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Prova Instituto Consulplan - 2019 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Professor Educação Básica II - Inglês


ID
5363809
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)

A característica que o entrevistado ressalta nas pessoas em relação ao comportamento delas diante do surgimento de uma inovação como os caixas eletrônicos demonstra:

Alternativas

ID
5363812
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)

O título do texto apresenta o emprego de dois sinais de pontuação: aspas e vírgula. Dentre os comentários relacionados ao emprego de ambos, identifique a alternativa que apresenta correção.

Alternativas

ID
5363815
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)

Analise as afirmativas a seguir em relação ao trecho introdutório do texto que antecede a entrevista propriamente dita.

I. O entrevistado defende a ideia de que a inteligência emocional poderá equivaler à inteligência artificial no futuro, quando o trabalho humano terá uma nova perspectiva.
II. A característica atribuída a Ian Pearson de ser alguém relacionado a questões polêmicas tem como argumento a apresentação de um fato que evidencia e sustenta tal afirmação.
III. A apresentação da qualificação profissional do entrevistado contribui para que as ideias apresentadas em suas respostas tenham um maior grau de credibilidade junto ao interlocutor do texto.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5363818
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)

No discurso apresentado no texto em análise, para que a coesão e a coerência textuais sejam mantidas é necessário que alguns elementos sejam retomados e referenciados adequadamente, garantindo, ao texto, assim, a progressão textual. Dentre os elementos destacados a seguir, indique aquele que exerce a função de retomar o referente principal introduzido no texto contribuindo com a atividade discursiva.

Alternativas

ID
5363821
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)

Em “O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas.” (3º§), o entrevistado demonstra que: 

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    "O que todo mundo prevê, e eu concordo..." = Há concordância pontual.


ID
5363824
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
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‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)

Todas as afirmativas a seguir estão corretas de acordo com as ideias e fatos apresentados no texto, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    O questionamento feito pelo entrevistador não demonstra pessimismo com relação a automação de atividades no futuro.


ID
5363827
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)

A forma verbal grifada em “vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE” (3º§) apresenta o mesmo tempo e modo verbal da forma destacada em:

Alternativas
Comentários
  • Exigem - Presente do Indicativo

    Prevê - Presente do Indicativo

  • Gabarito correto: A

    exigem: modo indicativo/tempo presente (presente do indicativo)

    a) prevê: modo indicativo/tempo presente (presente do indicativo)

    b) aconteça: modo subjuntivo/tempo presente (presente do subjuntivo)

    c) vai resultar (locução verbal = resultará): modo indicativo/tempo futuro do presente (futuro do presente do indicativo)

    d) ir acabando (locução verbal = acabará): modo indicativo/tempo futuro do presente (futuro do presente do indicativo)

    Abraço!


ID
5363830
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)

A partir da pergunta do entrevistador: “Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?” pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
5363833
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)

Indique a seguir a alternativa em que a alteração sugerida para o trecho transcrito do texto mantém a correção gramatical e semântica.

Alternativas

ID
5363836
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

     O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
   Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas?
   O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego?
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
   No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa.
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.
 
(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)

De acordo com a regência verbal estabelecida pelo verbo “preferir” em “Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar.” (4º§), pode-se afirmar que a mesma relação com complementos verbais pode ser vista em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    O mestrando apresentou seu projeto à banca em tempo hábil.

  • Gabarito: C

    Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar

    preferir - VTDI

    a rapidez de uma máquina - Objeto direto

    a um humano - Objeto indireto

    ......................................................................................................................

    O mestrando apresentou seu projeto à banca em tempo hábil

    apresentou - VTDI

    seu projeto - Objeto direto

    à banca - Objeto indireto

    ......................................................................................................................

    Letra a - VTD

    Letra b - VTD

    Letra d - VTI


ID
5363839
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ondas de calor na Europa tiveram influência humana, diz
estudo

     As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho. Os recordes nacionais de calor quebrados na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido foram de 1,5 a 3°C mais intensos e de cinco a cem vezes mais prováveis de ocorrer por conta do fenômeno do aquecimento global, causado pela emissão de gases-estufa.
    A conclusão é de um estudo do grupo World Weather Attribution, que reúne cientistas de instituições como o instituto de meteorologia da Holanda e a universidade de Oxford, da Inglaterra, a partir de dados de estações meteorológicas e estimativas calculadas com oito modelos matemáticos.
     Em todos os países analisados, as temperaturas máximas atingidas durante as ondas de calor seriam entre 1,5 a 3°C mais baixas caso não houvesse o fenômeno do aquecimento global. Na Bélgica e na Holanda, os termômetros passaram dos 40°C pela primeira vez.
     Já a probabilidade de ocorrência, que varia conforme a região e o modelo climático utilizado, foi de cinco até cem vezes maior por conta do aquecimento global. Na França, os recordes de temperatura foram até cem vezes mais prováveis. O período de retorno das ondas de calor na região é de mais de mil anos, em condições normais.
     Já no Reino Unido, as ondas de calor são menos raras. No clima atual, elas têm voltado a ocorrer aproximadamente a cada dez anos. Em um clima sem a influência do aquecimento global, a estimativa do período de retorno varia de 50 a 100 anos. O evento extremo passou a ser de cinco a dez vezes mais provável no país.
     “A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem”, conclui o estudo.

