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Prova CESPE - 2015 - CGE-PI - Auditor Governamental - Geral


ID
1468486
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 15/2014-CGE/PI

                                                                        Teresina, 10 de outubro de 2014.


Ao Sr. José Alves André


Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios

1.       Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão.
2.       Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos dos relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o coordenador do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas.
3.       Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678.



                              Atenciosamente,


                                                      [espaço para a assinatura]
                                                      [Nome]
                                                      Controlador-Geral do Estado

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue, a respeito da adequação, do formato e da linguagem da comunicação oficial hipotética Mem. 15/2014-CGE/PI.

Seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo”.

Alternativas
Comentários
  • GAB-CORRETO


    Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é: Senhor Fulano de Tal,

    No envelope, deve constar do endereçamento:

    Ao Senhor

    Fulano de Tal

    Rua ABC, nº 123

    12345-000 - Natal. RN


  • Não entendi

  • Não entendi...
    Vossa senhoria = particular de quem se fala.
    Sua senhoria = particular com quem se fala.

    Logo a questão deveria estar errada, não?

  • Seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo”.

    A questão pergunta se seria mantida a correção. Informo ( VTDI ) informo algo a alguém ou alguém de algo. informo a alguém ( a vossa senhoria ) de/sobre/ algo da reunião que será promovida para tratar de convênios...logo seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem mesmo inserindo o termo '' a Vossa Senhoria " logo após a forma verbal informo


  • É o contrário, Gabriela:


    Vossa senhoria = com quem se fala. (É o pronome de tratamento)


    Abraço

  • Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. Notem que o memorando é do controlador geral do estado para José (provavelmente deve ser o chefe do setor), comunicando da ida dos servidores deste departamento à reunião com o diretor.

    Vossa excelência = altas altoridades


    GAB CERTO

  • No Memorando a Identificação do signatário não se dá pelo uso do cargo ocupado? Sendo assim o texto base apresenta erro e não esta de acordo com as normas do manual de Redação da Presidencia da República.

  • O enunciado informa que "seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo"".

    O uso do complemento citado estaria relacionado à regência do verbo "informar": informa algo a alguém.

    Desta forma, não há problema em usar o pronome de tratamento, pois o objeto direto é "será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão". O objeto indireto é "Vossa Senhoria".


    A resposta é correta. 

  • Cuidado Juliana! Se atenha ao comando da questão, ela não pede para vc analisar isso! 

    Vc está corretíssima, mas a questão não quer saber o que vc afirma, ela apenas quer que vc analise se "Seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo”." 

  • E isso aí COLEGA TAIS K. Tem váaaaaaaaarias questões CESPE que especifica o que quer, independentemente se o texto no todo tem erro... Fik Dik

    Ah, no mesmo concurso teve uma questão sobre isso: "Para se adequar ao padrão exigido para memorando, a referência ao destinatário deveria ter sido feita pelo cargo ocupado por José Alves André."

  • Vale lembrar que memorando não possui vocativo mas pode ser usado pronome de tratamento, conforme apresentado nessa questão.

  • Existe crase nesse caso?

  • Civio Couto, não pode usar crase antes de pronome de tratamento. Só há a exceção de usar antes de Senhora, Senhorita e Dona.

  • Juliana, cada macaco no seu galho. Nesta questao, o cespe so perguntou sobre o emprego do OI do verbo informo e da adequacao do pronome de tratamento Vossa Senhoria ao vocativo Senhor. O que esta de todo correto.


    Veja que, na mesma prova, o cespe questionou justamente sobre o tratamento pelo cargo:

    Para se adequar ao padrão exigido para memorando, a referência ao destinatário deveria ter sido feita pelo cargo ocupado por José Alves André.

    Gabarito: certo

    Dica: guarde o conhecimento extra para o momento em que ele for requisitado.

  • Entendo que se o enunciado indicasse algo referente a concisão, o item estaria errrado. 

  • eu acho que a questão estaria errada pois, a palavra informo dá a entender impessoalidade no texto

  • E a  data está centralizada!

  • Boa noite pessoal.

    A identificação do Destinatário é pelo cargo, certo? e não pelo seu nome. Marquei Errado por esse motivo!

  • Certo.

    O princípio da impessoalidade só será ferido se o documento tiver que ser redigido obrigatoriamente em 3° pessoa.

  • Eu penso que a inserção de Vossa Senhoria seria uma redundância desnecessária...

  • 1.  Informo A VOSSA SENHORIA que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão.

    NÃO ACRESCENTA E NEM DIMINUI NADA....

  • NESTE CASO A QUESTÃO ESTÁ CERTA 

      Controlador-Geral do Estado : Remetente  1ª PESSOA

       Sr. José Alves André: Destinatário             2ª PESSOA 

    O EMPREGO DO VOSSA SENHORIA NO CORPO DO TEXTO JUSTIFICASSE (VOSSA=VOCÊ)


  • Entendi esse complemento como se fosse um complemento nominal e errei.

  • No memorando não é só o cargo que se coloca, não? Alguém pode me tirar essa dúvida? E no caso do local, não vai ter ou não é obrigatório?

  • TMM, realmente, no memorando, coloca-se somente o cargo e não há o local antes da data.

  • Vossa Senhoria é a forma de tratamento usado para para os casos onde não se usa: Vossa Excelência, V. Magnificência, V. Santidade, V.Eminencia, V. Reverencia ou V. Reverendíssima. 

  • este "a" n deveria estar com crase?

  • IINFORMO =  VTDI + OD e OI. NO EASY WAY OUT.

  • caramba o povin q fala difícil.... alguns explicam de forma rápida e objetiva... Informo a Vossa Senhora que, ....

    INFORMO = VTDI

    easy

  • Sabrina Xavier, o a não tem crase porque o artigo não pode vir precedido de pronome de tratamento, salvo em: Senhor (a), Senhorita, Madame e Dama.

  • ao meu ver, devemos observar o enuciado da questão, que faz a seguinte endagação : Seriam mantidas a correção e a adequação da linguagem se fosse inserido o complemento a Vossa Senhoria imediatamente após a forma verbal “Informo”.

    RESUMO:

    Ao lermos, temos a certeza de que o Sr. José Alves André é um servidor daquele orgão, e pelo Manual de Redação da Presidência da República os servidores estão inseridos como Vossa Senhoria.

    e somente... 

    pessoas deixando comentários que não tem nem uma coerência com o assunto , que é de pronomes de tratamento. Se fosse crase o enuciado da questão argumentava algo sobre. 

  • Li "Vossa excelência" kkk  ô falta de atençããããooooo ;@

  • Agora virou putaria no CESPE

    vamos redigir memorandos na 1º p. s.que vai estar adequado a linguagem


ID
1468489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 15/2014-CGE/PI

                                                                        Teresina, 10 de outubro de 2014.


Ao Sr. José Alves André


Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios

1.       Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão.
2.       Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos dos relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o coordenador do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas.
3.       Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678.



                              Atenciosamente,


                                                      [espaço para a assinatura]
                                                      [Nome]
                                                      Controlador-Geral do Estado

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue, a respeito da adequação, do formato e da linguagem da comunicação oficial hipotética Mem. 15/2014-CGE/PI.

Para se adequar ao padrão exigido para memorando, a referência ao destinatário deveria ter sido feita pelo cargo ocupado por José Alves André.

Alternativas
Comentários
  • GAB-CORRETO


    Forma e Estrutura do Memorando

    Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Sendo assim, o texto deveria ter mencionado o cargo ocupado pelo José Alves André!!

    Exemplos:

    Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração

    Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TJ-DF - Técnico Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Memorando; Ofício; 

    Quanto à forma, ofício e memorando seguem o modelo do padrão ofício; entretanto, no ofício, emprega-se o vocativo, que invoca o destinatário; no memorando, consta apenas o destinatário, que deve ser identificado pelo cargo.

    GABARITO: CERTA.


  • A questão informa que "para se adequar ao padrão exigido para memorando, a referência ao destinatário deveria ter sido feita pelo cargo ocupado por José Alves André".

    No Manual de Redação Oficial consta que "quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
    Exemplos: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração, Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos".
    A resposta é correta. 
  • Gabarito CORRETO.

    3.4. (Manual de redação PR)

    Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário
    deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
    Exemplos:
    Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
    Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

  • Peculiaridades do MEMORANDO:


    1. entre unidades administrativas de um mesmo órgão

    2. Destinatário é indicado pelo cargo que o destinatário ocupa

    3. Vocativo é dispensado

    4. Despachos devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação.

  • Certo.

    No Memorando, há três simplificações em relação ao ofício:

    - não se usa local, apenas "em"

    - endereçamento = Senhor + Cargo

    - não há vocativo

  • CERTO
    MemoRando - Mesmo orgão ( interno) e o destinatário deve ser chamado pelo caRgo que ocupa . ex : Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração.


    SÓ PARE DE ESTUDAR QUANDO VOCÊ ESTIVER NA VAGA DOS SEUS SONHOS!!
  • so por curiosidade o outro fato que torna o Memorando da questao incorreto e o fato da data estar no centro e nao alinhada a direita como manda o manual de redação oficial.

    No caso eu so estou me referindo da forma como o memorando esta exposto e nao da abordagem da questao em relacao a ele. 
  • O memorando é usado pra comunicar com pessoa de mesmo órgão (comunicação interna). Nesse caso o destinatário será chamado pelo cargo que ocupa

    CERTO

  • OS DOCUMENTOS DO PADRÃO OFÍCIO SÃO TRÊS : ofício,memorando e aviso.

    É PADRÃO O NOME E O CARGO NESSES MODELOS.NO CASO DO MEMORANDO APENAS O CARGO.
  • Além de alinhar a direita o local e data

  • como eu amo essa matéria ^^ ( afe)!

  • Quanto aos destinatários:

     

    OFÍCIO: CARGO, NOME E ENDEREÇO;

    AVISO: CARGO E NOME;

    MEMORANDO: CARGO.

  • questão boa...

  • Gabarito Certo.

    O memorando deve conter; o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

  • RESUMO:

    Destinatário

     

    Memorando - Cargo

    Aviso - Nome + Cargo

    Ofício - Nome + Cargo + Endereço

  • GABARITO CERTO

     

    Pelo memorando ser uma comunicação eminentemente interna, o destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

     

     

    bons estudos

  • CERTO

     


    MemoRando - Mesmo orgão ( interno) e o destinatário deve ser chamado pelo caRgo que ocupa . ex :

     

    Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração.


ID
1468492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 15/2014-CGE/PI

                                                                        Teresina, 10 de outubro de 2014.


Ao Sr. José Alves André


Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios

1.       Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão.
2.       Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos dos relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o coordenador do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas.
3.       Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678.



                              Atenciosamente,


                                                      [espaço para a assinatura]
                                                      [Nome]
                                                      Controlador-Geral do Estado

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue, a respeito da adequação, do formato e da linguagem da comunicação oficial hipotética Mem. 15/2014-CGE/PI.

No parágrafo introdutório, exige-se, além da apresentação do assunto que motivou a comunicação oficial, a inserção de formas indiretas como recurso de polidez — “Cumpre-me informar que”, por exemplo —, expressão essa que poderia substituir o trecho “Informo que”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue
    a forma direta;

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA - página 11

  • O adequado é sempre -  3º pessoa do singular ou plural e sempre Impessoal.

  • Sem frescurinha na Redação Oficial, sempre com a maior concisão e clareza possível. 

  • A questão informa que "no parágrafo introdutório, exige-se, além da apresentação do assunto que motivou a comunicação oficial, a inserção de formas indiretas como recurso de polidez — “Cumpre-me informar que", por exemplo —, expressão essa que poderia substituir o trecho “Informo que"".

    No Manual de Redação Oficial consta a seguinte informação: "introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de", “Tenho o prazer de", “Cumpre-me informar que", empregue a forma direta". 

    Esta informação consta na página 12, "Partes do documento no Padrão Ofício". Desta forma, o termo "Cumpre-me informar" não pode substituir o trecho "Informo que".

    A resposta é INCORRETA.
  • Em cumprimento ao Princípio da Concisão/Objetividade, o Texto Oficial deve manter a economia linguística, isto é, apresentar o máximo de informação com o mínimo de palavras;

    ========================================================================

    "Informo que" = Conciso

    "Cumpre-me informar que" = menos Conciso 

  • Gente o principal erro da questão está em informar que deve-se empregar POLIDEZ no texto que significa cortesia:

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, de forma alguma se devem empregar expressões polidas ou de cortesia, do tipo “É com muito prazer...”, “É um grande orgulho lhe dirigir a palavra”, “São votos de grande estima...”, “Cumpre-me informar que”.
    Na mensagem deve ser privilegiado o conteúdo, cortando-se qualquer tratamento pomposo, a chamada “rasgação de seda”.
    http://www.metodoconcursos.com.br/artigo/redacao-oficial-na-cgepi
  • Errado.

    Um dos princípios que regulam a RO é o da concisão. Ou seja, o texto deverá ser preciso, sucinto e objetivo.

  • A expressão "cumpre-me informar" é terminantemente proibida pelo Manual de Redação Oficial da Presidência da República.

  • Mega falso! A impessoalidade é imprescindível.  

  • kkk. Anderson Maria, gostei do "rasgação de seda"

  • Segundo o MRPR:


     e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:


      – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;


      – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;


      – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

  • Banca: CESPE Órgão: TCE-PA - 2016

    A partir do memorando hipotético apresentado, julgue o item que se segue com base nas normas do Manual de Redação da Presidência da República (MRPR).

    O texto ficaria mais conciso, atendendo-se às normas constantes no MRPR quanto às características da redação oficial, caso se substituísse o trecho "Cumpre-me informar que" por "Informo que". -> C

  • GABARITO: ERRADO

     

    Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue
    a forma direta;
     

     

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA - página 11


ID
1468495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Mem. 15/2014-CGE/PI

                                                                        Teresina, 10 de outubro de 2014.


Ao Sr. José Alves André


Assunto: Reunião sobre Gestão de Convênios

1.       Informo que, no próximo dia 25, às 9 horas, na sala de treinamento, será promovida reunião em que se tratará dos convênios celebrados por este órgão.
2.       Solicito o comparecimento dos servidores dessa unidade, munidos dos relatórios anuais a serem discutidos com o diretor financeiro e o coordenador do setor, de forma a sanar possíveis questionamentos e dúvidas.
3.       Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos pelo ramal 678.



                              Atenciosamente,


                                                      [espaço para a assinatura]
                                                      [Nome]
                                                      Controlador-Geral do Estado

Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue, a respeito da adequação, do formato e da linguagem da comunicação oficial hipotética Mem. 15/2014-CGE/PI.

Como o memorando é uma forma de comunicação interna, o emprego da sigla do órgão expedidor ao lado do tipo e número do expediente é facultativo.

Alternativas
Comentários
  • GAB-ERRADO


    Partes do documento no Padrão Ofício


    O aviso, o ofício e o memorando DEVEM conter as seguintes partes:

    a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

    Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME


  • A questão erra ao falar "é facultativo", outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal
    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; O Padrão Ofício; Partes do documento no Padrão Ofício; Diagramação; Aviso e Ofício; Memorando; Exposição de Motivos; Correspondência Oficial; 

    Documentos oficiais em forma de ofício, memorando, aviso e exposição de motivos têm em comum, entre outras características, a aposição da data de sua assinatura e emissão, que deve estar alinhada à direita, logo após a identificação do documento com o tipo, o número do expediente e a sigla do órgão que o emite.

    GABARITO: CERTA.

  • O enunciado informa que "como o memorando é uma forma de comunicação interna, o emprego da sigla do órgão expedidor ao lado do tipo e número do expediente é facultativo".

    Na verdade, a sigla do órgão expedidor é característica de documento, conforme informa o Manual de Redação Oficial: "a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede". Faz parte do Padrão Ofício. O emprego, então, não pode ser facultativo.

    A resposta é incorreta. 

  • Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário

    deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

  • Errado.

    O aviso, o ofício e o memorando devem conter o tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede. 

    Vale lembrar que como o memorando é utilizado para comunicação interna, tornando-se um catalizador, não é necessário colocar o lugar ao lado direito, como é preciso no Ofício, por exemplo. 

  • Gabarito ERRADA

    O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

      a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede


  • Errado. O que é facultativo é o ano, visto que a DATA e LOCAL deverá constar na linha de baixo recuado a direita.

    BONS ESTUDOS.

     

  • Nas comunicações que seguem o padrão ofício é obrigatório o emprego da sigla do órgão expedidor ao lado do tipo e número do expediente

  • A sigla do órgão expedidor é característica de documento, conforme informa o Manual de Redação Oficial: "a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede". Faz parte do Padrão Ofício. O emprego, então, não pode ser facultativo.

     

    Comentado pela prof. do QC

  • Exato, faz parte do documento!

  • não é facultativo!

  • Gabarito Errado.

    O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes: a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede: Exemplos: Mem. 123/2002-MF      Aviso 123/2002-SG Of.     123/2002-MME 

  • Mem. 123/2002-MF

     

    Mem. 123/2002-MF

     

    Of. 123/2002-MME


ID
1468498
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao desenvolvimento funcional e ao âmbito de atuação do auditor governamental lotado na Controladoria-Geral do Estado do Piauí (CGE/PI), julgue o item que se segue.

Para a progressão na carreira e para a promoção no cargo de auditor governamental do estado do Piauí, a norma vigente exige que o ato exarado para deferimento do desenvolvimento funcional do postulante seja precedido de arguição e de qualificação do momento da movimentação de referência.

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo Único Toda a movimentação relativa ao desenvolvimento funcional do servidor será motivada por escrito pelo Controlador-Geral do Estado, sob pena de nulidade.


ID
1468501
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Com relação ao desenvolvimento funcional e ao âmbito de atuação do auditor governamental lotado na Controladoria-Geral do Estado do Piauí (CGE/PI), julgue o item que se segue.

É vedado ao auditor governamental do estado do Piauí representar a CGE/PI em órgão da administração pública estadual.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado, auditor pode, desde que tal atribuição seja delegada pelo conselheiro chefe\ presidente do TCE\PI.


  • Respondi certo mas fiquei com uma dúvida. No caso, o "representar" seria na semântica de "ir em nome" da CGE/PI ou no sentido de "abrir processo contra" o órgão?


ID
1468504
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o próximo item, referente a estrutura organizacional, objetivos e componentes que fundamentam o controle interno.

Caso esteja estruturado formalmente, o controle interno de uma instituição pode ser representado sob a forma de um cubo. Nessa representação, as categorias de objetivos relacionam-se indiretamente com os componentes, em que pese estarem no mesmo plano; diferentemente da estrutura organizacional, que está em outra dimensão.

Alternativas
Comentários
  • A questão se refere a estrutura integrada COSO I. O erro da questão está em afirmar que as categorias de objetivos estão no mesmo plano. A estrutura do COSO é montada em forma de cubo que se dividem em 3 dimensões: Categorias de Objetivos, Componentes e Estrutura Organizacional.
  • Excelente Elton. Obrigado!!!

  • Segundo a estrutura integrada COSO I, existe uma relação direta entre os objetivos, os componentes e a estrutura da organização; e essa relação é representada por um cubo tridimensional:

    - as 3 categorias de objetivos (operacional, divulgação e conformidade) representadas pelas colunas;

    - os 5 componentes (ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação & comunicação, e atividades de monitoramento) representados pelas linhas; e

    - a estrutura organizacional (nível de entidade, divisão, unidade operacional, função) representada na 3ª dimensão.

  • http://www.iiabrasil.org.br/new/2013/downs/coso/COSO_ICIF_2013_Sumario_Executivo.pdf

  •  

    Segundo a estrutura integrada COSO, existe uma relação direta entre os objetivos, os componentes e a estrutura da organização; e essa relação é representada por um Cubo Tridimensional: Categoria de Objetivos, Componentes, Estrutura Organizacional.

    Categorias de objetivos do Controle Interno: Operacional, Divulgação e Conformidade, representadas pelas COLUNAS.

    Operacional: esses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos.

    Divulgação: esses objetivos relacionam-se a divulgações: Financeiras e Não Financeiras, Internas e Externas, podendo abranger os requisitos de confiabilidade, oportunidade, transparência ou outros termos estabelecidos pelas autoridades normativas, órgãos normatizadores reconhecidos, ou às políticas da entidade.

    Conformidade: esses objetivos relacionam-se ao cumprimento de leis e regulamentações às quais a entidade está sujeita.

    O processo de controle interno é constituído de CINCO elementos ou componentes, que estão inter-relacionados entre si, e presentes em todo o controle interno: Ambiente de Controle, Avaliação e Gerenciamento dos Riscos,

    Atividade de Controle, Informação e Comunicação, Monitoramento, representados pelas LINHAS;

    Estrutura Organizacional: Nível de Entidade, Divisão, Unidade Operacional, Função, representada na 3ª DIMENSÃO.

  • Existe um relacionamento direto entre os objetivos que uma organização se empenha em alcançar e os componentes do gerenciamento de riscos corporativos, que representam aquilo que é necessário para o seu alcance.

     

    file:///D:/AUDITORIA%20-%20TCU%202018/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

  • Segundo o COSO (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada), existe um relacionamento direto entre os objetivos, que uma organização empenha-se em alcançar, e os componentes do gerenciamento de riscos corporativos, que representam aquilo que é necessário para o seu alcance. Esse relacionamento é apresentado em uma matriz tridimensional em forma de cubo.

     

    Portanto, item errado, devido às categorias de objetivos se relacionam diretamente com os componentes, em que pese estarem em planos diferentes (relacionamento é apresentado em uma matriz tridimensional em forma de cubo).

  • Caso esteja estruturado formalmente, o controle interno de uma instituição pode ser representado sob a forma de um cubo. Nessa representação, as categorias de objetivos relacionam-se indiretamente (1) com os componentes, em que pese estarem no mesmo plano (2); diferentemente da estrutura organizacional, que está em outra dimensão.


    Erro 1: a relação é direta. Citando como exemplo o COSO I, eles simplesmente dividiram o controle interno em 3 dimensões:


    1ª Tipos de Objetivos (Operações, Relatório e Conformidade);

    2ª Estrutura Organizacional (Subsidiária, Unidade de Negócio, Divisão e Níveis de Organização);

    3ª Componentes (Ambiente de Controle, Análise de Riscos, Atividades de Controle, Informação e Comunicação, Monitoração);


    Erro 2: se fosse pra estar num mesmo plano, o desenho seria um retângulo e não um cubo. São 3 planos diferentes que formam o diabo desse cubo (cada uma das categorias que eu citei acima significa 1 plano).



  • conseguiram achar o erro da questão? As categorias de objetivos e de componentes estão em dimensões diferentes (1ª dimensão e 3ª dimensão, respectivamente), assim como a da estrutura organizacional (2ª dimensão), formando um cubo tridimensional. Observem que a questão afirma que os objetivos e componentes estão no mesmo plano, tornando errada a questão.

     Gabarito: ERRADO.

  • Opa, opa! De fato, o controle interno da uma instituição pode ser representado sob a forma de um cubo. No entanto, os objetivos se relacionam DIRETAMENTE com os componentes (e não indiretamente como afirmou a questão). Lembre daquele CUBO!

  • Matriz tridimensional do COSO I (Cubo COSO)

    1ª dimensão: categorias de objetivos (operações, relatórios financeiros e conformidade).

    2ª dimensão: níveis de avaliação.

    3ª dimensão: componentes de controle (ambiente de controle, avaliação de risco, atividades de controle, informação e comunicação, monitoramento).

    Portanto, as três dimensões demonstram a relação direta entre os objetivos de controle que a organização deve se esforçar em alcançar, os componentes de controle (3ª dimensão) necessários para se atingir esses objetivos (1º dimensão) e a estrutura organizacional (2º dimensão), que varia de uma organização para outra e por isso mesmo não detalhamos no estudo.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Controles Internos.

    Apesar de não falar, esta questão se refere ao COSO, especialmente o COSO ICIF (leigamente conhecido como COSO I), que trata sobre os controles internos em uma organização.

    O COSO ICIF relaciona as três categorias de objetivos (Operacional, Divulgação e Conformidade) e reconhece que há riscos que podem afetar negativamente estes objetivos. Para evitar que os riscos se concretizem, a organização deve implantar controles internos, que são organizados em cinco componentes (ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação e comunicação e atividades de monitoramento).

    Tanto as categorias de objetivos quanto os componentes do controle interno devem perpassar todos os níveis da organização.

    Para relacionar estes três temas (objetivos, componentes e níveis organizacionais), o COSO elaborou a figura de um cubo, conforme abaixo:



    Como se vê, o cubo do COSO relaciona DIRETAMENTE as categorias de objetivos, os componentes e a estrutura organizacional (e não indiretamente como afirmou a questão).

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Segundo  o  COSO  (Gerenciamento  de  Riscos  Corporativos  -  Estrutura Integrada),  existe  um  relacionamento  direto  entre  os  objetivos,  que  uma  organização empenha-se em alcançar, e os componentes do gerenciamento de riscos corporativos, que  representam  aquilo  que  é  necessário  para  o  seu  alcance.  Esse  relacionamento  é apresentado em uma matriz tridimensional em forma de cubo.  

    Dessa forma, o item erra ao dizer que o relacionamento entre as categorias de objetivos e  os  componentes  é  indireto  (ele  é,  na  verdade,  direto).  Ademais,  as  categorias  e  os componentes não se encontram no mesmo plano.

  • Há três dimensões: a primeira dos objetivos, a segunda da estrutura organizacional e a

    terceira dos componentes.

    Os objetivos e os componentes não estão no mesmo plano

    Fonte: Prof. Ellen Verri || Grancursos


ID
1468507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria

Julgue o próximo item, referente a estrutura organizacional, objetivos e componentes que fundamentam o controle interno.

Na avaliação de riscos, que é uma categoria de objetivos do controle interno, uma condição prévia é apurar o nível de impacto de possíveis mudanças no resultado decorrente dos componentes, já que os insumos se originam em diferentes níveis da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Avaliação de Risco é componente e não categoria de objetivos.

    Categoria de Objetivos: 1- Eficiência e Efetividade Operacional, 2- Confiança nos registros, 3- Conformidade

    Componentes: 1- Ambiente de Controle, 2- Avaliação de Risco, 3- Atividades de Controle, 4- Informação e Comunicação, 5- Atividades de Monitoramento.

  • Segundo a estrutura integrada COSO I, existe uma relação direta entre os objetivos, os componentes e a estrutura da organização; e essa relação é representada por um cubo tridimensional:

    - as 3 categorias de objetivos (operacional, divulgação e conformidade) representadas pelas colunas;

    - os 5 componentes (ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação & comunicação, e atividades de monitoramento) representados pelas linhas; e

    - a estrutura organizacional (nível de entidade, divisão, unidade operacional, função) representada na 3ª dimensão.

  • desatento perde fácil essa!


    eu perdi


    categoria != componente

  • várias questões tentado confundir os termos "COMPONENTE"  e "objetivo"

    Lembrem-se, e pode marcar sem medo sempre:

    componente # objetivo

    bons estudos!

  • Complementando sobre as 3 Categorias de objetivos do Controle Interno:

    • Operacional – Esses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos.

    • Divulgação – Esses objetivos relacionam-se a divulgações financeiras e não financeiras, internas e externas, podendo abranger os requisitos de confiabilidade, oportunidade, transparência ou outros termos estabelecidos pelas autoridades normativas, órgãos normatizadores reconhecidos, ou às políticas da entidade.

    • Conformidade – Esses objetivos relacionam-se ao cumprimento de leis e regulamentações às quais a entidade está sujeita.

  • essa questão é sobre auditoria interna, da matéria de auditoria... e não "controle externo"

  • “Na avaliação de riscos, que é uma categoria de objetivos do controle interno” . Uepa!!

    Avaliação de riscos é componente do controle interno e não categoria de objetivo. Vamos relembrar as categorias de objetivos:

    Gabarito: ERRADO

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Segundo o COSO II (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada), são 4 (quatro)  as  categorias  de  objetivos  (estratégicos,  operacionais,  de  comunicação  e conformidade). 

    De cara, o item erra ao dizer que a avaliação de riscos é uma categoria de objetivos. A avaliação de riscos é, na verdade, um dos componentes do gerenciamento de riscos corporativos.

    Além  disso,  na  Avaliação  de  Riscos  –  os  riscos  identificados  são  analisados  com  a finalidade de determinar a forma como serão administrados e, depois, serão associados aos objetivos que podem influenciar. 


ID
1468510
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o próximo item, referente a estrutura organizacional, objetivos e componentes que fundamentam o controle interno.

Em uma organização, entre os controles mais conhecidos e difundidos estão os preventivos e os detectivos. Além desses, encontram-se as ações corretivas, que são utilizadas para complementar tanto as atividades quanto os procedimentos de controle.

Alternativas
Comentários
  • Atividades de controle são ações estabelecidas
    por meio de políticas e procedimentos
    que ajudam a garantir o cumprimento das
    diretrizes determinadas pela administração
    para mitigar os riscos à realização dos
    objetivos. As atividades de controle são
    desempenhadas em todos os níveis da
    entidade, em vários estágios dentro dos
    processos corporativos e no ambiente
    tecnológico. Podem ter natureza preventiva
    ou de detecção e abranger uma série de
    atividades manuais e automáticas, como
    autorizações e aprovações, verificações,
    reconciliações e revisões de desempenho do
    negócio.

    fonte: http://www.iiabrasil.org.br/new/2013/downs/coso/COSO_ICIF_2013_Sumario_Executivo.pdf

  •  

    Gabarito: Certo.

     

     

    Fundamento: NAG 4000 – Relativas aos Trabalhos de Auditoria
    Governamental: 

     

     

     

    4800 - A avaliação de uma situação reportada pelo profissional de auditoria
    governamental, por si só, é ineficaz se não for devidamente acompanhada de
    uma ação corretiva. Por essa razão, é necessário que o TC monitore as ações
    determinadas e recomendadas nos relatórios de auditoria e que podem ser
    descritas em um plano de ação a ser acordado com o auditado.

  • Segundo o COSO (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada), geralmente, implementa-se uma combinação de controles para tratar das respostas relacionadas a riscos. A administração de uma Companhia, por exemplo, estabelece limites para transações, a fim de administrar os riscos relacionados com um dado portfólio de investimentos, e cria atividades de controle específicas para assegurar que os limites das transações não sejam ultrapassados. As atividades de controle incluem os preventivos, que evitam a concretização de determinadas transações, e os de detecção, que identificam outras transações discrepantes oportunamente. Além disso, de modo geral, as atividades de controle incluem dois elementos: uma política que estabelece aquilo que deverá ser feito e os procedimentos para fazê-la ser cumprida. O procedimento é a própria revisão, realizada oportunamente e com especial atenção para os fatores estabelecidos na política, como a natureza e o volume dos títulos transacionados e o volume destes em relação ao patrimônio líquido e à idade do cliente. Muitas vezes, as políticas são comunicadas verbalmente. As que não são escritas podem ser eficazes quando existem há muito tempo e são adequadamente entendidas, e nas pequenas organizações em que os canais de comunicação envolvem poucas camadas gerenciais e existe uma estreita interação e supervisão dos empregados. No entanto, independentemente do fato de estar escrita ou não, uma política deve ser implementada com atenção, de forma conscienciosa e consistente. Um procedimento não terá nenhuma utilidade se for executado mecanicamente, sem um enfoque nítido e contínuo nas condições às quais a política se destina. Ademais, é essencial que as condições identificadas em razão do procedimento sejam analisadas e que medidas corretivas apropriadas sejam adotadas.

     

    Portanto, item certo.

  • Perfeito! O componente de atividades de controle do COSO estabelece que a organização precisa implantar controles internos para mitigar riscos. Entre as ações possíveis, a organização pode implantar controles detectivos, preventivos ou fazer ações corretivas.

    Controles preventivos são os que visam evitar que um risco se concretize. Como são preventivos, eles ocorrem ANTES de um fato. Já os controles detectivos são os que visam detectar caso alguma coisa saia do normal. Como são detectivos, eles ocorrem DEPOIS de um fato.

              Além dos controles preventivos e detectivos, podemos implantar atividades de controle que visem corrigir uma determinada atuação da organização ou corrigir uma deficiência nos controles internos. Essas atividades de correção são denominadas “ações corretivas”.  


ID
1468513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o próximo item, referente a estrutura organizacional, objetivos e componentes que fundamentam o controle interno.

A categorização dos usuários segundo os perfis e o uso de softwares licenciados são tipos de controles estruturados pela administração para auxiliar a gestão dos sistemas de informações.

Alternativas
Comentários
  • Um controle interno adequado é aquele estruturado pela administração e que possa propiciar uma razoável margem de garantia de que os objetivos e metas serão atingidos de maneira eficaz, eficiente e com a necessária economicidade

  • Segundo o COSO (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada), a dependência cada vez maior em relação a sistemas de informações para auxiliar a operação de uma organização e para atender aos objetivos de comunicação e ao cumprimento de políticas traz a necessidade de controle dos sistemas mais significativos. Dois grupos amplos de atividades de controle dos sistemas de informação podem ser utilizados. O primeiro diz respeito aos controles gerais, que se aplicam a praticamente todos os sistemas e contribuem para assegurar uma operação adequada e contínua. O segundo grupo é o dos controles de aplicativos, que incluem etapas para avaliar o processo por meio de códigos de programação dentro do software. Os controles gerais e os de aplicativos, em conjunto com os processos de controle manual, quando necessários, asseguram a integridade, a precisão e a validade das informações.

     

    Os controles gerais estendem-se pela administração da tecnologia da informação, pela infraestrutura da tecnologia da informação, pela administração da segurança, pela aquisição de software, pelo desenvolvimento e pela manutenção. Esses controles aplicam-se a todos os sistemas: os de grande porte ou mainframe para cliente/servidor aos ambientes de computadores portáteis e os de mesa.Alguns exemplos de controles comuns nessas categorias: Administração da Tecnologia da Informática, Infraestrutura da Tecnologia da Informática (categorização dos usuários segundo os perfis), Administração da Segurança; Aquisição, Desenvolvimento e Manutenção de Software ( uso de softwares licenciados).

     

    Portanto, item certo.

  • Todos os controles internos visam proteger a organização de diversos riscos. Um desses riscos é a perda de ativos, razão pela qual esses ativos da organização precisam estar seguros.

    Um dos ativos mais preciosos de uma organização são os sistemas de informações, pois eles são essenciais tanto para o trabalho em si, quanto para gerar informações cujas partes interessadas tem necessidades. Por isso, é importante que a organização estabeleça controles internos para evitar que pessoas não autorizadas tenham acesso aos sistemas ou que as informações que estão nos sistemas sejam corrompidas.

    Uma das formas de a organização fazer isso é limitar o acesso aos sistemas apenas para quem tem o perfil adequado. Assim, usuários normais dos sistemas não terão acesso a todas as funcionalidades do sistema, mas apenas a uma parte delas e terão um perfil no sistema mais usual. Já as camadas mais altas da organização podem ter perfis que contenham mais possibilidades de acesso.

    Da mesma forma, para evitar que qualquer pessoa possa instalar um programa no computador da organização (o que pode acarretar a entrada de vírus de computador, por exemplo), a organização pode evitar a instalação desses softwares e só liberar programas que tenham sido licenciados previamente, isto é, autorizados pela organização.

    Portanto, tanto a categorização dos usuários por perfis quanto o uso de softwares licenciados são controles internos utilizados pela administração da organização. 


ID
1468516
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Julgue o próximo item, referente a estrutura organizacional, objetivos e componentes que fundamentam o controle interno.

Um dos objetivos precípuos do controle interno na área pública é o de ele funcionar como instrumento de proteção do cidadão, o que é obtido quando as ações dos agentes públicos, por privilegiarem a economia, a eficiência e a eficácia, mostram-se contrárias ao desperdício dos recursos públicos, ou seja, contrárias a abuso, erros, fraudes e quaisquer atos inquinados com participação comprovada desses agentes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo, o controle interno funciona como instrumento de proteção, não só do cidadão, más do bem público, que é obtido por meios de ações dos agentes públicos que privilegiam a economia, a eficiência e a eficácia, que atuam contra os abusos, erros, fraudes e quaisquer atos inquinados que tenham a participação comprovada dos agentes públicos...

  • Redação Péssima!

  • Questão escrota...vou errando 2x rsss

  • Essa pessoa deve fazer o discurso da Dilmae...ou já resolvi questão demais por hj pra compreender.

  • Inquinado...

  • Lembrei da teoria do agente.
  • O controle interno é fundamental para se atingir resultados favoráveis em qualquer organização.

    Na gestão pública os mecanismos de controle existentes previnem o erro, a fraude e o desperdício, trazendo benefícios à população.

    O papel principal do Estado é garantir a satisfação das necessidades coletivas, entretanto os gestores públicos devem agir conforme os preceitos da administração pública.

    O papel do controle surge como forma de garantir que os objetivos da administração pública sejam cumpridos, dando maior transparência na aplicação dos recursos, procurando, no decorrer da gestão, atuar preventivamente na detecção e correção de irregularidades.

    Logo: Gabarito Certo

    Fonte: Cristiane de Oliveira Souza Pós-graduada lato sensu em Gestão Pública Municipal - UFPB

  • CERTO

    O Controle Interno busca: Eficiência, Eficácia e Economicidade.

    Logo já temos um norte para ajudar na resolução da questão.

  • Questão tranquila. O papel do controle interno na área pública é realmente proteger o patrimônio público. Proteger do abuso, dos erros e das fraudes provocadas por diversos agentes.

    Gabarito: CERTO

  • Parabéns pela explicação da questão, ficou top!.

  • Concordo com o colega Mister Potter, redação péssima!

    Para resolver essa questão apliquei a teoria claudiana da negatividade (prof Claudio Zorzo):

    Um dos objetivos precípuos do controle interno na área pública é o de NÃO funcionar como instrumento de proteção do cidadão, o que é obtido quando as ações dos agentes públicos, por NÃO privilegiarem a economia, a eficiência e a eficácia, mostram-se contrárias ao desperdício dos recursos públicos, ou seja, contrárias a abuso, erros, fraudes e quaisquer atos inquinados com participação comprovada desses agentes.

    Negando, ela estaria em desacordo com os preceitos do CI na administração pública.

    Logo, a questão está correta!

  • Perfeita a explicação. Só faço essa uma observação. Você disse: "São características das fundações criadas por lei", na verdade, não foi escrito assim, a questão esta elaborada perfeitamente compreensível. Veja a parte que você cita, na questão: "São características das fundações a criação por lei..." observa que tem o "a" antes de criação.

  • Perfeita a explicação. Só faço essa uma observação. Você disse: "São características das fundações criadas por lei", na verdade, não foi escrito assim, a questão esta elaborada perfeitamente compreensível. Veja a parte que você cita, na questão: "São características das fundações a criação por lei..." observa que tem o "a" antes de criação.

  • Hhhmn.. parece até discurso de conselheiro de tribunal de contas...

  • QUE REDAÇÃO FOI ESSA ????????????


ID
1468519
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere ao controle interno estruturado pelas instituições, julgue o item seguinte, relativos a monitoramento, informação e comunicação.

Os canais normais são veículos de comunicação utilizados pelas organizações para retransmitir aos usuários as informações pessoais, sigilosas, e as relativas aos riscos identificados, ao passo que os canais alternativos são meios adequados para comunicar as informações geradas no curso das operações e as decorrentes de atos ilegais.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: E

    A informação gerada no curso das operações é usualmente comunicada por meios de canais normais, para quem é responsável e também para um nível superior ao deste. No entanto, canais alternativos de comunicação devem existir para transmitir informação delicada, como atos ilegais ou incorretos e comunicação de riscos.

  • Qual a fonte Thiago? Obrigado.

  • As informações geradas no decorrer das atividades operacionais são geralmente comunicadas pelos canais normais aos superiores imediatos. Estes, por sua vez, podem estender a comunicação em direção ascendente ou lateral na organização, de modo que as informações acabem nas mãos de pessoas que podem e devem atuar em relação a estas. Canais de comunicação alternativos também devem existir para o relato de informações sensíveis, como atos ilegais ou impróprios. As constatações de deficiências no gerenciamento de riscos corporativos comumente devem ser relatadas não apenas à pessoa responsável pela função ou atividade em questão, como também pelo menos a um nível de chefia acima dessa pessoa.


    Fonte: http://www.coso.org/documents/COSO_ERM_ExecutiveSummary_Portuguese.pdf
  • Segundo o COSO (Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada), a administração fornece comunicações específicas e dirigidas que abordam as expectativas de comportamento e as responsabilidades do pessoal. Isso inclui uma clara definição da filosofia e da abordagem do gerenciamento de riscos corporativos, além de uma clara delegação de autoridade. A comunicação referente aos processos e aos procedimentos deverá alinhar-se e apoiar a cultura desejada.

     

    As informações geradas no decorrer das atividades operacionais são geralmente comunicadas pelos canais normais aos superiores imediatos. Estes, por sua vez, podem estender a comunicação em direção ascendente ou lateral na organização, de modo que as informações acabem nas mãos de pessoas que podem e devem atuar em relação a estas. Canais de comunicação alternativos também devem existir para o relato de informações sensíveis, como atos ilegais ou impróprios.

     

    Portanto, item errado, pois as informações sigilosas utilizam os canais alternativos e informações geradas no curso das operações utilizam os canais normais.

  • Essa questão tem a ver com o componente do COSO ICIF “Atividades de Monitoramento”. O monitoramento dos controles internos existe para avaliar se os componentes dos controles internos existem e se funcionam.

    Caso haja alguma deficiência encontrada, o avaliador dos controles internos deve comunicar isso para os responsáveis pela área. Quando essas deficiências são geradas no decorrer das atividades operacionais, isto é, no curso normal das operações, elas devem ser comunicadas pelos canais normais aos superiores imediatos, como e-mails ou memorandos. Agora, se houver alguma informação sensível, como atos ilegais ou impróprios, aí deve-se usar um canal de comunicação alternativo.

    A questão inverte os conceitos e, por isso, está errada.

  • O enunciado inverteu as coisas. Os canais normais são utilizados para comunicar as informações geradas no dia a dia da organização. Os canais alternativa, por outro lado, são aqueles utilizados para o relato de informações sensíveis, como atos ilegais e impróprios.

    Gabarito: ERRADO

  • CANAL NORMAL

    • informações geradas no decorrer das atividades operacionais - superior imediato/ podem estender em direção ascendente ou lateral

    CANAL ALTERNATIVO

    • Deve existir / relato de informações sensíveis(Ilegais e impróprias)

ID
1468522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere ao controle interno estruturado pelas instituições, julgue o item seguinte, relativos a monitoramento, informação e comunicação.

Por meio do monitoramento, em especial, no que se refere à autoavaliação, o corpo gerencial de uma organização pode se certificar da origem, presença e regularidade do funcionamento de determinado componente de controle interno.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar o item?

  • creio que o erro está na palavra "certificar", quando deveria ser "segurança razoável"

  • Pensei o seguinte.. Monitoramento pode ser feito de maneira contínua ou de forma independente. A autoavaliação estaria mais ligada a forma independente de realização do monitoramento. Entretanto, essa questão de avaliar a regularidade do funcionamento de componente do controle interno poderia ser uma atividade contínua e não somente na realização da autoavaliação.

  • Monitoramento e Avaliação são coisas diferentes!


  • Creio que o erro está na palavra "origem" dos componentes. Com o monitoramento é possível verificar se cada componente existe na organização e como ele está funcionando. Mas essas avaliações não tem o escopo de identificar a origem dos componentes.

  • A explicação abaixo retirada do material http://www.8icfex.eb.mil.br/pdf/Leitura_Complementar_para_Avaliacao_dos_Controle_interno_das_UJ.pdf deixa claro que o monitoramento não tem como objetivo certificar da origem, presença e regularidade do funcionamento de determinado componente de controle interno.

    O objetivo é mostrar que os 5 elementos do controle interno agem de forma eficiente, confiável e em conformidade com leis, princípios e normas.

    "O monitoramento é a avaliação dos controles internos ao longo do tempo. Ele é o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não. O monitoramento é feito tanto através do acompanhamento contínuo das atividades quanto por avaliações pontuais, tais como auto-avaliação, revisões eventuais e auditoria interna. A função do monitoramento é verificar se os controles internos são adequados e efetivos. Controles adequados são aqueles em que os cinco elementos do controle (ambiente, avaliação de riscos, atividade de controle, informação & comunicação e monitoramento) estão presentes e funcionando conforme planejado. Controles são eficientes quando a alta administração tem uma razoável certeza: Do grau de atingimento dos objetivos operacionais propostos; De que as informações fornecidas pelos relatórios e sistemas corporativos são confiáveis; e Leis, regulamentos e normas pertinentes estão sendo cumpridos. "

  • Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.

    Sempre que a questão falar que o objetivo do auditor é avaliar o controle interno, necessariamente o teste que ele está aplicando é o de observância.

  • Minha explicação está alinhada com a do Herderson. O monitoramente do que trata a questão não é aquele que compõe uma das 5 atividades de fiscalização (Levantamento, Acompanhamento, Auditoria, Monitoramento e Inspeção) e sim um dos componentes de controle interno do modelo COSO (tanto do primeiro quanto do segundo modelo) 

    De acordo com o COSO, "o Monitoramento compreende o acompanhamento e avaliação da qualidade do controle interno, visando assegurar a sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos".

    Esse monitoramento pressupõe uma atividade desenvolvida ao longo do tempo que pode ser realizada através de:

    a) Monitoramento contínuo: Ocorre no decurso normal das atividades de administração.

    b) Avaliações independentes (por exemplo, auditorias externas)

    c) Auto avaliações: Realizadas pela própria entidade

    Portanto o objetivo do Monitoramento é verificar a qualidade do controle interno, não sua origem e, creio eu, que nem mesmo sua existência, pois se não existe controle interno, sequer existe o COSO, visto que o controle interno é o foco do primeiro modelo do COSO.

     

  • Errado.

     


    Comentários:

     

    A determinação do grau de eficácia do gerenciamento de riscos corporativos de uma organização corresponde ao

    julgamento decorrente da avaliação da presença e da eficácia do funcionamento dos oito componentes. Desse modo,

    os componentes também são critérios para o gerenciamento eficaz de riscos corporativos.

     

    O gerenciamento de riscos corporativos é monitorado, avaliandose a presença e o funcionamento de seus componentes

    ao longo do tempo. Essa tarefa é realizada mediante atividades contínuas de monitoramento, avaliações independentes

    ou uma combinação de ambas.
    Assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta ao afirmar que é por meio da autoavaliação que o corpor gerencial

    desenvolve esse monitoramento.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Resumindo: o erro da questão foi dizer que por meio do monitoramento pode se certificar da origem de determinado componente do controle interno.

  • Item errado. É por meio do Ambiente de Controle (demonstra o grau e comprometimento em todos os níveis da administração, com a qualidade do controle interno em seu conjunto, segundo o COSO II), que o corpo gerencial de uma organização pode se certificar da origem, presença e regularidade do funcionamento de determinado componente de controle interno, e não por meio do monitoramento.

  • o monitoramento é a avaliação dos controles internos ao longo do tempo. Ele é o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não. Compreende o acompanhamento da qualidade do controle interno, visando assegurar sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos.

    É feito por meio de acompanhamento contínuo das atividades, por avaliações pontuais e independentes, tais como autoavaliação, revisões eventuais e auditoria interna, ou por uma combinação das duas, para se certificar da presença e do funcionamento de cada um dos cinco componentes do controle interno.

    Assim, podemos concluir que a assertiva está errada ao afirmar que é por meio da autoavaliação que o corpo gerencial desenvolve esse monitoramento.

    Gabarito: ERRADO

  • Essa questão é muito maldosa! Pois apenas uma palavra a deixa errada!

    O monitoramento dos controles internos geralmente é feito por auto avaliações. Ele é executado pelo corpo gerencial de uma organização e tem como objetivo certificar-se que um determinado componente de controle interno está presente (existe) e que ele funciona bem (possui regularidade no funcionamento).

    O monitoramento não tem como objetivo certificar-se da origem do componente (até porque a origem é o próprio COSO). 

  • a) testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle

    interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

    (in 1/2001)

  • Acredito que o erro está em dizer que a origem do componente de controle é verificada. Para mim está bem claro que o examinador buscou a inspiração da questão em um dos princípios relacionados ao componente de controle MONITORAMENTO.

    Note a literalidade do princípio (texto COSO I, na parte de princípios do Monitoramento) "16. A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e/ou independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos componentes da estrutura de controle interno."

    O texto original fala apenas da certificação da presença e funcionamento dos componentes, nada se diz a origem.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre controles internos!

    Apesar de a questão não mencionar, ela é baseada no COSO ICIF (leigamente conhecido como COSO I) que trata sobre controles internos e estabelece cinco componentes para o controle interno, sendo um deles o monitoramento.

    O monitoramento dos controles internos é feito para verificar que os controles internos existem e que estão em funcionamento.

    Assim, o monitoramento dos controles internos geralmente é feito por auto avaliações. Ele é executado pelo corpo gerencial de uma organização e tem como objetivo certificar-se que um determinado componente de controle interno está presente (existe) e que ele funciona bem (possui regularidade no funcionamento).

    O monitoramento não tem como objetivo certificar-se da origem do componente (até porque a origem do componente é o próprio COSO).

    Ou seja, só a palavra "origem" deixou a alternativa errada.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1468525
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere ao controle interno estruturado pelas instituições, julgue o item seguinte, relativos a monitoramento, informação e comunicação.

Uma alternativa bastante difundida, antigamente, pelos administradores das organizações era o uso de papéis de trabalho como base física da documentação das atividades de monitoramento; no entanto, com a evolução da informatização, essa prática caiu em desuso.

Alternativas
Comentários
  • Os papéis de trabalho ainda continuam em uso, e suportam a base das verificações e monitoramento, só que agora estes são documentações em meio digital..

  • Gabarito Errado, ainda que a maioria dos documentos sejam tratados em formato digital, é prematuro afirmar que o meio fisico de documentos tenha caido em desuso!!!

  • Papéis de trabalho são todos os documentos utilizados em uma auditoria, independentemente de estarem em formato físico ou digital. O erro está em dizer que não se utilizam papéis de trabalho.

  • Gabarito: Errado.

     

    Fundamento: NAG 1000 – Normas Gerais  1100 – Conceitos Básicos:

     

     

    1105 – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA: documentos e anotações, preparados em qualquer meio com informações e provas elaborados diretamente pelo profissional de auditoria governamental ou por sua solicitação e supervisão, ou por ele obtido, que registram as evidências dos trabalhos executados e fundamentam sua opinião e comentários. Também denominada papéis de trabalho.
     

  • "...pelos administradores das organizações era o uso de papéis de trabalho como base física da documentação das atividades de monitoramento; no entanto, com a evolução da informatização, essa prática caiu em desuso."

     

    A redação diz que o que caiu em desuso foram os papéis de trabalho com base física e não somente os papéis de trabalho. É uma afirmação restitiva "o uso de papéis de trabalho como base física". Se a questão está errada, é porque NÃO ESTÁ EM DESUSO OS PAPÉIS COM BASE FÍSICA DA DOCUMENTAÇÃO..

     

    Não há possibilidade de inferir dessa forma como a maioria o fez abaixo.

  • Só para deixar ainda mais simples o entendimento, papel de trabalho é diferente de trabalho no papel.


    Papel de trabalho é o meio pelo qual são registradas as informações da auditoria, de modo a facilitar o seu entendimento (para outras pessoas entenderem ou até mesmo para uma revisão). Obviamente, até por uma questão de logística, esses papéis de trabalho ficam em meio digital.


ID
1468528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação a auditoria governamental, controle interno e normas de auditoria, julgue o item a seguir.

Para que sejam atendidas as normas da INTOSAI (International Organization of Supreme Audit Institutions), os auditores governamentais devem compreender os princípios e as normas constitucionais, legais e institucionais que regulam a execução das atividades operacionais da entidade auditada.

Alternativas
Comentários
  • A questão está corretíssima:
    Segue trecho da NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC TI 01 – DA AUDITORIA INTERNA:
    12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:

    a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;

    b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;

    c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;

    d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna;

    e) o uso do trabalho de especialistas;

    f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;

    f) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;

    g) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e

    h) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.

    Bons estudos!


  • Segundo as Normas de Auditoria da Intosai: "os auditores devem conhecer e cumprir as normas, as políticas, os procedimentos e as práticas aplicáveis de auditoria, contabilidade e gestão financeira. Igualmente, devem compreender, de maneira adequada, os princípios e normas constitucionais, legais e institucionais que regem o funcionamento da entidade fiscalizada".

  • Segundo a ISSAI 200 (Princípios Fundamentais de Auditoria Financeira da Intosai), no item 85 e 86, o auditor deve ter um entendimento da entidade auditada e de seu ambiente, incluindo os procedimentos de controle interno que sejam relevantes para a auditoria. Para que esse entendimento seja satisfatório, é necessário que o auditor  compreendam as leis e regulamentos específicos a que a entidade auditada está sujeita, e o impacto potencial do não cumprimento dessas normas.

    Na mesma linha a ISSAI 400 ( Princípios Fundamentais de Auditoria de Conformidade da Intosai), no item 45, afirma que os membros da equipe de auditoria devem compreender, entre outras, as normas e a legislação aplicáveis às operações da entidade auditada.

  • RESOLUÇÃO:

    Segundo a ISSAI 200 (Princípios Fundamentais de Auditoria Financeira da INTOSAI), o auditor deve ter um entendimento da entidade auditada e de seu ambiente, incluindo os procedimentos de controle interno que sejam relevantes para a auditoria. Para que esse entendimento seja satisfatório, é necessário que o auditor compreenda as leis e regulamentos específicos a que a entidade auditada está sujeita, e o impacto potencial do não cumprimento dessas normas.

    Na mesma linha, a ISSAI 400 (Princípios Fundamentais de Auditoria de Conformidade da INTOSAI) afirma que os membros da equipe de auditoria devem compreender, entre outras, as normas e a legislação aplicáveis às operações da entidade auditada.

    Gabarito: CORRETO

  • Certo

    NAT/TCU: 53. Os auditores têm a obrigação de atuar sempre de maneira profissional e de manter altos níveis de profissionalismo na realização de seu trabalho. Não devem realizar trabalhos para os quais não possuam a competência profissional necessária e devem conhecer e cumprir as normas, as diretrizes, os procedimentos e as práticas aplicáveis de auditoria, bem como entender os princípios e as normas constitucionais, legais e institucionais que regem as atividades de controle externo exercidas pelo Tribunal e, ainda, o funcionamento da entidade auditada.


ID
1468531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação a auditoria governamental, controle interno e normas de auditoria, julgue o item a seguir.

O Tribunal de Contas da União (TCU), no desempenho de auditoria solicitada pelo Poder Legislativo, deve atuar de modo a resguardar sua independência e autonomia, observando a hierarquia institucional de subordinação existente entre os controles interno e externo no setor público.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O erro foi dizer "observando a hierarquia institucional de subordinação existente". Neste caso não há hierarquia.

  • Não existe subordinação entre os controles interno e externo no setor público.

    A Constituição estabelece dois sistemas de controle no âmbito da gestão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União, o externo, exercido pelo Congresso Nacional com o auxílio do TCU e o interno, no âmbito de cada Poder. Embora o controle interno tenha o dever estabelecido constitucionalmente de apoiar o controle externo, não há relação de hierarquia entre eles, há complementaridade.

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • AUTONOMIA= CONTROLE INTERNO; INDEPENDENCIA= CONTROLE EXTERNO

  • Cespe quando vem colocar vírgula depois de uma frase certa, na maioria das vezes é pra anular a questão. 

  • Embora o controle interno tenha o dever constitucional de apoiar o controle externo em sua missão institucional, isso não significa dizer que há relação de hierarquia e subordinação entre os controles interno e externo. Os dois são sistemas independente e autônomos, atuando de forma conjunta e complementar.

    Gabarito: ERRADO


ID
1468534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação a auditoria governamental, controle interno e normas de auditoria, julgue o item a seguir.

Uma auditoria para avaliar denúncia de irregularidade de natureza contábil em uma instituição financeira pública insere-se no campo das auditorias de regularidade.

Alternativas
Comentários
  • 26 Uma auditoria para avaliar denúncia de irregularidade de natureza contábil em uma instituição financeira pública insere-se no campo das auditorias de regularidade.

    Comentários:

    Segundo as Normas de Auditoria, as auditorias de regularidade objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

    Gabarito Preliminar: C – Concordo com o gabarito.

    Fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

    Bons estudos ;)

  • Definição de Auditoria de regularidade contida na NGA 1000:
    1102.1.1 – AUDITORIA DE REGULARIDADE: exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião.
    Bons estudos!

  • Regularidade = conformidade + contabilidade

  • Para apurar denúncias não seria uma inspeção ao invés de auditoria?

  • 1 – Auditoria Privada: realizada no âmbito das empresas privadas, e podemos subdividi-la em Auditoria Interna e Auditoria Externa.


    2 - Auditoria Governamental: conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério.


    3 - Auditoria Tributária/Fiscal: realizada pelo Governo sobre o patrimônio privado com a finalidade de identificar e corrigir as atitudes contributivas, principalmente nas áreas de impostos, taxas e contribuições (INSS, FGTS, IR, etc).


    4 - Auditoria de Gestão Pública: realizada pelo Estado visando ao controle de sua gestão, observando, além dos princípios de auditoria geral, aqueles que norteiam a Administração Pública: moralidade, publicidade, impessoalidade, economicidade e eficiência.


    5 - Auditoria de conformidade ou de regularidade: é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal de Contas para examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.


    6 - Auditoria operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações que visem aprimorar procedimentos.


    7 - Auditoria de demonstrações contábeis: é o principal trabalho da Auditoria Externa ou independente, sendo realizada por auditores que não fazem parte da estrutura da empresa, por profissional independente, sem ligação com os quadros da empresa, tendo sua atuação regulada por contrato de serviços.


    8 - Auditoria de sistemas financeiros: tem como foco determinar se a informação financeira de uma entidade é apresentada de acordo com o marco regulatório e a estrutura de relatório financeiro aplicável.


    9 – Atividades de estudo e consultoria: atividade de aconselhamento e serviços relacionados ao cliente, cuja natureza e amplitude sejam com ele acordados e que se destinem a adicionar valor e melhorar as operações da organização.

  • de acordo com a definição de Auditoria de regularidade contida na NGA 1000, é o exame e avaliação dos registros; das demonstrações contábeis; das contas governamentais; das operações e dos sistemas financeiros; do cumprimento das disposições legais e regulamentares; dos sistemas de controle interno; da probidade e da correção das decisões administrativas adotadas pelo ente auditado, com o objetivo de expressar uma opinião.

    A auditoria de regularidade pode ser dividida em auditoria contábil e auditoria de cumprimento legal.

    Em uma auditoria contábil, o profissional de auditoria governamental deverá verificar se as demonstrações contábeis e outros informes representam uma visão fiel e justa do patrimônio envolvendo questões orçamentárias, financeiras, econômicas e patrimoniais, além dos aspectos de legalidade.

    Gabarito: CORRETO

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    Segundo as Normas de Auditoria do TCU –NAT, Auditorias de Regularidade objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.  


ID
1468537
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação a auditoria governamental, controle interno e normas de auditoria, julgue o item a seguir.

A auditoria, que inicialmente era voltada para a prevenção de riscos, interpretação e orientação das operações, hoje se ocupa da tecnologia de revisão dos registros contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Acontece exatamente ao contrário da afirmativa. Inicialmente a Auditoria se ocupava de revisão dos registros contábeis, hoje ela se direciona mais para a área preventiva.

  • Ao contrário. Inicialmente as auditorias tinham uma preocupação apenas com os registros contábeis, com a conformidade.

    Atualmente é que há uma preocupação muito maior com a eficiência, eficácia e economicidade das operações da empresa ou órgão auditado e com a prevenção de riscos.

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • Também concordo com tudo que foi exposto pelos colegas, mas vejo algo mais de errado:

    Quando se diz que a auditoria que antes se ocupava de tal coisa, hoje se ocupa de outra coisa, na realidade está dizendo que se trata de um mesmo tipo auditoria, o que discordo. Ou seja, a auditoria de regularidade, sempre será de regularidade, ainda que tenha pontos em comum com a operacional e vice-versa. São duas auditoria distintas. Antes a auditoria de regularidade se ocupava da revisão dos registros contábeis e vai continuar assim, senão ela "perde" sua roupagem e não fará mais jus ao nome que a caracteriza. Da mesma forma que a Operacional também o é. Questão mais interpretativa do que de conhecimento. 
    Repito: Também concordo com o que foi escrito pelos colegas acima.
  • Errado.

     

    Comentários:

     

    No início, a auditoria se preocupava com os registros contábeis, ou seja, se os registros estavam coerentes com as

    operações.

    Posteriormente, a essa preocupação se somou a verificação da legalidade.

    Atualmente, além da verificação contábil e de legalidade, a auditoria também verifica a eficiência, a eficácia e a

    economicidade das operações da empresa ou órgão auditado e com a prevenção de riscos.

    A questão inverteu a ordem lógica do desenvolvimento da auditoria.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • No início, a auditoria se preocupava com os registros contábeis, ou seja, se os registros estavam coerentes com as operações. Posteriormente, a essa preocupação se somou a verificação da legalidade. Atualmente, além da verificação contábil e de legalidade, a auditoria também verifica a eficiência, a eficácia e a economicidade das operações da empresa ou órgão auditado e com a prevenção de riscos. A questão inverteu a ordem lógica do desenvolvimento da auditoria.


    Gabarito: E
     

    Professor Claudenir Brito Pereira, Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União – CGU.


ID
1468540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue o item subsecutivo , referente a instrumento de fiscalização, planejamento e execução de auditorias no setor público.

Os procedimentos de revisão analítica são realizados durante a aplicação dos testes substantivos.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Os testes substantivos são compostos pelos testes de transações e saldos e pelos procedimentos de revisão analítica.

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • A revisão analítica consiste no exame minucioso de todo o fluxo de controles internos e das operações de determinada natureza ou de certo período do ano. Portanto, constitui uma forma essencial do teste substantivo.

    Teste substantivo é o tipo empregado elo auditor para obter evidências sobre os saldos e transações apresentadas pela empresa.

    Fonte: Testes em auditoria: uma revisão conceitual aplicável na prática. Prof. MSc. Cláudio Marcelo Rodrigues Cordeiro

  • O link abaixo traz 114 slides com um excelente resumo sobre auditoria, inclusive os tipos de teste (substantivos e em detalhes) e suas dimensões (exatidão, ocorrência, integridade, corte, classificação e assim por diante). Resume bem a parte do TCU/2015.

    http://pt.slideshare.net/fabioavela/auditoria-de-inventrios
  • Os Testes e Procedimentos de Auditoria se dividem em: TESTE DE CONTROLE ou TESTE SUBSTANTIVO

    - TESTE DE CONTROLE ( = TESTE DE OBSERVÂNCIA)

    Tem como objetivo obter razoável segurança de que o CONTROLE INTERNO funciona corretamente, mede a eficácia deste controle.


    - TESTE SUBSTANTIVO

    Tem como objetivo obter evidências de que os valores constantes nos sistema contábil são suficiente, válidos e exatos. Ou seja, objetiva detectar se há distorções relevantes.

    É composto por dois procedimentos: teste de detalhes (teste de transações e saldos) e procedimento substantivo analítico (procedimento de revisão analítica).

    O TESTE DE DETALHES fornece evidências quanto à adequação dos registros de fatos contábeis.

    O PROCEDIMENTO SUBSTANTIVO ANALÍTICO verifica o comportamento de valores significativos.

  • teste substantivo = TTS  + PRA  

    legenda:

    TTS = testes de transações e saldos

    PRA = procedimentos de revisão analítica

    bons estudos!

  • Gabarito: Correto

    Enquanto os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento, os testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo da entidade, dividindo-se em testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

    Fonte: Estratégia Concursos - Auditoria - Apostila 03, Pag 4 - Professor Rodrigo Fontenelle

  • Os testes substantivos tem o maior volume nos trabalhos de auditoria, justamente devido as análises e revisões analíticas nos documentos e processos.

  • Atenção, pois a  revisão analítica também poderá ser  utilizada nos testes de observância. O nível de tolerância pode ser um valor monetário, um valor percentual ou a combinação de ambos. Realmente os procedimentos de revisão analítica são realizados durante a aplicação dos testes substantivos. por ocasião dos testes de observância também.  Se o enunciado trouxesse " SOMENTE durante a aplicação dos testes substantivos",estaria ERRADO.


ID
1468543
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o item subsecutivo , referente a instrumento de fiscalização, planejamento e execução de auditorias no setor público.

A inspeção é um instrumento de fiscalização que visa verificar o cumprimento de decisões do tribunal de contas, obter informação acerca da procedência de denúncias e esclarecer pontos duvidosos em processos fiscalizatórios.

Alternativas
Comentários
  • 29 A inspeção é um instrumento de fiscalização que visa verificar o cumprimento de decisões do tribunal de contas, obter informação acerca da procedência de denúncias e esclarecer pontos duvidosos em processos fiscalizatórios.

    Comentários:

    Segundo o art. 240 do Regimento Interno do TCU, Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.

    O instrumento de fiscalização utilizado para verificação do cumprimento de decisões do tribunal de contas é o Monitoramento. Dessa forma, entendo que a primeira parte da questão está errada e, por esse motivo, cabe recurso.

    Gabarito Preliminar: C – Não concordo com o gabarito.

    Fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • Concordo com a Hermione Granger, marquei errado por isso.

  • Marquei errado também. Mas, analisando o exposto, concordo com o Gabarito, pois a verificação do cumprimento de decisões do tribunal de contas ocorre na fase de Monitoramento do ciclo de auditoria. Porém, o instrumento de fiscalização utilizado para tal fim, na fase de monitoramento, é realmente a Inspeção. Questão correta!

  • Os instrumentos dos procedimentos de auditoria: inspeção (verificação de documentos e registros), observação (acompanhamento dos processos em execução), investigação e confirmação (busca de informação nos órgãos internos da entidade e em entidades externas), cálculo (verificação aritmética dos documentos) e revisão analítica (verificação das tendências).

  • Fui com muita sede ao pote, pois quando verifiquei que seria para cumprimento de decisões do tcu, já marquei errada

  • Galera,

    A questão não se refere ao TCU. Nem todos os Tribunais de Contas usam as mesmas definições para os instrumentos de Fiscalização. Não olhei o edital, nem pesquisei sobre manual específico de auditoria na CGE-PI ou no TCE-PI, mas para exemplificar, o TCDF utiliza essa definição para inspeção. 

    Segundo o Manual de Auditoria do TCDF, seção 1.2, pág. 1/2, "Inspeção: é o procedimento que tem por objetivo verificar o cumprimento de decisões do Tribunal, obter dados ou informações preliminares sobre a procedência de fatos relacionados a denúncias ou a representações e suprir omissões ou esclarecer pontos duvidosos em documentos e processos."Com certeza essa definição é bem diferente da do TCU, mas não significa que esteja errada.
  • Discordo do gabarito. A questão mistura o conceito de inspeção com monitoramento. (Questão Errada)


    Art. 180 do Regimento Interno do TCE/PI - Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para: I - suprir omissões ou lacunas de informações; II - esclarecer dúvidas; III - examinar a legalidade, a legitimidade e a economicidade de atos específicos praticados pela administração ou por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição; IV - apurar denúncias ou representações. 

    Art. 240 do Regimento Interno do TCU, Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.
    Art. 243. Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos.
  • Esse gabarito muda de tribunal para tribunal.

    Esse gabarito esta correto, mas se fosse na prova do TCE/PA o gabarito estaria errado. 

     

    --> Regimento interno TCE/PA

    Inspeção

    Art. 82. Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado para suprir omissões, esclarecer dúvidas, apurar a legalidade, a legitimidade e a economicidade de atos e fatos específicos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição, bem como para apurar denúncias ou representações.

     

    Monitoramento

    Art. 85. Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos, objetivando: I - atestar o cumprimento das determinações feitas com fulcro no art. 116, inciso IX, da Constituição Estadual, nos casos em que o Tribunal tenha assinado prazo para adoção, por órgão ou entidade, de providências necessárias ao exato cumprimento da lei, nos casos de ilegalidade; II - verificar a implementação das recomendações formuladas no curso de outros instrumentos de fiscalização; III - avaliar o impacto da implementação ou da não implementação das deliberações no objeto fiscalizado.

     

  • Vamos lá, o concurso é para um cargo no controle interno do Estado do Piauí.

    Na pergunta tá escrito "...do tribunal de contas" pode ser o Tribunal de Contas do Estado do Piauí, ou qualquer outro tribunal de contas.

    Não dá pra saber de onde ela quer a definição de monitoramento.

    Deveria ser anulada.

    O TCE/PI, controle externo, tem no seu regimento o seguinte:

    Art. 183. Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações, determinações e recomendações e os seus respectivos resultados.

    Art. 180. Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

    I - suprir omissões ou lacunas de informações;

    II - esclarecer dúvidas;

    III - examinar a legalidade, a legitimidade e a economicidade de atos específicos praticados pela administração ou por

    qualquer responsável sujeito à sua jurisdição;

    IV - apurar denúncias ou representações

    fonte: https://www.tce.pi.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/REGIMENTO_INTERNO-atualizado-at%C3%A9-05-06-2018.pdf

  • Questão polêmica! Sabemos que para a disciplina Auditoria, a referência para o tema ''Instrumentos de Fiscalização'' é o Regimento Interno do TCU, independente do Regimento Interno de cada órgão (Regimento Interno é visto na disciplina de Controle Externo). Como a questão não referenciou o Regimento Interno do TCE/PI, deveríamos responder de acordo com o TCU.

    Segundo o art. 240 do Regimento Interno do TCU, Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.

    O instrumento de fiscalização utilizado para verificação do cumprimento de decisões do tribunal de contas é o Monitoramento. Dessa forma, a primeira parte da questão está errada.

    Ademais, se recorrermos ao Regimento Interno do TCE/PI, o art. 183 dita que o Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações, determinações e recomendações e os seus respectivos resultados.

    Observem que a questão continuaria errada.

    Coloquei essa questão apenas a título de fixação do conteúdo.

    Gabarito do professor: ERRADO.

    Gabarito oficial: CORRETO.

  • Só no Estado do Piauí , né.

    Resposta seria Monitoramento.

  • Até no material do direção o professor colocou gabarito como errado, rsrs.

  • Para quem for fazer o TCE RJ.

    REGIMENTO INTERNO - Art 49

    III - Inspeção, realizada sempre que houver necessidade de verificar, in loco, dentre outras questões específicas:

    a) a execução de contratos;

    b) os pontos duvidosos ou omissões em processo em trânsito no Tribunal, ou

    c) o objeto de denúncias ou representações.

    V - Monitoramento, utilizado para verificar o cumprimento de suas determinações e os resultados delas advindos, e

    Bons estudos

  • Essa questão representa o ponto polêmico acerca da inspeção. Repare que a banca não citou um órgão específico segundo o qual pudéssemos julgar o item. 

    Se analisássemos essa questão sob o ponto de vista da regulamentação do TCU, ela estaria errada, pois o instrumento que verifica o cumprimento das decisões do Tribunal de Contas seria o monitoramento. 

    No entanto, alguns tribunais de contas usam a inspeção exatamente para este fim, razão pela qual o gabarito foi dado como certo. 

    Sempre que a questão for sobre inspeção, fique atento:

    - Se a questão mencionar um órgão no enunciado, responda segundo a regulamentação do órgão. 

    - Marque certo se a questão mencionar: suprir lacuna e omissão de informação, esclarecer dúvida, avaliar denúncia/representação, verificar cumprimento de deliberação ou verificação in loco de execução de contrato. 

    - Marque errado se a questão misturar o conceito de inspeção com o de auditoria/acompanhamento/levantamento.

    Resposta: Certo

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos principais instrumentos de fiscalização de auditorias utilizados no setor público.

    Conforme o Regimento Interno do Tribunal de Contas da União tem-se as seguintes definições:

    Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informaçõesesclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição". (grifo nosso.)

    Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos". (grifo nosso.)

    Desta forma, analisando a afirmativa apresentada no enunciado, é possível verificar que “o cumprimento de decisões do tribunal de contas" está relacionado com o monitoramento e não com a inspeção. Destaca-se ainda, que não foi definido a que tribunal de contas a afirmativa se refere; estando, portanto a assertiva ERRADA.

    A Banca considerou a afirmativa como CERTA, porém não apresentou a fundamentação teórica para tal posicionamento. Como o Regimento Interno do Tribunal de Contas da União é uma referência para o setor público, caso a Banca, por meio do edital do concurso, não apresente outra referência bibliográfica, sugiro que o candidato utilize as definições do Regimento Interno do TCU.


    Gabarito da Banca: CERTO.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
1468546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue o item subsecutivo , referente a instrumento de fiscalização, planejamento e execução de auditorias no setor público.

No planejamento da auditoria, devem estar previstos instrumentos de controle interno, como a aplicação de testes de observância e de testes de transações e saldos. Além disso, deve-se realizar a verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade para a avaliação dos riscos envolvidos na atividade de controle.

Alternativas
Comentários
  • Comentários:

    Os testes de transações e saldos não são utilizados para avaliar os controles internos. Apenas os testes de observância.

    Além disso, verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade se refere aos testes substantivos e não a atividades de controle.

    Gabarito Preliminar:  E – Concordo com o gabarito.


    Fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

    Bons estudos ;)

  • Realmente questão errada:

    Na fase de planejamento na avaliação do controles interno aplica-se os testes de observância

    Na fase de execução aplica-se os testes substantivos, entre eles testes de transações e saldos e testes de detalhes, com isso a verificação de dados produzidos pelo sistema contábil são de fato realizado pelos testes substantivos, contudo, isto ocorre na fase de EXECUÇÃO e não na fase de planejamento. A questão cobra o conhecimento a ser aplicado na fase de Planejamento.

    Fase de Planejamento - testes de controle, observância

    Fase de Execução - testes substantivos


  • No planejamento da auditoria, devem estar previstos instrumentos de controle interno, como a aplicação de testes de observância e de testes de transações e saldos. Além disso, deve-se realizar a verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade para a avaliação dos riscos envolvidos na atividade de controle.

    Gab: errado

    Sintetizando:

    teste de observância = controle interno

    testes substantivos= sistema contábil, administrativo e de informação

    Fase de Planejamento - testes de controle, observância

    Fase de Execução - testes substantivos, testes de transações, saldos e testes de detalhes.

  • a) testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle

    interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

    b) testes substantivos: visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos

    dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativos da entidade, dividindo-se em testes de

    transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

    (IN 1/2001)

  • os testes de transação e saldos são testes substantivos, os quais são aplicados na fase de execução.

    na fase de planejamento aplica-se os testes de observância (avaliação o controle interno)


ID
1468549
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação a evidências e achados de auditoria, comunicação de resultados e monitoramento, supervisão e controle de qualidade, julgue o item seguinte.

Os relatórios de auditoria devem ser claros e concisos, com textos objetivos e conclusões convictas. Neles, devem ser evitadas expressões que denotem incerteza, tais como: “supõe-se”, “há indícios”, “esta equipe de auditoria entende que”.

Alternativas
Comentários
  • Segundo as normas de auditoria, na redação do relatório de auditoria deve-se evitar palavras ou expressões que denotem insegurança, possam ensejar dúvidas ou imprecisões no entendimento, tais como “SMJ”, “supõe-se”, “parece que”, “deduzimos”, “achamos”, “há indícios”, “talvez”, “entendemos”, “esta equipe de auditoria entende que…”, “foi informado a esta equipe de auditoria que…”, “ouvimos dizer”, “conforme declarações verbais”, “boa parte”, “alguns”, “diversos” “a maioria”, “muitas/vários/inúmeros”, “aparenta/aparentemente”;

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • Alguém sabe indicar em quais normas de auditoria isso aparece?

  • Está na NAT-TCU:

    REQUISITOS DE QUALIDADE DOS RELATÓRIOS

    129. Na redação do relatório de auditoria os auditores devem orientar-se pelos seguintes requisitos de qualidade:

    I. CLAREZA: produzir textos de fácil compreensão. Evitar a erudição, o preciosismo, o jargão, a ambiguidade e restringir ao máximo a utilização de expressões em outros idiomas, exceto quando se tratar de expressões que não possuam tradução adequada para o idioma português e que já se tornaram corriqueiras. Termos técnicos e siglas menos conhecidas devem ser utilizados desde que necessários e devidamente definidos em glossário. Quando possível, complementar os textos com ilustrações, figuras e tabelas.

    II. CONVICÇÃO: expor os achados e as conclusões com firmeza, demonstrando certeza da informação comunicada, evitando palavras ou expressões que denotem insegurança, possam ensejar dúvidas ou imprecisões no entendimento.


  • Fiquei em dúvida em "conclusões convictas", por isso, marquei errado. Mas, conforme explicação do colega Francisco, é um princípio específico do TCU aplicado aos relatórios.

  • Pessoal, é sempre bem vindo o comentário das questões. Porém seria interessante colocar também uma fonte oficial, pois isso ajudaria a embasar o estudo com foco no material que a banca usa para formular estas questões. No mais, tudo perfeito.

  • Gabarito: Certo

     

    Fundamento: NAG - NAG 4000 – Relativas aos Trabalhos de Auditoria
    Governamental:

     

    4703.1 – A redação do relatório de auditoria deve ser:

     

    4703.1.1 – Clara: a informação deve ser revelada de forma lógica, bem ordenada,
    possibilitando a qualquer pessoa entendê-la, ainda que não versada na matéria.

     

     

    4703.1.6 – Concisa: a informação deve ser breve, escrita sem detalhes
    desnecessários, mas de forma precisa e de fácil entendimento por todos, sem
    necessidade de explicações adicionais.

     

     

    4703.1.2 – Precisa: a informação deve ser isenta de incertezas ou ambiguidades,
    não deve expor dúvidas ou obscuridades que possam causar várias
    interpretações, devendo ser exata, correta e pormenorizada.

     

     

     

  • Achei objetiva a afirmação “esta equipe de auditoria entende que”, ela não expressa incertezas tal como o enunciado da questão menciona. Marquei errado por isso...

  • "Segundo as normas de auditoria, na redação do relatório de auditoria deve-se evitar palavras ou expressões que denotem insegurança, possam ensejar dúvidas ou imprecisões no entendimento, tais como “SMJ”, “supõe-se”, “parece que”, “deduzimos”, “achamos”, “há indícios”, “talvez”, “entendemos”, “esta equipe de auditoria entende que…”, “foi informado a esta equipe de auditoria que…”, “ouvimos dizer”, “conforme declarações verbais”, “boa parte”, “alguns”, “diversos” “a maioria”, “muitas/vários/inúmeros”, “aparenta/aparentemente”

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • A evidência que suporta o achado. E não o oposto, como diz a questão,

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Item certo. As Normas de Auditoria do TCU (NAT) preveem como requisitos de qualidade do relatório o seguinte: 

    CLAREZA: produzir textos de fácil compreensão (...). 

    CONVICÇÃOexpor  os  achados  e  as  conclusões  com  firmeza,  demonstrando  certeza  da informação  comunicada,  evitando  palavras  ou  expressões  que  denotem  insegurança  (...), tais como “SMJ”, “supõe-se”, “parece que”, “deduzimos”, “achamos”, “há indícios”, “talvez”, “entendemos” (...). 

    CONCISÃO:  ir  direto  ao  assunto,  utilizando  linguagem  sucinta,  transmitindo  o  máximo  de informações de forma breve, exata e precisa (...). 

    [...] 

    Ainda, segundo as NAGs, a redação do relatório de auditoria deve ter diversas características, dentre às quais se destacam: 

    Clareza:  a  informação  deve  ser  revelada  de  forma  lógica,  bem  ordenada,  possibilitando  a qualquer pessoa entendê-la, ainda que não versada na matéria.  

    Objetividade:  a  informação  deve  ser  direta,  útil,  sem  distorções,  de  fácil  entendimento  e correspondente ao exame ou avaliação realizada.  

    Concisão: a informação deve ser breve, escrita sem detalhes desnecessários, mas de forma precisa e de fácil entendimento por todos, sem necessidade de explicações adicionais.

  • Perfeito! O relatório de auditoria deve expressar convicção e ser preciso, ou seja, não pode transparecer incertezas ou ambiguidades. 

    Assim, em vez de “supõe-se que o achado ocorreu” o auditor deve dizer: “o achado está caracterizado” ou “o achado não está caracterizado”. 

    Em vez de “há indícios”, o auditor deve dizer “há evidências”. 

    Em vez de dizer “esta auditoria entende que ocorreu fraude”, o auditor deve dizer “as evidências levam a conclusão impositiva que ocorreu fraude ”.

    Resposta: Certo


ID
1468552
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação a evidências e achados de auditoria, comunicação de resultados e monitoramento, supervisão e controle de qualidade, julgue o item seguinte.

De acordo com as normas de auditoria da INTOSAI, a depender do nível de competência profissional da equipe de auditores, a tarefa de supervisão do pessoal encarregado da auditoria pode ser dispensada.

Alternativas
Comentários
  • Segundo as normas de auditoria da INTOSAI, o trabalho realizado pela equipe de auditoria, em todos os seus níveis e fases, deve ser adequadamente supervisionado durante a auditoria e a documentação obtida deve ser revisada por um membro experiente da equipe.

    A supervisão é essencial para garantir a consecução dos objetivos da auditoria e a manutenção da qualidade do trabalho. Uma supervisão e um controle adequados são, portanto, sempre necessários, independentemente da competência individual dos auditores.

    FONTE: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • Segundo a ISSAI 300 ( Princípios Fundamentais de Auditoria Operacional da Intosai), no item 31, é importante que os auditores trabalhem sistematicamente, com devido zelo e objetividade, e sob supervisão apropriada.

  • Gabarito: Errado.

     

    Fundamento: NAG 4000 – Relativas aos Trabalhos de Auditoria Governamental.

     

     

    4501 – Os trabalhos de auditoria governamental devem ser supervisionados
    em todas as suas fases para garantir que os objetivos sejam atingidos, a
    qualidade seja assegurada e as equipes se desenvolvam.

     

     

  • Gabarito: errado

    "3.2.2 A supervisão é essencial no intuito de assegurar o cumprimento dos objetivos da auditoria e a manutenção da qualidade do trabalho. Supervisão e controle adequados são, por conseqüência, necessários em todos os casos, independentemente da capacidade concreta de cada auditor." (Fonte: INTOSAI - Código de Ética e Normas de Auditoria)

  • RESOLUÇÃO: Segundo as normas de auditoria da INTOSAI, o trabalho realizado pela equipe de auditoria, em todos os seus níveis e fases, deve ser adequadamente supervisionado durante a auditoria e a documentação obtida deve ser revisada por um membro experiente da equipe.

    A supervisão é essencial para garantir a consecução dos objetivos da auditoria e a manutenção da qualidade do trabalho. Uma supervisão e um controle adequados são, portanto, sempre necessários, independentemente da competência individual dos auditores.

    Ainda, Segundo a ISSAI 300 (Princípios Fundamentais de Auditoria Operacional da INTOSAI), é importante que os auditores trabalhem sistematicamente, com devido zelo e objetividade, e sob supervisão apropriada.

     

    Gabarito: ERRADO

  • Pelo contrário. A supervisão nunca pode ser dispensada, mesmo se a equipe de auditoria for muito competente, pois a supervisão é essencial para o controle de qualidade. 

    Equipes muito competentes tem confiança em seu próprio trabalho e, justamente pela experiência que possuem e pelo conhecimento das normas, podem “baixar a guarda” e acabar sendo displicentes com algum requisito de qualidade para a auditoria. 

    Assim, mesmo em equipes muito competentes, a supervisão ainda é necessária. 

    Resposta: Errado


ID
1468555
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação a evidências e achados de auditoria, comunicação de resultados e monitoramento, supervisão e controle de qualidade, julgue o item seguinte.

Os achados de auditoria e a comparação entre uma situação observada e os critérios fixados servem para comprovar as evidências, que são dispostas na matriz de responsabilização.

Alternativas
Comentários
  • Comentários:

    As evidências estão dispostas na Matriz de Achados e não na de Responsabilização.

    Gabarito Preliminar: E – Concordo com o gabarito.

    Fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-cge-pi-prova-comentada/

  • Contribuindo...

    Matriz de Achados - Documento que estrutura o desenvolvimento dos achados, explicitando, para cada um, a situação encontrada, o critério adotado, as causas, os efeitos, as evidências e as propostas de encaminhamento.

    Matriz de Responsabilização - Documento que permite a verificação da responsabilidade pelo achado. Apresenta, para cada achado, o nome e a função ou a razão social do responsável, a conduta por ele praticada, o nexo de causalidade entre a conduta e o achado, e a análise da culpabilidade. 

    FONTE: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/fiscalizacao_controle/normas_auditoria/BTCU-ESPECIAL-02-de-03-02-2010%20Padr%C3%B5es%20de%20Auditoria%20de.pdf

  • pra mim o erro é que um achado de auditoria é a comparação baseado na situação atual e o que era pra ser (definido na matriz de planejamento). Tudo isso, apoiado em evidências.

  • ERRADO


    As evidências são utilizadas para comprovar os achados e não o inverso, além disso na matriz de responsabilização são apresentados os achados correspondentes aos responsáveis.



  • ERRADO

    Os achados de auditoria é a comparação entre uma situação observada e os critérios fixados / servem para comprovar as evidências/ que são dispostas na matriz de responsabilização.

     

    OBS:

    Evidências são elementos essencias e comprobatórios do achado. Situada na matriz  de achados

    Eventual discrepância entre a situação existente e o critério, originará o achado. Situado na matriz de planejamento

  • GABARITO ERRADO

    Evidências provam o achado e não o contrário.

    A matriz de responsabilização é utilizada quando o achado for uma irregularidade. O correto seria Matriz de achados.

    Bons estudos

  • Com relação a evidências e achados de auditoria, comunicação de resultados e monitoramento, supervisão e controle de qualidade, julgue o item seguinte.

    Os achados de auditoria e a comparação entre uma situação observada e os critérios fixados servem para comprovar as evidências, que são dispostas na matriz de responsabilização.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    A matriz de achados é importante para a correta elaboração do relatório de auditoria, pois dispõe, de forma estruturada, os achados, suas evidências, causas e efeitos, elementos que compõem os capítulos principais do relatório. É possível verificar, por exemplo, se os achados são suportados por evidências confiáveis e suficientes; se as medidas propostas são adequadas e se incidem sobre as causas dos problemas que se pretende corrigir; e se as questões de auditoria foram respondidas.

    Conforme definido na Portaria Adplan n. 1/2010 (BRASIL, 2010, p. 26), a matriz de responsabilização permite a verificação da responsabilidade pelo achado e deve ser preenchida sempre que houver achados que se constituam em irregularidades, cuja proposta de encaminhamento seja pela audiência ou citação de responsáveis, e somente para esses achados. Caso não hajam achados ou estes não constituam irregularidades, a matriz não deve ser preenchida.

  • 98. Durante a fase de execução, a equipe de auditoria deve aplicar os procedimentos previstos na matriz de planejamento em busca de achados, desenvolvendo-os na matriz de achados.

    99. Achado de auditoria é qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos essenciais: situação encontrada (ou condição), critério, causa e efeito. Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências.

    Fonte: Normas de Auditoria do TCU - NAT

  • Eita mistura doida!

    Na verdade, a comparação entre a situação observada e os critérios (i) junto com as evidências (ii) é que servem para comprovar os achados (iii). A banca misturou tudo. Por isso, questão errada. 

    Além disso, os achados são colocados na matriz de achados (e não na matriz de responsabilização). 

    A matriz de responsabilização serve para outra coisa: para sistematizar a conduta, o nexo de causalidade e a culpabilidade do agente quando o Tribunal de Contas está considerando responsabilizar o gestor.

    Resposta: Errado

  • As pessoas podiam ser mais objetivas nos comentários, a galera quer dar uma aula.

  • Vários erros na questão:

    ERRO 1:

    "Os achados de auditoria comparação entre uma situação observada e os critérios fixados (...)" --> NÃO FAZ SENTIDO USAR "E", porque achados de auditoria SÃO justamente a comparação entre a situação observada e os critérios fixados

     

    ERRO 2: 

    "Os achados de auditoria (...) servem para comprovar as evidências" --> É O CONTRÁRIO! São as evidências que comprovam os achados!

     

    ERRO 3:

    "Os achados de auditoria (...) servem para comprovar as evidências, que são dispostas na matriz de responsabilização" --> pela conjugação de "dispostas", observa-se que a referência é "evidências"; as evidências NÃO são apresentadas na matriz de responsabilização, mas sim na matriz de achados.

     

    Pelos manuais do TCU, segue o conteúdo de cada matriz:

    MATRIZ DE ACHADOS:

    Situação encontrada

    Critério

    Evidências e análises

    Causas

    Efeitos 

    Boas práticas

    Recomendações e determinações

    Benefícios esperados

     

    MATRIZ DE RESPONSABILIZAÇÃO:

    Achado

    Responsável

    Período de exercício

    Conduta

    Nexo de causalidade

    Culpabilidade

    FONTE DO COLEGA: nsf


ID
1468558
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à administração pública, aos direitos políticos e às comissões parlamentares de inquérito (CPIs), julgue o item que se segue.

É vedada a criação de CPI por assembleia legislativa estadual para investigar fato certo e determinado relativo ao Poder Executivo do referido estado-membro.

Alternativas
Comentários
  • "Art. 58, § 3º, CF - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a APURAÇÃO DE FATO DETERMINADO E POR PRAZO CERTO, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores."

    GABARITO: ERRADO.


