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Questões de Execução dos Trabalhos de Auditoria Governamental


ID
96259
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SAD-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A avaliação de programas de governo é uma das modalidades de auditoria operacional, e tem em vista, entre outros aspectos, a avaliação da efetividade de programas e projetos governamentais. Nesse sentido, a efetividade pode ser entendida como o efeito ou o impacto transformador causado pelos serviços prestados ou pelos bens disponibilizados por uma organização sobre uma realidade que se pretende modificar. Assinale a opção que traduz mais apropriadamente, em um programa governamental, o significado da efetividade.

Alternativas
Comentários
  • Efetividade é a capacidade de produzir um efeito, que pode ser positivo ou negativo. Consequentemente, o que é efetivo não é necessariamente eficiente ou eficaz.A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos e os objetivos pretendidos, ou seja, ser eficaz é conseguir atingir um dado objectivo.Errei a questão,pois estes dois conceitos sempre foram muito confusos para mim.Bolei um jeito de tentar lembrar..vamos ver se funciona.Efetivo = lembra de funcionário efetivado. Ser efetivado no serviço é entrar para uma vaga e preenchê-la,né? Ou seja, ser contratado. Entrou, trabalhou e produziu uma consequência: A EFETIVAÇÃO.Por enquanto, foi isso que consegui. :)
  • A efetividade está ligada diretamente à finalidade de uma ação. Um exemplo básico para diferenciar efetividade de eficácia.O governo planeja construir um aeroporto em uma cidade objetivandoaumentar a exploração do turismo na região.Se o governo construir o aeroporto, isso o torna EFICAZ. Ele, simplesmente, agiu. Se o aeroporto aumentar o turismo na região, isso a torna efetiva.Se não aumentar o turismo, eficaz e inefetivo, pois não cumpriu o seu objetivo. Espero ter ajudado.
  • Pense sempre nos objetivos quando pensar em efetividade.
    a) Qual o objetivo de aumentar o número de alunos formados nas instituições de ensino superior? -> suprir o mercado de trabalho com profissionais capacitados.
    b) Qual o objetivo de capacitar pessoas desempregadas? -> reinserí-los no mercado de trabalho.
    c) Qual o objetivo de atender pacientes? -> melhorar sua saúde.
    d) Qual o objetivo de ter uma população alfabetizada? -> melhoria do bem estar, com acesso ao mercado de trabalho, ampliação do conhecimento, melhoria da saúde (de maneira indireta), etc.
    e) Qual o objetivo de estradas construídas? -> melhorar o transporte rodoviário de ponto A a B.

    Ou seja, de nada adianta ser eficaz, melhorando o número de formados se o mercado não precisa de determinada formação; não adianta atender muitas pessoas se não estou resolvendo o problema de saúde delas; não adianta alfabetizar as pessoas se elas continuam analfabetas funcionais; e não adiante construir estradas em locais onde ninguém passará. Enfim, enquanto a eficácia mede se algo foi feito, a efetividade mede seus efeitos.
  • Para ser considerado efetivo, faz-se necessário que o impacto positivo seja necessariamente decorrente da ação realizada, ou seja, deve haver vinculação entre efeitos e o programa.


ID
333703
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Uma das variáveis básicas utilizadas em todas as fases do processo de planificação dos trabalhos de controle refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocados por uma gestão e que é objeto de exames de auditoria e fiscalização. Essa variável é denominada

Alternativas
Comentários
  • Em termos gerais, a materialidade para a auditoria define-se no julgamento profissional do auditor quanto à determinação da extensão do trabalho a ser executado, assim como, ainda, na voltada de esforços para a redução ao máximo do erro material, o qual poderá influenciar o julgamento dos usuários daquelas informações, levando-os a tomar decisões equivocadas
  • As variáveis básicas utilizadas em todas as fases do processo de planificação dos trabalhos de controle são fundamentais, sendo que, determinadas variáveis apresentam-se com maior destaque ou contribuição para o processo.
    Essas variáveis segundo consta do Capítulo VI – Método de Amostragem, Anexo I da Instrução Normativa SFC n° 01, de 6 de abril de 2001 são:
     
    a) Materialidade: refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocados por uma gestão, em um especifico ponto de controle (unidade organizacional, sistema, área, processo de trabalho, programa de governo ou ação) objeto dos exames pelos empregados auditores internos. Essa abordagem leva em consideração o caráter relativo dos valores envolvidos.
     
    b) Relevância: significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma determinada questão, situação ou unidade organizacional, existentes em um dado contexto.
     
    c) Criticidade: representa o quadro de situações criticas efetivas ou potenciais a ser controlado, identificadas em uma determinada unidade organizacional ou programa de governo. Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle com riscos operacionais latentes, etc.
     
    Resposta correta letra C

ID
704701
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-PI
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação a governança corporativa — conjunto de processos,costumes, políticas, leis, regulamentos e instruções que regulam amaneira como uma instituição deve ser dirigida, administrada ou controlada —, julgue o  item  que se segue.


O ambiente de controle, referente tanto à cultura organizacional como ao controle propriamente dito, propicia aos servidores dos órgãos uma percepção do que é certo ou errado.

Alternativas
Comentários
  • Ambiente de Controle.

    Ambiente de controle é a consciência de controle da entidade, sua cultura
    de controle. Ambiente de controle é efetivo quando as pessoas da entidade
    sabem quais são suas responsabilidades, os limites de sua autoridade e se têm
    a consciência, competência e o comprometimento de fazerem o que é correto
    da maneira correta. Ou seja: os funcionários sabem o que deve ser feito? Se
    sim, eles sabem como fazê-lo? Se sim, eles querem fazê-lo? A resposta não a
    quaisquer dessas perguntas é um indicativo de comprometimento do ambiente
    de controle.

    Ambiente de controle envolve competência técnica e compromisso ético. É um
    fator intangível, essencial à efetividade dos controles internos.
    A postura da alta administração desempenha papel determinante neste
    componente. Ela deve deixar claro para seus comandados quais são as
    políticas, procedimentos, Código de Ética e Código de Conduta a serem
    adotados. Estas definições podem ser feitas de maneira formal ou informal, o
    importante é que sejam claras aos funcionários da organização. O exemplo
    "vem de cima": quem dá o tom de controle da entidade são seus principais
    administradores.

    Portanto, o ambiente de controle dá o tom de uma organização, influenciando
    a consciência de controle das pessoas que nela trabalham. Representa o
    alicerce dos demais componentes, disciplinando-os e estruturando-os.

    Professor Marcus Silva
    Ponto dos Concursos

  • Perfeito! Essa é a idéia do ambiente de controle!

    Vale lembrar que o ambiente de controle abrange a integridade e os valores éticos da organização; os parâmetros que permitem à estrutura de governança cumprir com suas responsabilidades de supervisionar a governança; a estrutura organizacional e a delegação de autoridade e responsabilidade; o processo de atrair, desenvolver e reter talentos competentes; e o rigor em torno de medidas, incentivos e recompensas por performance. O ambiente de controle resultante tem impacto pervasivo sobre todo o sistema de controle interno.


ID
704704
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-PI
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência a papéis de trabalho e relatórios de auditoria, julgue o  item  a seguir.


Caso parte das demonstrações contábeis da entidade auditada esteja sob a forma de demonstrações condensadas, o auditor deve abster-se de emitir opinião em seu parecer, dada a impossibilidade de comprovação suficiente para fundamentá-la.

Alternativas
Comentários
  • Deveria existir uma regra automática para que tipos de comentários imbecis como estes do Adenilson não se propaguem.

    É muita perda de tempo abrir os comentários esperando algo interessante e encontrando isto.

    Que mané perde tempo escrevendo o gabarito das questões??????????????????
  • O auditor poderá expressar opinião sobre demonstrações contábeis apresentadas de forma condensada, desde que tenha emitido opinião sobre as demonstrações contábeis originais. 
  • NBC T 11

    11.3.10 – PARECER SOBRE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONDENSADAS

    11.3.10.1 – O auditor poderá expressar opinião sobre demonstrações contábeis apresentadas de forma condensada, desde que tenha emitido opinião sobre as demonstrações contábeis originais.

    11.3.10.2 – O parecer sobre as demonstrações contábeis condensadas deve indicar que elas estão preparadas segundo os critérios utilizados originalmente e que o perfeito entendimento da posição da entidade depende da leitura das demonstrações contábeis originais.

    11.3.10.3 – Toda informação importante, relacionada com ressalva, parecer adverso, parecer com abstenção de opinião e/ou ênfase, constante do parecer do auditor sobre as demonstrações contábeis originais, deve estar incluída no parecer sobre as demonstrações contábeis condensadas.

  • Demonstrações contábeis condensadas são informações contábeis históricas derivadas das demonstrações contábeis completas, porém menos detalhadas, mas ainda assim capazes de fornecer uma representação estruturada consistente com as informações fornecidas pelas demonstrações contábeis completas da entidade.

    fonte: 
    http://aulavirtual.fipecafi.com.br/ibracon/auditoria3/nbc_ta_810/NBC_TA_810.pdf

ID
706570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca das normas de auditoria governamental aplicáveis ao controle externo, julgue os itens subsequentes.

A responsabilidade do auditor governamental inclui avaliar a eficácia, a eficiência, a equidade e a proteção ambiental na aplicação dos recursos públicos, por parte do gestor público, na sua gestão orçamentária, financeira, econômica, patrimonial e operacional.

Alternativas
Comentários
  • 3215 – A responsabilidade do profissional de auditoria governamental está relacionada com a constatação da legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos praticados pelos administradores de recursos públicos, observando-se o ordenamento jurídico vigente, bem como com a avaliação da economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade e proteção ambiental na aplicação desses recursos, por ocasião da sua gestão orçamentária, financeira, econômica, patrimonial e operacional.

    Fonte: http://www.tc.df.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=e8add8c6-3daa-49c3-8390-5e407af89dc7&groupId=20402
  • vimos que, de acordo com a NAG 3000, sobre as responsabilidades do auditor, a responsabilidade do profissional de auditoria governamental está relacionada com a constatação da legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos praticados pelos administradores de recursos públicos, observando-se o ordenamento jurídico vigente, bem como com a avaliação da economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade e proteção ambiental na aplicação desses recursos, por ocasião da sua gestão orçamentária, financeira, econômica, patrimonial e operacional.

    Gabarito: CORRETO   

  • E essa aqui, da mesma época?

    Ano: 2012 Banca:  Órgão:  Provas:  

    Julgue os próximos itens, relativos à auditoria.

    Nos exames realizados na auditoria de regularidade, devem ser respeitados, além do princípio da legalidade, os critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente.

    Gab.: Errado

    E agora, José?

  • Nenhum problema, Giordanno.

    A questão que você ressaltou refere-se à auditoria de regularidade, logo, não avaliará, diretamente, aspectos inerentes à auditoria operacional: economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente.

  • Na verdade, se o objetivo da auditoria ambiental for verificar se as normas vigentes estão sendo cumpridas, nós teremos uma auditoria ambiental de conformidade.

    A auditoria ambiental operacional tem o objetivo de avaliar os resultados alcançados pela gestão ambiental. Assim, essa modalidade de auditoria consiste na avaliação sistemática da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de providências relativas à preservação do meio ambiente, por meio da prevenção da degradação ambiental ou da reparação da mesma.

     

    Resposta: E

  • Perfeito! Esse seria o caso da auditoria ambiental de natureza operacional.

    Resposta: C


ID
706606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito do relatório de auditoria e da amostragem estatística, julgue os itens seguintes.

Na estrutura do relatório de auditoria, o tópico metodologia, que trata das descrições das técnicas empregadas, deverá constar das considerações finais

Alternativas
Comentários
  • Fazendo uma correlação com os TCC ou monografias, a metodologia deve ser apresentado no inicio do trabalho.

  • Introdução 

    A introdução é a apresentação sucinta e objetiva do trabalho, fornecendo informações sobre 

    sua natureza, importância e forma como foi realizado, devendo incluir o objeto, os objetivos, 

    o escopo e a estratégia metodológica da auditoria. 


    Pessoal, para maiores detalhes sugiro a leitura:

    Manual de Procedimentos - Auditoria em Programas Governamentais, da Controladoria Geral de MG, página 60 a 64

  • ERRADO

    Manual de Auditoria do TCDF: 

    Na introdução, deverão ser transcritos os seguintes tópicos do Plano de Auditoria: apresentação, identificação do objeto, contextualização, objetivos geral e específicos, escopo e resultado da avaliação do controle interno.

    introdução contemplará, ainda, os seguintes tópicos:

    a) metodologia: descrição das técnicas de auditoria empregadas;

    b) critérios de auditoria: considerações gerais sobre a fonte e a escolha dos critérios utilizados na auditoria. 

  • lembrei da minha monografia, dai acertei,pois metodologia vem no inicio e não no final .


ID
746974
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Se compararmos as normas aplicáveis à auditoria independente com as normas aplicáveis à auditoria no setor público, no que tange à emissão de opinião, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  Na auditoria governamental o Órgão sempre emite uma opinião através de um certificado que são:

     Certificado de Regularidade, Regularidade com ressalvas e de Irregularidade.

    O parecer emitido pelo auditor independente quando não tem obtido comprovação para fundamentá-lo, é o parecer com abstenção de opinião.

  • Auditoria do Setor Público: O auditor deve emitir opinião

    Auditoria Independente: O auditor pode abster-se de emitir opinião.

  • Relatórios da Auditoria Independente

    1) Não Modificado (= sem ressalva, limpo, pleno)

    2) Modificado:

    2.1 - Com ressalva (= qualificada, restritivo)

    2.2 - Adverso (irregularidades)

    2.3 - Negativa OU Abstenção de opinião

    Bons estudos.


ID
761971
Banca
FCC
Órgão
TCE-AM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No processo de governança, o órgão colegiado que tem reconhecido de forma legal a possibilidade de manifestações e posicionamentos de discordância, de forma individual, pelos seus membros é

Alternativas
Comentários
  • Definição de Conselho Fiscal: 

    O conselho fiscal é um órgão fiscalizador independente da diretoria e do conselho de administração, que busca, através dos princípios da transparência, eqüidade e prestação de contas, contribuir para o melhor desempenho da companhia. Pode servir como instrumento legal de implementação de uma política ativa de boas práticas de governança corporativa direcionada especialmente para a transparência e controle dos atos internos da companhia, quando o órgão e os seus membros atenderem a requisitos e regras de funcionamento que assegurem a efetividade de sua atuação e, especialmente, sua independência.

    Em caso de divergência:

    No caso de divergência de qualquer ordem do conselho fiscal ou de conselheiros fiscais, recomenda- -se ouvir a administração e os auditores independentes buscando elidir os entendimentos divergentes. Mantidos os entendimentos divergentes, cabe ao conselho fiscal emitir opinião que ressalve ou rejeite as contas e/ou as demonstrações financeiras. Caso a maioria dos membros do conselho fiscal decida pela aceitação das contas e/ou as demonstrações financeiras, deve consignar no parecer que foi vencida a opinião do conselheiro divergente, expressando no parecer as razões da sua divergência; caso não aceita pela maioria dos conselheiros fiscais a consignação em parecer, deve o conselheiro divergente consignar sua divergência na ata da reunião que examina.

    fonte: http://www.acionista.com.br/governanca/guiadeorientacaoparaconselhofiscal[1].pdf

  • # Função do comitê de auditoria: A primeira função do Comitê de Auditoria listada pelo ACI Internacional é a atuação do órgão como catalisador para a melhoria da supervisão e do gerenciamento de riscos. ... Cabe também ao Comitê de Auditoria questionar o auditor externo sobre a forma utilizada para auditar as demonstrações financeiras

    # Comitê de Administração: é o órgão responsável pelas principais deliberações e decisões estratégicas do negócio. Além de agir conforme os interesses da instituição, o Conselho também é responsável pelo monitoramento da diretoria e realizar a ponte entre os diretores e sócios.

    # Auditoria externa: tem a finalidade principal de comprovar a veracidade dos registos e informações contábeis apresentados por uma empresa.

    # Conselho Jurídico: Receber reclamação contra membros ou órgãos do judiciário; Julgar processos disciplinares e aplicar sanções aos envolvidos; Fomentar práticas que visem a modernização e a celeridade dos serviços dos órgãos do Judiciário.(CNJ)

    # Conselho fiscal objetiva contribuir para salvaguardar os interesses da própria companhia, ao exercer o papel de fiscalizar os atos dos administradores, opinar sobre diversas matérias, denunciar desvios e irregularidades e prestar contas diretamente aos acionistas por meio de pareceres.


ID
761980
Banca
FCC
Órgão
TCE-AM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação ao trabalho de Auditoria, é correto afirmar que a informação

Alternativas
Comentários
  • O processo de avaliação das informações contábeis compreende:

    a) a obtenção de informações sobre todos os assuntos relacionados com os objetivos e alcance da auditoria interna. As informações devem ser suficientes, adequadas, relevantes e úteis no fornecimento de evidências às conclusões e recomendações da auditoria interna:

    1. a informação suficiente é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;

    2. a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável através do uso apropriado das técnicas de auditoria interna;

    3. a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e recomendações da auditoria interna;

    4. a informação útil é a que auxilia a Entidade a atingir suas metas.

    Gabarito: letra C.
    GabrG 

  • NAGs

     

    4401.1.1 – Informação suficiente: diz respeito à existência de dados completos para o convencimento do usuário da informação, conduzindo-o às mesmas conclusões do profissional de auditoria governamental.


