Prova VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil

Questão 5081458

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Português

Lições de vida

    Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.

    Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?

    Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully come- çou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?

    Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

     Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.

    Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.

    Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

    E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equa- ção matemática.

    As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

    Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Com base no conteúdo do texto, é correto concluir que

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: D

Comentários

• GABARITO:

  D - Oakeshott enaltece a grandeza humana ao afirmar que, apesar de sermos seres imperfeitos, somos inteligentes e intuitivos.

  "Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia."

  "Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana."

• Assertiva D

  Oakeshott enaltece a grandeza humana ao afirmar que, apesar de sermos seres imperfeitos, somos inteligentes e intuitivos.

   Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

• gaba D

  já dei essa dica na questão de cima, vou reprisar.

  Existe diferença de INTERPRETAÇÃO DE TEXTO x COMPREENSÃO TEXTUAL:

  INTERPRETAÇÃO DE TEXTO → não tá escrito, normalmente vem assim na questão "infere-se do texto....", ou seja, eu vou ter que inferir, deduzir.

  COMPREENSÃO TEXTUAL → está escrito, eu vou encontrar. Normalmente vem assim "de acordo com o texto...".

  "PATINIK, mas no que isso vai me ajudar??????!!!!!!1111ONZE"

  Olhe o enunciado: "Com base no conteúdo do texto, é correto concluir que"

  É compreensão textual, tá lá escrito, tu não tem que inferir nada só encontrar o trecho que condiz com a alternativa.

  "Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens."

  pertencelemos!

• O que nos leva à dúvida nessa questão é que Oakeshott não coloca a imperfeição como algo ruim, ele diz que ela nos beneficia como humanos. Então o comando da resposta não deveria dizer "apesar sermos seres imperfeitos".

• D - é uma extrapolação do texto!

• Por que as letras "A" e "C" estão erradas?

• Gabarito A

  A questão não é passível de anulação.

  Por que a C está errada?

  C) os momentos críticos do voo levaram Sully e seu copiloto a basearem suas decisões na intuição e na vivência profissional.

  O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

  _si vis pacem para bellum

• alguem poderia explicar porque A esta errada ?

• Não concordo muito com a D, mas vá lá... os comentários dos colegas já esclarecem.

  Eu coloquei A por exclusão, mas tb nao acho ela correta, pois, para o racionalista, o saber não é produto da experiência, mas sim do conhecimento técnico, resumido em livros, etc. etc.

  Já a alternativa C está totalmente errada... o copiloto não baseou "suas decisões na intuição e na vivência profissional", ele foi no manual ver o q fazer.

• DESCULPA, GALERA, MAS NÃO ACHO QUE O TEXTO EXTRAPOLOU.

  As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender. (INTUIÇÕES)

   Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana... (GRANDEZA)

  NÃO ACHO QUE EXTRAPOLOU...

  ALÉM DISSO, BREVES COMENTÁRIOS SOBRE A C e a A

  A) os racionalistas consideram que o conhecimento téc- nico e sobretudo o saber que é produto da experiên- cia são aprendidos em livros e manuais.

  Errada , pois ele disse que o conhecimento humano é fruto de um conhecimento técnico, aliado com algo mais prático.

  O ÚNICO CONHECIMENTO QUE VOCÊ ADQUIRE POR MEIO DE LIVROS E DOUTRINAS É O CONHECIMENTO TÉCNICO.

  C)os momentos críticos do voo levaram Sully e seu copiloto a basearem suas decisões na intuição e na vivência profissional.

  ERRADA, POIS COMO FOI BEM DITO EM ALGUNS COMENTÁRIOS, QUEM SE BASEOU NA VIVÊNCIA FOI APENAS SULLY...

• Questão boa. Na prova seria um divisor de águas

• Para matar a questão, temos que distinguir as passagens do Ensaio de Oakeshott, o que pensavam os racionaislitas, o argumento de Oakeshott e que dizia o Filósofo. Podemos até entender como personagens do texto. Então separe bem essas passagens.

  a)ERRADA, os racionalistas consideram que o conhecimento téc- nico e sobretudo o saber que é produto da experiên- cia são aprendidos em livros e manuais.

  R: Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida (Matamos a A aqui, está explícito no texto que os racionalistas não defendem a experiência vivida como forma de conhecimento)

  b)ERRADA, o jornalista aprova a genialidade das manobras executadas por Sullenberger, porém reconhece a arro- gância do piloto em não admitir erros.

  R: A única passagem que se fala de arrogância, é quando o autor do texto cita o filósofo no último parágrafo. Então temos uma extrapolação.

  c)ERRADA, os momentos críticos do voo levaram Sully e seu copiloto a basearem suas decisões na intuição e na vivência profissional.

  R: Sully usou sua experiência por não acreditar no manual, que o copiloto começou a ler para tentar ajudar.

  d)CORRETA, Oakeshott enaltece a grandeza humana ao afirmar que, apesar de sermos seres imperfeitos, somos inteligentes e intuitivos.

  R: Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano. - Ao citar seres imperfeitos, a assertiva remete ao trecho em que o Oakeshott cita o fato de muitas vezes o conhecimento não apresentar rigor cartesiano. Entende-se por cartesiano aquilo que passou por rigorosa metodologia científica. Mesmo sem isso, por vezes, acertamos, que foi o caso de Sully, ao deixar de lado o manual e confiar em si mesmo, na sua intuição.

  e)ERRADA,  filósofo defende que o aprendizado decorrente das experiências cotidianas seria impossível sem estu- dos acadêmicos rigorosos.

  R: Extrapolação,  "Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. (...) Veja, essa é a única ideia do filósofo citada no texto, e não tem nenhuma relação com a assertiva.

• Mesmo lendo o comentário dos colegas, continuo achando a D uma extrapolação.

  Complicado esse tipo de questão.

• Temos aqui outra questão cujo objetivo é avaliar a capacidade de o candidato localizar informações no texto e interpretar fatos. Questões dessa natureza geralmente são vistas como difíceis, especialmente porque, via de regra, os textos associados a elas são um pouco extensos. Por isso, a atenção na leitura deve ser redobrada.

   

  Dito isto, vamos à resolução.

   

  O enunciado coloca cinco frases e o candidato deve apontar qual delas é verdadeira, de acordo com aquilo que está expresso no texto associado à questão. Analisando cada alternativa temos:

   

  A)    Incorreta. Os racionalistas prezam, sim, pelo saber adquirido por meio dos livros, mas descartam aquele conhecimento que advém da experiência. É importante estar atento a cada palavra de cada uma das frases, pois, em alguns casos, a simples presença de uma delas fora de contexto pode induzir ao erro. É isto o que ocorre aqui: a palavra experiência aparece no texto, porém, ela não está relacionada ao que os racionalistas pensavam, razão pela qual a letra A não é a resposta certa.

   

  B)    Incorreta. O jornalista não faz qualquer juízo de valor em seu texto. Portanto, a letra B também não é a resposta certa.

   
  
  

  C)    Incorreta. Tanto Oakeshott quanto seu copiloto conheciam o manual de voo, logo, a afirmação trazida pela letra C está errada.

   
  
  

  D)    Correta. Sim, esta é a grande mensagem que o texto tenta passar. Mesmo sendo passíveis de falhas, os humanos são capazes de superar dificuldades a partir de outras estratégias, usando, por exemplo, a intuição e a inteligência.

   
  
  

  E)     Incorreta. O filósofo mencionado no texto não defende essa posição, mas sim, argumenta que, no Renascimento, o conhecimento adquirido por meio de livros é mais valorizado.

   
  
  

  Gabarito do Professor: Letra D.

Questão 5081461

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Português

Lições de vida

    Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.

    Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?

    Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully come- çou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?

    Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

     Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.

    Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.

    Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

    E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equa- ção matemática.

    As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

    Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

De acordo com as ideias do texto, as máquinas

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: E

Comentários

• GABARITO:

  E podem ser menos confiáveis que os humanos para solucionar problemas.

  " As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as máquinas, são capazes de entender."

• Assertiva E

  podem ser menos confiáveis que os humanos para solucionar problemas.

  ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as máquinas, são capazes de entender.

• gaba E

  apenas para complementar. Existe diferença de INTERPRETAÇÃO DE TEXTO x COMPREENSÃO TEXTUAL:

  INTERPRETAÇÃO DE TEXTO → não tá escrito, normalmente vem assim na questão "infere-se do texto....", ou seja, eu vou ter que inferir, deduzir.

  COMPREENSÃO TEXTUAL → está escrito, eu vou encontrar. Normalmente vem assim "de acordo com o texto...".

  "PATINIK, mas no que isso vai me ajudar??????!!!!!!1111ONZE"

  Olhe o enunciado: "De acordo com as ideias do texto, as máquinas..."

  Compreensão textual. Tu vai saber que o que ele pediu tá escrito e tu tem que ler e encontrar.

  "As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as máquinas, são capazes de entender."

  flw vlw

  pertencelemos!

• O autor diz que em situações que fogem do cotidiano, as experiência humana é mais valiosa do que confiar nas máquinas.

• Comentário aleatório; esse filme é bom demais! Um dos filmes mais maneiro que já assisti do Tom Hanks!

• As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

• Por que a letra "A" está errada?

• podem ser menos confiáveis que os humanos para solucionar problemas.

• Acertei por ter assistido o filme. hehehe

Questão 5081464

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

Lições de vida

    Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.

    Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?

    Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully come- çou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?

    Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

     Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.

    Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.

    Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

    E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equa- ção matemática.

    As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

    Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Leia o trecho do 9° parágrafo do texto.

Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias...

A expressão destacada pode ser substituída, sem alteração do sentido original do texto, por:

• A. eventualmente atacado por contratempos
• B. constantemente invadido por imprevistos
• C. perenemente acalentado por acasos
• D. descontinuamente dominado por fatalidades
• E. eternamente regenerado por certezas

Gabarito: B

Comentários

• GABARITO:

  B constantemente invadido por imprevistos

  PERPETUAMENTE - advérbio De maneira perpétua, incessante e constante; cuja duração é eterna; para sempre: ninguém vive perpetuamente. Etimologia (origem da palavra perpetuamente). Perpétu(o) + mente.

  DEVASSADO - adjetivo Que se conseguiu devassar; acometido por devassa; que foi investigado; processado.

  CONTINGÊNCIA - substantivo feminino Qualidade de contingente, do que pode ou não acontecer, do que é incerto.

• Assertiva b

  constantemente invadido por imprevistos = perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias...

• GABARITO: B

  B) constantemente = constantemente

  invadido por = devassado por

  imprevistos = contingências

  PERPETUAMENTE advérbio

  De maneira perpétua, incessante e constante; cuja duração é eterna; para sempre: ninguém vive perpetuamente.

  Perpetuamente é sinônimo de: constantemente, incessantemente.

  DEVASSADO adjetivo

  Que se conseguiu devassar; acometido por devassa; que foi investigado; processado. Devassado é sinônimo de: investigado, processado, escancarado

  CONTINGÊNCIAS substantivo feminino

  Qualidade de contingente, do que pode ou não acontecer, do que é incerto.

  Contingência é sinônimo de: acaso, casualidade, eventualidade, possibilidade, probabilidade

• gaba B

  Deu uma dúvida, mas fui por eliminação. Falar que constantemente é a mesma coisa que perpetuamente é forçar a barra.

  REDAÇÃO ORIGINAL:

  → ..Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias...

  REDAÇÃO PROPOSTA:

  → ...Infelizmente, o mundo comum é constantemente invadido por imprevistos, ambiguidades, angústias...

  pertencelemos!

• ACALENTO: ato de acalentar para adormecer criança; acalanto, acalentamento.

• constantemente invadido por imprevistos

• perene = que é eterno, perpétuo, permanece durante longo tempo.

• perene

  adjetivo de dois gêneros

  1. 1.
  2. que é eterno, perpétuo; perenal.
  3. 2.
  4. que permanece durante longo tempo; perenal.
  5. 3.
  6. que não sofre interrupção; contínuo, perenal.

  acho q o erro da letra C) deve estar na palavra " acalentado": ( o q , por sua vez , é o oposto de "devassado" )

  acalentado

  3 Que se aquietou; serenado.

  1. Acalmar ou acalmar-se, geralmente para adormecer e com afagos, com proximidade corporal ou com cantiga. = AMIMAR, EMBALAR, NINAR

  3. [Por extensão]  Tornar ou ficar mais calmo. = ACALMAR, AMENIZAR, MITIGAR, SERENAR ≠ AGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

  devassado

  escancarado, , exposto

• Dá até medo de marcar uma questão dessa.

Questão 5081467

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Português
• Assuntos: Pontuação; Uso dos dois-pontos

Lições de vida

    Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.

    Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?

    Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully come- çou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?

    Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

     Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.

    Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.

    Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

    E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equa- ção matemática.

    As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

    Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Leia os trechos do texto.

Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. (2° parágrafo)

Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana. (4° parágrafo)

Os dois-pontos foram empregados nesses trechos, respectivamente, para inserir no texto

• A. a ressalva de que a história real foi adaptada para o cinema; uma crítica à postura racionalista e conservadora.
• B. as consequências advindas da atitude ousada de Sullenberger; a retificação de informação presente na frase.
• C. o evento posterior ao pouso de emergência realizado por Sullenberger; a definição de um termo já mencio- nado no texto.
• D. o parecer do jornalista sobre o pouso no rio Hudson; a explicação filosófica do que significa racionalismo.
• E. o tema central do filme de Clint Eastwood; a reprodução literal de trecho da obra de Oakeshott.

Gabarito: C

Comentários

• Gabarito correto: C

  O evento posterior ao pouso de emergência realizado por Sullenberger; a definição de um termo já mencionado no texto

• GABARITO: C

  Significado de Retificação: Correção do que está errado ou inadequado: retificação do registro civil. Substantivo feminino.

  => HOUVE DEFINIÇÃO, PORTANTO, DO TERMO CITADO ANTERIORMENTE.

  COMENTÁRIO SINGELO ¯\_(ツ)_/¯

• gaba C

  ...Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre : uma séria investigação às com- petências do capitão Sully Sullenberger → um evento posterior ao pouso do Sullivan

  ... Por “racionalismo”, entenda-se : uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana → um esclarecimento ou uma síntese do que foi dito antes

  pertencelemos!

• REtificar = Erro (Corrigir algo)

  RAtificar = Acerto (Reafirmar algo)

Questão 5081470

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Português
• Assuntos: Sintaxe; Uso dos conectivos

Lições de vida

    Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.

    Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?

    Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully come- çou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?

    Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

     Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.

    Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.

    Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

    E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equa- ção matemática.

    As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

    Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Considere os trechos do texto.

• ... o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano. (6° parágrafo)
• .... uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equação matemática. (8° parágrafo)

As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as ideias de

• A. concessão e de causa, exemplificadas, também res- pectivamente, pelas frases: Realizou bem a tarefa, embora fosse desatento. / Não fez os doces, pois faltavam os ovos.
• B. concessão e de causa, exemplificadas, também res- pectivamente, pelas frases: Poderemos mudar assim que a reforma esteja finalizada. / Ofendeu-se porque foi repreendido em público.
• C. concessão e de consequência, exemplificadas, tam- bém respectivamente, pelas frases: Veio visitá-la ainda que fosse tarde da noite. / Foram tantos os aplausos que o artista ficou emocionado.
• D. condição e de tempo, exemplificadas, também res- pectivamente, pelas frases: Caso a empresa vá à falência, haverá desemprego. / Logo que a noiva chegou, o padre iniciou a cerimônia.
• E. condição e de tempo, exemplificadas, também res- pectivamente, pelas frases: Como as árvores não foram podadas, os frutos foram escassos. / Antes que pegasse a estrada, fez a revisão do caminhão.

Gabarito: A

Comentários

• Assertiva A

  , mesmo que / já que 

  concessão e de causa, exemplificadas, também res- pectivamente, pelas frases: Realizou bem a tarefa, embora fosse desatento. / Não fez os doces, pois faltavam os ovos.

• Conjunções Concessivas

  São as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la: Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que.

  Conjunções Causais

  São aquelas que indicam uma oração subordinada que denota causa: Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que.

  muita gente confundi PORQUE com uma oração explicativa, quando ocorrer essa dúvida basta trocar o PORQUE por JÁ QUE é verificar se mantém a correção gramatical.

• GABARITO CORRETO: A

  mesmo que = Concessão

  Já que = causa

  A) concessão e de causa, exemplificadas, também respectivamente, pelas frases:

  • Realizou bem a tarefa, embora (concessivo) fosse desatento

  Explicação: Na concessão há uma ideia de contraposição, entretanto, o que vem após a conjunção concessiva NÃO IMPEDE o que vem antes). Explico: O fato de ele ser desatento, NÃO IMPEDIU ele ter realizado bem a tarefa.

  • Não fez os doces, pois (causal) faltavam os ovos.

  Explicação: Na causa, o que segue após a conjunção causal é um evento ANTERIOR na frase (como se existisse uma linha temporal entre os eventos). Explico: PRIMEIRO (antes) faltaram os ovos, DEPOIS ele não fez os doces. Portanto, "faltar os ovos" foi a CAUSA de ele ter não ter feito os doces.

  E por que não é B?

  Concessão e de causa, exemplificadas, também respectivamente, pelas frases: Poderemos mudar assim que a reforma esteja finalizada. / Ofendeu-se porque foi repreendido em público.

  Explicação: "Porque" tem sentido de explicação e não causa, portanto o exemplo está errado!

  E por que não é C? Concessão e de consequência?

  Porque na consequência, o evento que segue a conjunção é POSTERIOR, como no exemplo dado na alternativa: Foram tantos os aplausos que o artista ficou emocionado.

  Explicação: O que veio/vieram primeiro? Os aplausos ou o artista ter ficado emocionado?

  Primeiro vieram os aplausos, então o que segue após a conjunção ("o artista ficou emocionado") veio DEPOIS, sendo portanto, CONSEQUÊNCIA.

  Portanto, não poderia substituir o JÁ QUE do enunciado que tem sentido de CAUSA (ou seja, o evento que segue após a conjunção é ANTERIOR na "linha temporal").

  Espero ter ajudado!

• GAB A

  1º) A questão pede qual é a conjunção de "mesmo que" e "já que".

  • Mesmo que = Conjunção concessiva (pode ser trocado por: Ainda que, apesar de que, posto que, EMBORA)
  • Já que= Conjunção causal (pode ser trocado por: Porque, como(=porque), POIS, visto que , porquanto)

  2º) A questão pede quais são as frases que apresentam as mesma conjunções, no caso: Concessiva e Causal.

  • "Realizou bem a tarefa, embora fosse desatento."
  • "Não fez os doces, pois faltavam os ovos."

  -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  Um adento importantíssimo para o "pois":

  pois (depois do verbo) = conjunção conclusiva

  • O relógio é de ouro; não enferruja, pois.

  pois (antes do verbo) = conjunção explicativa

  • Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes.

