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Prova CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Intérprete de Libras


ID
5365894
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

O caso da borboleta expõe a relação do garoto Breno com o inseto a que ele tanto se apegara. A partir das informações do texto, podemos afirmar que sua principal função é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Há várias passagens no texto em que o personagem faz analogia. Pode-se se destacar a que ele teve empatia pela borboleta "Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar".

  • GABA D

    O texto traz como principal função criar uma analogia DO MENINO COM A BORBOLETA. Semelhanças de transformações e modo de ser. Em determinados pontos o texto equipara a metamorfose da borboleta com as mudanças do menino.

     

    AGORA QUE JÁ TEM NOVE ANOS nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão”

    senado federal - pertencelemos!


ID
5365897
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

Contos são gêneros literários e, como tal, é comum que a linguagem, neles, invista em figuras de estilo. Assinale a alternativa que comprova essa afirmação, apresentando uma figura de pensamento chamada comparação:

Alternativas
Comentários
  • A) "Era (igual = como) cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim."

    Gabarito letra A

  • Está presente a figura de linguagem símile, que apresenta uma comparação

  • → Figuras de linguagem são expressões conotativas.

    → Figuras de palavras ou semântica:

    • Comparação: relação de comparação entre dois ou mais termos, separados por conjunção.
    • Metáfora: comparação implícita entre dois ou mais termos.
    • Metonímia: substituição de um termo por outro equivalente.
    • Catacrese: emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.
    • Perífrase ou antonomásia: substituição de um termo por outro que o caracterize.
    • Sinestesia: combinação de dois ou mais sentidos do corpo humano.
    • → Figuras de sintaxe ou construção:
    • Elipse: ocultação de palavra ou expressão na estrutura do enunciado.
    • Zeugma: omissão de um termo mencionado anteriormente.
    • Anáfora: repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações.
    • Pleonasmo: uso de termo dispensável para enfatizar determinada ideia.
    • Anacoluto: falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.
    • Silepse: concordância ideológica.
    • Hipérbato: inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período.
    • Polissíndeto: repetição da conjunção “e”.
    • → Figuras de pensamento:
    • Hipérbole: exagero na declaração.
    • Litotes: afirmação realizada pela negação do contrário.
    • Eufemismo: palavras ou expressões agradáveis para amenizar a declaração.
    • Ironia: sugerir o contrário do que se afirma.
    • Prosopopeia: personificação.
    • Antítese: oposição entre palavras, expressões ou ideias.
    • Paradoxo ou oximoro: antítese que expressa uma contradição.
    • Apóstrofe: interrupção da frase para interpelar ou invocar.
    • Gradação: sequência de ideias.

    → Figuras de som ou harmonia:

    • Aliteração: repetição de consoantes ou sílabas.
    • Assonância: repetição de vogais.
    • Onomatopeia: palavra cuja sonoridade está associada à coisa representada.
    • Paronomásia: palavras parecidas, mas com grafia, som e significado distintos.

  • Gabarito A

    Rapaz, o personagem do texto filosofou" Era igual cheirar a mão quando está fedendo...rsrsrs"

    Comparação: relação de comparação entre dois ou mais termos, separados por conjunção.

    Brincadeira a parte, vamos à luta.

  • gabarito A. Metáfora: sentido figurado/ comparação implícita:não há presença de conectivo comparativo.

    comparação/símile/comparação explícita: há presença de conectivo comparativo.


ID
5365900
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

Em várias passagens do texto podemos perceber o encantamento e afinidade de Breno com a borboleta. Assinale a alternativa que traz o trecho em que Breno expressa empatia pelo inseto, através de um sentimento de identificação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito do Qconcurso: B

    Meu gabarito: A

    1. empatia: faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.).
    2. 2.
    3. capacidade de projetar a personalidade de alguém num objeto, de forma que este pareça como que impregnado dela.

  • Eu fui na letra "A". E ainda acho que a letra "A" é a mais sensata!

  • Todavia a letra A está correta.

  • O sentimento de pena e luto são os reflexos mais claros de empatia que existem.

    O gabarito está errado; letra "A" correta.

  • Gabarito B

    A própria banca divulgou o gabarito oficial com letra B. Para quem quiser verificar o gabarito publicado no site, segue o link:

    http://cev.urca.br/cev/concursos/concurso-crato/pdf/provas-11-07-Manha/GABARITO_OFICIAL_DIA_11_MANHA.pdf.

    Portanto, vamos seguir para a próxima questão.

  • Empatia: capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende etc.

    O garoto se colocou no lugar na borboleta, emulando o que sentiria se estivesse na situação dela. O que é diferente de sentir pena. Não por acaso a banca colocou aquela opção como a primeira para induzir ao erro.

  • a alternativa A tem mais sensatez

  • GABA: D

    Se liga, federal!

    Embora a alternativa A pareça a mais correta, o componente afetivo baseia-se em compartilhar, e na compreensão de ESTADOS EMOCIONAIS DE OUTROS. O componente cognitivo refere-se à capacidade de deliberar sobre os estados mentais de outras pessoas.

     

    Começou A PENSAR apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. SENTIU MEDO e UNS TRECOS NO ESTÔMAGO, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.”

     

    Ou seja, ele pensou que iria morrer igual a borboleta. Este é o sentimento de empatia trazido. ”PENA” conforme traz a alternativa A, não é sinônimo de empatia.

    senado federal - pertencelemos!

  • cev-urca + Paulo Freire = isso...

  • "Teve pena" não é empatia?


ID
5365903
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

O ciclo da vida, tanto de Breno quanto da Borboleta, se assemelha muito, quando estamos lendo o texto. Aponte a ÚNICA alternativa que não descreve uma passagem cronológica vivida como transformação pelos personagens.

Alternativas
Comentários
  • a assertiva fala "forma finita", numa primeira olhada a gente acaba lendo "infitivo" mesmo

  • Gabarito E

    Na alternativa, existe somente uma situação em que o personagem se encontra.

    Em todas as outras alternativas, há uma passagem cronológica.

  • se liga, federal!

    A) transformação de BORBOLETA para LAGARTA

    B) transformação de BORBOLETA para LAGARTA

    C) transformação do MENINO DEPENDENTE para um MENINO INDEPENDENTE

    D) transformação de VIDA para MORTE

    E) GABARITO. - Há sinais de reflexão, não de transformação. 

    senado federal - pertencelemos!


ID
5365906
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

A Avó de Breno é mencionada em alguns trechos da história, sempre de uma maneira secundária, sem interferência direta nos acontecimentos com a borboleta. Assinale a alternativa que NÃO traz um pensamento do garoto acerca de sua avó:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    Em todas as assertivas existe pelo menos uma referência sobre a avó do menino, exceto na letra "D" que traz uma referência acerca do voo da borboleta.

  • Gabarito D

    A alternativa versa exclusivamente do Breno e da borboleta. Nada fala da avó. Portanto a assertiva "D" é o gabarito

  • GABA: D

    Se liga, federal!

    Na alternativa D, o termo faz REFERÊNCIA À BORBOLETA e não à Avó do menino.

