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Prova VUNESP - 2014 - UNESP - Vestibular - Segundo Semestre


ID
1604299
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A  questão  toma  por base um poema satírico do poeta português João de Deus (1830-1896).
Ossos do ofício

Uma vez uma besta do tesouro,
Uma besta fiscal,
Ia de volta para a capital,
Carregada de cobre, prata e ouro;
E no caminho
Encontra-se com outra carregada
De cevada,
Que ia para o moinho.
Passa-lhe logo adiante
Largo espaço,
Coleando arrogante
E a cada passo
Repicando a choquilha
Que se ouvia distante.
Mas salta uma quadrilha
De ladrões,
Como leões,
E qual mais presto
Se lhe agarra ao cabresto.
Ela reguinga, dá uma sacada
Já cuidando
Que desfazia o bando;
Mas, coitada!
Foi tanta a bordoada,
Ah! que exclamava enfim
A besta oficial:
— Nunca imaginei tal!
Tratada assim
Uma besta real!...
Mas aquela que vinha atrás de mim,
Por que a não tratais mal?
“Minha amiga, cá vou no meu sossego,
Tu tens um belo emprego!
Tu sustentas-te a fava, e eu a troços!
Tu lá serves el-rei, e eu um moleiro!
Ossos do ofício, que o não há sem ossos."
(Campo de flores, s/d.)

A leitura da primeira estrofe sugere que a besta fiscal estava carregada de

Alternativas

ID
1604302
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A  questão  toma  por base um poema satírico do poeta português João de Deus (1830-1896).
Ossos do ofício

Uma vez uma besta do tesouro,
Uma besta fiscal,
Ia de volta para a capital,
Carregada de cobre, prata e ouro;
E no caminho
Encontra-se com outra carregada
De cevada,
Que ia para o moinho.
Passa-lhe logo adiante
Largo espaço,
Coleando arrogante
E a cada passo
Repicando a choquilha
Que se ouvia distante.
Mas salta uma quadrilha
De ladrões,
Como leões,
E qual mais presto
Se lhe agarra ao cabresto.
Ela reguinga, dá uma sacada
Já cuidando
Que desfazia o bando;
Mas, coitada!
Foi tanta a bordoada,
Ah! que exclamava enfim
A besta oficial:
— Nunca imaginei tal!
Tratada assim
Uma besta real!...
Mas aquela que vinha atrás de mim,
Por que a não tratais mal?
“Minha amiga, cá vou no meu sossego,
Tu tens um belo emprego!
Tu sustentas-te a fava, e eu a troços!
Tu lá serves el-rei, e eu um moleiro!
Ossos do ofício, que o não há sem ossos."
(Campo de flores, s/d.)

Empregada na segunda estrofe, a palavra choquilha não é registrada em alguns dicionários. No entanto, pelo contexto dessa estrofe, sobretudo pela presença da forma verbal repicando, torna-se possível verificar que significa

Alternativas

ID
1604305
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A  questão  toma  por base um poema satírico do poeta português João de Deus (1830-1896).
Ossos do ofício

Uma vez uma besta do tesouro,
Uma besta fiscal,
Ia de volta para a capital,
Carregada de cobre, prata e ouro;
E no caminho
Encontra-se com outra carregada
De cevada,
Que ia para o moinho.
Passa-lhe logo adiante
Largo espaço,
Coleando arrogante
E a cada passo
Repicando a choquilha
Que se ouvia distante.
Mas salta uma quadrilha
De ladrões,
Como leões,
E qual mais presto
Se lhe agarra ao cabresto.
Ela reguinga, dá uma sacada
Já cuidando
Que desfazia o bando;
Mas, coitada!
Foi tanta a bordoada,
Ah! que exclamava enfim
A besta oficial:
— Nunca imaginei tal!
Tratada assim
Uma besta real!...
Mas aquela que vinha atrás de mim,
Por que a não tratais mal?
“Minha amiga, cá vou no meu sossego,
Tu tens um belo emprego!
Tu sustentas-te a fava, e eu a troços!
Tu lá serves el-rei, e eu um moleiro!
Ossos do ofício, que o não há sem ossos."
(Campo de flores, s/d.)

Na terceira estrofe, com relação à oração principal do período de que faz parte, a oração que exclamava enfim expressa

Alternativas

ID
1604308
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A  questão  toma  por base um poema satírico do poeta português João de Deus (1830-1896).
Ossos do ofício

Uma vez uma besta do tesouro,
Uma besta fiscal,
Ia de volta para a capital,
Carregada de cobre, prata e ouro;
E no caminho
Encontra-se com outra carregada
De cevada,
Que ia para o moinho.
Passa-lhe logo adiante
Largo espaço,
Coleando arrogante
E a cada passo
Repicando a choquilha
Que se ouvia distante.
Mas salta uma quadrilha
De ladrões,
Como leões,
E qual mais presto
Se lhe agarra ao cabresto.
Ela reguinga, dá uma sacada
Já cuidando
Que desfazia o bando;
Mas, coitada!
Foi tanta a bordoada,
Ah! que exclamava enfim
A besta oficial:
— Nunca imaginei tal!
Tratada assim
Uma besta real!...
Mas aquela que vinha atrás de mim,
Por que a não tratais mal?
“Minha amiga, cá vou no meu sossego,
Tu tens um belo emprego!
Tu sustentas-te a fava, e eu a troços!
Tu lá serves el-rei, e eu um moleiro!
Ossos do ofício, que o não há sem ossos."
(Campo de flores, s/d.)

Considerando que a sátira se apresenta sob forma de fábula, com personagens animais assumindo modos de agir e pensar tipicamente humanos, verifica-se que a atitude da besta real em relação à outra traduz um preconceito de

Alternativas

ID
1604311
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A  questão  toma  por base um poema satírico do poeta português João de Deus (1830-1896).
Ossos do ofício

Uma vez uma besta do tesouro,
Uma besta fiscal,
Ia de volta para a capital,
Carregada de cobre, prata e ouro;
E no caminho
Encontra-se com outra carregada
De cevada,
Que ia para o moinho.
Passa-lhe logo adiante
Largo espaço,
Coleando arrogante
E a cada passo
Repicando a choquilha
Que se ouvia distante.
Mas salta uma quadrilha
De ladrões,
Como leões,
E qual mais presto
Se lhe agarra ao cabresto.
Ela reguinga, dá uma sacada
Já cuidando
Que desfazia o bando;
Mas, coitada!
Foi tanta a bordoada,
Ah! que exclamava enfim
A besta oficial:
— Nunca imaginei tal!
Tratada assim
Uma besta real!...
Mas aquela que vinha atrás de mim,
Por que a não tratais mal?
“Minha amiga, cá vou no meu sossego,
Tu tens um belo emprego!
Tu sustentas-te a fava, e eu a troços!
Tu lá serves el-rei, e eu um moleiro!
Ossos do ofício, que o não há sem ossos."
(Campo de flores, s/d.)

Na última estrofe, o comentário da besta que ia para o moinho corresponde à moral da fábula e equivale, no contexto,o provérbio:

Alternativas

ID
1604314
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A   questão  focaliza  uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.

Compaixão   
    Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem".

* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.



Por meio da expressão onipresença da miséria humana, o autor do artigo salienta que

Alternativas

ID
1604317
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A   questão  focaliza  uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.

Compaixão   
    Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem".

* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.



“Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem”.

A argumentação de Cícero sugere que

Alternativas
Comentários
  • Resolução

    A pergunta retórica (“falsa” pergunta, que pressupõe

    determinada resposta) de Cícero coloca em questão a

    função da piedade. A ajuda aos sofredores,

    inegavelmente positiva, não depende de que também

    se sofra por eles.

