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Prova CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Coordenador do Processo Legislativo


ID
2613130
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Considerando todo o contexto apresentado, afirmar que trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta equivale a dizer que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    "Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias."

     

  • c)

    elementos encontrados na natureza têm estreita relação e ligação com elementos que compõem o organismo do ser humano. 


ID
2613133
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

A partir das várias possibilidades lógico-expositivas no desenvolvimento de um texto, pode-se afirmar que no texto apresentado

Alternativas
Comentários
  • 1. Questão de Fugura de Linguagem

    1.1 Figura de Pensamento:

    .

    O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. 

    O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo que nem No globo terrestre.

    Elementos comparativos: tal qual, feito, que nem, como.

    .

    Gabarito A

  • a)

    pode-se reconhecer, predominantemente, o emprego de exemplo e comparação.


ID
2613136
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

De acordo com informações e ideias trazidas ao quinto e sexto parágrafos, pode-se afirmar que o autor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Expressa, por meio de exemplos, que as prioridades humanas atuais prejudicam o reconhecimento e envolvimento com os reais valores da vida promovendo graves prejuízos.

    Esquecemos de nos conectar"

    "Mergulhados em"

  • Quinto parágrafo: Enumera uma série de exemplos para reforçar a ideia de desligamento.

    Sexto parágrafo: Argumento de causa e consequência. Doenças como possíveis consequências das atitudes praticadas pela humanidade


ID
2613139
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Segundo informações e ideias trazidas ao texto,

Alternativas
Comentários
  • O trecho "É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência" deixa claro que: 

    a) "o ciclo natural pode ser modificado"

    c)"há meio de reistir aos fatores externos que ameção os prazeres da vivência humana"

    d) dá indícios de que como retroceder tal processo.

  • Gabarito: Letra B

    Que pode ser confirmado no seguinte trecho do texto: 
    Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

    [...]

    Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. 

  • O trecho "É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência" deixa claro que: 

    a) "o ciclo natural pode ser modificado"

    c)"há meio de reistir aos fatores externos que ameção os prazeres da vivência humana"

    d) dá indícios de que  como retroceder tal processo.

    GABARITO:B.


ID
2613142
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Em “Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta.” (1º§), o termo destacado expressa

Alternativas
Comentários
  • O aspecto verbal exprime a ação verbal no seu início, no seu desfecho, no seu curso, num de seus instantes, na sua frequência.

    O aspecto pode ser:

    Pontual

    Indicando que o processo foi instantâneo (disse, olhei);

    Cursivo ou durativo

    Em que se vê a ação em seu desenvolvimento (ia dizendo, estava olhando);

    Conclusivo

    O processo é visto em seu fim, como concluso e com um resultado (leu, trabalhou);

    Permansivo

    O processo está concluso e com um resultado permanente (caiu, sabe, aprendeu);

    Incoativo ou inceptivo

    Em que o processo verbal é visto em seu começo (amanhecer, partir);

    Interativo ou frequentativo

    Se exprime uma série de processos repetidos (voejar, saltitar, tenho falado, bate que bate).


    Fonte: https://www.algosobre.com.br/gramatica/aspecto-verbal.html

  • Ótima questão

  • GAB C
    presente universal ou permansivo.

  • c) presente universal ou permansivo (permanente)

     

    Presente do indicativo: nós trazemos

    Este tempo:

    → expressa processos habituais, regulares, ou aquilo que tem validade permanente (Estudamos todos os dias.)

    → indica processos verbais que se desenvolvem simultaneamente ao momento em que se fala ou escreve (Estou em São Paulo), (Não confio nele.)

     

  • O Fino, a B é gerúndio. Um exemplo: "Nós estávamos trazendo"

  • Significado de permansivo. O que é permansivo: Lingüística. Em que um estado ou processo perdura em seus efeitos (diz-se de aspecto verbal)

  • c) presente universal ou permansivo.

     

    Significado de permansivo. O que é permansivo: Lingüística. Em que um estado ou processo perdura em seus efeitos (diz-se de aspecto verbal)

  • No aplicativo o termo não está destacado. Alguém poderia dizer qual é? Hehe
  • Trazemos é o termo destacado, Luiza Mylena!

  • c-

    uma das funcoes do presente do indicativo é designar fatos imutaveis, que sao sempre verdade e.g.: agua evapora ao ferve-la. o contexto demonstra um acontecimento parte da realidade, o que nao configura presente pontual nem continuo

  • PERMANSIVO é o meu kkkk

  • Não existe o aspecto interativo, mas sim, iterativo.


ID
2613145
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

O posicionamento do autor pode ser identificado de forma explícita por meio do trecho destacado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Caberia a Letra A ou C. Por que a banca ficou com a "A"?

    .

    Foi como se ela tivesse buscado dentro do texto uma fórmula criada pelo próprio André Trigueiro: INTIMIDADE + MUNDO SUSTENTÁVEL = OPINIÃO DO AUTOR.

    OBS. Intimidade + mundo sustentável está no rodapé. (título + pauta)

    .

    As letras A e C falam quase a mesma coisa. Vejamos as comparações:

    .

     

    Conclusão 1: para se ter intimidade é necessário interagir. Ou alguém tem as "manha" de intimidade com o dinheiro da conta bancária dos outros? O trecho completo: "Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural". Depois dessa frase, dentro do texto, vem isso aqui: Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

    Conclusão 2:  [É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência = INTERAGIR] "O mundo está em nós e nós no mundo" .

     

    Por duas vezes, a criatura dona do Texto, André Trigueiro, disse (de formas diferentes) que é preciso INTERAGIR e depois deu a opinião: O mundo Está em nós e nós no mundo OU Somos parte dele; OU "nos confundimos com o meio ambiente".

     

  • Consuloka!!!!

     

    E esse advérbio terminado em "mente", não quer dizer posicionamento do autor não ???????????

     

     

    Gab a)  “O mundo está em nós e nós no mundo.” (6º§)

     

  • Concordo com a Adriana, mas... 

    acredito que a alternativa do gabarito seja a mais correta, uma vez que no 6ª parágrafo é onde está a conclusão.  Nele retomamos a tese e o tema do texto, onde retomamos/frisamos de forma resumida nosso ponto de vista.

    Por isso, embora a leta "C" também esteja certa, em partes, a alternativa "A" seja a correta.

  • Achei que não seria a A porque a figura de linguagem tornaria o posicionamento "não explícito"...

    Foi o único critério que consegui achar para escolher a C, e errar.


ID
2613148
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Assinale a sugestão de alteração do trecho destacado do texto que mantém o sentido básico original e a correção de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  •  a) “São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas.” (1º§) / São marcas profundas, viscerais, não podendo serem apagadas.

     b) “Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural.” (3º§) / Como se ver, interagimos intensamente para com o meio natural. 

     c) “Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência.” (6º§) / Afastamo-nos de nossa própria essência, mergulhados em urgente afazeres.

     d) “Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos.” (2º§) / Carregamos, em nosso sangue, a terra; pulverizada nos sais minerais cuja ação é vitalizar tecidos e órgãos. Correta!

  • D) CORRETA

     

    A) “São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas.” (1º§) / São marcas profundas, viscerais, não podendo ser apagadas.

    B) “Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural.” (3º§) / Como se , interagimos intensamente para com o meio natural. 

    C) “Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência.” (6º§) / Afastamo-nos de nossa própria essência, mergulhados em urgenteS afazeres.

    D) “Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos.” (2º§) / Carregamos, em nosso sangue, a terra; pulverizada nos sais minerais cuja ação é vitalizar tecidos e órgãos. 

     

    OBS: construção "para com" é adequada.

  • Por que a expressão "para com " estaria correta se seu sinonimo é "em realção a"? Pelo que entendi, não se encaixaria no contexto.

  • A) O “serem” não deveria estar flexionado, pois temos locução verbal (ser apagadas)

     

    B) Erradíssima a forma “ver”, no infinitivo. A forma correta é “vê”, presente do indicativo.

     

    C) Faltou o S em urgente, o que causa erro de concordância.

     

    D) Essa alternativa deveria ser considerada incorreta também, pois o ponto e vírgula não deve ser usado para separar uma oração subordinada.

     

    Gabarito preliminar: D

    Gabarito definitivo: Anulada

     

    Estratégia Concursos


ID
2613151
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Considerando todo o contexto, pode-se afirmar que a expressão destacada em “Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, [...]” (5º§) indica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: Pontos de vistas diferentes. 

    A agitada vida moderna: "O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade." 

    Já o contato com a natureza traria outros prazeres: "...admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico."

  • d) uma perda de tempo a partir de determinado ponto de vista, mas ganho a partir de outro. 

  • Não concordo com o gabarito.

    "Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada..

    Se deixamos de olhar, não estamos perdendo  tempo a partir de determinado ponto de vista, mas ganho a partir de outro... ( letrada d)

    Essa resposta seria correta se estivemos olhando o céu e percebendo como está o tempo e admirando o esplendor de uma manhã ensolarada.

     

     

     

  • “Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, [...]”

    indica:

    perda de tempo - não, ao contrário

    apropriação de um tempo que se havia perdido - não

    que dedicamos o mínimo de tempo àquilo que realmente tem valor - achei que essa seria a correta, mas pensando bem, olha só: o texto não fala que dedicamos o minimo de tempo....o texto fala que deixamos de olhar.

    uma perda de tempo a partir de determinado ponto de vista, mas ganho a partir de outro - fala de ois pontos de vista - correto

     

  • Tipo: dá pra acertar, mas vc responde com o Lula na mão!

  • d)

     

    uma perda de tempo a partir de determinado ponto de vista - perder alguns segundo


    mas ganho a partir de outro - admirando o esplendor

  • A questão parte do seguinte trecho do texto:

     

    "Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, [...]

     

    O que a expressão em negrito indica?

     

    Veja que o autor menciona que isso é uma "perda de tempo" porque gastamos segundos apenas admirando a manhã ensolarada. Para muitas pessoas, isso é considerado algo desnecessário, uma verdadeira perda de tempo. Porém, o autor argumenta que essas pequenas atitudes nos proporciona uma conexão mais intensa com aquilo que mais importa. Vejamos:

     

    "Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada..."

     

    Admirar a manhã ensolarada, segundo o autor, é uma das coisas que "empresta sentido à vida". Assim, não podemos dizer que isso seja uma total perda de tempo, já que nos traz um benefício.

     

    Podemos concluir que a alternativa "D" é a CORRETAuma perda de tempo a partir de determinado ponto de vista, mas ganho a partir de outro.  

     

     

    Vejamos as opções incorretas:

     

    a)  perda de tempo. 

    A expressão "perder alguns segundos" não significa que aquilo seja uma completa perda de tempo. Vimos que o autor aponta um benefício dessas pequenas atitudes.

     

    b)  apropriação de um tempo que se havia perdido. 

    O autor fala em "gastar tempo", e não em tomar um tempo perdido de volta (recuperar tempo).

     

    c)  que dedicamos o mínimo de tempo àquilo que realmente tem valor. 

    O termo "segundos" não representa uma crítica. O texto não sugere que "perder uns segundos" seja pouco. Na verdade, o autor destaca que bastam alguns segundos para que nos aproximemos da essência da vida, admirando a manhã ensolarada.


ID
2613154
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Assinale a alternativa que apresenta o trecho “Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos.” (4º§) pontuado corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, mesmo após algumas alterações.

Alternativas
Comentários
  • Curso Estrtégia:

    "Vamos focar na alternativa considerada como gabarito:

    a) Neste início de terceiro milênio perdemos o contato com a Mãe Terra e não por acaso, com nós mesmos, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais.

    Essa alternativa tem erros claros de pontuação, então nunca poderia ser considerada “pontuada corretamente, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, mesmo após algumas alterações.”

    Primeiramente, temos que inserir vírgula para marcar o adjunto adverbial de tempo, que está antecipado, antes do verbo da oração principal:

    Neste início de terceiro milênio, perdemos o contato com a Mãe Terra…

    Além disso, temos que marcar com vírgulas o adjunto adverbial intercalado “não por acaso”. 

    e, não por acaso, com nós mesmos, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais.

    Para embasar essa regra, cito novamente Bechara, gramático que a Consulplan costuma usar como referência:

    “Vírgula – Emprega-se a vírgula:

    j) para separar, em geral, adjuntos adverbiais que precedem o verbo e as orações adverbiais que vêm antes ou no meio da sua principal:

    “Eu mesmo, até então, tinha-vos em má conta…” [MA.1, 185].

    “mas, como as pestanas eram rótulas, o olhar continuava o seu ofício…” [MA.1, 183].”

     

    Também cito aqui a orientação de Cegalla, na mesma linha:

    “[EMPREGA-SE A VÍRGULA] para separar adjuntos adverbiais:

    “Eis que, aos poucos, lá para as bandas cio oriente, clareia um cantinho do céu.”

    (V1sc-0NDE m T,,uN,w)

    “Com mais de setenta anos, andava a pé.” (GR1\í.lL1/\NO R1,Mos)

     

    de modo geral, para separar orações adverbiais desenvolvidas:

    Enquanto o marido pescava, Rosa ficava pintando a paisagem. “

    (CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. 43. ed. São Paulo, Nacional, 2000.)

     

    Essa regra consta em qualquer gramática, fique à vontade para adicionar outras referêcias.

    É possível então pedir a anulação, ou mudança de gabarito para a letra D, que trouxe corretamente a oração adverbial temporal isolada entre vírgulas e empregou facultativamente uma vírgula ao final para marcar o adjunto adverbial “não por acaso”:

    “Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e com nós mesmos, não por acaso."

    Fonte:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/portugues-recursos-camara-de-bh/

  • Show a explicação do Renato Ribas! Acho que essa banca adora ter uns recursos nas suas provas. Não é brinquedo não!

  • Discordo do Gabarito!

     

    A única alternativa correta é a letra D

     

     

     d) Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e com nós mesmos, não por acaso. 

     

    Todos adjuntos adverbiais, sendo os dois primeiros deslocados e o facultativo no fim com correta pontuação.

  • Um adjunto adverbial enorme desse e não ter vígula após ele + banca considerar isso certo =  CONSULPLAN, CÊ TÁ LOUCA? õ.Ô

  • GAB A

    Neste início de terceiro milênio perdemos o contato com a Mãe Terra e não por acaso, com nós mesmos, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais.

  • Eu marquei letra D. Alguém sabe onde estaria o erro nesta alternativa?

     

  • Consulplan, pede pra sair pq vc tá passando vergonha. Acho que já é a terceira seguida que faço de pontuação, da Consulplan, que está com gabarito estranho. 

  • Adjunto adverbial deslocado e com extensão kilometrica e sem vírgula. AFF!!!!

  • Bom, fiquei na dúvida e marquei a alternativa A por achar que houve uma alteração de sentido substancial na alternativa D, bem como, por ter aprendido com o professor João Marcos de Camillis Gil (curso Neaf) que não existe obrigatoriedade de colocação de vírgula em adjuntos adverbias deslocados (no início ou no meio da oração). 

     

    Acredito que a questão foi mal formulada, pois quando ela coloca "mesmo após algumas alterações" não deixa claro se são alterações semânticas ou apenas de posicionamento dos termos.

  • Não tem coisa pior na vida de um concurseiro do que encontrar uma banca bosta que faz este tipo de coisa! Só acho que deve haver a opção de escolher qual banca não ter questão pra responder!

  • d)

    Neste início de terceiro milênio, - adjunto adverbial de tempo de grande extensao necessita virgula

     

    quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, - oracao subordinada adverbial temporal necessita virgula da oracao principal


ID
2613157
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

De acordo com as ideias expressas na frase “É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência.” (6º§), pode-se concluir que

Alternativas
Comentários
  • d)

    é necessário que haja uma ação concreta acrescida de percepção acerca daquilo que embora seja considerado de pouca importância, ou como algo menor, possui grande significado existencial. 

    Responder

  •  

    a existência humana está estreitamente relacionada às situações de menor valor que podem satisfazer os anseios humanos. SE FOSSE ASSIM... ALTERNATIVA ERRADA

    a humildade deve compor toda prática da existência humana assim como o exercício da verdade em quaisquer situações ERRADA - NADA HAVER COM O TEXTO

    entre as pequenas coisas da vida e as grandes verdades há uma longa distância que precisa ser eliminada com cautela e humildade O TEXTO APONTA PARA O CONTRÁRIO. ERRADO

    é necessário que haja uma ação concreta acrescida de percepção acerca daquilo que embora seja considerado de pouca importância, ou como algo menor, possui grande significado existencial.  CERTO -até mesmo pelo método de exclusão. 

  • Essa questão envolve interpretação textual.

    Devemos indicar a alternativa correta sobre a frase seguinte, extraída do texto: "É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência."

     

    a)  a existência humana está estreitamente relacionada às situações de menor valor que podem satisfazer os anseios humanos. 

    INCORRETA. A expressão "pequenas coisas da vida" não indica que sejam situações de menor valor, mas sim detalhes, pequenos momentos. Na verdade, o autor defende que essas "pequenas coisas" possuem um enorme valor (encerram as grandes verdades da existência).

     

    b)  a humildade deve compor toda prática da existência humana assim como o exercício da verdade em quaisquer situações.

    INCORRETA. O autor não afirma que devemos sempre falar a verdade, mas sim que as pequenas coisas da vida possuem grande importância, pois guardam "as grandes verdades da existência".

     

    c)  entre as pequenas coisas da vida e as grandes verdades há uma longa distância que precisa ser eliminada com cautela e humildade. 

    INCORRETA. Não existe essa grande distância, muito pelo contrário: é nessas pequenas coisas que percebemos as grandes verdades. Assim, há uma estreita relação entre esses dois elementos: "pequenas coisas da vida" e "grandes verdades".

     

    d)  é necessário que haja uma ação concreta acrescida de percepção acerca daquilo que embora seja considerado de pouca importância, ou como algo menor, possui grande significado existencial. 

    CORRETA. O ato de "refazer os elos" é a ação concreta mencionada no trecho. Além disso, o texto afirma que precisamos perceber que pequenos detalhes considerados pouco importantes possuem um enorme significado, pois "encerram as grandes verdades da existência".


ID
2613160
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

De acordo com a estrutura textual apresentada e seus elementos constitutivos, leia e considere as afirmativas a seguir.


I. Pode-se notar a impessoalização da linguagem na defesa do ponto de vista e no desenvolvimento dos argumentos.

II. A expressão “é preciso” em “É preciso refazer os elos [...]” demonstra o emprego de sujeito indeterminado para tornar a linguagem impessoal.

III. A escolha da pessoa do discurso na construção do texto evidencia a intenção do autor de generalizar o sujeito para a adequação da linguagem no texto.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • "É preciso refazer os elos" = [refazer os elos] é preciso --> SUJEITO ORACIONAL.

