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Prova UPENET/IAUPE - 2017 - UPE - Fisioterapeuta


ID
2573308
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um conjunto A tem 9 elementos distintos. Quantos subconjuntos de A podem ser construídos, cada um com 4 elementos diferentes?

Alternativas
Comentários
  • 9 elementos distintos.

     

    9x8x7x6 =  3024

     

    4 elementos diferentes

     

    4x3x2 = 24

     

     

    3024 / 24 = 126

  • Rafael de onde veio esses numeros 4-3-2?

  • Combinação de 9 elementos, 4 a 4.

    então 9x8x7x6 sobre 4x3x2x1 (que são as retiradas das repetições).

    9! (fatorial) sobre 4! (fatorial), Erica.

  • obrigada 

  • Ordem não importa, então é combinação

    C 9, 4 = 126

  • Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Sim? É permutação!

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Não! Ordem dos elementos importa? Sim: Então, é Arranjo.

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Não! Ordem dos elementos importa? Não: Então, é Combinação.

     

    Fonte: Matemática Genial ( https://www.youtube.com/watch?v=3RaTJOZL6MA)

     

  • Ótima dica Phoenix Dias. Bastante útil e fácil de entender. Obrigado !!!

  • Quando a ordem nao importar,entao é combinação.

    Diminui o 9-4  =5                          9!8.7.6.5  corta  os dois cincos.

                                                         ------

                                                          5.4.

     

    9.8.7.6=3024

    ---------------------                   3024/24=126   GABARITO A

    4.3.2.1=24

  • Método TELLES! Aprendi com ele, assim como muitos aqui do QC.

     

    Prof. Luis TELLES: https://www.youtube.com/watch?v=aNEpUB9nRIQ

  • C9,4 = 9! / 4!5! = 126.  (Fórmula da combinação)

    Se você mudar o elemento do conjunto, não altera a quantidade de subconjuntos, então é combinação e não arranjo.

  • 9!/4!=126

  • C9,4

    C=   9!/(9-4)! *4!

     

     

  • Alguém pode me ajudar, por favor ? Quando irei usar essa fórmula ?

     

    Cn,p =      n!     
              p! (n – p)!

  • Guilherme, essa é a fórmula de combinação simples, que é usada quando os elementos em questão são de naturezas diferentes, apenas. É o caso dessa questão, já que n representa o total de elementos de um conjunto e p representa subconjuntos.

     

    Resumindo as fórmulas, temos:

    Combinação Simples: Cn,p =      n!       (usada em situações em que os elementos se distinguem entre si apenas pela natureza)
                                                    p! (n – p)!

    Permutação Simples: Pp = p! (usada em situações em que os elementos se distinguem entre si apenas pela ordem)

    Arranjo Simples: An,p =      n!       (usada em situações em que os elementos se distinguem entre si pela natureza e pela ordem)
                                              (n – p)!

  • Como a ordem não importa, trata-se de uma combinação simples : C9,4: 9x8x7x6/4x3x2x1: 126, letra A

  • analise combinatoria, soh fazer 9.8.7.6/4.3.2=126

  • Lara linda obgd

  • 9!/4! = 9.8.7.6 = 3024/4!

    4! = 4.3.2 = 24

    3024/24 = 126

  • A ordem não importa, portanto: C9,4 = 9*8*7*6/4*3*2*1 = 126

  • É preciso saber quantos subconjuntos de A com 4 elementos de um total de 9 elementos distintos podem ser construídos. Assim, percebe-se que é uma combinação, pois a ordem dos elementos não importa, deste modo, a nossa combinação será C (9,4):

     

    C (9,4) = (9 * 8 *7 * 6) / (4* 3 * 2 * 1) = 26

     

    Conclui-se que é possível construir 26 subconjuntos.

     

    Resposta: Letra A

  • FORÇA E HONRA!

  • A ordem não importa, então trata-se de combinação que é conseguida através da fórmula:

    C =   n!   

       p! (n – p)!

    Em que:

    n é a quantidade de elementos de um conjunto (no caso temos 9 elementos distintos)

    p é um número natural menor ou igual a n, que representa a quantidade de elementos que irão formar os agrupamentos.

    (no caso são subconjuntos com 4 elementos)

    Dessa forma

    C9,4 =   9!   ___

             4! (9 – 4)!

    C9,4 =   9 x 8 x7 x6 x5!   ___

             4! (5)!

    Corta 5! do numerador com o 5! do denominador, ficamos com

        C9,4 =9x8x7x6 / 4x3x2x1

    C9,4 =3024/24

    C9,4 =126

  • Combinação.

    A repetição não é permitida, a ordem dos elementos não importa.

    n!/p!(n-p)!

    Letra A - 126

  • COMBINAÇÃO SIMPLES:

    C9,4

    9X8X7X6 / 4X3X2X1=

    3.024 / 24=

    126//


ID
2624065
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

É CORRETO afirmar que, quando analisado globalmente, o Texto 1 cumpre, prioritariamente, uma função:

Alternativas
Comentários
  • Gab.B

    Didática – essa função se mostra, dentre outros aspectos, pelo resgate histórico que se faz no 3º parágrafo, ou seja, é evidente o esforço da autora para explicar ao seu público leitor certos fatos da nossa realidade linguística. 

  • Meu deus que texto mais chaaaaaaaaaaaaato!!!

  • Kkkk...  O texto é um pouco cansativo, porém bom de se ler  !! Ele é didático ..

    Gab - B

  • É um texto imenso, cansativo. Numa prova a gente perde um tempão lendo e tentando entender. Quando chega-se ao fim já não se lembra do início. kkkkkkkkkkk Além de ter que está voltando a ele para responder as questões. Pelo menos comigo é assim que funciona com textos grandes.

  • Li grego, etendi alemão, acertei a questão. Na vida o que vale é o que importa rsrsr

  • PMPE?

  •  a) nao se trata de uma estória por nao haver personagens e enredo.

     b) correto. é um texto informativo com a intencao de explicar o topico abordado

     c) nao se trata de anuncio

     d)nao se trata de um argumento

     e) nao é um texto do genereo injuntivo, porque nao ha instrucoes para execucao de algo.

  • ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

    Muitas vezes a resposta está logo embaixo ou em cima do texto.


ID
2624068
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Segundo a autora do Texto 1, o surgimento da gramática normativa justificou-se, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Parag. 5 - que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos. 

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Gabarito E.

    Abaixo, trecho do Texto:

     herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes. 

         (...)

          Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos. 

  • Fui de cara na letra B /;c kkkk 

  •  De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

     

  • Resposta:

     

    ...herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio...

  • e-

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

     

    A gramática normativa é a regularização da lingua, declarando suas regras-padrao. É o que dita que é correto dizer "As crianças comem pão" e nao "As crianças come pão". Sem gramatica normativa, o uso padronizado da lingua corre o risco de desaparecer porque cada 1 usa um sistema proprio de regras, sem consenso para seu uso social.


ID
2624071
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

No que se refere a alguns elementos relacionadores presentes no Texto 1, analise as afirmações abaixo.

I. Com o termo destacado no trecho: “enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.” (1º parágrafo), o autor faz uma retomada de “diversas condições sociais e políticas” e evita repetir esse segmento.
II. No trecho: “Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação.” (4º parágrafo), os termos destacados têm o mesmo referente: “língua”.
III. A expressão “Nesse quadro”, que introduz o 6º parágrafo, ao mesmo tempo em que expressa uma síntese do que se informou anteriormente no texto, situa as afirmações que serão feitas a partir desse ponto no contexto geral que foi apresentado até então.
IV. No trecho: “Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela.” (7º parágrafo), o termo destacado, que aparece enfatizado após uma pausa, sinaliza para o interlocutor que a direção argumentativa do texto sofrerá alguma alteração.

Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém pode comentar ?

  • I. O termo "as" refere-se a línguas;
    II. O primeiro "suas", ao meu ver, refere-se a pessoas; (língua das pessoas)

    III.CORRETA

    IV.CORRETA

  • Há que se verificar o sentido das orações como um todo para não se confundir em questões como esta. Uma dica, como primeiro teste, é observar quem é o sujeito, pois geralmente os pronomes que vêm ao decorrer da sentença se referem a ele. 

    I. ''as" refere-se ao sujeito ''línguas".

    II. Item mais difícil da questão, na minha opinião. O 1º "sua" refere-se à lingua das pessoas (observemos a relação de posse desse adjunto adnominal). Enquanto que o 2º sua refere-se somente à língua, às características da língua: pureza, ... .

    III. O pronome demonstrativo "Nesse" tem a função de retomar termo antecipado, e , na conjectura dada formada pela expressão : "Nesse quadro", observa-se a situação pontuada pelo autor, de fato.

    IV. A conjunção "Mas", nesse contexto, remete à sua ideia primária de trazer concessão, a qual permite o entendimento da mudança de sentido.

  • Fiquei meio confuso na questão IV. Reparei que o Mas está acompanhado de não apenas: mas não apenas. Dando a ideia, realmente, de concessão. Portanto, existe essa alteração no sentido de argumentação? Essa alteração não deveria ser dada caso houvesse a ideia de adversatividade?

  • Errei por não ir ao texto !!  aff kkkkkkk

  • Ao analisar as duas primerias e dando como erradas, ficou fácil; eliminei as opções e restou somente a D. O gabarito. Analisei da mesma forma que  gabriel nery .  Porém, olhei com cuidado as demais para confirmar.  Comigo funciona voltando ao texto. Embora isso demore um pouco. Especialmente por ser um texto imenso. 


ID
2624074
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Acerca de algumas relações de sentido presentes no Texto 1, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa-  A (correta). 

  • GAB A 

     

    estiveram misturados = inter-relação

  • a) Com a afirmação de que “os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos” (1º parágrafo), a autora defende que “a história dos povos e os fatos linguísticos guardam entre si uma forte inter-relação”. Correto, a mistura entre os fatos e a história do povo.

     b) Dizer que “não estranha que, historicamente, as questões linguísticas [...] tenham sido vistas em óticas bastante diferentes” (2º parágrafo) significa dizer que “não surpreende que, ao longo da história, as questões linguísticas tenham gerado visões de mundo tão diversas”. Errado, não é possível concluir o que foi dito, nesta ordem, é preciso ler todo o trecho do texto, que aponta que os diversos interesses é que têm gerado visões diversas e não as questões linguísticas.

     c) A afirmação de que “herdamos dos gregos a concepção da gramática como uma força controladora” (3º parágrafo) equivale semanticamente à afirmação de que “os gregos nos legaram uma noção de gramática sobre a qual temos tido forte controle”. Errado, Herdamos dos gregos a concepção de que a gramática é uma força controladora da língua e não que a controlamos. 

     d) Dizer que “as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua” (4º parágrafo) é o mesmo que dizer que “as pessoas sempre atuaram com convicção na defesa da totalidade de sua língua”. Errado, as pessoas sentiram, não quer dizer que efetivamente atuaram. 

     e) A ideia presente na afirmação de que “as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana” (7º parágrafo) corresponde semanticamente à ideia de que “as pessoas sempre demonstraram curiosidade para compreender como poderiam melhorar sua maneira de falar”. Errado, a curiosidade repousava em querer entender como a língua funcionava, como era elaborada, e isso não quer dizer que a intenção era melhorar sua maneira de falar. 

