SóProvas



Prova CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Dentista


ID
2613130
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Considerando todo o contexto apresentado, afirmar que trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta equivale a dizer que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    "Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias."

     

  • c)

    elementos encontrados na natureza têm estreita relação e ligação com elementos que compõem o organismo do ser humano. 


ID
2613133
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

A partir das várias possibilidades lógico-expositivas no desenvolvimento de um texto, pode-se afirmar que no texto apresentado

Alternativas
Comentários
  • 1. Questão de Fugura de Linguagem

    1.1 Figura de Pensamento:

    .

    O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. 

    O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo que nem No globo terrestre.

    Elementos comparativos: tal qual, feito, que nem, como.

    .

    Gabarito A

  • a)

    pode-se reconhecer, predominantemente, o emprego de exemplo e comparação.


ID
2613136
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

De acordo com informações e ideias trazidas ao quinto e sexto parágrafos, pode-se afirmar que o autor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Expressa, por meio de exemplos, que as prioridades humanas atuais prejudicam o reconhecimento e envolvimento com os reais valores da vida promovendo graves prejuízos.

    Esquecemos de nos conectar"

    "Mergulhados em"

  • Quinto parágrafo: Enumera uma série de exemplos para reforçar a ideia de desligamento.

    Sexto parágrafo: Argumento de causa e consequência. Doenças como possíveis consequências das atitudes praticadas pela humanidade


ID
2613139
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Segundo informações e ideias trazidas ao texto,

Alternativas
Comentários
  • O trecho "É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência" deixa claro que: 

    a) "o ciclo natural pode ser modificado"

    c)"há meio de reistir aos fatores externos que ameção os prazeres da vivência humana"

    d) dá indícios de que como retroceder tal processo.

  • Gabarito: Letra B

    Que pode ser confirmado no seguinte trecho do texto: 
    Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

    [...]

    Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. 

  • O trecho "É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência" deixa claro que: 

    a) "o ciclo natural pode ser modificado"

    c)"há meio de reistir aos fatores externos que ameção os prazeres da vivência humana"

    d) dá indícios de que  como retroceder tal processo.

    GABARITO:B.


ID
2613142
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Em “Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta.” (1º§), o termo destacado expressa

Alternativas
Comentários
  • O aspecto verbal exprime a ação verbal no seu início, no seu desfecho, no seu curso, num de seus instantes, na sua frequência.

    O aspecto pode ser:

    Pontual

    Indicando que o processo foi instantâneo (disse, olhei);

    Cursivo ou durativo

    Em que se vê a ação em seu desenvolvimento (ia dizendo, estava olhando);

    Conclusivo

    O processo é visto em seu fim, como concluso e com um resultado (leu, trabalhou);

    Permansivo

    O processo está concluso e com um resultado permanente (caiu, sabe, aprendeu);

    Incoativo ou inceptivo

    Em que o processo verbal é visto em seu começo (amanhecer, partir);

    Interativo ou frequentativo

    Se exprime uma série de processos repetidos (voejar, saltitar, tenho falado, bate que bate).


    Fonte: https://www.algosobre.com.br/gramatica/aspecto-verbal.html

  • Ótima questão

  • GAB C
    presente universal ou permansivo.

  • c) presente universal ou permansivo (permanente)

     

    Presente do indicativo: nós trazemos

    Este tempo:

    → expressa processos habituais, regulares, ou aquilo que tem validade permanente (Estudamos todos os dias.)

    → indica processos verbais que se desenvolvem simultaneamente ao momento em que se fala ou escreve (Estou em São Paulo), (Não confio nele.)

     

  • O Fino, a B é gerúndio. Um exemplo: "Nós estávamos trazendo"

  • Significado de permansivo. O que é permansivo: Lingüística. Em que um estado ou processo perdura em seus efeitos (diz-se de aspecto verbal)

  • c) presente universal ou permansivo.

     

    Significado de permansivo. O que é permansivo: Lingüística. Em que um estado ou processo perdura em seus efeitos (diz-se de aspecto verbal)

  • No aplicativo o termo não está destacado. Alguém poderia dizer qual é? Hehe
  • Trazemos é o termo destacado, Luiza Mylena!

  • c-

    uma das funcoes do presente do indicativo é designar fatos imutaveis, que sao sempre verdade e.g.: agua evapora ao ferve-la. o contexto demonstra um acontecimento parte da realidade, o que nao configura presente pontual nem continuo

  • PERMANSIVO é o meu kkkk

  • Não existe o aspecto interativo, mas sim, iterativo.


ID
2613145
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

O posicionamento do autor pode ser identificado de forma explícita por meio do trecho destacado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Caberia a Letra A ou C. Por que a banca ficou com a "A"?

    .

    Foi como se ela tivesse buscado dentro do texto uma fórmula criada pelo próprio André Trigueiro: INTIMIDADE + MUNDO SUSTENTÁVEL = OPINIÃO DO AUTOR.

    OBS. Intimidade + mundo sustentável está no rodapé. (título + pauta)

    .

    As letras A e C falam quase a mesma coisa. Vejamos as comparações:

    .

     

    Conclusão 1: para se ter intimidade é necessário interagir. Ou alguém tem as "manha" de intimidade com o dinheiro da conta bancária dos outros? O trecho completo: "Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural". Depois dessa frase, dentro do texto, vem isso aqui: Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

    Conclusão 2:  [É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência = INTERAGIR] "O mundo está em nós e nós no mundo" .

     

    Por duas vezes, a criatura dona do Texto, André Trigueiro, disse (de formas diferentes) que é preciso INTERAGIR e depois deu a opinião: O mundo Está em nós e nós no mundo OU Somos parte dele; OU "nos confundimos com o meio ambiente".

     

  • Consuloka!!!!

     

    E esse advérbio terminado em "mente", não quer dizer posicionamento do autor não ???????????

     

     

    Gab a)  “O mundo está em nós e nós no mundo.” (6º§)

     

  • Concordo com a Adriana, mas... 

    acredito que a alternativa do gabarito seja a mais correta, uma vez que no 6ª parágrafo é onde está a conclusão.  Nele retomamos a tese e o tema do texto, onde retomamos/frisamos de forma resumida nosso ponto de vista.

    Por isso, embora a leta "C" também esteja certa, em partes, a alternativa "A" seja a correta.

  • Achei que não seria a A porque a figura de linguagem tornaria o posicionamento "não explícito"...

    Foi o único critério que consegui achar para escolher a C, e errar.


ID
2613148
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Assinale a sugestão de alteração do trecho destacado do texto que mantém o sentido básico original e a correção de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  •  a) “São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas.” (1º§) / São marcas profundas, viscerais, não podendo serem apagadas.

     b) “Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural.” (3º§) / Como se ver, interagimos intensamente para com o meio natural. 

     c) “Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência.” (6º§) / Afastamo-nos de nossa própria essência, mergulhados em urgente afazeres.

     d) “Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos.” (2º§) / Carregamos, em nosso sangue, a terra; pulverizada nos sais minerais cuja ação é vitalizar tecidos e órgãos. Correta!

  • D) CORRETA

     

    A) “São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas.” (1º§) / São marcas profundas, viscerais, não podendo ser apagadas.

    B) “Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural.” (3º§) / Como se , interagimos intensamente para com o meio natural. 

    C) “Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência.” (6º§) / Afastamo-nos de nossa própria essência, mergulhados em urgenteS afazeres.

    D) “Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos.” (2º§) / Carregamos, em nosso sangue, a terra; pulverizada nos sais minerais cuja ação é vitalizar tecidos e órgãos. 

     

    OBS: construção "para com" é adequada.

  • Por que a expressão "para com " estaria correta se seu sinonimo é "em realção a"? Pelo que entendi, não se encaixaria no contexto.

  • A) O “serem” não deveria estar flexionado, pois temos locução verbal (ser apagadas)

     

    B) Erradíssima a forma “ver”, no infinitivo. A forma correta é “vê”, presente do indicativo.

     

    C) Faltou o S em urgente, o que causa erro de concordância.

     

    D) Essa alternativa deveria ser considerada incorreta também, pois o ponto e vírgula não deve ser usado para separar uma oração subordinada.

     

    Gabarito preliminar: D

    Gabarito definitivo: Anulada

     

    Estratégia Concursos


ID
2613151
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Considerando todo o contexto, pode-se afirmar que a expressão destacada em “Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, [...]” (5º§) indica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: Pontos de vistas diferentes. 

    A agitada vida moderna: "O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade." 

    Já o contato com a natureza traria outros prazeres: "...admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico."

  • d) uma perda de tempo a partir de determinado ponto de vista, mas ganho a partir de outro. 

  • Não concordo com o gabarito.

    "Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada..

    Se deixamos de olhar, não estamos perdendo  tempo a partir de determinado ponto de vista, mas ganho a partir de outro... ( letrada d)

    Essa resposta seria correta se estivemos olhando o céu e percebendo como está o tempo e admirando o esplendor de uma manhã ensolarada.

     

     

     

  • “Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, [...]”

    indica:

    perda de tempo - não, ao contrário

    apropriação de um tempo que se havia perdido - não

    que dedicamos o mínimo de tempo àquilo que realmente tem valor - achei que essa seria a correta, mas pensando bem, olha só: o texto não fala que dedicamos o minimo de tempo....o texto fala que deixamos de olhar.

    uma perda de tempo a partir de determinado ponto de vista, mas ganho a partir de outro - fala de ois pontos de vista - correto

     

  • Tipo: dá pra acertar, mas vc responde com o Lula na mão!

  • d)

     

    uma perda de tempo a partir de determinado ponto de vista - perder alguns segundo


    mas ganho a partir de outro - admirando o esplendor

  • A questão parte do seguinte trecho do texto:

     

    "Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, [...]

     

    O que a expressão em negrito indica?

     

    Veja que o autor menciona que isso é uma "perda de tempo" porque gastamos segundos apenas admirando a manhã ensolarada. Para muitas pessoas, isso é considerado algo desnecessário, uma verdadeira perda de tempo. Porém, o autor argumenta que essas pequenas atitudes nos proporciona uma conexão mais intensa com aquilo que mais importa. Vejamos:

     

    "Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada..."

     

    Admirar a manhã ensolarada, segundo o autor, é uma das coisas que "empresta sentido à vida". Assim, não podemos dizer que isso seja uma total perda de tempo, já que nos traz um benefício.

     

    Podemos concluir que a alternativa "D" é a CORRETAuma perda de tempo a partir de determinado ponto de vista, mas ganho a partir de outro.  

     

     

    Vejamos as opções incorretas:

     

    a)  perda de tempo. 

    A expressão "perder alguns segundos" não significa que aquilo seja uma completa perda de tempo. Vimos que o autor aponta um benefício dessas pequenas atitudes.

     

    b)  apropriação de um tempo que se havia perdido. 

    O autor fala em "gastar tempo", e não em tomar um tempo perdido de volta (recuperar tempo).

     

    c)  que dedicamos o mínimo de tempo àquilo que realmente tem valor. 

    O termo "segundos" não representa uma crítica. O texto não sugere que "perder uns segundos" seja pouco. Na verdade, o autor destaca que bastam alguns segundos para que nos aproximemos da essência da vida, admirando a manhã ensolarada.


ID
2613154
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Assinale a alternativa que apresenta o trecho “Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos.” (4º§) pontuado corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, mesmo após algumas alterações.

Alternativas
Comentários
  • Curso Estrtégia:

    "Vamos focar na alternativa considerada como gabarito:

    a) Neste início de terceiro milênio perdemos o contato com a Mãe Terra e não por acaso, com nós mesmos, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais.

    Essa alternativa tem erros claros de pontuação, então nunca poderia ser considerada “pontuada corretamente, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, mesmo após algumas alterações.”

    Primeiramente, temos que inserir vírgula para marcar o adjunto adverbial de tempo, que está antecipado, antes do verbo da oração principal:

    Neste início de terceiro milênio, perdemos o contato com a Mãe Terra…

    Além disso, temos que marcar com vírgulas o adjunto adverbial intercalado “não por acaso”. 

    e, não por acaso, com nós mesmos, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais.

    Para embasar essa regra, cito novamente Bechara, gramático que a Consulplan costuma usar como referência:

    “Vírgula – Emprega-se a vírgula:

    j) para separar, em geral, adjuntos adverbiais que precedem o verbo e as orações adverbiais que vêm antes ou no meio da sua principal:

    “Eu mesmo, até então, tinha-vos em má conta…” [MA.1, 185].

    “mas, como as pestanas eram rótulas, o olhar continuava o seu ofício…” [MA.1, 183].”

     

    Também cito aqui a orientação de Cegalla, na mesma linha:

    “[EMPREGA-SE A VÍRGULA] para separar adjuntos adverbiais:

    “Eis que, aos poucos, lá para as bandas cio oriente, clareia um cantinho do céu.”

    (V1sc-0NDE m T,,uN,w)

    “Com mais de setenta anos, andava a pé.” (GR1\í.lL1/\NO R1,Mos)

     

    de modo geral, para separar orações adverbiais desenvolvidas:

    Enquanto o marido pescava, Rosa ficava pintando a paisagem. “

    (CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. 43. ed. São Paulo, Nacional, 2000.)