    Resposta: A


ID
1604323
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A   questão  focaliza  uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.

Compaixão   
    Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem".

* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.



Assinale a alternativa que contém três vocábulos usados como sinônimos ao longo do fragmento:

Alternativas
Comentários
  • Resolução

    As três palavras empregadas no texto têm o mesmo

    sentido básico de “participação na infelicidade

    alheia”.

    Resposta: A


ID
1604326
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A   questão  focaliza  uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.

Compaixão   
    Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem".

* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.



Devido a um problema de revisão, aparece no artigo uma forma verbal em desacordo com a chamada norma-padrão. Trata-se do emprego equivocado de

Alternativas

ID
1604329
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à  questão, leia o fragmento de um romance de Érico Veríssimo (1905-1975).

    O defunto dominava a casa com a sua presença enorme. Anoitecia, e os homens que cercavam o morto ali na sala ainda não se haviam habituado ao seu silêncio espesso.
    Fazia um calor opressivo. Do quarto contíguo vinham soluços sem choro. Pareciam pedaços arrancados dum grito de dor único e descomunal, davam uma impressão de dilaceramento, de agonia sincopada.
    As velas ardiam e o cheiro da cera derretida se casava com o perfume adocicado das flores que cobriam o caixão. A mistura enjoativa inundava o ar como uma emanação mesma do defunto, entrava pelas narinas dos vivos e lhes dava a sensação desconfortante duma comunhão com a morte.
   O velho calvo que estava a um canto da sala, voltou a cabeça para o militar a seu lado e cochichou:
— Está fazendo falta aqui é o Tico, capitão.
     O oficial ainda não conhecia o Tico. Era novo na cidade. Então o velho explicou. O Tico era um sujeito que sabia animar os velórios, contava histórias, tinha um jeito especial de levar a conversa, deixando todo o mundo à vontade. Sem o Tico era o diabo... Por onde andaria aquela alma?
   Entrou um homem magro, alto, de preto. Cumprimentou com um aceno discreto de cabeça, caminhou devagarinho até o cadáver e ergueu o lenço branco que lhe cobria o rosto. Por alguns segundos fitou na cara morta os olhos tristes. Depois deixou cair o lenço, afastou-se enxugando as lágrimas com as costas das mãos e entrou no quarto vizinho.
O velho calvo suspirou.
 — Pouca gente... O militar passou o lenço pela testa suada. 
— Muito pouca. E o calor está brabo. 
— E ainda é cedo.
 O capitão tirou o relógio: faltava um quarto para as oito. 
(Um lugar ao sol, 1978.)

A descrição do velório sugere

Alternativas
Comentários
  • A descrição de um clima agônico , diferente do qual eles estavam habitual, denota um ambiente desconfortável.

    LETRA D

    APMBB


ID
1604332
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à  questão, leia o fragmento de um romance de Érico Veríssimo (1905-1975).

    O defunto dominava a casa com a sua presença enorme. Anoitecia, e os homens que cercavam o morto ali na sala ainda não se haviam habituado ao seu silêncio espesso.
    Fazia um calor opressivo. Do quarto contíguo vinham soluços sem choro. Pareciam pedaços arrancados dum grito de dor único e descomunal, davam uma impressão de dilaceramento, de agonia sincopada.
    As velas ardiam e o cheiro da cera derretida se casava com o perfume adocicado das flores que cobriam o caixão. A mistura enjoativa inundava o ar como uma emanação mesma do defunto, entrava pelas narinas dos vivos e lhes dava a sensação desconfortante duma comunhão com a morte.
   O velho calvo que estava a um canto da sala, voltou a cabeça para o militar a seu lado e cochichou:
— Está fazendo falta aqui é o Tico, capitão.
     O oficial ainda não conhecia o Tico. Era novo na cidade. Então o velho explicou. O Tico era um sujeito que sabia animar os velórios, contava histórias, tinha um jeito especial de levar a conversa, deixando todo o mundo à vontade. Sem o Tico era o diabo... Por onde andaria aquela alma?
   Entrou um homem magro, alto, de preto. Cumprimentou com um aceno discreto de cabeça, caminhou devagarinho até o cadáver e ergueu o lenço branco que lhe cobria o rosto. Por alguns segundos fitou na cara morta os olhos tristes. Depois deixou cair o lenço, afastou-se enxugando as lágrimas com as costas das mãos e entrou no quarto vizinho.
O velho calvo suspirou.
 — Pouca gente... O militar passou o lenço pela testa suada. 
— Muito pouca. E o calor está brabo. 
— E ainda é cedo.
 O capitão tirou o relógio: faltava um quarto para as oito. 
(Um lugar ao sol, 1978.)

A força expressiva da locução silêncio espesso resulta do fato de o substantivo e o adjetivo

Alternativas
Comentários
  • Resolução

    Trata-se de sinestesia, pois associa a sensação auditiva

    “silêncio” e a tátil “espesso” na mesma expressão.

    Resposta: E


ID
1604335
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à  questão, leia o fragmento de um romance de Érico Veríssimo (1905-1975).

    O defunto dominava a casa com a sua presença enorme. Anoitecia, e os homens que cercavam o morto ali na sala ainda não se haviam habituado ao seu silêncio espesso.
    Fazia um calor opressivo. Do quarto contíguo vinham soluços sem choro. Pareciam pedaços arrancados dum grito de dor único e descomunal, davam uma impressão de dilaceramento, de agonia sincopada.
    As velas ardiam e o cheiro da cera derretida se casava com o perfume adocicado das flores que cobriam o caixão. A mistura enjoativa inundava o ar como uma emanação mesma do defunto, entrava pelas narinas dos vivos e lhes dava a sensação desconfortante duma comunhão com a morte.
   O velho calvo que estava a um canto da sala, voltou a cabeça para o militar a seu lado e cochichou:
— Está fazendo falta aqui é o Tico, capitão.
     O oficial ainda não conhecia o Tico. Era novo na cidade. Então o velho explicou. O Tico era um sujeito que sabia animar os velórios, contava histórias, tinha um jeito especial de levar a conversa, deixando todo o mundo à vontade. Sem o Tico era o diabo... Por onde andaria aquela alma?
   Entrou um homem magro, alto, de preto. Cumprimentou com um aceno discreto de cabeça, caminhou devagarinho até o cadáver e ergueu o lenço branco que lhe cobria o rosto. Por alguns segundos fitou na cara morta os olhos tristes. Depois deixou cair o lenço, afastou-se enxugando as lágrimas com as costas das mãos e entrou no quarto vizinho.
O velho calvo suspirou.
 — Pouca gente... O militar passou o lenço pela testa suada. 
— Muito pouca. E o calor está brabo. 
— E ainda é cedo.
 O capitão tirou o relógio: faltava um quarto para as oito. 
(Um lugar ao sol, 1978.)

A oração como uma emanação mesma do defunto sugere que

Alternativas

ID
1604338
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à  questão, leia o fragmento de um romance de Érico Veríssimo (1905-1975).

