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Prova FUMARC - 2018 - SEE-MG - Especialista em Educação Básica


ID
2688553
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                                 Direito à fantasia

                                                                    Frei Betto 05/08/2017 - 06h00


      A fantasia é a matéria-prima da realidade. Tudo que é real, do computador ao jornal no qual você lê este texto, nasceu da fantasia de quem criou o artigo, concebeu o computador e editou a publicação.

      A cadeira na qual me sento teve seu desenho concebido previamente na mente de quem a criou. Daí a força da ficção. Ela molda a realidade.

      A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.

      As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

      Agora, sonham por ela o filme, o desenho animado, os joguinhos, as imagens. A criança se torna mera espectadora da fantasia que lhe é oferecida nas redes sociais, sem que ela crie ou interaja.

      Na infância, eu escutava histórias contadas por meus pais, de dona Baratinha à Branca de Neve e os sete anões. Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

      Hoje, a indústria do entretenimento sonha pelas crianças. Não para diverti-las ou ativar nelas o potencial onírico, e sim para transformá-las em consumistas precoces. Porque toda a programação está ancorada na publicidade voltada ao segmento mais vulnerável do público consumidor.

      Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de seduzir os adultos que compram para agradá-la ou se livrar de tanta insistência. E ela não tem idade para discernir ou valorar os produtos, nem distinguir entre o necessário e o supérfluo.

      Fui criança logo após a Segunda Grande Guerra. O cinema e as revistas em quadrinhos, em geral originados nos EUA, exaltavam os feitos bélicos, do faroeste aos combates aéreos. No quintal de casa eu e meus amigos brincávamos de bandido e mocinho. Nossos cavalos eram cabos de vassoura.

      Um dia, o Celsinho ganhou do pai um cavalinho de madeira apoiado em uma tábua com quatro rodinhas. Ficamos todos fascinados diante daquela maravilha adquirida em uma loja de brinquedos.

      Durou pouco. Dois ou três dias depois voltamos aos nossos cabos de vassoura. Por quê? A resposta agora me parece óbvia: o cabo de vassoura "dialogava" com a nossa imaginação. Assim como o trapo que o bebê não larga nem na hora de dormir.

      O direito à fantasia deveria constar da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/direito-%C3%A0-fantasia-1.550900. Adaptado. Acesso em: 18 jan. 2018.

Frei Betto, no artigo de opinião em análise, utiliza diversos expedientes para construir a argumentação. Estão corretas as afirmativas e exemplificações, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Acho que o erro vem da parte que diz "linguagem hermeticamente": é a qualidade daquilo que é hermético é algo obscuro, de dificil comprrensão. O Hermetismo é uma doutrina esotérica baseada nos escritos das inspirações do deus Hermes, já na idade média, na renascença era a doutrina oculta  
    dos alquimistas. Assim,Hermetismo de linguagem, são as expressões usadas na linguagem e que são de dificil compreensão entre as pessoas comuns.

  • Gab.: B

    Faz críticas a aspectos ou entidades da contemporaneidade por meio de linguagem incisiva e hermética (difícil de compreender, obscuro; ele crítica de forma bem explicita e claro não há nada de obscuro em seu posicionamento): “Hoje, a indústria do entretenimento sonha pelas crianças. Não para diverti-las ou ativar nelas o potencial onírico, e sim para transformá-las em consumistas precoces.” 

  • Alguém bem que poderia explicar o por que da alternativa d ter sido considerada como uma afirmativa correta ...

  • Fernando Camêlo, a alternativa D está correta , assim como as alternativas B, C e E. O examinador, ao afirmar que o autor do texto (Frei Betto) recorre a intertextualidade quando cita “O direito à fantasia deveria constar da Declaração Universal dos Direitos Humanos” , está afirmando algo verdadeiro, uma vez que ele faz menção a um o outro texto, no caso a Declaração, para endossar o seu.

    Lembrando que intertextualidade é a superposição de um texto literário a outro. É a influência de um texto sobre outro que o toma como modelo ou ponto de partida, e que gera a atualização do texto citado.

  • O cabo de vassoura dialogava......isso é do cotidiano ? ahh vai a Merd a

  • Leandro Oliveira, a meu ver, o exemplo do cotidiano está nesta parte: "Assim como o trapo que o bebê não larga nem na hora de dormir."

    Letra B: não há uso de linguagem de difícil compreensão (hermética).

  • Não há linguagem hermética.


ID
2688556
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                                 Direito à fantasia

                                                                    Frei Betto 05/08/2017 - 06h00


      A fantasia é a matéria-prima da realidade. Tudo que é real, do computador ao jornal no qual você lê este texto, nasceu da fantasia de quem criou o artigo, concebeu o computador e editou a publicação.

      A cadeira na qual me sento teve seu desenho concebido previamente na mente de quem a criou. Daí a força da ficção. Ela molda a realidade.

      A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.

      As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

      Agora, sonham por ela o filme, o desenho animado, os joguinhos, as imagens. A criança se torna mera espectadora da fantasia que lhe é oferecida nas redes sociais, sem que ela crie ou interaja.

      Na infância, eu escutava histórias contadas por meus pais, de dona Baratinha à Branca de Neve e os sete anões. Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

      Hoje, a indústria do entretenimento sonha pelas crianças. Não para diverti-las ou ativar nelas o potencial onírico, e sim para transformá-las em consumistas precoces. Porque toda a programação está ancorada na publicidade voltada ao segmento mais vulnerável do público consumidor.

      Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de seduzir os adultos que compram para agradá-la ou se livrar de tanta insistência. E ela não tem idade para discernir ou valorar os produtos, nem distinguir entre o necessário e o supérfluo.

      Fui criança logo após a Segunda Grande Guerra. O cinema e as revistas em quadrinhos, em geral originados nos EUA, exaltavam os feitos bélicos, do faroeste aos combates aéreos. No quintal de casa eu e meus amigos brincávamos de bandido e mocinho. Nossos cavalos eram cabos de vassoura.

      Um dia, o Celsinho ganhou do pai um cavalinho de madeira apoiado em uma tábua com quatro rodinhas. Ficamos todos fascinados diante daquela maravilha adquirida em uma loja de brinquedos.

      Durou pouco. Dois ou três dias depois voltamos aos nossos cabos de vassoura. Por quê? A resposta agora me parece óbvia: o cabo de vassoura "dialogava" com a nossa imaginação. Assim como o trapo que o bebê não larga nem na hora de dormir.

      O direito à fantasia deveria constar da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/direito-%C3%A0-fantasia-1.550900. Adaptado. Acesso em: 18 jan. 2018.

Atente para os sinônimos apresentados para vocábulos do texto. Assinale a opção em que a substituição do(s) vocábulo(s) destacado(s) esteja INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Oriundo = Originário: originário, proveniente, procedente, natural, nativo, descendente, filho, nascido, provindo, vindo, derivado, resultante.

    Bélico = Referente ou próprio da guerra: belicoso, belicista, beligerante, belígero, guerreiro, guerreador, aguerrido, marcial, militar, militarista, combatente, mavórcio, mavórtico, pugnaz, pugnace.

    A palavra "Espetaculares" não é sinônimo de "bélicos".

  •  a) “Ficamos todos fascinados diante daquela maravilha adquirida em uma loja de brinquedos.”
          Ficamos todos extasiados diante daquele portento adquirido em uma loja de brinquedos. 

     

    Fascinado: exageradamente envolvido, atraído ou seduzido por; 
    Extasiado: Que se encontra em êxtase; emocionalmente abalado; arrebatado. Que se encantou com; encantado. Que tem sensações agradáveis ou prazerosas provocadas por admiração, enlevo ou pasmo.

     

     b) “Hoje, a indústria do entretenimento sonha pelas crianças.”
          Hoje, a indústria do divertimento sonha pelas crianças. 

     

    Entretenimento: Divertimento; o que diverte e distrai; o que é feito como diversão ou para se entreter: canal de entretenimento; local de entretenimento.

     

     c) “O cinema e as revistas em quadrinhos, em geral originados nos EUA, exaltavam os feitos bélicos, do faroeste aos combates aéreos.”
    O cinema e as revistas em quadrinhos, em geral oriundos dos EUA, exaltavam os feitos espetaculares, do faroeste aos combates aéreos.

     

    Originado: causado, provocado, suscitado, motivado, fomentado, promovido, ocasionado.
    Oriundo: Natural de; que tem sua origem em; que provém de; que tem determinada proveniência; procedente, originário, proveniente: produto oriundo da África do Sul.

     

    Bélico: Que faz referência à guerra ou a ela pertence; próprio de guerra: poder bélico; região bélica.
    Espetaculares: excelentes, extraordinários, ótimos.​

     

     d) “O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.
         ”O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo dos devaneios. 

     

    Onírico: Que faz referência aos sonhos; que pode estar relacionado com a essência dos sonhos; próprio dos pensamentos e ideias que aparecem durante o período do sono: condição onírica; devaneio onírico.
     

     e) Porque toda a programação está ancorada na publicidade voltada ao segmento mais vulnerável do público consumidor.
         Porque toda a programação está assentada na publicidade voltada ao segmento mais suscetível do público consumidor.

     

    Ancorado: atracado, aportado, abalroado, arpado, aferrado.
    Assentado: (...) Disposto ou colocado de modo fixo e estável.

     

    Vulnerável: Que tende a ser magoado, danificado ou derrotado; frágil.​
    Suscetível: Que sofre impressões e/ou alterações com facilidade; que possui a capacidade de adquirir novas formas; que tem tendência para sentir influências ou contrair doenças.

  • SINÔNIMOS PARA ESCLARECIMENTOS:

    portento ---> extraordinário 

    onírico --> sonhos - aventuras

    Sobre a alternativa correta: bélico pode se referir à guerra, portanto não há sinonímia com espetacular.


ID
2688559
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                                 Direito à fantasia

                                                                    Frei Betto 05/08/2017 - 06h00


      A fantasia é a matéria-prima da realidade. Tudo que é real, do computador ao jornal no qual você lê este texto, nasceu da fantasia de quem criou o artigo, concebeu o computador e editou a publicação.

      A cadeira na qual me sento teve seu desenho concebido previamente na mente de quem a criou. Daí a força da ficção. Ela molda a realidade.

      A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.

      As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

      Agora, sonham por ela o filme, o desenho animado, os joguinhos, as imagens. A criança se torna mera espectadora da fantasia que lhe é oferecida nas redes sociais, sem que ela crie ou interaja.

      Na infância, eu escutava histórias contadas por meus pais, de dona Baratinha à Branca de Neve e os sete anões. Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

      Hoje, a indústria do entretenimento sonha pelas crianças. Não para diverti-las ou ativar nelas o potencial onírico, e sim para transformá-las em consumistas precoces. Porque toda a programação está ancorada na publicidade voltada ao segmento mais vulnerável do público consumidor.

      Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de seduzir os adultos que compram para agradá-la ou se livrar de tanta insistência. E ela não tem idade para discernir ou valorar os produtos, nem distinguir entre o necessário e o supérfluo.

      Fui criança logo após a Segunda Grande Guerra. O cinema e as revistas em quadrinhos, em geral originados nos EUA, exaltavam os feitos bélicos, do faroeste aos combates aéreos. No quintal de casa eu e meus amigos brincávamos de bandido e mocinho. Nossos cavalos eram cabos de vassoura.

      Um dia, o Celsinho ganhou do pai um cavalinho de madeira apoiado em uma tábua com quatro rodinhas. Ficamos todos fascinados diante daquela maravilha adquirida em uma loja de brinquedos.

      Durou pouco. Dois ou três dias depois voltamos aos nossos cabos de vassoura. Por quê? A resposta agora me parece óbvia: o cabo de vassoura "dialogava" com a nossa imaginação. Assim como o trapo que o bebê não larga nem na hora de dormir.

      O direito à fantasia deveria constar da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/direito-%C3%A0-fantasia-1.550900. Adaptado. Acesso em: 18 jan. 2018.

Para responder a esta questão, além do texto I, considere o excerto da Base Nacional Comum Curricular, a qual estabelece competências gerais a serem trabalhadas ao longo da educação básica. Destacaram-se, a seguir, duas delas:


1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

(BNCC. Conteúdo em discussão no CNE. Texto em Revisão. 2017, p. 7)


A tecnologia em rápido desenvolvimento traz desafios para o trabalho docente. Trata-se de assunto complexo e multifacetado. Considerando as leituras feitas, são corretas as afirmações, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra: E

  • A letra E está errada, pois a mesma afirma que privar a criança do contato com a tecnologia pressiona sua entrada na vida adulta. O que ocorre, conforme o texto, é justamente o contrário.

  • ERRO DA ALTERNATIVA

    prescindíveis = não precisam


ID
2688562
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                                 Direito à fantasia

                                                                    Frei Betto 05/08/2017 - 06h00


      A fantasia é a matéria-prima da realidade. Tudo que é real, do computador ao jornal no qual você lê este texto, nasceu da fantasia de quem criou o artigo, concebeu o computador e editou a publicação.

      A cadeira na qual me sento teve seu desenho concebido previamente na mente de quem a criou. Daí a força da ficção. Ela molda a realidade.

      A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.

      As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

      Agora, sonham por ela o filme, o desenho animado, os joguinhos, as imagens. A criança se torna mera espectadora da fantasia que lhe é oferecida nas redes sociais, sem que ela crie ou interaja.

      Na infância, eu escutava histórias contadas por meus pais, de dona Baratinha à Branca de Neve e os sete anões. Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

      Hoje, a indústria do entretenimento sonha pelas crianças. Não para diverti-las ou ativar nelas o potencial onírico, e sim para transformá-las em consumistas precoces. Porque toda a programação está ancorada na publicidade voltada ao segmento mais vulnerável do público consumidor.

      Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de seduzir os adultos que compram para agradá-la ou se livrar de tanta insistência. E ela não tem idade para discernir ou valorar os produtos, nem distinguir entre o necessário e o supérfluo.

      Fui criança logo após a Segunda Grande Guerra. O cinema e as revistas em quadrinhos, em geral originados nos EUA, exaltavam os feitos bélicos, do faroeste aos combates aéreos. No quintal de casa eu e meus amigos brincávamos de bandido e mocinho. Nossos cavalos eram cabos de vassoura.

      Um dia, o Celsinho ganhou do pai um cavalinho de madeira apoiado em uma tábua com quatro rodinhas. Ficamos todos fascinados diante daquela maravilha adquirida em uma loja de brinquedos.

      Durou pouco. Dois ou três dias depois voltamos aos nossos cabos de vassoura. Por quê? A resposta agora me parece óbvia: o cabo de vassoura "dialogava" com a nossa imaginação. Assim como o trapo que o bebê não larga nem na hora de dormir.

      O direito à fantasia deveria constar da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/direito-%C3%A0-fantasia-1.550900. Adaptado. Acesso em: 18 jan. 2018.

A compreensão das formas de organização dos enunciados em textos orais e escritos é crucial ao(à) professor(a) de qualquer disciplina. Atente para o excerto:


“As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos.”


Com esse enunciado, o autor constrói sua argumentação por meio de alguns expedientes linguísticos:


I. Dá a entender que fala de “novas tecnologias” que são identificáveis pelos leitores, por isso utiliza artigo definido “as”.

II. Faz uma generalização: a de que todas as crianças preferem a companhia do celular à dos amigos.

III. Relativiza sua afirmação pela escolha do verbo “tender” (inclinar-se, pender) na locução “tendem a coibir”.

IV. Utiliza um verbo semanticamente forte – “coibir” –, o qual significa bridar, refrear, tolher, reprimir.


Estão CORRETAS as afirmações:

Alternativas
Comentários
  • II - Ele não generaliza, e sim especifica: "... as crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos.

  • GAB. LETRA B

  • No item II não há generalização, o autor especifica o efeito da tecnologia em "crianças que preferem a companhia do celular à dos amigo".

    Dessa forma, restam as alternativas a) ou b). Para responder basta saber o significado de "coibir".

    Gabarito B

    *Dica. Muitas questões de português são resolvidas se o aluno tiver um bom vocabulário. Diante de uma palavra desconhecida compensa consultar o dicionário e anotar para não esquecer.

