SóProvas



Prova COVEST-COPSET - 2014 - UFPE - Jornalista


ID
1469005
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                              Compro, logo existo.


(1) Templo de culto à mercadoria, o modelo do shopping center, como o conhecemos hoje, nasceu nos Estados Unidos na década de 1950. São espaços privados, objetivamente planejados para a supremacia da ação de comprar. O que se compra nesses centros, contudo, é muito mais do que mercadoria, serviços, alimentação e lazer. Compra-se distinção social, sensação de segurança e ilusão de felicidade e liberdade.
(2) O shopping center é um centro de comércio que se completa com alimentação (normalmente do tipo fast food), serviços (bancos, cabeleireiros, correios, academias de ginástica, consultórios médicos, escolas) e lazer (jogos eletrônicos, cinema, internet). Ali o consumidor de mercadorias se mistura com o consumidor de serviços e de diversão, sentindo-se protegido e moderno. Fugindo de aspectos negativos dos centros das cidades e da busca conjunta de soluções para eles, os shopping centers vendem a imagem de serem locais com uma melhor “qualidade de vida” por possuírem ruas cobertas, iluminadas, limpas e seguras: praças, fontes, bulevares recriados; cinemas e atrações prontas e relativamente fáceis de serem adquiridas - ao menos para os que podem pagar. É como se “o mundo de fora”, a vida real, não lhes dissesse respeito...
(3) O que essa catedral das mercadorias pretende é criar um espaço urbano ideal, concentrando várias opções de consumo e consagrando-se como “ponto de encontro” para uma população seleta de seres “semiformados”, incompletos, que aceitam fenômenos historicamente construídos, como se fizessem parte do curso da natureza. O imaginário que se impõe é o da plenitude da vida pelo consumo. Nesses espaços, podemos ocupar-nos apenas dos nossos desejos - aguçados com as inúmeras possibilidades disponíveis de aquisição. Prevalece a ideia do “compro, logo existo”.
(4) Concluímos que esse mundo de sonhos que é o shopping center acaba reforçando nas pessoas uma visão individualista da vida, onde os valores propagados são todos relacionados às necessidades e aos desejos individuais - “eu quero, eu posso, eu compro”. Assim, colabora para uma deterioração do ser social e o retardamento do projeto de emancipação de seres mais conscientes, autônomos, prontos para a sociabilidade coletiva - que exige a capacidade da troca desinteressada, da tolerância, da relação verdadeiramente humana entre o eu e o outro, entre iguais e entre diferentes. Compreendemos que um ser social emancipado identifica as necessidades individuais com as da coletividade, sem colocá-las em campos opostos.
(5) O shopping center híbrido representa hoje o principal lugar da “sociedade de consumo”, contribuindo para a sacralização do modo de vida consumista e alienado, um modo de vida em que há uma evidente predominância de símbolos como status, poder, distinção, jovialidade, virilidade etc., sobre a utilidade das mercadorias. O que se pode concluir é que o sucesso da fórmula atual do shopping center híbrido como lugar privilegiado para a realização da lógica consumista traz consigo o fracasso da plenitude do ser social, distanciando-o de qualquer projeto de emancipação e de humanização do ser humano. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade no poema Eu Etiqueta: “Já não me convém o título de homem./ Meu nome novo é coisa./Eu sou a coisa, coisamente”.

                                                                        (Valquíria Padilha. A sociologia vai ao shopping center. Ciência
                                                                                    Hoje
, maio de 2007, p. 30-35. Adaptado).


Considerando a totalidade do Texto 1, podemos afirmar que o tema central defendido pelo autor se resume nos seguintes termos:

Alternativas
Comentários
  • d

  • d

  • Os shoppings não funcionam como símbolo de status, poder, distinção, jovialidade, virilidade, entre outros. Eles contribuem, na verdade, para a sacralização de um modo de vida em que há uma evidente predominância de símbolos como status, poder, distinção, jovialidade, virilidade etc., sobre a utilidade das mercadorias ( parágrafo 05, linhas 19 e 20).

    Simon diz, D.

  • Que banca pra gostar de texto rsrs


ID
1469008
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                              Compro, logo existo.


(1) Templo de culto à mercadoria, o modelo do shopping center, como o conhecemos hoje, nasceu nos Estados Unidos na década de 1950. São espaços privados, objetivamente planejados para a supremacia da ação de comprar. O que se compra nesses centros, contudo, é muito mais do que mercadoria, serviços, alimentação e lazer. Compra-se distinção social, sensação de segurança e ilusão de felicidade e liberdade.
(2) O shopping center é um centro de comércio que se completa com alimentação (normalmente do tipo fast food), serviços (bancos, cabeleireiros, correios, academias de ginástica, consultórios médicos, escolas) e lazer (jogos eletrônicos, cinema, internet). Ali o consumidor de mercadorias se mistura com o consumidor de serviços e de diversão, sentindo-se protegido e moderno. Fugindo de aspectos negativos dos centros das cidades e da busca conjunta de soluções para eles, os shopping centers vendem a imagem de serem locais com uma melhor “qualidade de vida” por possuírem ruas cobertas, iluminadas, limpas e seguras: praças, fontes, bulevares recriados; cinemas e atrações prontas e relativamente fáceis de serem adquiridas - ao menos para os que podem pagar. É como se “o mundo de fora”, a vida real, não lhes dissesse respeito...
(3) O que essa catedral das mercadorias pretende é criar um espaço urbano ideal, concentrando várias opções de consumo e consagrando-se como “ponto de encontro” para uma população seleta de seres “semiformados”, incompletos, que aceitam fenômenos historicamente construídos, como se fizessem parte do curso da natureza. O imaginário que se impõe é o da plenitude da vida pelo consumo. Nesses espaços, podemos ocupar-nos apenas dos nossos desejos - aguçados com as inúmeras possibilidades disponíveis de aquisição. Prevalece a ideia do “compro, logo existo”.
(4) Concluímos que esse mundo de sonhos que é o shopping center acaba reforçando nas pessoas uma visão individualista da vida, onde os valores propagados são todos relacionados às necessidades e aos desejos individuais - “eu quero, eu posso, eu compro”. Assim, colabora para uma deterioração do ser social e o retardamento do projeto de emancipação de seres mais conscientes, autônomos, prontos para a sociabilidade coletiva - que exige a capacidade da troca desinteressada, da tolerância, da relação verdadeiramente humana entre o eu e o outro, entre iguais e entre diferentes. Compreendemos que um ser social emancipado identifica as necessidades individuais com as da coletividade, sem colocá-las em campos opostos.
(5) O shopping center híbrido representa hoje o principal lugar da “sociedade de consumo”, contribuindo para a sacralização do modo de vida consumista e alienado, um modo de vida em que há uma evidente predominância de símbolos como status, poder, distinção, jovialidade, virilidade etc., sobre a utilidade das mercadorias. O que se pode concluir é que o sucesso da fórmula atual do shopping center híbrido como lugar privilegiado para a realização da lógica consumista traz consigo o fracasso da plenitude do ser social, distanciando-o de qualquer projeto de emancipação e de humanização do ser humano. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade no poema Eu Etiqueta: “Já não me convém o título de homem./ Meu nome novo é coisa./Eu sou a coisa, coisamente”.

                                                                        (Valquíria Padilha. A sociologia vai ao shopping center. Ciência
                                                                                    Hoje
, maio de 2007, p. 30-35. Adaptado).


Constitui uma ‘afirmação principal’, coerente com o tema global tratado ao longo do desenvolvimento do Texto 1, a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • 5° parágrafo - O que se pode concluir é que o sucesso da fórmula atual do shopping center híbrido como lugar privilegiado para a realização da lógica consumista traz consigo o fracasso da plenitude do ser social, distanciando-o de qualquer projeto de emancipação e de humanização do ser humano.

    GAB. E


ID
1469011
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                              Compro, logo existo.


(1) Templo de culto à mercadoria, o modelo do shopping center, como o conhecemos hoje, nasceu nos Estados Unidos na década de 1950. São espaços privados, objetivamente planejados para a supremacia da ação de comprar. O que se compra nesses centros, contudo, é muito mais do que mercadoria, serviços, alimentação e lazer. Compra-se distinção social, sensação de segurança e ilusão de felicidade e liberdade.
(2) O shopping center é um centro de comércio que se completa com alimentação (normalmente do tipo fast food), serviços (bancos, cabeleireiros, correios, academias de ginástica, consultórios médicos, escolas) e lazer (jogos eletrônicos, cinema, internet). Ali o consumidor de mercadorias se mistura com o consumidor de serviços e de diversão, sentindo-se protegido e moderno. Fugindo de aspectos negativos dos centros das cidades e da busca conjunta de soluções para eles, os shopping centers vendem a imagem de serem locais com uma melhor “qualidade de vida” por possuírem ruas cobertas, iluminadas, limpas e seguras: praças, fontes, bulevares recriados; cinemas e atrações prontas e relativamente fáceis de serem adquiridas - ao menos para os que podem pagar. É como se “o mundo de fora”, a vida real, não lhes dissesse respeito...
(3) O que essa catedral das mercadorias pretende é criar um espaço urbano ideal, concentrando várias opções de consumo e consagrando-se como “ponto de encontro” para uma população seleta de seres “semiformados”, incompletos, que aceitam fenômenos historicamente construídos, como se fizessem parte do curso da natureza. O imaginário que se impõe é o da plenitude da vida pelo consumo. Nesses espaços, podemos ocupar-nos apenas dos nossos desejos - aguçados com as inúmeras possibilidades disponíveis de aquisição. Prevalece a ideia do “compro, logo existo”.
(4) Concluímos que esse mundo de sonhos que é o shopping center acaba reforçando nas pessoas uma visão individualista da vida, onde os valores propagados são todos relacionados às necessidades e aos desejos individuais - “eu quero, eu posso, eu compro”. Assim, colabora para uma deterioração do ser social e o retardamento do projeto de emancipação de seres mais conscientes, autônomos, prontos para a sociabilidade coletiva - que exige a capacidade da troca desinteressada, da tolerância, da relação verdadeiramente humana entre o eu e o outro, entre iguais e entre diferentes. Compreendemos que um ser social emancipado identifica as necessidades individuais com as da coletividade, sem colocá-las em campos opostos.
(5) O shopping center híbrido representa hoje o principal lugar da “sociedade de consumo”, contribuindo para a sacralização do modo de vida consumista e alienado, um modo de vida em que há uma evidente predominância de símbolos como status, poder, distinção, jovialidade, virilidade etc., sobre a utilidade das mercadorias. O que se pode concluir é que o sucesso da fórmula atual do shopping center híbrido como lugar privilegiado para a realização da lógica consumista traz consigo o fracasso da plenitude do ser social, distanciando-o de qualquer projeto de emancipação e de humanização do ser humano. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade no poema Eu Etiqueta: “Já não me convém o título de homem./ Meu nome novo é coisa./Eu sou a coisa, coisamente”.

                                                                        (Valquíria Padilha. A sociologia vai ao shopping center. Ciência
                                                                                    Hoje
, maio de 2007, p. 30-35. Adaptado).


Conforme a pretensão maior pensada pelo autor para seu texto, o risco maior do shopping center consiste no fato de que esses centros:

Alternativas
Comentários
  • Concluímos que esse mundo de sonhos que é o shopping center acaba reforçando nas pessoas uma visão individualista da vida, onde os valores propagados são todos relacionados às necessidades e aos desejos individuais - “eu quero, eu posso, eu compro”.

    Alternativa C


ID
1469014
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                              Compro, logo existo.


(1) Templo de culto à mercadoria, o modelo do shopping center, como o conhecemos hoje, nasceu nos Estados Unidos na década de 1950. São espaços privados, objetivamente planejados para a supremacia da ação de comprar. O que se compra nesses centros, contudo, é muito mais do que mercadoria, serviços, alimentação e lazer. Compra-se distinção social, sensação de segurança e ilusão de felicidade e liberdade.
(2) O shopping center é um centro de comércio que se completa com alimentação (normalmente do tipo fast food), serviços (bancos, cabeleireiros, correios, academias de ginástica, consultórios médicos, escolas) e lazer (jogos eletrônicos, cinema, internet). Ali o consumidor de mercadorias se mistura com o consumidor de serviços e de diversão, sentindo-se protegido e moderno. Fugindo de aspectos negativos dos centros das cidades e da busca conjunta de soluções para eles, os shopping centers vendem a imagem de serem locais com uma melhor “qualidade de vida” por possuírem ruas cobertas, iluminadas, limpas e seguras: praças, fontes, bulevares recriados; cinemas e atrações prontas e relativamente fáceis de serem adquiridas - ao menos para os que podem pagar. É como se “o mundo de fora”, a vida real, não lhes dissesse respeito...
(3) O que essa catedral das mercadorias pretende é criar um espaço urbano ideal, concentrando várias opções de consumo e consagrando-se como “ponto de encontro” para uma população seleta de seres “semiformados”, incompletos, que aceitam fenômenos historicamente construídos, como se fizessem parte do curso da natureza. O imaginário que se impõe é o da plenitude da vida pelo consumo. Nesses espaços, podemos ocupar-nos apenas dos nossos desejos - aguçados com as inúmeras possibilidades disponíveis de aquisição. Prevalece a ideia do “compro, logo existo”.
(4) Concluímos que esse mundo de sonhos que é o shopping center acaba reforçando nas pessoas uma visão individualista da vida, onde os valores propagados são todos relacionados às necessidades e aos desejos individuais - “eu quero, eu posso, eu compro”. Assim, colabora para uma deterioração do ser social e o retardamento do projeto de emancipação de seres mais conscientes, autônomos, prontos para a sociabilidade coletiva - que exige a capacidade da troca desinteressada, da tolerância, da relação verdadeiramente humana entre o eu e o outro, entre iguais e entre diferentes. Compreendemos que um ser social emancipado identifica as necessidades individuais com as da coletividade, sem colocá-las em campos opostos.
(5) O shopping center híbrido representa hoje o principal lugar da “sociedade de consumo”, contribuindo para a sacralização do modo de vida consumista e alienado, um modo de vida em que há uma evidente predominância de símbolos como status, poder, distinção, jovialidade, virilidade etc., sobre a utilidade das mercadorias. O que se pode concluir é que o sucesso da fórmula atual do shopping center híbrido como lugar privilegiado para a realização da lógica consumista traz consigo o fracasso da plenitude do ser social, distanciando-o de qualquer projeto de emancipação e de humanização do ser humano. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade no poema Eu Etiqueta: “Já não me convém o título de homem./ Meu nome novo é coisa./Eu sou a coisa, coisamente”.