  BIZU: Primeiro você explica. Depois você conclui.

• gaba A

  MESMO QUE → CONJUNÇÃO CONCESSIVA (possíveis substituições)

  • Por mais que
  • por menos que
  • apesar de que
  • embora
  • conquanto
  • mesmo que
  • ainda que
  • se bem que.

  JÁ QUE → CONJUNÇÃO CAUSAL (possíveis substituições)

  • Porque
  • pois
  • por isso que
  • uma vez que
  • já que
  • visto que
  • que
  • porquanto

  salva essa listinha, se você a tivesse, teria respondido numa boa :)

  pertencelemos!

• Outro erro da B: "assim que" é temporal.

• Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

  Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

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  SEREMOS APROVADOS EM 2021!

• Causais = Introduzem a causa de uma determinada ação , toda causa pressupõe uma consequencia

  Causa da consequencia encontrada na oração principal

  porque, pois, que, como (quando a oração adverbial estiver antecipada), já que, visto que, desde que, uma vez que, porquanto, na medida em que, que.

  Como estávamos atrasados, não tomamos café.

  FATO DELE ESTAR ATRASADO RESULTOU A CONSEQUENCIA DELE NÃO TOMAR CAFÉ

  Concessivas = Introduzem uma oposição entre duas ideias, Oposição não é forte o suficiente para impedir a outra ação.

  embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que pese, nem que, dado que, sem que (=embora não),não obstante, apesar de.

  Encontramos nossos amigos, mesmo sem os procurar.

• BORA PEGAR ESSE MACETE DO "POIS"

  • POIS (CAUSAL) = CHOVEU, POIS O DIA FOI QUENTE

  VEM NO INICIO DA ORAÇÃO . NESSE CASO CHOVEU POR CAUSA QUE O DIA FOI QUENTE , E O FATO DE O DIA SER QUENTE ANTECEDE A CHUVA JÁ QUE ELE FOI A CAUSA DESSA.

  • POIS (EXPLICATIVO) = CHOVEU, POIS ESTÁ TUDO MOLHADO

  VEM NO INICIO DA ORAÇÃO. NESSE CASO TRATA-SE DE UMA EXPLICÃO POIS O FATO DE ESTAR TUDO MOLHADO VEM DEPOIS DA CHUVA , ELE NÃO É SUA CAUSA, MAS SUA EXPLICAÇÃO.

  • POIS (CONCLUSIVO) = ESTUDOU MUITO, PASSOU, POIS, BEM RÁPIDO

  VEM DESLOCADO.

•  

  VIDE   Q628876  Q791900

   

  A violência de que (CAUSA - por que motivo) participavam, ou que combatiam, é esquecida/ DE MANEIRA que (consequência) o museu parece desempenhar um papel de pacificação social.

   

  O FATO de (CAUSA)...........: A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida.

   

  FEZ COM QUE ......... (CONSEQUÊNCIA): O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social.

  Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas: quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc. Por exemplo:

   

  Ex.: Poderemos mudar assim que a reforma esteja finalizada.

• Gab - A

  => Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  Por exemplo:

  • Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
  • Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

  => Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  Por exemplo:

  • Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.
  • Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

  #Persistamos!!

• Primeira vez q vejo isso, é como se fosse uma questão encapsulada dentro da outra. Mt louco a criatividade deles.

  Altern. A

• REGRA DO PAVE E PDVC

Questão 5081473

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Português

Lições de vida

    Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.

    Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?

    Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully come- çou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?

    Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

     Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.

    Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.

    Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

    E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equa- ção matemática.

    As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

    Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Assinale a alternativa redigida em conformidade com a regência verbal e nominal determinada pela norma- -padrão

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: C

Comentários

• Assertiva C

  Confiante na experiência de que era dotado por ser piloto há tempos, Sully optou por pousar no rio Hudson

  S v C a

• Gab : C

  Confiante na experiência de que era dotado por ser piloto há tempos, Sully optou por pousar no rio Hudson

  era dotado de algo, de experiência.

• GABARITO C

  A- Em 2009, Sully, em que era um piloto até então desconhecido, tornou-se lenda nacional.

  Não temos nenhuma palavra após o pronome relativo que seja regida por preposição.

  _________________

  B- Clint Eastwood propôs-se para (a) recontar em seu filme a façanha realizada por Sullenberger.

  Propor-se - VTD ou VTI (regência verbal)

  - Propôs-se a entrar para a carreira diplomática

  -A educação propunha-se principalmente fortalecer e adestrar os cidadãos para a vitória

  _________________

  C- Confiante na experiência de que era dotado por ser piloto há tempos, Sully optou por pousar no rio Hudson (regência verbal)

  Optar - VTI (por)

  A forma transitiva direta (optamos realizar, optei fazer) está fora de uso.

  Optar é usado com as preposições entre e por.

  Adequadamente:

  Teremos que optar entre operá-lo ou não

  Optou-se por operar o paciente.

  Optou-se pela operação.

  Fonte: (P. Luft, Dic. prático de regência verbal, 1997; D. Cegalla, Dic. de dif…, 2007)

  _________________

  D- Os responsáveis pela investigação deram ênfase pela (a) possiblidade de o piloto pousar em outros aeroportos.

  Dar ênfase a algo (regência nominal)

  _________________

  E- Ninguém contestava com a coragem mostrada por Sully para salvar os passageiro

  Contestar - VTD (regência verbal)

  _________________

• Assinale a alternativa redigida em conformidade com a regência verbal e nominal determinada pela norma padrão

  A) Em 2009, Sully, em que era um piloto até então desconhecido, tornou-se lenda nacional.

  Correto: Em 2009, Sully, que era um piloto até então desconhecido, tornou-se lenda nacional.

  B) Clint Eastwood propôs-se para recontar em seu filme a façanha realizada por Sullenberger.

  Correto: Clint Eastwood propôs-se a recontar em seu filme a façanha realizada por Sullenberger.

  C) Confiante na experiência de que era dotado por ser piloto há tempos, Sully optou por pousar no rio Hudson (ALTERNATIVA CORRETA)

  D) Os responsáveis pela investigação deram ênfase pela possiblidade de o piloto pousar em outros aeroportos.

  Correto: Os responsáveis pela investigação deram ênfase a possiblidade de o piloto pousar em outros aeroportos.

  E) Ninguém contestava com a coragem mostrada por Sully para salvar os passageiros.

  Correto: Ninguém contestava a coragem mostrada por Sully para salvar os passageiros.

  Espero ter ajudado!!

  Gabarito: Letra C

• a) Em 2009, Sully, em que era um piloto até então desconhecido, tornou-se lenda nacional.

  Incorreto. Não há nenhum termo que reja a preposição "em", tampouco esta serve para auxiliar no sentido da frase. Correção: "Em 2009, Sully, que era um piloto (...)";

  b) Clint Eastwood propôs-se para recontar em seu filme a façanha realizada por Sullenberger.

  Incorreto. Consoante Celso Pedro Luft em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.422, o verbo "propor", na acepção em tela, é bitransitivo e rege preposição "a" e não "para". Correção: "Clint Eastwood propôs-se a recontar (...)";

  c) Confiante na experiência de que era dotado por ser piloto há tempos, Sully optou por pousar no rio Hudson

  Correto. O adjetivo "confiante" rege preposição "em", bem como o adjetivo "dotado" rege a preposição "de";

  d) Os responsáveis pela investigação deram ênfase pela possiblidade de o piloto pousar em outros aeroportos.

  Incorreto. O verbo "dar", bitransitivo, rege preposição "a" e não "por". Correção: "(...) deram ênfase à possibilidade...";

  e) Ninguém contestava com a coragem mostrada por Sully para salvar os passageiros.

  Incorreto. O verbo "contestar", no contexto em tela, é transitivo direto e não rege preposição. Correção: "Ninguém contestava a coragem (...)".

  Letra C

• Confiante na experiência de que era dotado por ser piloto há tempos, Sully optou por pousar no rio Hudson

  Podemos inverter a ordem para facilitar o entendimento:

  Sully optou POR pousar no rio Hudson, pois, por ser piloto há tempos, era dotado DE experiência.

• Confiante na experiência de que era dotado por ser piloto há tempos.

  Dotado de alegria, beleza...

• a) Em 2009, Sully, em que era um piloto até então desconhecido, tornou-se lenda nacional.

  Incorreto. Não há nenhum termo que reja a preposição "em", tampouco esta serve para auxiliar no sentido da frase. Correção: "Em 2009, Sully, que era um piloto (...)";

  b) Clint Eastwood propôs-se para recontar em seu filme a façanha realizada por Sullenberger.

  Incorreto., o verbo "propor", na acepção em tela, é bitransitivo e rege preposição "a" e não "para". Correção: "Clint Eastwood propôs-se a recontar (...)";

  c) Confiante na experiência de que era dotado por ser piloto há tempos, Sully optou por pousar no rio Hudson

  Correto. O adjetivo "confiante" rege preposição "em", bem como o adjetivo "dotado" rege a preposição "de";

  d) Os responsáveis pela investigação deram ênfase pela possiblidade de o piloto pousar em outros aeroportos.

  Incorreto. O substantivo "ênfase" rege a preposição "a" e não "por". Correção: "(...) deram ênfase à possibilidade...";

  e) Ninguém contestava com a coragem mostrada por Sully para salvar os passageiros.

  Incorreto. O verbo "contestar", no contexto em tela, é transitivo direto e não rege preposição. Correção: "Ninguém contestava a coragem (...)".

  Letra C

• NÃO CONCORDO COM O PESSOAL NO QUE DIZ RESPEITO À REGÊNCIA DO SUBSTANTIVO "ÊNFASE":

  ~>Na minha opinião haveria, sim, crase na alternativa (D), mas não devido à regência nominal do substantivo "ênfase" e, sim, do verbo "DAR". Observem:

  Quem dá, dá alguma coisa (O.D) a alguém/algo (O.I);

  Os responsáveis pela investigação deram ênfase (O.D) à possibilidade (O.I) de o piloto pousar em outros aeroportos.

  ---------------------

  REGÊNCIA NOMINAL DO SUBSTANTIVO "ÊNFASE":

  A professora quer ênfase no estudo (regre preposição EM)

  A professora quer ênfase ao estudo? (fala sério, não rege preposição "A").

  ------------------------------

  Se alguém discordar ou achar erro em meu comentário, estou aberto para críticas construtivas. Abraços!

• A questão requer conhecimento acerca de regência verbal e nominal.
  
  Alternativa (A) incorreta - A preposição “em" foi empregada indevidamente. O pronome relativo “que" faz referência ao substantivo anterior “Sully", exercendo, sintaticamente, a função de sujeito na oração subordinada adjetiva explicativa, e o núcleo do sujeito não pode ser preposicionado.
  
  Alternativa (B) incorreta - A regência do verbo “propor", no sentido de visar, objetivar, é TDI pronominal + preposição a + verbo no infinitivo. O correto seria: “Clint Eastwood propôs-se a recontar em seu filme a façanha realizada por Sullenberger".
  
  Alternativa (C) correta - A regência verbal e nominal está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.
  
  O adjetivo “confiante" exige a preposição em. Quem é dotado, é dotado de alguma coisa e quem opta, opta por alguma coisa.
  
  Alternativa (D) incorreta -  O substantivo “ênfase" exige somente as preposições em ou sobre. O correto seria: “Os responsáveis pela investigação deram ênfase na/sobre a possibilidade de o piloto pousar em outros aeroportos".
  
  Alternativa (E) incorreta - O verbo “contestar" é transitivo direto, portanto dispensa a preposição. O correto seria: “ Ninguém contestava a coragem mostrada por Sully para salvar os passageiros..."
  
  Gabarito da Professora: Letra C.

Questão 5081476

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Português
• Assuntos: Advérbios; Morfologia

Lições de vida

    Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.

    Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?

    Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully come- çou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?

    Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

     Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.

    Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.

    Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

    E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equa- ção matemática.

    As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

    Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Considere os trechos do texto.

• Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas? (2° parágrafo)
• ... mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano. (6° parágrafo)
• ... contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. (último parágrafo)

As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as circunstâncias adverbiais de

• A. afirmação; modo; dúvida.
• B. afirmação; finalidade; tempo.
• C. afirmação; modo; tempo.
• D. intensidade; finalidade; dúvida.
• E. intensidade; modo; tempo.

Gabarito: E

Comentários

• Assertiva E

   mais sensatas? (2° parágrafo) ... intensidade;

  mesmo que os ensinamentos da prática não possuam ser apresentados com rigor cartesiano. modo

  (6° parágrafo) ... contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. (último parágrafo) ; tempo.

• Gab : E

  Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais(ADVERBIO de intensidade) sensatas? (2° parágrafo) ... mesmo que os ensinamentos da prática não possuam ser apresentados com rigor cartesiano.(ADVERBIO DE MODO, de que modo (com rigor cartesiano).  (6° parágrafo) ... contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes( ADVERBIO DE TEMPO) uma forma de salvação. (último parágrafo)

• (...) mais sensatas? (2° parágrafo)

  Comentário: com qual INTENSIDADE é sensata (mais ou menos)? R. mais sensatas

  (...) apresentados  com rigor cartesiano. (6° parágrafo)

  Comentário: apresentados de que MODO? R. com rigor cartesiano.

  (...) pode ser, às vezes, uma forma de salvação. (último parágrafo)

  Comentário: com que TEMPO? R. às vezes

  Gabarito: Letra E

  Espero ter ajudado!

• gaba E

  ...opções mais sensatas → um advérbio de intensidade

  ... ser apresentados com rigor cartesiano → locução adverbial de modo

  .... às vezes, uma forma de salvação → locução adverbial feminina de tempo (crase obrigatória)

  pertencelemos!

• mais intensidade de modo rigoroso às vezes é tempo GAB LETRA E

• Às vezes: Quando há crase, a expressão gera sentido de tempo. Isso porque há uma locução adverbial de tempo que é sinônima a “de vez em quando”.

• Respondi da seguinte forma:

  LETRA: E

  Opções sensatas - ..."opções mais sensatas?" - o mais - deu mais intensidade.

   "apresentados com rigor cartesiano" - modo

   "às vezes, uma forma de salvação" - Tempo

• O advérbio "mais" imprime intensidade ao adjetivo "sensatas".

  Já "com rigor cartesiano" expressa a ideia de modo. Note que a pergunta vinda da forma verbal é "... possam ser apresentados COMO?".

  Por fim, a expressão "às vezes" sinaliza a frequência, ou seja, possui valor adverbial de tempo.

  Resposta: E

• José Maria | Direção Concursos

  25/03/2021 às 23:53

  O advérbio "mais" imprime intensidade ao adjetivo "sensatas".

  Já "com rigor cartesiano" expressa a ideia de modo. Note que a pergunta vinda da forma verbal é "... possam ser apresentados COMO?".

  Por fim, a expressão "às vezes" sinaliza a frequência, ou seja, possui valor adverbial de tempo.

  Resposta: E

• TENHO UMA RAIVA QUANDO TROCO O GABARITO E O QUE ESTAVA MARCADO ANTES ERA O CERTO -_-

• "Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas? (2° parágrafo) ... "

  Mais sensata tem o sentido de INTENSIDADE. Basta substituirmos a palavra, veja:

  • ...existiam opções MUITO sensatas?
  • ...existiam opções BASTANTE sensatas?
  • ...existiam opções MENOS sensatas?

  _________________________________________________________________________________________

  Mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano. (6° parágrafo) ...

  • Tem o sentido do MODO como como as praticas são apresentadas.
  • Exemplos de adverbio de modo: Bem, Mal, Assim, Devagar, à vontade, às claras e grade parte das palavras terminadas em "MENTE", por exemplo, Rapidamente, Lentamente, Devagarosamente...

  __________________________________________________________________________________________

  Contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. (último parágrafo).

  • Às vezes no sentido de vez em quando, que não ocorre sempre, em apenas alguns periodos de tempo. Logo o termo foi empregado no sentido de tempo.

  Gabarito: E.

• intensidade; modo; tempo.

• A questão requer conhecimento acerca do valor semântico dos advérbios.
  
  Em “Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?" (2° parágrafo), o advérbio mais exprime circunstância de intensidade.
  
  Em “... mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano." (6° parágrafo), a locução adverbial com rigor cartesiano exprime circunstância de modo.
  
  Em “... contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação." (último parágrafo), a locução adverbial às vezes exprime circunstância de tempo.
  
  As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as circunstâncias adverbiais de intensidade, modo e tempo.
  
  Gabarito da Professora: Letra E.

• • "Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?"

  Podemos trocar por: POUCO,BASTANTE,MUITO (ex: opção muito/bastante sensata) fez sentido? Então é intensidade.

  • "Mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano".

  Para saber se é Adj. de Modo podemos fazer a seguinte pergunta: COMO? R:Com rigor cartesiano.

  • "Contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação".

  Para saber se é Adj. de Tempo podemos fazer a seguinte pergunta: QUANDO? R: Às vezes.

  Gab.:E

• Duas perguntinhas para matar a questiones

  Possam ser apresentadas como? (modo)

  Com rigor cartesiano

  Sua imperfeição é uma forma de salvação quando? (tempo)

  As vezes

  O mais fica bem evidente a ideia de intensidade

  GAB E

  APMBB

Questão 5081479

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Português
• Assuntos: Crase

Lições de vida

    Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.

    Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?

    Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully come- çou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?

    Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

     Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.

    Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.

    Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

    E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equa- ção matemática.

    As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

    Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa:

• A. Graças à uma manobra muito arriscada, 155 pessoas foram salvas.
• B. Sully preferiu confiar em sua vivência à seguir o manual de instruções
• C. A investigação do caso levou à várias suposições, entre elas, se Sully havia sido irresponsável.
• D. Clint Eastwood não se manteve insensível à enorme ousadia de Sullenberger.
• E. A princípio, a desconfiança na sua habilidade como piloto foi desfavorável à Sullenberger.

Gabarito: D

Comentários

• Gabarito: LETRA D

  Palavra masculina, crase não se anima

  E antes de verbo, crase sai de perto

  Antes de pronome, simplesmente some

  Palavra repetida, crase nem se aproxima

  Se é cardinal, crase passa mal

  Loc. feminina, aí crase combina

  E "à moda de", crase adora aparecer

  E na hora exata, crase novamente ataca

  Trocando "a" por "ao", crase é crucial

  Antes de mulher, crase se quiser

  FONTE: Colegas do QC..

• O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa:

  A) Graças à uma manobra muito arriscada, 155 pessoas foram salvas. (Uma: pronome indefinido)

  B) Sully preferiu confiar em sua vivência à seguir o manual de instruções (Seguir: verbo)

  C) A investigação do caso levou à várias suposições, entre elas, se Sully havia sido irresponsável. (Várias: palavra no plural)

  D) Clint Eastwood não se manteve insensível à enorme ousadia de Sullenberger. Correto. Caso fique com dúvida, substitua por uma palavra masculina:

  Clint Eastwood não se manteve insensível ao grande brio de Sullenberger.

