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Prova FGV - 2010 - BADESC - Economista


ID
164506
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Daqui a 15 dias, Márcia fará aniversário. Paula fez aniversário há 8 dias. Júlia fará aniversário 6 dias antes de Márcia.
Se Paula faz aniversário no dia 25 de abril, é correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Letra d)

    Paula ----------------------- Hoje ------------------------Julia------------------------------Marcia
    8 dias                                                                      ( 15 - 6 ) dias = 9 dias                           15 dias
    25 abr

    25 abr + 8 dias =                 03 mai                       03 mai + 9 dias = 12 mai
  • Se o dia 25/04 foi há 8 dias atrás então hoje é 03/05.
    Então Márcia fará aniversário no dia 18/05 e Júlia (6 dias antes) no dia 12/05.

    RESPOSTA: (D)
  • Essa questão pode ser resolvida com pequenas fórmulas que podem ser construídas a partir das informações do próprio texto:

    Obs: X é o dia atual. Descobre-se o dia atual para depois sabermos as outras datas.

    Marcia = x + 15 (1)

    Paula = x -8 (2)

    Jula = Marcia - 6 (3)

    Paula = 25 de abril

     

    Agora basta substituir na formula (2) para saber o dia atual já que ele deu o dia do aniversário de Paula:

    25 = x - 8 (lembre-se que o mês tem 30 dias)

    x = 3 de maio (data atual)

    Sabendo-se o dia atual basta substituir o x pelo valor encontrado (x=3) que saberemos as datas de todas as outra. Depois dos calculos encontraremos:

    Data atual = 3 de maio

    Marcia = 18 de maio

    Julia = 12 de maio

    Paula = 25 de abril

    Resposta: letra D

  • Dica Importante: Quantos dias têm cada mês do ano?

    Contagem de meses de janeiro a julho Contagem de meses, de agosto a dezembro

    Todos os meses que estão numa saliência, tem 31 dias, exemplo: janeiro. Todos os meses que estão numa reentrância, tem 30 dias (à excessão, claro, de fevereiro que tem 28 ou 29 dias).

ID
164512
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma fila, denominamos extremos o primeiro e o último elementos e equidistantes os elementos que estão à mesma distância dos extremos.
A distância entre dois elementos consecutivos dessa fila é sempre a mesma, quaisquer que sejam esses dois elementos.
Sabendo que essa fila é formada por 52 elementos, o 8º elemento é equidistante ao:

Alternativas
Comentários
  • 1,2,3,4,5,6,7,8,..............,45,46,47,48,49,50,51,52
    ___________________,8_,7_,6_,5_,4_,3_,2_,_1

    Gabarito (b)
  • Outra maneira:
    Termos eqüidistantes: Ap + Aq = A1 + An
    Logo: 8 + X = 1 + 52
    X = 45
    Letra B
  • Uma dúvida  Gustavo, é pq quando eu fiz a primeira vez entendi que o a1=0. Eu tenho que começar a contar do a0 então ? Para poder a1=1?
  • Numa PA finita a soma dos termos distantes equidistantes dos extremos é igual a dos extremos, portanto:

    a1- 52
    a2- 51
    a3-50
    a4- 49
    a5- 48
    a6- 47
    a7-46
    a8- 45
  • A distância entre o termo dado (8) e o termo inicial (1) tem que ser a mesma entre o termo final (52) e o termo correspondente (x), logo:
    8-1 = 52-x
    x = 52 - 7
    x = 45
  • Não compliquem!

    Extremos: 1 e 52

    8-1=7

    52- x = 7 , logo, x = 45.

    Afinal, o número que se procura é tão equidistante do extremo correspondente quanto o  8. Só!

    Bons estudos!
  • 1º - Elemento: 1

    52º - Elemento: 52

    ----

    Fila:

    1,2,3,4,5,6,7,8...X...52

    A distância entre o 8º e o primeiro elemento é 7, pois 8-1 = 7.

    Logo, a distância entre o elemento equidistante é também 7, então: 52-7 = 45!


  • 1,2,3,4,5.......52

    pegando 51 + 1 que é o 1° e o ultimo numero =53

    8+x = 53

    x =53-8 = 45

  • Eu fiz assim, depois eu so chutei antes.

    1,2,3,4,5,6,7,8= 7 espaços entre eles: então conclui que era pra subtrair de 52. Resultado 52-7=45 Ta certo tmb?


ID
164518
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Mariano distribuiu 3 lápis, 2 borrachas e 1 caneta pelas 3 gavetas de sua cômoda. Adriana, sua esposa, abriu uma das gavetas e encontrou, dentro dela, 2 lápis e 1 caneta. Sabendo-se que nenhuma das 3 gavetas está vazia, analise as afirmativas a seguir:

I. É possível garantir que, abrindo-se qualquer outra gaveta, encontra-se pelo menos uma borracha.

II. É possível garantir que, abrindo-se qualquer outra gaveta, encontra-se um único lápis.

III. É possível encontrar, em uma das gavetas, mais de uma borracha.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Letra c)
     
    Restarão apenas 2 borrachas e um lápis e em nenhuma das gavetas poderá estar vazia.

    Sendo assim restarão as seguintes possibilidades :

     2° Gaveta                     3° Gaveta

         BB                                 L
         BL                                 B
          L                                  BB
          B                                  BL

    Verificando as afirmativas veremos que só a 3° está correta

  • Engraçado, para mim parecia que todas estavam corretas...;-)
  • Para mim a I e a III estão corretas.

    I. É possível garantir que, abrindo-se qualquer outra gaveta, encontra-se pelo menos uma borracha.
    III. É possível encontrar, em uma das gavetas, mais de uma borracha.

    Pode ser que fique uma borracha em cada gaveta e o lápis seja colocado na gaveta que já tenha outros objetos.
    Mas entendo que não há como não ter pelo menos 1 borracha nas 2 gavetas restantes.
  • Aos que ficaram com dúvida quanto à resposta, basta atentarem-se para as afirmativas:

    É POSSÍVEL GARANTIR......  não, não é possível garantir as afirmativas  I ou  II

    Já a afirmação : É POSSÍVEL ENCONTAR .... torna  válida a afirmativa III.

  • Vou tentar ajudar aqueles que não entenderam refutando as assertivas erradas:

    Veja bem:
    Se foram encontrados 2 lápis e 1 caneta, eu sei que me sobraram nas demais gavetas: 1 lápis e 2 borrachas.

    Assertiva 1:  "É possível garantir que, abrindo-se qualquer outra gaveta, encontra-se pelo menos uma borracha. "
    NÃO, pois as borrachas podem estar todas em uma gaveta e na outra estar apenas o lápis, deste modo, não tem como eu garantir (ter 100% de certeza) que independente da gaveta que eu abrir estará lá uma borracha.

    Assertiva 2: "É possível garantir que, abrindo-se qualquer outra gaveta, encontra-se um único lápis."
    NÃO, pois não pode ser "qualquer outra gaveta", já que o lápis vai estar só em UMA das gavetas. Assim, se o lápis estiver na segunda gaveta e eu abrir a 3ª; ele não vai estar lá!

    :D
  • São 3 gavetas, 3 lápis, 2 borrachas e 1 caneta. Adriana encontrou em 1 das gavetas 2 lápis e 1 caneta, o que deixa disponível somente 1 lápis e 2 borrachas, as afirmativas:

    I. É possível garantir que, abrindo-se qualquer outra gaveta, encontra-se pelo menos uma borracha. 
    Incorreto. Porque podem existir 2 borrachas em uma só gaveta.

    II. É possível garantir que, abrindo-se qualquer outra gaveta, encontra-se um único lápis. 
    Incorreto. Sobrou apenas um lápis, logo ele só pode estar dentro de uma única gaveta.

    III. É possível encontrar, em uma das gavetas, mais de uma borracha. 
    Correto. Sobraram 2 borrachas, e sim, é possível encontrá-las em uma das gavetas. Vejam que aqui a questão não fala em qualquer outra gaveta. 

    Espero ter ajudado! Bons estudos ;)
  • Questão tranquila, basta considerar:

    Nenhuma gaveta vazia;

    Gaveta 1= 2 lápis + 1 Caneta, portanto, sobrará 1 lápis e 2 Borrachas a serem distribuídas nas duas outras gavetas, sendo que nenhuma gaveta poderá ficar vazia

    Gaveta 2 = Poderá ficar: 1B, 2B, 1L ou 1Le1B

    Gaveta 3 = O que sobrar

    pelos dados informados, não podemos garantir nada, então, só nos sobra a alternativa "C".


ID
164521
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Certo dia, três amigos fizeram, cada um deles, uma afirmação:

Aluísio: - Hoje não é terça-feira.
Benedito: - Ontem foi domingo.
Camilo: - Amanhã será quarta-feira.

Sabe-se que um deles mentiu e que os outros dois falaram a verdade.

Assinale a alternativa que indique corretamente o dia em que eles fizeram essas afirmações.

Alternativas
Comentários
  • Aluísio deve ter dito a verdade porque senão a afirmação de Camilo seria também falsa. E apenas um mentiu.
    Camilo mentiu, porque se amanhã é quarta-feira, então Aluísio mentiu, mas sabemos que ele não mentiu.
    A afimação de Benedito não contradiz a de Aluísio que só pode ser verdadeira, mas contradiz a de Camilo (se fosse verdade).
    Portanto Aluísio e Benedito falaram a verdade e Camilo mentiu. Logo:
    Hoje não é terça-feira e ontem foi domingo => Hoje é segunda-feira.

    LETRA: (C)
  • Benedito confirma que hoje é segunda.
    Camilo confirma que hoje é terça.
    Aluísio confirma que hoje não é terça.

    Interpretando as informações, resta claro que Camilo mentiu e, tanto Benedito quanto Aluísio confirmam que hoje é SEGUNDA!

    Resposta correta: Letra C
  • Se testarmos todas as alternativas veremos que nas hipóteses "a", "b", "d" e "e" teremos duas afirmativas "F" e uma "V"...na proposição "c" teremos duas afirmativas "V" e uma "F", como requer o enunciado; portanto, gabarito "c"...
  • Questão simples, porque  ela diz que apenas uma pessoa mentiu. Logo, é só considerar que um mentiu e ver se as duas outras afirmaçoes fazem sentindo.

    Ex:

    Considerando que Aluísio tenha mentido, então seria verdade que

    Benedito: - Ontem foi domingo.
    Camilo: - Amanhã será quarta-feira.

    Não faz sentido, porque um diz que hoje é segunda e outro diz que é terça.

    O mesmo acontece quando consideramos Benedito como mentiroso:


    Aluísio: - Hoje não é terça-feira.
    Camilo: - Amanhã será quarta-feira.

    Um afirma que é terça e o outro nega.


    Quem mentiu foi  Camilo, pois veja:

    Aluísio: - Hoje não é terça-feira.
    Benedito: - Ontem foi domingo.

    Se hoje não é terça e ontem foi domingo,
    logo o dia em que fizeram tal afirmação é segunda-feira =]


    Bons Estudos.
  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk  essa foi só pra não zerar a prova
  • Simples. Se aluisio estiver falando a verdade então camilo ta mentindo e vice versa.
    Ja que 2 dos 3 estão falando a verdade então é verdade absoluta o que Benedito disse. 
    Resposta certa  "C"
  • A- Verdade

    B- Verdade

    C- Falso

    Hoje só pode ser Segunda.

    ---Você pode. Nós podemos...---


  • Considere que Aluísio e Benedito estão falando a VERDADE e Camilo MENTIRA.Nestas condições, SEGUNDA-FEIRA, letra C), é a resposta:
    Aluísio: - Hoje não é terça-feira. VERDADE, é segunda-feira;
    Benedito: - Ontem foi domingo. VERDADE.
    Camilo: - Amanhã será quarta-feira. MENTIRA, será terça-feira.
  • Em questões de verdade e mentira comece pelas ideias que se contradizem, e a resposta estará naquela que não se contradiz


ID
164527
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um número N acrescido de 20% vale 36, o mesmo que um número P reduzido de 10%. A soma de N e P é:

Alternativas
Comentários
  • Muito simples:1,2N = 36 e 0,9P = 36 N = 36/1,2 = 30P = 36/0,9 = 40Portanto, N + P = 30 + 40 = 70RESPOSTA: (C)
  • Erika, N é igual a 100% e acrescentando 20% a ele teremos 120%. Considerando que após acrescer os 20% o valor de N será de 36, teremos então 120% (ou 1,2) de N = 36,
    Ou seja:
    1,2 x N = 36
    N = 36/1,2 = 30

    P é 100% e reduzindo 10% desse valor teremos 90%. Considerando que após reduzir P em 10% ele será igual a 36, teremos 90% (ou 0,9) de P = 36,
    Ou seja:
    0,9 x P = 36
    P = 36/0,9 = 40

    Somando N e P temos 30 + 40 = 70.

    Espero tê-la ajudado.
    Bons estudos.
     

  • 11 12 13 14 15 16
    21 22 23 24 25 26
    31 32 33 34 35 36
    41 42 43 44 45 46
    51 52 53 54 55 56
    61 62 63 64 65 66
  • A questão acaba sendo puramente de interpretação.

    Espero que esse raciocínio ajude, foi como resolvi.

    N e P = 100% -> Por que? Porque o Enunciado fala que quando você ACRESCE 20%, N fica igual a 36

    ENTÃO

    N = 36 quando é 120%

    regra de três... 36 x 100% = 120%N IGUAL A -> N=40

    P = 36 quando é 90% [

    regra de três... 36 x 100% = 90%P IGUAL A -> P= 30

    Repare que o enunciado fala "quando acresce 20%" "quando reduz 10%"

    Gabarito C (70)

  • https://www.youtube.com/watch?v=4NQTmSZq82Q

    8:30

  • 36 - 120%

    X - 100% 120X=3600/120 = (30)

    36 - 90%

    X - 100% 90X= 3600/90= (40)

    40+30 = 70


ID
164530
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um dado é dito "comum" quando faces opostas somam sete. Deste modo, num dado comum, o 1 opõe-se ao 6, o 2 opõe-se ao 5 e o 3 opõe-se ao 4.

Lançando-se duas vezes seguidas um mesmo dado comum, os resultados obtidos são descritos por um par ordenado (a,b), em que a é o resultado obtido no 1º lançamento e b, o resultado obtido no 2º lançamento.

Assinale a alternativa que indique, corretamente, quantos pares ordenados diferentes podem ser obtidos de modo que a soma dos resultados seja sempre igual a 8.

Alternativas
Comentários
  • Para que a soma seja 8 devemos ter os seguintes pares:(2,6),(3,5),(4,4),(5,3) e (6,2)Portanto 5 pares diferentes geram soma 8.RESPOSTA: (D)
  • Marquei 3: (2,6),(3,5),(4,4) Não ví o porque da repetição invertida dos dois primeiros pares. ¬¬
  •                         Dado A e  Dado B pares ordenados diferentes =

    lançamentos             A       e       B

          1 ª                       2                 6 =      8

          2ª                        3                 7=       8

          3ª                        4                 4 =      8

          4ª                        6                 2 =     8

          5ª                        7                 3=      8

    resposta D

  • questão um pouco dúbia já que não informa se os lançamentos podem ou n serem repetidos e nem se a ordem interfere no resultado

  • Resposta: Letra D

     

    A chave dessa questão é obsevar no enunciado que ele pergunta quantos pares ordenados diferentes podem ser formados.