     

    Essa regra consta em qualquer gramática, fique à vontade para adicionar outras referêcias.

    É possível então pedir a anulação, ou mudança de gabarito para a letra D, que trouxe corretamente a oração adverbial temporal isolada entre vírgulas e empregou facultativamente uma vírgula ao final para marcar o adjunto adverbial “não por acaso”:

    “Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e com nós mesmos, não por acaso."

    Fonte:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/portugues-recursos-camara-de-bh/

  • Show a explicação do Renato Ribas! Acho que essa banca adora ter uns recursos nas suas provas. Não é brinquedo não!

  • Discordo do Gabarito!

     

    A única alternativa correta é a letra D

     

     

     d) Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e com nós mesmos, não por acaso. 

     

    Todos adjuntos adverbiais, sendo os dois primeiros deslocados e o facultativo no fim com correta pontuação.

  • Um adjunto adverbial enorme desse e não ter vígula após ele + banca considerar isso certo =  CONSULPLAN, CÊ TÁ LOUCA? õ.Ô

  • GAB A

    Neste início de terceiro milênio perdemos o contato com a Mãe Terra e não por acaso, com nós mesmos, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais.

  • Eu marquei letra D. Alguém sabe onde estaria o erro nesta alternativa?

     

  • Consulplan, pede pra sair pq vc tá passando vergonha. Acho que já é a terceira seguida que faço de pontuação, da Consulplan, que está com gabarito estranho. 

  • Adjunto adverbial deslocado e com extensão kilometrica e sem vírgula. AFF!!!!

  • Bom, fiquei na dúvida e marquei a alternativa A por achar que houve uma alteração de sentido substancial na alternativa D, bem como, por ter aprendido com o professor João Marcos de Camillis Gil (curso Neaf) que não existe obrigatoriedade de colocação de vírgula em adjuntos adverbias deslocados (no início ou no meio da oração). 

     

    Acredito que a questão foi mal formulada, pois quando ela coloca "mesmo após algumas alterações" não deixa claro se são alterações semânticas ou apenas de posicionamento dos termos.

  • Não tem coisa pior na vida de um concurseiro do que encontrar uma banca bosta que faz este tipo de coisa! Só acho que deve haver a opção de escolher qual banca não ter questão pra responder!

  • d)

    Neste início de terceiro milênio, - adjunto adverbial de tempo de grande extensao necessita virgula

     

    quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, - oracao subordinada adverbial temporal necessita virgula da oracao principal


ID
2613157
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

De acordo com as ideias expressas na frase “É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência.” (6º§), pode-se concluir que

Alternativas
Comentários
  • d)

    é necessário que haja uma ação concreta acrescida de percepção acerca daquilo que embora seja considerado de pouca importância, ou como algo menor, possui grande significado existencial. 

    Responder

  •  

    a existência humana está estreitamente relacionada às situações de menor valor que podem satisfazer os anseios humanos. SE FOSSE ASSIM... ALTERNATIVA ERRADA

    a humildade deve compor toda prática da existência humana assim como o exercício da verdade em quaisquer situações ERRADA - NADA HAVER COM O TEXTO

    entre as pequenas coisas da vida e as grandes verdades há uma longa distância que precisa ser eliminada com cautela e humildade O TEXTO APONTA PARA O CONTRÁRIO. ERRADO

    é necessário que haja uma ação concreta acrescida de percepção acerca daquilo que embora seja considerado de pouca importância, ou como algo menor, possui grande significado existencial.  CERTO -até mesmo pelo método de exclusão. 

  • Essa questão envolve interpretação textual.

    Devemos indicar a alternativa correta sobre a frase seguinte, extraída do texto: "É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência."

     

    a)  a existência humana está estreitamente relacionada às situações de menor valor que podem satisfazer os anseios humanos. 

    INCORRETA. A expressão "pequenas coisas da vida" não indica que sejam situações de menor valor, mas sim detalhes, pequenos momentos. Na verdade, o autor defende que essas "pequenas coisas" possuem um enorme valor (encerram as grandes verdades da existência).

     

    b)  a humildade deve compor toda prática da existência humana assim como o exercício da verdade em quaisquer situações.

    INCORRETA. O autor não afirma que devemos sempre falar a verdade, mas sim que as pequenas coisas da vida possuem grande importância, pois guardam "as grandes verdades da existência".

     

    c)  entre as pequenas coisas da vida e as grandes verdades há uma longa distância que precisa ser eliminada com cautela e humildade. 

    INCORRETA. Não existe essa grande distância, muito pelo contrário: é nessas pequenas coisas que percebemos as grandes verdades. Assim, há uma estreita relação entre esses dois elementos: "pequenas coisas da vida" e "grandes verdades".

     

    d)  é necessário que haja uma ação concreta acrescida de percepção acerca daquilo que embora seja considerado de pouca importância, ou como algo menor, possui grande significado existencial. 

    CORRETA. O ato de "refazer os elos" é a ação concreta mencionada no trecho. Além disso, o texto afirma que precisamos perceber que pequenos detalhes considerados pouco importantes possuem um enorme significado, pois "encerram as grandes verdades da existência".


ID
2613160
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

De acordo com a estrutura textual apresentada e seus elementos constitutivos, leia e considere as afirmativas a seguir.


I. Pode-se notar a impessoalização da linguagem na defesa do ponto de vista e no desenvolvimento dos argumentos.

II. A expressão “é preciso” em “É preciso refazer os elos [...]” demonstra o emprego de sujeito indeterminado para tornar a linguagem impessoal.

III. A escolha da pessoa do discurso na construção do texto evidencia a intenção do autor de generalizar o sujeito para a adequação da linguagem no texto.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • "É preciso refazer os elos" = [refazer os elos] é preciso --> SUJEITO ORACIONAL.

  • Que questãozinha embaçada cara kkkkkkkkk

    Gab.: C

  • Alguém pode me explicar o motivo da alternativa (I) está correta, levando-se em conta que ele utiliza 1 pessoa do plural a todo momento. isso é impessoal? 

    Achei bem difícil essa questão.

  • I. Pode-se notar a impessoalização da linguagem na defesa do ponto de vista e no desenvolvimento dos argumentos. CORRETO.

     “O texto argumentativo, além de discutir e informar defende uma tese (...) finalidade principal é o convencimento do leitor.  A linguagem utilizada é clara, impessoal (...). A primeira pessoa do plural é utilizada para realçar a inclusão do autor no universo de ideias discutidas e seu alinhamento aos argumentos utilizados, bem como para envolver o leitor. Também é comum o uso da terceira pessoa do plural, com verbos no presente do indicativo, como estratégia para sugerir que as informações são fatos."

     Apostila Estratégia Concursos Português – Professor Felipe Lucas

     II. A expressão “é preciso” em “É preciso refazer os elos [...]” demonstra o emprego de sujeito indeterminado para tornar a linguagem impessoal. ERRADO.

     Sujeito Oracional: É preciso refazer os elos. - É preciso isto. – Isto é preciso.

     Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo.

      III. A escolha da pessoa do discurso na construção do texto evidencia a intenção do autor de generalizar o sujeito para a adequação da linguagem no texto. CORRETO.

     Generalizar o sujeito, colocando-o no plural: Uso da 1ª e 3ª pessoal do plural.

     "..Para escrever textos de uma maneira mais formal, às vezes é necessário impessoalizá-los, isto é, omitir os agentes do discurso para ocultar nossa opinião pessoal (...).  

     Essa é uma maneira eficiente de distanciar-se das emoções e da subjetividade em um texto dissertativo-argumentativo. Para isso, você deverá evitar o discurso na primeira pessoa (eu) e adotar o uso da primeira e da terceira pessoa do plural (nós e eles). 

     Expressões como cientistas reconhecem, nossas conclusões e procuramos demonstrar são menos pessoais do que reconheço, minha conclusão e procurei demonstrar."

     

    https://brasilescola.uol.com.br/redacao/tecnicas-redacao-impessoalizacao-linguagem.htm

  • C) Correta

     

    Sabendo a II já é possível responder a questão.

     

    Nesse tipo de construção:É preciso, é necessário, é importante, é impossível...

    verbos na 3° pessoa do singular iniciando o periodo.

    Faça a pergunta para o verbo

     

    O que é preciso?

    R: refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. ( SUJEITO)

    Toda a oração é o sujeito ( Famoso SUJEITO ORACIONAL)

     

    É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. 

                              Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo

     

     

    Lembrem da propaganda:

    " é impossível comer só um"

                               OSSSubjetiva red. de inf.

    O que é impossível?

    R: comer só um ( sujeito oracinal)

     

  • eita! errei! 

    Fiquei muito P da vida! Daí resolvi reler a questão e também o comentário do FOCO e PERSISTÊNCIA. Ele explica LINGUAGEM e COLOCAÇÃO EM PRIMEIRA PESSOA. São coisas diferentes. Não sabia desse tópico.

    .

    IMPESSOALIZAÇÃO DA LINGUAGEM e ARGUMENTOS

    Ex.  Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta = 3ª pessoa para interagir com o leitor.

    Todos nós trazemos em nossos corpos brasileiros as marcas de uma profunda identidade com o planeta lindo = pessoalidade de argumentos = ficar enchendo o texto de adjetivos.

    .

    Falar em 3ª pessoa do plural = interação leitor e autor. Não é o mesmo que pessoalidade de linguagem. Vejo a possibilidade de ela considerar diferente de pessoalidade TEXTUAL.

    FOCO E PERSISITENCIA foi sapequinha. Percebeu antes da gente! POnto pro garoto(a)

  • - Indeterminado:

    1.       Verbo plural

    2.       Verbo no singular → VTI/ VI / VL + SE

    -------------

    - Oracional

    - É preciso refazer os elos. - É preciso isto. – Isto é preciso.

  • Sò fora precisar saber que a II estava errada pra matar a questão. ---> NÃO É INDETERMINADO POR CONTER UMA LOCUÇÃO VERBAL COM SER + PARTICÍPIO

  • põe na ordem direta:

    refazer os elos é preciso

    tem sujeito = refazer os elos....., logo não pode ser indeterminado, sabendo isso já mata a questão

  • II - “É preciso refazer os elos [...]” ==> O que é preciso? Resp. SUJEITO: Refazer os elos.

    Eliminando a assertiva II, "mata-se" a questão.

    Bons estudos.


ID
2613163
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Considerando-se as regras de concordância verbal e nominal de acordo a norma padrão da língua, identifique o trecho destacado do texto em que há incorreção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria têm o sabor dos oceanos.” 

  • A opçcao A estaria também 

    incorreta, pois deveria ser: 

     

    “Assim, deixamos de olhar para o céu e percebermos como está o tempo?

    fiquei com duvida

  • Ana Oliveira, esclarecendo a sua dúvida: ...deixamos de olhar para o céu e (deixamos de) perceber como está o tempo. 

     

  • Gabarito:  B

    As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria têm o sabor dos oceanos.” 

  • Gabarito Letra B

    ---

    A alternativa A também está incorreta, por falta do Paralelismo sintático: "deixamos de olhar para o céu e (de) perceber como está o tempo. Contudo o examinador deseja erro GRAMATICAL e não semântico. Portanto resta apenas a alternativa B, em que a palavra tem deveria estar acentuada, pois deveria concordar com "As lágrimas" que está no plural: "As lágrimas [...] têm o sabor dos oceanos"

  • pra quem ficou em dúvida e errou a letra A, como eu:
    “Assim, deixamos [de olhar para o céu] e [ perceber como está o tempo], [...]” (5º§)

    Deixar neste caso, é VTI. Observem que temos dois complementos coordenados: [de olhar para o céu] e [ (de) perceber como está o tempo].
    Neste contexto, pelas regras de Regência, podemos omitir a preposição de do segundo complemento. Portanto tudo certinho.

    letra B -> correta
    “As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.” (1º§)
    TEM (singular)
    TÊM (3ª p. plural) -> concordando com lágrimas




     

  •  

    “Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, [...]” (5º§)

    “As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tÊm o sabor dos oceanos.” (1º§) errado

    “[...] quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, [...]” (4º§) 

    “Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.” (2º§)

  • FALTOU ACENTO CIRCUNFLEXO PARA DENOTAR PLURAL. letra B

  • "As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria têm o sabor dos oceanos.” Verbo concorda com o sujeito (regra geral) ou pode olhar tambem pelas conjunção "ou" que no caso está agregando dá ideia de inlusão, nesse caso o verbo fica no plural... 

  • As lágrimas(3ª pessoa do plural) que derramamos de dor ou de alegria têm (recebe acento circunflexo) o sabor dos oceanos.”

  • b-

    As lágrimas têm o sabor dos oceanos.” (1º§)

  • As lágrimas têm 

  • Resposta correta : B

    O "têm" quando plural possui acento circunflexo.

    São 5 casos de acento diferencial:

    1 - pôr (verbo) x por (preposição)

    2 - pôde (passado) x pode (presente)

    3 - têm (plural)

    4 - vêm (plural)

    5 - fôrma (facultativo)

    "Semeou vírgulas empenadas por todos os lados e foi despedido. Como era sujeito de brio, tomou aulas de gramática, de modo a colocar as vírgulas em seus devidos lugares. Estudou e progrediu." José Cândido de Carvalho.