  Obs.: "Brio": substantivo masculino 

  E) A princípio, a desconfiança na sua habilidade como piloto foi desfavorável à Sullenberger. (Sullenberger: nome próprio masculino)

  Espero ter ajudado!

  Alternativa correta: D

• GABA D

  VUNESP É IGUAL A:

  • CRASE
  • COLOCAÇÃO PRONOMINAL
  • CONCORDÂNCIA

  de todas as provas dela que respondi, não me lembro de uma que não tinha esses 3. Então estude, PCSP vem aí!

  lembre-se dos casos que são proibido o uso da crase:

  • DIANTE DE VERBOS
  • DIANTE DE PRONOMES INDEFINIDOS
  • DIANTE DE PALAVRAS NO MASCULINO
  • DIANTE DE PALAVRAS NO PLURAL(com a crase no singular)
  • DIANTE DE PALAVRAS REPETIDAS
  • DIANTE DE CARDINAIS

  pertencelemos!

• a) Graças à uma manobra muito arriscada, 155 pessoas foram salvas.

  Incorreto. A locução prepositiva "graças a" não é marcada com o sinal indicativo de crase porque a palavra seguinte é um artigo indefinido, que repele o "a". Correção: "Graças a uma manobra (...)";

  b) Sully preferiu confiar em sua vivência à seguir o manual de instruções

  Incorreto. Diante de verbos não ocorre o fenômeno crásico. Correção: "(...) a seguir o manual de instruções";

  c) A investigação do caso levou à várias suposições, entre elas, se Sully havia sido irresponsável.

  Incorreto. O pronome indefinido "várias" repele artigo "a", de modo que não há maneira de ocorrer a junção de dois "a" e, consequentemente, a crase. Correção: "(...) levou a várias suposições";

  d) Clint Eastwood não se manteve insensível à enorme ousadia de Sullenberger.

  Correto. O adjetivo "insensível" se funde com o artigo "a" que determina o adjetivo "enorme", resultando, pois, no fenômeno da crase;

  e) A princípio, a desconfiança na sua habilidade como piloto foi desfavorável à Sullenberger.

  Incorreto. Via de regra, é proibida a marcação da crase diante de nomes masculinos. Correção: "(...) desfavorável a Sullenberger".

  Letra D

• Ajudem-me, pfvr. Esse "enorme" não é advérbio, ou seja, caso de crase proibida?

• MEU DEUS EU NÃO ENTENDO SOCORRO

• FAZENDO OBSERVAÇÕES SOBRE A LETRA "D" E LETRA "E"

  D)Clint Eastwood não se manteve insensível à enorme ousadia de Sullenberger.

  OBS: QUANDO EU LI ESA ASSERTIVA RAPIDAMENTE EU PENSEI " ENORME É PALAVRA MASCULINA" ENTÃO NÃO PODE CRASE e FOI AI O MEU ERRO . TEMOS QUE NOS ATENTAR QUE É PROIBIDO CRASE DIANTE DE SUBSTANTIVO MASCULINO, NESSA CASO , O ENORME É UM ADJETIVO DE DOIS GENEROS (FEMININO E MASCULINO) E ELE QUALIFICA A PALAVRA OUSADIA.

  EX: MINHA ENORME BOCA

  MEU ENORME PROBLEMA

  SE INVERTERMOS A FRASE FICA MAIS FACIL DE ANALISAR QUE A CRASE É RELATIVA À OUSADIA (PALAVRA FEMININA) E ENORME APENAS A QUALIFICA:

  Clint Eastwood não se manteve insensível à ousadia enorme de Sullenberger.

  E) Sullenberger de acordo com o texto , trata-se do nome do piloto (masculino) - não se usa crase antes de palavra masculina . CONTUDO saiba que é FACULTATIVO o uso da crase antes de nome de mulheres NÃO especificadas.

• isso que dá não ler o texto... achei que Sullenberger fosse nome feminino kkkkkkkk

• Isso que da não ler o texto... achei que Sullenberger fosse nome feminino kkkk

• Questão que cobra algo bastante comum na maioria dos concursos públicos, que são os conhecimentos acerca do uso correto do sinal indicativo de crase. Trata-se de uma matéria da qual muitas pessoas sentem medo. Contudo, basta um pouco de paciência para que o concurseiro possa compreender esse tópico de modo a não errar mais.

   

  Uma coisa que ajuda muito a compreender em quais situações deve-se usar a crase pode ser resumida em duas fórmulas bem simples, que reproduzo abaixo:

   

  • Se vou a = volto da, crase há.

  Exemplo: Vou à praça. Volto da praça.

   

  Notem que uma fórmula simples ajuda no trabalho de memorização da máxima de que a crase é a junção do artigo a e da preposição a. Já o esquema abaixo nos ajuda a descobrir em quais situações a crase não deve ser usada.

   

  • Se vou a = volto de, crase para quê?

  Exemplo: Vou a São Paulo. Volto de São Paulo

  Aqui não se usa a crase.

   

  Por fim, se for possível substituir a palavra que está mais próxima da crase por um sinônimo no gênero masculino e se, a partir dessa substituição, o a se transformar em ao, a crase deve ser obrigatória na frase original, isto é, antes da substituição. E é exatamente esta a operação que deve ser feita para responder à questão proposta pelo enunciado. Sendo assim, pergunto: em qual alternativa é possível fazer tal substituição? Vamos analisar uma por uma?

   

  A) Manobra tem algum sinônimo no gênero masculino? Não. Portanto, esta alternativa está incorreta.

   

  B) Vivência tem algum sinônimo no gênero masculino? Não. Portanto, esta alternativa está incorreta.

   

  C) A regência do verbo levar, que, na alternativa, se encontra ao lado da crase pede preposição a, e não junção de preposição a e de artigo a. Portanto, esta alternativa está incorreta.

   

  D) Ousadia tem algum sinônimo no gênero masculino? Sim. Um deles é destemor. Vamos aplicar a regrinha da substituição, da qual falei acima?

   

  • Frase original: Clint Eastwood não se manteve insensível à enorme ousadia de Sullenberger.

   

  • Frase com substituição: Clint Eastwood não se manteve insensível ao enorme destemor de Sullenberger.
   
  
  

  Portanto, a alternativa D é a correta.

   

  E) Nesta alternativa, a palavra que se relaciona com a crase é desconfiança, que, por sua vez, não admite flexão de gênero. Portanto, a E está incorreta.

   

  Gabarito do Professor: Letra D.

• Graças à uma manobra muito arriscada, 155 pessoas foram salvas.

  Não ocorrerá crase antes de artigos indefinidos.

  ------------------------------------------------------------------------------------------

  Sully preferiu confiar em sua vivência à seguir o manual de instruções

  Não ocorrerá crase antes de verbos.

  ------------------------------------------------------------------------------------------

  A investigação do caso levou à várias suposições, entre elas, se Sully havia sido irresponsável.

  A crase está no singular, e várias está no plural. Primeiro erro.

  Várias também é pronome indefinido, ou seja, não pode ocorrer crase.

  -------------------------------------------------------------------------------------------

  Clint Eastwood não se manteve insensível à enorme ousadia de Sullenberger.

  Insensível a algo.

  Enorme pode ser tanto masculino quanto feminino.

  --------------------------------------------------------------------------------------------

  A princípio, a desconfiança na sua habilidade como piloto foi desfavorável à Sullenberger.

  O nome está no masculino.

  Não pode crase.

  -------------------------------------------------------------------------------------------

• Se é desfavorável, é desfavoravel a alguem. Desfavoravel à Maria. Desfavoravel AO josé.

  Todavia, se vc tentou pagar de espertinho da mesma forma que eu tentei e não leu o texto, errou a questão, pq o queridissimo Sullerberger é HOMEM, pra mim é nitidamente nome feminino, mas fazer oq, se é homem não tem crase

• Não dá pra saber se ''enorme'' é uma palavra masculina ou feminina. Posso dizer que foi um ''enorme erro''. Por isso não marquei a D

• quanta questão repetida meu deus

• gab d!

  Graças à uma manobra muito arriscada, 155 pessoas foram salvas.

  (proibido antes do artigo indefinido ''uma''

  Sully preferiu confiar em sua vivência à seguir o manual de instruções

  (proibido antes de verbo infinitivo ''seguir'')

  A investigação do caso levou à várias suposições, entre elas, se Sully havia sido irresponsável.

  (à singular / várias no plural. Não pode! precisaria ser na mesma flexão)

  Clint Eastwood não se manteve insensível à enorme ousadia de Sullenberger.

  (certo. regência nominal do adjetivo insensível)

  A princípio, a desconfiança na sua habilidade como piloto foi desfavorável à Sullenberger

  (proibido crase antes de nome prórpio masculino)

Questão 5081482

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Português
• Assuntos: Morfologia - Pronomes

Lições de vida

    Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.

    Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?

    Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully come- çou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?

    Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

     Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.

    Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.

    Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

    E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equa- ção matemática.

    As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

    Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Atendendo ao emprego e à colocação dos pronomes determinados pela norma-padrão, a expressão destacada pode ser substituída pela expressão entre parênteses na alternativa:

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: A

Comentários

• Assertiva A

  Para algumas pessoas, Sully deveria pousar o avião em LaGuardia ou Teterboro. (deveria pousá- -lo)

• GABARITO A

  A- Para algumas pessoas, Sully deveria pousar o avião em LaGuardia ou Teterboro. (deveria pousá-lo)

  ____________________

  B- O filme de Eastwood motivou o jornalista a reler um ensaio filosófico que o marcou. (motivou-lhe)

  VTD - motivou-o

  ____________________

  C- Oakeshott está entre os filósofos que estudaram tendências intelectuais do Renascimento. (estudaram-nas) as estudaram - pronome relativo atrai o pronome, fator de próclise

  ____________________

  D- O pouso do avião sobre o rio Hudson salvou 155 passageiros. (salvou-lhes)

  VTD - salvou-os

  ____________________

  E- Para os investigadores, o gesto do piloto provavelmente configurava imprudência criminosa. (configurava-a)

  a configurava - advérbio atrai o pronome, fator de próclise

  ____________________

• Atendendo ao emprego e à colocação dos pronomes determinados pela norma-padrão, a expressão destacada pode ser substituída pela expressão entre parênteses na alternativa:

  A) Para algumas pessoas, Sully deveria pousar o avião em LaGuardia ou Teterboro. (deveria pousá-lo)

  Comentário: A ênclise (pronome após o verbo) é a regra. Não existindo nenhum fator de próclise (pronome antes do verbo) ou mesóclise (pronome no meio do verbo, exemplo: Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)), o pronome deve ficar após o verbo (ênclise) como corretamente está na alternativa.

  B) O filme de Eastwood motivou o jornalista a reler um ensaio filosófico que o marcou. (motivou-lhe).

  Comentário: "lhe" substitui objeto indireto, significando "a ele"; motivou é VTD (verbo transitivo direto) prescindido de objeto indireto.

  C) Oakeshott está entre os filósofos que estudaram tendências intelectuais do Renascimento. (estudaram-nas)

  Comentário: Pronome relativo que é fator de próclise, exigindo que o pronome venha antes do verbo; o correto ficaria: as estudaram.

  D) O pouso do avião sobre o rio Hudson salvou 155 passageiros. (salvou-lhes)

  Comentário: Vide Item "B". Salvar é VTD.

  E) Para os investigadores, o gesto do piloto provavelmente configurava imprudência criminosa. (configurava-a)

  Comentário: Vide item "C". Provavelmente (advérbio) é fator proclítico, ou seja, obriga que o pronome venha antes do verbo, ficando assim: a configurava.

  Alternativa correta: A

  Vamos em frente, guerreiros e guerreiras!!

• GABARITO: A

  Para algumas pessoas, Sully deveria POUSÁ-LO

  -- OBJETO DIRETO

  O filme de Eastwood motivou-O

  -- OBJETO DIRETO

  Oakeshott está entre os filósofos que AS estudaram

  -- PARTÍCULA ATRATIVA "QUE"

  O pouso do avião sobre o rio Hudson salvou-OS

  -- OBJETO DIRETO

  Para os investigadores, o gesto do piloto provavelmente A configurava

  -- PARTÍCULA ATRATIVA "PROVAVELMENTE"

  COMENTÁRIO SINGELO ¯\_(ツ)_/¯

• gaba A

  A) GABARITO

  B) Motivou-o (VTD)

  C) as estudaram (que é fator atrativo de próclise)

  D) salvou-os (VTD)

  E) a configurava (provavelmente é advérbio e fator atrativo de próclise)

  • na colocação pronominal:

  terminou em R → vira L (ex.: COMPRAR → COMPRÁ-LO)

  terminou em M → virá N (ex.: VENDERAM → VENDERAM-NO)

  vunesp ama isso :)

  pertencelemos!

• a) Para algumas pessoas, Sully deveria pousar o avião em LaGuardia ou Teterboro. (deveria pousá-lo)

  Correto. O pronome "o", sob a forma "-lo", substitui corretamente o complemento verbal "o avião";

  b) O filme de Eastwood motivou o jornalista a reler um ensaio filosófico que o marcou. (motivou-lhe)

  Incorreto. O verbo "motivar" é transitivo direto, de sorte que o pronome "lhe" não pode substituir o complemento verbal "o jornalista". Correção: "O filme de Eastwood o motivou" ou "O filme de Eastwood motivou-o";

  c) Oakeshott está entre os filósofos que estudaram tendências intelectuais do Renascimento. (estudaram-nas)

  Incorreto. A partícula "que" atrai para perto de si os pronomes oblíquos átonos. Correção: "(...) filósofos que as estudaram";

  d) O pouso do avião sobre o rio Hudson salvou 155 passageiros. (salvou-lhes)

  Incorreto. Caso idêntico ao da alternativa B: o verbo "salvar" é transitivo direto e não pode ser seu complemento verbal representado pelo pronome "lhe". Correção: "(...) sobre o rio Hudson os salvou" ou "(...) sobre o rio Hudson salvou-os";

  e) Para os investigadores, o gesto do piloto provavelmente configurava imprudência criminosa. (configurava-a)

  Incorreto. Os advérbios atraem para perto de si os pronomes oblíquos átonos. Correção: "(...) provavelmente a configurava".

  Letra A

• Letra A - CERTA - O termo "o avião" funciona como objeto direto da forma verbal "pousar". Pode ser, assim, substituído pelo oblíquo átono "o", resultando na seguinte construção: deveria pousá-lo (pousar + o).

  Letra B - ERRADA - O termo "o jornalista" funciona como objeto direto da forma verbal "motivou". Pode ser, assim, substituído pelo oblíquo átono "o", resultando nas seguintes construções: "motivou-o" ou "o motivou" .

  Letra C - ERRADA - O termo "tendências intelectuais do Renascimento" funciona como objeto direto da forma verbal "motivou". Pode ser, assim, substituído pelo oblíquo átono "as", que deve ser posicionado antes do verbo, pois é atraído pelo fator de próclise - o pronome relativo "que". O resultando é construção: que as estudaram.

  Letra D - ERRADA - O termo "155 passageiros" funciona como objeto direto da forma verbal "salvou". Pode ser, assim, substituído pelo oblíquo átono "os", resultando nas seguintes construções: "os salvou" ou "salvou-os".

  Letra E - ERRADA - O termo "imprudência criminosa" funciona como objeto direto da forma verbal "configurava". Pode ser, assim, substituído pelo oblíquo átono "a", que deve ser posicionado antes do verbo, pois é atraído pelo fator de próclise - o advérbio "provavelmente". O resultando é construção: provavelmente a configurava.

  Resposta: A

• A acertiva correta tem dois hifens. Isso induz ao erro.

• errei em15/05/2021, só estou registrando aqui pq respondi na mesa de estudo e vou pesquisar se essa questão vai para os meus filtros das erradas. Eu pesquisei meio na pressa e não vi que foi para o filtro de erros e essa é uma questão q quero voltar nela para estudar. Depois eu apago esse comentário, e se alguém puder me dar uma dica de como acho essa questão depois sem ter q correr toda a pagina do curso especifico na mesa de estudo, agradeço!!

• As alternativas deixaram de aparecer só para mim?

Questão 5081485

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Português
• Assuntos: Concordância verbal, Concordância nominal; Problemas da língua culta; Sintaxe

Lições de vida

    Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.

    Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?

    Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully come- çou a duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?

    Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

     Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.

    Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mes- mo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.

    Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.

    E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equa- ção matemática.

    As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não as má- quinas, são capazes de entender.

    Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

Leia as frases reescritas com base nas ideias do texto.

• Para rever a situação, foram feitas simulações pelo computador.
• Não bastavam manuais de instruções para salvar o dia.
• A primeira conclusão era de que existiam opções mais sensatas a serem tomadas pelo piloto.

De acordo com a concordância verbal e nominal esta- belecida pela norma-padrão, as expressões destacadas podem ser substituídas, respectivamente, por:

• A. realizou-se; Eram inúteis; havia
• B. realizou-se; Eram inútil; haviam
• C. realizaram-se; Eram inúteis; haviam
• D. realizaram-se; Eram inútil; haviam
• E. realizaram-se; Eram inúteis; havia

Gabarito: E

Comentários

• Assertiva E

  realizaram-se; Eram inúteis; havia

   (..)foram feitas simulações pelo computador. Não bastavam manuais de instruções para salvar o dia. A primeira conclusão era de que existiam opções mais sensatas a serem tomadas pelo piloto.

• Gab : E

  foram feitas simulações ( foram feitas o que ? simulações, logo posso alterar por realizaram-se, pois está no plural também)

  não bastavam manuais ( novamente tenho manuais no plural, logo terei que ter um verbo no plural para concorda com o sujeito, portanto o correto é ERAM INÚTEIS )

  Existiam opções ( existiam concordando com opções que está no plural, todavia, o verbo haver no sentindo de existir deve ficar no singular, logo trocaremos por HAVIA.

• GABARITO E

  Complementado os comentários:

  Para rever a situação, foram feitas simulações pelo computador. Não bastavam manuais de instruções para salvar o dia. A primeira conclusão era de que existiam opções mais sensatas a serem tomadas pelo piloto.

  foram feitas - (ser + particípio) Voz passiva analítica --- realizaram-se ---- voz passiva sintética

• GAB E

  O pulo do gato aqui é analisar o "tempo verbal" e se o verbo está no passado, presente ou futuro.

  "foram feitas":  3.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo 

  • realizou-se, que está na 3º pessoa do singular pretérito perfeito do indicativo
  • realizaram-se, que está 3.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo

  "não bastavam": 3.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo 

  • Eram(3.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo )
  • inúteis (plural)
  • inútil (singular)

  "existiam" : 3.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo 

  A palavra havia corresponde à 3ª pessoa do singular (ele havia), enquanto haviam está na 3ª pessoa do plural (eles haviam).

