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Prova FUMARC - 2014 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Assistente Administrativo


ID
1095040
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber qual o erro da alternativa B. Ela está em conformidade com a Lei 8666:

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. 


  • Tb queria saber... 

  • Não entendi porque a b está errada

  • Oxe... coisa estranha.... Sera que foi anulada?

  • Putz, essa banca é quem tá errando? Ou é o pessoal do QC? Assim não pode, assim não dá

  • gente do céu a coisa esta feia....

  • isso é questão pra tecnico de informatica?!?!?!

  • o PESSOAL não vamos escrever bobagem nos comentários,  a questão B é a alternativa correta

  • BENS IMÓVEIS DA ADMINISTRAÇÃI DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

    BENS IMÓVEIS DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - NÃO HÁ EXIGÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

    PARA ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DE QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - AVALIAÇÃO DOS BENS ALIENÁVEIS

    - NÃO HÁ EXIGÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE OU UTILIDADE DA ALIENAÇÃO

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA OU LEILÃO

  • GABARITO: B

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão

  • Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras: I - avaliação dos bens alienáveis; II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação; III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de CONCORRÊNCIA ou LEILÃO.


ID
1095046
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • ALT. D


    Com efeito, a permissão, conforme as valiosas lições de Hely Lopes Meirelles, “é o ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução de serviços de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Administração”


    FONTE:http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11681&revista_caderno=4


    BONS ESTUDOS

    A LUTA CONTINUA

  • Muito divergente essa resposta. Errei Marcando a letra B. Muitos autores dizem que a Permissão é Bilatera e a Autorização é Unilateral.

  • Alternativa Correta: Letra D.

    O traço distintivo essencial entre a Autorização e a Permissão reside no fato de que, na Autorização, o interesse do particular predomina diante do interesse público, enquanto que na Permissão o interesse público é quem prevalece. 

    No enunciado da questão, o examinador faz menção expressa à execução de serviço público, situação em que o interesse público é maior que o do particular, daí por que a resposta correta é a PERMISSÃO.

  • guerreiro ótimo comentário, valeu.


  • A alternativa D no meu ponto de vista está errada.

    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

    Permissões de uso de bens públicos são atos administrativos discricionários e precários; permissões de serviços públicos (instrumento de delegação da prestação de serviços públicos), nos termos da Lei 8.987/1995, são formalizadas mediante "contratos de adesão" caracterizados pela "precariedade" e pela "revogabilidade unilateral".

    É muito importante ressaltar que, a partir da promulgação da Constituição de 1988, a delegação de serviços públicos mediante permissão passou a exigir a celebração de um contrato. Deveras, o vigente texto constitucional, no seu art. 175, paragrafo único, inciso I, explicita que a permissão de serviços públicos deve ser um contrato administrativo, e não mais um simples ato administrativo, como antes propunha a doutrina.

    Tendo em vista que contrato é ato bilateral (contrato de adesão), a alternativa D está errada ao afirmar que a permissão de serviço público é ato unilateral.




  • Permissão pode ser ato ou contrato. Enquanto ato administrativo, é ele manifestação de vontade unilateral, discricionária e precária, e se destina a facultar o uso de bem público a particular. Por sua vez, em se tratando de permissão de serviço público, conforme preceitua a CRFB/88 (art. 175) e a Lei n.º 8.987/1995, a relação jurídica, aqui, não se estabelece por meio de um ato administrativo, mas sim através de um ajuste contratual (bilateral, portanto), vinculado (aos termos pactuados) e precário.
    A conceituação trazida pela banca expressa o entendimento do professor Hely Lopes Meirelles, administrativista de escol falecido em agosto de 1990, o qual infelizmente não contou com tempo hábil para maturar as ideias sobre o tema em estudo à luz da Carta de 1988, bem como da lei n.º 8.987/1995 cuja edição lhe é posterior.
    Espero ter contribuído para a movimentação das ideias.
  • GABARITO D

    A) Admissão - ato declaratório / unilateral / vinculado

    Administração reconhece ao particular que cumpriu os requisitos legais determinado direito à prestar serviço público, por ele solicitado, como por exemplo a admissão a uma escola pública.


    B) Autorização - ato constitutivo / unilateral / discricionário / precário

    Administração AUTORIZA o particular a prestar um serviço público de seu próprio interesse. O que mais caracteriza esta forma de delegação é o fato de que o interesse na prestação do serviço público parte, originariamente, do particular que deseja prestá-lo, e não da Administração, embora deva haver sempre, subsidiariamente, o interesse público na sua prestação, sem o que a Administração não irá autorizá-lo.


    C) Licença  - ato declaratório / unilateral / vinculado

    Administração reconhece, àquele que preencha os requisitos legais, o direito de desempenhar determinada atividade, como por exemplo a licença de obras e a licença para dirigir veículo.


    D) Permissão - ato constitutivo / unilateral / discricionário / precário

    Revogável unilateralmente pela Administração a qualquer tempo, pelo qual se PERMITE ao particular a prestação de determinado serviço público desejado pela Administração, sendo exigida licitação para a escolha deste permissionário.


    Manual de Direito Administrativo - Gustavo Knoplock.

  • Luana, pelo seu próprio comentário, a letra D está errada. Se é exigida licitação é porque a Permissão de Serviço Público se dá por contrato, logo é bilateral, não unilateral.

    Concordo com os demais colegas que dizem que a D está errada , pois a permissão de SERVIÇO PÚBLICO exige contrato.

  • GENTE! NÃO TEM NADA DE ERRADO NESSA QUESTÃO, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D MESMO, NÃO VEJO PQ TANTO COMENTÁRIO DIZENDO O CONTRÁRIO.



    VOCÊS ESTÃO CONFUNDINDO PERMISSÃO DE USO DE BENS PÚBLICOS COM PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS.



    VAMOS LÁ:



    1. PERMISSÃO DE USO DE BENS PÚBLICOS: ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONÁRIO E PRECÁRIO. É UM ATO ADMINISTRATIVO NEGOCIAL. MERO ATO ADMINISTRATIVO (UNILATERAL)



    2. PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS: AQUI SÃO FORMALIZADOS MEDIANTE CONTRATOS DE ADESÃO, CARACTERIZADO PELA PRECARIEDADE E REVOGABILIDADE UNILATERAL. NÃO É UM ATO ADMINISTRATIVO NEGOCIAL.CONTRATO ADMINISTRATIVO (BILATERAL). AQUI TEM LICITAÇÃO.

  • Autorização: Discricionário, Interesse Particular, Unilateral, Constitutivo, Precário.
    Permissão:   Discricionário, Interesse Público,    Unilateral, Constitutivo, Precário.

  • Todo ATO ADMINISTRATIVO é UNILATERAL, não confundir com CONTRATO ADMINISTRATIVO, este último é BILATERAL. Apareceu na prova: ATO UNILATERAL, DISCRICIONÁRIO, PRECÁRIO, GRATUITO OU ONEROSO, o qual é consentida ao PARTICULAR alguma conduta em que exista INTERESSE DA COLETIVIDADE, refere-se à PERMISSÃO.
  • LICENÇA:

    - Vinculado.

    - Faculta o desempenho de uma atividade.

     

    PERMISSÃO:

    - Discricionário e precário.

    - Atividade de interesse público.

     

    AUTORIZAÇÃO:

    - Discricionário e precário.

    - Atividade de interesse particular.

  • José dos Santos carvalho Filho diz que a PERMISSÃO, antigamente, era o meio pelo qual a administração permitia a execução de serviço público. Atualmente, usa-se apenas para conceder ao particular o uso privativo de bem público. Sobre a possibilidade de licitação, Matheus Carvalho comenta que é possível acontecer caso exista mais de um interessado no mesmo objeto. Ex: Três pessoas pedindo autorização à prefeitura para montarem uma banca de jornal numa pracinha na qual só cabem os equipamentos de apenas um.

  • PERMISSÃO: em sentido amplo, designa o ato administrativo unilateral, discricionário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público. O seu objeto é a utilização privativa de bem público por particular ou a execução de serviço público.

    AUTORIZAÇÃO: ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso de bem público (autorização de uso), ou a prestação de serviço público (autorização de serviço público), ou o desempenho de atividade material, ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos (autorização como ato de polícia). 

    http://domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31774/especies-de-atos-administrativos-em-relacao-ao-conteudo

  • GABARITO: D

    PERMISSÃO

    É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.

    Lei 8.987/95, Art. 2º, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    É formalizada por contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95)

    Ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade).

    Interesse predominantemente público.

    O uso da área é obrigatório.

    Prazo indeterminado mas pode ser revogado a qualquer tempo sem dever de indenizar.

    Fonte: https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/334798287/diferenca-entre-autorizacao-permissao-e-concessao


ID
1098949
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

O objetivo do texto é demonstrar que

Alternativas
Comentários
  •  Todas as alternativas tiveram seus assuntos falados no texto. Porém, o tema central do texto é a Letra B.