    A palavra diferentes se apresenta pra gerar uma certa confusão no candidato.

    O par ordenado (3, 5), por exemplo, é diferente do par ordenado (5, 3). Portanto, não é uma repetição.

    Logo temos as seguintes possibilidades:

    (2, 6) = 8

    (6, 2) = 8

    (3, 5) = 8

    (5, 3) = 8

    (4, 4) = 8 

  • so uma duvida, o par ordenado (4,4) nao seria igual? sendo q a questão pede diferentes?
  • Thiago Barbosa, são pares diferentes, não são "valores diferentes".

    Resposta: D
  • Essa questão não é de probabilidade...


ID
164533
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao caminhar, Márcia e Paula dão sempre passos uniformes. O passo de Márcia tem o mesmo tamanho do de Paula. Mas, enquanto Paula dá cinco passos, Márcia, no mesmo tempo, dá três passos.

No início da caminhada, Márcia estava 20 passos à frente de Paula. Se elas caminharem sem parar, Paula, para alcançar Márcia, deverá dar o seguinte número de passos:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que esta questão está incorreta. A resposta correta seria letra E, 50 passos.
    A cada 5 passos, Paula reduz em 2 passos sua distância em relação à Márcia. Assim, para reduzir em 20 passos (que é a distância que as separa) terá que caminhar 10 vezes 5 passos, ou seja, 50 passos. Márcia sim, caminhará 30 passos, contudo me parece que a questão pergunta quantos passos Paula dará e não Márcia.

  • Eu tbm nao compreendi como resolver esse exercicio, eu pensei em calcular os passos das duas, como elas vao continuar andando em seus ritmos. Mas dai achei 20!
  • Eu fiz assim:Márcia e seu tempo de passos: ...20 23 26 29 32 35 38 41 44 47 50... Paula e seu tempo de passos: ... 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50..." enquanto Paula dá cinco passos, Márcia, no mesmo tempo, dá três passos."minha resposta também seria também letra E.
  • Eu resolvi utilizando a formula do movimento retilíneo uniforme: x = vt ou t=x/v

    Xp  = Xm + 20

    Vp/5  = Vm/3 (proporção) > 3Vp = 5Vm > Vp = 5Vm/3

    o tempo para ambas se encontrarem é o mesmo: Tm = Tp ou seja: Xm/Vm = Xp/Vp

    Xm/Vm = (Xm + 20)  : 5Vm/ 3

    Xm/Vm . 5Vm/3 = Xm + 20

    5Xm/3 = Xm + 20

    5Xm = 3 Xm + 60

    2Xm = 60

    Xm = 30

    Xp = 30 + 20 = 50

  • Resposta: Letra E

    Resolução:

    M - 20 - 23 - 26 - 29 - 32 - 35 - 38 - 41 - 44 - 47 - 50

    P - 00 - 05 - 10 - 15 - 20 - 25 - 30 - 35 - 40 - 45 - 50

  • Para cada 5 passos de Paula, Márcia dá 3  (no mesmo intervalo de tempo - etapa).
    Logo, a cada 5 passos de Paula, ela tirará uma diferença de 2 passos em relação à vantagem que Márcia tinha (20 passos).
    Assim, como a diferença inicial é de 20 passos, é necessário retirar essa diferença em 10 etapas.
    Como cada etapa equivale a 5 passos de Paula, temos que Paula dará 50 passos até encontrar Márcia.
  • Para que Paula alcance Márcia, ela deverá vencer a distância dos 20 passos. Os passos das duas têm o mesmo tamanho. Enquanto Paula dá cinco passos, Márcia, no mesmo tempo, dá três passos. Portanto, a cada intervalo de tempo considerado, Paula dá dois passos a mais do que Márcia. Para vencer os 20 passos do início, Paula precisa de 10 intervalos de tempo (já que 10 x 2 = 20). Nos 10 intervalos de tempo, Paula dá 10 x 5 = 50 passos.

    Prof. Guilherme Neves - Pont. dos Conc.
  • 3 passos de marcia é = 60% dos 5 de paula .
     Então 60% de 50 ( paula) = 30(marcia) + 20 (á frente) = 50
     SIMPLES NÃO?
  • 3x+20 = 5x (M e P irão se encontrar, então tem que igualar)

    x = 10

    Como a questão pede quantos passos a Paula tem que dar será 5x10=50. 

    Gabarito E.

  • Dito de outra forma que a colega Flavia: Pela equacao de distancia pecorrida: S = So + vt. Onde S é a distancia final, So a inicial, v a velocidade (constante) e t o tempo.

    Marcia anda a 3 passos / unidade de tempo e partiu a 20 passos na frente: Sm = 20 + 3t
    Já Paula partiu de So = 0 e anda a 5 passos / unidade de tempo: Sp = 5t

    Queremos saber os passos de Marcia no encontro: 20 + 3t = 5t => t = 10 (tempo do encontro); Como Paula anda a 5 passos / unidade de tempo ao encontrar-se com Marcia terá percorrido 50 passos

ID
222106
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nas distribuições Linux, as principais bibliotecas de sistema e os arquivos de configuração e scripts de inicialização ficam armazenados nos seguintes diretórios:

Alternativas
Comentários
  • A pasta "/lib" (library = biblioteca) armazena as bibliotecas de aplicativos.

    A pasta "/etc" concentra os arquivos de configuração do sistema, substituindo de certa forma o registro do Windows.

    Para mais informações sobre o assunto, consulte: http://www.guiadohardware.net/dicas/linux-entendendo-arvore-diretorios.html.

    Portanto, alternativa correta "d".

     

  • /lib =as principais bibliotecas de sistema 
    /etc = os arquivos de configuração e scripts de inicialização .

  • DIRETÓRIOS
    / : raiz do sistema, o diretório que ''guarda'' todos os outros diretórios. Similar ao "c:" do windows;
    /bin : arquivos/comandos utilizados durante a inicialização do sistema e por usuários (após a inicialização);
    /boot: arquivos utilizados durante a inicicialização do sistema;
    /dev : drivers de controle de dispositivos;
    /etc : arquivos de configurações do computador;
    /etc/sysconfig : arquivos de configuração do sistema para os dispositivos;
    /etc/passwd : dados dos usuários, senhas criptografadas;
    /etc/fstab : sistemas de arquivos montados no sistema;
    /etc/group : grupos;
    /etc/include : header para programação em C;
    /etc/inittab : arquivo de configuração do init;
    /home : pasta pessoal dos usuários comuns. Similar ao "meus documentos";
    /lib : bibliotecas compatilhadas;
    /lib/modules : modulos externos do kernel usados para inicializar o sistema;
    /misc : arquivos variados;
    /mnt : ponto de montagem de sistemas de arquivos (CD, floppy, partições);
    /proc : sistema de arquivos virtual com dados sobre o sistema;
    /root : diretório pessoal do root;
    /sbin : arquivos/comandos especiais (geralmente não são utilizados por usuários comuns);
    /tmp: arquivos temporários;
    /usr : Unix System Resources. Contém arquivos de todos os programas para o uso dos usuários de sistemas UNIX;
    /usr/bin : executáveis para todos os usuários;
    /usr/sbin : executávies de administração do sistema;
    /usr/lib : bibliotecas dos executávies encontrados no /usr/bin;
    /usr/local : arquivos de programas instalados localmente;
    /usr/man : manuais;
    /usr/info : informações;
    /usr/X11R6 : Arquivos do X Window System e seus aplicativos;
    /var : Contém arquivos que são modificados enquanto o sistema está rodando não é compartilhado em rede por ser específico de cada sistema, estando em constantes modificações;
    /var/lib : bibliotecas.
    Bons estudos!

  • /lib -> bibliotecas

    /etc -> configurações diversas

  • Pessoal, a definição de /etc/passwd descrita pela colega Michelle está desatualizada. Hoje, é seguinte:

    O arquivo /etc/passwd representa uma lista de usuários reconhecidos pelo sistema. O sistema consulta o arquivo em tempo de login, para determinar a identificação do usuário (do inglês, user identification – UID ) e o diretório inicial (home directory) de casa usuário.

    As senhas agora ficam em /etc/shadow:

    O arquivo /etc/shadow só é legível pelo superusuário e serve para manter senhas criptografadas protegidas contra o acesso não autorizado.

    Confiram a Q777127!


ID
222109
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

BROffice.org 3.1 é um pacote integrado no contexto do software livre para a edição de textos, planilhas, apresentações, gráficos e banco de dados, dentre outros recursos, podendo ser empregado nas áreas administrativa, educacional e financeira.
Além do Writer como processador de textos, o Calc como software para manipulação de planilhas e Impress como programa para apresentações, o BROffice.org 3.1 também oferece softwares para:

I. gerenciar bancos de dados, criar consultas e relatórios e rastrear e gerenciar informações.
II. criar e editar desenhos, fluxogramas e logotipos.
III. criar e ditar fórmulas científicas e equações.
Os softwares que atendem aos requisitos indicados nas afirmativas I, II e III são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • letra B.

     BASE- é o módulo de gerenciamento de banco de dados do BrOffice 2.0. Compatível com
    oDB2, o Dbase, o Access, Oracle e SQL, o BASE possibilita ao usuário recursos similares aos demais
    aplicativos..

    Draw- ferramenta para criar e editar desenhos, fluxogramas, cartazes, logótipos e tudo mais, seguindo o mesmo conceito do CorelDraw, só que gratuito e também com grande qualidade, suportando a inclusão de imagens, gráficos, desenho de vetores e formas geométricas, textos, filmes, sons e muito mais.

    Math- é o componente do BrOffice.org usado para criar equações matemáticas. Ele é usado normalmente como editor de equações para documentos de texto, mas também pode ser usado em outros tipo de documentos, ou mesmo sozinho.

    Quando usado dentro do Writer, a equação é tratada como um objeto dentro do documento de texto. De forma similar, esse objetos também podem ser inseridos em outros tipos de documentos, como planilhas e apresentações.


     

  • Writer: processador de textos

    Calc: planilhas

    Draw: editor de desenhos 2D/3D

    Base: gerenciador de banco de dados

    Impress: apresentações

    Math: fórmulas

  • Gabarito letra "A"

    Base: gerenciar bancos de dados, criar consultas e relatórios e rastrear e gerenciar informações.

    DRAW criar e editar desenhos, fluxogramas e logotipos.

    MAth criar e ditar fórmulas científicas e equações.

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373


ID
222118
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário da Internet está navegando por meio do browser Mozilla Firefox 3.6 e tem a possibilidade de usar ícones ou atalhos de teclado nessa atividade.
Assinale a alternativa que indique o atalho de teclado e seu significado correto.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa CORRETA letra E

    Por meio do comando Ctrl + T, pode-ser abrir uma nova aba. Vejamos abaixo:

    Uma janela do Firefox com 3 páginas web

     

    Abrir em nova aba

    Botão Nova aba

     

  •  Atalhos

    Ctrl+U= Código-fonte

    Ctrl+F=Localizar

    Ctrl+E=Pesquisar na web

    Ctrl+S=Salvar como...

    Ctrl+T=Abrir aba

  • Para alternar entre as abas, CTRL+TAB.
  • Consolidação de Várias Teclas de Atalho - Fonte: Firefox Brasil Blog.

    Ctrl + F - Localizar palavra na página

    Ctrl + G - Localizar de novo, ou seja, a mesma palavra da pesquisa anterior

    Ctrl + K - Ir para a search bar, onde você pode pesquisar no seu sistema de buscas favorito, como Google, Yahoo, e até Submarino, Mercado Livre, etc.

    Rodinha do Mouse (ou botão do meio) - Se você quiser abrir um link em uma nova aba, basta clicar nele com o botão do meio do mouse. Você também pode clicar com o botão do meio se quiser fechar alguma aba, pra isso clique em cima da aba com o botão do meio. Se você clicar com o botão do meio no botão 'Voltar', a página anterior abrirá em uma nova aba. Maneiro, não?

    Ctrl + Rolando a Rodinha do Mouse - Pra aumentar ou diminuir o tamanho da fonte.

    Ctrl + (+) ou Ctrl + (-) - Aumenta ou diminui o tamanho da fonte.

    Ctrl + B - Abrir a barra lateral de Favoritos (bookmarks)

    Ctrl + H - Abrir a barra leteral do Histórico

    Ctrl + D - Adicionar site atual aos Favoritos

    Ctrl + J - Abrir Gerenciador de Downloads

    Ctrl + U - Ver o código fonte da página

    Ctrl + (1 a 9) - Selecionar aba

    Ctrl + W ou Ctrl + F4 - Fechar aba

    Ctrl + Tab - Alternar aba

    CTRL + T - Abrir nova aba
  • Esses atalhos especificados no comentário servem só para o Firefox ou também para o Internet Explorer?
  • a) Ctrl + C: errado. copia os itens selecionados para a área de transferência.
    b) Ctrl + F: errado. Localiza palavras na página.
    c) Ctrl + E: errado. Esta tecla não está definida do Firefox.
    d) Ctrl + S: errado. Salva a página atual.

    e) Ctrl + T: correto. Este atalho abre uma nova aba.
  • Nova aba ou guia =  CTRL + T

     

    Recuperar um aba ou guia fechada = CTRL + SHIFT + T

     

    Nova jaNela = CTRL + N

  • Gabarito: E

  •    PRINCIPAIS TECLAS DE ATALHOS P/ NAVEGADORES

    CTRL + D: FAVORITOS

    CTRL + H: HISTÓRICO

    CTRL + J: DOWNLOADS

    CTRL + T: ABRIR NOVA ABA / GUIA

    CTRL + N: ABRIR NOVA JANELA

    CTRL + F: LOCALIZAR CONTEÚDO na PÁGINA

    CTRL + K: DUPLICAR ABA (IE e EDGE)

    CTRL+botão esq. mouse em link: ABRE LINK EM UMA NOVA ABA

    CTRL+SHIFT+T: REABRIR ÚLTIMA ABA FECHADA.