                                                                        (Valquíria Padilha. A sociologia vai ao shopping center. Ciência
                                                                                    Hoje
, maio de 2007, p. 30-35. Adaptado).


Um dos recursos textuais que promovem a continuidade semântica do texto são as ‘retomadas lexicais’, ou seja, as expressões que, ao longo do texto, vão retomando referências feitas anteriormente a um determinado objeto. Assim, a expressão ‘shopping center’, ao longo do texto em análise, foi sendo retomada pelas seguintes:

1) ‘nesses centros’;
2) ‘essa catedral das mercadorias;
3) ‘espaço urbano ideal;
4) ‘Nesses espaços’;
5) ‘esse mundo de sonhos’.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  •  ‘espaço urbano ideal' nesse trecho não existe termo que esteja retomando alguma coisa 


ID
1469017
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                              Compro, logo existo.


(1) Templo de culto à mercadoria, o modelo do shopping center, como o conhecemos hoje, nasceu nos Estados Unidos na década de 1950. São espaços privados, objetivamente planejados para a supremacia da ação de comprar. O que se compra nesses centros, contudo, é muito mais do que mercadoria, serviços, alimentação e lazer. Compra-se distinção social, sensação de segurança e ilusão de felicidade e liberdade.
(2) O shopping center é um centro de comércio que se completa com alimentação (normalmente do tipo fast food), serviços (bancos, cabeleireiros, correios, academias de ginástica, consultórios médicos, escolas) e lazer (jogos eletrônicos, cinema, internet). Ali o consumidor de mercadorias se mistura com o consumidor de serviços e de diversão, sentindo-se protegido e moderno. Fugindo de aspectos negativos dos centros das cidades e da busca conjunta de soluções para eles, os shopping centers vendem a imagem de serem locais com uma melhor “qualidade de vida” por possuírem ruas cobertas, iluminadas, limpas e seguras: praças, fontes, bulevares recriados; cinemas e atrações prontas e relativamente fáceis de serem adquiridas - ao menos para os que podem pagar. É como se “o mundo de fora”, a vida real, não lhes dissesse respeito...
(3) O que essa catedral das mercadorias pretende é criar um espaço urbano ideal, concentrando várias opções de consumo e consagrando-se como “ponto de encontro” para uma população seleta de seres “semiformados”, incompletos, que aceitam fenômenos historicamente construídos, como se fizessem parte do curso da natureza. O imaginário que se impõe é o da plenitude da vida pelo consumo. Nesses espaços, podemos ocupar-nos apenas dos nossos desejos - aguçados com as inúmeras possibilidades disponíveis de aquisição. Prevalece a ideia do “compro, logo existo”.
(4) Concluímos que esse mundo de sonhos que é o shopping center acaba reforçando nas pessoas uma visão individualista da vida, onde os valores propagados são todos relacionados às necessidades e aos desejos individuais - “eu quero, eu posso, eu compro”. Assim, colabora para uma deterioração do ser social e o retardamento do projeto de emancipação de seres mais conscientes, autônomos, prontos para a sociabilidade coletiva - que exige a capacidade da troca desinteressada, da tolerância, da relação verdadeiramente humana entre o eu e o outro, entre iguais e entre diferentes. Compreendemos que um ser social emancipado identifica as necessidades individuais com as da coletividade, sem colocá-las em campos opostos.
(5) O shopping center híbrido representa hoje o principal lugar da “sociedade de consumo”, contribuindo para a sacralização do modo de vida consumista e alienado, um modo de vida em que há uma evidente predominância de símbolos como status, poder, distinção, jovialidade, virilidade etc., sobre a utilidade das mercadorias. O que se pode concluir é que o sucesso da fórmula atual do shopping center híbrido como lugar privilegiado para a realização da lógica consumista traz consigo o fracasso da plenitude do ser social, distanciando-o de qualquer projeto de emancipação e de humanização do ser humano. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade no poema Eu Etiqueta: “Já não me convém o título de homem./ Meu nome novo é coisa./Eu sou a coisa, coisamente”.

                                                                        (Valquíria Padilha. A sociologia vai ao shopping center. Ciência
                                                                                    Hoje
, maio de 2007, p. 30-35. Adaptado).


Ainda no âmbito da continuidade semântica do texto, podemos perceber que a entidade shopping center é, no percurso do texto, definida como:

1) ‘espaços privados’.
2) ‘um centro de comércio’.
3) ‘local com uma melhor “qualidade de vida”’.
4) ‘o principal lugar da “sociedade de consumo”’.
5) ‘O imaginário’.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei sem entender a resposta. O gabarito consta como letra "A", mas em relação ao item 3, acredito não ser uma resposta correta, pois o texto não diz que o shopping center é ‘local com uma melhor “qualidade de vida”’, e sim que sua imagem é vendida como tal. Por outro lado, o texto não faz menção ao shopping center como "imaginário"

    Help me, please!!!!

  • Colega Mauri,

    Perceba esse trecho:

     "Ali o consumidor de mercadorias se mistura com o consumidor de serviços e de diversão, sentindo-se protegido e moderno. Fugindo de aspectos negativos dos centros das cidades e da busca conjunta de soluções para eles, os shopping centers vendem a imagem de serem locais com uma melhor “qualidade de vida” por possuírem ruas cobertas, iluminadas, limpas e seguras: praças, fontes, bulevares recriados; cinemas e atrações prontas e relativamente fáceis de serem adquiridas - ao menos para os que podem pagar. É como se “o mundo de fora”, a vida real, não lhes dissesse respeito... "

    Já o IMAGINÁRIO me confundiu, porém, refletindo melhor, de fato a instituição shopping center não é o imagonário; imaginária é a nossa plenitude de vida para o consumo!

    "O imaginário que se impõe é o da plenitude da vida pelo consumo. Nesses espaços, podemos ocupar-nos apenas dos nossos desejos - aguçados com as inúmeras possibilidades disponíveis de aquisição". 

    GAB. A

    Bons estudos!


ID
1469020
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                              Compro, logo existo.


(1) Templo de culto à mercadoria, o modelo do shopping center, como o conhecemos hoje, nasceu nos Estados Unidos na década de 1950. São espaços privados, objetivamente planejados para a supremacia da ação de comprar. O que se compra nesses centros, contudo, é muito mais do que mercadoria, serviços, alimentação e lazer. Compra-se distinção social, sensação de segurança e ilusão de felicidade e liberdade.
(2) O shopping center é um centro de comércio que se completa com alimentação (normalmente do tipo fast food), serviços (bancos, cabeleireiros, correios, academias de ginástica, consultórios médicos, escolas) e lazer (jogos eletrônicos, cinema, internet). Ali o consumidor de mercadorias se mistura com o consumidor de serviços e de diversão, sentindo-se protegido e moderno. Fugindo de aspectos negativos dos centros das cidades e da busca conjunta de soluções para eles, os shopping centers vendem a imagem de serem locais com uma melhor “qualidade de vida” por possuírem ruas cobertas, iluminadas, limpas e seguras: praças, fontes, bulevares recriados; cinemas e atrações prontas e relativamente fáceis de serem adquiridas - ao menos para os que podem pagar. É como se “o mundo de fora”, a vida real, não lhes dissesse respeito...
(3) O que essa catedral das mercadorias pretende é criar um espaço urbano ideal, concentrando várias opções de consumo e consagrando-se como “ponto de encontro” para uma população seleta de seres “semiformados”, incompletos, que aceitam fenômenos historicamente construídos, como se fizessem parte do curso da natureza. O imaginário que se impõe é o da plenitude da vida pelo consumo. Nesses espaços, podemos ocupar-nos apenas dos nossos desejos - aguçados com as inúmeras possibilidades disponíveis de aquisição. Prevalece a ideia do “compro, logo existo”.
(4) Concluímos que esse mundo de sonhos que é o shopping center acaba reforçando nas pessoas uma visão individualista da vida, onde os valores propagados são todos relacionados às necessidades e aos desejos individuais - “eu quero, eu posso, eu compro”. Assim, colabora para uma deterioração do ser social e o retardamento do projeto de emancipação de seres mais conscientes, autônomos, prontos para a sociabilidade coletiva - que exige a capacidade da troca desinteressada, da tolerância, da relação verdadeiramente humana entre o eu e o outro, entre iguais e entre diferentes. Compreendemos que um ser social emancipado identifica as necessidades individuais com as da coletividade, sem colocá-las em campos opostos.
(5) O shopping center híbrido representa hoje o principal lugar da “sociedade de consumo”, contribuindo para a sacralização do modo de vida consumista e alienado, um modo de vida em que há uma evidente predominância de símbolos como status, poder, distinção, jovialidade, virilidade etc., sobre a utilidade das mercadorias. O que se pode concluir é que o sucesso da fórmula atual do shopping center híbrido como lugar privilegiado para a realização da lógica consumista traz consigo o fracasso da plenitude do ser social, distanciando-o de qualquer projeto de emancipação e de humanização do ser humano. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade no poema Eu Etiqueta: “Já não me convém o título de homem./ Meu nome novo é coisa./Eu sou a coisa, coisamente”.

                                                                        (Valquíria Padilha. A sociologia vai ao shopping center. Ciência
                                                                                    Hoje
, maio de 2007, p. 30-35. Adaptado).


O vocabulário de um texto representa um de seus componentes básicos. Cada palavra é escolhida dentro de certo enquadramento semântico, ou seja, dentro de certos limites de sentido. Observe, a seguir, os sentidos das palavras sublinhadas e analise as funções presumidas para sua escolha.

Alternativas
Comentários
  • Ratificar significa validar algo acertado ou contratado, confirmar, reafirmar, manter sua palavra. No caso do governo brasileiro, por exemplo, quando o Congresso decreta uma lei e o presidente da República a sanciona, ele a ratifica.

      rAtificAr- confirmAr

     

    Retificar tem diferentes sentidos, mas o mais usado deles é quase o oposto de ratificar: significa corrigir algo, emendar. Observe, porém, que o verbo, em sentido secundário, é também variação da palavra reto e, nesse caso, significa por em linha reta, endireitar, colocar algo em ordem, consertar. É comum em mecânica, por exemplo: retificar o motor do carro quando ele funde.

  • Não achei "aguçado" como sinônimo de "exacerbado", mas achei "sacro" como sinônimo de "religioso".

    Não entendi a letra "B" ser resposta correta.

  • Tornar um modo de vida sacrado não é necessariamente torna-lo religioso, mas endeusar um modo acima dos outros.

  • Interessante, porque se você observar o significado de ''exacerbado'' e ''aguçado'', vai encontrar (entre todos):

    para exacerbado >> agravado, intensificado

    para aguçado >> pungente, saliente, penetrante

    Então, sim, faz sentido. Não se pode dizer que o examinador errou.


ID
1469023
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

                              Ser jornalista é possível.

      Todo jornalista é um contador de histórias. E só sabe contar uma história aquele que consegue ouvi-la. Sem desejar ser personagem central dela, como os adolescentes. Sem torcer escandalosamente para um lado ou outro do conflito, como os donos da verdade. Afinal, toda história é um conflito, não é? Ser jornalista é apenas ouvir e contar o que ouviu. Parece óbvio, mas é cada vez mais raro.
      Não há dúvida de que há uma crise no jornalismo e, embora eu esteja certa da sobrevivência de um dos produtos mais nobres do mundo, a notícia, acredito também que há caminhos a percorrer para que ela mantenha intacta sua dignidade. Não, não sou purista. Sei que a versão do fato pode ser incrivelmente mais poderosa do que o fato em si, a depender da maneira como é contada. Sei também que os interesses comerciais e políticos colocados nesse tabuleiro podem determinar antecipadamente o resultado do jogo. E tenho perfeita noção de que o contador de histórias é só peão nesse xadrez. Mas quanto significado há nessa incumbência! Contar a história que sobreviverá ao tempo!
      Mora aí a inquietude que me assalta vez por outra. Seja por necessidade de produtividade extrema, seja por outros fatores, um jornalista não tem mais o tempo que tinha para amadurecer e saber identificar com precisão tentativas de manipulação, interesses políticos, financeiros e religiosos ou vaidades de maneira geral. A função do repórter se apequenou diante do gigantismo do mercado da mídia e seus esforços para superar a crise. Uma crise que não é da notícia, que jamais morrerá. O que vai mudar, e muito, é o modelo de negócios em torno da embalagem da notícia. Enquanto isso, é cada vez mais difícil encontrar os contadores de histórias imparciais. Não isentos de opinião, que todos nós a temos. Mas livres, isso sim, do que não couber no fato narrado porque a ele não pertence.
      A todos os que desejam seguir o jornalismo, desejo a melhor sorte. O terreno é minado, mas com juízo, ousadia e ética, ser jornalista é possível, é belo, é quase sublime. Acreditem, como eu, que as melhores histórias ainda estão por vir.

