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Prova UPENET/IAUPE - 2017 - UPE - Assistente Social


ID
2543668
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No Brasil, a política educacional não se estrutura como forma de assegurar modos autônomos de pensar e agir, mas se reveste hoje, sob a marca das inversões que são necessárias à reprodução do sistema metabólico do capital. Sobre a atuação do Serviço Social na Educação, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.


( ) O grupo de Trabalho do Conjunto CFESS-CRESS Serviço Social na Educação elaborou os Parâmetros de Atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação.

( ) A vinculação do Serviço Social com a política de Educação foi sendo forjada desde os primórdios da profissão como parte de um processo de requisições postas pelas classes dominantes quanto à formação técnica, intelectual e moral da classe trabalhadora.

( ) A atuação profissional voltada para a garantia do acesso à educação escolarizada tem sido a marca da inserção de Assistentes Sociais na Política de Educação.

( ) A atuação profissional voltada para a garantia da gestão democrática da escola e da política de educação constitui-se em uma dimensão, cuja construção depende, essencialmente, da afirmação dos pressupostos éticos e políticos, que orientam o projeto profissional da profissão.


Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Não são PARÂMETROS, são SUBSÍDIOS.

  • O Conjunto CFESS-CRESS apresenta o documento “Subsídios para a Atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação”, que tem como objetivo contribuir para que a atuação profissional na Política de Educação se efetive em consonância com os processos de fortalecimento do projeto ético-político do serviço social e de luta por uma educação pública, laica, gratuita, presencial e de qualidade, que, enquanto um efetivo direito social, potencialize formas de socialiabilidade humanizadoras. O intuito maior é comuniciar a categoria profissional com elementos constituídos a partir de uma concepção de educação coerente com o nosso projeto ético-político profissional, que, por sua vez, reconheça as particularidades da atuação do/a assistente social na referida política pública e, diante do contexto político e ideológico de ofensivas capitalistas, contribua para a intensificação da luta pela educação como direito social, como prática emancipatória, e para a consolidação do Serviço Social na educação.

    http://www.cress-es.org.br/site/images/brochuracfess_subsidios-as-educacao.pdf

  • Me pergunto se na prova eu teria olhado com mais atenção =(


ID
2543671
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No âmbito da política de educação, o conjunto das competências específicas dos/as assistentes sociais se expressam em ações que devem articular as diversas dimensões da atuação profissional. Sobre essas ações, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Elaboração de material didático(não é competência do AS)


ID
2543674
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nascimento (2012), analisando a Política de Assistência Estudantil, aponta que esta possui duas faces:

Alternativas
Comentários
  • A-

    Ainda com referência em Sposati et al (1989, p.30) acerca do mecanismo assistencial presente nas políticas sociais, tem-se que o assistencial “[...] revela-se, ao mesmo tempo, como exclusão e inclusão aos bens e serviços prestados direta ou indiretamente pelo Estado”. No caso da política de Assistência Estudantil, Nascimento (2012b) aponta que esse mecanismo possui duas faces: uma de inclusão e outra de exclusão.

    fjav.com.br/revista/Downloads/edicao08/Artigo_379_399.pdf


ID
2543677
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No que concerne aos desafios atuais do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro, analise os itens abaixo:


I. Em consonância com os projetos societários, o projeto ético-político do serviço social se concretiza na conservação da ordem social.

II. Um dos elementos constitutivos do projeto ético-político é a matriz teórica-metodológica em que se ancora.

III. O projeto ético-político se concretiza, visto que há uma relação de identidade entre o que projetamos e o que realizamos efetivamente.

IV. A sociedade capitalista impõe limites, mas não inviabiliza a consecução plena dos princípios que norteiam o projeto ético-político.


Está(ão) CORRETO(S)

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil, casca de banana pura

  • GABARITO: LETRA E

    I - Em consonância com os projetos societários, o projeto ético-político do serviço social se concretiza na conservação da ordem social. --- O projeto ético-político não está em consonância com o projeto societário, o projeto ético-político é um projeto que visa uma nova ordem social.

    II - Um dos elementos constitutivos do projeto ético-político é a matriz teórica-metodológica em que se ancora. --- Correta

    III - O projeto ético-político se concretiza, visto que há uma relação de identidade entre o que projetamos e o que realizamos efetivamente. --- O projeto ético-político está em constante modificações e ele não se concretiza, visto que buscamos uma nova ordem social, ancorada em valores universais e uma plena igualdade social e econômica.

    IV - A sociedade capitalista impõe limites, mas não inviabiliza a consecução plena dos princípios que norteiam o projeto ético-político. --- A sociedade capitalista inviabiliza a concretude dos princípios que norteiam o projeto ético-político.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2543680
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o projeto ético-político do Serviço Social, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O coroamento do PEP é o Código de Ética de 1993.

  • GABARITO LETRA D

    A) Sua gênese é a segunda metade da década de 70.

    B) Consolidou-se em 1990 e está em construção, fortemente tensionado pelos rumos neoliberais.

    C) Ocorreu um avanço do projeto na década de 1980, sobretudo pela construção de elementos, que o matirizaram entre nós, dentre eles, o Código de Ética de 1986.

    D) O coroamento do projeto ético-político é a Lei de Regulamentação da Profissão de 1993. (O coroamento é o Código de Ética Profissional de 1986)

    "O avanço do projeto nos anos 1980 deveuse à construção de elementos que o matizaram entre nós, entre eles, o Código de Ética de 1986. 

    Nele tivemos o coroamento da virada histórica promovida pelas vanguardas profissionais"

    E) O projeto ético-político encontra-se num momento crucial de sua trajetória, que é expressão também da própria trajetória da profissão.

     

    Fonte: TEIXEIRA, J. B., BRAZ, M. O projeto ético-político do Serviço Social. In: CFESS/ABEPSS.

    Serviço social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS,

    2009.


ID
2543683
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Atuando nas questões mais contundentes da questão social, os Assistentes Sociais na contemporaneidade se deparam com:


I. A tendência de fragmentar os usuários das políticas públicas, baseando-se nas características de geração (jovens, idosos, crianças), de gênero e ético-culturais (mulheres, negros e índios).

II. Uma conjuntura adversa para os trabalhadores, os quais carecem de maior organicidade para terem força na cena pública.

III. Unificação das bandeiras de luta dos trabalhadores, gerando uma harmonia e uma consciência de classe.

IV. Uma ampla investida ideológica por parte do capital e da força sindical voltada à cooptação dos trabalhadores, agora travestidos em “parceiros” solidários aos projetos do grande capital.


Está(ão) CORRETO(S)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

    I. A tendência de fragmentar os usuários das políticas públicas, baseando-se nas características de geração (jovens, idosos, crianças), de gênero e ético-culturais (mulheres, negros e índios).

    II. Uma conjuntura adversa para os trabalhadores, os quais carecem de maior organicidade para terem força na cena pública.

    III. Unificação das bandeiras de luta dos trabalhadores, gerando uma harmonia e uma consciência de classe. (A fragmentação das bandeiras é uma das questões mais contundentes que os A.S se deparam na contemporaneidade. A Unificação seria o que buscamos em prol de uma consciência de classe)

    IV. Uma ampla investida ideológica por parte do capital e da força sindical voltada à cooptação dos trabalhadores, agora travestidos em “parceiros” solidários aos projetos do grande capital.

  • Alguém pode explicar melhor essa questão?


ID
2543686
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Especialistas apontam que a crise do capital não se trata apenas de uma crise financeira, mas sim, de uma crise estrutural do capital.


No Brasil, a proposta de Reforma da Previdência é uma tentativa de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

    A) resolver o problema do déficit da previdência, garantindo aos trabalhadores o direito à aposentadoria. (Por ser uma questão ESTRUTURAL, como o próprio enunciado trás, a reforma não seria capaz de RESOLVER essa questão, já que a crise é própria do sistema capitalista de produção)

    B) garantir o funcionamento da Seguridade Social. (Não se garante funcionamento da SEGURIDADE, focalizando ainda mais o acesso aos benefícios e serviços).

    C) garantir aos trabalhadores acesso aos benefícios previdenciários. (Não se garante o acesso aos benefícios e serviços, focalizando ainda mais o acesso).

    D) diminuir o envelhecimento populacional, visto que este impacta diretamente no rombo da Previdência. (Não se diminui o envelhecimento da população com medidas restritivas. Isso é um processo de transição demográfica)

    E) potencializar a expansão da Previdência privada no país. (O real motivo para a reforma é sucatear para privatizar)

  • NEOLIBERALISMO, GENTE !!!!!!!!!!!!!


ID
2543689
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Partor e Marques (2010) afirmam que a pesquisa deve consistir em um rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do serviço social, de maneira que se construa a compreensão dos problemas sociais e os desafios do universo da produção e reprodução da vida social. No que concerne à relação pesquisa e serviço social, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    "Entretanto, quando se procura identificar os autores, logo se percebe que o esforço investigativo resulta, na sua grande maioria, de elaborações de assistentes sociais ligados à docência stricto sensu (mestrado e principalmente doutorado), ou de professores que procuram, por exigência das Instituições de Ensino Superior (IES)".

    Fonte: Desafios à pesquisa no Serviço Social: da formação acadêmica à prática profissional. Rev. Katál. Florianópolis v. 10 n. esp. p. 64-72 2007 

  • GABARITO LETRA D

    "Entretanto, quando se procura identificar os autores, logo se percebe que o esforço investigativo resulta, na sua grande maioria, de elaborações de assistentes sociais ligados à docência stricto sensu (mestrado e principalmente doutorado), ou de professores que procuram, por exigência das Instituições de Ensino Superior (IES)".

    Fonte: Desafios à pesquisa no Serviço Social: da formação acadêmica à prática profissional. Rev. Katál. Florianópolis v. 10 n. esp. p. 64-72 2007 

  • GABARITO LETRA D

    "Entretanto, quando se procura identificar os autores, logo se percebe que o esforço investigativo resulta, na sua grande maioria, de elaborações de assistentes sociais ligados à docência stricto sensu (mestrado e principalmente doutorado), ou de professores que procuram, por exigência das Instituições de Ensino Superior (IES)".

    Fonte: Desafios à pesquisa no Serviço Social: da formação acadêmica à prática profissional. Rev. Katál. Florianópolis v. 10 n. esp. p. 64-72 2007 

  • Cespe 2010

    A pesquisa científica exige métodos e técnicas apropriadas e não pode ser identificada como sistematização da prática. Análises a respeito do tema argumentam que tanto a elaboração teórica como a sistematização da prática são importantes, mas sua distinção deve ser feita em nome do rigor teórico-metodológico.


ID
2543692
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A política social brasileira é formatada com base em um contexto autoritário, no interior de um modelo de crescimento econômico concentrador de renda e socialmente excludente. Considerando a importância dos programas sociais para a população brasileira, assinale a alternativa que está de acordo com a avaliação desses programas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    A avaliação tem uma perspectiva política que deve ser resgatada no sentido de contribuir para garantir a efetivação e universalização dos direitos de cidadania, mas essa contribuição só se realiza quando os resultados por ela produzidos servem para instrumentalizar a população nessa luta por cidadania".

    Fonte: GOMES. Maria de Fátima Cabral Marques. Avaliação de Políticas Sociais e Cidadania, pela ultrapassagem do modelo funcionalista clássico IN M. O. Silva e Silva, (org.) Avaliação de Políticas e Programas Sociais. São Paulo, Editora Veras, 2001.