  • Elas têm. B

  • Gabarito b) “As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria têm o sabor dos oceanos.” (1º§)

    #vousernomeado


ID
2613166
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Atendendo às regras de regência verbal da norma-padrão da língua e preservando-se o sentido original do texto, assinale a afirmativa correta acerca das estruturas do período: “Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos.” (5º§)

Alternativas
Comentários
  • a) Errada.  São empregados de forma diferente, o primeiro "de" uma preposição exigida pelo verbo "esquecer, o segundo é uma preposição utilizada em um complemento nominal. 

     

    b) Gabarito. Não causaria erro sintático na frase, visto que o termo "àquilo" foi grafado com crase, por ser exigência do termo conectar. Além disso, poderíamos substituir por "a essa".

     

    c) Errada. Neste caso a regência não seria modificada pois o termo que faqz regência é "sentido". Logo, a única alteração seria a exclusão do acento indicativo de crase. 

    "Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido a viver, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos."

     

    d) Errada. 

  • Resposta B.

     Sobre a letra C, entendi que a regência continuaria a mesma, porque o termo regente empresta (VTDI - quem empresta, empresta algo a alguém) exige preposição, independente do termo que o complementa.

     A regência continuará a mesma, apenas o artigo definido é modificado.

     Original: ..."que empresta sentido à (a + a) vida...”.

     Com a alteração: ..."que empresta sentido ao (a + o) viver...”.

     Acredito que o artigo definido deve permanecer, porque a sua retirada prejudicaria o sentido. A questão pede para respeitar a norma padrão e manter o sentido original.

     Se estiver equivocada, por favor, me corrijam.

  • Concordo com você, Foco e persistência. A regência na letra C, ao meu ver, seria "ao viver"

  • GABARITO B.

    .

     

    A - ERRADA

    Esquecer De = regencia verbal.

    Repertório de Ensinamentos = Ensinamentos têm Repertório. ADJUNTO ADNOMINAL. (adjunto adnominal tem ideia Ativa. Ex. Amor de mãe = mãe tem amor. Complemento nominal é passivo. Ex. Resgate de sobreviventes = Sobreviventes são resgatados.)

    B - CORRETA. O pessoal já comentou.

    .

    C - INCORRETA. Ao trocar o que complementa o nome SENTIDO À, não cabe dizer mudança de regência. "Sentido a" continua sendo regente a partir da preposição "A". O que muda é a presença ou não de artigo definido masculino ou feminino. Ex. sentido à existência ou sentido ao exsitir. Se a banca escrevesse: "caso a primeira ocorrência do termo “vida” fosse substituída por “viver”, a presença do artigo denifido "a" seria trocado por um artigo definido masculino "O".

    .

    D - INCORRETA. Esquecemos de "alguma coisa" (VERBO TRANSITIVO INDIRETO), MAS emprestamos "algo a alguém" (VERBO BITRANSITIVO). Quando a banca coloca "do que empresta sentido à vida", ela tenta nos confundir com os complementos e as preposições de esquecer e emprestar.

  • Alguém poderia explicar melhor a D?

  • LETRA D: A frase apresentada pela banca está correta gramaticalmente, porém com sentido diverso da frase original.

    Na frase original o sujeito oculto ou desinencial esquece de se conectar ao que faz setido à vida, ele não pratica a ação de se conectar, pois esquece.

    Na alternativa d, o sujeito oculto se conecta, ao contrário da frase original , mas esquece de olhar o que faz sentido à vida.

     

    Mudou o sentido da frase!!!! 

  • alguem me explica pq a c ta errada tendo em vista q se mudar vida por viver o termo tmb mudaria de à po ao

  • Robson, não se constataria nenhuma mudança na regência. A preposição “a” permaneceria, ainda que o termo primário fosse substituído: 

     

    “[...] empresta sentido ao viver.”

     

    Haveria mudança de regência caso a preposição “a” sofresse substituição por outras, tais como “para”, “sobre”, “de”, etc.

  • Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos.”

    DE COM EMPREGO E SENTIDOS DIFERENTES.

    AO QUE - SUBSTITUIR POR "AQUILO QUE" - CERTO!

     

  • a) 1° ocorrencia - regencia verbal.  2° ocorrencia - regencia nominal

    b) ok

    c)  errado. a regencia de "emprestar" continua a mesma: verbo transitivo direto e indireto regido de preposicao 'a'

    d) errado. esquecemos de conectar, e nao de emprestar


ID
2613169
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Dentre os termos destacados, apenas um não foi empregado como uma forma referencial que contribui para a progressão textual; identifique-o.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • GABARITO B

     

    A - CORRETA. que = sais mineirais.

    .

    B - INCORRETA. que = particula expletiva ou de realce. "E depois de driblar as nuvens e a poluição".

    .

    C - CORRETA. que = ar.

    .

    D - CORRETA. Ferro, calcio, maganês e zinco = que.

  • referencial = pronome relativo

  • "Que" é pronome relativo quando tem um substantivo imediatamente antes dele

  • b)

    “e que depois de driblar as nuvens e a poluição,” (5º§)

  • acertei por eliminação. nao sabia a função deste "que" da letra B

  • Cuidado, kaor! O "que" é pronome relativo quando retoma termos antecedentes (apresentando função anafórica).

    Na letra B, o "que" é partícula expletiva porque pode ser retirado sem prejuízo do sentido da frase. Nesse caso, não tem função sintática e nem semântica e melhora a sonoridade da frase.

  • função referencial é aquela que faz menção de referência a algo, logo basta notar voltando ao texto que a palavra "que" nas alternativas quando pronome, faz menção a algum termo preposto , sendo assim é um pronome relativo, e quando assim não for, é conjunção ou partícula expletiva ou de realce, logo não é referencial.

    pra não errar mais

    "que" ao lado de substantivo é sempre pronome, qlq coisa que não seja isso, já sabe que é conjunção, ou partícula expletiva ou de realce ou locução.

    "..... fulano gosta de futebol que é um esporte coletivo..." ( futebol substantivo)

    "....... logo que chegou, arrumou confusão..." ( logo que é locução adverbial de tempo)

  • função referencial é aquela que faz menção de referência a algo, logo basta notar voltando ao texto que a palavra "que" nas alternativas quando pronome, faz menção a algum termo preposto , sendo assim é um pronome relativo, e quando assim não for, é conjunção ou partícula expletiva ou de realce, logo não é referencial.

    pra não errar mais

    "que" ao lado de substantivo é sempre pronome, qlq coisa que não seja isso, já sabe que é conjunção, ou partícula expletiva ou de realce ou locução.

    "..... fulano gosta de futebol que é um esporte coletivo..." ( futebol substantivo)

    "....... logo que chegou, arrumou confusão..." ( logo que é locução adverbial de tempo)

  • Na B o que é uma partícula expletiva. Em todas as demais, trata-se de pronomes relativos.


ID
2613172
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio.” (3º§) Em relação ao período anterior destacado e à estrutura linguística apresentada, considere as afirmativas a seguir.


I. O período é composto por três orações justapostas.

II. Em uma das orações, ao paciente da ação verbal é atribuído o papel de sujeito.

III. Na última oração do período, a voz reflexiva demonstra o sujeito como agente e paciente ao mesmo tempo da ação verbal.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • I. O período é composto por três orações justapostas.

    Errada. Somente as orações coordenadas podem ser justapostas, pois não se utilizam de conector. No caso desse trecho, as orações são subordinadas. 

     

    II. Em uma das orações, ao paciente da ação verbal é atribuído o papel de sujeito.

    Correta. Logo no inicio do período "Esse gás é absorvido pelas espécies..." Ora, quem é o paciente? O gás, pois ele é que é absorvido. Logo, ele assume o papel de sujeito do período. 

    ,

    III. Na última oração do período, a voz reflexiva demonstra o sujeito como agente e paciente ao mesmo tempo da ação verbal.

     

    Gab. C

  • I. Ao meu ver são somente duas orações, pois são somente 2 verbos.

    II. Correta.

    III. não há voz reflexiva em nenhuma das orações.

     

  • “Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio.”

    I. O período é composto por três orações justapostas.

    Errada; existem duas orações. "...que através da fotossíntese" não possui verbo, portanto não é oração. Neste caso, é um aposto.

    II. Em uma das orações, ao paciente da ação verbal é atribuído o papel de sujeito.

    Correta.  "Esse gás é absorvido (voz passiva analítica) pelas espécies vegetais..." , portanto, o sujeito "esse gás" sofre a ação de ser absorvido; é paciente.

    III. Na última oração do período, a voz reflexiva demonstra o sujeito como agente e paciente ao mesmo tempo da ação verbal.

    Errada. Não há voz reflexiva; a voz é ativa. As espécies vegetais devolvem...

  • GABARITO = C

     

    I. O período é composto por três orações justapostas.

    INCORRETA. "Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que  devolvem  oxigênio.” Primeira = oração principal. Segunda = oração subordinada adjetiva explicativa. Não existe terceira oração. Temos uma locução verbal =é devolvido e outro verbo = devolveram.

    .

     

    II. CORRETA. Em uma das orações, ao paciente da ação verbal é atribuído o papel de sujeito.

    As espécies de vegetais absorvem o gás. Quando a oração é colocada em VERBO SER + PARTCÍPIO = troca de sujeito para agente da passiva.

    .

     

    III. Na última oração do período, a voz reflexiva demonstra o sujeito como agente e paciente ao mesmo tempo da ação verbal.

    INCORRETA.

    Voz reflexiva onde? Ex. de voz reflexiva: O menino feriu-se.

    O sujeito é o praticante e o sofredor da ação.

    .

    http://conteudo.soportugues.com.br/secoes/morf/morf72.php

  • GAB: C

    I que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio.
    Não são independentes ( Or. coordenadas) ou justapostas

     

    II Esse gás                      é absorvido               pelas espécies vegetais
    Suj, Paciente           Verbo aux. + particípio             Agente da passiva

    (Sofre a ação)                                                  ( Pratica a ação de absorver)

     

    III  espécies vegetais​ devolvem generosamente, oxigênio.
                  Suj do            verbo 
    sujeito apenas  pratica a ação expressa pelo verbo.

     

    VOZ REFLEXIVA  sujeito recebe e pratica a ação expressa pelo verbo

     

     

     


ID
2613175
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

O emprego de mecanismo de coesão textual em “O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.” (4º§) permite a compreensão do texto de que

Alternativas
Comentários
  • Isenção é o ato ou efeito de isentar, ou seja, de livrar, dispensar, desobrigar ou eximir. É um privilégio que torna o indivíduo isento de determinadas obrigações.

  • Vamos lá, eu vou comentar de acordo com a minha análise: * questão bem parecida com argumentação e indução, isso no Raciocínio lógico.

    Usei o Livro do Fernando Pestana para alguns conceitos.

    “O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.” (4º§)

     

    a) Correta. apesar da imposição do tempo do relógio sobre o tempo natural; é nele, no tempo natural, que há isenção de angústia e ansiedade.

    Podemos inferir isso, porque ele diz que o tempo de relógio sobrepõe (que se coloca por cima de algo, preferível) ao tempo natural, mesmo que o tempo natural não tenha angústia e ansiedade e que as coisa aconteçam na hora certa. **Observe a conjunção concessiva se opondo a ideia sem invalidá-la.

     

     b) Errada. há uma oposição entre “tempo do relógio” e “tempo natural” que impede, muitas vezes, a execução de ações no tempo determinado. 

    Ele fala que no tempo natural as coisas acontem na hora certa, mas ele não fala nada sobre no tempo de relógio as coisas não acontecerem na hora certa. Então não podemos inferir isso.

     

    c) Erradaapesar das angústias e ansiedades, o tempo do relógio permite que as coisas aconteçam no momento certo, ou seja, no tempo previamente determinado. 

    Olhe a resposta da letra b.

     

     d)  Erradaem nossa sociedade, temos a necessidade de que o tempo seja devidamente marcado para que a organização natural do cotidiano seja estabelecida. 

    Por extrapolação essa alternativa é eliminada. Não foi dito nada da necessidade de que o tempo seja devidamente marcado.

  • a)

    apesar da imposição do tempo do relógio sobre o tempo natural; é nele, no tempo natural, que há isenção de angústia e ansiedade.

  • a) Correta. Motivo: Sobrepor = impor-se.

    b) Erada. Motivo: Não há relação de oposição, mas SOBREPOSIÇÃO.

    c) Errada. Motivo: o fato de o tempo do relógio se sobrepor ao tempo natural não assegura que as coisas acontecerão como previamente determinado. Nossa angústia e nossa ansiedade é exatamente pelo fato lidar com a chance de nada dar certo como planejamos.

    d) Errada. Motivo: A frase tem sentido e é verdadeira, mas dentro dessa frase isso não é falado.

  • Devemos indicar a afirmativa correta sobre o recurso de coesão empregado no trecho seguinte: "O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade."

     

    Nesse período temos um pronome relativo "que", que retoma "tempo natural". Esse é um recurso de coesão que evita a repetição de um termo ou uma expressão antecedente. O sentido é o seguinte:

     

    No tempo natural, cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

    Vejamos a opção correta:

     

    a)  apesar da imposição do tempo do relógio sobre o tempo natural; é nele, no tempo natural, que há isenção de angústia e ansiedade. 