                                                                              (Ana Paula Padrão. Revista IstoÉ, Edição 2306, 05/02/2014.
                                                                                                                                                      Adaptado).


Para o autor do Texto 2, “há uma crise no jornalismo”, opinião que ele defende quando admite que os jornalistas:

Alternativas
Comentários
  • já não têm disponibilidade para identificar com precisão as tentativas de manipulação que assediam o mercado da mídia.já não têm disponibilidade para identificar com precisão as tentativas de manipulação que assediam o mercado da mídia.

  • "Seja por necessidade de produtividade extrema, seja por outros fatores, um jornalista não tem mais o tempo que tinha para amadurecer e saber identificar com precisão tentativas de manipulação, interesses políticos, financeiros e religiosos ou vaidades de maneira geral" ( parágrafo 03, linha 09 ).

    Simon diz, D.


ID
1469026
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

                              Ser jornalista é possível.

      Todo jornalista é um contador de histórias. E só sabe contar uma história aquele que consegue ouvi-la. Sem desejar ser personagem central dela, como os adolescentes. Sem torcer escandalosamente para um lado ou outro do conflito, como os donos da verdade. Afinal, toda história é um conflito, não é? Ser jornalista é apenas ouvir e contar o que ouviu. Parece óbvio, mas é cada vez mais raro.
      Não há dúvida de que há uma crise no jornalismo e, embora eu esteja certa da sobrevivência de um dos produtos mais nobres do mundo, a notícia, acredito também que há caminhos a percorrer para que ela mantenha intacta sua dignidade. Não, não sou purista. Sei que a versão do fato pode ser incrivelmente mais poderosa do que o fato em si, a depender da maneira como é contada. Sei também que os interesses comerciais e políticos colocados nesse tabuleiro podem determinar antecipadamente o resultado do jogo. E tenho perfeita noção de que o contador de histórias é só peão nesse xadrez. Mas quanto significado há nessa incumbência! Contar a história que sobreviverá ao tempo!
      Mora aí a inquietude que me assalta vez por outra. Seja por necessidade de produtividade extrema, seja por outros fatores, um jornalista não tem mais o tempo que tinha para amadurecer e saber identificar com precisão tentativas de manipulação, interesses políticos, financeiros e religiosos ou vaidades de maneira geral. A função do repórter se apequenou diante do gigantismo do mercado da mídia e seus esforços para superar a crise. Uma crise que não é da notícia, que jamais morrerá. O que vai mudar, e muito, é o modelo de negócios em torno da embalagem da notícia. Enquanto isso, é cada vez mais difícil encontrar os contadores de histórias imparciais. Não isentos de opinião, que todos nós a temos. Mas livres, isso sim, do que não couber no fato narrado porque a ele não pertence.
      A todos os que desejam seguir o jornalismo, desejo a melhor sorte. O terreno é minado, mas com juízo, ousadia e ética, ser jornalista é possível, é belo, é quase sublime. Acreditem, como eu, que as melhores histórias ainda estão por vir.

                                                                              (Ana Paula Padrão. Revista IstoÉ, Edição 2306, 05/02/2014.
                                                                                                                                                      Adaptado).


Conforme a discussão levantada pelo Texto 2, o que mais parece comprometer o jornalismo atual é, por várias razões:

Alternativas
Comentários
  • 3°paragrafo...Enquanto isso, é cada vez mais difícil encontrar os contadores de histórias imparciais.

    GAB. A


ID
1469029
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

                              Ser jornalista é possível.

      Todo jornalista é um contador de histórias. E só sabe contar uma história aquele que consegue ouvi-la. Sem desejar ser personagem central dela, como os adolescentes. Sem torcer escandalosamente para um lado ou outro do conflito, como os donos da verdade. Afinal, toda história é um conflito, não é? Ser jornalista é apenas ouvir e contar o que ouviu. Parece óbvio, mas é cada vez mais raro.
      Não há dúvida de que há uma crise no jornalismo e, embora eu esteja certa da sobrevivência de um dos produtos mais nobres do mundo, a notícia, acredito também que há caminhos a percorrer para que ela mantenha intacta sua dignidade. Não, não sou purista. Sei que a versão do fato pode ser incrivelmente mais poderosa do que o fato em si, a depender da maneira como é contada. Sei também que os interesses comerciais e políticos colocados nesse tabuleiro podem determinar antecipadamente o resultado do jogo. E tenho perfeita noção de que o contador de histórias é só peão nesse xadrez. Mas quanto significado há nessa incumbência! Contar a história que sobreviverá ao tempo!
      Mora aí a inquietude que me assalta vez por outra. Seja por necessidade de produtividade extrema, seja por outros fatores, um jornalista não tem mais o tempo que tinha para amadurecer e saber identificar com precisão tentativas de manipulação, interesses políticos, financeiros e religiosos ou vaidades de maneira geral. A função do repórter se apequenou diante do gigantismo do mercado da mídia e seus esforços para superar a crise. Uma crise que não é da notícia, que jamais morrerá. O que vai mudar, e muito, é o modelo de negócios em torno da embalagem da notícia. Enquanto isso, é cada vez mais difícil encontrar os contadores de histórias imparciais. Não isentos de opinião, que todos nós a temos. Mas livres, isso sim, do que não couber no fato narrado porque a ele não pertence.
      A todos os que desejam seguir o jornalismo, desejo a melhor sorte. O terreno é minado, mas com juízo, ousadia e ética, ser jornalista é possível, é belo, é quase sublime. Acreditem, como eu, que as melhores histórias ainda estão por vir.

                                                                              (Ana Paula Padrão. Revista IstoÉ, Edição 2306, 05/02/2014.
                                                                                                                                                      Adaptado).


Analise o seguinte trecho: “Todo jornalista é um contador de histórias. E só sabe contar uma história aquele que consegue ouvi-la.” Nessa afirmação, subjaz a ideia de que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto letra C

  • Não entendi pq não é D???

  • Alguém poderia informar o motivo da Alternativa D não ser a correta?


ID
1469032
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

                              Ser jornalista é possível.

      Todo jornalista é um contador de histórias. E só sabe contar uma história aquele que consegue ouvi-la. Sem desejar ser personagem central dela, como os adolescentes. Sem torcer escandalosamente para um lado ou outro do conflito, como os donos da verdade. Afinal, toda história é um conflito, não é? Ser jornalista é apenas ouvir e contar o que ouviu. Parece óbvio, mas é cada vez mais raro.
      Não há dúvida de que há uma crise no jornalismo e, embora eu esteja certa da sobrevivência de um dos produtos mais nobres do mundo, a notícia, acredito também que há caminhos a percorrer para que ela mantenha intacta sua dignidade. Não, não sou purista. Sei que a versão do fato pode ser incrivelmente mais poderosa do que o fato em si, a depender da maneira como é contada. Sei também que os interesses comerciais e políticos colocados nesse tabuleiro podem determinar antecipadamente o resultado do jogo. E tenho perfeita noção de que o contador de histórias é só peão nesse xadrez. Mas quanto significado há nessa incumbência! Contar a história que sobreviverá ao tempo!
      Mora aí a inquietude que me assalta vez por outra. Seja por necessidade de produtividade extrema, seja por outros fatores, um jornalista não tem mais o tempo que tinha para amadurecer e saber identificar com precisão tentativas de manipulação, interesses políticos, financeiros e religiosos ou vaidades de maneira geral. A função do repórter se apequenou diante do gigantismo do mercado da mídia e seus esforços para superar a crise. Uma crise que não é da notícia, que jamais morrerá. O que vai mudar, e muito, é o modelo de negócios em torno da embalagem da notícia. Enquanto isso, é cada vez mais difícil encontrar os contadores de histórias imparciais. Não isentos de opinião, que todos nós a temos. Mas livres, isso sim, do que não couber no fato narrado porque a ele não pertence.
      A todos os que desejam seguir o jornalismo, desejo a melhor sorte. O terreno é minado, mas com juízo, ousadia e ética, ser jornalista é possível, é belo, é quase sublime. Acreditem, como eu, que as melhores histórias ainda estão por vir.

                                                                              (Ana Paula Padrão. Revista IstoÉ, Edição 2306, 05/02/2014.
                                                                                                                                                      Adaptado).


Palavras como ‘contar’, ‘ouvir’, ‘história’, ‘notícia’, ‘jornalismo’ ocorreram mais de uma vez no texto; ou seja, repetiram-se. A função textual-discursiva dessa repetição explica-se pelo interesse do autor em:

Alternativas
Comentários
  • marcar o tema e os subtemas em torno dos quais se desenvolve seu texto.

  • marcar o tema e os subtemas em torno dos quais se desenvolve seu texto.

  • Alguém saberia justificar por que as alternativas A), C) e D) são falsas?

  • GABARITO LETRA "B".


ID
1469035
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

                              Ser jornalista é possível.

      Todo jornalista é um contador de histórias. E só sabe contar uma história aquele que consegue ouvi-la. Sem desejar ser personagem central dela, como os adolescentes. Sem torcer escandalosamente para um lado ou outro do conflito, como os donos da verdade. Afinal, toda história é um conflito, não é? Ser jornalista é apenas ouvir e contar o que ouviu. Parece óbvio, mas é cada vez mais raro.
      Não há dúvida de que há uma crise no jornalismo e, embora eu esteja certa da sobrevivência de um dos produtos mais nobres do mundo, a notícia, acredito também que há caminhos a percorrer para que ela mantenha intacta sua dignidade. Não, não sou purista. Sei que a versão do fato pode ser incrivelmente mais poderosa do que o fato em si, a depender da maneira como é contada. Sei também que os interesses comerciais e políticos colocados nesse tabuleiro podem determinar antecipadamente o resultado do jogo. E tenho perfeita noção de que o contador de histórias é só peão nesse xadrez. Mas quanto significado há nessa incumbência! Contar a história que sobreviverá ao tempo!
      Mora aí a inquietude que me assalta vez por outra. Seja por necessidade de produtividade extrema, seja por outros fatores, um jornalista não tem mais o tempo que tinha para amadurecer e saber identificar com precisão tentativas de manipulação, interesses políticos, financeiros e religiosos ou vaidades de maneira geral. A função do repórter se apequenou diante do gigantismo do mercado da mídia e seus esforços para superar a crise. Uma crise que não é da notícia, que jamais morrerá. O que vai mudar, e muito, é o modelo de negócios em torno da embalagem da notícia. Enquanto isso, é cada vez mais difícil encontrar os contadores de histórias imparciais. Não isentos de opinião, que todos nós a temos. Mas livres, isso sim, do que não couber no fato narrado porque a ele não pertence.
      A todos os que desejam seguir o jornalismo, desejo a melhor sorte. O terreno é minado, mas com juízo, ousadia e ética, ser jornalista é possível, é belo, é quase sublime. Acreditem, como eu, que as melhores histórias ainda estão por vir.

                                                                              (Ana Paula Padrão. Revista IstoÉ, Edição 2306, 05/02/2014.
                                                                                                                                                      Adaptado).


Observe o trecho: “O terreno é minado, mas com juízo, ousadia e ética, ser jornalista é possível, é belo, é quase sublime." A formulação do fragmento sublinhado provoca um efeito de:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - (empáfia, presunção e arrogÂncia são sinônimos) 

  • a) embate e contraste.

    •  Embate (substantivo) - Choque; batida ou encontro violento, impetuoso.

    •  Contraste (substantivo) - O que sinaliza a oposição ou a distinção entre coisas ou pessoas, quando comparadas.

     

    b) empáfia e autoestima.

    •  Empáfia (substantivo) - Excesso de orgulho; comportamento de quem manifesta superioridade, arrogância ou pretensão; arrogância, insolência ou soberba.

    •  Autoestima (substantivo) - Característica da pessoa que se valoriza, estando satisfeita com sua maneira de ser, com sua forma de pensar ou com sua aparência física, expressando confiança em suas ações e opiniões.

     

    c) presunção e arrogância.

    •  Presunção (substantivo) - Opinião excessivamente boa acerca de si mesmo; demonstração dessa opinião em público; expressão de vaidade, afetação.

    •  Arrogância (substantivo) - Prepotência; atitude de quem se sente superior aos demais ou da pessoa que assume um comportamento prepotente, desprezando os outros.

     

    d) reiteração e ênfase.

    Reiteração (substantivo)

    •  Repetição; ação ou efeito de reiterar, de repetir: a reiteração de uma ordem.

    •  Ação de fazer ou de dizer novamente: a reiteração do crime.