    4401.1.2 – Informação fidedigna: está relacionada com a confiabilidade, integridade e procedência de fonte competente e adequada, constituindo-se na melhor informação que se pode obter usando os métodos legais e as técnicas de auditoria governamental.

     

    4401.1.3 – Informação relevante: diz respeito à importância qualitativa das informações em relação ao contexto do assunto em estudo, alcançando diretamente o objeto sob exame, entre as quais destacam-se aquelas que comprovem a situação encontrada e que ofereçam subsídios para as decisões dos órgãos deliberativos dos TCs, sem as quais a decisão pode se dar de forma equivocada, assim como aquelas importantes para o convencimento do gestor, sem as quais o gestor põe em dúvida a questão apontada pelo profissional de auditoria governamental.


    4401.1.4 – Informação material: está relacionada com elementos quantitativos significativos ou com a representatividade do valor ou do volume de recursos envolvidos em determinado contexto, pertinentes ao objeto da auditoria governamental ou que se tenha deles provável influência nos resultados dos exames.


    4401.1.5 – Informação útil: é aquela obtida para auxiliar o profissional de auditoria governamental no alcance de suas conclusões e também colabora com os gestores, administradores e responsáveis públicos no atingimento de suas metas e objetivos.

  • GAB: LETRA C

    Segundo a NAG 4401.1: 

    A  informação  ou  o  conjunto  de  informações  utilizadas  para  fundamentar  os  resultados  da auditoria governamental devem ser suficientes, fidedignas, relevantes, materiais e úteis para fornecerem uma base sólida para as conclusões e recomendações. Para efeito destas normas, entende-se por: 

    4401.1.1  –  Informação  suficiente:  diz  respeito  à  existência  de  dados  completos  para  o convencimento  do  usuário  da  informação,  conduzindo-o  às  mesmas  conclusões  do profissional de auditoria governamental. 

    4401.1.2  –  Informação  fidedigna:  está  relacionada  com  a  confiabilidade,  integridade  e procedência de fonte competente e adequada, constituindo-se na melhor informação que se pode obter usando os métodos legais e as técnicas de auditoria governamental. 

    4401.1.3 – Informação relevante: diz respeito à importância qualitativa das informações em relação  ao  contexto  do  assunto  em  estudo,  alcançando  diretamente  o  objeto  sob  exame, entre as quais destacam-se aquelas que comprovem a situação encontrada e que ofereçam subsídios para as decisões dos órgãos deliberativos dos TC, sem as quais a decisão pode se dar de forma equivocada, assim como aquelas importantes para o convencimento do gestor, sem as  quais  o  gestor  põe  em  dúvida  a  questão  apontada  pelo  profissional  de auditoria governamental. 

    4401.1.4 – Informação material: está relacionada com elementos quantitativos significativos ou com a representatividade do valor ou do volume de recursos envolvidos em determinado contexto, pertinentes ao objeto da auditoria governamental ou que se tenha deles provável influência nos resultados dos exames. 

    4401.1.5  –  Informação  útil:  é  aquela  obtida  para  auxiliar  o  profissional  de  auditoria governamental  no  alcance  de  suas  conclusões  e  também  colabora  com  os  gestores, administradores e responsáveis públicos no atingimento de suas metas e objetivos.


ID
837871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação à análise de risco, às técnicas e aos procedimentos de
planejamento e execução de auditoria, julgue os itens seguintes.

A matriz de achados é uma forma de organização das informações sobre os achados relativos ao planejamento da auditoria. Achados identificados durante a execução da auditoria, mas não listados nessa matriz, não devem constar da documentação de auditoria, ainda que sejam relevantes.

Alternativas
Comentários
  • A matriz de achados é feita durante a EXECUÇÃO da auditoria.

    138. As constatações e informações obtidas durante a execução da auditoria, bem como as propostas de conclusões, recomendações e determinações, são registradas na matriz de achados. Fonte: Manual de Auditoria Operacional do TCU.

  • Qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos: situação encontrada, critério, causa e efeito. Decorre da comparação da situação encontrada com o critério de auditoria e deve ser devidamente comprovado por evidências juntadas ao relatório.

  • Errado.

    Como resultado da aplicação dos procedimentos de auditoria, o auditor vai obtendo evidência quanto à conformidade ou não dos procedimentos perante leis, normas e princípios. Quando essas constatações são relevantes tem-se achados de auditoria, cuja análise é realizada mediante utilização da Matriz de Achados, preenchida durante a fase de execução da auditoria. O item apresenta dois erros. A matriz de achados é uma forma de organização das informações sobre os achados relativos à execução da auditoria e os achados relevantes devem constar da documentação da auditoria e listados na matriz

    Professor Marcelo Aragão

  • Tudo errado!

    Na fase de Planejamento, o auditor identifica possíveis achados. Os achados em si só são identificados na fase de Execução, que é a fase na qual o auditor coleta as evidência que podem embasar os achados. 

    Assim, a Matriz de Achados de fato é uma forma organização das informações sobre os achados, mas esses achados são relacionados à Execução da auditoria (e não ao planejamento). 

    Além disso, TODOS OS ACHADOS devem constar na Matriz de Achados. Não faz sentido fazer uma Matriz de Achados se os achados não estiverem lá.

    Resposta: Errado

  • Gab. E

    A matriz de achados é o principal papel de trabalho da fase de execução da auditoria. É o instrumento no qual será lançada a essência dos resultados de fiscalização, além de constituir a essência do que virá a ser o produto final do trabalho: o relatório de auditoria. Atualmente, com o Fiscalis Execução, o TCU emite automaticamente, por sistema informatizado, o relatório de auditoria a partir da matriz de achados. 

    "Os achados não decorrentes de questões de auditoria devem constar, também, da matriz de achados, com o destaque que se referem a “Achados não decorrentes da investigação de questões de auditoria” e considerados nas conclusões e nas propostas de encaminhamento. Tais achados, como os demais, devem estar devidamente sustentados por evidências"

    Fonte: Auditoria Governamental - TCU


ID
855574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência ao planejamento e à execução da auditoria, julgue os itens subsequentes.


Considere a seguinte situação hipotética.

Durante a execução de seu trabalho, um auditor constatou que o órgão auditado disponibilizou bens a uma instituição privada por conta da realização de determinado convênio. Por desconfiança em relação à operação, esse auditor resolveu, apropriadamente, efetuar um pedido de confirmação, sem especificar os bens e respectivos valores, mas dos quais julgou não poder abrir mão da confirmação formal. Nessa situação hipotética, a técnica utilizada é denominada confirmação ou circularização positiva em branco.

Alternativas
Comentários
  • A circularização é uma técnica utilizada para se confirmar com terceiros determinadas informações referentes à empresa auditada. Essa confirmação pode ser:
    positiva branca: Necessita de uma confirmação formal, sem fazer menção de bens nem valores. positiva preta: Faz referência a determinada informação e  solicita uma confirmação formal. negativa : Só há necessidade de confirmação se a empresa não concordar com as informações apresentadas pelo auditor.
  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.219/09 Aprova a NBC TA 505 – Confirmações Externas


    A5. A solicitação de confirmação externa positiva pede que a parte que confirma, em todos os casos, responda ao auditor seja pela indicação de sua concordância com as informações enviadas ou pelo fornecimento de informações. Normalmente se espera que a resposta a uma solicitação de confirmação positiva forneça evidência de auditoria confiável. Entretanto, existe o risco de que a parte que confirma possa responder à solicitação de confirmação sem verificar se as informações estão corretas. O auditor pode reduzir esse risco usando solicitações de confirmação positiva que não determinam o valor (ou outra informação) na solicitação de confirmação, e pedem à parte que confirma preencher o valor ou fornecer outra informação. Por outro lado, usar esse tipo de solicitação de confirmação “em branco” pode resultar em porcentagens de respostas mais baixas em decorrência do esforço adicional exigido das partes que confirmam. 


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Embora a questão tenha sido exigida no âmbito da auditoria governamental, o entendimento é doutrinário e aplica-se também à auditoria empresarial.

    A solicitação de confirmação externa pode ser positiva ou negativa:

    Solicitação de confirmação positiva – A parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou fornece as informações solicitadas. Poderá ser “em branco” ou “em preto”.

    Solicitação de confirmação negativa – A parte que confirma responde diretamente ao auditor somente se discordar das informações fornecidas na solicitação. A confirmação negativa, por sua vez, será “em preto” sempre. Observe que é esse o caso descrito pelo enunciado, bastante para que consigamos responder a letra D como resposta correta.

    Vejamos mais sobre as classificações da circularização:

    Carta de confirmação em branco: os valores não são indicados na solicitação.

    Carta de confirmação em preto: os valores são indicados na solicitação. 

    Resposta certo 


ID
855577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência ao planejamento e à execução da auditoria, julgue os itens subsequentes.


Se a simples verificação de um lançamento contábil não for suficiente para fornecer ao auditor elementos de convicção sobre determinada transação, poderá ele proceder ao exame da documentação correspondente. Atendidos os requisitos formais quanto ao tipo e preenchimento do documento, deverá ele ainda avaliar a pertinência da operação com os objetivos do órgão auditado e a autorização para a sua realização.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão faz referência à técnica de auditoria denominada Exame Documental.

    A referida técnica consiste na análise da adequação dos documentos comprobatórios dos fatos auditados, devendo o auditor atentar para a autenticidade, normalidade, aprovação e registro.

            AUTENTICIDADE: constatar se a documentação é fidedigna e merece crédito;
            NORMALIDADE: constatar que a transação refere-se à operação normal de acordo com os objetivos da empresa;
            APROVAÇÃO: verificação de que a operação e os documentos foram aprovados por pessoa autorizada;
            REGISTRO: comprovar que o registro das operações foi adequado, a documentação é hábil e houve correspondência contábil, fiscal, etc.

    Pelo exposto, a questão está correta.

    Fonte (Professor Marcelo Aragão - Ponto dos concursos)
  • A afirmativa está correta quando se trata de auditoria governamental, mas errada quando for auditoria independente. Numa auditoria independente, o auditor dá ênfase à exatidão dos documentos contábeis e não questiona a pertinência das operações. Infelizmente a questão não diz sobre qual dessas duas ela versa e pode induzir o candidato a erro.

  • Alguém explica o final da assertiva "... com os objetivos do órgão auditado e a autorização para a sua realização".

    O que os objetivos do órgão auditado tem a ver com isso?

    O Auditor precisa pedir autorização para realizar este exame de documentos? Não basta ele solicitar os documentos.

  • Resposta a Ewerton:

     

    O que os objetivos do órgão auditado tem a ver com isso? >>> por exemplo, o lançamento contábil pode estar correto, embora tenha sido referente a uma operação ilicita; isso corresponde a um vício que deve ser documentado pelo auditor.

     

    O Auditor precisa pedir autorização para realizar este exame de documentos? A autorização é quanto ao lançamento contábil, ou seja, quem o fez estava autorizado a fazê-lo?

  • A verificação formal de um documento poderá pouco significar diante de determinadas afirmações. Por exemplo: a empresa adquire apenas estoques do tipo “X”. Ao encontrar uma nota fiscal de compra do estoque tipo “Y”, apesar de formalmente correto (nota fiscal correta, autorização da gerência etc.), essa compra poderá ser um indício de fraude ou conluio, uma vez que os estoques do tipo “Y” não possuem qualquer utilidade para a entidade. Nesse caso, o auditor poderia avaliar se está diante de uma compra não efetiva, verdadeira apenas do ponto de vista documental para criar uma realidade fantasiosa e burlar os sistemas de controle.

    A questão nos remete também ao ceticismo profissional. O auditor deve desconfiar sempre que estiver diante de evidências contraditórias.

    Resposta certo 


ID
855604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência às evidências, à comunicação e ao monitoramento dos resultados do trabalho de auditoria, julgue os itens que se seguem.


Na classificação das evidências quanto à fonte, considera-se que a evidência externa é mais confiável que o conhecimento profissional direto, enquanto este constitui fonte mais econômica que a evidência interna.

Alternativas
Comentários
  • ''Segundo Peter e Machado em Manual de Auditoria Governamental, da Atlas, o conhecimento profissional direto é normalmente derivado do exame físico do auditor e da observação das atividades e esse tipo de evidência tende a ser mais confiável. Por outro lado, os mesmos autores afirmam que a evidência interna é a forma mais econômica a se obter, apesar de ser a menos confiável. Portanto, existem dois erros no item. ''

    Fonte: Professor Marcelo Aragão - Ponto dos Concursos
  • Evidência obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a observação da aplicação de um controle) é mais confiável que aquela obtida indiretamente ou por inferência (por exemplo, indagação sobre a aplicação de um controle);

    Prof Claudenir Brito

    Estratégia concursos

  • Quanto à confiança podemos fazer as seguintes generalizações:

    Com relação ao custo, a evidência interna é mais econômica por razões óbvias, uma vez que já se encontra em poder da entidade.

    Resposta errado

  • A evidência de auditoria quanto à fonte pode ser classificada em: conhecimento profissional, evidência externa, evidência interna e evidências justapostas. O conhecimento profissional direto é normalmente derivado do exame físico do auditor e da observação das atividades e esse tipo de evidência tende a ser mais confiável. A evidência interna é a forma mais econômica a se obter, apesar de ser a menos confiável. Portanto, existem dois erros no item.

    Professor Marcelo Aragão


ID
860818
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à auditoria.

Nos exames realizados na auditoria de regularidade, devem ser respeitados, além do princípio da legalidade, os critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente.

Alternativas
Comentários
  • a questão misturou os conceitos de auditoria de regularidade e operacional:
    segundo BTCU XLIV:
    CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS Quanto à natureza, as auditorias classificam-se em: Auditorias de regularidade,  que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos  responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias  de conformidade e as auditorias contábeis. Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.
     
  • Mas o enunciado da questão não falou que ela visa examinar, mas sim respeitar. No meu entendimento, são coisas diferentes. Respeitar significa que, ao longo do trabalho de auditoria, ela vai agir em observância a esses critérios.
  • Na auditoria de regularidade além de legalidade e legitimidade, deve-se respeitar o desvio de recursos, fraude, eficácia e economicidade. Lembrando que estes 2 últimos também são objetivos da auditoria de desempenho (operacional).

  • ERRADO.

    O conceito apresentado refere-se à Auditoria Operacional e não à Auditoria de Regularidade, senão vejamos:

    NAG - 1102.1.2 – AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades, operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e projetos públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade. 

  • Na auditoria de regularidade além de legalidade e legitimidade, deve-se respeitar o desvio de recursos, fraude, eficácia e economicidade.  Foco é a lei!

  • http://images.slideplayer.com.br/7/1850510/slides/slide_21.jpg

     

    imagem que simplifica bem!

  • Outra questão muito mal redigida que prejudica o candidato que estuda.

    Quer dizer então que nos exames realizados pelo auditor durante uma auditoria de regularidade não se deve respeitar o princípio da eficiência, eficácia e efetividade por exemplo?

    Examinar se a entidade cumpre esses princípios é muito diferente de respeitar esses princípios durante a realização desses exames.

    A estatística de erros para essa questão (41%) indica que ela é muito tosca. Porque, em princípio, era para ser uma questão fácil.

    Quem elaborou deve ter feito isso sentado no vaso sanitário.

  • Contribuindo:

     

    Não há obrigatoriedade de se verificar esses atributos nas auditorias de regularidade, que servem para a verificação da legalidadelegitimidade.

     

    Prof. Claudenir Brito.

     

    bons estudos
     

  • Questão dúbia. Embora é cediço que tais princípios sejam objeto das auditorias operacionais, a maneira como a assertiva se apresenta nos leva a crer que a execução da auditoria de regularidade não deva obedecer tais princípios. O que é errado.

    Ora, uma coisa é você realizar uma auditoria com eficiência, eficácia e economicidade (independente do tipo) a outra é você realizar a auditoria visando testar a eficiência, eficacia e economicidade (auditoria operacional).

  • Auditoria de regularidade: contábil e conformidade (comparação entre critérios legais e regulamentares aplicáveis com as demonstrações e relatórios contábeis).

    Auditoria operacional: avaliação da gestão, eficiência, economicidade, efetividade e outros aspectos para avaliação do desempenho.

  • Posso estar muito equivocada, mas marquei como "errada" por causa do critério "Meio Ambiente."


ID
880483
Banca
ESAF
Órgão
DNIT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No exercício das funções do auditor público,

Alternativas
Comentários
  • Todas as opções são absurdas. Quanto a letra C, gabarito da questão, os resultados dos últimos trabalhos PODEM ser verificados como referência, mas não é condição essencial.
  • Antes de se dizer que são absurdas é preciso elencar os erros. Não pode haver restrição ao acesso das informações; e meros indícios não são suficientes para o auditor comunicar irregularidades.

  • Quanto a letra B: o auditado não pode impor limitações no trabalho do auditor, nem de documentos sigilosos?

  • mas se o auditado nao pode impor limitações, no caso de ele impor, o auditori não teria que comunicar formalmente o ocorrido?


ID
939709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBAMA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nas normas e nos procedimentos previstos no Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, julgue os itens que se seguem.

De acordo com o princípio da publicidade, todas as informações levantadas no curso das auditorias executadas pela Controladoria Geral da União nos programas de governo devem ser disponibilizadas publicamente.

Alternativas
Comentários

  • A questão está errada porque o princípio da publicidade, como todo princípio, não é absoluto e admite exceção (ou exceções).

