SóProvas



Prova IESES - 2017 - Prefeitura de São José do Cerrito - SC - Bioquímico Farmacêutico


ID
2318737
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM
Por Sírio Possenti. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam Acesso em 13 jan 2017.
Que as línguas mudam é um fato indiscutível.O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança. Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração. Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre... [...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas
 

Todas as alternativas a seguir podem ser confirmadas pelo texto, EXCETO uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D.

     

    "Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.

    Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...]."

  • ''Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos).''

     

    O texto não diz que ele desapareceu TOTALMENTE

     

    Letra D


ID
2318740
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM
Por Sírio Possenti. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam Acesso em 13 jan 2017.
Que as línguas mudam é um fato indiscutível.O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança. Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração. Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre... [...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas
 

Analise as proposições sobre os recursos de construção do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.
I. Houve omissão de uma palavra no trecho: “Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) _____ ocorrem.” A palavra omitida no texto, e que completa corretamente a lacuna, é variações.
II. A palavra “eventualmente”, destacada no texto, foi empregada para passar a ideia de que os testes são feitos de modo casual.
III. O termo “idiossincrasia”, destacado no texto, significa extravagância.
IV. Os parênteses são utilizados pelo autor para introduzir comentários e esclarecimentos.

Alternativas
Comentários
  • I - Ele está falando das línguas e não das variações.

    II. Certo.

    III. Peculiaridade.

    IV. Certo,

  • Gabarito letra C.

     

    Erro da I: a palavra omitida foi "formas".

    "Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) formas ocorrem"

     

    Erro da III: idiossincrasia não significa extravagância, mas algo que é peculiar a alguém. No contexto, pode-se dizer que o uso da palavra "cujo" é feito por aquelas pessoas que possuem características próprias nas quais se incluem o uso desta palavra.

     

    Idiossincrasia:

    1. Em Medicina: Predisposição particular de um organismo para reagir de maneira individual a um estímulo ou agente externo.

    2. Característica peculiar do temperamento ou do comportamento de uma pessoa ou de um grupo.

    3. Maneira de agir específica de uma pessoa.

     

    Fonte: https://www.priberam.pt/dlpo/idiossincrasia.

  • Complementando as respostas dos colegas...

     

    Sobre a assertiva II:

     

    Casual: 

    1. Que depende do acaso; que acontece ou aconteceu sem planejamento; EVENTUAL; FORTUITO; OCASIONAL:

     

    2. Não frequente; OCASIONAL: Suas visitas eram casuais.

     

    3. Angl. Prático e informal, ou simples e confortável, mas bem-arrumado: "(...)

    modelito casual, algo na linha jeans e camiseta (...)" (, CBraziliense, 27/11/04.))


ID
2318743
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM
Por Sírio Possenti. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam Acesso em 13 jan 2017.
Que as línguas mudam é um fato indiscutível.O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança. Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração. Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre... [...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas
 

Sobre alguns dos verbos dos três últimos parágrafos do texto, são apresentadas análises nas alternativas que seguem. Marque a única INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B, mas a D também está incorreta.!!! 

     

    "Disser" está no Futuro do Subjuntivo e não presente do subjuntivo.

     

    "POSSA está no presente do subjuntivo e não no pretérito imperfeito do subjuntivo.

     

     

    Bons estudos.

  • AO meu ver a Letra D também está errada.

    Possa = Presente do Subjuntivo.

  • O verbo poder no pretérito do subjuntivo = se eu pudesse.

     

  • A letra D está claramente errada.

     

    se eu pudesse

    se tu pudesses

    se ele pudesse

    se nós pudéssemos

    se vós pudésseis

    se eles pudessem

  • Banca emergente.... verdadeira aberração!

    De 10 questões dessa banca de uma modo geral umas 2 no mínimo apresentam gabarítos teratológicos!

    OLHEM ISSO:

    Q772826 Ano: 2017 Banca: IESES Órgão: Prefeitura de São José do Cerrito - SC Prova: Agente Administrativo II

    Assinale a correta quanto a colocação pronominal: “Em 2006, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde se uniram ao Brasil e ratificaram o novo acordo”: (agora pasmem, olha o gabarito que a banca deu como correto:)

    d) Há ocorrência de ênclise, mas a próclise também estaria correta e de acordo com a norma padrão.

  • Que carai é isso...
  • "disser"=futuro do modo subjuntivo. Ex: Se amanhã eu disser.

    "possa"=presente do modo subjuntivo. Ex: É possível que hoje eu possa.

    No mínimo estranha essa questão.

  • A alternativa D também está incorreta.

    Gabarito: B

  • BANCA DO CAPIROTO!

    ERRADAS B e D

     

    Os caras tavem possuidos no dia que fizeram as provas Prefeitura de São José do Cerrito - SC, só pode.

  • Questão passíva de anulação por conter duas respostas B e D

     

    B) Disser, está conjugado futuro do subjuntivo (QUANDO EU DISSER) e não no presente do subjuntivo como propõe a questão

    D) Possa, está conjugado no presente do subjuntivo (QUE EU POSSA) e não no pretérito do subjuntivo como propõe a questão

     

    Bons estudos

  • O item B está errado de fato, bem como D.

    A questão é passível de anulação por existir mais de um item errado.

  • Confirmando a resposta dos demais colegas: a resposta D também está errada. 

    “Possa” está conjugado no pretérito imperfeito do modo subjuntivo. ERRADA,

    pois está no presente imperfeito do subjuntivo                            Conjugação do pretérito imperfeito do subjuntivo

    Que eu possa                                                                                       Se eu pudesse

    Que tu possas                                                                                      Se tu pudesses

    Que ele possa                                                                                       Se ele pudesse

    Que nós possamos                                                                                Se nós pudéssemos

    Que vós possais                                                                                    Se vós pudésseis

    Que eles possam                                                                                   Se eles pudessem

  • “Jogai” está conjugado no modo imperativo afirmativo. 

     

    ERRADA - Futuro do subjuntivo ( se eu ) - Disser” está conjugado no presente do modo subjuntivo. 

     

    CORRETA- “Seria” está conjugado no futuro do pretérito do modo indicativo.

     

    ERRADA - Presente do subjuntivo ( para que eu ) -  “Possa” está conjugado no pretérito imperfeito do modo subjuntivo. 

  • Estou estudando para uma prova dessa banca e ja vi diversas questões com duas respostas... na hora da prova espero que iso não aconteça :(

  • Estou vendo que essa banca é uma bosta ! Quero só ver na hora da prova !

     

  • Como faz para ter um erro tão grosseiro ? Tem que se esforçar muito ou o examinador tava chapado demais.

  • Essa banca é intragável! 

  • O verbo DIZER, encontra-se no FUTURO DO MODO SUBJUNTIVO. QUANDO EU DISSER.

    A alternativa ''D'' também está errada, pois o verbo PODER está conjugado  NO PRESENTE DO MODO SUBJUNTIVO.

  • PRETÉRITO PERFEITO - OU, AM

    PRETÉRITO IMPERFEITO - IA, AVA

    PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO - ARA 

    FUTURO DO PRETÉRITO - RIA

    FUTURO DO PRESENTE - REI

  • Socorro...


ID
2318746
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM
Por Sírio Possenti. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam Acesso em 13 jan 2017.
Que as línguas mudam é um fato indiscutível.O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança. Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração. Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre... [...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas
 

É possível extrair algumas conclusões a partir do que informa o texto. Assinale a alternativa que contêm uma conclusão que pode ser efetivamente confirmada pelo texto.

Alternativas
Comentários
  • gab C

    /

    'Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva'

  • gabarito letra C.

     

    O texto faz referência a outro "colunista". Agora, a assertiva refere-se  a "outros colunistas". Confesso que não encontrei respostas. IESES sendo IESES.

     

    Bons Estudos a todos.


ID
2318749
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM
Por Sírio Possenti. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam Acesso em 13 jan 2017.
Que as línguas mudam é um fato indiscutível.O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança. Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração. Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre... [...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas
 

Assinale a alternativa que contenha as palavras que completem corretamente os espaços, de acordo com o sentido que devem imprimir em cada frase.
Para _____, é muito difícil falar sobre isso. O homem tinha uma __________ quantia a ser paga a seus credores.
Como era ________________, sabia que tinha muito a aprender.

Alternativas
Comentários
  • As palavras vultuoso e vultoso existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, os seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. Vultoso se refere a alguém ou a alguma coisa volumosa, de grandes proporções. Vultuoso é um adjetivo pouco utilizado e se refere a uma pessoa que sofre de vultuosidade, ficando com a face e os lábios vermelhos e inchados, com os olhos salientes. A palavra vultuoso tem sua origem na palavra em latim vultuosus, devendo ser escrita com tu na segunda sílaba e o na terceira sílaba. Exemplos: O médico examina o paciente com o rosto vultuoso. Procure orientação médica se sua face continuar vultuosa. A palavra vultoso é formada a partir de derivação sufixal, ou seja, é acrescentado um sufixo a uma palavra já existente, alterando o sentido da mesma. Neste caso, temos a palavra vulto mais o sufixo –oso. Este sufixo nominal forma um adjetivo a partir de um substantivo e significa provido ou cheio de. Neste caso, cheio de vulto, volume, massa. Exemplos: O empresário conseguiu fechar um vultoso negócio com uma empresa estrangeira. O carteiro entregou hoje uma vultosa encomenda para você. As palavras vultuoso e vultoso são escritas de forma parecida e são pronunciadas de forma parecida, mas os seus significados são diferentes. A este tipo de palavras chamamos palavras parônimas. Na língua portuguesa, existem diversas palavras parônimas: vultuoso/vultoso, cumprimento/comprimento, precedente/procedente, descrição/discrição, evasão/invasão, entre outras. Informação disponível em: https://www.google.com.br/webhp?client=ms-unknown&source=android-home&gws_rd=cr&ei=alqfWJ6qFsWhwgTJo5vYAw
  •  

    Para __mim___, é muito difícil falar sobre isso. O homem tinha uma _vultosa_ quantia a ser paga a seus credores.