     

    Confira o trecho extraído do texto:

     

    “Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), A BORBOLETA VOA na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.”

    senado federal - pertencelemos!

  • Este texto derreteu meus olhos porém eu acertei .


ID
5365909
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

A frase: "Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente" pode ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Ele correu pra ver a borboleta e ela nadava pelo óleo lentamente.

    Esse "e" em azul é o síndeto e faz a coordenação de duas orações de sentido completo. São elas: "Ele correu para ver a borboleta" e "a borboleta (ela) nadava pelo óleo lentamente".

    Mas na frase apontada pela questão não há esse tal síndeto. Pois é, por isso que é uma oração coordenada assindética, ou seja, sem o síndeto. No caso apresentado o síndeto foi substituido pela vírgula, que também tem esta capacidade coordenativa.

  • A questão é sobre orações coordenadas e quer que classifiquemos a oração destacada em "Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente". Vejamos:

     .

    De acordo com a gramática do Cegalla, página 373, temos:

    Oração coordenada é a que está ligada a outra de mesma natureza sintática.

    No período composto por coordenação, as coordenadas são independentes (isto é, não funcionam como termos de outras) e se dizem:

    • a) sindéticas, quando se prendem às outras pelas conjunções coordenativas. As orações coordenadas sindéticas recebem o nome das conjunções coordenativas que as orações coordenadas sindéticas iniciam. Podem ser, portanto, aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas;
    • b) assindéticas, se estiverem apenas justapostas, sem conectivo, como as duas primeiras orações do período abaixo. As orações coordenadas assindéticas são separadas por pausas, que na escrita se marcam por vírgula, ponto e vírgula ou dois-pontos.

    "Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui." (Machado de Assis)

    Inclinei-me: oração coordenada assindética;

    apanhei o embrulho: oração coordenada assindética;

    e segui: oração coordenada sindética aditiva.

     .

    A) Oração Coordenada Sindética Adversativa

    Errado.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    B) Oração Coordenada Assindética

    Certo. A oração "ela nadava pelo óleo lentamente" é coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos.

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova.

     .

    C) Oração Assindética Explicativa

    Errado. Essa classificação não existe.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto...

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo.

     .

    D) Oração Coordenada Conclusiva

    Errado.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    E) Oração Coordenada Alternativa

    Errado.

    Oração coordenada sindética alternativa: tem valor semântico de alternância, escolha ou exclusão... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: ou...ou; ora... ora; já... já..., seja... seja...; quer... quer; não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava.

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra B

  • Em relação à primeira oração, a segunda é coordenada assindética. B

  • Acrescentando:

    Não existe assindética explicativa......

    Assindética: Sem conjunções ou conectores...

    Sindética : Com conjunções ou conectores...

  • Oração coordenada assindética- é aquela que não é ligada por conjunção;

    Oração coordenada sindética é aquela que é ligada pela conjunção.

    Portanto, se a oração assindética não contém conjunção, não existe oração coordenada assindética explicativa.

  • As orações são independentes, portanto são COORDENADAS, e não possuem conjunções, então serão assindéticas.

  • Não há conectores, logo é assindética.

    Alternativa B.

  • GABA B

    Se liga, federal! Neste caso temos uma ORAÇÃO COORDENADA ASSIDÉTICA

     

    Expliquemos ponto a ponto:

     

    1º POR QUE ORAÇÃO?

     

    A oração é o CONJUNTO DE PALAVRAS que transmitem uma mensagem, tendo um VERBO COMO NÚCLEO.

     

    ’[...] NADAVA lentamente pelo óleo

     

    2º POR QUE COORDENADA?

     

    Para melhor entendimento, devemos entender também uma ORAÇÃO SUBORDINADA.

     

    Quando eu digo:

     

    O menino gosta” perceba que não fica completo o sentido do eu quero dizer. Eu preciso de um completo ou de uma outra frase que esteja subordinada a principal.

     

    Neste caso ficaria assim:

     

    “O menino gosta DE BORBOLETA” (neste caso temos

    uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA INDIRETA.

     

    Agora vamos entender a COORDENADA

     

    Na SUBORDINA a oração exerce uma função sintática em relação a primeira oração, na coordenada elas são sintaticamente independentes. Ou seja, você entende o que eu quero dizer se eu não a terminar.

     

    "Ele correu pra ver a borboleta,/ ela nadava pelo óleo lentamente"

     

    O sentido de ambas as frases fica completos.

     

    3º PORQUE ASSINDÉTICA?

     

    Aqui fica mais fácil.

    Assindética significa que não possui SINDETO, ou melhor, CONECTIVOS.

     

    A letra “A” como prefixo normalmente traz ideia de negação: ateu, amoral, apático.

     

    Por isso quando traz o termo “assindético” quer dizer que não há síndeto.

     

    ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

    - “O menino correu atrás da borboleta, MAS não a alcançou

     

    ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS

    - “Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente"

    senado federal - pertencelemos!

  • ASSINDETICA = VIRGULA

    SINDETICA = CONJUNCOES

    GABARITO -B


ID
5365912
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

Na frase "Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita)", o termo destacado é considerado:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Como o sublinhado só contempla 'fogão' é um substantivo concreto normal

    Se sublinhasse 'em cima do fogão' seria advérbio de lugar

  • CLASSIFICAÇÕES DO SUBSTANTIVO:

    Primitivo: Dá origem a outros substantivos, não traz afixos -prefixo ou sufixo- (Ex: Pedra, Mulher, Felicidade)

    Derivado: Deriva de uma palavra primitiva, traz afixos (Ex: Pedreiro, Mulherão, Infelicidade)

    Simples: Tem um radical, uma palavra (Ex: Homem, Pombo, Arco)

    Composto: Tem mais de um radical, mais de uma palavra (Ex: Homem-bomba, Pombo-correio, Arco-íris)

    Comum: Designa uma espécie ou um ser qualquer representativo de uma espécie (Ex: Mulher, Cidade, Cigarro)

    Próprio: Designa um indivíduo específico da espécie (Ex: Maria, Paris, Malboro)

    Concreto: Designa um ser que existe por si só, de existência autônoma e concreta, seja material, espiritual, real ou imaginário. (Ex: Pedra, Menino, Carro, Deus, Fada)

    Abstrato: Designa ação, estado, sentimento, qualidade, conceito. (Ex: Criação, Doença, Coragem, Liberalismo...)

    Coletivos: Designa uma pluralidade de seres da mesma espécie (Ex: tropa (soldados), cardume (peixes), alcateia (lobos, animais ferozes), frota (veículos), panapaná (borboletas), esquadrilha (aviões), rebanho (animais), cáfila (camelos))

  • Se tu fechar os olhos e imaginar um fogão...verás um fogão(pode ser de 4 ou mais boca, mas é um fogão kkkk)! Logo, é um substantivo concreto.

  • GABARITO - C

    O fogão tem uma panela (...)

    Trata-se de substantivo concreto

    Nesse caso, para ser absoluto sintético deve haver presença de sufixos.

    ex: Fogaréu...