    CORRETA. A primeira oração indica que o tempo do relógio se impõe sobre o tempo natural. A segunda oração (oração subordinada adjetiva explicativa) indica que não há angústia nem ansiedade no tempo natural. Afirmativa correta

     

    b)  há uma oposição entre “tempo do relógio” e “tempo natural” que impede, muitas vezes, a execução de ações no tempo determinado. 

    INCORRETA. A frase indica que o tempo do relógio não impede que as coisas aconteçam na hora exata no tempo natural.

     

    c)  apesar das angústias e ansiedades, o tempo do relógio permite que as coisas aconteçam no momento certo, ou seja, no tempo previamente determinado. 

    INCORRETA. As coisas acontecem no momento certo no tempo natural, e não no tempo do relógio.

     

    d)  em nossa sociedade, temos a necessidade de que o tempo seja devidamente marcado para que a organização natural do cotidiano seja estabelecida. 

    INCORRETA. Essa afirmativa extrapola completamente o sentido da frase, portanto está errada.


ID
2613178
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [...]

      Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma, reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano – o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o sentimento – o coração com o entendimento – a ideia com a paixão – colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia – a Poesia grande e santa – a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir.

(DIAS, Gonçalves. In: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira: das origens ao Romantismo. 12. ed. São Paulo: Difel, 1984. v.1, p. 258. Fragmento.)

Considerando o trecho transcrito do texto de Gonçalves Dias, identifique, marcando V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Demonstra valorizar a emoção que se sobrepõe à razão.

( ) Estabelece e retoma antigos paradigmas com relação ao seu modo de vida, fazendo um retorno às suas antigas memórias.

( ) A firma que a paisagem é responsável por despertar nele ideias, ou seja, o que é externo pode provocar sentimentos interiores e subjetivos.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • ( ) Demonstra valorizar a emoção que se sobrepõe à razão.

    Verdadeiro. De fato, podemos confirmar logo no inicio do texto quando diz que quer se afastar da arena política e ler a sua alma. Ou seja, sair da realidade, da sua razão e adentrar seu campo emocional. 

     

    ( ) Estabelece e retoma antigos paradigmas com relação ao seu modo de vida, fazendo um retorno às suas antigas memórias.

    Falsa. Em nenhum monento ele faz referência às memórias antigas. 

     

    ( ) A firma que a paisagem é responsável por despertar nele ideias, ou seja, o que é externo pode provocar sentimentos interiores e subjetivos.

    Verdadeiro. Podemos confirmar no seguinte trecho "reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano"

     

    Gab. B

  • Discordo de que a certa é a alternativa B, isto porque em nenhum momento o autor sugere que a emoção sobrepõe a razão. O fato dele afastar os olhos da arena política apenas indica que ele não que suas opiniões bebam apenas da fonte da racionalidade. Ainda mais podemos perceber quando ele fala de "casamento" entre pensamento e sentimento, coração e entendimento...

    Gabarito: C

  • Errei à questão, por conhecer apenas um significado da palavra sobreposição. De fato, a alternativa A fala da junção, união, da razão e da emoção. Pensei que soprepor fosse apenas colocar por cima.

    Sobreposição - significados:

    1.colocação por cima; aposição.

    2.aquilo que se acrescenta; acréscimo, acrescentamento, junção.

  • A emoção se sobrepõe à razão = A emoção se justapõe à razão (substituindo verbo “sobrepor” pelo verbo “justapor”.

     

    Dicionário michaelis.uol

    Sobrepor (vtd, vtdi e vpr) 1 Pôr(-se) em cima ou por cima; colocar(-se) sobre; justapor(-se): (...) Ao azul-celeste sobrepunha-se um triângulo dourado.

    Justapor (vtd, vtdi e vpr) 1 Pôr(-se) junto, pôr(se) em contiguidade.

  • b)

    V, F, V.

  • UMA QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO OU DE ALTERAÇÃO DO GABARITO (EU PEDIRIA A ALTERAÇÃO... RSRSRS)

    ANULAÇÃO (TERIA DUAS ALTENATIVAS CORRETAS): na internet (https://www.sinonimos.com.br/sobrepor/) sobrepor está equivalente a justapor...

    ALTERAÇÃO DO GABARITO (GABARITO LETRA "C")Dicionário "Mini Aurélio", editora "nova fronteira". OBS.: (EXEMPLAR DISTRIBUÍDO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO)

    Sobrepor = 1 Pôr em cima ou por cima. 2 Considerar com preferência. 3 Pôr-se ou colocar-se sobre.

  • Impressionante. Entendi tudo ao contrário e marquei D kkkk

    Gabarito B

  • Na primeira leitura eu imaginava que a primeira afirmação fosse falsa, devido ao termo sobreposição, que para mim passava a ideia de ser colocado com maior importância, sendo que o texto busca claramente evidenciar a junção equivalente de razão e emoção. Consegui acertar a questão mais pela análise da segunda afirmação, a qual eu tinha convicção de que era falsa, e apenas a alternativa B indicava isso.

  • Pra mim ele nao sobrepõe os sentimentos sobre a razão, visto que no texto está assim: "  Casar (não é sobrepor) assim o pensamento com o sentimento – o coração com o entendimento – a ideia com a paixão – colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza..."

  • ~Resposta da banca: A afirmativa “Demonstra valorizar a emoção que se sobrepõe à razão” pode ser considerada verdadeira. Ao analisarmos o trecho apresentado: “Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma, reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano – o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o sentimento – o coração com o entendimento – a ideia com a paixão – colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia – a Poesia grande e santa – a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir.”; é possível que a primeira exposição do autor remete ao afastamento do pensamento político, ou seja, sistematizado, organizado, racional preferindo o pensamento improvisado. Após tal apresentação é que diz “casar assim o pensamento com o sentimento... e colori tudo isto com a imaginação, ou seja, a emoção - a imaginação – é que colore tudo, predominando sobre a razão. 


ID
2613181
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [...]

      Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma, reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano – o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o sentimento – o coração com o entendimento – a ideia com a paixão – colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia – a Poesia grande e santa – a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir.

(DIAS, Gonçalves. In: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira: das origens ao Romantismo. 12. ed. São Paulo: Difel, 1984. v.1, p. 258. Fragmento.)

Sobre a acentuação gráfica das palavras “manganês”, “está” e “lágrimas” assinale a alternativa que apresenta justificativa correta de acordo com a sequência em que aparecem.

Alternativas
Comentários
  • Toda Proparoxítona é acentuada, independente de sua terminação.

     

    Bons Estudos!!!

  • Palavras proparoxítonas

    Todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Matetica, trânsito, farmacêutico, estico. Independentemente de suas terminações.

  • Esse examinador confundiu a minha cabeça
  • Regrinha básica para acertar essas questões:

    Oxitonas: são classificadas como oxítonas, as palavras em que a sílaba tônica é a última. As palavras oxítonas, geralmente, são terminadas em: a, as, e, es, o, os, em, ens. Veja alguns exemplos a seguir:

    Picolé

    Ruim

    Cateter

    Paroxitonas: são classificadas como paroxítonas, as palavras em que a sílaba tônica é a penúltima. As palavras paroxítonas, geralmente, são terminadas em: i, is, n, um, uns, r, x, ã, ãs, ãos, ditongo. Veja alguns exemplos a seguir:

    Safári

    Sabonete

    Álbum

    Proparoxitona: são classificadas como proparoxítonas, as palavras em que a sílaba tônica é a antepenúltima. Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas. Veja alguns exemplos a seguir:

    Lâmpada

    Árvore

    Exército

    Fonte: https://www.estudokids.com.br

  • GAB A
    oxítona terminada em –e(s); oxítona terminada em –a(s); proparoxítona.

  • TODA PROPAROXÍTONA é acentuada . Não há exceções, E INDEPENDE DE SUA TERMINAÇÃO

    TODA PROPAROXÍTONA é acentuada

    TODA PROPAROXÍTONA é acentuada

    TODA PROPAROXÍTONA é acentuada

    TODA PROPAROXÍTONA é acentuada

  • Proparoxítonas - Todas são acentuadas.

    Oxítonas - Sílaba forte sendo a última. Terminadas em: a (s), e (s), o (s), em, ens.

  • de graça !!!!!!!

  • TODA PROPAROXÍTONA É ACENTUADA.

  • a)

    oxítona terminada em –e(s); oxítona terminada em –a(s); proparoxítona.

  • a) oxítona terminada em –e(s); oxítona terminada em –a(s); proparoxítona.

     

     

    Regras de acentuação

     

    Acentue todas as palavras oxítonas terminadas em: a(s), e(s), o(s), em(ens). manganês”. “es”.

     

    Todas as proparoxítonas. “grimas”.

  • GAB A.

    Toda proparoxítona é acentuada, independentemente da terminação.

  • Pra responder fácil essa questão, você precisa saber que toda proparoxítona (lágrimas) é acentuada, logo, as alternativas que alegam uma regra específica para as proparoxítonas estão erradas.

    Com isso temos as alternativas A e B. Então, basta notar que a alternativa B diz que manganês é uma paroxítona, quando na verdade é uma oxítona.

    GAB; A

    GG

  • A palavra “manganês” foi acentuada por ser oxítona terminada em E(S).

    Já “está” foi acentuada por ser oxítona terminada em A(S).

    Por fim, “lágrimas” foi acentuada por ser proparoxítona.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • GABARITO: A

    “manganês” - MAN - GA - NÊS

    Trata-se de uma oxítona terminada em em(s)

    “está” - ES -

    Trata-se de uma oxítona terminada em (a), logo tem que ser acentuada.

    “lágrimas” - - GRI - MAS

    Trata-se de uma paroxítona. Logo não tem regra para a mesma.

  • Resumo Acentuação e Ortografia:

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    FONTE: Professor Filipe Luccas - Estratégia concursos.


ID
2613184
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Capítulo LXVIII / O Vergalho


      Tais eram as reflexões que eu vinha fazendo, por aquele Valongo fora, logo depois de ver e ajustar a casa. Interrompeu-mas um ajuntamento; era um preto que vergalhava outro na praça. O outro não se atrevia a fugir; gemia somente estas únicas palavras: — “Não, perdão, meu senhor; meu senhor, perdão! ” Mas o primeiro não fazia caso, e, a cada súplica, respondia com uma vergalhada nova.

      — Toma, diabo! dizia ele; toma mais perdão, bêbado!

      — Meu senhor! gemia o outro.

      — Cala a boca, besta! replicava o vergalho.

      Parei, olhei... Justos céus! Quem havia de ser o do vergalho? Nada menos que o meu moleque Prudêncio, — o que meu pai libertara alguns anos antes. Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediu-me a bênção; perguntei-lhe se aquele preto era escravo dele.

      — É, sim, nhonhô.

      — Fez-te alguma cousa?

      — É um vadio e um bêbado muito grande. Ainda hoje deixei ele na quitanda, enquanto eu ia lá embaixo na cidade, e ele deixou a quitanda para ir na venda beber.

      — Está bom, perdoa-lhe, disse eu.

      — Pois não, nhonhô. Nhonhô manda, não pede. Entra para casa, bêbado!

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo, Ática, 1990. p. 83.)

Dentre os trechos destacados a seguir, assinale o par que demonstra – por meio da linguagem – a diferença social e cultural entre as personagens.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • Por que não é a letra C?

  • GABARITO B.

    .

     

    Passei o ensino médio fingindo pra professora que lia esse livro. Pensei que tinha ficado livre.... Perseguição. Psicopatia!

    .

     

    A - INCORRETA. As duas frases foram ditas por Bráz Cubas. Na primeira, ele fala de si mesmo. Na segunda, ele comenta o som emitido pelo bêbado-escravo que apanhava. Rico ou pobre emite os mesmo sons: aiiiiiii! Não há como fazer diferença social e cultural sobre a fala de narração de si mesmo e de outro personagem emitindo sons.

    .

    B - CORRETA. Só Machado de Assis!  Interrrompeu-mas = Um ajuntamento interrrompeu as minhas reflexões. Tem que ser um conhecedor (mala) da língua para usar uma coisa dessa. Logo = pessoa de cultura e de bom nível social. Fonte: Professor Felipe do Estratégia.

    .

    "Ainda hoje deixei ele na quitanda" = Coloquialismo. O correto seria: "Ainda hoje o deixei na quitanda".

    Responsável pela frase: moleque Prudêncio. Ele era um escravo liberto do Pai do Brás Cubas. Havia sido libertado há alguns anos. Isso tá no texto.

     

     C - INCORRETA. A linguagem é toda perfeita e as duas frases são ditas por Brás Cubas. Não têm dois personagens.

    .

    D - INCORRETA. a Primeira frase foi dita pelo ex-escravo Prudêncio e a segunda pelo atual escravo bêbado. Mesmo nível social e cultural.

    .