    Como era __insipiente__, sabia que tinha muito a aprender. 

     

    [Gab. D]

     

    bons estudos

     

  • Para MIM, é muito difícil falar sobre isso.(...)

     

    Todos sabem que pronome oblíquo não pode ser sujeito de verbo, porém, nessa oração, alguns desavisados podem pensar que o "mim" pode estar sendo sujeito. NÃO ESTÁ. Percebem que a oração está na ordem indireta, basta colocá-la na ordem direta para perceber que de modo algum o pronome oblíquo atua como sujeito do verbo. Vejamos: 

     

                       "É muito difícil falar sobre isso para MIM."

  • INCIPIENTE = INICIANTE

    INSIPIENTE = IGNORANTE

    VULTOSO = GRANDE \ VOLUMOSO

    VULTUOSO = DEFORMADO \ INCHADO

  • Para diferir:

    VULTOSA - de grande VULTO, VOLUME

    VULTUOSA -  DEFORMADA, INCHADA.

    INCIPIENTE - PRINCIPIANTE, INICIANTE.

    INSIPIENTE - SEM SENSATEZ, IGNORANTE.

    GAB: D 

     

  • d) Mim – vultosa – insipiente. 

  • Desculpa ai, mas a unica coisa que diz se esta certo ou nao eh O MIM, pois tanto o Insipiente como incipiente caberiam nesse contexto! 

     

    B) Eu (NAO OK) – vultosa (OK) – incipiente (OK). 

    D) Mim (Ok) – vultosa (OK) – insipiente (OK). 

  • GABARITO: D

    1 - MIM: Verifca-se o uso desse pronome oblíquo tônico, pois na frase ele atua como complemento.

    2 - VULTOSA: Significa volumoso, grande vulto. Portanto, é o que se adequa na frase: O homem tinha uma (VULTOSA = GRANDE VULTO) quantia a ser paga a seus credores.

    3- INSIPIENTE: Significa ignorante. Também se adequa na frase da questão.

    Como era (INSIPIENTE = IGNORANTE), sabia que tinha muito a aprender. 

  • Para quem achou estranho, assim como eu, a palavra vultosa, as duas palavras, vultoso e vultuoso, existem na língua portuguesa porém os significados são diferentes =)

    Vultoso = se refere a alguém ou a alguma coisa volumosa, de grandes proporções.

    Vultuoso = é um adjetivo pouco utilizado e se refere a uma pessoa que sofre de vultuosidade, ficando com a face e os lábios vermelhos e inchados, com os olhos salientes.

     

    Quanto ao incipiente e insipiente...

    Incipiente = é um adjetivo que qualifica algo ou alguma coisa que está no início de um processo, ou seja, que é de natureza inicial. Costuma ser usado para identificar o estágio de inicial determinado processo ou ciclo, ou seja, algo que se encontra no estado de incipiência;

    Insipiente = ignorante.

     

  • Falar sobre isso é muito dificíl para mim.

  • A alternativa correta letra D.

     

    Os colegas já esclareceram a resposta nos comentários abaixo. Entretando, para mim, esta banca é bastante "incipiente" e trata a todos nós como perfeitos "insipientes".

     

    Bons Estudos a todos.

  • Complementando:

     

    O uso do MIM sempre foi uma dificuldade para mim. Contudo, um professor me deu a dica que eu não poderia usar o MIM no meio da frase ou em seu início. Dai vc fala, mas o "Para MIM..." está no início da oração... ERRADO. A passagem que é trazida está com sua ordem alterada, logo, quando reorganizada, podemos afirmar que o PARA MIM está sim no final da frase, encerrando o período e, por fim, permitindo a utilização do MIM.

     

    Vultuosa - inchaço da cara

    Vultosa - grande quantidade

     

    Insipiente está presenter nas duas opções, então não precisamos ter dúvida...

     

    Letra D

  • Há algumas palavras que sempre nos confundem. Se houvesse um ranking, a diferença entre "vultosa" e "vultuosa" estaria no topo da lista.

    O dicionário "Aurélio" distingue as duas da seguinte maneira: vultoso se refere a algo volumoso, muito grande; vultuoso, por outro lado, é o inchaço do rosto, deixando-o avermelhado.

    Para quantias, fica claro que deve ser usada a palavra "vultoso/vultosa". Revendo o exemplo acima, teríamos:

    - A maioria se refere a doações vultosas de grandes empresas;

     

    fonte: https://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u455.jhtm

     

  • Vale assistir!

     https://www.youtube.com/watch?v=4AifR0istIE

  • Vultosa, vem de vulto, algo grande.

  • INCIPIENTE = INICIANTE

    INSIPIENTE = IGNORANTE


ID
2318752
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM
Por Sírio Possenti. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam Acesso em 13 jan 2017.
Que as línguas mudam é um fato indiscutível.O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança. Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração. Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre... [...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas
 

Analise as proposições a seguir sobre a pontuação do seguinte trecho:
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
I. A primeira vírgula é opcional, ou seja, sua presença é apenas um recurso de entonação.
II. A segunda e a terceira vírgula estão isolando uma oração explicativa.
III. As aspas foram empregadas para indicar que a expressão é própria da linguagem verbal.
IV. O segundo ponto de exclamação que aparece no trecho foi empregado para indicar espanto.
Agora assinale a alternativa que contenha análise correta sobre as proposições.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    I - CORRETA: A vírgula foi usada para dar ênfase no que será dito. Precebe-se que sua retirada em nada altera a progressão da oração.

     

    II - ERRADA: A vírgula está isolando um aposto. E nesse caso não se configura uma oração, pois não há presença de verbo.

     

    III - CORRETA: As aspas são usadas para: 

    ● Isolar palavras ou expressões que fogem à norma padrão, como gírias, estrangeirismos, palavrões, etc.

     

    ● Indicar citação textual.

     

    Obs.: o termo "verbal" nessa opção está se referindo a linguagem "falada".

     

    IV - CORRETA: o ponto de exclamação é usado para:

    ●  Indicar ordem, espanto, admiração, surpresa, etc.

     

    Bons estudos.

  • "IV. O segundo ponto de exclamação que aparece no trecho foi empregado para indicar espanto."
    "Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”!"

    Aceitar este "!" com o sentido de espanto, está difícil de engolir. 

  • Já são, no mínimo, duas questões de português com gabarito duvidoso/errado.

     

    Vide Q772912.

  • Não faz sentido, como o autor pode se espantar com a informação que ele já conhecia? Pra mim a exclamaçao aparece pra enfatizar a fala!

  • também não concordo com o item IV...

     

    O chato do português é isso mesmo, pois pode ter duas interpretações para uma mesma frase. Assim a banca pode utlizar como resposta correta qualquer uma das possibilidades...

  • sobre o item ''II'': não ta separando oração explicativa porque ''com perdão da expressão'' não é oração, pois não contem verbo!

  • a segunda e a terceira virgula, estao separando um anacoluto, ou seja,uma intercalação, uma interrupção brusca numa frase. Exemplos: isto é, ou seja, a meu ver, no caso da frase é a expressão " com o perdão da expressão".

  • Segundo Flávia Rita, adjunto adverbial com mais de tres silabas é considerado de grande extensão. Adjunto adverbial de grande  e média extensão no inicio da frase obriga o uso da virgula. Portanto, não estaria incorreta a I ?

  • I. A primeira vírgula é opcional, ou seja, sua presença é apenas um recurso de entonação.

     

         Correta a número I. Advérbio antes do verbo, a vírgula é opcional.

  • tres sílabas ou três palavras? A ABL diz 3 palavras ou mais

  • Eu jurava que a l estava errada

  • puta que me pariu!
    Banca ordinária

  • Isso é igual falar que em "Aqui é Galo!" (ou seu time de escolha) a exclamação indica espanto. Esse examinador deve se assustar fácil pra caramba se isso ai expressa espanto.

  • Esse espanto, Misericórdia...

  • Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é p*** que o pariu! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...

    I. A primeira vírgula é opcional, ou seja, sua presença é apenas um recurso de entonação, pois o adjunto adverbial antecipado é de pequena extensão.

    II. A segunda e a terceira vírgula estão isolando um adjunto adverbial deslocado.

    III. As aspas foram empregadas para indicar que a expressão é própria da linguagem verbal.

    IV. O segundo ponto de exclamação que aparece no trecho foi empregado para indicar espanto.


ID
2318755
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM
Por Sírio Possenti. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam Acesso em 13 jan 2017.
Que as línguas mudam é um fato indiscutível.O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança. Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração. Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre... [...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas
 

Observe o emprego do sinal de crase nesse trecho: “Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança”. Agora assinale a única alternativa INCORRETA quanto ao emprego desse sinal.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa incorreta é a letra B

    Dentre as opções que não ocorre crase encontra-se na letra B onde há uma locução formada pela mesma palavra.

    Exemplo: gota a gota, cara a cara, frente a frente ...