  • Que questãozinha embaçada cara kkkkkkkkk

    Gab.: C

  • Alguém pode me explicar o motivo da alternativa (I) está correta, levando-se em conta que ele utiliza 1 pessoa do plural a todo momento. isso é impessoal? 

    Achei bem difícil essa questão.

  • I. Pode-se notar a impessoalização da linguagem na defesa do ponto de vista e no desenvolvimento dos argumentos. CORRETO.

     “O texto argumentativo, além de discutir e informar defende uma tese (...) finalidade principal é o convencimento do leitor.  A linguagem utilizada é clara, impessoal (...). A primeira pessoa do plural é utilizada para realçar a inclusão do autor no universo de ideias discutidas e seu alinhamento aos argumentos utilizados, bem como para envolver o leitor. Também é comum o uso da terceira pessoa do plural, com verbos no presente do indicativo, como estratégia para sugerir que as informações são fatos."

     Apostila Estratégia Concursos Português – Professor Felipe Lucas

     II. A expressão “é preciso” em “É preciso refazer os elos [...]” demonstra o emprego de sujeito indeterminado para tornar a linguagem impessoal. ERRADO.

     Sujeito Oracional: É preciso refazer os elos. - É preciso isto. – Isto é preciso.

     Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo.

      III. A escolha da pessoa do discurso na construção do texto evidencia a intenção do autor de generalizar o sujeito para a adequação da linguagem no texto. CORRETO.

     Generalizar o sujeito, colocando-o no plural: Uso da 1ª e 3ª pessoal do plural.

     "..Para escrever textos de uma maneira mais formal, às vezes é necessário impessoalizá-los, isto é, omitir os agentes do discurso para ocultar nossa opinião pessoal (...).  

     Essa é uma maneira eficiente de distanciar-se das emoções e da subjetividade em um texto dissertativo-argumentativo. Para isso, você deverá evitar o discurso na primeira pessoa (eu) e adotar o uso da primeira e da terceira pessoa do plural (nós e eles). 

     Expressões como cientistas reconhecem, nossas conclusões e procuramos demonstrar são menos pessoais do que reconheço, minha conclusão e procurei demonstrar."

     

    https://brasilescola.uol.com.br/redacao/tecnicas-redacao-impessoalizacao-linguagem.htm

  • C) Correta

     

    Sabendo a II já é possível responder a questão.

     

    Nesse tipo de construção:É preciso, é necessário, é importante, é impossível...

    verbos na 3° pessoa do singular iniciando o periodo.

    Faça a pergunta para o verbo

     

    O que é preciso?

    R: refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. ( SUJEITO)

    Toda a oração é o sujeito ( Famoso SUJEITO ORACIONAL)

     

    É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. 

                              Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo

     

     

    Lembrem da propaganda:

    " é impossível comer só um"

                               OSSSubjetiva red. de inf.

    O que é impossível?

    R: comer só um ( sujeito oracinal)

     

  • eita! errei! 

    Fiquei muito P da vida! Daí resolvi reler a questão e também o comentário do FOCO e PERSISTÊNCIA. Ele explica LINGUAGEM e COLOCAÇÃO EM PRIMEIRA PESSOA. São coisas diferentes. Não sabia desse tópico.

    .

    IMPESSOALIZAÇÃO DA LINGUAGEM e ARGUMENTOS

    Ex.  Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta = 3ª pessoa para interagir com o leitor.

    Todos nós trazemos em nossos corpos brasileiros as marcas de uma profunda identidade com o planeta lindo = pessoalidade de argumentos = ficar enchendo o texto de adjetivos.

    .

    Falar em 3ª pessoa do plural = interação leitor e autor. Não é o mesmo que pessoalidade de linguagem. Vejo a possibilidade de ela considerar diferente de pessoalidade TEXTUAL.

    FOCO E PERSISITENCIA foi sapequinha. Percebeu antes da gente! POnto pro garoto(a)

  • - Indeterminado:

    1.       Verbo plural

    2.       Verbo no singular → VTI/ VI / VL + SE

    -------------

    - Oracional

    - É preciso refazer os elos. - É preciso isto. – Isto é preciso.

  • Sò fora precisar saber que a II estava errada pra matar a questão. ---> NÃO É INDETERMINADO POR CONTER UMA LOCUÇÃO VERBAL COM SER + PARTICÍPIO

  • põe na ordem direta:

    refazer os elos é preciso

    tem sujeito = refazer os elos....., logo não pode ser indeterminado, sabendo isso já mata a questão

  • II - “É preciso refazer os elos [...]” ==> O que é preciso? Resp. SUJEITO: Refazer os elos.

    Eliminando a assertiva II, "mata-se" a questão.

    Bons estudos.


ID
2613163
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Considerando-se as regras de concordância verbal e nominal de acordo a norma padrão da língua, identifique o trecho destacado do texto em que há incorreção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria têm o sabor dos oceanos.” 

  • A opçcao A estaria também 

    incorreta, pois deveria ser: 

     

    “Assim, deixamos de olhar para o céu e percebermos como está o tempo?

    fiquei com duvida

  • Ana Oliveira, esclarecendo a sua dúvida: ...deixamos de olhar para o céu e (deixamos de) perceber como está o tempo. 

     

  • Gabarito:  B

    As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria têm o sabor dos oceanos.” 

  • Gabarito Letra B

    ---

    A alternativa A também está incorreta, por falta do Paralelismo sintático: "deixamos de olhar para o céu e (de) perceber como está o tempo. Contudo o examinador deseja erro GRAMATICAL e não semântico. Portanto resta apenas a alternativa B, em que a palavra tem deveria estar acentuada, pois deveria concordar com "As lágrimas" que está no plural: "As lágrimas [...] têm o sabor dos oceanos"

  • pra quem ficou em dúvida e errou a letra A, como eu:
    “Assim, deixamos [de olhar para o céu] e [ perceber como está o tempo], [...]” (5º§)

    Deixar neste caso, é VTI. Observem que temos dois complementos coordenados: [de olhar para o céu] e [ (de) perceber como está o tempo].
    Neste contexto, pelas regras de Regência, podemos omitir a preposição de do segundo complemento. Portanto tudo certinho.

    letra B -> correta
    “As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.” (1º§)
    TEM (singular)
    TÊM (3ª p. plural) -> concordando com lágrimas




     

  •  

    “Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, [...]” (5º§)

    “As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tÊm o sabor dos oceanos.” (1º§) errado

    “[...] quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, [...]” (4º§) 

    “Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.” (2º§)

  • FALTOU ACENTO CIRCUNFLEXO PARA DENOTAR PLURAL. letra B

  • "As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria têm o sabor dos oceanos.” Verbo concorda com o sujeito (regra geral) ou pode olhar tambem pelas conjunção "ou" que no caso está agregando dá ideia de inlusão, nesse caso o verbo fica no plural... 

  • As lágrimas(3ª pessoa do plural) que derramamos de dor ou de alegria têm (recebe acento circunflexo) o sabor dos oceanos.”

  • b-

    As lágrimas têm o sabor dos oceanos.” (1º§)

  • As lágrimas têm 

  • Resposta correta : B

    O "têm" quando plural possui acento circunflexo.

    São 5 casos de acento diferencial:

    1 - pôr (verbo) x por (preposição)

    2 - pôde (passado) x pode (presente)

    3 - têm (plural)

    4 - vêm (plural)

    5 - fôrma (facultativo)

    "Semeou vírgulas empenadas por todos os lados e foi despedido. Como era sujeito de brio, tomou aulas de gramática, de modo a colocar as vírgulas em seus devidos lugares. Estudou e progrediu." José Cândido de Carvalho.

  • Elas têm. B

  • Gabarito b) “As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria têm o sabor dos oceanos.” (1º§)

    #vousernomeado


ID
2613166
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Atendendo às regras de regência verbal da norma-padrão da língua e preservando-se o sentido original do texto, assinale a afirmativa correta acerca das estruturas do período: “Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos.” (5º§)

Alternativas
Comentários
  • a) Errada.  São empregados de forma diferente, o primeiro "de" uma preposição exigida pelo verbo "esquecer, o segundo é uma preposição utilizada em um complemento nominal. 

     

    b) Gabarito. Não causaria erro sintático na frase, visto que o termo "àquilo" foi grafado com crase, por ser exigência do termo conectar. Além disso, poderíamos substituir por "a essa".

     

    c) Errada. Neste caso a regência não seria modificada pois o termo que faqz regência é "sentido". Logo, a única alteração seria a exclusão do acento indicativo de crase. 

    "Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido a viver, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos."

     

    d) Errada. 

  • Resposta B.

     Sobre a letra C, entendi que a regência continuaria a mesma, porque o termo regente empresta (VTDI - quem empresta, empresta algo a alguém) exige preposição, independente do termo que o complementa.

     A regência continuará a mesma, apenas o artigo definido é modificado.

     Original: ..."que empresta sentido à (a + a) vida...”.

     Com a alteração: ..."que empresta sentido ao (a + o) viver...”.

     Acredito que o artigo definido deve permanecer, porque a sua retirada prejudicaria o sentido. A questão pede para respeitar a norma padrão e manter o sentido original.

     Se estiver equivocada, por favor, me corrijam.

  • Concordo com você, Foco e persistência. A regência na letra C, ao meu ver, seria "ao viver"

  • GABARITO B.

    .

     

    A - ERRADA

    Esquecer De = regencia verbal.

    Repertório de Ensinamentos = Ensinamentos têm Repertório. ADJUNTO ADNOMINAL. (adjunto adnominal tem ideia Ativa. Ex. Amor de mãe = mãe tem amor. Complemento nominal é passivo. Ex. Resgate de sobreviventes = Sobreviventes são resgatados.)

    B - CORRETA. O pessoal já comentou.

    .

    C - INCORRETA. Ao trocar o que complementa o nome SENTIDO À, não cabe dizer mudança de regência. "Sentido a" continua sendo regente a partir da preposição "A". O que muda é a presença ou não de artigo definido masculino ou feminino. Ex. sentido à existência ou sentido ao exsitir. Se a banca escrevesse: "caso a primeira ocorrência do termo “vida” fosse substituída por “viver”, a presença do artigo denifido "a" seria trocado por um artigo definido masculino "O".

    .

    D - INCORRETA. Esquecemos de "alguma coisa" (VERBO TRANSITIVO INDIRETO), MAS emprestamos "algo a alguém" (VERBO BITRANSITIVO). Quando a banca coloca "do que empresta sentido à vida", ela tenta nos confundir com os complementos e as preposições de esquecer e emprestar.

  • Alguém poderia explicar melhor a D?

  • LETRA D: A frase apresentada pela banca está correta gramaticalmente, porém com sentido diverso da frase original.

    Na frase original o sujeito oculto ou desinencial esquece de se conectar ao que faz setido à vida, ele não pratica a ação de se conectar, pois esquece.

    Na alternativa d, o sujeito oculto se conecta, ao contrário da frase original , mas esquece de olhar o que faz sentido à vida.

     

    Mudou o sentido da frase!!!! 

  • alguem me explica pq a c ta errada tendo em vista q se mudar vida por viver o termo tmb mudaria de à po ao

  • Robson, não se constataria nenhuma mudança na regência. A preposição “a” permaneceria, ainda que o termo primário fosse substituído: 

     

    “[...] empresta sentido ao viver.”

     

    Haveria mudança de regência caso a preposição “a” sofresse substituição por outras, tais como “para”, “sobre”, “de”, etc.

  • Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos.”

    DE COM EMPREGO E SENTIDOS DIFERENTES.

    AO QUE - SUBSTITUIR POR "AQUILO QUE" - CERTO!

     

  • a) 1° ocorrencia - regencia verbal.  2° ocorrencia - regencia nominal

    b) ok

    c)  errado. a regencia de "emprestar" continua a mesma: verbo transitivo direto e indireto regido de preposicao 'a'

    d) errado. esquecemos de conectar, e nao de emprestar


ID
2613169
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Dentre os termos destacados, apenas um não foi empregado como uma forma referencial que contribui para a progressão textual; identifique-o.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • GABARITO B

     

    A - CORRETA. que = sais mineirais.

    .

    B - INCORRETA. que = particula expletiva ou de realce. "E depois de driblar as nuvens e a poluição".

    .

    C - CORRETA. que = ar.

    .

    D - CORRETA. Ferro, calcio, maganês e zinco = que.

  • referencial = pronome relativo

  • "Que" é pronome relativo quando tem um substantivo imediatamente antes dele

  • b)

    “e que depois de driblar as nuvens e a poluição,” (5º§)

  • acertei por eliminação. nao sabia a função deste "que" da letra B

  • Cuidado, kaor! O "que" é pronome relativo quando retoma termos antecedentes (apresentando função anafórica).

    Na letra B, o "que" é partícula expletiva porque pode ser retirado sem prejuízo do sentido da frase. Nesse caso, não tem função sintática e nem semântica e melhora a sonoridade da frase.

  • função referencial é aquela que faz menção de referência a algo, logo basta notar voltando ao texto que a palavra "que" nas alternativas quando pronome, faz menção a algum termo preposto , sendo assim é um pronome relativo, e quando assim não for, é conjunção ou partícula expletiva ou de realce, logo não é referencial.

    pra não errar mais

    "que" ao lado de substantivo é sempre pronome, qlq coisa que não seja isso, já sabe que é conjunção, ou partícula expletiva ou de realce ou locução.

    "..... fulano gosta de futebol que é um esporte coletivo..." ( futebol substantivo)

    "....... logo que chegou, arrumou confusão..." ( logo que é locução adverbial de tempo)

  • função referencial é aquela que faz menção de referência a algo, logo basta notar voltando ao texto que a palavra "que" nas alternativas quando pronome, faz menção a algum termo preposto , sendo assim é um pronome relativo, e quando assim não for, é conjunção ou partícula expletiva ou de realce, logo não é referencial.

    pra não errar mais

    "que" ao lado de substantivo é sempre pronome, qlq coisa que não seja isso, já sabe que é conjunção, ou partícula expletiva ou de realce ou locução.

    "..... fulano gosta de futebol que é um esporte coletivo..." ( futebol substantivo)

    "....... logo que chegou, arrumou confusão..." ( logo que é locução adverbial de tempo)

  • Na B o que é uma partícula expletiva. Em todas as demais, trata-se de pronomes relativos.


ID
2613172
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio.” (3º§) Em relação ao período anterior destacado e à estrutura linguística apresentada, considere as afirmativas a seguir.


I. O período é composto por três orações justapostas.

II. Em uma das orações, ao paciente da ação verbal é atribuído o papel de sujeito.

III. Na última oração do período, a voz reflexiva demonstra o sujeito como agente e paciente ao mesmo tempo da ação verbal.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • I. O período é composto por três orações justapostas.

    Errada. Somente as orações coordenadas podem ser justapostas, pois não se utilizam de conector. No caso desse trecho, as orações são subordinadas. 

     

    II. Em uma das orações, ao paciente da ação verbal é atribuído o papel de sujeito.

    Correta. Logo no inicio do período "Esse gás é absorvido pelas espécies..." Ora, quem é o paciente? O gás, pois ele é que é absorvido. Logo, ele assume o papel de sujeito do período. 

    ,

    III. Na última oração do período, a voz reflexiva demonstra o sujeito como agente e paciente ao mesmo tempo da ação verbal.

     

    Gab. C

  • I. Ao meu ver são somente duas orações, pois são somente 2 verbos.

    II. Correta.

    III. não há voz reflexiva em nenhuma das orações.

     

  • “Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio.”

    I. O período é composto por três orações justapostas.

    Errada; existem duas orações. "...que através da fotossíntese" não possui verbo, portanto não é oração. Neste caso, é um aposto.

    II. Em uma das orações, ao paciente da ação verbal é atribuído o papel de sujeito.

    Correta.  "Esse gás é absorvido (voz passiva analítica) pelas espécies vegetais..." , portanto, o sujeito "esse gás" sofre a ação de ser absorvido; é paciente.

    III. Na última oração do período, a voz reflexiva demonstra o sujeito como agente e paciente ao mesmo tempo da ação verbal.

    Errada. Não há voz reflexiva; a voz é ativa. As espécies vegetais devolvem...

  • GABARITO = C

     

    I. O período é composto por três orações justapostas.

    INCORRETA. "Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que  devolvem  oxigênio.” Primeira = oração principal. Segunda = oração subordinada adjetiva explicativa. Não existe terceira oração. Temos uma locução verbal =é devolvido e outro verbo = devolveram.

    .

     

    II. CORRETA. Em uma das orações, ao paciente da ação verbal é atribuído o papel de sujeito.

    As espécies de vegetais absorvem o gás. Quando a oração é colocada em VERBO SER + PARTCÍPIO = troca de sujeito para agente da passiva.

    .

     

    III. Na última oração do período, a voz reflexiva demonstra o sujeito como agente e paciente ao mesmo tempo da ação verbal.

    INCORRETA.

    Voz reflexiva onde? Ex. de voz reflexiva: O menino feriu-se.

    O sujeito é o praticante e o sofredor da ação.

    .

    http://conteudo.soportugues.com.br/secoes/morf/morf72.php

  • GAB: C

    I que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio.
    Não são independentes ( Or. coordenadas) ou justapostas

     

    II Esse gás                      é absorvido               pelas espécies vegetais
    Suj, Paciente           Verbo aux. + particípio             Agente da passiva

    (Sofre a ação)                                                  ( Pratica a ação de absorver)

     

    III  espécies vegetais​ devolvem generosamente, oxigênio.
                  Suj do            verbo 
    sujeito apenas  pratica a ação expressa pelo verbo.

     

    VOZ REFLEXIVA  sujeito recebe e pratica a ação expressa pelo verbo

     

     

     


ID
2613175
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Todos nós trazemos no corpo as marcas de uma profunda identidade com o planeta. São marcas profundas, viscerais, que não podem ser apagadas. A primeira delas é a água. O mais fundamental dos elementos está presente em nosso corpo na mesma proporção em que aparece no globo terrestre. As lágrimas que derramamos de dor ou de alegria tem o sabor dos oceanos.

      A água do mar tem quase a mesma consistência do soro fisiológico. Em nosso sangue carregamos a terra, pulverizada nos sais minerais, que vitalizam tecidos e órgãos. Ferro, cálcio, manganês, zinco, que jazem nas profundezas do solo, correm pelas nossas veias.

       Desde o primeiro choro, quando inauguramos as vias respiratórias e inalamos pela primeira vez o ar que enche os pulmões, participamos de um grande espetáculo da natureza, que revela em pequenos detalhes, a grandeza do universo. Nossa principal fonte de energia é o ar. Podemos suportar dias sem comer ou beber. Mas não podemos ficar tanto tempo sem ar. Enchemos os pulmões de oxigênio e devolvemos gás carbônico para a atmosfera. Esse gás é absorvido pelas espécies vegetais, que através da fotossíntese, devolvem generosamente, oxigênio. Como se vê, interagimos intensamente com o meio natural. Nos confundimos com esse meio ambiente. Somos parte dele e ele de nós.