  • A perspectiva política da avaliação deve ser resgatada no sentido de contribuir para a garantia de efetivação e universalização dos direitos de cidadania. (Material FST Cursos) Literalidade do texto.

    Muito boa a referenciação de Bea A.


ID
2543695
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ozanira(2001) afirma que a avaliação de políticas e programas sociais se constitui em um vasto cam

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Leia: Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 11, n. 2, p. 222 - 233, ago./dez. 2012


ID
2543698
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Um dos elementos constitutivos do debate sobre instrumentalidade do serviço social refere-se aos instrumentos, às técnicas e habilidades utilizadas pelo profissional. Sobre esse tema, analise os itens abaixo:


I. Os instrumentos e técnicas, de fato, são mais importantes que os objetivos da ação profissional.

II. Um dos recursos básicos do trabalho do serviço social é a linguagem.

III. A visita domiciliar deve ser feita com muito cuidado, sendo recomendado que seja utilizada como afirmação de direitos.

IV. Parecer social é uma descrição dos fatos, seguida de uma opinião profissional, que deve estar fundamentada em uma perspectiva teórica de análise.


Está(ão) CORRETO(S)

Alternativas
Comentários
  • II. Um dos recursos básicos do trabalho do serviço social é a linguagem.

    III. A visita domiciliar deve ser feita com muito cuidado, sendo recomendado que seja utilizada como afirmação de direitos.

    IV. Parecer social é uma descrição dos fatos, seguida de uma opinião profissional, que deve estar fundamentada em uma perspectiva teórica de análise.


ID
2543701
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A questão social é indissociável da sociabilidade capitalista e envolve uma arena de lutas políticas e culturais contra as desigualdades socialmente produzidas.


Analisando a questão social no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Q Concursos, gabarito E

  • Gabarito Letra E

    Santos (2012b, p.133):

    [...] devemos nos esforçar, como categoria, para apontar as características e "formas de ser" de cada expressão da "questão social" enquanto fenômeno singular e, ao mesmo tempo, universal, cujo fundamento comum é dado pela centralidade do trabalho na constituição da vida social.


ID
2543704
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Verifica-se, ao longo do tempo, que diante das crises nos países capitalistas avançados e em desenvolvimento, a família sempre esteve presente como instância de gestão e superação da crise. Sobre família, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
2543707
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre o sigilo do profissional do serviço social, analise os itens abaixo:


I. O sigilo profissional não pode vir separado da reflexão ética como se fosse uma simples questão técnica, ou mesmo, procedimental.

II. No Código de Ética de 1993, o sigilo profissional é um direito do Assistente Social.

III. No Brasil, todos os Códigos de Ética do Assistente Social trataram da questão do sigilo ou de seu sinônimo segredo, ainda que representasse uma forte vinculação moral da doutrina cristã.

IV. De acordo com o Código de Ética em vigor, não é permitida, sob hipótese alguma, a quebra do sigilo profissional.


Estão CORRETOS

Alternativas
Comentários
  • Art. 18 A quebra do sigilo só é admissível quando se
    tratarem de situações cuja gravidade possa, envolvendo
    ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos interesses do/a
    usuário/a, de terceiros/as e da coletividade.


ID
2543710
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a organização da Assistência Social, analise os itens abaixo:


I. A assistência social tem por objetivos, dentre outros, a vigilância socioassistencial, que visa analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela, a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos.

II. Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas com ou sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por essa Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos.

III. Dentre os princípios que regem a assistência social, está o do respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade.

IV. O Sistema Único da Assistência Social - SUAS é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos de assistência social e pelas entidades e organizações de assistência social abrangidas pela Lei nº 8.742/93.


Estão CORRETOS

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    O erro do item II está no " com ", tendo em vista que as entidades e organizações de assistência social são sem fins lucrativos, ou pelo menos, deveria! As demais auternativas estão de acordo com a LOAS.

     

  • LEI Nº 12.435, DE 6 DE JULHO DE 2011 “Art. 3o  Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos

  • a importância de ler a alternativa II está errada porque citou COM fins lucacrtivos, o resto do conceito está corretinha 

  • L8742

    I - Art. 2 A assistência social tem por objetivos:

    II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos.

    II - Art. 3  Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos.    

    III -    Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:

      III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;

    IV- Art. 6º § 2  O Suas é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos de assistência social e pelas entidades e organizações de assistência social abrangidas por esta Lei.  


ID
2543713
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nas últimas décadas, o processo de envelhecimento das populações, via de regra, observado em escala mundial, adquiriu o status de fenômeno e tem sido considerado um marco na história da humanidade, exigindo novas posturas do poder público e da sociedade para atender às demandas impostas a partir do processo de transição demográfica em curso. Para efeito de pesquisa científica, a literatura geriátrica e gerontológica aceita o ponto de corte aos 60 anos, idade a partir da qual os indivíduos seriam considerados idosos. Este é o corte etário adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para os países em desenvolvimento. Para os países desenvolvidos, onde a expectativa média de vida é maior, adota-se o ponto de corte dos 65 anos como a idade de transição das pessoas para o segmento idoso da população.”

(PAIVA, Sálvea de Oliveira Campelo de, Envelhecimento, Saúde e Trabalho no Tempo do Capital).


Diante do cenário exposto pela autora, o governo brasileiro adotou medidas importantes de proteção e garantia dos direitos das pessoas idosas, dentre estas, o “Estatuto do Idoso”, um dos marcos legais mais significativos. Com base na referida legislação, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Estatuto do Idoso

     

    Art. 8º O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.

          

    Gabarito letra C  

  • Art. 1 É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Art. 8º – O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.

     

    a) não se trata de uma faculdade, mas sim de uma obrigação (Art 3º);

    b) destina-se a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos (Art. 1º);

    d) impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social (Art. 14);

    e) é dever de todos zelar pela dignidade do idoso (Art. 10,§3º);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • gabarito C:

    Mais titubeei entre as alternativas C e D

    o que me levou á alternativa a NÃO MARCAR A alternativa C foi a filantrópicas

    D-Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se às instituições filantrópicas esse provimento no âmbito da assistência social.


ID
2543716
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ainda com base no “Estatuto do Idoso”, analise os itens abaixo:


I. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

II. Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural para transmissão de conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da memória e da identidade culturais.

III. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, não se admitindo nenhuma exceção.

IV. Aos idosos, a partir de 60 anos, que não possuam meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de um salário-mínimo nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social.


Estão CORRETOS, apenas,

Alternativas
Comentários
  • Estatuto do Idoso

    Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

     

    Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados.

            § 1o Os cursos especiais para idosos incluirão conteúdo relativo às técnicas de comunicação, computação e demais avanços tecnológicos, para sua integração à vida moderna.

            § 2o Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural, para transmissão de conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da memória e da identidade culturais.

  • Art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.

    Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas

  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Somente as assertivas I e II estão corretas:

    I) Art. 15;

    II) Art. 20,§2º;

     

    Vejamos o erro das demais assertivas:

    III) ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir (Art. 27);

    IV) apenas aos idosos a partir de 65 anos (Art. 34);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E


ID
2543719
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Brasil atingiu a marca de mais de 200 milhões de habitantes e, com o aumento da expectativa de vida e a diminuição das taxas de natalidade e mortalidade, a nossa pirâmide demográfica vem adquirindo diferentes contornos. No entanto, ainda somos um país predominantemente jovem, onde, segundo o IBGE (2017), 22.22% da população têm entre 10 a 14 anos. Como forma de proteção e garantia de direitos dessas crianças e adolescentes, foi promulgada, em 13 de julho de 1990, a Lei nº 8.069. Sobre a referida legislação, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único. As crianças menores de DEZ ANOS somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 75 – ...

    § único. As crianças menores de 10 anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável;

     

    a) Art. 15 do ECA;

    b) Art. 2º do ECA;

    c) Art. 54,§1º do ECA;

    d) Art. 65

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E


ID
2543722
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a “Lei Maria da Penha”, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • § 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

  • LEI MARIA DA PENHA - LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

    CAPÍTULO II

    DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

    Art. 9o  A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.

    § 1o  O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

    § 2o  O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:

    I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta;

    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

    § 3o  A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual.

     

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

  • § 1o O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

    Ao responder questões, devemos sempre está atentos aos pequenos detalhes, como: Prazos (no caso de violência doméstica e familiar contra a mulher, o prazo sempre terá que ser o mais rápido e articulado possível);

    Devemos ter cuidado com palavras como: Nunca, exclusivamente, sempre, às vezes (a maioria das vezes é o que deixa a questão incorreta).

    #PMBA2019

  • Gabarito : B

    A questão pede a INCORRETA

    Lei Maria da Penha 11.340/2006

    Art 9º

    § 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.


ID
2543725
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Nº 11.340/06, “Lei Maria da Penha”, criou inúmeros mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.


Sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 6o A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

  • GABARITO LETRA A

    A) violência doméstica e familiar contra a mulher se constitui em uma das formas de violação dos direitos humanos.

    B) Cabe exclusivamente ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos enunciados na legislação.

    C) Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral, exceto o patrimonial.

    D) A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio exclusivo de ações da União e dos Estados.

    E) A criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça Ordinária com competência cível e criminal, é de competência da União, estando distribuídos nos Estados e no Distrito Federal, para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.

    ----> poderão ser criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados. Art. 14


ID
2573308
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um conjunto A tem 9 elementos distintos. Quantos subconjuntos de A podem ser construídos, cada um com 4 elementos diferentes?

Alternativas
Comentários
  • 9 elementos distintos.

     

    9x8x7x6 =  3024

     

    4 elementos diferentes

     

    4x3x2 = 24

     

     

    3024 / 24 = 126

  • Rafael de onde veio esses numeros 4-3-2?

  • Combinação de 9 elementos, 4 a 4.

    então 9x8x7x6 sobre 4x3x2x1 (que são as retiradas das repetições).

    9! (fatorial) sobre 4! (fatorial), Erica.

  • obrigada 

  • Ordem não importa, então é combinação

    C 9, 4 = 126

  • Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Sim? É permutação!

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Não! Ordem dos elementos importa? Sim: Então, é Arranjo.

    Número de objetos é o mesmo que o número de posições? Não! Ordem dos elementos importa? Não: Então, é Combinação.

     

    Fonte: Matemática Genial ( https://www.youtube.com/watch?v=3RaTJOZL6MA)

     

  • Ótima dica Phoenix Dias. Bastante útil e fácil de entender. Obrigado !!!

  • Quando a ordem nao importar,entao é combinação.

    Diminui o 9-4  =5                          9!8.7.6.5  corta  os dois cincos.

                                                         ------

                                                          5.4.

     

    9.8.7.6=3024

    ---------------------                   3024/24=126   GABARITO A

    4.3.2.1=24

  • Método TELLES! Aprendi com ele, assim como muitos aqui do QC.

     

    Prof. Luis TELLES: https://www.youtube.com/watch?v=aNEpUB9nRIQ

  • C9,4 = 9! / 4!5! = 126.  (Fórmula da combinação)

    Se você mudar o elemento do conjunto, não altera a quantidade de subconjuntos, então é combinação e não arranjo.

  • 9!/4!=126

  • C9,4

    C=   9!/(9-4)! *4!

     

     

  • Alguém pode me ajudar, por favor ? Quando irei usar essa fórmula ?

     

    Cn,p =      n!     
              p! (n – p)!