  • pra ser D o trecho sublinhado seria 'em cima do fogão' e teria que estar marcado com vírgula após fogão, por ser mais de duas palavras.

  • O FOGÃO E SUBSTANTIVO CONCRETO ?

    VOU ESTUDAR MAIS

    CONCRETO PARA MIM ERA NOME PROPIO

    FELIPE , JOAO

    BRASIL ARGENTINA

    #PARTIUESTUDAR

  • Quando o substantivo tem um novo significado após a derivação, não se pode dizer que houve variação em grau, como: fogão, portão, camisinha,folhinha(calendário), orelhão, pepelão.

    Fogo e fogaréu referem-se a fogo, agora fogão não se refere a fogo.

    Camisa e camisona referem-se à peça de roupa; agora, camisinha não.


ID
5365915
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

Em "Breno atrai moedas com seu ímã", o verbo destacado em negrito é classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alternativa A

    Solicita-se classificação da forma verbal presente em:

    "Breno atrai moedas com seu ímã"

    O verbo em destaque é transitivo direto, conjugado em forma de presente do indicativo.

    A construção "...com seu imã." é adjunto adverbial de instrumento.

  • GABARITO - A

    Breno atrai moedas (...)

    Breno sujeito atrai / algo

    Moedas= Objeto direto

  • Gab. A

    Quem atrai, atrai alguma coisa.

    Atrai o que? R: "moedas" com seu ímã

    Logo, ATRAIR é VTD e "moedas(...)" figura-se como Objeto Direto, pois é ligado ao verbo sem o uso de preposição.

    Att.

  • GABARITO - A

    Vale ressaltar que o presente do indicativo indica, principalmente, uma ação que ocorre no exato momento em que se narra a ação. Indica também uma ação habitual, uma característica do sujeito, um estado permanente de uma situação ou a verdade científica dos fatos.

  • GABA: A

    Se liga, federal!

    conjugação do verbo ATRAIR no presente do indicativo.

    EU atraio

    TU atrais

    ELE atrai

    NÓS atraímos

    VÓS atraís

    ELES atraem

    senado federal - pertencelemos!


ID
5365918
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

A palavra "crase"é de origem grega e significa "fusão", "mistura". Na língua portuguesa, é o nome que se dá à "junção"de duas vogais idênticas.


Assinale a ÚNICA alternativa em o uso da crase foi feito de maneira INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alternativa E

    Solicita-se construção com incorreto uso de crase.

    A crase é a simples aglutinação da preposição "a" com artigo definido feminino, ou, em alguns casos, a vogal "a" inicial de algumas formas pronominais demonstrativas.

    A) Joana disse: "Vou à igreja".

    Correto. Há aglutinação da preposição exigida pelo verbo com o artigo definido feminino que antecede o substantivo.

    "Vou a+a igreja."

    B) Refiro-me à aluna que esteve aqui semana passada.

    Correto. Há aglutinação da preposição exigida pelo verbo com o artigo definido feminino que antecede o substantivo.

    "Refiro-me a+a aluna..."

    Aqui poderia o termo ser grafado sem crase se "aluna" fosse uma referência genérica e não determinada por artigo.

    C) Aquela aluna nunca está atenta à aula.

    Correto. Há aglutinação da preposição exigida pelo adjetivo com o artigo definido feminino que antecede o substantivo.

    "Ela nunca está atenta a+a aula."

    D) Ligo-te hoje à noite

    Correto. Há aglutinação da preposição exigida pelo adjunto adverbial com o artigo definido feminino que antecede o substantivo.

    "Ligo-te hoje a+a noite."

    E) Escreve à lápis, assim podemos apagar o que for preciso.

    Incorreto. A construção "a lápis" é locução adverbial, inexistindo artigo feminino ligado ao substantivo masculino "lápis" e marcação de crase.

    Via de regra, locuções adverbiais com núcleo feminino levam crase, evitando uma possível confusão entre preposição e artigo feminino.

  • A questão é sobre crase e quer que identifiquemos a ÚNICA alternativa em que o uso da crase foi feito de maneira INCORRETA. Vejamos:

     . .

    A) Joana disse: "Vou à igreja"

    Certo. Aqui ocorre a fusão da preposição "a" (quem vai, vai A algum lugar) com o artigo feminino "a" de "A igreja": A + A = À.

     .

    B) Refiro-me à aluna que esteve aqui semana passada

    Certo. Aqui ocorre a fusão da preposição "a" (quem se refere, refere-se A alguém) com o artigo feminino "a" de "A aluna": A + A = À.

     .

    C) Aquela aluna nunca está atenta à aula

    Certo. Aqui ocorre a fusão da preposição "a" (quem está atento, está atento A alguma coisa) com o artigo feminino "a" de "A aula": A + A = À.

     .

    D) Ligo-te hoje à noite

    Certo. Aqui a crase foi usada pelo fato de "à noite" ser uma locução adverbial.

    • SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina. Ex.: À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, à toa, às claras, às escondidas, à direita, à esquerda, à milanesa (= à moda milanesa), ...

     .

    E) Escreve à lápis, assim podemos apagar o que for preciso

    Errado. Não se usa crase antes de palavra masculina. O certo seria "escreve A lápis, assim..."

    • NUNCA ocorre crase diante de palavras masculinas. Ex.: Assisto a filme de comédia.

    . .

    Para complementar:

    CRASE ocorre mediante a fusão da preposição "a" com:

     

    a) o artigo feminino "a" ou "as"

    Ex.: Fui à faculdade. (Fui A + A faculdade)

    b) o “a” dos pronomes demonstrativos “aquele (s), aquela (s), aquilo"

    Ex.: Você compareceu àquele cursinho? (Compareceu A + Aquele cursinho)

    c) o “a” dos pronomes relativos “a qual / as quais”

    Ex.: A aluna à qual me referi passou em primeiro lugar. (Quem se refere, refere-se A alguma coisa, A alguém + A qual)

    d) o pronome demonstrativo “a / as” (= aquela, aquelas)

    Ex.: Esta gramática é semelhante à que me deste. (Semelhante A + A que me deste)

    . .

    Gabarito: Letra E 

  • Palavra masculina ---> lápis--->o lápis.

    Crase----->preposição A+ artigo A=Acento grave " ` ".

  • Lembrem da regra do cachorrinho, se latir tem CRASE. (AO)

    Ex: Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; e surgindo a combinação (AO), haverá crase.

    Eles foram à praia./ Eles foram AO litoral

    Sou indiferente às criticas./ Sou indiferente AOS elogios.

    Joana disse: "Vou à igreja"/ Joana disse: "Vou AO culto"

    Aquela aluna nunca está atenta à aula/ Aquela aluna nunca está atenta AOS estudos.

  • Gabarito E

    Crase antes de masculino no plural, crase passa mal

  • Sem crase antes de substantivo masculino.

  • GABA A

    Se liga, federal!

    regras básicas sobre onde NÃO USAR CRASE!