  • (B)

    Último período do texto :

    "Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola"

    Sobre a (D)" Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real."

    Percebe-se que o desempenho foi ruim em matemática e não na prova como um todo.


ID
1098952
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em relação à constituição do texto, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    A tese defendida no texto é apresentada no 3º parágrafo. 

    "Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara."

    Criar alternativas, alunos reais, fazendo com que atinjam o máximo do seu potencial. 

  • O que ocorreu foi que os países de Primeiro Mundo tiveram uma visão macro educacional da situação e viram que a vocacionalidade é essencial, crucial e indispensável para medir a realização pessoal dos alunos, mesmo porque nenhuma vocação é prescindível para uma país. Sendo assim essa foi a tese do texto apresentado. 


    Na minha humilde opinião é isso que acontece hoje no Brasil. Pessoas sem mínima vocação para uma profissão (digo: dom mesmo!) estão exercendo suas atividades profissionais contra a sua vontade e paixão pelo trabalho. 
  • Letra B

    Tese: A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial.

    É o que o autor defende o texto inteiro.

  • Em azul, pontos que são defendidos ao longo do texto: "Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara."

    "Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios?"

    "Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real."


ID
1098955
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Os termos destacados estão corretamente interpretados entre parênteses, EXCETO em

Alternativas
Comentários
  • Mimetizam=mimetismo=imitar. Ou seja, mimetizam é diferente de acompanhar. 

  • Justamente. Letra C.

    Uma coisa é Acompanhar --> Seguir junto, no mesmo nível.

    Outra coisa é Copiar (mimetizar) --> Tentar fazer igual.

  • Questão dava pra ser matada mesmo sem saber os significados das palavras, pois a pergunta: Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. (o sentido final é um sentido pejorativo, muito diferente do sentido de "acompanhar: ir junto/igualar"


ID
1098958
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

O autor faz uso de palavra em sentido figurado em

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    "escola aguada"  não faria sentido literalmente. Está no sentido figurado.

ID
1098961
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em “Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard.”, voltemos está flexionado no

Alternativas
Comentários
  • Essa teria que ter uma abstração forte pra sacar, pois "voltemos" tanto é a primeira pessoa do plural do presente do subjuntivo quanto a primeira pessoa do plural do imperativo afirmativo. Alguém sabe como diferenciar?

  • Quando o autor escreve "Voltemos a 1917, ... " expressa uma ordem igual a: "Vamos voltar a 1917, ... ".

    - O imperativo é o modo verbal pelo qual se expressa uma ordempedido, orientação ou conselho. Este modo pode ser afirmativo ou negativo.

  • Pra você saber se o verbo está no "presente do subjuntivo" ou no "imperativo", você terá que analisar no contexto da frase o seu sentido.


    O presente do subjuntivo expressa ações incertas, hipotéticas ou desejadas no presente. 


    O imperativo é usado para manifestar ordem, apelo pela concretização da ação, um conselho.

  • A - voltemos nós! -  imperativo afirmativo (ordem, comando)

    B´- nós voltamos - presente do indicativo.

    C que nós voltemos - presente do subjuntivo (ideia de incerteza própria do subjuntivo)

    D- nós voltamos - pretérito perfeito do indicativo.

    Bons estudos!

  • Só digo uma coisa: quanto mais essa FUMARC maltrata, mais eu gosto, banca traiçoeira, mas é bom é assim!

  • kkkk Mulher de bandido SR. Mateus NDM.


ID
1098964
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em “Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.”, as substituições feitas mantiveram o período com o mesmo sentido do original destacado em:

Alternativas
Comentários
  • “Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em..." esta com o sentido de causa, podendo ser alterada por "já que, uma vez que, visto que..." (não esquecendo de fazer a respectiva modificação na frase).

    Conjunções Adverbiais Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque (por qual motivo), que, como, visto que, uma vez que, porquanto, já que, etc.

  • Gabarito: D

     


ID
1098967
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

Em “Quem fará essa escola?”, o pronome demonstrativo essa foi usado para indicar

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me auxiliar, porque não entendi a resolução desta questão

  • Esse(a/s): passado recente ou futuro.

    Ninguém se esquecerá desse carnaval.

    Depois da reunião, sei que esses dias serão diferentes. 

  • Emprego dos pronomes demonstrativos em relação à fala ou à escrita: 


    Os pronomes esse(s), essa(s) e isso indicam o que já foi falado ou escrito:

    Exemplo: 

    Indisciplina e evasão de alunos: esses foram os assuntos da última reunião.

  • Essse, essa, isso. (Passado ou Futuro Próximo)

    Este Esta isto (Presente)

    Aquele, Aquela, Aquilo, (Passado, vago, Remoto)


  • Gab: LETRA A.

    Gente, por favor quando colocarem os comentários digam o gabarito tb.

    Obg. :-)

  • Este/Isto - Referem-se normalmente a algo que será dito ou apresentado (valor catafórico)

    Esse/Isso - Referem-se sempre a algo já dito ou apresentado (valor anafórico) 

    A Gramática para Concursos Públicos (Fernando Pestana 2º ed. ) 

  • Fará. É passado???

  • Carlos, "fará" é futuro do presente do indicativo.

  • “ Essa escola” - qual? Voltada para nossos alunos e não para miragens e sonhos. Essa - termo anáforo

ID
1098970
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ESCOLA IDEAL PARA ALUNOS NÃO IDEAIS

Cláudio de Moura Castro

Na segunda metade do século XIX, dom Pedro II transformou a primeira escola pública secundária do Brasil em um modelo inspirado no colégio Louis Le Grand, reputado como o melhor da França. Mantiveram-se na sua réplica brasileira as exigências acadêmicas do modelo original. O próprio dom Pedro selecionava os professores, costumava assistir a aulas e arguir os alunos. Sendo assim, o colégio que, mais adiante, ganhou o seu nome constituiu-se em um primoroso modelo para a educação das elites brasileiras. Dele descendem algumas excelentes escolas privadas.

Mais tarde do que seria desejável, o ensino brasileiro se expande, sobretudo no último meio século. Como é inevitável, passa a receber alunos de origem mais modesta e sem o ambiente educacional familiar que facilita o bom desempenho. Sendo mais tosca a matéria-prima que chega, em qualquer lugar do mundo não se podem esperar resultados equivalentes com o mesmo modelo elitista.

Os países de Primeiro Mundo perceberam isso e criaram alternativas, sobretudo no ensino médio. A melhor escola é aquela que toma alunos reais - e não imaginários - e faz com que atinjam o máximo do seu potencial. Se os alunos chegam a determinado nível escolar com pouco preparo, o pior cenário é tentar ensinar o que não conseguirão aprender. O conhecimento empaca e a frustração dispara.

Voltemos a 1917, às conferências de Whitehead em Harvard. Para ele, o que quer que seja ensinado, que o seja em profundidade. Segue daí que é preciso ensinar bem o que esteja ao alcance dos alunos, e não inundá-los com uma enxurrada de informações e conhecimentos. Ouvir falar de teorias não serve para nada. O que se aprende na escola tem de ser útil na vida real.

Se mesmo os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais do que conseguem digerir, e os demais, os alunos médios? Como suas escolas mimetizam as escolas de elite, a situação é grotesca. Ensina-se demais e eles aprendem de menos. Pelos números da Prova Brasil, pouco mais de 10% dos jovens que terminam o nível médio têm o conhecimento esperado em matemática! A escola está descalibrada do aluno real.

Aquela velha escola de elite deve permanecer, pois há quem possa se beneficiar dela. Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal, é preciso criar escolas voltadas para o leque variado de alunos.

Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva. Na prática, devem-se podar conteúdos, sem dó nem piedade. É preciso mostrar para que serve o que está sendo aprendido. Ainda mais importante, é preciso aplicar o que foi aprendido, pois só aprendemos quando aplicamos. A escola deve confrontar seus alunos com problemas intrigantes e inspiradores. E deve apoiá-los e desafiá-los para que os enfrentem. No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade no que quer que seja.

Atenção! Não se trata de uma escola aguada em que se exige menos e todos se esforçam menos. Sabemos que bons resultados estão associados a escolas que esperam muito de seus alunos, que acreditam neles. A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante e está dentro do que realisticamente ele pode dominar. Precisamos redesenhar uma escola voltada para os nossos alunos, e não para miragens e sonhos. Quem fará essa escola? [...]

Revista Veja, 05 fev. 2014 (adaptado).

A vírgula foi utilizada, nos trechos destacados, com a mesma função: indicar a inversão do adjunto adverbial, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Acho que é locução adversativa deslocada.

  • d)

    No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade [...].

  • No entanto é conjunção coordenada adversativa

  • d) No entanto, sem encolher a quantidade de matérias, não há tempo para mergulhar em profundidade [...].