      Neste início de terceiro milênio, quando a humanidade estabelece novos recordes de destruição dos recursos naturais, perdemos o contato com a Mãe Terra e, não por acaso, com nós mesmos. Na agitação da vida moderna, vivemos encubados em casas e apartamentos, elevadores, escritórios, ônibus e carros. O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

      Esquecemos de nos conectar ao que empresta sentido à vida, que é a própria vida em essência, com um imenso repertório de ensinamentos. Assim, deixamos de olhar para o céu e perceber como está o tempo, perder alguns segundos admirando o esplendor de uma manhã ensolarada, o prazer do vento que desgrenha os cabelos trazendo alívio e frescor, o horizonte sem limites do mar azul, a imponência das montanhas, o brilho cintilante de uma estrela que atravessa milhões de quilômetros na velocidade da luz, e que depois de driblar as nuvens e a poluição, aparece no céu sem que percebamos seu esforço heroico.

      Mergulhados em afazeres mais urgentes, nos afastamos de nossa essência. Será coincidência que o avanço da destruição da natureza se dá na mesma velocidade com que registramos o crescimento das estatísticas de depressão e suicídio? É preciso refazer os elos e perceber com humildade que as pequenas coisas da vida encerram as grandes verdades da existência. O mundo está em nós e nós no mundo. O meio ambiente começa no meio da gente.

(TRIGUEIRO, André. Intimidade ecológica. Mundo Sustentável, 10 jun. 2003. Disponível em: http://mundosustentavel.com.br/2003/06/10/ intimidade-ecologica/. Acesso em janeiro de 2018.)

O emprego de mecanismo de coesão textual em “O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.” (4º§) permite a compreensão do texto de que

Alternativas
Comentários
  • Isenção é o ato ou efeito de isentar, ou seja, de livrar, dispensar, desobrigar ou eximir. É um privilégio que torna o indivíduo isento de determinadas obrigações.

  • Vamos lá, eu vou comentar de acordo com a minha análise: * questão bem parecida com argumentação e indução, isso no Raciocínio lógico.

    Usei o Livro do Fernando Pestana para alguns conceitos.

    “O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.” (4º§)

     

    a) Correta. apesar da imposição do tempo do relógio sobre o tempo natural; é nele, no tempo natural, que há isenção de angústia e ansiedade.

    Podemos inferir isso, porque ele diz que o tempo de relógio sobrepõe (que se coloca por cima de algo, preferível) ao tempo natural, mesmo que o tempo natural não tenha angústia e ansiedade e que as coisa aconteçam na hora certa. **Observe a conjunção concessiva se opondo a ideia sem invalidá-la.

     

     b) Errada. há uma oposição entre “tempo do relógio” e “tempo natural” que impede, muitas vezes, a execução de ações no tempo determinado. 

    Ele fala que no tempo natural as coisas acontem na hora certa, mas ele não fala nada sobre no tempo de relógio as coisas não acontecerem na hora certa. Então não podemos inferir isso.

     

    c) Erradaapesar das angústias e ansiedades, o tempo do relógio permite que as coisas aconteçam no momento certo, ou seja, no tempo previamente determinado. 

    Olhe a resposta da letra b.

     

     d)  Erradaem nossa sociedade, temos a necessidade de que o tempo seja devidamente marcado para que a organização natural do cotidiano seja estabelecida. 

    Por extrapolação essa alternativa é eliminada. Não foi dito nada da necessidade de que o tempo seja devidamente marcado.

  • a)

    apesar da imposição do tempo do relógio sobre o tempo natural; é nele, no tempo natural, que há isenção de angústia e ansiedade.

  • a) Correta. Motivo: Sobrepor = impor-se.

    b) Erada. Motivo: Não há relação de oposição, mas SOBREPOSIÇÃO.

    c) Errada. Motivo: o fato de o tempo do relógio se sobrepor ao tempo natural não assegura que as coisas acontecerão como previamente determinado. Nossa angústia e nossa ansiedade é exatamente pelo fato lidar com a chance de nada dar certo como planejamos.

    d) Errada. Motivo: A frase tem sentido e é verdadeira, mas dentro dessa frase isso não é falado.

  • Devemos indicar a afirmativa correta sobre o recurso de coesão empregado no trecho seguinte: "O tempo do relógio se sobrepõe ao tempo natural, em que cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade."

     

    Nesse período temos um pronome relativo "que", que retoma "tempo natural". Esse é um recurso de coesão que evita a repetição de um termo ou uma expressão antecedente. O sentido é o seguinte:

     

    No tempo natural, cada coisa acontece na hora certa, sem angústia ou ansiedade.

    Vejamos a opção correta:

     

    a)  apesar da imposição do tempo do relógio sobre o tempo natural; é nele, no tempo natural, que há isenção de angústia e ansiedade. 

    CORRETA. A primeira oração indica que o tempo do relógio se impõe sobre o tempo natural. A segunda oração (oração subordinada adjetiva explicativa) indica que não há angústia nem ansiedade no tempo natural. Afirmativa correta

     

    b)  há uma oposição entre “tempo do relógio” e “tempo natural” que impede, muitas vezes, a execução de ações no tempo determinado. 

    INCORRETA. A frase indica que o tempo do relógio não impede que as coisas aconteçam na hora exata no tempo natural.

     

    c)  apesar das angústias e ansiedades, o tempo do relógio permite que as coisas aconteçam no momento certo, ou seja, no tempo previamente determinado. 

    INCORRETA. As coisas acontecem no momento certo no tempo natural, e não no tempo do relógio.

     

    d)  em nossa sociedade, temos a necessidade de que o tempo seja devidamente marcado para que a organização natural do cotidiano seja estabelecida. 

    INCORRETA. Essa afirmativa extrapola completamente o sentido da frase, portanto está errada.


ID
2613178
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [...]

      Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma, reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano – o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o sentimento – o coração com o entendimento – a ideia com a paixão – colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia – a Poesia grande e santa – a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir.

(DIAS, Gonçalves. In: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira: das origens ao Romantismo. 12. ed. São Paulo: Difel, 1984. v.1, p. 258. Fragmento.)

Considerando o trecho transcrito do texto de Gonçalves Dias, identifique, marcando V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Demonstra valorizar a emoção que se sobrepõe à razão.

( ) Estabelece e retoma antigos paradigmas com relação ao seu modo de vida, fazendo um retorno às suas antigas memórias.

( ) A firma que a paisagem é responsável por despertar nele ideias, ou seja, o que é externo pode provocar sentimentos interiores e subjetivos.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • ( ) Demonstra valorizar a emoção que se sobrepõe à razão.

    Verdadeiro. De fato, podemos confirmar logo no inicio do texto quando diz que quer se afastar da arena política e ler a sua alma. Ou seja, sair da realidade, da sua razão e adentrar seu campo emocional. 

     

    ( ) Estabelece e retoma antigos paradigmas com relação ao seu modo de vida, fazendo um retorno às suas antigas memórias.

    Falsa. Em nenhum monento ele faz referência às memórias antigas. 

     

    ( ) A firma que a paisagem é responsável por despertar nele ideias, ou seja, o que é externo pode provocar sentimentos interiores e subjetivos.

    Verdadeiro. Podemos confirmar no seguinte trecho "reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano"

     

    Gab. B

  • Discordo de que a certa é a alternativa B, isto porque em nenhum momento o autor sugere que a emoção sobrepõe a razão. O fato dele afastar os olhos da arena política apenas indica que ele não que suas opiniões bebam apenas da fonte da racionalidade. Ainda mais podemos perceber quando ele fala de "casamento" entre pensamento e sentimento, coração e entendimento...

    Gabarito: C

  • Errei à questão, por conhecer apenas um significado da palavra sobreposição. De fato, a alternativa A fala da junção, união, da razão e da emoção. Pensei que soprepor fosse apenas colocar por cima.

    Sobreposição - significados:

    1.colocação por cima; aposição.

    2.aquilo que se acrescenta; acréscimo, acrescentamento, junção.

  • A emoção se sobrepõe à razão = A emoção se justapõe à razão (substituindo verbo “sobrepor” pelo verbo “justapor”.

     

    Dicionário michaelis.uol

    Sobrepor (vtd, vtdi e vpr) 1 Pôr(-se) em cima ou por cima; colocar(-se) sobre; justapor(-se): (...) Ao azul-celeste sobrepunha-se um triângulo dourado.

    Justapor (vtd, vtdi e vpr) 1 Pôr(-se) junto, pôr(se) em contiguidade.

  • b)

    V, F, V.

  • UMA QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO OU DE ALTERAÇÃO DO GABARITO (EU PEDIRIA A ALTERAÇÃO... RSRSRS)

    ANULAÇÃO (TERIA DUAS ALTENATIVAS CORRETAS): na internet (https://www.sinonimos.com.br/sobrepor/) sobrepor está equivalente a justapor...

    ALTERAÇÃO DO GABARITO (GABARITO LETRA "C")Dicionário "Mini Aurélio", editora "nova fronteira". OBS.: (EXEMPLAR DISTRIBUÍDO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO)

    Sobrepor = 1 Pôr em cima ou por cima. 2 Considerar com preferência. 3 Pôr-se ou colocar-se sobre.

  • Impressionante. Entendi tudo ao contrário e marquei D kkkk

    Gabarito B

  • Na primeira leitura eu imaginava que a primeira afirmação fosse falsa, devido ao termo sobreposição, que para mim passava a ideia de ser colocado com maior importância, sendo que o texto busca claramente evidenciar a junção equivalente de razão e emoção. Consegui acertar a questão mais pela análise da segunda afirmação, a qual eu tinha convicção de que era falsa, e apenas a alternativa B indicava isso.

  • Pra mim ele nao sobrepõe os sentimentos sobre a razão, visto que no texto está assim: "  Casar (não é sobrepor) assim o pensamento com o sentimento – o coração com o entendimento – a ideia com a paixão – colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza..."

  • ~Resposta da banca: A afirmativa “Demonstra valorizar a emoção que se sobrepõe à razão” pode ser considerada verdadeira. Ao analisarmos o trecho apresentado: “Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma, reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano – o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o sentimento – o coração com o entendimento – a ideia com a paixão – colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia – a Poesia grande e santa – a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir.”; é possível que a primeira exposição do autor remete ao afastamento do pensamento político, ou seja, sistematizado, organizado, racional preferindo o pensamento improvisado. Após tal apresentação é que diz “casar assim o pensamento com o sentimento... e colori tudo isto com a imaginação, ou seja, a emoção - a imaginação – é que colore tudo, predominando sobre a razão. 


ID
2613181
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      [...]

      Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha alma, reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o pensamento que me vem de improviso, e as ideias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano – o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o sentimento – o coração com o entendimento – a ideia com a paixão – colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia – a Poesia grande e santa – a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir.

(DIAS, Gonçalves. In: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira: das origens ao Romantismo. 12. ed. São Paulo: Difel, 1984. v.1, p. 258. Fragmento.)

Sobre a acentuação gráfica das palavras “manganês”, “está” e “lágrimas” assinale a alternativa que apresenta justificativa correta de acordo com a sequência em que aparecem.

Alternativas
Comentários
  • Toda Proparoxítona é acentuada, independente de sua terminação.

     

    Bons Estudos!!!

  • Palavras proparoxítonas

    Todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Matetica, trânsito, farmacêutico, estico. Independentemente de suas terminações.

  • Esse examinador confundiu a minha cabeça
  • Regrinha básica para acertar essas questões:

    Oxitonas: são classificadas como oxítonas, as palavras em que a sílaba tônica é a última. As palavras oxítonas, geralmente, são terminadas em: a, as, e, es, o, os, em, ens. Veja alguns exemplos a seguir:

    Picolé

    Ruim

    Cateter

    Paroxitonas: são classificadas como paroxítonas, as palavras em que a sílaba tônica é a penúltima. As palavras paroxítonas, geralmente, são terminadas em: i, is, n, um, uns, r, x, ã, ãs, ãos, ditongo. Veja alguns exemplos a seguir:

    Safári

    Sabonete

    Álbum

    Proparoxitona: são classificadas como proparoxítonas, as palavras em que a sílaba tônica é a antepenúltima. Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas. Veja alguns exemplos a seguir:

    Lâmpada

    Árvore

    Exército

    Fonte: https://www.estudokids.com.br

  • GAB A
    oxítona terminada em –e(s); oxítona terminada em –a(s); proparoxítona.

  • TODA PROPAROXÍTONA é acentuada . Não há exceções, E INDEPENDE DE SUA TERMINAÇÃO

    TODA PROPAROXÍTONA é acentuada

    TODA PROPAROXÍTONA é acentuada

    TODA PROPAROXÍTONA é acentuada

    TODA PROPAROXÍTONA é acentuada

  • Proparoxítonas - Todas são acentuadas.

    Oxítonas - Sílaba forte sendo a última. Terminadas em: a (s), e (s), o (s), em, ens.

  • de graça !!!!!!!

  • TODA PROPAROXÍTONA É ACENTUADA.

  • a)

    oxítona terminada em –e(s); oxítona terminada em –a(s); proparoxítona.

  • a) oxítona terminada em –e(s); oxítona terminada em –a(s); proparoxítona.

     

     

    Regras de acentuação

     

    Acentue todas as palavras oxítonas terminadas em: a(s), e(s), o(s), em(ens). manganês”. “es”.

     

    Todas as proparoxítonas. “grimas”.

  • GAB A.

    Toda proparoxítona é acentuada, independentemente da terminação.

  • Pra responder fácil essa questão, você precisa saber que toda proparoxítona (lágrimas) é acentuada, logo, as alternativas que alegam uma regra específica para as proparoxítonas estão erradas.

    Com isso temos as alternativas A e B. Então, basta notar que a alternativa B diz que manganês é uma paroxítona, quando na verdade é uma oxítona.

    GAB; A

    GG

  • A palavra “manganês” foi acentuada por ser oxítona terminada em E(S).

    Já “está” foi acentuada por ser oxítona terminada em A(S).

    Por fim, “lágrimas” foi acentuada por ser proparoxítona.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • GABARITO: A

    “manganês” - MAN - GA - NÊS

    Trata-se de uma oxítona terminada em em(s)

    “está” - ES -

    Trata-se de uma oxítona terminada em (a), logo tem que ser acentuada.

    “lágrimas” - - GRI - MAS

    Trata-se de uma paroxítona. Logo não tem regra para a mesma.

  • Resumo Acentuação e Ortografia:

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    FONTE: Professor Filipe Luccas - Estratégia concursos.


ID
2613184
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Capítulo LXVIII / O Vergalho


      Tais eram as reflexões que eu vinha fazendo, por aquele Valongo fora, logo depois de ver e ajustar a casa. Interrompeu-mas um ajuntamento; era um preto que vergalhava outro na praça. O outro não se atrevia a fugir; gemia somente estas únicas palavras: — “Não, perdão, meu senhor; meu senhor, perdão! ” Mas o primeiro não fazia caso, e, a cada súplica, respondia com uma vergalhada nova.

      — Toma, diabo! dizia ele; toma mais perdão, bêbado!

      — Meu senhor! gemia o outro.

      — Cala a boca, besta! replicava o vergalho.

      Parei, olhei... Justos céus! Quem havia de ser o do vergalho? Nada menos que o meu moleque Prudêncio, — o que meu pai libertara alguns anos antes. Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediu-me a bênção; perguntei-lhe se aquele preto era escravo dele.

      — É, sim, nhonhô.

      — Fez-te alguma cousa?

      — É um vadio e um bêbado muito grande. Ainda hoje deixei ele na quitanda, enquanto eu ia lá embaixo na cidade, e ele deixou a quitanda para ir na venda beber.

      — Está bom, perdoa-lhe, disse eu.

      — Pois não, nhonhô. Nhonhô manda, não pede. Entra para casa, bêbado!

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo, Ática, 1990. p. 83.)

Dentre os trechos destacados a seguir, assinale o par que demonstra – por meio da linguagem – a diferença social e cultural entre as personagens.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • Por que não é a letra C?

  • GABARITO B.

    .

     

    Passei o ensino médio fingindo pra professora que lia esse livro. Pensei que tinha ficado livre.... Perseguição. Psicopatia!

    .

     

    A - INCORRETA. As duas frases foram ditas por Bráz Cubas. Na primeira, ele fala de si mesmo. Na segunda, ele comenta o som emitido pelo bêbado-escravo que apanhava. Rico ou pobre emite os mesmo sons: aiiiiiii! Não há como fazer diferença social e cultural sobre a fala de narração de si mesmo e de outro personagem emitindo sons.

    .

    B - CORRETA. Só Machado de Assis!  Interrrompeu-mas = Um ajuntamento interrrompeu as minhas reflexões. Tem que ser um conhecedor (mala) da língua para usar uma coisa dessa. Logo = pessoa de cultura e de bom nível social. Fonte: Professor Felipe do Estratégia.

    .

    "Ainda hoje deixei ele na quitanda" = Coloquialismo. O correto seria: "Ainda hoje o deixei na quitanda".

    Responsável pela frase: moleque Prudêncio. Ele era um escravo liberto do Pai do Brás Cubas. Havia sido libertado há alguns anos. Isso tá no texto.

     

     C - INCORRETA. A linguagem é toda perfeita e as duas frases são ditas por Brás Cubas. Não têm dois personagens.

    .

    D - INCORRETA. a Primeira frase foi dita pelo ex-escravo Prudêncio e a segunda pelo atual escravo bêbado. Mesmo nível social e cultural.

    .

     


ID
2613187
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          Capítulo LXVIII / O Vergalho


      Tais eram as reflexões que eu vinha fazendo, por aquele Valongo fora, logo depois de ver e ajustar a casa. Interrompeu-mas um ajuntamento; era um preto que vergalhava outro na praça. O outro não se atrevia a fugir; gemia somente estas únicas palavras: — “Não, perdão, meu senhor; meu senhor, perdão! ” Mas o primeiro não fazia caso, e, a cada súplica, respondia com uma vergalhada nova.

      — Toma, diabo! dizia ele; toma mais perdão, bêbado!

      — Meu senhor! gemia o outro.

      — Cala a boca, besta! replicava o vergalho.

      Parei, olhei... Justos céus! Quem havia de ser o do vergalho? Nada menos que o meu moleque Prudêncio, — o que meu pai libertara alguns anos antes. Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediu-me a bênção; perguntei-lhe se aquele preto era escravo dele.

      — É, sim, nhonhô.

      — Fez-te alguma cousa?

