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Prova Exército - 2021 - EsPCEx - Cadete do Exército - 1º Dia


ID
5495422
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

Após a leitura, pode-se inferir que o termo “ambiente obesogênico” refere-se a um local que

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Comentários
  • Essa questão era pura interpretação na HORA DA PROVA fiquei com um medo de errar kkkk

    "o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta."

    GABARITO D:favorece a maior ingestão extra de alimentos pobres em nutrientes, mas ricos em açúcares e gorduras em comidas processadas e geralmente de baixo custo. 

    O que é notável é que o ambiente obesogênico que o novo coronavirus achou no mundo é um ambiente em que os FAST FOODS dominam em que os hábitos alimentares tornaram mais focados na alto satisfação do que na saúde criando uma população obesa.

    instagram:@aspiradedeu


ID
5495425
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

Segundo o texto, o editorial do British Medical Journal mostra que a indústria de alimentos

Alternativas
Comentários
  • Candidato, interpretação de texto é ler e pegar as frases chaves !!!!

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras” "

    GAB:B é responsável, em parte, pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras, já que continua a promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar e excesso de gorduras.

    Basicamente é um control c e control v, lembre-se que o texto em todo momento aborda que as comidas gordurosas e com muito açúcar criam uma população obesa e isso facilitou a atuação do Covid-19, inclusive a minha redação desse ano foi acerca disso da culpabilização da Industria de Alimento na formação dos mal Hábitos Alimentares da população.

    instagram:@aspiradedeu


ID
5495428
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

De acordo com o texto, a probabilidade de uma pessoa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior entre os indivíduos com

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  • Resolução:" A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY."

    Obs: Obesidade grau 1 é quando o "índice de massa corporal está entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado"

    Gabarito E: índice de massa corporal bem superior a 34,9 quilos por metro quadrado em comparação com indivíduos com obesidade grau 1.

    Lembre-se que ele deixa bastante claro que 27% maior do que os indivíduos com obesidade 1 , ou seja, existe um referencial. Eliminando, portanto, as alternativas C E D, enquanto o erro nas alternativas A e B é o fato de ele dizer que quem é maior é os indivíduos de obesidade grau 1 o que é falso, pois são o de obesidade severa.

    instagram:@aspiradedeu


ID
5495431
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

O editorial de edição 10 de junho, assinado pelos professores da Queen Mary University of London foi publicado pelo

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  • GABARITO - E

     ➜ O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

  • "O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão ...."

    No primeiro trecho na prova estava estampada a resposta é como eu digo as questões de interpretação da ESPCEX é ler atentamente o texto.

    instagram:@aspiradedeu

    GAB:E British Medical Journal.

  • essa questão meu filho de 7 anos que resolveu ele aprendeu a ler faz algumas semanas meu futuro aviador queira ele ou não

  • Quando é fácil assim dá um medo de ser pegadinha


ID
5495434
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

Em “As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento”, são classificados como substantivos os seguintes vocábulos:

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  • GABARITO - D

     ➜ A palavra "maior" é adjetivo que qualifica a palavra "causa" (é a causa maior). Logo podemos eliminar as assertivas A, B e E. Na assertiva C a palavra "essa" é pronome Demonstrativo. Sobrando, então, a alternativa D.

  • Só colocar “ tanto ou tanta “ na frente da palavra , caso consiga será substantivo.

    EX: “Tanto” momento= subs.

    Ex: “Tanta” pista, “Tanta “ Causa= subs.

  • colocar antes = TANTO(a).

    GB D

    PMGOOOO

  • Por que morte não é um substantivo ?

  • Errei essa questão mais peguei o bizu do TANTO OU TANTA na frente da palavra! Se fizer sentido é substantivo!

  • TANTA morte faz sentido. Então morte seria um substantivo

  • mortes – pista – maior – momento. 

    "MAIOR" NESSE CASO SERIA ADJETIVO ?

    POR ISSO ESTARIA ERRADO, JA QUE NÃO E SUBSTANTIVO ?


ID
5495437
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

A palavra “obesogênico” é composta por radicais diferentes: “obeso”, de origem latina, e “gênico”, de origem grega, causando o que a gramática conceitua como hibridismo. É o que ocorre na palavra 

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  • GABARITO - C

     ➜ Hibridismos são palavras em cuja formação entram elementos de línguas diferentes. São exemplos de palavras híbridas:

    • monocultura (mono+ cultura, grego e latim)
    • alcoômetro (álcool+ metro, árabe e grego)
    • lactômetro (lact + metro, latim e grego)
    • televisão (tele+ visão, grego e latim)
    • automóvel (auto+ móvel, grego e latim)
    • abreugrafia (Abreu + grafia, português e grego) 

    Dica de Sandro maia = MALTAA

  • PROCESSO DE FORMAÇÃO POR HIBRIDISMO Auto (Grego) Móvel (Latim) : Automóvel Buro (Francês) Cracia (Grego) : Burocracia Tele (Grego) Vision (Francês) : Televisão Obs: Se quiser saber mais sobre o assunto o tema é : Formação das palavras, recomendo o canal Gramática em vídeo.
  • o ruim é saber a origem das palavras
  • Mais uma vez EspCex cobrando questão vazia sobre Hibridismo, uma lástima.

  • Questão engraçada.

  • acertei pq já tinha feito uma semelhante.

  • Essa daqui você PRECISA ter uma lista de palavras decoradas viu

  • ter que saber as origens da palavra é brincadeira.

  • falando grego ou latim agora ?

  • Hibridismo

    Dá-se o nome de hibridismo às palavras em cuja formação ocorrem elementos mórficos

    oriundos de línguas diferentes, como nos exemplos a seguir:

    Psicologia = psico (raiz latina) + logia (raiz grega)

    Televisão = tele (raiz grego) + visão (raiz latina)

    Outras palavras:

    • Aeroporto (aero: grego; porto: latim)

    • Alcoômetro ( álcool: árabe; metro: grego)

    • Automóvel (auto: grego; móvel: latim)

    • Burocracia (buro, de bureau: francês; cracia: grego)

    • Sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)

    • Sociologia (socio: latim; logia: grego)

    o que importa é não desistir :)


ID
5495440
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

Assinale a palavra cuja divisão silábica está correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     ➜ SU-BU-MA-NO

     ➜SU-BUR-BA-NO

     ➜IN-TE-RUR-BA-NO

     ➜SU-BES-TI-MA-DO

     ➜SUB-LO-CAR

    Dica da Flávia rita...

    Prefixos Ab; Ob; Ex; Bis; Trans; Sob; Sub ➜ Se vier vogal logo após é só juntar, se vier consoantes é só separar;

    Ex: Ab - rogar; Sub - linhar

    Ex: Su - bentender

    Ex: Tran - satrântico/ Trans - crito

  • Essa é uma questão sobre separação silábica, principalmente focada em palavras que se iniciam com o prefixo sub-.

    Como essa questão traz uma alternativa que começa pelo prefixo inter-, vamos começar por ela, mesmo que ela siga a mesma regra de sub-, isso porque, tanto para sub- como para inter-, aplicam-se as regras voltadas para palavras iniciadas com prefixos que terminam em consoante. Nesse sentido, é preciso internalizar o seguinte: quando a letra que segue o prefixo for uma vogal, a consoante que termina o prefixo deve juntar-se a ela na sílaba. Aqui, podemos utilizar o exemplo da letra C para corrigi-lo, pois o correto seria a separação “in-te-rur-ba-no". Levando em conta essa mesma regrinha, podem ser corrigidas as alternativas B e D: su-bur-ba-no e su-bes-ti-ma-do.

    No entanto, em caso de a próxima letra depois do prefixo terminado em consoante vir outra consoante, elas devem aparecer em sílabas diferentes. Considerando isso, a opção E deveria apresentar a separação “sub-lo-car".