     

    "No entanto" é uma conjunção adversativa.

  •          Trata-se de CONJUÇÃO ADVERSATIVA introduzindo uma Or. Coord. Sind. Adversativa, as quais podem ser seguidas de vírgula, mesmo após ponto e vírgula e ponto final, à exceção da conjução MAS, que só será seguida de vírgula se a próxima expressão for intercalada. Vejamos:



              A maioria das pessoas julgam indiscriminadamente; eu, porém, não o faço: CERTO. 

     

              Ela não veio. Mas, ele virá: ERRADO.

     

              Ela não veio. Mas, sem sombra de dúvidas, ele virá: CORRETO.

     


ID
1098973
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

É competência privativa da Câmara Municipal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • gab. D

    essa competência é do poder executivo

  • GAB: D. Se a alternativa estivesse correta, seria uma afronta ao sistema de freios e contrapesos, pois o Legislativo invadiria competência do Executivo. 

  • essa D ai eh so quando vago

  • Art. 84 - Compete privativamente à Câmara Municipal:

    a) XVIII - solicitar, pela maioria de seus membros, a intervenção do Estado;

    b) XVII - autorizar previamente convênio intermunicipal para modificação de limites;

    c) XIII - proceder à tomada de contas do Prefeito não apresentadas dentro de sessenta dias da abertura da sessão legislativa;

    d) ERRADA- IV - dispor sobre criação, transformação ou extinção de cargo, emprego e função de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

  • Questão se refere exclusivamente à Câmara Municipal de Belo Horizonte, e dispõe sobre a Lei Orgânica desse município, conforme link:


ID
1098976
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da vigente Constituição da República Federativa do Brasil, o processo legislativo NÃO compreende, dentre outras, a elaboração de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

  • os caras dessa banca FUMARC são uns fumarcos...

  • Gabarito: 'A'

     

  • Gabarito: 'A'

    O processo legislativo brasileiro não compreende a elaboração de autorizações.

  • DOCE REMEDEL -

    DECRETOS

    ORDINARIAS

    COMPLEMENTARES

    EMENDAS

    RESOLUÇÕES

    MEDIDAS PROVISORIAS

    DECRETOS LEGISLATIVOS

  • questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil dispõe sobre processo legislativo. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Incorreta. Não há tal previsão na Constituição, vide alternativa D.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 59: "O processo legislativo compreende a elaboração de: (...) III - leis ordinárias; (...)".

    C- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 59: "O processo legislativo compreende a elaboração de: (...) V - medidas provisórias; (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 59: "O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).


ID
1098979
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a questão esteja com algum problema OU o QC cadastrou o gabarito de forma incorreta. O Gabarito correto deveria ser a D.


    Segundo MAZZA (2014): 

    a) atos vinculados são aqueles práticos pela Administração sem margem alguma de liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da conduta. Exemplos: aposentadoria compulsória do servidor que completa 70 anos de idade, lançamento tributário, licença para construir

    a) ) atos unilaterais: dependem de somente uma vontade. Exemplo: licença

    c) atos negociais: manifestam a vontade da Administração em concordância com o interesse de particulares. Exemplos: concessões e licenças

    Atos negociais

        a) licença: constitui ato administrativo unilateral, declaratório e vinculado que libera, a todos que preencham os requisitos legais, o desempenho de atividades em princípio vedadas pela lei. Trata­-se de manifestação do poder de polícia administrativo desbloqueando atividades cujo exercício depende de autorização da Administração. Exemplo: licença para construi


  •  os conceitos são bem próximos, mas realmente trata-se de admissão, vejamos:

    Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público. É ato vinculado, tendo em vista que os requisitos para outorga da prestação administrativa são previamente definidos, de modo que todos os que os satisfaçam tenham direito de obter o benefício. São exemplos a admissão nas escolas públicas, nos hospitais e  nos estabelecimentos de assistência social.


    Licença: é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. A diferença entre licença e autorização é nítida, porque o segundo desses institutos envolve interesse, “caracterizando-se como ato discricionário, ao passo que a licença envolve direitos, caracterizando-se como ato vinculado”. Na autorização, o Poder Público aprecia, discricionariamente, a pretensão do particular em face do interesse público, para outorga ou não a autorização, como ocorre no caso de consentimento para porte de arma; na licença, cabe à autoridade tão somente verificar, em cada caso concreto, se foram  preenchidos os requisitos legais exigidos para determinada outorga administrativa e, em caso afirmativo, expedir o ato, sem possibilidade de recusa; é o que se verifica na licença para construir e para dirigir veículos automotores. A autorização é ato constitutivo e a licença é ato declaratório de direito preexistente.

    Logo, gabarito C.

  • eu tb pensei que seria licença e eu estudei essa parte e não lembro sobre ADMISSÃO. Oo

  • e no material do estratégia concursos acabei de olhar e o professor nem menciona admissão. Oo as vezes tenho a sensação que estudo, estudo e sempre falta algo.

  • Olá pessoal; 

    Errei a questão,mas procurando entendê-la , vejam o que achei..

    O ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público denomina-se(isto é o enunciado).Ele bate direitinho com o Conceito de Maria Sylvia.

    ADMISSÃO: é o ato administrativo vinculado pelo qual o Poder Público, verificando a satisfação de todos os requisitos legais pelo particular, defere-lhe determinada situação jurídica de seu exclusivo ou predominante interesse, como ocorre no ingresso aos estabelecimentos de ensino mediante concurso de habilitação. 

    Maria Sylvia apresenta o seguinte conceito: “é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público”. Ex.: admissão nas escolas públicas e nos hospitais.

    Obrigada...


  • Ana Oliveira. Apostilas sempre vem faltando muita coisa. Compre livros como o do MArcelo Alexandrino e Vicente Paulo, são ainda mais fáceis de entender que apostilas e infinitamente mais completo

  • São Especies de ato negociáveis

    Licença: Ato negocial vinculado (  o particular cumpre os requisitos legais exigidas.Autorização: ato negocial precário e discricionário.A administração faculta ao particular determinada atividade de seu exclusivo interesse ou a ultilizaçao de bem publico, ou  aprestação de serviços publicos.Permissão: Ato negocial precário e discricionário em que a administração possibilita ao particular realizar determinadas atividades cujo o interesse é predominante do coletivo. (Hely Lopes Meirelles)Aprovação: Ato negocial vinculado ou discricionário pelo qual o poder publico verifica a legalidade e o mérito do outro ato.Admissão: Ato negocial vinculado pelo qual o poder publico verificando a satisfação de todos os requisitos legais pelo particular, defere-lhe derterminada situação juridica em favor da coletividade. Ex: matricular se na escola

    Fonte Atos Administrativos Ivan Lucas de Sousa Junior 350 /questoes

  • Acredito que a questão tenha sido mal formulada.


    Segundo José dos Santos Carvalho Filho, "admissão é o ato administrativo que confere ao indivíduo, desde que preencha os requisitos legais, o direito de RECEBER  (grifei) o serviço público desenvolvido em determinado estabelecimento oficial. É o caso da admissão em escolas, universidades ou hospitais públicos. Trata-se de ato vinculado. Preenchendo os requisitos que a lei fixou, o indivíduo faz jus ao serviço prestado em tais estabelecimentos, não tendo o administrador, assim, qualquer liberdade na avaliação de sua conduta." (JOSE DOS SANTOS CARVALHO FILHO, Manual de Direito Administrativo, 27ª edição, cit., p.148).



    Bons estudos, galera!

  • A) AUTORIZAÇÃO- Ato administrativo discricionário e precario ,pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos.

    B) PERMISSÃO- Ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular o uso especial de bens públicos.

    Os demais atos já estão esclarecidos nos comentários anteriores.

    Lembrando que todos os atos da questão são negociais.

  • CONCESSÃO:

    -Particular (PJ ou consórcio de empresas) executa em seu nome

    -Remuneração por meio de tarifa (pagamento pelos usuários do serviço)

    -Interesse predominantemente público

    -Precedida de licitação, na modalidade concorrência.

    - Prazo determinado

    PERMISSÃO:

    -Adm pública transfere a execução de atividades para particular (PF ou PJ), mas estabelece requisitos para a prestação dos serviços.

    -Transferência ocorre por meio de contrato de adesão

    - Interesse concorrente da adm pública e do particular

    - Precedida de licitação

    - Discricionária e precária, logo, é revogável unilateralmente

    AUTORIZAÇÃO:

    - Adm consente a execução à particular para atender interesses coletivos instáveis ou emergências transitórias

    - Ocorre por ato unilateral da adm (sem contrato)

    - Se ref. a serviços que não exigem a execução própria pela adm

    - Sem licitação.

    - Ato unilateral, precário e discricionário

  • A doutrinadora foi infeliz ao cunhar a definição de Admissão da seguinte forma:


    Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público.


    Ideal seria:


    Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece o direito à prestação de um serviço público ao particular que preencha os requisitos legais.


    Na primeira fica subentendido a idéia de que o particular é quem irá prestar o serviço, já na forma que sugeri fica claro que o serviço será prestado ao particular, ou seja, o particular usufruirá de um serviço.

    Assim sendo, confunde-se Admissão com o conceito de Licença, porém, mesmo com essa confusão já estabelecida, ainda é possível a distinção visto que Licença se relaciona a "faculdade de exercer uma atividade", enquanto que Admissão se relaciona a "prestação de um serviço público".

  • Fiz inúmeros exercícios e esta foi a primeira vez que vejo cobrar este ato administrativo; portanto, vamos lá:

    Ele é negocial e é o ato por meio do qual a AP reconhece o direito e admite o particular na prestação de serviço público; Como é ato vinculado, se o particular preencher os requisitos legais a AP é obrigada a lhe prestar o serviço; ex: matrícula em escola, internação em hospital ou estabelecimentos de A.S. públicos.


  • Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público. É ato vinculado, tendo em vista que os requisitos para outorga da prestação administrativa são previamente definidos, de modo que todos os que os satisfaçam tenham direito de obter o benefício. São exemplos a admissão nas escolas públicas, nos hospitais e  nos estabelecimentos de assistência social.

  • ATOS NEGOCIAIS:

    A - Vinculados:
     
                             1ª Licença > Caráter Particular > Conceder-se licença para o particular exercer certa atividade, desde que o mesmo tenha preenchido todos os requisitos necessários para tal > é um ato Unilateral - Vinculado;
                             2ª Admissão > Caráter Público > Conceder-se admissão para exercer prestação de um determinado serviço público.

    B - Discricíonários:

                             1ª Autorização > Interesse Particular > é um ato Unilateral - Discricionário - Precário
                             2ª Permissão > Interesse Público > é um ato Unilateral - Discricionário - Precário

  • Letra C) ADMISSAO

    Admissão – É o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração  faculta a alguém a inclusão em estabelecimento governamental para o gozo de um serviço público. Exemplo : ingresso em estabelecimento oficial de ensino na qualidade de aluno; o desfrute dos serviços de uma biblioteca pública como inscrito entre seus usuários.  O ato de admissão não pode ser negado aos que preencham as condições normativas requeridas.

    - See more at: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/atos-administrativos#sthash.4bUhA0Dl.dpuf

  • De cara já eliminamos os itens A e B, pois ambos são discrionários.

     

    Admissão = Prestação de serviço público

    Licença = Exercer uma atividade

  • Essa Questão ajuda a resolver

     

    Ano: 2013

    Banca: MPE-RS

    Órgão: MPE-RS

    Prova: Agente Administrativo

     

    Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do enunciado abaixo. 

    O ato administrativo, unilateral e vinculado, pelo qual a administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade é denominado ________.

     a) Aprovação

     b) Admissão

     c) Permissão

     d) Licença

     e) Autorização

  • A licença era um alvara e que é vinculado e definitivo (não precário ) para a realização de uma atividade.

  • Admissão x licença:

    1º Os dois são atos da espécie negocial

    2º No ato de admissão permite-se o usufruto de determinado serviço público

    como por exemplo:Uma matrícula em escola pública.

    na licença tem-se uma possibilidade de realização de determinada atividade que eventualmente será fiscalizada pelo estado exemplo: CNH, 9.503/97

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O melhor "macete" que aprendi e nunca mais errei se o ato administrativo é discricionário ou vinculado é o seguinte: Se tiver "r" na palavra o ato é discRicionário, caso contrário será vinculado.

    Repare:

    Ato administrativo Discricionário: autoRização, peRmissão, apRovação

    Ato administrativo Vinculado: Licença, Admissão, Homologação

    Sabendo isso as alternativas A e B já poderia ser eliminadas.

    Restariam então Admissão e Licença. Comumente sabemos que licença confere o exercício de uma atividade. Sobrando apenas a alternativa "C".

  • Para saber se um ato é discricionário ou vinculado, saiba que os atos vinculados não tem a letra "r"

    Vinculados: Licença, Admissão, Homologação

    DiscRicionários: PeRmissão, AutoRização, ApRovação.

    Sabendo fazer essa distinção já seria possível eliminar as alternativas A e B do gabarito, pois o enunciado queria ato vinculado e Autorização e Permissão são atos discricionários.

  • CEBRASPE 2021: Por meio da licença, ato unilateral e vinculado, a administração faculta aos interessados o exercício de determinada atividade.

    Licença = Exercício de determinada atividade

    FUMARC 2014: O ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece ao particular, que preencha os requisitos legais, o direito à prestação de um serviço público denomina-se: ADMISSÃO.

    Admissão = Prestação de serviço público

  • A admissão é "ato administrativo unilateral e vinculado que faculta, a todos que preencherem os requisitos legais, o ingresso em repartições governamentais ou defere certas condições subjetivas. Exemplo: admissão de usuário em biblioteca pública


ID
1514644
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A substituição do termo destacado pelo pronome adequado está de acordo com a norma padrão em:

Alternativas
Comentários
  • a) encolhê-lo, veja que o a não tem crase, logo objeto direto é lo, la,o,a.

    b) criar - transitivo direto - lo,la,o,a - (correta)

    c) transformou-a, veja que o a não tem crase, logo objeto direto é lo, la,los,las.

    d) em é preposição logo mergulhár-lhe.

     


ID
1514647
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva.”, são palavras de classes gramaticais diferentes:

Alternativas
Comentários
  • Marquei a letra D por entender que esta diferente, mas fiquei em dúvida na letra B, alguém poderia me explicar melhor?

  • Marquei a letra D por ser diferentes.

  • Chutei e acertei :)


  • Luiz Felipe, no meu raciocínio, acredito que seja porque "ajustados" e "precisam"  são verbos. Ajustados eu imagino ser o particípio passado de ajustar (o particípio acumula a característica de adjetivo), e "precisam" é o verbo no presente do indicativo, terceira pessoa do plural.

  • A ´- substantivo   - substantivo 

    B- verbo ´- verbo
    C-  substantivo   - substantivo
    D -  substantivo - adjetivo
  • “Nessa nova escola, os currículos e ementas precisam ser ajustados aos alunos, pois o contrário é uma quimera nociva.”

    A) Contrários - Alunos: aluno é substantivo e contrário está precedido do artigo "o", ele aparece como uma derivação imprópria, pois o verbo "contrariar" se torna um nome, ou seja, um substativo, no caso em questão, quando precedido do artigo. 

    B) Precisam - Ajustados - Os dois são verbos, Na verdade são locuções verbais, onde a frase é seguida do verbo auxiliar (precisam) e o verbo principal (ajustados).

    C) Escola - Ementa - Substantivos.

    D) Currículos - Nocivos - Currículos é um substantivo e nocivo é um adjetivo, pois qualifica o substantivo "contrário".

    Portanto, a resposta correta é letra D.


ID
1514650
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os vocábulos “época”, “dó” e “desejável” estão corretamente classificados quanto à acentuação gráfica em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    Para quem não assinou


  • É-PO-CA - PROPAROXÍTONA ( TODA PROPAROXITONA É ACENTUADA)

    DÓ- MONOSSÍLABO TÔNICO (MONOSSÍLABOS TERMINADOS EM A - E -O SÃO ACENTUADOS)

    DE-SE-JÁ-VEL - PAROXITONA TERMINADA EM L ( PAROXÍTONAS TERMINADAS EM L-N-R-X-PS SÃO ACENTUADAS)

    LETRA - C

  • REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO (Prevalecem sobre os casos especiais)
     

    a) Acentuam-se os monossílábos tônicos terminados em a/e/o seguidos ou não de s. 
     

    b) Acentuam-se as oxítonas terminadas em: A/E/O - seguidos ou não de s. E as terminadas em: EM/ENS. 
    Oxítonas são aquelas em que a sílaba tônica é a última da palavra.
     

    c) Acentuam as todas paraxítonas, exceto as terminadas em A/E/O - seguidos ou não de s. E as terminadas em: EM/ENS. 
    Veja que a regra das paroxítonas é o contrário das oxítonas.
    Paroxítonas são palavras nas quais a sílaba tônica é a penúltima. 
     

    c1) Todas as paroxítonas terminadas em 
     

    L N R X (Regra do rouxinol, tiram as vogais, as consoantes ficam)
     

    I/ UM/ UNS
     

    Ã/ ÃO
     

    Ditongo (que é o encontro de duas vogais)
     

    PS
     

    são acentuadas.
     

    IMPORTANTE: Veja que dentro das paroxítonas, portanto, há regras específicas de acentuação, você tem que saber. Uma paroxítona terminada em ditongo, não é acentuada pelo mesmo motivo de uma paroxítona terminada em PS, por exemplo.
     

    d) Todas as proparoxítonas são acentuadas.
    São as que a sílaba tônica é a antepenúltima. 

    Não confudir: 

    Dígrafo: É quando duas letras se unem formando um único som. 
    Pode ser dígrafo vocálico e consonantal. No caso do consonantal, se as duas consoantes não formarem um único som, será encontro consonantal. Ex: PeDRa. Você ao falar, faz o som do D e do R. Nesse caso não é dígrafo.
    Ditongo: Encontro de vogais. 

  • Apenas gostaria de fazer um ressalva ao construtivo comentário da Maria G: Os ditongos não são formados pelo encontro de duas vogais mas sim por vogal + semivogal (ditongo decrescente) ou semivogal+ vogal (ditongo crescente).

  • época É-PO-CA Proparoxítona

    dó DÓ Monossilabo tônico terminado em O

    desejável DE-SE-JÁ-VEL Paroxítona terminado em L

    GABARITO LETRA C

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em acentuação. O candidato deve indicar qual motivo que as palavras "época", "dó" e "desejável" recebem acento. Vejamos:

    É-po-ca⇢ acentuada por ter a antepenúltima sílaba mais forte, ou seja, entra na regra das proparoxítonas, pois todas são acentuadas.

    ⇢ é uma palavra monossílaba que está sendo tonalizada e acentua-se a monossílabo terminada em: a, e, o, seguidos ou não de s e terminadas em “éi”, “éu” e “ói”.

    De-se--vel⇢ acentuada por ter a penúltima sílaba mais forte e terminar em "L", ou seja, entra na regra da paroxítona terminada em "L" As paroxítonas são aquelas que têm sua sílaba mais forte na penúltima sílaba. Acentua-se paroxítona terminada em: i, is, us, um, uns, /, n, r, x, ons, ps, ei, eis, ã, ãs, ão, ãos, guam e as terminadas em ditongo.

    Portanto, o motivo é porque são respectivamente: proparoxítono – monossílabo tônico terminado em “o” – paroxítono terminado em “l”.

    Gabarito do monitor: C


ID
1514653
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante [...]”, o é:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA > D


    “A diferença é que se vai exigir o (*AQUILO) que tem sentido na vida do estudante [...]” (*PRONOME DEMONSTRATIVO)
  • a) Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as.

    b) Os pronomes pessoais são subdivididos em: 

    - do caso reto: função de sujeito na oração. Ex: Nós saímos do shopping. (nós = sujeito).

    c) do caso oblíquo: função de complemento na frase. Ex: Desculpem-me. (me = objeto).

    d) São também pronomes demonstrativos: o, a, os, as, quando equivalem a isto, isso, aquele, aquela, aqueles, aquelas.

  • Letra D

     

    Substitua por: '' A diferença é que se vai exigir aquilo que tem sentido na vida do estudante.''

     

    Pronomes Demonstrativos 

    Invariáveis: isto, isso, aquilo.

  • trocado por aquilo tem que ser demonstrativo,se por que vier seguido, esse que é relativo.

  • CASO DR.

    O TROCADO POR AQUILO

    TEM QUE SER DEMONSTRATIVO

    SE DE "QUE" VIER SEGUIDO 

    ESSE QUE É RELATIVO

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve indicar qual a classe gramatical do "o" em destaque. Vejamos:

    Em “A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante [...]”,

    O termo em destaque pode ser substituído por "aquilo". Percebam:

    “A diferença é que se vai exigir aquilo que tem sentido na vida do estudante [...]”,

    Como a palavra "aquilo" pertence à classe dos pronomes demonstrativos, o vocábulo em destaque também terá essa função. Dessa forma, temos como gabarito a assertiva D.

    Gabarito do monitor: D


ID
1514656
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No trecho “Mas, como fizeram os países educacionalmente maduros, respondendo a uma época de matrícula quase universal [...]”, educacionalmente exerce uma função

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    e·du·ca·ci·o·nal·men·te 

    (educacional + -mente)


    advérbio


    De modo educacional.



  •        Complementando: "educacionalmente" modifica o adjetivo "maduros", os advérbios modificam: verbos, adjetivos ou outros advérbios. E, ah, dica para a vida, essas questões scrito sensu, cobradas literalmente, têm sido cobradas recorrentemente (olha ele de novo, modificando o verbo) pela FUMARC, com esse simples conceito já dá para acertar esse tipo de questão. 

  • ADVÉRBIO DE MODO.

  • Advérbio de modo

  • Pensei que poderia ser adverbio pq não vária, no entanto, inicialmente, entendi que Educacionalmente estava caracterizando Países.


ID
1514659
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O agente da ação verbal em negrito está corretamente identificado entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • É só fazer a pergunta pro verbo: "quem é que...?"

    a) quem é que deve permanecer? aquela velha escola

    b) quem é que descendem? algumas excelentes escolas privadas descendem dele.

    c) quem é que se mantiveram? as exigências acadêmicas do modelo original mantiveram-se ma sua réplica brasileira.

    d) quem é que são entulhados? os melhores alunos das nossas melhores escolas são entulhados com mais...

  • Sujeito preposicionado não existe - "deles".

  • Vozes do Verbo

    Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação. São três as vozes verbais:

    a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo.

    Por exemplo:

    Elefezo trabalho.

    sujeito agenteaçãoobjeto (paciente)

     

     


ID
1514662
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há hiato em:

Alternativas
Comentários
  • Custa nada saber as regras do hiato:

    Quando a vogal do hiato for i ou u tônicos, acompanhados ou não de "s", haverá acento: Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís.

    Observação importante: com a nova regra não serão mais acentuados i ou u tônicos, formando hiato quando vierem depois de ditongo: bocaiuva, feiura, Sauipe.

    O acento pertencente aos hiatos “oo” e “ee” que antes existia, agora foi abolido: creem, leem, voo, enjoo.

    Não se acentuam o i ou u que formam hiato quando seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z: Ra-ul, ru-im, con-tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz.

    Não se acentuam as letras i ou u dos hiatos se estiverem seguidas do dígrafo nh: ra-i-nha, ven-to-i-nha.

    Não se acentuam as letras i ou u dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba.

    Agora é só correr para o abraço!

  • Letra c.

    Pa-í-ses.

  • GABARITO C

     

     

    HIATO: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas em sílabas diferentes.

    ex.:

    SA-Ú-DE

    PA-RA-Í-BA

    SO-AR

  • c) Países.

     

     

    Hiato - É o encontro de duas vogais pronunciadas em dois impulsos distintos, formando sílabas diferentes.

    Exemplos:

     

    Pses (pa- í- ses)

     

    Saara (Saa- ra)

     

    fsca (faís- ca)

     

    podia (po- di -a)

     

    sde (saú- de)

  • c

  • vogal é a sílaba que tem o som mais forte, não pode ficar junto VOGAL+VOGAL

    a letra A sempre será vogal.

    No caso da questão, na palavra pa-í-ses, o Í (VOGAL) tem também som forte por causa do acento agudo, ficando separado da vogal A.

  • GABARITO LETRA C

    PA-Í-SES


ID
1514668
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis no menu “Dados” do Microsoft Excel, versão português do Office 2003, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

     

    Menu Dados contém, nesta ordem:

    Classificar

    Filtrar

    Formulário

    Subtotais

    Validação

    Tabela

    Texto para colunas

    Consolidar

    Organizar estrutura de tópicos

    Relatório de tabela e gráfico dinâmicos

    Importar dados externos

    Lista

    XML


ID
1514674
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Selecione a função do Microsoft Excel, versão português do Office 2003, que retorna a data e hora atuais formatadas como data e hora:

Alternativas
Comentários
  • So a data      =HOJE ()

    data e hora   =AGORA ()


  • A) =AGORA() >>> Retorna a data e a hora atuais.

    B) =DATA(ano;mês;dia) >>> Retorna o número que representa a data no código data-hora do Excel. Ex: =DATA(2008,7,8) >>> retorna 39637, o número de série que representa 7/8/2008.

    C) =DATA.VALOR(texto_data) >>> converte uma data armazenada como texto em um número de série que o Excel reconhece como data. Por exemplo, a fórmula =DATA.VALOR("1/1/2008") retorna 39448, o número de série da data 1/1/2008.

    D) =HOJE() >>> Retorna o número de série da data atual.

    Alternativa A

    Avante!

  • Gabarito letra A para os não assinantes

     

    Ficaria por exemplo:

     

     a) AGORA : 16/10/2018 13:05 comando: =AGORA() -----> não precisa colocar nada entre os parênteses

     

    b) DATA: 16/10/2018 - comando =(2018;10;16) . -----> pede para colocar entre parênteses o ano, mês e dia

     

    c) DATA.VALOR converte uma dara com formato de texto em um número que representa a data no código data-hora do Microsoft Excel. 

