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Questões de Planejamento e Programa de Auditoria


ID
7696
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A responsabilidade pela consolidação dos planos de trabalho das unidades de auditoria interna das entidades da Administração Pública Federal indireta é da

Alternativas
Comentários
  • O art. 10, VIII, do Decreto nº 5.683, de 24.1.2006, preconiza que:

    "Art. 10. À Secretaria Federal de Controle Interno compete:

    (...)

    VIII - avaliar o desempenho e supervisionar a consolidação dos planos de trabalho das unidades de auditoria interna das entidades da administração pública federal indireta;"

    [ ]s,
  • A informação do colega está perfeita. Contudo o  Decreto nº 5.683, de 24.1.2006 FOI REVOGADO pelo Decreto Nº 8.109, DE 17 DE SETEMBRO DE 2013. Que em seu artigo 11 trás o que se segue (é quase um crt c crt v do que era antes): 

    Art. 11. À Secretaria Federal de Controle Interno compete:

    VIII - avaliar o desempenho e supervisionar a consolidação dos planos de trabalho das unidades de auditoria interna das entidades da administração pública federal indireta;

    XVII - realizar auditorias sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a responsabilidade de órgãos e entidades públicos e privados, e sobre a aplicação de subvenções e renúncia de receitas;

    XVIII - realizar atividades de auditoria e fiscalização nos sistemas contábil, financeiro, orçamentário, de pessoal, de recursos externose demais sistemas administrativos e operacionais;

    XXIII - promover capacitação e treinamento nas áreas de controle, auditoria e fiscalização, sob a orientação da Secretaria-Executiva;

    XXIV - planejar, coordenar, supervisionar e realizar auditorias e fiscalizações, e atuar em conjunto com outros órgãos na defesa do patrimônio público; 

     


ID
7702
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As variáveis básicas utilizadas em todas as fases do processo de planificação dos trabalhos de controle são fundamentais. Determinadas variáveis apresentam- se com maior destaque ou contribuição para o processo. Essas variáveis são:

Alternativas
Comentários
  • Ver IN 01/2001 SFCI:
    1.As variáveis básicas utilizadas em todas as fases do processo de planificação dos trabalhos de controle são fundamentais, sendo que, determinadas variáveis apresentam-se com maior destaque ou contribuição para o processo. Essas variáveis são:
    a)Materialidade;
    b)Relevância; e
    c)Criticidade.
  • IN 01/2001 SFCI

    2. A materialidade refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocados por uma gestão, em um específico ponto de controle (unidade, sistema, área, processo, programa ou ação) objeto dos exames de auditoria ou fiscalização. Essa abordagem leva em consideração o caráter relativo dos valores envolvidos.

    3. A relevância significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma determinada questão, situação ou unidade, existentes em um dado contexto.

    4. A criticidade representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a auditar ou fiscalizar, identificadas em uma determinada unidade ou programa. Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle com riscos latentes, das trilhas de auditoria ou fiscalização. Deve-se levar em consideração o valor relativo de cada situação indesejada. A criticidade, é ainda, a condição imprópria, por ilegalidade, por ineficácia ou por ineficiência, de uma situação gestional. Expressa a não-aderência normativa e os riscos potenciais a que estão sujeitos os recursos utilizados. Representa o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma organização.


ID
10051
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O planejamento das ações de controle adotado no Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal dividese em quatro grandes tópicos, com a seguinte estrutura, exceto:

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001Sistema de Controle Interno do Poder Executivo FederalSeção II – Detalhamento do Planejamento1. O planejamento das ações de controle adotado no Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal divide-se em quatro grandes tópicos, com a seguinte estrutura:I – Orçamento Global do MinistérioII – HierarquizaçãoIII – Programas e Programações sob controleIV – Ações sob controle
  • Seção II – Detalhamento do Planejamento

    1. O planejamento das ações de controle adotado no Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal divide-se em quatro grandes tópicos, com a seguinte estrutura:

    I – Orçamento Global do Ministério
    II – Hierarquização
    III – Programas e Programações sob controle
    IV – Ações sob controle

     

    Fonte:INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001 - Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal


ID
26026
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PA
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considerando as normas de auditoria do setor público federal, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que nao seja o auditor interno e sim o auditor independente
  • "...Manual de Auditoria Interna - MAI...d) Confirmação externa – verificação junto a fontes externas ao auditado, dafidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas,consiste na CIRCULARIZAÇÃO das informações com a finalidade de obterconfirmações em fonte diversa da origem dos dados;"Logo o erro está na Circularização, que consiste em obter confirmações em fonte DIVERSAS da origem dos dados, e não direto "na fonte" dos dados, conforme indica o item C.http://www.conab.gov.br/conabweb/download/nupin/ManualdeAuditoriaInterna.pdf
  • Só para complementar o comentário de Aline, pois pode causar confusão. O erro não está na circularização, que DEVE ser feita, o erro está em "confirmar, na fonte" (ou seja, junto ao gestor). Na verdade, a confirmação deve ser feita junto a terceiros.
  • Conforme dispõe a IN 01/2001, Confirmação Externa é uma técnica de auditoria e corresponde à  verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.

    Ou seja, o erro da alternatina C está em dizer que a circularização consiste em confirmar, na fonte, essas informações.
  • Gabarito C

    https://www.valor.srv.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=794


ID
79819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Um dos objetivos fundamentais da auditoria é a avaliação dos
controles internos dos órgãos e entidades sob exame. Somente
por meio do conhecimento da efetiva estruturação e
funcionamento desses controles, poderá o auditor fundamentar,
com a devida segurança, a sua avaliação sobre a gestão
examinada. Considerando as práticas de auditoria governamental,
julgue os itens subseqüentes.

O plano de auditoria do TCU deve ser elaborado semestralmente pela unidade técnica responsável pela coordenação e controle das auditorias. Todo o trabalho de auditoria, desde o planejamento até a emissão de parecer, deve ser supervisionado pelo titular da unidade técnica, e, na sua execução, todas as requisições de documentos e informações devem ser feitas por escrito.

Alternativas
Comentários
  • O plano de fiscalizações (note que não há um plano de auditoria) do TCU é elaborado anualmente pela Presidência, com auxílio da SEGECEX, e mediante consulta prévia aos relatores. Logo, de pronto já podemos ver que o item está errado.

    Davi Barreto e Fernando Graeff
  • Complementando...
    De acordo com item 75 da Portaria-TCU Nº 280/2010, '' a supervisão deve cobrir desde o planejamento até a emissão do relatório, deve ser exercida por auditor que possua perfil e competência profissional adequados ao trabalho e abranger: (...)''

    A referida norma não fala que o trabalho de auditoria deve ser supervisionado pelo titular da unidade técnica, como afirma o item.
  • (*) O Plano de Auditoria (lato sensu) deve refletir uma avaliação de risco, realizada ao menos uma vez ao ano, para que sejam estabelecidas as prioridades na programação das auditorias.


    (*) No TCU, pela Resolução nº 185/2005, o plano de fiscalização, terá periodicidade anual e será compatível com os planos Estratégicos e de Diretrizes do TCU e com as diretrizes aprovadas para subsidiar o exame das Contas do Governo da República.


    (*) O plano de fiscalização será elaborado pela presidência, com auxílio da Secretaria-Geral de Controle Externo e mediante consulta prévia aos relatores das listas de unidades jurisdicionadas, sendo apresentado pelo Presidente do Tribunal para aprovação pelo Plenário, em sessão de caráter reservado, até o fim do primeiro trimestre de cada ano.

    (Prof. Marcelo Aragão)

    Logo, gabarito: ERRADO.


ID
80473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os itens , acerca dos tipos de auditoria e seu
planejamento.

Segundo a orientação do TCU, na fase de planejamento, a equipe de auditoria deve construir uma visão geral do objeto a ser auditado. Entre as fontes de informação disponíveis, recomenda-se que notícias veiculadas pela mídia não sejam levadas em conta, a fim de se evitar a contaminação ou o direcionamento dos trabalhos, que devem caracterizar-se pela isenção e pela objetividade.

Alternativas
Comentários
  • Deve-se levar em conta TODA a informação disponível, INCLUSIVE as notícias veiculadas pela mídia. Questão ERRADA!
  • Segundo o Prof. Marcelo Aragão:

    "Na fase de planejamento, a equipe de auditoria deve, preliminarmente, construir uma visão geral do objeto a ser fiscalizado, podendo fazer uso, entre outras, das seguintes fontes de informação:(*) Sistemas Informatizados;(*) Cadastros existentes na Unidade Técnica a que se vincula o órgão/entidade auditado;(*) Legislação e normas específicas;(*) Contas dos últimos exercícios;(*) Fiscalizações anteriores, incluindo papéis de trabalho;(*) Outros processos relacionados ao órgão/entidade auditado ou ao objeto da auditoria;(*) Servidores do TCU que tenham participado de trabalhos recentes no órgão/entidade auditado ou em objetos afins;(*) Órgãos de controle interno;(*) Próprio órgão/entidade auditado;==> (*) Notícias veiculadas na mídia; (*) Trabalhos acadêmicos publicados;(*) Tribunais de Contas Estaduais e Municipais e Ministério Público;(*) Possíveis ações judiciais concernentes ao órgão/entidade auditado;(*) Levantamentos anteriores sobre o objeto;"
    Logo, Gabarito: Errado
  • Segundo o Manual de auditoria do TCU as Fontes de informação são:


    Deve-se identificar a fonte específica para cada tipo
    de informação. Exemplos de fontes de informação:
    a) documentação legal e institucional que dá
    suporte ao objeto de auditoria;
    b) legislação orçamentária (PPA, LDO e
    LOA);
    c) missão declarada, planos estratégicos e
    relatórios de gestão;

    d) pronunciamentos feitos e decisões tomadas
    pelas autoridades competentes;
    e) organogramas, diretrizes internas e manuais
    operacionais;
    f) atas de reuniões;
    g) sistemas de informações gerenciais;
    h) bases de dados informatizadas;
    i) sistemas de informações da administração
    pública (SIAFI, SIGPlan, SIDOR, SIASG);
    j) bibliografia especializada;
    k) gestores e especialistas;
    l) beneficiários de programas governamentais;
    m) relatórios e estudos produzidos por fonte
    credenciada;
    n) mídia especializada.

     

    in https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questoes/disciplina/Auditoria+Governamental/assunto/Planejamento+e+Programa+de+Auditoria

  • Trata-se das atividades preliminares da fase de planejamento. A equipe de auditoria deve, preliminarmente, construir uma visão geral do objeto a ser fiscalizado, podendo fazer uso das seguintes fontes: sistemas informatizados, fiscalizações anteriores, controle interno, mídia, possíveis ações judiciais, dentre outras.

  • Durante a construção da VGO, o auditor utiliza várias informações para construir o seu conhecimento acerca do objeto auditado. 

    Legislação, o histórico do objeto, pesquisas acadêmicas, trabalhos anteriores de auditoria sobre o objeto são bastante utilizados para a construção da VGO. 

    A mídia também pode ser utilizada para isso, pois é fonte importante de informações que podem ajudar o auditor a entender como o objeto funciona. 

    Apesar de a mídia poder ajudar o auditor na VGO, ela não pode ser usada como evidência na auditoria. Assim, notícias podem ajudar a compor a VGO, mas não são caracterizadas como evidência de auditoria.

    Resposta: Errado

  • Errado

    Vencidas as providências administrativas para o trabalho de auditoria, começa uma etapa

    que pode ser chamada de construção da visão geral do objeto ou análise preliminar do objeto

    auditado, que consiste no levantamento de um conjunto de informações relevantes sobre o

    objeto auditado para adquirir-se o conhecimento necessário à formulação das questões que

    serão examinadas pela auditoria.

    Entre as fontes de informações consideradas, incluem-se notícias veiculadas na mídia. Essas informações auxiliam o auditor na compreensão geral do objeto, além de constituir indícios e indicadores relevantes para a auditoria.

    Logicamente, que a confiabilidade, a fidedignidade e a relevância dessas informações são examinadas e confirmadas pelo auditor, para que possam ser consideradas como evidências de auditoria.

    Prof. Marcelo Aragão - GranCursos


ID
659470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No conceito normatizado de auditoria no setor público,
encontram-se diversos elementos elucidativos de sua abrangência
e limitação. No que se refere ao estabelecimento desse conceito
no setor público e suas limitações, julgue os itens seguintes.

O auditor deverá ter como objetivo primordial de seu trabalho a busca de impropriedades ou irregularidades, por meio da obtenção de evidências da ocorrência desses fatos.

Alternativas
Comentários
  • O objetivo geral dos controles internos administrativos é evitar a ocorrência de impropriedades e irregularidades.
  • ERRADO
    Segundo o Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:
    "3. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem como finalidades:
    a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
    b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    c) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; e
    d) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

    Portanto, encontrar impropriedades e irregularidades não é um dos objetivos primordiais da atividade de controle e sim uma consequência desse trabalho. 
  • O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem como finalidades:

     

    a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    c) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

     d) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • O auditor não trabalha como um cão farejador de erros (impropriedades ou irregularidades). Ele busca evidências, mas o seu objetivo primordial é exercer comparação (entre o que foi achado e um critério pré-definido) para, muitas vezes, omitir uma opinião.

    Resposta: Errado.

  • IN 01/2001 SFC

    Sessão II - Auditoria

    "2. A auditoria tem por objetivo primordial o de garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública. Essa auditoria é exercida nos meandros da máquina pública em todos as unidades e entidades públicas federais, observando os aspectos relevantes relacionados à avaliação dos programas de governo e da gestão pública."

  • O objetivo primordial de QUALQUER auditoria é comparar uma situação com um critério. Buscar irregularidades/impropriedades não é objetivo principal, pois o auditor não tem como objetivo identificar fraudes.

    Resposta: Errado


ID
706594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, referentes aos documentos, à execução e ao planejamento de auditoria.

Memorandos, fotos ou desenhos obtidos durante inspeção ou observação na realização da auditoria, que sejam suficientes, relevantes e convincentes à comprovação da conclusão atingida, serão classificados como evidências físicas do tipo positivo, obtidas pelo auditor como fonte, e representarão uma prova primária.

Alternativas
Comentários
  • A questão está correta.

    Para respondê-la precisamos dividi-la em duas partes (grifos meus).

    A primeira delas é: “Memorandos, fotos ou desenhos obtidos durante a inspeção ou observação na realização da auditora,(...)”, que segundo o manual de auditoria do TC-DF,é uma evidência física, vejamos:

    “Quanto à forma, as evidências podem ser classificadas em:

    a) físicas: obtêm-se a evidência física quando os auditores inspecionam diretamente, ou observam, pessoas, propriedades ou eventos (pode-se documentar essa evidência em memorando, fotos, desenhos, quadros, mapas ou amostras físicas);

    (...)"

    Já a segunda “(...) que sejam suficientes, relevantes e convincentes à comprovação da conclusão atingida(...)”é uma evidência do tipo positiva primária, conforme também podemos extrair do manual de auditoria do TC-DF:

    “Quanto ao tipo, as evidências podem ser classificadas:

    a) pelo tipo de prova que fornece, como:

    ·  positivas: quando a prova obtida dá suporte à conclusão do auditor – é o tipo de prova de menor Risco Inerente;

    (...)

    b) pelo que representa:

    ·  prova primária: aquela que o auditor considera suficiente, relevante e convincente à comprovação da conclusão alcançada – em dadas situações, pode até dispensar evidências adicionais;

    (...)"


  • Questão interessante, que trata da classificação de evidência quanto à forma, à fonte, ao tipo e ao que representa, que são as classificações utilizadas pelo Manual de Auditoria do TCDF. Vamos ver essas classes, destacando as que se aplicam ao exemplo da questão, para mostrar que ela está correta.

    Quanto à forma, as evidências podem ser classificadas em:

    físicas: obtêm-se a evidência física quando os auditores inspecionam diretamente, ou observam, pessoas, propriedades ou eventos (pode-se documentar essa evidência em memorando, fotos, desenhos, quadros, mapas ou amostras físicas);

    testemunhais: obtidas por respostas/declarações de natureza oral ou escrita;

    documentais: consiste em informação de atos praticados, por exemplo, cartas, contratos, registros contábeis, faturas e informação da Administração sobre o desempenho;

    analíticas: a evidência analítica inclui cálculos, comparações, decomposição da informação em componentes e argumentos racionais.

    Quanto à fonte:obtidas pelo auditor: obtidas diretamente pelo auditor, por meio de inspeções físicas e observação direta;

    externas: obtidas com terceiro não pertencente ao objeto auditado;

    internas: obtidas no objeto auditado;

    justapostas: obtidas pela correlação de evidências procedentes de mais de uma fonte.

     

    Quanto ao tipo:

    a) pelo tipo de prova que fornece, como:

    positivas: quando a prova obtida dá suporte à conclusão do auditor - é o tipo de prova de menor Risco Inerente;

    negativa: quando a conclusão do auditor decorre da não obtenção de prova positiva de que dada ocorrência/situação não se materializou, ou seja, quando a conclusão do auditor se pautou na não obtenção de provas positivas que permitissem concluir em sentido contrário ao que se objetiva - é o tipo de prova de maior Risco Inerente, portanto requer maior cuidado em sua obtenção;

    b) pelo que representa:

    prova primária: aquela que o auditor considera suficiente, relevante e convincente à comprovação da conclusão alcançada - em dadas situações, pode até dispensar evidências adicionais;

    prova confirmativa: trata-se de evidência adicional que confirma a conclusão alcançada por meio da prova primária;

    prova contraditória: trata-se de evidência adicional que contradita a prova primária, ou seja, a rejeita - nesse caso, o auditor deverá buscar outras evidências, por meio da extensão dos testes, para confirmar ou refutar a suposta contradição.

    FONTE: PROF Osvaldo Perrout - TECCONCURSOS

  • questão que trata das classificações das evidências.

    As evidências de auditoria podem ser classificadas quanto à forma, à fonte e ao tipo de prova obtida.

    Quanto à forma, as evidências podem ser classificadas em:

    a) físicas: obtêm-se a evidência física quando os auditores inspecionam diretamente, ou observam, pessoas, propriedades ou eventos (pode-se documentar essa evidência em memorando, fotos, desenhos, quadros, mapas ou amostras físicas).