     

    Ênfase (substantivo)

    •   Num discurso, narrativa, texto etc., valorização ou destaque que se atribui a certa parte, expressão, palavra etc.; realce.

     

    e) cautela e prevenção.

    •  Cautela (substantivo) - Precaução; excesso de cuidado que se toma com o objetivo de prever um mal, um dano, um perigo.

    •  Prevenção (substantivo) - Opinião formada sem exame; parcialidade.

     

    A única alternativa que se encaixa é letra D.

     


ID
1469038
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

                              Ser jornalista é possível.

      Todo jornalista é um contador de histórias. E só sabe contar uma história aquele que consegue ouvi-la. Sem desejar ser personagem central dela, como os adolescentes. Sem torcer escandalosamente para um lado ou outro do conflito, como os donos da verdade. Afinal, toda história é um conflito, não é? Ser jornalista é apenas ouvir e contar o que ouviu. Parece óbvio, mas é cada vez mais raro.
      Não há dúvida de que há uma crise no jornalismo e, embora eu esteja certa da sobrevivência de um dos produtos mais nobres do mundo, a notícia, acredito também que há caminhos a percorrer para que ela mantenha intacta sua dignidade. Não, não sou purista. Sei que a versão do fato pode ser incrivelmente mais poderosa do que o fato em si, a depender da maneira como é contada. Sei também que os interesses comerciais e políticos colocados nesse tabuleiro podem determinar antecipadamente o resultado do jogo. E tenho perfeita noção de que o contador de histórias é só peão nesse xadrez. Mas quanto significado há nessa incumbência! Contar a história que sobreviverá ao tempo!
      Mora aí a inquietude que me assalta vez por outra. Seja por necessidade de produtividade extrema, seja por outros fatores, um jornalista não tem mais o tempo que tinha para amadurecer e saber identificar com precisão tentativas de manipulação, interesses políticos, financeiros e religiosos ou vaidades de maneira geral. A função do repórter se apequenou diante do gigantismo do mercado da mídia e seus esforços para superar a crise. Uma crise que não é da notícia, que jamais morrerá. O que vai mudar, e muito, é o modelo de negócios em torno da embalagem da notícia. Enquanto isso, é cada vez mais difícil encontrar os contadores de histórias imparciais. Não isentos de opinião, que todos nós a temos. Mas livres, isso sim, do que não couber no fato narrado porque a ele não pertence.
      A todos os que desejam seguir o jornalismo, desejo a melhor sorte. O terreno é minado, mas com juízo, ousadia e ética, ser jornalista é possível, é belo, é quase sublime. Acreditem, como eu, que as melhores histórias ainda estão por vir.

                                                                              (Ana Paula Padrão. Revista IstoÉ, Edição 2306, 05/02/2014.
                                                                                                                                                      Adaptado).


Analise a concordância verbo-nominal em: “Acredito também que há caminhos a percorrer para que as notícias mantenham intacta sua dignidade.” Também está correto, quanto a esse aspecto, o seguinte enunciado:

Alternativas
Comentários
  •  

    Qual dos caminhos percorridos poderia manter intacta a dignidade das notícias? Acredita-se que poderia haver vários!

  • Pronome interrogativo, demonstrativo ou indefinido no singular (qual, algum, qualquer, nenhum), o verbo obrigatoriamente ficará no singular. 

  • GAB E

    a) Acreditou-se também que haviam (havia) caminhos a percorrer para que as notícias mantenham intactas sua dignidade.

    b)Crê-se ainda que houveram (HOUVE) caminhos a percorrer para que as notícias mantivesse intacta sua dignidade.

     c) Acredita-se também que podem (PODE) haver caminhos a percorrer para que as notícias mantenham intactas sua dignidade.

    d) Acredita-se que nenhum dos caminhos a serem percorridos mantiveram (MANTEVE) intactas a dignidade das notícias.

     

  • A) Acreditou-se também que haviam caminhos a percorrer para que as notícias mantenham intactas sua dignidade. (Havia)>>>> Verbo Haver no sentido de existir fica no singular.

    B) Crê-se ainda que houveram caminhos a percorrer para que as notícias mantivesse intacta sua dignidade. (Houvera)>>>>> Verbo Haver no sentido de existir fica no singular.

    C) Acredita-se também que podem haver caminhos a percorrer para que as notícias mantenham intactas sua dignidade.

    (Pode)>>>>Verbo Auxiliar fica no singular.

    D) Acredita-se que nenhum dos caminhos a serem percorridos mantiveram intactas a dignidade das notícias.

    (Verbo fica no singular)

    E) Qual dos caminhos percorridos poderia manter intacta a dignidade das notícias? Acredita-se que poderia haver vários!


ID
1469041
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

                        Os caminhos para envelhecer bem.

      O estereótipo do idoso cheio de dores no corpo, com limitação de movimentos e vitimado por quedas, remete claramente aos problemas causados pela falta de cuidados com o sistema musculoesquelético durante as fases anteriores da vida. Ossos, músculos, articulações, cartilagens, tendões e ligamentos começam a se desgastar a partir dos 30 anos de idade. Uma alimentação balanceada é essencial para a boa saúde dessas estruturas. Mas mantê-las em movimento por meio de atividade física é fundamental para retardar a degeneração e reduzir os riscos de osteoartrose e osteoporose, doenças cuja incidência se eleva consideravelmente com o envelhecimento.       A osteoartrose é provocada pelo desgaste das cartilagens, que funcionam como um colchão que impede o atrito entre as extremidades ósseas. Quadris, joelhos e coluna vertebral são as articulações mais afetadas pela osteoartrose. (...) Não é possível preveni-la, mas movimentar as articulações estimula a circulação do líquido sinovial que lubrifica as cartilagens, contribuindo para retardar a instalação da doença.
      O avanço da idade também diminui a produção de massa óssea. Os ossos tornam-se mais frágeis e porosos, levando à osteoporose, doença que atinge principalmente mulheres entre 60 e 70 anos.
      A osteoporose pode levar a fraturas espontâneas e, consequentemente, a quedas, que hoje respondem por 70% das mortes acidentais dos idosos. Atividades físicas que promovam ganho de massa óssea ajudam a prevenir a doença e a promover a reversão parcial em quadros já instalados.
      Para chegar aos 60 anos sem as consequências de um sistema musculoesquelético negligenciado, a atividade física deve ser incorporada à rotina ainda na infância e mantida ao longo da vida. Caminhadas diárias durante o dia, alongamento e trabalho assistido de fortalecimento muscular são suficientes para garantir bem-estar e disposição. Contudo, até uma simples caminhada requer cuidados. Buscar orientação é recomendável, seja para determinar o melhor tipo de trajeto ou a postura correta, seja para determinar o movimento mais adequado e com maior potencial de eficácia para cada pessoa.


                                                                                          (Revista Veja, edição 2344, 23/10/2013. Adaptado).


A análise do conteúdo global do Texto 3 nos faz reconhecê-lo como um texto:

Alternativas
Comentários
  • O texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de algo.


ID
1469044
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

                        Os caminhos para envelhecer bem.

      O estereótipo do idoso cheio de dores no corpo, com limitação de movimentos e vitimado por quedas, remete claramente aos problemas causados pela falta de cuidados com o sistema musculoesquelético durante as fases anteriores da vida. Ossos, músculos, articulações, cartilagens, tendões e ligamentos começam a se desgastar a partir dos 30 anos de idade. Uma alimentação balanceada é essencial para a boa saúde dessas estruturas. Mas mantê-las em movimento por meio de atividade física é fundamental para retardar a degeneração e reduzir os riscos de osteoartrose e osteoporose, doenças cuja incidência se eleva consideravelmente com o envelhecimento.       A osteoartrose é provocada pelo desgaste das cartilagens, que funcionam como um colchão que impede o atrito entre as extremidades ósseas. Quadris, joelhos e coluna vertebral são as articulações mais afetadas pela osteoartrose. (...) Não é possível preveni-la, mas movimentar as articulações estimula a circulação do líquido sinovial que lubrifica as cartilagens, contribuindo para retardar a instalação da doença.
      O avanço da idade também diminui a produção de massa óssea. Os ossos tornam-se mais frágeis e porosos, levando à osteoporose, doença que atinge principalmente mulheres entre 60 e 70 anos.
      A osteoporose pode levar a fraturas espontâneas e, consequentemente, a quedas, que hoje respondem por 70% das mortes acidentais dos idosos. Atividades físicas que promovam ganho de massa óssea ajudam a prevenir a doença e a promover a reversão parcial em quadros já instalados.
      Para chegar aos 60 anos sem as consequências de um sistema musculoesquelético negligenciado, a atividade física deve ser incorporada à rotina ainda na infância e mantida ao longo da vida. Caminhadas diárias durante o dia, alongamento e trabalho assistido de fortalecimento muscular são suficientes para garantir bem-estar e disposição. Contudo, até uma simples caminhada requer cuidados. Buscar orientação é recomendável, seja para determinar o melhor tipo de trajeto ou a postura correta, seja para determinar o movimento mais adequado e com maior potencial de eficácia para cada pessoa.


                                                                                          (Revista Veja, edição 2344, 23/10/2013. Adaptado).


O plano seguido pelo autor para o Texto 3 revela:

Alternativas
Comentários
  • Gente, não cabe a A porque o autor ( já no desenvolvimento e não no começo) opta por especificar 2 doenças... e não uma -osteoartrose e osteoporose.

    UM GRANDE ABRAÇO A TODOS QUE SE ACHAM DESEMPREGADOS NESSE DIA DO TRABALHADOR! Que nunca nos falte fé e persistência.


ID
1469047
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

                        Os caminhos para envelhecer bem.

      O estereótipo do idoso cheio de dores no corpo, com limitação de movimentos e vitimado por quedas, remete claramente aos problemas causados pela falta de cuidados com o sistema musculoesquelético durante as fases anteriores da vida. Ossos, músculos, articulações, cartilagens, tendões e ligamentos começam a se desgastar a partir dos 30 anos de idade. Uma alimentação balanceada é essencial para a boa saúde dessas estruturas. Mas mantê-las em movimento por meio de atividade física é fundamental para retardar a degeneração e reduzir os riscos de osteoartrose e osteoporose, doenças cuja incidência se eleva consideravelmente com o envelhecimento.       A osteoartrose é provocada pelo desgaste das cartilagens, que funcionam como um colchão que impede o atrito entre as extremidades ósseas. Quadris, joelhos e coluna vertebral são as articulações mais afetadas pela osteoartrose. (...) Não é possível preveni-la, mas movimentar as articulações estimula a circulação do líquido sinovial que lubrifica as cartilagens, contribuindo para retardar a instalação da doença.
      O avanço da idade também diminui a produção de massa óssea. Os ossos tornam-se mais frágeis e porosos, levando à osteoporose, doença que atinge principalmente mulheres entre 60 e 70 anos.
      A osteoporose pode levar a fraturas espontâneas e, consequentemente, a quedas, que hoje respondem por 70% das mortes acidentais dos idosos. Atividades físicas que promovam ganho de massa óssea ajudam a prevenir a doença e a promover a reversão parcial em quadros já instalados.
      Para chegar aos 60 anos sem as consequências de um sistema musculoesquelético negligenciado, a atividade física deve ser incorporada à rotina ainda na infância e mantida ao longo da vida. Caminhadas diárias durante o dia, alongamento e trabalho assistido de fortalecimento muscular são suficientes para garantir bem-estar e disposição. Contudo, até uma simples caminhada requer cuidados. Buscar orientação é recomendável, seja para determinar o melhor tipo de trajeto ou a postura correta, seja para determinar o movimento mais adequado e com maior potencial de eficácia para cada pessoa.


                                                                                          (Revista Veja, edição 2344, 23/10/2013. Adaptado).


Quando o autor do texto julga que é necessário ‘juntar’ uma informação complementar, ele o faz sob a formulação sintática de um ‘aposto’, como aconteceu na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • O aposto é um termo acessório da oração que, sintaticamente relacionado com outro termo da oração, serve para explicar, esclarecer, desenvolver, detalhar, enumerar, especificar, resumir, comparar,... esse outro termo. O aposto permite o enriquecimento textual, fornecendo informações novas sobre os termos da oração.

     

    Pode aparecer antes ou depois do termo ao qual se refere, bem como ser destacado ou não por sinais de pontuação, como vírgula, dois-pontos ou travessão. Pode ainda ser precedido ou não de preposições ou de expressões explicativas (isto é, como,...).

     

    Exemplos de aposto

    Luís de Camões, importante poeta português, escreveu poemas sobre os descobrimentos portugueses.

    Aquelas duas meninas – a Camila e a Tatiana – ficaram ajudando no fim da festa.

    A professora mais antiga da escola, D. Cristina é respeitada por todos.

    Visitei a cidade de Salvador e adorei!

    Apenas tenho um único objetivo de vida: ser muito feliz!

  • GAB. E

  • GABARITO: LETRA E

    Aposto:

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    Por Exemplo:

    Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça.

    Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia substituí-lo. Veja:

    Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça.

    Obs.: após a eliminação de ontem, o substantivo segunda-feira assume a função de adjunto adverbial de tempo.

    Classificação do aposto:

    De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:

    a) Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.

    b) Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.

    c) Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.

    d) Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.

    e) Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.

    f) Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.

    Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:

    Por Exemplo:

    poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.

    rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Qual o erro da letra A ?