     

  • Hum,alguém pode explicar o porquê da letra d está correta .UMA VEZ QUE,pai é uma palavra masculina seguida da preposição DO.

  • Olá Joel,  teve uma atitude igual à atitude do pai.

    Para evitar a repetição, pode-se omitir(elipse)

     

    Um vídeo com dicas rápidas que explica essa situação e outras: https://www.youtube.com/watch?v=v1eD0Q71h_Y

     

    bons estudos

  • Na alternativa B ocorre o paralelismo sintático. Como o próprio nome diz, o que for em um lado será no outro, neste caso a preposição. Por exemplo:       "De segunda a quinta."  O "De" é preposição, o "a" também é.
    Nunca há crase de uma coisa a outra, boca a boca, lado a lado etc.

  • Não usa- se crase em meio a palavras que se repetem.

    Ex: frente a frente/ dia a dia/ boca a boca...

  • Ficou frente à frente com o inimigo.     ~> Entre palavras repetidas não tem crase.

  • Palavras repetidas: Crases proibidas.   

     

    Mandamentos da crase: http://ft8.com.br/concursos/182-concursos/716-mandamentos-da-crase

  • Não pode generalizar, pois na frase (O professor uniu nossas força á força dos nossos pais). Existe crase.

  • Josierika Costa,

    No caso que mencionou: "O professor uniu nossas força á força dos nossos pais" a primeira palavra força, não teria que estar no plural?
    E nesse caso, teria como ocultar a segunda palavra força? Pois estaria no singular e a primeira no plural. Porque do jeito que colocou, ficando as duas no singular a segunda ocultaria, não ocultaria? Ficando "O professor uniu nossas força à dos nossos pais" ?
    Se alguém puder tirar essas dúvidas :)

    Obrigado.

  • Respondendo o Joel Santos

    cara se eu não estou enganado, a alternativa D, equivale a regrinha ''à moda de''...

    pois teve atitude igual à do pai é o mesmo que dizer teve atitude à moda do pai.

    Eu penso que seja isso, mas posso estar errado

  • Gabarito: B

    a) expressão circunstancial feminina

    c) Verbo rege preposição a+ artigo do pronome demonstrativo aquilo.

    d) igual à atidude do pai. 

  • palavra repetida = crase proibida

  • Isaias TRT MUITO FÁCIL

  • Não entendi nada do exemplo do enunciado. Mas quando  vi palavras repetidas matei e nem li as outras. 

  • Gabarito: B

     

    A crase é proibida entre palavras repetidas que formam uma locução.

     

    - Quero que você fique cara a cara e diga a verdade.

    - Nosso dia a dia nunca mais foi o mesmo após connhecer o QConcursos.

  • LETRA B.

    NÃO PODEMOS UTILIZAR CRASE ENTRE PALAVRAS REPETIDAS.

  • NÃO  UTILIZAR CRASE ENTRE PALAVRAS REPETIDAS.

  • VACILEIIIII AFFFf

  • PALAVRAS REPETIDAS, CRASE NEM NA CHINA.

  • " Teve atitude igual a( Pronome Demonstrativo = aquela -> retorna atitude ) do pai "

    " Atitude igual --> igual a que? exige preposição !

    Assim, preposição + pronome demonstrativo = crase

    Portanto, " Teve atitude igual à do pai "

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2318758
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM
Por Sírio Possenti. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam Acesso em 13 jan 2017.
Que as línguas mudam é um fato indiscutível.O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança. Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração. Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre... [...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas
 

Assinale a resposta correta sobre o resultado da combinação dos verbos com os pronomes: fizeram + a; fez + o; mostramos + nos; fizemos + lhes.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe me explicar porque a letra C estÁ certa?

  • Lhe, Lhes = substituem Objeto indireto, introduzido pela preposição "a" e com ideia de destinatário. Neste caso, não é objeto indireto mas é objeto direto preposicionado com a ideia de destinatário:

    fizemos-lhes = fizemos a eles ex.: Eles mudaram-se para outra cidade, por isso fizemos-lhes uma surpresa.

    Verbos terminados em -R, -S, -Z + pronome (o, a, os, as) ganham a adaptação com "L" e perdem a última letra da palavra, assim:

    Fizemos + o = fizemo-lo ex: Fizemos um bolo rapidamente mas fizemo-lo com carinho.

    Por conseguinte, a forma fizemo-lhes está errada.

  • @Pedro,
    A regra do "cortar o r, s e z", só vale para quando for "o, a, os, as". Não vale quando é "lhe" (e afins)

  • GAABARITO LETRA C.

  • Achei esse site com essa teoria...

    http://www.lpeu.com.br/q/iphvm

  • Se o verbo for transitivo indireto terminado em "S", seguido de "lhe (s)", mantém-se a terminação "S".

  • Boa tarde!

    ADAPTAÇÃO
    Os verbos e pronomes sofrem adaptações quando se encontram nas seguintes situações:
    . verbos terminados em R, S ou Z + pronomes o, os, a, as => os verbos perdem a letra R, S ou Z e o pronome recebe o acréscimo da letra l:
    estudar + o = estudá-lo fiz + as = fi-las fizemos + as = fizemo-las
    construir + as = construí-las traz + o = trá-lo quis + os = qui-los
    repartir + as = reparti-la diz + os = di-los repôs + as = repô-las
    . verbo terminado em som nasal (terminado em m ou til) + pronomes o, os, a, as => somente se acrescenta a letra n ao pronome:
    amem + as = amem-nas recebem + os = recebem-nos chamam + a = chamam-na
    dão+ as = dão-nas dispõe + os = dispõe-nos contrapõe +o = contrapõe-no
    . os verbos conjugados na primeira pessoal plural (nós) perdem o -s final quando recebem, em ênclise, o pronome nos:
    referimos + nos = referimo-nos identificamos + nos = identificamo-nos
    queixamos + nos = queixamo-nos amemos + nos = amemo-nos

    Ensinamentos do professor João Bolognesi, Damásio de Jesus.

    Natália.

  • Essa foi na experiência.

  • Os verbos conjugados na primeira pessoal plural (nós) perdem o -s quando recebem, em ênclise, o pronome nos:

    Ex.:referimos + nos = referimo-nos identificamos + nos = identificamo-nos.


ID
2318761
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM
Por Sírio Possenti. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam Acesso em 13 jan 2017.
Que as línguas mudam é um fato indiscutível.O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança. Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração. Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre... [...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas
 

Assinale a alternativa em que a flexão nominal esteja correta.

Alternativas
Comentários
  •  

    Qualquer viagem é ótima para descansar. 

     

    Maçã é bom para a digestão. 

     

    Proibida a entrada

     

    Permitido passagem de bicicletas.

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos

  • Maçã é bom para a digestão ou A Maçã é boa para a digestão. 

    Permitido passagem de bicicletas ou Permitida a passagem de bicicletas.

    Só flexiona quando existe um determinante. Nesses exemplos, o determinante é o artigo 'a'.

     

     

  • c) Proibida a entrada. 

  • Porque não pode ser

    PROIBIDO A ENTRADA?

    sempre vi placas assim....

  • William, nesse caso o substantivo ENTRADA está sendo determinado pelo artigo feminio "a" em:

    Proibida a entrada.

    Agora, se caso, fosse :

    Proibido entrada de mulheres. - Nesse caso está correto, pois não tem um artigo determinando o substantivo.

    Abraços.

  • É BOM,É NECESSÁRIO,É PROIBIDO-->>FORMA INDETERMINADA,SEM ARTIGO DEFINIDO

    EX --> PROIBIDO ENTRADA

     

    É BOM,É NECESSÁRIO,É PROIBIDO-->> COM ARTIGO 

    EX -> PROIBIDA A ENTRADA

     

    GABA   C

  • Por que "MAÇÃ" utiliza-se bom e não boa?

  • Basilio Junior,

    O artigo que determina. Então: a maça é boa para a digestão/maçã é bom para a digestão. Vale a mesma regra para todas as demais alternativas. 

  • Gaba C) proibidA A entradA

  • Maçã é bom para a digestão = significa  dizer que o fato de comer maçã, qualquer maçã,  faz bem para a digestão. Já:

    Maçã é boa para a digestão = significa dizer que comer aquela maçã faz bem para a digestão.

    A alternativa está errada porque não tem o artigo A, então, maçã sem artigo é bom, A maçã com artigo é boa.

     

  •  proibido a entrada de animais" ou "É proibida a entrada de animais"? Qual a forma correta de acordo com os padrões gramaticais do Português?

    Seja para o adjetivo permitido ou para o adjetivo proibido, a regra do Português é bem simples e fácil de entender. Então, vamos à prática. Veja um exemplo bacana pra você enteder essa questão de uma vez por todas.

    Quando você diz "batata é bom", repare que está generalizando o termo batata. Neste caso, batata é um substantivo feminino, mas foi usado de forma geral e não específica. Por isso, a concordância com o adjetivo (bom) é no masculino com um valor neutro: "batata é bom"

  •  

    Alguém explica pq a letra A tá errada? 

     

     

  • Se não existe um artigo ou uma preposição antes de "entrada", se não há nenhum determinante, o particípio passado dos verbos "proibir" e permitir" deve ficar no masculino. Mas, se houver algum determinante, o verbo deve, então, concordar com a palavra "entrada". Veja as formas corretas:

    É proibido entrada.
    É proibida a entrada. 
    Não é permitido entrada.
    Não é permitida a entrada.