      — É um vadio e um bêbado muito grande. Ainda hoje deixei ele na quitanda, enquanto eu ia lá embaixo na cidade, e ele deixou a quitanda para ir na venda beber.

      — Está bom, perdoa-lhe, disse eu.

      — Pois não, nhonhô. Nhonhô manda, não pede. Entra para casa, bêbado!

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo, Ática, 1990. p. 83.)

Nas palavras “praça” e “bênção” emprega-se o cedilha para indicar o som do fonema /s/. Tal notação foi usada corretamente em todas as palavras do grupo:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO BOBA, MAS NA HORA DA PROVA TUDO É CERTO. BONS ESTUDOS.

     a) punção, louça, ascenção.    "ASCENSÃO"

     

     b) açafrão, distenção, paçoca.  "DISTINÇÃO"

     

     c) estação, miçanga, sentença.      GABARITO.

     

     d) excanção, calabouço, precaução. "ESCANÇÃO"

    ALTERNATIVA "C"

     

     

     

  • SÃO  ou  -SSÃO  ou  -ÇÃO?

    Em todos os substantivos derivados de verbos terminados em GREDIR, MITIR e CEDER, devemos usar “SS”:

    agredir  >  agressão
    regredir  > regressão
    progredir   >  progressão
    transgredir >  transgressão
    omitir  >  omissão
    demitir > demissão
    admitir  > admissão
    permitir >  permissão
    transmitir >  transmissão
    ceder  >  cessão
    suceder >  sucessão
    conceder  >  concessão


    Em todos os substantivos derivados de verbos terminados em ENDER, VERTER e PELIR, devemos usar “S”:

    tender  > tensão
    compreender  > compreensão
    apreender  >  apreensão
    pretender  > pretensão
    ascender  > ascensão
    verter  > versão
    reverter  > reversão
    converter  > conversão
    subverter  >  subversão
    expelir > expulsão
    repelir  >  repulsão


    Em todos os substantivos derivados dos verbos TER e TORCER e seus derivados, devemos usar “Ç”:

    reter  > retenção
    deter  > detenção
    ater  >  atenção
    abster  > abstenção
    obter  > obtenção
    torcer   >  torção
    distorcer  > distorção
    contorcer > contorção

    2º) –ISAR  ou  -IZAR?


    Escrevem-se com “s” (=ISAR) os verbos derivados de palavras que já têm “s”:
    análise > analisar
    aviso  > avisar
    paralisia  > paralisar
    pesquisa  > pesquisar
         
    Escrevem-se com “z” (=IZAR) os verbos derivados de palavras que não têm a letra “s”:
    ameno  >  amenizar
    civil  > civilizar
    fértil > fertilizar
    legal  > legalizar
    normal  >  normalizar
    real  > realizar
    suave > suavizar

    3º) –SINHO  ou  -ZINHO?

    Escrevem-se com “s” (=SINHO) os diminutivos derivados de palavras que já têm a letra “s”:

    casa  >  casinha
    lápis  >  lapisinho
    mesa   >  mesinha
    país  >  paisinho
    pires   >  piresinho
    tênis  > tenisinho

    Escrevem-se com “z” (=ZINHO) os diminutivos derivados de palavras que não têm a letra “s”:

    animal  > animalzinho
    balão  >  balãozinho
    café   >  cafezinho
    chapéu  >  chapeuzinho
    flor  >  florzinha
    pai  >  paizinho
    papel  > papelzinho

  • DistEnSão

  • O comentário do CLEBER está errado. O correto na letra D é ESCANÇÃO ( é um oficial da corte que serve vinho ao rei)

  • es.can.ção

    nome masculino

    1.(restaurante) encarregado dos vinhos, que aconselha os clientes naescolha e os serve

    2.especialista na degustação de vinhos e na avaliação de algumas das suascaracterísticas fundamentais (qualidade, origem, tipo, etc.)

    3.aquele que distribui o vinho pelos convivas

    4.antiquado oficial que servia o vinho a um soberano

  • Questão tão boba que o Marcos Junior comentou errado rsrs é distensão.

    1 passo pra vitória 10 pra humildade !

    Bons estudos ai !!

  • escanção

    substantivo masculino

    ant. oficial da corte que, na copa, vertia o vinho que seria servido ao rei.

    P profissional encarregado dos vinhos, licores e afins, nos restaurantes.

    escansão

    substantivo feminino

    ato ou efeito de escandir.

    lit ato de decompor um verso em seus elementos métricos.

     

     

  • DISTENSÃO

     

  •  c)

    estação, miçanga, sentença.

  • Lembra de "tenSo" todo o derivado vai ser com "S"

  • O comentário do Carlos Junior tem erros  e ...... 78 likes!!!   Tenso.....

  • Maldita ortografia portuguesa... ;D

  • Maldita ortografia portuguesa... ;D

  • Maldita ortografia portuguesa... ;D

  • nessas questões é dificil lembrar das regras. Vou pela palavra mais bonita hahaha

    FULLCOUNTER

  • Letra A – ERRADA – A palavra “ascensão” deve ser grafada com S, pois deriva de verbo com final NDER – no caso, “ascender”.

    Letra B – ERRADA – A palavra “distensão” deve ser grafada com S, pois deriva de verbo com final NDER – no caso, “distender”.

    Letra C – CERTA

    Letra D – ERRADA – Há duas palavras: “escansão”, que deriva do verbo “escandir”, que significa “decompor um verso”; já “escanção” faz menção a “aquele que distribuía o vinho”. Muito difícil o aluno conhecer o significado dos vocábulos! 


ID
2616580
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O poder constituinte compreende o poder responsável pela criação, modificação ou mesmo extinção de normas constitucionais. O poder constituinte se divide em duas espécies. A respeito das espécies de poder constituinte, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra "A") "O poder constituinte é denominado originário quando rompe completamente com a ordem jurídica anterior, instaurando outra completamente nova. O poder constituinte originário também é chamado de inaugural, inicial, genuíno ou ainda poder constituinte de primeiro grau." Fonte: http://direitoconstitucional.blog.br/poder-constituinte-originario-e-a-ruptura-com-a-ordem-juridica/

     

     

    Letra "B") "O poder constituinte derivado também é denominado de poder constituinte instituído, constituído, secundário, remanescente ou ainda poder constituinte de segundo grau. (...) É também um poder condicionado e limitado, obedecendo tanto a limites expressos na Constituição como limites implícitos." Fonte: http://direitoconstitucional.blog.br/poder-constituinte-derivado-e-seus-limites-instituidos/

     

     

    Letra "C") "A terceira e última modalidade de poder constituinte derivado definido pela doutrina é o poder constituinte derivado decorrente. Assim como os demais, ele é um poder jurídico, derivado do poder constituinte originário, devendo seguir as regras estabelecidas por este.

    A função desse poder é a elaboração e alteração das Constituições dos Estados-membros da Federação". Fonte: http://direitoconstitucional.blog.br/poder-constituinte-derivado-e-seus-limites-instituidos/

     

    Letra "D") Conforme explicação acima, o poder constituinte secundário reformador é capaz de alterar a Constituição Federal.

     

     

  • Gaba: A

    a) CORRETA: O poder originário cria o ordenamento jurídico, é o poder de fato, anterior ao direito, portanto, não há que se  falar em lei antes do poder originário, uma vez que ele a cria. O poder originário, logo é político.

     

    b) ERRADA: O poder derivado, embora não seja muito usual, também é conhecido como remanescente, algo último, derradeiro, portanto, não originário. Ele é limitado ou subordinado, jurídico e condicionado, exatamente o oposto do originário.

     

    c) ERRADA: O poder constituinte decorrente, juntamente com o reformador, formam um subgrupo do poder constituinte derivado. Compete ao reformador, a possibilidade de modificar ( reformar) a constituição e ao decorrente, confere aos estados, o poder de criar suas proprias constituições( dentro dos limites)

     

    d) ERRADA: Vide item C.

  • poder constituinte derivado (do texto originário) -  instituído e constituído (pelo poder originário),

    secundário, remanescente -  de 2º  grau.

     

    -  condicionado e limitado, obedecendo a limites expressos na Constituição e implícitos.

     

    LIMITAÇÕES MATERIAIS IMPLÍCITAS NA CF, QUANTO A SUA REFORMA:

     

    1- TITULARIDADE DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO E DERIVADO E

     

    2- O PROCEDIMENTO FORMAL DE REFORMA E REVISÃO – VEDADA A DUPLA REVISÃO QUE JÁ OCORREU 5 ANOS APÓS 1988 – NÃO HAVERÁ OUTRA REVISÃO DA CONSTITUIÇÃO

     

    Poder Constituinte Derivado Reformador: é o criado pelo Poder Constituinte Originário para modificar as normas constitucionais já estabelecidas. Tal modificação é operada através das Emendas Constitucionais. Ao mesmo tempo, ao se elaborar uma nova ordem jurídica, o constituinte imediatamente elabora um Poder Derivado Reformador de modo a garantir a reforma da Carta após um determinado período onde haja tal necessidade.

     

    Poder Constituinte Derivado Decorrente:  também obra do Poder Constituinte Originário.

    É o poder investidos aos Estados Membros para elaborar sua própria constituição, sendo assim possível a estes estabelecer sua auto-organização.

     

    Poder Constituinte Derivado Revisor:  conhecido também como poder anômalo de revisão ou revisão constitucional anômala ou ainda competência de revisão. Destina-se a adaptar a Constituição à realidade que a sociedade aponta como necessária. Exemplo desta variedade de Poder Derivado é o artigo 3º dos ADCT (Atos das Disposições Constitucionais Transitórias), estabelecendo uma revisão à Constituição de 1988 a ser realizada após 5 anos de promulgação da mesma, por voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional em sessão unicameral.

     

    SESSÃO UNICAMERAL – CONTAGEM DOS VOTOS JUNTOS – ADCT – REVISÃO CF – 5 ANOS APÓS 88

    – NÃO HÁ MAIS PREVISÃO DE OUTRA REVISÃO EM SESSÃO UNICAMENRAL

     

     

    MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL:

     

    PROCEDIMENTO INFORMAL – OBRA DO PODER CONSTITUINTE DIFUSO

     

    E DERIVADO – TRATA-SE DE UMA ADAPTAÇÃO ÀS EXIGÊNCIAS SOCIAIS NO ÂMBITO ADMISTRATIVO E JUDICIAL,

    PODENDO OCORRER TAMBÉM EM VIRTUDE DA ATUAÇÃO DO LEGISLADOR, VIA MODIFIFICAÇÃO DOS COSTUMES SOCIAIS

     

    NÃO SE CONFUNDE COM O PODER DE REFORMA QUE É FORMAL

     

    PEC PODE AMPLIAR O CATÁLAGO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS, MAS NÃO PODE CRIAR CLÁUSULA PÉTREA

  • O poder constituinte originário se subdivide em poder constituinte material (poder de conformação do Estado, ou seja, a decisão política de criação de um novo Estado) ou formal (que transforma esta "ideia de direito" em uma "regra de direito"). O PCO é um poder político, inicial, incondicionado, permanente e ilimitado (ou autônomo).

    Já o poder constituinte derivado, se subdivide em PC derivado reformador (tem o poder de modificar a constituição por meio de emendas ou revisão constitucional, desde que respeitadas as regras impostas pelo PC originário) ou decorrente (o poder que a constituição atribui aos Estados da federação para se auto-organizarem, por meio da elaboração de suas próprias constituições).

    A doutrina classifica as limitações impostas ao PCO ao PC derivado reformador como temporais (a Constituição estabelece um período em que não poderá haver reforma. Ex.: art. 60,§1º, CF); circunstanciais (quando a Constituição veda a sua modificação durante certas circunstâncias excepcionais, de conturbação da vida do Estado. Ex.: art. 60,§1º, CF); materiais (quando a Constituição veda que certas matérias sejam abolidas de seu texto pelo reformador); processuais ou formais (quando a Constituição estabelece certas exigências no processo legislativo de aprovação de sua modificação).

    Sobre o PCD decorrente é importante destacar que os Municípios não dispões de PCDecorrente. 

  • Gab. A

     

    O poder constituinte originário ou de primeiro grau é o poder de elaborar uma nova ordem constitucional, ou seja, de criar uma Constituição, quando o Estado é novo (poder constituinte originário histórico), ou de substituí-la por outra, quando o Estado já existe (poder constituinte originário revolucionário). Portanto, é um poder inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado.

    Por sua vez, o poder constituinte derivado, instituído pelo poder constituinte originário, é subordinado e condicionado. Subdivide-se em reformador, decorrente e revisor. O reformador modifica as normas constitucionais por meio das emendas, respeitando as limitações impostas pelo poder constituinte originário (artigo 60 da CF).

    O decorrente é o poder investido aos estados-membros para elaborar as suas próprias Constituições. Por fim, o revisor adéqua a Constituição à realidade da sociedade, conforme artigo 3º dos ADCT.

  • 1Poder constituinte originário: 

    *poder de fato e poder politico;

    *energia de força social;

    *natureza pré-jurídica;

    *ordem jurídica começa com poder constituinte originário 

    Há o PCO histórico ( que institui uma nova ordem jurídica pela primeira vez) e o PCO revolucionário (todos os posteriores ao histórico; rompe com a antiga ordem e instaura uma nova, um novo Estado)

    2 Poder constituinte derivado

    PCD Reformador: modifica CF;

    PCD Decorrente: refere-se às constituições dos Estados-Membros. Havendo necessidade tbm pode alterá-las;

    PCD Revisor: vinculado ao originário. Pode  instituir processo simplificado de modificação do texto constitucional.

     

  • Gabarito: letra A

    completando

    a) A ordem jurídica começa com o poder constituinte originário.

    b) O poder constituinte remanescente é ilimitado e incondicionado. remanescente é o derivado e ele tem limites exemplo disso são as cláusulas pétreas no artigo 60 CF que não podem ser modificados

    c) O poder constituinte decorrente é responsável pela modificação das normas da Constituição Federal. decorrente são as elaborações da Constituições Estaduais, modificações na CF é o REFORMADOR

    d) O poder constituinte secundário reformador é responsável pela elaboração das Constituições Estaduais. errado o DECORRENTE elabora as Constituições Estaduais

  • A questão exige conhecimento acerca do poder constituinte originário e derivado, além de teoria da constituição. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Correta. O poder constituinte originário é a base da ordem jurídica: marca o início de um novo Estado. Por isso, ele é inicial, ilimitado (não há fiscalização no momento de sua elaboração), autônomo (não necessita seguir os preceitos da ordem jurídica anterior) e é incondicionado (não tem uma forma a ser seguida). 

    b) Incorreta. O poder constituinte derivado é limitado, pois é passível de controle de constitucionalidade e, ainda, condicionado, pois sua atuação tem seu âmbito limitado pelo texto constitucional.

    c) Incorreta. Este é o conceito de poder constituinte derivado reformador. O poder constituinte derivado decorrente é atribuído àqueles que podem exercer sua auto-organização, como os estados membros.

    d) Incorreta. Este é o conceito de poder constituinte derivado decorrente. O poder constituinte derivado reformador é aquele que permite a modificação do texto constitucional, desde que não desrespeite as regras firmadas pelo poder constituinte originário.

  • GABARITO A

    Poder Constituinte ORIGINÁRIO é ILIMITADO, INCONDICIONADO, INAUGURAL E NÃO ESTÁ ADSTRITO A NADA.

    Poder Constituinte DERIVADO DECORRENTE é o poder que os Estados possuem para elaborar suas próprias constituições estaduais com observância da Constituição Federal de 1988.

    Poder Constituinte DERIVADO REFORMADOR é manifestado através das EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

    Bons estudos!


ID
2616583
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao identificar a organização do Estado o legislador constituinte optou por estabelecer princípios e regras a serem observados pela Administração Pública da União, Estados e também dos Municípios. Considerando a disciplina do artigo 37 e seus respectivos incisos da Constituição Federal, analise as alternativas e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • a) XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

    b) XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    c) XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 

    d) XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

     

     

    Todos incisos do artigo 37, CF. 

     

  • Se não me engano o Cespe cobrou a alternativa D na prova da ABIN e disse tratar-se de vedação ao efeito repique ou cálculo em cadeia

  • Exato, Luísa! A assetiva considerada correta pelo CESPE foi "A Constituição vigente proibiu o efeito repique, ato de computar uma vantagem pecuniária sobre outra — em cascata —, inclusive para os proventos de aposentadoria. ". É a questão 873893

    Bons estudos!

  • Letra "D", sendo a vedação ao efeito repique.

  • GABARITO: D

     

     

    a) A proibição de acumulação de cargos não se estende a empregos e funções das autarquias e fundações. (ERRADA. Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público)

     

     b) Os vencimentos de cargos do Poder Legislativo e também do Judiciário poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. (ERRADA. Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo)

     

     c) A vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias somente é possível para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. (ERRADA. Art. 37,  XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público)

     

     d) Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. (Art. 37, XIV)

  • Constituição Federal

    Art. 37, XIV - Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. 

  • Vedação ao efeito repique ou repicão.

  • GABARITO D - EXPLICAÇÃO:

    Por efeito repique entende-se que as vantagens pecuniárias não incidem “em cascata”(cumulativamente, uma sobre outras). Ou seja, o valor do vencimento-base é parâmetro para que seja feito o cálculo das vantagens, sem que haja interferência de uma sobre a outra.

    As gratificações, conforme determina a doutrina jurídica, tem por base de calculo o vencimento básico do servidor. Mas sempre encontramos uma dúvida diante desse calculo, e considerando os servidores que recebem gratificações em seus rendimentos continuamente,  que é sitetizada na seguinte pergunta . 

     

    Gratificações posteriormente oferecidas aos servidores públicos devem incidir somente no vencimento básico ou sobre o vencimento acrescido de gratificações já devidas?

    Se viermos a aceitar que deve haver incidência de gratificação ulterior sobre a remuneração (vencimentos + gratificação anterior), teríamos uma ofensa  ao artigo 37, XIV, da CF/88, que dispõe: “os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores”.

     

    Para pacificar esse entendimento o Supremo Tribunal Federal, responsável pela guarda da constituição, deliberou que:

    “Gratificação de tempo integral e dedicação exclusiva. Incorporação ao vencimento básico. (…) Manifesta contrariedade ao art. 37, inc. XIV, da Carta da República, que veda o cômputo dos acréscimos pecuniários ao padrão de vencimentos dos servidores, para fins de concessão de acréscimos posteriores.” (RE 167.416, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgamento em 20-9-94, DJ de 2-6-95).

     

    E para fazer uma complementção devemos destacar que na Lei 8112 de 1990 há um artigo exclusivo para o assunto que é o 50 e diz: Art. 50 da Lei 8.112/90: “As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.”

     

    Como vemos o Efeito Repique atende plenamente ao disposto na legislação pertinente sem margens para interpretações que tendam para o efeito cascata.