  • Guilherme, essa é a fórmula de combinação simples, que é usada quando os elementos em questão são de naturezas diferentes, apenas. É o caso dessa questão, já que n representa o total de elementos de um conjunto e p representa subconjuntos.

     

    Resumindo as fórmulas, temos:

    Combinação Simples: Cn,p =      n!       (usada em situações em que os elementos se distinguem entre si apenas pela natureza)
                                                    p! (n – p)!

    Permutação Simples: Pp = p! (usada em situações em que os elementos se distinguem entre si apenas pela ordem)

    Arranjo Simples: An,p =      n!       (usada em situações em que os elementos se distinguem entre si pela natureza e pela ordem)
                                              (n – p)!

  • Como a ordem não importa, trata-se de uma combinação simples : C9,4: 9x8x7x6/4x3x2x1: 126, letra A

  • analise combinatoria, soh fazer 9.8.7.6/4.3.2=126

  • Lara linda obgd

  • 9!/4! = 9.8.7.6 = 3024/4!

    4! = 4.3.2 = 24

    3024/24 = 126

  • A ordem não importa, portanto: C9,4 = 9*8*7*6/4*3*2*1 = 126

  • É preciso saber quantos subconjuntos de A com 4 elementos de um total de 9 elementos distintos podem ser construídos. Assim, percebe-se que é uma combinação, pois a ordem dos elementos não importa, deste modo, a nossa combinação será C (9,4):

     

    C (9,4) = (9 * 8 *7 * 6) / (4* 3 * 2 * 1) = 26

     

    Conclui-se que é possível construir 26 subconjuntos.

     

    Resposta: Letra A

  • FORÇA E HONRA!

  • A ordem não importa, então trata-se de combinação que é conseguida através da fórmula:

    C =   n!   

       p! (n – p)!

    Em que:

    n é a quantidade de elementos de um conjunto (no caso temos 9 elementos distintos)

    p é um número natural menor ou igual a n, que representa a quantidade de elementos que irão formar os agrupamentos.

    (no caso são subconjuntos com 4 elementos)

    Dessa forma

    C9,4 =   9!   ___

             4! (9 – 4)!

    C9,4 =   9 x 8 x7 x6 x5!   ___

             4! (5)!

    Corta 5! do numerador com o 5! do denominador, ficamos com

        C9,4 =9x8x7x6 / 4x3x2x1

    C9,4 =3024/24

    C9,4 =126

  • Combinação.

    A repetição não é permitida, a ordem dos elementos não importa.

    n!/p!(n-p)!

    Letra A - 126

  • COMBINAÇÃO SIMPLES:

    C9,4

    9X8X7X6 / 4X3X2X1=

    3.024 / 24=

    126//


ID
2624065
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

É CORRETO afirmar que, quando analisado globalmente, o Texto 1 cumpre, prioritariamente, uma função:

Alternativas
Comentários
  • Gab.B

    Didática – essa função se mostra, dentre outros aspectos, pelo resgate histórico que se faz no 3º parágrafo, ou seja, é evidente o esforço da autora para explicar ao seu público leitor certos fatos da nossa realidade linguística. 

  • Meu deus que texto mais chaaaaaaaaaaaaato!!!

  • Kkkk...  O texto é um pouco cansativo, porém bom de se ler  !! Ele é didático ..

    Gab - B

  • É um texto imenso, cansativo. Numa prova a gente perde um tempão lendo e tentando entender. Quando chega-se ao fim já não se lembra do início. kkkkkkkkkkk Além de ter que está voltando a ele para responder as questões. Pelo menos comigo é assim que funciona com textos grandes.

  • Li grego, etendi alemão, acertei a questão. Na vida o que vale é o que importa rsrsr

  • PMPE?

  •  a) nao se trata de uma estória por nao haver personagens e enredo.

     b) correto. é um texto informativo com a intencao de explicar o topico abordado

     c) nao se trata de anuncio

     d)nao se trata de um argumento

     e) nao é um texto do genereo injuntivo, porque nao ha instrucoes para execucao de algo.

  • ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

    Muitas vezes a resposta está logo embaixo ou em cima do texto.


ID
2624068
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Segundo a autora do Texto 1, o surgimento da gramática normativa justificou-se, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Parag. 5 - que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos. 

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Gabarito E.

    Abaixo, trecho do Texto:

     herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes. 

         (...)

          Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos. 

  • Fui de cara na letra B /;c kkkk 

  •  De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

     

  • Resposta:

     

    ...herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio...

  • e-

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

     

    A gramática normativa é a regularização da lingua, declarando suas regras-padrao. É o que dita que é correto dizer "As crianças comem pão" e nao "As crianças come pão". Sem gramatica normativa, o uso padronizado da lingua corre o risco de desaparecer porque cada 1 usa um sistema proprio de regras, sem consenso para seu uso social.


ID
2624071
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

No que se refere a alguns elementos relacionadores presentes no Texto 1, analise as afirmações abaixo.

I. Com o termo destacado no trecho: “enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.” (1º parágrafo), o autor faz uma retomada de “diversas condições sociais e políticas” e evita repetir esse segmento.
II. No trecho: “Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação.” (4º parágrafo), os termos destacados têm o mesmo referente: “língua”.
III. A expressão “Nesse quadro”, que introduz o 6º parágrafo, ao mesmo tempo em que expressa uma síntese do que se informou anteriormente no texto, situa as afirmações que serão feitas a partir desse ponto no contexto geral que foi apresentado até então.
IV. No trecho: “Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela.” (7º parágrafo), o termo destacado, que aparece enfatizado após uma pausa, sinaliza para o interlocutor que a direção argumentativa do texto sofrerá alguma alteração.

Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém pode comentar ?

  • I. O termo "as" refere-se a línguas;
    II. O primeiro "suas", ao meu ver, refere-se a pessoas; (língua das pessoas)

    III.CORRETA

    IV.CORRETA

  • Há que se verificar o sentido das orações como um todo para não se confundir em questões como esta. Uma dica, como primeiro teste, é observar quem é o sujeito, pois geralmente os pronomes que vêm ao decorrer da sentença se referem a ele. 

    I. ''as" refere-se ao sujeito ''línguas".

    II. Item mais difícil da questão, na minha opinião. O 1º "sua" refere-se à lingua das pessoas (observemos a relação de posse desse adjunto adnominal). Enquanto que o 2º sua refere-se somente à língua, às características da língua: pureza, ... .

    III. O pronome demonstrativo "Nesse" tem a função de retomar termo antecipado, e , na conjectura dada formada pela expressão : "Nesse quadro", observa-se a situação pontuada pelo autor, de fato.

    IV. A conjunção "Mas", nesse contexto, remete à sua ideia primária de trazer concessão, a qual permite o entendimento da mudança de sentido.

  • Fiquei meio confuso na questão IV. Reparei que o Mas está acompanhado de não apenas: mas não apenas. Dando a ideia, realmente, de concessão. Portanto, existe essa alteração no sentido de argumentação? Essa alteração não deveria ser dada caso houvesse a ideia de adversatividade?

  • Errei por não ir ao texto !!  aff kkkkkkk

  • Ao analisar as duas primerias e dando como erradas, ficou fácil; eliminei as opções e restou somente a D. O gabarito. Analisei da mesma forma que  gabriel nery .  Porém, olhei com cuidado as demais para confirmar.  Comigo funciona voltando ao texto. Embora isso demore um pouco. Especialmente por ser um texto imenso. 


ID
2624074
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Acerca de algumas relações de sentido presentes no Texto 1, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa-  A (correta). 

  • GAB A 

     

    estiveram misturados = inter-relação

  • a) Com a afirmação de que “os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos” (1º parágrafo), a autora defende que “a história dos povos e os fatos linguísticos guardam entre si uma forte inter-relação”. Correto, a mistura entre os fatos e a história do povo.

     b) Dizer que “não estranha que, historicamente, as questões linguísticas [...] tenham sido vistas em óticas bastante diferentes” (2º parágrafo) significa dizer que “não surpreende que, ao longo da história, as questões linguísticas tenham gerado visões de mundo tão diversas”. Errado, não é possível concluir o que foi dito, nesta ordem, é preciso ler todo o trecho do texto, que aponta que os diversos interesses é que têm gerado visões diversas e não as questões linguísticas.

     c) A afirmação de que “herdamos dos gregos a concepção da gramática como uma força controladora” (3º parágrafo) equivale semanticamente à afirmação de que “os gregos nos legaram uma noção de gramática sobre a qual temos tido forte controle”. Errado, Herdamos dos gregos a concepção de que a gramática é uma força controladora da língua e não que a controlamos. 

     d) Dizer que “as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua” (4º parágrafo) é o mesmo que dizer que “as pessoas sempre atuaram com convicção na defesa da totalidade de sua língua”. Errado, as pessoas sentiram, não quer dizer que efetivamente atuaram. 

     e) A ideia presente na afirmação de que “as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana” (7º parágrafo) corresponde semanticamente à ideia de que “as pessoas sempre demonstraram curiosidade para compreender como poderiam melhorar sua maneira de falar”. Errado, a curiosidade repousava em querer entender como a língua funcionava, como era elaborada, e isso não quer dizer que a intenção era melhorar sua maneira de falar. 

    Concordam?? 

  • FOCO

  • Alternativa-  A (correta). 

    Sempre esteve misturado = Guardam entre si uma forte inter-relação.


ID
2624077
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Considerando a organização sintática de alguns enunciados do Texto 1, analise as proposições abaixo.

I. Em português, um sujeito pode ser colocado após seu predicado, como se observa no trecho: “Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos” (2º parágrafo), em que o predicado, destacado, introduz o enunciado, e seu sujeito está em posição posposta.
II. No trecho: “Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral.” (3º parágrafo), o termo destacado é um aposto que cumpre a função de esclarecer, para o leitor, a quem o pronome “nós” faz referência.
III. No trecho: “Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas” (4º parágrafo), o segmento destacado desempenha a função de complemento nominal, já que integra o sentido do nome “compilação”.
IV. No trecho: “Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle” (5º parágrafo), a opção pela próclise revela que a autora optou por seguir um padrão muito comum na variante brasileira do português.

Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está D.

     

    Na I, qual é o sujeito posposto?

  • Sávio Luiz,

     O sujeito posposto  é =====>  "As questões linguísticas"

     

  • Rosângela Zaidan,

     

    Essa I eu não consegui compreender muito bem. E qual é o predicado dessa oração?

     

    Obrigado.

  • A resposta correta é a letra e) I, II, III e IV

    I. Em português, um sujeito pode ser colocado após seu predicado, como se observa no trecho: “Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos” (2º parágrafo), em que o predicado, destacado, introduz o enunciado, e seu sujeito está em posição posposta. CORRETO

    Temos um sujeito posposto ao seu predicado. Devemos notar que o termo "Não estranha" é seguido da conjunção integrante "que". Esta conjunção introduz um sujeito oracional. Tentem fazer a substituição do termo "que" e de tudo que vem após por "ISTO", conforme abaixo.

    Não estranha ISTO

    Passando para a ordem direta de uma oração, Sujeito + Verbo + Complemento + Circunstâncias, nós temos:

    ISTO não estranha.

    Com isso, conseguimos ver o sujeito oracional claramente.

    II. No trecho: “Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral.” (3º parágrafo), o termo destacado é um aposto que cumpre a função de esclarecer, para o leitor, a quem o pronome “nós” faz referência.CORRETO

    Ocidentais é um aposto explicativo do termo "nós".