    -----> Vai pedir para colocar algum dado nos parênteses

     

    d) HOJE: 16/10/2018 - comando =hoje() -----> não precisa colocar nada entre os parênteses 


ID
1514683
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São “Opções de entrega” disponíveis na janela “Opções da mensagem” no Microsoft Outlook, versão português do Office 2003, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Não concordei com este gabarito.

    Para mim a resposta correta seria a alternativa c.

     

  • Esse tipo de questão só favorece quem não estuda e chuta.

  • OUTLOKK

     “Opções de entrega”     da     janela  “Opções da mensagem”:

     

    “Não entregar antes de:”

     

    “Enviar respostas para:”

     

    “Salvar mensagem enviada em:”

  • Achei confusa a questão : /

     

    Atualizando para Outlook 2013

    Menu Opções:

         Grupo controle: "Usar botão de votação"; " Solicitar confirmação de entrega" e "Solicitar confirmação de leitura"

         Grupo mais opções: "Salvar item enviado para"; "Atrasar entrega" ; "Direcionar resposta para

        

  • “Solicitar confirmação de entrega para esta mensagem” está na guia opções.

  • Nao consegui visualizar isso no meu email do Outlook. se alguem puder me envie um print.

  • Nossa, questãozinha treva

    a resposta é uma pasta, dentro da pasta, dentro de uma outra.........

  • GAB: Letra D.

    Porque "Solicitar confirmação de entrega para esta mensagem" está na:

    Guia "Opções" > Grupo "Controle"

  • O sujeito ativo da oração não seria “indústria automobilística”???


ID
1514686
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para pesquisar a palavra “concurso” somente em documentos PDF, utilizando a ferramenta de busca Google, é necessário efetuar a pesquisa da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Para realizar a referida pesquisa basta:

    Digitar o nome do objeto de pesquisa (concurso) filetype (tipo de arquivo): (dois pontos) pdf (formato do arquivo).

    concurso filetype:pdf

    É importante inserir espaço entre a palavra "concurso" e "filetype" e digitar os ":" sem espaços entre "filetype:pdf"

    Se o usuário buscasse arquivos em formato Word bastava substituir o pdf por docx


    Bons estudos!
  • Gabarito letra B

     

    Outras formas de pesquisas:

     

    1. Como procurar por uma frase específica

    Coloque-a entre aspas. É uma dica relevante para quem precisa pesquisar por muitos termos, pois elimina resultados pouco significativos.

     

    2. Como excluir uma palavra dos resultados de busca

    Para excluir uma palavra dos resultados, utilize o sinal de menos (-) na frente do termo pelo qual não deseja pesquisar. É uma opção útil quando sua pesquisa tem dois significados diferentes.

     

    3. Como procurar termos que você não lembra quais são

    Não tem certeza de quais palavras você precisa digitar na pesquisa? No lugar dos termos que não conhece, coloque um asterisco (*) e o Google o substituirá por qualquer palavra.

     

    4. Como pesquisar por tipo de documento - GABARITO

    É possível restringir os resultados da sua pesquisa a formatos específicos, o que torna mais fácil encontrar documentos de texto do Word, planilhas do Excel, apresentações do PowerPoint, arquivos em PDF e qualquer outra extensão existente.

    Para refinar a pesquisa por um formato específico, digite “filetype:” ou “ext:” antes ou depois do termo pelo qual deseja buscar, sem espaços. Esse tipo de pesquisa é especialmente útil para encontrar modelos de planilhas e de apresentações, por exemplo.

     

    5. Como buscar por um termo dentro de um site

    Alguns sites possuem buscas ineficientes e, às vezes, procurar pelo Google pode ser mais cômodo. Para pesquisar dentro de um site específico, basta digitar o termo desejado seguido de “site:” e do endereço.

    Se você deseja fazer uma busca por posts e materiais sobre o Instagram no blog da Resultados Digitais, por exemplo, escreva: instagram site:resultadosdigitais.com.br na caixa de busca. Também dá para pesquisar por um subdiretório específico, comosite:resultadosdigitais.com.br/blog ou subdomínio, como site:materiais.resultadosdigitais.com.br.

     

    Entre outras...

     

    fonte: https://resultadosdigitais.com.br/blog/pesquisa-avancada-google/

     

  • filetype:

    Procura por conteúdo em um formato específico. Por exemplo, para encontrar apresentações sobre As Forçar Armadas, procure por Forças Armadas filetype:pdf

    GAB - B

  • Gab B

    Comandos do Google:

    filetype: Especifica o tipo de arquivo. EX: PDF

    inurl: Pesquisa dentro da url

    intext: Pesquisa dentro do texto

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ID
1514695
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis da janela “Adicionar ou remover programas”, acessível pelo Painel de Controle do Windows XP, versão português, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta :  D

    Alterar as preferências de uma impressora

  • d) Painel de Controle => Hardware e Son => Exibir Impressoras e Dispositivos

  • Gab D

    Painel de Controle:

    --> Relógio/ Idioma

    --> Aparência e Personalização

    --> Contas de usuário e Segurança

    --> Sistema e Segurança

    --> Redes e Internet

    --> Programas

    --> Hardwares e Softwares --> Exibir Impressoras e Dispositivos.

  • Quem também errou porque não viu o EXCETO dá um link ai rs


ID
1514701
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções do menu “Tabela → Inserir” do Microsoft Word, versão português do Office 2003, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta B. Colunas só são adicionadas a direita ou a esquerda.

  • Pegadinha!

  • GAB. B

    Colunas abaixo

    COLUNAS SÃO INSERIDAS A ESQUERDA OU A DIREITA.

    errei 2x esta questão que p0rr@@@@@@@@@@


ID
1514707
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A opção de menu que pode abrir o painel de tarefas “Mala Direta” para se iniciar um processo de mala direta no Microsoft Word, versão português do Office 2003, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra (A).

    Para o Libre Office, no Writer o caminho é "Ferramentas" → "Assistente de Mala Direta".

  • Word 2016 é: Correspondências(guia) ->iniciar mala direta (grupo) -> iniciar mala direta (comando).


ID
1514710
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Assembleia Legislativa de um determinado Estado da Federação brasileira autorizou o Chefe do Executivo a alienar um imóvel de domínio público, visando, segundo o texto da lei, promover a regularização do domínio do solo por ocupantes diretos do local. O produto apurado com a alienação da área será destinado exclusivamente ao Fundo de Previdência dos Servidores Públicos do Estado. Qualquer cidadão que pretenda anular esse ato, por entendê-lo como lesivo ao patrimônio público, poderá propor:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Ação popular (art. 5º, LXXIII, da CF e Lei n. 4.717/65): proposta por qualquer cidadão, visando anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.


    a) Ação civil pública (art. 129, III, da CF e Lei n. 7.347/85): proposta para proteção de direitos difusos ou coletivos, como meio ambiente, defesa do consumidor, ordem urbanística, bens e direitos de valor artístico, infração à ordem econômica e à ordem urbanística. 

    São legitimados para a propositura de ação civil pública


    1) o Ministério Público; 

    2) a Defensoria Pública; 

    3) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 

    4) a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; 

    5) a associação que atenda aos requisitos estabelecidos na Lei n. 7.347/85; 

    6) o Conselho Federal da OAB (art. 54, XIV, da Lei n. 8.906/94).


    c) Mandado de segurança (art. 5º, LXIX, da CF e Lei n. 12.016/2009): impetrado para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. O mandado de segurança tem a peculiaridade de somente admitir a produção de prova documental pré-constituída, sendo nele inviável a dilação probatória, isto é, a produção de outros meios de prova para fundamentar a pretensão do impetrante.
  • e) Habeas corpus (art. 5º, LXVIII, da CF): cabível sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

  • Alternativa B


    Para quem tem dúvida quanto Ação Popular x Ação Civil Pública segua abaixo um link do youtube com uma aula de menos de 4 minutos onde o autor resumidamente explica muito bem.


    Lembrando que:

    Ação Popular consta no art. 5°, LXXIII e;

    Ação Civil Pública consta no art. 129°, III.



    https://www.youtube.com/watch?v=Rge8tIQDa1I

  • BIZU


    acao CIvil PUblica ------ CONCORRENTE do MP

    acao PEnal Publica ---- PRIVATIVA DO MP

  • INICIATIVA POPULAR X AÇÃO POPULAR

     

    ---> A Iniciativa Popular é o direito constitucional que torna possível a um grupo de cidadãos e cidadãs apresentar projetos de lei, para serem votados e eventualmente aprovados pelo Deputados e Senadores. Os cidadãos podem se reuniar e apresentar um projeto de lei. Podem elaborar lei em lugar dos legisladores. Para tanto é necessária a assinatura de 1% dos eleitores de todo o país, distribuídos em pelo menos 5 Estados Brasileiros.

     

    ---> Ação Popular é o meio processual a que se tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao patrimonio público, a moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimonio histórico e cultural.