    CTRL+SHIFT+P: NAVEGAÇÃO Inprivate / Privativa

    CTRL+SHIFT+N: NAVEGAÇÃO ANÔNIMA

    CTRL + W / CTRL + F4: FECHAR ABA

    CTRL+SHIFT+DEL: EXCLUIR histórico d NAVEGAÇÃO

    F5 / CTRL + R: ATUALIZAR PÁGINA

    CTRL + F5 / CTRL + SHIFT +R: ATUALIZAR PÁGINA + CACHE DO SITE

    CTRL + L / F6: EDITAR A BARRA DE ENDEREÇOS

    ALT + HOME: ABRIR PÁGINA INICIAL

    F11: ALTERNAR P/ TELA INTEIRA


ID
222121
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Existem, pelo menos, duas maneiras de se gerenciar o acesso às mensagens de correio eletrônico: a primeira, por meio de um serviço embutido num site, como por exemplo, o Gmail; e a segunda, por meio do emprego de software específico direcionado para o gerenciamento de e-mails.
São exemplos desse tipo de software:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa CORRETA letra A

    Microsoft Outlook é um cliente de e-mail, integrante do Microsoft Office. Diferentemente do Outlook Express, que é usado basicamente para receber e enviar e-mail, o Microsoft Outlook além das funções de e-mail, ele é um calendário completo, onde você pode agendar seus compromissos diários, semanais e mensais. Ele traz também um rico gerenciador de contatos, onde você pode além de cadastrar o nome e email de seus contatos, todas as informações relevantes sobre os mesmos, como endereço, telefones, Ramo de atividade, detalhes sobre emprego, Apelido, etc. Oferece também um Gerenciador de tarefas, as quais você pode organizar em forma de lista, com todos os detalhes sobre determinada atividade a ser realizada. Conta ainda com um campo de anotações, onde ele simula aqueles post-its, papeis amarelos pequenos autoadesivos. Utilizado geralmente no sistema operacional Windows.

    Já o Mozilla Thunderbird é um cliente de email da Fundação Mozilla (criadores do Firefox e do Sunbird), de grande qualidade e um dos principais concorrentes do programa Outlook, da Microsoft. Possuidor de um visual bastante simples, o Thunderbird é também dono de avançados recursos para quem deseja enviar e receber emails diretamente de seu desktop.

    Com ele, é possível gerenciar múltiplas contas (inclusive do Gmail), salvar rascunhos, anexar arquivos, etc.  Ele possui também corretor ortográfico, suporte para inclusão de imagens, tabelas em suas mensagens e muito mais.

    Abaixo as interfaces do Microsoft Outlook, e do Mozilla Firefox. Vejamos:



     

  • Conforme já muito bem explicado pelo comentário do colega, a alternativa correta é a letra "a".

    Porém vamos ver o erro das demais (destaques em vermelho):

    b) Mozilla Thunderbird (Ok!) e o Google Safari (além do Safari ser um navegador WEB, o seu fabricante é a Apple e não a Google!);

    c) Netscape Flash (plug-in para o navegador Netscape!) e o Microsoft Outlook (Ok!);

    d) Mac Chrome (navegador WEB!) e o Netscape Flash (ver item "c");

    e) Google Safari (ver item "b") e o Mac Chrome (ver item "d")

  • Essa me pegou!!!
     a primeira, por meio de um serviço embutido num site: o Microsoft Outlook.
    ????????

    Na minha opinião tanto o Outlook quanto o Thunderbird são softwares específicos direcionados para o gerenciamento de e-mails.
  • Colega Alessando,
    releia a questão atentamente. 
    Você está certo "tanto o Outlook quanto o Thunderbird são softwares específicos" e é exatamente isso que a questão pede: 
    "...e a segunda, por meio do emprego de software específico direcionado para o gerenciamento de e-mails.
    São exemplos desse tipo de software
    :"

    Ela NÃO questiona sobre a primeira maneira de acessar e-mails. E sim dos softwares que podem ser usados na SEGUNDA maneira de gerenciar e-mails (software específico).

    Correta letra a)
  • Letra A. O software sugerido Google Safari não existe. Existe o Google Chrome e o Apple Safari. Os produtos da Apple, como iPhone e iPad, utilizam o navegador padrão dela, aceitando a instalação de outras opções. No Macbook e Macbook Air ainda existe outro navegador, o Apple Shiira.
  • A questão não trás o pedido de "respectivamente" ou insinua isso, a primeira parte é apenas explicação, o que ela pede unicamente é associado aos "softwares".


ID
222124
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito das características do software livre, analise as afirmativas a seguir.

I. É disponibilizado com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo.

II. É gratuito com a permissão para qualquer um usá-lo ou copiá-lo, exclusivamente na sua forma original, não podendo ser modificado.

III. É freeware disponível com a permissão para qualquer pessoa usá-lo e modificá-lo, não podendo ser copiado ou distribuído.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições. O conceito de livre se opõe ao conceito de software restritivo (software proprietário), mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível.

    Um software é considerado como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários do software definidas pela Free Software Foundation:

    A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito (liberdade n.º 0);
    A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade n.º 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
    A liberdade de redistribuir, inclusive vender, cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade n.º 2);
    A liberdade de modificar o programa, e liberar estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade n.º 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

     

  • ITEM I) CORRETO.

    ITEM II) ERRADO. É gratuito com a permissão para qualquer um usá-lo ou copiá-lo, exclusivamente na sua forma original, não podendo ser modificado. Os softwares livres podem ser modificados, a liberdade n° 3 (explicado pelo amigo abaixo) autoriza tal ação.

    ITEM III) ERRADO. É freeware disponível com a permissão para qualquer pessoa usá-lo e modificá-lo, não podendo ser copiado ou distribuído. Os softwares livres podem ser copiados ou distribuídos, a liberdade n° 2 (explicado pelo amigo abaixo) autoriza tais ações. Lembrando também que FREEWARE é um programa gratuito e os softwares podem ser gratuitos ou pagos.

  • Teoricamente possuimos 02 grupos que se confundem...

    a Open Source Initiative vê o software de código aberto como um pote de ouro para as empresas, onde a qualidade técnica dos produtos e o retorno financeiro andam juntos. Código Aberto não quer dizer simplesmente ter acesso ao código-fonte dos softwares (e não necessariamente acompanhado das “4 liberdades” do software livre). Para uma licença ou software ser considerado como Código Aberto pela Open Source Initiative, eles devem atender aos 10 critérios da Definição de Código Aberto, que incluem itens como Livre Redistribuição, Permissão de Trabalhos Derivados, Não Discriminação, Distribuição da Licença e outros.

    Enquanto isso, o movimento Software Livre argumenta levando em conta as questões éticas, sociais e morais de se usar um software cujo código pode ser estudado e ampliado de acordo com as necessidades do usuário/desenvolvedor.

    Há 4 liberdades básicas associadas ao software livre são:

    • A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)
    • A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
    • A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).
    • A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
    O movimento Free Software e o movimento Open Source são como dois campos políticos dentro da comunidade de software livre. A diferença prática entre as duas entidades está em seus objetivos, filosofia e modo de agir, e não nos softwares ou licenças.
  • Softwares:
    - Licenciados
    - Gratuitos: código-fonte fechado. São gratuitos para a utilização. ex: adobe
    - Livres (Free softwares): código-fonte aberto. São livres para modificação. ex: BrOffice
    - Share ware:
                          - Trial (pode usar por 30 dias p ex.)
                          - Demo (usa sem todas as ferramentas)

    *código-fonte : é a "receita", se ele é aberto pode ocorrer modificação

    Abraço e bons estudos 
  • Caros,

    eu não sabia muito bem a resposta.

    Mas parei para ler com calma e observei que cada uma se anulava. Então, não poderia ser duas respostas automaticamente. 

    Gabarito: Letra "A".


    Bons estudos!!

  • CUSTO é relacionado ao suporte técnico.

  • Saudades da época que Informática era cobrada como noções...

  • GABARITO A

    Liberdade 0 = A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito .

    Liberdade 1 = A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.

    Liberdade 2 = A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo.

    Liberdade 3 = A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros. 

  • Fala Pessoal! Estou compartilhando meus resumos no Evernote. Dessa forma, voltado para banca FGV.

    Segue lá no Instragram: rafaellrm


ID
222949
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao conceito de estrutura a termo da taxa de juros, analise as afirmativas a seguir.

I. A estrutura a termo da taxa de juros estabelece a relação entre as taxas de juros de curto e longo prazos.

II. Para que a estrutura a termo da taxa de juros apresente uma inclinação constante, as taxas de curto e de longo prazo devem ser iguais.

III. Uma estrutura a termo da taxa de juros, com inclinação negativa, significa que a taxa de juros real da economia é negativa.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • questão absurdamente mal elaborada:

    I - a estrutura a termo das taxas de juros não estabele nenhuma relação!  muito menos entre as taxas de curto e longo prazos..  Ela serve para comparar as taxas de juros de instrumentos com as mesmas caracter��sticas, mas com maturidades diferentes. Com ela podemos inferir as taxas de juros de CP que o mercado espera.

    II - se as taxas de CP e LP forem iguais, a curva será horizontal, ou seja, terá uma inclinação 0. Porém inclinação constante ocorre para qualquer função linear, ou seja, a curva poderia ser linear, positivamente ou negativamente inclinada.

    III - Quando a curva de juros tem inclinação negativa, isto é, quando as taxas longas são menores do que as taxas curtas, o mercado espera que as taxas curtas futuras sejam menores. Não necessariamente os juros reais serão negativos
  • o assunto já é dificil, com questao mal elaborada....não dá mesmo.

  • alguem pode explicar essa questao


ID
222952
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A empresa Lando fabrica controles. Cada unidade produzida de controle apresenta um custo variável unitário de R$ 2,00 e é vendida por R$ 4,00. Os custos fixos da empresa totalizam R$ 50.000,00.

Se a empresa exigir uma lucratividade de 50% dos custos fixos, o ponto de equilíbrio econômico da empresa é:

Alternativas
Comentários
  • As alternativas deveriam estar em unidades e não em reais.

    O Ponto de equilíbrio ocorrerá quando a produção for de 37.500 unidades, com receita de R$150.000.

    Receita = R$4 x 37.500 = R$150.000
    - Custos Variáveis = R$2 x 37.500 = R$75.000
    = Margem de Contribuição = R$75.000
    - Custos Fixos = R$50.000
    = Lucro = R$25.000 = Custos Fixos/2
  • Essa questão fica mais fácil se soubermos algumas identidades básicas:
    Receita Total (RT) = PV x Q (preço de venda vezes quantidade)
    Custo Total (CT) = CF + CV (custo fixo mais custo variável)
    Custo Fixo (CF) = 50.000 (a questão nos diz  “os custos fixos da empresa totalizam R$50.000,00”)
    Custo Variável (CV) = 2 x Q (a questão nos diz “custo variável unitário de R$2,00”)
    Lucro Total (LT) = RT - CT (nesse caso, a questão nos diz “lucratividade de 50% dos custos fixos”, ou seja, 50% x 50.000 = 25.000).
    Pronto!  Agora basta substituírmos:
    LT = RT - CT
    LT = PV x Q - (CF + CV)
    25.000 = 4 x Q - (50.000 + 2 x Q)
    25.000 = 4Q -50.000 -2Q
    75.000 = 2Q
    Q = 37.500
    Correta a alternativa C.
  • Da forma que está, com as alternativas em reais, considero que o equilíbrio econômico da empresa dá-se em 75000 (letra E).

    Não se pedindo as unidades, teríamos 75000 entre CF e lucro exigido, sem a venda de qualquer unidade. Com 1 unidade vendida, o ponto de equilíbrio econômico já seria > 75000. Ou seja, a letra E seria a única possível.


ID
222955
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a teoria dos custos de produção de curto prazo, assinale a alternativa que indique o gráfico que melhor representa a relação entre as curvas de custo marginal (Cmg), custo variável médio (CV) e custo médio (Cme).

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar o pq da resposta certa ser a letra c? eu verifiquei e o gráfico correto é o da letra B. obrigado.
  • O gráfico correto está meio deslocado com relação à alternativa. Por isos dá a impressão que o gráfico correto está na alternativa b, mas na verdade é o da c mesmo (está um pouco acima). Acho que foi esse o seu problema, e o meu tbm!
  • Olá pessoal!!
    Também marquei a letra 'b', mas veja bem, a curva de custo marginal será interceptada pela curva Cme (acima)  e pela CV (abaixo). Na 'b' tá invertida!
    Sendo assim a alternativa 'c' a correta. 
  • A correta é a letra "c" tendo em vista que a curva do Cmédio deve ser superior a curva do custo variável, uma vez que Custo Médio=Custo variável Médio + Custo Fixo Médio!
  • Os gráficos estão um pouco deslocados em relação as letras, mas percebam que o terceiro gráfico corresponde a letra C.
    Tb me atrapalhei na hora de marcar.

    LETRA C - CORRETA

    O gráfico da letra C é o único gráfico possivel, já que a única curva que poderá cortar o CV e o CME em seus pontos minimos será a CMg, sendo assim já eliminamos a letra  D (4º gráfico).

    Por definição o custo marginal intercepita os custo médio e o custo variavel médio em seus pontos minimos.

    A curva de custo médio não poderá ficar abaixo da curva do CV. Por definição que o Cme = CT/q e CV = f(q), e o CT = CF+CV

    Então podemos eliminar o gráfico E (5º figura) o gráfico A (1º figura) e o gráfico B (2º figura)

    Sobrando apenas a LETRA C 





     

ID
222958
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos efeitos das políticas fiscal, monetária e cambial na economia, analise as afirmativas a seguir.

I. Uma política monetária expansionista resulta em desvalorização cambial e no aumento da relação entre o montante da dívida pública e o PIB.

II. Uma política fiscal contracionista diminui a relação entre o montante da dívida pública e o PIB e também ajuda no combate à inflação.

III. Uma política de desvalorização cambial gera aumento nos índices de inflação e no nível de atividade econômica.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me informar como posso justificar essa questão.
  • I - Política Monetária Expansionista = redução do juros, ocasionando uma desvalorização cambial e diminuindo a relação entre o montante da dívida pública e o PIB.
  • Resposta: Letra D

    I - (errada) A política monetária expansionista diminui a relação dívida/PIB (pois aumenta a circulação de moeda, logo aumenta o PIB).

    II - (correta) A política fiscal contracionista diminui a relação dívida/PIB (pois há a redução dos gastos do governo) e ajuda a combater a inflação (pois aumentam-se os impostos, logo diminui o consumo)

    III - (correta) Essa não sei ao certo, mas acredito que com a Desvalorização Cambial aumentam-se os preços dos produtos importados e também o consumo por produtos nacionais. Logo há o aumento da inflação e da atividade econômica. Se eu estiver errado, por favor, me corrijam.
  • Tá certo Giordano,
    Com a desvalorização:

    Diminuem as importações;
    Aumentam as exportações;
    Aumenta a demanda agregada (consumo);
    Aumenta o preço e;
    Aumenta a inflação.
  • Giordano, não entendi porque a política fiscal contracionista aumenta impostos. Não seria o contrário? Expansionista, expandir impostos; contracionista, diminuir impostos. Errei esta questão mas sinceramente tô mais eu que o gabarito.
  • Rono,
    entendi a sua dúvida. O que acontece é que qualquer política, seja fiscal ou monetária, se é contracionista tem o objetivo de reduzir o crescimento da economia e expansionista incentivar o crescimento.

    Os instrumentos da política fiscal são o juros e os impostos. Se o objetivo é freiar a economia, o governo irá aumentar os juros para reduzir os investimentos das empresas e aumentar os impostos para reduzir a renda disponível da população. E assim reduzir a demanda agregada do país.

    Espero ter ajudado.