    III. No trecho: “Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas” (4º parágrafo), o segmento destacado desempenha a função de complemento nominal, já que integra o sentido do nome “compilação”. CORRETO

    Devemos notar primeiramente que o substantivo é abstrato, pois "compilação" deriva de "compilar". Dessa forma poderíamos ter um adjunto adnominal ou complemento nominal. Uma forma rápida de matar essa questão é lembrar que complemento nominal tem sentido passivo, ou seja, sofre a ação do substativo, enquanto o adjunto adnominal tem sentido ativo. Analisando o termo "compilação de gramáticas", verificamos que o termo "gramáticas" sofre a ação de ser compilado, obtendo um sentido passivo. Portanto, temos um complemento nominal.

    IV. No trecho: “Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle” (5º parágrafo), a opção pela próclise revela que a autora optou por seguir um padrão muito comum na variante brasileira do português.

    Variante coloquial do português falado.

  • CORRETA E

     

    I-  “Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos”

           predicado                                                                   sujeito posposto

     

    Sujeito posposto

    Embora a Língua Portuguesa se apresente predominantemente pela ordem direta (sujeito + verbo + predicado), é comum encontrarmos alguns termos em posições variadas na oração. É o que se entende por ordem inversa, na qual alguns termos são encontrados em combinação contrária ao esperado (ex.: verbo + sujeito = sujeito posposto). Se encontram após o verbo.

     

    ex.:

    Vivendo sozinho o ancião, sua saúde se tornara precária.

    Sobre esse assunto falo eu.

     

     

    Sujeito Anteposto

    Normalmente vem antes do verbo.

     

    ex.: 

    O repórter e o fotógrafo chegaram.

    Chegaram o repórter e o fotógrafo.

     

    III- No trecho: “Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas” 

                                                                                                  subst.  /  complem. nominal (completa o sentido do nome COMPILAÇÃO)

     

    Complemento Nominal

       É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.

     

    ex.:

    Cecília tem        orgulho                da filha.
                            substantivo          complemento nominal

    Ricardo estava   consciente        de tudo.
                                   adjetivo       complemento nominal

     

     

    "A mudança que você quer, está na mudança que você toma."

  • Sávio Luiz,

    Não estranha é o predicado da frase.

     

  • nao entendi por que a numero I esta correta. "ESTRANHA", nessa frase, é VTD

    "Não estranha (isso) que questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos” (oração sub.subst. objetiva direta)

  • Scarlett, quando vcc colocar a frase em ordem direta, preceberá que ficará dessa forma: "Que as questões linguísticas... não estranha" Isto não estranha, trata-se de um sujeito oracional.

  • e-

    I. O que estranha? que as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos”. O sujeito tambem pode ser uma oração, o que vai exigir concordância do verbo no singular.

    II. essa é uma das funções do aposto- esclarecer uma passagem do texto, sendo equivalente à informação dentro de ((())).

    III. correto. a função de complemento nominal é comprovada pela função passiva do termo em destaque. O que sao compiladas? gramaticas

    IV. Poderia ter sido usado ênclise. Próclise reflete mais lingua falada.

  • Confesso que no item II não ficou claro para mim que se trata de um aposto, pareceu-me mais uma adjetivação "nós que somos orientais...".

  • Questão coisada. Coisou minha cabeça

  • Matheus Amorim, muito bom seu comentário!!

  • concordo com a colega Scarlet, trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    NÃO ESTRANHA ISSO, QUEM NÃO ESTRANHA ISSO??? TODA LÍNGUA, SUJEITO LÓGICO OU CONTEXUAL DA ORAÇÃO, PORTANTO O PRIMEIRO ITEM DA QUESTÃO DEVERIA SER CONSIDERADO ERRADO.

  • QUESTÃO BEM ELABORADA MUITO BOA,POREM MUITO NÚBIA GAB LETRA  E

  • Curiosidade nascida do comentário do amigo Kleyton

     

     Questão núbia quer dizer uma questão que veio lá do Egito, região conhecida como Núbia

    Questão dúbia quer dizer questão ambígua

     

  • Errei por causa do item IV --'

  • Buguei com essa questão


ID
2624080
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Assinale a alternativa na qual o segmento destacado cumpre a função de adjetivo.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    “De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio” (3º parágrafo). 

     

  • GABARITO B

     

    Aí tem uma oração subordinada adjetiva restritiva. Todo o trecho sublinhado caracteriza a tal "força controladora".

  • b-

    As orações subordinadas adjetivas têm função de adjetivos e podem especificar o sintagma, sem virgula -subordinadas adjetivas restritivas; ou amplificar dados acerca dele - subordinadas adjetivas explicativas.

  • Corrijam-me caso eu estiver errado, mas quero ajudar !!

     

     

    a) “Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes” (2º parágrafo). (ADJUNTO ADVERBIAL DE CONFORMIDADE). Termo acessório da oração, repare que posso retirá-lo sem prejuizo do excerto.

     

     c) “Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua” (4º parágrafo). ( COMPLEMENTO NOMINAL ) - compulsão ( subtantivo abstrato ) - ( para ) preposição.

     

     

    d) “Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente ” (6º parágrafo). Na minha opinião é adjunto adverbial também.

     

    e) “A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou  numa série de concepções” (8º parágrafo).  (OBJETO INDIRETO) - EM (PREPOSIÇÃO) + UMA (ARTIGO DEFINIDO) = NUMA.

     

     

    Jesus, a rocha firme e inabalável.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. 

  • que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio” (3º parágrafo).

     

     

    Oração Subordinada ADJETIVA RESTRITIVA

  • o qual preserva...

  • LEMBRAR QUE SINTATICAMENTE AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS DESEMPENHAM A FUNÇÃO DE ADJUNTO ADNOMINAL !!!

  • Eu acertei, só fiquei na dúvida se a letra c seria uma adverbial de finalidade.
  • E também começa pelo pronome relativo QUE.

     

  • Se liga nesse BIZU! Ache o pronome relativo que vc identificara a oração adjetiva (com virgula) explicativa (sem virgula) restritiva 

  • Sim, a questão esta certa. Mas a frase sublinhada é oração subordinada adjetiva restritiva que é tbm um adjetivo. Cuidado!

  • BIZU! Ache o pronome relativo que vc identificará a oração adjetiva.

    Ou seja, é oração subordinada adjetiva restritiva que é tbm um adjetivo.

     

    Cuidado com o ''Que'' da UPENET.

     

    Jesus, a rocha firme e inabalável.

  • Como uma força controladora (a qual) que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio” (3º parágrafo).

    Pronome Relativo identificado retomando força controladora indicio de oração adjetiva restritiva .

    Letra B muito boa questão !

  • Pronomes relativos são aqueles que se relacionam com o termo anterior. Por isso, ao mesmo tempo que desempenha o papel de pronomes também exercem a função de conectivos são eles: que, quem, quando, como ,onde e suas variáveis.

  • “De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio” (3º parágrafo).

    A gente pode encontrar o adjetivo (morfologia) ou predicativo (sintaxe) fazendo a seguinte pergunta:

    É uma força controladora qualquer? NÃO! É uma força que preserva a língua.

    Ex.: A bandeira é o símbolo da pátria.

    É um símbolo qualquer? NÃO! É o símbolo da pátria.(predicativo)


ID
2624083
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Assinale a alternativa que apresenta um enunciado elaborado corretamente, de acordo com as regras vigentes de concordância.

Alternativas
Comentários
  • a)  Ainda que existam muitas normas na língua, nem todas elas são normas prestigiadas. 

     b) Na gênese de uma gramática normativa, têm que ser considerado muitos fatores diferentes. 

     c) Gramáticas normativas haviam sido escritas muito antes de o Brasil existir como nação. 

     d) Não restam dúvidas de que novos compêndios gramaticais serão lançados em nosso país. 

     e) O ensino de regras normativas de gramática vem sendo privilegiado em nossa sociedade.

  • Posso estar enganado, mas essa pergunta tá totalmente errada! Ele pede concordância, e se tem alternativa que envontec um acento já sai do que estão pedindo! Eu acertei a questão, mas acho que a pergunta deve ser exatamente o que querem, se não pode induzir ao erro!

  • O verbo haver no sentido de ter é pessoal, pluraliza e concorda com o sujeito.

     

    Gramáticas normativas tinham sido escritas muito antes (...)

  • Vc paga 300 reais mensamente nesses cursinhos preparatorio, pra aprender 1 ou 2 regras de concordancia, e quando vai  fazer exercicios se depara com 49 regras... 

  • Marcus Matos, acredito que você esteja enganado, uma vez que os acentos em tem/têm e vem/vêm são acentos diferenciais entre singular e plural, caracteriza sim erro de concordância.

  • Galera, vamos lá...

    C) Gramáticas normativas haviam sido escritas muito antes de o Brasil existir como nação. 

    Para alinhar a frase são seguidos 3 passos que devem ser treinados diariamente:

    Localização do sujeito - Gramáticas normativas

    Localização do nucleo do sujeito - As Gramáticas

    Concordancia-  As gramaticas normativas haviam [...]

    Se o nucleo esta no plural o verbo concorda com ele.

  • o verbo haver flexiona normalmente quando auxiliar 

  • O verbo haver só ficará no singular quando no contexto da frase tiver o sentido de existir/acontecer.

  • haviam sido = foram 

  • a) Ainda que existam muitas normas ... 

     b) ... têm ... muitos fatores diferentes. 

     c) Gramáticas normativas haviam sido escritas muito antes de o Brasil existir como nação.

     d) Não restam dúvidas ... 

     e) O ensino ... vem sendo privilegiado em nossa sociedade.

    Correto???

  • VERBO HAVER NESSE CASO É PESSOAL!

    GABA: C

  • PMPE 2018

  • se Deus e por mim quem sera contra mim. fe em Deus tudo vai da certo pmpe18 RESPOSTA "c"

  • Gabarito C

    Sujeito +  haviam 

  • a) Ainda que muitas normas existam

    b)muitos fatores têm que

    c) Gramáticas normativas haviam/tinham sido escritas

    d) dúvidas Não restam

    e) O ensino vem (sujeito singular)

  • gabarito "c" verbo haver em uma locução verbal sendo auxiliar pode ir para o plural "haviam sido"

  • Em locuções, o verbo haver (auxiliar) carrega a transitividade do verbo principal. Por isso o haver é flexionado e o principal fica no particípio.

  • O verbo haver, no caso acima, não está no sentido de existir, portanto, por ser uma locução verbal "haviam sido", a regra diz que o primeiro verbo flexiona enquanto que o segundo continua no singular.

  •  a)

    Ainda que existaM muitas normas na língua, nem todas elas são normas prestigiadas. 

     b)

    Na gênese de uma gramática normativa, tem que ser considerado muitos fatores diferentes. 

     c)

    Gramáticas normativas haviaM  sido escritas muito antes de o Brasil existir como nação.

     d)

    Não restaM dúvidas de que novos compêndios gramaticais serão lançados em nosso país. 

     e)

    O ensino de regras normativas de gramática VEM sendo privilegiado em nossa sociedade.

  • A questão é de concordância verbal e nominal e para acertar a questão é necessário analisar cada alternativa afim de ser encontrar a que está conforme a norma-padrão.

    a) Em " Ainda que exista muitas normas na língua", o verbo deve concordar com o seu sujeito que está no plural. INCORRETA.