    Concordam?? 

  • FOCO

  • Alternativa-  A (correta). 

    Sempre esteve misturado = Guardam entre si uma forte inter-relação.


ID
2624077
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Considerando a organização sintática de alguns enunciados do Texto 1, analise as proposições abaixo.

I. Em português, um sujeito pode ser colocado após seu predicado, como se observa no trecho: “Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos” (2º parágrafo), em que o predicado, destacado, introduz o enunciado, e seu sujeito está em posição posposta.
II. No trecho: “Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral.” (3º parágrafo), o termo destacado é um aposto que cumpre a função de esclarecer, para o leitor, a quem o pronome “nós” faz referência.
III. No trecho: “Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas” (4º parágrafo), o segmento destacado desempenha a função de complemento nominal, já que integra o sentido do nome “compilação”.
IV. No trecho: “Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle” (5º parágrafo), a opção pela próclise revela que a autora optou por seguir um padrão muito comum na variante brasileira do português.

Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está D.

     

    Na I, qual é o sujeito posposto?

  • Sávio Luiz,

     O sujeito posposto  é =====>  "As questões linguísticas"

     

  • Rosângela Zaidan,

     

    Essa I eu não consegui compreender muito bem. E qual é o predicado dessa oração?

     

    Obrigado.

  • A resposta correta é a letra e) I, II, III e IV

    I. Em português, um sujeito pode ser colocado após seu predicado, como se observa no trecho: “Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos” (2º parágrafo), em que o predicado, destacado, introduz o enunciado, e seu sujeito está em posição posposta. CORRETO

    Temos um sujeito posposto ao seu predicado. Devemos notar que o termo "Não estranha" é seguido da conjunção integrante "que". Esta conjunção introduz um sujeito oracional. Tentem fazer a substituição do termo "que" e de tudo que vem após por "ISTO", conforme abaixo.

    Não estranha ISTO

    Passando para a ordem direta de uma oração, Sujeito + Verbo + Complemento + Circunstâncias, nós temos:

    ISTO não estranha.

    Com isso, conseguimos ver o sujeito oracional claramente.

    II. No trecho: “Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral.” (3º parágrafo), o termo destacado é um aposto que cumpre a função de esclarecer, para o leitor, a quem o pronome “nós” faz referência.CORRETO

    Ocidentais é um aposto explicativo do termo "nós".

    III. No trecho: “Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas” (4º parágrafo), o segmento destacado desempenha a função de complemento nominal, já que integra o sentido do nome “compilação”. CORRETO

    Devemos notar primeiramente que o substantivo é abstrato, pois "compilação" deriva de "compilar". Dessa forma poderíamos ter um adjunto adnominal ou complemento nominal. Uma forma rápida de matar essa questão é lembrar que complemento nominal tem sentido passivo, ou seja, sofre a ação do substativo, enquanto o adjunto adnominal tem sentido ativo. Analisando o termo "compilação de gramáticas", verificamos que o termo "gramáticas" sofre a ação de ser compilado, obtendo um sentido passivo. Portanto, temos um complemento nominal.

    IV. No trecho: “Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle” (5º parágrafo), a opção pela próclise revela que a autora optou por seguir um padrão muito comum na variante brasileira do português.

    Variante coloquial do português falado.

  • CORRETA E

     

    I-  “Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos”

           predicado                                                                   sujeito posposto

     

    Sujeito posposto

    Embora a Língua Portuguesa se apresente predominantemente pela ordem direta (sujeito + verbo + predicado), é comum encontrarmos alguns termos em posições variadas na oração. É o que se entende por ordem inversa, na qual alguns termos são encontrados em combinação contrária ao esperado (ex.: verbo + sujeito = sujeito posposto). Se encontram após o verbo.

     

    ex.:

    Vivendo sozinho o ancião, sua saúde se tornara precária.

    Sobre esse assunto falo eu.

     

     

    Sujeito Anteposto

    Normalmente vem antes do verbo.

     

    ex.: 

    O repórter e o fotógrafo chegaram.

    Chegaram o repórter e o fotógrafo.

     

    III- No trecho: “Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas” 

                                                                                                  subst.  /  complem. nominal (completa o sentido do nome COMPILAÇÃO)

     

    Complemento Nominal

       É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.

     

    ex.:

    Cecília tem        orgulho                da filha.
                            substantivo          complemento nominal

    Ricardo estava   consciente        de tudo.
                                   adjetivo       complemento nominal

     

     

    "A mudança que você quer, está na mudança que você toma."

  • Sávio Luiz,

    Não estranha é o predicado da frase.

     

  • nao entendi por que a numero I esta correta. "ESTRANHA", nessa frase, é VTD

    "Não estranha (isso) que questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos” (oração sub.subst. objetiva direta)

  • Scarlett, quando vcc colocar a frase em ordem direta, preceberá que ficará dessa forma: "Que as questões linguísticas... não estranha" Isto não estranha, trata-se de um sujeito oracional.

  • e-

    I. O que estranha? que as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos”. O sujeito tambem pode ser uma oração, o que vai exigir concordância do verbo no singular.

    II. essa é uma das funções do aposto- esclarecer uma passagem do texto, sendo equivalente à informação dentro de ((())).

    III. correto. a função de complemento nominal é comprovada pela função passiva do termo em destaque. O que sao compiladas? gramaticas

    IV. Poderia ter sido usado ênclise. Próclise reflete mais lingua falada.

  • Confesso que no item II não ficou claro para mim que se trata de um aposto, pareceu-me mais uma adjetivação "nós que somos orientais...".

  • Questão coisada. Coisou minha cabeça

  • Matheus Amorim, muito bom seu comentário!!

  • concordo com a colega Scarlet, trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    NÃO ESTRANHA ISSO, QUEM NÃO ESTRANHA ISSO??? TODA LÍNGUA, SUJEITO LÓGICO OU CONTEXUAL DA ORAÇÃO, PORTANTO O PRIMEIRO ITEM DA QUESTÃO DEVERIA SER CONSIDERADO ERRADO.

  • QUESTÃO BEM ELABORADA MUITO BOA,POREM MUITO NÚBIA GAB LETRA  E

  • Curiosidade nascida do comentário do amigo Kleyton

     

     Questão núbia quer dizer uma questão que veio lá do Egito, região conhecida como Núbia

    Questão dúbia quer dizer questão ambígua

     

  • Errei por causa do item IV --'

  • Buguei com essa questão


ID
2624080
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Assinale a alternativa na qual o segmento destacado cumpre a função de adjetivo.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    “De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio” (3º parágrafo). 

     

  • GABARITO B

     

    Aí tem uma oração subordinada adjetiva restritiva. Todo o trecho sublinhado caracteriza a tal "força controladora".

  • b-

    As orações subordinadas adjetivas têm função de adjetivos e podem especificar o sintagma, sem virgula -subordinadas adjetivas restritivas; ou amplificar dados acerca dele - subordinadas adjetivas explicativas.

  • Corrijam-me caso eu estiver errado, mas quero ajudar !!

     

     

    a) “Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes” (2º parágrafo). (ADJUNTO ADVERBIAL DE CONFORMIDADE). Termo acessório da oração, repare que posso retirá-lo sem prejuizo do excerto.

     

     c) “Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua” (4º parágrafo). ( COMPLEMENTO NOMINAL ) - compulsão ( subtantivo abstrato ) - ( para ) preposição.

     

     

    d) “Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente ” (6º parágrafo). Na minha opinião é adjunto adverbial também.

     

    e) “A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou  numa série de concepções” (8º parágrafo).  (OBJETO INDIRETO) - EM (PREPOSIÇÃO) + UMA (ARTIGO DEFINIDO) = NUMA.

     

     

    Jesus, a rocha firme e inabalável.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. 

  • que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio” (3º parágrafo).

     

     

    Oração Subordinada ADJETIVA RESTRITIVA

  • o qual preserva...

  • LEMBRAR QUE SINTATICAMENTE AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS DESEMPENHAM A FUNÇÃO DE ADJUNTO ADNOMINAL !!!

  • Eu acertei, só fiquei na dúvida se a letra c seria uma adverbial de finalidade.
  • E também começa pelo pronome relativo QUE.

     

  • Se liga nesse BIZU! Ache o pronome relativo que vc identificara a oração adjetiva (com virgula) explicativa (sem virgula) restritiva 

  • Sim, a questão esta certa. Mas a frase sublinhada é oração subordinada adjetiva restritiva que é tbm um adjetivo. Cuidado!

  • BIZU! Ache o pronome relativo que vc identificará a oração adjetiva.

    Ou seja, é oração subordinada adjetiva restritiva que é tbm um adjetivo.

     

    Cuidado com o ''Que'' da UPENET.

     

    Jesus, a rocha firme e inabalável.

  • Como uma força controladora (a qual) que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio” (3º parágrafo).

    Pronome Relativo identificado retomando força controladora indicio de oração adjetiva restritiva .

    Letra B muito boa questão !

  • Pronomes relativos são aqueles que se relacionam com o termo anterior. Por isso, ao mesmo tempo que desempenha o papel de pronomes também exercem a função de conectivos são eles: que, quem, quando, como ,onde e suas variáveis.

  • “De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio” (3º parágrafo).

    A gente pode encontrar o adjetivo (morfologia) ou predicativo (sintaxe) fazendo a seguinte pergunta:

    É uma força controladora qualquer? NÃO! É uma força que preserva a língua.

    Ex.: A bandeira é o símbolo da pátria.

    É um símbolo qualquer? NÃO! É o símbolo da pátria.(predicativo)


ID
2624083
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Assinale a alternativa que apresenta um enunciado elaborado corretamente, de acordo com as regras vigentes de concordância.

Alternativas
Comentários
  • a)  Ainda que existam muitas normas na língua, nem todas elas são normas prestigiadas. 

     b) Na gênese de uma gramática normativa, têm que ser considerado muitos fatores diferentes. 

     c) Gramáticas normativas haviam sido escritas muito antes de o Brasil existir como nação. 

     d) Não restam dúvidas de que novos compêndios gramaticais serão lançados em nosso país. 

     e) O ensino de regras normativas de gramática vem sendo privilegiado em nossa sociedade.

  • Posso estar enganado, mas essa pergunta tá totalmente errada! Ele pede concordância, e se tem alternativa que envontec um acento já sai do que estão pedindo! Eu acertei a questão, mas acho que a pergunta deve ser exatamente o que querem, se não pode induzir ao erro!