    No caso, a questão lembra que qualquer atividade que esteja revestida com a chancela de sigilo, as equipes de auditorias deverão também respeitar e manter este sigilo nos seus trabalhos. Logo, nem todas as informações constatadas nas auditorias poderão ser publicamente disponibilizadas.

    Para maiores detalhes consultar a IN-SFC nº 01/2001 e as NBC T's do CFC.
  • Questão :


    De acordo com o princípio da PUBLICIDADE : todas as informações levantadas no curso das auditorias executadas pela Controladoria Geral da União nos programas de governo : DEVEM ser disponibilizadas publicamente .


    GABARITO : ERRADO .


    Argumentação : Ñ são todas as informações q devem ser disponibilizadas publicamente. Há caso de sigilo em defesa Nacional..

  • IN CGU n1 / 2001

    Seção III – Levantamento de Informações

    4. O resultado do levantamento das informações sobre os Programas e Ações de governo selecionadas comporá o Relatório de Situação das respectivas Ações e poderá ser disponibilizado publicamente, preservando-se as informações de caráter sigiloso ou reservado. 


ID
1019698
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação à atividade de auditoria no setor público, julgue os itens a seguir.

É possível realizar uma auditoria apenas com o exame de documentos eletrônicos, sem que seja necessário deslocar servidores do sistema de controle interno para o órgão auditado.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da auditoria simplificada:


    Auditoria Simplificada Trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos Órgãos Central e setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico dos órgãos ou entidades estaduais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para a unidade. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.


ID
1019707
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca da atuação do sistema de controle da gestão no âmbito da administração pública federal, julgue os itens que se seguem.

O processo de contas consolidado se refere à gestão de um conjunto de unidades jurisdicionadas que se relacionam em razão de hierarquia, função ou programa de governo.

Alternativas
Comentários
  • Luiz Enrique Lima, 2011, Controle externo:


    8.3.2. Contas consolidadas

    No intuito de possibilitar a avaliação sistêmica da gestão de unidades que se relacionam em

    razão de hierarquia, função ou programa de governo, são organizados processos de contas consolidadas,

    que são os processos de contas ordinárias referente a tais conjunto de unidades jurisdicionadas,

    submetidos ao Tribunal pelas unidades jurisdicionadas responsáveis pela coordenação

    hierárquica, supervisão funcional ou gerência de programa incluído no Plano Plurianual.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1062268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca das técnicas e procedimentos de execução da auditoria e de
evidências, julgue o item a subsequente.

A opinião do auditor fundamenta-se nas evidências obtidas, cuja qualidade depende de três fatores-chave: relevância, probabilidade e tempestividade.

Alternativas
Comentários
  • Digam se estou errado, mas são dois fatores: relevância e suficiência.

  • Tiago

    Acredito que o erro da questão em afirmar que a qualidade da evidência de auditoria depende de fatores como relevância e tempestividade. Uma vez que a qualidade da evidência é associada a forma pela qual ela é obtida, de maneira externa a entidade (mais confiável) ou de maneira interna a entidade (menos confiável).

    Caso esteja errado me corrigam. 

  • Os atributos das evidências segundo as normas do TCU são: validade, confiabilidade, relevância e suficiência.

     

    Estudar, estudar, estudar, ...

  • Evidências de Auditoria

    As evidências, elementos essenciais e comprobatórios do achado, devem ter os seguintes atributos:

    suficiência: serem suficientes e completas de modo a permitir que terceiros cheguem às conclusões da equipe de auditoria;

    relevância: serem pertinentes ao tema e diretamente relacionadas com o achado;

    validade: serem adequadas e fidedignas, gozando de autenticidade, confiabilidade e exatidão da fonte.


  • Atributos de Validade da evidência:

    a) validade - a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações

    precisas e confiáveis;

    b) confiabilidade - garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se

    a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante

    considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar

    diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que

    internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas

    obtidas indiretamente;

    c) relevância - a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;

    d) suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem

    persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações

    da auditoria estão bem fundamentados. É importante lembrar

    que a quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos

    (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do

    objeto auditado, o risco de auditoria e o grau de sensibilidade do auditado a

    determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas.

    A existência de auditorias anteriores também indica essa necessidade.

  • Amigos de forma a acrescentar com os excelentes comentários:


    Pela IN SFC 01, a validade do seu trabalho depende diretamente da qualidade das evidências que é considerada satisfatória quando reúne as caractéristicas de:

    a) SUFICIÊNCIA - ocorre quando, mediante a aplicação de testes que resultem na obtenção de uma ou várias provas, o servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal é levado à grau razoável de convencimento a respeito da realidade ou veracidade dos fatos examinados;

    b) ADEQUAÇÃO - entende-se como tal, quando os testes ou exames realizados são apropriados à natureza e características dos fatos examinados; e

    c) PERTINÊNCIA - a evidência é pertinente quando há coerência com as observações, conclusões e recomendações eventualmente formuladas.


    Pelas Normas de Auditoria do TCU(NAT), conforme dito pelos colegas, são:

    a) SUFICIÊNCIA;

    b) VALIDADE;

    c) CONFIABILIDADE; e 

    d) RELEVÂNCIA.


    Como a questão é do TCU, devemos seguir a NAT, no entanto é importante se atentar ao comando da questão!


    Abraços!

    Fonte: -IN SFC 01/2001

    -Normas de Auditoria do TCU

  • SU-VA-CO-RE

    Suficiência

    Validade

    Confiabilidade

    Relevância

  • Recorramos a redação das Normas de Auditoria do TCU - NAT (grifos meus):

    Auditores devem ter bom conhecimento das técnicas e dos procedimentos de auditoria a fim de que possam obter evidências suficientes, adequadas, relevantes e em bases razoáveis para comprovar os achados e sustentar suas opiniões e conclusões.

    São atributos das evidências:
    I. VALIDADE: a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis;
    II. CONFIABILIDADE: garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente;
    III. RELEVÂNCIA: a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;
    IV. SUFICIÊNCIA: a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados. A quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto, o risco e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas.
    Logo, item ERRADO.
  • Errado pelas NATs, mas o comando da questão poderia ter dito isso.

     

    Se fosse interpretar tempestivade seria sim um fator chave, afinal de que adianta uma evidência não obtida no tempo correto? Agora o que o CESPE quis dizer com probabilidade, só Deus sabe.

     

     

     

     

  • Informações (atributos): As evidências coletadas e as produzidas pelos auditores internos governamentais devem se constituir de informações: 

    a) confiáveis: as melhores informações possíveis de serem obtidas através da utilização de técnicas de auditoria apropriadas; 

    b) relevantes: dão suporte às observações e às recomendações do trabalho de auditoria e são consisten s. tes com os objetivos do trabalho; 

    c) suficientes: concretas, adequadas e convincentes, de forma que uma pessoa prudente e informada chegaria às mesmas conclusões que o auditor interno governamental; e 

    d) úteis: auxiliam a organização a atingir as suas metas.

    Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 09 DE JUNHO DE 2017

  • Quando vier questão de atributos da evidência você vai rir

    "VC RS"

    Validade

    Confiabilidade

    Relevância

    Suficiência

  • Quando vier questão de atributos da evidência você vai rir

    "VC RS"

    Validade

    Confiabilidade

    Relevância

    Suficiência

    São atributos das evidências:

    I. VALIDADE: a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis;

    II. CONFIABILIDADE: garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente;

    III. RELEVÂNCIA: a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;

    IV. SUFICIÊNCIA: a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados. A quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto, o risco e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas.


ID
1069588
Banca
FGV
Órgão
TCE-BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Quanto às evidências apropriadas e suficientes da estrutura conceitual de certificação de auditoria, analise as afirmativas a seguir.

I. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte de obtenção, sendo a confirmação de fonte externa ou independente um fator que aumenta o grau de confiabilidade.

II. A evidência gerada internamente é mais confiável quando os controles internos são eficazes.

III. A declaração subsequente do que foi discutido é mais confiável do que a evidência documental.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBC TA Estrutura Conceitual:

    "43A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e pela sua natureza e é dependente das circunstâncias individuais em que é obtida. Podem ser feitas generalizações acerca da confiabilidade de várias espécies de evidências;porém, tais generalizações estão sujeitas a exceções importantes. Mesmo quando a evidência for obtida de fontes externas à entidade, podem existir circunstâncias capazes de afetar a confiabilidade da informação obtida. Por exemplo, a evidência obtida de fonte externa independente pode não ser confiável se a fonte não for abalizada. Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes generalizações acerca da confiabilidade da evidência podem ser úteis:

    (a) a evidência é mais confiável quando for obtida de fontes independentes, fora da entidade;

    (b) a evidência que é gerada internamente é mais confiável quando os controles internos são eficazes;

    (c) a evidência obtida diretamente pelo auditor independente (por exemplo, a observação da aplicação de controle) é mais confiável do que a evidência obtida indiretamente ou por inferência (por exemplo, a indagação acerca da aplicação de controle);

    (d) a evidência é mais confiável quando em forma documental, seja em papel, em forma eletrônica ou outro meio (por exemplo, a ata de reunião formalmente elaborada émais confiável do que uma declaração oral subsequente daquilo que foi discutido);

    (e) a evidência proporcionada por documentos originais é mais confiável do que a evidência proporcionada por fotocópias ou fac-símiles. "



ID
1069600
Banca
FGV
Órgão
TCE-BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Sobre auditoria governamental, analise as afirmativas a seguir.

I. O exame da legitimidade é mais importante no tipo de auditoria de conformidade.

II. A auditoria de avaliação de programas de governo é adequada para avaliar os processos licitatórios de compras e serviços com a finalidade do cumprimento do projeto ou da atividade aprovada no orçamento.

III. A forma mais adequada de auditoria governamental é a indireta integrada, por oferecer maior isenção ou neutralidade no parecer.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I.  O  exame  da  legitimidade  é  mais  importante  no  tipo  de  auditoria de conformidade. C, pois legitimidade está relacionado aquilo que está de acordo com a lei, logo, em conformidade.
    II.  A  auditoria  de  avaliação  de  programas  de  governo  é  adequada para avaliar os processos  licitatórios de compras e  serviços  com a  finalidade do  cumprimento do projeto ou da  atividade aprovada no orçamento.  E, Não existe auditoria de avaliação de governo. Entendo que poderia ser auditoria de gestão ou mesmo operacional.
    III.  A  forma  mais  adequada  de  auditoria  governamental  é  a  indireta  integrada,  por  oferecer  maior  isenção  ou  neutralidade no parecer.  E, não existe indireta integrada. Logo abaixo coloquei os tipos de Auditoria governamental, segundo IN 01/2001:

    1.1 Diretamente: executado por servidores proprio do orgao do SCI.  

    Centralizada: Exclusivo nos ORGAOS CENTRAL/SETORIAL do SCI.

    Descentralizada: na UNIDADE SETORIAL/REGIONAL do SCI.

    Integrada: conjunta dos ÓRGAOS SETORIAL/CENTRAL e UNIDADE.


    1.2 Indiretamente: há participacao de servidores não lotados no orgao/unidade de SCI e realizacao de auditoria na AP Federal ou entidade privada.

    Compartilhada: coordenada pelo SCI com auxilio de orgaos publicos ou privada.

    Terceirizada: terceiros


    1.3 Simplificada: examina processos por meio eletronico, minimiza custos. INDICADOR DE DESEMPENHO fundamentam a opiniao do auditor. Ex: fazer teste de longe pq nao compensa ir até o municipio.

  • Letra A.

     

    Comentários:

     

    I – CORRETA. A auditoria de conformidade visa a verificar a legalidade e a legitimidade do objeto auditado, enquanto a

    auditoria operacional, além da legalidade e da legitimidade, visa à verificação de aspectos como a eficácia, a eficiência,

    a economicidade e a efetividade do objeto. Assim, podemos concluir que o exame da legitimidade é mais importante no

    tipo de auditoria de conformidade.

     

    II – INCORRETA. A auditoria mais adequada para a avaliação dos processos licitatórios de compras e serviços com a

    finalidade do cumprimento do projeto ou da atividade aprovada no orçamento (cumprimento de normas e leis) é a auditoria

    de conformidade.

     

    III – INCORRETA. Não se pode dizer que determinada forma de auditoria é a mais adequada de maneira genérica. Além

    disso, de acordo com a Instrução Normativa SFC/MF nº 01/2001, As auditorias serão executadas das seguintes formas:

    Direta (centralizada, descentralizada ou integrada), indireta (compartilhada ou terceirizada) ou simplificada.
    Assim, podemos concluir que não existe a classificação apresentada na assertiva (indireta integrada).

     

     

     

     

    Gabarito: A

     

     

     

    Prof. Claudenir Brito


ID
1124785
Banca
CS-UFG
Órgão
UEAP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A Resolução do CFC n. 1.211, que aprovou a NBC TA 300, preconiza que uma estratégia global de auditoria definirá o alcance, a época e a direção para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao definir a estratégia global, o auditor deve

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a resolução elencada ao definir a estratégia global, o auditor deve:

    (a)   identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b)   definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    (c)   considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

    (e)   determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11).

  • Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

    (a)   identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

     

    (b)   definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

     

    (c)   considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

     

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

     

    (e)   determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11)


ID
1178284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito das normas de auditoria governamental estabelecidas pela INTOSAI (International Organization of Supreme Audit Institutions) e pelo TCDF, julgue os itens a seguir.

Quando, em um parecer de auditoria, se fizer referência à economicidade de determinada aquisição de bens ou serviços realizada por órgão público, se estará referindo à oportunidade de redução de custos na compra auditada, mantendo-se um nível adequado de qualidade.

Alternativas
Comentários
  • Comentário do professor Claudenir Brito (estratégia concursos): Segundo o Manual de Auditoria do TCDF, economicidade é a variação positiva da relação custo/benefício, na qual se busca a otimização dos resultados na escolha dos menores custos em relação aos maiores benefícios, que revela a atenção da gestão com o bom uso qualitativo dos recursos financeiros. Dessa forma, concordamos com o gabarito.

  • Pode o parecer falar da economicidade sem que haja necessidade de redução de custos, simplesmente pelo fato de estar referendando a abordagem utilizada na aquisição de bens ou serviços.

  • Alguém se atentou para o fato de o enunciado citar: "à oportunidade de redução de custos na compra auditada,.." afirmativa de ATO FUTURO, ao invés de "à oportunidade DA redução de custos na compra auditada,.. ", o que implicaria, aí sim, no entendimento do Thiago e do Igor Fonseca, em que o Auditor estaria elogiando a economicidade da medida adotada.

    Se eu estiver certo, e não houver erro de transcrição por parte do QC, então o gabarito está incorreto (salvo melhor juízo, sempre......)

  • A questão foi bem feita e é capciosa. Ela não só buscou saber os conhecimentos em auditoria, mas também em interpretação textual. Quando afirma "estará referindo à oportunidade de redução de custos na compra auditada", o ATO é FUTURO. Estará verbo no futuro do presente. Referindo verbo no gerúndio, e a principal característica do gerúndio é que ele indica uma ação contínua, que está, esteve ou estará em andamento, ou seja, um processo verbal não finalizado.

     

    E segundo o Manual de Auditoria do TCDF, economicidade é a variação positiva da relação custo/benefício, na qual se busca a otimização dos resultados na escolha dos menores custos em relação aos maiores benefícios, que revela a atenção da gestão com o bom uso qualitativo dos recursos financeiros.

     

    Com base nos apontados, podemos concluir que o gabarito está CORRETO.

  • ISSAI 300 - AUDITORIA OPERACIONAL

    11. A auditoria operacional visa a fornecer novas informações, análises ou percepções e, quando apropriado, recomendações para melhoria. As auditorias operacionais oferecem novas informações, conhecimento ou valor ao: 

    O princípio da economicidade significa minimizar os custos dos recursos. Os recursos usados devem estar disponíveis tempestivamente, em quantidade suficiente, na qualidade apropriada e com o melhor preço.

  • Entre as normas de auditoria governamental (NAG) estabelecidas pela INTOSAI, temos as NAG 1000, que definem "os conceitos básicos de termos e expressões relacionados à auditoria governamental e são apresentados os objetivos gerais e específicos destas normas, a aplicabilidade, a amplitude e a atualização de suas políticas e diretrizes. Ela dispõe:

    1106 – ECONOMICIDADE: refere-se à alternativa mais racional (binômio preço x qualidade) para a solução de um determinado problema. Quando relacionado às aquisições, refere-se à oportunidade de redução de custos na compra de bens ou serviços, mantendo-se um nível adequado de qualidade.
    Gabarito: Certo.
  • ECONOMICIDADE refere-se à alternativa mais racional (binômio preço x qualidade) para a solução de um determinado problema. Quando relacionado às aquisições, refere-se à oportunidade de redução de custos na compra de bens ou serviços, mantendo-se um nível adequado de qualidade.

    EFICIÊNCIA é a racionalidade com que os recursos alocados a determinados programas governamentais são aplicados. Refere-se à extensão em que a unidade econômica maximiza seus benefícios com um mínimo de utilização de tempo e recursos. Preocupa-se com os meios, os métodos e os procedimentos planejados e organizados, a fim de assegurar a otimização da utilização dos recursos disponíveis.

    EFICÁCIA diz respeito ao grau de realização de objetivos e de alcance das metas.

    EFETIVIDADE refere-se ao resultado real obtido pelos destinatários das políticas, dos programas e dos projetos públicos. É o impacto proporcionado pela ação governamental.