     


ID
2613187
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Capítulo LXVIII / O Vergalho


      Tais eram as reflexões que eu vinha fazendo, por aquele Valongo fora, logo depois de ver e ajustar a casa. Interrompeu-mas um ajuntamento; era um preto que vergalhava outro na praça. O outro não se atrevia a fugir; gemia somente estas únicas palavras: — “Não, perdão, meu senhor; meu senhor, perdão! ” Mas o primeiro não fazia caso, e, a cada súplica, respondia com uma vergalhada nova.

      — Toma, diabo! dizia ele; toma mais perdão, bêbado!

      — Meu senhor! gemia o outro.

      — Cala a boca, besta! replicava o vergalho.

      Parei, olhei... Justos céus! Quem havia de ser o do vergalho? Nada menos que o meu moleque Prudêncio, — o que meu pai libertara alguns anos antes. Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediu-me a bênção; perguntei-lhe se aquele preto era escravo dele.

      — É, sim, nhonhô.

      — Fez-te alguma cousa?

      — É um vadio e um bêbado muito grande. Ainda hoje deixei ele na quitanda, enquanto eu ia lá embaixo na cidade, e ele deixou a quitanda para ir na venda beber.

      — Está bom, perdoa-lhe, disse eu.

      — Pois não, nhonhô. Nhonhô manda, não pede. Entra para casa, bêbado!

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo, Ática, 1990. p. 83.)

Nas palavras “praça” e “bênção” emprega-se o cedilha para indicar o som do fonema /s/. Tal notação foi usada corretamente em todas as palavras do grupo:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO BOBA, MAS NA HORA DA PROVA TUDO É CERTO. BONS ESTUDOS.

     a) punção, louça, ascenção.    "ASCENSÃO"

     

     b) açafrão, distenção, paçoca.  "DISTINÇÃO"

     

     c) estação, miçanga, sentença.      GABARITO.

     

     d) excanção, calabouço, precaução. "ESCANÇÃO"

    ALTERNATIVA "C"

     

     

     

  • SÃO  ou  -SSÃO  ou  -ÇÃO?

    Em todos os substantivos derivados de verbos terminados em GREDIR, MITIR e CEDER, devemos usar “SS”:

    agredir  >  agressão
    regredir  > regressão
    progredir   >  progressão
    transgredir >  transgressão
    omitir  >  omissão
    demitir > demissão
    admitir  > admissão
    permitir >  permissão
    transmitir >  transmissão
    ceder  >  cessão
    suceder >  sucessão
    conceder  >  concessão


    Em todos os substantivos derivados de verbos terminados em ENDER, VERTER e PELIR, devemos usar “S”:

    tender  > tensão
    compreender  > compreensão
    apreender  >  apreensão
    pretender  > pretensão
    ascender  > ascensão
    verter  > versão
    reverter  > reversão
    converter  > conversão
    subverter  >  subversão
    expelir > expulsão
    repelir  >  repulsão


    Em todos os substantivos derivados dos verbos TER e TORCER e seus derivados, devemos usar “Ç”:

    reter  > retenção
    deter  > detenção
    ater  >  atenção
    abster  > abstenção
    obter  > obtenção
    torcer   >  torção
    distorcer  > distorção
    contorcer > contorção

    2º) –ISAR  ou  -IZAR?


    Escrevem-se com “s” (=ISAR) os verbos derivados de palavras que já têm “s”:
    análise > analisar
    aviso  > avisar
    paralisia  > paralisar
    pesquisa  > pesquisar
         
    Escrevem-se com “z” (=IZAR) os verbos derivados de palavras que não têm a letra “s”:
    ameno  >  amenizar
    civil  > civilizar
    fértil > fertilizar
    legal  > legalizar
    normal  >  normalizar
    real  > realizar
    suave > suavizar

    3º) –SINHO  ou  -ZINHO?

    Escrevem-se com “s” (=SINHO) os diminutivos derivados de palavras que já têm a letra “s”:

    casa  >  casinha
    lápis  >  lapisinho
    mesa   >  mesinha
    país  >  paisinho
    pires   >  piresinho
    tênis  > tenisinho

    Escrevem-se com “z” (=ZINHO) os diminutivos derivados de palavras que não têm a letra “s”:

    animal  > animalzinho
    balão  >  balãozinho
    café   >  cafezinho
    chapéu  >  chapeuzinho
    flor  >  florzinha
    pai  >  paizinho
    papel  > papelzinho

  • DistEnSão

  • O comentário do CLEBER está errado. O correto na letra D é ESCANÇÃO ( é um oficial da corte que serve vinho ao rei)

  • es.can.ção

    nome masculino

    1.(restaurante) encarregado dos vinhos, que aconselha os clientes naescolha e os serve

    2.especialista na degustação de vinhos e na avaliação de algumas das suascaracterísticas fundamentais (qualidade, origem, tipo, etc.)

    3.aquele que distribui o vinho pelos convivas

    4.antiquado oficial que servia o vinho a um soberano

  • Questão tão boba que o Marcos Junior comentou errado rsrs é distensão.

    1 passo pra vitória 10 pra humildade !

    Bons estudos ai !!

  • escanção

    substantivo masculino

    ant. oficial da corte que, na copa, vertia o vinho que seria servido ao rei.

    P profissional encarregado dos vinhos, licores e afins, nos restaurantes.

    escansão

    substantivo feminino

    ato ou efeito de escandir.

    lit ato de decompor um verso em seus elementos métricos.

     

     

  • DISTENSÃO

     

  •  c)

    estação, miçanga, sentença.

  • Lembra de "tenSo" todo o derivado vai ser com "S"

  • O comentário do Carlos Junior tem erros  e ...... 78 likes!!!   Tenso.....

  • Maldita ortografia portuguesa... ;D

  • Maldita ortografia portuguesa... ;D

  • Maldita ortografia portuguesa... ;D

  • nessas questões é dificil lembrar das regras. Vou pela palavra mais bonita hahaha

    FULLCOUNTER

  • Letra A – ERRADA – A palavra “ascensão” deve ser grafada com S, pois deriva de verbo com final NDER – no caso, “ascender”.

    Letra B – ERRADA – A palavra “distensão” deve ser grafada com S, pois deriva de verbo com final NDER – no caso, “distender”.

    Letra C – CERTA

    Letra D – ERRADA – Há duas palavras: “escansão”, que deriva do verbo “escandir”, que significa “decompor um verso”; já “escanção” faz menção a “aquele que distribuía o vinho”. Muito difícil o aluno conhecer o significado dos vocábulos! 


ID
2695558
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“Dr. José, após a realização de um procedimento cirúrgico, em um paciente adulto, prescreveu como anti-inflamatório a nimesulida.” Sobre esse fármaco é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A Nimesulida é um potente anti-inflamatório com ação antitérmica, analgésica.  Além de combater inflamações é recomendado no caso de dor e febre. O seu mecanismo de ação baseia-se na inibição da COX-2 e suas principais reações adversas são náusea, dor gástrica, dor abdominal, diarreia, constipação e estomatite; raramente, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrintestinal, que podem ser graves. Problemas no sistema renal, oligúria, edema e, em casos isolados, falência renal; e no sistema nervoso, como sonolência, cefaleia, tonturas e vertigens, foram relatados. As principais interações da nimesulida são com betabloqueadores e antimetabólicos. Contudo, a nimesulida é agravante em problemas hepáticos e diante de estudos realizados, nos quais mostram que o seu uso contínuo pode causar colestase intra-hepática e até mesmo necrose hepática, é recomendado sua utilização por no máximo 7 dias. Doentes tratados com nimesulida e varfarina ou agentes anticoagulantes similares, ou até mesmo ácido acetilsalicílico têm maior tendência a desenvolver complicações hemorrágicas. Por isso, esta associação é desaconselhada e não deverá ser feita em doentes com alterações graves de coagulação (TEXEIRA, 2009). Acredito que esta questão tenha 2 respostas, a letra A e a D.

  • A Nimesulida é um AINE e nao um COXIBE.. ela inibe um pouco mais a COX 2 do que os AINEs comuns mas ela também inibe a COX 1.. portanto ela nao é SELETIVA.

  • Na pagina 47 do livro de Andrade, Terapeutica madicamentosa em odontologia (3ed) ha uma tabela onde classifica nimesulida, meloxicam, celebocoxib e Etoricoxib como inibidor seletivo cox 2.

  • A nimesulida é um inibidor seletivo da COX2, porém não é especifica.

  • Muitos autores, inclusive ANDRADE, consideram como Inibidores seletivos para COX2: Meloxican, Nimesulida e Coxibes.

    Apesar de exercer pouco efeito sobre COX1, a NIMESULIDA é considerada Seletiva para COX2, pois seus efeitos predominam sobre a COX2.

    Andrade afirma que o uso concomitante de Piroxican, Ibuprofeno (e provavelmente outros AINES) com a Varfarina pode potencializar o efeito anticoagulante desta e provocar hemorragia.

    Então de fato, itens A e D corretos.


ID
2695561
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

De acordo com Morethson (2015) durante o período da amamentação há uma tendência de se evitar todo e qualquer método terapêutico, farmacológico ou não, que dificulte ou impeça o ato do aleitamento, em função principalmente das repercussões orgânicas e emocionais à mãe e ao lactente. Caso a prescrição de fármacos à nutriz seja imprescindível, o cirurgião-dentista há que se preocupar principalmente quanto à passagem dos fármacos para o leite materno e, subsequentemente, quanto à absorção pela criança. É correto afirmar que devem ser

Alternativas
Comentários
  • A via pela qual a droga é administrada à mãe tem importância pelos níveis alcançados no plasma materno e, posteriormente, no leite humano.

    Lipossolubilidade: fármacos lipossolúveis atravessam mais facilmente a barreira celular lipoprotéica, atingindo mais facilmente o compartimento lácteo. Concentram-se mais no leite maduro, devido a sua maior concentração lipídica. Exemplos: sulfonamidas, cloranfenicol. 

    Uso Tópico: muitas drogas administradas topicamente ou inaladas não atingem níveis plasmáticos significativos, possuindo níveis lácteos não mensuráveis. Muitos antibióticos, corticosteróides e retinóides aplicados em áreas pequenas não são bem absorvidos por via transcutânea e são praticamente indetectáveis no plasma, logo é uma via preferível quando possível.

    Meia-vida: drogas de ação longa mantêm níveis circulantes por maior tempo no sangue materno e, consequentemente, no leite materno, logo são preferíveis os de valores menores.

    Biodisponibilidade oral: é de grande importância na avaliação do risco ao lactente. Drogas com baixa biodisponibilidade, pouco absorvidas pelo lactente, são ideais para uso durante a lactação. Por exemplo, sumatriptano (15% biodisponível) é preferível ao rizatriptano (mais que 45% biodisponível).

    http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n5s0/v80n5s0a11.pdf


ID
2695564
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“A _______________ de um aparelho radiográfico é responsável pela quantidade de elétrons presentes na ‘nuvem’ que se forma, após a descarga elétrica, ao redor do filamento de tungstênio do cátodo da ampola de raios X.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Características Principais e Exigências de uma Âmpola de Raios x:
    O cátodo (-) consiste em um filamento aquecido de tungstênio que proporciona a fonte de elétrons.
    O ânodo (+) consiste em um anteparo colocado em um bloco de cobre em face angulada 20º que permite a dissipação do calor.
    O dispositivo focalizador a ponta do feixe de elétrons para a área focal no anteparo.
    A Alta voltagem ( Kilovoltagem, kV) conectada entre o cátodo e o ânodo acelera os elétrons do filamento negativo para o anteparo positivo.
    A Corrente (miliamperagem, mA) flui do cátodo para o ânodo. É a medida da quantidade de elétrons que estão sendo acelerados.


ID
2695567
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Um cirurgião-dentista está fazendo o planejamento de cirurgia extensa em um paciente do gênero masculino, 40 anos, 90 kg de peso e saudável sistemicamente. O anestésico escolhido pelo profissional foi articaína a 4% com adrenalina 1:200.000. Considerando que a dose máxima recomendada desse anestésico é de 7 mg/kg, qual o número máximo de tubetes de 1,8 mL que podem ser utilizados na cirurgia?

Alternativas
Comentários
  • Dose máxima recomendada da articaína 4% com adrenalina 1:200.000: 7mg/Kg

    7mg----1kg

    x    ------90 mg (peso do paciente)

    x: 630mg

    Solução de articáina 4%:  

    4g---- 100 ml de solução

    4000mg---100ml de solução

    40mg---1ml de solução

    630mg---- y

    y: 15,75ml  (em 15,75ml de solução encontramos 630mg de articaína)

    Convertendo em número de tubetes: 15,75/1,8 (volume contido em cada tubete) = 8,75 tubetes (aproximadamente 9 tubetes)

  • Considerando que a dose teto é 500mg.

    a resposta deveria ser a 6,94 tubete

  • Formula Quantidase de anestésico = kg x 7 / % x 1.8 QT = 90 x 7 / 0,04 x 1.8 QT = 630 / 0.072 QT = 8,750 por aproximacao "9"
  • Quando o peso passar de 72 kilos (regra para articaina) ,se for os outros é aproximadamente 68 kilos,já usa o maximo de tubetes.nem faz mais a conta,já pega o maximo que é 500mg da articaina.

    entao faz a regra=

    1.8x 4%= 72

    500 dividido pra 72= 6.94 

  • muito bom

  • Entendi, mas ANDRADE 2014, pag 36, diz que o máximo absoluto (independente do peso) de articaína 4% é 500mg.