(Ana Carolina Amaral. Disponível:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/08/ondas-de-
calor-na-europa-tiveram-influencia-humana-diz-estudo-
cjyuagins00v701nxa1fbws8j.html. Acesso em: 02/08/2019.)

Considerando o contexto, o termo “improváveis”, destacado em “‘A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem’, conclui o estudo.”(6º§), foi empregado em referência ao vocábulo “magnitudes” e expressa:

Alternativas

ID
5363842
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ondas de calor na Europa tiveram influência humana, diz
estudo

     As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho. Os recordes nacionais de calor quebrados na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido foram de 1,5 a 3°C mais intensos e de cinco a cem vezes mais prováveis de ocorrer por conta do fenômeno do aquecimento global, causado pela emissão de gases-estufa.
    A conclusão é de um estudo do grupo World Weather Attribution, que reúne cientistas de instituições como o instituto de meteorologia da Holanda e a universidade de Oxford, da Inglaterra, a partir de dados de estações meteorológicas e estimativas calculadas com oito modelos matemáticos.
     Em todos os países analisados, as temperaturas máximas atingidas durante as ondas de calor seriam entre 1,5 a 3°C mais baixas caso não houvesse o fenômeno do aquecimento global. Na Bélgica e na Holanda, os termômetros passaram dos 40°C pela primeira vez.
     Já a probabilidade de ocorrência, que varia conforme a região e o modelo climático utilizado, foi de cinco até cem vezes maior por conta do aquecimento global. Na França, os recordes de temperatura foram até cem vezes mais prováveis. O período de retorno das ondas de calor na região é de mais de mil anos, em condições normais.
     Já no Reino Unido, as ondas de calor são menos raras. No clima atual, elas têm voltado a ocorrer aproximadamente a cada dez anos. Em um clima sem a influência do aquecimento global, a estimativa do período de retorno varia de 50 a 100 anos. O evento extremo passou a ser de cinco a dez vezes mais provável no país.
     “A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem”, conclui o estudo.

(Ana Carolina Amaral. Disponível:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/08/ondas-de-
calor-na-europa-tiveram-influencia-humana-diz-estudo-
cjyuagins00v701nxa1fbws8j.html. Acesso em: 02/08/2019.)

No primeiro parágrafo, as mudanças climáticas são apresentadas como:

Alternativas

ID
5363845
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ondas de calor na Europa tiveram influência humana, diz
estudo

     As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho. Os recordes nacionais de calor quebrados na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido foram de 1,5 a 3°C mais intensos e de cinco a cem vezes mais prováveis de ocorrer por conta do fenômeno do aquecimento global, causado pela emissão de gases-estufa.
    A conclusão é de um estudo do grupo World Weather Attribution, que reúne cientistas de instituições como o instituto de meteorologia da Holanda e a universidade de Oxford, da Inglaterra, a partir de dados de estações meteorológicas e estimativas calculadas com oito modelos matemáticos.
     Em todos os países analisados, as temperaturas máximas atingidas durante as ondas de calor seriam entre 1,5 a 3°C mais baixas caso não houvesse o fenômeno do aquecimento global. Na Bélgica e na Holanda, os termômetros passaram dos 40°C pela primeira vez.
     Já a probabilidade de ocorrência, que varia conforme a região e o modelo climático utilizado, foi de cinco até cem vezes maior por conta do aquecimento global. Na França, os recordes de temperatura foram até cem vezes mais prováveis. O período de retorno das ondas de calor na região é de mais de mil anos, em condições normais.
     Já no Reino Unido, as ondas de calor são menos raras. No clima atual, elas têm voltado a ocorrer aproximadamente a cada dez anos. Em um clima sem a influência do aquecimento global, a estimativa do período de retorno varia de 50 a 100 anos. O evento extremo passou a ser de cinco a dez vezes mais provável no país.
     “A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem”, conclui o estudo.

(Ana Carolina Amaral. Disponível:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/08/ondas-de-
calor-na-europa-tiveram-influencia-humana-diz-estudo-
cjyuagins00v701nxa1fbws8j.html. Acesso em: 02/08/2019.)