  • O verbo haver no sentido de ter é pessoal, pluraliza e concorda com o sujeito.

     

    Gramáticas normativas tinham sido escritas muito antes (...)

  • Vc paga 300 reais mensamente nesses cursinhos preparatorio, pra aprender 1 ou 2 regras de concordancia, e quando vai  fazer exercicios se depara com 49 regras... 

  • Marcus Matos, acredito que você esteja enganado, uma vez que os acentos em tem/têm e vem/vêm são acentos diferenciais entre singular e plural, caracteriza sim erro de concordância.

  • Galera, vamos lá...

    C) Gramáticas normativas haviam sido escritas muito antes de o Brasil existir como nação. 

    Para alinhar a frase são seguidos 3 passos que devem ser treinados diariamente:

    Localização do sujeito - Gramáticas normativas

    Localização do nucleo do sujeito - As Gramáticas

    Concordancia-  As gramaticas normativas haviam [...]

    Se o nucleo esta no plural o verbo concorda com ele.

  • o verbo haver flexiona normalmente quando auxiliar 

  • O verbo haver só ficará no singular quando no contexto da frase tiver o sentido de existir/acontecer.

  • haviam sido = foram 

  • a) Ainda que existam muitas normas ... 

     b) ... têm ... muitos fatores diferentes. 

     c) Gramáticas normativas haviam sido escritas muito antes de o Brasil existir como nação.

     d) Não restam dúvidas ... 

     e) O ensino ... vem sendo privilegiado em nossa sociedade.

    Correto???

  • VERBO HAVER NESSE CASO É PESSOAL!

    GABA: C

  • PMPE 2018

  • se Deus e por mim quem sera contra mim. fe em Deus tudo vai da certo pmpe18 RESPOSTA "c"

  • Gabarito C

    Sujeito +  haviam 

  • a) Ainda que muitas normas existam

    b)muitos fatores têm que

    c) Gramáticas normativas haviam/tinham sido escritas

    d) dúvidas Não restam

    e) O ensino vem (sujeito singular)

  • gabarito "c" verbo haver em uma locução verbal sendo auxiliar pode ir para o plural "haviam sido"

  • Em locuções, o verbo haver (auxiliar) carrega a transitividade do verbo principal. Por isso o haver é flexionado e o principal fica no particípio.

  • O verbo haver, no caso acima, não está no sentido de existir, portanto, por ser uma locução verbal "haviam sido", a regra diz que o primeiro verbo flexiona enquanto que o segundo continua no singular.

  •  a)

    Ainda que existaM muitas normas na língua, nem todas elas são normas prestigiadas. 

     b)

    Na gênese de uma gramática normativa, tem que ser considerado muitos fatores diferentes. 

     c)

    Gramáticas normativas haviaM  sido escritas muito antes de o Brasil existir como nação.

     d)

    Não restaM dúvidas de que novos compêndios gramaticais serão lançados em nosso país. 

     e)

    O ensino de regras normativas de gramática VEM sendo privilegiado em nossa sociedade.

  • A questão é de concordância verbal e nominal e para acertar a questão é necessário analisar cada alternativa afim de ser encontrar a que está conforme a norma-padrão.

    a) Em " Ainda que exista muitas normas na língua", o verbo deve concordar com o seu sujeito que está no plural. INCORRETA.

    Forma correta e direta: ainda que muitas normas na língua existam

    b) Em "tem que ser considerado muitos fatores diferentes", o verbo deve concordar com o seu sujeito que se encontra na forma indireta e está no plural. O verbo TER adquire o acento circunflexo quando está na sua forma pluralizada da terceira pessoa. INCORRETA.

    Forma correta e direta: muitos fatores diferentes têm que ser considerado

    c) Em "Gramáticas normativas haviam sido escritas", o verbo haver quando fizer parte de uma locução verbal e o seu verbo principal for pessoal, ele deve seguir a pessoalidade e concordar normalmente com o sujeito. CORRETA.

    d) Em "resta dúvidas", o verbo RESTAR deveria está concordando no plural com seu sujeito. INCORRETA.

    Forma correta: Não restam dúvidas de que novos compêndios gramaticais serão lançados em nosso país.

    e) Em "O ensino de regras normativas de gramática vêm", o verbo VIR deve concordar com o seu sujeito que está no singular e essa concordância da terceira pessoa do singular é sem o acento. INCORRETA.

    Forma correta: o ensino de regras normativas de gramática vem

    GABARITO C


ID
2624086
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

No 8º parágrafo, encontra-se o seguinte trecho: “A encruzilhada de fatores tão complexos [...] resultou numa série de concepções”.
Assinale a alternativa em que as normas de regência verbal seriam atendidas, mantendo a coerência desse trecho, se ele fosse alterado.

Alternativas
Comentários
  • Significado de Implicar

     

    Hostilizar; expressar desdém, deboche, zombaria: ele implica com seu irmão constantemente; implicava-se com o vizinho.verbo transitivo diretoOriginar; obter como resultado, efeito ou consequência: a devolução do imóvel implica multa.Requerer; fazer com que algo se torne necessário: o trabalho não implica sua participação.

  • Vamos ao que segue...

     

    A- Deflagra ALGO - VTD

     

    B -  Redundou EM ALGO - VTI

     

    C - Implicou ALGO (CORRETO) - VTD

     

    D -  oportunizar ALGO A ALGUEM (VTDI)

     

    E - desencadeou ALGO (VTD)

     

    Lembrando que a regência do verbo depende do contexto em que está inserido o verbo.

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Gabarito Letra C

    Regência Verbal de "IMPLICAR"

    (1) Quando Transitivo Direto:

    Significa "Dar a entender", "Pressupor" ou "Trazer como consequência", "Acarretar", "Provocar"

    Exs:. Liberdade implica responsabilidade.

    Observar direitos e deveres implica respeitar e ser respeitado. 

    (2) Quando Transitivo Indireto:

    Significa "Embirrar", "Ter implicância"

    Exs:. Implicas muito com sua sogra.

    (3) Quando Transitivo Direto e Indireto:

    Significa "Envolver", "Comprometer"

    Exs:. Acabaram implicando o ex-ministro em atividades criminosas

  • Gabarito C

    A- deflagrou isso :  OD - o aparececimento de uma série de concepções  

    B- redundou isso: OD -  a geração de uma série de concepções 

    D-  oportunizou isso: OD - o nascimento de uma série de concepções

    E- desencadeou isso: OD -  a formação de uma série de concepções 

    Galera , se houver erro na explicação peço que me corrijam. 

     

  • Deflagrou O aparecimento... (VTD em sentido conotativo, ou verbo intransitivo)

    Redundou NA geração... (VTI no sentido de resultar, rege a preposição "em", perde a coerência)

    Implicou O surgimento... (VTD no sentido de acarretar)

    Oportunizar O nascimento... (VTD, perde a coerência)

    Desencadeou A formação... (VTD no sentido de dar início)

  • Caiu muiito! Implicar no sentido de "Trazer como consequência" é VTD.Anotemm!

  • Pessoal lembrar que também é possível o verbo implicar ser tido como VTI com o complemento em.

    Implica em algo ou alguma coisa.

  • c-

    "implicar" é verbo transitivo direto, nao exigindo preposição. o que implica, IMPLICA ALGO.

  • Fiquei na dúvida entre A e C

    “A encruzilhada de fatores tão complexos [...] resultou numa série de concepções”.

    A) ... deflagrou no aparecimento de uma série de concepções”.

    "deflagrou'' é VTI (preposição no)

    C) ... implicou o surgimento de uma série de concepções”.

    ''implicou'' é VTD

    Implicou = acarretou, causou, provocou, originou, trouxe, resultou, importou.

     

    Além do significado das palavra (resultou e implicou), observa-se ainda a transitividade dos verbos, que tem que ser substituindo por outro da mesma transitividade.

  • Implicou.

    C.

  • Eu acertei porém não sabia da questão da transitividade do verbo amei, ,obrigada

  • Implicar "EM " algo? Ou implicar "COM" algo?

  • uma coisa nao emplica em outra , mas sim , implica outra , verbo transitivo direto .

  • uma coisa nao emplica em outra , mas sim , implica outra , verbo transitivo direto .


ID
2624089
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Sabemos que as normas ortográficas variam, de tempos em tempos. Assinale a alternativa cujo par de palavras está grafado segundo as normas que vigoram atualmente.

Alternativas
Comentários
  • socioeconômico – autorretrato. 

  • Voo -  Com o novo Acordo Ortográfico, foi abolido o acento circunflexo que assinalava a vogal tônica fechada das palavras paroxítonas terminadas em -oo.

    Antes da reforma ortográfica: vôo, abençôo, perdôo, magôo, enjôo,...
    Depois da reforma ortográfica: voo, abençoo, perdoo, magoo, enjoo,...

     

    Latinoamericano -

    Letras iguais, separa com hífen(-).

    Letras diferentes, junta.

    O “H” não tem personalidade. Separa (-).

    O “R” e o “S”, quando estão perto das vogais, são dobrados. Mas não se juntam com consoantes.

     

    Tireoide - ?

     

    Europeia - A Nova Ortografia baniu os acentos dos ditongos abertos "éi" e "ói" das palavras paroxítonas. A palavra "europeia" é paroxítona e a sílaba tônica tem o ditongo "éi". Portanto, não usaremos o acento: devemos escrever "europeia" sem acento.

     

    Rainha - ?

     

    Ultrassonografia - Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o hífen é utilizado apenas quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h. 
    Exemplos: ultra-atômico, ultra-alto, ultra-honesto, ultra-hiperbólico,...

    Em todas as outras situações, o prefixo é escrito junto à palavra já existente. 
    Exemplos: ultraexistência, ultrafabuloso, ultraconservador, ultracomplexo, ultraoceânico,…

     

    Heroi - Mesma regra de europeia.

     

    Caquí - As palavras cáqui e caqui existem na língua portuguesa. São palavras sinônimas em alguns dos seus significados e ambas estão corretas. Embora tenham significados similares podemos diferenciar situações em que podemos utilizar uma ou outra. Cáqui é uma cor marrom amarelada e também se refere a tecidos e roupas que tenham essa cor. Caqui é um fruto doce e vermelho, proveniente do caquizeiro.

     

    https://duvidas.dicio.com.br

    http://www.comoescrevercerto.com.br

     

  • Nunca se acentuam as oxítonas terminadas em e em consoantes.

    Exemplos: ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor.