  • Gabarito Letra B

     

    Quanto a afirmativa I:. Dá a entender que fala de “novas tecnologias” que são identificáveis pelos leitores, por isso utiliza artigo definido “as”.

    Isso mesmo, pois  o artigo definido é aplicado para seres/ coisas conhecidos ou já mencionados e o indefinido para seres desconhecidos, indeterminados ou que não se faz menção.

     

    Quanto a afirmativa II : Faz uma generalização: a de que todas as crianças preferem a companhia do celular à dos amigos.

    Dizer todas é extrapolar o texto, não podemo inferir isso, pois em nenhum momento ele fala que TODAS as crianças preferem o celular, pode haver alguma que não prefere

     

    Quanto as afirmativas:

     

    III. Relativiza sua afirmação pela escolha do verbo “tender” (inclinar-se, pender) na locução “tendem a coibir”.

    Significado de Pender: Ficar ligeiramente inclinado; inclinar, descair.

     

    IV. Utiliza um verbo semanticamente forte – “coibir” –, o qual significa bridar, refrear, tolher, reprimir.

     

    Significado de Coibir: Refrear; Intimidar; Restringir; 

    Significado de Bridar :. Pôr brida em. / Refrear; reprimir, coibir.

    significado de Tolher: Ocasionar descontentamento ou dificuldades a; Colocar atravancos, barreiras ou impedimentos a;


ID
2688565
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                                 Direito à fantasia

                                                                    Frei Betto 05/08/2017 - 06h00


      A fantasia é a matéria-prima da realidade. Tudo que é real, do computador ao jornal no qual você lê este texto, nasceu da fantasia de quem criou o artigo, concebeu o computador e editou a publicação.

      A cadeira na qual me sento teve seu desenho concebido previamente na mente de quem a criou. Daí a força da ficção. Ela molda a realidade.

      A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.

      As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

      Agora, sonham por ela o filme, o desenho animado, os joguinhos, as imagens. A criança se torna mera espectadora da fantasia que lhe é oferecida nas redes sociais, sem que ela crie ou interaja.

      Na infância, eu escutava histórias contadas por meus pais, de dona Baratinha à Branca de Neve e os sete anões. Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

      Hoje, a indústria do entretenimento sonha pelas crianças. Não para diverti-las ou ativar nelas o potencial onírico, e sim para transformá-las em consumistas precoces. Porque toda a programação está ancorada na publicidade voltada ao segmento mais vulnerável do público consumidor.

      Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de seduzir os adultos que compram para agradá-la ou se livrar de tanta insistência. E ela não tem idade para discernir ou valorar os produtos, nem distinguir entre o necessário e o supérfluo.

      Fui criança logo após a Segunda Grande Guerra. O cinema e as revistas em quadrinhos, em geral originados nos EUA, exaltavam os feitos bélicos, do faroeste aos combates aéreos. No quintal de casa eu e meus amigos brincávamos de bandido e mocinho. Nossos cavalos eram cabos de vassoura.

      Um dia, o Celsinho ganhou do pai um cavalinho de madeira apoiado em uma tábua com quatro rodinhas. Ficamos todos fascinados diante daquela maravilha adquirida em uma loja de brinquedos.

      Durou pouco. Dois ou três dias depois voltamos aos nossos cabos de vassoura. Por quê? A resposta agora me parece óbvia: o cabo de vassoura "dialogava" com a nossa imaginação. Assim como o trapo que o bebê não larga nem na hora de dormir.

      O direito à fantasia deveria constar da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/direito-%C3%A0-fantasia-1.550900. Adaptado. Acesso em: 18 jan. 2018.

Atente para os dois excertos abaixo, sobre os quais se seguirão algumas assertivas referentes a escolhas morfossintáticas e semânticas feitas pelo autor. Anteponha-lhes V (verdadeiro) ou F (falso):


I - As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

II - A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.


( ) Em “O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica.”, o uso da vírgula indicando elipse é crucial para a correta compreensão do enunciado. Da mesma forma, isso ocorre em “A puberdade, o choque de realidade.”

( ) Em ambos os fragmentos, veem-se situações em que se justifica o emprego da vírgula para separar termo(s) intercalado(s).

( ) No excerto II, temos o emprego da vírgula separando vocativo, que é termo discursivo de grande relevância para a construção do enunciado.

( ) As aspas, presentes no fragmento I, têm por função chamar a atenção para um uso inadequado do item lexical, no caso o verbo “roubar”.

( ) O uso da crase, no fragmento I, está adequado, pois permite identificar a elipse de um substantivo, evitando-lhe a repetição. É uso equivalente ao que ocorre em “tutu à mineira”, “bife à milanesa”, entre outras expressões afins, nas quais se identifica um substantivo elidido.


A sequência CORRETA, de cima para baixo é:

Alternativas
Comentários
  • Análise da primeira assertiva cujo gabarito é “V”.

     Em “O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica.”, o uso da vírgula indicando elipse é crucial para a correta compreensão do enunciado. Da mesma forma, isso ocorre em “A puberdade, o choque de realidade.”

    A primeira parte está correta, pois realmente é crucial o termo omitido pela elipse para se entender corretamente o enunciado.

     

    O trecho em azul não está correto. Vejamos a frase: “A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade”.

    Á elipse é do verbo de ligação que pode ser retirado sem prejuízo do sentido.

    A infância é a idade da fantasia.                A infância a idade da fantasia.

    A puberdade é o choque de realidade        A puberdade o choque de realidade

     

    Como se observa, as frases acima possuem sentido, logo o uso da vírgula indicando elipse NÃO é crucial para a correta compreensão do enunciado. Uma coisa é paralelismo das formas, outra é ser crucial para correta compreensão.

    Letra “A” está errada.

    ----------

    Análise da última assertiva cujo gabarito é “V”.

     

    O uso da crase, no fragmento I, está adequado, pois permite identificar a elipse de um substantivo, evitando-lhe a repetição. É uso equivalente ao que ocorre em “tutu à mineira”, “bife à milanesa”, entre outras expressões afins, nas quais se identifica um substantivo elidido.

    “... em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos.

    Realmente há elipse do substantivo companhia, mas o uso da crase se dá também pela regência do verbo preferir. Preferi isso (a companhia do celular) a isto (à dos amigos).

    Questão incompleta, como sempre não é errada.

    O gabarito correto seria: F – V – F – F – V que não existe entre as alternativas.

  • GABARITO - LETRA E


    Não sei explicar explicar nem argumentar, só colocando para os não assinantes mesmo.

  • Para mim, na última afirmativa, os empregos do sinal indicativo de crase não são "equivalentes". Explico:
    O que ocorre em: "... em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. é a aglutinação da preposição exigida pelo verbo PREFERIR(VTI) com o artigo feminino que acompanha o substantivo COMPANHIA (que está elíptico).
    Diferentemente de   “tutu à mineira”  e “bife à milanesa” em que há ocorrência de locuções prepositivas (=à moda de, à maneira de).

    Não acho que sejam usos equivalentes.

  • Pra mim letra E. Não entendi o Bolsonaro 17. Quando falta pontuação adequada e essencial na oração não se prejudica o sentido texto? Alguém poderia explicar se ele está correto?me confundiu aqui

  • Questão bem complicada, eu a indiquei para comentário.

  • Gaba: E

     

    (V) Em “O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica.”, o uso da vírgula indicando elipse é crucial para a correta compreensão do enunciado. Da mesma forma, isso ocorre em “A puberdade, o choque de realidade.”

     

    “O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica.”

    O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade estabelece uma relação dialógica. ( elipse: omite-se termos para evitar-se repetições)

     

    A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade.

    A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade é, por excelência, o choque de realidade.

     

    (V) Em ambos os fragmentos, veem-se situações em que se justifica o emprego da vírgula para separar termo(s) intercalado(s).

     

    I - As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

    II - A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.

     

    Em vermelho, exemplos de termos intercalados.

     

    (F ) No excerto II, temos o emprego da vírgula separando vocativo, que é termo discursivo de grande relevância para a construção do enunciado.

    Não tem vocativo.

     

    (F ) As aspas, presentes no fragmento I, têm por função chamar a atenção para um uso inadequado do item lexical, no caso o verbo “roubar”.

    Acho que é para indicar o sentido conotativo e não uso inadequado

     

    ( ) O uso da crase, no fragmento I, está adequado, pois permite identificar a elipse de um substantivo, evitando-lhe a repetição. É uso equivalente ao que ocorre em “tutu à mineira”, “bife à milanesa”, entre outras expressões afins, nas quais se identifica um substantivo elidido.

     

    Achei esquisito essa...concordo com o Matheus

  • Gabarito Letra E

     

    Como resolver questões assim? 

     

             Procure uma que você tem certeza do gabarito, assim já elimina algumas alternativas de cara e facilita o seu trabalho. Por exemplo, na 3ª afirmativa é dito que o texto II possui um vocativo, o que não procede. Sendo assim você já eleminiva as letras B/C/D pois essas tinham como a terceira opção a letra V. Então, você ficaria em dúvida entre a letra A/E.

     

             Na primeira afirmativa é dito que o ponto e vírgula está indicando uma elipse, o que está corrento. Sendo assim já teríamos o gabarito (V ,X , FX, X) e nem precisariamos ler as demais alternativas, mas é claro, na hora da prova, você não vai confiar, leia as demais só para confirmar o gabarito. 

     

             Na 4ª afirmativa:  As aspas no caso o verbo “roubar,” acredito ter sido para chamar atenção de uma metáfora, dizer que o verbo não foi usado no seu sentido literal, até porque o celular não rouba nada, na maioria das vezes ele á roubado. kkkk 

  • O problema maior dessa banca é o fato de não ser coerente.

    No último enunciado, a afirmação que se faz é errônea... São dois casos distintos de crase, senão, vejamos:


    "As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos" (presente no texto)


    "tutu à mineira”, “bife à milanesa” (presente na assertiva)


    Agora eu pergunto: SÃO DOIS CASOS IDÊNTICOS DE CRASE??????


    No primeiro caso, a crase se justifica pelo pronome demonstrativo (aquela), que se encontra subentendido no trecho


    No segundo, a crase não é decorrente de pronome demonstrativo, mas sim da expressão "à moda"

  • Questão muito boa, o comentário do Mateus tem lógica, mas creio que é pouco para comprometer a correção da questão.

  • Solicitei comentário do professor. Questão incoerente.

  • Acredito ser questão passiva para recurso. 
    Muita coisa incoerente. Solicitei comentário do professor... 
    Vamos ver, né. 

  • Sobre a alternativa E, foi esta a lógica que usei para resolver:

    I - As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

    ...Crianças que preferem a companhia do celular à (COMPANHIA) dos amigos.

    ( ) O uso da crase, no fragmento I, está adequado, pois permite identificar a elipse de um substantivo (COMPANHIA), evitando-lhe a repetição. É uso equivalente ao que ocorre em “tutu à (MODA - TERMO OCULTO) mineira”, “bife à (MODA- TERMO OCULTO) milanesa”, entre outras expressões afins, nas quais se identifica um substantivo elidido.

    Assim, quando a banca fala em identificar um substantivo elidido (oculto) é possível analisar como EQUIVALENTE ao item I, tendo em vista tão somente a ocultação de um substantivo.

  • Analisemos cada uma das sentenças:

    Em “O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica.”, o uso da vírgula indicando elipse é crucial para a correta compreensão do enunciado. Da mesma forma, isso ocorre em “A puberdade, o choque de realidade.”

    Verdadeira - De fato, a vírgula após "amizade" e "puberdade" sinaliza a omissão da forma verbal "estabelece", citada anteriormente.

    Em ambos os fragmentos, veem-se situações em que se justifica o emprego da vírgula para separar termo(s) intercalado(s).

    Verdadeira - De fato! No primeiro, temos o aposto explicativo " tão rica em atrativos", intercalado entre sujeito e verbo. Já no segundo, temos os adjuntos adverbais "por excelência" e "precocemente", intercalados entre verbo e predicativo e verbo e complemento, respectivamente.

    No excerto II, temos o emprego da vírgula separando vocativo, que é termo discursivo de grande relevância para a construção do enunciado.

    Falsa - No trecho II, temos vírgula não isolando vocativo, mas sim aposto explicativo - a via química ao universo onírico.

    As aspas, presentes no fragmento I, têm por função chamar a atenção para um uso inadequado do item lexical, no caso o verbo “roubar”.

    Falsa - O emprego das aspas destaca não uma inadequação, mas um sentido figurado, metafórico.

    O uso da crase, no fragmento I, está adequado, pois permite identificar a elipse de um substantivo, evitando-lhe a repetição. É uso equivalente ao que ocorre em “tutu à mineira”, “bife à milanesa”, entre outras expressões afins, nas quais se identifica um substantivo elidido.

    Verdadeira - De fato! No trecho "... preferem a companhia do celular à dos amigos", é possível identificar a omissão do substantivo "companhia" antes da expressão "dos amigos". Já nas expressões "tutu à mineira" e "bife à milanesa", subentende-se o substantivo "moda".

    Resposta: E

  • ***** erro, o termo sublinhado é o esverdeado.

    Quando, Lídia, vier o nosso outono 

    Com o inverno que há nele, reservemos 

    Um pensamento, não para a futura 

    Primavera, que é de outrem

    Nem para o estio, de quem somos mortos, 

    Senão para o que fica do que passa 

    O amarelo atual que as folhas vivem 

    E as torna diferentes. 

    O> pronome demonstrativo


ID
2688568
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                                 Direito à fantasia

                                                                    Frei Betto 05/08/2017 - 06h00


      A fantasia é a matéria-prima da realidade. Tudo que é real, do computador ao jornal no qual você lê este texto, nasceu da fantasia de quem criou o artigo, concebeu o computador e editou a publicação.

      A cadeira na qual me sento teve seu desenho concebido previamente na mente de quem a criou. Daí a força da ficção. Ela molda a realidade.

      A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.

      As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

      Agora, sonham por ela o filme, o desenho animado, os joguinhos, as imagens. A criança se torna mera espectadora da fantasia que lhe é oferecida nas redes sociais, sem que ela crie ou interaja.

      Na infância, eu escutava histórias contadas por meus pais, de dona Baratinha à Branca de Neve e os sete anões. Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

      Hoje, a indústria do entretenimento sonha pelas crianças. Não para diverti-las ou ativar nelas o potencial onírico, e sim para transformá-las em consumistas precoces. Porque toda a programação está ancorada na publicidade voltada ao segmento mais vulnerável do público consumidor.

      Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de seduzir os adultos que compram para agradá-la ou se livrar de tanta insistência. E ela não tem idade para discernir ou valorar os produtos, nem distinguir entre o necessário e o supérfluo.

      Fui criança logo após a Segunda Grande Guerra. O cinema e as revistas em quadrinhos, em geral originados nos EUA, exaltavam os feitos bélicos, do faroeste aos combates aéreos. No quintal de casa eu e meus amigos brincávamos de bandido e mocinho. Nossos cavalos eram cabos de vassoura.

      Um dia, o Celsinho ganhou do pai um cavalinho de madeira apoiado em uma tábua com quatro rodinhas. Ficamos todos fascinados diante daquela maravilha adquirida em uma loja de brinquedos.

      Durou pouco. Dois ou três dias depois voltamos aos nossos cabos de vassoura. Por quê? A resposta agora me parece óbvia: o cabo de vassoura "dialogava" com a nossa imaginação. Assim como o trapo que o bebê não larga nem na hora de dormir.

      O direito à fantasia deveria constar da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/direito-%C3%A0-fantasia-1.550900. Adaptado. Acesso em: 18 jan. 2018.

Regência é a parte da análise gramatical que trata das relações existentes entre nomes (substantivos, adjetivos, advérbios) e verbos com seus respectivos complementos. Atente para o excerto e as considerações feitas sobre esse tópico:


“Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de seduzir os adultos que compram para agradá-la ou se livrar de tanta insistência. E ela não tem idade para discernir ou valorar os produtos, nem distinguir entre o necessário e o supérfluo.”