    1. DIANTE DE VERBOS NO INFINITIVO (AR, ER, IR)
    2. DIANTE DE PALAVRAS NO MASCULINO
    3. DIANTE DE PALAVRAS NO PLURAL E ''A''' NO SINGULAR
    4. DIANTE DE PRONOMES INDEFINIDOS (NINGUÉM, ALGUÉM ETC..)
    5. DIANTE DE NUMERAIS (UMA, TRÊS, UM, DOIS ETC.)

    lápis é palavra masculina. O LÁPIS!

    isso é o básico! Sabendo isso tu matava a questão.

    senado federal - pertencelemos!

  • o lapis

    GABARITO E

  • A- Joana disse, vou ao culto

    tem crase pois da para trocar A por AO

    B- Mesma coisa da A, da para trocar para o masculino e fica AO.

    C- Mesma coisa da A e B, aquela aluna nunca está atenta AOS estudos.

    D- Mesmo da A, B e C, ligo-te hoje ao anoitecer.

    E- GABARITO pois, "A" no singular palavra no plural crase nem a pa*!


ID
5365921
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O caso da borboleta


"Ninguém nasce borboleta", pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo". Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos, mas sabe que é menino e não lagarta. A avó de Breno sempre diz: "Lagarta queima o dedinho e come planta, mas vira borboleta. Ninguém nasce borboleta". Agora o menino pensa e olha a borboleta na janela. "De manhã vi um monte de buraquinhos nas folhas"; explicaram a ele: "É coisa de lagarta". Os buracos nas acerolas e goiabas eram coisa dos passarinhos. Isso ninguém precisou explicar, porque ele sempre viu os passarinhos indo bicar as frutas, menos o beija-flor, que só ia bicar a água no copo de flor pendurado na goiabeira. "O que será que borboleta come? Será que beija-flor só bebe água? "Pensou muito nisso e sentiu fome. Saiu em direção à cozinha.


A avó cochilava de frente para a novela das sete. Justamente aquela durante a qual ela mais gostava de cochilar. Breno sabia disso e não quis acordá-la pra pedir comida. Na cozinha a janela estava aberta. Era uma janela enorme e dava de frente pro quintal da casa. Algumas vezes Breno ouviu gente falando como era engraçado aquela janela na cozinha. A avó sempre explicava que, antes de cozinha, ali havia sido quarto, e por isso a tal janela. Breno achava normal. Desde que tem lembrança, ali é cozinha e tem janela e ele adora. Enquanto sua avó faz o almoço, ele olha para o mundo. O azar é daqueles que não têm janela na cozinha. Breno decidiu que a melhor coisa pra comer naquele momento era biscoito. "Tomara que tenha. Se não tiver, seria muito bom comer uns ovos."Sabe como fazer: é só acender o fogo apertando o botão, colocar a frigideira em cima do fogo, quebrar o ovo em cima da frigideira e ficar mexendo com o garfo. Agora que já tem nove anos nem precisa mais de cadeira pra mexer no fogão. Abre a geladeira e tem três ovos. Fecha a geladeira e vai procurar o biscoito. Entra uma borboleta na cozinha. É maior e mais bonita que a outra. Parece desesperada, bate nas paredes uma a uma até ficar presa pela porta encostada. Breno vai até a porta e a puxa para que saia, de lá voa direto pro outro lado da cozinha, onde ficam a janela e o fogão. Breno acompanha com o olhar e espera que consiga sair logo pela janela. Em cima do fogão tem uma panela destampada cheia de óleo (no almoço teve batata frita), a borboleta voa na direção do fogão e, assim que chega em cima da panela, cai no óleo como se tivesse sido atraída pra lá igual quando Breno atrai moedas com seu ímã.


Ele correu pra ver a borboleta, ela nadava pelo óleo lentamente. Quis tirá-la de lá, mas nunca colocou a mão no óleo antes. Só queima se estiver de fogo aceso, tinha quase certeza. Correu até o papel-toalha e tirou a borboleta de dentro da panela. Olhou-a com atenção: toda coberta de óleo. Todas as partes do seu corpo de inseto. As asas pingavam óleo pela cozinha. Agora tinha certeza: só queimava se tivesse ligado o fogo. A borboleta se mexia muito. Tratou de colocá-la em cima da janela. Pegou o biscoito e foi para o quarto. Começou a comer, era de chocolate e era bom.


Ainda assim, não conseguia esquecer a borboleta nadando no óleo. Seu corpo inteiro afundado no óleo. Logo começou a imaginar como seria se fosse ele, mergulhado no óleo numa panela gigante que cabe criança. Imaginou seu cabelo cheio de óleo, seus olhos, ouvidos, nariz, boca. Comia o biscoito e imaginava. Lambeu o dedo que havia colocado na panela pra imaginar melhor seu corpo no óleo. Não gostava de imaginar, mas não conseguia evitar. Era igual cheirar a mão quando está fedendo, ou alguma coisa assim. Lambeu, e o gosto era péssimo. Muito pior que o gosto do biscoito de chocolate. Lembrou de sua avó que dizia que o pozinho da borboleta, se batesse no olho, deixava cego. Ficou com medo de passar mal. O dedo que lambeu, além de óleo devia ter o tal pozinho. Correu até a cozinha para ver a borboleta. Estava dura, morta. Teve pena e quis enterrar. Decidiu que a borboleta seria seu bicho preferido, caso não passasse mal por conta daquela lambidinha no dedo. Precisava avisar a avó pra não fritar mais batata naquela panela. Enquanto não amanhecia, deixaria a borboleta na janela da cozinha. No caminho de volta pro quarto viu que a avó ainda cochilava. Deitou na cama, sua cabeça realizou os últimos mergulhos no óleo.


Começou a pensar apenas em não passar mal por conta do pozinho da borboleta. Ninguém nasce borboleta. Sentiu medo e uns trecos no estômago, se apavorou achando que era consequência do pozinho que cega quando cai no olho, e depois dormiu.


(FONTE: Geovani Martins. O sol na cabeça. São Paulo: Companhia das Letras, 2018)

Assinale a ÚNICA alternativa que traz o uso incorreto da vírgula:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alternativa A

    Solicita-se construção com uso incorreto de virgula.

    A) Não gosto, nem desgosto.

    Incorreto. Há inadequação no uso da virgula.

    O termo "nem", aditivo, é a aglutinação de "e não", conjunção aditiva + adverbio de negação, não sendo correta a anteposição de virgula.

    "Não gosto nem (e não) desgosto."

    Exceção é o caso de enumeração com o termo "nem":

    "Ana não gostava de Pedro, nem de Paulo, nem de George, nem de ninguém."

    B) Quando sai o resultado, ainda não sei.

    Correta. A virgula isola oração subordinada adverbial temporal deslocada para o início da construção.

    C) Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar plantando-a.

    Correto. A virgula separa construção intercalada, munida com verbo dicendi, que indica o autor da fala transcrita.

    D) Estudei muito, mas não consegui ser aprovada.

    Correto. A virgula deve sempre ser empregada para demarcar a oração coordenada adversativa.

    E) Minha filha, de quem só guardo boas lembranças, deixou-nos em fevereiro de 2020.