  • CORRETA A

     

    MAPA MENTAL 

     

    NÃO USA HÍFEN

       1)  p/ unir Vogais Diferentes  ---►  agroindustrial, autoestrada, anteontem, extraoficial, videoaulas, coautor, infraestrutura

     

       2)  p/ unir consoantes Diferentes ---► hipermercado, superbactéria, intermunicipal

     

       3)  p/ unir consoante com vogal ---► interescolar, supereconomico, interação

            a) se consoante for S / R duplica  ---► contrarregra, contrarrazões, contrassenso, ultrassom, antissocial, antirracismo, antirrugas

     

       4) após "quase"  e "não" ---►  não agressão, não bligerante, não fumante, não violência, quase delito, quase morte

     

       5) entre palavras com elemento de ligação ---►  mão de obra, café com leite, pé de moleque, cara de pau, camisa de força, cão de guarda

           a)  se NÃO há elemento de ligação haverá hífen ---► vaga-lume, porta-malas, boa-fé, guarda-chuva, bate-boca, pega-pega, pingue-pongue

     

           b) Exceções: Palavras com Elemento de ligação mas que tenha

                b1) sentido composto ---► pé-de-meia, gota-d´água, cor-de-rosa, água-de-colônia

                b2) nomes botânicos ou científicos ---► pimenta-do-reino, bico-de-papagaio, cravo-da-índia

     

      6) entre palavras repetidas  ---►  dia a dia, corpo a corpo, face a face, porta em porta

          a) Se não houver elemento de ligação,  háverá emprego do hífen ---►  corre-corre,  pega-pega, cri-cri

     

     

    "Seja sempre seu melhor!"

  • Herói continua acentuada. Oxítona terminada em ditongo aberto.

  • Debora, suas dicas são incríveis.

  • a - socioeconômico (não tem hífen, pois o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com vogal diferente) – autorretrato (não tem hífen, pois o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com R, portanto deve-se dobrar essa consoante).
    b - Voo (não tem acento de acordo com a nova regra ortográfico do hiato "oo") – latino-americano (tem hífen, pois há mais de uma etnia).
    c - Tireoide (não tem acento, pois é uma paroxítona com ditongo aberto "oi") – europeia (não tem acento, pois é uma paroxítona com ditongo aberto "ei").
    d - Rainha (não tem acento, pois sofre nasalização conforme regra do hiato) – ultrassonografia (não tem hífen, pois o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com S, portanto deve-se dobrar essa consoante).
    e - Herói (tem acento, pois é uma oxítona terminada em "ói")  – caqui (não tem acento, pois é uma oxítona terminada em "i").

  • PREFIXO + RADICAL INICIADO POR VOGAL DISTINTA -> Não se usa hífen.

    Ex: socioeconômico (socio -> prefixo / econômico -> radical)

     

    PREFIXO + RADICAL INICIADO POR "R" -> Duplicasse o "R".

    Ex: autorretrato (auto -> prefixo / retrato -> radical)

     

     

     

    Gabarito: letra A.

  • Gabarito letra A

     

     

    Já diziam os sábios os opostos se atraem: (vogais diferentes, ex: agroindustial ou pode ser tbm uma vogal e uma consoante hiperinflação)

     

     hiperinflação, reutilização,agroindustrial, antiaéreo, autoaprendizagem, autoestrada, coautor, infraestrutura, plurianual , semiaberto

     

    E os iguais se repelem:

     

    micro-ondas

    anti-infamatório

    auto-observação

    contra-ataque

    micro-ondas

    micro-ônibus

    semi-interno

     

    Antes de H sempre haverá hífen

    pré-história

    super- homem

     

    Se o prefixo terminar em vogal e a próxima letra for S/R dobra-se a letra.

    antissocial , ultrassom

  • socioeconômico – autorretrato.

  • Obrigada Débora :)

  • PREFIXO + RADICAL INICIADO POR VOGAL DISTINTA -> Não se usa hífen.

    Ex: socioeconômico (socio -> prefixo / econômico -> radical)

     

    PREFIXO + RADICAL INICIADO POR "R" -> Duplicasse o "R".

    Ex: autorretrato (auto -> prefixo / retrato -> radical)

  • Voo

    Latino-americano

    Tireoide

    Europeia

    Rainha

    Herói

    Caqui

  • Voo

    Latino-americano

    Tireoide

    Europeia

    Rainha

    Herói

    Caqui


ID
2624095
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria distribuiu uma caixa de bombons com seus três filhos. O primeiro pegou metade dos bombons mais 1. O segundo recebeu metade do que restou e mais 1 bombom. O terceiro, por último, ficou com a metade do que ainda havia na caixa mais 1 bombom.
Sabendo que sobraram 2 bombons, quantos havia inicialmente na caixa?

Alternativas
Comentários
  • Terceiro filho = "ficou com metade mais um bombom e sobraram 2."
    2 + 1 = 3 (metade).
    3 + 3 = 6 bombons (quantidade que tinha na caixa ao se passar ao terceiro filho).
    Ele recebeu :3 + 1 = 4 bombons e restaram 2 bombons.
     

    Segundo filho = " metade do que restou mais 1 bombom."
    6 + 1 = 7.
    7 × 2 = 14 bombons (quantidade que tinha na caixa ao se passar para o segundo filho).Ele recebeu: 7 + 1 = 8 bombons e ficaram 6 na caixa.
     

    Primeiro filho = "metade mais 1."
    14 + 1 = 15.
    15 × 2 = 30 bombons (quantidade que tinha na caixa inicialmente).
    O primeiro filho recebeu : 15 + 1 = 16 bombons e restaram 14 ao se passar para o segundo filho.


    Resposta: D (30 bombons).

  • Já quebrei a cabeça várias vezes com questões desse tipo e, sem dúvida, pra mim, tentativa e erro (com as alternativas) é o jeito mais simples de resolve-la...

  • ISSO MESMO RAFAEL...LOGICA PESADA SE NÃO ANALISAR BASTANTE ERRAR.

  • De trás ra frente: equação é X * 2 + 2 iniciando da menor quantidade em diante. 

    2 * 2 + 2 = 6

    6 * 2 + 2 = 14

    14 * 2 + 2 = 30

  • 1º filho: 1/2.x + 1

    2º filho: 1/2.x + 1

    3º filho: 1/2.x + 1

    sobrou 2

    Resolvendo tudo:

    2+1/2x+1+1/2x+1+1/2x+1=x

    5+1/2x+1/2x+1/2x=x

    Tirando M.M.C você encontra:

    2x-3x=10

    -x=10 . (-1)

    x=10

    Como os três filhos receberam a metade (10), então 10 . 3(filhos) = 30 ( total de bombons que inicialmente havia na caixa)

     

  • Fiz por tentativa erro, onde dava "quebrado" já passava p/ próxima. 

    Na alternativa que dá 30, temos: 

    1 Filho: 15 (metade do inicial) + 1 = 16 (30 -16 = 14)

    2 Filho: 7 (metade do resto anterior) + 1 = 8 (14 - 8 = 6)

    3 Filho: 3 (metade do resto anterior) + 1 = 4 (6 - 4 = 2)

  • X = Total de bombons

    1º filho A = X / 2 + 1 (Metade dos bombons + 1)
    2º filho B = [ (X - A) / 2 ] + 1 (Retirando os bombons entregues para o filho A + 1)
    3º filho C = [ (X - A - B) / 2) ] + 1 (Retirando os bombons entregues para o filho A e filho B + 1)

    Portanto, podemos concluir que:

    A + B + C + 2 = X (A soma os bombons entregue para todos os filhos + o resto será o total de bombons)

    ( X / 2 + 1 ) + { [ (X - A) / 2 ] + 1 } + { [ (X - A - B) / 2) ] + 1 } + 2 = X
    (X + 2) + (X-A+2) + (X-A-B+2) + 4 = 2X
    3X - 2A - B + 10 = 2X
    3X - 2[X/2+1] - { [ (X - A) / 2 ] + 1 } +10 = 2X
    8X - 8 -X +2 -4 +40 = 8X
    X = 40 -10
    X = 30

     

  • Galera, vão usando as alternativas ... fiz assim ..  30  
    1 = 30metade '15+1 = 16
    2= 14que sobrou ' 7+1 = 8
    3= 6 que sobrou ' 3+1 = 4

  • Eu fiz assim: somando todos os bombons expressamente enunciados dá 5, multiplica pela quantidade de filhos 3.

    3×5=15

    Como sempre pegavam a metade 1/2... Resolvi então fazer o seguinte: 1/2 =15 logo 2/2=30.

    Fiz também assim : somando os bombons expressamente ditos =5 percebi que a resposta tinha que ser múltiplo de 5 e para ser múltiplo de cinco tem que terminar em 0 ou 5 . nas alternativas letra D

     

  • Eu respondi de trás pra frente:

    Se o 3º filho pegou metade + 1 e sobrou 2, então antes dele pegar tinha: 2 bombons + 1, e ele pegou a outra metade desta soma (ou seja, o dobro). Que fica: (2+1)*2 = 6

    Logo, 6 é o valor que restou quando o 2º filho pegou metade + 1: (6+1)*2 = 14

    E 14 é o valor que restou quando o 1º filho pegou metade + 1: (14+1)*2 = 30

    RESPOSTA: 30 (alternativa D)

    Eu não sei se ficou claro, mas uso muito essa técnica e funciona pra caramba. Em juros simples e composto também se aplica.

  • Fui escolhendo os númenos do gabarito e deu... 

  • Fiz a expressão: 1/2 + 1 + 1/2 + 1 + 1/2 + 1 + 2

    1º F 2º F 3º F


    Fazendo da esquerda para direita e subtstituindo o 1(1º F) pelo das alternativa e o que sobrava nas outras expressões,você encontra o total de 30 bombons.


    1º F: 30/2 + 1 = 16

    2º F: 14/2 + 1 = 8

    3º F: 6/2 + 1 = 4

    Resto = 2


    Total: 30

  • O terceiro a metade do que ainda havia na caixa (2) mais 1 bombom. se ele pegou 1/2 + 1 e sobraram 2, havia 6. 6/2 = 3. 3+1 =4.

    O segundo recebeu metade do que restou () e mais 1 bombom. se ele pegou 1/2 + 1 e deixou 6, ele pegou 8 de 14 total. 14/2 = 7. 7+1 =8

    O primeiro pegou metade dos bombons () mais 1. se deixou 14 apos pegar 1/2 + 1, havia 30-> 30/2=15. 15 + 1=16.

  • Esse tipo de questão é resolvido pelo princípio da regressão ou reversão, no qual resolve-se o problema de trás pra frente.

  • ACHEI A RESPOSTA TESTANDO AS QUESTÕES! 1° 30-15-1=14. 2° 14-7-1=6 3° 6-3-1=2 sobrou 2 , única questão que casou com as informações , logo é a correta

ID
2624098
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Da quantia que tinha para comprar três produtos, Lúcia gastou 1/4 mais R$ 15,00 com o primeiro, pagou 1/3 da quantia restante pelo segundo produto e, por fim, gastou tudo o que sobrou, R$ 48,00, comprando o último produto.
Quanto Lúcia gastou ao todo nessas compras?