As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho.” (1º§) A reescrita do trecho anterior que mantém as correções linguística e semântica, mantendo-se o sentido básico equivalente, está indicada em:

Alternativas

ID
5363848
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ondas de calor na Europa tiveram influência humana, diz
estudo

     As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho. Os recordes nacionais de calor quebrados na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido foram de 1,5 a 3°C mais intensos e de cinco a cem vezes mais prováveis de ocorrer por conta do fenômeno do aquecimento global, causado pela emissão de gases-estufa.
    A conclusão é de um estudo do grupo World Weather Attribution, que reúne cientistas de instituições como o instituto de meteorologia da Holanda e a universidade de Oxford, da Inglaterra, a partir de dados de estações meteorológicas e estimativas calculadas com oito modelos matemáticos.
     Em todos os países analisados, as temperaturas máximas atingidas durante as ondas de calor seriam entre 1,5 a 3°C mais baixas caso não houvesse o fenômeno do aquecimento global. Na Bélgica e na Holanda, os termômetros passaram dos 40°C pela primeira vez.
     Já a probabilidade de ocorrência, que varia conforme a região e o modelo climático utilizado, foi de cinco até cem vezes maior por conta do aquecimento global. Na França, os recordes de temperatura foram até cem vezes mais prováveis. O período de retorno das ondas de calor na região é de mais de mil anos, em condições normais.
     Já no Reino Unido, as ondas de calor são menos raras. No clima atual, elas têm voltado a ocorrer aproximadamente a cada dez anos. Em um clima sem a influência do aquecimento global, a estimativa do período de retorno varia de 50 a 100 anos. O evento extremo passou a ser de cinco a dez vezes mais provável no país.
     “A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem”, conclui o estudo.

(Ana Carolina Amaral. Disponível:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/08/ondas-de-
calor-na-europa-tiveram-influencia-humana-diz-estudo-
cjyuagins00v701nxa1fbws8j.html. Acesso em: 02/08/2019.)

No texto, fatos como “mudanças climáticas” e “aumento da temperatura” são, um em relação ao outro:

Alternativas

ID
5363851
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ondas de calor na Europa tiveram influência humana, diz
estudo

     As mudanças climáticas causadas por atividades humanas tiveram papel definitivo nos recordes de temperaturas máximas atingidas em vários países da Europa no final de julho. Os recordes nacionais de calor quebrados na Bélgica, Alemanha, Holanda e Reino Unido foram de 1,5 a 3°C mais intensos e de cinco a cem vezes mais prováveis de ocorrer por conta do fenômeno do aquecimento global, causado pela emissão de gases-estufa.
    A conclusão é de um estudo do grupo World Weather Attribution, que reúne cientistas de instituições como o instituto de meteorologia da Holanda e a universidade de Oxford, da Inglaterra, a partir de dados de estações meteorológicas e estimativas calculadas com oito modelos matemáticos.
     Em todos os países analisados, as temperaturas máximas atingidas durante as ondas de calor seriam entre 1,5 a 3°C mais baixas caso não houvesse o fenômeno do aquecimento global. Na Bélgica e na Holanda, os termômetros passaram dos 40°C pela primeira vez.
     Já a probabilidade de ocorrência, que varia conforme a região e o modelo climático utilizado, foi de cinco até cem vezes maior por conta do aquecimento global. Na França, os recordes de temperatura foram até cem vezes mais prováveis. O período de retorno das ondas de calor na região é de mais de mil anos, em condições normais.
     Já no Reino Unido, as ondas de calor são menos raras. No clima atual, elas têm voltado a ocorrer aproximadamente a cada dez anos. Em um clima sem a influência do aquecimento global, a estimativa do período de retorno varia de 50 a 100 anos. O evento extremo passou a ser de cinco a dez vezes mais provável no país.
     “A onda de calor do final de julho de 2019 foi tão extrema na Europa ocidental que as magnitudes observadas seriam extremamente improváveis sem a mudança climática induzida pelo homem”, conclui o estudo.

(Ana Carolina Amaral. Disponível:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2019/08/ondas-de-
calor-na-europa-tiveram-influencia-humana-diz-estudo-
cjyuagins00v701nxa1fbws8j.html. Acesso em: 02/08/2019.)

De acordo com a formação do plural dos substantivos compostos, quando os elementos componentes são ligados por hífen, podem ser flexionados os dois termos ou apenas um deles. Indique, a seguir, a alternativa em que todos os substantivos compostos podem ser flexionados no plural da mesma forma que o termo “gases-estufa”, empregado no texto.

Alternativas
Comentários
  • Aplicando as regras que aprendi, fiz assim:

    Varia, apenas, o segundo elemento, pois o primeiro é um prefixo invariável: vice-prefeito = vice-prefeitos. 

    Varia, apenas, o segundo elemento, pois se trata de palavra repetida: reco-reco = reco-recos.

    Obs.: quando forem dois verbos os dois elementos podem variar: pula-pulas ou pulas-pulas.

    Varia, apenas, o segundo elemento, pois o primeiro é um advérbio, logo, é invariável: abaixo-assinado = abaixo-assinados; alto-falante = alto-falantes.

    Varia, apenas, o segundo elemento, pois o primeiro é um verbo: Quebra-galho = quebra-galhos.

    Variam os dois elementos, pois composto por substantivo + adjetivo: obra-prima = obras-primas; amor-perfeito = amores-perfeitos.

    Nenhum elemento varia, pois formado por um verbo + advérbio: sabe-tudo = os sabe-tudo; bota-fora = os bota-fora. 