    500 dividido por 72 = 6,94.

    Fora isso o cálculo do PAULO ANDRÉ GOMES BARROS está correto.

  • Na 6ª edição do livro em 2013, Malamed fez atualização das dosagens máximas absolutas dos anestésicos locais seguindo as recomendações do fabricante e da FDA. Nessa atualização Articaína manteve 7.0mg/kg , porém a dose máxima absoluta não foi citada e antes era esse valor de 500mg. Algumas bancas estão cobrando o valor antigo e outras as recomendações atualizadas. A sugestão é fazer o cálculo nas duas versões e ver qual a banca cobrou.

  • A questão está incorreta. A dose maxima absoluta de articaína é 500mg independente do peso. não poderia ser feita a conta com 630 mg

    A resposta correta seria 6,9 tubetees


ID
2695570
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia

As fraturas coronárias que envolvem esmalte, dentina e polpa são consideradas fraturas complicadas e ocorrem, de acordo com Lopes & Siqueira Jr, em cerca de 0,9 a 13% das injúrias dentárias. É correto afirmar que

Alternativas

ID
2695573
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“A cárie dentária é resultado de um processo de interação entre biofilme bacteriano, dieta cariogênica e tecidos mineralizados dentais. O desequilíbrio entre o processo biológico fisiológico de desmineralização e remineralização com predomínio do processo de desmineralização causará perda de mineral dos tecidos dentários com consequente formação de uma lesão – a lesão de cárie.”

                                                                                   (Silva & Maltz, 2016.)


Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Com a perda de fosfato e cálcio o espaço intercristalino tende a aumentar de tamanho, por isso que a letra C estar errada

  • Após 3 a 4 semanas de acúmulo de biofilme, o esmalte apresenta extensa perda mineral, com evidência clínica de perda das periquemáceas e irregularidades na superfície. os espaços intercristalinos apresentam-se alargados, havendo um aumento ainda maior da porosidade.


ID
2695576
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Com a ocorrência recente de surtos de algumas doenças, especialmente as gripes causadas pelo vírus H1N1, houve um aumento nos cuidados de assepsia das mãos em locais públicos, consultórios odontológicos e hospitais. Uma das principais medidas tomadas foi a obrigatoriedade do uso do álcool gel. Diante do exposto, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C fica correta ao contrário: o álcool saneante é para limpeza.


ID
2695579
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A utilização do flúor, principalmente em águas de abastecimento das cidades e em cremes dentais, tem sido uma das formas mais eficazes de prevenção de cárie. Entretanto, é necessário que os profissionais estejam cientes quanto aos eventos relacionados à sua absorção, distribuição e eliminação. Diante do exposto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Ainda que seja aplicado a substâncias de consumo, o fluoreto de sódio é altamente tóxico, e, por isso, deve ser usado em soluções bastante diluídas. A ingestão de uma quantidade maior do que 5 a 10 microgramas desse sal pode levar à inibição de enzimas e, entre outros danos, à gastrite aguda, provocada pela formação do ácido fluorídrico através da reação do fluoreto de sódio com o ácido clorídrico presente no suco gástrico. Nas soluções fluoretadas para bochechos diários, por exemplo, a concentração de fluoreto de sódio é de 0,05%. Pode ser letal se a dose ingerida for superior a 2g. 

    O flúor é pouco absorvido pelo estômago; uma quantidade é absorvida pelo intestino delgado. Apenas uma pequena quantidade de flúor da água, dos alimentos ou mesmo dos suplementos, é absorvida pela mucosa bucal e glândulas. Rapidamente os íons flúor difundem-se para dentro dos líquidos intra e extracelular do tecido mole e, depois, para dentro do tecido duro; em pouco tempo haverá um estado de equilíbrio entre os níveis de flúor intra e extracelular. Após, haverá captação do flúor pelo tecido ósseo; portanto, o flúor ingerido será captado pelo tecido mineralizado, sendo seu excesso excretado pela urina e fezes. Letra D.

  • A velocidade de eliminação dos fluoretos é proporcional a seus níveis plasmáticos; ou seja, é um processo de primeira ordem (ARNEBERG; SAMPAIO, 2000). Contudo, existem certos fatores que podem acelerá-la ou retardá-la. A velocidade de eliminação do flúor pelos rins, se comparada à velocidade de outros elementos químicos, como o sódio e o cloro, pode ser considerada mais rápida (WHO, 1994 apud Silva, 2003).


ID
2695582
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

De acordo com Guedes Pinto (2016), a pulpotomia caracteriza-se pela remoção da polpa coronária e subsequente uso de medicamentos que procuram manter a polpa radicular em condições de saúde, permitindo que o ciclo biológico de reabsorção radicular se processe naturalmente. São consideradas contraindicações para pulpotomia, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Indica-se a pulpotomia para dentes decíduos com vitalidade pulpar e que não apresentem mais de dois terços de reabsorção radicular, nem lesão na bi ou trifurcação das raízes dos molares. Também, não deve ser indicada essa conduta para dentes tão destruídos, que seria impossível a sua reconstrução após o tratamento endodôntico. 

    FONTE: Odontopediatria / Antonio Carlos Guedes-Pinto, Anna Carolina Volpi Mello-Moura. - [Reimpr.]. - 9. ed. - Rio de Janeiro : Santos, 2017. 


ID
2695588
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Para que um material restaurador seja indicado o profissional deverá conhecer suas propriedades e principais características. Embora os dias atuais sejam os da odontologia estética, o amálgama pode ainda ser indicado. Em relação a esse material, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Pra mim, B e C estao corretas. Alguem sabe explicar?

  • A letra C também está correta, inclusive marquei esta

  • A letra c está incorreta, pois as ligas com menores teor de ZINCO que apresentam maior corrosão.

  • as letras B e C também estão certas para mim.

  • O zinco não tá relacionado à expansão tardia?
  • A C também está correta, uma vez que numa liga com baixo teor de cobre, forma-se a fase g2 (Sn7Hg), a mais suscetível à corrosão e que permanece durante toda a vida deste material.

  • rever essa questão

  • De acordo com ANUSAVICE (1918) as ligas com alto teor de cobre tornaram-se os materiais de preferência graças às suas propriedades mecânicas melhoradas, características de corrosão e melhor integridade marginal em avaliações clínicas, quando comparadas com as ligas tradicionais, de baixo teor de cobre.

    Segundo SAKAGUCHI e POWERS (1923) a principal diferença entre as ligas de amálgama de baixo e alto teor de cobre, não é meramente a porcentagem de cobre, mas também o efeito que o teor de cobre mais alto tem na reação do amálgama. O maior teor de cobre nessas ligas é fornecido pelo eutético prata-cobre. Essa quantidade de cobre resulta na eliminação da fase gama (Y2), que é a fase mais fraca e mais suscetível a corrosão em um amálgama de baixo teor de cobre.


ID
2695591
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“As próteses adesivas indiretas cerâmicas são peças estéticas confeccionadas em laboratório e fixadas no remanescente dental por meio de um agente de cimentação definitivo.”

(Volpato, 2011.)


Qual das alternativas a seguir é uma vantagem desse tipo de prótese?

Alternativas
Comentários
  • Não consigo entender a vantagem da Radiopacidade ser similar a estrutura do dente! não dificultaria visualiza-lo?

  • Essa vantagem seria uma estética semelhante a dos outros dentes


ID
2695594
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“Com a introdução do condicionamento ácido dos tecidos dentais, o desenvolvimento das resinas compostas e o grande avanço tecnológico dos materiais dentários permitiram o aprimoramento dos cimentos resinosos que hoje vêm ganhando grande popularidade na odontologia.”

(Bonatti, 2014.)


Em relação às propriedades desse cimento, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2695597
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“A realização de um tratamento endodôntico pressupõe a realização de algumas radiografias periapicais. A técnica mais utilizada é a da bissetriz, que consiste em direcionar o feixe de raios X para a região __________ de modo que o raio central se desloque ___________________ à bissetriz do ângulo formado pelos planos do filme e do dente.”


Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Técnica da Bissetriz: 1. O Filme é colocado o mais próximo possível do dente a ser radiografado, sem que seja curvado. 2. A bissetriz do ângulo formado entre os longos eixos do sente do filme é imaginada. 3. O cabeçote do aparelho é posicionado de forma que o feixe central de raios X incida perpendicularmente a bissetriz imaginada na altura do ápice dentário.

    Para que possamos obter uma imagem radiográfica do órgão dental, com menor grau possível de alongamento ou encurtamento, e a sua individualização, utilizamos o chamado ângulo de incidência do feixe de raios-x.

    O ângulo vertical é obtido movimentando o cilindro em relação à linha de oclusão. Teremos assim, ângulos positivos na maxila e ângulos na mandíbula.

    MOLARES +20º a +30º -0º a -5º

    PRÉMOLARES +30º a +40º -5º a -10º     Letra C.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfgaIAH/tecnica-periapical-bissetriz


ID
2695600
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“O _________________ é a reunião de finitos pontos virtuais que se formam em contato com a superfície do dente, no seu maior diâmetro, oriundos das várias retas que incidem sobre a base do delineador.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • "...no seu maior diâmetro...", Resposta: equador protético.

  • resposta eixo de inserção.

  • O equador prótetico e a reunião de pontos virtuais que se formam em contato com a superfície do dente em seu maior diâmetro.

  • O equador prótetico e a reunião de pontos virtuais que se formam em contato com a superfície do dente em seu maior diâmetro.


ID
2695603
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Uma das etapas de uma análise cefalométrica é a do desenho anatômico. Nesta fase é necessário um conhecimento preciso das estruturas anatômicas do crânio e da face. O desenho anatômico é dividido em estruturas duras e moles. “Apresenta forma de gota invertida. É formada, em sua porção anterior, pelo limite posterior da tuberosidade maxilar e, em sua parte posterior, pelo limite anterior da apófise pterigoide do osso esfenoide. Situa-se acima e posteriormente à espinha nasal posterior.” Trata-se da estrutura:

Alternativas

ID
2695609
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“Esse epitélio apresenta uma superfície livre no fundo do sulco gengival. As suas células estão dispostas em uma camada basal e várias camadas suprabasais. É mais largo na parte correspondente à coroa do dente (cerca de 15 a 20 camadas de células) tornando-se mais estreito (3-4 células) em direção à junção cemento-esmalte.” Essa descrição se refere a qual epitélio encontrado no periodonto?

Alternativas

ID
2695612
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

As sobredentaduras ou overdentures representam uma alternativa de tratamento para aqueles casos em que a reabsorção severa das bases ósseas não permite a instalação de número suficiente de implantes para a construção de prótese fixa. Em relação a esse tipo de prótese sobre implante, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2695615
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A asma é um distúrbio caracterizado pelo aumento da reatividade da traqueia e dos brônquios a vários estímulos, resultando na constrição difusa das vias respiratórias. São reações de caráter reversível, espontâneo ou por tratamento.”

(Varellis, 2017.)


Em relação aos cuidados prévios a serem tomados para atendimento de um paciente com asma, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2695618
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A absorção é o primeiro dos processos farmacocinéticos, que ocorre após a administração da droga no organismo. É definida como a passagem da droga do local da sua aplicação até atingir a luz dos vasos sanguíneos ou linfáticos. “É correto afirmar que drogas de caráter mais ________ serão mais bem absolvidas em meio _________, ou seja, no ___________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  •  A regra geral é a seguinte: As drogas ácidas são favorecidas, em relação a sua absorção, no pH ácido e sua eliminação é favorecida num pH básico. Ocorre o inverso para as drogas básicas, onde sua absorção é favorecida em pH básico e sua eliminação em pH ácido. 

     

     

  • ESQUEMA:

    Drogas ácidas - pH Ácido = Bem absorvidas!

    Drogas ácidas - pH básico = Bem eliminadas!

    + com + = +

    + com - = -

    Drogas básicas - pH básico = Bem absorvidas!

    Drogas básicas - pH ácido = Bem eliminadas!

    + com + = +

    + com - = -


ID
2695621
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Durante a interpretação de uma radiografia intrabucal é necessário que o profissional consiga identificar todas as estruturas anatômicas presentes. Observe a descrição a seguir: “corresponde a uma imagem discretamente radiolúcida, situada entre o incisivo lateral e o canino superior, apresentando-se de forma alongada, que imprime o registro da depressão óssea supraincisal, na qual ocorre a inserção do músculo abaixador do septo”. Qual é a estrutura anatômica descrita?

Alternativas

ID
2695624
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Um dos tipos de traumatismo que pode ocorrer tanto em dentes decíduos quanto em dentes permanentes é a fratura radicular horizontal. É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Em decíduos não deve-se forçar a remoçao do fragmento apical, pois pode lesionar o permanente, sendo assim, é indicado a extração ou acompanhamento. Na dentição permanente, caso a fratura seja feita a nivel gengival (pior prognostico para esse caso) é indicado a exodontia; Em fraturas de terça médio e apical faz-se a contenção rígida de 4 a 6 meses, e apos duas semanas removida a contenção, faz-se o tratatamento endodontico, podendo ser feito até a linha de fratura e posteriormente fazer a apicectomia. A questão refere ao tratamento comum aos dois tipos de dentição, o que indicaria ser o gabarito B

  • Questão passível de anulação!

    O pior prognóstico é quando ocorre fratura mais na região cervical, onde muitas vezes tem que ocorrer até a exodontia!

  • A letra B também está correta, pois fraturas cervicais tem o pior prognóstico devido a contaminação via sulco gengival!

    Em decíduos não faz a remoção do fragmento apical

  • O prognóstico da injúria vai depender do grau de deslocamento, maturidade do dente e se houve tratamento adequado, sendo extremamente desfavorável para fraturas no nível cervical

  • A necrose pulpar ocorre em 25%das fraturas radiculares. Na grande maioria dos casos, a necrose ocorre apenas no segmento coronário e o segmento apical permanece vital. Portanto, o tratamento endodôntico é indicado somente no segmento radicular coronário, a menos que uma lesão perirradicular seja observada no segmento apical. 

    Se a reparação de uma fratura já ocorreu completamente, mas foi seguida de necrose do segmento apical, o prognóstico é muito melhor. Nas fraturas radiculares mais apicais, os segmentos apicais necrosados podem ser cirurgicamente removidos. (Endodontia Biologia e Técnica 4ª Ed Lopes Siqueira)

    Apesar de inadequado, o enunciado traz "decíduos ou permanentes", portanto, a de se considerar a D correta, visto que a fratura a nível cervical próximo a margem gengival não tem o pior prognóstico:

    "Se a fratura está além ou perto da margem gengival, o dente deve ser removido, ou o fragmento coronário removido e o tratamento endodôntico realizado. A raiz pode ser restaurada com pino e núcleo de preenchimento." (Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea Hupp 6ª Ed)

  • Segundo Kronfeld um dos fatores para êxito no tratamento de fraturas radiculares é que a linha de fratura NÃO deverá estar localizada no terço cervical. Para mim a correta seria a letra B.


ID
2695627
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“José é aluno do curso de odontologia e irá realizar sua primeira cirurgia em um paciente. Será uma exodontia do dente 36. Durante a fase de planejamento o professor orientou que a anestesia da área fosse feita utilizando a técnica de Gow-Gates.” Em relação a essa técnica de anestesia, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A técnina de Gow-Gates anestesia os nervos: auriculo-temporal, alveolar inferior, lingua, bucal, milo-hioideo, incisivo e mentual.

  • De acordo com o livro Anestesia local e Geral na pratica Odontologia , esta tecnica bloqueia os ramos do nervo alveolar inferior, lingual, mentoniano, auriculutemporal bucal e miloioideo!

  • TÉCNICA DE GOW-GATES

    - Bloqueio do nervo mandibular;

    - Injeção única, com bloqueio de , lingual, milohióideo, mentual, incisivo, bucal e aurículo-

    temporal;

    - Áreas anestesiadas:

    dentes inferiores até a linha média;

    mucoperiósteo e mucosa V;

    2/3 ant da língua e soalho da boca;

    tecidos moles linguais e periósteo;

    corpo da mandíbula, porção inferior do ramo;

    pele sobre o zigomático, porção posterior da bochecha e região temporal

    - Vantagens sobre o bloqueio do nai: > taxa de sucesso, < i ncidência de aspiração +, e ausência

    de problemas com inervação acessória;

    - Técnica:

    pontos de referência: borda inferior do trágus, ângulo da b oca, cúspide MP do 2ºMS;

    ponto de injeção: abaixo da cúspide mésiopalatina do 2ºMS

    profundidade média de penetração: 25mm;

    avançar lentamente a agulha até tocar o osso.

    TÉCNICA DE VAZIRANI-AKINOSI

    - Para casos de limitação de abertura bucal;

    - Nervos anestesiados: nai, incisivo, mentual, lingual milohióideo;

    - Técnica:

    Pontos de referência: junção mucogengival do 3ºMS;

    túber da maxil a;

    incisura coronóide

    cilindro da seringa paralelo ao plano oclusal;

    agulha longa, calibre 25;

    profundidade de penetração aprox 25 mm, bisel para fora do osso do ramo;


ID
2695630
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“Pedrinho, 07 anos, foi acompanhado de sua mãe ao consultório de um dentista. A mãe pediu ao profissional que o examinasse para ver se havia algum dente cariado. Após exame clínico e radiográfico o cirurgião-dentista afirmou que em um dente havia uma lesão de cárie ativa que necessitava de restauração.” Para que essa lesão fosse considerada ativa, quais características de textura, brilho e cor o esmalte deveria apresentar?

Alternativas

ID
2695633
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Os materiais odontológicos devem apresentar propriedades físicas, químicas e biológicas de acordo com a sua utilização. Observe a definição a seguir: “capacidade de um material se deformar instantaneamente como um sólido elástico durante um esticamento rápido ou resistir ao escoamento por cisalhamento e se deformar linearmente ao longo do tempo, quando submetido a uma carga aplicada lentamente”. Essa propriedade referente aos materiais de moldagem é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • Tixotropia: designação dada para o fenômeno no qual um colóide muda sua viscosidade, seu estado de gel para sol ou sol para gel;

    Viscosidade: resistência de um fluido ao escoamento;

    Pseudoplasticidade: propriedade exibida por alguns materiais nos quais a viscosidade diminui com o aumento da tensão de corte (ou de cisalhamento).


    Palavra-chave: reologia

  • Segundo o livro de Philips:

    Tixotropia é: propriedade de certos géis ou fluidos de se tornarem menos viscosos quando energia suficiente, na forma de impacto ou vibração, é aplicada para superar sua tensão de escoamento; em repouso, eles necessitam de um tempo específico para retornar ao estado viscoso inicial.

    Geleificação: Processo de transformação de um hidrocoloide de um sol para um gel;

    Viscoelasticidade: capacidade de um material se deformar instantaneamente como um sólido elástico durante um esticamento rápido ou resistir ao escoamento por cisalhamento e se deformar linearmente ao longo do tempo (como o mel), quando submetido a uma carga aplicada lentamente.

    Pseudoplasticidade: tendência de um material se tornar menos viscoso à medida que a taxa de cisalhamento aumenta e recobrar a viscosidade inicial imediatamente após a eliminação das tensões de cisalhamento.

    Gabarito: letra C


ID
2695636
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

As restaurações em resina composta são amplamente utilizadas em odontologia. Para o sucesso do procedimento é necessária uma série de cuidados que vão desde o planejamento, o preparo cavitário e a inserção do material. Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Tecido amolecida pode ser remineralizado, como assim?

  • é uma tecnica de remoção de cárie, você apenas retira a parte de dentina infectada e a porção de dentina afetada pode se deixar, porque ela consegue se recuperar, existem artigos provando isso

  • LeilA, exatamente. Este conceito é novo na odontologia!

  • jamais fazer bisel na superfície oclusal de dentes submetidos à estresse, visto que pode favorecer à fratura marginal da restauração

  • Embora a confecção do bisel em dentes posteriores seja por muitos autores considerada desfavorável porque aumentaria o desgaste dentário, muitos estudos mostram a sua importância, pois segundo Buonicore, a confecção do bisel ajuda a regularizar a camada superficial do esmalte, removendo os prismas de esmalte fragilizados. Alem disso, o biselamento do ângulo cavossuperficial expõe de forma mais adequada os prismas, além de aumentar a superfície a ser condicionada, contribuindo para uma melhor adesão entre dente/restauração.

    Segundo a filosofia minimamente invasiva, para adequação do meio bucal, a remoção do tecido cariado pode ser parcial, limitando-se à remoção da dentina infectada, mais superficial e necrótica, conservando-se a dentina mais interna, afetada, porém com capacidade de reestruturação.

  • D


ID
2695639
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

De acordo com Lopes & Siqueira Jr (2010), a pulpite reversível é por definição uma leve alteração inflamatória da polpa, em fase inicial, em que a reparação tecidual advém, uma vez removido o agente desencadeador do processo. Do ponto de vista histopatológico, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A Pulpite Reversível é uma condição patológica inflamatória do tecido pulpar na qual o quadro mórbido pode ser revertido para um estado fisiológico ou de saúde da polpa por meio da remoção da causa, do fator etiológico ou do fator injuriante quando da intervenção do Cirurgião-dentista habilitado. A Pulpite Reversível é uma inflamação da polpa com caráter de reversibilidade do quadro, sendo uma tentativa de defesa contra o agente agressor, com elevação do afluxo sanguíneo, hiperemia, exsudato, podendo ter seu quadro agravado conforme a manutenção do estímulo, existindo dificuldade de retorno do adicional sanguíneo nesta região pulpar. Histologicamente, os vasos sanguíneos pulpares tornam-se dilatados, produzindo um quadro conhecido como hiperemia. A vasodilatação prolongada predispõe ao edema, como resultado da elevação da pressão capilar e do aumento da permeabilidade vascular. Pode ser acompanhada por um infiltrado de células inflamatórias de leve a moderada (LOPES; SIQUEIRA, 2004).

    https://wp.ufpel.edu.br/pecos/files/2015/03/aspectos-gerais-do-comprometimento-pulpar.pdf

  • Não ocorre dor espontânea na pulpite Reversível!


ID
2695642
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“GUNA é definida como uma condição inflamatória destrutiva do tecido gengival, sendo caracterizada por uma infecção bacteriana nas gengivas interdentais (em forma de cratera) com ulceração, necrose e destruição das papilas interdentais que pode se estender à gengiva marginal.”

(Oppermann & Rösing, 2013.)


Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.


I. As lesões de GUNA normalmente acontecem em locais onde há gengivite crônica preexistente.

II. A etiologia primária dessas lesões está associada à invasão dos tecidos por bactérias oportunistas e vírus.

III. O estresse e a desnutrição podem ser apontados como fatores predisponentes para a GUNA.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • A GUNA é uma infecção bacteriana específica (bacilos fusiformes e espiroquetas) que invade o tecido gengival. Não é transmissível, sendo um processo agudo quase sempre precedido por estresse, baixa de resistência orgânica ou mudanças de hábitos de vida. Apresenta caráter súbito. A má higiene bucal favorece o seu aparecimento.

    A doença é raramente observada em crianças em idade pré-escolar. Sua prevalência aumenta a partir da idade escolar (em crianças debilitadas e subnutridas) e torna-se significante, a partir da adolescência, principalmente em períodos de relativa tensão emocional, tais como exames escolares, esgotamento e preocupações extremas. A lesão restringe-se ao tecido gengival, iniciando-se pela infecção repentina da gengiva interdental e marginal. Não existe a associação direta com vírus. Letra C.

    http://www.dentistasp.com.br/orientacoes/?idpub=60

  • Por que o item I está correto, se a GUNA ocorre de forma repentina?

  • Caro Allan,

    Fatores predisponentes podem incluir o fumo, a precária higiene oral, má nutrição e o estresse.

    Falando-se em precária higiene oral, pode-se imaginar uma gengivite pré-existente sim; isso de ocorrer de forma repentina é devido a um estresse repentino que o paciente tenha tido.

    • A gengivite ulcerativa necrosante (GUN) é uma doença infecciosa aguda, a instalação é repentina e apresenta curta duração, sendo caracterizada pela ulceração e necrose da margem gengival e pela destruição das papilas interdentais. 
    • Fatores predisponentes secundários da GUN: estresse, diminuição da quimiotaxia de neutrófilos, consumo de álcool etílico, tabagismo, higiene oral deficiente e má nutrição que interferem  negativamente nos mecanismos de defesa do hospedeiro. 
    • A GUN não é transmissível. 
    • GUN diferencia-se de outros tipos de gengivite, sendo necrose papilar e ulceração nas pontas das papilas interdentais. Em casos graves podem interverter o contorno gengival. Forma pseudo-membrana de cor amarelo-acinzentada e há tendências de sangramento gengival espontâneo ou ao mínimo toque. Dor gengival intensa, sensação de repuxamento, mal estar, linfadenite e hálito fétido.


ID
2695645
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“A oclusão se refere ao estudo das relações estáticas (intercuspidação dentária) e dinâmicas (movimentos mandibulares) entre as superfícies oclusais e entre estas e todos os demais componentes do aparelho estomatognático.”

(Fernandes Neto et al. 2013.)


Observe a definição a seguir: “dimensão horizontal da face determinada pela relação do côndilo com a fossa mandibular do osso temporal em completa harmonia com o disco articular; posição estável e reproduzível pelo equilíbrio fisiológico dos músculos de sustentação mandibular. Independe da presença ou não dos dentes”. Essa definição se refere à:

Alternativas
Comentários
  • Existe alguma literatura que fale de dimensão horizontal de repouso/oclusão??Até então só conhecia DVO e DVR.

  • Dimensão Horizontal de Repouso(DHR): Comumente conhecida como Relação Cêntrica(RC), é a dimensão horizontal da face determinada pela relação do côndilo com a fossa mandibular do osso temporal em completa harmonia com o disco articular; posição estável e reproduzível pelo equilíbrio fisiológico dos músculos de sustentação mandibular. Independe da presença ou não dos dentes.

    https://books.google.com.br/books?id=JaU5AgAAQBAJ&pg=PA30&lpg=PA30&dq=Dimens%C3%A3o+horizontal+de+repouso

  • Só acertei devido a independencia da presença ou não de dentes. Nunca tinha lido ou ouvido dessa DHR
  • se tivesse RC teria acertado

  • Fiquei procurando RC, mas bom saber que RC possui outro nome.