    Dessa forma, resta-nos a opção A como alternativa correta a ser marcada, já que a separação “su-bu-ma-no" está de acordo com a regra acima descrita.

    P.S.: Sobre as palavras que começam com prefixo que termina em consoante em que a próxima letra é também consoante, há um caso específico na Língua Portuguesa a ser considerado. O VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa – publicação da Academia Brasileira de Letras) considera, para a palavra “sublinhar", tanto a separação “sub-li-nhar" como “su-bli-nhar". No entanto, levando em consideração a regra oficial, é recomendável a separação “sub-li-nhar", já que esta se encontra mais alinhada com a regra gramatical mais antiga e, portanto, mais lembrada pelas bancas.

    Gabarito do professor: Letra A

    ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. VOLP. 6 ed. 2021.Acesso em 13/12/2021.
  • Se sub for acompanhando de vogal, vai se juntar à vogal. Se for acompanhado à consoante, vai se separar da consoante.


ID
5495443
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

Assinale a alternativa em que o emprego da conjunção destacada tenha o mesmo sentido da que está sublinhada na oração “Quis dizer mais alguma coisa e não pôde”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Adversativas: Exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao passo que, antes(= pelo contrário), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso

     ➜ “Quis dizer mais alguma coisa, mas não pôde”.

     ➜ As indústrias de alimentos quiseram mostrar iniciativas de responsabilidade social, mas deram tiros que, na verdade, saíram pela culatra.

     ➜ A conjunção "e" pode apresentar-se com sentido adversativo:

    • Sofrem duras privações e [= mas] não se queixam.
    • "Quis dizer mais alguma coisa e não pôde." 
  • Questão passível de recurso, pois em toda conjunção adversativa, é obrigatória a utilização de vírgula antes da conjunção. Portanto, o enunciado está equivocado, deveria existir uma vírgulas antes do "e".


ID
5495446
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

No trecho “Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde.”, o verbo em destaque concorda com

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     ➜entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde.

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido acredito eu que se trata de adjunto adverbial de lugar.

     ➜ De modo geral, temos o mesmo raciocínio das expressões partitivas e coletivas. Então teremos duas possibilidades: uma concordância lógica, mais gramatical, com o núcleo do sujeito, ou uma concordância mais semântica, com o termo especificador. Nos percentuais, a concordância é feita com a porcentagem ou com o determinante. Da mesma forma, com numerais decimais, com vírgula, a concordância é feita com a parte inteira ou com o determinante.

    • Ex.: 4,2% do grupo de mulheres entrevistadas concordaram.
    • Ex.: 4,2% do grupo de mulheres entrevistadas concordou.
  • Quem apresenta um peso maior que o recomendado.

    65% e 70% da população

  • quem apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde.? entre 65% e 70%== sujeito dessa oração

    apresentam onde? “Nos Estados Unidos e no Reino Unido= adjunto de adverbial de lugar.

  • - EXPRESSÕES PARTITIVAS, COLETIVOS, PORCENTAGENS:

    O VERBO PODE CONCORDAR COM O NÚCLEO OU COM O ESPECIFICADOR.

    SUJEITOS COM NÚMEROS PERCENTUAIS E FRACIONÁRIOS:

    ATÉ 1,9 = SINGULAR.

    A PARTIR DE 2 = PLURAL.

    EX. 20% DE TODO O MONTANTE SERÃO/SERÁ DOADO ÀQUELA CRECHE.

    EX: 1/4 DOS MÉTODOS ESTÁ/ESTÃO EM GREVE.

    => Cuidado quando a questão misturar fração e percentual.

    Ex: 1/5 (20%) da sala votou.

    A concordância não pode ser feita com 20% pois é 20% é aposto.

  • 0811/21

  • Quem apresenta um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde? 65 e 70% da população

  • Errei essa questão pq estava antecedido da preposiçao entre, imaginei que não poderia ser o sujeito por esse motivo.


ID
5495449
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

A preposição “de” em “a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a da obesidade.”, expressa relação de 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    ➤ Qual a causa da pandemia? o vírus Covid-19

    ➤ A preposição "de" introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial e indica varias relações. Uma delas é a causa.

    Ex: Morrer de fome; tremer de medo; chorar de saudade

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    D

    Preposição de causaCom a seca, o gado começou a morrer.

    Pandemia de quê ? Covid-19, então a causa da pandemia é o Covid-19 ou qual é a causa da Pandemia ? Covid-19;

  • Qual a causa da Pandemia: Covid.

    As vezes é necessário abandonar as regrinhas e tentar responder também com o senso critico da leitura que da pra acertar também.

  • Gab: D

    Qual a causa da pandemia? o vírus Covid-19

  • A questão requer conhecimento acerca do valor semântico da preposição.


    Em “a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a da obesidade", a preposição destacada exprime valor semântico de causa, visto que a Covid-19 é o real motivo da pandemia.


    Veja os exemplos abaixo da preposição “de" expressando:


    . meio: “Veio de barco."

    . posse: “Livro de Pedro."

    . origem: “Ele procede de família rica."

    . matéria: “Relógio de ouro."


    Gabarito da Professora: Alternativa (D).


ID
5495452
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

Quanto às vozes do verbo, o trecho destacado em “O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London”, está na voz

Alternativas
Comentários
  • A voz passiva é usada quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal. Indica, assim, que o sujeito gramatical é o paciente de uma ação que é praticada pelo agente da passiva.

    na questão o sujeito gramatical da ação ( PROFESSORES)

  •  “Voz ativa = Sujeito faz a ação do verbo

    “Voz passiva = Sujeito recebe a ação do verbo

    “Voz reflexiva = Sujeito Faz e Sofre a ação” 

    O editorial recebe a ação do verbo assinar, ou seja, foi assinado por professores.

  • sério que esta prova é para oficialato? Mds

  • GABARITO B

    Fala, pessoal!

    Essa é uma questão que aborda um dos assuntos da sintaxe que é vozes verbais. Para resolver essa questão é preciso ter em mente como é construída a estrutura de cada voz.

    A estrutura do trecho da questão é uma voz passiva analítica

    • sujeito paciente
    • verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros)
    • verbo principal conjugado no particípio ( terminados em IDO e ADO)
    • preposição POR e suas conjugações
    • agente da passiva

    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal foi assinado por professores

    • verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros)
    • verbo principal conjugado no particípio ( terminados em IDO e ADO)

    • preposição POR e suas conjugações
    • agente da passiva


ID
5495455
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

No trecho “A crítica do editorial é mesmo cortante.”, o termo destacado é 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Predicativo do sujeito - É o termo que exprime um atributo, um estado ou modo de ser do sujeito, ao qual se prende por um verbo de ligação, no predicado nominal.

    A crítica = Sujeito

    do editorial = Adjunto Adnominal

    é = Verbo de Ligação

    cortante = Predicativo do sujeito

  • Gabarito : C

    predicativo do sujeito é um termo que classifica o sujeito da oração, estando ligado a este por meio de alguns verbos que indicam estado permanente ou transitório. 

    Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

  • A crítica do editorial é mesmo cortante.

    Ache o verbo: é

    Ache o Sujeito: quem cortante? A critica do editorial

    Critica é o Núcleo do sujeito

    Cortante qualifica o sujeito fora dele. (Qualifica o núcleo do sujeito), sendo assim é Predicativo do Sujeito.

    Gabarito C

  • “A crítica do editorial é mesmo cortante.”, o termo destacado é 

    Este verbo é de ligação, não é porque ele faz parte daquela tabelinha( que nós decoramos), mas pela fato dele ligar o predicado ao seu sujeito.