    Gabarito: letra D. Pois são formados por dois substantivos, em que o segundo especifica o primeiro, assim, varia, apenas, o primeiro elemento: Palavra-chave = palavras-chave; peixe-espada = peixes-espada; bomba-relógio = bombas-relógio.

    Obs.: a gramática aceita que ambos variem, apesar da especificação, ambos são substantivos. Mas, o mais usual, é a variação, apenas, do primeiro elemento.

  • Alternativa letra D)

    Explicação: Se o 2º substantivo delimitar o primeiro indicando semelhança ou finalidade, normalmente, ambos poderão variar.

    Atenção: é normal que só o primeiro varie nas provas de concurso.


ID
5363854
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ana, conversando com sua amiga Joana, disse: “não é verdade que Pedro é médico e Joaquim não é jornalista”. Após alguns segundos, Joana concluiu que:

Alternativas
Comentários
  • “não é verdade que Pedro é médico e Joaquim não é jornalista”.

    1° OPÇÃO..

    Negação do E.

    Pedro não é médico ou Joaquim é jornalista

    NÃO TEMOS NENHUMA ALTERNATIVA ASSIM. ELIMINAMOS A e B.

    2° OPÇÃO

    NEGAÇÃO DO SE,ENTÃO.. MANTÉM A 1°, NEGA A 2° E TROCA O CONECTIVO PELO '' E''.

    Se Pedro é médico, então Joaquim é jornalista.

    Pedro é médico e Joaquim não é jornalista

    GAB. C

  • a questão deu a negativa do SE ENTÃO - MAeNE, e pediu pra voltar pro SE ENTÃO. Assim, SE e MAntém, ENTÃO e troca/inverte a segunda parte .

ID
5363857
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Afirmar que “se hoje é quinta-feira, então meu time do coração ganhará de goleada” é equivalente a dizer que:

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    Hoje não é quinta-feira ou meu time do coração ganhará de goleada.”

  • Equivalência de se, então:

    1 - Nega tudo e inverte.

    2 - Nega a primeira, troca por OU e repete a segunda.


ID
5363860
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Das matrizes relacionadas, a única que possui matriz inversa é:

Alternativas
Comentários
  • Matriz Inversa = A*B = B*A = In

    A letra d já pode ser descartada porque a matriz identidade é sempre quadrada.

    Testando as outras alternativas:

    A*M = In

    *M é uma matriz hipotética em que a11=a,a12=b,a21=c,a22=d

    2b-4d=0 --> b=2d

    7a-14c=0 --> a=2c

    2a-4c=1 --> 2*(2c)-4c=1 --> 0=1 --> falso --> não tem inversa

    B*M = In

    *M é uma matriz hipotética em que a11=a,a12=b,a13=c,a21=d,a22=e,a23=f,a31=g,a32=h,a33=i

    1*b-1*e+2*h=0 --> b-e+2h=0

    1*c-1*f+2*i=0 --> c-f+2i=0

    3*a+2*d+0*g=0 --> 3a=2d --> d=1,5a

    3*c+2*f+0*i=0 --> 3c=-2f --> f=-1,5c

    1*a+0*d+1*g=0 --> a=-g

    1*b+0*e+1*h=0 --> b=-h

    1*a-1*d+2*g=1 --> a-d+2g=1 --> a-1,5a+2g=1 --> -0,5a+2*(-a)=1 --> a=-0,4

    3*b+2*e+0*h=1 --> 3b+2e=1

    1*c+0*f+1*i=1 --> c+f=1 --> (1-1,5)c=1 --> c=-2

    d=1,5*(-0,4)=-0,6

    f=-1,5*(-2)=3

    g=-(-0,4)=0,4

    c-f+2i=0 --> -2-(3)+2i=0 --> i=2,5

    b-e+2h=0 --> -h-e+2h=0 --> e=h

    3b+2e=1 --> 3b+2h=1 --> -h=1 --> h=-1=e

    b-(-1)+2*(-1)=0 --> b=1


ID
5363866
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três números inteiros são tais que:

  • a soma dos três é 2;
  • o dobro do primeiro mais o segundo menos o triplo do terceiro é –9; e,
  • menos o primeiro mais o segundo mais o terceiro é 0.

É correto afirmar que o produto desses três números é:

Alternativas

ID
5363869
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Recorrentemente, as crianças e os adolescentes são denominados pela expressão “menor”, fazendo referência àquele que não alcançou a idade em que cessa sua inimputabilidade e sua incapacidade civil. André Karst Kaminski afirma que “o menor, como era identificada a criança pobre brasileira, sempre ocupou um lugar desprestigiado na nossa sociedade, colocado em situação de dependência, sem o exercício natural de direitos, ou seja, sempre encarado como um verdadeiro ‘coitadinho’ e um objeto necessário de tutela penal”. (Neto, in Ribeiro & Barbosa, 1987, p. 69) Neste sentido, o Estatuto da Criança e do Adolescente traz o reconhecimento da criança e do adolescente enquanto humanos e detentores de direitos.
A respeito da definição das categorias de criança e adolescente no ECA, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5363872
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São diretrizes a serem observadas pelos conteúdos da Educação Básica, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • o Qconcursos ultimamente tá gostando de quadruplicar as questões, né?