    Forma correta e direta: ainda que muitas normas na língua existam

    b) Em "tem que ser considerado muitos fatores diferentes", o verbo deve concordar com o seu sujeito que se encontra na forma indireta e está no plural. O verbo TER adquire o acento circunflexo quando está na sua forma pluralizada da terceira pessoa. INCORRETA.

    Forma correta e direta: muitos fatores diferentes têm que ser considerado

    c) Em "Gramáticas normativas haviam sido escritas", o verbo haver quando fizer parte de uma locução verbal e o seu verbo principal for pessoal, ele deve seguir a pessoalidade e concordar normalmente com o sujeito. CORRETA.

    d) Em "resta dúvidas", o verbo RESTAR deveria está concordando no plural com seu sujeito. INCORRETA.

    Forma correta: Não restam dúvidas de que novos compêndios gramaticais serão lançados em nosso país.

    e) Em "O ensino de regras normativas de gramática vêm", o verbo VIR deve concordar com o seu sujeito que está no singular e essa concordância da terceira pessoa do singular é sem o acento. INCORRETA.

    Forma correta: o ensino de regras normativas de gramática vem

    GABARITO C


ID
2624086
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

No 8º parágrafo, encontra-se o seguinte trecho: “A encruzilhada de fatores tão complexos [...] resultou numa série de concepções”.
Assinale a alternativa em que as normas de regência verbal seriam atendidas, mantendo a coerência desse trecho, se ele fosse alterado.

Alternativas
Comentários
  • Significado de Implicar

     

    Hostilizar; expressar desdém, deboche, zombaria: ele implica com seu irmão constantemente; implicava-se com o vizinho.verbo transitivo diretoOriginar; obter como resultado, efeito ou consequência: a devolução do imóvel implica multa.Requerer; fazer com que algo se torne necessário: o trabalho não implica sua participação.

  • Vamos ao que segue...

     

    A- Deflagra ALGO - VTD

     

    B -  Redundou EM ALGO - VTI

     

    C - Implicou ALGO (CORRETO) - VTD

     

    D -  oportunizar ALGO A ALGUEM (VTDI)

     

    E - desencadeou ALGO (VTD)

     

    Lembrando que a regência do verbo depende do contexto em que está inserido o verbo.

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Gabarito Letra C

    Regência Verbal de "IMPLICAR"

    (1) Quando Transitivo Direto:

    Significa "Dar a entender", "Pressupor" ou "Trazer como consequência", "Acarretar", "Provocar"

    Exs:. Liberdade implica responsabilidade.

    Observar direitos e deveres implica respeitar e ser respeitado. 

    (2) Quando Transitivo Indireto:

    Significa "Embirrar", "Ter implicância"

    Exs:. Implicas muito com sua sogra.

    (3) Quando Transitivo Direto e Indireto:

    Significa "Envolver", "Comprometer"

    Exs:. Acabaram implicando o ex-ministro em atividades criminosas

  • Gabarito C

    A- deflagrou isso :  OD - o aparececimento de uma série de concepções  

    B- redundou isso: OD -  a geração de uma série de concepções 

    D-  oportunizou isso: OD - o nascimento de uma série de concepções

    E- desencadeou isso: OD -  a formação de uma série de concepções 

    Galera , se houver erro na explicação peço que me corrijam. 

     

  • Deflagrou O aparecimento... (VTD em sentido conotativo, ou verbo intransitivo)

    Redundou NA geração... (VTI no sentido de resultar, rege a preposição "em", perde a coerência)

    Implicou O surgimento... (VTD no sentido de acarretar)

    Oportunizar O nascimento... (VTD, perde a coerência)

    Desencadeou A formação... (VTD no sentido de dar início)

  • Caiu muiito! Implicar no sentido de "Trazer como consequência" é VTD.Anotemm!

  • Pessoal lembrar que também é possível o verbo implicar ser tido como VTI com o complemento em.

    Implica em algo ou alguma coisa.

  • c-

    "implicar" é verbo transitivo direto, nao exigindo preposição. o que implica, IMPLICA ALGO.

  • Fiquei na dúvida entre A e C

    “A encruzilhada de fatores tão complexos [...] resultou numa série de concepções”.

    A) ... deflagrou no aparecimento de uma série de concepções”.

    "deflagrou'' é VTI (preposição no)

    C) ... implicou o surgimento de uma série de concepções”.

    ''implicou'' é VTD

    Implicou = acarretou, causou, provocou, originou, trouxe, resultou, importou.

     

    Além do significado das palavra (resultou e implicou), observa-se ainda a transitividade dos verbos, que tem que ser substituindo por outro da mesma transitividade.

  • Implicou.

    C.

  • Eu acertei porém não sabia da questão da transitividade do verbo amei, ,obrigada

  • Implicar "EM " algo? Ou implicar "COM" algo?

  • uma coisa nao emplica em outra , mas sim , implica outra , verbo transitivo direto .

  • uma coisa nao emplica em outra , mas sim , implica outra , verbo transitivo direto .


ID
2624089
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


    Os fatos linguísticos sempre estiveram misturados à história dos povos, a seus esforços de expansão e dominação territorial e política, a suas lutas pela hegemonia cultural, a seus intentos proselitistas, a suas necessidades retóricas; enfim, as línguas foram recebendo tratamentos diversos, conforme as também diversas condições sociais e políticas dos grupos, que as tinham como marca de sua identidade.

    Não estranha, portanto, que, historicamente, as questões linguísticas tenham servido a interesses muito diversos e, de acordo com esses interesses, tenham sido vistas em óticas bastante diferentes. “Toda língua são rastros de velhos mistérios”, lembra Guimarães Rosa.

    Se isso é verdade, considerando-se a língua como um todo, é mais verdade ainda entre nós, ocidentais, em relação à gramática, em geral. De fato, herdamos dos gregos a concepção da gramática, em todas as acepções, como uma força controladora que preserva a língua contra as possíveis ameaças de desaparecimento ou até mesmo de declínio, seja pela ação de invasores, seja pela ação dos próprios membros da comunidade de falantes.

    Na verdade, as pessoas sempre sentiram certa compulsão para defender a integridade de sua língua. Ou, de acordo com certas visões, sua pureza ou seu poder de argumentação. Nada mais apropriado para esses intentos do que a compilação de gramáticas, que estabelecessem paradigmas, modelos, normas, capazes de garantir a manutenção da identidade linguística.

    Noutras palavras, se fez necessário, para as comunidades de falantes, um instrumento de controle – a gramática normativa – que disciplinasse o fluxo da própria língua, garantindo sua sobrevivência ou aperfeiçoando suas potencialidades de uso em função dos efeitos retóricos pretendidos.

    Nesse quadro, a criação de paradigmas e modelos em gramáticas foi assumindo feições próprias e constituindo uma garantia de vida e de sucesso para as línguas, sem nunca se ter ausentado totalmente. Nem mesmo quando já não eram tão evidentes as ameaças de desaparecimento ou de descaracterização de seus usos mais modelares.

    Em suma, foi sendo atribuído aos compêndios de gramática um papel de instrumento controlador da língua, ao qual caberia conduzir o comportamento verbal dos usuários, pela imposição de modelos ou de padrões. Mas não foi apenas a função de controle atribuída à gramática que fez com que os estudiosos se interessassem por ela. Sob ângulos bem diferentes, as pessoas sempre se mostraram curiosas por entenderem a suprema prerrogativa da linguagem humana, e isso também motivou o interesse pelo aparecimento de gramáticas, obras nas quais se tentasse explicitar os mecanismos subjacentes à atividade verbal.

    A encruzilhada de fatores tão complexos, historicamente submetidos a interesses políticos, econômicos e sociais diferentes, resultou numa série de concepções e, com o passar dos séculos, deu ensejo à formação de alguns equívocos acerca do que é a gramática e, consequentemente, daquilo que deve constituir seu ensino.

    Alguns equívocos mais recorrentes e com sérias repercussões para as atividades de ensino são as crenças de que: língua e gramática são a mesma coisa; basta saber gramática para falar, ler e escrever com sucesso; e toda atuação verbal tem que se pautar pela norma prestigiada.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007, p. 35-38. Adaptado. 

Sabemos que as normas ortográficas variam, de tempos em tempos. Assinale a alternativa cujo par de palavras está grafado segundo as normas que vigoram atualmente.

Alternativas
Comentários
  • socioeconômico – autorretrato. 

  • Voo -  Com o novo Acordo Ortográfico, foi abolido o acento circunflexo que assinalava a vogal tônica fechada das palavras paroxítonas terminadas em -oo.

    Antes da reforma ortográfica: vôo, abençôo, perdôo, magôo, enjôo,...
    Depois da reforma ortográfica: voo, abençoo, perdoo, magoo, enjoo,...

     

    Latinoamericano -

    Letras iguais, separa com hífen(-).

    Letras diferentes, junta.

    O “H” não tem personalidade. Separa (-).

    O “R” e o “S”, quando estão perto das vogais, são dobrados. Mas não se juntam com consoantes.

     

    Tireoide - ?

     

    Europeia - A Nova Ortografia baniu os acentos dos ditongos abertos "éi" e "ói" das palavras paroxítonas. A palavra "europeia" é paroxítona e a sílaba tônica tem o ditongo "éi". Portanto, não usaremos o acento: devemos escrever "europeia" sem acento.

     

    Rainha - ?

     

    Ultrassonografia - Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o hífen é utilizado apenas quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h. 
    Exemplos: ultra-atômico, ultra-alto, ultra-honesto, ultra-hiperbólico,...

    Em todas as outras situações, o prefixo é escrito junto à palavra já existente. 
    Exemplos: ultraexistência, ultrafabuloso, ultraconservador, ultracomplexo, ultraoceânico,…

     

    Heroi - Mesma regra de europeia.

     

    Caquí - As palavras cáqui e caqui existem na língua portuguesa. São palavras sinônimas em alguns dos seus significados e ambas estão corretas. Embora tenham significados similares podemos diferenciar situações em que podemos utilizar uma ou outra. Cáqui é uma cor marrom amarelada e também se refere a tecidos e roupas que tenham essa cor. Caqui é um fruto doce e vermelho, proveniente do caquizeiro.

     

    https://duvidas.dicio.com.br

    http://www.comoescrevercerto.com.br

     

  • Nunca se acentuam as oxítonas terminadas em e em consoantes.

    Exemplos: ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor.

  • CORRETA A

     

    MAPA MENTAL 

     

    NÃO USA HÍFEN

       1)  p/ unir Vogais Diferentes  ---►  agroindustrial, autoestrada, anteontem, extraoficial, videoaulas, coautor, infraestrutura

     

       2)  p/ unir consoantes Diferentes ---► hipermercado, superbactéria, intermunicipal

     

       3)  p/ unir consoante com vogal ---► interescolar, supereconomico, interação

            a) se consoante for S / R duplica  ---► contrarregra, contrarrazões, contrassenso, ultrassom, antissocial, antirracismo, antirrugas

     

       4) após "quase"  e "não" ---►  não agressão, não bligerante, não fumante, não violência, quase delito, quase morte

     

       5) entre palavras com elemento de ligação ---►  mão de obra, café com leite, pé de moleque, cara de pau, camisa de força, cão de guarda

           a)  se NÃO há elemento de ligação haverá hífen ---► vaga-lume, porta-malas, boa-fé, guarda-chuva, bate-boca, pega-pega, pingue-pongue

     

           b) Exceções: Palavras com Elemento de ligação mas que tenha

                b1) sentido composto ---► pé-de-meia, gota-d´água, cor-de-rosa, água-de-colônia

                b2) nomes botânicos ou científicos ---► pimenta-do-reino, bico-de-papagaio, cravo-da-índia

     

      6) entre palavras repetidas  ---►  dia a dia, corpo a corpo, face a face, porta em porta

          a) Se não houver elemento de ligação,  háverá emprego do hífen ---►  corre-corre,  pega-pega, cri-cri

     

     

    "Seja sempre seu melhor!"