    PORTANTO, correto seria dizer que NÂO é vedada a criação de CPI por assembleia legislativa estadual para investigar fato determinado e por prazo certo relativo ao Poder Executivo do referido estado-membro.

  • Comissão parlamentar de inquérito

    Trata-se de uma delegação formada e conduzida pelo Poder Legislativo, com o intuito de investigar alguma questão ilícita. As CPI?s são criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante solicitação de 1/3 de seus membros. Quando em conjunto, ela é chamada de CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito). O instrumento também pode ser utilizado pelas assembléias legislativas e câmara de vereadores para analisar fatos circunscritos aos respectivos âmbitos. Os membros das CPIs são indicados pelos partidos, conforme o número de parlamentares destes, conforme o critério de proporcionalidade. Os cargos mais importantes das CPIs são a presidência, encarregada de coordenar as sessões, e de relator, encarregado de sintetizar no documento final, que deve ser aprovado pela comissão, as conclusões das investigações e sugerir as providências cabíveis.

    http://www.jusbrasil.com.br/topicos/26413161/cpi-comissao-parlamentar-de-inquerito

  • TRF-3 - APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA AMS 3529 SP 2002.61.00.003529-2 (TRF-3)

    Data de publicação: 15/09/2011

    Ementa: CONSTITUCIONAL. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITOESTADUAL. QUEBRA DE SIGILO FISCAL. POSSIBILIDADE. ART. 13, § 2º DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO . REPRODUÇÃO POR SIMETRIA DO ART. 58 , § 3º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL . GARANTIA DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO FISCALIZATÓRIA DO PODER LEGISLATIVO ESTADUAL SOBRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 1 - Admite-se às Comissões Parlamentares de Inquéritoinstaladas nas Assembléias Legislativas a quebra de sigilo fiscal, na mesma extensão dos poderes conferidos pela Constituição Federal às Comissões Parlamentares deInquérito no âmbito federal, conforme delimitados no art. 58 , § 3º , da Constituição Federal . 2 - Orientação consolidada no Pretório Excelso, por ocasião do julgamento da Ação Cível Originária nº 730, de Relatoria do Exmo. Ministro Joaquim Barbosa, no qual , examinando a questão à luz do princípio federativo, reconheceu aos Estados-Membros, ao delimitarem os poderes das Comissões Parlamentares de Inquérito, a reprodução, por simetria, das normas da Constituição Federal necessárias a garantir ao poder legislativo local o exercício de sua função de fiscal da Administração, visando assegurar os instrumentos necessários ao equilíbrio entre os poderes no âmbito dos entes federados. 3 - Apelação e remessa oficial improvidas.


  • Gabarito: ERRADO

    * Será possível a criação destas CPI pelos demais entes federados em obediência ao Princípio da SIMETRIA. 

    * Em obediência ao Princípio do PACTO FEDERALISTA, cada CPI se restringe à investigação de fato dos Poderes de mesmo nível da federação, como é o caso da questão acima.  

    * Poderão investigar atos dos  Poderes Executivo e Judiciário, desde que ligados a atos de gestão de seus administradores, ou seja, até mesmo Juízes poderão ser convidados para prestar depoimentos. 


    FOCO, FÉ E DETERMINAÇÃO 

  • Comentário meio inútil, eu sei. Mas, mesmo sabendo do princípio da simetria, foi só lembrar do Tropa de Elite 2 para acertar essa questão. 

  • Acrescentando... 

    Não pode uma CPI do estado de São Paulo investigar fatos relacionados estritamente ao estado do Ceará. Da mesma forma, não pode uma CPI federal investigar fatos que digam respeito somente a algum estado da federação. Trata-se de entendimento do STF. 

  • É totalmente constitucional. 

  • Acresce-se: "Ação direta de inconstitucionalidade. Arts. 34, § 1º, e 170, I, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Comissão Parlamentar de Inquérito. Criação. Deliberação do Plenário da Assembleia Legislativa. Requisito que não encontra respaldo no texto da Constituição do Brasil. Simetria. Observância compulsória pelos Estados-membros. Violação do art. 58, § 3º, da Constituição do Brasil. A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a um terço dos membros do Senado Federal a criação da CPI, deixando porém ao próprio parlamento o seu destino. A garantia assegurada a um terço dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das Assembleias Legislativas estaduais – garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembleia Legislativa. Precedentes. Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembleia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no art. 58 da CB/1988. Pedido julgado procedente para declarar inconstitucionais o trecho ‘só será submetido à discussão e votação decorridas 24 horas de sua apresentação, e’, constante do § 1º do art. 34, e o inciso I do art. 170, ambos da Consolidação do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo [...]." ADI 3.619, Rel. Min. Eros Grau, DJ de 20-4-2007

  • GABARITO - ERRADO - Sobre o tema, o professor Marcelo Novelino ( in Manual de Direito Constituicional - Volume Único. 9ª Edição. 2014. Página 2419):


    “As Assembleias Legislativas podem instaurar suas próprias comissões para investigar fatos abrangidos por sua competência fiscalizatória (princípio federativo). Sendo assim, as comissões estaduais não têm competência para investigar autoridades com prerrogativa de foro na Justiça federal.”

  • Breve comentário retirado do livro dos exímios professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: Os poderes de investigação das CPIs criadas pelas casas do Congresso Nacional não alcançam fatos ligados estritamente à competência dos estados, DF e municípios. Em respeito ao pacto federativo, esses assuntos não poderão ser investigados por comissão parlamentar das Casas do Congresso, pois essa medida implicaria interferência indevida da União na esfera de autonomia desses entes federados, mas sim por comissões criadas no âmbito das respectivas (Assembleia legislativa, Câmara legislativa e Câmara Municipal, respectivamente).


    ;)

  • GABARITO: ERRADO


    PORTANTO, correto seria dizer que NÂO é vedada a criação de CPI por assembleia legislativa estadual para investigar fato determinado e por prazo certo relativo ao Poder Executivo do referido estado-membro. art. 58 paragrafo 3º da CF/88

  • Art. 58

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


    "A Constituição do Brasil assegura a um terço dos membros da Câmara dos Deputados e a 1/3 dos membros do Senado Federal a criação da CPI, deixando porém ao próprio parlamento o seu destino. A garantia assegurada a 1/3 dos membros da Câmara ou do Senado estende-se aos membros das Assembleias Legislativas estaduais – garantia das minorias. O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas casas legislativas estaduais. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária, seja da Câmara, do Senado ou da Assembleia Legislativa. (...) Não há razão para a submissão do requerimento de constituição de CPI a qualquer órgão da Assembleia Legislativa. Os requisitos indispensáveis à criação das comissões parlamentares de inquérito estão dispostos, estritamente, no art. 58 da CB/1988." (ADI 3.619, rel. min. Eros Grau, julgamento em 1º-8-2006, Plenário, DJ de 20-4-2007.)

  • CPI no âmbito estadual


    As assembleias Legislativas podem instaurar suas próprias comissões para investigar fatos abrangidos por sua competência fiscalizatória (princípio federativo). Sendo assim, as comissões estaduais não têm competência para investigar autoridades com prerrogativa de foro na Justiça federal.

    O modelo federal de criação e instauração das comissões parlamentares de inquérito (CF, art. 58, §3º) constitui matéria a ser compulsoriamente observada pelas Casas legislativas estaduais (normas de observância obrigatória).
    Para o regular exercício de seu trabalho fiscalizatório, a CPI estadual possui poderes simétricos aos da federal, entre eles a possibilidade de quebra de sigilo bancário.

    A competência originária para processar e julgar mandado de segurança ou habeas corpus impetrados contra o presidente de CPI estadual é atribuída ao respectivo Tribunal de Justiça.

    Fonte: Marcelo Novelino

  • Obs.: Lembrar que as assembleias legislativas estaduais, teriam competência para investigar o governador, os deputados estaduais, mas não teria para investigar os Senadores, pois é um cargo federal, não estando na sua esfera de abrangência. 

    :)  

  • Obs.: Lembrar que as assembleias legislativas estaduais, teriam competência para investigar o governador, os deputados estaduais, mas não teria para investigar os Senadores, pois é um cargo federal, não estando na sua esfera de abrangência. 

    :)  

  • Bom diaaaa time!!

    Então, sabemos que não há expressa previsão constitucional acerca das CPI'S não federais. Porém pelo princípio da simetria, essas CPI"s podem ser criadas mas terão limitações.


    A função fiscalizadora decorre da ideia do pacto federativo e do princípio da separação dos poderes. Assim, parece razoável dizer que a CPI federal cuidará de problemas da ADM. Federal. A CPI estadual , a do respectivo estado e assim por diante.

    Foco, força, fé e muito estudo!

  • ERRADO 

    ART. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
  • É plenamente possível a criação de CPI estadual. Questão errada.

  • A questão tem uma imprecisão: não há como criar CPI para investigar fato certo. Se o fato é certo, não há o que investigar.

  • Eduardo Botelho, quando se fala em fato certo e determinado não quer dizer fato provado. A ideia é vedar que se crie CPI sem objeto de investigação certo e determinado, por exemplo, criar uma CPI para investigar a corrupção no Brasil. 

    Ex. de fato certo: desvio de recursos na Petrobras. 

    Art. 58, CF

    (...)

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


    Espero ter ajudado

  • LEI Nº 1.579, DE 16 DE MARÇO DE 1952 - Dispõe sobre as Comissões Parlamentares de Inquérito.

    Art. 2º No exercício de suas atribuições, poderão as Comissões Parlamentares de Inquérito determinar as diligências que reputarem necessárias e requerer a convocação de Ministros de Estado, tomar o depoimento de quaisquer autoridades federais, estaduais ou municipais, ouvir os indiciados, inquirir testemunhas sob compromisso, requisitar de repartições públicas e autárquicas informações e documentos, e transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença

  • Concordo com o Eduardo Botelho,

     

    No meu entendimento, "investigar fato certo e determinado" como aparece na assertiva é bem diferente de "apuração de fato determinado e por prazo certo" como esta escrito no parágrafo 3o do artigo 58 da CF.

     

    O texto da CF serve para evitar que se investigue algo sem saber o que está se buscando (por isso o fato deve ser determinado) e também para evitar que a CPI se arraste por prazo indeterminda (por isso o prazo deve ser certo.

     

    Mas investigar um fato certo e determinado, significaria investigar algo sobre o qual já se conhece todos os aspectos, e aí não existiria motivos para a investigação. A investigação nesse caso seria um caso de dinheiro público e deveria sim ser vedada nesse caso. Isso tornaria a assertiva correta e o gabarito teria que ser alterado.

  • RESUMO SOBRE COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

     

    São criadas pela CD e pelo SF, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (podem ser prorrogadas se não ultrapassarem a legislatura). Suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. São criadas mediante requerimento de um terço de seus membros. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária e não pode ser embaraçada pela falta de indicação de membros pelos líderes partidários.

     

    (1) A CPI pode:

     

       (a) Convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada;

       (b) Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

       (c) Determinar a condução coercitiva de testemunha, no caso de recusa ao comparecimento;

       (d) Determinar as diligências, as perícias e os exames que entenderem necessários, bem como requisitar informações e buscar todos os meios de prova legalmente admitidos;

       (e) Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado.

     

    (2) A CPI não pode:

     

       (a) Determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a prisão em flagrante;

       (b) Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil;

       (c) Determinar de indisponibilidade de bens do investigado;

       (d) Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos;

       (e) Determinar a anulação de atos do Executivo;

       (f) Determinar a quebra de sigilo judicial;

       (g) Autorizar a interceptação das comunicações telefônicas (embora possa quebrar o sigilo telefônico);

       (h) Indiciar as pessoas investigadas.

                                                                                                                  

    OBS 1: É da competência originária do STF processar e julgar MS e HC impetrados contra CPIs constituídas no âmbito do CN ou de suas casas.

     

    OBS 2: A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora não viola o princípio da separação dos poderes.

     

    OBS 3: As CPIs, no exercício de sua competência constitucional e legal de ampla investigação, obterão as informações e documentos sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições  financeiras, ou por intermédio do BACEN ou da CVM, desde que tais solicitações sejam previamente aprovadas pelo Plenário da CD, do SF, ou do plenário de suas respectivas CPIs (LC 105/2001).

     

    OBS 4: Os trabalhos da CPI têm caráter meramente inquisitório, de preparação para a futura acusação, a cargo do MP, razão pela qual não é assegurado aos depoentes o direito ao contraditório na fase da investigação parlamentar.

     

    GABARITO: ERRADO

  • A vedação ocorreria se CPI federal investigasse o Poder Executivo estadual ou municipal, devido ao equilíbrio do pacto federativo.

  • "Embora não haja previsão expressa na Constituição, é possível a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito não federais. Segundo posição jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, a referência do art. 58, § 3º, apenas à Câmara dos Deputados, ao Senado e ao Congresso Nacional não restringe o seu alcance a essas entidades federais. A CPI é ferramenta para o exercício do controle legislativo não só no âmbito federal, mas também nas outras instâncias federativas.

     

    Dessa forma, os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios podem instaurar suas próprias CPIs, com o intuito de fiscalizar a Administração Pública estadual e municipal. Essa possibilidade decorre não só do equilíbrio federativo, mas também do princípio da separação de poderes."

     

    FONTE: http://direitoconstitucional.blog.br/cpi-estadual-e-municipal/

  • Gabarito: ERRADO. O que não pode é os Municípios instituírem CPIs, mas estados podem sim.
  • Ora, caro aluno. Já sabemos que é possível a criação de CPIs em outras esferas da federação, desde que os 3 requisitos listados pelo art. 58, § 3°, CF/88 (que é norma de repetição obrigatória) sejam observados. Ademais, cada CPI investigará fatos que sejam de interesse da esfera federada específica que o Poder Legislativo integra. Portanto, pode marcar o item como falso. 

  • ERRADO

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Gab: ERRADO

    Se houver votação de 1/3 favorável à criação, a CPI já estará formada e não poderá ser desconstituída pelo plenário da casa legislativa, pois é direito subjetivo das minorias.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Eu juro que eu li "permitida" ao invés de "vedada". Hora do café

  • SE FOSSE DE OUTRO ESTADO, AÍ TERIA PROBLEMA. VIOLAÇÃO DO PACTO FEDERATIVO.


ID
1468561
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à administração pública, aos direitos políticos e às comissões parlamentares de inquérito (CPIs), julgue o item que se segue.

Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após dois anos de efetivo exercício.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Pois serão estáveis com 3 ANOS de efetivo exercício
    CF88
    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

    bons estudos

  • "Art. 41, CF São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público."

    Contudo, para os servidores vitalícios, o prazo do estágio probatório é de dois anos, ao passo que só perdem o cargo em razão de sentença com trânsito em julgado.

    GABARITO: ERRADO.

    Observação: Hoje, no âmbito federal, são cargos de provimento vitalício os de magistrado, membros do Ministério Público, Ministros do Tribunal de Contas, e os de oficiais militares. Nos demais níveis de governo essa garantia é outorgada aos agentes que desempenhem atribuições semelhantes.

  • A questão erra ao falar "dois anos", na verdade é três anos, outra questão ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANCINE - Técnico AdministrativoDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Administração Pública – Disposições Gerais e Servidores Públicos; Servidores Públicos; 

    Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de aprovação em concurso público adquirem a estabilidade após três anos de efetivo exercício.

    GABARITO: CERTA.


  • ...são estáveis após dois anos de efetivo exercício.... Na verdade três anos, não sendo a estabilidade um efeito automático. O servidor será avaliado (art. 20 lei 8.112) ao fim do período e se aprovado será estável.

  • Às vezes não entendo a Cespe, um concurso desse nível, e colocam uma questão dessa, brincadeira hem, sem critério algum

  • São quatro os requisitos cumulativos para aquisição de estabilidade: 

    -concurso público 

    - nomeação para cargo efetivo

    -três anos de efetivo exercício no cargo

    - avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade


    GAB ERRADO

  • Nem tanto, Roberto. Na hora da prova, questões triviais complicam algumas pessoas. Nessa, por exemplo, o candidato podia lembrar que na 8112 fala em estágio probatório de 2 anos, o que o deixaria com uma pulga atrás da orelha.

  • EC 19/98! ;)

  • São estáveis após 3 anos de exercício. Artigo 41

  • Vamos nos lembrar também da necessidade de aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade, conforme o §4º do art. 41 da Constituição Federal.

  • Apos 3 anos de efetivo, ou seja, 36 meses + 1 dia para torna-se estavel.

  • O primeiro ponto relevante é que a estabilidade se adquire após três aos de efeito exercício. Vale lembrar que só adquire estabilidade quem ocupa um cargo público de provimento efeito, após a aprovação em concurso público. 

    Um adendo final; o STJ e STF reconhecem que o prazo para o estágio probatório foi revogado tacitamente pela EC 19/98 que alterou o praxo de aquisição da estabilidade para 3 anos. Porem na lei 8112/90 o estagio probatório é de 2 anos, mas o que vale é o que esta na CF.

    GAB:ERRADO.

  • ERRADO 

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

  • Errado, de acordo com a CF.

  • 3 Anos de efetivo exercício e não 2 como a questão afirma. Acertiva ERRADA

  • Essa questão foi repetida (mudou só um pouco a redação) na prova da FUB, aplicada também em 2015:


    "No que se refere às disposições gerais relacionadas aos servidores públicos, julgue o item a seguir.


    De acordo com a CF, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquirem a estabilidade após dois anos de efetivo exercício."


    Resposta: Errado 

    Somente após três anos de efetivo exercício é que se adquire a estabilidade.

  • Questão mobral para Cargo Top. Aí vem uma questão NASA para cargo de nível médio.

  • Os servidores nomeados (nomeado? como a pessoa vai ser estável sem posse, sem entrar em exercício?) para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após dois anos (3 anos é o certo) de efetivo exercício.

  • O estágio probatório dura 3 anos (ou 36 meses)

  • ERRADO

    ESTÁGIO PROBATÓRIO -->3 ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO.

  • Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após três anos de efetivo exercício.

  • Gabarito: ERRADO

    Para aquisição da estabilidade, são necessários quatro requisitos:
    I) Aprovação em concurso público;
    II) Nomeação para cargo público efetivo;
    III) 3 (três) anos de efetivo exercício do cargo;
    IV) Avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esse fim (art. 41, § 4º). 




    FORÇA E HONRA.

  • 3 anos. 

  • 3 anos

  • Era dois anos ,agora é 3 anos .

  • 3 anos!

  • Estabilidade e estágio probatório

    De acordo com a CF a estabilidade é adquirida após 3 anos de estágio probatório

    De acordo com a lei 8112/90 a estabilidade é adquirida após 2 anos de estágio probatório

    Para dirimir dúvidas

    STF: […] a EC n. 19/1998, que alterou o art. 41 da CF, elevou para três anos o prazo para a aquisição da estabilidade no serviço público e, por interpretação lógica, o prazo do estágio probatório.” (STA 263-AgR, Rel. Min. Presidente Gilmar Mendes, julgamento em 04.02.2010, Plenário, DJE de 26.02.2010.)

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • a luz da CF/88.

  • Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após TRÊS anos de efetivo exercício.

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Administração Pública (CF) para você nunca mais errar:

    • Revisem os princípios administrativos (LIMPE);
    • Diferenciar Avaliação Especial de Desempenho e Avaliação Periódica de Desempenho;
    • Direitos de Servidores Públicos, como 13º salário, férias remuneradas, vedação da equiparação salarial, horas extras, limitação da jornada de trabalho etc;
    • Concursos (Prazo de Validade, art 37 inciso IV, requisitos básicos, se o estrangeiro pode fazer)
    • Acumulação de cargos públicos, bem como o funcionamento da acumulação das funções politicas com as funções públicas. Ex: Prefeito que é servidor, pode acumular?;
    • Greves dos Servidores (Todos fazem dentro da forma da lei, exceto militares e aqueles ligados a segurança);
    • Diferenciar cargo em comissão de função gratificada;
    • Teto Salarial Constitucional.
    • EXTRA: Se você estudou direito administrativo e a Lei 8.112/90, vai matar mais de 90% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
1468564
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, julgue o item a seguir.

Entre as competências constitucionais conferidas aos estados federados incluem-se proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres; legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública bem como sobre a proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Art. 21. Compete à UNIÃO
    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão
        f) os portos marítimos, fluviais e lacustres

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
    V -  proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    MACETE:
    União: Concessão, Permissão e Autorização
    Estado: Concessão
    Município: Concessão e Permissão

    Logo, o Estado só pode fazer 1 deles, que é a concessão (a saber: o gás canalizado Art. 25 §2), como apareceu os três ai, a questão ficou errada.

    bons estudos

  • "Art. 21. Compete à União:
    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;"

    COMPETÊNCIA DA UNIÃO: Em provas que cai a literalidade do texto da lei, lembrar que a competência da União (art. 21 e seguintes da CF/88) COMEÇA SEMPRE POR VERBOS !!!

    GAB.: E.


  • Os meios de acesso a cultura.... é cooperativo. 

  • O erro da questão está no sentido de que cabe aos Estados legislar sobre o regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial, visto que essa competência é privativa da União de acordo com o Art. 22 X da CF/88.

  • Veja-se: "Competindo à União, e só a ela, explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos marítimos, fluviais e lacustres, art. 21, XII, f, da CF, está caracterizada a natureza pública do serviço de docas. A Companhia Docas do Rio de Janeiro, sociedade de economia mista federal, incumbida de explorar o serviço portuário em regime de exclusividade, não pode ter bem desapropriado pelo Estado. Inexistência, no caso, de autorização legislativa." RE 172.816, Rel. Min. Paulo Brossard, DJ 13-5-1994

  • Essa questão daria pra ser matada com a simples análise da parte que fala sobre " concessão, permissão e autorização".

    Os Estados-membros só podem utilizar o instituto da CONCESSÃO.

    QUESTÃO: ERRADA

  • Questão: Entre as competências constitucionais conferidas aos estados federados incluem-se proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres (ERRO); legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública bem como sobre a proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência.


    Vamos por partes.


    1) proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência. Emenda 85 adicionada esse ano. (COMPETE À UNIÃO, AOS ESTADOS, AO DF E AOS MUNICÍPIOS - competência comum)


    2) explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres (COMPETE À UNIÃO)

    - portos fluviais e lacustres (bens da União)

    - Estado: apenas concessão.

     - Município: concessão e permissão.

    - União: concessão, permissão e autorização.


    3) assistência jurídica e defensoria pública. (COMPETE À UNIÃO, AOS ESTADOS E AO DF. MUNICÍPIO NÃO ENTRA PORQUE NÃO POSSUI COMPETÊNCIA CONCORRENTE)


    4) proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência.

    (COMPETE À UNIÃO, AOS ESTADOS E AO DF. MUNICÍPIO NÃO ENTRA PORQUE NÃO POSSUI COMPETÊNCIA CONCORRENTE)


    Resumindo: o que invalidou a questão foi o item dois citado acima por mim, o qual é competência apenas da União (explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres).


    GABARITO: ERRADO.

  • De acordo com o art. 23, V, da CF/88, é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação.

    O art. 21, II, "f", da CF/88, prevê que compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os portos marítimos, fluviais e lacustres. 

    Conforme o art. 24, XIII, da CF/88, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre assistência jurídica e Defensoria pública.

    Segundo o art. 23, II, da CF/88, é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência. 

    Portanto, o trecho da assertiva que afirma que entre as competências constitucionais conferidas aos estados federados inclui-se explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres está incorreto.

    RESPOSTA: Errado

  • Lembrando que os estados possuem competência residual, já dá pra matar a questão.

  • Entre as competências constitucionais conferidas aos estados federados incluem-se proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública bem como sobre a proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência. (CERTO)

    Entre as competências constitucionais conferidas à UNIÃO explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres; (CERTO, competência exclusiva da União.)

  • A Constituição traz uma série de serviços que podem/devem ser prestados pelos entes de forma direta ou indireta (por meio de concessão, autorização ou permissão).

    Todos os entes podem prestar os serviços diretamente, mas a delegação é diferente para cada um deles. Observe como os serviços podem ser delegados:

    ·União: por autorização, permissão e concessão;

    ·Municípios: por permissão e concessão;

    ·Estados: apenas por concessão.

    Dessa forma, se a questão trouxer algo como: “compete aos estados, prestar diretamente ou através de autorização, o serviço xyz”, ela estará errada, pois os estados somente delegam serviços por concessão.


    Fonte: http://robertoconstitucional.blogspot.com.br/2012/03/dicas-de-estudo.html

  • Esse bizu do  Três , dois , um é arretado . e o cesp gosta muito disso meus amigos concurseiros

  • Quando se trata de repartição de competências o racíocinio sempre tem que ser direcionado ao fato que o estado-membro é o "menos privilegiado". Uma das poucas competências que a CF/88 atribuiu diretamente a ele foi a exploração, por meio de concessão, de serviços de gás canalizado.

     

    ONDE A COMPETÊNCIA ESTADO-MEMBRO PODE ESTAR INSERIDA?

     

    > explorar gás canalizado diretamente/concessão (§ 2º, art. 25, CF/88) (competência administrativa diretamente estabelecida pela CF/88);

    > competências residuais (são reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição) (§ 1º, art. 24);

    > competências legislativas concorrentes (competências suplementares ESTADOS/DF, em que a União estabelece as normas gerais e os Estados e DF normas específicas - DIREITOS DIFUSOS) (art. 24, caput);

    > competências administrativas comuns (União, Estados, DF e Municípios) (art. 23, caput);

    > competência delegada pela União para Estados (e DF - construção jurisprudencial) legislem sobre matérias específicas acerca da competência legislativa privativa da União.

     

    NA ASSERTIVA:

     

    > proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência (art. 23, V - COMP. ADM. COMUM);

    > explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão (UNIÃO), os portos fluviais e lacustres (art. 21, XII, f - COMP. ADM. EXCLUSIVA DA UNIÃO);

    > legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública bem como sobre a proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência (art. 24, XIII e XIV - COMP. LEGISLATIVA CONCORRENTE).

     

    GABARITO: ERRADO.

     

     

  • XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres

  • O ESTADO NÃO TEM PERMISSÃO, SOMENTE CONCESSÃO.

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

  • muita maldade!

  • DOS ESTADOS FEDERADOS

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)

  • FALOU

    LACUSTRE=LAGOS

    É DA UNIÃO.

  • não é bem por ai matt seu seriado é muito bom porém áreas fluvias e lacustres que não pertençam a união são dos estados. 

  • Boa tarde

     

    Direto ao ponto, porque saber usar o tempo de estudo também é uma virtude do concurseiro;

     

    Explorações:

     

    União: concessão, permissão e autorização

    Municípios: Concessão e permissão

    Estados: Concessão

     

    Inverteu isso tudo aí, não precisa nem terminar de ler a questão

     

    Bons estudos

  • colocou portos/navegaçoes ja pode marcar união

  • portos fluviais e lacustres ---> união

  • Gabarito Errado.

     

    questão capciosa quecobra vários incisos em uma só questão.

     

    Entre as competências constitucionais conferidas aos estados federados incluem-se proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;´(CONCORRENTE) explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres(EXCLUSIVA DA UNIÃO); legislar sobre assistência jurídica e defensoria pública(CONCORRENTE) bem como sobre a proteção e a integração social das pessoas portadoras de deficiência. (CONCORRENTE)

  • Essa foi voadora nos peitos .

    Gabarito: errado

  • Portos = Competência exclusiva da União.

  • MACETE:

    União: Concessão, Permissão e Autorização

    Estado: Concessão

    Município: Concessão e Permissão

  • Portos  --->    Competência exclusiva da União.

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres.

  • Explorar diretamente, ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres, é competência material (administrativa) exclusiva da União, conforme art.21, XII, "f".


ID
1468567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, julgue o item a seguir.

Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis apenas a brasileiros natos e naturalizados que preencham os requisitos estabelecidos em lei.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Será extensível aos estrangeiros também

    Art. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    bons estudos

  • Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis NÃO APENAS aos brasileiros, MAS TAMBÉM aos estrangeiros, conforme dispõe o artigo constitucional, a seguir:


    "Art. 37. (...)

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei (grifos nossos)"


    GABARITO: ERRADO.


    OBSERVAÇÕES:

    1. O art. 37, inc. I, da Constituição Federal não pode ser examinado de maneira isolada, devendo ser interpretado em consonância com as demais disposições constitucionais pertinentes ao assunto, tais como o caput do art. 5º, o qual garante igualdade de direitos aos brasileiros e estrangeiros residentes no país.

    2. A Emenda Constitucional nº 19/98 modificou o artigo 37, I da CF/88, o qual previa o acesso aos cargos, empregos e funções públicas aos brasileiros, natos e naturalizados, sendo que, com tal alteração, modificou-se a situação, passando a ser possível o exercício de cargos públicos por estrangeiros.

  • LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    Do Provimento

    Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    § 3º  As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97)

    Gabarito da Questão: Errado

  • QUESTÃO ERRADA.

    Aproveitando o assunto, segue informação adicional.

    Art. 37 da CF, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei (EFICÁCIA CONTIDA, pois pode ser restringido por lei),

    assim como aos estrangeiros, na forma da lei (EFICÁCIA LIMITADA);


  • Mais médicos ...

  • errei a questao por ler rapido e nao vi o "apenas"

  • Existe também os cargos de professores que podem ser ocupados por estrangeiros, conforme lei especifica...

  • A questão erra ao falar "apenas a brasileiros natos e naturalizados que preencham os requisitos estabelecidos em lei.", outra questão ajuda a responder, vejam:

     

     

    Prova: CESPE - 2013 - MPU - Técnico - Tecnologia da Informação e Comunicação Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Cargo, emprego, função; 

    A Constituição Federal de 1988 (CF) não restringe o acesso aos cargos públicos a brasileiros que gozam de direitos políticos, admitindo que cargos, empregos e funções públicas sejam preenchidos por estrangeiros, na forma da lei.

    GABARITO: CERTA.

     

     

     

  • Acresce-se: “[...] Estrangeiro. Acesso ao cargo de professor da rede de ensino do Estado de Roraima. Ausência de norma regulamentadora. Art. 37, I, da CF/1988. Por não ser a norma regulamentadora de que trata o art. 37, I, da Constituição do Brasil matéria reservada à competência privativa da União, deve ser de iniciativa dos Estados-membros. [...].” AI 590.663-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJE de 12-2-2010).

    Mais: “[...] Estrangeiro. Acesso ao serviço público. Art. 37, I, da CF/1988. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que o art. 37, I, da Constituição do Brasil [redação após a EC 19/1998], consubstancia, relativamente ao acesso aos cargos públicos por estrangeiros, preceito constitucional dotado de eficácia limitada, dependendo de regulamentação para produzir efeitos, sendo assim, não autoaplicável. [...].” RE 544.655-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJE de 10-10-2008.

  • "Os portugueses que tiverem reciprocidade em favor de brasileiros" , é um caso de estrangeiro que poderá exercer um cargo público não exclusivo de brasileiro nato. 

  • Para complementar o estudo, relembro que os estrangeiros não podem ocupar os cargos elencados:


    CF Art. 12 § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa (acrescido pela Emenda 23/99)"




  • Não apenas aos brasileiros natos ou naturalizados, mas assim como aos estrangeiros, na forma da lei

  • ERRADO 

    ART. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

  • Aos estrangeiros também, na forma da lei.

  • Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis apenas (errado! E os profs. estrangeiros em faculdades federais?) a brasileiros natos e naturalizados que preencham os requisitos estabelecidos em lei.

  • E estrangeiros na forma da lei.

  • Aos estrangeiros, na forma da lei

  • Aos estrangeiros na forma da lei, tal como aquelxs que exercem atividade de professxr em instituições públicas.

  • estrangeiros, na forma da lei, podem ter acesso aos cargos públicos. É o exemplo dos professores de universidades públicas que podem ser estrangeiros.

     

    ERRADO

  • ERRADOS

     

    ESTRANGEIROS TAMBÉM PODEM NA FORMA DA LEI.

     

    EX:PROFESSORES EM UNIVERSIDADES.

  • Os estrangeiros também podem na forma da LEI!!!

     

    FOCOFORÇAFÉ#@

  • Remete à lei 8.112/1990, art. 5º, § 3º:

    As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

  • lembrem do portugues equiparado que não é brasileiro, mas goza das prerrogativos de naturalizado.

  • Que o diga os Médicos Cubanos 

  • Também pensei neles Daniel e tem os cargos em comissão que são de livre exoneração e nomeação.

  • BRASILEIROS NATOS E NATURALIZADOS: PREENCHER REQUISITOS DA LEI

    ESTRANGEIROS: NA FORMA DA LEI

  • ART 37, I (....) aos ESTRANGEIROS na forma da lei.

    LEMBRETE: Apenas a CF pode estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados.

     

  • Penso logo no Cientista... nunca erro esse tipo de questão...

  • Você tem 1 dedo na mão = certo
    Você tem apenas 1 dedo na mão = errado 
    - Jeito CESPE de ser. 
    Fonte: colegas do Qc

  • Os estrangeiros na forma da lei podem exercer alguns cargos,empregos e funções públicas. 

  • Só lembrar do tanto de professor estrangeiro que tem na UFMG. Os que conheço são muito dedicados, inclusive.

  • Só na constituição brasileira isso é possível...bizarro!

  • Quando aparece na assertiva (do cespe) a palavra "apenas" é errado!!

  • Vai nessa!!!

  • Se a questão fosse : "os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei", estaria correta. 

  • BIZU WAN: AOS BRASILEIROS/ EM LEI / EF.CONTIDA;

                      ESTRANGEIROS / EM LEI /EF. LIMITADA.

    DE OLHO NOS PEGUINHAS DO CESPE...

  • ERRADO

    (2013/CPRM) Embora os estrangeiros não gozem de direitos políticos, a Constituição Federal de 1988 (CF) previu para estes a possibilidade de acesso a cargos, empregos e funções públicas. CERTO (art.37,I)

  • ERRADO.


    ART. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;



    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO." 

  • Gab Errada

     

    Art 37°- I - Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. 

  • podem ser professores

  • Esqueci que os gringo podem ser professores tbm! Lástima

  • Eu me lembrei dos gringos, a questão é que a assertiva diz sobre àqueles cujos requisitos estão estabelecidos em lei, logo, apenas aos brasileiros natos e naturalizados, pois aos gringos está disposto "na forma da lei". Cespe e suas redações cretinas.


ID
1468570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, julgue o item a seguir.

O Supremo Tribunal Federal poderá, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    disposição expressa da CF:

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei

    OBS: As Súmulas vinculantes não obrigam o próprio STF e o Poder legislativo em sua atividade típica

    bons estudos

  • Criada em 2004 com a Emenda Constitucional 45, a súmula vinculante é um mecanismo que sujeita os demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal a seguirem o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre determinado assunto com jurisprudência consolidada.

    Com a decisão do STF, a súmula vinculante adquire força de lei e cria um vínculo jurídico, não podendo mais, portanto, ser contrariada.

    GABARITO: CERTO


    O caput do artigo 103-A da Emenda Constitucional 45 define esse mecanismo: 

    “O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, depois de reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei".

  • Gabarito: CERTO!
    São as denominadas súmulas vinculantes.
    Vale dizer que no caso de uma decisão ou ato ser proferido ferindo alguma determinação de súmula desta, caberá a Reclamação para o STF e este Tribunal poderá anular o ato da Administração ou cassar a decisão judicial contrária à súmula.
    Espero ter contribuído!

  • Gabarito CORRETO, súmula tem força de Lei.

  • Apenas complementando a resposta do amigo Renato, vale dizer, também, que o efeito vinculante, uma vez adotado, dirige-se ao Judiciário e à Administração direta ou indireta das três esferas federativas.

    Não quer isso dizer que o Poder Legislativo está fora do efeito vinculante, pois também contém sua parcela de atividades administrativas, mas quer isso dizer que a liberdade de convicção do legislador foi mantida, de modo que o efeito vinculante somente não vincula os atos legislativos próprios, isto é, os instrumentos normativos (ex.: leis ordinárias, leis complementares, emendas constitucionais, etc.).

    O mesmo se diga da medida provisória que, muito embora seja emanada do Executivo, não é ato de administração, mas sim ato normativo e, portanto, não sujeito ao efeito vinculante da súmula.

  • Acresce-se: “[...] Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) [...].”

  • alguém pode me responder se a súmula tem um prazo para entrar em vigência?

    Lei segue 45 dias.



    Porque eu errei no trecho: "aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial,"

  • A eficácia da súmula é imediata!!!

    salvo estipulação contrária!!!

    Lei nº 11.417/2006, artigo - 4o   A súmula com efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal  Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá restringir os  efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento,  tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público.

  • CERTO

     

    Art. 103-A - CF -  O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após REITERADAS DECISÕES SOBRE MATÉRIA CONSTITUCIONAL, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá EFEITO VINCULANTE em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

     

    O Ministro Gilmar Mendes defende que " a súmula vinculante é um instituto de caráter racionalizador", cuja aplicação desonera não somente o Supremo de uma série de recursos, mas também as instâncias ordinária.

     

     

    Fonte: Marcelo Novelino

  •   O Supremo Tribunal Federal poderá, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.


  • Respondendo a pergunta do Raphael Lacerda:

    "Art. 4o  A súmula com efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público."

  • Certo


    Art. 2o  O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, editar enunciado de súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma prevista nesta Lei


    LEI Nº 11.417, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006.

  • Pessoal, conclamo a todos assinantes do QC a cobrar através de seu Site melhora na quantidade e na qualidade das questões aqui disponibilizadas, pois: acompanho este site há 5 anos e percebi que antes da reformulação de sua plataforma eram disponibilizadas milhares de questões por cada disciplina das últimas provas.Hoje, vejo uma realidade precária: pouquíssimas questões por disciplina e quando tem é de 2013 pra lá, das últimas provas são raríssimas, por exemplo se filtrar Direito Constitucional -CESPE-CERTO/ERRADO-PODER JUDICIÁRIO-2015  o filtro so me disponibiliza 02 questõezinhas fracas, Então peço a todos que tem interesse que esta ferramenta melhore que envie seu e-mail para a central de administração do Site QC e cobram deles melhor qualidade, pois eles pioraram e muito esta ferramenta, antes este site era feito e organizado por cada um assinante, hoje eles não dão ouvido para os nossos pedidos, ademais passou a cobrar bem mais caro, esqueceram que fomos nós assinantes do Qc quem de fato criou essa ferramenta.antes éramos colaboradores, hoje somos tratados como meros assinantes apenas.isso precisa mudar, senão teremos que criarmos uma ferramenta eficiente e de qualidade de estudos como antes tínhamos.  ESTOU ABISMADO COM A DECADÊNCIA DESSE SITE:  o que ele era e o que hoje ele é. tá complicado estudar aqui.as bancas cada vez mais inovam nas suas questões e estudar lendo questões antigas é o passo para a reprovação, assim não pode ser...

  • Concordo com o colega, precisamos de questões atuais, pois os conteúdos são os mesmos, mais as questões vêem mudando sua composição.

  • CRFB/88

    (...)

    Art.103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reinteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

    (...).

  • ART 103-A ....bem como proceder a sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

  • Lembrando que não vinculará o Poder Legislativo em sua função de legislar, mas tão somente em sua atividade administrativa.

  • O legislativo, nesse caso, não participa , temos aqui, uma função atipica do judiciário

  • CORRETO


    Complementando o cometário dos colegas:
    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela EC 45/2004)

    Bons estudos!!!
    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=8715
  • *** corrigindo o comentário do colega tiago ripardo: Os efeitos vinculantes das súmulas editadas pelo Supremo Tribunal Federal somente não alcançam o Poder Legislativo em relação à sua função típica de legislar, isto é, de criar leis. No exercício da função administrativa, que é atípica, o Poder Legislativo deve obediência a todas as súmulas vinculantes editadas pelo STF.

  • questao passivel de anulação, pois a questao nao mencionou os 2/3 dos membros para que a SV possa ser aprovada.

  • questão incompleta para CESPE está certa

     

  • É MUITA COVARDIA!!!

  • O Supremo Tribunal Federal poderá, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.

    > a questão deixou muita gente em dúvida pois faltou mencionar que, além de reiteradas decisões, é necessária a aprovação de SV seja por deliberação de 2/3 dos membros do STF. (art. 103-A CF)

    Os efeitos vinculantes nao obrigam:

    O STF, pois poderá se manisfetar, posteriormente sobre a SV. Ex: rever ou cancelar;

    O Poder Legislativo, na função típica (legiferante). Os efeitos da SV obriga o PL nas funções administrativas;

    O Poder Executivo, na função atípica (legirefrante). Ex: edição de MP

     

     

     

  • FÁCIL. RUMO AO TRT

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

    Gabarito Certo!

  • SUMULAS VINCULANTES DO STF:

    PODE, DE OFICIO OU POR PROVOCAÇÃO, POR DECISÃO DE 2/3 DE SEUS MEMBROS APROVAR (REVISAR, CANCELAR) SUMULA, QUE TERA EFEITO VINCULANTE NOS ORGAOS DO PJ E NA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

  • ART. 103-A DA CF.

     

  • CORRETA

     

    Resumo

    STF (OFICIO/PROVOCAÇÃO) = APROVAR SÚMULA (DECISÃO 2/3 MEMBROS) 
    - APROVA APÓS REITERADAS DECISÕES SOBRE MATERIA CF 
    - ASSIM QUE PUBLICADA NA IMPRENSA OFICIAL = SUMULA TERA EFEITO VINCULANTE 
    - NOS ÓRGÃOS PJ, ADM PUBLICA (D/I) - U/E/M - PL FUNCÃO ATIPICA ( n atinge a função legislar) 
    - STF - PROCEDE REVISÃO OU CANCELAMENTO FORMA LEI 
    - Súmulas vinculantes não obrigam o próprio STF e o Poder legislativo em sua atividade típica

  • CERTO.

     

    LEMBRANDO QUE A SÚMULA VINCULANTE PODE SER DE OFÍCIO OU POR PROVOCAÇÃO, TENDO QUE SER APROVADA POR 2/3 DOS SEUS MEMBROS.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • CERTO

     

    " ....depois de editada uma súmula vinculante pelo STF, o comando nela contido tem efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal; em caso de descumprimento, a parte prejudicada poderá ajuizar reclamação diretamente perante o STF."

     

     

    FONTE: Direito constitucional descomplicado, 14ª ed. pág. 705

     

  • Alternativa lindaaa, tá certa, caput do art. 103-A da CF/88.

    Ainda foi boazinha que não cobrou o quórum : pra SV: DE 2/3. 

  • SÚMULA VINCULANTE ENTROU, A ÁGUA PAROU.

  • OUTRA INFORMAÇÃO IMPORTANTE FOI ESTA QUE O RENATO COLOCOU:

     

    OBS: As Súmulas vinculantes não obrigam o próprio STF e o Poder legislativo em sua atividade típica.

    Não sei a fonte pois, ele não deixou mas, faz todo o sentido. Levando em consideração que o Poder Legislativo inova à ordem jurídica na edição de norma e o STF de forma mais restrita também, através do controle e interpretação concentrada ou difusa quando profere decisão, não haveria possibilidade de mutação do espectro ideológico sobre determinado assunto ou até de mudança drástica da legislação vigente pois, a SV "engessaria" o ordenamento, impossibilitando mudanças.

     

     

  • Lembrando que súmula vinculante - perante o Direito administrativo - é de origem primária, e não de origem secundária como as demais jurisprudências.

  • Perfeito, esta é a chamada Súmula vinculante. É um termo usado no Direito para se referir a um conjunto de decisões de um Tribunal Superior. Essas decisões são relativas a casos que tratam de temas parecidos e que são julgados de maneira semelhante.

    Assim, quando existem muitas decisões sobre casos em comum, passa a existir a súmula vinculante, que é uma norma que define como determinada situação deve ser decidida em um processo.

    A súmula vinculante surge a partir da união de decisões de casos concretos, como se diz na linguagem jurídica. Ela tem a força semelhante a uma lei e vínculo jurídico, ou seja, a súmula vinculante vale como uma lei e determina que a decisão seja tomada daquela forma.

    Outra característica da súmula vinculante é o efeito erga omnes, essa expressão, em latim, significa "para todos". Isso quer dizer que a decisão deve alcançar todos os casos semelhantes.

    Gabarito: CERTO

    BONS ESTUDOS!!!

  • O próprio nome já diz tudo: súmula VINCULANTE

  • Questão incompleta é certa!!

    Em outras questões vi que foi considerada errada, vai entender!!

  • Gabarito: CERTO. Questão linda! Se puderem, anotem. Já vi cair outras vezes isso!
  • Bem a questão mencionou apenas a expressão "súmula" e não "súmula vinculante". Mas fiquemos atentos nas próximas avaliações em especial da mesma banca.

  • Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, é correto afirmar que: O Supremo Tribunal Federal poderá, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.

  • Artigo 103-A da CF==="O STF poderá, de ofício, ou por provocação, mediante decisão de 2-3 dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei".

  • Item correto, pois prevê, de forma exata, o disposto no caput do art. 103-A da CF/88.

    Gabarito: Certo


ID
1468573
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, julgue o item a seguir.

Na Constituição Federal de 1988 (CF), não está prevista a exigência de depósito ou de arrolamento prévio de dinheiro ou de bens para que seja admitido recurso administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Realmente, tal previsão não se encontra na CF88, mas sim em uma Súmula vinculante:

    Súmula Vinculante nº. 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo


    bons estudos

  • A imposição de depósito prévio (integral ou parcial) do valor discutido ou arrolamento de bens, como condição de admissibilidade de recursos administrativos é inconstitucional, por ferir princípios e garantias fundamentais relativos ao processo, consagrados na Carta Federal vigente, que tutela de forma bem abrangente os direitos dos litigantes a um processo e a um julgamento adequados, tanto na esfera judicial como na esfera administrativa.

    *Ver Súmula Vinculante nº. 21

    GABARITO: CERTO.

    OBS.: O princípio mor, do qual decorrem todos os demais princípios que garantem a ampla gama de direitos dos litigantes é o princípio do devido processo legal, estampado no inciso LIV, do art. 5º, da mesma Carta. Ademais, tais exigências afrontariam, notadamente, os princípios do contraditório e da ampla defesa, que, por sua vez, estão intimamente ligados ao princípio do duplo grau de jurisdição. 

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TCE-BA - ProcuradorDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99; 

    De acordo com a jurisprudência do STF, será inconstitucional qualquer norma editada por ente da Federação que exija depósito ou arrolamento prévios de dinheiros ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    GABARITO: CERTA.

  • Não entendi

    De acordo com a lei 9784

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

  • Isso acho que está é clasificado errado, administração pública  dentro de DC. Na CF não há essa previsão e além do mais é inconstitucional. Vide sumula 21: 

    Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    GAB CERTO



  • O item se refere exclusivamente a CF.

  • Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • Contudo, nas ações rescisórias o depósito prévio pode ser exigido.

    A lógica é simples: a rescisória tem por finalidade impugnar decisão judicial já transitada em julgado. Assim, não pode ser considerada como acesso primário ao Judiciário, uma vez que a questão de mérito já foi debatida em juízo e, portanto, a instituição do depósito de 20% não impediria o pleno acesso à Justiça.

  • Gabarito: CORRETO

    Além de não estar previsto no texto constitucional a exigência de depósito ou de arrolamento prévio de dinheiro ou de bens para que seja admitido recurso administrativo, também está pacificada a jurisprudência do STF sobre a inconstitucionalidade de tal exigência.

     

    Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

    Importante acrescentar o dispositivo contido na lei 9784/99, que veda a exigência de caução para a interposição de recurso administrativo.

     

    Lei 9784/99

    (...)

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    (...)

    § 2° Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

     

    Ementa: recurso extraordinário com agravo (lei nº 12.322/2010) – embargos de declaração recebidos como recurso de agravo – exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo – impossibilidade – súmula vinculante nº 21 – aplicabilidade ao caso – recursode agravo improvido. (ARE 811580 ED / SP - SÃO PAULO) 

    Fonte: TECCONCURSOS

  • Acerca das disposições referentes à administração pública, às competências constitucionais dos entes federados e ao Poder Judiciário, é correto afirmar que: Na Constituição Federal de 1988 (CF), não está prevista a exigência de depósito ou de arrolamento prévio de dinheiro ou de bens para que seja admitido recurso administrativo.


ID
1468576
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte , referente à disposição da Lei n.º 9.784/1999 — Lei do Processo Administrativo — e da Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí.

A edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser objetos de delegação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    lei 9784

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade

    bons estudos

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; 

    Em algumas circunstâncias, pode um agente transferir a outro funções que originariamente lhe são atribuídas, fato esse denominado delegação de competência. Entretanto, não se admite delegar a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    GABARITO: CERTA.


    Um minemônico pode ajudar a memorizar as competências que não podem ser objeto de delegação:
    Invocáveis/ Indelegáveis = NOREX

    NO - Edição de atos normativos
    - Decisão de recurso administrativo
    EX - Competência exclusiva

  • Em meus "cadernos públicos" possuo material organizado por artigos e pelo índice da Lei 9.784. Usando a ferramenta de busca digitem "Lei 9.784 - artigo 13" ou "Lei 9.784 - Cap.VI" por exemplo.


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como da inserção de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!!

  • EDM - É Díficil Mano


    Edição de atos de caráter normativos;

    Decisão de recursos administrativos;

    Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


  • 10

    Q17407

    Direito Administrativo

     Processo Administrativo - Lei 9.784/99,  Início e interessados no processo administrativo, delegação e avocação de competências

    Ano: 2009

    Banca: CESPE

    Órgão: TCU

    Prova: Técnico de Controle Externo - Área Administrativa

    Resolvi certo

    texto associado   

    A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria. Como exceção, pode ser objeto de delegação a decisão a ser proferida em recursos administrativos.

    errada

  • Não podem ser objeto de delegação:

    - A edição de atos normativos;

    - A decisão de recursos administrativos; e

    - As matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Art.13 da lei 9784/99 Não podem ser objeto de delegação: a edição de atos de carater normativo;a decisão de recursos administrativos;as matérias de competencia do órgão ou autoridade

     °

  • CERTO 

     Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

      I - a edição de atos de caráter normativo;

      II - a decisão de recursos administrativos;

      III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


  • Vou deixar a contribuição de um colega que fez um mnemônico (mais um kkkk) em outra questão. Só nao lembro o nome dele.

    CE-NO-RA

    CE - Competência Exclusiva

    NO - atos NOrmativos

    RA - Recurso Administrativo

  • LEMBRA DE 


    NO-RE-CO

  • CERTA.

    Recursos administrativos, competência exclusiva e atos normativos são indelegáveis.

  • NÃO pode ser objeto de delegação!

    DENOREX

    DE --> DEcisão de recursos adm.

    NOR -->  edição de atos de caráter NORmativo

    EX --> matérias de competência EXclusiva do órgão ou autoridade

  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • CERTO.

     

    A banca Cespe sempre cobra questões relacionadas aos atos que não podem ser objeto de delegação. Vejam:

     

    Ano: 2010  Banca: CESPE  Órgão: MPS  Prova: Agente Administrativo

    Acerca dos requisitos referentes aos atos administrativos, julgue os itens a seguir.
    A edição de atos de caráter normativo é um dos objetos de delegação. ERRADO.

     

    Ano: 2011  Banca: CESPE  Órgão: CNPQ  Prova: Analista em Ciência e Tecnologia Júnior - Geral

    Considerando a Lei n.º 9.784/1999, que trata do processo administrativo em geral, julgue os itens que se seguem.
    Não pode ser objeto de delegação a competência para decidir sobre recursos administrativos. CERTO.

     

    Ano: 2012  Banca: CESPE  Órgão: TRE-RJ  Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    Julgue os itens que se seguem, relativos ao direito administrativo.
    A decisão de recursos administrativos no âmbito do processo administrativo na administração pública federal não pode ser objeto de delegação. CERTO.

     

    Ano: 2013  Banca: CESPE  Órgão: MC  Prova: Atividade Técnica de Suporte - Direito

    No que se refere aos atos administrativos, julgue os itens seguintes. 
    A decisão de recursos administrativos não poderá ser objeto de delegação de competência. CERTO.

  • VEDADA A DELEGAÇÃO DA CENORA

    CE-> COMPETÊNCIA EXCLUSIVA

    NO-> ATOS NORMATIVOS

    RA-> DECISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS ..... 

     

    bons estudos .. ;)

  • RACE AN

    RA- RECURSO ADMINISTRATICO

    CE- COMPÊTENCIA EXCLUSIVA

    AN-  ATOS NORMATIVOS

  • NÃO DELEGO MINHA CENORA:

    CE= COMPETÊNCIA EXCLUSIVA

    NO= ATOS NORMATIVOS

    RA= DECISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS

     

     

    GAB.: CER|TO

  • Outra questão ajuda a resolver:

    Ano: 2015

    Banca: FUNIVERSA

    Órgão: SEAP-DF

    Prova: Agente de Atividades Penitenciárias

    A respeito da administração pública e do uso e abuso do poder, julgue o próximo item. 

    Não se admite, na esfera federal, a delegação de atribuições para decidir sobre recursos ou para editar atos normativos.

    Gab.:Certo.

  • Letra de lei 

  • NÃO DELEGO MINHA CENORA:

    CE= COMPETÊNCIA EXCLUSIVA

    NO= ATOS NORMATIVOS

    RA= DECISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS

    "Douglas Alcântara " 

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    Gabarito Certo!

  • NÃO PODEM SER OBJETOS DE DELEGAÇÃO: "NOREX"

    Atos de caráter NORMATIVOS

    Decisão de RECURSOS ADMINISTRATIVOS

    Competencia EXCLUSIVA

     

  • NÃO PODEM SER OBJETOS DE DELEGAÇÃO:

    CE - Competência Exclusiva

    NO- Atos normativos

    RA- Recursos Administrativos

  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Vc não pode passar a CENORA pra ninguém.

  • ADM

    A edição de atos normativos;

    Decisão de recursos administrativos;

    Matéria de competência exclusiva.

  • NOREX não pode ser delegado:


    NO - Ato NOrmativo;

    RE - Decisão de REcurso Administrativo;

    EX - Matérias de competência EXclusiva.


    Fonte: Art 13 - 9.784/99,

  • Certo.

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: Mnemônico: CENORA

    I - a edição de atos de caráter NOrmativo;>>inclusive atos normativos secundários.

    II - a decisão de Recursos Administrativos;

    III - as matérias de Competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

  • CE NO RA.

  • Comentário:

    De acordo com o art. 13 da Lei 9.784/1999, não podem ser objeto de delegação:

    I – a edição de atos de caráter normativo;

    II – a decisão de recursos administrativos;

    III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Portanto, o item está perfeito. Vale reforçar que, para o Cespe, REGRA GERAL, questão incompleta não está errada. Portanto, a ausência de menção ao item III acima, não torna a questão errada. Isso ocorreria apenas se a questão apresentasse algum termo limitador, como “apenas”, “somente”, entre outros.

    Gabarito: Certo

  • Referente à disposição da Lei n.º 9.784/1999 — Lei do Processo Administrativo — e da Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí, é correto afirmar que: A edição de atos de caráter normativo e a decisão de recursos administrativos não podem ser objetos de delegação.

  • Erick Alves | Direção Concursos

    18/02/2020 às 17:07

    Comentário:

    De acordo com o art. 13 da Lei 9.784/1999, não podem ser objeto de delegação:

    I – a edição de atos de caráter normativo;

    II – a decisão de recursos administrativos;

    III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Portanto, o item está perfeito. Vale reforçar que, para o Cespe, REGRA GERAL, questão incompleta não está errada. Portanto, a ausência de menção ao item III acima, não torna a questão errada. Isso ocorreria apenas se a questão apresentasse algum termo limitador, como “apenas”, “somente”, entre outros.

    Gabarito: Certo

  • não delega CE =

    NO = caráter normativo

    RA = recursos administrativos


ID
1468579
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item seguinte , referente à disposição da Lei n.º 9.784/1999 — Lei do Processo Administrativo — e da Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí.

A licença para tratar de interesse particular concedida a servidor não poderá ser interrompida pela administração, senão a pedido do próprio servidor.

Alternativas
Comentários
  • GAB-ERRADO


    Comentário:  de acordo com a Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí – a licença para tratar de interesses particulares poderá ser concedida, a critério da Administração, ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório ou seja ocupante de cargo em comissão, pelo prazo de até dois anos consecutivos, sem remuneração (art. 94). A concessão da licença ocorre de forma discricionária pela Administração, podendo-se interrompê-la, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço (art. 94, §1º).

    Portanto, a licença pode ser interrompida, a pedido do servidor ou no interesse do serviço (de ofício).

  • Errado.

    Lei 8112/90

    Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

      Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    Logo, a qualquer tempo a licença pode ser interrompida, pelo próprio servidor, ou pela Administração.

  • Assertiva ERRADA. 


    Pode ocorrer interrupção da licença em casos mais extremos ou a pedido do servidor. 

    Complementando com um macete: se for servidor em estágio probatório ele não tem direito a abrir a ma.tra.ca (mandado classista, tratar de assuntos particulares e fazer curso de capacitação). 
  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2015 - TRE-GO - Analista Judiciário - Conhecimentos BásicosDisciplina: Não definido

    Caio, analista judiciário do TRE/GO, está em gozo de licença para tratar de interesses particulares. Nessa situação, a referida licença pode ser interrompida, a qualquer tempo, se for de interesse do tribunal.

    GABARITO: CERTA.


  • Parágrafo único do Art. 91.  "A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço" .

    Errado!

  • Entendo por seu um ato discricionário da administração, pode a qualquer momento ser interrompido.

  • Questão errada, pois no interesse do serviço a licença poderá ser interrompida. 

  • Lei 8.112/90

    Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)


    Gab: errado

  • um princípio responde essa: supremacia do interesse público sobre o privado.

  • Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  • A Administração Pública pode tudo, desde que seja de acordo com a lei.

  • ERRADO 

    ART. 91 Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço

  • Lei 8112/90

     

     

    Art. 91. A critério da Administração poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

     

    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

     

    Logo, a qualquer tempo a licença pode ser interrompida, pelo próprio servidor, ou pela Administração.

     

     

     

    A resposta é ‘Falso’.

  • GABARITO: ERRADO

    DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

    Art. 94 - § 1º - A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 13 DE 03/01/1994.

  • Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí.

    Art. 94 - A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2(dois) anos consecutivos, sem remuneração.

    § 1º - A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço

  • A assertiva está errada, pois a licença para tratar de interesses particulares poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço (art. 94 da LC n° 13/1994).

    Gabarito: Errado


ID
1468582
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte , referente à disposição da Lei n.º 9.784/1999 — Lei do Processo Administrativo — e da Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí.

O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão de requerimento do interessado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Pode se dar de ofício (Princípio da oficialidade).
    Lei 9784
    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    bons estudos

  • Assertiva CORRETA. 


    Complementando: uma vez iniciado o processo a requerimento, ele se desenvolverá através do impulso oficial (será conduzido até seu desfecho, independente da vontade da parte que iniciou o processo). 
  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder vejam:


    Prova: CESPE - 2013 - DEPEN - Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos Básicos Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Definições gerais, direitos e deveres dos administrados; 

    O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado.

    GABARITO: CERTA.

  • Outra questão semelhante:

     

    OAB Nacional 2008 elaborada pelo Cespe considerou CORRETA a assertiva: ''O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado.'' 

  • Lei 9.784 -

    Art. 5° O processo administrativo pode iniciar-se  de ofício ou a pedido do imteressado.

  • Sobre o principio da oficialidade

    O Princípio da oficialidade garante à Administração Pública iniciar o processo administrativo de ofício (ex officio), sem a necessidade de provocação de terceiro. Na realidade, ele é aplicado em três circunstâncias:

    a) na instauração do processo;

    b) na instrução ou andamento do processo, admitindo o requerimento de diligências, a investigação dos fatos, a solicitação de pareceres, laudos e informações; e

    c) na revisão dos próprios atos (este último aspecto é complementado pelo princípio da autotutela, enunciado na súmula 473  do STF).

    D. Administrativo - Irene Nohara - 8ª Edição.

  • Princípio da OFICIALIDADE (Impulso oficial): Ainda que o processo administrativo tenha se iniciado por iniciativa do particular, não depende da manifestação deste para seu impulso, ou seja, a movimentação do processo incumbe ao poder público que deve atuar independentemente de provocação do interessado.

  • Gabarito CERTO

    Pode se dar de ofício (Princípio da oficialidade).
    Lei 9784
    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de 
    ofício ou a pedido de interessado.

    bons estudos

  • A CESPE tá de fuleragem, né? Requerimento é diferente de Pedido, galera! Apesar de serem sinônimos. Não dá pra saber quando ela aceita sinônimos e quando não! Arghhh...

  • Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • (re.que.ri.men.to)

    sm.

    1. Ato ou efeito de requerer

    2. Petição conforme as formalidades legais

    3. P.ext. Qualquer petição por escrito; PEDIDO; SOLICITAÇÃO



  • o principio é sim o da Oficialidade. Oficiosidade é em matéria penal

  • CERTO 

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • mt diferente se vc for comparar com a CLT. eh o chamado "INERCIA DA JURISDICAO", OU  seja se vc nao for LA na vara do trabalho, o juiz nao pode de oficio iniciar um processo


    bons estudosss


    olhem esse site.. mt top


    https://quizlet.com/3205771/mnemonicos-de-direito-administrativo-flash-cards/

  • CERTA.

    Está no Art. 5° da Lei 9784, é a cópia literal. Processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a pedido do interessado.

  • Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • Parafraseou

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    Gabarito Certo!

  • O processo inicia de ofício, de acordo com o entendimento da administracao , inclusive se ocorrer denúncia anônima, ou a requererimento, devendo conter identificacao, endereco ,fatos e fundamento e outros

  • Certo.

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício (pela Administração) ou a pedido de interessado.

    Obs. Não sendo necessário que se caracterize flagrante de conduta ilegal do servidor para que o processo administrativo seja instaurado de ofício. Pois a administração a qualquer momento e a seu critério poderá iniciá-lo.

  • Comentário:

    O art. 5º da Lei 9.784/1999 dispõe que o processo administrativo poderá ser iniciado de ofício ou a pedido do interessado. Logo, o item está correto.

    Gabarito: Certo

  • Gab: CERTO

    Além do artigo 5° citado pelos colegas, transcrevo o Art. 2°, parágrafo único, XII da Lei 9.784/99:

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da ação dos interessados.

  • Referente à disposição da Lei n.º 9.784/1999 — Lei do Processo Administrativo — e da Lei Complementar Estadual n.º 13/1994 — Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí, é correto afirmar que: O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão de requerimento do interessado.

  • Erick Alves | Direção Concursos

    18/02/2020 às 17:07

    Comentário:

    O art. 5º da Lei 9.784/1999 dispõe que o processo administrativo poderá ser iniciado de ofício ou a pedido do interessado. Logo, o item está correto.

    Gabarito: Certo


ID
1468585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das disposições contidas na Lei de Licitações — Lei n.º 8.666/1993 — e na Lei dos Pregões — Lei n.º 10.520/2002 —, julgue o item que se segue.

A equipe de apoio do pregão será integrada exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo na administração, pertencentes ao quadro permanente do respectivo órgão público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Legislação aplicável ao que diz respeito a equipe de apoio do PREGÃO: (10.520)
    Art. 3 IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.


    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua MAIORIA por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

    § 2º  No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares


    bons estudos
  • A questão erra ao falar "exclusivamente  ", na verdade ela PODERÁ, uma outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Direito

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Tipos e Modalidades – Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão; 

    A autoridade competente deve designar, entre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e sua respectiva equipe de apoio, que deve ser integrada, em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

    GABARITO: CERTA.


  • O item está errado em dois aspectos:
    O primeiro deles é o que fala em integração EXCLUSIVAMENTE por servidores ocupantes de cargos efetivos na administração, já que não é exclusivamente, mas, conforme diz a lei, em sua MAIORIA.
    O segundo aspecto é o que diz que os servidores devem ser pertencentes ao quadro permanente do respectivo órgão público, o que também não é verdade, conforme diz a lei. Eles devem ser preferenciamente do respectivo órgão, nada impedindo que sejam de outro.
    Espero ter contribuído!

  • Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • Um pode ser comissionado! 

  • Quanto à formação da equipe de apoio, o Decreto 5.450/2005, em seu art. 10, estabelece que a equipe de apoio deverá ser integrada,em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração pública, pertencentes, PREFERENCIALMENTE, ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora da licitação, ou seja, não se exige que a composição completa seja de servidores efetivos ou por ocupantes de empregos públicos. E mais: como já observamos, no âmbito do Ministério da Defesa, a legislação autoriza que militares sejam pregoeiros ou mesmo integrem a equipe de apoio.

  • Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração,preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.


    CUIDADO COM OS TERMOS NAS QUESTÕES: EXCLUSIVAMENTE, SOMENTE ETC ETC...

  • LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:
    (...)

    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • Exclusivamente por servidores efetivos, não!

  • Errado. É maioria de cargos efetivos ou empregos públicos (preferencialmente do quadro permanente do órgão licitante)

  • Gabarito  ERRADO.
    Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:IV -...
    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • Gabarito Errado.

    Art. 3º da Lei, § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 3º, § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.


    ATRIBUIÇÕES DO PREGOEIRO


    1. Recebimento das propostas e lances.


    2. Análise da aceitabilidade das propostas.


    3. Classificação das propostas.


    4. Habilitação dos licitantes.


    5. Adjudicação do objeto ao licitante vencedor.


    6. Nos casos de inabilitação ou desclassificação do vencedor, negociar DIRETAMENTE com os licitantes subsequentes para obtenção do melhor preço.


    Fonte: Alexandre Medeiros e Janaina Carvalho


  • preferencialmente

  • Em sua maioria...


  • Gabarito E  => preferencialmente do quadro permanente do órgão ou entidade promotora. 

  • Ocupantes sevidores de cargo efetivo ou emprego da administração.

  • LEI Nº 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 3º, §1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • Decreto 3555


    Art. 10. A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da Administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou da entidade promotora do pregão, para prestar a necessária assistência ao pregoeiro.

  • A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da Administração, NÃO EXCLUSIVAMENTE

  • ERRADO.

    A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargos efetivos ou emprego da administração,preferencialmente pertecentes ao quadro permanente do orgão ou da entidade promotora do evento.

  • Exclusivamente não, MAJORITARIAMENTE (em sua maioria nos termos da Lei).

  •  

    A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por:

    - servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração:

    - preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

  • Não é exclusivamente e sim a maioria deve ser ocupante de cargo ou emprego efetivo (preferencialmente).

  • Em sua maioria. Não totalmente composta por servidores efetivos.

  • A equipe de apoio do pregão será integrada exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo na administração, pertencentes ao quadro permanente do respectivo órgão público.

    Os membros da equipe de apoio serão, em sua maioria, servidores ocupantes de cargo efetivo, preferencialmente pertencentes aos quadros permanentes do órgão ou da entidade promotora da licitação.

  • O correto é PREFERENCIALMENTE e não exclusivamente.


ID
1468588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das disposições contidas na Lei de Licitações — Lei n.º 8.666/1993 — e na Lei dos Pregões — Lei n.º 10.520/2002 —, julgue o item que se segue.

Em uma licitação, é vedada a participação direta ou indireta de servidor da entidade licitante.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Lei 8666

    Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação

    bons estudos
  • Tudo bem que a questão é um copia e cola do art. 9º da 8666, mas ela cobra também a Lei 10.520/02 (Lei do Pregão), logo, o que os senhores me dizem do seu art. 3º §1º ? 

    "a equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento".

    Na minha opinião é uma forma de participação do servidor da entidade licitante... dúvidas.

  • Fiquei com a mesma dúvida do Hiran e solicitei comentários do professor (solicitem também).

  • Hiran, acredito que a vedação do artigo 9o é em relação a participação como licitante, ou seja, concorrer como "empresa" para executar o objeto da licitação. Já o parágrafo citado da Lei do Pregão trata da composição da equipe de apoio, e não de participar como "empresa" na licitação. Assim entendi.

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 9° Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    (...)

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

  • Acho que a dúvida do Hiran é pertinente. A questão diz "Em uma licitação, é vedada a participação direta ou indireta de servidor da entidade licitante.". Participação como  contratante ou responsável pela licitação. Se o enunciado diz que devem ser consideradas ambas as leis, então está errada.

  • Questão está certa. de fato o servidor não poderá participar.

  • Mas se o servidor não puder participar da licitação nem na sua realização, quem irá realizar então?

  • Pessoal, para ser franco, acho que estão fazendo tempestade em copo d'água. A questão é simples, e o comentário da Naíra Ximenes disse tudo. O que é vedado ao servidor é participar na qualidade de "empresa licitante", do outro lado. E isso é óbvio, pois comprometeria a lisura do processo licitatório. Não está se referindo ao trabalho dele no processo licitatório a serviço da Administração Pública. Não se pode jogar nos dois times. Só isso.

    Ah, e parabens ao colega Renato pelo excelente comentário.
  • A questão não enseja maiores dúvidas, porquanto sua resposta pode ser retirada diretamente do texto da Lei 8.666/93. Cuida-se de seu art. 9º, III, em cujos termos:  


    Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    (...)

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação."

     
    É válido frisar que tal dispositivo aplica-se subsidiariamente à modalidade pregão, por força do art. 9º da Lei 10.520/2002.  

    Cuida-se, pois, de assertiva que conta com expresso apoio legal, de modo que está evidentemente correta.  


    Resposta: CERTO 
    1. Licitante:
    2. 1. quem licita; licitador.
    3. 2. que ou quem faz o lance ou oferta de compra pelo preço que indica; lançador, licitador.


    Ou seja quem participa ou realiza a licitação é licitante.

    Por exemplo, um servidor, na qualidade de pregoeiro, é participante da licitação de entidade licitante (quem licita) e nem por isso será vedada sua participação.

    A questão está claramente ambígua.

  • Ao meu ver a questão está mal formulada. Fiquei na dúvida se o servidor estaria ajudando na licitação... se ele estaria participando em nome da entidade como servidor. É óbvio que sendo servidor ele não poderia fazer propostas, direta ou indiretamente, mas não ficou claro, para mim, esta questão... me "embananei"!!!!

  • Errei pela mesma dúvida do Hiran, pois me lembrei de que as comissões são compostas por servidores e pra mim isso é uma forma de participar da licitação. Quando li o art 9º, da Lei 8.666/93, entendi que a questão do "participar" está se referindo à participação como licitante. 

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 9° Não poderá participar, direta ou 
    indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de 
    bens a eles necessários:

    (...)

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável 
    pela licitação.


  • Galera, não sei se é dúvida de mais alguém, mas errei porque pensei que na qualidade de cotista ou acionista não haveria problema.

  • Participar da licitaçaõ e não da comissão...

  • O problema todo é que "entidade licitante" é ambíguo. A banca jogou justamente em cima disso para causar confusão.

    Entidade licitante é a empresa que formulou a licitação ou a que irá concorrer na licitação?

    Resolvido isso a resposta é óbvia!

  • Eu interpretei a questão de maneira errado, por isso errei. Eu interpretei como sendo o servidor participante, tipo da comissão de licitação. Depois relendo novamente entendi que era ele como contratante. 

  • Naíra Ximenes, quando a lei fala em participar da licitação ela está se referindo a disputar a licitação querendo contratar com a administração. É participar da disputa como fornecedor, comprador, vendedor, não como servidor que atua no processo licitatório.

  • Eu acertei a questão, mas entendo aqueles que erraram, pois, de fato, a questão está mal redigida. A participação de servidor na licitação é vedada, quando esse se encontra atuando direta ou indiretamente no pólo dos licitantes concorrentes. 

  • PLAGIEI O COMENTÁRIO DO AMIGO RENATO... QUE É O TEXTO DE LEI... GENTE QUEM PODE AINDA PARTICIPAR INDIRETAMENTE COMO CONSULTOR TÉCNICO, FUNÇÕES DE FISCALIZAÇÃO, SUPERVISÃO OU GERENCIARENTOS SÃO ESTES:



    1) AUTOR DO PROJETO, BÁSICO OU EXECUTIVO, PESSOA JURIDICA OU FISICA. ( não o servidor como diz a questão)



    2) OU DA EMPRESA A QUE SE  ,isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado.



    O art. 9


    § 1o É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.


    Lei 8666



    Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:



    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;



    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;



    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação




    GABARITO "CERTO"
  • Mal redigida a questão. Deveria dizer em que o servidor estaria no papel de contratado e não como responsável da contratante.

  • Gabarito: Certo

     

     

     

    Comentários: É o que está expresso na literalidade da lei. Observe abaixo o Art. 9º da Lei 8.666:

     

     

     

                    "Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra

                    ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

     

                    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

     

                    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico

                    ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de

                    mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

     

                    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação"

  • Art. 9º: Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

  • Cuidado!!! Ele poderá participar no polo da administração pública. No polo do contratante, jamais. Como a questão não especificou, paute-se pela regra. Não pode.

  • E como fica o § primeiro do artigo 9 ?

    § 1o É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na

    licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou

    gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

    Não é uma forma de participar ?

  • Certo.

    Isso mesmo. Além de contrariar dispositivo da Lei, essa prática atentaria aos princípios da impessoalidade e moralidade.

  • À luz das disposições contidas na Lei de Licitações — Lei n.º 8.666/1993 — e na Lei dos Pregões — Lei n.º 10.520/2002 —, é correto afirmar que: Em uma licitação, é vedada a participação direta ou indireta de servidor da entidade licitante.

  • (CESPE/TCE-PA/2016/Auditor) O autor do projeto básico ou executivo, pessoa física ou jurídica, não poderá participar da licitação ou da execução de obra ou serviço objeto da licitação. (ERRADO)

  • CESPE JÁ COBROU A EXCEÇÃO COMO REGRA. A PRÓXIMA QUE CAIR É BRANCO.


ID
1468591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca dos atos administrativos e da responsabilidade civil do Estado.

A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Anula-se o ato ILEGAL
    Revoga-se o ato INOPORTUNO ou INCONVENIENTE

    Nos termos da Súmula 473 STF:
    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

    bons estudos

  • A questão fez a inversão dos conceitos de anulação e revogação. A anulação relaciona-se a atos eivados de vícios de ilegalidade e tem por objetivo torná-los sem efeito. A revogação, por seu turno, relaciona-se a atos legais e aos aspectos da conveniência e oportunidade administrativas, respeitados os direitos adquiridos e a apreciação do Judiciário.

  • A questão erra ao inverter os conceitos, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TC-DF - Procurador

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Princípios - Proporcionalidade, Razoabilidade, Motivação, Autotutela e Outros Princípios; 

    Constitui exteriorização do princípio da autotutela a súmula do STF que enuncia que “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados dos vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    GABARITO: CERTA.


  • Anulação de ato = ato ilicito.

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • Desfazimento do Ato Administrativo
    Anulação (ato ilegal) - própria administração/poder judiciário = efeitos ex-tunc

    Revogação (ato inconveniente e inoportuno) - somente a administração/poder judiciário não pode revogar = efeitos ex-nunc
  • Gabarito: Errado.
    Fundamentação: Houve inversão dos conceitos.

  • Sumula 473 do STF

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    No oportunidade e conveniência já parei de lê. Inverteu os conceitos. 

    Anulação = atos nulos, vícios insanáveis, ilegais

    Revogação = atos válidos,  sem vícios

    GAB ERRADO

  • Anulação => juízo de legalidade

    Revogação => juízo de mérito e conveniência

  • A administração pode revogar os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade,
     e anulá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

  • trocou as bolas!!

  • A anulação só é cabível em caso de vício insanável.

    É importante ressaltar que atos com vício na competência podem ser convalidados desde que: não haja prejuízo a terceiros, lesão ao interesse público e o defeito seja sanável, assim como atos com vício na forma, desde que não seja essencial para a validade do ato.

  • Gabarito ERRADO

    Anula-se o ato ILEGAL
    Revoga-se o ato INOPORTUNO ou INCONVENIENTE

    Nos termos da Súmula 473 STF:
    A administração pode anular seus 
    próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não 
    se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou 
    oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os 
    casos, a apreciação judicial

    bons estudos

  • É ao contrário. Inverteram os conceitos. Bons estudos. 

  • Para galera que não entende a diferença vai uma diga, é só pensar assim:

    Você só pode ANULAR uma coisa que esteja passivel de ser anulada, por exemple ninguém anula uma questão de prova sem que a mesma esteja errada, sendo assim não se anula ato pelo simples "querer", partindo deste principio, todas as questões referentes a anulação serão gabaritadas...

    Lembrem-se das questões de provas que são anuladas, as mesmas são anuladas quando eivadas de erro... e não por motivo de conveniência.

  • ANULAÇÃO - Atos ILEGAIS

    REVOGAÇÃO - Atos LEGAIS

  • Anulação- vício de legalidade - ex tunc

    revogação - conveniência e oportunidade - ex nunc
  • A administração pode REVOGAR os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode ANULÁ-LOS quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais. (CERTO)




    GABARITO ERRADO

  • Errado

    Anulação = ato ilegal - critério de legalidade - ex tunc

    Revogação = ato legal - critério de mérito administrativo - ex nunc

  • ERRADO

    Vício de legalidade acarreta a ANULAÇÃO do ato.

  • Por conveniência e oportunidade é a revogação;

    Por vício de legalidade ou de legitimidade é a anulação.

  • 1.Anulação, revogação e Convalidação;

    a)Anulação

    i.Quando a retirada se funda em ilegalidade – anulação ou invalidação;

    ii.Fundamento da anulação – ilegalidade;

    iii.Trata-se de ato ilegal

    iv.Competência

    - Própria administração pública com base no poder de autotutela (súmula 346 e 473 do STF)

    - Poder de autotutela permite a administração pública rever seus próprios atos de ofício ou a requerimento;

    - Poder judiciário (não se excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito)

    Análise restrita ao aspecto da legalidade;

    v.Efeitos

    - Doutrina tradicional – Efeitos “Ex tunc” – retroativos. (apaga as conseqüências jurídicas advindas desde origem do ato)

    - Celso Antonio Bandeira de Melo – Depende da natureza do ato anulado

    Quando se trata de ato ampliativo de direito (cria direitos para o cidadão) – Efeitos “ex nunc” – pró-ativo – vale a partir da data da anulação;

    Quando se trata de ato restritivo de direito; (restringiu direitos para o cidadão) - Efeitos “Ex tunc” – retroativos. (apaga as conseqüências jurídicas advindas desde origem do ato)

    vi.Limites ao pode de anular

    - Limite temporal: Administração pública tem o prazo de 05 anos para anular o ato administrativo (art. 54, lei 9784/99);

    - Destinatário do ato deve ser de boa fé;

    - Deve ser um ato ampliativo de direitos;

    - Limite material: Teoria do fato consumado - efeitos jurídicos do ato se consumaram; (segurança jurídica e boa fé)

    b)Revogação;

    i.Quando a retirada se funda em critérios de conveniência e oportunidade – revogação;

    ii.Fundamento: ato inoportuno e inconveniente;

    iii.Trata-se de ato legal;

    iv.Competência;

    - Somente pode ser exercida pela administração pública;

     - O Poder Judiciário poderá revogar um ato administrativo quando estiver no exercício de atividade administrativa;

    v.Efeitos

    Efeitos – “Ex nunc” - pró-ativo – vale a partir da data da anulação;

    vi.Limites ao poder de revogar;

    Limite temporal: não há – A administração poderá, a qualquer tempo revogar, o ato inoportuno ou inconveniente.

    Limites materiais

    Atos exauridos ou consumados;

    Ato que gera direito adquirido;

    Atos complexos;

    Atos de controle;

    Ato que integra procedimento;

    Ato vinculado;

    c)Convalidação;

    i.Correção do ato administrativo;

    ii.Ato pelo qual a administração corrige um ato que possui um vício sanável;

    iii.Efeito “ex tunc” – retroativo – (apaga as conseqüências jurídicas advindas desde origem do ato)

    iv.Para a maioria da doutrina a convalidação constitui um dever para a administração;

  • Errado, o examinador inverteu os critérios.

  • ERRADO

    - O pressuposto da ANULAÇÃO é que o ato possua um VÍCIO DE LEGALIDADE;

    - Na REVOGAÇÃO o ato NÃO possui qualquer VÍCIO DE FORMAÇÃO

  • eu memorizei assim:

    Anular + ex-Tunc + Ilegal = ATI
    Revogar + Legal + ex-nunc = RLN
  •     REVOGAÇÃO ----------------------- ADMINISTRAÇÃO------------------------- ANULAÇÃO

        (ATO LEGAL)                              (Autotutela = Oport.+Conv)                              (ATO ILEGAL)

  • VALEU!

    ATI = Anular + Ex-tunc + ILegal

  • Quando o ato tiver algum vício que o torne ilegal, a administração, em nenhuma hipótese, pode revogá-lo. Nesse caso, a administração, obrigatoriamente, deve ANULAR o ato.

  • O Cespe adora trocar estes conceitos. Já fiz várias questões nesse sentido,

  • pegadinha do malandro!!! kkkkk

    ou, pegadinha do CESPE!!!!

  • trocou as bolas.

  • Súmula 473 STF:
    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não 
    se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

  • anulá-lo, em vez de revogá-lo.

  • Impressionante como a banca tenta induzir o candidato ao erro, se não ficar concentrado, perde uma questão fácil. Concordo com o Raphael Michael, não tem necessidade de repetir as mesmas informações.


    O senhor é meu pastor, e nada me faltará!!

  • Errado. As definições estão ao contrário! hahaha quem lê rápido se confunde e afunda :c

  • Temos que ter muita atenção. O CESPE monta a questão pra você errar, só se percebe isso resolvendo questões anteriores. 

  • parei quando cheguei em conveniencia e oportunidade. 

  • Anulação: Ato ilegal, vinculado.

    Revogação: Ato legal, discricionário, conveniência e oportunidade.

  • Concordo com Isaac Coelho !

  • Por motivo de Conveniência e Ooportunidade a Administração só pode REVOGAR;

    Por motivo de ILEGALIDADE a Adminnistração PODE DEVE deve ANULAR;

    O JUDICIÁRIO só pode ANULAR por VÍCIO DE ILEGALIDADE não podendo entrar no MÉRITO.

    CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE É A MARGEM DE ESCOLHA QUE A LEI PERMITE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ATUAR COM DISCRICIONARIEDADE DENTRO DOS LIMITES DA LEI, OU SEJA, ATUAR COM O MÉRITO.

  • A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade [ERRADO], respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.[ERRADO]. - GRIFO MEU. 

    Anulação: Atos ilegais.

    Revogação: Atos inoportuno ou incoveniente.

    Força Guerreiros!

  • GAB: ERRADO

     

    NÃO SE REVOGA ATOS ILEGAIS,

    ANULA-SE ATOS ILEGAIS.

  • Putz inverteu tudo veío.Anula o ilegal,revoga o legal por oprtunidade e coveniência.

  • Anular não é conveniência ou oportunidade.

    O erro já é exarado no inicio da questão.

    ERRADO.

     

  • A questão inverteu os casos de anulação com revogação, motivo pelo qual está errada. Em caso de ilegalidade, a Administração deve anular o ato. Por outro lado, é possível revogar os atos administrativos válidos, por motivo de conveniência e oportunidade (mérito).

  • Anular nao

  • CESPE fez uma salada com a súmula 473

  • Inverteu os conceitos...

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

     

    Aqui não, CESPE!!!!

     

    ;;i;;

  • Trocaram as bolas

  • REVOGAR POR MOTIVO DE OPORTUNIDADEOU CONVINIÊNCIA.

  • Boa tarde,

     

    Senhores, falou-se em anular não tem o que se falar em conveniência e oportunidade, esssas características são do controle de mérito presente na revogação e convalidação. Quando falamos em ANULAR estamos falando de um controle de legalidade que pode ser feito tanto pela Administração quanto pelo poder judiciário.

     

    Bons estudos

  • ATOS ILEGAIS ANULA.

    .

    REVOGAÇÃO ATO LEGAL.

  • Como dizia o professor Arenildo:

    Questão PODRE

                   PODRE

                   PODRE

  • A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

     

    No caso de ''vícios que os tornem ilegais'', os atos são passíveis de anulação, e não revogação.

  • Errado! Os conceitos estão invertidos, anulação é para ato ilegal e revogação por conveniência ou oportunidade.
  • os conceitos foram invertidos.

     

    anulação - ato ilegal

    revogação - ato legal, porém inconveniente e inoportuno.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • REVOGAÇÃO: conveniência e oportunidade - ADM

    ANULAÇÃO: ilegalidade - ADM / JUD

  • Anular por conveniência e oportunidade, já marquem ERRADO, não precisa nem acabar de ler ...
  • é exatamente o contrário.

  • Uma questão dessas para o cargo de "Auditor Governamental"?

     

    Típica questão CESPE para não zerar a prova!!!

     

  • Revogar

    E

  • ilegal anula

    ilegítimo revoga.

  • inverteu tudo.

  • Errado.

    A questão tentou confundir o candidato, invertendo os conceitos de anulação e revogação expressos na Súmula 473 do STF, de seguinte teor: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
     

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • começou bem errada......kkkkkkkk

  • Comentário:

    De acordo com o enunciado da Súmula 473 do STF:

    “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Na mesma linha, a Lei 9.764/1999 dispõe:

    “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.

    Como podemos observar, a questão inverteu os casos de anulação com revogação, motivo pelo qual está errada. Em caso de ilegalidade, a Administração deve anular o ato. Por outro lado, é possível revogar os atos administrativos válidos, por motivo de conveniência e oportunidade (mérito).

    Gabarito: Errado

  • conveniência ou oportunidade: revogar

    ilegalidade: anular (somente com apoio do judiciário)

  • A súmula mais importante do tópico atos administrativos, meus amigos:

    Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • A administração pode anular seus atos por vícios que o tornem ilegais e pode revogá-los por conveniência ou oportunidade.

  • Erick Alves | Direção Concursos

    Comentário:

    De acordo com o enunciado da Súmula 473 do STF:

    “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Na mesma linha, a Lei 9.764/1999 dispõe:

    “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.

    Como podemos observar, a questão inverteu os casos de anulação com revogação, motivo pelo qual está errada. Em caso de ilegalidade, a Administração deve anular o ato. Por outro lado, é possível revogar os atos administrativos válidos, por motivo de conveniência e oportunidade (mérito).

    Gabarito: Errado

  • - Ilegal anula

    - Ilegítimo revoga 

  • Em caso de ato ilegal, a Administração ira anular o ato, não revogá-lo. E em caso de julgar inconveniente, a Administração poderá revogar o ato, não anulá-lo.

  • ANULAR atos ILEGAIS

    REVOGAR atos INOPORTUNOS E INCOVENIENTES (Controle de mérito)

     

  • A administração pode revogar os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como deve anulá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

    GABARITO: ERRADO

  • NUNCA CONFIE NO CESPE AMIGOS

  • Anula -> ilegais

    Revoga -> inoportunos e inconvenientes

  • Anula -> ilegais

    Revoga -> inoportunos e inconvenientes

  • REVOGA ATOS VÁLIIIIIDOS

    ALO CANASVIEIRAS, AVISA QUE O PAI TÁ CHEGANDO

    #BORA VENCER

  • ERRADO, os conceitos estão invertidos

    • Ilegalidade do ato: a administração deve anular
    • Conveniência e oportunidade: a administra pode revogar

  • A Administração pode anular por vício de legalidade ou de legitimidade na prática do ato.

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos

  • ††††††††††††††††††

    CEMITÉRIO DO K1*

    #PERTENCEREI

  • A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR OS PRÓPRIOS ATOS POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS E RESSALVA A APRECIAÇÃO JUDICIAL, BEM COMO PODE REVOGÁ-LOS QUANDO ELES ESTIVEREM EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNEM ILEGAIS.

    O erro da questão está em dizer que a administração pública pode revogar atos ilegais, quando na verdade é OBRIGAÇÃO da administração ANULÁ-LOS.

  • Para lembrar disso, eu penso assim: anuLar - ato iLegal

    para revogar é outro caso

  • Ato inválido não gera direito adquirido.

  • Em caso de ilegalidade, a Administração deve anular o ato. Por outro lado, é possível revogar os atos administrativos válidos, por motivo de conveniência e oportunidade (mérito).


ID
1468594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca dos atos administrativos e da responsabilidade civil do Estado.

De acordo com a teoria do risco integral, é suficiente a existência de um evento danoso e do nexo de causalidade entre a conduta administrativa e o dano para que seja obrigatória a indenização por parte do Estado, afastada a possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade.

Alternativas
Comentários
  • "Inexistindo o nexo de causalidade, seja por caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima, não há como atribuir ao Estado a responsabilidade pelo evento danoso, devendo a mesma ser rechaçada em face de uma das excludentes."

    Fonte:http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10776

  • GAB-CORRETO

    De acordo com José dos Santos Carvalho Filho: “Já no risco integral a responsabilidade sequer depende do nexo causal e ocorre até mesmo quando a culpa é da própria vítima. Assim, por exemplo, o Estado teria que indenizar o indivíduo que se atirou deliberadamente à frente de uma viatura pública” (2014, p. 557).

    Exemplo seria em relação ao dano nuclear!!!

  • Outra questão ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário - Área JudiciáriaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Responsabilidade civil do estado; Evolução da responsabilidade civil estatal - Teoria da irresponsabilidade, teorias civilistas e teorias publicistas; 

    A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento. 

    GABARITO: CERTA.


  • Errei essa questão.

    Mas analisando bem, Risco integral, o próprio nome diz tudo. 

    Assim,  "afastada a possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade."