    LETRA:C


ID
5495458
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

Na frase “Fica a impressão de que as amostras de alimentos deveriam aproveitar a crise para reformular seu portfólio”, a oração destacada tem a mesma função sintática da oração destacada em 

Alternativas
Comentários
  • Análise do enunciado:

     “Fica a impressão de que as amostras de alimentos deveriam aproveitar a crise para reformular seu portfólio

    Nota-se a existência de um termo - destacado de azul - que exerce a função sintática de complemento nominal. Por qual razão, Vinícius? Ora, se fica a impressão, deduz-se que há uma transitividade da palavra "impressão", pois, para que haja um sentido bem colocado, a palavra exige um complemento o qual estruture melhor o sentido da frase.

    Analisando as alternativas, temos:

    a) É inútil uma coleção de armas para quem já não caça mais.

    Uma coleção de armas é inútil.

    Note: afirmar que é inútil, por si só, não tem problema algum. No entanto, percebemos que o termo destacado em negrito vem completar o sentido, de modo a especificar a associação entre o sujeito e o predicativo do sujeito. Por que, então, uma coleção de armar é inútil? Ora, para quem não caça, qual seria a utilidade dessa coleção? Nota-se, então, que o termo exerce o papel de complemento nominal.

    b) Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa pela pandemia de obesidade.

    O termo "que" exerce a função de conjunção integrante e inicia uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva. Por qual motivo, Vinícius? Façamos o seguinte:

    Fica claro isso

    Isso fica claro.

    Isso - Sujeito da oração

    c) Os autores lembraram-se de que o confinamento piorou o estado nutricional das pessoas.

    Os autores lembraram-se...

    Lembrar de algo, alguma coisa, alguém. Nota-se a existência de um verbo exigindo transitividade que pede preposição: Verto Transitivo Indireto.

    Portanto, a oração destacada em negrito exerce a função de Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.

    d) O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.

    Note: por qual motivo o futuro se oculta a nós? Para que nós o imaginemos. Ou seja, qual é causa daquele fato acontecer?

    Logo, a oração destacada é classificada como Oração Subordinada Adverbial de Causa

    e) As principais ações dependiam de que os integrantes do grupo discutissem a questão.

    Note: depender de algo, alguma coisa ou alguém. Logo, a oração destacada exerce a função de Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.

    Após análise das assertivas, conclui-se que a alternativa de letra A) é o nosso gabarito.

    Se Deus quiser, serei aprovado.

    Força, amigo ou amiga.

  •  “Fica a impressão de que as amostras de alimentos deveriam aproveitar a crise para reformular seu portfólio”

    Temos uma oração subordinada substantiva completiva nominal( complemento nominal)

    Letra A: Ela está fora da ordem.

    ordem padrão: Uma coleção de armas é inútil para quem já não caça mais. ORAÇÃO SUBSTANTIVA COMPLEMENTIVA NOMINAL

    B) Esta é uma oração subordinada SUBJETIVA, ou seja, uma oração com função de sujeito.

    C) Oração subordinada substantiva objetiva indireta

    D) Oração subordinada adverbial causal, é só perguntar na oração principal por qual motivo o ... .

    Está última, eu tive dúvida.

    E) Oração subordinada substantiva objetiva indireta


ID
5495461
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

“Unamos agora os pés e ___________ um salto por cima da escola, a enfadonha escola, onde aprendi a ler, escrever, contar, dar cambalhotas, apanhá-las, e ir fazer diabruras, ora nos morros, ora nas praias, onde quer que fosse propício a ociosos”.


Nesse trecho, o personagem-narrador Brás Cubas, de Machado de Assis, faz um pedido ao leitor para que, juntos, adiantem o tempo da narrativa. Para isso, utiliza o mesmo modo verbal para os dois verbos que iniciam o período: o verbo unir e o verbo dar. O verbo conjugado que completa, então, corretamente a lacuna é 

Alternativas
Comentários
  • Imperativo

    Tu e vos = Presente do Indicativo

    Você, Nos e Eles = Presente do subjuntivo

    Talvez nós Unamos

    Talvez nós Demos

  • 08/11/21

  • Essa é basicamente uma questão sobre correlação verbal, em que a banca objetivamente pedia apenas para que o candidato identificasse, entre as opções, qual se encontra no mesmo modo que a forma verbal “unamos", presente no texto do enunciado.

    Ora, “unamos" é justamente o verbo “unir" conjugado na primeira pessoa do plural no tempo presente do modo subjuntivo (que eu una, que tu unas, que ele una, que nós unamos, que vós unais, que eles unam), modo esse que, entre outras coisas, pode exprimir desejo, vontade ou pedido de que algo aconteça, que é o caso do texto, em que ele está convocando o leitor para um avanço na linha temporal da narrativa.

    Isso visto, temos que procurar, entre as opções, aquela que traz o verbo “dar" também no modo subjuntivo. Assim, começando pela letra A, “daremos" é o verbo em questão na primeira pessoa do plural no tempo futuro do presente no modo indicativo (eu darei, tu darás, ele dará, nós daremos, vós dareis, eles darão). Em B, temos o verbo “dar" conjugado também na primeira pessoa do plural, só que, desta vez, no tempo presente do modo indicativo (eu dou, tu dás, ele dá, nós damos, vós dais, eles dão).

    Já na letra C, a forma verbal “demos" é justamente “dar" conjugado na primeira pessoa do plural no tempo presente do modo subjuntivo (que eu dê, que tu dês, que ele dê, que nós demos, que vós deis, que eles deem). Sendo assim, achamos aqui nossa alternativa correta a ser marcada.

    Por fim, tanto “daríamos" como “daríeis" estão no modo indicativo e no tempo futuro do pretérito. Esta forma verbal, porém, está conjugada na segunda pessoa do plural, e aquela na primeira pessoa do plural (eu daria, tu darias, ele daria, nós daríamos, vós daríeis, eles dariam).

    Gabarito do professor: Letra C

  • Ainda não entendiii , alguem me ajude pfv

  • (C)

    Essa é basicamente uma questão sobre correlação verbal, em que a banca objetivamente pedia apenas para que o candidato identificasse, entre as opções, qual se encontra no mesmo modo que a forma verbal “unamos", presente no texto do enunciado.

    Ora, “unamos" é justamente o verbo “unir" conjugado na primeira pessoa do plural no tempo presente do modo subjuntivo (que eu una, que tu unas, que ele una, que nós unamos, que vós unais, que eles unam), modo esse que, entre outras coisas, pode exprimir desejo, vontade ou pedido de que algo aconteça, que é o caso do texto, em que ele está convocando o leitor para um avanço na linha temporal da narrativa.

    Isso visto, temos que procurar, entre as opções, aquela que traz o verbo “dar" também no modo subjuntivo. Assim, começando pela letra A, “daremos" é o verbo em questão na primeira pessoa do plural no tempo futuro do presente no modo indicativo (eu darei, tu darás, ele dará, nós daremos, vós dareis, eles darão). Em B, temos o verbo “dar" conjugado também na primeira pessoa do plural, só que, desta vez, no tempo presente do modo indicativo (eu dou, tu dás, ele dá, nós damos, vós dais, eles dão).

    Já na letra C, a forma verbal “demos" é justamente “dar" conjugado na primeira pessoa do plural no tempo presente do modo subjuntivo (que eu dê, que tu dês, que ele dê, que nós demos, que vós deis, que eles deem). Sendo assim, achamos aqui nossa alternativa correta a ser marcada.

    Por fim, tanto “daríamos" como “daríeis" estão no modo indicativo e no tempo futuro do pretérito. Esta forma verbal, porém, está conjugada na segunda pessoa do plural, e aquela na primeira pessoa do plural (eu daria, tu darias, ele daria, nós daríamosvós daríeis, eles dariam).

    Fonte QC

  • Não entendi muito bem Nixon, poderia me explicar essa relação ? quando o verbo apresentar formas de ordem/desejo e o sujeito for Tu ou Vós usaremos a conjulgação verbal no presente do indicativo ?