  • Economicidade: minimizar custos, garantindo a avaliação de custo vs. benefício (Ex.: carro econômico é aquele que consome menos combustível e possui menos custos de manutenção);

    Eficiência: maximizar os resultados/ entregas (Ex.: carro mais eficiente é aquele que possui alto desempenho, seja de velocidade, segurança, design ou outro critério);

    Eficácia: atingir os objetivos, atender ao propósito (Ex.: carro eficaz é o que permite a locomoção, sem "quebrar no caminho").

  • Certo

    NAG 1000: 1106 – ECONOMICIDADE: refere-se à alternativa mais racional (binômio preço x qualidade) para a solução de um determinado problema. Quando relacionado às aquisições, refere-se à oportunidade de redução de custos na compra de bens ou serviçosmantendo-se um nível adequado de qualidade.

    Fonte: NORMAS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL NAGs Aplicáveis ao Controle Externo Brasileiro


ID
1178293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito das normas de auditoria governamental estabelecidas pela INTOSAI (International Organization of Supreme Audit Institutions) e pelo TCDF, julgue os itens a seguir.

Com a finalidade de manter a independência dos trabalhos de auditoria, as informações acerca do objeto da auditoria devem ser obtidas pelo auditor sem a colaboração da administração do órgão ou projeto a ser auditado ou daqueles encarregados de sua governança.

Alternativas
Comentários
  • Os responsáveis pela gestão devem colaborar com o auditor, para que ele possa ter acesso as informações que precisa.

  • Embasando a resposta do amigo, o item está descrito na NBC TA 200

    13 Premissa, relativa às responsabilidades da adiminstração.... 

    iii) por fornecer ao auditor: 

    a. acesso às informações que os administradores... tenham acesso... 

    b. quaisquer informações adicionais...

    c.acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria.

  • "Com a finalidade de manter a independência dos trabalhos de auditoria, as informações acerca do objeto da auditoria devem ser obtidas pelo auditor sem a colaboração da administração do órgão ou projeto a ser auditado ou daqueles encarregados de sua governança."

    O erro está na palavra SEM. Pois, conforme postula as Normas Gerais de Auditoria da INTOSAI:

    "1.0.33 Para cumprir corretamente suas funções fiscalizadoras, as EFS devem ter acesso tanto às fontes de informação e aos dados como aos funcionários e empregados da entidade fiscalizada. A promulgação de uma normativa que permita o acesso do auditor a tais informações e pessoas contribuirá para que, no futuro, haja um número reduzido de problemas neste âmbito."


  • Os auditores devem estabelecer uma comunicação eficaz durante todo o processo de auditoria. Esta é a chave para o desenvolvimento de uma relação de trabalho construtiva. A comunicação deve incluir a obtenção de informação relevante para a auditoria e a disponibilização oportuna de observações e achados de auditoria à administração e aos responsáveis pela governança durante o trabalho. O auditor também pode ter a responsabilidade de comunicar fatos relacionados à auditoria a outras partes interessadas, tais como órgãos legislativos e de controle.

    Gabarito: ERRADO.

  • RESOLUÇÃO: o erro está na palavra SEM. Pois, conforme postula as Normas Gerais de Auditoria da INTOSAI, para cumprir corretamente suas funções fiscalizadoras, as EFS devem ter acesso tanto às fontes de informação e aos dados como aos funcionários e empregados da entidade fiscalizada. A promulgação de uma normativa que permita o acesso do auditor a tais informações e pessoas contribuirá para que, no futuro, haja um número reduzido de problemas neste âmbito.

    Gabarito: ERRADO

  • Viagem! A fase de Execução existe justamente para permitir ao auditor coletar as evidências. Essas evidências (informações acerca do objeto da auditoria) podem ser obtidas tanto internamente ou de fontes externas.

    Resposta: Errado


ID
1178299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos às orientações do Manual de Auditoria do TCDF e às definições de amostragem estatística em auditoria.

Em uma auditoria, o trabalho de campo, se necessário, poderá ser realizado por equipe distinta daquela encarregada do planejamento e do levantamento preliminar correspondente a essa auditoria.

Alternativas
Comentários
  • A equipe encarregada de realizar os trabalhos de campo não é necessariamente aquela responsável pela fase de levantamento preliminar de auditoria (embora seja desejável que alguns de seus membros se mantenham na equipe). Dessa forma, concordamos com o gabarito.

    Claudenir Brito(ESTRATÉGIA CONCURSOS).

  • Apenas para acrescentar: os papéis de auditoria devem ser suficientemente bem documentados de forma que um auditor experiente que não faça parte da equipe de auditoria consiga entender os procedimentos e chegar às mesmas conclusões da equipe.

  • A equipe responsável pelo trabalho de campo(entrevista) pode ser outra, pois trata-se de uma técnica que exige muita habilidade. Bastando apenas comunicar os resultados ao final do procedimento, para que a auditoria possa continuar em andamento.


  • Eu acho que a expressão "se necessário" não deixou margem de dúvidas quanto à correição da questão.

     

  • Quem são os componentes deste equipe distinta? Não deixou claro!!

     

  • Acredito que não exista uma auditoria SEM qualquer trabalho de campo, logo, não existe SE NECESSÁRIO". A questão estaria errada por esse motivo.

  • Embora o ideal é que pelo menos um ou mais membros da equipe de planejamento/levantamento preliminar de auditoria façam parte do trabalho de campo, este pode sim ser realizado por equipe diversa daquelas. 

    Gabarito: CERTO.

  • Manual de Auditoria Governamental do TCDF

    A equipe encarregada de realizar a auditoria não é necessariamente aquela responsável pelo levantamento preliminar, ainda que seja desejável que alguns de seus membros mantenham-se na equipe em face dos conhecimentos já obtidos. 

  • vimos que, na etapa do planejamento “Definição do perfil da equipe”, os membros da equipe que planejaram a auditoria não serão necessariamente os mesmos que irão executá-la (trabalhos de campo). Nos casos em que a execução for ser feita pela mesma equipe que planejou, devem-se anotar as informações básicas do perfil dos membros já designados, como formação e tempo de experiência na realização de auditorias.

    Se houver mudança de membros da equipe, deve-se especificar o perfil profissional necessário para a etapa de execução e, mesmo não havendo mudança, recomenda-se, a critério de quem planeja, explicitar o perfil desejado, quando se julgar que o objeto auditado requer conhecimentos técnicos específicos, pois essa informação pode ser importante para subsidiar a demanda por cursos de capacitação no Tribunal.

    Portanto, o item está correto.

    Gabarito: CORRETO

  • CERTO , parece que em auditoria os comentaristas tem medo de dizer: certo ou errado; seria para confundir os concurseiros?

  • De fato, as vezes, acontece de a equipe de execução de uma auditoria ser diferente da equipe do planejamento. Aliás, minha primeira auditoria no TCU foi assim: eu participei da fase de Planejamento com um outro auditor. Quando fomos para a fase de Execução, o auditor que fez o Planejamento comigo foi alocado em outro trabalho e um terceiro auditor o substituiu. Fiquei muito próximo do auditor que participou da Execução comigo. Somos amigos desde então.

    Assim, não há problema nenhum em mudar a equipe do Planejamento na fase da Execução. Agora, como a equipe de Execução é que vai coletar as evidências e extrair as conclusões não faz sentido mudar a equipe na fase do Relatório, já que a equipe da Execução é a única capaz de elaborar um relatório consistente. 

    Assim, a equipe pode mudar do Planejamento para a Execução, mas não pode mudar da Execução pra o Relatório.

    Resposta: Certo


ID
1178311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considerando as Resoluções - TCDF n.º 38/1990 e n.º 102/1998, julgue os itens subsequentes acerca de procedimentos em processos de tomadas e prestações de contas.

O parecer conclusivo do conselho fiscal ou órgão equivalente de controle interno das autarquias e fundações públicas do DF deve ser elaborado após a prestação de contas junto ao TCDF.

Alternativas
Comentários
  • Comentário professor claudenir brito (estratégia concursos): Vimos em nossas aulas que as prestações de contas dos dirigentes das autarquias e fundações deverão constituir-se, dentre outros documentos, de parecer conclusivo do Conselho Fiscal ou órgão equivalente, com indicação das irregularidades apuradas no exame das contas e no desempenho de suas atribuições, no período, e da situação dos dirigentes responsáveis perante os cofres da entidade. Ou seja, o parecer em questão faz parte do processo, e não será elaborado após o processo.

  • Tal parecer deve compor a prestação de contas dos dirigentes das autarquias e fundações, considerando a Resolução TCDF nº 38/1990, que dispunha (foi revogada):

    Art. 146. As prestações de contas dos dirigentes das autarquias e fundações deverão constituir-se dos seguintes documentos:
    ...
    VIII - parecer conclusivo do Conselho Fiscal ou órgão equivalente, com indicação: a) das irregularidades apuradas no exame das contas e no desempenho de suas atribuições, no período; e b) da situação dos dirigentes responsáveis perante os cofres da entidade;

    Gabarito: ERRADO.


  • Gabarito Errado

    Uma das peças que compõem o processo de prestação de contas junto ao TCDF é parecer conclusivo do conselho fiscal ou órgão equivalente de controle interno. Dessa forma, esse parecer (relatório e certificado) é elaborado antes desta prestação, já é aquela parte integrante desta. A Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Distrito Federal ratifica tal informação:

    Art. 10. Integrarão a tomada ou prestação de contas, inclusive a tomada de contas especial, dentre outros elementos estabelecidos no Regimento Interno, os seguintes:

    I – relatório de gestão;

    II – relatório do tomador de contas, quando couber;

    III – relatório e certificado de auditoria, com o parecer do dirigente do órgão de controle interno, que consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as faltas encontradas, manifestando-se sobre a eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial;

    IV – pronunciamento do Secretário de Estado supervisor da área ou da autoridade de nível hierárquico equivalente, na forma do art. 51 desta Lei Complementar;

    V – o endereço do responsável, para efeito de comunicações que se tornarem necessárias.[grifo nosso]

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tcdf-concurso-auditoria-governamental-ultima-prova-comentada/

  • No que se refere a vinculação entre o controle interno e o externo, o controle interno possui, como uma de suas missões, o apoio ao Controle Externo, implicando a necessidade de estabelecimento de uma relação de colaboração e reciprocidade. É o que ocorre, por exemplo, na apreciação das contas do Governador, cujo processo é encaminhado para o Tribunal de Contas acompanhado do relatório e do parecer conclusivo do órgão central do sistema de controle interno, visando a subsidiar o parecer prévio a ser emitido pela Corte de Contas.

    Logo, o parecer conclusivo do conselho fiscal ou órgão equivalente de controle interno deve ser elaborado ANTES a prestação de contas junto ao TCDF.


ID
1250545
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O aspecto da análise documental que deve ser atendido na verificação destinada a comprovar se o empenho da despesa foi emitido por autoridade competente denomina-se

Alternativas
Comentários
  • principio da segregacao de funcao= principio basico do sistema de controle interno que consiste na separacao de funcoes, nomeadamente de autorizacao, aprovacao, controle e contabilizacao das operacoes.

  • Complementando a Naira, conforme conceitua as NBC TA:

    Segregação de funções. Atribuir a pessoas diferentes as responsabilidades de autorizar e registrar transações e manter a custódia dos ativos.

  • Aprovação.

  • Essa eu não sabia.

    A resposta está dentro da NBC TA; Resposta: Aprovação

    "Autorização e aprovação de transações e acordos significativos (ver item 14(b))"

    "A21.  A  autorização  envolve  a  concessão  de  permissão  para  um  individuo  com  a  autoridade apropriada  (administração, responsável pela governança ou acionistas/quotistas da entidade) para  que  a  entidade  realize  transações  específicas  em  conformidade  com  critérios predeterminados, de julgamento ou não.

    A aprovação envolve a aceitação por essas partes de que  as  transações  que  a  entidade  realizou  satisfizeram  os  critérios  com  base  nos  quais  foi concedida  a  autorização. 

    Exemplos  de  controle  que  a  entidade  pode  ter  estabelecido  para
    autorizar e aprovar transações e acordos significativos com partes relacionadas  ou transações e acordos significativos fora do curso normal de negócios incluem:
      controles  de  monitoramento  para  identificar  tais  transações  e  acordos  para  autorização  e
    aprovação;
      aprovação  dos  termos  e  condições  das  transações  e  acordos  pela  administração,
    responsáveis pela governança ou, quando aplicável, acionistas/quotistas.
    Atenção com informações sobre partes relacionadas ao examinar registros ou documentos
    Registros ou documentos que o auditor pode inspecionar (ver item 15)
    A22.  Durante a auditoria, o auditor pode inspecionar registros ou documentos que possam fornecer
    informações sobre relacionamentos e transações com partes relacionadas, por exemplo: [.....] "
  • Pegadinha do caramba, a tendência da pessoa é marcar autenticidade, porque o enunciado da questão é praticamente a definição de autenticidade.

  • "Exame documental – uma das técnicas mais utilizadas no âmbito do setor público, sendo muitas vezes, por falta de conhecimento daqueles que executam o trabalho, confundida com o próprio trabalho; no exame documental, a equipe deverá observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas (AUTENTICIDADE/ VERACIDADE), se a documentação que suporta a operação contém indícios de inidoneidade (IDONEIDADE), se a transação e a documentação suporte foram por pessoas responsáveis(APROVAÇÃO) e se a operação realizada é adequada em função das atividades do órgão/entidade (NORMALIDADE);"


ID
1250548
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A equipe técnica de um determinado Tribunal de Contas deseja confirmar a correção do montante a pagar, registrado no Balanço Patrimonial de 31 de dezembro de 2013, ao fornecedor de gêneros alimentícios em uma das Prefeituras sujeitas à sua fiscalização. A técnica de auditoria a ser aplicada para obter esta confirmação denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Carta de Circularização é o documento por meio do qual a equipe de auditoria faz contato com terceiros, que sejam fontes de informações externas à entidade, para que confirmem a ocorrência de fatos contábeis ou seus respectivos saldos registrados.

    Este documento pode ser emitido sem a citação de valores, solicitando ao destinatário a sua manifestação. 

    http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=circularizacao%20auditoria&source=web&cd=3&ved=0CCoQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.tce.mg.gov.br%2Fprojetoauditar%2FApendice%2FAP%25C3%258ANDICE%2520S%2520-%2520CARTA%2520DE%2520CIRCULARIZA%25C3%2587%25C3%2583O.doc&ei=3SSCVJJY1LehBLCWgfgE&usg=AFQjCNFE1be8gZ934hFGEPZohEptzhFJzQ&sig2=cEK3hLxEFyhCzpne0M_chw&bvm=bv.80642063,d.cGU

  • Complementando a Rafaela

    "Circularização". Esse termo aparece somente uma vez nas NBC TA.

    " 10.  Se o auditor identifica um risco de distorção relevante com relação a litígios ou reclamações
    identificados, ou quando os procedimentos de auditoria executados indicam que outros litígios
    ou  reclamações  poderiam  existir,  o  auditor  deve,  além  dos  procedimentos  requeridos  pelas
    outras normas de auditoria, comunicar-se diretamente com os consultores jurídicos externos
    da  entidade.  O  auditor  deve  fazer  isso  por  meio  de  circularização  (carta  de  indagação  aos
    advogados), elaborada pela administração  e enviada pelo auditor, solicitando aos consultores
    jurídicos  externos  da  entidade  que  se  comuniquem  diretamente  com  o  auditor.  Se  a  lei,  o
    regulamento,  ou  o  respectivo  órgão  jurídico  proibir  que  a  consultoria  jurídica  externa  da
    entidade  comunique-se  diretamente  com  o  auditor,  o  auditor  deve  executar  procedimentos
    alternativos de auditoria (ver itens A21 a A25). "(NBC TA 501)

  • NAG 4402.2.8 – Confirmação externa ou circularização: é o procedimento praticado visando obter de terceiros, ou de fonte interna independente, informações sobre a legitimidade, regularidade e exatidão do universo ou de amostras representativas, mediante sistema válido e relevante de comprovação, devendo ser aplicado sobre posições representativas de bens, direitos e obrigações do ente auditado.

  • Letra E.

     

    Comentários:

     

    A conta Fornecedores, assim como Clientes, Bancos e Advogados são as principais contas em que se utiliza a técnica

    de circularização, também chamada de Confirmação Externa.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • É só lembrar que não se deve considetar como auditoria interna, porque os TCU's e TCE's fazem auditoria externa, por isso, é circularização, e não, confirmação e/ou investigação.


ID
1421092
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O auditor, quando obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis, deve expressar-se por meio de

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    NAG
    4707.4.3 – Relatório adverso: relato emitido quando o profissional de auditoria governamental conclui que os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados não estão em conformidade com a legislação e as normas específicas no que for pertinente, que registros ou demonstrações contábeis não representam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou que o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais não estão compatíveis com as metas e indicadores planejados, ou, ainda, quando julgar que as informações colhidas estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão do parecer com ressalva. 

  • Opinião sem ressalva: É emitida quando as demonstrações contábeis, no julgamento do auditor, estão elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.


    Opinião adversa: O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são RELEVANTES E GENERALIZADAS PARA as demonstrações contábeis.


    Abstenção de opinião: O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando NÃO CONSEGUE OBTER EVIDÊNCIA de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser RELEVANTES E GENERALIZADAS.


    O PARÁGRAFO DE ÊNFASE serve para o auditor chamar a ATENÇÃO PARA UM ASSUNTOapresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

    O parágrafo de ênfase só poderá ser incluído no relatório se o auditor tenha obtido evidência de auditoria suficiente e apropriadade QUE NÃO HOUVE DISTORÇÃO RELEVANTEdo assunto nas demonstrações contábeis. Pois, se houvesse, seria o caso de ressalva, não de ênfase.