     

     

    https://tudodireito.wordpress.com/2010/09/23/iniciativa-popular-x-acao-popular/

  • ÃO POPULAR QLQ CIDADÃO.

  • Vide art. 4º da Lei 4.717/65

  • LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • GABARITO: B

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • a) ERRADO. A ação civil pública objetiva a proteção dos direitos difusos (coletivo ou individual) homogêneos (ex: patrimônio público e social, meio ambiente). Vejamos o art. 129, III, Constituição Federal:

    [...] Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: [...]

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; [...]

    b) CORRETO. A ação popular tem como objetivo a defesa de direitos difusos (patrimônio público histórico e cultural, o meio ambiente e a moralidade administrativa). Vejamos o art. 5º, LXXIII, Constituição Federal:

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    c) CORRETO. O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. Vejamos o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal:

    [...] LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.[...]

    e) ERRADO. O habeas corpus, que admite tanto a modalidade reparatória (quando já ocorreu a violência ou coação) quanto a preventiva (quando ainda não ocorreu a violência ou coação), tem como objetivo a garantia individual do direito de ir e vir. Vejamos o art. 5º, LXVIII, da CF:

    [...] LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    GABARITO: LETRA “B”

  • Ação Civil Pública -> apenas MP

    Ação Popular -> apenas cidadão

  • GAB.: B.

    AÇÃO POPULAR: ATO LESIVO.

    --> Legitimado a propor: qualquer cidadão (no livre gozo de seus direitos políticos ativos [direito de votar]) Súmula 365-STF: Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.

    --> Objetivo: anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

    --> Conceito de ato lesivo ao patrimônio público: é todo aquele emanado por autoridade incompetente; com vício de forma; ilegalidade do objeto; motivos inexistentes; desvio de finalidade.

    --> Ação popular e a formação do litisconsorte ativo ulterior: a pessoa jurídica cujo ato seja objeto de impugnação poderá se abster de contestar o pedido, ou então poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se pareça útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente. Uma vez reconhecido o erro pela autoridade que praticou o ato lesivo, essa poderá exercer uma espécie de retratação, atuando em litisconsórcio ativo de maneira a buscar a anulação do próprio ato que antes havia formulado.

    Evidentemente, para que isso seja possível, é preciso que haja um litisconsórcio passivo na ação, facultando a migração de uma das pessoas jurídicas de direito público para o polo demandante, enquanto as demais permanecem na condição de réu. Havendo apenas um sujeito no polo passivo, então ocorre uma perda de objeto em razão da autotutela pelo Estado.

    Dessa forma, haveria tanto uma legitimação ativa ordinária, do cidadão que busca tutela de seus direitos, como uma legitimação extraordinária, em que a sociedade como um todo poderia participar, incluindo pessoas jurídicas de direito público.

    --> Objeto da Ação Popular: transindividual e metaprocessual, ou seja, supera o interesse das partes.

     

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ATO LESIVO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO ou de ENTIDADE de que o ESTADO PARTICIPE, à MORALIDADE ADMINISTRATIVA, ao MEIO AMBIENTE e ao PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência (leia-se aquele em gozo de sua capacidade eleitoral); A ação popular pode ser interposta CONTRA QUALQUER PESSOA, seja ela FÍSICA ou JURÍDICA (Legitimidade Passiva)

     

    * Importante salientar que menor de idade, entre 16 e 18 anos, sendo eleitor, também pode entrar com ação popular - não precisa de assistência, pois se trata de um direito político.


ID
1514713
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Prevê a Constituição da República Federativa do Brasil que, em caso de impedimento do Presidente e do Vice- Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
  • Gab D Delta
    Na lógica:

    1 Representantes do POVO
    2 Representantes do ESTADO
    3 JUSTIÇA
  • Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

  • GABARITO - D

    Dica: Segue a ordem: A , E , U

    Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Bons estudos!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre sucessão presidencial.

    A- Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa D.

    B- Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa D.

    C- Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa D.

    D- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 80: "Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • Sequência de substituição e vacância:

    Presidente -> Vice -> Presid. Câmara dos Deputados -> Presid. Senado Federal -> Presid. STF.

    Referência: Art. 80 da CF


ID
1514716
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É caso de inexigibilidade de licitação, quando houver inviabilidade de competição, previsto na Lei 8.666/1993,

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    Art. 24. É dispensável a licitação: 


    b) XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;


    c) XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.


    d) IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;

  • Gabarito A


    A) CORRETO - Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    B) ERRADA - Art. 24. É dispensável a licitação: 

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; 


    C) ERRADA - Art. 24 (...)

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.


    D) ERRADA - Art. 24 (...)

    IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; 

  • a)

    a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Questão aborda a temática da inexigibilidade de licitação, e deve ser respondida à luz da Lei nº 8666/93.

    Nesse sentido, a solução objetiva desta questão encontra-se no art. 25 da Lei nº 8666/93, a seguir reproduzido, verbis:

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Face o dispositivo legal sobredito, a alternativa A remete a uma das situações em que a licitação é inexigível, nos moldes do inciso III do art. 25. Logo, correta a alternativa. 

    As demais:

    B: situação configura, nos moldes do inciso XII do art. 24, dispensa de licitação.

    C: situação configura, nos moldes do inciso XV do art. 24, dispensa de licitação.

    D: situação configura, nos moldes do inciso IX do art. 24, dispensa de licitação.

    Fonte: Lei nº 8666/93.

    GABARITO DA QUESTÃO: A.


ID
2729425
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação pode ser conceituada como o “procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato.” (DI PIETRO). A Lei 8.666/1993 que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, prevê, dentre outros, como critério de desempate, que será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por empresas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado! Pela ordem, deveria ser A)

    § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

      II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010)

      III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Redação dada pela Medida Provisória nº 495, de 2010)

    (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)


  • Totalmente errado. O gabarito é a letra ¨A¨. 

  • Artigo 3° parágrafo 2° da lei 8.666 diz que em caso de empate os critérios de desempate serão: Produzidos no país; produzidos ou prestados por empresas brasileiras, produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país. 

    Ou Qc errou ou com certeza essa questão será anulada. 

  • Já podem abolir essa FUMARC porque deve ter um analfabeto elaborando as questões. Gabaritos todos absurdos!

  • Essa banca FUMARC fuma "um". Certeza! Só gabaritos doidões.

  • Tá certo agora o gabarito...o gabrito e A .


  • que faaaase, hein... :/

  • kkk que apaia.
    A banca debochou ai 
    Art 3º
    ...aos bens e  serviços:
    III-Produzidos ou prestados por empresas brasileiras

  • Me esclarecam uma coisa.. Se por ordem (sucessivamente ), a primeira condição é que tem que ser produzido no Pais, a letra "E" não estaria correta? Quem puder ajudar, inbox por favor.
  • Tenho a mesma dúvida da Marcella Amorim. Por que não seria letra D?

  • claro que é a A, a lei 12.349 alterou isso e pela ordem::

    I produzida por empresa brasileira - foi alterado para: I - Produzido no país.

  •           O fato da sede estar localizada no país não implica que a produção seja feita aqui, pode ser apenas o escritório central da empresa, estando a planta produtiva localizada em outro país. Tal situação é comum nos países subdesenvolvidos que possuem mão de obra barata disponível, também é comum a fim de acessar uma fonte de matéria prima, dentre várias outras possibilidades.

  • Esse critério de desempate é para as empresas que chegam ao final da licitação em igualdade de condições. Exatamente iguais, ocorrendo tal fato aplica-se o art.3º, §2º da lei.

  • GABARITO: A

    Art. 3º. § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: II - produzidos no País;

  • NO PAIS -

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior a nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Então vejamos:

    Art. 3º, §2º, Lei 8.666/93. Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    Desta forma:

    A. CERTO. Brasileiras.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2729437
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Caio Mário Souza Parreira, professor concursado pela Universidade Estadual de Minas Gerais, onde leciona no período matutino, submeteu-se a concurso público para o cargo de Técnico Administrativo da Assembleia Legislativa.
Em sendo aprovado e, nos termos do que dispõe o artigo 37 da Constituição Federal de 1988, Caio Mário

Alternativas
Comentários
  • Cargos acumuláveis:

    - 2 cargos de professor

    - 1 cargo técnico e 1 científico

    - 2 cargos privativos de profissionais da saúde


    Os acúmulos estão condicionados à compatibilidade de horários.


    Bons estudos!

  • Na verdade não, hein Marília...veja o que diz a CF:


    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;


    É possível, portanto, ser:

    Professor+Professor

    Professor+Técnico ou Científico.


    Mas nunca: Técnico+Técnico, Científico+Científico ou Técnico+Científico.


    O problema é que a CF não especifica esse "técnico". Fui levado a crer que Técnico Administrativo e Professor seria lícito. Se não for, então que raio de técnico é esse?