     

    FONTE: http://linkconcursos.com.br/saiba-o-que-e-efeito-repique-como-ele-interfere-nas-gratificacoes-de-servidores-publicos/

  • GABARITO D.

    É vedada a equiparação de espécies remuneratórias para a remuneração do pessoal do serviço público.

  • Art. 37, XIV - Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. 

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo relativo à Administração Pública.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o inciso XVII, do artigo 37, da Constituição Federal, "a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público."

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, pois, conforme o inciso XII, do artigo 37, da Constituição Federal, "os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo."

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, pois, conforme o inciso XIII, do artigo 37, da Constituição Federal, "é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público."

    Letra d) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o inciso XIV, do artigo 37, da Constituição Federal, "os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores."

    Gabarito: letra "d".


ID
2616586
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

O plano plurianual se destina ao estabelecimento de metas e objetivos para os quais deverão se direcionar as ações públicas governamentais. A regulamentação do plano plurianual será realizada através de legislação específica. Considerando as normas constitucionais a respeito do plano plurianual, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A questão cobra do candidato o conhecimento da lei seca.

    A) A lei que instituir o plano plurianual irá estabelecer de forma centralizada as diretrizes e os objetivos da Administração Pública. INCORRETO!
    O Plano Plurianual (PPA), estabelece de forma REGIONALIZADA as diretrizes, os objetivos e metas da Administração Pública Federal;

     B) O plano plurianual estabelece diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública e será instituído por lei de iniciativa do Poder Executivo. CORRETO!
    Exatamente como disciplina o art. 165, §1º da CF/88.

    C) O plano plurianual compreenderá metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. INCORRETO!
    Esse é o conceito da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), não do PPA;

    D) Investimentos cuja execução ultrapasse um exercício financeiro dispensarão a inclusão no plano plurianual, sendo suficiente constarem da Lei de Diretrizes Orçamentárias. INCORRETO!
    Nenhum investimento  cuja execução ultrapasse um exercício financeiro (que coincide com o ano civil) poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA, sob pena de crime de responsabilidade. Art. 167, § 1º - CF/88.

     

  • a) Art. 165 § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

     

    b) Correta. 

     

    c) Art. 165. § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

     

    d) Art. 167. § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

     

     

  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO PR:

     

    - PPA - DEVE SER ENCAMINHADO AO CN 4 MESES ANTES DO FIM DO 1º EXERCÍCIO FINANCEIRO E

    DEVOLVIDO ATÉ 22.12 – FIM DA SESSÃO LEGISLATIVA

     

    - LDO - ENCAMINHADO AO CN ATÉ 8 MESES E MEIO ANTES DO TÉRMINO DO EXECÍCIO EM 15.04,

    E DEVOLVIDO ATÉ ENCERRAMENTO DO 1º PERÍODO EM 17.07

     

    LOA    - ENCAMINHADA ATÉ 4 MESES ANTES DO TÉRMINO DO EXERCÍCIO FINANCEIRO E

    DEVOLVIDA ATÉ FIM DA SESSÃO EM 22.12

     

     

    APRECIAÇÃO DE LEI ORÇAMENTÁRIA É FEITA PELAS 2 CASAS DO CN – SESSÃO CONJUNTA, NA FORMA DO REGIMENTO COMUM,

    SENDO QUE AS EMENDAS APRESENTADAS NA COMISSÃO MISTA (QUE EMITE PARECER)

    SERÃO APRECIADAS PELAS DUAS CASAS

     

    - A CF FALA QUE HAVERÁ SESSÃO CONJUNTA DO CN, MAS  A CONTAGEM DOS VOTOS É SEPARADA NO CASO DE  DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DE LEI ORÇAMENTÁRIA (PPA, LDO, LOA)

     

     

    - EMENDA À LOA DEVE INDICAR OS RECURSOS PARA AS RESPECTIVAS EMENDAS,

    ADMITINDO-SE SOMENTE OS DECORRENTES DE ANULAÇÃO DE OUTRAS DESPESAS,

    EXCLUÍDAS AS QUE INCIDAM SOBRE DOTAÇÃO PARA PESSOAL E ENCARGOS DA DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA E TRANSFERÊNCIA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIA PARA EM E MUN.

     

    PPA NÃO PODE SER MODIFICADA PARA AUMENTO DE DESPESA

     

    RECURSOS QUE POR VETO, EMENDA, REJEIÇÃO NA LOA QUE FICAREM SEM DESPESA PODEM SER UTILIZADOS COMO CRÉDITO ESPECIAL OU SUPLEMENTAR, COM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

     

     

    - PR ENCAMINHA LOA, LDO e PPA POR MEIO DE MENSAGEM AO CN, BEM COMO AS EMENDAS AOS RESPECTIVOS PROJETOS ORÇAMENTÁRIOS, ENQUANTO NÃO INICIADA A VOTAÇÃO NA COMISSÃO MISTA

     

    CF DIZ QUE LC DISPORÁ SOBRE EXERCÍCIO FINANCEIRO, VIGÊNCIA, PRAZOS, ELABORAÇÃO DO PPA, LDO E LOA, ESTABELECERÁ NORMAS DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA ADM., BEM COMO SOBRE AS CONDIÇÕES PARA INSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE FUNDOS  - COMO ESTA LEI AINDA NÃO FOI EDITADA, APLICAM-SE OS PRAZOS DO ADCT

     

    ORÇAMENTO IMPOSITIVO – OBRIGATÓRIA A LIBERAÇÃO PELO EXECUTIVO, CONFORME PREVISÃO NA LOA

     

    EMENDAS PARLAMENTARES INDIVIDUAIS SERÃO OBRIGATORIAMENTE EXECUTADAS ATÉ 1,2 % DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA,

    SENDO QUE 50% HÁ DE SER DIRECIUONADO PARA A SAÚDE

     

    EMENDAS PARLAMENTARES NÃO SERÃO EXECUTADAS NO CASO DE IMPEDIMENTO DE ORDEM TÉCNICA

     

    UNIÃO – 15% DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA, NO MÍNIMO, DEVE IR PARA SAÚDE!

     

     

    VEDADA MP SOBRE:

     

    - NACIONALIDADE, CIDADANIA, DIREITOS POLÍCOS, DIREITO ELEITORAL, PENAL, PROCESSO CIVIL E PENAL

    - JUDICÁRIO E MP CARREIRA E GARANTIAS

    - PPA, LDO, LOA, CRÉDITO ADICIONAL E/OU SUPLEMENTAR

    - DETENÇÃO, SEQUESTRO DE BENS, POUPANÇA E ATIVOS

    - RESERVADA À LC

     

    PODE-SE ABRIR CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO POR MP

     

    CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO SOMENTE PODE SER APROVADO PARA DESPESA IMPREVISÍVEL E URGENTE

    –  EX.: GUERRA, COMOÇÃO GRAVE, CALAMIDADE PÚBLICA ....

  • PPA ==> DOM: Diretrizes, objetivos e metas. LDO ==> MP: Metas e Prioridades
  • B) O plano plurianual estabelece diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública e será instituído por lei de iniciativa do Poder Executivo. CORRETO!

    Lembra do D. O. M.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional ligada aos orçamentos. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 165, §1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

     

    Alternativa “b”: está correta. Conforme art. 165, §1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Trata-se de conceito referente à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e não do PPA. Conforme art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

     

    Alternativa “d”: está incorreta. Segundo art. 167, § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

     

    Gabarito do professor: letra b.


ID
2616589
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O agente público tem uma relação de subordinação com a Lei, vez que as regras legais caracterizam limitações para a própria Administração Pública. No âmbito da Administração Pública, a ausência de normatização permissiva específica sobre determinada situação importa em um comando negativo, uma proibição do agir. O trecho anterior destacado corresponde ao Princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Princípio da legalidade:

    Administração só poderá fazer o que a lei permitir. Deve andar nos “trilhos da lei”,

    Ela  deve atuar segundo a lei e nunca contra ou além da lei. Por esse motivo, os atos ilegais poderão ser invalidados de ofício, em verdadeiro exercício de autotutela administrativa, ou pelo Judiciário.

     

    art.  5.º,  II:  “ninguém  será  obrigado  a  fazer  ou  deixar  de  fazer  alguma  coisa  senão  em virtude de lei”.

     

    O  particular  pode  fazer  tudo  o  que  a  lei  não  proíbe,  vigorando  o  princípio  da  autonomia  da vontade,  lembrando  a  possibilidade  de  ponderação  desse  valor  com  o  da  dignidade  da  pessoa humana e, assim, a aplicação horizontal dos direitos  fundamentais nas  relações entre particulares.

     

     

     

    Direito Constitucional Esquematizado - Lenza

  • Princípio da Legalidade. Gab.: b

    "A formulação mais genérica deste princípio encontra-se no inciso II do art 5° da Constituição Federal, artigo no qual se inserem alguns dos mais importantes direitos e garantias fundamentais de nosso ordenamento. Lemos, no citado dispositivo, que "ninguém  será  obrigado  a  fazer  ou  deixar  de  fazer  alguma  coisa  senão  em virtude de lei". Como o art. 5° trata dos direitos individuais, sobretudo os inicialmente delineados pelo Liberalismo do século XVIII, voltados essencialmente, portanto, à proteção dos particulares contra o Estado, temos como corolário do inciso II do art. 5° que aos particulares é lícito fazer tudo que a lei não proiba."

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado (Marcelo Alexandrino / Vicente Paulo).

  • "O princípio da legalidade estabelece que toda e qualquer atividade da Administração Pública deve ser autorizada por lei. Em outras palavras, diz-se que a Administração só pode agir segundo a lei (secundum legem), e não contra a lei (contra legem) ou além da lei (praeter legem).

    ...

    Uma distinção clássica apresentada pela doutrina é que, enquanto os indivíduos, no campo privado, podem fazer tudo o que a lei não veda (princípio da legalidade geral, constitucional ou da reserva legal), o administrador público só pode atuar onde a lei autoriza (princípio da legalidade estrita ou da legalidade administrativa)."

     

     

    Professor Erick Alves

    Estratégia concursos

     

  • A legalidade apresenta dois significados distintos:

     

    O primeiro aplica-se aos administrados, isto é, às pessoas e às organizações em geral. Conforme dispõe o inciso II do artigo 5º da CF/88, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Dessa forma, para os administrados tudo o que não for proibido será permitido.


    O segundo sentido do princípio da legalidade é aplicável à Administração e decorre diretamente do artigo 37, caput, da CF/88, impondo a atuação administrativa somente quando houver previsão legal. Portanto, a Administração só poderá agir quando houver previsão legal. Por
    esse motivo, ele costuma ser chamado de princípio da estrita legalidade.

     

    Fonte: Estratégia Concursos.

     

     
  • O princípio da legalidade está muito atrelado ao uso de preservativos para fins de evitar filhos. Se você usa, é legal, se não usa, não é nem um pouco legal. 

  • O atos praticado por agente público fora dos limites da lei serão anulados pela própri adm.publica (autotutela) ou pelo poder judiciário quando provocado.

  • LEGALIDADE (ART. 5º, II, DA CF)

    Há dois tipos de princípio da legalidade. Existe a legalidade aplicável à Administração Pública e a aplicável ao particular. O particular pode fazer tudo, desde que não seja proibido, e o agente público só pode atuar quando expressamente previsto em lei. O princípio da legalidade também serve para proteger a sociedade contra possíveis arbitrariedades dos agentes públicos.

  • LEGALIDADE> Os particulares pode fazer tudo que a lei não proibe

    Os AGENTES PUBLICOS só podem fazer o que a lei PERMITE.

  • Art. 37 Caput CF/88

  • Limita a Administração Pública a fazer apenas aquilo que é previsto em lei. 

    Gab: B

  • A questão indicada faz referência aos princípios do direito administrativo brasileiro.

    O art. 37, caput, da CF/88 reportou de modo expresso à Administração Pública - direta e indireta - somente cinco princípios: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Os princípios de Direito Administrativo definem a organização e a forma de atuar do ente estatal, estabelecendo o sentido de sua atuação, ou seja, por intermédio dos princípios são indicados os valores que devem ser respeitados pelo indivíduo.
    Legalidade                                                                                                                                    
    Impessoalidade
    Moralidade
    Publicidade
    Eficiência 
    A) Eficiência: é produzir bem, com qualidade e com menos gastos. É aquela atuação que busca sempre melhores resultados práticos e menos desperdícios, nas atividades estatais. Tal princípio se tornou expresso com Emenda Constitucional nº 19/89. Contudo, antes de tal emenda, a lei nº 8.987 de 1995 já definia que a eficiência era considerada princípio básico, para que a prestação dos serviços fosse adequada. Antes da alteração constitucional a doutrina tratava deste princípio como sendo muito fluido. O entendimento moderno é o de que a própria CF/88 concretiza esse princípio, sendo ele uma norma de aplicabilidade imediata (CARVALHO, 2015). 
    Para Di Pietro (2018) o princípio apresenta "na realidade dois aspectos: pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições, para lograr melhores resultados; e  em relação ao modo de organizar, estruturar a Administração Pública, também com o mesmo objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público". 
    B) Legalidade: segundo tal princípio a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. No âmbito das relações particulares, o princípio aplicável é o da autonomia da vontade, que lhes permite fazer tudo que a lei não proíbe. 
    Mello (2015) "O princípio da legalidade, no Brasil, significa que a Administração nada pode fazer senão o que a lei determina". 
    Conforme exposto por Di Pietro (2018) este princípio, juntamente com o de controle da Administração pelo Poder Judiciário, se originou com o Estado de Direito e constitui uma das principais garantias de respeito aos direitos individuais. Ao mesmo tempo em que a lei os define, "estabelece também os limites da atuação administrativa que tenha por objeto a restrição ao exercício de tais direitos em benefício da coletividade". Dessa forma, a Administração Pública depende de lei e não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos, criar obrigações ou impor vedações. 
    C) Publicidade: Segundo Di Pietro (2018) tal princípio exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei. 
    Publicidade é diferente de publicação. A publicação é apenas uma das hipóteses de publicidade.
    A Lei de acesso às informações - nº 12.527 de 2011 - define o dever de publicidade a todos os órgãos da Administração Direta, além das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mistas, estendendo o deve de prestar informações, às entidades privadas, sem fins lucrativos, que recebem recursos públicos, para realizar ações de interesse público. 
    Exceções à publicidade: A CF ressalva que deve resguardar a segurança nacional e o relevante interesse coletivo - art. 23, da Lei de acesso às informações; são invioláveis a vida privada, a imagem, a honra e a intimidade das pessoas.
    D) Moralidade: "o princípio da moralidade determina a obrigatoriedade da observação a padrões éticos de condutas, garantindo o exercício da função pública de forma a satisfazer as necessidades da sociedade. O Inciso LXXIII do art. 5º, da Constituição prevê o cabimento de Ação Popular para anulação do ato lesivo à moralidade administrativa, a qual pode ser ajuizada por qualquer cidadão" (CARVALHO, 2015). 
    Di Pietro (2018) "em resumo, sempre que em matéria administrativa se verificar que o comportamento da Administração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios da justiça e de equidade, a ideia comum de honestidade, estará havendo ofensa ao princípio da moralidade administrativa". 
    Referências:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
    Gabarito: B
  • B

    PMGO

  • B

    PMGO


ID
2616592
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que identifica corretamente a entidade conceituada a seguir: “Pessoa Jurídica de Direito Público que integra a Administração Pública Indireta, criada através de lei específica para o desempenho de funções típicas do Estado, desvestidas de caráter econômico”.

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Art. 37, ​XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 

     

    DECRETO-LEI 200/1967

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas. 

     

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 

            I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

     

    Gabarito: letra a)

  • Gabarito preliminar: A

    Gabarito definitivo: Anulada

  • Correta, A

    Autarquia
    : atividade típica da administração pública.

    • Personalidade Jurídica de direito Público, pois exercem atividades típicas da Administração Pública;


    • Capital totalmente público;

    • Criada somente por lei específica (têm sua criação e sua extinção submetidas a reserva legal, podendo ter sua organização regulada por decreto.);

    • NÃO podem desempenhar atividade econômica. Obs.: exercem atividades típicas do Estado (como fiscalização, regulação, assistência social, seguridade social, poder de polícia -  Art. 5°, I, Decreto n. 200/1967);

    • Regime de Pessoal => Estatutário;


    • Seus bens são imprescritíveis e impenhoráveis; 


    • Sujeitas a Responsabilidade objetiva do Estado;
     

    • Tem o prazo em dobro para contestar e o dobro para recorrer;

    •  Sujeitas ao controle de tutela/finalístico da Adm.Pública Direta, assim como as demais entidades da Adm.Pública Indireta.

  • Alguém tem a justificativa da anulação?

    Grata desde já.

  • Qual a fundamentação da anulação da questão?

  • Acredito que seja porque a questão tem duas respostas: letra A e letra C.

  • Foi anulada porque Fundações Públicas de Direito Público têm basicamente a mesma defnição

  • A fundação pública pode ser de direito público ou de direito privado. Sendo de direito público, ela integrará a Administração Pública Indireta, será criada através de lei específica para o desempenho de funções típicas do Estado, desvestidas de caráter econômico, ou seja, idêntica à autarquia. Tanto é que são chamadas de fundações autárquicas.

  • Não entendo porque anularam a questão. Eu creio que o que difere fundação de autarquia é o fato desta (autarquia) ser criada para desempenhar função típica de Estado ao passo que aquela (fundação autarquica) ser criada para desempenhar função atípica, porém de interesse social. além disso fundações são patrimônio descentralizado, ao passo que autarquia é serviço público descentralizado.

    Na prática não funciona desse jeito haja vista que muitas autarquais desempenham funções atípicas e fundações desempenham funções típicas. 

    Em estrito senso a resposta mais correta seria letra A - autarquia (por conta da função típica de estado)

    Porém há quem diga que fundação também se enquadra na definição dada...problema é que fundação pública de direito público é um tipo de autarquia sim, porém difere de autarquia comum por ser criada em torno de um patrimônio. Autarquia é criada em torno de um serviço público que é descentralizado (Ex. Banco Central).

  • Gabarito: A

    Gabarito : C

  • Eu acho que a banca não deveria ter anulado essa questão.

    Está claro que o gabarito é a letra A.

    "...criada por lei específica..."

     

    Fundação pública é autorizada por lei específica, não?

  • Somente a letra A está errada, nos termos do art. 37, XIX da CF:

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

     

    Portanto:

    Lei específica CRIARÁ autarquia

    Lei específica AUTORIZARÁ a instituição de fundação pública.