ID
2695648
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“As próteses totais imediatas estão indicadas em todos os casos em que o paciente ainda possua dentes naturais ou mesmo próteses completando o arco dentário, quer superior ou inferior, e necessita adaptar uma prótese total.”

(Turano et al, 2010.)


São consideradas vantagens das próteses imediatas, EXCETO:

Alternativas

ID
2695651
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“A pressão atmosférica é vital para a retenção das próteses totais durante a fase de repouso, e também atua como forca retentiva, quando se aplicam forças no sentido de deslocá-las. Para que a pressão atmosférica tenha seu valor físico são necessários outros fatores. Um desses fatores é a __________________ que é a resistência à separação que possui uma película de líquido, entre as duas superfícies bem adaptadas. Ela se verifica no interior da área basal, entre a base protética e a mucosa da superfície de assento.”

(Turano et al, 2010.)


Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
2695654
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

O adenoma pleomórfico é o tumor de glândula salivar mais comum, recebendo este nome devido à mistura de elementos ductais e mioepiteliais. Acomete com maior frequência a glândula parótida, seguida da glândula submandibular e das glândulas salivares menores. Em relação a esse tumor, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O adenoma pleomórfico costuma se apresentar com aumento de volume de consistência firme na região que não provoca dor e possui um crescimento lento. O risco de transformação maligna é pequeno e raro, porém ele existe.

    tratamento para o adenoma pleomórfico poderá ser a retirada cirúrgica da massa tumoral. Após a cirurgia, é comum a pessoa apresentar uma boa evolução e sem recorrência.

  • Adenoma Pleomórfico

    • Tumor misto benigno

    • Neoplasia de células ductais e mioepiteliais

    • Prevalência em adultos jovens e mulheres

    • Representa 90% das neoplasias salivares

    • Maior frequência na parótida e no palato

    • Caracteriza-se por tumoração firme, móvel e indolor. Alcança grandes proporções

    • Pode ser multifocal (na mesma glândula)

    • Malignização ocorre em 5%, geralmente em lesões recorrentes (carcinoma ex-adenoma pleomórfico ou tumor

    misto maligno)


ID
2695657
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia

Uma das técnicas de cirurgia paraendodôntica é a apicetomia combinada. Nesta técnica, além da remoção do ápice radicular, é realizado também o tratamento endodôntico ortógrado ou retrógrado (Puricelli, 2013). Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.


I. A retrocavidade deve ser realizada preferencialmente em visão direta sobre a superfície radicular amputada. Durante a remoção do material obturador, as paredes do conduto são ampliadas.

II. A obturação retrógrada tem como objetivo o selamento da região apical. O material deve apresentar adequado vedamento, compatibilidade biológica, atividade antimicrobiana, radiolucidez e fácil manipulação.

III. Devido à sua facilidade de manipulação, inserção e liberação de flúor o cimento de ionômero de vidro é indicado para vedamento da cavidade apical.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
2695660
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“As placas oclusais são dispositivos intrabucais removíveis confeccionados geralmente em resina acrílica. São usadas para recobrir as superfícies incisais e/ou oclusais dos dentes, alterando a oclusão do paciente e criando, assim, contatos oclusais mais adequados e um relacionamento maxilomandibular mais favorável.”

(Fernandes Neto, 2013.)


NÃO representa uma função das placas oclusais:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Clark (1984) (1989), as placas oclusais possuem a finalidade de estabilizar e melhorar a

    função das articulações temporomandi-bulares (ATM), melhorar a função do sistema motor mastigatório, reduzir a

    atividade muscular anormal e proteger os dentes do atrito e de cargas traumáticas adversas (Okeson, 1992).

    Além disso, podem ser utilizadas para promover uma posição articular mais estável e funcional e uma condição oclusal ideal, que reorganiza a atividade neuromuscular que por sua vez reduz a atividade muscular anormal

    (Okeson, 1992).

    Como dispositivo diagnóstico, a placa pode ajudar a estabelecer uma relação maxilomandibular confortável e relaxada, sendo um método reversível para testar as respostas musculares e articulares às alterações tanto

    no posicionamento vertical, quanto horizontal da mandíbula, previamente à estabilização permanente da oclusão, por meio do ajuste oclusal, reabilitação protética ou tratamento ortodôntico (Clark, 1989). Um exemplo da atuação da placa como dispositivo diagnóstico, pode ser considerado quando os sintomas aparecem e desaparecem concomitantemente à retirada e ao uso da placa. Isto pode ser evidência de que a sintomatologia, provavelmente tem como fator etiológico, desarmonia oclusal (Dawson, 1980).


ID
2695663
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Para que a obturação do canal radicular seja bem-sucedida, alguns procedimentos devem ser previamente realizados. Sendo assim, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Prova do cone principal: Selecionar um cone principal de diâmetro igual a lima empregada na manobra de preparo apical (PA), desinfetar o cone principal e os secundários, colocando-os num pote dappen repleto de hipoclorito de sódio à 1% ou inundação dos cones com hipoclorito de sódio à 1%, valendo-se da seringa de irrigação sob uma compressa de gaze antes da prova do cone, o canal não deve ser  seco com os cones de papel nesta hora .

    A seleção do cone principal de obturação é condicionada aos testes visual, táctil e radiográfico. O  teste táctil é feito digitalmente e o cone deve apresentar travamento apical, pequena resistência quando tracionado em direção oclusal ou incisal. Letra B.

    http://www.endo-e.com/images/Obturacao/obturacao.htm


ID
2695666
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Quando o remanescente dental não possibilita a retenção da restauração, há a necessidade de utilizar um meio de retenção intraradicular para conferir resistência e retenção à restauração. Essa ancoragem pode ser feita por meio de Núcleo Metálico Fundido (NMF). É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Deve-se analisar a quantidade de estrutura coronal remanescente após o preparo do dente. Após esse preparo e em função da quantidade de estrutura coronal remanescente fica mais fácil decidir se há necessidade de realizarmos tratamento endodôntico e utilizar o núcleo fundido. Regra Básica: Se existir aproximadamente metade da estrutura coronária e de preferência envolvendo o terço cervical do dente (região responsável pela retenção friccional da coroa) o restante da coroa poderá ser restaurada com material de preenchimento (resinas compostas, ionômeros de vidro e combinação de ambos chamados de compômeros), usando os pinos rosqueáveis intradentinários para dar maior retenção. Em caso da opção pelo núcleo fundido seu conduto deve ser preparado preferencialmente com isolamento absoluto ou relativo quando não for possível, esterilizando o instrumental que for levado ao seu interior. Temos 3 opções de cimentação dos NMF: Ionômero de Vidro, Ionômero Modificado por Resina e Cimento de Fosfato de Zinco. Letra A.


ID
2695669
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

As doenças periodontais são doenças inflamatórias que ocorrem em resposta aos micro-organismos presentes no biofilme. Assim, diferenças na composição da microbiota dos sítios supra e subgengivais resultam em diferenças na resposta do hospedeiro (Spolidorio & Duque, 2013). Analise as afirmativas a seguir.


I. Os sítios subgengivais associados com a saúde são colonizados por um baixo número de micro-organismos, com domínio de bactérias Gram-negativas, sacarolíticas e anaeróbias facultativas, principalmente representadas por espécies de Actinomyces e Streptococcus.

II. Em sítios onde o controle mecânico do biofilme não é eficiente ocorre aumento do acúmulo de biofilme, que é acompanhado de alteração da composição microbiana, caracterizada por aumento do nível e da proporção de bactérias Gram-negativas, principalmente as anaeróbias estritas, muitas das quais proteolíticas.

III. Os micro-organismos pioneiros no biofilme consomem oxigênio, favorecendo o desenvolvimento de espécies anaeróbias estritas.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Na saúde periodontal são encontradas espécies Gram-positivas, do gênero Streptococcus e Actinomyces, e Gram-negativas como Fusobacterium nucleatum, Prevotella intermedia, Capnocytophaga, Neisseria e Veillonella spp. Na gengivite, observa-se a presença de Gram-positivos como Streptococcus mitis, Streptococcus sanguis, Actinomyces viscosus, Actinomyces naeslundii, Peptostreptococcus micros e Gram-negativos como Fusobacterium nucleatum, Prevotella intermedia, Veillonella parvula, Haemophilus e Campylobacter spp. Na periodontite destacam-se proporções elevadas de Porphyromonas gingivalis, Bacteroides forsythus, Prevotella intermedia, Campylobacter rectus, Eikenella corrodens, Fusobacterium nucleatum, Actinobacillus actinomycetemcomitans, Treponema e Eubacterium spp. Após a realização do presente estudo, pode-se concluir q a microbiota presente na cavidade bucal é variável e reflete a condição periodontal. LetraD.

    http://periodicos.unitau.br/ojs/index.php/biociencias/article/viewFile/105/79

     

  • Nos sítios subgengivais apresentam bactérias gram negativas e PROTEOLITICAS, pois se alimentam das proteínas presentes na corrente sanguínea.

  • O errodo item I seria que as bactérias não seriam anaeróbias facultativas e sim estritas?
  • Bacillus, Nocardia, Clostridium, Propionibacterium, Actinomyces, Enterococcus, Cornyebacterium, Listria, Lactobacillus, Gardnerella, Mycoplasma, Staphylococcus, Streptomyces, Streptococcus.

    Escherichia, Helicobcater, Hemophilus, Neisseria, Klebsiella, Enterobacter, Chlamydia, Pseudomonas, Salmonella, Shigella.


ID
2695672
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“Para a realização de uma restauração, o cirurgião-dentista escolheu uma resina composta que apresentava as seguintes características: partículas com tamanho entre 20 a 75nm, quantidade de carga por volume entre 60 a 66%, lisura e polimento superficial muito bons e adequadas propriedades mecânicas.” Com base nestas características, é correto afirmar que a resina utilizada era:

Alternativas
Comentários
  • Atualmente, a variação no tamanho das partículas inorgânicas trouxe modificações em muitas propriedades físicas das resinas compostas, principalmente pelo aperfeiçoamento dos agentes de ligação (silanos) entre a matriz resinosa proveniente de BOWEN e a carga disponível. Poderíamos classificar os compósitos atuais, diante do tamanho das partículas inorgânicas em: resinas compostas convencionais ou de macropartículas com tamanho médio de carga de 8 a 15 micrômetros (inexistentes no mercado). Resinas de micropartículas de 0,04 a 0,4 µm. Resinas híbridas com tamanho médio de 0,04 a 5 µm. Resinas compostas microhíbridas com 0,04 a 0,7 µm. Ainda, resinas nanohíbridas, que são microhíbridas com nanopartículas adicionadas da ordem de menos de cem nanômetros até partículas maiores de 0,7 µm; e, finalmente, resinas nanoparticuladas que contêm 100% de nanopartículas todas abaixo de 100 nm, geralmente entre 20 a 75 nm (ANUSAVICE, em 1998; REIS et al., em 2007). Letra B.

    http://coral.ufsm.br/dentisticaonline/0904.pdf


ID
2695675
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

De acordo com Novak & Novak (2016), risco é a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma doença específica em um determinado período. Os fatores de risco podem ser ambientais, comportamentais ou biológicos que, quando presentes, aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver a doença. NÃO é um fator de risco para doença periodontal:

Alternativas
Comentários
  • Fatores de Risco da Doença Periodontal

    #1- Nível de Higiene Bucal: A placa bacteriana é o principal fator causador da doença periodontal e o nível de qualidade da higiene bucal está diretamente associada a isto. Quanto piores forem os hábitos e a frequência de higiene oral de uma pessoa, mais severa tenderá a ser a manifestação da doença periodontal. Quando se trata de um grupo populacional que possui pouca instrução de higiene oral, os níveis de perda tecidual e de doença na gengiva são costumeiramente maiores do que em grupos populacionais que possuem maior instrução. Programas intensivos de higiene oral são efetivos na redução do índice de cáries e da doença periodontal em crianças e adultos.

    #2- Tabagismo: O cigarro é um fator de risco conhecido para várias doenças, inclusive para a doença periodontal. O efeito do fumo tem sido extensivamente estudado ao longo dos anos e a evidência de sugestões muito fortes na associação entre vários tipos de intensidade de hábitos de fumar com a condição de saúde gengival, perda de tecido periodontal, perda óssea e severidade da periodontite. A prevalência de periodontite em fumantes é muito maior do que em não-fumantes. Fumantes inveterados estão consistentemente associados com quadros mais severos da doença periodontal, com características de perda de dentes precocemente.

    #3- Diabetes Mellitus

    #4- Genética

    #5- Gravidez

    #6- Respiração Bucal.

    Podemos perceber que o único que não aparece como fator de risco para a doença é o sangramento à sondagem, pois quando não aparece acompanhado de perda óssea já é indicativo de gengivite (DP) ou periodontite com perda. Letra C

    http://rmaodontologia.com.br/doenca-periodontal/