Alternativas
Comentários
  • 1º Produto: 1/4x + 15 (Sendo X o valor inicial total que ela tinha antes de gastar)

    2º Produto: 1/3y (Sendo Y o valor que sobrou de x após gastar com o primeiro produto

    3º Produto: 48 reais (único valor real q a gnt conhece).

     

    Outra coisa que sabemos é que somando o valor gasto com os três produtos, tem que dar o valor total inicial (duuuh, óbvio), que nesse caso eu nomeei de X e falei ali em cima:
    PRODUTO A + PRODUTO B + PRODUTO C = X
     

    Substituindo:
    1/4x + 15 + 1/3y + 48 = x
     

    Temos duas variáveis na nossa equação, vamos tentar eliminar uma para tentar resolvê-la como uma simples equação de primeiro grau. Bom, que tal eliminarmos o y? Y nada mais é que o valor total inicial (x) menos o valor gasto com o primeiro produto (1/4x + 15), portanto:
    y = x- (1/4x + 15) --- > y = x - 1/4x - 15
     

    Voltando a nossa equação principal:
    1/4x + 15 + 1/3y + 48 = x

    1/4x + 15 + 1/3 (x - 1/4x - 15) + 48 = x

     

     tirar o mmc  que você chegará a conclusão de x = 116

     

  • Correto Letra D

     

    Uma forma para encontrar o valor que procuramos é chamar o valor total de X e somar todas as partes que o problema deu, igualando tudo a X. O problema nos deu três partes para somar. Organizá-las aritimeticamente de modo a fazer sentido é onde reside o desafio.

     

    De X, que é o valor inteiro, foram retiradas as seguintes partes:

     

    1/4x + 15

     

    (3/4x -15) . 1/3     (Veja que "um terço" está multiplicando o que sobrou de X após a primeira parte ter sido retirada de X)

     

    48

     

    Agora somando tudo e igualando a X:

     

    1/4x + 15 + 1/3(3/4x - 15) + 48 = X

     

    1/4x + 15 + 3x/12 - 5 + 48 = X

     

    3x/12 + x/4 + 58 = X

     

    6x/12 + 58 = X

     

    x/2 + 58 = X

     

    X - x/2 = 58

     

    X/2 = 58

     

    X = 116

  • Entendi foi nada

  • T = A + B + C

    A= (1/4)*T +15

    B=(1/3)*(T-A)

    C=48

    Só substituir...

  • Galera, Vão usando as alternativas até encontrar à resposta !
    Gab = D

  • A substituição dos valores das alternativas ajuda e agiliza demais na hora de resolução.


    Vão treinando isso enquanto não chega a prova, serão minutos preciosos que vocês irão ganhar


    Gabarito LETRA D

  • Vamos descomplicar, eliminemos às frações:

    4x+3x = 15 

    X+ Y = 48

    3 VEZES  X+Y=48( Mult. a segunda EQ pela terça parte)

    -3x-3y = 144

    144- 48 = (116) RESPOSTA

  • GALERA AO INVÉS DE AJUDAR, COMPLICA. 

    GENTE ESSE TIPO DE QUESTÃO RESOLVE...

    SE SOBROU 48.

     NA SEGUNDA COMPRA FOI 1/3, ENTÃO LOGICAMENTE O RESTANTE QUE É 2/3 É IGUAL AO QUE SOBROU 48, LOGO DIVIDINDO POR 2 É IGUAL A 24, O DENOMINADOR QUE É 3 MULTIPLICA POR 24 QUE VAI DAR 72.

    PRIMEIRA COMPRA QUE FORAM 1/4, O RESTANTE SÃO 3/4, LOGO DIVIDINDO O RESTANTE 72+15 (QUE GASTOU A MAIS)= 87, DIVIDI POR 3 QUE VAI DAR 29, MULTIPLICA PELO DEMONINADOR 4 E OBTEM O RESULTADO 116,00.

     

    ALTERNATIVA "D"

  • 1/4 gastou         depois 1/3             (sobrou 2/3 que é igual a 48)       logo, 1/3= 24              24*3=72

    15 foram gasto dos 3/4                   logo, 72+15=87                            87/3= 29                 cada 1/4= 29

    29*4=116           

  • Aos que são leigos iguais a mim.

    Simplismente substitui os valores começando po R$ 120, assim fiz 1/4 de 120 + 15,00, 1/3 de R$ 120 e etc.. porém a sobra foi R$ 50,00, vi que ja estava próximo e peguei o R$ 116,00 e deu a sobra de R$ 48,00. muito mais rápido para questões deste tipo

  • Sem perder muito tempo e especular.



    Pegamos um número bom para fazer conta: 120 (alternativa A) e testamos.


    120

    . (1/4).120 + 15 = 30 + 15 = 45

    . Restante : (120 - 45) / 3 = 75/3 = 25

    . Somando: 45+ 25 = 70; logo sobra 50 (não serve pq era para sobrar 48) => precisamos de um número MENOR e bem próximo.


    116


    (1/4).116 + 15 = 29 + 15 = 44

    . Restante : (116 - 44) / 3 = 24

    . Somando: 44+24 = 68 ; logo sobra 116 - 68 = 48 (serve pq era para sobrar 48)


  • Galera, eu resolvi dessa forma e deu certo.

    https://www.autodraw.com/share/8H9PFFTPUNIE

    Espero que ajude de alguma forma!!

  • Para evitar estresse nessa questão só fui testando as alternativas ;)


ID
2624101
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A partir da afirmação: É verdade que existem palhaços que não gostam de sorrir, deduz-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    É verdade que existem palhaços que não gostam de sorrir = Existem palhaços porém um ou mais não gostam de sorrir.

    Então:

    Entre as pessoas que não gostam de sorrir, algumas são palhaços.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • a-

     

    A afirmacao "É verdade que existem palhaços que não gostam de sorrir" nao restringe nada. um palhaço, que pode ser uma pessoa, pode rir ou nao. A unica opcao que é correta é 'a' por incluir uma afirmacao possivel.


ID
2624104
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que a declaração "Todo gato é pardo" seja verdadeira, assinale a alternativa que corresponde a uma argumentação CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • TODO GATO É PARDO É O MESMO QUE:

    SE É GATO, ENTÃO É PARDO.

    O SE ENTÃO= PORTANTO

    CONTRAPOSITIVA DO SE...ENTÃO.

    G----->P= ~P---->~G     OU SEJA:

    SE NÃO É PARDO, PORTANTO NÃO É GATO.

    ENCAIXA PERFEITAMENTE NA ALTERNATIVA CCCCCC.

    ESPERO TER AJUDADO

    DEUS É FIEL!

     

     

  • Mas o Manda-chuva além de líder da gangue, é gato tbm rsrsrs questãozinha sem vergonha essa :'(

  • Alguém pode me ajudar pf, por que a D está errada?

  • Daniela lyra, a D esta errada pois diz que que garfield nao eh pardo. pra ser correta teria que ser: Garfield nao eh gato, portanto nao eh gato.

     

  • A afirmativa C é uma negação equivalente, ou seja. "Se todo gato é pardo" = G--->P , se pressupondo ser verdade,

    então a negação é "Se não pardo, então não gato" = ~P---->~G.

    Sempre a equivalência  P--->Q será ~Q--->~P, ou seja, "se nega voltando"  isso é provado na Tabela Verdade.

    Lembre-se: Isso se trata de lógica de forma, não lógica filosófica. Pode vir proposições completamente sem sentido, ainda assim ser verdadeira ou falsa.

    Outra abordagem, essa sendo mais oportuna para resolver questões de diagrama lógico, é fazer o próprio diagrama.

    Aqui nos comentários não tem a opção para desenhar, mas seria mais ou menos assim: "Todo gato é pardo" Vc faria um círculo maior que representaria a cor Parda, e o gato seria um círculo menor dentro desse círculo maior, tendo em vista que o gato tem que ser pardo. Perceba que há a possibilidade de haver outros círculos dentro do círculo da cor parda e não necessariamente está dentro do círculo do gato, indicando que seria pardo mas não gato, como também há a possibilidade de haver um círculo fora do círculo da cor parda, nessa último caso vc terá certeza de que "Se não for pardo (pois não está dentro do círculo da cor parda, não será gato (que está dentro do círculo da cor parda)", ora, a única possibilidade de ser gato seria sendo pardo. (Na explicação pode parecer difícil, mas ao desenhar vc perceberá que faz sentido)

  • Não se pode afirmar que quem é pardo é gato, portanto:

    Se Manda-Chuva não é pardo, portanto não é gato. 

    Gab: C

  • Se manda-chuva é gato ou nao isso nao conta!! OBS: Nao tenho senso de ironia.

  • Não é porque todo gato é pardo, que outros seres ou coisas também não possam ser pardos.

    Gab: C

     

  • Acho nada a ver resolver essa questão analisando as personagens dos desenhos animados, se são de fato gatos ou não.

     Resolvi por meio de diagramas lógicos e deu certo.

    Lembrando que TODO = DENTRO.

    Logo, TODO gato está dentro de pardo, mas nem todo o pardo está dentro de gato.

    Espero ter ajudado.

  • Manda-chuva não é pardo, então não é gato.

    Letra C.

  • Pode-se responder essa questão utilizando-se a equivalência de proposições:

    Lembrando que Todo x é y é o mesmo que dizer Se x então y

    Portanto se Todo gato é pardo é o mesmo que dizer Se gato então pardo

    Uma das maneiras de equivalência do Se....então é feita pelo chamado popularmente de "inverte e nega"

    Vejamos:

    Se x então y é o mesmo que Se não y então não x

    Logo,

    Se gato então pardo é o mesmo que Se não pardo então não gato

    Dessa forma, como ideia equivalente temos:

    Manda-Chuva não é pardo, portanto não é gato.

    Letra C.

  • Que vacilo

  • Gab."C"

    é só fazer o diagrama.. Dica do Professor Renato Oliveira do QC, sempre começa o diagrama pelo "Todo" da questão, no caso, "Todo gato é pardo"

    faz um circulo chamado "gato" e um outro circulo por fora chamado "pardo"

    (pardo(gato))

    A) Azrael é pardo, portanto é gato. (Errado, nota-se que todo gato é pardo mas nem todo pardo é gato)

    B) Frajola é pardo, portanto não é gato. (Errado, Frajola pode ser gato ou pode não ser)

    C) Manda-Chuva não é pardo, portanto não é gato. (Certo, pois todo gato é pardo)

    D) Garfield não é gato, portanto é pardo. (Errado, nem todo pardo é gato)

    E) Tom não é gato, portanto não é pardo. (Errado, ele pode ser pardo ainda que não seja um gato)

  • Letra C.

    Ao representar “gato” e “pardo” na forma de diagramas.

