés al juego.
     10. Es clásico y prestigioso. La pelota valenciana no es como esos ridículos pseudodeportes que salen de la noche a la mañana y que aunque se les tilde de deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento. Es una disciplina clásica, como el maratón, y cuenta por historia, tradición y cultura con un prestigio que difícilmente se encuentra en otro juego.
          El deporte de pelota fue diluyéndose y desestructurándose poco a poco por toda Europa a lo largo del tiempo. Sólo se conservó en un altísimo grado de pureza en nuestro país, el Reino de Valencia (la pelota vasca funciona con reglas más modernas que no se enraízan en la tradición histórica más pura), por lo que podemos llamarle pelota valenciana. Por todas estas razones enarbolo mi voz a favor de que a la pelota, en sus diversas modalidades (incluyendo las vascas), sea disciplina olímpica. Somos potencia mundial; la Selección Valenciana, bajo bandera valenciana, se ha proclamado campeona de Europa y del mundo y mitos como Paco Cabanes Genovés Enric Sarasol han sido considerados los mejores no sólo del país, sino también de Europa y del mundo. Eso sería un oro (casi) seguro para el país.
A menudo los valencianos no llegamos a apreciar la inmensa riqueza y valor de nuestra historia y cultura. Es por eso que hace falta un compromiso cívico y patriótico de todos los valencianos (políticos, intelectuales, ciudadanos de a pie…) por tal de potenciar y prestigiar, aún más si cabe, un juego que como la pelota valenciana es un deporte milenario. La pelota valenciana no es solamente nuestro deporte nacional y autóctono; es historia, es cultura, es tradición, es orgullo, es casta, es prestigio, es un emblema identitario de nuestro pueblo y lo más importante; es un clarísimo referente internacional que nos sitúa en el mapa de este mundo cada vez más globalizado y que hace que en el extranjero la gente se interese por nuestra cultura y que se convenza de que los valencianos también sabemos hacer las cosas muy bien.

Disponível em:<http://josueferrer.wordpress.com/2010/01/07/pelota-valenciana-un-deporte-olimpico>.


Entre as diversas razões expostas pelo autor do texto a favor do esporte “pelota valenciana”, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
3782392
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um time de voleibol possui um plantel formado por jovens atletas, contendo x pessoas cuja média aritmética das idades é de 20 anos. O presidente do time resolveu contratar um técnico e um preparador físico experientes, coincidentemente, ambos com 50 anos. Sabendo que, com a entrada destas duas novas pessoas no plantel, a nova média das idades passou para 24 anos, pode-se afirmar que

Alternativas

ID
3782398
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere o polinômio de variável real p(x) = (x - 1) . (x2 -2) . (x3 - 4) . (x4 - 8) . (x5 - 16) ... (x15 - 16384).


Então, o grau de p e o valor de p( ) 2 são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Eu acho que o gabarito é D.


ID
3782404
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Uma agência de viagens decidiu presentear cada pessoa que comprou uma passagem, no mês de março, para assistir aos jogos da Copa do Mundo de 2010. O brinde oferecido consistia de uma minibola de futebol, pintada com as cores da bandeira da África do Sul e embalada em uma caixa de presente. Assuma que a caixa (com tampa) tenha o formato de um cubo, a minibola tenha o formato de uma esfera e que esteja perfeitamente inscrita na caixa.
Sabe-se que:

1 - A agência vendeu 50 passagens em março, destinadas a pessoas que fossem assistir aos jogos;
2 - A fábrica que produziu a minibola e a caixa estimou seus custos na produção de cada unidade. Desta forma, cobrou de cada caixa o valor equivalente a R$ 0,01 por cm2 de sua área e, de cada minibola, o valor equivalente a R$ 0,02 por cm2 de sua área.


Se a diagonal da caixa mede √300cm, utilizando a aproximação π = 3,1, pode-se afirmar que o gasto aproximado da agência com todos os brindes ofertados em março foi de:

Alternativas

ID
3782407
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as duas afirmações a seguir:


I - A soma das soluções da equação, sen(x) = cos(x), com x e [0,3π] é igual a 9π/4.

II - Se a e B são ângulos tais que 180° < a < 270° e -90° < B < 90° , então sen (B) . tg(B). cos(a) < 0.