  • Depois de tanta questão pesada até que essa deu pra levar de boa... kkkkkk

  • Gabarito: Letra C

     

    Caso alguem tenha pensado que poderia ser proibido a entrada, explico o porquê não: 

     

    É proibido a entrada Quem é o sujeito da frase? A entrada. Note a presença do artigo “a” antes do núcleo do sujeito “entrada”.
     

    Agora, vamos inverter a frase: A entrada é proibido. Viu como fica estranho? Na há concordância entre sujeito e complemento. O certo seria: É proibida a entrada. Por isso, correta a letra c.  

  • MAÇA É BOM PARA A DIGESTÃO.

    PERMITIDO PASSAGEM....

    QUALQUER VIAGEM É ÓTIMA PARA DESCANSAR.

  •  a) Qualquer viagem é ótimA para descansar. 

     b) Maçã é boM para a digestão. 

     c) Proibida a entrada. 

     d) PermitidO passagem de bicicletas.

     

    A BOA É A LETRA C

  • Bom,Necessário e Ótimo têm a mesma regra;dependem de um artigo para defini-los,caso contrário ficará no masculino.

    Por que a A está errada? 

  • Alguém consegue explicar por que a A está errada? Ela está generalizando quando diz QUALQUER viagem, como no caso da maçã.

  • a)

    Qualquer viagem é ótimA para descansar. 

     b)

    Maçã é boM para a digestão.  c
     C, PROIBIDA A ENTRADA.

     d)

    PermitidO passagem de bicicletas.

  • Maçã é boa para a digestão, pq esta errada?

  • a)

    Qualquer viagem é ótimA para descansar. 

     b)

    Maçã é boM para a digestão. 

     c)

    Proibida a entrada. 

     d)

    PermitidO passagem de bicicletas.


ID
2318764
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM
Por Sírio Possenti. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam Acesso em 13 jan 2017.
Que as línguas mudam é um fato indiscutível.O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança. Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração. Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre... [...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas
 

Observe as duas construções a seguir, com atenção à colocação do pronome oblíquo:
I. “Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu [...]”.
II. “Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente [...]”.
Agora considere as alternativas e marque a que contenha análise correta.

Alternativas
Comentários
  •  a)Em ambas as construções a ênclise (ERRADA! O QUE ACONTECEU FOI A PRÓCLISE) empregada está correta, não havendo possibilidade de a próclise ser considerada como opção. 

     b) Apenas em I a próclise é obrigatória; em II a ênclise também poderia estar empregada sem prejuízo à correção do período. ERRADA, PQ AS DUAS CONTÊM PALAVRAS ATRATIVAS

     c)Em ambas as construções há a ocorrência de próclise obrigatória devido à presença de palavras atrativas. CERTA

     d)Apenas em II a próclise é obrigatória; em I a ênclise também poderia estar empregada sem prejuízo à correção do período. ERRADA,  PQ AS DUAS CONTÊM PALAVRAS ATRATIVAS

     

  • Gabarito C

     

    Próclise: colocação pronominal antes do verbo.

     

    Usa-se, dentre outras, quando o verbo estiver precedido de palavras atrativas. São elas:

     

    ■ Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais, etc.

     

    ■ Advérbios:

    Ex.: Agora se negam

     

    ■ Conjunções subordinativas:

    Ex.: Soube que me negariam

     

    ■ Pronomes relativos: que, o qual, etc.

     

    ■ Pronomes indefinidos: 

    Ex.: Poucos te deram a oportunidade.

     

    ■ Pronomes demonstrativos: aquele, aquilo, etc.

     

    BONS ESTUDOS.

     

  • Questão controversa. Na segunda opção do enunciado, qual a palavra atrativa que possivelmente gera a próclise?

    Posso estar enganado, mas acredito que pronomes oblíquos átonos como o "se" não podem, de forma alguma, introduzir uma oração/frase. 

    https://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/pronome-atono-no-inicio-da-frase-sim-ou-nao.jhtm

  • bizu para próclise  cipa pronome

    1. c: conjunção

    2. i: interjeição

    3.p:preposição

    4..a: advérbio

    5..pronome

  • Alex Large, o "se" que inicia a frase não é um pronome oblíquo átono, mas sim uma conjunção condicional. 

  • GENTE, O ''QUE'' E O ''NÃO'' SÃO PALAVRAS ATRATIVAS DE PRÓCLISE E CAEM EM TODO CONCURSO. ABRA O OLHÃO.

    Maria não se deixe levar por aquela pessoa.

    Maria, aquela que me fez suspirar, se garante beijar!

     

    proclise obrigatoria por causa das palavras atrativas

     

    GABARITO ''C''

  • pessoal posso esta errado mas acredito que a resposta seja a letra " D "

    tendo em vista ser uma locução verbal na opção I, pois em locução verbal a ênclise é cabível ao verbo principal no infinitivo.

    I. “Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu [...]”.

    I. “Para que possa sustentar-se que a segunda pessoa do plural não desapareceu [...]”.

    fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/colocacao-pronominal?aba=teoria

    alguem que possa explicar melhor ?

  • Para resolver essa questão é preciso entender que existe uma ''ordem '',  ''hierarquia'', ''grau de importancia'' a ser seguida

    ou seja: Primeiro - Próclise , Segundo - Mesóclise , Terceiro - Ênclise

    1- Próclise ocorre ''só quando houver palavras atrativas''

    São palavras atrativas :

    * Palavras ou expressões negativas

    * Pronomes relativos

    * Pronomes demonstrativos

    * Pronomes indefinidos

    * CONJUNÇÔES SUBORDINATIVAS  e coordenativas

    * Adverbios ( desde de que estes não sejam precedidos de [,] virgula )

    * Orações optativas

    * Palavra ''EM + verbo no gerundio ''

    * palavra ''DEUS'' também é atrativa

     

     

    2- Mesóclise - ocorre quando ''não der pra fazer próclise'' e quando tiver verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo.

     

    3- Ênclise - ocorre  :

    *No inicio da frase ( quando não houver verbo no futuro do indicativo )

    * Após verbo no gerundio não antecedido de ''EM ''

    * verbo no imperativo

    * infinitivo , não flexionado , precedido de preposição ''a'', com oblíquos, o, a, os, as.

     

     

    1- Observe as duas construções a seguir, com atenção à colocação do pronome oblíquo:

    I. “Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu [...]”.

    Para que - é uma conjunção subordinativa final (palavra atrativa)  logo atrai a próclise, então aqui já descartamos qualquer possibilidade de ênclesi já que a próclise na '' hierarquia '' tem maior importancia.

    II. “Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente [...]”.

       não - é uma palavra negativa ( atrativa ) logo atrai a próclise, então já descartamos qualquer possibilidade de ênclesi

    Portanto a alternativa correta é a:

    c) Em ambas as construções há a ocorrência de próclise obrigatória devido à presença de palavras atrativas.

     

    Tentei ser o mais didatico possivel e se falei besteira por favor me corrijam (educadamente ) só quero ajudar

     

  • Olá Galera,

     

    também acredito que a rsposta seja a D.

    è facultativo o uso de enclise ou próclise quando houver a preposição PARA.

    Exemplo:

     

    Para se estudar grámatica....

    Para estudar-se gramática

     

    E facultativo mesmo se houver palavra atrativa. por exemplo:

    Para não se lembrar ...

    Para não lembra-se disso.

    Assim, não é obrigatoria a oração I e somente  a II.

     

    Verificar aula de Décio Terror no youtube sobre COLOCAÇÃO PRONOMINAL.

    https://www.youtube.com/watch?v=pJwRHzBdQ5g

     

     

     

     

  • O site deu como Gabarito a letra ''C'', porém veja a seguinte regra. (Material Estratégia)

     

    2) Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um
    gerúndio:

     

     

    b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do
    verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

     


    Exemplos:


    Não posso esclarecer-lhe o ocorrido.
    Não lhe posso esclarecer o ocorrido.
    Não estavam chamando-me.
    Não me estavam chamando.

     

     

    Acredito que a letra  ''D'' deveria ser indicada como gabarito...

    Indiquem para comentário !!!

    Bons Estudos

  • TROQUE O SE QUE INICIA A 2° ORAÇÃO POR CASO,LOGO SABERÃO QUE  É UMA CONJUNÇÃO E CONTINUEM LENDO A ORAÇÃO E VERÁS  PALAVRAS ATRAIVAS E OUTRO PRONOME .

     

    ATENÇÃO GALERA!

  • Concordo com Henrique Soares, RESPOSTA LETRA D.

  • TAMBÉM MARQUEI D, O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O QCONCURSOS?

  • os conceurseiros chorão d+ kkkkk, vou começar a errar e colocar a culpa no Qconcurso também
    " agente vai consegir responder tudo  new concurseiros "

  • Se a culpa é do QC ou da banca não sei, mas o gabarito deveria ser D

    mas

     

    GAB:C

  • Resposta ceta letra C.

    Na primeira oração o "que" conjução integrante atrai o pronome para antes do verbo (próclise).

    Na segunda oração  a palavra atrativa é a palavra "não" que também atrai o pronome.

    logo...

    Em ambas as construções há a ocorrência de próclise obrigatória devido à presença de palavras atrativas. 

  • A banca deveria modificar a alternativa D para 

    D) Apenas em II a próclise é obrigatória; em I a ênclise também poderia estar empregada, no verbo auxiliar, sem prejuízo à correção do período. 

    Para que ela esteja errada, pois no verbo principal a ênclise poderia, sim, ser empregada sem prejuízo.