    Assim, é possível concluir que todo gato será pardo, mas nem todo pardo será gato.

    Além disso, aquilo que não for pardo não pode ser gato.

    a) Errado. Azrael pode ser gato ou não.

    b) Errado. Frajola é pardo, logo, pode ou não ser gato.

    c) Certo. Manda-Chuva não é pardo, por isso não pode ser gato.

    d) Errado. Garfield não é gato, logo, pode ou não ser pardo.

    e) Errado. Tom não é gato, mas pode ou não ser pardo.

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio

  • Manda-Chuva não é pardo, portanto não é gato.

    neguem a frase e acharam esta resposta.

    só vem PM-PA.

  • Acertei com o diagrama difícil

  • Fiz o conjunto gato dentro do conjunto pardo. A seguir parti para as perguntas, mas troquei o complicador posto pelo examinador portanto por então. C.


ID
2624107
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na continuação da sequência de figuras ☺, ☻, ☼, ♫, ♥, ☺, ☻, ☼, ♫, ♥, ..., a figura que está na posição 127 é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Moleza....

    Se tratando que temos 10 figuras e ele quer a figura da posição 127. Basta repetir as 10 figuras até chegar a posição 120, logo em seguida contar 7 casas. A figura de número 127 será  ☻.

    ☺, ☻, ☼, ♫, ♥, ☺, ☻, ☼, ♫, ♥

    1     2   3   4  5   6   7   8   9  10

     

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • NA VERDADE IBSEN "PERITO" O CARIMBO TEM 5 FIGURAS!

    FICANDO 127 (POSIÇÃO QUE ELE QUER)/ 5 (NÚMERO DE FIGURAS)= 25 CARIMBOS COMPLETOS E 2 POSIÇÕES

     

    GABARITO B

  • Pega o 127 e divide por 5 

    Ai você vai dividindo até encontra o MENOR RESTO possivel para facilitar a sua vida.

    Que no caso da minha divisão deu 2 

    Ai como as figurinhas se repetem a partir da 6ª ☺, ☻, ☼, ♫, ♥

    É só você contar, de acordo com o SEU RESTO que é a figurinha 2 

    Letra B 

  • ☺, ☻, ☼, ♫, ♥, ☺, ☻, ☼, ♫, ♥

    1     2   3   4  5   1   2   3   4  5

    127/5=25

    RESTA 2    

    ☺, ☻, 

    1     2

  • gente, a B e a C estão com as mesmas respostas!

  • Basta perceber que os múltiplos de 5 estão na quinta coluna (coração). O número 125 que é multiplo de 5 será coração portanto 127 (2 a mais) será carinha preta

  • Como os emoticons estão se repetindo de 5 em 5 ,ou seja,a cada 5 casas uma carinha irá se repetir ,então é só pegar o 127 e dividir por 5 

    127/5 = 25 e irá restar 2

    Perceba que essas carinhas de 5 em 5 irão se repetir 25 vezes com ciclos completos e sobrará dois ,é esses dois vc iniciará um ciclo novamente ,caindo na carinha preta 

    LETRA B

  • Ciclo de 5

  • daríamos 25 carimbadas... e quando fossemos dá a de nº26 o carimbo estaria incompleto no caso até a 2º carinha!

  • método telles!

    https://www.youtube.com/watch?v=Px2uHt8Gv8o&t=2042s

  • Se dividir por 10 também será o mesmo resultado 

  •  1      - 2     - 3    - 4  - 5

    ------------------------------50

    ------------=----------------100

    -------------------------------120

    -------------------------------125

    126 (127) 128     129    130

  • b-

    Sao 5 figuras diferentes. entao repetem. resto de div 127/5 = 2. Logo, é a 2° fig. da sequencia

  • vc pode fazer assim tb !!

    127/6= 21 e resto 1-----contando a primeira figura 1,2,3,4,5 e 6 ela aparece novamente !! com resto 1 seria apróxima figura que é a carinha preta.... abraçs


ID
2624110
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O oitavo termo da sequência 2, 6, 12, 20, 30, ... corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    2 + 4 = 6

    6+ 6 = 12

    12 + 8 = 20

    20 + 10 = 30

    30 + 12 = 42

    42 + 14 = 56

    56 + 16 = 72

    72

     

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Gabarito E

    01º 02º 03º 04º 05º 06º 07º 08º

      +4  +6  +8 +10 +12 +14 +16

     2,   6,  12,  20,  30, 42, 56, 72 

     

  • Gabarito E

    01º  02º  03º  04º  05º  06º  07º  08º

    1x2, 2x3, 3x,4, 4x5, 5x6, 6x7, 7x8, 8x9

     2,     6,     12,   20,   30,   42,   56,   72 

  • as razoes vao de -4, -6, -8, -12, etc.. ate concluir. 

  • A diferença entre os termos segue a sequencia de numeros pares ( 2 + 4 = 6. 6+6=12). Assim é possível chegar ao 8º termo. 

    2,6,12,20,30,42,56, 72 (Os resultados das somas)

    4,6,8,10,12,14,16 (A sequência de numeros pares que resultaram na resposta)

  • e-

    o n° seguinte sempre soma com 2+ em relação ao anterior. Logo, aos n° somam 2,4,6,8,10,12,14,16, perfazendo 2,6,12,20,30,42,56 & 72

  • O termo geral é

    an = n (n+1)

    se queremos o termo 8:

    a8 = 8 . (8+1)

    a8= 8 . 9

    a8 = 72


ID
2624113
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma área em uma universidade dispõe de 100 professores. Os professores são mestres ou doutores, contratados em regime de dedicação exclusiva ou parcial. Atualmente existem 35 professores com dedicação exclusiva, 40 doutores em regime parcial e 45 mestres.
Quantos são os doutores com dedicação exclusiva?

Alternativas
Comentários
  • quem resolveu essa?

  • Pode-se tentar fazer essa questão usando diagramas separados, uma vez que não há intercessão entre os que são de dedicação exclusiva e os que são de parcial. O Total sempre ajudará, observe que é 100. Veja, professores envolvem doutores e mestres. Comece a separar os maiores grupos, quem é de ded. exclusiva (D.E.) e os que não são. A questão diz que 35 têm D.E, então se há 100 professores no total, deduzo que 65 não têm D.E., logo são de ded. parcial.

    Agora resta saber dentro de cada grupo (D.E e parcial) quem são os mestres e os doutores. Eu tenho a informação de que 40 doutores são de regime parcial; então 65professores-40doutores= 25, que só podem ser os mestres em regime parcial. Pois na questão o professor ou tem que ser doutor ou mestre!

    Se a questão também diz que eu tenho 45 mestres e eu já acabei de descobrir quantos estão em regime parcial, novamente, pela diferença entre eles isso me dará quem está em dedicação exclusiva: 45-25 = 20 mestres em D.E.

    Por fim, a questão diz que há 35 PROFESSORES em D.E; se eu agora sei que há 20 mestres em D.E, logo, 35 (desses professores) - 20= 15, que só podem ser os doutores em D.E.

    Resposta: 15.

  • Temos 45 mestres

    Temos 40 doutores em regime parcial

    Ou seja, 

    100 (que é o total) - 45 (mestres) - 40 (doutores em regime parcial) = 15 que só podem ser doutores em regime exclusivo, porque eu já especifiquei que ou eles são mestres ou doutores, ou em regime parcial ou exclusivo.

    Se 45 já são mestres, não podem ser doutores.

    Se 40 doutores são de regime parcial, não podem ser do exclusivo.  

  • Dá para você responder a questão em 30 segundos se for atento, vejamos:

    A questão nos diz que há 35 professores em dedicação exclusiva, ou seja, ou a resposta seria 35 ou menos, 35 não é uma opção nas respostas, e menor que 35 só tem a 15, letra D.

    Lógico que a questão tem sua resolução um pouco mais complexa, porém, da para responder rápido sem perda de tempo.

  • 40+45=85 = 15. 

  • gab d

    45-35= 10 são mestres c/ded. excluvisa

    35-10 = 15 doutores c/ ded. excluisiva

     

  • Dá pra dispensar o diagrama, vejamos:

    Se são 45 mestres, então são 55 doutores. Total = 100 Professores

    Se são 40 doutores em regime parcial, então 15 serão em regime exclusivo. Gabarito (D).

    Se são 35 professores com dedicação exclusiva, é possível concluir que, 20 são mestres e 15 são doutores. 

    Uma área em uma universidade dispõe de 100 professores. Os professores são mestres ou doutores, contratados em regime de dedicação exclusiva ou parcial. Atualmente existem 35 professores com dedicação exclusiva, 40 doutores em regime parcial e 45 mestres.

     

  • Edmir Dantes, o filósofo do QC

  • d-

    se ha 45 mestres, ha 55 doutores. se ha 40 doutores em regime parcial, 15 sao exclusivo

  • 40+45=85 -100=15


ID
2624122
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma escola, as passagens para intercâmbio de um grupo de alunos foram emitidas com exatos 90 dias entre a data de saída e a data de retorno. Os alunos viajarão em uma sexta-feira do mês de junho.
Em qual dia da semana retornarão?

Alternativas
Comentários
  • Essa questão deveria ser a alternativa B. Infelizmente, mesmo com os recursos, o gabarito errado foi mantido. 

    O cerne do recurso baseia-se na existência da palavra: "entre" , pelo que se diz que havia 90 dias entre a data de saída e o retorno; o que faz com que tomemos por base os 90 dias acrescido do dia do retorno. Assim, 91/7 = 13 semanas completas; como partiram numa sexta-feira, a data de retorno será, necessariamente, em uma sexta-feira.

    Para ser a resposta "quinta-feira" deveria estar expresso a palavra "contando com"  em vez da conjunção "e". 

    Gabarito real: B.

  • Quando a questão fala ENTRE a data de SAÍDA e a data de RETORNO ela quis dizer o seguinte:

     

    (DATA DE SAÍDA sexta-feira) (90 DIAS entre) (DATA DE RETORNO ?)

    90 dias contando a partir do sábado.

    7 dias contando do sábado cairá sempre numa sexta-feira, logo 90/7 = 12 semanas + 6 dias.

    Logo, o prazo de 90 dias terminará numa quinta-feira (12 semanas caem na sexta + 6 dias, cai numa quinta).

    Porém como ele quer saber a data de retorno será no dia seguinte, ou seja SEXTA-FEIRA.

    A banca não acolheu o recurso!

     

  • Vdd. Fiz este concurso e marquei B

  • Jônatas, sua avaliação esta certa.

    Você so se esqueceu de um detalhe. Se a semana começa na sexta, depois de 7 dias é quinta, e nao sexta.  Então o gabarito esta correto. 

  • Pensei da seguinte forma, dessa sexta-feira que os alunos sairam para a próxima, passariam 7 dias, então 7 x 12 = 84, faltam 6 para 90, portanto quinta feira.