  • Verbo unir está conjugado no subjuntivo, na 1ª Pessoa do plural, "que nós unamos"

    Logo, o verbo dar também deve estar, "Que nós demos".

  • Pessoal, o trecho trás o verbo ''unir'' conjugado na 1ª pessoa do plural do imperativo afirmativo, logo o verbo ''dar'' deve estar conjugado desta mesma maneira.

    A conjugação no IMPERATIVO AFIRMATIVO se constitui da seguinte maneira:

    • A 2ªs pessoas (plural e singular) são iguais às 2ªs pessoas do presente do indicativo, retirando o ''S'';

    • As demais pessoas são idênticas ao presente do subjuntivo;

    • Não existe 1ª pessoa do singular;

    Logo, temos que a conjugação do verbo UNIR no imperativo afirmativo é a seguinte:

    (1ª) --

    (2ª) une tu

    (3ª) una você

    (1ª) unamos nós

    (2ª) uni vós

    (3ª) unam vocês

    E com o verbo DAR é a mesma coisa. Vejam:

    (1ª) --

    (2ª) dá tu

    (3ª) dê você

    (1ª) demos nós

    (2ª) dai vós

    (3ª) dêem vocês

    Portanto, para manter a concordância e coerência da frase, devemos completar a lacuna com ''DEMOS''.

    GAB: C

  • Unamos --> Presento do subjuntivo e Primeira pessoa do plural(nós)

    Logo o verbo dar terá que ser conjugado no mesmo modo, tempo e pessoa do verbo Unir.

    Modo subjuntivo do presente

    1ª Pessoa do singular - Dê

    2ª Pessoa do singular- Dês

    3ª Pessoa do singular- Dê

    1ª Pessoa do plural - Demos

    2ª Pessoa do plural - Deis

    3ª Pessoa do plural- Deem


ID
5495464
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

Em “…a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a da obesidade”, a classe de palavra a que pertence o vocábulo destacado é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    ➤ Trata-se de um Pronome demonstrativo que significa "aquela da obesidade"

  • - O (a, os, as) são pronomes demonstrativos quando se referem a aquele (s), aquela (s), aquilo, isso.

    Não aceito o que eles fazem. (aquilo)

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    A

    Pronome Demonstrativo: marcam a posição espacial de um elemento qualquer em relação às pessoas do discurso, situando-os no espaço, no tempo ou no próprio discurso, o, a, os, as são pronomes demonstrativos quando se referem a aquele (s), aquela (s), aquilo, isto:

    Pronome demonstrativo que significa "aquela da obesidade"

  • Alguém me explica pq não é artigo definido
  • Na minha opnião poderia ser um Pronome Relativo.

    Pois; - P. Relativos são palavras que se representam substantivos já referidos, com os quais estão relacionadas. Dai denomiram-se Relativos.

    Cegalla - Pág. 184

    E nesse caso, o a se refere ao substantivo: ``Pandemia`` ja referido.

  • Essa é basicamente uma questão sobre morfologia e, por extensão, sobre o uso de elemento coesivo no período. Isso porque a banca destacou uma palavra – a – e pediu que os candidatos assinalassem qual das alternativas correspondia à classe a que ela pertence, o que exigia a análise do contexto frasal, que é o que faremos agora.

    Primeiramente, sabemos que os pronomes pessoais do caso reto são eu, tu, ele(a), nós, vós e eles(as), de modo que podemos já eliminar a opção C como incorreta, pois o “a" não surge como um deles. Ora, sabe-se, também, que os pronomes oblíquos podem ser tônicos (mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas) ou átonos (me, te, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes). Aqui, temos a forma “a", no entanto, é preciso salientar o fato de que os pronomes oblíquos empregam fundamentalmente a função complementar de objeto, seja direto ou indireto. No trecho, percebe-se que o “a" não é complemento de verbo algum. Assim, descarta-se, também, a letra B.

    A opção D diz que o “a" em questão é preposição. No entanto, dois fatores impossibilitam que essa seja a alternativa a ser marcada. Primeiramente, preposições são palavras que estabelecem relação entre dois termos de uma oração, indicando um determinado valor (de tempo, de espaço etc) por exemplo:

    Ele conseguiu ir do Rio a Salvador em três horinhas.

    Aqui, ajuda muito perceber que o “a" do exemplo no enunciado não está unindo elementos, e sim fazendo referência a um termo anteriormente citado (pandemia). Isso nos leva ao segundo fator impeditivo de aquele “a" ser preposição: estas são invariáveis. Repare que se, em vez de “pandemia", o termo fosse o masculino plural “males", o “a" em questão logo seria convertido em “os", concordando com o referencial em gênero e número.

    Na letra E, diz-se que o tal “a" é um artigo. Porém, o artigo sempre funcionará como adjunto adnominal do substantivo o qual ele acompanha (tudo o que vier antecedido de um artigo torna-se substantivo), de modo que ele sempre aparecerá antes de um substantivo ou termo por ele substantivado, como se vê a seguir:

    O jogo de hoje vai definir o campeonato

    Estava tomada de um querer indomável

    Me irritava profundamente o não me toques daquele marmanjo

    Aqui, podemos ver que o artigo pode vir antes de um substantivo de fato e que pode tornar uma palavra de outra classe (como o verbo querer) ou mesmo toda uma oração (não me toques) em substantivo. Resumindo, como o “a" do trecho do enunciado não vem acompanhado de substantivo, não pode ser artigo.

    Por fim, temos finalmente a alternativa A, a qual diz que o “a" em questão é pronome demonstrativo. De fato, as palavras o, a, os e as, serão pronomes demonstrativos quando fizerem referência a algum termo presente no período e puderem ser substituídos por isto, aquilo, aquele, aquela, aqueles, aquelas (que são demonstrativos mais usuais). Quando esses demonstrativos fizerem menção a apenas uma palavra (como é o caso de “pandemia", ele virá acompanhado de “que" ou “de" (e suas variações do, da, dos e das). Voltando ao termo destacado no enunciado e fazendo a equivalência com “aquela", temos a substituição perfeita:

     “…a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemiaaquela da obesidade"

    Logo, conclui-se que a alternativa correta é a letra A.

    Gabarito do professor: LETRA A
  • O(s) e A(s) são pronomes demonstrativos quando equivalem a isto, isso, aquele, aquela.

    O que chegou é meu filho ---> Aquele que chegou é meu filho

    Posso estudar, mas não o farei ---> Posso estudar, mas não farei isso


ID
5495467
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Ela ia recebê-lo à porta, falando e rindo, tirava-lhe o chapéu e a bengala, dava-lhe o braço e levava-o a uma cadeira, ou até à cadeira, porque havia lá na casa a ‘cadeira do Viegas’, obra especial, conchegada, feita para gente enferma ou anciã.”


Nesse trecho de Machado de Assis, o acento grave na palavra destacada ocorre porque

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    ➤ Sabendo que o fenômeno da crase é a junção do artigo "a" mais a preposição "a", já eliminava as letras A, C e D.

    ➤ Nem sempre quando tempos uma palavra feminina haverá o emprego de crase, pode ser um caso em que o verbo não rege preposição. Quando se refere a palavras no plural. Entre outros...

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    B

    Acrescentou-se à preposição “a” o artigo “a” para definir e reforçar que a cadeira era especial = "até à cadeira, porque havia lá na casa a ‘cadeira do Viegas’, obra especial, conchegada, feita para gente enferma ou anciã.”

  • Lembrem-se amigos, crase = preposição + artigo, a frase ficaria:

     levava-o a uma cadeira, ou até a "a cadeira".

    Acredito que dessa maneira mostra o sentido especial.

  • Nesta questão, ocorreu-se a junção do preposição "a" mais o artigo "a" que vem da palavra "cadeira". Vale ressaltar que quando a preposição "até" estiver presente na oração, o uso da crase se torna facultativo. LETRA:B


ID
5495470
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

“Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar (…). A realidade é que eu almocei, como os demais dias.”