Com base nestas afirmações, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3782419
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O “bocha” é um esporte trazido ao Brasil pelos imigrantes italianos. Ele consiste no lançamento de “bochas” (bolas), a partir de uma região delimitada, para situá-las o mais próximo possível de um “bolim” (bola pequena) previamente lançado. A “cancha”, local onde o jogo é praticado, é uma espécie de raia e pode ser interpretada como uma porção de um plano, o qual assumiremos estar munido de um sistema de coordenadas cartesianas xOy.
Sabe-se que:
1 - O bolim está localizado no ponto A = ( 2, - 4 ).
2 - Uma bocha já arremessada está localizada no ponto B = ( -1, 1 ).
   
   Um jogador deseja arremessar uma nova bocha que deverá colidir com a bocha em B, empurrando-a para próximo do bolim em A. Para facilitar o seu arremesso, ele busca posicionar-se na cancha em um ponto C, de maneira que A, B e C estejam alinhados. Se C = ( h, 2 ), então, de acordo com as condições dadas, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
3782422
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

    Um dos materiais mais utilizados na fabricação de sacolas esportivas é o náilon. Esse polímero é produzido a partir do ciclo-hexano (pertencente à classe dos ciclanos), que é um solvente e removedor de materiais apolares como as tintas e vernizes. Os ciclanos existem, em quantidades maiores ou menores, no petróleo de várias regiões do mundo.

A partir do texto e de seus conhecimentos de química, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Essa puxou para um lado bem específico ahha

    O ciclo-hexano é um hidrocarboneto composto apenas por carbono e hidrogênio com características apolares, sendo um bom solvente para ''matérias'' apolares

    RUMO UFU 2022


ID
3782425
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O cara chegou na praia com o seu bermudão
todo inchado até a mente, se achando o tremendão
azarou uma gatinha, pra ela disse assim
isso é muita malhação e deca-durabolim
tomar bomba é muito bom, fica forte e animal
o único problema é o efeito colateral 
ele tem picape e um cordãozão de ouro [...]. (Música: Bermuda Florida, Mr. Catra)


A letra do funk carioca acima diz respeito ao anabolizante injetável Deca-durabolim, produto da indústria farmacêutica comercializado em caixas de 25 mg e 50 mg do decanoato de nandrolona (C18H26O2 ), substância proibida para atletas profissionais, sob pena de dopping.

Sobre essa substância, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3782431
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

    Pesquisadores descobriram que os atletas que bebem água somente para saciar a sede, sem considerar a água perdida pelo suor nos exercícios, apresentam resistência física menor quando comparados àqueles que consomem água em quantidade adequada. Por outro lado, atletas que bebem mais água têm mais disposição física e sua temperatura corporal permanece perto da normal, pois o corpo utiliza a água para manter adequado o pH dos fluidos biológicos também, o equilíbrio químico das substâncias do organismo.


    Já o consumo de outras bebidas, como sucos e refrigerantes, não provoca o mesmo efeito que o consumo de água. Essas bebidas, além de outras substâncias, contêm açúcar, o qual pode retardar a digestão, contribuir para o ganho de peso e provocar oscilação nos níveis de glicose do organismo. Além disso, os refrigerantes do tipo “cola” possuem, em sua composição, ácido fosfórico (H3 PO4) que pode prejudicar o teor de cálcio no corpo, pois os ânions oriundos da ionização do ácido fosfórico reagem com o cálcio dos ossos, enfraquecendo-os. O ácido fosfórico é um poliácido e suas constantes de ionização são iguais a: K1 = 7,5 x 10-3, K2 = 6,2 x 10-8 e K3 = 5,0 x 10-13.Se não tomarmos água suficiente, os rins têm de trabalhar mais arduamente para eliminar substâncias tóxicas do organismo. A quantidade adequada de água ingerida pode ser verificada, grosso modo, pela perda acentuada da cor amarela característica da urina.


A partir do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3782434
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

    A atividade física intensa e prolongada causa a transpiração do corpo e, assim, a perda de sais minerais, principalmente sais de sódio, importantes para o equilíbrio orgânico, que tecnicamente chamam-se hidro-eletrolíticos. Isso ocorre porque minerais como sódio, potássio, magnésio e cálcio são importantes para a maioria das funções de contração muscular do nosso corpo. Esses minerais, perdidos pelo suor − cuja densidade média é 1,004 g/L − durante a transpiração, podem ser repostos pela ingestão de bebidas isotônicas, melhorando o desempenho esportivo.