  • Esse tipo de questão que mexe com dia da semana, dias de mês, de ano, etc, resumindo, que você tem que achar o resto de uma divisão, é o tipo de questão que MAIS ODEIO dentre as de lógica, exatamente porque nesse tipo de questão é comum acontecer o que aconteceu nessa. O examinador faz caca no enunciado e quem estuda se lasca.

     

    Se o enunciado diz que o prazo de 90 dias foi ENTRE a data de saída e retorno, por óbvio o dia DA SAIDA e RETORNO não entram na contagem dos 90 dias!

     

    Vejam, vou diminui o prazo de 90 para 6 que fica mais fácil:

     

    "com exatos 90 dias "6 dias" entre a data de saída e a data de retorno."

     

    Saída: Vermelho

    Retorno: Verde

    Sexta, Sábado, Domingo, Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta.

    Ou seja, temos SEIS DIAS ENTRE a saida e retorno! O gabarito é letra B SIM! E a banca errou SIM! 

     

  • FIZ DE UM JEITO SIMPLES QUE APRENDI COM O PROF DO QCONCURSOS

    90 DIAS - DIVIDIDO PELA QUATIDADE DE DIAS DA SEMANA: 

    90: 7 = 12 RESTA 6 (SAB; DOM;SEG;TER; QUA; QUI) 

  • O que entendi da questão é que quando o examinador mencionou "exatos 90 dias entre a data de saída e a data de retorno", esse termo "exatos" indica que ele está incluindo no cálculo dos 90 dias as referidas datas de saída e de retorno, ou seja, se analisarmos quantos dias há numa semana, que são sete, obviamente, temos a dedução lógica de que a cada 7 (sete) dias corresponderá uma Sexta - Feira, que é a data de saída. A partir daí, fica fácil, bastando verificar quantas semanas (grupo de 7 dias) leva para que cheguemos a um número próximo de 90; fazendo a conta de cabeça, de 7 em 7, representando a quantidade de semanas, percebemos que 13 semanas representam 91 dias. Bom, se o último dia da semana é sempre uma Sexta - Feira, e se eles devem retornar no dia 90, basta subtrair um dia e chegar ao resultado de Quinta - Feira para o gabarito. O termo que matou muita gente foi esse "exatos", com o qual ele quer dizer que o dia de saída e o de chegada estão inseridos na conta. Fica muito mais fácil resolver o problema assim, mas nós, concurseiros, às vezes tendemos a querer dificultar o que é simples, principalmente quando se trata de matemática.

     

    Bom Estudo a todos!

    Força Sempre!

    URBANA LEGIO OMNIA VINCIT

  • 3 meses é igual a 12 semanas 

    12 * 7 qtd de dias da semana = 84

    84 para 90 = 6

    Començando a contar de 6, vamos chegar na quinta feira :)

  • semana = 7 dias

    90/7 = 12 e sobra 6

    começou na sexta + 6 dias = quinta

     

  • 90/7 que são 7 dias seg,terç,quart,quint,sex,sáb,dom
    a sobra = 6 cai numa quinta-feira

  • Não entendi a resposta pois seria 90/7 que seria 12 semanas completas somados aos 6 dias restantes (sexta, sábado, domingo, segunda, terça, quarta).
  • Alan Lemos, os 6 dias restante você começa a contar no sábado, e não na sexta. 90/7 = 12sem , sobrando 6 dias

    SEG    TER     QUA     QUI    SEX           SÁB    DOM

                                             12sem    +   1d       2d

    3d       4d        5d        6d

  • Compreendo o raciocínio dos colegas João e Jônatas, porém acho que vocês acabaram extrapolando um pouco no pensamento da questão, e quando isso ocorre geralmente se erra.. Bancas como a UPENET/IAUPE geralmente não fazem esse tipo de pegadinha, isso é mais a cara da CESPE. Dessa forma, procurem raciocinar aquilo que a questão quer e de acordo com a banca, não é necessário de muito além disso para acertar esse tipo de questão.


    Gabarito LETRA E (QUINTA FEIRA)

  • 90/7=12 SEMANAS E RESTO 6

    OU SEJA SEXTA+6=QUINTA-FEIRA

  • bem eu resolvi assim 

    se hoje é sexta daqui a um mes é sexta também entao daqui a 3 meses será sexta também dai como a questão pede os 90 dias exatos eu so fiz diminuir um dia dai antes da sexta para fechar direitinho será quinta são sei se fui burro demais e cai na sorte kkk ou fui esperto demais 

    como já dizia chicó num sei só sei que foi assim kkk

    bons estudos galera

  • A resposta não deveria ser quarta-feira não? Pois considerando que contam as semanas como ciclos. Pelas contas são 12 semanas. 1º dia = sexta-feira e 7º = quinta-feira. Ou seja, a décima segunda semana termina na quinta-feira e não na sexta. Assim sendo, 12 semanas + 6 dias (sexta, sábado, domingo, segunda, terça e quarta). A resposta não deveria ser quarta-feira não?

  • e-

    90%7 = 6

    6 dias sao o dia anterior apos inicio. se sairam 6° f, retorno-> 5°f

  • 90/7 = 12 semanas e 6 dias

    12 semanas completas iniciam na sexta e terminam na quinta

    + 6 dias = sexta, sábado, domingo, segunda, terça, quarta

  • A questão está com o gabarito errado. 90/7

    Nós teríamos 12 semana completas, que terminam numa quinta:

    sexta, sáb, domingo, seg, terça, quarta, quinta.

    Restaram 6 na divisão, que deverão ser contado do início, ou seja, a partir da sexta-feira.

    Com isso em mente, terminaríamos o raciocínio na quarta-feira, e não na quinta.

    Examinador equivocou-se, claramente.

  • 13x7= 91 , então 91 é uma sexta novamente e noventa é um dia antes , logo o 90° dia é uma quinta-feira

ID
2624125
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Acerca do conteúdo inscrito nos artigos 194 ao 200 da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.

( ) Compete ao poder público garantir a irredutibilidade do valor dos benefícios.
( ) A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, poderá contratar com o poder público e receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
( ) É consentida a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
( ) A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
( ) Compete ao Sistema Único de Saúde participar do controle e da fiscalização da produção, do transporte, da guarda e da utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.

Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • (V) Compete ao poder público garantir a irredutibilidade do valor dos benefícios

    É um dos objetivos do artigo 194 da CF. Basta lembrar que valor fixado não pode ser reduzido

    .(F ) A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, NÃO poderá contratar com o poder público e receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

    O único erro é a ausência do NÃO. Imagina uma amigo seu que está devendo para outro amigo e vem te pedir dinheiro emprestado... Fala sério se você emprestar, ne? Então, faz essa analogia... Quem ta com o nome sujo NÃO tem essa prerrogativa.

    (F) É consentida a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    É VEDADA a injeção de dinheiro público na rede privada com finalidade lucrativa.

    (V) A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,

    COPIADO E COLADO DO ARTIGO 196 DA CF.. DÁ A OBRIGAÇÃO DO ESTADO EM PROVER A SÁÚDE

    proteção e recuperação.

    (V ) Compete ao Sistema Único de Saúde participar do controle e da fiscalização da produção, do transporte, da guarda e da utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. 

    Copiado e colado do artigo 200 da CF, que será mencionado novamente na Lei 8.080\90 no artigo 6o que versa sobre o campo de atuação do SUS.


ID
2624128
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Todas as afirmativas abaixo estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano. (CAMPO DE ATUAÇÃO)

    b) A descentralização político-administrativa com direção única em cada esfera de governo. (PRINCÍPIOS E DIRETRIZES)

    c) A participação no controle e na fiscalização da produção, no transporte, na guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. (CAMPO DE ATUAÇÃO)

    d) O incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico. (CAMPO DE ATUAÇÃO)

    e) A ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde. (CAMPO DE ATUAÇÃO)

     


ID
2624131
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

São portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde todos os serviços abaixo citados, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Ambulatório especializados
  •  Segundo o Decreto Federal nº 7.508, de 28 de julho de 2011 em seu Art. 9º

    São portas de entrada:


    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto. 


    Portanto, não existe o intem "e" ambulatórios especializados.




ID
2624134
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre a Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão da Saúde (PNH), analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.

( ) Apresenta como um dos princípios gerais a utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos.
( ) Se cumpridos os objetivos da PNH, serão reduzidas as filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo, baseados em demanda espontânea.
( ) A referência e a contrarreferência devem ser uma diretriz para serviços de urgência e emergência, aumentando a resolução dos casos, provendo o acesso à estrutura hospitalar e a transferência segura.
( ) É orientada, na atenção especializada, a otimização do atendimento ao usuário por meio da agenda uniprofissional, com ações diagnósticas e terapêuticas que impliquem a centralização de saberes e terapêuticas de reabilitação.
( ) Para a atenção básica, indica a elaboração de projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social, considerando as políticas intersetoriais e as necessidades de saúde.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Eu marcaria a letra E, por considerar que a alternativa II está incorreta, pois na política consta que "serão reduzidas as filas e o tempo de espera, com ampliação do acesso,e atendimento acolhedor e resolutivo, baseado em critérios de risco", e não em demanda espontânea como apresenta a questão. 

  • b) V-V-V-F-V

  • Caberia recurso?

  • Eu tbm marcaria a letra E... pois o documento base da Política diz que Serão reduzidas as filas e o tempo de espera, com ampliação do acesso, e atendimento acolhedor e resolutivo, baseado em critérios de risco.


ID
2624137
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde aos sistemas de informação epidemiológica em saúde.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra A, porém, conforme o próprio portal da Anvisa, todos os sistemas descritos nas letras A e B , estão inclusos nos sistemas de informação epidemiológica em saúde (capítulo 3 do livro a seguir):

    http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/388729/Guia_Vig_Epid_novo2.pdf/99464018-d6d1-486b-853b-9871d6eff16f?version=1.0

  • Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC).

    Sistema de Informações de Mortalidade (SIM)

    Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC)


ID
2624140
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O Conselho de Saúde é um órgão colegiado do governo, caracterizado por ser de caráter

Alternativas
Comentários
  •  2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

     

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990


ID
2624143
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

De acordo com o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, estabelecido através da Resolução Nº 424, de 08 de julho de 2013, são proibidas ao fisioterapeuta todas as práticas abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Grande pegadinha.. Letra C
  • "EXCETO" isso que a quesstão quer saber.

     

  • Alternativa C constitui um DEVER, não proibição.