    Quanto à fonte, as evidências podem ser classificadas em:

    a) obtidas pelo auditor: obtidas diretamente pelo auditor, por meio de inspeções físicas e observação direta.

    Quanto ao tipo, as evidências podem ser classificadas:

    a) pelo tipo de prova que fornece, como:

    · Positivas: quando a prova obtida dá suporte à conclusão do auditor — é o tipo de prova de menor Risco Inerente;

    b) pelo que representa:

    · Prova primária: aquela que o auditor considera suficiente, relevante e convincente à comprovação da conclusão alcançada — em dadas situações, pode até dispensar evidências adicionais.

    Logo, a questão está de total acordo com as classificações.

    Gabarito: CORRETO

  • Não seriam achados?

  • Certo.

    A evidência física é a obtida por meio de inspeção ou observação direta das atividades executadas pelos funcionários da entidade auditada, dos documentos e registros e dos fatos relacionados com o objetivo do exame. Deve estar materializada em documentos que resumam os assuntos revisados ou observados (papéis de trabalho), que demonstrem a natureza e o alcance da inspeção, e, de forma acessória, por meio de fotografias, quadros, mapas ou outras representações gráficas. Por outro lado, a evidência que fornece prova positiva é aquela que dá suporte direto a uma proposição que está sendo verificada e a prova primária torna-se prova relevante quando do estabelecimento das conclusões de um relatório de auditoria e pode não haver necessidade de evidências adicionais, dependendo de quão convincente ela for. Pelo exposto, memorandos, fotos ou desenhos obtidos durante inspeção ou observação na realização da auditoria, que sejam suficientes, relevantes e convincentes à comprovação da conclusão atingida, serão classificados como evidências físicas do tipo positivo e representarão uma prova primária

    Professor Marcelo Aragão

  • Perfeita questão! Ela trabalha com quase todas as classificações de auditoria. Vamos relembrá-las:

    Forma: Evidências Físicas, Testemunhais, Documentais e Analíticas

    Fonte: Externas, Internas e Justapostas

    Tipo: Positivas e Negativas

    Representa: Primária, Confirmativa, Contraditória

     

     Se os memorandos, fotos ou desenhos obtidos pelo auditor são informações suficientes, relevantes e convincentes, eles constituem evidências. 

    Como o que existe nos memorandos, fotos e desenhos é que dá base para a conclusão do auditor, elas são evidências positivas. Além disso, como foram obtidas diretamente pelo auditor, elas tem o próprio auditor como fonte. 

    Por fim, como elas comprovam a conclusão atingida, elas são evidências primárias.

    Resposta: Certo

  • Perfeito, obrigado!

  • Top


ID
706597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, referentes aos documentos, à execução e ao planejamento de auditoria.

Após a definição do perfil da equipe de auditoria, têm início as atividades para elaboração do planejamento de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • É no planejamento de auditoria que descobre a complexidade dos trabalhos de auditoria. Durante o planejamento é que define o perfil da equipe de acordo com a sua complexidade.

  • De acordo com o capitulo IV do Manual de Auditoria do TCDF - parte geral - 4. PLANEJAMENTO DE AUDITORIA 

    "Entende-se por planejamento de auditoria a etapa na qual é definida a estratégia e a programação dos trabalhos de auditoria, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, determinando os prazos, as equipes de profissionais e outros recursos necessários para que os trabalhos sejam eficientes, eficazes e efetivos, e realizados com qualidade, no menor tempo e com o menor custo possível. "


  • Primeiro é feito o planejamento e ele definirá qual o perfil de equipe necessário para atingir os objetivos da auditoria.

  • " O planejamento auxilia o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas imporantantes (...) organizar os trabalhos e selecionar os membros da equipe" (Barreto, Davi)

    Ou seja, a seleção dos membros é posterior ao planejamento, e não prévia como defendido na questão. Gab: errado. 

  • Gab: Errado. (ocorre após o planejamento)

    O objetivo do auditor é planejar a auditoria de forma a realizá-la de maneira eficaz.  Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contabeis de várias maneiras, inclusive para:

    - Auxiliar o auditor a dar atenção apropriada ás areas importantes da auditoria

    - Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais

    - Auxiliar o auditor organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente

    - Auxiliar na seleção de membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;

    - Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

    - Auxiliar se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

     

    Fonte: estratégia concursos

  • errado amigos. Vamos relembrar todas as etapas do planejamento:

    a) conhecimento do objeto;

    b) identificação das áreas/pontos potencialmente significantes;

    c) definição dos destinatários do Relatório de Auditoria;

    d) definição do objetivo geral da auditoria;

    e) definição dos objetivos específicos (questões de auditoria);

    f) delimitação do escopo;

    g) avaliação do controle interno;

    h) estabelecimento do Risco de Auditoria;

    i) definição do perfil da equipe;

    j) recursos necessários;

    k) elaboração da Matriz de Planejamento;

    l) definição do cronograma;

    m) elaboração do Plano de Auditoria.

    Observem que é justamente no planejamento que se define o perfil da equipe desejado à melhor execução dos trabalhos.

    Portanto, a questão erra ao afirmar que as atividades de planejamento acontecem após a definição do perfil da equipe.

     

    Gabarito: ERRADO

  • a definição da equipe é uma das etapas do processo de planejamento.

    em resumo:

    1- definir os objetivos

    2- definir a equipe e os recursos

    3-seleção do objeto (risco/relevancia/materialidade)

    4-delimitação do escopo (abrangencia/extensão/profundidade/oportunidade)

    5-estabelecer os critérios

    6-avaliação dos controles internos

    7-estabelecimento dos riscos de aud.

    8-elab. do relatório de levantamento preliminar de auditoria.

    fonte: Ellen Verri (gran cursos)

  • Ao contrário. A definição da equipe de auditoria, inclusive a necessidade de especialistas externos, faz parte do planejamento de auditoria. 

    Planejamento: VGO (lembre que esta pode ser revisada na Execução) > Objetivo > Avaliação de Riscos ( inclusive o de fraude) > Escopo > Materialidade > Equipe e Recursos (inclusive especialistas)  > Critérios > Questões > Preenchimento da Matriz de Planejamento

    Resposta: Errado

  • O PLanejamento de auditoria se inicia JÁ DESDE A 1A VISITA ao cliente, e aquele será ao longo de todo o trabalho de auditoria - " C D F" - (C)ontínuo, (D)inâmico e (F)lexível.

    Bons estudos.


ID
796855
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Chesf
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A auditoria no setor público tem por finalidade avaliar a gestão pública pelos processos e resultados gerenciais, no intuito de corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e a omissão.

Para o planejamento e o gerenciamento da auditoria os auditores devem elaborar

Alternativas
Comentários
  • a) Errada. As tarefas listadas são administrativas;

    b) Errada. Os testes de observância são feitos durante a execução da auditoria e não no planejamento;

    c) Errada. Mesmo da letra b;

    d) Errada. O tipo de planejamento não é estratégico e sim operacional;

    e) Correta.
  • B) Obtenção de evidências quanto a suficiência, exatidão e a validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo são testes substantivos.

    C) Os procedimentos de auditoria visando, visando a obtenção razoável de segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em funcionamento e cumprimento efetivos é caracterizado como teste de observância.

    D) Planejamento estratégico/tático: quais ações de controle serão implementadas pelos órgãos de auditoria durante determinado período.

         Planejamento operacional: modo como as auditorias serão executadas, selecionando os procedimentos e as técnicas de auditoria. 

    E) Exatamente. Um planejamento operacional envolve a forma como a execução da auditoria foi realizada.


ID
837880
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação à análise de risco, às técnicas e aos procedimentos de
planejamento e execução de auditoria, julgue os itens seguintes.

A matriz de planejamento, espécie de esquematização das informações relevantes do planejamento e dos procedimentos de uma auditoria, realizada para orientar a equipe na fase de execução dos trabalhos, consiste em instrumento flexível, cujo conteúdo pode ser atualizado ou modificado à medida que o trabalho de auditoria é realizado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    O propósito da matriz de planejamento é auxiliar a elaboração conceitual do trabalho e a orientação da equipe na fase de execução. É uma ferramenta de auditoria que torna o planejamento mais sistemático e dirigido, facilitando a comunicação de decisões sobre metodologia e auxiliando a condução dos trabalhos de campo. A matriz de planejamento é um instrumento flexível e o seu conteúdo pode ser atualizado ou modificado pela equipe à medida que o trabalho de auditoria progride.

    Fonte: http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2058980.PDF    (pág. 32)

  • Perfeito! A matriz de planejamento serve exatamente para isso: para esquematizar o planejamento e orientar a equipe na fase de Execução. 

    O planejamento, expresso na matriz, é flexível e iterativo, devendo ser adaptado sempre que for necessário.

    Resposta: Certo


ID
855580
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência ao planejamento e à execução da auditoria, julgue os itens subsequentes.


A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria; seus papéis de trabalho servem, entre outras finalidades, para verificar a compatibilização entre as ações realizadas e o que foi previamente definido no planejamento dos trabalhos da auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Não há necessidade de conhecimento prévio sobre auditoria para responder esta questão !! É apenas interpretação de texto !!
  • A avaliação dos controles internos da organização é verificada na fase de planejamento, momento em que o auditor interno preliminarmente estuda o objeto a ser auditado, para ter uma visão geral e definir com maior consistência a amplitude e a época da auditoria, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração e metas da organização.

  • Lógico corioliano sobrenome, é só preciso saber ler!

  • Como a Jéssica disse, está na fase de planejamento. Fica na atividade de especificação dos critérios, na fase de exame e avaliação do controle interno. O que fiquei confuso nesta questão é o fato de o examinador dizer que " ... constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria". Se é uma atividade de planejamento, não seria ela preliminar à execução da auditoria?

  • O processo de se efetuar uma auditoria deve contemplar as seguintes fases:

    Planejamento Inicial;

    Análise do risco;

    Execução do trabalho, e

    Resultado final.

  • Difícil entender o que o CESPE quis dizer nessa questão.

  • O erro da questão está na afirmação em relação às finalidades dos papéis de trabalho, que não se prestam ao que foi descrito, mas para permitir que terceiros que tenham acesso à auditoria cheguem à mesma conclusão do relatório final e para servirem como elementos de prova em eventual processo administrativo ou judicial em relação ao auditor.

  • A Avaliação vem depois da Execução!

  • A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria; seus papéis de trabalho servem, entre outras finalidades, para verificar a compatibilização entre as ações realizadas e o que foi previamente definido no planejamento dos trabalhos da auditoria.
     

    A questão ficou confusa, porque avaliação de controle interno ocorre na fase de planejamento, na verdade não entendi o que a questão quis dizer de fato.

  • A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria; seus papéis de trabalho servem, entre outras finalidades, para verificar a compatibilização entre as ações realizadas e o que foi previamente definido no planejamento dos trabalhos da auditoria.

    A avaliação dos controles internos da organização DE FATO constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria, OU SEJA, NO PLANEJAMENTO. E SERVEM PARA AVALIAR A EFICÁCIA DOS CONTROLES INTERNOS, PARA ENTÃO DEFINIR O TIPO E VOLUME DE PROCEDIMENTOS; E NÃO PARA VERIFICAR COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE AÇÕES REALIZADAS, POIS AINDA ESTÁ NO PLANEJAMENTO E NÃO NA FASE DE EXECUÇÃO.

  • "A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria" - errado, tal avaliação é uma das tarefas realizadas ao longo da execução da auditora - e não desempenhada antes da execução dos trabalhos de auditoria. Ou ainda, essa avaliação ocorre após a auditoria coletar evidências, comparar com os critérios pré-definidos e gerar os achados - que comporão a opinião do auditor sobre a avaliação dos controles internos da organização.

    Resposta: errado.

  • Outra questão que apresenta uma sutiliza que deixa a questão errada. 

    Está quase tudo certo, exceto a informação sobre a avaliação dos controles internos. Isto porque a fase que apresenta uma etapa preliminar é o Planejamento (e não a Execução). 

    Ou seja, a Execução não apresenta etapa preliminar.

    Resposta: Errado

  • Parte I

    "A avaliação dos controles internos da organização constitui uma etapa preliminar à execução dos trabalhos de auditoria;"

    É difícil saber às vezes se a questao está usando as normas de auditoria independente ou governamental. Existem algumas diferenças.

    Por ex, nas NBC TAs, as atividades preliminares precedem o planejamento. Nelas, sao realizados procedimentos de controle de qualidade, conformidade com os requisitos éticos, entendimento dos termos do trabalho (Item 6 - NBC TA 300 - Planejamento de Auditoria).

    De qualquer forma, em nenhuma delas a "avaliação dos controles internos" é etapa preliminar à execuçao "dos trabalhos". Os trabalhos se iniciam, didaticamente, na fase de planejamento (ou na fase preliminar, na seleçao da auditoria etc). Assim, na fase de planejamento já é feita uma avaliaçao prévia dos controles internos - avaliaçao de riscos (risco de controle). Já os testes de controle sao feitos na fase de execuçao da auditoria (Auditorias Financeiras, nao nas operacionais).

    Fases da Auditoria (Macro)

    0. Atividades Preliminares

    1. Planejamento

    2. Execuçao

    3. Relatório

    4. Monitoramento (Follow up)

    Parte II

    "...seus papéis de trabalho servem, entre outras finalidades, para verificar a compatibilização entre as ações realizadas e o que foi previamente definido no planejamento dos trabalhos da auditoria."

    A definiçao de papéis de trabalho é doutrinária, ampla, abrangente e genérica. Envolve, inclusive, toda a documentaçao de auditoria (planejamento, evidencias, achados, conclusao etc), perpassando todas as suas etapas. Portanto, correta essa parte.


ID
855583
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência ao planejamento e à execução da auditoria, julgue os itens subsequentes.


A hipótese de o auditor se equivocar ao manifestar opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante constitui, na acepção das normas brasileiras de contabilidade um tipo de risco considerado insignificante.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TA 200, item A33, temos que: '' Para fins das NBC TAs, o risco de auditoria não inclui o risco de que o auditor possa  expressar uma opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante quando esse não é o caso. Esse risco geralmente é insignificante.''

    A questão está de acordo com a referida norma, portanto, correta!
  • A questão ficou incompleta, no sentido de que a referida Norma citada pelo colega Paulo é clara em discorrer que "quando esse não é o caso", ou seja, somente não será considerado risco de auditoria, caso, as demonstrações não contenham distorção relevante, sendo assim, não haveria risco em o auditor emitir opinião dizendo que há distorção relevante.

  • Não sei como essa questão não gerou polêmica nos comentários. Só tendo bola de cristal para adivinhar que a questão se referia a norma citada pelo colega paulo ...

  • Só pra constar: o item a que o colega Paulo se refere é, na verdade, o A35 [da NBC TA 200 (R1)].

  • NBC TA 200, item A35:

    Para fins das NBC TAs, o risco de auditoria não inclui o risco de que o auditor possa expressar uma opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante quando esse não é o caso. Esse risco geralmente é insignificante.''

  • As normas se preocupam em tratar o risco de auditoria, que é o risco de o auditor expressar uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes. 

    NBC TA, A33

    Para fins das NBC TA’s, o risco de auditoria não inclui o risco de que o auditor possa expressar uma opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante quando esse não é o caso. Esse risco geralmente é insignificante. Além disso, o risco de auditoria é um termo técnico relacionado ao processo de auditoria; ele não se refere aos riscos de negócio do auditor, tais como perda decorrente de litígio, publicidade adversa ou outros eventos surgidos em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis.

    Resposta certo

  • Todas as distorções relevantes devem ser fundamentadas em evidências. Quando não existem evidências suficientes, válidas, confiáveis e relevantes não se pode concluir que existe distorção relevante.

    Entretanto o risco de detecção é um dos riscos de auditoria e é relevante: quando existe distorções e erros que não são detectadas pelo auditor.

  • Quando a questão menciona "A hipótese de o auditor se equivocar ao manifestar opinião" é a substituição do termo "quando esse não é o caso", então sim, a questão está correta, visto que o equivoco foi do auditor, por isso, é insignificante, não sendo, portanto, risco de auditoria ( que é um risco existente) e não equivocado.

  • Pra quem nao ve lógica na afirmaçao (literal da norma), entenda assim:

    À primeira leitura, nao faz muito sentido. Mas pense no contexto da gestao de riscos (Avaliaçao e Resposta aos riscos).

    No cálculo do risco de auditoria (RA), que determina, por exemplo, a profundidade e a natureza dos testes, sao estimadas probabilidades para cada componente (RA=RCxRIxRD). O Risco de detecçao, que é o do auditor, é pensando funçao da resposta aos riscos da auditoria em si (RC e RI).

    A probabilidade de o auditor errar, quando as demonstraçoes estiverem corretas é extramente baixa, insignificante, portanto, desconsiderada para efeitos de cálculo do risco.

  • #Respondi errado!!!


ID
908290
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

NÃO constitui uma recomendação que deve ser considerada pelos responsáveis pelo planejamento da auditoria governamental:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    De acordo com as normas de auditoria, a utilização de trabalhos de terceiros (auditores interno, externo e especialistas) são levados em consideração no planejamento da auditoria, de modo a avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos do ente auditado e, portanto, determinar o risco de auditoria.

  • Questão mal elaborada. 

  • Discordo o nosso ilustre colega quando diz que a questão foi mal elaborada, pois ela Retrata a NBC TI 01:


    12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:


    a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;

    b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;

    c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;

    d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna;

    e) o uso do trabalho de especialistas;

    f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;

    g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;

    g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;

    h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos;

    i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.


    Observem que a única afirmativa que não esta descrita na Norma é a Letra "d" na questão.
  • O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:

    - O conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;

    - O conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;

    - A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;

    - A existência de entidades associadas, filiais e parte relacionadas que sejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna;

    - O uso de trabalho de especialistas; 

    - Os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;

    - O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;

    - O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;

    - As orientações e expectativas externadas pela administração aos auditores internos;

    - O conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.

  • A) Correta. Conhecer políticas e instrumentos de gestão ajuda o auditor a construir a VGO, que faz parte do planejamento. 