Considerando as informações do texto, têm-se as seguintes afirmativas:
I - O suor é uma mistura heterogênea do tipo suspensão.
II - A densidade do suor é a razão entre seu volume e sua massa e representa uma propriedade química.
III - O suor sobre a pele desaparece quando o atleta pára de jogar, porque retira energia térmica do corpo para transformar seu estado físico de líquido para gasoso.
IV - Os íons sódio e potássio, contidos no suor, são metais alcalinos e pertencem ao primeiro grupo da tabela periódica.
V - Os íons sódio, potássio e magnésio, liberados durante a transpiração, possuem cargas iguais a +1, +1 e +2, respectivamente.

Assinale a alternativa que reúne somente afirmativas corretas.

Alternativas

ID
3782437
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Observe as representações abaixo e assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3782446
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

    Numa coletiva de imprensa, Carlos Col, ex-piloto e presidente da VICAR, empresa organizadora e promotora da Stock Car, anunciou, dentre outras medidas de preservação do meio ambiente, que todas as categorias que compõem o evento Stock Car utilizarão o etanol como combustível em substituição à gasolina.

    Na realidade, essa medida de real importância ecológica e ambiental é um retorno da categoria ao uso desse combustível renovável, uma vez que, há exatamente 30 anos atrás, a Stock Car começou a utilizar o etanol em substituição à gasolina. Mas existe uma grande diferença entre essas duas épocas, porque, em 1979, o governo militar, em função da crise do petróleo, proibiu a utilização da gasolina em competições automobilísticas e o etanol surgiu como uma alternativa permitida.

    A Stock Car utilizou o etanol por vinte e um anos consecutivos e, somente em 2000, com o advento dos motores V 8 importados dos Estados Unidos, que originariamente foram concebidos para uso de gasolina, a categoria abandonou o uso do combustível limpo e renovável. Agora, em parceria com a UNICA – União da Indústria de Cana-de-Açúcar, a Stock Car utilizará apenas etanol em suas competições em todo o território brasileiro. É importante frisar que o petróleo demora 4 milhões de anos para se formar no subsolo, enquanto o etanol tem um ciclo de apenas um ano, desde o plantio da cana-de-açúcar até o seu corte e extração pelas usinas.

PANIZO, 2009. Stock Car retorna ao uso do etanol. Disponível em <www.blog.superspeedway.com.br>Acesso em 12 de abril de 2010.


Ao analisar o texto presente no blog do Super Speedway sobre as competições de Stock Car, e a partir de seus conhecimentos de química sobre as vantagens do uso do álcool com relação à gasolina, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3782449
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Metalurgia

As medalhas olímpicas não são de ouro, prata ou bronze maciços, mas sim peças de metal submetidas a processos de galvanoplastia que lhes conferem as aparências características, graças ao revestimento com metais nobres.

Sobre o processo de galvanoplastia, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3787078
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Pelota valenciana: un deporte olímpico 

Josué Ferrer

       ¿Y por qué no? La pelota, deporte nacional de los valencianos, ha sido históricamente uno de los deportes más grandes del mundo. A pesar de que la burguesía y la intelectualidad valencianas a menudo le han dado la espalda, este glorioso deporte ha sobrevivido a las adversidades gracias a la práctica que de él se ha hecho en muchísimos pueblos de nuestro país. Desde aquí enarbolo mi voz a favor de que se trabaje para promocionar la pelota valenciana de cara a que pueda tener representación en los Juegos Olímpicos (JJOO) pues es un deporte más importante de lo que creemos. Por eso, hay que desterrar los mitos y prejuicios que provienen de la ignorancia y darnos cuenta de que el deporte de pelota reúne grandes condiciones para ser olímpico y de que de hecho se lo merece muchísimo más que otros.