NÃO está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA A

  • Poder não é verbo para ter objeto indireto.

  • Creio que na construção da frase “poder” trata-se de um substantivo.

     

    Obs. Corrijam-me se estiver errada.

     

  • "de seduzir" é um adjunto adnominal. "Poder" é substantivo.

  • A letra b está incorreta . O verbo agradar no contexto é transitivo indireto no sentido de contentar, satisfazer .

    No sentido de fazer carinho," cafuné" empregamos o verbo "agradar" como transitivo direto...(que não é a intenção dos adultos,no contexto,mas sim comprar o presente para contentá-lá.)

  • agradá-la = agradar a ela --> objeto indireto--> alternativa b incorreta-->

    poder está substantivado nao tendo complemento verbal-->alternativa a incorreta

  • o poder > regra básica, o artigo substantiva qualquer palavra 

  • Esse tipo de questão necessita de um localizador para as palavras, tipo, na 2 linha,ou no 3 paragrafo...ficaria melhor.


  • Olha o artigo O antes do PODER

    Significa que é um substantivo e não verbo, portanto, não pede esse suposto objeto indireto.

  • “Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de seduzir os adultos que compram para agradá-la...".

    No CONTEXTO o verbo agradar está no sentido de CONTENTAR/SATISFAZER sendo esse VTI, porém a questão pede no sentido de AFAGAR, que significa: acariciar, acarinhar...) que VTD.

    Seria isso??

  • Leonardo.

    "de seduzir" para mim é complemento nominal, pois "poder" é substantivo abstrato, pois precisa de alguém para ter, assim como a dor precisa de alguém para sentir.

    Correto ?

  • o poder- verbo substantivado , pois tem artigo antes do verbo.

  • Significado de Livrar

    verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.

    Verbos pronominais são aqueles acompanhados por pronomes “me”, “te” “se”, “nos” (pronomes oblíquos átonos). Esse tipo de verbo é usado para indicar ações relativas ao sujeito que as pratica. Sendo assim, o verbo deverá ser conjugado sempre acompanhado do pronome oblíquo correspondente à pessoa gramatical do sujeito.

  • O verbo agradar no sentido de afagar/causar agrado é transitivo indireto

    ex: o sítio agradou ao fazendeiro

    o verbo agradar no sentido de acariciar que é transitivo direto

    ex: não é bom agradar demais as crianças -> nesse caso trata-se de um pedófilo

    portanto, temos que as alternativas A e B estão incorretas.


ID
2688571
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                                 Direito à fantasia

                                                                    Frei Betto 05/08/2017 - 06h00


      A fantasia é a matéria-prima da realidade. Tudo que é real, do computador ao jornal no qual você lê este texto, nasceu da fantasia de quem criou o artigo, concebeu o computador e editou a publicação.

      A cadeira na qual me sento teve seu desenho concebido previamente na mente de quem a criou. Daí a força da ficção. Ela molda a realidade.

      A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.

      As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

      Agora, sonham por ela o filme, o desenho animado, os joguinhos, as imagens. A criança se torna mera espectadora da fantasia que lhe é oferecida nas redes sociais, sem que ela crie ou interaja.

      Na infância, eu escutava histórias contadas por meus pais, de dona Baratinha à Branca de Neve e os sete anões. Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

      Hoje, a indústria do entretenimento sonha pelas crianças. Não para diverti-las ou ativar nelas o potencial onírico, e sim para transformá-las em consumistas precoces. Porque toda a programação está ancorada na publicidade voltada ao segmento mais vulnerável do público consumidor.

      Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de seduzir os adultos que compram para agradá-la ou se livrar de tanta insistência. E ela não tem idade para discernir ou valorar os produtos, nem distinguir entre o necessário e o supérfluo.

      Fui criança logo após a Segunda Grande Guerra. O cinema e as revistas em quadrinhos, em geral originados nos EUA, exaltavam os feitos bélicos, do faroeste aos combates aéreos. No quintal de casa eu e meus amigos brincávamos de bandido e mocinho. Nossos cavalos eram cabos de vassoura.

      Um dia, o Celsinho ganhou do pai um cavalinho de madeira apoiado em uma tábua com quatro rodinhas. Ficamos todos fascinados diante daquela maravilha adquirida em uma loja de brinquedos.

      Durou pouco. Dois ou três dias depois voltamos aos nossos cabos de vassoura. Por quê? A resposta agora me parece óbvia: o cabo de vassoura "dialogava" com a nossa imaginação. Assim como o trapo que o bebê não larga nem na hora de dormir.

      O direito à fantasia deveria constar da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/direito-%C3%A0-fantasia-1.550900. Adaptado. Acesso em: 18 jan. 2018.

Sobre o uso de pronomes (em suas variadas possibilidades de classificação e emprego), seguem-se três excertos do texto e considerações sobre o tópico. Avalie cada assertiva atentamente e anteponhalhe V (verdadeiro) ou F (falso):


Excerto 1:

A cadeira na qual me sento teve seu desenho concebido previamente na mente de quem a criou. Daí a força da ficção. Ela molda a realidade.


( ) A retomada pelo relativo “na qual” está adequada, visto que o verbo “sentar” exige “em” e o gênero do antecedente é feminino e singular.

( ) A referência do pronome possessivo de 3ª pessoa, potencialmente provocador de ambiguidade, só é percebida no contexto: equivale a “da cadeira”.


Excerto 2:

Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.


( ) O pronome oblíquo “-los” retoma o termo “nos enredos” de forma apropriada.

( ) O pronome demonstrativo “isso”, dêitico com função de sujeito, retoma o constituinte “liberdade”.


Excerto 3:

A criança se torna mera espectadora da fantasia que lhe é oferecida nas redes sociais, sem que ela crie ou interaja.


( ) O pronome relativo “que” substitui o antecedente “a fantasia”; poderia ser substituído por “a qual”.

( ) O pronome oblíquo “lhe” substitui o complemento preposicionado “à espectadora”.


O(s) excerto(s) sobre o(s) qual(-ais) ambas as assertivas estão corretas é (são) apenas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA A

    Acertei por eliminação, pq esse segundo parênteses do excerto 2 eu não entendi até agora.

  • Gab.: A

    Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

    ( ) O pronome demonstrativo “isso”, dêitico com função de sujeito (ele não tem função de sujeito, o sujeito é EU), retoma o constituinte “liberdade”. 

  • Chamamos de dêiticos os elementos linguísticos que fazem referência ao falante, à situação de produção de um dado enunciado ou mesmo ao momento em que o enunciado é produzido. Em geral, funcionam como dêiticos os pronomes pessoais e demonstrativos, bem como os advérbios de lugar e de tempo


    Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

    ( ) O pronome demonstrativo “isso”, dêitico com função de sujeito, retoma o constituinte “liberdade”. 


    Pra mim o "isso" tem função de sujeito e não é dêitico, pois se refere a algo já mencionado no texto, nesse caso, retoma recriá-los.

    Obs. Não tenho certeza de nada, corrijam-me, por favor.

    Gabarito - Letra A

  • Gabarito Letra A

     

    (V) O pronome oblíquo “-los” retoma o termo “nos enredos” de forma apropriada.

    (F ) O pronome demonstrativo “isso”, dêitico com função de sujeito, retoma o constituinte “liberdade”.

     

     O pronome realmente é o sujeito. Para se ter certeza é só perguntar ao verbo: Quem fez de mim um contador de história? Resposta Isso

     

    Já quanto a função dêitica, significa:  apontar para, referir-se a. Na frase ele remete ou refere-se a algo dentro dela (para frente ou para trás), ou em seu exterior, (fora do texto) apontando e se referindo a outros elementos do contexto, situação, discurso. Nesse caso o pronome demonstrativo ISSO, tem função dêitica, pois retoma uma palavra dita anteriormente. Sendo assim o primeiro período está correto. Porém o erro da frase  está em dizer que o pronome demonstrativo “isso”, retoma o constituinte “liberdade”, o que não é verdade, uma vez que ele se refere ao fato do autor recriar os enredo = Isso fez dele um contador de histórias.

     

    (V ) O pronome relativo “que” substitui o antecedente “a fantasia”; poderia ser substituído por “a qual”. certinho. 

    ( F) O pronome oblíquo “lhe” substitui o complemento preposicionado “à espectadora”. Errado, retoma criança e não espectadora

     

     

  • Vladimir Felici, isso é marca registrada da FUMARC: rebusca o enunciado para que o candidato não entenda a simplicidade da questão. A questão afirma que o pronome demonstrativo “isso” retoma a palavra "liberdade", que não é verdade, pois elementos dêiticos tem referenciação fora do texto.

  • Excerto 1:

    A cadeira na qual me sento teve seu desenho concebido previamente na mente de quem a criou. Daí a força da ficção. Ela molda a realidade.


    (C ) A retomada pelo relativo “na qual” está adequada, visto que o verbo “sentar” exige “em” e o gênero do antecedente é feminino e singular.

    ( C ) A referência do pronome possessivo de 3ª pessoa (SEU), potencialmente provocador de ambiguidade, só é percebida no contexto: equivale a “da cadeira”. SEU DESENHO (pode ser o desenho de uma terceira pessoa ou o desenho da cadeira, como a mesma seria montada), já a 2º frase não é ambígua já que determina que previamente na mente de quem a criou.


    Excerto 2:

    Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-losIsso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.


    (c ) O pronome oblíquo “-los” retoma o termo “nos enredos” de forma apropriada. RECRIA OS ENREDOS (OBJETO DIRETO)

    (E ) O pronome demonstrativo “isso”, dêitico com função de sujeito, retoma o constituinte “liberdade”. O FATO DE SER DEITICO SIGNIFICA QUE NÃO TEM TERMO A QUE SE REFIRA NO TEXTO). A questão coloca uma palavra como referente (liberdade).


    Excerto 3:

    A criança se torna mera espectadora da fantasia que lhe é oferecida nas redes sociais, sem que ela crie ou interaja.


    ( c) O pronome relativo “que” substitui o antecedente “a fantasia”; poderia ser substituído por “a qual”. o que é pronome relativo e se refere ao termo que o antecede (a fantasia), assim na frase em que está inserido o que ele será sujeito paciente (a fantasia é oferecida a criança nas redes sociais)

    ( E) O pronome oblíquo “lhe” substitui o complemento preposicionado “à espectadora”. (a fantasia é oferecida a criança nas redes sociais. Primeiramente o "lhe" substituiria um objeto indireto que será "a criança".

    LETRA A.

  • Primeira vez que vejo uma questão enfiar mais três questões nela mesma, pqp kkk

  • Elemento dêitico: possui como objetivo localizar o fato no tempo e espaço sem defini-lo. Faz referência a algo !

    Ex: lá, cá, onde.

  • A grande maioria dos comentários vêm dizendo que a primeira opção do excerto 2 está correta.

    "Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

    ( ) O pronome oblíquo “-los” retoma o termo “nos enredos” de forma apropriada."

    Porém, o pronome "-los" não retoma o termo "Nos enredos" e, sim, "os enredos", sem preposição. Porque quem recria, recria ALGO. A preposição "em" faz parte da regência do verbo "interferir" na primeira oração. Quem interfere, interfere em algo. Logo, essa opção é falsa também.

    Corrijam-me se estiver errada.

  • que questão difícil.

    Gab A


ID
2688574
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                                   O Direito à Literatura

                                                                                           Antônio Cândido


      Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos de folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações.

      Vista deste modo, a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste universo, independente da nossa vontade. E durante a vigília, a criação ficcional ou poética, que é a mola da literatura em todos os seus níveis e modalidades, está presente em cada um de nós, analfabeto ou erudito – como anedota, causo, história em quadrinhos, noticiário policial, canção popular, moda de viola, samba carnavalesco. Ela se manifesta desde o devaneio amoroso ou econômico no ônibus até a atenção fixada na novela de televisão ou na leitura seguida de um romance.

      Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito.

      Alterando o conceito de Otto Ranke sobre o mito, podemos dizer que a literatura é o sonho acordado das civilizações. Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande parte no subconsciente e no inconsciente. Neste sentido, ela pode ter importância equivalente à das formas conscientes de inculcamento intencional, como a educação familiar, grupal ou escolar. Cada sociedade cria as suas manifestações ficcionais, poéticas e dramáticas de acordo com os seus impulsos, as suas crenças, os seus sentimentos, as suas normas, a fim de fortalecer em cada um a presença e atuação deles.

      Por isso é que em nossas sociedades a literatura tem sido um instrumento poderoso de instru- ção e educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como equipamento intelectual e afetivo. Os valores que a sociedade preconiza, ou os que considera prejudiciais, estão presentes nas diversas manifestações da ficção, da poesia e da ação dramática. A literatura confirma e nega, propõe e denuncia, apoia e combate, fornecendo a possibilidade de vivermos dialeticamente os problemas. Por isso é indispensável tanto a literatura sancionada quanto a literatura proscrita; a que os poderes sugerem e a que nasce dos movimentos de negação do estado de coisas predominante.

      A respeito destes dois lados da literatura, convém lembrar que ela não é uma experiência inofensiva, mas uma aventura que pode causar problemas psíquicos e morais, como acontece com a própria vida, da qual é imagem e transfiguração. Isto significa que ela tem papel formador da personalidade, mas não segundo as convenções; seria antes segundo a força indiscriminada e poderosa da própria realidade. Por isso, nas mãos do leitor, o livro pode ser fator de perturbação e mesmo de risco. Daí a ambivalência da sociedade em face dele, suscitando por vezes condenações violentas quando ele veicula noções ou oferece sugestões que a visão convencional gostaria de proscrever. No âmbito da instrução escolar, o livro chega a gerar conflitos, porque o seu efeito transcende as normas estabelecidas.

(CÂNDIDO, Antônio. Vários escritos. 5. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2011. p. 176-178. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3327587/mod_resource/content/1/Candido%20O%20Direito%20%C3%A0%20Literatura.pdf. Acesso em: 31/01/18.)


Atente para as competências gerais de 3, 4 e 6, da BNCC, apresentadas como metas a serem alcançadas com a educação básica, para respondera questão.


3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

(BNCC. Conteúdo em discussão no CNE. Texto em Revisão. 2017, p. 8).

Conforme argumentação do literato e sociólogo Antônio Cândido, a literatura ser um componente curricular é compreensível devido aos aspectos abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • 'A literatura confirma e nega, propõe e denuncia, apoia e combate, fornecendo a possibilidade de vivermos dialeticamente os problemas. Por isso é indispensável tanto a literatura sancionada quanto a literatura proscrita; a que os poderes sugerem e a que nasce dos movimentos de negação do estado de coisas predominante'.

    Os termos SUBESTIMA e INTERDITA são a chaves da questão. Principalmente o INTERDITA.

  • Gabarito Letra D para os não assinantes

     

     d) A sociedade subestima o poder da literatura e interdita a inserção ora de literatura sancionada, ora a de proscrita, já que ambas potencializam conflitos e subversão às regras estabelecidas nas diversas instituições sociais. 

     

    Significado de Subestima: ação de não estimar, de não ter consideração por; ato de desdenhar, de agir com desdém diante de algo ou de alguém.

    Já quanto a interdita é o mesmo que: proíbe e não foi falado no texto sobre a proibição da introdução da literatura. 

     

     


ID
2688577
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II


                                   O Direito à Literatura

                                                                                           Antônio Cândido


      Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos de folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações.

      Vista deste modo, a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste universo, independente da nossa vontade. E durante a vigília, a criação ficcional ou poética, que é a mola da literatura em todos os seus níveis e modalidades, está presente em cada um de nós, analfabeto ou erudito – como anedota, causo, história em quadrinhos, noticiário policial, canção popular, moda de viola, samba carnavalesco. Ela se manifesta desde o devaneio amoroso ou econômico no ônibus até a atenção fixada na novela de televisão ou na leitura seguida de um romance.

      Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito.