Nesse trecho de Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis dirige-se ao leitor e informa como a história deveria ser contada, mas prefere dizer a verdade. Com isso, o autor faz uma crítica ao seguinte estilo de época da literatura:

Alternativas
Comentários
  • A: incorreta. ”Memórias póstumas de Brás Cubas” (1881) é o romance que introduz o Realismo no Brasil e na passagem em particular ele não se autocritica. Tampouco imprime realidade distorcida; pelo contrário: emprega verossimilhança, uma técnica literária que representa a realidade tal qual ela é.

    B: incorreta. Embora Simbolismo e Realismo sejam movimentos contemporâneos entre si (fim do século XIX), o Realismo ocorreu na prosa e o Simbolismo na poesia.

    C: incorreta. O trecho acima mescla estilo rebuscado, a partir do verbo “titilar”, que significa fazer cócegas ou carinho (dicionário Aulete), com estilo corriqueiro, prosaico e mundano: “A realidade pura é que eu almocei”.

    D: incorreta. O Naturalismo também ocorre junto ao Realismo (fim do século XIX), mas ambos são movimentos diferentes entre si. No trecho, Brás Cubas não está almoçando porque essa é uma necessidade biológica sua, mas sim porque vem de uma classe privilegiada (burguesia), o que lhe permite fazer sua refeição. Enquanto no Naturalismo a visão do ser humano é animalizado, no Realismo as personagens são complexas e psicológicas.

    E: correta. Porque no Romantismo, movimento anterior ao Realismo, a visão de mundo predominante era o idealismo, tendendo a representar o mundo de forma exagerada, no caso, o padecimento demasiado. ”Memórias póstumas de Brás Cubas” (1881) não só introduz o Realismo no Brasil, como também é um divisor de águas na própria carreira machadiana, dividindo sua produção em duas fases: uma romântica e outra realista.

    LETRA E

    https://cdn.blog.estrategiavestibulares.com.br/vestibulares/wp-content/uploads/2021/09/Correcao-da-EsPCEx-2022-Literatura-Professora-Luana-Signorelli.pdf

  • GAB-E

    Romantismo, por insinuar que os românticos simulariam padecimentos em vez de contar a verdade.

    Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.MACHADO DE ASSIS

    Basta amar para escolher bem. Ao diabo que fosse era sempre boa escolha..MACHADO DE ASSIS

    Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar..MACHADO DE ASSIS

    Movimento literário------------------Romantismo/Realismo

    LETRA-E

    DE APROVADO!!!!


ID
5495473
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Qual alternativa apresenta uma associação correta?

Alternativas
Comentários
  • A

    Barroco / Iluminismo-------> ARCADISMO

    B

    Arcadismo / Contrarreforma------>BARROCO

    C

    Romantismo / Revolução Industrial

    D

    BarrocoBelle Époque-------->A Belle Èpoque está compreendida entre os período de 1889/1922 no Brasil então obviamente não é barroco.

    E

    Arcadismo / Positivismo-------->Realismo

    instagram:@aspiradedeu


ID
5495476
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o poema de Charles Baudelaire a seguir.


Correspondências


A Natureza é um templo onde vivos pilares

Deixam sair às vezes palavras confusas:

Por florestas de símbolos, lá o homem cruza

Observado por olhos ali familiares.


Tal longos ecos longe onde lá se confundem,

Dentro de tenebrosa e profunda unidade,

Imenso como a noite e como a claridade,

Os perfumes, as cores e os sons se transfundem.


Perfumes de frescor tal a carne de infantes,

Doces como o oboé, verdes igual ao prado,

– Mais outros, corrompidos, ricos, triunfantes,


Possuindo a expansão de um algo inacabado,

Tal como o âmbar, almíscar, benjoim e incenso,

Que cantam o enlevar dos sentidos e o senso.


Das características do Simbolismo descritas abaixo, assinale a que mais está presente no poema.

Alternativas
Comentários
  • Charles Baudelaire foi um poeta do decadentismo francês, movimento que ocorreu na segunda metade do século XIX e misturava Ultrarromantismo com Simbolismo. A sinestesia é uma figura de linguagem que se caracteriza pela mistura de sensações (audição, olfato, paladar, tato, visão).

    Atenção: o comando teórico pedia o aspecto simbolista que mais predominava no texto, e no caso é a mistura de sensações, estando ela presente nas três últimas estrofes, a partir de exemplos como:

    - “Os perfumes, as cores e os sons se transfundem” = o que justifica o título do poema;

    - “Perfumes de frescor tal a carne de infantes” = perfume se sente pelo olfato e carne pelo tato; 

    https://cdn.blog.estrategiavestibulares.com.br/vestibulares/wp-content/uploads/2021/09/Correcao-da-EsPCEx-2022-Literatura-Professora-Luana-Signorelli.pdf

    LETRA A


ID
5495479
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia os versos a seguir.


As armas e os barões assinalados

Que da ocidental praia lusitana,

Por mares nunca dantes navegados

Passaram ainda além da Taprobana


Quanto à estrofe apresentada, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Se trata de uma epopeia camoniana, ao cantar os feitos heroicos dos portugueses durante o expansionismo marítimo.

  • Não contem sinestesia, elimina letra A;

    "Por mares nunca dantes navegados" elimina a E e a B que falam sobre escolas literárias que vieram muito depois da chegada dos portugueses;

    Não se trata de um poema árcade e sim um poema de Camões, logo elimina a C e marca a letra D.


ID
5495485
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um estudante construiu um termômetro graduado em uma escala X de modo que, ao nível do mar, ele marca, para o ponto de fusão da água, 200 ºX e, para o ponto de ebulição da água, 400 ºX. Podemos afirmar que o zero absoluto, em °X, corresponde ao valor aproximado de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra c

    Explicação nesse vídeo do youtube: https://youtu.be/kRR4hjKNzU0

    Canal Física Rio com o prof. Alfredo Costa

    Lá ele resolve toda a prova! 

  • Orelhinha orelhão

    100-0/100-(-273)=400x-200x/400x-k

    100/373=200x/400x-k

    K=-346

  • questão padrão

  • Em vez de decorar uma fórmula para as escalas termométricas, não seria mais fácil relacionar os valores das duas escalas em uma função do primeiro grau (y = ax + b)?

    *Vou chamar a escala X de "N" para não confundir.

    Exemplo:

    Primeiro, trate a escala N como Y e a escala C (celsius) como X.

    Y = aX + b

    N = aC + b

    Substitua os valores dados no enunciado:

    400 = a100 + b

    200 = a0 + b

    Virou um sistema linear. Ao resolvê-lo, descobrimos que: a = 2; b = 200.

    Então:

    N = 2C + 200.

    Agora, é só colocar o valor do zero absoluto (-273 graus celsius) na função e descobrir o valor na escala N.

    Resolvendo:

    N = 2(-273) + 200

    N = - 546 + 200.

    N = - 346.

    ALTERNATIVA C.