  • Pra galera resiliente que ora concoda com o gabarito, ora discorda em outra questão - mesmo que se trate de caso idêntico/semelhante.

     

    Fernando Pestana - Gramática Para Concursos 2013 - página 395-396 (Classificação, Emprego e Colocação Pronominal)

     

     

    I. “Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu [...]”.


    2) Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um gerúndio, se não
    houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar (com hífen),
    antes do principal (sem hífen) ou depois do verbo principal (com hífen).
    – Devo-lhe esclarecer o ocorrido. / Devo lhe esclarecer o ocorrido. / Devo esclarecerlhe
    o ocorrido.
    – Estavam-me chamando pelo rádio. / Estavam me chamando pelo rádio. / Estavam
    chamando-me pelo rádio.
    Havendo palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou
    depois do verbo principal.

    – Não posso esclarecer-lhe o ocorrido. / Não lhe posso esclarecer mais nada.
    – Não estavam chamando-me. / Não me estavam chamando.

    Logo, gabarito D

     

    Agora me diga você (pensando criticamente), está correto? Ou apenas está certo porque a banca quis que estivesse certo?

     

     

  • O pessoal tá confundindo o item II.

     

    Gab. C de certíssimo!

  • GABARITO "C" : Em ambas as construções há a ocorrência de PRÓCLISE OBRIGATÓRIA devido à presença de palavras atrativas

    I. “Para que (palavra atrativa) se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu [...]”.

    II. “Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não (palavra atrativa) se diz naturalmente [...]”.

     

  • Fui verificar o gabarito definitivo é de fato a banca não fez a troca de gabarito, realmente a Letra D que é a correta.. Pode ser que não entraram com recurso nessa questão...

  • I. “Para que (palavra atrativa) se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu [...]”. 

    ocorre próclise ou ênclise ao verbo auxiliar

    II. “Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não (palavra atrativa) se diz naturalmente [...]”.

    Vemos q tem dois "se"... o primeiro tá errado... deveria estar em ênclise por ser início de oração.
    o segundo se está em próclise devido a palavra atrativa...
    Pra mim, deveria ser anulada a questão.

  • O "que" do item I é palavra atrativa.

    Mesmo que se tenha um caso facultativo, segue-se essa regra do QUE.

    Caso facultativo:

    Infinitivo não flexionado precedido de “palavras atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de, até, a”.
    – Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era não incomodá-lo.
    – Corri para o defender. / Corri para defendê-lo.
    – Acabou de se quebrar o painel. / Acabou de quebrar-se o painel.
    Sem lhe dar de comer, ele passará mal. / Sem dar-lhe de comer, ele passará mal.
    Até se formar, vai demorar muito. / Até formar-se, vai demorar muito.
    – Erro agora em lhe permitir sair? / Erro agora em permitir-lhe sair?
    Por se fazer de bobo, enganou a muitos. / Por fazer-se de bobo, enganou a muitos.

    Fonte: A gramática para concursos (2013), Fernando Pestana, pág. 393.

  • Letra c.

    Deus é Soberano!


ID
2318767
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A taxa de juros de 5,5% ao trimestre tem qual taxa equivalente anual no regime de juros simples?

Alternativas
Comentários
  • Na capitação simples, a taxa proporcional é igual à taxa equivalente. Logo, para transformar uma taxa de juros trimestral em anual basta apenas a multiplicar por 4 ( 1 ano possui 4 trimestres).

    5,5% trimestal  =  22% anual

  • 4 x 5,5% = 22%( letra D)]

    Inscrevam-se no meu canal do YouTube

    Lá você encontrará questões resolvidas de diversas matérias que caem em concursos públicos.

    Português, Raciocínio-Lógico, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Matemática, Matemática financeira, Contabilidade Geral e avançada, comércio internacional, administração pública, legislação aduaneira, legislação federal, legislação estadual, direito tributário e auditoria.

    Canal no youtube: https://www.youtube.com/channel/UCGZSZtJfgymH-cdKGwzCLig

    Aproveitem!

     

  • 5,5%/3 = 1,8333333% ao mês

    1,8333333% x 12 = 22%

     

    Gabarito: Letra D

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  • 5,5% trim ...... JS....... ano

     

    quantos trimestre cabem em um ano ?  4

     

    5,5 x 4 = 22%


ID
2318770
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Leia as frases abaixo sobre Análise de Investimentos:
I. A taxa interna de retorno faz o valor presente líquido ser igual a zero.
II. Sempre que a taxa interna de retorno for maior que zero o investimento deve ser aceito.
III. Quando o valor presente líquido for menor que zero o investimento não é viável.
IV. Quando o valor presente líquido for menor que zero a taxa interna de retorno será maior que zero.
A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I. A taxa interna de retorno faz o valor presente líquido ser igual a zero. (verdadeiro)

    II. Sempre que a taxa interna de retorno for maior que A TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA) o investimento deve ser aceito.

    III. Quando o valor presente líquido for menor que zero o investimento não é viável. (VERDADEIRO)

    IV. Quando o valor presente líquido for menor que zero a taxa interna de retorno será maior que zero.  (não necessáriamente. O que podemos afirmir é que quando o VPL < 0, a TIR é menor que a TMA)


ID
2318773
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma aplicação financeira de $ 1.200,00 é feita no regime dos juros compostos com taxa de 2% ao mês durante 5 meses. Qual seria o valor do montante obtido ao final do período?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    M = Cx(1+i)^t
    M = 1200x(1,02)^5
    M = 1.324,90 

    bons estudos

  • Alguém conhece algum método prático para acelerar o cálculo de numeros como.. 1,02⁵? Sei que posso fatorar na forma 1,02²x1,02²x1,02. Mas existe algo para acelerar mais do que isso?

  • - Nos concursos a única maneira de calcular é usando as tabelas que são fornecidas às vezes na própria prova, e saber usar, de resto é só calculando mesmo... ou memorizando os resultados até o elevado à 5, e se tiver a mente treinada dá para avançar muito até onde se quiser... e depois calcular o restante na munheca...

     

    "Alguém conhece algum método prático para acelerar o cálculo de numeros como.. 1,02⁵? Sei que posso fatorar na forma 1,02²x1,02²x1,02. Mas existe algo para acelerar mais do que isso?"

    Espero ter ajudado...

     

    Deus no comando sempre...


ID
2318776
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um empréstimo de $ 9.000,00 será pago em 3 parcelas trimestrais a taxa de juros compostos de 3% ao trimestre. Determine o valor das parcelas, sabendo-se que elas serão uniformes e de forma postecipada.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi...

    M=9000x(1+0,03)³ = 9.834,54

    9.834,54/3= 3.278,18

    Alguém me explica por favor...

  • Temos uma série de pagamentos uniformes, ou seja, iguais. Logo, basta trazelos para a data focal e igualá-los ao valor inicial do emprestimo. 

     

    x/(1,03) + x/(1,03)² + x/(1,03)³ = 9000 

    x = 3.181,77

  • Série Postecipada.

    PMT = VP [(1+i)^n . i] / [(1+i)^n - 1]

    PMT = 9000 [(1,03)^3 . 0,03] / [(1,03)^3 - 1]

    PMT = 9000 [0,03278181] / [0,092727]

    PMT = 9000 . 0,353530 = 3.181,77

    Alternativa correta: A

     

    Bons estudos!

  • Bom, fazer isso na hora da prova é um bocado demorado.

    Dava para eliminar as alternativas B e D por serem menores ou iguais a 3.000. Isso pode ser feito por se tratar de um pagamento com juros. Por mais que os juros fossem simples, o valor a ser pago deveria ser maior do que 3.000.

    Em relação às alternativas que sobraram, novamente por lógica era possível se chegar à conclusão, já que há uma diferença bem grande entre eles.

    Esquecendo o fato de ser tratar de juros compostos, ainda por cima postecipados, se considerássemos tudo como juros simples (3% a.t. = 1% a.m), teríamos $ 270 a.t. ou $ 90 a.m.

    Bom, o valor a juros compostos, por se tratar de um horizonte tão pequeno e a uma taxa de juros tão baixa não deverá ser muito maior do que isso. Por isso, por eliminação, poderia-se marcar a alternativa A.

     

    Essa é uma técnica mais propícia para ganhar tempo na hora da prova. Geralmente, quando não há mais muito tempo. Famoso Desespero.

    O ideal é fazer como o Flavio Lima apontou.

     

    Bons estudos.

  • P= C.(1+i)^n.i / (1+i)^n-1

  • A série postecipada é igual ao sistema de amortização PRICE...

    Parcela = Valor empréstimo . [(1+i)^n . i] / [(1+i)^n - 1]

    A- 3.181,77

  • Creio que a melhor maneira de fazer o exercício é  pelo método de trazer todos os valores pra uma mesma data focal (igual explicação do Felipe Feitoza)

    A única diferença que utilizo é que ou jogo os valores todos pra frente, facilita na hora de calcular, pois acho mais fácil multiplicar do que dividir quando temos  que fazer com números decimais.