ID
222961
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investidor deseja depositar uma determinada quantia em um banco para ter o direito de retirar R$ 10.000,00 no prazo de um ano e mais R$ 10.000,00 no prazo de quatro anos.

Sabendo-se que o banco remunera seus depósitos com uma taxa de juros simples de 6,25% ao trimestre, o menor valor presente a ser depositado por esse investidor é:

Alternativas
Comentários
  • Cálculo do capital C1 cujo montante aplicado em 1 ano (4 períodos) é igual a M1 =10.000:
    M1 = C1*(1 + n*i)
    10.000 = C1*(1 + 4*0,0625)
    => C1 = 8.000

    Cálculo do capital C2 cujo montante aplicado em 4 anos (16 períodos) é igual a M2 =10.000:
    M2 = C2*(1 + n*i)
    10.000 = C2*(1 + 16*0,0625)
    => C1 = 5.000

    Total = C1 + C2 = 13.000,00
  • Questão parece ser difícil, mas não é!     fórmulas: M = C + J                J = C . I . T                                                                                                  I: M=10000        t= 1 ano     i =6,25%a.t. >> 6,25x4=25%a.a.                                                                                                                                   J=Cit >> M - C = Cit  >>  10000-C=Cx0,25x1 >> C = 8000                                                                                                                               II: M=10000        t= 4 anos      i=6,25%a.t.=25%a.a.                                                                                                                                                   J=Cit >> 10000-C=Cx0,25x4  >>  C=5000                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           C1 +C2 = 8000+5000 = 13000

  • A formula do Rodrigo não esta correta, pois ele esta multiplicando 10.000 por (1 + 4*0,0625), e o resultado disso é 12.500.

    O correto seria dividir 10.000 / (1 + 4*0,0625).

    Ou seja; 10.000 / 1,25 = 8.000

    E a segunda conta; 10.000 = C2 / (1 + 16*0,0625)

    10.000 / 2 = 5.000

    RESULTADO 5.000 + 8.000 = 13.000

  • Seja C o valor inicialmente aplicado pelo investidor. Após um ano (t = 4 trimestres), sabendo que esta aplicação rende juros simples de j = 6,25% ao trimestre, temos o montante:

    M = C x (1 + 6,25% x 4)

    M = 1,25C

    Com a retirada de 10.000 reais no fim do primeiro ano, ficamos com o valor aplicado de:

    1,25C – 10.000 reais

    Durante os próximos 3 anos (t = 12 trimestres) este valor rende juros à taxa   j = 6,25% ao trimestre, chegando ao montante:

    M = (1,25C – 10.000) x (1 + 6,25% x 12)

    M = (1,25C – 10.000) x 1,75

    M = 2,1875C – 17.500

    Após a retirada da segunda parcela de 10.000 reais, este montante vai zerar (afinal, a nossa ideia é aplicar o mínimo possível que permita fazer esses dois saques de 10.000 reais). Assim, podemos dizer que o montante acima é de exatamente 10.000 reais, isto é,

    10.000 = 2,1875C – 17.500

    27.500 = 2,1875C

    C = 27.500 / 2,1875

    C = 12571,42 reais

    Portanto, o mínimo que deve ser aplicado de modo a zerar o saldo após a segunda retirada (no fim do quarto ano) é de 12.571,42 reais. Dentre as opções de resposta, o valor mínimo que deve ser aplicado é o de 13.000 reais.

    Resposta: C

  • Vocês acertaram dizendo ser 13 mil. Mas não é dessa forma que se faz este tipo de conta.

    Digamos que o C é o valor inicialmente aplicado pelo investidor. Após um ano (t = 4 trimestres), sabendo que esta aplicação rende juros simples de j =25% ao ANO, temos o montante:

    M = C x (1 + 0,25)

    M = 1,25C

    __________________________________________________________________________________________

    Com a retirada de 10.000 reais no fim do primeiro ano, ficamos com o valor aplicado de:

    1,25C – 10.000 reais

    __________________________________________________________________________________________

    Durante os próximos 3 anos (t = 12 trimestres) este valor rende juros à taxa j = 25% ao ano, chegando ao montante:

    M = (1,25C – 10.000) x (1 + 0,25 x 3)

    M = (1,25C – 10.000) x 1,75

    M = 2,1875C – 17.500

    ___________________________________________________________________________________________

    Após a retirada da segunda parcela de 10.000 reais, este montante vai zerar (afinal, a nossa ideia é aplicar o mínimo possível que permita fazer esses dois saques de 10.000 reais). Assim, podemos dizer que o montante acima é de exatamente 10.000 reais, isto é,

    10.000 = 2,1875C – 17.500

    27.500 = 2,1875C

    C = 27.500 / 2,1875

    C = 12571,42 reais

    ______________________________________________________________________________________________

    Portanto, o mínimo que deve ser aplicado de modo a zerar o saldo após a segunda retirada (no fim do quarto ano) é de 12.571,42 reais. Para a sorte de alguns não há essa opção nas alternativas. Dessa forma ficamos com a Letra C.

    _____________________________________________________________________________________________

    Obs: Os 13 mil reais é uma informação errada pq o raciocínio usado pelos colegas é de duas aplicações separadas. Mas a questão não fala de duas aplicações separadas, e sim de "depositar uma certa quantia em um banco". Para terem a real certeza que 13 mil está errado façam a conta com o resultado:

    M =13.000 x (1 + 0,25)

    M = 16.250 reais -> montante depois de um mês de aplicação da "certa quantia" depositada

    16.250 - 10.000 = 6.250 reais -> Valor restante após a retirada dos 10 mil no final do primeiro mês

    M = 6.250 x 1,75

    M = 10.937,50 -> Valor dos 6.500 restantes investidos durante 3 anos

    .

    Logo, vimos que não fecha os 10 mil... Fecha um valor maior, e não é isso que a questão quer. Esse resultado errado acontece por uma simples má interpretação da questão. Mais importante que saber fórmulas é saber o que a questão quer.

  • Eu fiz pela lógica sem utilizar fórmulas:

    Se os juros são de 6,25% ao trimestre basta multiplicar por 4 para achar os juros ao ano que dá 25 (6,25*4)

    Se o valor total recebido é 10000 com juros de 25% para achar o valor inicial eu fiz 0,25x+x=10000 -> 1,25x=10000

    x=10000/1,25 x=8000

    o segundo valor eu fiz a mesma coisa: se os juros são 25% ao ano em 4 anos são 100%, se rendendo 100% dá 10000 significa que o capital inicial foi 5000 (deduzindo pela lógica/metade)

    por fim: 8000+5000 = 13000

  • Se dissermos que a quantia a ser aplicada é x + y, de forma que x será sacado em 1 ano e y após 4 anos, temos que:

    Juros em 1 ano: 6,25 x 4 = 25%

    Juros em 4 anos: 6,25 x 4 x 4 = 100%

    x * (1 + 0,25) = 10.000 => x = 8.000

    y * (1 + 1) = 10.000 => y = 5.000

    Assim, a quantia a ser aplicada é 8.000 + 5.000 = 13.000. Letra C.

    Obs: Não há nenhum problema em separar esses valores, pois é juros simples. A FGV elaborou a questão corretamente e a resposta exata não é 12 mil e pouco.


ID
222964
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A relação entre dívida pública e PIB no Brasil apresenta períodos de aumento e períodos de queda.

As causas do aumento da relação dívida pública / PIB são:

Alternativas
Comentários
  • Não sei como esta questão não foi anulada.

    Aonde que aumento de impostos aumenta a relação dívida/PIB??

    Só na cabeça da "digníssima" banca da  FGV msm.


  • Correta.

    E)

    - Com aumento dos impostos (ICMS, ISS, IPI) haverá uma redução das compras, por conseguinte, uma redução do PIB, e, finalmente, um aumento da relação dívida pública /PIB.
    - Com Política Monetária contracionista, haverá menos moeda em circulação, com menos moeda em circulação, menos compras, com menos compras, redução do PIB, e, por conseguinte, aumento da relação dívida pública /PIB.
    - Com aumento dos subsídios, menos dinheiro o governo terá disponibilizado no Banco Central, aumentando a sua relação dívida pública /PIB.
  • Alguém, por favor, poderia explicar o erro da letra "D"?

    Agradeço desde já.
    Obrigado.
  • Qual o erro da D pois a emissão de títulos aumenta a dívida
  • A D) também está certa. Podem ver que o índice de acertos desta questão é de menos de 20%. Comparando a D) com a E), a única questão que está na D) e não está na E) é a emissão de títulos públicos. Ora, como considerar que a emissão de títulos públicos não aumenta a dívida pública? Não é nem o caso de seus reflexos, como em outros casos, é o principal agente aumentador da dívida pública.

    FGV, FGV...
  • alguem pode explicar melhor essa questao

  • Dívida publica = dívida pública do ano anterior + juros sobre a dívida + consumo do governo + investimento do governo + subsídios + transferências governamentais - total de impostos arrecadados no país.

    Logo, um aumento no imposto gera uma redução da dívida pública. 

     

    Porem, como já mencionaram, o aumento de impostos (política fiscal contracionista) reduz o PIB e a emissão de títulos públicos (política monetária expansionista) aumenta o PIB. 

    Para resolver essa questão era necessário saber que o efeito PIB é sempre superior ao efeito Dívida publica.  

  • Na mesma prova, duas questões antes, a FGV considera como correto que: "uma política fiscal contracionista (aumento de impostos é um instrumento) diminui a relação entre o montante da dívida pública e o PIB..."!
    Banca sem critério até para fazer bobagem.

  • A relação dívida pública/ PIB aumenta quando a dívida pública aumenta ou quando o PIB diminuiu.

    ITEM A)

    • Política fiscal contracionista => diminuição de gastos => diminuição do PIB. CERTO
    • Esterilização da entrada de dólares. Entrou dólares, então saiu real => menos moeda na economia => BACEN joga moeda na economia => compra títulos públicos => diminui dívida pública. ERRADO
    • Aumento da taxa de juros => crédito mais caro => menos empréstimo => consumo cai e investimento cai => PIB cai. CERTO

    ITEM B)

    • Política fiscal expansionista: mais gastos pelo governo => economia fica aquecida => PIB aumenta. ERRADO.
    • No Brasil o aumento de subsídios é suportado com o aumento de dívida. CERTO
    • Diminuição da taxa de juros => contrário do aumento da taxa de juros (ver item A) => PIB aumenta. ERRADO.

    ITEM C)   

    • Aumento do investimento => aumento do PIB. ERRADO.
    • Remessa de juros ao exterior => diminui renda => diminui PIB. CERTO.
    • Política monetária expansionista => mais dinheiro na economia => economia fica aquecida => PIB aumenta. ERRADO.

    ITEM D)

    • A emissão de títulos não aumenta a dívida necessariamente. Depende se os agentes na economia vão comprar ou não os títulos. ERRADO.
    • Política monetária contracionista => contrário da política monetária expansionista (ver item c). CERTO
    • Aumento de impostos => diminui investimento e renda disponível => diminui PIB. CERTO

    ITEM E)    

    • Aumento de impostos => diminui investimento e renda disponível => diminui PIB. CERTO
    • Política monetária contracionista => contrário da política monetária expansionista (ver item c). CERTO
    • No Brasil o aumento de subsídios é suportado com o aumento de dívida. CERTO

    @questoesdeeconomia

  • Aumento de impostos é causa de aumento da dívida / PIB?

    É cada uma...


ID
222967
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao equilíbrio em diferentes estruturas de mercado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Eficiência ou ótimo de Pareto é um conceito de economia desenvolvido pelo italiano Vilfredo Pareto.

    Uma situação econômica é ótima no sentido de Pareto se não for possível melhorar a situação, ou, mais genericamente, a utilidade de um agente, sem degradar a situação ou utilidade de qualquer outro agente econômico. Existem 3 condições que necessitam ser preenchidas para que uma economia possa ser considerada Pareto Eficiente:

    • eficiência nas trocas - o que é produzido numa economia é distribuído de forma eficiente pelos agentes económicos, possibilitando que não sejam necessárias mais trocas entre indivíduos, isto é a taxa marginal de substituição é mesma para todos os indivíduos;
    • eficiência na produção - quando é possível produzir mais de um tipo de bens sem reduzir a produção de outros, isto é, quando a economia se encontra sobre a sua curva de possibilidade de produção;
    • eficiência no mix de produtos - os bens produzidos numa economia devem reflectir as preferências dos agentes econômicos dessa economia. A taxa marginal de substituição deve ser igual à taxa marginal de transformação. Um sistema de preços de concorrência perfeita permite satisfazer esta condição.

    Numa estrutura ou modelo econômico podem coexistir diversos ótimos de Pareto. Um ótimo de Pareto não tem necessariamente um aspecto socialmente benéfico ou aceitável. Por exemplo, a concentração de rendimento ou recursos num único agente pode ser ótima no sentido de Pareto.
    Gaba: e)

  • O mercado monopolista implica ganho de bem estar para o produtor e perda de bem estar para o consumidor, sendo que o ganho de bem estar dos produtores é inferior à perda de bem estar dos consumidores.

    Esta perda no bem estar total resulta em uma ineficiência econômica (conhecida como “peso morto”). Daí, podemos concluir que os mercados monopolistas não são eficientes economicamente (Pareto).

    A causa desta ineficiência reside no fato de o monopolista cobrar um preço acima do custo marginal. 



  • O mercado monopolista é um dos exemplos das falhas do mercado em alocar eficientemente os fatores de produção. A razão disso é que o monopolista, em comparação com o mercado de concorrência perfeita (que é perfeitamente eficiente), pratica (EM REGRA) um preço de venda superior ao custo marginal de produção. 


ID
222970
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No ano de 2009, a renda do Sr. Rozier aumentou de $ 30.000 para $ 45.000. Nesse ano, suas compras de livros aumentaram de 20 para 25.

A elasticidade-renda da demanda do Sr. Rozier para o consumo de livros é:

Alternativas
Comentários
  • Resolvi assim:

     variação renda= 15.000/30.000 = 0,5

    variação demanda = 5/20 = 0,25

    Elasticidade = 0,25/0,5 = 0,5 (GABARITO)

  • CORRETA LETRA B

    Edr=Δ%R /  Δ%P

    Edr= 25-20/20 e 45-30/30 

    Edr= 5/20 e 15/30  

    Edr=1/4 dividido por 1/2

    Edr=  2/4 --> 1/2 --> 0,5
  • De forma bem direta -> 30/15 = 0,5


ID
222976
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às características da Lei de Responsabilidade Fiscal analise as afirmativas a seguir:

I. A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não pode ultrapassar 50% da receita corrente líquida.

II. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação e outro, inclusive suas entidades da administração indireta.

III. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o art.19 da Lei 101/2000 os limites de gastos com pessoal em percentual da receita corrente líquida correspondem a:

    50% para União.

    60% para estados e municípios.

    O itém I afirma ser 50% em cada ente da federação.(acertiva errada).

  • Interpretação direta dos artigos da LRF:

    II)

    Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da
    Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou
    empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração
    indireta

    III)

    Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a
    atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro.

     


  •         Art. 35.É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.
            § 1o Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a:
            I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;
            II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.
            § 2o O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades.