  • Herói continua acentuada. Oxítona terminada em ditongo aberto.

  • Debora, suas dicas são incríveis.

  • a - socioeconômico (não tem hífen, pois o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com vogal diferente) – autorretrato (não tem hífen, pois o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com R, portanto deve-se dobrar essa consoante).
    b - Voo (não tem acento de acordo com a nova regra ortográfico do hiato "oo") – latino-americano (tem hífen, pois há mais de uma etnia).
    c - Tireoide (não tem acento, pois é uma paroxítona com ditongo aberto "oi") – europeia (não tem acento, pois é uma paroxítona com ditongo aberto "ei").
    d - Rainha (não tem acento, pois sofre nasalização conforme regra do hiato) – ultrassonografia (não tem hífen, pois o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com S, portanto deve-se dobrar essa consoante).
    e - Herói (tem acento, pois é uma oxítona terminada em "ói")  – caqui (não tem acento, pois é uma oxítona terminada em "i").

  • PREFIXO + RADICAL INICIADO POR VOGAL DISTINTA -> Não se usa hífen.

    Ex: socioeconômico (socio -> prefixo / econômico -> radical)

     

    PREFIXO + RADICAL INICIADO POR "R" -> Duplicasse o "R".

    Ex: autorretrato (auto -> prefixo / retrato -> radical)

     

     

     

    Gabarito: letra A.

  • Gabarito letra A

     

     

    Já diziam os sábios os opostos se atraem: (vogais diferentes, ex: agroindustial ou pode ser tbm uma vogal e uma consoante hiperinflação)

     

     hiperinflação, reutilização,agroindustrial, antiaéreo, autoaprendizagem, autoestrada, coautor, infraestrutura, plurianual , semiaberto

     

    E os iguais se repelem:

     

    micro-ondas

    anti-infamatório

    auto-observação

    contra-ataque

    micro-ondas

    micro-ônibus

    semi-interno

     

    Antes de H sempre haverá hífen

    pré-história

    super- homem

     

    Se o prefixo terminar em vogal e a próxima letra for S/R dobra-se a letra.

    antissocial , ultrassom

  • socioeconômico – autorretrato.

  • Obrigada Débora :)

  • PREFIXO + RADICAL INICIADO POR VOGAL DISTINTA -> Não se usa hífen.

    Ex: socioeconômico (socio -> prefixo / econômico -> radical)

     

    PREFIXO + RADICAL INICIADO POR "R" -> Duplicasse o "R".

    Ex: autorretrato (auto -> prefixo / retrato -> radical)

  • Voo

    Latino-americano

    Tireoide

    Europeia

    Rainha

    Herói

    Caqui

  • Voo

    Latino-americano

    Tireoide

    Europeia

    Rainha

    Herói

    Caqui


ID
2624095
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria distribuiu uma caixa de bombons com seus três filhos. O primeiro pegou metade dos bombons mais 1. O segundo recebeu metade do que restou e mais 1 bombom. O terceiro, por último, ficou com a metade do que ainda havia na caixa mais 1 bombom.
Sabendo que sobraram 2 bombons, quantos havia inicialmente na caixa?

Alternativas
Comentários
  • Terceiro filho = "ficou com metade mais um bombom e sobraram 2."
    2 + 1 = 3 (metade).
    3 + 3 = 6 bombons (quantidade que tinha na caixa ao se passar ao terceiro filho).
    Ele recebeu :3 + 1 = 4 bombons e restaram 2 bombons.
     

    Segundo filho = " metade do que restou mais 1 bombom."
    6 + 1 = 7.
    7 × 2 = 14 bombons (quantidade que tinha na caixa ao se passar para o segundo filho).Ele recebeu: 7 + 1 = 8 bombons e ficaram 6 na caixa.
     

    Primeiro filho = "metade mais 1."
    14 + 1 = 15.
    15 × 2 = 30 bombons (quantidade que tinha na caixa inicialmente).
    O primeiro filho recebeu : 15 + 1 = 16 bombons e restaram 14 ao se passar para o segundo filho.


    Resposta: D (30 bombons).

  • Já quebrei a cabeça várias vezes com questões desse tipo e, sem dúvida, pra mim, tentativa e erro (com as alternativas) é o jeito mais simples de resolve-la...

  • ISSO MESMO RAFAEL...LOGICA PESADA SE NÃO ANALISAR BASTANTE ERRAR.

  • De trás ra frente: equação é X * 2 + 2 iniciando da menor quantidade em diante. 

    2 * 2 + 2 = 6

    6 * 2 + 2 = 14

    14 * 2 + 2 = 30

  • 1º filho: 1/2.x + 1

    2º filho: 1/2.x + 1

    3º filho: 1/2.x + 1

    sobrou 2

    Resolvendo tudo:

    2+1/2x+1+1/2x+1+1/2x+1=x

    5+1/2x+1/2x+1/2x=x

    Tirando M.M.C você encontra:

    2x-3x=10

    -x=10 . (-1)

    x=10

    Como os três filhos receberam a metade (10), então 10 . 3(filhos) = 30 ( total de bombons que inicialmente havia na caixa)

     

  • Fiz por tentativa erro, onde dava "quebrado" já passava p/ próxima. 

    Na alternativa que dá 30, temos: 

    1 Filho: 15 (metade do inicial) + 1 = 16 (30 -16 = 14)

    2 Filho: 7 (metade do resto anterior) + 1 = 8 (14 - 8 = 6)

    3 Filho: 3 (metade do resto anterior) + 1 = 4 (6 - 4 = 2)

  • X = Total de bombons

    1º filho A = X / 2 + 1 (Metade dos bombons + 1)
    2º filho B = [ (X - A) / 2 ] + 1 (Retirando os bombons entregues para o filho A + 1)
    3º filho C = [ (X - A - B) / 2) ] + 1 (Retirando os bombons entregues para o filho A e filho B + 1)

    Portanto, podemos concluir que:

    A + B + C + 2 = X (A soma os bombons entregue para todos os filhos + o resto será o total de bombons)

    ( X / 2 + 1 ) + { [ (X - A) / 2 ] + 1 } + { [ (X - A - B) / 2) ] + 1 } + 2 = X
    (X + 2) + (X-A+2) + (X-A-B+2) + 4 = 2X
    3X - 2A - B + 10 = 2X
    3X - 2[X/2+1] - { [ (X - A) / 2 ] + 1 } +10 = 2X
    8X - 8 -X +2 -4 +40 = 8X
    X = 40 -10
    X = 30

     

  • Galera, vão usando as alternativas ... fiz assim ..  30  
    1 = 30metade '15+1 = 16
    2= 14que sobrou ' 7+1 = 8
    3= 6 que sobrou ' 3+1 = 4

  • Eu fiz assim: somando todos os bombons expressamente enunciados dá 5, multiplica pela quantidade de filhos 3.

    3×5=15

    Como sempre pegavam a metade 1/2... Resolvi então fazer o seguinte: 1/2 =15 logo 2/2=30.

    Fiz também assim : somando os bombons expressamente ditos =5 percebi que a resposta tinha que ser múltiplo de 5 e para ser múltiplo de cinco tem que terminar em 0 ou 5 . nas alternativas letra D

     

  • Eu respondi de trás pra frente:

    Se o 3º filho pegou metade + 1 e sobrou 2, então antes dele pegar tinha: 2 bombons + 1, e ele pegou a outra metade desta soma (ou seja, o dobro). Que fica: (2+1)*2 = 6

    Logo, 6 é o valor que restou quando o 2º filho pegou metade + 1: (6+1)*2 = 14

    E 14 é o valor que restou quando o 1º filho pegou metade + 1: (14+1)*2 = 30

    RESPOSTA: 30 (alternativa D)

    Eu não sei se ficou claro, mas uso muito essa técnica e funciona pra caramba. Em juros simples e composto também se aplica.

  • Fui escolhendo os númenos do gabarito e deu... 

  • Fiz a expressão: 1/2 + 1 + 1/2 + 1 + 1/2 + 1 + 2

    1º F 2º F 3º F


    Fazendo da esquerda para direita e subtstituindo o 1(1º F) pelo das alternativa e o que sobrava nas outras expressões,você encontra o total de 30 bombons.


    1º F: 30/2 + 1 = 16

    2º F: 14/2 + 1 = 8

    3º F: 6/2 + 1 = 4

    Resto = 2


    Total: 30

  • O terceiro a metade do que ainda havia na caixa (2) mais 1 bombom. se ele pegou 1/2 + 1 e sobraram 2, havia 6. 6/2 = 3. 3+1 =4.

    O segundo recebeu metade do que restou () e mais 1 bombom. se ele pegou 1/2 + 1 e deixou 6, ele pegou 8 de 14 total. 14/2 = 7. 7+1 =8

    O primeiro pegou metade dos bombons () mais 1. se deixou 14 apos pegar 1/2 + 1, havia 30-> 30/2=15. 15 + 1=16.

  • Esse tipo de questão é resolvido pelo princípio da regressão ou reversão, no qual resolve-se o problema de trás pra frente.

  • ACHEI A RESPOSTA TESTANDO AS QUESTÕES! 1° 30-15-1=14. 2° 14-7-1=6 3° 6-3-1=2 sobrou 2 , única questão que casou com as informações , logo é a correta

ID
2624098
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Da quantia que tinha para comprar três produtos, Lúcia gastou 1/4 mais R$ 15,00 com o primeiro, pagou 1/3 da quantia restante pelo segundo produto e, por fim, gastou tudo o que sobrou, R$ 48,00, comprando o último produto.
Quanto Lúcia gastou ao todo nessas compras?

Alternativas
Comentários
  • 1º Produto: 1/4x + 15 (Sendo X o valor inicial total que ela tinha antes de gastar)

    2º Produto: 1/3y (Sendo Y o valor que sobrou de x após gastar com o primeiro produto

    3º Produto: 48 reais (único valor real q a gnt conhece).

     

    Outra coisa que sabemos é que somando o valor gasto com os três produtos, tem que dar o valor total inicial (duuuh, óbvio), que nesse caso eu nomeei de X e falei ali em cima:
    PRODUTO A + PRODUTO B + PRODUTO C = X
     

    Substituindo:
    1/4x + 15 + 1/3y + 48 = x
     

    Temos duas variáveis na nossa equação, vamos tentar eliminar uma para tentar resolvê-la como uma simples equação de primeiro grau. Bom, que tal eliminarmos o y? Y nada mais é que o valor total inicial (x) menos o valor gasto com o primeiro produto (1/4x + 15), portanto:
    y = x- (1/4x + 15) --- > y = x - 1/4x - 15
     

    Voltando a nossa equação principal:
    1/4x + 15 + 1/3y + 48 = x

    1/4x + 15 + 1/3 (x - 1/4x - 15) + 48 = x

     

     tirar o mmc  que você chegará a conclusão de x = 116

     

  • Correto Letra D

     

    Uma forma para encontrar o valor que procuramos é chamar o valor total de X e somar todas as partes que o problema deu, igualando tudo a X. O problema nos deu três partes para somar. Organizá-las aritimeticamente de modo a fazer sentido é onde reside o desafio.