    Correta. As virgulas demarcam termo oracional, oração explicativa, com valor apositivo.

  • Se as conjunções vierem repetidas (polissíndeto), a vírgula é obrigatória:

    Nem o sol, nem o mar, nem o brilho das estrelas..

    Gramática

  • A questão exigiu conhecimento em uso da vírgula e quer saber qual assertiva possui uma frase com uso da vírgula incorretamente. Vejamos:

    a) Incorreta.

    "Não gosto, nem desgosto"

    O erro consiste em separar orações aditivas visto que estão sendo ligadas pela conjunção "nem" com sentido de soma de ideias.

    b) Correta.

    "Quando sai o resultado, ainda não sei"

    As orações subordinadas adverbiais temporais antecipadas devem ser marcadas por vírgulas.

    c) Correta.

    "Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar plantando-a."

    A vírgula está isolando uma oração interferente, isto é, uma oração que não interfere sintaticamente nas outras, mas que acrescenta uma observação. Todas as orações interferentes devem vir marcadas por vírgula.

    d) Correta.

    "Estudei muito, mas não consegui ser aprovada."

    A vírgula separa uma oração coordenada de adversidade que é iniciada pela conjunção "mas" e sempre deve vir marcada por vírgula.

    e) Correta.

    Minha filha, de quem só guardo boas lembranças, deixou-nos em fevereiro de 2020.

    O termo entre vírgulas tem valor de aposto oracional, pois insere uma explicação sobre a filha e é oracional porque tem um verbo na estrutura "guardo".

    Gabarito do monitor: A

  • [ NEM ] o uso da vírgula é facultativo.. banquinha...


ID
5365924
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A razão entre a área de um quadrado e um triângulo equilátero é 3√3. Sabendo que o quadrado tem medida do lado igual a 6 cm, encontre a medida do lado do triângulo equilátero

Alternativas
Comentários
  • Razão = área do quadrado sobre a área do equilátero

    -> área do quadrado = Q = L x L

    -> área do equilátero = T = b.h/2

    Q/T = 3\/3 ("3 raiz de 3")

    L do quadrado = 6

    portanto, Q= 6.6 = 36

    36/T = 3\/3

    36/b.h/2 = 3\/3

    2.36/bh = 3\/3

    72 = 3\/3 . bh

    72/3 = \/3. bh

    24/ V3 = bh

    24/3 (elevado a 1/2) = bh

    24/1,5 = b.h

    bh = 16

    se a bh = 16

    b.h / 2 que é a área do equilátero é 8

    para ter certeza do valor do lado do equilátero jogaremos o resultado da área nessa outra fórmula

    L² V3/4 = área do equilátero

    36/l²V3/4 = 3V3

    144 / L² . V3 = 3V3

    144/3 = L² . V3 . V3

    48 = L² . 2V3

    48 = L² . 2. (3 elevado a 1/2 = 1,5)

    48 = L² . 3

    L² = 48/3 = 16

    L² = V16

    L = 4

    portanto, o lado do triângulo equilátero é 4 cm

    Gab. E

  • http://sketchtoy.com/70164133


ID
5365927
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Qual o resto da divisão do polinômio 7x79 − 15x47 + 6x13 + 37 pelo binômio x − 1?

Alternativas
Comentários
  • X-1=0

    X=1

    Troco o x por 1 no polinomio.

    7.1^79 -15.1^47+6.1^13+37

    1 elevado a esses numeros é 1, logo a multiplicação fica:

    7-15+6+37= 35

    Gabarito D

  • O elaborador queria que o candidato que não conhece o Teorema do Resto perdesse um baita tempo nessa questão.

    O Teorema do Resto nos diz que o resto da divisão P(x) por (x - a) é igual a P(a).

    Assim, x - 1 = 0 .: x = 1

    Agora vamos calcular o P(a), ou seja, P(1).

    P(1) =  7(1)^79 − 15(1)^47 + 6(1)^13 + 37 

    P(1) = 35

    Gab: D


ID
5365930
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os conjuntos não vazios A e B tais que |A| = 4 e |A x B| = 36, em que |X| indica o número de elementos do conjunto X e X x Y significa o produto cartesiano de X por Y .

Nessas condições determine |B|

Alternativas
Comentários
  • Não é possível que é só multiplicar 4 por 9

  • Interpretação de text + RL só pra deixar a gente vesgo.

  • 36/4 = 9.

  • Tudo isso para dizer 9*4= 36...

  • Alguém pode explicar o que é produto cartesiano?

  • Não entendi foi nada de nada

  • A X B = 36

    Quanto vale A? 4.

    Então...

    4 X B = 36

    B = 36/4

    B = 9

    Fiz assim e deu boa.

  • CESPE é voce?

  • Gabarito: C

    O que interessa é só |A| = 4 e |A x B| = 36, o resto é pra perder tempo e confundir.

    A x B = 36

    4 x B = 36

    B = 36 / 4

    B = 9

  • eu fiz de cabeça e não acredito que acertei eu eu só dividi e achei a resposta alias eu pensei em um numero para dividi que se aproximasse e deduzi a resposta que é 9

  • Fiquei sabendo desse concurso público ai para ingressar na Space X,

    Vaga de coordenador espacial em Marte.


ID
5365933
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Identifique a alternativa verdadeira

Alternativas
Comentários
  • Como não é A? não é só cancelar a potencia com a raiz e resolver o resto? subtraindo uma raiz de cinco da outra, restando 2?


ID
5365936
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação de "73 é um número primo ou é menor que 28" é:

Alternativas
Comentários
  • NEGAÇÃO DO "OU"

    TROCA O "OU" PELO "E" E NEGA AS DUAS

    ~A ^ ~B

    ALTERNATIVA "A"

  • nesse caso a banca considerou a negação um antônimo , mas nem sempre é assim!
  • TROCA O OU PELO E, E NEGA AS DUAS.

    DA MESMA FORMA SERIA: TROCAR O E PELO OU E NEGAS AS DUAS

  • GABARITO: A!

    Segunda Lei de Morgan

    Só muda que é aplicável ao conectivo OU

     

    ¬(p v q) = (¬p) ^ (¬q)

    Troca-se o operador OU por E

    Negam-se todas as proposições simples

    Negação de proposições aritméticas 

    A negação do igual é diferente

    A negação do maior é menor ou igual

    A negação do menor é maior ou igual

  • Esse "igual a 28" fica por conta da banca. Fui na menos errada.

    Gabarito (A)

    ----------------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • apenas a negação de operações matemáticas pode ser realizada com antônimos.

    a negação de = é ≠, de > é ≤ e de < é ≥

  • Negação de P^Q é não P ou não Q.

    No caso o não Q = é maior ou igual a 28.

    Opção A.

  • Negação do OU = ~A ^ ~B


ID
5365939
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Preferência por estar em situações de interação social, facilidade em estabelecer vínculos interpessoais e em expressar-se afetivamente são traços de personalidade observados em pessoas com maior nível de:

Alternativas

ID
5365942
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) os itens abaixo.