    Comentario. A regra: É vedado a um ente emprestar diretamente a outro ente. Ex.: o Estado de São Paulo (um ente) emprestar ao Estado de Piauí (outro ente) recursos, seja qual for a destinação. Isso acontece porque os entes não são instituições financeira, não existem para fazer empréstimos, mesmo que a outro ente.
    A exceção. Por outro lado, os entes possuem instituições financeiras. A União possui o Banco do Brasil, o BNDES, entre outros. Estas instituições financeiras (e não o ente União), podem fazer empréstimo a um determinado ente. 
    Por exemplo, um empréstimo pode ser realizado entre o BB e o Estado do Piauí. Porém, ressalte-se que não pode o empréstimo ser concedido ao ente a quem se vincula a instituição financeira (ente controlador da instituição financeira sendo beneficiário do empréstimo).
    Entretanto, há uma limitações nas situações de concessão de empréstimo entre instituição financeira e outro ente da Federação. Tais limitações se referem a que o empréstimo não poderá acontecer se o ente beneficiário for utilizar os recursos daí advindos em despesas correntes ou para pagar dívida contraída junto a outra instituição financeira que não aquela com quem se negocia o novo empréstimo.

    A intenção é: Primeiro: que o ente não se endivide, financiado o gasto das suas despesas correntes. Segundo: que o ente não fique rolando dívida.
    Fonte http://www.forumconcurseiros.com/forum/archive/index.php/t-241334.html
  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    Questão que mistura diversos tópicos da LRF.

     

    No item “I”, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não pode

    ultrapassar 50% da receita corrente líquida no caso da União e não pode ultrapassar 60% da receita corrente líquida
    dos demais entes.

     

    Os itens “II” e “III” estão corretos.

     

    Logo, somente as afirmativas II e III estão corretas.

     

     

    Resposta: Letra D

     

     

    Prof. Sérgio Mendes


ID
222979
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O conceito de Deflator Implícito do PIB relaciona:

Alternativas
Comentários
  • PIB nominal e PIB real

    Quando se procura comparar ou analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominaldo PIB real. O primeiro diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, já o segundo é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação. Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator (normalmente um índice de preços) que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento dos preços da economia.

    Deflator do PIB

    O deflator do PIB é uma estatística simples calculada pela divisão do PIB nominal pelo PIB real multiplicados por cem. Como o PIB nominal e o PIB real serão iguais nos anos base, o deflator do PIB neste ano deve ser igual a cem. A importância do deflator do PIB é refletir as mudanças que ocorrem nos preços do mercado e, portanto, é usado para controlar o nível médio de preços em dada economia. O cálculo da taxa de inflação de um determinado ano leva em consideração, geralmente, o deflator do PIB deste ano em relação à mesma estatística referente ao ano anterior. 

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_interno_bruto

     

  • O deflator do PIB é um índice de preços que recolhe a variação que se há produzido no nível dos preços de um país durante um período determinado.

    DEFLATOR PIB= PIB NOMINAL / PIB REAL

  • Dado que o produto que observamos é medido em termos monetários, é preciso que se corrija o efeito que os preços geram sobre a medição do produto.

    Assim, o objetivo do deflator implícito é mostrar o quanto da variação do produto ocorreu apenas devido à variação nos preços. 

    Portanto, conseguimos separar o quanto houve de variação real (variação nas quantidades produzidas) na produção da economia.

    Podemos definir o deflator implícito assim:

    Deflator Implícito = Produto NominalProduto Real

    Reparemos que ficaríamos apenas entre as alternativas “B” e “E”. 

    Mas reparemos também que na alternativa E se está relacionando o produto nacional com o produto interno, algo que não faz sentido, pois para isso, precisaríamos envolver a RLEE no cálculo. 

    O que estamos medindo é a variação de preços da produção interna, razão pela qual nosso gabarito só pode ser a letra B. 

    Resposta: B


ID
222982
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Um bem com valor de R$ 28.000,00 tem vida útil de 7 anos. Usando o método de depreciação pela soma dos dígitos dos anos, com depreciação crescente, a depreciação acumulada ao final de 3 anos é:

Alternativas
Comentários
  • Soma dos dígitos

     1+ 2+ 3+ 4+ 5+ 6+ 7 = 28

    O valor da soma encontrada vai para o denominador e no numerador vai o numero dos anos até o que a questão solicitou, depois é só multiplicar pelo Custo de Aquisição.

    Depreciação no terceiro ano = 1/28+2/28+3/28 = 6/28 * 28.000 = 6.000,00 GAbarito: C
  • Ta errado hein irmão


ID
222985
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um monopolista apresenta uma função Custo Total tal que CT(y) = 500y e uma função Receita Marginal igual a Rmg = 500 - y2 + 140y. Em ambos os casos, y é a quantidade produzida.

A condição de maximização de lucros, para esse monopolista, é tal que a quantidade a ser produzida é:

Alternativas
Comentários
  • Em qualquer estrutura de mercado (monopólio, oligopólio, concorrência) a condição de maximização dos lucros é: Cmg = Rmg
    500 = 500 - y² + 140y
    - y² + 140y = 0
    y = 140
  • Aqui note que o enunciado já nos deu a receita marginal prontinha.

    Então, basta encontrarmos o custo marginal que nós já teremos tudo para buscar a quantidade y ótima.

    Pois bem: o custo marginal é a derivada da função de custo total em relação à quantidade:

    Cmg=∂CT∂y

    E derivando “500y” em relação a “y”, ficamos só com os 500 mesmo. Logo:

    Cmg=500

    Encontrado o custo marginal, como já tínhamos a receita marginal, basta igualá-los para buscar a quantidade que otimiza o lucro:

    Cmg=Rmg

    Então substituímos os valores deles:

    500=500 – y² + 140y

    Agora trabalhamos a equação para isolar a incógnita:

    500-500+y²=140y

    y²=140y

    Nessa situação, basta mandar o y da direita dividindo o lado esquerdo que teremos exatamente o que precisamos:

    y²y=140

    y=140

    Resposta: A


ID
222988
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) É vedada a realização de operações de créditos que excedam o montande das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. art. 167 da CF

    b) é permitido o término de programas ou projetos de exercícios anteriores. art. 167 da CF

    c) é vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados. art. 167 da CF

    d) é vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estadual e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do DF e dos Municípios. art. 167 da CF

    e) Não é vedado. Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta. Art. 165, § 9.º, inciso II, da CF.

  • Art. 167. São vedados:
    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
    Art. 167, III, CF/88 (REGRA DE OURO): Veda a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital.

    Exceção: operações de crédito autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Finalidade: Evitar que as operações de crédito (receitas de capital) sejam usadas para financiar despesas correntes (custeio, despesas com manutenção das atividades, etc.).

    Receitas Correntes + Receitas de Capital = Despesas Correntes + Despesas de Capital.
    Fonte http://aprenderparaconcursos.blogspot.com.br/2009/02/principios-orcamentarios.html

ID
222991
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As funções do governo são:

X. alocativa;
Y. distributiva;
Z. estabilizadora.

Em relação a essas funções são feitas as afirmativas a seguir.

I. Utiliza os instrumentos macroeconômicos para manter adequado o nível de utilização dos recursos produtivos, sem criar problemas inflacionários

II. Deve contrabalançar os princípios da equidade e eficiência de forma a não criar incentivos perversos para os recipientes ou financiadores de políticas sociais.

III. Estabelece incentivos para resolver problemas de ineficência em determinados mercados microeconômicos.

Assinale a alternativa que apresenta a combinação correta entre as funções e as afirmativas.

Alternativas
Comentários
  • A função X-alocativa do governo é a que se faz necessária em alguns casos específicos para aumentar a eficiência do sistema econômico.
    No caso de bens públicos, por exemplo, a exclusividade do bem não é a lógica aplicável, fazendo com que o Estado tenha que intervir para alocar recursos de forma mais eficiente.
    Desta forma,  X se relaciona com III. => eliminamos letras a), c), e d).

    A função Y-distributiva do governo diz respeito à melhoria da distribuição de renda, dado que há falhas de mercado causadoras de enormes desigualdades sociais.
    Para elevar o bem estar social, o Estado pode fazer transferências em forma de subsídios, incentivos, bolsas, isenções, auxílios, etc. Nestes casos é importante levar em conta dois princípios: o Princípio da Equidade (justiça ao ajudar uns em detrimento de outros, levando em conta o princípio das razões de imposto/custo/benefício); e o Princípio da Eficiência (minimizar a interferência na alocação feita pelo mercado, suposta tender a eficiencia).
    Desta forma,  Y se relaciona com II. => eliminamos letras  c), d) e e).

    Só nos resta a alternativa b)

    Resposta: B

    Continuando a análise:

    A função Z-estabilizadora do governo se refere à intervenção do Estado na economia, com vistas a estabilizar aspectos econômicos ( tais como, inflação, juros, desemprego, câmbio, renda).
    Relaciona-se com o uso de instrumentos macroeconômicos, tais como políticas monetárias ou fiscais.: Z-I
  • I – Esta é a função estabilizadora (Z) , que visa controlar a inflação e o emprego por meio das políticas fiscal e monetária. 

    II – Esta é a função distributiva (Y) , que tem como objetivo atingir a equidade na economia.

    III – Esta é a função alocativa, que visa combater a ineficiência nos mercados. 

     

    Assim: X -III, Y-II e Z-I. 

     

    Resposta: B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    A  função  alocativa  estabelece  incentivos  para  resolver  problemas  de  ineficiência  em  determinados mercados microeconômicos (X-III). 

    A  função  distributiva  deve  contrabalançar  os  princípios  da  equidade  e  eficiência  de  forma  a  não  criar incentivos perversos para os recipientes ou financiadores de políticas sociais (Y-II). 

    A  função  estabilizadora  utiliza  os  instrumentos  macroeconômicos  para  manter  adequado  o  nível  de utilização dos recursos produtivos, sem criar problemas inflacionários (Z-I). 


ID
222994
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função preço marginal de reserva de um consumidor para o bem y é dada por Pmg = 1000 - X 2 - 10X, no qual X é a quantidade a ser consumida do bem y.
A função utilidade total para esse mesmo bem é dada por UT = - X 3 / 3 + 45X 2 + 500X + 300.
Assim, a condição de equilíbrio do consumidor, ou seja, a quantidade X a ser consumida do bem y pelo consumidor é:

Alternativas
Comentários
  • Na condição de equilíbrio do consumidor Pmg = Umg
    1000 - X² - 10X = -X² + 90X + 500
    100X = 500
    X = 5
  • Não entendi o cálculo da utilidade total.

  • Caroline, no equilíbrio, utilidade marginal igual ao preço marginal.

    Para se chegar na utilidade marginal, é preciso derivar a utilidade total em relação à quantidade.

  • Não consigo entender essa questão. De onde saiu a relação de que PMg = UMg? Alguém tem alguma bibliografia para indicar?

  • Questão que me tirou do sério!!!

     

    A minha primeira intuição foi que a Umg fosse igual ao Cmg. Daí derivei errado e o resultado foi um pouco estranho e tive que pensar diferente!!

     

    Quebrei a cabeça e não cheguei em lugar nenhum! Li mil vezes o resumo de teoria do consumidor e nada!!

     

    Voltei ao primeiro passo! Opa! Encontrei um erro na derivação! Derivei certo dessa vez e pá! x = 15. De novo sem resultado, mas a derivação estava certa! Desisti e fui ler o primeiro comentário, depois de terem passados 30 minutos! Eis que o primeiro comentário já remete ao raciocínio inicial, e volto tudo de novo para as continhas para reavaliar e encontro um segundo erro! Eita nós!!!

     

    Quarenta minutos qubrando a cabeça por dois erros de sinal! É muita desatenção numa questão só!!!   #avante

  • Galera eu tive muita dificuldade para compreender essa questão. Acehi dois vídeos muito bons que explicam o assunto, se quiserem.

    https://www.youtube.com/watch?v=n4UGTKlsFLc&t=310s - Funções Marginais

    https://www.youtube.com/watch?v=CCJpnPGnpYA - Derivadas

     

    Basicamante a ideia é que Produto Maringal, Utilidade Marginal, Preço Marginal e qualquer função marginal é igual. Mas vejam ai para esclarecer. Assim Umg=Pmg

  • Derivação e totais marginais

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Umg = ∂U / ∂x = ∆U / ∆x

    ----------------------------------------

    U = - (1/3)x^3 + 45x^2 + 500x + 300

    U’(x) = Umg = -x^2 + 90x + 500 + 0

    Pmg = 1000 – x^2 – 10x

    ----------------------------------------

    Otimização: Umg = Pmg

    -x^2 + 90x + 500 + 0 = 1000 – x^2 – 10x

    90x + 10x = 1000 – 500

    100x = 500

    x = 5

    ----------------------------------------

    GABARITO: A

    Bons estudos!


ID
222997
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A fabricação de um determinado suco tropical é composta de duas partes de goiaba (g), três partes de caju (c), uma parte de maracujá (m) e quatro partes de abacaxi (a).

Assim, a função de produção y que representa a produção desse suco é dada por:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: LETRA E

    Para produzirmos suco tropical utilizaremos bens complementares, que, são expressos por uma função do tipo:


    Y = min {a, b}.

    Como a complementaridade deve ser perfeita (já pensou que gosto ruim se exagerarmos em um dos itens...), esta relação sempre se baseia no mínimo necessário. Uma forma clássica de se perceber isso é através de um exemplo.

    Digamos que você compre 1 par de meias pretas, mas que na hora que você chega em casa e abre o pacote, vieram 1 par de meias pretas e uma meia vermelha. De que adianta esta nova meia, se a mesma não possui o seu par? complicado, né? Assim, para bens complementares há sempre uma proporcionalidade fixa no consumo dos bens. Porém, tal proporcionalidade não precisa ser de 1:1.

    É isso que ocorre na produção do suco tropical, a proporcionalidade das quantidades deve ser expressa através divisão da quantidade pelo peso/participação de cada ingrediente. Ao final, teremos uma relação do tipo:

    Y = min {g/2; c/3; m; a/4}.



    Deus seja louvado!

ID
223000
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à classificação de bens como normais, inferiores, de Giffen, substitutos e complementares, analise as afirmativas a seguir.

I. Para bens complementares a elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa.

II. Em bens de Giffens a demanda é infinitamente elástica e, portanto, um aumento de preços faz com que sua demanda permaneça constante, em vez de cair como em um bem normal.

III. Para bens normais, um aumento no preço do produto eleva o excedente dos consumidores cuja área está abaixo da curva da demanda.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Correta "A".
    COMENTÁRIOS:
     
    B- ERRADA - Em economia, um Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente do da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, a elasticidade-preço da demanda por Bens de Giffen é positiva e, por consequência, sua curva de demanda é crescente. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.

    Um exemplo de Bem de Giffen é o pão, assim como outros produtos básicos. Uma elevação moderada dos preços de pão pode levar a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não há outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão em sua dieta. Dessa forma, maiores gastos com pão levariam a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigaria os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.