     

    x/(1,03) + x/(1,03)² + x/(1,03)³ = 9000  (neste caso as parcelas foram pra data focal Zero)

     

    9000(1,03)³  =   X(1,03)²  +  X(1,03)  +   X  (neste caso os valores foram pra data da última parcela, o valor da parcela uniforme é o X)    OBSERVE  QUE PARA LEVAR O VALOR DE 9000 PARA DATA DE 3 MESES APÓS O VALOR INICIAL UTILIZAMOS  9000 (1+i)^3, ASSIM TAMBÉM FAREMOS COM A PRIMEIRA PARCELA    X (1+i)^2     E ASSIM TAMBÉM COM A SEGUNDA PARCELA:  X (1+i)^1)         A ULTIMA PARCELA JÁ ESTÁ NA DATA DESEJADA, POR ISSO ELA É O PRÓPRIO X

     

    9000(1,03)³  =   X(1,03)²  +  X(1,03)  +  X

    9.834,54 = 3,0909 X

    X =  3.181,77  


ID
2318779
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Qual é a taxa semestral equivalente a 3% ao mês no regime dos juros compostos?

Alternativas
Comentários
  • Taxa efetiva mensal de 3% ------> taxa efetiva semestral (capitalização composta)

    (1,03)^6 -1 = 0,1940 ou 19,40% ao semestre.

     

    Mudamos a unidade de capitalização da taxa efetiva. Logo, usamos a taxa de juros equivalente. 

    (1 + taxa mensal)^6 = (1 + taxa semestral)

  • (1 + I)^T = (1 + i)^t

    (1 + I)^1 = (1 + 0,03)^6

    1 + I = (1,03)^6

    I = 1,194052 - 1

    I = 0,194052 = 19,4052%

     

    Gabarito: Letra C

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."


ID
2318782
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Qual é a taxa de juro real anual para 16% ao ano com uma inflação de 6% no mesmo período?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Juros aparente ou nominal = juros real x inflação
    1,16 = JR x 1,06
    JR = 1,0943 ou 9,43%

    bons estudos

  • Simples assim:

    (1,16 - 1,06)/1,06 = 0,09433 ou 9,43%(letra A)

    Inscrevam-se no meu canal do YouTube

    Lá você encontrará questões resolvidas de diversas matérias que caem em concursos públicos.

    Português, Raciocínio-Lógico, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Matemática, Matemática financeira, Contabilidade Geral e avançada, comércio internacional, administração pública, legislação aduaneira, legislação federal, legislação estadual, direito tributário e auditoria.

    Canal no youtube: https://www.youtube.com/channel/UCGZSZtJfgymH-cdKGwzCLig

    Aproveitem!

  • Dividir 1,16 por 1,06, sem calculadora, na hora do prova, é sofrido.

    A melhor dica é pegar uma alternativa "simples", tomá-la como possível respota e verificar se ela realmente responderá a questão.

    No caso, pegar os 10% a.a. (alternativa C).

    Assim, tem-se:

    1,1 * 1,06 = 1,166 = 16,6% a.a. de juros nominais.

     

    Como esse número é maior do que os 16% a.a. informados pela questão, mas está bem próximo, parte-se para a próxima alternativa com valores menores a esse. No caso, a alternativa A (9,43% a.a.)

     

    1,0943 * 1,06 = 1,159958 = 15,9958% a.a. (aproximadamente, 16% a.a.). Está aí o gabarito. Letra A.

     

    Bons estudos.


ID
2318785
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um produto era anunciado com o preço de $ 1500,00 e sofreu dois reajustes consecutivos de 5% e outro de 6%. Qual é o novo preço deste produto?

Alternativas
Comentários
  • eu já fizera essa HAHahA
  • hahahaha ^^ pretérito mais que perfeito ! =) ação anterior a outra _|_
  • Gabarito Letra D

    1,05x1,06=1,113

    1500x,1,113 = 1669,50

    bons estudos

  • Acredito na incorreção do enunciado. Se a prova foi grafada da forma que está no QC, há possibilidade de anulação. Quando o enunciado diz "sofreu dois reajustes consecutivos de 5% e outro de 6%." dá a antender que foram 3 reajustes: dois de 5% e um de 6%.

    Deveria vir assim grafada: "sofreu dois reajustes, um de 5% e outro de 6%".

     

    Espero ter ajudado! Bons estudos.

  • 1500 x 1,05 x 1,06 = 1.669,5 (letra D)

    Inscrevam-se no meu canal do YouTube

    Lá você encontrará questões resolvidas de diversas matérias que caem em concursos públicos.

    Português, Raciocínio-Lógico, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Matemática, Matemática financeira, Contabilidade Geral e avançada, comércio internacional, administração pública, legislação aduaneira, legislação federal, legislação estadual, direito tributário e auditoria.

    Canal no youtube: https://www.youtube.com/channel/UCGZSZtJfgymH-cdKGwzCLig

    Aproveitem!

  • não foi    A N U L A D A ???

  • 1500 x 1.05=1.575

    1575 x1.06=1.669.50

    R=1.669.50

  • Gabarito''D''.

    Um produto era anunciado com o preço de $ 1500,00 e sofreu dois reajustes consecutivos de 5% e outro de 6%. Qual é o novo preço deste produto?

    1,05 x 1,06=1,113 ( 5% x 6%)

    1500 x,1,113 =$ 1669,50

    Estudar é o caminho para o sucesso.


ID
2318788
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se 16 costureiras conseguem fazer 960 camisas em 12 dias de trabalho, determine em quantos dias 12 costureiras poderão fazer 600 camisas do mesmo tipo que as primeiras?

Alternativas
Comentários
  • Simples!

     

    nº Costureiras                  nº de camisas                  nº de dias

    16                                    960                                12

    12                                   600                                 x  

     

    Quanto maior o número de dias, maior o número de camisas e menor o número de costureiras

     

    12/x   = 12/16 . 960/600

    12/x  =   11520 /  9600

    115200 dividido por 11520

    x = 10

     

  • Em vez de multiblicar o 12 podemos simplifica-lo, ficando com o calculo mais facil,

    960/96 = 10

     

  • De um modo simplificado, podemos considerar que:

    Se temos 960 camisas a serem feitas por 16 costureiras, cada uma delas terá que fazer 60 camisas. (960/16=60)

    Se cada uma tem 12 dias para fazer 60 camisas, então elas terão que fazer 5 camisas por dia (60/12=5)

    Com base nesse dado, sabemos também que 600 camisas terão que ser feitas por 12 costureiras, logo, cada uma terá que costurar 50 camisas ( 600/12=50)

    Se cada uma faz 5 camisas por dia e cada uma tem que fazer 50 camisas, então, elas poderão levar 10 dias para costurá-las (50/5=10)

  • 16 ------960-------12

    12 ------600-------X

    12/x = (960/600)(12/16)  --> X = 10( letra A)

    Inscrevam-se no meu canal do YouTube

    Lá você encontrará questões resolvidas de diversas matérias que caem em concursos públicos.

    Português, Raciocínio-Lógico, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Matemática, Matemática financeira, Contabilidade Geral e avançada, comércio internacional, administração pública, legislação aduaneira, legislação federal, legislação estadual, direito tributário e auditoria.

    Canal no youtube: https://www.youtube.com/channel/UCGZSZtJfgymH-cdKGwzCLig

    Aproveitem!

  • Regra de Três Composta.

     

    Constureiras-------Comisas-------Dias

    16                          960                 12        

    12                          600                 X         OBS. Tem que ver se é inversamente proporcional, fazendo a pergunta: Quanto mais dias? mais camisa serão produzidas.  Quanto mais dias? Menos custureira vai trabalhar para produzir.

     

    Ficando assim:

    12 / 16   .   9600 / 600    .   12/ x

     

    x= 10 Dias.

     

    Gabarito:  A

  • A questão exigiu conhecimentos sobre regra de três composta.

    Montando a regra de três composta, conforme os dados do enunciado, temos:

     costureiras ---------- camisas -------- dias

            16 ---------------------- 960 --------------- 12

            12 ----------------------600 ---------------- x

    Diminuindo-se a quantidade de costureiras (de 16 p/ 12), aumenta-se a quantidade de dias --- Grandezas inversamente proporcionais;

    Diminuindo-se a quantidade de camisas (de 960 p/ 600), diminui-se a quantidade de dias --- Grandezas diretamente proporcionais;

     

    Considerando que as grandezas são frações onde a primeira linha representa o numerador e a segunda, o denominador, temos que:

    - Grandezas diretamente proporcionais: mantém-se a "fração" original;

    - Grandezas inversamente proporcionais: inverte-se a "fração" original.

    Transformando em proporção, temos: 

    12/x = 12/16 . 960/600 ---- Dividindo "12 e 16" por 4 e "960 e 600 por 120", temos:

    12/x = 3/4 . 8/5

    12/x = 24/20 --- Multiplicando cruzado, temos:

    24 x = 12 . 20

    24x x = 240

    x = 240/24

    x = 10

    Gabarito do monitor: Letra A


ID
2318791
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Windows 8, o atalho de teclado a ser utilizado para abrir automaticamente o gerenciador de arquivos é o:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    A) Windows + I: abre o painel de configurações, pelo qual é possível desligar o computador, configurar o aplicativo atual, ajustar o volume, conferir a rede e ajustar o brilho.

    -----------------------------------------------------------

    B) CTRL + SHIFT + ESC: Abre o Gerenciador de tarefas do Windows.

    -----------------------------------------------------------

    C) Windows + E: abre o Windows Explorer, na pasta “Computador”.

    -----------------------------------------------------------

    D) Windows + R: abre a função “Executar”.

  • Cuidado:

    Gerenciador de arquivos (Windows Explorer): Windows + E

    Gerenciador de tarefasCTRL + SHIFT + ESC

  • Gerenciador de arquivos = Windows Explorer = Windows + E

    Letra C

  • Para acrescentar:

    No Windows 10, não se chama mais Windows Explorer e sim Explorador de Arquivos. 