I) Questões relacionadas as competências socioemocionais têm sido atualmente discutidas e valorizadas por várias áreas do conhecimento, incluindo a psicologia e a educação.

II) Maiores índices de autoeficácia e resolução de problemas podem estar associados a um nível maior de desenvolvimento das competências socioemocionais.

III) Dificuldade persistente em regular as emoções pode estar relacionada a prejuízos no desenvolvimento das competências socioemocionais.

IV) Habilidade em estabelecer uma comunicação assertiva e interações sociais mais saudáveis podem indicar um maior nível de desenvolvimento das competências socioemocionais.


Marque a opção com a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
5365945
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
5365948
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Assinale a alternativa correta quando se trata de uma educação voltada para a integralidade do sujeito.

Alternativas

ID
5365951
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação aos valores éticos, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C (resposta correta é liberdade)

    De acordo com Aristóteles, os valores éticos são os seguintes: coragem, temperança, liberdade, magnanimidade, mansidão, franqueza e justiça.

    A ética e os valores éticos são fruto da razão e da consciência humanas. Os seres humanos dão sentido aos valores éticos. Portanto, os valores éticos não são naturais, e sim culturais.Os valores são manifestações de um ideal voltado para a perfeição, a exemplo dos valores da honestidade, da virtude, da solidariedade e do altruísmo.

    Fonte: Prof. Yuri Moraes 

    https://blog.grancursosonline.com.br/resumo-de-etica-principios-e-valores/


ID
5365954
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O envio de e-mail tornou-se uma tarefa rotineira no ambiente profissional e doméstico. O preenchimento correto dos campos é essencial utilização dos recursos disponíveis nos principais aplicativos de gerenciamento de correio eletrônico.


Assinale a alternativa que corresponde a função do campo cco.

Alternativas
Comentários
  • CC= com cópia

    CCO= com cópia oculta (só quem tem conhecimento das pessoas inseridas nesse campo é o próprio remetente que os inseriu)

    GAB: D

    Bons estudos, a nossa hora está chegando.

  • CCO OU BCC.

  • PARA; destinatário principal

    CC; destinatário secundário

    CCo; destinatário oculto

  • GABARITO - D

    Para: é o destinatário original do e-mail. A mensagem pode ser enviada para mais de um destinatário, e todos dessa lista saberão quem recebeu o e-mail.

    Cc: sigla para o termo "com cópia". Geralmente, é enviado para quem é interessado, mas não é o destinatário principal do e-mail. Todos que recebem essa cópia conseguem ver o endereço de quem mais a recebeu.

    Cco: sigla para "cópia oculta". Apesar de também ser uma cópia, a pessoa que recebe esse e-mail não consegue ver quem mais recebeu uma cópia deste.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • GABARITO LETRA D

    Cco: com cópia oculta (só quem tem conhecimento das pessoas inseridas nesse campo é o próprio remetente que os inseriu)

    CCo: sigla para "cópia oculta". Apesar de também ser uma cópia, a pessoa que recebe esse e-mail não consegue ver quem mais recebeu uma cópia deste.


ID
5365957
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um sistema Linux a navegação entre diretórios pode ser feita com o comando "cd". Assinale a alternativa que apresenta o comando utilizado para mostrar o caminho do diretório atual?

Alternativas
Comentários
  • mkdir = cria um diretório (leia make directory)

    top = exibe os processos que estão sendo executados

    free = memória RAM disponível

    ps = estado dos processos que estão sendo executados

    Logo, pwd, por exclusão, é o comando descrito no enunciado.

    GAB: D

    Bons estudos, a nossa hora está chegando.

  • Cuidado para não confundir, pega o Bizu.

    Pwd - Mostra o caminho/pasta atual

    Passwd - Altera a senha do usuário

  • jm@jm-IS-1442:~$ pwd

    /home/jm

    jm@jm-IS-1442:~$ 

    Terminal do meu Linux Mint

    O comando "pwd" lista o diretório corrente, aquele que você está atualmente. No meu caso, estou no diretório pessoal: /home/jm como usuário do sistema ~ $

  • mkdir: Cria um diretório

    top: Lista os processos que mais CPU usam.

    free: Quantidade de memória utilizada no sistema.

    pwd: Caminho do diretório atual.

    ps: Lista a lista de processos em execução.

  • LETRA D

    pwd: Mostra o caminho inteiro do diretório atual, ou seja um pathname;

  • GAB D

    Pf 2021 ) No Linux, o comando pwd é utilizado para realizar a troca de senha das contas de usuários do sistema, ação que somente pode ser realizada por usuário que tenha determinados privilégios no ambiente para executá-la. Gab E

    -- > pwd: No Linux, o comando pwd é utilizado para exibir o diretório atual

    --- > passwdMuda a senha do utilizador (usuário logado)

    CESPE - 2012 - PEFOCE- O comando pwd do Linux possibilita ao usuário efetuar a troca de senha (password). (ERRADO)

    CESPE - 2010 - MPS -No Linux, o comando pwd é utilizado para alterar a senha de usuário.(ERRADO)

    O comando pwd no FTP permite ao usuário visualizar o diretório que se encontra na máquina remota.(CERTA)

    Amigos do QC e Missão .

  • COMANDOS DO LINUX

    1. cpCopia arquivos;
    2. cdMudar de diretório atual;
    3. Cat: exibe o conteúdo de um arquivo;
    4. Mkdircria um diretório;
    5. rmdir: Apaga um diretório;
    6. top: exibe os processos em execução no sistema;
    7. PWD: Mostra o caminho do diretório local.
    8. ls: Lista todos os arquivos do diretório;
    9. df: Mostra a quantidade de espaço usada no disco rígido; (gabarito da questão).
    10. top: Mostra o uso da memória;
    11. cd: Acessa uma determinada pasta (diretório);
    12. rm: Remove um arquivo ou diretório;
    13. cmp: Compara dois arquivos;
    14. diff: Compara o conteúdo de dois arquivos;
    15. file: Determina o tipo de arquivo;
    16. grep: Procura um arquivo por um padrão;
    17. gzip: Comprime ou expande um arquivo;
    18. mv: Move ou renomeia arquivos ou diretórios;
    19. sort: Ordena, une ou compara texto;
    20. tail: mostra-nos as últimas linhas de um arquivo;
    21. wc: Conta linhas, palavras e mesmo caracteres num arquivo;
    22. exit: Terminar a sessão;
    23. ssh: Sessão segura.

     

  • Não confunda pwd x passwd

    pwd - Sempre que quiser confirmar em qual diretório está, use o comando "pwd". 

    passwd - Permite criar e alterar a senha de um determinado usuário.

    O super usuário pode trocar a senha de qualquer outro. O usuário comum, porém, pode trocar somente a sua senha.

  • GAB B

  • Associa PWD com PRINT WORKING DIRECTORY (mostrar diretório atual) pra não confundir com o comando PASSWD que é pra alterar senha, PASSWORD.

  • pwd - Sempre que quiser confirmar em qual diretório está, use o comando "pwd". 

    passwd - Permite criar e alterar a senha de um determinado usuário.