  • Alguem por gentileza poderia me informar onde esta o erro na letra, pois pela minha santa ignorancia nessa questao,APOSTO ENUMERATIVO.


ID
1469050
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

                        Os caminhos para envelhecer bem.

      O estereótipo do idoso cheio de dores no corpo, com limitação de movimentos e vitimado por quedas, remete claramente aos problemas causados pela falta de cuidados com o sistema musculoesquelético durante as fases anteriores da vida. Ossos, músculos, articulações, cartilagens, tendões e ligamentos começam a se desgastar a partir dos 30 anos de idade. Uma alimentação balanceada é essencial para a boa saúde dessas estruturas. Mas mantê-las em movimento por meio de atividade física é fundamental para retardar a degeneração e reduzir os riscos de osteoartrose e osteoporose, doenças cuja incidência se eleva consideravelmente com o envelhecimento.       A osteoartrose é provocada pelo desgaste das cartilagens, que funcionam como um colchão que impede o atrito entre as extremidades ósseas. Quadris, joelhos e coluna vertebral são as articulações mais afetadas pela osteoartrose. (...) Não é possível preveni-la, mas movimentar as articulações estimula a circulação do líquido sinovial que lubrifica as cartilagens, contribuindo para retardar a instalação da doença.
      O avanço da idade também diminui a produção de massa óssea. Os ossos tornam-se mais frágeis e porosos, levando à osteoporose, doença que atinge principalmente mulheres entre 60 e 70 anos.
      A osteoporose pode levar a fraturas espontâneas e, consequentemente, a quedas, que hoje respondem por 70% das mortes acidentais dos idosos. Atividades físicas que promovam ganho de massa óssea ajudam a prevenir a doença e a promover a reversão parcial em quadros já instalados.
      Para chegar aos 60 anos sem as consequências de um sistema musculoesquelético negligenciado, a atividade física deve ser incorporada à rotina ainda na infância e mantida ao longo da vida. Caminhadas diárias durante o dia, alongamento e trabalho assistido de fortalecimento muscular são suficientes para garantir bem-estar e disposição. Contudo, até uma simples caminhada requer cuidados. Buscar orientação é recomendável, seja para determinar o melhor tipo de trajeto ou a postura correta, seja para determinar o movimento mais adequado e com maior potencial de eficácia para cada pessoa.


                                                                                          (Revista Veja, edição 2344, 23/10/2013. Adaptado).


Uma sequência de palavras-chave, ou seja, de palavras cujo sentido está mais especificamente ligado à unidade temática do Texto 3, pode ser vista em:

Alternativas
Comentários
  • A que mais segue uma linha com início, meio e fim é a letra B. A letra A termina reticente. Em questões como essa, busque completude, aquela que te faz remontar toda a história.

  • Gabarito: Letra B)

    O texto só fala de osso, osteoartrose, músculos, massa óssea. Apenas a letra B corresponde.


ID
1469053
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

                        Os caminhos para envelhecer bem.

      O estereótipo do idoso cheio de dores no corpo, com limitação de movimentos e vitimado por quedas, remete claramente aos problemas causados pela falta de cuidados com o sistema musculoesquelético durante as fases anteriores da vida. Ossos, músculos, articulações, cartilagens, tendões e ligamentos começam a se desgastar a partir dos 30 anos de idade. Uma alimentação balanceada é essencial para a boa saúde dessas estruturas. Mas mantê-las em movimento por meio de atividade física é fundamental para retardar a degeneração e reduzir os riscos de osteoartrose e osteoporose, doenças cuja incidência se eleva consideravelmente com o envelhecimento.       A osteoartrose é provocada pelo desgaste das cartilagens, que funcionam como um colchão que impede o atrito entre as extremidades ósseas. Quadris, joelhos e coluna vertebral são as articulações mais afetadas pela osteoartrose. (...) Não é possível preveni-la, mas movimentar as articulações estimula a circulação do líquido sinovial que lubrifica as cartilagens, contribuindo para retardar a instalação da doença.
      O avanço da idade também diminui a produção de massa óssea. Os ossos tornam-se mais frágeis e porosos, levando à osteoporose, doença que atinge principalmente mulheres entre 60 e 70 anos.
      A osteoporose pode levar a fraturas espontâneas e, consequentemente, a quedas, que hoje respondem por 70% das mortes acidentais dos idosos. Atividades físicas que promovam ganho de massa óssea ajudam a prevenir a doença e a promover a reversão parcial em quadros já instalados.
      Para chegar aos 60 anos sem as consequências de um sistema musculoesquelético negligenciado, a atividade física deve ser incorporada à rotina ainda na infância e mantida ao longo da vida. Caminhadas diárias durante o dia, alongamento e trabalho assistido de fortalecimento muscular são suficientes para garantir bem-estar e disposição. Contudo, até uma simples caminhada requer cuidados. Buscar orientação é recomendável, seja para determinar o melhor tipo de trajeto ou a postura correta, seja para determinar o movimento mais adequado e com maior potencial de eficácia para cada pessoa.


                                                                                          (Revista Veja, edição 2344, 23/10/2013. Adaptado).


Analise o seguinte trecho: “Ossos, músculos, articulações, cartilagens, tendões e ligamentos começam a se desgastar a partir dos 30 anos de idade. Uma alimentação balanceada é essencial para a boa saúde dessas estruturas”. A expressão sublinhada é um recurso fundamental para a compreensão do trecho, pois exige:

1) o uso de palavras mais próximas da oralidade.
2) o uso expressivo de uma palavra sinônima.
3) a recuperação de partes anteriores do texto.

Está(ão) correta(s) :

Alternativas
Comentários
  • 1) o uso de palavras mais próximas da oralidade. - nada a ver com oralidade
    2) o uso expressivo de uma palavra sinônima. - incorreto pois não há relação de sinonímia mas hiperonímia
    3) a recuperação de partes anteriores do texto. - CORRETO "dessas estruturas" retoma os termos "Ossos, músculos, articulações, cartilagens, tendões e ligamentos" atuando como hiperônimos e cada um dos termos são hipônimos.  

  • III- APENAS------ GAB C


ID
1469056
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3

                        Os caminhos para envelhecer bem.

      O estereótipo do idoso cheio de dores no corpo, com limitação de movimentos e vitimado por quedas, remete claramente aos problemas causados pela falta de cuidados com o sistema musculoesquelético durante as fases anteriores da vida. Ossos, músculos, articulações, cartilagens, tendões e ligamentos começam a se desgastar a partir dos 30 anos de idade. Uma alimentação balanceada é essencial para a boa saúde dessas estruturas. Mas mantê-las em movimento por meio de atividade física é fundamental para retardar a degeneração e reduzir os riscos de osteoartrose e osteoporose, doenças cuja incidência se eleva consideravelmente com o envelhecimento.       A osteoartrose é provocada pelo desgaste das cartilagens, que funcionam como um colchão que impede o atrito entre as extremidades ósseas. Quadris, joelhos e coluna vertebral são as articulações mais afetadas pela osteoartrose. (...) Não é possível preveni-la, mas movimentar as articulações estimula a circulação do líquido sinovial que lubrifica as cartilagens, contribuindo para retardar a instalação da doença.
      O avanço da idade também diminui a produção de massa óssea. Os ossos tornam-se mais frágeis e porosos, levando à osteoporose, doença que atinge principalmente mulheres entre 60 e 70 anos.
      A osteoporose pode levar a fraturas espontâneas e, consequentemente, a quedas, que hoje respondem por 70% das mortes acidentais dos idosos. Atividades físicas que promovam ganho de massa óssea ajudam a prevenir a doença e a promover a reversão parcial em quadros já instalados.
      Para chegar aos 60 anos sem as consequências de um sistema musculoesquelético negligenciado, a atividade física deve ser incorporada à rotina ainda na infância e mantida ao longo da vida. Caminhadas diárias durante o dia, alongamento e trabalho assistido de fortalecimento muscular são suficientes para garantir bem-estar e disposição. Contudo, até uma simples caminhada requer cuidados. Buscar orientação é recomendável, seja para determinar o melhor tipo de trajeto ou a postura correta, seja para determinar o movimento mais adequado e com maior potencial de eficácia para cada pessoa.


                                                                                          (Revista Veja, edição 2344, 23/10/2013. Adaptado).


No trecho seguinte: “Para chegar aos 60 anos sem as consequências de um sistema musculoesquelético negligenciado, a atividade física deve ser incorporada à rotina ainda na infância e mantida ao longo da vida”, o segmento sublinhado teria o mesmo sentido se fosse iniciado como em:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Com a pretenção: finalidade!

  • Uma sugestão de discussão:

    Fiquei na dúvida entre "a" e "d", mas acredito que se fosse uma questão de condição, o verbo "dever" teria que estar no futuro do SUBJUNTIVO, a indicar uma possibilidade/dúvida...

    Help me, please!

  • para = conjunção Final, ou seja, de finalidade;

    o sentido Com a pretensão = Com a finalidade!


ID
1469059
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Compro, logo existo. 


(1) Templo de culto à mercadoria, o modelo do shopping center, como o conhecemos hoje, nasceu nos Estados Unidos na década de 1950. São espaços privados, objetivamente planejados para a supremacia da ação de comprar. O que se compra nesses centros, contudo, é muito mais do que mercadoria, serviços, alimentação e lazer. Compra-se distinção social, sensação de segurança e ilusão de felicidade e liberdade. 

(2) O shopping center é um centro de comércio que se completa com alimentação (normalmente do tipo fast food), serviços (bancos, cabeleireiros, correios, academias de ginástica, consultórios médicos, escolas) e lazer (jogos eletrônicos, cinema, internet). Ali o consumidor de mercadorias se mistura com o consumidor de serviços e de diversão, sentindo-se protegido e moderno. Fugindo de aspectos negativos dos centros das cidades e da busca conjunta de soluções para eles, os shopping centers vendem a imagem de serem locais com uma melhor “qualidade de vida” por possuírem ruas cobertas, iluminadas, limpas e seguras: praças, fontes, bulevares recriados; cinemas e atrações prontas e relativamente fáceis de serem adquiridas – ao menos para os que podem pagar. É como se “o mundo de fora”, a vida real, não lhes dissesse respeito... 

(3) O que essa catedral das mercadorias pretende é criar um espaço urbano ideal, concentrando várias opções de consumo e consagrando-se como “ponto de encontro” para uma população seleta de seres “semiformados”, incompletos, que aceitam fenômenos historicamente construídos, como se fizessem parte do curso da natureza. O imaginário que se impõe é o da plenitude da vida pelo consumo. Nesses espaços, podemos ocupar-nos apenas dos nossos desejos – aguçados com as inúmeras possibilidades disponíveis de aquisição. Prevalece a ideia do “compro, logo existo”.

(4) Concluímos que esse mundo de sonhos que é o shopping center acaba reforçando nas pessoas uma visão individualista da vida, onde os valores propagados são todos relacionados às necessidades e aos desejos individuais – “eu quero, eu posso, eu compro”. Assim, colabora para uma deterioração do ser social e o retardamento do projeto de emancipação de seres mais conscientes, autônomos, prontos para a sociabilidade coletiva – que exige a capacidade da troca desinteressada, da tolerância, da relação verdadeiramente humana entre o eu e o outro, entre iguais e entre diferentes. Compreendemos que um ser social emancipado identifica as necessidades individuais com as da coletividade, sem colocá-las em campos opostos.

(5) O shopping center híbrido representa hoje o principal lugar da “sociedade de consumo”, contribuindo para a sacralização do modo de vida consumista e alienado, um modo de vida em que há uma evidente predominância de símbolos como status, poder, distinção, jovialidade, virilidade etc., sobre a utilidade das mercadorias. O que se pode concluir é que o sucesso da fórmula atual do shopping center híbrido como lugar privilegiado para a realização da lógica consumista traz consigo o fracasso da plenitude do ser social, distanciando-o de qualquer projeto de emancipação e de humanização do ser humano. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade no poema Eu Etiqueta: “Já não me convém o título de homem./ Meu nome novo é coisa./Eu sou a coisa, coisamente”. 

(Valquíria Padilha. A sociologia vai ao shopping center. Ciência Hoje, maio de 2007, p. 30-35. Adaptado).




TEXTO 4


                  Eu, etiqueta.


Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei.
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei.
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade.
(...)
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua.
(...)
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.

                                                            (Carlos Drummond de Andrade).

O poema de Drummond, como temática, se aproxima do Texto 1, pois:

Alternativas
Comentários
  • Agora sou anúncio 

    Ora vulgar ora bizarro. 

    Em língua nacional ou em qualquer língua.  c


ID
1469062
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Compro, logo existo. 


(1) Templo de culto à mercadoria, o modelo do shopping center, como o conhecemos hoje, nasceu nos Estados Unidos na década de 1950. São espaços privados, objetivamente planejados para a supremacia da ação de comprar. O que se compra nesses centros, contudo, é muito mais do que mercadoria, serviços, alimentação e lazer. Compra-se distinção social, sensação de segurança e ilusão de felicidade e liberdade. 