     

    Não tenho certeza, mas acho que nunca se chamou Gerenciador de Arquivos. 

  • Winkey + E => ''gerenciador de arquivos''.

  • Hugo Freitas, nunca mesmo. Mas se chama Explorador de Arquivos agora. haha 

  • Gerenciador de arquivos ? Conte-me outra.

  • Como @diegohenrique.me citou, não confundir Gerenciador de Tarefas com Gerenciador de Arquivos!!!

    Gerenciador de arquivos se trata da janela "Meu Computador".

  •  Windows + I:  painel de confIgurações,  desligar o computador, configurar o aplicativo atual, ajustar o volume, conferir a rede e ajustar o brilho.

     

    -----------------------------------------------------------

    CTRL + SHIFT + ESC: Abre o Gerenciador de tarefas do Windows.

    PAREDE SUS

     

    -----------------------------------------------------------

    Windows + E: abre o Windows Explorer, na pasta “Computador”.  -   GERENCIADOR DE ARQUIVOS

     

    -----------------------------------------------------------

     Windows + R: abre a função “Executar”

     

    Ctrl + seta para direita ou esquerda – O cursor pula uma palavra inteira por vez;

    Ctrl + seta para baixo ou para cima – Move o curso para o início do próximo parágrafo ou do anterior;

    Ctrl+Shift+seta para direita ou esquerda – Seleciona uma palavra inteira por vez;

    Ctrl + Backspace – Apaga uma palavra inteira por vez;

    Ctrl + Shift + Esc – Executa o Gerenciador de tarefas do Windows;

    Ctrl + Shift + T – Reabre as abas fechadas em um navegador;

    Ctrl + Esc – Mostra o Menu Iniciar do sistema;

    Ctrl + H – Abre o histórico do navegador ou Windows Explorer;

    Ctrl + I – Abre a lista de favoritos do navegador;

    Ctrl + W – Fecha aba atual no navegador;

    Shift  - quando um CD/DVD é inserido no leitor – Impede a reprodução automática;

    Shift + Home ou End – Seleciona uma linha completa. As teclas Home e End devem ser usadas dependendo da posição em que o cursor se encontra e do trecho que você deseja selecionar;

    Shift + F10 – Função correspondente ao clique do botão direito do mouse sobre os objetos selecionados;

    Windows + M – Minimiza todas as janelas;

    Windows + L – Bloqueia o computador, indo para a tela de logon;

    Windows + Pause/Break – Exibe as propriedades do sistema;

    Windows + D – Mostra a Área de trabalho;

    Windows + Shift + M – Restaura todas as janelas minimizadas;

    Windows + E – Executa a opção Meu Computador;

    Windows + F – Abre a Pesquisa do Windows;

    Windows + R – Exibe a opção Executar do sistema;

    Windows + U – Abre o Gerenciador de Utilitários;

    Alt + PrtScn – Tira um screenshot apenas da janela ativa;

    Alt + Enter – Exibe as propriedades do arquivo selecionado;

    Alt + Esc – Percorre a janela dos aplicativos em execução na ordem em que eles foram executados;

    F2 – Quando um arquivo estiver selecionado, esse atalho permite renomear o documento;

    F10 – Seleciona os menus do aplicativo ativo;

    F11 – Exibe o Windows Explorer em tela cheia

  • GERENCIADOR DE ARQUIVOS = WINDOWS EXPLORE


ID
2318794
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No pacote de aplicativos do Microsoft Office, o programa destinado à criação e manipulação de planilhas eletrônicas é o:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Questão de fácil resolução. O excel é destinado à criação e manipulação de planilhas eletrônicas.

    O Access trabalha com banco de dados.
    O Outlook é um cliente de e-mail.
    O Word é um editor de texto.

    Todos esses aplicativos fazem parte do pacote Microsoft Office.

  • Tá de brincadeira, né? Só pode ser piada! kkkkkk

  • Cara teve gente que errou... 

  • O pacote de aplicativos para escritório Microsoft Office, é formado por vários programas úteis para o dia a dia. Tornou-se referência no mercado, e tem como principal concorrente, o LibreOffice.

    Os aplicativos do pacote são, entre outros:
    - editor de textos - Microsoft Word
    - planilha de cálculos - Microsoft Excel
    - apresentações de slides - Microsoft PowerPoint
    - banco de dados - Microsoft Access
    - correio eletrônico - Microsoft Outlook

    Resposta: Letra A.








  • Como assim 52 pessoas erarram 

  • Só espero que caia esta questão na minha prova... :)

  • GAB : A) EXCEL :  criação e manipulação de planilhas eletrônicas. Pensou em criar planilhas eletrônicas, pense em Excel, quando for o Office

     

  • " TODAS AS COISAS SÃO DIFÍCEIS ANTES DE SER TORNAREM FÁCEIS "

    GABARITO A

  • Excel é o nome pelo qual é conhecido o software desenvolvido pela empresa Microsoft, amplamente usado por empresas e particulares para a realização de operações financeiras e contabilísticas usando planilhas eletrônicas (folhas de cálculo).

     

     


ID
2318797
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São periféricos de entrada todos os apresentados a seguir, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Monitor Touch Screen: Entrada e Saída;
    Scanner: Entrada;
    Impressora: Saída;
    Teclado:: Entrada.

  • poderia ser anulada? A letra  ''A'' é E\S

  • Certamente seria anulada essa questão. 

  • Faltou ATENÇÃO, errei pois fala de ENTRADA!

  • Gabarito: C

    Monitor Touch Screen: Entrada e Saída;
    Scanner: Entrada;
    Impressora: Saída;
    Teclado:: Entrada.

  • Frauzio Junior 25 de Fevereiro de 2017, às 09h42 Útil (0)

    Faltou ATENÇÃO, errei pois fala de ENTRADA!

     

    OK TA JUSTIFICADO...

  • Obviamente, o examinador quis fazer uma pegadinha na letra A, todavia, acredito que ele acabou se perdendo.

     

    Mas sim, dava-se para chegar no gabarito pela alternativa ''menos errada''. A questão quer saber em qual das alternativas existe um periférico de saída. Vamos analisar:

     

    A)  Monitor Touch Screen - Acredito que alguns poderiam ter ficado com dúvidas, pois se fosse apenas ''monitor'', seria um periférico de saída.  E mesmo assim, essa alternativa não está 100% correta. Pois uma coisa é periférico de ''entrada'' e outra coisa é periférico de ''entrada e saída''.

     

    B) Entrada 

     

    C) Gabarito

     

    D) Entrada

     

     

     

  • A) híbrido.
    B) entrada.
    C) GABARITO.
    D) entrada.


ID
2318800
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para encaminhar a cópia de uma mensagem eletrônica (e-mail) para um segundo destinatário, de forma a que o destinatário original da mensagem saiba da cópia enviada, o endereço eletrônico do segundo destinatário deve ser inserido no campo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Cc = Com Cópia.

  • Se por acaso tivesse um "não" antes de saiba, a resposta seria letra A

     

    CCo = Copia oculta

    Cc = Com Cópia.

     

  • Talvez, essa questões devesse ser anulada. Pois podemos, também, enviar a  mensagem para vários destinatários utilizando o campo "Para", bastando colcocar os endereços separados por vírgula. 

  • O envio de uma mensagem de correio eletrônico exige, no mínimo, que um destinatário seja informado. Para informar os destinatários de uma mensagem, temos 3 campos de endereçamento. São eles:
    - Para - destinatário principal, recebe a mensagem e seu endereço aparece para os demais.
    - CC - com cópia (do inglês Carbon Copy, cópia carbono) - destinatário em cópia, que recebe a mensagem e seu endereço aparece para os demais.
    - CCO - com cópia oculta (do inglês Blind Carbon Copy, BCC, cópia carbono oculta) - destinatário em cópia oculta, que recebe a mensagem e seu endereço não é mostrado para os demais destinatários.

    Resposta: Letra B.

  • Cc – com cópia

     

    Os destinatários terão conhecimento de todos que receberam a mesma mensagem. No entanto, esse formato é normalmente utilizado quando o e-mail é enviado apenas para conhecimento das outras pessoas. Ou seja, você envia a mensagem para uma pessoa específica (com o e-mail no campo "Para"), mas acha importante que outros tomem conhecimento daquela informação (então inclui os endereços em "Cc").

     

    Cco – com cópia oculta

     

    No caso de você querer enviar um e-mail para mais de uma pessoa, sem que uma saiba que a outra está recebendo a mesma mensagem, use o "Cco".


    Quando você envia a mensagem para pessoas em "Cco", eles não aparecem para o destinatário indicado no campo "Para". Caso um dos indicados no campo "Cco" optar por "RESPONDER A TODOS", apenas a pessoa que enviou o e-mail receberá a resposta.

  • O envio de uma mensagem de correio eletrônico exige, no mínimo, que um destinatário seja informado. Para informar os destinatários de uma mensagem, temos 3 campos de endereçamento. São eles:
    - Para - destinatário principal, recebe a mensagem e seu endereço aparece para os demais.
    - CC - com cópia (do inglês Carbon Copy, cópia carbono) - destinatário em cópia, que recebe a mensagem e seu endereço aparece para os demais.
    - CCO - com cópia oculta (do inglês Blind Carbon Copy, BCC, cópia carbono oculta) - destinatário em cópia oculta, que recebe a mensagem e seu endereço não é mostrado para os demais destinatários.