  • eu nao entendi por que o valor ficaria negativo se o zero absoluto nao tem valores abaixo de zero

  • https://www.youtube.com/watch?v=kRR4hjKNzU0


ID
5495491
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Em um parque de diversão, dois carrinhos, A e B, descrevem um movimento circular uniforme em pistas distintas, concêntricas, muito próximas e de raios RA e RB respectivamente. Quando se movem no mesmo sentido, os carrinhos encontram-se, lado a lado, a cada 40 s e, quando se movem em sentidos opostos, o encontro ocorre a cada 10 s. Os carrinhos possuem velocidades escalares diferentes, e os respectivos módulos das velocidades escalares são os mesmos nas duas situações descritas. Podemos afirmar que a razão entre o módulo da velocidade escalar do carrinho A e do carrinho B é de:

Alternativas
Comentários
  • usem o conceito de velocidade relativa, só que dessa vez com o angulo teta

    no MESMO SENTIDO, (tetaA - tetaB) = 2pi

    no SENTIDO OPOSTO, (tetaA + tetaB) = 2pi

    (2pi , pois eu tenho os dois carrinhos dando uma volta na circunferência)

    iguala essas duas equações

    depois, só substituir o angulo teta por velocidade angular(W) x tempo

    o tempo no MESMO SENTIDO vai ser 40s para A e B

    e o tempo no SENTIDO OPOSTO vai ser 10s para A e B

    no final, encontrará Wa/Wb = 5/3

    sabemos que V = W . R , logo, W = V/R


ID
5495494
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Três esferas condutoras A, B e C, de mesmo raio, possuem cargas elétricas respectivamente iguais a -2 μC, -10 μC e +12 μC. A esfera A é colocada em contato com a esfera B e, em seguida, as duas são afastadas. Após um intervalo de tempo, a esfera A é posta em contato com a esfera C. Considerando que as esferas trocaram cargas apenas entre si, ao final do processo, a carga elétrica de A será:

Alternativas
Comentários
  • a maneira que eu faço

    A = -2uC

    B = -10uC

    C = +12uC

    -quando a esfera A é colocada em contato com a esfera B:

    você junta as duas esferas, soma e divide por 2 e dai você encontra um novo valor para cada esfera

    AB = -2 + (-10) = -12

    dividindo por 2 passa a ficar -6 para A e -6 para B

    agora A = -6 e B = -6

    -quando a esfera A é colocada em contato com a esfera C:

    AC = -6 + 12 = +6

    dividindo por 2 <=> A = +3 e C = +3


ID
5495497
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Três cargas elétricas puntiformes QA , QB e QC estão fixas, respectivamente, em cada um dos vértices de um triângulo equilátero de lado L. Sabendo que QA < 0, QB > 0, QC = 2 QB e que a constante eletrostática do meio é K, o módulo da força elétrica resultante em QA devido à interação com QC e QB é:


Dados: considere sen 60° = cos 30° = 0,86 e cos 60° = sen 30°= 0,50

Alternativas
Comentários
  • Fc = K.Qa.Qc/L^2

    (como a questão deu) Qc = 2Qb

    fica da seguinte forma:

    Fc = K.Qa.2Qb/L^2 (passei o 2 dividindo)

    Fc/2 = K.Qa.Qb/L^2

    Fc/2 = Fb

    Agora, usa-se lei dos cossenos para descobrir a Fa:

    Fa^2 = Fb^2 + Fc^2 + 2.Fb.Fc.cos60

    Fa^2 = (Fc/2)^2 + Fc^2 + 2.Fc/2.Fc.1/2

    Fa^2 = Fc^2/4 + Fc^2 + Fc^2/2 (resolvendo o mmc, fica)

    Fa^2 = 7/4Fc^2

    sendo assim, só substituir a Fc por K.Qa.Qc/L^2 que encontrará o resultado da questao que é letra A.


ID
5495500
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um gás ideal sofre uma transformação adiabática em que o meio externo realiza um trabalho sobre o gás. Podemos afirmar que, nesta transformação,

Alternativas
Comentários
  • Se o meio externo realiza um trabalho sobre o gás, a pressão nesse gás aumenta, volume diminui, temperatura aumenta(O que por conseguinte aumenta a variação de energia interna).

    Lembrando que na adiabática não há troca de calor com o meio externo.

    Gaba letra E.

    Se houver algum equívoco, corrijam-me.

  • Variação da Energia internada dada por Calor-Trabalho

    Adiabatica n troca calor com o meio, ent Q=0, logo variação= -Trabalho

    Ele recebe Trabalho, então fica negativo, logo Variação do U= trabalho, logo se entende que a energia interna aumentou, temperatuta tb aumenta, GAB LETRA E


ID
5495503
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um corpo descreve um movimento harmônico simples ao longo do eixo X e em torno da origem dos espaços segundo a equação horária da posição X(t) = 5 cos (2t + 10). Sabendo que X é dado em metros e t é dado em segundos, no instante em que a velocidade do corpo é nula, o módulo da aceleração escalar do corpo, em m/s2 , será:

Alternativas
Comentários
  • Kiko Muniz, a fundamentação é que a venda de um bem por valor superior ao contabilmente registrado no patrimônio faz com quem surja a figura da RECEITA DE CAPITAL EFETIVA, que é aquela que entra nos cofres públicos sem necessidade de contraprestação, como um empréstimo, por exemplo.

  • Aceleração no MHS: a=w².A

    De acordo com a fórmula proposta, w=2 e A=5

    a=2².5

    a=20m/s²


ID
5495509
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Dois carros, A e B, percorrem uma mesma estrada, e suas respectivas funções horárias da posição são dadas por SA(t) = 2t - 5 e SB(t) = t2 - 4 onde S é dado em metros e t é dado em segundos. No instante em que os carros se encontram, o movimento do carro B é classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Igualando as duas equações horárias:

    2t-5=t²-4

    t²-2t+1=0

    (t-1)²=0

    t=1 seg

    S(1)= -3 metros

    como inicialmente a posição do carro é -4 metros, o movimento é progressivo e acelerado pois está indo na direção positiva da trajetória.

    Letra C!

    EsPCEx 2023.

  • Como eles se encontram, S(a) = S(b)

    Igualando as duas equações horárias:

    2t-5=t²-4

    t²-2t+1=0

    (t-1)²=0

    t=1 seg

    A posição final dos corpos na hora do encontro é igual.

    Substituindo o tempo na S(a) para achar a posição final dos corpos:

    Sa = 2t - 5 

    Sa = 2 * 1 - 5 

    Sa = 2t - 5 = -3m

    Aplicando Torricelli para achar a velocidade final do corpo B

    V^2 = V0^2 + 2aΔS

    V^2 = 0 + 2 * 1 * ( -3 - [-4]) Obs: A velocidade inicial, posição inicial e aceleração foram obtidas através da S(b)

    V^2 = 2

    V = √2

    A velocidade final é > 0, logo o movimento é Progressivo.

    A aceleração e a velocidade possuem o mesmo sinal (são positivas), logo o movimento é acelerado

    Alternativa: C

  • -Igualando as duas equações vemos que o instante de encontro dos carros é igual a 1

    • derivando a equação da posição do veículo B encontramos equação da velocidade em função do tempo "Vb(t) = 2t", substituindo t por 1 nessa equação, temos velocidade positiva, portanto "progressiva".
    • derivando a equação da velocidade, vemos que é A(t)=2, portanto uniformemente "acelerado"

ID
5495512
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A lupa é um instrumento óptico constituído por uma simples lente convergente. Com relação à imagem que ela forma de um objeto real que foi colocado entre o seu foco principal e o centro óptico, podemos afirmar que é:

Alternativas
Comentários
  • Em uma lupa, a imagem do objeto é aumentada e permanece direita.

    Em lentes, toda imagem direita é virtual.

    Logo, o gabarito é a letra A!

    EsPCEx 2023.


ID
5495521
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Considere a tabela de temperaturas de fusão (TF) e temperaturas de ebulição (TE) de algumas substâncias hipotéticas, todas sujeitas às mesmas condições de pressão.


Material       TF (ºC)         TE (ºC)

  Alpha         - 101               - 34   

   Bravo         - 116                35     

  Charlie          41                182   

  Delta          3550               4827

  Echo           - 95                 110 


Acerca desta tabela e de seus dados, são feitas as seguintes afirmativas:


I – À temperatura de 25 ºC, o material Alpha está no estado sólido.

II – À temperatura de 50 ºC, os materiais Bravo e Delta estão no estado líquido.