    B) Correta. conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados ajuda o auditor a construir a VGO, que faz parte do planejamento. 

    C) Correta. Os procedimentos de auditoria precisam estar expressos na Matriz de Planejamento. Portanto, também fazem parte do planejamento. 

    D) Incorreta. Durante o planejamento, o auditor precisa identificar a quantidade de auditores e o perfil da equipe de auditoria adequado. Dependendo do caso, pode ser necessário o uso de especialistas externos. Portanto, nem sempre a utilização de especialistas será rejeitada. 

    E) Correta. Uma auditoria que gera impactos relevantes precisa ser capaz de atender as necessidades dos usuários previstos, mas também deve contribuir para o auditado melhorar o desempenho e resolver problemas. 

    Resposta: D


ID
1088683
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A determinação da materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional. Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.

Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC-TA-320, que versa sobre MATERIALIDADE NO PLANEJAMENTO E NA EXECUÇÃO DA AUDITORIA, temos que:

    A3. A determinação da materialidade para o planejamento envolve o
    exercício de julgamento profissional. Aplica-se frequentemente uma
    porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para
    determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.
    Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado
    incluem:

      (a) os elementos das demonstrações contábeis (por exemplo, ativo,
      passivo, patrimônio líquido, receita, despesa);

      (b) se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das
      demonstrações contábeis da entidade específica (por exemplo, com o
      objetivo de avaliar o desempenho das operações, os usuários tendem a
      focar sua atenção em lucro, receita ou patrimônio líquido);

      (c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor
      e o ambiente econômico em que atua;

      (d) a estrutura societária da entidade e como ela é financiada (por
      exemplo, se a entidade é financiada somente por dívida em vez de
      capital próprio, os usuários dão mais importância a informações
      sobre os ativos, e processos que os envolvam, do que nos resultados
      da entidade); e

      (e) a volatilidade relativa do referencial.

  • A – Errada. Notas explicativas não, demonstrações contábeis

    B – Errada. Tendem a inibir a atenção não, o correto é: atrair.

    C – Certo. Conforme previsto no item A3 da NBC TA 320

    D – Errada. Determinada não, financiada.

    E – Errada. Capital não, referencial.


ID
1250782
Banca
IADES
Órgão
CONAB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na auditoria interna da Conab, a avaliação de natureza operacional tem finalidade de auxiliar os gestores. A forma de comunicação do resultado da avaliação é a emissão de opinião, consubstanciada em nota técnica, acerca de diversos aspectos de gestão. Para efetivamente alcançar seu objetivo, está previsto que o planejamento de toda e qualquer avaliação desse tipo seja feito em uma matriz de planejamento, forma que permite uma esquematização das informações relevantes. Essa matriz é composta por

Alternativas
Comentários
  • O  checklist é uma lista de verificação da realização de atividades e do cumprimento de padrões de qualidade aplicáveis a atividades, papéis de trabalho e produtos da auditoria. A aplicação de  checklistspode ser feita tanto concomitante quanto após a auditoria. 

     

    O cronograma permite que a equipe planeje e organize suas atividades e facilita a alocação de seus membros de acordo com os procedimentos previstos e com o tempo disponível. 

     

    A matriz de planejamento registra os objetivos da auditoria, bem como as questões que serão investigadas e quais as possíveis conclusões. 

     

    A  matriz de achados contribui para o controle de qualidade, na medida em que auxilia na sistematização e análise dos resultados da auditoria, sendo importante para a correta elaboração do relatório de auditoria, pois dispõe, de forma estruturada, os achados, suas evidências, causas e efeitos, elementos que compõem os capítulos principais do relatório. 

     

    A realização de painéis de referência é prática importante que possibilita o controle de qualidade nas auditorias operacionais por meio da 
    revisão das matrizesde planejamento e de achados. Tanto a matriz de planejamento quanto a matriz de achados  devem ser validadasem 
    painéis de referência. 

     

    Rodrigo Fontenelle

  • O propósito da matriz de planejamento é auxiliar a elaboração conceitual do trabalho e a orientação da equipe na fase de execução. Segue exemplo:

    - Questões/subquestões de auditoria;

    -  Informações requeridas

    - Fontes de informação

    - Procedimento de coleta de dados;

    - Procedimento de análise de dados;

    - Limitações

    - O que a análise vai permitir dizer

  • A) Incorreta. Esta alternativa está, na essência, correta, pois a Matriz de Planejamento traz a época, os membros responsáveis e as atividades (procedimentos) que serão executados. Mas em questões de múltipla escolha, não buscamos necessariamente a alternativa correta, mas sim a mais correta (ou seja, a que está correta e é a mais completa). Como veremos, há outra alternativa mais completa. 

    B) Incorreta. Os dados extraídos serão obtidos na Execução. No Planejamento, o máximo que o auditor irá listar tais dados como “informações requeridas” na Matriz. 

    C) Correta. Aí sim! Listou todas as colunas da Matriz de Planejamento! Alternativa correta e completa.

    D) Incorreta. No planejamento, o auditor ainda não empregou técnicas, nem identificou problemas e nem tem recomendações a fazer. No planejamento, ele está planejando empregar técnicas e lista os possíveis achados. 

    E) Incorreta. Quantitativo de horas de trabalho e escopo/não escopo não fazem parte da Matriz de Planejamento. 

    Resposta: C


ID
1262926
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito dos tipos e modalidades de auditoria no setor público, julgue o item a seguir.

Um dos objetivos da auditoria contábil é emitir opinião acerca da adequação e da fidedignidade das demonstrações financeiras quanto à aplicação, por parte das entidades públicas executoras, de recursos externos oriundos de projetos celebrados com organismos internacionais.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA!!!SEGUNDO O PROFESSOR Claudenir Brito DO ESTRATEGIA CONCURSOS

    De acordo com o disposto na IN 01/01, a auditoria contábil tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.

  • Lembrar que o enunciado diz "um dos objetivos..."

  • CERTO 

    Essa questão foi inspirada na IN 01/2001 que traz a seguinte 

    definição para auditoria contábil: Auditoria Contábil compreende o exame dos registros e documentos  e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos 

    específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. 

    Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros  contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e  se as demonstrações deles originárias refletem, 

    adequadamente, em seus aspectos mais relevantes,

     a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo 

    examinado e as demais situações nelas demonstradas

    Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação  de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e 

    organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas 

    executoras de projetos celebrados com aqueles organismos

    com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade

    das demonstrações financeiras.


ID
1468546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o item subsecutivo , referente a instrumento de fiscalização, planejamento e execução de auditorias no setor público.

No planejamento da auditoria, devem estar previstos instrumentos de controle interno, como a aplicação de testes de observância e de testes de transações e saldos. Além disso, deve-se realizar a verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade para a avaliação dos riscos envolvidos na atividade de controle.

Alternativas
Comentários
  • Comentários:

    Os testes de transações e saldos não são utilizados para avaliar os controles internos. Apenas os testes de observância.

    Além disso, verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade se refere aos testes substantivos e não a atividades de controle.

    Gabarito Preliminar:  E – Concordo com o gabarito.


    Fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

    Bons estudos ;)

  • Realmente questão errada:

    Na fase de planejamento na avaliação do controles interno aplica-se os testes de observância

    Na fase de execução aplica-se os testes substantivos, entre eles testes de transações e saldos e testes de detalhes, com isso a verificação de dados produzidos pelo sistema contábil são de fato realizado pelos testes substantivos, contudo, isto ocorre na fase de EXECUÇÃO e não na fase de planejamento. A questão cobra o conhecimento a ser aplicado na fase de Planejamento.

    Fase de Planejamento - testes de controle, observância

    Fase de Execução - testes substantivos


  • No planejamento da auditoria, devem estar previstos instrumentos de controle interno, como a aplicação de testes de observância e de testes de transações e saldos. Além disso, deve-se realizar a verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade para a avaliação dos riscos envolvidos na atividade de controle.

    Gab: errado

    Sintetizando:

    teste de observância = controle interno

    testes substantivos= sistema contábil, administrativo e de informação

    Fase de Planejamento - testes de controle, observância

    Fase de Execução - testes substantivos, testes de transações, saldos e testes de detalhes.

  • a) testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle

    interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

    b) testes substantivos: visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos

    dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativos da entidade, dividindo-se em testes de

    transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

    (IN 1/2001)

  • os testes de transação e saldos são testes substantivos, os quais são aplicados na fase de execução.

    na fase de planejamento aplica-se os testes de observância (avaliação o controle interno)


ID
1494919
Banca
FGV
Órgão
SAD-PE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O conhecimento do sistema contábil e de controles internos é fundamental para o Planejamento da Auditoria e necessário para determinar a natureza, a extensão e a oportunidade dos procedimentos de auditoria.

Com relação aos deveres do auditor, analise as afirmativas a seguir:

I. o auditor deve ter conhecimento do sistema de contabilidade adotado pela entidade e de sua integração com os sistemas de controles internos.
II. o auditor deve avaliar o grau de confiabilidade das informações geradas pelo sistema contábil, sua tempestividade e sua utilização pela administração;
III. o auditor deve avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos adotados pela entidade, mediante a aplicação de provas de procedimentos de controle, dentro da abrangência definida na NBC T 11.9;
IV. o auditor deve avaliar o grau e a situação econômica da entidade, bem como todos os seus fatores de riscos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O item IV se refere a auditoria externa e a questão está relacionada a auditoria interna.

  • NBC T 11 - IT - 07 Planejamento da Auditoria.

    24. O conhecimento do sistema contábil e de controles internos é fundamental para o Planejamento da Auditoria necessário para determinar a natureza, extensão e oportunidade dos procedimentos de auditoria, devendo o auditor:

     

    a) ter conhecimento do sistema de contabilidade adotado pela entidade e de sua integração com os sistemas de controles internos;(Item I)

     

    b) avaliar o grau de confiabilidade das informações geradas pelo sistema contábil, sua temporalidade e sua utilização pela administração; (Item II) e

     

    c) avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos adotados pela entidade, mediante a aplicação de provas de procedimentos de controle, dentro da abrangência definida no item 11.2.5 da NBC T 11. (Item III)

  • GABA c)

    IV. o auditor deve avaliar o grau e a situação econômica da entidade, bem como TODOS os seus fatores de riscos.

    Imagine só o auditor avaliando TODOS os fatores de risco da entidade (impossível, inviável, improdutivo).

    GENERALIZOU? Desconfie


ID
1523887
Banca
FEMPERJ
Órgão
TCE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação ao planejamento da Auditoria, o Manual de Auditoria Governamental do TCE-RJ dispõe que as auditorias devem ser planejadas de modo a garantir sua qualidade e executadas de forma econômica, eficiente, eficaz e oportuna. Para cumprir esses objetivos, o planejamento da auditoria deve:

I. considerar os objetivos da auditoria e os procedimentos de verificação necessários para alcançá-los;

II. certificar-se da efetividade dos sistemas de controle do órgão/entidade;

III. requerer as providências tomadas com relação a constatações e recomendações de auditoria anteriores;

IV. considerar a forma e o conteúdo dos relatórios de auditoria.

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO 4 - DA AUDITORIA SEÇÃO A - Considerações Gerais

     

    27. O planejamento da auditoria deve:

     

    27.1. identificar aspectos importantes no campo de atuação da entidade auditada, para determinar a relevância das questões a serem estudadas;

     

    27.2. considerar a forma e o conteúdo dos relatórios de auditoria;

     

    27.3. considerar os objetivos da auditoria e os procedimentos de verificação necessários para alcançá-los;

     

    27.4. identificar os principais sistemas de controle do órgão/entidade, avaliando-os previamente para descobrir seus pontos fortes e fracos;

     

    27.5. realizar um exame para verificar se foram tomadas providências adequadas com relação a constatações e recomendações de auditoria comunicadas anteriormente;

     

    27.6. reunir a documentação apropriada referente ao plano de auditoria proposto, e

     

    27.7. considerar a amplitude do objeto a ser auditado, solicitando o apoio de outras Inspetorias/Coordenadorias sempre que necessário.

     

    Fonte: www.tce.rj.gov.br/documents/10192/.../Manual_de_Auditoria_Governamental.pdf

     

    P.s.: Acertei no escuro kkk, levei em consideração os verbos que iniciam as afirmações.

  • vejamos item por item. Vimos que as auditorias devem ser planejadas de modo a garantir sua qualidade e executadas de forma econômica, eficiente, eficaz e oportuna.

              O planejamento da auditoria deve:

              a) identificar aspectos importantes no campo de atuação da entidade auditada, para determinar a relevância das questões a serem estudadas;

              b) considerar a forma e o conteúdo dos relatórios de auditoria, para adequar os assuntos a serem examinados aos modelos em vigor (item IV CORRETO);

              c) considerar os objetivos da auditoria e os procedimentos de verificação necessários para alcançá-los, para determinar o método de auditoria mais adequado (item I CORRETO);

              d) identificar os principais sistemas de controle do órgão/entidade, avaliando-os previamente para descobrir seus pontos fortes e fracos;

              e) realizar um exame para verificar se foram tomadas providências adequadas com relação a constatações e recomendações de auditoria comunicadas anteriormente;

              f) reunir a documentação apropriada referente ao plano de auditoria proposto, e

              g) considerar a amplitude do objeto a ser auditado, solicitando o apoio de outras Inspetorias/Coordenadorias sempre que necessário.

    Gabarito: alternativa C.

  • Vamos aos itens!

    I – Correta. Tanto o objetivo quanto os procedimentos são essenciais para o planejamento da auditoria. 

    II – Incorreta. O teste da efetividade dos controles será feito na Execução, quando o auditor for realizar os testes. No planejamento, o auditor apenas lista os testes que planeja executar. 

    III – Incorreta. Isso ocorre no monitoramento, não no planejamento da auditoria.

    IV – Correta. Apesar de parecer estranho, este item está realmente correto. Ao começar uma auditoria, o auditor já precisa saber que tipo de auditoria fará. Isso implica saber se o relatório será de forma longa ou curta, por exemplo, e que tipo de informação deve estar no relatório. 

    Por exemplo, ao começar uma ACONF, o auditor já sabe que a VGO precisa estar no relatório. 

    Assim, corretos os itens I e IV. 

    Resposta: C


ID
1635355
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Planejamento de Auditoria é a etapa na qual é definida a estratégia e a programação dos trabalhos de auditoria, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, determinando os prazos, as equipes de profissionais e outros recursos necessários para que os trabalhos sejam eficientes, eficazes e efetivos, e realizados com qualidade, no menor tempo e com o menor custo possível. Assinale a única opção errada:

Alternativas
Comentários
  • A letra B está incorreta, visto que, não há de se falar de relevância sem materialidade. O fato para ser relevante tem que ser material e vice-versa. Além do que, a materialidade é que determina a extensão dos trabalhos de auditoria.

  • Essa banca retirou conceitos das Normas de Auditoria Governamental (É um manual básico e acessível feito pelos Tribunais de Contas do Brasil):

    A) Correta. Lembrando que os papéis de trabalho podem ser permanentes ou corrente

    B) Conceito idêntico ao item 1122 das NAG

    C) Conceito idêntico ao item 3000 das NAGS

    D) Conceito idêntico ao item 1121 das NAGS

    GABARITO E) Resolução 171/2013 do CNJ
    Art. 31. Havendo a necessidade de obtenção de documentos e informações durante a realização dos exames de auditoria, poderá ser emitida a Requisição de Documentos ou Informações.

    Parágrafo único. A requisição de documentos ou informações fixará prazo para atendimento, sempre que possível, desde que não comprometa o prazo de execução da auditoria, em comum acordo com o auditado, e conterá campos para manifestação da unidade auditada e da equipe de auditoria.

  • Na ótica do TCU, tratam- se conceitos distintos conforme a IN TCU nº 63.

    Para determinadar signaficancia observa-se o risco, a relevância e a materialidade. (S = RRM - SIGnifica que o George R R Martin não acabou de escrever ainda o 6º livro de GOT? Vou planejar uma auditoria nisso!).

     

     

  • Alternativa A: Correta. Corroborando, segundo a NAT (Portaria do TCU nº 280/2010), itens 109 e seguintes, sobre "documentação de auditoria" ou "papéis de trabalho":

    Item 109.  "Todo o trabalho de auditoria deve ser documentado de modo a assegurar a sua revisão e a manutenção das evidências obtidas. Todas as informações relevantes para dar suporte às conclusões e aos resultados da auditoria devem ser registradas."

    Item 110.  "Os papéis de trabalho constituem a documentação que evidencia todo o trabalho desenvolvido pelo auditor, contendo registro de todas as informações utilizadas, das verificações a que procedeu e das conclusões a que chegou, independentemente da forma, do meio físico ou das características intrínsecas ou extrínsecas."

    Item 112.  "Consideram-se papéis de trabalho aqueles preparados pelo auditor, pelo auditado ou por terceiros, tais como, planilhas, formulários, questionários preenchidos, fotografias, arquivos de dados, de vídeo ou de áudio, ofícios, memorandos, portarias, documentos originais ou cópias de contratos ou de termos de convênios, confirmações externas, programas de auditoria e registros de sua execução em qualquer meio, físico ou eletrônico, como matrizes de planejamento, de achados e de responsabilização."

     

    Alternativa B: "Correta"?? Discordo da banca neste caso. Entendo que, embora separados didaticamente como distintos os conceitos de relevância (relacionado à importância qualitativa) e materialidade (relativa a valores, quantitativa, pois), estão relacionados, portanto essa alternativa B deveria ser dada como incorreta. Assim, deveria ser anulada a questão, pois há 2 itens incorretos.

     

    Alternativa C: Correta. Em consonância com a NAT, item 33 (e seguintes). "Este capítulo estabelece os princípios e fornece orientações fundamentais para que o Tribunal e o auditor possam desempenhar sua missão com ética e competência. O enfoque dessas normas é dirigido tanto para determinados requisitos que devem ser assegurados pelo Tribunal, como para a atitude e os aspectos comportamentais do auditor."