(2) O shopping center é um centro de comércio que se completa com alimentação (normalmente do tipo fast food), serviços (bancos, cabeleireiros, correios, academias de ginástica, consultórios médicos, escolas) e lazer (jogos eletrônicos, cinema, internet). Ali o consumidor de mercadorias se mistura com o consumidor de serviços e de diversão, sentindo-se protegido e moderno. Fugindo de aspectos negativos dos centros das cidades e da busca conjunta de soluções para eles, os shopping centers vendem a imagem de serem locais com uma melhor “qualidade de vida” por possuírem ruas cobertas, iluminadas, limpas e seguras: praças, fontes, bulevares recriados; cinemas e atrações prontas e relativamente fáceis de serem adquiridas – ao menos para os que podem pagar. É como se “o mundo de fora”, a vida real, não lhes dissesse respeito... 

(3) O que essa catedral das mercadorias pretende é criar um espaço urbano ideal, concentrando várias opções de consumo e consagrando-se como “ponto de encontro” para uma população seleta de seres “semiformados”, incompletos, que aceitam fenômenos historicamente construídos, como se fizessem parte do curso da natureza. O imaginário que se impõe é o da plenitude da vida pelo consumo. Nesses espaços, podemos ocupar-nos apenas dos nossos desejos – aguçados com as inúmeras possibilidades disponíveis de aquisição. Prevalece a ideia do “compro, logo existo”.

(4) Concluímos que esse mundo de sonhos que é o shopping center acaba reforçando nas pessoas uma visão individualista da vida, onde os valores propagados são todos relacionados às necessidades e aos desejos individuais – “eu quero, eu posso, eu compro”. Assim, colabora para uma deterioração do ser social e o retardamento do projeto de emancipação de seres mais conscientes, autônomos, prontos para a sociabilidade coletiva – que exige a capacidade da troca desinteressada, da tolerância, da relação verdadeiramente humana entre o eu e o outro, entre iguais e entre diferentes. Compreendemos que um ser social emancipado identifica as necessidades individuais com as da coletividade, sem colocá-las em campos opostos.

(5) O shopping center híbrido representa hoje o principal lugar da “sociedade de consumo”, contribuindo para a sacralização do modo de vida consumista e alienado, um modo de vida em que há uma evidente predominância de símbolos como status, poder, distinção, jovialidade, virilidade etc., sobre a utilidade das mercadorias. O que se pode concluir é que o sucesso da fórmula atual do shopping center híbrido como lugar privilegiado para a realização da lógica consumista traz consigo o fracasso da plenitude do ser social, distanciando-o de qualquer projeto de emancipação e de humanização do ser humano. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade no poema Eu Etiqueta: “Já não me convém o título de homem./ Meu nome novo é coisa./Eu sou a coisa, coisamente”. 

(Valquíria Padilha. A sociologia vai ao shopping center. Ciência Hoje, maio de 2007, p. 30-35. Adaptado).




TEXTO 4


                  Eu, etiqueta.


Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei.
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei.
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade.
(...)
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua.
(...)
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.

                                                            (Carlos Drummond de Andrade).

Pela análise da composição do poema, podemos perceber que:

1) se trata de um poema descritivo, enumerativo, mas que conjuga um grande teor de análise e crítica.
2) há recorrência de negações e ‘marcas de oposição’, o que revela a disposição do ‘eu-lírico’ de rejeitar a condição de ‘homem-anúncio itinerante’.
3) muitos versos são formulados em ‘primeira pessoa’, o que dá ao poema também um caráter de ‘confissão’ particular.
4) Em: “Eu sou a Coisa, coisamente”, a expressão destacada constitui um ‘neologismo’, o que contraria o caráter culto que a língua literária deve ter.
5) os últimos versos têm um caráter resumitivo, no sentido de que retomam o tema principal abordado no poema.

Estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • ddddddddddd

  •  Em “Eu sou a Coisa, coisamente”, a expressão destacada constitui um ‘neologismo’, o que contraria o caráter culto que a língua literária deve ter" temos uma afirmação falsa.

    Neologismo é um termo usado para para classificar uma palavra nova. É o caso de coisamente; não existe no dicionário. Trata-se de um caso de neologismo mórfico, processo em que a palavra coisa recebe o sufixo -mente ( derivação sufixal). Até aqui, no meu entender, a afirmação está correta.

    O erro está na segunda parte da afirmação: " o que contraria o caráter culto que a língua literária deve ter". Na literatura brasileira, há farta presença de neologismos tanto em prosa quanto em poesia. Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e Guimarães Rosa constituem apenas três exemplos de autores que, por questões estilísticas, fizeram uso recorrente de palavras novas ou inventadas em suas obras. Esse recurso estilístico não atenta contra o caráter culto da língua literária; ao contrário, busca torná-la mais rica e expressiva,. No meu entendimento, portanto, a segunda parte da afirmação é falsa.

    1, 2, 3 e 5 estão corretas; 4, errada.

    Simon diz, D.

      

  • D com força!


ID
1469065
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Num PC rodando o sistema operacional Linux , quando se deseja obter informações de ajuda sobre um utilitário ‘du’, deve-se executar o comando:

Alternativas
Comentários
  • MAN: formata e exibe uma página man (mostra manual de outros comandos)! =)

  • acredito que utilitário seja sinônimo de comando

    logo man (comando)

  • positivo Aline Souza

  • Man = Manual

  • Comando help é utilizado para buscar informações de comandos INTERNOS, e o comando man é utilizado para buscar informações de comandos EXTERNOS.Já o comando info serve tanto para internos como externos. A questão fala de um utilitário.Acredito que utilitário se trata de um programa fora( externo) da programação do linux.

  • O comando help é Utilizado para mostrar exemplos rápidos da utilização de comandos, ou mesmo descrever como utilizar um comando de forma rápida e prática.

    Sintaxe:$ comando --help

    $ du --help

    Observações importantes: Sempre que estiver com dúvidas de como utilizar um comando o help – mostra as opções a serem utilizadas de forma simplificada e mais rápida.

  • Man: mostra informações sobre comandos em geral.

    Gabarito: D

  • man: Manual muito completo, pesquisa informação acerca de todos os comandos que necessitemos de saber, como por exemplo man du.

    fonte: https://www.devmedia.com.br/comandos-importantes-linux/23893

    GAB == D

  • Alguém explica por que não pode ser help?


ID
1469068
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Microsoft Windows 7, para se estender ou diminuir o tamanho de uma partição ‘C’, deve-se utilizar:

Alternativas
Comentários
  • Painel de controle/Ferramentas administrativas/Gerenciamamento do computador/Gerenciamento de disco/

  • Pelo jeito cobraram ao inverso.

    No Windows 10:

    Painel de Controle\Sistema e Segurança\Ferramentas Administrativas\Gerenciamento do Computador\Gerenciamento de Disco


ID
1469071
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Microsoft Windows 8, uma forma rápida de acessar o botão liga/desliga é através do atalho:

Alternativas
Comentários
  • Windows + H abre Compartilhamento.

    Gabarito letra C.... Windows + I abre Configurações em que estão os botões deligar/ligar.

  • Windows + I na versão 8 abre a confg. dos botões desligar/ligar, já no Wind 10 abre configurações;

    Fiquem atentos!

    Força, Guerreiro!


ID
1469077
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Avalie as seguintes afirmações a respeito das propriedades do mouse, disponíveis a partir do painel de controle do sistema operacional Microsoft Windows 7.

1) Na aba Roda, é possível configurar a rolagem vertical, tanto em número de linhas de cada vez como em número de telas de cada vez.
2) Para inverter as funções dos botões esquerdo e direito, basta marcar a opção ‘Alternar entre os botões primário e secundário’ na aba Botões.
3) Na aba Opções do Ponteiro, é possível ativar a configuração para mostrar o local do ponteiro quando a tecla SHIFT for pressionada.

Está(ão) correta(s) :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    1, errada, pois é 3 linhas ou uma tela.

    3, errada, vez que não é SHIFT e sim CTRL.

  • 1. Número de linhas de cada vez (possível escolher) ou Uma tela de cada vez


  • Pois é !!


ID
1469083
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O aplicativo do OpenOffice cuja finalidade é similar ao Microsoft Office Powerpoint, é o:

Alternativas
Comentários
  • sem comentarios

  • Letra B- Impress.

    Com o Impress, é possível exportar as apresentações para o formato SWF, possibilitando assim que elas sejam visualizadas em qualquer computador que possua o Adobe Flash Player instalado.

  • O Impress é uma aplicação que permite o design de apresentações de slides, é similar ao PowerPoint, sendo possível inserir plano de fundo, títulos, marcadores, imagens, vídeos, efeitos de transição de slides, dentre outras opções.

  • Writer - Editor de Texto

    Calc - Planilha

    Impress - Editor de apresentação

    Draw - Editor de Desenho

    Math - Editor de Fórmulas

    Base - Banco de Dados

  • Acrescentando:

    Extensão - ODP

    Wirter - ODT


ID
1469086
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No aplicativo Microsoft Office Excel 2010 em sua configuração original, a partir do botão Excluir, existe opção para excluir qualquer um dos elementos abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • onde é que tem excluir planilha na opção excluir?

  • Não tem como excluir células!!!...ou vc exclui uma linha inteira ou exclui uma coluna inteira!!!!!!....é uma planilha!!!

     

    GAB:A

  • gab está letra E

  • GAB E. questao correta, se refere ao botao excluir, existente na aba inicio.

  • Guia Página Inicial > grupo Células > Excluir:

    - Excluir células...

    - Excluir linhas da planilha

    - Excluir colunas da planilha

    - Excluir planilha

    A questão não está perguntando o que é ''possível'' ou não excluir, e sim o que está na opção Excluir

  • Imagem com a barra de opções expandida: https://ibb.co/G501HL0


ID
1469089
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A ferramenta Localização Avançada, disponível a partir do botão Localizar do aplicativo Microsoft Office Word 2010 em sua configuração original, permite o uso de caracteres ‘curinga’ na especificação do texto que se pretende localizar. As expressões ‘Uma ou mais ocorrências do caractere ou expressão anterior’ e ‘Qualquer sequência de caracteres’ podem ser representados respectivamente por:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

    @ Uma ou mais ocorrências do caractere ou expressão anterior  --- mor@o localiza moro e morro.

    *    Qualquer cadeia de caracteres  ---  s*d localiza soda e sândalo.

    ?    Qualquer caractere simples ---  s?t localiza solto e salto.


    fonte: https://support.office.com/pt-br/article/Localizar-e-substituir-texto-em-uma-mensagem-de-email-ou-item-ee05a4ac-6c30-4687-8098-84f4390d2d6f?CorrelationId=8a86df56-87d3-49d4-8d20-59ad08c0fb5f&ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR

  • os exemplos dados pelo colega Renato, quanto ao uso do curinga ? estão equivocados. No exemplo dado por ele (s?t) deveria localizar palavras como satélite ou saturno, posto haver somente um caracter entre a letra "s" e "t". Para localizar as palavras "solto" ou " salto", deveria escrever "s??t" (pois daí acrescentaria dois caratcteres entre o "S" e o "T") ou poderia também escrever da seguinte fórma "s*t", pois com o uso do asterisco n importa o numero de caracteres no meio.

  • Nenhuma das duas explicações ficou claro!! Alguém pode explicar melhor, please?

  • Essa questão tá detalhada nesse link:


ID
1469092
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para o aplicativo Microsoft Office Powerpoint 2010, ‘Colmeia’, ‘Xadrez’ e ‘Relógio’ são exemplos de:

Alternativas
Comentários

  • Primeiramente você precisa acessar a guia “Transições”. O ideal é que você dedique tempo a estas configurações somente após finalizar a apresentação, afinal as transições são simples complementos. Para que funcionem bem você deve ter os slides prontos, evitando repetição de efeitos escolhidos.

    As apresentações de slides dão uma excelente característica, permitindo ao usuário fugir da transição “seca” de uma tela para outra. Com os efeitos de transição você pode fazer com que os slides se dissolvam, sejam folheados, transformem-se em quadrados, ganhem efeito de colmeia e muito mais.

    Cada transição conta ainda com uma série de opções que dá a ela novas possibilidades. Você pode escolher itens como direção e posição da mudança.http://www.tecmundo.com.br/powerpoint/5876-office-2010-como-fazer-transicoes-de-pagina-nos-slides-do-powerpoint.htm

  • Transição de slides que é a animação de um slide para outro.

    Animação por si só está incorreto, pois corresponde a an imação de objetos na tela e não da animação de transição de slides.

  • Colmeia’, ‘Xadrez’ e ‘Relógio’ são exemplos de: TRANSIÇÕES


ID
1469095
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O navegador Google Chrome é um dos aplicativos gratuitos disponíveis para acessar as páginas da Internet. Analise as afirmações abaixo a respeito do Google Chrome.

1) Para se fixar uma guia na barra de guias, deve-se clicar com o botão direito do mouse na guia e escolher a opção ‘Fixar guia’.
2) O Google Chrome possui seu próprio gerenciador de tarefas, que pode ser iniciado através do atalho SHIFT+ESC.
3) A ferramenta ‘Criar atalhos de aplicativos’ possibilita a criação de um atalho na área de trabalho para a página atual da guia.

Está(ão) correta(s) :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito LETRA E

     

  • questão bem elaborada 

  • 3) A ferramenta ‘Criar atalhos de aplicativos’ possibilita a criação de um atalho na área de trabalho para a página atual da guia.