    O defunto dominava a casa com a sua presença enorme. Anoitecia, e os homens que cercavam o morto ali na sala ainda não se haviam habituado ao seu silêncio espesso.
    Fazia um calor opressivo. Do quarto contíguo vinham soluços sem choro. Pareciam pedaços arrancados dum grito de dor único e descomunal, davam uma impressão de dilaceramento, de agonia sincopada.
    As velas ardiam e o cheiro da cera derretida se casava com o perfume adocicado das flores que cobriam o caixão. A mistura enjoativa inundava o ar como uma emanação mesma do defunto, entrava pelas narinas dos vivos e lhes dava a sensação desconfortante duma comunhão com a morte.
   O velho calvo que estava a um canto da sala, voltou a cabeça para o militar a seu lado e cochichou:
— Está fazendo falta aqui é o Tico, capitão.
     O oficial ainda não conhecia o Tico. Era novo na cidade. Então o velho explicou. O Tico era um sujeito que sabia animar os velórios, contava histórias, tinha um jeito especial de levar a conversa, deixando todo o mundo à vontade. Sem o Tico era o diabo... Por onde andaria aquela alma?
   Entrou um homem magro, alto, de preto. Cumprimentou com um aceno discreto de cabeça, caminhou devagarinho até o cadáver e ergueu o lenço branco que lhe cobria o rosto. Por alguns segundos fitou na cara morta os olhos tristes. Depois deixou cair o lenço, afastou-se enxugando as lágrimas com as costas das mãos e entrou no quarto vizinho.
O velho calvo suspirou.
 — Pouca gente... O militar passou o lenço pela testa suada. 
— Muito pouca. E o calor está brabo. 
— E ainda é cedo.
 O capitão tirou o relógio: faltava um quarto para as oito. 
(Um lugar ao sol, 1978.)

A capacidade de animar os velórios é atribuída ao Tico pelo velho calvo, porque este a considera

Alternativas

ID
1604341
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à  questão, leia o fragmento de um romance de Érico Veríssimo (1905-1975).

    O defunto dominava a casa com a sua presença enorme. Anoitecia, e os homens que cercavam o morto ali na sala ainda não se haviam habituado ao seu silêncio espesso.
    Fazia um calor opressivo. Do quarto contíguo vinham soluços sem choro. Pareciam pedaços arrancados dum grito de dor único e descomunal, davam uma impressão de dilaceramento, de agonia sincopada.
    As velas ardiam e o cheiro da cera derretida se casava com o perfume adocicado das flores que cobriam o caixão. A mistura enjoativa inundava o ar como uma emanação mesma do defunto, entrava pelas narinas dos vivos e lhes dava a sensação desconfortante duma comunhão com a morte.
   O velho calvo que estava a um canto da sala, voltou a cabeça para o militar a seu lado e cochichou:
— Está fazendo falta aqui é o Tico, capitão.
     O oficial ainda não conhecia o Tico. Era novo na cidade. Então o velho explicou. O Tico era um sujeito que sabia animar os velórios, contava histórias, tinha um jeito especial de levar a conversa, deixando todo o mundo à vontade. Sem o Tico era o diabo... Por onde andaria aquela alma?
   Entrou um homem magro, alto, de preto. Cumprimentou com um aceno discreto de cabeça, caminhou devagarinho até o cadáver e ergueu o lenço branco que lhe cobria o rosto. Por alguns segundos fitou na cara morta os olhos tristes. Depois deixou cair o lenço, afastou-se enxugando as lágrimas com as costas das mãos e entrou no quarto vizinho.
O velho calvo suspirou.
 — Pouca gente... O militar passou o lenço pela testa suada. 
— Muito pouca. E o calor está brabo. 
— E ainda é cedo.
 O capitão tirou o relógio: faltava um quarto para as oito. 
(Um lugar ao sol, 1978.)

Assinale a alternativa em que a reformulação do último período do texto incorporou a segunda oração ao conjunto como discurso indireto estrito.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    O discurso indireto é caracterizado por introduzir a fala do interlocutor ou personagem adaptando a sua própria voz no texto. Não há a necessidade da voz original, pois o conteúdo é reproduzido pelo narrador. Geralmente o discurso do enunciador é subordinado à oração principal por meio da conjugação (QUE e SE).


ID
1604344
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A  questão, abordam um fragmento de um artigo de Mônica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seção de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013:

                                                      Tablets nas escolas


    Ou seja, não é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formação de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco é de cometer os mesmos equívocos e não potencializar as boas práticas, pois muda a tecnologia, mas as práticas continuam quase as mesmas.

   Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condições de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inúmeras outras questões sobre a convergência de tecnologias e linguagens, sobre o acesso às redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediações na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas múltiplas linguagens.


   Outra questão que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digitais. Os conteúdos que estão sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimídia ou apenas estão servindo como leitores de textos com os mesmos conteúdos dos livros didáticos? Quem está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma são escolhidos e compartilhados?

   Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola — acessar e produzir imagens, vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais — implica em repensar a didática e as possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na escola ao lado de questões econômicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexão crítica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital.

                                                                         (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.)


Com a expressão potencializar as boas práticas, a autora salienta que

Alternativas

ID
1604347
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A  questão, abordam um fragmento de um artigo de Mônica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seção de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013:

                                                      Tablets nas escolas


    Ou seja, não é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formação de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco é de cometer os mesmos equívocos e não potencializar as boas práticas, pois muda a tecnologia, mas as práticas continuam quase as mesmas.

   Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condições de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inúmeras outras questões sobre a convergência de tecnologias e linguagens, sobre o acesso às redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediações na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas múltiplas linguagens.


   Outra questão que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digitais. Os conteúdos que estão sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimídia ou apenas estão servindo como leitores de textos com os mesmos conteúdos dos livros didáticos? Quem está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma são escolhidos e compartilhados?

   Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola — acessar e produzir imagens, vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais — implica em repensar a didática e as possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na escola ao lado de questões econômicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexão crítica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital.

                                                                         (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.)


O adjetivo midiático, empregado no feminino plural (midiáticas), diz respeito a

Alternativas

ID
1604350
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A  questão, abordam um fragmento de um artigo de Mônica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seção de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013:

                                                      Tablets nas escolas


    Ou seja, não é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formação de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco é de cometer os mesmos equívocos e não potencializar as boas práticas, pois muda a tecnologia, mas as práticas continuam quase as mesmas.

   Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condições de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inúmeras outras questões sobre a convergência de tecnologias e linguagens, sobre o acesso às redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediações na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas múltiplas linguagens.


   Outra questão que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digitais. Os conteúdos que estão sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimídia ou apenas estão servindo como leitores de textos com os mesmos conteúdos dos livros didáticos? Quem está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma são escolhidos e compartilhados?

   Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola — acessar e produzir imagens, vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais — implica em repensar a didática e as possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na escola ao lado de questões econômicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexão crítica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital.

                                                                         (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.)


No último parágrafo, ao afirmar que é preciso repensar a didática, opina a autora que

Alternativas

ID
1604353
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A  questão, abordam um fragmento de um artigo de Mônica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seção de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013:

                                                      Tablets nas escolas


    Ou seja, não é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formação de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco é de cometer os mesmos equívocos e não potencializar as boas práticas, pois muda a tecnologia, mas as práticas continuam quase as mesmas.

   Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condições de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inúmeras outras questões sobre a convergência de tecnologias e linguagens, sobre o acesso às redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediações na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas múltiplas linguagens.


   Outra questão que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digitais. Os conteúdos que estão sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimídia ou apenas estão servindo como leitores de textos com os mesmos conteúdos dos livros didáticos? Quem está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma são escolhidos e compartilhados?

   Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola — acessar e produzir imagens, vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais — implica em repensar a didática e as possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na escola ao lado de questões econômicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexão crítica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital.

                                                                         (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.)


No último parágrafo, os travessões

Alternativas
Comentários
  • Especificam virtualidade dos tablets.

    O travessão tem finalidade indicar o discurso direto ou enfatizar trechos intercalados de textos, substituindo o papel da vírgula.

    (...) pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola — acessar e produzir imagens, vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais — implica em repensar a didática e as possibilidades de experiências e práticas educativas (...)