  • pwd = mostra o diretório atual

    passwd = password

    GABARITO - LETRA D

  • mkadir: cria um diretório

    pwd: mostrar diretório atual


ID
5365960
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as alternativas abaixo e assinale a que apresenta o resultado da ação: Pressionar simultaneamente as teclas "Ctrl"e "+"no Firefox ou Google Chrome.

Alternativas
Comentários
  • CTRL + = aumenta o zoom

    CTRL - = diminui

    CTRL + 0 = volta para o padrão original

    GAB: C

    Bons estudos, a nossa hora está chegando.

  • Uma nova janela é aberta;

    Uma nova guia é aberta;

    Aumenta o zoom;

    Aumenta o volume;

    Retorna para a página anterior

  • Uma nova janela é aberta; CTRL+N Abrir uma nova janela

    uma nova guia é aberta; CTRL+T Abrir uma nova guia

    Aumenta o zoom; CTRL e +

  • NOVA GUIA CTRL + T

    NOVA JANELA CTRL + N

    FECHAR GUIAS/JANELAS CTRL + W

    AUMENTAR ZOOM CTRL +

    DIMINUIR ZOOM CTRL -

  • Nova janela - CTRL + N

    Nova guia - CTRL + T

  • Ctrl + scroll (rodinha do mouse)

  • EU USO ESSE ATALHO CONSTANTEMENTE KKKK

  • Esse inferno caiu na vunesp no word - Subscrito e eu errei e nunca vou esquecer essa maldita agora aparece aqui de novo hahaha

  • Gab C

    Crtl + = Aumentar o zoom

    Crtl - = Diminuir o Zoom

    Crtl + 0 = Volta ao normal

    Crtl + T = Nova guia

    Crtl + N = Nova janela

    Crtl + Shift + N = Nova janela anônima.

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos e suas funções nos navegadores Firefox e Google Chrome, mais especificamente quanto à função do CTRL + Sinal de mais (+).

     

    A) Incorreta – O atalho para exibir uma nova janela, no Google Chrome ou Mozilla Firefox, é o CTRL + N.

    B) Incorreta – O atalho para exibir uma nova guia, no Google Chrome ou Mozilla Firefox, é o CTRL + T.

    C) Correta – O atalho CTRL + Sinal de mais (+) tem como função aumentar o zoom no navegador.

    D) Incorreta – O atalho para aumentar o volume nos campos de multimídia, no Firefox, é a tecla de seta para cima.

    E) Incorreta – Não há um atalho específico para voltar à página anterior.

     

    Gabarito – Alternativa C. 

  • Gente... Se eu tivesse conhecido esse atalho antes, teria facilitado minha vida e muito. Amei!

  • GABARITO LETRA C

    Pressionar simultaneamente as teclas "Ctrl"e "+"no Firefox ou Google Chrome: Aumenta o zoom;

  • vixe... faço direto

    tchurubei tchurubai

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • ATALHOS BROWSER

    CTRL + N = New janela.

    CTRL + T = abrir uma nova “Tia”.

    CTRL + SHIFT + T = reabre a guia anTeriormente fechada.            

    CTRL + W ou CTRL + F4 = Fechar APENAS Guia ou nova Aba

    Alt + F4 = Fechar tudo/ janela / NAVEGADOR.

    CTRL + TAB = Alterna para a aba seguinte.

    CTRL + SHIFT + TAB = Alterna para a aba anterior.

    CTRL + Shift + Del → Limpar dados de navegação.

    CTRL + SHIFT + N = JANELA “NÔNIMA”.

    CTRL + SHIFT + P Navegação Privativa (Firefox)

    CTRL + SHIFT + B = ativa /desativa  Barra de “Bavoritos”

    CTRL + D  = “Davoritos”.

    CTRL + H = Histórico.

    CTRL + J = Jownloads.

    CTRL + A = Seleciona Tudo.

    CTRL + F = Focalizar algum termo na página.

    Alt + Home = Abrir página inicial.

    F11= Tela inteira.

    F5 ou CTRL + R = Atualizar página/ Recarregar página.

    CTRL + F5 ou CTRL + SHIFT + R = Atualizar página + cache do site.

    CTRL + L ou Alt + D ou F6  = Edita a barra de endereços.

    CTRL + 9 =  Vai para última aba aberta. (PENSEM NO ÚLTIMO Nº DO TECLADO).

    CTRL + “+” = aumenta o texto da página.

    CTRL + “-” = diminui o texto da página.

    “Somos responsáveis não só pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer” “ NÃO PARE ATÉ SE ORGULHAR”

    POLÍCIA PENAL DE MINAS GERAIS

  • Fala meu aluno(a)!

    Gabarito: Letra C

    Para aumenta o ZOOM (CTRL +)

    Para diminuir o ZOOM (CTRL -)

    Professor, como faço para aumenta e diminuir o zoom pelas configurações?

    R.  Aumente ou diminua o zoom de um site

    1. Clique no menu. à direita. No próprio menu estão os controles de zoom.
    2. Use os botões + para aumentar e - para diminuir.
    3. O número no meio indica o nível de zoom atual. Também aparece na barra de endereços, se for diferente de 100%. Clique em um deles para restaurar o zoom original.

    Professor, tem como enviar um link completo das teclas de atalhos do programa de navegação Mozilla Firefox?

    R.  Claro meu aluno.

    https://support.mozilla.org/pt-PT/kb/atalhos-de-teclado-executar-rapidamente-tarefas-comuns-firefox?redirectslug=atalhos-de-teclado-execute-rapidamente-tarefas-comuns-firefox&redirectlocale=pt-PT

    Rumo à aprovação meu aluno(a)!

    Bons Estudos!


ID
5365966
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O que ocorre quando se pressiona a tecla F2 sobre uma célula selecionada no Microsoft Excel?

Alternativas
Comentários
  • F2 Edita a célula ativa e posiciona o ponto de inserção no fim do conteúdo da célula.

    Na minha opinião poderia ter sido a letra a, pois de certa forma você pode editar. É como se fosse o renomear da célula.


ID
5365969
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

"O Estado, entendido como ordenamento político de uma comunidade, nasce da dissolução da comunidade primitiva fundada sobre os laços de parentesco e da formação de comunidades mais amplas derivadas da união de vários grupos familiares por razões de sobrevivência interna (o sustento) e externas (a defesa)". O fragmento do texto que trata sobre a origem do Estado foi retirado do livro: "Estado, Governo e Sociedade"de Norberto Bobbio. Na idade moderna três filósofos constituíram em seus escritos uma teoria sobre o Estado que, embora influenciados por momentos históricos e políticos diferentes, ficaram conhecidos como "filósofos contratualistas". São eles:

Alternativas

ID
5365972
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Sobre a formação política e econômica do Estado brasileiro é correto afirmar que os principais fatos que influenciaram esse processo foram:

Alternativas
Comentários
  • Questão péssima e muito mal feita.

  • Que questão ridícula!


ID
5365975
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Geograficamente, o Brasil está dividido em 5 (cinco) Regiões. De acordo com o processo histórico de ocupação do território quais foram as primeiras regiões ocupadas para colonização?