     

    Alternativa D: Correta. Conforme NAT, item 124.  "O relatório de auditoria é o instrumento formal e técnico por intermédio do qual a equipe de auditoria comunica aos leitores o objetivo e as questões de auditoria, o escopo e as limitações de escopo, a metodologia utilizada, os achados de auditoria, as conclusões e as propostas de encaminhamento."

     

    Alternativa E: Incorreta. Consoante a NAT, item 83.  "A requisição de documentos (ver também NAT, 113) e informações, durante a fiscalização – planejamento, execução e relatório – será formalizada por meio de ofício de requisição, que deve fixar prazo para seu atendimento, estabelecido, sempre que possível e desde que não comprometa o prazo de realização dos trabalhos, em comum acordo com o fiscalizado. As informações consideradas necessárias à realização dos trabalhos poderão ser solicitadas ainda durante a fase de planejamento."

     

    "Continue com fome!"


ID
1755640
Banca
VUNESP
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O processo que envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria, bem como se mostra benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive no auxílio ao auditor para: dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria; identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais; organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente; entre outros benefícios, é denominado de

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 300 - Planejamento de Auditoria

     

    Papel e oportunidade do planejamento

     

    2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para (ver itens A1 a A3):

    -auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;

    -auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

    -auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

    -auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;

    -facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

    -auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

  • Colaborando: A Fase do Planejamento já se inicia NA 1A VISITA AO CLIENTE, ou seja, antes mesmo do início operacional "em campo".

    Bons estudos.

  • Muito obrigado!!!

  • Sendo bem objetivo: estratégia global e plano de auditoria são documentos elaborados nas AFINs durante a fase de planejamento. 

    Portanto, ambos pertencem a fase de planejamento de auditoria. 

    Vale mencionar que a alternativa B está errada, pois a questão fala expressamente em “auditoria das demonstrações contábeis”, ou seja, fala em auditoria financeira, na qual temos Estratégia + Plano. 

    Resposta: A

  • A questão refere-se ao planejamento de auditoria. Gabarito: a)

ID
1803637
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Nos trabalhos de auditoria, o planejamento é a etapa na qual se determinam os objetivos a serem atingidos, definindo-se como, quando e o que deve ser feito para alcançá-los. A Resolução CNJ nº 171/2013 dispõe algumas orientações acerca dessa etapa.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I) A construção de uma visão do objeto auditado pela equipe de auditoria deve ser preliminar na etapa de planejamento.
II) Durante a fase de planejamento é suficiente a avaliação de riscos de processos, pois estes trazem os maiores impactos.
III) Os riscos considerados de baixo impacto poderão ser aceitos, inclusive sem redirecionamento de procedimentos.
IV) Teste e revisão dos formulários, questionários e roteiros de entrevista constituem aspectos básicos na etapa de planejamento da auditoria.
Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • ​I ) Correta. Art. 27. A equipe de auditoria deve, preliminarmente, na fase de planejamento, construir uma visão do objeto a ser auditado, conforme instruções a serem estabelecidas.


    II) Errada. Art. 24. Durante a fase de planejamento, deve-se efetuar a avaliação do risco destinado a identificar áreas, sistemas e processos relevantes a serem examinados e são classificados em: (...)


    III) Correta.​ Art. 25. Os riscos de alto impacto, que apresentarem alta probabilidade de ocorrência, merecerão imediatas medidas saneadoras. Os riscos considerados de baixo impacto poderão ser aceitos e monitorados, com ou sem redirecionamento de condutas/procedimentos.


    IV) Correta.​ Art. 26. O titular do controle interno deve assegurar que o tempo disponível para a fase de planejamento seja suficiente para a consecução dos objetivos, de forma a garantir os seguintes aspectos básicos: (...) IV – teste e revisão dos formulários, questionários e roteiros de entrevista, a serem utilizados na fase de execução.


ID
1809043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item.

No planejamento dos trabalhos de auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das normas de auditoria, o auditor deve considerar as normas específicas relativas ao objeto da auditoria, ainda que tais normas não sejam consideradas na avaliação da materialidade de distorções encontradas.

Alternativas
Comentários
  • Se esta norma não é considerada relevante e material, não deve fazer parte do escopo de trabalho de auditoria.
  • A IN TCU 047 suscita outros elementos que servem de critério para a seleção de objeto de fiscalização:

    Materialidade: representatividade do valor orçamentário, financeiro e patrimonial colocados à disposição dos gestores e/ou do volume de bens e valores efetivamente geridos;

    Risco: suscetibilidade de ocorrência de eventos indesejáveis, tais como, falhas e irregularidades em atos e procedimentos, ou de insucesso na obtenção de resultados esperados;

    Relevância: importância social ou econômica de uma unidade jurisdicionada para a Administração Pública Federal ou para a sociedade, em razão das suas atribuições e dos programas, projetos e atividades sob a responsabilidade de seus gestores, assim como das ações que desempenha, dos bens que produz e dos serviços que presta à população.


  • Discordo do gabarito. A norma pode não ser considerada na avaliação da materialidade, mas isso não a exclui de ser considerada na avaliação do risco e da relevancia, por exemplo.

  • Errado.

     

    Comentários:

     

    No planejamento de auditoria, o auditor deve observar as normas de auditoria, e as normas específicas relativas ao

    objeto a ser auditado, mas apenas aquelas consideradas na avaliação da materialidade. Ou seja, se as normas não foram

    consideradas na avaliação da materialidade, também não serão consideradas no desenvolvimento da auditoria.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Considerações na definição da estratégia global de auditoria O presente anexo oferece exemplos de temas que o auditor deve considerar na definição da estratégia global de auditoria.... Apesar de alguns temas mencionados a seguir serem exigidos por outras normas de auditoria, nem todos os temas são relevantes para todo e qualquer trabalho de auditoria e a relação não é necessariamente completa.

     

    Fonte: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA300(R1).pdf

  • No planejamento de auditoria, o auditor deve observar as normas de auditoria, e as normas específicas relativas ao objeto a ser auditado, mas apenas aquelas consideradas na avaliação da materialidade. Ou seja, se as normas não foram consideradas na avaliação da materialidade, também não serão consideradas no desenvolvimento da auditoria.

    Gabarito: E


    Prof. Claudenir Brito

  • Gab: Errado

    No planejamento dos trabalhos de auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das normas de auditoria, o auditor deve considerar as normas específicas relativas ao objeto da auditoria, ainda que tais normas não sejam consideradas na avaliação da materialidade de distorções encontradas.

     

    obs: o auditor deve observar as normas de auditoria, e as normas específicas relativas ao objeto a ser auditado, mas apenas aquelas consideradas na avaliação da materialidade.

  • esta questão foi muito mal escrita.

    Entendi algo assim: como regra geral, as normas específicas devem ser seguidas, ainda que haja momentos em que não devam ser seguidas

    típica questão pra passar os amigos dos amigos

  • Uai! Se tais normas não compuserem a materialidade, elas estão fora do escopo determinado pelo auditor e, portanto, não haverá avaliações com base nessas normas. 

    Portanto, essas normas não devem ser levadas em consideração.

    Resposta: Errado

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre auditoria governamental.

    Bom, em qualquer auditoria, o auditor precisa observar as normas de auditoria que permitirão a ele realizar a avaliação do objeto pretendido. Por exemplo, se ele irá realizar uma auditoria operacional sobre o objeto, ele precisará seguir as normas de auditoria operacional.

    Definido o tipo de auditoria e escolhido o objeto, avança-se na fase de planejamento.

    Durante a fase do planejamento de auditoria, o auditor tem o objetivo de obter um entendimento do objeto auditado (i) e o de definir a melhor forma de conduzir a auditoria (ii).

    Para obter um entendimento do objeto auditado, ele precisa conhecer diversos aspectos do objeto, entre os quais estão as normas específicas relativas ao objeto. Mesmo que o auditor realize uma auditoria operacional, por exemplo, ainda assim ele precisa conhecer as normas aplicáveis, pois estas permitirão a ele conhecer melhor o objeto para que ele possa avaliar adequadamente aspectos de eficiência, eficácia, etc.

    Agora, este entendimento do objeto precisa estar relacionado ao objetivo da auditoria. Ou seja, não é para o auditor conhecer tudo do objeto, mas apenas aquela parcela que permita a ele cumprir o objetivo de sua auditoria.

    Por isso, o auditor só leva em consideração aquelas normas que podem implicar na materialidade do objeto. Se uma norma não tem relevância para a materialidade do objeto, ela não auxilia o auditor no cumprimento do objetivo da auditoria e, portanto, precisa ser descartada para o trabalho.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Item errado. A primeira parte da questão está correta. O problema está na segunda parte.

    Consoante a NBC TA 320, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Como um dos objetivos do auditor é aplicar o conceito de materialidade adequadamente no planejamento e na execução da auditoria, ele só deve considerar normas específicas, relativas ao objeto da auditoria, na avaliação da materialidade das distorções encontradas, quando elas forem consideradas nessa avaliação.

    Gabarito: “ERRADO”.


ID
1829830
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Luís - MA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considere os fatores abaixo.

I. Conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade.

II. Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos de Auditoria Interna.

III. O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes e relacionados.

Esses fatores são relevantes na execução dos trabalhos de auditoria, especificamente para a fase de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    Planejamento da Auditoria Interna
    O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende  os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.

    O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:

    a)o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;
    b)o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;
    c)a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;
    d)a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna;
    e)o uso do trabalho de especialistas;
    f)os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela  complexidade das transações e operações;
    g)o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;
    h)as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos;
    i)o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.



    Fonte: http://www.portaldeauditoria.com.br/legislacao/normas/auditoria.htm

  • Bom, ao conhecer as políticas, os instrumentos de gestão de riscos, como a organização funciona (associados, filiais, etc) e o que providências foram tomadas em trabalhos de auditoria anteriores, o auditor consegue informações relevantes para a construção da VGO. 

    Por sua vez, a VGO compõe a fase de planejamento. 

    Resposta: A


ID
2026993
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação ao planejamento da auditoria, julgue o item subsequente.

A importância da amostragem estatística aplicada à auditoria reside no fato de que a amostra examinada é selecionada cientificamente, o que implica dizer que os resultados obtidos são considerados válidos para a população, isto é, para o conjunto dos dados existentes. O método permite, assim, limitar a extensão dos testes realizados.

Alternativas
Comentários
  • Este é justamente o objetivo da amostragem: possibilitar que os resultados obtidos são considerados válidos para a população, o que permite uma limitação nos testes a serem aplicados.

    Gabarito: CERTO

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/08/11034755/Prova-de-Auditoria-Governamental-TCE-PA-2016-comentada.pdf

  • Fiz um recurso com o seguinte raciocínio. Espero que seja deferido.

    "A primeira sentença do enunciado apresentado na questão está correta, entretanto a segunda sentença ("O método permite, assim, limitar a extensão dos testes realizados") apresenta duas possíveis interpretações que levam a respostas diferentes em virtude dos significados que a palavra "extensão" pode assumir:

    1 - Caso a palavra extensão seja considerada como sinônimo de TAMANHO, a assertiva pode ser considerada correta, uma vez que o uso de amostragem estatística reduz a quantidade de testes de auditoria necessários para reduzir o risco a um nível aceitável.

    2 - Caso a palavra extensão seja considerada como sinônimo de ALCANCE, a assertiva pode ser considerada errada, tendo em vista que a amostragem estatística não reduz o alcance dos testes realizados, mas sim permite que o auditor amplie o resultado dos testes realizados na amostra para toda a população.

    Diante do exposto, percebe-se que o julgamento objetivo do item foi comprometido pelos possíveis significados que a palavra "extensão" pode assumir. Solicita-se, portanto, a anulação da questão."

  • Segundo Crepaldi (2012), amostragem estatística é aquela em que a
    amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os
    resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a
    teoria da probabilidade ou as regras estatísticas, sendo seu uso
    recomendável quando os itens da população apresentam
    características homogêneas.
    Tem como característica fundamental o fato de poder ser submetido a
    tratamento estatístico, sendo, portando, os resultados obtidos na amostra
    generalizáveis para a população.
     

    fonte: Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br
     

  • Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população. Assim, a partir de uma amostra, conclui-se sobre o todo.

    Resposta: certo

  • Emerson Braga, concordo plenamente contigo! A palavra extensão, neste caso, causou dupla interpretação, podendo a questão ser correta ou errada, a depender da interpretação desta palavra.

  • Também fiquei na dúvida quanto a resposta, mas o que me deixou confuso foi a palavra "cientificamente".

    No meu material consta que:

    método estatístico: usa seleção aleatória e probabilidade;

    Método não estatístico: método mais cientifico, com base na experiência do auditor, critérios e conhecimento da entidade.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Prof. Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre amostragem auditoria.

    Existem dois tipos de amostragem:

    A não estatística ocorre por julgamento do auditor. Ela é baseada na experiência do auditor. Justamente pela ausência da abordagem científica, ela não permite a generalização/extrapolação dos resultados obtidos com a amostra. Ou seja, a amostragem não estatística só pode ser aplicada pontualmente.

    Já a amostragem estatística utiliza a abordagem científica para a amostra. A aplicação da Estatística permite a generalização/extrapolação dos resultados. Ou seja, com a aplicação deste tipo de amostragem, o auditor pode construir uma amostra, testá-la, e aplicar os resultados para todo o conjunto de dados. Assim, pode haver limitação dos testes realizados.

    Se o auditor tiver 1000 licitações para analisar, por exemplo, ele pode usar uma amostragem estatística para avaliar apenas algumas licitações e concluir para todas as 1000.

    Supondo que a amostra seja composta por 30 licitações, se o auditor concluir que estas 30 são regulares, ele pode concluir também que todas as 1000 estão regulares.

    Nesta hipótese, não foi necessário testar as 1000 licitações, ou seja, houve limitação dos testes apenas às 30 pertencentes à amostra. Apesar disso, o auditor conseguiu concluir para todas as 1000 licitações, por causa da amostragem estatística.

    Esta é a grande vantagem da amostragem estatística: testar 30, mas concluir para 1000.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2080249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas normas de auditoria governamental relativas a planejamento e execução dos trabalhos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra a. Auditoria de regularidade (conformidade ou auditoria de legalidade financeira) deve verificar a conformidade de leis e regulamentos aplicáveis 

  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: 1102.1.1 – AUDITORIA DE REGULARIDADE: exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião

    B) 4106 – A metodologia deve dispor de mecanismos para a seleção do objeto da auditoria, segundo critérios de relevância, risco e materialidade.

    C) 4408.5 – A documentação de auditoria é de propriedade exclusiva do TC, responsável por sua guarda e sigilo. Ela deve ser arquivada pelo prazo de cinco anos, contado a partir da data de julgamento ou apreciação das auditorias governamentais relacionadas. Após esse período, pode ser transferida para o arquivo permanente ou eliminada, conforme decisão do colegiado de cada TC, salvos os prazos fixados pela legislação pertinente ao ente auditado.

    D) 3203 – Quando o profissional de auditoria governamental detectar indício de irregularidades, fora do escopo da auditoria, deve informar ao superior hierárquico para que tome as providências cabíveis.

    E) Errado, as auditorias devem ser harmônicas com as outras modalidades de fiscalização.

    bons estudos

  • A alternativa " A " esta errado a redação da assertiva, o que a torna falsa. Fazendo a devida correção ficaria:

    Na auditoria de regularidade, deve-se verificar a conformidade COM as leis e regulamentos aplicáveis.  (sendo esses últimos, em itálico, o critério de auditoria)

    No entanto, a banca deu o gabarito como CERTO. Pelo texto da questão dá a entender que o examinador se refere a um controle concentrado de legalidade das normas aplicadas.

    acho lamentável!  

  • EXCELENTE!!!


ID
2080519
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas normas de auditoria governamental relativas a planejamento e execução dos trabalhos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Auditor > suspeita de irregularidade fora do escopo da auditoria> zelo profissional > informa seu chefe para que tome medidas cabíveis.

     

    b)

     

    c) gabarito

     

    d) Para estabelecer o grau de priorização dos trabalhos da auditoria, utilizando a filosofia do risco, devemos analisar os seguintes fatores: a materialidade, a relevância e a criticidade.

     

    e) Papéis de trabalho são propriedade do auditor ou da firma de auditoria

     

  • Item A: item que trata do zelo (NAG 3200). Quando o profissional de auditoria governamental detectar indício de irregularidades, fora do escopo da auditoria, deve informar ao superior hierárquico para que tome as providências cabíveis. INCORRETO

    Item B: devem ser interdependentes com as diversas modalidades de fiscalização (que engloba fiscalização de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial). INCORRETO

    Item C: segundo a NAG 100, a AUDITORIA DE REGULARIDADE: é exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião. CORRETO

    Item D: item que trata da NAG 4100 (metodologia). Vimos que a metodologia deve dispor de mecanismos para a seleção do objeto da auditoria, segundo critérios de relevância, risco e materialidade. INCORRETO

    Item E: os papéis de trabalho são propriedade do auditor. INCORRETO

    Gabarito: alternativa C

  • Resposta: letra C

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Programa de aprimoramento profissional em Auditoria - proaudi

    AUDITORIA GOVERNAMENTAL

    2011

    (Página 34)

    3.6 Classificações adotadas pelo Tribunal de Contas da União

    Segundo as Normas de Auditoria do TCU (NAT, Bases Conceituais, p. 14, BTCU Especial 29/2010), as auditorias do Tribunal classificam-se, quanto à natureza, em:

    Auditorias de regularidade: objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis;

    • Auditorias operacionais: objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública. 

    Link para download do manual do TCU: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A24F0A728E014F0B277355651D


ID
2080984
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas normas de auditoria governamental relativas a planejamento e execução dos trabalhos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    NORMAS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL (NAGs)

    1102.1.1 – AUDITORIA DE REGULARIDADE: exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião.

    Bons estdos

  • Qual erro da letra E?

  • Erro da letra E.

    Na seleção do objeto de auditoria deve se verificar: Riscos, Materialidade e a Relevância.

  • Questão deveria ser anulada. Letra E está incompleta, mas não está errada.

  • Colega Lucas Guedes, ela está errada porque restringe a dois critérios sendo que são três. Se no lugar da palavra "restringe" estivesse "envolve" aí sim poderia ser anulada.

  • Qual o erro da letra B?

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Renato QC -> Q693414

    A) 4408.5 – A documentação de auditoria é de propriedade exclusiva do TC, responsável por sua guarda e sigilo. Ela deve ser arquivada pelo prazo de cinco anos, contado a partir da data de julgamento ou apreciação das auditorias governamentais relacionadas. Após esse período, pode ser transferida para o arquivo permanente ou eliminada, conforme decisão do colegiado de cada TC, salvos os prazos fixados pela legislação pertinente ao ente auditado.

    B) 3203 – Quando o profissional de auditoria governamental detectar indício de irregularidades, fora do escopo da auditoria, deve informar ao superior hierárquico para que tome as providências cabíveis.

    C) Errado, as auditorias devem ser harmônicas com as outras modalidades de fiscalização.

    D) CERTO: 1102.1.1 – AUDITORIA DE REGULARIDADE: exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião

    E) 4106 – A metodologia deve dispor de mecanismos para a seleção do objeto da auditoria, segundo critérios de relevância, risco e materialidade.


ID
2081554
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas normas de auditoria governamental relativas a planejamento e execução dos trabalhos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Professor Claudenir:

    Nas auditorias de regularidade, as conclusões assumem a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre demonstrativos financeiros e sobre a conformidade das transações com leis e regulamentos, ou sobre temas como a inadequação dos controles internos, atos ilegais ou fraude. 

  • Fiquei em dúvida entre a D e E mas acabei errando a questão. O que achei estranho foi o termo "deve-se verificar a conformidade de leis". Acho que o correto seria "conformidade a leis e regulamentos". 

  • Diego, também fiquei com essa dúvida. Mas, por eliminação, a letra E está errada.


    Perceba: Os critérios para se definir o objeto da auditoria não se RESTRINGEM à relevância e materialidade, daí o erro. Deve-se adotar também o critério do risco, que se presta a direcionar o objeto da auditoria à segmentos ou áreas da entidade auditada cujo quadro de situações críticas seja considerável, quando comparada às demais áreas ou segmentos da auditada.


    Exemplo: Uma entidade fiscalizadora que, em sede de planejamento de auditoria, encontre-se na elaboração da Matriz de Planejamento (documento que sistematiza de forma clara o objetivo da auditoria).


    Nesse caso, a equipe de auditoria, utilizando-se de instrumentos de coleta de dados (ex. entrevistas, questionários, observação direta), consegue coletar dados relevantes e suficientes para justificar os objetivos da auditoria.


    Com isso, a entidade fiscalizadora vem a definir o seguinte objetivo da auditoria: verificar a regularidade e identificar meios pra maximizar a eficiência na aplicação de recursos pelo Orgão X.


    Não obstante, supondo que a entidade fiscalizadora queira refinar o objeto da auditoria, já que o órgão auditado ("Órgão X") se apresenta complexo e de estrutura organizacional alongada. Com esse propósito, é imprescindível que a equipe refine o objeto auditado através de critérios de priorização (significância: materialidade, relevância e risco).


    Portanto, supondo que a entidade fiscalizadora constate a existência de 100 secretárias no órgão auditado, no entanto, verifique que somente a secretária de Planejamento "XYZ" (em comparação com as demais unidades do Órgão):


    É quem concentra o maior volume de recursos financeiros do órgão (fator de materialidade); É quem detém o poder para autorizar a aplicação de recursos financeiros nas atividades afins do órgão (fator de relevância -> visto que -> objetivo da auditoria = aumentar eficiência na aplicação de recursos); É quem apresenta a menor aderência à normas e regulamentos da entidade, bem como os menores indicies de desempenho no que toca ao alcance de metas e racionalização no uso recursos (fator de risco ou criticidade -> pois é notável o quadro de situações críticas que a referida unidade apresenta em relação às demais. Ou seja, se não auditar aqui, vai dar "ruim")


  • Sobre a letra E:

    Pode-se afirmar que para seleção do objeto utilizamos risco, materialidade e relevância (NAG 4000).

    Não somente materialidade e relevância como diz a questão.

  • Segundo a Intosai, a auditoria de regularidade (regularity audit) compreende auditoria financeira, auditoria de controles internos e auditoria da legalidade de atos administrativos.

  • Segundo a Intosai, a auditoria de regularidade (regularity audit) compreende auditoria financeira, auditoria de controles internos e auditoria da legalidade de atos administrativos.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Renato QC -> Q693414

    A) 4408.5 – A documentação de auditoria é de propriedade exclusiva do TC, responsável por sua guarda e sigilo. Ela deve ser arquivada pelo prazo de cinco anos, contado a partir da data de julgamento ou apreciação das auditorias governamentais relacionadas. Após esse período, pode ser transferida para o arquivo permanente ou eliminada, conforme decisão do colegiado de cada TC, salvos os prazos fixados pela legislação pertinente ao ente auditado.

    B) 3203 – Quando o profissional de auditoria governamental detectar indício de irregularidades, fora do escopo da auditoria, deve informar ao superior hierárquico para que tome as providências cabíveis.

    C) Errado, as auditorias devem ser harmônicas com as outras modalidades de fiscalização.

    D) CERTO: 1102.1.1 – AUDITORIA DE REGULARIDADE: exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião

    E) 4106 – A metodologia deve dispor de mecanismos para a seleção do objeto da auditoria, segundo critérios de relevância, risco e materialidade.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca de aspectos gerais da auditoria governamental.

    Conforme as Normas de Auditoria Governamental - NAGs: Aplicáveis ao Controle Externo, vejamos as alternativas:

    A) Concluída a auditoria, os correspondentes papéis de trabalho ficarão sob a guarda do sistema de controle interno da entidade auditada.

    Errada. De acordo com as NAGs, “a documentação de auditoria é de propriedade exclusiva do tribunal de contas, responsável por sua guarda e sigilo"; ou seja, os papéis de trabalho não ficarão sob a guarda do sistema de controle interno da entidade auditada.

    B) Na hipótese de suspeita de irregularidades fora do escopo da auditoria em curso, o auditor deverá solicitar ao tribunal de contas a realização de uma nova auditoria para confirmar ou afastar essa suspeita.

    Errada. De acordo com as NAGs, o auditor deverá “informar ao superior hierárquico" para que as providências cabíveis sejam adotadas.

    C) A previsão de auditorias deve ser independente e desvinculada de outras modalidades de fiscalização.

    Errada. De acordo com as NAGs, as auditorias devem “permitir a obtenção de evidências adequadas que possibilitem formar uma opinião". Desta forma, para que o objetivo seja atingido, não se deve “limitar a aplicação de outros procedimentos julgados necessários nas circunstâncias".

    D) Na auditoria de regularidade, deve-se verificar a conformidade de leis e regulamentos aplicáveis.

    Certa. De acordo com as NAGs, a auditoria de regularidade se refere ao “exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião". (grifo nosso.)

    E) Por motivos de economia e eficiência, a seleção do objeto de auditoria deve restringir-se aos critérios de relevância e materialidade.

    Errada. De acordo com as NAGs, “a metodologia deve dispor de mecanismos para a seleção do objeto da auditoria, segundo critérios de relevânciarisco e materialidade". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2084485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas normas de auditoria governamental relativas a planejamento e execução dos trabalhos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Segundo a Intosai, a auditoria de regularidade (regularity audit) compreende auditoria financeira, auditoria de controles internos e auditoria da legalidade de atos administrativos.

  • D) Na auditoria de regularidade, deve-se verificar a conformidade de leis e regulamentos aplicáveis.

    Comentários:

    Nas auditorias de regularidade, as conclusões assumem a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre demonstrativos financeiros e sobre a conformidade das transações com leis e regulamentos, ou sobre temas como a inadequação dos controles internos, atos ilegais ou fraude.

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/09/12043604/TCE-PR-Direito-Coment%C3%A1rios-das-quest%C3%B5es-2016.pdf

  • NAT (TCU) - 2 Tipos:

    Auditoria de Regularidade (compreende auditoria financeira + auditoria de conformidade)

    Auditoria Operacional (4 E)

    Bons estudos.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Renato QC -> Q693414

    A) 4408.5 – A documentação de auditoria é de propriedade exclusiva do TC, responsável por sua guarda e sigilo. Ela deve ser arquivada pelo prazo de cinco anos, contado a partir da data de julgamento ou apreciação das auditorias governamentais relacionadas. Após esse período, pode ser transferida para o arquivo permanente ou eliminada, conforme decisão do colegiado de cada TC, salvos os prazos fixados pela legislação pertinente ao ente auditado.

    B) 3203 – Quando o profissional de auditoria governamental detectar indício de irregularidades, fora do escopo da auditoria, deve informar ao superior hierárquico para que tome as providências cabíveis.

    C) Errado, as auditorias devem ser harmônicas com as outras modalidades de fiscalização.

    D) CERTO: 1102.1.1 – AUDITORIA DE REGULARIDADE: exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião

    E) 4106 – A metodologia deve dispor de mecanismos para a seleção do objeto da auditoria, segundo critérios de relevância, risco e materialidade.

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato precisa demonstrar conhecimento quanto à natureza da opinião do profissional de auditoria governamental apresentada nas Normas de Auditoria Governamental - NAGs: Aplicáveis ao Controle Externo.

    Vejamos as alternativas:

    A) Concluída a auditoria, os correspondentes papéis de trabalho ficarão sob a guarda do sistema de controle interno da entidade auditada.

    Errada. De acordo com as NAGs, “a documentação de auditoria é de propriedade exclusiva do tribunal de contas, responsável por sua guarda e sigilo"; ou seja, os papéis de trabalho não ficarão sob a guarda do sistema de controle interno da entidade auditada.

    B) Na hipótese de suspeita de irregularidades fora do escopo da auditoria em curso, o auditor deverá solicitar ao tribunal de contas a realização de uma nova auditoria para confirmar ou afastar essa suspeita.

    Errada. De acordo com as NAGs, o auditor deverá “informar ao superior hierárquico" para que as providências cabíveis sejam adotadas.

    C) A previsão de auditorias deve ser independente e desvinculada de outras modalidades de fiscalização.

    Errada. De acordo com as NAGs, as auditorias devem “permitir a obtenção de evidências adequadas que possibilitem formar uma opinião". Desta forma, para que o objetivo seja atingido, não se deve “limitar a aplicação de outros procedimentos julgados necessários nas circunstâncias".

    D) Na auditoria de regularidade, deve-se verificar a conformidade de leis e regulamentos aplicáveis.

    Certa. De acordo com as NAGs, a auditoria de regularidade se refere ao “exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião". (grifo nosso.)

    E) Por motivos de economia e eficiência, a seleção do objeto de auditoria deve restringir-se aos critérios de relevância e materialidade.

    Errada. De acordo com as NAGs, “a metodologia deve dispor de mecanismos para a seleção do objeto da auditoria, segundo critérios de relevânciarisco e materialidade". (grifo nosso.)


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2084671
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Assinale a opção correta, com referência à determinação da materialidade e da relevância no planejamento e na execução da auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    De acordo com a NBC TA 320 (materialidade), “julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar significativamente”.

    Ou seja, ainda que uma distorção afete a decisão de usuários individuais específicos, pode não ser considerada relevante.


    (Estratégia Concursos)

  • a) F, "desconhecem".


    4. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Neste contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários: (a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência;


    b) Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.


    c) A4. A determinação da materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional. Aplica-se freqüentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.


    d)  “julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar significativamente


    e) A informação relevante é aquele que faz a diferença nas decisões tomadas pelos usuários em geral, não beneficiando grupos específicos.


    fonte: NBC TA 320 e PDFs de Auditoria

  • a) F, "desconhecem".


    4. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Neste contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários: (a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência;


    b) Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.


    c) A4. A determinação da materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional. Aplica-se freqüentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.


    d)  “julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar significativamente


    e) A informação relevante é aquele que faz a diferença nas decisões tomadas pelos usuários em geral, não beneficiando grupos específicos.


    fonte: NBC TA 320 e PDFs de Auditoria

  • A- ERRADO . Materialidade tem a ver com volume de recursos.É fixado pelo auditor em valor inferior ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo.

    b-ERRADO . Relevância significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma determinada questão, situação ou unidade, existentes em um dado contexto.

    c -ERRADO .Nas auditorias das demonstrações contábeis, a definição de materialidade para entidades públicas segue regras e condições diferentes das adotadas para as entidades privadas, pois os objetivos são diferentes. Entidades privadas visam o lucro, enquanto entidades públicas visam 'atender ao interesse público'.

    d- CORRETO. Determinada distorção pode ser considerada irrelevante em termos materiais, ainda que afete a decisão de um usuário específico da informação contábil, porque depende da capacidade financeira de cada usuário o critério e materialidade (é subjetivo).

    e- ERRADO. No caso de entidades com fins lucrativos, as demonstrações contábeis tidas como relevantes para o público em geral podem não ser relevantes para os investidores que fornecem o capital de risco para o empreendimento.Entidades privadas visam o lucro, logo, as DCs sempre serão relevantes para quem investe.

  • Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria

     

    Determinação de MATERIALIDADE é questão de julgamento profissional. Valor determinado inferior ao relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.

    Distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando for razoavelmente esperado que essas possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis.

    Julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos.

    Julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar significativamente.

     

    O auditor deve incluir na documentação de auditoria os seguintes valores e fatores considerados em sua determinação:

    (a) materialidade para as demonstrações contábeis como um todo;

    (b) o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação;

    (c) materialidade para execução da auditoria; e

    (d) qualquer revisão ocorrida com o andamento da auditoria.

     

    A materialidade determinada no planejamento da auditoria não estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 320 (R1) – Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Vejamos as alternativas:

    A) Na determinação da materialidade, o auditor deve pressupor que os usuários do relatório de auditoria desconhecem os negócios e a atividade da entidade auditada.

    Errada. De acordo com a norma, o auditor deve pressupor que os usuários possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência".

    B) É indispensável determinar um valor mínimo para a classificação de relevância das distorções encontradas.

    Errada. De acordo com a norma, a materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo...". Portanto, a determinação de um valor mínimo não é indispensável.

    C) Nas auditorias das demonstrações contábeis, a definição de materialidade para entidades públicas segue as mesmas regras e condições adotadas para as entidades privadas.

    Errada. As regras e condições são distintas. De acordo com a norma, em uma auditoria das demonstrações contábeis de entidade do setor público é, portanto, influenciada por lei, regulamentação ou outra autoridade e pelas necessidades de informações financeiras de legisladores e do público em relação a programas do setor público.

    D) Determinada distorção pode ser considerada irrelevante em termos materiais, ainda que afete a decisão de um usuário específico da informação contábil.

    Certa. De acordo com a norma, “julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um grupo". (grifo nosso.)

    E) No caso de entidades com fins lucrativos, as demonstrações contábeis tidas como relevantes para o público em geral podem não ser relevantes para os investidores que fornecem o capital de risco para o empreendimento.

    Errada. De acordo com a norma, no caso de entidade com fins lucrativos, “considerando que são os investidores que fornecem o capital de risco para o empreendimento, o fornecimento de demonstrações contábeis que atendam suas necessidades atendem, também, a maioria das necessidades dos outros usuários das demonstrações contábeis".


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2326276
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Lages - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), em relação à auditoria.

( ) Quanto ao aspecto ético a auditoria assegura a veracidade das informações das demonstrações contábeis para a sociedade em geral.

( ) A classificação das formas de se realizar auditoria é de acordo com: a extensão dos trabalhos; a profundidade dos exames, a tempestividade, os fins a que se destina, e consoante as relações do auditor com a entidade auditada.

( ) O auditor, seja ele interno ou externo, público ou privado, deve seguir as normas de auditoria interna ou externa, quanto às definições dos objetivos da auditoria, realização de diagnóstico e definição dos instrumentos de operacionalização da auditoria.

( ) O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe técnica, não precisa prever a orientação e supervisão do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos executados.

( ) O auditor não precisa considerar a relevância quando determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria, quando avaliar o efeito das distorções sobre os saldos, denominações e classificação das contas, e quando determinar a adequação da apresentação e da divulgação da informação contábil.

( ) O auditor, ao utilizar métodos de amostragem, deve projetar e selecionar uma amostra de auditoria, aplicando a essa amostra procedimentos de auditoria, bem como avaliar seus resultados, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo

Alternativas
Comentários
  • a) a auditoria apenas pressupõe uma segurança razoável na emissão da opinião. Errado quando fala que "assegura".


    b) diversas classificações da auditoria corretas.


    c) "não precisa prever a orientação e supervisão do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos executados", errado, pois a equipe possui o supervisor e o coordenador, de modo que o auditor não assume a total responsabilidade pelos trabalhos.


    d) "O auditor não precisa considerar a relevância", errado pois o auditor no planejamento de auditoria deve considerar o risco, a materialidade e a relevância . Se não é relevante, não faz sentido promover a auditoria do objeto.


    e) correto, a amostra, após os procedimentos de auditoria, permite a obtenção de evidência.


    gabarito C


    fonte: PDF Ellen Verri


ID
2523433
Banca
VUNESP
Órgão
ITESP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade; e deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas.


O texto se refere ao(s)

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    O planejamento do trabalho em ambiente de PED deve considerar:

    a) o volume de transações da entidade;

    b) as entradas de dados nos sistemas que determinam múltiplas transações, registradas de forma simultânea, especialmente nos registros contábeis, as quais não podem ser validadas independentemente; e

    c) as transações da entidade que são intercambiadas eletronicamente com outras entidades.

    11.2.10.5 – No programa de trabalho para os exames dos sistemas de PED, o auditor independente deverá incluir:

    a) o exame da segurança dos sistemas adotados pela entidade;

    b) o exame da estrutura e confiabilidade dos sistemas adotados para o controle e gerenciamento das atividades da entidade; e

    c) o grau de integração dos sistemas computadorizados com os registros contábeis da entidade, como forma de propiciar a confiabilidade das demonstrações contábeis da mesma

  • Planejamento de auditoria


    "Entende-se por planejamento de auditoria a etapa na qual é definida a estratégia e a programação dos trabalhos de auditoria, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, determinando os prazos, as equipes de profissionais e outros recursos necessários para que os trabalhos sejam eficientes, eficazes e efetivos, e realizados com qualidade, no menor tempo e com o menor custo possível"


    Fonte: PDF Ellen Verri

    gabarito A

  • Auditoria ==> sequência lógica dos trabalhos ==> 1) Planejamento, 2) Execução, 3) Relatório (Opinião).

    Bons estudos.

  • Acrescento à colaboração do colega mais uma faze: 4) Monitoramento.

  • A questão foi bem abrangente e listou várias atividades que compõem o Planejamento de auditoria. Assim, só pode estar se referindo ao Planejamento do trabalho de auditoria como um todo. 

    Resposta: A


ID
2607940
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGM de João Pessoa - PB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere ao planejamento de auditoria, julgue o item subsequente, relativo às afirmações de auditoria.


Classificação e compreensibilidade são afirmações de auditoria que direcionam o auditor para verificar se as informações contábeis estão adequadamente apresentadas e descritas e se as divulgações estão claramente expressas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "CERTO"

     

    Conceito que eu desconhecia até então.

     

    Achei algo no Manual de Auditoria Financeiro do TCU (Edição 2015) página 16:

     

    Quadro 3: Afirmações sobre apresentação e divulgação:

     

    Afirmação                                      Descrição

    Classificação e                             As informações financeiras estão adequadamente apresentadas e descritas, e as divulgações estão 

    Compreensibilidade                      claramente expressas.

  • Complementando a informação do colega Rick Bezerra

    Manual de Auditoria Financeiro do TCU (Edição 2015) página 22.

     

     

    Quadro 1: Afirmações sobre classes de transações e eventos para o período sob auditoria

     

    Afirmações            Descrição

     

    Ocorrência             -As transações e os eventos que foram registrados ocorreram e referem-se à entidade.

    Integridade            -Todas as transações e todos os eventos foram registrados.

    Precisão                - Os valores e outros dados relacionados com transações e eventos registrados foram adequadamente registrados.

    Corte                     -  As transações e os eventos foram registrados no período contábil correto.

    Classificação         -  As transações e os eventos foram registrados nas contas adequadas.

     

     

    Quadro 2: Afirmações sobre saldos de contas contábeis no final do período

     

    Afirmações                           Descrição

     

    Existência                          -   Os ativos, os passivos e o patrimônio líquido existem.

    Direitos e Obrigações        -   A entidade detém ou controla os direitos sobre os ativos e passivos que são as obrigações da entidade.

    Integridade                         -  Todos os ativos, os passivos e o patrimônio líquido que deveriam ter sido registrados foram registrados.

    Avaliação e Alocação        - Os ativos, os passivos e o patrimônio líquido estão incluídos nas demonstrações financeiras por valores                                                             apropriados, e quaisquer ajustes de avaliação ou alocação resultantes estão adequadamente registrados.

  • certa

    Apresentação e Divulgação


    Classificação e Compreensibilidade: As informações financeiras estão adequadamente apresentadas e descritas, e as divulgações estão claramente expressas.

     

    Precisão e Corte (P): Todos os passivos, as receitas, os itens de despesa e os direitos sobre os ativos (na forma de posse ou controle) são propriedade ou obrigação da entidade e foram registrados pelo valor correto e alocados (corte) para o período correto. Inclui, também, a correta classificação devalores e divulgações nas demonstrações contábeis.

     

     

    fonte: Guia de Utilização das Normas
    de Auditoria em Auditorias de
    Entidades de Pequeno e Médio
    Portes
     

     

  • Correta: Classificação e compreensibilidade são afirmações de auditoria que direcionam o auditor para verificar se as informações contábeis estão adequadamente apresentadas e descritas e se as divulgações estão claramente expressas.

    Fracionando a questão:

    Classificação: informações contábeis adequadamente apresentadas e descritas.

    Compreensibilidade: divulgações claramente expressas.

    E ambas são afirmações de auditoria.

    Fonte:

    NBC TA 315.

    A124. As afirmações usadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer enquadram-se nas três categorias seguintes e podem assumir as seguintes formas:

     

    (a) afirmações sobre classes de transações e eventos para o período sob auditoria:

     

    (i) ocorrência – transações e eventos que foram registrados ocorreram e são da entidade.

     

    (ii) integralidade – todas as transações e eventos que deviam ser registrados foram registrados;

     

    (iii) exatidão – valores e outros dados relacionados a transações e eventos registrados foram registrados adequadamente;

     

    (iv) corte – as transações e eventos foram registrados no período contábil correto;

     

    (v) classificação – as transações e eventos foram registrados nas contas corretas;

     

    (b) afirmações sobre saldos de contas no fim do período:

     

    (i) existência – ativos, passivos e elementos do patrimônio líquido existem;

     

    (ii) direitos e obrigações – a entidade detém ou controla os direitos sobre ativos e os passivos são obrigações da entidade;

     

    (iii) integralidade – todos os ativos, passivos e patrimônio líquido que deviam ser registrados foram registrados;

     

    (iv) valorização e alocação – ativos, passivos e patrimônio líquido estão incluídos nas demonstrações contábeis nos valores apropriados e quaisquer ajustes resultantes de valorização e alocação estão adequadamente registrados;

     

    (c) afirmações sobre apresentação e divulgação:

     

    (i) ocorrência, direitos e obrigações – eventos divulgados, transações e outros assuntos ocorreram e são da entidade;

     

    (ii) integralidade – todas as divulgações que deviam ser incluídas nas demonstrações contábeis foram incluídas;

     

    (iii) classificação e compreensibilidade – as informações contábeis são adequadamente apresentadas e descritas e as divulgações são claramente expressadas;

     

    (iv) exatidão e valorização – informações financeiras e outras informações são divulgadas adequadamente e com valores apropriados.[grifo nosso]

    Portanto, item certo

  • NBC TA 315.


    A124. As afirmações usadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer enquadram-se nas três categorias seguintes e podem assumir as seguintes formas:   (a) afirmações sobre classes de transações e eventos para o período sob auditoria:   (i) ocorrência – transações e eventos que foram registrados ocorreram e são da entidade.   (ii) integralidade – todas as transações e eventos que deviam ser registrados foram registrados;   (iii) exatidão – valores e outros dados relacionados a transações e eventos registrados foram registrados adequadamente;   (iv) corte – as transações e eventos foram registrados no período contábil correto;   (v) classificação – as transações e eventos foram registrados nas contas corretas;   (b) afirmações sobre saldos de contas no fim do período:   (i) existência – ativos, passivos e elementos do patrimônio líquido existem;   (ii) direitos e obrigações – a entidade detém ou controla os direitos sobre ativos e os passivos são obrigações da entidade;   (iii) integralidade – todos os ativos, passivos e patrimônio líquido que deviam ser registrados foram registrados;   (iv) valorização e alocação – ativos, passivos e patrimônio líquido estão incluídos nas demonstrações contábeis nos valores apropriados e quaisquer ajustes resultantes de valorização e alocação estão adequadamente registrados;   (c) afirmações sobre apresentação e divulgação:   (i) ocorrência, direitos e obrigações – eventos divulgados, transações e outros assuntos ocorreram e são da entidade;   (ii) integralidade – todas as divulgações que deviam ser incluídas nas demonstrações contábeis foram incluídas;   (iii) classificação e compreensibilidade – as informações contábeis são adequadamente apresentadas e descritas e as divulgações são claramente expressadas;   (iv) exatidão e valorização – informações financeiras e outras informações são divulgadas adequadamente e com valores apropriados.


  • NBC TA 315.

    A124. As afirmações usadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer enquadram-se nas três categorias seguintes e podem assumir as seguintes formas: 

    (a) afirmações sobre classes de transações e eventos para o período sob auditoria: 

    (i) ocorrência – transações e eventos que foram registrados ocorreram e são da entidade. 

    (ii) integralidade – todas as transações e eventos que deviam ser registrados foram registrados;

     (iii) exatidão – valores e outros dados relacionados a transações e eventos registrados foram registrados adequadamente; 

    (iv) corte – as transações e eventos foram registrados no período contábil correto;

     (v) classificação – as transações e eventos foram registrados nas contas corretas;

     (b) afirmações sobre saldos de contas no fim do período: 

    (i) existência – ativos, passivos e elementos do patrimônio líquido existem; 

    (ii) direitos e obrigações – a entidade detém ou controla os direitos sobre ativos e os passivos são obrigações da entidade; 

    (iii) integralidade – todos os ativos, passivos e patrimônio líquido que deviam ser registrados foram registrados;

     (iv) valorização e alocação – ativos, passivos e patrimônio líquido estão incluídos nas demonstrações contábeis nos valores apropriados e quaisquer ajustes resultantes de valorização e alocação estão adequadamente registrados; 

    (c) afirmações sobre apresentação e divulgação:

     (i) ocorrência, direitos e obrigações – eventos divulgados, transações e outros assuntos ocorreram e são da entidade; 

    (ii) integralidade – todas as divulgações que deviam ser incluídas nas demonstrações contábeis foram incluídas; 

    (iii) classificação e compreensibilidade – as informações contábeis são adequadamente apresentadas e descritas e as divulgações são claramente expressadas; 

    (iv) exatidão e valorização – informações financeiras e outras informações são divulgadas adequadamente e com valores apropriados.

  • (c) afirmações sobre a apresentação e divulgação:

    (iii) classificação e compreensibilidade – as informações contábeis são adequadamente apresentadas e descritas e as divulgações são claramente expressadas; 

    FONTE: NBC TA 315 – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área para comentar esta questão sobre auditoria independente, especialmente as afirmações de auditoria, com base na NBC TA 315, que trata sobre a identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente.

    Segundo a referida NBC TA, são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer.

    Por exemplo, quando a administração da entidade declara que as demonstrações contábeis estão em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, ela faz afirmações sobre o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação dos elementos das demonstrações. Assim, ao declarar conformidade com a estrutura, a administração afirma, por exemplo, que os critérios para reconhecimento de provisão ou para avaliação de ativos foram observados nas demonstrações. 

    Com base nessas afirmações, o auditor independente verifica a existência ou não, de diferentes tipos de distorções.

    Pois bem, a redação da NBC TA 315 estabelecia que as afirmações sobre apresentação e divulgação das demonstrações contábeis podem quatro formas, sendo uma delas a sobre classificação e compreensibilidade.

    Sobre esta última, a redação da NBC era a seguinte:
    Classificação e compreensibilidade – as informações contábeis são adequadamente apresentadas e descritas e as divulgações são claramente expressadas;
    Portanto, questão correta.

    Vale mencionar, no entanto, que, atualmente, a redação da NBC TA 315 foi alterada e não há mais a forma "classificação e compreensibilidade". Atualmente, a redação é a seguinte:

    classificação – as transações e eventos foram registrados nas contas corretas;
    apresentação – transações e eventos estão apropriadamente agregados ou desagregados e claramente descritos, e as respectivas divulgações são relevantes e compreensíveis no contexto dos requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável;

    Gabarito do professor: CERTO.

ID
2607946
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGM de João Pessoa - PB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere ao planejamento de auditoria, julgue o item subsequente, relativo às afirmações de auditoria.


Integridade é a afirmação que, na classe de transações, direciona o auditor para verificar se todas as transações e eventos que deviam ser registrados o foram, de fato.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "CERTO"

     

     

    Questão retirada do Manual de Auditoria Financeiro do TCU (2015), página 16:

     

    Integridade - Todas as transações e todos os eventos foram registrados.

  • correção - página 22 do manual de auditoria do TCU.

  • Copiado o comentarioa que a  colega M  fez na questão Q869310

    Manual de Auditoria Financeiro do TCU (Edição 2015) página 22.

     

     

    Quadro 1: Afirmações sobre classes de transações e eventos para o período sob auditoria

     

    Afirmações            Descrição

     

    Ocorrência             -As transações e os eventos que foram registrados ocorreram e referem-se à entidade.

    Integridade            -Todas as transações e todos os eventos foram registrados.

    Precisão                - Os valores e outros dados relacionados com transações e eventos registrados foram adequadamente registrados.

    Corte                     -  As transações e os eventos foram registrados no período contábil correto.

    Classificação         -  As transações e os eventos foram registrados nas contas adequadas.

     

     

    Quadro 2: Afirmações sobre saldos de contas contábeis no final do período

     

    Afirmações                           Descrição

     

    Existência                          -   Os ativos, os passivos e o patrimônio líquido existem.

    Direitos e Obrigações        -   A entidade detém ou controla os direitos sobre os ativos e passivos que são as obrigações da entidade.

    Integridade                         -  Todos os ativos, os passivos e o patrimônio líquido que deveriam ter sido registrados foram registrados.

    Avaliação e Alocação        - Os ativos, os passivos e o patrimônio líquido estão incluídos nas demonstrações financeiras por valores                                                             apropriados, e quaisquer ajustes de avaliação ou alocação resultantes estão adequadamente registrados.

  • Apresentação e
    Divulgação

    Integridade: Todas as divulgações que deveriam ter sido incluídas nas demonstrações contábeis foram incluídas.

     

    Saldos
    Contábeis no
    Final do Período

    Integridade: Todos os ativos, os passivos e o patrimônio líquido que deveriam ter sido registrados foram registrados.

     

    Classes de
    Transações e
    Eventos para o
    Período sob
    Auditoria

    Integridade: Todas as transações e todos os eventos que deveriam ter sido registrados foram registrados.

     

     

    fonte: Guia de Utilização das Normas
    de Auditoria em Auditorias de
    Entidades de Pequeno e Médio
    Portes

     

  • Afirmações sobre classes de transações e eventos para o período sob auditoria:

    (i) ocorrência – transações e eventos que foram registrados ocorreram e são da entidade.

    (ii) integridade – todas as transações e eventos que deviam ser registrados foram registrados;

    (iii) exatidão – valores e outros dados relacionados a transações e eventos registrados foram registrados adequadamente;

    (iv) corte – as transações e eventos foram registrados no período contábil correto;

    (v) classificação – as transações e eventos foram registrados nas contas corretas;

  • Errei por entender ser o conceito de integralidade, e não de integridade. Aí fui ver e eles mudaram a palavra na nova edição do manual do TCU. Agora é integralidade, não existe mais integridade.

    Olhei no Manual de Auditoria Financeira do TCU 2016.

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área para comentar esta questão sobre auditoria independente, especialmente as afirmações de auditoria, com base na NBC TA 315, que trata sobre a identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente.

    Segundo a referida NBC TA, são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer.

    Por exemplo, quando a administração da entidade declara que as demonstrações contábeis estão em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, ela faz afirmações sobre o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação dos elementos das demonstrações. Assim, ao declarar conformidade com a estrutura, a administração afirma, por exemplo, que os critérios para reconhecimento de provisão ou para avaliação de ativos foram observados nas demonstrações. 

    Com base nessas afirmações, o auditor independente verifica a existência ou não, de diferentes tipos de distorções.

    Sobre integralidade, a NBC Ta 315 assim se pronuncia:
    (ii) integralidade – todas as transações e eventos que deviam ser registrados foram registrados; e todas as divulgações relacionadas que deveriam ter sido incluídas nas demonstrações contábeis foram incluídas;
    Repare, no entanto, que a forma adotada pela NBC TA 315 é INTEGRALIDADE (e não integridade, como a questão colocou). Mesmo assim, a questão considerou a questão como certa.

    Gabarito do professor: CERTO.

ID
2742667
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O planejamento da auditoria governamental deve considerar os riscos da auditoria, que representa a possibilidade de o profissional emitir uma opinião tecnicamente inadequada.


Em relação à classificação do risco de auditoria, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 49. Em geral, o risco do trabalho de asseguração pode ser representado pelos seguintes componentes, embora nem todos estes componentes estejam necessariamente presentes ou sejam significativos para todos os trabalhos de asseguração:

    (a) o risco de que a informação sobre o objeto contenha distorções relevantes, o que, por sua vez, consiste em:

           (i) risco inerente é a suscetibilidade da informação sobre o objeto a uma distorção relevante, pressupondo que não haja controles relacionados; (GABARITO: B) O risco inerente é a possibilidade de o erro acontecer em face de não existir controle);

           (ii) risco de controle é o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida, em tempo hábil por controles internos relacionados. Quando o risco de controle é relevante para o objeto, algum risco de controle sempre existirá em decorrência das limitações inerentes ao desenho e à operação do controle interno;

    (b) risco de detecção é o risco de que o auditor independente não detecte uma distorção relevante existente. O grau em que o auditor independente considera cada um desses componentes é afetado pelas circunstâncias do trabalho, em particular, pela natureza do objeto e se está sendo executado um trabalho de asseguração razoável ou de asseguração limitada

    Fonte: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/NBC_TA_AUDITORIA.pdf, pag 19.

  • LETRA B

    Risco de Auditoria = Opinião do Auditor

    Risco Inerente = Risco inerente a atividade (Pode ser por não existir controle da empresa)

    Risco de Controle = Risco do controle interno não detectar erro.

    Risco de Detectação = Risco de não ser detectado pelo auditor externo

    SRN.

  • Fala pessoal! Beleza?
    Professor Jetro Coutinho na área!


    Esta é uma questão que cobra o Risco de Auditoria. Costumo dizer que o Risco de Auditoria é o risco do auditor "comer mosca e falar besteira"! Isto é, do auditor emitir um relatório que seja inadequado às circunstâncias daquele objeto.

    O Risco de Auditoria pode ser dividido em três componentes:

    Risco Inerente (RI): Este é o risco da atividade. Pense, por exemplo, em um processo de aposentadoria de um servidor. Só por esse processo existir, ele já está sujeito a alguns riscos, como risco de atrasar, risco de haver erro nos cálculos de tempo e de contribuição do servidor, risco de haver uma opinião concedendo aposentadoria ao servidor quando esta ainda não deveria ser concedida, etc. Este é o risco inerente: o risco que decorre da atividade em si. É o risco “puro" e, justamente por ser puro, não leva em consideração mais nada, nem mesmo controles.

    Risco de Controle (RC): Para tentar mitigar o risco inerente, a organização deve implementar controles internos. Para evitar o risco do processo de aposentadoria atrasar, a organização pode estabelecer um cronograma. Para evitar o risco de erro nos cálculos, a organização pode usar sistemas que farão os cálculos automaticamente. Para evitar uma opinião concedendo aposentadoria de forma inadequada, a organização pode colocar uma pessoa para revisar o processo e fazer a checagem mais uma vez. Todos esses exemplos são exemplos de controles internos. O problema é que controles internos podem falhar, isto é, eles podem não ser capazes de reduzir o risco inerente a um nível aceitável. Se o controle for vulnerável, ele pode não detectar ou prevenir erros que podem acontecer. Por isso, o auditor avalia o Risco de Controle, isto é, risco do controle interno falhar e não conseguir detectar ou prevenir o erro.

    Se o risco inerente for alto e os controles forem frágeis (risco de controle alto), estamos numa situação bastante desanimadora para o auditor: a atividade em si apresenta muito risco e os controles não são capazes de reduzir os erros, o que significa que a organização está comprometida. Neste caso, o auditor precisará fazer exames mais aprofundados, para não “comer mosca" e poder fornecer uma opinião adequada para essas circunstâncias.

    Risco de Detecção (RD): É o risco do auditor não detectar erro. Enquanto RI e RC são riscos do auditado, o RD é o risco do auditor, isto é, o risco do auditor não detectar o erro. Se o RI e RC forem altos, o auditor precisa estar mais alerta e mais atento, pois, se os controles da organização não detectam o erro (RC alto), o auditor deve detectá-los e, por isso, neste caso, o RD deve ser baixo.

    Ou seja, há uma relação inversa entre RixRC e o RD. Se RI e RC forem altos, o nível de risco da organização está muito alto e, portanto, o risco do auditor (RD) deve ser baixo. Já se RI e RC estiverem baixos, o auditor pode aumentar um pouco o RD, já que a organização controla bem o risco de haver erro.



    Com base nisso, vamos às alternativas:

    a) Incorreta. Em Auditoria, não existe risco de planejamento.

    b) Correta. Risco inerente é o da atividade em si. É o risco “puro" e, por isso, não leva em consideração os controles.

    c) Incorreta. A questão inverteu o conceito com o Risco de Detecção. Risco de Controle é a possibilidade de o erro acontecer e não ser detectado, em face das limitações dos controles existentes (fragilidade ou vulnerabilidade dos controles).

    d) Incorreta. Questão inverteu o conceito com Risco de Controle. Risco de Detecção é a possibilidade de o erro não ser detectado pelo profissional de auditoria governamental. 

    e) Incorreta. Em Auditoria, não existe risco de resultado.


    Gabarito do Professor: B.
  • A) Incorreta. Risco de planejamento não faz parte do Risco de Auditoria. 

    B) Correta. Risco Inerente é o risco bruto, sem considerar os controles. Assim, alternativa correta. 

    C) Incorreta. Na verdade, o risco de controle é o risco de os controles não prevenirem ou detectarem erros. A possibilidade de não detecção pelo auditor é o Risco de Detecção. 

    D) Incorreta. Este é o risco de controle

    E) Incorreta. Risco de resultado não faz parte do Risco de Auditoria. 

    Resposta: B

  • A definição dos riscos independe disse auditoria pública ou empresarial, já que os conceitos são universais.

    LETRA A – errado. Conceito inexistente.

    LETRA B – Certo.  O risco inerente é a suscetibilidade ao erro que existe em determinadas contas ou transações. Esta suscetibilidade já está lá, independentemente do controle existir ou não. Essa é a “mais correta das assertivas”, em que pese o risco inerente não derive diretamente, ressalte-se, do controle, mas do ambiente em geral, o que pode se levar em conta também o controle, mas não apenas.

    LETRA C – errado. Assertiva descreve o risco de detecção.

    LETRA D – errado. Assertiva descreve risco de controle

    LETRA E- errado. Conceito inexistente.

    Resposta: B

  • Risco inerente - RI

    É a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados; 

    Risco de controle - RC O risco de controle é uma função da eficácia dos controles estabelecidos pela administração da entidade. É a possibilidade da entidade não detectar ou não prevenir falhas, erros, fraudes em razão destes não serem captados pelos controles estabelecidos. (Observem que aqui o controle já existe, mas não detecta erros ou fraudes)

    Risco de detecção - RD É o risco de o auditor não detectar distorções relevantes existentes. A NBC TA 200 descreve o RD como o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. 

    Fonte: Material Direção Concursos

    GAB. B

  • Antes de consideração de quaisquer controles não é a mesma coisa que em face de não existir controle. Coisas de concurso.

  • RA = (RI x RC) x RD, sendo:

    RA = Risco de Auditoria

    RI = RIsco Inerente

    RC = Risco de Controle

    (RI x RC) = RDR = (R)isco de (D)istorção (R)elevante

    RD = Risco de Detecção.

    Por fim, a relação entre RDR (RI x RC) e RD é INVERSAMENTE proporcional.

    Bons estudos.

  • quem estudou errou.

  • Antes de consideração de quaisquer controles não é a mesma coisa que em face de não existir controle. Coisas de concurso. Risco de Concurso - Risco Inerente de a Banca errar e ficar por isso mesmo.


ID
2765170
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A chefe da equipe de Auditoria Interna de um determinado Instituto Federal, juntamente com os demais auditores, prepara o planejamento de auditoria para verificar as instalações e equipamentos do Restaurante Universitário da instituição, bem como a adequação de seu uso e conservação. Para o alcance dos objetivos da auditoria resta necessária a avaliação de forma a dar certeza de como se dá a operação e conservação dos equipamentos e instalações. Assinale a alternativa que contém a(s) técnica(s) de auditoria mais adequada(s) para aplicação ao caso.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    Inspeção física: é o ato físico de verificação, atento e minucioso do objeto (ex. bens móveis e imóveis) sob exame, dentro ou fora das instalações do ente auditado, observando-o no seu aspecto estrutural, com o objetivo precípuo de constatar a sua existência, características ou condições físicas.

     

    Observação: é o processo de visitação e acompanhamento técnico, no qual o próprio profissional de auditoria governamental observa in loco, atenta e minuciosamente, sistemas ou processos operacionais da Administração Pública, ou ainda atividades dos gestores, administradores, servidores, empregados ou representantes de um ente público, no ambiente interno ou externo ao mesmo, objetivando, precipuamente, verificar o seu  funcionamento.

     

    Exame documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, por meio de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial ou gerencial do ente público no curso normal de sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações.

     

    Entrevista ou indagação: é a ação de consultar pessoas dentro e fora da Administração Pública, utilizando ou não questões estruturadas, direcionadas à pesquisa, confronto ou obtenção de conhecimentos sobre a atividade do ente, seu pessoal, suas áreas, processos, produtos, transações, ciclos operacionais, controles, sistemas, atividades, a legislação aplicável, ou sobre pessoas, áreas, atividades, transações, operações, processos, sistemas e ações relacionados direta ou indiretamente à Administração Pública, inclusive por contratação, objetivando obter, de forma pessoal e direta, informações que possam ser importantes para o profissional de auditoria governamental no processo de exame, compreensão e formação de opinião sobre o objeto da auditoria.

     

    Marcelo Seco

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Técnicas de Auditoria.

    As técnicas de auditoria existem para que o auditor consiga coletar evidências. Elas são aplicadas na fase da execução, que é a fase da auditoria que tem por objetivo a evidenciação e a extração das conclusões com base nas evidências obtidas.

    Há diversas técnicas de auditoria, mas vamos ficar restritos às técnicas que são as exigidas pela questão.

    Bom, para verificar as instalações e equipamentos, o auditor precisa aplicar a técnicas de inspeção física. Esta técnica é a adequada para verificar a existência e o estado de manutenção e conservação de bens tangíveis (de que são exemplo as instalações e equipamentos).

    Diferentemente, quando o auditor deseja verificar um processo de trabalho sendo executado ,ele aplica a técnica da execução direta. Assim, para verificar o processo de atendimento ao público, ou como um inventário é realizado, como é a operação de conservação, etc., usa-se a observação direta.

    Então, para verificar como é feita a limpeza do mobiliário do restaurante, é aplicada a técnica de observação direta (limpeza é um processo de trabalho). Para verificar se o mobiliário está de fato limpo ou não, aplica-se a inspeção física (verificamos o estado de conservação do bem tangível).

    Vamos às alternativas:

    A) Correta.

    B) Incorreta. O exame documental (também chamado de inspeção documental) verifica documentos para avaliar se estão adequados ao critério exigido.

    C) Incorreta. Entrevista ocorre quando se indaga perguntas ao entrevistado (de forma oral ou escrita). Já o mapa de processo não é uma técnica de auditoria, mas sim um instrumento para ajudar o auditor a entender como é o fluxograma de uma atividade.

    D) Incorreta. Indagação escrita é uma forma de entrevista. Nela, o auditor elabora perguntas e as envia para que o auditado responda por escrito. O objetivo é capturar as impressões do auditado sobre o objeto auditado.

    E) Incorreta. Análise de contas e revisão analítica são técnicas bastante comuns em auditoria financeira. A primeira consiste em revisar as transações que deram origem a um registro numa conta contábil (saber se o pagamento está suportado por notas fiscais, por exemplo), enquanto a segunda consiste em fazer uma avaliação por meio de índices (verificar que as despesas da entidade subiram 10% de um ano para o outro, mas que as despesas com diárias subiram 275% de um ano para o outro. Este fato pode indicar alguma situação anômala, irregularidade ou ineficiência, por exemplo, nas despesas com diária).


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3188530
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à auditoria governamental, assinale a opção correta

Alternativas
Comentários
  • a- errada - É finalidade da atividade do controle interno agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios. Corrigir eventuais desvios é função da administração da entidade.

    b- errada - as auditorias operacionais, devido à variedade e complexidade das questões tratadas, possuem maior flexibilidade na escolha de temas, objetos de auditoria, métodos de trabalho e forma de comunicar as conclusões de auditoria. Empregam ampla seleção de métodos de avaliação e investigação de diferentes áreas do conhecimento, em especial das ciências sociais (ISSAI 3000/1.2, 2.2, 2004; ISSAI 400/4,21, 2001). Além disso, essa modalidade de auditoria requer do auditor flexibilidade, imaginação e capacidade analítica (ISSAI 3000/1.8, 2004).

    c- errada - O acompanhamento (e não monitoramento) é um instrumento de fiscalização dos tribunais de contas para examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

    d- correta - Para ser atingido o objetivo da fiscalização, o escopo da auditoria deve estar relacionado com a profundidade e a amplitude do trabalho.

    e- errada - O programa de auditoria deverá contemplar todas as informações disponíveis e necessárias ao desenvolvimento de cada trabalho a ser realizado, com vistas a determinar a extensão e a profundidade deste, e deverá ser estruturado de forma que possa ser específico (um plano para cada trabalho) e padronizado (destinado à aplicação em trabalhos locais ou em épocas diferentes, com pequenas alterações) 

  • Complementando o comentário abaixo:

    d- correta - Para ser atingido o objetivo da fiscalização, o escopo da auditoria deve estar relacionado com a profundidade e a amplitude do trabalho

    Conforme NAG 4200 – Escopo:

    "O escopo do trabalho de auditoria governamental envolve a natureza e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados. Reconhecese, contudo, que as normas constitucionais, legais e regimentais devem fornecer orientação geral quanto ao escopo desses trabalhos."

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui!

    Esta questão trata sobre vários assuntos de auditoria governamental. Cada alternativa foi baseada em uma coisa diferente! Uma salada mista só! asuhasuashsa

    Vamos às alternativas.


    A) Incorreta. Esta alternativa foi retirada da IN 01/2001 da CGU (que, inclusive, já estava revogada pela IN CGU 3/2017 na época do concurso). Bastante temerário a banca cobrar norma revogada, mas fazer o que?

    Bem, a IN 01/2001 estabelecia que: "Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem: I - prioritariamente, ter caráter preventivo;"

    Portanto, a prioridade dos controles internos administrativos é serem preventivos. Alternativa incorreta.


    B) Incorreta. Esta alternativa não está baseada em nada! ahahahuau

    O mais perto que chegamos é na definição de estudo de caso trazida pelo Manual de Auditoria Operacional do TCU, que estabelece que: "Estudo de caso é um método usado para conhecer uma
    situação complexa, baseado em compreensão abrangente da situação, obtida a partir de sua ampla descrição e análise, considerada como um todo e no seu contexto."

    Mas a definição acima não ajuda muito.

    De qualquer forma, podemos marcar a alternativa incorreta pela parte "toda espécie de registros administrativos produzidos". Em qualquer auditoria, incluindo a operacional, não há avaliação de todos os registros, mas apenas dos mais relevantes, considerando o objetivo da auditoria.
     

    C) Incorreta. A banca inverteu os conceitos de monitoramento e de acompanhamento. Monitoramento, segundo o Regimento Interno do TCU, é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos.


    D) Correta. Se o escopo for muito abrangente, isso significa que o auditor terá muitos itens para avaliar e, por isso, pode ser necessário um exame menos profundo sobre o objeto. Diferentemente, se o escopo for bem definido, pode-se fazer exames mais aprofundados.

    O escopo delimita o objeto ao deixar claro o que será avaliado. Isso impacta diretamente na profundidade e na amplitude do trabalho.


    E) Incorreta. Segundo as Normas de Auditoria do TCU (NAT), o programa de auditoria engloba:
    I. o objetivo e o escopo da auditoria;
    II. o universo e a amostra a serem examinados;
    III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações
    requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas;
    IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho.

    Repare que a alternativa fala dos itens I, II e III das NAT, mas não fala do IV. De forma geral, questão incompleta não é questão errada, mas repare que a banca utilizou o termo "limita-se" o que deixa a alternativa errada mesmo, pois o programa de auditoria não "limita-se" apenas aos itens I, II e III, mas abrange também o IV.


    Gabarito do professor: D

ID
3467086
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Contagem - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.


I - Sistemas de controle interno bem planejados são a garantia plena de prevenção de fraudes e de erros de atos não intencionais


PORQUE


II - um planejamento bem construído dos controles internos irá delinear a segregação de operações em fases distintas, confiando a diferentes agentes públicos a execução das mesmas.


A respeito das asserções, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Sobre asserção 1:

    O controle interno, não importa o quão efetivo, só pode fornecer à entidade segurança razoável quanto ao cumprimento dos objetivos institucionais, pois pode haver rupturas no controle interno devido a erros humanos ou o mesmo pode ser burlado pelos empregados ou pela alta administração, através de conluio ou de fraude

  • Não existe garantia plena de prevenção de fraudes e erros.

  • Errei com medo desse óbvio

  • A questão versa sobre Sistema de Controle Interno.

    Antes de partir para a resolução da questão, dar-se-á breve contextualização sobre Controle Interno, Auditoria Interna e Sistema de Controle Interno.

    Controle Interno:

    Em um nível de Estado, o Controle Interno é o controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes (DI PIETRO, 2017 [1]).

    Quando analisamos a nível de entidade, de acordo com COSO I, "controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade" [2].

    Auditoria Interna:

    Atividade independente e objetiva de avaliação e de consultoria, desenhada para adicionar valor e melhoraras operações de uma organização. Ela auxilia a organização a realizar seus objetivos, a partir da aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, de controles internos, de integridade e de governança (inciso III do art. 2º da INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA - CGU 1/2016).

    Frisa-se que NÃO É PAPEL da auditoria interna estabelecer controles para os riscos organizacionais, mas SIM AVALIÁ-LOS.

    Sistema de Controle Interno (SCI):  

    Podemos defini-lo como o conjunto de todos os controle adotados em uma entidade (seja um órgão, uma empresa, uma unidade) quando referidos em seu conjunto: Políticas, manuais e procedimentos formalizados; Planejamento estratégico e operacional; Revisão de indicadores de negócio; Controles orçamentários, financeiros e contábeis; Controles e registros operacionais; Controles de acesso (segurança física e lógica) e; Órgão de auditoria interna (CARVALHO, TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO [3]).

    Como podemos ver acima, o Sistema de Controle Interno engloba, além dos controles definidos pelo Controle Interno, a auditoria interna. Frisa-se, todavia, que é possível encontrar o uso do termo Controle Interno, em sentido amplo, como sinônimo de Sistema de Controle Interno.

    Nesse esteio, o COSO I fornece uma estrutura a fim de permitir que as organizações desenvolvam, de forma efetiva e eficaz, sistemas de controle interno que se adaptam aos ambientes operacionais e corporativos em constante mudança, reduzam os riscos para níveis aceitáveis e apoiem um processo sólido de tomada de decisões e de governança da organização.

    Vamos então analisar cada asserção:

    I) INCORRETA. Sistemas de controle interno bem planejados são a garantia plena de prevenção de fraudes e de erros de atos não intencionais.

    Pessoal, por mais efetivo que seja um Sistema de Controle Interno, NÃO EXISTE UMA GARANTIA PLENA de prevenção de fraudes e de erros.

    Conforme COSO I [2], um SCI efetivo terá maior probabilidade de detectar e prevenir fraudes e erros, o que, por conseguinte, possibilitará aumentar as chances de alcance dos objetivos da organização.

    II) CORRETA. Um planejamento bem construído dos controles internos irá delinear a segregação de operações em fases distintas, confiando a diferentes agentes públicos a execução das mesmas.

    Conforme COSO I, Segregação de funções é uma Atividade de Controle essencial para um Sistema de Controle eficaz.

    Logo, a primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira (Letra B).


    Fontes:

    [1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30ª ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.

    [2] Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO). Controle Interno - Estrutura Integrada - Sumário Executivo. 2013. Tradução de 2018 feita pela PwC Brasil.

    [3] Antonio Alves de CARVALHO Neto. Tribunal de Contas da União. Critérios Gerais de Controles Internos na Administração Pública: Estudo dos modelos e das normas disciplinadoras em diversos países. 2009.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3560668
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2010
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nos conceitos e na legislação atinentes à auditoria, julgue o item a seguir.

Durante a auditoria, a aplicação da técnica da entrevista devese dar preferencialmente por profissional que tenha conhecimento prévio da empresa e da área sob exame; quanto às respostas, podem ser obtidas tanto de modo formal quanto informal. 

Alternativas
Comentários
  • Entrevista é a técnica de coleta de informações junto a pessoas conhecedoras de situações de interesse para o auditor. 

    A entrevista deve ser conduzida de forma produtiva, observando os seguintes aspectos: 

    1. O auditor deve identificar-se adequadamente ao entrevistado e explicar o propósito de sua entrevista, de modo a esclarecer eventuais dúvidas; 

    2. A sua postura deve ser exclusivamente a de buscar informações, não estimulando o debate e as contra-argumentações, a fim de que o entrevistado coopere com o trabalho; 

    3. É conveniente que o número de entrevistadores seja de, no mínimo, dois auditores, evitando-se, porém, o excesso, de modo a não colocar o entrevistado na defensiva, prejudicando a qualidade das informações prestadas; 

    4. O auditor deve ter em mente que a informação representa somente uma opinião ou um dado que precisa ser respaldado por outros documentos, de modo a assegurar a sua confiabilidade, ainda que confirmada por escrito pela pessoa entrevistada; 

    5. Caso a opinião do entrevistado seja relevante e colabore com outras evidências já detectadas, deve ser relatada a fim de subsidiar as conclusões a serem formuladas; 

    6. Ao término da entrevista, o auditor deve resumir para o entrevistado as informações relevantes, possibilitando o levantamento de outras consideradas pertinentes, comunicando-lhe a interpretação feita pelo entrevistador; 

    7. Após a redação da entrevista, deve-se solicitar aos entrevistados, sempre evitando causar constrangimento, algum tipo de confirmação escrita sobre a informação verbal, a não ser que esta seja suficiente por ter sido respaldada por outras evidências. Tal confirmação protege o auditor em caso de eventual controvérsia e não anula a necessidade de verificar a informação por outros meios.

    Fonte: https://www.tce.rj.gov.br/documents/10192/16670/Manual_de_Auditoria_Governamental.pdf

  • INDAGAÇÃO (ENTREVISTA)

    Segundo a NBC TA 500, a indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação.

    Fonte: Prof Marcus Felipe e Arthur Leone (Direção Concursos)


ID
3812521
Banca
FEPESE
Órgão
CIS - AMOSC - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Emitidas pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), as Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP) estabelecem os princípios fundamentais de auditoria do Setor Público.

De acordo com os princípios relacionados ao processo de auditoria informados na NBASP Nível 2, emitida em 2017, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Os auditores devem realizar uma avaliação de risco ou análise de problema, e revisá-la, se necessário, em resposta aos achados de auditoria.

  • A) Correta. Os aspectos estratégicos do planejamento estão contidos na Estratégia Global de Auditoria, enquanto os aspectos operacionais se encontram no Plano de Auditoria. 

    B) Correta. O planejamento ajuda o auditor a estabelecer os termos do trabalho (objetivo, escopo, materialidade, etc)

    C) Incorreta. Não só a avaliação de risco, como o planejamento inteiro, podem ser alterados no decorrer da auditoria. O planejamento é flexível e iterativo.

    D) Correta. Perfeito. Este entendimento decorre em grande parte da VGO

    E) Correta. O risco de fraude deve ser considerado em todas as auditorias. 

    Resposta: C

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP), mais especificamente o Nível 2 – Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público.

    Vejamos as alternativas:

    A) O planejamento de uma auditoria específica envolve aspectos estratégicos e operacionais.

    Correto. Os auditores devem planejar seu trabalho para assegurar que a auditoria seja conduzida de uma maneira eficiente e eficaz. Estrategicamente, o planejamento deve definir o escopo, os objetivos e a abordagem. Operacionalmente, o planejamento implica estabelecer um cronograma para a auditoria e a definir a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria.

    B) No planejamento da auditoria os auditores devem assegurar que os termos da auditoria sejam claramente estabelecidos.

    Correto.  O auditor, a administração da entidade auditada, os responsáveis pela governança e outros, conforme aplicável,  devem chegar a um entendimento acerca dos termos da auditoria e dos seus respectivos papéis e responsabilidades.

    C) Os auditores devem realizar uma avaliação de risco ou análise de problema, sendo essas mantidas até o final da auditoria.

    Incorreto. Os auditores devem realizar uma avaliação de risco ou análise de problema, e revisá-la, se necessário, em resposta aos achados de auditoria.

    D) Os auditores devem obter um entendimento da natureza da entidade ou do programa a ser auditado.

    Correto. Deve-se entender os objetivos relevantes, as operações, o ambiente regulatório, os controles internos, o sistema financeiro e outros sistemas e processos de negócio, pesquisando as potenciais fontes de evidências.

    E) Os auditores devem identificar e avaliar os riscos de fraude relevantes para os objetivos da auditoria.

    Correto. Os auditores devem fazer indagações e executar procedimentos para identificar e responder aos riscos de fraude que sejam relevantes para os objetivos da auditoria.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Risco de fraude ??? isso é adm + auditoria interna.

  • Gabarito C para não.assinantes.

  • Aula inteira o jetro falando que auditoria externa não é pra pegar fraude, nessa questão ele ignora isso.


ID
3914470
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Taubaté - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Conforme a Portaria-TCU nº 168, de 30 de junho de 2011, os planejamentos gerais das auditorias do TCU, para serem classificados de curto ou de longo prazos, o fazem por meio de um critério temporal, que levarão em conta a alocação da capacidade operacional, considerando todas as ações de controle externo, de maneira integrada, e as ações de capacitação necessárias para lhes dar suporte. Qual o critério temporal específico que separa um planejamento geral de curto prazo e de longo prazo?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Segundo a Portaria-TCU nº 168, de 30 de junho de 2011:

    PLANEJAMENTO GERAL DAS AUDITORIAS DO TCU

    63. O planejamento geral de curto prazo, até um ano, e de longo prazo, mais de um ano, levarão em conta a alocação da capacidade operacional, considerando todas as ações de controle externo, de maneira integrada, e as ações de capacitação necessárias para lhes dar suporte.

    Disponível em: <http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/PORTN/20110706/PRT2011-168.doc>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca da Portaria-TCU nº 168, de 30 de junho de 2011.


    Sobre o planejamento geral das auditorias do TCU, a Portaria destaca que “o planejamento geral de curto prazo, até um ano, e de longo prazo, mais de um ano, levarão em conta a alocação da capacidade operacional, considerando todas as ações de controle externo, de maneira integrada, e as ações de capacitação necessárias para lhes dar suporte." (grifo nosso).


    Vejamos as alternativas:


    A) 02 anos.


    Errado. O critério temporal específico é 01 ano.

    B) 01 ano. 


    Correto. De acordo com o previsto na Portaria.

    C) 03 anos. 


    Errado. O critério temporal específico é 01 ano.

    D) Nenhuma das alternativas.


    Errado.


    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
4176259
Banca
Prefeitura de Cacimbinhas - AL
Órgão
Prefeitura de Cacimbinhas - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A despeito do emprego de métodos qualitativos nas auditorias governamentais, NÃO é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B.

    De fato, é a única que não faz sentido. Como é que eu, como auditor, vou sair elaborando questionários se eu sequer elaborei a matriz de planejamento com os objetivos e questões de auditoria?

    O questionário é um instrumento de coleta de dados, a ser elaborado e executado durante a fase de execução, e não a de planejamento.


ID
5041168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca de auditoria governamental, julgue o item que se segue.


O auditor deve, como parte do planejamento ou da condução da auditoria, evitar discutir os critérios de auditoria com a entidade auditada.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Segundo a NBASP 100 (ISSAI 100), os auditores devem estabelecer uma comunicação eficaz durante todo o processo de auditoria.

    De acordo com a NBASP 3000, o auditor deve, como parte do planejamento e/ou da condução da auditoria, discutir os critérios de auditoria com a entidade auditada.

  • Tiago,

    A questão diz o contrário: O auditor deve, como parte do planejamento ou da condução da auditoria, evitar discutir os critérios de auditoria com a entidade auditada.

  • Gabarito: ERRADO

    De acordo com a NBASP 3000, o auditor deve, como parte do planejamento e/ou da condução da auditoria, discutir os critérios de auditoria com a entidade auditada.

    Deve discutir e não evitar discutir, como diz a questão.

    Segundo a NBASP 100 (ISSAI 100), os auditores devem estabelecer uma comunicação eficaz durante todo o processo de auditoria.

  • A discussão dos critérios de auditoria com a entidade auditada serve para garantir que haja compreensão comum e compartilhada de quais critérios quantitativos e qualitativos serão usados como referências na avaliação do objeto. Isso é particularmente importante quando os critérios não são definidos diretamente por leis ou outros documentos reconhecidos, ou quando os critérios têm de ser desenvolvidos e refinados no decorrer do trabalho de auditoria.

  • Ao contrário, acerca dos critérios, a ISSAI 300 possui um objetivo específico, que estabelece que:

    Os auditores devem estabelecer critérios adequados que correspondam às questões de auditoria e sejam relacionados aos princípios de economicidade, eficiência e efetividade.

     Ao comentar o princípio, a ISSAI 300 afirma que a responsabilidade pelo critério é do auditor, mas ele deve discutir os critérios com a entidade auditada. 

    Os critérios devem ser discutidos com as entidades auditadas, mas, em última instância, a seleção de critérios adequados.

    Podemos lembrar também do princípio da comunicação, que estabelece que:

    Os auditores devem manter uma comunicação eficaz e adequada com as entidades auditadas e as partes interessadas relevantes durante todo o processo de auditoria e definir o conteúdo, o processo e os destinatários da comunicação para cada auditoria.

    A norma, ao explanar sobre o princípio da comunicação, também estabelece que, como geralmente não há critérios predefinidos na ANOP, é necessário haver intensa troca de opiniões com a entidade auditada. 

    Portanto, o auditor não deve evitar discutir os critérios com o auditado. Ao contrário, ele deve procurar discutir e se comunicar com o auditado acerca dos critérios.

    Resposta: Errado

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre auditoria. 

    Apesar de não mencionar, a questão cobra conceitos de auditoria operacional segundo a ISSAI 300. 

    Ao contrário do que afirma a questão, acerca dos critérios, a ISSAI 300 possui um objetivo específico, que estabelece que:

    Os auditores devem estabelecer critérios adequados que correspondam às questões de auditoria e sejam relacionados aos princípios de economicidade, eficiência e efetividade.

    Ao comentar o princípio, a ISSAI 300 afirma que a responsabilidade pelo critério é do auditor, mas ele deve discutir os critérios com a entidade auditada. 

    Os critérios devem ser discutidos com as entidades auditadas, mas, em última instância, a seleção de critérios adequados é de responsabilidade do auditor.
       
    Podemos lembrar também do princípio da comunicação, que estabelece que:

    Os auditores devem manter uma comunicação eficaz e adequada com as entidades auditadas e as partes interessadas relevantes durante todo o processo de auditoria e definir o conteúdo, o processo e os destinatários da comunicação para cada auditoria.

    A norma, ao explanar sobre o princípio da comunicação, também estabelece que, como geralmente não há critérios predefinidos na ANOP, é necessário haver intensa troca de opiniões com a entidade auditada. 

    Portanto, o auditor não deve evitar discutir os critérios com o auditado. Ao contrário, ele deve procurar discutir e se comunicar com o auditado acerca dos critérios.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • ERRADO

    Apesar de não mencionar, a questão cobra conceitos de auditoria operacional segundo a ISSAI 300. 

    Ao contrário do que afirma a questão, acerca dos critérios, a ISSAI 300 possui um objetivo específico, que estabelece que:

    Os auditores devem estabelecer critérios adequados que correspondam às questões de auditoria e sejam relacionados aos princípios de economicidade, eficiência e efetividade.

    Ao comentar o princípio, a ISSAI 300 afirma que a responsabilidade pelo critério é do auditor, mas ele deve discutir os critérios com a entidade auditada. 

    Os critérios devem ser discutidos com as entidades auditadas, mas, em última instância, a seleção de critérios adequados é de responsabilidade do auditor.

       

    Podemos lembrar também do princípio da comunicação, que estabelece que:

    Os auditores devem manter uma comunicação eficaz e adequada com as entidades auditadas e as partes interessadas relevantes durante todo o processo de auditoria e definir o conteúdo, o processo e os destinatários da comunicação para cada auditoria.

    A norma, ao explanar sobre o princípio da comunicação, também estabelece que, como geralmente não há critérios predefinidos na ANOP, é necessário haver intensa troca de opiniões com a entidade auditada. 

    Portanto, o auditor não deve evitar discutir os critérios com o auditado. Ao contrário, ele deve procurar discutir e se comunicar com o auditado acerca dos critérios.

    Prof. QC


ID
5410231
Banca
CEPS-UFPA
Órgão
UFPA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Para a condução da auditoria no setor público, princípios detalhados devem ser observados. Segundo a ISSAI 100 – “Princípios fundamentais de auditoria do setor público”, emitida pela International Organization of Supreme Audit Institutions (INTOSAI), os princípios fundamentais são agrupados por princípios relacionados aos requisitos organizacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores (EFS), princípios gerais que o auditor deve considerar antes do início e em mais de um momento durante a auditoria e princípios relacionados com as etapas específicas do processo de auditoria. É considerado como princípio relacionado ao processo de auditoria

Alternativas
Comentários
  • De fato, segundo a Issai 100, pg. 11 (ver figura), o "Planejamento de Auditoria" é um dos princípios relacionados ao processo de auditoria. As outras alternativas dizem respeito aos princípios gerais.

  • Gab.:D

    Joga no teu navegador:

    https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/normas-internacionais-das-entidades-fiscalizadoras-superiores-issai-principios-fundamentais-de-auditoria-nivel-3.htm

    Os princípios fundamentais são agrupados por princípios relacionados aos requisitos organizacionais das EFS.

    1) princípios gerais que o auditor deve considerar antes do início e em mais de um momento durante a auditoria:

    • Ética e independência
    • Julgamento, devido zelo e ceticismo profissionais
    • Controle de qualidade
    • Gerenciamento de equipes e habilidades
    • Risco de auditoria Materialidade
    • Documentação
    • Comunicação

    2) princípios relacionados com as etapas específicas do processo de auditoria:

    • Planejamento da auditoria
    • Execução da auditoria
    • Relatório e Monitoramento

    Erro? Chama no Privado.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos princípios da auditoria governamental segundo a norma ISSAI 100 - Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público.

    Vejamos as alternativas:

    A) Controle de qualidade.

    Errada. Trata-se de um dos princípios gerais, em que os auditores devem realizar a auditoria em conformidade com normas profissionais de controle de qualidade.

    B) Ética e independência.

    Errada. Trata-se de um dos princípios gerais, em que os auditores devem cumprir exigências éticas relevantes e ser independentes.

    C) Gerenciamento de equipes e habilidades.

    Errada. Trata-se de um dos princípios gerais, em que os auditores devem possuir ou ter acesso às habilidades necessárias.

    D) Planejamento da auditoria.

    Certa. Trata-se de um dos princípios relacionados ao processo de auditoria em que os auditores devem assegurar que os termos da auditoria sejam claramente estabelecidos.

    E) Julgamento devido a ceticismo profissional.

    Errada. Trata-se de um dos princípios gerais, em que os auditores devem manter  comportamento profissional apropriado, aplicando ceticismo profissional e julgamento profissional e exercendo devido zelo ao longo de toda a auditoria.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
5410237
Banca
CEPS-UFPA
Órgão
UFPA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na fase de planejamento, e como subsídio à sua elaboração, a equipe de auditoria deve construir uma visão geral preliminar do objeto de auditoria para obtenção de conhecimento e compreensão a seu respeito, assim como do ambiente organizacional em que está inserido. Conforme o Anexo da Portaria-TCU nº 280, de 08.12.2010, a visão geral do objeto elaborada na fase de planejamento será revisada após a execução para incorporação ao relatório da auditoria. Dentre as informações que devem ser constantes na visão geral do objeto de auditoria, destaca-se a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C"

    #DIRETOAOPONTO: Na visão geral do objeto da auditoria deve constar a descrição do objeto de auditoria, com as características necessárias a sua compreensão. Atente ao fato que a portaria TCU 280 foi alterada pela portaria TCU 185/2020 e dispõe sobre as normas de auditoria do TCU (NAT).

    #INDOMAISFUNDO:

    Portaria TCU 185/2020 p. 31

    91. A visão geral do objeto elaborada na fase de planejamento será revisada após a execução para incorporação ao relatório da auditoria, contendo, geralmente, as seguintes informações:

    I. descrição do objeto de auditoria, com as características necessárias a sua compreensão;

    II. legislação aplicável;

    III. objetivos institucionais, quando for o caso;

    IV. setores responsáveis, competências e atribuições;

    V. objetivos relacionados ao objeto de auditoria e riscos relevantes a eles associados, bem como eventuais deficiências de controle interno. 

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da visão geral do objeto elaborada na fase de planejamento, de acordo com a Portaria – TCU n.º 280, de 08 de dezembro de 2010.

    Ressalta-se, entretanto, que o anexo da referida portaria foi alterado pela Portaria – TCU n.º 185, de 30 de novembro de 2020.

    De acordo com a portaria, “a visão geral do objeto elaborada na fase de planejamento será revisada após a execução para incorporação ao relatório da auditoria, contendo, geralmente, as seguintes informações:

    I. descrição do objeto de auditoria, com as características necessárias a sua compreensão;
    II. legislação aplicável;
    III. objetivos institucionais, quando for o caso;
    IV. setores responsáveis, competências e atribuições;
    V. objetivos relacionados ao objeto de auditoria e riscos relevantes a eles associados, bem como eventuais deficiências de controle interno". (Grifo nosso.)

    Vejamos as alternativas:

    A) Definição das questões de auditoria.

    Errada. Referente ao escopo de auditoria.

    B) Profundidade e o detalhamento dos procedimentos.

    Errada. Referente ao escopo de auditoria.

    C) Descrição do objeto de auditoria, com as características necessárias a sua compreensão.

    Certa. Conforme previsto na portaria referenciada.

    D) Delimitação do universo auditável.

    Errada. Referente ao escopo de auditoria.

    E) Configuração da amostra.

    Errada. Referente ao escopo de auditoria.


    Gabarito do Professor: Letra C.