       1. La pelota es un deporte histórico. Llamarle milenario no es exagerar pues se ha jugado, en unas modalidades u otras, desde tiempos inmemoriales en pueblos tan diversos como el egipcio, el japonés o el maya. En ese aspecto la pelota, solamente por historia, merece su condición olímpica mucho más que deportes recientes como fútbol o bolea playa.
       2. No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc. El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita.
          3. La pelota no es propia de ignorantes. Ignorante es quien piense lo contrario pues no sabe que la pelota ha cautivado a los más altos intelectuales. Escritores como Luis Vives, Pedro Calderón de la Barca o Francesc Almela i Vives, pintores como Francisco de Goya o Josep Bru o escultores como Ignasi Pinazo, entre otros, se han interesado por ella.
      4. La pelota no es un deporte minoritario. De hecho, hasta el siglo XVIII fue el deporte más practicado en toda Europa. Y a pesar de la dura competencia de los deportes de masas, la pelota valenciana se encuentra en auge. Atrae cada vez a más críticos, prensa y público. Además cuenta con una proyección internacional con los campeonatos de Europa y del mundo.
      5. Tiene un enorme potencial de expansión. La pelota valenciana se puede jugar prácticamente en cualquier rincón, como por ejemplo la calle. En ese aspecto, a nivel de deporte de base, los niños de cualquier país del mundo pueden interesarse más por la pelota que por otros deportes que requieren instalaciones especiales como el tenis o el golf.
      6. Es un deporte plural. La pelota es un deporte extraordinariamente plural tanto en las modalidades como en las reglas que en ellas se aplican. Así vemos que en Euskadi los pelotaris juegan frente a un muro mientras en el Reino de Valencia juega un hombre frente a otro. El tenis (que es deporte olímpico) es un invento anglosajón inspirado en la pelota.
       7. La pelota es un deporte competitivo. Actualmente la pelota se practica a un alto nivel en el Reino de Valencia, Bélgica, Holanda, Italia, Francia y Argentina. Otros deportes olímpicos como el hockey sobre hielo tienen mucha menos rivalidad. De hecho, con la desintegración de la Unión Soviética, Canadá es prácticamente la única gran potencia mundial en este juego.
      8. La pelota no es un deporte caro. A lo largo de la historia las autoridades pertinentes han eliminado muchísimos deportes de los Juegos para reducir costes que en algunos casos eran exorbitantes. No es el caso de este juego que cuenta con plantillas reducidas, un material económico y que lejos de necesitar grandes estadios se puede disputar en cualquier lugar.
      9. Da espectáculo. La pelota no tiene por qué ser un deporte aburrido como lo pueda ser el remo para alguna gente. Al contrario. Las reglas son bien sencillas y fáciles de entender, el duelo que se da entre los pelotaris resulta apasionante y titánico, el público se va satisfecho del trinquete y las apuestas dan aún más interés al juego.
     10. Es clásico y prestigioso. La pelota valenciana no es como esos ridículos pseudodeportes que salen de la noche a la mañana y que aunque se les tilde de deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento. Es una disciplina clásica, como el maratón, y cuenta por historia, tradición y cultura con un prestigio que difícilmente se encuentra en otro juego.
          El deporte de pelota fue diluyéndose y desestructurándose poco a poco por toda Europa a lo largo del tiempo. Sólo se conservó en un altísimo grado de pureza en nuestro país, el Reino de Valencia (la pelota vasca funciona con reglas más modernas que no se enraízan en la tradición histórica más pura), por lo que podemos llamarle pelota valenciana. Por todas estas razones enarbolo mi voz a favor de que a la pelota, en sus diversas modalidades (incluyendo las vascas), sea disciplina olímpica. Somos potencia mundial; la Selección Valenciana, bajo bandera valenciana, se ha proclamado campeona de Europa y del mundo y mitos como Paco Cabanes Genovés Enric Sarasol han sido considerados los mejores no sólo del país, sino también de Europa y del mundo. Eso sería un oro (casi) seguro para el país.
A menudo los valencianos no llegamos a apreciar la inmensa riqueza y valor de nuestra historia y cultura. Es por eso que hace falta un compromiso cívico y patriótico de todos los valencianos (políticos, intelectuales, ciudadanos de a pie…) por tal de potenciar y prestigiar, aún más si cabe, un juego que como la pelota valenciana es un deporte milenario. La pelota valenciana no es solamente nuestro deporte nacional y autóctono; es historia, es cultura, es tradición, es orgullo, es casta, es prestigio, es un emblema identitario de nuestro pueblo y lo más importante; es un clarísimo referente internacional que nos sitúa en el mapa de este mundo cada vez más globalizado y que hace que en el extranjero la gente se interese por nuestra cultura y que se convenza de que los valencianos también sabemos hacer las cosas muy bien.