III – À temperatura de 30 ºC, os materiais Charlie e Echo estão no estado gasoso.

IV – À temperatura de 145 ºC, os materiais Alpha, Bravo e Echo estão no estado gasoso.

V – À temperatura de 1450 ºC, o material Delta está no estado sólido.


Das afirmativas feitas, estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
  • Antes de TF(ºC) = Sólido

    Entre TF(ºC) e TE(ºC) = Líquido

    Depois de TE(ºC) = Gasoso


ID
5495524
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Leia o texto a seguir e resolva a questão:


Soldados recebem palestra sobre ansiedade e depressão

Cascavel (PR) – O 15º Batalhão Logístico promoveu, no dia 11 de março, uma palestra com o tema “Ansiedade e Depressão na Juventude”. A atividade foi voltada para os jovens soldados recém-incorporados às fileiras do Exército. Colaborou com a atividade o Dr. Marco Antônio da Silva Cristovam, professor e médico pediatra com área de atuação em Medicina do Adolescente. A atividade faz parte do Programa de Valorização da Vida.”

Fonte: https://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito. Acessado em 16 MAR 21.


Atualmente, medicamentos à base de sais de lítio (Li) vêm sendo empregados para o tratamento de casos de depressão em pacientes maníaco-depressivos. A respeito do elemento químico lítio e de suas espécies químicas, avalie as seguintes afirmativas:


I) Um átomo neutro de lítio com número de massa 7 possui 3 prótons, 3 elétrons e 4 nêutrons.

II) O íon Li1+ possui distribuição eletrônica semelhante à de um átomo neutro de berílio.

III) O átomo de lítio é o que possui o menor raio atômico dentre os metais alcalinos.

IV) O estabelecimento da ligação química entre um átomo de lítio e um átomo de cloro, no sal cloreto de lítio, dá-se por meio de uma ligação iônica.

V) O elemento químico lítio está localizado no grupo 2 e no período 1 da Tabela Periódica.


Das afirmativas feitas, estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
  • I- Correto. Já que o número atômico do Lítio é 3, há 3 prótons e 3 elétrons nele por ser neutro, e para completar o número de massa (7) deve haver 4 nêutrons.

    II- Falso. O berílio possui 4 elétrons, e o Li+1 apenas 2.

    III- Verdadeiro. O raio atômico aumenta da direita pra esquerda e de cima pra baixo, observando a tabela fornecida pelo exame, você perceberia que o Lítio é o primeiro da família IA, logo é o de menor raio atômico.

    IV- Correto. um composto binário metal alcalino+ametal sempre será um composto iônico.

    V- Falso. Grupo 1 e período 2.

    Letra B!

    EsPCEx 2023.

  • Questão fdp. Semelhante n quer dizer que é de fato igual!

  • Esse cara ficou bravo pq errou questão KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK


ID
5495527
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Leia o texto a seguir e resolva a questão:


Batalhão realiza marcha a pé de 8 k m, como atividade

do Programa de Instrução de 2021


Aquidauana (MS) – No dia 11 de março, o 9º Batalhão de Engenharia de Combate (9º BE Cmb), Batalhão Carlos Camisão, seguindo o cronograma de Instrução de 2021, realizou a marcha a pé de 8 km. A atividade teve por finalidade desenvolver a rigidez, disciplina no deslocamento a pé, capacitação profissional e manutenção da operacionalidade da tropa.”

Fonte: https://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito. Acessado em 16 MAR 21.


Atividades físicas intensas promovem a perda de água e de eletrólitos. Para repor essas perdas, soldados podem consumir um repositor hidroeletrolítico durante a atividade de campanha. Esses repositores são constituídos de uma solução aquosa contendo várias substâncias químicas, principalmente sais.


Considere um repositor que possua as seguintes especificações: cada porção de 200 mL contém 90 mg de íons sódio, 24 mg de íons potássio e 84 mg de íons cloreto.


Baseado nestas informações, são feitas as seguintes afirmativas:


I) A concentração de íons sódio na solução é de 0,45 g L-1 .

II) Cada litro do repositor possui aproximadamente 3,1 x 10-3 mol de íons potássio.

III) A temperatura de congelamento de uma porção de repositor é maior do que a temperatura de congelamento da água pura nas mesmas condições.

IV) Para se obter 0,2 mol de íons cloreto, seriam necessários aproximadamente 100 litros de repositor.


Das afirmativas feitas, estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
    • I) A concentração de íons sódio na solução é de 0,45g/L.

    C= (90. 10^-3)/200.10^-3

    C= 90/200

    C= 0,45g/L

    • II) Cada litro do repositor possui aproximadamente 3,1 x 10-3 mol de íons potássio.

    Usaremos a massa de K igual a aprox. 40g/mol. m = 24mg = 0,024g

    200 ml ---------- (0,024/40) mol

    1000 ml --------- x

    200.x = 1000.6.10^-4

    200.x = 0,6

    x = 0,6/200

    x = 0,003 mol K+

    • III) A temperatura de congelamento de uma porção de repositor é maior do que a temperatura de congelamento da água pura nas mesmas condições.

    A temperatura de congelamento é MENOR, aprox. -20°C.

    • IV) Para se obter 0,2 mol de íons cloreto, seriam necessários aproximadamente 100 litros de repositor.

    cl = 35,5g/mol m = 84mg = 0,084g cl-

    200 mL ----- 0,084/35,5

    y --------- 0,2

    y = 200.0,2.35,5 / 0,084

    y ≃ 16.900 ml

    y ≃ 16,9 L

    Logo, as únicas alternativas corretas são I e II, sendo o item A correto.


ID
5495530
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

No estado sólido, o dióxido de carbono é conhecido como gelo seco. Em condições ambientes (25 ºC e 1 atm), ele passa do estado sólido para o estado de vapor. Acerca do dióxido de carbono, são feitas as seguintes afirmativas:


I – O dióxido de carbono é classificado como uma substância simples.

II – O dióxido de carbono é uma substância que sublima em condições ambientes.

III – A molécula do dióxido de carbono apresenta geometria angular.

IV – O dióxido de carbono é um óxido ácido que, em condições adequadas, pode reagir com água e produzir o ácido carbônico.

V – Quando se borbulha dióxido de carbono em uma solução aquosa de hidróxido de cálcio, sob condições adequadas, produz-se carbonato de cálcio e água.

VI – A hibridização do átomo de carbono na molécula do dióxido de carbono é sp2 .


Das afirmativas feitas, estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
  • I-Falso. é uma substância composta de fórmula CO2

    II-Verdadeiro. O conhecido gelo seco é dióxido de carbono em estado sólido, que sublima em condições normais.

    III- Falso. em virtude do momento dipolar ser igual a 0 e ter 3 átomos, há geometria linear.

    IV-Verdadeiro. O dióxido de carbono é um óxido ácido pois ametal+oxigênio são óxidos ácidos. CO2+H2O ----> H2CO3

    V-Verdadeiro. CO2+Ca(OH)2 ----> CaCO3 + H2O

    VI- Falso. É sp, visto que é constituído de duas ligações duplas.

    Letra D!

    EsPCEx 2023.


ID
5495533
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Leia os textos a seguir e resolva a questão:


    “Nas equações químicas, tanto as substâncias transformadas (reagentes) como as produzidas são representadas por fórmulas. As fórmulas das substâncias indicam elementos que as constituem e, também, a quantidade de átomos de cada elemento. O número que indica essa quantidade de átomos é chamado índice, que é anotado à direita do símbolo de cada elemento. (...)

    A quantidade de cada substância que participa da reação é indicada por números escritos antes de suas fórmulas, denominados coeficientes estequiométricos, que devem ser os menores números inteiros possíveis.”

Fonte: USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química. 14ª ed. Reform - São Paulo: Editora Saraiva, 2009. v. 1: Química Geral. p. 385.


    “Em uma reação de oxidorredução, o mais comum é que uma espécie se oxide e outra se reduza. Porém, podem ocorrer casos com duas ou mais oxidações e apenas uma redução ou viceversa. De qualquer maneira, para o balanceamento desse tipo de reação, o princípio é sempre o mesmo: n° de elétrons perdidos = n° de elétrons recebidos.”

Fonte: USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química. 14ª ed. Reform - São Paulo: Editora Saraiva, 2009. v. 2: Físico-Química. p. 250.


Considere a seguinte equação de reação química de oxidorredução não balanceada:


As2S3 + NH4OH + H2O2 → (NH4)3AsO4 + (NH4)2SO4 + H2O


Acerca desta reação química de oxidorredução e de suas espécies, são feitas as seguintes afirmativas:


I – O peróxido de hidrogênio é o agente redutor.

II – Após o devido balanceamento, o coeficiente estequiométrico da água é 20.

III – O arsênio da substância As2S3 é reduzido, enquanto o enxofre é oxidado.

IV – O (NH4)2SO4 é um sal cujo nome é sulfito de amônio.

V – Após o devido balanceamento, a soma de todos os coeficientes estequiométricos da equação é igual a 52.


Das afirmativas feitas, estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
  • No dia da prova, essa questão eu fiz por eliminação dos itens I, III e IV. Costumo ter um bizu em que coloco uma reta para representa a oxirredução.

    <---------------------------- 0 -------------------------->

    (redução) ..........................(oxidação)

    • Do item I, temos que o peroxido de hidrogênio, vulgo água-oxigenada, é o agente redutor. Porém, o H202 é o AGENTE OXIDANTE, pois se reduz. Dessa forma, o item descrito é incorreto

    • Do item III, temos que na substância As2S3, o arsênio ( As ) é reduzido. Quando, na verdade, ele é oxidado, ficando com nox +5. Dessa forma, o item descrito é incorreto

    • Do item IV, a questão fala que o nome da subst. (NH4)2SO4 é sulfito de amônio. Quando, na verdade, é sulfato de amônio. Dessa forma, o item descrito é incorreto.

    Logo, eliminando I, III e IV, ficamos com os itens II e V, dando gabarito letra E.

    Pela eliminação de alternativas mais "fáceis" poupa tempo na hora da prova já que são 44 questões + redação no 1° dia. Nem precisou fazer o balanceamento por redox, que além de chato, iria tomar um tempo da prova.


ID
5495536
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O etanol, a gasolina e o gás natural são combustíveis largamente utilizados no Brasil. Considere para a resolução desta questão que o etanol possui fórmula C2H6O, que a gasolina é constituída apenas por iso-octano (2,2,4-trimetilpentano; C8H18), que o gás natural é constituído apenas por metano (CH4), e os seguintes dados:


Dados: entalpia padrão de formação das espécies


ΔHfº CH4 (g) = - 74,8 kJ mol-1

ΔHfº CO2 (g) = - 393,5 kJ mol-1

ΔHfº H2O () = - 285,5 kJ mol-1

ΔHfº C2H6O () = - 227,7 kJ mol-1

ΔHfº C8H18 () = - 201,5 kJ mol-1

Volume gasoso à 25 ºC e 1 atm = 24,5 L mol-1


Em relação às substâncias e à reação de combustão completa de cada um dos três combustíveis citados, são feitas as seguintes afirmativas:


I – O metano (gás natural) é o combustível que libera a maior quantidade de energia por unidade de massa (grama).

II – 1,15 kg de etanol liberam 39100 kJ.

III – Metano, etanol e iso-octano são hidrocarbonetos.

IV – À 25ºC e 1 atm, metano, etanol e iso-octano são líquidos miscíveis em água em qualquer proporção.

V – O calor de combustão do iso-octano (gasolina) é 5518 kJ mol-1 .

VI – À 25 ºC e 1 atm, o volume de CO2 liberado na combustão de 1,15 kg de etanol é de 2470 L.


Das afirmativas feitas, estão corretas apenas

Alternativas

ID
5495539
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

“Em 1836, o químico inglês John Frederic Daniell construiu uma pilha usando metais e soluções aquosas de sais. A pilha funcionava a partir de dois eletrodos interligados. O eletrodo é, geralmente, um sistema constituído por um metal imerso em uma solução aquosa de um sal formado pelos cátions desse metal.”


Adaptado de: FONSECA, Martha Reis Marques. Química. São Paulo: Editora FTD, 2007. v. 2: Físico-Química. p. 276.


Considere a representação da notação química da pilha de Daniell (usando eletrodos de cobre e zinco), de acordo com a União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC):

Zn (s) | Zn2+ (aq) (1 mol L-1) || Cu2+ (aq) (1 mol L-1) | Cu (s).


Dados os potenciais padrão de redução E0 Zn = - 0,76 V e E0 Cu = + 0,34 V, e considerando o funcionamento da referida pilha em condições padrão, afirma-se que


I – no eletrodo de cobre dessa pilha ocorre a corrosão da placa metálica de cobre.

II – a diferença de potencial (d.d.p.) teórica dessa pilha é de + 1,10 V.

III – nessa pilha os elétrons fluem no circuito externo, do eletrodo de zinco para o eletrodo de cobre.

IV – o símbolo de duas barras paralelas ( || ) representa a ponte salina (ou uma membrana porosa), cuja finalidade é manter as duas semicelas eletricamente neutras, por meio da migração de íons (corrente iônica).

V – a equação da reação global dessa pilha é Zn2+ (aq) + Cu (s) → Zn (s) + Cu2+ (aq).


Das afirmativas feitas, estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
  • I- Falso. quem sofre a corrosão é o Zinco, pois possui potencial de redução menor que o do Cobre.

    II- Verdadeiro. E= 0,34- (-0.76) = 1,10V

    III-Verdadeiro. Pois como o eletrodo de Cobre reduz, o de Zinco oxida, ou seja, perde elétrons.

    IV- Verdadeiro. Caso não existisse a ponte salina, existiria um excesso elétrico em um dos lados da pilha.

    V-Falso. Na reação apresentada, o Zinco está reduzindo e o Cobre oxidando. O que acontece na verdade é o contrário.

    Letra D!

    EsPCEx 2023.


ID
5495551
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Em um experimento laboratorial, misturou-se 25 mL de uma solução aquosa de ácido clorídrico com concentração 0,8 mol L-1 com 25 mL de uma solução aquosa de hidróxido de sódio com concentração 0,6 mol L-1 .


Acerca do experimento, são feitas as seguintes afirmativas:


I – Trata-se de uma reação de neutralização.

II – A substância de caráter alcalino (básico) está em excesso estequiométrico.

III – A solução resultante após a reação possui caráter ácido.

IV – Após a reação, o pH da solução resultante possui valor igual a 2.


Das afirmativas feitas, estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
  • I- Verdadeiro. Reações ácido+base são conhecidas como reações de neutralização.

    II- Falso.

    HCl+ NaOH------> H2O+NaCl a proporção é 1:1. agora veremos quantos mols de cada substância existem na solução.

    de HCl:

    0.8 mols-----1000ml

    x mols-------25ml

    x=0,02 mols em 25 ml

    porém há 50 ml de solução

    0,02/0,05= 0,4 mols de HCl

    De NaOH:

    0.6 mols------1000 ml

    x mols--------25 ml

    x= 0,015 mols em 25 ml

    porém há 50 ml de solução

    0,015/0,05= 0,3 mols de NaOH.

    Logo, há um excesso de 0,1 mol de HCl

    III- Verdadeiro. Já que há um excesso de HCl, a solução resultante é ácida.

    IV-Falso.

    pH= -log [H+]

    pH= -log[10^-1]

    pH=1

    Letra B!

    EsPCEx 2023.

  • https://www.youtube.com/watch?v=pEyQYDeCfMM