      Alterando o conceito de Otto Ranke sobre o mito, podemos dizer que a literatura é o sonho acordado das civilizações. Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande parte no subconsciente e no inconsciente. Neste sentido, ela pode ter importância equivalente à das formas conscientes de inculcamento intencional, como a educação familiar, grupal ou escolar. Cada sociedade cria as suas manifestações ficcionais, poéticas e dramáticas de acordo com os seus impulsos, as suas crenças, os seus sentimentos, as suas normas, a fim de fortalecer em cada um a presença e atuação deles.

      Por isso é que em nossas sociedades a literatura tem sido um instrumento poderoso de instru- ção e educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como equipamento intelectual e afetivo. Os valores que a sociedade preconiza, ou os que considera prejudiciais, estão presentes nas diversas manifestações da ficção, da poesia e da ação dramática. A literatura confirma e nega, propõe e denuncia, apoia e combate, fornecendo a possibilidade de vivermos dialeticamente os problemas. Por isso é indispensável tanto a literatura sancionada quanto a literatura proscrita; a que os poderes sugerem e a que nasce dos movimentos de negação do estado de coisas predominante.

      A respeito destes dois lados da literatura, convém lembrar que ela não é uma experiência inofensiva, mas uma aventura que pode causar problemas psíquicos e morais, como acontece com a própria vida, da qual é imagem e transfiguração. Isto significa que ela tem papel formador da personalidade, mas não segundo as convenções; seria antes segundo a força indiscriminada e poderosa da própria realidade. Por isso, nas mãos do leitor, o livro pode ser fator de perturbação e mesmo de risco. Daí a ambivalência da sociedade em face dele, suscitando por vezes condenações violentas quando ele veicula noções ou oferece sugestões que a visão convencional gostaria de proscrever. No âmbito da instrução escolar, o livro chega a gerar conflitos, porque o seu efeito transcende as normas estabelecidas.

(CÂNDIDO, Antônio. Vários escritos. 5. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2011. p. 176-178. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3327587/mod_resource/content/1/Candido%20O%20Direito%20%C3%A0%20Literatura.pdf. Acesso em: 31/01/18.)


Atente para as competências gerais de 3, 4 e 6, da BNCC, apresentadas como metas a serem alcançadas com a educação básica, para respondera questão.


3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

(BNCC. Conteúdo em discussão no CNE. Texto em Revisão. 2017, p. 8).

Antônio Cândido define o que seja literatura, neste texto que, em sua íntegra, visa a mostrar a literatura como um dos direitos humanos incompressíveis.


Com base na argumentação de Cândido e nas competências da BNCC, pode-se considerar que a literatura como componente curricular seja instrumento adequado para auxiliar o educando no alcance dos seguintes objetivos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra: D

  • Gabarito Letra D

     

    No texto não foi falado sobre as palavras marcadas de vermelho:

     

     d) Adquirir conhecimentos e experiências que permitam compreender a hierarquização entre formas de manifestações culturais e artísticas, destacando as eruditas ou as voltadas a um público de determinada faixa etária, em detrimento de formas de expressão populares, mais simples e menos elaboradas. 

     

    detrimento = Em oposição ao interesse de... Pelo contrário o autor diz que 

     

    "Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos de folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações.

          Vista deste modo, a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos."

  • Letra D) Não destaca as eruditas ou as voltadas a um público de determinada faixa etária.

    Linhas 7 e 8:

    E durante a vigília, a criação ficcional ou poética, que é a mola da literatura em todos os seus níveis e modalidades, está presente em cada um de nós, analfabeto ou erudito.


ID
2688580
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                                 Direito à fantasia

                                                                    Frei Betto 05/08/2017 - 06h00


      A fantasia é a matéria-prima da realidade. Tudo que é real, do computador ao jornal no qual você lê este texto, nasceu da fantasia de quem criou o artigo, concebeu o computador e editou a publicação.

      A cadeira na qual me sento teve seu desenho concebido previamente na mente de quem a criou. Daí a força da ficção. Ela molda a realidade.

      A infância é, por excelência, a idade da fantasia. A puberdade, o choque de realidade. Privar uma criança de sonhos é forçá-la a, precocemente, antecipar seu ingresso na idade adulta. E esse débito exige compensação. O risco é ele ser pago com as drogas, a via química ao universo onírico.

      As novas tecnologias tendem a coibir a fantasia em crianças que preferem a companhia do celular à dos amigos. O celular isola; a amizade entrosa. O celular estabelece uma relação monológica com o real; a amizade, dialógica. O risco é a tecnologia, tão rica em atrativos, "roubar" da criança o direito de sonhar.

      Agora, sonham por ela o filme, o desenho animado, os joguinhos, as imagens. A criança se torna mera espectadora da fantasia que lhe é oferecida nas redes sociais, sem que ela crie ou interaja.

      Na infância, eu escutava histórias contadas por meus pais, de dona Baratinha à Branca de Neve e os sete anões. Eu interferia nos enredos, com liberdade para recriá-los. Isso fez de mim, por toda a vida, um contador de histórias, reais e fictícias.

      Hoje, a indústria do entretenimento sonha pelas crianças. Não para diverti-las ou ativar nelas o potencial onírico, e sim para transformá-las em consumistas precoces. Porque toda a programação está ancorada na publicidade voltada ao segmento mais vulnerável do público consumidor.

      Embora a criança não disponha de dinheiro, ela tem o poder de seduzir os adultos que compram para agradá-la ou se livrar de tanta insistência. E ela não tem idade para discernir ou valorar os produtos, nem distinguir entre o necessário e o supérfluo.

      Fui criança logo após a Segunda Grande Guerra. O cinema e as revistas em quadrinhos, em geral originados nos EUA, exaltavam os feitos bélicos, do faroeste aos combates aéreos. No quintal de casa eu e meus amigos brincávamos de bandido e mocinho. Nossos cavalos eram cabos de vassoura.

      Um dia, o Celsinho ganhou do pai um cavalinho de madeira apoiado em uma tábua com quatro rodinhas. Ficamos todos fascinados diante daquela maravilha adquirida em uma loja de brinquedos.

      Durou pouco. Dois ou três dias depois voltamos aos nossos cabos de vassoura. Por quê? A resposta agora me parece óbvia: o cabo de vassoura "dialogava" com a nossa imaginação. Assim como o trapo que o bebê não larga nem na hora de dormir.

      O direito à fantasia deveria constar da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/direito-%C3%A0-fantasia-1.550900. Adaptado. Acesso em: 18 jan. 2018.


Texto II


                                   O Direito à Literatura

                                                                                           Antônio Cândido


      Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos de folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações.

      Vista deste modo, a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste universo, independente da nossa vontade. E durante a vigília, a criação ficcional ou poética, que é a mola da literatura em todos os seus níveis e modalidades, está presente em cada um de nós, analfabeto ou erudito – como anedota, causo, história em quadrinhos, noticiário policial, canção popular, moda de viola, samba carnavalesco. Ela se manifesta desde o devaneio amoroso ou econômico no ônibus até a atenção fixada na novela de televisão ou na leitura seguida de um romance.

      Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito.

      Alterando o conceito de Otto Ranke sobre o mito, podemos dizer que a literatura é o sonho acordado das civilizações. Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande parte no subconsciente e no inconsciente. Neste sentido, ela pode ter importância equivalente à das formas conscientes de inculcamento intencional, como a educação familiar, grupal ou escolar. Cada sociedade cria as suas manifestações ficcionais, poéticas e dramáticas de acordo com os seus impulsos, as suas crenças, os seus sentimentos, as suas normas, a fim de fortalecer em cada um a presença e atuação deles.

      Por isso é que em nossas sociedades a literatura tem sido um instrumento poderoso de instru- ção e educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como equipamento intelectual e afetivo. Os valores que a sociedade preconiza, ou os que considera prejudiciais, estão presentes nas diversas manifestações da ficção, da poesia e da ação dramática. A literatura confirma e nega, propõe e denuncia, apoia e combate, fornecendo a possibilidade de vivermos dialeticamente os problemas. Por isso é indispensável tanto a literatura sancionada quanto a literatura proscrita; a que os poderes sugerem e a que nasce dos movimentos de negação do estado de coisas predominante.

      A respeito destes dois lados da literatura, convém lembrar que ela não é uma experiência inofensiva, mas uma aventura que pode causar problemas psíquicos e morais, como acontece com a própria vida, da qual é imagem e transfiguração. Isto significa que ela tem papel formador da personalidade, mas não segundo as convenções; seria antes segundo a força indiscriminada e poderosa da própria realidade. Por isso, nas mãos do leitor, o livro pode ser fator de perturbação e mesmo de risco. Daí a ambivalência da sociedade em face dele, suscitando por vezes condenações violentas quando ele veicula noções ou oferece sugestões que a visão convencional gostaria de proscrever. No âmbito da instrução escolar, o livro chega a gerar conflitos, porque o seu efeito transcende as normas estabelecidas.

(CÂNDIDO, Antônio. Vários escritos. 5. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2011. p. 176-178. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3327587/mod_resource/content/1/Candido%20O%20Direito%20%C3%A0%20Literatura.pdf. Acesso em: 31/01/18.)


Atente para as competências gerais de 3, 4 e 6, da BNCC, apresentadas como metas a serem alcançadas com a educação básica, para respondera questão.


3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

(BNCC. Conteúdo em discussão no CNE. Texto em Revisão. 2017, p. 8).

Sobre os textos lidos –“O direito à fantasia” (Frei Betto), “O direito à literatura” (Antônio Cândido) – e os excertos da BNCC referentes às competências básicas, são feitas duas assertivas:


Assertiva 1:

De maneira similar, para Frei Betto e Antônio Cândido a dicotomia realidade x ficção é fator essencial à formação saudável da identidade individual e exercício de práticas sociais: àquilo que reduz o potencial onírico – consciente ou inconscientemente –, é preciso que se contraponha alguma forma de “entrega ao universo fabulado” (a literatura, a brincadeira, etc.)


Assertiva 2:

Interpretando as competências gerais da BNCC destacadas nos boxes (as de número 1, 3, 4, 5, 6), constata-se que a educação escolar básica deve priorizar a formação intelectual (aquisição de conhecimentos e saberes) e potencializar o desenvolvimento de habilidades do educando, por meio da interação com distintas esferas de circulação dos textos – oficial, acadêmica, técnica, digital, etc. – e acesso a variadas práticas de letramento (matemático, científico, etc.). A formação complementar relativa a outras dimensões – como atitudes, crenças, posturas e valores – é responsabilidade da família e de outras instituições, não cabendo à escola interferências nesse âmbito.


Verifica-se que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra: C

  • O item II está incorreto. O objetivo da escola, segundo a BNCC não se limita ao desenvolvimento de habilidades, ela também engloba a formação do indivíduo como cidadão "que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida". O item II afirma que "não cabendo à escola interferências nesse âmbito", ou seja, não cabe a escola participar da formação complementar do aluno.

  • rapaz essa banca viajaaaa ,,,podem falar mal da cespe ..pelo menos sabem fazer questão...não fica nessa alucinação de questão...

  • "é preciso que se contraponha alguma forma de “entrega ao universo fabulado” (a literatura, a brincadeira, etc.)"

    Onde eles falam dessa contraposição?

    Fala sério!

  • Não concordo ou não entendi

    Assertiva 1:

    De maneira similar, para Frei Betto e Antônio Cândido a dicotomia realidade x ficção é fator essencial à formação SAUDÁVEL da identidade individual...

    As informações não se casam. Alguem pode me explicar melhor? Obrigado.

    O Direito à Literatura

                                                  Antônio Cândido

     A respeito destes dois lados da literatura, convém lembrar que ela não é uma experiência inofensiva, mas uma aventura que pode causar problemas psíquicos e morais, como acontece com a própria vida, da qual é imagem e transfiguração.

  • Galera, não tem nada errado com essa questão, pelo contrário, foi muito bem feita.

    A essência do texto, grosso modo, é necessidade de compensar a realidade a partir da ficção, ou seja, em palavras bem simples, a realidade é uma merd* dura e árida, de modo que a ficção, os sonhos, são meios necessários para contrabalancear. Ademais, são os sonhos e as ficções que motivam a ação transformativa da realidade "antes de ser real, tudo foi sonhado".

    As questões de interpretação deveriam ser bem feitas assim, e não aquela bost* decorativa de gramática inútil.


ID
2688586
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um calendário digital marca do 1/1 até o dia 31/12. Quantas vezes por ano o mostrador apresenta todos os algarismos iguais?

Alternativas
Comentários
  • 1/1; 2/2; 3/3; 4/4; 5/5; 6/6; 7/7; 8/8; 9/9; 11/11

    GABARITO LETRA B de balacobaco

     

  • Gabarito Letra C

    1/1; 11/1; 2/2; 22/2; 3/3 ... 

     

  • 1/1, 11/1, 2/2, 22/2, 3/3, 4/4, 5/5, 6/6, 7/7, 8/8, 9/9, 1/11, 11/11. Acertei por aproximação, pois não tinha a resposta que encontrei.
    Não são 13? Acho que não contabilizaram 1/11.

  • Realmente Bruno, você está certo!

  • Bruno e Larissa acredito que a banca não considerou 11/1 por já existir o 1/11. É o que eu acho, pois aí realmente fica 12.

    No inicio tinha pensado no 12/12, mas descartei pelo fato de não serem iguais.

    Se tivesse 13 nas alternativas, aí ia complicar nossa vida.

     

    Gab C.


ID
2688589
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Usando os algarismos 1, 2, 3, 4 e 5, sem repetir nenhum, quantos números de 5 algarismos maiores que 21.000 é possível formar?

Alternativas
Comentários
  • Galera, bem simples:

    Algarismos apresentados: 1, 2, 3, 4 e 5

    A questão quer saber quantos números com 5 algarismos podemos formar que sejam > 21.000 logo:

    _ _ _ _ _    (monta esse esqueminha clássico)

    Analisando os números aprsentados, percebe-se que o único que não pode ser o primeiro termo é o número 1, pois não seria maior que 21.000, por isso o (1) está excluído como primeira opção, com isso a resolução ficará assim: 4 x 4 x 3 x 2 = 16 x 6 = 96

  • Por que cada número não fica dividido por 5 que são as possibilidades? Assim: 4/5 * 4/5 * 3/5 * 2/5 

  • GABARITO D.

     

    4  POSSIBILIDADES ( POIS O 1 NÃO PODE ESTÁ NA FRENTE) X 4 ( POIS JÁ FOI USADO O 1 NÚMERO, SOBRANDO ASSIM 4 OPÇÕES) X 3 X 2 X 1 = 96 POSSIBILIDADES.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

     

  • Total de números que podemos formar com os algarismos 1,2,3,4, e 5 

    5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120

    Quantidade de números menores que 21.000 

    1(fixo)   _    _    _     _ 

                 4 x 3 x 2 x 1 = 24 

    Total de números maiores que 21 000 

    100 -24 = 96

  • Todas as possibilidade 5!

    Possibilidades que começam com 1. 4!

    Resposta: 5! - 4! = 96


ID
2688592
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao terminar de lavar 5 camisas do Sr. Mário, D. Antônia precisou de 6 pregadores para prender as camisas lado a lado no varal.


Usando a mesma estratégia de D. Antônia, quantos pregadores seriam necessários para pendurar 16 camisas lado a lado?

Alternativas
Comentários
  • 6-5= 1 -> diferença

    Então.. 16+1= 17

     

     

  • Não importa o número de camisa será sempre 01 pregador a mais.

    Quando você vai colocar 01 roupa no varal quantos pregador usa? Essa foi a "estratégia" da D. Antônia.

    01 roupa = 02 pregadores

    02 roupas = 03 pregadores        ¹T¹T¹

    Então 16 roupas = 17 pregadores

    Gabarito B.


ID
2688598
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Thiago foi a um pet shop para comprar um peixe Betta. A vendedora informou que o peixinho devia ficar em um aquário com paredes planas e sem tampa. Thiago se encantou com um aquário na forma de um prisma hexagonal, porém achou o preço muito caro e resolveu fazer o seu próprio aquário hexagonal. Conseguiu na vidraçaria a quantidade e os tamanhos exatos de recortes de vidro e usou alguns pedaços de fita para a construção de seu aquário. Para finalizar, prendeu um pedaço de alumínio de comprimento exato para o acabamento em cada encontro de duas peças de vidro. Para montar esse aquário, Thiago usou

Alternativas
Comentários
  • letra C , quem marcou letra A esqueceu que o aquário tem um fundo então 7 pedaços de vidro... mais 6 aluminios para fixar o fundo nos lados e mais 6 aluminios para fixas lado a lado..