    C - ERRADA -   Bem Normal é aquele cujo consumo aumenta à medida que a renda do consumidor se eleva.

     

  • Bens Normais: a quantidade do bem aumenta quando a renda aumenta ou diminui quando a renda diminui- roupas, produtos supérfulos;
    Bens de luxo: se a demanda do bem aumenta em proporção maior ao aumento da renda - bens supérfulos, roupas de grife, joias e bijouterias;
    Bens necessários: se a demanda de um bem aumenta em proporção menor ao aumento da renda - gêneros alimentícios;
    Bens Inferiores: a quantidade diminui quando a renda aumenta ou aumenta quando a renda diminui- produtos de qualidade inferior, carne de segunda;

    Os bens podem ser classificados de acordo com seu preço em:
    Bens Comuns: a demanda pelo bem aumenta se seu preço cai ou cai se seu preço aumenta - máquinas fotográficas digitais, roupas, alimentos, televisores, etc.
    Bens de Giffen: a demanda do bem aumenta se o preço aumenta ou diminui se o preço cai - obras de arte por exemplo.

    Podemos ter ainda:
    Bens complementares perfeitos: bens que necessariamente, são consumidos em conjunto - achocolatado e leite, café e açucar;
    Bens substitutos perfeitos: bens que se substituem perfeitamente - caneta de tinta azul e caneta de tinta preta, Couve ou mostarda;
    Bens neutros: bens em que o consumidor não se interessa por eles de nenhuma forma;
    Mal: é um bem em que o consumidor não gosta portanto seu consumo lhe gera insatisfação;

  • Bens de Giffen também podem ser aqueles que, caso a pessoa não tenha condiçoes, ela vai comprar mais. 

    Ele deve ser um produto básico, para o qual não haja um substituto. 

    O que acontece é no caso do pão, por exemplo. 

    Se eu tenho poucos recursos, e o pão aumenta de preço, eu vou deixar de comprar carne, para comprar mais pão, pois o pão é básico, e eu vou precisar de uma maior quantidade dinheiro para comprar a mesma quantidade de pão, e portanto, vou deixar de comprar a carne, comprando com este dinheiro, mais pão ainda! Porque por mais que esteja caro, é mais barato que a carne. 

    Funciona apenas para mercados básicos e produtos baratos. 
  • Comentários sobre as assertivas:


    I. Para bens complementares a elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa. Certo - Ou seja, quanto maior o preço da impressora, menos tinta para esta impressora será comprada (a tinta da impressora e a impressora são complementares);

    II. Em bens de Giffens a demanda é infinitamente elástica e, portanto, um aumento de preços faz com que sua demanda permaneça constante, em vez de cair como em um bem normal. Errado - a demanda é infinitamente INELÁSTICA;

    III. Para bens normais, um aumento no preço do produto eleva o excedente dos consumidores cuja área está abaixo da curva da demanda. Errado - o excedente do consumidor, para um dado preço, é dado pela diferença entre o preço pago e o preço de equilíbrio (o qual ele estaria disposto a pagar). Quando o preço aumenta, de um valor menor do que o de equilíbrio (por exemplo) para o valor de equilíbrio, essa diferença diminui.


ID
223003
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos de custos e rendimentos de escala, analise as afirmativas a seguir.

I. A função Custo Total: CT(q) = 500q - q2 apresenta rendimentos crescentes de escala para q < 500.

II. A função Custo Total: CT(q) = 500q + 300 apresenta rendimentos constantes de escala para q > 0.

III. A função Custo Médio: Cme = q3 + q2+10q apresenta rendimentos decrescentes de escala para q > 0.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Para quem não conhece cálculo essa é uma questão mais complexa. A forma que encontrei de fazer a questão foi a seguinte:

    Os custos marginais são os responsáveis por puxar os custos médios, isto é, os custos médios (CMe) caem enquanto os marginais (CMg) caem, e vão subir a partir do ponto de encontro entre as curvas. Este ponto se situa no mínimo da curva de custo médio (longo prazo) representando um divisor de águas.

    Por detrás do ponto de interseção, onde CMg<CMe, temos o trecho em que há retornos crescentes de escala.  

    À frente do ponto de interseção, onde CMg>CMe, temos o trecho em que há retornos decrescentes de escala.

    Passemos a resolução da questão:

    I - 
    CT=500q-q²
    CMe=CT/q=500-q
    CMg=dCT/dq (Derivada Parcial da função de custo total sobre q)=500-q²
    A questão diz que se q<500 teremos retornos crescentes, portanto, vamos substituir por q=1 e ver o que acontece com as funções:
    CMe=500-1=499
    CMg=500-2(1)=498
    Sendo assim, temos que para q<500 -> CMg<CMe, caracterizando uma situação de retornos crescentes de escala. Questão Verdadeira.

    II - 
    CT=500q+300 -> Lembrando que a presença de um fator fixo na função nos leva a noção de CURTO PRAZO!
    Assim, CMe=CFMe+CVMe -> O que é relevante para análise de curto prazo é o CVMe (Custo Variável Médio) e não o CMe
    CMe=500+300/q -> CVMe=500 e CFMe=300/q
    CMg=500
    Dessa forma CMg=CVMe=500, o que caracteriza a situação de retornos constantes de escala. Questão Verdadeira.

    III- 
    Descobrindo as funções e substituindo os valores de q=1, temos: 
    CMe=q³+q²+10q -> 1³+1²+10(1)=12
    CT=q^4+q³+10q²
    CMg=4q³+3q²+20q -> 4(1)³+3(1)²+20(1)=27
    Dessa maneira, para q>0 temos CMg>Cme, caracterizando retornos de escala decrescentes. Questão Verdadeira.

    Ufa!!! Cansativa, não?!? O gabarito da questão é a Letra E - Todas corretas

    Espero ter auxiliado! Bons estudos e sucesso!!!
  • Na verdade há um erro na derivação do nosso colega.  Na questão I o CMg = 500-2q
    Se substituir q=499 no Cmg, teremos um CMg = -498
    Substituindo q=499 no Cme teremos um Cme=1

    Temos então um problema de domínio de valores da função.
    A derivação correta do Custo Marginal nos leva a que esta função só vale para quantidades inferiores a 250 unidades.
    Desta forma, a condição a dCme/dq < 0 define economia de escala.
    CMe = 500 -q
    dCMe = -1
    Portanto, há economia de escala.

    Notar também que a condição Ecp=Cmg/Cme pode fornecer a resposta correta também, apesar do absurdo conceitual de um Custo Marginal Negativo.
  • Essa é uma questão que realmente exige bastante tempo de resolução. Por isso, vou sugerir um método de resolução alternativo - limitado, é claro, mas ágil -, baseado puramente na intuição lógico-econömica.
    I. A função Custo Total: CT(q) = 500q - q2 apresenta rendimentos crescentes de escala para q < 500.
    O expoente nos diz algo sobre nossa função custo total: ela não é constante (não é uma reta). Resta saber se ela é crescente ou decrescente. Vejam que o sinal de q2 é negativo. Ou seja, se o valor de q for, digamos, 10, o CUSTO SERÁ REDUZIDO em 100 unidades monetárias! Logo, temos RENDIMENTOS CRESCENTES de escala. Verdadeira.
    II. A função Custo Total: CT(q) = 500q + 300 apresenta rendimentos constantes de escala para q > 0.
    Agora que não temos expoente na nossa função custo total, podemos concluir que se trata de uma reta. Logo, podemos inferir que os rendimentos serão constantes! Verdadeira.
    III. A função Custo Médio: Cme = q+ q2+10q apresenta rendimentos decrescentes de escala para q > 0.
    Os expoentes nos dizem algo sobre nossa função custo total: ela não é constante (não é uma reta). Resta saber se ela é crescente ou decrescente. Vejam que os sinais de q3 e q2 são positivos. Ou seja, se o valor de q for, digamos, 10, o CUSTO AUMENTARÁ em 1.100 unidades monetárias! Logo, temos RENDIMENTOS DECRESCENTES de escala. Verdadeira.
    Lembrando que este é apenas um atalho. Na hora da prova, se vocë tiver tempo sobrando, é claro que vai fazer da maneira formal, bem explicada pelo colega Samuel.
  • Excelente explicação do colega Samuel!

  • Só pra lembrar: o cálculo da alternativa II não leva em consideração o custo fixo, pq a questão pede os rendimentos de escala, e sendo assim, estamos falando de LONGO PRAZO, onde todos os custos são variáveis.


ID
223006
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos conceitos de dívida e déficit público e equilíbrio orçamentário, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários


  • B O resultado nominal é obtido acrescentando-se ao resultado primário os valores pagos e recebidos de juros decorrentes de operações financeiras. B Correta



    E A
    s necessidades de financiamento do setor público são apuradas no nível federal, sendo de competência de estados e municípios a responsabilidade de manter equilibrado o déficit operacional. Nos 3 níveis de Governo
  • Resultado Nominal =  Resultado Primário + Resultado Financeiro ( Juros Nominais = Juros + Inflação + variação cambial )
  • Eu acertei a questao, entretanto, tambem achei a D correta. Alguem habilitado a explicar?

  • O "erro" da D é que o examinador substituiu a palavra "pública" por "externa". Ou seja, a frase correta seria assim:

    "as necessidades de financiamento do setor público contemplam os recursos para pagamento dos juros do conjunto da dívida ***pública***."

    Entretanto, considero que essa questão deveria ter sido anulada, pois a frase alterada não ficou errada. Por isso que escrevi a palavra "erro" entre aspas. Afinal, a dívida pública engloba a dívida externa, então faz parte das Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP) a obtenção de recursos para pagamento dos juros do conjunto da dívida externa TAMBÉM.


ID
223009
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos modelos de crescimento econômico, analise as afirmativas a seguir.

I. O modelo de Solow-Swan requer retornos constantes de escala para capital e trabalho em separado e retornos decrescentes para a função de produção conjunta.


II. No modelo de Romer, os produtos marginais do capital e do trabalho são constantes.

III. O modelo de Romer é um modelo de crescimento exógeno baseado no crescimento do fator de produção tecnologia.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Na verdade respondi a questão por eliminação e lógica.

    I - O modelo de Solow utiliza capital e trabalho, e se ambos tem retornos contantes a produção total também tem que ter retornos constantes.
    III - Esse modelo de crescimento baseado no crescimento do fator de produção tecnologia é o de schupeter.

    Com isso só sobra a II.
  • Também fiz por eliminação, contudo pensei que os modelos de Romer consideravam o produto marginal do capital como crescente...

  • I - a função produção conjunta tem retornos CONSTANTES

    II - os produtos marginais são constantes

    III - trata-se de um modelo de crescimento ENDÓGENO baseado no crescimento do fator de produção tecnologia, capital e trabalho,


ID
223015
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ricardo mostra-se indiferente entre cestas que contenham cinco livros e três revistas. Suas preferências não se alteram à medida que consome maior quantidade de qualquer uma das duas mercadorias.

As curvas de indiferença paralelas que descrevam as preferências de Ricardo por livros e revistas tem como características:

Alternativas
Comentários
  • A curva de demanda é inclinada, regra geral.
    ficariamos com as opcoes C e D.
    A curva de indiferença é definida como instrumento que serve para ilustrar as preferencias do consumidor, sao combinacoes de consumo de bens que resultam no mesmo nivel de ultilidade ou satisfação.

    Entre as opcoes, a letra D é a unica que informa os pontos certos do grafico (-35) mencionados na questao. Na letra C a banca coloca um 8 apenas para enrolar.
  • As curvas de indiferença possuem inclinação negativa. Como a curva de indiferença se refere às cestas com combinação de elementos que terão o mesmo grau de utilidade, Para a mesma utilidade, ao se aumentar a quantidade de um bem, deve-se diminuir a quantidade do outro bem. Se plotássemos as combinações em um gráfico, verificaríamos que a curva seria traçada com inclinação decrescente e, portanto, negativa. A inclinação de qualquer curva é calculada de acordo com a tangente, ou seja, variação do eixo Y pela variação do eixo X.Como são 5 livros e 3 revistas, temos que -3/5 

  • A Curva de Indiferença tem inclinação negativa devido a Taxa Marginal de Substituição, que mede o quanto o consumidor terá que abrir mão de um produto da cesta pra ter uma quantidade adicional do outro produto.

    Plotando no gráfico os valores do enunciado considere que as quantidades da revista esteja no eixo vertical e que as quantidades do livro no eixo horizontal. Como a curva de indiferença é convexa (inclinada negativamente), ela passa pelos pontos 3 (revista) e 5 (livros). Isso mostra que a TMS do consumidor é -3/5 (ele tá substituindo 3 revistas pela quantidade de 5 livros adicionais)
  • Segue a resolução matemática, para os que assim preferirem:
    Ricardo vai procurar maximizar sua utilidade. Isto é, compor uma cesta de livros e revistas que o deixem o mais satisfeito possível. Essa cesta pode conter, por exemplo, 5 livros e 3 revistas ou 4 livros e 4 revistas, etc. O que importa é que ele fará isso de acordo com o preço de livros e revistas E de acordo com sua renda. O problema de Ricardo é igualar a sua função utilidade com sua restrição orçamentária: ambas terão a mesma inclinação no ponto ótimo (curva de indiferença tangencia a reta orçamentária).
    Restrição orçamentária de Ricardo: m = X.Px + Y.Py, onde
    X (revistas) = 3
    Px (preço das revistas) = Px
    Y (livros) = 5
    Py (preço dos livros) = Py
    m = renda de Ricardo (salário, por exemplo)
    -> Agora, podemos substituir:
    m = 3.Px + 5.Py
    -> Isolando o Py, temos:
    m - 3.Px = 5.Py
    5.Py = m - 3.Px
    Py = m/5 - 3/5Px
    De onde podemos concluir que a curva de indiferença que descreve as preferências de ricardo tem inclinação negativa com valor -3/5.
    Assertiva d).
  • Como o consumidor quer consumir mais de um dos bens e que o preço não interfere no comportamento do consumidor então identificamos que é uma utilidade bem comportada e homotética, onde a função é dada por U=XY. Sabendo disto a TMS = UMGx/UMGy = Y/X. A TMS (taxa marginal de substituição) é a inclinação de forma positiva. Tratando-se de transformação monotônica as curvas terão a mesma inclinação em qualquer nível.

    A inclinação é -3/5. Porque a TMS é 3/5 no ponto referido no enunciado.

ID
223018
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O preço de um livro (L) é $ 40, enquanto o de uma revista (R) é $ 10. Leibniz tem um orçamento (OR) de $ 100.

A linha de restrição orçamentária de Leibniz que representa sua limitação orçamentária é:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Viceconti e Neves a Reta Orçamentária é a proporção entre 2 bens que poderão ser permutados sem alterar a renda do consumidor.