    APMBB

    LETRA C


ID
1604356
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A  questão, abordam um fragmento de um artigo de Mônica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na seção de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013:

                                                      Tablets nas escolas


    Ou seja, não é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada vez mais modernos sem uma perspectiva de formação de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco é de cometer os mesmos equívocos e não potencializar as boas práticas, pois muda a tecnologia, mas as práticas continuam quase as mesmas.

   Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o tablet na sala de aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica as condições de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inúmeras outras questões sobre a convergência de tecnologias e linguagens, sobre o acesso às redes na sala de aula e sobre a necessidade de mediações na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos nas múltiplas linguagens.


   Outra questão que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digitais. Os conteúdos que estão sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura multimídia ou apenas estão servindo como leitores de textos com os mesmos conteúdos dos livros didáticos? Quem está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma são escolhidos e compartilhados?

   Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola — acessar e produzir imagens, vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais — implica em repensar a didática e as possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na escola ao lado de questões econômicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexão crítica sobre os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital.

                                                                         (Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.)


No último período do texto, os termos saberes e fazeres são

Alternativas
Comentários
  • O artigo é o caracterizador do substantivo, por isso, qualquer palavra ou expressão precedida de artigo torna-se substantivo. 

    Nesse caso temos os saberes e fazeres.

    Letra C.

  • "O artigo tem poder de substantivar" Figueiredo, Adriana.

    Observem no texto que antes das palavras "saberes" e "fazeres" vem o artigo "o". Um artigo antes de uma palavras geralmente substantiva uma palavra. Exemplo

    • "Olhar a mata é meu dever". No exemplo ao lado, a palavra olhar é verbo.
    • "O olhar do menino me comoveu". Já no exemplo ao lado, a palavras olhar é substantivo, pois está precedida de artigo.

    Logo, as palavras "saberes" e "fazeres", no texto da questão, são classificadas como substantivo.


ID
1604389
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.

     Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia – diferentemente de Atenas – exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior.

                                       ( Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.)


O texto caracteriza uma das principais estratégias romanas de domínio sobre outros povos e outras cidades:

Alternativas

ID
1604392
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


     Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia – diferentemente de Atenas – exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior.

                                            (Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.)


A comparação que o texto estabelece entre Roma e Esparta é pertinente, uma vez que foi comum às duas cidades

Alternativas

ID
1604395
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O cavaleiro é um dos principais personagens nas narrativas difundidas durante a Idade Média. Esse cavaleiro é principalmente um

Alternativas
Comentários
  • A cavalaria medieval era formada por nobres que juravam proteger os interesses da Igreja Católica e do rei. Para se tornar cavaleiro, o nobre dedicava toda a sua vida. A cavalaria medieval se constituiu como principal mecanismo de defesa para a proteção dos interesses da nobreza durante o feudalismo.

    Os componentes de uma cavalaria geralmente eram filhos de nobres que não tinham o direito há heranças patrimoniais, sobretudo nas famílias com maior número de pessoas, nas quais o filho primogênito seria o herdeiro. Essa prática era denominada primogenitura (quando o filho mais velho herdava todos os bens da família) e seu principal objetivo era evitar a divisão dos bens patrimoniais da família


ID
1604398
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Inserido em um empreendimento mercantil, financiado com o objetivo de exploração econômica para o fortalecimento do absolutismo espanhol, o navegante genovês [Cristóvão Colombo] encontra uma realidade na América que não permite a identificação das imaginadas riquezas orientais, dando origem a uma dupla narrativa: a do esperado e a do experimentado, em que o discurso é pressionado pela necessidade de obter informações e um projeto colonizador.


                                                             (Wilton Carlos Lima da Silva. As terras inventadas, 2003. Adaptado.)



Segundo o texto, o relato de Colombo

Alternativas
Comentários
  • A questão trabalha a habilidade do candidato em interpretar o texto oferecido sobre o período de expansão marítima européia. O contexto histórico era o avanço espanhol em direção ao “novo mundo”, guiados pelos interesses mercantilistas, eles buscavam encontrar metais preciosos para estabelecer um projeto colonizador. O texto mostra a dificuldade em descrever o novo território e entender as especificidades do povo nativo.


ID
1604401
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1534, a Coroa portuguesa estabeleceu o regime de capitanias hereditárias no Brasil Colônia. Entre as funções dos donatários, podemos citar

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Em 1534, o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias, lotes de terras entre o litoral e a linha de Tordesilhas. Estas terras foram doadas aos donatários que eram nobres portugueses incumbidos de iniciar o processo de colonização.


    Havia dois documentos relativos as capitanias hereditárias, a “Carta de Doação” que consistia em um documento que dava direito ao donatário de explorar a sua capitania e o “Foral” que estabelecia os direitos e deveres dos donatários. Cabia aos donatários, entre outros, a fundação de vilas e cidades e a cobrança de impostos e doação de sesmarias.

     

    Prof. Sérgio Henrique -  Estratégia Concursos


ID
1604404
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A efervescência que conheceram nas Minas [Gerais, do século XVIII] as artes e as letras também teve feição peculiar.Pela primeira vez na Colônia buscava-se solução própria para a expressão artística.

(Laura Vergueiro. Opulência e miséria das Minas Gerais, 1983.)
São exemplos do que o texto afirma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito --> Letra C

  • poesia árcade retrata uma natureza tranquila e serena, procurando o “Lócus Amoenus”, um refúgio calmo que se contrastava com os centros urbanos monárquicos. O burguês culto buscava na natureza o oposto da aristocracia.

  • O apogeu do ciclo do ouro em Minas Gerais, no século XVIII, evidenciou expressões artísticas específicas, como a arquitetura barroca e a poesia árcade. A arquitetura barroca se caracterizava pela relação com a contrarreforma, além da exuberância. A poesia árcade aparece nesse contexto com objetivo de representar a vida natural da região.

    Gabarito: alternativa c) a arquitetura barroca e a poesia árcade.

    Fonte: https://www.r7.com/r7/media/2014/20140523-CorrecaoUnesp/36.pdf


ID
1604407
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre as lutas pela independência na América Hispânica, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito --> Letra E

  • o seu porcaria explica o pq da E raphael

  • O processo de independência na América latina contou com os avanços das elites criollas. 

    Essas elites comandaram o processo de independência formando as juntas governamentais em varias cidades da América.

    Essas juntas passaram lidera uma luta pela independência conseguindo varias vitorias contra s forças da coroa espanhola.

    Na América do sul os generais que lutaram pela independência foi Simon Bolívar e José San Martin, eles organizaram um exército para empreender na luta.

  • criolo descendente puro de espanhol


ID
1604410
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao lado do latifúndio, a presença da escravidão freou a constituição de uma sociedade de classes, não tanto porque o escravo esteja fora das relações de mercado, mas principalmente porque excluiu delas os homens livres e pobres e deixou incompleto o processo de sua expropriação.

(Maria Sylvia de Carvalho Franco. Homens livres na ordem escravocrata, 1983.)


Segundo o texto, que analisa a sociedade cafeeira no Vale do Paraíba no século XIX,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito --> Letra C

  • Gab.: C

    (A) a substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre assalariado freou a constituição de uma sociedade de classes durante o período cafeeiro.

    Falso. Como o texto deixa claro, não foi a substituição, mas sua manutenção.

    (B) o imigrante e as classes médias mantiveram-se fora das relações de mercado existentes na sociedade cafeeira.

    Falso. O imigrante estava profundamente inserido nas relações de mercado.

    (C) o caráter escravista impediu a participação direta dos homens livres e pobres na economia de exportação da sociedade cafeeira.

    Correto. De acordo com o autor, o sistema escravista prejudicava o funcionamento do próprio sistema do mercado.

    (D) a inexistência de homens livres e pobres na sociedade cafeeira determinou a predominância do trabalho escravo nos latifúndios.