ID
2624146
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A cintura escapular, uma das articulações mais complexas do corpo humano, é capaz de realizar movimentos em diversos planos anatômicos e, por depender essencialmente da musculatura para proporcionar estabilidade, é, intrinsecamente, uma articulação instável.
Acerca da anatomia dessa articulação, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) A cintura escapular é constituída pelas primeiras costelas, esterno, clavícula, úmero e escápula. ITEM ERRADO. A CINTURA ESCAPULAR É CONSTITUIDA PELA CLAVÍCULA, ESTERNO e ESCÁPULA (algumas literaturas citam as primeiras costelas). Fazem parte da cintura ESCAPULAR as articulações esternoclavicular, acromioclavicular e a escapulotoracica ( algumas literaturas não a citam, pois a consideram uma articulação falsa) e as cituras servem para ligar o esqueleto Axial ao apendicular.

    B)O movimento da articulação glenoumeral é potencializado pelas articulações esternoclavicular e acromioclavicular e pelo movimento entre a escápula e o tórax. ITEM CORRETO

    C) A articulação glenoumeral apresenta superfícies articulares mais profundas, o que proporciona um auxílio na sustentação da sua estrutura, que efetivamente é feita pela musculatura do ombro. ITEM ERRADO. A ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL É UMA ARTICULAÇÃO RASA, A CABEÇA DO ÚMERO É DESPROPORCIONAL A CAVIDADE GLENÓIDE QUE É UMA ESTRUTURA RASA (ARTICULAÇÃO DO TIPO ESFERÓIDE) QUEM PROPORCIONA A ESTABILIDADE SÃO OS MÚSCULOS DO MANGUITO ROTADOR.

    D) Na extremidade lateral da espinha escapular, está localizado o processo coracoide que, projetando-se posteriormente, articula-se com a clavícula. ITEM ERRADO. QUEM SE ARTICULA COM A CLAVÍCULA É O ACRÔMIO. O PROCESSO CORACOIDE ALÉM DE SE PROJETAR ANTERIORMENTE ELE É PONTO DE origem dos músculos bíceps braquial e peitoral menor.

    E) O corpo do esterno é o local de fixação para cada clavícula, que funciona como uma estrutura entre o esterno e a escápula, permitindo movimentos adicionais. ITEM ERRADO. É o manúbrio


ID
2624149
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, ao nervo e ao músculo comprometidos em pessoas com características de marcha de Trendelenburg.

Alternativas
Comentários
  • Glúteo superior e gluteo
  • Glúteo superior e gluteo


ID
2624152
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia

Na população idosa, as quedas se constituem em um problema de saúde pública por causarem aumento da morbidade, com impacto importante na independência funcional e na qualidade de vida.
Cerca de 90% das fraturas da extremidade proximal do fêmur são secundárias a quedas.

Quanto ao tratamento fisioterapêutico em casos de fratura de fêmur, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2624155
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O nível mais frequente observado de amputação é o transtibial, apresentando como principais causas as complicações vasculares para indivíduos na faixa entre 50 e 75 anos e traumatismos, observados em adultos jovens. Acerca da amputação transtibial e do tratamento fisioterapêutico para esse agravo, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.

( ) A tendência de ocorrência dessas amputações está, principalmente, relacionada às insuficiências arteriais periféricas, complicações do diabetes mellitus, infecções severas, traumas, neoplasias e deformidades congênitas.
( ) A fisioterapia deve ser iniciada precocemente, atuando na dessensibilização do coto, no posicionamento correto no leito, na orientação de exercícios ativo-assistidos, ativo-livres, isométricos e de propriocepção para membros ipsilateral e contralateral, na aplicação de bandagens e no treino de marcha.
( ) Para um posicionamento correto do coto no leito, o indivíduo deve ser orientado a evitar comportamento de flexão de joelho, abdução e rotação externa de coxa, não usar travesseiro embaixo do coto e manter sempre os membros inferiores alinhados para evitar contraturas.
( ) Dentre as técnicas de eletroestimulação, podem ser citadas as correntes russas, que são utilizadas na melhora da função muscular, e a estimulação transcutânea, que age na diminuição da dor fantasma, atuando em terminações nervosas e reduzindo reflexos aferentes.
( ) A prótese deve ser o mais leve possível, para que a demanda muscular seja menor, pois as alterações biomecânicas da marcha com prótese são responsáveis por um maior gasto energético.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • resposta letra A, todas são verdadeiras.


ID
2624158
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Na fisioterapia, existe um significativo número de métodos de intervenções úteis para o tratamento paliativo de pacientes com câncer. O benefício a ser buscado é preservar a vida e aliviar os sintomas, dando oportunidade, sempre que possível, à independência funcional do paciente.
Sobre o tratamento fisioterapêutico em cuidados paliativos aos pacientes oncológicos, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A letra correta é a A.

    Tem que fazer várias coisas, sobretudo watsu.

    Faça muito Watsu.

  • Fiquei na dúvida quanto ao Watsu devido à necessidade de uso de água aquecida e calor superficial generalizado.


ID
2624161
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Uma complicação frequentemente enfrentada por pacientes acamados é a ulceração de pressão, área lesionada visível na pele ou nos tecidos subjacentes, tendo como causa principal o longo período de permanência no leito.

Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • B

    O laser pode favorecer a cicatrização de feridas cutâneas por atuar na pele, aumentando a migração de fibroblastos e a formação de colágeno, promovidos pela vasoconstricção VASODILATAÇÃO, facilitando a neovascularização de vasos já existentes.

  • Inclusive tal VASODILATAÇÃO é resultado do estímulo à produção de histaminas !

ID
2624164
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A Paralisia obstétrica é uma lesão do plexo braquial ao nascimento, que pode ocasionar disfunções do membro comprometido, muitas vezes frequentes e duradouras. A paralisia de Erb-Duchene, também denominada paralisia alta, corresponde a 80% dos casos e compromete as raízes C5-C6.

Nesse caso, o recém-nascido apresenta ausência do seguinte movimento:

Alternativas
Comentários
  • Define-se paralisia obstétrica como sendo uma lesão do plexo braquial ao nascimento. A lesão é provocada pelo estiramento dos troncos nervosos ou avulsão radicular. A paralisia de Erb-Duchene, também chamada paralisia alta, corresponde a 80% dos casos e compromete as raízes C5-C6. O recém-nascido apresenta paralisia da abdução e rotação externa do braço associada à ausência de flexão do cotovelo.

     

    http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/839.pdf

  • A questão está com o gabarito errado!! O certo seria a letra d.
  • ANA KAROLYNE BRANDÃO, não está errado. Olha o enunciado: Nesse caso, o recém-nascido apresenta AUSÊNCIA do seguinte movimento:


ID
2624167
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre o uso de terapia com oxigênio, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • estou em dúvida nesta quem poderia me explicar.

  • acredito que seria atelectasia de absorção na alternativa E, para ser correta..


ID
2624170
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Quanto às fases do ciclo ventilatório durante a ventilação mecânica com pressão positiva, relacione a primeira coluna com a segunda.

1. Fase inspiratória
2. Ciclagem
3. Fase expiratória
4. Disparo

( ) Transição entre a fase inspiratória e a fase expiratória.
( ) Corresponde à fase do ciclo em que o ventilador realiza a insuflação pulmonar, conforme as propriedades elásticas e resistivas do sistema respiratório.
( ) Fase, em que termina a expiração e ocorre a abertura da válvula inspiratória do ventilador.
( ) Momento seguinte ao fechamento da válvula inspiratória e abertura da válvula expiratória, permitindo que a pressão do sistema respiratório equilibre-se com a pressão expiratória final determinada no ventilador.

Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA.

Alternativas

ID
2624173
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Acerca das modalidades ventilatórias convencionais, relacione os tipos de suporte ventilatório às suas respectivas descrições.

1. Ventilação mandatória contínua com volume controlado – modo assistido-controlado
2. Ventilação mandatória contínua com pressão controlada – modo assistido-controlado
3. Ventilação mandatória intermitente
4. Ventilação com pressão de suporte
5. Pressão positiva contínua nas vias aéreas

( ) O ventilador assiste à ventilação através da manutenção de uma pressão positiva pré-determinada durante a inspiração até que o fluxo inspiratório do paciente reduza-se a um nível crítico, normalmente 25% do pico de fluxo inspiratório atingido.
( ) O ventilador oferece ciclos obrigatórios a uma frequência pré-determinada, porém permite que ciclos espontâneos (ciclos ventilatórios disparados e ciclados pelo paciente) ocorram entre eles.
( ) A frequência respiratória pode variar de acordo com o disparo decorrente do esforço inspiratório do paciente, porém se mantêm fixos tanto o volume corrente como o fluxo inspiratório.
( ) O ventilador permite que o paciente ventile espontaneamente, porém fornece uma pressurização constante tanto na inspiração quanto na expiração.
( ) Fixa-se a frequência respiratória, o tempo inspiratório ou a relação inspiração: expiração (relação TI/TE), e o limite de pressão inspiratória. Os ciclos podem ocorrer quando o esforço do paciente ultrapassar a sensibilidade.

Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA.

Alternativas

ID
2624176
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A Ventilação Não Invasiva com Pressão Positiva (VNIPP) na UTI pediátrica é utilizada como uma alternativa terapêutica para o suporte ventilatório, prevenindo as complicações da intubação traqueal, mostrando-se eficaz em diversas patologias e na progressão do desmame da assistência ventilatória mecânica.
Sobre a VNIPP em pediatria, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2624179
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) representa uma das principais causas de morbimortalidade no Brasil, afetando, significativa, social e economicamente, a vida das pessoas e famílias acometidas.
Relacione, a seguir, as limitações resultantes do AVE e a intervenção a ser tomada pelo fisioterapeuta.

1. Dificuldade em manter-se sentado
2. Dificuldade em passar de sentado para em pé
3. Dificuldade de manter-se na posição ortostática
4. Dificuldade para deambular

( ) Exercícios que envolvam a distribuição de peso nos membros inferiores, com deslocamentos do centro de massa corporal.
( ) Prática de exercícios de alcance de objetos (em todas as direções), além do comprimento do braço.
( ) A altura do assento deve ser elevada quanto menor for o grau de força muscular dos membros inferiores.
( ) Prática específica e repetitiva da marcha ou de seus componentes.

Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA.

Alternativas

ID
2624182
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Um homem de 58 anos de idade foi admitido numa emergência cardiológica, com sintomatologia de infarto agudo do miocárdio, sendo encaminhado para uma cirurgia cardíaca de revascularização. A partir de 48h do período pós-cirúrgico até a alta hospitalar, qual das alternativas abaixo apresenta o tipo de conduta que deve fazer parte do protocolo de reabilitação cardiopulmonar multiprofissional para esse paciente?

Alternativas
Comentários
  • Essa é a fase I e deve compreender exercícios de baixa intensidade (2 METs) até atingir em torno de 4 METs:

    Mobilização precoce;

    Movimentos ativo- assistido ou ativo livre de MMSS e MMII;

    sedestação;

    ortostatismo;

    deambulação no quarto;

    deambulação no corredor até atingir 150m;

    subir e descer escadas.