    ISSO É VERDADE

  • GABARITO E

    1) Para se fixar uma guia na barra de guias, deve-se clicar com o botão direito do mouse na guia e escolher a opção ‘Fixar guia’

    Para fixar as guias que você utiliza com maior frequência à esquerda da Barra de Guias. Assim, se você mantém muitas guias abertas, você encontrará com facilidade as guias fixadas – elas têm o tamanho reduzido e sempre ficam à esquerda. Para tal, basta clicar com botão direito e escolher Fixar Guia.

    2) O Google Chrome possui seu próprio gerenciador de tarefas, que pode ser iniciado através do atalho SHIFT+ESC.

    Abra o navegador e clique no menu (ícone de três pontinhos no canto superior direito). Na sequência, selecione Mais Ferramentas > Gerenciador de tarefas. OU simplesmente, abra o navegador e use o atalho shift+esc.

    3) A ferramenta ‘Criar atalhos de aplicativos’ possibilita a criação de um atalho na área de trabalho para a página atual da guia.

    Selecione Iniciar , selecione a seta ao lado de Todos os aplicativos, clique com o botão direito do mouse no aplicativo e selecione Mais > Fixar na barra de tarefas.


ID
1469098
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em sua configuração original, por padrão, o navegador Mozilla Firefox salva os arquivos baixados pelo usuário ‘jonas’ na pasta _________. Contudo, é possível alterar esse comportamento marcando a opção ‘Sempre perguntar onde salvar arquivos’ no item _________ do menu ______.

A alternativa que preenche corretamente as lacunas é:

Alternativas
Comentários
  • Na opção GERAL do item OPÇÕES do menu FERRAMENTAS, há como deixar por padrão a pasta onde serão salvos os downloads ou marcar o item "Sempre perguntar onde salvar arquivos" para que sempre ao fazer um download será perguntado onde este  deverá ser salvo.

  • ferramentas ---- opções de salvamento


ID
1469101
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Avalie as seguintes afirmações sobre o navegador Microsoft Internet Explorer 10 em sua configuração original.

1) É possível configurar para que as novas guias sejam carregadas em primeiro plano.
2) Ao sair, o histórico de navegação é automaticamente excluído.
3) É mantida a lista dos sites visitados nos últimos vinte dias.

Está(ão) correta(s) :

Alternativas
Comentários
  • É com a navegação Inprivate que o histórico de navegação não é armazenado. 

  • Ferramentas > Opções da Internet > Geral (onde é possível marcar a opção "[  ] Excluir histórico de navegação ao sair". Ou seja, é preciso configurar essa opção.)

  • Gab. D para quem não é assinante.


ID
1469104
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um endereço de e-mail é composto por um nome de usuário, seguido do símbolo ‘@’, seguido de um domínio. Por exemplo, no endereço ‘ricardo@gmail.com’, o nome de usuário é ‘ricardo’ e o domínio é ‘gmail.com’. Assinale a alternativa correta em relação aos campos de um endereço de e-mail.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito oficial é letra E, embora eu não tenha entendido o porquê.

  • Essa questão deveria ser anulada pois há 2 alternativas corretas.

    Podemos escrever em maiúsculo ou em minúsculo tanto o nome como o domínio.


ID
1469107
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No aplicativo Microsoft Office Outlook 2010, na janela de composição de mensagens, na guia Opções, existe uma opção para redirecionar as respostas das mensagens para um outro endereço de e-mail. Se utilizada, esta opção modifica a forma como o preenchimento das respostas é realizado nos destinatários. Estamos falando da opção:

Alternativas
Comentários
  • A resposta encontra-se na pergunta!!

     na guia Opções, existe uma opção para redirecionar as respostas das mensagens para um outro endereço de e-mail. 

  • É equivalente ao "encaminhar" em outros sistemas de e-mail.

  • Resposta: C


ID
1469110
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O discurso jornalístico organiza-se no intuito de promover um efeito de real. Entre os recursos abaixo, qual aquele que pode não alcançar o efeito de sentido necessário para que o discurso jornalístico não apenas represente o real, mas esteja ancorado, de fato, no real?

Alternativas
Comentários
  • Falou em subjetivo...  já era.


ID
1469113
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre as teorias do jornalismo, a Teoria do Agendamento afirma que:

Alternativas
Comentários
  • Para Traquina (2000), a teoria do agendamento funciona como uma redescoberta do poder do jornalismo, no qual o jornalista se transforma em construtor da realidade.

    Em uma realidade em que as informações veiculadas pelos meios de comunicação algumas vezes são as únicas recebidas pela população, os eleitores adquirem conhecimentos através destas informações. E a teoria ajuda a compreender o papel do jornalismo hoje.
    Fonte: http://biadornelles.blogspot.com.br/2010/07/blog-post.html
  • Teoria do Agendamento, também conhecida como Agenda Setting, diz que o público tende a considerar os assuntos veiculados na mídia como os mais importantes, "agendando" suas conversas por eles.

    Gabarito Letra: C

    A Letra B trata da teoria do Gatekeeper, na qual o jornalista funciona como "porteiro" de notícias

  • A opção A trata da Teoria do Espelho, a B da teoria do Gatekeeper, a D se refere a teoria Instrumentalista, a E se refere a Teoria Organizacional. 

    De modo que a correta é a opção C.

  • A - Teoria do Espelho

    B - Teoria do Gatekeeper

    C - Teoria do Agendamento (Agenda Setting)

    D - Teoria de Ação Política/ ou Instrumentalista

    E - Teoria Organizacional


ID
1469116
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre as características descritas abaixo, assinale aquela que não se aplica ao rádio.

Alternativas
Comentários
  • Por mais caro que seja, não se compara aos custos de implantação e manutenção de uma TV.


ID
1469119
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Qual das afirmações abaixo não procede em relação à estrutura da TV aberta e as suas consequências no jornalismo?

Alternativas
Comentários
  • É preciso recolher dados, comparar versões, checar, conferir, estabelecer conexões e apresentar contextos. Sem isso, o que se apresenta é meramente um conjunto de dados que podem estar incorretos, incompletos, imprecisos, viciados por interesses que se distanciem das expectativas e demandas do público. 

  • "O jornalismo na TV aberta não deve considerar como vai tratar uma notícia"...
    Daí pra frente é bla bla bla


ID
1469122
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As novas tecnologias e a transformação nas formas de produção e de relação com o público têm provocado mudanças estruturais no jornalismo. Entre as afirmações abaixo, qual a que não poderia ser apontada como uma das bases dessas mudanças?

Alternativas

ID
1469125
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Podemos considerar um jornal ou uma emissora de rádio como meios de comunicação comunitária, se eles:

Alternativas
Comentários
  • A comunicação comunitária é a comunicação da e para as comunidades, para grupos geralmente excluídos diretamente da midiatização pelos meios de comunicação de massa tidos como convencionais (rádios, TVs, portais, jornais e revistas). No Brasil, existem inúmeras rádios comunitárias, porém uma das questões de maior destaque na discussão sobre a democratização da comunicação no Brasil – antiga reivindicação e motivo de lutas de várias gerações – refere-se à radiodifusão comunitária.


    Fonte: Observatório da Imprensa


ID
1469128
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Sobre a reportagem especial, é correto afirmar o que segue:

Alternativas

ID
1469131
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O trabalho de compor títulos, textos, gráficos, fotos, mapas e ilustrações na página, de forma equilibrada e atraente, chama-se:

Alternativas
Comentários
  • |Resposta: Letra E


    Diagramação (ou paginação) é o ato de diagramar (paginar) e diz respeito a distribuir os elementos gráficos no espaço limitado da página que vai ser impressa ou outros meios. É uma das práticas principais do design gráfico, pois a diagramação é essencialmente design gráfico. Entre as diretrizes principais da diagramação podemos destacar a hierarquia tipográfica e a legibilidade. A diagramação é aplicada em diversas mídias como jornais, livros, revistas, cartazes, sinalização websites, inclusive na televisão.


    Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

  • Rabaça e Barbosa definem, no Dicionário Essencial de Comunicação, à página 72:

     

    Diagramar - Criar e executar, segundo as linhas fundamentais de um projeto gráfico e de acordo com critérios editoriais, jornalísticos, publicitários e artístico-visuais, a distribuição dos elementos visuais em um meio impresso ou eletrônico.

  • diagrama

    substantivo masculino

    1. representação gráfica de fatos, fenômenos etc.; gráfico, esquema.

    2. traçado em linhas gerais; delineação, bosquejo.

  • Diagramação - Arte de dispor grafismo e contra-grafismo como fundos, textos, letras e imagens que compõem a estética de um layout.

    Produção Gráfica: arte e técnica da mídia impressa, Antonio Celso Collaro, p. 147


ID
1469134
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O lead noticioso deve:

Alternativas
Comentários
  • Na Folha, o lide noticioso deve: 

      a) Sintetizar a notícia de modo tão eficaz que o leitor se sinta informado só com a leitura do primeiro parágrafo do texto;

    b) Ser tão conciso quanto possível. Procure não ultrapassar cinco linhas de 70 toques (lauda) ou de 80 toques (terminal de computador da Folha);

    c) Ser redigido de preferência na ordem direta (sujeito, verbo e predicado).

    Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_producao_l.htm

ID
1469137
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Quando um entrevistado é submetido a perguntas de vários repórteres, representando diversos veículos em um ambiente formal, temos uma entrevista do tipo:

Alternativas
Comentários
  • Rabaça e Barbosa definem entrevista coletiva, no livro Dicionário Essencial de Comunicação, na p. 93:

    Tipo de entrevista em que a personalidade atende à imprensa em conjunto, respondendo às perguntas dos repórteres de diversos veículos de comunicação.


ID
1469140
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A pauta é o primeiro roteiro para a produção de textos jornalísticos. Sobre esse item, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Ainda que não soubesse a resposta correta, o concursando que se liga em "provologia" saberia que a expressão sob hipótese alguma é um indicador claríssimo de alternativa errada.


ID
1469143
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Assinale, entre as alternativas abaixo, a que não segue corretamente as regras gerais das normas de redação jornalística com relação à grafia de numerais.

Alternativas
Comentários
  • Números de zero a dez, cem e mil, tanto ordinais quanto cardinais grafam-se por extenso: dez centros; chegou em sétimo lugar; 

    Fonte: http://udesc.br/arquivos/id_submenu/762/manualderedacaocomcapa.pdf


ID
1469146
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A reportagem que explora os desdobramentos de um fato que foi notícia na edição anterior chama-se:

Alternativas
Comentários
  • Suíte. 1 — É o desenvolvimento, nos dias seguintes, de uma notícia publicada pelo jornal. Indispensável logo depois da divulgação do fato, como seu desdobramento natural ou mesmo provocado, deve, no entanto, ser suspensa quando não houver novas informações a respeito e os textos já estiverem apenas repetindo os dados colhidos nos dias anteriores.

    Fonte: manual de redação e estilo O Estado de S. Paulo (p. 274)


ID
1469149
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A expressão off the record designa:

Alternativas
Comentários
  • O contrário está na questão: Q851584

     

    On: revela a fonte da matéria.
    Off: informação de fonte que se mantém anônima.

  • Entendo que esta questão está simplesmente errada.

    Off the record, ou em off, é uma informação que uma fonte dá a um jonalista com a condição de que não seja publicada, não que a fonte permaneça anônima.

    Se eu estivere equivocado, por favor me corrijam. Grato.

  • OFF pode ser tanto a omissão da fonte, quanto à informação de fonte que deseja que o conteúdo não seja publicado. Na maioria dos casos, provavelmente, a questão estará se referindo a omissão da fonte, já que a prática de solicitar a não publicação de determinado assunto, por parte da fonte, não é recomendada pela maioria dos manuais de media training. O problema reside no fato de que uma vez que o jornalista esteja com a informação repassada, dependendo de quão importante ela seja, a publicação pode tornar-se irresistível.

    Junte a este caldeirão a não obrigatoriedade do diploma no Brasil e você terá dilemas éticos interessantes. Segue trecho de publicação do observatório da imprensa que ilustra bem a problemática. 

    "Outra história de repercussão intensa no meio jornalístico, protagonizada por nosso homem. Ele decidiu por conta própria não respeitar uma revelação em off – uma instituição sagrada do jornalismo, qual seja a de não publicá-la, num compromisso tácito equivalente ao do padre confessor da Igreja Católica – que obteve do deputado José Janene, do PP, envolvido no mensalão do valerioduto. Em sua coluna na Veja, transcreveu o teor da conversa que teve com o parlamentar, quando o dito-cujo entregou o deputado cassado José Dirceu. O ex-chefe da Casa Civil de Lula, segundo a inconfidência de Janene, de fato cooptava deputados para votar a favor dos projetos de interesse do governo Lula. ‘Eu imaginei que o Janene não fosse falar comigo. Ele falou porque queria me usar como garoto de recados. Outros repórteres são obrigados a fazer esse papel, para manter fontes, para conseguir interlocutores políticos. Eu não tenho o menor interesse em ter interlocutor político de qualquer partido. A minha coluna não se baseia nisso’, explicou-se Mainardi na entrevista referida lá em cima."

    Disponível em http://observatoriodaimprensa.com.br/entre-aspas/o-estado-de-s-paulo-31381/


ID
1469152
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os manuais de redação recomendam que o uso de adjetivos em textos noticiosos informativos deve ser feito com cuidado e deve-se evitar juízo de valor. Entre os supostos títulos de matérias abaixo, qual o que não segue essa recomendação?