    Falso. Haviam muitos homens pobres livres, como o próprio texto revela.

    (E) a ausência de classes na sociedade cafeeira deveu-se prioritariamente ao fato de que o escravo estava fora das relações de mercado.

    Falso, como revela o próprio autor, afirmando que ele não estava propriamente fora desta relação.

    Fonte: ampulheta


ID
1604413
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Congresso de Viena, entre 1814 e 1815, reuniu representantes de diversos Estados europeus e resultou

Alternativas
Comentários
  • O objetivo principal do Congresso de Viena era retomar o modelo político que ordenava a Europa antes das guerras napoleônicas, isto é, objetivava-se retomar as estruturas do Antigo Regime, com repressão às ideias liberais e às manifestações revolucionárias das quais a França foi o principal “cavalo de batalha”.

  • Gabarito --> Letra B

  • Congresso de Viena. Realizado na Europa entre 1814 e 1815, o Congresso de Viena foi responsável pela reorganização geopolítica do continente e deveria refletir os princípios da legitimidade e equilíbrio europeu. Os líderes do Congresso de Viena foram: Áustria, Rússia, Prússia e Inglaterra.


ID
1604416
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o período da presidência de Rodrigues Alves (1902- 1906), o Rio de Janeiro passou por um amplo processo de reurbanização. Um dos objetivos desse processo foi

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D - esse é o motivo da revolta da vacina.


ID
1604419
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A viagem levou uns vinte minutos. O caminhão parou; via-se um grande portão e, em cima do portão, uma frase bem iluminada (cuja lembrança ainda hoje me atormenta nos sonhos): ARBEIT MACHT FREI – o trabalho liberta.

Descemos, fazem-nos entrar numa sala ampla, nua e fracamente aquecida. Que sede! O leve zumbido da água nos canos da calefação nos enlouquece: faz quatro dias que não bebemos nada. Há uma torneira e, acima, um cartaz: proibido beber, água poluída. Besteira: é óbvio que o aviso é um deboche. “Eles” sabem que estamos morrendo de sede [...]. Bebo, e convido os companheiros a beber também, mas logo cuspo fora a água: está morna, adocicada, com cheiro de pântano.

Isto é o inferno. Hoje, em nossos dias, o inferno deve ser assim: uma sala grande e vazia, e nós, cansados, de pé, diante de uma torneira gotejante, mas que não tem água potável, esperando algo certamente terrível acontecer, e nada acontece, e continua não acontecendo nada.

(Primo Levi. É isto um homem?, 1988.)
A descrição, por Primo Levi, de sua chegada a Auschwitz em 1944 revela

Alternativas

ID
1604428
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia a notícia em 11.02.2014 para responder à  questão.

As chuvas torrenciais que costumam causar tormentas nesta época do ano em diversas cidades brasileiras desapareceram neste verão. O lugar delas foi tomado por uma seca considerada atípica e por muito calor. Este é, sem dúvida, um verão de recordes. São Paulo registra há mais de 48 dias seguidos temperaturas máximas acima dos 30 oC, mais do que as médias históricas dos meses de dezembro, janeiro e fevereiro registradas nos verões dos últimos 20 anos.

(http://brasil.elpais.com. Adaptado.)

A dinâmica de circulação atmosférica tem importante papel na definição dos regimes climáticos predominantes em cada região brasileira. Dentre as razões que explicam a excepcional estiagem e as elevadas temperaturas que assolaram a região Centro-Sul do Brasil em janeiro e fevereiro de 2014 estão

Alternativas

ID
1604431
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia a notícia em 11.02.2014 para responder à  questão.

As chuvas torrenciais que costumam causar tormentas nesta época do ano em diversas cidades brasileiras desapareceram neste verão. O lugar delas foi tomado por uma seca considerada atípica e por muito calor. Este é, sem dúvida, um verão de recordes. São Paulo registra há mais de 48 dias seguidos temperaturas máximas acima dos 30 oC, mais do que as médias históricas dos meses de dezembro, janeiro e fevereiro registradas nos verões dos últimos 20 anos.

(http://brasil.elpais.com. Adaptado.)

Considerando conhecimentos geográficos sobre as formas de uso dos recursos hídricos brasileiros, é correto afirmar que, dentre as consequências associadas ao cenário apresentado pela região Centro-Sul do Brasil em janeiro e fevereiro de 2014, estão

Alternativas

ID
1604437
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Catalunha de mãos dadas

Imagine uma corrente humana formada por pessoas que dão as mãos em uma extensão de 400 quilômetros. Cidadãos da Catalunha não só imaginaram como a colocaram em prática nesta quarta-feira [11.09.2013], em que se celebra a Diada, uma espécie de dia do orgulho catalão, por ser a data que relembra a batalha, no século 18, de Barcelona com tropas da monarquia espanhola. O 11 de setembro catalão é celebrado anualmente com atos oficiais e passeatas, mas tem sido nos últimos anos o ponto nevrálgico do pleito dessa região.
(http://luisabelchior.blogfolha.uol.com.br. Adaptado.)

Sobre a Catalunha, é correto afirmar que se trata de

Alternativas

ID
1604440
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

    O número total de refugiados por causa da guerra civil na Síria chegou a 2 milhões, informa nesta terça-feira [03.09.2013] o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur. De acordo com um informe da agência, não há previsão de melhora na situação, que já dura dois anos e meio. Ainda de acordo com o Acnur, o número de refugiados representa um salto de quase 1,8 milhão em 12 meses. Há exato um ano, o número de sírios registrados como refugiados ou aguardando registro era de 230 mil.


                                                                                                                        (http://g1.globo.com. Adaptado.)


Considerando as diversas causas que determinam a natureza dos fluxos demográficos, o termo que melhor qualifica o tipo de migração retratado no texto é migração

Alternativas
Comentários
  • "O número total de refugiados por causa da guerra civil na Síria chegou a 2 milhões[...]"

    Migração forçada as pessoas são obrigadas a se deslocarem do local de origem, seja por causa de desastres naturais ou até mesmo guerras.

    Resposta Correta: Letra C

  • migração sazonal : qd vc passa uns meses em algum lugar e retorna. Exemplo: quando os agricultores estão sofrendo c a seca de um local e migram p outro com um clima melhor. Quando essa seca "melhora", eles retornam.

    migração pendular: seria um deslocamento diário. Tipo vc indo p trabalho, indo estudar, etc.

    Migração forçada: estimulada por fatores como guerras, regimes autoritários, desastres naturais etc

    letra c


ID
1604443
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Denunciada por grandes meios de comunicação durante o ano de 2013, a espionagem internacional praticada pelos EUA foi justificada por seu governo como “necessária”, em razão de sua atual doutrina de segurança nacional. Tal doutrina de segurança é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • guerra ao terror : basicamente, o combate ao terrorismo. uma resposta pro 11 de setembro. letra d


ID
1604446
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Mata de terra firme, mata de várzea e igapó são formações vegetais típicas deste bioma. Em razão do processo de uso e ocupação do território brasileiro e das ações dirigidas à preservação dos recursos naturais realizadas nas últimas décadas, este bioma constitui-se também naquele que guarda as maiores extensões de floresta nativa no Brasil, ainda que seu desmatamento não tenha sido completamente cessado.

O texto refere-se ao bioma

Alternativas

ID
1604449
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.

    Presenciamos um imperativo das exportações, presente no discurso e nas políticas do Estado e na lógica das empresas, que tem promovido uma verdadeira commoditização da economia e do território. A lógica das commodities não se caracteriza apenas por uma invenção econômico-financeira, entendida como um produto primário ou semielaborado, padronizado mundialmente, cujo preço é cotado nos mercados internacionais, em bolsas de mercadorias. Trata-se também de uma expressão política e geográfica, que resulta na exacerbação de especializações regionais produtivas. 