  O verbo haver pode ser empregado em dois casos:

  • No sentido de “ter”
  • No sentido de “existir”, “ocorrer”, “acontecer”.

  Havia no singular = sentido de existir

  "Haviam" no plural = sentido de ter (exemplo: Elas haviam chegado mais tarde)

  Ficou longa a explicação mas é importante você ter essa "visão".

• ✔ Gabarito: E

  Para rever a situação, foram feitas simulações pelo computador. Não bastavam manuais de instruções para salvar o dia. A primeira conclusão era de que existiam opções mais sensatas a serem tomadas pelo piloto.

  realizaram-se; Eram inúteis; havia

  O verbo "realizar" é VTD. Quando há um VTD + partícula SE, chamamos o "se" de partícula apassivadora (PA). Lembre-se: se há PA, não há OD (objeto direto). Logo, o que aparenta ser objeto direto, na verdade, é um sujeito paciente e o verbo deve concordar com esse sujeito: Realizaram-se simulações ➔ Simulações (suj. paciente) foram feitas/realizadas.

  Não bastavam manuais de instruções ➔ Eram inúteis manuais de instruções (plural concordando, corretamente, com "manuais").

  (...) existiam opções ➔ Havia opções (O verbo "haver" com sentido de "existir" é impessoal, ou seja, não possui sujeito e deve estar sempre no singular).

  Bons estudos!

• Para rever a situação, foram feitas simulações pelo computador.

  Deve-se substituir a locução verbal por uma estrutura na voz passiva sintética no plural: realizam-se;

   Não bastavam manuais de instruções para salvar o dia.

  A estrutura a substituir "não bastavam" deve estar no plural a fim de concordar com o núcleo do sujeito "manuais": eram inúteis;

  A primeira conclusão era de que existiam opções mais sensatas a serem tomadas pelo piloto.

  O verbo "haver", no sentido de existir não varia, devendo estar na terceira pessoa do singular, tendo em vista não possuir sujeito: havia.

  Letra E

• GABARITO E

  Verbo haver>>no sentido de existir é IMPESSOAL

  - 3º pessoa do singular

  Para rever a situação, realizaram-se simulações pelo computador. Eram inúteis manuais de instruções para salvar o dia. A primeira conclusão era de que havia opções mais sensatas a serem tomadas pelo piloto.

• Já dá para matar 2 questões, sabendo que o Verbo "Haver" no sentido de existir não varia.

• REGRA GERAL DE CONCORDÂNCIA VERBAL: O VERBO CONCORDA COM O NÚCLEO DO SUJEITO.

  1) Simulações (sujeito) - REALIZARAM-SE;

  2) Manuais de instruções (sujeito). Núcleo do sujeito - manuais - ERAM INÚTEIS;

  3) Opções (sujeito). Obs: quando usamos o verbo haver no sentido de existir a oração passa a ser classificada como "oração sem sujeito, o verbo haver ficará na 3a pessoa do singular e o substantivo "opções passa a exercer a função sintática de objeto direto da oração. Logo, a forma correta é HAVIA.

  GABARITO: E

  INSTAGRAN:

  @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

• Galera guarda esse mantra:

  verbo HAVER no sentido de EXISTIR é impessoal, portanto, não se flexiona.

  Muitas bancas cobram isso, se elas continuam cobrando, talvez, porque muitas pessoas ainda erram.

  uma questão pode fazer muita diferença.

• REGRA GERAL DE CONCORDÂNCIA VERBAL: O VERBO CONCORDA COM O NÚCLEO DO SUJEITO.

  1) Simulações (sujeito) - REALIZARAM-SE;

  2) Manuais de instruções (sujeito). Núcleo do sujeito - manuais - ERAM INÚTEIS;

  3) Opções (sujeito). Obs: quando usamos o verbo haver no sentido de existir a oração passa a ser classificada como "oração sem sujeito, o verbo haver ficará na 3a pessoa do singular e o substantivo "opções passa a exercer a função sintática de objeto direto da oração. Logo, a forma correta é HAVIA.

  GABARITO: E

• Dica: Quem ainda não assistiu ao filme que o texto fala (Sully, o herói do rio Hudson), assista! Pensem num filme TOP!

  Tudo posso Naquele que me fortalece!

• Verificando as respostas com a flexão do verbo haver já é possível saber a assertiva

• Gente verbo haver no sentido de existir não varia!

• Atenção:

  Verbo Haver com sentido de existir, acontecer, ocorrer é impessoal, portanto, ele não se flexiona.

  Não podemos confundir com o próprio verbo Existir, esse é pessoal e, portanto se flexiona de acordo com o seu sujeito.

• Impressionante como a Vunesp ama o verbo Haver

• Salva pelo Havia!!

Questão 5081491

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Matemática

Uma gráfica deveria imprimir uma quantidade de cader- nos em 5 dias. Nos 3 primeiros dias, foram realizados 3/4 do trabalho, com 6 impressoras, todas iguais, operando 10 horas por dia com a capacidade máxima de impres- são. Se depois disso, 2 impressoras ficarem fora da operação, o trabalho será concluído nos 2 dias restantes, se as demais impressoras trabalharem com a mesma capacidade de impressão

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: A

Comentários

• gaba A

  essa é 90% interpretação.

  Impressoras → 6

  dias → 3

  horas → 10

  quantidade → 3/4 (aqui eu substitui por 750, que é 3/4 de 1000, valor hipotético)

  então, quanto tempo vai levar para fazer o restante que é 250(do meu valor hipotético de 1000)

  2 IMPRESSORAS QUEBRARAM E EU SÓ TENHO 2 DIAS.

  IMPRESSORAS → 4

  DIAS → 2

  HORAS → X

  QUANTIDADE → 250

  lembrar que é regra de 3 composta (uso o método da causa x consequência)

  750.4.2.x = 6.3.10.250

  6.000.x = 45.000

  (simplifico)

  6.x = 45

  x = 45/6

  x = 7,5 (7h e meia)

  pertencelemos!

• Gabarito: A

  Regra de Três Composta:

  • D: dias
  • H: horas
  • I: nº de impressoras
  • Q: quantidade de cadernos

  D - H - I - Q

  3 - 10 - 6 - 3/4

  2 - X - 4 - 1/4

  Antes de montarmos a equação, devemos verificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais a H:

  Diretamente proporcional: Q ➔ Se aumentamos a quantidade de horas de operação, aumentamos a quantidade de cadernos impressos;

  Inversamente proporcionais: D e I ➔ Se aumentamos os dias trabalhados, considerando a mesma quantidade de cadernos impressos, diminuímos as horas trabalhadas diariamente; da mesma forma, se aumentamos o número de impressoras operando, diminuímos a quantidade de horas necessárias para imprimir a mesma quantidade de cadernos.

  Logo:

  10/X = 2/3 . 4/6 . 3

  10/X = 4/3

  4X = 30

  X = 7,5 horas = 7 horas e 30 minutos

• Interpretei nada seguinte forma... se as impressoras trabalham 10 por dia e em 3 dias realizou 3/4 do trabalho, então foi necessário 30 horas para realizar.. porém restam 1/4 do trabalho a ser concluído, sendo necessário 1/4 de 30 horas = 7,5 equivale a 7h e 30 mim... não sei se está certo, sempre utilizo esse raciocínio em questões semelhantes e deram certo !

• https://www.youtube.com/watch?v=P-VqojNM9o4&t=2s

  CONFIRAM QUESTAO TOP DE REGRA DE TRES COMPOSTA

  CANAL MATEMÀTICA COM GODOY MAIS DE 700 QUESTOES DA VUNESP EM MEU CANAL ACESSEM

• Em pleno 2021, a galera ainda usa o velho truque da letra B kkkk.

• Gabarito:A

  Principais Dicas:

  • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
  • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

   

  FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

• Pegadinha da banca. 7,5 equivale a 7h30min.

  Questão exigiu muita interpretação.

• 3 dias ---> (3/4)T ---> 6 impressoras 10 horas/dia

  rendimento impressora = qtde/tempo

  tempo = 3*10 = 30h

  rendimento 6impressoras = (3/4)T/30 = (1/40)T

  rendimento impressora = (1/40)T/6 = (1/240)T

  Isso significa que cada impressora imprime 1/240 do total de cadernos em 1h.

  2 dias ---> (1/4)T ---> 4 impressoras 10 horas/dia (mesmo rendimento)

  tempo = qtde/rendimento

  tempo = (1/4)T/(1/240)T = 60 horas ----> P/ 2dias

  Em 1 dia ---> 30horas/4impressoras

  P/1 impressora ---> 7,5h/dia ----> 7h e 30 minutos

• Via regra de três composta

  3 dias x 6impressorasx10h/diax 0,75

  2 dias x4impressorasX (x) x 0,25

  Percebam que transformei a fração em porcentagem. De qual modo?

  100/4= 25

  Trabalho realizado 3/4=75%=0,75

  Restou 1/4 a ser feito, ou seja, 25%=0,25

  Na equação abaixo, a fração que está invertida significa que foi considerada inversamente proporcional.

  10/x= 0,75/0,25 x 4/6 x 2/3

  10/x= 6/4,5

  X= 7,5

  7 horas e 30 minutos. Não esqueçam de sempre converter o que vem após vírgula para confirmar os minutos. De qual modo? No caso acima utiliza-se 0,5 x 60min = 30 minutos.

  Espero que eu tenha ajudado alguém, coloquei os principais detalhes. Foco e disciplina ☠️

• O que tem que ser feito fica por último

  dias imp hrs trabFeito

  3 6 10 ⇘ 3/4

  2 4 x ⇗ 1/4

  3*6*10*0,25 = 2*4*0,75*x

  45=6x

  x= 7,5

  7 horas e 30 minutos

• Até agora não consegui entender nadinhaaa

• Regra de três composta: escreva as variáveis. No caso é cadernos, dias, impressoras, e horas trabalhadas

  Vamos ter um X em dias trabalhados na situação 2, pois é o que queremos saber

  É a partir dele que vamos determinar se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais.

  Quanto mais horas trabalhadas, mais cadernos irei produzir. Portanto, diretamente proporcional

  Quanto mais horas trabalhadas, menos dias precisarei trabalhar. Inversamente proporcional

  Quanto mais horas trabalhadas, é porque terei menos impressoras funcionando. Inversamente proporcional.

  Agora vamos montar.

  Do lado esquerdo da equação, coloque a razão que contém o X. Do outro lado, as demais razões entre situação 1 e 2, separadas pelo sinal de multiplicação. Porém as que são inversamente proporcionais você inverterá o denominador com o numerador.

  Depois é só resolver.

Questão 5081494

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Matemática

André preparou em um recipiente 250 mililitros de um suco de laranja e mamão na seguinte proporção: 40% de suco de mamão e 60% de suco de laranja. André vai acrescentar no recipiente suco de mamão de modo a in- verter a proporção: 60% de suco de mamão e 40% de suco de laranja. Após esse acréscimo, André terá no re- cipiente

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: B

Comentários

• L + M = 250

  M = 40% de 250 = 100

  L = 60% de 250 = 150

  A quantidade de laranja permanece a mesma, pois só foi acrescentado suco de mamão

  L = 150

  150 ----- 40%

  total --- 100%

  40.total = 15000

  total = 375

• Por equação:

  Serão acrescidos mais X mls de mamão nos 100 mls, e consequentemente no total do recipiente, e isso corresponderá à 60% (0,6) deste total. Montando:

  100+X= 0,6(250+X)

  100+X= 150+0,6X

  X-0,6X=150-100

  0,4X=50

  X=125

  Serão acrescidos mais 125 mls de suco de mamão, ficando o recipiente: 250+125= 375 mls.

• Fiz invertendo

  150 ----- 40% .....150 --- 4

  x --- 100% ..........x ---- 10

  x = 150 * 10/4

  x = 375

• Gab: B.

  40%de 250 = (40/100)*250 = 100ml

  60%de 250 = 150ml

  mamão (100ml) + laranja (150ml) = 250ml

  Para inverter a proporção basta tomar 150ml como sendo 40% de X (nova quantidade)

  150 = (40/100)X

  X = (150*100)/40

  X = 375ml

• 40% = 40/100 = 0,4 => Mamão

  60% = 60/100 = 0,6 => Laranja

  250 ml = 0,4 Mamão + 0,6 Laranja

  0,4 * 250 (40% de 250) = 100

  0,6 * 250 (60% de 250) = 150

  250 ml = 100ml(Mamão) + 150ml(Laranja)

  Descobrindo quando adicionarmos mais suco de MAMÃO (ele não falou nada de adicionar suco de laranja, então o valor não se altera):

  x = 0,6 Mamão + 150ml (Laranja)

  0,4x = 150

  x = 375ml

• T = 250

  Laranja = 60% = 150ml

  Mamão = 40% = 100ml

  150 - 40%

  x - 60%

  40x = 150 * 60

  x = 9.000:40

  x = 225ml de Mamão

  M 225 + L150 = 375ml

• https://www.youtube.com/watch?v=Wgmy79DVaUQ&t=386s

  QUESTAO TOP DE PROPORCAO+PORCENTAGEM CONFIRAM

  CANAL: MATEMATICA COM GODOY

  MAIS DE 700 QUESTOES FEITAS POR MIM SOMENTE DA BANCA VUNESP

• Gabarito:B

  Principais Regras:

  • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
  • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

  25 - 100%

  10 - X

  FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

• Alternativa B

  Atenção ao enunciado e interpretação faz toda a diferença na hora da prova...confesso que li rápido e tentei fazer as contas, só percebi que estava errado pq não tinha alternativa..kkk

  Basicamente uma regra de três.

  Ele tinha 150 ml de suco de laranja , que representava 60% e agora precisa representar 40% , ou seja ele esta dizendo que agora esses 150ml de laranja representam 40%. O que temos que achar é a quantidade de ml de mamão que represente os 60%.

  Laranja: 150 ml --------- 40%

  Mamão: X ---------- 60%

  X = 225

  Somando tudo : 225 + 150 = 375 ml

  abs

  boa sorte!

Questão 5081500

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Matemática

Das pessoas de uma comunidade que participaram de uma pesquisa, apenas 3/8 concluíram o ensino médio. Entre as pessoas que não concluíram o ensino médio, somente 1/4 concluiu o ensino fundamental, o que corresponde a 180 pessoas. O número total de pessoas entrevistadas foi

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: C

Comentários

• Ensino Médio = 3/8

  Ensino Fundamental = 1/4 de 5/8 = 5/32

  5/32 = 180 pessoas

  Para saber o número total de pessoas = (180 / 5) x 32 = 1152 pessoas.

• 3/8 concluíram o ensino médio. 1/4 o ensino fundamental que é um total de 180. 4x180= 720 que corresponde 4/4. logo 5/8 é o pessoal que concluiu o ensino fundamental, 720 corresponde 5/8, dividindo dá 144, depois multiplica pelo denominador 8 que resulta 1.152.

• RESOLVENDO POR RESPOSTAS NAS QUESTOES:

  A) 5/8 DE 750=468,75 X 1/4= 117,18

  B) 5/8 DE 875=546,87 X 1/4= 136,71

  C) 5/8 DE 1152= 720 X 1/4 = 180

  ALTERNATIVA C

• 3/8 concluíram o ensino médio, logo, 5/8 não concluíram.

  Destes 5/8, 1/4 corresponde a 180.

  1/4 * 5/8 = 5/32 que é igual a 180.

  5/32 é igual a 0,15625

  Posso descobrir por regra de 3.

  0,15625 - 180

  1 - x

  x = 1152

• Fiz assim:

  3/8 Concluíram o E.M

  Então 5/8 não concluíram

  Desses 5/8 , 1/4 Concluíram o E.F e esses equivalem a 180

  Então 180*4 = 720

  720 NÃO Concluíram o E.M

  Esses 720 equivalem aos 5/8

  Então 720/5 = 144

  Aí é só saber quantos concluíram o E.M

  144*3 = 432

  420 Concluíram o E.M

  720+432 = 1152

  Se Apaixone pelo Processo!!!

• https://www.youtube.com/watch?v=WWeIvlXjObU

  QUESTAO TOP DE FRAÇAO

  CANAL:MATEMATICA COM GODOY

  MAIS DE 700 QUESTOES FEITAS POR MIM CONFIRAM

• 3/8 + 1/4 = 180 mmc de 8 e 4 = 8

  3x + 2x = 1440 pessoas

  5x = 1440

  X = 1440 ÷ 5

  X = 288

  1440 - 288

  X= 1152

• 5/8 * 1/4= 5/32

  5/32 > 180

  180*32= 5760/5 >> 1152

Questão 5081503

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Matemática

A soma dos pesos de todos pacotes no interior de um elevador é de 362,8 quilogramas. Se cada um dos pa- cotes pesasse 850 gramas a mais, o peso total passaria a ser 395,1 quilogramas. Assim, é correto afirmar que o número total de pacotes é

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: A

Comentários

• Primeiro passo - converti o que estava em gramas para quilo

  x = quantidade de pacotes

  y = peso de cada pacote

  x.y = 362,8

  x (y + 0,85) = 395,1

  x.y + 0,85x = 395,1

  362,8 + 0,85x = 395,1

  0,85x = 32,3

  x = 38 

• RESOLVENDO POR RESPOSTA DAS QUESTOES:

  A) 38 PACOTES= 395,1/38=10,39(PESO DE CADA PACOTE COM OS 850G) - 0,85 (850 GRAMAS)=9,54 (PESO DE CADA PACOTE SEM 850G) * 38=362,8

  ALTERNATIVA A

• Colocar tudo em gramas, subtrair o valor obtido com o acréscimo das gramas depois dividir pelo valor acrescentado:

  395100 - 362800= 32300

  32300 / 850 = 38

• 395,1 - 362,8 = 32,3 Kg

  passando pra Grama

  32300

  32300/ 850 = 38

• https://www.youtube.com/watch?v=WpDODs4UxJE

  QUESTAO TOP EQUACAO DO 1ºGRAU

  CANAL MATEMATICA COM GODOY

  MAIS DE 700 QUESTOES DA VUNESP RESOLVIDAS

• Vídeo de resolução da questão do Canal do Professor Tiago Zanchetta -

  https://www.youtube.com/watch?v=8S8CQZjSaRo

• n: nº de pacotes

  p: peso de cada pacote (g)

  eq. 1: n*p = 362800

  eq. 2: n*(p+850) = 395100 --> np+850n = 395100

  Substituindo eq.1 na eq.2, temos:

  362800+850n = 395100

  850n = 32300

  n = 32300/850

  n = 38

  Gab: A

• 395,1 - 362,8 = 32,3 quilogramas (transforma em gramas fica 32.300).