Disponível em:<http://josueferrer.wordpress.com/2010/01/07/pelota-valenciana-un-deporte-olimpico>.


“El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita”. (Terceiro parágrafo)


De acordo com o argumento do autor, no trecho acima, verifique se são falsas ou verdadeiras as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

( ) La pelota, como todo deporte, prescinde del prestigio de la aristocracia.

( ) El toque aristocrático y de prestigio es necesario a todo deporte.

( ) Las elites confieren prestigio a los deportes, como pasó con la pelota.

( ) La aristocracia ha disfrutado de prestigio por jugar a pelota.

Alternativas

ID
3787081
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Pelota valenciana: un deporte olímpico 

Josué Ferrer

       ¿Y por qué no? La pelota, deporte nacional de los valencianos, ha sido históricamente uno de los deportes más grandes del mundo. A pesar de que la burguesía y la intelectualidad valencianas a menudo le han dado la espalda, este glorioso deporte ha sobrevivido a las adversidades gracias a la práctica que de él se ha hecho en muchísimos pueblos de nuestro país. Desde aquí enarbolo mi voz a favor de que se trabaje para promocionar la pelota valenciana de cara a que pueda tener representación en los Juegos Olímpicos (JJOO) pues es un deporte más importante de lo que creemos. Por eso, hay que desterrar los mitos y prejuicios que provienen de la ignorancia y darnos cuenta de que el deporte de pelota reúne grandes condiciones para ser olímpico y de que de hecho se lo merece muchísimo más que otros.

       1. La pelota es un deporte histórico. Llamarle milenario no es exagerar pues se ha jugado, en unas modalidades u otras, desde tiempos inmemoriales en pueblos tan diversos como el egipcio, el japonés o el maya. En ese aspecto la pelota, solamente por historia, merece su condición olímpica mucho más que deportes recientes como fútbol o bolea playa.
       2. No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc. El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita.
          3. La pelota no es propia de ignorantes. Ignorante es quien piense lo contrario pues no sabe que la pelota ha cautivado a los más altos intelectuales. Escritores como Luis Vives, Pedro Calderón de la Barca o Francesc Almela i Vives, pintores como Francisco de Goya o Josep Bru o escultores como Ignasi Pinazo, entre otros, se han interesado por ella.
      4. La pelota no es un deporte minoritario. De hecho, hasta el siglo XVIII fue el deporte más practicado en toda Europa. Y a pesar de la dura competencia de los deportes de masas, la pelota valenciana se encuentra en auge. Atrae cada vez a más críticos, prensa y público. Además cuenta con una proyección internacional con los campeonatos de Europa y del mundo.
      5. Tiene un enorme potencial de expansión. La pelota valenciana se puede jugar prácticamente en cualquier rincón, como por ejemplo la calle. En ese aspecto, a nivel de deporte de base, los niños de cualquier país del mundo pueden interesarse más por la pelota que por otros deportes que requieren instalaciones especiales como el tenis o el golf.
      6. Es un deporte plural. La pelota es un deporte extraordinariamente plural tanto en las modalidades como en las reglas que en ellas se aplican. Así vemos que en Euskadi los pelotaris juegan frente a un muro mientras en el Reino de Valencia juega un hombre frente a otro. El tenis (que es deporte olímpico) es un invento anglosajón inspirado en la pelota.
       7. La pelota es un deporte competitivo. Actualmente la pelota se practica a un alto nivel en el Reino de Valencia, Bélgica, Holanda, Italia, Francia y Argentina. Otros deportes olímpicos como el hockey sobre hielo tienen mucha menos rivalidad. De hecho, con la desintegración de la Unión Soviética, Canadá es prácticamente la única gran potencia mundial en este juego.
      8. La pelota no es un deporte caro. A lo largo de la historia las autoridades pertinentes han eliminado muchísimos deportes de los Juegos para reducir costes que en algunos casos eran exorbitantes. No es el caso de este juego que cuenta con plantillas reducidas, un material económico y que lejos de necesitar grandes estadios se puede disputar en cualquier lugar.
      9. Da espectáculo. La pelota no tiene por qué ser un deporte aburrido como lo pueda ser el remo para alguna gente. Al contrario. Las reglas son bien sencillas y fáciles de entender, el duelo que se da entre los pelotaris resulta apasionante y titánico, el público se va satisfecho del trinquete y las apuestas dan aún más interés al juego.
     10. Es clásico y prestigioso. La pelota valenciana no es como esos ridículos pseudodeportes que salen de la noche a la mañana y que aunque se les tilde de deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento. Es una disciplina clásica, como el maratón, y cuenta por historia, tradición y cultura con un prestigio que difícilmente se encuentra en otro juego.
          El deporte de pelota fue diluyéndose y desestructurándose poco a poco por toda Europa a lo largo del tiempo. Sólo se conservó en un altísimo grado de pureza en nuestro país, el Reino de Valencia (la pelota vasca funciona con reglas más modernas que no se enraízan en la tradición histórica más pura), por lo que podemos llamarle pelota valenciana. Por todas estas razones enarbolo mi voz a favor de que a la pelota, en sus diversas modalidades (incluyendo las vascas), sea disciplina olímpica. Somos potencia mundial; la Selección Valenciana, bajo bandera valenciana, se ha proclamado campeona de Europa y del mundo y mitos como Paco Cabanes Genovés Enric Sarasol han sido considerados los mejores no sólo del país, sino también de Europa y del mundo. Eso sería un oro (casi) seguro para el país.
A menudo los valencianos no llegamos a apreciar la inmensa riqueza y valor de nuestra historia y cultura. Es por eso que hace falta un compromiso cívico y patriótico de todos los valencianos (políticos, intelectuales, ciudadanos de a pie…) por tal de potenciar y prestigiar, aún más si cabe, un juego que como la pelota valenciana es un deporte milenario. La pelota valenciana no es solamente nuestro deporte nacional y autóctono; es historia, es cultura, es tradición, es orgullo, es casta, es prestigio, es un emblema identitario de nuestro pueblo y lo más importante; es un clarísimo referente internacional que nos sitúa en el mapa de este mundo cada vez más globalizado y que hace que en el extranjero la gente se interese por nuestra cultura y que se convenza de que los valencianos también sabemos hacer las cosas muy bien.