    Diferente do riso administrativo o qual pode ser invocado algumas excludentes de responsabilidades, tal como culpa exclusiva da vítima.

  • Teoria do Risco Integral consiste em um aumento da responsabilidade civil da administração pública. Segundo essa teoria basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade.

    Direito Administrativo Descomplicado 22 Edição - pág. 816 - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • Lembrar que hoje prevalece a teoria do risco administrativo.

  • "A administração ficaria obrigada a indenizar todo e qualquer dano sofrido por terceiro, mesmo que ele resultasse de culpa ou dolo da vítima. Assim mesmo que o dano seja decorrente de conduta da vítima, caso fortuito, forca maior ou evento de terceiro, o estado deverá arcar com o prejuízo e indenizar suas vítimas.

    - Dano nucleares

    - danos ambientais

    -material bélico

    OBS: durante a ditadura militar a prisão e tortura inocorrência de prescrição

    Segundo o entendimento do STF é imprescritível a prestação de recebimento de indenização por DANO MORAL decorrente de atos de TORTURA ocorridos durante o regime militar de exceção."

    Prof. Vandré Amorin

  • Colaborando com os estudos.

    --> Teorias sobre a Resp. Civil do Estado.

    1) Teoria da irresponsabilidade do Estado

    "The King can do no wrong"


    2) Teoria da responsabilidade Subjetiva do  EStado

    O Estado se equipara ao particular (Utiliza o Cód. Civil)


    3) Teoria da culpa administrativa do Estado.

    (Culpa anônima)

    Má / Omissão / Irregularidade ---> Da prestação de serviços públicos.

    É necessária a prova de culpa.


    4) Teoria do risco administrativo

    Adotada pelo direito brasileiro.

    Responsabilidade objetiva

    Aceita excludentes --> Culpa exclusiva da vítima , culpa concorrente (atenuante), teoria da reserva do possível, excludentes de ilicitude..


    5) Teoria do Risco Integral

    Basta a existência do evento danoso e nexo de causalidade

    Não aceita excludentes.

  • Acresce-se: “ACIDENTE. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. ROMPIMENTO DO NEXO DE CAUSALIDADE.

    Para a caracterização do dever de indenizar, mesmo em se tratando de responsabilidade objetiva, devem estar presentes o dano e o nexo de causalidade entre as funções desempenhadas e o acidente. A existência de culpa exclusiva da vítima rompe o próprio nexo causal, uma vez que não se pode ter por decorrente das funções desempenhadas pelo autor um acidente que ele causou por negligência ou imprudência própria. Em casos tais, não há dever de reparar, uma vez que inaplicável à seara trabalhista a teoria do risco integral, salvo nos casos constitucionalmente previstos (art.21,XXIII,de225, § 3º, daCF- danos nucleares e ambientais). Agravo regimental a que se nega provimento.”

    TST - AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. AgR-AIRR 6831520105030087 683-15.2010.5.03.0087 (TST)

  • Gab: CERTO.

    Manual de Direito Administrativo - 8ª edição - Gustavo Knoplock, Cap 7 ,pág 218

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL

    Teoria pela qual o Estado responde OBJETIVAMENTE pelos danos causados ao particular AINDA QUE configurada a culpa exclusiva deste ou em situações de caso fortuito e força maior, ou seja, HÁ UMA PRESUNÇÃO ABSOLUTA, juris et juris da responsabilidade estatal, que AFASTA as causas excludentes de responsabilidade.

  • É o caso de acidentes com materiais radioativos. Nessa hipótese, ainda que haja culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior, o responsável pela guarda do material responde objetivamente.

  • Maria Sylvia Zanella di Pietro (2009, p. 647/648) salienta que:

    “Ocorre que, diante de normas que foram sendo introduzidas no direito brasileiro, surgiram hipóteses em que se aplica a teoria do risco integral, no sentido que lhe atribui Hely Lopes Meirelles, tendo em vista que a responsabilidade do Estado incide independentemente da ocorrência das circunstâncias que normalmente seriam consideradas excludentes de responsabilidade. É o que ocorre nos casos de danos causados por acidentes nucleares (art. 21, XXIII, d, da Constituição Federal) e também na hipótese de danos decorrentes de atos terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos, contra aeronaves de empresas aéreas brasileiras, conforme previsto nas Leis nº 10.309, de 22/11/2001, e 10.744, de 9/10/2003. Também o Código Civil previu algumas hipóteses de risco integral nas relações obrigacionais, conforme artigos 246, 393 e 399.”

  •   É importante observar que a teoria da responsabilidade objetiva evoluiu e se dividiu em duas teorias, a teoria do risco administrativo e a teoria do risco integral.

      É a teoria do risco que dá fundamento para responsabilidade objetiva, baseando-se no sentido de que se deve partir os benefícios gerados pela atuação do Estado. E, por isso, todos também devem suportar os encargos advindos dessa atuação (distribuição equânime dos bônus e dos ônus). Nessa teoria, a ideia de culpa é substituída pelo nexo de causalidade entre o comportamento estatal e o dano sofrido, sem se cogitar em culpa do serviço ou culpa do agente.

      Nesse sentido, a Constituição de 1988 em seu artigo 37, §6º introduz a chamada responsabilidade objetiva do Estado, calcada na teoria do risco administrativo, segundo a qual as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviço público, são responsáveis pelos danos que seus agentes,nessa qualidade, causarem a terceiros.


      § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra responsável no caso de dolo ou culpa.

  • Gabarito: Certo.

    A teoria do risco integral representa uma exacerbação da responsabilidade civil da Administração. Como a questão mencionou, basta a existencia de evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para a Administração, mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do particular. 
  • Teoria do Risco Integral consiste em um aumento da responsabilidade civil da administração pública. Segundo essa teoria basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade.

    Direito Administrativo Descomplicado 22 Edição - pág. 816 - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  •                                                                                   DIFERENÇA ENTRE AS TEORIAS DE RISCO         


    TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO:
       - Dano
       - Conduta 
       - Nexo de causalidade
    ADMITE CAUSAS EXCLUDENTES E ATENUANTE.




    TEORIA DO RISCO INTEGRAL:

       - Dano

       - Conduta

       - Nexo de causalidade

    NÃÃÃÃÃÃO ADMITE CAUSAS EXCLUDENTES E ATENUANTE.






    GABARITO CERTO
  • O Qconcursos deveria disponibilizar o sinal de negativo para que pudéssemos negativar o comentário do "Concurseiro Aprovado"....o cara copiou e colou na cara dura....qual a utilidade disso?

  • conceito bom para se estudar!!


  • Marcos Aurélio o que a de errado , em copiar e colar ? deixar de ser um comentário ?

  • Marco Aurélio copiar um comentário, creio que todos aqui de alguma maneira fazem pois não vejo legisladores para inovar sobre o assunto entre os estudantes do qconcursos e mais, a cópia dele é pontual para quem não tinha a ciência do que ele sabe. Mas quanto ao seu comentário, agregou o quê? Esse lugar não é para criar discórdia, todos estamos aqui para aprender e se achas desinteressante alguns comentários, na barra dos comentários, selecione a opção "mais úteis". 

  • Ex: Acidente nuclear

  • Marcos Andreico, podia mesmo... Garanto que esse seu comentario seria o que mais teria negativação!! 

  • obrigado,concurseiro aprovado,por se preocupar em exclarecer dúvidas.

  • Com base na teoria do risco integral, o Estado é responsável por qualquer dano causado ao indivíduo na gestão de seus serviços, independentemente da culpa da própria vítima, caso fortuito ou força maior. Para que o Estado seja obrigado a indenizar, basta que esteja envolvido no dano causado.

     

    Exemplo: se um indivíduo se jogar na frente de um caminhão de lixo que está realizando o serviço de limpeza urbana, objetivando um suicídio, ainda sim o Estado estaria obrigado a indenizar a família da vítima, pois o caminhão que “passou por cima” do suicida pertence ao Estado. 

     

     

    Gabarito: Certo

  • -->  TEORIA DO RISCO INTEGRAL

     

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA: que não admite excludente.

    Segundo essa teoria, basta à existência de evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para a administração, mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do particular.

     

    Adota em algumas situações:

     

    --> Acidentes de trabalho;

    --> denização coberta pelo seguro obrigatório para automóvel;

    --> Dano decorrente de material bélico;

    --> Danos ambientais;

    --> Danos Nucleares

     

    GABA: CORRETO.

  • Teoria do risco integral não admite excludentes
  • Teoria do Risco Integral.

    Consiste em um aumento da responsabilidade civil da administração pública. Segundo essa teoria basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade.

    Elementos da responsabilidade INTEGRAL: Dano Material ou Moral e Nexo de Causalidade.

    Não aceita excludente de Responsabilidade.

    Responsabilidade Integral: Danos Nucleares, Danos Ambientais, Danos provocados por atentados terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos, ocorridos no Brasil ou no exterior, contra aeronaves de matrícula brasileira operadas por empresas brasileiras de transporte aéreo público, excluídas as empresas de táxi aéreo.

    Prescreverá em CINCO anos o direito de obter indenização dos danos causados por agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

  • A teoria do risco integral não se preocupa com elementos pessoais, sequer de nexo causal, ainda que se trate de atos regulares praticados por agentes no exercício de suas funções. Aqui a responsabilidade é aplicada mesmo sendo a vítima quem deu exclusivamente causa à situação.

     

     

    De acordo com Hely Lopes Meirelles (1999, p. 586) a “teoria do risco integral é a modalidade extremada da doutrina do risco administrativo, abandonada na prática, por conduzir ao abuso e à iniquidade social. Para essa fórmula radical, a Administração ficaria obrigada a indenizar todo e qualquer dano suportado por terceiros, ainda que resultante de culpa ou dolo da vítima.”.

  • Outra questão da FUNIVERSA que ajuda e complementa: 

     

    Ano: 2015   Banca: FUNIVERSA  Órgão: SEAP-DF Prova: Agente de Atividades Penitenciárias 

     

    No que se refere à responsabilidade civil do Estado, julgue o item a seguir. 



    Nos casos de responsabilidade objetiva por risco integral, não se admitem, em regra, excludentes de responsabilidade, ao contrário do que ocorre nos casos de responsabilidade objetiva por risco administrativo.

     

    CERTO

  • Gabarito Correto,

     

    *teoria do risco integral.

     

    Teoria do risco integral o estado funciona como “segurador universal”, sendo obrigado a indenizar os prejuízos  suportados por terceiros, ainda que resultantes da culpa exclusiva da vítima ou de caso fortuito ou força maior.

    – de acordo com a teoria basta a existência do evento danoso e do nexo de causalidade para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade. Porém essa teoria não é aplicável a nosso ordenamento jurídico. Elas são aplicadas somente.

    Exemplo: danos nucleares, danos ambientais e ataques terroristas a aeronaves brasileiras.

  • ERRADO

     

    Hely Lopes Meirelles, a teoria do risco compreende duas modalidades: a do risco administrativo e a do risco integral; a primeira admite (e a segunda não) as causas excludentes da responsabilidade do Estado: culpa da vítima, culpa de terceiros ou força maior.

  • teoria do risco integral sustenta ser devida a indenização sempre que o Estado causar prejuízo aos particulares, sem qualquer excludente. É aplicada no Brasil em situações excepcionais como exemplo: 

     

    a) atentados terroristas em aeronaves  

    b) dano nuclear,

    c) dano ambiental.

     

    A diferença marcante entre a teoria do risco administrativo e a teoria do risco integral reside no fato de a primeira admitir excludentes, enquanto a segunda não. 

    Fonte: Alexandre Mazza, ed. 2°, editora saraiva.

     

     

     

    GABARITO: CERTO

  • A teoria do risco integral não aceita excludentes de responsabilidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • NA TEORIA DO RISCO INTEGRAL, O "ESTADO PAGA TUDO"

  • Certo.

    Por meio da teoria do risco integral, o Estado deve indenizar o particular sempre que uma conduta de seus agentes causar danos aos particulares. Nessas situações, não poderá o Poder Público alegar qualquer tipo de excludentes (parcial ou total). Em outros termos, significa afirmar que a responsabilização estatal ocorre ainda que a culpa pela ocorrência do dano seja parcial ou totalmente do particular.

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Comentário:

    Na teoria do risco integral, o Estado funciona como um segurador universal, que deverá suportar os danos sofridos por terceiros em qualquer hipótese. A característica do risco integral é que não são admitidas as hipóteses de exclusão da responsabilidade civil do Estado. De fato, para se aduzir a responsabilidade do Estado, seria suficiente demonstrar o dano e o nexo de causalidade entre a conduta administrativa e o dano. Sendo assim, a questão está correta.

    Gabarito: Certo

  • Desse jeito a questão fica melhor:

    Afastada a possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade, de acordo com a teoria do risco integral, é suficiente a existência de um evento danoso e do nexo de causalidade entre a conduta administrativa e o dano para que seja obrigatória a indenização por parte do Estado.

    CERTO.

  • Segundo Sérgio Cavalieri Filho,

     A responsabilidade do Estado por dano nuclear é do tipo RISCO INTEGRAL, ou seja, basta o lesado provar o dano, não admitindo que o réu alegue em sua defesa as excludentes de reponsabilidade (culpa exclusiva da vítima, caso fortuito, força maior, fato de terceiro).

  • Acerca dos atos administrativos e da responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que: De acordo com a teoria do risco integral, é suficiente a existência de um evento danoso e do nexo de causalidade entre a conduta administrativa e o dano para que seja obrigatória a indenização por parte do Estado, afastada a possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade.

  • Risco administrativo: responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de algum dos elementos desta responsabilidade. O Brasil adota esta teoria.

    Risco integral:  a simples existência do dano e do nexo causal é suficiente para que surja a obrigação de indenizar para a Administração

  • GABARITO: Assertiva CORRETA

    Teoria do risco integral. Esta teoria não admite as excludentes de responsabilidade acima elencadas.

    Teoria do Risco Integral é aplicada no Brasil, EXCEPCIONALMENTE, quanto aos:

    1) Acidentes de trabalho nas relações de emprego público;

     2) Indenização coberta pelo Seguro Obrigatório para Automóveis (DPVAT); 

    3)Atentados Terroristas em Aeronaves.

    4) Acidentes Nucleares;

    5) Dano ambiental.


ID
1468597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, acerca dos atos administrativos e da responsabilidade civil do Estado.

As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Será no casos de dolo ou culpa:
    Art. 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

    Já no regime de responsabilidade objetiva da pessoa jurídica prestadora de serviços públicos pelos danos que causar em razão de sua atividade se aplica tanto em favor de usuários do serviço prestado quanto em favor de terceiros não-usuários.

    bons estudos

  • Assertiva ERRADA. 


    Em casos de culpa por parte do servidor nessa condição ele também poderá sofrer ação regressiva. Isso acontece pois em suas funções presumem-se seguir diretrizes que evitem danos aos particulares. A violação disso, ainda que sem a intenção de causar o dano, torna o servidor punível pela sua conduta. 
  • Fui ler rápido e acabei errando kkkkkkkkk


    Ter muito cuidado na hora da prova !!! 

  • Lembrar que o estado (governo) é mercenário, ele sempre terá que receber, tendo culpa ou não, ou seja, tanto em casos de dolo ou culpa!

  • Para entrar com a ação de regresso contra o agente, a pessoa jurídica  (entidade pública ou delegatária de serviços públicos) deverá comprovar que já foi condenada judicialmente  a indenizar o particular que sofreu o dano. Isso porque o direito de regresso nasce com o trânsito em julgado da decisão condenatória prolatada na ação de indenização. 


    Assim, dois são os requisitos que devem  ser observados para uma ação regressiva: 


    A) que a pessoa jurídica tenha sido condenada a indenizar a vítima pelo dano (trânsito em julgado)


    B) que tenha havido dolo ou culpa do agente que ocasionou o dano.

  • tendo Dolo ou Culpa.


  • Responsabilidade do Estado é sempre objetiva, independente de dolo ou culpa.

    Responsabilidade do Agente é sempre subjetiva, dependente de dolo ou culpa.
  • Gabarito ERRADO

    Será no casos de dolo ou culpa:
    Art. 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
    prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa 
    qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável 
    nos casos de dolo ou culpa

    Já no regime de responsabilidade objetiva da pessoa jurídica prestadora de 
    serviços públicos pelos danos que causar em razão de sua atividade se 
    aplica tanto em favor de usuários do serviço prestado quanto em favor 
    de terceiros não-usuários.

    bons estudos

  • Constituição Federal, art. 37, §6º : As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Vale ressaltar que a Respons. do Estado é objetiva, baseada na teoria do risco administrativo, independe de dolo ou culpa, basta o nexo entre a conduta e o dano.
    Já a respons. do agente é subjetiva, depende de dolo ou culpa.
  • de dolo ou culpa!


    FocoForçaFé#

  • ERRADO. Seguindo a linha da CF/88, o art. 43 do CC estabelece que "as pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo."

  • Putz, fui na afobação e errei. Aiai...

  • ERRADO.

    O correto seria Dolo ou Culpa:

    Dolo: Quando há intenção de causar o dano.

    Culpa: Quando não há a Intenção mas sim; Imprudência , Negligência ou Imperícia.

  • Ops, quase errei......

    Dolo ou Culpa

  • ERRADO. Dolo OU culpa.

  • Dolo ou culpa. Cespe...Cespe...quase errei!!

  • Dolo OU Culpa.

  • As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo ou culpa.

    QUESTÃO SIMPLES, POREM FÁCIL DE ERRAR!!

    GAB:E

  • As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo.

    ERRO, apenas.


  • Quando eu vejo a palavra "apenas" em qualquer questão da CESPE, volto e leio, pelo menos, mais umas duas ou três vezes.

    Sempre dá problema.

  • Culpa: Jur. Violação ou inobservância duma regra de conduta, de que resulta lesão do direito alheio. [Cf. dolo1.]

    Dolo: Jur. Vontade conscientemente dirigida ao fim de praticar crime ou ilícito civil, ou de assumir o risco de que ocorra um ou outro. [Cf. culpa (6).]

  • ERRADO

    DOLO OU CULPA

  • KKKKK,pensava que só era nos casos de dolo,ou seja quando o agente público teve a intenção  de prejudicar o erário.

  • Art. 37, § 6º, CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

     

     

    A resposta é ‘Falso’.

  • É assegurado o direito de regresso nos casos de dolo ou culpa. 

     

     

  • ACAO REGRESSIVA-- CONDUTA, DANO, NEXO, DOLO OU CULPA.

  • Palavrinhas como:

    APENAS, ABSOLUTO, DEVIDAMENTE... eliminam muita gente!

  • apenas nos casos de dolo não - dolo ouuu culpa.

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO

     

    As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo. E CULPA

     

    Faltou uma coisinha...

  • As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de DOLO OU CULPA.

     

    Ou seja, respodem objetivamente:

     

    >>> as pessoas jurídicas de direito público 

     

    >>> as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos 

  • ERRADO.

     

    CABE AÇÃO REGRESSIVA EM CASO DE DOLO OU CULPA.

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Errado!

    Dolo ou Culpa

  • Gabarito Errrado.

     

    art.37 $ 6 as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

  • ERRADO

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm

  • Na responsabilidade objetiva, o direito de regresso se dá em casos de dolo ou culpa.

    OBS: Dolo + culpa = Culpa em sentido amplo.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • art.37 $ 6 as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

  • Errado.

    De acordo com a Constituição Federal, o direito de regresso é assegurado tanto nos casos de dolo quanto de culpa.

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Dolo ou Culpa.

  • Comentário:

    Vamos dar uma olhada no art. 37, §6º, da CF:

    § 6º – As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Como se nota, o direito de regresso contra o agente público ocorre tanto no caso de dolo como de culpa. Logo, a questão está errada.

    Gabarito: Errado

  • Gabarito: ERRADO

    O erro da questão está na palavra "apenas"; caso a mesma fosse suprimida, a questão estaria correta.

    Típica questão CESPE.

  • Dolo ou culpa.

    Gab. E

  • Achei dúbia.

  • GABARITO ERRADO

    CRFB/88: Art. 37, § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Teoria do Risco Administrativo

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • ou culpa.

  • ERRADO

    Direito de Regresso

    A responsabilidade subjetiva dos agentes causadores de dano, amparando o direito de regresso do Estado, nos casos de dolo ou culpa.

    Terceiro lesado>>>responsabilidade objetiva do Estado>>>Responsabilidade subjetiva agente (dolo ou culpa).

  • GAB :ERRADO

    DOLO OU CULPA

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 37. § 6° As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Abraço!!!

  • DOLO OU CULPA


ID
1468600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação à classificação das despesas públicas e aos limites de despesa com pessoal, julgue o item seguinte.

A discriminação da despesa deverá ser realizada, no mínimo, por elementos entendidos como o desdobramento dessa despesa em gastos com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para a consecução dos seus fins.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320-64

    Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.  

      § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins. 

    Bons estudos ;)


  • Essa questão poderia ter sido anulada. No enunciado não especificou que se tratava da Lei 4320/64 e para a Portaria 163/2001 da STN:

    Art. 6o Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.


     Só uma correção: quando se fala em elaboração, planejamento, se aplica a Portaria; quando a questão não falar, ou se tratar de execução, leva se em conta a 4320. 

    Portanto realmente a questão está correta.


  • A discriminação da despesa deverá ser realizada, no mínimo, por elementos entendidos como o desdobramento dessa despesa em gastos com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para a consecução dos seus fins

    O que é o elemento de despesa? Conforme o art.15,§1, entende-se por elementos de despesa p desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para a consecução de seus fins.

  • Questão correta com fundamento no princípio da especificidade. 

     

    -Princípio da especialidade: também chamado de Princípio da Especificação ou da Especialização determina que o orçamento não pode ser genérico, estabelecendo gastos sem previsão ou valer-se de termos ambíguos, devendo o mesmo ser o mais claro possível, com receitas e despesas bem discriminadas, vedando que se consigne no orçamento dotações globais para atender indiferentemente as despesas. A previsão deste princípio na LRF está no artigo 5º, §4º e na Constituição no artigo 167, VII.

  • A Portaria Interministerial STN/SOF 163/2001 determina, em seu artigo 6º, que "Na lei orçamentária, a discriminação da depesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação."

     

    Desta forma, no planejamento e elaboração, em âmbito Federal, o orçamento é aprovado segundo essa normativa. No momento da execução é que é acrescido o ELEMENTO, conforme determina a lei 4320/64.

     

    Importante destacar que a definição de ELEMENTO dada pela lei não se confunde com a de ELEMENTO DE DESPESA definido na Classificação da Despesa por Natureza, tendo um viés de Despesa Corrente x Despesa de Capital, conforme pode ser visto a seguir:

     

    Artigo 15 da Lei 4.320/64:
    § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins.

     

     

    "O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas do Senhor vem a vitória"

  • De acordo com o art. 15 da Lei 4320/1964, na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins.


    Resposta: Certa

  • Olha só o termo que apareceu aqui: “elementos”. Isso indica que o examinador buscava a análise do item à luz do disposto na Lei 4.320/64. A diferença é sutil. Mas são esses pequenos detalhes que podem fazer a diferença na sua aprovação.

    Vejamos então a legislação:

    Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.

    § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.

    Gabarito: Certo

  • A DESPESA pode ser classificada levando em consideração vários critérios, destes, um dos mais importantes é aquele que leva em consideração a natureza da despesa, ou seja, que DISCRIMINA as despesas, senão vejamos:

    Classificação quanto à natureza:

    1º) Categoria econômica (efeito econômico);

    2º) Grupo de natureza (elementos de despesa de mesma característica);

    3º) Modalidade de aplicação (aplicação direta ou por transferência);

    4º) Elemento (o que será adquirido?);

    5º) Subelemento (desdobramento facultativo)

    Perceba que o elemento é o último atributo obrigatório para que conheçamos a natureza do dispêndio. Nele definimos se a despesa corresponde a, por exemplo, pessoal, material, serviços ou obras.


ID
1468603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação à classificação das despesas públicas e aos limites de despesa com pessoal, julgue o item seguinte.

A realização dos investimentos, que constituem despesas de capital, deve ser compatível com as metas e prioridades estabelecidas no plano plurianual e não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais.

Alternativas
Comentários
  • Agradeço antecipadamente a quem puder comentar acerca dos fundamentos dessa questão.

  • Procurei fundamento na CF, na LRF e na Lei 4320, porém não encontrei nada explícito. A expressão "metas de resultados fiscais" tem relação com a LDO e não com o Plano Plurianual, embora seja verossímil a afirmação de que o investimento que se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais deva ser compatível com as metas e prioridades estabelecidas no PPL. 



  • Essa questão não trata de despesa obrigatória de caracter contínuo pois é uma despesa de capital. Logo deve se tratar de criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação govermental. 

    Agora pra mim prioridades são definidas apenas na LDO e não achei essa parte na lei: não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais.

  • Não entendi ser correta a questão.

    Talvez o meu pensamento esteja limitado, mas "metas e prioridades" não são definidos na LDO? 

  • Por partes:

    1) "A realização dos investimentos, que constituem despesas de capital" - CORRETO (art. 12 da Lei 4320/64)

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:  

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    2) "deve ser compatível com as metas e prioridades estabelecidas no plano plurianual " - CORRETO (art. 16, II, da LRF)

    Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    3) "não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais" - CORRETO (art. 17, §2º da LRF)

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    § 2o Para efeito do atendimento do § 1o, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1o do art. 4o, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.


  • Esse "metas e prioridades estabelecidas no plano plurianual" me pegou.

  • Mas o art. 17 da LRF refere-se às despesas correntes, e o item faz referência à despesa de capital.

     "não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais" - CORRETO (art. 17, §2º da LRF)

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    § 2o Para efeito do atendimento do § 1o, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1o do art. 4o, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

  • Acredito que a questão seja nula. 


    Isto porque "investimentos" consistem em despesas de capital e a questão, ao tratar de não afetação "a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais", se refere à despesa obrigatória de caráter continuado, que se restringe a despesas correntes, conforme disposto no art. 17, caput da LRF.

  • Art 16 da LRF

    §1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

    II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

    A questão diz que deve ser compatível com as metas e prioridades do plano plurianual... 

    A regra é que o PPA traz Diretrizes, Objetivos e Metas e a LDO as Metas e Prioridades. Nota-se que nesse caso a banca não considera essa distinção.

  • Essa questão não foi anulada??? Que gabarito absurdo! 

  • Acredito que o pensamento da banca para justificar a assertiva foi: 

    - LRF art. 16 (fala em expansão de despesa, não distinguindo se de capital ou corrente).

    - Mesmo Art. 16, II: compatibilidade do aumento de despesa ao PPA e LDO.

    - §1º, II do Art. 16: definição de compatibilidade: ...compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, PRIORIDADES e METAS previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

    Agora, o que acho que poderia justificar a anulação é que pelo acima exposto, a LRF trata de AUMENTO de despesa, o que não é citado pela questão, o que pode gerar entendimento de simples execução.

  • É ERRADO falar que a regra do art. 17 aplica-se apenas às despesas correntes. Deve ser feita uma interpretação com o art. 15, que considera LESIVA, IRREGULAR e  NÃO AUTORIZADA a geração de QUALQUER DESPESA ou ASSUNÇÃO DE OBRIGAÇÃO que não atendam ao disposto nos arts. 16 e 17. 

    No mesmo sentido, a interpretação da doutrina.

    Art. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17.

    Condiciona a regularidade de toda e qualquer despesa pública à observância dos artigos 16 e 17 da LRF; Regra geral para realização de despesa, que se soma às condições mais genéricas, relativas à previsão legal e inclusão no orçamento. 


  • Vejo como errada a questão porque o PPA não trata de metas e prioridades. Isso cabe à LDO.

  • Questao Frankstein! Analogias corretas, porem cruzando conceitos. Cita PPA e descreve itens pertinentes a LDO. Uma maldade sem tamanho da banca.

  • A realização dos investimentos, que constituem despesas de capital, deve ser compatível com as metas e prioridades estabelecidas no plano plurianual e não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais. Por este final julguei como errada, pois, entendo que ela não poderia afetar desde o exercício vigente, e não "caso se prolongue por período superior a dois exercícios". Então, quer dizer que, se não se prolongar pode afetar? Questão estranha. A Cespe é coisa do capeta!

  • Pessoal! Vamos todos indicar esta questão para comentário do gabarito por um professor! Ajuda demais!

  • Está correta. O investimento que gere obrigação superior a dois exercícios é uma despesa obrigatória de caráter continuado, devendo obedecer, além do disposto no art. 16, também os ditames do art. 17 da LRF. 

    A despesa continuada possui requisitos mais rígidos para sua liberação. O art. 17 determina que os atos que aumentem despesa continuada devem ser instruídos com:

    . ESTIMATIVA (16,I);

    . ORIGEM dos recursos;

    . NÃO AFETAÇÃO DAS METAS;

    . COMPENSAÇÃO por aumento permanente de receita ou redução permanente de despesas.

     

    Reparem que esses requisitos são bem mais exigentes que os do art. 16 da LRF, que traz a rega geral de aumento de despesa.

  • Questão errada!

    Resumindo: i) a despesa obrigatória de caráter continuado é a despesa corrente e não despesa de capital, logo o artigo 17 não se aplica ao enunciado;  e ii) a PPA não prevê prioridades, mas sim a LDO. A PPA só prevê metas e objetivos.

  • Se vc for no macete, DOM (diretrizes, objetivos e metas) PPA e MP LDO, vc marca Errado. Metas e prioridades, pelo decoreba, estão na LDO e não no PPA.

  • Não é só "pelo decoreba" não, é pela Constituição Federal também.

    Comentário da Professora entendo como lamentável (até engasga tentando o "bypass"), e o PPA não trata de prioridades, e sim a LDO, cfe Constituição Federal. Justificar gabarito é uma coisa, enfrentar a questão (o que a Professora não fez, é outra). Agora, seguindo a linha FORÇADA de justificar o gabarito, temos o seguinte:

    Parte 1. Justificar o trecho "deve ser compatível com as metas e prioridades estabelecidas no plano plurianual"

    Fundamento está o art. 16 §1, II, da LRF (aliás bem forçado a meu ver). § 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:  II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

    Nessa linha, como a questão não mencionou a CF, então esse artigo da LRF "sustenta" que no PPA tem Prioridades.

    Parte 2. Justificar o trecho "e não pode afetar a meta de resultados fiscais caso se prolongue por período superior a dois exercícios fiscais"

    Agora é mais Viajante ainda. Inicialmente temos que o artigo 17 trata de Despesa CORRENTE, e o enunciado fala de despesa de CAPITAL o que deixaria a questão errada. Mas aí vem o pulo do gato:

    Vamos ler a norma: Art 17§ 2o Para efeito do atendimento do § 1º, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1o do art. 4º (Anexo de Metas Fiscais da LDO), devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

    A norma (que trata de despesa corrente) cita o Anexo de Metas Fiscais da LDO. E o que existe neste Anexo? Está no artigo 4 da LRF, vejamos:

    § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    Voilà! No AMF consta despesas (correntes e de capital) para o exercício e para os dois seguintes. Olha a despesa de capital ai e o tempo máximo de 02 anos. Agora é forçar muito a barra "ler" Despesa de Capital nessa história toda.

  • Investimentos em linguagem orçamentária, corresponde a despesas de capital com obras e serviços de engenharia, aquisição de software e materiais permanentes. Como o PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas para tais despesas, elas devem constar em na lei do PPA ou em lei que autorize sua inclusão. Além disso, como qualquer despesa, deve ser compatível com a realização da meta fiscal estabelecida no anexo de metas fiscais da LDO. 


ID
1468606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação à classificação das despesas públicas e aos limites de despesa com pessoal, julgue o item seguinte.

A despesa com pessoal, classificada como despesa de custeio, limita-se ao percentual de 50% da receita corrente líquida em cada estado da Federação, apurado segundo o regime de competência.

Alternativas
Comentários
  • Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

      I - União: 50% (cinqüenta por cento);

      II - Estados: 60% (sessenta por cento);

      III - Municípios: 60% (sessenta por cento).


  • Pessoal, há dois erros nesta questão: 1) RCL dos entes (os colegas já apontaram) e 2)   § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.


  • DESPESA DE CUSTEIO - Conjunto de despesas relacionadas com os itens básicos de manutenção de uma instituição. São as dotações para a manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.  São consideradas Despesas de Custeio:

    Pessoal;
    Material de Consumo;
    Serviços de Terceiros;
    Encargos Diversos.

  • Segundo dispõe o artigo 19 da Lei Complementar nº 101/2000:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: II - Estados: 60% (sessenta por cento);
  • As DESPESAS CORRENTES são classificadas em DESPESAS DE CUSTEIO e TRANSFERÊNCIAS CORRENTES.


    As despesas de custeio, conforme redação do § 1º do art. 12 da Lei n. .4.320/64, são as "dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis".

    Assim, as despesas de custeio compreendem as despesas em que há uma contraprestação ao pagamento que o Estado realiza periodicamente, tais como as relacionadas à remuneração de servidores, pagamento de fornecedores, dentre outros.

    Pelo fato de inexistir contraprestação, não se incluem nesse rol, as despesas com inativos e pensionistas, dentre outros.

    Com as despesas de custeio, o Estado se "movimenta", presta serviços, adquire bens para a sua manutenção, dá contrapartida, dentre outro eventos que caracterizam essas despesas.


    As transferências correntes, na redação do § 2º do art. 12 da Lei n. 4.320/64, são as "dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado". Aposentados, por exemplo, recebem seus proventos, mas não trabalham para o Poder Público, daí a justificativa para que os mesmos sejam aqui classificados. Assim, são exemplos de despesas desta natureza o pagamento de inativos e pensionistas, o salário-família, o pagamento de juros da dívida pública, as subvenções, dentre outros."


    (LEITE, Harrison, 2015)

  • Nem toda despesa com pessoal é despesa de custeio ( há contraprestação pela realização da despesa estatal). Podemos citar as despesas com pessoal direcionadas aos inativos e pensionistas, que se classificma como transferências correntes ( não há uma contraprestação direta pela realização da despesa do Estado). 

     

  • Importante se atentar a três pontos nessa questão:

    1º) Despesa com pessoal ativo: é classificada como Despesa de Custeio (art. 12, caput e §1º e art. 13 caput, da Lei 4.320/64) - item correto na questão;

    2º) Os limites de despesa total compessoal para os Estados: 60% da receita corrente líquida (art. 19, I, da Lei Complementar 101/2000) - item ERRADO na questão;

    3º) Regime de Competência: Item correto na questão, pois nosso ordenamento jurídico adotou regime contábil misto, sendo regime de caixa para as receitas públicas (art. 35, I da lei 4.320/64) e regime de competência para as despesas (art. 35, II, da lei 4.320/64), conforme doutrina. 

  • ERRADO, pois o limite é de 60% para despesas com pessoal para os Estados, de acordo com a LRF


ID
1468609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

À luz dos dispositivos constitucionais que regem a elaboração da proposta orçamentária bem como das normas gerais de direito financeiro, julgue o item que se segue.

A lei de diretrizes orçamentárias, instrumento de planejamento da atividade financeira para o exercício financeiro subsequente, objetiva dispor sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Art. 165 § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

    bons estudos

  • Gabarito certo, apesar de a questão estar incompleta uma vez que CF/88 estabelece no artigo 165 que a LDO compreenderá as metas e as prioridades da administração federal. 

    Tipo de questão parae deixar concurseiro louco, pois a resposta dependerá da banca...

    Bons estudos 

    Vqv 

  • LDO: metas e prioridades da administração pública federal:

     01 - despesas de capital para o exercício subseqüente;

     02 - orientará a elaboração da lei orçamentária anual;

     03 - disporá sobre as alterações na legislação tributária

     04 - estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento;

  • cespe por muitas vezes atribui erro quando a informação do enunciado está incompleto em relação ao texto da lei. em outras vezes considera certa, ainda que  incompleta. e a gente que fique tentando adivinhar o que a banca quer, quando e como bem entender, sem manter nenhum critério de prova em prova

  •  

    2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • GABARITO CORRETO.

    Pessoal, a justificativa da questão deriva da conjugação de dois dispositivos legais, vejamos:

     

    LC 101   Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e: § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    CF Art. 165 § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

  • LDO

    A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    A CF/1988 determina que a lei de diretrizes orçamentárias considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.

    FALOU EM LDO LEMBRE...

     -ANEXO DE METAS FISCAIS

    -ANEXO DE RISCOS FISCAIS

    -EQUILIBRIO ENTRE RECEITA/DESPESA

  • É isso mesmo! E a resposta está na nossa CF/88:

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Esse parágrafo é bem importante! 

    Relembrando que a LDO não fará alterações na legislação tributária, ela simplesmente irá dispor sobre essas alterações, ok?

    E é a LDO mesmo que estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Gabarito: Certo

  • É isso mesmo! E a resposta está na nossa CF/88:

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Esse parágrafo é bem importante! 

    Relembrando que a LDO não fará alterações na legislação tributária, ela simplesmente irá dispor sobre essas alterações, ok?

    E é a LDO mesmo que estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. – Sérgio Machado | Direção Concursos

    Gabarito: Certo

  • Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


ID
1468612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

À luz dos dispositivos constitucionais que regem a elaboração da proposta orçamentária bem como das normas gerais de direito financeiro, julgue o item que se segue.

O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até seis meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo.

Alternativas
Comentários
  • Na ausência da lei- Pois é, o Legislativo pode atrasar a devolução do substitutivo. Nesse caso, o ano se inicia sem uma lei orçamentária aprovada. E agora? Bem, o Executivo fica autorizado a gastar 1/12 (um doze avos) das despesas correntes previstas na proposta orçamentária anterior, até a sanção da LOA. Fica proibido de gastar em despesas de capital.

    Fonte: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/cidadania/orcamento/mod02/sec05.html

    Ou seja, os deputados & senadores ainda saem de férias, de boa... 

    Bons estudos ;)

  • Gabarito: Errado

    CF/88

    Art. 35. O disposto no art. 165, § 7º, será cumprido de forma progressiva (...)

    § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    (...)

    III o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.


    CF/88
    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 9º Cabe à lei complementar:

    (...)

    I    dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

  • Errado. o art.35,§2º, III do ADCT dispõe que o encaminhamento deve se dar até 4 meses antes fim exercício financeiro. Além disso, somente a não aprovação da LDO impede o recesso legislativo, conforme art. 57,§ 2º da CF.

    Art. 57,§2º. A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

  •        ENCAMINHADO AO CN                                               DEVOLVIDO PARA SANÇÃO DO PRESIDENTE

    PPA - 4 meses antes do fim do 1º ano (30/08)                   Encerramento da sessão legislativa (22/12)

    LOA - = PPA                                                                         =PPA

    LDO- 8 meses e meio antes do ano acabar (15/04)             Encerramento do primeiro período (17/07)

                      

  • Assertiva ERRADA. 


    Deve ser enviada até 31 de agosto (4 meses antes do término do ano civil) e somente a LDO impede o recesso parlamentar. 
  • O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa. 

    Além disso, mesmo que ocorra um atraso, o recesso não é prejudicado no caso da LOA. Diferentemente é o caso da LDO, pois a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO

  • O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até seis meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo?

    A assertiva faz referência ao trâmite do processo legistativo da LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL que ocorre dessa forma:

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I – examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    Havendo discussão acerca do prazo acerca dos quais devem ser enviados os projetos respectivos as leis orçamentárias, de forma que conforme doutrina não há regulamentação em lei, vigore os seguintes prazos:

     6º – Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

    A despeito da previsão constitucional, ainda não há regulamentação a esse respeito, pelo o que os prazos para o encaminhamento de tais projetos ficam disciplinados pelo disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ao texto constitucional (ADCT):

    § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.


  •  projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até seis meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo?

    A assertiva faz referência ao trâmite do processo legistativo da LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL que ocorre dessa forma:

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I – examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    Havendo discussão acerca do prazo acerca dos quais devem ser enviados os projetos respectivos as leis orçamentárias, de forma que conforme doutrina não há regulamentação em lei, vigore os seguintes prazos:

     

     6º – Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

    A despeito da previsão constitucional, ainda não há regulamentação a esse respeito, pelo o que os prazos para o encaminhamento de tais projetos ficam disciplinados pelo disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ao texto constitucional (ADCT):

    § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

  • GABARITO: ERRADO

     

    O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa. Além disso, mesmo que ocorra um atraso, o recesso não é prejudicado no caso da LOA. Diferentemente é o caso da LDO, pois a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.

     

    Prof. Sérgio Mendes  - Estratégia Concursos

  • Gabarito ERRADO

     

    (erros em vermelho)

    O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até seis meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo.

     

    corrigindo:

    O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional para exame por uma comissão mista de deputados e senadores em até QUATRO meses antes do encerramento do exercício financeiro, de modo que sua devolução para sanção ocorra até o encerramento da sessão legislativa.  

    (Essa parte PODE ELIMINAR ---->>>>, pois, caso contrário, não haverá o recesso legislativo. )

     

    OBS:  A ssessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.

  • PRAZOS PARA ELABORAÇÃO

    PP4 → ATÉ MESES ANTES DO ENCERRAMENTO DO  EF  DO MANDATO - 31 DE AGOSTO

    LO4→ ATÉ 4 MESES ANTES DO ENCERRAMENTO DO EF – 31 DE AGOSTO

    LDO → ATÉ OITO MESES E MEIO ANTES DO ENCERRAMENTO DO EF- 15 DE ABRIL

     

    PRAZOS PARA DEVOLUÇÃO PARA SANÇÃO OU VETO

    PPA → ATÉ O ENCERRAMENTO DA SL DO  EF  - 22 DE DEZEMBRO

    LOA → ATÉ O ENCERRAMENTO DA SL – 22 DE DEZEMBRO

    LDO → ATÉ O ENCERRAMENTO DO 1° PERÍODO DA SL – 17 DE JULHO

     

    LEMBRE-SE QUE LDO É A OVELHA NEGRA DA FAMÍLIA ... 

     

    EF : EXERCICIO FINANCEIRO 

    SL : SESSÃO LEGISLATIVA 

  • CF: Art. 57. § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

    ADCT: Art. 35. 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (30/08) e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa (22/12);

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15/04) e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07);

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro (30/08) e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa (22/12).



ID
1468615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

À luz dos dispositivos constitucionais que regem a elaboração da proposta orçamentária bem como das normas gerais de direito financeiro, julgue o item que se segue.

As emendas ao projeto de lei orçamentária anual que tenham por propósito a modificação das despesas nele previstas deverão demonstrar a sua compatibilidade com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias e, ainda, indicar os recursos necessários à sua satisfação, admitindo-se, nessa hipótese, a adoção de medidas para aumento permanente de receita.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4620-64

    Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:

      a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta;

      b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes;

      c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado;

      d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

    Bons estudos ;)


  • CF/88. Art. 166. (...)


    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

  • ERRADO

    "deverão demonstrar a sua compatibilidade com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias" (art. 166 § 3º I CF- CORRETO) 

         art. 166 § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

         I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    "indicar os recursos necessários à sua satisfação" (art. 166 § 3º II [primeira parte] CF- CORRETO)

         art. 166 § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

         II - indiquem os recursos necessários...

    "admitindo-se, nessa hipótese, a adoção de medidas para aumento permanente de receita." (art. 166 § 3º II [segunda parte] CF - ERRADO)

         art. 166 § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

         II - indiquem os recursos necessários, admitidos APENAS os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

  • O item está quase totalmente correto, todavia para indicar novas emendas ao PLOA, por indicação parlamente, deverá indicar a fonte de custeio (recursos) por meio de ANULAÇÃO DE DESPESAS, excluídas as que incidam sobre:


    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal.

  • As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei. Não são admitidas medidas para aumento permanente de receita como forma de fontes de recursos para emendas. 

    Resposta: Errada

    - Estratégia

  • Os requisitos da indicação da fonte de recursos são estabelecidos no art 166, §3º, I e II, CF. Não se fala em aumento permanente da receita, portanto, item errado.

  • As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei. Não são admitidas medidas para aumento permanente de receita como forma de fontes de recursos para emendas.

    Prof. Sergio Mendes
     

  • Gabarito ERRADO

     

    (erros em vermelho)

    As emendas ao projeto de lei orçamentária anual que tenham por propósito a modificação das despesas nele previstas deverão demonstrar a sua compatibilidade com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias e, ainda, indicar os recursos necessários à sua satisfação, admitindo-se, nessa hipótese, a adoção de medidas para aumento permanente de receita.

     

     

    CF

    Art. 166. (...)

     

    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando    incompatíveis com o plano plurianual.

  • As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    Não são admitidas medidas para aumento permanente de receita como forma de fontes de recursos para emendas.

    Resposta: Errada

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • Gabarito ERRADO!

    Conforme CF/88, não será admitido o aumento permanente da receita como fonte para emendas parlamentares e, sim, os provenientes da anulação da despesa.


ID
1468618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca das disposições estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e das hipóteses de controle da execução orçamentária previstas na CF, julgue o item a seguir.

Além das hipóteses de controle externo e interno das contas públicas, a CF admite o controle da sociedade civil, que é exercido mediante a formalização de denúncias sobre irregularidades ou ilegalidades ao TCU, a participação na elaboração e discussão das propostas orçamentárias e o acesso às informações referentes às despesas e receitas.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Da Transparência da Gestão Fiscal

      Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

  • LRF

    Art. 48.Sãoinstrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampladivulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e orespectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e oRelatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    Parágrafo único.  A transparênciaserá assegurada também mediante:

    I – incentivo àparticipação popular e realização de audiências públicas, durante os processosde elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias eorçamentos;

    II – liberação ao plenoconhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informaçõespormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicosde acesso público;

    III – adoção de sistemaintegrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo dequalidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art.48-A.


  • CF/88

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    (...)

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • Excelente questão para fixarmos a Lei da Transparência, a qual promoveu alterações no texto original da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

    Vejamos por partes:

    “a CF admite o controle da sociedade civil, que é exercido mediante a formalização de denúncias sobre irregularidades ou ilegalidades ao TCU”

    De fato, nos termos do Art.74, §2º da Constituição Federal temos essa possibilidade, vejamos:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    A participação na elaboração e discussão das propostas orçamentária foi regulamentada na Lei de Responsabilidade Fiscal:

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

    Gabarito: Certo

  • Controle social ==> Algumas fontes: arts. 48 e 48-A LRF, LAI 12527/2011, LC-131/2009 Lei da transparência, LC-156/2016, orçamento participativo municipal, etc.Também conhecido como "accountability" Vertical (feito pelo poVo).

    Bons estudos.


ID
1468621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca das disposições estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e das hipóteses de controle da execução orçamentária previstas na CF, julgue o item a seguir.

Na hipótese de um estado da Federação apresentar insuficiência de caixa para a realização de inversão financeira prevista na lei orçamentária, o governador poderá realizar uma operação de antecipação da receita orçamentária em valor superior ao montante estabelecido para essa despesa de capital, desde que sua liquidação ocorra até o fim do exercício em que tenha sido contraída.

Alternativas
Comentários
  • Antecipação de Receitas– são os valores recebidos em virtude de um fato que caracteriza uma “antecipação da receita prevista”. Ex.: adiantamento de fornecimentos. Se forem obtidas junto a instituições financeiras correspondem às operações de crédito por antecipação de receitas (ARO) e serão classificadas como ingressos extraorçamentários.

    De acordo com a LRF, as AROs somente podem ser feitas a partir do dia 10 de janeiro, e devem ser pagas com todos os encargos até o dia 10 de dezembro do mesmo ano. O art. 38 dessa lei estabelece, ainda, exigências para a sua realização e alguns casos de proibição.

    Fonte:  Paludo, Augustinho Vicente - Orçamento público e administração financeira e orçamentária e LRF / Augustinho Vicente Paludo. – 4. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


  • Como que essa questão foi considerada certa? 


    Está explícito na LRF que operações de crédito por Antecipação de receitas Orçamentárias devem ser quitadas até o dia 10 de dezembro e não até o fim do exercício, como diz a questão.


    Atualizando...


    Ainda bem que alteraram o gabarito. Já não basta ter que estudar essa matéria difícil, os caras ainda ficam de sacanagem na hora de elaborarem as questões.

  • LRF 

    Art. 38.A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

      I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

      II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

      III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;

      IV - estará proibida:

      a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

      b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.



  • Concordo com a posição do Anderson Gonçalves, pois o prazo previsto na LRF  para a liquidação desta ARO, devera ser até o dia 10/12 de cada ano, já a questão mencionou prazo de liquidação da ARO até  o fim do exercício ou seja 31/12 de cada ano.


    Questão com entendimento subjetivo, penso na minha humilde opinião que há aspectos irregulares na elaboração.

  • O problema desta questão reside no fato dela ir contra a REGRA de OURO...não tendo a ver com o prazo de quitação das ARO's.

  • A questão não vai contra  a Regra de Ouro. É vedada contratação de operação de crédito superior à SOMA de todas as despesas de capital, não apenas uma como cita a questão. Acredito que a mudança de gabarito tenha se dado em razão do prazo, realmente. 

  • Gab. Errado. Liquidação deverá se dar até o dia 10 de dezembro de cada ano.

  • Sobre a Regra de Ouro:

    Consoante a LRF, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária NÃO serão computadas para efeito da regra de ouro, desde que liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de dezembro. Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n° 101/2000),   art. 38, § 1° As operações de que trata este artigo não serão computadas para efeito do que dispõe o inciso III do art. 167 da Constituição [REGRA DE OURO], desde que liquidadas no prazo definido no inciso II do caput.
  • Justificativa CESPE: A liquidação das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária deverá ser feita até o dia dez de dezembro de cada ano, e não até o fim do exercício, como consta no item. Por esse motivo, opta‐se por sua alteração.

    Questão ERRADA!!

  • A Regra de Ouro não é aplicável à operação de crédito por ARO. Veja:

    § 1º As operações de que trata este artigo não serão computadas para efeito do que dispõe o inciso III do art. 167 da CF,  desde que liquidadas no prazo (10/12) definido no inciso II do caput. "cálculo da regra de ouro"


    O erro da questão está em afirmar que é até o final do exercício quando na verdade é até o dia 10/12.


  • Na hipótese de um estado da Federação apresentar insuficiência de caixa para a realização de inversão financeira prevista na lei orçamentária, o governador poderá realizar uma operação de antecipação da receita orçamentária em valor superior ao montante estabelecido para essa despesa de capital, desde que sua liquidação ocorra até o fim do exercício em que tenha sido contraída.

    8.A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

     I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

     II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

     III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;

     IV - estará proibida:

     a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

     b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.


  • Operação de crédito por ARO é 10 + 10:

    - será realizada somente a partir do dia 10 (contados do início do exercício);

    - deverá ser liquidada até o dia 10 de cada ano (exercício).

     

     

  • Existem 2 erros na questao.

    O 1 erro ja foi apontado, referente ao fato de que a liquidação da operação deve ocorrer ate o dia 10 de dezembro do exercicio em que ocorreu.

    O 2 erro diz respeito ao fato de que a regra é: A operação de credito (por antecpação de receita ou nao) nao pode exceder o limite da despesa de capital. Já a exceção é bem clara: Salvo nos casos de créditos suplementar e especial aprovado pelo CN por maioria absoluta. art 167,III da CF.

  • Caramba, errei essa pela desatenção. Parece que nem foi intenção da CESPE, até porque alteraram o gabarito, rs. Mas é o seguinte, as ARO são exceção à regra de Ouro, justamente porque se destinam precipuamente à atender insuficiência de caixa durante o exercício, e sendo pagas até dia 10 de dezembro ( não até o final do exercício) realmente podem ser superiores as despesas de capital. O erro da questão está só no prazo de pagamento

  • ... desde que sua liquidação ocorra, com juros e outros encargos incidentes,

    até o dia dez de dezembro de cada ano.

  • Gab: ERRADO

    ARO é até 10/12

    RP é até 31/12


ID
1468624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

As limitações ao poder de tributar podem ser reguladas, em âmbito legislativo, tanto por lei complementar quanto por lei ordinária.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Matéria reservada somente para a LEI COMPLEMENTAR:
    CF88
    Art. 146. Cabe à lei complementar
    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar

    bons estudos

  • Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

  • Acresce-se: “TRF-2 – APELRE. APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO. REEX 200851015207155 (TRF-2).

    Data de publicação: 13/03/2014.

    Ementa:TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA SOBRE OS VALORES OBTIDOS EM APLICAÇÕES FINACEIRAS. IMUNIDADE. ENTIDADE EDUCACIONAL. ART. 150, INCISO VI, ALÍNEA C DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.LIMITAÇÃOAOPODER DETRIBUTAR. REGULAMENTAÇÃO DA IMUNIDADE PORLEICOMPLEMENTAR, NOS TERMOS DO ART. 146 DA CF.LEI9.532 /97.LEIORDINÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. REQUISITOS ESTABELECIDOS NO ART. 14 DO CTN. NÃO COMPROVADA A CONDIÇÃO DE ENTIDADE BENEFICENTE. 1 - A imunidade tributária constituilimitaçãoconstitucional aopoderdetributar. O art. 146 da Carta Magna estabelece que compete àleicomplementar regular aslimitações constitucionais a estepoder. Com efeito, aleimencionada na alínea c , inciso VI, do artigo 150 , da Constituição Federal , é aleicomplementar. [...].”


  • As limitações ao poder de tributar podem ser reguladas, em âmbito legislativo, tanto por lei complementar quanto por lei ordinária.(ERRADO)


    As limitações ao poder de tributar são apenas determinadas por LEI COMPLEMENTAR!
  • atenção: as limitações ao poder de tributar são reservadas EXCLUSIVAMENTE a lei complementar.

    Nada de lei ordinária.

  • Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    I - será opcional para o contribuinte; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

  • Somente por Lei Complementar.

  • Cabe à lei complementar, e não ordinária, regular as limitações constitucionais ao poder de tributar (art. 146, II, CF/88).

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 146. Cabe à lei complementar:

     

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

  • O artigo 146, inciso II, da CF/88, atribui apenas à LEI COMPLEMENTAR o dever de dispor sobre as limitações ao poder de tributar:

    CF/88. Art. 146. Cabe à lei complementar: (...)

     

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    Não cabe à lei ordinária dispor sobre as limitações ao poder de tributar.

    Resposta: ERRADO

  • Qual a limitação da lei ordinária?

  • A lei complementar apenas regula as limitações constitucionais ao poder de tributar, não tendo autonomia para instituir novas limitações.

  • As limitações ao poder de tributar são previstas em normas constitucionais sobre o exercício do poder de tributar pelos entes tributantes (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Ou seja, trata-se de um conjunto de regras e princípios que tem por objetivo estabelecer uma série de limites ao poder do Estado para tributar os contribuintes.

    Por sua vez, a própria Constituição Federal é expressa ao determinar que cabe à lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar (art. 146, inciso II), o que torna o item incorreto, pois não será possível por meio de lei ordinária. Veja:

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    Resposta: Errada

  • revsar

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Legislação tributária.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o art. 146, III da Constituição Federal, que determinar que apenas Lei Complementar pode regular as limitações constitucionais ao poder de tributar:

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

     

    Logo, a assertiva “As limitações ao poder de tributar podem ser reguladas, em âmbito legislativo, tanto por lei complementar quanto por lei ordinária” é falsa.

     

    Gabarito do professor: Errado.

  • #Respondi errado!!!

  • #Respondi errado!!!

  • Tenho a impressão que os comentários visíveis para mim não se referem à questão e vice versa

    "CESPE - 2015 - CGE-PI - Auditor Governamental - Geral

    Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

    São limitações ao poder de tributar as imunidades, os princípios de direito tributário e as anistias."


ID
1468627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

A imunidade recíproca entre os entes tributantes estabelece a vedação da cobrança de impostos e taxas entre a União, os estados, o Distrito Federal (DF) e os municípios.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    A Imunidade recíproca somente abrange os IMPOSTOS

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros


    bons estudos
  • Só para acrescentar, o IPVA do carro não é pago. Mas o licenciamento anual e seguro obrigatório. 

  • A Imunidade Recíproca abrange somente os IMPOSTOS e não impostos e taxas - Art. 150, VI da CF.

  • APENAS IMPOSTOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • impostos, sim!!!!

    taxas, nao!!!!!

  • A imunidade recíproca entre os entes tributantes estabelece a vedação de cobrança de:

      Impostos, somente.

      Não há que se falarem taxa, contribuições especiais e de melhoria e também empréstimos compulsórios.

  • Lembrando que a imunidade reciproca funciona só quando o ente estatal é o contribuinte de direito. Ex: Estado de SC compra um automóvel, nesse caso o Estado é o contribuinte de fato do IPI (não sendo alcançado pela imunidade), o contribuinte de direito é a revenda que repassa o valor do imposto para o contribuinte de fato (Estado de SC).

  • SÓ IMPOSTOS!

  • A Imunidade Recíproca alcança somente os IMPOSTOS.

     

    "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3:1

  • Atenção para essa questão que foi dada como CERTA

     

    Q581713 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCE-RN Prova: Auditor Resolvi 

     

    Em relação ao instituto da imunidade tributária, julgue o item a seguir.


    A CF prevê a aplicação de imunidade tributária sobre contribuições sociais, e não somente sobre impostos.

  • Veda somente IMPOSTOS de acordo com a CF/88. Não impede que haja incidência sobre taxas, demais tributos e contribuições especias. 

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    VI - instituir impostos sobre:

     

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

  • somente IMPOSTOS.

  • IMUNIDADE RECÍPROCA

    M

    P

    O

    S

    T

    O

  • Somente IMPOSTOS


ID
1468630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

São limitações ao poder de tributar as imunidades, os princípios de direito tributário e as anistias.

Alternativas
Comentários
  • Errado.


    As limitações constitucionais se dividem em duas espécies: as imunidades e os princípios constitucionais. As anistias são benefícios fiscais concedidos pelos entes políticos aos sujeitos passivos, tendo natureza diferente das limitações constitucionais ao poder de tributar dos entes políticos.

  • Só pra acrescentar ao nosso estudo. É preciso estar atento, pois parcela da doutrina (minoritária) entende que as limitações ao poder de tributar são exteriorizadas por meio dos:

    1. princípios

    2. imunidades

    3. Vedações

    Mas a maioria dos autores entende que as vedações já estariam incluídas nos princípios e imunidades.

    Fonte: Prof. Renato de Preto - Curso Carreiras Jurídicas - CERS


  • Anistia é o instituto que concede o perdão às infrações cometidas antes da vigência da lei que a concede.  Uma vez perdoada a infração, deixa de existir a causa e, conseqüentemente, o crédito tributário, já que não existe crédito tributário sem um fato gerador correspondente.

    Causa de exclusão do crédito tributário, conforme preceitua o art. 175 da CF:


    CTN. Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    LIMITAÇÕES: Princípios e Imunidades.

  • Limitações ao poder de tributar são os princípios e as imunidades.

  • De acordo com o caput do art. 180  do CTN,  a anistia se refere exclusivamente às infrações.  Como multa não é tributo (embora seu pagamento seja obrigação principal), não há que se falar em limitação ao poder de tributar. 

  • ERRADO.

    Segundo Roberval Rocha (2016, fl 134 ss), "As limitações contitucionais ao poder de tributar fixam os limites dentro dos quais as exações tributárias podem carrear recursos para o Poder Público, balizando a forma, a intensidade e a maneira de atuação dos fiscos. Funcionam como verdadeiras vedações ou supressões da competência tributária. Aliás, a própria atribuição de competências já é uma forma de limitação. Essas limitações são de três ordens:

    a) Princípios constitucionais tributários

    b) Imunidades tributárias

    c) Limitações infraconstitucionais previstas pela Carta Magna'.

  • A anistia é um benefício fiscal.

  • anistia é por lei ou decreto?

  • De fato, tanto os princípios tributários como as imunidades tributárias constituem limitações ao poder de tributar. Porém, a anistia não é uma limitação do poder de tributar, e sim o próprio exercício do poder de tributar, que também permite ao ente federado anistiar determinadas infrações à legislação tributária.

    Prof. Fábio Dutra

  • Anistia é uma forma de exclusão do crédito tributário e consiste no perdão das penalidades pecuniárias. Está definida no CTN, artigo 175, II  e 180

     

    A anistia somente pode ser concedida por lei:

     

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    [...]

    VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

     

     

  • Quase errei. Segue seu resumo anta , não inventa .
  • As limitações ao poder de tributar estão todas dispostas na Constituição Federal de 1988 (CF/1988), e é gênero, do qual são espécies os princípios constitucionais tributários e as imunidades tributárias.

    Quanto à anistia (assunto que estudaremos detalhadamente mais a frente, trata-se uma forma de exclusão do crédito tributário e consiste no perdão das penalidades pecuniárias, não sendo, portanto, hipótese de limitação ao poder de tributar, o que torna o item incorreto. Está definida no CTN, artigo 175, II e 180 do CTN.

     

    Resposta: Errada

  • Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

    São limitações ao poder de tributar as imunidades, os princípios de direito tributário e as anistias.

    GAB. “ERRADO”.

    ——

    CF/88.

    Seção II

    DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

    ARTS. 150 A 152

    O que há descrito neles? Vide a Q998787 (A Constituição Federal estabelece expressamente diversas limitações constitucionais ao poder de tributar, exteriorizadas através dos princípios constitucionais tributários e das imunidades tributárias.).

  • As limitações ao poder de tributar são compostas por princípios e imunidades, anistia é um benefício fiscal.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Limitações ao poder de tributar.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o que compõe o seguinte tópico: Limitação ao poder de limitar.

    Tal assunto abrange os princípios tributários e as imunidades.

    A própria Constituição Federal assim pensa, pois traz como seção dos artigos 150 a 152 o seguinte título:  DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR, sendo que tais artigos tratam, exatamente, dos princípios e imunidades tributárias.

    A anistia é uma causa de exclusão do crédito tributário, prevista no CTN.

     

    Logo, o enunciado “São limitações ao poder de tributar as imunidades, os princípios de direito tributário e as anistias” é falso.

     

    Gabarito do professor: Errado.

  • OBS: somente LC pode regular as LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR.


ID
1468633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando as limitações ao poder de tributar, julgue o item seguinte.

O imposto sobre produtos industrializados é uma exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal, que proíbe a cobrança de tributo antes de decorridos noventa dias da data da publicação da lei que instituiu ou majorou o tributo em questão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Art. 150 § 1º A vedação do inciso III, b (Anterioridade), não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV (IPI) e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

    Resumindo...
    1) Não respeita a anterioridade e a anterioridade nonagesimal

        II, IE, IOF
        Impostos extraordinários
        Empréstimos compulsórios por calamidade pública ou guerra

    2) Não respeita só a Anterioridade

        IPI
        Contribuições para financiamento da seguridade social.
        CIDE sobre combustível (Art. 177)
        ICMS monofásico (Art. 155 §4)


    3) Não respeita só a Anterioridade nonagesimal

        IR
        Alteração na base de cálculo do IPVA e do IPTU

    bons estudos

  • Larissa, a questão se refere ao IPI e este está obrigado a anterioridade nonagesimal ou noventena, ou seja, ele não é uma exceção a tal princípio como afirma a questão.

    Bons estudos! :)

  • Larissa Santos,

    a questão fala do IPI e não do II, por isso vc não encontrou o erro.

  • O IPI é exceção somente à anterioridade anual e não à noventena.

  • certo renato, parece o esquema do prof caio bartine... o dificil eh so lembrar deles na hora da prova :(

  • O IPI junto com a CIDE combustíveis, o ICMS combustíveis e as contribuições sociais do art. 195 da CF constituem exceção ao princípio da anterioridade do exercício (anual). e não da noventena como fala a questão.

    A exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal ou noventena ocorre no caso de a alterações na base de cálculo do IPTU, do IPVA e as relativas ao IR.

    Bom lembrar também que constituem exceção a ambas as modalidades de anterioridade (anual e nonagesimal) alterações no IOF, instituição do Imposto Extraordinário de Guerra, e alterações no Imposto de Importação e Imposto de Exportação.

    Os demais, em regra, obedecem as duas anterioridades.
     

  • Anotações de aula do professor Gurgel de Faria (ministro do STJ):

     

    Possibilidade de MAJORAR os seguintes tributos mediante decreto do Poder Executivo (mitigação do princípio da legalidade):

    Imposto de Importação (II)

    Imposto de Exportação (IE)

    Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

    Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

    CIDE-COMBUSTÍVEL

    ICMS-COMBUSTÍVEL-monofásico

     

    Exceções ao princípio da anterioridade genérica:

    Empréstimo compulsório em caso de calamidade pública ou guerra (ECCPG)

    Imposto extraordinário em caso de guerra (IEG)

    Imposto de Importação (II)

    Imposto de Exportação (IE)

    Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

    Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

    CIDE-COMBUSTÍVEL

    ICMS-COMBUSTÍVEL-monofásico

     

    Exceções ao princípio da noventena:

    Empréstimo compulsório em caso de calamidade pública ou guerra (ECCPG)

    Imposto de Importação (II)

    Imposto de Exportação (IE)

    Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

    Imposto de Renda (IR)

    Fixação da base de cálculo do IPVA e IPTU

     

    Interessante observar que o IPI (nitidamente extrafiscal) não se encontra na lista, mas o IR (claramente fiscal) se encontra.

     

  • o IPI é uma exceção ao principio da anterioridade anual, mas deve respeitar a anterioridade nonagesimal.

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    III - cobrar tributos:

     

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; (PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE)

     

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DO EXERCÍCIO FINANCEIRO OU PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL)

     

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL OU PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MITIGADA OU NOVENTENA)

     

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 

     

    ================================================================

     

    ARTIGO 153. Compete à União instituir impostos sobre:

     

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados; (IPI)

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
     

  • extrafiscal justifica o fato de o IPI constituir tanto uma exceção à legalidade quanto à anterioridade anual. Assim, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, pode o Executivo modificar as alíquotas do imposto por meio de ato unilateral (art. 153, § 1º, da CF) e, além disso, havendo aumento ou majoração o IPI pode ser exigido noventa dias após a publicação do ato modificativo, não se sujeitando à anterioridade anual.

    O IPI é exceção aos princípios da legalidade e da anterioridade. Bem por isso, as alíquotas do IPI poderão ser alteradas por meio de norma infralegal (decretos ou outros atos administrativos) e poderão ser cobrados no mesmo exercício financeiro de sua instituição ou majoração. Todavia, o IPI não constitui exceção ao princípio da noventena. Dessa forma, não poderão ser cobrados antes de decorridos 90 dias da data em que tenham sido instituído ou aumentado. 


ID
1468636
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Aos estados e ao DF é atribuída competência para instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Em relação a esse imposto, julgue o item subsequente.

O uso do montante devido de ICMS como elemento da base de cálculo do tributo, procedimento denominado de cálculo por dentro, é prática considerada inconstitucional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Art. 155 § 2.º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 

    I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal

    bons estudos

  • 1. Recurso extraordinário. Repercussão geral. 2. Taxa Selic. Incidência para atualização de débitos tributários. Legitimidade. Inexistência de violação aos princípios da legalidade e da anterioridade. Necessidade de adoção de critério isonômico. No julgamento da ADI 2.214, Rel. Min. Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, DJ 19.4.2002, ao apreciar o tema, esta Corte assentou que a medida traduz rigorosa igualdade de tratamento entre contribuinte e fisco e que não se trata de imposição tributária. 3. ICMS. Inclusão do montante do tributo em sua própria base de cálculo. Constitucionalidade. Precedentes. A base de cálculo do ICMS, definida como o valor da operação da circulação de mercadorias (art. 155, II, da CF/1988, c/c arts. 2º, I, e 8º, I, da LC 87/1996), inclui o próprio montante do ICMS incidente, pois ele faz parte da importância paga pelo comprador e recebida pelo vendedor na operação. A Emenda Constitucional nº 33, de 2001, inseriu a alínea “i” no inciso XIIdo § 2º do art. 155 da Constituição Federal, para fazer constar que cabe à lei complementar “fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço”. Ora, se o texto dispõe que o ICMS deve ser calculado com o montante do imposto inserido em sua própria base de cálculo também na importação de bens, naturalmente a interpretação que há de ser feita é que o imposto já era calculado dessa forma em relação às operações internas. Com a alteração constitucional a Lei Complementar ficou autorizada a dar tratamento isonômico na determinação da base de cálculo entre as operações ou prestações internas com as importações do exterior, de modo que o ICMS será calculado "por dentro" em ambos os casos. 4. Multa moratória. Patamar de 20%. Razoabilidade. Inexistência de efeito confiscatório. Precedentes. A aplicação da multa moratória tem o objetivo de sancionar o contribuinte que não cumpre suas obrigações tributárias, prestigiando a conduta daqueles que pagam em dia seus tributos aos cofres públicos. Assim, para que a multa moratória cumpra sua função de desencorajar a elisão fiscal, de um lado não pode ser pífia, mas, de outro, não pode ter um importe que lhe confira característica confiscatória, inviabilizando inclusive o recolhimento de futuros tributos. O acórdão recorrido encontra amparo na jurisprudência desta Suprema Corte, segundo a qual não é confiscatória a multa moratória no importe de 20% (vinte por cento). 5. Recurso extraordinário a que se nega provimento.

    (STF - RE: 582461 SP , Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 18/05/2011, Tribunal Pleno, Data de Publicação: REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO)


  • O STF entendeu ser constitucional a forma de cálculo "por dentro" do ICMS (RE 582.461). Isto significa que o ICMS integra a sua própria base de cálculo, inclusive na importação de mercadorias, bens e serviços do exterior, conforme art. 6, par. 1, da RICMS. Assim, se um bem que custa R$ 1000,00 e tem a alíquota do ICMS em 18%, o valor do tributo será R$ 219,50, uma vez que o próprio imposto integrou a base de cálculo.

  • não entendi ! :(


  • quando verificamos o preço de um produto na prateleira de um supermercado, devemos enxergar nele a soma de vários "preços" compondo o preço final. Refiro-me às despesas várias que o comerciante tem com o produto a ser comercializado: funcionários, manutenção do local, aluguel, seguros etc. Além disso deve-se embutir no preço final o lucro e, fundamentalmente, os impostos. Aí se vê o ICMS "por dentro", já calculado pelo comerciante. SABBAG  

  • Livro Roberval Rocha, pg. 530, Sinopses Para Concursos -  Direito Tributário - Ed. Juspodivm - 2014

    "É constitucional a inclusão do valor do ICMS na sua própria base de cálculo". RE 582461, Repercussão Geral.

  • Poliana,

    Suponha que uma mercadoria tenha o preço de R$ 100 e alíquota do ICMS seja 18%.

    Isso significa que o preço da mercadoria é composto por:

    Valor sem ICMS: R$ 82

    Valor do ICMS: R$ 18

    Valor final: R$ 100

    Veja que os 18% está incidindo sobre o próprio valor do ICMS, isso é chamado de imposto por dentro. Por outro lado, o imposto por fora(IPI) ficaria assim:

    Valor sem IPI: R$ 100

    Valor do IPI: R$ 18.

    Valor final: R$ 118

    Acho que é isso...


  • O cálculo "por dentro" é considerado constitucional pelo STF. Segue precedente:


    EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – ICMS. 1. CÁLCULO POR DENTRO E INCIDÊNCIA SOBRE OS ENCARGOS FINANCEIROS NAS VENDAS A PRAZO: CONSTITUCIONALIDADE. 2. TAXA SELIC. ATUALIZAÇÃO DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS: CONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTE. 3. MULTA MORATÓRIA. OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. ANÁLISE DO CARÁTER CONFISCATÓRIO. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

    (ARE 759877 AgR, Relator(a):  Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 22/04/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-084 DIVULG 05-05-2014 PUBLIC 06-05-2014)


  • É constitucional a inclusão do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS na sua própria base de cálculo”. RE 582461/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 18.5.2011. (RE-582461).

    Estabelece o art. 6º, § 1º do RICMS, que o montante do ICMS integra a sua própria base de cálculo, inclusive na importação de mercadorias, bens e serviços do Exterior, constituindo o respectivo destaque no documento fiscal mera indicação para fins de controle.
    - Exemplo:Custo da mercadoria + margem de lucro = R$ 1.000,00 Alíquota do ICMS = 18%- O senso comum para o exemplo em questão nos diria que para descobir o imposto devido bastaria aplicar a alíquota de 18% sobre o montante de R$ 1.000,00. Com isso, teríamos como devido R$ 180,00 de ICMS, certo? Infelizmente, não. Pois pelo menos no que se refere ao cálculo do ICMS, a conta estaria errada.
    - Ainda no exemplo dado, para que se descubra o valor devido do imposto é preciso entender que a legislação do ICMS em vigor considera que o valor do próprio imposto também integra sua base de cálculo. Isto quer dizer que se o imposto tiver alíquota de 18% (uma alíquota bastante comum no caso do ICMS), o imposto efetivo sobre um valor líquido de R$ 1.000,00 corresponderá a R$ 219,50, ou seja, quase R$ 40,00 a mais do que se o imposto fosse calculado de forma direta. 
    - Para se chegar a esse valor é preciso entender que R$ 1.000,00 correspondem não à base de cálculo, mas sim ao resultado de uma subtração da base de cálculo menos o valor do imposto
    - Assim, se tenho R$ 1.000,00 como o resultado de uma substração de 100% - 18%, eu sei que tal grandeza equivale a 82% da base de cálculo do tributo. Para que eu descubra quanto vale 100% da base de cálculo, basta apenas dividir os R$ 1.000,00 por 0,82 (lembrando: 100% - 18%). Isto me dará um valor aproximado de R$ 1.219,51. Finalmente, a alíquota de 18% sobre a real base de cálculo de R$ 1.219,51 dará um valor devido de aproximadamente R$ 219,50.
    - Dessa forma, vismo que os R$ 1.000,00 são apenas 82% (100% - 18%) do valor sobre o qual os 18% (alíquota do ICMS) devem incidir. Isto quer dizer que na prática, em uma operação teoricamente taxada com a alíquota de 18% de ICMS, o imposto é de 21,95% do valor da mercadoria (custo + margem de lucro).
  • Só para complementar e tentar esquematizar o excelente comentário do colega Cristiano...

     

    Valor da operação: Custo da mercadoria + margem de lucro = R$ 1.000,00

    Alíquota do ICMS: 18%

    Base de Calculo do ICMS (BC ICMS): ?

    ICMS devido: ?

     

    Como a Base de Calculo do ICMS integra o próprio valor do ICMS devido, então considero que o valor da operação ainda não tem o valor do ICMS devido. Desta forma, considerando que a alíquota é de 18%, temos que o valor da operação está para 82% (ainda não tem os 18% de ICMS), assim como a base de cálculo do ICMS está para 100% (pela regrinha de três):

     

    valor da operação             -------    82%                 

    base de cálculo do ICMS    -------   100%

     

    base de cálculo do ICMS = (valor da operação) x (100/82)

    BC ICMS = (valor da operação) / (82/100)

    BC ICMS = (valor da operação) / 0,82

    ou

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - 0,18)

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - 18%)

     

    Temos assim a fórmula genérica, que é desaconselhável decorar:

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - alíquota)

     

    Assim, considerando os valores supracitados:

    BC ICMS = (R$ 1.000,00) / (1 - 0,18)

    temos, entao: BC ICMS = R$ 1.219,51

     

    Agora sim podemos calcular o ICMS devido na operação:

    ICMS devido = BC ICMS x alíquota

    ICMS devido = R$ 1.219,51 x 0,18

    portanto, ICMS devido = R$ 219,51

     

  • Copiando o comentário do colega Leonardo para efeito de revisões posteriores.

     

    Valor da operação: Custo da mercadoria + margem de lucro = R$ 1.000,00

    Alíquota do ICMS: 18%

    Base de Calculo do ICMS (BC ICMS): ?

    ICMS devido: ?

     

    Como a Base de Calculo do ICMS integra o próprio valor do ICMS devido, então considero que o valor da operação ainda não tem o valor do ICMS devido. Desta forma, considerando que a alíquota é de 18%, temos que o valor da operação está para 82% (ainda não tem os 18% de ICMS), assim como a base de cálculo do ICMS está para 100% (pela regrinha de três):

     

    valor da operação             -------    82%                 

    base de cálculo do ICMS    -------   100%

     

    base de cálculo do ICMS = (valor da operação) x (100/82)

    BC ICMS = (valor da operação) / (82/100)

    BC ICMS = (valor da operação) / 0,82

    ou

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - 0,18)

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - 18%)

     

    Temos assim a fórmula genérica, que é desaconselhável decorar:

    BC ICMS = (valor da operação) / (1 - alíquota)

     

    Assim, considerando os valores supracitados:

    BC ICMS = (R$ 1.000,00) / (1 - 0,18)

    temos, entao: BC ICMS = R$ 1.219,51

     

    Agora sim podemos calcular o ICMS devido na operação:

    ICMS devido = BC ICMS x alíquota

    ICMS devido = R$ 1.219,51 x 0,18

    portanto, ICMS devido = R$ 219,51

     

    -----------------------------------------------------------

    Além dos excelentes recortes jurisprudenciais dos colegas apontando a referida constitucionalidade, tal método de cálculo (por dentro) tem a seguinte previsão constitucional:

     

    CF 155 § 2o XII - Cabe à lei complementar: i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

  • O valor do ICMS integra a sua própria base de cálculo, sendo essa sistemática chamada de imposto "por dentro" ou "cálculo por dentro". Ressalta-se que a própria Constituição Federal estabelece que o montante do ICMS integra a base de cálculo nos casos de importação.

    Art. 155 § 2o , XII - cabe à lei complementar:

    i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

    Resposta: Errada

  • O ICMS integra a sua própria base de cálculo, sendo isso chamado de ICMS "por dentro" ou "cálculo por dentro". O ICMS por dentro está previsto no art. 13, § 1º, I, da LC 87/96, sendo considerado constitucional pelo STF. Essa mesma regra aplica-se para o ICMS substituição tributária, considerando que se trata do mesmo tributo. Assim, ainda que se adote a substituição tributária como forma de arrecadação de ICMS, é legal aplicar-se a sistemática do "cálculo por dentro". STJ. 2ª Turma. REsp 1454184-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 5/5/2016 (Info 585).

  • O valor do ICMS integra a sua própria base de cálculo, sendo essa sistemática chamada de imposto "por dentro" ou "cálculo por dentro". Ressalta-se que a própria Constituição Federal estabelece que o montante do ICMS integra a base de cálculo nos casos de importação.

    Art. 155 § 2º , XII - cabe à lei complementar:

    i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

    Resposta: Errada


ID
1468639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Aos estados e ao DF é atribuída competência para instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Em relação a esse imposto, julgue o item subsequente.

O ICMS pode ser seletivo em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços ofertados em um estado ou no DF.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Art. 155 § 2.º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte
    III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;

    OBS: o IPI DEVE ser seletivo (Art. 153 §1 I)

    bons estudos

  • Note a diferença:

    ICMS - Pode ser seletivo.

    IPI - Deve ser seletivo.

    Gabarito: Certo!

  • GABARITO: CERTO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

     

    III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
     

  • O ICMS deve ser não Cumulativo.

    e pode ser Seletivo.

    O IPI deve ser não cumulativo

    e deve ser seletivo

  • Conforme a Constituição, o ICMS poderá ser seletivo.

    Art. 155 § 2.o, III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;

    Resposta: Certa

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Realmente, a seletividade existe em relação ao ICMS, porém é facultativa, tal como afirmado na questão. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    ICMS

    ➔ imposto com finalidade fiscal

    ➔ tributo  real (incidente  sobre  “coisas”, independentemente  das  características  subjetivas  dos  contribuintes)

    ➔ imposto plurifásico (incide sobre todas as etapas de circulação das mercadorias)

    • Obs.: Existe uma exceção, que é o ICMS-Combustíveis, cuja incidência é monofásica, ou seja, só incide uma vez. 

    ➔ tributo indireto (quem sofre o ônus tributário não é a mesma pessoa que efetua o recolhimento do imposto)

    ➔ O ICMS deve ser não cumulativo e pode ser seletivo. (Seletivo ⟹ mercadorias  supérfluas  (menos  essenciais)  sofreriam  tributação  com  alíquotas  mais elevadas! Mas, lembre-se, trata-se de um critério facultativo, no que diz respeito ao ICMS)

    ➔ ICMS é lançado por homologação

    ===

    PRA AUDAR:

    Q623142 ⟹ De acordo com o texto constitucional, incide o ICMS, de competência estadual, na etapa de comercialização de videofonogramas musicais produzidos no Brasil, contendo obras musicais de autores brasileiros. (ERRADO)  

    • R: Em decorrência da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, “e”, da CF/88, não incide ICMS sobre a comercialização de videofonogramas musicais produzidos no Brasil, contendo obras musicais de autores brasileiros. 

    ===

    Q995095 ⟹ Com fundamento na Constituição Federal, o Senado Federal, por iniciativa de um terço dos senadores e aprovação da maioria absoluta de seus membros, poderá expedir resolução para estabelecer as alíquotas mínimas, para o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e  sobre  prestações  de  serviços  de  transporte  interestadual  e  intermunicipal  e  de  comunicação,  nas operações internas. (CERTO)

    • R: De fato, nas operações internas,  é facultado ao Senado Federal estabelecer as alíquotas mínimas do ICMS, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros, conforme art. 155, § 2º, V, a, da CF/88. 

    ===

    Q544598 ⟹ De acordo com a Constituição Federal, as operações com ouro sujeitam-se à incidência do ICMS, exceto quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. (CERTO)

    • R: As operações com ouro mercadoria sujeitam-se à incidência do ICMS e até mesmo do IPI, exceto quando se tratar do ouro definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, caso em que incidirá apenas o IOF

    ===

    Q1248614 ⟹ O imposto(ICMS) não incide sobre operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. (CERTO)

    • R: LC 87/1996 (Lei Kandir)
    • Art.3º O imposto não incide sobre:
    • IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.

    ===

  • Conforme a Constituição, o ICMS poderá ser seletivo.

    Art. 155 § 2.º, III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;

    Resposta: Certa


ID
1468642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Aos estados e ao DF é atribuída competência para instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Em relação a esse imposto, julgue o item subsequente.

De acordo com lei complementar pertinente, os estados e o DF podem decidir sobre a concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, e, no caso do ICMS, isso deve ocorrer mediante convênio.

Alternativas
Comentários
  • Certo.


    Exceto quanto ao ICMS, e acordo com lei complementar pertinente, os estados e o DF podem decidir sobre a concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais em seus territórios.


    Quanto ao ICMS, e quanto à concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, deverá haver a prévia celebração de convênio no âmbito do CONFAZ, conforme disciplina o artigo 155, §2º, XII, “g”, da CF/88.


  • O art. 1o da Lei Complementar 24/75, dispõe: "As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei".

    O STF já firmou o entendimento acerca da necessidade de formalização de convênio para isenções de ICMS:

    “(...) padece de inconstitucionalidade formal a LC 358/2009 do Estado de Mato Grosso, porquanto concessiva de isenção fiscal, no que concerne ao ICMS, para as operações de aquisição de automóveis por oficiais de justiça estaduais sem o necessário amparo em convênio interestadual, caracterizando hipótese típica de guerra fiscal em desarmonia com a CF de 1988.” (ADI 4.276, rel. min. Luiz Fux, julgamento em 20-8-2014, Plenário, DJE de 18-9-2014.) No mesmo sentido: RE 861.756-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 17-3-2015, Segunda Turma, DJE de 7-4-2015.

    Vale destacar, ainda, que,  além da previsão da LC 24/75, a matéria está inserida na Proposta de Súmula Vinculante n. 69/2012, ainda pendente de votação no STF:  “Qualquer isenção, incentivo, redução de alíquota ou de base de cálculo, crédito presumido, dispensa de pagamento ou outro benefício relativo ao ICMS, concedido sem prévia aprovação em convênio celebrado no âmbito do Confaz, é inconstitucional”.

  • Primeira parte da questão encontra previsão na alínea “g” do inciso XII do § 2o do art. 155 da Constituição Federal, segue texto:

    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

     

    Bons estudos a todos!

  • GABARITO: CERTO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

     

    XII - cabe à lei complementar:

     

    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

  • Qualquer benefício relativo ao ICMS,deve ser objeto de votação no âmbito do confaz.

  • o poder para concessão de benefícios fiscais em matéria de ICMS não está nas mãos da mesma entidade federativa competente para instituir o imposto. Isso porque um Estado-membro não pode dar nenhum tipo de isenção, vantagem ou benefício em relação ao ICMS. Na verdade, a Constituição de 1988, para evitar a guerra fiscal, exige a celebração de um convênio firmado entre governadores, único veículo normativo hábil a estabelecer benefícios fiscais em matéria de ICMS.  (alexandre mazza)

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Exatamente!  A  concessão  de  isenções,  incentivos  e  benefícios  fiscais  relativas  ao ICMS deve ocorrer mediante convênios interestaduais celebrados no âmbito do CONFAZ

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q965741 ⟹ O ICMS é espécie tributária que pode ser classificada como um imposto indireto e real, que poderá ser seletivo. (CERTO)

    • R: O ICMS é um tributo claramente real (incide sobre coisas), e, além disso, a CF/88, ainda  estabelece  que  poderá  ser  seletivo.  Por  ser  um  tributo  cujo  ônus  é  transferido  ao consumidor final, é também um imposto indireto

    ===

    Q911573 ⟹ Segundo a CF, a isenção do ICMS, salvo previsão legal específica, acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores e não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações seguintes. (CERTO)

    • R: CF. Art. 155 - § 2º - II - a,b

    ===

    Q842138 ⟹ A isenção ou não incidência do ICMS acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, salvo se houver determinação legal em contrário. (CERTO)

    • R:  De fato, a regra é que a isenção ou não incidência do ICMS acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, salvo se houver determinação em contrário

    ===

    Q1223186 ⟹ O sujeito passivo do ICMS não pode, ainda que de boa-fé, aproveitar os créditos decorrentes de  nota  fiscal  posteriormente  declarada  inidônea  e  emitida  em  virtude  de  efetiva concretização do negócio jurídico de compra e venda. (ERRADO)

    • R: De acordo com o STJ, é lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a veracidade da compra e venda

    ===

    Q825733 ⟹ Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro. (CERTO)

    • R: Súmula Vinculante 48 - Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro

    ===

    Q489543 ⟹ O uso do montante devido de ICMS como elemento da base de cálculo do tributo, procedimento denominado de cálculo por dentro, é prática considerada inconstitucional. (ERRADO)

    • R:  A própria CF/88 estabelece que cabe à lei complementar a fixação do cálculo do ICMS por dentro, isto é, de modo que o montante do imposto a integre

    ===

    Q965731 - Q1636538 - Q446071 - Q995095 - Q1248614 - Q8559 - Q965741 - Q965748 - Q1223186 - Q948992 - Q489543 - Q489544


ID
1468645
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Aos estados e ao DF é atribuída competência para instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Em relação a esse imposto, julgue o item subsequente.

Se houver pagamento indevido de ICMS, só será possível a restituição do tributo pago ao sujeito passivo de direito se ele provar ter assumido o encargo financeiro ou, no caso de ter havido repercussão econômica, ter expressa autorização do contribuinte de fato.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Por ser o ICMS um tributo indireto, aplica-se a seguinte regra do CTN:

    Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la

    bons estudos

  • SÚMULA 546

    CABE A RESTITUIÇÃO DO TRIBUTO PAGO INDEVIDAMENTE, QUANDO RECONHECIDO POR DECISÃO, QUE O CONTRIBUINTE "DE JURE" NÃO RECUPEROU DO CONTRIBUINTE "DE FACTO" O "QUANTUM" RESPECTIVO.

  • Errei a questão por causa da expressão contribuinte de fato. Acredito que o termo correto a ser empregado é contribuinte de direito, uma vez que é esse o detentor da responsabilidade tributária.

  • Rogério,

    o tributo do ICMS tem como uma de suas características ser um tributo indireto, ou seja, quem o paga é o consumidor final. 

    Dessa forma, o contribuinte de direito é o vendedor, pois a lei assim determina que ele  é quem realiza o pagamento do tributo (pelo fato de ser mais cômodo para o fisco), mas quem realmente arca com o encargo financeiro é o contribuinte de fato sendo este o consumidor, já que a loja, ao vender um produto, embute na mercadoria o valor do ICMS. 

  •  segundo o posicionamento atual do STJ, cabe apenas ao contribuinte de direito (e não ao de fato) ajuizar ação de repetição de indébito em face da Fazenda Pública pleiteando a restituição de tributo pago a mais, porquanto é o contribuinte de jure que realiza o fato gerador e integra a relação jurídico-tributária estabelecida com o Fisco.

    Para pleitear a referida restituição, deve o contribuinte de direito preencher os requisitos previstos no art. 166 do CTN, é dizer, comprovar que não repassou o encargo financeiro do tributo ao contribuinte de fato ou que está expressamente autorizado por este, caso tenha feito o repasse.

    Quanto ao contribuinte de fato, embora suporte, na prática, o pagamento do tributo a maior, o STJ lhe nega a legitimidade ad causam para pedir a restituição, sob o fundamento de que não é parte integrante da relação tributária. Resta ao contribuinte de fato, assim, apenas aguardar que o contribuinte de jure tenha êxito na ação ajuizada contra o Fisco e, posteriormente, requerer deste a restituição dos valores com base em norma de direito privado

    DA EXCEPCIONAL LEGITIMIDADE DO CONTRIBUINTE DE FATO PARA PEDIR RESTITUIÇÃO NO CASO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS CONCEDIDOS

    Em que pese a regra geral explicada no item anterior, o STJ entende que o contribuinte de fato tem legitimidade ativa para propor ação de repetição de indébito relativa ao ICMS cobrado sobre os serviços públicos concedidos.

    fonte:conteudojuridico /consulta/Artigos/51636/a-problematica-em-torno-da-legitimidade-ativa-para-pleitear-restituicao-de-indebito-nos-tributos-indiretos-a-luz-da-jurisprudencia-dos-tribunais-superiores

  • Exemplo prático:

    Bar do Totonho (contribuinte de direito) x Nós, consumidores (contribuintes de fato)

    Na prática do ICMS, o contribuinte de direito (o Totonho) pode passar o encargo financeiro do ICMS (tirar do bolso e pagar) para o contribuinte de fato (nós, consumidores). Na prática, pagamos um valor "a mais" do que consumimos, incluso aí o ICMS que o Totonho usará para pagamento ao Fisco Estadual.

    Nesse caso, caso Totonho "pague ICMS a mais", ele pode restituir o que pagou a mais. No entanto, quem efetivamente tirou do bolso para pagar? Nós, os consumidores.

    Nesse caso, a restituição só será possível se:

    1) caaaaso Totonho (contribuinte de direito) tenha passado o encargo financeiro a nós (contribuintes de fato), ele deverá ter uma autorização do contribuinte de fato

    2) caaaaso Totonho (contribuinte de direito) não tenha passado o encargo financeiro para nós (contribuintes de fato), ele mesmo foi quem pagou do bolso dele o ICMS, logo ele mesmo vai lá pedir a restituição.

    ASSERTIVA:

    Se houver pagamento indevido de ICMS (o tal do pagamento a mais), só será possível a restituição do tributo pago ao sujeito passivo de direito (o Totonho só poderá pedir a restituição) se ele (o Totonho) provar ter assumido o encargo financeiro (o Totonho mesmo que tirou do bolso) ou, no caso de ter havido repercussão econômica (Totonho passou o encargo financeiro a nós, contribuintes de fato), ter expressa autorização do contribuinte de fato.

    GAB: C


ID
1468648
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito do regime geral de previdência social, julgue o item a seguir.

A dependência econômica do irmão menor de vinte e um anos de idade na condição de dependente do segurado é presumida para fins de obtenção de benefício previdenciário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Lei 8213/91 - Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:


      I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

      II - os pais;

      III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

      § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    Depreende-se assim, que a dependência dos pais e irmãos deve ser comprovada.


  • Só há presunção de dependência econômica para os dependentes de primeira classe (cônjuge/companheiro, filho menor de 21 anos ou inválido). O irmão menor de 21 anos terá que comprovar a dependência, pois ele pertence à terceira classe.

  • Além de comprovar a dependência econômica, o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, deverá comprovar que não existem dependentes das classes anteriores, para assim ter direito ao benefício.

  • Breve Revisão...

    Conforme dispõe a Lei n.º 8.213/1991, existem três classes de beneficiários do RGPS na condição de dependentes do segurado, a saber:

    1.ª classe: O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. 2.ª classe: Os pais. 3.ª classe: O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    Por sua vez, a legislação previdenciária define que a dependência econômica das pessoas da 1.ª classe é presumida, enquanto que das pessoas da 2.ª e 3.ª classes deve ser comprovada. Em outras palavras, a prova da condição de dependente só ocorre com os dependentes da 2.ª classe e da 3.ª classe.

    Errado.

  • Na terceira e última classe se encontra o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Para receber o benefício, é curial que inexistam dependentes nas classes superiores, assim como se demonstre a concreta dependência econômica.

    fonte: Direito Previdenciário 4ª Edição - Frederico Amado

    Portanto, item ERRADO.

    Foco e Fé!

  • Irmãos não emancipados menores de 21 anos ou maiores de 21 inválidos são dependentes de 2ª classe, portanto a dependência econômica é comprovada.

  • Sabrina só retificando o que você falou, irmãos pertencem a 3º classe, e a 2º classe são a dos pais. Sendo esses obrigatórios comprovar dependência econômica. ( e essas classes também só podem receber benefícios se não existir ninguém da primeira).

  • Decreto 3048/99.

    Art. 16.

           § 3º Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I, mediante declaração escrita do segurado, comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no § 3º do art. 22, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação. 


    Complementar: o enteado e o menor que esteja sob sua tutela são equiparados a filhos ( 1 classe). Porém, não têm suas dependências econômicas presumidas, sendo necessário a comprovação.

  • >>2° e 3° classe deve comprovar a dependência econômica, a 1° classe a dependência é presumida não precisa demostrar a dependência econômica.

  • Art 16 - Lei 8213/1991


    Dependência presumida: Cônjuge, companheira/o e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    Dependência que deve ser comprovada: Os pais, irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. O enteado e o menor tutelado, equiparam-se a filho, mediante declaração do segurado e desde que comprovada dependência econômica.
  • Os de 1º classe: Cônjuge, companheiro(a), filho(de qualquer condição, não emancipado, menor de 21 anos, se inválido ou com deficiência intelectual ou mental, o tornando absoluta ou relativamente incapaz, sendo judicialmente declarado), sempre será presumida.

    Diferente para os de 2º e 3º deve ser comprovada a dependência econômica, mas existindo o familiar de 1ª classe, estes já são excluídos, sem direito algum! 

    Professor Hugo Goes

  • SO PARA SER CURTO---> DEPENDENCIA ECONOMICA PRESUMIDA É SOMENTE AOS DA 1º CLASSE, E NEM SÃO TODOS<---


    Visto que os Enteados e Menores Tutelados, têm que comprovar dependencia economica


    E SABEMOS QUE OS IRMÃOS SÃO DE 3º CLASSE


     Oh gente, as Bancas tentam induzir o emocional de candidatos despreparados dizendo essas situações. Tomem cuidado ^^



    Alfartanooooooooooo Forçaaaaaaaaaaaaaaaa!  

  • irmãos

    , A terceira classe de dependentes refere-se ao irmão não emancipado, de qualquer condição, menor; de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental, que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente (Lei 8.213/91, art. 16, III).

    Para fins de concessão de benefícios, os irmãos devem comprovar a dependência econômica e a inexistência de dependentes das classes I e II.

    Professor Hugo Goes.


  • Artigo 16,   parágrafo 4@, Lei 8213/91.

  • Apenas a classe I (exceto tutelados e enteados) tem dependência presumida. As outras duas classes (II e III) devem comprovar dependência através da apresentação de no mínimo 3 documentos listados na lei específica. 


    Como o irmão (sendo menor de 21 anos ou inválido) é dependente de classe III, configura exigência de comprovação da dependência.

  • Atenção para a mudança estabelecida pela Lei 13.135/2015: 

    Dependentes de terceira classe: 

    a) O irmão menor de 21 anos, mesmo que emancipado, desde que comprove dependência econômica; 

    b) O irmão inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento, de qualquer idade, devendo a incapacidade ser atestada por perícia médica do INSS, devendo comprovar a dependência econômica.


    Bons estudos a todos!

    ;)

  • Errado 
    Segunda e Terceira Classe precisa comprovar a dependência econômica 

  • Gente,o que significa dependência intelectual?

  • A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    ou seja Cônjuge, Companheira ou companheiro e Filho não emancipado menor de 21 anos é presumida 

    as demais todas devem ser comprovadas. 

  • Classe presumida é apenas a primeira classe, isto é, sem necessária comprovação da relação de dependência:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipa­­­­­­do, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.


    As outras classes é preciso comprovação por meio de provas.


  • A única classe presumida é  a classe 1. Irmão é classe 3

  • A única presumida é classe I (cônjuge,companheiro(a),filho(a),as demais deve provar não ter meios de prover sua própria subsistência.

    Hugo Goes,Manual de Direito P  10ª edição.
  • Nova redação dada ao inciso  III do art. 16 da lei 8213/91. A nova redação é a seguinte:

    III- O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    Para fins de concessão de benefícios, os irmãos devem comprovar a dependência econômica e a inexistência de dependentes da classe I e II.

    Foco nos estudos :)

  • Irmão é dependente classe III. Dependência não é presumida, deve ser comprovada!!!

  • Gabarito (Errado)


    - Cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente (dependência econômica é presumida).


    - Pais e irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente (dependência econômica deve ser comprovada).


    Inteligência do art. 16, §4° da Lei n° 8.213/91, vejamos:


    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

    II - os pais;

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

    (...)

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

  • A dependência é presumida somente para cônjuge (ou companheiro) e filhos. Equiparam-se a filhos enteados ou menores tutelados, mas neste caso, a dependência deverá ser comprovada.

  • Presumida só 1 classe, cônjuge ou companheiro e filhos ou a ele equiparado, não emancipado e menor.

    GABARITO ERRADO
  • A dependência econômica só será presumida para os dependentes da primeira classe.

    1. o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;(só aqui se encontra a presunção de dependência, nas demais a dependência devera ser comprovada).
    2. os pais;
    3. o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

  • Lei 8213/91 - Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:  

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

    E o que diz o Inciso 1??

      I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; 

    logo, gabarito ERRADO.


  • Errado.



    Em regra, APENAS  os dependentes de primeira classe ( cônjuge/companheiro(a) , filho Ñ emancipado menor de 21 anos de idade, ou invalido judicialmente), possuem dependência presumida.


    Os pais (dependentes de segunda classe) e o irmão não emancipado de 21 anos  ou inválido judicialmente ( dependentes de terceira classe) devem comprovar sua dependência econômica.

  • Pessoal não existe mais esse complemento da lei : que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; 

    Vide lei LEI Nº 13.135, DE 17 DE JUNHO DE 2015

  • ERRADO.


    1 CLASSE => DEPENDÊNCIA PRESUMIDA

    O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;


    2 CLASSE=> COMPROVAR  DEPENDÊNCIA.

    Os pais;


    3 CLASSE => COMPROVAR DEPENDENCIA

    O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.


  • Nao é presumida. A segunda e terceira classe de beneficiários precisam comprovar a relação de dependência.

  • Atenção para as mudanças que a Lei 13.135/2015 fez na definição dos dependentes de 3ª classe

  • Só é presumida para os dependentes de hierarquia superior (cônjuge, companheiro, companheira, filho ou equiparado a filho); segunda categoria (pais) ou terceira (irmão) demandarão comprovação conforme a legislação previdenciária.

  • Errado.

    Dependentes de PRimeira Classe são PResumidos.

    Segunda e terceira classes, pra ganhar tem que comprovar. Se vira...!!!!

  • Companheiros,

    Muito cuidado nos comentários: mesmo na primeira classe de dependentes, o equiparado a filho (menor sob tutela e o enteado) não tem dependência presumida.
  • Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: (...)

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

    Para fins de concessão de benefícios, os irmãos devem comprovar a dependência e a inexistência de dependentes das classe I e II.

    Fonte: Lei 8.213/91

    Gabarito Errado
  • Dependentes de 2ª classe não nem uma presunção malenquezinha de dependência econômica


    ERRADO

  • Considerando que a redação dada pela Lei 13.146/2015 só entrará em vigor no dia 03/01/2016;

    Considerando que o edital do concurso do INSS será publicado até o dia 29/12/2015;

    A redação do art. 16 da Lei 8.213/91 que deve ser considerada na prova do INSS é a seguinte:

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;
    II - os pais;
    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;
    [...]

    Ou seja, com relação ao art. 16 da Lei 8.213/91, não há nenhuma mudança a ser considerada para a prova do INSS.

  • Matheus, marquei errada porque estudei, exatamente, lendo a lei .... aiaiai! Só entendi o erro dps que li seu comentário!

  • Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I  – O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    II  - Os pais, e;

    III– O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. 

    § 4.º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada

     

  • A dependência econômica do irmão menor de vinte e um anos de idade na condição de dependente do segurado é presumida para fins de obtenção de benefício previdenciário.

    ERRADO

    pois só é presumida quando de primeira classe; Atenção, (enteados e menores tutelados tem que comprovar dependência econômica)

    De segunda e terceira classe deve comprovar a dependência.

    bons estudos!

  • A dependência econômica só é presumida aos dependentes de primeira classe do segurado, isto é, aqueles previstos no inciso I do Art. 16 da Lei 8.213: cônjuge e filhos.

    Irmão é dependente de 3ª classe do segurado, e os dependentes de 2ª e 3ª classe não possuem dependência econômica presumida, necessitando comprovação para fins previdenciários.
    Gabarito: ERRADO.
  • Bem, li aqui que, devido a L. 13.135 de 17/06/15, o irmão, embora emancipado, menor de 21 e que comprove dependência econômica é dependente. De fato, era o que se depreendia da inovação vinda na lei: III - o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento. Entretanto, isso deixou de existir com a publicação da L. 13.146 06/07/15, que assim traz em seu texto: III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; Logo, a partir de 03/01/16 temos assim o rol de dependentes:

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015);

    II - os pais;

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015).

    Com a alteração, percebe-se que a mudança ocorreu somente em relação aos filhos e irmãos com deficiência intelectual ou mental. Na legislação válida até 02/01/2016, eles eram dependentes se a deficiência intelectual ou mental o tornasse absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Na nova norma, vigente a partir de 03/01/2016, os filhos e irmãos são dependentes se tiverem deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
    Créditos: Ivan Kertzman

  • A dependência econômica só é presumida aos dependentes de primeira classe do segurado, isto é, aqueles previstos no inciso I do Art. 16 da Lei 8.213: cônjuge e filhos. Irmão é dependente de 3ª classe do segurado, e os dependentes de 2ª e 3ª classe não possuem dependência econômica presumida, necessitando comprovação para fins previdenciários.

  • ERRADO!


    A dependência econômica de cônjuges, companheiro e filhos, são PRESUMIDAS. Nos demais casos e inclusive s equiparados a filhos por meio de dependência econômica deve ser comprovada por meio de documentos, como exemplo, a declaração de Imposto de renda. Então, irmãos devem comprovar sim dependência econômica!


    FOCOFORÇAFÉ#@
  • A dependência dos pais e irmãos deve ser comprovada.

  • Não desistam, por mais que os obstáculos ocorram.

  • somente os membros da classe 1 possuem dependência econômica presumida!

  • Errada- Dependência Presumida somente para os dependentes de 1º classe (cônjugue, companheira (a)-inclusive de relação homoafetiva-, filhos de sangue.

  • Gabarito: Errado 

    Base Legal: Lei 8213/91 - (Seção II - Dos dependentes) - Art. 16, § 4º


    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:


    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  


    II - os pais;


    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 


    OBS.:  Para aqueles que vão tentar INSS a redação dada acima não estará valendo para o concurso, pois as alterações nos incisos I e III dadas pela lei Lei nº 13.146, de 2015 passaram a valer após a publicação do edital (23/12/2015). Portanto continua valendo a redação anterior dos incisos I e III (... que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente...). 


    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.



  • O integrantes das Classes II E III devem comprovar dependência econômica em relação ao Segurado.

    Os de Casse I é presumida.

    Fonte: Lei 8213/91- Art. 16, § 4º

    Bons estudos!

  • Dependência presumida: Muié e fii (exclui o direito dos outros)

    O resto deve comprovar. 

  • I CLASSE – O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    I ICLASSE  - Os pais, e;

    II CLASSEI– O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. 

    § 4.º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada. 

  • Errado. A condição de irmão como dependente do RGPS não é presumida. Somente a 1ª classe goza de presunção absoluta de dependência econômica. Já, a 2ª  e 3ª classe têm que comprovar dependência econômica em relação ao segurado. Nesse caso, como o irmão faz parte da 3ª classe, ele terá que comprovar dependência econômica.

  • Conj. ,comp.,filhos: Dep. presum.

    Pais e irmãos: Dep. comprovada.

  • A dependência econômica do irmão menor de vinte e um anos de idade na condição de dependente do segurado é presumida para fins de obtenção de benefício previdenciário?

    REVIDENCIÁRIO - PENSÃO POR MORTE - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL - PRESENTES TODOS OS REQUISITOS - CONSECTÁRIOS - APELAÇÃO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE CONHECIDA E, NA PARTE CONHECIDA, PROVIDA. - Não conhecida parte da apelação do autor em que requer a condenação do INSS à concessão de aposentadoria por invalidez ou auxílio- doença, por não se tratar do objeto da demanda. - A legislação aplicada na concessão do beneficio pensão por morte é aquela vigente na época do evento morte. Assim, a fruição da pensão por morte, em análise, tem como pressupostos a implementação de todos os requisitos previstos na legislação previdenciária para a concessão do beneficio, quais sejam, a existência de um vínculo jurídico entre o segurado mantenedor do dependente e a instituição previdenciária, a dependência econômica entre a pessoa beneficiária e o segurado e a morte do segurado. - Neste caso, versam os autos acerca de estudante universitário que percebia os benefícios de pensão por morte em razão do falecimento de seus genitores, havendo sido estes cancelados por ter alcançado a maioridade. Com efeito, a Lei Previdenciária não prevê a manutenção do beneficio de pensão por morte para aqueles que completam 21 anos de idade, à exceção para os que são inválidos (Lei 8.213/91, art. 77, § 2º). No entanto, entendo que ao decidir a demanda posta em Juízo, o julgador não deve se ater tão-somente à interpretação literal da lei, mas, antes de tudo, deve buscar a sua aplicação de forma que possa atender às aspirações da Justiça e do bem comum, atendendo aos fins sociais a que ela se dirige. - Por fim, se por um lado a maioridade civil implica na habilitação do indivíduo para a prática de todos os atos da vida civil, ela não implica, de outra parte e necessariamente, na sua independência no âmbito econômico, sendo certo que, na grande maioria dos casos, os filhos permanecem economicamente

  • só os dependentes da classe I TEM DEPENDÊNCIA PRESUMIDA!

  • Hahahaha...irmão é um lascado! Classe III de dependência, ou seja, é o último da fila(vulgo mulher do padre, kkkk..). Dependente presumido, só companheiro(a) e filho menor de 21 ou ainda filho em qualquer idade com deficiência comprovada(os Classe I).

  • e essa pegadinha ..." o irmão MENOR DE 21 ANOS" .. Cesp querendo ludibriar o participante. Uma dica é ler a questão 3 vezes no mínimo e  nunca responda na primeira lida pois a banca te induz a achar que leu certo e marcar a resposta errada. 

  • É presumida somente os da Classe I, trata-se de presunção absoluta. Já os da Classe II e III não possuem qualquer presunção, deve ser provado. 

    Entretanto, nem todos da Classe I possuem presunção, como o tutelado ou enteado, que embora sejam dessa classe, deve ser provada a sua dependência econômica.

  • ERRADA.

    O irmão menor de 21 anos, ou inválido de qualquer idade, deve ter comprovação da dependência econômica (Classe III).

  • ERRADO. Deve-se comprovar a dependência econômica !

  • 66 comentários...vim ver o que é que está acontecendo..

  • ERRADO.O irmão  tem que comprovar a dependência econômica..

  • tem que comprova a dependência econômica por tanto. ERRADO

  • Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    II - os pais;
    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.
    Portanto...
    ERRADO.

  • presumida apenas a primeira classe 

    o restante serão comprovada ^^ 

  • CUIDADO CUIDADO: Não são todos os dependentes da primeira classe que tem sua dependência presumida. Os equiparados a filhos:
     ''enteado'' e o ''menor sob tutela'' não tem dependência presumida, por isso é necessário a comprovação de dependentes do segurado. Lembrando ainda que, o MENOR SOB GUARDA não é dependente do segurado.

  • Classe 1 - Tem presunção

    Classe 2 - Não tem presunção

    Classe 3 - Não tem presunção

  • Todos os dependentes da primeira classe não precisam comprovar dependência econômica em relação ao segurado. Esta dependência é presumida.


    * Irmão menor de 21 anos ----> dependente de 3ª classe

  • Somente é presumida a dependencia economica dos beneficiarios de 1ª Classe, as demais classes de dependentes devem ter comprovada dependencia economica

  • Errado! ...para que o irmão do segurado perceba uma pensão por morte ou auxílio-reclusão, são necessários que dois requisitos sejam preenchidos simultaneamente:


     1- ausência de dependente de classe um ou dois e 


    2- prova de dependência econômica.


    Fonte: Livro Direito Previdenciário • Frederico Amado

  • Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPE-DF Prova: Defensor Público

    É presumida a dependência econômica do filho com mais de dezoito anos e menos de vinte e um anos de idade em relação ao segurado da previdência social, não sendo necessária a comprovação dessa dependência para que ele se torne beneficiário do RGPS na condição de dependente do segurado. CERTO

     

    Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: SEMAD-ARACAJU Prova: Procurador Municipal

    Considere que Célia mantenha união estável com João, segurado da previdência social. Nessa situação, Célia é considerada, para fins previdenciários, dependente, sendo-lhe dispensada a comprovação da dependência econômica, mas exigida a comprovação da situação conjugal. CERTO

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MTE Prova: Auditor Fiscal do Trabalho

    A justificação administrativa, utilizada para a comprovação de tempo de serviço, de dependência econômica, de identidade e de relação de parentesco, deve, para produzir efeito, estar baseada em prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal. CERTO

  • Figura na 3ª Classe de dependentes o irmão, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Para receber o benefício, é curial que inexistam dependentes nas classes superiores, assim como se demontre a concreta dependencia econômica.

     

    Fonte: AMADO. F (2016). Direito Previdenciário. Coleção Resumo para Concursos. 4ª Edição. Editora JusPODIVM

     

    Alguns de nós eram Faca na Caveira!!!

  • ERRADO.

    DEPENDÊNCIA PRESUMIDA É DA 1º CLASSE!!(SALVO MENOR SOB TUTELA E ENTEADO)

    LEMBRANDO QUE CÔNJUGE AUSENTE TEM QUE COMPROVAR DEPENDÊNCIA ECONÕMICA!!

  • Gabarito = Errado

     

    Classes que precisam comprovar DEPENDÊNCIA ECONÔMICA:

    2ª CLASSE ( PAI E MÃE)

    3ª CLASSE ( IRMÃO NÃO EMANCIPADO, MENOR DE 21 ANOS, OU INVÁLIDO, OU DEFICIENTE MENTAL, INTELECTUAL OU GRAVE)

    E o ENTEADO E MENOR TUTELADO

     

    Classe que NÃO PRECISA comprovar DEPENDÊNCIA ECONÔMICA (PRESUMIDA):

    1ª CLASSE ( CÔNJUGE, COMPANHEIRA (O), E FILHO NÃO EMANCIPADO MENOR DE 21 ANOS, OU INVÁLIDO, OU DEFICIENTE MENTAL, INTELECTUAL OU GRAVE)

     

  • Se liguem na diferença da CESSAÇÃO da cota individual e na PERDA da qualidade de segurado.

    Como diz Carla Perez: Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

    EMANCIPAÇÃO ( quase endoido com isso.)

  • Errada

    Nao eh presumida 

  • ERRADO

    PRESUMIDA SÓ PRIMEIRA CLASSE!

     

    VALE LEMBRAR DO ENTEADO E DO MENOR SOB TUTELA,POIS  PERTENCEM À PRIMEIRA CLASSE E DEVEM COMPROVAR A DEPENDÊNCIA ENCONÔMICA.

  • Dependência só é presumida pra filho (menor de 21 não emancipado, ou maior de 21 deficiente) e cônjuge (e companheiro);

     

    Pais e irmãos têm que provar dependência econômica, assim como os enteados e menores tutelados.

  • Lei 8213/91:

     

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

     

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

     

    II - os pais;

     

    III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

     

     

    § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

     

     

    A resposta é ‘Falso’.

  • Errado. 

    Dependentes de classe I (dependência econômica dos dependentes é presumida, ou seja, dispensa comprovação): 
    - cônjuge e filhos; 

    - companheira ou companheiro; 

    - equiparado a filho (enteado e o menor sob tutela mediante certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do dependente, observado o disposto no parágrafo 3º do artigo 16 do Decreto nº 3048/99). 

    Dependente classe II 

    - pais 

    Dependente classe III

    - irmão (não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente). 

  • ERRADO

    A Dependencia das Classes II e III tem que ser provada.

  • Precisamos ficar ligado pessoal, Presumida é apenas filho ou conjugue..... enteado e menor sob tutela não entra no rool de presumida, precisam comprovar dependência.......

     

  • A legislação previdenciária define que a dependência econômica das pessoas da 1.ª classe é presumida, enquanto que das pessoas da 2.ª e 3.ª classes deve ser comprovada.

     

     

    1.ª classe: O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;


    2.ª classe: Os pais.


    3.ª classe: O irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Dica: Irmão e dependência presumida na mesma frase, marque como errada.

  • GAB ERRADO

     

    1.ª CLASSE 

    CÔNJUGE E FILHOS [DEPENDÊNCIA PRESUMIDA]

     

    2.ª CLASSE 

    GENITORES [DEPENDÊNCIA DEVE SER COMPROVADA]

     

    3.ª CLASSE

    ⤵  IRMÃOS [DEPENDÊNCIA DEVE SER COMPROVADA]

     

     

    AVANTE!

  • Apenas os dependentes de 1º classe possuem dependência presumida.

  • A dependência presumida é somente do cônjuge, filhos, filhos equiparados e companheiro(a).

  • Só será presumida a dependência da esposa\companheira e filhos. APENAS.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os dependentes no Regime Geral de Previdência Social.

     

    Consoante o art. 16, § 4º da Lei 8.213/1991, a dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I do mencionado artigo é presumida, sejam elas: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

     

    Nesse ensejo a dependência econômica do irmão menor de vinte e um anos de idade não é presumida, devendo ser comprovada.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Depreende-se assim, que a dependência dos pais e irmãos deve ser comprovada.


ID
1468651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito do regime geral de previdência social, julgue o item a seguir.

A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    Bons estudos ;)

  • Acho que a questão não foi de bom gosto... Eu acertei mas acho que falta "farinha neste angu",Aí só será empregado, de fato, se este trabalhador não estiver vinculado a previdência do país de origem.

  • Faltou a banca mencionar que não esta amparado pela legislação previdenciária do país de origem. Como o colega Paulo Rocha escreveu falta "farinha neste angu".

  • 8.213 Art.11,I,d: ''A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.''


    --->  EXCLUÍDO O NÃO-BRASILEIRO (estrangeiro) SEM RESIDENCIA PERMANENTE NO BRASIL e 

    --->  EXCLUÍDO O BRASILEIRO AMPARADO PELO LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO PAÍS DA RESPECTIVA MISSÃO DIPLOMÁTICA OU REPARTIÇÃO CONSULAR.




    GABARITO CORRETO




    Curiosidade que curiosamente poderá nos pegar: Na segunda parte da exceção, a lei é omissa quanto ao estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem... Alguns doutrinadores dizem que ele será excluído, mas se seguirmos as regras gramaticais, notamos que diz totalmente o contrário... Hugo Goes aconselha seguir as regras gramaticais quando se trata de concurso público, ou seja, o estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem NÃO será excluído.



  • CESPE, CESPE, ainda vou passar por você e debochar da tua convocação, ou seja, não vou atendê-la.

  • Verdade.. mal elaborada e capciosa ....

     Se a banca cobra a integridade da lei, entendo que fica em aberto se seu complemento faltar: Ninguem pode afirmar, categoricamente ,que um brasileiro que presta servição a missão diplomática é segurado obrigatório.Existe condição explicita na lei , (...)desde que não amparado pela legislação previdenciária do país..(...).

    A Cespe é assim, se acha a tal e por assim pensar comete esses tipos de erros.

  • Não acho que a questão foi mal elaborada. 

    Acredito que, quando não se menciona a exceção, devemos ir pela regra, e a regra diz exatamente isso:

     "A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado". 

  • Gente, aprendam! Questão incompleta não é questão errada!

  •  Lei 8213/91


    Seção I


    Dos Segurados 


    Art 11- São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:


    I- Como empregado:


    d) Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições(...)

  • Lembrem se do principio da Territorialiedade.

  • Concordo com o colega Paulo Rocha: Deveria estar escrito EXCETO o amparado por regime do país de origem.

    Eu tinha plena convicção da resposta sei de "cor e salteado", mas errei por  causa da maldade de colocar uma questão maldosa,  incompleta e querer que agente adivinha o que está na mente do examinador. 
  • incompleto não é errado para a CESPE!!!
  • rsrs.. APRENDI AGORA---> Cespe da uma questão incompleta, eu mesmo completo :) TEM EXCEÇÃO, E EXCEÇÃO É UMA POSSIBILIDADE ! 


    Mas ta bom...

  • CESPE É MALDOSA!!!

  • Eu ia marcar errado, pois está faltando o EXCETO, mas achei óbvio demais em se tratando de Cespe. 

    Como alguns mencionaram, "questão incompleta não é questão errada", contudo considero isso bem RELATIVO.

    Observem a questão abaixo sobre RJU:


    (Q483941) Acerca de ato administrativo e agentes públicos, julgue o item subsecutivo. 
    Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.


    A remoção pode ser a pedido ou de ofício, porém, em nenhum momento a questão mencionou que ela pode ser SOMENTE a pedido, e portanto considerei incompleta, e, logo, CORRETA. Mas ao contrário do que pensamos, a banca considerou a questão INCORRETA. Ou seja, "questão incompleta, questão errada."

    É só um exemplo pra ficarmos cada dia mais atentos sobre o que ela deseja.

    Bons estudos!!!


  • Lei 8213, Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;



  • aquele que presta serviço no Brasil à missão diplomática ou à repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

    Exemplo: '

    João é empregado do Consulado dos Estados Unidos, em funcionamento na cidade do Recife. 

    Nessa situação João pode ou não ser segurado empregado do RGPS. Se João for estrangeiro, sem residência permanente no Brasil,está excluído do RGPS; se João for brasileiro, mas esteja amparado por um regime de previdência dos Estados Unidos, também está excluído do RGPS.No entanto,se João for brasileiro e não for amparado por regime de previdência dos Estados Unidos, então será segurado empregado do RGPS; se João for estrangeiro, com residência permanente no Brasil, e não for amparado por regime de previdência dos Estados Unidos, então, nessa  situação João também será segurado empregado do RGPS.

    Professor Hugo Goes.

  • Nunca se sabe qual a pretensão do CESPE. O candidato não sabe se eles querem a regra geral ou a exceção...

  • Falou "no Brasil, para o Brasil, para a União" é segurado empregado !!!!!!!

  • Depois quando eu falo que questão de C/E é problemática... as pessoas acham que é frescura. Em uma questão com mais alternativas, ficaria clara a intenção da questão.

  • Art. 9º, I, e, RPS

    e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • QUESTÃO 
    A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.

    8213/91 
    Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    A questão não deixa claro ser a pessoa e brasileira ou não , tomando a questão correta e errada ou mesmo tempo.

    CESPE / UNB é assim nunca sabemos realmente o que  querem da questão.

  • Basta saber o caso da alínea "e" do art.12, V, Lei 8.212, que será Contribuinte Individual. 

    Todos os outros casos que envolvem empresas estrangeiras e trabalho no estrangeiro terá enquadramento como Segurado Empregado. 

  • Difícil responder uma questão como essa, pois são necessários outros requisitos para tornar o trabalhador segurado empregado nessa situação. Assim não são segurados empregado: o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular. Lei 8213, Art. 11, I, d.

  • Não tem jeito pessoal, infelizmente não é do jeito certo mesmo . 

    Então vamos lê o pensamento do elaborador da questão ou crer, pela fé, que algo mais foi citado na questão , ainda que invisível.
    podemos também, quando a questão for omissa, marcar o gabarito materialmente errado que no final estará CORRETO.
    A pessoa física ( observe que não existe, na questão, exceção , assim inclui o estrangeiro e os não residentes no Brasil) que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.
    Quando se tratar de "banca" Cespe vamos considerar essa afirmativa "Correta". 
    Porém, cabe alertar aos futuros servidores que não usem esse entendimento quando estiver atuando no serviço público .
  • Cuidado para não confundir, pois há uma diferença aí:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;

    V - como contribuinte individual:

    e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;
    A diferença, segundo o professor Frederico Amaro é que, nesse caso de contribuinte individual, o contribuinte não é contratado pela União, mas diretamente pelo organismo internacional (ONU, p. ex.).

  • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas

    I - como empregado

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;


  • Essa banca é complicada mesmo viu, tem horas que o incompleto tá correto, tem horas que está errado! Fica difícil assim hein! Acertei a questão mas poderia ter errado pois faltou informações: será que a pessoa tava amparada por regime previdenciário lá do país dela? Será que ele tinha ou não residência permanente no país??? Eis a questão...

  • Bah, fiz cinco vezes essa questão já (claro que em momentos diferentes) e marquei todas como errada! Hehe. . 

  • Pedro Matos,

    Curiosidade que curiosamente poderá nos pegar: Na segunda parte da exceção, a lei é omissa quanto ao estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem... Alguns doutrinadores dizem que ele será excluído, mas se seguirmos as regras gramaticais, notamos que diz totalmente o contrário... Hugo Goes aconselha seguir as regras gramaticais quando se trata de concurso público, ou seja, o estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem NÃO será excluído.

    Olha, acredito que não devemos nos pegar a isto, e sim sobre a letra da LEI, q. Por exemplo, o art 11 da lei 8213 d, dispõe: Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições ( AQUI DEFINE O SEGURO OBRIGATÓRIO EMPREGADO NESTA CONDIÇÃO), aí  a lei coloca os "trabalhadores excluídos do RGPS  quando afirma: excluídos o não brasileiro sem residência permanente no BRASIL e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular)

    Nao posso concluir que o estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem encontra-se amparado pelo RGPS, pois então a própria lei estaria se contradizendo quando em seu art 11 i afirma que : O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social ( percebe que aqui ele não fala se ele é domiciliado, permanente ou só está de passagem pelo Brasil. Poderíamos considerar que o permanente está amparado? Sim.. mas a LEI não afirma isso. Sabemos somente que no art 11 d ela proíbe, mas aqui neste caso a lei não dispõe nada disso. ) Aqui a regra vale para o brasileiro como para o estrangeiro, já que a lei não os distingue. Entretanto, somente há proteção quando estas pessoas não são abrangidas por regime de previdência social ligado aos empregados do organismo em funcionamento no país.

    Então ,vamos na letra da LEI!

  • Esse é o "x" da questão qdo se trata da banca CESPE...inclusive por estes motivos que dizem que devemos aprender tb, junto ao conteúdo, a banca. O que ocorre é que a CESPE é dona de colocar questões incompletas, como a citada acima e considerar correta. Porque, no caso desta questão, faltou a exceção, que é qdo este sujeito é amparado pela previdência do organismo internacional. O segredo é pegar a malícia da banca nhe?1


  • Cara, desculpa, mas questão incompleta não é questão errada. Se não fala que ele é amparado por regime próprio se entende claramente que não é e pronto. Tem que decorar, mas também tem que aprender.

    Gabarito Correto

  • Cara, analisa direito a questão, não vou nem citar a lei completa que prevê que se não for amparado por regime daquele país estará amparado pelo inss. Repara, o inss não é assistencialista ao cúmulo, mas o legislador buscou dirimir um buraco que pudesse ficar e relação a esses empregados, o que pudesse causar desordem social nesta questão, além de buscar uma fonte de financiamento para o inss e com dinheiro estrangeiros. Entenda o ambiente que se buscou criar nesta questão :

    Trabalhador desamparado por regime de previdência ( risco social altíssimo + uma nova fonte de arrecadação para o inss + legislador esperto nessa questão = cobertura do risco) 

    Como disse não iria citar a lei, apenas ebusuei passar o entendimento da questão ( mapa mental) isso ajuda a entender e não precisar ficar decorando lei.

  • Pessoal, uma das razões pelas quais estamos estudando por este site é tentar entender as particularidades de cada banca, na prática. Para a Cespe, questão incompleta não é questão errada; para a FCC é. Candidatos que seguem este raciocínio, na maioria das vezes, levam vantagem na prova sobre aqueles que estudam muita teoria. Quando forem resolver questões da Cespe, procurem algo que torne a questão errada, caso não achem, ela estará correta, mesmo estando incompleta. É o caso desta questão.

  • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    Está incompleta, mas a CESPE considera.


    CERTA



  • CESPE : O terror de quem decora, a derrota de quem entende, a mãe de quem decora e entende! Banca SINISTRA essa! :o

  • Aos que falam: "Questão Incompleta Não é Questão Errada".  Percebam que, ao fazer uma análise mais "minuciosa", verão que não se trata de ser ou não uma questão incompleta, mas sim o fato de não poder ser qualquer "pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados". Consta no mesmo dispositivo a exceção que deverá ser observada nesse caso. Claro que não devemos "brigar com a Banca". Todos querem passar por ela! Mas fica aqui meu descontentamento em relação a esta questão.

    Bons estudos a todos!

  • Pedro matos, sobre a curiosidade que vc postou:

     "Curiosidade que curiosamente poderá nos pegar: Na segunda parte da exceção, a lei é omissa quanto ao estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem... Alguns doutrinadores dizem que ele será excluído, mas se seguirmos as regras gramaticais, notamos que diz totalmente o contrário... Hugo Goes aconselha seguir as regras gramaticais quando se trata de concurso público, ou seja, o estrangeiro com residencia permanente no Brasil amparado por regime de seu país de origem NÃO será excluído."



    Tenho o livro do Hugo Goes e não li sobre essa parte (já fiz a leitura desse livro algumas vezes), talvez na nova edição possa dizer algo a respeito, mas continuo com a opinião contrária, pois se o estrangeiro já tem regime próprio, NÃO poderá ele ser filiado ao RGPS pelo exercício da mesma atividade, visto que UMA atividade proporciona UMA filiação a UM regime! ( se ele já tem regime próprio então já é excluído do RGPS em relação a esta atividade).




    Concordaria se além da atividade que ele é filiado ao seu regime próprio, o cidadão exercesse outra atividade que o filiasse ao RGPS, aí realmente não seria excluído do RGPS, podemos usar como exemplo o militar que tem RPPS, ficando assim excluído do RGPS, caso não tivesse RPPS ou exercesse outra atividade não seria excluído do RGPS e consequentemente filiado ao RGPS...



    Caso o amigo volte na questão e veja este comentário, peço que me diga a pág. que fala sobre isso na 9ª edição do manual de direito previdenciário do HG ou onde posso encontrar...
    obrigado!

  • Matheus Desconzi, tenho o livro do Hugo Goes, 10ª edição, não vi ele mencionar isso no livro, mas ele realmente fala em suas aulas.

  • Lei 8.212/91 - Art. 12 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

              I - Como empregado 

                           d)  Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    Essa questão foi letra da lei. Temos que ficar atentos a: como a lei está redigida e qual o sentido do que está escrito. 

    Resposta: Certo

    Ps: Também errei a questão. 

  • CESPE minha querida, não é qualquer pessoa física, é EXPRESSAMENTE excluído o não brasileiro sem residência permanente no Brasil. Coopera conosco.

  • a banca cobrou a regra, mas isso não impede que existam exceções ! vamos focar CESPEEE. esqueçam FCC 

    FCC = PELO EM OVO,  CESPE = RACIOCÍNIO ps: já errei varias questões por esse motivo tbm... 
  • Questão sinistra! ERRADA, pois não sabemos se está tratando a respeito de ( excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.  Como não sabemos se ela tem ou não residência permanente no Brasil, ou qual Lei previdenciária a ampara, se a Brasileira ou estrangeira, como poderemos declarar a questão correta?

  • Gabarito Errado

    É segurado empregado aquele que presta serviço no Brasil à missão diplomática ou à repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado por legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

  • A questão é claramente ambígua, mas, se não fosse, não seria CESPE (o STF das bancas).

    Quando a questão diz "A pessoa física...", quer dizer qualquer pessoa física (generaliza), o que leva o item a estar errado, pois existem exceções.

    A letra da lei diz "Aquele que...", está restringindo o número de pessoas, portanto, claramente diz que existem exceções, que não foram citadas na questão.

    Pura interpretação. Eu certamente marcaria (e marquei) ERRADO.

    Porém o CESPE é soberano, e diz que está certo... então, ESTÁ CERTO.

  • Nalu e Pri, obrigado pelas respostas, mas acredito que não tenham entendido completamente o que eu estava discutindo...



    VOU ESCLARECER resumidamente:



    - O colega Pedro matos afirmou que o professor Hugo goes falou que "o estrangeiro com regime PRÓPRIO do seu país NÃO É EXCLUÍDO do regime geral".



    -Com isso, fiz o comentário anterior indo em contrário a opinião deles, pelos seguintes motivos:



    * Se NÃO amparado por RPPS >>> pode ser Empregado ou Contribuinte individual (depende da forma da prestação do serviço, da localização de sua residência e sua contratação).



    * Se Amparado por RPPS >>> está EXCLUÍDO do REGIME GERAL (exceto se vier a exercer OUTRA atividade que o filie obrigatoriamente ao regime geral). FOI EXATAMENTE O CONTRÁRIO A ISSO QUE O COLEGA HAVIA MENCIONADO!



    * Não existe filiação a dois regimes pelo mesmo vínculo empregatício!



    * No exemplo citado pela Nalu, confirma exatamente minha posição sobre o tema, na 9ª edição do mesmo livro, ele se encontra na pág 87.



    Obs: peço que leiam os dois comentários (o meu e o dele, realmente não está mto claro), caso reste alguma duvida, mandem msg... 


  • Questão incompleta... :(

  • CESP vai estar terrivelmente dificil esse ano Entrar no INSS ñ será fácil

  • para acertar a questão não é necessário saber a matéria e sim adivinhar a resposta  que a cespe quer.

  • Quanto coloquei ERRADO e o gabarito deu CERTO quase caí da cadeira, mas, depois lendo os comentários percebo que não fui só eu a surpreendida. Afinal é CESP e questão incompleta não quer dizer questão errada. 

    \õ força!

  • Não tenham isso como regra dizendo a todo momento: " QUESTÃO INCOMPLETA NÃO FICA ERRADA", POIS ISSO NÃO É VERDADE É PRECISO ANALISAR O CONTEXTO DA QUESTÃO PARA SABER SE MESMO INCOMPLETA ELA FICA CERTA OU ERRADA, JÁ VI EM MUITAS QUESTÕES DO CESPE ELA ESTÁ INCOMPLETA E FICAR ERRADA DEPENDE MUITO SE A EXCEÇÃO SERIA PRIMORDIAL.


  • A questão está certíssima e completa, pelo menos é o que diz a apostila que estou estudando:

    Seção I

    Dos segurados

    Art 9º

    I - como empregado:

    e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluidos o não brasileiro sem residencia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

    Apostila Vesticon

    Acho que a galera tá viajando demais nessa de que cespe é difícil. Realmente é, não nessa questão

    Como disse Rodrigo Amarante naquele vídeo "eu acho que você leu pouco, desculpa a sinceridade."

  • Foda viu, não tem o que fazer, algumas questões da CESPE são pura sorte. Sempre tem questões desse tipo, na maioria das vezes esse tipo de questão ta certa, mas não é sempre não.

  • bem é uma questão logica , a banca  deixou de lado as escessões , que é o fato de escluir os estrangeiros sem residencia no brasil.

  • Eu marcaria Errado, pois no meu entendimento, a questão somente fala em "pessoa física", mas, sendo assim, essa pessoa poderia ser qualquer pessoa física, inclusive um estrangeiro sem residência permanente no Brasil, ou um brasileiro amparado por regime do país da respectiva missão.

    A CESPE não costuma considerar questão incompleta como errada, mas, neste caso, a omissão da exceção torna a questão errada, ao meu ver. Sem contar que a banca ora considera questões incompletas como certas, ora como erradas. Às vezes é preciso adivinhar a resposta que a CESPE quer. Como disse um colega nos comentários dessa mesma questão, a CESPE se acha o STF das bancas.

  • Gente a cespe não é uma banca que exige decoreba, é mais interpretação. Realmente há casos em que a cespe é meio injusta, mais não acho que nessa questão tenha sido, entendo essa questão como correta .


  • Dos segurados

    Art 9º

    I - como empregado:

    e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluidos o não brasileiro sem residencia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.


    Eu marquei errado porque falta a parte da exceção. Muito chato! Você sabe a questão e mesmo assim erra. 

  • Questão perigosa.. O Cespe pode tanto considerar certo quanto errado.

  • Fica muito complicado firmar uma posição nessa questão, pois a questão afirma que essa pessoa É segurado. De acordo com a redação do Art 9°, caso o essa pessoa seja amparado pela legislação previdenciária do pais da respectiva missão, ela NÃO SERÁ.  O enunciado deveria usar "PODE SER".  

    Art 9º

    I - como empregado:

    e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluidos o não brasileiro sem residencia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

  • Pessoal, olhem a estatística  desta questão.

  • São assegurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I- Como empregado

    d) Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições. Excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

  • Se essa deu polêmica, imagine quando cobrarem sobre vale transporte e vale refeição em dinheiro...

    Socorro CESPE!!!

  • Para o Cesp questão incompleta não é incorreta#Ficaadica!

  • Acho que muita gente (assim como eu) se confundiu em relação a prestação de serviço no Brasil e no exterior.  Se é domiciliado e presta serviço no exterior para um órgão Brasileiro é caracterizado como CONTRIBUINTE INDIVIDUAL!

    Bons estudos!

  • art 11 da 8 213 e art 9 do decreto - certa a questão.

  • Algumas questões do Cespe são incompletas, mas não quer dizer que esteja errada. Veja:
    Art. 11 da lei 8213
     I - como empregado:  
      d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;
    GAB: C

  • Perae, parae, parae... A questão não diz se essa pessoa é estrangeiro ou brasileiro, se é residente ou não, e se está amparado por regime previdenciário estrangeiro... Assim eu não posso ter certeza da resposta, se eu não conheço as exceções!

  • Pessoal, não dificultem! A questão pode até estar incompleta pois nao fala da exceção contida no inciso, mas nem por isso está errada. É a forma que a banca tm d pegar os que ficam filosofando na questão. Se não fosse assim como ela pegaria? rsrs.. marquei certo!

  • Pessoal, vejam como a cespe cobrou. (comparem) 

    (Juiz Federal do TRF s 5a, Região 2011) É segurado obrigatório da previdência social na qualidade de empregado aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinado ou a membros dessas missões e repartições, ainda que o prestador desse tipo de serviço seja estrangeiro sem residência permanente no Brasil.

    Percebe-se que esta preposição está errada, pois inclui o estrangeiro sem residência permanente no Brasil, no rol dos empregados do RGPS.
    Gabarito Errado
  • Para o CESPE, na maioria das vezes, a supressão de detalhes não torna a assertiva errada.

  • 8213.
    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Lei 8213/91

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    I - como empregado: 

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Lei 8213.

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:  

    I - como empregado:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;


  • pensa que a polícia federal deveria investigar essa banca porque esses gabarito são muito estranhos parece que são feito para favorecer alguém que eventualmente tem o gabarito e para que as pessoas que estudaramerrem. essa dança de gabarito é muito estranha. ERREI ESSA 0ERGUNTINHA. essa repartição consular Me dá nos nervos

  • Exceto o que está errado na questão...ela está certa!

    Cespe sendo Cespe.

    Como uma banca ridícula dessas continua aplicando provas ?!?

    Lei de concursos, já!!!

  • Pessoal reclama demais e estuda de menos, temos que nos adaptar a cada banca, reclamar não vai mudar nada!!

  • A questão ta com um erro na lógica. Dizer que "o dia todo faz sol" é diferente de dizer "o dia todo faz sol, exceto quando faz noite".

    "A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado."

    Não, não é obrigatória posto existir as exceções conforme já citado pelos colegas.

  • "A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado."

    Não, nem toda a pessoa física é obrigatória podendo existir exceções conforme já citado pelos colegas.

  •  D 3048  e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, EXCLUÍDOS o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Vou guardar essa.

    Te cuida , CESPE!

  • Pois é... questão incompleta da CESPE é considerada em sua maioria como CERTA. 


    Se liguem.

  • CERTO. Aquele que presta serviço no Brasil, a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não - brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular é considerado empregado.

  • Lei do concurseiro:

    Existe assertiva errada quando toda, parte ou detalhe da assertiva estiver errada, sem dúvidas.

    Existe assertiva correta quando toda correta ou suprimida detalhe que não torna incorreta a parte que ficou.


  • Puxa, não posso errar esse tipo de questão! Só pensei que faltavam as exceções!  Valeu pelo bizu, incompleta não é errada!!!!

  • Pessoal, temos que saber jogar com a banca. Para o Cespe questão incompleta não é questão errada! 

  • A questão é ótima, só ajuda o candidato que presta atenção e absorve. A partir desta é possível saber como o Cespe irá criar as questões de segurado da PS. Aprendam com as questões e parem de reclamar.
    Right, right, right?

    Gabarito: CERTO

  • Na minha humilde opinião, para esta questão ficar errada basta escrevê-la assim:

    > A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é sempre segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado. (E)


    Lei 8213/91

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    I - como empregado: 

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições( REGRA), excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular(EXCEÇÃO);




  • Lei 8213, Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado: 

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;


  • Tem gente que enche a boca para falar que é frescura de concurseiro reclamar de questões incompletas do CESPE. Só que, a banca tem - em alguns casos ultimamente - deferido os recursos de questões incompletas. Eu quero ver esse povo achar bonito marcar questão incompleta na hora da prova como certa e a banca ir lá e mudar o gabarito.

  • Realmente, a informação é insuficiente para se chegar a alguma conclusão. 

    Acertei a questão pela velha máxima ''questão incompleta é questão correta''. 

    É lamentável que uma banca tão grande como o CESPE use desse grau de subjetivismo para elaborar suas questões. 

    Estamos no Brasil, como não podia ser diferente, sempre que me deparo a essas questões sinto cheiro de apadrinhamento.


    Na dúvida, deixa em branco e recurso.

  • concurso ou piada???

  • Complicado....

  • Por conhecer o CESPE, diante de tantas questões resolvidas, se a questão fosse assim: "TODA pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado." o gabarito seria ERRADO, assim como vocês, eu fico indignado com certos tipos de questões do cespe, quando não tem jeito, apelo para a gramática e fico procurando as palavras TODA, APENAS, SOMENTE, É SUFICIENTE e etc, caso não encontre essas palavras, marco a porra do gabarito como essa banca quer

  • 'DESENVOLVI' UMA TÉCNICA QUE AJUDA: cada parte da assertiva eu leio para mim mesma, mas como se fosse um juiz em um tribunal interrogando uma testemunha. se todas as respostas forem SIM = CERTO,  se qualquer uma for NÃO = ERRADA. Pense que um juiz vai fazer uma pergunta para cada detalhe envolvido, e você verá porque assertiva incompleta não é considerada errada. E claro, atenção para palavras e expressões restritivas. Sucesso para todos nós.

  • Perfeito o comentário do Anderson Cruz, já sabemos que o Cespe não considera errada questão incompleta, não adianta achar ruim, temos que entender o que eles querem...

  • A missão diplomática ou repartição consular se equipara, para fins previdenciários, a uma empresa. Quando a missão contrata um brasileiro residente, em regra, esse indivíduo é enquadrado como empregado. Mas temos exceções. Não se enquadram como empregado as seguintes contratações:

    1. Não brasileiro sem residência permanente no Brasil;

    2. Brasileiro residente, mas amparado por legislação previdenciária do país da missão diplomática ou da repartição consular.

  • Li todos os comentários na esperança de encontrar uma luz... rs

    Achei MUITO interessante a observação do colega Tiago Ribeiro:


    "Na minha humilde opinião, para esta questão ficar errada basta escrevê-la assim:

    > A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é sempre segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado. (E)


    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições( REGRA), excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular(EXCEÇÃO);"


    Ele tem razão. É isso que a CESPE faz: cobra a regra. Quando ela quer a exceção, fica bem evidente:


    Cespe cobrando só a REGRA:

    Ø  Célio, segurado empregado da previdência social, tem um filho, com 28 anos de idade, que sofre de doença degenerativa em estágio avançado, sendo, portanto, inválido. Nessa condição, o filho de Célio é considerado seu dependente, mesmo tendo idade superior a dezoito anos. CERTO

    Não considerou a data de início da invalidez!


    Ø Regina é servidora pública, titular de cargo efetivo municipal. Nessa situação, caso deseje melhorar sua renda quando chegar o momento de se aposentar, Regina poderá filiar-­se ao regime geral da previdência social. ERRADO

    Não considerou a possibilidade dela pertencer a outra categoria.


    Ø  O jogo entre os times Beta e Teta, realizado no estádio, teve receita bruta no valor de R$ 134.490,00. Nessa situação, nos termos da ordenação normativa vigente, sobre este valor deverá incidir a contribuição social, que comporá o orçamento da seguridade social. CERTO

    Jogo de quê, véi?


    Cespe cobrando a EXCEÇÃO:


    Ø  O retorno do aposentado à atividade exercida não prejudica o recebimento de sua aposentadoria, que, em qualquer caso, será mantida no seu valor integral. ERRADO

    Não falou que tipo de aposentado. A princípio parece ser o mesmo caso das outras questões, mas este 'em qualquer caso' é muitooo restritivo.

    Ø  Para fazer jus a qualquer prestação do RGPS, o beneficiário deve preencher o período de carência, assim entendido como o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis. ERRADO

    Ø  Nenhum valor de diária, destinado a indenizar despesas do empregado com alimentação, hospedagem e deslocamento, quando este precisar se deslocar transitoriamente a serviço da empresa, integra o salário de contribuição. ERRADO





  • Li quase todos os comentários e discordo da grande maioria. Pensem comigo o seguinte(isso não vai mudar o pensamento da Banca, mas só defender o q penso). João trabalha no consulado dos EUA aqui no Brasil, em qual categoria de segurado João se enquadra? não te dei informações suficientes pra q vc me diga com 100% de certeza q João é Segurado Empregado. Das duas uma: ele pode ser estrangeiro não domiciliado aqui ou pode ser brasileiro, mas amparado pelo regime previdenciário americano. Eu recorreria!!!

  •  Se tratando de CESPE uma coisa é certa, vale o que é pedido na assertiva, ou em melhores palavras " Vale o que está escrito".

    Não dê margem a hipóteses, e sim se a assertiva está certa ou errada!!!


  • Aquele que presta serviço no Brasil à missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

  • Falou carreira, considera empregado, marca o gabarito, olha pro fiscal, dá língua e vai pra próxima.

  • pessoal, este caso se enquadra na figura do funcionário de embaixada, é empregado!

  • De uma forma mais light:

    Q565857. CESPE. AGU. 2015. Acerca do RGPS, julgue o item subsequente.

    Situação hipotética: Howard, cidadão norte-americano, domiciliado no Brasil, foi aqui contratado pela empresa brasileira X, para trabalhar, por tempo indeterminado, em sua filial situada no Canadá. A maior parte do capital votante dessa filial canadense é da empresa X, constituída sob as leis brasileiras e com sede e administração no Brasil.

    Assertiva: Nessa situação, Howard deverá estar, necessariamente, vinculado ao RGPS como segurado empregado.

    Certo.

  • Regra geral: A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.



    Exceção: excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;




    GAB.:CERTO.

  • Questão neste sentido,  "saindo do forno" DPU 2016 

    No que se refere aos benefícios previdenciários regulamentados pela Lei n.º 8.213/1991, julgue os itens subsequentes.

    " É admissível a aposentadoria especial ao segurado que detém apenas quinze anos de contribuição previdenciária, desde que

    tenha trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e tenha cumprido o período de

    carência exigido."


    Gabarito: Certo. Não falou que tipo de atividade era nem nada, mas aplicando as técnicas dos colegas, por sinal muito legais:
    1) tem algum trecho errado? Não


    2) tem palavras restritivas? Não 
    Certo na cabeça!!!! Bons estudos =) 

    PS: Já fiz questões do cespe que esta técnica não dá certo, mas o fato é que na MAIORIA dá certo.
  • pra mim estava errado pq eu vi um monte de comentario numa questao tao facil.

  • A meu ver, so estaria errada a questão, caso tivesse ficado evidente que o segurado estava vinculado ao regime previdênciário  do pais da referente  missão diplomática, ou a repartição consular de carreira estrangeira. Não avendo  referência a ist,o  esse seria o motivo de  está certa a questão.  

  • ...excluídos o não-brasileiro sem residência PERMANENTE no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciaria do país de sua respectiva missão diplomática ou repatição consular;

    Simples, o cespe não fez menção a nenhum destes citados.Gabarito:certo
  • Pra mim, isso é sacanagem! Já fiz 02 vezes essa questão e errei as duas. Apenas com essas informações, eu não posso chegar à conclusão de que ele será um segurado obrigatório do RGPS. A própria legislação deixa CLARO as exceções que temos, portanto não deveria ser desprezado a omissão dessas informações, pois é de caráter NECESSÁRIO para afirmar que está correta. O CESPE deveria chamar alguém que entende melhor a matéria para elaborar as provas.


    Não tem essa de que o incompleto é o certo pro CESPE, pois em MUITAS questões já me deparei com assertivas incompletas e foi considerava errada pela banca. Quem termina se lascando nessa história sou eu, pois NEM SE QUER sabemos qual a música a banca toca! Ela muda de ritmo toda hora.

  • Essa é o tipo de questão que quem não estuda acerta.

  • "questao incompleta nao é questao errada",esse argumento é relativo, tem questao incompleta que a cespe julga errada.portanto ,não basta raciocinio ou conhecimento,temos que adivinhar o EGO da banca de querer ser mais dificil,temida e respeitada que as outras(bancas) pela sua INCOERENCIA. pode fazer questoes dificeis sendo justa e coerente e terá o devido respeito pelas razoes corretas.(detalhe:acertei a qst consciente,mas entendo quem errou).

  • Uma dica que aprendi e nunca mais errei esse tipo de questão...

    TODA vez que vc vê o termo "no brasil" coloca como empregado que dá certo. Fora isso, vai ser CI.

    faz o teste :)

  • É capaz de quem nem se esforçou chutar e acertar que alguém que estuda e bate cabeça com o que a banca quer, não o que conhecemos...

  • Excelente dica aí do Marcel...

  • CESPE... CESPANDO ... PRA VARIAR!

    Lei 8.213

    Seção I

    Dos Segurados

    I - como empregado:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições

    EXCLUÍDO:

    o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil E

    brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Como ele não mencionou as exceções desse caso (não-brasileiro sem residência permanente no Brasil ou brasileiro amparado pelo regime de previdência do país da missão diplomática ou repartição), podemos afirmar que ele é segurado empregado.

    CERTA, com estas ressalvas.
  • Sempre fico na dúvida quando me deparo com questões incompletas do cespe, pois já resolvi algumas que eram incompletas consideradas como certas e outras consideradas erradas, mas observo que a tendência do cespe é considerá las certas, talvez sabendo da tendência humana em presumir que questão incompleta é sempre errada, quando na verdade não é bem assim.
  • só prá constar: missão diplomática é equiparada a empresa pela previdência social.  =]

  • CORRETA

    Lei 8.213

    Seção I

    Dos Segurados

    I - como empregado: d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições

  • A questão faz um afirmação, como se qualquer indivíduo, independente de qualquer coisa, pudesse se enquadrar como segurado empregado apenas cumprindo o requisito de trabalhar pra uma repartição consular ou missão diplomática. Questão filha da puta, feita pra prejudicar aqueles que estudaram.

  • questão incompleta do cespe geralmente esta correta. 

  • Acertei a questão apesar de achar ela duvidosa, mas ao ver 128 comentários tive que dar uma olhada pra ver a opinião da galera , muito foda essa Cespe.  kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão incompleta, questão correta!

  • Dica: apareceu na questão o terno " No Brasil "  estará na qualidade de empregado, amparado pelo RGPS.!

  • Complicado, tem questões do Cespe parecidas com esta, que não menciona se é amparada por regime de previdência social do país e foi considerada como falsa.

    Vá saber quando uma questão incompleta é verdadeira para o CESPE.

  • Essa questão é escorregadia, hj, estando em casa e estudando tranquilamente eu acertei, porém, em um ambiente de prova, o cara lembra do corpo da lei e nota que tem o adendo que diz que é preciso verificar se este prestador de serviço não está amparado por plano de previdência estrangeiro. É complicado, não sou de questionar muito a banca,  porém essa questão é muito passível de anulação. Minha opinião. 

  • Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:
    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    Vale fazer uma ressalva quanto ao caso do não-brasileiro (estrangeiro) que não possua residência fixa no Brasil não ser caracterizado como segurado empregado, conforme foi tratado acima.
    Por conseguinte...
    ERRADO.

  • Víbora ardilosa, inCompleta é questão Correta. 

  • Quando a questão fala:  " A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social " Vejam o sentido restritivo do enunciado, que quer dizer que todas as pessoas físicas que prestam esse tipo de serviço são seguradas obrigatórias, assim excluindo qualquer exceção. Mas tem vez que a cespe cobra esse raciocínio do candidato e outras não, é uma questão de sorte, hoje eu errei e provavelmente errarei novamente.  

  • Frederico Amado diz todo o tempo no curso de Previdenciário pro INSS: "questão incompleta não é questão errada". Só por isso acertei.

  • Errei por bobeira. Não esta escrito na questão se o cidadão era ou não participante de regime próprio de seu pais de origem, mas como dizem né. Na CESPE, QUESTÃO INCOMPLETA NÃO É QUESTÃO ERRADA
  • Nem sempre questão incompleta é considerada correta para o CESPE. Confiram na questão Q352819. Todavia, sugiro, quando for incompleta (e quiserem chutar) marquem como correta. Temos que entender que estamos lutando contra um inimigo cruel e desumano: CESPE.
  • Achei a questão um tanto incompleta, mas enfim, é a subjetividade de sempre do Cespe, não adianta chorar, tem que estudar.

    Dec. 3048

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

  • não é só Israel que possui o muro das lamentações. Teve um abaixo que dissertou: "examinador cruel e desumano". Kkkkkkk

  • Salvo se coberto por regime próprio daquele país.

    Não prejudica o julgamento da questão a omissão dessa informação, se trata de regra e exceção, a cespe faz muito isso, coloca a regra e omite a exceção. GAB. Certo.
  • BRASILEIRO OU ESTRANGEIRO QUE PRESTA SERVIÇO NO BRASIL PRA EMBAIXADAS, CONSULADOS DE OUTROS PAÍSES SERÁ EM REGRA EMPREGADO - NO CASO DO BRASILEIRO, INDEPENDENTEMENTE DE SER OU NÃO DOMICILIADO AQUI, SALVO SE FOR AMPARADO PELA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO PAÍS DE ORIGEM DA EMBAIXADA OU CONSULADO E NO CASO DO ESTRANGEIRO, OBRIGATORIAMENTE DEVE SER DOMICILIADO AQUI.

  • Víbora ardilosa! Kkkkkk Esse comentário foi demais!
  • O CESPE adora colocar questões incompletas, porque assim ele decide o gabarito da questão.  É uma banca vaidosa que quer ter fama de temida, porém seus examinadores deixam muito a desejar. Tenho convicção que há muitos estudantes que sabem muito mais do que esses examinadores. A CESPE tem que parar de querer mudar o que é certo e concreto. Por isso há inúmeras questões mal formuladas e anuladas. Ela poderia poupar de ter que passar por essa vergonha. Ou seja, é de péssima qualidade  a banca e seus examinadores. Bom, eu teria muito mais pra escrever aqui, mas não é o objetivo desde site. Perdoe pelo desabafo, e bons estudos!

     

  • Lei 8.213/91, Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

     

    Alguns de nós eram Faca na Caveira!!!

  • NÃO PROCURAR PELO EM OVO!!! kk

    Às veses o problema é que ja lemos as questões da cespe com um pé atrás, esperando que obrigatóriamente vai ter alguma  pegadinha ou algo do tipo. Esse é um exmplo de que isso nem sempre acontece.

    O fato da questão não dizer explicitamente se a pessoa fisica em questão esta ou não coberta por RP não torna nescessariamente o item errado.

  • Gabarito = Certo

     

    É Segurado Empregado:

     

    Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ele subordinados.

     

    Excluído (atenção):

     

    >> O não-brasileiro(estrangeiro) SEM RESIDÊNCIA PERMANENTE NO BRASIL

    >> Brasileiro amparado por LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO PAÍS DA RESPECTIVA MISSÃO DIPLOMÁTICA OU REPARTIÇÃO CONSULAR.

     

    Art 11, Lei 8213/91

  • Como saber se a Cespe está pedindo a regra ou a excessão ? Nem toda pessoa física que presta serviço a consulado é segurado obrigatório do RGPS. Se a pessoa for estrangeira sem residência permanente no Brasil, por exemplo, ela jamais poderá ser segurada obrigatóra do RGPS. Questão incompleta pois, se há, pelo menos, 1 excessão, então eu não posso tratar toda a situação de uma forma genérica.

  • Excluídos:  - estrangeiro, sem residência permanente no Brasil

                      - brasileiro amparado por previdência daquele país.

     

    Questão INCOMPLETA, não quer dizer questão ERRADA, para CESPE!!!!!!!!!!!

  • Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    (...)

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    A assertiva está incompleta, porém correta.

  • Empregado

    - Empregado (CLT);

    - Temporário;

    - Contratado no Brasil para trabalhar em empresa (nacional ou com maioria do capital votante brasileiro) no exterior;

    - Missão Diplomática/ Consulado estrangeiro no Brasil – prestador de serviço (*);

    Brasileiro civil trabalha PARA União no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo (olheiros de Dilma no Superbowl)

    - Cargo em Comissão/ Ministros de Estado;

    - Mandato eletivo Federal, Estadual, Municipal;

    - Organismo Internacional no Brasil;

  • Cespe fazendo "cespice"

  • ***SEGURADO OBRIGATÓRIO E EXTRATERRITORIALIDADE***

     

    NACIONALIDADE =>  *Brasileiro ou Estrangeiro.

     

    DOMICÍLIO=> * Brasil, se  presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular.

     

    CONTRATAÇÃO => *Órgãos a elas subordinados. (Entendo que seja órgão estrangeiro)

    Atenção => a questão na fala se o cabra está integrado em RPPS.

     

    PRESTAÇÃO=> *Brasil.

     

    EMPREGADOR => *missão diplomática ou a repartição consular.

    GABARITO CERTO.

     

    Fundamento Artigo 11, inciso I, "D", Lei 8213 /91 

  • Na hora da prova vamos te mata CESPE vamos nos vingar!!!!

  • é aquela hora que vc pensa: TA INCOMPLETA, MAS SERÁ QUE TÁ ERRADA?  horrível essa banca não ter uma padronização, pois pior que errar, é errar sabendo a matéria.

  • DICA!!!

    segundo alguns professores, quando a questão não restringe ou amplia muito ( todos, somente, apenas, sempre etc.), ela não precisa trazer consigo as exceções, basta trazer a regra geral, por exemplo: "estrangeiros não podem impetrar ação popular" resp. CERTO!! pois, não permido mesmo!!....alguns podem dizer: mas e o português equiparado??!! Bom, é simples, a regra diz que os estrangeiros não podem, e eu disse apenas isso..se a regra é essa, vc não precisa icar mencionando todas as exceções!! já imaginou isso numa conversa, onde pra cada afirmação, vc fala  1000 exceções pra ela!!!

    bom, eu tento levar este entendimento e aplicá-lo nas questões, até agora tem dado certo!!!

  • Não tá vinculado a nenhum regime, é empregado. 

  • Acredito que neste caso a CESPE pretendia apenas se certificar de que o candidato realizou uma leitura da letra da lei (posto que no quebra-cabeça da legislação esta peça se encaixa). Contudo, isto não me parece vantajoso ao processo seletivo, afinal, o candidato que enxerga o erro pela falta das condicionantes está certamente mais afiado do que aquele bobão que se fia nas regras gerais.

    --

    --

    Vamos voltar ao mundo real: se eu afirmar num bate-papo entre advogados, ou mesmo numa petição inicial, que "a pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática blá blá blá é segurada empregada da previdência", todo mundo vai rir de mim porque isso estará ERRADO, já que esta afirmativa carece, ANTES, da qualificação da referida pessoa física (se é estrangeiro, se está abarcado pela previdência de outro país, etc.). É péssimo até mesmo para o serviço público quando eles não cobram o mundo real! Na verdade, falta até pura e simples LÓGICA no caso em tela...

  •  ResSalvado se Segurado de acordo com a lei virgente no país ! responder uma questão dessa como correta  quando afirma que é Seguarado Obrigatório do RGPS é suicídio 

     

    Fica a critério da banca marcar como certa ou errada ! É PÁ CABA ...

    Nem só de estudos se faz uma Sorte kkkkkkkkkkk

  • Nesse caso a omissão - é se estrangeiro deve ser residente e se brasileiro ou estrangeiro nao pode ser vinculado a regime próprio, - prejudica a acertividade da questão, pois não se pode basear-se no pensamento tosco de que "se está incompleta nao quer dizer que está errada", essa questão só estará certa com o complemento, a banca não poderia desvincular o complemento que é determinante..

    Enfim, pensemos como a manada e concordemos com a banca procurando as mais esdrúxulas explicações para respaldá-la em seus delírios...

  • Lei 8213/91

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:        

    I - como empregado

    d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Errarei sempre essa =(

  • Muito incompleta, se besta.

     

    Apesar de acertar, a assertiva dá a entender que NECESSARIAMENTE será do RGPS, sendo que tem REQUISITOS BÁSICOS a serem cumpridos.

     

    Torcer pra prova ter questões bem elaboradas que medem o conhecimento do candidato e não umas bofera dessa.

  • Mais uma vez errando a mesma questão T_T

     

  • Pessoal, vou compartilhar com vocês o que um professor me alertou sobre possível irregularidade nas distribuições de vagas divulgado ontem, deem uma olhada, estamos batalhando muito e merecemos transparência. "Existem incongruências na distribuição de vagas apresentada pelo site da CESPE hoje, 05/05/2016. Observem, por exemplo, que no Edital de Abertura, na parte referente às vagas de Técnico do Seguro Social, não aparece a opção "São Paulo - Centro", porém apareceram 8 candidatos inscritos para esta Gerência Executiva. Assim também acontece no caso dos candidatos para Nível Superior. Zero vagas, ao meu ver, é Cadastro de Reserva. Como pode isso existir C.R. sem estar descrito no edital?"

  • Então questão incompleta é certa para Cespe? massa ''banca do capeta''

  • Sem justificativa pra esse gabarito, nem tentem.

    Ou venham me dizer que o estrangeiro sem residência permanente no país e o brasileiro amparado por regime próprio da respectiva missão são pessoas jurídicas?

    O examinador quis dá uma de sabe tudo e foi suprimir algumas palavras achando que estava abalando e acabou se enrolando.

    Graças a Deus que diante de absurdos assim já é possível recorrer no judiciário. Pq essa banca age de forma desproporcional e irrazoável.

  • Faltou informação para complementar a questão, coso fosse um estrangeiro que ja erra ampardo por regime do pais. hemmmmmm!!!!

  • Faltou informação na questao da mesma forma que faltou experiencia para aqueles que nao manjam em fazer questoes CESPE.

    CESPE ->  INCOMPLETO = CORRETO.    

    Nessa questão o cespe considerou a regra geral.

  • DOCO= DOMICILIADO E CONTRALADO NO BRASIL= EMPREGADO

  • Pessoal...tirando quem está entrando no mundo concurseiro agora, aos demais, que estão a mais tempo, penso não caber tantas reclamações.

    Conforme todos estão "calejados" de saber, deve-se ter cuidado com expressões como "sempre", "nunca", etc.

    In casu, a assertiva afirma: "A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.".........Esta pessoa que presta serviço é segurada obrigatória? SIM.....ponto final.

    Se a questão dissesse "é sempre segurada obrigatória", estaria equivocada, pois não é hipótese de segurado especial aquele que, nessas condições (trabalhando em repartição diplomática ou consular), fosse "não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;" (art. 12, I, "d" da lei nº 8.212/91).

     

    Que o sucesso seja alcançado por todo aquele o procura!!

  • Pessoal, é terrivel errar uma questao dessa... eu sei ( tbm errei).

    "aquele (PF? OK) que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições" 

    Maaaaaaaaaas convenhamos.. a qst NAO ESTA INCOMPLETA . SIM, a primeira parte do artigo prevê exatamente isso, e se a qst nao vem com "exclusivamente" e derivados, não a torna errada ... 

     

  • Isso que é f.. .. acabei de responder uma questão semelhante de outra banca uma tal de  "QUADRIX", la a questão foi considerada ERRADA.

    Considere-se que Pedro seja brasileiro e trabalhe na embaixada de um país estrangeiro em Brasília. Nesse caso, Pedro será segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). (Banca Quadrix)

    CESPE 
    A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.

     

  • Que equívoco é esse??? 

    A questão esta certa !!!

     

    Decreto: 3.048

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

            I - como empregado

     e) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular

  • Respondi agora uma que foi considerada errada por tá incompleta... vai entender 

  • Independente do que todos dizem ou ache, eu não concordo com este gabarito, e se eu tivesse feito esta prova eu teria feito um barraco, pois a lei não diz que o fato de ele ter ou não residência seja uma exceção, a lei diz como regra...

     

    Prestador de serviço no Brasil, a missão diplomática ou repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinadas (inclusos todos os membros) desde que tenha residencia permanente, e não seja amparado pela lei previdenciaria do outro pais (aplica-se a brasileiros amparados por elas)

     

    Agora eu concordária com a maioria, em dizer que a questão está tão simplismente incompleta se a lei dissesse assim:

     

    Prestador de serviço no Brasil, a missão diplomática ou repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinadas (inclusos todos os membros) exceto, os sem residencia permanente, e não seja amparado pela lei previdenciaria do outro pais (aplica-se a brasileiros amparados por elas)

     

    Há um diferença gigante entre DESDE QUE e entre EXCETO

    O DESDE QUE faz com que o carinha que trabalha nesta situação seja considerado segurado empregado, somente, e somente se, tiver residência permanete, sendo assim, o simples fato de ele trabalhar no Brasil para missão diplomática [...] não o torna como regra Segurado obrigatório.....

     

  • REGRA: PRESTA SERVIÇO NO BRASIL À MISSÃO DIPLOMÁTICA OU REPARTIÇÃO CONSULAR DE CARREIRA ESTRANGEIRA E ÓRGÃOS À ELES SUBORDINADOS, OU MEMBROS DESSAS MISSÕES E REPARTIÇÕES SEGURADO OBRIGATÓRIO (EMPREGADO)



    EXCEÇÃO: - ESTRANGEIRO, NÃO RESIDENTE NO BRASIL; E

    -BRASILEIRO AMPARADO POR LEGISLAÇÃO DO RESPECTIVO PAÍS.


  • ATENÇÃO

    Aquele que presta serviço no Brasil À missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular.

    Sabendo esse conceito, não errarás mais nenhuma nesta ponto!

  • Não diz se é residente no brasil

    A pessoa física não fala se é brasileira ou não .....

    QUESTÃO ERRADA

  • CORRETO

  • Falou "no Brasil, para o Brasil, para a União" é segurado empregado !!!!!!!

  • Incompleta não é errada! Ilustrando:

    - Uma mão possui 5 dedos. CERTO
    - Uma mão possui 3 dedos. CERTO (mas incompleta)
    - Uma mão possui somente 3 dedos. ERRADO

    Créditos: algum colega abençoado postou por aqui.

  • Lei n.o 8.212/1991

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - Como empregado:

    d) Aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

    Font: Alfacon

    E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do

    mal é a inteligência.

    Jó 28:28

  • ATENÇÃO PARA DIFERENÇA:

    BRASILEIRO CIVIL (+) trabalha no EXTERIOR, pode ser:

    a) empregado: se presta serviço para UNIÃO

    b) contribuinte individual: se presta serviço para ORGANISMO INTERNACIONAL

    Além do mais, se aparecer as palavras:

    brasileiro (SEM A QUALIFICAÇÃO CIVIL) + ORGANISMO INTERNACIONAL= trata-se de empregado

    Q597347/

    OUTRA FORMA DE GRAVAR: Comentário extraído do material do Estratégia Concursos pós-edital (COMENTÁRIO DA COLEGUINHA "A Concurseira")

    CONTRIBUINTE EMPREGADO >> brasileiro contratado para representar os interesses da União no organismo oficial internacional

    CONTRIBUINTE INDIVIDUAL >> brasileiro contratado pelo próprio organismo, sem que seja representante oficial do governo brasileiro

  • Lei 8.213

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)

    I - como empregado: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)

    d) I - como empregado: aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

  • Complicado...

    A CESPE já cobrou esse assunto de forma contextualizada em outra questão e deu o gabarito como ERRADO. Observe:

    Ano: 200Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: AGU - Procurador Federal - Prova 1

    Pedro, segurado obrigatório do RGPS, era casado com

    Solange, brasileira e empregada na embaixada do Sudão, de

    quem jamais se divorciou ou se separou judicialmente.

    Atualmente, Pedro vive com Carla e é tutor de Sofia, com 12

    anos de idade, filha de seu irmão falecido.

    Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens

    seguintes quanto aos beneficiários do RGPS, na forma da

    Lei n.º 8.213/1991.

    Solange é segurada obrigatória do RGPS.

    Gabarito: ERRADO.

    Assim, só consigo entender que, por ter cobrado o texto da lei, ela considerou CERTO. Mas e na hora da prova? O que a gente faz? Sei não, viu...

  • Complicado...

    A CESPE já cobrou esse assunto de forma contextualizada em outra questão e deu o gabarito como ERRADO. Observe:

    Ano: 2007 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Pedro, segurado obrigatório do RGPS, era casado com

    Solange, brasileira e empregada na embaixada do Sudão, de

    quem jamais se divorciou ou se separou judicialmente.

    Atualmente, Pedro vive com Carla e é tutor de Sofia, com 12

    anos de idade, filha de seu irmão falecido.

    Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens

    seguintes quanto aos beneficiários do RGPS, na forma da

    Lei n.º 8.213/1991.

    Solange é segurada obrigatória do RGPS.

    Gabarito: ERRADO.

    Assim, só consigo entender que, por ter cobrado o texto da lei, ela considerou CERTO. Mas e na hora da prova? O que a gente faz? Sei não, viu...

  • SEGURADO EMPREGADO:

    QUEM TRABALHA NO BRASIL OU PARA O BRASIL.

  • Olha essa questão para Procurador Jurídico - CFODF - 2017.

    Considere-se que Pedro seja brasileiro e trabalhe na embaixada de um país estrangeiro em Brasília. Nesse caso, Pedro será segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

    Gabarito: E

  • Perceba que a banca retira uma hipótese da legislação e a define como segurado empregado.

    A questão se refere à alínea d.

    Logo, traz uma hipótese de segurado empregado, o qual é um segurado obrigatório da previdência social.

    Resposta: CERTO.

  • Gabarito errado pra mim , generalizou, tem exceções
  • O que me confundiu, mas agora entendi o motivo de estar certa (apesar de um pouco vaga);

    A respeito do regime geral de previdência social, julgue o item a seguir.

    A pessoa física que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados (acredito que refere-se as leis estrangeiras, porém não a parte previdenciária) é segurada obrigatória da previdência social, na qualidade de empregado.

    Não fazem parte do grupo de empregados:

    1. Estrangeiro sem residência no Brasil
    2. Estrangeiro e brasileiro amparado por lei previdência do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular


ID
1468654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da Lei n.º 9.717/1998 e da Lei Complementar Estadual n.º 39/2004, julgue os seguinte item.

As destinações dos recursos do fundo de previdência social do estado do Piauí incluem a prestação de fiança, aval e aceite, bem como empréstimos à União, aos estados, ao DF e aos municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados e dependentes.

Alternativas
Comentários
  • CONFORME DISPÕE A LCE Nº 39/2004,  ART. 2º,VIII, VEDAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO PIAUÍ PARA A PRESTAÇÃO DE FIANÇA, AVAL, ACEITE OU QUALQUER OUTRA FORMA DE COOBRIGAÇÃO, BEM COMO PARA EMPRÉSTIMOS DE QUALQUER NATUREZA, INCLUSIVE À UNIÃO, AOS ESTADOS, AO DISTRITO FEDERAL, E AOS MUNICÍPIOS, A ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA E AOS RESPECTIVOS SEGURADOS E DEPENDENTES.

  • GAB: E

    Lei 9.717/98 - Art 6º: Fica facultada a U,E, DF e M a CONSTITUIÇÃO DE FUNDOS [...] desde que observados os seguintes preceitos:

    (Esses fundos são os que recebem todos os valores advindos das contribuições previdenciárias do regime próprio do respectivo Ente.)

     

    V - VEDAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDO de bens, direitos e ativos PARA EMPRÉSTIMOS DE QUALQUER NATUREZA, inclusive à U, E, DF, M, entidades da adm. indireta e aos respectivos segurados;

    (isso está expresso nesta Lei porque antes o dinheiro constantes dos Fundos era usado para concessão de empréstimos e isso gerou prejuízo ¬¬).

    Bons Estudos!

  • Errado

    L9717

    Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e, adicionalmente, os seguintes preceitos:

    V - vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados;


ID
1468657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da Lei n.º 9.717/1998 e da Lei Complementar Estadual n.º 39/2004, julgue os seguinte item.

Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos dos estados devem ser instituídos com observância da cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais.

Alternativas
Comentários
  • Acerca da Lei n.º 9.717/1998 e da Lei Complementar Estadual n.º 39/2004, julgue os seguinte item. 

    Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos dos estados devem ser instituídos com observância da cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais. CORRETO (Conforme Lei 9.717 de 27/11/98. Art 1º, inciso IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais)

  • Certo

    L9717

    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais;


ID
1468660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo à evolução da administração pública.

Agências reguladoras são autarquias especiais cuja principal função é controlar empresas públicas, uma vez que regulam e fiscalizam a prestação de serviços por parte do governo.

Alternativas
Comentários
  • "Se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização. Estas devem exercer a fiscalização, controle e, sobretudo, poder regulador incidente sobre serviços delegado a terceiros." wikipédia

  • ERRADA

    O Estado criou as agências reguladoras cuja função é ditar as normas de condução entre os agentes envolvidos, ou seja,  o Poder Público, o prestador dos serviços e os usuários. Entende-se por regulamentação a intervenção estatal junto a setores privados, para impor normas de conduta que visem obrigá-los a atingir o bem-estar da comunidade. Cumpre frisar que a função  regulatória é essencial para a eficiência do processo de desestatização.

    É importante salientar que a Constituição não exige que as agências reguladoras sejam autarquias, muito menos em regime especial. Deve-se apenas observar que o exercício de atividade regulatória deve ser atribuído a pessoas de  direito público.

    Na visão de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, existem dois tipos de agências reguladoras no direito brasileiro: a) as que exercem o poder de polícia, com a imposição de limitações administrativas, fiscalização e repressão, como, por exemplo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Nacional de Saúde Pública Suplementar (ANS); b) as que regulam e controlam as atividades que constituem objeto de concessão, permissão ou autorização de serviços públicos (telecomunicações, energia elétrica, transporte público) ou concessão para exploração de bem público, como, por exemplo, petróleo, minerais, rodovias etc.

    http://blog.grancursosonline.com.br/agencias-reguladoras-x-agencias-executivas/

  • A finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor econômico.

  • ASSERTIVA - ERRADA.

    As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Além de controlar a qualidade na prestação do serviço, estabelecem regras para o setor. Atualmente, existem dez agências reguladoras, implantadas entre dezembro de 1996 e setembro de 2001, mas nem todas realizam atividades de fiscalização.

  • As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar as atividades públicas prestadas por empresa privada.

    Exemplo de agências reguladoras: ANTAQ, ANA, ANATEL, ANAC, etc.
  • A questão erra ao falar "cuja principal função é controlar empresas públicas,", outras questões ajudam, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - STF - Técnico Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Administração Indireta; 

    As agências executivas diferenciam-se das agências reguladoras, entre outros aspectos, pela circunstância de não terem, como principal função, exercer controle sobre particulares prestadores de serviços públicos, mas sim a de exercer atividade estatal de forma descentralizada.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Técnico em Regulação de Aviação Civil - Área 2 Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Agências Reguladoras ; 

    As agências reguladoras têm a função de controlar a prestação dos serviços públicos e o exercício de atividades econômicas, em toda a sua extensão.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Técnico em Regulação Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Agências Reguladoras ; 

    Cabe às agências reguladoras, concebidas a partir da década de 1990, regular a oferta de serviços providos por empreendedores públicos e privados, assim como implantar as políticas e diretrizes do governo federal direcionadas a seus respectivos setores de atuação.

    GABARITO: CERTA.

  • ERRADA


    As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

  • autarquia em regime especial são as universidades... ex: UNB etc.

  • Fiscalizam as atividades de determinados setores

  • ERRADO

    As agências reguladoras são criadas para regular atividades econômicas atribuídas ao Estado, possuindo ou não natureza de serviço público, sendo objeto de concessão permissão ou autorização.

    Criada para: fiscalizar, regular, normatizar prestação de serviço pub. por particulares

  • As agências reguladoras atuam sobre segmentos econômicos. Não se restringem apenas regulação de empresas públicas como proposto pelo enunciado.

    Gabarito: ERRADO

  • A instituição das agências reguladoras é justificada não apenas pela necessidade de regulação dos serviços públicos concedidos aos particulares, mas

    também pela necessidade de controle de determinadas atividades privadas relevantes, destacadas pela lei. 

    Portanto, a partir do tipo de atividade regulada, as agências reguladoras podem ser divididas em duas espécies:

    a) agências reguladoras de serviços públicos concedidos (ex.: ANEEL

    ANATEL, ANTT); e

    b) agências reguladoras de atividades econômicas em sentido estrito (ex.:

    ANP, ANCINE).

    "Rafael Carvalho Rezende, pg. 203, 2020, Curso de Direito Administrativo."

  • Agência Reguladora: finalidade de regular atividades de interesse público que em regra são desempenhadas pela iniciativa privada.

  • Agências reguladoras são autarquias especiais cuja principal função é controlar empresas públicas, uma vez que regulam e fiscalizam a prestação de serviços por parte do governo. ITEM ERRADO.

    A criação das Agências reguladoras teve sua origem no processo de privatização. Havendo a necessidade do Poder Público fiscalizar e regular essas atividades que foram DESESTATIZADAS. Logo, o erro da questão está ao falar que é para controlar "empresas públicas". Agências reguladoras exitem para contralar o setor privado!!.

  • Seu escopo principal é a regulamentação.


ID
1468663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo à evolução da administração pública.

O modelo de governo empreendedor se aproxima do modelo tradicional burocrático quando aquele pretende controlar a economia, possuir empresas e, ao mesmo tempo, estimular a ação e a parceria da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Incorreto. PALUDO (2013) citando outros autores: "Fundamentado na ideia de tornar os governos mais eficientes e mais transparentes na utilização dos recursos públicos, e mais eficazes no resultado de suas ações, surgiu nos Estados Unidos a ideia de “reinventar o governo”. O empreendedorismo público teve como fonte de inspiração o livro Reinventando o governo, de David Osborne e Ted Gaebler.
    O empreendedorismo se apresenta como uma forma de melhorar os governos. Não se deve governar uma nação como quem administra uma organização privada, visto que os governos são gestores públicos e não empresários, mas isso não impede que os governos e demais gestores públicos se tornem empreendedores. Para José Pereira (2008), “o esforço para criar uma cultura empreendedora na Administração Pública é um fator-chave para a elevação da gestão pública no Brasil, em termos de resultados e qualidade dos serviços públicos ofertados”.
    Cultura empreendedora é aquela que favorece/dissemina a formação de um “espírito empreendedor”; que favorece/dissemina a busca pela inovação, pelo aperfeiçoamento, e pelo melhor modo de se fazer as coisas do dia a dia. Para criar essa cultura é essencial que “os dirigentes aprovem o comportamento empreendedor e reconheçam a importância da proatividade e da inovação em suas organizações” (Eliana Pessoa; Kelly Oliveira, 2006)."

  • Contrapondo ao modelo do governo burocrático, surge postura do Governo Empreendedor, voltada para o cidadão, que passa a ser o cliente, com conceitos de eficiência, eficácia busca-se prestar serviços públicos com excelência.

    O cespe está vindo forte na questão de Governo empreendedor. Encontrei uma matéria que é interessantíssima para estudar melhor o assunto, podendo ser até tema de redação:
  • ERRADA

    O governo empreendedor, diferentemente do modelo tradicional burocrático, “não pretende controlar a economia, possuir empresas ou concentrar-se no 'fazer' em ampla escala, mas sim estimular a ação e a parceria da sociedade” (MATIAS-PEREIRA, 2009, p.161)

  • governo empreendedor não controla a econômia, ele regula a economia 

  • Valeu, thiago!


    Belo artigo...

  • O modelo de governo empreendedor diferentemente do modelo tradicional burocrático  pretende possuir empresas e, ao mesmo tempo, estimular a ação e a parceria da sociedade.

  • GABARITO: ERRADO.

     

    Há uma série de princípios no livro de Osborne e Gabler (1994) que orientam os governos e gestores a agirem como empreendedores, quais são:

    (...)

     

    - Governo catalisador: navegando em vez de remar - promove a atuação conjunta: pública, privada e voluntária (o governo coordena, regula e fomenta - e deixa a maior parte da execução aos demais atores);

     

    - O governo pertence à comunidade: dando responsabilidade ao cidadão, em vez de servi-lo - os cidadãos são chamados a participar das decisões que afetam sua comunidade e a colaborar com a fiscalização/controle dos serviços públicos;

     

    Fonte: Paludo, Augustinho. Administração pública, 3. ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • ERRADA!

    (Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: Analista Superior - Administrativo) As últimas mudanças percebidas na gestão pública consistem na presença de um governo empreendedor, que se distancia do modelo burocrático tradicional ao estimular a ação e a parceria com a sociedadeC

  • Conforme elucida Mello (2006), a reforma gerencial observada no Brasil a partir da década de 1990 passa, a partir de 2000, a receber o denominação Gestão Empreendedora.


    MANDAMENTOS DA GESTÃO EMPREENDEDORA 

    1- GOVERNO CATALIZADOR: 
    O governo não deve assumir, sozinho, a competência para a implementação de políticas públicas, mas sim harmonizar a ação de diferentes agentes sociais na solução de problemas coletivos. Assim, o governo passa a coordenar uma série de esforços, e não mais se mostra restrito à simples execução. 

    2- GOVERNO QUE PERTENCE À COMUNIDADE: 
    Deve-se transmitir responsabilidade aos cidadãos, ao invés de simplesmente servi-los. As comunidades, uma vez estando mais próximas aos problemas, devem atuar proativamente na tomada de decisões. 

    3- GOVERNO COMPETITIVO: 
    A competição (entre órgãos públicos, e entre entidades públicas e privadas) deve ser fomentada, como maneira de promover a qualidade na prestação dos serviços públicos. 

    4- GOVERNO ORIENTADO PARA MISSÕES: 
    O governo (e seus órgãos) deve ser orientado conforme sua missão, e não se ater obsessivamente à normas e regras formais. 

    5- GOVERNO DE RESULTADO: 
    A atuação governamental deve ser norteada por seus objetivos estratégicos. Deve-se minimizar o excesso de controle em recursos (inputs) e pautar-se pelos resultados almejados (outputs). 

    6- GOVERNO ORIENTADO AO CLIENTE: 
    O governo deve valorizar os cidadãos como seus clientes, abandonando as práticas da burocracia disfuncional, e passando a adotar técnicas e ferramentas de qualidade, bem como promovendo a transparência na gestão (accountability). 

    7- GOVERNO EMPREENDEDOR: 
    O governo deve criar novas maneiras de ampliar seus ganhos financeiros e vincular sua dotação orçamentária a resultados almejados perante a sociedade, bem como ampliar o leque de serviços públicos remunerados. 

    8- GOVERNO PREVENTIVO: 
    Deve-se evitar a simples postura reativa, passando-se a planejar estrategicamente, como forma de prevenção e preparo perante cenários futuros. 

    9- GOVERNO DESCENTRALIZADO: 
    A descentralização deve ser vista como uma forma não só de responder mais rapidamente às demandas sociais, mas também de promover maior motivação aos funcionários públicos e capacidade de inovação. 
    ATENÇÃO: logicamente, a descentralização e a maior autonomia conferida aos órgão e aos servidores públicos demandam maior responsabilização e controle. 

    10- GOVERNO ORIENTADO PARA O MERCADO: 
    O governo deve ingressar na lógica competitiva do mercado, atuando não só como agente regulador, mas também conduzindo atividades econômicas, adotando princípios de gestão de negócios e investindo recursos em aplicações de risco. 

    ==================== 

    fonte: Administração Geral e Pública para concursos (Renato Fenili)

  • O modelo empreendedor não pretende controlar a economia e possuir empresas. Esse modelo realiza privatizações, preza pela cultura da confiança, descentralização, autonomia e inovação. 

  • Outra questão para fixar Q581423

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: Analista Superior - Administrativo

    Com relação à evolução da administração e a seu papel no contexto público, julgue o item que se segue.

    As últimas mudanças percebidas na gestão pública consistem na presença de um governo empreendedor, que se distancia do modelo burocrático tradicional ao estimular a ação e a parceria com a sociedade. (CERTO)

  • "[...] se aproxima do modelo tradicional burocrático..." Se falar isso na questão. Não marque que é cilada! O correto em contraponto ao citado seria: se aproxima do modelo gerencial.  

  • ERRADO

     

    1) O governo empreendedor busca se distanciar do modelo burocrático ! O intuito é substituir as antigas regras pela missão e objetivos organizacionais, para alcançar a eficiência dos serviços públicos. 

     

    2) Não pretende controlar a economia, pois promove a atuação conjunta: pública, privada e voluntária. Sendo assim, baseia-se na descentralização, inovação e competitividade.
     

  • O modelo de governo empreendedor aproxima-se do modelo gerencial. Além disso, dentro da gestão pública empreendedora temos um Estado regulador (governo catalisador). Não se defende, portanto, uma intervenção direta para “controlar a economia”.

    Gabarito: Errado

  • (Cespe - Telebras - 2015) As últimas mudanças percebidas na gestão pública consistem na presença de um governo empreendedor, que se distancia do modelo burocrático tradicional ao estimular a ação e a parceria com a sociedade.

    CORRETO: Longe do modelo burocrático.

  • De novo CESPE usando a falácia "empreendedorismo governamental = ter empresas" pra enganar.

  • A questão em análise nos faz refletir características do empreendedorismo governamental.

    Nesse contexto, podemos utilizar os princípios que norteiam essa conduta do Estado para resolver à questão. Sendo assim, segundo Paludo, 2013 (apud Osborne e Gaebler, 1994) os princípios que norteiam a atuação empreendedora da Administração Pública são: governo catalizador, competitivo, orientado por missões, de resultados, empreendedor, descentralizado e orientado para o mercado.

    Por outro lado, no modelo burocrático existia a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos como, por exemplo, na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas.

    Em face do exposto, podemos afirmar que o modelo de governo empreendedor não se aproxima do modelo burocrático. Portanto, a questão em análise está errada.


    Fonte:

    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Na verdade, eles são opostos!

ID
1468666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo à evolução da administração pública.

A transparência, referente à possibilidade de acesso do cidadão às informações governamentais, é um elemento essencial para o controle do aparelho do Estado pela sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Carlos Pimenta (1998) identifica oito princípios nas reformas gerenciais: desburocratização, descentralização, foco no cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability. A estes, acrescente-se o pensar/decidir/agir de cunho estratégico, voltado para resultados e focando a sustentabilidade. Para Vera Osório (2003), a pedra angular da nova gerência pública consiste na “gerência orientada para resultados como forma de se avaliar o desempenho do aparelho estatal”.


    PALUDO ainda ressalta:  Com relação à transparência – o Governo Lula, mesmo tendo seu partido envolvido no escândalo do mensalão – julgados culpados pelo STF –, promoveu ações que fomentam a transparência das ações governamentais em todos os níveis de governo. Entendo que, se muitos escândalos vieram à tona, é porque temos hoje maior quantidade de informações e mais liberdade para denunciar as ilegalidades e os abusos cometidos pelos governos e autoridades públicas em geral. Ressalte-se que, em 2009, com o apoio do Governo, foram acrescentados mais instrumentos de transparência na LRF, por meio do art. 48-A, que obriga a divulgação “em tempo real” de informações relacionadas à arrecadação de recursos e à realização de despesas públicas.
    Por fim, dois pontos merecem destaque: a desigualdade e a corrupção. Houve redução na desigualdade social de 10% quanto à renda pessoal e redução de 37% da pobreza.19 No entanto, a corrupção aumentou no período do Governo Lula e os Órgãos Públicos essenciais dos Três Poderes tornaram-se mais políticos do que politizados.


  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    A gestão pública moderna apresenta um conceito importante de transparência, que faz referência à possibilidade de o cidadão ter acesso às informações e ações do governo e de intervir em caso de verificação de fatos e atos que atentem contra os seus direitos.

    GABARITO: CERTA.



    O conceito de accountability implica a transparência das ações e práticas governamentais que passam a ter mais visibilidade e ser do conhecimento das pessoas em geral, portanto, representa ferramenta de combate à corrupção.

    GABARITO: CERTA.

  • CORRETO, POIS O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE DISCRIMINA BEM TAL SITUAÇÃO. 


  • Verdadeiro, tanto que é um dos princípios gerais da Lei de Responsabilidade fiscal: 

    planejamento, a transparência e a responsabilização.


    Pelo artigo 48 da LRF também encontramos o seguinte disposto:

    Parágrafo único.  A transparência será assegurada também mediante: (Redação dada pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

    I  – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).

    – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

  • Eu errei por causa da palavra "controle". A meu entender, controlar significa intervir de maneira direta e imediata em algo. No caso em questão, entendo que a transparência pública, do ponto de vista do cidadão, possibilita mais uma relação de informação do que controle propriamente dito. Pensei que quem exerce controle são os órgãos específicos para tal, a exemplo dos tribunais de contas.

  • O princípio da Publicidade geralmente é tratado sob dois prismas:

     

    1. exigência de publidade oficial, como requisito de eficácia, dos atos admnistrativos que devam produzir efeitos externos e dos atos que impliquem ônus para o patrimônio público.

    2. exigência de transparência da atuação administrativa.

     

     

    Mas ter em mente:

    Regra: PUBLICIDADE

    Exceção: SIGILO

  • A própria disponibilização das informações na internet, por si só, já constitui uma espécie de controle e serve de estímulo ao controle social.

    Gabarito: CERTO

  • Vide princípios da LRF (LC 101/2000) = (P)lanejamento, (T)RANSPARÊNCIA, (R)esponsabilidade e (C)ontrole.

    Bons estudos.


ID
1468669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo à evolução da administração pública.

Para a administração pública, governabilidade e governança são sinônimos e se referem, como conceito, às condições e à legitimidade do governo perante a sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Governabilidade é o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder. Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação. Diz respeito à capacidade política de decidir. A Governabilidade expressa a possibilidade em abstrato de realizar políticas públicas.


    Governança é a competência do governo de praticar as decisões tomadas ou, em outras palavras, a capacidade de governo do Estado. Envolve a disposição institucional pela qual a autoridade é exercida, de modo a propiciar as condições financeiras e administrativas indispensáveis à execução dos arranjos que o governo adota.

    Fonte: http://www.fatoreal.blog.br/artigos/a-diferenca-entre-governanca-e-governabilidade/

    Bons estudos ;)

  • De acordo com o PDRAE (1995), governança é a capacidade de governar, implementando leis e politicas públicas.

  • Um exemplo de Governança e Governabilidade em Brasília, seria:

    Governança: Arruda (seria a Governabilidade + Excelente administração da máquina pública)

    Governabilidade: Agnelo (está ligada a legitimidade)

  • ERRADA

    Governabilidade é o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder.Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação. Diz respeito à capacidade política de decidir. A Governabilidade expressa a possibilidade em abstrato de realizar políticas públicas. 

    Governança é a competência do governo de praticar as decisões tomadas ou, em outras palavras, a capacidade de governo do Estado. Envolve a disposição institucional pela qual a autoridade é exercida, de modo a propiciar as condições financeiras e administrativas indispensáveis à execução dos arranjos que o governo adota. 

    Nota-se, portanto, que Governabilidade tem a ver com estrutura e Governança com processo. A primeira significa a existência de um arcabouço político, jurídico e social que permita a elaboração e o implemento de políticas públicas. A segunda, a capacidade do governo de bem administrar, articular os diversos interesses existentes e efetivamente implantar essas políticas.

    ____________________________//___________________________________________ 

    Técnico de Nível Superior MDS 2006) O termo governabilidade está associado às condições políticas de gestão do Estado, enquanto governança refere-se às condições administrativas de gestão do aparelho estatal. 

    GABARITO CERTA

    https://www.editoraferreira.com.br/.../1/.../LucianoOliveira_toque_37.pd...

  • “governança é a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos sociais e econômicos de um país visando o desenvolvimento, e a capacidade dos governos de planejar, formular e programar políticas e cumprir funções”. (http://www.significados.com.br/governanca/)


    Governabilidade - s.f. Característica daquilo que é governável. 
    Circunstância que denota estabilidade social, finaceira, política e possibilita ao poder executivo exercitar suas funções para governar de forma estável. (Etm. governável + (i)dade)

    http://www.significados.com.br/?s=governabilidade

  • São dois termos que não se confundem, pois são distintos entre si, senão vejamos a diferença: enquanto a Governabilidade é a capacidade de identificar necessidades e anseios sociais e transformá-los em políticas públicas que produzam resultados na sociedade, dando respostas efetivas aos problemas que pretende enfrentar, Governança seria certamente a capacidade de ação que o Estado possui para implementação das políticas públicas e no atingimento dos objetivos coletivos.
    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/governanca-x-governabilidade-diferencas-objetivas/50502/

  • Governabilidade: O governo pensa em fazer, ou seja, planeja, faz as articulações políticas com a oposicão, etc..

    Governança: É o agir do governo, enquanto na governabilidade ele, governo, planejava, pensava em fazer, na governança ja há ação voltada para a execução, para a concretização do ato.

  • MACETE:


    GovernabilidadE  --> Esperar agir

    GovernançA --> Agir

  • Governança: a eficiência do Estado, a maneira pela qual o governo exerce seu poder, processo decisório


    Governabilidade: a capacidade política do governo de tomar decisões, forma de governo


    Fonte: http://www.portal-administracao.com/2015/04/governanca-governabilidade-accountability.html

  • Governabilidade diz respeito às condições de legalidade de um determinado governo para atentar às transformações necessárias, enquanto que governança está relacionada à capacidade de colocar as condições da governabilidade em ação. Governabilidade e governança dizem respeito à democracia e cidadania, não a projeto de poder. No entanto, deploravelmente o Brasil apresenta um vício de raiz, que emperra as significações.

    O termo governança, originado do inglês g o v e r n a n c e, no sentido de regulação social com vistas à governabilidade, vincula-se à probabilidade normativa de “bom governo”, no sentido da participação, eficácia, inovação, confiabilidade, como condições para evitar métodos de pirataria nos governos: tais como o clientelismo, favorecimentos imorais, corrupção, etc. Seria então, controlar as políticas do governo, sem ser incriminado de ingerência no plano político e social, transformar o ato governamental em ação pública, o ambiente governamental em espaço público, para articulação das ações do governo, questionando a governança através da demarcação do alcance da governabilidade, imperando aí o consenso controlado. 

    http://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/governabilidade-governanca.htm

     

  •  

    Errada.

    Governança é a capacidade de implementar eficientemente as politicas publicas.

    Governabilidade é o direito de representar os interresses do povo.

  • Governança: Capacidade do Governo de implementar de forma eficiente políticas públicas.

    Governabilidade: Poder para Governar

                               " O Governo brasileiro não carece de Governabilidade e sim de Governança"

     

    0 governo brasileiro não carece de "governabilidade", ou seja, de poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, na medida em que sua capacidade de implementar as políticas públicas é limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa.
     

    Administração Geral e Pública, Giovanna Carranza

  • Em termos gerais, nós podemos definir a governança como a maneira pela qual o governo exerce seu poder, ou ainda o modo como é administrado os recursos sociais e econômicos de um país. Resumindo, governança é a capacidade de um governo planejar, formular, programar e cumprir funções, pois se relaciona intimamente com a ação e a execução de decisões.

     

    Apesar da governança englobar algumas dimensões presentes na governabilidade ela ainda vai mais além, pois se refere ao modus operandi das políticas governamentais, que inclui questões do processo decisório, do financiamento de políticas, e do alcance dos programas de governo, porém, não se restringindo apenas aos aspectos gerenciais e administrativos do Estado

  • De forma bastante sintética, pode-se dizer que:

    Governabilidade: capacidade política

    Governança: capacidade gerencial, financeira, administrativa

     

    Portanto, assertiva incorreta!

  • O erro ocorre ao usar a palavra CONDIÇÕES, que na verdade o certo seria CAPACIDADE.

     

    ERRADO - "...e se referem, como conceito, às condições e à legitimidade do governo perante a sociedade."

    CORRETO -"...e se referem, como conceito, às capacidade e à legitimidade do governo perante a sociedade".

     

    Governabilidade ==>  capacidade política de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.

     

    Governança ==>capacidade de governar, capacidadede decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população.

  • Gab. ERRADO

     

    Governabilidade-> Capacidade legítima do Estado, ou seja, de governar.

     

    Governança-> Diz respeito às condições adjetivas ou instrumentais, relacionadas à maneira pela qual o poder é exercido. É o processo de tomada de decisão.

     

    fonte: Administração Geral e Pública - Elisabete de Abreu e Lima Moreira.

  • Para a administração pública, governabilidade e governança são sinônimos e se referem, como conceito, às condições e à legitimidade do governo perante a sociedade. ERRADO.

     

    Governalbilidade e governança não são sinônimos, pois:

    Governabilidade: legitimidade

    Governança: implementação de políticas públicas

     

  • A governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas, alinhadas às tarefas sugeridas pela ISO/IEC 38500:2008

    : a) avaliar o ambiente, os cenários, o desempenho e os resultados atuais e futuros;

    b) direcionar e orientar a preparação, a articulação e a coordenação de políticas e planos, alinhando as funções organizacionais às necessidades das partes interessadas (usuários dos serviços, cidadãos e sociedade em geral) e assegurando o alcance dos objetivos estabelecidos;

    e c) monitorar os resultados, o desempenho e o cumprimento de políticas e planos, confrontando-os com as metas estabelecidas e as expectativas das partes interessadas.

    http://www.fazenda.gov.br/pmimf/institucional/download-de-arquivos/governanca-publica-tcu.pdf

  • ERRADA

     

    GOVERNABILIDADE -------------------------> CAPACIDADE POLÍTICA DE GOVERNAR.

     

    GOVERNANÇA --------------------------------> CARÁTER MAIS AMPLO QUE A GOVERNABILIDADE. CAPACIDADE ADMINISTRATIVA DE EXECUTAR AS POLÍTICAS PÚBLICAS

     

  • Governabilidade é o poder de convencimento ( credibilidade) 

    Governança é a capacidade de gestão. ( executar)

  • Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
  • Resultante da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade, a governabilidade implica a capacidade governamental de realizar políticas e a promoção da accountability.

    Governança representa a capacidade de um governo para formular e implementar suas decisões. Só lembrar de liderança.

  • Gab: ERRADO

    GOVERNABILIDADE, legitimidade, poder para governar.

    GOVERNANÇA, execução de políticas públicas, gestão.

    E eles não são sinônimos, leve para a prova !!

  • Gabarito: Errado ( Não são sinônimos!)

    Governabilidade: legitimidade para governar.

    Governança: capacidade para implementar políticas públicas.

  • Governabilidade e Governança não são sinônimos.

  • Não são sinônimos e não se confundem.

    Governabilidade: é a capacidade política de governar, derivada da legitimidade exercida pelo governo e do grau de exercício da autoridade política para fazer acontecer as decisões.

    Governança está relacionada à capacidade do governo de formular e implementar políticas públicas. A governança é um instrumento, meio e forma através da qual o governo exerce sua governabilidade.

  • ERRO 1: não são sinônimos!

    ERRO 2: é somente a governança que se refere, como conceito, às condições e à legitimidade do governo perante a sociedade.

    ERRADO

  • Segundo o Banco Mundial, governança é a “maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais do país, com vistas ao desenvolvimento". Além disso, segundo Bresser Pereira (1995), governança é a capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas.

    Por outro lado, governabilidade refere-se às condições sistêmicas do exercício do poder e envolve características do sistema político e do sistema partidário. Ademais, durante a proposta do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, em 1995, Bresser Pereira ressaltou que: “O governo brasileiro não carece de “governabilidade", ou seja, de poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, em que sua capacidade de implementar as políticas públicas é limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa".

    Em face do exposto, verifica-se que a questão em análise aborda o conceito de governabilidade, o qual não é sinônimo de governança. Portanto, a questão está errada.


    Fonte:

    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Governabilidade e Governança não são sinônimos, só gravar isso, que mata a maioria das questões desse assunto.

ID
1468672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo à evolução da administração pública.

O modelo gerencial da administração pública é dinamizado por meio da concessão de liberdade gerencial aos gestores públicos, aspecto essencial para que seja garantida a cobrança de resultados e para o estabelecimento de metas e condições de accountability.

Alternativas
Comentários
  • Correto,


    Questão auto explicativa, o modelo gerencial visa a busca dos RESULTADOS através da clara prestação de contas (accountability).

  • CERTA

    No modelo gerencial da nova administração pública uma separação clara entre a esfera política, onde são tomadas as decisões políticas e dadas as diretrizes básicas para os gestores públicos, e a esfera administrativa, dinamizada através da concessão de ampla liberdade gerencial, é considerada essencial para garantir a cobrança de resultados e estabelecer transparência e condições de accountability, que tanto fazem falta em países como o Brasil com sistemas políticos denominadas por O’Donnell (1991) de democracias delegativas.  

    http://anpad.org.br/periodicos/arq_pdf/a_629.pdf

  • MEMORIZE -accountability- TRANSPARÊNCIA, instrumento utilizado pela sociedade para cobrar dos setores públicos eficiência e publicidade.

  • Não entendi a expressao "liberdade gerencial", alguém pode explicar?

  • Gabriel Nascimento, liberdade gerencial = Autonomia para gerir os bens/materiais/recursos que estão à disposição do administrador público.

  • GABARITO: CERTO

     

    O modelo gerencial é mesmo caracterizado por uma maior liberdade ou autonomia aos gestores. O foco passa a ser na cobrança de resultados, ao invés de um controle "a priori", de procedimentos e regras rígidas.


    O outro aspecto levantado pela banca, o conceito de accountability, também está corretamente associado ao modelo gerencial. Esse conceito está ligado à prestação de contas e à transparência dos agentes públicos.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos
     

  • Questão só pode ser dada certa pra quem não a entendeu -- inclusive o próprio elaborador, o gênio. 

     

    Não está se falando da relação entre accountability e o modelo gerencial em si, a qual é inquestionável

    A relação da qual a assertiva fala é entre um aspecto específico do modelo gerencial: a liberdade gerencial do gestor -- "liberdade gerencial aos gestores públicos, aspecto essencial para que seja ..."

     

    E nesse sentido a assertiva é errada, pois a liberdade do gestor não está relacionada com metas de accountability, uma vez que esta última impõe deveres de prestação de explicações e contas ao gestor, o que se mostra uma restrição em relação a ele.  Logo, não é a liberdade gerencial um aspecto que sustenta a accountability; a accountability se mostra uma restrição a essa liberdade na medida em que impõe obrigações prestacionais. 

  • O modelo gerencial é mesmo caracterizado por uma maior liberdade ou autonomia aos gestores. O foco passa a ser na cobrança de resultados, ao invés de um controle "a priori", de procedimentos e regras rígidas.

    O outro aspecto levantado pela banca, o conceito de accountability, também está corretamente associado ao modelo gerencial. Esse conceito está ligado à prestação de contas e à transparência dos agentes públicos.

    Gabarito: certa

    Rodrigo Renno

  • O modelo gerencial da administração pública é dinamizado por meio da concessão de liberdade gerencial aos gestores públicos, aspecto essencial para que seja garantida a cobrança de resultados e para o estabelecimento de metas e condições de accountability.

     

    A questão me deu a entender que essa LIBERDADE GERENCIAL DOS GESTORES É ESSENCIAL PARA GARANTIR O ACCOUNTABILITY, quer dizer que sem essa liberdade, se for um trabalho mais rígido, inflexível, não se garante accountability???????

    Errei por este motivo, alguém me explica?

  • Péssima redação

  • CERTO

  • - Modelo Gerencial: A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações; DESCENTRALIZAÇÃO DO PODER e RESPONSABILIZAÇÃO;

    Objetiva a simplificação de processos, economicidade, a prestação de serviços públicos de qualidade, a adequada administração do patrimônio público e, essencialmente, foco no cidadão, o qual é o verdadeiro proprietário da “res publica”.

    Controle baseado nos resultados: Modelo Gerencial;

    CESPE - Métricas explícitas de desempenho, controle de resultados e administração de recompensas são características associadas ao paradigma gerencial.

    CESPE - A visão do cidadão como cliente para os serviços públicos ofertados pelo Estado é típica da administração pública gerencial.

    CESPE - O modelo gerencial, motivado pela busca de meios capazes de enfrentar a crise fiscal do Estado e torná-lo mais eficiente, surgiu no Brasil na segunda metade do século XX.

    CESPE - No âmbito da administração pública gerencial, os controles a posteriori dos resultados devem ser extremamente severos.

    CESPE - Na administração pública gerencial, a responsabilização dos administradores pelos atos decorrentes do exercício da função pública é procedimento essencial à defesa dos princípios republicanos (DESCENTRALIZAÇÃO)

    CESPE - O modelo de administração pública gerencial respondeu à expansão das funções econômicas e sociais da sociedade com uma proposta de diminuição do tamanho do Estado.

    CESPE - a reforma gerencial visava enfatizar a profissionalização e o uso de práticas de gestão do setor privado.

  • A administração pública evoluiu por meio de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Segundo Chiavenato (2018), essas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada.

    Destaca-se que a adoção do modelo gerencial de Administração pública trouxe, entre outras mudanças de paradigma em relação ao modelo burocrático, o controle de resultados das ações públicas, exercido a posteriori, adicional ao controle meramente formal e apriorístico; o estabelecimento de metas alinhadas aos objetivos estratégicos do setor público e as condições de accountability, que referem-se à responsabilidade com ética e remetem à obrigação, à transparência, de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
1468675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados ao planejamento estratégico e aos indicadores de desempenho, julgue o item subsequente.

O BSC (balanced scorecard), adaptado ao setor público, constitui uma ferramenta de planejamento estratégico de curto prazo, mas é incompleta, por não fornecer um sistema de medidas para acompanhamento e avaliação da organização.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado. Segundo Kaplan e Norton, o Balanced Scorecard é um mecanismo para a implementação da estratégia, não para sua formulação. Alinhamento e foco são as palavras de ordem. Alinhamento com a missão, visão e objetivos; e foco na implementação das estratégias, na satisfação do cliente, na melhoria dos processos e no aprendizado e crescimento organizacional.
    Atenção 1 → O BSC não é utilizado para elaboração do planejamento estratégico, mas em sua gestão.
    Atenção 2 → O BSC não está preocupado apenas com o longo prazo, mas também com o curto prazo: com a implementação das estratégias.


    ¹ PALUDO (2013) e CHIAVENATO

  • BSC faz um equilíbrio dos objetivos de Curto e Longo prazo pq possibilita a visão global da organização. Traduz a Missão e Visão da organização.

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos 

  • ERRADA

    Segundo Kaplan e Norton (1997, p.25), o Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho. Este conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema de medição e gestão estratégica por meio do qual o desempenho organizacional é mensurado de maneira equilibrada sob as quatro perspectivas. Dessa forma contribui para que as empresas acompanhem o desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para o crescimento futuro.
    http://www.gespublica.gov.br/folder_rngp/folder_nucleo/MA/leituras/pasta.2010-07-01.1729046576/BALANCED%20SCORECARD.pdf 

  • O BSC (balanced scorecard), adaptado ao setor público, constitui uma ferramenta de planejamento estratégico de curto prazo, mas é incompleta, por não fornecer um sistema de medidas para acompanhamento e avaliação da organização. ERRADO.


    O BSC implica na criação de uma série de indicadores de desempenho voltados para a realização dos objetivos estratégicos da organização. Tem como principal característica possibilitar o acompanhamento da estratégia por meio de indicadores de desempenho.


    Q75061 - Administração Geral Disciplina - Assunto Balanced Scorecard (BSC)

    Ano: 2010 - Banca: FCC - Órgão: TRE-AC - Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    Considere as seguintes afirmativas sobre o BSC (Balanced Scorecard).

    I. O BSC tem como principal característica possibilitar o acompanhamento da estratégia por meio de indicadores de desempenho. 
    II. O BSC tem como principal característica avaliar a priorização dos problemas encontrados dentro da entidade. 
    III. O BSC mostra a importância relativa de diferentes aspectos de um problema, porém de difícil identificação de quais aspectos devem ser solucionados primeiro.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Resposta: a)


  • Questão errada, outra ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria Governamental - Prova 2Disciplina: Administração Geral | Assuntos: Balanced Scorecard (BSC); 

    O balanced scorecard é uma ferramenta de gestão por meio da qual uma organização identifica e equilibra metas associadas em diferentes perspectivas, harmonizando seus compromissos de curto prazo com os objetivos de longo prazo.

    GABARITO: CERTA.
  • Devido ao seu sucesso, o BSC se tornou uma metodologia de gestão estratégica e desde então vem sendo aplicada com êxito no mundo inteiro em centenas de organizações do setor privado, público e não governamental. O Balanced Scorecard traduzido em sua forma literal significa algo como "Indicadores Balanceados de Desempenho". Trata-se de um sistema de suporte à decisão ou um sistema de gestão estratégica, que reúne elementos importantes para facilitar e acompanhar o cumprimento da estratégia. Ele leva a criação de uma rede de desempenho que atinja todos os níveis organizacionais, tornando-se assim, uma ferramenta para comunicar e promover o comprometimento geral com a estratégia da corporação (Kaplan e Norton, 2000).
    http://www.portal-administracao.com/2014/03/o-que-e-balanced-scorecard-bsc.html

  • O nome "scorecard" - cartão de pontuação - ...a própria tradução já diz que mede algo...


  • BSC - Balanced Scorecard - é uma técnica que visa a integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos aos processos internos, estabelecendo objetivos da qualidade (indicadores) para funções e níveis relevantes dentro da organização, ou seja, desdobramento dos indicadores corporativos em setores, com metas claramente definidas.

  • O gabarito está correto


    O BSC (balanced scorecard), adaptado ao setor público, constitui uma ferramenta de planejamento estratégico de curto prazo, mas é incompleta, por não fornecer um sistema de medidas para acompanhamento e avaliação da organização. São os indicadores de desempenho.


  • BSC - Balanced Scorecard é uma ferramenta de planejamento estratégico na qual a entidade tem claramente definidas as suas metas estratégias, visando medir o desempenho empresarial através de indicadores quantificáveis e verificáveis.

    A metodologia BSC foi inicialmente divulgada no ano de 1992, por Robert S. Kaplan, professor da Harvard Business School e David P. Norton, presidente da Renaissance Solutions, através de um artigo onde definiam parâmetros para avaliação e melhoramento do desempenho das empresas.

    O método consiste em determinar de modo balanceado as ligações de causa/efeito entre os quatro indicadores de avaliação das empresas, que são:

    Financeiro: criar novos indicadores de desempenho para que os acionistas possam ter melhor rentabilidade dos seus investimentos;

    Clientes: saber qual o grau de satisfação dos clientes com a empresa;

    Processos internos: a empresa deve identificar se há produtos com problemas, se foram entregues no tempo previsto e apostar na inovação dos seus produtos;

    Aprendizado e crescimento: diz respeito à capacidade e motivação do pessoal, e a um melhor sistema de informação na empresa.

    Na análise do BSC, se os quatros indicadores estiverem aplicados de acordo com os objetivos propostos pela entidade, ou seja, se estiverem equilibrados, significa que a empresa conseguirá ter um melhor desempenho, permitindo a concepção de novas estratégias.

    O BSC está relacionado com a visão e estratégia de uma empresa, duas áreas fundamentais para que a empresa tenha sucesso.

     

    http://www.significados.com.br/bsc-balanced-scorecard/

     

  •   É utilizado por centenas de organizações do setor privado, público e em ONG’s no mundo inteiro.

  • GABARITO: ERRADO

    O BSC é ferramenta do planejamento estratégico, ou seja, voltada ao LONGO PRAZO.

    Além do mais, é uma metodologia bastante atual e inovadora.

    Abraços.

  • O BSC (balanced scorecard), adaptado ao setor público, constitui uma ferramenta de planejamento estratégico de curto prazo, mas é incompleta, por não fornecer um sistema de medidas para acompanhamento e avaliação da organização. Resposta: Errado.

    Nem continua

  • quando a cespe despreza o assunto, eu já fico desconfiado...

    Gab. ERRADO


ID
1468678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados ao planejamento estratégico e aos indicadores de desempenho, julgue o item subsequente.

A matriz SWOT é uma ferramenta utilizada para análise do ambiente interno da organização, com vistas a identificar oportunidades e ameaças. Embora seja também utilizada para análise do ambiente externo, tal uso não é recomendado, devido à fragilidade dessa ferramenta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    SWOT abrange dois ambientes:
       1) interno: Forças e Fraquezas (Strength and weakness)
       2) Externo: Oportunidades e ameaças (Opportunities and threats)

    como a questão disse que "oportunidades e ameaças" faz parte do ambiente interno, então ficará errado a pergunta

    bons estudos
  • Questão errada, outras ajudam, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - TRE-RJ - Técnico Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Administração Geral | Assuntos: Planejamento Estratégico; Análise SWOT; 

    Na gestão estratégica, o processo de diagnóstico estratégico pode se utilizar da análise SWOT para obter uma análise do ambiente interno e externo da organização.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - SERPRO - Analista - Administração de Serviços de Tecnologia da InformaçãoDisciplina: Administração Geral

    A análise de uma matriz SWOT é realizada observando-se os pontos positivos (pontos fortes e oportunidades) e os pontos negativos (pontos fracos e ameaças) de uma organização. No ambiente interno da organização, são identificadas as forças e fraquezas e no ambiente externo, as oportunidades e ameaças.

    GABARITO: CERTA.


  • Interno: forças e fraquezas

    Externo: oportunidades e ameaças.

    Interno e Externo compõe o quadro de análise de swot

  • F- FORTALEZA- INTERNO

    O-OPORTUNIDADE-EXTERNO

    F-FRAQUEZA-INTERNO

    A-AMEAÇA-EXTERNO

  • Corroborando

    Matriz SWOT:

    Pontos Fracos + Ameaças: Estratégias de Sobrevivência (Problemas)

    Pontos Fracos + Oportunidades: Estratégia de Crescimento (Limitações)

    Pontos Fortes + Ameaças: Estratégia de Manutenção (Vulnerabilidade)

    Pontos Fortes + Oportunidades: Estratégias de Desenvolvimento (Alavancagem)


    Fortaleza e Fraqueza -> É feito em torno de análise interna da organização.

    Oportunidades e Ameaças -> É feito uma análise externa da organização.


  • acredito que a resposta do danilo capistrano está trocada a partir da segunda aplicação prática...veja o link:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT#Aplica.C3.A7.C3.A3o_pr.C3.A1tica

  • Complementando...

    (CESPE/SERPRO/ANALISTA-NEGÓCIOS EMTI/NS/2010) Na matriz SWOT, a existência de colaboradores com formação especializada em área de interesse da organização é vista como exemplo de força. C

    (CESPE/SERPRO/ANALISTA-NEGÓCIOS EM TI/NS/2010) O aumento de preços dos produtos e serviços de que a organização necessita para desempenhar as suas atividades é um exemplo de fraqueza, segundo a matriz SWOT. E

    (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 4 - 2013) A análise SWOT consiste em uma ferramenta própria para a elaboração do planejamento operacional, que possibilita a avaliação da adequação das etapas previstas em cada procedimento. E

    (CESPE/ANP/Analista Administrativo - Área 4 - 2013) Considere que um fornecedor internacional indique a possibilidade de não cumprir o contrato de fornecimento de equipamentos celebrado com uma empresa de petróleo. Nesse sentido, essa situação deve ser considerada, pela equipe de planejamento da referida empresa, como um exemplo de ameaça. C

    (CESPE/TRT-10 - DF/TO/ Analista Judiciário/2013) A alavancagem é uma estratégia oriunda da combinação entre os pontos fortes e as oportunidades identificados na análise SWOT. C

    VAMO!!!!
  • Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição. Graças à sua simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

    Este é o exemplo de um sistema simples destinado a posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa/instituição no ambiente em questão.

    As informações referidas abaixo devem ser enquadradas nas categorias SWOT para análise do cenário da empresa:

    Strengths (forças) - vantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: qualidade do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez financeira, etc.

    Weaknesses (fraquezas) - desvantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: altos custos de produção, má imagem, instalações desadequadas, marca fraca, etc.;

    Opportunities (oportunidades) – aspectos externos positivos que podem potenciar a vantagem competitiva da empresa. Ex.: mudanças nos gostos dos clientes, falência de empresa concorrente, etc.;

    Threats (ameaças) - aspectos externos negativos que podem por em risco a vantagem competitiva da empresa. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores fundamentais, etc.

    http://www.significados.com.br/swot/

     

    Outra questão ajuda a compreender:

     

    ANO: 2014 BANCA: CESPE ÓRGÃO: TJ-CE PROVA: ANALISTA JUDICIÁRIO - CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

    A análise SWOT, ou modelo de Harvard, é uma importante ferramenta de diagnóstico na elaboração da estratégia empresarial, sendo embasada, em sua forma completa, na

     

    análise externa dos pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças da organização em relação a outras empresas.

    observação dos pontos fortes, fracos e oportunidades da organização.

    análise interna dos pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças da organização.

    D análise interna dos pontos fortes e fracos da organização e das oportunidades e ameaças do ambiente externo. ( CORRETA)

    análise externa dos pontos fortes e fracos da organização em relação a outras empresas e das oportunidades e ameaças existentes no ambiente interno da organização.

    Gabarito D

     

  • Esse tipo de questão é para aqueles que não estudaram nada, porque estava muito fácil. 

  • Externo _ ameaças e oportunidades.

    Interno _ Fraqueza e força. 

  • Agenor Lima, ótimo comentário o seu..contribuiu bastante!

  • A análise SWOT, ou análise FOFA, é utilizada, dentro e fora, da organização. Externo: ameaças e oportunidades; Interno: fraqueza e força.
  • EU SABIA, E SEI A RESPOSTA. ENTRETANTO, VI O CARGO, PENSEI UMAS DUAS VEZES. KKK PQ ELES SEMPRE INVETAM ALGO PRA FUDER COM QUEM ESTUDA.

  • ERRADO!

     

     

    MATRIZ SWOT OU MATRIZ FOFA

    Oportunidades e Ameaças ---> EXterno ---> Fatores Não Controláveis

    Forças e Fraquezas ---> INterno ---> Fatores controláveis

     

  • Errado.

    MATRIZ SWOT

    Para enfrentar as complexidades e as mudanças do ambiente, uma organização deve definir estrutura organizacional.

    A análise SWOT visa fazer uma análise do ambiente INTERNO e EXTERNO

    INTERNO-----> FORÇAS e FRAQUEZAS

    FORÇAS--------> Correspondem ao que a organização tem de melhor e pode usar para aumentar seu desempenho.

    FRAQUEZAS---> Representam deficiências que se não forem corrigidas podem levar a organização ao fracasso.

    EXTERNO-----> AMEAÇAS e OPORTUNIDADES

    AMEAÇAS------> São fatores que estão fora do poder de controle da organização, e que podem afetar os resultados projetados pela organização.

    OPORTUNIDADES--> São chances de desenvolvimento que o ambiente oferece à empresa, se forem bem aproveitadas ela pode aumentar seu desempenho.

  • Ambiente interno ( forças e fraquezas)

  • GABARITO ERRADO  

     

    FCC - troca o nome ameaças por desafios.

     

    Ambiente Interno = ponto forte e ponto fraco (controláveis)

     Ambiente Externo = oportunidades e ameaças/desafios (não controláveis) 

     Fraco + Ameaças = Estratégia de Defesa (Problemas = sobrevivência)

     Fraco + Oportunidades = Estratégia de Reforço (Limitações = crescimento)

     Forte + Ameaças = Estratégia de Confronto (Vulnerabilidade = manutenção)

     Forte + Oportunidades = Estratégia Ofensiva (Alavancagem = desenvolvimento )

     

    Fonte: Labuta do dia-a-dia!

    Não desistam!

  • BOM ERA PODER COLOCAR ESSES FILTROS EM 2012 KKK


ID
1468681
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de conceitos relacionados ao planejamento estratégico e aos indicadores de desempenho, julgue o item subsequente.

Eficácia, definida como grau de alcance das metas programadas em determinado período de tempo, é uma das dimensões aferidas por meio dos indicadores de desempenho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto. Com base nos Indicadores do GESPUBLICA: é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues

    ao usuário (beneficiário direto dos produtos e serviços da organização). Por exemplo,se, na mesma campanha citada, a meta de vacinação é imunizar 100.000 crianças e este número foi alcançado ou superado, a campanha foi eficaz. Indicadores de eficácia podem ser definidos a partir da Carta de Serviços do órgão.

  • Na GESPÚBLICA o desempenho é formado pelos seguintes indicadores (os 6 Es): Efetividade, Eficiência, Eficácia, economicidade, execução e excelência, sendo que os 3 primeiros medem resultados e os 3 últimos medem esforço. 

  • CERTA, SEGUNDO TÉCNICA DE AUDITORIA INDICADORES DE DESEMPENHO E MAPA DE PRODUTOS DO TCU

    O desempenho na obtenção de um determinado resultado pode ser medido segundo as seguintes dimensões de análise:economicidade, eficiência, eficácia e efetividade. Para cada dimensão de análise podem existir um ou mais indicadores.

    Eficácia Grau de alcance das metas programadas, em um determinado período de tempo,independentemente dos custos implicados.

    http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2063230.PDF

  • Gabarito: CERTO


    Eficácia

    - fazer a coisa certa

    - indicador de qualidade e quantidade

    - atingimento de metas e objetivos

    - serve para aferir o grau de alcance dos objetivos estabelecidos para um período de tempo.

    - utilidade é verificar se os resultados previstos foram alcançados em termos de quantidade e qualidade.


    Eficiência

    - fazer certo a coisa / método ou modo de fazer as coisas direito

    - indicador de produtividade

    - superar os padrões vigentes

    - costuma ser definida como a relação entre insumos (entradas) ou recursos empregados e os produtos (saídas) gerados.

    - se relaciona com o grau de adequação com que os recursos mobilizados pelo Estado (entradas) são utilizados para alcançar seus objetivos e metas (saídas).


    Efetividade

    - fazer a coisa que tem que ser feita

    - grau de satisfação / valor agregado

    - resultados dos programas / impactos

  • Questão correta, outra ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Especialista em Regulação de Aviação Civil - Área 5

    Disciplina: Administração Geral

    Os indicadores de desempenho organizacional são ferramentas utilizadas para o diagnóstico da situação, o monitoramento da execução e a avaliação de alcance de metas.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2014 - ICMBIO - Técnico AdministrativoDisciplina: Gestão de Pessoas | Assuntos: Eficácia, Eficiência e Efetividade; 

    Enquanto o conceito de eficiência está relacionado aos métodos, processos e rotinas de trabalho, normas de ação e regulamentos, a eficácia se refere aos fins, isto é, aos objetivos pretendidos pela organização.

    GABARITO: CERTA.


  • Corroborando com os comentários.

    Trecho extraído do livro da Prof. Giovanna Carranza


    Eficiência: Significa fazer as coisas direito. É a relação entre recursos e produtos. Se você consegue uma maior produção para um determinado recurso, você alcançou a eficiência.

    Eficácia: Significa fazer a coisa certa. Está relacionado com o alcance das metas e objetivos estabelecidos. É o grau de coincidência dos resultados e os objetivos.


    Agora, se fosse para você escolher apenas um, eficiência ou eficácia? Qual você preferiria?

    É óbvio que o ideal são os dois juntos, mas a eficácia é primordial e a eficiência é desejável.

  • Não tem jeito, sempre confundo eficiência com eficácia. 

  • Errei pois não considerei resultado e desempenho como a mesma coisa.

  • EFICÁCIA -- ligada aos RESULTADOS


    EFICIÊNCIA-- ligada ao DESEMPENHO


    Boa sorte pra nós!

  • Lembrem-se de  Peter Drucker, para um gestor, a eficácia é mais importante que eficiência: "Nada é mais inútil que fazer com eficiência extraordinária algo que não precisaria ser feito de jeito nenhum". Temos que ter em mente que nossas decisões devem ser SEMPRE eficazes, e se forem executadas de forma eficiente, melhor ainda!

  • Indicadores de Qualidade (eficácia): focam as características do produto/serviço

  • Classificação dos indicadores de Desempenho quanto à Dimensão do Desempenho: 

    Não mede uma etapa em si, mas a relação entre os elementos:

    Formas de se pensar nos resultados de uma política ao longo so tempo. 

    ECONOMICIDADE, EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE.

    ECONOMICIDADE: Minimação dos custos dos recursos utilizados (Qualidade adequada por um preço justo).

    EFICIÊNCIA: Relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados para produzí-los em determinado período de tempo, mantidos os padrões de qualidade.

    EFICÁCIA: Grau de alcance das metas programadas (bens e serviços) em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados.

    EFETIVIDADE: Alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo. É efetivo aquele que alcança os objetivos finais, mudando a realidade socio-econômica. 

    (Fonte: Professor Leonardo Albernaz + TCU: Técnicas de indicadores de desempenho para auditorias: file:///C:/Users/Pichau/Downloads/Indicadores_mapa%20de%20produtos.PDF)

     

     

  • Os indicadores de 6E´s do desempenho são divididos em 2 dimensões:

    RESULTADO E ESFORÇO

     

    Esforço: Economicidade, execução e excelência.
    Resultados: Eficiência, eficácia e efetividade.

     

    COMO FAÇO PRARA LEMBRAR?

     

    BASTA SABER QUE "FFF" corresponde à dimensão RESULTADOS

     

    -EFiciência

    -EFicácia

    -EFetividade

  • GABARITO: CERTO

    Esta questão dá para matar só de saber que a sigla "BBS" traduzida significa "Indicadores Balanceados de Desempenho."

    Abraços.

  • O enunciado descreve corretamente o conceito de eficácia: grau de alcance das metas programadas. Trata-se de uma das dimensões de resultado que pode ser avaliada por meio de indicadores de desempenho.

    Gabarito: CERTO

  • CERTO

    Indicadores de Desempenho

    ·        Resultados

    o  Eficácia

    § Atender os objetivos

    § Ênfase nos fins

    § Sucesso relacionado com a meta

    § É possível ser eficiente (desempenho) sem ser eficaz (objetivo)

    o  Eficiência

    § Foco nos meios

    § Rendimento/desempenho

    § Forma/maneira/método/modo

    o  Efetividade

    § Ênfase nos efeitos

    § Impacto/ mudança

    § Efetivo

    § Junção de Eficácia + Eficiência

    ·        Esforço

    o  Excelência

    § Padrão de desempenho além do esperado

    § 

    o  Economicidade

    § É gastar melhor

    § Melhor uso do recurso financeiro

    § É diferente de ser econômico

    o  Execução

    § Fazer a coisa certa, levando-se em consideração as regras

  • Gab: CERTO

    Gravei assim: 6 E's do Desempenho.

    --> Eu vou ter RESULTADO se eu for EficienteEficaz e Efetivo.

    --> Eu vou me ESFORÇAR se eu for EconômicoExcelente e Executivo (execução).

    Erros, mandem mensagem :)

  • Exemplo clássico: campanha de vacinação da COVID-19

    Foi eficiente se usou menos recursos para adquirir as vacinas

    Foi eficaz se conseguiu vacinar toda a população

    Foi efetiva se reduziu o número de casos da doença


ID
1468684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que uma instituição financeira empreste a quantia de R$ 5.000,00 para ser quitada em um ano, sob taxa de juros compostos anual e capitalização semestral, julgue o item que se segue.

Considere que um cliente tenha feito o referido empréstimo e que, ao fim do ano, tenha pagado à instituição em questão o montante de R$ 6.050,00. Nessa situação, sabendo-se que √1,21 = 1,1, a taxa nominal anual cobrada no empréstimo foi superior a 18%.

Alternativas
Comentários
  • Como ele pergunta se a taxa nominal é superior a 18%, sendo q a taxa é de juros compostos anual com capitalização semestral, devemos supor q a taxa seja de 9% ao semestre. Como o período é de 1 ano, temos 2 semestres. Logo: 1,09^2 = 1,1881.

    Multiplicando o capital 5000 pelo fator de correção 1,1881, obtemos o montante de 5940,50, ou seja, inferior aos 6050. Logo, para obter este montante, a taxa deveria ser superior a 18% nominal.

  • Só para não confundir, a capitalização é semestral. Demais OK!

  • 5000*[1+(i/2)]^2 = 6050

    [1+(i/2)]^2 = 1,21
    ([1+(i/2)]^2)^(1/2) = (1,21)^(1/2)
    1+ i/2 = 1,1       i = 0,2 ou 20%
  • M = C.(1+I)^N

    6050 = 5000.(1+I)^2 
    6050/5000 = (1+I)^2 
    1,21 = (1+I) Obs: O expoente passa para o primeiro termo como raiz.
    1,1 = 1+I
    i = 1,1 - 1 
    i = 0,1% ou 10%a.b.
    Como o tempo está em bimestre para saber o valor anual basta multiplicar por 2 
    10% x 2 = 20% 
    logo: 20% > 18% 
    Gab: CORRETO 
  • Precisa dessa arruma de calculo não, é só multiplicar a taxa semestral por 2...

  • Pessoal, Taxa de juros nominal = M/C ou seja taxa = 6050/5000 = 1,21 ou seja 21% é a nominal.

  • FV = PV ( 1 + i )^n
    FV = 5.000(1,09)^2

    FV = 59.405

    Logo para chegar a 6.050 a taxa tem que ser maior que 9%a.s. ou 18%a.a. (nominal)

  • Dados da questão:

    C = R$ 5.000,00

    M = R$ 6.050,00

    i =a.s ?

    n =2 semestres

    M = C*(1+i)^n

    6.050 = 5.000.(1+i)^2

    6.050/5.000 = (1+i)^2

    1,21 = (1+i)^2, extraindo a raiz quadrada dos dois lados, temos:

    1,1 = 1+i

    i = 1,1 – 1

    i = 0,1 = 10% a.s.

    Agora, vamos multiplicar a taxa efetiva semestral por 2 para obtermos a taxa nominal anual capitalizada semestralmente, assim 10% *2. = 20% ao ano capitalizado semestralmente. Consequentemente, a taxa nominal anual cobrada no empréstimo foi superior a 18%.

    Gabarito: Correto.
  • Podemos obter a taxa efetiva, que é SEMESTRAL (mesmo período de capitalização), assim:

    Para obter a taxa nominal anual, basta multiplicar essa taxa efetiva semestral por 2, ficando com 2 x 10% = 20%. Item CORRETO.

  • 6050/5000 = 1,21

    1,21- 1 = 0,21= 21%

  • Pegadinha bonita, esse tipo de questão q exige transformação de unidade pega muita gente na hr da prova.

    Acho q a forma mais simples de fazer é dividir 18% por 2, para achar a taxa semestral efetiva, e jogar o valor na fórmula para saber, à uma taxa de 9% ao semestre, quanto q o capital de 5000 renderia

    M = 5.000 * (1 + 9%)²

    M = 5940,5

    Logo, o valor de 9% não foi suficiente para se chegar ao montante apresentado na questão. Consequentemente, a taxa de juros deveria ser maior q essa dita acima

    Gabarito: Certo

    Espero ter ajudado

  • Quando a questão te dá 1,21, ela está dizendo que foi 10% (1.1x1.1). Fiz a prova real e era mesmo.


ID
1468687
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que uma instituição financeira empreste a quantia de R$ 5.000,00 para ser quitada em um ano, sob taxa de juros compostos anual e capitalização semestral, julgue o item que se segue.

Se a taxa nominal de juros a ser cobrada for inversamente proporcional à quantidade de interessados e, para 800 clientes interessados, essa taxa for de 30%, então, para 1.500 clientes interessados, essa taxa de juros será de 18% ao ano.

Alternativas
Comentários
  • c i
    800 0,3
    1500 x

    inversamente

    c i
    800 x
    1500 0,3

    8.0,3 = 15x
    x=0,16 = 16%

    Bons estudos ;)

  • i = k/Q => 0.3 = k/840 => k = 240.

    i = 240/1500 = 16%

  • Forma direta = 0,3 * (800/1500)

  • Gabarito ERRADO Se taxa para 800 pessoas é 30% Para 1500 pessoas é = x X= 30*800/1500 X= 16%
  • - taxa%              clientes +

    30                     800

    x                     1500

    1500x=24000= x=24000/1500=16%              

     

  • Errado, a taxa efetiva anual será de 16,64%.

  •                                                                                                                        SIMPLIFICAMOS POR 4 PARA FACILITAR              

     800  ------------- 30%          Mas como se trata          1500 ------ 30%                                375 ------ 30%

    1500  ------------   X              de inversa, trocamos        800 -------  X                                    200 ------  X

     

    ENTÃO TEMOS                            LOGO !                                        

     

     375X = 6000                      X =  6000   =  16   %

                                                           375

     

  • 800_________30. =24.000

    1500_________x  = 1500

    24.000\1500 = 16%.

    Macete: quando for inversa, basta multiplicar lado a lado e dividir o resultado de cima pelo de baixo.

    Prof : Renato Oliveira do QC e matemáticaprapassar.

     

  • Bem legal essas questões. Vamos lá.

     

    i=q

    q=1/i

    800=1/0,3

    240

     

    então 

     

    1500=240/x

    240/1500

    0,16

     

    item Errado.

  • 16% galera já explicou muito bem. Sem segredo, já fala inversamente proporcional.

  • Dados da questão:

    C = 5 000,00

    T1 = 800 Clientes

    i1 = 30%

    T2 = 1500 Clientes

    i2 = ?

    Número de clientes

    Taxa nominal

    800

    30%

    1500

    X

    Inversamente proporcional

    Variável de referência

    Como o número de clientes é inversamente proporcional a taxa nominal, deixamos a fração de referência de um lado da igualdade e do outro lado da igualdade colocamos a outra fração, lembrando que invertemos as grandezas inversamente proporcionais, temos:

    0,3/X = 1500/800

    0,3/X = 15/8

    15*X = 8*0,3

    X = 2,4/15

    X = 0,16 = 16%

    Gabarito: Errado


  • Regra de 3 simples, método LALA, uma vez que se trata de grandezas inversamente proporcionais. 

     

    Tamu junto é noiz.

  • o maníaco da regra de três, em breve nos cinemas


ID
1468690
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que uma instituição financeira empreste a quantia de R$ 5.000,00 para ser quitada em um ano, sob taxa de juros compostos anual e capitalização semestral, julgue o item que se segue.

Caso o empréstimo se concretize e a taxa de juros seja de 16% ao ano, então o montante pago à referida instituição será superior a R$ 5.800,00.

Alternativas
Comentários
  • C=5000 
    M=? 
    i= 16% aa = 8%a.s. = 0,08 
    n=12m = 2s

    M= C(1+i)^n 
    M=5000 (1,08)^2 
    M=5000. 1,1664 
    M=5.832

    Logo, M > 5.800

    Bons estudos ;)

  • Como resolver sem fazer muita conta.


    Em juros simples (Js) o fator é resultado de i.n.

    Em Juros compostos (Jc) o fator é resultado de i^n (i elevado a n - exponencial).

    Logo, Jc > Js


    Quando a questão informa que os juros nominal 


    i= 16% aa = 8%a.s. = 0,08 


    ou seja, n = 12m/ 2 capitalizações = 2 (tempos).


    Com Js, Ms = C (1 + i )  n => Ms = (1 + 0,08 x) 2 , Ms = C x 1,16 


    Com Jc, Mc = (1 + 0,08) ^ 2 ; Mc = C x 1,08^2 (não precisa fazer essa conta, pois já dá para notar que o Mc é maior que Ms).


    Fazendo a conta do montante com juros simples (pois é mais fácil multiplicar 5000 x 1,16):


    Ms = 5000 x 1,16 = 5800. Opa... se o Jc > Js e o empréstimo usa Jc, então o Montante percebido pela instituição que usa Jc será maior que 5.800.

    Questão correta.

  • Cuidado nos comentarios, galera. Nem sempre os juros compostos serao maiores que juros simples. Lembremos:

    se n < 1, juros simples > juros compostos;

    Se n = 1, juros simples = juros compostos;

    Se n > 1, juros simples < juros compostos.

    So um alerta, pois tenho visto que esse tipo de comentario tem sido recorrente nas questoes.

    Bons estudos.

  • O complicado deste tipo de questão é que se você usa duas casas após a vírgula, dá o motante de R$ 5.800; Se usa 4 casas após a vírgula, dá o motante de R$ 5.832. No primeiro caso, questão Errada (5.800 não é superior a 5.800) e no segundo caso questão Correta (5.832 é superior a 5.800). Já vi questões em que a utilização de 4 casas levavam a conta ao erro, o oposto desta. Díficil tentar prever o que quer o examinador. =/

  • se no juros simples daria R$ 5.800, obviamente, tratando-se de juros compostos será maior que isso.

  • Fazendo isso de forma rápida

    Capitalização Semestral, 2 semestres por ano, 16/2 = 8, 1,08*1,08= 16,64%, 1,1664*5000 e chega-se no valor.

    Ou ainda mais fácil pra quem sabe que tempo vale ouro em prova de concurso, se pegar 8% de 5.000 + 8% de 5.000 chega-se ao valor de R$ 800, sabendo-se que é composto trata-se de um valor maior que isso, como há uma alternativa superior a 5.800, pode ir reto sem medo de ser feliz!


ID
1468693
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que um título de valor nominal de R$ 2.300,00 será resgatado 5 meses antes do seu vencimento e, na operação, será usado o desconto comercial simples, julgue o item subsequente.

Se, na operação em questão, forem estabelecidas taxa de desconto comercial simples de 3% ao mês e a cobrança de uma taxa de 3% incidente sobre o valor nominal, então o valor líquido liberado será inferior a R$ 1.900,00.

Alternativas
Comentários
  • 1) Desconto Comercial:

        Dc= 2300.0,03.5

        Dc= 345,00

    2) Juros incidente sobre o valor nominal:

        2300.0,03=69,00

    3)Valor Liberado

        2300 - 345 - 69= R$ 1886,00< R$1900,00

    Questão Correta.

  • CORRETO

    Desconto comercial Simples (por fora):

    N=A/(1-n*i)

    2300=A/(1-5*0,03) => A=2300*0,85

    A= 1955

    Lembrando que tem incidência da taxa de 3% sobre o valor nominal:

    Taxa= 2300*0,03 = 69

    Atual = A-taxa => 1955-69=1886 (< que 1900)

     

  • desconto da taxa = R$ 2300 x 0.97 = 2231

    desconto pelo resgate antecipado = 5 meses à 3% a.m. = 15 %. Logo, 2231 x 0.85 = 1.896,35

  • Como a base de cálculo e as taxas são as mesmas, basta somar as taxas e aplicar sobre a base de cálculo.

    6x0,03 = 0,18

    como é desconto comercial fica 1-0,18 = 0,82

    multiplica pela base de cálculo: 2.300 x 0,82 = 1.886.

    Na prática é como se estivesse descontando 6 meses.


ID
1468696
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considerando que um título de valor nominal de R$ 2.300,00 será resgatado 5 meses antes do seu vencimento e, na operação, será usado o desconto comercial simples, julgue o item subsequente.

Se a taxa de desconto for de 4% ao mês, então a taxa efetiva mensal da operação será inferior a 4,8%.

Alternativas
Comentários
  • N=2300
    n=5 m
    i=0,04 m
    ie < 4,8%

    ie = i/1-i.t
    ie=0,04/1-(5.0,04)
    ie=0,05 = 5%, logo, errado, pois a taxa efetiva é de 5%

    Bons estudos ;)

  • ie=i/(1-i*n)=0.04/(1-0.04*5)=0.05


    Só um detalhe que percebi sobre essa questão:

    Só faz sentido em falar em taxa efetiva da operação quando o desconto for comercial(correto?). Demontração da equação:

    Ac = N*(1-n*ic) -> Desconto comercial

    N = Ac*(1 + n*ief) -> Taxa efetiva é obtida por meio da eq. de juros simples

    1 = (1-n*ic)*(1 + n*ief)

    (1 + n*ief) = 1/ (1-n*ic)

    ief = i/(1-ic*n)


  • Pessoal, acredito que em matemática não devemos ficar enchendo a cabeça com fórmulas desnecessárias. Devemos focar em memorizar as fórmulas de difícil compreensão e dedução. Basta entendermos a lógica que na hora da maioria das questões o resultado sai. Nessa questão específica, devemos encontrar o valor do desconto comercial simples e em seguida fazer a equivalência patrimonial para trazer o valor futuro a valor presente e encontrar a taxa efetiva. Não sei as fórmulas memorizadas, mas sei o conceito de desconto comercial que difere do desconto racional... enquanto o primeiro é feito o abatimento sobre o valor (ex: 110 com o desconto comercial de 10%--> valor do desconto igual a 110*0,1=11. O valor após o desconto é 99), o segundo é calculado através da equivalência patrimonial [ex: 110 com desconto racional de 10%--> valor após o desconto igual a 110/(1 + 0,1)=100. Portanto, valor do desconto igual a 110-100=10]. Há também as variações de desconto simples e compostos, portanto há 4 tipos diferentes de desconto, quais sejam: desconto comercial simples, desconto comercial composto, desconto racional simples e desconto racional composto.

    Resolvendo a questão:

    desconto comercial simples  --> 2300*5*0,04=460.

    Valor após desconto comercial simples --> 2300-460=1840.

    Para encontrar a taxa efetiva devemos calcular qual a taxa que analisada sob a ótica da equivalência patrimonial iguala o valor de 2300 a 1840 em 5 meses: 2300/(1+ie*5)=1840 --> 1+ie*5=2300/1840 --> 1+ie*5=1,25 --> ie*5=0,25 --> ie=0,05=5%. Portanto, gabarito ERRADO.

    Sei que alguns argumentarão que a memorização dessa fórmula, por exemplo, tornaria mais prática a resolução da questão, entretanto, volto a dizer que devemos nos preocupar em memorizar aquilo que for de difícil compreensão e dedução.

    Se a pergunta fosse sobre qual a fórmula da taxa efetiva em relação à taxa de desconto comercial simples, também seria de fácil resolução se soubéssemos a lógica da questão:

    Valor Nominal - Desconto Comercial Simples =  Vn - Vn*i*t --> Vn(1-i*t).

    Basta calcularmos a equivalência em relação ao valor nominal com o desconto:

    Vn(1+ie*t)=Vn(1-i*t) --> 1/(1+ie*t)=1-i*t --> 1=1+ie*t-i*t-i*ie*(t^2) --> ie*t - i*t - i*ie*(t^2) = 0

    t(ie - i - i*ie*t) = 0

    ie - i - i*ie*t = 0

    ie - ie*i*t = i

    ie (1-i*t) = i

    ie =  i/(1-i*t)

    Bem pessoal, é isso. Espero ter ajuda.

    Força...

  • Ie = i / (1 - i*n) = 0,04/ (1 -0,04*5) = 0,05


    prova real:


    trata-se desconto simples:

    Desconto = 5*0,04 = 0,2

    Fator correção = 1 - 0,2 = 0,8

    assim:

    2300*0,8 = 1840


    logo:

    Desconto = 2300-1840 = 460

    Em 5 meses Ie = 460/1840 = 0,25

    portanto: 0,25/5 = 0,05


  • Nessa questão, vamos inicialmente calcular o valor líquido da operação e em seguida calcular a taxa efetiva da operação: 

    Vl = Vn.(1 – i.n) 

    Vl = 2.300.(1 – 0,04 × 5) 

    Vl = 2.300.(1 – 0,2) 

    Vl = 2.300.(0,8) 

    Vl = R$ 1.840,00 


    Agora, podemos calcular a taxa efetiva da operação:

    Vn = Vl.(1 + i.n) 

    2.300 = 1.840.(1 + i.5) 

    2 300/1 840 = 1 + i.5 

    1,25 = 1 + i.5

    1,25 – 1 = i.5

    0,25 = i.5 

    i = 0,05 = 5%   


    Item errado. 


    fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2015/03/Prova_2015_CGE-PI.pdf

  • n=2300 t=5m i=4m

    d=nit

    d=2300x0,04x5

    d=2300x0,20

    d=460


    j=cit

    460=2300xix5

    460=9200i

    460\9200=i

    0,05=i

    5%=i


  • i (efetiva) = i (comercial) / 1 - i (comercial) x tempo

    = 0,04 / 1 - 0,04 x 5

    = 0,04 / 0,8

    = 0,05 ou 5%


ID
1486624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação a elaboração, divulgação, auditoria de relatórios contábil-financeiros e trabalhos de auditoria independente em geral, julgue o item que se segue.

O conjunto de responsabilidades às quais está obrigado o auditor independente é aquele contido nas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC TAs).

Alternativas
Comentários
  • Gab.: ERRADO

    NBC TA 200 – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA 
    Alcance2. As NBC TAs são escritas no contexto da auditoria de demonstrações contábeis executada por um auditor. Elas devem ser adaptadas conforme necessário às circunstâncias, quando aplicadas a auditorias de outras informações contábeis históricas. As NBC TAs não endereçam as responsabilidades do auditor que possam existir numa legislação, regulamentação ou de outra forma, por exemplo, como em conexão com uma oferta pública de títulos. Essas responsabilidades podem ser diferentes daquelas estabelecidas pelas NBC TAs. Dessa forma, enquanto o auditor pode encontrar aspectos nas NBC TAs que o apoiem nessas circunstâncias, é responsabilidade do auditor garantir cumprimento de todas as obrigações legais, regulatórias e profissionais. 
  • O examinador limitou as responsabilidades do aud. indep. àquelas contidas nas NBC TAs, quando na verdade podem haver normas e legislações específicas que também DEVEM ser cumpridas pelos mesmos. Questão ERRADA, portanto!

    Vamos em frente!

  • Normas Brasileiras de Contabilidade  Normas Profissionais do Auditor Independente--> NBC PA

    Normas de Auditoria e asseguração (NORMAS TECNICAS) aplicadas seriam:

    NBC TA 
    NBC TR
    NBC TO
    NBC TSC
  • PARA NUNCA MAIS ERRAR:


    NBC TA - NORMAS BRASILEIRA TÉCNICAS AUDITOR INDEPENDENTE
    NBC PA - NORMAS BRASILEIRA PROFISSIONAIS AUDITOR INDEPENDENTE (ALTERNATIVA)
    NBC TI - NORMAS BRASILEIRA TÉCNICAS AUDITOR INTERNO
    NBC PI - NORMAS BRASILEIRA PROFISSIONAIS AUDITOR INTERNO
  • Esse é o tipo de questão em que tanto faz marcar CERTO ou ERRADO. O examinador é quem vai decidir sortear o gabarito, pois qualquer uma das duas respostas é cabível.

  • Creio que seriam NBC PA´se NBC TA´s

  • Se a questão houvesse utilizado a palavra SOMENTE eu concordaria com o gabarito. Cespe é um desserviço.
  • Gabarito: Errado.

    O Auditor está inserido num Estado Democrático de Direito.

    As leis civis e penais obrigam o auditor também.

    A questão limitou somente as normas de auditoria.

    Fonte: Professor Claudenir Brito do Estratégia.

  • Essas questões podem ter dois gabaritos, então deixe em branco!


ID
1486627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação a elaboração, divulgação, auditoria de relatórios contábil-financeiros e trabalhos de auditoria independente em geral, julgue o item que se segue.

Se um auditor independente constatar que, após o trabalho ter sido aceito, o objeto não é apropriado para o trabalho de asseguração, ele deverá emitir uma conclusão com ressalvas, independentemente de quão relevante lhe parecer o fato.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA

    "

    (c) quando for identificado, após o trabalho ter sido aceito, que os critérios são inadequados

    ou que o objeto não é apropriado para o trabalho de asseguração, o auditor independente

    expressa:

    (i) uma conclusão com ressalva ou uma conclusão adversa, dependendo de quão

    relevante ou disseminado seja o assunto, quando critérios ou objetos não apropriados

    induzirem os usuários previstos a erro; ou

    (ii) uma conclusão com ressalvas ou uma abstenção de conclusão, dependendo de quão

    relevante ou disseminado seja o assunto, nos demais casos."

  • As opiniões são ressalvadas ou abstidas se RELEVANTES.

  • Gabarito ERRADO

    Depende de quão relevante ou disseminado seja o assunto!

  • Precisa ser relevante, imagine faltar 20 centavos de diferença no caixa a e ter que dizer que houve fraude, em uma reunião com a alta administração rs

  • Com ressalva deve ser relevante e não generalizada.

  • Errada.

    Tipos de Opiniões do Auditor:

    Opinião Não Modificada:

    Emite uma opinião regular - Sem distorções relevantes- apresentarem-se corretas.

    Opinião Modificada:

    1.   Opinião com ressalva - Distorção Relevante + Não Generalizada (com ou sem evidência)

    2.   Opinião adversa - Distorção Relevante + Generalizada (Com evidência)

    3.   Abstenção de opinião - Distorção Relevante + Generalizada (Sem evidências)

  • => Se o auditor independente continuar com o trabalho e, no

    seu julgamento, os critérios aplicáveis ou o objeto não forem apropriados e puderem induzir os usuários previstos a erros a conclusão com ressalvas ou adversa é apropriada nas circunstâncias, dependendo de quão relevante e disseminado for o assunto

    Erro da questão: ''deverá emitir uma conclusão com ressalvas, independentemente de quão relevante lhe parecer o fato)

    *(a opinião com ressalva é uma das possibilidades nesse caso + avaliar a relevância do fato)

    ..

    (NBC 3000)

  • Ao aceitar o trabalho, deve-se emitir uma opinião. E como o objeto não é apropriado para

    o trabalho de asseguração, o auditor deve se abster de opinião.


ID
1486630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação a elaboração, divulgação, auditoria de relatórios contábil-financeiros e trabalhos de auditoria independente em geral, julgue o item que se segue.

O principal objetivo da preparação e divulgação de relatórios contábil-financeiros pelas empresas é subsidiar as ações governamentais de fiscalização tributária.

Alternativas
Comentários
  • Pronunciamento Técnico CPC 00 – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil-Financeiro

    Objetivo

    O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito.

    O objetivo preconizado pela estrutura conceitual resume quais as decisões que podem ser tomadas com base nas informações produzidas pela contabilidade (demonstrações contábeis). Como já comentado anteriormente, essas informações são para atender os usuários externos, que muitas vezes só tem essas informações para suportar o processo decisório. Ditas informações não atendem anseios específicos, como por exemplo, o governo, os usuários internos ou outra demanda que seja específica e detalhada. É para atender os usuários de uma forma geral.

  • De acordo com a NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente Auditoria de Demonstrações Contábeis e a Condução da Auditoria:

    O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários, mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

     

    Gabarito: Errado

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  • GABARITO: ERRADO

    PRINCIPAL OBJETIVO É FORNECER INFORMAÇÕES ÚTEIS NA TOMADA DE DECISÃO.


ID
1486633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação a elaboração, divulgação, auditoria de relatórios contábil-financeiros e trabalhos de auditoria independente em geral, julgue o item que se segue.

Uma auditoria independente é feita com base na premissa de que a administração da entidade auditada é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis segundo a estrutura de relatório financeiro aplicável.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 

    "O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte

    dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as

    demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em

    conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável."

  • Este é um tópico da NBC TA 200 que cai com muita frequência em provas. É bom ter "na ponta da língua". Vejamos:


    Premissa, relativa às responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança, com base na qual a auditoria é conduzida – Que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento e entendido que eles têm as seguintes responsabilidades, fundamentais para a condução da auditoria em conformidade com as normas de auditoria. Isto é, a responsabilidade:

    (i)   pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;

    (ii) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;

    (iii)   por fornecer ao auditor:

    a.   acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos;

    b.   quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e

    c.   acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria.


    BONS ESTUDOS!

    GABARITO: CERTO.


  • acrescentando que a empresa deve fornecer uma carta de responsabilidade, onde constará que a empresa é responsável pela elaboração dos demonstrativos contábeis/financeiros e que é responsável pelo sistema de controle interno.


ID
1486636
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Julgue o item subsequente , relativo à seguinte conta : caixa; reservas de lucros; fornecedores; aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer; duplicatas descontadas; imobilizado; capital social; estoques; impostos e contribuições a recolher; empréstimos e financiamentos; receitas financeiras a transcorrer.

No momento da realização de aquisição financiada de imobilizado, se for utilizado o regime de caixa, duas contas serão escrituradas; no caso de uso do regime de competência, serão três contas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Preliminar: Certo

    Gabarito Definitivo: Anulado.


    Justificativa da Banca. A redação não é específica no que se refere aos juros embutidos, o que prejudicou o julgamento objetivo do item. Por essa razão, opta‐se por sua anulação.

ID
1486639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue o item subsequente , relativo à seguinte conta : caixa; reservas de lucros; fornecedores; aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer; duplicatas descontadas; imobilizado; capital social; estoques; impostos e contribuições a recolher; empréstimos e financiamentos; receitas financeiras a transcorrer.

No rol de contas em questão, o número de contas de natureza devedora é maior que o das de natureza credora.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Errado

    Natureza Devedora: Caixa; aplicações financeiras; duplicatas a receber; imobilizado; estoques; receitas financeiras a transcorrer
    Total = 6

    Natureza Credora: reserva de lucros; fornecedores; encargos financeiros a transcorrer; duplicatas descontadas; capital social; impostos e contribuições a recolher; empréstimos e financiamentos; 
    Total = 7

  • O comentário do Thiago está ótimo, mas há um equívoco. Ele trocou a natureza das contas encargos financeiros a transcorrer(devedora, pois é retificadora do passivo) e receitas financeiras a transcorrer(credora, retificadora do ativo).

  • Organizando as contas:


    Natureza Devedora ==> 6

    Caixa;  aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer (retificadora de passivo);  imobilizado;  estoques;



    Natureza Credora ==> 7

    reservas de lucros;  fornecedores; duplicatas descontadas;  capital social;  impostos e contribuições a recolher; empréstimos e financiamentos; receitas financeiras a transcorrer. 


  • Qualquer receita recebida antecipadamente é classificada no passivo. Nesse caso, a empresa já recebeu, mas ainda não pode ir para o resultado por competência. Também chamada de receitas a transcorrer ou receitas antecipadas ou adiantamento de receitas.  Exemplo:

    Aluguel ativo a vencer = receita de aluguéis recebida antecipadamente (Passivo).

    Comissões ativas a vencer  = Receitas de comissões recebidas antecipadamente (Passivo).

    Qualquer despesa paga antecipadamente vai para o ativo. Sinônimos: Despesas pagas antecipadamente, despesas antecipadas, despesas a transcorrer. Exemplo:

    Aluguéis passivos a vencer = despesa de aluguéis pagos antecipadamente (Ativo).

    Comissões passivas a vencer = despesa de comissões antecipadas (Ativo).

  • JGalera vamos ficar atentos. Encargos financeiros a transcorrer e receitas finaceiras a transcorrer, salvo melhor juízo são contas retificadoras do passivo e do ativo. Não se confunde com despesas pagas antecipadamente( ativo) e receitas atencipadas(passivo). se eu tiver errado me corrijam. 

    Olha o comentário de outra questão sobre o mesmo enunciado que um colega feZ.

    Gabarito CERTO:

    O que ocorre é o seguinte, exemplo:

    1º momento. Assunção de empréstimo prefixado no valor de 10.000, e juros de 2.000 em 10 meses:

    Lançamentos

    D- Encargos financeiros a transcorrer (PAssivo retificador natureza devedora) 2.000

    D- Bancos (ativo) 10000

    C-Empréstimos a pagar (passivo) 12.000

    2º momento: reconhecimento mensal da despesa com juros

    D- Despesa com juros

    C- Encargos financeiros a transcorrer   200

    3º momento pagamento:

    D- Empréstimos a pagar

    C- Bancos 1200

     

    Percebe-se que com o decorrer do tempo a conta 'Encargos financeiros a transcorrer' vai reduzindo até chegar a zero. O mesmo vai ocorrer com a conta 'receitas financeiras a transcorrer'

  • NATUREZA DEVEDORA

    Caixa; 

    aplicações financeiras;

    duplicatas a receber; 

    encargos financeiros a transcorrer - é conta retificadora de passivo, que ajusta o valor do passivo ao passo em que incorrem os juros pelo regime de competência;  

    imobilizado;  

    estoques;

     

    NATUREZA CREDORA

    reservas de lucros;  

    fornecedores; 

    duplicatas descontadas;  

    capital social;  

    impostos e contribuições a recolher;

    empréstimos e financiamentos;

    receitas financeiras a transcorrer. - são receitas recebidas antecipadamente, como por exemplo, adiantamento de pagamento de serviço a ser executado no futuro. Portanto, é uma receita QUE AINDA NÃO INCORREU (regime de competência).

     

    gabarito ERRADO

  • Dentro do rol de contas temos seis de Natureza Devedora:

     Caixa;

     aplicações financeiras;

     duplicatas a receber;

     imobilizado;

     estoques;

     encargos financeiros a transcorrer.

    As contas de Natureza Credora são sete:

     reserva de lucros;

     fornecedores;

     duplicatas descontadas;

     capital social;

     impostos e contribuições a recolher;

     empréstimos e financiamentos;

     receitas financeiras a transcorrer

  • Dentro do rol de contas temos seis de Natureza Devedora:

    ·        Caixa;

    ·        aplicações financeiras;

    ·        duplicatas a receber;

    ·        imobilizado;

    ·        estoques;

    ·        encargos financeiros a transcorrer.

    As contas de Natureza Credora são sete:

    ·        reserva de lucros;

    ·        fornecedores;

    ·        duplicatas descontadas;

    ·        capital social;

    ·        impostos e contribuições a recolher;

    ·        empréstimos e financiamentos;

    ·        receitas financeiras a transcorrer

    Com isso, conclui-se que o número de contas de natureza devedora é menor que o número de contas de natureza credora, o que torna a afirmativa incorreta.

  • (receitas) a vencer/transcorrer = passivo

    (despesas) a vencer/ transcorrer = ativo

    Contas de resultado não têm verbo (vencer, pagar, transcorrer, receber, etc)

  • Dentro do rol de contas temos seis de Natureza Devedora:

    • Caixa;

    • aplicações financeiras;

    • duplicatas a receber;

    • imobilizado;

    • estoques;

    • encargos financeiros a transcorrer.

    As contas de Natureza Credora são sete:

    • reserva de lucros;

    • fornecedores;

    • duplicatas descontadas;

    • capital social;

    • impostos e contribuições a recolher;

    • empréstimos e financiamentos;

    • receitas financeiras a transcorrer

  • Receitas são contas patrimoniais e tem natureza credora.

  • • Caixa: devedora.

    • Reservas de lucros: credora.

    • Fornecedores: credora.

    • Aplicações financeiras: devedora.

    • Duplicatas a receber: devedora.

    • Encargos financeiros a transcorrer: devedora (REDUTORA DO PASSIVO).

    • Duplicatas descontadas: credora.

    • Imobilizado: devedora.

    • Capital social: credora.

    • Estoques: devedora.

    • Impostos e contribuições a recolher: credora.

    • Empréstimos e financiamentos: credora.

    • Receitas financeiras a transcorrer: credora (REDUTORA DO ATIVO).

  • Errado.

     

    Acho que a que poderia causar dúvida era a conta  Receitas financeiras a transcorrer, também chamada de receitas a transcorrer ou receitas antecipadas ou adiantamento de receitas

  • GABARITO ERRADO

    Caixa (D - Ativo Circulante);

    Reservas de lucros (C - Patrimônio Líquido);

    Fornecedores (C - Passivo Circulante);

    Aplicações financeiras (D - Ativo Circulante);

    Duplicatas a receber (D - Ativo Circulante);

    Encargos financeiros a transcorrer (D - Retificadora do Passivo);

    Duplicatas descontadas (C - Passivo Circulante);

    Imobilizado (D - Ativo Não Circulante);

    Capital social (C - Patrimônio Líquido);

    Estoques (D - Ativo Circulante);

    Impostos e contribuições a recolher (C - Passivo Circulante);

    Empréstimos e financiamentos (C - Passivo Circulante);

    Receitas financeiras a transcorrer (C - Retificadora do Ativo)

  • Gabarito: Errado.

    A título de contribuição:

    A conta "impostos a recolher" é classificada como credora pois representa uma obrigação da entidade. A expressão "a recolher" é utilizada, geralmente, em impostos pagos pela entidade em favor do Governo. Um exemplo: Uma entidade ao vender mercadorias, pagará uma alíquota, representada pelo ICMS a recolher.

    Não confunda com "impostos a recuperar" que fazem referência a impostos já recolhidos e que podem ser recuperados por meio de compensação de tributos. Aqui, temos um ativo.

    Qualquer equívoco, avisem-me.

    Bons estudos!

  • Errado.

    Primeiro vamos lembrar as naturezas das contas:

    As contas de natureza devedora são: ativo, despesas e redutoras do passivo/PL.

    As contas de natureza credora são: passivo, PL, receitas e redutoras do ativo.

    Agora vamos classificar as contas:

    Caixa – ativo – devedora

    Reservas de lucros – PL – credora

    Fornecedores – passivo – credora

    Aplicações financeiras – ativo – devedora

    Duplicatas a receber – ativo – devedora

    Encargos financeiros a transcorrer – redutora do passivo – devedora

    Duplicatas descontadas – passivo – credora

    Imobilizado – ativo – devedora

    Capital social – PL – credora

    Estoques – ativo – devedora

    Impostos e contribuições a recolher – passivo – credora

    Empréstimos e financiamentos – passivo – credora

    Receitas financeiras a transcorrer – redutora do ativo – credora

    Fazendo a análise das naturezas, apuramos 7 contas credoras e 6 contas devedoras.

  • Natureza Devedora: 06

    Caixa;  aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer (retificadora de passivo);  imobilizado;  estoques;

    Natureza Credora :07

    Reservas de lucros;  fornecedores; duplicatas descontadas;  capital social;  impostos e contribuições a recolher; empréstimos e financiamentos; receitas financeiras a transcorrer.

    Gabarito: INCORRETO

  • ATENÇÃO! "encargos financeiros a transcorrer" É RETIFICADORA DO PASSIVO, lançada a débito. E "receitas financeiras a transcorrer" É RETIFICADORA DO ATIVO, lançada a crédito.

  • esse tipo de questão é tensa, basta errar uma conta para deixar a questão errada

  • "Macetinho" que eu uso nesse tipo de questão.

    Geralmente a banca coloca uma ou duas contas, nesse tipo de questão, que podem gerar dúvidas devido a sua nomenclatura.

    Nessa questão as duas contas que geram mais dúvidas são:

    "encargos financeiros a transcorrer" e "receitas financeiras a transcorrer"

    O Macete é pensar logicamente.

    No caso da conta "encargos..."

    1 - Pense na contrapartida da conta quando ela for consumida.

    Se são "encargos a transcorrer" então a contrapartida será uma despesa financeira

    D - despesa financeira

    C - encargos Financeiros a transcorrer

    2 - Nesse caso, como a conta é consumida a crédito então será constituída a débito. Logo é devedora.

    No caso da conta "receitas..." a mesma ideia

    1 - Pense na contrapartida

    Se são "receitas a transcorrer" então sua contrapartida, quando for consumida, será uma receita.

    D - Receitas financeiras a transcorrer

    C - Receitas Financeiras

    2 Logo, se diminui a débito e aumenta a crédito, será credora.

  • A conta "empréstimos e financiamentos" não deveria ser considerada D, constituindo o grupo Despesas? Eu errei por pensar que seria algo como despesas com empréstimos... Imaginei que para ser credora precisaria vir um "a pagar", como "empréstimos e financiamentos a pagar"

    Alguém foi na mesma linha?

  • Impostos (IR) a recolher é credor

    Impostos (IR) a compensar/ a recuperar/ a restituir é devedor

  • Excelente questão para revisar a natureza das contas.

  • Só eu que sofro para classificar algumas contas? toda questão vem uma que eu nao conheço. A da vez: duplicatas descontadas

  • • Caixa: devedora.

    • Reservas de lucros: credora.

    • Fornecedores: credora.

    • Aplicações financeiras: devedora.

    • Duplicatas a receber: devedora.

    • Encargos financeiros a transcorrer: devedora.

    • Duplicatas descontadas: credora.

    • Imobilizado: devedora.

    • Capital social: credora.

    • Estoques: devedora.

    • Impostos e contribuições a recolher: credora.

    • Empréstimos e financiamentos: credora.

    • Receitas financeiras a transcorrer: credora. 

    Gab. E

  • ERRADO

    DESPESA A TRANSCORRER = JUROS PASSIVOS A APROPRIAR (RETIFICADORA DO PASSIVO) - D

    RECEITA A TRANSCORRER = JUROS ATIVOS A APROPRIAR (RETIFICADORA DO ATIVO) - C

  • Duplicatas descontadas: São valores que a empresa repassa, por exemplo um (cheque), ao banco e lhe repassado o valor com abatimentos e antes do prazo que iria cair o cheque

    Esses nomes as vezes complica a vida, pratique.

  • Receita financeira a transcorrer : RETIFICADORA DO ATIVO CIRCULANTE (NATUREZA CREDORA)

  • caixa; A - devedor

    reservas de lucros; - PL- credor

    fornecedores; p - credor

    aplicações financeiras; A - devedor

    duplicatas a receber; A - devedor

    encargos financeiros a transcorrer; P - devedor

    duplicatas descontadas; p - credor

    imobilizado; A - devedor

    capital social; PL - credor

    estoques; A - devedor

    impostos e contribuições a recolher; P - credor

    empréstimos e financiamentos; p - credor

    receitas financeiras a transcorrer. A - credor

  • só complementando os comentários dos colegas...

    caixa; A - devedor

    reservas de lucros; - PL- credor

    fornecedores; P - credor

    aplicações financeiras; A - devedor

    duplicatas a receber; A - devedor

    encargos financeiros a transcorrer; Retificadora P - devedor

    duplicatas descontadas; P - credor

    imobilizado; A - devedor

    capital social; PL - credor

    estoques; A - devedor

    impostos e contribuições a recolher; P - credor

    empréstimos e financiamentos;P - credor

    receitas financeiras a transcorrer - Retificadora A - credor

  • Direto ao ponto!

    LEGENDA

    P = passivo

    PL = Patrimônio Líquido

    A = Ativo

    RED P = Redutora do Passivo

    1ª) As contas de natureza devedora (D) são: ativo, despesas e redutoras do passivo/PL.

    As contas de natureza credora (C) são: passivo, PL, receitas e redutoras do ativo.

    2ª)Agora vamos classificar as contas:

    Caixa = A (D)

    Reservas de lucros = PL (C)

    Fornecedores = P (C)

    Aplicações financeiras = A (D)

    Duplicatas a receber = A (D)

    Encargos financeiros a transcorrer – RED P (D)

    Duplicatas descontadas = P (C)

    Imobilizado = A (D)

    Capital social = PL (C)

    Estoques = A (D)

    Impostos e contribuições a recolher = P (C)

    Empréstimos e financiamentos = P (C)

    Receitas financeiras a transcorrer = RED P (C)

    3ª) Por fim, fazendo a análise das naturezas, apuramos:

    TOTAL: 7 contas credoras e 6 contas devedora

    No rol de contas em questão, o número de contas de natureza devedora é maior (MENOR) que o das de natureza credora.

    Prof. Claudio Zorzo (Contabilidade geral para concursos)

    GABARITO: ERRADO

  • Dentro do rol de contas temos seis de Natureza Devedora:

    ·        Caixa;

    ·        aplicações financeiras;

    ·        duplicatas a receber;

    ·        imobilizado;

    ·        estoques;

    ·        encargos financeiros a transcorrer.

    As contas de Natureza Credora são sete:

    ·        reserva de lucros;

    ·        fornecedores;

    ·        duplicatas descontadas;

    ·        capital social;

    ·        impostos e contribuições a recolher;

    ·        empréstimos e financiamentos;

    ·        receitas financeiras a transcorrer

    gabarito:errado

  • ERRADO

    DEVEDORA = 6

    caixa

    aplicações financeiras

    duplicatas a receber

    encargos financeiros a transcorrer (ret.passivo)

    imobilizado

    estoques

    __________________________

    CREDORA = 7

    reservas de lucros

    fornecedores

    duplicatas descontadas (passivo - empresa “troca” duplicata no banco pelo adiantamento em $)

    capital social

    impostos e contribuições a recolher = pagar

    empréstimos e financiamentos

    receitas financeiras a transcorrer (ret.ativo)

  • GAB. ERRADO

    NATUREZA DEVEDORA:

    Caixa; 

    aplicações financeiras;

    duplicatas a receber; 

    encargos financeiros a transcorrer - é conta retificadora de passivo, que ajusta o valor do passivo ao passo em que incorrem os juros pelo regime de competência;  

    imobilizado;  

    estoques;

     

    NATUREZA CREDORA:

    reservas de lucros;  

    fornecedores; 

    duplicatas descontadas;  

    capital social;  

    impostos e contribuições a recolher;

    empréstimos e financiamentos;

    receitas financeiras a transcorrer - são receitas recebidas antecipadamente, como por exemplo, adiantamento de pagamento de serviço a ser executado no futuro. Portanto, é uma receita QUE AINDA NÃO INCORREU (regime de competência).


ID
1486642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue o item subsequente , relativo à seguinte conta : caixa; reservas de lucros; fornecedores; aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer; duplicatas descontadas; imobilizado; capital social; estoques; impostos e contribuições a recolher; empréstimos e financiamentos; receitas financeiras a transcorrer.

A conta “duplicatas descontadas” representa uma aplicação de recursos.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Errado

    As empresas que detém duplicatas a receber de seus clientes podem receber esses valores antecipadamente. Nessa operação, chamada de desconto de duplicata, a empresa não transfere o risco do sacado não honrar sua dívida. Logo, o título continua registrado como ativo circulante ou não circulante da empresa, conforme previsto no item 29 da NBC TG 38, aprovada pela Resolução CFC nº 1.196/09.

    Em essência, a empresa está tomando um empréstimo oferecendo a duplicata como garantia. O valor recebido pelo adiantamento (empréstimo) deve ser contabilizado como passivo circulante ou não circulante e os encargos cobrados pelo banco devem ser reconhecidos como despesa financeira.

  • Apenas pra acrescentar, a conta “duplicatas descontadas” NÃO REPRESENTA uma aplicação de recurso, pois como foi muito bem colocado pela colega Joselia Pires, trata-se de um emprestimo, e não de aplicação de recursos.


    Gab.: Errado.
  • Seria uma captacao de recursos

  • Duplicatas descontadas = Conta do Passivo = Origem de Recursos

  • Duplicata Descontada é uma origem de recursos por ser uma forma de captação. E, apesar de ser uma conta de ativo, é uma conta retificadora, de natureza credora.

  • Duplicata descontada não faz mais parte do ativo, como diz a Manuela. Duplicata descontada trata de um passivo.

  • Princípio contábil da natureza sobre a forma. Essa operação tem natureza de empréstimo, logo ocorreu mudança de entendimento considerando-a conta do passivo de natureza credora.

  • Duplicata Descontada: Conta do Passivo Circulante (Exigível no Curso do Exercício Social Subsequente)

  • DUPLICATAS DESCONTADAS : passivo

    ATIVO: aplicação de recursos: NATUREZA DEVEDORA

    PASSIVO: origem de recurso : NATUREZA CREDORA.

     

    erros, avise--me.

    GABARITO ''ERRADO''

  • Errado! A conta “duplicatas descontadas” representa uma origem de recursos, pois é conta de passivo e tem natureza credora.
     

  • Duplicatas descontadas conta do passivo, sendo assim, representa uma origem de recursos.

  • GAB: ERRADO

     

    A questão está errada porque as duplicatas descontadas aparecem no PASSIVO e consequentemente são ORIGENS de recursos e NÃO APLICAÇÃO.

     

    O desconto de duplicatas é uma operação financeira, ou seja, é uma operação realizada entre uma empresa e uma instituição financeira. A empresa quando realiza uma venda a prazo e necessita de dinheiro, entrega a duplicata para o banco e este, após cobrar juros, realiza um depósito na conta corrente da empresa. A empresa nessa operação assume responsabilidade solidária, pois caso o cliente não realize o pagamento na data prevista, o banco debita o valor da duplicata na conta corrente da empresa. (Livro: Contabilidade Geral 3D - Sergio Adriano)

  • Aplicação de Recursos: Ativo


    Origem de Recursos: Passivo

  • Aplicação de Recursos: Ativo


    Origem de Recursos: Passivo


  • Aplicação de Recursos: Ativo


    Origem de Recursos: Passivo


  • Aplicação de Recursos: Ativo


    Origem de Recursos: Passivo



  • Aplicação de Recursos: Ativo


    Origem de Recursos: Passivo



  • A maioria das pessoas do Qconcursos é focado em aprender e VENCER,é uma pena que ainda exista "pessoas"que só querem APARECER..                           

     

  • Perde 30 segundos, mas nao perde a questão!

  • Duplicatas descontadas é conta do passivo. Logo, natureza credora!

  • Sabe-se que as contas de Passivo (Passivo Exigível e Patrimônio Líquido) representam as origens dos recursos. As contas do Ativo, por sua vez, representam, por sua natureza, aplicações de recursos.

    A conta Duplicatas Descontadas é classificada no Passivo Exigível, pois se comporta como um empréstimo obtido junto ao banco. Desta forma, é uma origem de recursos, contrariamente ao afirmado no enunciado.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • O primeiro passo é saber o que é saber o que é uma duplicata descontada:

    O desconto de duplicatas é uma operação financeira em que a empresa entrega determinadas duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor em conta corrente, cobrando juros antecipadamente.

    LOGO TEMOS:

    1º é uma obrigação para a empresa

    2º é uma conta do passivo circulante, logo é uma origem de recursos

    3º é uma conta de natureza credora ( aumenta com o crédito)

  • Depois que entendi como um empréstimo, parei de errar.

  • contas do ativo: Aplicação

    contas do passivo(duplicatas descontadas) e do patrimônio líquido- Origem

  • DUP. DESCONTADAS É CONTA DO PASSIVO EXIGÍVEL, O QUE CONFIGURA UMA ORIGEM DE RECURSOS.

    BONS ESTUDOS

  •  caixa; ATIVO CIRCULANTE - NATUREZA DEVEDORA

    reservas de lucros; PATRIMÔNIO LÍQUIDO - NATUREZA CREDORA

    fornecedores; PASSIVO CIRCULANTE - NATUREZA CREDORA

    aplicações financeiras; ATIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - NATUREZA DEVEDORA

    duplicatas a receber; ATIVO CIRCULANTE - NATUREZA DEVEDORA

    encargos financeiros a transcorrer; PASSIVO NÃO CIRCULANTE- NATUREZA DEVEDORA

    duplicatas descontadas; PASSIVO CIRCULANTE- NATUREZA CREDORA

    imobilizado; ATIVO NÃO CIRCULANTE - NATUREZA DEVEDORA

    capital social; PATRIMONIO LÍQUIDO - NATUREZA CREDORA

    estoques; ATIVO CIRCULANTE - NATUREZA DEVEDORA

    impostos e contribuições a recolher; PASSIVO CIRCULANTE- NATUREZA CREDORA

    empréstimos e financiamentos; PASSIVO NÃO CIRCULANTE- NATUREZA CREDORA

    receitas financeiras a transcorrer. ATIVO CIRCULANTE - NATUREZA DEVEDORA

  • Gab.: ERRADO!

    Origem: CRÉDITO;

    Aplicação: DÉBITO.

  • É um conta que pertence ao grupo dos passivos.

    Por ser passivo, tem natureza de origem e não de aplicação.

    Obs.: De aplicação são somente as contas do ativo.

  • ERRADO!

    É uma conta classificada no passivo (origem de recursos).

    Descontar uma duplicata é, grosso modo, uma operação em que pegamos um adiantamento do valor das duplicatas com o banco, deixando-as em garantia.

    Exemplo:

    A contabilização, no momento inicial, é a seguinte:

     D – Caixa (Ativo) 97.000

     D – Encargos a transcorrer (Retificadora do Passivo) 3.000

     C – Duplicatas descontadas (Passivo) 100.000

    Estratégia

  • Simples assim: Duplicatas descontadas é uma conta do PASSIVO, o Passivo e o PL que estão na parte da direita da representação gráfica do patrimônio representam a origem dos recursos. Já o ATIVO que está na parte esquerda da representação gráfica do patrimônio representa as aplicações de recursos.

  • Duplicata Descontada--->Passivo Circulante--->Natureza Credora--->Origem de Recursos
  • Gabarito: Errado.

    Aos colegas que tem dificuldade em visualizar o que são duplicatas descontadas:

    Esse desconto é uma operação financeira em que uma empresa/entidade qualquer, que é detentora de um título de crédito, antecipa o seu recebimento junto aos bancos, que cobram, do usuário, juros referentes a essa operação. Ela é classificada no Passivo Exigível. Em função disso, não há que se falar em aplicação de recursos, visto que as aplicações de recursos fazem menção ao Ativo.

    De maneira objetiva, duplicatas descontadas podem ser empréstimos ou financiamentos bancários.

    Qualquer equívoco, avisem-me.

    Bons estudos!

  • A conta é apresentada no passivo, como uma origem de recursos de terceiros, no caso, o banco.

    gab: Errada

  • Classificação de conta Duplicatas Descontadas sofreu alteração após a lei 11.941/09. Antes era classificada como Retificadora das contas Duplicatas a Receber do Ativo Circulante. Agora é Classificada no Passivo Exigível, visto que se trata de um verdadeiro financiamento bancário.

    Fonte: Prof Igor Cintra Direção Concursos.

  • Macete do professor Gilson Nogueira

    Toda origem : CRÉDITO

    Toda aplicação : DÉBITO

  • Antes da Lei nº 11.941/09 = Retificadora do Ativo

    Depois da Lei nº 11.941/09 = Passivo Circulante.

    ✅ Origem: Contas de natureza credora, salvo as retificadoras do ativo - Passivo | Patrimônio Líquido | Receitas.

    ✅ Aplicação de Recursos: Contas de natureza devedora, salvo as retificadoras do passivo - Ativo | Despesas

    Gabarito errado.

  • A questão está errada!

    O balanço patrimonial é composto por origens (passivo e patrimônio líquido) e aplicações (ativo). As duplicatas descontas são consideradas passivos, pois são obrigações que a empresa tem com o banco por ter obtido dinheiro antecipadamente dando como garantia o valor da duplicata a receber. Sendo passivo é considerado uma origem de recursos.

  • A = Ativo / A = Aplicação

    O = Obrigação / O = Origem

    Obrigação é sinônimo de Passivo.

  • ❌Gabarito Errado!

    “Duplicatas descontadas” refere-se a uma operação em que a empresa busca recursos com o banco utilizando a duplicata da venda como garantia de pagamento.

    Logo, essa operação dá origem a um passivo que corresponde a ORIGEM DE RECURSOS. 

    Autor: Professor Gilson Nogueira.

    Vamos que vamos e vamos conseguir chegar lá.

  • Origem de recursos, por ser uma conta do Passivo Exigível

  • Comentários:

    Lembrando que o balanço patrimonial é composto por origens (passivo e patrimônio líquido) e aplicações (ativo). Como, com as mudanças contábeis, passa a viger os padrões internacionais, podemos dizer que a conta duplicatas descontadas foi para o passivo, configurando, assim, origem de recurso. O gabarito é errado.

  • A conta duplicatas a receber se comporta como um empréstimo bancário, devendo ser classificado em Passivo Exigível, que por sua vez representam as origens de recursos.

  • Sabe-se que as contas de Passivo (Passivo Exigível e Patrimônio Líquido) representam as origens dos recursos. As contas do Ativo, por sua vez, representam, por sua natureza, aplicações de recursos.

    A conta Duplicatas Descontadas é classificada no Passivo Exigível, pois se comporta como um empréstimo obtido junto ao banco. Desta forma, é uma origem de recursos, contrariamente ao afirmado no enunciado.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

    Igor Cintra | Direção Concursos

  • origem!

    dica pra quem tá começando, quando for fazer um lançamento se pergunte qual a origem (crédito) e qual a aplicação (débito) isso ajuda na hora de fazer os lançamentos.

    bons estudos!

  • Toda origemmmmmmmmmmmm CRÉDITO, toda aplicaçãoooooo DÉBITOOOOO.

  • Gabarito: E

    Representa uma origem;

    #### Para quem não entendeu o que é duplicata descontada

    Exemplo: Digamos que tu tenha uma empresa, aí tu vende a prazo e está para receber 100 mil reais; Tu quer pegar logo no $, então vai ao banco, leva a "duplicata a receber", e pede para trocar em "cash", aí eles aceitam e trocam, mas cobram tarifa de 10$ e juros quando tu for pagar no valor de 500$.

    D - Banco - R$ 99.490

    D - despesa/tarifa (se a banca não dê tu não põe, misera) - R$ 10

    D - Juros a transcorrer (retificadora do passivo) - R$ 500

    C - Duplicatas descontadas (passivo exigível) - R$ 100.000

    Some os débitos, deu 100k? Se sim, corre pra o abraço porque obedeceu às partidas dobradas...

    Obs.: No caso que citei, trata-se de um fato misto de 3ª fórmula, por causa da tarifa, mas se não tivéssemos (mais comum da banca cobrar) era permutativo de 3ª fórmula.

    Vou dá o mesmo exemplo, mas sem a tarifa:

    D - Banco - R$ 99 500

    D - Juros a transcorrer - R$ 500

    C - Duplicatas descontadas - R$ 100.000

  • Vamos tomar muito cuidado!

    Se eu creditar a contar duplicatas descontadas (origem de recursos).

    Se eu debitar a conta duplicatas descontadas (aplicação de recursos).

  • Lembre-se do mantra gregoriano da escola Gilsovysk de conhecimento:

    Toda origemmmmmm créditooooooooo

    Toda aplicaçãooooooo débitooooooooo

  • Errado.

    A conta “duplicatas descontadas” é apresentada no passivo, como uma origem de recursos de terceiros, no caso, o banco.

  • A conta duplicatas descontadas, que é do passivo, representa uma origem de recursos.

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  • A conta “duplicatas descontadas”  é uma conta de passivo, portanto, origem de recurso!

  • Gabarito: ERRADO!

    A conta ''duplicatas descontadas'' representa a antecipação do recebimento de uma duplicata a receber por meio de uma operação de crédito denominada de “desconto de títulos”. A empresa transfere para o banco o direito de receber o título no futuro e o banco adianta o montante para a empresa. Caso o cliente não pague a duplicada, o banco irá cobrar da empresa, assim, a essência econômica do desconto de duplicatas é um empréstimo com garantia, por isto a conta é apresentada no passivo, como uma origem de recursos de terceiros, no caso, o banco.

    Professor Cláudio Zorzo.

  • Duplicadas descontadas é uma origem de recursos e uma obrigação para a empresa. Encontra-se no passivo circulante.

  • A conta Duplicatas Descontadas é classificada no Passivo Exigível, pois se comporta como um empréstimo obtido junto ao banco. Desta forma, é uma origem de recursos, contrariamente ao afirmado no enunciado.

  • Direto ao ponto!

    A conta “duplicatas descontadas” representa uma aplicação (ORIGEM) de recursos.

    Justificativa:

    A conta duplicatas descontada representa a antecipação do recebimento de uma duplicata a receber por meio de uma operação de crédito denominada de “desconto de títulos”. A empresa transfere para o banco o direito de receber o título no futuro e o banco adianta o montante para a empresa.

    Caso o cliente não pague a duplicada, o banco irá cobrar da empresa, assim, a essência econômica do desconto de duplicatas é um empréstimo com garantia, por isto a conta é apresentada no passivo, como uma origem de recursos de terceiros, no caso, o banco. 

    Prof. Claudio Zorzo (Contabilidade geral para concursos)

    GABARITO: ERRADO

  • A operação de desconto de uma duplicata é uma operação financeira em que a empresa detentora de um crédito (“Duplicatas a Receber”, “Clientes” etc) antecipa seu recebimento junto ao banco, que cobra juros por essa operação.

    A empresa assume responsabilidade solidária em relação a esta duplicata descontada

  • Origens - Passivo

    Aplicações - Ativo

    Duplicatas descontadas é uma conta do passivo, logo, origem.

    Gab: Errado.

  • GAB. ERRADO

    TRATA-SE DE ORIGEM DE RECURSO E NÃO APLICAÇÃO.


ID
1486645
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue o item subsequente , relativo à seguinte conta : caixa; reservas de lucros; fornecedores; aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer; duplicatas descontadas; imobilizado; capital social; estoques; impostos e contribuições a recolher; empréstimos e financiamentos; receitas financeiras a transcorrer.

Se, em uma compra de materiais para estoque, 50% do valor total for pago à vista e o restante for financiado com juros, tem-se um fato contábil misto.

Alternativas
Comentários
  • c) Fatos Contábeis Mistos (Ou Compostos):
    São aqueles que combinam ao mesmo tempo um fato contábil Permutativo e um fato contábil Modificativo, relacionados em uma mesma operação. Os fatos contábeis mistos podem ser aumentativos ou diminutivos.

    Fato Contábil Misto Aumentativo:
    Pagamento de uma duplicata c/ desconto.  O efeito causado pela operação é o de diminuir a conta Caixa (Ativo), diminuir a conta Duplicatas a Pagar (Passivo) e ainda aumentar o PL (Lucros Acumulados), pelo surgimento de uma Receita do tipo: Descontos Obtidos. Fato Contábil Misto Diminutivo:
    Pagamento de nota promissória c/ juros. O efeito causado pela operação é o de diminuir a conta Caixa (Ativo), diminuir a conta Notas Promissórias a Pagar (Passivo) e ainda diminuir o PL (Lucros Acumulados), pelo surgimento de uma Despesa do tipo: Juros Passivos. fonte: http://arquivos.unama.br/nead/graduacao/cesa/pec/dinamica_patrimonial/unidade2/aula2/aula1_page1.html

  • Fato misto

    Fato misto é o que envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. Acarreta, portanto, alterações no ativo e PL, no passivo e no PL ou no ativo, passivo e PL.

    Compra de material para estoque, 50 % pago avista

    C - caixa  - pagou parte avista

    D - Estoque - aumentou a conta estoque

    C - Fornecedores -  a outra parte do valor foi financiada à prazo

    Perceba que há apenas os fatos permutativos  (apenas contas patrimoniais), não observamos fatos modificativos, os quais  envolvem  conta de resultados (receitas e despesas).

    Espero ter colaborado

  • Acredito que não é fato misto, pois se trata do momento da compra, portanto é fato permutativo. Só será um fato misto, afetando também as contas de resultado e consequentemente o PL, no momento do pagamento do financiamento com juros.
    Ex: 

    1) Momento da Compra (somente contas do ativo e passivo - fato permutativo):
    D Estoques 100
    C Caixa 50
    C Empréstimos e financiamentos 50

    2) Momento do pagamento com juros (contas do ativo, passivo e de resultado - fato misto):
    D Despesas com juros 5
    D Empréstimos e financiamentos 50
    C Caixa 55

  • Sandra, acredito que nesse caso os juros são despesas! Por isso não entendi porque não é misto!

  •  

    Trata-se de um fato permutativo, veja:

    D: Estoque (pela compra/entrada da mercadoria)

    D: Juros a transcorrer (retificadora do passivo - será apropriado para resultado durante o período do financiamento. A questão falou em financiamento com juros, por isso a conta de "Juros a transcorrer")

    C: Caixa (pelo pagamento à vista)

    C: Financiamento (parte do valor foi financiado)

     

    A contabilização representa uma permuta entre elementos patrimoniais (não altera o PL), por isso o fato é permutativo.

    Fonte: Profª Camila Gomes

  • O juros não vai gerar um fato misto?

  • Pessoal não é misto pois não mecheu no PL.
    é só fazer a tabela e verá que o Patrimônio liquido se mantem o mesmo valor por conta dos 50%. 

  • Os juros somente se tornaram despesa, influenciando assim o PL, quando houver a quitação da primeira parcela que contem os juros imbutido, a simples contabilização do fato descrito não gera  alteração no PL

     

  • Alguém pode me ajudar? 

    Como é que vocês montam essa estrutura com a sigla "C" e a "D"? O que quer dizer isso?

  • Daniel,

    D - debito

    C -credito

    Sugiro vc ler algum material sobre o metodo das partidas dobradas e fazer exercicios de contabilidade basica.

    http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/metodos.php

  • CAMILO THUDIUM É QUEM FEZ O LANÇAMENTO CORRETO.

  • Pelo fato de a questão falar "em uma compra", ainda não se conta o juros, ou seja, no momento da compra:

    D - Estoque - aumentou a conta estoque

    C - caixa  - pagou parte à vista (50%)

    C - Fornecedores -  a outra parte do valor foi financiada à prazo

  • D - ESTOQUE
    D - JUROS A TRANCORRER
    C - FORNECEDOR
    C - CAIXA

     

    OS JUROS A TRANSCORRER AINDA NÃO É CONSIDERADO DESPESA, POR ISSO O FATO É PERMUTATIVO, SEM ALTERAÇÃO DO PL.

  • JUROS = DESPESA

    JUROS a transcorrer = retificadora do PASSIVO.

     

    JUROS passivo = DESPESA

    JUROS passivo a vencer = ATIVO

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Juros ativos = Receita de juros;

    Juros passivos = Despesa de juros;

    Juros ativos a vencer (Receitas pagas antecipadamente) = Passivo;

    Juros passivos a vencer (Despesas pagas antecipadamente) = Ativo;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Juros a pagar = PASSIVO

    Juros a receber = ATIVO

     

  • Linda!!! É um fato permutativo!!!

    Juros identificáveis e embutidos em compras de mercadorias a prazo são reconhecidos como despesa de juros somente durante o período de financiamento.

     

    Ato de compra - FATO PERMUTATIVO - Ex.: juros de 100 em compra de 1000.

    D - Mercadorias - R$900

    C- Caixa - R$450

    C - Duplicatas a pagar - R$ 550

    D - Juros passivos a apropriar - 100 (retificadora do passivo) Obs.: o fato gerador ainda não ocorreu para ser reconhecida como despesa.

     

     

    Mensalmente - FATO MODIFICATIVO DIMINUTIVO

    D - Despesas com juros ("juros passivos") - 100 (supondo financiamento em 1x)

    C - Juros passivos a apropriar - 100

     

    Pagamento da duplicata

    D - Duplicata a pagar - R$550

    C - Banco - R$550

  • Resuminho didático:

     

    1. Fatos permutativo ou qualitativos ou compensativos -  que provocam permutações entre os valores do Ativo e/ou Passivo, sem alterar o valor, mas altera os elementos do Patrimônio Líquido. Tratam apenas de contas do patrimônio (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido).

    A permuta pode ocorrer entre elementos ativos (compra à vista), passivos (transferência de dívida) e entre estes (compra de mercadoria a prazo).

     

    2. Fatos modificativos ou quantitativos - que envolvem, além das contas patrimoniais, contas de resultado (despesa e receita) e, provocam alterações, para mais ou para menos, no Patrimônio Líquido. 

    Pode ser: modificativo aumentativo (aumento do ativo ou diminuição do passivo = aumento da situação líquida), como vendas à vista, e modificativo diminutivo (aumento do passivo ou diminuição do ativo = diminuição da situação líquida), como pagamento de despesa.

     

    3. Fatos Mistos ou Compostos - que envolvem, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. Pode, portanto, acarretar alterações no Ativo e no Patrimônio Líquido, ou no Passivo e no Patrimônio Líquido ao mesmo tempo.

    Pode: aumentar o ativo (caixa), diminui o ativo (duplicatas a receber), aumenta/diminui o patrimônio líquido (lucros acumulados). 

  • Pessoal, pra quem ficou na duvida assim como eu em relaçao aos juros, creio que não se configura um fato misto pq não houve o efetivo PAGAMENTO, a empresa não PAGOU a parcela com juros para se debitar como despesa...

     

    Mas ai me surge uma duvida, e a aplicação do principio da competencia? em que os fatos contabeis sao registrados no momento do seu acontecimento, não do efetivo pagamento

     

  • Rafael Almeida,

    Acredito que o princípio da competência foi atendido na contabilização da compra (mesmo não levando em conta o pagamento). Pois os juros foram reconhecidos numa conta retificadora do PASSIVO, a conta "juros a transcorrer".

    Como foi demonstrado no comentário do colega Camilo Thudium:

     

    D - Estoques

    D - Juros a transcorrer (Passivo - retificadora) (Financiamento de 50%)

    C - Caixa (pagamento a vista)

    C - Financiamento (Passivo) (50%)

  • Supondo que o valor total da operação seja R$ 100 e os juros R$ 10,00, vamos ver como fica a contabilização:

     

    D - estoque  - 100,00 (ativo circulante)

    C - disponível - 50,00 (ativo circulante)

    C - financiamento - 60,00 (passivo circulante)

    D - juros a transcorrer - 10,00 (retificadora do passivo circulante)

     

    Perceba que não houve aumento ou diminuição do patrimônio líquido, portanto é um fato permutativo e não misto, o que torna a questão errada.

  • COMPRA

    D - ESTOQUES 1000

    C - CAIXA 500

    C - FORNECEDOR 600

    D - JUROS A TRANSCORRER 1100

     

     

    PAGAMENTO

    C - CAIXA 600

    D - FORNECEDOR 600

    C - JUROS A TRANSCORRER 1100

    D - JUROS PASSIVOS 1100

  • A conta JUROS A TRANSCORRER é evidenciada no PASSIVO, como conta retificadora do passivo, no qual devemos DEBITÁ-LA. Neste ato, ainda não devermos registrar a DESPESA COM OS JUROS DE FINANCIAMENTO, já que ainda não foram pagas, e só ocorrerá quando vencer as duplicatas. Desta forma, ocorreu apenas fatos PERMUTATIVOS. Quando forem pagas as duplicatas mês a mês, aí sim será registrado uma DESPESA DE JUROS, conta da DRE, sendo DEBITADA, e CREDITADA a conta JUROS A TRANSCORRER, já que ela será diminuida gradativamente mês a mês.

     

    Espero ter colaborado.

  • não esqueça que o JUROS A TRANSCORRER entra como retificador!

  • Em 12/03/19 às 21:15, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 15/07/15 às 21:21, você respondeu a opção E.

  • Fato Permutativo: Envolve apenas contas Patrimoniais.

    (-) C - Caixa (Ativo - Saída de recurso)

    (+) D - Estoques (Ativo - Entrada de bens)

    (+) C - Financiamentos (Passivo)

    (-) D - Juros a transcorrer (Retificadora do Passivo)

  • Os fatos contábeis são todos acontecimentos que provocam alterações qualitativas e/ou quantitativas no patrimônio da empresa, podendo alterar, ou não, a situação líquida patrimonial. A classificação dos fatos contábeis é dividida em:

    · Fatos Permutativos (qualitativos ou compensativos): aqueles que não alteram o valor do patrimônio líquido, visto que representam apenas permuta entre elementos patrimoniais.

    · Fatos Modificativos (quantitativos): aqueles que alteram o valor do patrimônio líquido.

    · Fatos Mistos (compostos): são aqueles que são simultaneamente permutativos e modificativos.

    A compra a prazo de estoque é considerada como fato contábil permutativo, visto que não provoca alteração na situação líquida da entidade. É mera troca (permuta) entre elementos patrimoniais, o que pode ser verificado no lançamento abaixo.

    D – Estoques           (Ativo)

    C – Caixa              (Ativo)

    C – Fornecedores       (Passivo Exigível)

    Com isso, incorreta a afirmativa.

    Zé Curioso: "Olá professor, não entendi neste exercício por que não seria considerado um fato contábil misto, visto que metade do valor foi pago com juros..."

    Este questionamento é bastante recorrente, Zé! Por tal razão escrevi um artigo sobre isso! Acesse através do seguinte link: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/a-contabilizacao-da-compra-de-estoques-com-juros-afeta-o-resultado-da-entidade/

    Abraço!

  • Galera, seria como se o valor da mercadoria já entrasse com juros embutido na conta passivo e entao deve-se incluir a conta retificadora do passivo para evidenciar que o juros nao será pago na hora do fato contabil?

  • Exemplo de uma situação que poderia ser encaixada nessa questão:

    D- estoque (AC)--------------------------------------------100

    C- Caixa (AC)-----------------------------------------------50

    C- finaciamento (PC)-------------------------------------60

    D- juros a transcorrer (Retificadora do PC)---------10

    Acredito que esse lançamento estaria correto para essa questão.

  • ERRADO.

    Comentário do colega do QC!

    03 de Maio de 2016 às 12:01

    Os juros somente se tornaram despesa, influenciando assim o PL, quando houver a quitação da primeira parcela que contem os juros imbutido, a simples contabilização do fato descrito não gera alteração no PL.

    .

    Com o passar do tempo é que reconhecerá a despesa ( fato misto)

    .

  • Os juros so serão apropriados no momento do pagamento, por isto é fato permutativo no momento da compra.

  • ERRADO

    Que bela questão!!

    Exemplificando:

    D- estoque______________100,00 (compra do material) ATIVO

    C- caixa_________________50,00 (50% à vista) ATIVO

    C- financiamento__________60,00 (financiamento + juros) PASSIVO

    D- juros a transcorrer_______10,00 (10% de juros) RETIFICADORA DO PASSIVO

    Percebam que é um fato PERMUTATIVO, uma vez que só há contas patrimoniais. Os juros só ocorrerão com o passar do tempo. Eles não acontecem no momento da compra (regime de competência). Logo, trata-se de uma conta que diminuirá o valor a pagar, ou seja, uma conta retificadora do passivo.

    Um fato misto é aquele permutativo e modificativo ao mesmo tempo.

    Fato permutativo = apenas contas patrimoniais

    Fato modificativo = uma conta patrimonial e uma conta de resultado

  • Exemplos de fatos permutativos:

    Compra de bens à vista: +A  -A

    Compra de bens à prazo: +A  +P

    Pagamento de Obrigação: -A  -P

    Conversão de Lucros em Capital Social: +PL  -PL

    Conversão de uma Obrigação em Outra: +P  -P

     

    Fatos modificativos: Alteram o total do Patrimônio Líquido (alterações quantitativas). Podem ser aumentativos ou diminuitivos.

     

    FONTE: Coleção Resumos para Concursos - Contabilidade Geral - (2ª Edição) - Alexandre Ogata

     

  • FATO PERMUTATIVO

    D-Estoque 100

    C- Caixa 50

    C- Fornecedores 50

    Compra de materiais para estoque com juros embutidos é um fato permutativo. No ato da compra não há apropriação de despesa financeira ao resultado.

    Item ERRADO

  • C - caixa/disponibilidades

    D- estoque

    D- juros a transcorrer (retificadora do passivo)

    C- fornecedores

  • Errado.

    A compra a prazo com juros embutidos é um fato permutativo.

    Os juros que estão embutidos na dívida deverão ser apropriados com o passar do tempo, assim, inicialmente, serão registrados como conta redutora do passivo assumido e, por consequência, não alteram a situação líquida.

    Obs.: Atribui valores ao comando da questão.

    Compra de materiais para estoque $2.000, sendo 50% do valor total à vista e o restante a prazo com juros no total de $ 1.200.

    D – Estoques – 2.000

    D – Juros a transcorrer (redutora do passivo) – 200

    C – Banco – 1.000

    C – fornecedores – 1.200

  • A parte em que ele diz "o restante for financiado com juros" é que causa a confusão. Não se concretizou o pagamento dos juros até o momento.

  • Se, em uma compra de materiais para estoque, 50% do valor total for pago à vista e o restante for financiado com juros, tem-se um fato contábil misto.

    ERRADO

    D- estoque 100,00

    D - encargos a transcorrer 10,00

    C - caixa 55,00

    C - fornecedores 55,00

    Fato permutativo

    ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER

    Quando os encargos financeiros são descontados antecipadamente, sendo recebido somente o valor líquido do empréstimo, a empresa deve registrar o valor recebido na conta Bancos e o valor total do empréstimo na conta de Passivo, e os encargos financeiros antecipados serão debitados em uma conta Encargos Financeiros a Transcorrer, que é redutora da conta Empréstimos.

    Exemplo:

    Empréstimo obtido junto ao Banco Beta S/A, para capital de giro R$ 1.000.000,00, sendo descontados R$ 50.000,00 a título de encargos financeiros. O prazo de financiamento é de 30 dias.

    1) Escrituração do empréstimo liberado em conta corrente:

    D – Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante) R$ 950.000,00

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante) R$ 50.000,00

    C – Empréstimo – Banco Beta S/A (Passivo Circulante) R$ 1.000.000,00

    2) Apropriação, no final do mês, dos encargos financeiros transcorridos (supondo-se que se passaram 15 dias da data do empréstimo, portanto, a apropriação será de 15/30 do valor dos encargos financeiros):

    D – Juros Passivos (Conta de Resultado)

    C – Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante)

    R$ 25.000,00

    Logo, o raciocínio é o mesmo.

  • Errado bebê

    Fato permutativo de 4° Fórmula.

    D - Estoque

    D - Juros a transcorrer (Ret. Passivo)

    C - Caixa

    C - Fornecedores

  • A resposta está nesse link do direção concursos:

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/a-contabilizacao-da-compra-de-estoques-com-juros-afeta-o-resultado-da-entidade/

  • BIZU:

    - Pra CESPE só é fato misto se tiver receita ou despesa.

    - pagamento ou recebimento que tiver juros ou desconto, será um fato misto.

  • A compra de materiais para estoque com juros embutidos é mero fato permutativo. No ato da aquisição não há que se cogitar em apropriação de despesa financeira ao resultado, razão pela qual a afirmativa está falsa.

    Lembre-se que a despesa financeira certamente será apropriada ao resultado, mas não no ato da compra e sim mensalmente, ou seja, de acordo com o regime de competência. Neste caso tais apropriações serão consideradas como fatos modificativos diminutivos.

  • Questão boa pra diferenciar o juros no momento e no decorrer do tempo.

  • Houve o financiamento sim, mas os juros ainda não foram apropriados como despesa no resultado, pois isso deverá ser feito no momento em que houver o fato gerador pelo período de competência.

  • Ainda que haja a cobrança de juros, compra a prazo de estoque SERÁ considerada como fato contábil permutativo, visto que não provoca alteração na situação líquida da entidade. É mera troca (permuta) entre elementos patrimoniais, o que pode ser verificado no lançamento abaixo.

    D – Estoques           (Ativo)

    C – Caixa              (Ativo)

    C – Fornecedores       (Ativo)

  • Debito- ESTOQUE = 100

    Crédito- Conta caixa=50

    Crédito-fornecedores=115

    Débito-Juros Passivos à TRANSCORRER= 15

  • A compra a prazo com juros embutidos é um fato permutativo.

    Os juros que estão embutidos na dívida deverão ser apropriados com o passar do tempo, assim, inicialmente, serão registrados como conta redutora do passivo assumido e, por consequência, não alteram a situação líquida.

  • A compra de materiais para estoque com juros embutidos é mero fato permutativo.

    No ato da aquisição não há que se cogitar em apropriação de despesa financeira ao resultado, razão pela qual a afirmativa está falsa.

    Lembre-se que a despesa financeira certamente será apropriada ao resultado, mas não no ato da compra e sim mensalmente, ou seja, de acordo com o regime de competência. Neste caso tais apropriações serão consideradas como fatos modificativos diminutivos.

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/a-contabilizacao-da-compra-de-estoques-com-juros-afeta-o-resultado-da-entidade/

  • EU ERRO A QUESTÃO PORQUE NAO VEJO EXPLICITO O PERÍODO EM QUE SE OCORRE.

    Ai não se aproprio o juros ou não.

  • Não sou a favor de fórmula de bolo para concursos, ainda mais em se tratando de banca Cespe, mas deixo uma dica: compra de mercadorias É, FOI e SEMPRE será fato permutativo, independente de ser à vista, a prazo, com ou sem juros e afins.

    • Detalhe: Só não vai confundir compra com pagamento. O pagamento, a depender do contexto - antecipado, atrasado ou na data exata - pode gerar lançamentos diferentes.

    Gabarito errado.

  • http://sketchtoy.com/69473828

  • Gab: Errado

    Fato Permutativo

    D- Estoque (Ativo)

    C- Caixa (Ativo)

    C-Fornecedor (Passivo)

    D-"Juros passivos a apropriar" (Retificadora do Passivo)

  • Creio que o ponto-chave para acertar essa questão seja reconhecer a natureza dos juros envolvidos: por se tratarem de juros incondicionais (pois são atinentes ao ato da compra), há apenas fatos permutativos, sendo que ainda não foram apropriados pelo transcurso do tempo.

  • Lembre-se que a despesa financeira certamente será apropriada ao resultado, mas não no ato da compra e sim mensalmente, ou seja, de acordo com o regime de competência. Neste caso tais apropriações serão consideradas como fatos modificativos diminutivos.

  • GRAVEM ESSA P*RR*. COMPRA, ENTENDIMENTO CESPE, É FATO PERMUTATIVO.

  • Gab ERRADO

    D - ESTOQUE ------------------------------ (A)

    C - CAIXA ------------------------------------ (A)

    C - FORNECEDOR ------------------------ (P)

    D - JUROS A TRANSCORRER ---- (Ret. do P)

    Não há conta de resultado envolvida. Logo, é um FATO PERMUTATIVO

  • ERRADO

    SEMPRE que tiver compra de estoque, pode ser a vista, parcelada, telesena, carnê, vai ser um fato permutativo nas questões do Cespe.

  • GABARITO ERRADO

    Lançamento da compra de materiais para o estoque, sendo 50% do valor total for pago à vista e o restante financiado com juros:

    D - Estoques (AC)

    D - Juros a transcorrer (Retificadora do PC)

    C - Caixa (AC)

    C - Financiamento (PC)

    A despesa financeira será apropriada ao resultado, mas não no ato da compra e sim mensalmente, conforme o regime de competência. Assim, o ato da compra é um fato permutativo, pois só envolve contas patrimoniais. Já as apropriações mensais das despesas com juros são consideradas fatos modificativos diminutivos, pois envolve uma conta de resultado (despesa).

    "É justo que muito custe o que muito vale".

  • Galera o professor Igor Cintra dá a resposta nesse artigo:

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/a-contabilizacao-da-compra-de-estoques-com-juros-afeta-o-resultado-da-entidade/

    "Comentários:

    Conforme verificamos a compra de materiais para estoque com juros embutidos é mero fato permutativo. No ato da aquisição não há que se cogitar em apropriação de despesa financeira ao resultado, razão pela qual a afirmativa está falsa.

    Lembre-se que a despesa financeira certamente será apropriada ao resultado, mas não no ato da compra e sim mensalmente, ou seja, de acordo com o regime de competência. Neste caso tais apropriações serão consideradas como fatos modificativos diminutivos."

  • Essa questão tenta levar o candidato ao erro, caso ele relacione juros com fato misto, imediatamente. Contudo, lembrem-se: A contabilidade utiliza o Regime de Competência, sendo assim os juros só serão lançados com o transcurso do tempo e não no momento da compra.

    No momento da compra, o fato é PERMUTATIVO.

    D - Estoque

    D - Encargos financeiros a transcorrer

    C - Caixa

    C - Fornecedores

    E

  • ERRADO

    Fato Permutativo (apenas contas Patrimoniais)

    D - MERCADORIA (ativo)

    D - JUROS A TRANSCORRER (Ret.passivo)

    C - CAIXA (ativo)

    C - FORCECEDOR (passivo)

  • Só pra lembrar:

    Trata-se de lançamento de quarta fórmula.

    1. Para ser um fato misto ou modificativo, tem de haver contas de resultado.
    2. Empréstimo/financiamento com juros, há o envolvimento de conta retificadora (juros a transcorrer), que são juros pré-fixados e são apropriados no vencimento de cada mês, de acordo com o regime da competência.

    Logo, como não há conta de resultado no momento da compra, não há fato misto, nem modificativo. Apenas há uma permutação entre contas patrimoniais.

  • Na Compra- Permutativo

    No pagamento do financiamento - Misto

  • Trata-se de compra de Mercadoria com juros. Suponhamos que a compra para estoque tenha sido de R$ 100.000, pagando R$50.000 à vista, R$ 50.000 a prazo com juros de 10%.

    Na aquisição:

    D - Estoque (A) - R$ 100.000

    D - Juros a apropriar (PE) - R$ 5.000

    C - Caixa (A) - R$ 50.000

    C - Fornecedores (P) - R$ 55.000

    Neste caso, envolve apenas contas patrimoniais - OS JUROS NÃO FORAM ATIVADOS. Logo, na aquisição, é fato permutativo.

    Tornar-se-á fato modificativo, apenas quando se fizer a apropriação dos juros.

    Na apropriação:

    D - Despesas com Juros (D) - R$ 5.000

    C - Juros a Apropriar (PE) - R$ 5.000

    PARA CONHECIMENTO ADICIONAL:

    Segundo o item 18 do Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques a entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.

    Bons Estudos!

  • JUROS A TRANSCORRER 

    ainda não é despesa ainda

  • ERRADO

    SIMPLIFICANDO..

    O fato permutativo é o fato contábil no qual não há contas de resultado no lançamento.

    Fato modificativo é o fato contábil no qual há uma conta de resultado e outra patrimonial.

    .

    Fato misto é a união dos dois acima, ou seja: dois ou mais contas patrimoniais e outra de resultado.

  • simplificando, no momento da aquisição, temos um fato permutativo, pois se registrou uma entrada no estoque e que parte desse estoque foi pago à vista, e o restante será pago à prazo. O x da questão é que o examinador coloca a palavra juros para induzir o concurseiro (diga-se de passagem, sofredor) à considerar o fato como um fato misto. Entendam que os juros serão diluídos nas parcelas, e no momento da apropriação mensal é que será registrada a despesa.

  • Fato misto seria na hora do pagamento, no reconhecimento dos juros. Na compra é permutativo porque ainda nao virou, de fato, uma despesa.

    Qualquer erro me avisem, por favor!!

  • Gabarito: E

    Entenda: Para CESPE, o fato modificativo e o fato misto precisará de conta de resultado (RECEITA ou DESPESA).

    Não ocorreu o fato gerador, mas é receita? NÃO, vai ser conta patrimonial. PARA CESPE, isso vai ser um fato misto ou fato modificativo? NÃO.

    Questão PF/2018 (Q933332): Um fato modificativo exige um registro contábil em conta do grupo 4 [grifo meu: grupo das contas de resultado]. (C)

    Existe outra teoria? Existe, é bom você saber sim! No entanto, se for pra CESPE, adote a teoria que ela adota. Houve uma questão recente que considerava a doutrina majoritária (não precisa ter conta de resultado para ser fato modificativo ou misto, basta que altere o PL), no entanto, a banca anulou (Q965671).

  • Se, em uma compra de materiais para estoque, 50% do valor total for pago à vista e o restante for financiado com juros, tem-se um fato contábil misto.

    D - Estoque

    D - Juros a transcorrer (retificadora do passivo)

    C - Caixa

    C - Financiamento (passivo)

    Portanto, é uma fato permutativo.

    Gab: ERRADO.

  • Só será misto quando reconhecer o fato gerador. O juros somente será reconhecido quando for pago.

    Houve, apenas, uma permuta entre duas conta patrimoniais sem que alterasse o PL. Desse modo, trata-se de um fato permutativo.

  • Na compra não há em que se falar em juros, pois eles ainda não ocorreram.

    Estoque (+A) D

    Caixa (-A) C

    Fornecedor (+P) C

    2° Formula

    Fato Permutativo

    Gabarito: E

  • MACETE:

    Sempre que tiver o pagamento ou o recebimento de: Duplicatas, clientes, fornecedores, títulos, boletos-> com juros ou com desconto condicional (financeiro)-> SERÁ UM FATO MISTO!

  • D – Estoque (A)...................................................100,00

    D – Juros a transcorrer (Ret. P )...........................50,00

    C – Caixa (A).........................................................50,00

    C – Financiamento (P)........................................550,00

    Projeto caveira

  • Ou seja, apenas seria misto diminutivo no momento do pagamento da duplicata com juros?!

  • É fato permutativo por que os juros vão entrar no CVM, ou eu tô fazendo o raciocínio errado?

  • Fato permutativo

    Ex. Compra de materiais para estoque por R$100,00 e juros de R$10,00

    D. estoque - 100 (ativo)

    D. encargos a transcorrer - 10 (ret. passivo)

    C. caixa - 50 (ativo)

    C. financiamento - 60 (passivo)

  • ERRADO!

    No momento da compra não envolve conta de resultado. Trata-se de fato permutativo.

    • D - estoque (A)
    • D - encargos financeiros a transcorrer (Retificadora do Passivo)
    • C - caixa (A) ↓
    • C - financiamentos a pagar (P)

    Com o passar do tempo, no pagamento do financiamento (mês a mês), envolverá conta de resultado. (Regime de Competência).

    • C - encargos financeiros a transcorrer (Retificadora do Passivo).
    • D - – Despesa de juros (resultado).
  • Na aquisição de materiais para estoque eu tenho os seguintes lançamentos. Vamos supor uma compra de mercadorias de R$ 400,00, paga 50% a vista e com juros de R$ 50 reais.

    D - Estoques - R$ 400,00

    C - Caixa - R$ 200,00

    C - Fornecedores - R$ 250,00

    D - Despesas com juros a transcorrer - R$ 50,00

    A sacada da questão é você saber que a despesa com juros a transcorrer não é uma conta de resultado, mas sim uma analítica retificadora de passivo. Portanto, estamos diante de um fato permutativo, e não um fato misto.

  • O problema é que em momento algum a questão fala para considerar apenas "NO MOMENTO DA COMPRA"...

  • Você errou!Em 14/06/21 às 09:11, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 11/05/21 às 13:04, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 10/11/20 às 22:16, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    >tudo isso, pois não levei em conta o momento da operação...

  • Errado- muito importante é lembrar que a despesa com juros é uma conta de resultado e por ser de resultado só irá reconhecer no momento da ocorrência do fato gerador, que será mês a mês. De imediato será um fato permutativo.

  • Demorei para entender esse tipo de questão. Professor Igor Cintra explica bem no artigo que ele cita no comentário. Vou colar aqui o resumo:

    "No ato da aquisição não há que se cogitar em apropriação de despesa financeira ao resultado, razão pela qual a afirmativa está falsa.

    Lembre-se que a despesa financeira certamente será apropriada ao resultado, mas não no ato da compra e sim mensalmente, ou seja, de acordo com o regime de competência. Neste caso tais apropriações serão consideradas como fatos modificativos diminutivos."

    Espero não errar mais .

  • NÃO CONTABILIZA NADA DE JUROS NA CONTRATAÇÃO , NÃO É FATO MISTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • ERRADO

    • Trata-se de Fato Permutativo (apenas contas patrimoniais)

    D - MERCADORIA

    D - JUROS A TRANSCORRER (ret.Passivo)

    C - DUPLICATAS A PAGAR

    C - CAIXA

    Será apropriada ao resultado à medida que o tempo transcorrer (a cada pagamento)

  • Difícil é saber se quer no momento da compra ou se está falando de quando se vai pagar os juros

  • sandra correia sua explicação foi melhor do que a do professor... não consigo entender pq ele nos direcionou para um artigo ao invés de explicar, assim como vc explicou... decepcionado com esta aula dele...


ID
1486648
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue o item subsequente , relativo à seguinte conta : caixa; reservas de lucros; fornecedores; aplicações financeiras; duplicatas a receber; encargos financeiros a transcorrer; duplicatas descontadas; imobilizado; capital social; estoques; impostos e contribuições a recolher; empréstimos e financiamentos; receitas financeiras a transcorrer.

Por ocasião das competências mensais, os saldos das contas “encargos financeiros a transcorrer” e “receitas financeiras a transcorrer” serão reduzidos mediante lançamentos feitos em contas de despesas financeiras e de receitas financeiras, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO:

    O que ocorre é o seguinte, exemplo:

    1º momento. Assunção de empréstimo prefixado no valor de 10.000, e juros de 2.000 em 10 meses:

    Lançamentos

    D- Encargos financeiros a transcorrer (PAssivo retificador natureza devedora) 2.000

    D- Bancos (ativo) 10000

    C-Empréstimos a pagar (passivo) 12.000

    2º momento: reconhecimento mensal da despesa com juros

    D- Despesa com juros

    C- Encargos financeiros a transcorrer   200

    3º momento pagamento:

    D- Empréstimos a pagar

    C- Bancos 1200


    Percebe-se que com o decorrer do tempo a conta 'Encargos financeiros a transcorrer' vai reduzindo até chegar a zero. O mesmo vai ocorrer com a conta 'receitas financeiras a transcorrer'


    OBS: deve-se observar o tipo de financiamento SAC, Price ou SAM e apropriar os juros na proporção correta.


  • Corrigindo somente o 3 momento:

    3 PAGAMENTO:

    D - Empréstimos a pagar

    C - Duplicatas a Receber (e não banco como dito)

    @prof.lucasmicas

  • GABARITO:CORRETO

     

    Receita a trancorrer é uma receita recebida antecipadamente que vai sendo reduzida com o decurso do tempo.

    D - receita a transcorrer/a apropriar(ret. do ativo)

    C - receita

    -não confundir com RECEITAS DIFERIDAS/ RECEITA ANTECIPADA/ ADIANTAMENTO DE CLIENTES que é conta do passivo.

     

    Juros a transcorrer é uma despesa de juros que vai sendo apropriada com o decurso do tempo na conta de despesa.

    D - juros a transcorrer

    C - despesa

  • Muitos alunos têm algumas dúvidas em relação às contas “a transcorrer”. Vamos analisar brevemente alguns aspectos de tais contas.

    Imagine que determinada entidade procure uma instituição financeira para proceder ao desconto de suas duplicatas. O banco irá cobrar por tal operação no ato do desconto. Supondo que o banco pague R$ 90.000,00 por duplicatas de valor nominal de R$ 100.000,00, o lançamento seria:

    D – Bancos conta Movimento                               R$ 90.000,00                    (Ativo Circulante)

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer              R$ 10.000,00                     (Passivo Circulante)

    C – Duplicatas Descontadas                                  R$ 100.000,00                   (Passivo Circulante)

    Perceba que apesar do encargo financeiro embutido na operação já ter sido pago pela entidade (afinal foi retido pelo banco), inicialmente não há que se reconhecer uma despesa financeira, mas um “encargo financeiro a transcorrer” (que é uma conta retificadora das duplicatas descontadas, no passivo). Com isso a entidade respeita o Regime de Competência.

    A Despesa Financeira será reconhecida mensalmente ao longo do tempo entre o desconto da duplicata e seu vencimento através do lançamento:

    D – Despesa Financeira                                  (Resultado)

    C – Encargos Financeiros a Transcorrer         (Passivo Circulante)

    Conclui-se, portanto, pela correção da primeira parte da afirmativa.

    A mesma análise é realizada com a conta “Receitas Financeiras a Transcorrer”. Suponha que a entidade concedeu um empréstimo cobrando juros antecipadamente. Tais juros não serão reconhecidos no resultado de imediato, mas sim ao longo do tempo compreendido entre a concessão do empréstimo e seu recebimento.

    Desta forma, inicialmente a conta “Receitas Financeiras a Transcorrer” receberá o valor dos juros cobrados. Mensalmente a entidade dará baixa nesta conta em contrapartida de Receitas Financeiras, a serem apropriadas no resultado do exercício.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • vale lembrar que para serem reduzidos, se faz necessário fazer o lançamento inverso a natureza da conta.

  • vim pelo " projeto missão" e lá o gabarito está errado, aí é pra f0der com a cabeça do candidato.

  • Gabarito certíssimo!

    Encargos financeiros a transcorrer é como se fosse uma anotação dizendo: Tenho que pagar essa parcela!

    Conforme eu vou pagando essa parcela, vai gerando despesa e a "anotação" vai indo embora.

    Pensa em um calendário marcado o mês de janeiro, fevereiro e março.

    Você vai lá e paga o mês de janeiro: Gerou uma despesa, pq você pagou.. E a dívida no mês de janeiro no seu calendário deixou de existir (que no caso é o "encargo finaiceiro a transcorrer)

    E assim por diante..

    Espero que tenha feito sentido para você

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    Imagine que determinada entidade procure uma instituição financeira para proceder ao desconto de suas duplicatas. O banco irá cobrar por tal operação no ato do desconto. Supondo que o banco pague R$ 90.000,00 por duplicatas de valor nominal de R$ 100.000,00, o lançamento seria:

    D – Bancos conta Movimento                               R$ 90.000,00                   (Ativo Circulante)

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer              R$ 10.000,00                    (Passivo Circulante)

    C – Duplicatas Descontadas                                  R$ 100.000,00                   (Passivo Circulante)

    Perceba que apesar do encargo financeiro embutido na operação já ter sido pago pela entidade (afinal foi retido pelo banco), inicialmente não há que se reconhecer uma despesa financeira, mas um “encargo financeiro a transcorrer” (que é uma conta retificadora das duplicatas descontadas, no passivo). Com isso a entidade respeita o Regime de Competência.

    A Despesa Financeira será reconhecida mensalmente ao longo do tempo entre o desconto da duplicata e seu vencimento através do lançamento:

    D – Despesa Financeira                                  (Resultado)

    C – Encargos Financeiros a Transcorrer         (Passivo Circulante)

    Conclui-se, portanto, pela correção da primeira parte da afirmativa.

    A mesma análise é realizada com a conta “Receitas Financeiras a Transcorrer”. Suponha que a entidade concedeu um empréstimo cobrando juros antecipadamente. Tais juros não serão reconhecidos no resultado de imediato, mas sim ao longo do tempo compreendido entre a concessão do empréstimo e seu recebimento.

    Desta forma, inicialmente a conta “Receitas Financeiras a Transcorrer” receberá o valor dos juros cobrados. Mensalmente a entidade dará baixa nesta conta em contrapartida de Receitas Financeiras, a serem apropriadas no resultado do exercício.

  • Entendi o raciocínio da banca, mas, a meu ver, essa questão poderia ter o gabarito errado porque os lançamentos em despesas e receitas seriam as contrapartidas.

    Encargos fin. a transcorrer (Retif. de passivo) diminui como? Com lançamento de crédito na própria conta, e a contrapartida na conta de despesa.

  • CORRETO

    Empréstimo ou Desconto de Duplicata:

    D – Bancos conta Movimento                               R$ 90.000,00                   (Ativo Circulante)

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer              R$ 10.000,00                    (Passivo Circulante)

    C – Duplicatas Descontadas                                  R$ 100.000,00                   (Passivo Circulante)

    A Despesa Financeira será reconhecida mensalmente ao longo do tempo entre o desconto da duplicata e seu vencimento através do lançamento:

    D – Despesa Financeira                                  (Resultado)

    C – Encargos Financeiros a Transcorrer         (Passivo Circulante)

    Aplicação Financeira:

    C – Bancos conta Movimento                               R$ 90.000,00                   (Ativo Circulante)

    C – Receita Financeira a Transcorrer              R$ 10.000,00                    (ATIVO Circulante)

    D– Aplicação Financeira                  R$ 100.000,00                   (ATIVO Circulante )

    A RECEITA Financeira será reconhecida mensalmente ao longo do tempo no seu vencimento através do lançamento:

    C – Receita Financeira                  (Resultado)

    D– Receita Financeiros a Transcorrer         (ATIVO Circulante)

  • GAB. CERTO

    Por ocasião das competências mensais, os saldos das contas “encargos financeiros a transcorrer” e “receitas financeiras a transcorrer” serão reduzidos mediante lançamentos feitos em contas de despesas financeiras e de receitas financeiras, respectivamente.


ID
1486663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração e apresentação das principais demonstrações contábeis.

Os adiantamentos concedidos a sociedades controladas e não ligados à exploração do objeto social da empresa controladora devem ser registrados no ativo não circulante da controladora.

Alternativas
Comentários
  • Literal 6404/1976

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

            II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • Regra ARLP:

    -empréstimo, venda, adiantamentos NÃO USUAL a:

    - diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia

  • Operações estas, também denominadas de mútuo entre pessoas ligadas...

  • LEI 6404/1976

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

        II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

    Ativo realizável a longo prazo = Ativo não circulante

    Lembrando que se constuir negócio usual da empresa, como por exemplo, um banco emprestar dinheiro a uma coligada ou controlada, a um diretor, acionista ou particpante no lucro da companhia, será registrado no ativo circulante.

  • o    REALIZÁVEL A LONGO PRAZO:

     

    §  Direitos realizáveis decorrentes de operações com pessoas ligadas à entidade: direitos realizáveis derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores (administradores em geral), acionistas (ou sócios), ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto (atividade) da companhia.

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

     

     

    LEI 6404/1976

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

        II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

    Ativo realizável a longo prazo = Ativo não circulante

  • Podemos definir usual como sendo o uma negociação fim de uma empresa. Supondo que um supermacado venda proutos do seu estoque para determinao diretor, para a realização de uma festa e que o pagamento por parte do dele se dará dentro de 10 meses. Nesse caso será considerado como ativo circulante e negócio usual, pois a venda de mercadorias é uma ativiae corriqueira. 

    Mas, se esse mesmo supermecado conceder um empréstimo a esse mesmo diretor, empréstimo não é uma atividade fim de um supermecado né, será considerado como um negócio nao usual. Porém, mesmo esse negócio sendo relizado no mesmo exercício social, estaremos diante de um ativo nao circulante- realizável a longo prazo.

    exemplos do curso de contabilidade estratégia!!!

  • GABA CERTO

    ativo não circulante- é composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, inclusive os não ligados à exploração do objeto social da empresa controladora (esses são o que o cespe mais exige)

     Bons estudos!!!

  • Segundo o artigo 179, II, da Lei n° 6.404/76, os adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia são classificados no Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo. 

    Assim, correta a afirmativa.

  • O item está correto.

    Dissemos que segundo a Lei das Sociedades por Ações (6.404/76), o ativo não circulante realizável a longo prazo é composto por:

    a) direitos realizáveis após o término do exercício seguinte;

    b) direitos realizáveis derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores (administradores em geral), acionistas (ou sócios), ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto (atividade) da companhia. 

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO:

    Lei 6404/76, Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

    II- No ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

    (CESPE/SEBRAE/2011) No ativo realizável a longo prazo, são registrados os direitos realizáveis após o término do exercício social seguinte que não constituam negócios usuais da companhia.(CERTO)

    (CESPE/CGE-PI/2015) Os adiantamentos concedidos a sociedades controladas e não ligados à exploração do objeto social da empresa controladora devem ser registrados no ativo não circulante da controladora. (CERTO)

    (CESPE/TRE-MT/2010) Os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte serão classificados no ativo realizável a longo prazo, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.(CERTO)

    Gabarito: Certo.

    "Nunca desista de um sonho só por causa do tempo que você vai levar para realizá-lo. O tempo vai passar de qualquer forma."

  • Tem hora q o Cespe passa dos limites

  • Certo.

    O assunto é abordado no art. 179 da seguinte maneira:

    II – no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.

    É importante destacar que as negociações com sócios, pessoas físicas ou jurídicas, que são usuais ou rotineiras, são classificadas conforme o prazo de realização, o que normalmente é no ativo circulante.

    Fonte: Prof Claudio Zorzo

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    19/10/2019 às 16:04

    Segundo o artigo 179, II, da Lei n° 6.404/76, os adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia são classificados no Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo. 

    Assim, correta a afirmativa

  • C

    ANC- Realizável a longo prazo

  • Estão inseridos no ANC RLP

    • Vendas
    • Adiantamentos
    • Empréstimos

    para

    • Coligadas
    • Controladoras
    • Acionistas
    • Participantes do lucro

    SE NEGÓCIO NÃO USUAL

    C

  • como a questao fala de atividades nao usuais está correta a questao, nao importanto o prazo ...será classificado no ativo nao circulante

  • Por não constituir negócio usual, ou seja, não estar ligado ao objeto social da controladora, constitui ARLP, caso contrário seria INVESTIMENTO.


ID
1486666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração e apresentação das principais demonstrações contábeis.

O lucro anterior ao imposto de renda é obtido mediante dedução das despesas não operacionais e acréscimo das receitas não operacionais, com inclusão de resultados financeiros sobre o lucro ou prejuízo operacional.

Alternativas
Comentários
  • Lucro bruto/Resultado operacional bruto/Resultado com mercadorias

    (-) Despesas operacionais

    Com vendas

    Administrativas

    Gerais

    Financeiras líquidas (despesas financeiras – receitas financeiras)

    Outras despesas operacionais

    + Outras receitas operacionais

    Resultado operacional líquido/Lucro ou prejuízo operacional líquido

    (-) Outras despesas (antigas despesas não operacionais)

    + Outras receitas (antigas receitas não operacionais)

    Resultado antes do Imposto de Renda e CSLL

    OBS: O erro estar em dizer que "com a inclusão de resultados financeiros sobre o lucro ou prejuízo operacional", na  realidade não está sob, mas incluso e antes do resultado/lucro ou prejuízo operacional.


  • A colega Sandra fez um excelente comentário. Só quero ressaltar que as bancas por vezes nao consideram na grafia de suas questões as mudanças de termos que aconteceram aos milhares nos ultimos anos na seara contábil. Isso tende a confundir pacas a mente do pobre candidato que se dedica tanto ao estudo, não é mesmo!?


    Um exemplo é a questão em tela. Ela se refere a despesas/receitas não operacionais, termo ja superado pela norma contabil.


    O resultado não é mais segregado entre operacional e não operacional. Tudo é operacional.

    Os antigos itens de receita e despesa não operacional agora são designados: outras receitas e outras despesas.


    Concordo com a opinião da Sandra, e acredito que erro seja o que ela apontou em seu comentario. Mas que a dúvida fica, quanto a possibilidade de que seja a questão da nomenclatura tambem, sabemos que fica.

  • O erro da questão está na nomenclatura ultrapassada de receitas não operacionais e despesas não operacionais. Isso não existe mais, o correto é outras receitas e outras despesas.

  • Sintetizadamente!

     - Faturamento bruto

     - Receita bruta

     - Receita líquida

     - Lucro op. bruto

     (-/+) Despesa ou receita financeira

     - Lucro op. Líquido

     (+/-) Outras Receitas e despesas

     - LAIR

     

     

  • Gabarito "E".
    Por favor, ao comentar uma questão fundamente a resposta com base no dispositivo a que o item se referiu.

    Comentário:
    O lucro anterior ao imposto de renda é, segundo a 6.404/76, o “resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda”, pois este é obtido antes da provisão do imposto, art. 187, V.  Tal resultado é calculado adicionando ao “Lucro ou prejuízo Operacional” as Outras Receitas e deduzindo as Outras Despesas. A afirmativa diz que os “resultados financeiros” são incluídos sobre o lucro ou prejuízo operacional, isso é falso, pois ele é incluído antes. Além disso, o art. 187, IV traz apenas as nomenclaturas “Outras Receitas” e “Outras Despesas” não mais usando a expressão “Não operacional”.


    Lei 6.404/76 atualizada:

     Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

            I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

            II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

            III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; (OLHA A REDAÇÃO DESSA BOSTA)

            IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

            V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

            VI – As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

             VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.


       § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:

    a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e

     b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.


    Colocanto os incisos acima em ordem, tenho de forma sintética a seguinte estrutura:

    (+) Receita Bruta

    (-) Deduções

    (=) Receita Líquida

    (-) CMV

    (=) Lucro Bruto

    (-) Despesas com vendas,

    (-) Despesas financeiras

    (-) Receitas Financeiras

    (-) Despesas Gerais e Administrativas

    (-) Outras despesas operacionais

    (=) Lucro ou Prejuízo Operacional

    (-) Outras Despesas ( Despesas não operacionais )

    (+) Outras Receitas ( Receitas não operacionais )

     

    (=) Resultado do exercício antes do Imposto de Renda e CSLL

    (-) Provisão para o imposto de Renda

    (-) Participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias – “D – E – A – P”

    (=) lucro ou prejuízo líquido do exercício


    Grupo de contabilidade geral no facebook:
    https://www.facebook.com/groups/603992823104104/?ref=br_rs

  • Demonstração do Resultado do Exercício após a Lei nº 12.973/2014

     

    = RESULTADO OPERACIONAL (Lucro Operacional ou Prejuízo Operacional)

    ( - ) Outras despesas (antigas Despesas não Operacionais)

    + Outras receitas (antigas Receitas não Operacionais)

    = RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA

     

    OBS: Essa Lei 6.404/76 está desatualizada.

    GABARITO: ERRADO

     

  • Atualmente o art. 187 da Lei n° 6.704/76 não prevê mais as antigas receitas/despesas “não-operacionais”, que foram substituídas pelas “outras” receitas/despesas.

    A estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício prevista pela Lei n° 6.404/76. Também é importante conhecer as disposições do CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, aprovado pela Resolução n° 1.185/09, posteriormente alterada pela Resolução n° 1.376/11, que disciplina que a Demonstração do Resultado do Exercício deve ter a seguinte estrutura:

    Ambas as estruturas são muito semelhantes.

    Veja, portanto, que pela estrutura da Lei n° 6.404/76 o resultado antes do imposto de renda é obtido pela dedução de “outras receitas/despesas” do resultado operacional.

    Por outro lado, pela estrutura do CPC 26 o resultado antes do imposto de renda é obtido pela dedução das “receitas/despesas financeiras” do resultado antes do resultado financeiro.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Material do direção está desatualizado kakkakak

  • Gaba: ERRADO

    Não existe mais "despesas não operacionais e receitas não operacionais".

    Hoje o correto é:

    Lei nº 12.973/2014

    = LUCRO(RESULTADO ) OPERACIONAL LÍQUIDO (LOL)

    + Outras receitas

    ( - ) Outras despesas

  • Curiosidade:

    1] as contas chamadas de outras despesas e outras receitas, correspondem aos ganhos e perdas de correntes da baixa[ desreconhecimento] das contas do imobilizado, investimento e intangível.

    2] A nomenclatura despesas não operacionais e receitas não operacionais foi alterada em 2009, conforme Lei 11.941/2009, ou seja, todas as questões que usarem essa nomenclatura após essa lei estarão erradas.

  • O lucro anterior ao imposto de renda LAIR é obtido mediante dedução de outras despesas e acréscimo de outras receitas.


ID
1486669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração e apresentação das principais demonstrações contábeis.

Os ajustes de exercícios anteriores devem ser evidenciados na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados quando motivados por mudança de critério contábil ou por retificação de erro atribuível a um exercício anterior, e não puderem ser atribuídos a fatos subsequentes.

Alternativas
Comentários
  • § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Gab.: CERTO. Vejamos o que diz a lei 6.404/1976:


    Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

        I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

        II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

        III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

    § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

  • 6.404

    § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

  • Vamos analisar o conteúdo do art. 186 da Lei n° 6.404/7, que é muito cobrado em prova. Muita atenção!

    Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

    II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

    III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

    § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

    II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

    III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

    (O famoso letra de lei)

  • CESPE (TCE- RJ 2021)

    Os ajustes de exercícios anteriores derivados de efeitos de mudança de critério contábil são eventos que não devem compor a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

    NO CASO DESSA QUESTÃO, O ITEM ESTÁ ERRADO, POIS:

    O Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    •  o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;
    • as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
    • as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

    GABARITO DA QUESTÃO: CORRETO.

  • § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

  • questão linda! outra questão na mesma pegada:

    Q691021 A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) evidencia os ajustes de exercícios anteriores que tenham resultado da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes. [certo]

  • Idem questão 132 - Prova TCE.RJ/2021


ID
1486672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração e apresentação das principais demonstrações contábeis.

A apresentação de demonstrações de mutações do patrimônio líquido é facultativa.

Alternativas
Comentários
  • LEI 6.404/76  

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

      I - balanço patrimonial;

      II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

      III - demonstração do resultado do exercício; e

     IV – demonstração dos fluxos de caixa; e(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

      V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)


  • ART. 176...

      § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia

  • CORRETA. Somente para complementar, a demonstração obrigatória é a DLPA. OPCIONALMENTE, a empresa poderá apresentar a DMPL ao invés da DLPA, uma vez que a DMPL evidencia também as alterações na conta lucros e prejuízos acumulados, ou seja, a DLPA está "embutida" na DMPL.

  • Se a questão falar que é conforme a Lei n.º 6.404/1976 a DMPL será facultativa, porém para o CPC essa demonstração substituiu a DLPA  e se tornou obrigatória, pois não existe mais a conta Lucros acumulados.

  • Lei 6404/76  e  ITG 1.000 (ME/EPP) = facultativa

    Instrução CVM 59/86= Obrigatória para empresas de capital aberto

    CPC 26= Obrigatória.

  • Complementando as respostas:

    art. 186 da Lei 6.404/76                                                                                                                                                                                                                   § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, "se" elaborada e publicada pela companhia.

    Ou seja, realmente é facultada
  • Simplesmente a Lei 6.404 sequer cita a DMPL com uma demonstração. Muito menos tratá-la como OBRIGATÓRIA.

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

            I - balanço patrimonial;

            II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

            III - demonstração do resultado do exercício; e

            IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.

            IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

            V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

    Gabarito: ERRADA

  • De acordo com a Lei 6.404 sim, de acordo com o FIPECAFI, NÃO!

  • Se a questão falar que é conforme a Lei n.º 6.404/1976 a DMPL será facultativa, porém para o CPC essa demonstração substituiu a DLPA  e se tornou obrigatória, pois não existe mais a conta Lucros acumulados.

  • Pela redação do artigo 176 da Lei n° 6.404/76 são demonstrações financeiras obrigatórias:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

    Além disso, o § 2° do art. 186 diz que “a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia”.

    Conclui-se, portanto, que a DMPL é uma demonstração facultativa de acordo com a Lei n° 6.404/76, o que torna a afirmativa correta.

  • Certo. O artigo 176 da Lei n. 6.404/1976, em seu § 2º, estabelece que a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Assim, para a Lei n. 6.404/1976, a DLPA é obrigatória e a DMPL é facultativa.

    Fonte: Prof Claudio Zorzo

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati

    Em que pese a Lei n. 6.404/76 não obrigar a divulgação da DMPL, tornando-a apenas facultativa, esse demonstrativo passou a ser obrigatório para as empresas de capital aberto por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (Instrução CVM 59/1986).

    No entanto, com a publicação do CPC 26 - Apresentação das demonstrações contábeis, o entendimento atual é que a DMPL faz parte do conjunto completo de demonstrações contábeis.

    Logo, segundo o CPC e a doutrina é uma demonstração obrigatória para quase a totalidade das empresas.

    Observações:

    (i) Em se tratando de Pequenas e Médias Empresas (PME) que adotarem a NBC TG 1000 (Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas), vale a faculdade prevista no item 3.18 da Resolução CFC n. 1.255/09 (NBC TG 1000):

    Se as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis, a entidade pode apresentar uma única demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido.

    (ii) Quanto às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (ME/EPP) que adotarem a ITG 1.000, a DMPL é facultativa.

    =-=-=-=

    INDO MAIS FUNDO!

    Obrigatoriedade da DMPL

    Lei n. 6.404/76: Facultativa

    Instrução CVM 59/1986: Obrigatória para empresas de capital aberto

    CPC 26 (R1)Obrigatória

    NBC TG 1000 (PME): Em regra é obrigatória, porém pode ser substituída pela DLPA se as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis.

    ITG 1.000 (ME/EPP): Facultativa

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  • DMPL para 6404: Facultativa

    DMPL para CPC: Obrigatória


ID
1486675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração e apresentação das principais demonstrações contábeis.

O objetivo primeiro da demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é permitir que usuários dessa demonstração avaliem a capacidade de geração de futuros fluxos líquidos positivos de caixa.

Alternativas
Comentários
  • Objetivo Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.  

    FONTE: CPC 03

  • Dica bem básica:

    Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) está demonstrando valores/dados com base em fatos que já ocorreram.

    Por isso, em geral, a questão estará errada quando relacionar a DFC com "futuro".


    **Não confundir com projeção de fluxo de caixa, este sim visando dados e avaliação da capacidade futura da empresa.

  • Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    a) das operações; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

  • demonstração de fluxo de caixa é passado Projeção de fluxo de caixa Esse sim é presente futuro.

  • “O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos em dinheiro de uma empresa, ocorridos durante um determinado período”. (IUDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2003, p. 32). 

  • Que péssima redação 

  • Segundo a Lei 6404/76 (art.188):

    A DFC deve apresentar as alterações ocorridas no saldo de caixa e equivalentes de caixa, DURANTE O EXERCÍCIO, segregando essas alterações em no mínimo 3 fluxos: das operações; dos financiamentos e dos investimentos.

     

     

     

     

  • As movimentações na Conta Caixa no DFC obedecem ao Regime de CAIXA, e não de Competência. Dessa forma não se presta a avaliar capacidade de geração de benefícios FUTUROS .

     

  • Ano: 2016   Banca: CESPE    Órgão: FUNPRESP-EXE    Prova: Analista - Área Contabilidade e Finanças

    Julgue o item seguinte, relativos à demonstração dos fluxos de caixa (DFC).

    A análise da DFC de uma entidade proporciona aos seus usuários uma base acerca da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, nos diferentes fluxos que a compõem.

    GAB: CERTO

  • Objetivo do DFC - Avaliar as variacoes do caixa e equivalente de caixa.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/vHDEU9JEkkU

  • Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.

    O erro da afirmativa é sutil, pois a Demonstração dos Fluxos de Caixa evidencia quanto que a entidade gerou de fluxos de caixa ao longo do período em análise, e não a capacidade de geração de futuros fluxos de caixa.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • O objetivo primário da DFC é prover informações sobre os pagamentos e recebimentos de uma empresa em determinado período.

    Por meio dessas informações é que os usuários analisam a capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades de utilizá-los.

    Ou seja, prover informações sobre como está a situação do caixa da empresa hoje é o objetivo principal da DFC. Permitir a análise pelo usuário é um objetivo secundário.

    Adicionalmente, vejam o que diz o Manual de Contabilidade Societária da FIPECAFI (2018):

    O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período, e com isso ajudar os usuários das demonstrações contábeis na análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades para utilizar esses fluxos de caixa.

  • DFC -> OBJETIVO -> DEMONSTRAR A VARIAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES. (CX E EQUIV. DE CX)

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.

    O erro da afirmativa é sutil, pois a Demonstração dos Fluxos de Caixa evidencia quanto que a entidade gerou de fluxos de caixa ao longo do período em análise, e não a capacidade de geração de futuros fluxos de caixa.

  • #Respondi errado!!!

  • De acordo com o manual da contabilidade das sociedades por ações, o objetivo primário da DFC é prover informações relevantes sobre pagamentos e recebimentos de uma empresa, em um determinado período de tempo (Atlas, 2006).

    Com esta análise, empresários e/ou investidores podem avaliar:

    A capacidade das empresas gerar futuros fluxos líquidos de caixa positivos;

    • A capacidade de a empresa honrar seus compromissos, pagar dividendos e retornar empréstimos obtidos;

    • A liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa;

    • A taxa de conversão de lucro em caixa;

    • A capacidade financeira de determinadas empresas, enxergando diferenças entre empresas do mesmo ramo;

    O grau de precisão das estimativas passadas de fluxos futuros de caixa;

    • Os efeitos, sobre a posição financeira da empresa, das transações de investimento e de financiamento.

    Logo, é errado falar que DFC n tem nada a ver com a avaliação da capacidade da empresa de gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa.


ID
1486678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o item que se segue, relativo a estrutura societária e notas explicativas.

Os créditos existentes entre sociedades coligadas e controladas, de um lado, e as respectivas sociedades participantes e controladoras, de outro, devem ser detalhados nas notas explicativas.

Alternativas
Comentários

  • Art. 247.  As notas explicativas dos investimentos a que se refere o art. 248 desta Lei devem conter informações precisas sobre as sociedades coligadas e controladas e suas relações com a companhia, indicando: 

      IV - os créditos e obrigações entre a companhia e as sociedades coligadas e controladas;


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Lei 6404

           Art. 247.  As notas explicativas dos investimentos a que se refere o art. 248 desta Lei devem conter informações precisas sobre as sociedades coligadas e controladas e suas relações com a companhia, indicando: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

      I - a denominação da sociedade, seu capital social e patrimônio líquido;

      II - o número, espécies e classes das ações ou quotas de propriedade da companhia, e o preço de mercado das   ações, se houver;

      III - o lucro líquido do exercício;

      IV - os créditos e obrigações entre a companhia e as sociedades coligadas e controladas;

      V - o montante das receitas e despesas em operações entre a companhia e as sociedades coligadas e controladas.


  • Quando a afirmação diz "respectivas sociedades participantes" isso não quer dizer que são participações minoritárias?

     

    A lei Lei 6404 de fatos diz que deve-se detalhar os "créditos e obrigações entre a companhia e as sociedades coligadas e controladas;"

     

    Mas ao mencionar "sociedades participantes e Controladoras", isso não torna a questão errada? Uma vez que essas outras sociedades participantes não são as Controladoras, não há obrigação de se detalhar em Notas Explicativas essa informação.

     

     

  • lei 6.404/76:

     

    Art. 176

    § 5o As notas explicativas devem:

    IV – indicar:

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes.

     

    Assim, os créditos existentes entre sociedades coligadas e controladas, de um lado, e as respectivas sociedades participantes e controladoras, de outro, realmente devem ser detalhados nas notas explicativas.

  • Questão bastante controversa, afinal a leitura do Art. 247 deve ser feita observada as diposições do Art. 176, o qual afirma de forma taxativa, que as NE deverão indicar os investimentos em outras sociedades (APENAS) QUANDO HOUVER EFEITO RELEVANTE. Tanto é, que o parágrafo único do Art. 247 mostra quando estas operações são tidas como RELEVANTES:

    "Parágrafo único. CONSIDERA-SE RELEVANTE o investimento:

    a) em cada sociedade coligada ou controlada, se o valor contábil é igual ou superior a 10% (dez por cento) do valor do patrimônio líquido da companhia;

    b) no conjunto das sociedades coligadas e controladas, se o valor contábil é igual ou superior a 15% (quinze por cento) do valor do patrimônio líquido da companhia."

    Por outro lado, o item 78(b) do CPC 26, não afirma que as contas a receber de partes relacionadas (coligadas e controladas) devam ser divulgados. Na verdade é no item 79 que o CPC 26 mostra o que deve ser divulgado nas NE, o item 78(b) tão simplesmente nos informa que as demonstrações, assim como as divulgações, variam de entidade para entidade.

    Desta forma a questão deveria ter sido considerada errada. Vejamos:

    "Os créditos existentes entre sociedades coligadas e controladas, de um lado, e as respectivas sociedades participantes e controladoras, de outro, devem ser detalhados nas notas explicativas."

    Não DEVEM, mas sim PODEM, se houver EFEITO RELEVANTE, nos termos do parágrafo único do Art. 247.


ID
1486681
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o item que se segue, relativo a estrutura societária e notas explicativas.

No conselho fiscal de entidades de economia mista, ao menos um membro deve ser eleito pelos acionistas minoritários.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404


    Art. 240. O funcionamento do conselho fiscal será permanente nas companhias de economia mista; um dos seus membros, e respectivo suplente, será eleito pelas ações ordinárias minoritárias e outro pelas ações preferenciais, se houver.

    Certo
  • O funcionamento do conselho fiscal será permanente nas companhias de economia mista; um dos seus membros, e respectivo suplente, será eleito pelas ações ordinárias minoritárias e outro pelas ações preferenciais, se houver.

    Segundo o § 4º do art. 161 da Lei n° 6.404/76 na constituição do conselho fiscal serão observadas as seguintes normas: 

    a) os titulares de ações preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, terão direito de eleger, em votação em separado, 1 (um) membro e respectivo suplenteigual direito terão os acionistas minoritários, desde que representem, em conjunto, 10% (dez por cento) ou mais das ações com direito a voto.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • Art. 161, §4º, a)” os titulares de ações preferenciais sem direito a voto, ou com direito a voto restrito, terão direito de eleger, em votação em separado, 1 membro e respectivo suplente; igual direito terão os acionistas MINORITÁRIOS, desde que representem em conjunto, 10% ou mais das ações com direito a voto.


ID
1486684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Acerca da terminologia e da classificação utilizadas na contabilidade de custos, julgue o item a seguir.

Em uma empresa industrial, cuja política de pagamentos estabelece que as compras sejam pagas com trinta dias contados a partir da data da aquisição, a matéria-prima representa uma despesa, no momento em que é adquirida pela empresa, e um custo, ao ser consumida no processo produtivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado


    A Matéria-prima no momento de aquisição é classificada como GASTO, e tida como CUSTO ao ser consumida no processo produtivo


  • Matéria-prima será considerada conta do Ativo Circulante no momento da aquisição.

  • Mister Potter está correto. 


    No momento da aquisição a Materia Prima é ativada. É gasto (sentido amplo) e investimento (no sentido estrito).

    Passa a ser considerada CUSTO no momento que passa pro processo produtivo.

    Bom lembrar que tanto CUSTO quanto DESPESA são gastos.

  • Acrescentando...

    custo: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços; no momento da venda, se transforma em despesa.

    despesa: gasto do bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
  • Gasto com matéria-prima; Investimento em estoques; Custo de produção; e Despesa para venda!!!
  • Pra entender:


    Investimento

    Gasto com um bem ou serviço ativado em função de vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.


    Custo

    Gasto com bens ou serviços que serão utilizados na produção de outros bens ou serviços, ou seja, são gastos relacionados à atividade de produção.


    Despesa

    Gasto com bens ou serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de

    receitas


  • aquisição de bem para terá benificio fututo-ativado-estoque-logo investimento, segundo momento  consumo no processo produtivo-logo custo.

  •  No momento da sua aquisição, a matéria-prima é um gasto. Ao ser estocada, transforma-se em Investimento. Ao ser utilizada na produção, tornase custo. Caso o produto acabado resultante volte ao estoque, volta a ser considerada investimento. Finalmente, transforma-se em despesa quando ocorre a venda do produto. 

  • investimento no momento da aquisicao


ID
1486687
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Acerca da terminologia e da classificação utilizadas na contabilidade de custos, julgue o item a seguir.

Uma instituição financeira, em razão da ausência de estoques, deve adotar, na contabilidade de custos, termos e conceitos substancialmente diferentes daqueles utilizados pelas indústrias.

Alternativas
Comentários
  • Os termos podem variar em virtude dos objetos das empresas serem diferentes, mas isso não pode macular substancialmente os conceitos da contabilidade de custos.

  • A contabilidade e custos não é exclusividade das empresas industriais e nem de qualquer outro tipo de empresa. Sendo assim, a terminologia aplicada à contabilidade de custos , bem como a classificação de custos, são os mesmos para empresas comerciais, financeiras, industriais, etc.

    Prof. Luciano Moura


ID
1486690
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considerando que a CGE/PI pretenda conhecer o custo de uma de suas unidades, a Gerência de Auditoria, julgue o item seguinte.

Os gastos relativos ao combustível do veículo utilizado para ransportar auditores que realizam fiscalizações externas às suas unidades representam custos variáveis, sujeitos a alterações decorrentes da quantidade de fiscalizações realizadas por esses auditores.

Alternativas
Comentários
  • Classificamos como custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período.

    Exemplos:

    • Matérias-Primas

    • Comissões de Vendas

    • Insumos produtivos (Água, Energia)

    • O volume de combustível do veículo utilizado para transportar auditores que realizam fiscalizações externas às suas unidades pode variar, por isso é um custo variável.

  • Resolução:

    Primeiramente, temos de verificar se o gasto citado na questão é, de fato, custo.

    Vejamos, como se trata de do combustível ut ilizado no veículo que transporta

    auditores para realizarem fiscalizações externas (atividade fim da área a

    Gerência de Auditoria), esse gasto deve sim classificado como custo.

    Continuando, no que se refere à sua classificação como custo variável, é

    verdade que eles estão sujeitos a alterações decorrentes da quantidade de

    fiscalizações realizadas pelos auditores, ou seja, aumentando-se a quantidade

    de fiscalizações, aumenta-se o custo, e reduzindo-se o trabalho a campo, o

    custo diminu i. Portanto, é um custo variável.

    Gabarito: Certo

    Fonte: Exponencial Concursos

  • Gabarito: correto

    Aumenta a quantidade de fiscalizações = aumenta-se o custo

    Reduz o trabalho a campo = diminui o custo


ID
1486693
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considerando que a CGE/PI pretenda conhecer o custo de uma de suas unidades, a Gerência de Auditoria, julgue o item seguinte.

Os vencimentos do auditor que se dedica exclusivamente à execução de auditorias devem ser classificados como custos diretos, uma vez que o objetivo da CGE/PI é o de calcular o custo da referida unidade gerencial.

Alternativas
Comentários
  • CUSTOS DIRETOS
     

    É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento.Não necessita de rateios para ser atribuído ao objeto custeado. Ou ainda, são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos.

    Exemplos de custos diretos:
         -Matérias-primas usados na fabricação do produto
         -Mão-de-obra direta
         -Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços.

    Os custos diretos tem a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente considerados.

    Os CUSTOS DIRETOS constituem todos aqueles elementos de custo individualizáveis com respeito ao produto ou serviço, isto é, se identificam imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo uma correspondência proporcional. Um mero ato de medição é necessário para determinar estes custos.

  • A pegadinha é não pensar no produto e sim a Unidade Gerencial como se fosse um produto, então todo custo calculado diretamente na Unidade, como o do Auditor, será direto, e será indireto se um mecânico, por exemplo, prestar serviços para duas Unidades Gerenciais. 

  • Os vencimentos do auditor que se dedica exclusivamente à execução de auditorias devem ser classificados como custos diretos, [...] - Essa parte da assertiva está corretíssima.

     

    Agora, [...] o objetivo da CGE/PI é o de calcular o custo da referida unidade gerencial. - Esse é o objetivo da CGE/PI?

     

    Missão e valores

     

    A CGE/PI tem como missão defender o interesse social por meio de políticas de orientação e controle da gestão pública estadual.

     

    Disponível em: http://www.cge.pi.gov.br/index.php/institucional/missao-e-valores

     

     

  • Eu acertei esta questão por que estou estudando no site (classificada como de custo). mas imagine esta questão lá na prova da CGE/PI? Erraria, pois o fim do enunciado "desqualifica" a questão.

  • Conforme a questão, os vencimentos do auditor que se dedica exclusivamente à execução de auditorias devem ser classificados como custos diretos, pois os gastos com os vencimentos desses auditores são diretamente associados ao objeto do custo: serviço de auditoria da Gerência de Auditoria.

     

    Se os auditores trabalhassem na realização de mais de uma atividade, divergente as realizadas pela Gerência de Auditoria, os gastos seriam considerados Custos Indiretos e a apropriação ao custo deveria ser realizado por meio da utilização de alguma base de rateio ou direcionador de custo.

     

    Atenção: De acordo com as Leis Complementares n.º 28/2003 e 42/2004, a Controladoria-Geral do Estado é um órgão de assessoramento direto ao Governador do Estado em matérias de controle interno e auditoria. Dessa forma, a realização de auditorias faz parte do rol de competências da CGE e todos os gastos incorridos na realização desse serviço são considerados custos.


ID
1486696
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considerando que a CGE/PI pretenda conhecer o custo de uma de suas unidades, a Gerência de Auditoria, julgue o item seguinte.

Os vencimentos do auditor responsável exclusivamente pela atividade de preparação das auditorias — levantamento de dados e de informações para subsidiar a realização dos trabalhos — são classificados como custos indiretos.

Alternativas
Comentários
  • São classificados como DESPESA.

  • São custos diretos, tendo em vista que o Auditor é  responsável exclusivamente pela atividade de preparação das auditorias. Caso trabalhasse em mais de uma unidade, o gasto seria considerado custo indireto, havendo necessidade de se estabelecer algum critério de rateio para incorporação dos custos em cada uma das unidade que o auditor trabalha.

  • Custo direto, ele foi enfático em falar exclusivamente.

  • O custo pode ser atribuído diretamente à Gerência de Auditoria. É um custo direto.

  • As atividades de planejamento (atividades preliminares, definição de escopo e estratégia global) constituem a etapa inicial (ou de preparação) de uma auditoria. Dessa forma, os vencimentos dos auditores direta e exclusivamente envolvidos nessa fase dos trabalhos podem ser caracterizados, por essência, como um custo direto.

  • Resolução:

    Como o auditor é responsável exclusivamente pela atividade de preparação

    das auditorias, ou seja, atividade meio, que da suporte à atividade de

    fiscalização realizada pelo órgão, os vencimentos desse servidor não devem ser

    classificados como custo, mas sim como despesas .

    Gabarito: Errado

    Fonte: Exponencial Concursos


ID
1486705
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No que se refere a métodos de custeio, julgue o item subsequente.

No método de custeio variável ou direto, somente os custos diretos são alocados aos produtos; os indiretos, ainda que variáveis, são considerados como despesas na demonstração dos resultados do exercício.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado; 

    Pelo método do custeio variável deve-se alocar os custos variáveis incorridos no período, e deixar de fora os custos fixos que serão alocados diretamente no resultado ( despesas). 

    Bons estudos! ;)

  • No método de custeio variável ou direto, somente os custos diretos são alocados aos produtos; os indiretos, ainda que variáveis, são considerados como despesas na demonstração dos resultados do exercício.


    Invariável !

  • Método de custeio variável é o método gerencial bastante usado, que consiste em se alocar aos produtos os custos variáveis, ficando os   fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o resultado, dessa forma vão para os estoques somente os custos variáveis.
    Fonte: http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/gad/A_a_H/Contabilidade_geral_e_gerencial/aula_09-0366/pdf/02.pdf

  • Errei por ter esquecido que, apesar de os custos diretos, geralmente, serem custos variáveis, isso não é uma regra. Também pode haver custos diretos fixos.

    Atenção a isso!!

    NÃO SE CONFUNDEM!

    Custo variável não é a mesma coisa que custo direto, bem como custo fixo não é a mesma coisa que custo indireto! 

    São classificações distintas. A classificação em variável ou fixo diz respeito ao fato de haver ou não alteração nos custos decorrente de alterações na produção. Já a classificação em direto ou indireto se relaciona com a possibilidade de se atribuir o custo diretamente ao produto, de medir o custo exato quanto a determinado produto.


    Bons estudos!

    Foco, força e fé!

  • Método de Custeio Direto ou Variável : Trata-se dos custos VARIÁVEIS e não importa se são diretos ou indiretos. Se variar conforme o volume produzido, é variável. Logo, os custos Fixos serão alocados ao resultado.

  • Existem custos diretos que não são alocados aos produtos, como é o caso dos custos diretos fixos.

  • Resumindo: Foi variável, entra na conta, pode ser direto ou indireto.

    É fixo? não entra na conta, mesmo que direto ou indireto.

  • Custo variável -> custos variáveis são alocados aos produtos, independentemente se são diretos ou indiretos

  • Acertei a questão por assimilar o seguinte

    CUSTO VARIÁVEL >> PRODUTO

    .

    CUSTO FIXO >> DESPESA

    .


ID
1486708
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No que se refere a métodos de custeio, julgue o item subsequente.

De acordo com o método de custeio por absorção, os custos fixos, embora não sejam ativados, são considerados no resultado à medida que os produtos fabricados são vendidos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado;

    Pelo método do custeio por absorção todos os custos (fixos e variáveis) são absorvidos pelos bens produzidos no período, inclusive pelos que permanecem no estoque.

    Bons estudos! ;)

  • ERRADO.


    Os gastos do exercício poderão ser classificados como custos, investimentos e despesa.

    Investimento é o gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos. Portanto, é um sacrifício financeiro para a obtenção de um ativo.

    Dessa forma, quando ocorre um gasto como a Conta de Luz da Fábrica (Custo Fixo) esse gasto gerado é evidenciado como custo, após a formação dos estoques por meio do método de custeio por absorção esse custo fixo será considerado no cálculo do custo total da produção e quando o estoque final estiver concluído e aguardando para venda, esse estoque será considerado investimento, compondo o Ativo.

  • De forma simples e objetiva: Se o bem é produzido,  vai para o estoque ( ou seja, é ativado).

  • A questão estaria certa se estivesse escrita assim:


    "De acordo com o método de custeio variável, os custos fixos, embora não sejam ativados, são considerados no resultado à medida que os produtos fabricados são vendidos."

  • Discordo do colega Daniel Dantas.


    Os métodos de custeio por absorção e variável se diferenciam pelo tratamento dado aos custos fixos.


    Método de Custeio por Absorção => registro no resultado apenas os custos fixos referente a parcela da produção vendida. A outra parcela que não é vendida constitui os estoques prontos para venda (os custos são ativados).


    Método Variável => registra todo o valor de custos fixos como despesa do período.


    A questão diz que os custos fixos são considerados no resultado à medida que os produtos fabricados são vendidos, assertiva coerente com o método de custeio por absorção. No entanto, a questão acrescenta o seguinte termo: custos fixos, embora não sejam ativados. Essa expressão quer dizer que os custos fixos não constitui os estoques prontos para venda. Percebam que a questão entra em contradição.


    Portanto, a assertiva é errada pelos os motivos apresentados e não estaria certa a substituição na frase pelo termo Método Variável, pois este método registra o valor total dos custos fixos como despesas do período.

  • Isso mesmo Paulo, o erro da questão é dizer que os custos fixos não são ativados. 

  • De acordo com o método de custeio por absorção, os custos fixos SÃO ATIVADOS e são considerados no resultado à medida que os produtos fabricados são vendidos

  • Custeio por absorção: É o método resultante da aplicação dos Princípios de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos incorridos, sejam fixos, variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados.

    Como é usual no CESPE, a questão tem duas assertivas. Vamos examiná-las:

    1. “De acordo com o método de custeio por absorção, os custos fixos, embora não sejam ativados,... “ Errado. No custeio por absorção, os custos fixos são incluídos no custo do produto e são ativados no estoque de produtos acabados.
    2. “(os custos fixos) são considerados no resultado à medida que os produtos fabricados são vendidos.” Certo. Na venda, todos os custos, variáveis e fixos, apropriados ao produto pelo custeio por absorção, são considerados no resultado, como Custo dos Produtos Vendidos.

    GAB: ERRADO

    Fonte: Júlio Cardoso.


ID
1486711
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

No que se refere a métodos de custeio, julgue o item subsequente.

O método de custeio por absorção é o mais adequado para efeitos de tomada de decisão, planejamento e controle, já que, além de obedecer ao regime de competência, é o mais aceito pelos profissionais de contabilidade e pelo fisco brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Para a tomada de decisão o mais adequado é o Custeio Variável. O custeio por absorção diminui o custo unitário do item a medida que a produção aumenta, mas o fato da produção aumentar não quer dizer que será vendido. 

  • No que tange a tomada de decisões, muitos doutrinadores entendem que o Custeio Baseado em Atividades (ABC) é o melhor método a ser adotado, pois:

    - consiste na identificação, análise e alocação de custos aos processos da empresa, visando  melhor gerenciar a lucratividade. Assim, melhora significativamente a base de informação para tomada de decisões.

    - Busca amenizar distorções ocasionadas pela adoção do rateio de custos diretos ou indiretos. 

    - Foca a sua atenção nas atividades e não nos recursos

     

    OBS. outro método muito utilizado para fins gerenciais e decisórios é o método variável.

     

     

    Bons estudos!

     

  • O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos:

    O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e
     Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis

    Cada método tem suas vantagens e desvantagens, mas, para efeitos contábeis, somente o custeio por absorção é admissível. O custo padrão pode ser adotado na contabilidade, desde que as variações ocorridas sejam ajustadas em períodos mínimos trimestrais.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/metodosdecusteio.htm


    VEJA QUE A PERGUNTA É UM POUCO CAPCIOSA POIS ELA DIZ QUE O MÉTODO DE ABSORÇÃO É "mais adequado para efeitos de tomada de decisão, planejamento e controle", OU SEJA, ASPECTOS GERENCIAIS!


  • caraca!


ID
1486714
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, julgue o item a seguir, relativo a etapas e estágios das receitas e das despesas públicas.

Se o instrumento de contrato for facultativo, a nota de empenho da despesa poderá substituir tal contrato.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Preliminar "C"

    Gabarito Oficial "Nula"

    Justificativa:
    A afirmação feita no item não encontra respaldo na Lei nº 4.320/1964, citada no seu comando. Por essa razão, opta‐se por sua anulação.

  • Mas está certo e está previsto na lei 8666:

    A questão é tratada no art. 62, caput e § 4º, da Lei nº 8.666/93, o qual regulamenta a formalização do instrumento contratual.

    “Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/25147/as-hipoteses-de-dispensa-do-termo-de-contrato#ixzz3dH44XSoV



ID
1486717
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, julgue o item a seguir, relativo a etapas e estágios das receitas e das despesas públicas.

A procedência do crédito fiscal deve ser verificada no ato do lançamento da receita pública.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei 4.320/1964:

    “Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta”.

    GABARITO: CERTA


  • PREVISÃO 

    Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF. Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma: Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. O modelo dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidos no processo. A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irá constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.

    LANÇAMENTO 

    O art. 53 da Lei no 4.320, de 1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, conforme o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. 

    ARRECADAÇÃO 

    Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei no 4.320, de 1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. 

    RECOLHIMENTO

    Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964, a seguir transcrito: Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

  • (CESPE/ANALISTA/STF/2008) No lançamento da receita, é verificada a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora. C

  • O LANÇAMENTO verifica >>> A PROCEDÊNCIA DO CRÉDITO FISCAL;

    PESSOA DEVEDORA (sujeito passivo)

    INSCREVE O DÉBITO DESTA.

  • CERTA

    Lei 4.320/64

    Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

  • Gab: CERTO

    Lançamento da Receita: verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação de pagamento, verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, inscrevendo o débito desta.

    Acrescentando: algumas receitas NÃO passam pelo estágio do lançamento. O lançamento aplica-se aos créditos tributários (impostos, taxas, contribuições de melhoria), pois têm vencimento determinado.

    Art. 51 a 53 da Lei 4.320/64.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Verificar a procedência = verificar a ocorrência do fato gerador.

    Estágios da Receita:

    Previsão é estimativa (planejamento). Lançamento é VPA (fato gerador). Arrecadação (pagamento do contribuinte à entidade financeira responsável; contribuinte liquida sua obrigação e instituição financeira assume a responsabilidade de recolher o recurso para o caixa do Tesouro); Recolhimento é fato permutativo (ingresso do recurso no caixa do tesouro; baixa do direito, crédito do recurso).

  • CERTO

    Lançamento:

    -Reconhecer o crédito tributário;

    Lançamento>> Lei 4.320/64

    Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.


ID
1486720
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que as seguintes transações governamentais tenham sido contabilmente registradas no âmbito da CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013:

I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior;
IV compra de veículo zero quilômetro à vista, para uso nas atividades administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado.

A partir dos registros contábeis apresentados, julgue o próximo item, acerca das variações patrimoniais e das transações no setor público.

Na transação III, verifica-se que a situação líquida patrimonial será negativamente afetada, o que representa uma variação patrimonial diminutiva.

Alternativas
Comentários
  • Errado. É uma variação patrimonial qualitativa, pois o dinheiro sai do caixa e vai para a conta salários como sua equivalente.

  • Lançamentos no subsistema contábil:


    Na apropriação ao final de cada mês

    D- Despesas de pessoal (variação patrimonial diminutiva)

    C- Salários a pagar (Passivo)


    No pagamento

    D- Salários a Pagar (Passivo)

    C- Bancos (Ativo)

  • O pagamento da folha de pessoal não altera o PL da entidade, afeta apenas o seu caixa/banco. Portanto, trata-se de uma variação patrimonial qualitativa. A situação patrimonial líquida foi afetada no momento do reconhecimento da variação patrimonial diminutiva no mês anterior, seguindo o Princípio da Competência.

    Fonte: metodoconcursos.com.br

  • O PAGAMENTO NÃO AFETA! Mas a liquidação no mês anterior ocasiou no mês anterior à diminuição da situação patrimonial líquida

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    No pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior não há impacto no PL. Trata-se de uma variação patrimonial qualitativa.

    A VPD surge no momento da liquidação e não no pagamento.


ID
1486723
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que as seguintes transações governamentais tenham sido contabilmente registradas no âmbito da CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013:

I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior;
IV compra de veículo zero quilômetro à vista, para uso nas atividades administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado.

A partir dos registros contábeis apresentados, julgue o próximo item, acerca das variações patrimoniais e das transações no setor público.

Mesmo modificando apenas a composição específica dos elementos patrimoniais, sem alterar a situação líquida patrimonial da CGE/PI, a transação IV deve ser registrada contabilmente como variação patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • A compra de veículo à vista gera o seguinte lançamento contábil patrimonial:

    D- AnC Imobilizado
    C- AC Caixa
    Quantitativamente não há registro de VPD (Variação Patrimonial Diminutiva).  No entanto, há o controle qualitativo da variação patrimonial em razão do anexo obrigatório da DVP que apresenta as variações qualitativas.
  • Acho que o termo variação patrimonial ficou genérico, faltou especificação se é variação qualitativa ou quantitativa. Mas confunde por causa da conjunção "mesmo" que inicia a frase. Chatinha essa questão. 

  • Segundo o MCASP 7º edição, a DVP não tem mais anexos e é elaborada da seguinte forma:

    5.4. ELABORAÇÃO
    A DVP será elaborada utilizando-se as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4
    (variações patrimoniais aumentativas) do PCASP, a fim de demonstrar as variações quantitativas
    ocorridas no patrimônio da entidade ou do ente.
     

    Ou seja, as variações patrimoniais qualitativas já não são mais informadas da DVP.

    Portanto, creio que a questão, atualmente, esteja errada.

     

  • "CAI" igual pato, esqueci de interpretar o "finalzinho" (...) Variação patrimonial (SIM), não disse se era quantitativa ou qualitativa.

    Bons estudos.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Na compra de um veículo à vista temos uma variação patrimonial qualitativa, pois não há impacto no PL. Trata-se de um fato permutativo em que há modificação apenas na composição específica dos elementos patrimoniais (trocamos caixa por veículo).

    O lançamento contábil desse fato é o seguinte:

    D – Veículos

    C – Caixa


ID
1486726
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que as seguintes transações governamentais tenham sido contabilmente registradas no âmbito da CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013:

I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior;
IV compra de veículo zero quilômetro à vista, para uso nas atividades administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado.

A partir dos registros contábeis apresentados, julgue o próximo item, acerca das variações patrimoniais e das transações no setor público.

A transação V deve ser registrada como uma variação patrimonial qualitativa, visto que ela representa uma variação independente da execução orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Errado, a depreciação é uma variação patrimonial quantitativa.

  • Em função desses fatores, faz-se necessária a devida apropriação do consumo desses ativos ao resultado do período, através da depreciação, atendendo o princípio da competência. Assim, é importante verificar que o reconhecimento da depreciação encontra-se vinculado à identificação das circunstâncias que determinem o seu registro, de forma que esse valor seja reconhecido no resultado do ente através de uma variação patrimonial diminutiva”.

    Portanto, a depreciação independe da execução orçamentária. Porém, ela representa uma variação patrimonial QUANTITATIVA diminutiva.


  • Debita : Despesa (Depreciação)

    Credita : Depreciação Acumulada (Retificadora do ativo)

  • Considera-se realizada a variação patrimonial diminutiva:

    - quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade.

    - diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo ( como exemplo a depreciação, que é o que ocorre no item V)

    - pelo surgimento de um passivo, sem correspondente ativo.

    fonte: estratégia- Gilmar posatti 

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    No registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado temos o reconhecimento de uma VPD e o registro da conta redutora do ativo. O lançamento contábil é o seguinte:

    D – Depreciação (VPD)

    C – Depreciação Acumulada (redutora de ativo)

    O reconhecimento da VPD impacta negativamente o PL da entidade.

  • 1º) Depreciação é variação patrimonial quantitativa, pois diminui o patrimônio líquido

    2º) A qualitativa não é uma variação independente da execução orçamentária, é a que não altera o patrimônio líquido

    ERRADO.


ID
1486729
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que as seguintes transações governamentais tenham sido contabilmente registradas no âmbito da CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013:

I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior;
IV compra de veículo zero quilômetro à vista, para uso nas atividades administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado.

A partir dos registros contábeis apresentados, julgue o próximo item, acerca das variações patrimoniais e das transações no setor público.

As transações I e II decorrem, respectivamente, de operações que aumentam e diminuem o patrimônio líquido da CGE/PI, por isso devem ser registradas como variações patrimoniais quantitativas.

Alternativas
Comentários
  • Exato. Gabarito CERTO!.

    Transação I

    D- Imóveis (imobilizado)

    C- Variação patrimonial aumentativa - doação de imóveis (receita)


    Transação II

    D- Variação patrimonial diminutiva - baixa de ativos (despesa)

    D- Depreciação acumulada (se houver) (ativo)

    C- Máquinas e equipamentos (ativo)

  • Pessoal, se alguém puder me ajude com uma dúvida. Como ocorre o lançamento contábil da liquidação e do pagamento. Gostaria de fazer a ligação entre estes dois fatos para clarear na minha cabeça a situação do pagamento. Na contabilidade geral. o Pagamento Debita Passivo contra banco(ativo), ou seja, não afeta o PL. E na contabilidade pública. Como ocorre.

  • Caro Paulo,

    Sob o enfoque patrimonial, antes de se pagar, existe o reconhecimento da despesa no estágio da liquidação (resultado contra passivo). Nesse momento tem-se a Variação patrimonial quantitativa diminutiva (aumento de passivo). No pagamento será registrado Ativo (aumento) contra Passivo (redução), ou seja, fato permutativo ou variação patrimonial qualitativa.

  • Acertei a questão, mas se é "inservivel" em tese já não poderia estar no Balanço Patrimonial devido a sua incacidade de gerar benefícios futuros... mas o jeito é seguir a onda...

  • È a V tbm né.

  • CORRETO

    I recebimento de bem imóvel em doação; (VPA)

    II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis; (VPD)

    III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior; (Variação QUALITATIVA)

    IV compra de veículo zero quilômetro à vista, para uso nas atividades administrativas; (Variação QUALITATIVA)

    V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado. (VPD)

    Não desista!!!

    @sereicontadorapublica

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    No recebimento de bem imóvel em doação há o registro do reconhecimento do ativo em contrapartida de uma VPA. O lançamento contábil é o seguinte:

    D – Imóveis

    C – Doação - Variação Patrimonial Aumentativa

    O reconhecimento da VPA impacta positivamente o PL da entidade.

    ===

    Na baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis temos o registro de uma VPD em contrapartida da baixa do ativo (máquinas e equipamentos). O lançamento contábil é o seguinte:

    D – Variação Patrimonial Diminutiva (bens inservíveis)

    C – Máquinas e equipamentos

    O reconhecimento da VPD impacta negativamente o PL da entidade.


ID
1486732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação à mensuração de ativos e passivos em entidades públicas, julgue o item seguinte.

A conta de ajuste relativa ao reconhecimento de risco de recebimento de dívida deve ser reduzida ou anulada quando deixar de existir o motivo que a tenha originado.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a norma NBC T 16.10: “Os riscos de recebimento de dívidas são reconhecidos em conta de ajuste, a qual será reduzida ou anulada quando deixarem de existir os motivos que a originaram”.

    GABARITO: CERTA

    FONTE: http://www.metodoconcursos.com.br/artigo/comentarios-sobre-a-prova-de-contabilidade-aplicada-ao-setor-publico-para-auditor-da-cgepi

  • Na Contabilidade geral...a famosa reversão de PDD.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: CERTO

  • A conta de ajuste relativa ao reconhecimento de risco de recebimento de dívida deve ser reduzida ou anulada quando deixar de existir o motivo que a tenha originado. CERTO

    _______________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    3.2.2. Créditos e Obrigações

    Os riscos de recebimento de direitos são reconhecidos em conta de ajuste, a qual será reduzida ou anulada quando deixarem de existir os motivos que a originaram.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 161

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    NBC T 16.10 – AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO

    Créditos e dívidas

    8. Os riscos de recebimento de dívidas são reconhecidos em conta de ajuste, a qual será reduzida ou anulada quando deixarem de existir os motivos que a originaram.

    CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO - página: 41


ID
1486735
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação à mensuração de ativos e passivos em entidades públicas, julgue o item seguinte.

Caso não seja possível, eventualmente, a valoração dos ativos intangíveis obtidos a título gratuito, eles não deverão ser evidenciados.

Alternativas
Comentários
  • Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção.

    O critério de mensuração ou avaliação dos ativos intangíveis obtidos a título gratuito e a eventual impossibilidade de sua valoração devem ser evidenciados em notas explicativas.

  • Complementando.

    Todas as normas brasileiras aplicadas ao setor público emitidas pelo conselho federal de contabilidade!

    http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/Setor_P%C3%BAblico.pdf


  • Deverão ser evidenciados em notas explicativas!

  • Com relação à mensuração de ativos e passivos em entidades públicas, julgue o item seguinte. 

    Caso não seja possível, eventualmente, a valoração dos ativos intangíveis obtidos a título gratuito, eles não deverão ser evidenciados.

    ERRADA

    CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

    NBCs T 16.1 a 16.11

    Intangível

    33. O critério de mensuração ou avaliação dos ativos intangíveis obtidos a título gratuito e a

    eventual impossibilidade de sua valoração devem ser evidenciados em notas explicativas.


  • MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PUBLICO

    Reavaliação do Ativo Intangível

    Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível pode ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer amortização acumulada. O valor justo deve ser apurado em relação a um mercado ativo.

    O método de reavaliação não permite: a reavaliação de ativos intangíveis que não tenham sido previamente reconhecidos como ativos; o reconhecimento inicial de ativos intangíveis a valores diferentes do custo.

    Se um ativo intangível for reavaliado, a amortização acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o valor líquido pelo seu valor reavaliado.

    CASO UM ATIVO INTANGÍVEL EM UMA CLASSE DE ATIVOS INTANGÍVEIS NÃO POSSA SER REAVALIADO PORQUE NÃO EXISTE MERCADO ATIVO PARA ELE, ESTE SOMENTE PODE SER MENSURADO PELO CUSTO MENOS A AMORTIZAÇÃO ACUMULADA E A PERDA POR IRRECUPERABILIDADE

  •  

    MCASP 7º EDIÇÃO PAG 161

     

    3.2.6. Intangível

     

    Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização acumulada e do montante acumulado de quaisquer perdas do valor que hajam sofrido ao longo de sua vida útil por redução ao valor recuperável (impairment).

     

    Um ativo intangível deve ser reconhecido somente quando:

     

    a. For provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e

    b. O custo do ativo possa ser mensurado com segurança.

    O critério de mensuração ou avaliação dos ativos intangíveis obtidos a título gratuito e a eventual impossibilidade de sua valoração devem ser evidenciados em notas explicativas.

     

    Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo intangível devem ser incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de geração de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços.

     

    Qualquer outro gasto deve ser reconhecido como despesa do período em que tenha incorrido.

     

    O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo

  • Segundo o MCASP, o critério de mensuração ou avaliação dos ativos intangíveis obtidos a título gratuito e a eventual impossibilidade de sua valoração devem ser evidenciados em notas explicativas.

    Gabarito: Errado

  • Ativos intangíveis adquiridos a títulos gratuitos quando não mensurados são identificados pelos menos em notas explicativas.


ID
1486738
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Suponha que as seguintes transações governamentais tenham sido registradas em uma entidade governamental durante determinado exercício financeiro já encerrado:

• aprovação da LOA no valor de R$ 100.000,00, sendo 60% na categoria econômica corrente e 40% na categoria econômica de capital;
• lançamento, ao longo do referido exercício, de R$ 50.000,00 de impostos, sendo arrecadados 80% desse valor;
• ingresso de depósitos de terceiros passíveis de devolução.

Considerando essas transações, julgue o item subsequente, relativo ao regime e ao tratamento contábil aplicável aos impostos.

No momento da arrecadação dos impostos, será registrada uma variação patrimonial aumentativa no valor de R$ 40.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Errado. O princípio da continuidade dita que:


    a) desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimonial deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;


  • Gab. Errado,

    Não se refere a princípio e sim ao fato de não ser variação patrimonial aumentativa e sim Qualitativa, porque eu já registrei esse lançamento, no ato do recebimento ele vai apenas trocar de conta, sem alterar o saldo.

  • Justamente Thiago, em nada tem haver com o principio da continuidade. O que ocorre é que no momento que ocorreu o lançamento houve aumento do patrimônio líquido, sob o enfoque contábil. Posteriormente, quando da arrecadação dos valores, ocorre apenas uma transação qualitativa entre componentes do ativo:

    D- Caixa

    C- Contas a receber 


  • O reconhecimento do crédito apresenta como principal dificuldade a determinação do momento de ocorrência

    do fato gerador. No entanto, no âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento do lançamento

    como referência para o seu reconhecimento. 

    MCASP - 6ª Edição


  • A fato variação aumentativa ocorreu no lançamento do imposto, segundo a Lei 4.320:

    Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    Assim, a arrecadação é fato qualitativo: D- caixa R$ 40.000,00 e C- Contas a receber R$ 40.000,00.

  • Cuidado! Se a questão falasse: "de acordo com a lei No 4.320/64 ", estaria correta:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

     I - as receitas nêle arrecadadas;

     II - as despesas nêle legalmente empenhadas.


  • MCASP 6 ed, página 179:

     "A entidade deve reconhecer um ativo em relação a impostos quando seu respectivo fato gerador ocorrer e os

    critérios de reconhecimento forem satisfeitos."

    "Para fins de registro contábil, os tributos devem ser analisados individualmente, de acordo com a modalidade

    de lançamento tributário aplicável, quais sejam, de ofício, por declaração ou por homologação".

    (a variação patrimonial vai depender de quando ocorre o fato gerador e isso varia de acordo com o imposto. Explo: IPTU é lançado de ofício, na data 01-jan que é a data do fato gerador e portanto, nessa data ocorre a variação patrimonial: com o próprio lançamento do imposto. Outro caso diferente é o fato gerador do ICMS:  ocorre de acordo com a declaração que o próprio contribuinte faz. O lançamento é por homologação, e tem-se nesse momento a variação patrimonial).

    Na questão da CESPE, com o lançamento (seja de ofício ou por homologação) tem-se a variação patrimonial: mesmo que o ente não arrecade efetivamente o imposto, o valor passa a ser um "direito a receber" do Estado (se o contribuinte não pagar, vai para dívida ativa).


    Reconhecimento do Crédito a Receber de Impostos


    Natureza da informação: patrimonial


    D 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P) 1.000

    C 4.1.1.x.x.xx.xx VPA – Impostos 1.000

  • Enfoque patrimonial ==> Regime contábil: Competência -> Receitas e Despesas são registradas no momento da ocorrência do fato gerador.

    Enfoque orçamentário ==> Regime contábil: Misto -> Receita: Caixa ( reconhecida na arrecadação) -> Despesa: Competência (reconhecida no empenho)
  • De acordo com o MCASP:

    O reconhecimento do crédito apresenta como principal dificuldade a determinação do momento de ocorrência do fato gerador.

    No âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento do lançamento como referência para o seu reconhecimento, pois é por esse procedimento que:

    - verifica-se a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;

    - determina-se a matéria tributável;

    - calcula-se o montante do tributo devido; e

    - identifica-se o sujeito passivo.

    Ocorrido o fato gerador, pode-seproceder ao registro contábil do direito a receber em contrapartida de variação patrimonial aumentativa, o que representa o registro da variação patrimonial aumentativa por competência”.

    Variações patrimoniais qualitativas são aquelas em que ocorrem permutações de mesmo valor dos elementos do Patrimônio, ou seja, as alterações do Patrimônio que não alteram o valor do Patrimônio Líquido”.

    Assim, o registro da variação patrimonial aumentativa já havia ocorrido. A arrecadação dos R$ 40.000 em impostos é uma variação patrimonial QUALITATIVA, ocorrendo a extinção do direito a receber em contrapartida à entrada de numerário em caixa.

    GABARITO: ERRADA

  • Muito boa essa pergunta...primeiro ele fala em lançamento e depois em arrecadação....associando isso a VPA...mto boa mesmo.

  • Gabarito: Errado

     

    As receitas segundo o enfoque patrimonial (variações patrimoniais aumentativas) decorrentes de tributos são reconhecidas no momento do lançamento. Assim, quando a receita for arrecadada não há impacto no patrimônio líquido, pois esse impacto já ocorreu no momento do lançamento.

    Logo, no momento da arrecadação de impostos temos apenas uma variação patrimonial qualitativa.

     

    Estratégia Concursos. Professor: Gilmar Possati

  • Quando falamos em variações patrimoniais quantitativas, o momento do reconhecimento delas será no fato gerador, primando pela competência e oportunidade.
  • MCASP - 7ºEDIÇÃO - PAG 149

     

    O reconhecimento da variação patrimonial pode ocorrer em três momentos: para a variação patrimonial aumentativa, antes, depois ou no momento da arrecadação da receita orçamentária e para a variação patrimonial diminutiva, antes, depois ou no momento da liquidação da despesa orçamentária, conforme os exemplos abaixo:

     

    2.4.2.1. Reconhecimento da VPA antes da ocorrência da arrecadação da receita orçamentária

     

    Exemplo: Considere que o fato gerador do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) ocorre no dia 1º de janeiro de cada ano.

    Nesse caso, o reconhecimento do direito e da VPA deve ser feito no momento do fato gerador e não no momento da arrecadação, que ocorrerá futuramente.

     

    a. No momento do fato gerador (1º de janeiro):

     

    Natureza da informação: patrimonial

     

    D 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

    C 4.1.1.2.x.xx.xx Impostos Sobre Patrimônio e a Renda

     

    Neste caso, o registro da VPA aumenta o resultado patrimonial, constituindo um fato modificativo.

     

    b. No momento da arrecadação:

     

    Natureza da informação: patrimonial

     

    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    C 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

     

    Natureza da informação: orçamentária

     

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

     

    Natureza da informação: controle

     

    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)

     

     

    No momento da arrecadação há troca de um direito por caixa, constituindo um fato permutativo.

     

  • Antes de analisarmos a questão, vamos nos lembrar que uma VPA é reconhecida quando há uma alteração nos elementos patrimoniais com impacto positivo no patrimônio líquido. Vamos à análise do item agora:

    O lançamento de R$ 50.000,00 em impostos implica o reconhecimento de uma VPA neste valor, independentemente de quanto foi arrecado posteriormente. Isso ocorre porque o regime de contabilização que vige na Contabilidade Pública é o de competência e o fato gerador da obrigação tributária ocorre no ato do seu lançamento. De fato, segundo o MCASP, essa é uma das situações que ensejam a realização de VPA:

              Nas transações com contribuintes e terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela ocorrência de um fato gerador de natureza tributária, investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à entidade, ou fruição de serviços por esta prestados

              Logo, a questão está errada, uma vez que foi afirmado que a VPA totalizou R$ 40.000,00 e não se deu no momento da arrecadação.

              Para enriquecer nosso conhecimento sobre o assunto, vamos analisar os demais itens também:

    A aprovação de créditos na LOA, relativos a receitas correntes ou de capital, não incorre ainda no reconhecimento de VPA, sendo esse evento apenas controlado pela Contabilidade Pública como ato contábil, isto é, que não provocam alterações no patrimônio da entidade, mas que eventualmente podem vir a provocar.

    O ingresso de depósitos de terceiros passíveis de devolução também não constitui uma VPA. Isso porque há uma entra de dinheiro (aumento do ativo) e concomitantemente há o registro de uma obrigação futura correspondente (aumento do passivo), uma vez que o depósito é passível de devolução.

    Gabarito: ERRADO

  • Orçamento = Arrecadação

    Contábil/Patrimonial = FG pelo LANÇAMENTO.

    Bons estudos.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Galera do QC / Gilmar Possati - Estratégia

    As receitas segundo o enfoque patrimonial (variações patrimoniais aumentativas) decorrentes de tributos são reconhecidas no momento do lançamento. Assim, quando a receita for arrecadada não há impacto no patrimônio líquido, pois esse impacto já ocorreu no momento do lançamento.

    Logo, no momento da arrecadação de impostos temos apenas uma variação patrimonial qualitativa.

    ===

    INDO MAIS FUNDO!

    O lançamento dos impostos é um fato orçamentário que representa uma etapa da receita orçamentária. Nesse momento, ocorre o fato gerador da VPA, ou seja, receita sob o aspecto patrimonial. O registro é o seguinte:

    • → D – impostos a receber
    • → C – VPA – impostos – 50.000

    Orçamentariamente, houve uma frustração de receita.

    Quando a receita for arrecadada, a instituição irá registrar, sob o aspecto patrimonial, uma variação patrimonial qualitativa da seguinte forma: 

    • → D – banco 
    • → C – impostos a receber 

    ===

    Como foi cobrado?

    Q1291606 - Débito 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P) R$ 5.000 Crédito 4.1.1.x.x.xx.xx Variação Patrimonial Aumentativa (VPA) – Tributos R$ 5.000

    É correto afirmar que no lançamento contábil acima houve:

    GAB: E - O reconhecimento do direito de recebimento de um tributo.

    Q807876 - assinale a opção que apresenta o CORRETO reconhecimento patrimonial da Variação Patrimonial Quantitativa em 1º.1.2016.

    GAB: C - Débito: 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P) Crédito: 4.1.1.2.x.xx.xx Impostos Sobre Patrimônio e a Renda

  • Suspende a prescrição


ID
1486741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Suponha que as seguintes transações governamentais tenham sido registradas em uma entidade governamental durante determinado exercício financeiro já encerrado:

• aprovação da LOA no valor de R$ 100.000,00, sendo 60% na categoria econômica corrente e 40% na categoria econômica de capital;
• lançamento, ao longo do referido exercício, de R$ 50.000,00 de impostos, sendo arrecadados 80% desse valor;
• ingresso de depósitos de terceiros passíveis de devolução.

Considerando essas transações, julgue o item subsequente, relativo ao regime e ao tratamento contábil aplicável aos impostos.

Como os recursos financeiros de caráter temporário representam apenas entradas compensatórias, o recebimento de depósitos de terceiros passíveis de devolução não deve ser registrado no rol das receitas orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Correto

    Entradas compensatórias; passíveis de devolução; caráter temporário não são receitas orçamentárias.
    Serão registrado no rol das receitas extraorçamentária. 

  • Receita extraorçamentária.

    Segue a definição pelo MTO - 2015

    4.1.1. INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS Recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em Caução, Fianças, Operações de Crédito por ARO5 , emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 

    http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/mto_2015_1a_edicao-150514.pdf

  • Como os recursos financeiros de caráter temporário representam apenas entradas compensatórias, o recebimento de depósitos de terceiros passíveis de devolução não deve ser registrado no rol das receitas orçamentárias. Resposta: Certo.

    Receita Extraorçamentária.

  • Gab: CERTO

    Ótima questão para treinar o conceito.

    • Ingressos Extraorçamentários são recursos FINANCEIROS de caráter TEMPORÁRIO do qual o Estado é mero agente DEPOSITÁRIO (isso quer dizer que Estado apenas guardará o recurso por um tempo determinado).

    • devolução dos ingressos Extraorçamentários não se sujeitam à AUTORIZAÇÃO Legislativa, portanto, eles NÃO INTEGRAM A LO(isso é muito importante, visto que ARO também é extraorç. e NÃO pode vir no texto da LOA como acontece com os créd. Suplementares. Ela virá apenas como autorização).

    • Por fim, por serem constituídos por Ativos e Passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geralNÃO TÊM REFLEXOS NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO da Entidade. Isto é, não geram resultados no patrimônio.

    ---------

    FONTE: Meu resumo de AFO/2021, pág.09. Interessados, amostras disponíveis no--> https://linktr.ee/soresumo


ID
1486744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Suponha que as seguintes transações governamentais tenham sido registradas em uma entidade governamental durante determinado exercício financeiro já encerrado:

• aprovação da LOA no valor de R$ 100.000,00, sendo 60% na categoria econômica corrente e 40% na categoria econômica de capital;
• lançamento, ao longo do referido exercício, de R$ 50.000,00 de impostos, sendo arrecadados 80% desse valor;
• ingresso de depósitos de terceiros passíveis de devolução.

Considerando essas transações, julgue o item subsequente, relativo ao regime e ao tratamento contábil aplicável aos impostos.

Deve ser reconhecida uma receita orçamentária de R$ 60.000,00 no momento da aprovação do orçamento.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Errado

    Deve ser reconhecida uma receita de R$ 100.000 no momento da aprovação.

  • O reconhecimento da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação, conforme art. 35 da Lei no
    4.320/1964 e decorre do enfoque orçamentário dessa Lei, tendo por objetivo evitar que a execução das despesas
    orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva. (MCASP).


    No momento da aprovação não deve ser reconhecida nenhuma receita orçamentária. É reconhecida apenas uma previsão de receita.

    a.    Registro da previsão da receita no momento da aprovação da Lei Orçamentária:
    Natureza da informação: orçamentária
    D 5.2.1.1.x.xx.xx   Previsão Inicial da Receita
    C 6.2.1.1.x.xx.xx   Receita a Realizar

  • Deve ser reconhecida uma receita de R$40.000 conforme a arrecadação.

  • RECEITA - REGIME DE CAIXA

    DESPESA -  REGIME DE COMPETÊNCIA

  • Há 2 erros:

    1) A receita orçamentária só é reconhecida na etapa de arrecadação. Antes disso, é apenas prevista.

    2) Arrecadou-se 80% do que foi lançado = 0,8 x 50.000 = 40.000.

    Corrigindo o item: Deve ser reconhecida uma receita orçamentária de R$ 40.000,00 no momento da arrecadação.


ID
1486747
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da terminologia utilizada e das características do sistema de informações de custos do setor público, julgue o item que se segue.

De acordo com o atributo da granularidade, as informações de custos devem ser elaboradas conforme a finalidade específica pretendida pelo usuário.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a norma NBC T 16.11:

    Os atributos da informação de custos são:

    . especificidade – informações de custos devem ser elaboradas de acordo com a finalidade específica pretendida pelos usuários;

    granularidade – sistema que deve ser capaz de produzir informações em diferentes níveis de detalhamento, mediante a geração de diferentes relatórios, sem perder o atributo da comparabilidade.

  • Opa! Na verdade, o item descreve o atributo da especificidade. Entretanto, o atributo da granularidade pode ser definido como sistema que deve ser capaz de produzir informações em diferentes níveis de detalhamento, mediante a geração de diferentes relatórios, sem perder o atributo da comparabilidade. 

    Gabarito: ERRADO

  • Corrigindo:

    De acordo com o atributo da especificidade, as informações de custos devem ser elaboradas conforme a finalidade específica pretendida pelo usuário.


ID
1486750
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da terminologia utilizada e das características do sistema de informações de custos do setor público, julgue o item que se segue.

Caso a forma típica de alocação de recurso para a prestação de serviços públicos corresponda ao orçamento, deverá ser utilizada a fase do empenho da despesa para que a informação de custos seja gerada.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o MCASP:

    Conforme a legislação define, a informação de custos deve subsidiar os gestores tendo como objeto de custo os programas e as unidades da Administração. A forma típica de alocação de recursos para a prestação de serviços públicos, independentemente de contrapartidas, corresponde ao orçamento.

    Desta forma, partindo-se da informação da execução orçamentária são realizados ajustes com objetivo de aproximá-la do regime de competência, conforme o modelo apresentado a seguir:

    Informação inicial: Despesa Orçamentária Executada (despesa liquidada + inscrição de Restos a Pagar Não Processados)”

    A fase de empenho da despesa representa apenas a reserva da dotação orçamentária para futuro pagamento (informação de natureza orçamentária). Portanto, a fase da despesa que mais se aproxima da informação de custo, pela ocorrência do fato gerador e pela obediência ao Princípio da Competência, é a LIQUIDAÇÃO.

    GABARITO: ERRADA

    FONTE: http://www.metodoconcursos.com.br/artigo/comentarios-sobre-a-prova-de-contabilidade-aplicada-ao-setor-publico-para-auditor-da-cgepi

  • Não! Na verdade, o estágio da despesa orçamentária que mais se aproxima da informação de custo é o da liquidação, sendo, portanto, a despesa liquidada o ponto de partida da informação que deve alimentar o sistema de custos.

    Portanto, o item está errado.

    Gabarito: ERRADO

  • Não, deve ser utilizada a fase de LIQUIDAÇÃO.

  • O estágio da despesa orçamentária que mais se aproxima da informação de custo é o da liquidação, sendo, portanto, a despesa liquidada o ponto de partida da informação que deve alimentar o sistema de custos.

    A fase da liquidação se aproxima mais, pois geralmente é nessa fase que ocorre o fato gerador... muitos empenhos são cancelados ao final do exercício por diversos motivos e, portanto, reconhecer como custo pelo empenho não seria uma prática interessante, pois distorceria as informações. Agora quando pegamos a fase da liquidação, significa que o bem foi entregue, o serviço prestado... assim, a informação de custos fica próximo da realidade. Basicamente, é isso...

    Gabarito: Errado

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

  • até mesmo na liquidação, se for um fato permutativo, como aquisição de estoques, ainda não incorreu o custo, que certamente ocorrerá no consumo.

ID
1486753
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, julgue o próximo item.

O resultado patrimonial do exercício é apurado na demonstração das variações patrimoniais pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas e as variações patrimoniais qualitativas.

Alternativas
Comentários
  • Errado.


    O erro da questão está em afirmar que o resultado patrimonial decorre do confronto entre as variações patrimoniais quantitativas e as qualitativas.  Esse resultado é apurado pelo confronto, ou em outras palavras, pela diferença entre as Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA) e as Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD).



    Com as recentes alterações promovidas na Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP), as variações patrimoniais qualitativas, passaram a compor quadro separado da DVP, que é considerado facultativo para fins de consolidação e sua apresentação PODERÁ ser feita por meio de NOTA EXPLICATIVA quando as alterações foram RELEVANTES.


    De acordo com o MCASP, 6ª ed., p. 135,  "O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o valor total das VPA e o valor total das VPD de um dado período. Caso o total das VPA sejam superiores ao total das VPD, diz-se que o resultado patrimonial foi superavitário ou que houve um superávit patrimonial. Caso contrário, diz-se que o resultado patrimonial foi deficitário ou que houve um déficit patrimonial."

  • De acordo com a NBC T 16.6 (R1):

    A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as variações verificadas no patrimônio e indica o resultado patrimonial do exercício.

    As variações qualitativas são decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

    Para fins de apresentação na Demonstração das Variações Patrimoniais, as variações devem ser segregadas em quantitativas e qualitativas.

    O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações quantitativas aumentativas e diminutivas.”

    Dessa forma, as variações patrimoniais QUALITATIVAS não afetam o resultado patrimonial do período, apenas as variações QUANTITATIVAS aumentativas e diminutivas.

    GABARITO: ERRADA

    fonte: http://www.metodoconcursos.com.br/artigo/comentarios-sobre-a-prova-de-contabilidade-aplicada-ao-setor-publico-para-auditor-da-cgepi

  • alguém sabe a diferença de variações ativa para variaçoes patrimoniais aumentativas?é a mesma coisa ou muda/??

    se alguém souber , ficarei agradecido se puder mandar por mensagem.

     

  • QUESTÃO: O resultado patrimonial do exercício é apurado na demonstração das variações patrimoniais pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas e as variações patrimoniais qualitativas. (ERRO)

    FUNDAMENTAÇÃO: PCASP, PÁG. 383.

    O resultado patrimonial do período é apurado na DVP pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas. O valor apurado passa a compor o saldo patrimonial do Balanço Patrimonial (BP) do exercício.

  • O resultado patrimonial do exercício é apurado na demonstração das variações patrimoniais pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas e as variações patrimoniais qualitativas. ERRADO

    __________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    2.5. RESULTADO PATRIMONIAL

    O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o valor total das VPA e o valor total das VPD, apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais do período. Caso o total das VPA sejam superiores ao total das VPD, diz-se que o resultado patrimonial foi superavitário ou que houve um superávit patrimonial. Caso contrário, diz-se que o resultado patrimonial foi deficitário ou que houve um déficit patrimonial.

    2.4. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS E DIMINUTIVAS

    2.4.1. Definição de Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas

    As variações patrimoniais aumentativas e diminutivas são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público e que afetam o resultado. Essas variações patrimoniais podem ser definidas como:

    a. Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA): corresponde a aumentos na situação patrimonial líquida da entidade não oriundos de contribuições dos proprietários;

    b. Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD): corresponde a diminuições na situação patrimonial líquida da entidade não oriundas de distribuições aos proprietários.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - páginas: 150/156

  • Resultado patrimonial ==> DVP = VPA x VPD.

    Bons estudos.

  • Oi Cleilton, o termo "VARIAÇÕES ATIVAS (e PASSIVAS) advém da Estrutura da DVP nos termos do art.104, Lei 4320/64, e envolve um somatório de contas X Variação Patrimonial Aumentativa (VPA) é com enfoque PATRIMONIAL (MCASP) e nesta última, tudo é tratado pelo Regime de COMPETÊNCIA (Receita=Lançto E Despesa=Liquidação), DIFERENTEMENTE DAQUELA (DVP Lei 4320/64) que é uma "miscelânea" de contas (dependentes + independentes do Orçamento), blz ?

    Bons estudos.

  • O resultado patrimonial e apenas pelo confronto das variações patrimoniais aumentativas e as diminutivas , sendo as quantitativas e não as qualitativas.


ID
1486756
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, julgue o próximo item.

Na estrutura do balanço orçamentário, devem ser identificadas as receitas intraorçamentárias realizadas e as despesas intraorçamentárias empenhadas, liquidadas e pagas.

Alternativas
Comentários
  • O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas

  • De acordo com o MCASP:

    O Balanço Orçamentário, definido pela Lei nº 4.320/1964, demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Em sua estrutura,deve evidenciar as receitas e as despesas orçamentárias por categoria econômica, confrontar o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrar o resultado orçamentário e discriminar: (a) as receitas por fonte (espécie); e (b) as despesas por grupo de natureza.

    A identificação das receitas e despesas intraorçamentárias, quando necessária, deverá ser apresentada em notas explicativas.”

    GABARITO: ERRADA

    FONTE: http://www.metodoconcursos.com.br/artigo/comentarios-sobre-a-prova-de-contabilidade-aplicada-ao-setor-publico-para-auditor-da-cgepi

  • MCASP 2016 

    2.5. Notas Explicativas: 

    O Balanço Orçamentário deverá ser acompanhado de notas explicativas que divulguem, ao menos:

    a. o detalhamento das receitas e despesas intraorçamentárias, quando relevante;

  • Creio que o erro seria pelo fato de se elas fossem contabilizadas, as receitas intraorçamentarias, estaria descumprindo o preceito da universalidade, pois incorreria em dupla contagem.

  • Na estrutura do balanço orçamentário, devem ser identificadas as receitas intraorçamentárias realizadas e as despesas intraorçamentárias empenhadas, liquidadas e pagas. ERRADO

    __________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    2. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

    2.1. INTRODUÇÃO

    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    O Balanço Orçamentário é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e

    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 366

  • MCASP 8 ed. página 415

    A estrututra do Balanço Orçamentário é composta de:

    (+) Receitas Correntes + Receitas de Capital

    (+) Operações de Crédito / Refinanciamento

    (+) Saldo de exercícios anteriores 

    (-) Despesas Correntes + Despesas de Capital

    (-) Reserva de Contigência

     Amortização da Dívida/ Refinanciamento

     

    O detalhamento das receitas e despesas intraorçamentárias, só são evidenciadas em notas explicativas e quando relevantes. Sendo assim a questão quando utiliza a palavra "devem ser utilizadas" torna-se falsa, uma vez que esta expressão vincula a obrigatoriedade.

     

    Calma, calma, o jumento está aqui.

  • 7 – RECEITAS CORRENTES – INTRA-ORÇAMENTÁRIAS: são receitas correntes de órgãos, autarquias, fundações, empresas dependentes e de outras entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, quando o fato que originar a receita decorrer de despesa de órgão, autarquia, fundação, empresa dependente ou de outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de governo.

    Fonte: portal.fazenda.sp.gov.br

    1 – Como distinguir a descentralização de créditos orçamentários das despesas intra-orçamentárias?

    As despesas intra-orçamentárias ocorrem quando órgão, fundos, autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social efetuam aquisições de materiais, bens e serviços, realizam pagamento de impostos, taxas e contribuições, além de outras operações, quando o recebedor dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou outra entidade constante desse orçamento, no âmbito da mesma esfera de governo.

    Fonte: tesouro.fazenda.gov.br

    A identificação das receitas e despesas intraorçamentárias, quando necessáriadeverá ser apresentada em notas explicativas.”

    São feitas QUANDO NECESSÁRIAS e não DEVEM ser identificadas, como a questão fala.

    Atenção com palavras muito fortes/EXTREMAS como DEVEM NO CESPE, GERALMENTE SÃO ERRADAS.

  • RESPOSTA E

    >>A respeito da receita e da despesa públicas, julgue os itens seguintes. As receitas intraorçamentárias se contrapõem às despesas intraorçamentárias e se referem a operações entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social da mesma esfera governamental.

    #SEFAZ-AL #TRE-AL

  • ERRADO

    A identificação das receitas e despesas INTRAORÇAMENTÁRIAS NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO, quando necessária, deverá ser apresentada em NOTAS EXPLICATIVAS.

  • Gab: ERRADO

    De acordo com o MCASP 8° Ed. pág. 413. No item 2.3. As receitas intraorçamentárias só serão evidenciadas quando relevante e por meio de notas explicativas, não vem diretamente no balanço. Portanto, gabarito errado.

    2.3. NOTAS EXPLICATIVAS

    O Balanço Orçamentário deverá ser acompanhado de notas explicativas que divulguem, ao menos:

    d. o detalhamento das receitas e despesas intraorçamentárias, quando relevante.

    Erros, mandem mensagem :)

  • As receitas e despesas intraorçamentarias em casos excepcionais são colocadas em NE


ID
1486759
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere aos procedimentos de execução orçamentária e financeira e àqueles aplicáveis aos suprimentos de fundos, julgue o item subsecutivo.

Da mesma forma que acontece no processo licitatório, a despesa executada por meio de suprimento de fundos deve garantir a aquisição mais vantajosa para a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

    "3.3.1 A despesa executada por meio de suprimento de fundos, procedimento de excepcionalidade dentro do processo normal de aplicação do recurso público, deverá, na mesma forma que no processo licitatório, observar os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da igualdade, além de garantir a aquisição mais vantajosa para a administração pública. "
    Fonte: Manual Siafi
  • Data vênia, o Cespe está falando de despesa ou de suprimento de fundos? Deve garantir? Gente, a questão derrubar até seu professor de cursinho com uma afirmartiva contestável. 

  • Caramba! Se o edital não cobrasse explicitamente o manual do SIAFI eu entreva com recurso na certa. Porém a prova foi para auditor. è provável que tenha cobrado.

  • Fonte: https://gestaomanualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/021100/021121

  • Temos que colocar na cabeça que TODA e QUALQUER assertiva que diz respeito à DESPESA PÚBLICA, em regra, segue o Princípio da Economicidade. Ou seja, qlq despesa pública tem por objeto trazer uma aquisição mais vantajosa para a administração pública.

  • Vamos utilizar um exemplo prático. Como um policial infiltrado, que receba recursos públicos para determinada missão, vai buscar a melhor proposta? 
    Gabarito absurdo!!!

  • De fato, quem como eu não conhecia o texto do Manual do SIAFI acaba ficando em dúvida. Pois o conceito do suprimento de fundos é justamente a utilização em situações excepcionais e que pela lógica nem sempre caberia uma aquisição mais vantajosa.

    Mas com o texto exposto pelo Prof. Dantas ficou mais claro. É obvio que em situações em que o suprido não tiver opções de escolha para realizar o gasto ele vai realizá-lo da mesma maneira, MAS em situações que puder escolher ele deverá verificar a aquisição mais vantajosa.

  • Pessoal, a questão está realmente certa, pois a aquisição mais vantajosa para a administração não necessariamente quer dizer a mais econômica, porém pode ser a mais célere, segura ou conveniente em determinadas circunstâncias. Logo, se é uma contratação sigilosa, a aquisição mais vantajosa é a que garanta esse sigilo e não necessariamente a mais econômica, se é uma contratação que exige urgência, a mais vantajosa é a mais célere e assim por diante.

  • Cespe=Nova Doutrina.

  • Marquei a opção correta com base nos artigos : 70 e 71 da lei 4320. 

    Art.70. A aquisição de material , fornecimento e a adjudicação de obras e serviços serão regulados em lei, respeitado o princípio da concorrência . ( aqui penso que será disciplinado pela lei 8666 com a finalidade de se obter vantagem nas aquisições )

    art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços , facultada a adoção de normas peculiares de aplicação . ( então , por analogia do art.70 , penso que essa faculdade de adotar normas peculiares de aplicação seria com o objetivo de garantir vantagem a administração pública ) . Bom coloquei correto por esses motivos , mas posso estar viajando totalmente ... Quem souber o motivo manda uma Msg por favor ....

  • A finalidade do suprimento de fundos é exatamente atender a situações
    atípicas
    que exijam pronto pagamento em espécie, que não podem aguardar o
    processo normal, ou seja, é exceção à realização de procedimento licitatório.
    Entretanto, a despesa executada por meio de suprimento de fundos também
    deve garantir a aquisição mais vantajosa para a administração pública.

    Resposta: Certa

    Prof: Sérgio Mendes-Estratégia

  • Questão pra auditor: o céu é azul!

     

    Questão pra técnico: De a cordo com o entendimento do STF....

  • ITEM CERTO

     

    MANUAL SIAFI

     

    3.3.1 A despesa executada por meio de suprimento de fundos, procedimento de excepcionalidade dentro do processo normal de aplicação do recurso público, deverá, na mesma forma que no processo licitatório, observar os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da igualdade, além de garantir a aquisição MAIS VANTAJOSA para a administração pública.

  • "deve garantir" foi F...................

  • Suprimento de Fundos

    A despeito de sua excepcionalidade, em razão de se tratar de recursos públicos, é exigido no suprimento de fundos, na mesma forma que no processo licitatório, observar os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da igualdade, além de garantir a aquisição mais vantajosa para a administração pública.

    Com a finalidade de abarcar esses casos, foi instituída a figura do suprimento de fundos, espécie de despesa orçamentária utilizada em casos expressamente definidos em lei, em que o servidor fica responsável por administrar um numerário para pagamento de despesas que não se encaixa nos procedimentos normais de contratação de bens e serviços.

    O suprimento de fundo refere-se a um regime de adiantamento, pois o numerário já fica disponível para o servidor antes mesmo que a despesa seja efetuada, contudo, como as demais despesas orçamentárias, os suprimentos de fundos deverão passar por todas as etapas da despesa: empenho, liquidação e pagamento.

    Vinicius Ribeiro e Allan Mendes - GranCursos

    Gabarito: CERTO


ID
1486762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere aos procedimentos de execução orçamentária e financeira e àqueles aplicáveis aos suprimentos de fundos, julgue o item subsecutivo.

No âmbito do Poder Executivo federal, o decreto de programação financeira pode ser modificado, desde que respeitados os limites consignados no orçamento anual.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

     Respeitados os limites consignados no Orçamento Anual, o Decreto de programação financeira pode ser modificado pela SOF/MPO mediante solicitação efetivada até 31 de outubro do exercício financeiro pelo Ministro de Estado interessado, no âmbito do Poder Executivo.

    https://gestaomanualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/020300/020301

  • 4.4 - Respeitados os limites consignados no Orçamento Anual, o Decreto de programação financeira pode ser modificado pela SOF/MP mediante solicitação efetivada até 31 de outubro do exercício financeiro pelo Ministro de Estado interessado, no âmbito do Poder Executivo. 

    Manual Siafi
    http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/020300/020301

  • questões q tem "DESDE QUE" ...geralmente estão certas

  • Para evitar uma caça às bruxas, o Decreto de Programação Financeira pode ser alterado com solicitações feitas até o Halloween (31/10) rsrs


ID
1486765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à Conta Única do Tesouro Nacional e aos instrumentos de segurança do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), julgue o item a seguir.

Qualquer irregularidade constatada após a contabilização de documento no SIAFI somente poderá ser corrigida por meio da emissão de um novo documento que efetue o acerto.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    2.5.15 - Uma vez incluídos os dados de um documento no SIAFI e após sua contabilização, constatada qualquer irregularidade nesses dados, somente será possível corrigi-la por meio da emissão de um novo documento que efetue o acerto.
    FONTE: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/020800/020801

    Q349542Prova: CESPE - 2013 - TCE-RO - Contador

    Após a contabilização, possíveis irregularidades de dados de documento no SIAFI somente serão corrigidas com a emissão de novo documento que efetue o acerto.

    GABARITO: CERTO

  • isso se chama burocracia.

  • Filipe Marra isso não é burocracia, é contabilidade.

  • é filipe marra, até mesmo pq seria muito estranho constatar um erro e simplesmente poder entrar no sistema para alterar a informação. estaria sujeito a todo tipo de fraude. determinados "processos" precisam ser bem planejados.

  • Assertiva CORRETA. 


    Uma vez inserido um dado no SIAFI ele não pode ser modificado, via de regra. Para fazer uma correção ou anular algo deve ser emitido novo documento com essa finalidade. Isso é necessário do ponto de vista contábil e para se ter um histórico das atividades realizadas no sistema. 

  • Uma vez registrado o documento no sistema, não é permitida sua alteração(documentos são dotados de imutabilidade). Para a correção ou anulação de um documento registrado, é necessário que seja inclído um novo docmento de forma a retificar o anterior

  • CERTO

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MJ Prova: Analista Técnico - Administrativo)

     

    No SIAFI, há mecanismos de segurança de dados que preservam a imutabilidade dos documentos, ou seja, o sistema não permite a alteração de documento registrado.(CERTO)

  • Pode-se até aproveitar o mesmo documento, fazendo apenas as alterações necessárias

  • Pois é, você pode liquidar um processo e posteriormente fazer uma alteração sem precisar emitir um novo documento. Não concordo com o gabarito.


ID
1486768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à Conta Única do Tesouro Nacional e aos instrumentos de segurança do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), julgue o item a seguir.

Caso a ordem bancária seja cancelada após a data de sua emissão, seu valor só recomporá a disponibilidade da unidade gestora no dia seguinte.

Alternativas
Comentários
  • 3.4.2 O valor da OB cancelada recompõe a disponibilidade da UG:

    3.4.2.1 Imediatamente se cancelada no mesmo dia de sua emissão;
    3.4.2.2 No dia seguinte se cancelada após a data de sua emissão.

    Gabarito: CERTO

  • Até se for cancelada em uma sexta o valor será recomposto no sábado?

  • Poxa, errei porque tenho anotação das aulas do professor Sérgio Mendes que seria 1º dia útil seguinte.

  • Resposta correta: A questão refere-se: "O valor da OB cancelada recompõe a disponibilidade da UG no dia seguinte"

    Segue um resuminho sobre "ordem bancária".

    ...

    3.4 CANCELAMENTO DE ORDEM BANCÁRIA:

    3.4.1 O cancelamento de OBC, OBB, OBP, OBK, OBSTN:

    A solicitação de cancelamento é feita pela transação >SOLCANBB e somente será acatada pelo BB se o recurso não tiver sido creditado ou sacado pelo favorecido.

    Quando a solicitação for acatada pelo BB, o cancelamento e retorno dos recursos para a UG emitente da OB ocorrerá: no primeiro dia útil após a solicitação de cancelamento, quando a solicitação for feita até às 18 horas; no segundo dia útil após a solicitação de cancelamento, se após esse horário.

    O valor da OB cancelada recompõe a disponibilidade da UG no dia seguinte ao da solicitação de cancelamento, observado o horário limite e se ACATADA pelo BB;

    Não há cancelamento de OB entre UG da CONTA UNICA (OB INTRA-SIAFI). Havendo necessidade de retornar os recursos à UG de origem, a UG favorecida deverá devolver os recursos recebidos indevidamente.

    As OBs do tipo OBP, OBK e OBB com LC não sacadas no prazo de 7 (sete) dias serão canceladas automaticamente e terão seus recursos creditados à Conta Única na UG emitente no primeiro dia útil seguinte à data de cancelamento.

    Para as demais Ordens bancárias, que foram emitidas e não creditadas na conta do destinatário, os bancos deverão devolvê-las tempestivamente à Conta Única do Tesouro Nacional, no prazo máximo de até 48 horas a contar do ingresso dos valores em sua reserva, por meio da mensagem TES0010 do Sistema de Pagamento Brasileiro – SPB, mensagem essa que dará origem a Ordem Bancária de Cancelamento no SIAFI.

    Fonte:https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/index.php?option=com_content&view=article&id=1541&catid=749&Itemid=376

    Obs.: Outra questão:

    Ano: 2017 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A Conta Única do Tesouro Nacional é o mecanismo que permite a movimentação online de recursos financeiros de órgãos e entidades ligados ao sistema integrado de administração financeira (SIAFI) em conta unificada. Em se tratando da Conta Única do Tesouro Nacional, ordens bancárias não compensadas em sete dias deverão ser canceladas automaticamente e seus recursos deverão ser creditados à conta única da unidade gestora emitente

    A - até o encerramento do exercício financeiro.

    B - no terceiro dia útil seguinte à data de cancelamento.

    C - imediatamente após o cancelamento.

    D - no primeiro dia útil seguinte à data de cancelamento.

    E - nos trinta dias seguintes à data de cancelamento.

    Gabarito: letra D.

    Força galera!


ID
1486771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Acerca do disposto na IN CGE n.º 2/2014, que disciplina a instauração, a organização e o processamento das tomadas de contas especiais no âmbito do Poder Executivo do estado do Piauí, em observância às normas do tribunal de contas do estado, julgue o próximo item.

Em caso de discordância entre o relatório de auditoria e o da comissão tomadora das contas, é necessário que ambos os relatórios sejam harmonizados, de modo que um acolha o posicionamento do outro.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Errado. A IN CGE/PI n.º 2/2014 reza:

    Art. 48. A fundamentação das conclusões do Relatório de Auditoria pode ser feita por simples remissão ao relatório da Comissão Tomadora de Contas caso coincidam os posicionamentos adotados.

    Parágrafo único. Caso haja discordância entre o Relatório de Auditoria e o da comissão tomadora das contas, é necessário que conste de forma clara e justificada as razões pelas quais não se acolhe o posicionamento desta.



ID
1486774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação a lei orçamentária anual (LOA), planejamento governamental no estado do Piauí e créditos adicionais, julgue o tem a seguir.

Créditos especiais e extraordinários são abertos para inserir novas dotações orçamentárias na LOA, podendo ser transferidos para a continuidade da execução no exercício seguinte, se a autorização do Poder Legislativo ocorrer no mês de novembro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO. Vejamos o MTO 2015:


    "Os créditos adicionais são classificados em: 

    a) créditos especiais: destinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Note-se que sua abertura depende da existência de recursos disponíveis. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses, caso em 4 que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; 

    b) créditos extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF. Na União, serão abertos por medida provisória. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; e 

    c) créditos suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária. A LOA poderá conter autorização para abertura de créditos suplementares, limitados a determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão ao Poder Legislativo. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que forem abertos."


    Ora, novembro se enquadra dentro dos últimos 4 meses. Questão redondinha.

  • Créditos extraordinários são abertos para inserir novas dotações orçamentárias na LOA?? Pensei que fossem para atender urgência/emergência/calamidade. Eles podem até criar novas dotações, mas não são abertos com esse intuito.

  • É pessoal. Já  que o comando da questão não cobrava de acordo com a CF/88, o jeito é engolir e seguir em frente.

    Art. 167, § 2º da CF/88 - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    A assertiva diz:

    Créditos especiais e extraordinários são abertos para inserir novas dotações orçamentárias na LOA;

    Ok. Pode ser. Créditos extraordinários destinam-se a despesas urgentes e imprevisíveis (Art. 167, § 3º da CF/88), o que pode significar um reforço em alocado em dotação existente ou uma nova despesa mesmo.

    podendo ser transferidos para a continuidade da execução no exercício seguinte;

    Nessa segunda parte, a situação se complica. É usado o adjetivo transferidos e não reabertos, conforme está escrito na CF/88.

    se a autorização do Poder Legislativo ocorrer no mês de novembro.

    Aqui o examinador leva quem estudou para o buraco. Se eu já vinha com uma pulga atrás da orelha por causa dos dois trechos anteriores, aqui eu pensei:

    - Só pode estar errada! O comando não me dá nenhum caso hipotético. Desse jeito não posso afirmar que os créditos serão (doutrina diverge entre obrigatoriedade e discricionariedade da reabertura de créditos especiais e extraordinários) reabertos se a autorização (e não "se o ato de autorização for promulgado) correr no mês de novembro (e não no último quadrimestre de cada ano, ou seja, a partir de 1º de setembro).

  • Jason,

    Créditos especiais e extraordinários são novas dotações sim. Somente os créditos suplementares é que são reforços.

  • Que são dotações novas eu entendo, agora que pode antes de 1 de setembro eu não entendo... help?

  • Não necessariamente os créditos extraordinários são para novas dotações. Eles podem também servir como reforço de dotação já existente em caso de urgência.

  • Não concordo, pois o "se" está dando uma condição. Os créditos extraordinários não precisam ser necessariamente aprovado pelo Poder Legislativo em novembro.

    Questão muito mal feita!

  • Se no comando da questão fosse utilizado "somente se" o gabarito estaria errado. Você precisa se perguntar: "se a autorização ocorrer no mês de novembro, o crédito poderá ser reaberto no exercício seguinte?"  Nesse caso é sim, logo assertiva está também correta. 

  • Certa, a questão não trata de obrigatoriedade, podendo a administração abrir ou não... a condição necessária e legal é a existência de saldo e aprovação do legislativo nos últimos 04 meses do exercício...

  • OBS.: os créditos extraordinários não precisa de autorização anterior para entrar em vigor, somente, depois num momento futuro e oportuno será apreciado pelo poder legislativo.

    ESSA QUESTÃO É PASSÍVEL, TOTALMENTE, RECURSO, POIS ESTÁ INCOERENTE.

  • A Rebeca Samico está correta. 

    "Os créditos extraordinários podem reforçar dotações orçamentárias (como os suplementares) ou criar novas dotações (como os especiais), pois o que os define é a imprevisibilidade e a urgência."

    Livro Sérgio Mendes - AFO Teoria e Questões, 2013 p.130

  • questao CERTAAAA.... Mas, o candidato cuidadoso pode se dar mal numa questão como essa pq quando a questão diz " se  a autorização legislativa correr no mes de novembro" p mim passa o entendimento de q acontecendo a autorização nos meses de setembro ou dezembro não poderia, e saber q isso nao  é vdd.. coisas da CESPE é aguentar e ser feliz  mesmo assim.. 

  • Vigência dos Créditos Adicionais

    Suplementares: Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.
    Especiais e Extraordinários: Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, SALVO se o ato de autorização for promulgado nos ultimos quatro meses daquele exercicio, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.
    Fonte: prof. Sergio Mendes; Estrategia concursos
  • Essa questão é incoerente em dois itens:

    Créditos Extraordinários não precisam de autorização prévia, somente, posterior, como também, não precisa haver dotação na LOA, visto que pela sua literalidade já o acusa: Extraordinário.
    Logo, com certeza, esta assertiva é passiva de recurso.
  • Os créditos adcionais constituem-se em procedimentos previstos na Constituição e na Lei 4.320/64 para corrigir ou amenizar situações que surgem durante a execução orçamentária, por rezões de fatos de ordem econômica ou imprevisíveis. Os créditos adicionais são incorporados aos orçamentos em execução.

    Créditos Especiais: A sua vigência é no exercício em que forem autorizados, salvo se o ato autorizativo for promulgado nos últimos 4 mesese do referido exercício, caso em que, é facultada sua reabertura no exercício subsequente, nos limites dos respectivos saldos, sendo incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (CF, art. 167, § 2°).

    Créditos Extraordinários: vigoram dentro do exercício financeiro em que foram abertos, salvo se o ato da autorização ocorrer nos últimos 4 meses daquele exercício, hipótese pela qual poderão ser reabertos, nos limites dos seus saldos, incorporando-se ao orçamento do exercício seguinte.

  • créditos extraordinários são abertos... ...se a autorização do Poder Legislativo? Ãh? Vixi, alguém surtou aqui. Não?

  • Questão Correta, mas típica de pegadinha da CESPE. Induz o candidato ao erro. 

    Tanto créditos especiais quanto extraordinários podem ter os seus saldos utilizados no exercícios financeiro subsequente, com a condição que a AUTORIZAÇÃO seja dada nos últimos 4 meses do exercício financeiro atual

    Mas, créditos extraordinários precisam de autorização?

    Autorização prévia para abertura, não.

    Porém precisa de autorização posterior à abertura, ou seja, para ser executado. Essa dependência de autorização posterior fica clara no fato de que o Legislativo pode muito bem rejeitar a MP de abertura de crédito extraordinário. 

    Resumindo, ambos os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos em exercício financeiro subsequente. Entretanto, com a condição de que a autorização para execução do crédito seja feita nos últimos 4 meses. No caso dos créditos especiais essa autorização do Legislativo é prévia à abertura. Já para os créditos extraordinários, a autorização é posterior à abertura. 








  • Questão errada. É notório que a redação da ideia de condição de que seja em Novembro a abertura, o "se" é condicional.

  • Esse é o tipo de questão que continuaria considerando como Errada, pois não consigo interpretar como o examinador quer que interprete, quis forçar uma pegadinha, mas redigiu muito mal a questão. O bom senso seria anulá-la.

  • pra quem ficou com dúvida quanto à autorização para créditos extraordinários, ler comentário do Israel Alencar

  • Claro que Novembro está dentro dos últimos 4 meses do axercício, fato que possibilita aos créditos especiais e extraordinários, abertos nesse periodo, serem reabertos no seguinte. O fato é que a questão deixa claro, pela redação, a restrição ao mês de Novembro. Considerei errada. Creio que deveria ser gabarito errado.

  • Questão deveria ser errada, pois dá a enteder que a promulgação da autorização tem que ocorrer somente no mês de novembro. No entanto, sabemos que isso pode acontecer nos últimos quatro meses.

  • Dica: É preciso ter cuidado em relação à aprovação e promulgação! 

    O que precisa ocorrer nos últimos 4 meses é a promulgação,  assim o crédito poderá ser reaberto (prorrogado) no exercício seguinte!

    Obs: Aceito correções! 

  • É a partir da promulgação e não da autorização, questão porca.

  • "Novembro!"

    Como diria o motorista de ônibus:

    A wue ponto chegamos.

  • É o tipo de questão que o Cespe brinca com o candidato rsrsrs 

  • [...] *podendo* ser transferido... Essa palavra em destaque dá uma ideia de hipótese, e não de afirmação, por isso a questão está CERTA, pois não restringe somente ao mês de novembro como os nobres colegas abaixo afirmam.

     

  • Indico =>Israel Alencar

  •  A questão é dubia !

  • Gab: Certo

     

    CF, Art. 167

    § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

    Questão: 

    Créditos especiais e extraordinários são abertos para inserir novas dotações orçamentárias na LOA (CERTO),

     

    podendo ser transferidos para a continuidade da execução no exercício seguinte (CERTO - aqui se encontra a exceção prevista na lei - podem ser reabertos),

     

    se a autorização do Poder Legislativo ocorrer no mês de novembro. (CERTO - pois a autorização para que sejam reabertos deve ocorrer nos últimos 4 meses do exercício que estão vigendo, quais sejam, SETEMBRO, OUTUBRO, NOVEMBRO e DEZEMBRO. Ai sim poderão continuar vigendo no próximo exercício.)

  • Acertei questão por entender que esse tipo de questionamento sempre vai tá certo, pois vc ler a questão e procura o erro e não acha, pois quem pode em 4 meses antes do ano acabar, pode faltando 2 meses, mas já vi o Cespe aplicação o "eu querismos" nessas questões. Tipo é errada, pois eu examinador quero que seja errada. RS. Segue o jogo.
  • Quase errei por pensar que tem que  ser nos últimos 4 meses, mas novembro faz parte dos últimos 4 meses, considerei novembro como uma situação hipotética.

    Se a questão citasse por exemplo fevereiro , estaria errada, mas qualquer um dos últimos 4 meses estaria correta.

     

     

  • é muita dedução para uma prova objetivo que comporta um simples certo ou errado. Triste.

  • Crédito  Especial: Para despesas que não há dotação orçamentária específica ( Despesas novas. ) Não incorporam ao orçamento. Conservam sua especificidade. Depende de autorização legislativa ( não pode ser a própria LOA, ou seja os créditos especiais não poderão estar autorizados na LOA aprovada). Aberto por decreto do executivo. È obrigatória justificativa e indicação da fonte de recursos. Vigência: limitada ao exercício financeiro em que foi autorizado. Exceção: Se autorizados nos últimos 04 meses do exercício financeiro, passarão para o exercício financeiro seguinte.

    Créditos adicionais ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS = alteram qualitativamente (atributos), novidades, o que é adicionado ao que não existia antes.

     

    ·Crédito  Extraordinário: Para despesas urgentes e imprevisíveis ( guerras, comoção intestina/interna, desastres, calamidade pública, etc).  Não incorporam ao orçamento. INDepende de autorização legislativa. No entanto, deve ser dado imediata conhecimento ao legislativo após a sua abertura.  Independe de recursos financeiros disponíveis. Aberto por medida provisória no âmbito federal ou por entes que possuam esta previsão ou por decreto

      Vigência: limitada ao exercício financeiro em que foi autorizado. Exceção: Se autorizados nos últimos 04 meses do exercício financeiro, passarão para o exercício financeiro seguinte.

     

    CERTO

  • ... Se autorizado nos últimos 4 meses do EF. Não quer dizer 4 meses antes.

    (Palmas)

  • Art. 167 da CF/88 ressalta que:

    § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício (ex: novembro), caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

  • RESOLUÇÃO:

             Perfeito! Via de regra os créditos adicionais são válidos apenas no exercício financeiro no qual foram autorizados. Todavia, há exceção a essa regra: os créditos especiais extraordinários abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro, poderão ser reabertos no exercício seguinte com seus saldos remanescentes tendo sua vigência prorrogada até o término desse novo exercício (CF/1988, art. 167, §2º). 

    Como o mês de novembro está contido no último quadrimestre, a exceção se aplica neste caso.

    Gabarito: CERTO

  • Créditos especiais e extraordinários são abertos para inserir novas dotações orçamentárias na LOA?

    Sim!

    Os créditos suplementares é que somente reforçam uma dotação orçamentária já existente!

    E os créditos especiais e extraordinários ser transferidos para a continuidade da execução no exercício seguinte, se a autorização do Poder Legislativo ocorrer no mês de novembro?

    Pode apostar que sim!

    Se autorizados nos últimos quatro meses do exercício, eles podem ser reabertos no exercício seguinte (nos limites de seus saldos) e viger até o término desse exercício financeiro.

    Vejamos a legislação correlata para gravar bem:

    Lei 4.320/64:

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

    CF/88:

    Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

    Gabarito: Certo

  • Gab: CERTO

    Errei pela parte em que fala "Créditos especiais e extraordinários são abertos para inserir novas dotações orçamentárias na LOA". Achei que a questão estava se referindo que tais créditos vêm diretamente na LOA!

    Dei uma viajada hehe.

  • Créditos especiais e extraordinários são abertos para inserir novas dotações orçamentárias na LOA, podendo ser transferidos para a continuidade da execução no exercício seguinte, se a autorização do Poder Legislativo ocorrer no mês de novembro.

    A pergunta não é difícil. O problema é que o concursando tem que deduzir o não deduzível: se a autorização do Poder Legislativo ocorrer no mês de novembro. Esse trecho pode ser errado ou certo, só depende do humor do examinador.

  • Questão simples com uma redação confusa. O que era pra ser um ponto fácil acabou sendo um ponto negativo para os candidatos mais detalhistas. Cespe tem dessas...

  • ah para...ele restringiu para novembro vei.........pra que isso""""

  • a confusão está relacionada a autorização do poder legislativo, pois para créditos extraordinários não há a necessidade de autorização do legislativo, em contrapartida se foram abertos no mês de novembro, configura uma exceção ao exercício financeiro, podendo qualquer um dos créditos serem reabertos nos limites restantes no exercício financeiro posterior.

    Respondo como certa, mas a questão gera muita confusão.

  • não seria promulgação no lugar de autorização? E se autorizar e não abrir o crédito?
  • Achei meio confusa essa questão de crédito aberto e crédito autorizado em relação ao crédito extraordinário. Confesso que não entendi!!!

  • Gab.: Certo!

    Muitos comentários criticando a questão, afirmando ela ser confusa, porém, ela está até mais clara que a própria Lei!

    Art. 167 da CF

    § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    • Os créditos extraordinários estão inclusos no parágrafo!
    • Quem tem a função de autorizar é o Legislativo!
    • E se a necessidade ocorreu em novembro, pode sim ser incorporado no exercício financeiro subsequente!

    Por vezes não é a questão que está mal elaborada, mas talvez é a nossa interpretação ou extrapolação do texto que fazemos, do qual eu também fiz e por isso me incluo, que está equivocada... Ao pesquisar, pude comprovar que a assertiva está mesmo correta!


ID
1486777
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação a lei orçamentária anual (LOA), planejamento governamental no estado do Piauí e créditos adicionais, julgue o tem a seguir.

A LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO).

Alternativas
Comentários
  • A questão trouxe a máxima do Princípio da Exclusividade, gravado no art. 165, § 8º da CF, que diz:

    "§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."
    No entanto, a questão não leva em consideração a exceção trazida no dispositivo constitucional, o que a torna ERRADA.
  • A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, NÃO se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Gabarito: Errado

  • Adicionando, trata-se do princípio da exclusividade, que possui exceções como: a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

    Bons estudos!

  • São umas das exceções da LOA:

    Abertura de créditos suplementares e operações de créditos. Em vigor o principio da exclusividade.
  • Uma das exceções ao princípio da exclusividade.

    Gabarito: Errado

  • Empresas Dependentes: Orçamento Fiscal - Seguridade Social.
    Empresas Independentes: Orçamento Investimento, faculdade de participar.

  • A Loa somente prevê receitas e fixa despesas. EXCEÇÃO: Créditos suplementares e Operação de crédito por ARO.

  • Art 154, § 8º CF-  A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei

  • ERRADO

    A LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, mas como exceção é permitida a autorização para a contratação de operação de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária (ARO).
    Prof Sergio Mendes

  • Como sabemos, as operações de crédito por antecipação de receita são empréstimos que o Poder Público faz já que ele não pode ficar aguardando o dinheiro pingar na conta para fazer investimentos e custear atividades - dinheiro esse fruto de impostos e outras cobranças as quais estamos todos suceptíveis. Logo, a administração pública precisa antecipar receitas e o faz por meio de operações de crédito (empréstimos). Por isso as chamamos de operações de crédito por antecipação de receita. Ocorre que o Poder Executivo não pode fazer empréstimos sem a autorização do Poder Legislativo. É necessário um "OK" prévio do poder legislativo. Contudo,  essa autorização pode vir direto na LOA (lei orçamentária) já liberando o Executivo de antemão a contratar empréstimos. Decoramos que a lei orçamentária não conterá nada a não ser "previsão de receitas" e "fixação de despesas". Todavia, a banca irá lhe cobrar as exceções. A autorização para contratação de crédito (ainda que com a finalidade de antecipar receita) estará na LOA, se  assim desejado. Apesar de essa autorização não ter nada a ver com "previsão de receitas" ou "fixação de despesas"  (princípio orçamentário da exlusividade) essa é uma das exceções de "dispositivo estranho" que constará na lei orçamentária.

    Você deverá tomar cuidado com outro ponto.  A LOA poderá conter autorizações para contratação de empréstimos chamados de "operações de crédito". Inclusive autorizações para os empréstimos (operações de crédito) por antecipação de receita denominados operações de crédito por antecipação de receita.

    A lei 4320 diz que a Loa conterá todas as receitas (nem todas como veremos):  

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Mas na sequência a lei 4320 diz, pensando bem, menos as receitas que são de operações de crédito "por antecipação de receita":

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.           (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    Assim, entendo o seguinte:

    Autorização para contratação operações de crédito (inclusive as de antecipação de receita) constará na LOA;

    Receitas de operações de crédito constarão na LOA;

    Receitas de operações de crédito por antecipação de receita não constarão na LOA;

     

  • § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."


  • A LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, SALVO:

    Autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO).,

    Operações de créditos; créditos suplementares e antecipação orçamentária.

  • Gab. E

    --------------------

     

    Segundo o princípio da Exclusividade, a LOA não poderá conter matéria estranha à fixação de despesas e a previsão de receitas

    Porém, há exceções.

     

    Exceção 
    → Abertura de Créditos Suplementares
    → Contratação de operações de crédito

     

    ** CF permite que a LOA já venha com autorização para abertura de Créditos Suplementares
    ** Créditos Especiais precisam de prévia autorização do legislativo
     

  • REGRA: A LEI ORÇAMENTÁRIA NÃO PODE CONTER MATÉRIAS ESTRANHAS QUE NÃO TENHAM LIGAÇÃO COM AS RECEITAS E DESPESAS DO ORÇAMENTO.

     

    EXCEÇÃO: CRÉDITO SUPLEMENTAR e OPERAÇÕES DE CRÉDITO (EMPRÉSTIMO)

     

     

    C.F Art. 165. § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • A LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, com exceção da autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO).

  • Gente, essa questão exigiu conhecimento acerca da exceção ao princípio da exclusividade. No entanto, ela está errada justamente porque contraria o texto da exceção. Na verdade, a LOA abrange eventuais contratações de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO). Vamos rever o dispositivo constitucional que nos traz o princípio da exclusividade.

    CF/1988, art. 165, § 8º: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Gabarito: ERRADO

  • ERRADO

    Princípio da exclusividade: a lei orçamentária anual deve conter tão somente matéria relativa à previsão da receita e à fixação da despesa.

    Exceções:

    -Autorizações de créditos suplementares;

    -Operações de crédito, inclusive por ARO.

  • Gab: ERRADO

    Princípio da Exclusividade: a LOA NÃO CONTERÁ dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvada a autorização para abertura de créditos adicionais SUPLEMENTARES e para contratação de operações de créditos, AINDA QUE por ARO. Isso evita orçamentos rabilongos.

    Meus resumos.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Créditos suplementares e ARO não entram nesta regra, são as exceções.


ID
1486780
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação a lei orçamentária anual (LOA), planejamento governamental no estado do Piauí e créditos adicionais, julgue o tem a seguir.

A lei que estabelece o Plano Plurianual (PPA) do estado do Piauí para o quadriênio 2012–2015 prevê a inclusão, exclusão ou alteração de programas de governo durante a vigência do plano

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto.  Embora sejam entes distintos, respondi a questão com base no diploma legal do RJ:


    Art. 7º A exclusão ou alteração de programas constantes desta Lei ou a inclusão de novo programa serão propostas pelo Poder Executivo através de projeto de lei de revisão ou específico.

    http://mail.camara.rj.gov.br/APL/Legislativos/contlei.nsf/7cb7d306c2b748cb0325796000610ad8/d5607fc3fc01cbc703257c5f0055b039?OpenDocument

  • A revisão do PPA é anual e ocorre em forma de projeto de lei apresentado ao Congresso Nacional até 31 de agosto, com o intuito de realinhar as ações de Governo, adequando-as à evolução dos cenários interno e externo.

    Augustinho Paludo

  • Questão maldosa.

    No início quando diz "A lei que estabelece o Plano Plurianual (PPA).....prevê", a banca deixa a questão dúbia já que pode ser essa mesma lei que autoriza as mudanças, não sendo necessária a proposição de novo projeto de lei.

    Custaria colocar no final algo do tipo "mediante novo projeto de lei"?

  • O projeto do PPA será enviado pelo Presidente até o dia 31 de agosto ao Congresso Nacional. 

    O que me confundi é: a questão está falando do projeto do PPA (projeto de lei) ou do PPA propriamente dito (lei consolidada)? A Constituição prevê mudança do projeto do PPA por mensagem do presidente enviada antes que a parte que o Presidente deseja mudar comece a ser votada pelo Congresso. A questão diz "a lei que estabelece o PPA" está se referindo ao projeto do PPA então, né? No próprio projeto do PPA constará a permissão para que quando o PPA seja posto em prática, sejam feitas inclusão, exclusão ou alteração de programas de governo durante a vigência do plano? Ou após o PPA já ser consolidado e estiver em prática, será proposto um projeto de lei para efetuar modificações no PPA em execução?

  • correto

  • Rato, veja que ele fala "durante a vigência do plano", ou seja, já é o PPA de fato e não o projeto.

    A questão se trata da revisão anual do PPA:

    "A revisão anual, prevista no Decreto nº 8.759/2016, estabelece que, para que haja compatibilização do PPA com as leis orçamentárias anuais e com as leis de créditos adicionais, o MP poderá alterar o valor global dos programas, adequar as vinculações entre as ações orçamentárias e os objetivos, e ainda revisar ou atualizar as metas."

    Fonte: Sítio do Ministério da Economia

  • lembra que o PPA é nível estratégico

  • Gab. C

    O edital desse concurso cobrou a Lei 6.154/2012 (PPA DO PIAUÍ)

    Art. 13. Considera-se revisão do PPA-2012-2015 a inclusão, exclusão ou alteração de programas

    §1 A revisão de que trata o caput, ressalvado o disposto nos parágrafos 3º e 4º deste artigo, será proposta pelo Poder Executivo por meio de projeto de lei, sempre que necessário.

    *Ou seja, a lei que estabelece o Plano Plurianual (PPA) do estado do Piauí para o quadriênio 2012–2015 prevê a inclusão, exclusão ou alteração de programas de governo durante a vigência do plano por PROPOSTA DO PODER EXECUTIVO MEDIANTE PROJETO DE LEI. Esse dispositivo não é próprio desse PPA, como bem constatado pela Vanessa IPD.


ID
1486783
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Em relação a lei orçamentária anual (LOA), planejamento governamental no estado do Piauí e créditos adicionais, julgue o tem a seguir.

Caso seja identificada frustração na arrecadação da receita, durante o acompanhamento da execução de um orçamento público, mecanismos de ajuste entre receita e despesa deverão ser propostos pelo Poder Executivo, mediante decreto, e aprovados pelo Poder Legislativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO. Vejamos o que diz o MTO 2015:


    "Verificada a frustração na arrecadação da receita prevista ou o aumento das despesas obrigatórias, que venham a comprometer o alcance das metas fiscais, torna-se necessária a adoção de mecanismos de ajuste entre receita e despesa. 

    A limitação dos gastos públicos é feita por decreto do Poder Executivo e por ato próprio dos demais Poderes, de acordo com as regras a serem fixadas pela LDO 2015 (arts. 51 e 52 do PLDO 2015). No âmbito do Poder Executivo, esse decreto ficou conhecido como Decreto de Contingenciamento, que, normalmente, é detalhado por portaria interministerial (MP e MF), evidenciados os valores autorizados para movimentação e empenho e para pagamentos no decorrer do exercício."


    Logo, o erro da questão está em afirmar que o decreto deve ser aprovado pelo Poder Legislativo. Ora, decreto é ato de competência exclusiva do chefe do executivo, que não necessita de aprovação pelo Legislativo. É ato próprio do Executivo.

  • MEDIDA PROVISÓRIA E DECRETO SÃO ARTIFÍCIOS DO EXECUTIVO PARA TER MAIOR AUTONOMIA NA TOMADA DE  DECISÃO, PORTANTO NÃO DEVEM SER OBJETO DE APRECIAÇÃO PELO LEGISLATIVO.

  • Decreto não precisa ser validado pelo legislativo, quem precisa é a medida provisória.

  • Para aprofundar:

                   O contingenciamento consiste no retardamento ou, ainda, na inexecução de parte da programação de despesa prevista na Lei Orçamentária em função da insuficiência de receitas. Normalmente, no início de cada ano, o Governo Federal emite um Decreto limitando os valores autorizados na LOA, relativos às despesas discricionárias ou não legalmente obrigatórias (investimentos e custeio em geral).

                     O Decreto de Contingenciamento apresenta como anexos limites orçamentários para a movimentação e o empenho de despesas, bem como limites financeiros que impedem pagamento de despesas empenhadas e inscritas em restos a pagar, inclusive de anos anteriores. O poder regulamentar do Decreto de Contingenciamento obedece ao disposto nos artigos 8º e 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).


    Fonte:

    http://www.planejamento.gov.br/servicos/faq/orcamento-da-uniao/elaboracao-e-execucao-do-orcamento/o-que-e-contingenciamento

  • Gabarito: ERRADO


    "Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes e o MP promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela LDO".


    Portanto, a questão se torna errada ao afirmar que o decreto do Executivo deverá ser aprovado pelo Legislativo, uma vez que a limitação de empenho é feita por ato próprio de cada Poder. Logo, apenas o decreto seria suficiente para determinar a limitação de empenho e movimentação financeira, medidas estas recomendadas para o caso em tela.


    ...com Deus tudo é possível.



  • Os mecanismos de ajuste serão feitos pelos respectivos poderes por ato próprio. 

  • Gente, o Executivo não irá interferir no orçamento dos poderes e MP nem mesmo se o prazo para a entrega das propostas expirar.

  • O erro está em emitir decreto e o Legislativo aprovar depois. O correto é existir autorização legislativa para o Executivo, por Decreto, abrir créditos especiais e suplementares.

  • Complementando o comentário do Yuri Costa com a FONTE

     

    LRF (Lei complementar n. 101/2000)

     

    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • O orçamento público é Contínuo, Dinâmico e Flexível.

  • Caso um ente federativo caso tenha frustração das receitas, se verificado ao final de um bimestre, que não comportará as metas do resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, os próprios poderes e o MP promoverão por ato próprio a limitação do empenho e da movimentação financeiro, segundo critérios fixados na LDO. Assim, não cabe exclusivamente (deverão) ao Poder Executivo, e muito menos depende de autorização legislativa para desempenhar tal

  • Caso seja identificada frustração na arrecadação da receita, durante o acompanhamento da execução de um orçamento público, mecanismos de ajuste entre receita e despesa deverão ser propostos pelo Poder Executivo, mediante decreto, e aprovados pelo Poder Legislativo [Decreto é ato de competência exclusiva do chefe do executivo, não necessita de aprovação pelo Legislativo].

  • Gab. E

    ------------------------------

     

    No Poder Executivo,

     

    O ajuste será feito por meio do "Decreto de Programação Orçamentária e Financeira" ou "Decreto de Contingenciamento", que possui entre seus objetivos "assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primário"

     

    Porém, essa medida normativa não passa pelo C.N

    **********************

     

    Decreto de Contingênciamento

    - Mecanismo utilizado para a limitação dos Gastos do Governo Federal

    - Busca estabelecer normas específicas de Execução Orçamentária e Financeira
    - Busca estabelecer cronograma de compromissos (empenho) e de liberação (pagamento) dos recursos financeiros para o Governo Federal

    - Busca assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primário

     

     

  • LRF

    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Sérgio Mendes

    OBJETIVOS DO DECRETO DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 

    • Estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira para o exercício; 
    • Estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação (pagamento) dos recursos financeiros para o governo federal; 
    • Cumprir a legislação orçamentária (Lei 4.320/1964 e LRF); e 
    • Assegurar  o  equilíbrio  entre  receitas  e  despesas  ao  longo  do  exercício  financeiro  e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primário. 

    Caso seja identificada frustração na arrecadação da receita, durante o acompanhamento da execução de um orçamento público, mecanismos de ajuste entre receita e despesa deverão ser propostos pelo Poder Executivo, mediante decreto, logo não são aprovados pelo Poder Legislativo.


ID
1486786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da LOA, das técnicas orçamentárias, da supervisão ministerial e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item subsecutivo.

Na técnica de elaboração do orçamento público, a orçamentação diz respeito aos valores financeiros de custos e recursos disponíveis para a execução de projetos, os quais devem conter a definição da quantidade de produto a ser ofertado à sociedade ao final de seu período de execução.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

    A elaboração do Orçamento-Programa abrange 4 fases:

    1) PLANEJAMENTO: é a definição dos OBJETIVOS a atingir;

    2) PROGRAMAÇÃO: é a definição das ATIVIDADES necessárias à consecução dos objetivos;

    3) PROJETO: é a estimação dos recursos de TRABALHO necessários à realização das atividades;

    4) ORÇAMENTAÇÃO: é a estimação dos recursos FINANCEIROS para pagar a utilização dos recursos de trabalho e PREVER as fontes dos RECURSOS.


    Fonte: Contabilidade Pública. João Angelico
  • Função principal: instrumento de administração
    A ideia do orçamento moderno nasceu quase junto com o século XX. Entre seus idealizadores devem ser citados a Comissão de Economia e Eficiência do presidente Taft (1910-12)10 e autores-pioneiros como Frederick A. Cleveland, Paul T. Beisser e Edward A. Fitzpatrick.11 W. F. Willoughby foi bastante feliz ao apresentar, assim, as novas concepções do orçamento: O orçamento é algo mais que uma simples previsão da receita ou estimativa de despesa. É - ou deve ser - ao mesmo tempo, um relatório, uma estimativa e uma proposta. É - ou deve ser - um documento por cujo intermédio o chefe executivo, como autoridade responsável pela conduta dos negócios do governo, apresenta-se à autoridade a quem compete criar fontes de renda e conceder créditos e faz perante ela uma exposição completa sobre a maneira por que ele e seus subordinados administraram os negócios públicos no último exercício; é - ou deve ser - o documento em que expõe a situação do tesouro público no momento. Na base dessas informações é que ele traça o seu programa de trabalho para o exercício seguinte, então como acha ele que deve ser financiado esse programa.12 


    GIACOMONI [2010]

  • ORÇAMENTAÇÃO: é a ESTIMAÇÂO dos recursos financeiros para pagar a utilização dos recursos de trabalho e PREVER as fontes dos RECURSOS.


    Na técnica de elaboração do orçamento público, a orçamentação diz respeito aos valores financeiros de custos e recursos disponíveis para a execução de projetos, os quais devem conter a definição da quantidade de produto a ser ofertado à sociedade ao final de seu período de execução.

    Existe um GRANDE abismo entre estimação/previsão e disponibilidade, . Lei basilar do orçamento, despesas são fixadas e receitas previstas, eu contesto esse gabarito.
  • Todo projeto deve conter seu prazo, preço que vai custar e o recurso, certo? Caso não tenha esses requisitos é irregular e dessa forma não entra no orçamento.

    Então, quando consideramos os "aditivos" de 25% nas obras, aumento do prazo no contrato ou outra situação são exceções que vão ser analisadas e podem ser aceitos ou não... Dessa forma o correto de imaginar é Tempo / Custo / Recurso.

    Exemplo: Duplicação da estrada Br-153 nos trechos  200 km a 280 km, valor de 5 bilhões, tempo para entrega do projeto 2 anos e os recursos utilizados são federais do PAC...

  • Prof. Deusvaldo Carvalho: 

     

    Qual é a atual técnica de elaboração do orçamento público?

     

    O orçamento-programa, criado no Brasil pelo Decreto-Lei nº 200/67, consagrou a integração entre o planejamento e o orçamento público. Com o seu advento, surgiu a necessidade de se planejar as ações, antes de executar o orçamento, fixar as despesas e prever as receitas, saber quais as reais necessidades da população.

     

    Orçar/planejar na administração pública significa fixar a despesa e realizar a previsão de receita para o período de um ano (exercício financeiro). Isso se faz através de valores financeiros, custos e recursos disponíveis para a execução de projetos e programas de trabalho, produto a ser ofertado (bens e serviços) à sociedade, etc.

     

    CERTO.

  • Concordo com Marcelo Franca

  • A orçamentação é a última etapa do processo de elaboração, sendo feita nessa etapa a alocação dos recursos para colocar em prática a ação governamental.

  • Na técnica de elaboração do orçamento público, a orçamentação diz respeito aos valores financeiros de custos (DESPESAS) e recursos disponíveis (RECEITAS) para a execução de projetos (INÍCIO - MEIO - FIM), os quais devem conter a definição da quantidade de produto a ser ofertado à sociedade (PROGRAMAS TEMÁTICOS) ao final de seu período de execução. - CERTO!


ID
1486789
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da LOA, das técnicas orçamentárias, da supervisão ministerial e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item subsecutivo.

Sob a ótica das atuais normas orçamentárias, são consideradas receitas de capital as receitas de compensação financeira provenientes da fruição de recursos minerais, hídricos e florestais para recompor financeiramente os prejuízos ou danos causados pela atividade econômica na exploração desses bens.

Alternativas
Comentários
  • Tais receitas são receitas correntes, mais especificamente, Receita Corrente Patrimonial. 
    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias.
    Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. 
    Podemos citar como espécie de receita patrimonial as Compensações Financeiras, Concessões e Permissões, dentre outras. A receita de compensação financeira tem origem na exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. Tais compensações são devidas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, de acordo com o disposto na legislação vigente, como forma de participação no resultado dessa exploração. Elas têm como finalidade recompor financeiramente os prejuízos ou danos causados (externalidades negativas) pela atividade econômica na exploração desses bens, assim como proporcionar meio de remunerar o Estado pelos ganhos obtidos por essa atividade. 

    Gabarito: ERRADO.

    Fonte: STN.
  • Complementando: RECEITAS DE CAPITAL

      Operações de Crédito.

      Alienação de Bens Móveis e Imóveis.

      Amortização de Empréstimos Concedidos.

      Transferências de Capital.

      Outras Receitas de Capital.

  • A receita de compensação financeira tem origem na exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. Tais compensações são devidas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, de acordo com o disposto na legislação vigente, como forma de participação no resultado dessa exploração.  

    http://www.stn.fazenda.gov.br/documents/10180/205525/AnexoI_RECEITA_ORCAMENTARIA.pdf
  • O STF analisou essa questão e pacificou o entendimento de que “Embora os recursos naturais da plataforma continental e os recursos minerais sejam bens da União (CF, art. 20, V e IX), a participação ou compensação aos Estados, Distrito Federal e Municípios no resultado da exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural são receitas originárias destes últimos entes federativos (CF, art. 20, § 1º)” (MS 24312, Rel.: Min. Ellen Gracie, Tribunal Pleno, julgado em 19/02/2003, DJ 19-12-2003). No mesmo sentido, tem-se ainda o RE 228.800, da relatoria do Min. Sepúlveda Pertence e o AI – AgR 453.025-1, da relatoria do Min. Gilmar Mendes.

    A dúvida surgiu, porque os recursos minerais são bens da União e a participação/compensação está destinada a outros entes/entidades. E mais, há aí uma prestação pecuniária compulsória.

    Não obstante, o STF se posicionou de que de tributo não se cuida. Ressaltou-se o caráter compensatório (indenizatório), no que se refere a Estados, Municípios etc, a fim de se reconhecer que se trata de receita patrimonial (portanto, RECEITA CORRENTE e não DE CAPITAL).


    complementando destaco o seguinte julgado:

    Royalties e Fiscalização do TCU (Informativo STF 298 - de 17 a


    Data: 27/02/2003
    27/02/2003 - Royalties e Fiscalização do TCU (Informativo STF 298 - de 17 a 21/02/2003)

    O Tribunal deferiu mandado de segurança impetrado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, contra decisão do Tribunal de Contas da União - que proclamara ser da competência exclusiva deste último a fiscalização da aplicação dos recursos recebidos a título de royalties, decorrentes da extração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural, pelos Estados e Municípios - e declarou a inconstitucionalidade do art.1º, inciso XI e do art.198, II, ambos do Regimento Interno do TCU e do art. 25, parte final, do Decreto 1/91. Considerou-se ser da competência do Tribunal de Contas estadual, e não do TCU, a fiscalização da aplicação dos citados recursos, tendo em conta que o art. 20, §1º da CF qualificou os royalties como receita própria dos Estados, Distrito Federal e Municípios, devida pela União àqueles a título de compensação financeira. Entendeu-se também, não se tratar, no caso, de repasse voluntário, não havendo enquadramento nas hipóteses previstas pelo art. 71, VI da CF que atribui ao Tribunal de Contas da União a fiscalização da aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

    MS 24.312-RJ, rel. Ministra Ellen Gracie, 19.2.2003. (MS-24312)


  • A Compensação Financeira é devida pelas mineradoras em decorrência da exploração de recursos minerais, para fins de aproveitamento econômico.

    A exploração de recursos minerais, consiste na retirada de substâncias minerais da jazida, mina, salina ou outro depósito mineral, para fins de aproveitamento econômico. Não fala de água ou florestais.

  • Futuros servidores, só compartilhando um mnemônico para facilitar gravar as Receitas de Capital:

    "Opera ali amor transou"       OPERA ALI AMOR TRANS OU       

    OPERAções de Crédito.

    ALIenação de Bens Móveis e Imóveis.

    AMORtização de Empréstimos Concedidos.

    TRANSferências de Capital.

    OUtras Receitas de Capital.

    Dicas do professor: Anderson Ferreira IMP/Concursos

  • Isso é considerado receita patrimonial (corrente)

  • PALAVRA CHAVE--->>>COMPENSAÇÃO FINANCEIRA


  • Classificados como receita corrente -> Outras receitas correntes

     

    Gabarito ERRADO

  • Colega Bruno Azzini, não seria ''receita patrimonial''?

    Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras. (MTO-2017)

    Têm questões que são confusas. Pergunto porque sou leiga em AFO mas já vi outra questão CESPE em que compensação financeira foi considerada correta por ser ''outras receitas correntes'', porém o MTO não diz isso.

     

  • GABARITO: ERRADO

     

    Sob a ótica das atuais normas orçamentárias, são consideradas receitas correntes, da origem receitas patrimoniais, aquelas oriundas de compensação financeira provenientes da fruição de recursos minerais, hídricos e florestais para recompor financeiramente os prejuízos ou danos causados pela atividade econômica na exploração desses bens.

     

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • categoria economica: receita corrente; origem:  receita patrimonial: receitas imobiliárias, aluguéis, foros e laudêmios, taxa de ocupação de imovéis , juros de titulos de renda, dividendos.... as compensações financeiras e royalties.

     

    receita de capital: 

    operação de credito;

    alienações;

    amortização de emprestimos ( o juros decorrente dessa transação entra como receita corrente em receita de serviços);

    transeferencia de capital;

    outras receitas de capital.

  • São receitas correntes

  • Receitas de Capital: OPERA ALI AMORT

     

    Receitas Correntes: TRIBUTA CON PAIS TO

     

    Despesas Correntes: PJO

     

    Despesas de Capital: IAI

  • ERRADA

    QUANDO FALAR EM EXPLORAÇÃO DE BENS, LEMBRE-SE DE RECEITAS PATRIMONIAIS.

    CASO DA QUESTÃO:

    1° QUANTO À CATEGORIA SÃO CONSIDERADAS RECEITAS CORRENTES E NÃO DE CAPITAIS.

    2° ESTÁ DENTRO DA ORIGEM PATRIMONIAL.

  • Receitas Correntes: TRIBUTA CON PAIS TO


ID
1486792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da LOA, das técnicas orçamentárias, da supervisão ministerial e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item subsecutivo.

São dispêndios extraorçamentários as saídas de numerários para os pagamentos de restos a pagar, os resgates de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e as transferências de dinheiro de empréstimos consignados efetuados pelos servidores para os bancos credores.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadassaídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de créditopor antecipação de receita e recursos transitórios.

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/367031/CPU_MCASP_6edicao/05eea5ef-a99c-4f65-a042-077379e59deb

  • 4.1.1. INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS

     Recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. 

    Exemplos: 

    Depósitos em Caução

    Fianças

    Operações de Crédito por ARO

    emissão de moeda

    outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 

    Fonte: MTO 2015



  • Dispêndios Extra-Orçamentários: não estão previstos no orçamento e correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes da própria gestão pública (devolução de depósitos)
    http://planejarjf.com.br/downloads/4_Despesa_orcamentaria.pdf

  • Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.

    Fonte: MCASP

  • Complementando, Despesas de Exercícios Anteriores (DEAs) são despesas orçamentárias, pois estão previstas no orçamento.

    Restos a Pagar são despesas extraorçamentárias.

  • Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.

    Fonte: MCASP - 6º edição - pág. 63

  • Complementando os estudos.

    AS RECEITAS EXTRAORÇAMENTARIAS NÃO ESTÃO NA LOA e são oriundas /decorrentes da restituição de uma receita extraorçamentaria.

    São elas: (Não taxativo, há outras) 

    - Depósitos e cauções recebidos para garantir participação em licitações promovidas pelo ente público.

    - Consignações ( empréstimos que o servidor público pegou emprestado) a administração retém o recurso e repassa para a entidade que emprestou.

    - Pagamento de restos a pagar é também despesa extraorçamentária.

    - O AUMENTO DO valor do imóvel por reavaliação (não estava previsto na loa que o imóvel ia ser reavaliado para mais).

    - Depreciação de móveis e utensílios ( não consta da loa) logo é extraorçamentária.

    - cancelamento da dívida ativa

    - Emissão de papel moeda

    - Entradas compensatórias

    Fonte: curso estratégia - prof. Sérgio Mendes

     

    Bons estudos

  • O Resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária é despesa extraorçamentária. 

  • MAcasp:

    Pagamento de Restos a pagar:

    são as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores. Ou seja, pertencem a exercícios anteriores, de acordo com o seu respectivo empenho, de forma que nos seguintes serão considerados extraorçamentários.

     

    L4320, Art. 101:

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

  • CERTO 

    Extraorçamentárias: são as despesas não consignadas no orçamento ou nas leis de créditos adicionais.

    Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de operações por antecipação de receita orçamentária, o repasse ao credor das consignações em folha etc.

     

     

  • (*)RECEITA ORÇAMENTÁRIA:

    +Financiam os gastos públicos

    +Transitam pelo patrimônio Público

    +Todas as receitas arrecadadas, inclusive por ARO, ainda que não prevista na LOA.

     

    (*)RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA:

    +Não transitam pelo patrimônio público

    +Constituem passivos exigíveis

    +Depositos em calção

    +Operação de crédito por ARO

    +Consignaçãoes diversas

    +Emissão de moedas

    +Outras entradas compulsórias no ativo e passivo financeiro

    +Inscrições em restos a pagar

    +Fianças (recursos financeiros de caráter temporário)

    +Depósitos administrativos e judiciais

     

     

    Obs: Não deixe a banca te ludibriar com essas historinhas complexas, foque nas palavras chaves!

  • Primeiro: esses recursos são receitas orçamentárias ou extraorçamentárias? Ou seja: eles pertencem ou não ao Poder Público?

    Olhando com carinho, você verá que esses recursos não pertencem ao Poder Público. Olha só:

    A inscrição de Restos a Pagar é receita extraorçamentária, portanto o pagamento de Restos a Pagar é despesa extraorçamentária. 

    As operações de crédito por ARO são antecipações que a Administração Pública recebe e promete pagar depois. Aquele dinheiro é do banco. Assim, é receita extraorçamentária, o que torna o resgate de operações de crédito por ARO uma despesa extraorçamentária.

    E quando o servidor público realiza um empréstimo consignado (aquele que já é deduzido na folha do servidor), a Administração já separa esse dinheiro e envia para o banco credor. Esse dinheiro é da Administração Pública? Não. É do banco credor. Por isso, receita extraorçamentária. A transferência desses recursos, isto é, o recolhimento de consignações e retenções é despesa extraorçamentária.

    Gabarito: Certo

  • Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.

    MCASP

  • As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento ou nas leis de créditos

    adicionais. Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como receitas

    extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de

    cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de operações por antecipação de receita

    orçamentária, o repasse ao credor das consignações em folha etc.

  • Despesa Pública

    A despesa pública pode ser entendida como os gastos realizados pelo Estado para alcançar seus objetivos com o fim de atender à coletividade. Da mesma forma que a receita, a despesa poderá ser classificada como orçamentária ou extraorçamentária (dispêndios extraorçamentários), sendo esta a devolução dos recursos recebidos por meio de ingressos extraorçamentários (Depósitos em Caução, Fianças, Operações de Crédito por ARO, emissão de moeda, Consignações em Folha de Pessoal, Restos a Pagar e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiro).

    Gabarito: CERTO


ID
1486795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da LOA, das técnicas orçamentárias, da supervisão ministerial e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item subsecutivo.

Há, no setor público brasileiro, a previsão de descentralização das atividades de planejamento governamental, com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, recorrendo-se, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato.

Alternativas
Comentários
  • Desconhecia essa previsão. Mas é melhor errar aqui que no dia da prova, rss.

    Então... essa previsão encontra-se no DL 200/67. Vejamos:

    "Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

    ...

    § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e controle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução."


    Gabarito: CERTO.

  • Acho que a questão está com uma redação ruim, porque dá a entender que o planejamento GOVERNAMENTAL deve ser terceirizado, mas o que a lei diz é que o planejamento de atividades materiais e atividades realizadas é que devem ser terceirizadas.

  • Compartilho da opinião do colega Mozart! A redação da questão está mesmo confusa; errei, ao pensar justamente na impossibilidade de terceirizar o planejamento do governo.

  • Concordo com vocês em gênero, número e grau.

  • A questão foi um pouco confusa ao falar do planejamento no início e, ao final, falar em contrato, mas, lendo melhor, vê-se que "contratar sempre que possível" trata-se da EXECUÇÃO do planejamento. 

  • descentralizar não é terceirizar, isso estimula a inciativa privada ao mesmo tempo em que o estado pode concentrar-se melhor nas suas atividades. A lei fala de ampla descentralização, ou seja, máxima descentralização

  • Descentralizar não é terceirizar.

  • Mozart Martins, concordo com você. 
    Doutrina majoritária cespiana. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 
  • Em minha opinião, a questão está errada quando afirma que o Planejamento Governamental deve ser terceirizado. Planejamento governamental é função da Administração Direta...bem diferente do planejamento citado no DL 200/67. Baixo padrão de questão!

  • Se ao menos no enunciado houvesse menção expressa ao Decreto Lei 200/67, ainda passaria.

    Mas da forma que foi colocado, somente psicografando a prova.

    Puts.

  • Alguém pode me explicar por que seria mediante contrato?

  • Descentralização - Por Outorga: Entes da Administração Indireta (Mediante lei; Transferência da titularidade)

                                    Por Colaboração: Particular (Delegação; Mediante contrato-ato unilateral da Administração Pública); Somente a execução do serviço.

    Professor Marcelo Santos

  • $#¨%$¨$¨%#@%$!!!!

  • esse artigo 7º do DL 200/67 é confuso. Mas lendo com atenção é exatamente o que a questão diz: a administração deve procurar descentralizar (terceirizar) o planejamento. Mas aí eu pergunto, o planejamento não é a base do orçamento programa? e essa bagaça não é feita pelo executivo? Então, onde entra essa terceirização do planejamento do decreto 200/67 ? A confusão das nossas leis é uma lástima. 

    "Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

    ...

    § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e controle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução."


  • "com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, recorrendo-se, sempre que possível, à execução indireta" 

    Alguém poderia me esclarecer essa parte da questão?

    Porque eu pensei que se está buscando a execução indireta, a máquina administrativa vai aumentar. Nessa parte de indireta, enxergo a descentralização com um todo (outorga que ao meu ver aumenta e por colaboração que não aumenta).

  • Errei a questão ao analisar a parte "por meio de contrato". Quando o enunciado diz que deverá descentralizar (que é diferente de terceirizar), logo imaginei: "bem, se vai descentralizar para evitar o crescimento exacerbado da máquina administrativa, deve ser feita por lei ou contrato". Isso por conta de meus estudos em Direito Administrativo. 



    Quando for por lei, será outorga, transferindo titularidade e execução. Quando por contrato, será delegação por colaboração, transferindo apenas a execução.



    Mas como a questão se limitou a "contrato", e por ser CESPE, pensei que estivesse incompleta.



    AFF

  • Lembrando que a palavra Desincumbir-se = Cumprir uma incumbência


  • Tipo de questão que deixar em branco pode ser uma boa escolha...

  • Pode ser que eu tenha interpretado totalmente errado, mas como que pode ocorrer descentralização das atividades de PLANEJAMENTO governamental por meio de contrato???

    Se alguém puder ajudar agradeço, como falei posso ter interpretado muito mal a questão. Obrigado!

  • É PESSIMA A REDACAO DESSA QUESTAO. TEMOS QUE ADVINHAR O QUE O CESPE QUER 

  • Não encontro justificativa legal nem doutrinária para que essa questão seja considerada certa. O mesmo Decreto-Lei nº 200 em que o Prof. Dantas diz ter achado a resposta para questão, também destaca o seguinte quanto à atividade de planejamento:

     

    Art. 10, §  2°  Em  cada  órgão  da  Administração  Federal,  os  serviços  que  compõem  a  estrutura central de direção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização  de  atos  administrativos,  para  que  possam  concentrar -se  nas  atividades  de planejamento, supervisão, coordenação e controle.

     

    Além disso, as atividades de planejamento doutrinariamente sempre foram de competência da cúpula dos órgãos, requerendo pessoas capacitadas e com alto conhecimento sobre área. Não é possível que essa atividade seja descentralizada. A afirmação da questão contraria o bom senso.

     

    Ao meu ver essa questão tem como gabarito ERRADO.

     

  • Essa questão lembrou-me de outra de administração pública. Nesta, dizia que, para evitar um crescimento desmesurado da máquina pública, descentralizava algumas atividades a organizações privadas, conferindo participação na prestação de serviços públicos. Acho que o Cespe fez uma mistura de administração pública com afo. 

  • Acerca do PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da LOA, das técnicas orçamentárias, da supervisão ministerial e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item subsecutivo. 

    Há, no setor público brasileiro, a previsão de descentralização das atividades de planejamento governamental, com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, recorrendo-se, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato.

     

    Essa questão é bem simples, há atividades dentro do planejamento governamental que o setor público descentraliza justamente para impedir o crescimento da maquina governamental.Há vários exemplos: Serviço de limpeza, ao invez do estado realizar concurso público para servente ele terceriza.Antigamente era comum concursos públicos nessas áreas.

    Outro exemplo, motorista, nos últimos anos a administração vem terceirizando alugueis de carro com fornecimento de motorista.Outro exemplo, serviços de vigilância, a administração ao inves de fazer concurso para vigilante ele terceiriza.Ou seja, ao invez dela executar, esse tipo de mão de obra é terceirizado.

    Aí vem a pergunta!!!!Mas isso está nas atividades de planejamento do governo?Ora, claro que sim,basta observar na LOA o programa atividades administrativas.

    Um exemplo de um atividade do governo dentro do planejamento governamental :

    Programa:  2076  Promoção Desenvolvimento e Promoção do Turismo - Valor do Programa Constante da LOA:  761.647.051

    Objetivo:

    1111 Aumentar a competitividade dos destinos, produtos e serviços turísticos. Órgão:

    54000 Ministério do Turismo

     Ação Título Promoção e Marketing do Turismo no Mercado Nacional

    Agora vem a pergunta? Alguém já viu seja em qualquer secretária do Brasil com uma agência de publicidade, acredito que não.Ou seja, isso é um serviço que é descentralizado justamente para evitar o aumento da maquina administrativa.Isso vai ser muito comum, descentralizar as atividades meios.

    Bom é isso o x da questão.

     

     

  • Eu nunca vi descentralizar a atividade de planejamento.

  • Descentralização das atividades de planejamento governamental ≠ execução descentralizada das atividades da Administração 

     

    Por isso, assim como alguns colegas que comentaram, não entendo que o DL 200 explique a questão; o que diz lá é outra coisa. Mais uma no rol das polêmicas do Cespe, que nem o examinador explica.

  • Essa questão que gerou dúvidas, sobre não poder descentralizar o planejamento governamental...

     

    A questão disse que serão as atividades (nível operacional) que serão descentralizadas, e não o planejamento em si.

     

    Talvez por isso a questão esteja realmente correta. Ou não?!?!?

     

     

  • Bem, para responder a questão pensei na terceirização das atividades-meio da adm. pública, cujo objetivo é reduzir gastos com a folha de pagamento, por outro lado tenho minhas dúvidas em relação a tal ''redução'' de custos com a terceirização no setor púlico. Ora, todos nós sabemos que a maioria dos contratos existentes na administração pública são super-faturados, porque a contratação de mão-de-obra seria diferente? Será que há um estudo que comprove essa minha teoria? rss

  • A descentralização ocorre num âmbito constitucional com a divisão de competências entre União, Estados, DF e municípios. Precisamos pensar que o planejamento é uma atividade exclusiva do Estado (A Adm direta de cada ente a promove), portanto, qd pensamos em descentralização, não podemos pensar num sentido micro e sim macro.

    Acho que é isso.

  • Terceirizar é diferente de descentralizar 

  • pqp!

  • Correto!

    Ao Criar um novo Orgão/Entidade, consequentemente existe o crescimento da despesa.

    Para evitar isso, ocorre o repasse da execução de certas atividades p/ o setor Privado, além é claro, de incentivar e formentar a geração de empregos.

  • “DL 200, Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

    § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e controle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução.”

    Hoje existe uma forte corrente para que ocorra privatizações no setor público com intuito de frear esse crescimento da máquina pública, e consequentemente diminuir o controle do Estado. O mecanismo de controle de contratos é mais enxuto que a execução direta, com isso inibe o crescimento estatal e fomenta a iniciativa privada.

  • E OS BURRALDOS QUE NÃO ENTENDERAM NEM O ABSURDO DA QUESTÃO EM COMPARAÇÃO COM O DL-200 VÃO LÁ E ACERTAM... Ê CESPE... TÁ SELECIONANDO UM PESSOAL BACANA MESMO, HEIN...


ID
1486798
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da LOA, das técnicas orçamentárias, da supervisão ministerial e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item subsecutivo.

A LRF atribuiu à LDO a responsabilidade de tratar de outras matérias não previstas na Constituição Federal de 1988, como a publicação da avaliação atuarial do regime próprio de previdência dos servidores públicos.

Alternativas
Comentários
  • Da Lei de Diretrizes Orçamentárias

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     § 2o O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

     IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

     a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

     b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.


  • Cleiton, coloca o artigo 

  • Apenas a fim de complementar o comentário do nosso colega Cleiton, Art 4º, § 2º , IV, "a" e "b" da LRF.

  • Questão correta!

    Art 4º, § 2º , IV, "a" e "b" da LRF

    A LDO conterá Anexo de Metas Fiscais, que conterá, entre outros, avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo aos trabalhadores

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial.

  • A LRF dispensa atencao especial aos gastos relativos aos regimes previdenciarios. A titulo informativo, alem da avaliacao financeira e atuarial da LDO, a LRF prescreve a avaliacao atuarial do RGPS e RPPS no Relatorio Resumido de Execucao Orcamentaria (RREO) do ultimo bimestre do exercicio, conforme art. 53 do referido dispositivo legal transcrito a seguir:

    "Art. 53 - Acompanharao o Relatorio Resumido demonstrativos relativos a:

    § 1o O relatório referente ao último bimestre do exercício será acompanhado também de demonstrativos:

    II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos"

    Bons estudos.

  • Errei esta questão por não ter lembrado do Anexo de Metas Fiscias, vide abaixo:

    Art. 4oA lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

     I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

     II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

     III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

     IV - avaliação da situação financeira e atuarial:




  • IV - avaliação da situação financeira e atuarial remete a LDO no anexo de metas fiscais.

  • CERTO.

    Art. 4o

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

           II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

            IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

            V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • Art 4º, § 2º , IV, "a" e "b" da LRF

    A LDO conterá Anexo de Metas Fiscais, que conterá, entre outros, avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo aos trabalhadores

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial.

  • Outra semelhante caiu no mesmo ano, vejam:

     

    (CESPE/TRE-GO/Analista/2015)
    Se um ente da Federação contar com regime próprio de previdência dos seus servidores públicos, a avaliação da situação financeira e atuarial desse regime deverá constar obrigatoriamente na respectiva lei de diretrizes orçamentárias. C
     


ID
1486801
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Acerca do PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da LOA, das técnicas orçamentárias, da supervisão ministerial e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item subsecutivo.

No processo de elaboração do orçamento, seguindo o modelo federal, o detalhamento da proposta setorial compreende momentos em que os agentes compartilham os dados e as informações de cada etapa decisória, visando imprimir credibilidade ao planejamento.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, vamos evitar respostas repetidas! Se não temos algo a acrescentar, por que escrever palavra por palavra a mesma resposta dos colegas acima? Sem ser chato, só pra tornar mais ágil e eficiente o estudo dos ilustres concursandos. Abraço a todos.

  • Os agentes não compartilham nada. Isso da segurança e privacidade.

  • Adoro respostas repetidas... 

    Leio duas ou mais vezes...  e para mim, isso é uma forma de fixação do assunto.

    Fé em Deus.

     

     

     

  • Questão errada. esse assunto está no MTO 2017 pagina 85 , titulo: momentos do processo de detalhamento da proposta setorial:

    O processo de detalhamento da proposta setorial, via SIOP, compreende três estapas decisórias básicas, denominadas ''momento'': UO, órgão setorial e órgão Central. Cada momento é tratado exclusivamente pelos atores orçamentários responsáveis pela respectiva etapa decisória e não pode ser compartilhado, o que confere privacidade e segurança aos dados.

  • GABARITO: E

    6.5.1.1. MOMENTOS DO PROCESSO E TIPOS DE DETALHAMENTO DA PROPOSTA SETORIAL
    O processo de detalhamento da proposta setorial, via SIOP, compreende as três etapas decisórias básicas, denominadas “momento”: UO, órgão setorial e Órgão Central. Cada momento é tratado exclusivamente pelos atores orçamentários responsáveis pela respectiva etapa decisória e não pode ser compartilhado, o que confere privacidade e segurança aos dados.

    MTO 2018 - pág: 86
     

  • Sobre os comentários repetidos: Tem pessoas que copiam e colam os comentários certos dos demais colegas para depois revisarem na página inicial do qc, onde podem ser lidos todos os comentários feitos.

  • PÉSSIMO esse prof

  • No processo de elaboração do orçamento, seguindo o modelo federal, o detalhamento da proposta setorial compreende momentos em que os agentes compartilham os dados e as informações de cada etapa decisória, visando imprimir credibilidade ao planejamento.


    Sendo bem honesto, quando li a questão não tive a menor ideia do que marcar. No entanto, tive um raciocínio que, a meu ver, faz sentido.


    Não vejo a menor lógica que, no processo de elaboração, os agentes compartilhem dados e informações. Ex: estou planejando aqui meu orçamento e saio divulgado pra todos os setores... Qual a lógica disso? Seria muito ineficiente. Além do mais, já existe e etapa em que o orçamento vai para o congresso pra ser discutido e sofrer várias alterações até que, enfim, a LOA seja finalizada (data limite 22 de dezembro).


    Enfim, quando a questão apela eu levo pro mundo da abstração...



  • MTO 2020 - Pág 86

    Prof. Anderson comparou com um restaurante que tem a cozinha de vidro...todos podem ver, mas existe a PRIVACIDADE e SEGURANÇA.

    O processo de detalhamento da proposta setorial, via SIOP, compreende as TRÊS ETAPAS decisórias básicas, denominadas

    MOMENTOS (palavra - chave da questão)”: UO, órgão setorial e Órgão Central. Cada MOMENTO é tratado EXCLUSIVAMENTE pelos atores orçamentários

    responsáveis pela respectiva etapa decisória e NÃO PODE SER COMPARTILHADO, o que confere PRIVACIDADE e SEGURANÇA aos

    dados

  • MTO 2020

    Em decorrência desse fluxo, e, sobretudo, da distribuição de responsabilidades entre os atores, o processo foi estruturado no SIOP em diferentes Momentos de Trabalho. Tais momentos não podem ser compartilhados, promovendo maior privacidade e segurança aos dados inseridos em cada etapa.

    6.5.1.1 Momentos do processo e tipos de detalhamento da proposta setorial

    O processo de detalhamento da proposta setorial, via SIOP, compreende as três etapas decisórias básicas, denominadas “momento”: UO, órgão setorial e Órgão Central. Cada momento é tratado exclusivamente pelos atores orçamentários responsáveis pela respectiva etapa decisória e não pode ser compartilhado, o que confere privacidade e segurança aos dados.

  • Update da resposta:

    MTO 2021, pág. 101.

    6.5.1.1 Momentos do processo e tipos de detalhamento da proposta setorial

    O processo de detalhamento da proposta setorial, via SIOP, compreende as três etapas decisórias básicas, denominadas “momento”: UO, órgão setorial e Órgão Central. Cada momento é tratado exclusivamente pelos atores orçamentários responsáveis pela respectiva etapa decisória e não pode ser compartilhado, o que confere privacidade e segurança aos dados.

    Nos seus respectivos momentos, a UO, o órgão setorial e a SOF poderão consultar, incluir, alterar e excluir dados até o encaminhamento da proposta. Encerrado cada momento, o órgão e a unidade poderão, ainda, consultar os dados encaminhados ou, excepcionalmente, alterar apenas os textos referentes à justificativa de sua programação.

    Sugestão de alteração no item para ficar correto (modificação):

    No processo de elaboração do orçamento, seguindo o modelo federal, o detalhamento da proposta setorial compreende momentos em que os agentes (não) compartilham os dados e as informações de cada etapa decisória, visando imprimir credibilidade ao planejamento (privacidade e segurança aos dados)

    Nota (prof. Anderson Ferreira): privacidade não é conflitante com a transparência. Um exemplo banal para ilustrar é a cozinha de um restaurante que tem um vidro para visualizar o interior. Há a privacidade de quem está dentro, mas se tem transparência suficiente para acompanhar. A privacidade serve para que cada ator (UO, OS) tenha seu momento na sua etapa decisória, sem interferências. Se for necessária a interferência do superior, será no momento dele, fazendo a análise e os ajustes necessários.

  • ERRADA

    O processo de detalhamento da proposta setorial, via SIOP, compreende as três etapas decisórias básicas, denominadas “momento”: UO, órgão setorial e Órgão Central. Cada momento é tratado exclusivamente pelos atores orçamentários responsáveis pela respectiva etapa decisória e não pode ser compartilhado, o que confere privacidade e segurança aos dados.

    MTO 2021- pág: 105


ID
1486807
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

                        agente                   bem
                                                T            A
                            X           3 horas       4 horas
                            Y           2 horas       3 horas

Considerando que uma economia formada pelos agentes X e Y produza os bens tecido (T) e alimento (A) e apresente as possibilidades de produção descritas na tabela acima, julgue o item a seguir, a respeito dessa economia.

O agente X tem menor custo de oportunidade na produção de A que na de T.

Alternativas
Comentários
  • Custo de oportunidade em A = 1,5 unidades de T

    Custo de oportunidade em T = 0,67 unidades de A.



    T possui menor custo de oportunidade. Gab. Falso.

  • Por favor, gostaria do comentário do professor. Acho que o gabarito está errado. Obrigado!

  •  AGENTE X                 

    Custo de Oportunidade para agente X produzir A = quanto de T se deixa de produzir para produzir A = Taxa marginal de substituição técnica = A/T = -4/3 = -1,333..

    Custo de Oportunidade para agente X produzir  T = quanto de A se deixa de produzir para produzir T = Taxa marginal de substituição técnica de T sobre A = T/A = -0,75

    Logo, o agente X tem menor custo de oportunidade, quando produz T do que A.  Questão falsa.

  • Henrique Miranda, você acertou no cálculo mas concluiu errado.. Não se esqueça que esse custo de oportunidade é um número NEGATIVO.... -1,33 é MENOR que -0,75. Logo o custo de oportunidade menor é o de A

  • O GABARITO É ERRADO!

    O correto é: O agente X tem MAIOR custo de oportunidade na produção de A que na de T.

    Isso ocorre pois:

    Para produzir 1 unidade de T ele abre mão de 1,33 unidades de A (4/3=1,33)

    Para produzir 1 unidade de A ele só abre mão de 0,75 unidade de T (3/4=0,75)

    Assim, percebe-se que ele tem que abrir mão de mais unidades de A do que de T, logo o custo de oportunidade na produção de A é MAIOR!

  • O que se está em análise é o custo de oportunidade TEMPO. Não importa saber quantidade do que foi produzido. Bem T leva 3h e bem A leva 4h. CUSTO DE OPORTUNIDADE é o benefício que se deixa de obter por se fazer uma escolha. Nem precisa fazer cálculo algum mirabolante. É mais eficiente produzir o bem T que leva 3h do que produzir " a mesma quantidade" do bem A em 4h.
  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre custo de oportunidade.

    O custo de oportunidade é o custo de você abrir mão de algo. Assim, se você preferir estudar para concurso estará abrindo mão de gastar estas horas vendo Netflix. Ou seja, o custo de oportunidade de estudar é abrir mão de ver Netflix.

    No caso desta questão, se o agente X quiser produzir uma unidade de tecido, ele gastará 3 horas. Se ele quiser produzir uma unidade de alimento, ele gasta 4 horas.

    Repare que o agente X gasta mais horas para produzir alimento. Ou seja, o custo de oportunidade de produzir alimento é MAIOR para ele, já que ele gasta mais horas produzindo alimento do que tecido.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Jetro Coutinho

    O custo de oportunidade é o custo de você abrir mão de algo. Assim, se você preferir estudar para concurso estará abrindo mão de gastar estas horas vendo Netflix. Ou seja, o custo de oportunidade de estudar é abrir mão de ver Netflix.

    No caso desta questão, se o agente X quiser produzir uma unidade de tecido, ele gastará 3 horas. Se ele quiser produzir uma unidade de alimento, ele gasta 4 horas.

    Repare que o agente X gasta mais horas para produzir alimento. Ou seja, o custo de oportunidade de produzir alimento é MAIOR para ele, já que ele gasta mais horas produzindo alimento do que tecido.


ID
1486810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

                        agente                   bem
                                                T            A
                            X           3 horas       4 horas
                            Y           2 horas       3 horas

Considerando que uma economia formada pelos agentes X e Y produza os bens tecido (T) e alimento (A) e apresente as possibilidades de produção descritas na tabela acima, julgue o item a seguir, a respeito dessa economia.

O agente Y tem menor custo de oportunidade na produção de ambos os bens.

Alternativas
Comentários
  • O conceito de custo de oportunidade é um dilema econômico, o mesmo decorre da noção de toda escolha implica em algum tipo de renúncia.


    Bem

    Custo de Oportunidade (C.O.)

    Agente

    Tecido (T)

    Alimento (A)

    C. O T

    C.O.A

    X

    3horas

    4 horas

    4/3 = 1,33

    ¾ = 0,75

    Y

    2 horas

    3 horas

    3/2 = 1,5

    2/3 = 0,67


    Legenda:

    C.O.T. = custo de oportunidade de tecido

    C.O.A. = custo de oportunidade de alimento

    Conforme tabela supracitada, o agente Y tem menor custo de oportunidade na produção de alimento.


    Gabarito: Errado.

  • A questão fala sobre custo de oportunidade:

    - O agente Y tem menor custo de oportunidade na produção de ambos os bens.

     Conceito: "custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada."

    ATENÇÃO: Já o conceito de taxa marginal de substituição, citada no comentário do João Carvalho, é
    Conceito: "
    mede a taxa à qual o consumidor está propenso a substituir o bem A pelo bem B" e não custo de oportunidade.

    Quando a questão diz:

    O agente Y tem menor custo de oportunidade na produção de ambos os bens. Induz o candidato a achar que a oportunidade renunciada é X, todavia ISSO NÃO ESTÁ ESCRITO.

     

  • Olá Pessoal.


    Sucintamente, para resolvermos a questão faz-se necessário que lembremos, o conceito técnico do CUSTO DE OPORTUNIDADE.

    Sendo este: O quanto se perde por se fazer uma ESCOLHA entre mais de uma alternativa disponível..


    Percebam que, o custo de oportunidade, necessariamente remete à situação de ESCOLHA de algo, em detrimento de algo.


    Portanto, na questão em tela, é IMPOSSÍVEL que o custo de oportunidade seja igual para ambos os bens, sempre será maior/menor para alguma alternativa escolhida.


    Bons Estudos.


ID
1486813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

                        agente                   bem
                                                T            A
                            X           3 horas       4 horas
                            Y           2 horas       3 horas

Considerando que uma economia formada pelos agentes X e Y produza os bens tecido (T) e alimento (A) e apresente as possibilidades de produção descritas na tabela acima, julgue o item a seguir, a respeito dessa economia.

Para produzir uma unidade adicional de T, o agente X precisa reduzir sua produção de A em 0,75 unidade.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a questão está errada, pois A = 4 horas, logo 0,75 de A = 3 horas, que é exatamente o valor necessário para fabricar uma unidade de T. A questão está incoerente com outras questões da mesma prova.

  • O gabarito é ERRADO, mas acredito que deveria ser CERTO.

    A pergunta é justamente o custo de oportunidade que X tem para produzir T. = Taxa Marginal de Substituição Técnica de T/A = -3h/4h = -0,75


  • Ver a questão Q495599


    Comentário de Paulo Farias da mesma prova.


    Questão CERTA. Disciplina Economia; Assunto :Teoria da Produção  (Microeconomia).

    Imagine que o Agente Y tem uma fábrica, onde só é possível produzir tecido e alimento. Essa fábrica encontra-se operando em sua capacidade máxima de produção, ou seja, não há possibilidade de se produzir mais, (seja alimento, seja tecido) sem reduzir a produção de um deles [digamos que a empresa encontra-se em um ótimo de Pareto, onde não é possível melhorar a situação de um (produzir mais) sem prejudicar a situação do outro (produzir menos)]. 

    Essa questão trata de um trade-off entre possibilidades de produção, ou, falando tecnicamente Taxa Marginal de Substituição Técnica (TMST). A TMST pressupõe que há uma permuta entre os insumos ao mesmo tempo em que o nível de produção é mantido constante.

     A TMST é igual a razão  dos preços dos insumos ou seja:
    Quantidade Produzida de T/Tempo para se produzir T) = (Quantidade Produzida de A/Tempo para se produzir A)

    A questão informa que para se produzir uma unidade de T é preciso de 2 horas, para se produzir uma unidade de A são necessárias 3 horas. E questiona quanto em A será reduzido para se produzir mais uma unidade de tecido. Ou seja, agora serão duas unidades de tecido, onde são necessárias 4 horas, logo:
    2/4=x/3     >     4x = 2.3     >     4x = 6     >     x = 6/4     >    x = 1,5

    Espero ter ajudado.

  • Ver a questão Q495599


    Comentário de Renzo Catelan da mesma prova


    Um jeito, sem fórmulas, que parece dar certo pra todas as assertivas dessa questão é o seguinte:

    Decompondo e comparando os valores em unidades menores...

    Y: A produção de 1h de T equivale à de 1,5h de A. 

    Isso porque, como mostra a tabela, quando produz 2h de T, poderia produzir mais 3h de A (+1,5h).

    Se Y ampliar sua capacidade para produzir uma unidade (de hora?) adicional, pode produzir 3h de T ou 4,5h de A (+1,5h).

    Mas a capacidade não foi ampliada, havendo que transferir fatores de A para T. Considerando essa possibilidade de produção dada, para conseguir essa unidade adicional em T, precisa renunciar à parcela de A equivalente a 1h de T, que é 1,5h, como visto na comparação inicial. 

    Nos demais itens, tente considerar esse mesmo raciocínio. Ex: X produz 1h de T ou 1,3333h de A, produz 2h de T ou 2,6666h de A, produz 3h de T ou 3,9999h (4h) de A. Se for necessária uma análise inversa, pra mensurar e comparar custos de oportunidade... X produz 1h de A ou 0,75h de T, produz 4h de A ou 3h de T.

    Das demais formas ou eu não conseguia fazer ou só funcionava para uma das assertivas. Se alguém testar e achar alguma falha, por favor avise!

  • Acredito que tenha que reduzir A em 1 /0,75= 1,33, pois hora de A pelo agente X equivale a 0,75 T. Então se tirasse 1 hora de A não teria 1 hora a mais de T. Fazendo regra de três como abaixo, obterá o valor citado(1,33).

    T - A

    0,75 - 1

    1 - X

    Corrija-me se estiver errada.

  • É o inverso. Produzir 1 unidade de A custa 0.75 de T. Considerando a produção igual a 100. T tem uma eficiência de 100/180 = 0.55. A tem 100/240 =0.41. para produzir uma unidade de T se deixa de produzir 1.34 A
  • Estamos diante de um problema de custos de oportunidade e, nesse caso, a respeito das possibilidades de produção de uma economia hipotética. Isto é, considerando que a capacidade produtiva máxima já está atingida, para que um agente produza uma unidade adicional de determinado bem, necessariamente, terá que abrir mão da produção do outro bem em certa quantidade. Vamos para a assertiva: 

    Notem que o agente X precisa de 3 horas para produzir 1 unidade de T e 4 horas para produzir 1 unidade de alimento. Em 3 horas dedicadas para produção completa de uma unidade de T, ele produziria apenas 0,75 unidade do item A. Para constatar isso, basta fazer a razão do tempo de produção de cada bem: 

    Tempo de produção de T / tempo de produção de A
    ¾ = 0,75 

    Ou seja, como a produção de A leva mais tempo, ao abrir mão de produzir uma unidade de A, o agente X pode produzir mais do que uma unidade do item T. Ou, alternativamente, ao produzir uma unidade de T, ele precisa reduzir menos do que uma unidade de A (0,75). 

    Portanto, recomenda-se a proposição de recurso nessa questão, de forma respeitosa, para a banca examinadora de modo a alterar o gabarito de errado para certo. 

    GABARITO DA BANCA: ERRADO.
    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.

ID
1486816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o seguinte item, relativo ao axioma e às hipóteses que regem as preferências do consumidor.

As curvas de indiferença apresentam inclinação positiva e densidade em todo o espaço de bens.

Alternativas
Comentários
  • As curvas de indiferença se inclinam negativamente, nunca se cruzam e são convexas com relação à origem.

  • Alguém sabe o que é apresentar densidade em todo o espaço de bens?

  • Uma curva de indiferença representa todas as combinações de cestas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação ao consumidor. Uma característica marcante da curva de indiferença é possuir inclinação negativa da esquerda para direita, pois se a curva apresentasse inclinação ascendente contrariaria a premissa de que uma quantidade maior de qualquer mercadoria é sempre melhor do que uma quantidade menor, ou seja, mais é sempre melhor que menos. Portanto, a primeira parte da questão está errada.

    Já a segunda parte, densidade em todo espaço de bens, está correta. Já que existe um número infinito de curvas indiferença, cada qual correspondendo individualmente a um nível possível de satisfação. De fato, cada cesta de mercado tem uma curva de indiferença passando por ela.



    Gabarito: Errado.

  • os mapas de indiferença que apresentam densidade nos espaço de bens

  • Gabarito : Errado


    Uma curva de indiferença representa todas as combinações de cestas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação ao consumidor. Uma característica marcante da curva de indiferença é possuir inclinação negativa da esquerda para direita, pois se a curva apresentasse inclinação ascendente contrariaria a premissa de que uma quantidade maior de qualquer mercadoria é sempre melhor do que uma quantidade menor, ou seja, mais é sempre melhor que menos. Portanto, a primeira parte da questão está errada.


    Já a segunda parte, densidade em todo espaço de bens, está correta. Já que existe um número infinito de curvas indiferença, cada qual correspondendo individualmente a um nível possível de satisfação. De fato, cada cesta de mercado tem uma curva de indiferença passando por ela.


    Comentário da Professora Michelle Moutinho .

  • Curvas de indiferença:

     

    - Possuem, obrigatoriamente, inclinação negativa;

    - São decrescentes & convexas;

    - É a fronteira de trocar ou não um bem pelo outro;

    - Medem a propensão marginal a pagar.

  • Errado! Como a questão não tratou de que tipo de curva está tratando, mantemos em mente o caso geral, das preferências bem comportadas.

              As curvas de indiferença bem comportadas apresentam inclinação NEGATIVA simplesmente porque, para um mesmo nível de satisfação, menos de um bem precisa ser acompanhado de mais de outro bem.

  • Curva de indiferença - representa todas as combinações de cestas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação ao consumidor.

    Características da curva da indiferença:

    -Possui inclinação negativa/descendente/decrescente da esquerda para direita.

    -Possui formato convexo em relação ao eixo (quando bem-comportadas).

    -NUNCA se cruzam

    -Premissa básica uma quantidade maior de qualquer mercadoria é sempre melhor do que uma quantidade menor, ou seja, mais é sempre melhor que menos.

    -densidade em todo espaço de bens - existe um número infinito de curvas indiferença, cada qual correspondendo individualmente a um nível possível de satisfação. De fato, cada cesta de mercado tem uma curva de indiferença passando por ela.

  • ERRADO

    A teoria do consumidor cabe em uma frase: “O consumidor escolhe a melhor cesta de bens que pode adquirir”.

    A curva de indiferença representa as preferências do consumidor (“melhor cesta”).

    As curvas de indiferença apresentam inclinação negativa e densidade em todo o espaço de bens.

    Esclarecendo que “densidade”, nesse caso, significa que existem cestas em toda a extensão da curva de indiferença. Esse conceito é chamado de continuidade ou densidade das curvas de indiferença.

  • errada. Inclinação é negativa, pois quando abrimos mão de um bem queremos mais de outro.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Algumas dicas pra prova!!

    • A inclinação da curva de restrição orçamentária depende da relação entre os preços dos bens, e não da renda do consumidor. As bancas adoram essa “pegadinha”. 

    •  As curvas de indiferença são geralmente convexaspois normalmente o consumidor prefere diversificar seu consumo, obtendo maiores utilidades de cestas mais equilibradas.

    • Curvas de indiferença de bens complementares têm formato em L, denotando sua TMS infinita na parte vertical e zero na parte horizontal.

    • A posição e a forma das retas orçamentárias para um consumidor dependem de seu nível de renda e dos preços dos bens por ela representados. 

    • A posição e a forma das curvas de indiferença dependem das preferências do consumidor, ou seja, na utilidade percebida por cada bem.

    • Se as curvas de indiferença do consumidor forem estritamente convexas, na cesta que representa a escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição entre os dois bens iguala, em valor absoluto, a razão de seus preços relativos.

    • A escolha ótima do consumidor deverá ser a cesta de bens, pertencente ao conjunto orçamentário do consumidor, que se situar na curva de indiferença mais alta. 

    • Cestas localizadas além da restrição não são escolhas possíveis ao consumidor e, portanto, não pode ser essa a escolha ótima. 

    •  As soluções de canto verificar-se-ão quando as curvas de indiferença forem côncavas ou retas, estas últimas no caso de bens substitutos perfeitos. Cuidado para não confundir côncavas com convexas. Tem um pequeno macete: o acento circunflexo “^” de côncava lembra uma curva desse formato.

    • O consumidor escolherá apenas um dos bens sempre que suas curvas forem côncavas ou retas. A formato côncavo denota preferência pela especialização, ou seja, por consumir apenas um dos bens, separadamente. Curvas de indiferença retas (negativamente inclinada) aparecem quando o consumidor é indiferente em relação aos bens e, portanto, escolherá consumir o somente o mais barato

    • O fato de um consumidor considerar que medicamentos de marcas específicas e medicamentos genéricos sejam equivalentes implica que, para esse consumidor,  A TMS SERÁ CONSTANTE. TMS nula só ocorre quando o consumidor não está disposto a abrir mão de nenhuma unidade do bem 2 em troca do bem 1, ou seja, no trecho horizontal da curva de indiferença. 


ID
1486819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o seguinte item, relativo ao axioma e às hipóteses que regem as preferências do consumidor.

Se o coeficiente da elasticidade preço da demanda for menor que a unidade, então o bem demandado será insensível a alterações no seu preço.

Alternativas
Comentários
  • O bem demandado não seria menos insensível ao invés de insensível a alterações no seu preço?

  • Jeffferson, não há nada de errado com a questão. O termo correto é que ele será insensível, porém não totalmente insensível que são os casos de elasticidade igual a zero.

  • Elasticidade esta relacionado diretamente ao termo sensibilidade.


    Situações da elasticidade preço da demanda:

    1. Elasticidade 1 -> Nessa situação um aumento de preços ou diminuição reduzirá ou aumentará em mesmo percentual a quantidade demandada.

    2. Elasticidade menor que 1 -> Nessa situação um aumento de preços reduzirá a quantidade demandada em percentual menor do que o aumento de preços. Essa situação ocorre quando os consumidores continuam comprando o produto ainda que seu preço aumente. É o caso da questão.

    3. Elasticidade maior que 1 -> Nessa situação um aumento de preços reduzirá a quantidade demandada em percentual maior do que o aumento de preços.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Concordo com o Jefferson. Essa questão é passível de recurso. Elasticidade-preço da demanda mede a sensibilidade com que a a quantidade demandada é alterada pela variação do preço do bem. Se o bem demandado for insensível em relação a seu preço, fica a dúvida se ele é totalmente ou parcialmente insensível, se a Elasticidade-preço da demanda = 0, quando será totalmente inelástico, ou maior do que 0 e menor do que 1, quando será inelástico.

  • Redação foi infeliz. Mais correto seria dizer inelástico ao invés de insensível.  Insensível é totalmente inelástico: preço varia e demanda permanece constante.  Inelástico é quando pra uma variação X% no preço, demanda varia menos que X%.  

  • Veja a definição do termo insensível no dicionário: "o que não pode ser sentido ou percebido; imperceptível, insignificante."

    O termo insensível passa a noção de que a demanda não reage aos preços. Uma elasticidade preço da demanda de 0,99, por exemplo, é menor que a unidade conforme o comando da questão e, nesse caso, não se pode afirmar que a demanda não reage aos preços. O correto seria afirmar que a demanda reage pouco (ou com menos intensidade) aos preços.

    Sendo assim, penso que a questão está errada.

  • Para ser "insensível" o coeficiente deveria ser menor que zero, nao bastando ser menor que a unidade 1.

  • CERTO

    Se o módulo da elasticidade-preço da demanda for menor do que 1, a demanda é considerada inelástica - insensível à alteração de preço.

    MICROECONOMIA 

    PROFESSOR CÉSAR FRADE - Ponto dos Concursos



  • Elasticidade > 1 = bem elástico. Isto significa que com a alteração do preço do bem, sua demanda terá uma alteração ainda maior.

    Elasticidade < 1 = bem inelástico. Isto significa que com a alteração do peço do bem, sua demanda terá uma alteração menor. Mas não implica que a demanda pelo bem será insensível a alteração dos preços. Significa quando o preço for modificado, a demanda se modificará de forma menos intensa.

    Para ser insensível a alteração de preço, a elasticidade = 0. Só neste caso, a demanda seria perfeitamente inelástica. Sendo assim tanto faz cobrar R$ 1,00 ou R$ 1000,00. Se a demanda é perfeitamente inelástica, a mudança no preço não afeta a demanda. Mas se for apenas inelástica, haverá sim uma mudança de demanda, a depender do preço.

    Por isso, acredito que a questão está ERRADA, embora a CESPE considere certa. Mas é a CESPE, ou seja, esse tipo de situação não é tão raro.

     

     

  • Questão ridícula. Dizer que a elasticidade preço da demanda é menor que 1 não implica dizer que é igual a 0 como tratado na questão. Gabarito vergonhoso.

     

    Inelástico = pouca elasticidade

    Totalmente ou infinitamente inelástico = nenhum elasticidade

  • A questão é que é assim que as doutrinas chamam mesmo... muitos livros de Economia chamam demanda inelástica (módulo entre 0 e 1) = insensível.


    Não é para interpretar o português ao pé da letra não, se não realmente o gabarito não tem sentido

  • Vimos que elasticidade significa sensibilidade.

    Se a Epd for menor que 1, teremos uma demanda inelástica (e, portanto, insensível a alterações no preço).

    Resposta: C

  • ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA - EPD:

    EPD > 1 (EPD maior que 1) Bem Elástico

    EPD < 1 (EPD menor que 1) Bem Inelástico 

    EPD = 1 Bem de Elasticidade-Preço Unitária 

  • Certo

    INSENSÍVEL = INELÁSTICO

    TOTALMENTE INSENSÍVEL = TOTALMENTE INESLÁSTICO

    EPD < 1 inelástica (poucos substitutos, peso é baixo no orçamento, pouco tempo para se adaptar)

  • Essa é o tipo de questão que você sabe a resposta, mas não sabe o que a banca quer.

    A gente sabe que EPD<1 representa uma demanda inelástica, também sabemos que elasticidade e sensibilidade são sinônimos, porém na hora de responder não podemos ter a certeza de marcar a resposta, pois a banca pode querer dizer que EPD<1 represente uma variação da Qd menor que a variação de Preço ou se ela quer dizer que independente do preço, a quantidade será a mesma.


ID
1486822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o seguinte item, relativo ao axioma e às hipóteses que regem as preferências do consumidor.

Se, na comparação entre os bens A, B e C, o bem B for pelo menos tão bom quanto o bem A, e o bem C for estritamente preferível ao bem A, então, sob convexidade, qualquer combinação linear dos bens B e C será preferível ao bem A.

Alternativas
Comentários
  • Antes de adentrarmos na questão em si, precisamos determinar alguns princípios fundamentais da teoria do consumidor, como: convexidade e transitividade.

    Transitividade – se o consumidor acha que X é pelo menos tão boa quanto Y e que Y é pelo menos tão boa quanto Z, então ele acha que X é pelo menos tão boa quanto Z. Um exemplo prático desta teoria, caso o consumidor prefira uma maçã a uma laranja e uma laranja a uma manga, então também prefere uma maçã a manga.

    Convexidade – o conjunto convexo tem a propriedade de que se pegarmos dois pontos quaisquer do conjunto e traçarmos o segmento de linha que liga esses pontos, o segmento de linha ficará todo dentro do conjunto.

    Se o B é pelo menos tão bom quanto o bem A e o bem C é estritamente preferível a A, então o bem C dará mais utilidade que o bem A e o bem B dará no mínimo utilidade igual ao bem A, supondo os preços e as quantidades constantes.

    Consequentemente, qualquer combinação linear dos bens B e C será preferível ao bem A, sob o pressuposto da convexidade.

    Gabarito: Certo.

  • Vocês lembram da transitividade na teoria do consumidor? Essa característica das preferências estabelece que se o consumidor prefere uma cesta X à cesta Y e prefere Y à Z, ele prefere também prefere X à Z.

              A questão nos fala de três bens, sendo que B é tão bom quanto A (A = B) e C é estritamente preferível a A (A < C).

              Já que A < C e A = B, nós podemos inferir que, por transitividade, B < C. Ou seja, o consumidor prefere também C a B.

              Ou seja, o consumidor prefere C tanto a A como a B.

              Portanto, sempre que o C estiver entre as possibilidades de escolha do consumidor (seja sozinho, seja combinado com outro bem), o consumidor escolherá o bem C.

              No caso da questão, temos que se o consumidor é indiferente entre B e A (A = B), e ele prefere C, ele preferirá uma combinação de C e B sobre A.

  • Transitividade na teoria do consumidor: Essa característica das preferências estabelece que se o consumidor prefere uma cesta X à cesta Y e prefere Y à Z, ele prefere também prefere X à Z.

              A questão nos fala de três bens, sendo que B é tão bom quanto A (A = B) e C é estritamente preferível a A (A < C).

              Já que A < C e A = B, nós podemos inferir que, por transitividade, B < C. Ou seja, o consumidor prefere também C a B.

              Ou seja, o consumidor prefere C tanto a A como a B.

              Portanto, sempre que o C estiver entre as possibilidades de escolha do consumidor (seja sozinho, seja combinado com outro bem), o consumidor escolherá o bem C.

              No caso da questão, temos que se o consumidor é indiferente entre B e A (A = B), e ele prefere C, ele preferirá uma combinação de C e B sobre A.

    Fonte:Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    gabarito : certo

  • Deu nó na cuca... se o consumidor é indiferente a A e B, ele tb é indiferente a B e A; se ele prefere C a A, então ele não preferiria tb C a B? não entendi pq ele preferirá C e B sobre A; ao meu ver o consumidor seria indiferente C e B e C e A.... se alguém puder esclarecer...

  • Saber que B é pelo menos tão bom quanto o bem A NÃO significa que eles são indiferentes. Para isso teríamos que saber também que A é pelo menos tão bom quanto B. Note que B pode ser estritamente preferível a A, e nesse caso dizer que ele é ao menos tão bom quanto A continua sendo verdade, pois se ele é estritamente preferível ele também é ao menos tão bom quanto.


ID
1486825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere às funções de produção e suas propriedades, julgue o item subsequente , considerando os insumos x e y e a produção Q.

A função Q = -5 + x + y indica que os bens são complementares e que a taxa marginal de substituição entre os dois bens é igual a 1.

Alternativas
Comentários
  • Os bens são substitutos, bens complementares apresentam função min(x,y).

  • O Alexandre está correto.

    Além disso, a TMS para bens complementares é igual a zero o que também torna a questão errada.

  • A função Q = -5 + x + y indica que os bens são complementares (FALSO: bens substitutos) e que a taxa marginal de substituição entre os dois bens é igual a 1 (FALSO: -1).

     

    Q = -5 + x + y (isoquanta de bens substitutos perfeitos)

     

    Umgx = ∆U / ∆x = 0 + 1 + 0 = 1

    Umgy = ∆U / ∆y = 0 + 0 + 1 = 1

     

    Inclinação da curva de indiferença = TmgS(U):

    TmgS(U) = ∆y / ∆x = ∂y / ∂x

    Q = -5 + x + y

    y = Q + 5 - x

    TmgS(U) = ∆y / ∆x = ∂y / ∂x = -1

     

    Inclinação da curva de indiferença = TmgS(U) (dedução alternativa):

    Variações ( ∆U ) dentro de uma mesma curva de indiferença resultam em,

    Umgx = ∆U / ∆x >>> ∆U = ∆x . Umgx

    Umgy = ∆U / ∆y >>> ∆U = ∆y . Umgy

    - ∆U = + ∆U

    - ∆x . Umgx = + ∆y . Umgy

    ∆y / ∆x = - Umgx / Umgy

    TmgS(U) = - Umgx / Umgy

    TmgS(U) = - 1 / 1 = -1

     

    GABARITO: errado

     

    Bons estudos!


ID
1486828
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere às funções de produção e suas propriedades, julgue o item subsequente , considerando os insumos x e y e a produção Q.

A função Q = x0,5 y0,5 é do tipo Cobb-Douglas, e a taxa marginal de substituição entre os bens x e y é dada pela razão y/x .

Alternativas
Comentários
  • Na verdade vc considerou TMS = p1/p2 mas a questão não falou que o mercado está em equilíbrio...

  • A questão faz referência à preferência Cobb- Douglas, caso geral das preferências.


    Q = xa*yb

    TMS = (∂ Q/∂X)/ (∂ Q/∂y)

    TMS = - (a/x)/(b/y)

    TMS = - (a*y)/(b*x)

    Numericamente, temos:

    Q = x0,5*y0,5

    TMS = - (0,5*y)/(0,5*x) = -y/x


    O cespe desconsidera o sinal negativo, pois toda taxa marginal de substituição é negativa, o sinal está implícito no conceito.



    Gabarito: Certo.

  • TMS = dQ1 / dQ2 = (0,5 x^-0,5 y0,5)/ (0,5 x^0,5 y^-0,5)

    Fazendo os devidos ajustes matemáticos, TMS = dQ1 / dQ2 = y/x.


ID
1486831
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item que se segue, referente à teoria microeconômica clássica.

A produção de uma firma monopolista maximizadora de lucro se dá na zona elástica da curva de demanda.

Alternativas
Comentários
  • Sim, isso acontece pois ele trabalha em um nível de produção abaixo do nível demandado. Haja vista a possibilidade de aumento dos preços e maximização de lucros.

  • Resposta deriva do conceito de que o monopolista não oferta na parte inelástica da curva de demanda.

  • CERTO

    O monopolista irá atuar quando Epd>1, portanto, o monopolista só opera no ramo elástico da curva de demanda.
     

  • Perfeito!

    Se a demanda é inelástica, sempre valerá a pena para o monopolista subir o preço porque a queda na quantidade demandada será menor do que a alta no preço em termos percentuais.

    Enquanto estiver na zona inelástica da curva de demanda, portanto, o monopolista sempre elevará sua receita aumentando o preço ainda que venda menos porque se ele aumentar em 5% o preço, por exemplo, a quantidade vendida cairá menos do que 5%.

    Ele fará esse movimento até que as elevações de preço passem a trazer quedas maiores nas vendas.

    Mas quando isso ocorre, ele estará na zona elástica da curva de demanda.

  • Enquanto o monopolista estiver na zona inelástica da curva de demanda, sempre valerá a pena aumentar o preço porque a quantidade vendida cairá menos do que proporcionalmente, o que elevará o lucro.

    Então, é certo que o monopolista só para de elevar o preço quando chegar na zona elástica da curva de demanda. Ali sim, elevar o preço gera maiores quedas na quantidade vendida e aí é que será necessário ver o custo-benefício em relação aos seus custos.

    Porque note que se ele está na zona inelástica, aumentar o preço diminuindo a quantidade vendida traz ganhos pelos dois lados: a receita aumenta e o custo cai (afinal está produzindo menos).

    Na parte elástica da curva é que vem o trade-off: aumentar o preço e reduzir a quantidade vendida até faz cair os custos, mas faz cair a receita também. Então, é certo que é em algum trecho da zona elástica que estará o ponto ótimo.

    Prof. Jetro

    Direção concursos.

  • O monopolista não opera na zona inelástica da curva. Gabarito certo.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/12/2019 às 17:10

    Perfeito!

    Se a demanda é inelástica, sempre valerá a pena para o monopolista subir o preço porque a queda na quantidade demandada será menor do que a alta no preço em termos percentuais.

    Enquanto estiver na zona inelástica da curva de demanda, portanto, o monopolista sempre elevará sua receita aumentando o preço ainda que venda menos porque se ele aumentar em 5% o preço, por exemplo, a quantidade vendida cairá menos do que 5%.

    Ele fará esse movimento até que as elevações de preço passem a trazer quedas maiores nas vendas.

    Mas quando isso ocorre, ele estará na zona elástica da curva de demanda.


ID
1486834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item que se segue, referente à teoria microeconômica clássica.

Em concorrência perfeita, a receita marginal é igual à receita média no ponto ótimo.

Alternativas
Comentários
  • Creio que o ponto ótimo que ele se referiu seja o ponto de equilíbrio. Nesse ponto, diante de uma concorrência perfeita, ocorre o seguinte:

    P = RME = RMG = CMG  = CME

    P = preço

    RME = Receita Média

    RMG = Receita Marginal

    CMG = Custo Marginal

    CME = Custo médio


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!.

  • Correto! Olhe só o gráfico abaixo: 

    Repare na linha laranja, que nos diz que o Preço = Rmg = Rme. Em concorrência perfeita, portanto, receita marginal e receita média, são o próprio preço, ou seja, são iguais.

    Resposta: C

  • Pra quem não entendeu.

    https://youtu.be/Na-R2OmE6FY?t=23994

  • Correto!

              Mas nem precisa que seja o ponto ótimo.

              Em concorrência perfeita, ambas, receita marginal e receita média, são o próprio preço, ou seja, são iguais.

              A diferença para o ponto ótimo é que, ainda por cima, são iguais ao custo marginal.

    Resposta: C

  • Na concorrência perfeita, o preço (p) é constante, de modo que:

    RT = p x q

    RMg = dRT/dq = p

    RMe = RT/q = p

    Portanto, RMg = RMe em qualquer ponto (q).

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/12/2019 às 01:01

    Correto! Olhe só o gráfico abaixo: 

    Repare na linha laranja, que nos diz que o Preço = Rmg = Rme. Em concorrência perfeita, portanto, receita marginal e receita média, são o próprio preço, ou seja, são iguais.

    Resposta: C


ID
1486837
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às estruturas de mercado, julgue o próximo item.

Caso uma indústria em concorrência perfeita esteja em equilíbrio de longo prazo e haja uma contração da demanda agregada, então, no novo equilíbrio, o preço será necessariamente menor.

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia esclarecer? Acredito que o problema esteja no "necessariamente", mas não sei em que caso uma contração da demanda agregada não resulta em queda do preço de equilíbrio. Seria por causa do ajuste de expectativa dos produtores, que tenderiam a reduzir a oferta, elevando novamente o preço de equilíbrio? 

  • A curva de demanda agregada revela a quantidade de bens que os consumidores desejam comprar a cada nível de preço. Tem inclinação negativa devido aos efeitos da renda, da taxa de juros e da taxa de câmbio.


    Bom pessoal! quando a há somente variação de preço no produto a variação ocorre em cima da curva da demanda que é NEGATIVA. Portanto se aumentamos o preço a demanda tende a diminuir. Contudo a questão fala de curva de demanda agregada não sendo somente o preço que varia , sendo também a renda, taxas de juros e a taxa de cambio, neste caso a curva de demanda vai deslocar inteira de acordo com o aumento ou diminuição da do preço, taxa de juros etc. Neste caso há um deslocamento do ponto de equilíbrio no sentido do aumento da DEMANDA " CONTRATAÇÃO DA DEMANDA AGREGADA", aumentando o preço também.

  • Para analisar a assertiva é necessário entender o gráfico de equilíbrio a longo prazo: o ponto ótimo é quando o custo médio intercepta o custo marginal (ponto mais baixo do Cme). Assim se diminuirmos a demanda (como informa a questão) o PO se deslocará para a esquerda de tal modo que para continuar no gráfico o preço terá de aumentar.

  • O preço não se mantém igual por ser concorrência perfeita?

  • A curva de oferta de longo prazo de uma indústria competitiva com entrada livre se parecerá com a curva de oferta de longo prazo de uma empresa com retornos de escala constantes: uma linha plana no ponto em que o preço se iguala ao custo médio mínimo. Por isso, variações no nível de demanda não conseguem sustentar variações no nível de preços.

    Tais adaptações acontecem, já que em concorrência perfeita uma queda na demanda provocará uma queda nos preços no curto prazo, já que muitas firmas operavam em equilíbrio deixarão de produzir, sairão do mercado até que no longo prazo a oferta se restrinja e o nível de preços se iguale ao anterior, com uma quantidade menor. Assim, variações na quantidade demandada serão absorvidas pela quantidade ofertada no longo prazo e os preços não se alterarão se os custos permanecerem constantes.

    Gabarito: Errado

  • Em primeiro lugar, vale ressaltar que a demanda agregada se refere à soma das demandas dos consumidores.


    Pois bem, a questão nos disse que uma indústria em concorrência perfeita está em equilíbrio de longo prazo. Isso signi

    fica duas coisas: (1) as firmas estão no ponto onde Receita Total = Custo Total (lucro econômico zero ou lucro normal); e (2) havendo alteração nas variáveis, haverá entrada/saída de empresas de forma a ser restabelecido o equilíbrio inicial, onde o lucro é normal.


    Se uma indústria está em equilíbrio de longo prazo e há uma contração da demanda dos consumidores, isso se refletirá na receita das indústrias desse mercado. Com a demanda menor, a indústria fatura menos e, assim, a receita cai.


    Com a receita menor, a diferença entre a Receita Total e o Custo total cairá, de forma que, ao menos relativamente

    , o custo total aumentará. Com o custo maior, haverá prejuízo econômico. Nessa situação, há estímulos para a saída de empresas, o que faz com que a curva de oferta do mercado seja deslocada para a esquerda e para cima. Este

    deslocamento fará aumentar o equilíbrio de mercado, até o ponto em que tivermos novamente lucro econômico zero ou lucro normal.


    Dessa forma, não necessariamente o preço será menor.


    Professor Heber Carvalho

  • Vamos raciocinar um pouco para responder essa questão. 

    Se nós estamos em um preço de equilíbrio de longo prazo, é porque a oferta é igual a demanda. Se a demanda cair, isso significa que teremos excesso de oferta. De forma geral, quando temos excesso de oferta, os preços caem. 

    No entanto, nossa análise não pode parar por aí. Isto porque a questão nos disse que estamos no longo prazo da concorrência perfeita. Como estamos no longo prazo, isso significa que empresas que tiverem prejuízo vão sair do mercado. 

    Com a queda da demanda e preços menores, algumas firmas do mercado tem menos receita, o que pode fazer com que elas tenham prejuízo. 

    Isso pode levar à saída de empresas do mercado. Menos empresas no mercado significa uma queda na oferta. Por sua vez, queda na ofertas fazem com que os preços subam. 

    Ou seja, não necessariamente o preço será menor

    Resposta: E

  • Não necessariamente!

    O determinante do preço de equilíbrio de longo prazo em concorrência perfeita é a estrutura de custos das firmas.

    Se houver queda da demanda de mercado no longo prazo (demanda agregada é conceito de macroeconomia), em tese teríamos um preço de equilíbrio menor, o que provocaria saída líquida de firmas do mercado, fazendo contrair também a oferta global.

    Essa saída de firmas com prejuízo contrairia também a oferta e o preço voltaria a subir.

    Resposta: E

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/12/2019 às 01:09

    Vamos raciocinar um pouco para responder essa questão. 

    Se nós estamos em um preço de equilíbrio de longo prazo, é porque a oferta é igual a demanda. Se a demanda cair, isso significa que teremos excesso de oferta. De forma geral, quando temos excesso de oferta, os preços caem. 

    No entanto, nossa análise não pode parar por aí. Isto porque a questão nos disse que estamos no longo prazo da concorrência perfeita. Como estamos no longo prazo, isso significa que empresas que tiverem prejuízo vão sair do mercado. 

    Com a queda da demanda e preços menores, algumas firmas do mercado tem menos receita, o que pode fazer com que elas tenham prejuízo. 

    Isso pode levar à saída de empresas do mercado. Menos empresas no mercado significa uma queda na oferta. Por sua vez, queda na ofertas fazem com que os preços subam. 

    Ou seja, não necessariamente o preço será menor

    Resposta: E


ID
1486840
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às estruturas de mercado, julgue o próximo item.

Se existirem rendimentos constantes à escala em uma indústria perfeitamente competitiva, então a curva de oferta da indústria será horizontal no longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito, pois se o rendimento à escala for constante, a tendência será manter a inclinação. A curva de oferta somente tenderá a ser horizontal quando os rendimentos à escala forem crescentes.

  • Pensei do mesmo jeito

  • Quando se tem rendimentos constantes numa escala de longo prazo, isso faz com que a curva da oferta seja uma reta horizontal, dado que se voce tem um custo constante, ele não varia de acordo com o nível de produção (baixa ou alta). 

  • Colega André Gomes,

    Havendo custos constantes, o setor cobrará o mesmo preço pelo produto, não importando o nível de produção, por isso a curva é horizontal.

    Outro detalhe importante: em concorrência perfeita, as firmas devem praticar o preço de mercado, pois qualquer aumento de preço, o cliente corre pro concorrente (produto homogêneo). Espero ter ajudado! :)

  • A curva de demanda da empresa em concorrência perfeita é uma reta horizontal que cruza a curva de oferta no ponto em que o preço do produto é determinado pelo mercado. Isso é fato. Já, no caso de haver rendimentos constantes de escala, o fato citado anteriormente não se alterará pois a condição de rendimento constante apenas nos acrescenta a informação de que na produção a longo prazo dessa indústria, o aumento ou redução dos custos de produção conduz a, nesta ordem, um aumento ou redução, em percentuais iguais, na produção.

  • Segundo o professor Heber Carvalho, se houver economias de escala, a oferta do setor é negativamente inclinada. Porém, havendo retornos constantes à escala no LP, teremos uma curva de oferta horizontal. Isso acontece porque o custo é constante (não varia com a produção). Havendo custo constante, o setor cobrará o mesmo preço, não importando o nível de produção, logo, a curva é horizontal.

  • Segundo o professor Heber Carvalho, se houver economias de escala, a oferta do setor é negativamente inclinada. Porém, havendo retornos constantes à escala no LP, teremos uma curva de oferta horizontal. Isso acontece porque o custo é constante (não varia com a produção). Havendo custo constante, o setor cobrará o mesmo preço, não importando o nível de produção, logo, a curva é horizontal.

  • Perfeito.

    A curva de oferta de longo prazo da firma perfeitamente competitiva será horizontal se houver rendimentos constantes de escala porque, neste caso, o custo médio de longo prazo será constante.

    Lembre do quadro abaixo: 

    Resposta: C

  • Perfeito.

              A curva de oferta de longo prazo da firma perfeitamente competitiva será horizontal se houver rendimentos constantes de escala porque, neste caso, o custo médio de longo prazo será constante.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/12/2019 às 01:05

    Perfeito.

    A curva de oferta de longo prazo da firma perfeitamente competitiva será horizontal se houver rendimentos constantes de escala porque, neste caso, o custo médio de longo prazo será constante.

    Lembre do quadro abaixo: 

    Resposta: C


ID
1486843
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos modelos clássicos IS-LM e de oferta e demanda agregadas, julgue o item seguinte.

O aumento do salário nominal desloca a curva de demanda agregada para a direita e provoca aumento da renda e do nível de preços de equilíbrio.

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito devido ao princípio do Ceteris Paribus.


    Você não pode considerar o efeito da inflação na renda sem conhecer se a economia é inflacionária ou deflacionária. Em economias deflacionárias, um aumento do valor nominal da renda aumentará o valor real da renda, ceteris paribus. Como a questão não especifica o tipo de economia, não se pode assumir automaticamente que se trata de economia inflacionária.



    Agora se os modelos econômicos criados são especificamente para economias inflacionárias, então retiro meu argumento.

  • ERRADO.


    EFEITO KEYNES

    Um aumento no salário nominal ocasiona um aumento no preço dos bens, pois os empresários não absorvem o aumento do custo de produção. Dessa forma, o aumento dos preços gera o aumento da demanda por moeda, pois é necessário mais moeda para se comprar um produto, assim, a curva LM será deslocada para esquerda aumentando os juros e diminuindo a renda.

  • Segundo (coeteris paribus) após o aumento de renda, TODA a curva de demanda se desloca para a direita, indicando maiores quantidades demandadas ao mesmo nível de preços. Caso tenhamos um bem inferior, que, por definição, é o bem cuja demanda diminui quando o nível de renda do consumidor aumenta, o raciocínio é diferente. Neste caso, aumentos de renda farão com que a curva de demanda se desloque para a esquerda, indicando menor demanda. Como exemplo, temos a carne de segunda. Após um aumento de renda, o consumidor tende a diminuir o consumo da carne de segunda e a aumentar o consumo de carne de primeira (melhor qualidade)


    ERRADA

    Pois a questão fala que "provoca aumento da renda e do nível de preços de equilíbrio, e segundo (coeteris paribus) há aumento de maiores quantidades demandadas ao mesmo nível de preços. 

  • Gabarito ERRADO

    No modelo IS–LM com oferta e demanda agregadas, a curva de oferta agregada desloca-se com o aumento do salário nominal, o que gera como resultado o aumento do nível de preços e a redução da renda de equilíbrio

    bons estudos

  • Gabarito: ERRADO

     

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: Auditor de Controle Externo - Área Planejamento - Economia

     

    No modelo IS–LM com oferta e demanda agregadas, a curva de oferta agregada desloca-se com o aumento do salário nominal, o que gera como resultado o aumento do nível de preços e a redução da renda de equilíbrio.CERTO


ID
1486846
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos modelos clássicos IS-LM e de oferta e demanda agregadas, julgue o item seguinte.

O aumento da quantidade de moeda por parte do Banco Central desloca a curva LM para a direita, proporcionando redução na taxa de juros e redução do salário real.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Quanto mais moeda líquida no mercado, menor o valor do dinheiro agora (salário real) e menor o valor do dinheiro no tempo (juros).

  • CERTO. 

    Toda política expansionista seja ela fiscal ou monetária será inflacionária. Portanto por meio da elaboração da curva IS-LM percebe-se a redução da taxa de juros e levando em conta a premissa dita anteriormente chega-se a conclusão de que o aumento da inflação gerada pela política utilizada gera a redução do salário real. 

  • Um aumento da quantidade de moeda, por meio, por exemplo, de uma política monetária expansionista, desloca a curva LM para a direita, reduzindo a taxa de juros e aumentando, em conjunto, o produto e o emprego. Tendo em vista que está política gera, num primeiro momento, o aumento dos preços, isto fará com que ocorra uma queda do salário real (w/p). 

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Quando ocorre o aumento de quantidade de moeda temos uma política monetária expansiva que tem como algumas de suas consequências a queda na taxa de juros e o aumento da renda. 

    Uma das consequências da queda de juros é o aumento do investimento que desloca a curva de demanda agregada para a direita, o que traz como consequência um aumento nos preços. Tendo em vista que esta política gera, num primeiro momento, o aumento dos preços, isto fará com que ocorra uma queda do salário real

    ===

    PRA  AJUDAR:

    • 1º. Aumento da quantidade de moedas = redução dos juros e aumento da renda
    • 2º. Aumento da renda = aumento da demanda por produtos e serviços
    • 3º. Aumento da demanda por produtos e serviços = aumento dos preços
    • 4º. Aumento dos preços = redução do salário real (já que o salário nominal não se altera)

    ===

    Política Fiscal Expansionista:

    ➜ Aumento de gastos, redução de impostos

    ➜ Desloca a IS para a Direita e para Cima

    ➜ Aumenta Juros e Renda

    Política Fiscal Restritiva

    ➜ Diminuição de gastos, aumento de impostos

    ➜ Desloca a IS para a esquerda e para baixo

    ➜ Diminui Juros e Renda

    ===

    Política Monetária Expansionista:

    ➜ Aumentos na emissão monetária, redução do compulsório, redução do Redesconto ou compra de títulos públicos

    ➜ Desloca a LM para direita e para baixo

    ➜ Diminui Juros e Aumenta Renda

    Política Monetária Restritiva:

    ➜ Diminuição na emissão monetária, aumentos do compulsório, aumentos do redesconto ou venda de títulos públicos

    ➜ Desloca a LM para a esquerda e para cima

    ➜ Aumenta Juros e Diminui Renda

    ===

    Em economias  fechadas,  podemos  usar  a  identidade  Y=C+I+G  para mensurar a renda(Y). Dessa forma, podemos concluir que aumentos no consumo, nos investimentos e nos gastos do governo aumentam a renda.  

    Como  a  renda  está  representada  no  eixo  horizontal  de  nosso  modelo,  a  curva  IS  deve  ser deslocada para a direita, evidenciando que para qualquer nível de juros, (como r*, no gráfico) passa a corresponder um maior nível de renda. 

    Evidentemente, movimentos de redução da renda – como queda no consumo, nos gastos do governo, ou nos investimentos – provocarão deslocamento da curva IS para a esquerda

    Deslocamento da curva IS para a DIREITA

    • Aumento nos gastos do governo (G+)
    • Redução na tributação (T-)

    Deslocamento da curva IS para a ESQUERDA

    • Redução nos gastos do governo (G-)
    • Aumento na tributação (T+)

    OBS.: Tenha em mente o seguinte:  a Política Fiscal (gastos e tributação) do governo é refletida na curva IS


ID
1486849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos modelos clássicos IS-LM e de oferta e demanda agregadas, julgue o item seguinte.

Considerando-se o fechamento keynesiano do mercado de trabalho, a curva de oferta agregada será positivamente inclinada no plano preço e renda e terá como argumento o salário nominal.

Alternativas
Comentários
  • Correto. O salário nominal faz parte dos custos que o empresário tem para viabilizar a produção e ofertar produtos.

  • Supondo o salário monetário variável, o aumento nos preços ao salário monetário anterior, causa um excesso de demanda por trabalho. Um salário monetário mais alto será ofertado e, supondo o valor de preço esperado fixo, mais trabalhadores aceitam trabalho, aumentando o nível de emprego. Com os níveis de emprego mais altos, correspondentes aos níveis de preços mais elevados, o produto será maior. No plano preço e renda (produto) no nível de preço mais alto corresponde a um nível mais elevado da produção ofertada. Tem-se uma curva de oferta positivamente inclinada.


ID
1486852
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com referência à teoria econômica do setor público, julgue o próximo item à luz dos principais conceitos de contabilidade fiscal.

Em uma economia aberta, o déficit do balanço de pagamentos em transações correntes é financiado pelo déficit público.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Balança de pagamentos: registro de todas as transações de um país com outro, na forma de importação, exportação, transferências comerciais, etc.



    Déficit público: endividamento público. Governo tem mais despesas que receitas.



    Não faz sentido o governo financiar a balança de pagamentos que é feita pelas atividades de comércio, inclusive do setor privado, com despesas públicas em uma economia aberta. Os efeitos da balança de pagamentos são sentidos na variação cambi


  • ERRADO.


    O déficit no Balanço de Pagamentos em Transações Correntes será financiado pela poupança externa. Sempre que há déficit no BP em transações correntes temos superávit da poupança externa. 

  • O contrário, porém, é verdade: O deficit público é financiado em uma parte pelo déficit do balanço de pagamentos em transações correntes.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Assertiva ➜ Em uma economia aberta, o déficit  do balanço de pagamentos em transações correntes é financiado pelo déficit público. (ERRADO)

    • R: Em uma economia aberta, o déficit  do balanço de pagamentos em transações correntes é financiado pela poupança externa.

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1030385 - Q983504 - Q995120 - Q874401 - Q903943 - Q893331 - Q876090 - Q937496 - Q877811 - Q930277 - Q47146 - Q14151 - Q9282 - Q77237 - Q12334 - Q12335 - Q347628 - Q412877 - Q392822 - Q428039 - Q56637 - Q448378 - Q481579

  • Não confundir:

    Déficit Público (DP)

    1. O déficit público, em contas nacionais, significa o excesso de investimentos públicos sobre a poupança pública Então
    2. Considerando Investimento (I) = Poupança (S)
    3. I = S
    4. Iprivado + Igoverno = Sp + Sg + Sext
    5. Ig - Sg = (Sp - Ip) + Sext
    6. DP = (Sp - Ip) + Sext.
    7. O excesso de poupança privada e a poupança externa contribuem para o DP.

    Déficit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes (T)

    1. Déficit Público (DP) é diferente de Déficit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes (T)
    2. Nasce da análise de 3 variáveis: exportações e importações de bens e serviços, envio e recebimento de rendas, e transferências unilaterais (nomenclatura no BPM6 alterada!)
    3. Guarda uma relação negativa com a poupança externa (Sext)
    4. Sext = -T

    Afirmativa incorreta


ID
1486855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com referência à teoria econômica do setor público, julgue o próximo item à luz dos principais conceitos de contabilidade fiscal.

Se eventual elevação da taxa básica de juros por parte do Banco Central acarretar a entrada líquida de capitais no país, haverá expansão das reservas internacionais e contração da dívida líquida do setor público.

Alternativas
Comentários
  • Mas tem uma parte relevante da dívida pública corrigida pela taxa Selic!!!

  • Supondo eventual elevação da taxa de juros básica por parte do Banco Central, este aumento implica em entrada líquida de capitais no país. A justificativa para tal consequência pode ser descrita como a procura de capitais de curto prazo por maior rentabilidade, já que o Brasil aumentou suas taxas de juros estes capitais migrarão para o país.

    Os capitais que entraram no país irão aumentar as reservas internacionais, e estas irão reduzir a dívida líquida do setor público, conforme definição de Giambiagi:

    “Por endividamento deve-se entender aqui o conceito de dívida líquida do setor público, que desconta da dívida bruta os ativos financeiros em poder do setor público, como os créditos junto ao setor privado doméstico ou as reservas internacionais em poder do Banco Central.”

    Gabarito: Correto.

  • Faltou um "tudo o mais constante", mas blz, a questão está correta.

  • Comentário da professora:


    Supondo eventual elevação da taxa de juros básica por parte do Banco Central, este aumento implica em entrada líquida de capitais no país. A justificativa para tal consequência pode ser descrita como a procura de capitais de curto prazo por maior rentabilidade, já que o Brasil aumentou suas taxas de juros estes capitais migrarão para o país.

    Os capitais que entraram no país irão aumentar as reservas internacionais, e estas irão reduzir a dívida líquida do setor público, conforme definição de Giambiagi:

    “Por endividamento deve-se entender aqui o conceito de dívida líquida do setor público, que desconta da dívida bruta os ativos financeiros em poder do setor público, como os créditos junto ao setor privado doméstico ou as reservas internacionais em poder do Banco Central.”

    Gabarito: Correto.


  • RESPOSTA CERTA

    "Quando você ler a questão e achar que é uma resposta, marque a outra. Funciona rsrsrs [...] nada faz sentido."

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale / Galera do QC

    A elevação da taxa básica de juros acarreta a entrada líquida de capitais no país, pois os capitais, buscando uma maior remuneração, ingressam no país. Isto levará a um aumento das reservas internacionais.  

    aumento  das  reservas  internacionais  tende  a  diminuir  a  dívida  externa  do  setor  público, diminuindo a dívida líquida total do setor público. 

     

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q751423 ➜ Uma  situação  de  insustentabilidade  do  endividamento  público  pode  ser  instaurada  caso  o mercado considere insuficientes os superávits primários obtidos pelo governo para estabilizar a relação entre a dívida pública e o PIB. (CERTO)

    • R: Mesmo que o governo obtenha superávits primários, a dívida pode apresentar crescimento de maneira não sustentável. É o caso de um país que possua uma grande despesa com juros

    === 

    Q751435 ➜ O déficit da previdência oficial faz parte do cálculo do superávit primário. (CERTO)

    • R: Todas as despesas, exceto as despesas de juros, correção monetária e cambial, fazem parte do resultado  primário,  portanto,  déficit  da  previdência  oficial  faz  parte  do  cálculo  do  superávit primário

    === 

    Q771166 ➜ A contabilidade fiscal contribui para a transparência das contas públicas. (CERTO)

    • R: A  Contabilidade  fiscal  disponibiliza  as  informações  das  contas  públicas  para  os  agentes econômicos, dessa forma contribui bastante para a transparência das contas públicas. 

    === 

    Q771169 ➜ Os indicadores fiscais incluem as medidas de fluxos, como receitas e despesas, e de estoques, como o endividamento. (CERTO)

    • R: Déficit é o excesso de gastos sobre a arrecadação, ou a diferença entre o valor dos investimentos públicos e a poupança do governo em conta corrente, é uma variável fluxo.
    • Dívida é o acumulado de déficits, ou seja, é uma espécie de passivo do Estado, é uma variável “estoque.


ID
1486858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do comportamento da economia brasileira após a implantação do Plano Real, julgue o item a seguir.

Até 1999, o Banco Central do Brasil adotou o regime de câmbio fixo como estratégia para ancorar as expectativas de inflação.

Alternativas
Comentários
  • Antes de 98!


ID
1486861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CGE-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do comportamento da economia brasileira após a implantação do Plano Real, julgue o item a seguir.

No período pós-2003, quase toda a dívida pública brasileira foi indexada ao dólar como estratégia para reduzir a vulnerabilidade externa do país.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Para quem lembra o período das eleições em 2002 quando o dólar quase chegou a 4 reais, essa desvalorização cambial deixou o país em uma situação vulnerável no exterior, porque a indexação nesse momento acabaria por elevar os valores da dívida pública e deixar a dívida a mercê das variações cambiais.


    Variação cambial = risco. Indexar economia à moeda externa sujeita o país às variações cambiais que, em regra geral, aumenta riscos e vulnerabilidade externas.