- ID
- 2445376
- Banca
- INSTITUTO AOCP
- Órgão
- EBSERH
- Ano
- 2015
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
5 dicas da ciência para você tomar boas decisões
Carol Castro
Quantas vezes você ficou em dúvida sobre o que fazer, tomou uma decisão, mas pouco depois acabou se arrependendo? Bem, talvez a ciência possa te ajudar. Dá só uma olhada nessas cinco dicas científicas para tomar decisões melhores.
Quantas vezes você ficou em dúvida sobre o que fazer, tomou uma decisão, mas pouco depois acabou se arrependendo? Bem, talvez a ciência possa te ajudar. Dá só uma olhada nessas cinco dicas científicas para tomar decisões melhores.
DISTANCIE-SE DO PROBLEMA
Pense na situação como se ela estivesse acontecendo
a amigo ou a um parente. Mas não ocorrendo com você.
Isso vai te ajudar a pensar de forma mais racional. Foi
o que pesquisadores da Universidade de Waterloo, no
Canadá, concluíram ao pedir a voluntários para refletir
sobre traição no namoro. A ideia era analisar o cenário
caso isso acontecesse com eles ou com outro amigo.
Em seguida, tiveram de responder a algumas perguntas
– todas elas foram pensadas de acordo com critérios de
pensamento coerente e racional: do tipo,reconhecer o limite
do outro, considerar as perspectivas do parceiro, motivos
que poderiam levar à traição, etc. E quando pensavam nos
amigos, eles costumavam tomar decisões mais inteligentes,
baseadas na razão e não apenas na emoção. Como fazer
isso na prática? Segundo a pesquisa, basta conversar
consigo mesmo como se o problema não fosse seu.
PENSE EM OUTRO IDIOMA
Em inglês, espanhol, tanto faz, desde que não seja
seu idioma nativo. Segundo pesquisa americana, quando
pensamos sobre algo usando uma língua estrangeira, o
lado racional se sobrepõe ao emocional. É como se a língua
gringa removesse a conexão emocional que talvez você
pudesse ter ao pensar em português.
TRABALHE SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Se você é do tipo que entende e lida bem com as
emoções (as suas e as alheias), é mais provável que
não deixe motivos irracionais que nada tem a ver com a
situação influenciarem nas tomadas de decisões. É o
que garante uma pesquisa realizada por cientistas da
Universidade de Toronto. E isso envolve todos os tipos de
emoções: da empolgação à ansiedade e estresse. “Pessoas
emocionalmente inteligentes não excluem todas as emoções
na hora de tomar decisões. Eles retiram só as emoções
que não têm a ver com a decisão”, explica Stéphane Côté,
autora da pesquisa.
APAGUE A LUZ
Ok, essa dica é bem estranha, mas vamos lá.
Pesquisadores canadenses levaram voluntários para
comer ou ler em ambientes diferentes. E quem esteve em
salas bem iluminadas tendia a achar o molho mais
apimentado, os personagens fictícios mais agressivos e
as pessoas mais atraentes. É que ambientes iluminados
parecem amplificar o lado emocional das pessoas – e,
claro, influenciar nas impressões e decisões.
DÊ UM TEMPO
Esqueça o problema, nem que seja só por alguns poucos segundos. É o que garantem pesquisadores americanos.
Segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro
reúne um monte de informações. Só que não consegue
distinguir rapidamente o que é relevante ou não. Então, se
houver algo contraditório, é possível que você não perceba
e escolha o caminho errado. Mas quando você dá um tempo
extra para que o cérebro consiga reunir outras informações
e analisá-las melhor, os riscos diminuem. E nem precisa
esperar tanto tempo assim: “adiar a decisão por, no
mínimo, 50 milissegundos permite ao cérebro focar atenção
nas informações mais relevantes e bloquear as distrações”,
explica Jack Grinband, um dos autores do estudo.
Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/5-dicas-daciencia-para-voce-tomar-boas-decisoes/
De acordo com o texto, é correto afirmar que