    Fonte: Resposta do professor Fernando Nishimura.

    Resposta: Letra B.

  •  

    VIDE  Q803338        

    No serviço de Webmail do Google, ao receber uma mensagem, um usuário pode ver todos os endereços de e-mail contidos nos campos ___________e ___________ . Mas esse mesmo usuário não pode ver nenhum endereço de e-mail contido no campo __________ .     Para, Cc, Cco

    Q772841

    Cco =    Com   Cópia  Oculta.

     

    Q772931

    CC - com cópia - destinatário em cópia, que recebe a mensagem e seu endereço aparece para os demais.

  • Edson, apesar de ser uma prática comum, o certo é usar o PARA apenas aos destinatários interessados ou responsaveis por algo, ao usar o Cc, significa que a pessoa não precisa fazer nada, é apenas para ciencia.

  • A questão deixa claro que é cópia. O campo para não é cópia.

  • DIFERENCA

    Cc= cópia e-mail 

    Cco=cópia oculta 

    Para: destinatário

    Para (to): Preenchido com o destinatário da mensagem

    Cc: Recebe cópia da mensagem. Em termos práticos, tem o mesmo efeito do campo Para.

    Cco: Recebe cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem.

    "Com cópia oculta" (Cco): O destinatário constante no campo "Cconão será visível para os demais destinatários do e-mail, sejam estes colocados em "Cc" ou em "Para". Por outro lado, o destinatário colocado no campo "Cco" consegue normalmente verificar os demais destinatário do e-mail, quais sejam aqueles presente nos campos "Cc" ou "Para"

    Preenchimento dos campos:

    ·         Campo De: apresenta a conta que será usada para enviar o e-mail. Nos programas, esse campo só aparece se o usuário configurou mais de uma conta de e-mail.

    ·         Campo Para: colocar o e-mail do destinatário.

    ·         Campo Cc: colocar os destinatários que receberão a mensagem como uma cópia.

    ·         Campo Cco: são os destinatários que terão seus endereços de e-mail ocultos dos demais destinatários.

     


ID
2318803
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2010 em português, para que se possa transformar uma parte do texto em um hiperlink, de forma a que quando o usuário clicar sobre o mesmo pressionando a tecla “Ctrl” seja redirecionado à um endereço/página na internet, podemos usar um atalho de teclado que é o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Através dos hiperlinks, podemos criar links para, por exemplo, páginas da web. Basta selecionar o trecho do texto e pressionar as teclas Ctrl + K e configurar o link para redirecionamento.

  •  

     Ctrl + K 

    hiperlink

  • Ctrl + L = Localizar texto

    Ctrl + K = Criar hiperlink

    Ctrl + U  = Localizar e substituir texto

    Ctrl + H  = Aumenta o recuo deslocado (em um parágrafo com várias linhas, selecione um parágrafo e tecle CTRL + H várias vezes para ver a 2ª linha em diante indo para a direita. A 1ª linha fica fixa)

     

    Prof. Leonardo Gabriel - Informática

    http://www.youtube.com/leonardogabrielpgs

  • Hiperlink (word 2010):
    Menu inserir
    Ctrl+K (linK)

  • Manda mais Deus. O trem tá na linha. agora, viu.

    Vou trocar papel e caneta, por pistola e algemas.


ID
2318806
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

. A extensão “.mdb” está associada a qual programa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Projetos de Bancos de Dados, por padrão, utilizando o aplicativo Microsoft Access, são salvos com a extensão ".mdb".

  • Microsoft Access - Ferramenta para projetos de banco de dados.

     

    .mdb = Microsoft Data Base

  • As extensões dos arquivos identificam o tipo de informação armazenada, e também o aplicativo que pode ser usado para abrir, editar e gravar modificações.
    A extensão MDB é do Microsoft Access, o banco de dados da Microsoft. MDB são as iniciais de Microsoft Data Base.
    Atualmente, o Microsoft Access usa a extensão ACCDB, ACCess Data Base, mas como outros softwares, mantém compatibilidade com as versões anteriores.

    Resposta: Letra D.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    As extensões dos arquivos identificam o tipo de informação armazenada, e também o aplicativo que pode ser usado para abrir, editar e gravar modificações.
    A extensão MDB é do Microsoft Access, o banco de dados da Microsoft. MDB são as iniciais de Microsoft Data Base.
    Atualmente, o Microsoft Access usa a extensão ACCDB, ACCess Data Base, mas como outros softwares, mantém compatibilidade com as versões anteriores.

    Resposta: Letra D.


ID
2318809
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

 Suas reações adversas são comuns em idosos, que são mais vulneráveis à depleção de volume e à hipotensão ortostática e mais propensos a apresentar hipopotassemia e hiponatremia. Como é frequente a redução do clearance renal em idosos, os de alça são os preferidos. Os poupadores de potássio podem provocar hiperpotassemia, especialmente se associados a inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) e/ou em idosos com função renal comprometida. O texto retirado de artigo da Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 56 (2): 164-174, abr.-jun. 2012, refere-se aos: 

Alternativas

ID
2318812
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Está na lista das vitaminas hidrossolúveis, sua falta provoca escorbuto, dificuldade de cicatrização, secura na boca, dores articulares, gengivite, perda de peso, fraqueza e letargia. Quando há hiperdosagem, é grande o risco de cálculo renal, incômodo na bexiga e distúrbios gastrointestinais. O citado refere-se a(o):

Alternativas
Comentários
  • A


    VITAMINAS (K,E,D,A) são lipossolúveis , já exclui a a alternativa C e D.


    Lembrar que o vit. C (escorbuto)

    e a  vitamina B, um composto hidrossolúvel, é constituída por um complexo vitamínico de várias substâncias, sendo: B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), B5 (ácido pantotênico), B6 (piridoxina), B7 (biotina), B9 (ácido fólico) e B12 (cobalamina)


ID
2318815
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

 A toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações das substâncias quımicas ́ com o organismo, com a finalidade de prevenir, diagnosticar e tratar a intoxicação. A toxicologia abrange uma vasta área do conhecimento em que atuam profissionais de formações diversas: quımica ́ toxicológica, toxicologia farmacológica, clınica, forense, ́ ocupacional, veterinária, ambiental, aplicada a alimentos, genética, analı́tica, experimental e outras áreas (CHASIN; LIMA, 2010). A intoxicação é/são: 

Alternativas
Comentários
  • B

    A manifestação do efeito tóxico e corresponde ao conjunto de sinais e sintomas que revelam o desequilıbrio produzido pela interacão do agente tóxico com o organismo.


ID
2318818
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Segundo a Lei 9787/99 que altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. Biodisponibilidade:

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra B 

  • Bioequivalência – consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre
    produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição
    qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho
    experimental;
     Biodisponibilidade – indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio
    ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação
    sistêmica ou sua excreção na urina.
     

  • GAB B

    DICAS

    biodisponibilidade: a velocidade e a extensão de absorção ...

    Bioequivalência = ... equivalência ...

    Bio = vida = organismo (tira letra A)


ID
2318821
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A absorção consiste na transferência do fármaco desde seu local de aplicação até a corrente circulatória. É o processo que influencia o inicio e a magnitude de efeito dos fármacos, sendo um dos determinantes da escolha de vias de administração e doses. Existem verias formas de absorção, uma delas pode ser errática ou incompleta, especialmente em pacientes com motilidade intestinal aumentada. Nos referimos à absorção:

Alternativas

ID
2318824
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Os fármacos que atuam no sistema nervoso central (SNC) possuem grande valor na terapêutica, pois podem exercer efeitos psicológicos e fisiológicos específicos, como alívio da dor, reduzir a temperatura corporal, suprimir o movimento desordenado, induz o sono ou o despertar, reduz o apetite ou a tendência ao vômito. Indique o neurotransmissor envolvido no ritmo sono/vigília, emoção, humor, aprendizagem, funções neuroendócrinas, regulação cardiovascular e regulação da temperatura:

Alternativas
Comentários
  • gab C

     

    Agonista de receptores alfa adrenergicos efeito cardiovascular:aumenta a pressão sistémica diastólica e o pulso, aumenta a resistência periférica total, diminui o gasto cardiaco e diminui a circulação nos rins, fígado e músculo esquelético.

    Remédios que estimulam sua produção tem efeitos antidepressivos, hipnóticos e ansiolíticos. Ex: Tricíclicos, Tetracíclicos, Inibidores Seletivos da Recaptação da Noradrenalina (ISRN), Inibidores da MAO (monoamina oxidase).

     

     

     

     

  • Só para complementar:

    A) Dopamina: Essencial para o controle motor voluntário, participa de processos que a motivação forma parte essencial do comportamento, também contribui para manter a atenção, avaliação correta da realidade e do controle dos pensamentos.

    B) Serotonina: Participa na manutenção da tonalidade afetiva interna, tanto que alterações na NT serotoninérgica podem ser responsáveis por transtornos depressivos, algumas formas de ansiedade, quadros obsessivo-compulsivos e ideação suicida. Também participa da regulação do vomito, transmissão nocipetiva e controle da fome e saciedade.

    C) Noradrenalina: Influencia o sistema de alerta e vigília, mantendo os processos de atenção, participa de respostas emocionais aversivas (raiva, agressão) e gratificantes (afeto) e no controle da fome e saciedade.

    D) Acetilcolina: Manutenção do alerta e vigília facilita a excitabilidade do córtex cerebral e modula o processamento sensorial e participa dos mecanismos de memória e aprendizagem.