ID
2688613
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“As profundas contradições que marcam a sociedade brasileira indicam a existência de graves violações destes direitos [Direitos Humanos] em consequência da exclusão social, econômica, política e cultural que promove a pobreza, as desigualdades, as discriminações, os autoritarismos, enfim, as múltiplas formas de violência contra a pessoa humana. Essas contradições também se fazem presentes no ambiente educacional (escolas, instituições de educação superior e outros espaços educativos). Cabe aos sistemas de ensino, gestores/as, professores/as e demais profissionais da educação, em todos os níveis e modalidades, envidar esforços para reverter essa situação construída historicamente. Em suma, essas contradições precisam ser reconhecidas, exigindo o compromisso dos vários agentes públicos e da sociedade com a realização dos Direitos Humanos.” (PARECER CNE/CP, n. 8/2012)


A Educação em Direitos Humanos vem sendo entendida como uma mediação necessária de acesso ao legado histórico dos Direitos Humanos, bem como um alicerce para a mudança social. Nesse sentido, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra A

  • A letra "A" está errada por causa da palavra DEMANDANDO.


ID
2688616
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.


Analisando as afirmativas a seguir, a que NÃO está em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente, no tocante à garantia de prioridade, é que toda criança ou adolescente tem o direito de

Alternativas
Comentários
  •  

     

     

    Gabarito: D

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

  • ECA

    ART . 94 . As entidades que desenvolvem programas de internação têm as seguintes
    obrigações, entre outras:
    IX – oferecer cuidados médicos, psicológicos, odontológicos e farmacêuticos;

    QUESTAO: D

     


     



     

  • Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

    c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

    d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.


ID
2688619
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“[...] não há,na administração da cidade, nenhuma ocupação, meu amigo, própria da mulher enquanto mulher, nem do homem, enquanto homem, mas as qualidades naturais estão distribuídas de modo semelhante em ambos os seres, e a mulher participa de todas as atividades, de acordo com a natureza, e o homem também, conquanto em todas elas a mulher seja mais débil do que o homem.”

(Fonte: PLATÃO. A República. Obras Completas, livro V, 1965, p. 455).


Com base na temática mencionada no texto acima, analise as asserções a seguir: I. O termo “Direitos da Mulher” diz respeito aos direitos objetivos e subjetivos reivindicados para mulheres em muitos países. Nos mais diversos lugares do mundo, esses direitos são institucionalizados e garantidos por uma legislação ou por costumes e comportamentos, mas, em muitos locais, eles são suprimidos ou ignorados.


PORQUE


II. É preciso criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher e garantir seus direitos, pois entende que toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • c)

    I e II são proposições verdadeiras, mas II não é uma justificativa correta da I.


ID
2688622
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao longo da história, as comunidades quilombolas tiveram seus direitos negados. O direito dessas comunidades à educação e à escola apenas recentemente tem sido reconhecido. E, ainda assim, muito timidamente. Segundo o documento que estabelece as Diretrizes para a Organização da Educação Escolar Quilombola (2017), ela será ofertada preferencialmente por estabelecimentos de ensino localizados em comunidades quilombolas, rurais e urbanas, reconhecidas pelos órgãos públicos. São princípios que fundamentam a Educação Escolar Quilombola:


I. A legalidade, as línguas reminiscentes, a moralidade, os marcos civilizatórios e a impessoalidade.

II. A superação do racismo, o incentivo ao planejamento do trabalho, a impessoalidade e os marcos civilizatórios.

III. A memória coletiva, o direito ao etnodesenvolvimento, a superação do racismo, a territorialidade e o respeito ao processo histórico.

IV. A articulação entre os conhecimentos científicos, tradicionais e práticas socioculturais, as tecnologias e as formas de produção do trabalho.

V. A defesa do meio ambiente, a redução das desigualdades, a livre concorrência e o incentivo ao planejamento do trabalho e da vida social.


Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • § 1º A Educação Escolar Quilombola na Educação Básica: I -organiza precipuamente o ensino ministrado nas instituições educacionais fundamentando-se, informando-se e alimentando-se:

    a) da memória coletiva;

    b) das línguas reminiscentes;

    c) dos marcos civilizatórios;

    d) das práticas culturais;

    e) das tecnologias e formas de produção do trabalho;

    f) dos acervos e repertórios orais;

    g) dos festejos, usos, tradições e demais elementos que conformam o patrimônio cultural das comunidades quilombolas de todo o país;

    h) da territorialidade.

  • d) III e IV.


ID
2688628
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A interdisciplinaridade tornou-se palavra de ordem nas últimas décadas em virtude dos sucessivos processos de racionalização pelos quais veio passando a produção capitalista, particularmente do predomínio do paradigma taylorista-fordista para o do toyotismo ou modelo japonês – ou, dependendo da análise, pós-fordismo (HARVEY, 1992) –, a partir do final da década de 1960”. (Fonte: MUELLER; BIANCHETTI; JANTSCH, 2008, p. 183).


Com base na concepção de interdisciplinaridade mencionada, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • e)

    O conceito de interdisciplinaridade é compreendido a partir da concepção das categorias da totalidade e da contradição.

  • Gostaria que alguém explicasse por que a letra A está errada.

  • A letra A esta erra pois fala da concepção crítica o que não esta relacionada com o modelo tradicional que fala no enunciado, e por falar de rechaçar, ou seja, se opor.


ID
2688631
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A avaliação das aprendizagens dos alunos é um ingrediente fundamental da educação escolar e dos processos escolares de ensino e aprendizagem; os esforços para melhorar a educação exigem, necessariamente, a revisão e a melhoria das práticas de avaliação; um ensino adaptador, isto é, um ensino que respeite a diversidade de capacidades, interesses e motivações dos alunos exige uma avaliação ‘inclusiva’, isto é, práticas de avaliação que também levem em conta a diversidade.” (Fonte: COLL et al, 2004, p. 370-371).


Considerando-se a avaliação da aprendizagem na perspectiva de um currículo inclusivo é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • b) No contexto inclusivo, a avaliação da aprendizagem aponta para ações que se distanciam de procedimentos classificatórios.

  • A avaliação deve fugir do sistema classificatório(do só aprender por aprender) e sim buscar desenvolver os alunos.

  • GABARITO B


ID
2688634
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação”, conforme o documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva”. (Fonte: BRASIL, 2008, p. 1).


Sabendo disso, analise as asserções a seguir e identifique-as com (V) ou (F) conforme sejam verdadeiras ou falsas.


( ) A Tecnologia Assistiva, com o uso do computador ou não, possibilita a criação de alternativas para a comunicação, leitura e escrita, e favorece o acesso e a participação dos estudantes com necessidades educacionais especiais.

( ) A sala de recurso multifuncional se caracteriza como um espaço para reforço escolar ou para o estudante fazer a tarefa de casa.

( ) O programa Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa, ao produzir materiais, ofertar e oportunizar a formação dos professores alfabetizadores, proporciona condições de superação das suas dificuldades pedagógicas.

( ) O planejamento e as estratégias diferenciadas em sala de aula, além de serem direitos dos alunos, podem levar a resultados significativos na aprendizagem e no desenvolvimento das atividades com toda a turma.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • ( v) A Tecnologia Assistiva, com o uso do computador ou não, possibilita a criação de alternativas para a comunicação, leitura e escrita, e favorece o acesso e a participação dos estudantes com necessidades educacionais especiais.

    (f ) A sala de recurso multifuncional se caracteriza como um espaço para reforço escolar ou para o estudante fazer a tarefa de casa.

    ( v) O programa Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa, ao produzir materiais, ofertar e oportunizar a formação dos professores alfabetizadores, proporciona condições de superação das suas dificuldades pedagógicas.

    ( v) O planejamento e as estratégias diferenciadas em sala de aula, além de serem direitos dos alunos, podem levar a resultados significativos na aprendizagem e no desenvolvimento das atividades com toda a turma.

    GABARITO: E


ID
2688637
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação é um dos principais mecanismos de transformação de uma nação; assim, é função das escolas, a partir de princípios democráticos, estimular a formação dos cidadãos em todos os aspectos: cultural, social, político e econômico, bem como a formação de valores que respeitem as diversidades étnicas e raciais, presentes na sociedade. Nesse processo, o diálogo da educação com a cultura é essencial, pois é na dimensão da cultura que compreendemos as práticas humanas, enquanto práticas significativas, viabilizando, assim, diferentes formas de interpretação das experiências humanas. A interdisciplinaridade dos saberes somente torna-se possível em constante diálogo com as experiências vividas entre os atores culturais e suas integrações no mundo e na cultura de cada um deles, sejam essas de raça, gênero, classe, idade etc. Por fim, é necessário que o processo educacional estabeleça diálogos com as realidades culturais, pois a diversidade cultural é uma condição constituinte da formação humana e está presente em qualquer sociedade e em diversos espaços sociais pelos quais transitamos ao longo do processo histórico.


Sabendo desses princípios, está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o  O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

    “Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

    § 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

    § 2o  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)

    Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

    Brasília,  10  de  março  de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

  • “Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

    Não Ensino Superior com afirma a questão.

  • A questão é maior que a lei

  • A banca FUMARC acabou de fumar meu cérebro.

  • Art. 7º As instituições de ensino superior, respeitada a autonomia que lhe é devida, incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos diferentes cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 003/2004.


ID
2688640
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação e a formação docente, concebidas num campo de contradições e disputas hegemônicas, sempre foram um desafio a ser vencido. A política de formação dos profissionais da Educação Básica, atual, Decreto n. 8.752/2016, tem como objetivos instituir o Programa Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica e articular ações das instituições de ensino superior vinculadas aos sistemas federal, estaduais e distrital de educação, por meio da colaboração entre o Ministério da Educação, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Visa, portanto, atender às especificidades do exercício docente e aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, à formação dos profissionais da educação.

(Fonte: Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8752.htm Acesso em: 18 fev. 2018).


No cenário da temática acima, podemos considerar princípios da formação dos profissionais da educação:


I. O compromisso com um projeto social, político e ético que contribua para a consolidação de uma nação soberana, democrática, justa, inclusiva e que promova a emancipação dos indivíduos e dos grupos sociais.

II. O compromisso dos profissionais e das instituições com o aprendizado dos estudantes na idade certa, como forma de redução das desigualdades educacionais e sociais.

III. O diagnóstico e a identificação das necessidades de formação inicial e continuada de profissionais da educação e da capacidade de atendimento das instituições envolvidas, de acordo com o Planejamento Estratégico Nacional.

IV. A definição de ações, com revisões anuais, a serem desenvolvidas para o atendimento das necessidades de formação inicial e continuada, nas diferentes etapas e modalidades de ensino.

V. A valorização dos profissionais da educação, traduzida em políticas permanentes de estímulo à profissionalização, à progressão na carreira, à melhoria das condições de remuneração e à garantia de condições dignas de trabalho.


Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Decreto n. 8.752/2016

    Art. 2º Para atender às especificidades do exercício de suas atividades e aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, a formação dos profissionais da educação terá como princípios:

    I - o compromisso com um projeto social, político e ético que contribua para a consolidação de uma nação soberana, democrática, justa, inclusiva e que promova a emancipação dos indivíduos e dos grupos sociais;

    II - o compromisso dos profissionais e das instituições com o aprendizado dos estudantes na idade certa, como forma de redução das desigualdades educacionais e sociais;

    III - a colaboração constante, articulada entre o Ministério da Educação, os sistemas e as redes de ensino, as instituições educativas e as instituições formadoras;

    IV - a garantia de padrão de qualidade nos cursos de formação inicial e continuada;

    V - a articulação entre teoria e prática no processo de formação, fundada no domínio de conhecimentos científicos, pedagógicos e técnicos específicos, segundo a natureza da função;

    VI - a articulação entre formação inicial e formação continuada, e entre os níveis, as etapas e as modalidades de ensino;

    VII - a formação inicial e continuada, entendidas como componentes essenciais à profissionalização, integrando-se ao cotidiano da instituição educativa e considerando os diferentes saberes e a experiência profissionais;

    VIII - a compreensão dos profissionais da educação como agentes fundamentais do processo educativo e, como tal, da necessidade de seu acesso permanente a processos formativos, informações, vivência e atualização profissional, visando à melhoria da qualidade da educação básica e à qualificação do ambiente escolar;

    IX - a valorização dos profissionais da educação, traduzida em políticas permanentes de estímulo à profissionalização, à progressão na carreira, à melhoria das condições de remuneração e à garantia de condições dignas de trabalho;

    X - o reconhecimento das instituições educativas e demais instituições de educação básica como espaços necessários à formação inicial e à formação continuada;

    XI - o aproveitamento e o reconhecimento da formação, do aprendizado anterior e da experiência laboral pertinente, em instituições educativas e em outras atividades;

    XII - os projetos pedagógicos das instituições formadoras que reflitam a especificidade da formação dos profissionais da educação básica, que assegurem a organicidade ao trabalho das diferentes unidades que concorram para essa formação e a sólida base teórica e interdisciplinar e que efetivem a integração entre teoria e as práticas profissionais;

    XIII - a compreensão do espaço educativo na educação básica como espaço de aprendizagem, de convívio cooperativo, seguro, criativo e adequadamente equipado para o pleno aproveitamento das potencialidades de estudantes e profissionais da educação básica; e

    XIV - a promoção continuada da melhoria da gestão educacional e escolar e o fortalecimento do controle social.

  • Acertei a questão sem conhecer a lei seguindo uma determinada lógica.

    Os princípios estão relacionados com algo mais abstrato, por exemplo: valorização, compromisso, reflexão, promoção e compreensão. Essas e outras são palavras chaves para identificar o que é um principio ou não.

    Se perceber bem nas alternativas I, II e V vc encontra essas mesmas palavras: compromisso dos profissionais...compromisso com um projeto social e valorização dos profissionais...

    Esperto ter ajudado, uma dica para quem faça esse tipo de questão e não conhece bem ou nunca estudou a lei, mas não substitui o estudo tradicional.

    Gabarito E


ID
2688643
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No cotidiano escolar, os professores, ao ensinar seus alunos, se encontram em situações em que é necessário utilizar os princípios que norteiam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a fim de que possam contribuir com as mudanças necessárias na educação e na sociedade. Sobre os princípios que regem a educação nacional, podemos destacar:


I. Pluralidade de pensamento, de ensino, de aprendizagem e de currículo.

II. Eficácia e valorização do profissional da educação por meio de promoção.

III. Garantia de padrão de qualidade, gratuidade do ensino público em estabelecimento oficial.

IV. Valorização da experiência extraescolar e vinculação entre educação escolar, trabalho e as práticas sociais.


Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I. Pluralidade de pensamento, de ensino, de aprendizagem e de currículo. ( pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas)

    II. Eficácia e valorização do profissional da educação por meio de promoção.(valorização do profissional da educação escolar)

    III. Garantia de padrão de qualidade, gratuidade do ensino público em estabelecimento oficial.

    IV. Valorização da experiência extraescolar e vinculação entre educação escolar, trabalho e as práticas sociais.

  • Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

    Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

    VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    VII - valorização do profissional da educação escolar;

    IX - garantia de padrão de qualidade;

    X - valorização da experiência extra-escolar;

  • Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

    IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

    V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    VII - valorização do profissional da educação escolar;

    VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

    IX - garantia de padrão de qualidade;

    X - valorização da experiência extra-escolar;

    XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

    XII - consideração com a diversidade étnico-racial.             (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.             (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018)


ID
2688646
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Thais explicou para sua amiga Juliana que a educação profissional e tecnológica é um nível de ensino que se articula com o ensino regular, visando à formação para o trabalho.


Essa explicação de Thais está:

Alternativas
Comentários
  • Está errada pois a educação profissional tecnológica não é um nivel de ensino, ela integra-se aos diferente niveis e modalidades de educação e as dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Art. 39 da LDB)

  • Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.          

  • GABARITO: E

    Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008).


ID
2688649
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Calendário Escolar é um documento que apresenta os dias letivos, os feriados, os recessos e as férias, mas também as atividades, as reuniões e as festividades. Sua finalidade é orientar a comunidade escolar e os familiares dos estudantes sobre a programação e a condução do processo escolar de todo o ano da instituição.


Sobre esse tema, identifique com (V) ou (F) as afirmativas, conforme sejam verdadeiras ou falsas:


( ) Todo Calendário Escolar deve garantir, no mínimo, 200 dias letivos e carga horária de 833 horas e 20 minutos, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

( ) No Ensino Fundamental, deve estar prevista a jornada de, no mínimo, 4 horas de trabalho, incluindo o tempo destinado ao recreio.

( ) A abertura da escola nos finais de semana faz parte das atividades educativas e comunitárias e, sendo obrigatória, é responsabilidade da direção da escola encontrar formas para seu efetivo funcionamento.

( ) O dia letivo é aquele em que professores e estudantes desenvolvem atividades de ensino-aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do local onde sejam realizadas.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado!

    Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

    I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;

  • Calendário da rede pública de ensino em Minas Gerais sofre alteração de última hora

    A elaboração do Calendário Escolar de 2018 deve prever o mínimo de 200 dias letivos e carga horária de 800 horas para os anos iniciais do Ensino Fundamental e Ensino Médio noturno e 833 horas e 20 minutos para os anos finais dos Ensinos Fundamental e Médio diurnos.

    http://www.folhadamata.com.br/noticia-calendario-da-rede-publica-de-ensino-em-minas-gerais-sofre-alteracao-de-ultima-hora-2841

    MAIS É SO PRA MG ! COMO A PROVA É DE LA TA CERTO!

     

     

  • Gabarito correto para o estado de MG.

  • V, F, F, V.


ID
2688652
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Organizar o processo de matrícula em uma escola é bastante trabalhoso, pois envolve a organização de data e prazos, a definição do número de turmas em função da capacidade física que se tem para receber os estudantes.


A respeito desse tema e considerando-se as orientações legais, avalie as asserções a seguir:


I. A matrícula deve ser cancelada quando o estudante deixar de comparecer à Escola por 30 dias consecutivos, após o início das aulas.

II. A matrícula de estudantes transferidos de outra escola pode ser feita em qualquer época do ano, considerando a disponibilidade de vaga da instituição.

III. A matrícula dos estudantes deve ser feita anualmente e não pode haver qualquer forma de preferência ou discriminação dos estudantes em função da sua origem, gênero, cor, etnia e idade.

IV. A matrícula da população em idade escolar ao Ensino Fundamental é formalizada pelo Cadastro Escolar e, no seu ato, cabe aos professores da Escola entregar, por escrito, cópia das responsabilidades dos pais.


Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • II. A matrícula de estudantes transferidos de outra escola pode ser feita em qualquer época do ano, considerando a disponibilidade de vaga da instituição.

    Acredito ser a regra geral pois, se uma criança vem de outra cidade e nao acha vaga, ela pode e deve ir ao orgao competente que o encaminhara e assegurara sua vaga na escola mais próxima de sua casa.

  • Gabarito: C

  • Gabarito: C


ID
2688655
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A Educação do Campo, tratada como educação rural na legislação brasileira, incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas e da agricultura, e se estende, também, aos espaços pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos, quilombolas e extrativistas, entre outros.”

(Fonte: MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Resolução 2197 de 26 de outubro de 2012. Dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais e dá outras providências. Belo Horizonte: SEE, 2012).


A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.


I. As Escolas Estaduais do campo podem adotar a metodologia da Pedagogia da Alternância, nos anos finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio e na Modalidade de Jovens e Adultos.


PORQUE


II. A Educação do Campo, tratada como educação rural na legislação brasileira, incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas e da agricultura, e se estende, também, aos espaços pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos, quilombolas e extrativistas, entre outros.


A respeito dessas asserções, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • I e II são proposições verdadeiras, e II é uma justificativa correta de I.

  • I e II são proposições verdadeiras, e II é uma justificativa correta de I.

    letra B

  • Pedagogia da alternância é a educação do campo, pois pode alternar, ou seja, pode estudar um período na escola e outro no campo (na prática também se aprende).


    Tudo verdadeiro. Gab. B.

  • As propostas pedagógicas das escolas do campo devem contemplar a diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais, políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia. Formas de organização e metodologias pertinentes à realidade do campo devem, nesse sentido, ter acolhida. Assim, a pedagogia da terra busca um trabalho pedagógico fundamentado no princípio da sustentabilidade, para que se possa assegurar a preservação da vida das futuras gerações. Particularmente propícia para esta modalidade, destaca-se a pedagogia da alternância (sistema dual), criada na Alemanha há cerca de 140 anos e, hoje, difundida em inúmeros países, inclusive no Brasil, com aplicação, sobretudo, no ensino voltado para a formação profissional e tecnológica para o meio rural. Nesta metodologia, o estudante, durante o curso e como parte integrante dele, participa, concomitante e alternadamente, de dois ambientes/situações de aprendizagem: o escolar e o laboral, não se configurando o último como estágio, mas, sim, como parte do currículo do curso. Essa alternância pode ser de dias na mesma semana ou de blocos semanais ou, mesmo, mensais ao longo do curso. Supõe uma parceria educativa, em que ambas as partes são corresponsáveis pelo aprendizado e formação do estudante. É bastante claro que podem predominar, num ou noutro, oportunidades diversas de desenvolvimento de competências, com ênfases ora em conhecimentos, ora em habilidades profissionais, ora em atitudes, emoções e valores necessários ao adequado desempenho do estudante. Nesse sentido, os dois ambientes/situações são intercomplementares.

    portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013


ID
2688658
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O trabalho de orientação, acompanhamento, implementação e avaliação do processo ensino-aprendizagem na escola é fundamental para criar condições para a efetivação da prática pedagógica intencional. O Especialista da Educação Básica tem muitas atribuições e ficam sob sua responsabilidade aspectos fundamentais da organização escolar como conhecer seus estudantes, criar um clima educativo agradável, conciliar escola-comunidade e tantos outros.


Sobre as atribuições do cargo, cabe ao Especialista em Educação Básica:

Alternativas
Comentários
  • C) Implementar processos de intervenção pedagógica, monitorar e avaliar frequentemente os resultados alcançados.


ID
2688661
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica, a qualidade social da educação brasileira é uma conquista a ser construída coletivamente de forma negociada e compreendida a educação como um processo de produção e socialização da cultura da vida, garantindo a presença dos sujeitos das aprendizagens na escola.

(Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013).

Considerando os requisitos pressupostos desse documento sobre a qualidade social, no tocante ao Ensino Médio, é verdadeiro afirmar a necessidade de:


I. concretização do caráter instrumental do currículo, utilizando-se recursos tecnológicos de preparação para o trabalho.

II. revisão das referências conceituais quanto aos diferentes espaços e tempos educativos, abrangendo espaços sociais na escola e fora dela.

III. integração dos profissionais da educação, dos estudantes, das famílias e dos agentes da comunidade interessados na Educação.

IV. realização de parceria com órgãos, tais como os de assistência social, desenvolvimento e direitos humanos, cidadania, trabalho, ciência e tecnologia, lazer, esporte, turismo, cultura e arte, saúde e meio ambiente.

V. Valorização da ação didático-metodológica do professor, permeada por dimensões técnicas, capazes de desenvolver habilidades propedêuticas.


Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • CORRETOS: 

    II. revisão das referências conceituais quanto aos diferentes espaços e tempos educativos, abrangendo espaços sociais na escola e fora dela.

    III. integração dos profissionais da educação, dos estudantes, das famílias e dos agentes da comunidade interessados na Educação.

    IV. realização de parceria com órgãos, tais como os de assistência social, desenvolvimento e direitos humanos, cidadania, trabalho, ciência e tecnologia, lazer, esporte, turismo, cultura e arte, saúde e meio ambiente

  • Página 65 - DCN

    Art. 9º A escola de qualidade social adota como centralidade o estudante e a aprendizagem,
    o que pressupõe atendimento aos seguintes requisitos:
    I – revisão das referências conceituais quanto aos diferentes espaços e tempos educativos,
    abrangendo espaços sociais na escola e fora dela;

    II – consideração sobre a inclusão, a valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade
    e à diversidade cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de cada
    comunidade;
    III – foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela aprendizagem e na avaliação das
    aprendizagens como instrumento de contínua progressão dos estudantes;
    IV – inter-relação entre organização do currículo, do trabalho pedagógico e da jornada de
    trabalho do professor, tendo como objetivo a aprendizagem do estudante;
    V – preparação dos profissionais da educação, gestores, professores, especialistas, técnicos,
    monitores e outros;
    VI – compatibilidade entre a proposta curricular e a infraestrutura entendida como espaço
    formativo dotado de efetiva disponibilidade de tempos para a sua utilização e acessibilidade;
    VII – integração dos profissionais da educação, dos estudantes, das famílias, dos agentes da
    comunidade interessados na educação;

    VIII – valorização dos profissionais da educação, com programa de formação continuada,
    critérios de acesso, permanência, remuneração compatível com a jornada de trabalho definida
    no projeto político-pedagógico;
    IX – realização de parceria com órgãos, tais como os de assistência social e desenvolvimento
    humano, cidadania, ciência e tecnologia, esporte, turismo, cultura e arte, saúde, meio
    ambiente.

     

     


ID
2688664
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“[...] o ofício do professor tem se modificado para contemplar um mundo em rápidas e constantes mudanças, no qual a formação continuada de professores, entendida como um processo constante de busca e renovação do saber-fazer educativo, que abrange as atividades promovidas ou apoiadas pela instituição e os programas de formação pessoal, deve se caracterizar como uma das condições essenciais para a melhoria do ensino e aprendizagem”.

(Fonte: GASQUE; COSTA. Comportamento dos professores da educação básica na busca da informação para formação continuada. In: Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 3, p. 54-61, set./dez. 2003, p. 43).


Considerando o papel do Especialista da Educação Básica na formação continuada de professores, analise as asserções a seguir, identificando-as com (V) ou (F) conforme sejam verdadeiras ou falsas:


( ) Cabe ao Especialista propiciar o aprimoramento dos seus professores, incentivando-os a participar de cursos, palestras, congressos de educação e a integrar grupos de estudo.

( ) O Especialista deve organizar ciclos de estudos e oficinas pedagógicas, na intenção de ensinar aos professores o que deve ou não ser realizado em sala de aula.

( ) A formação continuada dos professores em serviço é de responsabilidade do Especialista, que deve realizar uma atividade ao final do ano letivo, obrigatoriamente.

( ) Como sugestão de atividades, o Especialista deve propor a leitura de documentos disponibilizados pela Secretaria de Educação, o trabalho em equipe, a participação do professor em projetos da escola, a reflexão pessoal, a discussão de suas práticas e a promoção e troca de experiências.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • gab A

  • ( v) Cabe ao Especialista propiciar o aprimoramento dos seus professores, incentivando-os a participar de cursos, palestras, congressos de educação e a integrar grupos de estudo.

    ( f) O Especialista deve organizar ciclos de estudos e oficinas pedagógicas, na intenção de ensinar aos professores o que deve ou não ser realizado em sala de aula.

    ( f) A formação continuada dos professores em serviço é de responsabilidade do Especialista, que deve realizar uma atividade ao final do ano letivo, obrigatoriamente.

    ( v) Como sugestão de atividades, o Especialista deve propor a leitura de documentos disponibilizados pela Secretaria de Educação, o trabalho em equipe, a participação do professor em projetos da escola, a reflexão pessoal, a discussão de suas práticas e a promoção e troca de experiências.


ID
2688667
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Constituição de 1988, considerada como a “Constituição Cidadã”, é fundamental para a formação da sociedade brasileira e para a consolidação do Estado democrático de direito no Brasil. Ela expressa um enorme avanço no que diz respeito à ampliação dos direitos individuais e sociais e é fundamental para a consolidação da noção de cidadania.


No artigo 3º, encontramos os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, que são:


I. Garantir o desenvolvimento nacional.

II. Construir uma sociedade livre, justa e solidária.

III. Garantir a solução pacífica dos conflitos, sempre que possível.

IV. Assegurar a livre manifestação do pensamento, visando ao anonimato.

V. Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

VI. Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; (II)

    II - garantir o desenvolvimento nacional; (I)

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (V)

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (VI)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre objetivos da República.

    Análise das assertivas:

    Assertiva I - Correta! Trata-se de objetivo da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) II - garantir o desenvolvimento nacional; (...)".

    Assertiva II - Correta! Trata-se de objetivo da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; (...)".

    Assertiva III - Incorreta. Trata-se de princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais. Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional;(...)".

    Assertiva IV - Incorreta. Trata-se de direito individual previsto no art. 5º, IV, da CRFB/88: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato".

    Assertiva V - Correta! Trata-se de objetivo da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (...)".

    Assertiva VI - Correta! Trata-se de objetivo da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (I, II, V e VI).


ID
2688673
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Educação Integral e Integrada visa a assegurar o acesso e a permanência dos estudantes na Educação Básica, com a melhoria da qualidade do ensino e o respeito à diversidade, garantindo-se as condições necessárias ao desenvolvimento dos diversos saberes e habilidades pelos estudantes e a ampliação da oferta da jornada em tempo integral, em consonância com as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação.

(Fonte: MINAS GERAIS. Decreto 47.227 de 02 de agosto de 2017. Dispõe sobre a Educação Integral e Integrada na rede de ensino pública do Estado. Belo Horizonte: SEE, 2017.


Analise as seguintes afirmativas sobre a educação integral:


I. A jornada escolar constará de 30 horas semanais, durante todo o período letivo, compreendendo o tempo total em que os estudantes permanecerem na escola ou em outros espaços educacionais, em atividades educativas.

II. As Escolas Polem são unidades de ensino que desenvolverão atividades curriculares em perí- odo integral, contemplando os componentes da Base Nacional Comum Curricular – BNCC –, bem como os diferentes campos de conhecimento e de práticas socioculturais.

III. Os campos de conhecimento da Educação em Tempo Integral devem ser distintos dos Componentes Curriculares das áreas de conhecimento do Ensino Fundamental e Médio.


Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Achei essa questão tão mal elaborada, uma vez que os componentes curriculares PODEM ser diferentes ou adaptados em virtude das condições e do tempo, mas o DEVER de ser diferente eu nunca vi em nenhuma lei. Se alguém encontrar justificativa para a afirmativa III, por favor, compartilhe.

    Segue a parte das DCN'S que fala sobre o currículo da edu. integral:

    O currículo da escola de tempo integral, concebido como um projeto educativo integrado, deve prever uma jornada escolar de, no mínimo, 7 (sete) horas diárias. A ampliação da jornada poderá ser feita mediante o desenvolvimento de atividades como as de acompanhamento e apoio pedagógico, reforço e aprofundamento da aprendizagem, experimentação e pesquisa científica, cultura e artes, esporte e lazer, tecnologias da comunicação e informação, afirmação da cultura dos direitos humanos, preservação do meio ambiente, promoção da saúde, entre outras, articuladas aos componentes curriculares e áreas de conhecimento, bem como as vivências e práticas socioculturais

  • resolução 7/2010

    artigo 36 . Vide acima

    Tb não marquei a C e sim a D, pois não acho que os campos de conhecimentos devem ser distintos, somente ampliado . 

  • Resposta: C

  • Questão nada a ver!

    Educação integral é diferente de Educação em tempo integral!


ID
2688676
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas:


I. Projeto Político pedagógico se refere ao plano global da instituição e o Projeto de Ensino-Aprendizagem corresponde ao plano didático.

II. O conceito de Plano de Ensino-Aprendizagem comporta em si uma ideia contrária ao que é concebido no conceito de Projeto Ensino-Aprendizagem porque o termo projeto aponta para uma proposta duradoura e definitiva na concepção de uma educação de qualidade e igualitária.

III. Vasconcellos (2000) justifica o uso do termo Projeto Ensino-Aprendizagem em detrimento do termo Projeto de Ensino porque, no primeiro, os conceitos de ensino e de aprendizagem são essencialmente relacionais e dialéticos. Ou seja, o ensino não existe por si só, mas na relação com a aprendizagem, é uma relação de dependência ontológica.


De acordo com a bibliografia estudada, é CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Retirei a II do rol, pois PLANO é mais abrangente que PROJETO....

    Projeto é uma incerteza, Plano é o que deve ser cumprido (Apenas um modo mnemônico)

  • O que torna a II errada é afirmar que o ...Projeto é DEFINITIVO... dando a ideia de imutável. Na escola tudo é dinâmico, passível de mudanças constantes.

  • II. O conceito de Plano de Ensino-Aprendizagem comporta em si uma ideia contrária ao que é concebido no conceito de Projeto Ensino-Aprendizagem porque o termo projeto aponta para uma proposta duradoura e definitiva na concepção de uma educação de qualidade e igualitária.

     

    Errada, ela é flexível.

  • Reiterando o que foi apresentado pelo Eduardo (Eduh).

    Segundo Vasconcellos na obra "Planejamento", especificamente na página 74 temos a seguinte afirmação:

    "Aqui estamos preferindo projeto a plano em função do significado mais vivo, dinâmico e potencialmente mobilizador do primeiro: enquanto plano nos remete mais à ideia de produto, projeto traz subjacente a ideia de processo-produto, ou seja, projeto, da forma como estamos concebendo, inclui o conceito de plano e o transcende,,,"

    Ou seja conceito de projeto é mais abrangente que o plano. Não o contrário.


ID
2688679
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas:


I. O Projeto de Ensino-Aprendizagem é produto do planejamento docente, e este deve estar articulado com o Projeto Político-Pedagógico.

II. O Projeto Político-Pedagógico é uma grande referência para todos os projetos da escola.

III. O planejamento docente terá muito mais consistência e organicidade se estiver articulado ao Projeto Político-Pedagógico.

IV. A relação entre o Projeto Político-Pedagógico e o planejamento docente de fato existe, independentemente da participação efetiva dos professores na tomada de decisões, na construção, na elaboração, na execução e na avaliação do Projeto Político-Pedagógico.


A relação Projeto Político-Pedagógico e Projeto de Ensino-Aprendizagem está corretamente expressa em:

Alternativas
Comentários
  • I. O Projeto de Ensino-Aprendizagem é produto do planejamento docente, e este deve estar articulado com o Projeto Político-Pedagógico. (CERTO)

    II. O Projeto Político-Pedagógico é uma grande referência para todos os projetos da escola.(CERTO)

    III. O planejamento docente terá muito mais consistência e organicidade se estiver articulado ao Projeto Político-Pedagógico.(CERTO)

    IV. A relação entre o Projeto Político-Pedagógico e o planejamento docente de fato existe, independentemente da participação efetiva dos professores na tomada de decisões, na construção, na elaboração, na execução e na avaliação do Projeto Político-Pedagógico.(ERRADO) o certo seria dependentemente, pois o professor participar sim do P.P.P.

  • Participar da CONSTRUÇÃO DO PPP é uma incubência do PROFESSOR....


ID
2688682
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Interdisciplinaridade é o processo de interação e engajamento dos educadores, num trabalho conjunto, de interação de disciplinas do currículo escolar entre si e com a realidade, de modo a superar a fragmentação do ensino, objetivando a formação integral dos alunos, a fim de que exerçam a cidadania, mediante uma visão global de mundo e com capacidade para enfrentar os problemas complexos, amplos e globais da realidade.

(Fonte: LÜCK, H. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis: Vozes, 1995)


A interdisciplinaridade constitui condição para a melhoria da qualidade do ensino mediante a superação contínua da sua já clássica fragmentação, uma vez que orienta a formação global.


PORQUE


A interdisciplinaridade se trata de uma proposta baseada em preceitos tayloristas, os quais se fundamentam na filosofia positivista, corrente criada pelo francês Auguste Comte.


A respeito dessas asserções, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Taylor, o pai da "racionalização dos sistemas produtivos" e do "controle da linha de produção", vai ser um dos precursores da interdisciplinaridade??

  • O linha liberal tradicional tem a ver com Taylor, e a interdisciplinaridade tem a ver com a linha progressista.


ID
2688688
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para a identificação das necessidades educacionais especiais dos alunos e a tomada de decisões quanto ao atendimento necessário, a escola deve realizar, com assessoramento técnico, a avaliação do aluno no processo de ensino e aprendizagem, contando, para tal, com: a) a experiência de seu corpo docente, diretores, coordenadores, orientadores e supervisores educacionais; b) o setor responsável pela educação especial do respectivo sistema; c) a colaboração da família e a cooperação dos serviços de Saúde, Assistência Social, Trabalho, Justiça e Esporte, bem como do Ministério Público, quando necessário.

(Fonte: Art. 6º, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica /Secretaria de Educação Especial. MEC/SEESP, 2001).


Analise as seguintes asserções:


I. O Art. 6º, das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001), em consonância com a Declaração de Salamanca (1994), dispõe que toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas e que os sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades.


PORQUE


II. Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a ela a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.


A respeito dessas asserções, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • I e II são proposições verdadeiras e II é uma justificativa correta de I.


ID
2688691
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Toda situação didática imposta de maneira uniforme a todos os alunos será totalmente inadequada para o grupo, pois, para alguns, será fácil demais, para outros, difícil demais. Daí, então, a importância do ensino diferenciado e também da avaliação diferenciada, para que possibilite a cada aluno ser avaliado de acordo com suas habilidades orais, visuais e escritas.

Fonte: PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.


Analise as seguintes afirmações com base no texto de Perrenoud:


I. Deve-se proceder unicamente a uma avaliação afetiva porque o carinho e a atenção são cuidados que superam todas as formas de avaliar pessoas com necessidades educacionais especiais,

II. A avaliação deve ser qualitativa e processual, se pautando no diagnóstico e em instrumentos variados para que as reais necessidades educacionais sejam atendidas no processo de inclusão,

III. A avaliação e o processo de ensino e aprendizagem são ações distintas e devem acontecer em momentos diferenciados quando a questão é a da inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais.


Está CORRETO afirmar que as proposições

Alternativas
Comentários
  •  b)I e III, apenas, são falsas.

  • Não seria CUMULATIVA e processual?


ID
2688694
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação à avaliação da aprendizagem numa perspectiva inclusiva, analise as afirmativas:


I. Avaliação da aprendizagem é um componente fundamental do planejamento do educador, no entanto, não se deve confundir o ato de avaliar com a busca da homogeneidade, mas sim em elemento fundamental para compreender as singularidades dos educandos frente à aprendizagem.

II. É justo avaliar os educandos utilizando os mesmos critérios, as mesmas medidas. Os educandos devem ser comparados por meio de procedimentos escalonados por uma média, que define os alunos como bons, médios ou fracos. Desse modo, é possível ter como melhorar o desempenho dos alunos com deficiência matriculados em escolas inclusivas.

III. Avaliar é medir. Não é justo que se concebam currículos escolares numa perspectiva inclusiva sem levar em consideração essa premissa.


É CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Segundo Luckesi [1], (2007, p. 5) “Avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir o melhor resultado possível; por isso, não é classificatória nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva. [...] O ato de avaliar tem seu foco na construção dos melhores resultados possíveis, enquanto o ato de examinar está centrado no julgamento de aprovação ou reprovação.” Portanto, a avaliação deve ser usada em prol da inclusão do indivíduo na sociedade através da construção de um saber matemático e de um cidadão com criticidade.

    Fonte: https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/avaliacao-para-inclusao.htm


ID
2688697
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Manhê! Tirei um dez na prova

Me dei bem, tirei um cem e eu quero ver quem me reprova

Decorei toda lição

Mas que avaliação se pratica em nosso país?

Não errei nenhuma questão

Não aprendi nada de bom

Mas tirei dez (boa filhão!)

(Trecho da Música Estudo Errado – Gabriel Pensador)


I. A música “Estudo Errado”, de Gabriel Pensador (1995), faz uma crítica à escola tradicional/tecnicista no que se refere ao processo de ensino e aprendizagem e ao processo avaliativo.


ORQUE


II. De acordo com Vasconcellos (2003), existe um equívoco na concepção de avaliação que não permite avanços no processo de ensino e aprendizagem. Esses equívocos estão relacionados ao referencial da avaliação, ao objeto da avaliação, ao conteúdo solicitado na avaliação, à forma da avaliação e à avaliação desarticulada da organização escolar.


É CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
2688700
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação da aprendizagem é concebida de diferentes maneiras nas diversas concepções de ensino. Nesse sentido, analise as seguintes afirmações:


I. A autoavaliação é um dos momentos que favorece a construção da autonomia, pois leva o educando, sob acompanhamento do seu professor, a questionar e gestar suas ações, bem como controlar e reorientar sua aprendizagem.

II. O ensino se baseia na memorização. Nesse sentido, a forma de avaliar coerente com essa concepção de ensino se pauta no conceito de avaliação em que o educando deve reproduzir o conteúdo exposto pelo professor, que, por sua vez, deve atestar o desempenho do aluno em erros e acertos. Provas, exames, chamadas orais e exercícios são os instrumentos avaliativos utilizados, objetivando a reprodução exata das informações recebidas pelos alunos.

III. O foco não está nem no professor nem no aluno, mas nos conteúdos a serem ensinados. Entre os vários instrumentos destinados a medir o desempenho dos alunos, podemos citar testes, escalas de atitude, questionários, fichas de registro de comportamento e diversas maneiras de coletar informações sobre o desempenho dos alunos.


É CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Por que a II não é uma avaliação tecnicista? Qual o Erro da C?

  • Qual o erro da letra C?

  • Suponho que a Letra C não é a correta porque o ensino tecnicista não visa a memorização, especificamente. Ela visa moldar o COMPORTAMENTO do aluno com o objetivo de FORMAR MÃO DE OBRA COMPETENTE. Ou seja, o foco é o MÉTODO.

    Eu diria que a opção II se encaixa mais com a Pedagogia Tradicional.


ID
2688703
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação externa à escola recebe essa denominação porque é concebida, planejada, elaborada, corrigida e tem seus resultados analisados fora da escola. Ela busca aferir o desempenho demonstrado pelos alunos, a fim de que seja possível confrontar o que o ensino é com o que deveria ser, do ponto de vista do alcance de algumas habilidades. [...] A avaliação externa é também denominada avaliação sistêmica ou em larga escala. Sistêmica, quando se refere a uma rede ou sistema de ensino, o que ocorre, na maioria dos casos. Em larga escala, quando envolve um grande número de alunos.

(Fonte: Glossário Ceale, disponível em: http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/avaliacaoexterna. Acessado em: 20/02/2018).


Com relação à avaliação externa ou sistêmica, analise as seguintes afirmativas:


I. A avaliação externa visa aferir habilidades e competências que, espera-se, tenham sido ensinadas em certo momento da escolarização.

II. Quando apropriada com ênfase em sua função reguladora, ou seja, como instrumento de gestão, de orientação e promoção de políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade do ensino, a avaliação externa possibilita aos gestores e às escolas confrontarem o que “seu ensino” é com o que ele deveria ser, em relação às expectativas de aprendizagens.

III. A avaliação externa se distingue, portanto, da interna, porque focaliza o ensino e não a aprendizagem.

IV. A avaliação externa pode ser amostral ou censitária. A avaliação censitária procura abranger totalmente ou a maior parte dos alunos do período escolar a que se destina. Já o modelo amostral é aplicado para uma parcela, um grupo considerado estatisticamente representativo do conjunto de alunos do ano escolar avaliado, a fim de que os dados obtidos e as análises feitas possam ser considerados válidos para o conjunto da população.


É CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • SAEB É COMPOSTA POR

    1- Aneb (saeb, amostral, privado e púlico, resultado por estado, duração bianual, 5,9 e 3EM)

    2- Anesc (prova brasil, público, resultado por escola, censitária, duração bianual, 5,9, 3EM);

    3-Ana (3 ano do fundamental, público, resultado por escola, duração anual)

  • d) I, II, III e IV são verdadeiras.

  • III - Essa deveria ser falsa, pois ensino e aprendizagem não são dissociados.


ID
2688706
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um órgão colegiado é composto pelos professores da classe, por representantes dos alunos e, em alguns casos, dos pais. É a instância que permite acompanhamento dos alunos, visando a um conhecimento mais minucioso da turma e de cada um e análise do desempenho do professor com base nos resultados alcançados. Tem a responsabilidade de formular propostas referentes à ação educativa, facilitar e ampliar as ações mútuas entre professores, pais e alunos, e incentivar projetos de investigação.

(Fonte: LIBÂNEO, José C. Organização e Gestão da escola. Teoria e Prática. 5. ed. Revista e ampliada. Goiânia. Ed. Alternativa, 2004).


Com relação ao histórico do Conselho de Classe no Brasil, analise as seguintes afirmações:


I. O modelo francês de Conselho de Classe serviu de parâmetro para a maioria dos conselhos organizados e implementados nas escolas brasileiras.

II. O conselho de classe foi introduzido formalmente nas escolas brasileiras por meio dos Regimentos Escolares, a partir da Lei Federal nº 5.692/71. O processo de institucionalização dessa prática escolar, na década de 1970, foi se restringindo a uma avaliação classificatória na sele- ção de alunos aprovados e reprovados, configurando-se como mecanismo de exclusão social sob o aval da qualificação pedagógica.

III. A adequação do Conselho de Classe a contextos diferenciados ocorre na transição da LDB nº 5.692/71 para LDB nº 9.394/96. A mudança de paradigma ocorreu de forma dialética entre a vivência autoritária e a construção democrática, refletindo-se em suas práticas avaliativas e se convertendo em ambiente de maior participação.


É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GAB E

  • Questão autoexplicativa!


ID
2688709
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conselho Escolar é o órgão máximo de deliberações dentro da escola, possui funções consultiva, fiscal e mobilizadora e atua nas questões técnicas, pedagógicas, administrativas e financeiras da unidade escolar. Como órgão coletivo, adota a gestão participativa e democrática da escola, a tomada de decisão consensual, visando à melhoria da qualidade do ensino.


Com relação ao Conselho Escolar, analise as seguintes afirmações:


I. Sua função consultiva lhe confere poderes suficientes para elaborar normas para a organização e o funcionamento da escola, contribuir na construção do Projeto Político-Pedagógico, aprovar e tomar decisões relativas às ações pedagógicas, administrativas e financeiras, incluindo o gerenciamento dos recursos públicos destinados à unidade escolar.

II. O caráter democrático do Colegiado Escolar encontra respaldo na Constituição Federal de 1988, artigo 206, inciso VI, que estabelece a gestão democrática do ensino público na forma da lei e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394/96, artigo 14, inciso II, que assegura a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

III. Os representantes são escolhidos por indicação da diretoria e da coordenação pedagógica da escola. As pessoas manifestam o interesse em compor o Conselho Escolar e, após uma análise rígida do perfil e da disponibilidade, os integrantes são escolhidos.

IV. O Conselho Escolar é constituído pelos vários segmentos que compõem uma escola: alunos, pais, professores, funcionários e gestores.


É CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A assertiva I está errada poque o Conselho Escolar acompanha e execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola. E a questão diz que aprova e toma decisões acima mencionada.

  • C.Escolar = CD ( Consultivo, Deliberativo)

  • O prazo de 1 ano de constituição somente é exigido para as associações.


ID
2688712
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A luta das comunidades quilombolas pelo direito à terra, pela afirmação de suas identidades culturais e por uma educação diferenciada extrapola os limites do tempo e da História e envolve a elaboração de documentos às instâncias federais, municipais e estaduais brasileiras. O reconhecimento dessas comunidades e de suas demandas é concomitante ao reconhecimento dos territórios e das ações pela melhoria da qualidade de vida de suas populações. Por isso, para materializar a educação quilombola, é urgente buscar uma escola para a diversidade, ou seja, a favor da diversidade. Uma vez que educar para a diversidade possibilita reconhecer as diferenças, respeitando-as, aceitando-as e inserindo-as na agenda do processo educacional.


Sendo assim, analise a organização curricular da educação quilombola, a partir das “Diretrizes para a Organização da Educação Escolar Quilombola no Estado de Minas Gerais” (2017).


O currículo da educação escolar quilombola deve


I. observar e respeitar as disposições e orientações da Base Nacional Comum Curricular, do Currículo Básico Comum (CBC) e articulá-las com a parte diversificada, a fim de garantir a dissociabilidade entre conhecimento escolar e os conhecimentos tradicionais produzidos pelas comunidades quilombolas.

II. garantir ao estudante o direito de conhecer o conceito, a história dos quilombos no Brasil e em Minas Gerais, o protagonismo do movimento quilombola e do movimento negro, assim como o seu histórico de lutas.

III. implementar a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, nos termos da legislação em vigor.

IV. reconhecer a história e cultura afrobrasileiras como elementos estruturantes do processo de formação nacional e regional, considerando as mudanças, as recriações e as ressignificações históricas e socioculturais que fundamentam as concepções de vida dos afro-brasileiros na diáspora africana.

V. dizer respeito aos modos de organização dos tempos e espaços escolares de suas atividades pedagógicas, das interações do ambiente educacional, essencialmente das relações de igualdade presentes no fazer educativo, na sociedade e nas formas de conceber e construir conhecimentos escolares, constituindo parte importante dos processos sociopolíticos e culturais de construções identitárias.


NÃO representam as diretrizes da organização curricular da educação quilombola as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A) I e V

  • Achei que seria indissociáveis

  • Alguém sabe dizer por que a V não representa as diretrizes?


ID
2688715
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação quilombola é uma demanda social e cultural que se insere nas políticas públicas brasileiras pelo direito à diferença, seguida do movimento de reconhecimento de grupos que foram excluídos ao longo da história e de suas lutas por igualdade na diferença, como no caso das populações negras brasileiras e das comunidades indígenas. Há séculos que os atores diretos de tais mobilizações, os quilombolas, lutam contra a negação de suas tradições, seus discursos e seus saberes presentes em seus territórios.


Assim, sobre as etapas e modalidades da Educação Básica, conforme a Resolução da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais – (SEE/MG) nº 3.658, de 24 de novembro de 2017 que institui as “Diretrizes para a Organização da Educação Escolar Quilombola no Estado de Minas Gerais”, analise as afirmativas a seguir:


I. A Educação Infantil se constitui como a primeira etapa da Educação Básica, na qual se privilegiam práticas de cuidar e educar, é um direito das crianças dos povos quilombolas, de oferta obrigatória pelo poder público municipal para crianças de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade.

II. A decisão pela matrícula e frequência das crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade é uma opção dos familiares quilombolas, a partir de suas referências culturais e de suas demandas.

III. A Educação Escolar Quilombola no âmbito da Educação Básica deve compreender todas as etapas e modalidades de ensino de oferta, segundo as competências definidas nos termos da legislação vigente.

IV. A oferta da Educação Infantil Quilombola deverá garantir à criança o direito de permanecer, prioritariamente, na escola mais próxima do seu espaço comunitário de referência, evitando o seu deslocamento para outras localidades.

V. O Ensino Fundamental, direito humano, social, público, objetivo, aliado à ação educativa da família e da comunidade, deve articular-se, no contexto da Educação Escolar Quilombola, com os conhecimentos institucionais, com o direito à identidade étnico-racial, e com a dinâmica própria de organização de cada comunidade quilombola, tendo o respeito à diversidade como valor fundamental.


Explicam o que compete às etapas e modalidade da Educação Quilombola no contexto da Educação Básica, apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I) Art. 15 das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica;

    II)§ 1º do Art. 15 trata da frequência das crianças de 0 a 3 anos como opção de cada família das comunidades quilombolas, que tem prerrogativa de, ao avaliar suas funções e objetivos a partir de suas referências culturais e de suas necessidades, decidir ou não a matrícula de suas crianças;

    III)Correta;

    IV)Art 1, IV - deve ser ofertada por estabelecimentos de ensino localizados em comunidades reconhecidas pelos órgãos públicos responsáveis como quilombolas, rurais e urbanas, bem como por estabelecimentos de ensino próximos a essas comunidades e que recebem parte significativa dos estudantes oriundos dos territórios quilombolas;

    V) Art. 17 O Ensino Fundamental, direito humano, social e público subjetivo, aliado à ação educativa da família e da comunidade deve constituir-se em tempo e espaço dos educandos articulado ao direito à identidade étnico-racial, à valorização da diversidade e à igualdade.

  • Conforme a Resolução da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais – (SEE/MG) nº 3.658, de 24 de novembro de 2017

    Art. 12º A Educação Escolar Quilombola no âmbito da Educação Básica deve compreender todas as etapas e modalidades de ensino, de oferta segundo as competências definidas nos termos da legislação vigente. Opção III

    Art. 13º A Educação Infantil constitui a primeira etapa da Educação Básica, na qual se privilegiam práticas de cuidar e educar, é um direito das crianças dos povos quilombolas, de oferta obrigatória pelo poder público municipal para as crianças de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade. Opção I

    Art. 16º A oferta da Educação Infantil Quilombola deverá garantir à criança o direito de permanecer, prioritariamente, no seu espaço comunitário de referência, evitando o seu deslocamento.

    OPÇÃO IV - INCORRETA porque no Art. 16º não menciona a seguinte frase: na escola mais próxima do seu espaço comunitário de referência, evitando o seu deslocamento para outras localidades.


ID
2688718
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia os textos abaixo que tratam da função pedagógica e estratégica da Base Nacional Comum Curricular:


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). (BRASIL, 2017, p. 7).


Entende-se por Base Nacional Comum Curricular, na Educação Básica, os conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que são gerados nas institui- ções produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e culturais; na produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; nos movimentos sociais. (BRASIL, 2010).


Considerando as informações apresentadas nos textos, avalie as afirmativas a seguir sobre a Base Nacional Comum Curricular:


I. Constitui-se em uma listagem de conteúdos, conceitos e habilidades que, prescritivamente, devem orientar a elaboração dos currículos dos Sistemas de Ensino.

II. Tem como uma de suas funções balizar a qualidade da educação nacional, buscando a garantia da diversidade das aprendizagens de todos os alunos da Educação Básica.

III. Pretende a superação da fragmentação das políticas educacionais com o fortalecimento do regime de colaboração entre as esferas do governo.

IV. Alinha-se com uma política educacional de formação continuada e comum de professores e com a padronização de avaliações externas.


É CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I. Constitui-se em uma listagem de conteúdos, conceitos e habilidades que, prescritivamente, devem orientar a elaboração dos currículos dos Sistemas de Ensino.

     Esta errada. São aprendizagens essenciais, e não apenas dos conteúdos mínimos a ser ensinados,além disso, a BNCC traz competências, habilidades,atitudes e valores.

    II. Tem como uma de suas funções balizar a qualidade da educação nacional, buscando a garantia da diversidade das aprendizagens de todos os alunos da Educação Básica.

    Esta errada. Não é garantia da diversidade da aprendizagem e sim garantir que todos tenham a aprendizagem considerada essencial, garantia de um patar comum de aprendizagem

    III. Pretende a superação da fragmentação das políticas educacionais com o fortalecimento do regime de colaboração entre as esferas do governo.

    IV. Alinha-se com uma política educacional de formação continuada e comum de professores e com a padronização de avaliações externas.

     

    Resposta certa letra E  ITENS III E IV


ID
2688721
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto:


O conceito de competência é assumido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 2017) no tratamento dos fundamentos pedagógicos. O texto da BNCC esclarece que esta é uma discussão pedagógica e social das últimas décadas inclusive demarcada na LDBEN nº 9.394/1996.


O documento esclarece que “[...] desde as décadas finais do século XX e ao longo deste início do século XXI, o foco no desenvolvimento de competências tem orientado a maioria dos Estados e Municípios brasileiros e diferentes países na construção de seus currículos”. (BRASIL, 2017, p. 13). Informa, ainda, que a centralidade nas competências é também o enfoque evidenciado pelas avaliações externas nacionais e internacionais.


Nesse contexto e tendo como base o texto da BNCC, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:


I. Competência significa a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana no exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

II. O desenvolvimento curricular por meio de competências torna-se importante no sentido de orientar não apenas o que os alunos devem “saber”, mas, sobretudo, o que devem “saber fazer”. A orientação por competências oferece referências claras para o fortalecimento das ações educativas, no sentido de alcançar os direitos de aprendizagem de todos os alunos da educação básica.


É CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA: D


    I. Competência significa a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana no exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

    II. O desenvolvimento curricular por meio de competências torna-se importante no sentido de orientar não apenas o que os alunos devem “saber”, mas, sobretudo, o que devem “saber fazer”. A orientação por competências oferece referências claras para o fortalecimento das ações educativas, no sentido de alcançar os direitos de aprendizagem de todos os alunos da educação básica.



ID
2688724
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o Art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9.394/1996, um dos marcos legais que fundamentam a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017):


Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (BRASIL, 1996)


Considerando a LDBEN nº 9.394/96 e as proposições da BNCC (BRASIL, 2017), é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205, reconhece a educação como direito fundamental compartilhado entre Estado, família e sociedade ao determinar que: a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).

    Para atender a tais finalidades no âmbito da educação escolar, a Carta Constitucional, no Artigo 210, já reconhece a necessidade de que sejam “fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais” (BRASIL, 1988).

    Com base nesses marcos constitucionais, a LDB, no Inciso IV de seu Artigo 9º, afirma que cabe à União estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum (BRASIL, 1996; ênfase adicionada).

    Nesse artigo, a LDB deixa claros dois conceitos decisivos para todo o desenvolvimento da questão curricular no Brasil. O primeiro, já antecipado pela Constituição, estabelece a relação entre o que é básico-comum e o que é diverso em matéria curricular: as competências e diretrizes são comuns, os currículos são diversos. O segundo se refere ao foco do currículo. Ao dizer que os conteúdos curriculares estão a serviço do desenvolvimento de competências, a LDB orienta a definição das aprendizagens essenciais, e não apenas dos conteúdos mínimos a ser ensinados. Essas são duas noções fundantes da BNCC. BONS ESTUDOS 

    Fonte:basenacionalcomum.mec.gov.br

  •  a) A parte diversificada está para os direitos de aprendizagem assim como a Base Nacional Comum Curricular está para o atendimento à diversidade regional na discussão curricular. (Inverteu. A BNCC está  para os direitos de aprendizagem e a parte diversificada está para  o atendimento à diversidade regional na discussão curricular)

     b) A BNCC e os currículos tem papéis sobrepostos no sentido de assegurar aprendizagens necessárias ao aluno de cada etapa da Educação Básica. 

     c) Os conteúdos, conceitos e processos, bem como a definição das unidades temáticas da parte diversificada do currículo estão definidos na BNCC para cumprimento dos sistemas de ensino. ( Não é a BNCC que define as unidades temáticas da parte diversificada.)

     d) Segundo a BNCC (BRASIL, 2017), os conteúdos curriculares passam a exercer função secundária no processo educacional, uma vez que a prioridade está na concretização das competências gerais. 

     e) Uma das noções fundantes da BNCC é a relação entre o que básico/comum e o que é diverso em matéria curricular. As competências/diretrizes são comuns enquanto os currículos são diversos.

  • Resposta: E

  • As competências e diretrizes são comuns, os currículos são diversos.

    A relação entre o que é básico-comum e o que é diverso é retomada no Artigo 26 da LDB, que determina que os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL, 1996; ênfase adicionada).


ID
2688727
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as assertivas abaixo.


I. A criança com TEA (Transtorno do Espectro Autista) apresenta dificuldade nas habilidades sociais, na interação social, dificuldade no contato visual, pouca expressão facial, alterações na linguagem e de comportamento, como, por exemplo, um atraso na fala, e pode apresentar agressividade sem uma razão aparente.

II. Pessoas com altas habilidades/superdotados são os educandos que apresentam notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: capacidade intelectual superior; aptidão acadêmica específica; pensamento criativo ou produtivo; capacidade de liderança; talento especial para artes e capacidade psicomotora.

III. A deficiência intelectual é caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual, mas não em comportamentos adaptativos expressos em habilidades sociais, práticas e conceituais, com início antes dos 18 anos, e ressalta “que de acordo com a AAIDD, limitações no funcionamento intelectual estão presentes quando o indivíduo apresentar coeficiente de inteligência (QI) superior a 70”.

IV. O aluno com mielomeningocele não apresenta deficiência intelectual. Porém, ele pode apresentar a hidrocefalia associada e, nesse caso, poderá ou não apresentar comprometimentos no processo de aprendizagem.


V. O aluno com paralisia cerebral apresenta alteração de tônus e a coordenação de movimentos para locomoção apresenta-se comprometida. Sempre apresenta deficiência intelectual associada.


Em relação às assertivas propostas, estão CORRETAS apenas

Alternativas
Comentários
  • III. A deficiência intelectual é caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual, E em comportamentos adaptativos expressos em habilidades sociais, práticas e conceituais, com início antes dos 18 anos, e ressalta “que de acordo com a AAIDD, limitações no funcionamento intelectual estão presentes quando o indivíduo apresentar coeficiente de inteligência (QI) superior a 70”.

    V. O aluno com paralisia cerebral apresenta alteração de tônus e a coordenação de movimentos para locomoção apresenta-se comprometida.

    NEM Sempre apresenta deficiência intelectual associada.


ID
2688730
Banca
FUMARC
Órgão
SEE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

No Brasil, as políticas para a inclusão de pessoas com deficiência são recentes. Por muitos anos, as pessoas com necessidades especiais sofreram segregação, preconceito e foram muitas vezes consideradas incapazes de aprender. No entanto, hoje podemos perceber as muitas mudanças realizadas na sociedade brasileira e na percepção que se tem da pessoa com deficiência. Mas ainda há muito que avançar para que tenhamos de fato uma nação inclusiva.


Em relação à Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, analise as afirmativas abaixo:


I. O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização.

II. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os estudantes com Transtornos Globais do Desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.

III. No processo de avaliação, o professor deve criar estratégias considerando que alguns estudantes podem demandar ampliação do tempo para a realização dos trabalhos e o uso da língua de sinais, de textos em Braille, de informática ou de tecnologia assistiva como uma prática cotidiana.

IV. Para a inclusão dos alunos surdos nas escolas comuns, a educação bilíngue - Língua Portuguesa/LIBRAS - desenvolve o ensino escolar na Língua Portuguesa e na língua de sinais, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para alunos surdos, os serviços de tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa e o ensino da Libras para os demais alunos da escola.

V. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir acesso ao ensino regular, com participação e aprendizagem, porém não prevê a continuidade nos níveis mais elevados do ensino.


Estão CORRETAS apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I. O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização.

    II. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os estudantes com Transtornos Globais do Desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.

    III. No processo de avaliação, o professor deve criar estratégias considerando que alguns estudantes podem demandar ampliação do tempo para a realização dos trabalhos e o uso da língua de sinais, de textos em Braille, de informática ou de tecnologia assistiva como uma prática cotidiana.

    IV. Para a inclusão dos alunos surdos nas escolas comuns, a educação bilíngue - Língua Portuguesa/LIBRAS - desenvolve o ensino escolar na Língua Portuguesa e na língua de sinais, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para alunos surdos, os serviços de tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa e o ensino da Libras para os demais alunos da escola.

  • pra mim o item II está incompleto...:(

    lei 13.146 Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

  • Gab: C I, II, III e IV.

    Para os não assinantes

  • Questão para cansar o candidato e fazer perder tempo 

  • V. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir acesso ao ensino regular, com participação e aprendizagem, porém não prevê a continuidade nos níveis mais elevados do ensino. ( incorreto)

    Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida;