SóProvas



Prova FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Estatística


ID
991942
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

No texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • a) lamenta o fato de que nossos sentidos não sejam capazes de captar a imensa gama de informações presentes no Universo.

    O autor não lamenta, apenas faz observações.

    “Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos −e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços −são capazes de detectar.”

    "Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há."

     
    b) aponta para a função protetora dos órgãos sensoriais, cuja seletividade, embora implique perdas, nos é benéfica.

    Correto. Justificativa no último parágrafo.

    “As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera.”

    c) constata que, com o uso da tecnologia, a percepção visual humana pode alcançar o nível de percepção visual das abelhas, e vir a captar raios ultravioleta.

    Totalmente equivocada.

    “Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas. “

    d) discorre sobre uma das máximas de William Blake, para quem a inquietação humana deriva do fato de não se franquearem as “portas da percepção”.

    Errado. O autor cita a frase de Blake, mas não é verdade que para ele a inquietação do homem é devido as “portas da percepção” não estarem abertas.

    O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.

    e) comprova que alterações na percepção sensorial humana causariam danos irreparáveis ao cérebro.

    Errado. O autor não comprova, ele fala da grande probabilidade de ocorrer engarrafamento cerebral, estado de confusão. Outra coisa, o autor não fala que os danos seriam irreparáveis, pelo contrário, o autor diz que conseguiríamos nos recuperar, mas lentamente.

    “O mais provável é que essa súbita mutação −a desobstrução das portas e órgãos da percepção −produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar.”

    Gabarito: Letra B

ID
991945
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. (5º parágrafo)

Mantendo - se a correção e a lógica, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase acima, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A !!
    a) conquanto = conjunção concessiva
    outros exemplos: posto que, ainda que, mesmo que, não obstante...

  • Alternativa a)
    A FCC simplesmente tem uma "atração" pela conjunção concessiva "conquanto" (= embora); por ser pouco usual, a banca está sempre cobrando.
    Conjunção concessiva nos dá uma idéia de concessão, restrição, ressalva.
    Demais assertivas:
    b) conjunção condicional
    c) conjunção adversativa (idéia de oposição)
    d) conjunção adversativa
    e) conjunção adversativa
    Também, nunca é demais apresentar outra das "paixões" da FCC: a conjunção causal porquanto (= porque). Fiquem atentos!
    Bons estudos!
  • Pois é, a conjunção, por si só, tem ligação direta com a lógica dos termos a ela vinculados. Assim, desnecessário se faz reportarmos ao texto, para entender a lógica preposicional ora proposta. O termo Conquanto, nos traz uma ideia de concessão e como nosso colega especificou nos comentários abaixo, a banca FCC (Fundação Carlos Chagas) tem uma considerável atração por conjunções subordinadas concessivas. Mas, na minha humilde opnião,  a banca em questão, tem preferência para questões envolvendo causa e efeito, através de conjunções adversativas causais. 

    Para fins mneumônicos e para auxiliar os demais colegas canditados, segue abaixo a relação de conjunções adversativas concessivas, lembrando que, as que estão destacadas em negrito, são aquelas, nas quais devemos dar uma atenção especial, pois, em determinadas situações, poderão exercer outro tipo de relação semântica. (causa, adição, contraposição, etc)

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante, entretanto.

    Agora as conjunções adversativas causais, tão cobradas nas provas da FCC:

    porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que

    Perceba que, todas estão em negrito, visto que, TODAS podem exercer outro papel semântico no enunciado, por isso, essa preferência pelo FCC, porque, de fato, são as mais complexas. 

  • Luana..eu tento decorar somente as concessivas,causais e consecutivas que acredito seres as que mais confundem principalmente as consecutivas e concessivas que tem um contexto bem parecido...as demais são mais simples da para fazer a grande maioria por indução...mas cada um é cada um sei lá....

  • é importante que o aluno saiba interpretar as frases, isso ocorre com muita leitura. assim não precisa ficar decorando tudo. também é importante que ele saiba que CONQUANTO e POSTO QUE são conjunções que expressam ideia contrária (concessivas). por isso eu digo, estudo frequente + leitura = sucesso no português

  • Gabarito. A.

    Embora -> Conjunção Subordinada Concessiva.Logo pode ser substituída por -> ainda que, dado que, posto que, conquanto, em que , quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que   etc.
  • Vi uma vez aqui no QC: CONquanto=CONcessiva. Ajuda um pouco rsrsrs

    Sucesso!!
  • Conjunções Subordinativas Adverbiais Concessivas: Embora, ainda que, dado que, posto que, conquanto, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que etc.

  • Conquanto: oração subordinada adverbial CONCESSIVA ( embora, ainda que, CONQUANTO, apesar de, por mais que. 

    As demais são oreações coordenadas adversativas pois exprime propósito de ideias: porém, entretanto, contudo, no entanto.

  • CONQUANTO=CONCESSIVA

    PORQUANTO=EQUIVALE A PORQUE?

  • Alternativa a)

    Conjunção concessiva!

    • Lembrando que contanto é conditional (em inglês) conjunção condicional.
    • Conquanto é conjunção concessiva.

ID
991948
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

A frase em que o elemento sublinhado NÃO é um pronome está em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    a) As informações sensíveis a que temos acesso...

    No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar a expressão "As informações sensíveis" e exerce a função sintática de complemento nominal de acesso. "quem tem acesso" tem acesso "a" alguma coisa; essa coisa, no trecho em questão, é "que" (=as informações sensíveis). FONTE: Prof Andrea.

        As informações sensíveis as quais temos acesso...

        QUE = Pronome Relativo

    b) Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar…

    No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar o pronome demonstrativo "o" e exerce a função sintática de sujeito de "aconteceria": "que" (=o/aquilo) aconteceria se tivéssemos de passar a lidar...   FONTE: Prof Andrea. 

    Mas que coisa aconteceria se tivéssemos de passar a lidar…

        QUE = Pronome Relativo

    c) O mais provável é que essa súbita mutação...

    ​No trecho acima, "que" é uma conjunção integrante. Ela foi usada para iniciar a oração subordinada substantiva subjetiva "que essa súbita mutação...". "que essa súbita mutação..." (sujeito) é o mais provável (predicado).

    ​Conjunções integrantes são usadas para introduzir orações subordinadas substantivas. FONTE: Prof Andrea.

        O que é mais provável? O mais provável é que essa súbita mutação...

        O mais provável é... (Oração Principal)

        ... que essa súbita mutação... (Oração Subordinada Subst. Subjetiva)

        QUE = Conjunção Integrante

    d) ... uma fração diminuta do que há.

    ​No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar o pronome demonstrativo "o", presente em "do"(=de+o/aquilo), e exerce o papel sintático de objeto direto de "há". O verbo haver, no sentido de existir, é transitivo direto: há algo; há "que" (=o/aquilo). FONTE: Prof Andrea.

         Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta de que coisa(s) há.

        QUE = Pronome Relativo

    e) Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo...

    ​Nesse trecho, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para referir-se a "Os órgãos sensoriais" e exerce o papel sintático de sujeito de "ligam": "que" (=os órgãos sensoriais) no ligam ao mundo... FONTE: Prof Andrea.

        Os órgãos sensoriais os quais nos ligam ao mundo...

        QUE = Pronome Relativo

  • O mais provável é  "isto"(que essa súbita mutação...). Portanto o "Que" é uma conjunção integrante e não um pronome.
  • MACETE para responder esse tipo de questão em até 10 segundos:


    Para encontrar rapidamente se o "QUE" é um "pronome relativo" ou uma "conjunção integrante", basta fazer o seguinte processo:

    ) Substitua o "que" pela palavra "ISSO";

    ) Se a frase continuar coerente, ou seja, é possível entender o que se quer dizer, então, trata-se de uma Conjunção Integrante. Caso, contrário, será um pronome relativo.

    Veja outro exemplo:

    "O importante é que fizemos o nosso melhor." (substituindo o "que" por "isso", temos) ---> "O importante é ISSO." (a frase fica coerente, percebem? ... para conferir, basta substituir o isso pela frase novamente... ou seja... o importante é que fizemos o nosso melhor.) 


    Bons estudos!

  • André Santos vlw pela ajuda, estava pensando como eu iria saber...

  • a) pronome relativo

    b) pronome interrogativo

    c) que = conjunção integrante

    d) pronome interrogativo

    e) pronome relativo

  • Pronome Relativo:  pode ser substituído por o qual, os quais, a qual, as quais.

    EX: O livro que (o qual) analisei foi útil

    Conjunção integrante:   substitua o que por ISSO.

    EX: Não sei se(ISSO) você viajará

  • Macete: Verbo antes, conjunção integrante.

    Gab C

  • Questão de NÃO alguma coisa, arromb@ a vida!

  • A questão pede a alternativa que NÃO é um pronome. O gabarito é a letra C, alternativa em que o QUE é conjunção integrante " O mais provável é ISSO".

    Na alternativa B "Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar" o QUE é pronome relativo (aquilo o qual aconteceria...).

    O comentário da colega Nati ;) está equivocado.


ID
991951
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

Admite transposição para a voz passiva o que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei com muita dúvida sobre esta resposta, eu marquei o gabarito D e errei. 

    A questão pede a única frase que admite voz passiva. Então meu raciocínio na letra d foi assim:
     - O ganho de sensibilidade seria patente.
     - O ganho de sensibilidade teria sido patente.

    Alguém por favor pode me ajudar?
  • Olá  Adriana A Lúcio Pulhez, eu tive o seguinte raciocínio:

    Mudando o verdo "seria" para "teria sido", você estará mudando apenas o tempo verbal, mas não mudaria a frase para a voz passiva.

    Para colocar na voz passiva, é necessário que o elemento que sofre a ação da frase original, passe a realizar a ação na nova frase.

    E, consequentemente, o elemento que realiza a ação na frase original, irá sofrer a ação do verbo na oração reformulada.



    Logo, na alternativa e, basta "perguntar" ao verbo: quem dá cor e concretude ao presente vivido? Resposta: as certezas

    Então, passando a frase para a voz passiva, o presente vivido passará a executar o verbo, e as certezas, passará a sofrer a ação do verbo.

    Resultado:
    O presente vivido ganha(recebe) cor e concretude das certezas sensíveis.



    Espero ter ajudado, Bons Estudos!
  • Obrigada pela gentileza em tentar ajudar colega, Orlins Jr. Depois de ter estudado um pouco mais, acredito que eu ainda possa acrescentar mais alguns comentários sobre a questão.

    Voz Ativa e Voz Passiva são duas maneiras sintaticamente possíveis de dizer a mesma coisa de modos diferentes. No primeiro caso o sujeito pratica a ação indicada pelo verbo e no segundo o sujeito sofre a ação indicada pelo verbo.

    Ex.: Branca de Neve mordeu a maça envenenada.  (oração na voz ativa)
    Branca de Neve: Sujeito
    mordeu: verbo transitivo direto
    a maça envenenada: objeto direto

    ATENÇÃO! Apenas admitem voz passiva as orações que contenham (verbo transitivo DIRETO ou verbo transitivo DIRETO E INDIRETO "bitransitivos")

    Passando a oração para a voz passiva:
    Ex.: A maça envenenada foi mordida pela Branca de Neve. (oração na voz passiva)
    Sujeito: A maça envenenada
    Verbo na voz passiva: foi mordida
    Agente da passiva: por Branca de neve

    Agora analisando a questão novamente:
    a) aquilo não passa de uma fração diminuta: de uma fração diminuta ( objeto indireto) - não admite voz passiva
    b) cada um atua dentro de sua faixa de registro: atuar (verbo intransitivo) - não admite voz passiva
    c) há mais coisas entre o céu e a terra (...) : haver ( verbo impessoal) funciona muita vezes como auxiliar - não admite voz passiva
    d) o ganho seria patente: seria  ( verbo de ligação) não admite voz passiva
    e) as certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido: verbo dar (VTDI) - ADMITE VOZ PASSIVA

    No caso da letra E, o verbo é transitivo direto e indireto então admite voz passiva.
    Acredito que a transposição ficaria assim:
    Cor e concretude ao presente vivido são dadas pelas certezas sensíveis.
  • Além de ser necessário que o verbo seja TRANSITIVO DIRETO ou TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO, o verbo também tem que expressar AÇÃO, por isso que no verbos de ligação não podemos transformar a frase para a voza passiva. 
  • Tive dúvida com relação à alternativa "c".

    Apesar de o verbo "haver" ser impessoal (não tem sujeito), ele não é intransitivo! Trata-se de um verbo transitivo direto, em que cabe a transposição para a voz passiva.

    Assim " mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos..." tornaria-se "Mais coisas entre o céu e a terra são havidas (...)"

    Por que a alternativa "c" foi conisderada errada?
    Alguém sabe explicar?


    Obrigada
  • d) O ganho de sensibilidade seria patente.
    "seria" é verbo de ligação, portando não há voz passiva!

    Abs, 
    Bons Estudos.
  • Elisa, também marquei a C seguindo esse raciocínio. Esqueci do VTDI da E.

    Alguém poderia explicar o erro da alternativa C?



  • Resposta letra E.

    Sobre a letra C, o verbo haver no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal(invariável neste caso). Isso quer dizer que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Se não tem sujeito, como transformar em voz passiva?

    Abs,

    Bons Estudos.

  • Frank, após quase dois anos descobri o erro! Para fazer voz passiva o verbo deve ser transitivo direto OU transitivo direto e indireto e TER SUJEITO!

    Como o verbo haver é impessoal, ele não forma voz passiva! ufaaaa, muito bom tirar esta questão da cabeça! rsrsrs

  • Na letra “A”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VTI – verbo transitivo indireto.

     

    Em “B”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VI – verbo indireto.

     

    Em “C”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VTI – verbo transitivo direto – oração sem sujeito.


    Em “D”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VL – verbo de ligação.

     

    Resposta correta – letra E: é possível a voz passiva quando presentes VTD ou VTDI + sujeito.

     

    Logo, o verbo “dar” – VTDI permite a transposição para a voz passiva.

  • a) verbo transitivo indireto

     

    b) verbo intransitivo

     

    c) verbo impessoal - não admite transposição da voz ativa para voz passiva.

     

    d) verbo de ligação (ser)

     

    e) verbo transitivo direta e indireta (VTDI).


ID
991954
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Enunciado: reduza – presente do subjuntivo

    a) sugeria – pretérito imperfeito do indicativo
    b) faz - presente indicativo
    c) é – presente do indicativo
    d) VARIE– presente do subjuntivo
    e)  comprometeram – pretérito perfeito do indicativo

    Gabarito: Letra D
  • a) Sugeria – Pretérito Imperfeito do Indicativo

    b) Faz – Presente do indicativo

    c) é – Presente do Indicativo / estaríamos – Futuro do Pretérito

    d) Correto – Que ele varie – Presente do Subjuntivo

    e) Comprometeram – Pretérito Perfeito do Indicativo

     

  • é uma dica antiga, bobinha, mas que ainda funciona muiiiiiiiiiiiito nos dias de hoje. hehe

    no subjuntivo você coloca

    o QUE para conjugar o presente;
    o SE para comjugar o pretérito imperfeito e
    o Quando para conjugar o futuro.
  • GABARITO ITEM D

     

    QUESTÃO: … que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. 

     

    A)ERRADO. ... sugeria William Blake... (PRETÉRITO IMPERFEITO-INDICATIVO)

     

    B)ERRADO.  Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes… (PRESENTE-INDICATIVO)

     

    C)ERRADO. O grande problema é saber se estaríamos aptos...(PRESENTE-INDICATIVO) (FUTURO DO PRETÉRITO-INDICATIVO)

     

    D)CERTO. ... ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade…(PRESENTE-SUBJUNTIVO)

     

    E)ERRADO. ...não comprometeram nossa sobrevivência... (PRETÉRITO PERFEITO-INDICATIVO)

     

     

    DICA: CLASSIFIQUE TODO DIA UM VERBO  DE CADA CONJUGAÇÃO(EX: AMAR,VENDER,PARTIR) EM TODOS OS TEMPOS E MODOS VERBAIS.

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.VALEEEU


ID
991957
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

Se o mundo desaba , o caos impera .

Mantém - se correta correlação entre os tempos verbais da frase acima substituindo - se os verbos grifados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A
    a) desabasse - imperaria
    Se o mundo desabasse, o caos imperaria.
    (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e Futuro do pretérito do Indicativo)

    b) desabe - imperava (Presente do Subjuntivo e Pretérito imperfeito do Indicativo)
    c) desaba - imperara (Presente do Indicativo e Pret. mais-que-perfeito do Indicativo)
    d) desabar - imperaria (Infinitivo e Futuro do pretérito do Indicativo)
    e) desabava - imperara (Pretérito imperfeito do Indicativo e Pret. mais-que-perfeito do Indicativo)

    Outras formas corretas:
    Se o mundo desabasse, o caos teria imperado.
    (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e Futuro do pretérito composto do Indicativo)

    Se o mundo tivesse desabado, o caos teria imperado.
    (Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo)

    Se o mundo desabar, o caos imperará.
    (Futuro do Subjuntivo e Futuro do presente do Indicativo)
  • Com relação ao verbo "desaba" acho que se trata de presente do indicativo e não imperativo, como a colega disse. O imperativo seria "desabe" (retirado do presente do subjuntivo).

    Alguem poderia confirmar?
  • dica para conjugar o subjuntivo:

    coloque:
    o que para conjugar o presente

    o se para conjugar o pert.imp. e

    o quando para conjugar o futuro
  • Juliana Martins, concordo !!!
  • Vcs estão corretos, desculpem o erro. Arrumei a questão para ninguém se confudir.
  • Gente, entendi as conjugações e tal mas, e essa correlação existente entre os verbos da frase? Não consigo identificar correlação semelhante nas alternativas.. marquei certo só porque escolhi a que tinha mais nexo.

  • A correlação verbal queridinha da FCC --------> futuro do pretérito do indicativo com pretérito imperfeito do subjuntivo.


ID
991960
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

As normas de concordância estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Discordo totalmente do gabarito:

    A letra c, na minha opnião, ficaria correta com as seguintes alterações:

    c) A maior parte das ondas sonoras que
    perpassam o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) são inaudíveis para os ouvidos humanos.

    Não consigo ver o erro da alternativa b, o
    "têm" deveria estar no singular para concordar com "Cada um"?
  • Alternativa C

    a) Lentes que refratam as ondas eletromagnéticas emitidas pelo calor permitem divisar com clareza o movimento de corpos em meio ao breu da noite.

    b) Cada um dos órgãos sensoriais que nos liga ao mundo tem uma função específica.
    Cada um concorda sempre no singular.

    c) A maior parte das ondas sonoras que perpassa o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) é inaudível para os ouvidos humanos.
    Está correta pois o verbo concorda com o partitivo a maior parte, mas também estaria correto se concordasse ideologicamente com ondas sonoras, como o Orlins sugeriu:
    A maior parte das ondas sonoras que perpassam o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) são inaudíveis para os ouvidos humanos.

    d) Apenas alguns poucos animais, como o cão, conseguem escutar sons como as ondas hertzianas.

    e) As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situam fora do alcance do ouvido humano.
  • a) lentes - permitem
    b) um - no liga
    c) parte (que) perpassa
    d) poucos animais - conseguem
    e) vibrações - situam 

  • letra c aceita as duas formas (singular e plural).
  • A maioria de, a maior parte de, a grande parte de, parte de + plural: o verbo tanto pode ir para o plural como ficar no singular.

    A maior parte das ondas sonoras que perpassa o nosso caminho ( celulares, rádios, TVs etc.) é inaudível para os ouvidos humanos.

    A maior parte das ondas sonoras que perpassam o nosso caminho ( ceulares, rádios, TVs etc.) são inaudíveis para os ouvidos humanos.

    A luta continua!!
    • a) Lentes que refratam as ondas eletromagnéticas emitidas pelo calor permitem divisar com clareza o movimento de corpos em meio ao breu da noite.
    •  b) Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo tem uma função específica.
    •  c) A maior parte das ondas sonoras que perpassam o nosso caminho ( celulares, rádios, TVs etc. ) é são inaudível para os ouvidos humanos.
    •  d) Apenas alguns poucos animais, como o cão, conseguem escutar sons como as ondas hertzianas.
    •  e) As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situam fora do alcance do ouvido humano.
  • Quando o sujeito é coletivo partitivo, com ,nome no plural, o verbo fica no singular ou no plural, indiferentemente:

    A maior parte dos produtos desta empresa é boa.
    A maior parte dos produtos desta empresa são bons.


    Note:  
    A maior parte de e a maioria de são coletivos partitivos, isto é, indicam parte de um todo.

    Portanto, a letra "C" está correta, pois tanto faz o verbo "PERPASSA" permanecer no singular ou ir para o plural "PERPASSAM".
  • Esta regra não serveria para a alternativa "b" também?
  • 2. Quando o sujeito é formado pelas expressões "cada um de nós", "cada um de vocês" e semelhantes, o verbo deve ficar no singular, imposto pela expressão "cada um", que está no singular.

    Exemplos:

    Cada um de nós sabe o que deve fazer; Cada um de vós tem de procurar fazer a sua parte; Cada um de vocês poderá realizar o melhor possível.
  • Alguém poderia explicar melhor esse item b)?
    "Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo têm uma função específica."

     O verbo ter se refere a quem para ficar no singular?
  • O verbo "ter" refere-se a "cada um", por isso deve ser grafado no singular.
  • Regrinha: (Exemplos)
     
    Concordância - "A MAIOR PARTE DOS...TEM ou TÊM..." (Expressa Quantidade - "A maior parte DOS", "A maioria DOS", "A grande parte DOS" - O verbo pode ficar no Singular ou no Plural) 
     
     
    Concordância - "CADA UM DOS...VIVE..." - (O verbo só pode ficar no Singular)
     
     
    Concordância -"...NENHUM DESSES...É..." - (O verbo só pode ficar no Singular) - Q216369
  • Alessandra,

    CADA UM (DE) só permite a concordância no singular - SEM EXCEÇÃO.
  • Expressão Partitiva:
     
    - Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
     
    Exemplo: A maior parte dos países compreende/compreendem.......correto
    Há casos em que a regra do verbo concordar com o núcleo se flexibiliza, dando espaço à concordância atrativa, feita com o termo mais próximo.

    Isso ocorre quando o sujeito é composto de uma expressão partitiva (a maioria de, grande parte de) seguida de um termo no plural. Em situações desse tipo, valem as duas formas de fazer concordância. A tendência, na maior parte das vezes, é privilegiar a concordância gramatical (com o núcleo):

    “A maioria dos restaurantes utiliza/utilizam cartazes informativos”.    


    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/concordancia-com-partitivos-seguidos-de-plural.jhtm
  • o erro da letra E pra mim esta "é capaz de perceber" que deveria estar no plural,pois devem concordar com o sujeito(As vibraçoes sonoras),ou seja,"sao capazes de perceberem".Alguém concorda?

  • LINDOMAR

    Acredito não ser esse o erro da alternativa E pois:

    As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situam fora do alcance do ouvido humano.

    Situam fora do alcance do ouvido humano as vibrações sonoras.

    E quem as percebe é o morcego.

    Espero ter ajudado.

  • Olá,

    Na verdade, o verbo ligar deve concordar com os "órgãos sensoriais", expressão retomada pelo pronome relativo que.
    O verdadeiro erro da alternativa está no verbo ter. Observem:

    Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo... (ok, até aqui está tudo certo) ... Porém o sujeito de "tem uma função específica" será "cada um dos órgãos...", por isso deve o verbo ser escrito sem o acento: "tem".

    Outra observação importante é que o "cada um" deverá sempre ter verbo no singular se fosse, por exemplo: "Cada um dos alunos prestou a prova".

  • CONCORDÂNCIA COM FRACIONÁRIOS

    - De regra, a concordância do verbo efetua-se com o numerador. Exemplos:
    "Mais ou menos um terço dos guerrilheiros ficou atocaiado perto..."
    "Um quinto dos bens cabe ao menino"
    Dois terços da população vivem da agricultura. 

    -Não nos parece, entretanto, incorreto usar o verbo no plural, quando o número fracionário, seguido de substantivo no plural, tem o numerador 1, como nos exemplos:
    "Um terço das mortes violentas no campo acontecem no sul do Pará". 
    Um quinto dos homens eram de cor escura. 

    Ou seja, em regra, se deve concordar com o numerador, mas quando este for 1, o verbo pode ir pro plural ou singular, pois tanto faz. 

    CONCORDÂNCIA COM PERCENTUAIS


    O verbo deve concordar com o número expresso na porcentagem:
    Só 1% dos eleitores se absteve de votar.
    Só 2% dos eleitores se abstiveram de votar. 

    Cuidado! EXPRESSÕES APROXIMATIVAS/DE APROXIMADO (cerca de, perto de, menos de, mais de, etc), o verbo concorda com o substantivo determinado por essas expressões:

    -Cerca de dez jogadores entraram na briga;

    -Perto de quarenta grevistas agrupavam-se na praça;

    -Menos de dez modelos farão o desfile;

    -Hoje, no entanto, mais da metade da população do local é formada pelos asiáticos.

    Já com AS EXPRESSÕES PARTITIVAS (ou seja, parte de um todo), tais como: uma porção de, a maioria de, um grupo de, o grosso de, etc., seguidas de substantivo no plural, o verbo fica no singular, concordando com a expressão partitiva, ou pode ir para o plural, referindo-se ao substantivo plural.

    -O grosso dos atletas participou do desfile.

    -O grosso dos atletas participaram do desfile.

  • DICA BOA PARA A ''B''

    CADA UM .... = verbo fica no singular.

    NENHUM DOS ... = verbo fica no singular.

     

    GABARITO ''C''

  • (FCC – 2013 – TRT 2ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO) As normas de concordância estão plenamente respeitadas na frase:

    a) Lentes que refratam as ondas eletromagnéticas emitidas pelo calor permite divisar com clareza o movimento de corpos em meio ao breu da noite.

    (REFRATAM concorda com o referente do relativo QUE, que é a palavra “lentes”. PERMITE deveria ser substituído por PERMITEM, para concordar com esse mesmo referente). INCORRETA

     

    b) Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo têm uma função específica.

    (LIGAM e TÊM deveriam concordar com “CADA UM dos órgãos sensoriais”. Por isso, o correto seria que os verbos estivessem no singular, para concordarem com o núcleo, representado pela locução pronominal indefinida “cada um”: LIGA e TEM). INCORRETA

     

    c) A maior parte das ondas sonoras que perpassa o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) é inaudível para os ouvidos humanos.

    (O referente do relativo QUE é representado por A MAIOR PARTE DAS ONDAS SONORAS. De acordo com a regra das expressões partitivas, nesse caso, poderíamos manter PERPASSA no singular ou até mesmo flexioná-lo no plural, para concordar com

    ONDAS). ALTERNATIVA CORRETA!!

     

    d) Apenas alguns poucos animais, como o cão, consegue escutar sons como as ondas hertzianas.

    (O correto seria que CONSEGUE estivesse no plural para concordar com o núcleo do sujeito “animais”). INCORRETA.

     

    e) As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situa fora do alcance do ouvido humano.

    (O correto seria que “situa” estivesse no plural para concordar com o núcleo do sujeito “vibrações”). INCORRETA.

     

    Observação: Cuidado para não confudirem a regra da letra B e C. Vejam!

     

    1. REGRA DAS EXPRESSÕES PARTITIVAS

    Expressões partitivas + substantivo plural. (Com a oração na ordem direta).

    (A maioria de, a maior parte de, grande parte de, metade de, a menor parte de, boa parte de, uma porção de).

    A maioria dos candidatos compareceu/ compareceram ao debate. (O verbo poderá concordar com o núcleo da expressão partitiva no singular “maioria” ou concordar com o substantivo plural “candidatos”.

    Obs.: Alguns gramáticos defendem que, se a oração estiver invertida, haverá apenas a concordância por atração, no singular: “Compareceu a maioria dos candidatos”. No entanto, não costumo ver esse caso caindo em provas.

    2. REGRA DO CADA E NENHUM

    Quando “cada” e “nenhum” aparecerem no sujeito, o verbo deverá ficar apenas no singular.

    Cada um dos candidatos APRESENTOU propostas no debate, no entanto nenhuma foi, de fato, convincente.

    Nenhum dos candidatos FOI convincente.

    QUER MAIS DICAS DE PORTUGUÊS? SIGA MEU INSTAGRAM: @CRISORZIL ou me dê um oi pelo WHATSAPP (31) 98497-4272. BONS ESTUDOS!

  • A] permitem

    B] tem

    C]

    D] conseguem

    E] se situam


ID
991963
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes…

O elemento sublinhado na frase acima preenche corretamente a lacuna da frase

Alternativas
Comentários
  • Se "dá a impressão", dá a impressão de alguma coisa.

    Daí a necessidade da preposição "de".

    Logo:

    Alternativa b)
    A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão de que estamos em contato com o mundo em tempo real.
  • Alguém pode dizer que tipo de Conjunção é essa, na forma em que está empregada?
  • a) que 
    b) de que
    c) que
    d) que 
    e) com que
  • Alguém pode me explicar por que letra B?
    não entedi.

    Obrigado.
  • Edilson, o substantivo impressão pede a preposição de.
  • Obrigado Natalie.

    Sempre me confundo em preposição antes de pronome relativo.
  • A alternativa correta é a Letra "B"
    Esta é uma Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal, pois tem a Função de completar o sentido de um Substantivo Abstrato.

    Bons estudos ...
  • A expressão dar a impressão, pede a preposição de:

    b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão de que estamos em contato com o mundo em tempo real.
    b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão de estar em contato com o mundo em tempo real.
  • ESSA QUESTÃO É DE REGÊNCIA, TEM NADA A VER COM CONJUNÇÕES.
  • Quem tem a impressão, tem a impresão de algo ou de alguma coisa.
  • Gabarito: B

    Bons estudos!
  • Alguém pode me explicar a letra C ?

    Obrigada! :)

    Bons estudos!
  • Oi Rafaela, explicando-lhe a letra C:

    Quem chama, chama alguém, por isso o verbo Chamar é transitivo direto. Isso significa ele precisa de um complemento, mas não precisa de uma preposição.

    Por isso seria errado usar a preposição "de" + que como fala no enunciado. O correto é usar apenas o que.


    Bons estudos
  • Eu errei essa questão porque na letra b não tem pronome relativo e sim conjunção integrante. Também coloquei a letra c, mas o verbo chamar possui todas as regências possiveis. 

    Admite as seguintes construções:

    - Chamei Pedro de bobo. (chamei-o de bobo)
    - Chamei a Pedro de bobo. (chamei-lhe de bobo)
    - Chamei Pedro bobo. (chamei-o bobo)
    - Chamei a Pedro bobo. (chamei-lhe bobo)

  • Aquilo deque onosso aparelho perceptivo nos faz cientes…

    O nosso aparelho perceptivo nos faz cientes de alguma coisa

    (Concordância Nominal)

            a)A luz do sol queos objetos refletem leva cerca de oito minutos e dezoito segundospara atingir a superfície da Terra.

       b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão (Concordância Nominal) (O nome pediu exigiu a preposição de ) de que estamos em contato com o mundo em tempo real.

       c) Aquilo que chamamos (VTD )presente depende do lugar que ocupamos no espaço.

       d) As sensações que os seres humanos experimentam (VTD) advêm de sua percepção do mundo exterior.

       e) A memória faz de que tenhamos a possibilidade  (O nome não pode exigir duas preposições de )de estabelecer relações de causa e efeito entre eventos do passado.

    Capiche?

    Isso é o que dá digitar no word !

  • a) A luz do sol ..que.. os objetos refletem leva cerca de oito minutos e dezoito segundos para atingir a superfície da Terra.

      b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão ..de que.. estamos em contato com o mundo em tempo real.

      c) Aquilo ...que... chamamos presente depende do lugar que ocupamos no espaço.

      d) As sensações ..que.. os seres humanos experimentam advêm de sua percepção do mundo exterior.

      e) A memória faz ..com que.. tenhamos a possibilidade de estabelecer relações de causa e efeito entre eventos do passado.

  • a) que [Os objetos refletem a luz do sol]; perceba que não há preposição

    b) de que

    c) que 

    d) que 

    e) com que


ID
991984
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, ...... o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular. Há outros que trabalham apenas com um violão ...... não dominam mais do que dois ou três acordes. No entanto, como a canção popular é campo fértil para as relações entre o sofisticado e o elementar, soluções muito simples dispõem às vezes de uma força criativa genuína.

(Adaptado do ensaio de Jose Miguel Wisnick, em Paulo Leminski, Toda Poesia, São Paulo, Cia. das Letras, 2013. p. 387 e 388) 

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B
    Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    Invertendo a ordem: O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular nas canções.
    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que dois ou três acordes.
    Invertendo a ordem: Não dominam mais do que dois ou três acordes de um violão.
  • Alternativa B
    Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    Invertendo a ordem: O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular nas canções.
    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que dois ou três acordes.
    Invertendo a ordem: Não dominam mais do que dois ou três acordes de um violão.
  • "Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias(...).Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que(..)."

    Notemos que o termo "nas quais" refere-se a canções, logo, deve estar no plural,concordando com este núcleo. Na outra oração, do qual refere-se,logicamente, a violão.

  • A frase ficaria assim: Não dominam mais do que dois ou três acordes DO violão....
  • B
    1- Há quem faça 
    canções (plural) com acurado conhecimento de causa musical, nas quais (plural) o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    2- Há outros que trabalham apenas com um violão
     do qual não dominam mais do que dois ou três acordes. (não dominam mais do que dois ou três acordes do violão).
  • O tranto de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular aonde? Nas canções ...
  • OBRIGADO, NATALIE, POR DESENVOLVER A FRASE. AJUDOU O ENTENDIMENTO.
  • Perfeito Cleiber, não estava conseguindo encontrar a necessidade do "DO".
  • Acho que a melhor maneira é dividir as frases para facilitar a compreensão. Vejamos:
    Há quem faça canções com o acurado conhecimento de causa musical. nas quais ( Nas canções ) o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual (Do violão) não dominam mais do que dois ou três acordes.  
  • Pessoal, vejo que do ponto de vista da concordância está tudo bem, mas antes de pronome relativo usa-se somente a regência do termo consequente concordando em gênero e número com o precedente, ou não??????

     

  • Colocar as frases na ordem direta:

    Invertendo a ordem: O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular nas canções com acurado conhecimento de causa nas quais há quem faça.


    Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.

    Invertendo a ordem: Há outros que não dominam mais do que dois ou três acordes de um violão e que trabalham apenas com um violão.

    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que dois ou três acordes.

  • Só organizando os comentários para melhor compreensão:


    1) O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular em quê? em + as canções >> nas canções >> nas quais 


    2) Não dominam mais do que dois ou três acordes de quê? de + o violão >> do violão >> do qual

  • Acertei, mas demorei kkk...achei chatinha essa!


ID
991987
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      Num passado não muito remoto, cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam: quem foram seus pais e antepassados? Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
      Prefiro os dias de hoje, em que são nossas próprias façanhas que nos definem. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres, mas acontece que a praticamos de um jeito estranho: junto com os laços que nos prendiam às nossas origens e ao passado, nossa vida concreta também é silenciada na descrição de nossa identidade. E nos transformamos em sujeitos abstratos, resumidos por nossa função na produção e na circulação de mercadorias e serviços.
      Consequência: o desemprego nos ameaça com uma perda radical de identidade. E não adianta observar que, afinal, nos sobra o resto, ou seja, toda a complexidade de nosso ser. Não adianta porque, em regra, já renunciamos há tempos a sermos representados por nossa vida concreta.
      Enfim, espera-se que a economia crie empregos. Mas os poetas e os saltimbancos também têm uma tarefa crucial: são eles que podem, aos poucos, convencer a gente de que é nossa vida concreta que nos define, não nossa função produtiva.

(Adaptado de:Contardo Caligaris, Folha de S.Paulo, 17/10/2009. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ ult10037u398900.shtml.) 

Pode-se depreender do texto a contraposição entre

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    a) complexidade do ser e vida concreta.
    Na vida concreta o ser é complexo. Essa alternativa não traz a contraposição.

    b) desemprego e perda da identidade
    O desemprego causa a perda da identidade, por isso não é uma contraposição.

    c) vida concreta e sujeito abstrato.
    Essa é a contraposição: A vida concreta, em que o ser é complexo, e o sujeito abstrato, definido pela função produtiva que exerce (emprego).

    d) poetas e saltimbancos.
    Não tem relação com o texto.

    e) laços familiares e vida concreta.
    Os laços familiares era o que definia o ser humano no passado, mas o que define hoje é a função produtiva. Essa sim (a função produtiva) é a contraposição da vida concreta, como indica a alternativa "c".
  • Aparentemente existem várias contraposições, porém isso não é verdade. Na verdade, a contraposição é a ideia principal do texto. Vou resumir o texto:
    No passado, nós éramos filhos do "Dr. João", "General Vargas", dentre outros. Hoje somos aquilo que façamos. Isto é, sou "Advogado", "esportista", "ciclista", "pai", 'irmão de fulano", "estudante de direito", "leitor", "surfista". Isto é, tudo aquilo que realmente eu sou (meu ser por completo)  etc. 
    Passado essa fase, criou-se um dilema: a vida concreta versos o sujeito abstrato (resposta de questão - "c").
    Na vida concreta somos aquilo que façamos, todavia somos silenciados na descrição de nossa identidade (segundo parágrafo - linha 5 e 6). Por quê? pois dependemos da força do mercado de trabalho ("...resumidos por nossa função na produção e na circulação de mercadorias..."). Isto é, somos sujeitos abstratos em decorrência da função que ocupamos no mercado de trabalho, ou seja, lugar que ocupamos na produção ou na circulação de mercadorias. Logo, tornei-me um sujeito abstrato em decorrência das relações de trabalho (capitalistas). Deixei minha vida concreta conquista para me tornar um sujeito abstrato.
    No final do texto, o autor espera que os poetas e os saltimbancos consigam convencer as pessoas de que é a vida concreta que nos define, não nossa função produtiva. Caso isso aconteça, seremos sujeito abstrato. 


  • "é nossa vida concreta que nos define, não nossa função produtiva  (nos transformamos em sujeitos abstratos, resumidos por nossa função na produção)".
          


ID
991996
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

A respeito da Escola Judicial, considere:

I. A Escola tem por finalidades a preparação, a formação, o treinamento, o aperfeiçoamento, o desenvolvimento e a capacitação de Magistrados e servidores.

II. Todos os cursos regulares promovidos pela Escola destinados aos Magistrados serão objeto de avaliação final a ser encaminhada ao Corregedor do Tribunal e à Comissão de Vitaliciamento para fins de vitaliciamento e promoção.

III. O cargo de Diretor da Escola será exercido por Desembargador do Trabalho eleito em escrutínio secreto por todos os Juízes do Trabalho e terá mandato de dois anos, sendo vedada a recondução.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber por que a III está errada...

  • De acordo com o parágrafo único do artigo 38 do regimento interno o cargo de Diretor da Escola será exercido pelo Desembargador do Trabalho-Vice-Presidente do Tribunal.

  • I. A Escola tem por finalidades a preparação, a formação, o treinamento, o aperfeiçoamento, o desenvolvimento e a capacitação de Magistrados e servidores. 

    Art. 37 - A Escola tem por finalidades a preparação, a formação, o treinamento, o aperfeiçoamento, o desenvolvimento e a capacitação de Magistrados e servidores.

    II. Todos os cursos regulares promovidos pela Escola destinados aos Magistrados serão objeto de avaliação final a ser encaminhada ao Corregedor do Tribunal e à Comissão de Vitaliciamento para fins de vitaliciamento e promoção. 

    Art. 37, § 2º - Todos os cursos regulares promovidos pela Escola destinados aos Magistrados serão objeto de avaliação final a ser encaminhada ao Corregedor do Tribunal e à Comissão de Vitaliciamento para fins de vitaliciamento e promoção.

    III. O cargo de Diretor da Escola será exercido por Desembargador do Trabalho eleito em escrutínio secreto por todos os Juízes do Trabalho e terá mandato de dois anos, sendo vedada a recondução. 

    Art. 38 - A Escola tem a seguinte estrutura organizacional: Parágrafo único - O cargo de Diretor da Escola será exercido pelo Desembargador do Trabalho-Vice-Presidente do Tribunal e o de Vice-Diretor será desempenhado por Juiz Titular de Vara do Trabalho indicado por aquele para mandato de dois anos, coincidente com o da administração do Tribunal, permitida a recondução por uma única vez do Vice-Diretor, observados os critérios definidos no Regulamento da Escola Judicial.

  • Gabarito letra E


ID
991999
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Compete ao Presidente do Tribunal

Alternativas
Comentários
  • Correta letra D

    Art. 39 - Compete ao Presidente de Turma:

    I - presidir a sessão da Turma, dirigindo os trabalhos, propondo e submetendo as questões a julgamento;

    II - requisitar Desembargadores do Trabalho, mediante solicitação do Presidente da 1ª Turma para o Presidente da 2ª Turma, do Presidente da 2ª Turma para o Presidente da 3ª Turma, do Presidente da 3ª Turma para o Presidente da 1ª Turma, para integrar o órgão que presidem, a fim de compor o quorum ou para proferir voto de desempate;

    III - relatar e revisar os processos que lhe forem distribuídos;

    IV - proferir voto, apurar os emitidos e proclamar os resultados dos julgamentos;

    V - indicar ao Presidente do Tribunal, ouvidos seus pares, na forma e para os fins legais, os servidores que devam funcionar nas Secretarias das Turmas, inclusive o Secretário;

    VI - convocar sessões extraordinárias;

    VII - manter a ordem e o decoro nas sessões, determinando a retirada de quem as perturbe ou falte com o devido respeito, aplicando as medidas coercitivas que considerar necessárias;

    VIII - apresentar ao Presidente do Tribunal, na época própria, o relatório dos trabalhos realizados pela Turma no ano anterior;

    IX - solicitar ao Presidente do Tribunal as providências correcionais aprovadas pela Turma, ou as que ele próprio entender necessárias;

    X - despachar o expediente em geral, orientar, controlar e fiscalizar as tarefas administrativas da Turma, vinculadas às atribuições judiciárias respectivas;

    XI - justificar a ausência dos membros da Turma, até 3 (três) sessões consecutivas, tomando as providências, se for o caso, para que se cumpra o inc. II deste artigo;

    XII - redistribuir processos entre os membros da Turma, inclusive embargos declaratórios, mediante sorteio, nas hipóteses previstas em lei;

    XIII - assinar a ata das sessões administrativas; (redação dada pela Resolução Regimental nº 2/2007 , publicada no Diário Oficial Eletrônico em 03-12-2007)

    XIV - determinar a baixa dos processos à instância inferior, quando for o caso;

    XV - sortear Desembargador do Trabalho da Turma para compor quorum ou desempatar votação de outra Turma, mediante rodízio;

    XVI – decidir, nos afastamentos do Relator ou Redator do acórdão, sobre pedido de homologação de acordo e de desistência apresentados nos dissídios individuais, após a distribuição e até a data da publicação do acórdão. (inciso acrescido pela Resolução Regimental nº 2/2008, publicada no Diário Oficial Eletrônico em 30-09-2008)


  • As demais cabem ao corregedor II, V, VIII e X

    Art. 34 - O Corregedor exerce correição permanente, ordinária e extraordinária, geral e parcial, sobre os órgãos de primeiro grau da Justiça do Trabalho da 12ª Região, com as seguintes atribuições:

    I - exercer correição nas Varas do Trabalho e nos Serviços de Distribuição de Primeira Instância da 12ª Região, obrigatoriamente, uma vez por ano;

    II - realizar, por deliberação própria ou do Tribunal, quando constatar a prática de abusos que prejudiquem a distribuição da justiça, inspeções correcionais nos órgãos e serviços judiciários de primeira instância;

    III - conhecer das reclamações e sugestões relativas aos serviços judiciários;

    IV - processar e julgar reclamações correcionais contra atos praticados no processo pelos Juízes de primeira instância, atentatórios à boa ordem processual, quando não houver recurso específico ou a possibilidade de serem corrigidos por outro meio de defesa admitido em lei;

    V - aprovar os provimentos, portarias ou ordens de serviço expedidos pelos Juízes de primeiro grau;

    VI - velar pelo funcionamento regular dos serviços judiciários da primeira instância da Justiça do Trabalho na Região, expedindo os provimentos, ordens de serviço e recomendações que entender convenientes;

    VII - organizar, quando não estabelecidos em lei, os modelos dos livros obrigatórios ou facultativos dos serviços da primeira instância da Justiça do Trabalho;

    VIII - apresentar ao Tribunal relatório das correições ordinárias realizadas;

    IX - aprovar os formulários e impressos de uso pelos serviços judiciários de primeira instância;

    X- relatar os processos administrativos disciplinares relativos aos Juízes.


  • Art. 31 - Compete ao Presidente do Tribunal, além da matéria expressamente prevista em lei ou em outro dispositivo deste Regimento:

    XV - antecipar e prorrogar o expediente dos servidores da Região;


ID
993112
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      A primeira vez que vi o Paulo [Leminski] foi na entrega dos prêmios de um concurso de poesia em Curitiba. Todos os poemas premiados eram lidos por seus autores e o dele foi o único que me disse algo de inovador e contundente. Uma dicção tão original deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri, na época, mas aquele poema de construção impecável não poderia passar em branco. Assim, aquele que merecia o primeiro lugar levou apenas uma menção honrosa. O tempo haveria de corrigir esse equívoco, já que os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele.
      Os livros de Paulo são diferentes entre si, mas têm a mesma marca de sua escrita poética. Raízes na poesia concreta e na síntese, na experimentação e no coloquial. O mesmo compromisso com duas coisas aparentemente excludentes: a inovação e o afã de comunicar, de dizer. Um dizer repleto da consciência da necessidade do silêncio. Talvez por essas e outras razões sua poesia continue tão atual e converse com o futuro.

(Adaptado da apresentação de Alice Ruiz, em Paulo Leminski, Toda Poesia. São Paulo, Cia. das Letras, 2013. p. 7-11)

Afirma-se corretamente sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Confirma nossa resposta:(...) aquele que merecia o primeiro lugar (Paulo Leminski) levou apenas uma menção honrosa. (...) os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele (Paulo Leminski).

    Ou seja: Paulo Leminski está, hoje, numa posição de destaque, enquanto os ganhadores do citado concurso são ilustres desconhecidos atualmente.

    Bons estudos!
  • Resposta está no seguinte trecho do texto: "Todos os poemas premiados eram lidos por seus autores e o dele foi o único que me disse algo de inovador e contundente. Uma dicção tão original deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri [dá a entender que o Paulo não ganhou o prêmio], na época, mas aquele poema de construção impecável não poderia passar em branco. Assim, aquele que merecia o primeiro lugar [aqui se confirma que Paulo não ganhou o prêmio, embora, na visão da autora, o merecesse] ganhou apenas uma menção honrosa. O tempo haveria de corrigir esse equívoco, já que os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele".

  • PROFESSORES DO QC EXPLIQUEM MELHOR AS QUESTOES POR FAVOR, DETALHE MAIS


ID
993115
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      A primeira vez que vi o Paulo [Leminski] foi na entrega dos prêmios de um concurso de poesia em Curitiba. Todos os poemas premiados eram lidos por seus autores e o dele foi o único que me disse algo de inovador e contundente. Uma dicção tão original deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri, na época, mas aquele poema de construção impecável não poderia passar em branco. Assim, aquele que merecia o primeiro lugar levou apenas uma menção honrosa. O tempo haveria de corrigir esse equívoco, já que os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele.
      Os livros de Paulo são diferentes entre si, mas têm a mesma marca de sua escrita poética. Raízes na poesia concreta e na síntese, na experimentação e no coloquial. O mesmo compromisso com duas coisas aparentemente excludentes: a inovação e o afã de comunicar, de dizer. Um dizer repleto da consciência da necessidade do silêncio. Talvez por essas e outras razões sua poesia continue tão atual e converse com o futuro.

(Adaptado da apresentação de Alice Ruiz, em Paulo Leminski, Toda Poesia. São Paulo, Cia. das Letras, 2013. p. 7-11)

... que merecia o primeiro lugar...

O tempo haveria de corrigir esse equívoco...

... deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri...


A substituição dos elementos sublinhados pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi efetuada de modo correto, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • ... que merecia o primeiro lugar...

    Quem merece, merece Algo. logo é VTD, O , A, Os, As só funcionam como Objeto direto.

    Logo:
    que o merecia


    O tempo haveria de corrigir esse equívoco...

    Quem corrige, corrige Algo. logo é VTD. verbos com terminações -R, -S, ou -Z, tais terminações desaparecem e os pronomes depois dessas terminações formarão -lo, -la, -los, -las.


    O tempo haveria de corrigi-lo.

    ... deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri...
    deve tê-la ultrapassado
  • 1) o pronome relativo QUE atrai o "O" formando a próclise = que o merecia.

    2) Corrigir, termina em R.. logo, quando terminada em R, S, Z elimina-se essas e coloca-se: lo, la, los, las = corrigi-lo

    3) Ter, termina em R... repete-se a regrinha acima = tê-la.

    Bons estudos!!
  • "as ReZaS vão abençoá-LO"

    "Nasal -->Na/no"

    (tratam-no)


  • Uma observação: no último caso, não é admitida a forma "deve ter ultrapassado-a". Isso porque verbo no particípio não aceita ênclise (ultrapassado é o particípio de ultrapassar). Nesse caso, necessário fazermos a próclise, sendo correta a construção "deve tê-la ultrapassado".
  • MUITAS QUESTÕES REPETIDAS ATRAPALHAM OS ESTUDOS.
  • Trata-se de emprego de Pronomes (pessoais), a fim de substituir alguns termos.

    Regras: 

    1) O termo será substituído por NO / NA, quando se juntar a VERBOS terminados em -M-ÃO-ÕES;

    2) Outros termos serão substituídos por LO / LA, estes, por sua vez, quando se juntarem a VERBOS  terminados em -R-S-Z;

    - CORRIGIR 
    - TER

    3) Observe que as duas regras acima serão insuficientes para casos em que não há "contração" com o verbo. Assim, estando diante de um OBJETO DIRETO,  apenas substitui o termo pelo pronome O ou A. (observando as regras de colocação pronominal)

    -MERECIA

    4) Para os demais casos, em que o VERBO (que irá receber o termo substituído por um pronome pessoal) exigir no seu complemento (regência  / transitividade) um OBJETO INDIRETO, ou seja, quando o verbo pedir ali uma PREPOSIÇÃO, o pronome pessoal certo para substituir o termo será tão somente o LHE. (aqui nao importa se irá, ou não, contrair com o verbo, devendo-se, contudo, observar as regras de colocação pronominal quando não contrair).
  • - REGRAS COLOCAÇÃO PRONOMINAL:
    a) Não iniciar o período com pronome átono (me dá).
    b) Nunca pospor ao futuro e ao particípio (estudado, cantado, venderei, venderia, etc).
    c) Respeitar palavra atrativa:
    - Com sentido negativo – não, nunca, jamais;
    - Advérbio sem vírgula;
    - Pronome interrogativo, indefinido e relativo;
    - Conjunção subordinativa;
    - Em + gerúndio.
  • ... que merecia o primeiro lugar ... 
    Merecia: VTD, que não cai em nenhuma regra, usa-se: o, a, os, as.
    Resposta: Que o merecia.
    OBS: Foi feita a próclise, pois o pronome relativo "que" atraiu o pronome "o".

    O tempo haveria de corrigir esse equívoco ... 
    Corrigir: VTD terminado em R, retira o R e acrescenta lo,la,los,las
    Resposta: O tempo haveria de corrigi-lo

    ... deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri ... 
    Ter: VTD terminado em R, retira o R e acrescenta lo,las,los,las
    Resposta: deve tê-la ultrapassado.
    OBS:O verbo ultrapassado está no particípio e apenas admite próclise e mesóclise.
  • para o pessoal das 10 questões diárias, o gabarito é B, vide os comentários acima.

    não esqueçam dos gabaritos, gente! ;)

  • Parabéns Renata, pensar no coletivo é um gesto nobre!

    Abraços! 
  • Só adicionando o comentário do último item: o particípio ( ultrapassado) NUNCA CARREGA PRONOME.

  • Só pra adicionar uma informação: o certo é "o merecia", porque todo que atrai a próclise, uma vez que o "que'' será um pronome relativo ou conjunção integrante e essas duas classes gramaticais atraem a próclise.

  • quem estiver com duvida assista essa video aula.Sera de grande valia
    http://www.youtube.com/watch?v=Y4SF55uMca8


  • Colegas, quando comentarem as questões, por favor coloquem os gabaritos.

  • o QUE puxa <-------


ID
993121
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      Num passado não muito remoto, cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam: quem foram seus pais e antepassados? Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
      Prefiro os dias de hoje, em que são nossas próprias façanhas que nos definem. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres, mas acontece que a praticamos de um jeito estranho: junto com os laços que nos prendiam às nossas origens e ao passado, nossa vida concreta também é silenciada na descrição de nossa identidade. E nos transformamos em sujeitos abstratos, resumidos por nossa função na produção e na circulação de mercadorias e serviços.
      Consequência: o desemprego nos ameaça com uma perda radical de identidade. E não adianta observar que, afinal, nos sobra o resto, ou seja, toda a complexidade de nosso ser. Não adianta porque, em regra, já renunciamos há tempos a sermos representados por nossa vida concreta.
      Enfim, espera-se que a economia crie empregos. Mas os poetas e os saltimbancos também têm uma tarefa crucial: são eles que podem, aos poucos, convencer a gente de que é nossa vida concreta que nos define, não nossa função produtiva.

(Adaptado de:Contardo Caligaris, Folha de S.Paulo, 17/10/2009. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ ult10037u398900.shtml.) 

Atente para o que se afirma abaixo a respeito da pontuação empregada no texto.

I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. (2o parágrafo)

Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção.

II. No segmento cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam... (1º parágrafo) a vírgula pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção.

III. Quem foram seus pais e antepassados?
Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
(início do texto)

Os pontos de interrogação podem ser suprimidos, sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. (2parágrafo) 

    Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção. 
    Comentarios: Se for incluida a virgula ela não terá sentido de Oração Adjetiva explicativa, poquet essa Oração não explica a Oração Principal
    II. No segmento cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam... (1o parágrafo) a vírgula pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção. 
    Comentários: Certo...a virgula aqui e facultativa. Pois estamos diante de uma Oração coordenada aditiva ". Neste caso a 2ª Oração tem sujeito próprio e e formanda pelo conectivo aditivo "e"

    III. Quem foram seus pais e antepassados? 
    Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
     (início do texto) 

    Os pontos de interrogação podem ser suprimidos, sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.
    Comentário: Viagem da FCC
  • Embora no item III as perguntas sejam retóricas, acho que só pode retirar os pontos de interrogação em discurso indireto. Alguém sabe qual é a justicativa da banca para essa questão?
  • Gente, tem outra questao dessa, repetida, porém está afirmando que a questao correta é a letra  A.
  • alguém explica o item II? Pensava que a retirada da vírgula prejudicaria a correção, já que a conjunção ''e'' exige vírgula antes dela quando ocorre mudança de sujeito...
  • Gabarito E, busquei na prova disponibilizada no link da questão.
  • gabarito E

    4ª – A vírgula PODE ser usada para separar a oração principal da subordinada adverbial (causal, concessiva, condicional, final, temporal…): “Ele foi promovido, porque sempre se dedicou à empresa.”(causal); “Ele foi promovido, embora não se dedicasse muito à empresa.”(concessiva); “Eles só será promovido, caso se dedique mais à empresa.”(condicional); “Ele desenvolveu o projeto, conforme nós orientamos.”(conformativa); “Ele tem se dedicado muito, para que possa ser promovido.”(final); “Ele só assinará o contrato, quando receber toda a documentação.”(temporal).

    Observações:

    a) – A vírgula DEVE ser usada quando a oração adverbial estiver deslocada: “Embora não se dedicasse à empresa, ele foi promovido.” “Solicitamos, caso seja possível, o seu comparecimento a este setor.” “Conforme nos foi solicitado, estamos enviando todos os documentos.” “Os computadores, quando foram introduzidos na empresa, trouxeram várias consequências.”

    b) – A vírgula DEVE ser usada quando a oração reduzida* estiver deslocada:

    “Encerrado o prazo, adotamos novas medidas.” (reduzida de particípio); “Os representantes, gritando muito, encerraram a reunião.” (reduzida de gerúndio); “Ao reduzir o déficit, pudemos pensar em desenvolvimento.” (reduzida de infinitivo).

    *  Oração reduzida não apresenta conectivo e o verbo aparece nas formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.

  • Gente será que o erro da letra A não seria o fato da virgula vir antes do que e não após como diz a questão? Isso porque se a questão afirmasse que a virgula fosse colocada antes do que não teria problema para correção apenas para o sentido e a questão estaria certa!
  • Qual o gabarito da questão?

    Pela análise que fiz a II eIII estão corretas.

    No caso da três: 
    "Quem foram seus pais e antepassados? 
    Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?" As vírgulas podem ser suprimidas sem dano para a correção e o sentido porque antes de fazê-las o texto diz:"e as perguntas iniciais diziam: Onde você nasceu e quais são as dívidas que você herdou.

    Ele já diz que ali são perguntas feitas. Por isso, entendi que a colocação da interrogação seria opcional.

    Alguém pode ajudar, por favor? 
  • Errei a questão.No entanto, acredito que o erro da afirmativa III resida na obrigatoriedade do uso do acento de interrogação quando esteja evidente a pergunta, como se pode observar no trecho do primeiro parágrafo:...e as PERGUNTAS iniciais diziam...Logo, se são perguntas, deve ser usado o acento de interrogação.
  • Relativo ao I:
    Trata-se de Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: " É uma Escolha ( Verbo + sujeito) " que deveria nois deixar mais livres" Objeto direto oracional. O  OD não pode ser separado por vírgula.
  • II. No segmento cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam...

    Não são sujeitos diferentes? Caso onde deveria-se utilizar obrigatoriamente a vírgula antes do "e"?
    Alguém com mais propriedade no assunto, explique melhor esse item, por favor.
  • Também fiquei na dúvida...Alguém poderia nos auxiliar? Obrigada!!
  • Quanto a assertiva II, a vírgula é facultativa. Orações coordenadas com sujeitos diferentes FACULTAM o uso da vírgula.
  • Apesar de realmente tratar de perguntas retóricas, o ítem III peca em não sugerir a substituição dos pontos de exclamação por outro sinal de pontuação. No caso, a FCC poderia ter sugerido a colocação de  vírgulas depois das palavras "antepassados" e "nasceu" e ponto final depois da palavra "herdou", com troca das letras maísculas por minúsculas. Ademais, poderia também ter sido sugerido pela banca a substituição dos sinais de exclamação por pontos finais, sem ajustes das letras maiúsculas.
  • Apesar de realmente tratar de perguntas retóricas, o ítem III peca em não sugerir a substituição dos pontos de exclamação por outro sinal de pontuação. No caso, a FCC poderia ter sugerido a colocação de  vírgulas depois das palavras "antepassados" e "nasceu" e ponto final depois da palavra "herdou", com troca das letras maísculas por minúsculas. Ademais, poderia também ter sido sugerido pela banca a substituição dos sinais de exclamação por pontos finais, sem ajustes das letras maiúsculas.


  • I - É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. 

    "que" = o qual - pron. relativo. Não pode ter vírgula após pronome relativo.

    II - cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam...

    ligando oracoes com sujeitos diferentes, aguns gramaticos, como William R. Cereja e Bechara dizem que a visgula é facultativa. Fonte: A gramatica - Fernando Pestana.

    III - Quem foram seus pais e antepassados? 
    Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou? ( início do texto ) 
    Os pontos de interrogação podem ser suprimidos, sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.

    interrogacao retorica expressa uma afirmacao ou gera uma reflexao com resposta subentendida, ou seja, traz embutida uma resposta de clara percepcao; o que nao é o caso da afirmativa.
  • I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. (2parágrafo) 

    Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção. 


    Acho que o colega do primeiro comentário se equivocou sobre a alternativa I.

    Quando a FCC afirma que a vírgula poderia ser retirada sem prejuízo para "a frase", leia-se: a vírgula poderia ser retirada sem alterar o sentido.

    A frase incorreria em prejuizo, pois de restritiva passaria a explicativa. Posto que não prejudica a correção, a frase não teria a mesma interpretação, portanto, causa prejuízo.
  • I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. ( 2º parágrafo ) Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção.

    ERRADO: Não se usa vírgula entre sujeito e verbo.

    II. No segmento “cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam...”(1º parágrafo) a vírgula pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção.

    CERTO: Poderia usar somente E; somente VÍRGULA, ou AMBOS.

    III. Quem foram seus pais e antepassados? Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou? (início do texto) Os pontos de interrogação podem ser suprimidos,sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.

    ERRADO: as perguntas não são retóricas. Retóricas, são perguntas que possuem a resposta implícita, por exemplo: você não vai, vai? Ademais, a supressão dos pontos de interrogação alteraria o sentido.


  • Na verdade o uso da vírgula depois da conjunção e é cabível, mas não obrigatória, logo, quando houver sujeitos diferentes cuja leitura da oração seja ambígua, deverá ser colocada a vírgula, caso não seja, será facultativo o uso da vírgula em sujeitos diferentes de orações aditivas.  




  • No Livro do Professor Pestana, ele nos ensina que o uso da vírgula antes do "e", pra diferenciar os sujeitos é obrigatória para a maioria dos gramáticos. 

    Pelo visto, a FCC optou com a corrente minoritária. 

    FCC > E > SUJEITOS DIFERENTES > VÍRGULA FACULTATIVA

  • Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br  7

    A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações: 

    a) quando o sujeito for diferente: 

    Ana estudou, e Jucélia trabalhou. 

    Note  que  o  sujeito  para  cada  verbo  é  diferente,  por  isso  a  vírgula  é 

    facultativa. 

    b) quando o sentido for de contraste, oposição: 

    Estudei muito, e não entendi nada. 

    PROFESSOR TERROR

    Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste 

    caso houve uma contradição, um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode 

    ser  substituída  por  “mas”.  Apesar  de  alguns  autores  usarem  esta  estrutura 

    sem  a  vírgula,  a  norma  culta  a  exige.  Assim,  pode-se  considerá-la  como 

    obrigatória. 

    c)  quando  fizer  parte  de  uma  repetição  da  conjunção.  Esta  repetição  pode  ter 

    valor significativo no texto, o qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja: 

    Enumeração subjetiva: 

    _________, e_________, e_________, e_________, e__________, e_________. 

    A  candidata  acordou  cedo,  epreparou uma refeição leve,  ealimentou-se 

    calmamente, echegou tranquila, erealizou a prova, esaiu confiante. 

    A repetição da conjunção “e” é empregada como um reforço das ações. 

    Chamamos  de  subjetiva  ou  enfática,  porque  se  transmite  uma  carga  de 

    emoção para se aumentar força nos argumentos. 


  • Em relação ao comentário da colega Luana Campos:


    Gostaria apenas de tecer algumas palavras para auxiliar nos estudos de todos (afinal de contas, os nossos comentários servem para isso!).


    1) CORREÇÃO e SENTIDO são diferentes. Quando a FCC coloca CORREÇÃO, ela está se referindo à parte gramatical. Já em relação ao SENTIDO, ela entende como semântica. Podemos reparar que existem questões que cobram apenas um ou outro e, até mesmo, ambos. Nessa questão, a banca fez referência somente à correção gramatical. Portanto, se houvesse mudança de sentido, não interferiria na análise da questão.


    2) Nas orações adjetivas, a vírgula vem ANTES do QUE. A questão propõe que a vírgula seja colocada erroneamente DEPOIS do QUE. Portanto, não há o que se falar em orações restritivas nem explicativas.



  • Tem muitas questões repetidas. 

    Estou quase desistindo de assinar novamente.

  • Como foi dito pela Narjara S: "Rodrigo Bezerra afirma que é obrigatório o uso da vírgula antes do "e" aditivo quando esta conjunção ligar orações com sujeitos diferentes."

    Mas ele deixou bem claro também que para a FCC e a CESPE, nesses casos, o uso da vírgula é FACULTATIVA, acabei de assistir a aula ...

  • Não erro mais. "E" aditivo, para FCC, tem vírgula facultativa. Valeu galera!!!



ID
993124
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No trabalho em equipe, respeito ...... diretrizes é essencial, mas muitos profissionais decidem ignorar ...... regras e tomam decisões de acordo com o que acham melhor. A resistência em aceitar regras geralmente está ligada ...... adoção de novos procedimentos e sistemas. (Adaptado de: revistaalfa.abril.com.br)

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta letra A

    No trabalho em equipe, respeito (1) diretrizes é essencial, mas muitos profissionais decidem ignorar(2) regras e tomam decisões de acordo com o que acham melhor. A resistência em aceitar regras geralmente está ligada (3) adoção de novos procedimentos e sistemas. (Adaptado de:revistaalfa.abril.com.br

    (1) o substantivo "respeito" exige a preposição "a" e diretrizes exige artigo, portanto: a + as = às
    (2) ignorar é VTD portanto não exige preposíção, nesse casao só há o artigo "as"
    (3) quem está ligado está ligado a álguem, portanto ligada a + a adoção = ligada à adoção

  • De acordo com as estatísticas, o erro mais cometido está sendo a alternativa "b",

    para facilitar na decisão de usar ou não usar a crase, vale o "bizu" de trocar substantivo feminino por um masculino

    Exemplo:
    ... respeito aos colegas é essencial, ...
           a(preposição) + os(artigo)

    Logo, ao colocar novamente um substantivo feminino, fica mais fácil observar o uso da preposição a + artigo as 
    ...respeito às diretrizes é essencial, ...

    Espero ter ajudado, Bons Estudos!
  • Desculpe a ignarancia, mas o que eh BIZU?
  • Eu que peço desculpas,

    BIZU é um jargão militar.  Quando os jovens se alistam e prestam seu serviço militar obrigatório, os militares mais "antigos" costumam dar dicas para eles, de como proceder para "se dar bem" na carreira. Os comandantes observam de longe, mas não sabem exatamente o teor da conversa, ouvindo apenas o "bzbzbzbzu". Daí a origem do jargão.

    Significa: Dica; segredo.
  • No trabalho em equipe, respeito ÀS diretrizes é essencial, mas muitos profissionais decidem ignorar AS regras e tomam decisões de acordo com o que acham melhor. A resistência em aceitar regras geralmente está ligada À adoção de novos procedimentos e sistemas.

    Gabarito: A
  • Fora que, sem crase, no primeiro item, daria um sentido estranho, dando a impressão de que '' alguém era diretrizes''

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
2349469
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma tabela de distribuição de frequências relativas, representando a distribuição dos salários dos funcionários em um órgão público, obteve-se pelo método da interpolação linear que o valor da mediana foi igual a R$ 4.400,00 e pertencente ao intervalo de classe [4.000,00; 5.000,00), em R$. Se 35% dos funcionários possuem um salário maior ou igual a R$ 5.000,00, então a respectiva frequência relativa correspondente ao intervalo em que pertence a mediana é, em %, igual a

Alternativas
Comentários
  • Observe que a amplitude da classe é de mil (vai de 4 mil a 5 mil). Adotaremos essa amplitude para todas as classes. 

                 

                 Intervalos de classes                                          Frequência Relativa                         Frequência Relativa Acumulada

    4000  I------------------------------ 5000                                        Sei lá o valor                                              ? Preciso descobrir

    5000  I------------------------------ 6000                                         Sei lá o valor                                    35% (maior ou igual a cinco mil)

    6000  I------------------------------ 7000                                         Sei lá o valor

  • classe mediana: 4000 |------5000

    mediana: 4400

    classe posterior: 5000|----- (aqui 35% ou 0,35 recebem R$5000 ou mais )

    Pela propriedade da mediana 50% dos funcionários recebem menos de R$4400 e os outros 50% recebem mais de R$4400.

    a questão informa que 35% dos funcionários ganham R$5000 ou mais, portanto para completar os 50%, faltam 15% ,que é o valor que vai da mediana ( R$4400) até 5000. Pronto! Agora é só montar a proporção:

    4400

    4000 I---------|--------------------- 5000               Fr=?    

    5000 I------------------------------                      35%


    (5000-4400)/0,15= (4000-5000)/Fr

    600/0,15 = 1000/ Fr

    600Fr = 150

    Fr =150/600

    Fr = 0,25 ou 25%

  • Sinceramente, desisto de tentar entender esta questão...


ID
2349475
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Os salários dos n empregados em um determinado ramo de atividade estão representados em um histograma em que no eixo das ordenadas estão assinaladas as respectivas densidades de frequência, em (R$)−1, para cada intervalo de classe indicado no eixo das abscissas. Define-se densidade de frequência de classe como sendo o resultado da divisão da respectiva frequência relativa (ƒi ) pela correspondente amplitude do intervalo (Δi ). Um determinado intervalo de classe do histograma corresponde aos salários maiores ou iguais a R$ 3.000,00 e menores que R$ 5.000,00 com uma densidade de frequência i / Δi ) igual a 1,2 × 10−4 (R$)−1. Se o número de salários deste intervalo de classe é igual a 3.600, então n é igual a 

Alternativas

ID
2349481
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma população é formada por n números estritamente positivos X1, X2, X3, ... , Xn. Com relação à atipicidade e assimetria em um conjunto de dados e às definições e propriedades das medidas de posição e de dispersão, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    1) somando-se ou subtraindo-se a cada elemento uma constante qualquer, o desvio padrão e a variância não se alteram.

    2) multiplicando-se ou dividindo-se cada elemento por uma constante qualquer:

    2.1) o desvio padrão fica multiplicado ou dividido por essa constante

    2.2) a variância fica multiplicada ou dividida pelo quadrado dessa constante.

    **a média fica somada ou subtraída por essa constante e fica multiplicada ou dividida por essa constante.

  • GABARITO: Letra B

    a) ERRADO. A média será somada em K. O desvio padrão não irá se alterar, de fato.

    b) GABARITO

    c) ERRADO. O coeficiente de variação não é afetado por multiplicações ou divisões, mas, sim, por somas e subtrações.

    d) ERRADO. A variância não é afetada por somas ou subtrações, mas, sim, por multiplicações e divisões.

    e) ERRADO. Nessa situação, a curva será assimétrica à direita (positiva).


ID
2349484
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja uma população com 10 elementos positivos, não nulos, X1, X2, ... , X10, com média aritmética igual a 10 e variância igual a 13,6. Os elementos X2 = 8 e X8 = 12 são retirados da população formando uma nova população com um coeficiente de variação, em %, igual a

Alternativas
Comentários
  • ??

     

  • GABARITO E

     

    Tenho 10 elementos e Média = 10:  ou seja a Somatória de X1 ... até .. X10 = 100, e dividindo esse 100 por 10 temos a Média = 10

     

    Do valor 100 vamos retirar os valores X2 = 8 e X8 = 12 Total = 20, Então 100 - 20 = 80, agora temos 8 elementos, pois dos 10 retiramos 2, então 80/8 = 10, ou seja nossa MÉDIA continua a MESMA

     

    Média = X = 10

    Variância = 13,6

    Variância = 136/10 = 13,6 (valor dado pela questão)

     

    Aqui temos que lembrar da Fórmula para achar a variância:

     

    Somatória (valores MENOS a Média) elevado ao quadrado, tudo Dividido por N:

    como o valor 8 e o 12 foram retirados, temos que retirar esses dos nossos cáculos:

    (8 - 10)^2 = 4

    (12 -10)^2 = 4

    4+4 = 8

     

    Nova variância = (136 - 8)/8 = 16

     

     

    Desvio Padrão = Raiz Quadrada (16) = 4

     

     

    Coeficiente de Variação = Desvio Padrão/Média

    Cv = 4/10 = 0,4 = 40%


ID
2349487
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja uma variável aleatória contínua X com média igual a 20 e desvio padrão igual a 4,05. Como a distribuição desta variável é desconhecida, utilizou-se o teorema de Tchebyshev para deduzir que a probabilidade mínima de que X pertença a um determinado intervalo (20 − θ, 20 + θ), com θ > 0, é igual a 19%. A amplitude deste intervalo é igual a

Alternativas

ID
2349490
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Dois estimadores não viesados, E1 = 2mX + (m − n)Y − nZ e E2 = nX + 3nY − 5mZ, com m e n parâmetros reais, são usados para a média μ de uma população normalmente distribuída com variância unitária. (X, Y, Z) é uma amostra aleatória simples, com reposição, desta população. O valor da variância do estimador mais eficiente, entre E1 e E2, é igual a

Alternativas

ID
2349493
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma amostra aleatória de tamanho 5 de uma variável aleatória X com distribuição uniforme no intervalo (0 , M) forneceu os seguintes valores: 1,5 ; 0,6 ; 1,4 ; 0,8 ; 1,7. O valor de M, obtido pelo método dos momentos, com base nesta amostra, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Sabe-se que a Esperança da Distribuição Uniforme é tal que:

    E(X) = (Max + Min) / 2

    Podemos calcular E(X) a partir dos dados da amostra:

    E(X) = (1,5 + 0,6 + 1,4 + 0,8 + 1,7) / 5 = 6 / 5 = 1,20

    Agora, basta substituir na fórmula da distribuição:

    1,20 = (Max + Min) / 2

    2,40 = Max + Min

    Max = 2,40 - 0 = 2,40 (Letra C)


ID
2349499
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A população formada pelas alturas dos habitantes de uma cidade é considerada de tamanho infinito, apresentando uma distribuição normal, com média μ e um desvio padrão populacional igual a 30 cm. Uma amostra colhida desta população de tamanho 100 forneceu um intervalo de confiança de 94,26% para μ, em cm, igual a [164,3 ; 175,7]. Posteriormente, uma outra amostra aleatória, independente da primeira, de tamanho 400 é colhida da população, obtendo-se o mesmo valor médio que foi encontrado na amostra anterior. O novo intervalo de confiança de 94,26% para μ, em cm, é

Alternativas

ID
2349502
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma indústria fabrica cabos verificando-se que as medidas de seus comprimentos em metros (m) apresentam uma distribuição normal com variância populacional desconhecida. Uma amostra aleatória de 9 cabos foi analisada encontrando uma média de 13 m para suas medidas e o valor de 1.809 m² para a soma dos quadrados das respectivas medidas. Considere, neste caso, a população de tamanho infinito e t0,025 o quantil da distribuição t de Student para o teste unicaudal tal que a probabilidade P(t > t0,025) = 0,025, com n graus de liberdade. Obtém-se, para a população destas medidas, um intervalo de 95% para a média populacional, em m, igual a
Dados:
Graus de liberdade     t0,025
7                               2,37
8                               2,31
9                               2,26 

Alternativas

ID
2349505
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Os salários dos 901 empregados de uma empresa são normalmente distribuídos com média μ e um desvio padrão populacional igual a R$ 450,00. Uma amostra aleatória, sem reposição, de 225 destes salários é selecionada apresentando uma média amostral igual a R$ 3.365,00. Deseja-se testar a hipótese, com base nesta amostra, se μ é igual a R$ 3.300,00, a um nível de significância α. Foram então formuladas as hipóteses H0: μ = R$ 3.300,00 (hipótese nula) e H1: μ ≠ R$ 3.300,00 (hipótese alternativa), considerando que na curva normal padrão (Z) as probabilidades P(Z > 1,96) = 0,025 e P(Z > 2,58) = 0,005. Então, a hipótese H0

Alternativas

ID
2349508
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma amostra aleatória de 16 elementos foi extraída de uma população normalmente distribuída e considerada de tamanho infinito. A variância desta amostra apresentou um valor igual a 19. Deseja-se, com relação à variância populacional σ2, efetuar um teste de significância unicaudal à esquerda, a um nível de significância α, com a formulação das hipóteses H0: σ2 = 20 (hipótese nula) e H1: σ2 < 20 (hipótese alternativa). Obtém-se que o valor do qui-quadrado calculado para ser comparado com o quiquadrado tabelado, para se decidir quanto a H0, é igual a 

Alternativas

ID
2349511
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Certo tipo de produto é vendido, independentemente, por dois grandes atacadistas X e Y, sendo que os preços de venda aplicados por X apresentam um desvio padrão igual a R$ 200,00 e os preços de venda aplicados por Y apresentam um desvio padrão igual a R$ 300,00. A distribuição dos preços aplicados por X é normalmente distribuída com média μX. A distribuição dos preços aplicados por Y também é normalmente distribuída com média μY. Uma amostra aleatória de tamanho 100 é extraída da população dos preços aplicados por X e uma amostra aleatória de tamanho 180 é extraída da população dos preços aplicados por Y. As médias amostrais encontradas para X e Y foram M reais e N reais, respectivamente. Com base nessas amostras, deseja-se saber, ao nível de significância de 1%, se as médias dos preços aplicados por X e Y são iguais. Foram formuladas as hipóteses H0: μX = μY (hipótese nula) e H1: μX ≠ μY (hipótese alternativa). Considerando que as duas populações são de tamanho infinito e que na curva normal padrão (Z) as probabilidades P(Z > 2,58) = 0,005 e P(Z > 2,33) = 0,01, conclui-se que H0 não é rejeitada.
Então, o valor encontrado para |M − N|, em reais, é no máximo 

Alternativas

ID
2349514
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma amostra aleatória de tamanho 8, referente a uma variável aleatória X, forneceu os seguintes valores em ordem crescente: 10, 15, 16, 21, 22, 24, 25, 27. Se [15 , 25] corresponde a um intervalo de confiança da mediana de X, então o nível de confiança β deste intervalo é tal que

Alternativas

ID
2349523
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Pelo quadro da análise de variância correspondente a um modelo de regressão linear simples, foram extraídas as seguintes informações: 
Fonte de variação                             Soma dos quadrados
Devido à regressão                               576
Residual                                                200
Total                                                      776 
As estimativas do coeficiente linear (α) e do coeficiente angular (β) da reta foram obtidas pelo método dos mínimos quadrados, com base em 10 observações. O valor encontrado para a estimativa de β foi igual a 1,5. Para testar a existência da regressão, a um determinado nível de significância, optou-se pelo teste t de Student, em que foram formuladas as hipóteses H0: β = 0 (hipótese nula) e H1: β ≠ 0 (hipótese alternativa). O valor do t calculado utilizado para comparação com o respectivo t tabelado é igual a 

Alternativas
Comentários
  • F = T²

    F = QMExplicado/QMResidual

    QMEXPLICADO=576/1

    QMResidual = 200/8 = 25

    F = 576/25

    Já vamos tirar a raiz para chegar no T, em vez de resolver o F e tirar a raiz. A banca já deu esse valor para facilitar.

    576 = 24x24

    25 = 25x25

    t= 24/5 = 4,8

    Letra A.


ID
2349526
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um modelo de regressão linear múltipla, com intercepto, consiste de uma variável dependente, 3 variáveis explicativas e com base em 12 observações. As estimativas dos parâmetros do modelo foram obtidas pelo método dos mínimos quadrados e o valor encontrado da estatística F (F calculado) utilizado para testar a existência da regressão foi igual a 14. O coeficiente de explicação (R2), definido como sendo o resultado da divisão da variação explicada pela variação total, é, em %, igual a 

Alternativas

ID
2349529
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A variável aleatória X tem variância igual a 12 e distribuição uniforme contínua no intervalo [a, 16], onde a é um número inteiro menor que 16. A diferença entre o terceiro quartil de X e a média de X é igual a 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D

    Dados iniciais

    • Intervalo de [a,16]
    • Variância = 12

    Calculando o valor de a

    • Variância = (Maior-Menor)²/12
    • 12 = (16-a)²/12
    • 144 = (16-a)² (tire a raiz quadrada dos dois lados)
    • 12 = 16 - a
    • 12 - 16 = -a
    • a = 4

    Calculando a média

    • Média = (Menor+Maior)/2 = (4+16)/2 = 20

    Calculando a altura da distribuição

    • h = 1/(b-a) = 1/(16-4) = 1/12

    Calculando o valor que representa o terceiro quartil (75% antes e 25% depois)

    • Área = b*h
    • 0,25=(16-y)*(1/12)
    • 3 = 16-y
    • 3-16 = - y
    • y = 13

    Diferença do Terceiro Quartil e da Média

    • Diferença = Terceiro quartil - Média = 13 - 10 = 3

ID
2349538
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Atenção: Para responder a questão use, dentre as informações dadas a seguir, a que julgar apropriada.

Se Z tem distribuição normal padrão, então: 

P(Z < 0,6) = 0,73, P(Z < 0,68) = 0,75, P(Z < 1) = 0,84, P(Z < 1,64) = 0,95. 

O diâmetro de certo anel industrial é uma variável aleatória com distribuição normal com média 15 cm e primeiro quartil igual a 11,6 cm. Se o diâmetro do anel diferir da média em mais de 3 cm, ele é vendido por R$ 100,00, caso contrário é vendido por R$ 200,00. O preço médio de venda do anel é, em reais, igual a

Alternativas

ID
2349550
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A função geratriz de momentos da variável aleatória X é dada por: [ θet + (1- θ)]6 . O valor da média de X subtraído do valor da variância de X é igual a 0,24.
Nessas condições, o valor de θ é igual a

Alternativas

ID
2349553
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma indústria de produção de certas peças, um procedimento de controle de qualidade foi planejado para garantir que a proporção p de peças defeituosas na produção seja inferior a 8%. A cada dia uma amostra de 4 peças da produção é selecionada ao acaso e com reposição. Se nessa amostra houver mais do que uma peça defeituosa, a produção é parada para ajustes. Se a produção sofreu desajuste e o valor de p passou a ser de 10%, a probabilidade da produção não ser parada é igual a

Alternativas

ID
2349556
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A análise de agrupamentos, também conhecida como cluster ou como análise de conglomerados, tem sido bastante utilizada na avaliação de metas de desempenho em instituições bancárias, empresariais e educacionais. Relativamente às técnicas de conglomerados, considere:
I. O conceito de similaridade é fundamental e as medidas de similaridade dominantes nas aplicações são medidas correlacionais, de associação e de distância.
II. A suposição de normalidade dos dados é fundamental.
III. As técnicas não hierárquicas requerem que o usuário especifique previamente o número de grupos (clusters) desejados.
IV. Se as variáveis de entrada apresentarem multicolinearidade, uma medida de distância que compensa a correlação é a de Mahalanobis.
Está correto o que consta APENAS em  

Alternativas

ID
2349559
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

X e Y são variáveis aleatórias independentes. X tem distribuição exponencial com média 1 e Y tem distribuição exponencial com variância 1/16 . Nessas condições, o valor da probabilidade expressa por P(X < 1 e Y < 1/2 ) é igual a
Dados: e−1 = 0,37 ; e−2 = 0,14 ; e−4 = 0,02

Alternativas
Comentários
  • O pulo dessa questão é saber que o "e" significa que as probabilidades são multiplicadas.

    ______________________________

    Dados da Questão:

    E(X) = 1 / L = 1

    Lambda(x) = 1

    V(X) = 1 / L² = 1/16

    Lambda(y) = 4

    ______________________________

    E as probabilidades:

    P(x < 1) = 1 - e^(-1/1) = 1 - e^(-1) = 1- 0,37 = 0,63

    P(y < 1/2) = 1 - e^(-4/2) = 1 - e^(-2) = 1 - 0,14 = 0,86

    Multiplicando ambas, temos:

    P(X < 1 e Y < 1/2) = 0,63 * 0,86 = 0,54 (Letra B)


ID
2349565
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que ao realizar um experimento, o evento A ocorra com probabilidade p e não ocorra com probabilidade (1 − p). Sejam as variáveis aleatórias:
− X que representa a quantidade de repetições do experimento, consideradas independentes umas das outras, até que A ocorra pela primeira vez.
− Y que assume o valor 180 se X = 3 e o valor 90 se X ≠ 3.
Se o valor da variância de X é 6, o valor da média de Y é igual a

Alternativas

ID
2349568
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere o modelo AR(1) dado por:

Zt = -3 + φZt-1 + αt t = 1,2 onde αt é o ruído branco de média zero e variância 16. Se a variância de Zt é 25, o valor de φ, dado que a função de autocorrelação de Zt decai exponencialmente, alternando valores positivos e negativos, é igual a

Alternativas

ID
2349571
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere:
I. O modelo construído para uma série temporal Zt , t = 1, 2, ... foi um MA(1), com média μ. Nessas condições, a previsão de origem t e horizonte 1 é μ.
II. O modelo dado por: ,Zt = φ1Zt-1 + φ2Zt-2 + αt  t =1,2,3,..., onde αt é o ruído branco de média zero e variância σ2 tem a seguinte região de admissibilidade: −1 < φ1 < 1; φ2 − φ1 < 1 e φ1 + φ2 < 1. 
III. Um teste para a verificação, se o modelo ajustado a uma série temporal é adequado, é o teste de Box-Pierce, que é baseado na função de autocorrelação parcial dos resíduos.
IV. O periodograma é um estimador da função de densidade espectral de um processo estacionário.
Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas

ID
2349574
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o número de atendimentos que determinado fiscal do trabalho realiza em um período de 6 horas possa ser considerado como uma variável aleatória X, com distribuição de Poisson com média μ. Sabendo que P(X=5) = P(X=6), a probabilidade do fiscal analisar pelo menos dois processos em um período de 3 horas é

Alternativas
Comentários
  • Resolvi assim: Como espera-se que aconteçam μ atendimentos em 6 horas, espera-se quantos atendimentos em 3 horas?  μ/2

    1 - Para encontrar  μ utiliza-se a igualdade das probabilidades dada na questão chegando a  μ = 6.

    2 - A probabilidade que requerida é P(k>= 2) = 1 - [P(k=0) + P(k=1)], lembrando que o intervalo de tempo agora é de 3 horas e a média será 3.


ID
2349580
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Acerca da Análise Multivariada, considere:
I. Na análise fatorial, o critério varimax é um método de rotação fatorial ortogonal para se conseguir uma estrutura fatorial simplificada.
II. O princípio subjacente da análise de correlação canônica é desenvolver uma combinação linear de cada conjunto de variáveis, dependentes e independentes, visando minimizar a correlação entre os dois conjuntos.
III. A análise de correspondência acomoda tanto dados não métricos quanto relações não lineares.
IV. A análise discriminante é apropriada quando a variável dependente é categórica e as variáveis independentes são métricas.
Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas

ID
2349583
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

 Considere:
I. Suponha que uma série temporal sofra uma intervenção. Na sua duração, essa intervenção pode ser permanente ou temporária. 
II. O modelo ARIMA(1,0,2) é sempre estacionário e sua função de autocorrelação decai exponencialmente após o lag 2.
III. O modelo , Yt = αt + Zt , t = 1, 2,... 24 onde Zt é um processo AR(2) e αt é uma função determinística onde α6 = α12 = α18 = α24 , apresenta um comportamento sazonal estocástico. 
IV. O espectro do ruído branco de média zero e variância um para frequências μ compreendidas no intervalo −π < μ < π é uma constante igual a 1/π . 
Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas

ID
2349586
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Dentre os processos, solicitando deferimento, que chegaram em um determinado mês a um tribunal regional de trabalho do estado P, 20%, 25%, 40% e 15% vêm das cidades A, B, C e D, respectivamente. Foram deferidos 30%, 40%, 50% e 20% dos processos, respectivamente, de A, B, C e D. Selecionando-se um processo ao acaso, a probabilidade dele ter vindo da cidade D, sabendo que o mesmo não foi deferido, é igual a

Alternativas