  • Há uma certa controvérsia acerca do que venham a ser cargo técnico e cargo científico. Uma corrente entende que as expressões "técnico" e "científico" seriam sinônimas, e indicariam a necessidade de se tratar de cargo que exigiria nível superior. Entendemos, porém, que a interpretação constitucionalmente mais adequada é a seguinte: cargo científico é o cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento – advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador. Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc. Perceba-se que não interessa a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas. Sobre o tema tratamos minudentemente em nossa obra "Lei 8.112/90 Comentada Artigo por Artigo" (Brasília: Obcursos, 2008).

    Esse nosso entendimento é plenamente acatado pela jurisprudência. Com efeito, tanto o STJ quanto o TCU possuem precedentes que aceitam o cargo técnico como de nível médio, desde que exigida para o provimento uma qualificação específica (curso técnico específico).

    Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

    * STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    * TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".

    Logo, não há por que titubear – deve-se levar em conta o que diz a melhor doutrina e o que reafirma a jurisprudência: cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica; b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao#ixzz2yJQTClN6

  • Oxiiii.....

    Técnico administrativo pode acumular?????

    Essa é nova pra mim!!!

  • Essa FUMARC é sem base mesmo. Só escolhi a alternativa "c" porque era a menos pior, mas não menos ABSURDA.

    Não foi uma única vez que ouvi um professor comentar que o cargo "técnico" a que se refere a CF/88 não é o mesmo que um cargo Técnico Administrativo.

    Vale a pena ler este texto: O conceito de cargo técnico ou científico para fins de acumulação, mas colaciono parte dele que pode resumir muito bem tal ideia:

    Há uma certa controvérsia acerca do que venham a ser cargo técnico e cargo científico. Uma corrente entende que as expressões "técnico" e "científico" seriam sinônimas, e indicariam a necessidade de se tratar de cargo que exigiria nível superior. Entendemos, porém, que a interpretação constitucionalmente mais adequada é a seguinte: cargo científico é o cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento – advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador. Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superiorque aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc.Perceba-se que não interessa a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas. Sobre o tema tratamos minudentemente em nossa obra "Lei 8.112/90 Comentada Artigo por Artigo" (Brasília: Obcursos, 2008).

    Fonte: http://www.ieprev.com.br/conteudo/id/18529/t/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao

  • Bizarra questão, acerta-se o item por serem as outras opções flagrantemente erradas. Cargo técnico é que exige habilidades específicas, acredito que esse concurso seja aberto para qualquer área de formação, não sendo cumulável. 

  • Correto o comentário da Gisele, Técnico exige habilitação CIENTÍFICA....não é técnico da receita federal etc.

    Péssima essa FUMARC.
  • Esse é o tipo de questão eu aprendi a ignorar. Vai de encontro à CF/88. Eu 'pulo', continuo estudando e a vida segue... 

  • pessoal tá "filosofando" demais aqui nos comentários. Vamos simplificar:

    Cargo de professor com cargo de técnico pode acumular, de acordo com a CF. Ora, o enunciado da questão diz claramente que o cidadão era professor e passou em um concurso de técnico.

    òbvio que pode então acumula-los, havendo compatibilidade de horários.

  • Teve um julgado recente sobre o acúmulo de cargo técnico com o de professor, não precisa aquele ser cargo necessariamente de técnico científico. Foi dado o direito de uma servidora ser professora pública e ser técnica bancária. É julgado de 2014.

  • "Segundo entendimento do STJ, afirma a impossibilidade de acumulação dos cargos de técnico judiciário e professor, por entender que o primeiro não possui natureza técnica "


  • Pessoal, não há nada demais na questão. É possível sim acumular um cargo de professor com outro de Técnico Administrativo conforme a própria CF ou a 8.112. Além disso, essa já não é a primeira questão que eu respondo sobre esse assunto e o gabarito teve resposta parecida com esse.

    Ah, na CF e na 8.112 diz que é permitido acumular cargo de professor com outro cargo técnico OU científico. A palavrinha ou significa que é uma alternativa, ou seja, é um ou outro, não há necessidade do cargo técnico ser científico também, vocês estão fazendo confusão.

    Espero ter ajudado.

    Resposta: Letra C.

  • A questão deveria ser  anulada.  Com base em que? No já citado entendimnto do STJ. Todos os professores  dizem que o técnico da CF não é técnico administrativo

  • Esse termo técnico citado no artigo XVI é uma grande celeuma no meio, gerando varias divergencias e julgados no Tribunais Superiores


  • Professor universitário pode acumular?!?! 

  • Gab. C

     

    Acumulação de cargos

     

    PROF   +   PROF

     

    PROF    +   TÉCNICO/CIENTÍFICO

     

    SAÚDE   +   SAÚDE

  • Esse cargo nao é tenico, cargo tecnico com habilidades especificas de acordo com formação em area do conhecimento

    ou seja exigencia de formação especifica... ex. tecnico em enfermagem, tecnico nutrição,

     

    Esse cargo so tem tecnico na nomeclatura mais a atividade não é

  • “O conceito de cargo técnico ou cientifico, por falta de precisão, tem provocado algumas dúvidas na Administração. O ideal é que o estatuto fixe o contorno mais exato possível para a sua definição, de modo que se possa verificar, com maior facilidade, se é possível, ou não, a acumulação. Cargos técnicos são os que indicam a aquisição de conhecimentos técnicos e práticos necessários ao exercício das respectivas funções. Já os cargos científicos dependem de conhecimentos específicos sobre determinado ramo cientifico. Normalmente, tal gama de conhecimento é obtida em nível superior; essa exigência, porém, nem sempre está presente, sobretudo para os cargos técnicos. Por outro lado, não basta que a denominação do cargo contenha o termo “técnico”: o que importa é a que suas funções, por serem específicas, se diferenciem das meramente burocráticas e rotineiras.”  (CARVALHO FILHO, José dos Santos; Manual de Direito Administrativo; Editora Atlas, 24° Ed; p. 605)

  • Ao meu entender a resposta seria a letra a alternativa A, pois este cargo técnico é somente burocrático

  • GENTE, MUITA CALMA. Vou copiar aqui decisões a respeito de acúmulo de cargos. É importante que tenhamos esclarecidos os conceitos, e não criemos confusão na cabeça das pessoas. Isso prejudica o estudo delas.


    14) CONCEITO DE CARGO TÉCNICO /CIENTIFICO PARA EFEITO DE ACUMULAÇÃO-STJ.

    O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.( STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007)


    15) CONCEITO DE CARGO TÉCNICO /CIENTIFICO PARA EFEITO DE ACUMULAÇÃO-TCU.

    A conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.( TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto).


    Então pessoal, não é o nome técnico que confere o direito, é a habilitação. Nada a ver essa banca.

    Fonte: Apostila D. Administrativo curso Prime.

  • Polêmica!

  • Sacanagem essa questão. Um cargo não é técnico só porque tem Técnico na nomenclatura.

  • Comentário:

    Nessa questão, a banca considerou que o cargo de Técnico Administrativo poderia ser enquadrado como cargo técnico ou científico, passível, portanto, de acumulação com um cargo de professor, nos termos do art. 37, XVI, "b" da CF, daí o gabarito.

    Contudo, tal enquadramento, a meu ver, não é plenamente correto, pois o entendimento mais aceito na doutrina e na jurisprudência é que cargos que desempenham atividades meramente administrativas, de área-meio, como é comum acontecer com os cargos de Técnico Administrativo, não podem ser considerados cargos técnicos ou científicos para fins de acumulação, qualificação que estaria reservada para cargos de natureza finalística, como Analistas ou Auditores.

    Não obstante, analisando as demais alternativas da questão, verifica-se que a opção "c" é, de fato, a menos errada, uma vez que, embora o entendimento mencionado seja o mais aceito, é possível encontrar posições divergentes amparando o gabarito. Já as opções restantes são injustificáveis sob qualquer prisma.

    Gabarito: alternativa "c"

  • Típica questão que beneficia quem sabe menos... Vergonhosa!

  • BANCA FumarcONHA

    RAIVA!

  • Cargo técnico ou científico

    O conceito de “cargo técnico ou científico” não exige, necessariamente, que se trate de um cargo de nível superior.

    Cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da CF/88 é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior (STJ. 5ª Turma. RMS 20.033/RS, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em 15/02/2007).

    Cargo técnico

    Cargo técnico “é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau” (STJ. 2ª Turma. RMS 42.392/AC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 10/02/2015). É aquele que exige da pessoa um conjunto de atribuições ligadas ao conhecimento específico de uma área do saber.

    Segundo já decidiu o STJ, somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber.

    Não podem ser considerados cargos técnicos aqueles que impliquem a prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exijam formação específica. Nesse sentido, atividades de agente administrativo, descritas como atividades de nível médio, não se enquadram no conceito constitucional (STF. 1ª Turma. RMS 28497/DF, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, julgado em 20/5/2014. Info 747).

    Fonte: Dizer o Direito