  32.300 / 850 = 38

  Legislação grifada e Resumo focado no cargo Escrevente do TJSP

  11973785110

Questão 5081509

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Matemática

Em uma empresa, havia 120 funcionários entre homens e mulheres, antes de 18 homens serem despedidos. Depois da demissão, o número de homens passou a ser a metade do número de mulheres. Se não houve demissão de mulheres e nem contratações, o novo número de ho- mens na empresa passou a ser igual a

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: E

Comentários

• x + y = 120 (I)

  x - 18 = y / 2 ---> y = 2x - 36 (II)

  substituindo-se II em I, temos:

  3x = 156

  x = 52 (número de homens que havia antes da demissão).

  x = 52 - 18 = 34

  GAB. E

• M+H=120( antes ) sendo M' e H' os novos números de funcionários:

  M'+H'= 120-18=102 se 2H'=M'

  2H'+H'=102

  3H'=102

  H'=34

• 120 - 12= 102

  2x+x=102

  3x=102

  x=102/3

  x=34

• Gabarito: E

  Total de funcionários após a demissão = 120 - 18 = 102

  M: Total de mulheres;

  H: Total de homens.

  M + H = 102 (I)

  Após a demissão, o número de homens passou a ser a metade do número de mulheres, logo:

  H = M/2

  M = 2H (II)

  Substituindo (II) em (I):

  2H + H = 102

  3H = 102

  H = 34 homens

• H + M = 120

  H-18= M/2

  H= 120-M

  120-M = M/2

  -3M= -204

  M=68

  ENTÃO SE O NÚMERO DE HOMENS É A METADE EQUIVALE A 34

  PROVA REAL

  68 + 34= 102

  102 + 18 QUE SAIRAM = 120 TOTAL QUE ERAM NO INÍCIO

• Link da resolução: https://youtu.be/dtq6hnGEEEU

• https://www.youtube.com/watch?v=ZgzgT4dxpbw&t=171s

  Questao Top De Referencial Confiram

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• Antes da demissão, o total de funcionários era 120.

  Depois da demissão dos 18 homens, o total de funcionários passou a ser 102.

  Considerando que, o número de homens é metade do número de mulheres, podemos montar a seguinte equação:

  X+2X=102, onde: X=homens e 2X=mulheres.

  Resolvendo:

  3X=102

  X=102/3

  X=34

  Portanto, temos 34 homens (X) e 68 mulheres (2X).

• Fiz assim:

  H + M = 120

  120 - 18 = 102

  H = 1/2 x M

  102 x 1/3 = 34

  Legislação grifada e Resumo focado no cargo Escrevente do TJSP

  11973785110

• fiz 120-18 que deu 102-> funcionários já com a demissão, então nesse número eu dividi por três porque a questão fala que o número de homens é metade do de mulheres, que deu 34, agora fazendo a soma para confirmar o número de mulheres 68 e de homens 34.

Questão 5081515

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Assistente Social; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Contador; VUNESP - 2021 - CODEN - SP - Engenheiro Químico
• Disciplina: Matemática

Uma sala tem formato retangular e sua largura e comprimento estão na razão de 3 para 4. Se a sala tem área igual a 48 m², é correto afirmar que o perímetro dessa sala é igual a

• C. Certo
• E. Errado

Gabarito: C

Comentários

• X . Y = 48

  X / Y = 3 / 4

  Resolvendo o sistema, temos:

  (192 - 3y²) / y = 0

  192 - 3y² = 0

  y = 8

  x = 6

  P = 2 . 14 = 28m

  Gabarito C

• Use a constante K

  3K.4K=48

  12K²=48

  K²=48/12

  K²=4

  K=√4

  K=2

  Um lado 6 outro 8.

  6.8=48 de área

  Somando os lados temos perímetro de 28.

• eu simplesmente vi os números que multiplicados entre si dava 48 e encontrei na tabuada do 6, 6×8= 48... um lado tem 6 e outro 8 no total de 28 kkkk não entendi bem mas foi assim

• A = b x h - como o perímetro é a soma de todos os lados, então o K é igual a 2. Sendo L = 3 x K e C = 4 x K

  A = (4K) x (3K)

  A = (4 x 2) x (3 x 2)

  A = 8 x 6

  A = 48

  Note que não há outra opção, visto que a questão trata de um retângulo, ou seja, um lado é maior que o outro.

  Dessa forma, temos 2 lados com 8 e 2 lados com 6, cuja soma 8 + 8 + 6 + 6 = 28

• Link da resolução: https://youtu.be/lroUoNj8RWI

• https://www.youtube.com/watch?v=peQxtXc1r64

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• 3K x 4K = 48

  12K = 48

  K = 48/12 = 4

  3x4=12 4x4=16

  12+16=28

• 3*16=48

  4*12=48

  16+12=28

Questão 5081521

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Editor de Textos - Microsoft Word e BrOffice.org Writer; Microsoft Word 2010

Em um documento do Microsoft Word 2010, em sua configuração original, com apenas 1 palavra digitada na pri- meira linha, sem qualquer formatação, têm-se as seguintes ações, executadas em sequência:

I. Selecionar a palavra;

II. Clicar sobre o ícone Cor da fonte alterando a cor para azul;

III. Selecionar a palavra;

IV. Clicar sobre o ícone Cor do Realce do Texto alterando para amarelo;

V. Selecionar a palavra;

VI. Clicar sobre o ícone Maiúsculas e Minúsculas e sele- cionar a opção MAIÚSCULAS.

Assinale a alternativa que indica a formatação final dessa palavra.

• A. Cor da fonte em azul, cor de realce do texto em amarelo e a palavra inteira em letras maiúsculas.
• B. Cor da fonte em azul e cor de realce do texto em amarelo, apenas.
• C. Palavra inteira em letras maiúsculas, apenas.
• D. Cor da fonte em azul, cor de realce do texto em amarelo e a primeira letra em maiúscula.
• E. Primeira letra em maiúscula, apenas.

Gabarito: A

Comentários

• 1 - Selecionou a palavra e aplicou a cor azul.

  2- Selecionou a mesma palavra e aplicou Realce de Texto amarelo. (é tipo um marca texto)

  3 - Selecionou a mesma palavra e clicou na opção MAIÚSCULAS. (isso deixa a palavra inteira maiúscula)

  O resultado é uma palavra na fonte azul, com realce amarelo e inteira no formato de letras maiúsculas.

  Gabarito: A

  POLÍCIA CIVIL! SÓ DEUS SABE QUANDO...

• gaba A

  É bem simples a questão. A vunesp normalmente coloca essas questões para cansar e amedrontar o candidato.

  Mas ela basicamente pegou uma palavra e colocou a cor de realce(marca texto).

  ficando assim(veja o link abaixo) :)

  https://ibb.co/bB2Js4h

  pertencelemos!

• ✅Letra A

  Faz testando, no próprio word, que fica bem melhor para obter o resultado e ir ganhando experiência.

  Fiz pelo word e deu exatamente o que está descrito na alternativa A.

  Bons estudos e GARRA NO TREINOO!!

• Interessante lembrar a tecla de atalho SHIFT + F3 (alterna letras minúsculas, MAIÚSCULAS, iniciais Maiusculas etc.)

• Galera, só uma dúvida: depois de aplicar a cor azul e aplicar a opção realce de texto, a palavra não se mantém selecionada? Não estaria errado ele repetir a ação "selecionou" nos itens III e V?

  Agradeço quem puder ajudar =)

• Afetou minha memória rã esta questão

• Questão mais simples do que parece!

  Veja que todos os elementos de formatação de fonte inseridos são cumulativos, ou seja, um não atrapalha o outro.

  Logo, a palavra foi formatada com sua fonte em azul, realce em amarelo, e colocada em MAIÚSCULAS.

  Resposta certa, alternativa a).

• Questão ridícula!!

• Aquela questão que de tão simples vc fica cabreiro em responder e cair numa pegadinha

• FIQUEI ATÉ COM MEDO DE MARCA "A"

• Trata-se de uma questão sobre Word.
  
  
  O comando da questão apresenta uma série de passos e pergunta qual seria a formatação final dessa palavra.
  
  
  Vamos aplicar os passos.
  
  
  I. Selecionar a palavra.
  
  
  
  
  II. Clicar no ícone cor mudando a cor para azul.
  
  
  
  
  
  III. Selecionar a palavra.
  
  
  
  
  
  IV. Selecionar cor do realce e mudar para amarelo.
  
  
  
  
  
  V. Selecionar a palavra.
  
  
  VI. Clicar no ícone maiúsculas minúsculas e selecionar MAIÚSCULAS.
  
  
  
  
  
  
  
  Fonte: Imagens cedidas pelo professor.
  
  
  
  
  
  Gabarito do Professor: Letra A.

Questão 5081539

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Abastecimento de Água; Orçamento no Planejamento e Controle de Obras na Engenharia Civil; Planejamento e Controle de Obras; Planejamento e Gerenciamento de Obras; Saneamento Geral

Para a construção de uma rede de distribuição de água foram previstas as seguintes despesas: R$ 500.000,00 de custo direto, R$ 60.000,00 de custo indireto, 3% de administração central, 2% de imprevistos, 12% de lucro e 8% de impostos. Se a construtora for participar de uma licitação, considerando que o lucro e os impostos são cal- culados sobre o valor final, a proposta deve ser de

• A. R$ 735.000,00
• B. R$ 702.000,00
• C. R$ 680.000,00
• D. R$ 630.040,00
• E. R$ 580.000,00

Gabarito: A

Comentários

• PV = [(CD + CI)(1+AC+IM)]/[1-(L+I)]

  PV = [(500.000+60.000)(1+0,03+0,02)]/[1-(0,12+0,08)]

  PV = R$735.000,00

• Complemento :

  Caso a questão pedisse o valor do BDI :

  BDI =( PV / CD ) -1 =( 735.000 /500.000) -1 = 47 %

• Gabarito Letra A

  PV = (CD+CI)*(1+AC+IM) / 1-(L-i)

• VF = CD+CI+(imprev.+adm)*(CD+CI)+(impostos+lucro)*VF

  VF = 500+60+(0,02+0,03)*(560)+(0,08+0,12)*VF

  0,8VF = 1,05*560 --> VF=735

• A fórmula do BDI dado pela TCU conduz a outro valor.

  Nunca sei qual a fórmula correta a ser utilizada

• A questão exigiu conhecimento a respeito do cálculo de componentes do orçamento de obra. 
  
  
  Vale lembrar a diferença entre o custo direto ou orçado e o preço de venda do empreendimento. 
  
  
  O custo direto são todas as composições unitárias de serviços, ou seja, todo serviço passível de sofrer medição e assim ser quantificado, dentre os principais: 
  
  
  • custo de insumos: materiais, mão de obra (incluem os impostos trabalhistas e sociais) e equipamentos; 
  • custo de mobilização e desmobilização do canteiro; 
  • custo da administração local da obra; 
  
  
  
  
  Já o preço de venda é o custo direto acrescido do percentual de BDI que inclui parcelas como impostos e lucro do construtor. Matematicamente, a relação entre os três componentes - custo direto (CD), preço de venda (PV) e o BDI - pode ser descrita por:
  
  
  
  Perceba que o enunciado já nos fornece CD de R$ 500.000,00. Agora, vamos calcular o BDI para enfim encontrar o PV.
  
  Segundo Mattos (2006), o BDI também pode ser calculado pela seguinte expressão:
  
  
  
  Em que: 
  CI = custo indireto (taxa sobre o custo direto) 
  AC = administração central (taxa sobre os custos diretos mais indiretos) 
  CF = custo financeiro (taxa sobre os custos diretos mais indiretos) 
  IC = imprevistos e contingências (taxa sobre os custos diretos mais indiretos) 
  LO = lucro operacional taxa sobre o preço de venda) 
  IMP = impostos (taxa sobre o preço de venda)
  
  Note que precisamos calcular apenas a taxa de CI, já que os outros percentuais foram dados no enunciado. Reunindo os dados da questão, tem-se: 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  Conhecendo o BDI, calculamos agora o preço de venda. 
  
  
  
  
  
  Gabarito do Professor: Letra A. 
  
  
  FONTE: 
  Mattos, Aldo Dórea Como preparar orçamentos de obras: dicas para orçamentistas, estudos de caso, exemplos / Aldo Dórea Mattos. -- São Paulo: Editora Pini, 2006

• GAB.: A

  __________________________________

  E-book com 320 questões comentadas:

  https://abre.ai/c938

• 560 * 1,05= 588

  588====80%

  x---------100%

  x= 735

• Questão resolvida

  youtube.com/watch?v=ZWbFVkpkKW4

Questão 5081545

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Estradas e Transporte; Terraplenagem

Para a execução de aterros nas obras de terraplenagem devem-se controlar as operações de lançamento, homo- geneização, umedecimento ou areação e compactação do material, de forma que a espessura da camada compactada seja de, no máximo,

• A. 20 cm.
• B. 25 cm.
• C. 30 cm.
• D. 35 cm.
• E. 40 cm.

Gabarito: C

Comentários

• Segundo a Norma 108/2009 do DNIT - "Terraplenagem - Aterros - Especificações de Serviços"

  item 5.3.4 - "...Para o corpo de aterros, a espessura de cada camada compactada não deve ultrapassar de 0,30 m..."

  "Para camadas finais não deve ultrapassar 0,20 m"

  Gabarito letra C

• No meu entendimento a questão deveria ser anulada, ela não especifica se a compactação se refere a camada final de base ou subleito.

• A questão está objetivamente errada. Há duas respostas a depender da região do aterro. Dificilmente a Vunesp deve ter aceitado recurso, como é de praxe dessa banca horrível.

• A questão exigiu critérios de execução para camadas de aterros. 
  
  
  O trecho a seguir descreve a espessura de camadas para execução de aterro segundo a norma do DNIT 108/2009 - Terraplenagem - Aterros - Especificação de Serviço: 
  
  
  “5.3 Execução 
  (...)
  
  5.3.4 O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação, de acordo com o previsto no projeto de engenharia. 
  
  
  Para o corpo dos aterros, a espessura de cada camada compactada não deve ultrapassar de 0,30 m. Para as camadas finais essa espessura não deve ultrapassar de 0,20 m." 
  
  
  Vale ressaltar, que a espessura é limitada pela norma para assegurar uma eficiente energia de compactação e conformação do solo pelo maquinário ao longo de toda a profundidade do aterro, garantindo assim as condições ideais de densificação para as camadas do terreno. 
  
  
  Gabarito do Professor: Letra C. 
  
  
  FONTE: 
  DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 108/2009: Terraplenagem - Aterros - Especificação de Serviço. Rio de Janeiro, 2009.

• Pessoal a vunesp considera a resposta para essa questão a NBR 5681/2015 - Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações.

  Item 4.2.

  c) as operações de lançamento, homogeneização, umedecimento ou areação e compactação do material, de forma que a espessura da camada compactada seja de no máximo 0,30 m;

Questão 5081548

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Edificação; Materiais de Construção na Engenharia Civil

Uma mistura de concreto com traço em peso (1:2,5:3,5:0,5) tem um consumo de 300 kg de cimento por metro cúbico de concreto. Se a areia a ser utilizada tem massa unitária seca de 1 500 kg/m³ e 20% de ar incorporado, então o seu volume é de:

• A. 0,80 m³
• B. 0,60 m³
• C. 0,50 m³
• D. 0,40 m³
• E. 0,30 m³

Gabarito: B

Comentários

• V=300*2,5*1,2/1500=0,6

• Solução: https://youtu.be/FdpkMs3PPmY

• c=300kg/m³

  ps=1500kg/m³  ; 20% ar incorporado

  Mar=300*2,5=750kg --> 0,5m³

  0,5m³ ---- 100%

   V ------- 120%   V=0,6m³

• O concreto é um material obtido pela mistura de cimento, água, agregado miúdo e graúdo e, em alguns casos, aditivos e adições. O mesmo é um material estrutural muito empregado na construção civil, sendo sua característica predominante a elevada capacidade resistente a esforços de compressão. Porém, o concreto é um material frágil frente à esforços de tração, contudo isso é compensado por meio da sua combinação com o aço que, por sua vez, possui ótimo comportamento quando tracionado.
  

  
  

  Nesse contexto, o traço do concreto é uma medida da proporção entre seus principais constituintes, isto é, cimento, areia, brita e água, nessa ordem. Visto isso, o traço em peso de 1:2,5:3,5:0,5 dado pelo problema indica que, para um m³ de concreto, a proporção em relação a uma parte de cimento é 2,5 partes de areia, 3,5 partes de brita e 0,5 partes de água. Com tal informação, pode-se calcular a massa necessária de areia (m_areia) multiplicando o consumo de cimento pelo fator de proporção de areia, isto é, 2,5:

  
  
  
  

  Em seguida, é preciso lembrar que a massa específica/densidade (ρ) consiste no quociente entre uma massa (m) e o respectivo volume (V) que ela ocupa. Com isso, pode-se escrever que:

  
  

  
  

  
  

  Apesar de já termos calculado a massa necessária de areia, é preciso determinar a densidade da areia solta (ρ_{areia solta}). Tal valor consiste no quociente entre a densidade da areia seca (ρ_{areia seca}) e 1 mais o percentual de ar incorporado na areia. Logo:

  
  
  
  

  Visto isso, pode-se calcular o volume da areia:

  
  
  
  

  Portanto, o volume necessário de areia é de 0,60 m³. Logo, a alternativa B está correta.
  

  
  

  Gabarito do Professor: Letra B.

• Questão Resolvida

  youtube.com/watch?v=xE8eyc-KOrk

Questão 5081551

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Alvenaria e Acabamento; Edificação

A respeito da execução de paredes de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos é correto afirmar:

• A. Juntas de amarração é o sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as juntas verticais são contínuas.
• B. As alvenarias apoiadas em alicerces de sapatas corridas devem ser executadas após 2 horas da exe- cução da impermeabilização destas.
• C. Para obras que não exijam estrutura em concreto armado, a alvenaria deve servir de apoio direto para as lajes.
• D. Nas obras com estrutura convencional de concreto armado com mais de um pavimento, o travamento da alvenaria com a viga superior deve ser executado antes da execução das alvenarias do pavimento ime- diatamente acima.
• E. As vergas e contravergas devem ser calculadas como vigas quando o vão for superior a 2,4 m.

Gabarito: E

Comentários

• Segundo a NBR 8545/1984 - "Execução de Alvenaria sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos"

  item 5.2 - Verga e Contraverga

  "Quando o vão for maior que 2,40m a verga ou contraverga deve ser calculada como viga."

  Gabarito Letra E

• Para que não ocorra transmissão de carregamento entre sucessivos pavimentos, recomenda-se o retardamento do encunhamento com a colocação da maior parte possível das cargas no andar superior ( contrapiso , materiais de revestimento , etc. )

  Transcorrido pelo menos 15 a 20 dias da elevação, pode-se adotar o encunhamento em pavimentos alternados ( ou fazendo dois e pulando um ) de maneira a não acumular tensões, sempre de cima para baixo.

  Recomenda-se que estejam executados pelo menos 3 pavimentos de alvenaria sobre o que se vai encunhar e o pavimento superior tenha sido encunhado a pelo menos 24 horas. 

• FONTE DAS RESPOSTAS: NBR 8545

  A) Juntas de amarração (desencontradas) é o sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as juntas verticais são DEScontínuas.

  B) As alvenarias apoiadas em alicerces de sapatas corridas devem ser executadas após 24 horas da execução da impermeabilização destas.

  C) Para obras que não exijam estrutura em concreto armado, a alvenaria NÃO deve servir de apoio direto para as lajes. Deve-se prever uma cinta de amarração em concreto armado sob a laje e sobre todas as paredes que dela recebam cargas.

  D) Nas obras com estrutura convencional de concreto armado com mais de um pavimento, o travamento da alvenaria com a viga superior deve ser executado DEPOIS da execução das alvenarias do pavimento imediatamente acima. Para obras com mais de um pavimento, o travamento da alvenaria (respeitado o prazo de 7 dias) só deve ser executado DEPOIS que as alvenarias do pavimento imediatamente acima tenham sido levantadas até igual altura.

  E) CORRETA.

• A ABNT NBR 8545 (1984) é a norma técnica brasileira que norteia a execução de fiscalização da alvenaria de componentes cerâmicos sem função estrutural. Analisando as alternativas individualmente com base em tal norma, tem-se que:

   

  - A alternativa A está errada. O item 3.3 da ABNT NBR 8545 (1984) define as juntas de amarração como o “sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as juntas verticais são descontínuas";

   

  - A alternativa B está errada. Em sua seção 4.1.8, a ABNT NBR 8545 (1984) estabelece que “as alvenarias apoiadas em alicerces devem ser executadas, no mínimo, 24 h após a impermeabilização destes";

   

  - A alternativa C está errada. A ABNT NBR 8545 (1984), em seu item 4.1.16, fixa que: “para obras que não exijam estrutura em concreto armado, a alvenaria não deve servir de apoio direto para as lajes. Deve-se prever uma cinta de amarração em concreto armado sob a laje e sobre todas as paredes que dela recebam cargas";

   

  - A alternativa D está errada. O item 4.1.18 da ABNT NBR 8545 (1984) estabelece que: “para obras com mais de um pavimento, o travamento da alvenaria, respeitado o prazo de 7 dias, só deve ser executado depois que as alvenarias do pavimento imediatamente acima, tenham sido levantadas até igual altura";

   

  - A alternativa E está correta e consiste na seção 5.2 da ABNT NBR 8545 (1984), que trata sobre vergas e contravergas: “Quando o vão for maior do que 2,40 m a verga ou contraverga deve ser calculada como viga".

   

  Gabarito do Professor: Letra E.

   

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 8545: Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos. Rio de Janeiro: ABNT, 1984.

Questão 5081554

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Aspectos Técnicos e Burocráticos na Construção Civil; Edificação; Fiscalização de Obras; Revestimento

Antes do revestimento de azulejos de uma parede com 3 m de altura de uma edificação, a fiscalização da obra verificou um desaprumo de 10 mm nas paredes. No relatório técnico, a fiscalização concluiu corretamente que o desaprumo

• A. é o dobro do máximo permitido, e o serviço não foi liberado.
• B. é o triplo do máximo permitido, e o serviço não foi liberado.
• C. é o máximo permitido, e o serviço foi liberado.
• D. está dentro da tolerância permitida, e o serviço foi liberado.
• E. é desprezível, e o serviço foi liberado.

Gabarito: A

Comentários

• De acordo com a NBR 16868-2:2020, item 9.3.4, figura 3 (Limites máximos para o desaprumo e desalinhamento das paredes e desnivel da fiada de respaldo), informa que o desaprumo máximo das paredes é +ou- 6mm a cada 3m ou +ou- 10mm máximo.

  Realmente fiquei sem entender esse gabarito, caso alguém possa me ajudar, agradeço.

• De acordo com Walid Yazigi, em A TÉCNICA DE EDIFICAR 10ed ITEM 12.10 AZULEJO: "O desvio de prumo das paredes não deve exceder H/600"

  10mm / 3.000mm = 1/300

• Conforme nosso amigo Marcelo disse 3/600 = 0,005 passando para "mm" temos 5 mm e tolerância aceitável como a questão relata que tem 10 mm de desnível com isso está o dobro do permitido por norma.

• A questão se refere a NBR 8214 ( 1983) Assentamento de azulejos - Procedimento

  4.2.2.2 O desvio de prumo das paredes não deve exceder H/600, sendo H a altura total considerada.

  Há uma confusão pois essa NORMA apesar de estar vigente no site da ABNT, no corpo da norma NBR 13755 (2017) - revestimento cerâmico, ela cancela e substitui a NBR 8214!

  Cuidado com essas decorebas pois as bancas gostam de cobrar. A única NBR que fala agora do desvio de prumo é:

  • NBR 7200 (revestimento de paredes e tetos de argamassa): H/900

  Também tem que decorar planeza , desvio de nível ... para as normas todas. Sim, é decoreba demais :(

• H/900 para alvenaria

  H/600 assentamento de azulejo

• Os revestimentos são empregados em paredes, pisos, calçadas e fachadas com o intuito um ótimo acabamento estético, isolamento térmico e acústico, estanqueidade e facilidade de limpeza, dentre outras coisas.

   

  O revestimento de paredes internas e externas com azulejos é norteada pela ABNT NBR 8214 (1983). No item 4.2.2.2, tal norma estabelece que "O desvio de prumo das paredes não deve exceder H/600, sendo H a altura total considerada. Caso contrário, deve ser executada camada de regularização sobre a superfície preparada...".

   

  No problema em questão, a altura total da parede é 3 m. Logo, o desaprumo limite permitido é:

   

  
  
  

  Como o desaprumo verificado na obra foi de 10 mm, o serviço não foi liberado, pois o desaprumo é o dobro do limite permitido igual a 5 mm. Logo, a alternativa A está correta.

   

  Gabarito do Professor: Letra A.

   

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 8214: Assentamento de azulejos - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1983.

Questão 5081557

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Edificação; Materiais de Construção na Engenharia Civil; Revestimento

O gesso utilizado para revestimentos internos de paredes e tetos de edificações deve apresentar resistência de aderência mínima de

• A. 0,2 MPa.
• B. 0,4 MPa.
• C. 0,5 MPa.
• D. 1,0 MPa.
• E. 2,0 MPa.

Gabarito: A

Comentários

• Gabarito Letra A

  nunca vi isso.. mas segue a fonte aqui

  https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212019000400207#:~:text=De%20acordo%20com%20os%20crit%C3%A9rios,superior%20a%200%2C1%20MPa.&text=As%20caracter%C3%ADsticas%20da%20base%20de,na%20sua%20resist%C3%AAncia%20de%20ader%C3%AAncia.

• Só lembrando também que em amostragem de argamassas de cimento, esse valor se encontra entre 0,2 MPa (interna) e 0,3 MPa (externa).

• Está na NBR 16618 - revestimento de gesso e tb tem na NBR 13207 - Gesso para construção civil

  8 Verificação do desempenho

  A resistência de aderência do revestimento deve estar em conformidade com as ABNT NBR 15575-4

  e ABNT NBR 15575-5 e deve ser maior ou igual a 0,2 MPa

• Primeiramente é importante definir que os aglomerantes, também conhecidos como ligantes, consistem em materiais, comumente pulverulentos, cuja função é aglutinar (ligar) outros materiais, endurecendo e dando origem a um produto com certa resistência. Quanto ao princípio ativo e características químicas, os aglomerantes são classificados em hidráulicos e aéreos, tais que:

   

  - Os aglomerantes hidráulicos caracterizam-se por reagirem (endurecerem) em contato com a água e por manterem suas propriedades quando submetidos à ação da mesma;

  - Os aglomerantes aéreos se hidratam e endurecem pela ação da água ou em contato com o anídrico carbônico, presente na atmosfera. Porém, o produto resultante não apresenta resistência em contato com a água.

   

  Nesse contexto, o gesso trata-se de um aglomerante aéreo de endurecimento rápido. Ele é muito utilizado para revestimentos. A ABNT NBR 16618 (2017) apresenta requisitos para o procedimento de instalação de revestimentos internos de paredes e tetos com gesso. Tal norma trata sobre desempenho em sua seção 8:

   

  "8 Verificação do desempenho

   

  A resistência de aderência do revestimento deve estar em conformidade com as ABNT NBR 15574-4 e ABNT NBR 15575-5 e deve ser maior ou igual a 0,2 MPa. Quando necessário, pode ser verificada conforme a ABNT NBR 13528."

   

  Portanto, o gesso utilizado para revestimentos internos de paredes e tetos de edificações deve possuir resistência de aderência mínima de 0,2 MPa. Logo, a alternativa A está correta.

   

  Gabarito do Professor: Letra A.

   

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 16618: Revestimento interno em gesso de paredes e tetos - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.

Questão 5081560

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Sondagem; Geotecnia; Geotécnica; Mecânica dos Solos

Nos trabalhos geotécnicos de prospecção do subsolo de um terreno, foi retirada uma amostra de solo com 410 g de massa e volume de 250 cm³ . Após secagem em estufa, a amostra apresentou massa de 260 g. Se a massa específica dos sólidos é 2,6 g/cm3 , a porosidade da amostra é:

• A. 40 %
• B. 45 %
• C. 50 %
• D. 55 %
• E. 60 %

Gabarito: E

Comentários

• Porosidade = V. vazios/ V. Total

  V. vazios = V. Total ( 250) - V. grãos

  V. grãos = Massa (260) / peso específico dos grãos (2,6)

• Massa específica dos sólidos = ( Massa sólidos / Volume sólidos)

  2,6 g/cm³ = (260 / V. sólidos)

  Volume sólidos = 100 cm³

  Volume vazios = Volume total - Volume sólidos

  Volume vazios = 250 - 100

  Volume Vazios = 150 cm³

  Porosidade = (V. vazios / V. total)

  Porosidade = (150/250)

  Porosidade = 0,6 ou 60%

• A porosidade é dada por:
  
  
  
  A questão fornece o volume total da amostra igual a 250 cm³. O desafio agora é encontrar o volume de vazios.
  
  Lembre-se que o volume de vazios é a diferença entre:
  
  
  
  O volume dos sólidos pode ser calculado pelos valores fornecidos pela questão da massa específica ( 2,6g/cm³) e o massa de sólidos (260 g) - ver fórmula:
  
  
  
  Logo:
  
  
  
  Por fim:
  
  
  
  Gabarito do Professor: Letra E.

• Vamos tentar entender o raciocínio...

  A questão me dá uma massa de solo de 410g e um volume de 250cm³, isso tudo antes de ir para a estufa.

  Depois, é dada uma massa de 260g, após a ida à estufa. E, por fim, a massa específica de 2,6g/cm³.

  Primeiro, teríamos que saber o que é porosidade: Volume de vazios/ Volume total.

  Segundo, analisaremos a primeira fase (antes de ir para a estufa): bom, nela não falta nada, temos todos os dados pertinentes.

  Terceiro, analisaremos a segunda fase, nela há ausência do volume... Então, vamos calcular:

  Sabendo que:  γ = m/v

  2,6 = 260/v

  Logo, v = 100cm³

  Pessoal, se temos um volume de 250cm³ antes de ir para a estufa, e um volume de 100cm³, há diferença de 150cm³ nesse intervalo (que é justamente o volume de vazios).

  Portanto, já por dentro da informação de que porosidade: Volume de vazios/ Volume total, teremos:

  Porosidade = (250-100)/250 = 0,6 = 60%

Questão 5081575

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Estruturas; Estruturas de Concreto

No dimensionamento de uma viga de concreto armado de seção transversal retangular de 30 cm de largura por 100 cm de altura, a armadura mínima de pele que deve ser prevista, por face, em cm²/m, é:

• A. 6,0.
• B. 3,0.
• C. 2,0.
• D. 1,0.
• E. 0,5.

Gabarito: B

Comentários

• Cada face lateral da viga possuirá uma armadura de pele cuja sua área apresente valor igual ou superior a 0,10% da área de concreto da alma "Ac,alma", não sendo necessária uma armadura superior a 5 cm²/m por face.

  Fonte: https://suporte.altoqi.com.br/hc/pt-br/articles/115005054494-Armadura-de-pele-e-longitudinal-de-tor%C3%A7%C3%A3o-de-vigas-segundo-a-NBR-6118-2014-

• Calculando a área da viga

  A = 30cm x 100xm = 3000cm²

  OBS: só se considera armadura de pele para vigas com altura superior ou igual a 60cm

  aplica-se 0,10% de sua área

  3000cm² x 0,10%(0,001) = 3cm²/m

  Gabarito Letra B

• 17.3.5.2.3 Armadura de pele (NBR 6118:2014)

  Mínima: 0,10% Ac, alma(Área da seção transversal de alma), em cada face da alma da viga e composta por barras de CA-50 ou CA-60.

  Espaçamento máximo: 20 cm

  Em vigas com altura menor ou igual a 60 cm, PODE ser dispensada a armadura de pele.

  "NÃO SE FAZ NECESSÁRIO UMA ARMADURA SUPERIOR A 5cm²/m POR FACE".

  "AS ARMADURAS PRINCIPAIS DE TRAÇÃO E DE COMPRESSÃO NÃO PODEM SER COMPUTADAS NO CÁLCULO DA ARMADURA DE PELE".

• Complementando os comentários anteriores, no item 18.3.5, NBR 6118/2014, diz que a armadura de pele deve ser disposta de modo que o afastamento entre as barras não ultrapasse d/3 e 20 cm.

• Norma 6118 - 2014

  Item 17.3.5.2.3 - Armadura de pele

  A mínima armadura lateral DEVE SER 0,1% Ac, alma em cada fase da alma da viga e composta por barras de CA - 50 ou CA - 60, com espessura não maior que 20 cm devidamente ancorada nos apoios

  Ps. Não é necessário uma armadura superior a 5 cm²/m por face (guarde bem isso, cai bastante)

• O concreto possui elevada capacidade resistente a esforços de compressão. Porém, ele é um material frágil frente à esforços de tração. Isso é compensado por meio de sua combinação com o aço que, por sua vez, possui ótimo comportamento quando tracionado.

   

  Nesse contexto, a armadura de pele trata-se das barras de aço dispostas nas faces laterais da viga com a função de minimizar a fissuração por tração de um elemento estrutural. O projeto de estruturas de concreto é regulado pela ABNT NBR 6118 (2014). Ela trata sobre a armadura de pele em sua seção 17.3.5.2.3:

   

  “17.3.5.2.3 Armadura de pele

   

  A mínima armadura lateral deve ser 0,10%·A_c,alma em cada face da alma da viga e composta por barras de CA-50 ou CA-60, com espaçamento não maior que 20 cm e devidamente ancorada nos apoios, respeitado o disposto em 17.3.3.2, não sendo necessária uma armadura superior a 5 cm²/m por face.

   

  Em vigas com altura igual ou inferior a 60 cm, pode ser dispensada a utilização da armadura de pele.

   

  As armaduras principais de tração e de compressão não podem ser computadas no cálculo da armadura de pele."

   

  Sendo A_c,alma a área da seção transversal de concreto da viga, é necessária a seguinte armadura de pele (A_s,pele) em cada face da alma da viga por metro de viga:

   
  
  

  
  

  Portanto, para a viga da questão, a armadura mínima de pele por face é de 3 cm²/m. Logo, a alternativa B está correta.

   

  Gabarito do Professor: Letra B.

   

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.

• GAB.: B

  __________________________________

  E-book com 320 questões comentadas:

  https://abre.ai/c938

• 17.3.5.2.3 Armadura de pele

  A mínima armadura lateral deve ser 0,10 % Ac,alma em cada face da alma da viga e composta por barras de CA-50 ou CA-60, com espaçamento não maior que 20 cm e devidamente ancorada nos apoios, respeitado o disposto em 17.3.3.2, não sendo necessária uma armadura superior a 5 cm2/m por face.

  Em vigas com altura igual ou inferior a 60 cm, PODE SER DISPENSADA A UTILIZAÇÃO DA ARMADURA DE PELE.

  As armaduras principais de tração e de compressão não podem ser computadas no cálculo da armadura de pele..

  ABNT NBR 6118:2014

  Não fui eu que te ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará contigo por onde andar. Josué 1:9

• 10% da área

Questão 5081578

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Edificação; Estruturas; Estruturas de Concreto; Materiais de Construção na Engenharia Civil; Métodos Construtivos

Uma viga de concreto armado foi projetada com 25 mm de espessura nominal do cobrimento de concreto das armaduras. Para a concretagem dessa viga, a dimensão máxima característica do agregado graúdo a ser especificada na confecção do concreto é:

• A. 15 mm.
• B. 20 mm,
• C. 24 mm.
• D. 30 mm.
• E. 40 mm.

Gabarito: D

Comentários

• Segundo a NBR 6118/2014, a dimensão máxima do agregado graúdo é :

  dmáx <= 1,2 * Cobrimento nominal

  dmáx = 1,2*25mm

  dmáx = 30mm

  Letra D

• A dimensão máxima característica (DMC) do agregado é a abertura nominal da malha de peneira na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida igual ou imediatamente inferior a 5% da massa.
  
  
  De acordo com a NBR 6118/2014: Estruturas de Concreto, a DMC do agregado graúdo não pode ser superior em 20% da espessura nominal do cobrimento. 
  
  
  Dessa forma considerando o cobrimento de 25 mm: 
  
  
  
  
  
  
  Assim, o valor máximo será de 30 mm. 
  
  
  Gabarito do Professor: Letra  D.

• 7.4.7.6 A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado no concreto não pode superar em 20 % a espessura nominal do cobrimento, ou seja:

   

  dmáx ≤ 1,2 cnom

  Não fui eu que te ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará contigo por onde andar. Josué 1:9

• NBR 6118:

  7.4.7.6 A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado no concreto não pode superar em 20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja:

  dmáx ≤ 1,2 cnom

  Logo:

  25mm * 1,2 = 30mm

  GABARITO: D

Questão 5081581

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Instalações em Engenharia Civil; Instalações Elétricas em Engenharia Civil

No projeto das instalações elétricas da sala de controle da CODEN, está prevista a instalação de um circuito que necessita de uma linha de eletroduto com duas curvas de 90º. O comprimento máximo dessa linha é:

• A. 18 m.
• B. 15 m.
• C. 12 m.
• D. 9 m.
• E. 6 m.

Gabarito: D

Comentários

• Conforme NBR 5410/2004:

  -Linhas internas às edificações:

  • Para trechos retilíneos: 15m
  • Para trechos Curvos: 15m - 3m * N, Sendo N a quantidade de curvas.