                                                                                (Samuel Frederico. Revista Geografia, 2012. Adaptado.)

Por “commoditização do território" entende-se:


Alternativas
Comentários
  • Entende-se por commoditie o produto de baixo valor agregado e ,geralmente, associado à exportação. Na Nova DIT , o Brasil se encaixa na classificação de exportador mundial de commodities.


ID
1604452
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o texto para responder à   questão.

    Presenciamos um imperativo das exportações, presente no discurso e nas políticas do Estado e na lógica das empresas, que tem promovido uma verdadeira commoditização da economia e do território. A lógica das commodities não se caracteriza apenas por uma invenção econômico-financeira, entendida como um produto primário ou semielaborado, padronizado mundialmente, cujo preço é cotado nos mercados internacionais, em bolsas de mercadorias. Trata-se também de uma expressão política e geográfica, que resulta na exacerbação de especializações regionais produtivas. 


                                                                                 (Samuel Frederico. Revista Geografia, 2012. Adaptado.)


Entre as implicações políticas e econômicas do processo de“commoditização do território", é correto indicar

Alternativas
Comentários
  • Entre as implicações políticas e econômicas do processo de “commoditização” do território, temos uma pressão imposta do mercado externo, diminuindo a autonomia dos produtores locais. 


ID
1604458
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Rodo Cotidiano

A ideia lá comia solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio nem caneta nem papel
Uma ideia fugia

Era o rodo cotidiano

Espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma quentinha abafada

Meu troco é pouco, é quase nada
Ô Ô Ô Ô Ô my brother

Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some é lá no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal

Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal
É... como um concorde apressado cheio de força
Que voa, voa mais pesado que o ar
E o avião, o avião, o avião do trabalhador

Ô Ô Ô Ô Ô my brother

A letra da canção Rodo Cotidiano, do grupo O Rappa, oferece um olhar crítico sobre as condições de vida

Alternativas
Comentários
  • GAB B


ID
1604461
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia

     O psicólogo Antoni Bolinches afirma que nas depressões leves ou moderadas os medicamentos tratam os sintomas, mas não a causa. Por isso, às vezes, quando o tratamento acaba, o problema continua existindo. “As depressões exógenas ou reativas, isto é, aquelas que vêm de fora, de algo que o está afetando ou que lhe aconteceu, deveriam ser tratadas principalmente, ou também, psicologicamente. Porque se o paciente aprende a lidar com o problema obtém o dobro de benefícios: o supera, mas também aprende", diz. Entretanto, reconhece que há pessoas que preferem tomar medicação. “Criamos um modelo social em que não estamos acostumados com o esforço e as dificuldades, por isso recorremos à farmacologia", diz.

 (Comprimidos para as dores da vida: cresce o consumo de antidepressivos na Europa. El País, 26.12.2013. Adaptado.)

Para o psicólogo, a diferença entre estados de normalidade e de patologia mental

Alternativas

ID
1604464
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Texto 1
A ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros (PT), acusa a polícia e os frequentadores de shoppings de discriminar jovens negros nos “rolezinhos”. “As manifestações são pacíficas. Os problemas são derivados da reação de pessoas brancas que frequentam esses lugares e se assustam com a presença dos jovens.” Para ela, a liminar que autorizou os shoppings a barrar clientes “consagra a segregação racial” e dá respaldo ao que a PM “faz cotidianamente”: associar negros ao crime.

(Medo de “rolezinho” é reação de brancos, diz ministra. Folha de S.Paulo, 16.01.2014.)

Texto 2
Não se percebia, originalmente, nenhuma motivação de classe ou de “raça” nos rolezinhos. Agora, sim, grupos de esquerda, os tais “movimentos sociais” e os petistas estão tentando tomar as rédeas do que pretendem transformar em protesto de caráter político. Se há, hoje, espaços de fato públicos, são os shoppings. As praças de alimentação, por exemplo, são verdadeiras ágoras da boa e saudável democratização do consumo e dos serviços. Lá estão pobres, ricos, remediados, brancos, pretos, pardos, jovens, velhos, crianças...

(Reinaldo Azevedo. Rolezinho e mistificações baratas. Folha de S.Paulo, 17.01.2014. Adaptado.)

O confronto dos dois textos permite afirmar que

Alternativas

ID
1604467
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A condenação à violência pode ser estendida à ação dos militantes em prol dos direitos animais que depredaram os laboratórios do Instituto Royal, em São Roque. A nota emocional é difícil de contornar: 178 cães da raça beagle, usados em testes de medicamentos, foram retirados do local. De um lado, por mais que seja minimizado e controlado, há o sofrimento dos bichos. Do outro lado, está nosso bem maior: nas atuais condições, não há como dispensar testes com animais para o desenvolvimento de drogas e medicamentos que salvarão vidas humanas.

(Direitos animais. Veja, 25.10.2013.)

Sob o ponto de vista filosófico, os valores éticos envolvidos no fato relatado envolvem problemas essencialmente relacionados

Alternativas
Comentários
  • A frase a legitimidade do dominio da natureza pelo homem significa a representação de tudo aquilo que o homem não pode mudar e nem controlar;

    Pois, são frutos na natureza comum a todos os homens. São exemplos:

    a morte

    os tornados e furações

    as avalanches e enchentes

    as erupções vulcânicas

    a chuva

    Ou seja, eventos sobre os quais o homem não pode interferir, por mais avançada que seja a ciência e as tecnologias atuais;

    A legitimidade da natureza se mostra como seu poder de império sobre a sociedade, que ao degradá-la sofre com as consequências de seu comportamento sustentavelmente incorreto;

    Leia mais em Brainly.com.br - https://brainly.com.br/tarefa/22977203#readmore


ID
1604470
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sociologia

Tradição de pensamento ético fundada pelos ingleses Jeremy Bhentam e John Stuart Mill, o utilitarismo almeja muito simplesmente o bem comum, procurando eficiência: servirá aos propósitos morais a decisão que diminuir o sofrimento ou aumentar a felicidade geral da sociedade. No caso da situação dos povos nativos brasileiros, já se destinou às reservas indígenas uma extensão de terra equivalente a 13% do território nacional, quase o dobro do espaço destinado à agricultura, de 7%. Mas a mortalidade infantil entre a população indígena é o dobro da média nacional e, em algumas etnias, 90% dos integrantes dependem de cestas básicas para sobreviver. Este é um ponto em que o cômputo utilitarista de prejuízos e benefícios viria a calhar: a felicidade dos índios não é proporcional à extensão de terra que lhes é dado ocupar.

(Veja, 25.10.2013. Adaptado.)

A aplicação sugerida da ética utilitarista para a população indígena brasileira é baseada em

Alternativas
Comentários
  • Eu tive que relacionar o fato de terem as terras um benefício e a mortalidade infatil e outros problemas com os custos.
  • mal formulada.

     

  • Utilitarismo tem relação direta com a ideia pragmática de custo benefício. Questão fácil, não requer conhecimento aprofundados em filosofia. Gabarito b.
  • MAL FORMULADA


ID
1604473
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

     Nos cartazes pendurados na casa habitável, só havia espaço para teses anarquistas e ambientalistas. Anticapitalistas, os Black Blocs defendem uma genérica “solidariedade humana". Ninguém é considerado traidor se não entrar no quebra-quebra, mas o vandalismo é visto como ato de coragem. Equipamentos como orelhões são quebrados, segundo eles, porque a telefonia é dominada por estrangeiros. Também merecem condenação empreiteiras e multinacionais. Revoltados com a privatização do campo de Libra, incluíram a Petrobrás no rol de suas potenciais vítimas. Dizem que queimam as lixeiras públicas nos protestos porque consideram corruptas as concessionárias do serviço. Alguns rejeitam programas sociais, como Bolsa Família, Mais Médicos e ProUni, pois, segundo eles, mascaram as péssimas condições de vida da população e amortecem a revolta. 