    Logo:

    RO= L/OR + R/OR => 40L/100 + 10/100R
    RO= 0,4L + 0,1R

    gaba: e
  • GABARITO OFICIAL: E

    Esse gabarito oficial está, a meu ver, equivocado. No livro "Introdução à Economia", dos professores Paulo Viceconti e Silvério das Neves, 8ª edição, página 96, há o seguinte exemplo:
    Preço de X , Px = 10
    Preço de Y, Py = 20
    Renda do consumidor, R = 600.
    Equação da reta orçamentária: 
    R = Px.X + Py.Y
    600 = 10X + 20Y
    Em outras palavras, a resposta que julgo mais correta seria: 
    100 = 40L + 10R
    Uma vez que OR = 100, segue-se:
    OR = 40L + 10R

    Desse modo, o gabarito deveria ter sido a opção A.
  • Concordo com o colega José. Exemplos na mesma linha estão em livros conceituados de Microeconomia (Pindyck) e Matemática Aplicada (Chiang). 
    Como o colega disse, a reta orçamentária é R = Px.X + Py.Y. Usando a notação da questão: OR = L.Ql + R.Qr (onde Ql = quantidade de livro e Qr = quantidade de revista). Pela questão temos que:
    OR = 100
    L = 40 (note que este é o PREÇO)
    R = 10 (note que este é o PREÇO)
    -> Substituindo:
    OR = L.Ql + R.Qr
    100 = 40Ql + 10.Qr
    -> Sabemos que o máximo que o consumidor pode gastar nos dois bens é 100, sua renda inteira. Ou seja, o consumidor tem apenas três opções de cestas:
    1) 100 = 40(0) + 10(10) = 100
    1) 100 = 40(1) + 10(6) = 100
    3) 100 = 40(2) + 10(2) = 100
    - ANÁLISE DA ALTERNATIVA E (OR = 0,4L + 0,1R) -
    Pela questão, L é o PREÇO do livro e R é o PREÇO da revista. Ou seja, 0,4 é a quantidade demandada de livro e 0,1 a quantidade demandada de revista.
    -> Substituindo:
    OR = 0,4L + 0,1R
    100 = 0,4(40) + 0,1(10)
    100 NÃO É 17

  • Acredito que a resposta certa é a alternativa "a". O livro Micro e Macroeconomia em exercícios de Adelmo Rodrigues E Luís Crisóstomo Fábio Dáquilla responde essa mesma questão. A questão é clara, L é o bem e não o preço.


ID
223021
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos de inflação, suas causas e consequências, analise as afirmativas a seguir.

I. Uma política fiscal contracionista para combate à inflação é mais eficiente no caso de uma inflação de demanda do que em uma inflação de custos.

II. Uma política monetária expansionista para combate à inflação é mais eficiente do que uma política contracionista no caso de inflação inercial.

III. Uma política fiscal contracionista para combate à inflação de custos tem como efeito uma diminuição no nível de atividade econômica.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Tipos de Inflação

    Inflação de Demanda:

    –A inflação de demanda, o tipo mais “clássico”de inflação, diz respeito ao excesso de demanda agregada em relação ao à produção disponível.

    –“dinheiro demais a procura de poucos bens”

    –Quanto mais perto do pleno empregodos recursos, maior a probabilidade de inflação.

    –Seu combate se via inibição do consumo

     


    Inflação de custos:

    –Inflação tipicamente de oferta. Gerada por aumento no custo dos insumos.

    –Pode frequentementeestar associada a aumento de salários.

    –Mas a explicação mais frequente está associada aos choques de oferta: “Quebra de safra”, “mudança no preço do petróleo”, etc...

    –Seu combate, normalmente, é feito por política de rendas. Mas geralmente é acompanhada por política monetária contracionista.

    Inflação Inercial:

    –Os mecanismos de indexação(formais e informais) provocam a perpetuação das taxas de inflação anteriores, que são sempre repassadas aos preços correntes.

    –No Brasil foram utilizados os congelamentos de preços e mudança de moedas para eliminar a “memória inflacionária”.
     

  • Para as pessoas que precisam saber a alternativa em função de nao possuirem assinatura; Alternativa B

  • I. Perfeito! A política fiscal/monetária afeta a demanda agregada no curto prazo. Logo, ela sempre é mais eficiente para combater inflação de demanda do que inflação de custos.

    II. Isso não faz sentido. Políticas expansionistas não combatem inflação; estimulam-na.

    III. Perfeito! Uma inflação de custos significa uma contração da curva de oferta agregada. Se, em resposta, o governo contrair a demanda, até pode evitar o aumento da inflação, mas certamente afetará ainda mais negativamente o produto.

    Resposta: B

  • I. Uma política fiscal contracionista para combate à inflação é mais eficiente no caso de uma inflação de demanda do que em uma inflação de custos. Tal política eleva os juros básico da economia. Isso inibe o consumo (consumidor prefere poupar para receber os juros mais altos). Como a inflação de custos está geralmente relacionada aos problemas do ofertante, como destruição de safra por pragas, etc, a inflação de custos não é afetada por isso.

    II. Uma política monetária expansionista para combate à inflação é mais eficiente do que uma política contracionista no caso de inflação inercial. Se é expansionismo monetário, aumenta-se o valor da moeda pelo excesso de oferta da mesma, havendo um aumento na inflação. Já a inflação inercial tem a ver com a memória social acerca da inflação passada, e se costuma apontar como solução a criação de uma nova moeda, entre outros fatores.

    III. Uma política fiscal contracionista para combate à inflação de custos tem como efeito uma diminuição no nível de atividade econômica. Aumentando os juros, o empresário que pensava em investir em novos negócios tende a ter desestímulos para isso, pois a taxa básica de juros aumentou.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
223027
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um banco apresentou cinco propostas de plano de pagamento de uma dívida para o senhor Gauss:

Sabendo que a taxa de desconto do senhor Gauss é de 10% ao mês, juros compostos, assinale a alternativa que indique o plano de pagamento que represente o menor valor presente.

Alternativas
Comentários
  • Calculando os valores presentes:

    a) VP = R$20.000,00
    b) VP = 10000 + 10780/1,1 = R$19.800,00
    c) VP = 22000/1,1 = R$20.000,00
    d) VP = 2000/0,1 = R$20.000,00
    e) VP = 23716/1,21 = R$19.600,00
  • De forma detalhada: JC                                                                                                                                                                       a)VP=20000                                                                                                                                                                                                              b)M=C(1+i)^t  >>  10780=C(1+0,1)^1  >>  C=9800  >>> 10000+9800= 19800                                                                                                    c)M=C(1+i)^t  >>  22000=C(1+0,1)^1  >>  C=20000                                                                                                                                              d)-----------                                                                                                                                                                                                                E)M=C(1+i)^t  >>  23716=C(1+0,1)^2 >> C=19600


ID
223033
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação aos princípios tributários estabelecidos pela Constituição Federal, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia dizer o erro? Caráter impessoal?!

    O que RREO tem a haver com princípios tributários?

  • As disciplinas do Direito se relacionam em virtude da unicidade da ciência jurídica, as divisões e subdivisões são apenas para facilitar o aprendizado do ponto de vista didático. O Dir. Tributário estuda a relação jurídica entre o Estado e o contribuinte, seu objeto está na instituição, fiscalização e arrecadação de tributos, já o Dir. Financeiro estuda a gestão e aplicação destes recursos arrecadados. Assim, ambas as disciplinas tem um ponto em comum. 

    d) Errado. Art. 145, §1º ... sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica.

  • Gabarito: D

     

    Letra a: 

    Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

     

    Letra b: 

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

     

    Letra c: 

    Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

     

    Letra d:

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

     

    Letra e:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

  • GABARITO LETRA D 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

     

    I - impostos;

     

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

     

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

     

    § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.


ID
223036
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao Sistema Tributário e sua relação com a distribuição de renda, analise as afirmativas a seguir:

I. O Brasil apresenta arrecadação tributária centrada em tributos indiretos, em que os mais pobres pagam proporcionalmente mais tributos em relação à sua renda do que os mais ricos.

II. O Imposto de Renda (IR) não apresenta efeito sobre a distribuição de renda por ser um imposto neutro, que impacta pobres e ricos da mesma maneira.

III. A política tributária concede tratamento privilegiado à renda de capital, com tabela regressiva para o Imposto de Renda de Pessoa Física e progressiva para renda de capital e, assim, tem efeito perverso sobre a distribuição de renda.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • II - O IR é progressivo. 

    III - progressivo para o IR e regressivo para a renda de capital (valor uniforme independente da renda de capital gerada, prejudicando baixos rendimentos)
  • I - O Brasil apresenta sim arrecadação tributária centrada em  tributos INDIRETOS, isto é, aquele que recai sobre os bens e serviços. Deveria ser centrado em tributos diretos, mas não é. Tributos DIRETOS são exatamente aqueles que recaem diretamente e progressivamente sobre a renda da Pessoa Física, sendo considerado um dos mais eficientes para o exercício da Função Distributiva governamental. Pobres pagam proporcionalmente MENOS tributos que os ricos, e não ao contrário. Por este motivo, não ENTENDI TAL QUESTÃO, já que sua segunda parte refere-se ao IRPF, impostos DIRETO E NÃO INDIRETO.

    Favor, alguém poderia me explicar.  

  • I - CORRETO


    II - ERRADO - II. O Imposto de Renda (IR) não apresenta efeito sobre a distribuição de renda por ser um imposto neutro (IMPOSTO DIRETO), que impacta pobres e ricos da mesma maneira (IMPACTA MAIS QUEM GANHA MAIS...).


    III. ERRADO - III. A política tributária concede tratamento privilegiado à renda de capital, com tabela regressiva (progressiva) para o Imposto de Renda de Pessoa Física e regressiva (progressiva) progressiva para renda de capital e, assim, tem efeito perverso sobre a distribuição de renda.



    TABELA PROGRESSIVA

    Renda                                  Alíquota do IR                  Parcela a Deduzir

    Até R$ 1.372,8                                0%                                           -

    R$ 1.372,82 a R$ 2.743,25            15%                                   205,92

    Acima de R$ 2.743,25                    27,5%                               548,82



    TABELA REGRESSIVA

    Prazo de Acumulação de cada aporte                                       Alíquota do IR

    Menor ou igual a 2 anos                                                                           35%

    Maior de 2 e menor ou igual a 4 anos                                                      30%

    Maior de 4 e menor ou igual a 6 anos                                                      25%

    Maior de 6 e menor ou igual a 8 anos                                                      20%

    Maior de 8 e menor ou igual a 10 anos                                                    15%

    Maior de 10 anos                                                                                      10%




ID
223039
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da precificação de ativos financeiros, incluindo-se derivativos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Vega é a sensibilidade do preço da opção em relação à volatilidade do ativo objeto e o teta corresponde à sensibilidade com respeito ao tempo.

ID
223042
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à formação econômica do Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. A primeira década do Império foi marcada por mudanças estruturais na economia, como a súbita disseminação do trabalho assalariado, resultante do fim da escravatura, e o reordenamento da inserção internacional do país.

II. Os anos de 1900 a 1913 foram marcados por um crescimento acima de 4% ao ano, com aceleração da formação de capital na indústria e rápido crescimento das exportações de borracha.

III. O início da década de 1930 foi marcado por um choque externo que afetou o balanço de pagamentos devido à queda de preços das exportações e à interrupção do influxo de investimento externo.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Essa é uma questão de História do Brasil! O erro da assertiva I é que não houve súbita disseminação do trabalho assalariado. Pelo contrário, nas primeiras décadas do império, apesar de estar proibida desde 1831, a importação de escravos aumentou. Só veio diminuir a partir da metade final do século XIX.

    Fonte: Wikipedia
  • A alternativa 1 é ridícula para quem tem um conhecimento mínimo de história: o Brasil se tornou independente em 1822 e adotou a monarquia como forma de governo (Império), enquanto a escravidão terminou só em 1888. Ou seja, quem pagaria salário a um trabalhador se podia comprar um escravo? Na realidade, logo após a independência houve uma grande importação de escravos.
    A alternativa 2 é correta porque, no início do séc. XX o mundo todo passava por uma grande expansão industrial, e no Brasil isso se caracteriza bem pelo surgimento das primeiras grande indústrias em SP e RJ, que se utilizavam em grande parte da mão-de-obra dos imigrantes estrangeiros que vieram para o Brasil. Nessa época o Brasil era um grande exportador de borracha e café (seu principal produto no mercado internacional)
    A alternativa 3 é correta porque em 1929 houve a "Quebra da bolsa de Nova York", dando início ao período da "Grande depressão", que levou muitos países a bancarrota, principalmente aqueles mais desenvolvidos economicamente. Ou seja, os países desenvolvidos diminuíram drasticamente seus investimentos internacionais e ao mesmo tempo não tinham mais dinheiro para comprar as matérias-primas dos países periféricos, isso fez com que a crise se espalhasse para todo o mundo. No Brasil, a crise foi explícita na produção do café, já que ninguém queria mais comprar café do Brasil, e isso fez com que os preços caíssem ao extremo, fazendo com que muitos agricultores queimassem sua produção tentando diminuir a oferta no mercado internacional para tentar elevar os preços.
  • RESOLUÇÃO:

    I. Longe! A independência foi proclamada em 1822. Logo, a primeira década do Império vai apenas até 1832. As

    mudanças tratadas pela afirmativa ocorreram no último quarto do século. A abolição da escravatura, por exemplo,

    veio apenas em 1888 com a Lei Áurea, embora movimentos neste sentido tenham iniciado anos antes.

    II. Certo. Este período foi marcado além de tudo por uma conjuntura internacional muito favorável. As duas

    décadas anteriores à I Guerra Mundial foram de bonança e grande desenvolvimento nos EUA e na Europa. Isso

    também foi fundamental para a chegada de investimentos e para expansão das exportações da borracha.

    III. Bota choque externo nisso! Este choque externo do início da década de 1930 nada mais é do que a grande

    depressão! A crise de 1929 provocou uma queda forte nos preços das exportações brasileiras e claro que

    interrompeu o fluxo de investimento para países periféricos. E quando há redução da demanda pelos nossos

    produtos e uma redução do fluxo de grana dos gringos para cá, temos o de sempre: estrangulamento externo da

    economia brasileira refletido no balanço de pagamentos.

    Resposta: D


ID
223045
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos modelos de crescimento endógeno, analise as afirmativas a seguir.

I. No modelo AK de crescimento endógeno os produtos médio e marginal do capital são constantes em relação a A e, assim, f(k)/k = A.

II. No modelo de crescimento endógeno de Romer (1990), a taxa de crescimento e a taxa de lucro são determinadas simultaneamente.

III. No modelo AK, a poupança constante e exógena e o nível de tecnologia fixo, são duas hipóteses.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - No modelo AK há rendimentos constantes de escala na acumulação de capital. A produtividade marginal de cada unidade de capital é sempre A

    II -  Uma contribuição do modelo de Romer é de que é a possibilidade de auferir lucro que leva as empresas a desenvolverem um novo produto. Então as melhorias tecnológicas e o processo de  crescimento econômico são compreendidos como resultado endógeno da economia.  Logo, no modelo, progresso tecnológico se mostra como endógeno, ao introduzir a busca por novas ideias e por  pesquisadores interessados em lucrar a partir de suas invenções. Isso ajudaria a explicar como países avançados conseguem manter uma taxa de crescimento sustentada

    III - O modelo AK assume que a taxa de poupança é constante e exógena, e leva em conta apenas um dado nível de tecnologia, sendo esse fixo. A riqueza do modeloconsiste no fato dele mostrar como é possível haver uma situação com taxa de poupança constante num modelo de crescimento econômico endógeno. 