  Portanto:

  N=2 curvas

  Comprimento = 15 - 3*2

  Comprimento = 15 - 6

  Comprimento = 9m

  Letra D

• A ABNT NBR 5410 (2004) é a norma técnica que trata sobre instalações elétricas de baixa tensão. Em seu item 6.2.11.1.6, alínea b), está estabelecido que:

   

  "6.2.11.1.6 As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto:

   

  (...)

   

  b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos, não devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às edificações, se os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90°."

   

  Logo, como trata-se de um circuito interno, o limite máximo é de 15 m e deve-se descontar 3 m para cada curva de 90°. Como há duas curvas de 90°, sendo L_máx o comprimento máximo da linha:

   

  
  
  

  Desse modo, o comprimento máximo da linha de eletroduto do problema é de 9 m. Portanto, a alternativa D está correta.

   

  Gabarito do Professor: Letra D.

   

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

• Complementando: Linhas externas o comprimento maximo é de 30 metros

• NBR 5410

  b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos, não devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às edificações, se os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90°. 

• O comprimento máximo é de 15 m p/ trecho interno e 30m p/ trecho externo. 

  OBS: Desconta-se 3m a cada curva de 90º

Questão 5081584

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Instalações em Engenharia Civil; Instalações Elétricas em Engenharia Civil

Nas instalações elétricas da sala de equipamentos da CODEN, as dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após montagem dos circuitos, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. A taxa máxima de ocupação dos eletrodutos pelos quais passam três ou mais condutores é de:

• A. 31%
• B. 40%
• C. 53%
• D. 60%
• E. 80%

Gabarito: B

Comentários

• Segundo a NBR 5410/2004 no item 6.2.11.1.6:

  Taxa de ocupação máxima:

  • 53% no caso de 1 condutor
  • 31% no caso de 2 condutores
  • 40% no casos de 3 ou mais condutores

  Gabarito letra B 40%

• O esquema a seguir ilustra as taxas de ocupação de eletrodutos de acordo com a NBR 5410/2004: Instalações elétricas de baixa tensão.
  
  
  
  
  Note que a taxa máxima de ocupação dos eletrodutos pelos quais passam três ou mais condutores é de 40%. 
  
  
  Gabarito do Professor: Letra B.

• NBR 5410

  6.2.11.1.6 As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto: a) a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, não deve ser superior a:

  - 53% no caso de um condutor;

  - 31% no caso de dois condutores;

  - 40% no caso de três ou mais condutores;

• Taxa de ocupação do eletroduto:

  53% no caso de um condutor;

  31% no caso de dois condutores;

  40% no caso de 3 ou mais condutores;

   

  FAMOSO 534

   

  1 ->  53%

  2-> 31%

  3 OU MAIS -> 40%

   

Questão 5081587

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Instalações em Engenharia Civil; Instalações Hidrosanitárias

Em uma rede de esgoto sanitário foi instalada uma caixa sifonada com diâmetro nominal DN 125. A quantidade máxima de Unidades Hunter de Contribuição de efluentes de aparelhos sanitários para essa caixa sifonada é de

• A. 4 UHC.
• B. 6 UHC.
• C. 10 UHC.
• D. 15 UHC.
• E. 30 UHC.

Gabarito: C

Comentários

• Conforme a NBR 8160/1999:

  item 5.1.1.2

  As caixas sifonadas devem ter as seguintes características mínimas:

  a) ser de DN 100, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC;

  b) ser de DN 125, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC;

  c) ser de DN 150, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC.

  Portanto, a quantidade máxima de Unidades Hunter de Contribuição de efluentes de aparelhos sanitários para essa caixa sifonada é de 10 UHC

  Letra C

• Valeu Leandro

• A caixa sifonada trata-se de uma caixa cujas funções são receber efluentes da instalação secundária de esgoto (tubulações e dispositivos sem acesso aos gases provenientes do coletor público ou dispositivos de tratamento); e vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto, atuando como um desconector.

   

  Por sua vez, a unidade Hunter de contribuição, abreviada como UHC, trata-se de um fator numérico associado com a contribuição dos aparelhos sanitários para o dimensionamento das tubulações.

   

  A ABNT NBR 8160 (1999), intitulada "Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução", trata-se da norma brasileira que fixa exigências e recomendações para o projeto e execução de sistemas prediais de esgoto sanitário. Em sua seção 5.1.1.2, a ABNT NBR 8160 (1999) estabelece que:

   

  "5.1.1.2 As caixas sifonadas devem ter as seguintes características mínimas:

   

  a) ser de DN 100, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC;

   

  b) ser de DN 125, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC;

   

  c) ser de DN 150, quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC."

   

  Logo, conforme alínea b) citada acima, a caixa sifonada de diâmetro DN 125 está limitada a uma quantidade máxima de 10 UHC. Portanto, a alternativa C está correta.

   

  Gabarito do Professor: Letra C.

   

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.

• Na moral.. pq cobrar uma decoreba dessas?

• 100MM - ATÉ 6UHC

  125MM - ATÉ 10UHC

  150MM - ATÉ 15UHC

Questão 5081590

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Hidráulica na Engenharia Civil

Um reservatório foi projetado para armazenar 10,8 m³ de água. Se o tempo máximo para o preenchimento do reservatório for de 1 hora, a área mínima, em cm² , da seção transversal da tubulação que o alimenta é:

• A. 5.
• B. 10.
• C. 15.
• D. 18.
• E. 20.

Gabarito: B

Comentários

• Sendo a vazão Q=V/T, onde V é o volume e T o tempo, temos:

  Volume = 10,8 m³ = 10.800.000 cm³

  Tempo = 1 hora = 3.600s

  Então,

  Q = V/T

  Q = 10.800.000/3.600

  Q = 3.000 cm³/s

  Sabemos também que a vazão pode ser representada por Q = v.A, onde v é a velocidade de escoamento e A é a área da tubulação, e que a norma estabelece máximo de 3 m/s ou 300 cm/s a velocidade de escoamento, conforme:

  NBR 5626/2020 - item 6.8.3 "As tubulações devem ser dimensionadas de modo a limitar a velocidade de escoamento a valores que evitem golpes de aríete com intensidades prejudiciais aos componentes.

  NOTA O dimensionamento da tubulação assumindo um limite máximo de velocidade média da água

  de 3 m/s não evita a ocorrência de golpe de aríete, mas limita a magnitude dos picos de sobrepressão."

  Então teremos:

  Q = v.A

  3.000 = 300 * A

  A = 3.000/300

  A = 10 cm²

  Letra B

• Leandro, também entendi que a maneira de resolver a questão é essa que você apresentou, no entanto, é importante observar que a nova norma 5626:2020 retirou o limite máximo de velocidade de escoamento.

• As instalações prediais de água fria são constituídas por tubulações, reservatórios e outros elementos que objetivam abastecer os pontos de utilização de água de uma edificação.  Primeiramente, devemos nos lembrar que a vazão (Q) consiste no produto entre a velocidade da água (V) e a área da seção transversal da tubulação (A). Logo, pode-se escrever que:
  

  
  

  
  
  

  Entretanto, por definição, a vazão consiste no quociente entre um volume de água e um determinado intervalo de tempo. Dado que o volume do reservatório é de 10,8 m³ de água e que o tempo máximo para o preenchimento é de 1 hora, transformando o tempo em segundos e calculando, resulta que:
  

  
  

  
  
  

  Em relação à velocidade, a área mínima da seção transversal ocorre quando a velocidade é a máxima. Nesse contexto, a ABNT NBR 5626 (2020), responsável por regular o projeto e a execução de sistemas prediais de água fria e quente, fixa que o limite máximo da velocidade de escoamento da água é de 3 m/s. Logo:
  

  
  

  
  
  

  Portanto, a área mínima da seção transversal da tubulação que alimenta o reservatório deve ser de 10 cm². Desse modo, a alternativa B está correta.
  

  
  

  Gabarito do Professor: Letra B.
  

  
  

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 5626: Sistemas prediais de água fria e água quente — Projeto, execução, operação e manutenção. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.

• GAB.: B

  __________________________________

  E-book com 320 questões comentadas:

  https://abre.ai/c938

Questão 5081596

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Normas e Legislações

As instalações de recipientes abastecidos com gás liquefeito de petróleo (GLP) no local, em teto, laje de cobertura e terraço de edificações, somente serão permitidas se os recipientes forem instalados em áreas que permitam a circulação de ar e com distanciamentos mínimos de ralos e de fontes de ignição, respectivamente, de

• A. 0,5 m e 1,0 m.
• B. 1,0 m e 1,5 m.
• C. 1,5 m e 2,0 m.
• D. 1,5 m e 3,0 m.
• E. 2,5 m e 5,0 m.

Gabarito: D

Comentários

• NBR 13523/2019 - Central de gás liquefeito de petróleo - GLP

  5.7.3 Os recipientes devem ser instalados em áreas que permitam a circulação de ar, com os distanciamentos abaixo relacionados:

  a) 1,5m de ralos;

  b) 3,0m de fontes de ignição;

  c) 6m de entradas de ar-condicionado e poços de ventilação cuja entrada de ar esteja abaixo das válvulas dos recipientes;

  d) 3m de entradas de ar-condicionado e poços de ventilação cuja entrada de ar esteja acima das válvulas dos recipientes.

  Gabarito Letra D

• A ABNT NBR 13523 (2019) é a norma técnica brasileira que apresenta requisitos mínimos para centrais de gás liquefeito de petróleo — GLP". Ela apresenta distanciamentos mínimos de recipientes abastecimentos com GLP em sua seção 5.3.4:

   

  "5.3.4 As instalações de recipientes abastecidos com GLP no local, em teto, laje de cobertura e terraço de edificações, somente serão permitidas se:

   

   f) os recipientes forem instalados em áreas que permitam a circulação de ar e com os distanciamentos relacionados a seguir (os ralos e as fontes de ignição devem estar localizados fora do limite das muretas citadas em 5.3.4 e):

   

  — 1,5 m de ralos;

  — 3,0 m de fontes de ignição;

  — 6,0 m de pontos de captação de ar forçado;

  — 3,0 m de poços de ventilação;"

   

  Vale ressaltar que fontes de ignição são pontos que podem iniciar uma combustão.

   

  Portanto, os distanciamentos mínimos de ralos e de fontes de ignição a recipientes abastecimentos com GLP são, respectivamente, 1,5 m e 3,0 m. Logo, a alternativa D está correta.

   

  Gabarito do Professor: Letra D.

   

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13523: Central de gás liquefeito de petróleo - GLP. Rio de Janeiro: ABNT, 2019.

Questão 5081599

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Estradas e Transporte; Pavimentação

No controle tecnológico da pista, ao se executar pavi- mentos com base de solo-cimento, deve-se determinar a massa específica aparente seca e a espessura da cama- da compactada, respectivamente, a cada

• A. 10 m e 20 m.
• B. 20 m e 20 m.
• C. 30 m e 30 m.
• D. 40 m e 30 m.
• E. 40 m e 40 m.

Gabarito: B

Comentários

• Letra B

• Alguém poderia me ajudar nesta questão aonde acho a teoria desta questão. 

• A Norma DNIT 143/2010 – ES, intitulada “Pavimentação – Base de solo-cimento - Especificação de serviço". Tal Norma, em seu item 3.3, define a base de solo-cimento como a “camada de base obtida mediante a utilização de solo-cimento devidamente compactado e submetido a adequado processo de cura."

   

  A execução de sub-base ou base de solo-cimento é norteada pela ABNT NBR 12254 (1990). Ela trata sobre inspeção em sua seção 5:

   

  "5.1 Construção com misturas em usina

   

  5.1.1. Na usina:

   

  a) para cada 350m³ de solo cimento ou, no mínimo, uma vez ao dia:

  - um ensaio de caracterização;

  - um ensaio de compactação;

  b) para cada 100 m³ de solo-cimento compactado ou, no mínimo, quatro vezes ao dia:

  - teor de umidade;

  - teor de cimento;

  - grau de pulverização.

   

  5.1.2. Na pista:

   

  a) teor de umidade a cada 40m antes da compactação;

  b) grau de compactação a cada 20m, em pontos obedecendo sempre à ordem: borda direita, eixo, borda esquerda, eixo, borda direita, etc.; a determinação das bordas deve ser feita a 60 cm delas;

  c) determinação da resistência à compressão simples a cada 120m de pista ou, no mínimo, uma vez ao dia, moldando-se pelo menos seis corpos-de-prova, sendo um corpo-de-prova a cada 20 m, com material retirado da pista em toda a profundidade da camada, imediatamente antes da operação de compactação, obedecendo sempre à ordem aqui indicada.

   

  5.1.3 Executar a verificação da calibração da usina, no mínimo, duas vezes por semana.

   

  5.2. Construção com mistura na pista

   

  5.2.1 Um dia antes da execução do solo-cimento na pista, executar

   

  a) um ensaio de caracterização;

  b) um ensaio de compactação.

   

  5.2.2. Na pista, como descrito a seguir:

   

  a) um ensaio de pulverização e um teor de umidade a cada 40 m, antes da adição do cimento, obedecendo à ordem prescrita em 5.1.2;

  b) determinação da quantidade de cimento, pela contagem do número de sacos distribuídos em determinada área;

  c) teor de umidade, a cada 40 m, antes da compactação;

  d) grau de compactação, conforme 5.1.2;

  e) resistência à compressão, conforme 5.1.2.

   

  5.3 Verificar, a cada 20 m e a 0,6m das bordas do pavimento e no eixo, a espessura final da camada compactada."

   

  Portanto, conforme os trechos destacados acima (itens 5.1.2-b e 5.3, respectivamente), deve-se determinar o grau de compactação (por meio da massa específica aparente seca) e a espessura da camada compactada a cada 20 m. Logo, a alternativa B está correta.

   

  Gabarito do Professor: Letra B.

   

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 8214: Assentamento de azulejos - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1983.

   

  DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2010). DNIT 143/2010-ES – Pavimentação – Base de solo-cimento - Especificação de serviço. Rio de Janeiro, 2013.

• NBR 12254

• "5.3 Verificar, a cada 20m e a 0,6m das bordas do pavimento e no eixo. a espessura final da camada compactada. (NBR 12254)"

  Porém não encontrei nada referente a "massa específica aparente seca"... :/

Questão 5081602

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Desenho na Engenharia Civil; Desenho Técnico na Engenharia Civil

No projeto geométrico de uma estrada, uma curva circular simples tem deflexão de 30º e raio de 1 200 m. Considerando o número π igual a 3,0, o desenvolvimento dessa curva é de

• A. 900 m.
• B. 800 m.
• C. 600 m.
• D. 500 m.
• E. 300 m.

Gabarito: C

Comentários

• A fórmula para o cálculo do desenvolvimento de uma curva circular simples é:

  D = (AC * π * R)/180°

  Onde AC é a deflexão, R é o raio e π é considerado 3 para o cálculo.

  Então:

  D = (30 * 3 * 1200)/180

  D = 600m

  Letra C

• Solução: https://youtu.be/Ga5nXm4zrD0

• O desenvolvimento (D) de uma curva circular simples é a medida do comprimento do arco compreendido entre os pontos notáveis PC e PT. 
  
  
  FONTE: Guia da Engenharia 
  
  
  Geometricamente, ele é calculado por:
  
  
  
  Em que: 
  AC é o ângulo central da curva (graus); 
  R é o raio da curva circular (m); 
  π é uma constante ≅ 3.
  
  Substituindo os valores:
  
  
  
  Gabarito do Professor: Letra C.

Questão 5081605

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Hidráulica na Engenharia Civil

Para aproveitar os recursos hídricos de uma represa, que tem capacidade de fornecer 500 litros por segundo, foi instalada uma turbina com 80% de rendimento. Se a altura manométrica for 75 m, considerando todas as perdas, a potência da turbina, em CV, é:

• A. 250.
• B. 300.
• C. 350.
• D. 400.
• E. 500.

Gabarito: D

Comentários

• Lembrando que a fórmula para cálculo de Turbina é diferente do cálculo de Bombas.

  A fórmula para Turbina é:

  P = (Q*H*n)/75

  Onde Q é a vazão em L/s, H é a altura manométrica, n é o rendimento da Turbina e 75 é para o resultado em CV.

  Então:

  P = (500*75*0,8)/75

  P = 400 CV

  Letra D

• Solução: https://youtu.be/ZYBlHDKa0pk

• Primeiramente faz-se importante explicar que turbinas são equipamentos responsáveis por transformar a energia hidráulica em energia mecânica. Em outras palavras, a turbina converte a pressão e a velocidade de um fluxo de água em torque e rotação.

  
  

  Para calcular a potência de uma turbina emprega-se a equação abaixo:

  
  
  

  
  

  Em que P é a potência do conjunto motor bomba em CV; Q a vazão do escoamento em L/s; H_man a altura manométrica em m; e η o rendimento da turbina.

  
  

  Substituindo os dados do enunciado na equação, resulta que:

  
  

  
  

  
  

  Logo, para os dados do problema, a potência da turbina deve ser de 400 CV. Portanto, a alternativa D está correta.
  

  
  

  Gabarito do Professor: Letra D.

Questão 5081608

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Instalações em Engenharia Civil; Hidráulica na Engenharia Civil; Instalações Hidrosanitárias

Uma adutora de água foi executada com uma linha de tubulação de 240 m, conduzindo a água do manancial na cota 980 m ao ponto de utilização na cota 820 m. Se a perda de carga na tubulação é de 3%, a perda de carga unitária na tubulação, em m/m, é de

• A. 0,02.
• B. 0,03.
• C. 0,04.
• D. 0,05.
• E. 0,06.

Gabarito: A

Comentários

• Perda de carga = Delta H / Comprimento da tubulação

  Em seguida é só retirar 3% (valor dado na questão) do valor encontrado

• 160/240 = 2/3

  2/3 x 3% = 0,02 m/m

• Fiz assim: 980- 820= 160m

  0,03 * 160= 4,8m ao longo da tubulação.

  agora é so dividir pelo comprimento... 4,8/240= 0,02

  gabarito: A

• Solução: https://youtu.be/STTxleRWcNc

• A cota no ponto inicial é de (980m)

  A cota no ponto final é de (820m)

  Então a diferença de (160m) indica que no início da tubulação a pressão disponível é de (160 mca)

  Ao percorrer a tubulação houve uma perda de 3%. 160mca x 0,03 = 4,8mca (foram perdidos ao percorrer o trecho)

  Qual é a perda de carga unitária?

  Perda total de 4,8mca e o percurso total foi de 240m = 4,8mca / 240m = 0,02 mca/m

• Primeiramente é importante conceituar que a perda de carga é um fenômeno ocasionado pela resistência ao escoamento ao longo da tubulação. Ela é dividida em dois tipos: perda de carga acidental (localizada), ocasionada pontualmente em conexões; e a perda de carga distribuída ao longo da tubulação.
  