(Por dentro da máscara dos Black Blocs. Época, 01.11.2013.)

Sob o ponto de vista ideológico, a filiação declaradamente anarquista dos Black Blocs justifica-se pela

Alternativas
Comentários
  • Anarquismo = ideal para a sociedade viveR sem o Estado. Desejo da ausência total do Estado. Em resumo, também, babaguice de um grupo que gostaria de fazer o quer sem a presença do Estado.
  • Gabarito e. No texto fica evidenciado a afrontamento ao Estado e a empresas, característica anárquica.

ID
1604476
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Os reality shows são hoje para a classe mais abastada e intelectualizada da sociedade o que as novelas eram assim que se popularizaram como produto de cultura massificada: sinônimo de mau gosto. Com uma maior aceitação das novelas na esfera dos críticos da mídia, o reality show segue agora como gênero televisivo mundial, transmitido em horário nobre, e principal símbolo da perda de qualidade do conteúdo televisivo na sociedade pós-moderna. Os reality shows personificam as novas formas de identificação dos sujeitos nas sociedades pós-modernas. Programas como o BBB são movidos pelas engrenagens de uma sociedade exibicionista e consumista, que se mantém vendendo ao mesmo tempo a proposta de que cada um pode sair do anonimato e conquistar facilmente fama e dinheiro.

(Sávia Lorena B. C. de Sousa. O reality show como objeto de reflexão cultural. observatoriodaimprensa.com.br)

Sobre a relação entre os meios de comunicação de massa e o público consumidor, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "Programas como o BBB são movidos pelas engrenagens de uma sociedade exibicionista e consumista, que se mantém vendendo ao mesmo tempo a proposta de que cada um pode sair do anonimato e conquistar facilmente fama e dinheiro."

  • Resposta: B

    Quando a autora do texto diz que “os reality shows personificam as novas formas de identificação dos sujeitos nas sociedades pós-modernas” e que “programas como o BBB são movidos pelas engrenagens de uma sociedade exibicionista e consumista, que se mantém vendendo ao mesmo tempo a proposta de que cada um pode sair do anonimato e conquistar facilmente fama e dinheiro”, ela deixa claro que o reality show é mais uma mercadoria da Indústria Cultural capaz de controlar e sugerir processos emocionais ao seu público. 


ID
1604485
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia os versos da música Águas de Março, de Tom Jobim, para responder à  questão.

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
(www.radio.uol.com.br)

O sapo, a rã e a febre terçã não fazem parte dos versos apenas por uma necessidade de rima, também têm relação com as chuvas que caem em regiões de clima tropical.

A febre terçã, a qual um dos versos se refere, é um sintoma característico da

Alternativas
Comentários
  • No Brasil temos 3 espécies - o P. malarie , responsável pela febre quartã que se manifesta em ciclos de 72 horas; o P. vivax , que provoca a terçã benigna, com ataques febris de 48 horas e o P. falciparum , causador da febre terçã maligna, com ataques febris de 36 a 48 horas.


ID
1604488
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia os versos da música Águas de Março, de Tom Jobim, para responder à  questão.

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
(www.radio.uol.com.br)

O sapo, a rã e a febre terçã não fazem parte dos versos apenas por uma necessidade de rima, também têm relação com as chuvas que caem em regiões de clima tropical.

Sobre o sapo e a rã, referidos na letra de Tom Jobim, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Táxon é uma unidade taxonômica essencialmente ligada a uma classificação cientifica.

    Quando a letra da música associa estes elementos, podemos então dizer que os sapos e as rãs possuem o mesmo táxon Amphibia, que recebe esta denominação por conta de uma de suas características mais distintas: seu ciclo de vida, que é dividido em uma parte aquática e outra parte terrestre.

    O táxon abaixo do dos anfíbios é representado pelos peixes.


ID
1604491
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Um pequeno agricultor construiu em sua propriedade uma estufa para cultivar alfaces pelo sistema de hidroponia, no qual as raízes são banhadas por uma solução aerada e com os nutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas. Para obter plantas maiores e de crescimento mais rápido, o agricultor achou que poderia aumentar a eficiência fotossintética das plantas e para isso instalou em sua estufa equipamentos capazes de controlar a umidade e as concentrações de CO2 e de O2 na atmosfera ambiente, além de equipamentos para controlar a luminosidade e a temperatura.


É correto afirmar que o equipamento para controle da


Alternativas
Comentários
  • O processo fotossintético se dá na conversão do dióxido de carbono e da água em matéria orgânica. Para que isso ocorra é preciso que exista energia em forma de luz (fotossíntese tem, pois, esse significado: síntese de luz). A clorofila, célula que realiza a síntese, transforma estas substâncias em glicose e, a partir dela, retira a energia para sua sobrevivência.

    Temos, portanto, que o equipamento que deve ser utilizado pelo agricultor para uma maior eficiência produtiva é o de gestão de CO2, dado que a (C) concentração de CO2 é bastante útil, pois um aumento na concentração desse gás pode, até certo limite, aumentar a eficiência fotossintética.

  • Questão suave. Amo muito você, UNESP.


ID
1604494
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia os três excertos que tratam de diferentes métodos para o controle da lagarta da espécie Helicoverpa armigera, pragadas plantações de soja.

Texto 1

Produtores de soja das regiões da BA e MT começam os trabalhos de combate à praga. Um dos instrumentos para isso é a captura das mariposas. O trabalho é feito com uma armadilha. As mariposas são atraídas pela luz, entram na armadilha e ficam presas em uma rede.

(Lagarta helicoverpa atrapalha produção de soja no MT e na BA. http://g1.globo.com)

Texto 2

A INTACTA RR2 PRO, nova soja patenteada pela multinacional Monsanto, passa a ser comercializada na safra 2013/2014 no país. A inovação da nova semente é a resistência às principais lagartas que atacam o cultivo. Um gene inserido faz a soja produzir uma proteína, que funciona como inseticida, matando a lagarta quando tenta se alimentar da folha.

(www.abrasem.com.br. Adaptado.)

Texto 3

A lagarta que está causando mais de um bilhão de prejuízo nas lavouras no país pode ser controlada por minúsculas vespas do gênero Trichogramma, segundo pesquisador da Embrapa. (Pesquisador da Embrapa aposta no controle biológico contra lagarta helicoverpa

. www.epochtimes.com.br)
Sobre os três métodos apresentados de controle da praga, é correto afirmar que o método referido pelo texto

Alternativas

ID
1604497
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Considere a afirmação feita por Charles Darwin em seu livro publicado em 1859, A origem das espécies, sobre a transmissão hereditária das características biológicas:

Os fatos citados no primeiro capítulo não permitem, creio eu, dúvida alguma sobre este ponto: que o uso, nos animais domésticos, reforça e desenvolve certas partes, enquanto o não uso as diminui; e, além disso, que estas modificações são hereditárias.

É correto afirmar que, à época da publicação do livro, Darwin

Alternativas
Comentários
  • Sabemos que para Darwin temos um processo de seleção natural e de adaptação, onde teremos que os animais mais aptos sobreviveram a aquele meio, sendo assim para Darwin essas características seria transmitidas aos seus descendentes, e esses poderiam ser ou não mais fortes do que os ancestrais.

    Podemos ver que temos uma diferença nesse sentido entre Darwin e Lamarck, mas também conseguimos achar certa semelhança. por isso a alternativa correta é a letra B!