     

    De X, que é o valor inteiro, foram retiradas as seguintes partes:

     

    1/4x + 15

     

    (3/4x -15) . 1/3     (Veja que "um terço" está multiplicando o que sobrou de X após a primeira parte ter sido retirada de X)

     

    48

     

    Agora somando tudo e igualando a X:

     

    1/4x + 15 + 1/3(3/4x - 15) + 48 = X

     

    1/4x + 15 + 3x/12 - 5 + 48 = X

     

    3x/12 + x/4 + 58 = X

     

    6x/12 + 58 = X

     

    x/2 + 58 = X

     

    X - x/2 = 58

     

    X/2 = 58

     

    X = 116

  • Entendi foi nada

  • T = A + B + C

    A= (1/4)*T +15

    B=(1/3)*(T-A)

    C=48

    Só substituir...

  • Galera, Vão usando as alternativas até encontrar à resposta !
    Gab = D

  • A substituição dos valores das alternativas ajuda e agiliza demais na hora de resolução.


    Vão treinando isso enquanto não chega a prova, serão minutos preciosos que vocês irão ganhar


    Gabarito LETRA D

  • Vamos descomplicar, eliminemos às frações:

    4x+3x = 15 

    X+ Y = 48

    3 VEZES  X+Y=48( Mult. a segunda EQ pela terça parte)

    -3x-3y = 144

    144- 48 = (116) RESPOSTA

  • GALERA AO INVÉS DE AJUDAR, COMPLICA. 

    GENTE ESSE TIPO DE QUESTÃO RESOLVE...

    SE SOBROU 48.

     NA SEGUNDA COMPRA FOI 1/3, ENTÃO LOGICAMENTE O RESTANTE QUE É 2/3 É IGUAL AO QUE SOBROU 48, LOGO DIVIDINDO POR 2 É IGUAL A 24, O DENOMINADOR QUE É 3 MULTIPLICA POR 24 QUE VAI DAR 72.

    PRIMEIRA COMPRA QUE FORAM 1/4, O RESTANTE SÃO 3/4, LOGO DIVIDINDO O RESTANTE 72+15 (QUE GASTOU A MAIS)= 87, DIVIDI POR 3 QUE VAI DAR 29, MULTIPLICA PELO DEMONINADOR 4 E OBTEM O RESULTADO 116,00.

     

    ALTERNATIVA "D"

  • 1/4 gastou         depois 1/3             (sobrou 2/3 que é igual a 48)       logo, 1/3= 24              24*3=72

    15 foram gasto dos 3/4                   logo, 72+15=87                            87/3= 29                 cada 1/4= 29

    29*4=116           

  • Aos que são leigos iguais a mim.

    Simplismente substitui os valores começando po R$ 120, assim fiz 1/4 de 120 + 15,00, 1/3 de R$ 120 e etc.. porém a sobra foi R$ 50,00, vi que ja estava próximo e peguei o R$ 116,00 e deu a sobra de R$ 48,00. muito mais rápido para questões deste tipo

  • Sem perder muito tempo e especular.



    Pegamos um número bom para fazer conta: 120 (alternativa A) e testamos.


    120

    . (1/4).120 + 15 = 30 + 15 = 45

    . Restante : (120 - 45) / 3 = 75/3 = 25

    . Somando: 45+ 25 = 70; logo sobra 50 (não serve pq era para sobrar 48) => precisamos de um número MENOR e bem próximo.


    116


    (1/4).116 + 15 = 29 + 15 = 44

    . Restante : (116 - 44) / 3 = 24

    . Somando: 44+24 = 68 ; logo sobra 116 - 68 = 48 (serve pq era para sobrar 48)


  • Galera, eu resolvi dessa forma e deu certo.

    https://www.autodraw.com/share/8H9PFFTPUNIE

    Espero que ajude de alguma forma!!

  • Para evitar estresse nessa questão só fui testando as alternativas ;)


ID
2624101
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A partir da afirmação: É verdade que existem palhaços que não gostam de sorrir, deduz-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    É verdade que existem palhaços que não gostam de sorrir = Existem palhaços porém um ou mais não gostam de sorrir.

    Então:

    Entre as pessoas que não gostam de sorrir, algumas são palhaços.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • a-

     

    A afirmacao "É verdade que existem palhaços que não gostam de sorrir" nao restringe nada. um palhaço, que pode ser uma pessoa, pode rir ou nao. A unica opcao que é correta é 'a' por incluir uma afirmacao possivel.


ID
2624104
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que a declaração "Todo gato é pardo" seja verdadeira, assinale a alternativa que corresponde a uma argumentação CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • TODO GATO É PARDO É O MESMO QUE:

    SE É GATO, ENTÃO É PARDO.

    O SE ENTÃO= PORTANTO

    CONTRAPOSITIVA DO SE...ENTÃO.

    G----->P= ~P---->~G     OU SEJA:

    SE NÃO É PARDO, PORTANTO NÃO É GATO.

    ENCAIXA PERFEITAMENTE NA ALTERNATIVA CCCCCC.

    ESPERO TER AJUDADO

    DEUS É FIEL!

     

     

  • Mas o Manda-chuva além de líder da gangue, é gato tbm rsrsrs questãozinha sem vergonha essa :'(

  • Alguém pode me ajudar pf, por que a D está errada?

  • Daniela lyra, a D esta errada pois diz que que garfield nao eh pardo. pra ser correta teria que ser: Garfield nao eh gato, portanto nao eh gato.

     

  • A afirmativa C é uma negação equivalente, ou seja. "Se todo gato é pardo" = G--->P , se pressupondo ser verdade,

    então a negação é "Se não pardo, então não gato" = ~P---->~G.

    Sempre a equivalência  P--->Q será ~Q--->~P, ou seja, "se nega voltando"  isso é provado na Tabela Verdade.

    Lembre-se: Isso se trata de lógica de forma, não lógica filosófica. Pode vir proposições completamente sem sentido, ainda assim ser verdadeira ou falsa.

    Outra abordagem, essa sendo mais oportuna para resolver questões de diagrama lógico, é fazer o próprio diagrama.

    Aqui nos comentários não tem a opção para desenhar, mas seria mais ou menos assim: "Todo gato é pardo" Vc faria um círculo maior que representaria a cor Parda, e o gato seria um círculo menor dentro desse círculo maior, tendo em vista que o gato tem que ser pardo. Perceba que há a possibilidade de haver outros círculos dentro do círculo da cor parda e não necessariamente está dentro do círculo do gato, indicando que seria pardo mas não gato, como também há a possibilidade de haver um círculo fora do círculo da cor parda, nessa último caso vc terá certeza de que "Se não for pardo (pois não está dentro do círculo da cor parda, não será gato (que está dentro do círculo da cor parda)", ora, a única possibilidade de ser gato seria sendo pardo. (Na explicação pode parecer difícil, mas ao desenhar vc perceberá que faz sentido)

  • Não se pode afirmar que quem é pardo é gato, portanto:

    Se Manda-Chuva não é pardo, portanto não é gato. 

    Gab: C

  • Se manda-chuva é gato ou nao isso nao conta!! OBS: Nao tenho senso de ironia.

  • Não é porque todo gato é pardo, que outros seres ou coisas também não possam ser pardos.

    Gab: C

     

  • Acho nada a ver resolver essa questão analisando as personagens dos desenhos animados, se são de fato gatos ou não.

     Resolvi por meio de diagramas lógicos e deu certo.

    Lembrando que TODO = DENTRO.

    Logo, TODO gato está dentro de pardo, mas nem todo o pardo está dentro de gato.

    Espero ter ajudado.

  • Manda-chuva não é pardo, então não é gato.

    Letra C.

  • Pode-se responder essa questão utilizando-se a equivalência de proposições:

    Lembrando que Todo x é y é o mesmo que dizer Se x então y

    Portanto se Todo gato é pardo é o mesmo que dizer Se gato então pardo

    Uma das maneiras de equivalência do Se....então é feita pelo chamado popularmente de "inverte e nega"

    Vejamos:

    Se x então y é o mesmo que Se não y então não x

    Logo,

    Se gato então pardo é o mesmo que Se não pardo então não gato

    Dessa forma, como ideia equivalente temos:

    Manda-Chuva não é pardo, portanto não é gato.

    Letra C.

  • Que vacilo

  • Gab."C"

    é só fazer o diagrama.. Dica do Professor Renato Oliveira do QC, sempre começa o diagrama pelo "Todo" da questão, no caso, "Todo gato é pardo"

    faz um circulo chamado "gato" e um outro circulo por fora chamado "pardo"

    (pardo(gato))

    A) Azrael é pardo, portanto é gato. (Errado, nota-se que todo gato é pardo mas nem todo pardo é gato)

    B) Frajola é pardo, portanto não é gato. (Errado, Frajola pode ser gato ou pode não ser)

    C) Manda-Chuva não é pardo, portanto não é gato. (Certo, pois todo gato é pardo)

    D) Garfield não é gato, portanto é pardo. (Errado, nem todo pardo é gato)

    E) Tom não é gato, portanto não é pardo. (Errado, ele pode ser pardo ainda que não seja um gato)

  • Letra C.

    Ao representar “gato” e “pardo” na forma de diagramas.

    Assim, é possível concluir que todo gato será pardo, mas nem todo pardo será gato.

    Além disso, aquilo que não for pardo não pode ser gato.

    a) Errado. Azrael pode ser gato ou não.

    b) Errado. Frajola é pardo, logo, pode ou não ser gato.

    c) Certo. Manda-Chuva não é pardo, por isso não pode ser gato.

    d) Errado. Garfield não é gato, logo, pode ou não ser pardo.

    e) Errado. Tom não é gato, mas pode ou não ser pardo.

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio

  • Manda-Chuva não é pardo, portanto não é gato.

    neguem a frase e acharam esta resposta.

    só vem PM-PA.

  • Acertei com o diagrama difícil

  • Fiz o conjunto gato dentro do conjunto pardo. A seguir parti para as perguntas, mas troquei o complicador posto pelo examinador portanto por então. C.


ID
2624110
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O oitavo termo da sequência 2, 6, 12, 20, 30, ... corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    2 + 4 = 6

    6+ 6 = 12

    12 + 8 = 20

    20 + 10 = 30

    30 + 12 = 42

    42 + 14 = 56

    56 + 16 = 72

    72

     

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Gabarito E

    01º 02º 03º 04º 05º 06º 07º 08º

      +4  +6  +8 +10 +12 +14 +16

     2,   6,  12,  20,  30, 42, 56, 72 

     

  • Gabarito E

    01º  02º  03º  04º  05º  06º  07º  08º

    1x2, 2x3, 3x,4, 4x5, 5x6, 6x7, 7x8, 8x9

     2,     6,     12,   20,   30,   42,   56,   72 

  • as razoes vao de -4, -6, -8, -12, etc.. ate concluir. 

  • A diferença entre os termos segue a sequencia de numeros pares ( 2 + 4 = 6. 6+6=12). Assim é possível chegar ao 8º termo. 