  
  

  Admitindo que não há perdas localizadas e calculando a diferença geométrica (carga geométrica/pressão disponível) entre o manancial e o ponto de utilização (ΔH_geométrica), tem-se que:

  
  
  

  
  

  Conforme determinado pelo enunciado, a perda de carga distribuída na tubulação (ΔH_distribuída) é de 3% da carga geométrica. Logo:

  
  

  
  
  

  Por fim, a perda de carga distribuída unitária (J) é dada pelo quociente entre a perda de carga distribuída e o comprimento da tubulação (L), igual a 240 m. Calculando, resulta que:

  
  

  
  
  

  Portanto, a perda de carga distribuída unitária na tubulação é de 0,02 m/m. Logo, a alternativa A está correta.
  

  
  

  Gabarito do Professor: Letra A.

Questão 5081611

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Abastecimento de Água; Saneamento Geral

Nas estações de tratamento de água (ETA) para abastecimento público, as unidades utilizadas para promover a agregação de partículas formadas na mistura rápida denominam-se

• A. grades.
• B. aeradores.
• C. decantadores.
• D. filtros lentos.
• E. floculadores

Gabarito: E

Comentários

• Gabarito Letra E

  Nesta etapa do tratamento de água, os floculadores são unidades utilizadas para promover a agregação de partículas formadas na mistura rápida [4]. Nesta unidade, ocorre apenas a formação de flocos e não a remoção de impurezas. Seu objetivo é aumentar o tamanho das partículas, as quais serão direcionadas às unidades de decantação para sua remoção. 

  fonte: https://canteirodeengenharia.com.br/2020/07/08/tratamento-de-agua/#:~:text=s%C3%B3dio%20(barrilha).-,Flocula%C3%A7%C3%A3o,n%C3%A3o%20a%20remo%C3%A7%C3%A3o%20de%20impurezas.&text=A%20agita%C3%A7%C3%A3o%20da%20%C3%A1gua%20pode,mec%C3%A2nicos%20ou%20hidr%C3%A1ulicos%20%5B4%5D.

• Após a captação da água para abastecimento, é comum o uso de um sistema de gradeamento para remoção dos sólidos grosseiros e de um desarenador para remoção de areia. Depois disso, a água bruta é encaminhada por meio de adutoras para a ETA. O tratamento convencional geralmente consiste nos processos de coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção.

   

  A coagulação é a etapa em que a água recebe um agente coagulante como o sulfato de alumínio, cloreto férrico ou polímeros, que possuem a função de desestabilizar o equilíbrio de cargas das partículas finas para permitir a agregação. Essa etapa ocorre em uma unidade de mistura rápida, pois é necessário que todo o coagulante seja misturado rapidamente com a água para garantir a eficiência das próximas etapas.

   

  A floculação é a etapa que ocorre nos floculadores, que são unidades de mistura lenta. Após a adição de coagulante, a água segue para essas unidades para que as partículas possam se aglomerar e formar flocos grandes e com maior peso.

   

  Os flocos formados nos floculadores se depositarão no fundo nas unidades chamadas de decantadores. Depois disso, a água está clarificada e pode passar pelos filtros, onde serão removidas as demais partículas finas que passaram pelos processos anteriores de tratamento. A água filtrada pode então passar pelo processo de desinfecção, onde são adicionados agentes desinfetantes como o cloro, peróxido de hidrogênio ou ozônio para inativar os microrganismos patogênicos.

   

  Portanto, as unidades utilizadas para promover a agregação de partículas formadas na mistura rápida denominam-se floculadores. Logo, a alternativa E está correta.

   

  Gabarito do Professor: Letra E.

Questão 5081614

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Saneamento Geral; Tratamento de Efluentes

Nas estações de tratamento de esgoto sanitário (ETE), a relação entre a vazão afluente a uma unidade de trata- mento e a área horizontal na qual essa vazão é distribuída, é denominada taxa de

• A. aplicação hidráulica ou superficial.
• B. aplicação orgânica superficial.
• C. aplicação de sólidos.
• D. escoamento em vertedor.
• E. detenção hidráulica.

Gabarito: A

Comentários

• a) Resposta

  b) Relação entre a carga de DBO ou DQO sobre a área superficial

  c) Relação entre a massa de sólidos e área superficial do meio suporte

  d) Relação entre a vazão do efluente e a extensão da lâmina do vertedouro

  e) Relação entre o volume útil da ETE e a vazão do efluente.

•  Taxa de Aplicação Hidráulica ou Superficial: Relação entre a vazão afluente a uma unidade de tratamento e a área horizontal na qual essa vazão é distribuída, expressa em m (m /dia).

  Gabarito Letra A

  fonte: https://servicos.compesa.com.br/wp-content/uploads/2020/03/GPE-NI-001-01-Diretrizes-para-Elabora%C3%A7%C3%A3o-dos-Projetos-de-Esta%C3%A7%C3%B5es-de-Tratamento-de-Esgoto-%E2%80%93-ETE%C2%B4s.pdf

• NBR 12209 - Elaboração de projeto hidráulico-sanitário.

  3.42 Taxa de aplicação hidráulica ou superficial

  • Relação entre a vazão afluente a uma unidade de tratamento e a área horizontal na qual essa vazão é distribuída, expressa em metros quadrados por metro cúbico por dia (m³/m².d).

  3.43 Taxa de aplicação orgânica superficial

  • Relação entre a carga de DBO ou DQO introduzida por unidade de tempo numa unidade de tratamento e a área superficial do material suporte de biomassa, expressa em gDBO/m².d ou equivalente.

  3.44 Taxa de aplicação de sólidos

  • Relação entre a massa de sólidos em suspensão no afluente, introduzida numa unidade de tratamento e a área sobre a qual é aplicada, por unidade de tempo, expressa em kg SS/m².d.

  3.45 Taxa de escoamento superficial

  • Relação entre a vazão do efluente líquido de uma unidade de tratamento e a área horizontal sobre a qual é retirada, expressa em m³/m².d.

  3.48 Tempo de detenção hidráulica

  • Relação entre o volume útil de uma unidade de tratamento e a vazão afluente, expressa em horas, dias, ou equivalentes.
• Segundo o item 3.42 da NBR 12.209/2011, o conceito de taxa de aplicação hidráulica ou superficial corresponde à razão entre a vazão de entrada em uma unidade de tratamento e a área horizontal da unidade. 
  Comentando as demais alternativas segundo a norma: 
  
  
  B) aplicação orgânica superficial. 
  Razão entre a carga orgânica do esgoto (DBO ou DQO) por unidade de tempo e pela área de projeção horizontal da unidade de tratamento. 
  
  
  C) aplicação de sólidos. 
  Razão entre a massa de sólidos em suspensão por unidade de tempo pela área de projeção pela unidade de tempo. 
  
  
  D) escoamento em vertedor. 
  Razão entre o volume de fluido pela área do vertedor. 
  
  
  E) detenção hidráulica. 
  Razão entre o volume do reservatório pela vazão de esgoto que a unidade recebe.
  
  Gabarito do Professor: Letra A.
  
  

• GAB.: A

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  E-book com 320 questões comentadas:

  https://abre.ai/c938

• Q1779667 - questão bastante semelhante.

Questão 5081617

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Edificação; Materiais de Construção na Engenharia Civil; Métodos Construtivos

Durante as etapas de construção, os cabos de aço utili- zados para sustentar uma carga máxima de trabalho de 100 kN devem ser dimensionados para a carga de ruptura de

• A. 200 kN.
• B. 500 kN.
• C. 600 kN.
• D. 800 kN.
• E. 1000 kN.

Gabarito: B

Comentários

• Segundo a NR-18/2020, Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 (cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm2 (item 3, anexo II).

• A NR 18, intitulada “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção" é uma norma que fixa diretrizes visando implementar e assegurar medidas que busquem resguardar a saúde e segurança nos processos, nas condições e no ambiente de trabalho na indústria da construção civil.

   

  A NR 18 trata sobre cabos de aço e cabos de fibra sintética em sua seção 18.16. Especificamente no item 18.16.2.1, está estabelecido que:

   

  “18.16.2.1 Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5(cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm² (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado)."

   

  Logo, a carga de ruptura dos cabos deve ser de, no mínimo, 5 vezes a carga máxima de trabalho. Dado que a carga máxima de trabalho é de 100 kN, tem-se que 5·100 kN = 500 kN. Logo, a alternativa B está correta.

   

  Gabarito do Professor: Letra B.

   

  Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2015.

• NR 18

  3. Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 (cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm2 (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado).

  5 * 100kN = 500 kN

  GABARITO: B

Questão 5081620

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Canteiro de Obras; Edificação; Segurança e Higiene do Trabalho

Para garantir a segurança e higiene do trabalho nas instalações sanitárias dos canteiros de obra,

• A. os vestiários devem ter área de ventilação corres- pondente a 1/20 de área do piso.
• B. a área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,60 m² , com altura de 1,80 m do piso.
• C. os mictórios devem ser individuais ou coletivos, tipo calha, e devem ficar a uma altura máxima de 0,40 m.
• D. o local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de 0,80 m² e ter divisórias com altura mínima de 1,60 m.
• E. os lavatórios devem ficar a uma altura de 0,90 m e ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60 m, quando coletivos.

Gabarito: E

Comentários

• NR-18

  a) Os vestiários devem ter área de ventilação correspondente a 1/10 de área do piso.

  b) a área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80 m² , com altura de 2,10 m do piso.

  c) os mictórios devem ser individuais ou coletivos, tipo calha, e devem ficar a uma altura máxima de 0,50 m.

  d) o local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de 0,80 m² e ter divisórias com altura mínima de 1,80 m.

  e) os lavatórios devem ficar a uma altura de 0,90 m e ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60 m, quando coletivos. Correta.

• NR 18 versão antiga:

  a) Os vestiários devem ter área de ventilação correspondente a 1/10 de área do piso.

  b) a área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80 m² , com altura de 2,10 m do piso.

  c) os mictórios devem ser individuais ou coletivos, tipo calha, e devem ficar a uma altura máxima de 0,50 m.

  d) o local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de 1,00 m² e ter divisórias com altura mínima de 1,80 m.

  e) os lavatórios devem ficar a uma altura de 0,90 m e ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60 m, quando coletivos. Correta.

  (LEMBRANDO QUE A NR 18 NÃO DESCREVE MAIS ESSAS DEFINIÇÕES - VERIFIQUE A NR 24.)

  Gabarito: E.

• Vamos julgar as questão de acordo com os requisitos da NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 
  
  
  A - INCORRETA. 
  Os vestiários devem ter área de ventilação correspondente a 1/20 1/10 de área do piso. 
  
  
  B- INCORRETA. 
  A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,60 m² 0,80 m² , com altura de 1,80 m 2,10 m do piso. 
  
  
  C- INCORRETA. 
  Os mictórios devem ser individuais ou coletivos, tipo calha, e devem ficar a uma altura máxima de 0,40 m 0,50 m. 
  
  
  D- INCORRETA. 
  O local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de 0,80 m² 1,0 m² e ter divisórias com altura mínima de 1,60 m 1,80 m. 
  
  

  E- CORRETA.
  
  Os lavatórios devem ficar a uma altura de 0,90 m e ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60 m, quando coletivos. Além disso, eles devem ser individuais ou coletivos tipo calha. 
  
  
  Gabarito do Professor: Letra E.

Questão 5081626

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Normas e Legislações; Segurança e Higiene do Trabalho

Segundo o artigo n° 132 do Código Penal, se alguém expuser a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente, e se o fato não constituir crime grave, estará sujeito à pena de

• A. detenção, de três meses a um ano.
• B. detenção, de um a dois anos.
• C. detenção, de cinco a dez anos.
• D. reclusão, de dois a quatro anos.
• E. reclusão, de um a dois anos.

Gabarito: A

Comentários

• gaba A

  código penal.

  os crimes de PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE estão previstos dentre os artigos 130 ao 136 do CP.

  O art 130 e o art 132 trazem as menores penas.

  Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

  PENA - detenção, de três meses a um ano.

  pertencelemos!

• A questão exigiu conhecimento a respeito do crime praticado pelo empreiteiro. 
  
  
  O empreiteiro, ao não fornecer gratuitamente o EPI, põe em risco a vida ou saúde dos trabalhadores e pratica o crime previsto no artigo 137 do Código Penal brasileiro Lei nº 2.848 de 1940. 
  
  
  “Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave." 
  
  
  Gabarito do Professor: Letra A.

Questão 5081629

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Avaliação Imobiliária em Engenharia Civil

Na avaliação de um imóvel urbano pelo método evolutivo, constatou-se que o valor das benfeitorias é R$240.000,00 e o valor do terreno é R$360.000,00. Se o fator de comercialização local é de 1,25, o valor do imóvel é de

• A. R$660.000,00.
• B. R$675.000,00.
• C. R$690.000,00.
• D. R$750.000,00.
• E. R$825.000,00.

Gabarito: D

Comentários

• Gab. D

  600.000*1,25=750.000

• Valor do terreno = R$360.000,00 + Valor das benfeitorias é R$240.000,00 = Valor imobilizado

  Valor do imóvel (valor de comercialização) = Valor imobilizado X fator de comercialização local

  Portanto:

  Vi= (360.000 + 240.000)

  Vi= (600.000)x1,25

  Vi= R$ 750.000,00

• Uma questão tão fácil que a gente fica até com medo de responder pesando que é uma pegadinha.

• A avaliação de imóveis consiste em uma análise técnica, feita por um engenheiro de avaliações, com o objetivo de determinar o valor de um bem e indicadores de viabilidade de sua utilização no contexto econômico.
  

  
  

  A ABNT NBR 14653, intitulada “Avaliação de bens" é uma norma técnica, dividida em 7 partes, responsável por nortear os procedimentos de avaliação. Nesse contexto, a ABNT NBR 14653-1 (2019), intitulada “Avaliação de bens - Parte 1: Procedimentos gerais", define, em seu item 7.2, quatro métodos para identificar o valor de mercado de um bem, de seus frutos e direitos. São eles:
  

  
  

  - Método comparativo direto de dados de mercado: o valor de mercado de um bem é determinado por meio de tratamento técnico das características comparáveis do bem com uma dada amostra;

  
  

  - Método involutivo: determina o valor do bem com base em seu aproveitamento eficiente, fundamentado em modelos de análises de viabilidade técnico-econômica, considerando um empreendimento compatível com as características do bem e condições de mercado similares. O método fundamenta-se em um critério indireto que, ao analisar uma gleba ou terreno de grandes dimensões, considera o seu aproveitamento discretizando-o em lotes menores;

  
  

  - Método evolutivo: identifica o valor do bem por meio do somatório dos valores dos elementos que compõem o mesmo;

  
  

  - Método da capitalização de renda: como o próprio nome sugere, determina o valor do bem fundamentando-se na capitalização atual de sua renda líquida prevista juntamente com a consideração de cenários viáveis.
  

  
  

  Visto isso, o valor do imóvel consiste no produto entre o fator de comercialização e a soma entre o valor das benfeitorias e o valor do terreno. Logo:

  
  
  
  

  Logo, o valor do imóvel é de R$ 750.000,00. Portanto, a alternativa D está correta.
  

  
  

  Gabarito do Professor: Letra D.
  

  
  

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 14653-1: Avaliação de bens - Parte 1: Procedimentos gerais. Rio de Janeiro: ABNT, 2019.

Questão 5081632

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Normas e Legislações

Segundo a Lei de uso, ocupação e parcelamento do solo, em um terreno urbano destinado à construção de casas em um condomínio, se um lote retangular tem área míni- ma e frente mínima, a medida da profundidade do terreno (lateral) é:

• A. 16 m.
• B. 20 m
• C. 25 m.
• D. 30 m.
• E. 35 m.

Gabarito: C

Comentários

• Amin = 125m²

  Frente mín. = 5m

  L=125/5 = 25m

• Lei 6766/79

  Art. 4. Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos:

  I - as áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem.                   

  II - os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes;

  III – ao longo das faixas de domínio público das rodovias, a reserva de faixa não edificável de, no mínimo, 15 (quinze) metros de cada lado poderá ser reduzida por lei municipal ou distrital que aprovar o instrumento do planejamento territorial, até o limite mínimo de 5 (cinco) metros de cada lado.

  III-A. – ao longo das águas correntes e dormentes e da faixa de domínio das ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não edificável de, no mínimo, 15 (quinze) metros de cada lado; 

  IV - as vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.

• De acordo com o Art. 4° da Lei N° 6.766/1979, os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos: 
  
  
  “II - os lotes terão área mínima de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes;" 
  
  
  Perceba que o loteamento trata-se de uma casa em um condomínio, ou seja, enquadra-se nas área mínima de 125 m² e frente mínima de 5 m descrita no item II.
  
  Por fim, dividindo-se as dimensões encontra-se a profundidade (P) do terreno. 
  
  
   Gabarito do Professor: Letra C.

Questão 5081635

• Banca: VUNESP
• Órgão: CODEN
• Ano: 2021
• Provas: VUNESP - 2021 - CODEN - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: AutoCAD; Desenho na Engenharia Civil

Nos projetos de engenharia feitos no programa AutoCAD© , é possível desenhar uma polilinha, que é uma sequência de segmentos de linhas ou arcos conectados entre si, compondo um único elemento de desenho, utilizando o comando POLYLINE. Para editar ou alterar uma polilinha, deve-se utilizar o comando

• A. STYLE.
• B. REDRAW.
• C. DDEDIT.
• D. MSPACE
• E. PEDIT.

Gabarito: E

Comentários

• Gabarito Letra E

  As utilizações comuns para o PEDIT incluem a união de polilinhas 2D, a conversão de linhas e arcos para polilinhas 2D e a conversão de polilinhas para curvas que se aproximam das B-splines (polilinhas ajustadas para a spline).

  fonte:http://docs.autodesk.com/ACD/2011/PTB/filesACR/WS1a9193826455f5ffa23ce210c4a30acaf-4919.htm

• STYLE - Cria ou modifica estilos nomeados e define o estilo corrente de seu desenho;

  REDRAW - Renova a exibição da janela corrente;

  DDEDIT - Edita textos e definições de atributos;

  MSPACE - Troca do modo paper space para o model space

  https://www.clubedoautocad.com/autocad/209-lista-de-comandos-autocad

• A questão exigiu conhecimento de comandos do software AutoCAD.
  
  Comentando cada comando, tem-se:
  
  
  STYLE cria, modifica ou especifica estilos de texto.
  
  REDRAW ou Atualiza (na versão em português) permite atualizar a exibição na viewport atual.
  
  DDEDIT edita texto de linha única, texto de cota, definições de atributos e quadros de controle de recursos.
  
  MSPACE alterna entre o espaço do papel para o espaço do modelo em uma viewport de layout.
  
  PEDIT permite editar polilinhas e malhas poligonais 3D.
  
  Gabarito do Professor: Letra E.
  
  FONTE: Site eletrônico oficial da Autodesk.
  

• PolylineEDIT