ID
5363881
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com o intuito de permitir àqueles que não tiveram acesso ou não conseguiram dar continuidade aos seus estudos na idade própria, a Educação de Jovens e Adultos constitui instrumentos para a educação e aprendizagem. No que se refere à Educação de Jovens e Adultos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o DE está implícito na frase: "O lixo de casas e DE condomínios" .

    Já que o sujeito não pode ser preposicionado, concorda com o núcleo "lixo". Logo, ficará no singular.

  • letra B

    Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos que não puderam efetuar os estudos na idade regular


ID
5363884
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, EPD. A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    D

  • a) É incumbência exclusiva do responsável pela pessoa com deficiência comunicar à autoridade qualquer violação aos direitos.

    Art. 7º É dever de TODOS comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.

    b) A deficiência não afeta a capacidade civil da pessoa; contudo, esta não poderá casar-se e constituir união estável sem a autorização legal.

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - CASAR-SE E CONSTITUIR UNIÃO ESTÁVEL;

    c) Os tradutores e intérpretes de Libras atuantes na Educação Básica devem possuir ensino superior completo e certificado de proficiência na Libras.

    Art. 28

    § 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:

    I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;

    II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras. 

    d) A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

  • Gabarito: D.

    Fundamento: Artigo quinto.

    Bom dia, galera! Além de concurseira, sou prof de redação e tenho um projeto de correções de discursivas. O valor é dez reais e corrijo em até 36 horas. Qualquer informação, meu whatssap é 21987857129.

  • GABARITO - D

    Acrescento...

    educação básica = no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;

    cursos de graduação e pós-graduação = devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras. 

    Bons estudos!

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) É incumbência exclusiva do responsável pela pessoa com deficiência comunicar à autoridade qualquer violação aos direitos.

    Errado. Na verdade, o dever é de todos, conforme o art. 7º, caput, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.

    b) A deficiência não afeta a capacidade civil da pessoa; contudo, esta não poderá casar-se e constituir união estável sem a autorização legal.

    Errado. A pessoa com deficiência é civilmente capaz, inclusive, para se casar e constituir união estável, nos termos do art. 6º, I, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável;

    c) Os tradutores e intérpretes de Libras atuantes na Educação Básica devem possuir ensino superior completo e certificado de proficiência na Libras.

    Errado. Os tradutores e intérpretes de Libras que atuam na educação básica devem possuir ensino médio (e não superior) completo, nos termos do art. 28, § 2º, I, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 28, § 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte: I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;  

    d) A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Gabarito: D


ID
5363887
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o disposto no artigo 5º da Constituição Federal, sobre os direitos e deveres individuais e coletivos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    Gabarito B

  • GABARITO LETRA B

    A liberdade de manifestação tal como expressa no texto constitucional é limitada ao anonimato, o qual é expressamente vedado.

    CRFB/88:

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

  • A letra C está incorreta pois não é culpado com prolação da sentença, e sim com o trânsito em julgado, que é basicamente quando não há mais como recorrer.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, jurisprudência e doutrina dispõem sobre direitos e garantias fundamentais.

    A- Incorreta. Os direitos fundamentais não são absolutos, admitindo-se restrições em caso de colisão com bem jurídico titularizado por terceiro ou, ainda, diante do caso concreto. É como entendem Sarmento & Galdino (2006): "(...) apesar da relevância ímpar que desempenham nas ordens jurídicas democráticas, os direitos fundamentais não são absolutos. A necessidade de proteção de outros bens jurídicos diversos, também revestidos de envergadura constitucional, pode justificar restrições aos direitos fundamentais”. No mesmo sentido, para o Supremo Tribunal Federal "(...) Os direitos e garantias individuais não têm caráter absoluto" (MS 23452/RJ).

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, IV: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”.

    C- Incorreta. Na verdade, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Art. 5º, LVII, CRFB/88: "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".

    D- Incorreta. A CRFB/88 não limita o direito à informação às informações de interesse particular do indivíduo. Art. 5º, XXXIII, CRFB/88: "todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

    Referência:

    SARMENTO, Daniel; GALDINO, Flávio. Direitos Fundamentais: estudos em homenagem ao professor Ricardo Lobo Torres. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 293.

  • A) boa parte da doutrina entende que o ÚNICO DIREITO ABSOLUTO é o da vedação à tortura - Art. 5º, III

    B) GABARITO - Art. 5º, IV.

    C) [....] até o TRÂNSITO EM JULGADO de sentença penal condenatória - Art. 5º, LVII

    D) É ASSEGURADO A TODOS o direito de informação - Art. 5º, XIV

    senado federal - pertencelemos!


ID
5363890
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

A regulamentação do Ensino Fundamental disciplina que ele terá duração de nove anos, sendo gratuito na escola pública e iniciando-se aos seis anos de idade. Em relação ao Ensino Fundamental, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5363893
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei nº 1.904, de 10 de dezembro de 1997, acerca da revisão do processo administrativo, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5363896
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei nº 2001, de 09 de setembro de 1999, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5363899
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A história da educação especial está pontilhada, ou por explícitos mecanismos de rejeição concretizados nas perversas formas de exclusão, ou por sentimentos de amor ao próximo, sob a forma de altruísmo, de humanitarismo e de solidariedade, movidos pela piedade, geralmente. Há alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem, sem serem deficientes e que, também, acabam excluídos, rotulados e encaminhados para a educação especial. Alguns autores se referem a eles como deficientes:

Alternativas
Comentários
  • Letra D, são deficientes devido ao contexto as suas dificuldades e acabam assim rotulados.


ID
5363902
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A questão do sujeito vista de uma perspectiva Waloniana apresenta-se como o próprio núcleo da teoria. A relação do sujeito com outros sujeitos, e, por conseguinte, com seu produto cultural, será sempre uma relação contraditória, por sua própria natureza impedida à explosão. A ideia de conflito autógeno, de permanente tensão intra e interpessoal, confere a esta concepção de sujeito um tom dinâmico que é profundamente libertador. Assim, na oposição do outro e a seus produtos, é correto afirmar que o sujeito:

Alternativas

ID
5363905
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Se a criança está diferenciando cores, ao manipular livre e prazerosamente um quebra-cabeça disponível na sala de aula, a função educativa e a lúdica estão presentes. No entanto, se a criança prefere empilhar peças do quebra-cabeça, fazendo de conta que ele está construindo um castelo, certamente estão contemplados o lúdico, a situação imaginária, a habilidade para construção do castelo, a criatividade na disposição das cartas, mas não se garante a diferenciação das cores. Considerando esta especificidade do brinquedo educativo, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5363908
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Alguns autores afirmam que Piaget desprezou influências do meio social para explicar o desenvolvimento cognitivo das crianças. Vale dizer que, para eles, Piaget acreditaria que cada indivíduo, justamente graças a certas características universais, passaria, de certa maneira, incólume pelas contingências históricas às quais obrigatoriamente é submetido. Considerando que é justamente para esta pretensão que as críticas a ela feitas costumam apontar, neste aspecto, a teoria de Piaget:

Alternativas

ID
5363911
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As funções executivas atuam como uma interface entre os indivíduos e o ambiente com o qual interagem. Por isso mesmo, os fatores ambientais são importantes no desenvolvimento dessas funções, pois influenciam intensamente as modificações que no sistema nervoso estão ocorrendo por causa dessa interação. Na espécie humana, um ambiente social bem estruturado é requisito fundamental para propiciar o desenvolvimento daquelas funções. Podemos dizer que como as histórias individuais são diferentes:

Alternativas

ID
5363917
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A forma de correção dos testes e tarefas de aprendizagem sugere ao aluno, desde cedo, se deve agir no sentido de contentar o examinador ou de expor suas próprias ideias. Diferentemente da ação avaliativa mediadora, a ação corretiva tradicional vem sugerindo às crianças e jovens elaborar suas respostas como o professor espera que sejam elaboradas. Para Hoffmann, uma prática coerente a uma ação avaliativa mediadora deve:

I. Oportunizar aos alunos muitos momentos de expressar suas ideias, oportunizar discussão entre alunos a partir de situações desencadeadoras e realizar poucas tarefas individuais, grandes e sucessivas, investigando, teoricamente, procurando entender razões para as respostas apresentadas pelos estudantes.
II. Ao invés do certo/errado e da atribuição de pontos, fazer comentários sobre as tarefas dos alunos, auxiliando-os a localizar dificuldades, oferecendo-lhes oportunidades de descobrirem as melhores soluções.
III. Transformar os registros de avaliação em anotações significativas sobre o acompanhamento dos alunos em seu processo de construção do conhecimento.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5363920
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Vygotsky rejeitou a ideia de funções fundamentais fixas e imutáveis, “trabalhando com a noção do cérebro como um sistema aberto, de grande plasticidade, cuja estrutura e modos de funcionamento são moldados ao longo da história da espécie e do desenvolvimento individual”. Para ele, o cérebro é formado por sistemas funcionais complexos, isto é:

I. As funções não se localizam em pontos específicos, mas se organizam a partir da ação de diversos elementos que atuam de forma articulada.
II. O cérebro tem uma estrutura básica, resultante da evolução da espécie, que cada membro traz consigo ao nascer.
III. A estrutura cerebral pode ser articulada de diferentes formas pelo sujeito, isto é, um mesmo problema pode ser solucionado de diferentes formas e mobilizar a mesma parte do cérebro.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
5363926
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A cada concepção de aprendizagem é esperada uma concepção correspondente de como deve ser a avaliação. Para Hoffmann, opõe-se à concepção de aprendizagem, entendida como “modificação de um comportamento que alguém que ensina produz em alguém que aprende”, a concepção de avaliação que significa:

Alternativas

ID
5363929
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

As práticas de leitura de textos em Língua Inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e em outras línguas. Assinale, a seguir, um objeto de conhecimento específico do eixo Leitura.

Alternativas

ID
5363932
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

“The ‘fourth-grade slump’ (Chall et al. 1990) is the phenomenon where some children seem to acquire reading (i.e. pass reading tests) fine in the early grades, but fail to be able to use reading to learn school content in the later grades, when the language demands of that content (e.g. science) get more and more complex. The fourth-grade slump is made up of kids who can ‘read,’ in the sense of decode and assign superficial literal meanings to texts, but can’t ‘read’ in the sense of understanding, in any deep way, informational texts written in fairly complex language. From remarks like the one quoted above, it would certainly seem that the problems poor and minority children have with learning to read must lie, for the most part, some place else than a lack of early phonemic awareness training or other early ‘basic skills’ training. The fourth-grade slump tells us this much (because here we see kids who have mastered early reading skills of the sorts traditionalists stress, but still can’t read to learn in the later grades).”
(GEE, James Paul. Situated Language and Learning: a critique of
traditional schooling. London, Routdlege, 2004.)

Quando o aprendiz apenas decodifica um texto, podemos afirmar que:

Alternativas

ID
5363935
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

“Do poor children have less ‘language ability’ than rich ones? The way the term is being used above certainly makes it sound as if they do. But no, they don’t. Linguists have known for years that all children—including poor children—have impressive language ability. The vast majority of children enter school with vocabularies fully fit for everyday life, with complex grammar and with deep understandings of experiences and stories. It has been decades since anyone believed that poor and minority children entered school with ‘no language’ (Labov, 1972; Gee, 1996). Every human being, barring those with very serious disorders, acquires a complex native language early in life, a language fully fit for the task of leading daily life in a human culture.”
(GEE, James Paul. Situated Language and
Learning: a critique of traditional schooling. London, Routdlege, 2004.)

Assinale a afirmativa coerente com o texto.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    It has been decades since anyone believed that poor and minority children entered school with ‘no language’ (Labov, 1972; Gee, 1996). 

    (Já se passaram décadas, desde que alguém acreditou que crianças pobres e de minorias entravam na escola "sem linguagem")


ID
5363938
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

“After the acquisition of their vernacular variety has started, people often also go on to acquire various non-vernacular specialist varieties of language used for special purposes and activities. For example, they may acquire a way of talking (and writing) about fundamentalist Christian theology, video games, or bird-watching. Specialist varieties of language are different—sometimes in small ways, sometimes in large ways—from people’s vernacular varieties of language. One category of specialist varieties of language is what we can call academic varieties of language: that is, the varieties of language connected to learning and using information from academic or school-based content areas (Gee 2002; Schleppegrell 2004; Schleppegrell and Cecilia Colombi 2002). The varieties of language used in (different branches) of biology, physics, law, or literary criticism fall into this category.”
(GEE, James Paul. Situated Language and Learning: a critique of
traditional schooling. London, Routdlege, 2004.)

Segundo o texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C

    One category of specialist varieties of language is what we can call academic varieties of language: that is, the varieties of language connected to learning and using information from academic or school-based content areas (Gee 2002; Schleppegrell 2004; Schleppegrell and Cecilia Colombi 2002). 


ID
5363941
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A BNCC para Língua Inglesa – Anos Finais propõe eixos organizadores do componente Língua Inglesa. NÃO representa um desses eixos:

Alternativas
Comentários
  • Leitura: aborda práticas de linguagem decorrentes da interação do leitor com o texto escrito, especialmente sob o foco da construção de significados, com base na compreensão e interpretação dos gêneros escritos em língua inglesa, que circulam nos diversos campos e esferas da sociedade;

    Oralidade: envolve as práticas de linguagem em situações de uso oral da língua inglesa, com foco na compreensão (ou escuta) e na produção oral (ou fala), articuladas pela negociação na construção de significados partilhados pelos interlocutores e/ou participantes envolvidos, com ou sem contato face a face;

    Dimensão Intercultural: nasce da compreensão de que as culturas, especialmente na sociedade contemporânea, estão em contínuo processo de interação e (re)construção

    (BRASIL, 2018, p. 243-245).

    gabarito: C (novas tecnologias não está incluso)


ID
5363944
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Relatos de professores testemunham que a questão disciplinar é, atualmente, uma das dificuldades fundamentais quanto ao trabalho escolar. Os postulados de Vygotsky permitem que analisemos com profundidade e amplitude o fenômeno da (in)disciplina porque:

Alternativas

ID
5363947
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) A instituição escolar é apenas reprodutora das experiências de opressão, violência e conflitos, advindas do plano macroestrutural.
( ) Apesar dos mecanismos de reprodução social e cultural, a escola também produz sua própria violência e indisciplina.
( ) A homogeinização é exercida por meio de mecanismos que esquadrinham o tempo, o espaço, o movimento de alunos e os professores na escola.
( ) A pluralidade das ações presentes na escola deve ser neutralizada de forma a garantir que a aprendizagem possa transcorrer com tranquilidade.
( ) O professor tem a função de estabelecer limites, obrigações, normas, mas também desencadeia dispositivos que dão ao aluno autonomia sobre seu próprio aprendizado.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
5363950
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A disciplina é uma prática social. As exigências de procedimento, regras e métodos de uma prática não se dissociam dos objetivos e conteúdos da mesma. Nesse sentido, disciplina escolar se identifica com:

Alternativas
Comentários
  • Jurei que era letra C Por favor, alguém explica?

  • Letra A, está falando em disciplina como prática social, ou seja, não de autoritarismo e sim autoridade, então a única que condiz é a letra A.


ID
5363953
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Luckesi, a prática da avaliação nas pedagogias preocupadas com a transformação deverá:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra D

    Estar atenta à busca da autonomia do aprendiz e reciprocidade das relações.


ID
5363956
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Luckesi, a avaliação escolar na sua função diagnóstica caracteriza-se por:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    Ser instrumento dialético do avanço identificador de novos rumos


ID
5382295
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A respeito da regulamentação da Educação Básica, conforme estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta, alternativa A:

    Art. 26

    Parágrafo 3°:

    A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:

    I - que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;

    II - maior de trinta anos de idade;

    III - que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física;

    IV - amparado pelo decreto Lei n° 1.044, de21 de outubro de 1969;

    V - vetado;

    VI - que tenta prole.

  • As alternativas B, C e D estão incorretas, pois:

    B: consta no art. 24, inciso V:

    "A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

    C: consta no art. 23, parágrafo 2°:

    "A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais".

    D: consta no art. 26:

    "Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos".

  • A questão exigiu conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/1996 em especial na parte que versa sobre a educação básica. O candidato deve assinalar que a assertiva está correta. Vejamos:

    a) Correta.

    Em que pese tratar-se de disciplina obrigatória, a Educação Física poderá ser facultativa a alguns estudantes e pode-se verificar isso pelo artigo 26 § 3º. Vejam:

    “Artigo 26 (...) § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:  

    I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;

    II – maior de trinta anos de idade; 

    III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física; 

    IV – amparado pelo Decreto-lei nº 1.044/ 69 incluída pela lei nº 10.793/ 03

    São portadores de (afecções, infecções, traumatismos, ou outras condições mórbitas)

    VI – que tenha prole. "

     b) Incorreta.

    O erro foi falar em possibilidade de reprovação, quando na verdade é de aceleração e de avanço. Vejam:

    “Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (...) V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

    b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

    c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

    d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

    e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;”

    c) Incorreta.

    O erro é que a escola poderá sim reclassificar. Vejam:

    "Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

    § 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. (...)"

    d) Incorreta.

    O erro foi dizer que os currículos da educação infantil, não pode autorizada a complementação. Vejam:

    Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.   

    Gabarito do monitor: A

  • § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da

    educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educaçãofísica; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

    IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969;

    1º.12.2003)(Incluído pela Lei nº 10.793, de

    V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

    VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

  • Questão poderia ser anulada, pois não há alternativa correta, e sim menos errada. A alternativa A também estar errada pois não é a disciplina que é facultada e sim a sua prática. "§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: ..."


ID
5382331
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As funções executivas, de acordo com Howard Gardner, o criador da teoria das inteligências múltiplas, emergem das inteligências propostas por ele, e são importantes na coordenação das demais inteligências, regulando o comportamento em direção aos objetivos relevantes para o indivíduo. Segundo ele, esta inteligência desenvolve-se gradualmente ao longo da vida dos indivíduos e tem grande importância para que as pessoas adquiram as estratégias necessárias para viver harmoniosamente em sociedade. Assim, de acordo com este autor, as funções executivas emergem da inteligência:

Alternativas

ID
5382340
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Paulo Freire, “a capacidade de penumbrar a realidade, de nos ‘miopizar’, de nos ensurdecer que tem a ideologia faz, por exemplo, a muitos de nós, aceitar docilmente o discurso cinicamente fatalista neoliberal que proclama ser o desemprego no mundo uma desgraça do fim do século. Ou que os sonhos morreram e que o válido hoje é o ‘pragmatismo’ pedagógico, é o treino técnico-científico do educando e não sua formação de que já não se fala. Formação que, incluindo a preparação técnico-científica, vai mais além dela”. Neste sentido, o professor, ao exercer a docência, precisa compreender que ensinar exige:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


ID
5386012
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma mercadoria, no dia 5 de fevereiro de 2019, obteve 20% de aumento. No dia 18 de junho deste mesmo ano obteve um novo aumento de 15%. Em 26 de junho de 2019 é vendida, com pagamento em dinheiro, com 10% de desconto. O valor a mais, em porcentagem, pago pelo comprador, em relação ao preço da mercadoria antes do aumento referente ao dia 5 de fevereiro do referido ano, é:

Alternativas
Comentários
  • 15% de 120% = 0,15 . 1,2 = 0,18

    1,20 + 0,18 = 1,38

    Desconto de 10%: 90% do valor. 0,9 . 1,38 = 1,242.

    1,242 = aumento de 0,242 = aumento de 24,2%.

    Gabarito, letra B.