    Tal fato é extremamente relevante, pois se a criação é autorizada por lei para surgir efetivamente no mundo jurídico deve haver a inscrição de seus atos constitutivos no Cartório de Pessoas Jurídicas. Por sua vez, se a Lei específica cria diretamente a autarquia, não há necessidade de haver sua inscrição no Cartório de Pessoas Jurídicas.

  • Bruna Ribeiro, a Fundação Pública de Direito Público (Autarquias Fundacionais), tem as mesmas características das autarquias, portanto, também são criadas por lei.


ID
2616595
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Segundo leciona Celso Antônio Bandeira de Mello o ‘contrato administrativo é um tipo de avença travada entre a Administração e terceiros na qual, por força de lei, de cláusulas pactuadas ou do tipo de objeto, a permanência do vínculo e as condições preestabelecidas sujeitam-se a cambiáveis imposições de interesse público, ressalvados os interesses patrimoniais do contratado privado’.”
(MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2009. p. 615.)

Sobre os contratos administrativos é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • "Desigualdade entre as partes

    No contrato administrativo, as partes envolvidas não estão em posição de igualdade entre si, sendo esta uma das mais hialinas diferenças quando em comparação com contratos civis, que prezam pela igualdade. Isso ocorre pois o interesse público, bem jurídico defendido pela Administração, é legalmente mais relevante do que o interesse privado contratado. Pode-se dizer, portanto, que os contratos administrativos caracterizam-se pela verticalidade, sendo que a Administração Pública ocupa uma posição de superioridade hierárquica diante do particular.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro considera também a característica de “natureza de contrato de adesão”, embora alguns doutrinadores incluam tal aspecto na desigualdade entre as partes, sendo que as previsões e alterações procedidas pela Administração dão origem a ambas as características."

     

     

     

    Fonte: https://marinasantana73.jusbrasil.com.br/artigos/322922959/caracteristicas-dos-contratos-administrativos

  • Cláusulas exorbitantes

     

    Exorbitante, do latim exorbitare, designa algo que exorbita ou sai da órbita. Cláusulas exorbitantes são aquelas que seriam anormais se apostas em contratos privados, mas que fazem parte dos contratos administrativos, haja vista os interesses perseguidos.

    Não são cláusulas leoninas, pois enquanto estas preveem desequilíbrios na comutatividade da avença, as cláusulas exorbitantes resguardam ao particular o equilíbrio contratual, uma vez que a parte econômico-financeira do contrato não é alterada sem a autorização do contatado.

    São exemplos de cláusulas exorbitantes: a possibilidade de alteração unilateral do contrato pela Administração, sua rescisão unilateral, a fiscalização do contrato, a possibilidade de aplicação de penalidades por inexecução e a ocupação, na hipótese de rescisão contratual. Também se costuma denominar de cláusula exorbitante a limitação à oposição da exceptio non adimpleti contractus nos contratos administrativos.

  • O interesse público é sempre superior ao interesse privado.

  • A questão está relacionada com os contratos administrativos.

    • Contratos administrativos x contratos da administração:

    Os contratos da administração são contratos que o Estado celebra regidos pelo direito privado no exercício de sua atividade ou contratos regidos pelo direito público. Nos contratos de direito privado, o Estado não goza de prerrogativas de Poder Público, contudo, precisa respeitar os requisitos e limitações estabelecidas na Lei nº 8.666/93 (CARVALHO, 2015).
    Segundo Carvalho (2015), "os contratos administrativos são aqueles e
    m que 
    Administração celebra sob o regime público, com todas as prerrogativas inerentes à condição de Estado. São regidos pela Lei nº 8.666/93, que estipula suas normas gerais". 
    Conforme exposto por Fernanda Marinela (2015), "os contratos administrativos são negócios jurídicos que exigem a participação do Poder Público, buscando a proteção de um interesse coletivo, o que justifica a aplicação do regime público e um tratamento diferenciado para a Administração. Além desses aspectos outras características também podem ser identificadas".
    • O contrato administrativo é:
    - consensual, uma vez que se torna perfeito e acabado com uma simples manifestação de vontade, e os demais atos decorrentes dessa manifestação representam o adimplemento do contrato, sua execução;
    - formal, já que não basta o consenso de vontades, é necessário a obediência a alguns requisitos, como os do art. 60 e 62, da Lei nº 8.666/93;
    - oneroso, porque tem um valor economicamente considerável, devendo ser remunerado na forma convencionada;
    - comutativo, uma vez que se exige equivalência entre as obrigações, previamente ajustadas e conhecidas;
    - sinalagmático, pois se exige reciprocidade das obrigações;
    - de adesão, característica, para a maioria da doutrina, sempre presente nos contratos administrativos, já que o contratado não tem possibilidade de discutir cláusula contratual. "Nesses contratos, uma das partes, no caso a Administração, tem o monopólio da situação e todas as cláusulas são impostas unilateralmente, tendo o contratado a liberdade de decidir se quer ou não participar da relação jurídica"; 
    - personalíssimo, exige confiança recíproca entre as partes. Esse fato restringe a possibilidade de subcontratação.
    • O art. 55, da Lei nª 8.666/93 prevê todas as cláusulas necessárias à validade do contrato administrativo, a ausência gera vício de forma.
    • A Lei nº 8.666/93 dispensa o instrumento de contrato para valores mais baixos, só torna obrigatório quando o valor exigir licitação na modalidade concorrência ou tomada de preço. Contudo, apesar do instrumento de contrato ser dispensado, nota-se a necessidade de documentação do contrato, já que, em regra, não é possível a realização de contrato verbal pela Administração Pública. 
    • A publicação é indispensável à eficácia do contrato. Se a Administração deixar de publicar o contrato, ele será válido, mas não será eficaz. 
    • O contrato administrativo possui prerrogativas concedidas ao Estado, em razão da supremacia do interesse público sobre o privado - as chamadas cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos. As referidas cláusulas estão previstas no art. 58, da Lei nº 8.666/93, quais sejam, a alteração unilateral do contrato, a rescisão unilateral do contrato, a fiscalização da execução do contrato, a ocupação temporária de bens e o poder de aplicação de penalidades. 
    A) CERTO, uma vez que se trata de contrato administrativo e, portanto, é regido pela Lei nº 8.666/93. 
    B) CERTO, as cláusulas exorbitantes se encontram no art. 58 da Lei nº 8.666/93 e conferem poderes especiais à Administração Pública, em virtude da supremacia do interesse público sobre o privado. 
    C) ERRADO, uma vez que não há relação de igualdade entre as partes - interesse público e privado-, o que se verifica é a supremacia do interesse público. Art. 58, da Lei nº 8.666/93 - cláusulas exorbitantes.
    D) CERTO, a alteração unilateral do contrato é uma cláusula exorbitante, que tem o objetivo de adequar as disposições constitucionais ao interesse público. Dessa forma, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte. 
    Referências:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
    Gabarito: C, com base no art. 58, da Lei nº 8.666/93.
  • Gabarito: Letra C

  • Cláusulas exorbitantes

    F – Fiscalização da execução do contrato

    A - Alteração unilateral do contrato

    R – Rescisão unilateral do contrato

    A – Aplicação direta de sanção

    O – Ocupação temporária 


ID
2616598
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao regulamentar os bens públicos, o legislador constituinte elencou a relação daqueles que pertencem à União, indicando, ainda, bens pertencentes aos Estados. Assinale a alternativa cujos bens descritos NÃO pertençam à União.

Alternativas
Comentários
  • Questão muito boa! Apenas as terras devolutas INDISPENSÁVEIS À DEFESA DAS FRONTEIRAS é que pertencem à União (art. 20, II, CF/88)

    As demais petencem aos Estados, conforme art. 26, IV- As terras devolutas NÃO COMPREENDIDAS ENTRE AS DA UNIÃO.

  • Gabarito: Letra B

    -----

    CAPÍTULO III
    DOS ESTADOS FEDERADOS

    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

  • Questão tendenciosa que induz o candidato ao erro, pois se refere "As terras devolutas em GERAL".

    Como se pode extrair do texto constitucional :

     

    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    IV - as terras devolutas  não compreendidas entre as da União.

     

    NÃO CONFUNDIR COM O ART. 20, II DA CF:

     

    Art. 20. São bens da União:

    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

  • Ao regulamentar os bens públicos, o legislador constituinte elencou a relação daqueles que pertencem à União, indicando, ainda, bens pertencentes aos Estados. Assinale a alternativa cujos bens descritos NÃO pertençam à União. 

     b) As terras devolutas em geral.

     

    Tá certo, pois as terras devolutas que pertencem a União são apenas aquelas "Art. 20, II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei". O geral na realidade pertence aos estados e municípios. 

  • A questão pode até ser boa, mas passível de recurso. as terrras são DE marinha e não DA marinha.

  • CAÍ FEITO UM PATO 

  • as terras devolutas EM GERAL são dos estados, exceto aquelas indispensáveis à defesa das fronteiras, caso em que, serão da União

  • A questão indicada faz referência aos bens públicos.

    Primeiramente, é importante entender o seria bem público. Segundo Marinela (2015) é firmado na doutrina que são bens públicos os pertencentes às pessoas jurídicas de direito público, podendo ser corpóreos, incorpóreos, móveis, imóveis, semoventes, créditos, direitos e ações. Dessa forma, os bens da União, dos Estados, dos Municípios e Distrito Federal, além de suas autarquias e fundações públicas de direito público são todos dessa categoria, independentemente de sua natureza ou de estarem ou não sendo usados para a prestação de serviço público. Contudo, o referido conceito não é pacífico na doutrina no que se refere aos bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito privado. 
    Conforme exposto por  Matheus Carvalho (2015) a definição de bens públicos é controversa, uma vez que, em um primeiro momento, eram considerados bens públicos tanto os pertencentes às pessoas jurídicas de direito público quanto às pessoas jurídicas de direito privado, desde que estivessem afetados à determinada prestação de serviço público. De acordo com o autor "esse é o entendimento mais indicado para assegurar as garantias de tais bens, pois as vantagens conferidas pelo ordenamento aos bens públicos não são prerrogativas do titular do bem, mas direito da coletividade". 
    Matheus Carvalho (2015) tem o mesmo entendimento de Celso Antônio Bandeira de Mello (2015), que delimita em sua obra, que se o bem particular quando afetado a uma atividade pública é submetido ao mesmo regime dos bens de propriedade pública. Logo, tem que estar incluído no conceito de bem público. 
    Com o advento do CC/2002 positivou-se pelo art. 98 a conceituação de bem público, divergindo da doutrina até então vigente. O conceito do CC/02 toma por base sua titularidade e não sua utilização no interesse coletivo. Assim, o CC/02 não considera como bens públicos os pertencentes às pessoas jurídicas de direito privado, ainda que estejam atrelados à prestação de serviço público. 
    CUIDADO!!! De acordo com Matheus Carvalho (2015) para fins de provas e concursos deve-se estender as garantias dos bens públicos aos bens privados atrelados à prestação de serviço público. Contudo, deve-se ter atenção em provas objetivas no sentido de ser cobrada a literalidade do art. 98, do CC/2002, a assertiva deve ser considerada verdadeira. 

    A) Os terrenos da Marinha - CERTO, com base art. 20, Inciso VI, da CF/88.
    B) As terras devolutas em geral - ERRADO, com base no art. 20, Inciso II, da CF/88. 
    C) Os potenciais de energia hidráulica - CERTO, com base art. 20, VIII, da CF/88
    D) Os recursos naturais da plataforma continental - CERTO, com base art. 20, V, da CF/88.

    • Classificação dos Bens:

    1) Quanto à titularidade do bem: bens federais, estaduais e municipais ou distritais. 

    1.1) Bens da União: art. 20, da CF/88. O rol não é taxativo

    I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
    IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal e as referidas no art. 26, II; 
    V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
    VI - o mar territorial;
    VII - os terrenos da marinha e seus acrescidos'
    VIII - os potenciais de energia hidráulica;
    IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
    X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
    XI - as terras tradicionalmente ocupadas por índios.

    • O Decreto-lei º 9.760/46 dispõe sobre os bens imóveis da União e enumera em seu art. 1º. 

    1.2) Estaduais e Distritais: art. 26, da CF/88, rol não taxativo.

    I - águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes, e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obra da União;
    II - as áreas, as ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
    III - ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
     
    1.3) Municipais: são bens pertencentes aos municípios, não há disposição constitucional para tais bens, ficando a cargo da legislação municipal a definição. 

    2) Com base na utilização a ser seguida, conforme o art. 99, do CC/2002: 

    2.1 Bem de uso comum do povo:
    São bens que a Administração Pública mantém para uso normal da população, de uso livre, gratuito ou mediante a cobrança de taxas. Para utilizar tais bens não há necessidade de autorização do poder público.
    2.2 Bens de uso especial: São bens usados para a prestação de serviço público pela Administração ou conservados pelo Poder Público com finalidade pública. Exemplo: escola pública, terras tradicionalmente ocupadas por índios.
    2.3 Bens dominicais ou dominiais - são bens que não tem qualquer destinação pública. Exemplo: terra devoluta de determinado ente da federação. No entanto, se estivermos diante de uma terra devoluta cuja finalidade é a proteção do meio ambiente, por exemplo, trata-se de um bem de uso especial, em virtude de sua finalidade pública.
     Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    COSTA, Elisson Pereira. Direito Administrativo III: bens públicos, licitação, contratos administrativos e intervenção do Estado na propriedade privada. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: B, com base no art. 20, II, da CF/88.

  • CONFORME A DOUTRINA:

    "As terras devolutas são, como regra geral, pertencentes aos estados-membros - consoante art. 26, IV da CF - pertencendo excepcionalmente à União as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vidas federais de comunicação e à preservação ambiental" (MATHEUS CARVALHO, 2018, pág. 1123).

  • As terras devolutas fazem parte do domínio terrestre da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e, enquanto devolutas, não têm uso para serviços administrativos. Por serem bens patrimoniais com essas características, tais áreas enquadram-se na categoria dos bens dominicais.

    Essas terras pertenciam originariamente à Coroa e, depois, ao Império, até que sobreveio a República. Tendo esta adotado o regime da federação, as terras devolutas passaram aos Estados-membros, reservando-se à União somente as áreas em que estivesse presente o interesse nacional, como as áreas de fronteiras com outros países e as necessárias à segurança nacional.

    art. 20, da CF/88 II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

    Os Estados, por sua vez, transferiram a muitos Municípios parte de suas terras devolutas, formando-se o atual regime dominial. Sendo assim, tanto a União como os Estados e Municípios possuem terras devolutas.

    José dos Santos Carvalho Filho

    Manual de Direito Administrativo

  • GABARITO: B

    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.


ID
2616601
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O controle da Administração Pública consiste em mecanismos jurídicos através dos quais é efetuada a fiscalização da própria atividade administrativa. Este controle, conforme lecionam os juristas, é classificado de acordo com diferentes critérios. A respeito da classificação do controle da Administração Pública é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) O controle judicial é exercido pelos Tribunais de Conta.

    Os Tribunais de Contas exercem controle legislativo, não judicial.

     

    b) O controle legislativo é realizado exclusivamente pelos Tribunais de Conta.

    O controle legislativo é realizado pelo Poder Legislativo com auxílio do Tribunal de Contas.

     

    c) O controle a priori é realizado antes de que seja realizado o próprio ato controlado. CORRETA

     

    d) O controle de mérito, baseado na conveniência e oportunidade dos atos, é realizado pelo Judiciário.

    O Poder Judiciário realiza o controle de legalidade dos atos administrativos, não lhe cabendo a análise de conveniência e oportunidade.

     

    GABARITO LETRA C)

  • Bom comentário Amanda!

    Só vou corrigir uma coisinha: o gabarito é a letra C. :)

  • Quanto ao Momento

    Þ     Controle Prévio (A Priori): é aquele exercido ANTES da prática ou consumação do ato administrativo, possui natureza preventiva. Ex: aprovação pelo Senado Federal da escolha de ministros do STF.

    Þ     Controle Concomitante (Pari Passu): efetuado no momento em que a ato administrativo está sendo executado, possui natureza preventiva. Ex: Fiscalização da execução de um controle de um contrato administrativo; acompanhamento de uma licitação pelo órgão de controle.

    Þ     Controle Posterior ou Subsequente (Aposteriori): é aquele exercido APÓS a conclusão do ato administrativo, possui natureza corretivo.  Ex: Homologação de um concurso publico.

    GAB - C     

  • Vejamos as opções:

    a) Errado:

    O controle judicial, na verdade, é exercitado pelos órgãos investidos da função jurisdicional, ou seja, daqueles integrantes do Poder Judiciário, o que não é o caso dos tribunais de contas, que, embora dotados de independência constitucional, atual como auxiliares do Poder Legislativo, na forma dos arts. 70 e 71 da CRFB.

    b) Errado:

    Os tribunais de contas, na realidade, auxiliam o Poder Legislativo, mas não detêm a exclusividade de tal espécie de controle. Na realidade, os órgãos do Legislativo, em especial o Congresso Nacional, exercem o denominado controle parlamentar direto, como se vê, por exemplo, da leitura do art. 49, V e X, da CRFB:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    (...)

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;"


    c) Certo:

    De fato, o controle preventivo, também chamado de controle a priori, leva em conta o critério do momento em que é exercido. Cuida-se daquele que ocorre em momento anterior à prática do ato controlado. Ex: mandado de segurança preventivo.

    d) Errado:

    Ao Poder Judiciário é vedado exercer controle de mérito de atos administrativos, devendo, tão somente, se ater ao exame da legitimidade dos atos, isto é, verificação da conformidade do ato com a lei e o Direito.


    Gabarito do professor: C

ID
2616604
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A política pública destina-se precipuamente ao provimento de orientações normativas que, fundadas em valores específicos, visam à elaboração de estratégias, planos e programas para o alcance de determinadas finalidades. Quanto ao processo de formulação, implementação e fiscalização das Políticas Públicas, analise as alternativas e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica essa questão ? grato

     

  • Questão complexa!


    a) A participação da sociedade apenas será relevante no processo de fiscalização das políticas públicas. (errado, pois, a participação social, no modelo gerencial da administração, é importante em todas a etapas da formulação à implementação de políticas públicas)

     

    b) A situação-problema privada apresentar-se-á como objeto central de interesse no processo de formulação das políticas públicas. (errado. atualmente, adota-se a abordagem multifacetada das políticas públicas em que determinado problema pode ser consequências de outros problemas)

     

    c) A formulação de políticas públicas consiste, em linhas gerais, num processo de encontrar um conjunto de possíveis políticas para solução de determinado problema. (certo. A formulação de determina política pública deve ser enxergada como fenômeno complexo e multifacetado, envolvendo diferentes áreas para a proposição de uma política social (combate às drogas, por exemplo, que envolve segurança pública, saúde, educação, emprego e renda, etc.)

     

     d) A agenda pública terá caráter formal e vinculativo, estabelecendo hierarquia entre os problemas nela inseridos e obrigatoriedade de efetividade de resolução destes. (Errado. A agenda pública (opinião pública) é importante, mas não é formal, tampouco vinculativa, uma vez que, embora a sociedade exija posicionamento dos agentes do Estado sobre determinados problemas, cabe unicamente aos gestores a ação, que agem, às vezes, por conveniência (Ex: descriminalização do aborto, legalização das drogas, etc.)


ID
2616607
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Aos servidores públicos são reservados alguns direitos concedidos aos trabalhadores urbanos e rurais, por força de expressa previsão constitucional. Segundo a norma constitucional, aplicam-se aos servidores ocupantes de cargos públicos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • CF/88

     

    Art. 39, § 3º

     

    Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

     

    Art. 7º

     

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (LETRA D)

     

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; (LETRA A)

     

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; (LETRA C)

     

    O inciso II, que assegura o seguro-desemprego em caso de desemprego involuntário, NÃO está no rol do §3º do art. 37, NÃO SE APLICANDO aos servidores públicos.

     

    LETRA B)

  • Gabarito letra b).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX.

     

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

     

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

     

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

     

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal

     

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

     

    * Destaque para esse inciso (XX), pois é o único que o servidor público possui e o trabalhador doméstico não dentre os direitos sociais (Art. 7°).

     

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

     

    * RECOMENDO A RESOLUÇÃO DA Q650336 E DA Q837036 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS, POIS, SABENDO OS DIREITOS QUE O TRABALHADOR DOMÉSTICO NÃO POSSUI, JÁ É POSSIVEL SABER MUITOS QUE O SERVIDOR PÚBLICO TAMBÉM NÃO POSSUI.

     

     

     

    Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • DIREITOS PREVISTOS NA CF NÃO ESTENDIDOS AOS SERVIDORES PÚBLICOS:

     

    - DISTINÇÃO ENTRE TRABALHO MANUAL, TÉCNICO E INTELECTUAL

    - PROTEÇÃO EM FACE DA AUTOMAÇÃO

    - JORNA DE 6H PARA TIR    e      PRESCRIÇÃO QUINQUENAL e BIENAL

    - MULTA DE 40% SOBRE FGTS, SEGURO-DESEMPREGO

    - PISO SALARIAL, PLR, AVISO-PRÉVIO e SAT

    - ADICONAL INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE (PREVISTO APENAS NA LEI 8112)

    - ASSISTÊNCIA PARA FILHOS E DEPENDENTES EM CRECHE E PRÉ-ESCOLA – DO NASCIMENTO ATÉ 5 ANOS

     

     

    DIREITOS  QUE O DOMÉSTICO NÃO TEM:

    - PISO SALARIAL

    -PLR

    - JORNADA DE 6H  TIR

    - PROTEÇÃO DO MERCADO DA MULHER

    - INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE

    - PROTEÇÃO EM FACE DA AUTOMAÇÃO

    - PROIBIÇÃO DE DISTINÇÃO ENTRE TRABALHO MANUAL, TÉCNICO, INTELECTUAL

    - IGUALDADE ENTRE EMPREGADO E AVULSO

     

     

    DIREITO DO DOMÉSTICO QUE FORAM REGULADOS PELA LC 150/2015:

    - PROTEÇÃO CONTRA DESPEDIDA ARBITRÁRIA

    - SEGURO-DESEMPREGO, SALÁRIO-FAMÍLIA, FGTS e SAT

    - REMUNERAÇÃO DO NOTURNO SUPERIOR AO DIURNO

    -CRECHE PARA FILHOS ATÉ OS 5 ANOS

    - PRESCRIÇÃO BIENAL E QUINQUENAL – LC 150/2015

  • Seguro-desespero NÃO PODE

  • Boa noite

     

    O seguro-desemprego é para desligamento involuntário. No caso da exoneração o cidadão pede para sair.

     

    Bons estudos

  • Alternativa "B".

     

          O seguro desemprego não consta nos casos aplicados aos ocupantes de cargo efetivo, já exposto em comentários anteriores.

     

          CF/88. § 3º. Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

     

          Segundo a lei Lei 8.112/90, a exoneração (que é uma das espécies de vacância de cargo público, art. 33, I) não ocorrerá somente a pedido do servidor, mas também de ofício nos casos dos incisos I e II, parágrafo único, art. 34 da mesma Lei. No caso de exoneração, o servidor receberá indenização de um mês de remuneração por ano de efetivo exercício no serviço público federal, art. 243.

      

    Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

      

           Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

      

           I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

      

           II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

     

    [...]

     

    Art. 172.  O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

     

    [...]

     

    Art. 243. § 7o.  Os servidores públicos de que trata o caput deste artigo, não amparados peloart. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, poderão, no interesse da Administração e conforme critérios estabelecidos em regulamento, ser exonerados mediante indenização de um mês de remuneração por ano de efetivo exercício no serviço público federal.

  • A exoneração pode ser a pedido do servidor ou de ofício. No mais, servidores públicos regidos pela Lei 8.112/90 não têm direito a seguro desemprego em nenhuma hipótese. 

  • A questão indicada está relacionada com o regime jurídico dos servidores públicos federais.

    Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2018), a Constituição Federal de 1988, na seção II, do capítulo concernente à Administração Pública, utiliza a expressão "Servidores Públicos" para designar as pessoas que prestam serviços, com vínculo empregatício à Administração Pública Direta, autarquias e fundações públicas. 
    Na seção I - contém dispositivos relacionados com à Administração Pública, contempla normas que abrangem todas as pessoas que prestam serviços à Administração Pública Direta e Indireta, o que inclui não apenas as autarquias e fundações públicas, como também, as empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações de direito privado.
    Na seção III - cuida dos militares do Estados, do Distrito Federal e os Territórios. 
    • Agente Público:
    1. Agentes Políticos: são os agentes políticos detentores de mandato eletivo e os secretários e ministros de Estado. Segundo Matheus Carvalho (2015) a doutrina vem se posicionando majoritariamente no sentido de incluir os membros da Magistratura e os membros do Ministério Público.
    2. Servidores Públicos: Temporários - contratados com base no art. 37, IX, da CF/88; Celetistas e Estatutário. 
    O que diferencia celetistas de estatutários? 

    Celetistas - aprovado no concurso e é chamado para assinar um contrato de emprego. É empregado público. Seus direitos e obrigações estão previstos no contrato, desde que respeitadas a CLT e a Lei nº 9.962 de 2000. Não possuem estabilidade.

    Estatutário - aprovado no concurso e é chamado para tomar posse, assumindo posteriormente um cargo público. Não celebra contrato - direitos e obrigações estão previstos nos estatutos. A estabilidade é adquirida pelos detentores de cargo público, nos termos do art. 41, da CF/88.
    3. Militares;
    4. Particulares em colaboração com o Poder Público: I - designados, exemplo: mesários e jurados; II - voluntários, exemplo: amigos da escola e III - delegados, exemplo: agentes das concessionárias e permissionárias; IV - credenciados, exemplo: atuam em nome do Estado, em virtude de ato de autorização.
    Atenção!!
    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.
    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;  
    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;
    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
    A) CERTO, com base no art. 39, §3º c/c art. 7º, XIX, da CF/88.
    B) ERRADO, uma vez que não se encontra no art. 39, §3º da CF/88. O seguro-desemprego é direito dos trabalhadores rurais e urbanos e acontece nos casos de desemprego involuntário.
    C) CERTO, com base no art. 39, §3º c/c art. 7º, XX, da CF/88.
    D) CERTO, com base no art. 39, §3º c/c art. 7º, XVI, da CF/88.
    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 32 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: B, não está no art. 39, § 3º, da Lei nº 8.666/93.
  • No regime estatutário o servidor não tem direito ao Seguro-Desemprego e,nem ao FGTS.

  • É mais fácil ver o que o servidor não tem:

                                                ↓O QUE O SERVIDOR PÚBLICO NÃO TEM: ↓

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

    V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa

    XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, EXCEPCIONALMENTE, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

    XIV - jornada de 6 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias, nos termos da lei;

    XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

    XXIV - aposentadoria;

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas; 

    XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

    XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, A CARGO DO EMPREGADOR, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho;

    XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos; 

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

  • GABARITO: B

    Aplicam-se aos servidores: art. 7º, IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX.

    SAGA NOTURNA, JORNADA EXTRA, MULHER RISCOS, NÃO DIFERE SEXO

    SA = XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    GA = VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    NOTURNA = IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    JORNADA = XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    EXTRA = XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

    MULHER = XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    RISCOS = XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    NÃO DIFERE SEXO = XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;


ID
2616610
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A formação do Estado brasileiro, pautada na divisão político-institucional dos entes federativos, dentre outros fatores, contribuiu para o acirramento de conflitos entre interesse local e interesse metropolitano. Assim, a institucionalização de regiões metropolitanas não se deu de modo uniforme no Brasil. Em Minas Gerais, como se observa do texto da Constituição estadual, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ART. 42 C.E/MG

  • Letra D

    Nos termos do Art. 42, da CE/MG, o Estado poderá instituir, mediante lei

    complementar, região metropolitana, aglomeração urbana e microrregião constituídas por agrupamento de Municípios limítrofes, para integrar o planejamento, a organização e a execução de funções públicas de

    interesse comum.

  • Nos termos do Art. 42, da CE/MG, o Estado poderá instituir, mediante lei complementar, região metropolitana, aglomeração urbana e microrregião constituídas por agrupamento de Municípios limítrofes, para integrar o planejamento, a organização e a execução de funções públicas de interesse comum.

    *copy


ID
2616613
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos moldes do ordenamento jurídico do Estado de Minas Gerais, a instituição de região metropolitana pressupõe a avaliação de fatores objetivamente apurados, dentre os quais NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • Constituição do Estado de MG

     

    Art. 44 – A instituição de região metropolitana se fará com base nos conceitos estabelecidos nesta Constituição e na avaliação, na forma de parecer técnico, do conjunto dos seguintes dados ou fatores, dentre outros, objetivamente apurados:

     

    I – população e crescimento demográfico, com projeção quinquenal;

     

    II – grau de conurbação e movimentos pendulares da população;

     

    III – atividade econômica e perspectivas de desenvolvimento;

     

    IV – fatores de polarização;

     

    V – deficiência dos serviços públicos, em um ou mais Municípios, com implicação no desenvolvimento da região.

     

    Gabarito: B

  • Letra B

    Nos termos do Art. 44 da Constituição MG, a projeção do crescimento demográfico da população é quinquenal.

  • Art. 44 – A instituição de região metropolitana se fará com base nos conceitos estabelecidos nesta Constituição e na avaliação, na forma de parecer técnico, do conjunto dos seguintes dados ou fatores, dentre outros, objetivamente apurados:

     

    I – população e crescimento demográfico, com projeção quinquenal;

     

    II – grau de conurbação e movimentos pendulares da população;

     

    III – atividade econômica e perspectivas de desenvolvimento;

     

    IV – fatores de polarização;

     

    V – deficiência dos serviços públicos, em um ou mais Municípios, com implicação no desenvolvimento da região.


ID
2616616
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme estabelece a Constituição do Estado de Minas Gerais, são objetivos prioritários dos Municípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Constituição do Estado de MG

     

    Art. 166 – O Município tem os seguintes objetivos prioritários:

     

    I – gerir interesses locais, como fator essencial de desenvolvimento da comunidade;

     

    II – cooperar com a União e o Estado e associar-se a outros Municípios, na realização de interesses comuns;

     

    III – promover, de forma integrada, o desenvolvimento social e econômico da população de sua sede e dos Distritos;

     

    IV – promover plano, programas e projetos de interesse dos segmentos mais carentes da sociedade;

     

    V – estimular e difundir o ensino e a cultura, proteger o patrimônio cultural e histórico e o meio ambiente e combater a poluição;

     

    VI – preservar a moralidade administrativa.

     

    Gabarito: C

  • Constituição do Estado de MG

     

    Art. 166 – O Município tem os seguintes objetivos prioritários:

     

    I – gerir interesses locais, como fator essencial de desenvolvimento da comunidade;

     

    II – cooperar com a União e o Estado e associar-se a outros Municípios, na realização de interesses comuns;

     

    III – promover, de forma integrada, o desenvolvimento social e econômico da população de sua sede e dos Distritos;

     

    IV – promover plano, programas e projetos de interesse dos segmentos mais carentes da sociedade;

     

    V – estimular e difundir o ensino e a cultura, proteger o patrimônio cultural e histórico e o meio ambiente e combater a poluição;

     

    VI – preservar a moralidade administrativa.

    *copy

  • Fui por eliminação, pois não existe força policial municipal, então conclui que combate ao crime não poderia ser objetivo dos municípios.

  • Preservar a moralidade administrativa, deveria ser DEVER/OBRIGAÇÃO e não objetivo!


ID
2616619
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos moldes da Constituição do Estado de Minas Gerais, observadas as peculiaridades dos interesses locais e as normas gerais da União e as suplementares do Estado, compete ao Município legislar, em caráter regulamentar, sobre:

Alternativas
Comentários
  • Constituição do Estado de MG

     

    Art. 171 – Ao Município compete legislar:

     

    II – sobre os seguintes assuntos, entre outros, em caráter regulamentar, observadas as peculiaridades dos interesses locais e as normas gerais da União e as suplementares do Estado:

     

    a) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;

     

    b) caça, pesca, conservação da natureza e defesa do solo e dos recursos naturais;

     

    c) educação, cultura, ensino e desporto;

     

    d) proteção à infância, à juventude, à gestante e ao idoso.

     

     

    Gabarito: D

  • Constituição do Estado de MG

     

    Art. 171 – Ao Município compete legislar:

     

    II – sobre os seguintes assuntos, entre outros, em caráter regulamentar, observadas as peculiaridades dos interesses locais e as normas gerais da União e as suplementares do Estado:

     

    a) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;

     

    b) caça, pesca, conservação da natureza e defesa do solo e dos recursos naturais;

     

    c) educação, cultura, ensino e desporto;

     

    d) proteção à infância, à juventude, à gestante e ao idoso.

  • GAB= D


ID
2616622
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

“À Câmara Municipal cabe, entre outras matérias de sua competência privativa, suspender, no todo ou em parte, a execução de ato normativo municipal declarado, incidentalmente, inconstitucional, por decisão definitiva do Tribunal de Justiça, quando a decisão de inconstitucionalidade for limitada ao texto da Constituição do Estado.” Nos termos da Constituição do Estado de Minas Gerais, o trecho apresentado é

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município de BH

     

    Art. 84 - Compete privativamente à Câmara Municipal:

     

    XIX - suspender, no todo ou em parte, a execução de ato normativo municipal declarado, incidentalmente:
     

    a) inconstitucional, por decisão definitiva do Tribunal de Justiça do Estado, quando a decisão de inconstitucionalidade for limitada ao texto da Constituição do Estado;

     

    Gabarito: D

  • Art. 84 - Compete privativamente à Câmara Municipal:

     

    XIX - suspender, no todo ou em parte, a execução de ato normativo municipal declarado, incidentalmente:
     

    a) inconstitucional, por decisão definitiva do Tribunal de Justiça do Estado, quando a decisão de inconstitucionalidade for limitada ao texto da Constituição do Estado

  • Os comentários anteriores estão incorretos, pois a questão trata da Constituição do Estado de Minas Gerais e não sobre a Lei Orgânica de BH.

    Sendo assim, a resposta corretá está no § 2º, art. 173, da Constituição Estadual, conforme abaixo:

    Art. 173 – São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo.

    (...)

    § 2º – À Câmara Municipal cabe, entre outras matérias de sua competência privativa, suspender, no todo ou em parte, a execução de ato normativo municipal declarado, incidentalmente, inconstitucional, por decisão definitiva do Tribunal de Justiça, quando a decisão de inconstitucionalidade for limitada ao texto da Constituição do Estado.

    Gabarito: D


ID
2616625
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e do Vereador será fixada, em cada legislatura, para a subsequente, pela Câmara Municipal. Na hipótese de a Câmara Municipal deixar de exercer a referida competência, ficarão mantidos, na legislatura subsequente, os critérios de remuneração

Alternativas
Comentários
  • "Art. 179. A remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e do Vereador será fixada, em cada legislatura, para a subsequente, pela Câmara Municipal.

                    Parágrafo único. Na hipótese de a Câmara Municipal deixar de exercer a competência de que trata este artigo, ficarão mantidos, na legislatura subsequente, os critérios de remuneração vigentes em dezembro do último exercício da legislatura anterior, admitida apenas a atualização dos valores”.

     

     

    Constituição Estadual. 

  • Constituição do Estado de MG 

     

    Art. 179. A remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e do Vereador será fixada, em cada legislatura, para a subsequente, pela Câmara Municipal.

     

     Parágrafo único. Na hipótese de a Câmara Municipal deixar de exercer a competência de que trata este artigo, ficarão mantidos, na legislatura subsequente, os critérios de remuneração vigentes em dezembro do último exercício da legislatura anterior, admitida apenas a atualização dos valores”.

     

    Gabarito: D

  • GAB=D


ID
2616628
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Estado assegurará, com base em programas especiais, ampla assistência técnica e financeira ao Município de escassas condições de desenvolvimento socioeconômico, com prioridade para o de população inferior a trinta mil habitantes. Nos termos da Constituição do Estado, a referida assistência NÃO inclui:

Alternativas
Comentários
  • Constituição do Estado de MG

     

    Art. 183 – O Estado assegurará, com base em programas especiais, ampla assistência técnica e financeira ao Município de escassas condições de desenvolvimento socioeconômico, com prioridade para o de população inferior a trinta mil habitantes.

     

    § 1º – A assistência, preservada a autonomia municipal, inclui, entre outros serviços:

     

    I – abertura e manutenção de estrada municipal ou caminho vicinal;

     

    II – instalação de equipamentos necessários para o ensino, a saúde e o saneamento básico;

     

    III – difusão intensiva das potencialidades da região;

     

    IV – implantação de mecanismo de escoamento da produção regional;

     

    V – assistência técnica às Prefeituras, Câmaras Municipais e microrregiões;

     

    VI – implantação de política de colonização, a partir do estímulo à execução de programa de reforma agrária;

     

    VII – concessão de incentivos, com o objetivo de fixar o homem no meio rural;

     

    Gabarito: C

     


ID
2616631
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Câmara Municipal julgará as contas do Prefeito, mediante parecer prévio do Tribunal de Contas. Nos termos da Constituição do Estado, o prazo do Tribunal de Contas para a emissão do referido parecer é de

Alternativas
Comentários
  • Constituição do Estado de MG

     

     

    Art. 180 – A Câmara Municipal julgará as contas do Prefeito, mediante parecer prévio do Tribunal de Contas, que terá trezentos e sessenta dias de prazo, contados de seu recebimento, para emiti-lo, na forma da lei.

     

    Gabarito: B


ID
2616634
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No primeiro e no último ano de mandato do Prefeito Municipal, conforme previsto na Constituição estadual, o Município enviará ao Tribunal de Contas:

Alternativas
Comentários
  • Constituição do Estado de MG

     

    Art. 180 – § 3º – No primeiro e no último ano de mandato do Prefeito Municipal, o Município enviará ao Tribunal de Contas inventário de todos os seus bens móveis e imóveis.

     

    Gabarito: C


ID
2616637
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica elenca alguns objetivos prioritários do Município de Belo Horizonte, além dos previstos no art. 166 da Constituição do Estado. As alternativas a seguir apresentam, hipoteticamente, ementas de projetos de lei municipal. Assinale a ementa que se apresenta contraditória com a competência legislativa do Município.

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município de BH

     

    Art. 3º São objetivos prioritários do Município, além daqueles previstos no art. 166 da Constituição do Estado:

    I - garantir a efetividade dos direitos públicos subjetivos;

    II - assegurar o exercício, pelo cidadão, dos mecanismos de controle da legalidade e da legitimidade dos atos do Poder Público e da eficácia dos serviços públicos;


    III - preservar os interesses gerais e coletivos;

    IV - promover o bem de todos, sem distinção de origem, raça, sexo, cor, credo religioso, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação;


    V - proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade humana, a justiça social e o bem comum;


    VI - priorizar o atendimento das demandas da sociedade civil de educação, saúde, transporte, moradia, abastecimento, lazer e assistência social;


    VII - preservar a sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à preservação de sua memória, tradição e peculiaridades;



    VIII - valorizar e desenvolver a sua vocação de centro aglutinador e irradiador da cultura brasileira.


    Parágrafo Único - O Município concorrerá, nos limites de sua competência, para a consecução dos objetivos fundamentais da República e prioritários do Estado.

     

    Gabarito: B

  • marquei de cara a letra B visto Radiodifusão ser competência da União


ID
2616640
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere que o município de Belo Horizonte possuía população de 2.400.000 habitantes em 2016 e conta atualmente com 41 vereadores. O número de vereadores aumenta em proporção ao crescimento da população municipal. Suponha que a população do município alcance 2.700.000 habitantes em 2020. Observada a lógica estabelecida na Lei Orgânica do Município, o número de vereadores

Alternativas
Comentários
  • Essa questão vai ter que ser anulada, já que, de acordo com o art. 29 da CF/88, o intervalo entre 2.400.000 e 3.000.000 habitantes exige 43 vereadores!!!!

  • Lei Orgânica do Município de BH

     

    Art. 70 -  Parágrafo único - O número de vereadores aumentará em proporção ao crescimento da população municipal, acrescentando-se um vereador para cada quinhentos mil habitantes até o limite estabelecido na Constituição da República.

    _______________________

    CF/88

    Art. 29. r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes

     

    Gabarito após recursos: A

     

  • perdao fernanda mas NAO EXIGE nada , deverá ter. mas nada diz contra se ter menos

  • Não se trata de uma questão de lógica, que pede cálculos, mas ao conhecimento da legislação.


ID
2616643
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere que a Câmara Municipal de Belo Horizonte esteja votando um projeto de lei que concede gratuidade em determinado serviço público municipal. Compareceram à sessão, 28 vereadores do total de 41 vereadores. Para a aprovação do referido projeto de lei, os votos a favor devem totalizar o seguinte percentual:

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte

     

    Art. 74 - § 1º - Quando se tratar de matéria relativa a empréstimos, concessões de isenções, incentivos, benefícios fiscais e gratuidades nos serviços públicos de competência do Município, além de outras referidas nesta Lei, as deliberações da Câmara são tomadas por dois terços de seus membros.

     

    Gabarito: A


ID
2616646
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere que determinado vereador da Câmara Municipal de Belo Horizonte queira se licenciar, sem remuneração, pelo período de noventa dias, para tratar de interesses particulares. Conforme prevê a Lei Orgânica do Município, nessa hipótese,

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    Art. 23 - § 1º Para os fins de perda do mandato, deverá ser respeitado, no caso de licença para tratar de interesse particular, o limite previsto no art. 80 da Lei Orgânica.
     

    _____________________________________________________

     Lei Orgânica da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    Limite previsto no art. 80 da Lei Orgânica.

     

     Art. 80 - Não perderá o mandato o Vereador: 

     

    IV - licenciado para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 60 (sessenta) dias por sessão legislativa.

     

     

    Gabarito: A

  • IV - licenciado para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 60 (sessenta) dias por sessão legislativa.


ID
2616649
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere que a Comissão de Saúde e Saneamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte queira convocar o Secretário Municipal de Saúde para prestar informações sobre situação de relevante interesse público. Para convocá-lo com apenas 48 horas de antecedência, o quórum de aprovação do requerimento é de

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município de BH

     

    Art. 76 - § 2º - Em situações de urgência e interesse público relevante, o prazo de convocação mencionado no artigo poderá ser reduzido a até quarenta e oito horas, mediante requerimento aprovado por três quintos dos membros da Câmara, hipótese em que não se aplicará o disposto no parágrafo anterior.

     

    3/5 de 41 = 24,6

     

    Gabarito: B


ID
2616652
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere que determinado projeto de lei, aprovado pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, tenha sido encaminhado para apreciação do Prefeito. O Prefeito pretende apresentar veto parcial, suprimindo uma palavra do artigo terceiro da referida lei. Na situação hipotética, conforme prevê a Lei Orgânica, o veto

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município de BH

     

    Art. 92 - § 4º - O veto parcial abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

     

    Gabarito: A


ID
2616655
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Considere que determinado projeto de lei tenha sido rejeitado na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Pelas regras da Lei Orgânica, um novo projeto de lei, sobre a mesma matéria, poderá ser apresentado

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município de BH

     

    Art. 93 - A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa mediante proposta da maioria dos membros da Câmara ou de pelo menos cinco por cento do eleitorado.

     

    obs: maioria dos membros da Câmara = 21

     

    Gabarito: B


ID
2616658
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica, os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município de BH

     

    Aart. 95 - § 3º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas e ao Defensor do Povo, sob pena de responsabilidade solidária.

     

    Gabarito: C

  • Gabarito: Letra C


    Nos termos do art. 74, §1º da CF, os responsáveis pelo controle interno que não derem ciência ao Tribunal de Contas acerca de qualquer irregularidade ou ilegalidade de que tenham conhecimento, estarão sujeitos a responsabilidade solidária:
    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária
     


ID
2616661
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Prefeito apresentará, no prazo de até cento e vinte dias, a contar de sua posse, o programa de metas de sua gestão. São indicadores de desempenho previstos na Lei Orgânica, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município de BH

     

    Art. 108 - § 5º - Os indicadores de desempenho serão elaborados e fixados conforme os seguintes critérios:

     

    I - promoção do desenvolvimento ambientalmente, socialmente e economicamente sustentável;

     

    II - inclusão social, com redução das desigualdades regionais e sociais;

     

    III - atendimento das funções sociais da cidade, com melhoria da qualidade de vida urbana;

     

    IV - promoção do cumprimento da função social da propriedade;

     

    V - promoção e defesa dos direitos fundamentais individuais e sociais de toda pessoa humana;

     

    VI - promoção de meio ambiente ecologicamente equilibrado e combate à poluição sob todas as suas formas;

     

    VII - universalização dos serviços públicos municipais, com observância das condições de regularidade, continuidade, eficiência e equidade.

     

     

    Gabarito: C


ID
2616664
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica, são meramente infrações político-administrativas do Prefeito, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município de BH

     

    Art. 110 - São infrações político-administrativas do Prefeito, sujeitas ao julgamento pela Câmara, além de outras previstas nesta Lei Orgânica:

     

    III - desatender, sem motivo justo, os pedidos de informação da Câmara, quando feitos a tempo e em forma regular;

     

    IV - retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e os atos sujeitos a essa formalidade;

     

    VII - praticar ato administrativo contra expressa disposição de lei ou omitir-se na prática daquele por ela exigido;

     

    Gabarito: B

     

  • letra B é ato de improbidade administrativa


ID
2616667
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere as atribuições a seguir.
I. Aprovar a proposta do orçamento anual da Secretaria da Câmara e a de pedido de crédito adicional.
II. Emitir parecer sobre o projeto que fixe a remuneração dos agentes políticos.
III. Autorizar despesas dentro da previsão orçamentária e a aplicação de disponibilidades financeiras.
Compete privativamente à Mesa da Câmara Municipal de Belo Horizonte, as competências previstas nos itens

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    Art. 38 Compete privativamente à Mesa, entre outras atribuições previstas neste Regimento e na Lei Orgânica:

     

    I - aprovar a proposta do orçamento anual da Secretaria da Câmara e a de pedido de crédito adicional;

    II - emitir parecer sobre os projetos:

    a) previstos no inciso I do art. 88 da Lei Orgânica;
    b) que proponham alteração deste Regimento;
    c) que fixe a remuneração dos agentes políticos.

     

    _________________________________________________________________________________

    Art. 40 Ao presidente da Câmara compete, além de outras atribuições previstas neste Regimento e na Lei Orgânica:

     

    III - autorizar despesas dentro da previsão orçamentária e a aplicação de disponibilidades financeiras;

    ______________________________________________________________________________

     

    Art. 88 - São matéria de iniciativa privativa, além de outras previstas nesta Lei Orgânica:

     

    I - da Mesa da Câmara:

     

    a) o regulamento geral, que disporá sobre a organização da Secretaria da Câmara, seu funcionamento, sua polícia, criação, transformação ou extinção de cargo, emprego e função, regime jurídico de seus servidores e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e o disposto nos arts. 49, §§ 1º e 2º, e 57;

     

    b) a autorização para o Prefeito ausentar-se do Município;

     

    c) a mudança temporária da sede da Câmara;

     

     

    Gabarito: B


ID
2616670
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Quanto à composição das Comissões da Câmara Municipal de Belo Horizonte, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    Art. 47 - § 1º Haverá tantos suplentes quantos forem os membros efetivos das comissões, exceto no caso da comissão de representação, que não os terá.

     

    § 2º É vedada a participação de membro da Mesa em comissão, a qualquer título, exceto na de representação.

     

    § 3º Na composição das comissões deverá ser assegurada, tanto quanto possível, participação proporcional das bancadas.

     

     

    Gabarito: B

  • O líder e o vice-líder do governo só poderão ser membros titulares e suplentes na mesma comissão. EM COMISSÕES SEPARADAS.


ID
2616673
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

São Comissões permanentes da Câmara Municipal de Belo Horizonte, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    Art. 52 A competência de cada comissão permanente decorre da matéria compreendida em sua denominação, incumbindo especificamente à:

     

    I - Comissão de Legislação e Justiça


    II - Comissão de Administração Pública

     

    III - Comissão de Orçamento e Finanças Públicas

     

    IV - Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana


    V - Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário

     

    VI - Comissão de Saúde e Saneamento

     

    VII - Comissão de Educação, Ciência Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo

     

    VIII - Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor

     

     

    Gabarito: C
     


ID
2616676
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação às Comissões permanentes da Câmara Municipal de Belo Horizonte, a matéria “tratamento dispensado às questões dos posseiros, dos sem-terra, dos migrantes e dos sem-casa” compete especificamente à:

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    Art. 52

     

    VIII - Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor: 

     

    b) tratamento dispensado às questões dos posseiros, dos sem-terra, dos migrantes e dos sem-casa;

     

     

    Gabarito: D


ID
2616679
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Quanto à Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, no âmbito da Câmara Municipal de Belo Horizonte, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    LETRA A - Art. 59 -  A comissão apresentará parecer circunstanciado, concluindo expressamente pela procedência ou improcedência da denúncia.

     

    LETRA B - Art. 58 - § 2º No caso de não-comparecimento do indiciado ou da testemunha sem motivo justificado, a sua intimação poderá ser requerida ao juiz criminal da localidade em que estes residam ou se encontrem.

     

    LETRA C - Art. 57 A Câmara poderá, a requerimento de um terço de seus membros, constituir comissão parlamentar de inquérito para apuração de fato determinado e por prazo certo, com poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e neste Regimento.

     

    LETRA D - Art. 58 A comissão parlamentar de inquérito poderá, no exercício de suas atribuições, determinar diligências, convocar secretário municipal, tomar depoimento de autoridade, ouvir indiciados, inquirir testemunhas, requisitar informações, documentos e serviços, inclusive policiais, e transportar-se aos lugares onde se fizer necessária a sua presença.

     

    Gabarito: A

     

     

     

  • CPI não pode quebrar sigilo bancário

  • D) INCORRETA- A Jurisprudencia do STF decidiu que as CPI's Municipais não podem determinar a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico.


ID
2616682
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Acerca da Câmara Municipal de Belo Horizonte, ocorre a prejudicialidade de, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    Art. 161 Ocorrerá prejudicialidade de:
     

     

    I - proposição principal, quando for aprovado substitutivo a ela apresentado;


    II - dispositivos relacionados com outro rejeitado em votação destacada;


    III - emenda:
     


    a) de conteúdo similar ao de outra já aprovada ou rejeitada;
    b) de conteúdo contrário ao de outra já aprovada;
    c) apresentada a proposição rejeitada;
    d) pela aprovação de substitutivo;
    e) incompatível com proposição, ou parte dela, aprovada em votação destacada;


    IV - qualquer proposição, pela aprovação de parecer, salvo aquela votada antes dele;


    V - requerimento, indicação, representação, moção ou autorização com a mesma ou oposta finalidade de outro já aprovado, ou com a mesma finalidade de outro já rejeitado.

     

    Gabarito: B


ID
2616685
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Determinado vereador da Câmara Municipal de Belo Horizonte compareceu a uma reunião ordinária vestido de bermuda, sem camisa e de chinelos em protesto contra a falta de ar condicionado nos ônibus de transporte urbano. Na situação hipotética, o Presidente da reunião aplicará ao vereador a medida disciplinar de

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    Art. 27 A censura será aplicada de imediato pelo presidente da reunião ao vereador que:
     

     

    II - utilizar trajes inadequados, em desacordo com as regras expedidas pela Mesa;

     

    Gabarito: A


ID
2616688
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O processo legislativo guarda relação com o processo judicial, em especial, no que se refere a princípios aplicáveis a ambos, do qual é exemplo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

     

    No âmbito no Poder Legislativo, é chamado de Devido Processo Legislativo.

  • muito boa e fácil de errar, essa questão

  • Alguém poderia dizer pq a letra “E” também não estaria correta?
  • @ Renata, 

    Princípio aplicável quando há uma possibilidade de punição ou restrição. Lei, em regra, é impessoal e geral.

  • Cara Renata Ferreira,

    No Processo Legislativo, diferentemente do que ocorre no Processo Judicial, NÃO HÁ uma pretensão (de alguém) resistida por outrem. Desta forma, no Processo Legislativo, fala-se de situações em abstrato (criação de leis, normas, etc), no Processo Judicial lembre-se de que há normalmente um caso concreto levado à baila para que se diga de quem é o pretenso direito resistido a partir das características e circunstâncias de fatos.

    Por fim, se não há resistência entre partes (não há acusação, não produção de provas, testemunhas, etc), não há contraditório e ampla defesa no Processo Legislativo, mas tão somente a adequação às regras comuns do Processo como um todo.

    Espero ter esclarecido mais do que causado mais dúvidas.

    Um grande abraço.

  • O processo legislativo deve seguir o devido processo legal estabelecido na CF, assim como o processo judicial precisa seguir as determinações legais (código civil, penal etc).

  • Meio "óbvio"


ID
2616691
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Observe as seguintes atividades:
1. Fala de oradores inscritos.
2. Requerimentos sujeitos a despacho do presidente.
3. Votação de vetos a proposições de lei.
4. Anúncio da pauta da segunda reunião ordinária.
Nas reuniões ordinárias da Câmara Municipal de Belo Horizonte, considerando expediente e ordem do dia, as atividades apontadas seguem a ordem:

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    Art. 15 A reunião ordinária terá a duração de três horas e trinta minutos e obedecerá à seguinte ordem:


    I - Expediente, com a duração de duas horas, improrrogáveis, compreendendo:

     

    a) leitura e aprovação da ata da reunião anterior;

    b) pronunciamento sobre assunto relevante;

    c) fala de oradores inscritos;

     

    II - Ordem do Dia, com a duração de uma hora e vinte e cinco minutos, compreendendo:


    a) na primeira parte, discussão e votação de:


    1 - propostas de emenda à Lei Orgânica;


    2 - vetos a proposições de lei;


    3 - projetos;


    4 - redações finais, na hipótese do § 2º do art. 156;


    b) na segunda parte, decisão sobre:


    1 - requerimentos sujeitos a deliberação do Plenário;


    2 - autorizações;


    3 - requerimentos sujeitos a despacho do presidente;


    4 - indicações;


    5 - representações;


    6 - moções;

     

    III - anúncio da pauta da segunda reunião ordinária subseqüente e chamada final, com a duração de cinco minutos.

     

     

    Gabarito: A

     


ID
2616694
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Quanto às bancadas e seus líderes, nos moldes de funcionamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    LETRA A

    Art. 32 - § 3º Para exercer a liderança do governo, o prefeito poderá indicar, mediante ofício ao presidente da Câmara, vereador que, por sua vez, poderá indicar até dois vice-líderes.​

     

    LETRA B

    Art. 34 O líder tem direito a fazer uso da palavra a qualquer momento, por tempo não superior a cinco minutos, a fim de tratar de assunto relevante ou para responder a crítica dirigida à bancada que liderar.

     

    LETRA C

    Art. 33 - Parágrafo Único - Em caso de licença, impedimento ou não indicação de líder ou vice-líder, a bancada será representada, respectivamente, pelo vice-líder, observada a precedência hierárquica, ou pelo mais idoso de seus membros. 

     

    LETRA D 

    Art. 32 - § 1º Cada líder poderá indicar um vice-líder para cada três vereadores que componham a bancada, com a respectiva precedência hierárquica.

     

    Gabarito: C

     

     

     


ID
2616697
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação à relatoria, parecer e diligência, nos moldes de funcionamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte

     

    LETRA A

    desconheço art. no regimento interno

     

    LETRA B

    Art. 85 Parecer é o pronunciamento de comissão, de caráter opinativo, sobre proposição sujeita a seu exame e deverá:

     

    LETRA C

    Art. 85 - Parágrafo Único - O presidente da Câmara devolverá à comissão o parecer emitido em desacordo com as disposições deste artigo.

     

    LETRA D 

    Art. 85 - III - ser composto de relatório, fundamentação e conclusão, sendo que esta deve ser conseqüência lógica daquela;

     

    Gabarito: D