ID
1604500
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Dois casais, Rocha e Silva, têm, cada um deles, quatro filhos. Quando consideramos os tipos sanguíneos do sistema ABO, os filhos do casal Rocha possuem tipos diferentes entre si, assim como os filhos do casal Silva. Em um dos casais, marido e mulher têm tipos sanguíneos diferentes, enquanto que no outro casal marido e mulher têm o mesmo tipo sanguíneo. Um dos casais tem um filho adotivo, enquanto que no outro casal os quatro filhos são legítimos. Um dos casais teve um par de gêmeos, enquanto que no outro casal os quatro filhos têm idades diferentes.

Considerando-se os tipos sanguíneos do sistema ABO, é correto afirmar que,

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica isso!

  • Questão que exige de nós fazer algumas suposições. Vamos lá:

    Casal com tipo sanguíneo diferente:

    A questão disse que o casal tem filhos com 4 tipos sanguíneos diferentes. Como os pais tem tipos sanguíneos diferentes, nesse caso, será fácil:

    IA i e IB i

    Cruzando fica: IAi; IAIB; IBi; ii.

    Casal com tipo sanguíneo igual:

    A mesma restrição fica aqui: os filhos têm o tipo sanguíneo diferente. Analisando nossas possibilidades:

    AB com AB = A, B, AB.

    A com A = A, O

    B com B = B, O

    O com O = O

    Ou seja, é impossível ter 4 filhos com tipo sanguíneo diferente tendo o mesmo tipo de sangue. Dessa forma, fica evidente que esse casal é o que possui o filho adotado.

    Concluindo:

    A única alternativa que fala isso é a alternativa A. O casal precisa ter o tipo sanguíneo igual para ter o filho adotado, e assim concluir o que a questão pede, que é os 4 filhos com tipo sanguíneo diferente.

    Questão chatinha, que envolve interpretação ainda, mas é essa a solução.

  • Questão chata dms


ID
1604503
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                           Água coletada em Fukushima em 2013 revela radioatividade recorde

    A empresa responsável pela operação da usina nuclear de Fukushima, Tokyo Electric Power (Tepco), informou que as amostras de água coletadas na central em julho de 2013 continham um nível recorde de radioatividade, cinco vezes maior que o detectado originalmente. A Tepco explicou que uma nova medição revelou que o líquido, coletado de um poço de observação entre os reatores 1 e 2 da fábrica, continha nível recorde do isótopo radioativo estrôncio-90. 

                                                                                                                       (www.folha.uol.com.br. Adaptado.)


O estrôncio-90,  9038Sr,
 é o principal isótopo desse elemento químico encontrado nos reatores nucleares. Sobre esse isótopo,é correto afirmar que seu cátion bivalente possui

Alternativas
Comentários
  • Vamos aos dados do elemento estrôncio (Sr): M= 90  Z= 38  o cátion bivalente seria +2 (perdeu dois elétrons).

    Calculando o número de N : seria M - Z = N  , N = 52

    Como se trata de um cátion bivalente, então retira dois elétrons: 38 - 2 = 36 , temos 36 elétrons

    e já o número de prótons P = e + c , P = 36 + ( + 2)  ,  P = 36 + 2 , P = 38

    a alternativa correta é a  D


ID
1604506
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Leia o texto para responder à  questão.


                          Água coletada em Fukushima em 2013 revela radioatividade recorde

    A empresa responsável pela operação da usina nuclear de Fukushima, Tokyo Electric Power (Tepco), informou que as amostras de água coletadas na central em julho de 2013 continham um nível recorde de radioatividade, cinco vezes maior que o detectado originalmente. A Tepco explicou que uma nova medição revelou que o líquido, coletado de um poço de observação entre os reatores 1 e 2 da fábrica, continha nível recorde do isótopo radioativo estrôncio-90. 

                                                                                                                       (www.folha.uol.com.br. Adaptado.)

O estrôncio, por apresentar comportamento químico semelhante ao do cálcio, pode substituir este nos dentes e nos ossos dos seres humanos. No caso do isótopo Sr-90, radioativo, essa substituição pode ser prejudicial à saúde. Considere os números atômicos do Sr = 38 e do Ca = 20. É correto afirmar que a semelhança de comportamento químico entre o cálcio e o estrôncio ocorre porque


Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Fazendo a distribuição eletrônica de acordo com o diagrama de Linus Pauling, você irá perceber que um termina em 5s2 e o outro 4s2, ou seja, mesmo grupo(família).

  • Sr=1s²2s²2p⁶3s²3p⁶4s²3d¹⁰4p⁶5s²

    Ca= 1s²2s²2p⁶3s²3p⁶4s²

    Os dois pertencem ao mesmo GRUPO/FAMÍLIA, no caso, metais alcalinos-terrosos. Logo terão propriedades químicas semelhantes, como formar cátions com a mesma carga.

    LETRA C

    APMBB


ID
1604521
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Foram queimados 4,00 g de carvão até CO2 em um calorímetro. A temperatura inicial do sistema era de 20,0 ºC e a final, após a combustão, 31,3 ºC. Considere a capacidade calorífica do calorímetro = 21,4 kcal/ºC e despreze a quantidade de calor armazenada na atmosfera dentro do calorímetro. A quantidade de calor, em kcal/g, liberada na queima do carvão, foi de

Alternativas
Comentários
  • ΔT= 11,3º (final - inicial)

     

    21,4 x 11,3

    = 241,82 kcal ou 242kcal

     

    242kcal / 4g

    = 60,5 kcal/g

     

     

    Espero ter ajudado!


ID
1604530
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Ao tentar arrastar um móvel de 120 kg sobre uma superfície plana e horizontal, Dona Elvira percebeu que, mesmo exercendo sua máxima força sobre ele, não conseguiria movê-lo, devido à força de atrito entre o móvel e a superfície do solo. Chamou, então, Dona Dolores, para ajudá-la. Empurrando juntas, elas conseguiram arrastar o móvel em linha reta, com aceleração escalar constante de módulo 0,2 m/s2.

Sabendo que as forças aplicadas pelas duas senhoras tinham a mesma direção e o mesmo sentido do movimento do móvel, que Dona Elvira aplicou uma força de módulo igual ao dobro da aplicada por Dona Dolores e que durante o movimento atuou sobre o móvel uma força de atrito de intensidade constante e igual a 240 N, é correto afirmar que o módulo da força aplicada por Dona Elvira, em newtons, foi igual a

Alternativas
Comentários
  • F (elvira)= 2. F (dolores)

    F (elvira) + F (dolores) - Fat= m.a

    2.F (dolores) + F (dolores) - 240= 120 . 0,2

    3 F= 264

    F= 88

    F (elvira) = 2. 88

    F (elvira)= 176 N


ID
1604557
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O polinômio P(x) = a · x3 + 2 · x + b é divisível por x – 2 e,quando divisível por x + 3, deixa resto – 45. Nessas condições,
os valores de a e b, respectivamente, são

Alternativas
Comentários
  • Teorema de D'Alembert

    Se é divisível, é porque tem resto 0, salvo quando o exercício deixa claro que deixou resto.

    1) x-2» x=2

    P(2)=0

    P(2)= a(2)³+2.(2)+b= 0

    P(2)= 8a+4+b=0

    b=-4-8a

    [...]

    2)x+3» x=-3

    P(-3)=0

    P(-3)=a(-3)³+2(-3)+b=-45

    P(-3)=-27a-6+b=-45

    P(-3)=-27a+b=-39

    b=-4-8a

    -27a-4-8a=-39

    -27a-8a=-35

    -35a=-35

    a=1

    b=-4-8.1

    b=-12

    LETRA E

    APMBB