ID
223048
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece diversos mecanismos sobre transparência e fiscalização da gestão fiscal.

Com relação a esses mecanismos, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Os Tribunais de Contas, ao constatarem que o montante da despesa total com `PESSOAL ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite, deverão alertar os Poderes.
  • Comentando a letra E

    Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

            I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

            II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

  • Art. 59.O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:
               § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:
            II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

    Comentário. Da Despesa com Pessoal – A LRF determina limite legal de gastos com pessoal em relação à Receita Corrente Líquida (RCL). De acordo com a Lei, a despesa com pessoal não pode ultrapassar 60% da RCL, assim distribuídos: 54% para o Executivo e 6% para o Legislativo, incluindo Tribunal de Contas. Existem ainda dois limites de gastos com pessoal. O denominado "limite de alerta", estabelecido em 90% do limite legal. Ou seja, quando o Executivo atingir 48,6% da RCL, cabe ao Tribunal de Contas alertar sobre o fato. O outro é o "limite prudencial" (Art. 22.) , que chega a 95% do limite legal (51,3% da RCL). Se o governante verificar que ultrapassou os limites estabelecidos, deve tomar providências para se enquadrar no prazo de 08 meses.
     
    Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.
            Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:
    Fonte. http://www.sefin.fortaleza.ce.gov.br/apresentacoes/gerados/cartilha_lrf_final_revisada01.pdf
  • Erro da alternativa "d" encontra-se em termos no inciso II, do parágrafo 1º,Art.59, da LRF.

  • a) Art. 49, Parágrafo Único da LRF. 

  • R:D

    A) CORRETA

    Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.

    Parágrafo único. A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social e, no caso das agências financeiras, avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades no exercício.

    B) CORRETA

    VIDE ACIMA

    C) CORRETA

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.

    D) ERRADA

    § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

    I – a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no art. 9o;

    II – que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

    III – que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites;

    IV – que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei;

    V – fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária.

    E) CORRETA

    Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

    I – atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

    II – limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

    III – medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

    IV – providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

    V – destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

    VI – cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.


ID
223051
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma campanha de marketing bem sucedida consegue afetar as preferências do consumidor, alterando dessa forma a demanda.

Assim, os deslocamentos e o resultado final de equilíbrio de mercado são dados por:

Alternativas
Comentários
  • Uma campanha bem sucedida fará com que o consumidor procure mais sobre determinado produto, aumentando a demanda; logo deslocará a curva para a direita e para cima.
    Havendo maior procura, o olho gordo do produtor irá encher e aumentará o preço – assim forçando a um novo ponto de equilíbrio.

    Resposta: Letra A

ID
223054
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia fechada possui as seguintes características:

Consumo: C = 200 + 0,6Y, sendo Y = Renda Nacional

Investimento: I = 400

Gastos do Governo: G = 200

A renda nacional de equilíbrio dessa economia é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Y =C + I + G

    Y = 200 +0.6Y + 400 + 200

    Y = 2000
  • Y=C+I+G

    1 - 0,6Y = 800

    0,4Y = 800

    Y=800/0,4

    Y= 2000

    GABARITO LETRA D

    OBS: Não esquecer de diminuir o numero decimal por 1. Se voce dividir 800/0,6y vai dar a letra C 1333 como resposta.

  • Numa economia fechada, determinamos a renda nacional simplesmente através da soma do consumo das famílias (C), do Investimento (I) e dos gastos do governo (G). Logo:

    Y = C + I + G

    Substituindo pelos valores dados pela questão:

    Y = 200 + 0,6Y + 400 + 200

    Y = 800 + 0,6Y

    Aí basta isolarmos o Y:

    Y – 0,6Y = 800

    0,4Y = 800

    Y = 8000,4

    Y = 2.000

    Resposta: D


ID
223057
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao Sistema de Contas Nacionais do Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. O Sistema de Contas Nacionais apresenta, por setor institucional, as contas correntes e a conta de acumulação, primeiro segmento das contas financeiras.

II. A visão de conjunto da economia é fornecida pelas Contas Econômicas Integradas - CEI.

III. A conta de distribuição primária da renda subdivide-se em duas subcontas: o valor adicionado entre os fatores de produção trabalho e capital e a parte restante da distribuição operacional da renda.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A III está errada!!

    A conta de distribuição primária da renda subdivide-se em duas subcontas: a conta de
    geração da renda e a conta de alocação da renda primária. As rendas primárias são rendas
    recebidas pelas unidades institucionais por sua participação no processo produtivo ou pela posse
    de ativos necessários à produção.
     
    A conta de geração da renda mostra como se distribui o valor adicionado entre os fatores
    de produção trabalho e capital e as administrações públicas. Esta conta registra, do ponto de vista
    dos produtores, as operações de distribuição diretamente ligadas ao processo de produção.
  • O SCN apresenta, por setor institucional, as contas correntes e a conta de acumulação,
    primeiro segmento das contas financeiras.

    A visão de conjunto da economia é fornecida pelas
    Contas Econômicas Integradas - CEI

    A conta de produção mostra o resultado do processo de produção - valor de produção,
    consumo intermediário e seu saldo o valor adicionado.

    A conta de distribuição primária da renda subdivide-se em duas subcontas: a conta de
    geração da renda e a conta de alocação da renda primária.

    As rendas primárias são rendas
    recebidas pelas unidades institucionais por sua participação no processo produtivo ou pela posse
    de ativos necessários à produção.

    A conta de geração da renda mostra como se distribui o valor adicionado entre os fatores
    de produção trabalho e capital e as administrações públicas.

    Esta conta registra, do ponto de vista
    dos produtores, as operações de distribuição diretamente ligadas ao processo de produção.

    A conta de alocação da renda registra a parte restante da distribuição primária da renda,
    ou seja, as rendas de propriedade a pagar e a receber, bem como a remuneração dos
    empregados e os impostos, líquidos dos subsídios, a receber respectivamente pelas famílias e
    administrações públicas.

    Esta conta centra-se nas unidades institucionais residentes como
    recebedoras de rendas primárias mais do que como produtores cujas atividades geram rendas
    primárias.

  • Sobre a matéria:

    http://www.icad.puc-rio.br/cfeijo/pdf/capitulo_3.pdf


ID
223060
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um mercado que se encaixa na estrutura de mercado de concorrência perfeita, a função de custo total (CT) de cada empresa (simétrica) é dada por CT = 20q2 - 100q + 1000, na qual q é a quantidade produzida.
A curva de demanda é dada pela função P = 500 - 10Q.

Assinale a alternativa que indique a quantidade que cada firma vai produzir.

Alternativas
Comentários
  • Custo Marginal = dCT/dQ = 40q-100

    No mercado competitivo, Custo Marginal = Preço, logo:

    40q-100=500-10q
    50q=600
    q=12
  • Há um erro da banca aqui, mas vamos ignorá-lo porque, ainda que seja injusto, a questão não foi anulada.

    Para chegar ao gabarito, a banca desenvolveu o seguinte raciocínio.

    A firma de concorrência perfeita iguala custo marginal e preço.

    Podemos obter o custo marginal derivando a função de custo total:

    Cmg=∂CT(Q)∂q = 40q-100 

    Aí, igualamos preço e custo marginal:

    Cmg=P 

    Aí, substituímos os valores teríamos:

    40q-100=500-10q

    50q=600

    q=12

    Mas há um claro erro de raciocínio aqui*.

    Note que o custo marginal encontrado é o da firma, ao passo que a função de demanda dada é a função de mercado.

    Logo, para encontrarmos a oferta de mercado, precisaríamos conhecer o número de firmas participantes deste mercado.

    Lembre, inclusive, que a firma de concorrência perfeita é tomadora de preços, de forma que ela não se depara com uma curva de demanda negativamente inclinada como a dada pela função dada pela função P = 500 – 10Q.

    Resposta: A


ID
223063
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao equilíbrio da firma sob diferentes estruturas de mercado, analise as afirmativas a seguir.

I. No modelo de Cournot as firmas estabelecem sua decisão de quantidade de produção simultaneamente.

II. Sob monopólio, deslocamentos da demanda não mudam a condição de equilíbrio da firma, pois Rme = P.

III. Em concorrência monopolística os bens não são inteiramente substitutos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. No modelo de Cournot as firmas estabelecem sua decisão de quantidade de produção simultaneamente. 


    II. Sob monopólio, deslocamentos da demanda não mudam a condição de equilíbrio da firma, pois Rme = P. 


    III. Em concorrência monopolística os bens não são inteiramente substitutos. 
    Há muito poucos monopolistas, porque há muito poucos bens para os quais não existem substitutos próximos; semelhantemente, há muito poucos bens inteiramente homogêneos entre os produtores. Em lugar disso, há uma série de bens, alguns dos quais possuem poucos bens substitutos e alguns outros, muito substitutos, porém não perfeitos.
  • I- Correta
    Esse é o conceito da teoria de Cournot.

    II- Errada
    A parte final está correta, no monopólio a Rme = P.
    Porém, o deslocamento DA curva de demanda muda a condição de equilibrio da firma.
    O que não muda o equilíbrio é o deslocamento NA curva de demanda.

    III- Correta
    Na concorrência monopolística cada firma possui o monopólio do seu produto, que é diferenciado dos demais. Ex: roupas de marca.
    Você pode trocar uma marca por outra, mas esses bens não são inteiramente substitutos.

  • Comentários dos Profs. Jetro Coutinho e Paulo Ferreira:

    I. Perfeito. São as duas premissas fundamentais de Cournot: a variável de decisão é a quantidade produzida e as firmas fazem isso simultaneamente.

    II. Errado. Claro que equilibram. E como! Em monopólio, a demanda de mercado é a própria demanda da firma monopolista. Se ela se deslocar, o equilíbrio se desloca porque Cmg = Rmg. E como a curva de receita marginal é derivada a partir da curva de demanda, um deslocamento desta provoca um deslocamento daquela. Vale lembrar que no monopólio Rme é DIFERENTE DE P. Rme = P ocorre somente na concorrência perfeita.

    III. Perfeito. Isto é, não são homogêneos. Ainda que substitutos próximos, não são substitutos perfeitos porque o modelo prevê exatamente a possibilidade de diferenciação. Este é o caso da concorrência monopolística: os bens são diferenciados, ou seja, não são inteiramente substitutos.

  • I. Perfeito. São as duas premissas fundamentais de Cournot: a variável de decisão é a quantidade produzida e as firmas fazem isso simultaneamente.

    II. Errado. Claro que equilibram. E como! Em monopólio, a demanda de mercado é a própria demanda da firma monopolista. Se ela se deslocar, o equilíbrio se desloca porque Cmg = Rmg. E como a curva de receita marginal é derivada a partir da curva de demanda, um deslocamento desta provoca um deslocamento daquela. Vale lembrar que no monopólio Rme é DIFERENTE DE P. Rme = P ocorre somente na concorrência perfeita.

    III. Perfeito. Isto é, não são homogêneos. Ainda que substitutos próximos, não são substitutos perfeitos porque o modelo prevê exatamente a possibilidade de diferenciação. Este é o caso da concorrência monopolística: os bens são diferenciados, ou seja, não são inteiramente substitutos.

    Resposta: B


ID
223066
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do balanço de pagamentos e relações com o resto do mundo, analise as afirmativas a seguir.

I. Uma remessa de lucro de uma empresa estrangeira é lançada como saída de moeda na Balança de Serviços e Rendas, que é parte da conta de Transações Correntes.

II. Em um regime de câmbio flutuante, o déficit no Balanço de Pagamentos resulta em valorização da moeda local.

III. Um aumento na taxa de juros internacional desvaloriza a moeda local pela saída de capitais de curto prazo.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Por acaso o item II é pq  a valorização é que resulta no Deficit no BP?
  • Acredito que a alternativa II esteja errado por que a existência de poupança externa ocorre quando vem dinheiro de fora (moeda externa) socorrer o pais deficitário em seu Balanço de Transações correntes.

    A vinda de moeda de fora desvaloriza a moeda local.

    No BP -> BTC + CF + ERROS E OMISSÕES + HAVERES = 0

    Se BC é deficitária deve ser coberta prioritariamente pela Conta financeira.

    Logo haverá influxo de capital externo para esse financiamento.
  • Eu pensei assim sobre a II: se há déficit no BP é porque o país está com escassez de divisas, ou seja, há, relativamente, mais moeda nacional, o que, por sua vez, DESvaloriza o câmbio. Corrijam-me se estiver errada!
  • a afirmativa II é bem ambígua mesmo: o déficit faz com que a moeda se valorize ou uma das formas de combater o déficit é através da valorização?

    Bom, de qualquer maneira, a resposta para ambas seria a desvalorização.

    O déficit ocorre porque está entrando menos moeda no país do que saindo, ou seja, há fuga de capitais. Isso faz com que tenha gente querendo trocar a moeda local pela estrangeira, ocasionando na desvalorização local (lei da oferta e demanda, aumenta a demanda por moeda estrangeira, aumenta o "preço relativo" da moeda e a moeda nacional desvaloriza)

    Agora, qual uma das formas de corrigir o déficit no BP? Através da desvalorização cambial! Isso poderá fazer com que aumente as exportações e diminua as importações (pois estas se tornam mais "caras"). Note que a melhora no BP necessariamente isso ocorrerá no curto prazo, como vemos na "curva J". Mas é uma medida muito adotada.

    Ué, mas se o déficit causa desvalorização, como a desvalorização pode acabar com o déficit? Essa é exatamente a teoria do "mecanismo de ajustamento automático" de Keynes! É uma situação análoga à oferta e demanda: se a demanda por um bem aumenta, o preço sobe, fazendo com que a oferta aumente e o preço estabilize, ou podendo até cair. Mesma coisa com o câmbio: fuga de capitais > desvalorização cambial > aumento nas exportações + queda nas importações > melhora no BP
  • errei a questão por ter avaliado a II como correta.
    "II. Em um regime de câmbio flutuante, o déficit no Balanço de Pagamentos resulta em valorização da moeda local."
     na verdade, um déficit no BP ocasiona a importação de poupança externa, que gera aumento na demanda por divisas, que resulta em aumento da taxa de câmbio (desvalorização do R$), e NÃO valorização, como disse a questão.
  • "II. Em um regime de câmbio flutuante, o déficit no Balanço de Pagamentos resulta em valorização da moeda local."
    Essa afirmativa está errada, pois com Déficit no BPgto há maior saída de dólares para pagar as importações (por exemplo) e isso diminui a quantidade de dólares existentes no país. Assim, como as reservas de dólares estão menores, o dólar fica mais caro (lei da oferta e da procura), ou seja, o há uma desvalorização da moeda local.
     
  • Pra mim, não existe "Balança de Serviços e Renda". Remessa de lucros cai na conta de Renda Primária.

    Balança de Serviços é uma coisa. Renda é outra coisa.