  • Vejamos os relatórios exigidos conforme às circunstâncias:

    Resposta E


ID
1432102
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O planejamento do trabalho da Auditoria Interna deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos.

Entre esses fatores não se inclui

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC Nº 986/03 Aprova a NBC TI 01 – Da Auditoria Interna. 


    Questão de AUDITORIA

    12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes: a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna; e) o uso do trabalho de especialistas; f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações; g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados; h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.



    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!
  • Ao padronizar como a auditoria deve ser feita, as normas permitem que qualquer auditor siga sempre os mesmos passos ao realizar o trabalho. Isso implica que, diante dos mesmos fatos e das mesmas informações, qualquer auditor chegaria, sempre, às mesmas conclusões. Ou seja, independente do auditor que esteja realizando a auditoria, as conclusões seriam as mesmas.

    O interessante é que a preocupação com a padronização, a credibilidade e o profissionalismo é tamanha, que hoje falamos em normas internacionais de auditoria. Ou seja, normas que auditores do mundo inteiro seguem. Isso significa que se um auditor do Brasil e um do Japão seguem as mesmas normas, eles realizariam o trabalho da mesma maneira e chegariam nas mesmas conclusões, caso auditassem a mesma organização.

    Fonte: prof. Jetro Coutinho (Direção Concursos)


ID
1633540
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Planejamento de Auditoria é a etapa na qual é definida a estratégia e a programação dos trabalhos de auditoria, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, determinando os prazos, as equipes de profissionais e outros recursos necessários para que os trabalhos sejam eficientes, eficazes e efetivos, e realizados com qualidade, no menor tempo e com o menor custo possível. Assinale a única opção errada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B.


    O erro da questão está em separar Relevância de Materialidade.

    Observem:


    Qualidade da informação Contábil

    Materialidade

    "A relevância das informações é afetada pela sua natureza e materialidade".

    Ou seja, a alternativa erra em dizer que a relevância independe de sua materialidade, haja vista que a relevância da informação atinge diretamente a materialidade na Auditoria.


  • A alternativa B está correta, pois é transcrição literal da NAG 1122:

    1122 – RELEVÂNCIA: critério de avaliação que busca revelar a importância qualitativa das ações em estudo, quanto à sua natureza, contexto de inserção, fidelidade, integridade e integralidade das informações, independentemente de sua materialidade.

    FONTE: www.controlepublico.org.br/files/Nags-julho-2010.pdf

     

    A alternativa D está incorreta, pois comenta: "independentemente da disponibilidade do fiscalizado". Ora, se o fiscalizado não tem condições de disponibilizar determinadas informações no tempo esperado, não adianta o auditor espernear, vai ter que esperar.

    Parece que essa alternativa foi extraída dos Padrões de Auditoria de Conformidade do TJDFT, disponível em http://www.tjdft.jus.br/institucional/controle-interno/padroes-de-auditoria/padrao-auditoria-de-conformidade/at_download/file

     

    "17. A requisição de documentos e informações, durante a auditoria – planejamento, execução e relatório –, deve fixar prazo para seu atendimento, estabelecido, sempre que possível e desde que não comprometa o prazo de execução, em comum acordo com o gestor da unidade auditada."


ID
1785514
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência aos programas de auditoria aplicáveis aos diversos grupos de contas, julgue o item subsequente.

No teste de enquadramento do empregado em função compatível com sua formação profissional, o auditor deverá verificar se o cargo desse empregado é compatível com a sua lotação e com a sua escolaridade.

Alternativas
Comentários
  • Já pensou um dentista fazendo a escrituração contábil, por isso o auditor tem que verificar no teste de enquadramento do empregado em função compatível com sua formação profissional

  • Lotação, nesse caso, significaria o que?

  • Diego, não creio que a questão foi por aí. O que ela menciona é "função compatível com sua formação profissional". Logo, sua análise foge demais ao que se pede.

  • Não entendi a menção à "lotação" na questão, mas tudo bem. 

  • O auditor vai verificar ser o cargo e as funções desenvolvidas pelo funcionário são compatíveis com o que ele realmente foi nomeado.

    Exemplo: Joãozim foi nomeado para digitador nível médio, ao perceber que Joãozim era formado em Direito e tinha grande conhecimento na área jurídica, foi lotado no setor jurídico, porém sem o devido processo legal.

     

  • Fiquei em dúvida nessa questão, pois mesmo nível de escolaridade não pressupõe mesma profissão. Por exemplo: se o cargo é de Contador, não basta que ele seja preenchido por um Administrador que, no caso, teria o mesmo nível de escolaridade exigido, qual seja o nível superior. O ocupante do cargo teria que ser formado necessariamente em Ciências Contábeis.

  • Alguém poderia, por favor, indicar uma referência bibliográfica / legal para esta questão?

    Obrigado!

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca do chamado teste de enquadramento do empregado, que está inserido dentro do contexto dos testes da folha de pagamento. Destaca-se que é necessário verificar se os funcionários que constituem a folha de pagamento estão realmente registrados na empresa; para isso o auditor deverá confrontar este com o registro de empregados.

    Em relação ao teste de enquadramento do empregado em função compatível com sua formação profissional, o auditor deve verificar os aspectos descritos abaixo em relação aos empregados selecionados:

    - Verificar se o cargo é compatível com o órgão em que o empregado está lotado;
    - Verificar se o nível é compatível com a função exercida;
    - Verificar se o cargo em que o empregado foi enquadrado é compatível com sua escolaridade.

    Para fins de embasamento teórico recomendo a seguinte bibliografia:

    ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
1803637
Banca
FGV
Órgão
TJ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Nos trabalhos de auditoria, o planejamento é a etapa na qual se determinam os objetivos a serem atingidos, definindo-se como, quando e o que deve ser feito para alcançá-los. A Resolução CNJ nº 171/2013 dispõe algumas orientações acerca dessa etapa.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I) A construção de uma visão do objeto auditado pela equipe de auditoria deve ser preliminar na etapa de planejamento.
II) Durante a fase de planejamento é suficiente a avaliação de riscos de processos, pois estes trazem os maiores impactos.
III) Os riscos considerados de baixo impacto poderão ser aceitos, inclusive sem redirecionamento de procedimentos.
IV) Teste e revisão dos formulários, questionários e roteiros de entrevista constituem aspectos básicos na etapa de planejamento da auditoria.
Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • ​I ) Correta. Art. 27. A equipe de auditoria deve, preliminarmente, na fase de planejamento, construir uma visão do objeto a ser auditado, conforme instruções a serem estabelecidas.


    II) Errada. Art. 24. Durante a fase de planejamento, deve-se efetuar a avaliação do risco destinado a identificar áreas, sistemas e processos relevantes a serem examinados e são classificados em: (...)


    III) Correta.​ Art. 25. Os riscos de alto impacto, que apresentarem alta probabilidade de ocorrência, merecerão imediatas medidas saneadoras. Os riscos considerados de baixo impacto poderão ser aceitos e monitorados, com ou sem redirecionamento de condutas/procedimentos.


    IV) Correta.​ Art. 26. O titular do controle interno deve assegurar que o tempo disponível para a fase de planejamento seja suficiente para a consecução dos objetivos, de forma a garantir os seguintes aspectos básicos: (...) IV – teste e revisão dos formulários, questionários e roteiros de entrevista, a serem utilizados na fase de execução.


ID
1804444
Banca
FMP Concursos
Órgão
CGE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação à comunicação com o auditado e requisições de documentos e informações, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Comunicações com o auditado e requisições de documentos e informações (NAT, 82 a 87)

    14. A requisição de documentos e informações, durante a fiscalização – planejamento, execução e relatório, deve fixar prazo para seu atendimento, estabelecido, sempre que possível e desde que não comprometa o prazo de execução, em comum acordo com o fiscalizado. A mencionada requisição será formalizada por meio de ofício de requisição, datado e numerado sequencialmente, tomando-se como referência o modelo constante do Anexo VI.

    Disponível em: Programa de aprimoramento profissional em Auditoria - proaudi. Tribunal de Contas da União.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
1809034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item.

Se, por erro, a entidade auditada considerar um valor menor para determinada receita, isso não deve ser considerado como uma distorção pelo auditor, pois, nesse caso, aplica-se o princípio da prudência.

Alternativas
Comentários
  • O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

      Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

      § 1° O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade.

      § 2° Observado o disposto no art. 7°, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA.

      § 3° A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável.

  • Boa Tarde Elton, qual a fonte da sua explicação?
    obrigada


  • Mariana. Trata-se da RESOLUÇÃO CFC Nº 750/93.

    A afirmativa está incorreta. Compreendo que o princípio da prudência parte da premissa que o auditor deve se precaver utilizando valores não superestimados para os ativos/receitas, bem como, não subestimados para os passivos/despesas. No entanto, isso não significa que numa situação de erro (como relatado na questão), não devamos considerar um caso de distorção. Distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro, sendo que o fator distintivo entre ambas está na sua intencionalidade ou não intencionalidade, respectivamente. ;)

  • A questão diz que é por erro, então não foi utilizado o principio contábil da prudência.

  • Acredito que o auditor possa considerar o fato como distorção (considerando que ela não seja relevante) e aplicar o Princípio da Prudência. Pois vejam meus amigos, após auditoria, é emitido o relatório, e neste, consta o lançamento por erro de um valor irrelevante. Nesse caso, porque não se basear no Principio da Prudência para que não seja necessário refazer o lançamento e consequentemente as demonstrações? De maneira não intencional, estarei respeitando o referido princípio. É muito preciosismo da banca dar errado nesta questão...

  • A questão não pode estar correta, pois a aplicação do Princípio da Prudência requer escolha, estimativa, e não apenas erro. Assim, o auditor, após tomar conhecimento da inconsistência, fará os devidos apontamentos. 

  • Gab: Errado

    Se, por erro, a entidade auditada considerar um valor menor para determinada receita, isso não deve ser considerado como uma distorção pelo auditor, pois, nesse caso, aplica-se o princípio da prudência.

  • Boa tarde.
    A questão também poderia ser classificada como Contabilidade Geral, mas devido aos fortes indícios, melhor classificá-la como Auditoria Governamental.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.


  • Qualquer diferença de valor ou classificação é uma distorção, independentemente de ser causada por fraude ou erro. Não há qualquer relação com o princípio da prudência.

    Resposta errado

  • Prudência é uma ação deliberada / intencional / dirigida. Não há que se falar em erro (que é algo involuntário).

    Resposta: errado.

  • A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item.

    Se, por erro, a entidade auditada considerar um valor menor para determinada receita, isso não deve ser considerado como uma distorção pelo auditor, pois, nesse caso, aplica-se o princípio da prudência.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    Objeto do Artigo 10 da Resolução 750/93 do CFC, “o Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alteram o patrimônio líquido”. Nos três parágrafos que integram o artigo, a resolução esclarece, como segue:

    1º o Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio Líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade.

    § 2º observado o disposto no art. 7º, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA.

    § 3ºA aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativa às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvam incertezas de grau variável.

    [...]

    A aplicação do Princípio da Prudência não deve levar a excessos, a situações classificáveis como manipulações do resultado, com a conseqüente criação de reservas ocultas. Pelo contrário, deve constituir garantia de inexistência de valores artificiais, de interesse de determinadas pessoas, especialmente administradores e controladores, aspecto muito importante nas Entidades integrantes do mercado de capitais.

    Fonte: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi2-ZLd897sAhXQILkGHZgQA74QFjAOegQICRAC&url=https%3A%2F%2Fportal.tcu.gov.br%2Flumis%2Fportal%2Ffile%2FfileDownload.jsp%3FfileId%3D8A8182A24F0A728E014F0ADA7DF04A83&usg=AOvVaw2WNsmQ_sllk4LIBAkoRn2x

  • Errado

    NBC TA 200: Objetivos gerais do auditor

    11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são: 

    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevanteindependentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável;  

    Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As distorções podem originar-se de erro ou fraude

    NBC TA 240: 2. As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.

    No caso da questão, houve omissão de receita, causada por erro. Isso deve ser considerado uma distorção pelo auditor. A depender do julgamento do auditor acerca da materialidade e do risco, essa distorção poderá ou não ser considerada relevante.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre auditoria governamental.

    O princípio da prudência é um princípio contábil previsto pela CFC 750/93, hoje já revogada. O princípio, porém, ainda permanece subentendido nas normas.

    O princípio afirma que deve ser adotado o menor valor para os componentes do ativo e os de maior valor para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    Duas coisas a notar:

    A primeira é que o princípio é aplicável apenas a ativo e passivo (e não a receitas como afirmou a questão).

    A segunda é que o princípio da prudência só é aplicável CASO EXISTAM ALTERNATIVAS IGUALMENTE VÁLIDAS para contabilização. Ou seja, para aplicar o princípio é necessário que exista mais de uma alternativa válida para a contabilização. Se só tiver uma alternativa, não há que se falar no princípio da prudência.

    Só por aí, já podemos marcar a questão como errada.

    A alternativa explicitamente diz que a contabilização a menor da receita ocorreu por erro. Um erro não é uma alternativa igualmente válida e, portanto, não é aplicável o princípio da prudência nesta situação.

    Dessa forma, o auditor deve considerar o erro uma distorção.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1809037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item.

Nem sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados pelo auditor.

Alternativas
Comentários
  • No caso de confirmaçao negativa, apenas haverá resposta se houver discordância de alguma informaçao.


  • (Inspirado na resposta do Santos...)

    "Os dois tipos de pedidos de confirmações de dados, usados pela auditoria são: positivo e negativo.

    O primeiro é utilizado quando há necessidade de resposta da pessoa de quem se quer obter uma confirmação formal.

    Este pedido pode ser usado de duas formas:

    * Branco: quando não se colocam valores nos pedidos de confirmação; e

    * Preto: quando utilizados saldos ou valores a serem confirmados na data-base indicada.

    O pedido de confirmação negativo é utilizado quando a resposta for necessária em caso de discordância da pessoa de quem se quer obter a confirmação, ou seja, na falta de confirmação, o auditor entende que a pessoa concorda com os valores colocados no pedido de confirmação. Este tipo de pedido é geralmente usado como complemento do pedido de confirmação positivo e deve ser expedido como carta registrada para assegurar que a pessoa de quem se quer obter a confirmação, efetivamente recebeu tal pedido."


    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/auditoria/61803-pedido-de-confirma%C3%A7%C3%A3o

  • Pessoal, confirmação positiva ou negativa não seria em relação à terceiros? No caso em tela, a solicitação da informação é para a entidade auditada. Nesse caso, acredito que o gabarito seria discutível, na medida em que, caso a entidade não fornece as informações necessárias ao auditor, ele pode considerar como limitação a obtenção de evidências...

  • Acho que o cerne da questão é que não pede sobre a circularização (seria externa, confirmação positiva ou negativa), mas sim sobre uma confirmação qq, deve ter considerado confirmação de modo amplo.

  • Certo.

     

    Comentários:

     

    O pedido de confirmação negativo é utilizado quando a resposta for necessária apenas em caso de discordância da pessoa

    de quem se quer obter a confirmação, ou seja, na falta de confirmação, o auditor entende que a pessoa concorda com os
    valores colocados no pedido de confirmação.

     

    Além disso, não é o auditado que responde ao pedido de confirmação, e sim um terceiro que detenha a informação procurada
    (um fornecedor ou cliente da empresa auditada, por exemplo).

     

    Assim, a assertiva está correta ao afirmar que nem sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação
    solicitados pelo auditor.

     

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Claudenir Brito

     

  • Infelizmente, mais uma questão duvidosa.

    A banca deveria ter utilizado termos mais claros sobre o tema proposto (técnicas de auditoria - circularização).

    "Circularização é a técnica utilizada na obtenção de declaração  formal e independente, de pessoas não ligadas ao órgão/entidade, seja por interesses comerciais ou afetivos, de fatos ligados às operações do mesmo”.

    De resto, temos de acatar a "soberania" da banca.

     

  • Circularização se refere a confirmação de terceiros e não do AUDITADO! 

    Infelizmente, uma questão idiota!

  • Comentários:fonte Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 


    O pedido de confirmação negativo é utilizado quando a resposta
    for necessária apenas em caso de discordância
    da pessoa de quem
    se quer obter a confirmação, ou seja, na falta de confirmação, o
    auditor entende que a pessoa concorda com os valores colocados no
    pedido de confirmação.
    Além disso, não é o auditado que responde ao pedido de
    confirmação, e sim um terceiro que detenha a informação procurada
    (um fornecedor ou cliente da empresa auditada, por exemplo).
    Assim, a assertiva está correta ao afirmar que nem sempre é
    necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação
    solicitados pelo auditor.

     

    Circularização (confirmação externa)
    Consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; no planejamento dos trabalhos, a equipe deve considerar as
    partes externas que podem ser circularizadas e os objetivos de fiscalização que poderão ser satisfeitos pela circularização.
     

    O pedido de confirmação negativo é utilizado quando a resposta for necessária em caso de discordância da pessoa de quem se quer obter

    a confirmação, ou seja, na falta de confirmação, o auditor entende que a pessoa concorda com os valores colocados no pedido de confirmação.
     

     

  • Gab. Certo

    Confirmações de auditoria:

    I. positivo - Necessidade de resposta da pessoa de quem se quer obter uma confirmação formal:

    branco: quando não se colocam valores nos pedidos de confirmação

    preto: quando utilizados saldos ou valores a serem confirmados na data-base indicada.

     

    II. negativo - Necessária em caso de discordância da pessoa de quem se quer obter a confirmação.

    - usado como complemento do pedido de confirmação positivo

    - deve ser expedido como carta registrada

     

    OBS:

    1- Não é o auditado que responde ao pedido de confirmação

    2 -Resposta parte do terceiro que detenha a informação procurada
    3- Portanto: nem sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados pelo auditor.

  • A confirmação pode ser do tipo positiva ou negativa.

    Solicitação de confirmação positiva – A parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou fornece as informações solicitadas.

    Solicitação de confirmação negativa – A parte que confirma responde diretamente ao auditor somente se discordar das informações fornecidas na solicitação.

    Resposta certo

  • GABARITO CERTO

    Evidentemente que o enunciado não é um dos mais felizes, já que conforme esclarecido pelos outros colegas em consonância com a NBC TA 505, a “Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta (...)de um terceiro (a parte que confirma)”, é bem provável que o sentido da questão é no que se concerne a eventual autorização ou desautorização do auditado para que o auditor obtenha confirmações externas com terceiros

    E de fato, nem sempre é necessário que o auditado autorize a confirmação a terceiros solicitado pelo auditor.

    Na própria NBC TA 505, temos:

    “A8.  A recusa da administração em permitir que o auditor envie solicitações de confirmação constitui uma limitação sobre a evidência de auditoria que o auditor deseja obter.”

    Bons estudos!

     

  • Considerando que, na circularização, não é o auditado que responde, então não raciocinei sobre a questão avaliando a circularização.

    Considerei apenas que, em alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, a recusa da administração em fornecer uma representação solicitada) é utilizada pelo auditor e, portanto, também constitui evidência de auditoria. Ou seja, nem sempre o auditado será obrigado a responder, uma vez que até mesmo seu silêncio pode constituir evidência.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre técnicas de auditoria, especialmente a confirmação.

    A confirmação externa (circularização) ocorre quando o auditor entra em contato com um terceiro e pede para ele confirmar saldos e transações com o auditado. Por exemplo, o auditor pode entrar em contato com um fornecedor da empresa auditada, pedindo para este fornecedor confirmar o valor que tem a receber do auditado.

    Uma das desvantagens de usar a confirmação, é que ela nem sempre obriga o terceiro a responder. No caso de uma auditoria no setor privado, o fornecedor tem a liberdade natural de responder ou não, já que não tem contrato com a auditoria que o obrigue. Se for uma auditoria governamental e o fornecedor for uma empresa privada, também não haveria obrigatoriedade na resposta, pela notória ausência de competência do auditor governamental sobre a empresa privada.

    Note, no entanto, que estamos nos referindo à confirmação externa, na qual um TERCEIRO não tem obrigação de resposta.

    Só que a questão falou de uma hipótese em que o AUDITADO não é obrigado a responder. Isto é, o auditado é um "segundo" e não um terceiro...

    Neste caso, não temos a confirmação externa (já que esta envolve um terceiro e não o auditado), mas sim a confirmação interna. A confirmação interna não é nem de longe tão difundida quanto a externa, e não está prevista tanto em normas como a externa, mas ocorre bastante na prática.

    Mesmo no caso de confirmação interna, nem sempre o auditado é obrigado a responder. Aqui, a não obrigação de resposta ocorre não por ausência de contrato ou de competência, mas a depender da natureza da confirmação.

    O exemplo principal seria a confirmação negativa em que o auditado só responder se discordar do que o auditor colocou na confirmação. Assim, se o auditor pediu para o auditado confirmar um passivo de 1 milhão de reais e o auditado concorda com este valor, não é obrigado a responder.

    Ou seja, de fato, nem sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados pelo auditor.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
1845598
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Está impedido de executar trabalho de auditoria, segundo as Normas de Auditoria Governamental, o profissional que tenha tido, em relação ao ente auditado, vínculo conjugal ou de parentesco consanguíneo em linha reta, sem limites de grau:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    NAG
    3309.1 – Vínculo conjugal ou de parentesco consangüíneo em linha reta, sem limites de grau, em linha colateral até o 4º grau e por afinidade até o 3º grau, com administradores, gestores, membros de conselho, assessores, consultores, procuradores, acionistas, diretores, sócios ou com empregados que tenham ingerência na administração ou sejam responsáveis pela contabilidade, finanças ou demais áreas de decisão

    BONS ESTUDOS

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: TECCONCURSOS

    São parentes

    Por consanguinidade ou poradoçãolegal

    • Pai, mãe e filhos (em primeiro grau)
    • Irmãos, avós e netos (em segundo grau)
    • Tios, sobrinhos, bisavós e bisnetos (em terceiro grau)
    • Primos, trisavós, trinetos, tios-avós e sobrinhos-netos (em quarto grau)
    • Primos-tios, primos-sobrinhos, tios-bisavós, sobrinhos-bisnetos, tetravós e tetranetos (em quinto grau)
    • Primos segundos, primos-tios-avós, primos-sobrinhos-netos, tios-trisavós, sobrinhos-trinetos, pentavós e pentanetos (em sexto grau)

    Por afinidade

    • Sogro, sogra, genro e nora (1º grau)
    • Padrasto, madrasta e enteados (1º grau)
    • Cunhados (2º grau)

ID
1845835
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As equipes de auditoria podem coletar dados, nos órgãos cujas contas anuais estão examinando, por meio de entrevistas, questionários e formulários. Nesse sentido, alguns aspectos devem ser observados em termos da linguagem a ser empregada em tais instrumentos, pois esta deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: b) compatível com o público-alvo


ID
1845838
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Ao iniciar o trabalho, a equipe de auditoria deve apresentar um documento, prioritariamente, ao responsável pelo órgão, secretário/presidente, ou a quem ele designar. Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    3.5 Ordem de Serviço A Ordem de Serviço – OS é o documento, emitido pela PLA e assinado pelo Auditor Geral, que credencia a equipe para a realização do trabalho, conforme modelo apresentado no Apêndice I.

    Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/2103349/4113224/ManualdeAuditoria.pdf

  • Conforme o Manual de Auditoria da Prefeitura do RJ

    3.6 Apresentação da Ordem de Serviço

    Ao iniciar o trabalho, a equipe de auditoria deve apresentar a Ordem de Serviço de Planejamento (OS.P), prioritariamente, ao responsável pelo órgão, Secretário/ Presidente, ou a quem ele designar. Neste momento, a equipe expõe resumidamente o objeto geral da auditoria e solicita o auxílio do gestor na obtenção das informações necessárias ao bom andamento do trabalho

    GABARITO LETRA B

  • Apenas um detalhe (por simetria) e de modo DIFERENTE ao gabarito, a Portaria NAT-TCU 280/2010 - item: 88 ==> diz que nestes casos (no âmbito do TCU), o docto pertinente é uma "PORTARIA DE FISCALIZAÇÃO".

    Att.

    Bons estudos


ID
2171026
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às normas relativas aos trabalhos de auditoria governamental, julgue o item seguinte.

Uma das propriedades que deve apresentar um relatório de auditoria é seu caráter conclusivo, mesmo que não haja certeza absoluta com base nas evidências apuradas, a informação revelada deverá possibilitar a formação de uma opinião categórica acerca dos trabalhos realizados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    NAG

    4408.9 – Alguns atributos básicos devem ser observados na elaboração da documentação de auditoria, independentemente do meio de sua preparação. Para alcançar bons resultados, devem ser de caráter geral, nunca particular. São eles:
    4408.9.1 – Devem ser escorreitos, objetivos, concisos, claros, completos, exatos e conclusivos.
    [...]
    4408.9.1.7 – Conclusivos: as informações registradas devem permitir a formação de opinião sobre os trabalhos realizados.

    bons estudos

  • Essa questão deveria ser anulada:

     

    "...mesmo que não haja certeza absoluta com base nas evidências apuradas,..."

     

    "...a informação revelada deverá possibilitar a formação de uma opinião categórica acerca dos trabalhos realizados."

     

    Se ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente, deve analisar se há ou não distorção relevante nas demonstrações. O parecer pode ser com ressalva, com absteção de opinião e, em último caso, renuncia aos trabalhos. 

     

    Mas a redação do jeito que está não se pode tirar essas conclusões. Tá muito estranho. Se alguém tiver uma opinião consistente, seria legar ler.

     

    O Renato postou apenas o conceito que está na norma, mas nesse caso não resolve o problema.

  • "...mesmo que não haja certeza absoluta com base nas evidências apuradas,..."

    As evidências devem ser apropriadas e suficientes, mesmo que não haja certeza absoluta.

    Conclusivos: as informações registradas devem permitir a formação de opinião sobre os trabalhos realizados.

    Item correto.

    Para ajudar na compreensão:

    Parecer com ressalva ou restrito: quando o auditor tem dúvidas ou discorda com um ou mais itens específicos, que sejam relevantes mas não fundamentais.

    Parecer adverso ou de irregularidade quando não é capaz de formar uma opinião como um todo devido a uma discordância a qual é tão grande que enfraquece a posição apresentada. Deve identificar e especificar de forma clara e concisa todas as questões de discordância.

    Parecer com abstenção ou negativa de opinião quando não é possível para o auditor chegar a opinião. Deve deixar claro que um parecer não pode ser emitido, especificando de forma clara e concisa, todas as questões de incertezas.

  • Uma das propriedades que deve apresentar um relatório de auditoria é seu caráter conclusivo, mesmo que não haja certeza absoluta com base nas evidências apuradas, a informação revelada deverá possibilitar a formação de uma opinião categórica acerca dos trabalhos realizados.

    Exatamente, não é possível obter 100% de certeza, contudo o auditor deve apresentar no relatório uma conclusão categórica seja pela aprovação com ou sem ressalvas.

  • Segundo a NAG 4703, a redação do relatório de auditoria deve ser:

    • Clara;

    • Precisa;

    • Oportuna;

    • Imparcial;

    • Objetiva;

    • Concisa;

    • Completa;

    • Conclusiva;

    • Construtiva; e

    • Simples.

    Ter uma redação conclusiva significa dizer que a informação revelada deve permitir a formação de opinião sobre os trabalhos realizados. fonte: Estratégia concursos


ID
2171032
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação às normas relativas aos trabalhos de auditoria governamental, julgue o item seguinte.

O rodízio obrigatório dos profissionais de auditoria governamental responsáveis pela execução dos serviços é considerado um dos requisitos necessários à garantia de qualidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    NAG
    4604.2.1 – O rodízio dos profissionais de auditoria governamental responsáveis pela execução dos serviços é obrigatório e constitui um dos requisitos de garantia de qualidade.

    bons estudos

  • A questão é baseada nas Normas de Auditoria Governamental (NAGs). Utilizou-se a NAG 4000 – Relativas aos Trabalhos de Auditoria Governamental.

     

    Não é aconselhável manter os mesmos auditores responsáveis por um determinado trabalho por tempo indeterminado. Isso pode comprometer a independência, a qualidade e a objetividade de seu trabalho. Segundo as Normas de Auditoria Governamental, o rodízio dos profissionais de auditoria governamental responsáveis pela execução dos serviços é obrigatório e constitui um dos requisitos de garantia de qualidade.

     

    Perceba que o item está exatamente de acordo com o que consta nas NAGs. Diante disso, conclui-se que o item está certo.

  • vimos na NAG 4600 (controle de qualidade), que a independência é reforçada quando há rodízio dos profissionais de auditoria governamental responsáveis pela execução dos serviços, constituindo um dos requisitos de garantia de qualidade. Portanto, o rodízio dos profissionais de auditoria governamental responsáveis pela execução dos serviços é obrigatório e constitui um dos requisitos de garantia de qualidade.

    Gabarito: CORRETO


ID
2289208
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Contratado para realizar a auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015, da Companhia de Limpeza Urbana e Higienização, o auditor independente deve expressar uma opinião não modificada quando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    NBC TA 700

    Forma da opinião

    16.O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável

    bons estudos


ID
2455354
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Para realizar um trabalho de auditoria em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade, parte-se da premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança reconheçam e entendam que têm a responsabilidade de fornecer ao auditor:
I. acesso a todas as informações, que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança tenham conhecimento e que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, tais como registros e documentação, e outros assuntos;
II. informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para a finalidade da auditoria;
III. acesso irrestrito às pessoas da entidade, que o auditor determine ser necessário obter evidências de auditoria.
Das afirmativas, está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    NBC TA 200
     

    Elaboração das demonstrações contábeis (ver item 4)

    A4.  Lei ou regulamento podem estabelecer as responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança, em relação a relatórios financeiros. Entretanto, a extensão dessas responsabilidades, ou a forma que elas são descritas, podem ser diferentes. Apesar dessas diferenças, uma auditoria em conformidade com NBCs TA é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança reconhecem e entendem que eles têm essa responsabilidade:
    [...]

    (c)  por fornecer ao auditor:

        (i)  acesso a todas as informações, que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança tenham conhecimento e que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis tais como: registros e documentação, e outros assuntos;

        (ii)  informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para a finalidade da auditoria; e

        (iii)  acesso irrestrito às pessoas da entidade, que o auditor determine ser necessário obter evidências de auditoria

    bons estudos

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre as responsabilidades em uma auditoria.

    Apesar de essa questão não citar expressamente, ela foi baseada na NBC TA 200 que estabelece que:

    "Premissa, relativa às responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança, com base na qual a auditoria é conduzida – Que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento e entendido que eles têm as seguintes responsabilidades, fundamentais para a condução da auditoria em conformidade com as normas de auditoria. Isto é, a responsabilidade:

    (i) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;
    (ii) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;
    (iii) por fornecer ao auditor:

    a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos;
    b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e
    c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria."

    Dito isso, vamos aos itens!

    I - Correto. Conforme item III, a, acima.

    II - Correto. Conforme item III, b, acima.

    III - Correto. Conforme item III, c, acima.

    Portanto, corretos os itens I, II e III.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2471260
Banca
Quadrix
Órgão
CFO-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Quanto à auditoria, julgue o item.

A utilização dos papéis de trabalho é essencial para o auditor do sistema de controle interno do Poder Executivo, pois eles devem ser disponibilizados para servir como suporte à atuação dos auditores dos Tribunais de Contas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    IN SCI 01

    6. Os Papéis de Trabalho de Execução têm como finalidade:
    I. auxiliar na execução dos exames;
    II. evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas;
    III. servir de suporte aos relatórios;
    IV. constituir um registro que possibilite consultas posteriores, a fim de se obter detalhes relacionados com a atividade de controle realizada;
    V. fornecer um meio de revisão pelos superiores, para:
        a) determinar se o serviço foi feito de forma adequada e eficaz, bem como julgar sobre a solidez das conclusões emitidas;
        b) considerar possíveis modificações nos procedimentos adotados, bem como no programa de trabalho de auditorias e fiscalizações.

    Por fim, além de nao ser uma finalidade precípua, ainda que possa servir de suporte para os auditores do TC, isso será uma faculdade decorrente do julgamnto profissional deles, e não uma imposição, como diz a questão.

    bons estudos

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre papéis de trabalho. 

    POis bem, papéis de trabalho são documentos que dão suporte ao auditor, pois devem registrar análises realizadas e evidências obtidas.

    No âmbito federal, a IN CGU 3/2017 regulamenta aspectos dos papéis de trabalho no âmbito da Auditoria Interna do Poder Executivo Federal, componente do sistema de controle interno deste Poder.

    150. Devem ser documentadas em papéis de trabalho as análises realizadas e as evidências produzidas ou coletadas pelos auditores internos governamentais em decorrência dos exames. As evidências devem estar organizadas e referenciadas apropriadamente e constituir informações suficientes, confiáveis, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a suportar as conclusões expressas na comunicação dos resultados dos trabalhos.
    Portanto, o auditor do sistema de controle interno do Poder Executivo deve elaborar e disponibilizar os papéis de trabalho para suportar as conclusões expressas na comunicação dos resultados dos trabalhos DO AUDITOR INTERNO (e não para suportar a atuação dos auditores dos Tribunais de Contas, como afirmou a questão).

    Assim, se o auditor interno elabora papéis de trabalho, estes papéis serão suporte aos resultados da auditoria interna que ele conduz.

    Auditores externos, a exemplo dos auditores dos Tribunais de Contas, também elaboram papéis de trabalho. E utilizam estes papéis como suporte aos resultados da auditoria externa que conduzem.

    Ou seja, aqui, é "cada um no seu quadrado".

    A questão tentou misturar as coisas e, por isso, está errada.

    Gabarito do professor: ERRADO.

ID
2561176
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considere:


I. abordagem sobre a extensão dos trabalhos.

II. alcance ilimitado dos procedimentos de auditoria.

III. relatório parcial no caso de irregularidades que necessitam providências imediatas.

IV. imparcialidade.

V. confidencialidade do seu conteúdo.


Nos termos da NBC TI 01, é característica do relatório de auditoria o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - 12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:
    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;

     

    II- d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria

    III - 12.3.4 – A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na
    hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem
    providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final
    dos exames

    IV - 12.3.1 – O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus
    trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a
    expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas
    pela administração da entidade

    V - 12.3.3 – O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho
    ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • QUAL   É  A  RESPOSTA   MINHA  FILHA   RSRRSRRSRS

     

  • Resposta: D de Dedicação

  • Segundo a NBC TI 01, o relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade (IV), de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade, e deve abordar o objetivo e a extensão dos trabalhos (I). Deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial (III), devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo (V).

    O item II está incorreto, pois os procedimentos de auditoria não são ilimitados, mas limitados.


    Prof. Claudenir Brito

  • Relatório Auditoria Interna

    12.3.1 – O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.

    12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;

    b) a metodologia adotada;

    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;

    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;

    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;

    f) os riscos associados aos fatos constatados; e

    g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

    12.3.3 – O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

    12.3.4 – A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames.

    gabarito: D

  • A palavra "ilimitado" (Item II) entregou a resposta da questão. Sendo a auditoria um procedimento LIMITADA a única resposta sem o item II é a alternativa D.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre a NBC TI 01.

    A NBC TI 01 é a norma do Conselho Federal de Contabilidade voltada para os trabalhos da auditoria interna.

    Segundo a referida norma, o Relatório de Auditoria Interna é tratado no item 12.3:

    "12.3.1 – O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.

    12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;
    b) a metodologia adotada;
    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;
    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;
    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;
    f) os riscos associados aos fatos constatados; e
    g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

    12.3.3 – O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

    12.3.4 – A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades / ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames, considerando o disposto no item 12.1.3.1."

    Vamos aos itens!

    I - Correto. Requisito previsto no item 12.3.2, alínea "a".

    II - Incorreto. O que o relatório precisa reportar são eventuais LIMITAÇÕES aos procedimentos de auditoria (item 12.3.2, alínea "d"). Exemplos de limitações de auditoria ocorrem quando o auditor não tem acesso a um documento ou sistema que ele precisa avaliar. Nestes casos, a análise do auditor fica prejudicada, razão pela qual representa uma limitação à auditoria.

    III - Correto. Requisito previsto pelo item 12.3.4.

    IV - Correto. Requisito previsto pelo item 12.3.1.

    V - Correto. Requisito previsto pelo item 12.3.3.

    Assim, corretos os itens I, III, IV e V.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2700457
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Os relatórios de auditoria governamental possuem características.

Sem perder de vista a objetividade e a clareza, considerando-se a classificação quanto à forma, o relatório que deve ter sua redação do tipo manchete é o

Alternativas
Comentários
  • Sumário Executivo: relato com o resumo dos principais tópicos, pontos mais relevantes, materiais ou críticos do relatório detalhado, devendo conter informações sobre o objetivo, o alcance e o resultado da auditoria governamental, com as principais recomendações. Tem a finalidade de informar sucintamente o leitor e motivar a continuidade da leitura das seções do relatório detalhado. A redação deve ser do tipo manchete, porém sem perder de vista a objetividade e clareza.

    Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2018/11/Slide-VA-Auditoria-Governamental-NAG-v1.pdf

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Relatório de Auditoria!

    Bom, o relatório de auditoria pode ter várias classificações. A mais comum é a divisão entre relatório curto (como o nome diz, ele é pequeno e só contém a opinião do auditor) e relatório longo (mais detalhado, onde, além da opinião, constam também os achados e a metodologia). 

    Em relatórios longos, é comum que seja feito um sumário executivo, que é um resumo do trabalho, com os pontos mais importantes da auditoria. O objetivo do sumário executivo é chamar atenção do usuário do relatório para aqueles resultados mais relevantes da auditoria. Por isso, é comum que a utilização de manchetes (tipo aquelas de jornal), com o objetivo de atiçar a curiosidade do leitor, para que ele conheça os resultados da auditoria. 

    Vamos às alternativas!

    A) Correta. Como visto acima. 

    B) Incorreta. Relatório operacional é o decorrente de auditoria operacional. Geralmente, ele é feito de forma longa, mas não há manchetes aqui. 

    C) Incorreta. No Relatório curto, justamente por ser curto, não há necessidade de sumário executivo (e, por consequência, não há necessidade de utilizar manchete). 

    D) Incorreta. No relatório detalhado é mais comum a utilização do sumário executivo, mas a manchete está no sumário e não no relatório em si. 

    E) Incorreta. Concisão é um dos atributos do relatório, que exige que o relatório seja sucinto e objetivo. 


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2700460
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em uma auditoria governamental, os efeitos do achado são consequências para o órgão/entidade, para o erário ou para a sociedade, resultantes da divergência entre

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"

     

     

    Achado de Auditoria

     

    116 Achado é a discrepância entre a situação existente e o critério. Achados são situações verificadas pelo auditor durante o trabalho de campo que serão usadas para responder às questões de auditoria. O achado contém os seguintesatributos: critério (o que deveria ser), condição (o que é), causa (razão do desvio com relação ao critério) e efeito (consequência da situação encontrada). Quando o critério é comparado com a situação existente, surge o achado de auditoria. (ISSAI 3000/4.3, 2004).

     

    Fonte: Manual de Auditoria Operacional, TCU, p. 35.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre achados em auditoria.

    "Auditar" é, em essência, comparar uma situação com um critério e reportar as diferenças. Essas "diferenças" são justamente os achados, que podem ser positivos ou negativos.

    Achados positivos significam que o objeto cumpre com excelência o critério. Já achados negativos significam que o objeto fica devendo em relação ao critério.

    Para ser corretamente caracterizado, o achado é composto tanto por causas quanto pelos efeitos. A causa é o motivo identificado pelo auditor como determinante para que o objeto não esteja aderente ao critério. Já o efeito do achado é a consequência para o órgão/entidade, que pode resultar em não-conformidades, ineficiências, inefetividade, etc.

    Assim, todo e qualquer achado é caracterizado pela divergência entre a condição e o critério.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2765167
Banca
IF-TO
Órgão
IF-TO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

José das Couves, Auditor Interno de um determinado Instituto Federal, é designado pela Chefia da Auditoria Interna dessa IFES, para a execução de auditoria de conformidade acerca dos contratos de prestação de serviços continuados. Ao iniciar os trabalhos, analisando os primeiros documentos fornecidos pela unidade auditada, percebe a existência de contrato entre a instituição e empresa da qual sua irmã é sócia administradora. Ele continua a auditoria, aplicando as técnicas adequadas e elaborando os relatórios dentro dos padrões existentes, apontando os achados e emitindo recomendações sobre a gestão dos contratos analisados. Sobre a conduta de José, de acordo com as normas relativas à pessoa do auditor, assinale a alternativa que descreve adequadamente o caso.

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre ética em auditoria.

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. Por mais que, formalmente, os relatórios estejam adequados, o fato de que o auditor analisou um contrato administrativo que tem sua irmã como contratada representa um conflito de interesses. Pois, o bem exercício do seu trabalho pode prejudicar a situação de sua irmã, com quem ele mantém algum tipo de relacionamento.

    Ou seja, neste caso, o correto seria o auditor ter se recusado a fazer o trabalho, nomeando outro auditor para fazê-lo.

    O fato de ele ter feito a auditoria levanta dúvidas sobre sua imparcialidade, pois há a suspeita de que ele pode ter favorecido sua irmã. Mesmo que ele tenha apontado achados e feito recomendações, isso não significa que ele tenha apontado TODOS os achados devidos e feito TODAS as recomendações pertinentes. Ou seja, ainda paira a suspeita de que ele possa ter favorecido sua irmã.

    B) Correta. Perfeito! Como há conflito de interesse no caso (interesse público x interesse do relacionamento de parentesco), o auditor pode ter feito sua análise com viés ao "passar pano" para alguma situação que exigisse uma medida mais dura, por exemplo.

    C) Incorreta. Apenas demonstrar competência técnica não é suficiente. É necessário que o auditor seja imparcial e que pareça ser imparcial. Competência sem imparcialidade favorece significativamente os interesses privados e não o público, já que o interesse privado é atingido com competência.

    D) Incorreta. Sigilo profissional envolve não divulgar informações obtidas em virtude do trabalho de auditoria. Não tem nada a ver com a situação prevista pela questão. Observar o sigilo profissional não implica automaticamente em imparcialidade.

    E) Incorreta. Ao contrário, não é necessário somente ser imparcial, mas também parecer sê-lo. Assim, a presença do conflito de interesse já é suficiente para macular o trabalho do auditor.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • gabarito B

    feriu o princípio da objetividade.


ID
2805310
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O documento emitido pela unidade de auditoria governamental em situações de identificação de falha meramente formal ou de baixa materialidade, que não deva constar em relatório, mas deverão ser adotadas providências para correções, é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

    Pág. 92

     

                                                                              5.1.5 NOTA DE AUDITORIA

    É o documento emitido pela UAIG, no decorrer dos exames, nas seguintes situações:

    a) identificação de providência a ser adotada imediatamente pela Unidade Auditada, de modo que aguardar a finalização do trabalho para expedir a recomendação necessária poderá resultar em danos aos cidadãos ou à administração pública. Esse registro deverá ser acrescentado posteriormente ao relatório ou a outro documento de comunicação dos resultados dos trabalhos;

     

    b) identificação de falha meramente formal ou de baixa materialidade, que não deva constar no relatório, mas para a qual devam ser adotadas providências para saneamento.

     

    GAB. B

  • Escopo se refere a aquilo que se pretende atingir. ... Escopo é a finalidade, o alvo, ou o intento que foi estabelecido como meta final. O escopo é o objetivo que se pretende atingir, é sinônimo de fim, propósito ou desígnio. No caso de umaauditoria, o escopo é o objetivo que se pretende alcançar com a auditoria.

  • Segundo o Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal da CGU, a Nota de Auditoria é um documento a ser emitido pela UAIG em duas hipóteses, sendo uma delas uma ocorrência MUITO RELEVANTE e outra POUCO RELEVANTE MAS QUE MERECE NOTA, senão vejamos:

    (Nota de Auditoria) É o documento emitido pela UAIG, no decorrer dos exames, nas seguintes situações:

    a) identificação de providência a ser adotada imediatamente pela Unidade Auditada, de modo que aguardar a finalização do trabalho para expedir a recomendação necessária poderá resultar em danos aos cidadãos ou à administração pública. Esse registro deverá ser acrescentado posteriormente ao relatório ou a outro documento de comunicação dos resultados dos trabalhos; --> Percebe-se que é uma situação tão relevante, que não é possível sequer aguardar a conclusão dos trabalhos de auditoria, devendo a UAIG emitir a Nota de Auditoria orientando a entidade auditada a tomar as medidas cabíveis, devendo tal situação constar também no Relatório de Auditoria.

     

    b) identificação de falha meramente formal ou de baixa materialidade, que não deva constar no relatório, mas para a qual devam ser adotadas providências para saneamento. --> Percebe-se que a Nota de Auditoria é usada também nessa situação de pouca relevância - erro formal ou de baixa materiadade - que não merece sequer menção no Relatório de Auditoria, mas que devem ser tomadas as medidas para saneamento.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia / Instrução Normativa Nº 01/2001/CGU

    Durante a realização dos trabalhos de campo, o auditor pode se deparar com situações que caracterizem não conformidades. Dependendo do caso concreto, podem ser tomadas providências pelo responsável pela entidade auditada no sentido de fazer correções tempestivamente, para evitar medidas mais severas, como o apontamentos de tais impropriedade e/ou irregularidades no relatório de auditoria. Um dos documentos utilizados pelo auditor é a Nota de Auditoria. 

    Segundo a IN nº 01/2001: 

    • Nota é o documento destinado a dar ciência ao gestor/administrador da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos. Tem a finalidade de obter a manifestação dos agentes sobre fatos que resultaram em prejuízo à Fazenda Nacional ou de outras situações que necessitem de esclarecimentos formais.

    =========================================

    TOME NOTA (!)

    ➤ Portanto, alternativa correta é B. Vejamos as demais assertivas: 

    a)  solicitação  de  auditoria:  Documento  utilizado  para  formalizar  pedido  de  documentos, informações,  justificativas  e  outros  assuntos  relevantes,  emitido  antes  ou  durante  o desenvolvimento dos trabalhos de campo. [IN nº 01/CGU/2001] 

    c) escopo de auditoria: segundo o item 92 das NAT (Normas de Auditoria do TCU), escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a satisfazer os objetivos do trabalho. O escopo envolve a definição das questões de auditoria, a profundidade e o detalhamento dos procedimentos, a delimitação do universo auditável (abrangência), a configuração da amostra (extensão) e a oportunidade (momento) dos exames. Em outros termos, escopo da auditoria é a profundidade e a amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da auditoria e é definido em função do tempo e dos recursos humanos e materiais disponíveis. 

    d) notificação de auditoria: documento que serve para informar acerca da realização de uma auditoria  numa  determinada  área  da  entidade,  bem  como  a  delimitação  do  escopo  da auditoria.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca dos principais conceitos utilizados nas auditorias governamentais.

    Vejamos as alternativas:

    A) Solicitação de auditoria. 

    Errado. A solicitação de auditoria é o documento utilizado pelo auditor para solicitar à entidade auditada a apresentação de documentos, informações ou esclarecimentos. Pode ser emitido antes, durante e depois do desenvolvimento dos trabalhos de campo.

     B) Nota de auditoria.

    Certo. A nota de auditoria é o documento destinado a dar ciência ao gestor da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos da auditoria, que apesar de haver a necessidade de serem corrigidas, são de baixa relevância.

    C) Escopo de auditoria. 

    Errado. O escopo de auditoria é a delimitação estabelecida para o trabalho e é expresso pelo objetivo, pelas questões e pelos procedimentos de auditoria, no seu conjunto.

    D) Notificação de auditoria.

    Errado. A notificação de auditoria é o documento no qual são registrados os achados negativos que constituem impropriedades e irregularidades que devem ser justificadas e corrigidas, por vezes antes da confecção do relatório final.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2805313
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Existem componentes do relatório de auditoria governamental que são esperados nessa forma de comunicação. Nesse caso, qual é o componente em que os registros respondem aos objetivos do trabalho, ou seja, às questões de auditoria e são compostos por critério, condição, causa e consequência?

Alternativas
Comentários
  • MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

     

     ACHADOS DE AUDITORIA: é o resultado da comparação entre um critério preestabelecido pela equipe de auditoria durante a fase de planejamento e a condição real encontrada durante a realização dos exames, comprovada por evidências. Tem como objetivo responder às questões de auditoria levantadas na fase de planejamento. Também pode ser chamado de constatação ou de observação.

     

    Sumário Executivo (ou Resumo): sumário executivo é um documento independente, cuja finalidade é fornecer uma visão clara e concisa dos objetivos e dos resultados do trabalho, transmitindo de forma eficiente informações relevantes e bem fundamentadas. Por facilitar a apropriação do conteúdo do relatório, é especialmente importante nos relatórios longos, cuja extensão pode desencorajar ou mesmo inviabilizar a sua leitura pela alta administração e pelas demais partes interessadas.

     

    Aspectos positivos da gestão: consiste no registro de boas práticas e de outras ações positivas adotadas pela gestão na área ou na atividade auditada, consideradas dignas de destaque pela equipe de auditoria.

     

    Recomendações: consistem em ações que a UAIG solicita às Unidades Auditadas que adotem com a finalidade de corrigir falhas, aperfeiçoar processos. Não fazem parte dos achados, mas decorrem desses registros e são fundamentais para que a auditoria interna atinja seu propósito de agregar valor à gestão.

     

    Gab. D

  • 5.4 ACHADOS DE AUDITORIA (OU OBSERVAÇÕES) 

    Achado é o resultado da comparação entre um critério preestabelecido pela equipe de auditoria 

    durante a fase de planejamento e a condição real encontrada durante a realização dos exames, 

    comprovada por evidências. Tem como objetivo responder às questões de auditoria levantadas na 

    fase de planejamento. Também pode ser chamado de constatação ou de observação. 

    Nesse sentido, o achado pode indicar conformidade ou não-conformidade com o critério, bem 

    como registrar oportunidades para melhoria ou boas práticas. 

    As não-conformidades encontradas na comparação entre o critério e a condição podem envolver 

    impropriedades e irregularidades98

    Os achados de auditoria devem ser revisados e aprovados pelo supervisor dos trabalhos antes de 

    serem apresentados à Unidade Auditada. Nesse processo, o supervisor deve se certificar de que 

    estejam devidamente suportados por evidências. É recomendável que sejam realizadas reuniões 

    entre a equipe, o coordenador e o supervisor do trabalho, de modo a facilitar o nivelamento dos 

    entendimentos. 


    Fonte: http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/manual-de-orientacoes-tecnicas-1.pdf

    pagina: 98 (100)



  • Atributos ou elementos dos achados de auditoria:


    O achado de auditoria contém quatro atributos ou elementos:


    Situação encontrada ou condição (o que é): é a verificação do fato ocorrido. É a situação existente, identificada e documentada durante a fase de execução da fiscalização. A condição está diretamente relacionada com o grau em que os critérios de auditoria estão sendo obedecidos. Deve contemplar o período de ocorrência do achado.


    Critério (o que deveria ser): descrição da situação ideal com base em normas de controle interno, legislação aplicável, princípios fundamentais, boas práticas administrativas, metas e objetivos especificados. Representa o parâmetro pelo qual o auditor mede a condição. Representa a legislação, norma, jurisprudência, entendimento doutrinário ou ainda, no caso de auditorias operacionais, referenciais aceitos e/ou tecnicamente validados para o objeto sob análise, como padrões e boas práticas, que a equipe compara com a situação encontrada. Reflete como deveria ser a gestão.


    Causa (razão da discrepância entre a situação encontrada e o critério): identificação das razões fundamentais que levaram à ocorrência dos fatos. Representa os motivos pelos quais uma irregularidade ocorreu ou um desempenho foi inadequado. Da correta identificação das causas depende a correta elaboração de recomendações de forma construtiva. As causas do achado são os atos; fatos; comportamentos; omissões ou vulnerabilidades, deficiências ou inexistência de controles internos que contribuíram significativamente para a divergência entre a situação encontrada e o critério. As causas do achado negativo conduzem a equipe a identificar os responsáveis pelo ocorrido.


    Efeito (consequência da discrepância): identificação detalhada dos efeitos provocados pelo fato ocorrido. São os fatos que demonstram a necessidade de ações corretivas em resposta aos problemas identificados. Efeitos do achado são as consequências para o órgão/entidade, para o erário ou para a sociedade, resultantes da divergência entre a situação encontrada e o critério. Os efeitos do achado indicam a sua gravidade ou ainda eventuais benefícios no caso de achados positivos.


    Fonte: PDF Ellen Verri

    Gabarito D

  • Gabarito - D

    Visão geral - Complementando o conhecimento

    COMPONENTES DO RELATÓRIO - /Embora o conteúdo dos relatórios possa variar entre as UAIG, os seguintes componentes são esperados dessa forma de comunicação.

    1) introdução

    2)objetivo

    3)escopo

    4)achados de auditoria

    5)conclusão

    6)recomendação e plano de ação

    7)manifestação da unidade examinada

    8)Título

    9)informações de identificação

    10) sumário executivo

    11)aspectos positivos da gestão

    12)resumo de achados

    13)distribuição

    14) auditores

    15)histórico

    16) metodologia

    17)apêndice

    18) declaração de conformidade

    MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL , página 114 - 117

    Erros? Chama no privado.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Comentário das alternativas:

    a) Recomendação de ação: são atos correlacionados às impropriedades e/ou irregularidades apontadas pelo auditor governamental, que devem ser implementados pelo gestor do ente auditado para correção.

    b) Aspectos positivos da gestão: são as boas práticas encontradas pelo auditor governamental durante a realização de seus trabalhos.

    c) Sumário executivo: “relato com o resumo dos principais tópicos, pontos mais relevantes, materiais ou críticos do relatório detalhado, devendo conter informações sobre o objetivo, o alcance e o resultado da auditoria governamental, com as principais recomendações. Tem a finalidade de informar sucintamente o leitor e motivar a continuidade da leitura das seções do relatório detalhado. A redação deve ser do tipo manchete, porém sem perder de vista a objetividade e a clareza. A ampla divulgação desses sumários contribui para a prática do princípio da transparência da Administração Pública”. [Normas de Auditoria Governamental-NAGs].

    d) A questão aborda a definição de achados de auditoria. Segundo as Normas de Auditoria do TCU – NAT (2011, p.42):

    DESENVOLVIMENTO DOS ACHADOS

    98. Durante a fase de execução, a equipe de auditoria deve aplicar os procedimentos previstos na matriz de planejamento em busca de achados, desenvolvendo-os na matriz de achados.

    99. Achado de auditoria é qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos essenciais: situação encontrada (ou condição), critério, causa e efeito. Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências. O achado pode ser negativo, quando revela impropriedade ou irregularidade, ou positivo, quando aponta boas práticas de gestão.

    =-=-=-=-=

    INDOS MAIS FUNDO!

    Atributos do achado:

    --> Critério: O que deveria ser?

    --> Condição: O que é?

    --> Causa: Razão do desvio com relação ao critério?

    --> Efeito: Consequência da situação encontrada?

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Relatório de Auditoria Governamental.

    Apesar de a questão não mencionar, ela foi retirada do MANUAL DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DA ATIVIDADE DE AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL. 

    Segundo o citado manual: 

    "Achados de auditoria: são os registros que respondem aos objetivos do trabalho, ou seja, às questões de auditoria (...). São compostos por: critério, condição, causa e consequência. Podem ser fundamentados com exemplos, dados, análises, tabelas ou gráficos relevantes. Ao compor o achado, a equipe deve dar destaque ao que é mais importante, portanto, o que é principal deve ser incluído no início do texto. Os achados devem ser apresentados de forma organizada, de acordo com um critério preestabelecido como ordem cronológica, relevância, tema, causa, efeito ou risco."

    Portanto, só podemos a resposta aos objetivos do trabalho, às questões de auditoria são os achados, que são compostos por critério, condição, causa e consequência. 


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2856604
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Sobre os objetivos da Auditoria Operacional, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Acompanha ações gerenciais, avalia a eficácia dos resultados em relação aos recursos disponíveis e auxilia a administração na gerência e nos resultados, por recomendações que visem aprimorar os procedimentos.

  • Definição da NAGs (Normas de Auditoria Governamental item1102.1.2) AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades, operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e projetos públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade.

    Definição da NATs (Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União) AUDITORIA OPERACIONAL: objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

    A alternativa A é a que mais se adequa às definições.

  • B) Auditoria de Demonstrações Financeiras - Obtém elementos comprobatórios que permitem opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, a situação do patrimônio.

    C) 

    D) Auditoria de Conformidade - Acompanha, examina e avalia a execução dos programas e projetos governamentais, bem como a aplicação de recursos descentralizados.

    E) Auditoria de Sistemas Informatizados - Assegura a adequação, a privacidade dos dados e as informações oriundas de processamento de dados, observando a legislação especifica.

  • Auditoria Governamental realizada pelo Tribunal tem como objetivo controlar a legalidade, a legitimidade,a adequação dos sistemas de controles internos e, ainda, a apuração dos resultados obtidos quanto aos aspectos da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade da aplicação dos recursos públicos.

    8.1. Auditoria de conformidade, quando o objetivo for examinar a legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional;

    8.2. Auditoria operacional, quando o objetivo for avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência, eficácia e efetividade dos atos praticados;

  • Letra a

    Para maior conhecimento.

    Marquei as palavras chaves da alternativa

    Acompanha ações gerenciais, avalia a eficácia dos resultados em relação aos recursos disponíveis e auxilia a administração na gerência e nos resultados, por recomendações que visem aprimorar os procedimentos.

    Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento auditorial, consiste numa atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas governamentais e sistemas informatizados. 

    Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 

    Erro? Chama no privado.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão que versa sobre os tipos de auditoria. 

    Bom, "auditar" é, basicamente, comparar uma situação com um critério. Em outras palavras, comparar o que "está acontecendo" com o que "deveria acontecer". No âmbito da auditoria governamental, são comuns três tipos de auditoria:

    Auditoria de Conformidade: É a auditoria que ocorre quando o critério é normativo. Esta auditoria tem por objetivo examinar a legalidade e legitimidade de atos, usando normas, leis e regulamentos como critério. Em caso de descumprimento do critério, o Tribunal de Contas manda cumprir, por meio de determinações.

    Auditoria Operacional: É a auditoria que ocorre quando o critério tem relação com eficiência, eficácia, efetividade e economicidade. O objetivo aqui é avaliar ações gerenciais, como programas, projetos, políticas públicas, etc, para verificar o desempenho. Em caso de descumprimento do critério, o Tribunal de Contas pode orientar a administração, por meio de recomendações.

    Auditoria Financeira (contábil): É a auditoria que ocorre quando o critério é a estrutura de relatório financeiro aplicável e, no setor público, as leis contábeis, orçamentárias e financeiras (sim, tem um aspecto de conformidade aqui). O objetivo aqui é aumentar o grau de confiança dos usuários nas demonstrações contábeis do setor público, dizendo se estas demonstrações estão livres de distorção relevante. Em caso de descumprimento do critério, o Tribunal de Contas geralmente fornece relatório adverso ou com ressalva.

    Além destes três tipos, mais comuns, alguns regulamentos das Auditoria Públicas incorporam outros tipo de auditoria, como a auditoria extraordinária (para situações incomuns, a exemplo do combate a COVID-19), auditoria de sistemas informatizados (que não faz muito sentido chamar, assim, já que "sistemas informatizados" são, na verdade, objeto de auditoria. Eles podem sofrer auditorias operacionais, financeiras e até de conformidade) e auditoria de recursos descentralizados (que também são um objeto de auditoria).

    Dito isso, vamos às alternativas.
    A) Correta. Perfeita definição de Auditoria Operacional
    B) Incorreta. Esta é a auditoria financeira
    c) Incorreta. Esta é a definição de auditoria extraordinária (no caso da CGM de Niterói, órgão onde essa questão foi cobrada, um exemplo pode ser encontrado na Portaria 06/CGM/2020)
    d) Incorreta. Esta definição pertence a Auditoria de Recursos Descentralizados
    e) Incorreta. Aqui, temos a Auditoria de Sistemas Informatizados.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna – Estratégia

    Questão aborda aspectos doutrinário e normativos em relação à classificação de auditoria governamental. 

    De acordo com Peter e Machado (Atlas, 2009), Auditoria Operacional é aquela que é:

    Voltada para a análise da economia, eficácia e eficiência da aplicação dos recursos e para a efetividade das ações governamentais. Acompanha ações gerenciais e procedimentos operacionais. Avalia eficácia dos resultados em relação aos recursos disponíveis. Auxilia a administração na gerência e nos resultados, por recomendações que visem aprimorar os procedimentos.

    Ainda, de acordo com a IN SFC 01/2001:

    Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento auditorial, consiste numa atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas governamentais e sistemas informatizados.

    Gabarito, portanto, letra A.

    Demais assertivas:

    LETRA B: refere-se à Auditoria Contábil. De acordo com a IN SFC 01/2001: Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio (...).

    LETRA C: refere-se à Auditoria Especial. De acordo com a IN SFC 01/2001:

    Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, [...]

    Letra D: Auditoria de Programa. Segundo Peter e Machado, auditoria de programa é a:

    Realizada ao longo dos processos de gestão, atua sobre os atos efetivos e os efeitos exercidos por uma unidade ou entidade pública referente a um projeto ou programa.

    Letra E: Auditoria de Sistemas. Segundo Peter e Machado, a auditoria de sistemas:

    Avalia os sistemas informatizados de  controle interno, identificando os eventuais pontos fortes ou deficiências e garantindo que as informações obtidas desses sistemas são corretas, oportunas e protegidas contra fraudes ou perdas.

  • A) Correta. “Eficácia”, “auxilia” e “recomendações” são palavras intimamente ligadas à ANOP. Alternativa correta.

    B) Incorreta. Esta alternativa se refere à Auditoria Financeira. 

    C) Incorreta. Alternativa não tem relação com nenhum dos três tipos de auditoria da INTOSAI.

    D) Incorreta. Alternativa não tem relação com nenhum dos três tipos de auditoria da INTOSAI.

    E) Incorreta. Alternativa não tem relação com nenhum dos três tipos de auditoria da INTOSAI.

    Resposta: A

  • Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

    Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

    Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto.

    Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade.

    Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.


ID
2856607
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na seleção da área temática e do objetivo a ser avaliado na Auditoria Operacional, deve-se considerar sua contribuição para a melhoria do funcionamento da Administração Pública.


Entre os critérios técnicos a serem considerados, está

Alternativas
Comentários
  • No critério de planejamento de auditoria, deve-se considerar a matriz de riscos para seleção da área a ser auditada. Basicamente, a Matriz de Risco apresenta nos seus eixos escalas de probabilidade de ocorrência e impacto corporativo para um dado fator de risco

  • Relevancia, materialidade, tempestividade e confiabilidade são criterios subjetivos.

  • Gab: C-  o risco, ou seja, a probabilidade de ocorrência de eventos futuros incertos com potencial para influenciar o alcance dos objetivos de uma organização. 

  • GAB: LETRA C

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Complementando!

    Questão vai mais a fundo nos aspectos relacionados à Auditoria Operacional, exigindo conhecimento dos critérios técnicos a serem considerados na seleção de seus objetos de auditoria.

    De acordo com o Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.15):

    Critérios de seleção

    27 Realizadas as escolhas estratégicas, o próximo passo do processo de seleção de objetos de auditoria é definir os critérios que serão usados para selecionar objetos específicos de auditoria.

    28 O principal critério de seleção é a capacidade de a auditoria agregar valor, por meio de sua contribuição para a avaliação e a melhoria da gestão pública (ISSAI 3000/3.2, 2004). Outros critérios podem ser usados, entre os quais se destacam os citados nos normativos da Intosai e do TCU: materialidade, relevância e vulnerabilidade (ISSAI 3000/3.2, 2004; BRASIL, 2005). Esses critérios estão fortemente relacionados, mas são apresentados separadamente de forma a facilitar a compreensão de como operacionalizar o processo de seleção.

    Materialidade

    32 O critério de materialidade indica que o processo de seleção deve levar em consideração os valores envolvidos no objeto de auditoria, pois a auditoria deve produzir benefícios significativos.

    Relevância

    34 O critério de relevância indica que as auditorias selecionadas devem procurar responder questões de interesse da sociedade, que estão em debate público e são valorizadas.

    Vulnerabilidade

    36 No contexto do processo de seleção, as vulnerabilidades são situações ou propriedades intrínsecas do objeto de auditoria que podem estar associadas à ocorrência de eventos adversos (ABNT, 2009).

    Há também o critério “RISCO” que significa a probabilidade de ocorrência de eventos futuros incertos com potencial para influenciar o alcance dos objetivos de uma organização. Portanto, alternativa correta é a letra C.

    Em relação às demais alternativas - “a” e “b” estão com os conceitos invertidos. Já as alternativas “d” e “e” (tempestividade e confiabilidade) apresentam características da informação contábil-financeira.

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre critérios de seleção de auditoria operacional.

    Bom, para escolher qual área será auditada por uma Auditoria Operacional, deve-se estabelecer alguns critérios para selecionar os objetivos específicos de e auditoria. Para isso, temos duas fontes de estudo: A ISSAI 3200 e o Manual de Anop do TCU.

    A ISSAI 3200 nos diz que:

    A seleção de temas de auditoria pode resultar da avaliação de riscos, da análise de problemas e de considerações acerca da materialidade. Riscos são a probabilidade e o impacto de um evento com o potencial para afetar o alcance dos objetivos de uma organização. Materialidade diz respeito não apenas aos aspectos financeiros, mas também aos sociais e/ou políticos, tais como o número de pessoas afetadas por uma lei ou reforma, transparência e boa governança.
    Em complemento a ISSAI, o Manual de Auditoria Operacional do TCU traz mais alguns outros critérios: 
    Agregação de Valor: Refere-se a produzir novos conhecimentos e perspectivas sobre o objeto de auditoria.
    Materialidade: Indica que o processo de seleção deve levar em consideração os valores envolvidos no objeto de auditoria, pois a auditoria deve produzir benefícios significativos.
    Relevância:indica que as auditorias selecionadas devem procurar responder questões de interesse da sociedade, que estão em debate público e são valorizadas.
    Vulnerabilidades: são situações ou propriedades intrínsecas do objeto de auditoria que podem estar associadas à ocorrência de eventos adversos.

    Com isso em mente, vamos às alternativas:
    a) Incorreta. Relevância tem a ver com a importância que o debate tem na sociedade e não com os recursos envolvidos (que é aspecto da materialidade).
    b) Incorreta. Materialidade te a ver com aspectos financeiros, sociais ou políticos. Áreas estratégicas são áreas de alto interesse do público em geral, por isso, tem a ver com a relevância.
    c) Correta. Conforme a definição de risco da ISSAI 3200
    d) Incorreta. Não é considerado critério de seleção de áreas temáticas, mas sim um dos padrões do relatório de auditoria operacional.
    e) Incorreta. Não é considerado critério de seleção de áreas temáticas, mas sim um dos requisitos tanto para os critérios quanto para as evidências em auditoria operacional.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • Dentro da fase do planejamento no processo de Auditoria, deve-se definir o escopo do que vem a ser auditado, levando em consideração a capacidade agregar valor segundo os critérios da relevância, da materialidade, do risco e da oportunidade. Segundo o MAnop, a materialidade leva em consideração os aspectos quantitativos, divergindo do enunciado na alternativa 'b', que menciona aspectos qualitativos. No item 'a' a questão novamente inverte os conceitos tratando o critério relevância como se tratasse dos aspectos quantitativos, quando fala em recursos.. Restando apenas a alternativa risco, gabarito da questão.


ID
3720619
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O trabalho de auditoria também é aplicado às demonstrações financeiras ou contábeis do setor público. Sendo assim, o auditor precisa saber que as receitas possuem classificação de acordo com a legislação pertinente. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta somente receitas correntes.


I. Receitas tributárias.

II. Receitas agropecuárias.

III. Receitas de dívidas.

IV. Receitas de conversão de moeda

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra D

    Receita Corrente: Receita Tributária e Agropecuária;

    Receita de Capital: Receitas de Dívida e de Conversão de Moeda.

  • RECEITAS CORRENTES

    I. Receitas tributárias.

    II. Receitas agropecuárias.

    RECEITAS DE CAPITAL

    III. Receitas de dívidas (provenientes da contratação de dividas, empréstimos).

    IV. Receitas de conversão de moeda (provenientes conversão de bens em moeda, ou seja, venda ativos fixos)

  • Questão de Contabilidade Pública e AFO.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre receitas correntes. 

    Receitas Correntes são as que aumentam o patrimônio não duradouro do Estado, se esgotando dentro do período anual.

    Classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores, nem no conceito de receita de capital (Outras Receitas Correntes).

    Já as receitas de capital são as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital.

    Portanto, as receitas tributárias e as agropecuárias são receitas correntes. Já as receitas de dívidas e as de conversão de moeda são receitas de capital.

    Como a questão pediu apenas as receitas correntes, o gabarito é a letra D.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.         

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.   

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.              

          

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o , não constituirá item de receita orçamentária.