    2,6,12,20,30,42,56, 72 (Os resultados das somas)

    4,6,8,10,12,14,16 (A sequência de numeros pares que resultaram na resposta)

  • e-

    o n° seguinte sempre soma com 2+ em relação ao anterior. Logo, aos n° somam 2,4,6,8,10,12,14,16, perfazendo 2,6,12,20,30,42,56 & 72

  • O termo geral é

    an = n (n+1)

    se queremos o termo 8:

    a8 = 8 . (8+1)

    a8= 8 . 9

    a8 = 72


ID
2624113
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma área em uma universidade dispõe de 100 professores. Os professores são mestres ou doutores, contratados em regime de dedicação exclusiva ou parcial. Atualmente existem 35 professores com dedicação exclusiva, 40 doutores em regime parcial e 45 mestres.
Quantos são os doutores com dedicação exclusiva?

Alternativas
Comentários
  • quem resolveu essa?

  • Pode-se tentar fazer essa questão usando diagramas separados, uma vez que não há intercessão entre os que são de dedicação exclusiva e os que são de parcial. O Total sempre ajudará, observe que é 100. Veja, professores envolvem doutores e mestres. Comece a separar os maiores grupos, quem é de ded. exclusiva (D.E.) e os que não são. A questão diz que 35 têm D.E, então se há 100 professores no total, deduzo que 65 não têm D.E., logo são de ded. parcial.

    Agora resta saber dentro de cada grupo (D.E e parcial) quem são os mestres e os doutores. Eu tenho a informação de que 40 doutores são de regime parcial; então 65professores-40doutores= 25, que só podem ser os mestres em regime parcial. Pois na questão o professor ou tem que ser doutor ou mestre!

    Se a questão também diz que eu tenho 45 mestres e eu já acabei de descobrir quantos estão em regime parcial, novamente, pela diferença entre eles isso me dará quem está em dedicação exclusiva: 45-25 = 20 mestres em D.E.

    Por fim, a questão diz que há 35 PROFESSORES em D.E; se eu agora sei que há 20 mestres em D.E, logo, 35 (desses professores) - 20= 15, que só podem ser os doutores em D.E.

    Resposta: 15.

  • Temos 45 mestres

    Temos 40 doutores em regime parcial

    Ou seja, 

    100 (que é o total) - 45 (mestres) - 40 (doutores em regime parcial) = 15 que só podem ser doutores em regime exclusivo, porque eu já especifiquei que ou eles são mestres ou doutores, ou em regime parcial ou exclusivo.

    Se 45 já são mestres, não podem ser doutores.

    Se 40 doutores são de regime parcial, não podem ser do exclusivo.  

  • Dá para você responder a questão em 30 segundos se for atento, vejamos:

    A questão nos diz que há 35 professores em dedicação exclusiva, ou seja, ou a resposta seria 35 ou menos, 35 não é uma opção nas respostas, e menor que 35 só tem a 15, letra D.

    Lógico que a questão tem sua resolução um pouco mais complexa, porém, da para responder rápido sem perda de tempo.

  • 40+45=85 = 15. 

  • gab d

    45-35= 10 são mestres c/ded. excluvisa

    35-10 = 15 doutores c/ ded. excluisiva

     

  • Dá pra dispensar o diagrama, vejamos:

    Se são 45 mestres, então são 55 doutores. Total = 100 Professores

    Se são 40 doutores em regime parcial, então 15 serão em regime exclusivo. Gabarito (D).

    Se são 35 professores com dedicação exclusiva, é possível concluir que, 20 são mestres e 15 são doutores. 

    Uma área em uma universidade dispõe de 100 professores. Os professores são mestres ou doutores, contratados em regime de dedicação exclusiva ou parcial. Atualmente existem 35 professores com dedicação exclusiva, 40 doutores em regime parcial e 45 mestres.

     

  • Edmir Dantes, o filósofo do QC

  • d-

    se ha 45 mestres, ha 55 doutores. se ha 40 doutores em regime parcial, 15 sao exclusivo

  • 40+45=85 -100=15


ID
2624122
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma escola, as passagens para intercâmbio de um grupo de alunos foram emitidas com exatos 90 dias entre a data de saída e a data de retorno. Os alunos viajarão em uma sexta-feira do mês de junho.
Em qual dia da semana retornarão?

Alternativas
Comentários
  • Essa questão deveria ser a alternativa B. Infelizmente, mesmo com os recursos, o gabarito errado foi mantido. 

    O cerne do recurso baseia-se na existência da palavra: "entre" , pelo que se diz que havia 90 dias entre a data de saída e o retorno; o que faz com que tomemos por base os 90 dias acrescido do dia do retorno. Assim, 91/7 = 13 semanas completas; como partiram numa sexta-feira, a data de retorno será, necessariamente, em uma sexta-feira.

    Para ser a resposta "quinta-feira" deveria estar expresso a palavra "contando com"  em vez da conjunção "e". 

    Gabarito real: B.

  • Quando a questão fala ENTRE a data de SAÍDA e a data de RETORNO ela quis dizer o seguinte:

     

    (DATA DE SAÍDA sexta-feira) (90 DIAS entre) (DATA DE RETORNO ?)

    90 dias contando a partir do sábado.

    7 dias contando do sábado cairá sempre numa sexta-feira, logo 90/7 = 12 semanas + 6 dias.

    Logo, o prazo de 90 dias terminará numa quinta-feira (12 semanas caem na sexta + 6 dias, cai numa quinta).

    Porém como ele quer saber a data de retorno será no dia seguinte, ou seja SEXTA-FEIRA.

    A banca não acolheu o recurso!

     

  • Vdd. Fiz este concurso e marquei B

  • Jônatas, sua avaliação esta certa.

    Você so se esqueceu de um detalhe. Se a semana começa na sexta, depois de 7 dias é quinta, e nao sexta.  Então o gabarito esta correto. 

  • Pensei da seguinte forma, dessa sexta-feira que os alunos sairam para a próxima, passariam 7 dias, então 7 x 12 = 84, faltam 6 para 90, portanto quinta feira.

  • Esse tipo de questão que mexe com dia da semana, dias de mês, de ano, etc, resumindo, que você tem que achar o resto de uma divisão, é o tipo de questão que MAIS ODEIO dentre as de lógica, exatamente porque nesse tipo de questão é comum acontecer o que aconteceu nessa. O examinador faz caca no enunciado e quem estuda se lasca.

     

    Se o enunciado diz que o prazo de 90 dias foi ENTRE a data de saída e retorno, por óbvio o dia DA SAIDA e RETORNO não entram na contagem dos 90 dias!

     

    Vejam, vou diminui o prazo de 90 para 6 que fica mais fácil:

     

    "com exatos 90 dias "6 dias" entre a data de saída e a data de retorno."

     

    Saída: Vermelho

    Retorno: Verde

    Sexta, Sábado, Domingo, Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta.

    Ou seja, temos SEIS DIAS ENTRE a saida e retorno! O gabarito é letra B SIM! E a banca errou SIM! 

     

  • FIZ DE UM JEITO SIMPLES QUE APRENDI COM O PROF DO QCONCURSOS

    90 DIAS - DIVIDIDO PELA QUATIDADE DE DIAS DA SEMANA: 

    90: 7 = 12 RESTA 6 (SAB; DOM;SEG;TER; QUA; QUI) 

  • O que entendi da questão é que quando o examinador mencionou "exatos 90 dias entre a data de saída e a data de retorno", esse termo "exatos" indica que ele está incluindo no cálculo dos 90 dias as referidas datas de saída e de retorno, ou seja, se analisarmos quantos dias há numa semana, que são sete, obviamente, temos a dedução lógica de que a cada 7 (sete) dias corresponderá uma Sexta - Feira, que é a data de saída. A partir daí, fica fácil, bastando verificar quantas semanas (grupo de 7 dias) leva para que cheguemos a um número próximo de 90; fazendo a conta de cabeça, de 7 em 7, representando a quantidade de semanas, percebemos que 13 semanas representam 91 dias. Bom, se o último dia da semana é sempre uma Sexta - Feira, e se eles devem retornar no dia 90, basta subtrair um dia e chegar ao resultado de Quinta - Feira para o gabarito. O termo que matou muita gente foi esse "exatos", com o qual ele quer dizer que o dia de saída e o de chegada estão inseridos na conta. Fica muito mais fácil resolver o problema assim, mas nós, concurseiros, às vezes tendemos a querer dificultar o que é simples, principalmente quando se trata de matemática.

     

    Bom Estudo a todos!

    Força Sempre!

    URBANA LEGIO OMNIA VINCIT

  • 3 meses é igual a 12 semanas 

    12 * 7 qtd de dias da semana = 84

    84 para 90 = 6

    Començando a contar de 6, vamos chegar na quinta feira :)

  • semana = 7 dias

    90/7 = 12 e sobra 6

    começou na sexta + 6 dias = quinta

     

  • 90/7 que são 7 dias seg,terç,quart,quint,sex,sáb,dom
    a sobra = 6 cai numa quinta-feira

  • Não entendi a resposta pois seria 90/7 que seria 12 semanas completas somados aos 6 dias restantes (sexta, sábado, domingo, segunda, terça, quarta).
  • Alan Lemos, os 6 dias restante você começa a contar no sábado, e não na sexta. 90/7 = 12sem , sobrando 6 dias

    SEG    TER     QUA     QUI    SEX           SÁB    DOM

                                             12sem    +   1d       2d

    3d       4d        5d        6d

  • Compreendo o raciocínio dos colegas João e Jônatas, porém acho que vocês acabaram extrapolando um pouco no pensamento da questão, e quando isso ocorre geralmente se erra.. Bancas como a UPENET/IAUPE geralmente não fazem esse tipo de pegadinha, isso é mais a cara da CESPE. Dessa forma, procurem raciocinar aquilo que a questão quer e de acordo com a banca, não é necessário de muito além disso para acertar esse tipo de questão.


    Gabarito LETRA E (QUINTA FEIRA)

  • 90/7=12 SEMANAS E RESTO 6

    OU SEJA SEXTA+6=QUINTA-FEIRA

  • bem eu resolvi assim 

    se hoje é sexta daqui a um mes é sexta também entao daqui a 3 meses será sexta também dai como a questão pede os 90 dias exatos eu so fiz diminuir um dia dai antes da sexta para fechar direitinho será quinta são sei se fui burro demais e cai na sorte kkk ou fui esperto demais 

    como já dizia chicó num sei só sei que foi assim kkk

    bons estudos galera

  • A resposta não deveria ser quarta-feira não? Pois considerando que contam as semanas como ciclos. Pelas contas são 12 semanas. 1º dia = sexta-feira e 7º = quinta-feira. Ou seja, a décima segunda semana termina na quinta-feira e não na sexta. Assim sendo, 12 semanas + 6 dias (sexta, sábado, domingo, segunda, terça e quarta). A resposta não deveria ser quarta-feira não?

  • e-

    90%7 = 6

    6 dias sao o dia anterior apos inicio. se sairam 6° f, retorno-> 5°f

  • 90/7 = 12 semanas e 6 dias

    12 semanas completas iniciam na sexta e terminam na quinta

    + 6 dias = sexta, sábado, domingo, segunda, terça, quarta

  • A questão está com o gabarito errado. 90/7

    Nós teríamos 12 semana completas, que terminam numa quinta:

    sexta, sáb, domingo, seg, terça, quarta, quinta.

    Restaram 6 na divisão, que deverão ser contado do início, ou seja, a partir da sexta-feira.

    Com isso em mente, terminaríamos o raciocínio na quarta-feira, e não na quinta.

    Examinador equivocou-se, claramente.

  • 13x7= 91 , então 91 é uma sexta novamente e noventa é um dia antes , logo o 90° dia é uma quinta-feira