Disponível em:<http://josueferrer.wordpress.com/2010/01/07/pelota-valenciana-un-deporte-olimpico>.


“No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc.” (párrafo 3)


No período acima, o autor, para explicar sua ideia,

Alternativas

ID
3787099
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Pelota valenciana: un deporte olímpico 

Josué Ferrer

       ¿Y por qué no? La pelota, deporte nacional de los valencianos, ha sido históricamente uno de los deportes más grandes del mundo. A pesar de que la burguesía y la intelectualidad valencianas a menudo le han dado la espalda, este glorioso deporte ha sobrevivido a las adversidades gracias a la práctica que de él se ha hecho en muchísimos pueblos de nuestro país. Desde aquí enarbolo mi voz a favor de que se trabaje para promocionar la pelota valenciana de cara a que pueda tener representación en los Juegos Olímpicos (JJOO) pues es un deporte más importante de lo que creemos. Por eso, hay que desterrar los mitos y prejuicios que provienen de la ignorancia y darnos cuenta de que el deporte de pelota reúne grandes condiciones para ser olímpico y de que de hecho se lo merece muchísimo más que otros.

       1. La pelota es un deporte histórico. Llamarle milenario no es exagerar pues se ha jugado, en unas modalidades u otras, desde tiempos inmemoriales en pueblos tan diversos como el egipcio, el japonés o el maya. En ese aspecto la pelota, solamente por historia, merece su condición olímpica mucho más que deportes recientes como fútbol o bolea playa.
       2. No es un deporte de pueblerinos. A pelota han jugado emperadores (Alejandro Magno…), césares (Vespasiano, Alejandro Severo…), reyes (Luis X, Carlos VIII, Francisco I, Enrique IV…), etc. El hecho de que las elites más poderosas de la Tierra hayan disfrutado jugando a pelota le confiere ese toque aristocrático y prestigioso que todo deporte necesita.
          3. La pelota no es propia de ignorantes. Ignorante es quien piense lo contrario pues no sabe que la pelota ha cautivado a los más altos intelectuales. Escritores como Luis Vives, Pedro Calderón de la Barca o Francesc Almela i Vives, pintores como Francisco de Goya o Josep Bru o escultores como Ignasi Pinazo, entre otros, se han interesado por ella.
      4. La pelota no es un deporte minoritario. De hecho, hasta el siglo XVIII fue el deporte más practicado en toda Europa. Y a pesar de la dura competencia de los deportes de masas, la pelota valenciana se encuentra en auge. Atrae cada vez a más críticos, prensa y público. Además cuenta con una proyección internacional con los campeonatos de Europa y del mundo.
      5. Tiene un enorme potencial de expansión. La pelota valenciana se puede jugar prácticamente en cualquier rincón, como por ejemplo la calle. En ese aspecto, a nivel de deporte de base, los niños de cualquier país del mundo pueden interesarse más por la pelota que por otros deportes que requieren instalaciones especiales como el tenis o el golf.
      6. Es un deporte plural. La pelota es un deporte extraordinariamente plural tanto en las modalidades como en las reglas que en ellas se aplican. Así vemos que en Euskadi los pelotaris juegan frente a un muro mientras en el Reino de Valencia juega un hombre frente a otro. El tenis (que es deporte olímpico) es un invento anglosajón inspirado en la pelota.
       7. La pelota es un deporte competitivo. Actualmente la pelota se practica a un alto nivel en el Reino de Valencia, Bélgica, Holanda, Italia, Francia y Argentina. Otros deportes olímpicos como el hockey sobre hielo tienen mucha menos rivalidad. De hecho, con la desintegración de la Unión Soviética, Canadá es prácticamente la única gran potencia mundial en este juego.
      8. La pelota no es un deporte caro. A lo largo de la historia las autoridades pertinentes han eliminado muchísimos deportes de los Juegos para reducir costes que en algunos casos eran exorbitantes. No es el caso de este juego que cuenta con plantillas reducidas, un material económico y que lejos de necesitar grandes estadios se puede disputar en cualquier lugar.
      9. Da espectáculo. La pelota no tiene por qué ser un deporte aburrido como lo pueda ser el remo para alguna gente. Al contrario. Las reglas son bien sencillas y fáciles de entender, el duelo que se da entre los pelotaris resulta apasionante y titánico, el público se va satisfecho del trinquete y las apuestas dan aún más interés al juego.
     10. Es clásico y prestigioso. La pelota valenciana no es como esos ridículos pseudodeportes que salen de la noche a la mañana y que aunque se les tilde de deportes no pasan de ser estúpidos juegos de entretenimiento. Es una disciplina clásica, como el maratón, y cuenta por historia, tradición y cultura con un prestigio que difícilmente se encuentra en otro juego.
          El deporte de pelota fue diluyéndose y desestructurándose poco a poco por toda Europa a lo largo del tiempo. Sólo se conservó en un altísimo grado de pureza en nuestro país, el Reino de Valencia (la pelota vasca funciona con reglas más modernas que no se enraízan en la tradición histórica más pura), por lo que podemos llamarle pelota valenciana. Por todas estas razones enarbolo mi voz a favor de que a la pelota, en sus diversas modalidades (incluyendo las vascas), sea disciplina olímpica. Somos potencia mundial; la Selección Valenciana, bajo bandera valenciana, se ha proclamado campeona de Europa y del mundo y mitos como Paco Cabanes Genovés Enric Sarasol han sido considerados los mejores no sólo del país, sino también de Europa y del mundo. Eso sería un oro (casi) seguro para el país.
A menudo los valencianos no llegamos a apreciar la inmensa riqueza y valor de nuestra historia y cultura. Es por eso que hace falta un compromiso cívico y patriótico de todos los valencianos (políticos, intelectuales, ciudadanos de a pie…) por tal de potenciar y prestigiar, aún más si cabe, un juego que como la pelota valenciana es un deporte milenario. La pelota valenciana no es solamente nuestro deporte nacional y autóctono; es historia, es cultura, es tradición, es orgullo, es casta, es prestigio, es un emblema identitario de nuestro pueblo y lo más importante; es un clarísimo referente internacional que nos sitúa en el mapa de este mundo cada vez más globalizado y que hace que en el extranjero la gente se interese por nuestra cultura y que se convenza de que los valencianos también sabemos hacer las cosas muy bien.

Disponível em:<http://josueferrer.wordpress.com/2010/01/07/pelota-valenciana-un-deporte-olimpico>.


Nos trechos abaixo, os termos em destaque identificam o autor do texto como valenciano, EXCETO:

Alternativas