Alternativas

ID
1469155
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No jornal, o texto curto que aparece cercado por fios, em associação com outro texto mais longo, chama-se:

Alternativas
Comentários
  • GAB E

     

    Boxe - Espaço geralmente delimitado por fios que traz informações adicionais ao corpo de uma amtéria jornalística, anúncio publicitário ou capítulo de um livro.

    Rabaça e Barbosa, em Dicionário Essencial de Comunicação, p. 29


ID
1469158
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Escolher os temas mais importantes da pauta, conceber as páginas e seu conjunto de forma a apresentar de maneira ordenada e mais relevante, as notícias caracteriza o processo de.

Alternativas

ID
1469161
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre os gêneros jornalísticos abaixo, qual deles deve vir sempre com a assinatura do autor?

Alternativas

ID
1469164
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O texto curto, na primeira página, que resume as informações publicadas pelo jornal a respeito de um assunto, é conhecido como:

Alternativas

ID
1469167
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Grande parte das matérias de uma publicação é ilustrada por uma foto, gráfico ou ilustração. Essas ilustrações vem sempre acompanhadas por uma legenda ou um texto-legenda. No caso das legendas fotográficas, que orientação é inaceitável?

Alternativas

ID
1469170
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo

Entre as alternativas abaixo, qual a que não segue as principais convenções adotadas por jornais, revistas e assessoria de imprensa na redação de uma notícia informativa?

Alternativas

ID
1469173
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na edição de uma matéria, o “olho” tem como função completar a informação titulada. Dessa forma, esse recurso:

Alternativas

ID
1469176
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O moderno planejamento visual e as novas possibilidades de editoração dão mais facilidade para se contar uma história. A partir disso, podemos dizer que o infográfico é um recurso que:

Alternativas

ID
1469179
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No livro Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia, Cláudia Lemos e Rozélia Gáudio afirmam que um veículo empresarial é ao mesmo tempo jornalístico e institucional. Diante desse ponto de vista, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Questão retirada do capítulo Publicações Jornalísticas, à página 274, do livro organizado por Jorge Duarte, Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia, por Cláudia Lemos e Rozélia Gáudio.

     

    O estrato abaixo indicam que a assertiva errada é GAB D.

     

    Seja qual for o veículo escolhido, uma publicação jornalística empresarial é, antes de tudo, um jornal, e deve seguir regras do jornalismo como periodicidade e estilo objetivo. (p. 280)


ID
1469182
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Qual atividade entre as descritas abaixo não é da responsabilidade do jornalista numa assessoria de imprensa?

Alternativas
Comentários
  • Pressão junto a pessoas com poder de decisão em favor do assessorado é uma atividade de lobby, mais voltada às atribuições de Relações Públicas ou da direção da organização.


ID
1469185
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Release é o material de divulgação produzido pela assessoria de imprensa e destinado aos veículos de comunicação. O release do tipo “dirigido” é aquele em que o texto:

Alternativas
Comentários
    • Dirigido: normalmente para colunas, manter linguagem (especial para)

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfo0AAC/releases

  • gabarito letra C

     

    Dirigido ou especial: utilizado quando a emissão da pauta é dada com exclusividade para um determinado veículo, editoria ou jornalista. É comum quando a pauta é enviada com exclusividade para colunistas. Neste caso, o release deve trazer a expressão “especial para...”, dando ciência ao destinatário da exclusividade do material.

     

    Fonte: http://mercadorcomunicacao.blogspot.com/2015/09/tipos-de-release-sugestoes-de-pauta_92.html

  • Segundo Ferraretto, em Assessoria de Imprensa - Teoria e Prática, a classificação de releases é a seguinte:

     

    a) se atém apenas aos detalhes principais do fato. Padrão
      
    b) é baseado em entrevista, na qual o assessorado expressa sua opinião. De opinião
      
    c) é produzido levando em consideração as particularidades de um determinado espaço jornalístico e distribuído para apenas um colunista. Dirigido
      
    d) é produzido por solicitação de um veículo de comunicação que não pode cobrir o acontecimento em que o assessorado está envolvido. Especial
      
    e) é opinativo e sua redação final é dada pelo jornalista com base em um esboço elaborado pelo assessorado. Artigo


ID
1469188
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A confecção de títulos para releases segue as convenções adotadas pelos jornais e revistas. Qual ação entre as descritas abaixo deve ser observada na redação de um título?

Alternativas

ID
1469191
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um pequeno programa informativo, com no máximo cinco minutos de duração, distribuído ao longo da programação de uma emissora de rádio, é usualmente chamado de:

Alternativas
Comentários
  • Boletim - Breve edição informativa, geralmente sobre um assunto específico e apresentada a intervalos regulares em rádio e TV.

     

    Barbosa & Rabaça. Dicionário Essencial de Comunicação.

  • Na TV, é comum o boletim ser um subproduto da matéria feita pelo jornalista.
    Ou seja, é comum o repórter ouvir do chefe de reportagem: "Vao fazer a matéria tal pro (nome do jornal principal)? Aproveita e traz um boletinzinho pro (nome do jornal secundário).

  • O boletim, ou a síntese noticiosa, é um formato informativo que pretende sintetizar os principais fatos ocorridos desde a última transmissão da edição anterior. Geralmente trabalha com uma similaridade de assuntos, no qual o texto curto e direto predomina e cuja duração varia de cinco a dez minutos.

    Fonte: Rádio: Teoria e prática, Ferraretto


ID
1469194
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O texto jornalístico de TV é escrito para ser falado pelo apresentador e bem ouvido pelo telespectador. Na elaboração de um release para emissora de televisão, deve-se, portanto:

Alternativas
Comentários
  • Essa eu não entendi...
    O cara tá afirmando que o assessor deve escrever o release para uma emissora de TV como se esse já fosse a lauda a ser lida no ar????
    Na minha cabeça, isso não faz sentido. Comentários?


ID
1469197
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Critérios de noticiabilidade do jornalismo são o conjunto de valores-notícia que irão determinar se um acontecimento é ou não notícia. Entre os critérios abaixo, qual o que não se aplica a uma revista customizada?

Alternativas

ID
1469200
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O press-kit é um conjunto informativo destinado à divulgação de fato jornalístico, de forma a auxiliar o trabalho dos jornalistas de diferentes veículos de comunicação. No press-kit de convocação para um evento de grande porte, qual elemento entre os descritos abaixo não deve ser incluído?

Alternativas

ID
1469203
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na elaboração de um house-organ impresso em uma empresa ou instituição, qual, entre as atividades descritas abaixo, não é de responsabilidade da assessoria de imprensa?

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa letra A, alguém pode explicar por que foi considerada correta?

  • Não seria a letra A?

  • A Alternativa A não é porque o que ela diz é sim da alçada da assessoria: obter, junto a qualquer fonte, ainda que externa, a(s) informação(ões) necessária(s) para o esclarecimento de determinado assunto.

    O que estranhei foi o gabarito NÃO dar como correta a C (obter orçamentos), uma atribuição que a meu ver cabe mais ao departamento de compras da empresa ou instituição.

  • Também estou confuso. Alguém sabe a justificativa da D ser correta? Ao meu ver, cabe ao assessor de imprensa indicar as melhores fontes dentro de uma instituição. Se não for indicação direta do assessor, que seja negociada com a direção. Muitas vezes os gestores escolhem as fontes por meio de critérios nada técnicos, ou que desfavorecem um ambiente organizacional saudável.

  • Respondendo ao nobre colega abaixo, acredito que a banca foi mais idealista na concepção da questão. Considerando que o assessor não tenha conhecimento o suficiente para escolher as melhores fontes dentro de uma instituição, caberá ao gestor indicar as fontes mais adequadas. É preciso entender a "cabeça" das bancas, que por vezes estão desconexas com a realidade diária das assessorias.

  • Sério que então a assessoria de imprensa é responsável por levantamento de orçamento? Isso não seria parte de Departamento Financeiro ou sei lá...


ID
1469206
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre as publicações feitas pela assessoria de imprensa de uma empresa, o newsletter vem cada vez mais sendo utilizado, incluindo a sua versão eletrônica. Podemos definir o newsletter como:

Alternativas
Comentários
  • Boletim informativo (newsletter em inglês) é um tipo de distribuição regular a assinantes e que aborda geralmente um determinado assunto. Generalizam-se cada vez mais os boletins informativos distribuídos como mensagem eletrônica ou seja e-mail que o usuário pode receber via internet após efetuar um cadastramento em algum site.


ID
1469209
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na relação do assessorado com a imprensa qual dos procedimentos descritos abaixo não deve ser seguido pelo jornalista responsável pela assessoria de imprensa de uma instituição?

Alternativas
Comentários
  • Orientar o assessorado para realizar apenas as entrevistas de maior interesse da instituição e solicitadas por veículos de grande circulação ou audiência.

    Na teoria, é necessário pensar no interesse bilateral e deve atender aos veículos de pequena e grande circulação para, inclusive, democratizar o acesso à informação.


ID
1469212
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A clipagem consiste na coleta e no arquivamento de todo o material publicado sobre um assessorado. Sobre o processo de clipagem, é incorreto afirmar o que segue.

Alternativas
Comentários
  • Relatórios de cplipagem devem incluir informações quantitativas e qualitativas.


ID
1469215
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A globalização e o advento das novas tecnologias estão provocando grandes mudanças no mercado da propaganda contemporânea. Diante desse fato qual das afirmativas abaixo, não acompanha essa realidade?

Alternativas

ID
1469218
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No desenvolvimento de uma campanha de propaganda, deve-se em primeiro lugar:

Alternativas

ID
1469221
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O slogan “DIVERSIDADE SEXUAL – Viva e deixe o outro viver” tem como objetivo mudar a crença de alguém sobre alguma coisa, uma das características de uma campanha do tipo:

Alternativas
Comentários
  • Nestes tempos sombrios tá difícil de as pessos "deixarem o outro, sexualmente divergente de suas próprias inclinações, viver"


ID
1469224
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A propaganda institucional tem como principal propósito:

Alternativas
Comentários
  • Propaganda institucional

    Outro instrumento utilizado pelas relações públicas, integrante da comunicação institucional, que visa divulgar as realizações das organizações, transmitir sua personalidade e fixar construtivos do seu fazer e ser, é a propaganda institucional.

    (...)

    A propaganda institucional é considerada uma publicidade de prestígio, cujo objetivo principal é a fixação de um conceito institucional.

     

    Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. Margarida Kunsch.


ID
1469227
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Slogan é um recurso usado na propaganda comercial, política e institucional. Sua força persuasiva será mais eficiente se:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe essa? 

  • Slogan - Frase concisa, marcante, geralmente incisiva, atraente, de fácil percepção e memorização, que apreoga as qualidades e a superioridade de um produto, serviço ou ideia. 

     

    Rabaça e Barbosa. Dicionário Essencial de Comunicação. Pág. 25.


ID
1469230
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na veiculação de uma campanha publicitária, qual a vantagem apresentada pelo rádio?

Alternativas

ID
1469233
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O advento das novas tecnologias e a internet estão mudando o perfil dos profissionais do jornalismo. Entre as habilidades requeridas para o bom jornalista, qual delas incorpora as novas aptidões necessárias para o exercício do profissional multimídia e que sem seu conhecimento não é possível o exercício da profissão?

Alternativas

ID
1469236
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A interatividade e as redes sociais deram um novo papel ao consumidor de notícias pela internet. Os leitores acompanham as notícias em tempo real, questionando-as e acrescentando informações. Diante desta nova realidade, qual deve ser o comportamento do jornalista no exercício do jornalismo na web?

Alternativas

ID
1469239
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Dados estatísticos são muito utilizados no jornalismo. Felipe Pena, no livro Teoria do Jornalismo, observa que, antes de veicular informações coletadas em qualquer tipo de pesquisa, principalmente se ela usar o método quantitativo, alguns cuidados podem ser tomados de modo a garantir a qualidade da matéria a ser produzida. Qual recomendação entre as descritas abaixo pode ajudar nesse sentido?

Alternativas
Comentários
  • Felipe Pena (2017) diz: É imprescindível manter uma distância crítica e questionar a informação veiculada em qualquer tipo de pesquisa, principalmente se ela usar o método quantitativo de coleta de dados. Assim, minhas recomendações específicas são: 

    * saber quem enconmendou a pesquisa;

    * conhecer a instituição, os pesquisadores, seus métodos e sua reputação;

    * entender a metodologia e saber a amostragem da pesquisa;

    * perguntar especificamente quais foram as questões e como foram elaboradas;

    * descobrir outra pesquisa sobre o mesmo assunto e compará-la com a original;

    * após cumprir as cinco etapas anteriores, não perder a desconfiança. (p. 54-55)


ID
1469242
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O Jornalismo Guiado por Dados (JGD) é uma atividade em expansão no mundo globalizado e que de certa forma atualiza os procedimentos de busca da chamada Reportagem Assistida por Computador (RAC). No Brasil, alguns veículos já criaram suas equipes de JGD, a exemplo do jornal O Estado de São Paulo, mas algumas dificuldades são observadas para expansão da atividade no país. Entre as atitudes abaixo, qual delas pode dificultar este desenvolvimento?

Alternativas
Comentários
  • Se houver rejeição ao pensamento lógico, racional e quantitativo não há Jornalismo Guiado por Dados (JGD).