Alternativas

ID
5365978
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Se você parar pra ouví

O que tenho pra conta

Vai saber do Cariri

Do sul do meu Ceará

É História verdadeira

Que agora vou narrá


É uma bela região

A mais linda que já ví

Ela enche de paixão

Aquele que passa aqui

Conhece bem o encanto

Das terras do Carirí


O Geoparque Araripe

Com a sua divisão

Cada etapa que existe

Faz a complementação

Da Cultura Ambiental

Que engrandece a educação


Os que formam o Geoparque

Nove Geossítios são

Nesta viagem embarque

Pra tirar a conclusão

Sei que você vai gostar

Lhe digo de antemão


Fragmento do Cordel: O CARIRI E O GEOPARQUE Autor: Professor Lula Fideles


De acordo com o fragmento acima existem 9 (nove) Geossítios que formam o Geoparque Araripe. Os Geossítios estão localizados nos seguintes municípios:

Alternativas
Comentários
  • Estendendo-se pela área de seis municípios cearenses: Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri e totalizando 3.796 km², o parque apresenta um vasto patrimônio biológico, geológico e paleontológico.
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn

  • ITEM D. AOS NÃO ASSINANTES.

    Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri.

    Crato, Juazeiro do Norte, Santa Nova, Velha Barba.

    Santa = Santana do Cariri

    Nova = Nova Olinda

    Velha = Missão Velha

    Barba = Barbalha

  • Essa eu chutei, o pior é que acertei a questão kkkkk


ID
5365981
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

As questões relacionadas às desigualdades sociais, tais como: pobreza, miséria, fome e violência, sempre estiveram presentes na paisagem árida do Nordeste. Obras como "O Quinze", "Vidas Secas" e "Morte e Vida Severina" retratam a dura realidade e a vida miserável do sertanejo resultante da luta pela sobrevivência que é ameaçada pela "seca", frente ao descaso e violência do poder político e econômico que deixavam homens, mulheres, jovens e crianças à mercê da fome. Tentando escapar da morte, transformavamse em "retirantes". Essas obras foram escritas, respectivamente por:

Alternativas

ID
5390554
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) O Decreto que regulamenta a Lei nº 10.46/2002 e dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular, a formação do professores e instrutores de Libras e tradutores/intérpretes de Libras-Língua Portuguesa? Assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • 5.626/2005. GABARITO: C


ID
5390557
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) Assinale a alternativa INCORRETA segundo o Código de Ética do Intérprete de Libras:

Alternativas

ID
5390560
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) De acordo com a Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010, o Art. 6º. dispõe cinco atribuições do tradutor e intérprete de Libras, no exercício de suas competências. Analise as afirmativas abaixo e marque V(verdadeiro) e F(falso) de acordo com o Art. 6º:
( ) prestar seus serviços em depoimentos em juízo, em órgãos administrativos ou policiais.
( ) atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim das instituições de ensino e repartições públicas;
( ) realizar interpretação das 2 (duas) línguas de maneira simultânea ou consecutiva e proficiência em tradução e interpretação da Libras e da Língua Portuguesa.
( ) atuar nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino e nos concursos públicos;
( ) efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da Libras para a língua oral e vice-versa;
Assinale a alternativa que corresponde a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


ID
5390563
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras

(CONCURSO CRATO/2021) De acordo com a Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 2002, a Libras:

Alternativas
Comentários
  • Concordo, Mérvio só tinha a obrigação de pegar 2000.


ID
5390566
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) Ao abordar as concepções da surdez, Gesser (2009, p.63) afirma que "há duas formas de conceber a surdez: patologicamente ou culturalmente". Analise as afirmativas abaixo acerca das concepções sobre a surdez e marque V (verdadeiro) e F (falso):
( ) Na perspectiva cultural, os surdos consideram importante: a língua de sinais, a identidade e cultura surda.
( ) A surdez olhada pela perspectiva cultural não é uma deficiência.
( ) Na concepção cultural, o surdo desenvolve suas habilidades cognitivas e linguísticas quando lhe é assegurado o acesso ao uso da língua de sinais em todos os ambientes em que transita.
( ) Na visão clínica existe a classificação dos tipos e graus de surdez.
Marque a alternativa que correspondente CORRETAMENTE à sequência:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


ID
5390569
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) De acordo com as atribuições do tradutor e intérprete de libras no contexto educacional, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


ID
5390572
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) De acordo os parâmetros linguísticos da Libras, assinale a alternativa que apresenta sinais com a mesma localização:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


ID
5390575
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) Nas afirmações que se referem aos aspectos históricos, culturais e de identidade da comunidade surda,
I. A cultura surda não considera a audição e os elementos sonoros como essenciais para a comunidade surda.
II. A cultura surda vincula-se às concepções dos sujeitos surdos que negam o conceito de identidade e da comunidade surda.
III. A cultura surda é constituída dos seguintes artefatos culturais: experiência visual, linguístico, familiar, vida social e esportiva, artes visuais, política, literatura surda e materiais que se referem às diversas tecnologias.
IV. Identidade cultural surda é constituída quando os sujeitos surdos interagem com seus pares em uma comunidade surda.
Assinale a alternativa a opção CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • RESPOSTA CORRETA: B

    Apenas a II é falsa.


ID
5390578
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) Na língua portuguesa identificamos os tipos de frase através das entonações da voz. No caso de uma frase em Libras está pode estar na forma afirmativa, exclamativa, interrogativa, negativa ou imperativa. Portanto, o que se deve observar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


ID
5390581
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) O sinal da palavra, quando traduzida para Libras, que é executado com a mesma configuração de mãos com que se executa o sinal correspondente à palavra "amor" é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


ID
5390584
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) Quando o tradutor e intérprete de Libras, ao atuar, ao mesmo tempo que recebe uma frase ou pensamento na língua fonte (Língua Portuguesa Oral) para passar para a língua alvo (Libras), o profissional está realizando uma interpretação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


ID
5390587
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) Com relação ao disposto na Lei nº 13.146/2015, analise as opções abaixo e assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


ID
5390590
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) Analise as afirmativas considerando a gramática da Língua Brasileira de Sinais (Libras):
I. A estrutura morfológica das línguas de sinais compreende sequencialidade e simultaneidade.
II. A expressão facial não é importante para comunicação com os surdos.
III. A Libras não tem uma gramática.
IV. Ponto de articulação ou locação é um parâmetro linguístico da Libras.
V. Um sinal é icônico quando representa de forma semelhante o objeto a que se refere.
Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
5390593
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) Qual afirmativa sobre a Libras é CORRETA? A Libras é

Alternativas
Comentários
  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
5390596
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Crato - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Libras
Assuntos

(CONCURSO CRATO/2021) Leia a seguinte configuração:
Mão aberta, palma da mão para baixo, dedos para a esquerda, em frente ao peito. Mover a mão para trás, fechando-a em S e tocar o peito, com expressão de felicidade.
Assinale a alternativa que identifica o sinal formado por essa configuração:

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn